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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

JÉSSICA DOS SANTOS MACHADO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO I: CARACTERIZAÇÃO


SOCIOINSTITUCIONAL

Bacabal - MA
2023
JÉSSICA DOS SANTOS MACHADO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO I: CARACTERIZAÇÃO


SOCIOINSTITUCIONAL

Relatório apresentado à Universidade


Pitágoras, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio
Supervisionado I do Curso em Serviço Social.

Tutor- Glaucia Lequize Matos

Bacabal - MA
2023
SUMÁRIO

1 CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUICIONAL........................................6
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA instituição.................................................................6
1.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO.....................................................................6
1.3 QUAL A NATUREZA.....................................................................................6
1.4 GESTÃO DA INSTITUIÇÃO..........................................................................6
1.5 A MISSÃO DA INSTITUIÇÃO......................................................................7
1.6 VISÃO............................................................................................................7
1.7 A Equipe de trabalho (número de assistentes sociais envolvidos e outros
profissionais)....................................................................................................... 7
2 OBJETIVO INSTITUCIONAL........................................................................8
2.1 NATUREZA DOS PROGAMAS E PROJETOS.............................................8
2.2 POLITICA SOCIAL........................................................................................8
2.3 RECURSOS FINANCEIROS.........................................................................8
3 ÂMBITO INSTITUCIONAL..........................................................................10
3.1 CARACTERIZAçãO DA POPULAção.........................................................10
3.3 RELAÇÕES DE DEMANDA........................................................................10
3.4 SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO.........................................................11
3.5 COTIDIANOS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL........................................12
3.6 DIMENSÃO ÉTICA POLÍTICA.....................................................................13
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................14
5 REFERÊNCIAS...........................................................................................15
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1 CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUICIONAL

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO


Nome da Instituição: Centro de Referência de Assistência Social de Alto Alegre
do Maranhão – CRAS.
Endereço: Rua São Pedro, s/n, Bairro – Santa Luzia.
CEP: 65413-000
Fone: (99) 98523-6018
E-mail: crasaa2021@gmail.com

1.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Centro de Referência de Assistência Social de Alto Alegre do


Maranhão foi fundado no ano de 2005. O CRAS está ativo e destinado a
atender e fornecer proteção assistencial para a população que necessita e se
enquadra nos requisitos para os benefícios eventuais, projetos e Programas
Sociais do Governo Federal; a sua demanda é assistir ao público de
vulnerabilidade, pessoas em situação de desproteção social, pessoas com
deficiência e inscritas no Cadastro único, Idosos, Beneficiários do Bolsa Família
e do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

1.3 QUAL A NATUREZA

É um órgão público, que tem como objetivo prevenir a ocorrência de


situações de vulnerabilidade e riscos sociais na cidade, por meio
desenvolvimento de potencialidade e aquisições, do fortalecimento de vínculos

1.4 GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

A gestão do Centro de Referência de Assistência Social do município de


Alto Alegre do Maranhão se organiza torno da defesa, garantia e
universalização de direitos, propondo novas estratégias para o enfrentamento
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das demandas sociais, no interior do aparato institucional aonde os assistentes


sociais são cada vez mais requisitados a transcender funções operacionais
para desempenhar papéis de formulação e gestão de políticas e programas
sociais. Assim, tanto na formulação também para melhorar as condições de
intervenção de profissionais assistentes sociais desta mesma política.

1.5 A MISSÃO DA INSTITUIÇÃO


Coordenar e promover ações sócio assistenciais, no Município de Alto
Alegre do Maranhão de forma integrada que possibilitem a melhoria de vida da
população em situação de vulnerabilidade social e para grupos descriminado,
induzindo e garantindo os direitos e deveres dos usuários assim motivando a
cultura e a paz.

