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DDiretrizes

I R E T Rsetoriais
I Z E S De orçamentos
O

ORÇAMENTO
PARTICIPATIVO
2007/2008
ÍNDICE

INTRODUÇÃO 5

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS POLÍTICAS SETORIAIS 6

DIRETRIZES GERAIS 16

DIRETRIZES ESPECÍFICAS 18

Diretrizes do OP - 3
INTRODUÇÃO
DIRETRIZES - OP 2007/2008

Apresentamos mais uma vez o caderno de DIRETRIZES, um docu-


mento do processo do OP que visa uniformizar procedimentos e trazer
orientações, definições e regras de cada política setorial.

Este documento está dividido em três partes:

! Informações Gerais sobre as Políticas Setoriais;


! Diretrizes Gerais;
! Diretrizes Específicas.

A primeira parte trata das políticas setoriais, em linhas gerais, com


definições e conceitos. Algumas secretarias detalharam ainda os equipa-
mentos que integram os programas setoriais.

A Segunda parte - Diretrizes Gerais visa estabelecer regras mais


gerais a serem respeitadas por todas as políticas setoriais.

Finalmente, as Diretrizes Específicas tratam das possibilidades e


restrições de cada política setorial.

Diretrizes do OP - 5
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS
POLÍTICAS SETORIAIS

SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS SOCIAIS

OBJETO: ESPAÇO BH-CIDADANIA

CONCEITO E OBJETIVO GERAL

O BH-Cidadania é um programa de inclusão social que objetiva


“maior resolutividade e acessibilidade de bens e serviços públicos à
população vulnerabilizada”, por meio de uma gestão descentralizada,
intersetorial e participativa.

PÚBLICO ALVO

O programa tem como foco o atendimento às famílias moradoras


em territórios determinados pelo mapa de exclusão social de Belo
Horizonte, que apresentam as seguintes características:

! Áreas de elevado risco social;


! Grupo de pobreza I.

DIRETRIZES DO PROGRAMA

! Atuação descentralizada, intersetorial e articulada das políticas sociais;


! Atuação em conjunto com os programas da área urbana;
! Planejamento e intervenção organizados a partir do território, em áreas
socialmente críticas, visando garantir a acessibilidade aos bens e serviços
de saúde, educação, cultura, esportes, abastecimento, assistência social,
direitos da cidadania e inclusão produtiva;
! Integração dos órgãos governamentais e não governamentais que
atuam na área do programa;
! Participação da comunidade na formulação, gestão e avaliação do
Programa;
! Atuação com foco no grupo familiar organizado a partir do território;
! Promover a autonomia das famílias.

6 - Diretrizes do OP
Para viabilizar a execução e o acompanhamento do BH-Cidadania,
que tem como diretriz principal a intersetorialidade e a acessibilidade aos
bens e serviços públicos, o programa prevê a construção de um equipa-
mento, público que denominamos de Espaço BH-Cidadania.

SERVIÇOS OFERTADOS NO ESPAÇO BH-CIDADANIA

Abaixo apresentamos alguns dos possíveis serviços ofertados no


Centro BH-Cidadania, para a comunidade local.

! NAF-Núcleo de Apoio à Família;


! Grupo de Idosos;
! Ponto de Leitura;
! Cursos de Formação para Cidadania;
! Oficinas de arte, cultura e esportes;
! Atividades de educação complementar;
! Inclusão digital (cursos de computação e consulta a internet).

GESTÃO DO ESPAÇO BH-CIDADANIA

A gestão do Espaço BH-Cidadania ficará a cargo da Secretaria


Regional. Entretanto, a implantação e execução dos serviços ofertados pelo
Centro exigem a participação da comunidade local, visando seu envolvi-
mento na divulgação, apropriação e avaliação dos serviços.

A participação da comunidade local ocorre por meio dos seguintes


instrumentos:

! Grupo de Referência - (GR): grupo formado por representan-


tes/lideranças das áreas, indicadas em reuniões locais. Este grupo é
Coordenado pela equipe do NAF;

! Comissão Local - (CL): tem como principais atribuições - avaliar estraté-


gias articuladas de atendimento para as redes de serviços local e regional;
atendimento das famílias-alvo; execução do Plano de Ação Local; entre
outras. Coordenada pela Secretaria Regional, a Comissão é composta
pelos gerentes e/ou coordenadores de equipamentos públicos municipais
localizados na área e dois representantes do Grupo de Referência.

Diretrizes do OP - 7
SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL - SMAAS

A SMAAS tem como finalidade a formulação, o planejamento, a


coordenação e o monitoramento da Política Municipal de Assistência
Social PMAS, que se traduz em Programas, Projetos, Serviços e Benefícios,
inclusive de forma regionalizada, visando o enfrentamento da pobreza e a
garantia dos direitos sociais.

FUNDAMENTOS LEGAIS

Constituição Federal 1988 (Art. 203 e 204)


Lei Orgânica da Assistência Social LOAS/1993
Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004
Norma Operacional Básica NOB/2005

GESTÃO DA POLÍTICA

O Sistema Único de Assistência Social SUAS - define e organiza os


elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistên-
cia social, possibilitando:
! normatização dos padrões nos serviços;
! qualidade no atendimento;
! indicadores de avaliação e resultados;
! nomenclatura dos serviços e da rede sócio-assistencial.

OPERACIONALIZAÇÃO DA GESTÃO

! Proteção Social Básica => visa prevenir situações de risco, por meio
do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários; (NOB/2005)

! Proteção Social Especial => destinada a famílias e indivíduos que se


encontram em situação de risco pessoal e social por ocorrência de violação
de direitos, tais como: abandono, maus tratos físicos e psíquicos, abuso
sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-
educativas, situação de rua e trabalho infantil. Divide-se em proteção
social especial de média e alta complexidade.(NOB/2005)

8 - Diretrizes do OP
Todos os serviços abaixo discriminados são aqueles cujos
equipamentos são as referências para o Orçamento Participativo.

Serviços de proteção social básica

! Núcleo de Apoio a Família NAF/CRAS (Centro de Referência


da Assistência Social)
Serviço de caráter preventivo que objetiva contribuir para a inclusão
social, através do fortalecimento dos vínculos familiares, comunitários e
sociais. Os NAFs realizam atividades coletivas como palestras, oficinas,
campanhas, reuniões e grupos de reflexão, além de atendimento individu-
al, visitas domiciliares e institucionais.

Atividades
No trabalho do NAF há um período de investigação diagnóstica e
levantamento dos dados sobre o território e conhecimento das famílias.
No “encaminhamento com acompanhamento” são realizadas
atividades de recepção, atendimento, visita domiciliar e institucional,
encaminhamento com acompanhamento aos serviços governamentais e
não governamentais.
No "fortalecimento de vínculos familiares" são realizadas atividades
de grupo, como Oficina de Socialidade, Grupo Multifamílias e Oficina de
Convivência.
No "fortalecimento dos vínculos comunitários" são realizadas
atividades coletivas, como Reunião Comunitária, Eventos, Redes Sociais e
Palestra.
As atividades de grupo e de comunidade ajudam o processo socioe-
ducativo, pelo equilíbrio entre as funções de educação e reflexão nos
grupos.
No trabalho com famílias e comunidades são organizadas ações
que visam informar, formar e transformar as suas representações e práticas
na referência dos direitos de cidadania.

! Casa do Brincar 0 a 6 anos


Serviço que atende crianças de O a 6 anos de idade, acompanha-
das por um familiar. Seu objetivo é o fortalecimento dos vínculos familiares
e comunitários, através do resgate da brincadeira, da cultura local e da
convivência. A Casa do Brincar possui acervo de brinquedos, jogos, Cds e
livros para esta faixa etária.
Diretrizes do OP - 9
Atividades
Acolhimento, inscrição e acompanhamento das atividades desen-
volvidas pelas crianças e seus familiares no espaço da Casa do Brincar.
Orientação aos familiares acerca da importância das relações
intrafamiliares e do brincar para o desenvolvimento e a socialização da
criança.
Orientação aos familiares sobre as possibilidades de utilização dos
materiais disponibilizados nas Casas do Brincar.
Confecção de Brinquedos com o público atendido. Contação de
histórias, cantigas, brincadeiras e jogos coletivos.
Oferta de oficinas temáticas, que tratem temas pertinentes aos
direitos da criança, tratados de forma lúdica.
Mobilização das comunidades que coloquem em foco a importân-
cia do brincar - o Dia do Brincar na Comunidade.
Registros do atendimento (dados quantitativos e qualitativos)
Limpeza e manutenção do acervo.

! Socialização Infanto-juvenil - 6 a 14 anos


Realiza atividades de promoção, proteção, desenvolvimento e
socialização de crianças e adolescentes, na faixa de 6 a 14 anos que, no
horário alternado ao da escola, freqüentam os Centros Infanto-Juvenis.
Nesses espaços, além de alimentação, são realizados atividades de apoio
social, esporte, lazer, saúde, arte e cultura.

Atividades
Nesses espaços são realizadas atividades de apoio pedagógico,
esportivas, de lazer, de cultura e suplementação alimentar, além de manter
um diálogo constante com as crianças/adolescentes sobre as questões do
seu interesse. As atividades são desenvolvidas nos equipamentos de
ONG's conveniadas.

! Núcleos de Jovens - 15 a 18 anos


Visa estimular os jovens na elaboração de projetos de vida pessoal e
comunitária em suas atividades. Recebem um benefício financeiro mensal.
O serviço estabelece parcerias com ONGs, Secretaria Municipal de
Cultura e organizações comunitárias.

