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Famílias de Portugal
Famílias de Portugal
DAS
FAMÍLIAS TITULARES
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GRANDES DE PORTUGAL
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GRANDES DE PORTUGAL
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F I L H O S I D O 1 . » M - A J T . R I I M - O I Í R I O
FILHO
2 0
CIARA MAHIA. — Nasc. em Hamburgo a 18 d'Agosto de 1856, e casou a 29 de Março de
1873, com Richard de Zawadzky, Capitão e Chefe de Esquadrão do 2." regimento de
Husars silesianos.
GIR
6 FAMÍLIAS TITULARES
FILHOS
SEUS P A E S
Pedro Gabe de Massarellos, Cônsul geral de Portugal nas Cidades Anseaticas, com
residência em Hamburgo, c Cônsul noí.ran-Ducadode
nasc. na c.dade do Porto, em Massarellos, a 26 de Janeiro de 17 8 , e m em Hambu, o
a 12 de Junho de 1831, havendo casado n'essa mesma cidade com D.. L ^ S o p ^ W U g
mina Lauezzari, que nasc. em Cremona, na Italia, e m. em Hamburgo a 16 de Maio de 1867,
filha de Carlos Lauezzaii e de sua mulher D. Sophia Guizetti de Capotem.
F I L H O S
SEUS AVÓS
P I I H O
1831, tendo casado com D. Luiza Sophia W.lbelm.na, que m. a 16 de Maio de 1897.
— Com geração. (V. acima).
N. B. Ignoro se houveram mais descendentes.
CREAÇÃO D Ó TITULO
BARXO.— Decreto de 16, e Carta de 2b d'Agosto de 1870. - (D. Luiz I. - Regi,t. no Arckivo Nacional
da T. do T., Mercês de D. Luis I, Livro 24 aft.l o 5 . )
GALVEAS (CONDE). —Dom Francisco Xavier Lobo d'Almeida Mello e Castro, 7."
Conde das Galvêas, em sua vida; Official-mór da Casa Real, no Ollicio de Couteiro-mór da
Real Tapada de Villa Viçosa, e Reaes Coutadas; Par do Reino, por successao a seu Pae
(Par por Carta Regia de 30 d'Abril de 1826), de que tomou assento e posse em sessão
da Camara dos Dignos Pares de 6 de Fevereiro de 1872; 3.° Sr. da villa (aldèa) d'Aza-
ruia ortr'ora elevada a villa, com a denominação de Villa Nova do Príncipe Nasc.
a 26 de Novembro de 1824, e casou a 26 de Novembro de 1845 com D. Cathanna de Sousa
Holstein 10 a filha dos 1.» Duques, 1.» Marquezes de Palmella e l. 0 3 Condes de Calhanz,
que nasc. a 22 d'Agosto de 1826, Dama de Honôr das Rainhas D. Mana n, D. Estephama,
e D. Maria Pia.
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ÇILHOS
S E U S P A E S
Dom Antonio Francisco Lobo d'Almeida Mello e Castro de Saldanha e Beja, 6.° Conde
das Galveas, em sua vida; Par do Reino por Carta Regia de 30 d'Abril de 1826, de que
prestou juramento e tomou posse e assento, em sessão da Camara dos Dignos Pares de 31
de Outubro do mesmo anno; Official-mór da Casa Real, no Officio de Couteiro-mór da Real
Tapada de Villa Viçosa, e mais Coutadas da Real Casa, e da Sereníssima Casa de Bragança ;
2.° Sr. da aldêa d'Azaruja, que seu Avô materno fundara em terras suas para d'ellas
fazer villa, o que realisou, e d'ella teve a mercê do Senhorio para si e seus descendentes,
seu Pae' o B.° Conde das Galvêas, por Decretos de 13 de Maio e 5 de Junho de 1802, á
qual deram a denominação de Villa Nova do Príncipe, ora prescripta, e conhecida por
Villa d'Azaruja; Alcaide-mór da Villa de Borba na Ordem de Aviz; Commendador das
Commendas de São Pedro de Monsaraz, no Arcebispado d'Evora, de São Lourenço de
Parada, no Bispado de Bragança e Miranda, ambas na Ordem de Christo; condecorado
com a Cruz d'Ouro pela guerra do Rio da Prata; Major de cavallaria do exercito, reti-
rado do serviço. Succedeu na Casa e Titulo a seu Pae, a 9 de Março de 1819. Nasc. a
8 de Novembro de 1795, e m. em Lisboa a 14 de Fevereiro de 1871, tendo casado a 21
de Novembro de 1822, com D. Anna Maxima d'01iveira Almeida Calheiros, que nasc. a 5
d'Outubro de 1806, e m. a 16 de Maio de 1834, 3. a filha de Francisco Lopes Calheiros de
Menezes, Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Maria Emilia d'01iveira Almeida Coe-
l h o . (V. Guarda).
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' F I L H O S
1.° D. FRANCISCO XAVIER.—Actual 7 . ° Conde das Galvêas, casado com a Condessa D. Catha-
rina de Sousa Holstein. — Com geração. (V. acima).
2.° D. A N T O N I O F R A N C I S C O L O B O . — Nasc. a 21 de Julho de 1826, e m. a 27 de Julho de 1865,
tendo casado a 7 d'Outubro de 1857, com D. Anna de Sousa e Holstein, que nasc. a
5 de Junho de 1828, e m. a 16 de Maio de 1861, H . a filha dos l . ° s Duques de Pal-
mella, viuva de 1 . a s núpcias de Luiz de Vasconcellos e Sousa, filho dos 3.°' Marquezes
de Castello Melhor.
F I L H O S
FILHOS
SEUS AVÓS
Dora Francisco d'Almeida Mello e Castro 5.° Conde das Galveias, em sua vida; Official-
mór da Casa Real no OITicio d'Aposenlador-mór; 1.° Sr. da aldêa, e depois villa d'Aza-
ruja, de juro e herdade, posteriormente denominada Villa Nova do Príncipe; Alcuide-niór
da villa de Borba, na Ordem d'Aviz; Cavalleiro professo na Ordem de Chrislo; Com-
mendador, em duas vidas, das Commendas de São Pedro de Monsaraz e de São Lourenço
de Parada, ambas na Ordem de Chrislo; Deputado da Meza da Consciência e Ordens;
Bacharel formado em Cânones pela Universidade'de Coimbra. Succedeu na Casa a seu
irmão Dom João d'Almeida, 4.° Conde das Galveas, a 18 de Janeiro de 1814, o qual m. sem
deixar geração. Nasceu a 6 d'Abril de 1758, e m. no Rio de Janeiro a 9 de Março de 1819,
tendo casado a 1 d'Oulubro de 1794 com D. Maria do Monserrale Lobo de Saldanha, que
nasc. em 1767, e m. a 24 d'Abril de 1806, filha e herdeira de Marlim Lopes Lobo de Sal-
danha, Moco Fidalgo com exercício na Casa Real; Alcaide-mór de Castello Ventoso ; Com-
mendador da Ordem de Chrislo; Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo,
no Biazil, que m. a 29 de Setembro de 1788 ; e de sua mulher e prima D. Joanna Bernarda
do Monserrale Magalhães Fresnèda de Vasconcellos, que foi baplisada na Sé de Elvas a
8 d'Abril de 1739, e casou na Sé da mesma cidade a l d'Outubro de 1782: filha de Fran-
cisco de Magalhães da Silva e Sousa, Moço Fidalgo; Capitão de granadeiros em Elvas,
casado c o m D. Maria Caetana de Mello, a qual foi herdeira da grande Casa de seu Pae,
Dom Bernardo de Fresnèda e Mello, natural de Hespanha, e de sua mulher D. Joanna
Maria Madureira e Andrade.
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A N T O N I O F R A N C I S C O . — Foi o 5." Conde das Galvèas: casou a 1 de-Novembro d e
18*22 com a Condessa D. Anna Maxima d'Oüveira Almeida Coelho. (V. Guarda, t
Calheiros, Par do Reino).
2." (B) N. N . . . M. infante.
3.° (B) M. em 1820.
B I S A V Ó S
Dom Antonio d'Almeida Beja e Norônha, Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro e Comraen-
dador da Ordem Mililar de São Bento d'Aviz; Coronel do regimento de cavallana d'Elvas
10 FAMÍLIAS TITULARES .GAM
F I L H O S
T E R C E I R O S AVÓS
Dom João Theotonio d'Almeida, Fidalgo da Casa R e a l : casou com D. Thereza Antó-
nia de Mello Castro e Beja, filha e herdeira de Dora Anlonio Luiz de Beja e Noronha,
Fidalgo da Casa Real; Sr. de vários Vínculos no Alemlejo, e do grande Prazo d'Arroios;
e de sua mulher D. Izabel de Castro, filha de Egas Maria Coelho da Cunha, Capitão e
Sr. da Ilha do Maio, casado que foi com D . Vicencia Joanna de Castro, natural de Bu-
cellas.
P I I H O
ANTONIO D ' A L M E I D A . — Succeden nas Casas de seu Pae e de sua Mão. Foi Fidalgo da Casa
Real ; Commendador da Ordem de C h r i s l o ; Coronel de cavallaria, e Governador da praça
d Elvas : casou com D. Violante Joaquina de Mello e Castro. - Com geração. ( V , acima).
QUARTOS AVÓS
Março de 1715, com D. Maria Joaquina Xavier da Silva, natural de Lisboa, baptisada
na i'reguezia de Nossa Senhora das Mercês a 4. d'Oulubro de 1698, lilha de Manuel da
Silva Pereira, natural da freguezia do Cadaval ; Cavalleiro professo na Ordern de Christo ;
Familiar do Sanlo Officio (Carla de 3 de Fevereiro de 1096) ; Guarda-mór do Consulado de
Lisboa ; e de sua mulher 1). Michaela Antonia da Silva, naturel de Lisboa.
F I L H O S
l.9 MANDEL B E R N A R D O . — Nasceu e foi baptisado ria freguezia de Nossa Senhora das Mercês,
em Lisboa, a 16 de Fevereiro de 1 7 1 6 ; j á fallecido. Foi o 1." V i s c n d e da Lourinhã,
com o Senhorio da mesma v i l l a ; Olli ial-mór da Casa Real, no Officio de Couteiro-
mór da Real Tapada de V i l l a Viçosa ; Aleaide-mór da v i l l a de Sernam^lhe ; Cavalleiro
profe>so na Ordem du Christo. Familiar do Sanlo Officio (Carta de 16 d'Agosto de 1751);
Commemlador de São Pedro' das Alhadas na Ordern d.; Christo, no Bispado de Coim-
bra ; Governador e Capitão General do Gran-Pará e Maranhão ; Governador da Praça
d'Elvas ; General de infanteria ilo exercito ; Governador Militar das Armas da Província
do Aleiniejo ; Conselheiro de Guerra ele., casou cum D. Domingas Isabel de Noronha,
a qual leve pelos serviços de seu marido a pensão annual de 6 0 0 ^ 0 0 0 réis; filha de
0 . José de Noronha, F dalgo da Ca^a Real e de sua mulher D. Maria das Montanhas
da Silveira, lilha natural ilo Visconde.—-Sem, geração ler/Mina.
2.° MARTINHO DE M E L L O . — N a s e , e foi baplisado na freguezia de Nassa Senhora das Mercês
em Lisboa a 6 d'Abril de 1717, e m. a 24 de Março de 1795. Familiar do Santo
Officio (Caria de 21 d'Agosto de 1 7 7 0 ) ; Gran-Cruz e Alferes da Ordem de São Thiago
da Espada ; Embaixador de Portugal em França para o ajuste do Tratado da Paz
Geral em 1 7 6 5 ; Ministro Plenipotenciário de Portugal em Inglaterra e em outras Côrtes
da E u r o p a ; Ministro e Sícretaiio d'Estado dos Negócios da Marinha e Duminios Ultra-
marinos ; falleceu no exercício d'est« cargo, onde deixou nome e gloria, que ainda na
actualidade. (1884), se fazem recordar seus actos e serviços em diversos ramos da admi-
nisti ação vastíssima d'aqu. Ile Ministério. Foi Cónego da Santa Egreja Patriarchal de Lisboa.
3 . ° I). BKITKS DE — Falleceu no estado de solteira.
MKLLO.
4.° D. VIOLANTE — Succedeu na Casa a seu irmão o 1.° Visconde da Lourinhã, por
JOAQUINA.
este não deixar geração legitima. Casou com D. Antonio de Almeida Beja e Noronha,
Fidalgo da ('.asa Real ; Coronel de Cavallaria ; Governador da Praça d'Elvas, etc. — Çom
geração. (V. a ima).
5.° D. MARGARIDA XAVIRR.
6." D JOÃO DE MELLO E CASTRO.
7.° (B) D. ANNA. — Nasc. a 9 de Fevereiro de 1741, e foi bnptisada na freguezia de Santa Ca-
tliariria de Lisboa a 13 de Março do mesmo anno, muito anteriormente ao casamento
do Visconde.
C R E A Ç Ã O CO T I T U L O
P I L H O
SEUS PAES
F I L H O S
CREAÇÃO D O TITULO
SEUS PAES
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDESSA — D e c r e t o de 20 de Agosto de 1881, e Carta Regia de 24 do dito mez e anno. - (D. Maria II.
— Não tem registo no Arch. Nac. da Torre do Tombo.)
18 GIR
FAMÍLIAS TITULARES
S E U S P A E S
Antonio Pinto Leite, proprietário, natural e residente, que foi, no logar da Gandari-
nha, freguezia do Couto de Cucujães, concelho de Oliveira d'Azomeis, casado com D. The-
reza Angelica Bernardina d'Assumpção Corrêa, filha de Antonio Corrêa, proprietário, ca-
sado com D. Maria Bernarda de Faria, todos já lallecidos.
F I L H O S
FILHOS
FILHOS
1.° D. IGNEZ. — Casou corn Pedro Maria da Fonseca, negociante de grosso trato
Tia praça commercial do Purlo.
(Nli. Ignoro se tem geração.
2.° D. EBMKLINDA.— Actual VUraindessa de Miranda do Côrvo, pelo seu casamento
com Ricardo de Mello e Gouveia, actual 1 0 Visconde de Miranaa do
Côrvo. — Com geração. (V. Miranda do Corvo).
FILHOS •
FILHOS
1.° D. LOIZA.
2." D. AUELINA.
3." D. ANGELINA.
4.° JORGE.
5.° D. OLÍVIA.
6.° VICTOR.
6.° FLÁVIO — Nasc. no Porlo a 21 d ' A b r i l de 1849.
PINTO.
7.» JOAQUIM — Nas. no Porto a 1 3 de Junho de 1 8 3 0 ; negociante na
PINTO.
FILHOS
1.° JOAQUIM.
2.° D. MAMA ALEXANDRINA.
3.° D. CLEMENTIN* MARIA.
4 . ° Jo^É. — M. infante.
S . 9 Luiz A N T O N I O .
9 » Luiz P I N T O . - Nasc. no P . rto a 1 8 de Janeiro de 1 8 5 3 .
J O S É P I N T O . — N J . - C . no logar da G a n d a r i n h a , freguezia DE Couto de Cucujães : F i d a l g o Cava -
leiro da Casa R e a l ; C o m , n a d a d o r dé. Ordem de Nossa Senhora da Conceição de V li ta
Viçosa ; negociante de grosso trato na praça commercial da Bahia, Império do Brazit .
casou com D. Carlota B a r b a r a Leite, natural da Bahia.
FILHOS
L.° D. MARIA.
* 2.° JOÃO.
3." JOSÉ.
SEUS AVÓS
Antonio Pinto Leite, natural e proprietário no logar de Gandarinha, freguezia do
Couto de Cucujães, concelho d'Oliveira d'Azemeis, casado com D. Thereza Angelica
Corrêa, nascida na mesma freguezia em 1810, e fallecida na Casa da Gandarinha, a 8 de
Fevereiro de 1882, filha de Antonio Corrêa, proprietário, e de sua mulher D. Maria Ber-
narda de Faria. FILHO
BISAVÓS
Manuel Pinto, natural e proprietário no Couto cie Cucujães, casado com D . Rosa
M a r i a Pinto.
FILHO
ANTONIO PINTO.— Succedeu na Casa de seu Pae, e casou com D. Thereza Angelica Corrêa —
Com geração (f. acima).
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
n e g r a a r m a d a de ouro.
BRAZÃO concedido por Alvará d e mercê n o v a , de 7 de Setembro de 1887.
GAR
18 FAMÍLIASJ1TULARES
jSB. Ignoro se é casado e tem geração. Esperamos completar a noticia genealógica no >up-
plemento.
SEUS P A E S
F I L H O
SEUS AVÓS
F I L H O S
VISCONOE- Decreto de 2 3 de Janeiro de 1874 - (D. Luiz I. — Não lem registo no Arckivo da Torre
do Tombo).
„ ~ Ac a r m a s dos G a r c e z , d e s c e n d e n t e s de J o ã o G a r c e z , n a t u r a l d a
L c i z no R E G O — N a s c . a 1 7 de Fevereiro de 1874.
S E T J S P A E S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
< E s t e t i t u l o f o i c o n f e r i d o c o m o p r e i t o e g a l a r d ã o J o . a l t o s s e r v i ç o s do n o t á v e l e s t a d i s t a R o d r i g o d »
c u j a m e r c ê l h e f o r a a i m u n c i a d a no l e i U d a morte, p a r a que n ã o pudesse recuzar este t e s t e m u n h o l e a l e p j b l i c o d e sens
m é r i t o s , e f o s s e c o m o l e g a d o a o Alho q u e t a n t o a m á r a . :,..™,,í,™np5.s
R o d r i g o , q u e n o r e p , t i d o e x e r c í c i o d o s m a i s a l t o s c a r g o s p ú b l i c o s , s e m p r e se e « m . r » a a c c e i t a r h o n r a r i a s e c o n d w o ^ Ç O M
n a c i o n a e s o u e s t r a n g e i r a s , a p e - a r d e p , e « n t i r o t e r m o d a v i d a , a i n d a n ã o poi.de modificar o s e u d e s p r e n d i m e n t o e a s s i m n a o
s ó r e c u s o u a m e r c o , m u s a o lllho q u e j a n t o d ' e l l e e s t a v a , p e d i u - l h e q u e s e c u a d a - s e a s u a v o n t a d e , q u e c u m e . a i t o i
D u r a n t e a v i d a , r a r í s s i m a s v e z e s u z i r a m e d a l h a s p o r t u g u e z a s , a c r u z d a s c a m p a m . a s d a g u e r r a p e n í n s u l a , i.. 4, U« t a a l i e n o
d a T o r r e e E s p a d a do V a l o r L e a l d a d e e M é r i t o , p o r s e r v i ç o s no c e r c o do 1'orto, 1833 31; m e d a l h a b r l t a n n . c a p o r b c a m p a n h a s d a
p r e d i t a g u e r r a p e u i u s u l a r , o b r a d a s d e s d e p r a ç » n o c o r p o A c a d é m i c o u r g a . i i s a d o ein C o i m b r a e m 1808, e d e p o i s n o c o r p o d e U u i a s
d 0
" i v í r a d e * a c c e i t a r * a G r â - O r u z d a O r d e m d e C h r i s t o , com q u e a R a i n h a a S e n h o r a D . M a r i a I I , c o m flua g a l a n t e r i a p o r
s u a s m ã o s o i n v e s t i r a , c u j a s u r p r e z a o c o n f u n d i u , a p o n t o , de a p e n a s b e i j a r a l t e a l . n a o , e m s i g n a l d e a g r a d e c i m e n t o .
l l o d ' i g i ) m a t r i c u l o u - s e n o C o l l e g i o R e a l d u s A r t e s e m C o i m b r a , n o a u n o lectivo d e J 8 u 3 a 1804, e m L o g i c a , c o m o n o m e
d e R o d r i g o d a 1 ' o u . e c a , n a t u r a l d e C o n d e i x a , filho d e L u i z d a F o n s e c a : o com o m e s m o n o m e s e m a t r i c u l o u e m K h e t o t i o a
„ o a t i n o d e 1 8 0 1 a 1805. C u r s o u a U d v e r s i d a d e d e C o i m b r a , m a t r i c u l a u d o s e e m 1805 a 18(10 n a f a c u l d a d e de l h e o l o g l a e
í Y e u u e n t o u o 2.» a n u o d a m e s m a f a c u l d a d e , e a a u l a d e g r e g o c o m o n o m e de R o d r i g o J o s é d a F o n s e c a , t r a n s i t a n d o p a r a
» d e M a t h e m a t i c a e n , 1807-1808, m a t r i c u l a n d o . s e n o 1 » a , m o , e i g u a l m e n t e n o 1.« d e P l . i l o - o p l d a , c o m o n o m e d e R o d r i g o
d a F o n s e c a M a g a l h ã e s , filho d e L u i z d a F o n s e c a M a g a l h ã e s E m 1808 a l 8 u » n ã o c o o s t a fizesse a c t o q u e r n a f a c u l d a d e d e
M a t h e m a t i c a q u e r n a d e P o i l o s o p h i a , n e m d o s l i v r o s d a U n i v e r s i l a d e c o n s t a p r o s e g u i s s e n o s seus e s t u d o s u n i v e r s i t á r i o s .
E n t r a n d o n a f o r c a d a v i d a a e x e r c e r f u n e ç õ e s p u b l i c a s , d o t a d o de a l t í s s i m o e n g e n h o e s o b r e t u d o d o r a i l s s i r . i o d o t e d e
,,bom s e u s o » , a p r e n d e u a c o n h e c e r os h m e u s « a s c o i s a s p o l i t i c a s , n o s v a i - r e m q u e d e s d e 1803 a 58 t i v e r a m l e g a r e m 1 o r t l l g a l .
L i d a n d o no g a b i n e t e , n a i m ; i r e n s a e n a t r i b u n a p a r l a m e n t a r , s o u b e e m t o d a s h o n r a r e m o s t r a r os g r a n d e s d o t e s do s e u
e s p i r i t o , os f r u c t o s fla s u a l i ç ã o , a s u a d e s t r e z a e s a g a c i d a d e p o l i t i r a q u e o f a z i a m es r e m e t i d o de u n s , t e m i d o d o u t r o s .
A t t ' i v e i , e l o q u e n t e , i i i i a g i o o s o e fluente n a p a l a v r a s a b i a m o d i t k a l - a á s c i r c u i n s t a u c i a s e l o g a r ; t e n d o d e d e b a t e r - s e n a
t r i b u n a p a r l a m e n t a r com o r a d o r e s n ã o menos famosos, q o e c o n t r a elle p u g n a v a m , poude por m a i s de u m a vez s o b r e p u j a r estes
e e s c u r e c e r - l h e s o c o n d ã o d e p r i m a z i a c o m q u e se o r g u l h a v a m .
P r o f u n d o c o n h e c e d o r d a h i - t o r i a g e r a l , a o c o r r e n t e d a p o l i t i c a do p a i z , e s m e r a d o c u l t o r d a s b e l l a s l e t r a s , m a n e j a v a e
a p p l i c a v a u m a e o u t r a com me»tria de professor, e com a q u e l l a s a m e n i z a v a o conceito e e n g r a n d e c i a a p h r a s e conforme c o n v i n h a
aos seus propo.itos e occasião.
P o d e n d o , n a s l i d e s p a r l a m e n t a r e s , a p p l i c a r - s e - l h e o nome d e D e m o s t h e n e s d a t ' i b u n a p o r t u g u e z a , t o d a v i a m a n d a a v e r -
d a d e n ã o occultai", q u e ás v e z e s , posto q u e d e l i c a d a m e n t e , s i m u l a v a o nosso sabedor p a d r e J o s é Agostinho d e M a c e d o , q u a n d o
queria beliscar, motejar e inutilizar o adversario. _ i
R o d r i g o , a p e z a r d e t ã o g r a n d i o s o s d o t e s , e do p o r t a n t o t e m p o i n f l u i r e p r e p o n d e r a r n a p o l i t i c a do seu p a i z , d e l l e a p e n a s
n o s ficou a m e m o r i a d o s e u n o m e . P a r a s e a v a l i a r os m é r i t o s l i t t e r a r i o s , é m i s t e r p e r c o r r e r o s seua d i s c u r s o s p a r l a m e n t a r e s ,
ou o s a r t i g o s q u e e s c r e v e r a e m j o r n a e s p o l i i i c o s .
GAL 21 GLO E GRANDES DE PORTUGAL
F I L H O S I 3 0 M J ^ T I í X M I O I S r X O
j , » „ „ „ „ B . U D I O . - N U T . . 5 d. M l . » .1. i r a ; » » . I
FILHOS
S E U S P A E S E A V Ó S
(K. Folgosa).
ítí-ijj
LINHA P O R O N D E PROVEIO O TITULO
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
de Christo, etc., que casou com D. Ignacia Candida do Uego Barreto. — Com geração
(V. acima).
N.B. Ignoro se houveram mais descendentes.
B I S A V Ô S
- r
i
G li II E GRANDES DE PORTUGAL 23
CREAÇÃO DO TITULO
9eraf
t s s o u a 2 . " núpcias no Rio de Janeiro, a '£6 de Setembro de 1816, com D Maria
Zeferina de Azevedo, que nasc. a 26 de Agosto de 1801, e m. a 9 de Fevereiro de 18.2,
l ' filha do 1.° Visconde e 1." Barão do Rio Secco era Portugal, e 1.° Marquez de Jun-
diahy, no Império do Brazil . — Sem geração. ( 7 . Rio Secco).
F I L H O S D O 1.° IVR^TKOiaVCOIíriO
FILHO
FILHO
FILHOS
l.o JULIO.
. 2 . « IUA BERTHA.
3." ALFREDO. M. e m Fevereiro de 1 8 8 3 .
SEUS PAES
Anlonio tio Rego Barreio, Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro professo na Ordem de
Christo; S r . da Quinta de Geraz de Lima, na Comarca de Yianna; Sargonlo-mór de
infanteria, com exercício de Ajudante d'Ordens do Governador das Armas da Província
do Minho: nasc. a 13 de Junho de 1731, e m. a 1 de Abril de 1787, no estado de
solteiro.
De ü . Anna Maria, mulher solteira, que sempre tivera em sua casa e na sua com-
panhia, teve:
L u i z DO REGO.—• Succedeu nos bens livres da casa de seu Pae, e foi o 1.° Visconde de Geraz
de Lima; casado com D. Luiza Maria Martins de Ruxleben.— Com geração. (V. acima).
Passou a 2. 0 8 núpcias com D. Maria Zeferina de Azevedo, Viscondessa de Geraz
de L i m a . — Sem geração. (V, acima).
GAL 25 GLO E GRANDES DE PORTUGAL
S E U S A V Ó S
Luiz do Rego Barreio, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Quinta de Geraz de Lima,
e outros bens vinculados na Província do Minho; casou com D. Joanna Thereza Maciel,
filha e herdeira de Manuel Fernandes Lima, e de sua mulher D. Antónia Fragoso.
F I L H O S
1.» ANTONIO D O REGO.—Succedeu na Casa de seu Pae: foi Sargento-mór da infanteria ; con-
servou-se no estado de solteiro, e teve :
FILHO NATURAL
«
LUIZ DO REGO.— Veiu a ser o Visconde de Geraz de Lima, etc. (V. acima).
2.° D. V I C T O R I A J O S E P H A . - Succedeu nos bens vinculares da Casa de seu Pae, por fallecimenlo
de seu irmão Antonio e falta de successão legitima dYstc ; casou com José de Mello
do Rego Barreio de Alvim, seu primo, Fidalgo da Casa Real ; Sr. da Casa da
Torre do P a ç o ; Padroeiro do Convento de S. Bento de Viatina, da Capella de
Santo Antonio, e das Quintas da Passagem do lugar de Darque, com todas as suas
pertenças : filho de Francisco de Mello Barreto, Padroeiro do dito Convento, e de sua
mulher D. Thomazia Perpetua do Brito, S r . a da Casa da Torre do Paço. — Com
geração.
B I S A V Ó S
Antonio do Rego Barreto, Fidalgo da Casa Real; Sr. do Vinculo instituído por
seu Pae, Pedro do Rego Barreio, na Quinta de Geraz de Lima; Sr. da Capella de
Santo Antonio em Vianna, e das Quintas da Passagem do logar cie Darque; casou em
l. a s núpcias com 1). Victoria da Gama Bezerra e Castro, filha de Diogo Jaeome Bezerra,
Fidalgo da Casa Real, Escrivão da Alfandega de Vianna, e de sua mulher D. Anna Ma-
ria de Castro.— Com geração.
Passou a 2. 0S núpcias com D. Anna Maria de Mello Alvim, filha e herdeira de Martim
da Rocha e Almeida, Fidalgo da Casa Real; Padroeiro do Convento de S. Bento de Vianna,
e de sua mulher D. Anna Maria de Mello Alvim.
F I L H O I D O I-°
P I L H O I D O 2.» J V C J K T R I J V L O L S R J O
2.« FHANCISCO DE MELLO BARRETO. - Foi Fidalgo da Casa Real; Padroeiro do Convento
de Vianna, como herdeiro de sua Mãe.—Com geraçao. (V. acima).
T E R C E I R O S A V Ó S
Pedro do Rego Barreto, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Capella de Santo Antonio
de Yianna, que instituiu vinculo em vários bens situados na antiga comarca de Vianna:
casado com D. Cypriana da Cunha Souto Maior, lilha de Manuel da Cunha Souto Maior e
de D. Isabel Malheiro Brandão.
P I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
4
GIR
26 FAMÍLIAS T I T U L A R E S
GIROD (VISCONDE). —Pedro Francisco Gustavo Girod, em sua vida; Moço Fidalgo
com exercido na Casa Real (Àlv. de 4 de Abril de 1881); Commendador da Ordem de
Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; súbdito da Republica Franceza; foi ban-
queiro na cidade de Paris.
^ S E U S P A E S
,ne
Miguel Francisco Girod, casado com M. Etienne Juliette Jacqueline Veret.
F I L H O
Brazão concedido por Alvará de 8 d'Abril de 1881. fUegist. no Arch. da Torre áe Tombo, Mercê»
de D. Luiz I, Liv. 34 /!. 194 v.)
Antonio José Leite de Faria, proprietário, que nasceu na casa de Sapos, na predita
freguezia de São João Baptista de Pencello, e foi casado com D. Cuslod.a Mana Machado,
natural da mesma freguezia.
F l X j J d - U b
FILHOS
1 " ANTONIO J M _ A I N D A I N F A N L E S .
2." I). AUIIEL.A ' „ _ . . .
3 » JOSÉ L H M . - N M C . a 8 de Junho de 1 8 O 3 Proprietário.
4.» D . M A . U A DA G L O R I A . - Nasc. a 6 de Outubro de 1 8 o i
5 . O D. M A T H I L D E A U R É L I A . — Nasc. a 30 de Setembro de 18o6, e m. a 20 de
Setembro de 1865.
FILHO
FILHOS
SEUS AVÓS
ANTONIO JOSÉ. — Casou com D. Custodia Maria Machado.—Com geração. (V. acima).
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
Antonio Cardoso e Silva, 1.° Visconde de Godim, em sua vida ; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real (Alv. de 11 de Janeiro de 1869); Commendador da Ordem de Christo ; conde-
corado com a Medalha das Campanhas da Liberdade, algarismo 2 . ° ; Alferes do extineto
batalhão provisorio do bairro de Santo Ovídio, durante o memorável cérco da cidade do
Porto, na lueta da liberdade em 1832-33; Verificador da Alfandega do Porto; proprietá-
rio : nasc. na cidade do Porto a i de Março de 1817, e m. na mesma cidade a 19 de
Dezembro de 1881.
GliII E GRANDES DE PORTUGAL 29
P I I H O S
SEUS P A E S
sou a 2 as núpcias em 10 de Dezembro de 1812, com I). Maria José Mananna Verney
que nasc. no Porto a 15 de Junho de 1790. e m. na dita cidade a 21.d'Agoslo de 187J,
filha de José Antonio Barboza Guimarães, e de sua mulher D. Joaquina Felizarda de Castro.
— Com geração.
F I L H O S JDO 1-° DVLA-TIRIIMIOItnLO
F I L H O S D O 2 . « M ^ T J R I I M I O I N - I O
FILHOS
S E U S A V Ó S
F I L H O S
2
1.0 JOAQUIM PEDRO CARDOSO (CASADO GERALDES) — Nasceu no Porto a 3 0 de Maio de 1 7 8 0 ,
e m. na cidade de Gênova a 3 de Setembro de 1845: Familiar do Santo Officio (Carla
de 1 0 de Janeiro de 1 7 9 9 ) ; CoronM graduado de .Milícias; exerceu os cargos de
Consul de Portugal nos purins de Havre de Graça em França, e de Gênova na liai ia;
Sócio correspondente da Academia Real das Srien.-ias de LisHcia.
Foi autor do Compendio de gwgrnphia historien, antiga « moderna; da Estatís-
tica, histórica e geographica do Úeinn <le Portugal ; do Tratado completo de Cosmogra-
phia e Geographia histórica e phpsica commercial, antiga e moderna, e do Mappa
geo-hydragraphico, historico e mercantil. Casou com D . N . . .
FILHOS
1.° JOSÉ J •
1
N ã o s a b e m o s d ' o n d e p r o v é m o a p p e l l i d o V e r n e y , talvez (lo p a d r i n h o do b a p t i s m o q u e suppomos fora o D r . D y o n i s i o
A n t o n i o V e r n e y , J u i z d a Llalança d a Casa d a J n d i a em 1 7 ^ , o que é f r e q u e n t e e e m b a r a ç o s o p a r a a g e n e a l o g i a .
2
N a c a r t a de f a m i l i a s e n a s h a b i l i t a ç õ e s , vem só — J o a q u i m P e d r o Cardoso e S i l v a : p e l a c e r t i d ã o de b a p t i s m o
t a m b é m se n ã o c o n h e c e d ' o n d e t o m o u o apellido Caiado Geraldes, p o r q u e dos p a d r i n h o s n ã o f o i .
G0I E GRANDES DE PORTUGAL 31
0
2 FRANCISCO CARDOSO.
3.» JOÃO Nasc. a 2 4 do Novembro de 1 7 8 3 . o m. a 2 3 de Outubro de 1 8 3 8 . Fa-
CARDOSO.—
miliar do Santo Qfficio (Carla de 1 de Julho de 1806). Negociante.
N. H. Ignoro se casou e teve geração.
4." Josti PEDRO. - Nasc. em 1788, e in. em 1854. Foi Brigadeiro do exercito: casou em
primeiras núpcias com D. Rita Rosa Raymuuda, e em segundas núpcias com D. Maria
José Marianna Verney, • que m. em 1879. — Com geração de ambos os matrimonias.
(V• acima.)
5.° D . FRANCISCA FELIZARDA.
N.B. Ignoro se casou e teve geração.
BISAVÓS
TERCEIROS AVÓS
ANTONIO. - Casou na freguezia de Santo André d'Ancede, com D. Maria do Rosario. — Com
geração. (V. acima).
N.B. Ignoro se houve mais ãescendencia.
QUARTOS AVÓS
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
F I L H O S
1.0 MANDEL CORREA PICANÇO. — Natural de Lisboa; Fidalgo Cavalleiro por Alvará de 2 0 de
maio de 1 SOI. , ,
2.» FILIPPE CORREA PICANÇO. — Natural de Paris; Fidalgo Cavalleiro na mesma data, a de
seu irmão.
SEU P A E
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
Isaac Lyon Goldsmid (Sir) 1.° Barão de Goldsmid da Palmeira em duas vidas ; Com-
mendador da Antiga e Nobre Ordem da Torre Espada do Valoi' Lealdade e Mérito ; Official
da Ordem da Roza do Brazil ; Baronete do Reino Unido da Grã-Bretanha ; Membro do
Conselho da Universidade de Londres ; Socio da Sociedade Real Asialica ; banqueiro na
praça commercial de Londres. Nasc. em 13 de Janeiro de 1778; falleceu a . . .
Casou em 28 de Abri! de 1804, com Miss Izabel Goldsmid, sua prima, que m. a 17
de Novembro de 1840, filha de Abraham Goldsmid.
GOU E GRANDES DE PORTUGAL 33
FILHO
FRANCISCO HENRIQUE.— tí o 2 . ° Barão de Goldsmid da Palmeira, casado com Miss Luiza Soptiia
Goldsmid, Baroneza de Goldsmid da Palemira pelo seu casamento.
N.B. Ignoro te existem mais descendentes.
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO EM D U A S V I D A S . — Decr. de 4 e Carta Regia de 5 de Novembro de 1845. — (D. Maria II.— Regist.
no fí. Arch. da T. do T. —Mercês de D Maria 11, Liv. 25 a fl. 162).
V E R I F I C A Ç Ã O DA 2 . A V I D A . — Mão tem registo no Arch.
*>V GOU VÊ A (CONDE).—Dom Aflonso de Serpa Leitão Freire Pimentel, 1.° Conde de
.GAM
34 FAMÍLIAS TITULARES
SÍtlad
c í o u C t m ' D . Grácia da Cunha Mattos de Mendia, filha do D. José M a t h e u s de
Mendia y Elorza, súbdito hespanhol, Commendador da Real O r d e m Americana a
Catholica, e de'sua mulher D. Maria Eugenia da Cunha MaUos falUaida
do Marechal de Campo do exercito brazilciro Raymundo Jose Ja Unha »faUoa, nwuido
na cidade de Faro, capital do Algarve, a 2 de Novembro de l i i b o falloc.do inoRio do
Janeiro em 23 de Fevereiro de 1839, 1 e de sua mulher e prima D Mana Ytnancia
S s C i r a de Mello, nascida em Sevilha a 1 de Fevereiro de 1790. Esta Senhora era
lia materna do nosso grande estadista, Antonio Maria fontes Pereira de Mello. - !>em
geração.
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
1 Faz honrosa commemoração do notável servidor do Estado, Raymundo José da Cunha Mattos, o sr. Visconde dr,
S a n c h e s de t í a e n a , nos seus Fastos históricas, e t c . , etc.
QOU E GRANDES DE PORTUGAL J!S
1." JOSÉ FREIRE DE SERPA PIMENTEL — 2 . " Visconde de Gouvêa, como acima ficou consignado.
2 ° D M A R I A B A R B A R A . — N a s c . a 14 do Fevereiro de 1816.
3 » B E R N A R D O DE S E R P A P I M E N T E L . — N a s c . a 20 d'Abril de 1817 ; Par do Remo por Carta Regia
de 29 de Dezembro de 1881 ; Vice-Reitor da Universidade de Coimbra; Lente de Prima
jubilado da Faculdade de Direito da mesma Universidade ; Socio ellectivo do Instituto
de Coimbra etc., etc. Casou a 7 de Novembro de 1839, com D. Zilia Xavier Machado
de Almeida e Castro, que nase. a 25 de Setembro de 1833, filha herdeira de Martinho
de Mello Machado Corte Real, Fidalgo da Casa Real, Juiz de Direito de 1." classe, apo-
sentado com honras de Jaiz da 2." instancia, casado com I). Zilia Justa de Castro Car-
doso de Castilho, administradora do Morgado de Santo Antonio da Cioga do Monte, nos
arrabaldes de Coimbra.— Com geração. (V. Visconde de Castilho).
4 . o M A N U E L D E S E R P A P I M E N T E L . — Nasc. a 1 9 de Outubro de 1 8 1 8 ; actual 2 . " Barão de S . João
d'Areias. ÍV. João d'Areias).
3 O D
M \ R I \ JOSÉ DE S E R P A P L U E M T E L . — N a s e . a 27 de Outubro de 1819, e casou em 18o0
com seu primo Diogo Pereira F o r j a i de Sampaio Pimentel 1 , nascido em Coimbra a 2
de Outubro de 1817, e fallecido cm Lisboa a 3 de Maio de 1 8 8 3 ; Doutor e Lento de
Prima jubilado da Universidade de Coimbra; Deputado em varias legislaturas; Fidalgo da
Ca-a Real • do Conselho de Sua Magestade ; Commendador da Ordem de S. Thiago,
etc cie • 'filho de José Maria Pereira Forja« de Sampaio, e de sua mulher D. l i a n a do
Carmo Freire Pimentel, irmã do 1." Visconde de Gouvêa.— Com geração. (V. este Mulo).
D. M A R I A E M . U A - N a s c . a 9 de Novembro de 1 8 2 0 , e m. a 2 2 de Abril de 1848.
7 > D. A N N A E D O A R D A — N a s c . a 7 de Janeiro do 1823, e falle-eu a 13 de Abril de 1887.
8." EDUARDO.— M. menino. , , .
CREAÇÃO DO TITULO
íi a r m a s emo S . E x . a n o s e o m m i i m c o i i u s a r c o se-
. . ^ p n d a r sa u a r t e 1 ad o n o primeiro quartel as armas dos Pimenteis ; no segundo as dos
F r e i r e s * n o t e i ^ e i r o a s d os Va s c o n c e U o s c n o q u l r t o as dos M e s q u i t a , - T i m b r e , o dos P i m e n t e » .
1.° JOSÉ FREIRE.— Foi o 1 . ° Visconde de Gouvêa. Par do Reino: casou em primeiras núpcias
com D. Maria Rita da Gama Araujo, que morreu em 1 8 2 3 ; passou a segundas núpcias
em 1824 com D. Anna Emilia de Oliveira Maia, 1.» Viscondessa de Gouvêa. — Sem
geração dos dois matrimonios.
2.° D. A N N A R I T A . — Nasc. a 7 de Junho de 1784, e m. na cidade do Porto a 18 de Outubro
de 1875, havendo casado com Manuel de Serpa Machado, Par do Reino; Lente Decano
GAL 37 GLO E GRANDES DE PORTUGAL
4o p E m l 0 . — N a s c . a 8 de Novembro de 1 8 7 8 .
7 O D M A M A JOSÉ. - Nasc. a 3 1 de Outubro de 1 8 5 2 , e casou em
1 3 7 9 com Diniz Kofke Sevcrim de Sousa Lobo, que nasceu no
Porto a 3 de Maio do 1 8 4 2 , o qual serviu de Contador da
Junta de Fazenda na P r o v í n c i a de São Thomé, e depois de exer-
cer varias cammissôes da Fazenda Nacional, em Castro D A i r e ,
Santa Combadão, V i z e u e Coimbra, foi nomeado Delegado do
Tliesouro Nacional no Dislricto de Castello Branco.
8.° L u i z P E I I E I R A F O R J A Z . — Nasc. a 4 dc Março de 1 8 B 4 : casado
FILHOS
1 11
D BEATRIZ. — Falleceu de tenra idade.
2 0
JO^É MARIA - Nasc, a 2 1 de Julho de 1861. Bacharel for-
mado em Direito.
3 0
AUGUSTO. — Nasc. a 29 de D e z e m b r o de 1865.
„ DIOGO PEREIRA.- Nasc. a 2 de Ootubro de 1 8 1 7 : Fidalgo Caval eiro da Casa
Real do Conselho de E l - B e i D . L u i z 1 : Commendador da Antiga e Nobi-
líssLma Ordem de S a n f l a g o de mérito scientifico, litterar.o e a r t í s t i c o ; Depu-
tado da Na ão em varias legislaturas; Doutoi e Lente de P r i m a Decano e
D ec.or da faculdade de Leis na Universidade de Coimbra ; Socio da Academia
Real d s Sciencias de Lisboa, do Instituto de Coimbra, e S o c o correspondente
da Academia de Jurisprudência e L e g i s l a d o •de W a d r i J . C a s o u c o » D Mana
Jose de Serpa Pimentel, que nasc, a 27 d'Outubro de 18 9, filha de Manue.
de Serpa Machado ; Par do Reino ; Doutor c Lente de Prima, Decano e Dire-
ctor d i faculdade de Direito na Universidade de C o i m b r a ; e dc sua mulher
D. Anna Rita Freire Pimentel, ambos j á fallecidos. - Com geraçao. ( 7 . V W
conãe cie Gmvéa, acima).
S E U S A V Ó S
Joi-o-e Croft, 1.° Visconde da Graça, em duas vidas; abastado proprietário; súbdito
britânico, que nasc. em Manchester a 15 de Maio de 1808, e m. cm Lisboa a 26 de Ja-
neiro do 1874, tendo casado a 2 de Junho de 1881 cora D. Maria Luciana d'Oliveira, 1 /
Viscondessa da Graça, (ilha legitimada do 1.° Barão dc Barccllinhos, Manuel Jose d Oli-
veira que nasc, a 21 de Maio de 1810 e m. em Lisboa a 21 de Maio de 1868. ( V . Bar-
edlinhos). F I L H O S
FILHOS
2 0
MANDEL CROFT — N a s c . a 5 de Junho de 1 8 6 2 .
3 . ° D . M A R I A L U C I A N A - Nasceu a 1 0 de Novembro de 1864.
2 . ° D. C E C Í L I A S A R A , . - Nasc. a 8 de Março de 1 8 4 5 . e m a 7 de O u t u b r o . I E J 1 8 7 0 h a -
vendo casado com João Maria de Magalhães, Moço Fidalgo com cxercic o n a C«sa
R e a l • Maior de Infanteria do exercito ; Engenheiro Florestal encarregado d a D i v i ao
Florestal do centro do paiz; C a v a l l e i r o da Ordem de Damebrog, da D i n a m a r c a , e das
Ordens de S . Bento d ' A v i Z , e de Christo. - Sem geraçao.
3.» T H O M A Z E L M O - A c t u a l 2.» Visconde da G r a ç a : casou em pr,meiras núpcias com D A n n a
Mafalda de Mendonça Coutinho de Seabra, e em segundas núpcias com D . Julieta de
Salles da Cunha Galvão, actual Viscondessa. — ( V . acima.)
SEUS AVÓS
F I L H O S
VISCONDE E . DUAS V.DAS - Decreto de 2 5 de Agosto, e Carta de 30 de Agosto de 1870 - (D. Luiz I -
Reyist. no Arch. da Torre do Tombo, Mercês de D. Luiz 1.) (LP J S 7 5 — (D Luiz I —
RENOVADO NA S E G U N D A v . D A - D e e r e t o do 25 de Agosto, e Carta de 1 8 de Março de 1875 (11. LUIZ
JOSÉ RODRIGUES LEAL DE FARIA — Fidalgo Cavalleiro por Alvará de 7 de Maio de 1869.
SEUS P A E S
SEUS AVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
GRAMOSA (BABÃO). — Titulo extincío. — Joaquim José da Costa Rebello, 1.° Barão
6
FAMÍLIAS T I T U L A R E S GIR
42
da Gramosa, em sua vida ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; Commendador da Ordem de
Noss Senh ra da Conceicão de Villa Viçosa; Cavalleiro da Ordem de Chris o ; abaslado
proprietário e capitalista na cidade de Braga ; exerceu o cargo de Delegado do Recebedor
fierai na nrovinca do Minho; foi por espaço de alguns annos Presidente da Santa Casa
da Misericórdia da cidade de'Braga. Nasc. em Braga a 15 de Maio de 1875, e m . n o
estado de solteiro. — Sem geração.
SEUS P A E S
José Joaquim da Costa Rebello, natural e abaslado proprietário na Freguezia de São
Victor da cidade de Braga: casou com D. Custodia Maria de Jesus,.iilha.de Jose João
de Lacerda e de sua mulher D. Calharina Francisca de Lemos, todos 1res naturaes da
freguezia de São João do Souto da cidade de Braga.
F I L H O S '
2 » JosES N a A ts d o e S i " ' ' ™ , i ï - ' e » Braga a... de Outubro de 1870; Fidalgo Cavalleiro da
2
' 1 0
C a s a Rea,; Commendador da Ordem de C r i s t o , e Cavalleiro da de Nossa Senhora da Co»
SEUS AVOS
Manuel Pinto, proprietário, casado com D. Antónia da Costa, moradores que foram
no logar do Areal, freguezia de S. Victor da cidade de Braga.
F I L H O S
1 O JOSÉ JOAQUIM. — Casou com D. Custodia Maria de Jesus. — Com geração. (V. acima.)
2!° BERNARDO JOSÉ. — C a s o u com D. Anna L u i z a . - C o m geração. (V. Gramosa, Visconde).
JV. B. Ignoro se houve mais descendentes.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
Direito de 1." Classe, aposentado cora honras de Juiz de 2." Instancia na Relação do Porto;
exerceu os logares de Delegado do Procurador Régio nas comarcas de Valença do Minho
e de Braga, e de Juiz de Direito nas de Melgaço e Valença, da cidade da Horta, em que não
teve exercício, na 1.° e 2.° vara criminal da cidade do Porto, e na comarca de Penafiel.
Abastado proprietário e capitalista, residente na cidade de Braga: nasceu em Braga em
1808. Solteiro. — Sem geração.
SEUS PAES
Bernardo José Pinto, proprietário e natural da cidade de Braga, casado com D. Anna
Luiza, residente no logar do Areal, freguezia de S. Victor da mesma cidade, filha natural
de N. . .
F I L H O
S E U S A V Ó S
^ I X J H Z O
BERNARDO JOSÉ.— Succedeu na casa a seu Pae, e casou com D. Anna Luiza. — Com geração.
(V. acima)
N.B. Ignoro se houve mais descendencia. Fica acima mencionada a nossa diligencia.
CREAÇÃO DO T I T U L O
VISCONDE. — Decreto de 24 de Abril, e Carta de 29 de Maio de 1879. — (D. L u i z I . — Regist. no Arch.
Nac. da T. do T., Mercês de D. Luiz 1, Liv. 23, fl. 154, v.)
FILHO
SEUS PAES
i v^Avinoiino 1 0 Visconde da Grania em duas vidas; nas-
A — o Barreio F e r m f e V ; Ministro de Estado ho-
. v r x w " r i b r a n d a a . de ^
Ti78* e f e a 19 de Setembro de 1834, üliia única de Bernardo Xavier Barbos
SacheUi! do Conselho de S. M „ e Desembargador da Casa da Suppl.caçao; e de D. Mana
Thereza'Claudina da Purificação. P I L H O
CREAÇÃO D O TITULO
VISCONDE.—13 de Agosto de 1847.
H L H O
Manuel Botelho Teixeira, nasceu era 1769 no logar do Enxertado, Concelho de Re-
zende, Comarca de Lamego; Bacharel formado em Cânones pela Universidade de Coimbra,
sendo' admitlido a lêr no Desembargo do Paço em 1794.
Casou e m . . . com D. Maria Ignacia Teixeira, de quem teve os seguintes:
GRA E GRANDES DE PORTUGAL . 45
' F I L H O S
1.« D . ANNA F E L I C Í S S I M A , — Nasc. a 15 de Julho dc 1801, e foi casada com Joaquim Guedes
de Amorim. .
2.» JOSÉ B O T E L H O . — Nasc. a 1 8 de Novembro de 1802, e foi Bacharel formado pela Univer-
S E Í J S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S
N . B . Ignoramos se S. E x . a casou e teve successão, visto que não se dignou responder á caria em
que lhe soliicitaramos essas indagações,
S E U S P A E S
José Luiz de Passos d'Almeida Pimentel, nascido era 22 de Maio de 1799; Fidalgo
Cavalleiro, por Alvará de 24 de Novembro de 183:5; Cavalleiro da Ordem de Christo, e dc
Nossa Senhora da Conceicão de Villa Viçosa; Coronel do extineto 1." Batalhao Nacional de Caça-
dores da cidade do Porto ; proprietário ; antigo Contador da Relação do Porto Casou com
D. Maria Adelaide Teixeira Pinto Basto, nascida em 28 de Novembro de 1810 e ta tecida
na cidade do Porto a 2 de Setembro de 1844, (ilha de Constantino Teixeira linlo Bas o,
Commendador da Ordem de Chrislo, c de sua mulher D. Anna Barbara leixeira tinto.
F I L H O S
S E U S A V Ó S
rio Tau piro a 27 de Janeiro de 1749, e morreu em Braga a 20 de Março de 1809 assassi-
do p S revolucionários, por ser apodado de Jacobino (partidista dos france.es invasores
do Reino) Foi casado cora D. Luiza Delfina d'Al.neida Pimentel, que nasc em 17 1 e lai.
m 9 e Marco le 8!i5 filha de Antonio Marçal de Almeida Pimentel, Coronel de In an-
, ' ddoe servindo de Governador da Praça militar de Penamacor e de sim mulher
D Maria Eugenia Rebocho, natural da Praça cPElvas, «Jm de João Antonra Reboe ,
Sargento-mór reformado de Infanteria, servindo de Governador Militai da P.aça fle i i a n
cozo. Í F . Campanhã, Santo Antonio e Bobadella).
F I L H O S
- r i r Í T í t t ? «
w i s H l u r a de 1848 a 1837. Morreu a 29 de Outubro de 1852. •
S o T) CAIOTA A M Á L I A - Nasc. a 23 de Julho de 1806, e casou com José de Vasconcello»
de A r n e d o AtH:«de Menezes, do Conselho de S. M. ; Juiz o V i c e - P r e s t d e n t e da
Relação do Porto; Commendador da Ordem de Christo; Bacharel formado pela Uni-
versidade de Coimbra; etc.
FILHOS
CREAÇÃO DO T I T U L O
BARÃO.—Decreto de 23 de A b r i l de 1848.
' S E U S P A E S
CREAÇÃO 0 0 TITULO .
sua 2 . a prima D. Maria das Dóres Lobo d'Almeida Mello e Castro, filha bastarda de
D. Antonio Francisco Lobo. ( V . Galveas, Conde).
F I L H O S
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
Menezes. F I L H O S
I ® FRANCISCO LOPES CALBE.ROS MENEZES
E UEKBV^BS - A C I M A mencionado
9 0 N MARIA ROSA UMBELINA L I R A . - C a s a d a com Manuel U r los l_eixt ra
DE MENEZES E I
de Carvalho, Sr. do Morgado do GuiSos, e Avó da Viscondessa de Guiaes. ( V . Gmacs).
CREAÇÃO DO TITULO
do Guedes, e por morte de seu irmão, José Guedes de Carvalho e Menezes da Costa,
1.° Conde da Costa, foi elevado a 3.° Conde da Costa (vid. a p. 693 do 1." vol. d'esla
obra); do Conselho de S, M.; Moço Fidalgo com exercido na Casa Real; Commendador da
Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vilia Viçosa; Deputado da Nação em varias
legislaturas; Governador Civil do Districlo administrativo de Évora, e cm outros districtos;
Racharei formado em Direito pela Univ. de Coimbra. Nasceu a 12 de Julho de 1813, e
casou em Évora a 28 de Maio de 1866, com D. Maria Luiza Infante Pessanha, que nasc.
na villa de Ferreira, do Aletntejo, a 10 de Março de 1821, viuva era l. n s núpcias de
João Theodoro Pinto da Maia, e lillia de Luiz Antonio d'Affonseca Vivião Peçanha, Moço
Fidalgo com exercício na Casa Real; Administrador do Morgado de S. Vicente Ferreira, c
outros; c de sua mulher e parenta, D. Maria José Infante de Lacerda Luzeiro e Reboredo,
herdeira e administradora do vários morgados, na Província do Alemtejo. — Sem geração.
(Vid. o Visconde e o l.° Conde da Cosia, a pag. 686 e seguintes do 'l.° vol.
d'esta obra).
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
F I L H O S
S E U S JPAJES
S E U S A V Ó S
Antonio Teixeira Botelho, casado com B . Joanna Josefa Gonçala, ambos naluraes
da freguezia de Almacave, da cidade de Lamego.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
I1
i
SEUS PAES
m
55
GLO E GRANDES DE PORTUGAL
BRILHOS
1.° DUARTE TAVEIRA.—Fallecido em 1847, tendo sido casado com D. Maria A m a l i a de Cas-
tello Branco Machado Corrêa e Cunha, S . a filha dos Condes da F i g u e i r a . (V. pag. 582
do 1.° tomo d'esta obra). .
L.O D. M A R I A A N T Ó N I A T A V E I R A D E S O U S A A I , V I M L I R A E M E N E Z E S . — 2 . » Viscondessa de Guiaes
e da V a r z e a . (V. acima).
SEUS A V Ó S
F I L H O S
1.0 JOSÉ TAVEIRA PIMENTEL DE CARVALHO E MENEZES.—1.» Visconde de Guiães, acima men-
cionado. . . „ ... i
2.0 ANTONIO T A V E I R A . - N a s c . em Lamego a 14 de Setembro de 1784 ; F i d a go Cavalleiro da
Casa R e a l (Alvará de 12 de Abril de 1796); Cavalleiro da Ordem de Malta. M. em
V i a n n a do Castello a 26 de Julho 1856.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
F I L H O S
L.o D. MARIA DAS DORES.—Nasc. a 13 de Março de 1832, e ca,ou com o Coado de Yülu-
Nueva, ele.
2.® D. ELISA JOSEPIIA.— Nasc. a 21 do Fevereiro de 1853.
3." DOM JOÃO FRANCISCO—Nasc. a 10 de Março de I H S l . ^
4,o D. MARIA I/ASSUMPÇÃO — Nasc. ? 15 de Ago.slo de 1835.
5." DOM LUIZ GONZAGA.—Nasc. a 80 de Novembro de 1857.
S E U S P A E S
Dom Cláudio Horlega Solorgano y Castro, proprietário: casado com I). Mana da
Dores Jacoba Florentina Costa Cavalieri, ambos naturaes de Ilcspanlia.
F I L H O S
1.° DOM JOÃO DIOGO FRANCISCO IIORTEGA SOLORGANO GOSTA Y CAVALLERI. (K. acima).
2.° DOM JERONYMO HOIITEGA. J
3.° D. MARIA DAS D O R E S . . Morreram solteiras c sem sucoessão.
Í.° D. FRANCISCA SOLORGANO.
nos _ E GRANDES DE PORTUGAL 1)3
CRiCAÇÃO DO T I T U L O
FILHOS
S E U S P A E S
FILHOS
L.o D. JOAQUINA C A N D I D A . - Casada com Manuel d'Araujo d'A Z evedo e Lira Sotto-
Maior, Fidalgo da Casa Real ; Sr. da casa de Rosal, em Valladares.
CREAÇÃO DO T I T U L O
Carta passada a 4 de Maio de 1604, a Antonio do Queiroz, 0." avô do 1.» Barão do Hospital (RegUt
no Cartorio da Nobreza, a fl. 21). Foi este um dos registos que se perdeu por occasiao do Terremoto de
1755, mas existe o original.
F I L H O S
E U S P A E S
F I L H O S
2*o D ANNA FERREIRA DA SILVA.-Nasc. ,n, 31 ,1,. Maio de 1830, e ac.ualmen.e casada,
cm !.»» núpcias, com t Alexandrino de C n - l r o . - C m « í,(rafou
3.° J O Ã O F E R R E I R A ' DA S I L V A ,1A O r t a de U n s , O ; » A . . «
Janeiro de 1839, c rasado com D. Anna R u a da Fonseca, que nasc. a 30
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O I D O 1.« ' Z I V L A - T I B I I I V N O I S R L O
F I L H O D O 4.« 2 3 U L T I M O M A T B I M O M O
2.» M A N D E L I O N A C O , , B A N D R A D A S O O T O - M A . O R P . N T O C O E L H O . - Nascido A 2 » ;
Doutor rui Malberaaiica» <• frimci» M i y u c » | w U Escola d.lita. o Uio do anuro
Moço Fidalgo com exercício na Cas, lu.pcrial ; casou a 17 ,«e Vevcre.ro dc 1 8 * , ,
com D. Leocadia Augusta P.nto, tillni do Commendador Luiz Caetano 1 ...to,
FILHOS
3, u X ^ o c Z l n , - * ™ . em 17 de Março de 1 8 5 8 ; faUecdo em
7 de Janeiro d- 1800. _
i . o J O Ã O D E A N D U A D A . - Nasc.. a 20 de Abril de 1859, e morreu a 21 de DE-
zembro de 1859,
S E U S P A E S
MANUEL IGNACIO DE ANDRADE SOUTO MA,ou P.xro COELHO - Barão e Marquez de Ilauhaem,
como j á se disse.
S E U S A V Ó i S
F I L H O S
Brazil, D. Carlota; Gnarda-mór .la T»rre d> Tombo; por sua mulher Atcai.fc-mór,
e Sr. Donatario de V i l l a ue Pereiro ; Commendador do S. Sebastião de Serrazes na
Ordem de CUristo. M. em Lisboa, na rua do Maehadinho, freguesa de Santos, a o de
FeVi reiro de 1799, tendo sido casado em Lisboa, onde viveu sempre, com D. Maria
,lo Cardai Ramalho da Fonseca Arnaut do Uivo. 5.« Sr." do Morgado ^ de Nossa Se-
nhora da Piedade," em Condeixa, quo nasceu a 25 de A b r i l de 17o/, e m a b de
Marco de 1794, sendo filha de José liodrigims Ramalho. Alcaide-mor e Sr. da Vil a
de Pereira por sua mulher, e 4.» Sr." do Morgado de Nossa Senhora da 1 icdade
em Condeixa ; neta paterna de .Insé Rmlrift»* líau.all.o de Oliveira Catana, Cavallciro
professo da Orde,„ >ie Chrislo em 29 de Julh» de 1739, e de sua mulher D. Antónia
Loiza de Oliveira Lemus, bisneta de José Rodrigues Ramalho, Familiar do Santo
Üflicio por Carta de 17 de Setembro de 1089.
FILHOS
:J B I S A V Ó S
Thomé Alves, natural do logar dWzeuha, no antigo Couto de Moreira, hoje freguezia
de Moreira, distante da cidade" do. Porlo «luas léguas Foi .mulo moço para o m .U.
Janeiro, onde depois de muito lidar c adquirir fortuna, adoptou por appollido, a tu a o
seu nascimento e U n d o - s e - T h o m é Alves do Couto J
D. Michaela Pereira de Faria e Lemos, bapfisada o recobula com o d,to seu ma.i a
freguezia da Sé da cidade do Rio de Jaue.ro, filha de Francisco de Lemo, de a
natural da Ilha do Faval, e de sua mulher I). Izabel Pereira de Carvalho
Pereira de Carvalho, por alcunha. ccO Jardim» possuidor do Engenho da luiditiba.
FILHO
T E O C E I E O S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
BARÍO — D e c r e t o de 3 do Maio de 1 8 1 9 .
MARQUEZ (no B r a z i l ) — D e c r e t o de 1 2 de Outubro de 1826.
F I L H O 3DO 1.» M ^ T ^ I ^ O I S T I O
F I L H O TDO 2.» I V r ^ T R I ^ O - C T I O
CREAÇÃO DO TITULO
Carta passada a 10 de Junho de 1868. (Cartono da Nobreza a (l. 83 v. do Liv. 9 . — V . krchivo He-
ráldico e GenealogicoJ.
MAC
MAC E GRANDES DE PORTUGAL 61
JOZAN (BARÃO).— Emilio Jozan 1.° Barão de Jozan, em sua vida; Doutor em Direito,
súbdito francez, etc., etc.
CREAÇÃO DO TITULO
C R E A Ç Ã O DO TITULO
BABÃO — Tor Decreto de 24 de Março de 1 8 8 0 , e Carta de 5 de Agosto do mesmo anno. Sem mais noticia.
CONDE — Decreto de 9 de A b r i l de 1 8 7 4 .
82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP
C R E A Ç Ã O DO TITULO
VISCONDESSA, RENOVADO EM MAIS UMA VIDA — Decreto de 5 de A b r i l de 1888. Sem mais noticia.
FREDERICO LUIZ ATHANARIO HERMANO KESSLER.— 2.» Barão de Kessler. (V. acima).
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
BARÍO — Decreto de 15 de Fevereiro de 1866, e Carta de 19 do mesmo mez e anno. Sem mais noticia.
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO, EM SUA VIDA - Decreto de 27 de Novembro de 1867, e Carta de 7 de Dezembro do mesmo anno.
12
LABORIM ( C O N D E ) . — Titulo extincto. — José Joaquim Geraldo de Sampaio 1.8 Conde
e 1." Visconde de Loborim, nasceu a 24 de Setembro de 1781; Bacharel formado em
Sciencias Sociaes e Jurídicas, pela Universidade de Coimbra; Cavalleiro da Ordernde
Christo; Membro da Junta do Porto em 1828; Procurador Fiscal das Mercês em lMd;
82 MAR LAP
FAMÍLIAS TITULARES
FILHOS
C R E A Ç Ã O DO TITULO
1
Passou a segundas núpcias com José Antão Barata Salgueiro.
LAF E GRANDES DE PORTUGAL 67
FILHOS
0
1 D. CAETANO SEGISMUNDO. — P a r do Reino em 1882, etc.
2 ° D. JOSÉ DE BRAGANÇA ALVARES PEREIRA D E M E L L O . — Casou em L i s b o a a
S E U S P A E S E A V O S
B r a z ã o d ' A r m a s — E s c u d o e s q u a r t e l l a d o : no p r i m e i r o e q u a r t o q u a r t e l , as a r m a s
de P o r t u g a l ; no segundo e t e r c e i r o em campo sanguinho q u a t r o c r e s c e n t e s de l u a de
p r a t a a p o n t a d a s ; t i m b r e um castello do escudo.
LAGES (BARÃO) — Zeferino Teixeira Cabral de Mesquita; 2.° Barão das Lages. Nasc.
a 24 Jde Junho de 1818; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Bacharel formado em Direito ;
Deputado da Nação nas Legislaturas que mediaram desde 18i8 a 1864; proprietário em
Penafiel. Casou em 1859 com D. Genoveva Pereira do Lago, filha de Antonio Pereira
do Lago.—Sem geração.
S E U S P A E S
José Teixeira de Mesquita; 1." Barão das Lages, em duas vidas; Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real; Coronel de Manteria n.° 2; Commendador das Ordens de Christo, de
Aviz, eda Torre Espada; condecorado cora a Cruz das tres Campanhas da guerra Penin-
sular, com a Medalha hespanhola de Victoria e Pamplona, e com a Cruz da Ordem de
S. Fernando de Hespanba. Nasc. a 2 de Novembro de 1788, e m. a 4 de Janeiro de 1843;
tendo casado a 17 de Fevereiro de 1817 com D. Maria José Teixeira Cirne Cabral, que
nasc. a 3 de Março de 1799, já fallecida, filha de Zeferino Teixeira Cabral e de sua
mulher D. Anna Joaquina Cirne de Magalhães.
F I L H O S
FILHO
Luiz ZEFERINO CARNEIRO RANGEL VIEIRA DE MELLO CABRAL. — Nasc. a 14 de
Julho do 1862.
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
4.» FRANCISCO GERMANO.-Casado com a Viscondessa do S. Pedro do Sul. (V. S. Pedro do i>ul).
CREAÇÃO DO TITULO
2.° Visconde da Lagôa, fallecido em Silves em 1885. Succedeu, n'esle titulo a seu irmão,
o Dr. Eugênio Dionísio de Mascarenhas Grade, que seguio a carreira da magistratura e
morreu Juiz do Supremo Tribunal de Justiça: foi o 1.° Visconde da Lagôa.— bem
mais noticia.
CREAÇÃO DO TITULO
FILI-IO
CREAÇÃO DO TITULO
LAGOA (BARÃO).—Antonio Maria do Amaral; 2.° Barão da Lagôa pela vicia conce-
dida a sua mulher, D. Carolina de Freitas do Amaral, íilha primogênita do 1.° Barão da
Lagôa, Bernardo Cazimiro de Freitas, Commendador da Ordem de Christo e negociante
na Praça do Rio de Janeiro.
CREAÇÃO DO TITULO
VIUVA D E
Antonio José Antunes Navarro; 1.° Conde e 1." Visconde de Lagoaça; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real, por Alvará de Mercê Nova de 30 de Janeiro de 1862 ; Commen-
dador das Ordens de Nossa Senhora da Conceição, e de S. Mauricio e S. Lazaro, da
Itália: Gran Cruz da Ordem de Nossa Senhora de Guadelupe, do México; Deputado por
varias vezes ás Cortes Legislativas, e antigo Presidente da Camara Municipal da cidade
do Porto. Nasc. na Freguezia de Lagoaça, comarca de Moncorvo, em 11 de Julho de
1803, e íalleceu na cidade do Porto em 17 de Julho de 1867.
F I L H O T T E N T I C O
SETJS P A E S
Alvará do mez de Agosto de 1 8 6 2 . - (Regist. no Cartono da Nobreza, Liv. 9.», a fl. 45 v . - V . Arch
Heráldico Genealógica, pag. 5 6 , n.° 213).
KES
72 FAMÍLIAS TITULARES
SETIS 1 ' A E S
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
Luiz Pedro Lecor, casado com D. Quitéria Maria Krusse, e d'estes, apenas conhe-
cemos os seguintes: F I L H O S
1 0
RARÃO DA LAGUNA.— (V. acima).
JORGE FREDERICO LEGO«.-Seguio, como seu irmão, a profissão das armas, fez a Campa-
nha do Rouissiilon em 2." Tenente do Regimento de Artdhena de Faro ; em 1809 foi
promovido a Major Ajudante de Ordens do Conde de Serzedas, Governador e Capitao
General da índia, pelo qual, em 1810, foi nomeado Governador de^Damao. Voltou em
1813 ao Rio de Janeiro, no posto de Coronel; e em 1815 foi promovido a Briga-
deiro Commandante do Corpo de Artilheria da Ilha da Madeira, onde falleceu em 22
de Setembro de 1822.
CREAÇÃO DO TITULO
Manuel Ignacio de Sampaio de Pina Freire, nasceu a 7 de Agosto de 1778; 1.° Vis-
conde da Lançada, em duas vidas; do Conselho de Sua Magestade; Tenente General,
reformado ; Commendador da Ordem de Chrislo ; Cavalleiro da de Aviz ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real ; Membro do Tribunal do Thesouro Publico.
Morreu a 7 de Agosto de 1856, tendo casado a 1 de Fevereiro de 1826 com D. He-
lena Teixeira Homem de Brederode, que nasceu a 2 de Dezembro de 1800, filha de
Antonio Xavier de Moraes Teixeira Homem ; Fidalgo da Casa Real; Conselheiro da Fazenda;
Commendador de Chrislo ; etc., etc., etc. e de sua mulher D. Marianna José de Andrade
Brederode. FILHOS
l.o IGNACIO JULIO DE SAMPAIO DE PINA FREIRE. — 2.» Visconde de Lançada, como acima fica
dito.
2.° ANTONIO DE SAMPAIO E PINA DE BREDERODE. — Nasc. a 8 de Janeiro de 1834 ; pelo seu
casamento, duque de Palmella. — Vid. Palmella n'este volume, e para maiores escla-
recimentos : — Memorias Historico-Genealogicas dos Duques Portuguezes do Século XIX,
a pag. 393 e seguintes.
CREAÇÃO DO TITULO
continuou as obras encetadas para a canalisação das aguas, cujo consumo regu lansou, e
foi inaugurado em 17 de Julho de 1878. Fizeram-se então os gradeamentos, portões, can-
dieiros, bancos e marcos fontenarios para o passeio da Rainha; installou-se o serviço de
incêndios e installaram-se as aulas de instruecão primaria no 1.» de Dezembro de 18/9.
Como Provedor da Misericórdia, foi auclor do projecto de compromisso approvado
nor Alvará de 9 de Marco de 1870, que substituiu o de Lisboa, por que se regulava a
administração. Também por iniciativa sua, ueou-se um asylo com a competente escola
d'instruccão primaria para orphãos e filhas de irmãos; estatuiu-se a juncçao dos mer-
ceeiros e* merceeiras em dois asylos de João Atfonso e da Rainha Santa; elevou-se a
taxa do juro; cessou a existencia de cemiterio especial para os fallecidos no hospital e
irmãos; deu-sefinalmenteao hospital uma administração saida da Meza da Misericórdia,
preveniram-se abusos e promoveu-se a cobrança dos rendimentos das duas casas.
Na actual gerencia da Camara Municipal, espera-se que deixará inaugurada a íllumi-
nacão a gaz, pois já se acha celebrado o competente contracto. Muito mais lenamos a dizer
d'este Cavalheiro, se os seus serviços ao paiz não fossem tão conbcidos e fadassem lao
aU0
" Casou duas vezes em Santarém, sendo a primeira era 12 de Dezembro de 1849 com
D Maria Libania de Almeida, nascida na aldeia do Painho, freguezia de Figueiroa, Con-
celho de Cadaval, a 28 de Outubro de 1807, e fallecida em Santarém a 11 de Abril do
1868 filha de Theotonio Baptista da Motta, nascido a 18 de Março de 1/69, no logar
de Painho e de sua mulher D. Dorothéa Libania de Almeida Moraes e Cunha, nascida
em 8 de Outubro de 1781, no logar d'A dos-Francos: a segunda em 28 de Junho de 1869
com D Carolina Amélia Peixoto, nascida em Santarém a 20 de Setembro de 1830, e actual
Viscondessa de Landal, filha de José Peixoto da Silva, rico proprietário e negociante em
Santarém, nascido no Alfange em 12 de Março de 1784, e fallecido a 4 de Novembro de
1866, casado que foi com D. Mariana Francisca Peixoto, lambem natural de Santarém,
nascida a 25 de Setembro de 1792, e fallecida a 18 de Abril de 1864.
F I L H O S I D O 1." ZIVC-A-TIRIIMIOlNriO
F I L H O S DO 2." IJVLA-TIRIIVLOLÍRIO
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
F I L H O S
FILHOS
FILHO
SEUS P A E S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
CONDE — Decreto de 3 1 de A a o s l o de 1 8 2 2 .
VISCONDE — Decreto de 8 de F e v e r e i r o de 1 8 0 5 .
BARÃO — Decreto de 1 3 de A^osio de 1 7 7 9 .
BARÃO DE JURO E HERDADE — Decreto de 19 de Julho de 1802, confirmado em 12 de Outubro do mesmo
arino.
RENOVAÇÃO DO 2.° TITULO DE CONDE — E m 1833.
BENOVAÇÃO DO 2.° TITULO DE VISCONDE — Decreto de 2 5 do F e v e r e i r o de 1813.
SENHORIO D ' A L B E R G A R I A D E S . P A U L O D E C R I Z — 1 8 de Maio de 1396.
SENHORIO DO R E G U E N G O D E M O S S A M E D E S — 3 0 de Janeiro de 1410.
SENHORIO D A L A G Ò A D E V I Z E U — 2 6 de J u l h o de 1526.
SENHORIO D A L A P A • — 2 0 de A b r i l de 1 7 6 1 .
DOAÇÃO DE JURO E HERDADE DA TERRA E CELLEIRO DE MOSSAMEDES — 22 de Novembro de 1825.
ALCAIDARIA-MÓR—13 de Julho de 1796.
B r a z ã o — Usam as armas dos Almeidas, eguaes ás dos Condes de Avintes, a pag. 176
do 1.° vol. d'esta obra.
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 79
S E U S P A E S
Antonio Manuel de Medeiros da Costa Canto e Albuquerque, 1.° Visconde e 2.° Barão
das Larangeiras, nasc. a 2 de Maio de 1816; Par do Reino por successão de seu pae o
1.° Barão das Larangeiras; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Gran Cruz da Ordem de Izabel a
Catholica. M. em Julho de 1884, havendo casado duas vezes, a primeira em 26 de Dezem-
bro de 1842 com D. Anna Julia Borges da Camara e Medeiros, que nasc. a 9 de Abril de
1827, e falleceu a 26 de Agosto de 1849; e a segunda vez a 13 de Julho de 1850 com
D. Marianna Augusta Borges da Camara e Medeiros, sua cunhada, que nasc. a 5. de
Setembro de 1830, ambas filhas dos l. os Viscondes da Villa da Praia.
FILHOS DO 1.» 3VL^.TS.IÜVC01ÍJ"I0
FILHOS
I F X I J B I O S I D O 2.» n y E - A . i B X j v c o i s r i o
1 . ° D. VIRGÍNIA.—Nasc. a 1 de Maio de 1 8 7 3 .
2 . ° D. MARIA J O S É . — N a s c . a 9 de Outubro de 1 8 7 7 .
u n d» . -
sua mulher í). Catharina Alvares Cabral.
FILHOS
* . ANTONIO MANOEL MEDE.ROS Co.« CANTO E A « « - Visconde e 2 , Barão
FILHO
K - Z f f i á . Capirao de Mar e
FILHO
ANTONIO.— Nasc.
ANTONIO, « a s e . a^
a 7 de Julho de U1
e8i r606 . d a Casa R e a l : casou a
FILHOS
F I L H O S DO 1.» M A T R I M O N I O
l . o MANUEL.—Nasc. a 19 de A b r i l de 1 8 5 3 _
2.o D. MARIA GOILMHMINA.- Nasc. a 21 de Janeiro de 18o5.
F I L H O DO 2.« M A T R I M O N I O
L u i z a da S i l v a L o u r e i r o . q
1.° Ruv.—Nasc. em
CREAÇÀO DO TITULO
VISCONDE— E m 10 de Junho dc 1 8 7 0 .
BARÃO— I i m 27 de Maio de 1 8 3 6 .
Residencia — Ponta Delgada, I l h a de S. Miguel.
MAC E GRANDES DE PORTUGAL 81
1
«s- ulS: ^
1
ââÉÉEaHrS
SEUS PAES
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇAO DO TITULO
F I L H O S
FILHO
O R R D E S Á N S
D. ANTONIO D'ALMEIDA PORTUGAL SOARES DE ALARCÍO C ^ 7 9 R O M ' S 7 A " IMA
a 2i de Julho de 1852, e casou a 18 de Julho de 1872 com sua prima
em primeiro grau D. Izabel Correia de Sá e Benevides, que nasceu a
de Outubro de 1851, 2.» filha dos 7.°s Viscondes d'Asseca com ürandeza.
— Com geração. ( V . Asseca a pag. 1 7 6 do i . ° vol. d'esta obra.)
S E U S A V Ó S
D Antonio Máximo de Almeida Portugal Soares Alarcão Mello Castro Athayde Eça
Mascarenhas Silva e Lencastre, nasceu a 1 de Outubro de 1756, e foi 3.° Marquez do La-
vradio; 6.° Conde de Avintes; Par do Reino em 1826; Estribeiro-mór da Princeza D. Mana
1 E- erro, quando se diz a pag. 176 do 1.» vol. d'esta obra, (jue esta senhora e r a 4.» Marqueza e 7.» Condessa, em logftr
de se dizer 5. a e 8.*
JUR E GRANDES DE PORTUGAL 83
C R E A Ç Ã 0 DO TITULO
MARQUEZ — 18 de Outubro de 1 7 8 3 .
CONDE — 17 de F e v e r e i r o de 1 6 6 4 ,
S E U S P A E S
SEUS PAES
CREAÇÃO DO TITULO
P A E S D O 1.» V I S C O N D E
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
SEU PAE
José de Vasconcellos Bandeira de Lemos, 1.° Visconde, e 1.° Barão de Leiria. Nasceu
em Barcellos a 5 de Fevereiro de 1794; Par do Reino; General de Divisão; Ajudante de
Campo de El-Rei; Gran-Cruz da Ordem da Torre e Espada; Gran-Cruz da Ordem de Aviz;
Commendador da Conceicão de Villa Viçosa; Gran-Cruz da Ordem de Carlos III de Hes-
panha; Gran-Cruz da de S. Mauricio; Gran-Cruz da de Leopoldo ; Grande Official da Legião
de Honra, em França; Condecorado com as Medalhas da Guerra Peninsular, com as da
Guerra de Montevidéu, e com a medalha hespanhola de Victoria, etc., etc., etc. Morreu a
3 de Abril de 1873.
Com respeito á vida e feitos d'este notável General, leia-se a sua biographia inserta
a pag. 163 e 164 do vol. VII do Diccionario Popular, dirigido pelo illustre escriptor
Pinheiro Chagas.
P I L H A LEGITIMADA
D. MARIA BENEDICTA DE VASCONCELLOS.—A 2.» Baroneza de Leiria, acima mencionada.
C R E A Ç Ã O DO TITULO
S E U S P A E S
Dom Luiz Antonio de Lencastre Basto Babarem, 2.° Conde da Louzã em sua vida;
Veador da Rainha D. Carlota Joaquina, casado com D. Maria Roza de Saldanha Azevedo
Corte Real da Camara.
F I X J B C O S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
João Peixoto da Silva Almeida Macedo e Carvalho, 1.° Visconde de Lindoso. Nasc.
a 10 de Junho de 1826; Moço Fidalgo com exercício, e Fidalgo Cavalleiro da Casa Real;
Commendador da Ordem de Chrislo, da Conceição, e da de Carlos 111 de Ilespanha;
Administrador de vários Morgados. Casou a 23 de Junho de 1855, com D. Rosa Leocadia
Alves Ribeiro da Silva Peixolo, filha de Francisco Alves Ribeiro, e de D. Joanna Marga-
rida da Costa Alves.
PII.HOS
SEUS AVÓS
C R E A Ç Â O DO T I T U L O
VISCONDE — D e c r e t o de 27 de Outubro de 1 8 6 3 .
RENOVAÇÃO—Decreto de 2 3 de Agosto de 1 8 7 1 .
FILHOS
D . ANNA DE SOUZA COUTINHO.— Nasc. a 9 de Julho de 1 8 4 7 .
2.° DOM FERNANDO DE SOUZA.—Nasc. a 3 d A b r i l de 1 8 3 1 .
3.» D. CATIIARINA DE SOUZA.— Nam. a 3 de Marco de 1 8 3 3
4." DOM NUNO DE SOUZA.—Nasc. a 30 d ' A b n I de 1 8 3 4
DOM RODRIGO DE S O U Z A — N a s c . a 27 ü'A ? osto de 1 8 3 3
6.° D. MARIA CARLOTA.—Nasc. a 18 de Selembro de IS3TÍ
7.» 1). MAHIA ANNA.—Nasc. a 2 3 d'OiHubro de 1 8 5 7
8.0 L)OM JOSÉ DE SOUZA.—Nasc. a 24 de Junho de 1 8 6 4
9. DOM AGOSTINHO DE S O Ü Z A . - N a s c . a 3 de Março de 1 8 6 6 .
10. D. IZAREL M A H I A . - N a s c . a 2 3 de Julho de 1 8 6 8
MAC
JUR E GRANDES DE PORTUGAL 91
SEUS PAES
Dom Victorio Maria Francisco de Souza Coutinho Teixeira d'Andrade Barbosa, 2.°
Conde de Linhares; Par do Reino em 182(1; Ministro (('Estado honorário; Gentil-Homem da
Camara de Sua Magestade a Sr." 1). Maria II; Ministro Plenipotenciário em 1(120 á Côrle
de Turim ; Brigadeiro do Exercito, reformado ; Commendador das Ordens de Chrislo, e da
Torre Espada; Condecorado com a Estrella d'ouro de Montevideo ; Commendador da Ordem
de S. Mauricio e S Lazaro d'l!alia; proprietário; fallecido a 30 de Junho de 1857; e de
D. Catharina Juüanna de Souza ílolstein, Dama de Honor da Rainha a Sr. a D. Maria II,
2." íilhá de Dom Alexandre de Souza ílolstein, Capitão da Guarda Real Allemã, Conse-
lheiro d'Estado effectivo, Ministro Plenipotenciário, o qual falleceu a 21 de Agosto de 1871.
F U H O S
1.» DOM RODIUGO DE SOUZA.— Actual Conde.
Â." DOM ALEXANDRE DE SOUZA.— Falleceu a 1 0 de Fevereiro de 1 8 6 6 .
1
3.° DOM PEDRO D E S O U Z A . — Nas , a 1 7 de llarço de 1 8 3 0 : casou com D . Maria E m i l i a
Lobo de Almeida de Mello e Castro, filha dos 6 . " Condes das Galveias.
4." D . G A B R I E L L A J Z A B E L D E S O U Z A . — Nasc. a 6 d'Outubro de 1 8 2 5 ; Dania Camarista das
Rainhas as Sr. a s D. Estephania, o D. Maria P i a ; Dama das Ordens de Santa Izabel de
Portugal, e de Maria L u i z a de Hespanha.
C R E A Ç Ã O DO TITULO
LOBÃO (VISCONDE). — José Ricardo Cortez Lobão, 1.° Visconde de Lobão . — Sem
mais noticia.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
LOBATA (CONDE).— João Antonio de Macedo Araujo e Costa, 1.° Conde, 1.° Visconde
e 1.° Barão da Lobata, Bacharel em Direito; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commen-
dador da Ordem de Chrislo; proprietário no Concelho de Moimenta da Beira.
82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP
S E U S P A E S
CONDE — Decreto de 1 d® J u l h o de 1 8 8 6 .
V I S C O N D E — Decreto de 1 7 de Março de 1881.
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C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
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a 3 d» Abril de 1765 è L l l „ , « Í , f
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MAC
JUR E GRANDES DE PORTUGAL 93
a 1." com D. Norberla Emerencia Archer, que nasceu a 20 de Junho de 1768, e morreu
a 8 de Abril de 1796, filha de Marcos Antonio Archer, que nasceu a 21 de Dezembro de
1721, e morreu a 22 de Janeiro de 1773, e de sua mulher D. Norberla Maria Amsimck,
que nasceu a 12 de Abril de 1737 e morreu em 1810; e a segunda vez, com D. Rosa
Emilia Rossi, que falleceu a 29 de Outubro de 1851. — Com geração.
F I L H O S I D O 1.° M ^ T K X ^ C O I s T I O
F I L H O S D O 2.» M ^ T S I O V L O L S R I O
C R E A Ç Ã O DO TITULO
Reis; Henlil-IIomem da Camara da Rainha; Eslribeiro-mór; Par do Reino ; Gran Cruz das
Ordens de Chrislo, de Carlos III, de S. Mauricio e S. Lazaro, da Coroa de Ferro da
Auslria, de Nossa Senhora de Guadahide do México ; Grande OITicial tia Legião de Honra ;
Comraendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa. Assenlou praça
em 11 de Novembro de 1848, e, tendo sido successivamente promovido por antiguidade,
acha-se no posto de General de Brigada, reformado em 9 de Dezembro de 1885. Casou
em 19 de Abril de 1852 com D. Constança Maria de Figueiredo Cabral da Camara, que
nasc. a 7 de Junho de 1826, e falleceu a 18 de Outubro de 1879, (ilha dos 2.0S Condes
ele Belmonte.
P I L H O S
S E U S P A E S E A V Ô S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
B r a Z : ã 0 d A r m a s A
nhr f l ' - s a r m a s do Conde de Azambuja, já descritas no 1.» vol. d'esta
FILHOS
S E U S P A E S
Joaquim Baeta Neves, proprietário, casado com D. Maria Alfonso, naturaes e resi-
dentes que foram no lugar de Corte Redor na freguezia de Cadafoz, Concelho e Comarca
d'Arganil, bispado de Coimbra.
F I L H O S
CREAÇAO DO TITULO
S E U S P A È 8
Luiz de Loureiro de Queiroz Cardozo do Couto Leilão, 1.° Barão de Prime, em sua
vida; Fidalgo Cavalleiro da Casa Beal, por successão a seus maiores; Sr. da Casa de
Prime por successão a seu Pae, Manoel de Loureiro de Queiroz Cardoso, fallccido a 2 do
Março de 1828, o qual era Capilão mór de Vizeu ; Commendador da Ordem de Chrislo ;
ex-Administrador Geral do Districto de Vizeu ; Senador em 1838 ; o qual nasc. a 20 d'Ou-
tubro de 187o, e falleceu a 23 de Fevereiro de 1853, havendo casado a 7 d'Outubro
de 1842 com D. Maria da Gloria Teixeira de Carvalho Sampaio Rocha Velho, que nasc. a
20 d'Oulubro de 1826, [ilha de Antonio Teixeira de Carvalho Sampaio, Moço Fidalgo com
exercicio na Casa Real, proprietário, e de D. Maria Thomazia Rocha Velho. A Sr.a
Baroneza de Prime, passou a 2.as núpcias em 25 de Fevereiro de 1854, com José Proíirio
Rebello, aclual Visconde de Prime.
P I L H O S
CREAÇAO DO TITULO
Magestade; Doutor era Philosophia pela Universidade, de Jena era Saxe Weiraar : fallecido
era 10 de Novembro de 1870, havendo casado em 27 de Fevereiro de 1861 com D. Jose-
phina Clarisse d'Oliveira, nascida a 2Í de Novembro de 1840, filha de Antonio Joaquim
de Oliveira, negociante em Lisboa, e de sua mulher D. Clarisse Duprat.—D. Josephina Cla-
risse de Oliveira, acima, ficando viuva, contrahiu segundas núpcias em 18 de Novembro
de 1871 com o 2.° Visconde de Valmôr, Gustavo de Queiroz Guedes.—Sem geração.
SEUS PAES
Angelo Francisco Carneiro, 1.° Visconde de Loures. Nasceu a 25 de maio de 1791:
Commendador da Ordera de Christo; antigo negociante em Pernambuco, Brazil: casou a
17 de Junho de 1833 com D. Maria Mirza Geródé, que nasceu, a 12 de Janeiro de 1812,
filha de Pedro Paulo Geródé, e de sua mulher D. Maria Magdalena.
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
MABQBEZ — 2 2 de Abril de 1 7 4 0 .
C O N D E — 1 de Março de 1 6 2 2 .
VIUVA DE
D. João de Almeida de Mello e Castro, 1.° Conde, e 2.° Visconde da Lourinhã, com
o Senhorio da mesma Villa e Alcaidaria-mór de Sernancelhe, graça que se não verificara
em seu lio, Martinho de Mello e Castro que havia sido Ministro da Marinha no reinado de
D. José, e depois concedida a primeira vida a Manuel Bernardo de Mello e Castro, irmão
do 2.° Conde acima.
CREAÇÃO DO TITULO
LOUZÃ (CONDE). — D. João José de Lencastre Basto Baharem, 4.° Conde da Louzã;
Official-rnór Honorário da Casa Real; Par do Reino em o de Março de 1853; 12.° Senhor
do Morgado da Marinha instituído em 1450 por Vasco Gil Correia; Commendador das
Ordens de Cbristo, e da Conceição ; Commendador de numero extraordinário da Ordem de
Carlos III de Hespanha; ex Governador Civil dos Districtos de Villa Real, Vianna do
Castello, e de Lisboa; proprietário: nasceu a 15 de Setembro de 1823, e casou a 1.» vez
a 15 de Janeiro de 1842 com D. Maria Joanna de Sá Pereira de Menezes Mello Souto
Maior, filha dos 3.0S Condes da Anadia: passou a 2.as núpcias em 28 d'Agosto de 1848
com D. Carlota Imsess filha de Roberto Imsess, já fallecido, e de D. Rosa Amélia Imsess,
que nasceu a 26 de Junho de 1826.
F I L H O S
FILHO
V
82 MAR
FAMÍLIAS TITULARESMARLAP
FILHO
FILHOS
S E U S P A E S
D. Luiz Antonio Lencastre Basto Baharem 2.° Conde da Louzã ; Senhor de Sernache
dos Alhos; Alcaide-raór de Celorico da Beira ; 11.° Senhor do Morgado da Marinha ; Veador
da Rainha D. Carlota Joaquina; Gran-Cruz da Ordem Conceição; Commendador da Ordem
de Christo; Tenente Coronel do Exercito : falleceu a 8 de Outubro de 1830, tendo casado
duas vezes: a primeira com D. Maria Rosa de Saldanha Azevedo Corte Real da Camara,
que falleceu a 19 de Fevereiro de 178(>: a segunda com D. Francisca de Saldanha da
Gama, Dama de Honor da Rainha D. Carlota Joaquina, 2.° filha dos 6.0S Condes da Ponte ;
já fallecida.
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
CONDE — 2 7 de Março de 1765.
RENOVADO NO 4.° CONDE.
S E U S P A E S
José Felix da Cunha Menezes, 5.° Conde de Lumiares: foi Tenente d'Infanteria do exer-
cito, e Major do 5.° Batalhão da Guarda Nacional. Nasc. a 2 de Julho de 1808, e casou a
8 de Junho de 1835 com D. Constança de Saldanha e Castro Riba Fria, que nasc. a 25
de Maio de 1817, 2." filha de João Maria Raphael de Saldanha Albuquerque Castro Riba
Fria, Moço Fidalgo; Alcaide-mór de Cintra; Commendador da Ordem de Christo; Sr.
do Morgado da Penha Verde; e de sua mulher D. Maria Thereza Braamcamp de Almeida
Castello Branco. Esla senhora, depois de viuva, casou 2." vez com seu cunhado, Manuel
da Cunha de Menezes, filho dos 4.°' Condes de Lumiares, etc.
F I L H O
F I L H O D O 2.» RMI-A-TIRIIMIOISRIO D A C O I S T I X E S S A
CREAÇÃO DO TITULO
Na Casa Lumiares andou, desde 1640, o titulo de Condes da Ilha do Príncipe, até
Carlos Carneiro de Sousa a quem, por commum accordo, El-Rei D. José I mudou para
Lumiares, como melhor se poderá vèr nas Memorias Históricas e Genealógicas dos Gran-
des de Portugal a pag. 391 e 413.
Outro sim, convém observar que os 6.08 Condes de Lumiares, represantam as Casas
de Louriçal e Ericeira, pelo ramo Menezes, etc., etc.
B r a z ã o d ' A r m a s . - Dos Carneiros —Em campo vermelho uma banda azul coticada
de oiro e carregada de tres flores de Liz do mesmo metal, entre dois carneiros, de prata possan-
tes, armados de oiro.— Timbre um dos Carneiros do escudo.
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
CREAÇAO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
Gomes.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
CONDE — Decreto de 2 1 de A b r i l de 1 8 8 7 .
VISCONDE — Decreto de 1 8 de Dezembro de 1873.
F I L H O S
S E U S P A E S E A V Ó S
CREAÇÀO DO TITULO
CONDE —Em D . Lourenço José Xavier de Lima, filho do 1 . ° Marquez de Ponte de Lima, a 1 de Janeiro
de 1836. i
R E N O V A Ç Ã O DO 2.® C O N D E — Decreto de 7 de Janeiro de 1870.
S E U S P A E S
• JUmüu da, Fcnms Titular«, por João Carlo, F,o Cardoso de Camio Branco e Torres, immsía
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 107
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
N B . O Sr. Conde, por motivos que nos são inteiramente desconhecidos ; obstinou-se em não responder
ás nossas cartas em que lhe solicitávamos os necessários esclarecimentos para completar este artigo. Lamen-
tamos, mais uma vez, semelhante procedimento, que prejudica o nosso empenho, e offende os mais rudi-
mentaes preceitos da civilidade.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
F I L H O S
S E U S P A E S
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
Fernando Eduardo Vasques da Cunha Sá Pessoa Rangel Vahia Moniz de Mello e Si-
mas, 1.° Visconde de Maiorca, natural dos Coutos de Maiorca, Comarca de Coimbra, nascido
a 16 de Abril de 1808, e baptisado a 1 de Maio seguinte; Moço Fidalgo com exercício;
Sr da Ilonra e Solar de Rangel, e bem assim da Honra e Solar de Antankol e Morgado
do Paco dos Cavalleiros, instituído em 1348 por Vasco -Paes da Cunha. Casou como fica
dito, Á 15 de Agosto de 1832, e morreu a 18 de Junho de 1855.
FILHOS
1.0 ANTONIO.-Nasceu a 28 de Janeiro de 1838, e falleceu a 1 de Janeiro de 18S7
2.» D . M A M A E D U A R D A V A S Q U E S DA C U N H A . - Casou com Luiz Aduano de Magalhaes de Len-
castre, Moço Fidalgo com exercício na Casa Real ; Commendador da Ordem da Con-
ceição de V i l l a Viçosa; Juiz de Direito de 1.» classe: filho de Joaquim de Magalhaes
e Menezes, Moço Fidalgo e Coronel de Infanteria, e de sua mulher D. Mana José de
Magalhães Menezes de Lencastre.