1.6 VISÃO
Ser referência na defesa e garantia de direitos na prestação de serviços,
programas, projetos e benefícios as famílias de baixa renda orientados pela
Politicas Nacional de Assistência (PNAS), Lei Orgânica da Assistência Social
(LOAS), e pela Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Bem como a
prevenção o e proteção social contra violação dos direitos dos cidadãos e
cidadã.

1.7 A EQUIPE DE TRABALHO (NÚMERO DE ASSISTENTES SOCIAIS


ENVOLVIDOS E OUTROS PROFISSIONAIS).

 1 COORDENADORA
 2 ASSISTENTE SOCIAL
 1 PSICOLOGA
 1 AUXILIAR ADMINISTRATIVA
 1 RECEPCIONISTA
 3 MOTORISTA
 5 VISITADORAS
 3 AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS
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2 OBJETIVO INSTITUCIONAL

2.1 NATUREZA DOS PROGAMAS E PROJETOS

O Centro de Referência de Assistência Social do município de l de Alto


alegre do Maranhão tem como objetivo contribuir com a inclusão e a equidade
dos usuários e grupos específicos ampliando acesso aos bens de serviços
Socioassistenciais básicos e especiais prevenindo a ocorrência de
vulnerabilidade e riscos sócias decorrentes da pobreza, privação e fragilização
de vínculos afetivos.

2.2 POLITICA SOCIAL

Os atendimentos e serviços prestados pelo CRAS são eles; Passe Livre,


Benefício de Prestação Continuada (BPC), Cesta Básicas, Emissão de Carteira
do Idoso e kit Enxoval, logo após os atendimentos, é realizada visitas
domiciliares para averiguar se o usuário se enquadra dentro dos critérios para
a concessão do Benefício, em seguida é elaborado relatórios para solicitar os
benefícios de Kit enxoval e Cesta Básica citados acima, os outros benefícios
serão solicitados pelo site do Meu INSS e site da Carteira do Idoso, uma
observação importante é sempre orientar os usuários sobre a documentação.

2.3 RECURSOS FINANCEIROS

Os recursos financeiros ofertados no Centro de Referência de


Assistência Social de Alto Alegre do Maranhão são provenientes do Município
e do Governo do Estado do Maranhão e Federal. O CRAS conta com fichas
para encaminhamentos e preenchimento de dados dos usuários. Utilizando os
computadores, impressoras. Os recursos e os matérias que tem no CRAS são:
birô, cadeira fogão, geladeira, mesa para computadores, armários, ar
condicionados, transportes, e matérias de expediente.
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3 ÂMBITO INSTITUCIONAL

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO


Os usuários geralmente são famílias fragilizadas, crianças, adolescentes
e jovens que sof reram a lgum tipo de abandono ou abuso, Cada núcleo fam
iliar é composto por até nove crianças, irmãos biológicos ou não, d e diferentes
ida des e de ambos os sexos. A mãe social (cuidadora residente) é responsável
pelo cuidado e projeto de vida de cada criança e jovem. As criança s são
encaminhadas pelas a utoridades da Infância, os irmãos biológicos não são se
parados. A Organização detém a guarda provisória e excepcional das crianças
adolescentes e jovens a ela confiada. Numa unidade de acolhimento são
garantidos se us direitos básicos como: alimentação, educação, saúde, lazer e o
direito à convivência familiar e comunitária.

3.2 PROCESSOS DECISORIOS


O Conselho diretor é formado por voluntários influentes e idôneos que são
responsáveis por manter- na tomada de decisões - o direcionamento estratégico, de
acordo com os valores da Organização, protegendo o seu patrimônio e maximizando
os programas que beneficiam milhares de crianças em situação de vulnerabilidade
social. São representantes legais da Organização e são eleitos pela Assembleia
Geral.