10 - Diretrizes do OP
Atividades
Em cada núcleo há um profissional, denominado educador, que é o
responsável direto pela coordenação das ações e pelo acompanhamento
dos jovens. São realizadas, no mínimo, 3 encontros semanais, na parte da
manhã ou tarde. Cada encontro dura aproximadamente 3 horas. São
realizadas atividades de arte e cultura, atividades de esporte e oficinas
temáticas, nos outros dois dias o educador realiza atividades diversas
voltadas ao crescimento pessoal, ao fortalecimento dos laços familiares e
comunitários, ao desenvolvimento de projetos pessoais e sociais de vida,
entre outras ações de formação para a cidadania. Como incentivo à
participação, os jovens inseridos e freqüentes às atividades recebem uma
bolsa benefício mensal no valor de R$ 65,00.

! Grupos de Convivência para a Terceira Idade - a partir de 60


anos
Realizam ações de promoção e prevenção destinadas às pessoas
acima de 60 anos, contribuindo para o envelhecimento saudável através
de atividades de convivência, socialização, lazer, esporte, arte e cultura.
Os grupos de convivência têm como objetivos: nucleação do grupo,
realização de atividades incluindo passeios turísticos, encontros intergru-
pos, atividades recreativas, laborais e artísticas, com a finalidade de serem
ampliadas as relações sociais, bem como possibilitar a autonomia dos
grupos, em espaços próximos ao local de residência dos idosos.

Atividades
Aquecimento através de ginástica e alongamento realizado pela
equipe de esportes.
Atividades artesanais, danças, jogos, brincadeiras, passeios, festas,
comemorações, discussões temáticas (de acordo com a demanda do
grupo), palestras, seminários e debates.
Participação nos Fóruns do Idoso; lanches coletivos.

! Serviço de Proteção Especial de Média Complexidade


São aqueles que oferecem atendimentos às famílias e indivíduos
com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiares e comunitários
não foram rompidos.

Diretrizes do OP - 11
! Centro de Referência da População de Rua
Espaço de referência, de encontro da população de rua, em que é
oferecido atendimento básico, tais como: higienização, área para lavagem
de roupa, guarda volume e oficinas socioeducativas. São feitos atendimen-
tos e encaminhamentos sociais (moradias, retorno para família, documen-
tação, trabalho, cursos profissionalizantes).

! Serviço de Proteção Especial de Alta Complexidade


Tem a função de garantir proteção integral às pessoas e famílias sem
referência familiar e /ou comunitária e que necessitam desde moradia
temporária até serviços de trabalho protegido.

República: é uma alternativa de residência para os idosos independen-


tes, organizados em pequenos grupos e co-financiada com recursos da
aposentadoria, pensão e do Benefício de Prestação Continuada BPC.
Pode ser viabilizada pelo sistema de co-gestão d ou autogestão.

Albergue: é uma modalidade de atendimento que oferece pernoite,


higienização, jantar e café da manhã para pessoas adultas que fazem
uso da rua como espaço de moradia. São feitos atendimentos e encami-
nhamentos sociais (moradia, retorno para família, documentação, traba-
lho, cursos profissionalizantes).

! Centro de Passagem: atendimento na modalidade de abrigo para


criança e adolescente sob “medida de proteção abrigo” (Art.101 do
Estatuto da Criança e do Adolescente) para atender o público com trajetó-
ria de vida na rua, vindos diretamente das ruas. Prazo máximo de 90 dias,
com vistas a inseri-lo em famílias ou encaminha-lo para outro abrigo.

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA (FMC)

Os centros culturais são criados para promover o desenvolvimento


cultural da cidade, por meio da universalização dos direitos culturais e da
descentralização dos serviços, com a finalidade de consolidar a política
cultural do município, fundada nos princípios e procedimentos da demo-
cracia participativa.

12 - Diretrizes do OP
A extensão dos direitos culturais pressupõe que toda a população
esteja imbuída dos direitos e deveres inerentes à participação na vida
cultural (criar, fruir e difundir bens culturais), à preservação e promoção da
diversidade cultural e ao intercâmbio cultural.
Para atingir seus objetivos, os centros culturais deverão contemplar
em seu plano de ação programas que envolvam: (a) a implantação de
bibliotecas e projetos de incentivo à leitura (b) projetos nas diversas
linguagens artísticas: artes cênicas, artes visuais, música, artes audiovisua-
is e literatura; (c) a identificação, documentação, proteção e promoção do
patrimônio cultural.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

A área de competência estabelecida para os municípios, na área de


educação, pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no
seu artigo 11, inciso V: “ os municípios incumbir-se-ão de oferecer a
educação infantil em creches e pré escolas, e com prioridade, o ensino
fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino, somente
quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de
competência.”

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

“Avançar na implantação dos princípios e diretrizes do Sistema Único


de Saúde SUS em Belo Horizonte, prestando serviços humanizados e de
qualidade, inserindo-se de forma articulada nas políticas sociais do
governo, em busca da promoção da eqüidade social e garantindo o direito
à saúde com controle social. Destaca-se a busca da integralidade da
assistência prestada e, particularmente, no nível da atenção secundária, a
implantação dos Centros de Especialidade Médica CEM em todos os
distritos sanitários da cidade.”
Com essa inscrição no PPAG 2006-2009 qualificamos o processo
específico da Secretaria Municipal de Saúde/Sistema Único de Saúde de
Belo Horizonte SMSA/SUS-BH no Orçamento Participativo 2007-2008
visando o devido cumprimento dessas diretrizes, particularmente a qualifi-
cação do trabalho e a assistência prestadas nas unidades básicas de saúde
e outros equipamentos.

Diretrizes do OP - 13
! Os casos de divisão de área de abrangência não implicarão em
ampliação do número de equipes de saúde da família;
! Os recursos orçamentários necessários para custeio e equipamentos
das unidades deverão ser obrigatoriamente incluídos na proposição, em
valores (R$) adequados e suficientes para o efetivo funcionamento do
equipamento aprovado no OP.

FUNDAÇÃO DE PARQUES MUNICIPAIS

PARQUES

Os parques são áreas de propriedade pública, com características


naturais de relevante valor ambiental ou destinado ao uso público, legal-
mente instituídas, com objetivos e limites definidos, sob condições especiais
de administração e uso, as quais aplicam-se garantias de conservação e
proteção.

! Parque de Conservação: são áreas de propriedade do município


destinadas à proteção dos recursos naturais existentes, e que se destinem à
manutenção da qualidade de vida e proteção do interesse comum de todos
os habitantes.
! Parques de Lazer: são áreas de propriedade do município, que se
destinem ao lazer da população, comportando equipamentos para
recreação, e com características naturais de interesse à população.

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE ESPORTES

A política da Secretaria Municipal Adjunta de Esportes SMAES


prioriza aumentar a oferta de áreas para a prática de esportes e lazer para a
comunidade através de ampliação, revitalização e recuperação de equipa-
mentos esportivos para crianças, adolescentes, adultos, idosos e portado-
res de deficiência.

URBEL

A URBEL, empresa que compõe a Secretaria Municipal de Políticas


Urbanas tem como atribuições, atendendo a Política Municipal de
Habitação, o planejamento de intervenções urbanísticas nas vilas e

14 - Diretrizes do OP
favelas, a regularização fundiária dos assentamentos existentes, os
reassentamentos, as intervenções em áreas de risco, o programa de
manutenção em vilas e favelas e a execução e monitoramento das inter-
venções praticadas pela PBH nas ZEIS - Zonas Especiais de Interesse
Social.
As intervenções visam promover transformações, implantação ou
recuperação dos sistemas viários, abastecimento de água, esgotamento
sanitário, drenagem pluvial, limpeza urbana, eletrificação, melhorias
habitacionais e soluções de risco que possibilitam melhorias substantivas
na qualidade de vida dessas comunidades.
Para a realização da PMH em assentamentos existentes e contando
com os recursos captados pelas comunidades no OP, foram desenvolvidos
instrumentos de planejamento e ações que buscam em última instância
maximizar resultados e recursos. São eles:

! Planos Globais Específicos e Planos de Diretrizes para Remoção e


Reassentamento, nos quais as etapas de diagnóstico urbanístico, social e
fundiário, diretrizes e priorização de intervenções são contemplados;
! Regularização Fundiária;
! Reassentamentos;
! Intervenções em áreas de risco;
! Execução das intervenções de infra estrutura contempladas nos empre-
endimentos do OP em vilas, favelas e AEIS;
! Monitoramento: produção e sistematização das informações dos
empreendimentos do OP no âmbito da URBEL;
! Programa de manutenção das obras executadas em vilas, favelas e
AEIS.

SUPERINTENDÊNCIA DE LIMPEZA URBANA - SLU

A SLU, busca a universalização dos serviços de limpeza urbana com


segurança, regularidade e qualidade, visando, também, a redução, o
reaproveitamento e a reciclagem de materiais

Diretrizes do OP - 15
DIRETRIZES GERAIS

! A solicitação deve estar localizada dentro do município de Belo


Horizonte.

! Identificar uma e única demanda por bairro ou vila, de acordo com a


relação de composição das Ups.

! As demandas de construção e/ou ampliação deverão estar vinculadas à


existência de terrenos ou desapropriação e, em caso de doação ou
permuta de terreno já deve estar efetivada (com aprovação da
Procuradoria Geral do Município) antes da segunda rodada.

! Verificar se o terreno público indicado não possuí sessão de uso para


terceiros.

! Fica vetada a aprovação de terreno em um OP e a construção de


equipamento em outro OP.

! Ficam vetadas parcerias informais para construção (obras).

! A localização das demandas deverá seguir o Plano Diretor, a Lei de


Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e os PGEs Planos Globais
Específicos. Deverão ser observados os Programas Especiais já desenvolvi-
dos ou em desenvolvimento: VIURBS, PROPAM, Saneamento para
Todos/DRENURBS, dentre outros.