FILHOS
P A E S D O L.O V I S C O N D E
t
1.0 FERNANDO EDUARDO. - 1.° Visconde de Maiorca, acima.
2." LUIZ GUTERRES.
3.° VASCO GUTERRES.
1® L . , P a U l 0 ' Brazil
' 3 9 (le J a n e i r o d e l 7 8 7 ' í i l h a natural > legitimada a 5 de Marco
de 1801, de Francisco da Cunha e Menezes; Moço Fidalgo; Cornmendador da Ordem ele
Christo; Conselheiro de Guerra; Tenente General; Governador e Capitão General de
b. Paulo, índia e Bahia, e um dos Governadores do Reino em 1807, que nasc. a 10 de Abril
de 1747, irmão 3.° dos Condes de Lumiares, e m. a 12 de Junho de 1812.
FILHOS
S E U S P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 6 de F e v e r e i r o de 1 8 1 8 .
BARÃO — Decreto de 1 0 de A b r i l de 1 8 0 1 .
SENHORIO—• Decreto de 1 1 de J u l h o de 1 7 9 1 .
A L C A I D A R I A - M Ó R — Decreto de 1 0 de Setembro de 1798.
MARGARIDE (CONDE).—Luiz Cardozo Martins da Costa Macedo, 1.° Conde e 1.° Vis-
conde de Margaride, nasc. a 8 de Janeiro de 1836; Bacharel formado em Philosophia;
Fidalgo Cavalleiro por Alvará de 15 de Março de 1862; do Conselho de Sua Magestade;
Governador Civil do Districlo de Braga; proprietário e capitalista na cidade de Guimarães.
Casou em 1866, com D. Anna Julia de Mello Cardozo de Menezes, que nasc. a 3 de Agosto
de 1838, filha de Bernardino Rebello de Carvalho, e de sua mulher D. Mathilde Carolina
Cardozo de Menezes.
82 MAR LAP
FAMÍLIAS TITULARES
F I L H O S
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
CONDE — Decreto d e . . .
VISCONDE — Decreto de 1 d'Agosto de 1872.
S E U S P A E S
Dom Diogo José Vito de Menezes Coutinho S.° Marquez de Marialva, e 7.» Conde de
Cantanhede, nasc. a IS de Junho de 1739, e m. a 13 de Agosto de 1803. Foi Gentil-Homem
e Eslribeiro-mór da Rainha D. Maria I ; Conselheiro de Guerra; Tenente General, e Aju-
dante General do Exercito. . „„„„,„„„
Fez a Campanha de 1762, no posto de Capilao de Cavallaria; esteve no acontona-
mento de 1797, na província do Alemtejo, no posto de Ajudante General, e n este mesmo
posto fez a Campanha de 1801; leve a Gran-Cruz da Ordem de S Thiago o a honra de
ser encarregado para conduzir de Hespanha o Infante D. Pedro Carlos, etc etc., , e c.
Foi casado com D. Margarida Caetana de Lorena, que nasc. a la de Junho de 17i5,
filha de Dom Jayme de Mello, 3.» Duque de Cadaval, e de sua segunda mulher a Princesa
Henriqueta Julia Gabriella de Lorena, chamada a Mademo.sel e de Brame. (7. Memorias
Historico-Genealogicas dos Duques Portuguezes do século XIX).
F I L H O S D O 5 . ° M A B Q U B Z I 3 B M A B I A L V A
d e J a n e r"o d e 1788, com Dom João Carlos de Bragança e Ligne Sousa Tavares Masca-
renhas da Silva 2 » Duque de Laf5es, 4.» Marquez de Arronches, 6.» Conde de Miranda,
32 . Sr da Casa de Sousa, ele., etc., etc. (V. Resenha das Família, Titulares, por
João Feo Cardozo de Castello Branco e Torrei).
10
82 FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP
FILHA H E R D E I R A DA CASA DE L A F O E S
2 O DOM PEDRO JOSÉ JOAQUIM VITO DE MENEZES COUTINHO.- 6.» Marquez de Marialva e 8.« Conde
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
ip. r o r 0 nel do exlinclo Batalhão Nacional d e Elvas, havendo antes assentado praça de
í Jp era 1823 no Regimento de Cavallaria n.° 3 , foi promovido a Alferes em 1826, e
n i o a demissão e baixa em 1830; foi proprietário no concelho de Elvas. Nasc a 15 de
{ ! in do 1803 e falleceii a 19 d e Dezembro de 1869, lendo casado em 1836, com ü. Anna
U S f f MorcTa de B do Velho d a Costa, que falleceu a 2 3 de Novembro de 1837 filha
de Balthasai Moreira de Brito Velho da Costa, e de sua mulher D . Anna Rosa de Mattos
Z a a l l
S °' F I L H O S
D
( b f r ^ S Z - 1 1 ^ ' n por Atoara *e 29 * Novml.ro de 1 8 6 0 ) . - Nasc. a
2
" ' £ â u t u b r o Ho 1 8 1 3 . e m o r r e u a 29 de Outubro de 1 8 6 8 , tendo casado c o m
"a t p ,o i , « i m Guilherme de Vasconcellos, Moco F.dalgo com exercício> na
Casa Real que nasc. a 1 de Agosio de 1 8 2 4 . filho de Francisco de Vasconcel os de A z e -
FILHOS
S E U S P A E S
« í i r s í ra* * — « e i r a
de Castello Branco. F I L H O S
A
T , CHB.STO^O DE
2 » L r n z M E N D E S D E V A S C O N C E L L O S . - Casou com u . g
18 de A b r i l de 1 8 6 2 . y D >Andrada._
3.o FRANCISCO DE VASCONCELLOS E SILVA CASTELLO BRAMAI
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
CREAÇÃO DO TITULO
4.° D. IDA.
5.0 D. ROSA.
6.0 D. RITA. S E U S P A E S
James Mason, natural do condado de Norfolk, e casado com M.» Elizabeth Peowans.
de quem teve :
F I L H O TTISRICO
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 7 d e D e z e m b r o de 1 8 6 8 .
BABÃO — Decreto de 24 d e J a n e i r o de 1 8 6 6 .
C R E A Ç Ã O DO TITULO
F I L H O S
FILHA ÚNICA
FILHO
NUNO.—Nasc. a 1 Março de 1 8 8 7 .
FILHO
3 . ° D. SOPHIA.—Nasc, a 17 de Junho de 1 8 3 8 .
4 . ° D. CAROLINA.— Falleceu creança.
5.o ERNESTO.—Bacharel formado em D i r e i t o ; J u i z de Direito de 1.» c l a s s e : nasc. a 3 de
Outubro de 1 8 3 9 , e casou a 4 de Dezembro de 1870, com sua prima D. Ignacia
Pimenta da Gama B a r r e t o , que nasc. a 27 de Novembro de 1 8 4 2 , e m. a 10 do
Dezembro de 1879, í : l h a de Antonio Pimenta da Gama Barreto, Tenente Coronel
reformado ; 1 5 . ° Sr. do praso de B a l l h a z a r e s , e de sua mulher D. E m i l i a Izabel d»
Fonseca e' G o u v ê i , j á fallecidos. [V. Lordêllo).
Casou 2 . ° vez a 2 3 de A b r i l de 1881 com D. E l i s a da S i l v a V i e i r a — S e i » geração do
2.° matrimonio.
F I L H O S DO 1.» MATRIMONIO
L.o D. ADRIANA.—Nasc. a 2 8 de A b r i l de 1 8 7 2 .
2.o D. ERNESTINA.— Nasc. a 2 3 de Setembro de 1 8 7 3 .
3 . ° MANOEL.— Nasc. a 14 de Outubro de 1 8 7 3 .
FILHOS
l . o o . CAROLINA.—Nasc. a 6 de F e v e r e i r o de 1 8 7 8 .
2 . ° D. JOANNA.—Nasc. a 3 0 de Março de 1 8 7 9 .
F I L H A
S E U S P A E S
F I L H O S
FILHOS
FILHOS
1.° D. LEONARDA.—Nasc. a 22 de F e v e r e i r o de 1 8 8 0 .
2." D. M A R I A J O S É . — N a s c . a 1 5 de Abril de 1 8 8 3 .
3 . ° D. M A R I A LUIZA.—Nasc. a 1 4 de Dezembro de 1 8 8 6 .
7.» D CARLOTA.-Nasc. a 30 de Março de 1813, e casou com Arthur Areher' ambos iáfal-
lecidos. '
FILHOS
1.° A R T H U R . — Fallecido.
2.« D. F R A N C I S C A . Viuva de Lucio Albino Pereira Crespo, Capitão de Fragata
— Com geraçao. "
3.° ALVARO.— Fallecido.
FILHOS
de i a mulher ™ Sa PÍm
° BaS
'°' Par do Reino
> e
MAc E GRANDES DE PORTUGAL 121
FILHOS
FILHOS
F I L H O S
1 . ° D I O G O . — N a s c . a 2 1 de Setembro de 1 8 3 7 .
2 0 A L V A R O — Bacharel formado em Mathematica e Philosophia; Engenheiro
C i v i l : nasc. a 7 de Setembro de 1839, e casou a 18 de Junho de 1874,
com D. Maria Thereza Leite Rebello Borges, que nasc. a 18 de Junho
de 18S7, filha de Francisco Leite Botelho de Teive, S r . de vinculo na
I l h a Terceira, e de sua mulher D . Thereza Rebello Borges de Castro.
FILHOS
°SGAR ! j á fallecidos.
J
S.° CARLOS, J
S E U S A V Ó S
1 . 0 JoSo C H R I S T I A N O . — ( V . acima).
2.O J O A Q U I M . — F a l l e c e u solteiro. , . . .. . .786
3.» D . M A R I A B A R D A R A - Nasc. a 3 de Dezembro de 1774, e m a 8o de A b r i l de 179b,
tendo casado com Marcos Archer, que m. a 7 d3 Setembro de 177y.
10
126 ' iNEV
82 FAMÍLIAS TITULARESmarlap
FILHOS
FILHOS
B I S A V Ó S
F I L H O S
FILHOS
1.° D . JOANNA.
2.° D . DOROTHÈA.
3.° CHRISTIANNO.— 1.°Barão de V i l l a r .
4.° D . MARIA JDLIANNA.— Casou com seu primo, Henrique Pedro Vanzeller.
— Com geração.
5.» D . ANNA.
6.° D . MARGARIDA.
C R E A Ç Ã O D O TITULO
São estas as armas que, primitivamente, a família Kopke trouxe d'Allemanha em fins do século XVH.
E GRANDES DE PORTUGAL _J23
MÂT
S E U S P A E S
G R E A Ç Ã O DO T I T U L O
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
C R E A Ç À O DO TITULO
P A E S D A C O N D E S S A
Luiz Francisco Soares de Mello da Silva Breyner Sousa Tavares e Moura, 1.° Conde
de Mello, e 19.° Sr. de Mello, Par do Reino por Carla Regia de 1 d'Oulubro de 1835, d e
que preslou juramento e tomou assento na respectiva Camara, a 3 de Janeiro d e 1836 ;
Commendador das Ordens de Christo e de S. Bento d e Aviz ; Officiai da Ordem da
Torre Espada, do Valor, Lealdade e Mérito ; Cavalleiro da Ordem de Nossa Senhora da
Conceição de Villa Viçosa ; General do Divisão ; Vogal do Supremo Conselho d e Justiça
Militar"; Vice-Inspector da Academia de Bellas Artes d e Lisboa. Militou em toda a Cam-
panha d a Restauração desde 1832 a 1834, dislinguindo-se pelo seu valor na defeza do sitio
da cidade do Porto, e especialmente nas acções de Leiria e Torres Novas.
Succedeu na casa d e Mello a sua Mãe a 2 0 de Março d e 1821. Nasc. a 23 de Setem-
bro de 1801, e falleceu a 13 de Novembro d e 1805, tendo casado a 18 de Fevereiro
de 1835, com D . Frederica Xavier Botelho, q u e nasc. a 2 8 de Julho de 1812, filha d e
Sebastião Xavier Botelho, Par do Reino, por Carla Regia de 1 de Outubro de 1835, d e
que preslou juramento e tomou assento na respectiva Camara a 5 de Janeiro d e 1836 ;
Grande do Reino : Commendador da Ordem de Christo ; foi Freire da Ordem de S . Thiago
da Espada ; Provedor dos Resíduos e Captivos ; Juiz dos Direitos Ileaes da Sereníssima
Casa d e Bragança ; Desembargador do Porto ; Inspector Geral dos Transportes d e Mar e
Terra ; Juiz Privativo do Commissariado Britânico durante a Guerra Peninsular ; Inspector
dos Theatros; Desembargador da Casa da Supplicação no Bio d e Janeiro; Deputado Fis-
cal da Junta dos Arsenaes, Fabricas e Fundições do Brazil ; Director do Liceu Nacional
em 1822; Capitão General da Ilha da Madeira, de Moçambique, Sofala e Bios d e Sena ;
nomeado no mesmo cargo para os Açores, e para o Reino d'Angola; Encarregado de Ne-
gocios e m Pariz ; Membro da Regencia do Brazil. Foi um dos mais notáveis escriptores
sobre a s colonias porluguezas : as suas memorias acerca de Moçambique, Sofalla e Rios de
Sena, merecem lugar distinclo, e são muito apreciadas. Nasc. a 8 de Maio d e 1767, e
casou a 2 d e Outubro d e 1806, com D. Thereza Maria Antónia Alvares Fernandes, que
nasc. a 2 d'Oulubro d e 1780, filha de Antonio Fernandes de Carvalho, e d e D. Josepha
Maria Alvares, ambos fallecidos.
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — E m 2 4 de Janeiro de 1 8 3 5 .
RENOVAÇXO — Decreto de 2 1 d'Abri! de 1 8 6 6 .
SENHORIO D E M E L L O . — E m 1 2 d'Abril de 1 3 7 3 .
S E í J í S P A E S
FILHO
FERNANDO.
C R E A Ç A O DO T I T U L O
SEUS PAES
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S E U S P A E S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
«Ainda não v i , mas devo admillir i|uc liado existir, ou ler existido cm Lisboa, no
«archiyo da farailia do Conde.de Mesi|uilella, algum documenlo que sc pareça com Carla
«Patente pelo qual Carlos II, Rei dTnglalerra, pretendeu conferir esse Ululo a Luiz Gon-
ccçalo d e Sousa Macedo, s e m o que não se leria reproduzido semelhante documento no
«jornal O Panorama, impresso c m Lisboa, n e m no artigo que escreveu Mr. C.
«Hawkins, pag. 71, vol. I o do St. James's Magazine de 1850, Mas esses dados hão d e
«ter sido fornecidos por quem se fundou ou fiou tão somente na existencia d'aquella Carla
«Patente, porque em Inglaterra nunca se registrou semelhante concessão, nem jamais foi
«otlicialmenle tomada cm consideração. Sir Romani Burke, Rei d'Armas Ulster, que ainda
«vive e reside e m Dublin-Caslle, alirma em carta d e 16 do corrente mez, que desde o
»referido artigo no St. James's Magazine, tem procurado, s e m até hoje conseguir encon-
t r a r confirmação alguma d'essa m e r c ê ; e como entre as diversas pessoas a quem e u
«directa ou indirectamente recorri para satisfazer ao pedido de V., esse liei d'Armas é auclori-
«dade mais competente na questão, seria temerário querer ir álem do que elle atlesla na
«referida carta q u e eu tenho e conservarei em meu poder: tanto mais que na Gran-Bre-
«tanha o titulo de Barão d e Mullingar pertencia á família dos Lords de Dunbogue, e a
«linhagem do appellido — Petits — diz também o mesmo Rei d'Armas, que se
«encontra provado pelo Burke's Peerage & Baronetage, "sobre a titulo de Dunbogne; con-
«cedendo apenas que tivesse sido possível que Carlos II, firmasse alguma Carta Regia,
«sobre a qual comtudo jamais se fez obra em Inglaterra: — it is just, possible that the
«King may have issued a Rogai letter which was not acted on. Lisboa 30 d e Julho
«de 1876.»
CH li AÇÃO DO T Í T U L O
• F I L H O " U M S T J C Q O
N. 1). Esta família descende de Guilherme Nau; d, natural de Londres, casado com D, M '.ria Jo.inna d.
quem foi lilho João Noutel, Cavalleiro da Ordem de Obrisí • t m i l de Maio de 1756.
Roque Ribeiro d'Abranches Castello Branco, 1." Visconde de Midões em sua vida;
Par do Beino em 1 8 3 1 ; Bacharel formado em Direito ; Sr. das Casas d e Midões, Caba-
nas, Travanca de S. Thomé, Varzea de Carvalho, Travanca d e Lagos, Arganil, S. Mar-
tinho da Cortiçada e Pombeiro. Foi um dos Regeneradores d e 1820~ e declarado pela 1 °
congresso Constitucional «Renemerilo da Patria« ; Deputado da Nação ás Cortes de 1821
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J131
<'• ouïras Legislaturas. Soffren graves perseguições e sequestro cm seus bens em 1828, em
virtude dos seus sentimentos liberaes. Foi o primeiro Prefeito da Beira Alta: nasc. a 15 de
Julho de 1170, e m. a 6 d'Abri! de 1844.
-
T TXX. ET.O B LIE GKT T IJYLA-X) O S
FILHOS
C H K A Ç A O B O T I T U L O
F o i p o r v a r i a s v e z e s p r e s i d e n t e d a C a m a r a M u n i c i p a l ; P r o c u r a d o r á J u n t a Geral d o
Districlo d c V i a n n a d o Castello, c P r e s i d e n t e d a m e s m a J u n t a ; A d m i n i s t r a d o r d o C o n c e l h o
d o s A r c o s d e V a l d e Vez d e s d e 1851 a 18117. Bin todos e s t e s l o c a r e s , t u e r c c e u d o G o v e r n o
p o r t a r i a s c oflicios d e l o u v o r . Morreu a 1 0 d o S e t e m b r o d e 1 8 7 7 , tendo c a s a d o a 9 d e
M a i o d e 182!), c o m D. M a r i a Rita d e Brito L y r a , q u e n a s c . a 2 3 d e M a r c o d e 1 8 0 1 , e m .
e m A g o s t o d e 1 8 8 5 ; (ilha d o C a p i t ã o J o ã o d e Brito Lobo L y r a e d e D F r a n c i s c a Rita d e
Barbosa Brandão. _
S E U S P A E S
Jose Pereira d e Sá Souto-Maior Lyone, casado com I). Joaquina de Sousa Araujo.
i T\,T-:OS
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
MINAS ( M A R Q U E Z DAS).— Dom Alexandre da Silveira e Lorena, 1 2 . " Marquez das Minas
e 14.° Conde do Prado. Nasc. em 1847, o. casou em França a 17 de Setembro de 1870. cora
D. Sophia Izabel d e Roboredo, que nasc. a 10 de Setembro d e 1859, filha dos 1 08 Vis-
condes e l . 0 9 Barões de Roboredo. (V. Roboredo).
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J133
F I L H O
F . . . — Nase, a . .
SEIJS PAES
Dora Rraz Maria da Silveira e Lorena, 9.° Marquez das Minas (renovado em 15 d e
Janeiro d e 1 8 4 2 ) , 10." Conde do Prado; Par do Reino; Commendador da Ordem de
Christo ; Cavalleiro da de Torre e Espada ; Condecorado cora a Medalha Hespanhola de Iza-
bel II, e t c , , e t c . , etc. Nasc. a 17 de Dezembro de 1814, e casou a 8 d e Maio d e 1842,
com D. Eugenia d e Sousa Holstein, que nasc. a 25 de Março d e 1813, filha dos l . 0 3 Duques
de Palmella. (V. Palmella e Souza Holstein).
FILHOS
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
MARQUEZ — Decreto de 7 de Janeiro de 1 6 7 0 , e renovado muitas vezes por ser de juro e herdade, sendo
a ultima renovação ein 2 de Novembro de 1 8 7 6 , no actual representante.
MIN DEL LO ( V I S C O N D E DE).— Jorge Rose Sarlorius, 1." Visconde de Mindello, 1.° Vis-
conde da Piedade, e 1.° Conde de Penha Firme. (V. Penha Firme).
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
Rosa da Silva, que nasc. a 7 d e Maio de 1809, filha d e C u s t o d i o José da Silva, Sargenlo-
mór, e d e sua mulher 1). Anna Rosa da S i l v a . — Sem mais noticia.
F I L H O
ANTONIO.—Nasc. a 13 de Junho de 1 8 2 4 .
CREAÇÀO 0 0 TITULO
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
E' caso bem extraordinário, um pae chegar a ter 18 filhos adultos, e morrerem todos sem deizar sucoessâo
MOI E GRANDES DE PORTUGAL Iii"
F I L H O S
1.° ALOYZIO,— Já fallecido. Foi casado com D. Maria da Graça de Barros Lima, q u e m. n o
Porto a 20 de Janeiro de 1880.
2.® A N T O N I O F R E D E R I C O D E S E A D R A . — General de Brigada reformado: fallecido em Lisboa a
14 de Fevereiro de 1883, tendo sido casado com D. Rita Augusta d e S e a b r a , s u a
prima.
CREAÇÃO DO TITULO
FILHOS
1.» D. a 1 0 de Setembro de 1 8 4 2 .
CAROLINA.—Nasc.
2.° D. Nasc. a 2 7 de Março de 1 8 4 1 .
ANTÓNIA.—
3." D. RÜFINÁ.—Nasc. a 3 de Marco de 1846, e m. a 4 de Outubro de 1869, lendo sido
casada com José de Lemos e Nápoles.
»
F I L H O S
7.o JosÊ ANTONIO.— Nasc. a 2 7 d'Outubro de 1 8 5 3 ; foi agraciado com mais uma vida no
titulo de seu pae, e casou em Fevereiro de 1880, com sua prima D . Carlota Ozorio
de Vasconccllos, etc.
8 . ° A N T O N I O D A F O N S E C A S A R M E N T O . — Nasc. a 6 de Janeiro de 1887.
9 . o A L V A R O D E M O R A E S S A R M E N T O . — N a s c . a 7 de Outubro de 1858: j á fallecido.
IO. 0 D . ADGÜSTA.— Nasc. a 9 de Novembro de 1859.
11.° A R T H U R D E M O R A E S . — Nasc. a 14 de Junho de 1861.
12.° D. M A R G A R I D A A U G U S T A . — N a s c . a 29 de Dezembro de 1862.
LO.» J U L I ÃO DE M O R A E S . — N a s c . a 14 de Novembro de 1865.
S E U S P A E S
L.O JULIÃO SARMENTO DE VASCONCELLOS E CASTRO.— 1.° Visconde e 1.° Barão de Moimenta da
Beira. ( V . acima).
2.o JACOMO LUIZ SARMENTO D E V A S C O N C E L L O S . — Nasc. a 23 de Março de 1 8 1 4 ; Doutor em
Mathematicas; Cavalleiro da Ordem de S . João de Jerusalem ; Lente na Universidade
de Coimbra, j á fallecido, tendo casado com D . Guilhermina da Piedade da Fonseca
Mangas.
FILHOS
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
S E U S P A E S
Dom José Antonio Aragon Àzlor Pignatelli de A r a g o n , 1.® Conde d a Moita d e juro
e h e r d a d e c o m Honras d e Parente, tratamento este q u e l h e foi dado por descender d o
Infante D . Diniz e d e D . Ignez d e Castro; Gran Cruz da O r d e m d e Christo e m Portugal; e
em H e s p a n h a D u q u e d e Villa H e r m o s a ; C o n d e - D u q u e d e L u n a ; Conde d e Guara;
Barão d e Paazano ; Grande d e 1." classe d e H e s p a n h a ; Príncipe do Sacro Império R o m a n o ;
Gentil-Homem da Camara de S u a Magestade, c o m exercic-io; Cavalleiro da insigne Ordem
do Tozão d e Ouro ; Gran Cruz da d e Carlos iu ; Cavalleiro d a s d e Nossa Senhora d e Mon-
tesa, Ide S . Jorge d e Alfama, c d e S . João d e J e r u s a l e m ; Gran Cruz d a s d o Santo Espi-
rito, S . Luiz e de S. Miguel, e m França ; Condecorado com a Cruz d o 2.° cerco em Saragoça,
e c o m a Medalha d o s Castellos; Brigadeiro d e Cavallaria; Embaixador extraordinário a
Lisboa e a Paris. Nasc. a 21 d e Outubro d e 178!), e s u c c e d e u á casa d e seu pae, por morte
de s e u irmão mais velho, Dom Victorio Amadeu, a 2 3 d e Janeiro de 1792.
Casou c o m D . Maria d o Carmo Thereza Fernandes d e Cordova Lacerda e Pacheco,
D a m a d a Ordem d e Maria Luiza, q u e nasc. a 19 d e Maio d e 1791, filha d e Dom Manuel
Fernandes de Cordova Lacerda e Pimentel, Marquez d e Malpica e Mancera, Grande d e
H e s p a n h a d e 1." classe, e d e sua mulher D . Maria d o Carmo Thereza Pacheco Fernandes
de Velasco, Duqueza d e Arion, Grande d e Hespanha d e 1." classe, por si, filha d o s
Duques d e Frias e Uzeda, e o dito Marquez d e Malpica e Mancera, lilho de D . Pedro
Fernandes d e Cordova e Lacerda, Duque d e Medina Celi e d e s u a 2 . a mulher D . Petro-
nilha Pimentel, Marqueza d e Malpica e Lacerda, e t c .
F I L H O S
S E U S A V Ó S
Dom João Paulo Aragon Azlor Zapata d e Cataynd, Duque d e Villa H e r m o s a ; Conde
de G u a r a ; Barão d e P a n z a n o ; Grande d e Hespanha d e 1." c l a s s e ; Cavalleiro d a insigne
Ordem d o Tozão d e O u r o ; Embaixador na Corte d e Sardenha, q u e m . a 1 8 de Setembro
de 1790, e d e s u a mulher D . Maria Manuela Pignatelli d e Aragon Gonzaga, q u e m . a 6
de Novembro d e 1 8 1 6 , filha d o s Condes d e Fuentes, Duques d e Solferino, Grande d e
H e s p a n h a d e l . a classe.
R
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
FILHOS
FILHA
SEUS PAES
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
VISCONDE— Decreto de 6 de F e v e r e i r o de 1 8 2 6 .
BABÃO — Decreto de 17 de Dezembro de 181o.
RENOVAÇÃO DE MAIS UMA VIDA NO TITULO DE BARÃO.—Decreto de 2 2 de J a n e i r o de 1 8 1 8 .
SENHORIO — 4 de F e v e r e i r o de 1 4 7 6 .
V I U V A . D E
Fallecerain todos.
F I L H O S I D O 2 . ° H V I - A - T E / I J ^ C O I I T I O
F I L H O S
1.» GONÇALO JOSÉ VAZ DE CARVALHO.— 1.» Visconde de Monção. (V". acima).
®.o RODRIGO VAZ DE CARVALHO.— Casado com D. Maria Amalia de Azevedo Sá Coutinho.
FILHO
CREAÇÃO DO TITULO
1.° DUARTE.
SETJS P A E S
Joaquim Manoel Soares d'Albergaria Freire, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por
successão a seus maiores; 11.° Administrador d o Morgado d e Freires e m Aviz, e Admi-
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J145
nislrador dos oulros vínculos acima mencionados, e D. Maria José d e Caslro Lobo
Pimentel ambos já fallecidos.
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
FILHOS
S E U S P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
<* IBb.1-
FILHO ÚNICO
L u i z . — Nasc. a 8 de Novembro de 1 8 3 7 .
4.o D. CAROLINA AMALIA.—Nasc. a 3 0 de Julho de 1 8 1 8 .
P A E S D A 3 . ' V I S C O N D E S S A .
Manuel Pinto d e Moraes Bacellar, 1.° Visconde d e Monte Alegre, 5.° S r do Morgado
de Nossa Senhora da Assumpção d e Villar d'Ossos e do d e S. Miguel de Freixo; Gran
Cruz d a Ordem da Torre e Espada; Tenente General; Governador das Armas da Beira
Alta desde 1808 até 1816, e teve na Guerra Peninsular commandos muito consideráveis:
succedeu a s e u pae na Casa. Nasc. a 4 d e Setembro de 1741, e m . a 1 de Maio d e 1816,
148 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV
C R E A Ç Ã O D O TITULO
PAES DO MARQUEZ
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
FILHOS
S E U S P A E S
FILHOS
1." D. MARIA DO CARMO QUINTINO.— Casada com Jacques d'01iveira Travassos: ambos falleci-
dos.— Sem geração.
2.° JOSÉ QUINTINO DIAS.— 1.° B a r ã o de Monte B r a z i l . (V. acima).
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
MONTE D E CORDOVA (BARÃO DE).— José Antonio Martins, 1." Barão de Monte de
Cordova.
CREAÇÂO DO TITULO
FILHOS
FILHOS
1.» D. M A M A . — Nasc. em 1 8 1 8 ,
2." JOÃO BAPTISTA L O P E S — N a s c .
DA S I L V A a 1 de Julho de 1 8 1 9 ; Chefe de
Secção da Secretaria da Sub-InspecçSo Geral dos Correios, em 1856, etc.
3.° D. FRANCISCA.— Nasc. em 1 8 2 9 .
4.° D. MARIANNA.— Nasc. em 1835.
C R E A Ç À O DO T I T U L O
Freire \ que nasc. a 26 de Agoslo de 1821, (ilha de Cvpriano Leite Ribeiro Freire, do
Conselho d e Sua Magestade; Ministro Plenipotenciário, junto da Côrte d e Madrid e da
Suécia; Presidente da Real Junta do Commercio, Fabricas e Navegação; Commendador
de Castello Rodrigo na Ordem de Christo, e t c . , e t c . , e t c . , e d e sua mulher D. Eulalia
Carolina Godinho.
FILHOS
S E U S P A E S
Francisco dos Santos Pereira Jardim, proprietário, casado com D. Cecília Rosa.
FILHOS
FILHOS
1.° D CECÍLIA.
JOÃO DOS SANTOS PEREIRA JARDIM.—Doutor, casado com...
F I L H A
CREAÇÃO DO TITULO
1
Esta senhora, era irmã de D. Leonard» Thereza Leite Freire, casada com o Dr. Adrião Pereira Forjaz de
Sampaio de quem teve successão. (V. Qouvía e Masaarillos).
12
m FAMÍLIAS TITULARES'INEV
j o s R i b c i r o s e , , a s e g u , i d a ' a s d o s F r e i r e s '
S E U S P A E S
SI-ÈFIÀSÍ^/IITTI,^.
* %
y
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J155
uma bibliotheca publica no Lyceu da dila cidade de Caslello Branco, concorrendo com dez
mil volumes d e obras impressas, e um conto d e reis e m dinheiro para s e r empregado e m
Inscripções, e o producto d'ellas applicado á conservação da mesma bibliotheca.
Casou e m 1843 c o m D . Maria Adelaide d e Paiva Morão, que nasc. a 2 3 de 1 Janeiro
de 1824, e m . em Junho de 1875, filha d e José Gabriel de Paiva, e d e sua mulher D. Maria
Jacintha Morão.
F I L H O S
S E T J í S P A E S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S E U S P A E S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
s
•St
•
MOS
FAMÍLIAS TITULARES
158
n n u , ri,, í V s i a I ono da mesma freguezia, nascida cm 118(1, e falle-
viieiiic ^ - m .
Í : S: T ^ R - Í , ; ? » . . .
aSSVLm-tm. . 1» *> i m - Co
"" * oi m
" ""' " *
d» O * . * K.I»! » O * — -
S E U S P A E S
0
Jorge Cliristovão Henrique vou Moser, nasc. em Slullgarl, a 19 de O ^ ' ^ ] ^
fiáStóittAW « « «
J-: ae Wurtemberg em L i s b o a ,
3 ; D.
a 19 de Fevereiro de 1813.
S E U S A V Ó S
Finalmente a familia von Moser, desde tempos immemoraveis, tem sido commemo-
rada nos annaes da historia do seu oriundo paiz, pela variedade de homens que a leem illus-
trado nas armas, nas letras e na diplomacia.
CREAÇÃO DO T1TDLO
BRAZÃO concedido pelo Imperador Maximiliano n d'Alleinanha, por Alvará de 4 de Março de 1573.
F I L H O S
SEUS PAES
João Antonio Lobo de Moura, 1.° Visconde d e Moura; do Conselho de Sua Mages-
A(<À
tade; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem d e Christo; antigo
Deputado da Nação, desde 1839 a 1852; Gran Cruz da Ordem d e Sant'Anna da Rússia,
e da de Santo Estanislau; Enviado extraordinário e Ministro Plenipotenciário de Portugal,
junto da córte de S. Petersbourg, onde m. a 22 de Janeiro de 1 8 6 8 . — Sem geração.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
P A E S D A C O N D E S S A
Dom João José Maria d e Mello Abreu Soares de Vasconcellos Brito Barbosa e Palha,
3.° Conde d e Murça. Nasc. a 30 de Agosto de 1820; Cavalleiro da Ordem da Conceicão;
Cavalleiro d e Malta; Capitão do extincto Batalhão d e Guardas Nacionaes; Administrador
de vários Morgados. M. a 10 d e Julho d e 1867, tendo sido casado com D. Anna de Sousa
Coutinho Monteiro Paim, que nasc. a 24 d e Dezembro d e 1820, filha do 1.° Marquez d e
Santa Iria. (V. Santa Iria, e 2.03 Condes d'Alva).
F I L H O S
a
1.° D . MARIANNA D A S D O R E S . — 4. Condessa de Murça, ( V . acima).
2.° D . MARIA J O S É , — N a s c . a 9 de Junho de 1 8 3 7 ; j á fallecida : casou com Bernardo Pin-
della, filho do 1 . ° Visconde de Pindella. (V. Piniella).
S E U S A V Ó S
Dom Miguel Antonio d e Mello Abreu Soares d e Brito Barbosa Palha Vasconcellos
Guedes, 1.° Conde d e Murça. Nasc. a 25 de Dezembro de 1766; Par do Reino em 30
de Abril d e 1826; Ministro de Estado honorário; 14.° Sr. cie Murça; Commendador da
Ordem d e Christo; Moço Fidalgo com exercício; Sr. d e Castro Daire, etc , e t c . , e t c .
Falleceu a 7 d'Agosto d e 1836, tendo casado a 25 d e Outubro d e 1815, com D . Maria
José d e Albuquerque, sua sobrinha, que nasc. a 24 de Março d e 1798, filha d e Domingos
d'Albuquerque Coelho d e Carvalho, Moço Fidalgo com exercício; Commendador da Ordem
de Christo; Brigadeiro reformado, e d e sua mulher D. Maria Antónia d e Mello.
F I L H O S
1.° DOM JOSÉ MARIA DE MELLO ABREU SOARES DE BRITO BARBOSA PALHA VASCONCELLOS GUEDES.—
2.° Conde de Murça, que nasc. a 4 de Setembro de 1 8 1 7 : j á fallecido, casou em 21 de
Junho de 1837, com D. Helena Maria da Piedade de Lencastre, que nasc. a 6 de
Novembro de 1820, filha dos 3. 08 Marquezes de Abrantes.— Sem geração. (V. AbrantesJ.
2.° D O M Joio J O S É M A R I A D E M E L L O A B R E U S O A R E S D E V A S C O N C E L L O S B R I T O B A R B O S A E P A L H A . —
Por morte de seu irmão, acima, foi 3 . ° Conde de Murça, como fica enunciado no
começo d'esle artigo, por ser pae da actual 4.» Cond«ssa de Murça.
3.° D . JOAQUINA M A R I A N N A . — Nasc. a 2 8 de Novembro de 1 8 2 3 , e casou a 1 1 de Maio de
1866, com João Caetano Pato Infante de Lacerda, que nasc. a 10 de Fevereiro de
1825 ; Fidalgo Cavalleiro ; Commendador da Ordem de S. Gregorio Magno, e da de
Izabel a Catholica ; Official da Rosa ; Cavalleiro da de Sant'Anna da Rússia ; 1.* Se-
cretario de Legação, etc. Filho de Joaquim de Sousa Pereira Pato, Guarda Roupa de
El-Rei D. João v i ; Commendador da Ordem de Christo e Cavalleiro da Torre e Espada,
12
162 FAMÍLIAS TITULARES'INEV
F I L H O ÚNICO
6.° DOM ANTONIO M A R I A . — Nasc. a 1 1 de Julho de 1 8 3 1 : Moço Fidalgo com exercido; Ca-
pitão do Exercito, casario com D. Maria Ritta da Silveiía e Lorena, filha dos 1.<1S Con-
des de Sarzedas. ( F . Sarzedas).
FILHOS
FILHOS
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
C H E A Ç Í O DOS T Í T U L O S .
ccSinto, porém, dizer a V. que não quero publicação alguma a meu respeito, por
(me achar encommodado e ter-me retirado d'essa cidade para o Minho, deixei de dar
«solução a este respeito e logo que o não fiz eslava entendido que nada queria, etc., etc.,
nele. Espinho í de Outubro de 188S.»
S E N T I M O S , POR NOSSA V E Z , NÃO PODER SATISFAZER «as ordens» MANIFESTADAS POR S . E X . "
ADVERTINDO, PORÉM, QUE, o NÃO TER S . E X . " RESPONDIDO Á NOSSA PRIMEIRA CARTA, TEM MUI
DIVERSA INTERPRETAÇÃO D'AQUELLA, QUE PRETENDE AGORA D A R - L H E . . .
C R E A Ç Ã O DO T Í T U L O
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
FILHOS
1.» DOM MARTINHO DE MENEZES. 2.° Sr. de Cantanhede por E l - R e i Dom João . : casou e
teye descendencia.
2." D. IGNEZ TELLES DE M E N E Z E S . - M u l h e r do D . João Fernandes Pacheco, Sr. de Ferreira
de Aves, e depois em Castella, Sr. de Belmonte.
SEUS PAES
Dom Martim Aflbnso Tello d e Menezes, morto e m Castella por mandado d e El-Rei
D. Pedro, tendo casado e m Portugal com D. Aldonça d e Vasconcellos, filha d e João
Mendes d e Vasconcellos, e d e D . Aldara Aííonso Alcoforado.
F I L H O S
P
como^ consta do 2 T , V Z ^ l F ^ i °r ^ - 31 de Julho de 1375,
CREAÇÀO DO T I T U L O
C 0 N D F 8 3 de
r D Ferido'-'rt/l a " * ^^ »«• » » * Christo - 1 3 7 3 . (Chan.
E GRANDES DE PORTUGAL
NELLAS (BARÃO DE).—José Bernardo dos Anjos e Brito, L.° Barão de Nellas.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
F I L H O S D O 1 . " 3 Y L ^ T E , X 3 V C 0 2 S R I 0
1
DAVID AUGUSTO BORGES DE MORAES E C A S T R O . — N a s c . a 0 de Março de 1 8 3 8 , e casou a 6
de Outubro de 1 8 6 0 com D . S i l v i n a da Gloria Pinto da Fonseca Rangel, filha de José
1
1'or Decreto de 17 de Agosto de 1882, foi lhe concedida a sobrevivência de pensão vitalícia de 456$000.
166 FAMÍLIAS TITULARES ' iNEV
FILHO ÚNICO
ARNALDO AUGUSTO,
1 ' A E S D A B A R O N E Z A
A V Ó S M A T E R N O S
F I L H O S .
FILHA
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
E S C U d P a r U d e m p a I a : n a p r i m e i r a as a r m a s d o s M
e n a ® g S V d ' o t c X t " ° ° -aes,
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
S E T J S P A E S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
V I U V A D E
F I L H O S
1.° JACINTHO.
2.° ALEXANDRE.
3.° ANTONIO.
4.° D . MARIA.
SEUS PAES
S a n t A
Ahri|JHpÍnit°ide ' T , e í 0 0 " ? 0 8 ' 1 0 V ^ o n d e d e Nogueiras. N a s c . a 1 0 d e
Abril d e 1801, e m . a 12 d e Março d e 1870, tendo casado a 5 de Novembro d e 1823
MENE GRANDES DE PORTUGAL M
CREAÇÃO D O T I T U L O
O V
0 R
( V I S C O N D E D E ) . - P e d r o Homem d a Costa Noronha Ponce de Leão,
N N
' V
1. Visconde e 1.° Carão d e Noronha. Nasc. era Angra a 13 d e Marco d e 1806, e succedeu a
seu p a e era 1824, pelo q u e foi 12.° Sr. do Morgado d e Villa Nova, na Villa da Praia; do
Conselho d e Sua Mageslade; Commendador da Ordem de Chrislo; Coronel d a s extractas
Milícias d'Angra do H e r o í s m o ; Membro do Governo Provisorio em nome da Sr. a D. Maria n
na Ilha Terceira era 1 8 2 8 ; Deputado ás Cáries d e 1834 até 1840, etc. M. e m 3 0 de Agosto
de 1 8 7 0 , tendo casado a 3 d e Outubro d e 1826 com D. Maria Theotonia Augusta d e
Ornellas, s u a prima, q u e nasc. a 10 de Janeiro de 1803, filha d e André Eloy Homem d a
Costa Noronha Ponce d e Leão, Fidalgo Cavalleiro, e de s u a mulher D. Rita Pulcheria
de Ornellas Paim da Camara, S." d o Morgado de Santa Luzia n a Ilha Terceira, sendo
estes, p a e s d o 1.° Visconde de Burges. (V. Villa da Praia da Victoria).
F I L H O S
S E U S P A K S
P I L H O S
1.° PEDRO IIOMEM DA COSTA NORONHA PONCE DE LEÃO.— Visconde e 1." BAUXO de Noro-
nha. (V. acima).
2.° MANUEL H O M E M . — N a s c . a 2 de Janeiro de 1 8 0 7 : foi Tenente Coronel de Milícias de
Angra. M. a 22 de Setembro de 1832, combatendo a favor da causa da Rainha a
Sr." D. Maria n .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
SEUS P A E S
S E U S P A E S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
O d r E S C U d 0 P a r t Í d 6 m p a l a ; n a r i m e i r a 3 8
e n a ® T u n S a s ^ s S ; r ° * Mirandas,
P I L H O TJZtSTICO
FILHOS
1.° J O S É . — N a s c . a 3 1 de Dezembro de 1 8 6 4 .
2.° A R T H U R . — N a s c . a 1 de Maio de 1867.
3 0 D. ETELVINA.— Fallecida.
4.» D . M A R I A . - N a s c . a 3 de Julho de 1871.
S E U S P A E S
C R E A Ç Ã O D O TITULO
VIUVA DE
Sebasliao Francisco Severo Leão Drago Valente d e Brito Pinheiro d a Ponte Correia
Green Cabreira q u e nasc. a 4 d e Outubro d e 1809. Foi 1." Barão d e Nossa Senhora d a
Victoria d a Batalha; do Conselho d a Rainha D . Maria n ; Brigadeiro d o E x e r c i t o ; Gover-
,\
nador d a s Praças d e Abrantes, e da Torre d e S . Julião da Barra; Deputado da Nação n a
C 0[nmcndador d a s 0rt,
m S Í h I V V A e n s da Torre Espada do Valor, Lealdade e
Mento d e S . Bento de Aviz, c d e Izabei a Catholica d e H e s p a n h a ; Cavalleiro d e S F e r -
nando d e 1.« classe, c da Ordem d e Christo. Assentou praça a 4 d e Outubro d e 18'>0
sendo n e s s e m e s m o anno, pela fôrma prestante e valorosa como s e houve n o s c o m b a t e s
Amarante e Santa Barbara, promovido a Alferes, e m cujo posto não desmentiu a s tra-
dições gloriosas d e seus antepassados. Mais tarde, tendo vingado o movimento absolutista
e depois d e 1er emigrado para a Galiza, partiu para o s Açores, cujo commando geral fôra
1 6
Zpaiat eque
V as Senhora
e V l VD.r Maria n ™ 1 B subisse
d- a" Gloria
u
? d eaFoa rllirono
o
' l l ü ' e portuguez.
• a todos os
EJIRANDESJ)EPORTUGAL M
SEUS PAES
F I L H O S
SEUS AVÓS
José Cabreira d e Brito e Alvellos Drago Valente d e Faria Pereira, Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real, 2 . " filho d o s progenitores d a Casa d o s Cabreiras d o A l g a r v e ; Sargento-
raór da Comarca d e Faro. Casou n a mesma p r o v i n d a cora D . Izabel d a s Urdes Barello,
180 mar Lap
FAMÍLIAS TITULARES
B I S A V Ó S
FILHOS
F I L H O S
D O
E „ I R ; * '
MÂT
E GRANDES DE PORTUGAL
_J177
TERCEIROS AVÓS
Belchior Drago Valente d e Faria Pereira, 1.» d e nome, Fidalgo Cavalleiro d a Casa
R e a l ; Cavalle.ro da Ordem d e Christo; Capitão d e Cavallaria', q u e F o s t o u osos s e , ^
ç o s n a s C a m p a n h a s da A c c l a m a ç ã o ; proprietário abastado e m Cas ro M a r i m C a s u „ a
m e s m a povoaçao c o m D . Barbara Mestre Gomes, filha do Capitão T h o m a z Gomes C esn
da Costa, natural d e Cacella e d e sua mulher D. Constança Dias, natural d ™ de a d
A l m e d i n a d o Ouro, d a referida província.
FILHOS
1.» BELCHIOR DRAGO.—2.° de nome. (F. acima).
2 S ã n f a n t e r i a d a COffiarCa d e
-° ™ s ^ í - S ; ^ ^ « » • * impo,
3.° VALENTIM DRAGO.— Com geração.
4.° JOÃO GUERREIRO DRAGO.— Com geração.
5.° D . BRITES DRAGO.— Com geração.
QUARTOS AVOS
Luiz d e Faria Pereira, I o de n o m e , Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real, residente e m
Arroios. Casou no Algarve c o m D . Calharina Drago Valente, Administradora d o s
Morgados d a Ksparragosa e d a Torre, filha d e Belchior Drago Valente, Moco d a Camara
d'EI-Rei, S r . d'aquelles Morgados e Capilão-mór d e Cacella, e d e s u a mulher D I«ïiez
Gomes, d a illustre familia d e Fernão Gomes, Fidalgo d o tempo d'El-Rei D . Affonso v.&
F I L H O S
1.° BELCHIOR DRAGO. — 1 . ° de nome. (V. aeima).
E outros que falleceram sem geração.
QUINTOS AVOS
Luiz d e Faria Pereira, 1 . ° d e nome, natural d e Arroios, Fidalgo Cavalleiro d a Casa
R e a l , varão muito distincto d o s e u tempo. Casou com D . Anna Carvalhosa, da familia cujo
solar é a Quinta d a Carvalhosa, no concelho d e Santa Cruz d e Riba T a m e g a , e conhecida
d e s d e o s annos d e 1273 pela nobreza e serviços d e seus possuidores.
F I L H O S
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
BARÃO —Em 2 de Junho de 1 8 3 1 .
S E U S P A E S E A V Ó S
C R E A Ç Â O D O T I T U L O
Ce
e x e r c e m ; Caval.eiro de Malta; Bacharel formado em S , pel ' i V e ! S L
b r a ; opulento propr.elario por ser o possuidor dos seguintes vínculos
MÂT
E GRANDES DE PORTUGAL _J179
1 . ° Denominado d o s Pimenleis inslituido por Estevainha Goncalves Pereira e seu
marido Dom João Rodrigues Pimentel no anno d e 1375.
2." Instituído e m Moura, por Nuno Fernandes de Sequeira, no anno d e 1436, filho d e
D o m Fernão Rodrigues de Sequeira, q u e foi o successor d o Mestrado d'Aviz a El-Rei
D . João i .
3 . ° Inslituido por João das Leis no anno d e 1421.
4.» Inslituido por Antonio d e Abreu d e Sousa, no anno d e 1591, padroeiro d o Con-
vento d e Santa Cila (no concelho de Thomar), onde tem sepultura no altar-mór.
5." Instituído por D. Izabel d e Goes, filha d e Henrique d e Menezes, no anno d e 1584
6 . ° Instituído por Caetano d e Mello e Castro, q u e foi Vice-Rei da índia, e Sr. d e
Monserrate (hoje propriedade do actual Visconde d e Monserrate), que l h e foi subrogado
e m 1856, por inscripções d a divida publica, durante a menoridade do actual Conde d e
N o v a Goa. Este vinculo foi inslituido e m 1718.
Alem d'estes vínculos é possuidor d e varias Capellas, sendo a s mais importantes a
instiluida por D . Calharina Dias Ravasco, na villa d e Moura no anno de 1584, e outra por
Balthazar d a Silva e D . Violante d e Castro, e m Bucellas no anno d e 1543.
Casou o Conde d e Nova Goa e m 1864, com D . Virgínia Folque, q u e nasc. a 12 d e
Julho d e 1839, e falleceu e m 1875, filha d e Filippe Folque, Par d o Reino e m 1 8 6 3 ; Gene-
ral d e D i v i s ã o ; Gran Cruz d a Ordem d e S . Thiago ; Commendador d a C o n c e i c ã o ; Com-
m e n d a d o r d ' A v i z ; Dignalario d a Ordem da Rosa n o Brazil; Commendador d a d e Leo-
poldo d a B é l g i c a ; Commendador d e S. Mauricio e S . Lazaro d e I t a l i a ; Commendador da
coróa d e Carvalho e d a do Leão, d o s Paizes B a i x o s ; Commendador d a Legião d e Honra
d e França ; Commendador d a d e S . Jorge, d a s D u a s S e c i l i a s ; Commendador da d e Ernes-
tina, d a S a x o n i a ; Doutor na faculdade d e Mathemalica, e t c . , e t c . , etc.; e d e sua mulher
D . Maria Luiza Possolo Picaluga.
P I L H O S
S E U S P A E S
FILHOS
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
v o O Q v y ^
dl
i f ^cencfentes d'esta família, encontra-se, assas desenvolvida, a pag.
bS1 do Tom. IX da Historia Genealógica da Casa Real Porlugueza. 1 k
C R E A Ç Ã O DO TITULO
CONDE — Carta de El-fiei D. Affonso v, p a s s a d a em É v o r a a 9 d'Outubro de 1446. (Uiü. L. 3, (l. 139, *.).
H.«.'?mRAS ( C
,TT Francisca Pereira da Silva de Sousa e Menezes 7 -Cnn
a 2 d e Maio d e M t " ^ ^ * «2 • «S.„
VIUVA D E
POmba1 qUe a 7 de
Janeiro d e 1849, e m . 10 d . Marre '
MÂT
E GRANDES DE PORTUGAL _J181
SEUS PAES
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
FILHOS
Outubro de 1857.
4.° FRANCISCO DA COSTA ALBUQUERQUE E ORNELLAS.— Nasc. a 1 0 de Outubro
de 1858.
5.° JOSÉ DA COSTA ALBUQUERQUE E ORNELLAS.—Nasc. a 24 de Janeiro de 1860.
6.° CHRISTOVÃO DA COSTA A L B U Q U E R Q U E E O R N E L L A S . — Nasc. a 4 de Junho de 1861.
2 0
D E A L B U Q U E R Q U E P I N T O D E M E S Q U I T A E C A S T R O . — N a s c . a 8 de Abril de 1 8 4 1 :
FRANCISCO
SEUS PAES
FILHOS
1.° D . CLARA MARIA.
2." D . MARIANNA.
3." D . ANNA.
X í c r z s r » • • « * - < » :
FILHO
C A S T R N a S C a 2 3
9
' ° t .' ° - ' * d« I « * EcCesias-
SEUS AVOS
O l e i r ^ S ^ l ^ S X r t ^ r ^ ' - Alcains e
Dezembro d e 1 7 7 4 c o m D Í Í I M , , R Í " ? ' 2 1 de 3 0 D E 1 8 1 8 T E N D O C A S A D O A
6 Na ,oles
Luiz d a Cunha P e d i r a e Castf F i d a k ó d a V ^ f f i í * T ^ ' ' filha d *
Capitão-mór d a villa d e Proença' £ l £ ívalleiro d a0,dera Christo;
r g a d ne l l a ; e d e s u am u l h e r D
Maurícia Pereira e Nápoles. ' ° ° - Wbei
tzzt-
F I L H O S
de
í; Feti: — >• M»
e , r od e 1 7 8 0 : f o 1
Coimbra. religiosa n o convento d e Cellas e m
mât e GRANDES DE PORTUGAL _J183
3-0 3 d e N0Ve br
. n ° d e , 7 8 2 ' e c a s o u «o™ D - Maria Romana, viuva do
Coronel Joaquim Ignacio Carneiro.— Sem gerafão.
4 » ANTONIO— Nasc. A 2 6 de Dezembro de 1 7 8 6 : foi Ecclesiastico.
FIUPPE. Nasc. a 1 7 de Junho de 1 7 8 8 : foi Ecclesiastico.
CREAÇÃO DO TITULO
FILHOS
6.® D . M A R I A L U I Z A . — N a s c . a 1 6 d e J u l h o d e 1 8 1 1 .
7.® D. M A R I A J O A N N A . — N a s c . a 7 d e S e t e m b r o de 1 8 1 2 , e m . e m 1883,
8.» L u i z — N a s c . a 3 d e N o v e m b r o d e 1 8 1 3 .
S E T J S P A E S
F I L H O S
1.° PEDRO D E M E L L O DA C U N H A M E N D O N Ç A E M E N E Z E S . — 2 . ° Marquez e 2 . " Conde de Castro
Marim. ( 7 . acima).
2.» D. EUGENIA.— Nasc. a 26 de Junho de 1786• Dama da Rainha D. Maria i * m a 1 5 de
Julho de 1828.
3.° MANDEL.— Nasc. a 28 de Janeiro de 1789, e m. a 4 de Fevereiro de 1 8 1 4 : Capitão
d'Infanteria.
4 . " D. M A R I A J O A N N A , — N a s c . a 8 de Julho de 1791, e m. em Abril de 1 8 3 2 .
D . M A R I A DAS D Ô R E S . — N a s c . a 17 de Julho de 1797, e m. a 28 de Março de 1807.
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
Francisco José d'Araujo, natural d a Povoa d e Lanhoso, nasc. e m 1 7 6 0 ; Thezoureiro
da Bulla d a Cruzada na Diocese d e Braga, casado c o m D . Marianna Rosa d o Carmo
Lopes, e t c .
F I L H O S
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
S E U S P A E S
CONDE — Decreto d e 16 de S e t e m b r o de 1 8 8 6 .
RENOVAÇÃO DE VISCONDE — D e c r e t o de 2 5 de S e t e m b r o d e 1879.
1.° BERNARDO JOSÉ.—Nasc. a 11 d ' A b r i l de 1842, e casou com sua p r i m a D. Sophia Albina
de Lima B a r r e t o , e t c . , etc.
2 . ° J O Ã O G O Z E N D E S . — Nasc. a 6 d e N o v e m b r o de 1849.
3 . " A N T O N I O L O P O . — Nasc. a 2 6 d e Março de 1 8 5 1 : m . n a Ilha d a Madeira.
SEUS PAES
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
1.° DOM JOÃO FRANCISCO DE PAULA E ALMEIDA SILVA SANCHES DE BAÊNA E FARINHA.—Nasc. a
18 de Agoslo de 1 8 0 6 ; h e r d e i r o da Casa de seus p a e s e a v ó s ; j á f a l l e c i d o . C a s o u
a 26 de N o v e m b r o de 1836 eom s u a p r i m a D. F r a n c i s c a I z a b e l C o u t i n h o , q u e n a s c .
a 11 de N o v e m b r o de 1 8 1 4 , e m . a 16 de D e z e m b r o de 1 8 6 6 , 6 . a filha dos 1.°»
Viscondes da B a h i a — Com geração. (V. pag. 1 0 8 e 0 6 2 do 1." vol.).
2.° D O M A N T O N I O D E A L M E I D A E S I L V A . — B a c h a r e l em Leis, etc.
3.» D O M F R A N C I S C O D E ALMEIDA.—Major r e f o r m a d o d e Cavaliaria, c a s a d o . — Com geração.
4." D O M R O D R I G O D E A L M E I D A . — C o r o n e l r e f o r m a d o , etc.
5.» D. MARIANNA DE A L M E I D A E SILVA.—Nasc. a 2 de Agosto de 1 8 2 0 , e casou a 3 0 do
N o v e m b r o de 1 8 3 4 com s e u primo A n t o n i o Maria C o u t i n h o P e r e i r a de S e a b r a , filho
dos Viscondes da B a h i a . — Com geração. ( F . pag. 199 do 1 . ° vol.).
S E U S P A E S
F I L H O
SEUS AVÓS
1. D. MARIANNA.-Nasc. a 1 de J u l h o de 1 7 4 1 , e m . a 5 de J a n e i r o de 1746
2 DOM JOÃO DE ALMEIDA E SILVA SANCHES DE BAÊNA JACQUES FARINHA (F acima)
(
3.0 DOM RODR,GO DE ALMEIDA. - Nasc. a 3 de S e t e m b r o de 1 7 4 4 '
N 4 E
e m° em m ? Z ^ T " « T ' " Nasc. a 2 3 de J u n h o de 1 7 4 6 ,
m . em 1791, tendo casado a 8 de S e t e m b r o de 1 7 6 1 com Jose A n t o n i o F r e i r e dó
PEN
POM E GRANDES DE PORTUGAL 189
Andrade, 2,° Conde de Bobadella, que nasc. a 2 de Abril de 1784. (V. Condes de
Bobadelh, a pay. 2 7 5 do 1.° vol , e de Camarido, a patj. 344 do mesmo vol.J.
B I S A V Ó S
1.° DOM MANUEL JOSÉ SANCHES DE BAÊNA E FARINHA.— M. de pouca idade.— Sem geração.
F I I H O S IDO 2.0 l y r ^ . T I i l J V L O n í r i O
2.° DOM PEI.HO SANCHES F A H I K I U D E B A Ê X A . — Nasc. a 0 tle Maio de 1712, e m. de bexigas
a 18 de Fevereiro de 1737. Foi herdeiro de Ioda a casa de seu pae, por morte de
seu irmão, acima ; Meço Fidalgo por Alvará de 24 de Julho de 1723 ; Capitão Donata-
rio, e Alcaide-mór da Ilha do Fayal e da Graciosa, ele.— Sem geração.
3.° D. IZABEL THBREZA DE LENCASTRE BAÈNA SANCHES FARINHA.—Herdeira por morte de seus
irmãos, como acima fica dito.
T E R C E I R O S A V Ó S
q u a r t o s a v ó s
Bento d e Baena Sanches, Doutor em Cânones pela Universidade de Coimbra Desti-
nava-se (por ser tilho segundo) para o estado Ecclosiaslico, e n'elle tinha já vários bcnc-
licios m a s por circumstancias q u e occoreram, mudou d e resolução e passou a s e - u i r a
S o em^nHg-nÍrd0 em 161
0 1
n f' 7 à m M o ° u v i d 0 1 ' G e r a l d e Ó ™ u z , para o n d e
em g 4 da 1 f V f P ^ » ; ^ Geral do C í v e l ; Desembargador da Relação d e Gôa
L S n' ü r ^ 6 d a C a s a d a PP'' c a Ção em 1630. Voltou á índia na
FFL0R
T T I , b e i '" re ' ,C , M
- 110 M A R
' 1 1 0 S E U RE RES80
« 11 P;,LL IA
' ' 1 1 0
DE1 G 3 5 .
P I í " P"lada s c e n c . a , como attestam o s seus escriptos
e pas^a" r£sg a d
°' ^ os Condes d e à i v e i r a dos Arcos
Q U I N T O S A V Ó S
Pedro Alvares Sanches, nasc. e m Villa Viçosa n o anno de 1547, e foi baptisado na
Egreja d e S. Barlholomeu da m e s m a villa.
D e p o i s d e estar, por algum tempo, ao serviço do s r . D. Theodozio da Casa d e
Bragança (o que m . sendo Arcebispo d'Evora), como Collegial do S . Paulo, passou a fre-
quentar os estudos Jurídicos na Universidade de Coimbra, e alli, a 12 de Novembro de 1570,
r e c e b e u o gráo de Bacharel c m Leis. Habilitou-se depois para os logares de letras; fez o seu
liroCinio na judicatura, principiando por Juiz d e Fóra da Villa d e Serpa, era 1574, e suc-
c e s s i v a m e n l e egual cargo e m Abrantes e P i n h e l ; Ouvidor e Provedor d a s obras d e
Campo d e Ourique e m 1 5 9 2 ; Provedor d e Castello Branco e m 1 5 9 7 ; Corregedor d a
c o m a r c a d e Santarém ; Desembargador da Relação do Porto em 1 6 0 3 ; Desembargador da
Casa d a Supplicacão e m 1 6 0 6 ; Aggravista em 1609, etc., etc., etc.
T e v e a Capitania d a Armada da Corôa, por Alvará d e 14 d'Agosto d e 1618, e o
cargo d e Vereador do Senado da Camara d e Lisboa.
A c h o u - s e n a Alçada d'Evora, .sendo Juiz d e Fóra, tocando-lhe a honra d e pegar a
uma vara d o paliio, quando em 1581 Filippe i fez a sua entrada n'aquella v i l l a ; e egual
sorte l h e coube em 1619, por occasião da chegada a Lisboa d e Filippe n .
T e v e carta de Brazão d'Arraas d a familia d o seu appellido, passada em Madrid a 15
d e Setembro d e 1613, e registada no Real Archivo d a Torre do T o m b o .
O Dr Pedro Alvares Sanches, foi lido por grande letrado e magistrado incorruptí-
v e l . D o s seus sentimentos de bom e verdadeiro portuguez deixou evidentes provas no tes-
PEN
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN
lamento c o m que falleceu na idade d e setenta e dous annos, sendo sepultado e m capella
própria erecta c m Morgado instituído por seu pae n a Ermida d e Santo Antonio, a o pre-
sente Real Casa d e Santo Antonio. Juntou a terça parte dos seus bens a o Morgado e m
n u e s u c c e d e u por parte d e seu pae, .
Casou 1res vezes, sondo a primeira era Beja, com ü . Mana d e Faria, filha d e l i u y
Fernandes Paes e d e sua mulher D . Gracia d e Faria, íilha d e Manuel Godinho d e l a n a ;
a secunda com D. Maria de Baêna e Barbudo, natural d e Odemira, tillia d e D o m J r a n -
cisco°de Baêna, Vereador da Camara d e Odemira c de sua mulher D. Leonor de Barbudo,
nue m e m 1579, e esta (ilha legitima d e R u y Filippe d e Barbudo ; C o m m e n d a d o r d e
Pedroucos na Ordem d e Christo, e S r . do Morgado d o «Paço V e l h o » , assim c h a m a d o
por lá "ter ido, uma ou mais vezes, hospedar-se El-líei D . Manuel. Este «Paço Velho»
ficava entre Odesseixe c Odemira, e linha u m a grande Ermida s o b a invocaçao d e
S M i m e i ; e d e s u a primeira mulher D . Izabel Rebello Cota Falcão, íilha d e E s t e v ã o
Rebollo d e Horta, Provedor d a s Almandravas e m todo o Reino, e Juiz d a Alfandega d e
°'OS
J 8
D Maria d e Baêna, era nela paterna d e D. Fernando d e Baêna, q u e p a s s o u d e
Caslella para Portugal e foi residir na Villa de Odemira, no Alemtejo, e abi e x e r c e u
vários e m p r e g o s honoríficos, como fossem Vereador da Camara, e t c . , e t c , , etc.; e d e sua
mulher D . Maria Ponce, que descendia d o Conde Dom Vel Ponce, tronco c o m m u m d e
D Luiza Ponce, Viscondessa d e Castello Branco.
E a terceira v e z casou o dito Desembargador Pedro Alvares S a n c h e s com D . Igncz
Carneiro d e Sousa, que ro. e m 1612, viuva d e Manuel Alvares Quaresma Freire, C o m -
mendador d e S . Miguel de Oliveira, n a Ordem d e Christo, e íilha d e Gaspar Carneiro,
Fidalgo da Casa Real, que serviu 17 annos nas Armadas da índia, a c h a n d o - s e no cèrco
de Chaul ' tomadas d e Onor e Bracelor, e voltando ao Reino foi d e s p a c h a d o Governador
e Capitão General d a cidade da Parahiba d o Norte (Brazil), onde serviu muitos annos
com louvor. Nas habilitações para o habito d e Christo, provou-se o que fica dito, e m a i s ,
que fora valoroso soldado na índia. Foi possuidor d e immensas terras c o m dous E n g e n h o s
de fabricar assucar, u m nas Fronteiras, outro nas Barreiras do rio Tibiry n a província da
Parahiba do Norte, perto da d e Pernambuco. M. e m 1617 legando para mais de cincoenta
mil cruzados em dinheiro, fortuna assas notável para aquelle tempo.
F I L H O I D O 1.» M Z ^ T K X L V C O L Í R I O
Teve. CaTla il-' Rrazão d'Armas da familia R a i n a , de, que também era representante, por
parte de s u t l>isavó materno, Dom Hernando de Baèna, passada em M a d r i d a 2 de
Julho de 1013, e consta do registro da mesma caria no Real Archivo da Torre
do T o m b o . P a s s a n d o da profissão do magistério, que exerceu cerca de oito annos
liara a da magistratura, foi despachado por carta do 31 de Janeiro de 1614, Desem-
b a r g a d o r da Relação do Porto, e para a Mesa dos Aggravos da mesma Casa, por Carla
de 15 de Janeiro de 1617.
A intelligencia e h o n r a d e z de que deu provas, no exercício das diCiceis funeções de jul-
gador, valeram-lho a mercê do Habito de Christo com que foi agraciado em 19 de
J u n h o de 1619 com vinte mil reis de tença, como, passado pouco tempo, a promoção
a Desembargador da Casa da Supplicação de Lisboa, por C a r t i de 18 de Fevereiro
de 1 6 2 1 , conseguindo por suas nobres qualidades o tornar-se cada vez mais digno de
maiores empregos, foi successivamente nomeado: Promotor das Jnstiças em 3 de
Dezembro de 1021 ; Desembargador Aggravista cm 17 de Julho de 1 6 2 3 ; Conselheiro
da F a z e n d a em 18 de Setembro de 1032 ; Procurador da Coroa; Juiz das Justificações do
Reino, e Desembargador do 1'aço, por Carta de 29 de Abril de 1037. Aos proventos
resultantes d'estes honrosos cargos sobreexcediatn os dos bens proprtos que possuia,
transferidos por legitimas heranças na maior parte vinculadas, alem de importantes
padrões de juros, que por compras havia a d q u i r i d o ; e taes eram a imporlancia de
seus haveres, que o seu rendimento annual montava de dezaseis a vinte mil cruzados,
como ainda hoje se prova pelos autos de partilhas que se guardam no Archivo da
Relação de L'sboa. Devido á sua i n l e p e n d e n c i a de caracter, escusou-se de ser Procu-
r a d o r de D. Filippo m , no feito que corria no fõro com respeito a uns certos juros
que o mesmo Rei devia, como consla de uma carta que existe no Real Archivo, diri-
gida ao dito Rei pelo Doutor Fernando Cabral cm que lhe dá parte d'isso. Conservou
sempre a obrigação que deviam seus avós á Casa de Bragança, e dos senhores d'ella
foi sempre tratado com particular amisade a que lhes correspondeu expondo a vida e
uma brilhante posirão ao empenho de lhes restituir a coroa portugueza.
Quando em 1638 o emissário do Duque de Richelieu veio a Lisboa tratar da nossa
emancipação politica, o Doutor Sanches de Baèna d'accordo com o Chancelier das
Très Ordens Militares, o Doutor João Pinheiro, seu compadre e amigo intimo, confe-
renciaram ccm Mr. de S. Pé, e trataram de levar ao conhecimento do Duque de Bra-
gança varias propostas concernentes áquelle fim ; e tanto assim foi que o proprio Duque
p e d i a a Sanches de Baèna, que lhe mandasse rascunhos do que devia responder a
semelhante respeito.
Na posição elevada a que havia chegado Sanches de Baèna vieram encontral-o, pois, as
primeiras tentativas de Restauração, e foi em virtude d'esta, que vindo D. João a
Almada em 1639, lhe mandara communicar, por Pinto Ribeiro, as primeiras noticias
das disposições que já então se tomavam para a Restauração, sendo recommendado ao
mesmo P i n t o que houvesse de conferir com elle e seguir o seu parecer. Tudo quanto
fica r e f e r i d o n ' e s t a succinta noticia consta de documentos já publicados, pelos quaes
se. conclue que Sanches de Baèna, foi o primeiro artifice da Restauração de Portugal
em 1640. A rasão de não 1er assistido á ultima sessão dos conjurados, e a única de que
ha v e r d a d e i r a noticia, foi por se achar em Coimbra com seu filho Pedro Alvares
Sanches de Baèna q u e havia adoecido, estando para se f o r m a r .
No préstito solemne em que o Rei D. João iv foi á Sé r e n d e r acções de graças pela
sua acclamação, foi pelo mesmo Rei escolhido João Sanches de Baèna para pegar a
u m a das varas do Pallio.
Reconhecendo o Governo de Madrid a cooperação e serviços relevantes, prestados por
Baèna á causa da Restauração, instaurou-lhe um processo em que foi condemnado á
morte por traidor, e queimado em estatua.
Em seguida á Restauração foi despachado Juiz da Inconfidência, e logo em Janeiro de
1 6 4 1 teve o fôro de Fidalgo Cavalleiro, e a Alcaidaria-mór de villa do Conde para seu
filho mais velho, assim como foi apresentado na Commenda hereditaria de Povos e Sousa,
na Ordem de S. Tliiago, pela renuncia que lhe fez D. Joanna F r e i r e de Andrada e suas
irmãs, D. Francisca, D. Cecília, e D. Ursula cm seus nomes e como Administradoras da
dita commenda, P a d r o a d o e suas pertenças, cuja apresentação depois de obtida a autorisa-
ção apostolica, foi julgada por sentença, no juizo das justificações do Reino confirmada no
T r i b u n a l da Mesa da Consciência e Ordens, a que tocava, ouvido que foi o P r o c u r a d o r
Geral das Ordens e Fazenda, pelo que se lhe mandou passar e passou Carta da dita Com-
m e n d a como consta dos autos que se guardam no Archivo da Relação de Lisboa.
Pouco tempo lhe foi dado gozar d'estas vantagens, e ganhar p o r novos serviços direito
a outras maiores. Padecendo nos últimos annos da sua v i d a ataques periodicos de
r h e u i r a l i s m o gotoso, um d'estes que lhe sobreveio com maior intencidade, poz termo
a sua vida em 12 de Junho de 1643. Foi sepultado em jazigo p r o p r i o na hoje Real
Casa de Santo Antonio.
25
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN
FILHOS
FILHOS
L •• J O Ã O S A N C H E S D E B A Ê N A E F A R I N H A . — C a p i t ã o de C a v a l l o * •
G o v e r n a d o r do Castello de S e t ú b a l , e t c . F o i h e r d e i r o d e
t o d a a casa de seus p a e s e a v ó s , e é q u a r t o a v ô em l i n h a
r e c t a do Visconde d e S a n c h e s d e B a ê n a . (V. Sanches de
Barua).
P E R M 0
S A N C H E S F A R I N H A DE B A Ê N A . — Nasc. em L i s b o a , e foi
b a p t i s a i l o na E g r e j a de S. J u l i ã o . T e v e o f ò r o do Moço
F i d a l g o em 1 6 7 1 ; B a c h a r e l f o r m a d o em C â n o n e s , p e l a
U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a ; t o m o u o r d e n s s a c r a s em 1 6 8 0 •
Collegial de S. P a u l o em 1 6 9 2 ; Conego d a Sé de L i s b o a -
Mestre E s c o l a d a m e s m a C a t h e d r a l ; D e s e m b a r g a d o r d a
R e l a ç ã o do P o r t o em 1 6 9 6 , e d e p o i s da Casa da S u p -
p l i c a ç a o e dos A g g r a v o s ; C a v a l l e i r o das Ordens d e C h r i s t o
o d e S. T h i a g o ; D e p u t a d o da Mesa da Consciência e
O r d e n s em 1 7 1 5 ; D e p u t a d o do S a n t o Officio ; R e i t o r d a
U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a em 1 7 1 9 ; do C o n s e l h o de E l - R e i
J o a o v
- F o > um dos h o m e n s mais i l l u s t r a d o s do s e u
t e m p o e o mais n o t á v e l o r a d o r s a g r a d o q u e e n t ã o e x i s t i a .
M. em C o i m c r a , e s t a n d o a assistir a u m a f e s t i v i d a d e n a
r . g r e j a do Castello d a Graça, a 2 5 de Março d e 1 7 2 2 .
A N
™ ' R 0 1
SANCHES DE B A Ê N A . - M o ç o F i d a l g o com e x e r c í c i o
em 1 0 7 1 ; C a v a l l e i r o professo, e d e p o i s C o m m e n d a d o r d a
O r d e m dc Malta.
4.» losÉ S A N C H E S F A R I N H A D E B A É N A . — M o ç o Fidalgo com exer-
POM E GRANDES DE PORTUGAL 199
4.° VICENTE S A N C H E S . — Serviu nas armadas da í n d i a onde poi vezes foi ferido, e vindo por
capitão de u m a n a u , m. cm viagem.
5 . ° F R A N C I S C O S A N C H E S . — M. religioso n a provincia da Piedade.
6." B E N T O D E B A È N A S A N C H E S . — Do quem já se tratou. (V. acima).
S E X T O S A V Ó S
Diogo Alvares Sanches, nasc. era Villa Viçosa, e cm 23 d'Abril tle 1520 era já Caval-
lciro da Ordem de S. T h i a g o ; serviu a casa de Bragança era Villa Viçosa, e n'um docu-
m e n t o q u e s e g u a r d a na Torre do T o m b o (arm. 2 5 inter. da Casa da Corou, maço 370,)
se diz que era homem de grande capacidade e segredo, e da sua vida, ascendentes, e
Morgado que inslituio, consta do cartorio tias Capellas no Hospital de S. José cm Lisboa,
por onde s e prova que havia Capella e Jazigo perpetuo para si e seus descendentes na
Ermida dc Santo Antonio d c Lisboa, com rendimento proprio (Salvador liv. 46, fl. 1 e 1).
Casou em Villa Viçosa com D . Maria de Lemos, Collaça do Duque de Bragança, Dom João,
c Moça da Guarcfa-Roupa da Duqueza. Era irmã do Francisco Rodrigues da Fonseca,
Couleiro-mór dos Duques d e Bragança, também Collaço do Duque Dom João; e ambos
filhos d e Diogo Rodrigues, o Yd/to, Couleiro-mór dos mesmos Duques c seu Escrivão da
Casa e F a z e n d a ; e d e sua mulher D. Brites d e Lemos, que foi ama dc leite do vi Duque
Dora João, e irmã de João Henriques Coronel, Capitão da Guarda do Duque Dom Jayrae,
na tomada d e Azaraor, como consta de uma carta por clle eseripla a El-Rei datada de
A z a r a o r a o s l d i a s d e J u l h o d e 1 5 1 4 (Historia Genealógica da Casa Real Portuguesa,
Tom. v pag. [ 5 0 7 , e Real Archivo da Torre do Tombo, Corp. chron. pari. 1."maçoí{i.
doe. 23;.
Diogo Rodrigues, o Velho, acima mencionado, era irmão de Fernão Rodrigues, que
foi Camareiro d o Duque Dom Jayme, e que descendiam de Estevão Rodrigues, que tam-
bém foi o tronco primitivo dos que mais tarde vieram a ser Condes da Torre, Condes da
Palma, d e Óbidos, d e Cuculim e afinal Marquezcs de Fronteira, etc., etc., etc.
196 OLI
F I I E C O S
SÉTIMOS AVÓS
Dom Gil Alvares Sanches, que sendo em Hespauha Cavalleiro da Ordem de S. Thiago,
veio da Villa de Albuquerque para Portugal, amparar-se em Villa Viçosa da protecção
do Duque de Bragança D. Jaymc, (cujo parente era segundo o testemunho d e vários
escriptores J ), em rasão de haver cm Castella commellido um homicídio em pessoa d e
consideração, para desaggravo da própria honra. Achou-se com o mesmo Duque na tomada
de Azamor em 1513, com armas, homens e cavallos á sua custa, fazendo entrar na Enxo-
via por 14 ou 15 léguas pelo sertão a dentro. E ficando depois sob o cominando d e
I). Francisco de Portugal, recusou ser por este armado Cavalleiro, pelas rasões (pie são
fáceis d e presuppor: o que tudo consta de uma carta testcmunhavcl, em justificação, que o
mesmo D . Gil requereu e obteve, passada em Azamor aos 19 d e Dezembro de'1513, M
era Villa Viçosa, e jaz em Santa Maria do Castello com inscripcão sobre a campa.
Foi casado com D. Calharina d e Landim, Moca da Camará da Duqueza de Bragança
e til ha legitima de Fernão Rodrigues de Landim, Cavalleiro da Ordem de Aviz, e Fidalgo
da Casa Real, e de sua mulher D. Calharina Leitão, neta de Fernando de Landim Caval-
leiro da Ordem de Aviz, que obteve carta d e Brazão d'Armas.
F I L H O S
d u a s T e m a m b a s Cüntra
a primeira ^ M í ^ i T ' " seus p a e s :
a p r i m e i r a , com Miguel Peres d a s Antas, Architeclo d o Cardeal Infante, irmão d o
FILHA
8.° SOROH GUIOMAR.— Religiosa no Convento de Santa Martha em Lisboa, onde m. com cheiro
de Santidade.
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN
OITAVOS AVÓS
FILHA UN1CA
FILHA
CUEAÇÂO DO TITULO
CREAÇÀO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 2 9 de Maio de 1 8 7 8 .
BARÃO — Decreto de 2 1 de Novembro de 1 8 6 6 .
PEN
POM E GRANDES DE PORTUGAL 199
P I L H O I D O 1.» M ^ - T I A I ^ N O L S R I O
SEUS PAES
Duarte Sergio de Oliveira Duarte, que nasc. e m Lisboa a 2 8 d'Abril de 1817 ; honrado
proprietário e capitalista n a praça d e Lisboa, e h a mais de 2 5 annos Director do Banco
de Portugal, onde, e m épocas d e grandes crises financeiras, ha prestado não pequenos
serviços a o Estado. É casado com D . Maria Felicianna Fernandes Duarte, q u e nasc. e m
Lisboa a 9 d e Setembro d e 1819, filha d e Ignacio José Fernandes, q u e nasc. a 31 d e
200 OLI
Janeiro d e 1770, e m . em 1 8 5 3 ; opulento negocianle que foi em Lisboa, e île sua mulher
D. Maria Ignacia Fernandes, que nasc. a 2 de Fevereiro de 1781, e m . cm 1856.
P I L H O
SEUS AVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO T I T U L O
Edificou era Évora o Mosteiro d e S. João Evangelista dos frades Loios, onde está
sepultado. Foi casado com D . Izabel d e Menezes, filha d e A v i e s Gomes d a Silva, S r . d e
Yagos, e d e sua segunda mulher D . Beatriz d e Menezes.
F I L H O S
1.° D. MARGARIDA DE VILHENA.— 1." mulher de Dom Pedro de Caslro (o Neglicencias).— Sem
geração.
2.° D. FILIPPA DE MELLO.—Mulher do Sr. Dom Alvaro de Portugal, Sr. do condado de
Tentúgal, e 4." filho do 2 . ° Dnrjue de Bragança.
FILHO
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇAO DO TITULO
FILHOS
FILHOS
1." D. LEONOR.
2.» CARLOS AUGUSTO LODO D'AVILA.—Nasc. a 17 de Maio de 1860.
FILHOS
CREAÇÂO DO TITULO
VISCONDE — D e c r e t o de 5 de Julho de 1 8 5 4 .
RENOVADO — Decreto de 2 1 de Dezembro de 1876.
SEUS PAES
F I L H O S
0
1." MANUEL SAUMENTU OTTOLINI.-— O Visconde de Ollolini. [V. acima).
1
2." D. MARIANNA SARMENTO OTTOLINI. — N a s c . a 14 de Julho de 1 8 3 8 , e m. a 8 de Setem-
bro dc 1887 ; casada c om Joaquim José Ferreira da Veiga, que nasc. a 9 de Outubro
de 1836, e in a 24 de Setembro de 1878. (V. adiante).
3.» F R A N C I S C O D E P A U L A S A R M E N T O O T T O L I N I . — N a s c . a 2 1 de Outubro de 1 8 4 2 ; Bacharel em
Direito pela Universidade de C o i m b r a ; Ouvidor no Tribunal do Conselho de E s t a d o , etc.
S E U S A . V Ó S
Barlholomeu Malliias Ottolini, casado com D. Francisca Rita d e Silva Aguiar, filha
de Manuel José Aguiar, e de sua mulher D. Constantina Rita da Silva, naluraes de Lisboa :
já fallecidos.
F I L H O S
F I L H O S I D O I . » M ^ T S I A V L O J N R I O
™ H O D O 2 . » I M I ^ T I R I I M R O I N R I O
FILHA
CltEAÇÂO DO TITULO
SEUS PAES
Ricardo Sylles Coutinho, negociante da Praça de Lisboa, casado com D. Rosa Maxima
da Silva Coutinho: ambos já fallecidos.
F I L H O S
1." RICARDO SYI-LES.— Nasc. a 3 d'Agoslo de 1 8 2 6 : 2.° Offlcial do Ministério das Obras Publi-
cas, casado com D. Maria da Gloria Rosado Cominho.
FILIIO
CAni.os ANNIDAL.
CREAÇÃO NO TITULO
OUREM ( C O N D E S D E ) . N ,
1.° Conde: Dom João Alfonso, 4." Conde de Barceilos, e Conde de Ourem por Carla
de El-Rei D. Fernando, dalada de Sanlarem a !» de Janeiro da era de 1408, anno de 1370.
2.° Conde: João Fernandes Andeiro, por Carla dalada da era de 1419, anno 1381.
3.° Conde: o condeslavel D. Nuno Alvares Pereira, por Carla dalada de Santarém
a 2 0 de Agosto da era de 1422, anno 1384.
Desde esla ultima data, o titulo a que nos estamos referindo, ficou encorporado na
Casa de Bragança.
de 1834, e m . a 1 d'Agoslo de 1878, filha unica de Diogo Dias Prelo Ozorio Machado
Mendonça, Sr. dos Moigados d e Pero-Vizeu e Chãos, e de sua mulher D . Maria Juslina
de Macedo, descendente da Casa dos Macedos do Fundão: ambos fallecidos.
FILHOS
1.° D. M A R I A DO CARMO.—Nasc. a 30 de Junho de 1858.
D. M A R I A DA NATIVIDADE.—Nasc. a 8 de Selembro de 1 8 0 1 .
3.° D. M A R T A D A PIEDADE.—Nasc. a 22 de Novembro de 1863.
4 . " D. M A R I A D E L A S A L E T E . — Nasc. a 3 1 de Julho de 1866.
5.° J O A Q U I M T R I G U E I R O S . — Nasc. a 1 9 de Selembro de 1 8 6 7
6.° J O Ã O JOSÉ.—Nasc, n 7 d'e Janeiro de 1870.
7 . ° D. M A R I A I Z A B E L . — Nasc. a 20 d'Outubro de 1 8 7 0 .
8 . ° J E R O N V M O M A R I A . — Nasc. a 1 0 de Julho de 1 8 7 3 .
SEUS PAES
Joaquim Trigueiros Rebello Martel, Administrador dos Morgados cm Idanha a Nova
e Outeiro; Coronel d o Regimento d e Milícias de Idanha a Nova, casado com D. Maria
Angelica d'Aragâo Cosia Sá e Orncllas, descendente da Casa dos Aragões da cidade da
Guarda; já fallecidos.
FILHO
JERONYMO TRIGUEIROS D'ARAGÂO MARTEL DA COSTA.— 1.° V i s c o n d e do O u t e i r o . ( V , acima).
(V. seus parentes pag. 2 e 4 0 0 do 1 . " vol. d'esta obra, em Abrançalha, e Castello Branco).
CREAÇÃO DO TITULO
1.° D. — N a s c . a 2 2 de Março de 1 8 5 8 .
MARIA JOSÉ
2 . " D. THEREZA.—Nasc. a 2 9 d e J u n h o de 1 8 6 3 .
27
PAÇ
210
SEXJS PAES
CREAÇÃO DO TITULO
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POM E GRANDES DE PORTUGAL 211
SEUS PAES
João José d'Assurapçâo e Silva, nasc. em Paço d'Arcos a 2 9 d e Dezembro de 1799,
e m . e m Lisboa a 2 1 d'Agosto d e 1 8 5 4 ; foi Pagador Geral do Ministério da Marinha;
Cavalleiro d e Christo, e d a Conceição, casado com D . Jezuina Amalia Corrêa (tia do Vis-
conde d e S . Januario), que nasc. e m Paço d'Arcos a 3 d e Janeiro d e 1804, e m . e m
Lisboa a 17 d e Março de 1844, ülha d e Manuel Corrêa, commerciante e proprietário, que
m. e m Paço d'Arcos a 18 d e Julho d e 1 8 0 7 ; e de sua mulher D . Margarida do Carmo d e
Almeida, que n a s c . e m Paço d'Arcos a 2 0 d e Julho d e 1769, m i a 10 de Julho de 1852,
(ilha d e José d'Almeida, e d e D . Joaquina Thomazia, etc. (V. S. Januario).
FILHOS
1.° O Visconde de P a ç o d ' A r c o s . (V. acima).
2 . ° P E D R O A U G U S T O C O R R Ê A D A S I L V A . — Nasc. em Lisboa a 27 de Março de 1 8 3 6 ; indus-
trial ; j o r n a l i s t a , e antigo D e p u t a d o da N a ç ã o .
3 . ° D . M A R I A M A R G A R I D A C O R R Ê A DA SILVA.—Nasc. em Lisboa a 2 0 de J u l h o de 1 8 3 7 ,
4 . ° J O S É C A R L O S C O R R Ê A D A SILVA.—Já fallecido.
5 . ° Luiz C O R R Ê A D A S I L V A . — Nasc. em Lisboa, a 1 8 de Janeiro de 1 8 4 0 ; Chancelier do C o n s u l a d o
de P o r t u g a l no Rio de Janeiro, casado com D. E u g e n i a James d ' O l i v e i r a . — Sem geração.
6 . ° D. M A R I A C A R O L I N A C O R R Ê A DA SILVA.—Nasc. a 3 de S e t e m b r o de 1 8 4 3 : casada com
H e n r i q u e S t e e p h e n de Wild : j á fallecido.
FILHOS
1.° Luiz CORRÊA DE WILD.
2.° D. MARIA MARGARIDA CORRÊA DE WILD.
3.° D. JEZUINA DO CARMO CORRÊA DE WILD.
SEUS AVÓS
CREAÇÀO DO TITULO
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S E U S P A E S
João Couceiro da Costa, Tenente Coronel reformado; Condecorado com o Habito d'Aviz
em 5 d e Fevereiro d e 1802: casado com D. Joanna Rosa de Mendonça Arraes e Almada: j á
fallecidos. P I L H O S
2 0
JOÃO COUCEIRO DA C O S T A . — 1 . " B a r ã o do P a ç o de C o u c e i r o . (V. acmia).
3 . ° D. MARIA DO CARMO.—Viuva de Vasco S a r d i n h a Galvão, residente em C a m p o - M a i o r .
POM E GRANDES DE PORTUGAL 213
4.° D. MARIANNA. ) , , ,, .,
A M B A S
5.» D. ANNA ALBERTINA. | Á C I D A S .
CREAÇÃO DO TITULO
!
B r a z ã o d A r m a s . - Escudo; em campo vermelho, tres couceiras de prata em tres
palas, e dois leões de ouro entre ellas — e por timbre um leão nascente.
CREAÇÃO DO TITULO
FILHA
D. ELISA ADELAIDE.— Nasc. a 28 de J u n h o de 1870.
SEUS PAES
O 1 . ° C o n d e e 2 . ° V i s c o n d e d o P a ç o do L u m i a r . (V. acima).
SEUS AVOS
CRGAÇAO DO TITULO
C O N D E — ' D e c r e t o d e 4 de O u t u b r o d e 1 8 8 1 .
Visconde — Decreto de 3 0 d'Abril de 1 8 6 2 .
B R A Z Ã O c o n c e d i d o p o r A l v a r á d e 6 d e F e v e r e i r o de 1856.
F I L H O
Esta familia tem por ascendente, Pedro Cardozo d o Amaral e Menezes, que, n a
índia, foi o 1 . ° que soltou, em 1640, o heroico grito d a independencia.
O s actuaes representantes d'esté, e d e outros homens notáveis, responderam á s
nossas indispensáveis indagações, cora um sepulcral silencio !
Que essa descommunal falta d e cortezia, lhes aproveite. . .
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
S E U S A V Ó S
BISAVÓS
José Joaquim Vieira, casado com D. Agueda de Barreiros Vieira, lia de D. Custodia
Maria Vieira. (V. acima).
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS AVÔS
BISAVÓS
— Decreto de 3 0 de Abril de 1 8 5 8 .
VISCONDE
RENOVADO— Decreto de 1 2 de Dezembro de 1 8 6 2 .
BARXO-—Decreto de 22 de Dezembro de 1853.
F I L H O S
D." ABEL D E PAIVA.
SEUS PAES
A b e l Maria Jordão de Paiva Manso, 1.° Barão d e Paiva Manso. Nasc. e m Coimbra
a 3 d e Março d e 1 8 0 1 ; Bacharel formado na faculdade d e Cânones pela Universidade d e
C o i m b r a ; Cavalleiro da Ordem d a Conceição; A d v o g a d o d o Conselho d e E s t a d o ; Secre-
tario d o Tribunal do Commercio de primeira instancia ; Socio da Academia Real d a s Scien-
cias d e Lisboa, e d e outras sociedades e corporações scientilicas. Escreveu a s obras q u e
v e m i n s e r t a s n o Dicciomrio Bibliographico de I. Francisco da Silva. M . e m 1 8 6 9 , l e n d o
casado c o m D . Catharina Angelica Dias, lilha de Francisco Dias Gomes, celebre critico e
o h o m e m d e mais apurado engenho que Portugal l e m tido. (V. Dicciomrio Bibliogra-
phico Porluguez de I. F. da Silva, pag. 3 6 9 do tom. II).
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H A L O 2.» M J F T - T K I L V I O I T I O
CUEAÇÂO DO TITULO
v'
Abril d e 1 7 8 9 , filha d o Tenente Coronel Antonio Domingos de Sá, e de sua mulher D . Rosa
Vellez d e A n d r a d e : todos já fallccidos.
F I L H O S
FILHAS
L.A D . ANNA.
2
2. D . HYPOLITA.
3.A D . SEBASTIANNA.
SEÜS PAES
CREAÇÃO D O TITO LO
"ARÃO — D e c r e t o de 5 d e J u l h o d e 1 8 5 4 .
SEUS PAES
SEUS AVÓS
Francisco José Nunes d a Fonseca Moniz, que nasc. a 2 5 d'Abril de 1750: casou a 10
de Maio d e 1780 com D . Anna Maria Madureira Torres, que nasc. a 4 de Julho de 1752,
natural d a villa de Torre d e Moncorvo e tilha de João d e Torres de Porto Carreiro, natu-
ral da villa d e Moz, e de sua mulher D . Luiza Ferreira d e Castro, natural da villa d a
Torre d e Moncorvo : lodos esles são fallecidos.
PAL E GRANDES DE PORTUGAL
P I L H O S
BISAVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO — D e c r e t o de 2 de J u n h o de 1 8 5 1 .
RENOVADO — Decreto de 1 8 de F e v e r e i r o de 1852.
F I L H O S
1.° D. HELENA MAMA DOMINGUES PORFÍRIO EUGENIA ANNA PHILOMENA JOSEPHA ANTÓNIA FRAN-
CISCA XAVIER DE SALES IIE BORJA DE ASSIS DE PAULA DE SOUSA IIOLSTEIN DE SAMPAIO
E PINA DE B R E D E R O D E . — 3 . " Marqueza do F a y a l , p o r D e c r e l o de 2 9 de D e z e m b r o
de 1 8 8 1 : nasc. a 16 de F e v e r e i r o de 1 8 6 4 , e casou cm 1 8 8 7 com L u i z C o u t i n h o
B o r g e s d e Medeiros Sousa Dias da C a m a r a , F i d a l g o C a v a l l e i r o , p o r A l v a r á d e 4 d ' A b r i l
d e 1 8 8 7 , e pelo seu c a s a m e n t o , Marquez do F a y a l , por D e c r e t o de 2 0 de J u l h o
d <
a „ ^ V 8 8 7 ; f l l h 0 d o C o n d e d a P r a i a e de M o n f o r t e . (V. Praia e de Monforte).
D O M P E D B
° MARIA LUIZ.—Nasc. a 2 4 de F e v e r e i r o de 1 8 6 6 , e m a
SEUS PAES
D
. ° m Domingos Antonio Maria Pedro de Sousa IIolstein, 2." Duque d e Palmella d e
juro e herdade, confirmado e m 1 8 de Outubro d e 1 8 5 0 ; 2 . » Marquez d o Fayal, por
D r 3 d e 1 8 3 4 ; 1 0 C o n d e d 0 Calhai iz
r ff í ™ J ' > P ^ Decreto d e 21 d e Julho
p i ã 0 d a G un rda I i e a l d o s A
Z l Z \ ;cv, i 1 J i-ch6iros; Par do Reino, com posse e m 21 de
oramencad01 d a
1P is/?n r í - ^ á m d e Christo, por Portaria d e 1 5 d e Janeiro
R J . Í ? ' LAPlta°-Tenenle honorário da Armada R e a l ; Addido honorário á Legação e m
s u r m ^ p i i P 0 1 o c c a s i a o d a caroação da Rainha Vicloria; Conde d e Sanfré, no P i e m o n t e ;
e m 12 d e 0 u t
O a pl t ° d e 1 8 5 0 ' n o s M o ' - g a d o s d e Galbariz, Monfalim
OUvaes e Fonte do Anjo, e nos mais bens d e sua casa. Nasc. em Londres a 2 8 d e Junho
POM E GRANDES DE PORTUGAL 225
SEÜSI AVÓS
Dom Pedro d e Sousa Holslein, 1.» Duque, 1.° Marquez o 1.° Conde de Palmella;
Conde d e Sanfré, no Piemonte ; 13.° Sr. do Morgado de Calhariz, Monfalim e Fonte do
Anjo; Capitão da Guarda Real dos Archeiros; Par do Reino em 1826; Presidente da
Camara d o s Pares em 1 8 3 5 ; Conselheiro d'Estado; Ministro e Secretario d'Eslado hono-
rário ; Aleaide-mór da Sertã; Gran Cruz das Ordens de Christo, e da Torre Espada ; Caval-
leiro da insigne Ordem do Tosão de Ouro; Gran Cruz da de Carlos íu, de llespanha; da
da Legião d e Honra, e m França ; e de S. Alexandre Newsky, na Rússia; Cavalleiro da de
S. João de Jerusalem. Entrou no serviço militar e foi Capitão Ajudante de Campo do Duque
Marechal General em 1 7 9 6 ; Conselheiro da Embaixada em Roma em 1802; Encarregado
de Negocios interino, na mesma Corte, em 1805 ; sérvio no exercito contra os francezes
e foi Major em 1 8 0 9 ; Ministro Plenipotenciário junto da Regencia de llespanha n'esse
mesmo a n n o ; nomeado para Londres em 18H ; um dos Plenipotenciários no Congresso de
Vienna em 1815, e era Londres em 1816 ; Encarregado de varias missões a Paris em 1818;
e e m 1820 Marechal d e Campo (posto que depois se demittiu), e Ministro dos Negocios
Estrangeiros no Rio de Janeiro.