3.3 RELAÇÕES DE DEMANDA


Organização Humanitária Aldeias Infantis SOS, Como organização
humanitária global, a Aldeias Infantis SOS atua no Brasil há mais de 50 anos,
onde cuida de crianças, fortalece suas famílias e advoga pelo direito de viver em
fam ília e comunidade. São 72 projetos em 31 localidades em 12 Estados e no
Distrito Fed eral para que nenhuma criança tenha que crescer sozinha. A SOS
Kinderdorf International, sediada em Innsbruck, na Áustria, é a federação d e
todas as Aldeias Infantis SOS no mundo. A O rganização está presente
atualmente e m 137 países.As Alde ias Infantis SOS se estabe leceram na maior
parte do m undo por meio de suas associações nacionais. Cada país opera
de maneira 11 independente, coordenando o trabalho de sua s instalações
com a colaboração de autoridades, instituições parceiras e Amigos SOS do país.
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O a ssistente social atua no acolhimento, entrevistas, visitas domiciliares,


acompanhamento so cial, e mediação de conflitos, exercendo sua prática prof
issional de forma 10 crítica perante as demandas apresentada, tal atuação
esta pautada na lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº. 8.662, de 0
7/06/93), toda mulher independente d e classe, raça, etnia, orientação sexual,
renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goze dos direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as
oportunidades e facilidades para vive r sem violência, preservar a saú de f ísica
e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. Assim a atuação
do assistente social é comprometida com a transformoção da realidade da
comunidade, na qual o projeto está inserido, atraves da intervenção critica e criativa,
assinalando para automonomia dos usuários.

3.4 SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO


A história do serviço social na instituição (quando iniciou, com que
profissional, evolução, etc.). Não se sabe a data de origem e nem o motivo que se
inseriu o serviço social na instituição deste Município por conta da perda de
documentação devido a mudança de governo. Diante das informações coletadas o
serviço social na Secretaria Municipal de Assistência Social do Município de Alto
Alegre do Maranhão deu-se início a partir da aprovação da Política Nacional de
Assistência Social-PNAS 2004, da Norma Operacional Básica-NOB/SUAS em 2005,
assim é fundamental que os trabalhadores envolvidos na implementação do SUAS
tem a clareza de suas funções e possibilidades das políticas que entregam a
seguridade social. A Política Nacional de Assistência Social ora aprovada expressa
exatamente a materialidade do conteúdo da Assistência Social como um pilar do
Sistema de Proteção Social Brasileiro no âmbito da Seguridade Social. Este é um
momento histórico e assim devemos concebê-lo, ensejando todos os esforços na
operacionalização desta política. Trata-se, portanto, de transformar em ações diretas
os pressupostos da Constituição Federal de 1988 e da LOAS, por meio de
definições, 12 de princípios e de diretrizes que nortearão sua implementação,
cumprindo uma urgente, necessária e nova agenda para a cidadania no Brasil.
A última década significou a ampliação do reconhecimento pelo Estado, no
esteio da luta da sociedade brasileira, dos direitos de crianças, adolescentes, idosos
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e pessoas com deficiência. Hoje, o Benefício de Prestação Continuada – BPC


caminha para a sua universalização, com impactos relevantes na redução da
pobreza no País. Observa-se um crescimento progressivo dos gastos públicos, nas
três esferas de governo, no campo da assistência social. A alta capilaridade
institucional descentralizada, alcançada com a implementação de secretarias
próprias na grande maioria dos municípios do País (mais de 4.500), e em todos os
Estados da Federação e no Distrito Federal, reflete uma expressiva capacidade de
construção e assimilação progressiva de procedimentos técnicos e operacionais,
homogêneos e simétricos para a prestação os serviços Socioassistenciais, para o
financiamento e para a gestão da política de assistência social em seus diferentes
níveis governamentais: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Contudo, a
consolidação da assistência social como política pública e direito social ainda exige
o enfrentamento de importantes desafios. A IV Conferência Nacional de Assistência
Social, realizada em dezembro/2003, em Brasília/DF, apontou como principal
deliberação a construção e implementação do Sistema Único da Assistência Social –
SUAS, requisito essencial da LOAS para dar efetividade à assistência social como
política pública.