! É vetada a aprovação de recurso exclusivamente para projeto, tanto de


infra-estruturas quanto de edificações.

! É vetada aprovação de parte de recurso, inclusive para projetos.

! Fica vetada a aprovação de execução de obras de edificações e de infra


estruturas viárias em Áreas de Preservação Ambiental, à exceção de obras
que visem a conservação ambiental destas áreas (públicas ou privadas) e
que tenham parecer favorável da SMAMA ou da Fundação de Parques,
conforme o caso.

16 - Diretrizes do OP
! Na construção e, em alguns casos, na ampliação deverão estar incluí-
dos os gastos com equipamentos e, no caso de custeio, será calculado por
um ano, considerando o décimo terceiro salário para recursos humanos.

! Assegurar nas construções, reformas ou ampliações de equipamentos


públicos as condições adequadas de acessibilidade para pessoas portado-
ras de deficiências especiais, idosos e crianças, considerando a NBR
9050/2004.

! Os pareceres deverão ser dados pelas Secretarias Temáticas, articula-


das com as respectivas Gerências temáticas das SARMUs. As Secretariais
Temáticas deverão, portanto, previamente, analisar as demandas reprimi-
das nas diversas áreas, identificando-as nestas diretrizes.

! A inclusão de agrupamento de vias em um mesmo formulário de


demanda será permitida, desde que estejam dentro de uma mesma
Unidade de Planejamento.

! Deverá ser verificada a disponibilidade de área para a implantação de


via e de escadaria, evitandose, tanto quanto possível, as desapropriações.

! Se a análise da relação custo/benefício pelo vistoriador / coordenador


específico de Vistorias de Edificações indicar a inviabilidade econômica do
terreno proposto para implantação do equipamento deverá ser escolhido
outro terreno pela SARMU.

! Fica vetada a aprovação de empreendimentos em áreas que sejam de


domínio do DNIT, DER, RFFSA, FCA, DEMETRÔ/CBTU e do Estado.

! Não será permitida dentro da política de Assistência Social a construção


de equipamentos, como: CACs, Centro Social, Centro de Integração,
Centro-Dia para portadores de deficiência e idosos.

! Para que sejam realizadas intervenções (ampliação, reforma ou implan-


tação) de um equipamento a área destinada deve ser de propriedade do
município.

! Se tratar de área verde deverá ter anuência da Secretaria Municipal


Adjunta de Meio Ambiente.
Diretrizes do OP - 17
DIRETRIZES ESPECÍFICAS

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE REGULAÇÃO URBANA

Deverão ser observados o Plano Diretor, Lei de Parcelamento,


Ocupação e Uso do Solo, Código de Edificações, Código de Posturas e
Planos Globais Específicos.

INFRA-ESTRUTURA

! Infra-estrutura em loteamento existente:


! Consultar a SMARU quanto à regularidade e situação do referido
loteamento ou promover a regularização do mesmo pela lei de regulariza-
ção.

Edificações destinadas a equipamentos comunitários:

! Aquisição de terreno

Consultar a SMARU quanto à regularidade do lote e quanto à


possibilidade de implantação do equipamento pretendido nos termos da
legislação urbanística vigente.

! Construção de novos equipamentos comunitários

Consultar a SMARU quanto à possibilidade de implantação do


referido equipamento comunitário nos termos da legislação urbanística
vigente e, ainda, quanto aos parâmetros urbanísticos de ocupação previs-
tos.

! Acréscimo em equipamento comunitário existente

Consultar a SMARU quanto à possibilidade do referido acréscimo


nos termos da legislação urbanística vigente.

18 - Diretrizes do OP
SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO
DA CAPITAL - SUDECAP

DIRETRIZES A SEREM ADOTADAS NAS VISTORIAS DE INFRA-


ESTRUTURA EM ÁREAS LOTEADAS QUE APRESENTAM ASSENTAMENTOS
CONFORMES

! A solicitação deverá estar localizada dentro de Belo Horizonte.

! No caso de complexo viário, a vistoria e planilhas de quantidade e de


custo serão apresentadas separadamente, ou seja, por via.

! Deverão ser observadas as diretrizes da SMAMA, BHTRANS, SLU,


SMARU.

! Deverão ser observadas as diretrizes do Plano Diretor e da Lei de


Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, Código de Posturas e leis ambi-
entais.

! Deverão ser observadas as normas de acessibilidade. (ABNT


9050/2004)

! Toda solução proposta deverá se basear nas diretrizes formuladas pelas


equipes responsáveis pelos programas VIURBS (Programa de
Reestruturação e Integração do Sistema Viário do Município de Belo
Horizonte), PROPAM (Programa de Recuperação Ambiental da Bacia da
Pampulha), Saneamento para Todos / DRENURBS (Programa de
Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos de Vale dos Córregos
em Leito Natural de Belo Horizonte), da SUDECAP, que orientarão, respec-
tivamente, para soluções das questões relativas à implantação e/ou
melhorias físicas das vias e à inundação e despoluição dos córregos,
alterando minimamente sua condição natural.

ABERTURA DE VIA E / OU CONTENÇÃO

! A solução proposta, quando possível, deverá estar de acordo com a


planta de loteamento existente (aprovado ou não), objetivando evitar
desapropriações.

Diretrizes do OP - 19
! Só serão admitidas as solicitações de abertura de vias destinadas ao
tráfego local de veículos, aquelas cuja declividade for inferior a 30%.
! Para solicitação em loteamento não aprovado, quando possível,
deverão ser adotados os critérios definidos pela SMARU:
! Planta particular anterior à dez./ 79: via com largura mínima de
10,00m.
! Planta particular posterior à dez./ 79: via com largura mínima de
15,00m.
! Para solicitação que demande contenção em muro de arrimo, deverá
ser estudada solução alternativa, visando a melhor proposta técnica e o
menor custo, podendo implicar em desapropriação de lotes e/ou mudan-
ça de uso.

PAVIMENTAÇÃO

! trecho da via, onde será feita a intervenção, deverá apresentar, sempre,


a continuidade da malha viária, isto é, a pavimentação não poderá se
situar entre trechos de terra da mesma via.

PASSAGEM PARA PEDESTRE

! Não serão admitidas travessias para pedestres ou veículos em linha


férrea em nível.
! Deverá ser verificada a disponibilidade de área para a implantação do
acesso à passagem, evitando-se, tanto quanto possível, as desapropria-
ções.

TRATAMENTO DE CÓRREGO E/OU DRENAGEM

! Tratar a implantação da drenagem sempre de jusante para montante.


! Em caso de solicitação de apenas um trecho de tratamento de um
córrego qualquer ou de área a ser drenada, deverá ser analisada sua
viabilidade técnica e, em caso positivo, será computada, na estimativa de
custo, a elaboração do ante-projeto (concepção) na sua totalidade e só
será desenvolvido o projeto executivo no trecho aprovado.

20 - Diretrizes do OP
ESCADARIA

! Deverá ser verificada a disponibilidade de área para a implantação da


escadaria, evitando-se, tanto quanto possível, as desapropriações.

PASSAGEM PARA VEÍCULO

! Deverá ser verificada a declividade e a disponibilidade de área para a


implantação do acesso à passagem, evitando-se, tanto quanto possível, as
desapropriações.

ILUMINAÇÃO PÚBLICA

! Deverão ser analisados pela DO/DILP SUDECAP os logradouros


implantados e indicados, por bairro e trecho, visando a compatibilização
da demanda com o Convênio CEMIG/PBH e as prioridades já estabeleci-
das com as SARMUs.

DIRETRIZES A SEREM ADOTADAS NAS


VISTORIAS DE EDIFICAÇÕES

! Deverão ser observadas as diretrizes e os escopos das Secretarias


Temáticas de Política Social, de Educação, de Saúde e de Política Urbana,
SMARH / Gerência de Patrimônio, Fundação Municipal de Cultura e
Fundação Municipal de Parques, etc..
! Deverão ser observadas as diretrizes do Plano Diretor e da Lei de
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, Código de Posturas e leis ambi-
entais.
! Deverão ser observadas as normas de acessibilidade. (ABNT
9050/2004)
! Terrenos indicados em loteamentos não aprovados deverão passar pela
análise da SMARU, para avaliação sobre a possibilidade de aprovação dos
mesmos.
! A existência de interferências (adutora, gasoduto, linha de transmissão,
etc.) poderá acarretar em propostas alternativas ou inviabilização do
empreendimento.
! Quando houver possibilidade de remanejamento destas interferências,
os custos deverão constar da planilha.

Diretrizes do OP - 21
! Para qualquer demanda de obra de reforma ou ampliação, deverá ser
viabilizado o valor para elaboração de cadastro e projeto da totalidade da
edificação quanto à acessibilidade e a proteção e combate a incêndio em
conformidade com as NBRs 9050 e 9077 vigentes e, também, com vistas à
aprovação das edificações junto à SMARU.

AQUISIÇÃO DE TERRENO / CONSTRUÇÃO

! Deverão ser observadas as condições de acesso, a tipologia e a topo-


grafia do terreno indicado, evitando-se tanto quanto possível, o acréscimo
de custo relativo à abertura de via de acesso, drenagem e fundação
onerosa.
! Deverá ser observada a existência de infra estrutura urbana (esgoto,
água, luz, etc.) evitando-se tanto quanto possível, o acréscimo de custo
relativo à implantação desses serviços. Se não existirem, estes serviços têm
que estar contemplados na planilha da vistoria.

