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O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E

FORTALECIMENTO DE VÍNCULO NO CRAS COM A PESSOA IDOSA


Adrieli Alves Ortiz Pereira¹
Edinalva Ribeiro dos Santos Vasconcelos¹
Maurina Carvalho Moura¹
Sirlei Quintiliana Alves¹
Vanira Siqueira de Oliveira Paschoato ¹
Thaislaine Santos de Oliveira Barboza ²

RESUMO

O objetivo deste trabalho é levar ao conhecimento a cada um pesquisador a verificar e reconhecer


algumas das atuações do assistente social. No decorrer do trabalho, o método de pesquisa foi um
estudo através de leituras de normas, resoluções e leis vigente no País e leitura de livros. Houve
apreciação das normas reguladoras do Serviço Social, em especial os valores e princípios no
exercício profissional no campo de atuação no programa de Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos no CRAS que se encontra no Serviço de Proteção Básica conforme
Resolução CNAS nº 109, de 11/11/2009 a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais,
reordenou o SCFV, no qual vem à estabelecer o Papel do Assistente Social no programa de Serviço
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para a pessoas idosas. Sabemos que é em
conformidade a resolução CNAS 17 DE 20/06/2011 no artigo nº 01 no parágrafo único, como deve
ser a equipe do SCFV conforme é importante e necessário devem ter em seus quadros, assistentes
sociais atuando e assim fazer com que o idoso tenha seu vínculo com familiares, convívio
comunitário, venha a se fortalecer, e tendo assistente social uma grande preocupação com a
prevenção de risco sociais. Esses estudos têm como alvo a compreender as estratégias e
procedimentos no exercício do trabalho e sendo assim devem ser considerados para o exercício da
assistência social.

Palavras-chave: Assistência Social, Convivência e Pessoa Idosa.

1. INTRODUÇÃO

Nesta introdução temos como objetivo uma apresentação inicial que assim possa de uma
forma geral nos trazer uma visão objetiva do assunto por nos pesquisado, tendo uma clareza sobre o
tema a ser tratado, nossa pesquisa foi feita sobre o Papel do Assistente Social no programa de
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para a pessoas idosas, tem o objetivo à
contribuir para que as pessoas idosas possam a ter uma velhice mais saudável e bem-sucedida,
através da promoção de interação e a socialização, convivência comunitárias, lazer e vivencias
culturais, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Entre os objetivos do
serviço estão também em trabalhar com crianças, adolescentes, jovens e idosos assuntos estes que
se encontram na Resolução CNAS nº 109/2009 a Tipificação Nacional de Serviço
Socioassistenciais, no qual se reordenou o SCFV ou seja as ofertas para as faixas etárias e para que
possa ter como foco para a faixa etária das pessoas idosas o desenvolvimento de atividades que
possam contribuírem n o processo de envelhecimento as pessoas idosas ter uma vida saudável, ter
uma evolução gradual que o leve a ter uma autonomia e um desenvolvimento em sua sociabilidade,
e assim fazer com que o seu vínculo com familiares, convívio comunitário venha a se fortalecer e
tem uma grande preocupação com a prevenção de risco sociais.
1 Adrieli Alves Ortiz Pereira
1 Edinalva Ribeiro dos Santos Vasconcelos
1 Maurina Carvalho Moura
1 Sirlei Quintiliana Alves
1 Vanira Siqueira de Oliveira Paschoato
2 Thaislaine Santos de Oliveira Barboza
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Serviço Social (3466915) – Prática do Módulo 3 - 15/07/22
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Assegurar espaços de encontros para idosos e assim promover a suas convivências


familiares e comunitária, através de atividades lúdicas, recreativas, de apoio e resgate de vínculos e
assim detectar necessidades e motivação e desenvolver novos projetos de vida para que as pessoas
idosas lhe sejam assegurados o respeito e dignidade.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Como o objetivo do Seminário Interdisciplinar é unir a teoria à prática, é imprescindível que


ao tema proposto para esta prática, que é o Reconhecimento dos espaços de atuação do assistente
social. Sendo que a pesquisa sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV
é uma modalidade de serviço presente na Política de Assistência Social Básica, sendo que a mesma
tem por objetivo a prevenção as questões de risco e vulnerabilidade social, em especial familiar, dos
usuários que são divididos em: crianças de até 06 anos; crianças e adolescentes de 06 a 15 anos;
jovens e adultos e pessoas idosas Sendo que trabalharemos nosso estudo sobre o papel do
Assistente Social no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vinculo - SCFV no CRAS com a
pessoa Idosa que estão inseridos em serviços socioassistenciais referenciado pelo CRAS.