Voltou com El-Rei D. João vi a Lisboa em 1821, e se retirou então dos negocios
públicos; segunda vez Ministro dos Negocios Estrangeiros em 1823 ; Embaixador a Lon-
dres em 1825 d'EI-Rei D . João vi, e em 1826 d'EI-Rei D . Pedro iv ; foi o 1." que se reve-
lou contra o Sr. D . Miguel, prestou valiosos serviços á causa da Rainha a Sr." D. Maria II,
e veio em 1S28 ao Porto auxiliar o movimento a favor da Rainha.
Foi Presidente da Junta da Regencia na Ilha Terceira em 1 8 3 0 ; Ministro dos Nego-
cios Estrangeiros do Duque de Bragança Regente do Reino na mesma Ilha e no Porto.
Desembarcou nas praias do Mindeüo com o exercito da Rainha, e foi em Missão Espe-
cial á Inglaterra e França em Dezembro de 1832. Conlribuio poderosamente para se orga-
nisar a expedição que sahiu do Porto para o Algarve, e foi membro do Governo Provisorio
(pie veio com a mesma expedição a Lisboa, onde entrou a 2 5 d e Julho de 1833.
Conselheiro d'Eslado e Presidente da Camara dos Pares e m 1 8 3 3 ; Presidente do
Conselho de Ministros, quando a Rainha tomou o Governo do Reino em 1 8 3 4 ; novamente
Ministro d o s Negocios Estrangeiros e m 1835, e finalmente Embaixador Extraordinário a
Inglaterra, onde assistiu á Coroação da Rainha Victoria, era 28 de Junho de 1833: suc-
cedeu a seu pae, a 13 de Dezembro de 1803 no cargo e Morgados, e no Condado de Sanfré.
Em 11 d'Abril d e 1838, enfim, foram lhe dados cem contos d e réis em bens nacio-
naes, como recorapença dos seus serviços, ele.
Nasc. em Turim" a 8 de Maio d e 1781, e m. em Lisboa a 12 de Outubro de 1850,
tendo casado a 4 de Junho de 1810 com 1). Eugenia Francisca Maria Anna Julia Felisarda
Apolonia Xavier Telles da Gama, Dama da Rainha D . Maria n ; Dama da Ordem de Sanla
ao
H f e B B S B l
198 PEN
FAMÍLIAS TITULARES
IzabeL que nasc. a 4 do Janeiro de 1798, 2." (ilha dos 7. 0 S Marquezes d e Niza. M. a 2 0
d'Abril de 1848.
F I L H O S
pa
IWIiAlllMlA Ü 0 O U T , , , « ^ ' Z J Z I t ^ S S
SEUS P A E S
•m ,1a Nnvpmhi'o d c 1 7 8 0 ; R a c h a r e i ein
Manuel G o n ç a l v e s d e M i r a n d a , aso. a 3 0 c J^ e m ' 1 8 U ; P a M „
M a l h e u n U i c a ; Capita« d e CavaIJar.a >i.- U , <• ' > P ^ Conselheiro d e Estado
R e i n o e m 1 d ' O u l u b r o d e 1 8 3 , ; MuusIm r - * , , u i o c n , n a Medalha d e
elíeclivo ; C o m e n d a d o r d a OH ,,a l o m • J ™ ^
3 C a m p a n h a s d a G u e r r a tVn.nsu ar v a .» . r • • _se b n | t i a n l e m t í n i e
— -
d e 1789, e m . a 2 3 d e J a n e i r o d e 1853.
FILHOS
O. FARIA E — N a s o a« ^ ^ D I U G 0 AU G «,U do
.) » I) LIUANIA Na*'-. "
AUGUSTA.—
- • Lemos, resident, cm Vüla H«r ^ ^ c casuu cum José Caetano Saraiva
3 'i u. ANTONI* AMBLIA.— H a * . *
CREAÇÃO no TITULO
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5
T ; f o o
S E U S P A E S
vezes, a primeira com José Maria de Lemos Azevedo da Cosia Beltrão, e a segunda
com o Dr. Miguel Tudella de Sousa Lemos e Nápoles.
5 . " D. C O N S T A N Ç A A N G E L I C A D E G O U V Ê A B A N D E I R A . — Nasc. a 1 6 de Janeiro de 1 8 4 5 , casou
com o Commendador Luiz Candido de Figueiredo Audinot.
6 ° D. M A R I A D O A M P A R O G O U V É A E F I G U E I R E D O . — Nasc. a 1 8 de Maio de 1 8 4 8 : casada com
o Dr. Henrique de Queiroz Pinto e Athayde Serpa e Mello de S. Nicolau, etc.
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
•Dom João Ignacio Francisco d e Paula d e Noronha, 2.» Conde d e Paraly. Nasc. a 31
de Julho d e 1 8 2 0 ; Par d o Reino, por successão, d e que tomou posse a 7 d e Fevereiro
d e 1 8 5 0 ; Official-mór honorário d a Casa R e a l ; Commendador da Ordem da Conceição,;
addido honorário d e L e g a ç ã o ; Alferes d o extincto Batalhão d e Voluntários d o Commer-
230
I ' 1 L H O S
SEUS AVÓS
P H H O S
B I S A V Ó S
CREAÇÀO DO TITULO
S E U S A V Ó S
\ 0
MANUEL DA SILVA PASSOS.— (V.
acima).
A O JO«É DA SILVA a 18 de Novembro de 1 8 0 2 ; Bacharel formado em.Cano-
PASSOS.-Nasc.
„es p e l a Universidade de C o i m b r a ; Sub-Secre.ario de Estado dos Negocies da Fazenda
em 1836. M. na c i d a i e do Porto a 12 de Novembro de 1863, tendo também sido
Deputado da Nação desde 1834 até 1839, etc.
BISAVÓS.
Jose da Silva casado cora D. Leoeadia Maria, naturaes e moradores na freguezia d e
S. Marlinho d e Aldoar, comarca do Porlo.
C R E A Ç Ã O DO TITULO
VIUVA DE
PAES DA BARONEZA
3
" D
S P \ 6 D E 0 U T U B R O D E 1 8 6 7
< * « »
M , B r a l d e L
gado em Lisboa e i)eputado d a S °uM' Adv0
"
SEUS AVOS
n D
S o » P e i e S A r í , quê » . 1 t £ "° ^ ""» ' F™cisra '1«
POM E GRANDES DE PORTUGAL 233
FILHOS
1.0 JOÃO P A U L O C O I I D E I R O . — N a s c . a 6 d e F e v e r e i r o d e 1 8 2 1 , e m. s o l t e i r o e m L i s b o a a 19
d e Maio d e 1 8 8 3 . F o i o p u l e n t o n e g o c i a n t e de t a b a c o s n o B r a z i l e e m P o r t u g a l , e
m o n t o u o a d m i n i s t r o u e m a m b o s os p a i z e s i m p o r t a n t e s f a b r i c a s m a n i p o l a d o r a s d ' a q u e l l e
g e n e r o . P a u l o C o r d e i r o l e g o u t o d a a s u a i m m e n s a f o r t u n a aos seus p a r e n t e s .
o
2 D M A R I A J O S É C O R D E I R O . — M ã e d a B a r o n e z a d e P a u l o C o r d e i r o . (V. acima).
3.0 D. MARIA CARLOTA C O R D E I R O . — N a s c . a 3 de D e z e m b r o de 1 8 2 4 , e casou com o G e n e r a l de
Brigada Francisco Ernesto d a Silva.
FILHOS
CREAÇÃO DO T I T U L O
'V
dador da Ordem d e Chrislo; Major de Cavaliaria do Regimento n.° 1 2 ; G.° Sr. d o Mor-
gado de S. Vicente de Yinhaes, em que succedeu a s e u p a e ; 11.° Sr. do de Souto d e
Penedono; 10. 0 do de Ferreirim ; I I . " Sr. d o 1'raso d e Paulos, que herdou d e seu lio
materno Francisco Ozorio da Veiga Cabral Caldeirão. Foi casado com D. Francisca Anlonia
de Figueiredo Saimento, que nasc. em 1770, (ilha d e Sebastião Jorge de Figueiredo Sar-
! i i - ! i l o . S r . da Casa de V i l l a Roa de A n i l e ; Cavalleiro d a Ordem de Chrislo, Capilão d e
I h í a n k ' r i ; i . o de sua m u l h e r D . Marianna de Gouvêa de Vasconcellos. •
^ X X J S I O S
I, ANTONIO.— Major de C a v a l i a r i a : n a s c . c m 1 7 8 9 .
2 " I). VICE.NCIA.— Nasc. oni 1 7 9 1 .
II. ANGEI.U:A. — Nasc. cm 1793.
•'i." D. .MA i\i A U os A . — Nasc. c m 1 7 P 4 .
SEUS PAES
Ju i: Oziir.m,— I 0
linrfio de Pniilos. (V. acima).
Ciil-AÇÀO DO TITULO
CREAÇÃO D O S TÍTULOS
I ° MANUEL ANTONIO MARIA APOLONIA GOME, I,A MATTA I.B SorsA COUTINHO.-3." Conde e
Penaríl n sc 9 de F e v e r e i r o de 1 8 0 2 ; Olficinl-n.br da C , - a lieal ; Cornmendador da
O r lem d e CHR s t o - C a v a l l e i r o d a O r d e m d e M a l t a ; S e c r e l a n o d a E e g a ç a o d e S n a Mn^-
ídíl ^ U a r e . e m L e l i a s , e L i c e n c i a d o e,n D i r e i t o ^ a ar,.
2.» D. MARIA „'ASSUMPÇÃO MAGDALKNA CATHARINA GOMES DA MANA DE S o m C.OL.IN„O.
Nasc. a 2 3 d"Agosto de 1870.
SEUS PAES
Antonio José Gomes, natural de Portugal, c sna mulher D. Carlota l o a , p u n a tia Serra
Freire, natural do Brazil: ambos falleculos.
P A E S D A M A R Q U E Z A
AVÓS DA MARQUEZA
José Antonio da Matta de Sousa Coutinho. Nasc. a 5 d'Agoslo d e 1 7 2 0 ; 7." Cor-
reio-mór do R e i n o ; Olficial-mór da Casa R e a l ; Commendador da Ordem de Chrislo.
Succedeu á casa de seu pae, e m. a 7 d e Novembro d e 1790, tendo casado a 10 d'Agoslo
de 1770 com D. Joaquina da Camara, que nasc. a 17 d'Àgosto de 1735, e m. a 2 4 d e
Maio de 1814; 5." filha de Luiz Gonçalves da Camara Coutinho, 9 . " Sr. d a s Ilhas
Desertas, 3.° d e Regalados, e 10.° do Morgado da Taipa; Alcaide-mór d e Torres Vedras;
Commendador da Ordem de Chrislo, que nasc. a 23 d'Outubro de 1688, e m. a 21 de Julho
de 1744, c de s u a , m u l h e r D . Izabel de Mendonça, que nasc. a 6 de Setembro d e 1702.
FILHOS
0
1 O d." Conde de Penafiel. ( F . acima),
2.° D, M A R I A J O S É D E S O D S A . — N a s c . a 1 1 d e Março de 1 7 7 3 , e m. a 2 8 de Dezembro do
1837, tendo sido segunda mulher de D. Thomaz de Noronha Ribeiro Soares, Sr. do Mor-
gado do Apreslimo em Lamego ; Moço Fidalgo ; Commendador d a Ordem de Christo ;
Brigadeiro do E x e r c i t o ; Governador d e S e t ú b a l : nasc. a 14 de Julho d e 1 7 4 4 , o'
m. a 19 d e Maio d e 1809.
FILHA
.3.° D. M A B I A J O A N N A , — N a s c . a 2 7 de Março de 1 7 7 9 .
D. MARIANNA.—Nasc. a 2 4 de Maio de 1780.
I ) . M A R I A J O A Q U I N A . — N a s c . a 2 1 de Setembro de 1 7 8 1 .
i>.° J O S É A N T O N I O . — N a s c , a 1 de J u n h o de 1 7 8 3 ; Cavalleiro d a Ordem de S. João de J e r u -
salem ; Condecorado com a cruz n.° 3 da Guerra P e n i n s u l a r ; Ofiicial do Cavallaria.
BISAVÓS
Luiz^ Victorio de Sousa Coutinho da Malta, 6.° Correio-mór do Reino com honras d e
Official-mór, e Fidalgo Escudeiro; foi casado com D. Joanna Calharina de Menezes, que
nasc. a 2 3 de Junho de 1700, filha de João Gonçalves da Camara Coutinho, Almotacé-mór
do Reino, e de sua mulher 1). Luiza de Menezes.
FILHOS
1." JOSÉ ANTONIO DA MATTA DE SOUSA COUTINHO. ( F . acima).
2." DUARTE D E SOUSA COUTINHO.
3.° D . MARIA DE CASTRO.,
0
4 D . IZABEL D E CASTRO.
TERCEIROS AVÓS
Duarte de Sousa Coutinho da Matta, 5.° Correio-mór do Reino, e Escudeiro Fidalgo.
" 7 - n l z u b e l C a í T a r 0 ' n a ü , r a l d a S e c i l i a ' ^ Y e i 0 P a r a PoiLusal acompa-
nhando a Rainha D. M a n a ; era irmã do Marquez d e Caffaro, e ambos filhos d e Tho-
POM E GRANDES DE PORTUGAL 237
roaz Caffaro, Barão d e Gray, General d'Artilheria, o Senador n a Secilia, e d e sua mulher
D. Anna Calharina da Villa d e Caus, lambem siciliana.
FILHOS
1." Luiz VICTORIO DE SOUSA COUTINHO OA MATTA.
2.° JOÃO D E SOUSA COUTINHO.
QUARTOS AVÓS
Luiz Gomes d a Malla, 4." Correio-mór, foi casado com D . Violante de Castro, filha
d e Lopo d e Sousa Coutinho, e de sua mulher D. Joanna d e Castro.
FILHOS
1." DUARTE DE SOUSA COUTINHO OA MATTA.—(V. acima).
2. 1
ANTONIO D E SOUSA COUTINHO.— E s t u d o u em Coimbra.
3." MANUEL D E SOUSA COUTINHO.
4.0 D . JOANNA DE SOUSA.
R>.° D . M A R I A MAGDALENA.
6.° D . IGNEZ DE S. JOSÉ.— F r e i r a 110 C o n v e n t o d a E s p e r a n ç a .
7." D . FRANCISCA XAVIER.— F r e i r a 110 dito m o s t e i r o .
QUINTOS AVÓS
João Gomes d a Mata, 3." Correio-mór, por falta de successão em os seus dous irmãos
mais v e l h o s : foi casado com D . Philippa Rarbosa.
FILHOS
1." DUARTE GOMES IJA MATTA.— Foi Clérigo, e Doutor em T h e o l o g i a .
2.° LUIZ GOMES DA MATTA.— (V. acima).
3.° J o i o DA MATTA.—Frade Grillo.
SEXTOS AVÓS
Luiz Gomes d'Elvas, foi o 1 . ' Correio-mór do Reino, offleio que comprou n o anno
d e 1606 a D . Philippe n , então rei d e Portugal, pela somma de setenta mil c r u z a d o s K
i Vem muito a proposito transcrever aqui, uma nolicia, sobre o offleio de Correio-mór que vem na Estrella
Povoense. do nosso amigo e illustre escriptor José Augusto Carneiro:
O offleio de Correio-mór foi crcado por El-Rci D. Manoel cm loáO. „Hmeirn mie exerceu
Não h a documento algum que mostre ler alguém exercido este cargo ate essa epoea. O punieiio que exeiccu
este cargo foi Lui, Homem ^ j r au m rcgiment0 postei. Por fallecimento de Luiz
F I L H O S
d A r m a s E s c u d
gico.fa™.m)° ' — ° com a s a r m a s d o s M a t t a s . (V. Anhivo Heraldico-Genealo-
S O O vJWvA.
S "-V
JJ _í=£a .LÜJS
FILHA ÚNICA
S E U S P A E S
V I U V A D E
José Rodrigues Penalva, 1.° Visconde de Penalva d'Alva, que nasc. na cidade da Covi-
lhã a 8 d e Fevereiro d e 1811, e foi baptisado na egreja da freguezia de Santa Maria Maior,
do bispado d a Guarda. Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real por Alvará d e 3 de Fevereiro d e
1880. M. em Lisboa a 6 d e Agosto d e 1881, tendo casado com a actual Condessa, acima,
a 4 d e Setembro d e 1875.
H L H O S
S E U S P A E S
F I L H O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
CONDESSA—Decreto de 1 4 d ' O u t u b r o d e 1 8 8 6 .
VISCONDE — D e c r e t o de 8 de F e v e r e i r o d e 1 8 7 7 .
lau Antonio Nogueira, que sérvio por muitas vezes os cargos de Vereador o outros na
vilfo Ho « Inín dpi Rei e foi Alferes de Ordenanças, servindo em 1*7<»1 o Uiliuo de Lscii-
vão d a Ouvidoria Geral; e £ sua mulher D. Anna Joaquina d e c i d a da Gama filha d e
Manuel Goncalves Villa Boas, natural de Portugal, e d e sua mulher D. Ignacia Quinin a
d A m ida terceira neta, emfim, d e Thomé Rodrigues Nogueira, natura da Ilha da
M a d e i r a Ca pi tão-mór em Beapendy, onde m . , e foi sepultado na capella a Egreja que
fundou de Nossa Senhora de Monserrate, e de sua mulher D. Maria Leme do Prado, filha
de Antonio da Rocha Leme e d e D. Antónia do Prado.
F I L H O S
3 . ° NICOLAU.—Fallecido.
4 0 ALVARO.— Nasc. a 9 d e Agosto de 1 8 6 7 .
5.0 D. M A R I A LEONOR.—Nasc. a 7 de F e v e r e i r o de 1869.
6 . ' J O Ã O . — N a s c . a 9 d e Março d e 1 8 7 0 .
SEUS PAES
3.» D . M A R I A D A S D O R E S . — M. d e t e n r a i d a d e em 1863.
4 . " O 3 . ° C o n d e de P e n a m a c o r . (V. acima).
5.° D . MARIA D'ASSUMPÇÃO.— M. e m 1872.
S E U S A V Ó S
F I L H O
BISAVÓS
T E R C E I R O S AVÓS
QUARTOS AVÓS
Q U I N T O S A V Ó S
S E X T O S A V Ó S
Pedro d'Àlbuquerque Lobo Riba-Fria ; serviu na Índia e lá casou com I). Luiza Lobo,
natural de Gôa, filha de Diogo Lobo d'Abreu, natural da villa de Pombal, e de sua mulher
D. Maria de Moraes, natural d e Gôa.
F I L H A H E B D E I E A
S É T I M O S A V Ó S
Gaspar Gonçalves Riba-Fria, herdou a Casa e Alcaidaria-mór de seu pae, por morte
de seu'irmão mais velho sem successão. Casou duas vezes, da primeira não leve sucees-
são, e sim da 2." D. Angela de Noronha, tilha de D. Pedro Lobo (ramo da Casa de Alvito),
e d e sua mulher D. Brites da Silveira.
F I L H O DO 2.» ^^TRLVCOItTIO
OITAVOS A V Ó S
André Goncalves Riba-Fria. Foi Alcaide-mór d e Cintra, por compra q u e fez seu p a e
a Francisco d e Azevedo, Sr. d a Ponte do Soro, e Porteiro-mór d o Rei D . Sebastiao c o m
o auai m . e m Alcácer. .
Foi casado c o m D . Leonor de Albuquerque, filha d e D . Luiz d e Albuquerque, q u e
foi Copeiro-mór d e El-Rei D . João IH, Commendador e Alcaide-mór d e Salvaterra da Raia,
e d e sua mulher D . Ignez d e Castro, filha esta do Grande D . João d e Castro, e d e sua
mulher D . Leonor Coutinho. D . Luiz de Albuquerque, acima, era neto paterno d e Lopo
d e Albuquerque, 1.° Conde d e Penamacor, Camareiro-mór d e El-Rei D . Affonso v , a quem
acompanhou a França e foi seu Embaixador a Roma, a tratar da dispensa para o casa-
mento do dito Rei com a Excelente Senhora.
O 1 0 Conde d e Penamacor, sendo considerado como um dos culpados n o caso do
D u q u e d e Vizeu, fugio para Caslella, onde, não s e julgando seguro, viveu disfarçado em
trajos humildes até quo m . em Sevilha.
F I L H O S
N O N O S A V O S
Gaspar Goncalves, natural do logar d e Riba-Fria perto de Cintra, onde fundou a sua
Casa El-Rei D Manuel agradando-se d'elle, o trouxe para a corte, e querendo galai doai
os seus s n ico; l h e conferiu, por Alvará de 16 d e Setembro de 1541, um Rrazao d Armas,
nermiündo-lhe n'elle usar do appellido d e Riba-Fria, e dando-lhe por solar a quinta que
s :
o m^smo Gaspar Gonçalves e d i t a r a no sobredito logar, e c o n O n n a n ^ h e o M o f a d o qu
inmiluira e m 1536 Foi Alcaide-mór d e Cintra por compra que d e s t a Alcaidaua lez a
F r a n d s c o cie S e d o , como ficou dito. Dizem também que fora P — r da Camara
d e El-Rei D . Manuel e d e D. João IH, por quem teve o Habito d e Chusto.
Foi casado c o m D. Maria Luiz d e Sá, natural d e Cintra.
F I L H O S
6.° D. P H I L I P P A. )
CREAÇÃO DO T Í T U L O
CL1 e 2 3 4 ) .
,M V;
198
250 FAMÍLIAS TITULARES,MV;
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
BISAVÓS
F I X j H : 0 DO 2." IIVLATiBDIVEOIsriO
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O •
.V. B. O titulo de que se acaba de tratar, pamu para a casa dos Marquez*s de Ponte de Lima »
Viscondes de Villa Nova da Cerveira.
S E U S P A E S
CREAÇÃO DO T I T U L O
B r a z ã o — O de Gandarinha.
32
m FAMÍLIAS TITULARES POD
CREAÇÃO DO T I T U L O
Q-xrrrQ--
l,JV-i®
FILHOS
1.° D . MARIA JOSÉ.
2.° Lutz.
3.° D . MARGARIDA.
4.° D . IZAREL.
3.° D. EMÍLIA DA CONCEIÇÃO.— Nasc. a 20 de Maio de 1848, e casou com Thomaz Maria
Bessone Júnior: ambos j á fallecidos.
FILHA
Uma menina que apenas durou dias.
i
E GRANDES D E PORTUGAL
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S E U S P A E S
FILHA
S E U S AVÓS
FILHAS
1. A D . JULIA GEORGINA TAVARES.
2.A D . CAROLINA MACHADO TAVARES.
3.A D . LEONOR MACHADO TAVARES.
5.» D. MARIA MACHADO PEREIRA.—Casada com João Casimiro da Veiga, Major e 2." Com-
mandante da Guarda Municipal do Porto, etc.
BISAVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
FILHO
N B Devemos nma parte dos esclarecimentos acima exarados, á EX.™ Sr.° Viscondessa de Marinho,
ficando assim reparados todos os erros que se possam notar, no titulo da mesma senhora, a pag. * 1 6 do
presente vol.
RBSIDENCIA — Bahia.
POM E GRANDES DE PORTUGAL 261
S E U S P A E S
índh deixado toda a sua fortuna, fez-se chrismar Mathias. F o i , pois, Mathias
d Albuquerque o mais illustre general'do seu tempo : que o diga a ytetona do Mon-
tlio auo be (leu o titulo de Condo de Alegrete, e outros, .durante a guerra da Res-
tauração m que demonstrou a perícia de um General babil, audacioso e rígido d,s-
X «lor em 1647 (V. Diccionario Popular pag. 378). Foi casado com D. Catharina
Barbosa de Noronha, filha de D. Pedro de Noronha, Sr. de V i l l a Verde, e de sua
mulher D. Julíanna de Noronha.— Sem geraçao.
S E U S A V Ó S
Duarlc Coelho valoroso soldado na índia, o" quai pelos seus eminentes serviços,
mereceu q u e EL-Rci D . João m l h e desse a Capitania d e P e r n a m b u c o . Emquanto a s u a
liliacão e naturalidade, diz Madureira, que era natural d e Miragaya e s e creou n o M o s -
teiro' d e Villa Nova, por haver n'este u m a prioresa q u e e r a sua l i a e q u e foi hlho -de
Gonçalo Coelho, Capitão de Navios," que andavam n a carreira do Rrazil, e d e sua m u l h e r
D Catharina Annes Pereira. Antonio Pereira d e L i m a nos s e u s livros genealógicos, diz t e r
havido tradiccão q u e Duarte Coelho havia sido moco d e sachrislia d a s freiras Dominica-
nas d o mencionado Mosteiro, e q u e vira n'uma arvore genealógica ser elle neto paterno d o
D Catharina Pereira. N o entretanto pouco importa a sua ascendcncia quando faliam a o
alto o s seus serviços. (V. Barros, Dec. IV l<v. ICap. X-Chron. de FJ-Iiei
" J ' F O Í casado c o m 1). Brites, o u D . Catharina d'Albuquerque, filha 6 / d e Lopo d'Albu-
querque e d e s u a mulher D . Joanna d e Bulhão.
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
Esle Decreto declara o seguinle: «em consideração dos valiosos donativos com que na província de
Bardez, Estados da índia, auxiliou as obras publicas, e especialmente pela abertura de um canal na dita
província».
POM E GRANDES DE PORTUGAL 263
S E U S P A E S
FILHAS
FILHOS
S E U S A V Ó S
F I L H O S
1 0
PEDRO PAULO FERREIRA D E S O U S A . ^ ( F . acima). .
2 O
DOMINGOS BERNARDINO FERREIRA DE S O U S A . - N a t u r a l de Lisboa, Brigadeiro de C a v a l aria,
com exercício ás Ordens de El-Rei D. João v i ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por
Alvará de 10 de Março de 1825.
N. B. Não sabemos se houveram mais irmãos.
BISAVÓS
F I L H O
CREÀÇÃO DOS T Í T U L O S
— Decreto de 25 de Maio de 1 8 7 0 .
V I S C O N D E
de Villa Pouca.
F I L H O S
"0 k í í s E S Í d a a »
,M V;
, V;
262 FAMÍLIAS TITULARES M
F I L H A ÚNICA
2 0
EMÍLIA DE LÚNA.—Nasc. a 21 de Junho de 1797: casada com José Augusto Leite Pereira de
Mello, Sr. do Morgado do Paço de Sousa, Fidalgo da Casa Real, e Coronel do Regimento
de Milícias da Maia.— Com geração. (V. Villa Pouca).
3 ° D. MARIANNA,—Nasc. a 13 de Julho de 1790, e m. em Paris em 1835, casada com José
' de Andrade Corvo de Camões, Fidalgo da Casa Real, e Capitão do exercito.— Com geração.
4.0 D. MARIA IZADEL.-Viscondessa de Balsemão, nasc. a 9 de Novembro de 1 8 0 0 .
5.» RODRIGO D E SOUSA TEIXEIRA D A SILVA ALCOFORADO.—Nasc. a 24 d ; A g o s t o de 1 8 0 2 , e f o i
0
2 Barão de Villa Pouca, por herdar este titulo, e casa de seu avô materno o 1 B a r ã o
de Villa Pouca, ( V . Villa Pouca).
6.° D. GUILHERMINA.—Nasc. a 6 de Novembro de 1804.
7." ANTONIO TEIXEIRA DE MAGALHÃES E L A C E R D A . — N a s c . a 15 de M a r ç o de 1 8 0 7 ; Cavalleiro
da Ordem de S. João de Jérusalem ; Officiai de Cavallaria ; casado a 14 de Outubro de
. 1829 com sua sobrinha D. Maria dos Prazeres de Carvalho Rebello de Menezes, que
nasc. a 5 de Janeiro de 1816, filha única dos acima ditos.
FILHOS
S E U S P A E S
FILBCOS
1.» Luiz.— Succedeu á casa de seus paes ; foi Capitão de Cavallaria, e 111. sem geração.
2.° THOMAZ. —Tenente de Cavallaria n." 6 : m. sem geração.
3." D. DELPHINA MARGARIDA — Nasc. a 10 d'Abril de 1759, e m. a 27 de Dezembro de 1808, tendo
sido casada.com José Felix do Moraes Sarmento Vaz Pereira Pinto, Sr. do Morgado da
Veiga, que nasc. a 2 dc Dezembro dc 1722, e m. a 13 de A b r i l de 1 7 9 6 . — C o m
geração. (V. Bobeda).
4.° D. ANGELICA.—Que foi 1 . " mulher de Gaspar de Queiroz Bolelho de Almeida e Vascon-
cellos, Sr. da Casa de Soutello em Amarante, etc.
5.° D. MARGARIDA.— Casou com Manuel Cardoso de Mendonça Figueira de Azevedo, Sr. dos
Morgados de S. Cosmado e Granjal ; Alcaide-mór de Canavezes ; EStribeiro-mÓr de Sua
Alteza D. Gaspar, Arcebispo de Braga.— Com geração.
6.° GASPAR TEIXEIRA D E MAGALHÃES E L A C E R D A . — 1 . " Visconde do Pezo da Regoa. ( V . acima).
7.° D. MARIA EMÍLIA.— 1." Condessa de Amarante. (V. 2.° Conde d'Amarante e 1.° Marquez
de Chaves).
8.° D. ANTÓNIA VICTORIA.— 1." Viscondessa de Santa Marlha, pelo seu casamento. (F. Santa
Marth a).
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
CREAÇÂO D O . T I T U L O
re
"'° L o V o f l o d o s • s e d s b a v e r e s , « s imU . s o b r i n h a , (Y. Conde de Céral. Ma,
pui ilo Foi). CBEAÇi0 D0 T1TDL0
cipe, p e l o s annos d e 1880 e 1 8 8 1 ; Deputado á s Cortes em',1885 e 1886 pelo circulo plu-
rinominal d e Braga e Famalicão; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário d e
Portugal, n o s Paizes B a i x o s ; Commendador da Conceição d e Villa V i ç o s a ; Cavalleiro d e
3." classe d o Mérito Naval, de ü e s p a n h a ; Commendador da Estrella Polar, da Suécia, etc.
Orador e publicista dislincto, dando á estampa e m 1884 « A s Ilhas de S. Thomé e
Príncipe (Nolas de uma administração colonial).» Foi modernamente, depois do systema
das capitanias Geraes, o primeiro Governador Civil nas. nossas Colonias. Publicou mais
dous discursos q u e proferio n a Camara dos Deputados e m volumes separados: um trata
da politica colonial, e o outro da administração colonial.
A condecoração hespanhola, acima enunciada, que corresponde e m si ao Grande
Officialato, foi-lhe conferida por haver prestado serviços mui importantes a Fernando de Pó.
S e g u n d o informações fededignas v a e e m breve realisar-se o casamento do titular
acima c o m D . Maria Âmalia d e Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos, fdha dos] 2. 0 1 Con-
des d e Villa Real. (V. Villa Real).
SEUS PAES
F I L H O S D O 1.° M A T B I M O M O
S E U S A V Ó S
P I L H O
B I S A V Ó S
F I L H 0 3
T E R C E I R O S A V Ó S
FILHOS
Q U A R T O S A V Ó S
João Machado F a g u n d e s , 8.° Sr. do Morgado de Pindella (por successão d e seu sobri-
nho Veríssimo Pinheiro L o b o ) , e 2.° dos Morgados dos Guerras cm Guimarães: nasc, na sua
casa do Passadiço na rua d e S . João do Soulo e m Braga, sendo baptisado a 2 5 de Selem-
bro d e 1647 Casou c o m D . Marianna Jose de Castro Barreto, filha de Melchior d e Castro
Barreto d o Rego, Moço Fidalgo da Casa Real; S r . do Morgado d e Merece em S. Pedro de
Calvellos, termo d e Ponte do Lima.
F I L H O S
1.0 VICENTE MACHADO DO R E G O . — M. menino.
0
2 VICENTE PINHEIRO.— (V. acima).
0 0 , GAETANA DO REGO - Nasc. na Casa de P i n d e l l a a 2 4 d'Aposto de 1712.
Dr. Antonio Machado da Gnerra e Maia, Moço Fidalgo dat Casa Real ^ t ã o d e
Infanleria, ffiCÄ
encontros contra o s m e s m o s n a s guerras d ^ c l a m ç a o d e El-U^ ^ " ^ ira,
gados d o s Guerras e m Guimarães. Casou f " S i '
filha de Balthasar Pinheiro Lobo, Cavalleiro d e C h n s l o ; Moço Fidalgo da Casa ,
do Morgado d e Pindella.
,M V;
268 FAMÍLIAS TITULARES,MV;
F I L H O
S E X T O S A V Ó S
S É T I M O S A V Ó S
F I L H O S
\
3." DOMINGOS PINHEIRO. ) „ , N , , „ _
Frades na 0rdem de S
4.° MANUEL DA CRUZ. ' Domingos.
5.» . . . )
6.° . . . Í Freiras no Convento de Vairão.
7.» . . . )
8.° D. ANNA D E M E N D A N H A . — Casou com Antonio Correia, Escudeiro Fidalgo da Casa R e a l ,
e 8.° Sr. da Honra de Farelães.— Com geração.
O I T A V O S A V Ó S
Simão Pinheiro Lobo do Prado, 1.° Sr. do Morgado de Pindella, Escudeiro Fidalgo da
Casa d'El-Rei D . João iii. Casou com D . Leonor d'A!meida Benevides e Mendanha, filha
de Gregorio d e Benevides e Mendanha, neta d e Gregorio d e B e n e v i d e s , Alcaide-mór d e
Covilhas, que s e passou a este reino e m tempo d'El-Rei D . Affonso v .
F I L H O S
8.° SIMXO PINHEIRO.— Militou nos Estados da índia, onde foi Governador d'uma fortaleza, e
onde falleceu.
9.° GASPAR P I N H E I R O . — Serviu na índia, onde teve grandes empregos, e viveu na companhia
de seu tio Marlim Affonso de Sousa, "Vice-Rei. Falleceu na índia.
10.° E S T E V Ã O P I N H E I R O . — A c o m p a n h o u D . Sebastião á Africa com creados, grande numero de
gente armada e cavallos, onde m.
U . ° P E D R O F E R R E I R A . — Foi Doutor na Universidade de Salamanca.
N O N O S A V Ó S
D É C I M O S A V Ó S
João d o Prado, Escudeiro Fidalgo da Casa d'EL-Rei D . Affonso v; Sr. da Torre da Jun-
cosa • S r . d e L o u r e d o ; Commendador de Christo: morto na tomada d'Arzilla e m 2 4 d'Agosto
de 1471 Casou c o m D . Izabel Pinheiro, filha do Dr. Diogo Affonso d e Carvalho, Corregedor
das províncias d e entre Douro e Minho e Traz-os-Monles e m tempos d e D'. João i, è de
sua mulher D . Branca Pinheiro filha d e Martim Gomes Lobo, Alcaide-mór de Barcellos,
D e s e m b a r g a d o r d a s terras d o proprio D u q u e d e Bragança, casado com D . Mayor Esteves
Pinheiro. . .
ADVERTENCIA
C R E A Ç Â O DO TITULO
. S E U S P A E S
F I L H O I D O 1.» iM^TJRŒIMIOIsrZO
S E U S A V Ó S
CTLEAÇÃO DO TITULO
FILHA
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
B R A Z Ã O concedido por Alvará de successão, passado a favor do mesmo Conde a 23 d'Abril de 1852.
(f. Archivo Heraldico-Gencalogico, pag. 266).
CREAÇÃO DO T I T U L O
S E U S P A E S
José da Costa Pimenta, casado com D . Thomazia Rosa d e Sousa e Menezes, natu-
raes d e Braga.
E GRANDES D E PORTUGAL
F I L H O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
RESIDENCIA — Sacavém.
S E U S P A E S
Admira como vários escriptores genealógicos hajam asseverado que a Casa Pombal herdara um vínculo insti-
tuído pelo grande Allonso de A l b u q u e r q u e ! . . . Quando é commumente sabido que este era filho segundo, e morreu
pobre na Índia, e que so depois do seu lallcrimcrto o que hl-liei I). Manuel, mandou pagar ao filho, Braz de Albuquer-
que, o que o Estado lhe devia. O grande Afonso d Albuquerque não herdou bens alguns, nem durante a sua vida teve
meios para instituir semelhantes cousas. O filho sim, foi que instituio um vinculo, tendo por cabeça d'elle a Quinta
d Azeitão, liste vínculo passou, por legitimas heranças, a différentes famílias ate recabir na dos Condes de Mesquitella,
onde existem hoje os bens de que tal Morgado se compunha. A descendencia do conquistador d'Ormuz extinguiu-se
em 1617, sem deixar outros vestígios que a íminorredoura memoria d'aquelle seu predecessor
POM E GRANDES DE PORTUGAL 277
F I L H O S D O 2_° M A T E I M O N I O
SEUS AVÓS
F I L H O S
1.° D. M A R I A AMALIA DE CARVALHO E LORENA.—Nasc. a 5 de Julho de 1 8 1 1 , e casou a 2
de Dezembro de 1848, com seu primo D. Anlonio Manuel de Vilhena e Saldanha,
filho dos i.09 Condes d'Alpedrinha e Srs. de Pancas.
FILHA ÜNICA
BISAVÓS
José Francisco Xavier Maria de Carvalho Mello e Daun, nasc. a 1 d'Abril d e 1753,
. 1." Conde d a R e d i n h a ; Administrador do Morgado que seu pae lhe institmo do qual e
cabeca a Quinta d e Montalvão, na freguezia de Santa Maria dos Ohvaes, Quinta doada
para o sobredito fim por El-Rei D. José, por Carta de 19 cFAgosto de 1776 para estabe-
lecer uma casa separada d a de Pombal, e dando-lhe ao mesmo tempo o referido titulo .
Foi Commendador d a Ordem d e S . Thiago e Coronel de 1." plana da Corte. Succeceu a
seu irmão mais velho a 2 6 d e Maio de 1812, e por isso veio a ser 3." Marquez d e t o m -
" d a S " K a S vinculo destinaram certas propriedades a que no acto de dar a sua approvação, a M a r q u e . D. Leonor
Ernestina ajuntou a sua Quinta da Moruja, sita a S. Jose de Kiftamai. d e n 7 G . Por este
A instituição (Testo segunda ca«a foi confirmada por Decreto de 8 e Al MUI de * «e » 01iyaes a elle
ultimo Alvará E l - R e i D. Jose feZ mercê ao f t a « « * R O T i confirmou «stk doação
e seus successores, d spensando a lei mental: e poi outi o Atvaia ne u • s .,itPndendo o haver honrado com a sua
com a natureza de vinculo, e ainda por -outro Álvara do mesmo .ha e ato, dltendend o Da ^ M r y i r i a de
intervenção e Real authoridade a fundação da segunda Carta a d ' VgoSto do mencionado anno
exemplo, fazer mercê do sobredito titulo de Conde da Redinha de que tere ^ « » a t 0
de 1776, a qual se acha registada no hv. 28 a fls. 310, 311 c 312 da Lüanceiiaiia
,
278 FAMÍLIAS TITULARES M V;
bal, B.° Conde d e Oeiras e herdeiro do vinculo e grande Casa do dilo s e u irmão. M . a
1 d e Janeiro d e 1821, lendo casado duas vezes, a primeira a 12 d e Abril d e 1 7 6 8 c o m
D. Izabel Julianna d e Sousa, filha de D . Vicente d e Sousa Coutinho (este casamento foi
annulado por Decreto d e 1 8 de Julho de 1772). Casou a s e g u n d a v e z , a 2 4 d e S e t e m b r o
de 1776, com D . Francisca de Paula de Populo d e Lorena, que nasc. a 2 8 d e N o v e m b r o
de 1 7 5 4 , e m . a 12 de Setembro d e 1837, a qual depois d e viuva s u c c e d e u a s u a lia
D. Luiza de Menezes, da Casa d e S. Thiago, a o Morgado q u e antigamente fôra d o s
ascendentes do Grande Affonso d'Albuquerque, e s u c c e d e u também a sua prima e ultima
Marqueza d a s Minas n o s Morgados d'esta ultima casa. D. Francisca d e Paula e r a
filha de Nuno Gaspar d e Lorena, e d e sua segunda mulher D . Maria Ignacia da Silveira.
fV. Sar sedas e Prado).
1
F I L H O S
1.° O 4.° Marquez de Pombal, 4.° Conde de Oeiras e 2 . ü Conde da Rodinha. (V. acima),
2.° D. MARIA LEONOR ERNESTINA.— Nasc. a 15 d'Abril de 1790, e foi pelo seu casamento,
Condessa de Rio Maior.
3.° D. JOANNA CAROLINA.— Nasc. a 6 d'Agosto de 1791.
4.° NUNO GASPAR D E CARVALHO DAUN E LORENA.— 3." Conde da Redinha. (F. Redinha).
T E R C E I R O S A V Ó S
«Este celebre estadista, o mais notável que teve Portugal e um dos mais notáveis
da Europa, nasc. a 1 3 d e Maio d e 1699, n a casa d a rua Formosa, pertencente a sua
POM 279
família, e que elle depois, quando esleve fora do Reino, alugou ao Ministro fraricez Cha-
vigny ; forain seus paes Manuel Carvalho de „Athayde, Capitão de Cavallaria ; Commen-
dador d e Christo ; Sr. da Quinta da Granja, o D. Thereza Luiza de Mendonça e Mello
filha dos Morgados d e Souto dei Rei. Teve 1res irmãos e duas irmãs, a saber: Francisco
Xavier d e Mendonça Furtado, Paulo de Carvalho, José Joaquim d e Carvalho, D. Maria
Magdalena d e Mendonça e D . Maior Luiza de Mendonça. Diz-se que frequentou Sebastião
de Carvalho a Universidade de Coimbra e que seguio a carreira das armas ; outros bio-
graphos negam porém que assentem essas informações sobre factos irrecusáveis, o que é
certo é que elle figurou c m Lisboa na sua mocidade entre aquelles fidalgos aventureiros
e desordeiros, que perturbavam com as suas orgias a tranquilidade da Capital.
«Enérgico, decidido, brioso, de agradavel physionomia e elegante figura, Sebastião
de Carvalho e Mello era bem visto pelas damas da capital, e os seus amores com a sobri-
nha dos Condes dos Arcos, tem uma cor verdadeiramente romanesca. D. Thereza d e
Mendonça e Almada \ amava-o extremamente, e como a família se- opposesse ao casa-
mento, fugio saltando pela janella, casou com o seu adorador, e foi com elle viver para
uma quinta que Sebastião d e Carvalho possuía.
«Cançado porém da sua inacção pediu Sebastião de Carvalho para servir o paiz na
diplomacia,* e conseguio, por intennedio de um lio seu o Arcipreste Paulo de Carvalho,
que o recommendou vivamente ao Ministro de D . João v, o Cardeal da Motta. Já n'esse
tempo comtudo Sebastião d e Carvalho adquirira reputação de homem de grande illustração
e de grande capacidade, porque tora escolhido em 1733 para ser um dos socios de numero
d'Academia Real de Historia, e porque o primeiro logar que obteve foi o de Embaixador
em Londres, o que era já uma situação importantíssima.
((Em Inglaterra, onde leve a desgraça de perder em 1739 sua mulher, prestou
Sebastião de Carvalho relevantíssimos serviços, arrancando sobre tudo ao Ministério do
Duque d e N e w c a s l l e muitas das isenções para os negociantes pertuguezes em Londres
que tinham em Lisboa os negociantes inglezes, e o reconhecimento do direito que tinham
as aulhoridades porluguezas de punir os excessos praticados pelos capitaes de navios
inglezes em terras e costas de Portugal.
«Não foi perdido para Sebastião de Carvalho o tempo que passou em Londres, e ,
ainda q u e não digamos q u e exerceram grande influencia no seu espirito as intituiçocs
inglczas, que elle esteve bem longe de procurar implantar no seu paiz, e certo com tudo
que n'esse grande centro civilisador s e entregou ao estudo do questões graves e
t o d a s a s
administração, que devem occupai- o pensamento dos homens d e Lstado, e que cuidou na
maneira de applicar a Portugal as conquistas do progresso. „„: n n « o a a*
«O modo hábil como Sebastião d e Carvalho dirigiu em Londres as n e g o c a ç o d e
que fora encarrega,lo, chamou para elle a allenção do Governo Porluguez e j a n d o
rebentou entre as Cortes de Vienna e de Roma uma discórdia relativa a s d,,e o d
nomina da Curia, lendo sido o Governo Porluguez eleito para mediane, o o ^ ^
Carvalho nomeado para dirigir as negociações na Corte d e Vienna p ar a ontte » d r v
em 1745. Foi bastante feliz n'esta nova occupação, e conseguiu ^
' as bases do tratado entre as duas Coroas, assim como depois con e g u a a g u a i nova .
dissenções entre o Imperador Francisco i e o Papa Benediclo xiv, poi este nao que,ei
«A primeira medida que tomou revelou logo a sua Índole energica, mas lambem
mostrou que o seu g e m o não poderia comludo rasgar horisontes novos em economia poli-
tica, e exemir-se ás preocupações errôneas do seu tempo. Considerando como uma grande
desgraça para Portugal a dependencia em que eslava da Inglaterra, e o tributo que lhe
pagava todos os annos cm sommas enormes em troca dos artefactos que de lá recebia,
entendeu que o modo mais simples de acabar cora essa dependencia era prohibir, debaixo
de penas severas, a exportação de metaes preciosos, querendo assim reslabellecer arbi-
trariamente a balança do commercio, exigindo que os inglezes levassem de Portugal mer-
cadorias correspondentes no preço áquellas que nos enviavam.
«O Marquez de Pombal partilhava de ideas erradas do seu tempo, e suppunha
como quasi lodos os Estadistas do século xvm, que a riqueza de uma nação consistia
essencialmente no instrumento circulante que a representa. Desde o momento que a pro-
ducção agrícola e industrial do paiz não era sufficiente para o seu consumo, a moeda
havia de sair forçosamente, fossem quaes fossem os meios que Sebastião de Carvalho
empregasse para a reler em Portugal. Os metaes preciosos são mercadorias como outras
quaesquer, sujeitas às leis economicas da offerta e da procura. Ainda que Sebastião de
Carvalho conseguisse captival-os em Portugal, não fazia mais do que deprecial-os, fazendo
subir de novo a preços enormíssimos os objectos mais necessários á vida.
«Sucederia isso em Portugal, se o contrabando não viesse restabelecer o equilíbrio
que Sebastião de Carvalho destruía. Atinai teve de revogar a medida, substituindo a
prohibição por um imposto de 3 por cento que finalmente foi lambem abolido. Mas
emquanto a medida esteve em vigor, serviu para revelar a inquebrantável energia do
grande Ministro. A Inglaterra mandou de proposito a Lisboa um Embaixador, Lord
Tyrabley, que protestou contra essa providencia. Sebastião de Carvalho manteve-a; uns
oÉiciaes da marinha de' guerra ingleza levavam para bordo ouro amoedado, foram
presos.
«E entretanto continuava o Ministro a pôr em pratica o seu vasto plano de reformas,
que tinha em alguns pontos graves defeitos, mas que linha a vantagem de ser perfeita-
mente systematico. A 17 de Janeiro de 1751 reduzia os direitos sobre o tabaco e simpli-
ficava a sua cobrança, a 27 d'esse mez fazia o mesmo ao assucar. Depois proclamava e
tornava effecliva a emancipação dos indios do Brazil, medida verdadeiramente generosa e
grande, fundava depois a companhia priviligiada do commercio do Grão-Pará e Maranhão,
que levantava resistências e protestos que elle quebrava com a energia selvagem propria
do seu caracter. A Mesa do Bem Commum peticionou contra o Decreto que fundava a
'Companhia, os seus membros foram logo punidos com penas severíssimas. Outra medida
egualmente pouco acertada foi a concessão do Commercio da índia e da China a Feli-
ciano Velho Oldemburgo ; mas ao mesmo tempo mantinha a ordem era Lisboa, que no
reinado antecedente fora theatro das mais escandalosas brigas, e fortalecia com sensatos
regulamentos a disciplina do exercito.
«Tratava elle de fazer a luz n'esta chaolica administração portugueza quando um
cataclysmo terrível, o terramoto de 1 de Novembro de 1755, veio converter Lisboa n um
montão de ruinas e dar ensejo a Sebastião de Carvalho para mostrar o seu gemo organi-
sador e a sua assombrosa energia. Em presença do terrível desastre, encontrou-se Sebas-
tião de Carvalho completamente á altura das circumstancias. Proveu logo a sus entaçao
dos muitos infelizes que tinham ficado reduzidos á miséria pelo terramoto, ao, estabeleci-
mento da ordem, não lhe esquecendo emfim uma só das i n d i s p e n s á v e i s providencias, ja
essas bastariam para dar honra ao futuro Marquez de Pombal, mas elle foi mais adeante
e, por assim dizermos, logo no dia seguinte ao do terramoto, tratou da reedificaçao de
36
m FAMIUASjrrrULARES POM
[ isboa -com um plano muilo mais vasto e muito mais regular d o que o da antiga cidade,
f Z a d cidaJe nova quem a traçou foi o archileeto Eugen,o dos Santos. O Ministro
m dou demarcar o chão de cada proprietário, obrigando estes a evanlar a s suas casas
Z l r o d e certo praso, sob pena de perderem o terreno. Tiveram lambem de s e sujeitar
ao nlano do archileclo, o que deu em resultado a regularidade talvez extrema da cidade
baixa. Nas suas ruas agrupou elle o s diílerenles mercadores, tomando a s ruas o s nomes
das profissões diversas que irellas se enfileiravam.
ccProse-uiu com uma rapidez maravilhosa a reconstrucçao da cidade, deixando ficar
esnaníado o & Embaixador de França que não acreditava em semelhante milagre e que
dissera para a sua eôrte que não poderia Carvalho completar a obra que emprehendera.
lima das medidas mais proveitosas que o grande Ministro adoptou, loi .a creaçao d e um
imposto d e 4 por cento sobre todas as mercadorias que entravam na capital, que era um
verdadeiro imposto de consumo c que rendeu soramas enormíssimas, tanto que foi com o
seu producto que se construíram o magnifico Arsenal d e Marinha e os edifícios das Secre-
tarias na Praça do Commercio, foi ainda com o dinheiro havido por esse meio que s e
demoliram os "restos dos edifícios arruinados e elfecfuou a abertura de varias ruas segundo
o plano adoptado; além d'isso ainda sobejou dinheiro para s e construir o Arsenal d o
Exercito, para se levantar o forte d e Lippe em Elvas que custou uns poucos d e milhões,
e para s e repararem e fortificarem muitas outras Praças do Reino.
«O terremoto de Lisboa foi a verdadeira origem do grande poder d e Sebasliao^ d e
Carvalho. A sua energia produzira uma impressão profundíssima em El Rei, e este d'ahi
por deante começou a ter n'elle uma céga confiança, que a rapida popularidade, q u e
adquiriu, ainda mais confirmava, não bastando a contrabalançirem-n'a os odios e as i n v e -
jas da nobresa, que se não occultavam nem disfarçavam. Ainda nos primeiros mezes, que
se seguiram ao grande cataclysmo, continuou em Lisboa a rapina em elevado grau, mas
Sebastião d e Carvalho mandou levantar forcas alfas, onde expôz mais d e duzentos cada-
veres, o que parece que produziu o mais salutar efieilo,
«El-Rei começou d'ahi por deante a seguir e m tudo o s dictames do seu Ministro.
Para l h e obedecer", deu o exemplo d e andar vestido d e briche nacional: em 1756 fez
passar Carvalho para a Secretaria do Reino, vaga por morte d e Pedro da Molla, e
nomeou-lhe para Ministro da Guerra e dos Estrangeiros, D. Luiz da Cunha Manuel que
era completamente creatura sua. Descontente n ã o . s e sabe porque motivo com Diogo d e
Mendonca Corte Real, Sebastião de Carvalho mandou-o prender, e deu-lhe por successor
Thomé Joaquim da Costa Côrle Real, que lambem pouco tempo depois foi desterrado para
Leiria.
«Ao mesmo tempo fundava Sebastião d e Carvalho a aula do Commercio, a Compa-
nhia para a pesca da baleia nas costas do Rrazil, e a Companhia para a pesca do atum
nas costas do Algarve. Com plenissimo acerto andaria se se limitasse á fundação de com-
panhias priviligiadas que viessem fundar uma industria nova, mas procedia erradamente
quando fundava a Companhia Priviligiada do Commercio d e Pernambuco e Parahyba, e
a d e vinhos do Alto Douro, que vinham explorar industrias que não precisavam do privi-
legio para medrar.
«A Companhia de Pernambuco e Parahyba não encontrou grandes resistências porque
seguia pelo caminho da Companhia do Grão-Pará e do Maranhão, mas a Companhia do
Allo Douro que vinha ferir mortalmente o livre commercio d o Porto, essa levantou gran-
des resistências. Na quarta feira d e Cinza, 23 d e Fevereiro de 1757, houve no Porto
contra a Companhia u m motim de alguma gravidade, mas que Sebastião d e Carvalho
determinou logo considerar como uma rebelião formal contra a pessoa do Rei, e o s seus
POM E GRANDES DE PORTUGAL 283
fautores c o m o réus d o crime de lésa-magestade. B e m sabia elic que a revolta não tivera
a imporlancia que lhe quiz dar, mas convinha-lhe consideral-a assim, em primeiro logar
para ensinar a o s portuguezes que não s e desatendiam impunemente as suas ordens, e m
segundo logar para que todos (içassem bem scientes d e que eile se considerava tão invio-
lável c o m o a pessoa do Rei, d e que a s suas ordens deviam ser tão respeitadas como s e
as pronunciasse a própria bocca d e Sua Majestade, e de que ninguém poderia allegar que
se não queixava d o Rei, mas sim do Ministro, porque eile eslava acobertado com o regio
manto d e D . José, e dizendo sempre «El-Rei meu amo» significava b e m que entendia
o-overnar c o m o d e l e g a d o d o poder absoluto e sagrado de Sua Magestade.
° « N o m e o u logo uma alçada, d e que fazia parle o tristemente celebre desembargador
José Mascarenhas Pacheco Pereira Coelho d e Mello, e que condemnou â pena d e morte
vinte e ura h o m e n s e nove mulheres, e a varias penas menos duras cento e cmcoenta
e cinco h o m e n s e trinta e trez mulheres. A pena de morte executou-se dia U de Outubro
em treze h o m e n s e quatro mulheres, porque os outros conseguiram evadir-se. Este tacto
é d e todas a s crueldades d o Marquez d e Pombal o que maior nodoa lança n a sua memo-
ria norciue nunca foi tão desproporcionada a pena ao d e l i d o . .
' «Quebrando assim, pela repressão dos tumultos do
dirio-idas contra a sua energica administração não pensava Sebastiao d e Cai valho enao
repnmir e g u a l m e n t e o urgulho da nobreza, como depois todo se empregou em d e s p .
L a r esse formidável poder, organisado debaixo d o nome de Companhia de Jesus. U s _
I o n e i n o 'seu despotismo, rompendo a lueta que eile estava anc.oso po
d a
travar, d e r a m - l h e ensejo d e o s punir e essa conspiraçao, cujo m11 g ^
nobreza, l a m b e m lhe deu depois ensejo para romper as h o s t i l u l a c es c o i U . a os jesauas^
«À nobreza, que ainda possuía um grande numero d e p r . v . l e g j m o s t a a J P ^
fundamente hostil a Sebastião d e Carvalho, que não poupava o c c ^ a d e o^ es ^ K
D. José d e Mascarenhas, q u e herdara a casa e o Hin o dos ' ^ ;
obter q u e p a s s a s s e m • para eile a s . C o m m e n d a s a - n i s t r ^ a s P ^ * ^ o odlo
lh'o consentira o Rei por instigação e Sebastiao ^ n ^envolve os
figadal votado ao Rei pelo Duque d e Aveiro. Apesar d e todo o m j tono que e
factos relativos a este processo, parece incontestável que Fen-eira
de assassinar E l - R c i , que para isso fallou ao seu Guarda-Hmupa, ue Atvaj ^
e que este combinara o crime com s e u irmão e com o seu pa i n t e J o s e J y p
Azevedo. O que e incontestável porém e que na noite de, 3 de ^ ^ J01,sa,
El-Rei recolhia n'um trem á Ajuda, d e uma excursão noclu na e p o m e u n
recebeu uns tiros entre a Quinta do Meio e a d e C i m a q u e so se * e
.livel por uma série d e acasos, ^ V ^ r a m com qu p€ 8 a ^ " v e z t seguir para o
com q u e o cocheiro e o Rei s e lembrassem l e voltai para t az e Sebasti5o
Paco ' El-Rei teve c o m l u d o urnas poucas d e ler, as m a ü d » s «em * j ^ a ^
de Carvalho, prevenido immediatamente, advinaou d e e laii c que . Con(.e.
ravel para descarregar um grande golpe na nobreza * * ^ a para que s e
beu logo o seu plano com um sangue frio exlraord. nano, ^ « d e m . > ^ q u e
guardasse acerca da f e n d a do R e i o, m a ^ r s e ^ ^ es tcessariL com o maior
El-Rei dera uma queda, e depois d e fazei t da a s - ^ n 0 ci;ime,
segredo, prendeu trez rnezes depois, no d i a A i de u e z e i m n ã o ter tido o
sem lhe escapar senão José Polycarpo de Azevedo, e esse umeame
Marquez conhecimento prévio d a sua complicictacie. [ m m tambem
e
« O s indiciados não foram só o Duque d e ^ °sS ^ 0 Bera
todos o s m e m b r o s d a família Tavora, contra a qual s e nao pi
284 FAMÍLIAS TITULARES POM
(,É certo que Sebastião de Carvalho, logo que teve conhecimento da conspiração
nensou e m punil-a severamente aproveitando o-ensejo para descarregar ao mesmo tempo
sobre a nobreza um golpe formidável, que ferindo no coração essa classe altiva e ufana
dos seus privilégios, e , privando a dos seus chefes naturaes, a curvasse, humilde e
submissa aos p é s do throno. Decidido a quebrar todas as resistências, logo que se
manifestassem, por mais timidamente que fosse, o Conde de Oeiras não queria simples-
mente punir a conjuracão, mas, cortando mais largo, queria inflingir um terror salutar a
4
fidaleuia e impedir para sempre a renovação d'essas conspirações, mostrar-lhe emfim
mie nada havia que o fizesse recuar, e que a mão energica que erguera as forcas do
Porto e rasgara a s franquias municipaes e os foros populares, não temia empunhar o
cutellò d e D. João u e levantar em Belem o velho cadafalso de Évora, tinto ainda com
n sanaué do Duque d e Bragança.
«Foi esse o movei que o guiou, foi esse o desejo ardente que o cegou, levando-o
a acceilar todas as provas, a considerar como suspeitos todos os fidalgos mais eminentes,
a atulhar as prisões d e gente poderosa sem averiguar a sua culpabilidade.
«Estamos comludo convencidos que a vontade d e D. Jose não foi a he.a a estas
severidade* inauditas; s e o fosse, a Rainha D. Maria . não seria tao indulgente com
r M a r q u e z d e Pombal, conlra quem se levantara uma reacção formidável E certo que
n a h a ainda a sombra do mysterio, sobre todos estes successos, que so podem ser apre-
S o s quando se escrever a historia d'este período á luz de documentos ainda hoje
immersos no ^ d o s ^ v o s . ^ ^ taminoso e sombrio, essa grande
figura do Marquez d e Pombal, que nós apenas esboçamos n'estas paginas rapubss.mas.
S e i a m a a o pelourinho da historia os seus crimes e os seus erros, que os teve
e muito™ e grandes, mas aparecerão também as circumstancias atténuantes. Deixara d e
se Estudai isoladamente o vulto do grande Marquez, mas, collocado no tempo e no espa o
nara assim dizermos visto em relação á sua época e á situação especai do paia que gove -
p „ , „ dirigida por « ^ ^ W ^ T S ^ V » -
SJ Í S —
dasCoionias.tainadaocom,«—,
•"ArSSSSS* Z
^ ^ " c ^ T í .
C
£
dominado p i s Z Í T & V T j . * .
4**
286 m FAMÍLIAS TITULARES POD
- «* rss
fio Ministro portuguez, censuravam-nas e combaliam-nas. E porque Sebasliao de U -
v a l h o t nha nde d sdem pelos escriptores. A forma mesmo como elle promulgava
sua medidas immorlaes, era antiga e tinha como que um che.ro ^ c c i o .
A s s i m effeclivamente a condemnação do padre Malagrida pela n ^ o . s i ç a o eose^^ -
cio n'um auto d e fé são actos realmente pouco dignos d e um homem como eia o M.ms
í!
'° d c c L J m t i a elle porém dar'força á Inquisição nem restaurar os autos d e fé Esse
t e m P
° « £ S r n ^ o ^ u e a Companhia d a l e j ^ S « «
fatal o seu esterilisador influxo, foi a nossa mcortesl;ave.Imento.^jolyeu
peta negra, quando estavamos em lodo o esplendor da prosperidade, quanu
PQM
M FAMILIASTITULARES
funestíssima reacção, q u e não poude comtudo apagar os vestígios que a passagem do Mar-
quez d e Pombal deixara profundamente impressos no nosso Governo.
1
« A primeira cousa d e que o Marquez d e Pombal se occupou, foi da reorgamsacão
do exercito. O Conde de Lippe tratou d e regulamentar a disciplina, tanto que a nossa
legislação militar ainda hoje n ã o v a e muito além dos seus codigos. Eslabeleceram-sc
campos d e manobras, e tomaram-se emfim mil outras providencias. A construcçao de •
'navios fortaleceu a nossa marinha. O commercio e a agricultura também foram favoreci-
dos pelo Marquez de Pombal, ainda que na protecção que lhes deu se encontra o v e s -
t i d o das suas erradas idéas economicas. A intimação feita aos negociantes inglezes para
terem caixeiros portuguezes, a regulamentação da lavoura pela ordem q u e mandava
arrancar e m muitos pontos as vinhas, que deviam ser substituídas por trigaes, mostram
que o grande reformador tinha tão pouca confiança na liberdade em matéria economica
como em matéria politica. ,
« \ proteccão efficaz dada pelo Marquez d e Pombal a fabrica de sedas em Lisboa,
situada no Rato", ás fabricas d e lanifícios da Covilhã, Fundão e Portalegre, a fabrica d e
vidros da Marinha Grande, mostram a attenção q u e linha pela industria n a c i o n a l
«O svstema do terror é q u e continuava sempre a ser seguido por elle. Emquanlo
abolia a d slinccão enlre christãos novos e velhos, entre canarins e europeus na índia
emquanlo supprimia a escravatura no continente de Portugal, emquanlo suppnmia para a
S n a ensura ecclesiastica, subslituhulo-a, é certo, não pela liberdade, mas pela
u d ccão d a meza censória, o que já era um progresso, porque tendia a sécularisa, o
S L o mandava enforcar o capitão Graveron accusado de peculato m a s s e . I,iver c a
elle provas evidentíssimas, e encarcerava na Junqueira o Bispo de Coimb a D . ^
da Annunciacão q u e era sem duvida alguma, u m dos chefes do partido reacc.onar.o,
mas que emtim era um velho prelado, que não se devia tratar com tanto rigor O crime
d e H e e s t a va e m prole g e r u m a seita c h i m a d a dos Jacobeus o u Sig stas, f a n a t . c o s p e r i -
gosos. e sobre tudo e m resistir á instituição d a Mesa Censória, prohibindo no seu bispado
l i v m s niip esle tribunal consentira que corressem. _ ,
1
r s , * , : - m -
IÍllera
Í F â v o r e e i a a insírucç3o S e c - . r i a c « - . J J ^ e S S
lyceus acluaes, e convidando a s Ordens r e i i d o s a s a , e • « "1 ^ ^ X i e " f o , -
Favoreci, a f « » t a eïï S Í ".» « ja.la Mi.nlada
mar a Universidade de l o i m b i a . f a i a m i u n d i,»aa rnimhra H Franc sco
da Providencia Lilleraria. A alma d'esse tribunal era o B ^ p o .Je Coimb ^ ^
de Lemos, q u e foi nomeado Reitor da Un.vera.dade.. O s e a l a l u t o a velhos
Providencia Lilleraria, introduziram a revolução i a U n e n i d a e aute A j
melhodos legados pelos jesuítas o s processos . ^ , ^ 0 0 u a c a C n um antro
entrava e m jorros n'essa U m v e , ^ a d e que ^ o m a c ã T d e t b i o s Lentes, alguns
c h e o d e s o m b r a s ; alem d a refoimu dos esiaiuios, ™ . brilhante caracter a essa
d'elles estrangeiros d e nomeada, muito concorreu para dai um b.ilhante caracter
P
FAMÍLIAS TITULARES OM
290
,. „ , , , n n n .];„ oQ f ]n Outubro d e 1772 com i m m e n s o e s p l e n d o r .
S r — « d e Pombal. • Rodeiado d e
0 8 Sei
'c(A°l'imdacão da Imprensa Nacional d e Lisboa completou a obra d o Marquez d e
Pombal com relação ao nosso desenvolvimento intellectual. Esta reforma d a mstrucçao
m í c a a mais importante q u e tivemos, depois d a qual comparativamente pouco e
fem feito n o s o ' p a i z , valeu ao nosso grande Ministro a admiração e^o respeito d a
F I I M N A M M o n t ^ n v encarregado d e negocio* d e França e m Lisboa, nao occultava a
° neÍLã! Ï i m n e m , que fizera com que h o u v e s s e n'este pequeno, ™.no, tao m e r -
gulhado até então nas trevas, 837 escolas d e instrucçao pr.mar.a e ^ ' t o l . O ^
de Aiguillon, Ministro que succedera no gabinete d e Lu.z x v ao Duque d e C h o s e u d i z . a .
« A opinião, q u e formamos dos talentos e das luzes d o Marquez d e Pombal, da-no aa
mais vantajosa ideia das mudanças e das addicções que esse ministro d e v e fazer nos esta
lUl0S
: ! o u t l o e ' Í t e r v a esta importantíssima reforma, feita pelo Marquez p o m b a l
„.ruído s e v è que o grande Ministro soube arrancar o paiz das trevas d a gno a n u a e m
e ue eslava i m m e r s o , e trazel-o à luz immensa, que d e toda a parte s e irradiava pe a
Europa quando s e nota que todas a s suas reformas tiveram por fim, e conseguiram intro-
d ' m Portugal todos i s elementos civilisadores, tem d e se confessar que o Marque, d e
Pombal foi n'este extremo d a Europa a incarnação viva e etlicaz d a grande revolução d o
século xviii, e que o seu energico despotismo foi uma d'essas dicta uras lyranicas m a s
fecundas que em toda a parte precederam e prepararam a aurora d a liberdade.
«Foi por este tempo que s e concluio a estatua d e El-Uei D. Jose, e m cujo pedestal
figurava o medalhão d o Marquez,de Pombal, construída pelo g n n d e e s c u l p t o n w u ^ e z
Joaquim Machado d e Castro, fundida em bronze pelo Tenente Coronel d e A ' ^ 1 5 -
Ihol meu d a Costa, inaugurou-se com extraordinana pompa na Praça d o C o m o . « a o , n o
dia 0 d e Julho d e 1775. Porque hão-de 1er s e m p r e reverso de medalha estes e s p l e n d o . e s !
Emquanto o Marquez d e Pombal tomava providencias tão sabias e tão l ^ t a s c o n h m m a
a seguir o s v s l e m a d e repressão implacável. Os seus collegas no ministério continua a m
a ser as suas victimas ; José de Seabra que fora o braço direito do Marquez de Pombal na
lueta contra os jesuítas, foi d e subito desterrado para Angola por motivos ^ m s o B .
« T e m p o depois, outro supplicio atroz veio assombrar Lisboa. L m A d e Outub.ode
1775 foi esquartejado n a Junqueira o genovez João Baptista Pele, accusado de u m a tenta-
tiva d e assassínio contra o Marquez d e Pombal. .
«Estava a lindar o governo do grande estadista, que D . Jose fizera success.vamente
Conde d e Oeiras e Marquez d e Pombal. A Hespanha rompera d e subito as hostilidades,
contra nós, por causa dos limites d a America, e não nos quiz dar satisfações. A t r a n ç a
preparou-se a auxilial-a e m virtude do pacto d e família, c a Inglaterra abandonou-nos.
Apezar d'isso o Marquez d e Pombal entendendo que eslava empenhada n esta questão a
dignidade d a coroa portugueza, não hesitou em s e preparar para a guerra ; nao cuidava
de certo que poderia affrontai- a França e a Hespanha com o s nossos limitados recursos,
mas entendia lambem q u e , logo que o dever fallava, a questão da possibilidade desappa-
recia. Seria e s m a g a d o , m a s a sua defesa contra aggressões injustas era j a um protesto
contra a violência. , . .
«Quando s e preparava para esta lucla, commetteu o Marquez d e Pombal u m acto
POM E GRANDES DE PORTUGAL 21
mmsÊmmm
o n ul a e m c a s a e pela e s t r a d a , a r r a n c a v a - s e o s e u m e d a l h ã o d o p e d e s l a d a e s t a t u a
te D J o s é e s u b s t i t u í a - s e pelo navio c o m a s v e l a s c h e i a s q u e e o b r a z a o d e L i b o a o q u e
lai G a l h a í d o M e n d a n h a c h e g o u a e s c r e v e r a e s s e e ^ o u m fc h e j o q u e p e
indignou o Marnuez d e Pombal, q u e este pegou n a penna, e lespouueu
i S S i i í í l M i m o <,»e a M.ta D. Mana . p n J H t a = ,
. A s aceusaçiíes (1« concussão, ,1» abusos de | » 1 l i foi „ te
les ,1o Marquez eram perseguidos, e a t a U Ra nfc D ta a « m 0 Slll„s.
E A 1
" » T CO S ' : ™ ' S T S - S Í I « ^ ' < «
Iro d e s e u p a e tosse p r o c e s s a d o . l a i a isso c n \ « s_
cora toda a pompa as axequias solemnes, sendo pregada a oração fúnebre pelo monge
BenedicUno Fr J quim de Santa Clara, nolavel orador sagrado, que se inspirou da gran-
i z a do assumpto i legou a posteridade um magnifico discurso que attesta nao so o seu
. t r è s vidas fora da lei mental, gosando, por graça especial do titulo de Conde de
. Oeiras os immédiates successores, e com assentamento de 3 2 2 j j 8 5 8 réis cada anno
. da Alcaidaria-mór da cidade de Lamego, com tudo o que lhe pertence, também de
„ , u r o e herdade, com as mesmas très dispensas fóra da lei mental ; do senhorio da
« v i l l a de Oeiras com a jurisdicção de' apurar as eleiçSes da Camara e de confirmar
. as pessoas que forem eleitas, com a regalia de se chamarem por elle e de i r e m as
. appellações que sahem dos juizes ordinários da dita v i l l a para o Ouvidor d e l i ,
. que o referido donalario nomear, querendo ; de poder dar as propriedades dos offi-
„ c i o s da Camara, T a b e l i ã o e Escrivão dos Orphãos, c h a m a n d o também por e l l e ;
. servindo lodos pelas cartas que lhe mandar passar, r e s e r v a n d o sómente a correição
maior alçada- do Reguengo de Oeiras, por successão, na fôrma ^ mercê e d
„ doação feita a seu pae e Marquez de Pombal, com o relègo da me ma sorte que
« tem o outro Reguengo chamado da A-par de Oeiras, com todos os ; <ire.to, e per-
„ t e n ç a s , assim como pertencia á real fazenda; com os quartos e d reitos de Oeiras
„ com a clausula de ficarem obrigados ao seu Morgado por successao, na forma da
vocações d ' e l l e ; ficando para sempre com a natureza de bens pairimoniaes para.todos
os 1 e eiros e d e s s o r e s da sua casa em Morgado, com a faculdade de, poder nomear
» Almoxarife que seja Juiz dos Direitos Reaes, Escrivão de seu cargo, e feitor do pes-
cado pa cobrar m executivamente os direitos e rendas; como também os direito
- ""it" * —
Estadista, galardoando tão b i s a r r a m ^ t e o filho. fQ. tambem
O referido 2.» Marquez ^ F o l i a i Henriq Jose d, C ^ ( ^ honorifl M
Gentil-Homem da Camara da Rainha e exerceu ^ m i
no " l ^ Z Ï ï ^ e e Ï Ï . t £ d e V r d í 6 J e n e . s , da Casa dos Condes
com
C R E A Ç Ã O DOS TÍTULOS
RESIDÊNCIA PRIMITIVA
• Palacio á rua Formosa.
P O M B A L I N H O ( B A H Ã O » » . - A n t o n i o Ce
N a s c . n o Porto a 2 0 d'Abril de 1783 ; Barao de P o m b a ml , U n e eco ^
de ouro d a Guerra Peninsular, na q u a l . s é r v i o pr.uc.p.ando em C ap a o d
leal Legião Lusitana, e acabando em Major do ' ' ^ ' ' ' ' ^ ^ ^ v l r n a i b . r Militar
l
Em 1833 prestou importantes serviços a causa ^ c o mD . R i l a
c Coronel do Batalhão movei dos V o l u n l a n o s d e SanUa. m . C u e m
Marianna Freire, viuva d e Manuel Nunes Gaspar. ( V . Almeinmj.
S E U S P A E S
D. Anna Luiza da Cunha Ozorio d e Alarcão Porlo-Carreir«, li/ S . ^ ^ £
Torre d o antigo solar dos Poilo-Carreiros no concelho d o " ' ' ' ^ V ^ w t l u S ni
M d i a 4 léguas distantes d o Porto, por ,,er JJJUa g j U m a <
Ozorio Porto-Carreiro, nela d e Manuel da Cunha Loulinno oiiu ^
Manuel d a ' C u n h a .'Ozorio Po, to-Carreiro, que foi C o m m . s s a n o ^ ^
D
- T & X L * C„»ba Ozorio d . Alarcão ™ o - C ™ o , £
Novembro d e 1 7 4 6 . e m . a 6 d e Maio d e 1801. lendo casado 3 vezes, sendo a prime a
c o m P b i n p p e Carneiro d e Faria P e r e i r a Manso, Sr. dos Morgados d a Parreira e d a C e n e i . a
4 %•
PO£ POM E GRANDES DE PORTUGAL 295
k r z r s : : : : : ^ S B M : s
Carvalho e Sampaio. (V. Laborim). pILHAS
„ iti c,i
í , Oninta. da Torre e mais casa de seu
MAR,A D
1 1 D
' n a°c
C
R " O ~ e de a e n , a 1 0 de Dezembro de
S T I R O
5
FILHO
2, MARIA « - N a s , a 16 d'Agosto d e J ^ / F ^ ^ ^
Torre e Casa de Casal de Soe, o po,r «oceder a . ^
Casou a 26 de Dezembro de^ 834 eom Owp
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
de Maio
BARIO — Decreto de 88 de Maio de
de l1837
sd/. r o r m i r n í • no
1 1 1 8 1 6 1 1 0 4Uartel
BB rr aa zz ãã oo ., -- . -Escudo ^esquartella-,
a " ns contrários,
^ ^ »^- ". - -
segnndo as dos -Rochas; i e- assim
neeim os contrários,
296
t w r s ^ " . w s i *
FILHOS
40 D
K T í ^ r C H e « r r s -
S.O D . MAMA R.TA D E CASTELLO BLANCO.-Nasc a 1 d Agosto de 84B J G
de 1834.
PIN E GRANDES DE PORTUGAL 297
SETJS P A E S
S E U S A V Ó S
s « S a — *
Melhor. F I L H O S
í: s *
3. c s ^ - r ^ r c = Í V K V — • — - *
Figueira. ( V . Figueira pag. 681 do VOL I . d 17g9 foi pei0 seu casa-
4.° D. ANNA OE CASTELLO B R A N C O - N a s c a » S E T E
» B R 0
$ * A B R , D E 1 8 5 6 .
mento, 1 , M a r ^ z a e , Condas a d J i n n , K. a ^ ^ 0 ^ ^ ^ easa.
5.» D RITA DE CASTELLO BRANCO. * AFI „
mento, 6.« Viscondessa d Asseca M. em i793_ Veador da Princeza do
6." DOM J O Ã O D E C A S T E L L O B R A N C O . - Nasc. a i\> ue IUAR V
34
298 FAMILIÀS TITULARES _£0M
FILHA HBBDBIBA
TERCEIROS AVÓS
QUINTOS ATÓS
Dora Pedro d e Caslello Branco, 1.» Conde d e Pombeiro o 1 . ' Visconde de.Castello
Branco; Herdou a Casa d e seus paes; 13.» Sr d e Pombeiro; S r . d e Sanguraheda C m -
mendador de Santa Maria de Amêndoa', n a Ordem d e Chrislo;
Rei D . João IV e do Principe D . Theodosio, por cuja morte, ficou s o u . l o d o l t e ü A f i b ^ .
M. a 3 0 de Julho d e 1675, lendo casado duas vezes; sendo a primeira ^
de Menezes, filha d e Vasco Fernandes Cesar, Alcaide-mor d e Alemquer e lnMd« o d a
Casa d a Feira, e d e sua mulher D . Anna d e Menezes, tilha ^ ^ "
reira: sem geração. Casou segunda vez a 3 de Fevereiro d e CoO c o m D L u a Ponce
de Leão, Dama d a Rainha D . Luiza, lendo-a servido e m Vill a Y çosa e n d a nda Du
queza e depois Camarista d a Rainha D . Calhar.na, q u e foi Ra nha d a ^ ;
êm 1707 tendo n . a 27 d e Abril d e 1623, filha d e D . Alfonso d e Herrera e Cordova, e d e
sua mulher D . Luiza Ponce d e Leão, fidalgos castelhanos.
FILHOS DO 2-° ZMT-A-TIRIMOITFLO
K£ c K a w i Z f Z f e g z ,,t0 ;
tsstz
r a r ü p í » ~ - A * '"
selbo de guerra, etc. M. a 3 de F e v e r e i r o de 1 7 2 1 . - Sem geraçao.
3.» D . M A R I A . — F r e i r a no Convento de Santos.
C O N D E - C a r t a de 6 d ' A b r i l de 1 6 6 2 ,
VISCONDE — Carta de 2 5 de Setembro de lb49.
CAPITÃO D A GUARDA - Carta de 7 de J a n e i r o de
SENHORIO DE POMBEIRO - C a r t a de 3 de F e v e r e i r o de Id&o.
SENHORIO DE BELLAS — C a r t a de 13 d'Agosto de 14JJ.
MORGADO — I n s t i t u í d o a 3 1 de Outubro de 1 4 ± I .
„ o . „__ l p ã Q d e ouro rompente, armado de vermelho.
B r a z ã o . — Escudo : em campo azul, um leão ae oui o
— T i m b r e ' o Leão das armas.
w fondes de Pombeiro e é lambem a mesma descripção que a
N. B . Foram sempre estas as armas dos Conde» dc 1 o m b « r o ^ ^
pag. 2 4 0 do 1.» v o l . se acha exarada, embora haja discordância no aeseim 4
m FAMÍLIAS TITULARES POD
S E U S P A E S
João de Mello Pereira d e Sampaio, nasc. a 4 d e Maio de 1 7 9 3 : Conego Secular da
Collegiada de Guimarães, pela cedencia d e seu tio Paulo d e Mello e m 1811, Canonicato de
POM E GRANDES DE PORTUGAL 301
que desistiu e m favor d e s e u irmão Luiz d e Mello em 1819, por haver de succeder á Casa
e Yinculos por morte de seus irmãos mais v e l h o s ; Bacharel formado e m Direito pela Uni-
versidade d e Coimbra ; Moço Fidalgo com exercício ; Cavalleiro d a Ordem d e Christo ; Juiz
de Fóra d e Montemór-o-Novo por Carta d e 21 de Julho d e 1 8 2 1 ; agraciado com o tracta-
mento d e Senhoria por Alvará d e 3 d ; Agosto d e 1823 ; Juiz d e Fóra d e Vianna do Castello,
por Carla d e 1 2 de Abril d e 1826; agraciado com a Medalha d a Realeza e m 26 d'Outubro
de 1 8 2 3 ; Corregedor d e Valença, por Carta de 2 de Dezembro d e 1830, tomando posse
em 2 2 d e Junho d e 1831. M. a 7 d'Agosto d e 1844 no Paço Episcopal d e Braga, e foi sepul-
tado na Collegiada d e Guimarães; tendo c a s a d o . a 7 d e F e v e r e i r o d e 1831 com D . Anna
Margarida de Freitas do Amaral e Mello, filha d e José d e Freitas do Amaral, Morgado d e
Sezim, e outros, e d e sua mulher D . Antónia da Silva de Souto e Freitas, q u e m . a 18 d e
Abril cie 1845.
F I L H O S
S E U S AVÓS
L.O FRANCISCO. ~Í
2.° PAULO. I f . solteiros;
3 . ° D . FRANCISCA, l . , . ..
4.» D. MARIA BRIGIDA, que casou em Vianna, com sou primo Antonio Coelho.
N
FILHOS
MARTIM AFFONSO,
2." D. IzABEL.
3.° D. BltlGIDA.
4.° D. JOANNA DO CARMO.
5.° Joio.
T E R C E I R O S AVÓS
João de Mello Pereira e Sampaio, Moço Fidalgo com exercício; Cavalleiro Professo
na Ordem de Christo; Sr. da Quinta e Casa do Solar de Pombeiro: casou a 10 de Ju-
nho de 1699, com D . Anna Maria de Castro Rego, tilha herdeira de Gaspar d e Goes d e
POM E GRANDES DE PORTUGAL 303
Paulo de Mello Pereira d e Sampaio, Sr. da mencionada Casa, e Fidalgo da Casa Real:
casado com D . Francisca (1'Almeida Jacomo, filha d e Diogo Rodrigues d'Almeida e d e sua
mulher D . Leonor Lopes Jacomo, dos Rochas d e Vianna.
FILHOS
1.° JOÃO D E MELLO PEREIRA E S A M P A I O . — ( V . acima).
2." OTOGO DE MELLO PEREIRA.— Que foi aleijado de a m b o s os pés.
3.o D. LEONOR DE MELLO.— Terceira mulher de. João Gomes d'Abreu, da Casa de Anquião.
4.° I). ANTÓNIA DE MELLO.—Segunda mulher de Antonio de Abreu de Lima, filho do sobre-
dito João Gomes il'Abreu.
5>.° D. JOSEPHA DE MELLO.— Mulher de José de Freitas do Amaral, filho de Dionizio do Ama-
ral de Freitas, nalural de Guimarães.
6 . ° D. CATHARINA DE MELLO.—Mulher de Antonio Ferreira da Maia de Azevedo, que herdou
o Morgado dos Machados, por morte de seu irmão mais velho Pedro Machado de Mi-
randa.
7.° D. ARCHANJA DE MELLO.—Casada a l o de Dezembro de 1699, em Amarante, com Fernão
de Magalhães e Menezes, Sr. da Quinta e Morgado de Alvellos, lilho de Manoel de Ma-
galhães e de sua mulher D. Maria de Azevedo.
8 . ° D. FRANCISCA DE MELLO.—Casada perto de Coimbra com Belchior Carneiro Souto Maior.
Q U I N T O S A T Ó S
Filippe d e Mello Pereira e Sampaio, casado cora D . Catharina de Mello, filha de Pedro
de Mello d'Alvim, e de sua mulher D. Catharina Pinto de Mello, Srs. do Morgado de Ervededo.
F I L H O S
0
I PAULO DE MELLO PEREIRA D E S A M P A I O . — (V. acima).
2 . " D. MARIA DE MELLO.— Mulher de Martim da Rocha de Almeida, irmão de D. Francisca de
Almeida Jacomo. ( F . acima).
S E X T O S A V Ô S
João de Mello Pereira d e Sampaio, casado com D . Antónia da Fonseca, filha d e João
da Fonseca d e tirito e d e sua mulher D . Izabel d e Sousa.
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
t^n-.- Mi
1
i' - V
Dom Luiz Antonio José Maria da Camara, 6.» Conde da Ribeira Grande 1 0 . ' • A l c a i d e
mór d o Castello d e S . Braz d a cidade de Ponta Delgada na Ilha d e S. Migue , Cav -
leiro d a Ordem d e Chrislo: nasc. a 1 0 de Fevereiro d e ttài; succedeu a Casa d e sua
mãe a 2 d e Marco d e 1 7 8 2 , e m . a '26 de Março d e 1 8 0 2 , tendo casado Ires v e z e s a
7
primeira a 1 6 de Fevereiro d e 1 7 7 2 c o m D. Margarida Rita d a Cunha, q u e
d'Abril d e 1 7 4 5 , e m . a 2 2 d e Março d e 1 7 7 7 , 6 . ' filha d o s ò ' Condes d e S . V . c e n t .
a segunda a 2 1 d e Novembro de 1 7 7 8 com D . Maria Rita d'Almeida q u e nasc. a 8 d e
Dezembro d e 1751, e n , a 19 d e Novembro d e 1 7 8 6 , i . - filha dos, - Marquezes e
Alorna- e a terceira vez, a 8 d e Junho d e 1 7 8 8 c o m D. Francisca l e l l e s d a Silva, q u e
nasc a 17 d e Setembro d e 1 7 6 6 , e m . a 21 d e Dezembro d e 1 7 9 6 , 7.» filha d o s Mar-
quezes d e Penalva, etc.
F I L H O S IDO 2„° M-A-TIRirnOZCsTIO
1.» D. L E O N O R . - 1 . » Marqueza de Ponta Delgada, ( F . acima)
2.° DOM JOSÉ M A R I A . - F o i Conde da Ribeira Grande: nasc. a 2 de Dezembro de 1 7 8 4 , e M. a.. .
F I L H O S I D O 3 . 0 M J V T B I ^ V L O I S R I O
CREAÇÀO DO TITULO
mË&ÊÊÊÊÈ
- •••'••
306
V I U V A , D E
S E U S P A E S
S E U S A . V Ó S
João d e Saldanha da Gama Mello Torres Guedes de Brito, ti.0 Conde da Ponte Nasc.
a í d e Dezembro de 1773 ; G.° Sr. de Assequins; Commendador da Ordem d e U i n s t o ,
Governador e Capitão-General .la llahia; Major de Cavallaria; leve a 1 onra de hospr-
dar a Familia R e i , quando chegou á cidade da Bahia em 21 de Janeiro de 1808; succ -
ü no T i l o e Senhorio etc., a sua prima, (D. Leonor de Saldanha Mascarenhas Mc o
Torres, 5.« Condessa da Ponte, 5.» Sr." de Assequins, que havia casad» a 18 de -
nho de 17o8 com José Antonio d e Sousa Saldanha M e n e z e s e Castro b Conde da Pon-
G n 'Homem da Camara da Rainha 1). Maria , ; Mordomo-mór de El-Re, Pedro ,,,
Ttrio-Tciciro-Ghefe do Regimento d e Peniche; que morreu ja viuvo a 2o de Maio de
f g l o também succedeu o dicto G , Conde no Engenho de Assucar e Accupe
mais bens, na Capitania da Bahia, a seu pae. M. no Governo da Bahia a ^ Maio üc
«o- tendo casado a 10 de Maio de 17% com D. Maria Constança de Saldanha Olive a.
e Daun que nasc, a 2 1 d e Junho de 1775, e m. no Rio d e Jane.ro em 1833, 1. Olha
dos l. 0 8 Condes d e Rio Maior. (V. Saldanha).
F I L H O S
3, .,0,0 A
-S': a 23 de Outubro de 1799,^ m no ^ o .de Janeiro em 1822. ^
4 0 B
^ i T ^ S i ï J ï r r^:°dc C r s , ; -viado ^ a o r ^ r i o o
v e m b r o de 1 8 1 6 . FILHA
D. MARIA C O N S T A N Ç A . - N a s c . a 11 de Ontubr'o de 1 8 3 0 .
5.0 . FRANCISCA.- Condessa da Louz'a na,c a ^ D e z . n b de 80- ^ ^ ^ ^
1
6.0 FnAfjcisca. Nasc. a 13.de J a n e i r o de 80 , e cas ' - dfl G u i U l c n n e MariatU, C a -
7.0 D LEONOR. — Nasc. a 13 de Janeiro de 1 8 0 3 , c casou com seu primo José Maria O r r è a de
Sá. [V.
,M V;
, V;
308 FAMÍLIAS TITULARES M
BISAVÔS
S E U S P A E S
conducta em frente do inimigo, na guerra de Montevideu, foi também elogiado nas ordens
do dia d e 19 d e Novembro d e 1816, 2 d e Março, 1 3 e 2 0 de Maio, 1 8 de Julho, 2 9 d e
Setembro e 2 de Novembro d e 1823. Por ordem d o Commandante em Chefe foi encarre-
gado-d'organisar, instruir e disciplinar dous corpos em Montevideu, pelo que mereceu dos
seus superiores o maior louvor. Commandou ali a Brigada de Libertos d'EI-Rei, até tomar
o Commando do 2.° Regimento d'Infanteria, que conservou até 2 7 de Setembro d e 1824,
em que foi despachado Coronel do Regimento d'Infanteria n.° 16 d e Portugal. Foi eleito
Deputado da Nação e m 1840 e 1852 ; Commandante da 2." Divisão Militar, e m 1847 ;
Ministro d a Guerra, n'este mesmo anno; Governador Civil do districlo d e Coimbra, e m
fins d e 1847 até 1849. M. a 21 d e Janeiro d e 1875.
Sobre a vida d o Visconde da Ponte da Barca, accrescenta o sr. Pinheiro Chagas,
no seu Diccionarto Popular mais alguns factos, além dos que deixamos apontados, que
vale muito a pena cotejar. (V. Diccionario Popular, vol. X pag. 460).
Casou e m Lisboa a 14 de Março d e 1840 com D . Maria Leonor Pereira d e Vas-
concellos Pires Monteiro Bandeira, q u e falleceu a 2 5 d e Março de 1889 c o m 71
annos, na Figueira da Foz, filha d e Domingos Pires Monteiro Bandeira, Cavalleiro Professo
na Ordem d e Christo, e Fidalgo Cavalleiro por Alvará d e 2 6 de Março d e 1778, e d e
sua mulher D . Maria Josepha Pinto, ambos naturaes da cidade de Lisboa. Domingos Pires
Monteiro Bandeira, era filho legitimo d e Domingos Pires Bandeira, Cavalleiro Professo
na Ordem de Christo, e Escrivão da Camara no Despacho da Mesa da C o n s c i ê n c i a e O r d e n s .
F I I I H O S
tf» ZLKASttt
L « M W " f f i W ^ £ S f i . todos os seus cor-
religionarios em t ã o calamitosos tempos ! M. a 2 3 d e Janeiro de 1841.
mm
314 FAMILIAS TITULARES POR
310
de Sousa Barradas, ambos naturaes de Minas Geraes e lodos 1res filhos do Br João Barradas,
lambem nalural da cidade d e Marianna, em Minas Geraes e cie sua mulher D . Jacin ha
Maria da Fonseca Tavarede e Silva, nalural de Portugal e baplisada na villa d e Verride.
F I X J I E E O S
BISAVÓS
VISCONDE E M D O A S V I D A S — D e c r e t o de 1 2 de O u t u b r o do 1847.
BARÃO — D e c r e t o de 1 6 de D e z e m b r o d e 1 8 4 5 .
11
VISCONDE — (2. vida) d e c r e t o d e 1 4 d e Março de 1 8 7 3 .
RESIDENCIA — Na v i l l a de V e r r i d e , d i s t r i c i o de C o i m b r a .
Ferr
pela uijiversiuaut; u e lAiiuium, m c u i w u« — —-o
PON
FAMÍLIAS TITULARES
312
u„„ r.o.-a a Fnrnna em 1831, e com elle desembarcou
Imperador do R ^ i l a quem ^ P ^ a a Em em « d l ^ ^ _
no Porto e m 1 8 3 2 ; foi em o / d S m de Chrislo; Cavalleiro das Ordens da
Cavalleiro da Casa Real; C o m m e n d d o r d O dem d e a o R i od e Ja-
* e m 2 4 d e S e t e r a b i '°
del8
E s , e v e u e pubhcou v a r i , o b „ d o a » ^ o
1,0 8 e n
d f S o ^ S c o m D . Joanna Soares Serpa, q u e
^ U l t S r ^ O ^ S : V i c e n t e Profirio Soares d e Serpa, e d e D . Eme-
ricianna Soares d e Serpa. P I L H O s
1. D JOANNA A « . - Nasc. a 17 de Dezembro de 1827. e casou com Antonio Leite
SEUS P A E S
Manuel Fernandes Tavares, casado com D. Francisca Rosa das Chagas.
F I L H O TJISrXGO
CREAÇÃO DO TITULO
•ü
POR E GRANDES DE PORTUGAL 313
S E U S P A E S
Dora Thomaz José Xavier de Lima Vasc-oncellos Brito Nogueira Telles da Silva; 2.°
Marquez d e Ponle de Lima; 16.° Visconde de Villa Nova da Cerveira; 20.° Sr. do Mor-
gado de Soalliães; 19.° do de S. Lourenço, e dos da Casa d e Mafra; Gentil Homem da
Camara da Rainha D. Maria i ; Commendador da Ordem de Christo; Capitão do exercito,
e Coronel e m França, onde militou. Nasc. a 12 de Outubro de 1779; succedeu a
seu avô a 2 3 de Dezembro de 1800, e no titulo de Visconde a seu pae a 2 de Junho de
1781. (Y. Mafra). M. a 5 d e Fevereiro de 1822, tendo casado a 4 de Setembro de 1804
cora sua prima D. Helena José de Assis Mascarenhas, que nasc. a 21 de Fevereiro de
1784, e m . a 10 d'Abril de 1846, filha dos 4. 0 s Condes de Óbidos.
F I L H O S
S E U S A V Ó S
Dom Thomaz Xavier de Lima Vasconcellos Brito Nogueira Telles da Silva. Nasc. a
13 de Maio de 1 7 5 4 ; 15,° Visconde d e Villa Nova da Cerveira ; teve o Senhorio das ter-
ras já enunciadas, e m. a 2 de Junho de 1781, tendo casado a 4 de Outubro de 1777 com
D. Maria José de Assis Mascarenhas, que nasc. a 2 de Setembro de 1751, e m . a 15 de
Março d e 1825, 8. a filha dos terceiros Condes de Óbidos.
FILHOS
B I S A V Ó S
Dom Thomaz Xavier d e Lima Nogueira Vasconcellos Telles da Silva. Nasc. em Ponte
de Lima, a 12 de Outubro d e 1727; 14.» Visconde de Villa Nova da Cerveira, por Carta
de 3 de Setembro de 1750, e 1.° Marquez de Ponte de Lima, a 17 d e Dezembro de 1790.
Foi Ministro e Secretario d e Estado dos Negocios do Reino, e m . a 23 d e Dezembro de
1800, lendo casado a 4 de Julho d e 1749 com D. Eugenia Maria Josepha de Bragança,
que nasc. a 31 de Outubro de 1725, e m. a 30 de Março de 1795, filha segunda dos 4.° s
Marquezes d e Alegrete.
F I L H O S
0 0
1 O 15 Visconde d e Villa Nova da Cerveira. (V. acima).
2> D. MARIA X A V I E R . - N a s c . a 7 de Maio de 1 7 5 3 ; Marqueza de Niza p e l o seu casamento.
3 O
D. MARIA JOANNA.—Marqueza d ' A b r a n t e s , pelo seu casamento.
4]° D. HELENA MARIA.— Condessa d ' O b i d o s , pelo seu casamento.
g.o D . MARIA MARGARIDA.-Mulher de Antonio de Mello, filho dos Condes de Ficalho.