AMPLIAÇÃO

! Deverá ser verificada a disponibilidade da área sob os aspectos já


mencionados, quais sejam: plano diretor, lei de parcelamento, ocupação e
uso do solo, regime de propriedade (município / particular), situação
físico-geográfica.
! Deverá ser analisada a necessidade de inclusão de áreas destinadas aos
serviços de apoio: administração, secretaria, sanitários, vestiários, e a
capacidade de atendimento dos existentes (cozinha, refeitório).
! Deverá ser verificada a compatibilidade com o sistema afim, já implan-
tado, com as redes elétrica e hidráulica existentes, a capacidade de
abastecimento da rede de água, e da estrutura, principalmente nos casos
de criação de outro pavimento.
! Caso seja necessária a desapropriação de terreno para viabilizar a
demanda, este terreno deverá ser contíguo à área ocupada pelo equipa-
mento implantado, considerando alguma reforma ou adaptação no
existente, uma vez que será necessária ou exigida posteriormente a ligação
coberta entre blocos.

22 - Diretrizes do OP
REFORMA

! Reforma implica em modificações na edificação existente, sem acrésci-


mo de área.
! Deverá ser verificada a compatibilidade com as redes elétrica e hidráuli-
ca existentes e a capacidade de abastecimento da rede de água e a estrutu-
ra da edificação.

URBEL

DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO

As intervenções físicas nas vilas, favelas e AEIS deverão atender às


legislações vigentes: Planos Diretores, ZEIS 1, ZEIS 3, Municipais,
Estaduais, Federais, além dos pressupostos dos Planos Globais Específicos.
Para tanto, deve-se observar que:

! As intervenções situadas em áreas de vilas, favelas e AEIS deverão estar


condicionadas às diretrizes dos Planos Globais Específicos (PGE), quando
concluídos, lembrando que os custos estimados nos Planos não substituem
as vistorias de campo e seus respectivos orçamentos.
! Quando o PGE estiver em elaboração e ainda não houver indicação de
diretrizes e/ou prioridades, condicionar o escopo da intervenção às
indicações a serem apontadas no Plano.
! Se a Vila/Favela em questão ainda não possuir PGE concluído ou em
elaboração, deverá ser computado o custo de elaboração do PGE junta-
mente com o recurso previsto para a intervenção, condicionando seu
escopo às indicações a serem apontadas no Plano.
! Se a Vila/Favela em que está situada a demanda for passível de remoção
total ou parcial, ou seja, se estiver situada em área não consolidável (alça
de rodovia, faixa de domínio de vias, linhas de transmissão, adutoras, áreas
de risco geológico, etc.) ou, ainda, se for área objeto de Projetos Especiais
(DRENURBS, VIURBS e outros), então não será acatada a solicitação,
podendo ser avaliados os casos especiais. Cabe, nestas situações, o
pedido de elaboração do PDRR, cujo custo deve ser computado como valor
a ser aprovado para o empreendimento.

Diretrizes do OP - 23
Diretrizes para triagem e vistoria das intervenções em vilas e
favelas

! PROPRIEDADE - identificar se a área em estudo é de propriedade


particular, municipal, estadual ou federal.
! ZONEAMENTO - verificar se trata de área de atuação da URBEL ou da
SUDECAP, área de risco geológico, área de preservação, faixa de servidão
ou de domínio público ou privado.
! Verificar as diretrizes de Planejamento para a respectiva intervenção.
! Verificar as larguras mínimas e declividades máximas para as vias
veiculares e de pedestre (ruas, avenidas, alamedas, travessas, escadarias e
becos ou passagens de uso comum), conforme previsto na Lei n.º 8.137 de
21 de dezembro de 2000, capítulo VI, art. 143.
! Verificar pontos de lançamento de drenagem e esgotamento sanitário,
bem como, considerar contribuições possíveis para dimensionamentos.
! Verificar necessidades de construção de dispositivos especiais nos
pontos de lançamentos, tais como: escada, dissipadora, alas, etc., indican-
do a melhor alternativa para o local.
! Verificar as condições locais, visando a implantação das obras, tais
como: possibilidade de trabalhar utilizando equipamentos pesados ou
não, etc. As condições locais são fundamentais para as definições das
propostas, dos métodos construtivos e do tipo de material a ser utilizado.
! Verificar as remoções necessárias e quantificar com a maior precisão
possível, considerando, além da quantidade de edificações, o n.º de
domicílios. Vale ressaltar que o n.º de domicílios é quase sempre maior que
o n.º de edificações.
! Observar o melhor traçado para implantação das obras, avaliando e
detalhando a proposta apresentada pelo PGE, procurando preservar as
moradias existentes.
! Quando não existir o PGE para o local, indicar o traçado para implanta-
ção das obras, fazendo as mesmas observações acima e, se possível,
indicar mais de uma possibilidade, consultando o CP ou PL da região.
! Verificar, quando da implantação das obras, existência de áreas rema-
nescentes e, em caso afirmativo, indicar tratamento e/ou finalidade para as
mesmas.
! Quando se detectar área de risco, indicar o seu tratamento, observando
a seguinte prioridade: 1.º - obras de drenagem, retaludamento e vegeta-
ção; 2.º - contenções (prevendo inclusive o uso de soluções mistas).

24 - Diretrizes do OP
! No croqui de vistoria amarrar o trecho objeto de intervenção com os
limites de entorno ( vias, becos, escadarias e etc.). Além disso, indicar o
início e o fim das intervenções por meio da numeração de casas, esquinas,
equipamentos comunitários, árvores e etc.
! Nas seções representativas indicar as cotas necessárias de largura e
comprimento e, se possível, diferenças de níveis (principalmente onde
apontar execução de muros de contenções).
! Indicar os acessos às moradias existentes e a necessidade de recuperá-
los ou executá-los de maneira a concordar com a solução proposta.
! Indicar possíveis interferências existentes que irão gerar necessidade de
remoções e/ou relocações, tais como: postes, rede de água, rede de
esgoto, drenagem existentes, árvores e etc.
! Verificar a necessidade de extensão de rede de água, rede de esgoto,
rede elétrica ou rede de drenagem pluvial a partir da nova demanda a ser
gerada pela obra solicitada;
! Produzir material fotográfico para subsidiar a elaboração das planilhas
de custo. O material fotográfico é uma poderosa ferramenta para a
solução de possíveis dúvidas sobre os quantitativos que serão levantados e
apresentados pelo vistoriador.
! Os vistoriadores deverão procurar especificar os serviços conforme os
padrões do caderno de encargos da SUDECAP e os padrões da URBEL,
mas sempre lembrando das questões pertinentes à URBEL, como a falta de
acesso para máquinas, remoções e demolições manuais, transportes
manuais e etc.

SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS SOCIAIS

ESPAÇO BH-CIDADANIA

O Espaço BH Cidadania, equipamento público regional, está sendo


proposto como solução ao déficit na oferta de bens e serviços relativos ao
eixo socialidade nas vilas selecionadas para a fase de expansão do
programa BH-Cidadania.

Cada Centro contará com uma equipe responsável pelo suporte


administrativo necessário a seu funcionamento (manutenção, limpeza,
controle de chaves, almoxarifado etc), que estará sob a supervisão direta
da Secretaria Regional. Bem como contará com uma equipe técnica para a

Diretrizes do OP - 25
execução dos serviços oferecidos neste equipamento. Para tanto, torna-
se necessário observar as condições para construção do Espaço
BH-Cidadania e conseqüente implantação de alguns serviços do
Programa (apresentadas no itemServiços ofertados), além do
escopo físico desse equipamento.

ESCOPO DO ESPAÇO BH CIDADANIA DE ACORDO COM OS


SERVIÇOS OFERTADOS

! Uma - Recepção com espaço livre para exposição dos trabalhos de arte
(modelo de galeria de arte);
! Um - Um auditório multiuso para aproximadamente 100 pessoas;
! Dois - Banheiros tipo baia (masculino e feminino) para uso do público
atendido;
! Uma - Sala para o apoio administrativo do Centro;
! Dois - Banheiros para funcionários;
! Uma - Uma sala para oficinas de uso comum (aproximadamente 30
pessoas);
! Duas - Salas de atendimento individual;
! Uma - Sala de atendimento familiar (com capacidade para acomodar
todos os membros de uma família aproximadamente 5 pessoas);
! Uma - Sala para trabalho técnico (aproximadamente 15 pessoas);
! Uma - Sala para almoxarifado;
! Uma - Sala para a Casa do Brincar.
! Uma - Sala de Oficina de Dança e Teatro Descrição: sala com piso de
tábua corrida (imitação) ou piso liso sem ser escorregadio. 2 paredes
espelhadas do chão ao teto. Barra de sala de balé em toda as quatro
paredes. Tamanho da sala - espaço para 25 pessoas em movimento;
! Uma - Sala de Oficina de Artes Plásticas Descrição sala com uma
bancada em uma parede inteira e com uma pia grande ou tanque. Piso
lavável e armário em alvenaria. Tamanho da sala espaço para uma mesa
grande para 25 pessoas trabalharem;
! Uma - Sala para o Ponto de Leitura Descrição: o ponto de leitura é um
espaço para uma leitura breve, principalmente jornais e revistas. O Ponto
de leitura fixo, proposto para o Centro BH-Cidadania, deverá estar em um
local de livre acesso à leitura e à informação. Ter ampla visibilidade, ser
convidativo a seu uso e freqüência. O Ponto, comparado às bibliotecas
públicas, terá uma organização mais descontraída, fora dos padrões

26 - Diretrizes do OP
biblioteconômicos, porém com grande funcionalidade;
! Uma - Quadra poliesportiva com marcação para vôlei, futsal, hande-
bol, basquete e tênis;
! Dois - Vestiários (masculino e feminino) para aproximadamente 25
pessoas cada vestiário;
! Uma - Cozinha/lanchonete área de 15 m² ;
! Um - Refeitório com aproximadamente 18 m², com 3 mesas de fórmica
e seis assentos acoplados. Cada mesa 5,85 m²;
! Uma - Sala para atividades de informática com espaço para instalação
de 10 (dez) computadores em rede (instalações de pontos para internet),
com capacidade para comportar 25 pessoas simultaneamente;
! Uma - sala para atividades de educação complementar.