2.1 O que é o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS

O CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistencial social


sendo responsável pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais da Proteção Social
Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social
dos municípios e DF.
O CRAS realiza acompanhamento socioassistencial no âmbito da proteção básica voltada
para a cidadania das pessoas atendidas.
Sabemos que a proteção social básica busca prevenir situações de risco nas condições de
vulnerabilidade social em decorrência da pobreza, da ausência de renda, falta de acesso aos serviços
públicos e da fragilidade de vínculos afetivos, conforme o Programa Nacional de Assistência
Social, (PNAS, 2004, p.90) “A Assistência Social deve dar primazia à atenção às famílias e seus
membros, a partir do seu território de vivência, com prioridade àqueles com registros de
fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimizações entre seus membros”.

2.2 Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais

Sendo que no ano de 2009, por meio de uma Resolução CNAS nº 109 11/11/2009 a
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, esta normativa possibilitou que se tivesse uma
padronização em todo o Território Nacional dos Serviços de Proteção Social Básica, Serviço de
Proteção Social Especial de Média Complexidade e Serviço de Proteção Social Especial de Alta
Complexidade e vindo estabelecer os seus conceitos essenciais, público a ser atendido, proposito de
cada um deles e assim vindo a conseguir os resultados esperados para a garantia dos direitos
socioassistenciais. Também das provisões, aquisições, condições e forma de acesso, unidades de

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referência para a sua realização, período de funcionamento, abrangência, a articulação de rede, o


impacto esperado e suas regulações especificas e gerais. Estimulando a inserção do público e
facilidade ao se identificar nas situações prioritária e assim podendo ter um planejamento da oferta
e a operacionalização do Serviço de Convivência em acordo com a demanda local, e ao mesmo
tempo podendo garantir serviços continuados, os recursos humanos serão otimizados e mais outras
coisas.
Fortalecimento de Vinculo a Pessoa Idosa, conforme a Tipificação Nacional de
Socioassistenciais de 2009.

“Tem por foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelhecimento


saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos
familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social. A intervenção
social deve estar pautada nas características, interesses e demandas dessa faixa etária e considerar
que a vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a
valorização das experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, interação e
proteção social. Devem incluir vivências que valorizam suas experiências e que estimulem e
potencialize a condição de escolher e decidir. ” (Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, 2009, p.18).

1 – Tabela 01 – Descrição do SCFV por faixa etária, objetivo, público alvo e periodicidade.
Faixa etária Objetivo Público alvo Periodicidade
Pessoa Idosa Fortalecer vínculos familiares e de 60 anos ou Diária, semanal ou
convívio comunitário, prevenir mais quinzenal
situações de vulnerabilidade e risco
social e desenvolver a autonomia e
sociabilidade dos idosos

2.3 A Atuação profissional do (a) Serviço Social no CRASS e sua atuação no Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos à pessoa Idosa.

Sabemos que em conformidade a resolução CNAS 17 DE 20/06/2011 no artigo nº 01 no


parágrafo único, determina que a equipe do SCFV, deve ser composto por um técnico de referência
do CRAS, com formação em nível superior em Serviço Social ou Psicologia e em sua maioria o
Assistente Social graduado e que ocupa a posição de coordenador da equipe.
Além do acompanhamento e da execução do serviço, e em especial por meio uma
sistemática participação nas atividades de assessoria e planejamento ao orientador profissional e
ficando cabendo a este profissional assegurar, na prestação do SCFV e assim vindo a aplicação do
princípio da matricilidade sociofamiliar no qual nos orienta as ações de Proteção Social Básica da
Assistência Social.
Os profissionais que estão inseridos no SCFV, ter com dever sempre estar atentos e aptos,
ou seja, estejam prontos a realizar as demandas, devendo ainda ter um conhecimento a realidade do
território para assim melhor poder organizar a oferta, e identificando as famílias como as crianças,