6.° DOM DOMINGOS JOSÉ.—Marquez de Niza pelo seu casamento.
7.» DOM LOURENÇO JOSÉ.— Conde de Mafra.
40
T>Q
R
314 FAMÍLIAS TITULARES
T E R C E I R O S AVÓS
D Maria Xavier de Lima e Hohenloe, herdeira d e Ioda a Casa d e seus paes e avós.
Nasc. e m Lisboa a 1 de Dezembro de 1697, e foi 13.» Viscondessa d e Villa Nova da Cer-
veira M a 5 de Julho de 1730, lendo casado a 2 8 de Outubro d e 1 / 2 0 com Thomaz
Telles da Silva, que nasc. a 24 d e Março de 1683, filho 2.° dos 2. 0 S Marquezes d e Ale-
grete Foi Conego de Évora, e preferindo depois a carreira militar, seguiu os^ postos ate
Mestre de Campo General, com que serviu na guerra ; e feita a paz em 1715, passou a
vêr allumas Côrtes da Europa, e na qualidade de Voluntário se achou na batalha d e Bel-
grado sitio da mesma Praça, etc., etc. Mais tarde foi nomeado Embaixador Extraordi-
nário á Côrle de Madrid.
FIX-HCOS
Q U A R T O S AVÓS
33!i
p0R
P0R E GRANDES DE PORTUGAL
Dama da Rainha D . Maria Sophia, e filha d e Luiz Gustavo, Conde d e Hohenloe Schi-
lingofurst Bartenstein Gackslart Schillingofurst Wildenholtz, e d e sua mulher D . Anna
Barbara de Schembori!, illustres famílias allemãs.
F I L H O S
I.o DOM JOÃO DE L I M A . - Q u e nasc. em Setembro d e 1 6 9 4 e m. a 26 de J u l h o d e 1696.
Q U I N T O S A V Ó S
1 O D O M DIOGO DE L I M A . - N a s c . em F e v e r e i r o de 1 6 7 2 . e m. a 2 7 de J u n h o de 1686
4 O D M . O D T E N A
ROSALIA DE LIMA.-Nasc. a 3 1 de D e z e m b r o de 1 6 7 2 , e foi c a s a d a com
Martim Antonio de Mello, C o n d e d e S. L o u r e n ç o . E l l a m . a 4 d'Agosto dc 1 7 3 9 ,
d e i x a n d o um filho, q u e foi o 5 . ° Conde de S. L o u r e n ç o
5.» D. J O A N N A A N T Ó N I A D E L I M A . - N a s c . em A l e m q a e r a 1 0 d Abril de 1 6 7 6 , e casou
S E X T O S A V Ó S
Dora Dio°-o d e Lima c Brito, nasc. no atino d e 1615, e foi .8.° Visconde de Villa
Nova da Cei v°eh'a; s g u os es udoa na Universidade d e Coimbra, c l o r r n o u - s e e t n
a-
T h e o l o d ian lo-se d'estes estudos, passou a servir na guerra contra Castel a
I l S d o au ^ diversos postos veiu a ser Governador das Armas naiprovrn do
Minho; do Conselho de Estado e Guerra e afina. Estn e . r o - m o r ^
wmmmmmehoei
e Presidente da Junta do Comnierco. M a 2 i < A l l l l e "' - L j d e y a s c o n _
D. Joanna de Vasconcellos d e Menezes, filha herdeira d D ^ C a .
.-
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•
314
FAMILIAS TITULARES POR
3.° DOM JOÃO FERNANDES DE LIMA.—Que veio por m o r t e d o s d i t o s seus i r m ã o s a ser 11."
Visconde, como
acima fica e n u n c i a d o .
4 . ° D. M A R I A D E N A Z A R E T H D E N O R O N H A . — Que casou d u a s v e z e s , a p r i m e i r a com D. N o u t e l
de Castro, 2.° C o n d e de Mesquitella: sem geração; e a s e g u n d a com D . J o ã o d e S o u s a
de q u e m h o u v e dous filhos.
K . O D. L O I Z A D E T A V O B A . — Mulher d e P e d r o Severim de N o r o n h a , S e c r e t a r i o d a s m è r c ê s d e
D. AITonso v i . — Sem geração.
6 . ° D . J G N E Z D E L I M A . — F r e i r a em Odivellas.
MARQUEZ — Decreto de 1 7 de D e z e m b r o de 1 7 9 0 .
VISCONDE — Carta de 4 de Março de 1 4 7 6 .
G R A N D E Z A — Carta de 1 9 de D e z e m b r o de 1 6 2 3 .
MORGADO DE S. LOURENÇO — 1296.
MORGADO DE SOALHÃES - 2I d'Abril de 1315.
F I L H O S
i
p0R 33!i
P0R E GRANDES DE PORTUGAL
F I L H A S
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
2 ° D . JOAQUINA DE QUEIROZ.— M .
3
4;
0
O L E " ^ - ^ ' T e n e n t e - c o r o n e l de Cavallaria 12, em 1 8 2 3 , d'um naufragio na
S.o n . costa
ROSA.—d aM.
E r iec em
i r aV. a l e n ç a a 1 0 d e D e z e m b r o d
, e, .1 8, 7„3 .
6 . 0 D . ANHA. M. d o m â ed o T e n e n l e Queiroz.
7.0 D . A N T Ó N I A . - C a s o u , « reside e m V i a n n a d o ^ a s t e , Abranches, Commenda-
8 . 0 D. M A R G A R I D A D E Q U E I R O Z . - Casou om A n t o n i o j o d c h r i m . e m
S e r s t s r ^ t t í : ssciri^udo d . ^ de
FILHOS
tilárFr J ^sï^ÏÏm
U 1 "7:
0 ~ 7 7
• j i j
CREAÇÃO DO TITULO
J S Ü t U S t i ^ ' S f í r s e n ^ t f f l i ç h a no o . c i o q u e j à linha d e
Lisboa.
314 POR
FAMILIAS TITULARES
F I L H O S I D O 3 . » I M L - A - T I R I J ^ O I I S R I O
CREAÇÃO DO TITULO
proprietário. Casou a 2 d e Junho [de 1840 com D . Maria Adelaide Mesquita e Albuquer-
que d e Castro e Nápoles, que nasc. a 24 de Janeiro de 1815, e m. a 25 de Junho de 1857,
filha dos 1. 0 8 Viscondes de Oleiros. F I L H A S
1.» D. CLARA MARIA.-Nasc. a IO de Maio de 1841, e casou a 11 d'Abril de 1863 cora
Fernando Alfonso Giraldes Vaz Preto, Fidalgo da Casa R e a l ; Bacharel formado em
Leis e Juiz do Direito de 2. a classe.—Sem geraçao. .
2,n D. M A R I A N N A MARGARIDA.-Nasc. a 17 d'Oulubro de 1842, e casou a 31 dc Janeiro d .
1869, com Manuel da Silva Ribeiro, negociante. .
3 » D. A N N A DELPHINA.-Nasc. a 17 de Dezembro de 1 8 4 9 ; Moça do còro do Mosteiro das
Commendadeiras da Ordem de S. Thiago, de Santos em Lisboa.
S E U S P A E S
FILHOS
1 o o i . o Visconde de Portalegre (V. acima).
2.« D. A U G U S T A MATHILDE.—1.« Viscondessa de Tavira.
CREAÇÃO DO TITULO
«ra.ão d'Arma,.- ^ ^ S S t ^ X ^ Z ^ , l ^ r t T J Z
s a s d e A r r o n c h e s ; n o s e g u n d o a s d o s C a s t r o s ; n o t e r c e i r o a s dos í o n s e o ,
Refoios.
RESIDENCIA — Castello Branco.
< Este titulo n ^ s e r t o no logar c e — do 1 , vol. d esta obra, falta „»* - a corrigi,!, no
plemenlo. (V. Almanack de Valdez do am o de 18bb, pag. U).
40
POR
m
SEUS PAES
7.°
Benniella etc. Na^c. cm 1 7 8 6 , e m . em O u t u b r o de 1 8 1 0 .
D. MAMA MIQUELINA.—Freira no R e a l C o n v e n t o das C o m m e n d a d e i r a s d e S a n l o s . N a s c .
8." B E RaN A2H
4 I J de
O . —J0a n e1.°
iro Bde
a r ã o1 7 8d 8e , Peo r m
t e .l l a .a . (.F. . acima).
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
Sr D
' 0 d £ m a competente acha-se t r a n s c r i p t o n a collecção d e Legislação P o r . u g u e z a : todavia p a r a cou-
sorvai n a l e m b r a n ç a d e S. A. R . a m e m o r i a de taes feitos, e p a r a estimulo dos p o r t u e n s e s , afim de n u n c a
a f r o u x a r e m nos seus s e n t i m e n t o s l i b e m o s , trasladamos p a r a a q u i o texto do d i p l o m a .
«Havendo-se em t o d o s os tempos, distinguido a Mai Nobre e Leal Cidade do PoHo, pelo seu, p a t r i o -
PORTO B R A N D Ã O (CONDB D ? . - T h o n , z ^ f f t W J J D E ^ ^
Brandão. Nasc. e m Villa Nova de Gay i a 2 8 d e J i ü h > l e ® M e m
d e Christo; Fidalgo Cavalleiro; Gran-Cruz d e Izabel a Catholica, 1
T>QR
324 FAMÍLIAS TITULARES
0
1 1). CLARA CÂNDIDA DA SILVA BRANDÃO.
-2." THOMAZ D A SILVA BRANDÃO—Conde de P o r t o B r a n d ã o . (V. acima).
3." D. MARIA DA CONCEIÇÃO DA-SILVA BRANDÃO.— M. em 1861.
4." THIAGO DA SILVA BRANDÃO.
5." D. ELISA DA SILVA BRANDÃO.—M. em 1858.
(J.° FRANCISCO DA SILVA BRANDÃO.
PAES DA 1.". C O N D E S S A D E P O E T O B R A N D Ã O
Vicente Pereira da Silva: nasc. em Villa Nova de Gava, e falleceu cm Pouso Allo,
província de Minas Geraes, no Império d ) Brazil, a 2 4 de Agosto de 1829, tendo casado
com D Maria José da Conceic.ão e Silva que nasc. em Pouso Alto, e falleceu no Rio de Ja-
neiro a 27 de Dezembro de 1851. Esta senhora foi casada em segundas núpcias com Jose
Pereira da Silva Porto, sobrinho d e seu marido. (V. adiante).
F I L H O S
2 O
MIGUEL DA SILVA PEREIRA.—Nasc. em Pouse Alto a 8 de Jnllio de 1817; Coronel da
G u a r d a N a c i o n a l ; Official da Ordem da Rosa, no B r a z i l . M. a 1 0 de S e t e m b r o de
1 8 7 7 , t e n d o casado com D. Maria C l e m e n t i n a do M a g a l h ã e s .
FILHOS
1 . ° D. MARÍA.— F a l l o c e u m e n i n a .
2 . " AMÉRICO DA SILVA PEREIRA.—Nasc. a 1 0 de J a n e i r o de 1 8 4 0 , c m . a 2 6
de F e v e r e i r o de- 1 8 6 1 .
3.° VIRGILIO DA SILVA PEREIRA.— Nasc. a 2 5 de D e z e m b r o d e 1 8 4 1 .
4 . ' D . ELISA DE MAGALHÃES PEREIRA.—Nasc. a U d e J u l h o d e 1 8 4 3 , e m . a 9
de S e t e m b r o de 1 8 7 4 , t e n d o c a s a d o com D o m i n g o s M o u t i n h o , — Com
geração.
5.° D. ERMELINDA DE MAGALHÃES PEREIRA.— N a s c . a 2 2 d e J u n h o de 1 8 4 4
POR E GRANDES DE PORTUGAL __ ???
. c a s o u com seu p r i m o G u i l h e r m e P e r e i r a da Silva Porto, Commen-
dador d a Ordem de Christo, etc. ( K adiante).
6." OLYMPIO D 4 SILVA P E R E I R A . — M . menino
7. rl SAMUEL DA S I L V A P E R E I R A . - Nase, em Outubro d e 1 8 , 9 , e m. a 1 - de Junlio
B a r ã o do P o u s o A l t o , no Brazil.
FILHAS
1 , D . IZABEL. Casada em I . »
sua m ã e , Vicente Pereira da Silva, e em
1'ão de Monte Verde. Carlos
3 . ' D. M A R I A . - Casada com seu tio, i r n u o de P
José da Silva.
r«nn com sua s o b r i n h a , (ilha de sua irmã
co
2." VICENTE PERE.RA DA SILV*.- ^ s0 Alt n 0 ß r a z i l , e depois de
da Barã0 i e Motue
Verde', no Brazil, como abaixo se d i r á .
,„VA - N a t u r a l d e Villa Nova de G a y a ; t a m b é m foi p a r a o Brazil,
P Ã O , onde casou cem D. Maria de...
FILHOS
»' R P Ä K I K
d." RATcis;: DTS: J o s é 1
s »
Pereira, filho de V i c e n t e P ^ ™ ^ ™ Verde. 9 f ^ c o m
* * ir.—).
" ~ _. CIT TR K.
314 FAMILIAS TITULARES POR
, CiT»i — Nasc na frèguezia de Santa Marinha de Villa Nova de'
4.0 MANOEL da S U V A _ «a .
PEREIRA_ ? a d e Fevereiro de 1830, tendo casado
em 78
SD Rita d°ê C a s s i a Lop" da mesma naturalidade, a qual nasc. em 1786, e , , 3
de Outubro de 1857. ^
FILHOS
FILHO
FILHO
CREAÇÃO DO TITULO
FAMÍLIAS TITULARES
F I L S O S DO a, JIATBXMONIO
d
CONDE Dicreio d. « '« *
porto — ( V — a -
S i t r . ^ r s i J T u R Í a , . Pa,- * H e i » P»,- « c e s » .
SEUS PAES
M o Cardoso da
t Cdo H o n o r á r i o >
do Supremo Tribunal de Justiça, U v a leuo o u d ( J J a n e i r 0 d e 1864,
Ordem da Conceição; FidaIRO ^ » t a ^ > 1 I e ! c n a Cardoso de F a n a
lendo casado a 2 d e Outubro d e 1844 com sua p ^ ^ Janeiro d e 1884,
e Maia, que nasc. a 15 de Setembro de18,19, e m. em u b d e m
1
ilha de Vicente José fen'e.ra Cardoso <la Cos , g e u c a s a m e n l 0 , d e Vanos
3 . ° GIL VASQUES.—Nase. a 2 1 de N o v e m b r o d e 1 8 5 0 .
4 . " ANTONIO DA CUNHA.— Nasc. a 1 3 de J a n e i r o de 1 8 5 4 , o m . em Lisboa a 10 d e Novem-
bro de 1879.
5 . ° VICENTE D A C U N H A . — N a s c . a 21 de Maio de 1858.
6.0 GARCIA AFFONSO.— Nasc. e 15 d'Agoslo de 1 8 5 9 , e casou com D. Maria Augusta Olto-
lini da Veiga. (V. Ottolini, pag. 206),
SEUS AVÓS
BISAVÓS
FILHAS
A
2 D HELENA CARDOSO D E FARIA E MAIA.-
a 4 de N o v e m b r o de 1 8 2 4 , A l v a r á
q u e com ellas houvessem d e casar,
V i s c o n d e de P o r t o - C a r r e i r o .
CREAÇÂO DO TITULO
VISCONDE — D e c r e t o d e 18 d'Agoslo de 1 8 5 5 .
VISCONDE E M 2 » V I D A - Decreto de 1 4 do Maio de 1861.
42
POR
330
José Bernardino da Costa Lobo Bandeira, nasc. era 1814 na villa dos Arcos d e V a l
de Vez. Foi herdeiro da Casa d e Porto Côvo d e Bandeira, por morte d e s e u irmão. M .
solteiro a . . •
F I L H O IST^TITÍJ^-XJ L E G I T I M A D O
Alberto Julio da Costa Lobo Bandeira, 3." Conde de Porto Côvo de Bandeira. (V. acima).
SEUS AVÓS
D. Maria Rosa d a Costa Lima, natural da freguezia d e Sampaio dos Arcos d e Val
de Vez, onde m . a 3 0 d'Agoslo de 1868, lendo casado na freguezia d o Salvador, d a
mesma villa, a 1 de Março d e 1802, c o m Felix Francisco d a Rocha Lobo, natural
da freguezia d e Sampaio d a dieta villa, e filho d e João Alves Rocha e d e sua mulher
1). Anna Luiza Francisca Lobo.
F I L H O S
BISAVÓ«»
Francisco da Cosia Guimarães, nalural de Bareellos casado com D. Maria Victoria
Rodrigues Lima, nalural da freguezia d e S. Vicente de Tavora, do ler,no da v.lla
dos Arcos de Val d e Vez. F I L H A
T E R C E I R O S A V Ó S
Luiz da Costa, casado com D. Joanna Pires, ambos natura« da IVeguezia de S . Sal-
vador d e Portella Souzam, lermo de Bareellos, arcebispado de Bia D a.
F I L H O S
, , , „ „ „ „ „ Com.— NaUlrf.l .
tS a n tso s , t n a ttu r a lr t i Z V B X v z * « • *
A l c a b i d c x e , t e r m o de Cascaes.
FILHA
D. B E R N A R , „ N A MARIA DA C O S T A . - N a s c . *
dc Lisboa, e casada na mesma u d a d e « UP ^ offl(jio c m 9
S F e r n a n d e s Bandeira. •*»*>.
FILHOS
_ » . „ « o m 1 7 7 7 . l l e r d e u a mais
1 o JACINTHO F E R N A N Ü E S DA COSTA BANDEIRA. - • P o r l o Côvo, como
a v u l t a d a f o r t u n a de seu t,o ma e no, o 1 U M i o . . ,,amdü
so vê pelo seguinte Decreto d . n g i d o a J u « u a ,,„ ao.,B nomeado
. fallecido p r o x i m a m e n t e o B . r a o o eov ^ F e r m n .
. em o T e s t a m e n t o , com que fal ceu s eu s o n l e s U m c n l e , r o ,
. de, da Cosia Banira, por seu nu v e « he c habililal 0 .
. supplicando-me houvesse p o r bem leg.Umal d e commCrcio,
• P a r a a c o n t i n u a ç ã o e e x p e d i e , n o da . . . g r J a Eur0pa, e
. c o m a v u l t a d o s eabedaes e s p a l h a d o s u n colll rato
S o muitas
. t e n d o o u t r o sim grandes Assoc açou. •
aUem)e „do
aos b o n s
« contas com os conimerc.antes das l.Us t^ â() 0 M e merece
P
. serviços q u e M e fez o sobredito ^ \ ° ™ B 0 dito seu s o b r i n h o ,
. a s u a c a s a , pelo seu credito c c a b e d a i s , e qu
332 POU
« Jacinlho F e r n a n d e s da Cosia B a n d e i r a , p r o c e d e r á c o n f o r m e as o b r i g a -
• ções a q u e sc a c h a l i g a d o , e i n s t i t u i ç ã o t e s t a m e n t a r i a , p o r q u e s u c c é d é
« na r e f e r i d a c a s a , q u e r e n d o d e f e r i r - l h e a r e f e r i d a s u p p l i c a : Sou s e r v i d o
« l e g i t i m a i - o , q u a l i f i c a l - o e h a b i l i t a l - o , p a r a s u c c e d e r em t o d o o g i r o , o
• e x p e d i e n t e do n e g o c i o d ' a q u e l l a Casa, em t o d a s as s u a s c o r r e s p o n d e n -
. cias, e A s s o c i a ç õ e s , f i c a n d o s u j e i t o a t o d o s os e n c a r g o s e o b r i g a ç õ e s ;
assim o da m e s m a sorte q u e o p r a t i c a v a o d i t o s e u t i o , de m a n e i r a
« q u e a casa p o s s a c o n t i n u a r com o c r e d i t o , r e p u t a ç ã o , i n t e r e s s e s e o b r i -
« gações com q u e a c o n s e r v a v a o d i t o B a r ã o a t é o s e u f a l l e c i m e n t o . A
« R e a l J u n t a do C o m m e i c i o , A g r i c u l t u r a , F a b r i c a e N a v e g a ç ã o d ' e s l o s
« R e i n o s e seus d o m í n i o s o t e n h a assim e n t e n d i d o , e o f a ç a e x e c u l a r
• com as p a r t i c i p a ç õ e s n e c e s s a r i a s . P a l a c i o d e Q u e l u z em 2 d e J u n h o
« de 1 8 0 0 , com a r u b r i c a d o P r i n c i p e R e g e n t e Nosso S e n h o r « .
J a c i n l h o F e r n a n d e s d a Cosia B a n d e i r a , n ã o q u i z s u c c e d e r á s e g u n d a v i d a
do t i t u l o d e B a r ã o a seu lio, mas s u c c e d o u - l h e em t u d o o m a i s , e p o r
isso foi 2." Sr. de P o r t o C ô v o , A l c a i d e - m ó r d e Villa N o v a de Mil F o n -
tes ; C o m m e n d a d o r da O r d e m de Chi isto, etc. ; e no e m p r e s t i m o f o r ç a d o
d e c r e t a d o p o r J u n o l , no d i a 3 de D e z e m b r o d e 1 8 0 7 , s u b s c r e v e u com
3 2 : 0 0 0 ^ 0 0 0 do róis. M. s o l t e i r o a 3 d e D e z e m b r o de 1 8 1 8 , l e g a n d o
t o d a a s u a c a s a , a seu i r m ã o , q u e segue :
2 , " J O A Q U I M DA C O S T A B A N D E I R A . — Nasc. a 1 1 do D e z e m b r o de 1 7 8 6 . H e r d o u
a casa de seu i r m ã o c o m o se v a c v e r p e l a p r o v i s ã o s e g u i n t e : • Dom
« J o ã o p o r G r a ç a de Deus, Rei do R e i n o - U n i d o d e P o r t u g a l c do Brazil,
« e A l g a r v e s , d ' a q u e m , e d ' a l e m m a r ; em A f r i c a Sr. d e G u i n é , e t c . :
« F a ç o s a b e r , q u e t o m a n d o em c o n s i d e r a ç ã o o q u e Me r e p r e s e n t o u J o a -
« q u i m d a Co^la B a n d e i r a , S u p p l i c a n d o - m e q u e H o u v e s s e p o r b e m legi-
« limal-o q u a l i í i c a l - o e h a b i l i t a l - o p a r a a c o n t i n u a ç ã o , e e x p e d i e n t e d a s u a
« g r a n d e c a s a de c o m m c r c i o com a v u l t a d o s c a b e d a e s e s p a l h a d o s em d i v e r s a s
« l ' r a ç a s d a E u r o p a , e m u i t a s c o n t a s com os c o m m e r c i a n t e s d a s d i t a s P r a ç a s :
« E m e r e c e n d o a Minha R e a l c o n t e m p l a ç ã o a c a s a d o d i t o J a c i n t h o F e r -
« n a n d o s d a Cosia B a n d e i r a , pelo s e u c r e d i t o , e c a b e d a e s , c o m o m e r e -
« c c u a d e seu lio o B a r ã o d e P o r l o C ô v o , p a r a o b t e r a g r a ç a o r d e -
« n a d a p e l o d e c r e t o de 2 d e J u n h o d e 1 8 0 8 : C o n f i a n d o q u e o d i t o J o a -
« q u i m d a Cosia B a n d e i r a p r o c e d e r á c o n f o r m e as o b r i g a ç õ e s , a q u e se
« a c h a ligado, i n s t i t u i ç ã o t e s l a m e n t a r i a p o r q u e s u c c é d é n a r e f e r i d a c a s a :
« Sou s e r v i d o , em c o n t i n u a ç ã o d ' a q u e l l a g r a ç a o u t o r g a d a pelo r e f e r i d o
« D e c r e t o dc 2 d e J u n h o d e 1 8 0 6 , a o d i t o seu i r m ã o J a c i n t h o F o r n a n -
. des da Costa B a n d e i r a , h a v e r ao s o b r e d i t o J o a q u i m da Costa B a n d e i r a
« interinamente, o e m q u a n t o Eu não m a n d a r o contrario, p o r legitimado,
« q u a l i f i c a d o , e h a b i l i t a d o , p a r a s u c c e d e r em t o d o o giro, e e x p e d i e n t e
« do negocio d ' a q u e l l a c a s a , e e m t o d a s as suas c o r r e s p o n d ê n c i a s , o
« Associações, a s s i m , e da m e s m a s o r l e q u e p r a t i c a v a o d i t o s e u i r m ã o ,
« do m a n e i r a q u e a casa possa c o n l i n u a r com o c r e d i t o , r e p u t a ç ã o ,
« i n t e r e s s e s , e o b r i g a ç õ e s , com q u e a c o n s e r v o u o m e s m o s e u i r m ã o
« até ao seu f a l l e c i m e n l o .
«U n ' e s l a c o n f o r m i d a d e m a n d o ás j u s t i ç a s , e mais p e s s o a s , a q u e m o
« c o n h e c i m e n t o d ' e s t a p r o v i s ã o p e r t e n c e r , o t e n h a m assim e n t e n d i d o , e
« façam c u m p r i r , e g u a r d a r como n a m e s m a se c o n t e m .
« E l - R e i Nosso S e n h o r o m a n d o u p o r seu e s p e c i a l m a n d a d o p e l o s Minis-
« t r o s a b a i x o a s s i g n a d o s D e p u l a d o s da R e a l J u n t a do C o m m e r c i o , Agri-
« c u l t u r a , F a b r i c a s , e N a v e g a ç ã o . Jose Antonio Ribeiro Soares—a fez
« em L i s b o a a 10 de D e z e m b r o de 1 8 1 8 a n n o s . D ' e s t a 4 0 0 r é i s , J o s é
' A c c u r c i o das N e v e s a fez escrever : (assignados) F r a n c i s c o José Dias,
« José A c c u r c i o d a s N e v e s » .
J o a q u i m d a Costa fiandeira, s e n h o r de u m a g r a n d e f o r t u n a , d o t a d o de
uni e x c e l l e n t e c a r a c t e r e e s c l a r e c i d o t i n o a d m i n i s t r a t i v o , s o u b e s u s t e n -
tar o c r e d i t o de s u a c a s a c a u g m e n t a i ' a i n d a m a i s os seus h a v e r e s ,
T i n h a p o r é m c o m o seu lio, a m a n i a das distracções n o b i l i a r c h i c a s , e p o r
isso, c u r o u de o b t e r c a r t a de b r a z ã o d ' a r m a s em 6 d ' A b r i l de 1 8 2 1 , 1
de se e n c a r t a r n a 2 , a v i d a do t i t u l o de B a r ã o , c o n c e d i d a a s e u t i o ,
em 26 de F e v e r e i r o de 1 8 2 2 ; F i d a l g o C a v a l l e i r o e m 3 d e J a n e i r o
de 1 8 2 3 ; P r e s i d e n t e da C o m m i s s ã o n o m e a d a p a r a os s o c c o r r o s aos
E m i g r a d o s do Brazil, em 2 7 d e S e t e m b r o d e 1 8 2 4 ; V i s c o n d e em d u a s
Vldas e m
' 19 de J a n e i r o d e 1 8 2 5 ; H o n r a s d e e x e r c í c i o n o P a ç o , e m 17
1
A descripção genealógica, constante da mesma Carla de Rrazãe, está errada.
1
P A E S D O 1 . B A B Ã O D E P O E T O C O V O D E B A N D E I R A
Luiz Fernandes, natural do logar de Siara, e baptisado em Valença dc. Minho fre-
-uezia de Santo Estevão, morador na rua da Bandeira, cm V.anna do Cas ello o d e
u o eu mister d e artista, e foi casado, em Santa Maria Maior, com D. ^ ^ ^
"aturai do Logar d e Ruivos e baplisada na villa da Barca, freguez.a d e S . Ma.lmho
Crasto. F I L H O S
í r r s s r ? ssr*
: i S S T J S s n s s t i f S K A J - » - • A
— " " " "
T>Q
FAMÍLIAS TITULARES R
334
« n h a ser p r o v i d o com a m a i o r economia possível dos g e n e r o s e cCfeitos d e q u e p r o -
. cisa a d i a n t a n d o os seus c a b e d a e s p a r a a c o m p r a dos ditos g e n e r o s nas p r i m e i r a s
« mãos p e l a módica commissão d e tres p o r c e n t o , m o s t r a n d o ii'esta i n c u m b ê n c i a o
, z c | 0 com que i ã o deseiiteressadamente se e m p r e g a n o R e a l S e r v i ç o : e p a r a q u e c o m .
. n l a i s satisfação possa c o n t i n u a r com a m e s m a a s s i d u i d a d e e d e l i g e n c i a a p r o c u r a r
. tudo o' q u e poder c o n c o r r e r , p a r a q u e os R e a e s A r m a z é n s da M a r i n h a s e j a m f o r n e -
. eidos com a possível c o m m o d i d a d e e b a r a t e z a , e com os g e n e r o s de m e l h o r q u a l i -
« d a d e ' foi s e r v i d o n o m e a l - o Commissario da M a r i n h a p a r a o f o r n e c i m e n t o dos ditos
armazéns • e esta Real o r d e m foi c o m m u n i c a d a ao I n t e n d e n t e d o s m e s m o s p o r u m
,, aviso do excellentissimo Martinho do Mello e Castro, Ministro e S e c r e t a r i o de E s t a d o
. da M a r i n h a , e Dominios U l t r a m a r i n o s , na d a t a de 2 4 d e Janeiro d e 1 7 9 5 , e t c . , e t c . »
Em 13 de Juiího d e 1 7 9 6 , foi agraciado p a r a ter o d i r e i t o de u s a r d a d e n o m i n a ç ã o
de Senhor de Porto Côvo e d a C o m m e n d a do Forno do Paço do Conselho, na O r d e m
ile S. T h i a g o , em sua v i l a : « Em c o n s i d e r a ç ã o da a c t i v i d a d e com q u e p r o m o v e o
. e s t a b e l e c i m e n t o e p o v o a ç ã o em P o r t o C ô v o , em b e n e f i c i o d a a g r i c u l t u r a , d a pesca
. c do p r o v i m e n t o da Côrle, além de d i v e r s a s commissões q u e tem d e s e m p e n h a d o com
. s a t i s f a ç ã o , etc., etc.» E m 14 do N o v e m b r o d e 1 8 0 2 , teve a Mercê d a A l c a i d a r i a -
m ó r de Villa N o v a de Mil F o n t e s , em d u a s v i d a s , t e n d o p o u c o a n t e s t i d o o t i t u l o d e
Conselheiro d a R e a l F a z e n d a . E m 1 5 d ' A g o s t o de 1 8 0 5 leve o titulo de B a i ã o d e
P o r t o Côvo, em d u a s vidas, e s u c c e s s i v a m e n t e n o m e a d o p a r a v a r i a s c o m m i s s õ e s e
e m p r e g o s como : T l i e z o u r e i r o da Meza da S a n t a Casa d a Misericórdia ; P r o v e d o r d a
Real C o m p a n h i a d e F i a ç ã o e T e c i d o s de S e d a , etc. M. s o l t e i r o a 3 0 de Maio de 1 8 0 6 ,
legando a seus s o b r i n h o s u m a colossal f o r t u n a , como d e i x a m o s e x a r a d o a n t e c e d e n t e -
mente.
D O C U M E N T O N . ° 1
. D o n a I z a b e l Maria, I n f a n t a R e g e n t e d o s R e i n o s de P o r t u g a l , A l g a r v e s o seus D o m í n i o s ;
• E m n o m e d e El-Rei, F a ç o saber aos q u e e s t a m i n h a C a r t a v i r e m , que a t l e n d e n d o a o
« que mo r e p r e s e n t o u o Visconde de P o r t o C ô v o da B a n d e i r a , e p o r Me ser p r e s e n t e
« q u e desde o r e i n a d o do S e n h o r Rei Dom Affonso Q u i n t o , os S e n h o r e s Reis d ' e s l e s
« Reinos c o s t u m a v a m s e m p r e c o n c e d e r por estilo o T i t u l o de Conselho aos V i s c o n d e s
. d o s m e u s R e i n o s : 1 Hei p o r b e m , em N o m e d ' E l - R e i , F a z e r m e r c ê ao d i t o V i s c o n d e
. de P o r t o Côvo de B a n d e i r a , do T i t u l o de C o n s e l h o d e Sua Magestade com o q u a l
« h a v e r á e g o z a r á de todas a s h o n r a s , p r e r o g a t i v a s , p r i v i l é g i o s , l i b e r d a d e s , f r a n q u e z a s ,
« a u t h o r i d a d e s , izenções, q u e hão o tem os do dito C o n s e l h o e que como tal l h e
• c o m p e t e m . J u r a r á n a Cliancellaria-mór d a Côrte e R e i n o , que d a r á C o n s e l h o fiel, e
. tal c o m o d e v e , q u a n d o se lhe o r d e n a r . D a d a no P a l a c i o da Villa das Caldas d a
« R a i n h a aos 30 de J u l h o de 1 8 2 7 . — A Infanta Regente, com Guarda. Passou-se p o r
« D e c r e t o d e 2 3 de J u l h o de 1 8 2 7 . (Chanc. de D. Pedro IV, Liv. 1." a / ! . 4 1 « , ) . .
D O C U M E N T O N . ° 2
. Diz J a c i n l h o F e r n a n d e s B a n d e i r a , n a t u r a l e b a p l i s a d o na f r e g u e z i a da Collegiada d e
. S a n t a Maria Maior de V i a i i n a , A r c e b i s p a d o d e B r a g a , e m o r a d o r em L i s b o a , em
. casa do C a p i t ã o Domingos Dias da Silva, n a r u a d e S. D o m i n g o s , ' f r e g u e z i a de S a n -
. tçis-o-Velho; lilho de Luiz F e r n a n d e s , n a t u r a l do logar d e S i a r a o b a p t i s a d o em
. Valença do Minho, f r e g u e z i a de S. E s t e v ã o ; e d e Domingas A n t u n e s , n a t u r a l d o
« logar "de R u i v o s e b a p t i s a d a n a Villa d a B a r c a , f r e g u e z i a de S. Martinho d e Crasto
. e recebidos e m S a n t a Maria Maior, tudo de A r c e b i s p a d o d e B r a g a . Neto p a t e r n o d e
• João do Valle, nascido e b a p t i s a d o na freguezia de S. P e d r o do S a r d o n ç a , t e r m o
« de Vigo, Bispado de T u y , Reino de Galliza, e do sua s e g u n d a m u l h e r , Maria F e r -
« n a n d e s , n a s c i d a e b a p t i s a d a na freguezia do S a l v a d o r d e G a n d r a , termo de V a l e n ç a
« e r e c e b i d o s c m S a n t a Maria de Christello. Neto m a t e r n o de D o m i n g o s F r a n c i s c o ,
« n a s c i d o e b a p t i s a d o na f r e g u e z i a de S. M a r t i n h o de C r a s t o , t e r m o da Villa d a B a r c a ,
« e de Simoa AntunesI, da mesma f r e g u e z i a , o n d e a m b o s f o r a m r e c e b i d o s .
> D e c l a r o u mais que os paes m o r a v a m na r u a da B a n d e i r a , em V i a n n a « . ( T o r r e do
Tombo Cartorio do Santo Officio).
Depois d e feitas as precisas deligencias, o b t e v e C a r l a de F a m i l i a r , em 1 0 de F e v e r e i r o
de 1 7 6 9 .
1
Kste documento pôde ainda servir de aresto a todos OB Viscondes que apetecerem uma carta de Conselho.
P 0 R E GRANDES D E PORTUGAL 33!I
S E U S P A E S
JACINTHO.— N a s c . a 1 de S e t e m b r o de 1871.
314 POR
FAMILIAS TITULARES
SETTS P A E S
CREAÇÃO n o TITULO
RESIDENCIA — Lisboa.
S E U S P A E S
v ã o da F a z e n d a em S e l u b a l .
4.° ANTONIO.— M. solteiro.
o.° FRANCISCO.— M. solteiro.
8 0
VICENTE FERREIRA DA COSTA.-Nasc! a 21 de Janeiro de 1804: casou com D. Gertrudes
• Diniz P e r e i r a que já então e r a v i u v a . - - C o » ^ ^ jor
9
" reformado J V á r i o s co.eihos : - - ^ ^ ^ *
I O
-° ° S R S E * * * ~ D 0 C .
dito P u b l i c o e do Conselho de S u a Magestade.
FILHO ÚNICO
. ao ,i e F e v e r e i r o de 1 8 2 0 : C o m m e n d a d o r da
, 0 i 0
F u S o t ^ e i S da C ^ Real ; antigo D e p u t a d o da J ^ o ;
í S a l da Secretaria do Conselho d ' E s t a d o . Casou a 30 d Abril
ai i S Í m D. Camilla Adelaide da Silva C a r v a l h o , filha dos Viscondes de
Silva C a r v a l h o . (V. este titulo). ^
i V. a obra gue l m por Ululo: D. Miguel, a suaRealaa e o seu estimo Outreguin ¥ Jauge, Vor fko-
CREAÇÃO DO T I T U L O B
VISCONDE — Decreto de 2 9 de F e v e r e i r o de 1 8 7 2 .
ANTIGA RESIDENCIA — Via de Santo A n d r e a , em Milão.
S E U S A V Ó S
João de Saldanha da Gama : nasc. a 19 de Maio de 1674. Foi Sr. da villa de Asse-
quins ; Commendador de Alcains e Salvaterra d e Ribatejo, na Ordem de Christo ; Gentil-
33!i
p0R
P0R E GRANDES DE PORTUGAL
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE—Decreto dc 2 6 de O u t u b r o de 1 8 2 3 .
S E U S P A E S
Henrique Teixeira de Sampaio, 1.° Conde da Póvoa e 1.° Barão d e Teixeira: nasc.
em Angra a 30 d e Oulubro de 1774. Foi por seu pae mandado estudar em um collegio
de Londres, e n'esla cidade é que também principiou a sua vida commercial. Em o anno
de 1800 foi Commissario em Chefe do exercito auxiliar Angio-Luzo, e foi com o forneci-
mento pára o exercito que principiou a adquirir avultados bens d e fortuna. Em 1818 e s -
tava já opulentíssimo, c foi n'esse anno agraciado com o titulo d e Barão de Teixeira. Em
1823 foi agraciado com o titulo de Conde da Póvoa, e n'esse anno entrou para o minis-
tério do Marquez de Palmella, como Presidente d o Real Erário e Ministro da Fazenda;
sahiu em 1 8 2 5 ; em 1826 foi nomeado Par do Reino c também Conselheiro d e Estado;
teve a Gran-Cruz da Ordem da Conceição, a Commenda de Christo, e a de Torre e Es-
pada. M. a 27 de Março de 1833.
O X o n d e da Póvoa tinha em 1825 uma riqueza avaliada e m vinte milhões de cru-
zados; os seus rendimentos chegaram um anno á cifra de reis 227:074^636; quando fal-
leceu, os seus bens foram'avaliados, no inventario a que se procedeu, em oito mil e qua-
trocentos-contos, ou vinte e um milhões de cruzados. Foi casado duas vezes, a primeira
a 16 cie Fevereiro d e 1804 com D . Marianna Slack, que nasc. a 12 de maio d e 1777,
e m . sem geração a 15 de Outubro d e 1805, filha de Martim Slack e d e sua mulher
D.. Angelina Pelican ; a segunda vez a 1 d e Março de 1824 com D . Luiza Maria José Rita
Balthazar de Noronha, que nasc. a 28 de Outubro de 1802, filha dos l: o s Condes de Peniche
/v Yd leticã)
* ' ' F I L H O S I D O 2.» M - A - T B I I M I O I S R I O
S E U S P A E S
( V. a deseripção genealógica inserta no primeiro vol. d'esta obra apag. 577 e seguin-
tes. Convém, porém, advertir, por amor da verdade histórica, que tal deseripção é sobremodo
inexacta em presença da certidão que temos á vista do primeiro casamento do pae do I
Conde da Póvoa, celebrado a 20 de Abril de 1761 na Egreja da freguesia de Santa
Maria dos Oliváes, e consta do livro 7." dos recebimentos da mesma fregrezia a ji 159).
CONDE —- D e c r e t o d e 3 de J u l h o d e 1 8 2 3 .
BARXO— D e c r e t o d e 1 9 de Março de 1 8 1 8 .
D E C R E T O
«por outros juslos motivos que Me foram presentes : Hei p o r bem de Meu motu proprio, certa sciencia, e
. P o d e r Supremo, Conceder-lhe faculdade para vincular em morgado a quantia de 1res milhões de cruzados,
«com as clausulas seguintes: 1." que este capital ficará vinculado com toda a firmeza e legitimado logo que
. o dito Conde assignar a escriptura em que declare ser esta sua vontade, sem que seja necessário outra
„alguma solemnidade, Provisão ou Alvará, nem pagamento de Novos direitos, ou outras quaesquer solemni-
«dades bastando só ser este encorporado na escriptura, que somente fica sendo necessaria, para o que re-
«voeo todas as leis em contrario para este effeito : 2.« que se tiver o dito Conde mais de um filho do ma-
t r i m o n i o que tem justo conlrahir, poderá até á hora da sua morte dividir este morgado em dous, ficando
«um ao filho primogênito, e podendo nomear para successor do segundo a outro filho ou filha que lhe p a -
d e c e r eujos vínculos ficarão assim divididos com toda a validado sem outra alguma solemnidade mais do
„que a declaração do mesmo Conde feita por escriptura publica, n a qual declare a nomeaçao do lilho ou
«filha e a quantia que separa para este segundo morgado : 3.» que além do referido capital de très milhões
«de cruaados, q u e logo depois de assignar a Escriptura ficam vinculados, sem jánaais poderem entrar em p a r -
«tilhas ainda que h a j a muitos filhos, nem constituírem parte de suas legitimas, possa o dito Conde annexar
«a u m ' d o s ditos vínculos, ou a ambos, a quantia que lhe parecer dos outros fundos e bens livres, e nas
• legitimas dos filhos successores dos vínculos, cujas legitimas também poderá annexar, visto ser esta an-
„nexação em s u a utilidade : 4.» que querendo o mesmo Conde substituir o mesmo capital em bens de raiz
. o poderá em todo o tempo fazer, bastando para a dita substituição que assim o declare por escriptura a
• c u a l o P r o v e d o r das Capellas julgará por sentença, sem outra alguma solemnidade mais do que preceder
„avaliação p e l a qual mostre que os bens substituídos não são de menor valor do que o capital em cujo
„logar se substituem, e sem que seja necessário pagamento de siza, ou outro algum direito 8.« que no
. d u o morgado, no caso de não haver a divisão para a qual fica o referido Conde auctorisado succéda o
fi ho primogênito v a r ã o , e na sua falta a filha, continuando a ordem regular de successao e s t a b e l e c i d a n a
ei e que havendo a divisão e nominação de algum dos filhos para o segundo morgado, se observe
a mesma ordem regular de succeder no filho ou filha nomeado, e seus descendentes : 6.« .que o sobredito
Conde na escriptura que celebrar possa onerar o capital vinculado com os encargos pios que bem lhe pa-
recer n ã o T c e d e n d o estes 4 centessima parte do rendimento : 7.« que no caso de não haver filhos do ma-
rimonio que o obredito Conde tem ajustado, poderá por escriptura Publica dissolver o vincule, , deeU-
aí o dito capital livre e alludial, o qual pela dita escriptura sem outra alguma solemnidade ficara d -
o vido podendo d por d'elle c o ^ o bem lhe parecer, e querendo que subsista, poderá nomear para n 1
.solvido, pooenoo uispoi U B r primeiro legitimado. Com estas clausulas Sou Servido
«rogados, como se cada uma fizesse expressa e especial menção. Palac.o de Salvaterra de Magos em
»Fevereiro de 1824.—Com a rubrica de Sua Magestade.»
de Varzim a 11 d e Marco de 1830, filha de João José da Silva Porto, Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real, por ser Commendador da Ordem da Conceição, e de sua mulher D. Anna
Bernardina, ambos já fallccidos.
F I L H O S
SEUS P A E S
João Fernandes da Silva Campos, casado com 1). Joaquina Alves d e Sousa, filha
de Miguel Alves de Sousa, naturaes da freguezia de Balazar, concelho da Povoa de Varzim.
F I L H O S
FILHOS
FILHOS
1." D. THEREZA.
2." MANUEL.
3." D. MARIA.
4." JOAIJUIM.
3.° JOSÉ.
6.° D. MARGARIDA.
7." MIGUEL.
0
S. D. ROSA.
9.° ANTONIO.
10." D. JOSEPHA.
11.° D. IDALINA.
12.° Luiz.
CMEAÇÃO DO TITULO
IlW, ( ] a C u n h a
Grã \ t h a v d e e Mello, 3.» Conde e 10.» Sr. d e Povolide ; Gentil-Ho-
i f r Í L , a da Ra hl ha D Maria i ; Gran-Cruz da Ordem de Christo ; Governador e
Cardtão G^neiàl d e Pernambuco e Rahia; Presidente do Senado da Camara d e Lisboa;
Aveiras). F I I I H O S
fo S o - s Ä a S — ; n a s , a 2 8 d'Abril de 1783, e
S E U S A V Ó S
Luiz Vasques da Cunha d e Athayde, 2.» Conde e 9.» Sr. d e Povolide, da villa d e
Castro Verde da aldeia d e Paradell/; dos Morgados de Vidigueira*, A h o u g u . a G o e s e
ouü" do Padroado de Santa Maria de Trancoso ; Commendador de S. Cosme de Gradar
e d e San ta Maria de Montalvão, ambas na Ordem d e Christo; Gentd-Homemt d a C a m a r a
d 0 Infante D Antonio; Capitão d e Manteria e m 1735 de um dos Regimentos da Côrte,
e em 25 d'Agosto de 1 49 Presidente da Junta do Tabaco. M. e m . . . tendo casado a. 1 de
Dezembro d e 1729, com sua prima D. Helena d e Castello Branco, filha do 3.» Conde de
Valladares. (V. Valladares). p i L H O S
, B I S A V Ó S
Tristão da Cunha d'Athayde e Mello : nasc. no anuo de 1655, foi o 1." Conde de P o -
volide; Commendador na Ordem de Christo; foi na armada a Turim no anno d üHi
Coronel d e u m dos Regimentos das Ordenanças de Lisboa; serviu n e n a com
o posto d e Mestre de Campo do terço pago,, de Pmhel. M. a 8 de, Agos o de 1728 tendo
casado com D. Anchangela Maria d e Távora, que m a 1 4 d Agosto d e 1 / 0 9 , filha
de Miguel Carlos de Tavora, 2.° Conde d e S. Vicente. ( 7 . 5 . Vicente).
F I L H O S
0
1 o o 2 Conde de P o v o l i d e . (V. acima). T „„.,> ™
> MIGUEL CARLOS DA C U N H A . - F o i P o r c i o n i s t a no Collegio R e a l de C o i m b r a e L e n t e na
U n i v e r s i d a d e ; e n t r o u na Religião dos C o n e g o s ' R e g r a n t e s , e n ella se h a m o u D Mi-
guel da A n n u n c i a ç ã o e m a i s t a r d e eleito Bispo de C o i m b r a , Conde de A r g a n i l . M.
Luiz da Cunha d e Athayde, succedeu â casa de seus paes, e foi 7 o Sr. de Povolide,
Commendador de S. Cosme d e Gundar, na Ordem d e Christo. M. a 1 d e Março d e 1672,
tendo casado com D . Guiomar de Abranches d e Lencastro, que m. a 27 de Julho de lbb5,
filha de D. Alvaro d e Abranches da Camara, e d e sua primeira mulher D . Mana d e
Lencastro. „ „
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS P A E S
F I L H O S
t „. 19 0 r.nnde do Prado. Nasc. a 11 de
1« DOM NUNO BALTHAZAH DA SILVEIRA E L O R E N A . - 1 2 . Conde
SEUS AVOS
BISAVÓS
SATRMR M R Í M ^ 5J U
de 1765 7 ° t i l a d o s 1 . « Condes d e Rezende, D . Antonio Jose d e Castro, 11.° S i s . d e
Penella, etc.
K «ESRR. S : WM
l i K
F I L H O S
T E R C E I R O S AVÓS
de Julho de 1745, e a segunda a 1 de Dezembro de 1753 com sua cunhada D. Maria Igna-
cia da Silveira, que nasc. a 1 d e Fevereiro d e 1723, e m. a 2 4 de Janeiro d e 1802,
a 1." herdeira da Gasa d e seus paes, e ambas filhas d e D . Rraz Ralthazar da Silveira.
(Como adiante se dirá).
P I L H O I D O 1.» aVC^-TRI^IO^rlO
F I L H O S D O 2 . " I M I - A - T I R L A Y L O L Í R I O
QUARTOS AVÔS
Dom Rraz Ballhazar da Silveira. Nasc. a 3 de Fevereiro de 1674; foi Sr. de S. Cos-
mado, na comarca de Lamego ; Commendador d e Ranhados, e mais Commendas que teve
seu p a e ; Mestre de Campo-General; Governador e Capitão-General das Minas; Governa-
dor das Armas da Província da Beira: m . Conselheiro de Guerra a 7 d'Agosto d e 1751,
tendo casado duas vezes, a primeira a 18 d'Outubro de 1719, c o m D. Joanna Vicencia de
Menezes, filha d e Aleixo de Souza de Menezes, 2 . ° Conde d e S. Thiago; a segunda vez
a 2 5 de Fevereiro de 1732 com D . Maria Caetana de Tavora, Dama da Rainha D. Ma-
rianna d'Austria, e filha dos 1. 0 8 Condes d e Povolide.
T P T T . - F T I D O 1 . " M - A - T K I I M I O L N R I O
FILH-A-S DO 3J IVL^TKXMIOIiTIO
QUINTOS AVÓS
a Portugal teve uma Commenda na Ordem d e Christo, e uma pensão d e moios na Ilha,
elevando o ao mesmo tempo, ao posto d e Mestre d e Campo, para seguir para o Braz.l,
onde pelejou denodadamente na batalha que a Armada do Conde da Torre, seu cunhado,
teve com a dos hollandezes. Foi depois Almirante da Armada Real, que em 1641 foi ao
Estreito de Cadiz, sendo ahi accommettido de uma enfermidade que as vezes o alheava
do iuizo e o estorvou de obter maiores louros na sua carreira mditar. No entretanto, m e -
lhorando d'aquelle padecimento, achou-se, no anno d e 1658, n o Cerco d e Badajoz e
ficando sitiado em Elvas, sahiu da Praça na occasião do soccorro e ahi foi morto pelejando
com desesperado valor, a 14 de Janeiro de 1639 na batalha das Linhas; e d e sua mulher
D. Joanna de Sá e Menezes, filha herdeira de Francisco d e Sá e Menezes, e d e sua mulher
D. Antónia Leilão.
F I L H O S
S E X T O S A V O S
Dom Francisco de Sousa, 3.° Conde do Prado e 1.« Marquez das Minas. Succedeu
na Commenda d e Santa Martha d e Yianna, que fora d e seu pae. Teve a Commenda d e
Santa Maria de Azevo e outras na Ordem d e Christo, e por morte d e seu fio ü . Luiz d e
Souza, 2.° Conde do Prado, succedeu a Ioda a Casa d e seus avós, e assim foi Sr. d a s
villas do Prado, Beringel e S a g r e s ; Alcaide-mór de Reja, e 3.° Conde do Prado por El-Rei
D. João iv, em cuja acclamacão s e achou, e foi Mestre de Campo e depois Gentil-Homem
do Príncipe D . Theodozio, Veador da Casa do dito Rei, a quem lambem sérvio d e seu
Camareiro-mór e Estribeiro-mór, por nomeação d e Pedro Guedes de Miranda em quanto
o filho d'este não tivesse idade. Serviu no mesmo officio a El-Rei D . Affonso v i , até que
passou a governar a provinda do Minho, succedendo ao Visconde D. Diogo de Lima, assim
como este lhe succedeu no officio d e Estribeiro-mór. A Rainha Regente D . Luiza o man-
dou n o anno d e 1658 governar a Província do Alemtejo e Praça d e Elvas emquanto o
exercito esteve sobre Badajoz, ficando sitiado na mesma Praça d'Elvas, etc. Em 1661 pas-
sou a governar a Província do Minho, o que exerceu por muitos annos com prosperos
successos. Em 1663 tomou o forte d e Gaião, fundou o da Conceição em Galliza, restau-
rou Lindozo, ganhou a villa da Guandia; foi d o Conselho d e Guerra de D . Affonso v i ,
que lhe fez a mercê, e m 2 3 d e Dezembro de 1666, de juro e herdade do seu titulo d e
Conde, d e uma Commenda de 600#000 reis d e renda, e do alto cargo de Conselheiro d e
Eslado. Foi depois Embaixador Extraordinário, pelo ainda Regente D. Pedro n , aos P a p a s
Clemente i s e x no anno de 1669, a dar-lhe obediencia, e finalmente Presidente d o
Conselho Ultramarino e Marquez das Minas. M. cm 2 3 d e Junho d e 1674. Leia-se a
sua desenvolvida biographia no Diccionario Popular, a pag. 215 do vol. VIII.
33!i
P0R E GRANDES DE PORTUGAL
Foi casado duas vezes, a primeira com D . Maria Manuel de Vilhena, 1.' fdha dos
Marquezes de Montalvão e Condes de Castello Novo; de quem não teve filhos. A-segunda
em Outubro d e 1640, com D . Eufrazia Philippa de Lima, que m. a 6 de Maio de 16S6,
fdha dos l . o s Condes da Torre. -rnIXjH:o
DOM ANTONIO LUIZ DE S O U Z A . — 4 . ° Conde do Prado e 2 . » Marquez das Minas. Nasc. a 6 d'Abril
de 1644. Principiando a servir no exercito quando tinha apenas 14 annos de edade, esteve
com seu pae em Elvas em 1658, acompanhou-o depois para o Minho, assislio a varias acções,
e sendo já Mestre de Campo de um terço de Infanteria, entrou na tomada do forte de Gayão, c
continuando a servir nessa província, era General de batalha quando em 1665 entrou na expug-
nação da Villa da Guardia.
Concluída a paz com Castella ficou governando as armas da província do Minho, em quanto
seu pae foi de Embaixador a Roma e n'esse posto continuou, porque seu pae não voltou a
occupal-o. Foi o mais notável general do seu tempo. Basta para encarecer a sua memoria o
relembrar a sua triumpb.al entrada em Madrid, no dia 2 8 de Junho de 1706, á testa do seu pe-
queno exercito, ordenando ali com toda a solemnidade a acclamação de Carlos III, o que se
realisou no seguinte 2 do Julho I Vingando assim a affronta que Portugal soffrera, ao cabo de
cento e vinte seis annos, com a entrada das tropas em Lisboa, commandadas pelo duque d Alba.
Seria demasiado pequeno este tomo para descrever passo a passo a brilhante carreira militar
( l'este eximio General. M. a 28 de Dezembro de 1721, tendo casado com D. Maria Magdalena
de Noronha, sua prima, filha de D. Alvaro Manuel, Sr. d'Atalaya, e de sua mulher D. Ignez
de Lima, filha esta de Alvaro Pires de Tavora, etc.
FILHOS
1 » DOM FRANCISCO DE SOUZA. - 5 . » Conde do Prado. Foi com seu pae ao Brazil, e m. no
anno de 1687, vindo com seu pae da Bahia. (Sem geraçao). _
A o D O M J O Ã O D E S O U S A . - N a s c . a 2 9 de Dezembro de 1666, e por morte de seu irmão
foi 6 0 Conde do Prado, e da de seu pae 3.» Marquez das Minas. Destinado a se-
guir a vida ecclesiastica, teve vários Benefícios e foi Porcionista do Collegio Real
da Universidade de Coimbra, e ainda vivendo seu pae ausentou-se d'este remo indo
nara o de França em razão de haver morto, a 11 de Março de 1694, c o n j u n t a -
mente com seu primo D. Pedro Manuel, Conde d'Atalaya, a Ignacio Sanches dei
Poco corregedor do crime do Bairro Alto, e como tal foi condcmnado á morte por
'sentença da Relação, o que não leve eHeito por haver sido perdoado. Gentil-IIomem
de El-Rei D João V, do Conselho de Guerra, mestre de Campo General e Gover-
nador da Cavallaria do Alemtejo, sendo com estes e outros postos que sérvio na
guerra contra Castella em 1704, e já no de 1695 se havia achado com seu sogro
o Marechal de França Duque de Ville Roy, na campanha de Flandres 1 oi fiom-
mendador de S. Miguel de Arcuzello, na Ordem de Chnsto, etc., etc. Succedeu a
toda a casa de seu pae, o que não lhe foi dado lograr por muito tempo porque,
ao sahir da congregação do Oratorio de S. Felippo Nery, o mataram a 17 rte Se-
t e m b r o d e m * . Havia casado em França a 10 de Dezembro de 1688 com D. Fran-
cisca Magdalena de Neufville, filha de Francisco de Neufville, Duque de V i l l e R o y ,
Par e Marechal de França, e de sua mulher M.™ Marie Marguerite de Cossé, filha do
Duque de Brissac e do M. mc Catherine de Gondy, filha esta dos duques do Retz.
FILHOS
FILIIO ÚNICO
S É T I M O S A V Ó S
Dom Antonio ile Sousa ; sérvio nas armadas, e depois no Brazil, governando seu p a e .
Foi Commendador de Santa Martha de Vianna, na Ordem d e Christo. M. era 1630, lendo
casado com D . Maria d e Menezes, íilha de D . João Tello d e Menezes, e de sua mulher
D. Catharina d e Menezes. F I L H O S
FILHO ÚNICO
FILHO
MANDEL DA COSTA.—-Nasc. a 12 d e A b r i l de 1 7 1 2 , o
c a s o u a 2 2 d ' A g o s t o de 1 7 3 2 , com D . Maria
d ' A s s u m p ç ã o T a v o r a , filha de Manuel Dias de
S o u s a e de D. Maria A n n a da E n c a r n a ç ã o T a v o r a .
FILHO
FILHO
F I L H O S D O 1-° M - A - T B I I M I O I Í R I O
F I L H O S D O 2.°
5.* DOM DIOGO D E SOUSA.
6 « DOM LUIZ DE S O U S A . — Acompanhou s e u pae ao Brazii, e por morte d este ficou gover-
nando as Capitanias do Sul: casou em Pernambuco com D. Catharina Barreto, filha
de João Paes Barreto, homem honrado e rico d'aquella província.
7.° D. M A R I A H E N R I Q U E S . — F r e i r a na Madre de Deus.
NONOS AVÓS
Dom Pedro de Sousa, succedeu á casa de seu avô, e foi 3.° Sr. de Reringel e Prado;
Alcaide-mór de Beja ; do Conselho de El-Rei D. João IH ; sérvio em Africa, e casou com
D. Violante Henriques, iilha de Simão Freire d e Andrade, Sr. d e Bobadella.
F I L H O S
1 . ° D O M R O D R I G O D E S O U S A . — Que m. novo.
2.° DOM Luiz DE SOUSA.—Herdou a Casa de seu paè, e casou duas vezes, a primeira com
D. Joanna de Castro, filha de Lourenço de Brito, Sr. do Morgado de S. Lourenço, etc.;
a segunda com D. Joanna de Sousa, que havia sido 3. a mulher de Jeronymo de Castro,
e era filha de D. Leonardo de Sousa.
L.o DOM PEDRO DE SOUSA.— M. solteiro, na Armada que foi a Inglaterra com-
mandada pelo Duque de Medina.
2.° D . A N T Ó N I A DA S I L V A , — Mulher de Luiz de Mello.
DÉCIMOS AVOS
Dom Francisco de Sousa, foi por ordem de El-Rei D. Manuel, e a instancias de seu
sogro, preso em Beja pelo Juiz que o foi prender uma noite estando na sua cama, e o
trouxe com muita gente a Lisboa, onde foi embarcado para a índia na nau Loba, da qual
era Capitão Diogo Fernandes, Guarda-Roupa de El-Rei, e na viagem m . A causa d'aquella
demonstração -assas violenta, da sua prisão e precipitado embarque, foi devida aos muitos
e insuportáveis vicios que tinha, principalmente o da irresistível inclinação pelo furto.
Foi casado com D . Maria de Noronha, filha dos 2.°" Rarões d'Alvito.
F I L H O S
1.° DOM PEDRO DE acima).
SOUSA.— (F.
2.° DOM DIOGO DE na índia e foi Capitão de Sofala. Voltou a Lisboa em
SOUSA.—Serviu
1558, e foi nomeado Governador do Algarve, e General d'Armada em que El-Rei
D. Sebastião passou á Africa, e teve varias commendas, etc. Nas alterações do Reino
por occasião da successão á corôa, D. Diogo de Sousa, mostrou-se neutral, pelo que
Filippa li o nomeou do seu Conselho e o agraciou com varias mercês.
P0R E GRANDES DE PORTUGAL 33!i
Quando em 1389 os Inglezes vieram a Lisboa, foi Capitão da Gente da Porta da Cruz
e porton-se com valor, tendo já mais de 70 annos de idade. Foi casado com D Ca-
n . n i h e r l n a d e Athouguia, filha herdeira de Estevão Nunes de A t h o u g u i a . - Com neração.
O . J O A N N A D E V I L H E N A . — Mulher de Cosme de Lafetá.
n ®1UNCA„DE VlLHENA
- - l - a mulher de João Freire de Andrade, Sr. de Bobadella
M E X I A
HENRIQUES.- Mulher de Manuel de Macedo.
UNDÉCIMOS AVOS
Dom Pedro de Sousa, 1.° Conde do Prado, succedeu á casa de seu pae, e foi Sr. de
Beringel e do Prado, a duas léguas de Braga, e por sua mulher Alcaide-mór d e Beja;
Lapitao de Alcácer Ceguer e Fronteiro d'Africa, logares que exerceu demonstrando immensa
valentia. Foi um dos mantenedores que El-Rei D . João 11 escolheu para as justas 110
casamento do Príncipe: El-Rei D. Manuel o mandou por Capitão d'Azamor no anno de 1514,
conseguindo a famosa entrada até ás portas de Marrocos. M. muito velho, lendo casado
tres vezes, a primeira com D. Mecia Henriques, filha do Regedor Fernão da Silveira, e
de D . Mecia Henriques; a segunda com D . Margarida de Brito, filha de Estevão de Brito,
Alcaide-mor de Beja, e a terceira com D. Joanua de Mello, filha do Dr. João Affonso de
Aguiar, Provedor de Évora. Dos dois últimos casamentos não teve successão.
Z F I L H T O T X K T I C O X D O 1 . » M A T E I M O I T I O
FFIHK
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WÊBÊÊÈÈSBBIÊÊÍÊtÊHtÊÊÈÊÊKÊKÊÊÊÊM
- rniám
legitimado, por Alvará d e 21 d'Outubro d e 1 8 5 5 , d o 1.° Visconde e 1.» Barão da Capelli-
nlia. (V. Capellinha). F I I j H a S
SEUS P A E S
(V- F(,M>B0)
- F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
«
VISCONDE - Decreto dc 10 de Dezembro de 1862.
F I L H O S
S E U S P A E S
Theodora Borges do Canlo e Medeiros, que nase, a 13 de Maio d e 1800, filha herdeira
d A nio de Mederos Dias de Sousa da Camara Fidalgo da Casa Rea , e de su mulher
D Chi a Joaquina Izabal do Canlo Medeiros da Cosia e Albuquerque herdeira dos Mor-
gados instituídos por Gaspar Dias de Medeiros e Sousa, ha cerca d e dous séculos, em
üel
Ponia Sada- F I L H O S
FILHOS
L.o D. M A R I A C L A R A . — N a s e . a 1 3 de Março de 1 8 4 4 .
2." M A N D E L R E D E L L O B O R G E S DA C A M A R A E C A S T R O , — N a s e . a i de Março
de 1 8 4 9 .
3." D. A N N A R E D E L L O B O R G E S . — N a s e . a 10 d'Agosto de 1847.
4 . " D. CLARA.—Nase. a 2 8 de Fevereiro de 1861.
5 " D M A R I A N N A A U G U S T A B O R G E S DA C A M A R A E M E D E I R O S . — N a s e . a 5 de Setembro de 1 8 3 0 ,
c casou com seu primo e cunhado, 0 2." Barão das Larangeiras. (VI este Mulo).
6 « D C A R O L I N A A D E L A I D E . — N a s e , a 6 de Janeiro de 1831, e casou a 19 d'Abril de 1 8 4 9 ,
com seu primo João de Bettencourt d'Andrade, Bacharel formado p e l a Universidade
de Coimbra. M. a 12 de Janeiro de 1869.
FILHOS
SEUS AVÓS
FILHOS
Sampaio da Rocha Velho, viuva do 1.° Barão de Prime (V. Prime, em seguida) que nasc.
a "20 d e Outubro de "1820, lilha d e Antonio Teixeira de Carvalho Sampaio, Moço Fidalgo
com exercício na Casa Real, e de D. Maria Thomazia Rocha Velho.
F I L H O S
S E U S P A E S '
FILHOS
1.° D. ELÍSA.
2.° MANUEL.
3.° VICENTE.
SEUS AVÓS
S E U S P A E S
S E U S AVÓS
BISAVÓS
Manuel d e » n o . de
gueiras, Igreja da apresentaeao °fcta eM a s e a sim renSneiou a abbadia,
irmãos, sem suecessao, vem a hei da. a U M e w o • fi,h d e Manue, d e 0li-
RESIDENCIA —Vizeu.
1 • • Al --
33!i
P0R E GRANDES D E PORTUGAL
SEUS PAES
P I L H O S
SEUS AVÓS
BISAVÓS
CREAÇÃO D O TITULO
CONCEDIDO por Alvará de 2 8 de Outubro de 1757, & Manuel Antonio da Fonseca Pinto Sousa Coelho
e VasconceHos, ascendente do titular acima. ( F . Archivo Heraldico-Genealogico, pag. 462).
S E U S P A E S
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS P A E S
• João Paulino Vieira, do Conselho d e Sua Magestade; Fidalgo Cavalleiro da Casa
R e a l ; Commendador da Ordem d o A v i z ; OíTicial da Legião de Honra, de França; Caval-
leiro da Ordem do Cruzeiro, do Brazil; Capitão d e Mar e Guerra da Armada Nacional, é
Inspector do Arsenal da Marinha, j á fallecido, havendo casado com D. Maria Joanna d e
Proença Vieira, que nasc. a 22 de Junho de 1805, filha de Joaquim José Proença, Coronel
de Regimento d'Infanteria n.° 19, e d e sua mulher D . Maria Catharina da Proença.
D. Maria Joanna d e Proença Vieira, (içando viuva d'este seu marido, contrahiu
2. a s núpcias com o 1.° Conde de Castro. ( V . a pag. 132 do Ivol.)
314 FAMILIAS TITULARES POR
FILHOS
CREAÇÃO DO. T I T U L O
VISCONDE — Decreto de 1 de F e v e r e i r o d c 1 8 7 2 .
F I L H O S
1.° O Barão do Provezende. (V. acima).
2." GONÇALO LOBO DE a 2 1 dc Fevereiro de 1 8 1 8 ; Fidalgo Cavalleiro da
BARROS.—Nasc.
Casa R e a l : m. a 24 de Janeiro de 1870, tendo casado a 22 de Maio de 1843, com
D. Maria da Graça de Carvalho da Cunha, que nasc. a 13 do Dezembro de 1831, e
m. a 12 d'Abril de 1852, filha de Manuel Francisco dos Santos Teixeira, e de sua
mulher D. Maria Emilia da Cunha e Medeiros.
FILHOS
FILHA
FILHA
FILHOS
1." ALFBEDO.
2.° CARLOS.
370 FAMÍLIAS TITULARES
S E U S A V Ó S
José Antonio de Barros Correia Teixeira Lobo, natural de Sabroza, Cavalleiro Pro-
fesso na Ordem de Clirislo era 14 de Dezembro de 1769; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real,
nor Alvará de 11 de .Tullio d e 1804; Bacharel formado em Leis pela Universidade do
Coimbra ; Deputado da Junta da Companhia Geral d'Agricultura dos Vinhos do Allo Douro,
e Membro da Junta Provincial da Regência de Villa Real para a restauração de Portugal,
e expulsão do dominio do Imperador Bonaparte. M. a 14 d'Agoslo de 1809, tendo sido
casado cora D. Rita Quitéria Correia Teixeira de Azevedo.
F I L H O
B I S A V Ó S
Dr. Luiz de Barros Correia, casado com 1). Izabel Joanna Teixeira.
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
Antonio Barlholomeu Pires, casado com D . Marianna Joaquina. Com respeito a este
Antonio Barlholomeu Pires, traz Pinho Leal, no seu Portugal Antigo e Moderno uma
insidia d e que não nos devemos occupar e muito menos fazer écho.
F I L H O S
1
VISCONDE — Decreto de 6 de Janeiro de 1829.
BARÃO — Decreto de 2o d'Abril de 1 8 2 8 .
Por Carta dada no Palacio de Nossa Senhora das Necessidades a 6 de Novembro de 1828. El-Rei com
guarda. (V. Archivo Heraldico-Genealogico).
0U1NTA D'ALEGRIA ( V I S C O N D E S S A DA)- — D . Flora Amélia de Sampaio e Mello,
1 a Viscondessa da Quinta d'Alegria. Nasc. em Fonte Longa, concelho de Carrezeda a 15
de Janeiro de 1800, e m. em Linhares a 19 de Março de 1871, lendo casado duas vezes,
a primeira com Miguel Francisco Soares Borges Maciel, Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ;
Bacharel formado em Philosophia; Capitão de Cavallaria, e Governador que foi do Forte
de Freixo de Espada á Cinta; a segunda com Antonio Joaquim Ferreira Pontes, natural
de S. Julião de Pereiro no concelho de Moncorvo.
Não teve succcssão de ambos os malrimonios.
SEUS' PAES
CREAÇÁO DO TITULO
wm mm
MÉ£Éim
POR
rEdeGRANDES D E PORTUGAL 373
S E U S P A E S
F I L H O S
N. B . Não nos quiz dar noticias suas: apenas soubemos ter uma filha, que cm 1879 vivia na quinta
do Ferro próxima de Vizeu, e chamar-se D". Virgínia Saraiva Coutinho da Gama Quevedo.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
F I L H O S D O 1-" M . A _ T : K X l V C O l N r i O
1." I). M A R I A L U Z A . — Nasc. a 28 d Agosto do 1830, c casou a 1 2 dc Setembro de 1870,
com Guilherme Augusto Victorinu de Freitas, Official do exercito.
2 » J A C I K T I I O DA C O S T A . — Nasc. a 7 d'Agoslo de 1 8 5 1 .
F R A N C I S C O X A V I E R . — N a s c . a 29 de Junho de 1853.
4.» D . M A R I A DA C O N C E I Ç Ã O . — Nasc. a 28 d'Abril de 1 8 5 6 , e m. a 3 de Março de 1871.
S E U S 1 ' A E S
1871 : solteira.*
2 . " O 1." Visconde da Quinta do S. Thomd, ( V . acimaj.
3 . ° I ) . R I T A L U D O V I N A DE V A S C O N C E L L O S . — M . dc menor idade.
CREAÇÂO DO TITULO
. ,• rsf
CR li AÇÃO DO T I T U L O
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
F I L H O S
1.0 ANTONIO TI.OMÉ DA F O N S E C A CARVÃO PAIM DA C A M A R A . - ( V . acima).
l „ n MCISC0'7 1 0 110 e x c r c i l 0
' « em Lisboa em 1833,
D U . M A R I A ANTÓNIA.-Casada-com Hermetto Coelho d'Amarante.
4. 1). rHANCISCA IZABEL. Casada com José Borges Leal Corte R e a l .
BISAVÓS
C R E A Ç À O DO T I T U L O
RESIDENCIA — A n g r a do Heroísmo.
F I L H O S
FILHOS
1.° JOÃO D E LEMOS.
2.° JOSÉ VAZ DE LEMOS.
suas obras vem enumeradas a pag. :19C do Tom. Ill do' Viccionariu Uibliwjruphko
Português, <'c / . Francisca da Silva.
I . o D . M A R I A L O I Z A . - N a s c . a 2 «Ic Fevereiro de 1 8 2 1 .
5 . " J O A Q U I M A N T O N I O . — M . na v i l l a de Turres Novas em 1834.
S E U S P A E S
F I L H O S
IO. 6
POLYCARI'0 JOÃO XAVIER DE LEMOS.— Olíleial da Secretaria do Infantado.
S E U S A V Ó S
Antonio Carlos de Seixas Castello Branco, Fidalgo Cavalleiro da. Casa Real, o Caval-
leiro Professo na Ordem de Christo: foi casado com D..Luiza Bernarda Telles de V a s c o n -
cello«, Açafata d a Rainha, filha d e Manuel d e Lemos Pereira do Lacerda, Fidalgo da Casa
l i e a l ; Cavalleiro Professo n a Ordem de Christo, o Sr. do Morgado de Val Formozo, e d e
sua mulher D , Mariaima Michaela de Macedo, Dama da Camara da Rainha.
F I L H O S
CREAÇÃO DOS T Í T U L O S
F I L H A U Z C S T I A . ^
S E U S P A E S
P I L H O S
C R E A Ç Â O DO T I T U L O
1
lleboreilíi e nppeliilo Índigo de fainilia, e nome de unia mnnUnlia, em Portugal, lixisle, porém, um Visconde
de Itobureilii, que irá descripiu nu logar cuni|ieteiile, mas il'esle Roborcilo não conhecemos a etymolugia.
FAMÍLIAS TITULARES
CREAÇÃO DO TITULO
P I 1 H O S I D O 1.» M A T S I M O K I O
M A R I A DA L U Z C A R V A L H O D A U N E L O R E N A . — Nasc. na
freguezia de S. Pedro d'Alcan-
1.° JOSÉ
tara em 30 de Novembro de 1816, e m. na mesma
freguezia, no seguinte mez de
Dezembro.
2.» M A N O E L M A R I A . — Nasc. a 20 de Novembro de 1818, e
foi agraciado com o titulo de
RED E GRANDES D E PORTUGAL
377
4.» Conde da Redinha por oceasião do segundo casamento da Rainha D Mari, „
achando-se então em Hespanha com a Divisão auxiliar portuguesa depois d e ï e r com
pl ela do o curso da arma de C a v a l l a r i a em ,,ue era Alferes. Veio com L e l a Us"
Cm 1 8 3 7
VI™ ^ ™ q - e se achava muito doente, e que Z t r o em
pouco m como fica acima d,to ; e dando-se o pronunciamento dos Marechaes p r e s"
empo, Manuel M a n a un,o-se a elle, c na acção do Chão da Feira foi varado por
FILHOS
S E U S P A E S
José Francisco Xavier Maria d e Carvalho Mello e Daun, filho 2.° do Grande Marquez
de Pombal, 1.° Conde da Redinha e 3." Marquez d e Pombal. (V. Pombal).
48
• B|B
I378 LILL!
FAMÍLIAS TITULARES
CREAÇÀO DO T I T U L O
B r a z ã o d ' A r m a s . - 0 de Pombal.
FILHOS
FILHO
FILHOS
S E U S " P A E S
Fernando Maria de Souza Coutinho Castello Branco e Menezes, 2.° Marquez de Borba ;
l i . 0 Conde d e R e d o n d o ; 12.° Sr. de Gouvèa; Veador da Casa R e a l ; Par do Reino era
1 8 2 6 ; Gran Cruz d a Ordem de S. Thiagó, e da da Conceição; Commendador de Santa
Maria d e Gundar, na Ordem de Chrislo; Tenente Coronel d e Cavallaria; um dos Gover-
nadores do Reino, e Presidente do Real Erário em 1 8 1 0 ; nasc. a 26 d'Outubro d e 1176;
succedeu a seu pae a 13 d'Outubro de 1813, e m . a 5 d e Março de 1834, tendo casado
a 15 d e Maio d e 1796, com D. Eugenia Manuel, Dama d a Rainha D . Maria i, e Dama
lambem das Ordens d e Santa Izabel e d e S. João de Jerusalem, que nasc. a 30 de Dezem-
bro d e 1776, e m . a 2 3 de Outubro de 1846, filha dos 3. 0 S Marquezes de Tancos.
F I L H O S
S E U S A V Ô S
_ _ _ J^tî
I378 FAMÍLIAS TITULARES LILL!
P H H O S
B I S A V Ó S
T E R C E I R O S A V Ó S
F I L H O S 3 0 0 1.» M A T B I M O O T O
F I L H O S 3 0 0 2.» M A T B I M O I T I O
Q U A R T O S AVÓS
Fernão d e Souza, Veador da Casa Real dos Reis D. Alfonso vi, D . Pedro n e
D. João v, cargo d e que, por morte de seu pae, se lhe passou Alvará em 17 de Janeiro de
1650 ; Sr. d e Gouvèa ; Commendador de Santa Maria d e Gundar, na Ordem de Christo,
no arcebispado d e Rraga, e d e Nossa Senhora dos Remedios da Villa de Messejana, na
dita Ordem ; Alcaide-mór da mesma Villa, e da d e Villa Viçosa, e d e Monte Alegre ;
Sr. d e Figueiró e d e Pedrogão, Mercê em que succedeu a seu tio, o Bispo Diogo de
Sousa, por nova Mercê que lhe fez El-Ilei D. Pedro u, approvando a renuncia que a seu
favor havia feito o dito seu lio. Foi 10.° Conde d e Redondo, e 1,° n'esta família de Souzas
por s e r filho de D . Francisca de Menezes, irmã do 8.° Conde de Redondo, D. Francisco
de Castello Rranco, ultimo possuidor, n'aquella linha, do sobredito titulo, conlando-se
9." Condessa a dila senhora.
M. a a de Julho de 1707, lendo casado com D. Luiza Simóa d e Portugal, que m .
a 2 8 d e Março d e 1723, filha de D . Rodrigo Lobo da Silveira, 1.° Conde de Sarzedas,
e da Condessa D. Maria Antónia d e Vásconcellos.
F I L H O S
Q U I N T O S A V O S
Thomé de Souza, herdeiro da Casa de seus paes, por morte de seus irmãos mais
velhos. Estudou e m Évora e em Coimbra, sérvio a Casa d e Bragança, e achou-se na
acclamacão d e D . João i v , que o nomeou Veador da sua casa, e sérvio d e trinchante-
mór. O ' m e s m o Rei lhe fez Mercê da Commenda d e Messejana na Ordem d e S . Thiago.
m RED
M. em Elvas, no anno de 1649, lendo casado com I). Francisca de Menezes, irmã
do 8.° Conde de Redondo, e ambos li lhos do D. João d e Castello Branco, e dó D. Cecí-
lia de Menezes, como acima referimos,
F I L H O S
SEXTOS AVÓS
Fernão de Souza, succedeu a seu pae ; foi Moço Fidalgo do Cardeal Infante I). Hen-
rique ; Sr. de Gouvêa ; Alcaide-mór de Souzel, coin as Alcaidarias-móres que seu pae
havia lido. Foi Veatlor da Casa do Duque 1). Theodozio 11, i|iie lhe deu as Commendas
de Bay de, e de Noftes, na Ordem de Chrislo, e retirando-se da Casa do Duque, sérvio os
Philippes, e pelo ultimo d'elles foi nomeado Governador d'Angola. Casou 2 vezos, a pri-
meira com D. Antónia de Alhayde, tilha herdeira de D. Manuel de Lacerda Caminha, e
de sua mulher D. Joanna de Castro ; a segunda com I). Maria de Castro, (ilha de D. Simão
de Castro, Sr. de Reriz, e de sua mulher 1). Margarida de Menezes.
FILHOS DO IVl^TJ^IIb/lOnSTIO
Brazão d ' A r m a s . — 0 da varonia d'esta Casa que sào as dos Souzas do Prado.
383
S E U S P A E S
SEUS AVÓS
Carlos Manuel Allen casado com D. Camilla Guilhermina Allen.
F I L H A
B I S A V Ó S
F I L H O S
1 « D E R M E L I N D A A L L E N M O N T E I R O D E A L M E I D A . — N a s c . a 2 de Maio de 1 7 6 8 , e casou a 1 1
' dc Maio de 1791, com José Monteiro de Almeida, que nasc. a 18 de Maio de 1751,
e m. em Paris a 7 de Junho de 1816. D. Ermelinda Allen Monteiro, depois de v i u v a
foi I. A Viscondessa e 1.» Baroneza da Regaleira, herdeira sua sobrinha, a 2. A Baro-
neza. ( V . acima).
2." CARLOS MANUEL ALLEN. — (V. acima).
3 0 THEODOBO ALLEN.—Natural do Vianna do Castello, que m. em 1809, tendo casado com
D. Izabel Rita Allen.
4." Joio ALLEN.—Natural do Porto, casado com D. Leonor Carolina Amsmk, com geraçuo
em titulo de Villar Allen.
N. B. Duarte Guilherme Allen leve mais filhos dos quaes daremos noticia em titulo do
Visconde de Villar Allen. (V. Villar Allen).
OREAÇÃO DO TITULO
Brazão Escudo esquartellado ; 110 primeiro quartel — em campo azul uma flor de
liz de ouro; no segundo — em campo de vermelho, tres faxas de ouro; e assim os contrários,
de Julho d e 1832, viuva de Luiz Carlos Pinto d e Carvalho, e filha de José João Gomes,
e de D . Floriana Joaquina de J e s u s . — Sem geração.
S E U S P A E S
F I L H O S
FILHA ÚNICA
FILHOS
49
FAMÍLIAS TITULARES
S E U S A V Ó S
José Guedes Leite de Figueiredo, casado cora D. Maria Violante Guedes d e Moura,
filha de José Pinto Vellozo e Bouro de Castello Branco, e de sua mulher D. Marianna d e
Gouvèa Tovar de Mello.
C R E A Ç À O DO T I T U L O
F I L H O S
1." JORGE FREDERICO DE AVILEZ.— Nasc. a 2 d'Agosto de 1 8 7 2 .
2.» JOSÉ D'AVILEZ.—Nasc. a 11 de Setembro de 1 8 7 4 : j á fallecido.
3." L u i z . — Já fallecido.
4.° D. GEORGINA.—Nasc. a 5 d'Abril de 1876.
5.° JOAQUIM.—Nasc. a 21 d'Ahril de 1878.
6.0 D. JOSEPHA. — N a s c . a 29 de Novembro de 1879.
7.° J o i o JOSE.— Nasc. a 2 3 de Março de 1883.
REN E GRANDES D E PORTUGAL 387
S E U S P A U S
FILHOS
SEUS AVÔS
Os 1. 8 Condes d e Avillez, a pag. 170 do 1." vol.
C R E A Ç À O DO T I T U L O
S E U S A V Ó S
Simão da Silva Ferraz, natural da cidade da Bahia (Brazil) d'onde veio para a
Universidade de Coimbra, e alii s e formou em direito, indo em seguida estabelecer-se na
cidade do Porto. Professou na Ordem d e Christo a 4 d e Junho de 1756, para o que pro-
vou ser filho de Thomaz da Silva Ferraz, e de sua mulher, D. Luiza Maria da Graça, filha
de Manuel Moreira e de D . Maria do Rosario, e neto paterno d e Simão da Costa'Reys e
de D. Antónia Perreira. Casou na cidade do Porto com D. Quitéria Claudia Joaquina
Pereira d'Almeida, natural da mesma cidade.
SEUS PAES
FILHA
S E U S A V Ó S
FILHOS
FILHOS
B I S A V Ó S
FILHOS
T E R C E I R O S A V Ó S
CREAÇÃO DO T I T U L O
GREAÇÀO DO TITULO
SEUS PAES
F I L H O S
SEUS AVÓS
F I L H O
IGNACIO JOSÉ FRANCO.— (V, acima),
CREAÇÃO DO T I T U L O
F I L H O S
N. B . teve mais 4 , j á íallecidos, e ile todos existem 3ti filhos, ou netos do Baràu.
51
• B|B
I378 FAMÍLIAS TITULARES LILL!
SEUS P A I «
S E U S P A E S
5
° D - M A R I A H E N R I Q U E T A . — Nasc. a 1 9 de Dezembro de 1 8 5 1 , e m. a 2 2 de Novembro de 1 8 7 2 .
6.° D. M A R I A B A L B I N A . — N a s c . a o d'Abril do 1853.
7." D O M F R A N C I S C O P E S A L L E S . — N a s c . a 29 de Janeiro de 185o, e m. a 9 de Fevereiro de 1859.
8.° D. JULIANNA.— Nasc. a 25 d'Abril de 1856.
9.» D. EMÍLIA.— Nasc. a 9 de Junho de 1857.
10.° DOM ALEXANDRE. — Nasc. a 24 de Fevereiro de 1862.
11.° D. MARIA BENEDICTA.—Nasc, a 18 de Maio de 1863.
S E U S A V Ó S
FILETO "cnsrico
O 4 . ° Conde de Rezende. {V. acima).
BISAVÓS
F I L H O S
í. D O M L O U R E N Ç O B E N E D I C T O OK C A S T R O . — M . sem gerafa»,
i " O 3.'' Conde de Rezende. (V. acima).
I ) . M A R I A B E N E D I C T A . - Condessa de Povolide, pelo seu casameulu com o 4.» Conde.
T E R C E I R O S A V Ó S
Dora Antonio José de Castro, nasc. a 3 de Julho d e 1719; 1." Conde d e Rezende
cm 9 de Junho de 1784, graça q u e . l h e foi conferida de juro e herdade com Ires vidas
fóra da lei mental, em troca do senhorio da Capitania dos Ulmos, e das villas de Cainamú,
Boupeda, Cayni e Itaparica, e de 8 0 léguas de terra, tudo no Estado do Brazil. Foi urna
das primeiras medidas tomadas pelo grande Marquez de Tombai e m 1783, a de unir a
coroa Iodas as Capitanias d'America, dando em compensação títulos e outras mercês, etc.
O 1." Conde d e Rezende foi Sr. da Casa de Rezende, e donalario do seu c o n c e l h o ; foi
Sr. das villas d e Reriz, Bemviver, Sul, P e n d i a , Albergaria, das honras de Ueiras, Montão,
Gosende e Ribellas; do Reguengo d e Godim, e dos Ires fogos do Rio Douro, Canedo,
Lobazim, e Figueira Velha, e t c . ; 18.° Almirante d e Portugal; 8 . ' Capitão da Guarda
Real dos Archeiros; d o Conselho d e E s t a d o ; Presidente do Conselho Ultramarino ; Gran
Cruz da Ordem de Clirislo, e Deputado da Junta dos Tios Estados, etc. M. a l i de Julho
de 1801, tendo casado a 12 d e Fevereiro d e 1741, com D . Thereza da Cunha de Tavora,
filha dos 4. 0 3 Condes d e S. Vicente.
FILHOS
Q U A R T O S A V Ó S
i
I
RED E GRANDES DE PORTUGAL 397
F I L H O S
FILHAS
C H E A Ç A O DO HTIILO
áS?
^Nff?
W l
S E U S P A E S
FILHOS
2 0
MIGUEL XAVIER DE MORAES a 1 5 de Setembro de 1805 ; Major add.do
REZENDE.-Nasc.
á Torre de Belem, Commendador tia Ordem de Chrislo e Cavalleiro de Carlos m , de
Hespanha. Casou a 9 de Dezembro de 1850, com D. Cecília Janes Morris, que nasc.
a 17 de Junho de 1826, filha de Diogo Morris e de sua mulher Leonor Staunton.
• S E U S A V Ó S
Eusébio Xavier d e Rezende, nasc. a 12 d e Março d e 1707, e foi casado com D. Jose-
pha Maria Xavier da Silva, filha d e Guilherme Duk, e d e s u a mulher D . Maria Antónia:
a m b o s j á fallecidos.
FILHO
B I S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
SEUS P A E S
FILHOS
S E X J S A V Ó S
Nicolau Talone, natural tio Piemonte e negociante e m Lisboa, onde casou cora
D. Lourenca Joaquina Valladarcs, filha de Martinho Antunes d e Souto-Maior, e d e sua
mulher D . Florência Joaquina de Valladares.
PILHO
P A E S D A S . » V I S C O N D E S S A D E R I B A M A R
AVÓS D A S . 'V I S C O N D E S S A D E R I B A M A R
camo Lobo, que nasc. a 2 6 de Março d e 1850, filha primogênita d e l). Manuel Carlos d e
Carcamo Lobo, Moco Fidalgo da Casa Real, por successão aos seus m a i o r e s ; Represen-
tante das antigas Casas dos Mellos e Barbacenas, abastado proprietário, e Sr. d e muitos
vínculos e Canellas cm Côa e e.n Portugal, que nasc, a b d e Ma,o d e 1821 e m . a 2 3
de Outubro de 1880, c d e sua mulher I). Guilhermina Lmerenc da Costa Lampos q u e
nasc. a 1 5 d e Marco d e 1830, c m . a 3 0 d e Agosto d e 1831, filha d e Jose da Costa Cam-
pos que nasc. a 9 d e Agosto d e 1800, e m . a 7 de Julho de 1862, Fidalgo C a v a l l e r o da
Casa Real, por successão aos seus m a i o r e s ; Coronel d ' E n g e n h c i r o s ; Lente e Director d a
Escola Mathematica Militar da índia Porlugueza, e d e sua mulher l ) . Maria Joaquina
Pereira da Rocha, que nasc, a 12 tFAgosio d e 1810, o m . a 10 d e Março d e 1867.
F I L H O S
S E U S P A E S
FILHA
SEUS A T Ó S
B I S A V Ó S
Candido José Mourão Garcez Palha, natural cia freguezia d e Santa Maria d e Loures,
termo d e L i s b o a ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ( A l v a r á de 2 6 d e Outubro d e 1 8 1 9 ) ;
Cavalleiro Professo da Ordem de Christo; S r . d e vários bens d e vinculos e capellas, e m
R u c e l l a s ; Chefe d e Esquadra da Real Marinha da Í n d i a ; Intendente d a Marinha de Gôa ;
Governador Geral d a Índia, o Governador da Praça e cidade de Diu e d e D a m ã o . N a s c .
a 11 d e Março d e 1750, e m . e m Ribandar, a 2 7 d e Janeiro d e 1837, tendo partido para
a índia, e m 1 7 6 9 : casou a 1 9 d e Setembro d e 1774 com D . Angela Maria d e Sousa R a n -
çosa, filha d e Domingos Antunes Rançosa e d e D . Josepha d e Sousa e Menezes.
FILHOS
3 0
F R D A C O N C E B O . - Nasc. a 12 de Novembro de 1 7 8 0
. VICTOR e m. em 1 7 9 8 ; reli-
gioso Professo na Ordem de Sanlo Agostinho do Convênio de Oôa.
4 o F R . T H O M A Z D A C O N C E I Ç Ã O . - N a s e . a 15 do Setembro de 1782 o ni. em 1 8 0 * ; reli-
gioso Professo na Ordem de Santo Agostinho do Convento de Côa.
5 « FAUSTINO - Nasc a 30 de Marco de 1784, e m. a 12 de Setembro de 1824 ; Fidalgo
Cavalleiro da Casa l l e a l ; Capiião de Mar e Guerra da Marinha ele Gôa.— Sem geraçao.
6 ° SOROR JOSEPHA DO CORAÇÃO D E J E S U S . - N a s c . a 1 7 de Dezembro de 1 7 8 3 , e m. a 2 2
de Outubro de 1874 ; Prioreza do Convento de Santa Mónica, professa na Índia,
em 1 8 0 4 .
7 ° D GENOVEVA LUDOVINA.-Nasc. a 1 7 de Junho de 1 7 9 3 , o m. a 1 2 do Setembro de
1856 Casou a 1 6 de Marco de 1806, com Manuel Joaquim Mattos e Goes, Fidalgo
da Casa Real, Capitão Tenente, e Governador das Ilhas de Timor e Solor.— Com geração.
8 . ° D. A N N A J O A Q U I N A . — N a s c . a 1 7 de Janeiro de 1 7 9 6 , e m. a 5 de Novembro de 1 8 5 4 :
' casou a 12 de Junho de 1814, com João Joaquim de Mendonça Côrte-Real, Fidalgo
da Casa Real, e Capitão de Fragata da Marinha de Gôa. - Sem geração.
TERCEIROS AVÓS
QUARTOS AVÓS
F I L H O
THOMAZ D'AQUINO.— Casado com D. Marianna Joaquina Antónia do Mattos Falcão.— Com
geração.
CREAÇÃO DO T I T U L O
P I L H A S
S E U S P A E S
FILHOS
o o o::
S E U S P A E S E A V O S
S E U S P A E S
F A M I U A S TITULARES RIR
408
SEIJS A V Ó S
S
3
« . * S a íaEít dos Qu?I os de S a n t o V t o n i o , e do do P , o ,
na . í t i g a freguezia de Camara d e L £ s da = a * i ha ^ q
t u « rvírs»^ -
R I B E I R A B, AVA
' - C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
r.-V: -Mü i
-Vv- m wam
MB E GRANDES D E PORTUGAL 409
Fevereiro d e 1864, filha dos 2.° s Duques d e Palraella; a segunda vez, em Maio d e 1872,
com D . Maria Helena d e Caslro e Lemos, que nasc. a 2 8 d'Outubro d e 18o2 filha d e
Sebaslião de Caslro Lemos, Morgado do Côvo, e de sua mulher D. Emilia Pamplona de Souza.
h l h í I D O I.°
1.» D. MARIA LUIZA—Nasc. a 5 de Fevereiro de 1864, e m. a 11 do mesmo mez e anno.
f P T T , FT A. IDO 2.® ^ ^ . T E - I d V L O I s r l O
2. A
D . MARIA JOSÉ.—Nasc. a 3 de Novembro de 1873.
S E U S P A E S
Dom Francisco de Salles Maria José Antonio de Paula Vicente Gonçalves Soares da
Camara 1 0 Marquez e 8.» Conde d a Ribeira Grande. Nasc. a 2 9 de Julho d e 1819 : suc-
cedeu â sua* lia a Marqueza de Ponta Delgada no titulo d e Marquez mudado na designa-
ção d e Ribeira Grande; Par do Reino e m 2 0 d e Novembro d e 1 8 4 3 ; Alferes-mor d o
R e i n o : Alcaide-mór do Castello d e S . Braz da cidade d e Ponta Delgada na ilha d e
S Miguel; Commendador d a Ordem d e S . Bento d'Aviz. M. a 1 de Outubro de 1872,
tendo casado Ires vezes, a primeira a 6 d'Outubro d e 1810 com D . Anna da Piedade
Brigida Senhorinha Francisca Maxima Gonzaga d e Bragança Mello fi L'gne Souza T a ^ e s
Mascarenhas da Silva, que nasc. a 8 d e Outubro de 1822, e m . a 18 de Julho d e 1 8 h 6 ;
a segunda e m Junho d e 1857, com sua cunhada D . Maria d ' A s s u m p c a o de Bragança
Mello Ligue Souza Tavares, que nasc. a 2 4 de Setembro de 1831, e m a 27 d e Maio d e
1858, ambas filhas d o s 3 . - Duques d e Lafões; e a terceira e m Maio d e 1867, cora
D Luiza d a Madre d e Deus da Cunha Menezes, que nasc. a 9 de Novembro d e 8 4 3 ,
filha d e Carlos da Cunha e Menezes, da Casa d o Lumiares, e de sua mulher D . Mana
Joaquina Quintella, da Casa Farrobo.