Condições para construção do Espaço BH-Cidadania e conse-


quente implantação do programa

Para a construção do equipamento Espaço BH-Cidadania, que tem


como finalidade a implantação de alguns serviços do Programa, torna-se
necessário observar e atender as seguintes condições:

Condições para Escolha da Área

A área escolhida deve corresponder à mesma área indicada no


Mapa de Exclusão Social que, portanto, apresenta as seguintes característi-
cas:

! Área de elevado risco social;


! Área identificada como grupo de pobreza 1;
! Área que contemple no mínimo o nº de 500 famílias moradoras.

Além das características acima, a área escolhida também deverá


atender as seguintes condições:

! Área com ocupação consolidada, ou seja, área que não esteja sujeita à
remoção, em função de projeto de prevenção de risco ou de intervenção
viária.
! Áreas indicadas pelos Planos Globais Específicos PGEs.

Diretrizes do OP - 27
Condições para Construção do Espaço BH-Cidadania e conse-
qüente Implantação do Programa:

! O terreno indicado para construção de qualquer equipamento (Centro


e quadra poliesportiva) deve ser de propriedade da Prefeitura Municipal de
Belo Horizonte;
! Para a construção do Espaço BH-Cidadania, o terreno deve ter, no
mínimo, 1000m. Tendo em vista que a construção do equipamento
demanda um área física de 700 m para o Centro e o restante para a
construção das quadras poliesportivas, sendo que uma delas deverá,
preferencialmente, ser coberta;
! Previsão de custeio (recursos humanos, manutenção, materiais, água,
luz, telefone etc), bem como a previsão de verbas para aquisição de
equipamentos (computadores, materiais de oficinas, mobiliários, eletrodo-
mésticos etc).
! O custeio do Espaço BH-Cidadania deve ser previsto por um período de
1 (um) ano.

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE


ASSISTÊNCIA SOCIAL - SMAAS

PROTEÇÃO BÁSICA

Critérios para a implantação do NAF/CRAS e serviços de base


local

! Território de vulnerabilidade social de acordo com o estudo de georefe-


renciamento em processo de conclusão na SMAAS;

! Cada NAF/CRAS deve atender até 1.000 famílias/ano e referenciar


5.000 famílias no território.

Os serviços de Proteção Social Básica Local só poderão ser


implantados em seu conjunto: NAF/CRAS, Casa do Brincar,
Socialização Infanto-Juvenil, Núcleo da Juventude, Grupo de
Convivência para Idosos.

28 - Diretrizes do OP
Escopo do equipamento NAF/CRAS

! Uma recepção, que poderá ser junto com sala de espera:uma mesa com
cadeira para a recepção e seis cadeiras para a sala de espera.
! Uma sala administrativa ampla com seis mesas e cadeiras, que também
poderá ser sala de apoio técnico;
! Um almoxarifado (para guardar arquivo, material das oficinas e ativida-
des coletivas, material de escritório, etc.);
! Três salas de atendimento familiar (que comportem uma família numero-
sa): duas salas com uma mesa e seis cadeiras, uma sala com uma mesa
com três cadeiras
! Quatro instalações sanitárias (dois coletivos e dois para funcionários
masculino e feminino);
! Uma cozinha juntamente com copa: um fogão, uma geladeira, uma pia,
uma mesa com seis cadeiras
! Uma sala para atividades coletivas (cerca de 60 pessoas)
! Um galpão ou área ampla coberta para eventos que poderá ser com-
partilhado com outros serviços;
! Uma sala para o coordenador do NAF: uma mesa com três cadeiras,
uma mesa de computador e um armário.

Casa do Brincar

! Uma sala ampla de 45 m² para 25 pessoas em movimento, arejada e


bem iluminada: cinco estantes, duas mesas pequenas com oito cadeiras
pequenas, um armário fechado, um penteadeira e um varal de fantasia;
instalação sanitária infantil e uma bancada pequena com pia ou tanque.

Núcleo da Juventude

! Uma sala ampla para atendimento a 25 jovens, com bancada e pia.

Grupo de Convivência para Idosos

! Uma sala ampla para, no mínimo, 50 pessoas, arejada, bem iluminada


com instalação sanitária.

Diretrizes do OP - 29
Área Física do Serviço de Proteção Básica Local

! 550m2

Área Física construída

! 450m²

Custeio (tendo como referência 1 ano de manutenção)

! 172.000,00 (cento e setenta e dois mil reais)

Responsabilidade de gestão

! SMAAS e Gerências Regionais de Assistência Social

A implantação do conjunto de serviços que compõe a


proteção social básica (NAF/CRAS, Casa do brincar, núcleo de
jovens e Centro de convivência para idosos), ocorrerá nas
seguintes condições:
! Em territórios de vulnerabilidade social definidos pela Secretaria
Municipal Adjunta de Assistência Social.
! Em territórios de vulnerabilidade social 1 nas áreas do Espaço BH
cidadania (Programa BH Cidadania). Nesses territórios os serviços de
Proteção Social Básica compõe o conjunto dos serviços sociais oferecidos
neste equipamento.

Proteção Especial

Escopo do Empreendimento do Centro de Referência de


População de Rua

! Galpão com 670m²


! Sala administrativa com três mesas e três cadeiras
! Uma sala de reunião com uma mesa e 10 cadeiras
! Uma sala de almoxarifado com armários
! Uma sala para guarda de materiais da equipe técnica com armários
! Uma cozinha para a equipe técnica

30 - Diretrizes do OP
! Dois banheiros para a equipe técnica
! Um banheiro masculino para os usuários com cinco boxes, dois sanitári-
os
! Um banheiro feminino para os usuários com três boxes, dois sanitários
! 120 armários (guarda-volumes)
! Uma bancada com armários (guarda-volumes)
! Uma cozinha e refeitório para os usuários com mesa grande e bancos,
fogão, pia, geladeira.
! Área para lavagem de roupa com seis tanques
! Quatro salas para atendimento com uma mesa e três cadeiras
! Sala para oficina com bancada com pia

Escopo do Empreendimento da República

! Casa ampla e arejada com quintal


! Área para lavagem de roupa
! Banheiros para adultos e crianças
! Quarto para no máximo seis a oito pessoas (até quatro beliches) com
armários
! Duas Cozinhas com armário
! despensa
! Um Refeitório com mesa grande e bancos
! Um quintal com horta
! Uma área de lazer para crianças. (Obs. As repúblicas femininas as
mulheres podem estar acompanhadas de seus filhos menores.)
! Sala de lazer com TV, aparelho de DVD, sofás.
! Sala para oficina com bancada
! Sala para coordenação e equipe técnica com uma mesa e oito cadeiras
e 1 mesa de computador.

Escopo do Empreendimento do Albergue

! Casa ampla e arejada


! Uma recepção com uma mesa e três cadeiras e seis cadeiras para a sala
de espera.
! Uma Cozinha grande com fogão industrial, forno industrial, geladeiras,
frízeres.
! Uma sala de televisão com DVD

Diretrizes do OP - 31
! Refeitório para 300 pessoas com mesas e cadeiras com quatro lugares
! Quartos para no máximo seis pessoas
! Duas quadras de esporte
! Banheiros
! Lavanderia
! Sala ampla de lazer com totó, ping pong
! Três Salas de atendimento com uma mesa e três cadeiras, cada.
! Sala de coordenação e equipe técnica com uma mesa e 10 cadeiras
! Uma sala de almoxarifado

Escopo do Empreendimento do Centro de Passagem

Localização
! imóvel deve estar situado fora do hipercentro e distante dos principais
corredores de tráfego.

Espaço Físico
! Três Banheiros
! Uma cozinha com condições de acondicionar os alimentos de forma
apropriada
! Uma sala
! Uma copa
! Um espaço destinado ao funcionamento das atividades administrativas
e técnicas relativas ao próprio Centro de Passagem
! Um espaço externo para atividades recreativas e lúdicas
! Uma lavanderia
! Quartos para, no máximo, seis crianças e adolescentes.

Critérios para a implantação dos equipamentos para pessoas


adultas com trajetória de rua

! participação da população de rua no Orçamento Participativo, por


meio de seus fóruns de representação.

Não será permitido dentro da Política de Assistência Social


a construção de equipamentos como: CACs, Centro Social,
Centro de Integração, Centro-Dia para portadores de deficiência
e idosos.

32 - Diretrizes do OP
DIRETRIZES DA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA (FMC)

! Priorizar ampliações, reforma ou implantação de centros culturais em


áreas de propriedade municipal.
! Priorizar para reformas os espaços culturais em piores condições físicas
e que ofereçam riscos aos usuários.
! Proporcionar, no projeto arquitetônico e na obra, espaços e ambientes
adequados para os fins a que se destinam, garantindo ao público conforto,
acessibilidade e segurança.
! Prever recursos de custeio e investimento para 1 (um) ano de funciona-
mento, a fim de garantir a aquisição de material permanente (equipamen-
tos e acervos) e de consumo, bem como para pagamento de pessoal.
! Priorizar a implantação de um centro cultural na regional Nordeste.
! Respeitar a demanda de setores culturais organizados, mas observando
a existência, no território regional, de outros equipamentos similares e sua
capacidade de atendimento.
! Estabelecer, no caso de centros culturais em áreas verdes, um processo
anterior de negociação com a Fundação de Parques Municipais para
definir as atribuições de cada instância no uso e gestão dos espaços
culturais.
! Priorizar a instalação de centros culturais nas áreas com maior índice de
vulnerabilidade social, observando os mapas de exclusão social e o IQVU.
! Não implantar centros culturais nas áreas onde houver previsão de
instalação de Espaços BH-Cidadania que contenham espaços destinados
ao desenvolvimento cultural.
! Considerar e definir, no ato da aprovação, o montante de recursos
conforme a tipologia do centro cultural: local (até 1200m2) ou regional
(acima de 1200m2).
! Observar se o local proposto para a implantação do centro cultural
possui centralidade e facilidade de acesso, a fim de possibilitar o atendi-
mento da comunidade em geral, para além do seu entorno imediato.
! Garantir que é atribuição da Fundação Municipal de Cultura (FMC) a
gestão dos centros culturais, o que não exclui a participação da comunida-
de na elaboração, monitoramento e avaliação dos planos de ação.