3.5 COTIDIANOS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL


Cotidiano do exercício profissional: O Trabalho os Programas, Cuidados
Alternativos Atuamos a partir do conceito de cuidado residenciais em entornos
familiares, promovendo e fortalecendo a convivência familiar e comunitária,
respeitando Identidade, valores, origem e tradições de cada uma dessas crianças e
famílias. Nossos programas estão embasados no cumprimento da Convenção das
Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças, de 1989, nas Diretrizes sobre
Cuidados Alternativos para Crianças (ONU), no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), de 1990, e no Plano Nacional de Promoção, Proteção e
Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária
(PNCFC). O apoio às crianças e famílias, ajudamos a construir seu próprio futuro e
participamos no desenvolvimento de suas comunidades, apoiar crianças,
adolescentes e jovens que se encontram em vulnerabilidade, impulsionando seu
desenvolvimento e autonomia em m ambiente familiar e comunitário protetor. Cada
criança pertence a uma família e cresce com amor, respeito e segurança. São as
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convicções e atitudes centrais sobre as quais se constrói nossa Organização, e


constituem a pedra fundamental de nosso êxito.

3.6 DIMENSÃO ÉTICA POLÍTICA


Portanto, cabe ao profissional promover estratégias técnico-políticas nos
diversos espaços sócio institucionais, buscando priorizar a defesa dos direitos
humanos, equidade e justiça social, possibilitando a todos o acesso a serviços
referentes a programas e políticas sociais, sempre observando a qualidade na
prestação de seus serviços.
A Política Nacional de Assistência Social realiza-se de forma integrada às
políticas setoriais, e visa seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais básicos,
ao provimento de condições para atender à universalização dos direitos sociais dos
usuários de vulnerabilidade e risco social (PNAS, 2004, p. 31).
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4.CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio supervisionado me permitiu ampliar meus conhecimentos,
colocando em prática a teoria aprendida, as técnicas e habilidades que possibilitarão
um exercício profissional futuro em consonância com as atribuições da lei que
regulamenta a profissão de Serviço Social, as diretrizes curriculares para o curso de
Serviço Social o Código de Ética Profissional do Assistente Social.
Proporcionou-me uma visão ampla de atuação profissional, abrangendo
diversos assuntos e possibilitando uma melhor compreensão do que é Serviço
Social que outrora pensei ser “ajudar o próximo”, mas agora compreender que
minha atuação não se baseia em simplesmente ajudar, mas sim garantir direitos dos
usuários.
É importante nesse Processo estreitar laços de aprendizados com a
supervisão do Serviço Social, de modo que haja vinculação do estagiário e as
orientações no aspecto formativo.
Na minha primeira etapa como estagiaria, posso dizer que, através das
observações nos atendimentos prestados, notei as necessidades das famílias
assistidas e as dificuldades, muitas famílias estão com seus vínculos rompidos e
através do trabalho do Serviço Social essas famílias tem a oportunidades de ter
seus laços afetivos restauradas.
Conclui que as minhas considerações de cada caso precisam de forma
observando a colocação da linguagem acrescentando informações importantes
pontuado minhas observações, isso me possibilitou um melhor entendimento para
que fosse concluído meu projeto de intervenção.
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5 REFERÊNCIAS

Aldeia Infantil SOS Brasil, Disponível h ttps://www.aldeiasinfantis.org.br/.Acesso


em: 10, Outubro e 2021. Aldeia Infantil Demonstrativos Financeiros, Disponível
https://www.aldeiasinfantis.org.br/conheca/transparencia/demonstracoes -
financeiras. Acesso em: 10, Outubro e 2021. Estatuto Aldeia Infantil SOS Brasil,
Disponível

http://www.sosbrasil.org.br/mailing/PrestacaoDeContas/Estatuto%202020.pdf .
Acesso em: 10, Outubro e 2021

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