F I L H O S D O 1-° MATBXMOliriO
0
1 O O 9 Conde da Ribeira Grande. (V. acima).
2." DOM SIGISMUNDO.-Nasc. a 2 de Março de 1845^
3 » D ANNA—Nasc. a 2 de Dezembro de 1 8 4 5 : casou a 11 d Abri de 1864, com
D Thomaz de Sousa Holslcin, 1." Marquez de Cezimbra. (V. Cezmbra. pag. 441 do
P I L H O 3 0 0 2.» M A - T R I l v E O I i T I O
7 » D . MARIANNA ZARCO CAMARA.-Nasc. a 2 2 de Maio de 1 8 8 8 : casou a
DA 1 6 d'Agosto
de 1877, com Manuel de Castro e Lemos, da Casa do Côvo.
P I L H O DO 3.» M A T B I M O H I O
8.° DOH FRANCISCO.—Nasc. a 31 de Janeiro de 1870.
S E U S A V Ó S
Dom José Maria Antonio Gonçalves Zarco d a Camara, 7." Conde da Ribeira Grande.
Nasc a 2 de Dezembro d e 1784 ; 11.° Alcaide-mór d o Castello de S . Braz; Veador d a
Princeza viuva D . Maria B e n e d i c t a ; Gran Cruz da Ordem da Conceição; Commendador
52
LILL!
FAMÍLIAS TITULARES
I378
I F I I H O S I D O 2.« JMULTJEmüLOlsrXO
B I S A V Ó S
Dom Luiz Antonio José Maria d a Camara, 6.° Conde d a Ribeira Grande. Nase. a 1 0
de Fevereiro d e 1 7 5 4 ; 1 0 . ° Alcaide-mór d o Castello d e S . Braz, da cidade d e Ponla D e l -
gada na ilha d e S . Miguel ; d o Conselho d e Sua Alteza Real ; Cavalleiro da Ordem d e
Christo; e , em consideração dos serviços d e seu bisavó, o 3 . ° Conde d a Ribeira Grande,
D . Luiz Manuel d a Camara, na memorável defeza d a praça d e Campo Maior, e m différen-
tes cargos políticos, e n a Embaixada á Corte d e Paris,* leve esle referido seu bisneto a
Alcaidaria-mór d a cidade d e Ponta Delgada, unindo a cila « o privilegio exclusivo d a
venda d e s a l , para se vender por sua conta a o preço do antigo costume da ilha d e
S. M i g u e l ; — o privilegio exclusivo d o s fornos d e pão, para d'elle uzar sómenle em
fôrma q u e não possa pessoa alguma levantar fornos públicos para fazer negocio, ficando
sempre salva aos habitantes d a referida ilha a liberdade d e levantar fornos particula-
res, o u para cozerem pão para a s suas proprias casas e famílias, o u para padejarem ;
— o privilegio exclusivo das moendas, cujos engenhos s e moverem c o m aguas derivadas
dos rios públicos ; ficando todavia salvo aos moradores o incontestável direito q u e tem,
para edificarem] no q u e é s e u , ou c o m engenhos d e bestas denlro n a s suas proprias
casas, ou fora d'ellas, n a s suas fazendas, o s engenhos q u e s e m o v e r e m c o m aguas
particulares que n'ellas s e buscam e d'ellas s e derivam. E l h e concede mais q u e possa
baver vinle moios de semeadura nas terras da mesma ilha, n a fôrma d a demarcação q u e
d'ellas se fez antigamente. E a redizima das rendas reaes d a ilha d e S . Miguel," e x c e p -
tuando os dízimos.Tudo d e juro e herdade. (Decreto de 10 de Setembro de 1766 e Por-
taria de 25 do dito mez e anno).-» Succedeu a sua m ã e a 2 d e Março d e 1782, e m . a
2 6 d e Março d e 1 8 0 2 , tendo casado 1res v e z e s ; a primeira a 16 d e Fevereiro d e 1 7 7 2
com D . Margarida Rita d a Cunha, q u e nase. a 7 d'Abril d e 1745, e m . a 2 2 d e Março
d e 1 7 7 7 , 6." filha dos 5 . ° s Condes d e S . Vicente ; a segunda, a 2 1 d e Novembro d e 1778
com D . Maria Rila d e Almeida, que nase. a 8 d e Dezembro d e 1751, e m a 19 d e
Novembro d e 1786, 2.» filha dos 2 . - Marquezes d e Alorna ; e a terceira, a 8 d e Junho
d e 1788, com D . Francisca Telles d a Silva, que nase. a 17 d e Setembro d e 1766 e m
a 21 d e Dezembro de 1 7 9 6 , 7 . a filha dos 2 . 0 3 Marquezes d e Penalva.
.do 1833, em duas vidas, para se verificar a 2." de juro e herdade, em seu sobrinho
o 8 . ° Conde da Ribeira Grande.
2.» O 7.° Conde da Ribeira Grande. (V. acima).
F I L H O S IDO 3.« M A T B I M O I í T O
FILHAS
T E R C E I R O S A V Ó S
1.° D. L E O N O R M A R I A DA C A M A R A . — N a s c . a 23 de Junho de 1 7 4 9 .
2.° DOM JOSÉ R O D R I G O T E L L E S DA C A M A R A . — N a s c . a 2 0 de Setembro de 1750, e m. sol-
teiro a...
3.° D. M A R G A R I D A DA C A M A R A . — N a s c . a 24 d'Agosto de 1752.
4." O 6 . ° Conde da Ribeira Grande. ( V . acima).
Q U A R T O S A V Ó S
FILHOS
Q U I N T O S A V Ó S
Dom Luiz Manuel da Camara, 3.° Conde da Ribeira Grande. Nasc. a 1 8 d e Janeiro
d e 1 6 8 5 ; Commendador d e S. Pedro d e T o r r a d o s ; Alcaide-mór da Amieira, na Ordem d e
Christo; 10." Donalario e Capitão General d a illia d e S . M i g u e l ; 7 . ° Alcaide-mór d o
Castello d e S . Braz, e t c . Sérvio na guerra, foi ferido, e depois prisioneiro e m 1 7 0 7 ; e
lendo occupado vários postos, como o d e Mestre d e Campo General e Governador d e
Artilheria, defendeu a Praça d e Campo Maior no anno d e 1712 com assás d e n o d o e
muila gloria, no sitio que lbe poseram o s Castelhanos. Foi Embaixador Extraordinário
á Corte d e França, e nomeado Plenipotenciário para a paz d e Cambray, assistindo com
muito lusimenlo e acerto por cerca d e sete annos n'aquella Côrle. M. a 3 d e Outubro
d e 1723, lendo casado a 11 de Março d e 1711, com D. Leonor Thereza Maria de A t b a y d e ,
que m . a 2 2 de Janeiro d e 1752, filha d e Jeronymo d e A l h a y d e , 9.° Conde d e Alhouguia-.
F I L H O S
S E X T O S A V Ó S
Dom José Rodrigo da Camara, 2.° Conde da Ribeira Grande, 9.° Donatario, Capitão
e Governador da ilha d e S . Miguel; S r . d a cidade d e Ponta Delgada, e das Villas d a
Ribeira Grande, Villa Franca, Nordeste, Agua d e Páo, e d e outros muitos logares d a
dita i l h a ; Ouvidor Geral; 6 . ° Alcaide-mór d o Castello d e S . B r a z ; Commendador d a s
Commendas da Lesiria d e Porto d e Muja e d a s Ervagens na ilha d e S . Miguel, n a
Ordem d e Christo ; Governador d a Torre d e Relem ; Gentil-Homem d a Camara do Infante
D. Francisco; Deputado d a Junta dos Tres E s t a d o s ; Presidente do Senado d a Camara
d e Lisboa: nasc. a 5 d e Maio d e 1665, e m . a 7 de Marco d e 1721, lendo casado e m
Franca a 16 d e Maio d e 1681, com a Princeza Constança Emilia d e Rohan, que nasc e m
1667, e m . a 18 d e Setembro d e 1709, (ilha de Francisco d e Rohan Príncipe d e Sou-
bise, Duque d e Fontenav, e Conde d e Rochefort, e d e sua segunda mulher a Princeza
Anna Chabot d e Rohan, filha d e Henrique Chabot, Príncipe de Cea e Duque de Rohan.
FILHOS
1.° O 3.° Conde da Ribeira Grande. (V. acima).
2." DOM MANUEL DA C A M A R A . — N a s c . a 2 9 de Junho de 1690, e m. em 1706.
4 1 3
RED E GRANDES D E PORTUGAL
E r i c e i r a . — Com geração,
11 O D MARIA DE ROHAN—Nasc. a 1 3 de Julho de 1687, e m. menina.
12.'» D. MECIA DE ROHAN—Nasc. a 8 de Janeiro de 1 6 8 9 , e casou com seu primo D . João
Manuel de Noronha, Conde de Atalaya — Com geração.
13 » D. I G N E Z M A R . A D E R O H A N — N a s c . a 21 d'Agosto do 1692, e m. de verdes annos
1 4 . « D . ANTÓNIA DE R O H A N — N a s c , a 1 8 de Julho de 1 6 9 5 , e casou com o 4 . " Conde de
Soure.— Com geração. .
15.» D. M A B I A LEONOR DE ROHAN— Nasc. a 6 de Junho de 1697, e m. moça no Mosteiro
S É T I M O S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S
D O C U M E N T O M U I T O C U R I O S O
E pedimdonos o dito rruy gllz, que ilie coinfirrnassemos a dita carta. E nds visto seu rrequerimento
o queremdoilie fazer graça e mercêe por ho muyto serviço que de Joham gomçallues zarco, seu padre e
delle teemos rrecebido e emtemdemos de rreceber ao diaote: Temos por bem e confirmamoslha e assim e
tara compridamente como em ella be comtheudo. E porem mamdamos a todos os officiaaes e pessoas a que
o conhecimento desto perlemcer per qualquer guisa que seia que lhe cumpram o guardem assi e pella gui-
sa que em ella faz memçom sem lhe sobre ello ser posto nenhuu embarguo nem iluuida. Dada em a dita
nossa cidade de cepla, aos vinte eoito dias do mez doutubro, gomçalleannes afez anno de nosso Senhor
Jhu Xpõ do mill o quatro ceintos e cimquoemta e oito annos.» (Torre do Tombo, Livr. 3 dos Místicos .a
fls. 242 v . ) .
OBSERVAÇÃO
João Gonçalves Zarco, como é sabido, foi o descobridor da Ilha da Madeira e ascendente dos Condes
da Ribeira Grande; teve entre outros filhos Buy Gonçalves Zarco, acima, 6.° avô dos ditos condes, e casa-
do com D. Maria de Bettencourt filha única e herdeira do Micer Maciote, acima mencionado. Conclue-se
portanto que Buy Gonçalves Zarco foi herdeiro, por sua mulher, do Padrão de vinte mil reaes brancos de
tença-constantes do documento, que acaba de ser lido.
S E U S P A E S
S E U S A V O S
Manuel d e Medeiros Costa Canto e Albuquerque, 1.° Barão das Larangeiras. Nasc.
a 11 d e Abril d e 1798 ; Par do Reino ; do Conselho de Sua Magestade ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa R e a l ; Cavalleiro Professo na Ordem de Christo, etc. (V. Larangeiras, pag. 80
d'este vol.).
Com respeito a este titular, leremos d e fazer a seguinte ampliação biographica :
Depois de completar a sua educação litteraria, alistou-se no serviço das armas, assentando praça em
1.» linha, e tendo sido reconhecido cadete, militou durante cinco annos. E m 1831 fez parte do Senado
Municipal de Ponta Delgada, na qualidade de Presidente, e a expensas da sua grande fortuna e presti-
gio obteve angariar partidarios, e levantar um troço de tropa, que foi engrossar o pequeno exercito que
desembarcou nas Praias do Mindello, Quando em Junho de 1832 a frota dos 7:300 combatentes levantou
ferro das aguas de Ponta Delgada, o abastecimento de viveres para esses transportes de tropas foi offere-
cido pelo, mais tarde, Barão das Larangeiras, assim como protegeu todos os imigrados políticos d'esses cala-
mitosos tempos, estendendo esse valioso auxilio tanto aos que se achavam em F r a n ç a como na Inglaterra. Com-
I
F
E GRANDES D E PORTUGAL
mandante militar depois do referido embarque, soube manter a disciplina, e sustentar a ordem publica
até 1836. .
Emfim o 1.° Barão das Larangeiras foi uma poderosa alavanca, e prestimoso influente da causa que
trouxe a Portugal o 1.° Imperador do Brazil.
CREAÇÃO D O TITULO
SEUS PAES
w ^ . • • I.
LILL!
I378 FAMÍLIAS TITULARES
F I L H O S
P A E S DA 3.« BARONEZA
CREAÇÃO DO T I T U L O
tendo sido por varias vezes Presidente da Camara Municipal da dita cidade, e foi, casado
com D. Julia Henriqueta de Freitas Esmeraldo, filha do Capilão-mor Philippe Joaquim d e
Freitas, Cavalleiro Professo da Ordem de Chrislo.
F I L H O S
SEUS AVÓS
B I S A V Ó S
SETJS PAES
F I L H O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
RESIDENCIA — Amarante.
Francisco José d e Bettencourt e Avila, 1.° Barão do Ribeiro, que nasc. a 24 de Maio de
1827, e foi proprietário na ilha d e S . Jorge ( A ç o r e s ) . M. a 16 de Dezembro d e 1888,
tendo casado c o m a dita Raroneza, D. Luiza Soares Teixeira d e S o u z a . — Sem geração.
S E U S P A E S
SEUS AVÔS
FILHOS
BISAVÓS
PAES I>A B A K O N E Z A
S E U S A V O S
C R E A Ç À O DO T I T U L O
Cavalleiro da Casa Real. Casou a 3 0 de Oulubro de 1860, com sua sobrinha, D . Henri-
queta Ribeiro da Silva,- que nasc. a 2 de Julho d e 1839, filha de José Ribeiro da Silva,
e d e sua mulher D . Henriqueta Augusta Alves.
F I L H O S
FILHA
D. F . . . — N a s c . a 27 de Março de 1889.
SEUS PAES
F I L H O S
1.° MANOEL R I B E I R O DA S I L V A . — Nasc. a 25 d'Agosto de 1799, e m. a 10 de Maio de 1851,
tendo casado com D. Maria Carlota Ribeiro.
FILHO
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S E U S P A E S
B I S A V Ó S
I
Antonio d e Oliveira Silva, casado a 11 de Outubro d e 1711 com D . Maria Oliveira
Guimarães; filho d e João d e Oliveira Silva, proprietário na villa d e Guimarães, casado
com s u a prima, D . Maria Mendes, ambos descendentes do Commendador da Redinha,
Alcaide-mór d e Castro Marim e m tempos d e El-Rci D. Affonso v , da familia « Mendes
de Oliveira », affiliados na Ordem de S, João Baptista do Hospital de Jerusalem (Ordem de
Malta), da Commenda de S . Vicente d e Alcafache.
Este B r a z ã o , assim como alguns outros acima citados, foram apontados sob n . ° 4 0 1 , a 11. 103 ; n . °
1 1 6 3 , a íl. 2 9 3 ; n . ° 1294, a fl. 3 2 9 , e n. n 2 0 5 3 , a íl. 5 1 6 da p r i m e i r a parte do A r c h i v o Heráldico do
Visconde de Sanches de Baêna, Lisboa 1 8 7 3 ,
RIO GRANDE ( C O N D E DE).— Lopo Furtado de Mendonça, 1.° Conde do Rio Grande,
pelo seu casamento. Sérvio e m Mazagão, e foi Mestre d e Campo do 3 . ° do Algarve, e
depois d e Setúbal; General da A r m a d a ; Capitão da Guarda; Commendador d e Loulé.
Casou com D . Antónia Maria Francisca de Sá, Condessa do Rio Grande, tilha herdeira de
Francisco Barreto de Menezes, famoso General do seu tempo, de que deu provas nas guer-
ras do Brazil contra os Holandezes, restaurando Pernambuco, e praticando actos de muito
valor e perícia militar, pelo que leve varias Mercês entre a s quaes um Alvará de Conde
do Rio Grande, titulo que s e verificou em seu genro, acima ; e d e sua primeira mulher
D. Maria Francisca d e Sá, recebidos no anno d e 1665 filha esta dos 2. 0 3 Condes de Pena-
guião, etc.
F I L H O T J I T I C O
. CREAÇÃO DO TITULO
«il to
1.° O 1." Marquez de Rio Maior. (V. acima).
2." D. THEREZA DE SALDANHA OLIVEIRA E SOUZA.—Nasc. a
de Setembro de 1 8 3 7 .
4
3.» DOM JOSÉ LUIZ DE SALDANHA OLIVEIRA E a 3 1 de Maio de 1 8 3 9 ; Moço
SOUZA.—Nasc.
Fidalgo com exercício ; B a c h a r e l formado em Matheiiiatica e Phiiosophia ; antigo
Director da Casa da Moeda e Papel Sellado, o Deputado a varias legislaturas. Casou
a 16 d'Oulubro de 1873, com D . B a r b a r a Maria T a v a r e s Proença, que nasc. a 15 de
Setembro de 1851, e m . a... de 1 8 8 9 , filha de Francisco T a v a r e s d'Almeida
Proença, Par do R e i n o ; Ministro d'Est.ado h o n o r á r i o ; Gran Cruz da Ordem da Conceição,
e Doutor em Direito, que m. a 2 5 d'Agosto do 1 8 7 2 , e de sua mulher D. Maria da
Piedade F e v e r e i r o , recebidos a 7 de Dezembro de 1835.
FILHOS
S E U S A V Ó S
FILHOS ij
B I S A V Ó S
João Yicente d e Saldanha Oliveira e Souza Juzarle Figueira, 1.° Conde do Rio Maior.
Nasc. a 2 2 d e Maio d e 174G ; 16.° Administrador do Morgado d e Oliveira ; d o Conselho
de E s t a d o ; Gentil-IIomem da Camara d a Rainha D . Maria i ; Gran Cruz d a Ordem d e
Christo, Commendador d'Azamor, no Patriarchado de Santa Maria d'Africa ; d e S- Martinho
de Santarém ; d e Santa Maria d a Torre, na Prelazia d e Thomar, todas a s cinco Commen-
das na Ordem d e Christo ; Deputado da junta Provisória d o Erário Régio, e Inspector
Geral d o Terreiro Publico, Succedeu a s e u pae a 2 9 d e Maio d e 1769, e m . a 26 d e
Janeiro d e 1804, havendo casado em 1774 com D . Maria Amalia de Carvalho Daun, q u e
nasc. a 1 5 d'Agoslo d e 1756, e m . a 16 d e Setembro d e 1812, 2." filha dos 1. 0B Marque-
zes d e Pombal. (V. Pombal).
FILHOS
a
1 . " D. MARIA C O N S T A N Ç A . — l . Condessa da Ponte pelo seu casamento,
2." O 2.° Conde de Rio Maior. (V. acima).
3.° O 1.° Conde d'Alpedrirdia. (V. pag. 61 do 1.° vol. d'esta obra).
4.° D. MARIANNA.—Nasc. a 1 de Dezembro de 1779, e m. a 31 de Janeiro de 1837, tendo
casado a 27 de Novembro de 1802, com seu primo D. Luiz Machado de Men.
donça Eça Castro e Vasconceílos, Sr. da Quinta da Torre, em S. Martinho de F e r -
reiras, 10.° Sr. de Entre Homem e Cavado, ele. ( F . Figueira pag. 5 8 1 do 1." vol.
d'esla obra).
5.° D. M A R I A I G N A C I A . — N a s c . a 13 de Novembro de 1781, e pelo. seu casamento, l . a Con-
dessa de Mesquitella.
6.° D. A N N A I Z A B E L . — Nasc. a 26 d'Agosto de 1783, e pelo seu casamento, Viscondessa da
Bahia. ( 7 . Bahia, pag. 198 do I . ° vol. d'esla obra).
7." D. FRANCISCA D E P A O L A . — Nasc. a 15 de Janeiro de 1785, e m. a 6 de Fevereiro de
1832, tendo casado com D. Fernando Antonio de Almeida e Silva Sanches de Baêna
Jacques Farinha de Sousa e Vasconceílos, 1 0 Conde de Oliveira dos Arcos, e primo
do auctor da presente Resenha. ( V . Oliveira dos Arcos pag. 187, d'este 2.° vol.).
8.° D. L E O N O R E R N E S T I N A . — Nasc. a 6 de Novembro de 1787, e pelo seu casamento Mar-
queza de Pombal. (V• Pombal).
9.° O 1.° Duque de Saldanha. ( V . Saldanha).
1 0 . ° D . MARIA J O A N N A . — N a s c . a 2 9 d'Agoslo de 1 7 9 2 , e casou duas v e z e s ; a primeira a 1 3
de Maio de 1810, com Miguel Paes do Amaral de Almeida Quifel Barbarino, 3.° Sr.
de Abrunhoza e Villa Mendo, 11.° d a Casa de Mangualde, etc. ; e a segunda vez, com
D. S m e h o Manuel de V i l h e n a : todos já falleeidos.
11.° O 1.° Conde d'Azinhaga. ( V . pag. 189 do 1.° vol. d'esta obra).
' 12.° DOMINGOS DE S A L D A N H A . — N a s c . a 3 de Setembro de 1 8 0 0 ; do Conselho de Sua Mages-
lade ; Commendador da Ordem do Christo ; Cavalleiro da de Torre e Espada, e Gover-
nador d'Angola, onde m. a 21 d'Agoslo de 1836.
T E R C E I R O S A V Ó S
Antonio d e Saldanha Oliveira e Souza Juzarle Figueira, Moço Fidalgo corû exercício ;
15.° Administrador do Morgado d e Oliveira ; Commendador d e Santa Maria d'Africa, n a
Ordem d e Chrislo, etc. M. a 2 9 d e Maio d e 1769, tendo casado em 1736, c o m D . Cons-
tança de Portugal, Dama do Paço e filha d e D . Luiz d e Portugal e Gama, C o m m e n d a d o r
de Cacella n a Ordem de S. Thiago, General d e Batalha, e Governador da Torre d e S. Julião
cia Barra ; e d e sua mulher, D . Ignacia d e Rohan, recebidos e m 1719.
LILL!
i378
FAMÍLIAS TITULARES
FILHOS
QTJARXOS A V Ó S
Q U I N T O S A V Ó S
FILHOS
1." JOÃO PEDRO D E SALDANHA OLIVEIRA E SOUZA JUZARTE FIGUEIRA.— (V. acima).
2." DIOGO NICOLAU DE SALDANHA OLIVEIRA E SOUZA.— Foi casado com D . Josepha Maria
Magdalena Pereira.,— Com geração
SEXTOS AVÓS
Os serviços assás relevantes prestados á causa da indopendencia da patria pelo dito João de Salda-
nha de Souza, não se achavam ainda renumerados no anno de 1787, como se deduz da Mercê feita a seu
terceiro neto, e consta do Decreto que se vae lèr, inserto no 2.° Supplemento á Gazeta de Lisboa n.° 13 :
• Sua Magestade por despacho de 22 do corrente ( Março de 1787 ) fez Mercê ao Excellentissimo Mor-
< gado d'Oliveira, João de Saldanha de Oliveira e Souza, Gentil-IIomem da Gamara do Senhor Rei D. Pedro,
. e do Senhor Infante D. João, da Commenda de S. Salvador de Fornellos, da Ordem de Christo, e das
« tenças de que gozou seu pae : como também de uma vida mais nas ditas tenças e Commenda, e em outras
« très, todas na Ordem de Christo, de que actualmente goza, para quem succeder n a . s u a c a s a : tudo pelos
• seus serviços, e pelos D E SEU T E R C E I R O AVÔ J o i o D E S A L D A N H A , QUE S E N D O M U I T O C O N S I D E R Á V E I S , S E N Í O
« ACHAVAM AINDA RENUMERADOS, etc.»
F I L H O S
I F I L H - A . 3 D O 2 . » J D O B A B Ã O
S E U S P A E S
D'ALMEIDA VALLEJO.—Nasc.
GABRIEL a 9 de Janeiro de 1817, e casou com D. Maria
Ignacia Serrão Vellozo ; j á fallecida.
2.0 O 1.° Barão d e Rio de Moinhos. (V. acima).
F I L H O S I D O 3 . » ^ A T B X M O I S T I O
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
F I L H O S
S E U S A V O S
Dom Luiz de Souza, s u c c e d e u a seu irmão o 1.° Conde d o Rio Pardo, e n a Casa e
Morgado d e Ouelhas. Nasc. e m Caminha a 8 d e Maio d e 1 7 6 2 ; Moço Fidalgo com exer-
c í c i o ; Otficial d e Cavallaria; Racharei em Mathematica. M. a 2 9 de Novembro d e 1837,
tendo casado com D . Anna João Lobo d a Silveira, filha d e Valentim Lobo d a Silveira,
Fidalgo d a Casa Real, e d e antigo solar na cidade de Évora, e de sua mulher D. Marianna
Clemencia d e Mello, natural d e Monle-Mór-o-Novo.
F I L H O S
FILHOS
3.° D. MARIA AUGUSTA DE SOUZA.— Casada com Alexandre José Botelho de Vasconcellos de
Mello e Mattos de Noronha, Commendador da Ordem de Christo ; Fidalgo Cavalleiro •
Brigadeiro do Exercito, e 3.° e 8 . ° Governador de Benguela, etc.
FILHOS
B I S A V Ó S
Dom João d e Souza, Moço Fidalgo com exercício ; Marechal de Campo ; Commenda-
dor da Ordem d e Christo; Governador d a s Armas do Porto. M. a . . . tendo casado c o m
D. Anna Joaquina Leite d e Medeiros Cerveira Pestana, filha cie José Antonio Leite Villaca,
natural d e Braga, S r . d e vários Morgados na província do Minho, sendo o principal] o
de Ferreiros e Sampaio.
F I L H O S
E M V Í A D
2 » DOM L ^ L Z A ^ J D ^ T ^ ^ ^ " ° ^ E . - S » T R ÇÃO.
C N D E D E R Í P A R D
3 » D ANNA P E R E G R I N A ' D E ^ O U Z A ' ™ * " " ° ° ° °' « W
4.° D . MARIA DO CARMO.
5." D. FRANCISCA.— R e l i g i o s a ,
6 W C a s o u co
'° c t V X ' " " - » Francisco d'Assis da Silva Padilha.-
RIO E GRANDES DE PORTUGAL m
TERCEIROS AVÓS
FILHOS
(Legitimados por Alvará de 22 de Setembro de 1759).
QUARTOS AVÓS
Dom João d e Souza, Vedor da Casa d'El Rei D . Pedro n , Officio que lhe c e d e u seu
pae, a quem acompanhou na Embaixada a Roma, e com elle militou na província do Minho,
onde foi Capitão d e Cavallos e Tenente-General d e Cavallaria, e depois Governador d e
Pernambuco ; General d'Artilheria d a província do Minho com o Governo das Armas, onde
m . e m 1703, lendo casado c o m D. Maria d e Nazarelh d e Lima, viuva d e D. Neutel d e
Castro, 2." Conde d e Mesquitella, e filha de D. Diogo de Lima, 8.° Visconde de Villa Nova
da Cerveira, e d a Viscondessa D . Joanna d e Vasconcellos, viuva d o Conde de A r m a m a r .
FILHO S
FILHA NATURAL
QUINTOS AVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
0 1.° Visconde de Cor rêa Godinho. (V. Corrêa Godinho, a pag. í78 do l." voL).
CREAÇÃO DO TITULO
Brazão d'Armas— O mesmo do Visconde do Corrêa Godinho, a pag. 477 do 1.° vol.
RED E GRANDES DE PORTUGAL 439
V I U V A D E
S E U S P A K S
FILHOS
SEUS AVÓS
Joaquim José d'Azevedo, 1.° Rarão e 1 . ° Visconde d o Rio Secco com grandeza.
Nasc. a 12 de Selembro d e 1 7 6 1 ; Fidalgo Cavalleiro, por Alvará d e 5 d e Setembro d e
1 8 0 8 ; Tilulo do Conselho, Alvará d e 17 d e Maio d e 1 8 1 0 ; Barão, Carla d e 13 d'Outubro
de 1 8 1 2 ; Escrivão dos Filhamenlos, no Rio de Janeiro; Thesoureiro d a Casa Real, e d a
Real Capella; Almoxarife dos Paços R e a e s ; Comprador d o s Guardas roupas, d o Paço, d a
Coroa e d a s Cavalhariças R e a e s ; Fiel do Bolsinho, e ludo isto durante a estada d'El-Rei
D. João vi n o Brazii, onde teve o senhorio da Villa d e Macabé, a Alcaidaria-mór de San-
tos, a Commenda d e Christo, e a da Torre e Espada, o titulo d e Visconde a 11 de F e v e -
reiro d e 1818, e depois, n ã o querendo acompanhar o s e u Rei para Portugal, passou a o
serviço d o 1 . ° Imperador que l h e d e u a grandeza do Império, o tilulo d e Marquez d e Jun-
diahy, o Officio d e Porleiro-mór, e a s Commendas do Cruzeiro e d a Rosa. M. no Rio d e
Janeiro a 7 d'Abril d e 1835, tendo casado duas vezes, a primeira e m Lisboa a 17 d'Abril
de 1787, c o m D . Maria Carlota Miliard, q u e nasc. e m 1773, e m . no Rio d e Janeiro a
15 d'Abril d e 1831, filha d e Iliião Miliard, e d e sua mulher D. Thereza Brown, filha esta d e
Jorge Jones e d e Margarida B r o w n ; e a segunda v e z no Rio d e Janeiro, com D. Mari-
anna d a Cunha Per eira, filha d o s l . 0 s Marquezes d e Inhambupe e t c .
F I L H O S L O 1 . » ^ . A - T I E L M I O I L S R I O
1 . ° IGNACIO B E N T O . — M. n o R i o d e J a n e i r o .
2.» D. MARIA CARLOTA.—Nasc. a 23 d'Abril de 1789 : casou duas vezes, a primeira em 1806,
com JostS Luiz da Silva, Cavalleiro da Ordem de Christo, a segunda em 1822, com
Duarte Cardozo de Sá, Coronel de Milícias ; Fidalgo da Casa Real ; Commendador de
Chrislo ; Condecorado com a Medalha da Campanha da Guerra Peninsular, e com a
da Estrella de Ouro do Rio da Praia.— Com geração ie ambos os malrimoiuoi.
3.» O 2." Visconde do Rio Secco.— (V. aeima).
RED E GRANDES DE PORTUGAL 1
de 1819, com o 4." Conde da Ega. (V. Ega a pag. 5 2 1 do 1.° vol.).
BISAVÓS
F I L H O S
1.° O 1.° Visconde do Rio Secco.— (V. acima).
2." JOÃO HENRIQUE DE AZEVEDO.—Reposteiro da Camara, p o r Alvará de 1 de Dezembro
de 1 7 8 4 . — Sem mais noticia,
3.° VICENTE ANTONIO D E A Z E V E D O . — M e d i c o d a Camara do Príncipe D . Miguel, do seu Con-
TERCEIROS AVÓS
de Maio de 1 8 1 9 .
VISCONDE, RENOVADO — D e c r e t o d e 1 4 d e Maio de 1861,
F I L H O S
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Diário Oftkial. — Diário Mercantil, do dia 2, 7 e 8 de Dezembro. — Diário de Noticias, do dia 2 3
1
amigas da fallecida e amigos da casa, que haviam ido dizer-lhe o ullimo adeus. No cerni-
lerio foi de novo encommeridado o corpo, que foi depositado n a eça d a capella pela
mesa administrativa da Ordem, e depois conduzido á sua ultima jazida pelos Srs. comrnen-
dadores Francisco de Paula Mayririk, José Duarte Rodrigues, Luiz de Faro, Antonio P e r e i r a
Cardoso, A l f r e l o M. Martins de P i n h o e pelo presidente do congresso Martins de Pinho.
Suas Altezas Imperiaes enviaram pezames á familia d a finada pelo E x . m o Sr. h a r ã o de
Muritiha, que os representou no cortejo f ú n e b r e . O Gabinete Portuguez de Leitura, a
Sociedade Portugueza d e Reneficencia, o congresso Martins de Pinho, o Lyceu Litteraio
Portuguez e outras associações fizeram-se representar pelas suas directorias.De S. P a u l o ,
onde a inditosa senhora conquistara, pela sua bondade e a p r i m o r a d a educação, i n ú -
meras sympathias e amisades, bem como de outras localidades foram recebidos muitos
telegrammas de pezames e nomeadas commissões para a c o m p a n h a r o enterro. De entre os
telegrammas enviados tomámos nota d o s s e g u i n t e s : Visconde de S. Joaquim, b a r ã o
da Bocaina, conde de Motta Maia, coronel Rodovalho, commendador Manuel Cotta, Gaspar
da Silva, Costa Moreira, d'01ivaes Nunes, empregados do Banco de Credito Real de
S. Paulo, Navarro de Andrade, Mendes Rorges, Dr. Oliveira Bastos, João A. de Pinho,
famílias Cotta, Gaspar da Silva, N a v a r r o e Nogueira Molarinho, Kopke, Oliveira Costa
e visconde de Sanches d e Baêna. As cartas e os bilhetes de pezames foram sem
conta, corno foi grande o n u m e r o de coroas m a n d a d a s depositar sobre o feretro.
Da nossa r e p o r t a g e m constam os seguintes nomes das pessoas que velaram o corpo na
capella mortuaria e a c o m p a n h a r a m o enterro : famílias Ypaneina, Campos, Candido de
Oliveira, Ignacio Martins, D. Isabel de Campos, Catta-Preta, Marinho, Martins Lage,
Montanha e M o l e v a l ; Srs. b a r ã o de Muriliba, senadores C. d'Oliveira, Octaviano Rosa
e S. M a r t i n s ; conselheiros Nogueira Soares, Catta-Preta e Matta Machado ; barões d o
Flamengo, de Ypanema e de Vasconcellos, commendadores Francisco de P a u l a Mayrink,
Dr. Luiz Vidal Leite Ribeiro, Josó Duarte Rodrigues, Joaquim da Costa Ramalho
Ortigão e Antonio Teixeira Rodrigues, Dr. Daniel da Silva Ribeiro, Marinho, visconde
da P e n h a , commendadores P a n d i é Callogeras, Calasans, Uaythe e João Innocencio Bor-
ges, Drs. Figueiredo Magalhães, Luiz Corrêa da Silva, Joaquim Peres da Motta, H.
Braga, etc.
NãoTfdía"'íe' proposito, nem d'esta secção nem do orgão do Município Neutro, rememo-
rar n'estas columnas os serviços do inclyto cidadão portuguez, que em vinte sete annos
de trabalho incessante tem conquistado uma por uma as glorias que laureiam o seu
nome, o mais precioso legado que poderão herdar os seus filhos. Dotado de uma força
de vontade que não conhece obstáculos, temperada pelos mais rígidos princípios de
uma honradez sem macula, cedo começou a dedicar o tempo que lhe sobrava de seus
múltiplos afazeres ao progresso material e moral de nosso paiz. Todas as benementas
instituições portuguezas registram o sou entre os nomes de seus mais proeminentes
colaboradores. A beneficencia Portugueza, a Caixa de Soccorros D. Pedro v, o üabine e
Portuguez, de Leitura e tantas outras, sempre encontraram em Martins de Pinho a intel-
ligentsia lúcida, o braço forte, o coração generoso que nunca deixou escapar occasiao
de engrandecer o nome portuguez — de prestar serviços aos seus compatriotas e ao
paiz hospitaleiro onde apenas as formalidades politicas distinguem o portuguez do
brazileiro. Do muito que tem feito o commendador Pinho nada talvez se recommenda
mais á nossa sympatbia de que o gráu de desenvolvimento que deu ao Lyceu Litterario
Portuguez, essa instituição que ha vinte annos derrama instrucção de toda a especie
pelas classes menos abastadas da nossa população. Educar o povo, elevar o senti-
mento moral da mocidade a quem falta os meios de instruir-se, proporcionar ao ope-
rário os conhecimentos elementares da sciencia, afim de facilitar o aperfeiçoamento de
seu trabalho e abrir-lhes o caminho a todos as aspirações licitas, é o maior serviço
que se pode prestar a qualquer paiz. Este aphorismo politico bem comprehendeu o
commendador Pinho e, lembrando-se de que seus filhos são brazileiros, dedicou-se de
corpo e alma ao desenvolvimento d'essa instituição que tão prodigamente distribue o
pão do espirito a todos que o procuram, sem inquirir da sua raça, credo ou nacio-
nalidade. Quiz contribuir para o engrandecimento d'este paiz, elevou o Lyceu
Litterario a ser uma das principaes fontes da instrucção popular da cArte.
O governo imperial não foi omisso em reconhecer os serviços prestados, condecorou-o
com a commenda da ordem da Rosa ; porém maior que todas as distincções honori-
• B|B
446 FAMÍLIAS TITULARES•B|B
A. DE ELWICK.
FILHOS
D. Mauia LUIZA.
2." ALVARO.
3.° ANNIBAL.
4." D. BEATRIZ.
5.° JAYME.
6." SALVADOR.
CREAÇAO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
SEUS AVÓS
RESIDENCIA — Lisboa.
S E U S P A E S
0
l o Q l . Barão de llochos. (V. acima).
2» JORGE DA CDNIIA DE MENEZES B R U M . - Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, nasc. a 18 de
Março d e 1 8 1 6 , e m . a 27 de Março d e 1 8 6 5 , t e n d o casado com s u a p r i m a D. Maria
José d a T e r r a B r u m , filha do 1.° B a r ã o da L a g ô a .
FILHO
CREAÇÃO DO TITULO
BABXO— D e c r e t o d s 4 de F e v e r e i r o de 1871.
RESIDENOIA — C i d a d e da H o r t a n a ilha do F a y a l .
VISCONDE — D e c r e t o de 2 4 do J u l h o de 1886.
57
M FAMÍLIAS TITULARES SAR
FILHOS
FILHOS
FILHOS
FILHOS
S E U S P A E S
F I L H O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
SEUS PAES
F I L H O S
FILHAS
©EU® AVÓS
F I L H O S
CREAÇÀO DO TITULO
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
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S E U S P A E S
Pedro Saraiva da Costa Pereira de Refoyos, 10.» Sr, do padroado da egreja de S^ Thiago
Maior de Villa Garcia; Sr. do Morgado annexo e de vários outros em Ru.voz, babugai,
Cima Coa dos de Vella, e dos Pinheiros cm Castello Branco; succedeu a seu pae, c m.
em 1798, tendo casado com D. Maria Antónia de Almeida Amado e Menezes, que m a
«20 de Outubro de 1801, íilha de Isidoro de Almeida Amado Sa e Menezes, Sr. do Mor-
gado do Terrenho, e do Couto e Quinta de Matamá; Capilão-mór de Moreira na comarca
de Trancozo; etc., e de sua mulher D. Rosa Umbelina de Loureiro e Vasconcellos.
F I L H O S
FILHOS
d a G u a r d a : c a s o u a 16 de F e v e r e i r o d e 1 8 1 7 , com D. J o s e p h a L u d o -
v i n a S a r a i v a de Souza C o u t i n h o , q u e n a s c . a l i de Maio de 1 7 9 9 , e m a
3 0 d ' A " o s l o de 1 8 2 2 , filha h e r d e i r a d e Bento d e S o u z a C o u t i n h o , S r . do
Morgado do Ortigal, no t e r m o d a C o v e l h ã ; Fidalgo da Casa R e a l e
Cavallriro da Ordem do Christo, o do
sua m u l h e r D. Gaetana Benedicta
S a r a i v a de S a m p a i o .
F1LIIA
2 O A N T O N I O . - B a c h a r e l em Leis, n a s c . a 2 4 d ' A g o s t o de 1 7 9 3 .
3 ° P E D R O . - B a c h a r e l em Leis, nasc. a 2 3 de Maio de 1 7 9 8 .
4 " D. MARIA A U G U S T A . - N a s c . a 4 de J u l h o de 1 8 0 1 e c a s o u a 5 de Maio
de 1 8 3 1 com A n t o n i o Camello F o r t e s d e P i n a , Sr. da Casa e « o r ç a d o
de S Domingos na v i l l a de A l g o d r e s , j u l g a d o d e G o u v ê a , Fidalgo d a
Casa Real ' do Conselho de Sua M a g e s t a d e ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m
d e ' C h r i s t o ' ; L e n t e C a t h e d r a t i c o j u b i l a d o da U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a
Membro do S u p r e m o T r i b u n a l d e J u s l i ç a q u e nasc a 14 de: Março d .
1 7 7 0 filho de A n t o n i o C a m e l l o F o r t e s , C a p i l a o - m ó r d a Villa de Algo
d r e s / e de D. J o í e p h a Maria de P i n a O z o n o
5 » D MARIANNA DO C A R M O . - N a s c . a 2 d e J a n e i r o de 1 8 0 3 .
6 . ° D. GENOVEVA.—Nasc, a 2 3 de J u l h o de 1 8 0 o .
d a Casa da Supplicação.
Jó Ä Ä t S f ^ ^ J ^ o d a O r d e m d ' A v i z . M. a 19 de
Ä
Manuel F i g u e i r a F r e i r e e d e D. E s c b o l a s t i c a R o z a Garcez.
— • - *
S E U S A V Ó S
FILHO
B I S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
BARÃO-Decreto do 2 8 de S e t e m b r o de tS3u.
58
58
S E U S P A E S
Thomaz Pinto Sáavedra, 1." Barão de Sáavedra em duas vidas. Nasc. a 17 de Julho
de 1797 : Marechal d e Campo, reformado ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador
das Ordens de A\iz, da Torre e Espada, da Conceicão, e tia de Izabel a Catholica, de
Hespanha. M. a 12 de Outubro de 1852; lendo casado a 3 0 de Janeiro d e 1842, com
1). Carolina Yan-Zeller, que nasc. a 10 de Janeiro d e 1813, e m. a 10 (PAbril de 1866,
filha de José Yan-Zeller, Cônsul Geral da Turquia em Lisboa, e de sua mulher D . Geno-
veva Clamouse Rrowne.
F I L H O S
L.o D . DEOLINDA PINTO DA CUNHA SAAVEDRA.—Nasc. a 2 1 d e Fevereiro de 1843, o casou
em 1 8 7 6 com Pedro Mousinho da Silveira C a n a v a r r o , que m . a 3 0 de O u t u b r o de 1887.
FILHO
VASCO.— Nasc. cm 1884.
2 . ° O 2 . ° B a r ã o de S a a v e d r a . (V. acima).
SEUS AYÓS
F I L H O S
FILHO
- - S R . «
e casado com D. J o a n n a P i n h e i r o Leite P e r e i r a d a Casa d o S a n t o , em
Provezende.
FILHOS
3,. J Z t X ^ t â S ® * * (V. — » .
BISAVÓS
B A H Í O - D e c r e t o de i l de Janeiro de 1843.
CONCESSÃO DE MAIS UMA T I D A - D e c r e t o de 7 de J u n l i c . D E 18o-,
V E R I F I C A Ç Ã O DA 2 . » v i . A - D e c r e t o de 8 d Abril d e 1869.
NOTAS BIOGRAPHIC A S
Cadete no Regimento de Cavallaria 11 em 4 de Abril de 1810, data do alistamento ; Alferes para o
Regimento de Cavallaria 10, por Decreto de 13 de Dezembro ; acbando-se doente em Lisboa desde 13 de
Agosto de 1811, apresentou-se no deposito de Alcantara em 16 de Outubro, e no Regimento em 8 de
N o v e m b r o ; Tenente para o Regimento de Cavallaria 4, por portaria de 6 de Junho de 1 8 ! 2 . Ferido e
prisioneiro pelo exercito francez em 13 de Março de 1814, junto ao logar de Viela, departamento de Gers,
em F r a n ç a ; apresentou-se em 8 de Maio; licença para estudos em 13 de Outubro de 1 8 1 5 ; matriculou-se
na Academia de Fortificação, Artilheria e Desenho, e frequentou os estudos Mathemalicos desde 1 de
Maio de 1816 ; prompto para o serviço no fim de Julho de 1817 ; matriculou-se nos estudos em 21 de
O u t u b r o ; prompto para o serviço em 26 de Junho de 1 8 1 8 ; rnatriculou-se na Universidade de Coimbra em
-O de Outubro. Capitão para o Regimento dc Cavallaria 4, por portaria de 11 de Maio de 1 8 1 9 ; prompto
-5 (il
».
/(FI2 FAMÍLIAS JITULAUIÍS SAB
X Z r i > -A- « °
e da coromissào
mmmmrnmm
lul manic i d a omoo v e n c i d o s c a p t i v e s n o s t r i o m p h e s r o m a n o s ; as e s t a t u a s das c o l u m n a s V e n d ô m e
fundem-se c o m os bTonzes d o s c a n h õ e s ' e com as algemas d o s escravos e d i a n t e ^ a ^ O ^ e
«SA Í
R3 Ï B Î Î H H I Ï Ï H S AN » T Í » «
inauguração.
O M a r q u e z de Sá d a B a n d e i r a teve
FILHA LEGITIMADA
• r „ cr r a s n , l a com seu p r i m o , F a u s t i n o d e P a i v a de S á N o g u e i r a ,
D
- ^ d í r ^ a R e a f ^ ' p r o p r i e t á r i o no d ^ c t o d e S a n t a r é m , e fdho de José d e P a i v a
de M a g a l h ã e s B e r n a r d e s , Fidalgo da Casa Real.
SEUS "PAES
« U M » ^ - F C ^ A
U í _ Nasc. a 27 de Março
HÃO INFANTE DE LA OKHU» .«.»»«» • - - - - - 9 de Fevereiro de 1889, com
SIMÃO INFANTE « - C - I Z Z T ^
e 1852; Moço Fidalgo com exercícios ; casou em I> de ^ ^ fllhi de
D. C a r o l i n a A d r i a n a R o b . d o G u i m a r a e que nase a ^ ^ .
Manuel José F e r n a n d e s G u i m a r a e s , e de s u a m u i n e .
„ m b o s já fallecidos. T a v a r e s PlZARR o.-Nasc. a 27 de
U
2 " FHANCISCO INFANTE DE LA CERDA S O A » » .
Março d e 1 8 5 7 ; Moço F i d a l g o com exercício.
» S E U S P A E S
F I L H O S D O 1 . » ^ Y L - A - T K - I I M I O I S R I E O
FILHA
SEUS AVÓS
F I L H O S
FILHOS
0
1 JOÃO MARIA D E MAGALHÃES COUTINHO INFANTE.—Nasc. a 1 0 d e Janeiro de
1 8 2 5 ; Offlcial d o Exercito : casou a 2 0 de J u n h o d e 1 8 4 9 com D. Maria
da Conceição Serrão Diniz Coelho de S a m p a i o , que n a s c . a 1 0 de F e v e -
reiro d e 1 8 2 7 filha de J o ã o H e n r i q u e s Coelho d e S a m p a i o , q u e n a s c .
a 3 0 d'Agosto d e 1 7 9 8 , e m . a 1 d e J u n h o d e 1 8 2 4 , t e n d o sido
D e z e m b a r g a d o r d a R e l a ç ã o do P o r t o , e d e s u a m u l h e r D . M a n a do
Carmo d e Souza F r e i r e Serrão Diniz, q u e n a s c . a 10 d'Agosto d e 1 7 9 4 ,
e m . a 3 0 d'Abril d e 1857.
FILHA ÚNICA
Major r e f o r m a d o d o E x e r c i t o .
3." CARLOS AUGUSTO D E MAGALHÃES INFANTE—Nasc. a 2 d eDezembro de 1832.
« Ä Ä o Ä
,o D. b C ^ S T Ä S r - Ä - i r » - D e z e m b r o de
1 7 9 8 6
' P . „ „ ÇNN7A TAVARES - N a s c . a 3 de Dezembro de 1800;
5
' ,1
à S B
d e ' j u l h o d e 1 8 7 9 , t e n d o casado a 9 de N o v e m br o d .
^ S
1834 con £
Ô Mar* E ^
-
6.0 D. MARIA a 8 de N o v e m b r o ^ 1 8 1 0 E M » . . .
DA C O N C E I Ç Ã O - N a s c . REFOR .
de S e t e m b r o d e 1 8 3 8 , com José Antonio P e r e r , d E ^ . , ^ ^ ^
m a d o , C o m m e n d a d o r d a Ordem d e Christo, e Cavalleiro Q a v i z , q u
FAMÍLIAS TITULARES • B|B
468
Taneiro de 1 8 1 8 filho d o Coronel José A n t o n i o P e r e i r a d ' E ç a , q u e nasc. a 2 0 d ' A b r i l
d e 1 7 9 2 , e m . e m Agosto d e 1 8 3 3 e m c o n s e q u ê n c i a d o s f e r i m e n t o s r e c e b i d o s n a s
linhas do Porto.
FILHOS
BISAVÓS
TERCEIROS AVÓS
Tristão Nunes. Infante de Sequeira Lobo, Moço Fidalgo, casou com I). Joanna Mau-
rícia Corrêa d a Silva, 8." Sr." da Torre da Murta, iilha de Luiz Corrêa da Silva, 7.° Sr. d a
Torre d a Murta, Moço Fidalgo por Alvará d e 2 de Fevereiro de 1603, e de I). Barbara
Thereza.
QUARTOS AVÓS
QUINTOS AVÓS
Tristão Nunes Infante d e Sequeira, Moço Fidalgo: Procurador e m Cortes por Santa-
rém e m 1 6 6 8 ; Mestre d e Campo d o s Auxiliares da mesma villa, por patente d e 8 d'Abril
de 1674, como consta do l i v . 3 o , fl. 116 da Secretaria da Guerra, e d e ü . Maria Antónia
Lobo d e Sequeira, filha de Gregorio Alvares Bandeira, Cavalleiro da Ordem d e Christo,
e d e D . Calharina Lobo d e Sequeira, ambos naluraes de Extremoz.
SEXXOS AVÓS
SÉTIMOS AVÓS
Diogo Nunes Infante, Cavalleiro Fidalgo da Casa d'EI-Rei D. João m , como consta
do livro d a s suas moradias, transcripto por D . Antonio Caetano de Souza no tom. 2.° pag.
81o da II. da Casa Real ; Cavalleiro armado em Tanger, e Vereador da Camara d e S a n -
tarém. Casou c o m D. Margarida Mendes Sobrinho, lilha d e João Sobrinho, Fidalgo da
Casa Real.
O I T A V O S A V Ó S
Nuno Infante, Moço d a Camara do Infante 1). Henrique, que serviu com grande valor
na tomada d'Arzilla e m 1171, e passando á villa de Santarém, aonde s e lixou no anno d e
1482, e aonde sua família já eslava estabelecida desde o reinado d'El-Rei D. João i .
Jaz sepultado na capella-mór da Igreja de Santa Cruz de Santarém, em sepultura rasa com
um escudo d ' A n n a s posto sobre duas espadas em aspa, com o seguinte epithaphio:
«Aqui jaz Nuno Infante, Cavalleiro que foi na tomada d'Arzilln, e seu filho Diogo Nunes
Infante, Cavalleiro feito e m Tanger, dos antigos crcados dos Reis passados.»
O tronco d'esla família foi Nuno Tristão Cavalleiro da Casa do Infante D . Henrique,
e sendo e m IMO u m d o s Directores das novas descobertas na Costa tl'Africa, armou
Cavalleiro, no porto a que deu este nome, a Antonio Gonçalves, Guarda Roupa do mesmo
Infanto, como s e v ê em Faria e Souza, Asia ForUigueza, e Chronica do descobrimerto e
conquista de Guiné por G. Eannes de Azurara pag. 77 cap. xiu. O filho cPesle Nuno l r i s -
tão foi João Infante, o primeiro d V s t e appellido, que o tomou por ser creado do lnlante
D. Henrique, o foi u m dos Descobridores do Cabo da Boa Esperança, pois aeompan.iou a
Rartholoineu Dias c era Capitão da segunda nau, e a elle s e deve também o descobri-
mento do rio que íicou com o nome de rio Infante, como diz Jião de Barros, década 1.
da Asia Portugueza.
CKEAÇÃO DO TITULO
Carta de Brasão d'Ar,nas concedido por Alvará de 8 de Julho de 1571. (V. Archivo Hiraldico-Genea-
lógico, pag. 681).
470 FAMÍLIAS TITULARES • B|B
VIUVA DE
P I L H O S
S E U S P A E S
D. Eugenia Maria d'Assis Mascarenhas Castello Branco da Costa Lencastre, 6." Con-
dessa d e Sabugal, 6 . a Condessa d'Obidos e 7." Condessa da Palma, Sr. a d a s Casas d e
Palma e Sabugal, c o m honra de Parenta; 12." Sr.° do* Officio de Meirinho-mór d o
Reino. Nasc. a 19 d e Novembro d e 1813, e m , a 17 d'Agoslo d e 1847, lendo casado
a 31 d'Agoslo d e 1839, com D. Pedro d e Souza Coutinho, Capitão de Fragata, que leve pelo
seu casamento o s titulos e officio de sua m u l h e r ; nasc. a 6 d'Oulubro d e 1808, e m . a
30 d e Julho d e 1859, filho d o s Marquezes d e Santa Iria.
RED
RED E GRANDES DE PORTUGAL 471
F I L H O S
SEUS AVÓS
F I X J E C O S
BISAVÓS
Dom José d ' A s s i s Mascarenhas Castello Branco da Costa Lencastre, 4." Conde, e 9 . °
Alcaide-mór d'Obidos, e d e Selir; Sr. d a s Casas d e Sabugal e P a l m a ; 10." Meirinho-mór
do R e i n o ; d o Conselho d o Principe Regente ; Deputado d a Junta d o s Très Estados. Nasc.
a 6 d e Maio d e 1745, succedeu á Casa de seu p a e , e m . nas Caldas da Rainha a 2 7
d'Agosto d e 1806, lendo casado e m Outubro de 1777 com D . Helena Maria Josepha Xavier
d e Lima, q u e nasc. a 2 0 d e Junho d e 1756, e m . a 2 0 d'Outubro de 1813, 6 . ° filha d o s
l . 0 s Marquezes d e Ponte de Lima.
F I I J B C O S
1." O 5.» Conde de Sabugal, 5.» d'Obidos e 5.° da Palma. (V. acima).
2.°DOM FRANCISCO D ' A S S I S M A S C A R E N H A S . — 6 . ° Conde da Palma. ( V . pag. 2 2 1 do presente vol.).
3.° D. HELENA JOSÉ.— Marqueza de Ponte de Lima.
4 . ° DOM THOMAZ D'ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a 2 8 d e F e v e r e i r o de 1 7 9 1 ; C o m m a n d a n t e em
Chefe do Exercito c-m 1823 ; Ajudante da pessoa do Infante, sendo General de Brigada ;
Ministro Plenipotenciário d,e Sua Magestade em Londres ; Gran Cruz d'Aviz ; Commen-
1
D'este illustre titular, leia-se a sua biographia, a pag. 28 do tom. 11 do Diccionario Popular.
• B|B
m FAMÍLIAS TITULARES
T E R C E I R O S A V Ó S
P I L B O Ü D O 1." j V C J L T S I M O I s r i O
P I I H O a D O 2.» n V C A . T E . i m 0 3 s T I 0
Q U A R T O S A V Ó S
F I L H O S
QUINTOS AVÓS
P I L H A T T O S R I C A .
SEXTOS AVÓS
F I L H O S I D O1.» M A T B I M 0 3 S T I 0
P I L H A U K R I C - A . I D O 2 . ° J Y T A T I A I I ^ O A S R I O
S É T I M O S A V Ó S
O I T A V O S A V Ó S
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE DE SABUOAL — C a r t a d e 2 0 de F e v e r e i r o de 1 5 8 2 .
CONDE DE ODIDOS — C a r t a d e 2 2 d e D e z e m b r o d e 1 6 3 6 .
CONDE D E ÓBIDOS DE JURO E HERDADE — Carla do 15 de Maio de 1777.
CONDE DA PALMA — C a r t a de 30 d e Março de 1624.
MEIRINHO-MÓR — Carla de 13 de Junho de 1536.
ALCAIDE-MÓR D E ÓBIDOS ) , Q .,., .
2 7 E 2 8 LJ A B N L D O
ALCAIDE-MÓR D E SELIR \
SABUGOZA ( M A R Q U E Z DE).— Antonio Maria José d a Silva Cezar e Menezes, 3.° Mar-
quez d e Sabugoza. Nasc. a 6 d e Julho de 1825 ; Par do Reino por s u c e e s s ã o ; Ministro de
Estado honorário ; Grau Cruz d a Ordem da Conceição ; Oflicial-mór da Casa R e a l ; Gentil-
I l o m e m da Camara da Bainha D. Maria P i a ; proprietário. Casou a 2 4 d'Abril d e 1852,
com D . Maria do Carmo d a Cunha Portugal e Menezes, Dama honoraria d a Rainha
D . Maria Pia, que nasc. a 17 d e Novembro d e 1832, (ilha d e D . Antonio Maria d e Por-
tugal e Menezes, Moço Fidalgo com exercício ; Sr. d o Morgado de Soure, e Ponte de S ó r ;
Commendador da Ordem d e Chrislo; Condecorado com a Medalha d e Honra d e Albuera;
Capitão d e Cavallaria, e d e D . Anna Mafalda d a Cunha, íilha dos Condes d a Cunha.
FILHOS
S E U S P A E S
Antonio José d e Mello Silva Cezar e Menezes, 9.° Conde de S. Lourenço, Brigadeiro,
r e f o r m a d o : Socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa ; Commendador da Ordem d a
C o n c e i ç ã o ; Cavalleiro d a Ordem d e S . T h i a g o ; Condecorado com as Medalhas dos Pire-
neos, Orthez e Toulouse, e com a das trez Campanhas da Guerra Peninsular. Nasc. a 17 d e
RIO
.476 FAMÍLIAS TITULARES
6.» JOÃO JOSÉ DE MELLO.— Nasc. a 2 7 d'Agosto de 1838; Official do Exercito; Ajudante de
Campo do Infante D. Augusto: casou a 2 3 de Setembro de 1864, com D. Thereza
Manuel de Vilbena, sua sobrinha, filha de D. Chrislovão Manuel de Vilhena c de
D. Maria Benedicta José de Mello. ( V . acima).
7.° MANUEL JOSÉ DE MELLO.— Nasc. a 2 3 de Junho de 1840; Capitão d e Artilheria ; Oflicial
ás Ordens de El-Rei : casado com IV Maria da Conceição e Silva, viuva do 3." Vis-
conde de Andaluz. (V. Andaluz pai/. 102, e Conceição pag. 471 do 1." vol.).
8.° FRANCISCO JOSÉ DE MELLO.— Nasc. a 2 6 de Dezembro de 1844; Bacharel formado c m
Direito pela Universidade de Coimbra; casado a 2 6 de Dezembro de 1868, com
D. Maria da Conceição Pereira Infante de Lacerda.
9.° RODRIGO JOSÉ DE MELLO.—Nasc. a 13 d e Junho d e 1847, e casou com D . Maria Leo-
nor de Seabra, que nasc. a 16 de Novembro do 1830. (V. Bahia).
10.° D . MARIA DA P U R I F I C A Ç Ã O . — N a s c . a 2 d e Outubro de 1849.
SEUS AVÓS
F I L H O S
BISAVÓS
1.° D. ANNA ROZA.— Condessa de Barbacena, pelo seu casamento, nasc. a 3 0 d'Agosto
dc 1 7 6 1 .
2.° MAKIA JOSÉ DE MELLO.—Nasc. a 2S de Julho de 1762, e m. a 18 d'Abril de 1794,
tendo casado com D. João Manuel da Costa, do qual ficando viuva, foi Marqueza Aia,
Dama de Honor da Rainha D. Marianna d'Austria, e teve, por Decreto de 16 de Julho
de 1766, a Mercê da tença de 3 0 0 $ 0 0 0 réis, com sobrevivência em sua neta D. Maria
da Piedade, cuja tença lhe seria paga por seu tio o Conde de Sampaio, pelo fôro d a
quinta chamada dos Canissos.
FILHO
FILHA
D. MARIA DA PIEDADE.
5." D. JOAQUINA MARIA.—Nasc. a 20 de Setembro de 1768, e pelo seu casamento foi Con-
dessa de' Sampaio.
6.» D. HELENA GERTRUDES.—Nasc. a 15 de Novembro de 1766, e pelo seu casamento Vis-
condessa d'Asseca.
7." JOÃO JOSÉ. — N a s c . a 13 d'Outubro de 1 7 6 7 ; Offlcial de Cavallaria, e Cavalleiro da Ordem
de Malla.
FILHO NATURAL
Joio.-—Offlcial do Cavallaria.
FILHO NATURAL
F i L B o a r > o 2.» n v c j ^ T ü i i v í i o i ^ i o
13.° D. MAMA JOSÉ DO LIVRAMENTO E MEI,LO.— N a s c . a 17 de Outubro de 1793, e )ielo seu
casamento foi Condessa de Villa Flor.
l i . " ANTONIO JOSÉ DO LIVRAMENTO E M E L L O . — N a s c . a,..; foi C a d e t e de Cavallaria.
15," JOAHUIM JOSÉ DO LIVRAMENTO E MELLO.
T E R C E I K O S A V Ó S
Q Ü A E T O S A V Ó S
F I L H A TTITIC.A.
Q U I N T O S A V Ó S
RIO
E GRANDES DE PORTUGAL m 479
FILHOS
i.» MARTIM ANTONIO AFFONSO DE MELLO.— 4 . ° Conde de S. Lourenco e Sr. de toda a Casa
de sen pae ; sérvio na guerra e foi Mestre de Campo do Terço de Campo Maior ;
Tenenle-General de Cavaliaria do Alemtejo ; G o v e r n a d o r e Capitão General do Algarve,
d ' o n d e tendo voltado, m. em poucos dias em Lisboa a 21 de Fevereiro de 1 7 1 8 , sem
deixar successão, embora houvesse casado em 1 6 9 3 , com D. Magdalena de L i m a ,
Dama da Bainha D. Maria Sophia, que m. a 4 d'Agosto de 1 7 3 9 , filha do Visconde
de Villa Nova de Cerveira, D. João de Lima.
2.» JERONYMO D E M E L L O . — M. de pouca idade.
3." RODRIGO DE MELLO DA SILVA.— P o r morte do sou dito irmão, foi 5." Conde de S. Lou-
renço. (V. acima).
4." MANUEL DE IMELLO.— Deixando a ' v i d a ecclesiastica, seguio a carreira das armas chegando
a. General de Batalha.
5.° D. LEONOR MARIA DE FARO.— Mulher do 2," Coude de Pombeiro.
0.» D. MA G D A L E N A DE MELLO.— M.solteira.
7.» D. ANNA DA SILVA—Dama da Infanta D. Izabel Luiza, q u e m. do bexigas em verdes annos.
8.« D. GUIOMAR.— F r e i r a na Esperança do Lisboa.
9.", D . MAGDALENA J O S E P H A D E T A V O R A . — R e c o l h i d a n o M o s t e i r o d a E n c a r n a ç ã o d e L i s b o a :
m. cm 1743.
S E X T O S A V Ó S
a
D. Magdalena da Silva, I Condessa d e S . Lourenço, herdeira do toda a Casa d e
seu pae, e segunda mulher d e s e u primo Martim Attonso d e Mello, que por este casamento
foi 2." Conde d e S . Lourenço, Commendador da Ordem de Christo, e na índia, antes d e
casar segunda vez, foi Capitão d e Mascate e do Cabo d e Çamorim, e voltando ao Reino,
achou-se na acclamação d e El-Rei l ) . João iv ; Coronel de°um terço e m Lisboa; Governa-
dor d a s armas da província do Alemtejo em 1642 ; do Conselho de Estado e Guerra ;
Védor d a F a z e n d a ; Genlil-Homem d a Camara d o Principe Regente D. P e d r o ; S r . d a
Villa do Bispo, dos Reguengos d e Sagres e Elvas ; Alcaide-mór da dita cidade ; Commen-
dador d a Magdalena d e Elvas, S . Thiago de Lobão, S. Thiago de Pentalvos e d o Rio
Torto, todas na Ordem d e Christo. Esteve algum tempo prezo no Castello d e Lisboa pela
morte d o 6 . ° Conde d o Vimioso, na assaltada, q u e acabamos d e referir, e m seu filho,
o 3 . ° Conde de S . Lourenço. Havendo atinai renunciado lodos os postos militares, m .
em Lisboa a 31 de Julho de 1671, havendo casado a primeira v e z na índia c o m
D. Francisca da Guerra, viuva de Gonçalo d'Abranches, e filha d e Duarte d a Guerra
Caldeira, e d e sua mulher D . Guiomar Peixoto. Houve d'este matrimonio 3 filhos q u e
não liveram successão.
F I L H O S
1." PEDRO DA S I L V A . — M. de tenra idade.
2.° O 3.° Conde de S. L o u r e n ç o . ( 7 . acima).
3.° MANUEL DE MELLO.— Q u e sérvio na guerra, e m. sem geração.
4." J o i o DE MELLO E SILVA.— Foi Sr. de Bellas p o r casar com D. Maria da Silva, filha h e r -
deira de Francisco Corrêa da Silva, Sr. de R e l i a s . — Sem geração.
H.° D. LUIZA DA SILVA. 1
6." D. IGNEZ D E CASTRO. ( „ . „ , T . ,
0 1,reiras no
7 D MARIA L Sacramento de L i s b o a .
8." D. FRANCISCA. )
S É T I M O S A V Ó S
IlliliSS
• B|B
480 FAMÍLIAS TITULARES•B|B
Por laes serviços foi agraciado, por Filippe i v , com o sobre dilo tdulo d e Conde, e
mais a Commenda d e Sanla Olaya d e Penlaivos, e a d e S . Lourenço d e Villela, ambas na
Ordem de Christo: sérvio d e Regedor da Casa da Supplicação, na ausência d e seu sobri-
nho Luiz da Silva.
O 1 . ° Conde d e S . Lourenço viveu o s últimos annos da sua vida retirado na sua
Casa d e Odivellas, e ali m . cego, lendo casado com 1). Luiza da Silva, que veio a s e r
herdeira de s e u pae, Fernão da Silva, Alcaide-mór d e Silves, e d e sua mulher D. Magda-
lena de Lima.
PILHAS
CREAÇÃO D O S TÍTULOS
F I I H O D O 2 . ° M A T J R I I M I O L S R I O
CREAÇÃO DO TITULO
FILHA ÚNICA
SEUS PAES
C R E A Ç Ã O DO TITULO
na lucta titanica do S. Sebastião de Biscaya, era general n a idade em que hoje são capitães os mais dis-
tinctos officiaes das escolas.
« H o n r o u a bandeira d o seu paiz nas campanhas da America (Montevideu) e salvou a liberdade nas
trincheiras d o Porto e nas planuras de Almoster.
« Foi um revolucionário. Foi, como todos os generaes do seu tempo, mas foi também o marechal mais
brilhante q u e Portugal tem tido nos últimos cem annos.
5 « O seu nome tinha um logar distincto na lisla dos generaes illustres da E u r o p a ; Pedro iv confessava
que sua filha lhe devia a corôa, pois que, se n ã o fosse o general Saldanha decerto Bourmont teria vencido,
e o P o r t ) perder-se-hia irremediavelmente. A carga excepcional, heróica, uma das mais épicas de que h a
te, memoria, a carga de Guellas de P a u , em que elle salvou o Porto caindo sobre o s miguelistas á frente d o
seu estado-maior e de uma pequena escolla de lanceiros, figura em algumas historias militates como u m a
das mais arrojadas dos tempos modernos.
« Em taes condições não tem precedentes.
« Em u m a nação poderosa, commandando numerosos exercitos, afastado dos estreitos b a s t i d o i e s da
politica facciosa, Saldanha teria sido um dos maiores generaes dos tempos modernos.
«O Marechal! E r a a designação lacônica p o r que o indicavam o povo e os soldados, como S8 não
fosse possível confundil-o com outro e como se ao proprio nome fosse preferível a patente que elle illustrára.
« Desde q u e ao intrépido d u q u e da Terceira se ergueu uma estatua, desde que ao bravo Sá d a Ban-
deira se erigiu um monumento, seria injustiça enorme que não houvesse um pedaço de bronze para repro-
duzir a figura formosamente épica do Marechal d e Almoster.
« Escreveu-se j á que as estatuas eram um symptoma de decadencia dos povos.
« E uma afirmação errônea.
« L e v a n t a estatuas a Allemanha prospera e forte, cinzelou-as e ergueu-as nos templos o Portugal aven-
turoso do século xvi, e a nossa primeira estatua monumental foi erigida exactamente n'uma epocha d e
poderio e de rehabilitação — no grande periodo do marquez de Pombal.
« E, todavia, não levantou estatuas o povo decadente de 1580, nem as erigiu a raça enervada d o
tempo de D . João v .
« O q u e ellas representam, afinal, é u m a alta homenagem de justiça e u m levantado estimulo de
patriotismo.»
1.° AÜGÜSTO CARLOS D E SALDANHA D E OLIVEIRA E DAUN,— 1.° Conde d e Almoster. Nasc. a 2 7
de Dezembro de 1822, e m . a 2 4 d'Outubro de 1845.
2 . ° J o J o CARLOS D E SALDANHA D ' O L I V E I U A E D A U N . — 2 . ° D u q u e , 2.° Marquez, e 2.° Conde de
Saldanha. Nasc. n a cidade do Porto, a 3 0 de Novembro de 1825 ; addido de Lega-
ção em disponibilidade ; Tenente-Coronel do 3.° Batalhão movei de Atiradores de Lis-
boa ; Commendador d a Ordem d a Conceição ; Cavalleiro d a Torre e E s p a d a ; d a
Legião de Honra, de F r a n ç a ; da de Carlos IH, de H e s p a n h a ; Gran Cruz da de
• S. Gregorio. M. na cidade do P o r t o a 2 3 d e Setembro de 1880, tendo casado a
16 de Maio de 1865, com D. Julia Pereira Alves de Souza Guimarães, q u e nasc. a
1 1 d e Outubro de 1841, 4.» filha dos 1.°» Condes d e Bolhão. (V. Bolhão a pag. 2 8 6
do 1.° vol.). Esta senhora casou segunda vez em Barcellos a 26 de Maio de 1 8 8 2 ,
com Manuel Paes de Villas Boas.
| FILHOS
S E U S P A E S
Brazão.- V. armas do Conde de Almoster, a pag. 56 do 1.° vol. sob colonel de Duque.
F U H O S
S E U S A V Ó S
SEUS P A E S
0
1 D. MARIA AUGUSTA.— Nase, a 3 de Janeiro de 1814, e casou coin Joaquim Guilherme de
Brito, proprietário.— Com geração.
2 ° JOSE FERREIRA [.ROQUF.TE.— N a s c . a 19 de Julho de 1818, e casou com D. Maria Amalia
de Faria, que m. a 15 de Julho de 1 8 7 3 . — Cmn geração
3.° FRANCISCO FERREIRA ROQUETE.— F a l l e c i d o em 1854, tendo casado com D. Maria Joanna
de Brito.— Com geração.
4." O 1.° Barão de Salvaterra de Magos. (V. acima).
5.° D. ANNA ADELAIDE ISE MELLO ROQUETE—Nasc. a 26 d'Outubro de 1821, e foi casada
com Francisco José Tavares, Dezemhargador aposentado, que m. a 3 de Janeiro do
1 8 7 6 . — Com geração.
6.° D. RITA D E MELLO ROQUETE.— Nasc. a 2 de Janeiro de 1827, e casou com Antonio Maria
Cau da Costa, Commendador da Ordem da Conceição e alto empregado no Tribunal
de Contas.
7." D. MARIANNA DE MELLO ROQUETE.— Nasc. a 3 de Junho de 1825, e casou com Francisco
José Monteiro Tavares, Bacharel formado em Direito e actualmente Dezemhargador.
CREAÇÃO DO TITULO
P I L H O S
1.° FRANCISCO DE P A D L A . — B a c h a r e l e m M a t h e m a t i c a e P h i l o s o p h i a p e l a U n i v e r s i d a d e d e
Coimbra ; E n g e n h e i r o Militar p e l a Escola d o E x e r c i t o d e L i s b o a , s e m p r e p r e m i a d o e m
todos os annos ; T e n e n t e d e E s t a d o Maior d ' E n g e n h e r i a : nasc. a 3 0 de D e z e m b r o
de 1 8 5 9 .
2.o ANTONIO HENRIQUE.—Nasc. a 9 d e N o v e m b r o d e 1 8 6 1 , e m . a 2 3 d e J u l h o d e 1 8 6 7 .
3.» D . MARIA JOSEPHINA.— Nasc. a 6 de N o v e m b r o d e 1 8 6 4 .
4.° D . MARIA MAGDALENA.— Nasc. a 4 d e Maio d e 1 8 6 6 .
5.° JOSÉ MARIA.—Nasc. a 26 d e J a n e i r o d e 1 8 7 1 .
SEUS PAES
P I L H O U L S T I C O
SEUS AVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
SAMORA CORRÊA ( B A R Ã O DE).— Carlos Ferreira Prego, 3." Barão de Samora Cor-
rêa, nase. e m 1 8 5 7 ; Commendador da Ordem de Christo, proprietário e lavrador. Casou
a 2 9 de Junho de 1889, com D . Laura Ricca.
SEUS PAES
José Ferreira Prego, 2." Barão de Samora Correa, Fidalgo da Casa Real, e Com-
mendador da Ordem d e Chnsto. Nase. a 7 de Janeiro de 1810, e m . a 16 d e Outubro de
1866, lendo casado duas vezes, a primeira com D. Marianna Victoria do Carmo Rocha,
que m . a 8 de Janeiro de 1 8 5 4 ; a segunda vez a 7 de Janeiro de 1856, com sua prima
D. Maria da Madre d e Deus Corrêa Godinho, lilha do 1.° Visconde de Corrêa Godinho.
(V. Corrêa Godinho).
P I L H O TJLÍTXGO IDO 2.» M A T E I M O I S T I O
SEUS AVÓS
João Ferreira Prego, 1.° Rarão de Samora Corrêa, Fidalgo da Casa R e a l ; Commen-
dador da Ordem de Christo, proprietário e lavrador.
F I L H O S E B .
62
RIO
.490 FAMÍLIAS TITULARES
IFIIiECOS
I.o MANDEL ANTONIO SANTA RITA DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 22 de Maio de 1869
n a f r e g u e z i a d e S. V i c e n t e .
2.» ANTONIO RUFINO DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 3 1 de J u l h o d e 1 8 7 0 n a f r e g u e -
g u e z i a de S. V i c e n t e de Fora.
3.« NUNO MARCOS DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 2 7 de S e t e m b r o d e 1 8 7 1 n a f r e -
guezia de S. V i c e n t e d e F ó r a .
4 . " MIGUEL PLÁCIDO DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a S d e O u t u b r o de 1 8 7 2 n a f r e -
g u e z i a d e S. V i c e n t e d e F ó r a .
5.» D . MARIA RITTA DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 5 d e D e z e m b r o d e 1 8 7 3 n a f r e g u e -
zia d e S. V i c e n t e d e F ó r a , e f a l l e c e u a 1 d ' O u t u b r o de 1 8 7 5 n a f r e g u e z i a d e B e m f i c a .
6 . ° D . MARIA FRANCISCA DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.— N a s c . a 2 5 d e J u l h o d e 1 8 7 6 n a f r e -
g u e z i a de S. V i c e n t e d e F ó r a .
7 . " D . FRANCISCA MABIA JOANNA SAMPAIO MELLO E CASTRO. - N a s c . a 1 2 de Maio d e 1 8 7 7
na f r e g u e z i a d e S . J o ã o B a p t i s t a d e R u n a .
8.» J o i o GREGORIO SAMPAIO MELLO E CASTRO.— Nasc. a 2 5 d e Maio d e 1 8 7 8 n a f r e g u e z i a d e
S. V i c e n t e d e F ó r a .
9.» Luiz SATURNINO DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 2 9 de N o v e m b r o d e 1 8 7 9 n a
f r e g u e z i a d e S. V i c e n t e d e F ó r a , e f a l l e c e u e m 1b d ' O u t u b r o d e 1 8 8 8 n a f r e g u e z i a
de S. L o u r e n ç o d e A l h o s V e d r o s .
1 0 . " D . MARIA VICTORIA DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 7 d ' A b r i l de . 1 8 8 3 n a f r e -
g u e z i a de S. V i c e n t e d e F ó r a .
I I . » MARIA VIOLANTE DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 1 0 d e J u l h o d e 1 8 8 4 n a f r e g u e -
zia de S. V i c e n t e d e F ó r a , e f a l l e c e u a 6 d e D e z e m b r o d e 1 8 8 4 n a m e s m a f r e g u e z i a .
S E U S P A E S
1.° O 5 . ° C o n d e de S a m p a i o . ( V . acima).
2 . " NÜNO NE SAMPAIO MELLO E CASTRO.— F a l l e c e u com d i a s n a f r e g u e z i a d e S. V i c e n t e de
Fóra em 1846.
S E U S A V Ó S
B I S A V Ó S
do 181b, com Nuno Gaspar de Carvalho, Conde da Redinha,— Com geração. (V.
Redinha).
í>.° D. MARIA D ' A R R A R I D A DE SAMPAIO.— Nasc. a 1 de Novembro de 1796, e falleceu solteira
em Almada no anno de 1843.
6.° D . LEONOR D E SAMPAIO.—Nasc. a 2 6 de Janeiro de 1798, e falleceu em Alhos Vedros,
sendo solteira, a 4 de Setembro do 1846.
^ X X J E C O S
mais devotados á causa constitucional cm 1828, pelo q u e emigrou para o Rio d e Janeiro
endo sido aquelle q u e salvou de u m grande desastre os navios ancorados n o porto
S a q u e i a cid de, como se pôde evidenciar da sua biograp na inserta no Diccwnano
Poluir a pag 74 do ml, XI; e de sua mulher D. Maria Jose Manuel ambos j a falle-
cidos Esta ultima Sr." era sobrinha direita do Marechal d o Exercito braz.le.ro, Francisco
Manuel das Chagas Santos, prima dos Senadores do Império e por varias vezes Ministros
de Estado, Manuel Felisa,-do d e Sousa e Mello, e Candido Baptista d e Oliveira, e aparen-
tada com muitas outras familias illustres, 1 sendo outro sim 4 . " neta d e D . Francisco
Manuel, q u e foi 3.° primo do 2 . ° Conde d e Alalaya, como consta da Carta d e Urazao
tl'Armas passada a favor d a dita Viscondessa d e Sanches d e Raôna.
F I L H O S
FILHO ÚNICO
S E U S P A E S
1
Galeria dos Brazileiros Illustres, por S. A. Sisson, a pag. 107 cio vol. 1." — flio de Janeiro.
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 497
S E U S A V Ó S
1
Archivo Heráldico-Cenealogico pag. 809, n.° 2:025.
63
498 _ FAMÍLIAS TITULARES SAN
relativamente á passagem do Rio Nivc, e nas ordens do dia do segundo foi promo-
vido a Tenente por distincção.
Foi um dos poucos que em 1814 regressou victoriosamente á patria, depois d'essa Iucta
gigante que desbaratou o Exercito, até ali invencível, do 1.° Napoleão.
M. solteiro e sem successão, victima das lezões que lhe deixaram os ferimentos recebidos
em campanha, a 11 de Fevereiro de 1821.
3.° D . MARIA IZABEL D E B A É N A COIMBRA P O R T D G A L . — Illustre poetisa, nasc. no Porto a 2 de
Julho de 1796, e falleceu em Lisboa a 1 de Fevereiro de 1837 : foi a primeira
mulher do nosso laureado poeta Antonio Feliciado de Castilho, que m. Visconde do
seu appellido. Vid. Amor e Melancolia ou a novíssima Heloísa — 1861 por Antonio
Feliciano de Castilho.
B I S A V Ó S
F I L - K A . • O T S T I C . A . I D O 2.» O V L ^ T I I X J V L O I S R I O
T E R C E I R O S A V O S
Q U A R T O S A V O S
1
Vínculos da Casa Sanches de B a ê n a e mais cargos honoríficos. — 1.» Morgado instituído por
Diogo Alvares Sanches — "2.° Pelo Desembargador Pedro Alvares Sanches. — 3.° Pelo Desembargador do Paço, João
Sanches de Baèna. — 1° 1'or Gaspar Carneiro, Capitão General da provincia da Parahyba do norte, do Brazil.—
5» Por Estevão Rebollo — G.° Por D. Joanna Freire de Sousa. — 7.° Pelo Embaixador por muitos annos em Roma,
João de Sousa.— 8.» Pelo Desembargador, Peiro Luiz Alvares Sanches de Baêna. — 9.» Pelo Dr. Luiz Sanches
de Baèna —10.» 1'or Luiz de Barbudo. j
Estes 10 Morgados, segundo um inventario feito em 17Í4, rendiam, então, cerca de trinta e Ires mil cruzados,
cifra muitíssimo notável para aquelle tempo; além do senhorio de dois engenhos de assucar, que possuíam na pro-
víncia da Parahyba do norte (Brazil). _
Convém ao mesmo tempo acrescentar os cargos honoríficos, que pretentamente andaram na família Sanches
de Baèna e Farinha.
Administradores da Real Casa de Nazareth desde 1669 até 171S. — Alcaides-móres da ilha do Fayal e (jra-
ciosa, desde 1674 até 1737. — Alcaides-móres da Villa do Barreiro — Alcaides-móres de Villa d» Conde. — Ar-
meirôs-móres dos Duques de Bragança, em Villa Viçosa. — Capitães da Armada da corôa desde 1618 até 1668. —
Capitães da Guarda dos Archeiros,'dos Duques de "Bragança, em Yilla Viçosa. — Couteiros-móres dos Duques de
Bragança, em Villa Viçosa. — Guardas-roupa dos Duques de' Bragança, em Villa Viçosa. — Secretários dos Duques
de Bragança, em Villa'Viçosa, e do Dezembargado do Paço na Repartição das Justiças, desde 1530 até 1730. — Se-
Itími nhores doiiatarios das ilhas do Fayal e Graciosa, desde 1674 até 1731?. — Senhores donatorios do Seixo Amarello
"t n a Comarca ,|a Guarda. — Tenentes da Guarda dos Archeiros dos Duques de Bragança, em Villa Viçosa. — The-
soureiros da Arca da Junta dos tres Estados desde 1650, etc. — Vereadores do Senado da Camara de Lisboa desde
I 1618 até 1662.
SAN
500
no meio do pavimento onde e r a o logar e m que fazia a s u a oração. Filho d o Doutor Luiz
Sanches d e Baena, e de sua mulher e 1 " prima D . Maria Francisca d e A l m a d a , como
ficou dito em titulo d o Conde d e Oliveira dos Arcos, a pag. 190 e 194 d o p r e s e n t e vol.,
neto paterno do D e s e m b a r g a d o r do Paço, o Dr. João S a n c h e s d e Baena, artífice d a R e s -
tauração d e Portugal em 1640 1 (vid. as paginas j á indicadas), e d e sua m u l h e r D . Guio-
m a r Carneiro de Sousa Freire, sendo esta 2 . ° prima p o r varonia d a 1." Condessa d e Villa
Flór, D. Ignacia Quaresma, Dama da Rainha D. Anna d e Caslella. L'
' Casou segunda vez a dita senhora D . Violante Maria Antónia d e P o r t u g a l , com s e u
primo, j á l a m b e m viuvo, D. Luiz d e A l m a d a , Mestre Sala d e El-Rei D . João v, e l e .
F I L H O S IDO 1.» M A T B I M O E T I O
F I L H O S D O 2.» IMI-A-TIRIlULOlsriO
1
Obras impressas que tratam d'este patriota illustre. — Arcbivn Pittoresco. vol. XI ap. 52 e 45,
etc., ele., etc. — llist. de Port. por Rebollo da Silva. vol. IV ap. 129, 130. 217 e 218. — llist. de Port. por Pi-
nheiro Chagas, vol. V ap. 283 e 281. — Opusculo ile J. .1. Valdez, 2* edição 1868. — Opusculo de J. D. de Mello
e Faro, Forças Defensivas, etc., etc., etc.. 1868.a — Opusculo ode 1. Francisco da Silva. 18"i. — Dicc. Popular,
vol. XI ap. 113. —Dicc. Universal Portuguez, I parte do I vol. ap. 171 — 0 Occidente, vol. VI, 0.° anno,
11.0 169 do 1." de Dezembro de 18S3.—Memorias Hístorico-genealogicas dos Duques Portuguezcs do sec. xix
ap. 313. — Oração Gratulatoria, comineniorando o dia 1.° ile Dezembro de 1883. etc., etc., etc., pelo pregador
Régio o Reverendo Francisco José Patrício. — Fastos Historicos da Commissão Central i» de Dezembro de 16Í0,
ou o Monumento aos Restauradores de Portugal, etc.,; etc., etc., 2 vol. — A Restauração de Portugal (opusculo)
Enipreza do Occidente 1883. — O Occidente vol. IX. 11 < 26,'j do l.° de Maio de 1886. — Bosquejo Métrico da His-
toria de Portugal por Antonio José Viale, edição de 1886 (ap. 88, 226, etc.) — Pericope Genealógica. Lisboa, 1887.
Resenha das Famílias Titulares, l.° e 2." vol."
2
O titulo acima, foi conferido á dita Senhora, em 1606, a qual pelo seu casamento em llespanba, teve
um filho único, que foi o 2 ° Conde de Villa-Flor, que m. em 1667 sem descendentes. Esta circumstancia deu logar
a coincidência de haver uo mesmo tempo dous títulos de igual denominação, um em llespaiiha, outro em Portu-
gal conferidos a dilfercntes famílias. O l.° que ficou sendo hespanliol. e foi dado pelos serviços de Manuel Alva-
res Quaresma, pertence hoje a suecessão ifelle á família Sanches de Baêna, como 11'outro logar demonstraremos.
liistoria-Genculogica da Casa Iieid Purlugueza, lom. 1.« a pag. 478.
:i
Ap. 35i do 1.» vol. quando ali se traia de D. Anna Ludovina d'Almada Portugal, diz-se que era Iliba do
1). Violante Maria Antónia d'Almada Portugal, li erro o ter-se addicionado a esta senhora o appellido Almada, por
que o nao tinha nem lhe cabia tel-o, assim como sobre a annullacão do casamento, que se lhe attribue, não é
com ella nem podia ser, porque cila era mãe do supposto marido quê se lhe quiz dar.
Esse caso desgraçadíssimo deu-se, mas foi com D. Violante Josepha Henriques d'Almada, que depois foi
mu her de seu tio D. Antão d'Almada, paes do 1.» Conde d'Almada, ap. 36 do 1.° vol. e também paes da 1.»
mulher do 2.° Conde da Ega, acima.
Com respeito aos appellidos da família Sanches de Baêna acham-se em todo o 1.« vol. estorpeados, prin-
cipalmente ap. o23, quando se trata do Principal Baêna e seus ascedentes, etc.
505
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 505
FILHOS
Q U I N T O S A V O S
S E X T O S A V Ó S
serem ambos filhos de 1). Marcos de Noronha, c de sua mulher 1). Maria Henriques, sendo
esta senhora 4." nela de D. Francisco d e Almeida, 1." Viee-lle, da Índia, aquelle « por
quem sempre o Tejo chora».
Houveram muitos íilhos; notaremos só os que se s e g u e m :
F I L H O S
S É T I M O S A V Ó S
D. Joanua d e Portugal, herdeira da Casa d e seus paes por morte de seu irmão
1) Luiz d e Portugal. Casou com D. Lopo de Almeida, Commendador d e Loires, n a O r d e m
de Chrislo; Aleaide-mór d e Alcobaça; Familiar do Santo Ofiieio; 3 . " neto por varonia
do 1.° Conde d'Abrantes, e 2." primo dos l . o s Condes de Avintes, q u e foram mais tarde
Marquezes d e Lavradio. (V. Historia Genealógica da Casa tical Portuguesa, apag. 804
e semintes, do tom. A").
O I T A V O S A V Ó S
N O N O S A V Ó S
Dom Francisco de Portugal, 1.° Conde de Vimioso, neto d o 1.° Marquez de Valença,
e bisneto do 1.° Duque d e Bragança. Foi casado segunda vez com sua segunda prima,
D. Joanna d e Vilhena, Dama da Rainha Catholica D. Izabel. M. a 24 de Julho d e 1559.
(V. Hist. Gen. da Casa Real Port. a pag. US e o.iü do tom. X),
507
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 507
CREACÃO DO TITULO
A M E M O R I A
DO
Logar para mais um! Que lieroe não é somente Nobre, por seus avós, pelos seus actos nobre,
O que batalhas vence, ou uma nação redime, Haòna tem direito á nossa gratidão.
li na historia omittir um vulto saliente Rasgue o voo com que o olvido ha tanto tempo o cobre,
É mais que ingratidão, e que injustiça: é um crime. De dous see'los e meio a descarnada mão.
Silencio! Vae passar um nobre conjurado, Eil-ol Não foi por certo eximio, como Fabio,
Que, se o arnez não vestiu, nem enristou a lança, .Nem um 1'hebo Moniz de incontestada voz;
Soube, coo sábio exemplo, e o voto auctorisado, Mas foi um portuguez prestante, honesto, e sábio,
O tbrono sustentar ao Duque de Bragança. Que honrou a patria, solo e o nome a seus avós.
Confidente do rei, seu áulico, e parente
Chama-se João Baena; ao seu saber pasmara Ao quarto dom João úteis conselhos dá,
Salamanca, e lhe dera o doutural capello: Quando o solio lhe agita a convulsão latente,
E fura o portuguez, que a llespanha eondemnnra Quando a c'rôa lhe oscilla e mal segura esteá.
Como traidor, primeiro, ao barbaro cutello.
Diplomata também, se este paiz se encosta
Quando o Mestre d'Aviz direitos apregoa, Á Franca, que lhe olfrece um braço fraternal.
ÍNo templo e no combate, ás turbas semi-cegas, Discute "com Saint Pé as bases da proposta
Quem lhe firmou na fronte a disputada c'ròa? Que tem por fim quebrar a algema a Portugal.
De dom Nuno o montante, ou a voz de João d Arcgas
Vira-o Lisboa á luz de milionário dia
Quem pôde mais então? Coimbra, ou Aljubarrota? Entrar na catliedral de augusto palio ao pé,
As cortes? a batalha? o que venceu primeiro? Em quanto um povo livre, em hymnos de alegria,
O sangue que espadana, ou a lógica que brota? l"m novo rei aclama em torno á velha Sé,
O verbo do tribuno, ou a espada do guerreiro.
Ambos! Responde a pátria, imparcial, e curva-se Na lusa redempeão, que a lusa historia espanla,
Tem uin farto quinhão nos fastos nacionaes;
Ante os dous filhos seus, illustres, legendários; Dè-lho a posteridade, a virgem que levanta
E beija com fervor do seu sudário a limbrta Do pó do esquecimento os vultos immortaes.
Como a Itália beijava a túnica dos Manos!
SEBASTIÃO PEREIRA DA CUNIIA.
•. n™ I,,;, nn, „ „ , He OPIIÍ ele etc Faco saber, aos que esta minha Carta
1 P
Fidalgo com exercido na minha l e U»> « J ® " f 1 „ « avô o Dr. João Sanches de Baêna, Desem-
PAES DO TITULAR
AVÓS PATERNOS
Bernardo Corrêa d e Frias, u m a das victimas d a liberdade, pela qual chegou a soffrer
contiscacão d e bens e todas as torturas do c á r c e r e ; esteve preso nas cadeias d e Almeida,
onde, para não morrer de fome, comeu muitas vezes u m caldo m e x i d o pelas baionetas das
sentinellas, q u e antes d'isso as passavam pelos escremenlos d a s r u a s . E r a na urat d a
Sobreira, freguezia d e Paradella, concelho d e Arganil, e falleceu em Dezembro d e 1860.
Casou e m Pombeiro, a 15 de Agosto de 1821, com D. Quitéria M a n a Correa de Araujo,
natural (1'alli, e fallecida em 11 d e Julho d e 1874. Era a senhora mais instruída d a loca-
lidade muito corajosa c enérgica. Cercada d e filhos menores, chegou muitas vezes, depois
de os deitar e recommendar a uma criada, a sair a cavallo, por horas mortas sem que nin-
guém o suspeitasse, acompanhada apenas de um serviçal, e jornadear para Almeida a ver
o marido, e a levar-lhe soccorros, regressando no dia seguinte, como quem vinha d e d a r
um passeio a pequena distancia. „„™ f i; c a i m n
Mais t a r d e serviu de m ã e e primeira mestra ao nosso titular, q u e tem grandíssima
veneração pela sua memoria. O s seguintes versos, q u e elle escreveu, e mandou gravai
sobre á s u a sepultura são bem eloquentes:
A ti, mãe, cujo regaço
foi meu berço na orphandade, ,
visão santa, que no espaço,
inda vô minha saudade 1
F I L H O S
A V Ó S M A T E R N O S
BISAVÓS PATERNOS
F I L H O S
B I S A V Ó S M A T E R N O S
T E R C E I R O S A V Ó S P A T E R N O S
P I L H O S
T E R C E I R O S A V Ó S M A T E R N O S
NOTAS BIOGRAPHICAS
T R O N C O DA FAMÍLIA
Se a antiguidade torna os apelüdos mais considerados, bem notável é o dos Frias, que conta para
cima de dez séculos de existência. Em Portugal, é tradicional a procedencia hespanhola da família, cousa
sabida e afirmada em quasi todos os documentos genealogias c nobiliários, impressos e manuscnplos, prin-
cipalmente nos que existem na Bibbolheca Nacional, Torre do Tombo e collecção Pombal; vem de dois
capitães godos do exercito do famoso Rei D. Pelayo, dois irmãos, que por ordem d este tomaram aos
mouros a cidade de Frias, na margem do rio Ebro, província de Burgos, em Castella a Velha, ahi pelos
annos 720 da era christã. Um d'estes dois heroes deixou-se matar p.lo inimigo, para que os seus mais
facilmente ganhassem a Victoria; ao sobrevivente encheu Pelayo de honras, dando-lhe o nome da cidade
como appellido, e o brazão de armas adiante descripto, cujo assumpto se refere claramente a façanha do,
d 1S
° D'estiT'nobre godo, a quem foi dado o nome da cidade e o C a s t e l l o , como alcaidaria que foi pelos
tempos adiante, partiu uma larga geração, que se propagou durante uns 7 séculos por todo o.norte da
península, especialmente nas Astúrias e na Biscaia, d'onde veio o garfo portuguez nos fins do século IV na
pessoa do avô do primeiro dos arcldtectos Frias, essa pleiade de engenheiros distinctes, que figuram desde
a época de D. Sebastião até D. João iv, p.da ordem da seguinte successao :
Pedro de Frias, de quem foram filhas Ignez de Jesus, dominicana de Abrantes, e Filippa do Espirito
Santo freira de Cheias cuia vida é escripta por frei Luiz de Sousa, na Historia de S. Domingos, vol 1.
fl 15 NicoÍau d! Frias, Cavalleiro fo Chrislo, que batalhou em Alcácer Kibir, d'onde logroui voltar
Vindo substituir o ilaliano Filippo Terzo nas obras dos Paços da Ribeira, e tirando braiao de
T a filha D Magdalena de Frias casada com o pintor régio Domingos V,e,ra Ferrão, tirou egualmente em
12 de Agosto de 1600, brazão' assignado pelo rei de armas Portugal: Theodosio de F r . « Fam.ha do
Santo Officio por Carta de 1626, Cavallero Fidalgo, Architecte régio e Juiz da Balança da Ca ad..Moeda
Luiz de Frias, Cavalleiro Fidalgo, e Moço de Camara de Fil.ppe .«. Architecte régio, Super tendenUd
Guarda Real êm Alcaniara pelos annos de 1615 a 1628 e Familiar do Santo Officio e m 16 2 6 . e Theo
dosio de Frias, chamado o Moço, Juiz da Balança, Architecte regto, Superintendente da Guarda Real e
Fam
A f l i t o d a : l ° p r ^ n Theodosio foi grande soldado, Engenheiro Militar, e T e n e ^ e n e r a l de Artilhe-
ria do Reino. Estando a fazer a ponte de Olivença, época de D. João iv em 1643 O. MO 1?rfos C:AS
telhanos ; voltando ao Reino foi aposentado em Setúbal, reformou a Torre do Outao e fortificação d aquella
praça, fez de novo o caes e veio a morrer cego, em Pernes,
P
Contemporâneos de Nicolau, apparecem os Frias-Salazareí1res irmãos, Ventura, In,go « f
negociantes attrahidos provavelmente pelos seus parentes de Lisboa. O membro ma. n o t á v e l l es a fami .a
foi o 6.« filho de Ventura, o Dr. João de Frias, que seguiu as letras, foi Cavalleiro do H;ab to de (hr.s o
serviu na índia, mostrou com documentos a sua ascendenca nobre, e mandou os ossos de eu pae, em
i
terra I á ranella oue aos seus pertence, de Santo Estevão de Burgos, tronco de toda a família.