Diretrizes do OP - 33
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÂO

Diretrizes gerais para aprovação de ampliações e/ou reformas


em unidades escolares:

As demandas de ampliações de salas de aula em unidades


escolares deverão levar em conta:

! A existência de demanda na região por escola pública, para o Ensino


Fundamental e/ou Educação Infantil, com prioridade para o ensino
fundamental, corroborada pelos dados da Gerência de Cadastro Escolar,
Gerências Regionais de Educação, Gerência de Rede Física Escolar e
diagnósticos da GCPF/Gerência de Coordenação Pedagógica e
Formação ;
! A eliminação do 3º turno diurno;
! A disponibilidade de espaço físico e viabilidade técnica, no terreno da
escola para a ampliação pretendida;
! A necessidade do aumento do número de salas de aula para a comple-
mentação de Ciclo de Formação;
! impacto do acréscimo de salas de aula no prédio escolar e na rotina da
escola (Número de banheiros disponíveis em relação ao novo quantitativo
de alunos e funcionários, dimensões da cozinha escolar e refeitório,
biblioteca, quadro de funcionários, custo dos novos equipamentos, custeio
de pessoal, etc);

As demandas de adequações, ampliações e benfeitorias em


unidades escolares deverão levar em conta:

! A disponibilidade de espaço físico e viabilidade técnica, no terreno da


escola para a adequação, ampliação ou benfeitoria pretendida;
! Entendemos como intervenções de adequações, ampliações e benfeito-
rias a implantação ou ampliação de laboratórios de ciências e/ou de
informática; construção ou reforma e ampliação de sanitários, cozinhas ,
depósitos e refeitórios; construção ou ampliação de auditórios e bibliote-
cas; construção ou ampliação de salas de multi-uso e de professores;
ampliações e adequações no bloco administrativo da escola; intervenções
de acessibilidade, caracterizadas por instalações de rampa e/ou platafor-
mas de elevação e adaptações de sanitários à legislação pertinente;

34 - Diretrizes do OP
cobertura, ampliação e reformas de quadras de esporte etc;
! A SMED recomenda a construção de auditórios referenciados na
capacidade de 150 lugares;
! A construção de Laboratórios de Informática deverá seguir o padrão da
GPLI / Gerência de Planejamento e Informação, que recomenda a capaci-
dade máxima de 16 computadores por laboratório, contemplando espaço
para duas impressoras e compartimento adequado e isolado para a
instalação de servidor;

Diretrizes gerais para construções de Escolas Municipais de


Ensino Fundamental com anexos de Educação Infantil e Unidades
Municipais de Educação Infantil (UMEI):

A SMED sugere construções de unidades escolares, para o Ensino


Fundamental com 16 salas de aula contemplando bloco de Educação
Infantil (constituído de 4 salas de atividades, 1 multi-uso, sanitários e
recreio coberto) destinado á faixa etária de 3 a 5 anos e 8 meses. Para
implantação de escola de ensino fundamental são necessários no mínimo
5.000 m² de área do terreno;

Construção de Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEI),


Padrão GGEI/SUDECAP, para atendimento à faixa etária de 0 a 5 anos e 8
meses. Para construção de UMEI necessita-se de área mínima de 1500 m²;

Considerando:

! A existência de demanda por escola pública não atendida, para o


Ensino Fundamental e Educação Infantil, na região, corroborada pelos
dados do Gerência de Cadastro Escolar, Gerências Regionais de
Educação, Gerência de Rede Física Escolar e diagnósticos da GCPF;
! Exclusividade para indicações de construções de escolas para o Ensino
Fundamental e Educação Infantil, por tratar-se de competência do municí-
pio, conforme as diretrizes da L.D.B 9394/96;
! Somente poderão ser indicadas construções em terrenos comprovada-
mente de propriedade da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte;
! Inexistindo 'área institucional' destinada à implantação de equipamento
escolar, somente poderá ser indicada a aquisição de terreno concomitante
à aprovação de construção do equipamento específico, referenciada pelas

Diretrizes do OP - 35
Diretrizes Gerais do Orçamento Participativo;
! Só poderão ser construídas ou ampliadas instituições de ensino funda-
mental nas áreas com deficiência na oferta de vagas pela rede pública de
ensino, referendada pelo Cadastro Escolar;
! Só poderão ser construídas ou ampliadas Unidades Municipais de
Educação Infantil nas áreas com deficiências na oferta de vagas pela rede
pública, em concordância com o diagnóstico das GERED (Gerências
Regionais de Educação), Gerência de Rede Física Escolar e Núcleo de
Educação Infantil da GCPF;

Áreas com deficiência na oferta de vagas para o Ensino


Fundamental apontadas pela Gerência de Cadastro Escolar em
consonância com as GERED:
! SARMU - BARREIRO: Construção de Escolas de Ensino Fundamental
com anexo de Educação Infantil, nas regiões da Vila Columbiara, Bairros
Mineirão e Independência, Bairro Milionários, Lindéia e Regina;
! SARMU - CENTRO-SUL: Ampliação do atendimento ao Ensino
Fundamental na região do Conjunto Santa Maria, próximo à Av. Raja
Gabaglia;
! SARMU - LESTE: Construção de Escola de Ensino Fundamental na
região do Taquaril e Granja de Freitas (E.M. do Granja de Freitas, projeto
concluído, aguardando ordem de serviço);
! SARMU - NORDESTE: Construção de Escola de Ensino Fundamental
no Bairro Ribeiro de Abreu, nas proximidades da E.M. Paulo Freire ou
ampliação da mesma;
! SARMU - NOROESTE: Construção de Escola de Ensino Fundamental
com bloco de Educação Infantil, na região dos Bairros Carlos Prates, Padre
Eustáquio e Alípio de Melo;
! SARMU - NORTE: Construção de Escola de Ensino Fundamental com
anexo de Educação Infantil na região dos Bairros Tupi, Lajedo e Mirante;
! SARMU - OESTE: Construção de Escola de Ensino Fundamental com
anexo de Educação Infantil, na região da Vila Antena e Morro das Pedras;
! SARMU - PAMPULHA: Construção de Escola de Ensino Fundamental,
com bloco de Educação Infantil, na região entre as E.E. Álvaro Salles e E.E.
Madre Carmelita, na região do Trevo, Bairro Garças e Braúnas;
! SARMU - VENDA NOVA: Construção de Escola de Ensino
Fundamental, com bloco de Educação Infantil, no Bairro Jardim Europa e
Piratininga. (Construção da E.M. do Bairro Jardim Europa em execução de
obra, previsão de conclusão para 12/12/ 06);
36 - Diretrizes do OP
Regiões com demandas prioritárias quanto ao atendimento
público à Educação Infantil:

Considerando as diretrizes do atual Plano Nacional de Educação


deverá ser prioritária a construção de Unidades Municipais de Educação
Infantil nas áreas de maior necessidade.

Deverão ser priorizadas construções de Unidades Municipais de


educação Infantil (UMEI), padrão GGEI/SUDECAP, nas áreas inseridas no
Programa BH Cidadania;

Diante do exposto, segue a indicação de regiões com necessidades


comprovadas de atendimento público à Educação Infantil na faixa etária
de 0 a 5 anos e 8 meses:

! SARMU BARREIRO: Barreiro de Cima , Barreiro Sul e Jatobá, Lindéia e


Regina;
! SARMU - CENTRO SUL: Aglomerado da Serra, nas regiões da Vila
Fátima e Cafezal (Previsão de execução via BID), Aglomerado da Barragem
Santa Lúcia;
! SARMU-LESTE: Regiões do Taquaril e Baleia;

! SARMU- NORDESTE: Regiões do Bairro Gorduras, Capitão Eduardo,


Dom Silvério, Belmonte, Novo Jardim Vitória, Pousada Santo Antônio e
Goiânia;
! SARMU-NOROESTE: Todas as regiões, exceto Pedreira Prado Lopes e
Bairro Santa Maria, já contemplados;
! SARMU-NORTE: Todas as regiões, exceto Bairro Juliana e Guarani, já
contemplados;
! SARMU-OESTE: Regiões do Cabana e Morro das Pedras, Ventosa e Vila
São Jorge;
! SARMU-PAMPULHA: Região do Santa Amélia, Ouro Preto, Santa Rosa
e Sarandí;
! SARMU-VENDA NOVA: Regiões do Copacabana, Mantiqueira, Céu
Azul Lagoa Jardim Leblon;

Diretrizes do OP - 37
Diretrizes para propostas de aquisição de equipamentos para
unidades escolares:
! Priorização do Ensino Fundamental e Educação Infantil;
! A especificação clara, minuciosa e descritiva dos equipamentos preten-
didos a fim de agilizar e facilitar o processo de aquisição dos mesmos;
! Os equipamentos poderão ser demandados isoladamente ou inseridos
no escopo das obras solicitadas de ampliações, reformas ou benfeitorias.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