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adolescentes, jovens, adultos e na casa deste estudo as pessoas idosas que venha e necessitarem do
serviço.
Atuação dos profissionais de Serviço Social no CRAS em sua atuação no Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos à pessoa Idosa, se tem uma compreensão que este
profissional tem a sua atuação com ações de caráter protetivo, preventivo e proativo em articulação
com as dimensões do Serviço Social. A prática profissional “(...)Exige-se um profissional
qualificado, que reforce e amplie a sua competência crítica; não só executivo, mas que pensa,
analisa, pesquisa e decifra a realidade” (IAMAMOTO, 1997, P.43). A sua atuação também é
pautada no código de ética da profissão e respeitando os indivíduos e atuando no processo de
efetivação direitos bem como também se valendo do disposto na lei de regularização da profissão
(lei nº 8.662/93 de 07 de julho de 1993), que em seu artigo 4º institui ser competência do (a)
assistente social que dentre vários pontos nos iremos destacar alguns a seguir:

I - Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração


pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;
II - Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de
atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;
III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;
IV - (Vetado);
V - Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar
recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;
VI - Planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;

2.4 O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos à pessoa Idosa.

O Serviço de Convivência e fortalecimento de Vínculos à pessoa Idosa, vem conceder uma


oportunidade aos seus usuários a uma maneira de viver com experiência que colaborem para possa
se ter um vínculo familiar e comunitário fortalecido, o desenvolvimento da autonomia, estima,
potencialidades, um fortalecimento e extensão da cidadania, a prevenção de situações de risco
social, gerar o acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços
socioassistenciais, levar a informação dos direitos sócias, civis e políticos e a maneira de se ter
acessos, proporcionar a troca de experiências e vivencia através de se trabalha a
intergeracionalidade e assim potencializar a participação social, tudo conforme a Tipificação
Nacional de Serviço Socioassistenciais de 2009 na página 18.

DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DO SERVIÇO PARA IDOSOS: Tem por foco o


desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável,
no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos
familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social. (...).
Devem incluir vivências que valorizam suas experiências e que estimulem e potencialize
a condição de escolher e decidir. (Tipificação Nacional de Serviço
Socioassistenciais, 2009, pg18)

O serviço deve ser ofertado a idosos com idade igual ou superior a 60 anos, em situação de
vulnerabilidade social, entendemos também que conforme nós temos a orientação da Tipificação

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Nacional de Serviço Socioassistenciais de 2009 os objetivos específicos para o Serviço de


Convivência e fortalecimento de Vínculos à pessoa Idosa são:

- Contribuir para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo;


- Assegurar espaço de encontro para os idosos e encontros intergeracionais de modo a
promover a sua convivência familiar e comunitária;
- Detectar necessidades e motivações e desenvolver potencialidades e capacidades para
novos projetos de vida;
- Propiciar vivências que valorizam as experiências e que estimulem e potencializem a
condição de escolher e decidir, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e
protagonismo social dos usuários. (Tipificação Nacional de Serviço Socioassistenciais,
2009, p.21)

Ainda não podemos deixar de destacar também uma das grandes conquistas de leis voltadas
ao idoso, é a efetivação do Estatuto do Idoso, Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003, que o Estatuto
do Idoso veio para fortalecer a Política Nacional do Idoso, somando assim força a esta, e vindo
agregar a garantia de penalidades para às infrações cometidas contra as pessoas idosas. Sendo que o
Estatuto do Idoso, em seu artigo no CAPÍTULO I - Do Direito à Vida, nos artigos 8 e 9 “Art. 8o O
envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei
e da legislação vigente. Art. 9o É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à
saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável
e em condições de dignidade”. (BRASIL,2003)
Esta conquista dos direitos aqui citados vem simbolizar um grande marco nos direitos
sociais para cada cidadão brasileiros, e em especial para as pessoas idosas, que podem gozar de seus
direitos assegurados bem como também lhe são assegurados o respeito e a dignidade.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Na elaboração deste trabalho acadêmico, utilizamos métodos de pesquisa que se tornaram de