" u m fi,hPo dé Inigo e T tio Diogi também viveram na índia ; d'elles devia descender o hcenc.ad
Antonio João de Frias, Protonotario, Notário da Bulla, Capellão régio e Vigar.o em Goa a Velha, que
em 1702 publicou a Aureola dos Índios, offerecida ao Marquez de Marialva
Ao mesmo tempo, ramificavam-se em Setúbal os Frias e Frota, que foi gente da m frada d°
quasi todos Escrivães e Almoxarifes da Tombola Real ; Familiares do Santo Officio e Cavalle.ros de Chrislo,
508 FAMÍLIAS TITÜLARES_ ^
S B B E B ^ i r ^ m ^ s r - - • -
ACTUALIDADE
« I T K F S R W S Y R C , . « . " * i . — - ~
: m a r s n-r:
C R R ^ ^ R ^ R ^ ^ S F A Í » W K
Atlântico 'e Jornal da Infância; fez parte da redacção da Capital e boje é um dos proprietários e reda-
s u s t a i rjxttttisizzrí s ^ s í a
fora p e ™ colLção de poesias co.n o seu retrato ; — Uma Viagem ao Amazonas, hvro i lustrado
^bre a fauna flora e os umes /essa l o c a l i d a d e M a n « de Frias, memorias biograp icas e paginas i n t ,
mas edição particular e commemorativa, dedicada a sua esposa, e que se pôde considerar um poema em
pcidades,
r o s a f -paisagens
^ mas ea monumentos
Lapis, passeios c digressoes
de Portugal peninsulares, revista amena de viagens e visitas a lugares,
e llespanha.
Grandes e numerosos são os testemunhos de apreço, com que a imprensa tem galardoado os seus
méritos de escriptor vernáculo. . ,
0 Dr Simões Dias, o talentoso litteralo e abalisado critico de uma das suas obras, adm.rando que
elle apesar de forte e inteligente, compozesse versos e escrevi sse artigos jornalísticos, com a mesma penna,
com que se servia para lançar apontamentos commerciaes ou fazer saques sobre Londres ; e depois de lazer
notar como as praças tio Brazil lhe honravam a firma, ao mesmo tempo que a imprensa lhe acreditava o
nome, conclue por chamar-lhe escriptor moderno, orientado por um bello senso pratico, e um fogoso e
elegante^prosador.^ ^ ^ ^ yiSCOnde de Benalcanfor, n'um folhetim do Diário de Noticias, ainda não ha
muito chamava ao seu livro Viagem ao Amazonas uma tela magnifica, escripta em eslylo fluente e vivo;
e fatiando das Notas a Lapis, affirmava que Sanches de Frias pertencia ao numero d"S escriptorcs, que
téem o condão de revestir dos prestígios da novidade aquillo, que o não é, e de commumcar um sabor
indefinível de frescura áquillo, que ds ha muito nos é familiar.
Nós, pela nossa parte, concluiremos, affirmando que muito teríamos ainda a dizer e a c.tar em abono
do Visconde de Sanches de Frias, como cavalheiro e homem de rija tempera e escriptor de largos mentos,
se não nos faltasse o espaço.
E GRANDES DE PORTUGAL 509
SAN
CREAÇÃO DO TITULO
- " S i j p "
S E U S P A E S
CREAÇÃO DO T1TLLO
SEUS PAES
FILHOS
AVÓS MATERNOS
CBEAÇÃO DO TITULO
rochedo.
RESIDÊNCIA — Campo dos Martyres da Patria, na cidade do Porlo.
CREAÇÃO DO TITULO
V I S C O N D E - D e c r e t o de 9 de Junho de 1881.
RESIDENCIA — França.
r ^ 1 9 . 9 90a
' 1 K f c Dezembro d e . - » -
IsSiéiuVMàJii^/JA^L
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS AVÓS
FILHOS
XI e 480.
S E U S P A E S
CRF.AÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE Decreto de 1 3 d e F e v e r e i r o d e , 1 8 7 9 .
RENOVADO-Decreto de 15 de Julho de 1887.
F I L H O S
18 d'A gosto de 1852, filha dos 1.°' Barões de Alvaiazer (a pag. 655 do 1.° vol.); e
a segunda vez com D. Maria da Gloria da Costa Sousa Brandão e Albuquerque, que
nasc. a 24 de Novembro de 1827, e m. a 15 de Maio de 1886, filha de Antonio da
Costa Brandão Brito e Mesquita, Fidalgo da Casa Real, Capitão-mór d'01iveirinha, e
de sua mulher D. Thereza Augusta d'Albuquerque Pinto Tavares da Costa Brandão.
S E U S P A E S
40
S&. . 30 ^
de Alvaiazere. Q f Julho de 1793; Doutor em Leis
^ o .
CBEAÇÃO DO TITULO
B A R Ã O - D e c r e t o do 8 de Setembro de 1823.
. - S I VES.7ZZ R R R ^ S ^ R ^ ™
sente vol.).
F I L H A S
CREAÇÂO DO TITULO
S A N T A CRUZ ( V I S C O N D E D E ) . — J o s é Maria d e C a r v a l h o , í . ° V i s c o n d e d e S a n t a
Cruz. Nasc. n o Rio d e Janeiro a 13 d ' O u t u b r o d e 1 8 3 í , s ú b d i t o b r a z i l e i r o ; Fidalgo C a v a l -
leiro d a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a R o s a ; Cavalleiro e C o m m e n d a d o r d a d a
Conceição e d a d e C h r i s t o ; Official do B a t a l h ã o d a G u a r d a Nacional, n o R i o d e J a n e i r o ;
L a u r e a d o c o m a Medalha d e C a r i d a d e e Mérito d o Asylo d o s O r p h ã o s d a I m p e r i a l Socie-
d a d e A m a n t e d a I n s t r u c ç ã o , o n d e p r e s t o u r e l e v a n t e s serviços, e o c c u p o u o c a r g o d e Vice-
P r e s i d e n t e d u r a n t e muitos a n n o s ; Socio F u n d a d o r d o s A l b e r g u e s N o c t u r n o s d e Lisboa ; e
n o Brazil, M e m b r o effeclivo d e v a r i a s Instituições d e Beneficencia, a l é m d e l e r sido
V e r e a d o r ' d a C a m a r a Municipal d a C o r t e , logar e m q u e p r o m o v e u a e m a n c i p a ç ã o d a e s c r a -
vatura, etc. .
Casou e m 18G5, c o m D . Maria G u i l h e r m i n a B e r n a r d e s , j a fallecida, filha d o C o m -
m e n d a d o r J o a q u i m José d a R o c h a , e d e s u a m u l h e r D . Policena Clara R e m a r d e s . —
Sem qeração.
" S E U S P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
Balbina.
CREAÇÃO DO TITULO
FILHOS
ClíEAÇÃO DO TÍTULO
Stente
í il.v.o
r dr o i bb a p i sSa d o st a i 8 Foi I — o d e S u a M a g e k a d e ; Moço F i d a l g o c o m.
q y a d a megma invoca
S E U S P A E S
— Solteiro.
S E U S A V Ó S
P I L H O
BISAVÓS
F I L H O S
1 0
MANUEL DE MELLO DE CASTRO E ARREU. — (V- Angeja).
•o D ROSALIA RITA DE ALBUQUERQUE - Nasc a 14 de Agosto de 737, e m a
E CASTRO.
27 de Julho de 1805, lendo casado com Jacinlho Lopes Tavares de Mello Feio, natu-
ral de Carnicães, que m. a 5 de Março de 1790.
FILHO
FILHA ÚNICA
D MARIA D A P I E D A D E T A V A R E S E M E L L O F E I O . — Nasc. a 2 8 de
Janeiro de 1798, e m. a 12 do Março de 1829, tendo
casado com João Bernardo de Mello Heredia Freire Fal-
cão de Mendonça, que m. a 12 de Julho de 1864.
FILHO
Joio H E R E D I A F R E I R E F A L C Ã O . —E este
DE MELLO
o que parece dever ter maior
direito a famosa herança do
fallecido Conde de Santa Eu-
lalia. que na actualidade se
litiga entre um avultado nu-
mero de pertendentes.
CREAÇÃO do titulo
CREAÇÃO DO TITULO
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
4.» D. Masi- a
— Nasc. 14 lio Março
a 14 de 1862.
PALMIRA. s ^ t e m b r ü d e 18 63.
5.0 D . MARIA PIA. - N»e. a J e 1 8 6 4 .
1u ü
6." D. CAROLINA.—Nasc. a
SEUS PAES
CREAÇÃO DO TITULO
,, tin W Duarte Machado Ferraz, do Conselho de Sua
RESIDENCIA — Guimarães.
S E U S P A E S
FILHOS
SEUS AVÓS
F I L H O S
1 0
FR. Luiz ANTONIO de SANTA MARIA DA GRAÇA.
CREAÇÃO DO TITULO
Alvará passado em 26 d'Abril de 1804. (V. Archivo Heraldico-Genealogico, a pag. 81 n.» 319).
SEUS PAES
u r c ^ d e n S . Í de Voluntários,' na província d e T r a s - o s - M o n t e s , p a g o , a r m a d o ,
f a r d a d o e s u s t e n t a d o á s u a custa d u r a n t e l b mezes.
M n a s u a Casa d e Villa P o u c a d ' A g u i a r , a 2 1 d e O u t u b r o d e 1844, tendo casado a
8 d e S e t e m b r o d e 1790^ com ü . A n t o n i a ^ i c t o r i n a Teixeira d e M a g a l h ã e s e L a c e r d a , q u e
m a b ' filha d e A g o n i o Teixeira d e Magalhães e L a c e r d a . Westevol. apag. 262).
FILHOS
S E U S A V Ó S
F I L H O I S R ^ T T T K . - A . I I
0 1.° Visconde de Santa Martha, acima, legitimado por Carta de 17 do Março de 1774
havido em 0. Helena Pereira Pinto Ozores.
CREAÇÃ0 DO TITULO
br (i
° o 1 s ? v i s c o n , l o d e Santa Mónica era u m <loS acluaes representantes, por varonia, da
S a i œ s s î s - œ s
Este brazão é o que usam todos os ramos catholicos d'esta casa na Irland.., em l-or.ugal, na Martinica,
em Hespanha e França. A família portuguesa representa o ramo primogênito.
. A todos aquelles a quem interessa ou possa interessar, seja notorio em fé publica que o 111.™» Sr. Ber-
nardo ou Briano 0'Neill, l por sobrenome Ballagh (isto 6, o Sardento), que tira a sua illustre origem da
Real progenie de 0'Neill, por direito hereditário Senhor e Soberano do amplíssimo território tanto inferior
como superior de Clancboy na Província de Ulster, c que lambem por um quasi direito hereditário se
mostrou, sempre e em toda a parte, gloriosamente um dos mais firmes athletas da Fr Latho iea Bo,nana
nue o foram por muitos séculos e entre mortes e snpplicios, entre medonhos cadafalsos erguidos, entro eól-
ios submettidos ao cruel cutello por causa da Religião, durante os reinados lyranieos e anli-chnstaos de
Bernardo O'Neill foi assassinado cruelmente cm líi2!>; toda « sua ascendência vem desrripta gloriosamente
nas chronicas e historias irlíindezas, e registadas em uma longa série de gerações desde os primeiros séculos da
ebristandade. Foi Principe hereditário de Clancboy e de Tyrone, Senhor das baronia* de Castlercngh, do Ards, de
Antrim, de Belfast, de Massarene e de Loglinslin e das cidades de Belfast, CarricUergus e Lisnegarry.
Os ascendentes ila família O'Neill lambem foram elevados em Inglaterra ao parialo com o litulo de Condes
de Tyrone (1(105). Consultem-se as Chronicas Irlande/.as editadas por 0'Uouiiovan.
SAN
E GRANDES DE PORTUGAL 531
Henrique oitavo rei de Inglaterra a de Irlanda, e de sua Iliba a rainha Izabel : Este Briano O'Neill casou
em primeiras núpcias com Sara, filha calbolica, do Ex.mo Sr. Principe O'Neill de Tyrone, verdadeiro
calholico, cuja coiistancia inriacta na verdadeira Fé e a de seus descendentes não pôde ser quebrantada
nem abalada pelos males continuamente solTridos por amor da Religião Catholica, nem pelo numero d'esses
males, nem ptdas blandícias ou ameaças dos reis, nem finalmente pelo confisco e espoliação dos principa-
dos, condados e de todos os bens. .Morta esta sua primeira mulher, o sobredito Bernardo ou Briano casou
com Sibila, filha legitima catholica do III."1" Sr. Maguire, Soberano Catholico das Terras de Fermanagh, da
qual teve Hugo, pae de Constantino, que foi pae da nobilíssima Senhora, mulher do m.10 lll. ,re Sr. Hen-
rique O'liara do Cribilly no território de Antrim, e mão da lll. ma Sr." Viscondessa de Netterville, da qual
em linha recta matrimonial descendem o III.»» Sr. actual Visconde de Netterville e a 111.«» Sr.* Baroneza de
Louth; e que lambem foi pae do 111.™» Sr. Daniel O'Neill, o qual, sendo Camarista e Conselheiro privado do
Ser.«'» Carlos primeiro. M., Hei da Gran-Bretanha, França e Irlanda, foi encarregado dc varias negociações
publicas, politicas e militares, o finalmente, reinando cai Inglaterra Carlos segundo, alli morreu sem prole
e herdeiro legitimo, e »'elle, morrendo assim, acabou a geração masculina legitima das segundas núpcias
do HI."»» Sr. liriano ou Bernardo O'Neill, ISallagh ; de cujo primeiro matrimonio, porém, conlr.ihido com
Sara supramencionada, lillia do Principe O'Neill, nasceu
. Murtagho, que casou com a III."'" Sr." Margarida, filha legitima e catholica do 111.®0 O'Byrne, Sobe-
rano do condado de Witklow, e il'ella teve
« Daniel, cujo li Lho legitimo o calholico foi
. Constantino, a quem de matrimonio legitimo nasceu
« Felix, ou Phulimo, ou alias, em Irlandez, Feilim, o qual herdando de seus nobilíssimos antepassados
a avita Fé Catholica liomaoa, as heróicas virtudes e o mui louvável zelo, tendo casado com a filha catho-
lica do 111 ""> e Calholico Soberano O'Neill de Kilultagh, foi coronel, insigne na disciplina militar, as ord:n»
e sob as bandeiras do Iíx.">° e famosíssimo Sr. Eugénio O'Neill, generalissimo das forças calholicas Irlan-
desas île Ulster, o qual durante muitos annos combateu pela religião e pelos lares, pela gloria de Deus,
nela Fé Chrislã, c pela defesa da dignidade real, contra o pertinaz odio dos herejes aos catholicos de
Irlanda, sempre fieis á Fé e ao liei; contra as artes, fraudes, tentativas e traições de Ormond .Dim.go de
um novo innocente e da Religião ; contra as ingratas hesitações de alguns compatriotas simples, illudidos
pelos traidores á Patria ; o finalmente contra os rebeldes Parlamentados, que machmavam a morte do seu
innocenlissiino o óptimo Hei, e perseguindo levavam os fieis de Chrislo com raiva e cruel.ssimo furor aos
cárceres, ás torturas e até á morte, e premeditavam e tentavam, por todos os meios pela força e pela
armas a total extincrão da mesma Fé em Irlanda, Escócia e Inglaterra. Emquanto este coronel Felix ou
Phelimo batalhava com valor as batalhas de Deus, teve de sua 111."» mulher um filho por
. Eve,o, ou Ever, em cujo peito logo começou a ferver o br,o c o sangue dos grandes antepassados
da muito excelsa raça de O'Neill, a qual entre as successes injustiças dos tempos, e as caUmidades^ con-
tinuas de todo o povo irlandez, e entre tantos ataques domésticos dos herejes se esforçou p r .u.1.r om
seus hombros a ruina da Egreja, o restituir ao seu livre exercício a Religião dest.erradajP»»
derijos o para os bosques o cavernas. Justamente promovido por seu merecimento ao posto de Cap. o,
obr u muitos feitos illustres ; e de soa mulher Catharina, filha primogénita d ó i . ™ Sr Eve,o ON ,
Soberano de Killitragh no territorio de Derry - cuja filha segunda foi avó do Ex - IU ™ O Weill.
Conde do Sagrado Império Romano, Camarista, Conselheiro e Marechal de Campo de Sua Magestade Augus
tissima e Cesarea, etc., etc., e ha poucos annos fallecldo em Allemanha ~ «eve um filho que no baptismo
c a t h o l i — a d m i n i ^ se clamou ^ p ^ ^ ^ junt a0
r & n s s Ô S n a s s r ^ r * - x s r * » *
- r a : ^ r i i i . - -< i : r r ~ & £
SE11 V e r .VÍcS, % r a . . r S - t ^ X r S a d d e» L ^ ô a O s , B r o ^ U C a b i n a com o
Sr TeTenct Mac-Mahon ; Sara, Alicia, Maria e Anna, solle.ras.,
Fr Bernardo Mac Henry, Mestre da S , Theo.ogia na Ordem dos "Pregadores, Vigário de Ulster e
EX P
" Do? C por me ser pedido, testemuolm enr Jé pul ; l,c, a este
Miguel. Arcebispo de Armagh o Primaz de toda a J ' ' ^ ; testemunho dos mais dignos bis-
Tanto pela trad.çào constante e a.nda oao miar, p a, c o m o e . E m f 6 d o q n e , isto
toriadores, notoriedade publica e n^u seguro cooln cu lo, vud e .cont
subscrevo hoje nove de Agosto de t/ob - A,n o u> U-* * I o Ja ü ^ isbo8( c o m o se p ó J e
ver r - n í t „M Jo ^ n , ^
Doutor Francisco Vieira da Silva Barradas confirma legalmente e,.a descendenca.
1
João O'Neill foi proprietário importante no termo d'Alniada e casou com I). Valentina Ferreira em 1758,
Era bisavó do Sr. Visconde.
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537
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 537
José Antonio Soares Leal, 1.° Visconde e 1." Rarão d e Santa Quitéria. Nasc. a 2 0 d e
Julho d e 1810 ; d o Conselho d e S u a M a g e s l a d e ; Ministro r e s i d e n t e na Áustria ; e a final
E n v i a d o E x t r a o r d i n á r i o e Ministro Plenipotenciário e m disponibilidade ; Fidalgo d a Casa
Real ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Christo, d a Conceição, e d a T o r r e E s p a d a ; Condecorado
com 'a M e d a l h a n . u 6 d a s C a m p a n h a s d e 1834 ; Gran Cruz d a O r d e m d a Coroa d e F e r r o ,
da Áustria ; Gran Cruz d a O r d e m d e Francisco José ; Gran Cruz d a O r d e m d e Leopoldo,
d ' A u s t r i a ; Gran Cruz da Águia V e r m e l h a , d a Prússia ; G r a n Cruz d o Ernesto Pio, d e Saxe
Coburgo G o l l a ; G r a n Cruz d a O r d e m d e Carlos m , d e I l e s p a n h a ; Cavalleiro d a Estrella
Polar, d a Suécia, e t c . , e t c . M . e m 1873, 1 lendo casado a 21 d e S e t e m b r o d e 1852 com
D . Nalbalia Julia Axelina, Raroneza d e Lancken W a k e n i l z , q u e n a s c . a o d e Janeiro d e
1830, lilha d o s Barões d e L a n c k e n Wakenilz, na D i n a m a r c a , e t c .
F I L H A TrisTIC-A.
C R E A Ç Ã O DO TITULO
bons' serviços prestados na carreira diplomática por seu pae, o 1." Visconde do mesmo titulo, etc.»
i Pinho Leal a pau 435 c seguintes do VIII col. do sen Portugal Antigo e Moderno de tal modo achinca-
lha a memoria d este illustre titula,( que causa tédio ! - Ora, a boa, leal e decente cr,Uca, a d m i s e ; mas a
troça, brutal e agarotada, só deprime áquelle que faz uso d ella
FAMÍLIAS TITULARES SAN
534
S E U S P A E S
F I L H O D O 1." J V L A . T S , I J Y C O I T I O
CREAÇÃO DO TITULO
1." D. C A R L O T A MARIA. — M .
2." D. MARIA DA P E N H A . — M . , lendo sido casada com Luiz de Sousa Dias.
F I L H O S D O 2.» H V L ^ T K I M O I S R I O
S S D S P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
C
REA
ÇÀÜ DO TITULO
S A N T O ANDRÉ ( C O N D E DE). - Antonio Justino .la Costa 1 ' Conde, e i.» Visconde
do Santo A n d r é Nasc a 2 8 d e Julho d c 1 8 2 2 ; Commentlador da Conceição e m 2 3 d e
S t e m b o d 8 C 3 ; Fidalgo Cavalleiro tia Casa Real o proprietário em Monte-Mo,-o-Novo
Casou em 1844 c o m D. Maria E d u a r d a d a Matta, q u e nasc. a 10 d e Dezembro d e
1823, tilha d e Manuel Joaquim d a Matta e d e D. Ehziaria Rita.
FILHOS
F
s V e Í V J N r o nr. s W b = * a.
^ r r Í 8 6 6 , S a ! < ^ o m T F a í s c o de Sousa Barreto, Commenda-
dor de Christo, o Moço Fidalgo com e x e r c í c i o . - S e m ^ a r a o .
6a
50G FAMÍLIAS TITULARES SAN
SEIJS P A E S
F I L H O S
F1LIIO ÚNICO
3 « D MARIA CANDIDA DA COSTA. - Foi casada duas vezes, a primeira com Antonio Leocadio
Ferreira Cró, Tenente de Cavallaria ; e a segunda com seu pnmo jost.no Coelho
Palhinha, proprietário.
S E U S A V O S
F I L H O S
CRF.AÇÃO DO TITULO
S A N T O A N T O N I O ( V I S C O N D E DE). — P e d r o Antonio R e b o c h o F r e i r e d e A n d r a d e e
A l b u q u e r q u e , 1.» Visconde e 1." B a r ã o d e Santo Antonio. Nasc. a 1 d e Março d e 1 7 9 2 :
General d e Divisão ; Vogal d o S u p r e m o Conselho d e Justiça M i l i t a r ; Gran Cruz ^ O r d e m
d e A v i z ; Cavalleirc d a Conceição, e da T o r r e e E s p a d a ; Condecorado c o m a Medalha d a s 5
C a m p a n h a s d a G u e r r a P e n i n s u l a r , c o m a s d e Honra d e Albuera Victor,a e O- .z com a d e
O u r o d e M o n t e v i d e u , e a d a s C a m p a n h a s d e 1884, e t c . M . a 2 4 d e F e v e r e i r o d e 1868 tendo
c a s a d o a 4 d e J u n h o d e 1 8 2 6 , c o m D . A n n a Izequelina d ' O h v e , r a , q u e nasc. a 29 d e
C i o d e 1798, e m . a 3 d e N o v e m b r o d e 1884, filha d e Jose Antonio d'01.ve.ra Pmto e
de s u a m u l h e r D . Anna Bernardina Leite d e F a r i a . A Viscondessa d e Santo Antonio, acima,
era irmã d a l . a Baroneza d e P a l m e . (V. pag. 222).
FILHOS
E M VIENNA D ANSTRIA
I Í C ; ' -
5.« D. MARIA C L E M E N T I N A . — Casada com Alfredo Rangel de Quadros.
S E U S P A E S
F I L H O S
S A N T O A N T O N I O DO C A R T A X O ( V W w : DE). Antonio P e r e i r a C o u t i n h o P a c h e c o
de Vilhena Pato d e N o v a e s P i m e n t e l ; :>." Visconde d e Santo Antonio d o C a r t a x o ; o . " M a r -
quez d o s S o u d o s e G r a n d e d e i l e s p a n l i a d e I . 1 classe. Nasc. a 9 d e Agosto d e 1818, e
casou a 2 2 d e Abril d e 1 8 Í 4 c o m I). Maria Jose da G r a ç a Telles d e Mello d e A l m e i d a
Malheiro, q u e n a s c . a 17 d e S e t e m b r o d e 182:1, filha d e F r a n c i s c o Telles d e Mello d e
A l b u q u e r q u e Brito F r e i r e d e Faro c Menezes, S e c r e t a r i o d o Conselho d e G u e r r a ; Moco
F i d a l g o ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo, ele. ; e d e s u a m u l h e r D . Maria A n n a Gui-
l h e r m i n a d e A n t a s d a C u n h a Leite P a c h e c o d e Baena d e A l m e i d a M a l h e i r o ; n e l a d e J o ã o
Paulino d e Vasconcellos Leite P a c h e c o Malheiro e d e s u a m u l h e r D . Maria B e n e d i c t a d e
A l m e i d a d e A n t a s d a C u n h a ; bisneta d e J e r i m u m . Leite P a c h e c o d e Vasconcellos M a l h e i r o
e d e s u a m u l h e r D Maria A n n a Thereza J o s e p h a d e P o r t u g a l , 1 q u e e r a irmã legitima d e
I) Luiz Francisco d Assis S a n c h e s d e llaêna, I." M a r q u e z d e S a n c h e s d e B a ê n a , e m R o m a ,
e 3 avô d o Visconde d e Sancl.es d e B a e n a . (V. Sanches de líaèna a pag. 4f> >, do pre-
sente ml.). 1 3 '
3." Joio.
4.° JERONYMO.
5.° MARTINHO.
6.° D. MARIA DA MADRE DE DEÜS,
7.° D. MARIANNA.
8.° D. IZABEL.
9." D. MARIA DA GRAÇA.
CREAÇÃO DO TITULO
OREAÇÁO DO TITULO
è-
VISCONDE — Decrelu de 11 de Setembro de 1855.
SANTO ANTONIO DAS VESSADAS (VISCONDE DE). — Manuel Jose Botelho, Juiz da
Relação d o Porto.
CBEAÇÀO DO TITULO
CREAÇÂO DO TITULO
P A E S D A V I S C O N D E S S A
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
João Ferreira dos Sanlos Silva, 1.° Barão d e Santos. Nasc. a 5 d e Novembro d e 1 7 9 9 ;
Cônsul d a Bélgica n a cidade do Porto, o Addido honorário á Legação d e Madrid ; d o Con-
selho d e S u a M a g e s t a d e ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Chrislo, d a Conceição, e d a d e
Izabel a Catholica, d e H e s p a n h a ; negociante matriculado n a s praças d o Porto e Lisboa.
M. a 5 de Dezembro d e 1858, lendo casado a í) d e Dezembro d e 1826, com D . Carolina
Augusta de la Rocque, q u e nasc. a 4 d'Agoslo d e 1812, filha d e João Luiz d e la Rocque,
negociante n a praça d o Porto, e d e sua mulher D . Rosa Albertina d e Mello.
FILHOS
S S E I J S S A V Ó S
João Ferreira dos Sanlos, Capitão das antigas indicias, casado com D. Maria Thonia-
m Narciza, 1 ilha d e José Pereira dos Reis, e d e sua mulher D. Maria Lidora d a Conceição.
FILHOS
BISAVÓS
CKKAÇÀO 00 TITULO
Alvará de Mercê nova, passado a 14 de Julho de 184o, (V. Arclúvo Ileraldico-Genealogico, pag. 289,
1145),
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 545
NOTAS BIOGRAPHICAS
Tendo concluido os cursos de humanidades e da aula do commereio, foi nomeado em 6 de Julho de
1811 Escriplurario da Contadoria da Junta de Liquidação dos Fundos da Companhia do Pará e Maranhão,
e em 8 d'Agosto de 1818, Offieial-mai§r da mesma contadoria; em 1 d'Agosto de 1822, OÍIicial-maior e
Contador da Companhia de Pernambuco e Parahiba ; em 29 de Julho de 1824, Official supranumerário da
Secretaria da Meza da Consciência e Ordens ; em 17 de Fevereiro de 1823, segundo Official, e em 15 de
Fevereiro de 1826, Ollicial-maior da mesma Secretaria; em 3 de Novembro de 1827, Escrivão da Admi-
nistração dos Fundos e Rendas do Collegio dos Meninos Orphãos ; em 23 de Janeiro de 1830, Escrivão do
Cofre das quartas partes das Commendas Sequestradas; em 28 de Fevereiro de 1831, Escrivão do Almoxa-
rifado e Direitos Reaes da Commenda da villa da Arruda; em 27 de Novembro de 1833, Contador das
Companhias do Gran Pará e Maranhão, e em 2 de Outubro seguinte Deputado das mesmas Companhias ;
em 3 de Setembro de 1833, Sub-Director do Thezouro Publico ; em 2o de Janeiro de 1840, Director da
Thezouraria ; em 9 de Março de 1842, Director Geral do Thezouro, e em 13 de Março de 1846, Conse-
lheiro e£fectivo ; em 10 de Novembro de 1849, Conselheiro do Tribunal de Contas, e Director Geral da
Contabilidade do Thezouro Publico; em 16 de Novembro de 1864, Presidente do Tribunal de Contas;
em 23 de Dezembro de 1808, Tenente da 2.a companhia do 2.° batalhão da Legião Nacional do Rocio ;
em 13 de Novembro do 1832, Commissario de Policia do bairro do Castello; em 9 de Março de 1832,
Cavalleiro de Ordem de Christo, recebendo o grau na egreja de Nossa Senhora da Conceição dos Freires da
mesma Ordem ; em 2 de Dezembro de 1836, Cavalleiro da Ordem da Conceição ; em 7 de Junho de 1836,
encarregado de receber da Direcção do Banco de Lisboa os objetos pertencentes á Bemposta, que estavam
ali depositados; em 24 d'Abril de 1837, Carta de Conselho; em 24 d'Abril de 1837, encarregado de
melhorar o serviço da Contabilidade Publica; em 28 d'Abril de 1841, Commendador da Ordem da Con-
ceição; em 3 de Maio de 1838, Commendador da Ordem de Christo; em 2 de Maio de 1845, encarregado
da Reforma do Ministério da Fazenda; em 24 de Janeiro de 1845, encarregado de representar o Governo
junto da Companhia da Canalisação Lateral do Tejo; em 11 de Novembro de 1846, incumbido de conhe-
cer das reclamações sobre despesa do serviço militar dos funccionarios públicos; em 18 de Fevereiro de
1847, Vogal da Commissão Inspectora e Fiscal do theatro de D. Maria li; em 3 de Fevereiro de 1848,
encarregado de propor a simplificação dos impostos e respectiva arrecadação; em l i d'Agosto de 1848,
encarregado de propor a simplificação do Orçamento Geral do Estado ; cm 8 de Setembro de 1848, Vogal
da Commissão do Cadastro; em 11 do Maio de 1848, encarregado do exame das contas da Companhia
das Obras Publicas de Porlugal ; em 30 de Junho de 1849, Commissario Iiegio da Companhia União Com-
mercial ; em 23 de Setembro de 1850, encarregado de examinar as contas da Companhia dos Canaes da
Azambuja; em 6 d'Agosto de 1856, encarregado de examinar as contas da Camara Municipal de Lisboa
com a Companhia de Gaz ; em 31 de Março de 184o, encarregado de examinar a Pretenção do Banco de
Lisboa para a perrogação do privilegio ; em 24 de Julho de 1845, Vogal da Commissão para conhecer das
obrigações dos Direitos entre o Estado e a Casa de Bragança; em 31 d'Outubro de 1854, encarregado de
propor um projecto de pensões; em 14 d'Agosto de 1833, encarregado de propor a reforma da contabili-
dade; em 20 de Junho de 1851, Membro da Commissão da Fazenda; em 7 de Novembro de 1863, Vis-
conde de S. Bartholomeu ; em 1840, Commendador da Águia Vermelha; em 23 d'Outubro de 1863, encar-
regado do Regulamento da Contabilidade Publica.
F I L H O líT^TTJKAIi
FILHA
CREAÇÃO DO TITULO
SÃO BENTO ( C O N D E DE). Manuel José Ribeiro, 1." Conde, e 1.° Visconde d e
y, S M
d a Conce'icão ° ' °' °Ç° F k l a , g
° C
° meXerCÍCÍ0 ; C o r a
™ndador da Ordem
S Ã O R E R N A R D O ( V I S C O N D E DE).—Bernardo F e r r a z d ' A b r e u , 1 . ° V i s c o n d e d e
S. B e r n a r d o , subdilo brazileiro, negociante e proprietário na província d o Rio d e J a n e i r o .
Este titulo foi conferido era r e m u n e r a ç ã o d a s i m p o r t a n t e s o b r a s q u e m a n d á r a fazer
na e g r e j a d e T h a d i m . — Sem mais noticia.
CREAÇAO DO TITULO
VISCONDE — D»creto de 15 de Dezembro de] 1881.
tano. M . a 4 d e Julho d e 1 8 8 8 .
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDESSA — Decreto de 20 de Setembro de 1882.
S E U S P A E S
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
Passado por Alvará de Mercê Nova de 17 do Junho de 1869. (V. Archivo Htraldico-Genealogico, a
pag. 400, n.° 1591).
PILHO -CNSNCO
CREAÇÃO DO TITULO
« »
F I L H O S
1.° — Nasc. em 1 8 2 1 .
ANTONIO E L I Z E O .
2.° D . JOSEPH» Nasc. em 1 8 2 2 .
HENRIQUETA.—
3." D. MARIA THEREZA. — Nasc. em 1 8 2 3 .
4." Joio NEPOMOCENO. — Nasc. em 1825. (V. acima).
5 . " JOSÉ ROMÃO. — Nasc. em 1 8 2 7 .
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
F e r n ã o M a s c a r e n h a s , h e r d o u p o r m o r t e d e s e u i r m ã o , Simão M a s c a r e n h a s , o M o r -
g a d o d a Casa d e s e u p a e , e El-Rei D . J o ã o iv l h e d e u a C o m m e n d a d e Alcácer d o S a l ,
n a O r d e m d e S . T h i a g o , q u e havia sido d e s e u a v ô , e o u t r a s m a i s na O r d e m d e C h r i s l o .
Sérvio n a g u e r r a d a a c c l a m a ç ã o n o posto d e Mestre d e C a m p o d o t e r ç o pago d e S e t ú b a l ,
e c o m o tal s e a c h o u t a m b é m n a b a t a l h a d o Canal, e n a R e s t a u r a ç ã o d ' E v o r a e m 166B,
s e n d o depois G o v e r n a d o r d e S e t ú b a l ; e finalmente m . d e g o l a d o n o Rocio d e Lisboa e m
10 d e Maio d e 1674 p o r h a v e r c o n s p i r a d o contra o príncipe D . P e d r o , q u e d e p o i s foi R e i
c 2 . ° d o n o m e . F o i c a s a d o c o m D . Antónia d e R o u r b o n , filha d e D . T h o m a z d e N o r o n h a ,
3 . ° C o n d e d o s A r c o s , e d a C o n d e s s a D . M a g d a l e n a Lena d e B o u r b o n .
FILHOS
1.» O Conde de S. Domil. (V. acima).
2.° D. MAGDALENA D E B O U R B O N . — Casada a 3 do Dezembro de 1702 com Luiz de Miranda
Henriques, herdeiro da Casa de seu pae; foi Brigadeiro e General de Batalha;
Padroeiro de S. Francisco de Setúbal e Alcácer do Sal, etc. — Com geração.
CREAÇÃO DO TITULO
4
S Ã O D O M I N G O S ( R A R Ã O DE). — D o u t o r D o m i n g o s Monteiro Peixoto, súbdito brazi-
leiro e P r e s i d e n t e d a província do Espirito S a n t o , n o I m p é r i o d o Brazil. — Sem mais
noticia.
CREAÇÂO DO TITULO
S E U S " P A E S
F r a n c i s c o J o s é P a c h e c o , 1 . ° Barão d e S . F r a n c i s c o e n e g o c i a n t e n a s o b r e d i t a p r a ç a
do Rio d e J a n e i r o . M . a 1 8 d e O u t u b r o d e 1 8 8 0 .
CREAÇÃO DO TITULO
BARIO — Decreto de 4 de Janeiro de 1 8 6 9 .
RENOVADO — Decreto de 2 de Julho de 1 8 6 9 .
RISÍDENCIA — Rio de Janeiro.
H&á^Éíiitií-iÉi
552 _ FAMÍLIAS TITULARES San
SEUS PAES
CREAÇÀO D O TITULO
S A O J A N U A R I O ( C O N D E DE). — J a n u a r i o C o r r ê a d ' A l m e i d a , 1 . » C o n d e , 1 . ° V i s -
c o n d e , e 1 . " B a r ã o d e S . J a n u a r i o . N a s c . e m P a ç o d ' A r c o s , s u b u r b i o s d e Lisboa, a 3 1 d e
M a r ç o d e 1 8 2 9 ; B a c h a r e l e m M a t h e m a l i c a pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; Coronel d o
C o r p o d e E s t a d o M a i o r ; Ministro e S e c r e t a r i o d ' E s t a d o h o n o r á r i o ; P a r d o R e i n o ; d o Con-
selho d e S u a M a g e s t a d e , e d o E s t a d o ; Ministro P l e n i p o t e n c i á r i o h o n o r á r i o ; A j u d a n t e d e
C a m p o h o n o r á r i o d e E l - R e i D . Luiz i ; G r a n Cruz d a s O r d e n s d e Christo, e d a C o n c e i ç ã o ;
C o m m e n d a d o r d a T o r r e e E s p a d a ; Cavalleiro d ' A v i z ; C o n d e c o r a d o com a M e d a l h a d ' O u r o
d e b o n s s e r v i ç o s , e c o m a d e P r a t a d e c o m p o r t a m e n t o e x e m p l a r ; G r a n Cruz d e Izabel a
C a l h o l i c a , d e ' H e s p a n h a ; G r a n Cruz d a Coroa, d T l a l i a ; Gran Cruz d a R o s a , d o B r a z i l ;
G r a n Cruz d a s O r d e n s d a S u é c i a , d o J a p ã o , d e Sião, d o C a m b o d g e , e t c . ; G r a n d e
Ofíicial d a Legião d e H o n r a , d e F r a n ç a ; dignitário d a Rosa, d o B r a z i l ; Socio c o r r e s -
p o n d e n t e d a A c a d e m i a Real d a s Sciencias d e L i s b o a ; Socio F u n d a d o r d a S o c i e d a d e d e
G e o g r a p h i a d e L i s b o a , e s e u 1 . ° P r e s i d e n t e ; V i c e - P r e s i d e n t e d a S o c i e d a d e dos A r c h i t e -
ctos e A r c h e o l o g o s P o r t u g u e z e s , e d ' e l l a Socio d e Mérito ; Official d ' I n s t r u c ç ã o P u b l i c a , d e
F r a n c a ; antigo Ministro d a Marinha e U l t r a m a r ( 1 8 8 0 e 1 8 8 1 ) ; Ministro d a G u e r r a
( 1 8 8 6 , 8 7 e 8 8 ) ; antigo G o v e r n a d o r Geral d e Cabo V e r d e e Guiné, í n d i a , Macau e T i m o r ;
a n t i g o Ministro P l e n i p o t e n c i á r i o á China, J a p ã o e Sião, e ás R e p u b l i c a s d a A m e r i c a do Sul, e t c .
Notas biograpkieas. — O C o n d e d e S. J a n u a r i o é u m dos nossos c o n t e m -
p o r â n e o s q u e , a l e m d a s e n u m e r a s p r o v a s q u e t e m d a d o cia s u a alta c a p a c i d a d e , i m p õ e - s e
a i n d a m a i s pela h o n r a d e z d o s e u c a r a c t e r , pela g a l h a r d i a d o s e u p r o c e d i m e n t o , e e m í i m
p a r a dizer t u d o — é , n o sentido m a i s lato d a p a l a v r a , u m v e r d a d e i r o h o m e m d e b e m .
FILHAS
1. A
D. MARIA T I I E R I Z A . — Nasc, a 30 dc Setembro de 1887.
2 . " D . MAMA DO PATROCÍNIO, — Nasc. a 2 0 de Dezembro de 1 8 8 8 .
SEUS PAES
FILHOS
SEUS AVÓS
P r i m a n a f a c u l d a d e d e D i r e i t o ; P r o c u r a d o r Fiscal d a F a z e n d a e E s t a d o d a m e s m a Uni-
versidade ; D e p u t a d o ás Cortes d e 1820, d e 1822 e á s d e 1848, e t c . M . e m C o i m b r a a 1 5
d e D e z e m b r o d e 1 8 8 1 : solteiro.
S E U S P A E S
J o s é d e S o u s a R i b e i r o , D o u t o r era Leis, e p r o p r i e t á r i o , c a s a d o c o m D . B e r n a r d a M a r i a
Corrêa Brito, a m b o s naturaes d a íreguezia d e S . Miguel d o Oliveira d o Douro, concelho
de Ferreira : j á fallecidos.
F I L H O S
CREAÇÀO DO T I T U L O
S Ã O J O Ã O ( V I S C O N D E D E ) . — Diogo B e r c n g u e r d a F r a n ç a N e t o , 1 . " V i s c o n d e d e
S. João ; Fidalgo d a Casa Beal ; proprietário n a ilha d a M a d e i r a , o n d e nasc. a 8 d'Abril
d e 1812 : c a s o u e m 1 8 3 5 c o m D. Malliilde L e o p o l d i n a C o r r ê a H e n r i q u e s , q u e n a s c . a 2 4
d ' O u l u b r o d e 1 8 1 5 , filha d e J o ã o F e r r e i r a C o r r ê a H e n r i q u e s , e d e s u a m u l h e r D . A n n a
lzabcl d e Mendonça e Yasconcellos.
F I L H O S
S E U S P A E S
RBSIDBNCIA — Funchal.
S Ã O J O Ã O B A S A R E I A S ( B A R Ã O DE).—Manuel d e S e r p a P i m e n t e l , 2 . ° B a r ã o d e
S . J o ã o d a s A r e i a s , M o ç o F i d a l g o cora e x e r c í c i o ; C o m m e n d a d o r d a C o n c e i ç ã o ; J u i z C o n -
s e l h e i r o d o S u p r e m o T r i b u n a l d e J u s t i ç a , l e n d o a n t e s e x e r c i d o o l o g a r d e A d j u n c t o a o Juiz
Relator do Tribunal Superior d e Guerra e Marinha. Nasc. a 1 d e O u t u b r o d e 1818, e foi
herdeiro d e s e u tio o 1.° Rarão d a s Areias. Casou a 4 d e Maio d e 1 8 8 6 , c o m D . Maria
Maximina d e Mendonça Falcão e Pavoas.
S E U S P A E S
M a n u e l d e S e r p a M a c h a d o , d e q u e m s e t r a t a a p a g . 8 4 e m titulo d o 1 . ° C o n d e d e
Gouvèa.
S E U S A V Ó S
B e r n a r d o d e S e r p a S a r a i v a Castello B r a n c o , R a c h a r e i f o r m a d o e m Leis p e l a U n i v e r -
sidade d e C o i m b r a ; Administrador d o s Vínculos d a Guarita e d a Senhora d o A m p a r o d e
P a s s o s ; c a s a d o c o m D . A n n a V i o l a n t e d e S e q u e i r a M a c h a d o , (ilha d e R e r n a r d o A n t o n i o
A l v e s d o V a l l e , p r o p r i e t á r i o d a Villa d e T o n d e l l a , B a c h a r e l f o r m a d o e m L e i s ; C a v a l l e i r o
Professo n a O r d e m d e Chrislo ( e m alleução aos serviços d e s e u p a e , B e r n a r d o Alves,
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 587
F I L H O S
l . o O 1.° Barão de S. J j ã o das Areias, Francisco de Serpa Saraiva, successor dos vínculos
de seus pães ; antigo Senador; Par do Reino ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; do
Concelho de Sua Magestade ; Commendador da Ordem de Christo; Juiz da Relação do
Porto, de que foi Presidente, sendo apposentado com honras de Conselheiro do Supremo
Tribunal de Justiça etc. Nasc. a 7 de Outubro de 1781, o m. a 2 de Fevereiro
de 1850, tendo silo casado com D. Josepha Raimundo de Paiva, que m. a 2 de Feve-
reiro de 1854, filha de José de Paiva Ribeiro, natural da cidade do Perto, e de sua
mulher D. Maria Joaquina de Paiva e Sousa.
FILHOS
CREAÇÃO DO T I T U L O
S Ã O J O Ã O D E C A N E L L A S ( B A R Ã O DE). — J a c i n l h o P i n t o Ferreira G u e r r a , 1 . ° B a r ã o
d e S . J o ã o d e C a n e l l a s . N a s c . n a f r e g u e z i a d e S . J o ã o d e C a n e l l a s , c o n c e l h o d e Villa N o v a d e
Gaya, a 1 9 d e Janeiro d e 1836; Commendador d a O r d e m da Conceição ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa R e a l ; Laureado, por haver prestado meritorios serviços, com a Medalha d e honra
d a Caixa d e Soccorros d e D. P e d r o v , d o Rio d e Janeiro, e e m Portugal, p o r portaria
558 FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO
d e 1 6 d e F e v e r e i r o d e 1 8 8 3 , d o G o v e r n o Civil d o P o r t o , foi m a n d a d o l o u v a r , p e l o s v a l i o s o s
donativos com q u e havia concorrido para a fundação e auxilio d e uma escola d e inslrucção
primaria n a freguezia d e Paranhos. È linalmenle u m cavalheiro estimadíssimo pelo seu porte
e h u m a n i t á r i o s s e n t i m e n t o s . Casou n a c i d a d e d o P o r t o a 10 d e D e z e m b r o d e 1 8 7 í ,
c o m D . A d e l a i d e Virginia d a Silveira, q u e n a s c . n a d i t a c i d a d e , a 12 d e M a r ç o d e 1 8 1 9 ,
filha d e A n t o n i o J o s é A l v e s d a Silveira, D i r e c t o r q u o foi d o R a n ç o C o m m e r c i a l d o P o r t o ,
a b a s t a d o p r o p r i e t á r i o e c a p i t a l i s t a , j á íaHeeido, c d e s u a m u l h e r D . A n t ó n i a A u g u s t a C o e l h o .
— Actualmente sem geri irão.
S E U S P A E S
kêÇrffíí
S A O J O Ã O D E L O U R E I R O ( B A B Ã O DE).—Manuel S o a r e s d e O l i v e i r a C r a v o ,
1.° B a r ã o d e S . J o ã o d e L o u r e i r o . N a s c , c m Val v e n i r e a 11 d e F e v e r e i r o d e 1 8 1 4 ; C o m -
m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o ; d a d e N o s s a S e n h o r a d a C o n c e i ç ã o d e Villa V i ç o s a ;
Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real. Casou duas vezes, a primeira com D . Maria T h e r e z a d a
C o n c e i ç ã o , q u e n a s c . a 7 d e J u l h o d e 1819, e e r a n a t u r a l d e S . J o ã o d o P r i n c i p e , d o R i o
d e J a n e i r o , f a l l e c i d a a H d e D e z e m b r o d e 187o, (ilha d e F r a n c i s c o J o s é d a S i l v a , n a t u r a l
d e Silves, n o A l g a r v e , c d e s u a m u l h e r 1). M a r i a T h e r e z a d e J e s u s ; e a s e g u n d a a 4 d e
J a n e i r o d e 1880, c o m D . J o a q u i n a R o s a N u n e s d a S i l v a , q u e n a s c . a 1 7 d ' A b r i l d e 1 8 6 3 ,
iilba d e A n t o n i o N u n e s d a Silva, q u e nasc.. a 16 d e S e t e m b r o d e 1 8 1 1 , e m . a 9 d e F e v e -
r e i r o d e 1 8 8 4 , e d e s u a m u l h e r 1). A n n a d a Silva F i g u e i r e d o , q u e n a s c . a 2 0 d ' A b r i l
de 1830, e reside e m Lisboa.
F I L H O S IDO 3."
S E U S P A E S
M a n u e l S o a r e s C r a v o , n a s c . a 2 d e J a n e i r o d e 1 8 0 0 , e rn. a 13 d e O u t u b r o d e 1 8 6 7 ,
t e n d o sido c a s a d o c o m 1). T h e r e z a J o a q u i n a A l v e s , q u e n a s c . e m 1 8 0 6 , e i n . a 19 d ' O u -
t u b r o d e 1885.
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 859
F I L H O S
CREAÇÂO DO T I T U L O
Com respeito a este titular recommendamos a leitura da sua biographia, estampada no jornal qito
tem por titulo: A Monarchia Portugueza, de 3 de Março de 1888, n,° 2 0 i .
F I L H O S DO 2.« M-A-TrEarM-OlsrlO
5 o D RITA RICARDINA, - Casou com seu primo Diogo de Sousa e Mello, filho de Francisco
Agostinho de Mello Sousa e Menezes. — Com geraçao.
0 " PEDRO DIAS P A E S L E M E . - Doutor em Ma.hematicas, e Coronel de Engenheiros; casado
com D. Anna Ricardina Seabra, natural de Matto Grosso. - Com geraçao
7 n L U L Z L E M E B E T I N S . — Guarda-mór Geral de todas as minas, casado com D. Marianna
Navarro de Andrade, filha do Dr. Sebastião Navarro de Andrade, formado em Direito
pela Universidade de Coimbra, c de sua mulher D. Maria Adelaide Pinto Navarro de
A n d r a d e . — C o m geração.
8 ° P E D R O BETINS P A E S L E M E . - Doutor em Medicina pela Escola Medica do Rio de Jane.ro
9 O D MARIANNA PERPETUA PAES LEME. — Casada com seu primo João de Montivade, lilho
' segundo da Casa de Monlivade, de Franca. — Com geração.
10 ° ANTONIO DIAS PAES LEME.-Bacharel formado pela faculdade de Direito de S. Paulo (Brazil).
1 T » JOÃO ALVES PAES LEME. — Moço Fidalgo com exercício da Casa Imperial do Brazil.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
00
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£
a
S Ã O J O Ã O D A P E S Q U E I R A (CONDE d e ) .
Este titulo, concedido por Carta passada a 21 de Março de 1611, foi encorporado ao dos Marquezes
de Tavora e ambos foram extinetos.
S E U S P A E S
Luiz Maria de Sousa Vahia Rebello de Miranda, 1.« Visconde de S. Joáo da Pes-
queira. Nasc. a 3 de Janeiro de 1779; Marechal de Campo; do Conselho de Sua Mages-
tade; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real: Commendador de S. Vicente de Goadromil na
Ordem de Christo, e Commendador da Torre e Espada ; Condecorado com a Cruz de I)is-
tinccão dTnglaterra, com a de Campanha n.° 6 da Guerra Peninsular, com a hespanho a,
pela batalha de Albuera, e com a da Valorosa Resolução transmontana ; Governador das
armas das províncias da Beira, Minho e Traz-os-Montes; succedeu na Casa de seri pae a
10 de Maio de 1816, o por isso foi Sr. dos Morgados acima ditos, etc M a 11 d Outu-
bro de 1841, lendo casado, a 29 de Junho de 1801, com sua prima D. Mana Emília de
Moraes Madureira Lobo, que nasc. em 15 d'Agosto de 178 era.a . . filha de Manuel
de Moraes de Madureira Lobo, Coronel do Regimento de Infantenan n. 12 da Praça de
Chaves, Sr. dos Morgados de Nossa Senhora do Populo, em Chaves, e do de S. Fran-
cisco, em Bragança, e de sua mulher D. Maria Joanna de Soto-Maior e Castro.
FILHOS
77
FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO
562
HP 1831 com D Maria Rosa Pinto Cardoso Sá F e r r e i r a P i m e n t e l , S r . » dos Morgados
d S í h i a g o de Mirandella e de Santa Maria Magdalena de, T h i n z e l l o fl ha de
Ignacio Pinto Cardoso, Sr. dos ditos Morgados, e de sua mulher D. Mathilde O l y m p i a
de Menezes e Gouvêa. ,
i. o n \t&m& FMIIIA — Nasc. a 10 de Dezembro de l s l í .
' O D S BA TUN A EMIUA. - N a s c . a 7 de Maio de 1 8 1 5 , e casou cm Março de 1 8 3 3 ,
com Antonio de Mello Vaz Sampaio, S r . da Casa de E s p i n h o z a e Anciães. - Com
geração.
(I.O G O N Ç A L O . — N a s c . a 2 de Janeiro de 1818, e m . . .
7 o ANTONIO — Nasc. a 2 8 de Novembro de 1 8 2 0 , e m . . . _ _
8'« D IZABEL — N a s c . a 1 2 de Fevereiro de 1 8 2 1 , lendo casado duas vezes, a p r i m e i r a com
o 3 0 Visconde do Balsemão, sem geração; e a segunda em 3 de Junho de 1 8 5 4 , com
Roberto Guilherme Woodhouse Barreto de Lencastre, Addido honorário á Legaçao de
Portugal em Londres, etc. — Com geração.
CREAÇÃO DO T I T U L O
SÃO JOSÉ ( B A R Ã O DE). — José Victorino de Rezende, 1." Barão de S. José. Nasc.
na cidade do Funchal a 29 de Março de 1810; Commendador da Ordem da Conceição;
Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro da Ordem de Christo; proprietário na província do Rio
Grande do Sul, Brazil, onde m. em 1878, tondo casado na mesma província, em 1841,
com D. Maria Joaquina cPAssumpção, que m. a 23 de Outubro de 1872, filha do Com-
mendador Joaquim José d'Assumpção, e de D. Maria Augusta d'Assumpção.
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 863
F I L H O S
S E U S P A E S
F I L H O
CREAÇÃO DO T I T U L O
F I L H O S
1 o Luiz JOXO DE ALMEIDA. - Nasc, em Macau a 21 de Junho de 1787, e foi Fidalgo Cavai-
k i r o da Casa Real. e Cavaileiro Professo na Ordem de Chnsto : casado em Macau a 30
d S e t e m b r o de 1809 com I». Joaquina Pereira de Aline,da que nasc a 14,de Agosto
d 1 8 U filha de Manuel Pereira, negociante em Macau, e Commendador das Ordens
d Christo e da Conceição, e de sua mulher D. liosa P , V . r a V.anna - - Com geraçao
2 oD S 1 D'ALMEIDA. — Nasc. em 1789, e a . 1 3 de Junho de 1841, tendo casado
com Mieuel d'Arriaga Brum da Silveira, Conselheiro da Fazenda ; Commen,ador das
Ordens de Christo, da Conceição, e da Torre e Espada; m. sendo Ouvidor de Macau.
CREAÇÃO DO T I T U L O
t e r m o d a r e f e r i d a província e m 1 8 7 0 ; M e m b r o h o n o r á r i o d a Sociedade A u x i l i a d o r a d a
I n d u s t r i a N a c i o n a l , d o Rio d e J a n e i r o ; M e m b r o h o n o r á r i o d o Instituto Lilterario Luizense,
d e S . Luiz d e P a r a h y t i n g a ; P r e s i d e n t e d o Directório Politico C o n s e r v a d o r d a C i d a d e d o
B a n a n a l , e depois Chefe d o m e s m o p a r t i d o ; M e m b r o O r g a n i s a d o r e P r e s i d e n t e d o D i r e c t o -
ria P r o v i s o r i a d a e s t r a d a d e f e r r o d o B a n a n a l ; P r e s i d e n t e d a C a m a r a M u n i c i p a l ; Socio
B e m f e i t o r d a S o c i e d a d e P o r t u g u e z a d e Benificencia d o Rio d e J a n e i r o , e L a u r e a d o c o m a
Cruz H u m a n i t a r i a d a m e s m a S o c i e d a d e , e t c .
Casou e m 2 5 d e F e v e r e i r o d e 1858 c o m D . Maria G e r t r u d e s d ' A r a u j o e A l m e i d a , q u e
n a s c . a 26 d e N o v e m b r o d e 1 8 i 0 , filha d e D a m i ã o Antonio Rebello e A r a u j o , q u e m . n a
c i d a d e d o P o r t o a 18 d ' A g o s t o d e 1867, e d e s u a m u l h e r D . I g n a c i a Ribeiro R a r b o z a , fal-
lecida e m S . P a u l o ; n e l a p a t e r n a d o Coronel Simião Antonio Rebello, e d e s u a m u l h e r
D. R o s a C a r n e i r o d ' A r a u j o , S r . d a s q u i n t a s d e R e q u i ã o e Compostella e m Yilla Nova d e
F a m a l i c ã o , o n d e f a l l e c e r a m ; e m a t e r n a d e I g n a c i o Ribeiro Rarboza e d e s u a m u l h e r
D. G e r t r u d e s R i b e i r o B a r b o z a , p r o p r i e t á r i o s n o R a n a n a l , Brazil, o n d e m o r r e r a m .
F I L H O S
S I 3 U S P A E S
Í r
6o L u , r « D % t l A . _ N a s c . a 23 de Janeiro de 1 8 4 0 ; Tenente-Coronel; casado
1841 0
V . D. Z Z X ^ ^ ™ » ' ^ - ' — "
8, a 15 de Julho de 1849; Commendador da Ordem da
Rosa ; proprietário agrícola.
FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO
566
90 D MAMA L O I Z A . - N a s c . a 3 de Novembro de 1 8 4 8 : casada a 22 d'Agosto de 1867
com o Dr. Rodrigo Pereira Leite, proprietário, etc.
CREAÇÃO DO T I T U L O
N B . - O titulo de Visconde de Laurindo, a pag. 81, é o mesmo de que acima se trata. O erro que
se deu por falta de noticias, n'aquella data, ó agora reparado.
S Ã O L A Z A R O (VISCONDE DE). — M i g u e l J o s e R a i o , 1 . ° V i s c o n d e d e S . L a z a r o . N a s c .
11a c i d a d e d e B r a g a a 7 d e M a r ç o d e 1814 ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o , e d a
C o n c e i ç ã o , e Cavalleiro d a d e Chrislo 110 B r a z i l ; foi n e g o c i a n l e m u i t o s a n n o s na c i d a d e d o
P a r á , e m . e m B r a g a a 1 4 d e A g o s t o d e 1875, n o e s t a d o d e solteiro.
F I L H O S L E G I T I M A D O S
i Por e s c r i p t u r a p u b l i c a de 9 de J a n e i r o de 1860, c e l e b r a d a n a c i d a d e d e S a n t a M a r i a de
B e i e r n do G r a n P a r á , e l a n ç a d a n a s n o t a s do T a b e l i ã o B a r t h o l o m e n J o s é V i e i r a , da
mesma cidade).
S ^ U n B H B ^ B B B B H n H H
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 567
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S \ 0 L O U R E N C O ( V I S C O N D E DE). - F r a n c i s c o B e n t o M a r i a T a r g i m l . * V i s c o n d e e 1 .
B a r ã o d e S . Lourenco. Nasc. a 16 d ' O u t u b r o d e 1 7 5 7 ; d o Conselho d a Rainha D . M a n a . ,
e d a R e a ! Fazenda;' C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Christo, e d a Conceição; Thezoureiro
d o R e a l E r á r i o , n o B r a z i l ; m a i s c o n h e c i d o p e l a t r a d u c ç ã o q u e fez d o Ensaio do Homem,
de Pope, e n r i q u e c i d o d e m u i v a l i o s a s n o t a s , e pela d o Paraizo perdido de Milton. M .
e m P a r i s e m 1 8 2 7 , t e n d o c a s a d o c o m D . M a r i a n n a Deville, q u e n a s c . e m 1 / Ò 6 , e m . a . . .
S Ã O L O U B E N Ç O ( B A R Ã O DE). — A n t o n i o J o a q u i m d a C o s t a C a r v a l h o , 1 . ° B a r ã o d e
S . L o u r e n c o . N a s c . a 19 d e Maio d e 1800 ; d o C o n s e l h o d e S u a M a g e s t a d e ; M e m b r o H o n o -
rário d o Tribunal d e C o n t a s ; Director da Alfandega do P o r t o ; Presidente da Commissão
Reguladora d a Agricultura e Commercio d o s Vinhos do Alto-Douro; Coronel Honorário
do extincto Batalhão d o s E m p r e g a d o s Públicos, d o P o r t o ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e
Christo, e d a Conceição; Cavalleiro d a T o r r e e E s p a d a ; C o m m e n d a d o r d a d e Izabel a
Catholica, d e Hespanha, e d a d e S . Mauricio e S . Lazaro, d e Itália. M. a 2 0 d e J u n h o
d e 1 8 7 5 . — Sem geração.
S E U S P A E S
G a b r i e l d a Costa C a r v a l h o , n e g o c i a n t e d a P r a ç a d o P o r t o , e c a s a d o c o m D . M a r i a
Joaquina d'01iveira.
F I L H O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
do 1.° vol.).
S E U S P A E S
77
70 FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO
CREAÇÃO DO TITULO
S Ã O M A M E D E ( C O N D E DE). — J o s é P e r e i r a F e r r e i r a F e l í c i o , 1 . " C o n d e d e S . M a m e d e .
Nasc. no Rio d e Janeiro, a 4 d'Oulubro d e 1 8 5 3 ; Doulor e m Philosopliia; Addido d e
L e g a ç ã o ; S e c r e t a r i o d e S u a M a g e s l a d e E l - R e i I). C a r l o s , c o m a s h o n r a s d e O f í i c i a l - m ó r
da Casa R e a l ; Cavalleiro d a s Ordens d a Conceição, Legião d e Honra, S. Mauricio e
S . L a z a r o , A l b e r t o o V a l e r o s o , C a r l o s 111, e l e . E e s c r i p t o r l a u r e a d o , e socio d e v a r i a s
corporações scientificas.
Casou a 20 d'Abril d e 1875, c o m D. Lvdia Smith d e Vasconcellos, q u e n a s c . a 1 6
d e J u l h o d e 1 8 5 3 , filha d o s l . o s R a r õ e s d e V a s c o n c e l l o s . (V. Vasconcellos).
FILHOS
1.° D. JOANNA FRANCISCA PEREIRA FERREIRA FELÍCIO. — N a s c . a 10 de M a r ç o de 1876.
2.° D. LYDIA MARIA PEREIRA FERREIRA FELÍCIO. — N a s c . a í> de N o v e m b r o de 1878.
3.° ALFREDO PEREIRA FERREIRA FELÍCIO.—Nasc. a 27 de D e z e m b r o de 1S80.
4.° FREDERICO PEREIRA FERREIRA FELÍCIO.—Nasc. a 18 de Julho de 1882.
S E U S P A E S
c ã o , c d e C h r i s t o . E s t e illustre titular s o u b e c o r r e s p o n d e r , e r e s p e i t a r a m e m o r i a d e s e u
lio o V i s c o n d e d e G u a r a l i b a , c o m g r a n d e z a , n o B r a z i l ; d e q u e m n ã o s ó foi h e r d e i r o d a
sua g r a n d e fortuna, como lambem d a s suas virtudes. M. a . . . , lendo casado c o m
D. J o a n n a M a r i a F e r r e i r a d a S i l v e i r a , q u e n a s c . a 2 0 d ' A b r i l d e 1 8 3 7 , a q u a l c o n t r a h i o
s e g u n d a s n ú p c i a s c o m Miguel d e Novaes, natural d o Porto, d e q u e m n ã o t e m successão.
F I L H O S
1.° D. LINA FERREIRA FELÍCIO. — Nasc, a 23 d'Abril dc 1831, e casou no Rio de Janeiro
com Fernando Joaquim Pereira Casliço em 1 de Janeiro de 1868. Viuvou a 4 de
Fevereiro de 1888. — Sem geração.
2.° JOANNA FERREIRA FELÍCIO. — Nasc. cm 1 8 5 2 : casou com Joaquim de Carvalho Braga em
1871, e m. a 27 de Julho 1872. — Sem geração.
3." O 2.° Conde S.Mamede. (V. acima).
4.° D. EUGENIA FERREIRA FELÍCIO, — N a s c . a 13 de Novembro de 1855; 2." Baroneza de
Vasconcellos pelo seu casamento com Rodolpho Smith de Vasconcellos, 2.° Barão
de Vasconcellos, a 20 L\'Abril de 1874. — Tcin 9 filhos (ignoro ao certo as datas
dos repectivos nascimentos).
5.O RODRIGO PEREIRA FELÍCIO — Nasc. a 15 de D e z e m b r o de 1856, e casou a 2 0 de Janeiro
de 1881 coin D. Izabel de Sousa Fontes, filha do Visconde de Sousa Fontes, Medico
da Imperial Camara, Lento Jubilado da Escola de Medicina do Rio do Janeiro,
Cirurgião-mór do Exercito brasileiro. — Com geração
6," JOAQUIM PEREIRA FELÍCIO. — N a s c . em 20 de Dezembro de 1860. — Solteiro..
7.» D. MARIA JULIETA FERREIRA FELÍCIO, (VISCONDESSA DE CARCAVELLOS). — N a s c . a 20 de
Novembro de 1865, e casou com Francisco de Campos de Castro de Azevedo Soa-
res, Visconde de Carcavellus, a 23 de Fevereiro de 1884.
FILHO
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S
Alvará de 7 de Janeiro de 1862. (V. Archtoo UerakUco-Genealogico a pag. 558 n.° 2231).
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
F I L H O " U M S R I C O
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S % dOi. JSfr
CREAÇÃO DO TITULO
B r a z ã o . - A s a n t i g a s a r m a s d o s C o n d e s de S. M i g u e l , q u e s ã o a s s e g u i n t e s : escudo
p a r t i d o em p a l a ; n a p r i m e i r a a s a r m a s d o s B o t e l h o s , n a s e g u n d a a s d o s T a v o r a s .
S Ã O M I G U E L A N G E L O ( V I S C O N D E DE). — J o ã o P e r e i r a T h o m a z , 1 . ° V i s c o n d e d e
S . M i g u e l A n g e l o , e p r o p r i e t á r i o n a Ilha d o P i c o . C o n s l o u p e l o s j o r n a e s q u e m o r r e r a
c m S e t e m b r o d e 1 8 8 0 . — Não se poder arn colher mais noticias.
CREAÇÃO DO T I T U L O
S Ã O M I G U E L D O S C A M P O S ( B A R Ã O DE). — E p a m i n o n d a s d a R o c h a V i e i r a , s ú b d i t o
brazileiro, p r o p r i e t á r i o e residente n a província d a s Alagoas (Brazil).
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO T I T U L O ^
D. F . . . casou era Lisboa a 10 de Novembro de 1881 com José Ribeiro da Cunha Júnior, ele.
CREAÇÀO DO TITULO
CREAÇÀO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 30 de Dezembro de 1885.
BARÃO — Decreto de 2 5 Setembro de 1884.
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 577
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S Ã O P E D R O D O S U L ( V I S C O N D E DE). - F r a n c iil—'>*
s c o d e Mello Sousa da Cunha e Abreu,
1." Visconde d e S. P e d r o do S u l . Nase. a 17 d ' A g o s l o d e 1 8 2 9 ; R a c h a r e i f o r m a d o e n i
direito ; Moço Fidalgo c o m exercício n a C a s a R e a l ; d o Conselho de Sua Magestade;
G o v e r n a d o r Civil d e s d e 1875 a 1879 no districlo d a G u a r d a , P r o c u r a d o r e Presidente á
Junta Geral d e s d e 1 8 7 3 a 1 8 7 1 e d e 1 8 7 4 a 188(1; p r o p r i e t á r i o a b a s t a d o n a c i d a d e d a G u a r d a
e villa d e S . P e d r o d o S u l .
Casou e m 1 8 6 7 c o m D . A n n a A u g u s t a d a C u n h a P i g n a t e l l y d e T a v a r e s O z o r i o , q u e
nasc. e m 1838, filha d e J o a q u i m d a C u n h a Pignatelly, B a c h a r e l formado em direito, e
i> Juiz d e Direito, q u e foi, e m v a r i a s c o m a r c a s , j á fallecido, e d e sua m u l h e r D. Maria José
d e T a v a r e s Ozorio, p r o p r i e t á r i a na c i d a d e d a G u a r d a e no concelho de Sabugal.
I F I X . E L A . S
S E U S " P A E S
77
m
5 . ° D. MARIA ELIZA DE SOUZA. — Casou em Junho de 1876 com Miguel de Gouvêa Oüorio
— Com geração.
6.° JOSÉ BE SOUSA MELLO DA CUNHA E ABREU. — M o ç o Fidalgo com exercício, etc., casado
com D. Anna Idalina Ozorio Saraiva.
CREACÃO DO T I T U L O
Por Alvará de 17 d'0utubro de 1775. (V. Archivo Heraldico-Genealogico, a pag. 595, n." 2379).
S Ã O R A Y M U N D O ( B A R Ã O DE). — A n t o n i o F e r n a n d e s C a r d e i r a , 1 . ° B a r ã o d e S . R a y -
m u n d o . N a s c . a 1 6 d e M a r ç o d e 1811, e é n e g o c i a n t e e p r o p r i e t á r i o n a c i d a d e d a B a h i a
(Brazil). Casou era 1868 com D . Maria Rosa d e Castro, q u e nasc. a 2 5 d e Marco d e 1845,
filha d e J o ã o d e C a s t r o G u i m a r ã e s , e d e s u a m u l h e r D. M a r i a Rosa d o S a c r a m e n t o . —
Sem geração.
C R Ê AÇÃO DO T I T U L O
• • : ".v - : 2A3
« *
S Ã O ROQUE (BARÃO D E ) . - J o s é A n t o n i o C a r d o z o d ' O l i v e i r a T o r r e s , S » B a r ã o d e
S . Roque. Nasc. a 21 d e D e z e m b r o d e 1835 ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a C a s a R e a l '; Cavaïeiro
M^mÊma:I
São
E GRANDES DE PORTUGAL 579
d a O r d e m d a C o n c e i ç ã o ; B a c h a r e l f o r m a d o e m d i r e i t o ; Vice-Consul d a I n g l a t e r r a e m
C a m i n h a , P o n t e d e L i m a e A r c o s d e Val d e Vez, e t c . Casou a 8 d e S e t e m b r o d e 1 8 6 7
c o m D . Maria Rita d e A l m a d a F r e i r e Caldas F e r r a z , q u e n a s c . a 1 8 d e J u n h o d e 1851,
filha ú n i c a d e Luiz F r e i r e d e Caldas F e r r a z , S r . d o s V í n c u l o s d e S . J o s é d e M a r r a n c o s ,
no concelho d e Villa-Verde, d o d e Covêllos, na freguezia d e S . J o ã o , n o concelho d e
Barcellos, e d o d o s C a r v a l h ê d o s n a f r e g u e z i a d e Gondoriz n o concelho d o s A r c o s e t c . ; e
d e s u a m u l h e r D . Antónia Rita P e r e i r a d ' A l m a d a , q u e m . a 8 1 d e J a n e i r o d e 1 8 5 9 .
F I L H A T X L T I C - A .
S E U S P A E S
F I L H O S
S E U S A V Ó S
José P e r e i r a T o r r e s , 1 . " B a r ã o d e S . R o q u e . N a s c . a 3 d e J u n h o d e 1 7 7 4 ; F i d a l g o
Cavalleiro d a Casa Real, e Vice-Consul d ' I n g l a l e r r a e m C a m i n h a . M . a 17 d e S e t e m b r o d e
1860, h a v e n d o c a s a d o a 9 d e F e v e r e i r o d e 1 8 0 0 c o m s u a p r i m a D . M a r i a n n a F r a n c i s c a
d ' 0 1 i v e i r a , q u e n a s c . a 2 d e O u t u b r o d e 1 7 7 5 , e m . a 3 0 d e Maio d e 1817, filha d e
J o s é R o d r i g u e s d ' ü l i v e i r a e d e s u a m u l h e r D . J o a n n a Maria T o r r e s .
F I L H O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
RESIDENCIA — C a m i n h a .
S A O S A L V A D O R D E C A M P O S D E G O I A T A C A Z E S ( B A R O N E Z A DE). - D . A n n a F r a n -
cisca Maciel d a Cosia, 1." B a r o n e z a d e S . S a l v a d o r d e C a m p o s d e G o i a t a c a z e s , n a t u r a l d o
Rio d e J a n e i r o e j a f a l l e c i d a , s e n d o e.Hao v i u v a d e B r a z C a r n e i r o L e ã o , n a t u r a l da c i d a d e
do P o r t o F i d a l g o C a v a l l e i r o d a C a s a R e a l , C a v a l l e i r o P r o f e s s o n a O r d e m d e C h r i s t o
Coronel d o 1.« R e g i m e n t o d e Milícias d a c i d a d e d o Rio d e J a n e i r o , e ali n e g o c i a n t e a b a s -
t a d o . — Com geração. (V. S. Simão).
CliCAÇÃO 1)0 T I T U L O
Heraídieo-Gm'alogicoa ^ h T Í ^ * faV
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RESIDÊNCIA — R i o de Janeiro.
SÃO E GHANlMvS DE I W f U U A L 581
s É t r s P A E S
J o ã o J o s e d o s R e i s , 1." C o n d e e 1." V i s c o n d e d e S . S a l v a d o r d e M a l t o s i n h o s . N a s c .
n a í r e g u e z i a , h o j e villa, d e S , S a l v a d o r d e Mattosinhos, perto d o P o r t o , a 11 d e Maio d e
1 8 2 0 ; d o C o n s e l h o d e S u a M a g e s t a d e ; (Jran C r u z d a O r d e m d e C h r i s l o ; F i d a l g o C a v a l -
leiro d a C a s a R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o d e P o r t u g a l , e d o B r a z i l ; D i g n i -
tário, C o m m e n d a d o r e Cavaiieiro d a O r d e m da R o s a ; Laureado com a Medalha d e H o n r a
da Caixa d e Soccorros d e D . P e d r o v, c o m a d o Lyceu Litterario Porluguez, c o m a d a
R e a l A s s o c i a ç ã o H u m a n i l a r i a , d o P o r t o , c o m a Cruz l l u m a n i l a r i a d a S o c i e d a d e P o r l u -
g u e z a d e B e n e l i c e n c i a , e c o m a d a O r d e m d e S . F r a n c i s c o d e P a u l a , p o r h a v e r sido b e n e -
m e r i t o d e t o d a s e s t a s c o r p o r a ç õ e s ; b e n e m é r i t o d o G a b i n e t e P o r l u g u e z d e L e i t u r a ; Socio
d a R e a l A s s o c i a ç ã o d o s A l b e r g u e s N o c t u r n o s d e Lisboa ; b e n e m é r i t o d a A s s o c i a ç ã o I n d u s -
trial d o R i o d e J a n e i r o ; b e n e m é r i t o d a A s s o c i a ç ã o C o m m e r c i a l d e L i s b o a ; F u n d a d o r d a
Sociedade Auxiliadora d a Industria Fabril, e de muitas outras corporações humanilarias e
beneficentes, etc.
M . n o R i o d e J a n e i r o á s (i h o r a s d a m a n h ã d o d i a 2 5 d e O u t u b r o d e 1 8 8 8 . Foi m u i
s e n t i d a , e m P o r t u g a l e Brazil, a m o r t e d ' e s t e i n c o m p a r á v e l l u c t a d o r ! T o d o s o s j o r u a e s
dos dous paizes encheram as suas eolumnas d a s mais sentidas e sinceras condolências,
m a s o <pie s o b r e l o d o s e s s e s ó r g ã o s d a p u b l i c i d a d e m a i s s o b r e s a h i u , foi O Paiz d e s e x t a
<'AM1L!AS TITULARES SÀO
F i i j H o s D O 2." M . ^ v T E , x j v i : o i s r i o
3. Ü
JOAQUIM — Nasc. a 1 0 de Dezembro de 1 8 5 2 .
ELTSIO.
4.° HENRIQUE — -Nasc. a 1 7 de Julho de 1 8 5 0 .
ELÍSIO.
o." D. A M É L I A D O S R E I S . — Nasc. a 27 de Julho de 1851, u casou com Luiz Carlos Habbert.
6 . ° J O S É E L Í S I O . — Nasc. a 1 9 de llarço D " 1 8 5 4 .
7." FRANCISCO XAVIER. — Nasc. a 7 de .Maio de 1 8 5 5 .
8.° JEHO.WMO ELÍSIO. — Nasc. » 1 7 de Julho de 1 8 5 6 .
9." Luiz ELÍSIO. —Nasc. a 17 .)<• Janeiro de 1858.
10.» D. KIT A JOANNA. — Nase. a 12 de Março de 1 8 G 2 : casou a 1 0 de Dezembro de 1 8 8 0
cum Alexandre Wagner.
11.» D . HENRIQUETA A N N A . — Nasc. a 1 2 de Junho de 1 8 0 3 , E casou com João Iiinocenciu
Borges.
1 2 . " D. E L V I R A J U L I A . — Nase. a 12 ,1'Al.ril ilc 1858.
1 3 . " F A U S T O A F F O N S O . — Nasc. a 28 de Jlaii. de 1870.
SEUS AVÓS
F I L H O
O 1.» Conde de S. Salvador de Maltosinhos (K. acima).
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 583
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S Ã O S E B A S T I Ã O ( V I S C O N D E DE). — L u i z H e n r i q u e s C h a r l e i s d ' A z e v e d o , I o
Vis-
c o n d e d e S . S e b a s t i ã o , G o v e r n a d o r Civil d o d i s t r i c t o d e L e i r i a .
8EÜS PAES
F I L H O S
1.» O 2.° Visconde de S. Sebastião. (V. acima).
2 . " D. MARIA JULIA CHARTERS. — Casou em 15 de Novembro de 1874 com José d'Almeida
Cardozo, Fidalgo da Casa Real, r do Conselho de Sua Mngestade.
3 . " D. HENRIQUETA CHARTERS. — M. em Leiria a 24 de Dezembro de 1877, tendo casado com
Francisco Augusto Teixeira Barboza, Bacharel formado em Medicina, e Secretario do
Governo C i v i l de Leiria.
Ò500 FAMÍLIAS TITULARES SãO
CREAÇÃO DO T I T U L O
N. B. Esta ri a copia fiel do regisl» iln sobredita Slercf1 Nova, ipie, salvo o accrcssentamento e mudança
de côres e metaes, são as armas dos Srs. .1.' S João .lo Rei '
S Ã O S I M Ã O ( B A R Ã O DE). — P a u l o F e r n a n d e s C a r n e i r o V i a n n a , 1 . ° B a r ã o d e S . S i m ã o ,
Nasc. a 10 d e Março d e 1805; Fidalgo Cavalleiro e m 1808 ; 1.° Sr. da Estancia de S. Simão
na p r o v i n d a d o R i o G r a n d e d o Sul (Rrazil); C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o ; C a v a l -
leiro d a d a R o s a , e d e p o i s d a i n d e p e n d ê n c i a d o Rrazil, foi 1 . ° C o n d e d e S . S i m ã o , G r a n d e
do Império, Gentil-Homem d a Camara d o I m p e r a d o r , Cavalleiro d a O r d e m do Cruzeiro, e
C o m m e n d a d o r d a R o s a . M . n o Riu d e J a n e i r o a 1 h d e F e v e r e i r o d e 1 8 0 5 , t e n d o c a s a d o
a I I ti'Abril d e 1 8 3 0 c o m D . H o n o r a t a C a r o l i n a B e n i g n a d a P e n h a d ' A z e v e d o B a r r o z o ,
q u e n a s c . a 22 d e D e z e m b r o d e 181(1. filha d e J o ã o G o m e s B a r r o z o , F i d a l g o d a C a s a R e a l ,
C o r o n e l d e Milícias, e C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o , e d e s u a m u l h e r D. M a r i a
Joaquina d e Azevedo.
F I L H A
S E U S P A E S
P a u l o F e r n a n d e s V i a n n a , D e z e m b a r g a d o r d o P a ç o ; d o C o n s e l h o cie S u a M a g e s l a d e a
R a i n h a D . Maria i ; P r o f e s s o n a O r d e m d e C h r i s l o , e m 1 5 d e M a r ç o d e 1 8 0 3 ; F i d a l g o
C a v a l l e i r o d a C a s a Real, p o r A l v a r á d e 11 d e N o v e m b r o d e 1 8 0 8 ; C o m m e n d a d o r d e
C h r i s l o ; D e p u t a d o d a Meza d a C o n s c i ê n c i a e O r d e n s ; 1 ° I n t e n d e n t e Geral d a Policia d a
C o r t e e R e i n o d o Rrazil, e t c . M . a . . . , t e n d o c a s a d o c o m D. Luiza C a r n e i r o L e ã o , filha
d e R r a z C a r n e i r o L e ã o e d e s u a m u l h e r D . A n n a F r a n c i s c a Maciel d a C o s t a , q u e d e p o i s
d e v i u v a foi B a r o n e z a d e S . S a l v a d o r d e C a m p o s d e G o i a l a c a z e s . (V. este titulo).
SÃO 589
E GRANDES DE PORTUGAL
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
S Ã O T H I A G O ( V I S C O N D E DE). — J o a q u i m T r i g u e i r o s M a r l e l , 1 . " V i s c o n d e d e S . T h i a g o
e 1 . ° C o B d c d e C a s t e l l o R r a n c o . (V. Castello Bramo, a pag. 400 do l.° vol. d'esta obra).
CREAÇÃO DO T I T U L O
4 »
CONDE DE S. THIAOO DE BEDÜIDO — Villa na província da Beira de que EL-Rei D. Affonso vi creou Conde
a Lourenço de Sousa da Silva, de que lhe mandou passar Carta a 12 de Novembro de 1667.
SÃO THIAGO DE CACEM ( V I S C O N D E DE). — Antonio Paes de Mattos Falcão, 1.° Vis-
conde de S. Thiago de Cacem.
CREAÇÃO DO T I T U L O
11
w
S
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 587
S Ã O T H I A G O D E C A Y O L A ( V I S C O N D E DE). — D a n i e l d a R o c h a C a b r a l d e Q u a d r o s ,
1." V i s c o n d e d e S. T h i a g o d e G a y o l a , e p r o p r i e t á r i o .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
RESIDENCIA — Lisboa.
S Ã O T H I A G O D E L O R D E L L O ( B A R Ã O DE). — J o s é M a c h a d o d ' A b r e u , 1 . ° B a r ã o d e
S. Thiago d e Lordello. Nasc. n a freguezia d e S . M a m e d e d e Negrellos, a 1 1 d'Abril d e
1794; d o Conselho d e S u a M a g e s t a d e ; Doutor e Lente d e Direito n a Universidade d e Coim-
bra ; Bacharel e m C â n o n e s , c o m h o n r a s d e Reitor d a dita U n i v e r s i d a d e ; Vogal d o Conse-
lho Superior d e Instrucção Publica, e C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo. M . a 2 1 d e
Novembro d e 1857, tendo casado duas vezes, a primeira a á d e Setembro d e 1820 com
D. Thereza Benedicta Gomes, q u e nasc. a 1 d e Março d e 1800, e m . a 2 8 d e S e t e m b r o
d e 1 8 4 1 , filha d e J o ã o B a p t i s t a G o m e s , e d e s u a m u l h e r D . A n n a B e n e d i c t a G o m e s ; c a s o u
segunda vez a 1 5 d ' O u t u b r o d e 1848, c o m D . Thereza Emilia Ferreira M ach ad o d ' A b r e u ,
s u a s o b r i n h a , q u e n a s c . a 1 3 d ' O u t u b r o d e 1 8 2 6 , filha d e J o a q u i m J o s é F e r r e i r a d a C u n h a
Guimarães, e d e s u a mulher D . Mathilde Candida Machado d ' A b r e u .
I F I L H - A . I D O X.» J V C ^ _ T H , X a y C 0 2 s r i 0
F I X J Ü A . I D O 2." 3 V C - A . T E , X 3 Y C O I S R I O
SEUS PAES
CREAÇÃO NO TITULO
1
Lê-se no Paiz. n.° 162, de 13 dc Junho, do Riu de Janeiro.
« Fallecou hontein, ás 11 horas da manhã, no seu estabelecimento commercial, á rua do Ouvidor, o Sr. José
Joaquim Godinho. Visconde de S. Thiago dc Iliba d ' i l , importante e antigo negociante desta praça,'director do
Banco Rural e Hypothecario, vice-presidente do Gabinete lVtuguez rie Leitura, e membro dos conselhos do Lvceu
Litterario Portuguez e da Sociedade Propagadora das Bellas Artes.
» Contjva Í8 annos de idade.
« Era condecorado com a commewla de Nossa Senhora da Conceicío de Villa Virosa, de Portugal sua
patria; com a medalha de ouro da Caixa do Soccorros 'le I). Pedro v e 'coro a Cruz Ilumanilaria da Sociedade
Portugueza de Benencencia.
« Prestou serviços relevantes a numerosas associações de caridade. tendo sempre franca a sua bolsa em
favor dos necessitados.
« Sentimos registrar hoje tio triste noticia, que rio certo irnprmioaarâ o oommereio d'esta capital, acostu-
mado a ver no Visconde de S. Ihiago de Iliba d'il brilhante exemplo -le amei ao trabalho
,1 M " ° , s e u r e n t e i ' r o , se reabsara hoje, sahindo o féretro da egreja L Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora
do Monte do Carmo, depois de uma missa de carpo presente, para o remitem da mesma ordem
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 589
4.» JOSÉ JOAQUIM GODINHO. — Nasc. a 26 de Julho de 1868.
CREAÇÂO DO TITULO
SEUS PAES
CREAÇÃO DO TITULO
S Ã O T O R Q U A T O ( B A R Ã O DE). — P l a c i d o A n t o n i o d ' A b r e u , 1 . ° B a r ã o d e S . T o r -
q u a t o . N a s e , n o l o g a r d e B u g a l h o s , f r e g u e z i a d e S. V i c e n t e d e M a s c o l e l l o s , j u n t o a G u i m a -
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 591
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S Ã O V I C E N T E ( C O N D E DE).—Manuel J o s é C a r l o s d a C u n h a S i l v e i r a e L o r e n a ,
8 . ° C o n d e d e S . Vicente. Nasc. a 9 d e Março d e 1 8 0 7 ; 15.° S r . d e Gestaço e P a n o y a s ;
17." S r . d o Morgado d e Refoios; 20.° d o d a Landeira ; P a r d o Reino e m 1826 ; C o m m e n d a -
d o r d a O r d e m d e C h r i s t o ; C o r o n e l d o R e g i m e n t o d e Milícias d e L i s b o a O c c i d e n t a l , e C o r o -
nel d o Regimento d e Voluntários Realistas. Succedeu a s e u pae a 11 d e Julho d e 1806, e
m . a 14 d e N o v e m b r o d e 1835, tendo casado a 12 d e S e t e m b r o d e 1826 com D . Joaquina
Maria José d ' A l m a d a , q u e nasc. a 10 d e Julho d e 1798, e m . a 16 d e Julho d e 1833,
1 . " filha d o s 1 . ° ' C o n d e s d e C a r v a l h a e s , e t c .
F I L H O
S E U S P A E S
P I L H O P O S T B N T M O
CREAÇÃO DO TITULO
RESIDIMCIA — Lisboa.
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
S E U S P A E S
J o s é d e F i g u e i r e d o F r a s ã o e Castello B r a n c o , 1 . ° V i s c o n d e d e S a r d o a l . N a s c . a 2 7
d ' A b r i l d e 1 7 9 5 ; G e n e r a l d e D i v i s ã o r e f o r m a d o ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a Casa R e a l ; C o m -
mendador da Ordem d'Aviz; condecorado com a Medalha d a s 3 Campanhas d a Guerra
Peninsular, c o m a d a s 4 C a m p a n h a s d e 1834, c o m a d e H o n r a d'Andaluzia e d e Victo-
ria ; c o m a d e D i s l i n c ç ã o d a Divisão A u x i l i a r á H e s p a n h a e m 1 8 3 6 ; c o m a Militar d e
ouro d e bons serviços, c o m a d e Comportamento exemplar, d e ouro, e c o m a d e prata
p o r Valor Militar, e t c . M . a 2 0 d e J a n e i r o d e 1 8 7 8 , f e n d o c a s a d o e m 1 8 5 6 c o m D . A n n a
J a c i n t h a P i m e n t a d e A v e l l a r , q u e n a s c . a 1 2 d e J a n e i r o d e 1 8 3 5 , filha d e M a n u e l J o a -
quim Pimenta, Bacharel formado e m Direito pela Universidade d e Coimbra, e d e sua mulher
D. Jacintha Burget Heitor.
F I L H O TJlíriCO
F I L H O TXÜTICO
CREAÇÃO n o TITULO
S A R M E N T O ( C O N D E S S A D E ) . — D . Mai 'ia d a C o n c e i c ã o d o V a l l e d e S o u s a e M e n e z e s
B o t e l h o M e x i a , 1 . " C o n d e s s a d e S a r m e n t o , pelo s e u c a s a m e n t o . N a s c . a 1 0 d e D e z e m b r o
d e 182G, filha d e J o s é d o Valle d e S o u s a d e M e n e z e s M e x i a , F i d a l g o d a C a s a R e a l ;
R a c h a r e i f o r m a d o ' e m M a t h e m a l h i c a pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; C a p i t ã o d e C a v a l l a -
ria, e 11.° Administrador do Morgado d a Guerreira e m T h o m a r ; e d e s u a mulher
D. Maria Antónia Constança d e Lima Feo, e t c . : j á fallecidos.
VIUVA DE
João Ferreira Sarmento, 1." Conde, 1.° Visconde, e 1.° Rarão d e Sarmento. Nasc.
em Vinhaes a 4 d e Junho d c 1 7 9 2 ; do Conselho d e Sua M a g e s t a d e ; Gentil-Homem d a
C a m a r a , c o m s e r v i ç o eITectivo n o q u a r t o d e S u a M a g e s l a d e o S r . D . F e r n a n d o u ; G e n e -
ral d o D i v i s ã o ; A j u d a n t e d e C a m p o d e S u a M a g e s l a d e I m p e r i a l o D u q u e d e B r a g a n ç a , e
do Príncipe Duque d e L o u s t e m b e r g ; Gran Cruz da O r d e m d ' A v i z ; C o m m e n d a d o r d a s
Ordens d e Christo, d a Torre e Espada, e Conceição; condecorado c o m a s Medalhas d e
2 C a m p a n h a s d a Guerra Peninsular; Gran Cruz das O r d e n s s e g u i n t e s : d'Ernesto Pio, d e
Saxe Coburgo Golla; d e Conslantino, d a s Duas Sicilias; d e S . Mauricio e S . Lazaro,
d e I l a l i a ; d e I z a b e l a C a t h o l i c a , d e H e s p a n h a ; d e L e o p o l d o , d a R e l g i c a ; G r a n d e Officiaí
da Legião d e Ilonra d e F r a n ç a ; C o m m e n d a d o r d a Corôa d e Carvalho d o s Paizes Baixos •
da Águia Vermelha, d a Prússia ; da d e Carlos m , d e H e s p a n h a , etc. M . a 10 d e J u n h o d e
1865, lendo casado d u a s vezes, a primeira a 1 d e Janeiro d e 1835 c o m D . Carlota Maria
N o g u e i r a , q u e n a s c . a 7 d e N o v e m b r o d e 1 8 0 3 . e m . a 1 d e J a n e i r o d e 1 8 3 6 filha d e
João R a y m u d o Nogueira, e d e sua mulher D . Maria Innocencia G a r c i a : e a segunda vez
a 7 d e M a r ç o d e 1 8 5 9 , c o m a C o n d e s s a a c i m a m e n c i o n a d a . — Sem qeração de ambos
os matrimonios.
São E GRANDES DE PORTUGAL 595
CTFEAÇÂO DO TITULO
S E U S P A E S
Dom Bernardo Heitor da Silveira e Lorena, 6." Conde das Sarzêdas. Nasc. a 7
d'Abril de 1810 ; Official-mór honorário da Casa Real ; do Conselho de Sua Magestade ;
Moço Fidalgo com exercício na Casa Real ; Commendador da Ordem de Christo, e Caval-
leiro da Conceição. M. em Gôa a 12 de Dezembro de 1871, tendo sido casado com
D. Luiza Pereira'Garcez, que m. em Pangim (Índia) a 12 d'Abril de 1881.
F I L H O S
P I L H O
BISAVÔS
D o m B e r n a r d o J o s é Maria d e L o r e n a e S i l v e i r a , 5 . » C o n d e d a s S a r z ê d a s . N a s c n a
f r e g u e z i a d o s S a n l o s R e i s d o C a m p o G r a n d e a 2 0 « f A b r i l d e 1 7 5 6 ; Moco F i d a l a o c o m
e x e r c í c i o a 3 d o F e v e r e i r o d e 1 7 6 6 ; G r a n Cruz ,1a O r d e m d e S . T h i a g o ; C o m m e n d a d o r d a
U r d e m d e Cbrislo; Capitão General d e Minas-Geraes, e Vice-Rei d a Índia. M. e m 1818.
F I L H O S 3 S T A T T J E A E 1 S L E G I T I M A D O S
Í!0" FRAN C I S C O
U A S S L S
' UE LORENA E SILVEIRA. (V. acima)
2." D . MARIA IGNACIA.
3." D . ANTÓNIA.
TERCEIROS AVÓS
F I L H O S D O I.» M j f t . T x a x M o i s r x o
Fixixxos I D O 2.» j v L - A - T s i i i v r o i i s r x o
3.° D. FRANCISCA DE PAULA DE POPULO DE LORENA. — Nasc. a 28 de Novembro de 1754, e
foi pelo seu casamento 3 . a Marqueza de Pombal, l . a Condessa da Redinha, e 3.« Con-
dessa de Oeiras 1. (V. Pombal a pag. 278 do presente vol.).
4." O 5 . ° Conde das Sarzèdas. ( K . acima).
' Curiosidade histórica. — I). Francisca de Paula de Populo de Lorena, foi como acima se diz 3.* Mar-
queza de Pombal, por haver casado com o ülho do srande estadista, o 1.° Marquez de Pombal, que foi quem
subscreveu o aniquilamento da íamilia Tavora, tornando proscripto o seu appellido. Ora a dita senhora era filha
d'uin Tavora que, pela degradação deste appellido, o mudou em Lorena, e sobrinha do 3.° Marquez de Tavora —
O Supliciado. — Ficou por tanto substituído o dito appellido de Tavora pelo de Lorena, appellido este que usaram
os netos do Marquez, de Pombal o seus descendentes até hoje, o que corresponde, segundo nos parece, ao appelli-
darem-se de Tavorus, porque foi pela alliane.a daquella senhora e pelos motivos expostos que os Lorenas entraram
na íamilia Daun.
598 FAMÍLIAS TITULARES ____ São
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
1 . ' D . MARIA EMÍLIA. — Nasc. a 28 de Maio do 1840: casada com José Freire de Carvalho
Lopo e Albuquerque.
2." JOSÉ RIBEIRO. — Nasc. a 7 de Junho de 1843.