! Não criar novas unidades básicas de saúde;


! Para que sejam realizadas intervenções (ampliação, reforma ou implan-
tação) de um equipamento, a área destinada deve ser de propriedade do
município;
! Em caso de se tratar de área verde, deverá ter anuência da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente;
! Incluir no projeto de sala de administração com espaço para equipe de
trabalho, mobiliário e instalações sanitárias masculino e feminino.
! Buscar privilegiar construção/reforma de unidades de atenção secundá-
ria;
! Considerar a necessidade de contingenciamento nos casos de refor-
ma/ampliação que, se porventura estejam localizadas em áreas precárias
e de tamanho incompatível com projetos arquitetônicos viáveis e adequa-
dos, obriguem em demolição do imóvel atual, implicando, portanto, em
remanejamento das atividades cotidianas e recursos adicionais para
despesas com aluguel e outras, se for o caso;

A SMSA RECOMENDA OS ÍTENS ABAIXO:

DISTRITO UNIDADE DE
TIPO DE OBRA
SANITÁRIO SAÚDE/OUTRO
BARREIRO v CS Itaipu v Construção de nova unidade
pois a área atual é muito ruim
ou, no limite, ampliação
v CS Vila Cemig v Reforma e ampliação
v CS Santa Cecilia v Ampliação
v CS Barreiro de Cima v Reforma
v CS Diamante v Ampliação
v CS Regina v Construção (o atual é alugado)

38 - Diretrizes do OP
CENTRO-SUL v C.S. Cafezal v Reforma e Ampliação
v C.S. N. Sra. de Fátima v Construção em substituição
ao atual que é alugado
v C.S. Menino Jesus v Reforma
v C.S. Carlos Chagas v Construção em substituição ao
atual, cujo espaço físico esta
sendo solicitado pela FHEMIG
v C.S. Oswaldo Cruz v Construção em substituição ao
atual, cujo o espaço físico esta
sendo solicitado pela Escola de
Saúde

LESTE v CS Mariano de Abreu v Ampliação


v CS Vera Cruz v Reforma e Ampliação
v CS São Geraldo v Ampliação (necessita da
compra do lote contíguo
existente) ou construção
de nova unidade em
substituição por motivo da
atual não ter espaço
adequado
v CS Boa Vista v Construção de nova
unidade em substituição
por motivo da atual não
ter espaço adequado
v CS Floresta v Construção para redivisão
de área de abrangência da
região dos bairros Horto e
Sagrada Família (em torno
de 70.000 habitantes)
NORDESTE v CERSAM/NE v Construção para substituição
v CS Conjunto Ribeiro de
v Construção para substituição
Abreu
v CS Marivanda Baleeiro v Ampliação
v CS Conjunto Paulo VI v Ampliação

NOROESTE v CS Dom Cabral v Reforma e Ampliação


NORTE v CS Lagedo v Construção para substituição
v CS São Tomás v Aquisição do imóvel e
construção para substituição.
v CS Felicidade – anexo v Construção para substituição e
divisão de área de abrangência
v CS Jaqueline – anexo v Construção para substituição e
divisão de área de abrangência
v CS Primeiro de Maio v Aquisição de imóvel contíguo,
para ampliação.

Diretrizes do OP - 39
OESTE v CS Betânia v Reforma e Ampliação
PAMPULHA v CS Confisco v Reforma e Ampliação
v CS Santa Teresinha v Reforma e Ampliação
v CERSAM Pampulha v Reforma e Ampliação
v Centro de Convivência v Reforma e Ampliação
Pampulha
v UPA Pampulha v Reforma e Ampliação
VENDA NOVA v CS..............(nova unidade)
v Construção (divisão de
área de abrangência dos
Centros de Saúde
Mantiqueira, Nova York e
Venda Nova)
v CS Jardim dos Comerciários v Construção (divisão de
área de abrangência dos
Centros de Saúde
Andradas, CS Santa
Mônica e CS Rio Branco)
v CERSAM/VN v Aquisição de imóvel

v C. S Copacabana v Construção para


substituição da sede atual
v CS Novo Santa Mônica v Construção para substituição
da sede atual

FUNDAÇÃO DE PARQUES MUNICIPAIS

DIRETRIZES GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO DE PARQUES

! A área para implantação de parque deverá estar regularizada em


relação à posse do município;
! Deverá ser prevista a máxima preservação possível do perfil geomorfo-
lógico natural do terreno, assim como de todo qualquer elemento natural
existente, como maciços arbóreos, nascentes, cursos de água, lagos,
pedreiras, picos, etc., garantindo-se, com isto, a preservação integral e
perene do patrimônio natural;
! Deverá constar do planejamento inicial para a área ações para a
preservação da fauna nativa existente;
! 30% (trinta por cento) da área total poderá ser destinada a pisos pavi-
mentos, podendo apenas o máximo de um 1/3 (um terço) desta parcela ser
ocupada por pisos impermeáveis, ai incluído-se as áreas a serem ocupa-
das por edificações.
! Será permitida a implantação de equipamentos de apoio de lazer
conforme definições acima apresentadas, sendo que, com relação às
edificações, deverão ser seguidos os parâmetros urbanísticos vigentes

40 - Diretrizes do OP
definidos pela legislação municipal para as Zonas de Preservação
Ambientais ZPAMs, assim como as demais normas municipais aplicáveis;
! Sem prévia anuência e autorização da FPM não se deverá da curso a
encaminhamentos e/ou validação de órgãos municipais junto ao OP,
relativos a implantação, reforma e ampliação de equipamen-
tos/edificações dentro dos parques.
! Deverá ser considerado condições de acessibilidade para portadores de
deficiência, segundo as normas técnicas vigentes;
! Só será permitido a implantação de campo de futebol society não
ultrapassando as dimensões de 50x32(cinqüenta por trinta e dois);
! Deverá ser previstos a implantação de cercamento e passeio conforme
especificação da Fundação de Parques Municipais;
! Deverá ser previsto tratamento da drenagem do entorno do perímetro
do parque;
! Deverá ser previsto na entrada principal a implantação de um centro de
visitante, com a seguinte configuração mínima: espaço fechado para o
vigilante, área de recepção para os visitantes, banheiro público masculino
e feminino, sala de apoio administrativo e copa;
! Deverá ser previsto a implantação de um ponto de apoio operacional e
guaritas nas entradas secundárias;
! Deverá ser previsto no escopo do projeto do parque a equipe mínima
administrativa, de manutenção e vigilância, conforme orientação da
Fundação de Parques Municipais e o custo de manutenção/custeio por 1
(um) ano;
! Todos os projetos referentes à implantação destes espaços deverão ser
submetidos à aprovação em conjunto da Gerência de Áreas Verdes e
Gestão Ambiental GEAV, da Secretaria Adjunta de Meio Ambiente e
Fundação de Parques Municipais, cabendo a eles o encaminhamento, se
necessário, à COMAV ou ao COMAM.
! Não será permitido a implantação de churrasqueiras, vestiários,
ginásios e fechamento de quadras.
! Deverão ser previstos anéis ao redor de todos os espécimes arbóreos
localizados em suas áreas pavimentadas, seguindo-se normas estipuladas
pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento Urbano;
! Fica vedada a aprovação de execução de obras de edificações e de infra
estrutura viária em Áreas de Preservação Permanente, à exceção de obras
que visem a conservação ambiental destas áreas (públicas ou privadas) e
que tenham parecer favorável da SMAMA ou da Fundação de Parques,
conforme o caso.
Diretrizes do OP - 41
DIRETRIZES ESPECIFICAS PARA IMPLANTAÇÃO DE PARQUES

CERCAMENTO: De acordo com a categoria do Parque poderá haver 03


variáveis:
! A - Painéis de aço reforçados conformados em curvatura "V" fixados em
montantes metálicos, do tipo Gradil Nyloflor 3D da Belgo, ou similar.
! B - Tela galvanizada com cobertura plástica em PVC afixada em mon-
tantes metálicos ou de concreto armado, do tipo Tela Fortinet da Belgo, ou
similar.
! C - Tela galvanizada com cobertura plástica em PVC afixada em mon-
tantes de concreto armado, do tipo Tela Belgo Plastic, ou similar.

Obs. O cercamento deverá prever uma base, ou mureta, onde


serão fixados os montantes de forma a isolá-los da umidade.

*GUARITA: Local próximo ao acesso onde permanecerá um(a) recepcio-


nista durante o dia, e a noite será ponto de apoio do vigia. Deverá contar
com I.S. próxima, e local para troca de roupa, e aquecimento de marmita,
além de bancada de recepção e armário p/ guarda de objetos e livro de
registro. +ou- 2 m².

*PONTO DE APOIO: Composto de local p/ guarda de ferramentas,


utensílios e produtos destinados à manutenção do parque; I.S. e Vestiários
masculino e feminino; local p/ aquecimento de marmita e refeição dos
funcionários.

! GUARDA FERRAMENTAS: Carrinhos de mão (2), escada, moto-


roçadeira, vassouras, enxadas, pás, cordas, produtos de limpeza. +ou- 8
m².
! I.S. - VESTIÁRIO (2) M e F : Uma unidade por sexo, constando cada
uma de 1 vaso sanitário, 1 box c/ ducha, lavatório, escaninhos, cabides,
banco. +ou- 9 m² cada.
! APOIO REFEIÇÃO: Quitinete e mesa c/ bancos. Poderá ser uma
varanda. +ou- 8 m².

*CENTRO DO VISITANTE: Estrutura coberta independente com possibi-


lidade de fácil adaptação e/ou ampliação, que abrigue, espaço para
vigilante, além de espaço livre de recepção de grupos, alguns serviços tais

42 - Diretrizes do OP
como I.S. M e F públicos, balcão de informações, eco-lojinha, telefone
público, bebedouro, mapa do parque, etc. +ou- 100 m².