fácil clareza, pois sabemos da importância e que cada etapa no qual foi escrita, e com objetivo de
detalharmos o trabalho aqui escrito para que assim outros pesquisadores possam ter uma melhor
compreensão deste artigo científico, conforme Ferreira (2011), ao elaborar a seção materiais e
métodos, faça uma descrição detalhada de cada um deles, explicando as razões que o levaram a
concebê-los, modificá-los e empregá-los. O autor destaca ainda que o aspecto mais importante neste
item é proporcionar a quantidade adequada de informações sobre como a pesquisa foi conduzida.
Após a escolha do tema que abordaríamos, se fez necessário determinarmos que métodos
científicos, se faria, e assim nos daria suporte para a sua elaboração e a sua conclusão.
Um dos primeiros passos foi a pesquisa sobre o tema no qual seria feito este trabalho, foi a
escolha da maneira no qual seria feita a pesquisa e de posse dos dados após a sua obtenção, se fez
necessário uma definição de u(m período que seria realizado as pesquisa com início do trimestre e
com seu final no mês de maio de 2022, tendo como ferramentas na utilização da coleta de dados
(meio eletrônico, meio físico, etc) uma pesquisa minuciosa nas resoluções, leis e normas e por fim
fazer uma análise das informações obtidas. Por fim elaborar a montagem do Paper.
Para Cervo, Bervian e Silva (2006, p.67):

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Todas as informações reunidas nos passos anteriores devem ser comparadas entre si e
analisadas. A análise, a partir da classificação ordenada dos dados, do confronto dos
resultados das tabelas e das provas estatísticas, quando empregadas, procura verificar a
comprovação ou não das hipóteses de estudo.

Dando continuidade ao estudo, descreveremos a foto de um dos trabalhos no CRAS com as


pessoas idosas no projeto do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos à pessoa Idosa,
durante a realização desta atividade e sua importância na terapia ocupacional e no processo de
envelhecimento.

A Terapia Ocupacional e o processo de Envelhecimento.


https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/terapia-ocupacional-e-o-processo-de-envelhecimento/
O processo trabalhado conforme a foto acima é o trabalho com uma Terapia Ocupacional no
processo de envelhecimento do idoso e tendo como objetivo principal da Terapia Ocupacional,
portanto, é o de proporcionar a cada idoso uma melhor interação, e o levando o adquirir um nível
máximo de independência e o tornando uma pessoa autônoma e vindo através deste processo
adquirir uma maior facilidade em seu desempenho funcional em seu ambiente de trabalho,
doméstico e de lazer. Nesse processo de trabalho a Terapia Ocupacional tem como fundamental
tarefa gerar uma melhor qualidade de vida, no processo de envelhecimento do idoso por meio da
restauração e reforço de habilidades e capacidades funcionais, facilitando a execução de suas
atividades de vida diária, pode-se dizer que atuação junto ao idoso é imprescindível, uma vez que a
perda desses fatores faz parte do processo de envelhecimento

O trabalho foi dividido em cinco, para que cada uma das pessoas pudesse fazer um dos
pontos aqui elencado e assim se pudesse concluir a pesquisa, sendo assim após este processo
passamos juntos a elaboração deste material.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O serviço de convivência e fortalecimento de vínculos é uma das opções ofertadas no CRAS, o
centro de referência da assistência social. Nele são oferecidas atividades esportivas, culturais e de lazer

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em grupos de acordo com a faixa etária dos usuários. São atendidas crianças até 6 anos, crianças e
adolescentes de 6 a 15 anos, jovens de 18 a 29 anos, adultos de 30 a 50 anos e pessoas idosas. Os grupos
de serviço de convivência oferecem momentos de conversas, fazeres trocas de experiência e atividades
lúdicas, que vão estimular competências individuais e coletivas dos usuários além de orientá-los na
construção e reconstrução de suas histórias e vivencias, individuais familiares e comunitárias.
O serviço de convivência também trabalha para prevenir violação de direitos, rupturas de vínculos e
outras situações, sobre tudo para crianças pequenas, adolescentes e idosos. As atividades são planejadas
para fortalecer as relações familiares e comunitárias, ampliar as redes de apoio e proteção além de
promover a inclusão social e a integração dos usuários. O serviço de convivência e fortalecimento de
vínculos, na vida dos idosos tem por objetivos, contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
O SCFV contribui para a inserção social, para o fortalecimento de vínculos idosos e para a melhoria
da qualidade de vida. Nos tempos de hoje temos um aumento da população de 60 anos ou mais com isso
surge a necessidade de ampliar os estudos com pessoas idosas, e buscar formas de inclusão nos serviços
de políticas públicas que possam proporcionar qualidade de vida para essa população. Desafios para a
prestação do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos (SCFV) para idosos de acordo com a
política de Assistência social. O SCFV não tem sido ofertado conforme a tipificação, fato que interfere nos
objetivos a que se predispõe.
A fragilidade no vínculo empregatício dos trabalhadores do SUAS, o Sucateamento dos
equipamentos que ofertam o SCFV, a falta de recursos materiais e humanos e a alta rotatividade de
trabalhadores estão entre os desafios para que a Política de Assistência social preste o SCFV
adequadamente.
A conjuntura demonstra um momento de precarização nas políticas públicas que se reflete na
oferta inadequado do SCFV, o que torna pequena as contribuições desse serviço para a cidadania e para a
prevenção dos direitos dos idosos. Insira neste campo a descrição, relato e contextualização do registro
fotográfico obtido na elaboração do seu artigo.