3.» D . MARIA AUGUSTA. — Nasc. a 2 de Novembro do 1845.
S E U S P A E S
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
F I L H O I D O 3 V T ^ - T S , X L V D . O I S R X O
CREAÇÃO DO TITULO
i f i l e f . O S X30 í.»
P I L H O J D O 2.» O V L ^ T K I I M I O ^ I O
SEUS PAES
F I L H O S I D O 1.« 3 V C A . T K , I L ! ^ : 0 1 S R I 0
FILHA ÚNICA
F I L H O S D O 2.» M A T R I M O I T I O
CREAÇÂO DO TITULO
S E I X A S ( B A R Ã O DE). — R o q u e A u g u s t o d e S e i x a s , R a c h a r e i f o r m a d o e m P h i l o s o -
p h i a p e l a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a . C a s o u a 7 d e N o v e m b r o d e 1 8 8 8 c o m D. M a r i a n n n
Motta Velho d ' A r a g ã o Ribeiro.
CREAÇÃO DO T I T U L O
76
S E I X O ( B A R Ã O DE). — Antonio d ' A l m e i d a C o u t i n h o e L e m o s , 1 . ° B a r ã o d e S e i x o .
N a s e . a 21 d e S e t e m b r o d e 1 8 1 8 ; F i d a l g o Cavalleiro d a Casa R e a l ; C a v a l l e i r o d a O r d e m
da Torre e E s p a d a ; proprietário e negociante, q u e foi, na praça d o Porto.
M. a 3 d e Março d e 1 8 6 9 , tendo c a s a d o a 2 3 d e F e v e r e i r o d e 1 8 4 6 c o m D . C a r o -
lina Rosa d e F a r i a , q u e n a s c . a 5 d e N o v e m b r o d e 1822, i r m ã d o 1 . ° V i s c o n d e d e B a r -
ros Lima. (V. Barros Lima apag. 220 do I." vol.).
F I L H O S
S E U S P A E S
F I L H O S
— — t m mtam
São E GRANDES DE PORTUGAL 603
6." ANICETO.
7.° D. MARIA CANDIDA,
8.° D. JOAQUINA. \ Fallecidos.
9.° D. IZABEL.
10.° D. ANTÓNIA.
CREAÇÃO DO T I T U L O
S E L I R ( C O N D E DE). — J o ã o C a r l o s d a H o r t a M a c h a d o , B a c h a r e l f o r m a d o e m D i r e i t o ,
e 1.° Secretario da Legação d e Portugal no Rio d e Janeiro.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S E N D A L ( R A R Ã O DE). — D a v i d C o h e n d e C a s t r o L a r a , 2 . ° S e c r e t a r i o d a L e g a ç ã o d e
Portugal e m Rruxellas.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S E N A ( C O N D E DE).—João M o n t e i r o P i n t o d a F o n s e c a V a z , 1 . " C o n d e d e S e n a ;
C a p i t ã o - T e n e n t e d a A r m a d a ; A d d i d o á L e g a ç ã o d e L o n d r e s : Olíicial h o n o r á r i o á s O r d e n s
de S u a Mageslade El-Rei D. Carlos.
604 FAMílIAS TITULARES ____ São
C R E A Ç Ã O DO T1TCLO
SENA F E R N A N D E S ( B A R Ã O DE). — B e r n a r d i n o d e S e n a F e r n a n d e s , 1 . ° B a r ã o d e
S e n a F e r n a n d e s . N a s c . a 2 0 d e Maio d e 1 8 1 5 ; M a j o r h o n o r á r i o ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a
Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d o E l e p h a n l e
d e S i ã o ; C a v a l l e i r o da T o r r e e E s p a d a ; C o n d e c o r a d o c o m a M e d a l h a d e P r a t a d e M é r i t o
e P h i l a n t r o p i a ; Cônsul d e S i ã o e d a Italia e m M a c a u ; n e g o c i a n t e e p r o p r i e t á r i o , e t c . C a s o u
a 11 d e J u l h o d e 1 8 6 2 c o m D . A n n a T h e r e z a Vieira R i b e i r o , q u e n a s c . a 17 d e J u n h o d e
1 8 4 6 , filha d e J u s t o Vieira R i b o i r o , q u e n a s c . a 19 d e Maio d e 1 7 8 0 , c m . a 1 2 d c J u l h o
de 1865, e d e s u a mulher D . Francisca Antónia d o Rego, q u e nasc. a 4 d e O u t u b r o d e
1808, e m . a 2 7 d e Dezembro d e 1869.
F I L H O S
SEUS PAES
V i c e n t e José F e r n a n d e s , n a s c . a li d e M a r ç o d e 1 7 8 5 , e m . a 3 1 d e J a n e i r o d e
1 8 5 5 , t e n d o c a s a d o c o m I). R i c a r d a C o n s t a n t i n a d e S e r r a , q u e n a s c . a 3 d ' A b r i l d e 1 7 8 4 ,
e m . a 1 2 d e M a r ç o d e 1861.
CP.EAÇÃO DO T I T U L O
Alvará de Mercê Nova passado a l i de Maio de 1871. (V. Archivo Heraldico-Gencalogico a pag. CLXIIl
c 110, n.° 433).
RESIDENCIA — Macau.
S E N D I E L L O S ( V I S C O N D E DE).—José d e C a s t r o S a m p a i o , V i s c o n d e d e S e n d i e l l o s .
Proprietário, e Director d o Banco d e Guimarães.
CREAÇÃO DO T I T U L O
RESIDÊNCIA — Guimarães.
S E R E M ( C O N D E DE) — D o m J o r g e M a s c a r e n h a s , 2 . ° E u l t i m o C o n d e d e S e r e m ;
S r . ( L A l b e r g a r i a c d o M o r g a d o d e A y r a m o . M . m o ç o . — Sem geração.
FAMILIASTITÜUUES SER
006
SEUS PAES
D o m F e r n a n d o M a s c a r e n h a s , M a r e c h a l d o R e i n o ; 1.» C o n d e d e S e r e m ; S r . d a V i l l a
d e SERENÍ, e l e . M ^ e m 1 6 4 9 , l e n d o c a s a d o c o m D . L e o n o r d e M e n e z e s , filha h e r d e , r a d e
I). F e r n a n d o d e Menezes, e d e s u a m u l h e r D . Joanna d e Toledo.
FILHO
SEUS AVÓS
D o m J o r g e M a s c a r e n h a s , 1 . » C o n d e d e Castello N o v o , e 1.» M a r q u e z d e M o n t a l v ã o ;
V i c e 4 k i d o Biazil e C a p ü ã o - G e n e r a l d e t o d a s a s f o r * . p o r t ^ e z a , e - «
T m l n s e s t a s M e r c ê s e o u t r a s f o r a m c o n c e d i d a s p o r F i l i p p e m , e l u M . n o c a s i e i i o cio
SíoVe m l i m m 1 6 B Í , t e n d o c a s a d o c o m 1). F r a n c i s c a d e V h e n a h e r d e i r a q u e
oi r i S i m ã o d e Mello d e S . Paio e a m b o s
S P a i o d c M a g a l h ã e s , e d e s u a m u l h e r I). M a n a M a n u e l . A q u c I l a S i . l a m b e m e s t e v e
presa com seu marido, por suspeitos d e infedilidade a l a i r i a .
CREAÇÃO DO TITULO
S E R G I O D E S O U S A ( V I S C O N D E DE). — A n t o n i o S e r g i o d e S o u s a , 1.° V i s c o n d e d e S e r -
gio d e S o u s a . N a s c . e m R e l e m a 19 d e F e v e r e i r o d e 1809; Vice-Alniirantesuppranumerano;
A j u d a n t e d e C a m p o d ' E I - R e i ; G o v e r n a d o r G e r a l d a Í n d i a ; G r a u Cruz d a O r d e m d A v i z ;
d e b a b e l a C a t h o l i c a , e C a r l o s IH, d e I l e s p a n h a ; d e S . M a u r i c i o e b . L a z a r o d e l l a t i a ;
e d a C r u z e E s p a d a , d a S u é c i a ; G r a n d e Otlicial d a L e g i ã o d e H o n r a , d e F r a n ç a ; d e
Leopoldo, d a Bélgica, c d o Mérito d a Baviera ; C o m m e n d a d o r d a Torre e E s p a d a ; d a
Águia Vermelha ( l . " c l a s s e ) ; d a Coroa da Prússia e da d e Alberto, o Valoroso,
d a S a x o n i a : C a v a l l e i r o d a d e N o s s a S e n h o r a d a C o n c e i ç ã o d e Villa V i ç o s a ; Ofticial d a d e
Ilohenzollern-Sigmaringen, e t c . ; C o n d e c o r a d o c o m a Fita d e D i s t i n c ç ã o pelo c o m b a l e
n a v a l d e 5 d e Rilho d e 1 8 3 3 ; c o m a M e d a l h a d e 1). P e d r o e D. M a r i a , a l g a r i s m o 4 ;
c o m a s M e d a l h a s d e P r a t a p a r a c o m m e m o r a r os s e r v i ç o d a E x p e d i ç ã o A u x i l i a r á I l e s p a -
n h a ; c o m a s M e d a l h a s d e P r a t a d a E x p e d i ç ã o a A n g o l a e m 1860, e c o m a s M e d a l h a s mili-
t a r e s d e o u r o d e B o n s S e r v i ç o s e V a l o r Militar, e t c .
M . e m Gôa a 3 d e Maio d e 1878.
S e r i a p o r d e m a i s e x t e n s a a n a r r a ç ã o d o s e x t r e m a d o s s e r v i ç o s d ' e s t e illustrc m i l i t a r ,
o q u e se torna incomportável com o espaço de q u e dispomos. C h a m a m o s , p o r é m , a allen-
ç ã o d o leitor, p a r a a s b i o g r a p h i a s q u e c o r r e m i m p r e s a s e m d i f i e r e n t e s p e r i o d i c o s , p r i n c b
SER E GRANDES DE PORTUGAL 607
CREAÇÃO DO T I T U L O
S E R R A D A E S T R E L L A ( B A R Ã O DA).—João C r o f t , 1 . " B a r ã o d a S e r r a d a E s t r e l l a ;
R a r o n e l e e m I n g l a t e r r a ; C o m m e n d a d o r d a T o r r e e E s p a d a ; Socio d a A c a d e m i a R e a l d a s
S c i e n e i a s d e L i s b o a , e d a R e a l S o c i e d a d e d e L o n d r e s ; D o u t o r e m Direito, e l e . N a s c . e m
1777, e m . a . . . , t e n d o c a s a d o d u a s vezes, a p r i m e i r a a 1 7 d ' A g o s t o d e 1816, c o m D . A m é -
lia I z a b e l W a r r e , q u e m . a 2 0 d e O u t u b r o d e 1819, filha d e D i o g o W a r r e , e a s e g u n d a
a 2 4 d e J u l h o d e 1 8 2 7 cora D. A n n a K n o x , filha d o R e v e r e n d o J o ã o R e d e h f f e , R e i t o r d e
Limeheuse.
F I L H O
(V. Graça).
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
L a z a r o d a Silva T o r r e s , q u e n a s c . c m S a n t a r é m a 10 d e M a r ç o d e 1 7 2 o ; C a v a l l e i r o
d a O r d e m d e C h r i s l o , e C o r r e i o - m ó r d a dita Villa d e S a n t a r é m . M. a 2 2 d e N o v e m b r o d e
180b, lendo c a s a d o c o m D . Feliciana Rosa d ' 0 1 i v e i r a , q u e n a s c . a i d e N o v e m b r o d e
1 7 4 5 , e m . a 2 9 d e J u n h o d e 1811.
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 609
I T H J I E E O S
CREAÇÃO DOS T Í T U L O S
Armas concedidas por Alvará de 30 de Março de 1788. ( V . Archivo Heraldico-Genealogico a pag. 433,
n.° 1711).
d a d e d e C o i m b r a ; G o v e r n a d o r Civil n o d i s l r i c t o d e V i z e u ; d o C o n s e l h o d e S u a M a g e s -
t a d e ; M o c o F i d a l g o c o m exercício, p r o p r i e t á r i o , e t c ,
C a s o u c o m s u a p r i m a , D . Cacilda C a n d i d a d a C o s t a C a s t e l l o B r a n c o , q u e n a s c . a 1 2
d e O u t u b r o d e 1 8 3 5 , filha d e Diogo d a Silva C a s t e l l o B r a n c o , G e n e r a l d e D i v i s ã o , e d o
Conselho d e S u a Magestade, e d e s u a mulher D . Maria Emilia d e Mesquita e Costa.
F I L H O S
SEUS PAES
H e n r i q u e d e Mello L e m o s c A l v e l l o s , d o C o n s e l h o d e S u a M a g e s t a d e ; M o ç o F i d a l g o
com exercício n a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d e Aviz; Marechal d e Campo r e f o r m a d o ,
c a s a d o c o m D . A n n a M a x i m a d e Mello Castello B r a n c o , q u e m . e m Vizeu a 8 d e S e t e m -
bro d e 1883.
F I L H O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
S E T Ú B A L ( V I S C O N D E DE). — J o ã o S c h w a l b a c k , 1 . ° V i s c o n d e , e 1.° B a r ã o d e S e t ú b a l .
Nasc. e m Trêves, na A l b m a n h a , a 2 2 d e Março de 1771 ; Marechal d e C a m p o ; Gran Cruz
da O r d e m d ' A v i z ; C o m m e n d a d o i - d a T o r r e o E s p a d a ; C a v a l l e i r o d o C r u z e i r o , d o Brazil ;
c o n d e c o r a d o c o m a Med l h a n . ° 4 d a s C a m p a n h a s tia G u e r r a P e n i n s u l a r , c o m a M e d a -
lha h e s p a n h o l a d a Victoi a , e t c . M e m E x l r e m o z a 2 5 d e Maio d e 1 8 1 7 .
^ Foi militar v a l a n t e e disciplinador ; d i s t i n g u i u - s e p r i n c i p a l m e n t e n o r e c o n h e c i m e n t o
d e Vallongo a 2 2 d e J u l h o d e 1832, n a a c ç ã o d e P o n t e - F e r r e i r a a 2 3 d e J u l h o d o m e s m o
anno, n a defesa d a s linhas d o Porto, e n a s accões d e A l m a r g e m , Alcácer d o Sal, Setú-
b a l , L e i r i a , T o r r e s N o v a s . A l m o s t e r e A l m a d a , e t c , H a v i a c a s a d o a 2 9 d e D e z e m b r o d e 1816
c o m D . A n t ó n i a d e M o r a e s e Castro, q u e n a s c . a 21 d e D e z e m b r o d e 1 8 0 4 , filha d e
Manuel Pinto Saraiva e d e s u a mulher D . Anna Izabel d e Moraes e Castro.
São E GRANDES DE PORTUGAL 611
FILHOS
S E U S P A E S
P e d r o Daniel S c h w a l b a c h , c a s a d o c o m D . Maria M a g d a l e n a K r e m e r , a m b o s n a l u -
raes d a c i d a d e d e T r é v e s , n a A l l e r a a n h a .
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S
S E U S P A E S
F I L H O S
P 1 L Ü O S
I . 0 D. MARIA CANDIDA. — Nasc. a 2S de Março de 1784, e pelo seu casamento foi Baroneza
de Villa Nova de Foscoa.
2 . " D. RITA. — Casada com Daniel Nunes Vizeu.
3.° FRANCISCO ANTONIO. — M. em Paris.
CREAÇÃO DO TITULO
RESIDENCIA — Vizeu.
CREAÇÃO DO TITULO
RESIDENCIA — Porto,
SEUS AVÓS
F I L H O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — D e c r e t o de 1 3 de M a r ç o de 1 8 8 3 .
M a n u e l Luiz d a Silva G u i m a r ã e s , n e g o c i a n t e n o d i s t r i c t o d e A v e i r o , e c a s a d o c o m
D. J o a n n a C a n d i d a S o a r e s d e Mello, i r m ã d o 1 . ° V i s c o n d e d o B a r r e i r o . (V. a pag. 217
do l.°voL). CREAÇAO DO TITULO
VISCONDE—Decreto d e 2 2 d e Marco d e 1 8 8 8 .
Í U s i D E N C i A - Quinta d a L a v a n d e i r a na f r e g u e z i a de Santa E u l a l i a d e O l i v e i r a d o D o u r o , c o n c e l h o d e
\illa Nova de Gaya.
617
SILVA SANCHES (CONDESSA DA). — I). Carolina Julia da Gama da Silva Sanches, 2.A
Condessa da Silva Sanches. Nasc. a 19 de Julho de 1847.
SEUS PAES
sente «oi.).
78
618 FAMÍLIAS TITULARES ____ São
BISAVÓS
José Gomes da Silva, natural do referido casal, e casado com D. Maria Thereza San-
ches, natural de Serrazes, todos já fallecidos.
CREAÇÃO DO TITULO
BRAZÃO D'ARMAS, concedido por Alvará de Mercê Nova, a Julio Gomes da Silva Sanches, a 2 0 de
Maio de 1868. (V. Archivo Heraldico-Genealogico, a pag. 431, n.° 1704).
F I L H O S
SEUS PAES
Dom João de Mello Manuel da Camara Medeiros, 1.° Conde da Silvã. Nasc. a 10 de
Fevereiro de 1800; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; 13.° Morgado da Ribeiri-
nha, na ilha de S. Miguel; 9.° Alcaide-mór de Lamego, e Sr. da Silvã.
M. a 22 de Setembro de 1883, tendo casado a 24 de Dezembro de 1834 cora D. Anas-
t
lIo E G R A N D E S D E PORTUGAL 619
tacia da Luz Godinho de Sousa Tavares, que nasc. a 13 d'Abril de 1814, filha legitimada
de Joaquim José Maria de Sousa Tavares, Fidalgo da Casa Real; Brigadeiro graduado;
Commendador da Ordem de Christo, e da Conceição; Cavalleiro d'Aviz, e da Torre e
Espada; condecorado com a Medalha n.° 2 da Guerra Peninsular, etc.; que nasc. a 6 de
Fevereiro de 1776, e m. em Paris a 30 d'Abril de 1837.
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — Decreto de 3 de Novembro de 1852.
RENOVADO — Decreto de 24 de Junho de 1877.
CREAÇÃO DO TITULO
SILVEIRAS (BARÃO DAS). — Vicente Antonio de Brito Fallé, 1." Barão das Sil-
veiras. Nasc. a 27 de Fevereiro do 1846; Moço Fidalgo com exercício; Commendador da
Ordem de Chnslo; Socio protector da Real Associacão d'Agricullura Portugueza, da
Sociedade de Geographia de Lisboa, da Commissão Central 1.° de Dezembro de 1640; um
dos quarenta maiores contribuintes da província do Alemtejo; Procurador á Junta Geral
do Districto; Vereador do concelho, e Membro da Commissão do Recenceamento.
Casou com D. Maria Juslina da Costa Coelho Palhinha, nascida cm 1815, filha de Jus-
tino Coelho Palhinha, Cavalleiro da Ordem de Chrislo, lallecido em 1875, e de sua mulher
D. Maria Jose da Costa.
F I L H O S
SEUS PAES
bastÍã de
VQr.A ®,ril011Carva1110 Ab''eu Pereira, natural de Monte-Mór-o-Novo Sr de
,°
aR m S ^ Í / S L T ^ ? 1 8 6 9 ' teild0 s i d 0 COM D. Mar I A Bar
noza Kamatho Falle de Brito, filha de Vicente Manuel Fallé Ramalho.
S1L K GRANDES DE PORTUGAL 621
S E U S AVÓS
Estevão de Brito Carvalho Abreu Pereira, Sr. de vários Morgados, e casado cora
D. Thereza Vieira de Andrade Caldeira de Castello Branco.
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
Marcellino José Pereira Caldas, casado com D. Maria Joaquina Gomes Villarinho. .
CREAÇÃO DO TITULO
. Sobre os factos, da vida d'este illustr, Ulular, leia-se a biographia inserta em o n , 87 da publicação
que tem por titulo : Portugueses lüuüres.
622 FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO
CREAÇÀO DO TITULO
SISTELLO (VISCONDE DE). —Manuel Antonio Gonçalves Roque, 1." Visconde de Sis-
lello. Nasc. na freguesia de S. João Baptista de Sistello a l i dc Junho de 1834; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem de Chrislo; Cavalleiro c Ofticial da
Ordem da Rosa, do Brazil; Cavalleiro e Commendador da Ordem de S. Silvestre, de
Roma ; negociante matriculado na praça do Rio de Janeiro; laureado com a Medalha da
Commissão Central 1.° de Dezembro de 1640; com a dos Archilectos Civis e Archeologos
Portuguezes; com a da Sociedade de Geographia de Lisboa; com a de Protector da Real
Associaeao Central d'Agncultura Porfugueza; com a da Associacão Promotora da Ins-
trucçao Acadêmica Imperial de Bellas Artes, do Rio de Janeiro; com a Humanilaria da
Sociedade Portugueza de Benificencia, da dita cidade; com a Mensão Honrosa na Expo-
E GRANDES DE PORTUGAL 623
TLIO
C R E A Ç Ã O DO TITULO
S R S ? J ^ J ^ . F F I K S S Í ^ J S S I — * — — *
vermelho.
Alvará de 30 de Março de 1884.
S E U S P A E S
Francisco Soares Franco, 1.° Visconde de Soares Franco. Nasc. a 1.6 de Dezembro
de 1810 ; Par do Reino ; Ajudante de Campo honorário de Sua Magestade ; Vice-Almiranle
da Armada; Gran-Cruz da Ordem d'Aviz; Commendador da de Torre e Espada; Caval-
leiro da Conceição; Condecorado com as Medalhas Militares de Ouro por Valor militar e
Bons serviços, com a de Prata de Comportamento Exemplar, com a de n.° 4 das Cam-
panhas de Bi, e com a da Divisão á Ilespanha em 35; Gran-Cruz das Ordens de Santo
Estanislau, da Rússia; de S. Mauricio c S. Lazaro, dTtalia; c da de Carlos ui, de Iles-
panha; Official da Ordem do Cruzeiro, do Brazil; Oflicial da Legião de Honra, de
França, etc. M. a 13 de Setembro de 188o, tendo casado duas vezes; a primeira, com
D. Maria José Adrião, já viuva de João Maria dos Santos; a segunda vez, a 19 de De-
zembro de 1844, com D. Angela Francisca Tam da Cunha, que nasc. em Buenos-Ayrcs
a 13 de Março de 1831.
F I L H O S J D O 2.» Z M - ^ T B L M I O L T I O
S E U S AVÓS
F I L H O S D O 2.» A V L A . T I ? , I 3 V : O A Í T I O
CREAÇÂO DO TITULO
SOBRAL (CONDE DO). — Hermano Braamcamp Sobral de Mello Breyner, 3." Conde
do Sobral; Official-mór honorário da Casa Real, e proprietário no districto de Santarém,
concelho de Almeirim. Nasc. a 26 do Julho de 1840, e casou a 11 de Outubro de 1864
com D. Francisca d'Almeida e Vasconcellos, Dama Camarista honoraria da Rainha, e filha
dos 2.°' Condes da Lapa. (V. Lapa a pag. 79).
Z P I X I E L Â - S
SEUS PAES
Luiz de Mello Breyner, 2.° Conde do Sobral, pelo seu casamento. Nasc. a 26 d'Ou-
tubro de 1807; Par do Reino; Gran-Cruz da Ordem de Christo; Commendador da
Torre e Espada; Cavalleiro d'Aviz; Condecorado com a Medalha de 8 Campanhas da
Guerra Civil de 1834, e com as de Valor, Bons serviços e Comportamento exemplar;
Gran-Cruz da Ordem de S. Gregorio Magno, de Roma; Ajudante de Campo honorário d'El-
llei D. Fernando n, etc. M. a . . . , tendo casado a 6 d'Outubro de 1834 com D. Ade-
J. -U
laide Braamcamp d'Almeida Castello Branco Narbonne e Lara, 2." Condessa, 2.* Viscon-
79
SãO
626 FAMÍLIAS TITULARES ____
dessa, com grandeza, e 3." Baroneza do Sobral, que nasc. a 3 de Junho de 1808, e m.
a . . . , 5." Sr.a do Morgado do Sobral de Monie Agraço, e filha herdeira de Ioda a Casa
de seus paes os l. 09 Condes do Sobral, ele.
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
Concedido por Alvará de Mercê Nova passado a 17 de Dezembro de 1776. (V. Archivo Heraldico-Genea-
logico a pag. 337 «." 1326).
CREAÇÃO DO TITULO
Joaquim Ignacio da Cruz arrematou o reguengo do Sobral de Monte Agraço, o estabeleceu n'elle um Mor-
gado na importancia de mais de duzentos mil cruzados, e teve alem d'isso o "Senhorio honorifico da villa de
»obrai, para o que construiu á sua custa a casa ila Camara, a Cadeia, uma fonte, iluas pontes, alguns caminhos
üe rodagem e outras obras publicas, alem da cultura e plantação iCamoreiras em suas terras, como consta da
Lbancellaria da_Rainha D. Maria 1, liv. 31 a fl. 43, sob data "de 10 d'Abril de 1771. Joaquim Ignacio da Cruz
r 1 0 , 1 « ' « Francisco da Cruz negociante na praça de Lisboa, e de sua mulher D. Joanna Maria, e foram
estes os fundadores d esta família Sobral.
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 627
SEUS PAES
José da Cunha Sotto-Maior Azevedo e Mello, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, natu-
ral da villa do Sahará, bispado de Marianna (Brazil); Alferes de Ordenanças na mesma
villa e proprietário, etc. Casou com D. Anna Luiza Gomes Ribeiro, que nasc. no Rio
de Janeiro em 1793, filha legitimada, por Alvará de 9 de Setembro de 1822, de Antonio
Gomes Ribeiro, Desembargador no Paço; do Conselho de S u a M a g e s t a d e ; Cavalleiro 1 ro-
fesso na Ordem de Christo ; Chanceller-mór do Reino, e natural da freguezia de S. Miguet
de Guizande, termo de Barcellos; já fallecidos. Era filho de Domingos Gomes Ribeiro,
natural do Casal do Ribeiro, da mencionada freguezia, e de sua mulher D. Úrsula
Ribeiro Guerra, e neto de Santos Gomes Lopes, natural de Santa Maria d'Araujo, e de
sua mulher D. Maria Martins, natural de S. Miguel de Guizande, etc.
F I L H O T T I T I C O
CREAÇÀO DO TITULO
SOURE (CONDE DE). — Dom Henrique José da Cosia Carvalho Patalim Sousa e
Lafetá, 7.° Conde de Soure. Nasc. a 6 de Dezembro de 1798; Par do Reino em 1826 ;
Yédor da Casa Real: Commendador da Ordem de Christo, e Major de Cavallaria. Suc-
cedeu a seu pae a 24 de Janeiro de 1806, cm. a 1 de Julho de 1838.
F I L H O S 35TATTTBAES
SEXJS P A E S
Dom José Antonio Francisco Ralthazar Domingos da Costa, 6.° Conde de Soure.
Nasc. a 3 de Maio de 1726 ; Védor da Casa Real; Provedor das obras do Paço ; Tenente-
General das Armas do Alemlejo, e Gran-Cruz da Ordem d'Aviz. Succedeu a "seu irmão, o
Conde D. João, a 27 de Abril de 1796, em. a 24 de Janeiro de 1806, tendo casado em
Outubro de 1795 com D. Marianna Delfina José de Mello, que nasc. a 26 de Novembro
de 1777, e m. a 19 de Setembro de 1833, filha dos l. 01 Marquezes de Sabugoza.
FILHOS
1.° O 7.» Conde de Soure. ( V . acima).
2.o D. MARIA L U I Z A . - Nasc. a 2 6 d'A S osto de 1800, e pelo seu casamento Condessa d e
Redondo.
sou E GRANDES DE PORTUGAL 629
FILIIO
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H A D O 1." ^VC-A-TE/XJ^CO^sTIO
D. LÜIZA CONDE. — Pensionista no Monte Pio Geral.
CREAÇÃO DO TITULO
SOUSA COUTINHO (CONDESSA DE). — I ) . Maria das Dores de Sousa Coutinho, 1."
Condessa de Sousa Coutinho. Nase. a 8 de Julho de 1813; Dama Camarista de Suas
Magestades as Rainhas, D. Maria u, D. Estephania, e D. Maria Pia; Dama da Ordem de
Santa Izabel de Portugal, e da de Maria Luiza, de Ilespanha. M. a. . .
S E U S P A E S
O 1.° Marquez de Santa Iria, e 3.° Conde d'Alva. (V. Alva apag. 72 do Ivol.).
CfilíAÇÃO DO TITULO
CI1EAÇÃO DO T I T U L O
SOUSA HOLSTEIN (MARQUEZ DE). — Dom Francisco de Rorja de Sousa Holstein, 1.°
Marquez de Sousa Holstein. Nasc. a 20 d'Abril de 1838; Doutor na faculdade de Direito
pela Universidade de Coimbra ; Genlil-Homem da Casa Real; Otíicial-mór da mesma Casa;
Par do Reino ; Commendador da Ordem de S. Thiago; 2.° Addido na Côrte de Vienna em
1857, e 1.° na de Roma em 1858 ; Secretario graduado em 1860 ; Deputado ás Córles em
1859 e 60; Commendador da Ordem da Conceição, da Águia Vermelha, da Prússia, e de
S. Gregorio Magno; Socio do Instituto de Coimbra; Acadêmico Honorário da Academia
das Relias Artes de Lisboa, e Membro da Associação dos Advogados, etc. M. em Carnide
a 30 de Setembro de 1878, tendo casado em 1862 com D. Maria Eugenia Rraamcamp
Sobral de Mello Breyner, Dama honoraria de Sua Magestade a Rainha, que nasc. a 22
d'Outubro de 1837, re m. a 7 d'Outubro de 1879, fdha dos 2.°' Condes de Sobral.
(V. Sobral).
F I L H O S
SEUS PAES
Os 1." Duques, 1.°' Marquezes, e 1." Condes de Palmella. (V. Palmella a pag. 226
do presente vol. e Cesimbra a pag. 44 / e seguintes, do )." vol.).
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
FILHA
D. ANNA CAROLINA. - 1." Condessa e 1." Viscondessa d'Aurora. (V. a pag. G89
do l.° vol.).
SEUS AVÓS
|
sou E GRANDES D E PORTUGAL m
d e M a g a l h ã e s F e i o , íilha h e r d e i r a d e C u s t o d i o d e M a g a l h ã e s R e b e l l o e S o u s a A l v i m , J u i z
d e F ó r a d e V i l l a N o v a d e C e r v e i r a , F a m i l i a r d o S a n t o Officio, S r . d o M o r g a d o d a T o r r e
d e Soulello, e depois d e viuvo A b b a d e d e Negrellos, e Desembargador e m Braga, havendo
casado c o m D . Marianna Feio d e Azevedo.
CREAÇÃO D O TITULO
S O U T O ( V I S C O N D E DE). — A n t o n i o J o s é A l v e s S o u t o , V i s c o n d e d e S o u t o . Nasc. na
c i d a d e d o P o r t o a 2 8 d e M a r ç o d e 1 8 1 3 ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a C o n c e i ç ã o ; Digni-
tário d a Rosa d o Brazil, e b a n q u e i r o n o Rio d e Janeiro. M . n o Rio d e Janeiro a 14 d e
F e v e r e i r o d e 1 8 8 0 , t e n d o c a s a d o n ' e s t a c i d a d e c o m D . M a r i a J a c i n t h a d e F r e i t a s , d a qual
h o u v e 14 filhos, restando hoje vivos oito.
N ã o n o s f o i p o s s í v e l o b t e r o u t r a s m a i s n o t i c i a s , a p e n a s n o s c o n s t a q u e n o Jornal do
Commercio d o R i o d e J a n e i r o , d e I S d e F e v e r e i r o d e 1 8 8 0 , s e p u b l i c o u a s u a b i o g r a p h i a .
CREAÇÃO DO TITULO
VISCOND« — Decreto de 1 Î d e D e i e m b r o d e 1 8 6 Î .
F I X J H I J Í L S
2 * D F R A N C I S C A R I T A DO R E S G A T E M I R A N D A H E N R I Q U E S . — Nasc. a 8 d ' A b r i l de 1 7 9 3 , e c a s o u
a 14 de A g o s t o de 1 8 1 7 com José Leite de S o u s a T a v a r e s do Oliveira P e r e i r a d e
F o y o s , q u e nasc. a 2 6 de J a n e i r o d e 1 7 8 3 , e m . com g e r a ç ã o , s e n d o s o b r i n h o d o
1.° V i s - o n d e de V e i r o s . (V. Veiros)
?,.* D. MARIA LEONOR. — Nasc. a 13 de S e t e m b r o de 1794.
SEUS PAES
CREAÇÃO DO TÍTULO
B a y n e , e d e s u a m u l h e r D. Eliza S . B a y n e .
F I L H A "OM^iC-A.
D. ELIZA AUGUSTA. — N a s c . a 2 1 d e Março de 1839.
SEUS PAES
Luiz d e S o v e r a l Vassallo e S o u s a , F i d a l g o d a C a s a R e a l , p r o p r i e t á r i o , c a s a d o c o m
D. A n u a C a n d i d a P i n t o . (V. Visconde de S. Luiz).
CREAÇÃO DO TITULO
S T E R N ( V I S C O N D E DE). — D a v i d S t e r n , 2 . ° V i s c o n d e d e S t e r n . N a s c . e m M a r ç o d e
1 8 0 7 ; s ú b d i t o b r i t â n i c o e b a n q u e i r o e m L o n d r e s . C a s o u e m 1 8 4 1 c o m Miss S o p h i a
G o l d s m i d , q u e n a s c . e m D e z e m b r o d e 1 8 2 2 , (ilha d e A a r o n A s h e r G o l d s m i d .
F I L H O S
3 . 0 O . HELENA CAROLINA.
4.» D . A L I C E THEREZA.
SETJS PAES
RBSIDENCIA — 2 2 Q u e e n s G a t e . Londres.
F I L H A TJItflC^-
D MARIA MANCIA DE LEMOS ROXAS CARVALHO E MENEZES PEQUENO CHAVES TEIXEIRA VAHIA. —
Filha como liça dito do 1.» casamento''dc sua mão, e adoptiva de seu padrasto, o
1 o Conde de Sub-Serra, que nomeou n'ella a 2. a vida dV-ste titulo, pelo que foi a
dita senhora. 2.« Condessa de Sub-Serra, a qual nasc. a 8 de Maio de 1808, e pelo
seu casamento, 2.» Marqucza e 2.» Condessa de Bemposta. (V. Bemposta, a pag. 34-
do 1." rol.).
C R E A Ç Ã O DO TITULO
1
Càaneellaria do Príncipe Regente D. João, liv. li a fl. fii
643
Tlio E G R A N D E S D E P O R T U G A L
T A I P A ( C O N D E DA). — Dora M a n u e l J e r o n y m o d a C a m a r a C o u t i n h o P e r e i r a d e S a n d e ,
2 0 C o n d e d a T a i p a . N a s c . a BO d e S e t e m b r o d e 1 7 9 5 ; G e n l i l - H o m e m d a C a m a r a d e E l - R e i
D João v i ; General d e B r i g a d a ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Aviz, Conceição e d a Torre
e E s p a d a ; G r a n C r u z d a d e S . Mauricio e S. Lazaro, d ' I t a l i a ; Gran-Cruz d a d e Sant Anna,
da R ú s s i a ; C o m m e n d a d o r d a Legião d e H o n r a , d e F r a n ç a , e d a d e Izabel a Catholica,
d e H e s p a n h a . M . e m 1 8 6 9 . — Sem geração.
SEUS PAES
D o m Luiz G o n c a l v e s d a C a m a r a C o u t i n h o P e r e i r a d e S a n d e . N a s c . a 9 d e M a r ç o d e
1758- Capitão d e Câvallaria o Ajudante d ' O r d e n s do Duque d e Lafões e Commendador d a
O r d e m d e C h r i s t o . S u c c e d e u a s e u p a e e m 1 7 9 1 , e foi 1 1 . " S r . d a s I l h a s D e s e r t a s , 5 . d e
R e g a l a d a s ; 12.» Morgado d a Taipa, e Aicaide-mór d e Torres Vedras. M a casado
a 2 d e Julho d e 1791 c o m D . Maria d e Noronha, q u e nasc. a 3 d Abril d e 1767, e m .
a . . 2 , a filha d o s 7 . 0 3 C o n d e s d o s A r c o s . (V. Arcos a pag. 12! do l.° vol.).
FILHOS
10 D JULIANNA DA CAMARA. - Nasc. a 7 de Março de 1793, e pelo seu casamento foi 0,11
' Marqueza de Angeja. (V. Angeja, a pag.
110 do 1.» vol.)
2 ° DOM GASTÃO DA CAMARA COUTINHO PEREIRA DE
SANDE. - 1 . " Conde da Taipa. Nasc. a 2
de Julho de 1 7 9 4 ; Par do Reino em 1 8 2 6 ; Deputado ás Côrtes em 1 8 2 7 ; Coronel
de Cavallaria ; Militou na Guerra Peninsular e n a do Rio da Prata, pelo que teve as
Medama correspondentes a estas c a m p a n h a s ; foi Cavalleiro da Legião de Honra e
herdeiro dos Senhorios e Morgados de seu pae. M a 27 de Março de 1866, havendo
casado em Abril de 1836 com D. Francisca de Almeida, que nasc. a 1 de Setembro
de 1792 e era viuva do 1.» Marquez de Vallada e 1.° Conde de Caparica, tfr. Capa-
rica e Vallada). O dito 1.» Condo da Taipa, não teve successao.
1 1 D" i ^ t t - Z , i V t l e m b r o de 1 7 9 6 , e casou com D. Nuno Maria B a , t h ,
zar d a Silveira, q u e nasc. a 1 3 de Janeiro de 1793, e m . Cap.tão do regimento
d'Infanteria n.° 2 2 , a 13 de Fevereiro do 1820. (V. Sarzêdas).
5.0 D O M J O S É F E L I X DA C I H A R A . - Nasc. a 30 de Maio de 1797 ; B a . h a r e l formado em Leis
TAN
FAMÍLIAS TITULARES
640
peu
1
6 o D, r . n f S i i í l í « * ^ ^ seu casamento. (V. troara,
a pag. 639 io 1.° vol.).
CREAÇÃO D O TITULO
CONDE-Decreto d e 3 de Julho de 1 8 2 3
R E N O V A D O —Decreto de 1 de Julho de 1866
Brasão d ' A r m a s . - Escudo com as armas dos Camaras, a pag 408 do presente vol.
TANCOS (MARQUEZ DE). —Dom Duarte Manuel de Noronha, 4." e ultimo Marquez
. de Tancos, e 9.° Conde de Atalaya. (V. Atalaya a pag. 159 do 1." vol.).
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PÀES
TAVARÊDE (CONDE DE). — João Carlos Emilio Vicente Francisco d'Almada Quadros
Sousa Lencastre Saldanha e Albuquerque, 3." Conde de Tavarède. Nasc. a 15 d'Abril de
1849- Fidalgo da Casa Real; Commendador da Ordem da Conceição, e da de Carlos ui,
de Hespanha ; casou duas vezes: a primeira em 18(19 com D. Maria da Piedade Lody, que
nasc a =>7 de Fevereiro de 18Í7, e m. cm 1870, filha de Anselmo Lody e de sua mulher
1). Senhorinha Lodv; e a segunda vez, a 7 de Janeiro de 1875 com 1). Maria Justina
Ribeiro de Mello, que nasc. a 21 de Fevereiro de 1857, filha de João Ribeiro Alvares de
Mello, Commendador da Ordem de Chrislo. e Escrivão de Direito em Trancoso, e de sua
mulher D. Joanna de Sousa Coutinho. — S m geração do 1° matrimonio e não sabemos
se a tem do 2.°. S E U S P A E S
Os 2.08 Condes, e 2.05 Barões de Tavarède, como se diz a pag. 354 em titulo de
Prado da Selva. CREAÇÃO DOS TÍTULOS
RESIDENCIA — Trancoso
Tlio E GRANDES DE PORTUGAL 643
SEUS P A E S
F I L H O S
1.° POMPEU.
2.° D . MAMA DA C O N C E I Ç Ã O .
3.° D . MAMA ROSA.
4.° JOSÉ DE MEYRELLES.
5.° ANTONIO DE MEYRELLES.
3." D.
M A R I A DA C O N C E I Ç Ã O . — Nasc. a 24 d ' O u l u b r o d e 1 8 5 6 , e m . a 2 3 d e Maio d e 1 8 8 6 ,
lendo casado a 2 0 de Maio de 1 8 8 5 , com s e u p r i m o em 3 . ° g r ã o , Jost! lSruno d e
Cabedo de Lencastre, Lente d e M a t h e m a t i e a n a U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a .
4." D U A R T E D E M E L L O . — Nasc. a 1 3 de J u n h o de 1 8 5 7 , e casou c o m . . .
5.» D. M A R I A J O S É . — Nasc. a 5 d ' A b r i l de 1 8 5 9 , e m . a 25 d e Março d e 1 8 6 1 ,
6 . ° D. E D U A R D A . — Nasc. a 2 7 de, S e t e m b r o de 1 8 6 7 . — Solteira.
AVÓS PATERNOS
José do Mello Paes do Amaral, nasc. a 2 de Março de 1778: 6.° Sr. do Morgado dos
Paes Amaracs de Santar; Capilão-mór dos concelhos de Senhorim e Canas de Senhorim;
Commandante de uma brigada de Ordenanças; Fidalgo da Casa Real, etc. M. a 1 d'Agoslo
de 1852, tendo casado a l í de Setembro de 1825, na capella de Nossa Senhora do Rosario
da Casa do Casainho, freguezia de Canas de Sabugosa, do concelho de Tondella, com
D. Maria das Dores de Sousa Pereira de Menezes de Moura e Magro, que nasc. a 25 de
M?.rço de 1806, Sr.a do grande praso de S. João de Lourosa, quera.a 13 d'Agoslo de
1833, filha de José de Sousa de Menezes de Figueiredo Seixas de Vasconcellos, baplisado
a 10 de Fevereiro de 1792, e fallecido a 4 d'Outubro de 1833, tendo sido Sr. do Morgado de
S. Bento do Casainho, Cavalleiro da Ordem de Clirislo, e de sua mulher D. Gertrudes
Leonor Magro e Moura Carvalho da Fonseca, que nasc. a 17 de Julho de 1762, recebida
a 30 tPAgoslo de 1801, e íallecida a 17 de Dezembro de 1849, havendo sido Sr." do Mor-,
gado e Quinta do Sameiro no vale dc Besteiros.
F I L H O S
AVÓS MATERNOS
José de Figueiredo da Cunha e Mello, nasc. a 10 de Maio de 1800; Fidalgo Caval-
leiro da Casa Real; Cavalleiro da Ordem de Christo; Juiz dc Fora d'Evora com predica-
mento de Corregedor, etc, M. a 7 d'Agoslo de 1833, lendo casado a 26 de Junho de
1831 com D. Maria do Cardai Pereira Ramos de Lacerda e Lemos, que nasc. a 9 de Maio
dc 1808, 1.« filha de Manuel Pereira Ramos de Azevedo Coutinho Ramalho, que nasc. em
Lisboa a 2 de Fevereiro de 1774; 6." Sr. do Morgado do Nossa Senhora da Piedade, em
Condeixa ; 2.° Alcaide-mór, e 2.» Sr. da Villa de Pereira ; 2.° Commcndador de S. Sebas-
liao de Serrazes, na Ordem de Christo; Desembargador da Relação do Porto em 1796;
Conselheiro do Senado da Camara de Lisboa; do Conselho de Sua Magestade, e Moco
lidalgo, etc. que m. a 12 d'Abnl de 1817, e de D. Maria da Conceição de Lemos Pereira de
Tlio 649
E GRANDES DE PORTUGAL
CREAÇÃO n o TITULO
VISCONDE - Decreto de 26 do Fevereiro de 1831.
RENOVADO - - D e c r e t o dc 11 de Julho de 1878.
B r a z a o d ' A r m a s . — E s c u d o e s q u a r t e l i a d o ; n o p r i m e i r o q u a r t e l a s a r m a s d o s Mel-
l e s ; n o s e g u n d o as dos P a e s ; n o t e r c e i r o as dos A m a r a e s , e n o q u a r t o as dos Gastellos Bran-
cos. — T i m b r e o dos Mellos.
D O C U M E N T O
Manda Sua Magestade a Rainha participar a Vossa Eminência para seu conhecimento o satisfação, que,
cm virtude do que Vossa Eminência Lhe representou, Houve por bem, por Decreto de 26 do corrente mez,
Fazer Mercê do litulo de Viscondessa de Taveiro, em duas vidas, á sobrinha de Vossa Eminência D. Maria
Rosa de Figueiredo da Cunha e Mello Lacerda e Lemos, e permittir que o marido d'esla senhora José de
Mello Paes do Amaral Sousa Pereira de Vasconcellos e Menezes, use igualmente do titulo de Visconde de
i
Taveiro, depois do se haver n'elle encartado pela Secretaria d'Estado dos Negocios do lleino, por onde
lambem a mencionada sobrinha do Vossa Eminência deve solicilar o Diploma do sou encarte para poder
gozar da Mercê, tudo dentro do prazo legal e com pievio pagamento dos respectivos direilos de Mercê cSêllo.
Deus Guarde a Vossa Eminência. Paço das Necessidades em 28 do Fevereiro de 1851.
S E U S P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
TEIXEIRA (BARÍO DE). - - (V. Conde da Póvoa a pag. 339 do presente vol.).
B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o e s q u a r t e l l a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos Tei-
x e i r a s ; n o s e g u n d o as d o s S a m p a i o s ; no t e r c e i r o a s dos A m a r a e s , e no q u a r t o a s d o s G u e d e s .
ADVERTENCIA
A pag. 339 e 343 liouve troca nos escudos d'armas, que ali se veem collocados. A gravura, que per-
tencia aos Condes de Povolide, foi posta nos Condes da Póvoa, e a d'estes nos de P o v o h d e .
PILHA UlsriC A.
CREAÇÃO DO TITULO
T E R E N À ( M A R Q U E Z A DE). — D . E u g e n i a M a r i a P h i l o m e n a R r a n d ã o d e Mello C o g o -
minho Corrêa d e S á Pereira d o Lago Bezerra d e Lacerda e Figueirôa, 3." Marqueza, o 4 . e
C o n d e s s a d e T e r e n a , 3 . " V i s c o n d e s s a d e S . Gil d e P e r r e , e pelo s e u c a s a m e n t o , 1 . " M a r -
q u e z a d e M o n f a l i m ; a q u a l n a s c . a 21 d e Maio d e 1841, e pela m o r t e d e s e u tio e m a r i d o , e m
2 2 d e F e v e r e i r o d e 1 8 8 4 , e x i s t e v i u v a e sem geração. (V. Monfalim a pag. 144 do pre-
sente vol.).
Tlio
E GRANDES DE PORTUGAL 651
SEUS PAES
SEUS AVÓS
José Maria Rrandão de Mello Cogominho Corrêa Pereira de Lacerda, que pelo seu
casamento foi 2.° Conde de Terena, e 2.° Visconde de S. Gil de Perre. Nasc. a 15 de
Setembro de 1793 ; Par do Reino ; Gran-Cruz da Ordem de Christo ; Coronel das extinctas
Milícias do Porto ; antigo Governador Civil da mesma cidade ; 8.° Sr. do Morgado de Sam-
paio de' Guimarães; 19.» da Torre das Coelheiras, e 14.° da Honra de Farellães Succe-
deu por seu pae no Morgado da Torre das Coelheiras, em 29 de Dezembro de 1822 a
D Marianna Pereira de Mello Cogominho, e na Honra de Farrellães, em 8 de Dezembro
de 1829 á Condessa de Cavalleiros ; herdou lambera a Casa de sua mulher, em. a 20
de Junho de 1859, tendo casado a 2 de Fevereiro de 1814 com D. Mana Emília Jocomo
Corrêa de Sá, que nasc. a 28 de Novembro de 1793, 2.° Condessa de Terena, e 2." Vis-
condessa de S. Gil de Perre, por ser filha herdeira do 1.° Marquez, e i." Conde de Terena,
e 1.° Visconde de S. Gil de Perre, como adiante se dirá. M. a dita Condessa a b d Agosto
D E 1 8 5 6
' F I L H O S
FILHA UN1CA
BISAVÓS
Sebastião Corrêa de Sá, 1." Marquez e 1." Conde de Terena, e 1." Visconde de
S Gil de Perre. Nasc. a 20 de Fevereiro de 1766, e m. a 4 de Julho de 1849.
Tudo o mais com respeito a este titular e a seus paes e avós acha-se ja descnpto
no titulo de Rertiandos, a pag. 26í do 1.° vol. .
É deveras notável, porém, as repetidas allianças, entre parentes, que se deram n esta
familia! Já n'outro logar fizemos uma observação em caso idêntico, e não resistimos agora
ao desejo de a repetir:
As s u c e s s i v a s a l l i a n ç a s e n t r e p a r e n t e s Hão, e m p e r i o d o s q u a s i cer-
tos. o d e f i n h a m e n t o d a s 'raças, c o m o m e d o n h o c o r t e j o d o s e u p e r c u r -
sor a n i q u i l a m e n t o I
D e u s p r e s e r v e os a c t u a e s r e p r e s e n t a n t e s d a s f a m í l i a s a c i m a enu-
m e r a d a s , das consequências que m e s possam a d v i r por a q u e l l e s
Infestos a b u s o s , t a n t a s ve»;es r e p e t i d o s por s e u s m a i o r e s .
^Bââlíg
TERRA DE SANTA MARIA (CONDE DA). —Este titulo foi mudado no de Conde
da Feira.
, íicada a obrigação do E s t a d o , e n t r a r em um accordo com o credor, p a r a ser embolsado por meto de près
. tacões • oroDondo-se n'este caso ao parlamento a necessana auciorisaçao.
T f f i O processo das antigas contas, a que se referia o requerimento do aupposto e r a
. se e n c o n t r o u u m recibo geral de quitação, passado ainda pelo credor, com quem o Estado fizera as Iran
" ^Consta, que o requerimento foi indeferido a contento de todos os Ministros, embora o requerente se
« partidários, como hoje ninguém tem, 'e "adversários de n j a tempera, que d e r r u b a r i a m com um sopro as
Estranho á revolução de Setembro de 1836, que, em nome de mais liberdade, fez reviver as preten-
sões do partido de D. Miguel, que, mal ferido ainda das derrotas, que o levaram a capitular em Évora
Monte, via no pouco juizo de alguns liberaes, enlão dominantes, o maior auxiliar para a restauração do sen
Rei e systema, foi novament; eleito Deputado á Constituinte de 1837, acceilando o facto consummado.
Mais tarde, quando os dictadores de Setembro, levados pela tendencia para o abuzo, decretavam a seu
bel-prazer contra as disposições da propria constituição de 1822, que tinha sido o pretexto, e era a ban-
deira da revolução, o Marquez de Thomar pronunciou-se desde logo contra aquelles abusos ; com quanto
fosse então — pecado mortal — fazer guerra aos Passos, chefes da situação. As boas doutrinas, a perseve-
rança, e o esforço do Marquez, auxiliado por outros deputados, conseguiram dsrrubar os postergadores dos
princípios legaes.
Este seu procedimento não significou deslealdade, como provou em commissões, que cabalmente desem-
p e n h o u em 1837.
O estado do paiz era anormal, e o futuro tenebroso. Existia enlão uma Guarda Nacional, a que estava
entregue, exclusivamente, o serviço da guarnição da cidade. Os soldados d'esta guarda, que tinham occu-
pação no commercio, industria ou arles, não lhes convinha fazerem aquelle serviço ; pagavam-n'o por bom
preço aos — marcas — , assim chamados, porque estavam sempre de serviço por dinheiro, produzindo-lhes
um rendimento importante ; e, como era o seu único modo de vida, impunham-se ao governo, e presla-
vam-se a serem instrumentos activos dos especuladores políticos, que queriam empolgar o poder, derru-
bando ministérios sobre ministérios, até que lhes chegasse a vez de governarem.
Este estado prolongou-se, e aggravava-se de dia para dia. Chegou-se assim ao anno de 1838. A Camara
Constituinte não tinha pressa em concluir a feitura da nova — Constituição — ou lei fundamental do Estado,
como geralmente procedem as Córles Constituintes, por não quererem perder as influencias, e predomínio
que exercem sobre os Governos, para a solução de negocios seus, e alheios
O governo conhecia a gravidade da situação, mas não lhe convinha destruir aquelles elementos,
porque lhe eram, ainda assim dissolventes, apoio para a sua conservação no poder.
A gente séria, e que tinha a perder com aquelle estado anormal, via com assombro um tal estado de
cousas ; desejava ver o paiz em condições normaes. Operava-se, por tanto, uma reação moral em todos os
espíritos cordatos. Esta reacção assustava os governantes, e era também pretexto para os ambiciosos tra-
marem claramenie, contra quem governava.
Havia do Arsenal da Marinha um club director, presidido pelo proprio Inspector, que era ao mesmo
tempo commandante de um numeroso batalhão composto de todos os operários, de que dispunha pela dupla
qualidade de chefe e commandante. Fazia parte d'aquelle club — j a c o b i n o — a auctoridade superior do
Districto, que pela lei era lambem Commandante em Chefe da Guarda Nacional. Com estes elementos o
club impoz-se ; exigio a demissão dos Ministros como suspeitos de pouco revolucionários. O governo fraco,
sem força, porque não havia em Lisboa tropa de linha, e atraiçoado pela sua primeira auctoridade admi-
nistrativa, perdeu o accordo ; não sabia que fazer. O Paço eslava ameaçado ; o Parlamento lambem ; a socie-
dade á beira do abysrno ; todos viam próxima a dissolução social. N'este estado estavam as cousas, quando
o Chefe do Estado, tomando o seu íogar, fez ver ao Ministério, qual a responsabilidade, que sobre elle
pezava, de que o paiz mais tarde ou mais cedo lhe tomaria severas contas; isto alem do disciedito das
instituições, e da vergonha perante o mundo civilisado.
O Governo cahio em si, e resolveu proceder com energia, Demittio o Administrador Geral do Dislricto ;
faltava-lhe, porém, quem o substituísse. N'aquelle estado de cousas ninguém queria acceitar, porque seria
impotente toda a acção em favor dos princípios d'ordem, e de respeito á auctoridade.
Foi n'esta triste conjunctura, que as instancias do Paço, e de muilos homens, que canstituem a socie-
dade pensante, resolveram Antonio Bernardo da Costa Cabral a fazer um esforço, acceilando o cargo de
Chefe do Districlo. Pôz desde logo em acção a sua proverbial energia a par da indispensável prudência.
0 resultado justificou a cscolha; e, devido a ella, a sociedade foi salva n a crise de 1838.
A 9 de Março rebentou a primeira insurreição, que foi supplantada já pela tropa de linha, que o
governo chamára á capital ; houve, ainda assim, uma convenção entre o governo e os insurreccionados,
conhecida por — Convenção de Marcos Filippe — por ter sido celebrada em um botequim no largo do Pelou-
rinho, cujo proprieiario linha aquelle nome. Este convénio deixou as cousas em peor estado, porque,
enfraquecendo o governo, tornou mais audaciosos os dyscolos, que desde logo resolveram nova tentativa,
que se verificou no dia 13, a qual, tendo tomado maior desenvolvimento, só poude ser debelada a ferro
e fogo, travando-se combate nas ruas da cidade, sendo aggressores os revolucionários, cuja audácia subio
de ponto, quando souberam, que se tratava de outra convenção na — P o m b a d'Ouro - , casa de pasto muito
conhecida então. Correu sangue em quantidade ; nunca se soube ao certo o numero de mortos, porque as
auctoridades fizeram retirar de noite os cadaveres, que foram lançados ao Tejo. Foi com o tempo que se
notou a falta de alguns homens conhecidos pela sua exallação, que ninguém mais tornou » ver
A lição foi severa, mas profícua. Acabou n'aquelle dia o predomínio da Guarda Nacional, que ate
enlão se impunha, formando a cada hora ao simples toque de tambor ás portas dos quartéis. _
O governo ainda assim revelava frouxidão, e tanta que os dyscolos se abalançaram, mais uma vez,
no dia da procissão do Corpo de Deus, a lentar fortuna. Insultaram El-Rei D. Fernando, pretenderam assas-
sinar José da Silva Carvalho, que foi salvo pelo Administrador Geral, fazendo-o entrar na sua carruagem
para o conduzir a casa. A carruagem, porém, foi atacada no trajecto; então um tiro de pistola, aisparaoo
pelo Administrador Geral, fez afastar os assassinos, que ainda assim proseguiram até a Praça cia ^ g « « ™ '
onde a respectiva guarda da Municipal, fez frente aos aggressores, detendo-os; o que deu logar, a que
G56 FAMÍLIAS TITULARES _ _ _ _ _ TLIU
p e r s e g u i d o s e n l r a s s e m em u m a casa n a r u a d o s F a n q u e i r o s , a o n d e foi s o c c o r r e i - o s o V i s c o n d e d e Sá d a B a n -
Estes acontecimentos alarmaram o paiz, e tornaram necessário remedio radical. O principio revolucioná-
r i o t r a n s l u s i a , p o r q u e e s t a v a e n c a r n a d o n a Constituição de 1 8 3 8 , a i n d a em v i g o r , e filha d a S a t u r n a l de
9 de S e t e m b r o ds 1 8 3 6 . E r a i n d i s p e n s á v e l voltar á C a r t a C o n s t i t u c i o n a l ; assim o q u e r i a a g r a n d e m a i o r i a
do p a i z , c o m o a d i a n t e d e m o n s t r a r e i .
1
Vejam-se os protestos contra a revolução de Setembro de 1836, de José Ferreira Borges, e I). Fr. Fran-
cisco de S. Luiz. — Correio da Noile. n.» liiüit. Da Camara dos Pares e de Alexandre Herculano.—Idem n 0 l u . » l .
Exposição ao Congresso Constituinte, datada de Paris aos 21 de Dezembro de 1837; e assignada p o r : Duque de
P a l m e l l a ; Duque da T e r c e i r a ; Marquez de S a l d a n h a ; Luiz da Silva Mourinho de Albuquerque.
Carias a José da Silva Carvalho, por Passos Manuel, Passos José, Sá da Randeira,_e Dias de Oliveira, Veja-se
Historia da Guerra Civil, por S. J. da Luz Soriano 3." época, tom. 5." pag. liliD a (114.
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 657
As manifestações Cartistas eram de todos os dias, e de todas as procedências. A Carta voltaria a ser
lei fundamental do Estado, mais hoje, mais amanhã.
O Marquez de Thomar teve de ir ao Porto para negocios domésticos; ao chegar ali foi alvo das mais
calorosas demonstrações de respeito, e consideração, da parte sã, poderosa, e importante dos seus h a b i t a n -
tes. Foi á egreja da Lapa prestar homenagem á memoria do Imperador D. Pedro Duque de Bragança, ídolo
d'aquelle povo ; á sahida do templo começaram manifestações geraes pela Carta por elle dada aos portu-
guezes em 29 d'Abril do 1826, pedindo ao Marquez as pessoas mais gradas, que dirigisse aquelle movi-
mento da opinião, até obter-se a restauração d'ella. O Marquez viu o alcance da sua annuencia, e quanto
seria deturpado o seu procedimento; mas faltava-lhe a coragem para recusar-se a proteger tão universal
desejo dos portuenses. Annuio, e accoitou todas as consequências, dedicando-se de alma, vida e coração
ao seu triumpho.
Como tinha previsto foram deturpados os seus actos, e procedimento. Os emulos procuraram na intriga
indispòr o Marquez, principalmente no P a ç o ; mas a causa era tão santa e tão justa, que a Carta de D. Pedro
estava, no curto praso de oito dias, proclamada em todo o paiz do norte ao sal, sem que se tivesse quei-
mado urna escorva. Só em Lisboa dominava ainda a constituição de 1838, sustentada por homens, que tanto
no gabinete como no campo tinham mais de uma vez tentado aquella restauração. Tanto pôde o despeito 11
As curiosíssimas peripecias, que então se deram na capital, foram presenciadas por mim, que as deplorei.
Custa a crer como homens, que, pelo seu nascimento, superiores qualidades de estadistas, antagonicos
sempre aos desmandos da plebe, e aos dyscolos de qualquer procedência, se prestassem, e consentissem o
armamento dos proletários no entrudo de 1842 ; e riotc-se, tendo já noticia ofTücial de estar proclamada a
Carta, espontanea e voluntariamente, em todas as províncias.
Não se resiste á vontade do paiz manifestada por modo tão incontestável, e tão cheio de enthusiasmo,
que sú poderia comparar-se ao do dia 24 de Jullio de 1833 na entrada do Duque da Terceira em
Lisboa.
A consequência foi, mudança de ministério, entrando outro, que, por Decreto de 10 de Fevereiro, fez
pôr em vigor, como lei fundamental do Estado, a Carta Constitucional de 1826 ; dizendo os ministros no
relatorio, que precedeu o mesmo Decreto, que aconselhavam á Rainha esta medida, por que era o desejo
manifestado pelas provindas do norte e centro, e já patente da maior parte do povo do reino e da gene-
ralidade da força armada; e a que fossem convocadas, com a maior brevidade, as Còrtes, que represen-
tassem a nação, segundo a mesma Carla.
Quanto pode úm despeito politico 1 0 ministro, que redigio o relatorio acima citado, homem que havia
sempre militado no partido cartista, e tomado parte no movimento dos Marechaes em Agosto de 1837, a
faver da Carta, batendo-se por ella no Chão d a Feira, e que tinha assignado uma representação, ou pro-
testo, datado de Paris aos 21 de Dezembro do mesmo anno de 1837, com o Duque de Palmella, Duque
da Terceira, e Marquez de Saldanha, verberando a abolição d'aquelle pacto na ominoza noite de 9 de Setem-
bro de 1836, e tornando bem saliente, que era um pacto contra o qual nunca apparecera da parle do povo
manifestação a l g u m a ; que continha em si os meios e fôrmas legaes (arl. 140 a 143) para o melhorar no
que a experiencia tivesse aconselhado : este ministro, despeitado, introduzio no Decreto citado a condição
— dos amplos poderes aos Deputados — em completo antagonismo com aquelles artigos, que elle mesmo
tinha invocado em 1837. Esta condição tinha passado desapercebida nos primeiros momentos d a restaura-
ção, mas já no dia seguinte começou a ser verberada pela imprensa cartista, como uma infracção da pró-
pria Carta, que era restaurada; e revelou, que se pretendia aproveitar a restauração em proveito p r o p n o ,
aniquilando os restauradores.
A opinião publica impoz-se, e o ministro, que assim pretendera ludibrial-a, teve de largar o poder ao
IS.» dia da sua existencia ministerial, sendo substituído por outro ministério, em que entrou como pre-
ponderante o Marquez de Thomar, que o antecessor julgava ter aniquilado. _
As peripecias, que então se deram foram tantas, que não cabem n'este memorandum; encheriam um
grosso volume ; mas não quero deixar de mencionar uma, que revela o cavalheirismo inconcusso do Mar-
quez • as Obras Publicas constituíam então uma Direcção especial no Ministério do Reino, da qual era chete
aquelle despeitado ex-ministro; o Marquez logo no primeiro dia da sua gerencia, respeitando os melindres
do seu antagonista, consultou-o com a maior delicadeza, se queria continuar a oecupar aquelle t o g a r ,
dizendo-lhe, que, tendo n'elle a maior confiança para aquella especialidade, desejava a sua conlinuaçao
n'ella no que muito lucraria o serviço publico. Este convite foi acceite, sem desarmar o adversario politico.
Bem vontade tinham os despeitados de todos os matizes de ardquilar Costa Cabral, mas a restauração,
que elle acabava de dirigir, foi tanto a contento da generalidade do povo portuguez, que nada podendo
conseguir directamente, limitaram-se á intriga, a suscitar suspeição sobre a boa fé, e lealdade do seu pro-
cedimento ; fazendo-lhe guerra surda mas tenaz, começando por criar suspeitas no Chete do fcstauo.
O tempo resolve todas as questões, e faz conhecer a verdade. Foram, o tempo, os factos, e um pro-
cedimento sempre correcto, e bastante para desmascarar os detractores, que tiveram de recorrer ai outro
expedientes, pouco dignos da elevada calhegoria de alguns d'aquelles despeitados ; sendo a base das novas
tentativas a ligação, ou coligação, entre - Cartistas renegados, - Setembristas mais ou menos e x a l t a d o s , - -
e Miguelistas de todas as classes. Este expediente veio a produzir os seus naluraes eEfeitos nas épocas ja
citadas de 1844, 1846 e 1847. a
O Marquez não era então o Presidente do Conselho de Ministros, mas era preponderante, J '
prudência e conhecimentos de administração á energica e rapida acção na presença das maiores d m uma-
des continuamente suscitadas pelos seus poderosos e coligados adversarios, conseguio annular-lhes as conse
sub
662 ò676 FAMÍLIAS TITULARES são
quencias, que chegariam até ao projectado assassinato; e conquistou assim ainda mais a opinião d a grande
ma
' ° 0 s corpos 2 legislativos compostos de homens de respeitável e elevada posição social encanecidos no
conhec mento das conveniências publicas, o sectários dos princípios de moralidade a ellas niherentes, deram
leal apoio ao governo, que assim ponde tratar dos interesses sociaes, que as cabalas dos coligados p r o c u -
ravam imnedir a todo o transe.
Não poderei citar aqui todos os meios indecorosos, a que os adversar,os do governo recorreram, p o r -
aue (oram muitos e variados. Entre outros citarei o projecto de assassinato contra as pessoas reaes, que,
L i a realLsar.se cm certa noite, sondo o ponto do reunião a quinta do - Armador - na Ajuda, onde cl.c-
n r a m a fazer um deposito de armas e munições, que para ali foram levadas occultas em carradas de p e d r a .
O nroieclo era segundo me reíerio, passados annos, o proprietário d'aquella quinta, que era um conspí-
cuo e dedicado partidário de D. Miguel, a horas monas sahirem da quinta armados, seguindo r a p i d a m e n t e
nela calcada da Tapada, surprehenilerem a guarda do l'a V o das Necessidades, e assassinarem a R a i n h a ,
Ei-Rei D. Fernando, e seus filhos. A policia secreta, porém, deu-lhes na pista, c fez a b o r t a r aquelle san-
guinolento projecto. Foi isto em 1843.
A coligação nada tendo podido fazer pelos meios referidos, resolveu recorrer ainda a outros também
ille-.es Começou os seus trabalhos revolucionários com os influentes miguelistas da capital, que desde logo
estabeleceram correspondência com os antigos cindes do sen partido nas d,IT,Tentes terras das províncias do
norte centro, e sul. Foram arrolados os antigos voluntários r, alistas, o milicianos, que assim tiveram uma
lai oú qual reorganisa<,ão; não esquecendo par,.ch e outros padres. Procuravam seduzir alguns corpos do
exercito o que, infelizmente, em parte, e o ^ . - ü i r i n i , com grande desdoiro para os que se deixaram cor-
romper; chegando a haver, com magua o .l:go. alguém, que tendo empenhado a sua honra, pela obedien-
eia ao dever faltou a ella.
Os trabalhos revolucionário; rbííirirr. Ã Iwar ao campo, em Fevereiro de 1844, um batalbao de caça-
dores parte de uai legimeMo - • ; i r t i d? outro de «avaliaria, E necessário fazer justiça aos
chefes d'aquelles corpos. : Í Í R . R S u x dos respectivo» commandaiites tomou parte n a sedição.
O governo, cbfgiit s. ::::.:.:. ih u tanto cm li = rmonia com a enérgica actividade do
Marquez, e por u'.. r:t i: -.;: dii st--ncia d'.lia, o« revoltosos estavam encurralados r.a
Praça de aíití:í. t*:-i= =.•;: o a fazer, porque a ligação dos miguelistas poderia tornar
serio o I C T ; : - - : : :•: L.:\ . •: :': R . ; : - s- -.r A muita actividade do governo, muita dedicação das aucto-
ridad- = ------ ' -i .-i.: i i :•;!(• i f.:- jo exere t - portuguez, para que a revolta não triumphasse,
ap :• '..VÍ-k.t • de tn moralidade.
enevt , - t j - i fce® em Londres, onde Antonio Ribeiro Saraiva residia, e
te;,uni; . ML-;-. ; - l » i i , A njrne do Sr. D. Miguel, aos lameguistas, e verdadeiros portu-
i ; i ; 7 r i r . e i-í-rnier a revolta em campo, que teve começo em Torres Novas,
t ; - ; í; ;•- dT :i.-:o algum para salvar os revoltosos, victimas dos seus manejos.
t u , f.h;~..J de todo?, mas sem resultado, porque a actividade do governo, das
; ;.; a p e l i o . Ouizeram organisar uma a duas léguas da capital, cm Loures, mas
que reuniam os infelizes, que a deviam constituir, chegava lambem ao local um
jue os aprisionou, ferindo gravemente o indigitado chefe, um valente offlcial de
V i ea, Évora Monte.
A T-.,IÍ finalmente suceombio, emigrando os officiaes para llespanha. Ainda assim não estava t u d o
f-ito, por que havia vários elementos, que conspiravam, taes como Lentes da Universidade, professores pri-
inanói, Juizes de 1.« 8.» c 3.» instancia, etc., mais ou menos levados pelo despeito de verem um homem
novo, como era Costa Cabral, ter-se elevado, pelos seus merecimentos, e qualidades distinctas, ás summi-
dades da governação publica.
Debelada aquella tentativa revolucionaria, que linha forçado o governo a despezas extraordinárias com
o movimento de tropas, etapes, transporte de material de sitio, etc., desiquilibrando as finanças do Estado,
que tinham entrado em via regular pela j diciosa economia pelo governo escrupulosamente adoptada nas
despezas publicas, tornou-se absolutamente necessário prover de remédio a tão importante assumpto ; pro-
mulgando-se o Decreto com força de lei de 30 de Junho de 1841-, cuja elevada imporlancia cconomica
está demonstrada no relatorio, que precedeu este Decreto.
Outras providencias, tendentes a evitar novas tentativas revolucionarias, foram adoptadas pelo Decreto
de 1 d Agosto do mesmo a n n o ; e eram tão necessarias, quanto 6 certo, que se trabalhava incessantemente
de combinação com os clubs revolucionários de Hespanha, de que era chefe o famoso D. Salustiano Olo-
zaga, que aqui esteve emigrado, e era altamente protegido pela legação ingleza, e principalmente por
mr. Southern Secretario d ' e l l a ; cuja protecção, tornando Olozaga demasiadamente audacioso no auxilio e
combinações com os promotores de revoltas, collocou o governo na necessidade de lhe ordenar, que sahisse
do paiz immediatamente.
Custa a crer, até que ponto os despeitos levavam alguns homens notáveis pela sua posição, preceden-
tes, e educação politica 11 Uma revolta em campo é como a pedra despedida da mão, que ninguém sabe
onde irá b a t e r ; pois foi quando a revolta de 1844 tinha ainda desfraldada a sua bandeira, que alguns
homens d'eslado pretenderam derrubar o governo ; o que necessariamente produziria o triumpho da própria
revolta, que elles fingiam condemnar no documento, que então assignaram, na data de 18 de Março, e que
contrista, com relação a um dos signatarios, notavelmente com o documento por este assignado em Paris
aos 21 de Dezembro de 1837.
Tlio E GRANDES D E PORTUGAL 659
1
V e j a - s e : Nota de Sir Hamilton Seymour, aos Ministros de Franca e Hespanha, cm Lisboa, de G do Dezem-
bro de 1847. Nota do Barão da Senhora da Luz, a Sir 11. Seymour, de 11 de Dezembro de 1817. Officio do
Barão de Rendulfe ao Duque de Saldanha, de .'! de Janeiro de 1858. Nota dn Barão de Varennes, Ministro de
França, ao Duque de Saldanha, de 5 de Janeiro de 1 8 Í 8 . Officio de Vasco Pinto Balsemão, nosso encarregado de
negocies em Madrid, de 17 de Janeiro de 1818.
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 661
n&0
S e i Í 0a M i a „ i i e r t M a i o , o, como se tinha p r e v i s t o , p r e s i d i d o pelo D u q u e de O m e l l a , q „ e
c h a m o u p a r a o c o a d j u v a r e m na espinhosa e n , p r e z a , h o m e n s c o n h e c i d o s pelos seus p r i n c . p . o s M m o
m u i t o r e s p e i t a d o s p e l a s s u a s q u a l i d a d e s , e p r e c e d e n t e s . Isto, p o r é m , não b a s t a v a : as o x i g e n e , a s dos c o l i g a d o s
iam m u i t o a l é m , forçoso fui satisfazèl-as. . .
A m a c h i n a a d m i n i s t r a t i v a d e s a r r a n j o u - s e pur c o m p l e t o ; tinha-se p e r d , d o t o d o o r e s p e i t o a a u c t o r u k , l e
c o n s t i t u í d a - g o v e r n a v a m J u n t a s parei:,es em v á r i o s pontos do paiz, q u e „ a o o b e d e ç a m ao poder c e n t r a l ,
mesmo ao q u e e r a já filho da r e v o l u ç ã o . Houve J u n t a s , q u e , p a r a se dissolverem, p u s e r a m o p r e ç o , q u e o
n o v o g o v e r n o lhes p a g o u em boa m o e d a e metal s o n a n t e .
O r g a n i s a r a m . s e g u e r r i l h a s nos s u b u r b i o s da capital, já depots de c o n s t i t u í d o o novo g o v e r n o c e r a m
r e f o r ç a d a s com gente q u e d'oqni sabia com a ideia de u l i i i s a r e m o preço da s u b m i s s ã o , q u e e f f e c t . v ã m e n t e
o g o v e r n o teve de lhes d a r . N'estas condições, j u s t i ç a seja feita, o m . m s l e r i o ..ao r e c u o u d i a n t e de c o n c e s -
são a l g u m a , com a idea de fazer e n t r a r a a d m i n i s t r a ç ã o p u b l i c a nes seus eixos ; t r a n s i g i n d o , p o r e m , com
tão d i s p a r a t a d a s exigencias, estabeleceu p r e c e d e n t e s , que n e c e s s a r i a m e n t e lhe d a n a m os p e o . e s r e s u l t a d o s .
A c c u m u l a r a m - s e em L i s b o a os chefes, a d h é r e n t e s , ou delegados, de q u a n t a s J u n t a s ou g u e r r i l h a s se
f o r m a r a m no paiz. C o m e ç a r a m exigencias de t o d a a espécie ; os p r e t e n d e n t e s e r a m aos c a r d u m e s ; p o r e m
como não p o d i a m ser todos attemiidos, começaram as a r r u a ç a s . O g o v e r n o , r e s p o n s á v e l p e l a m a n u t e n ç a o d a
o r d e m p u b l i c a , viu-se forçado, uma ou o u t r a v e z , a fazer ostentação de f o r ç a a r m a d a , mas c o m o t i n h a
s e m e a d o v e n t o só colhia tempestades. Todas as noites era o palácio do D u q u e de Palniella o p o n t o a o n d e
se dirigiam as' massas p o p u l a r e s r e c r u t a d a s no b a i r r o d'Alfaina, e o u t r o s c e n t r o s de g.-nte «,c t r a b a l h o , e
p r o l e t á r i o s ; faziam as exigências mais demagógicas ; o D u q u e transigia, no que era possível, de q u e r e s u l -
tou a u s m e n t a r e m de ília para dia as exigencias. _
O G e n e r a l Conde d a s Antas, já então C o m m a n d a n t e da 1.» Divisão Militar, leve a p r e tenção d e conse-
guir o a p a z i g u a m e n t o , foliando, no Rocio, ás massas p o p u l a r e s ; m a s q u a n d o m e n o s e s p e r a v a , r e c e b e u u m a
p e d r a d a n a s costas, q u e quasi o deitou .lo ,-avalio abaixo ; como lhe p a r e c e u já demais, m a n d o u c a r r e g a r
um e s q u a d r ã o d a G u a r d a Municipal, q u e dispersou os p a t r i o t a s .
Custa a crer o seguinte facto, mas posso r e f e r i l - o cornu v e r d a d e i r o , p o r q u e foi p r e s e n c e a d o por mim.
O regimento de i n f a n t e r i a n.° 16, que em Maio t i n h a m a r c h a d o para o N i n h o em o b e d i e n e i a ás o r d e n s do
g o v e r n o , p a r a c o m b a t e r os tumultos p o p u l a r e s , e p r o n u n c i a m e n t o s do P a d r e Casimiro, c u m p r i u ali o s e u
d e v e r ; n u n c a se d e i x o u seduzir, apesar das t e n t a t i v a s e m p r e g a d a s pelos coligados. C o n s u m a d a a r e v o l u ç ã o
r e c e b e u o r d e m do n o v o governo p a r a regres>ar ao seu q u a r t e l em Lisboa ; n a occasião, p o r é m , em que o
b a t a l h ã o , ou ala direita, tinha d e s e m b a r c a d o no Arsenal da .Marinha, foi ali recebel-o o General C o n d e
das Antas, o r d e n a n d o n'essa occas.So, que u respectivo c o m m a n d a n t e , o b r a v o Tenente-Coroiiei José Maria
T a b o r d a , ficasse a b o r d o . Esta ordem teve depuis a d e v i d a e x p l i c a ç ã o no scjiuinlc facto : os c o r i f e u s d a
r e v o l u ç ã o , e n t r e elles, com magna o digo, um Official do e v r e i t » p a r t i d á r i o d ' e l i a , exigiram do C o n d e , q u e
consentisse u m a manifestação p o p u l a r contra » q u e l l e regimento. Eu soube n'essa oceasião, q u e se p r o j e c t a v a
a p e d r e j a l - o ; avisei d ' i s i o o p r o p r i o General Conde das A n t a s , e o G o v e r n a d o r Civil, q u e então era o Vis-
conde d e Benagazil, q u e também assistia ao d e s e m b a r q u e , u q u a i , q u e r e n d o e v i t a r a q u e l l a v e r g o n h a p a r a o
g o v e r n o , q u e ílie tinha confiado a segurança p u b l i c a , e o r e s p e i t o á a u c l o r i d a d c , p r o c u r o u c o m b i n a r coin
o General o meio de evitar aquelle alteiitado ; <i Cmi V. puréin, a p e s a r d a s suas draguuas, r e s p o n d e u de
m e d o a deixar c o n s u m a r o escandalo. O b a t a l h ã o s a h i o do Arsenal com o General na f r e n t e (vestido á p a i -
zana) ; e foi a p e d r e j a d o ! ! ! 1
Parece-me 1er dito o sufficirnle p a r a fazer-se uma idea du estado das c o u s a s ; mas u mais g r a v e não
tinha a i n d a a p p a r e e i d o á luz do dia.
Os miguelistas seguindo o seu p l a n o estratégico, excitavam os demagogos ás exigencias mais d i s p a r a t a -
das, e m q u a n t o s e c r e t a m e n t e p r e p a r a v a m as cousas para o seu e x c l u s i v o triuinplio. Os o b s e c a d o s l i b e r a e s ,
seus coligados, m i r a v a m só ao seu jioiilo, e não c o n h e c i a m os t r a b a l h o s secretos dos seus aliados. C o m e -
çaram a a p p a r e c e r g u e r r i l h a s p r o n u n c i a d a m e n t e , e sem r e b u ç o , a favor de D. Miguel, no Minho ; era a Maria
da Fonte com as suas -verdadeiras côres — laço azul e encarnado. O governo receio,, o d e s e n v o l v i m e n t o d ' e l l a s ;
r e u n i u ali forças, que confiou ao c o m m a n d o do Conde das Antas.
O s y n h e d r i o miguelista não se encommoilou com isto, c o n t i n u o u os t r a b a l h o s de o r g a n i s a ç ã o . T i n h a o.s
antigos b a t a l h õ e s de realistas, e milícias, a r r o l a d a s , com f a r d a m e n t o , c o r r e a m e e a r m a m e u l v a r r e c a d a d o s ,
e s p e r a n d o só a o p p o r t u u i d a d e p a r a aparecerem em c a m p o .
O Marquez de T h o m a r t i n h a emigrado. O Ministério P a l n i e l l a c o m e t l o u a illegalidade de o d e m i t t i r d o
cargo de Conselheiro d ' E s t a d o , cargo vitalício, g a r a n t i d o pela C a r t a C o n s t i t u c i o n a l . O p a r t i d o c a r t i s t a , o
mais n u m e r o s o , e qualificado do paiz, concentrou-se, e conliou ao t e m p o , e aos erros dos a d v e r s á r i o s o
regresso aos princípios d ' o r d e m . •
O Ministério da r e v o l u ç ã o e f e c t i v a m e n t e d e s n o r t e o u ; não podia já com a c a r g a ; era-lhe imjiossivel
g o v e r n a r d o m i n a d o , c o m o estava, p e l o s dyscolos d a coligação. Assim seguia p o r viellas tortuosas, sem p r e -
1
Veja-se: Nota dos Ministros das Ires potencias, Inglaterra, Franca, e Hespaiilia a J. L.'- Ilayard, Ministro dos
Negocios Estrangeiros, de 14 de Julho de 1817 : e resposta (Peste, de 13 do mesmo inez e anno.
667
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL
DePU
E s t a s i g n i f i c a t i v a v i c t o r i a do p a r t i d o c a r t i s t a , em taes condições, c o n t r a s t o u n o t a v e l m e n t e com a a p r e -
c o a d a riacionalissima r e v o l u ç ã o do Minho, tão p r e c o n i s a d a pelos c o l i g a d o s d ' a q u i , e n ã o m e n o s p e l a d i p l o -
m a c i a ingleza, c o m o se v ê no livro a z u l ; e t e v e c o m o c o n s e q u ê n c i a a s u b s t i t u i ç ã o do m t n i s l e n o d o - p r o -
t o c o l o - p o r o u t r o p r e s i d i d o pelo D u q u e d e S a l d a n h a , com h o m e n s a m i g o s políticos do C o n d e de D i o m a r ;
o q u a l p r e s t o u ao n o v o g a b i n e t e lodo o a p o i o , q u e a sua i n f l u e n c i a , ião e v i d e n t e m e n t e d e m o n s , r a d a na
u l t i m a eleição, e a sua alta c a p a c i d a d e g o v e r n a t i v a , t o r n a v a m m u i t o valioso p a r a a c o n s o l i d a ç ã o dos p r i n -
c i p e s d ' o r d e m tão a b a l a d o s pela u l t i m a r e v o l u ç ã o .
Este m i n i s t é r i o m a n t e v e - s e com v a r i a f o r t u n a n o s e m b a t e s da p o l i t i c a , que p o r e f f e i t o da a n t i g a coli-
gação, e d e n o v o s a g r u p a m e n t o s de o u t r a p r o c e d e n c i a , lhe c r i a v a m dillicuhlades a c o m p a n h a d a s s e m p r e de
não convir ao Estado nas condições propostas. Parece, pelos factos subsequentes, que o pretendente, des-
p e i t a d o pelo indeferimento, começou desde logo os seus trabalhos de seducção no elemento, que pela sua
n a t u r e z a devia ser a maior garantia da ordem, o obediencia aos poderes legalmente constituídos ; e que
n'isto h o u v e abuso de confiança tanto mais condemnavel, quanto é de crer, quo o personagem, de cujo
nome e prestigio se abusou, ignorava seguramente, que tal procedimento prendia com uma negociata muito
semelhante á referida pelo Condo do Thomar no j á citado discurso pronunciado n a Camara dos Pares na
sessão de 31 de Janeiro de 1848, com referencia a um agente officiai estrangeiro.
A historia virá mais tarde esclarecer este ponto, e então, quando poderem já fazer-se referencias mais
directas, sorá dado o devido valor aos acontecimentos, que se seguiram, que tcem produzido a descrença
geral, e que hâo-de fatalmente ter as suas desastrosas consequências.
Lamentei, e lamento liojo com mais razão, que o desvairamento de homens, que q u a t r o annos antes
eram um por todos, e todos por um, désse resultados tão prejudiciaes para os costumes do paiz, como os
que n a actualidade presenceamos, e que ninguém pode prever aonde chegarão.
O Conde de Thomar deixou o poder em Abril de 1831 ; foi para o estrangeiro, onde se conservou até
que, aberto o p a r l a m e n t o , veio tomar assento na Camara dos Pares, e ali defrontar com os sous d e t r a c t o -
res, de vizeira levantada, tomando toda a responsabilidade dos seus actos como governo.
Os homens d a situação, e a turbamulta dos seus apaniguados, temendo o alhleta, com quem tinham de
medir-se em campo aberto, recorreram ao indecoroso meio da calumnia, para lhe deminuireni o prestigio ;
não recuaram diante das maiores torpezas, auxiliados pelos folicularios da época. Ignoravam, porém, que o
tempo é o primeiro elemento para justa apreciação dos homens e das cousas; e tanto ignoravam, quo pas-
sados annos, f o r a m alguns d'elles os primeiros a fazerem justiça ao homem, que tanto tinham calumniado ;
procurando-o, e desculpando-se, quanto possível, com a phrase — era i/uerra politica.
O próprio Marechal Duque de Saldanha chefe da revolta de 1851, que, durante aquelle movimento
revolucionário, tinha assignado papeis, que lhe eram apresentados, em que as alürmalivas mais pungentes
brigavam com o caracter cavalheiroso do signatario, penitenciou-se mais tarde, e tanto, que elle proprio,
em 1870, q u a n d o chefe do Ministério, procurou o Condo do T h o m a r cm sua casa, convidando-o coin a
maior instancia, p a r a aoceitar o cargo de Ministro Plenipotenciário Junto á Santa Sé ; e como complemento
lavrou, e referendou, a respectiva Carla Regia com os f u n d a m e n t o s — n a s elevadas qualidades, patriotismo,
e altos serviços prestados ao paiz por elle Conde ; — lavrando assim um protesto contra as diatribes, que
em 1 8 o l tinha assignado — sem lèr I
Dm Par do Reino, seu adversario intransigente por muitos annos n'aquella Camara, a ponto de que,
sendo titular de antiga estirpe, levado pela paixão, figurava a sua democracia de occasião com a hyper-
bolica expressão, — que tinha a maior honra em apertar a mão caloza do operário, — lambem se lhe diri-
gio em 1835, instando p a r a que se prestasse a entrar novamente na governação do Estado, p a r a 1er mão
nos desvarios, quo levavam o paiz á ruina.
Um jornalista r e p u t a d o como publicista abalisado, não só o procurava frequentes vezes em casa, jactan-
d o - » de ser mais conservador, do que elle proprio Thomar, mas também, sendo Ministro do Reino, pro-
põe a El-Rei eleval-o a M a r q u e z ; e não satisfeito ainda com isto, estando para fazer viagem p a r a uso de
aguas, d e m o r o u a partida p a r a referendar o Decreto, em quo era elevado ao marquezado pelos — seus
importantes serviços ao paiz, pelos seus altos merecimentos, e provado patriotismo.
Um cavalheiro confidente politico do velho Duque de Palmella, o que com elle partilhara na g u e r r a ao
Conde de T h o m a r , e aos governos de que fizera parte, vendo e palpando a decadência moral, em que
vamos, p r o c u r o u - o , fazendo a seguinte confissão : — fui seu adversario politico intransigente, e por muito
t e m p o ; errei, fiz mal, f u i extremamente i n j u s t o ; reconheço agora a necessidade dos seus s e r v i ç o s ; peço-lhe
com tanta instancia, quanto acalorada foi a guerra que cm tempos lhe fiz, que entre na politica, e tome
conta da administração publica, para ter mão na de^adencia, que nos leva á ruína.
P o d e r i a citar ainda muitos outros testemunhos tão insuspeitos como os referidos, mas estas recordações
Vão já muito longas p a r a os seus justos limites.
Como epilogo direi : o Marquez do Thomar foi o estadista mais violenta, e mais injustamente agredido,
de que ha Noticia ; n'isto está provada a sua alta capacidade como homem do governo. Sc fôra uma tri-
vialidade, teria passado incólume, como tantos outros. .
Procurou-se aniquilar um homem prestantissimo com o único fim de satisfazer a propria vaidade.
Sacrificaram-se princípios arreigados desde o berço, contrapondo calhegurias pessoaes na direcção de prin-
cípios dissolventes, e dostribuio-sc dinheiro a mãos largas para fazer revoluções, em que depois se não
ponde ter mão, sacrificando inconscientemente, quero crer, a um desvairado despeito individual, a legitimi-
dade da Rainha a Senhora D. Maria n, o a liberdade conquistada por actos da maior dedicaçao desde a
Villa da Praia em 1829, até aos campos da Asseiceira em 1834.
Isto não é um devaneio ; está exuberantemente provado nos documentos officiaes publicados peto
governo inglez no -livro azul - apresentado ao parlamento em 1847, entre os quaes citarei os seguintes:
Officio, já citado, do Marechal Duque de Saldanha, a El-Rei D. Fernando, então Commandante em
Chefe do exercito, na data de 13 de Novembro de 1846.
Proclamação do General Povoas, partidário de D. Miguel, de 17 de Janeiro de 1847
Proclamação de Bernardino Coelho Soares de Moura, General vencido em Évora Monto, de 5 de Feve-
relr
° O m c i o 8 Í ( L ' Lord Palmerston e Mr. Bulwer, Ministro inglez em Madrid, de 16 de Março de: 1847
Officio de Sir Hamilton Seymour, Ministro inglez em Lisboa, a Lord Palmerston, de 1 9 de Março de 1 8 * 7 .
666 FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO
dc 1847
- s œ r ^ e ï ^ '
COrV
°,'ornaL" Í Ü Ü S ( S ' e l i s t a ) , d e 1 de D e z e m b r o de 1 8 8 2 , etc.
P o d e r i a a i n d a fazer mais Lções! m a s a h i s t o r i a , q u e mais t a r d e s e r á c o m p e t e n t e m e n t e c s c n p t a , d i r a ,
e f a r á r e f e r e n c i a a o m u i t o , que a q u i f a l t a .
D e z e m b r o de 1 8 8 9 . " •
F I X J K C O S
1 « O 2 0 Conde d e T h o m a r , de q u e m a d i a n t e d a r e m o s n o t i c i a .
2 " J o i o R E A D - N a s c . a 4 de S e t e m b r o d e 1 8 3 6 ; B a c h a r e l em Le,s p e l a U n i v e r s i d a d e de
C o i m b r a ; G o v e r n a d o r Civil do d i s t n e t o de P o r t a l e g r e , e de outros.
3.» FERNANDO AUGUSTO. — Officiai d ' A r m a d a .
0
4 D. LOIZA MARIA.
Antonio Bernardo da Silva Cabral. (Y. a pag. 526 do vol. d'esta obra).
CREAÇÀO DOS TÍTULOS
THOMAR (CONDE DE). —Antonio Bernardo da Costa Cabral, 2.° Conde de Thomar.
Nasc. a 23 de Maio de 1835; Fidalgo da Casa Real; Commendador das Ordens da Con-
ceição e de S. Gregorio Magno, de Roma; Bacharel formado em Philosophia; Enviado
extraordinário e Ministro Plenipotenciário junto da côrte de Bruxellas, etc.
/
/
/
Tlio
E GRANDES DE PORTUGAL 667
Casou a 3 d'Outubro de 1866 cora D. Sophia Adelaide Dias de Sousa, que nasc. a
16 d'Oulubro de 1841, filha de Bartholomeu dos Martyres Dias de Sousa, Bacharel formado
em Cânones; Fidalgo da Casa Real; do Conselho de Sua Mageslade; Commendador das
Ordens da Conceição, e de S. Thiago da Espada; Gran-Cruz da de S. Gregorio Magno,
de Roma; Commendador da de Carlos IH, de llespanha, etc., e de sua mulher D. Maria
Fortunata d'01iveira.
F I L H O S
SEUS PAES
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — Decreto d e 8 de S e t e m b r o d e 1 8 4 5 .
2.° CONDE — Decreto de 2 d ' A b r i i de 1851.
3." C O N D E — Decreto de 3 0 de J a n e i r o de 1890.
^'""'casoía 24 de Julho de 1868, com sua prima D. Maria José de Meyrelles Guedes
Cabral, que nasc. a 10 de Maio de 1853, filha do Dr. Thcodoro de Meyrelles Cardozo Gra-
macho, e de sua mulher 1). Luiza de Meyrelles Taborda, e neta de Antonio de Meyrelles
Cabral', e de sua mulher D. Antónia Guedes Cabral, etc.
F I L H O S
S E U S P A E S
José Coutinho Barriga da Silveira Castro e Camara, 1." Visconde de Tinalhas; nasc.
a 1!) de Janeiro de 1802 na povoação da Soalheira, conselho do Fundão. Fidalgo da Casa
Kcal, e Sr.' dos Morgados da Quinta dos Olhos d'Agua e Alviella, lendo casado em 1843
com'l). Maria Guilhermina Ribeiro Leitão, que nasc. na povoarão do Orvalho, concelho
do Oleiros, a 12 de Março de 1818, filha de Fabião Francisco Leilão Guedelha, e de sua
mulher D. Anna Maxima Ribeiro, naturaes de S. Vicente da Beira.
F I L H O T J I T I G O
S E U S A V O S
FIJLHIOS
CREAÇÃO DO TITULO
B r a z ã o d 9 A r m a s . — Escudo e s q u a r t e l l a d o ; n o p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos B a r -
r i g a s ; n o s e g u n d o a s d o s C a s t r o s , de s e i s a r r u e l l a s ; n o t e r c e i r o a s d o s C o u t i n h o s , e n o q u a r t o
a s dos S i l v e i r a s . — T i m b r e o d o s B a r r i g a s .
t
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 669
SEUS PAES
bro de 1787, Lente substituto das cadeiras da faculdade de Medicina da mesma Universi-
dade, e pouco tempo depois Socio eííectivo da Academia Real das Sciencias de Lisboa,
por Diploma de 4 de Março de 1789.
Desejando nobilitar-se segundo os usos do tempo, obteve a 26 de Julho de 1791 Carla
de Rrazão de suas armas, provando, que um dos seus ascendentes já havia oblido a mesma
graça a 27 de Fevereiro de 1672.
Devido á grande nomeada, que adquiriu pelo seu saber, foi nomeado Physico mór das
tropas porluguezas auxiliares á Hespanha, na guerra chamada do Roussillon ; Medico do nu-
mero da Casa Real e Familia, por Alvará de 18 de Março de 1793; Medico da Real Ca-
mara, com cem mil réis annuaes, por Carta de 18 de Maio do dilo anno de 1793 ; Cavalleiro
Professo na Ordem do Chrislo, com doze mil réis de tença, pelos serviços prestados na
guerra de Roussillon, por Carla de 5 de Maio de 1794; Cavalleiro da Ordem de S. Thiago
da Espada, por Carta de 20 de Junho d'esle ultimo anno de 1794; Membro laureado da
Real Academia Medico-Pratica Barcinonensis, de Barcelona, por Diploma de 7 de Novem-
bro de 1795; Physico-mór do exercito com plena jurisdicção sobre os mais médicos, cirur-
giões, e boticários, com inspecção e auctoridade sobre todos os estabelecimentos dos hos-
pilaes assimfixoscomo volantes etc., por Carta Regia de 21 de Janeiro de 1797; Deputado
nato da Real Junta do Prolo-Medicalo, nomeado por oceasião da reforma d'esle tribunal
de 27 de Novembro de 1799; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por Alvará de 13 de
Maio de 1802; Socio da Real Academia Matritense, por Diploma de 3 de Junho de 1802;
doação da importante Quinta e Fazenda na Ilha da Madeira, feita por D. João vi, por
Decreto de 25 de Fevereiro de 1803; Deputado ás Cortes de 1820, achando-se presente
na sessão de 15 de Novembro de 1822, e discursando na de 13 de Dezembro, sendo um
dos deportados para a Madeira pela dissolução das mesmas camaras etc.; Commendador
da Ordem de Chrislo, em remuneração de serviços relativos á imporlanle missão, de que
fôra encarregado tratar na Corte de Londres, por Carla de 13 de Novembro de 1821; do
Conselho de Sua Magestade por Carta de 16 de Novembro de 1821; o finalmente por decla-
ração feita no seu testamento, cerrado em 7 de Dezembro de 1829, que a Fazenda Real
ainda lhe era devedora de 13 a 14 mil cruzados, segundo constava das suas contas, ele.