EQUIPE MÍNIMA ADMINISTRATIVA, SEGURANÇA E DE


MANUTENÇÃO: 1(um) funcionário para seção operacional, 1(um) posto
de vigilância diurno e 1(um) posto de vigilância noturno, 1(um) jardineiro,
3(três) capineiros.

*OBS. Os espaços acima poderão tanto serem concebidos isolada-


mente, como agrupados, de acordo com a especificidade de cada empre-
endimento.

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE ESPORTES

Equipamentos novos

A ampliação do número de equipamentos esportivos tem como


objetivo a democratização da prática esportiva e incremento de oferta para
os programas da Secretaria Municipal de Esportes SMAES;
Para democratização das práticas esportivas e de lazer o equipa-
mento será administrado pela Secretaria Municipal Adjunta de Esportes
SMAES;
Não haverá ampliação de campos de futebol;
Observação: Para toda construção de novos equipamentos
esportivos deverá ser garantido uma equipe mínima administrativa de um
Gerente de nível 3, um Assistente Administrativo, um posto de vigilância 24
horas, um posto de vigilância para finais de semana e feriados perfazendo
12 horas diurnas, 03 funcionários de serviços gerais, 01 jardineiro, 01
funcionário para manutenção.

Revitalização e Recuperação dos Equipamentos Existentes

! Os equipamentos existentes gerenciados pela Secretaria Municipal


Adjunta de Esportes sofrerão revitalização e recuperação, mantendo a
forma de gerenciamento atual;
! Os equipamentos existentes que não são gerenciados pela Secretaria
Municipal Adjunta de Esportes para sua revitalização e recuperação,
deverão ter incluído o custeio para: água, luz, telefone, limpeza e vigilân-

Diretrizes do OP - 43
cia, durante 01 ano possibilitando à Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte/Secretaria Municipal Adjunta de Esportes SMAES planejar e
implantar o gerenciamento colegiado em parceria com a Secretaria
Regional e a comunidade local.

! Nos projetos destinados à prática de esportes deverão ser incluídos:

! sala de administração, refeitório para equipe de trabalho, mobiliário,


instalações sanitárias masculino e feminino, almoxarifado, adaptações
para portadores de deficiência.
! água, luz, telefone, limpeza e vigilância, durante 01 ano possibilitando
à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte/Secretaria Municipal adjunta de
Esportes SMAES planejar e implantar o gerenciamento colegiado.

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE ABASTECIMENTO

! Equipar os espaços Físicos das Escolas Municipais e Unidades de


educação infantil, destinados ao preparo e distribuição da alimentação.
Nos casos em que for necessário, equipamentos e utensílios também para
lactários.
! As reformas, ampliações e construções destes espaços, deverão estar de
acordo com as normas técnicas do Núcleo de Controle de Qualidade
NCQ da SMAB.

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE MEIO AMBIENTE

Diretrizes básicas para a implantação de áreas verdes :

! Deverão ser previstos anéis ao redor de todos os espécimes arbóreos


localizados em suas áreas pavimentadas, seguindo-se normas estipuladas
pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento Urbano;
! Deverão ser consideradas condições de acessibilidade para deficientes
físicos, segundo as normas técnicas vigentes;
! Todos os projetos referentes à implantação destes espaços deverão ser
submetidos à aprovação pela Gerência de Gestão Ambiental GGAM, da
Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente, cabendo a ela o encami-
nhamento, se necessário, à COMAV ou ao COMAM.

44 - Diretrizes do OP
BOSQUES

! Deverá ser prevista a máxima preservação possível do perfil geomorfo-


lógico natural do terreno, assim como de todo e qualquer elemento natural
existente, como maciços arbóreos, nascentes, cursos de água, lagos,
pedreiras, picos, etc., garantindo-se, com isto, a preservação integral e
perene do patrimônio natural;
! Deverão constar do planejamento inicial para a área ações para a
preservação da fauna nativa existente;
! Poderá ter, no máximo, 10% (dez por cento) de sua área total ocupada
por pisos pavimentados, podendo, no máximo, a metade desta parcela ser
ocupada por pisos impermeáveis, aí incluindo-se as áreas a serem ocupa-
das por edificações;
! Não deverá receber a implantação de equipamentos, excetuando-se
bancos, mesas, lixeiras, telefones públicos, guaritas para vigilante e
sanitários públicos, sendo que, com relação a estas edificações, deverão
ser seguidos os parâmetros urbanísticos vigentes definidos pela legislação
municipal para as Zonas de Preservação Ambientais ZPAMs, assim como
as demais normas municipais aplicáveis;

PRAÇAS

! Pelo menos 50% (cinqüenta por cento) da área total deverá ser ocupada
por áreas ajardinadas, devendo, no mínimo, 20% (vinte por cento) ser
arborizada;
! Somente será permitida a implantação de edificações em praças, se
destinadas exclusivamente a instalações de apoio e/ou a sanitários
públicos, mediante a aprovação prévia do projeto respectivo pela
Comissão de Proteção e Controle das Áreas Verdes e Arborização Urbana
COMAV, observadas as demais normas municipais aplicáveis e desde que
não excedam a área máxima correspondente a 2% (dois por cento) do total
da área, até o máximo de 50 m2 (cinqüenta metros quadrados) e somente
se a praça na qual forem implantadas apresentar área igual ou superior a
200 m2 (duzentos metros quadrados).

Com o objetivo de valorização da produção de materiais reciclados


produzidos pela SLU, é desejável que os projetos para áreas verdes preve-
jam a utilização dos mesmos, mais especificamente o composto orgânico,

Diretrizes do OP - 45
utilizado como adubo em plantios, e os resíduos de construção reciclados,
utilizados como agregados na composição de materiais para pavimenta-
ção, entre outros usos.

BHTRANS

! No caso de solicitação de urbanização de vias, deverá constar no Plano


Municipal de classificação viária, anexo ao Plano Diretor e no caso
aglomerados de vilas compatibilizar com os Planos Globais Específicos
! Características físicas observar parâmetros fixados no anexo VII do
Plano Diretor ou Plano Global Específico
! Elaborar projeto completo de sinalização ( vertical e Horizontal), da via
em questão e do entorno que deverá ser executado com recursos da BH
TRANS.

SUPERINTENDÊNCIA DE LIMPEZA URBANA - SLU

Para garantir a acessibilidade aos serviços prestados pela SLU é


necessário:

! Urbanização das Vilas, Favelas e Conjuntos Habitacionais de baixa


renda visando garantir no máximo de vias, a trafegabilidade aos cami-
nhões coletores de resíduos sólidos, considerando para tanto, os “Parâme-
tros para dimensionamento de vias e retornos” adotados pela SLU;
! Na construção de vias de tráfego nas áreas de urbanização regular do
município (“cidade formal”), garantir a trafegabilidade dos caminhões
coletores de resíduos sólidos, conforme os parâmetros adotados pela SLU,
priorizando a utilização dos caminhões compactadores para as coletas;
! Prever que a pavimentação das vias públicas seja compatível ao tráfego
de caminhões pesados como compactadores, broocks , baús e gaiolas etc;
! Prever para as ruas sem saída, locais para retorno dos caminhões
coletores, segundo dimensões mínimas constantes nos parâmetros da SLU;
! Prever em escadarias de vilas e favelas, rampas para possibilitar o
tráfego de carrinhos de mão para coleta de resíduos sólidos, conforme os
parâmetros da SLU;

Os “Parâmetros para dimensionamento de vias e retornos” adota-


dos pela SLU indicam as dimensões mínimas de largura, máximas de

46 - Diretrizes do OP
declividades e mínimas de retornos para manobras, acesso e tráfego
seguros, aos caminhões coletores utilizados nas coletas de resíduos
sólidos, visando orientar a construção de vias de tráfego que permitam
garantir ao maior número de moradores o benefício dos serviços porta a
porta de limpeza urbana com segurança, regularidade e qualidade.
A efetiva implantação ou ampliação dos serviços de coleta de
resíduos sólidos nas vias públicas, mesmo que construídas de acordo com
os parâmetros citados, em função da segurança, ficam submetidas à teste
com caminhão coletor em campo, para comprovar a real possibilidade de
execução dos serviços.

! Propor a instalação de equipamentos e mobiliários urbanos relativos à


limpeza pública em conformidade com a legislação pertinente e Normas
Técnicas da SLU;
! Apresentar, para análise e aprovação da SLU, proposta de sistema de
armazenamento de resíduos sólidos em edificações, em conformidade
com a legislação pertinente e Normas Técnicas da SLU;
! Consultar a SLU, no caso de obras submetidas à licenciamento ambien-
tal, ainda na fase de licenciamento prévio, sobre a necessidade de
implantação de equipamentos e mobiliários urbanos de limpeza urbana
em sua área de influência;
! Incluir nos termos de referência para licitação de obras civis a responsa-
bilidade do gerador pela segregação e destinação correta dos resíduos de
construção civil;

Finalmente recomenda-se que os projetos elaborados com a


utilização destas orientações sejam discutidos e avaliados por equipe da
SLU.

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DOS


DIREITOS DE CIDADANIA

! Assegurar nas construções, reformas e/ou ampliações de equipamentos


públicos, bem como em obras em vias públicas, as condições adequadas
de acessibilidade para todos. prioritariamente das pessoas com mobilida-
de reduzida e/ou com deficiência, idosos e crianças.

Diretrizes do OP - 47
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação
Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento
Supervisão editorial: Assessoria de Comunicação Social do Município
site: www.pbh.gov.br/urbano-obras/op.htm - e-mail:op@pbh.gov.br

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