5. CONCLUSÃO

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, hoje visto o grande crescimento


desse segmento de forma progressiva e acelerada. Diante essa nova conjuntura, o mundo enfrenta
grandes desafios com a transformações demográfica apresentado através de estudos acerca da
velhice e do envelhecimento.
O trabalhando em grupo na terceira idade é fundamental para a vida, tornado -se um desafio
para a assistência social e demais órgãos, pois reflete em uma melhor percepção da qualidade de
vida, podemos observar fatores que possibilitaram aos idosos estreitar os laços de amizade,
fortalecer os vínculos melhora a autoestima, a saúde motivação e criar novas expectativas de vidas.
Do ponto dê vista social chegamos à conclusão de que é necessário promover atividades
voltadas a cuidar da saúde física e mental do idoso, entender sobre as etapas da vida, para que se
possa envelhecer de uma forma mais saudável e feliz, preparar esse público para uma melhor
aceitação da velhice, ofertar condições psicossociais para uma vida melhor equilibrada e satisfatória
para que a pessoa idosa possa contribuir a exercer seu papel social no meio em que vive.
Portanto, e necessário que a família, governantes públicos, a sociedade e o CRAS se juntem
para lutar pela garantia dos direitos sociais da pessoa idosa propondo momentos de lazer, de
socialização, de interação, buscando garantir melhorias para a qualidade de vida dos idosos. CRAS
juntamente com o PAIF siga buscando melhorias e atendimentos aos idosos quando sofre maus
tratos, abusos e abandonos por parte dos familiares, buscando melhorias e projetos, como carteira

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do transporte gratuitos, cesta básica, baile do idoso, passeios e promovendo uma vida mais saudável
a essa terceira idade.

REFERÊNCIAS

A TERAPIA OCUPACIONAL E O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO. (Foto) Disponível em:


https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/terapia-ocupacional-e-o-processo-de-envelhecimento/.
Acessado em 10 maio, 2022.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São
Paulo: Ed. Pearson, 2006.
CNAS 17 DE 20/06/2011. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=115722.
Acessado em 25 abril. 2022.
ESTATUTO DO IDOSO, LEI 10.741 de 1/10/2003. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm#:~:text=LEI%20No%2010.741%2C
%20DE%201%C2%BA%20DE%20OUTUBRO%20DE%202003.&text=Disp%C3%B5e%20sobre
%20o%20Estatuto%20do%20Idoso%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid
%C3%AAncias.&text=Art.,a%2060%20(sessenta)%20anos. Acessado em 12 abril, 2022.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço social na contemporaneidade: dimensões históricas,
teóricas e ético-políticas, debate cress-ce nº 6- fortaleza: 1997.
LEI nº 8.662/93 de 07/06/1993. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8662.htm. Acessado em 15 abril, 2022.
PNAS, 23/06/2004. Disponível em:
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf.
Acessado em: 25 abril. 2022.
TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAIS de 11/11/2009. Disponível
em: https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipificacao.pdf.
Acessado em: 13 abril, 2022.

1 Adrieli Alves Ortiz Pereira


1 Edinalva Ribeiro dos Santos Vasconcelos
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1 Vanira Siqueira de Oliveira Paschoato
2 Thaislaine Santos de Oliveira Barboza

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