M. viuvo em Lisboa na rua das Porias de Santo Antão, a 24 de Dezembro de 1829,
e foi sepultado na Egreja de S. Domingos, hoje freguezia de Santa Justa c Ruíina.
Tinha casado em 1787 com D. Maria Joaquina Farlo, fallecida antes de seu marido,
e filha de João Dias Farto, de quem teve a successão, que adiante trataremos. Antes d'isso,
porém, convém esclarecer a razão, porque nas notas acima descriptas ha um periodo de
cerca de 18 annos, entre o de 1803 e o de 1822, em que desapparece o vestígio do nosso
biographado,
Ouviremos, o que, a semelhante respeito, escreveu Rodrigues Gusmão a pag. 3S2
do vol. IV do Archivo Pittoresco:
: TTL:: Í S A ^ S S T ^
a snbtrahir se
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C m 6Sla e
. adegado í f . i ^ T * " » ° «
• que lhe exigiu" sacrifipk Obedeceu mau grado, a vontade soberana, fazendo o sacrifício
i soso ouando mesmo a nSn t 86
* P n n B M a tÍnha n0ticia das offensas do I sacrifício peri-
mosteiro í ^ « ^ S
ambem se ehamou Eugenia, Mãe e filha residiram n'esse convento onze annos, p a a
F I L H O S L E G Í T I M O S
Do Dr. Oliveira.
1
Tratam d'esté assumpto vários autores. (V. Diecionario Bibliotiravhico Portuquez, tom. X, 3 » do
J
mento, a pag. 262;. ' " ' '
tíjfgi.
ò676 F A M Í L I A S T I T U L A R E S são
T P T T . FT.A- L E G I T I M A D A
D. IZABEL. — M. aos 15 annos d'idade ; tendo herdado por sua mãe toda a
Casa do Conde de Tojal, o a dos irmãos d'este, passando por sua morte
toda esta herança para seu pae, acima, Guilherme Smith.
SEUS AVÓS
D O C U M E N T O N.° 1
• Minha querida consorte. Não é por falta de amisade, que parto sem ti ; obriga-me a honra a sacri-
ficar-me e a sahir sem perda de tempo : a minha patria, a minha herança, c os meus parentes, e teus
vivem na Madeira, parte sem perda de tempo a viver com elles, e lá te mandarei noticias minhas logo
que me seja possível. Leva comtigo os meus filhos, que reunirei a mim logo que possa. Se o Príncipe
Nosso Senhor, dando ouvidos á sua natural bondade se dignar conservar-me o que me deu por serviços,
que fiz, o dons que me tinha já feito, tem com que passem, aliás viverão, como viveriam se eu lhes fal-
tasse antes de vir ao reino. Peço-te e recommendo-te muito que não incommodes o throno com supplicas;
TOJ E GRANDES DE PORTUGAL 673
nr™ quero que por meu respeito sejas desattendida. Reduz tudo o que poderes, e não quizeres, a dinheiro,
1
como mãe, í ^ c r o ^ i ^ X ^ e ^ ^ ^ ' ^ "°S ^ »
D O C U M E N T O N.° 8
. A c c o r d ã o em relação ele. Que vistos estes autos, que, na conformidade do Decreto do dito Senhor
e com o parecer do seu Regedor, se fizeram summarios, no Accordão a 1 1 . . . , ao réo João Francisco dê
O l i v e r a , que fo, Phys.co-múr dos exercites, e Medico da Real Camara do mesmo Senhor pelo torpUsimo
L . Z n l u COm q U f p r e v a r i c o u n o e x e r c i c i 0 d 0 s e u
emprego, abusando da faculdade, e entrada
que P o el e se lhe pcrmilUa na pousada de D. Eugenia José de Menezes, Dama do Paço ; aliciando-a até
ao ponto de a raptar, ausentando-se com ella fugitivo: pelo que se procedeu a devassa, e mais averigua-
ções appensas. do que o sobredito réo, sendo citado por editos a í l . . . , e sendo-lhe nomeado Curador para
se defender no dito accordão 11., se não exonera, reconhecenoo o mesmo Curador a enormidade do seu
delito na allegação a 1 1 . . . que fez por parle do mesmo réo, recorrendo somente á equidade, que possa
abrandar o rigor da lei. E como pelos autos se mostra, que o sobredito réo João Francisco de Oliveira
prevalecendo.se da entrada no Real Paço, que lhe conferia o officio de Medico da Real Camara, lemerarià
e aleivosamente abusára d e l i a para se introduzir na frequente assistência, que tratava na pousada da Dama
do Paço D Eugenia José de Menezes, aliciando-a até ao ponto de a raptar da casa de seu irmão para
onde sábio licenciada, com o pretexto de moléstias, e donde o mesmo réo, na noite de 27 de Maio de
18U.1 a levou para as praias próximas ao logar de Cachias, aonde linha preparada e prompta a embarca-
do em que com ella se transportou fugitivo, de sorte que sendo ella achada em Cadiz, não houve noti-
cia il elle, nem consta de parte certa aonde possa ser achado, pelo que foi citado por editos fl
O que tudo é constante não só da devassa appensa ; mas até é facto de notoriedade pública, sem
duvida em contrario ; e por'isso, e como tal reconhecido na sentença appensa da degradação, e exhauto-
risaçao da Ordem militar de Nosso Senhor Jesus Christo, proferida na Mesa competente, em execução do
Decrelo inserto no appenso ultimo, no qual foi o mesmo réo relaxado á justiça secular. E é de igual
notoriedade a grande differença que ha da linhagem, e qualidade da Dama raptada á do réo levador • cir-
cumstancia que a lei manda observar para a cominação das penas, e que tem estabelecido para estes 'deli-
tos ; além da aleivosia em que foram commettidos, quer se attenda á frequencia do réo no Paço quer na
casa do irmão da Dama raptada. '
Portanto, e o mais dos autos, condemnam ao sobredito réo João Francisco d'Oliveira — a que com
baraço o pregão seja levado até ao logar da forra, aonde morrerá morte natural para s e m p r e : E visto eslar
ausente o hão por banido, e mandam ás justiças do dito Senhor, que appellidem contra elle todas as ter-
ras para ser preso, ou para que cada um do povo o possa matar, não sendo seu inimigo ; em confiscação
e perdimenlo de seus bens para o Fisco e Camara Real, e nas custas. Lisboa 12 de Junho de 1804 .—
Pereira de Barros. = Saraiva do Amaral. = Rocha. = Costa. = Dr. Fonseca. = Corrêa. = Sacaduras' —
Sampaio >.
D O C U M E N T O N.° 3
« Sondo-Me presente a supplica, que á Minha Augusta presença dirigio, o Doutor João Francisco de
Oliveira, para ser perdoado do crime que dera motivo á sua fugida para fóra dos Meus Reinos e Domi-
nios : E attendendo a que não só a pena que tem soffrido, de ter incorrido no Meu Real desagrado, e a
privação das honras de que usou nos empregos que occupou, mas também a lembrança e reconhecimento
da clemencia que com elle uso, serão bastantes para o seu arrependimento, e para o conduzir á emenda
necessaria : liei por bem perdoar-lhe as penas em que se acha incurso pelas Minhas leis, pelo delicio que
commeteo, e consequente fugida para paiz estrangeiro ; podendo livremente viver, como Me requereo na
Ilha da Madeira.
A Ilesa do Desembargo do Paço o tenha assim entendido e lhe mande passar os despachos necessários
Palacio do Rio de Janeiro, 15 d'Abril de 1820.
(assignado) EL-REI.
81»
sub
674 FAMÍLIAS TITULARES____SãO
TOJAL (VISCONDE DO). —João Vicente de Oliveira, 1.° Visconde do Tojal. Nasc. era
Lisboa a 3 de Maio de 1865, e foi baptisado na Egreja da freguezia dos Paulistas; Moço
Fidalgo cora exercício, por Alvará de 18 de Maio de 1883, e proprietário.
SEUS PAES
SEUS AVÓS
Vicente de Oliveira Alvares, lio do 1." Conde do Tojal, e casado com D. Marianna
Rita Pereira Vianna de Lima. (V. Conde do Tojal).
CREAÇÃO DO TITULO
Vi.CONDE - Decreto de 2 7 de Março de 1884. NVste Decreto declara-se: . p a r a perpetuar na sua pessoa a
memoria dos bons serviços prestados ao paiz por seu fallecido primo o Conde de Tojal, do qual é o
único varao representante..
F I L H O S
1." PEDRO. — Nasc. a 2 3 d ' O u t u b r o d e 1 8 1 9 .
2.° D . C A T H A R I N A E M Í L I A . — Nasc. a 7 do J u n h o d c 1 8 2 1 .
3 . ° D . M A R G A R I D A A N G E L I C A . — N a s c . a 1 9 do F e v e r e i r o de 1823.
4." BAKTHOLOMEU D'AUAGÃO DA C O S T A TAVARES E SÁ.
SEUS PAES
I P I X J H I O S
CREAÇÃO DO TITULO
ÜABAO — Decreto d e 3 d e J u l h o de 1 8 2 3 .
RENOVADO — Decreto de 1 2 d'Agosto d e 1 8 2 4 .
SEUS PAES
FILHOS
1.° O d.» Visconde do Torrão. (V. acima)
, 0 B M A G A t H B
V,!Jr r ? ! Kdalgo da Casa R e a l ; do Conselho de Sua
D n ado \ <v n r da 0
; d e m d e G h r i s t 0 ' L c n l e d:< f a c u l d a d e d " Direito, antigo
Tr
a "> M . r u n . Côrtes, e Tenente-Coronel Commandantc do batalhão nacional de Coimbra.
J.N MIGUEL U E MAGALHÃES MEXIA MACEDO PIMENTEL SALEMA.
CREAÇÃO DO TITULO
TORRE (CONDE IJA). —- Pedro João de Moraes Sarmento, 9.° Conde da Torre, e
8.° Marquez de Fronteira. (V. Fronteira a pag. 655 do vol. I).
TORRE (VISCONDE DA). — Alberto Feio da Rocha Páris, 2." Visconde da Torre, em veri-
ficação da 2." vida, concedida a seu lio materno o 1° Visconde e l.° Rarão da Torre. Nasc.
a 5 de Janeiro de 1863; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Deputado ás Cortes pelos círculos
de Valença, de Villa Verde, e de Amares, desde 1887 até hoje; Presidente da Camara
Municipal do concelho de Villa Verde; Vogal da Junta Promotora de Melhoramentos Agrí-
colas da l. a região agronômica; Commendador da Ordem de Izabel a Calholica, de I3es-
panha; Sr. da Casa Solar de S. Sebastião das Carvalheiras, em Rraga ; li. 0 Sr. do Morgado
! de Santo Antonio da Torre, em Soutello, concelho de Villa Verde ; 18.° Sr. do Morgado de
S. Bento, em Prado, insliluido em 1438 por Martini Annes Feio ; 6." Sr. do Morgado de Li-
nhares, na freguesia do Louro, concelho de Villa Nova de Famalicão, instituído por D. João
da Silva Ferreira, Deão da Capella Real de Villa Verde, e Rispo titular de Tanger; do
* Conselho de Estado, e falleeido a 19 de Janeiro de 1775, nos Paços de Villa Viçosa ; 10.ü
Sr. do Morgado de Abrahão, em Braga; Membro de varias associações seienliticas de
Portugal e do estrangeiro.
Casou na egreja parochial de S. Domingos, em Vianna, a 23 de Maio de 1885 com
D. Maria Candida do Patrocínio Malheiro Heymão Telles Calheiros de Menezes e Sá, que
nasc. a 15 de Maio de 1861, e é actual Viscondessa da Torre,filhade Ventura Malheiro Rey-
mão Lobato Telles de Menezes, Fidalgo da Casa Real, e Sr. da Casa da Praça, em Vianna
do Castello (parente dos Condes da Guarda), e de sua mulher D. Maria Candida do Patro-
cínio de Sa Pinto de Mendonça Abreu Solto-Maior, oriunda da Casa da Torre de Lanhei-
las, em Caminha. —Sem geração.
II
TOR
679
S E U S P A E S
Antonio Alberto-da Rocha Paris, nasc. a 9 de Dezembro de 1838: Bacharel formado era
Direito pela Universidade d e Coimbra; Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real; Comraendador
da Ordem da Conceição; do Conselho de Sna Magestade; Deputado da Nac o em vai" s le
gisla luras; antigo Governador Civil nos districlos de Braga e Vianna, e acluãlmeiUe m Po e
u L r a o Casou a 18 de Abril de 1861 com D. Maria José de Araujo de Azev do V o u e e l t d
Magalhaes Coutinho Feio e Mello, que nasc. a 3 d e Junho d e 1 8 4 1 , filha de D. Maria Gui-
lhermina Fe,o de Maga hães Coutinho, irmã do 1.» Barão de Soutello V. Soutello amo 652
do presente vol., e sob a designação de avós maternos em seguida).
F I L H O
S E U S A V Ó S
A V Ó S M A T E R N O S
F I L H O S
B I S A V Ó S M A T E R N O S
F I L H O S
presente vol.).
3." D. MARIA GUILHERMINA F E I O D E MAGALHÃES COUTINHO. — (V. acima).
CREAÇAO DO TITULO
N. B. As armas da família Páris encontram-se sobre uma lapide na capella de S. Francisco na egreja
de S. Domingos de Vianna do Castello.
1,0 D G o e d o n ConnÈA H e n b i q d e 5 d e n o r o n h a
'£ r r , a r ' ~Nasc'em Londres a 2de
4 » V'srnde r ü T„ E r re7n N ^ r ? ? 6
' e m L n d r e S & 7 d e Jane
° "'° Je
S E U S P A E S
• F I L H A . U L S T I C - A .
a
A 3. Viscondessa de Torre Bella. (V. acima).
S E U S A V Ó S
Fernando José Corrêa Henriques d e Noronha, 1.» Visconde de Torre Bella. Nasc a
21 d e be verei ro d e 1768 ; do Conselho tPEl-Rei D. João vi ; Commendador das Ordens de
Lhnslo, e da l o r r e e Espada ; Coronel do Regimento de Milícias da Calheta, regimento que
levantou, organisou e fardou á sua custa; Enviado extraordinário e Ministro Plenipoten-
ciário a cidade d e Hamburgo, Slockolmo, Berlim, Vienna e Nápoles; m . n'esta ultima
cidade a 31 d e Outubro d e 1821, lendo casado a 22 d'Outubro de 1792 com I) Emilia
Henriqueta Pinto d e Sousa, Dama da Ordem d e S. João de Jérusalem, que nasc a 11
d Agosto de 1775, e m. a 5 de Novembro de 1850, 1 / lilha dos 1.™ Viscondes d e Balse-
m ã o (V. Balsemão a pag. 207 do 4." vol.).
F I L H O S
1." D. MATHILBE — Nasc. a 23 d'Agosto de 179.'!, e m. a 2 de Novembro de 1835
ADELAIDE.
Undo casado a 23 d ' J u t u b r o de 1833, com Frederico Augusto da Camara Leme Offi-
ciai do exercito, Cavalleiro da Ordem de Cbristo, e Commendador de Izabel a Catho-
lica, de Hespanlia.
2.° O 2." Visconde de Torre Bella. [V. acima).
3.» D . M A R I A C A R O L I N A . — Nasc. a 20 d'Outubro de 1793, e casou a 2 2 de Novembro de
de 1812 com João Frederico da Camara Leme, Moço Fidalgo com exercício, Commen-
dador da Ordem de Cbristo, Tenente-Coronel de Milícias, e filho de Pedro Julio da
Camara Leme, e de sua mulher D. Helena Thereza do Carvalhal Esmeraldo, filha de
João de Carvalhal Esmeralda de Alhouguia e C i m a r a . (V. Conde de Carvalhal a
pag. 3 8 5 do 1.° vol.).
4.» Luiz AUGUSTO. — Cavalleiro da Ordem de S. João de Jérusalem, nasc. a 6 de Março de
1797, e m. a 28 de Janeiro de 1847.
5.» D. EMÍLIA. — Nasc. a 4 de Novembro de 1799, e m. a 24 de Setembro de 1824.
6.» FERNANDO. — Nasc. a 22 de Março de 1 8 0 0 ; Governador, que foi, das ilhas de S. Thoiné
7 . » D . H E N R I Q U E T A C H R I S T I N A . — Nasc. a 1 4 de Fevereiro de 1 8 0 9 , e casou, a 1 6 de Novembro de
de 1848, com seu primo o 1.° Visconde do Amparo. (V. Amparo a pag. 86.) do 1 0 vol
8 . ° (B.) D. HELENA SOFHIA. — Nasc. a 13 d'Agosto de 1799, e m. a 28 d'Agosto de 1832.
682 FAMÍLIAS TITULARES TOR
C R E A Ç À O DO TITULO
VISCONDE—Decreto de 1 7 de Dezembro de 1 8 1 2 .
RENOVADO — Decreto de 1 4 de Julho de 1 8 2 3 .
RENOVADO — Decreto de 1 1 de Setembro de 1 8 5 7 .
RENOVADO — Decreto de 28 de Março de 1 8 8 9 .
RESIDÊNCIA — Palacio na cidade do Funchal, e Quinta da Torro Bella, no concelho de Camara de Lobos
N O T A S G E N E A L Ó G I C A S
A actual Sr. a Viscondessa é 7 . a nela de Antonio Corrêa de Bettencourt e de sua primeira mulher
D. Joanna Henriques, filha herdeira de D. Affonso Henriques, sendo este primo de D. Francisco Henriques,
que foi pae de D. Gerarda Francisca Henriques, sua herdeira, e casada com Luiz Sanches de Baêna, etc.
Estes Henriques eram lodos naturaes da ilha da Madeira, e descendentes por varonia dos verdadeiros Hen-
riques, que foram Srs. das Alcaçovas, e procediam de El-Rei D. Henrique n, de Castella.
Pertencem também a esta familia os Condes de Seisal. e os Condes das Alcaçovas.
Russel Manners Gordon, 3 , ° Visconde de Torre Bella d fillio de Diogo David Webster .Gordon, e de
sua mulher D. Theodozia Arabella. Esta familia de Gordon é de origem escoceza, sendo o actual 3.° Vis-
conde de T o r r e Bella, tresneto de Lord Kenmure, sobrinho de Murray Gordon, que foi Almirante da Real
Marinha Ingleza, e de Guilherme Gordon, que foi Coronel nas Guardas da Rainha (Scots Fusilier Gards),
havendo sido ferido, e feito prisioneiro, na batalha de Talavera (guerra peninsular) etc.
O referido Lord Kenmure, é o que foi degolado na Torre de Londres, em 24 de Fevereiro de 1716,
por ordem do Rei George i, por ser partidario do Príncipe James Stewart pretendente á corôa ddnglaterra.
f;
TORRE DAS DONAS ( V I S C O N D E DA). — Joaquim d'Azevedo d'Araujo e Gama 1.° Vis-
conde da Torre das Donas. Nasc. a 14 d'Agosto de 1833; Radiarei formado em Direi Io
pela Universidade d e C o i m b r a ; do Conselho de Sua Magestade, e Governador Civil d e
Vianna do Caslello. M. a 30 d'Agosto de 1883, havendo casado a 25 de Maio d e 1803, com
sua prima D. Maria Emília de Barros Lima, que nasc. em Vianna a 23 de Setembro d e 1835,
filha de Rento d e Rarros Lima d'Azevedo d e Araujo e Gama, Fidalgo da Casa Real, Coronel
de milícias do regimento d e Vianna do Castello, e Sr. de vários Morgados no districlo d e
V i a n n a , e t c . — Sem geração. (Vide Visconde de Geraz de Lima, a paq. 25 e 24 do
presente vol.)
CILF.AÇÀO DO T1TLI.0
TORRE DE MONCORVO ( V I S C O N D E DA). — Alexandre Thomaz de Moraes Sarmento,
2." Visconde da Torre d e Moncorvo. Nasc. em Londres a 15 d e Novembro de 1835; Com-
mendador de numero da Ordem de Izabel a Calholica, de Ilespanha ; Amanuense da Secre-
taria d e Estado dos Negocios da Marinha e Ultramar, e exonerado a seu pedido; ex-Pre-
sidente da Camara Municipal d e Mangualde, e procurador á Junta Geral do Districlo de
Vizeu.
Casou a 14 d e Dezembro d e 1871, com D. Angelina d'Amaral, que nasc. a 16 de
Maio d e 1853.
F I L H A S
S E U S P A E S
Christovam Pedro d e Moraes Sarmento, 1.° Visconde, e 1." Barão d a Torre de Mon-
corvo. Nasc. na Bahia d e Todos os Samos a 13 d e Maio d e 1788; Bacharel formado pela
Universidade d e Coimbra; Condecorado com a Cruz d e Prata n. u 2 d e campanha da
Guerra Peninsular; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; Cavalleiro da Ordem d e Chrislo;
Commendador da Conceição; do Conselho d'EI-Rei D . João vi, d e D. Pedro iv, e d e
D. Maria n ; G r a n C r u z da Ordem de S. Thiago d a E s p a d a ; Cavalleiro d e Malta; Gran-
Cruz da de Ernesto Pio, d e Saxe ; da de Izabel a Calholica, de Hespanha ; Grande Oüicial
da Legião de Ilonra, d e F r a n ç a ; da do Nichan Iftikar, da T u r q u i a ; Commendador da d e
Danebrog, de Dinamarca ; Par do Reino, etc.
Foi o diplomata portuguez que negociou e lirmou o tratado da Quadrupla Alliança em
vEl
fi90 FAMÍLIAS TITULARES TOR
FILHOS
F I L H O D O - M J ^ T R I I Y L O I R I O
S E U S A V Ó S
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perpetuar, e qualidades
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T0R Je GRANDES DE PORTUGAL 685
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A R T I D E M A L A
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P R I M E I R A
também partida em pala ;
6 tendo nas
bandeira de p r a U c o T a
bezantes de ouro em tres palas - iSÍte : DEUS DARÁ S E 9 U N D A
- E M C A M
P ° ^melho, treze
RESIDENCIA — Mangualde.
F I L H O S
S E U S P Ã E S
das Religiosas d e Santa Clara do Torrão; 11. 0 Sr. da Torre da Murta, e Administrador
do Morgado do Torrão, e d e varias capellas. Casou e m . . . com D. Margarida Bruni, que
nasc. em Roma em 1799, e falleceu na Torro da Murta a i de Junho de 1818. Jaz e seu
marido no jazigo dos srs. d'aquella casa no cemilerio da freguezia das Arôas.
F I L H O U I n T I C O
SEUS A V Ó S
FILHO
FILHO
BISAVÓS
Nuno Tristão Cavalleiro da Casa'do Infante D. Henrique, e pae de João Infante muito
valido d'aquelle Principe, era 7.° avó de Tristão Nunes Infante tle Sequeira Lobo que casou
com sua parenta D. Joanna Mauricio Corrêa d a Silva, 8.° Sr.» da Torre da Murta, ficando
por esle matrimonio reunida a representação das duas famílias em seu filho Simão Infante
de Sequeira Corrêa da Silva d e Carvalho, que reunio n'um só escudo os dois brazões.
O tronco da familia de Corrêas, Srs. da Torre da Murta, foi D. Paio Ramiro, Rico
Homem d'EI-Rei D. Affonso vi d e Castella (V. Corographia Portuguesa do Padre Car-
valho pag. 29 e 222 do tomo 5."), e foi 1.» Sr. da Torre da Murta por doação do Infante
D. Henrique, Mestre da Ordem d e Chrislo, e em attenção aos relevantes' serviços que
lhe prestou Martim Corrêa, Guarda-mór do mesmo Infante, e Commendador de Aljustrel.
Esle Martim Corrêa era filho de Affonso Vasques Corrêa Commendador da Orlulezou, e
Embaixador á Corte d e Castella, e de D. Beringueira Nunes, Dama da Rainha D. Filippa
mulher d'EI-Rei D. João i, que o escolheu para casar com uma das doze damas d a Rai-
nha, e era por varonia descendente de D. Paio Peres Corrêa, Mestre ela Ordem d e S . Thiago
e m 1 2 4 2 (V. Corographia Portuguesa do Padre Carvalho pag. 157 vol. 1.°), e d e
D. Gualdim Paes, Mestre da Ordem do Templo, e fundador dos Caslellos de Thomar,
P o m b a l , e A l m o u r o l (V. Corographia Portuguesa do Padre Carvalho pag. 224 vol. 5.°),
e m . no escalamento d e Tanger em 1163, aonde accompanhou os Infantes D. Henrique e
D . F e r n a n d o (V. Corographia Portuguesa do Padre Carvalho pag. 225 vol. 3.").
Havia casado Martim Corrêa com D. Leonor da Silva, Dama d a Rainha D. Leonor
d'Aragâo, e descendente dos Duques d e Pastrana, Principe d e Melito e Eboli em Iles-
p a n h a (V. Geneologia da Casa de Silva por D. Luiz Salazar de Castro pag. 804, vol. 2.°).
Esta Senhora D. Leonor da Silva, casou depois com Nuno Furtado de Mendonça, Aposen-
t a d o r - m ó r d ' E I - R e i D . Affonso v (V. Geneologia da Casa de Silva pag. 804 vol. 2.").
De Martim Corrêa e d e D. Leonor da Silva foi filho Henrique Corrêa da Silva, 2." Sr. d a
Torre da Murta, do Conselho d'EI-Rei D. João n, e meio irmão da mãe do sr. D. Jorge
Duque de Coimbra, filho natural do dito Rei, sendo o Fidalgo que El-Rei D. Manuel esco-
lheu para levar a sua carta de pezames ao dito Duque, na occasião do fallecimento d o
mencionado Rei seu pae, como refere D. Antonio Caetano do Souza na II. Genealógica de
El-Rei, Livro I I cap, Io folha 7,
688 FAMÍLIAS TITULARES____são
CREAÇÃO DO TITULO
Carla de Brazão d'Armas concedido por Alvará de 8 de Junho de 1571. ( V . Archivo Heraldico-Senea-
logico a pag. 684).
TORRE DE PERO PALHA ( B A R Ã O DA). - Hugo Owen ; 1.» Barão d a Torre d e Pero
l a l h a , nase. a 16 d e Julho d e 1825. Casou a 24 d e Fevereiro de 1851 cora D. Silvia Maria
Chichorro, que nasc. a 3 d e Julho de 1836, e m . em Monforle a 19 de Marco d e 1877
viuva de Francisco Anlonio Chichorro do Gama Lobo, e filha d e William Nicholas Buli',
Major do Exercito Britânico, e d e sua mulher D. Carolina Walkyns.
F I L H O S
7 ° CATOS - " N A L C ^ R I » V t f T ^ 6 M
' A 1 D E
de 1 8 8 7 .
21 de
8 ° C A R I os SIMXO — Nasc a 8 H K u ' F a
Setembro do mesmo anno.
OARI.0Í BUIAO. Nasc, a 8 de Novembro de 1867, e m. a 13 d'Abril de 1881.
T 0
1 E GRANDES DE PORTUGAL 689
SEUS PAES
£ S da IíoUVpao;l:,Metcnüel V
*° * ^ 6 fi,ha
* * Pin,o, nego-
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
RESIDÊNCIA — Souzel.
N. B. lista familia descende de Lewis Owen que em 1669 instiluio um vinculo, reinando Carlos n d'lngla-
lerra. Este vinculo foi abolido polo actual Barão da Torro de Pero Palha seu derradeiro e legitimo possuidor.
CREAÇÃO DO TITULO
87
fi90 FAMÍLIAS TITULARES TOR
FILHOS
I O
I). MARIA JOSÉ. — Nasi-. a 21 de Main de 1864.
2." D. ROZA EMILIA. — Nase, a 1 5 d'Outubro de 1 8 6 5 .
3.» ANTONIO D E M A G A L H Ã E S . — Nasc. a 23 de Janeiro de 1867.
4 ° 1). MARIA M I Q U E L I N A . — Na«-, a 1 1 ,| 0 Fevereiro de 1868.
ö.° D. MARIA DAS D O R E S . — Nas,\ a 3 Fevereiro de 1 8 7 3 .
SEÜ.S PAES
FILHOS
Carr da Torre
II ? '° * Villa Cova de Lixa. (V. acima).
3. JOÃO DE MAGALHÃES. Nasc, O M 1 8 3 3 , E m . Alferes de Caçadores
JOSE DE MAGALHÃES. Nasc, a 1 6 de Setembro de 1 8 3 4 '
T0
R JE GRANDES DE PORTUGAL 001
1 1 183
do' 3 X ; : • Commendador da Onlcn, do Christo ; Juiz de „irei,o
com
condes de tlíinr & Í . . M . Vasques da Cunha filha dos Vis-
RIIANCIÍCO DE MAGALHAES.—Nasc. em 1837.
S E U S A V Ó S
com D ' M Í Í h T h l S f " l 31?1 , 1f0 Jd! aC Mne rs c ' u lSU lr M< la a Ca al sh a3 c cs Morgados já descri,,los, e foi casado
1 Pi í n'~ " S ' , i l h a «nica e herdeira de José An-
) M i ! 1 S Magalhães, Sr. a Casa e Quinta da Libraçao, e de sua mulher e prima
Ma .a de S. Gonçalo Pmlo da Mesquita, Sr." da Quinta d e Villa Verde em I.ouzada,
Hlha d e Antonio Pinto da Mesquita, e de sua mulher D. Angelica de Seixas Pinheiro, ele.
F I L H O S
FILHAS
2." JUAUUIH UE MAGALHÃES E MENEZES. - Casado toin sua sobrinha, acima. D. Maria Jo-é de
Magalhaes e Menezes.
3.° ANTONIO UE MAGALHÃES E MENEZES. — Casado. — Cum geração.
4." JOSE I.E MAGALHÃES E MENEZES. - Casado. — Com i/eração.
3." D. ANGELICA AMAI.,A I,E MAGALHÃES E MENEZES. - - Casou eoin ANIUI.iu do W-onoellos
l e r o i r a Vieira Carneiro. — Com oração.
6." D. MARIA ANGELICA I>B M A G A L H Ã E S E MENEZES. — Casou com Antonio Vieira de Carvalho
— Com geração.
7.° D. ANNA DE MAGALHÃES E MENEZES. — Casada. — Com geração.
CliliAÇÀÜ n o TITULO
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
CHEAÇÃO 1)0 T I T U L O
CKEAÇÃO DO TITULO
prima, que naso. a 22 de novembro de 1795, e m. em 1807, 3." lillia dos k.09 Marquezes
de Angeja, e a 2." a 16 de Julho de 1820 com D. Ignez José da Cindia, Dama da Archi-
duqueza Princcza Real, e de Sua Mageslade quando IVinceza da Beira, que nasc. a 2
de Dezembro de 1780, e era 3." filha dos 3. 0 8 Condes de Povolide. — Sem geração. (V. Po-
volide a pag. 543 do presente ml.)
S E U S P A E S
Dom José Luiz d e Menezes Caslello Branco Abranches, G.° Conde d e Valladares.
Nasc. a 5 de Dezembro de 1743; Gcnlil-IIomem da Camara da Rainha I). Maria 1 . " ;
Governador e Ca pi Ião General de Minas Geraes em 1708; Enviado Extraordinário e Ministro
Plenipotenciário a Madrid em 1785, por occasião do casamento dos Infantes D . João e
D. Gabriel; Deputado da Junta dos Três listados; Inspector Geral do Terreiro Publico,
e das Estradas; succedeu a seu pac a 27 de Maio de 17 32, c rn. a 17 de Novembro d e
1792, tendo casado com I). Luiza Josepha Maria Rita Antonia Faiisla de Noronha, ipie
nasc. a 19 de Dezembro de 1718, e in. a 12 de Março de I79Í, 3." (ilha dos 3. 0 s Marquezes
d e A n g e j a . (V. Mein. Hist. e Gen. dos Grandes de Por!, a pag. !){).
F I L H O S
C R 3 A Ç A 0 DO TITULO
V. .Vem. tíist. e Gen. dus Grandes de Port. ed. de 1755, pag. 008.
TOR E GRANDES DE PORTUGAL
F I L H O D O 1.« N Y C A T E I L V L O I T X O
F I L H A . D O 2.» ZfcC-A.TJRIJM.OISriO
S E U S P A E S
CREAÇÃO n o TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÀO DO TITULO
VISCONDE — D e c r e t o de 10 de Maio de 1 8 7 8 ,
foram concedidas em 3 vidas, pelo que passaram, quando falleceu o Marechal, a seu
e n t e a d o e l e . (V. a Biographia que vem descripta a pag. 284 do Dicc. Popular).
Havia casado a 29 d e Dezembro d e 1832 com sua prima Luiza Beresford, d e quem
não teve successão, mas teve esta senhora do seu 1.° marido Thomaz Stope u m filho,
que foi o herdeiro da pensão acima dita.
CREAÇÃO DOS TITUL0S
CONDE — Decreto de 1 3 de Maio de 1 8 1 1 .
MARQUEZ —Decreto de 1 7 de Dezembro de 1812.
S E U S P A E S
F I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
1 ~ #
ÈÜ
699
TRINDADE ( C O N D E DA). — José Antonio d e Sousa Rasto, 1.° Conde, e J.° Visconde
da Trindade. Nasc. a 19 d e Março d e 1805 ; Guarda-Roupa Honorário ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa R e a l ; Commendador d a s Ordens d e Cbristo, e d a Conceição; Cavalleiro d a
Torre e Espada ; Gran-Cruz da de Izabel a Calholica; Commendador da dê Carlos I I I ; Grande
Oflicial d a Corôa d T t a l i a ; Commendador d e S. Grogorio M a g n o ; Oflicial da Roza; pro-
prietário capitalista na cidade do Porto. Casou duas vezes, a primeira a 7 de Dezembro de
1834 com D. Escholaslica Roza de Amorim, que nasc. a 14 d e Junho de 1820, e m. a 29 de
Junho d e 1837, filha d e Antonio Ferreira d'Amorim, Cavalleiro da Ordem d e Cbristo, no
Rrazil, e de sua mulher I). Ralsina Roza Oliveira; e a 2." vez a 26 d e Fevereiro de 183$
com sua cunhada D. Josepha Roza d'Amorim, Dama da Ordem de Maria Luiza dellespanha,
que nasc. a 28 de Novembro de 1822.
F I L H O S IDO 2." 3 ^ A T £ e x j v n o a s r i o
1." I). JOSEI>HINA H E N R I Q U E T A . — Que pelo seu casamento foi 3." Baroneza do Vallado.
(V. Vallado).
2." J O S É A N T O N I O nu S O U S A R A S T O J U N I O I I . — Nasc. a 5 de Julho de 1 8 4 3 ; 2.° Visconde da
Trindade ; Guarda Roupa honorário ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Cavalleiro das
Ordens da Conceição, e de Carlos IH, de Hespanha. Casou no Rio de Janeiro com
D. Marianna Rochedo.
3 . ° A N T O N I O D E S O U S A . — N a s c . a 5 de Março de 1 8 4 4 ; Fidalgo da Casa Real, e Cavalleiro
da Conceição. M. no Porto a 6 de Maio de 1877. Casou a 31 de Julho de 1867 com
D. Maria Emília Cabral, que nasc. a 20 de Dezembro de 1838.
4." D, ADELAIDE H E N R I Q U E T A . — Que pelo seu casamento foi 2 . " Viscondessa de Lagoaça.
(V. Lagoaça).
5.» D. E L V I R A H E N R I Q U E T A . — Que pelo seu casamento foi Viscondessa de Moreira de Rey.
(V. Moreira de Rey).
S E U S P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
URGEIRA ( B A R Ã O DE). — Benlo Leile Ribeiro e Silva 2.° Barão d e Urgeira, natural
de Valença d o Minho, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real.
Casou a 22 d e Fevereiro de 1875 cora D. Maria Izabel Teixeira Leile Ribeiro, q u e
nasc. era 185S, filha de Marcos José Teixeira, e d e sua mulher D. Adelaide Izabel Julia
Teixeira, (ilha do 2.° Barão do Vallado. (V. Barão do Vallado).
F I L H O S
I D . MARIA ADELAIDE,
2." ALVARO.
3.° ALBERTO.
4.° ANTONIO.
5.° JERONYMO.
0
•5 D. VIRGÍNIA.
7." D. JOSEPHINA.
8.0..
S E U S P A E S
Manuel Leile Ribeiro e Silva 1.° Barão do Urgeira, natural d e Valença do Minho,
Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Commendador das Ordens d e Conceição, e d e Carlos n i
de I l e s p a n h a ; Gran-Cruz d e Izabel a Catholica; Deputado c m duas legislaturas; rico,
proprietário, e intelligenlissimo einprehendedor. M. era Lisboa a 4 d e Fevereiro d e 1883,
tendo casado c o m . . .
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
VAGOS ( M A R Q U E Z DE). — Dum Jose Tello tia Silva Menezes Corle Real, Marquez
d e Vagos, e 11.° Conde d'Aveiras. (V. Aveiras a pag. Itii do /." vol.).
Este titular herdou a s Casas dos Condes d e Povolide, e as d e Valladares. — Sem
geração.
S E U S P A E S
Dom Francisco Antonio do Noronha, nasc. a í d ' O u t u b r o d e 1815, e foi, pelo seu
casamento, í . ° Marquez d e V a g o s : m . a 29 d e Outubro d e 1883, tendo casado a 26 d e
Novembro d e 1836 com D. Maria José da Apresentação Pedro Regalado R a l l h a z a r d o Pé da
Cruz da Silva Tello d e .Menezes Corle Real d e Noronha, i . " Marqueza d e Vagos, 10.°
Condessa d'Aveiras, 19." Sr." d'essas villas, a qual nasc. a 21 d e Novembro de 1816, e
suecedeu a sua m ã e a 2 í d'Abril de 1828.
IH^HjHCD
S E U S A V Ó S
A V Ó S M A T E R N O S
D. Joanna Maria José d a Silva Tello e Menezes Corte Real, 3.° Marqueza d e Vagos,
9 . ' Condessa d W v e i r a s , e 18. 5 Sr. 0 das sobreditas terras. Nasc. a 26 d e Fevereiro (IP
VAI, 703
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
MARQUEZ — Decreto de 14 de N o v e m b r o de 1 8 0 2 .
MARQUEZ R E N O V A D O — Decreto de 17 de Dezembro de 1833.
MAI.QUEZ R E N O V A D O — Decreto de 2 8 de Dezembro de 1863.
SENHORIO D E V A G O S — Caria de 2 i de Setembro de 1 4 5 0 .
VAL DE MOURO ( V I S C O N D E DE). — José Maria Branco de Mello, 1." Visconde de Val
de Mouro e proprietário em Vagos. —• Sem mais noticia.
CfíEAÇÃO DO TITULO
VALBOM (CONDE DE). — Joaquim Thomaz Lobo d'Avila, 1.° Conde de Valbom. Nasc.
a 15 de Novembro d e 1822 ; habilitado com o curso da arma dTnfanteria e de Engenharia
Civil, pela escola d e Pontes e Calçadas d e F r a n ç a ; Major honorário d'Engenharia Civil ;
Deputado á s Côrtes em varias legislaturas; Par do Reino; Ministro d'Estado honorário;
FAMÍLIAS TITULARES VAL
704
1.0 FRANCISCO DE PAÜLA LOBO D'AVILA. - General de Divisão, e casado com D. Theresa Tel-
les Lobo d'Avila.
3 ?OSEMC,A t ã o D ' A V I L A . - General de Brigada ; do Conselho de Sua Magestade; Gove,
nador de Macau : casou com D. Carolina Lodi Peixoto. - Com geraçao.
4.° O 1.° Conde de Valbom. (V. acima). . , _ ç™
5 > D. M A R I A DO C A R M O . - Casada com Joaquim José da Graça, Oficial do exeroto. - Sem
geração.
CREAÇAO DO TITULO
CONDE - Decreto de 30 de Abril de 1875.
VALENÇAS ( C O N D E DE). — Dr. Luiz Leite Pereira Jardina, 1.° Conde d e Vaienças.
Nasc. em Coimbra a 15 de Setembro de 1814. Formou-se em Coimbra na faculdade d e
Direito, em cujos annos lectivos foi constantemente laureado, pelo que, na mesma facul-
dade defendeu tbeses EX UNIVERSO J U R I , e fez exame d e licenciado em 1 8 6 6 , obtendo então
o grau d o Doutor.
Cinco annos depois, sujeitando-se a concurso por provas publicas, em que eram dez
89
706 FAMÍLIAS TITULARES ____ são
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 707
S E U S P A E S
CUNQUE
1
O
mi
a m m i Egg
708 FAMÍLIAS TITULARES ____ são
F I L H O S
1.0 Do« FRANCISCO XAYIER UB MENEZES. - 2." Conde de Caparica. (V. Caparica a pay. 282
2 " A N T O N I A . . A C O N C E I Ç Ã O D E M E N E Z E S E T Á V O R A . - N a s e , a 1 3 do Junho
D . " A N N A " MARIA
do 1858, e m. a 10 de Janeiro de 1890, tendo casado com D. Manuel de Menezes.
S E U S P A E S
Dom Francisco do Menezes da Silveira e Castro, 1.» Marquez de Vallada, e 1." Conde
de Caparica. Nasc. a 10 de Março de 175i ; 12." Sr. do Morgado de Caparica 14." do de
Pa lameira ; l>ar do Reino em 1826; Veador da Rainha D. Carlota, e seu Eslr.be.ro-inor,
e Mordorao-mór ; Gran-Cruz da Ordem d'Aviz; 8." Commendador d e Vallada na Ordem
de Christo e da Ordem do Tozâo de Ouro, era Ilespanha ; Membro do Governo do Reino
pelo fallecimenlo de El-Rei D. João vi em 1826 ; Encarregado d e acompanhar a Corte de
Madrid as Infantas I). Maria Izabel, Rainha l). Calharina, e D. Maria Francisca, qtiesahiram
do Rio de Janeiro a 3 de Julho d e 1816 na nâo S. Sebastião, para Cadiz. Succedeu a Casa
de seu p a e a 12 de Maio d e 1780, e m . a 22 de Julho d e 1834, tendo casado duas
vezes ; a primeira a 16 de Julho de 1776 com I). Anna Thereza de Almeida, Dama da
Ordem de Santa Izabel, que nasc. a 28 de Março do 1760, e m . no Rio d e Janeiro a
18 de Dezembro d e 1813, filha dos 2." s Marquezes de Lavradio ; e a segunda oin Junho
de 1816 com D. Francisca d e Almeida, que nasc. a 1 d e Setembro de 1702, (ilha dos 3. n *
Marquezes de Lavradio.
F I L H O S n o 1.» M ^ T K I M O l S r i O
F I L H O D O a.» M.A.TIROIjyLOICsriO
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
Dom Pedro Antonio de Noronha, 8.° Conde de Valladares. (V. Torres Novas). Nasc.
a 1 d'Agosto d e 1778 ; Gentil Homem da Camara da Rainha D. Maria i ; Gran-Cruz da
Ordem da Conceicão; Coiiimeiidador da de Christo; Chefe de Divisão da Armada R e a l ;
Ajudante d'Ordens do Infante Almirante-Geral. Foi ein 1822 a Madrid, conduzir a Prin-
ceza I). Maria Thereza, e seu lillm o Infante D. Sebastião. M. a í d'Agosto de 1827,
lendo casado a 2 1 de Julho de 1810 com 1). Maria Helena da Cunha, Dama da Rainha
D. Maria i, que nasc. a 29 d'Outubro de 1777, e m. a 26 de Março de 1827, 2." filha
ilos 3. 08 Condes d e Povolide. (V. Povolide a pag. 515 do presente vol.).
FILHOS
CREAÇÃO D O TITULO
S E U S P A E S
Raymundo Corrêa Pinto Tameirão, 2.° Rarão do Vallado. Nasc. a Ü21 d e Maio d e
1807; Racharei em Direito; Cadete, e Porta-Bandeira d o regimento d'infantcria n." 9 ;
Vereador e Guarda-mór d e Saúde, na cidade do Porto em 1837 ; Procurador á Junta Geral
do districto, da mesma c i d a d e ; Administrador d e dislricto por varias vezes; Juiz substi-
tuto d e Direito; Governador Civil do dislricto do Porto; Deputado ás Côj tes, em varias
legislaturas; Condecorado com a Medalha n.° 2 das Campanhas da Liberdade; Fidalgo
Cavalleiro d a Casa R e a l ; Commendador da Ordem de Izabel a Catholica, d e Hespanha ;
Associado provincial da Academia Real das Sciencias d e Lisboa, etc. M. a 25 de Março
de 1889, tendo casado a 2 8 d e Dezembro d e 1835 com D. Izabel Julia Teixeira Pinto
Basto, que nasc. a 20 d e Março de 1814, e m. no Porto a 29 d e Maio de 1884, tilha d e
Custodio Teixeira Pinto Basto, que nasc. em Cabeceiras d e Rasto a 8 d e Janeiro d e 1774,
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 711
e iu. a 12 de De^?rabro d e 1849, e d e sua mulher D. Anna Barbara Teixeira, que nasc. a
4 de Dezembro de 1784, e a 9 d'Outubro d e 18S5.
F I L H O S
FILHOS
S E U S A V Ó S
CREAÇÃO DO TITULO
J0SÉ MARIA O'A,.ME,I,A SERRAO. - Nasc. a 8 ,1o Julho de 1824, Toneiile-Coronel, r,formado.
M I L
' " ' C R E A Ç Ã O DO TITULO
RESIDENCIA — S. Tliomé.
t
ür T0
RJEGRANDES D E PORTUGAL 713
S E U S P A E S
Iruir um cemiterio, uma casa para escola de inslruc.ção primaria, um côro na egreja
mal!iz, e fundou uma Sociedade Philantropiea Recreativa, e a dotou com 400j?000 reis.
M. em sua casa na IVeguezia do Valle de Remigio,' concelho do Morlagua, a 17 de Março
de 1883; lendo casado com a que foi Viscondessa do mesmo titulo, que m. em Outubro
de 1883. —Sem geração.
CKEAÇÂO HO TITULO
S E U S P A E S
Luiz Bernardo Pinto de Mendonça Figueiredo, natural d e Côa, Fidalgo da Casa Real,
Cavallciro da Ordem de Chrislo; Desembargador d a Relação do Porto, c Sr. dos Morga-
dos acima referidos. Nasc. a 6 de Dezembro d e 1 7 H , e m . a í d e Março d e 1831, tendo
casado a 3 de Junho de 1777 com 1). Anna Leonor Nogueira d'Abreu Abranches H o m e m
Pessoa, que nasc. a 8 de Maio de 1761, e m . a 11 de Dezembro d e 1802, (ilha única, e
herdeira de Manuel Nogueira d'Abreu Homem, Tenente-General d e Dragões.
F I L H O S
FILHA HERDEIRA
SEUS AVÓS
C R ü A Ç Ã O DO T I T U L O
RESIDEKGIA — Cèa.
VAI MOR ( V I S C O N D E DE). — Fausto de Queiroz Guedes, 2.° Visconde de Valmôr, por
succeder a sou lio José Izidoro Guedes, 1." Visconde d e Valmôr, em duas vidas; Par do
Reino • Moco Fidalgo com exercício; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário
em Vienna'd'Áustria ; Governador Civil em Lisboa ; Gran-Cruz da O.jlem da Conceição ;
Commendador das de Christo, e da Rosa, do Rrazil; e Cavalleiro de S. Mauricio e S. La-
,ai0
' Casou 8 duas vezes; a primeira cora D. Joaquina Cardoso, que m. a 5 de Setembro de
1859 • e a s t - u n d a a 18 d e Novembro de 1871 com D. Josephina Clansse d Oliveira, viuva
do 2.'° Visconde d e Loures. (V. Loures, a pag. 97 do presente vol.).
SEUS PAES
FILHOS
H r n z ã o ( 1 ' A r n i a s t , — E s c u d o e s q n a r t e l l a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s d o s G u e d e s ;
n o s e g u n d o a s d o s P e r e i r a s ; n o t e r c e i r a a s dos O l i v e i r a s ; e n o q u a r t o a s dos R a m a l h o s . T i m -
b r e , o dos Guedes, sobre colonel d e Conde, por ser P a r do Reino.
(V. Arcitivo lleraldico-Genealoyico a pag. 389, a" 1542).
dor das Ordens de Christo e Conceição; Coronel do extincto 1.° Batalhão Nacional Movei
de Lisboa; Vereador da Camara Municipal de Lisboa; Alcaide-mór e Sr. de Toloes. S u o
cedeu no vinculo insliluido por seu pae, e m. a 2 í de Novembro de 1878, tendo casado a
7 de Setembro de 182o com D. Gertrudes Amalia de Sequeira, que nasc. a 16 d e Feve-
reiro de 1806, tilha de Antonio José de Sequeira, Commendador da Ordem de Christo, e
de sua mulher D. Ignez Maria de Sequeira.
F I L H O S
1.° D. M AMA MAGUALENA. — Nasc. A 19 d'Abril de 1830, c p.do seu casamento, Viscondessa
d'Algés. (V. Algcs a yag. 31 do 1.» vol.).
2.» D. .MARIA DA M A D R E DE D E U S . — Nasc. a 19 d'Abril de 1831, c casou duas v e z e s : a pri-
meira a 10 de Novembro do 185(3 com seu primo Carlos Augusto Pessoa d'Amorim,
de quem não teve s u c c s s ã o ; e a segunda com Augusto Cezar Cáu da Costa.
3.° Luiz CANDIDO. — Nasc. a 2 d'Oulubro de 1834 ; Bacharel formado CM Direito pela Uni-
versidade de. Coimbra ; Moço Fidalgo com exercício no Paço.
4 . ° J O Ã O C A R L O S . — Nasc. a 2 0 de Fevereiro de 1 8 3 5 ; Bacharel formado em Direi to ; Admi-
nistrador do bairro d'Alfama, e Deputado ás Côrtes legislativas de 1838 a 18o9. Casou
a 24 de Julho de 1861 com D. Carolina Adelaide Boto. — Com geração.
5 . " A N T O N I O G A B R I E L . — Nasc. a 4 d'Abril de 1839, e casou com D. Helena Thereza.
6.° F R A N C I S C O A U G U S T O . — Nasc. a 21 de Julho de 1841.
7 . ° J O S É A U G U S T O . — Nasc. a 6 de Janeiro de 1813.
S E U S P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
Concedido por Alvará de 26 de Junho de 1795. (V- Ankivo Heraldico-Genealogico a pag. 236 930).
720 FAMÍLIAS TITULARES____são
S E U S A V Ó S
B I S A V Ó S
Silveira Pinto da Fonseca, sua prima, que nasc. a 24 de Março de 1784, irmã do 1.° Mar-
quez d e Chaves, e ambos lilhos dos l." 3 Condes de Amarante. (V. Chaves a pag. 456
do I." vol.).
N. 15. O anuo do nascimento d'esta senhora acha-se errado no referido titulo d e
Chaves.
Jtí-IXiBCOS
4.° ANTONIO.
T E R C E I R O S A V Ó S
João da Silveira Pinto da Fonseca, Moço Fidalgo com exercício ; Cavalleiro da Ordem
de Chrislo; Marechal de Campo; Governador das Armas da Beira: casado com D. Izabel
Rita da Camara de Figueiredo e Castro, (ilha herdeira de João Corrêa da Silva e Lacerda,
Fidalgo tia Casa Real ; Cavalleiro de Chrislo, e de sua mulher D. Dorothea Francisca Clara
Moreira d e Figueiredo.
FXLECO TTlsrxCO
QUARTOS AVOS
Bernardo Antonio da Silveira Pinto da Fonseca, Moço Fidalgo com exercício; Sr. das
Honras d e Nogueira e S. Cypriano, e casado com D. Francisca Pereira Pinto Coutinho de
Vilhena, sua prima.
F I L H O S
1 0 MANUEL DA SILVEIRA PINTO DA FONSECA. - MOÇO Fidalgo; herdeiro da Casa de seus paes,
e casado com D. Anna Joaquina Teixeira de Azevedo Salema, filha herdeira de Fran-
cisco José Teixeira d-Aieve.b., Capitão-mór de Villa Keal, e de sua mulher D. Anna
Euzebia Hibeiro.
F1LI10
CREAÇÃO 0 0 TITULO
— Decreto de 3 de Julho de 1 8 2 3 .
VISCONDE
RENOVADO—Decreto de 8 de Novembro de 1 8 4 3 .
RENOVADO— Decreto de 3 de Fevereiro de 1887.
OFFICIO DE REPOSTEIRO-MÓR-Decreto de 4 de Fevereiro de 1 8 8 9 . . Pna ,.„ <ft7 „»cidade
RESIDENCIA - Quinta da Várzea no districto de Lamego, e Largo do Corpo da G u a r d a , 1 0 7 , na cidade
86
do Porto.
7112 FAMÍLIAS TITULARES VIL
S E U S P A E S " ^
C R I Ï A Ç À O DO T I T U L O
VASCÕES (BARÃO DE). — Francisco Antonio Vieira da Cunha, 1.° Darão de Vascões,
Coimiiemlador da Ordem de Chrislo, proprietário e capitalista no concelho de Coura. M.
a 20 d'A gosto d e 1884. - Sem mais noticia.
C R E A Ç À O DO T I T U L O
S E U S A V O S
losó Inácio Paes Pinto de Sousa c Vasconcellos, natural de Louza; tíacharel^ for-
mado'na faculdade de Leis pela Universidade de Coimbra; Desembargador da Relaçao do
pi;;;:! ; l l Coroa, e da Casa da Suppl.cação em 1821; Cavalleiro Professo na Ordem
são
724 FAMÍLIAS TITULARES ____
,le Christo; Socio correspondente da Academia Real das Sciencias de Lisboa; Desembar-
gador dos Aggravos em 1825: Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, ele. M. a , . lendo sido
casado com D. Maria Marília Smilli, lambem j á lálleeida.
F I L H O S
BISAVÓS
VEIROS ( V I S C O N D E DE). — José Leite d e Sousa Mello da Cunha Sollo-Maior, 3 . " Vis-
conde de. Veiros. Nasc. a 31 de Maio de 1811, e foi baplisado na freguezia de S. Mamede
de Lisboa; Moço Fidalgo com exercício, etc.
ViL E GRANDES DE PORTUGAL 725 '
S E U S P A E S
l). Maria Rita d a Madre d e Deus Leite d e Sousa Freire Salema d e Saldanha e Noro-
nha, 2." Viscondessa d e Veiros e herdeira da casa d e seu pae. Nasceu a 31 de Agosto de
1817, e ui. a tendo casado a 20 de Janeiro d e 1830, com João de Mello de Sousa da
Cunha Sotto-Maior, que foi lambem 2." Visconde d e Veiros pelo seu casamento : nasc. a
14 de Julho d e 1793, e Ibi 5." Sr. do praso d e Sanlo Antonio das Aguas Ferreas, da cidade
do P o r t o ; Moço Fidalgo com exercício; Commendudor da Ordem d e Chrislo; Capitão d e
voluntários realistas na dita cidade. M. a 27 d e Novembro d e 1854.
I)'esle IIlustre e benemérito cidadão, Irala detidamente um opusculo, de que foi auclor
seu sobrinho, J. de M. e S. da C. S . , impresso em Lisboa em 1839.
F I L B - O S
S E U S A V O S
' ' " " " i ã o nos é dado espaço para traçar as superiores qualidades d'este famoso cabo d e
g u e r r a . E' verdade, porém, (pie a sua biographia tem sido, por muitas vezes e por hábeis
pennas, descripla era obras d e grande tomo. .
M a 0 d e Julho d e 1833, lendo casado a 0 d e Novembro d e 1810 com sua sobrinha
D Maria de Sanlo o d e Sousa Freire Salema d e Saldanha e Noronha, que nasc. a
1 de Junho d e 17(57, e m. a 28 de Dezembro d e 1820, lilha d e Fernão Pereira Leite d e
Sousa e Foyos (irmão do general), e d e sua mulher 1). Maria Rita de Sousa Freire Salema
d e Saldanha.
M FAMÍLIAS TITULARES____são
F I L H O S
CUKAÇÀÜ 0 0 TITULO
FILIPPE. — N a s c . e m 1817.
N. B Não sabemos se este tcvi mais irmãos.
S E U S P A E S
CRGAÇÀO n o TITULO
S E U S P A E S
D F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
SEUS P A E S
Dom João Manuel d e Menezes, 1.° Marquez, e 1.° Conde de Vianna. Nasc. a 27 d e
Abril d e 1783 ; Major General da Armada Real; Conselheiro do Real Conselho de Marinha ;
Par do Reino; Genlil-ltomem da Camara da Rainha 1). Maria i, Gran Cruz da Ordem d a
Torre e Espada; Commendador iPAviz. Serviu com distineção na Esquadra do Estreito
em 1800, commandou a fragata Urania em 1807, e achou-se na expedição do Rio da Prata
em 1817 na qualidade de Chefe da ílolilha, que obrava d'accordo com o General L e c o r ;
Almirante da frota que conduziu do Rio d e Janeiro a Lisboa a Família Real, e m 1821.
M. a 20 d e Abril d e 1831, lendo casado a 7 d e Fevereiro d e 1808 com D. Anna d e
Castello Branco, que nasc. a 13 de Abril d e 1789, c m. a 13 de Abril d e 1856, filha dos
1 . ° ' M a r q u e z e s d e Bellas. (V. Pombeiro, pag. 297 do presente vol.).
F I L H O S
FILHOS
1." Joio.
2.» Lniz.
3.° FRANCISCO.
4.° PEDRO.
S E U S AVOS
Eslo titulo, ficou incorporado, já ha muitos annos, m s Ca*** dos M:ir,]inv,es il' Mariilva, o Conde
de Cantanhede.
CHEAÇAO DO TITUI/l
Este titulo ficou desde muito incorporado ás ra-as «I.» Marquezes de Cascaes e condes de Monsanto.
(Vid. Memorias Historico-Gcnealogkas dos Grandes ,lr Portui/al, pag. U9).
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 731
Arthur Welleslov. Nasc. em Dublin a 1 tle. Maio d e 1709, 1." Duque da Victoria;
I - Marquez tle Torres Vedras; 1 » Conde de Vimieiro; Gran-Cruz d a Ordem l o r r e e
Espada ; Marechal General Cuinniandanle e m Cheíe dos Exércitos All.ados na Guerra
l,CmU
E m Inglaterra: 1 / Duque e 1." Marquez d e Wellington; Marquez do Douro ;
1 « Conde de Wellington; 1.» Visconde de Wellington d e l a l a v e r a e de Wellington ,
I." Barão do Douro de Wellesley ; Par tio Remo-Unido; Cavalleiro da Ordem da a n v mra
Gran-Cruz do Banho; Fcltl Marechal; Coronel dos Garnadeiros da Cuarda Coionel em
C , " T B ' a de Rifle, e C,„„mandante em Chefe do Exercito ; Conselheiro privado ;
ZÍ
y
Lo 1 TenZ ú
C n e • ve d t o n e o t i s ello tle D o v e r ; Governador, Chanceller e Almirante dc t « . p
uipshire, e da Torre l l a m l e l s ; Chanceller d a Universidade de
« „ ,1o Real Collegio Militar, « ,1o Real Asylo Militar; Irmão Maior d a
Ü a d â T r h i d a d e : u m d o s G o v e r n a d o r e s d e Khufs CoUege e m L o n d r e s , d e Charter
I f 0 U
V ü i í - h í G r a n d e d e 1.» Classe; 1 , Duque de Ciudad R o d r i g o S e n h n r Soto
de R o m a ; Cavalleiro d a Ordem do Tosão de Ouro ; Gran-Cruz das d e S. Fernando c d e
c rf(>rmene"ildo; e Capitão General dos Exércitos. , 0 , . ..
Z mL Baixos: W a t e r l o o : Gran-Cruz da Ordem d e banto Ancl.e,
de S. Alexandre Mewaky, d e S. Jorge, e Feld Marechal.
732
FAMÍLIAS TITULARES ____ são
com varias ordens militares, etc. Nasc. a 16 d e Outubro de 1839, e casou a 2 d e Junho
de 1884, na capella particular do Patriarcha, com D. Maria Mendes d a Gama.
S E U S P A E S
B r a z ã o d ' Â r m a s . — As a r m a s d o M a r q u e z d e N i z a .
CRI5AÇÀO DO TITULO
CRLIAÇÃO DO TITULO
VILLA COVA ( B A R Ã O DE). — João Antonio cCAlmuida, 1 . " Barão do Villa Cova.
Nasc. a 22 de Maio do 1790; Coronel da 2." linha; foz toda a campanha dc 1833 a 3 í ;
foi Governador da praça de Estremoz; Fidalgo Cavalleiro da Casa lleal em 12 d e Novem-
bro de 1835; do Conselho d e Sua Mageslade; Commendador das Ordens de Chrislo e
Conceição; Cavalleiro da Torre e E s p a d a ; Commendador de Carlos íu, de I l e s p a n h a ;
Administrador Geral do Pescado do Reino; Verificador graduado em Escrivão, da Mesa
Grande da Alfandega dc Lisboa. M. a . . . , lendo casado a 13 de Fevereiro d e 1817 com
D. Maria Victoria Moreira, que nasc. a 23 de Dezembro d e 1798, lilha d e Antonio José
Moreira e de sua mulher D. Ignacia Brigida da Silva.
FILHOS
O.° U. MAHIA ADELAIDE D'ALMEIDA.—[V. Visconde de Extremo:, a pag, 510 dn I." uni.).
B r a z à o t i ' A . r m a s s . — E s c u d o c o m a s a r m a s d o s A l m e i d a s , p o r a l v a r á d e 30 d e M a i o
de 1836. (V. Archioo Ileraldico-Geneatogico a pag. 20'J n." 1008,).
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 735
PAES DA CONDESSA
S E U S A V Ó S
FILHOS
0
c a l t f n . ' Z T L t X * » icge Perdig-ao e de sua m u l h e r D. M a r i a F r e i r e .
FILHO ÚNICO
F I L H A UN1CA
FILHO HERDEIRO
C R E A Ç À O DO T I T U L O
D O C U M E N T O
Regist. no Real Archiva da Torre do Tombo, Chanc. de El-Rei D. Filíppe II, Liv. 11,FL.1 9 8 .
SEUS PAES
B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Costas, com timbre das mesmas
sobre colonel de Conde.
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 739
FILHOS
1." JOAQUIM.
2 . " PEDRO.
3." I ) . MAIIIA.
4.» lÍDliARÜO.
5." MIGUEL.
FRANCISCO.
7.° D . ADELAIDE.
SEXJS P A E S
Joaquim José de Sousa, natural de Villa Franca de Xira, e d'ella Capitão-mór; Casado
com 1). Caetana Joaquina Rosa Mascarenhas d e Sousa.
CREAÇÁO DO T I T U L O
R r a z ã o d ' A r m a s . - Escudo com as armas dos Sousas do Prado (V. Anhivo Heraldico-
SEUS P A E S
D. Anna Carolina Augusta Vaz Guedes Pereira Pinto Telles d e Menezes e Mello,
que nasc, a 31 de marco d e 1819, herdou a casa d e seus pães, e casou a 15 d e Outubro
de 1835 com seu primo Manoel Pinto Vaz Guedes Baeellar d e Moraes Pimentel, q u e nasc.
a 29 d e Julho de 1816, Sr. do Morgado de S. Miguel do Sexo ; 8.° Sr. do de Nossa Senhora
da Assumpção d e Villar d ' O s s a s ; 22." do d e Machucas e Padroado do Capitulo d e S . Fran-
cisco d e Braiiganca, e tilho dos 2."" Viscondes d e Monte Alegre. (V. Munie Alegre a
pag. 147 do presente Vol.J.
F I L H O T T l s r i C O
SEUS AVÓS
Miguel Vaz Pereira Pinto Guedes, Capitão do Regimento de Cavallana n." li, condeco-
rado com a medalha n." 3 da Guerra Peninsular, succedeu á casa d e sua m ã e , e m . na acção
de Santa Barbara, a 13 d e Março do 1823, tendo casado a 13 de Junho de 1811 com I). Josepha
Julia Telles de Magalhães Teixeira d e Menezes e Mello, sua tia, (ilha herdeira do Desem-
bargador José Telles d e Menezes e Mello, S r . do morgado d e Nossa Senhora d a Vida,
em Rio de Moinhos, e d e sua mulher D. Anna Joaquina Leonor Pinto Teixeira d e Maga-
lhães Lacerda.
F I L H O S
BISAVÓS
José Vaz Pereira Pinto Guedes, 1." Visconde d e Villa Garcia. (V. Resenha de Feo
a pag. 292).
CHEAÇÃO 0 0 TITULO
VILLA MAIOR (VISCONDE DE). — Julio Máximo do Oliveira Pimenlel, 2.° Visconde
de Villa Maior. Naso. na Villa de Moncorvo, a 4 d*Oulubro de 1809 ; Bacharel formado
na faculdade de Malhemalica, pela Universidade de Coimbra; Fidalgo Cavalleiro da Casa
Real; Tenenle-Coronel reformado ; Par do Reino ; Commendador das Ordens de Chnslo e
da Conceicão; Cavalleiro das de Aviz, da Torre e Espada, e da Legião de Honra, em
Franca; Gran-Cruz da Ordem de Carlos IH, de üespanha ; Grande Dignatario da Ordem
da Rosa do Bra/.il: Coniinendador das Ordens de Leopoldo, da Bélgica, e de S. Mauricio
o S La/aro d"Ilalia ; anligo deputado da nação em varias legislaturas; Reitor da Univer-
sidade do Coimbra; Lente Jubilado da Escola Polvlechnica de Lisboa ; Socio ellectivo de
1." classe tia Academia Real das Scicneias de Lisboa, da Sociedade das Artes, de Londres,
e de outras corporações sabias, etc.
Director Geral do Instituto Agrícola, e da Escola Regional de Lisboa ; Vogal (lo
Conselho Geral do Commercio Agricultura e Manufacturas; Presidente da Camara Muni-
cipal de Lisboa no biênio de 1858 a ISCO; Membro do Jury Internacional, na Exposição
Universal de 1855 em Fáris; Vogal do Grande Conselho de Saúde durante a epidemia
de 1857, etc, (V. J)kc. Popular a pag. 353 do á • Vol. do Suppl)
M em Coimbra a 20 tPOulubro de 1884. tendo casado a 18 de Julho de 1839 com
D . Sophia de Honre Auffdiener, que nasc. a 19 de Março de 1822, (ilha de João Auíldie-
ner e de sua mulher I). Einilia de Roure, já fallecidos.
S E U S P A E S
Luiz Cláudio d'01iveira Pimentel, 1.° Visconde de Villa Maior, em duas vidas Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real, Sargenlo-Mòr da Villa d e Moncorvo; casado com D. Angelica
Thereza d e Sousa Pimentel Machado.
F I L H O S
2.»
CANDI^TUGUSTO D ' 0 L I V E I R A PIMENTEL. Coronel reformado ; Cavalleiro d'Aviz. Nasc. cm
3.°
Moncorvo a 2 d'Agos.o de 1808, e casou com 1). Cam ida de Ledesma e .as ro, q u e
nasc. em Bragança a 18 de Fevereiro de 1803, filha de Jose Anlonio de Castro, c de
sua mulher 1)°. Rita Alexandrina de, Ledesma. - C u m ijercmo.
0 2.° VISCONDE DE VILLA MAIOII. — (V. acima).
JOUGE ARTHUR Falhcido.
ANTONIO CLAUDINO D'OLIVEIRA PIMENTEL. - Nasc. a 2 1 d Agosto de 1 8 1 5 (acharei for-
mado em direito pela Universidade de C o i m b r a ; Juiz de Direito em Villa Noya da
Famalicão, onde m. a 14 de Novembro de 1883, tendo casado com D. Anna Emília
Pimentel, que m. a 8 de Novembro de 1 8 7 4 . — Sem ijeraçao.
S E U S A V Ó S
D O C U M E N T O
Ill. m o E x . m o Sr. — J o ã o Carlos d'01iveira Pimentel, portador d'esta carta e das contas da compra de grão
mais em detalhe, lie o mesmo a quem eu extorqui na Beira vinte e dons mil cruzados que vinhão para o
Erário. Fez-me esta entrega porque o obriguei com o direito da forca : mas feita essa execução veio mui to
voluntariamente ofierecer-mc todo o seu dinheiro, e a sua pessoa para tudo u que fosse do serviço do
Príncipe ; acceitei tudo c fazendo relação do que precisava para aprovizionar a Praça d'Alinehla então
ameaçada, lha entreguei com ordem para que em togar de ir tratar dos negócios que o traziam a Lisboa,
partisse para o Minho ou Traz-os-Monles, ou qualquer outra parle onde podesse achar géneros, e que os
comprasse com o dinheiro que mo offerecia. Assim o tez com notável promplidão, como liz constar a
v. ex. a n'esse tempo. Depois d'isso sendo-me preciso uni homem para as compras de grão, mandei-o chamar
a Torre de Moncorvo, e apesar de ser cm tempo em que as suas dependências precisavam da sua assistência,
não exitou, veio logo. Tornou a empregar dinheiros seus, etc., etc.
Não preciso fazer apologia, para que v. cx.° atleiida um homem que sendo simples particular se prestou
na. occasião com tanto ardor. V. ex. 3 sendo tão amante da sua pátria, como i!, não pôde deixar de tomar
fogo a favor d'aquelles que possuem esta virtude, e que dão provas incontestáveis de que a tem.
VIL E GRANDES DE PORTUGAL 748
S E T J S P A E S
Manuel de Gouvèa Ozorio, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão; proprie-
tário em" Villa Mendo concelho de Penalva do Castello, e casado com D. Maria Maxima
de Gouvèa Ozorio. — (Ambos já fallecidos).
F I L H O S
CREAÇÀ0 DO TITULO
S K I : S P A E S
1
Como poderia ter sido dado o titulo de liarão de Mullingar a Luiz Gonçalo de Sousa em 2 8 de Junho
lie llilil, quando apparece o Duque dc l.e.istcr agraciado com ii incs.mii titulo? Estas nlicprvneões vem mai- nina
vez corroborar a carta do sr. Conde de it il vas inserta a pag. 128, d'esté vol. em titulo Me«|ùitella
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T0R
JEGRANDES DE PORTUGAL 745
94
V I L
74G FAMÍLIAS TITULARES
, 7 6 6 , filha ,1o Rodrigo de Campos P e r e i r a , n a t u r a l de P i n h e l , e de s u a m u l h e r D. C l a r a
Maria de Seixas, n a t u r a l da C o v i l h ã .
FILHOS
2 O O 1 0
BARÃO DE VILLA NOVA IIE
(V. acima).
FOSCÒA. —
3 « , 0 S ANTONIO DE CAMPOS - Nasc. em 1 7 8 5 ; Cavallc.ro da Ordem de Chr.sto,
HENRIQUES.
C RE AÇÃO DO TITULO
FILHO DO 2.» J V L A T U I J V I O I T I O
S E U S P A E S
P X X . E C O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
VISCONDE—Decreto do 1 2 dc Março de 1 8 5 3 .
R E N O V A D O — Decreto do 1 de Agosto de 1870.
B A R Ã O — Decreto de 2 0 d e J a n e i r o de 1847.
* »
S E U S P Ã E S
Dom José Maria da Piedade e Lencastre Silveira Valente Castello Branco Vasconcellos
Almeida Sá e Menezes Coutinho Barreto Lemos e Goes, que nasc. a 19 de Setembro d e
1819, e m. a 28 de Fevereiro de 1870, lendo casado a 1 de Outubro de 1849 com D. Maria
Rita Corrêa de Sá Benevides Velasco da Camara, que nasc. a 2 d e Outubro de 1821, e
m. a 30 de Janeiro de 1868, filha dos 6. 05 Viscondes d'Asseca.
FILHO TJIETICO
l'ara mais dosenvulvida nolicia sobre esta nobilissima famiiia, leia-se u que Sca iloscriplo a pag. t e
scguinles du 1.° vul. sob o lilulu de Marquez d'Abranlcs.
F I L H A N S R ^ T T J K ^ X , L E G I T I M A D A D O 1.» V I S C O I í r D E
S E U S P A E S
José Joaquim d e Sousa Lobato, a pag. 108 do presente vol. (V. Magi).
CU EAÇÃO DO TITULO
F I L H A , I D O 2 . » : M I A . T : R I : M - 0 : N " I 0
S E U S P A E S
CBEAÇÃO DO TITULO
lifaka « J W É
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RJEGRANDES DE PORTUGAL 731
F I L H O S
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são
752 FAMÍLIAS TITULARES ____
F I L H O S
PAES DA CONDESSA.
C O N
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r e m u n e r a ç ã o de serviços rele-
prestados pelo pae da Condessa, nos Estados da índia, etc.
Rodrigo d e Sousa Teixeira da Silva Alcoforado, 1.° Conde, 1.° Visconde, e 2." BarSo
de Villa Pouca. Nasc. a 2 4 d'Agosto de 1802; Alcaide-mór d e Lordello; Commendador
da Ordem d e Chrísto; Coronel do Begimento de Melicias de Guimarães; Par do R e i n o ;
Governador Civil de Braga, por muitos a n n o s ; Sr. das Casas acima referidas. M. a 4
de Fevereiro de 1858, lendo casado a 18 d e Julho de 1829 com sua sobrinha D. Maria
Antónia Leite Pereira de Mello, que nasc. a 4 de Dezembro de 1816, filha de José Augusto
Leite Pereira d e Mello, Sr. do Morgado de Paço d e Sousa, Fidalgo da Casa Real, e d e
sua mulher D . Emília Delphina d e Sousa Teixeira da Silva Alcoforado d e Lencastre e
Nápoles, 2." filha dos 1.°" Viscondes do Pezo da Régua. (V. apag. j261 do presente vol.).
P I L H O S
FILHOS
FILHO
GUILHERME. — Nasc. OM 1 8 6 9 .
9." D. EMÍLIA. — N a s c . a 2 2 d o . . . do 1 8 4 6
S E U S A V Ó S P A T E R N O S
B I S A V Ó S
CONDE — Decreto d e 11 d e A b r i l d e 1 8 4 8 .
CONDE RENOVADO — Decrelo de 8 de Julho de 1861.
VISCONDE — Decreto d e . . . d e Agosio de 1 8 4 5 .
VISCONDE RENOVADO — Decreto de 13 de Julho de 1859.
BARJO — Decreto d e I I d e J a n e i r o d e 1 8 8 5 .
BARXO RENOVADO — Decreto de 29 de Maio de 1 8 2 2 .
B , M â o
d ' A r m a s . - Escudo com as a r m a s do Barão d Arcosso.
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757
T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL
P I L B O S I D O 1." L È Z L A T S I I & Z L O I S R I O
S E U S P A E S
filha d e Filippe Corrêa da Silva, e de sua mulher D. Luiza Maria d a Visilação d'Orgiers,
ele., iá fallecidos.
F I L H O S
1." ANTONIO XAVIER STOCKLER.— Nasc. a 2 5 d'Agosto de 1752, e foi casado com D. Rila Ignacia
de Brilo Lambert.
FILHA ÚNICA
S E U S A V O S
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
Montujas; tendo casado, a dita D. Rita, a 31 de Janeiro de 1802 com André Eloy Homem
da Costa Noronha Ponce de Leão, Fidalgo da Casa Real, Doutor em Direito Civil, que
nasc. a 30 de Novembro de 1770, e rn. a 9 de Fevereiro d e 1812, filho 2.° d e Manuel
Homem da Cosia e Noronha Ponce de Leão, e de sua mulher I). Úrsula Quitéria do Canto
e Noronha. F I L H O S
CtíEAÇÃO DO TITULO
CONDE — D e c i d o de 28 de Julho de ( 8 6 3 .
CONDE R E N O V A D O — Decrelo de Si de Novembro de 1870.
VISCONDE—Decreto de 8 de Dezembro de 1832.
V I S C O N D E R E N O V A D O — Decreto de 24 de Dezembro de 1861.
V I S C O N D E R E N O V A D O — Decreto de 9 de Fevereiro de 1889.
RESIDENCIA—Palacio de Santa Luzia em Ansra do Heroísmo.
VILLA REAL ( C O N D E DE). — Dom José Luiz de Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos,
3.° Conde de Villa Real. Nasc. a 23 de Setembro de 1843; Offlcial-Mór Honorário da
Casa Real, Sr. dos Morgados de Matheus, e Cumieira e mais casa d e seu pae, a q u e
succedeu a 4 de Fevereiro d e 1858.
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RJEGRANDES DE PORTUGAL 761
Casou com D. Thereza Francisca d e Mello d a Silva Breyner Sousa Tavares e Moura,
2.« Condessa d e Mello p o r s u c c e s s ã o (V. Mello, a pag. IM do presente vol.).
S E U S P A E S
Dom Fernando de Sousa Bolelho Mourão e Vasconcellos, 2.» Conde de Villa Real
Nasc. em Madrid a 8 d'Oulubro d e 1815; S r . dos Morgados de Malheus, Cumieira o
mais casa d e seu pae, a que succedeu a 26 d e Setembro de 1855. M. a I de Fevereiro
de 1858, lendo casado duas vezes; a primeira a 15 d'Outubro d e 1838 com D. Maria
Amalia Rurcbardt, que nasc. a 22 d e Setembro d e 1820, e m . a 13 de Outubro de 1839
sendo j a viuva de D. Filippe de Sousa Holstein, e filha d e Jacob Henrique Burchardt]
cônsul d e Mecklemburgo Schewerin, e d e sua mulher D . Maria Eufemia Oliva e Silva;
e a segunda vez a 6 de Julho d e 1842 com 1). Julia Rraamcamp d'Almeida Castello Rranco,
Camarista Aia d e Sua Alteza o Príncipe D. Carlos, hoje reinante, que nasc. a 26 de Julho
de 1822, e m . a 21 d'Oulubro de 1878, filha d e Anselmo José Braamcamp d'Almeitla
Castello Branco, Coronel de Milícias e Commendador d e Chrislo; e de sua mulher D. Maria
Ignacia Rraamcamp, já fallecidos.
FILHOS I D O 2 . » M T A - T I A I M O I S R I O
S E U S A V Ó S
Dom José Luiz de Sousa Bolelho Mourão e Vasconcellos, 1." Conde de Villa Real.
Nasc. a 9 d e Fevereiro de 1785; S r . dos Morgados d e Malheus, Cumieira, S a b r o s a ,
Arroyos, Moroieiros, o Fontellas ; Tenenle-Coronel; P a r do Reino; Conselheiro d'Eslado ;
Ministro de Estado honorário; Gran-Cruz das Ordens d'Aviz, de Carlos III de Hespanha,
de Leopoldo da Áustria, de S . , a Anna da R ú s s i a ; Commendador das da Torre e Espada,
e d e S. Luiz, em F r a n ç a ; 'Condecorado com a Cruz de Ouro das campanhas da guerra
Peninsular. Serviu na referida guerra achando-se n a s batalhas do Russaco, Albuera e
Salamanca, e nos assaltos de Cidade Rodrigo e Radajoz. Enviado Extraordinário c Ministro
Plenipotenciário a Madrid, onde negociou e assignou os contractos malrimoniaes de Suas
Altezas as Sr. 0 8 Infantas D. Maria Jzabel e D . Maria Francisca, com Sua Magestade Calho-
lica D. Fernando VII e seu Augusto Irmão o S r . Infante D. Carlos.
Foi por Ires vezes encarregado de missões diplomáticas em Londres, sendo duas na
dila qualidade d e Enviado, e a terceira na d e Embaixador; Ministro dos Negocios d a
Guerra e dos Estrangeiros do Infante Regente em 1828, e dos Estrangeiros e da Marinha
em 1835 e 1836, Succedeu á casa d e seu pae a 1 d e Junho de 1825, e m. em S. Pelers-
burgo a 26 de Setembro de 1855, tendo casado a 27 d'Agosto de 1811 com D . Thereza
Frederica Cbristina de Sousa Holstein, Dama d e Sua Magestade, e da Ordem d e Maria
Luiza, de Hespanha; que nasc. a 19 d e Setembro de 1786, e m, a 29 d e Novembro de 1841,
90
FAMÍLIAS TITULARES VIL
7112
3 » filha d e D. Alexandre d e Sousa Holslein, e d e sua 1." mulher I). Izabel Julianna Bazc-
liza José d e Sousa Coutinho Monteiro Paim. (V. Memorias Jhslonco-fíenealogicas dos
Duques Portugueses do século XIX).
F I L H O S
, C D IZVBK. Nase A 12 do Junho do 1812, O pelo seu casamento. Condessa de Rio Maior,
8 > D ! MARIA 'THEREZA. — Nase. a 8 de Janeiro do 1814, C pelo seu casamento Condessa da
Ponte.
3." ti 2." Conde de Villa Real. (T. acima).
O
4 D. PEDRO.—Nase. em Madrid a 18 d'Abril de 1 8 1 / , e m. a . . .
5.» D. MARIANNA. - Nase. a 2 2 d e . . . de 1823, e pelo seu casamento Viscondessa d Asseca.
B I S A V Ó S
Dom José Maria d o Carmo d e Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos. Nase. n a cidade
do Porto a 9 d e Marco d e 1758 ; Moco Fidalgo da Casa R e a l ; 2." Sr. d e Ovelha do Marao ;
Sr. d o s Morgados <Íe Matheus, Cumieira, Sabrosa, Arroyos, Moroleiros. e F o u t e l l a s ;
2 . ° Aleaide-iuór d e B r a g a n ç a ; Commendador da O r d e m d e Christo ; Conselheiro d o Con-
selho da F a z e n d a ; Enviado*Extraordinário o Ministro Plenipotenciário, a Stockolmo, Cope-
nhague, e a Par.s, e mais que tudo, aquelle a quem devemos a magnilica e c e l e b r a d a
edição 'dos Lusíadas d e Camões, impressa era Paris n a oflicina d e Firmino Didot era 1817,
e q u e custou u m a somma excedente a dez contos d e réis, etc, (V. Dicc. Bibliogr. Porl.
de /. F. da Silva).
O Morgado d e Matheus, d e q u e se trata, suecedeu a sen pae e m Outubro d e 1/JS, e
m. em Paris a 1 d e Junho d e 1825, lendo casado duas v e z e s ; a 1." a 2 3 d e N o v e m b r o
de 1 7 8 3 com D. Maria Thereza d e Noronha, fallecida a l i d e Junho d e 1785, irmã d a
1." Condessa d e Belmonte, e lilha d e José d e Noronha, e d e D. Marianna Izabel d e Mon-
tanhas Ribeiro Soares (V. Belmonte a pag. 244 do I ° vol.); e a 2.» vez em 1802 com
D. Adelaide Maria Emilia Fileul d e l a Rellarderie, q u e nase. a l i de Maio de 1761, viuva com
geração do Conde d e Flabaut, auclora d e vários romances estimados no seu tempo, e m u i
conhecida n a republica lilteraria pelo nome d e Madame d e S o u s a ; fallecida a 16 d'Abril
de 1836,
F I L H O I D O I.» M : A T B I M O M " I O
TERCEIROS AVÓS
Dom Luiz Antonio de Sousa Rolei lio Mourão, nase. em 1722 : teve a m e r c ê do Senhorio
da Honra d e Ovelha, situado na Serra do Marão, q u e divide as d u a s províncias do Minho
e Traz-os-Montes, por decreto d e 18 d e Junho d e 175(1; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ;
Sr. do Morgado d e M a t h e u s ; Tenente-Coronel dos Diagões d e C h a v e s ; Capitão General
e Governador d a Capitania d e S. Paulo (Rrazil), e Alcaide-Mór d a cidade d e Bragança e m
duas vidas, por carta d e 3 d ' O u t u b r o d e 1 7 7 2 ; Commendador d e Santa Maria d a V e r -
miosa n a O r d e m d e Christo, e d o Conselho d e Sua Mageslade.
Casou com previa licença regia com D. Leonor Anna Luiza José d e Portugal, filha
de D . Rodrigo d e Sousa Coutinho, e de sua mulher D. Maria Antónia d e Menezes.
F I L H O S
•1." D . JOSÉ MARIA DO CARMO HE SOUSA BOTELHO MOURÃO VASCONCELLOS. (V. acima).
2.° D . ANTONIO JOSÉ DO C A R M O E PORTOGAL.
3." D . MARIA DE P O R T D G A L . — 1 . » Viscondessa da Lapa pelo sen casamento.
4." (LI). r>. THEREZA L M — Legitimada, ( V . Villarinhn
A DE J E S U S DE SOUSA M A M E I . , de S. Romão).
763
Q U A R T O S A V Ó S
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
B r a z ã o d ' A r m a s . - A s do M a r q u e z d'Angeja.
VILLA VERDE ( V I S C O N D E DE). — Fernando da Silva Pereira dos Santos, 2." Vis-
conde de Villa Verde. Nasc. no Porto, na líeguezia de Santo Ildefonso, a 23 d e Junho d e
1861 ; Racharei formado cm Philosophia pela Universidade de Coimbra ; Officiai do Exer-
cito, etc., etc.
SEUS PAES
VISCONDE — Decrelo ILO 22 d'Oulubro do 1864, por succeder a sua lia no mesmo litulo.
B r a s ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas descriptas a pag. 611 do 1." vol. em titulo
de Barão Fornellos, etc.
S E X J s s P A E S
Antonio Alves de Moura, casado com I). Anna Emilia Teixeira (V. Azinheira a
pug. 191 do I." vol.).
CBEAÇÃU UO TITULO
S E U S P A E S
F I L H O S
1." D . J O A N N A D O B O T H E A . — Nasc. a 1 0 de J u l h o d e 1 7 6 1 , e m . a 1 8 d e D e z e m b r o d e 1 8 2 7 .
2 . ° D, DOROTIIEA.—Nasc. a 2 4 d ' O u l u b r o de 1 7 6 2 , e m . a 2 8 d e O u t u b r o de 1 8 3 1 .
3 . " O 1." B a r ã o d e V i l l a r . (V. acima).
4 . ° D. M A R I A J U L I A N N A . — Nasc. a 1 9 de J u n h o d e 1 7 6 3 , e m . a 2 8 d e D e z e m b r o de 1 8 3 0 ,
t e n d o casado a 2 9 d e J u l h o d e 1 7 9 4 com H e n r i q u e P e d r o Van-Zeller, q u e n a s c . a
27 d e D e z e m b r o d e 1 7 3 3 , e m . a 1 3 d e Maio d e 1 8 3 4 , 3 . ° filho d e A r n a l d o J o ã o
Van-Zeller, C a v a l l e i r o d a Ordem de C h r i s t o , q u e n a s c . em H o t t e r d a n i a 2 8 de Março
dc 1 7 0 2 , e m . n a c i d a d e do P o r t o a 12 d e J u n h o d e 1 7 6 6 , e do sua m u l h e r D. A n n a
Francisca I l e n c k e l l , q u e nasc. a 2 9 de J a n e i r o de 1 7 2 0 , e m. a 5 d e N o v e m b r o de 1 8 1 0 .
5 . " D. ANNA C A T H A R I N A . — N a s c . a 3 0 d e J u l h o d e 1 7 6 6 , e m . a 5 de J u l h o d e 1 8 3 1 .
6." D. MARGARIDA IZABEL.— Nasc, a S de J u l h o d e 1 7 6 8 , e m . a 1 9 d e O u t u b r o d e 1 8 3 6
SEUS AVÔS
Christiano Kopke, Cônsul de Hamburgo e mais cidades Hanseaticas 110 Porto; nasc.
a 27 d'Agoslo d e 1693, e m . a 31 d e Outubro de 17Ò9, tendo casado a 22 de Março d e
1731 com D. Rorothea Moring, que m . a 24 d e Março d e 1759, (ilha d e João Moring e
de sua mulher D. Dorolhea Ignacia "Whitlingham. (V. M assarei los de pag. 118 a <>22
do presente vol.).
CREAÇÃO DO T I T U L O
nARÃo — Decreto de 21 d e D e z e m b r o de 1 8 3 6 .
HARAO RENOVADO — Decreto d e 5 d'0utubro d e 1846.
BARÃO D E RAMALDE — D e c r e t o de 7 d e Dezembro de 1831.
RESIDENCIA — Q u i n t a d e V i l l a r , s u b n r b i n s do P o r t o .
m 772 FAMÍLIAS TITULARES VEL
CREAÇÃO DO T I T U L O
VISCONDE — D e c r e t o de 1 3 de J a n e i r o de 1 8 6 6 .
RESIDENCIA — Q u i n t a de C a m p a n h a , P o r t o .
VILLAR TORPIM (BARÃO DE). — Francisco Jose Pereira, 1.° Barão de Villar Tor-
pira. Nasc. a 12 d'Outubro de 1783; Brigadeiro do Exercito; Cavalleiro d'Aviz; Conde-
corado cora a Cruz de Campanha d a Guerra Peninsular, com a d e cominando da batalha
de Orlhez, e por Sua Magestade Calholica, com a d e A l b u e r a ; Governador das Armas
do Porto, e t c . : m . a . . . , tendo casado a 15 de Janeiro de 1801 com D. Maria José de
Sá Pereira, que nasc. a 23 de Junho de 1783, (ilha de Antonio Domingos de Sá, Tenente-
Coronel dTnfanteria, o d e sua mulher D. Rosa Marianna d e Andrade. Todos fallecidos.
F I L H O S
1.° D. A N N A C A N D I D A . — Nasc. a 3 de Março de 1 8 0 5 , e m . a . . . , lendo casado com J e r o n y m o
de G o n v é a S a r m e n t o , que m. C a p i l ã o d T n f a n t e r i a . — Com geração.
2.° D. M A R I A N N A A M A L I A . — Nasc. a 2 1 d'Agosto de 1 8 0 8 ; c a s a d a com J o a q u i m A n t o n i o de
CREAÇÃO DO T1TLLO
com D. Maria Soares d'Ancede, filha dos l . 0 9 Rarões de Ancede (V. Ancecle a pag. 100
do primeiro vol.). F I L H A .
SEUS PAES
1.° O 3 . ° V i s c o n d e de V i l l a r i n h o de S. R o m ã o . ( V . acima).
2 . ° JULIO. — Nasc. a 5 d e N o v e m b r o de 1 8 5 4 .
3 . ° ANTONIO. — Nasc, a 2 9 d ' A b r i l d e 1 8 5 8 .
SEUS AVÓS
B I S A V Ó S
CREAÇÃO DO TITULO
VIMIEIRO ( C O N D E DE). — Dom João do Faro e Sousa, 8.« e ultimo Conde de Vimieiro,
e li}. 0 Sr. de Vimieiro, ele. Nasc. a 23 d e Março d e 1738, e succedeu na Casa e titulo a
seu irmão a 10 de Setembro de 1790.
são
772 FAMÍLIAS TITULARES ____
M. sem successão ti 15 d'AbriI d e 1801, pelo que veio a ser herdeira d'csta casa e
dos senhorios cFclIa, a 3." Condessa de Lu miares I). Maria do Resgate Carneiro da Gama
Sousa c Faro.
S E U S P A E S
Dom Diogo d e Faro e Sousa, 3," Conde d e Vimieiro. Nasc. em 1705, sérvio no
Rrazil e lá foi Capitão d'lnfanleria, c depois Coronel de um Regimento d'lnfanleria do
Alemtejo; Aleaide-Mór do Rio Maior; Coininendador d e Santo Ildefonso d e Montargil na
Ordem (1'Aviz; 11.° Sr. d e Vimieiro, Alcoentre e Tagarro, etc. M. em Exlremoz a 1G d e
Fevereiro d e 1711, lendo casado a 28 do Fevereiro d e 1729 com I). Maria Josepha d e
Menezes, Dama da Rainha D. Marianna d 'Áustria, q u e m. a 30 de Novembro d e 1739,
lilha de 1). Diogo d e Menezes e Tavora, e de sua mulher D. Maria Barbara d e Breyner.
FILHOS
C R E A Ç Ã O 0 0 TITULO
<ie Vimioso tle juro e herdade. Nasc. a 28 de Julho d e 1817, c m. a 9 d e Julho de 1805
tendo casado a 1 d ' A b n l d e 1837 com 1). Maria Domingas d e Castello Branco, Condess
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 773
viuva d e Relmonte, e Dama d a Rainha D. Maria II, que nasc. a 2 d e Janeiro d e 1805,
iilha dos 2. 0 8 Marquezes de Bellas.
F I L H A S
FILHAS
S E U S P A E S
Dora José Bernardino de Portugal e Castro, nasc. a 20 de Maio d e 1780 ; 5.° Mar-
quez d e Valença ; 12.° Conde de Vimioso ; Par do Reino e m 1826 ; Gentil-Homom d a
Camara de Sua Magestade; Conselheiro e Ministro d'Estado H o n o r á r i o ; Gran-Cruz d a
Ordem da Conceição, e Coramendador da de Chrislo ; Brigadeiro do Exercito. Succedeu a
seu pae a 22 d c Dezembro d e 1802, e m . a 26 d e Fevereiro d e 1840 lendo casado a 19
de Julho d e 1813 com 1). Maria José d e Noronha, que nasc. a 3 d e Junho d o 1795, 2 . "
filha dos l.° 8 Condes d e Peniche.
F I L H O S
FILHOS
S E U S A V O S
Goza esta íamilia das honras de parente, como descendentes de I). Allonso, 1. Marquez de Valença,
tvò dc D. Francisco de Portugal, 1.° Conde de Vimioso, (a pag. 5 0 2 do presente vol., em Sanches de ttaêna).
CREAÇÃO DO TITULO
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S E U S P A E S
Manuel da Costa Pessoa, 2." Conde, 2 / Visconde, e 2.» Barão de Vinhaes. Nasc. a
12 d Abril de 1 / 9 5 ; General de Divisão, reformado no posto d e Marechal do E x e r c i t o ;
.ran-Cruz da Ordem t f A v i z ; Commendador da Torre e Espada, e tia de Carlos 111, d e
llespanha ; Condecorado com a medalha das 3 campanhas da Guerra Peninsular, e com a
d e u . J das campanhas da Liberdade. M. na sua casa de Vinhaes a 19 de Dezembro d e
18/3, tendo casado a 1 de Setembro de 1810 com D. Maria Rosa Pinto Cardoso de Moraes
f l ; e i i e i | , a Pimentel, que nasc. a 5 de Fevereiro de 1811, Sr.» dos Morgados de S. Thiago
de Mirandel a, e do «le Thuyzello, e viuva de Francisco d e Sousa Valiia Rebello, íilho dos
1. Viscondes de S. João da Pesqueira, etc.
s a g a i i á g g a i É ^ -
t
ür
T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 775
F I L H O S
S E U S A V Ó S
S E Ü S P A E S
É súbdito portuguez por 1er nascido durante o exercício d e seu pae, na mesma qua-
lidade d e Consul, n a dita cidade.
Fez os seus estudos em Lisboa, babililando-se para o cargo que exerce, e no qual
tem prestado bons e relevantes serviços, pelo que tem sido em différentes épocas mereci-
damente galardoado.
Casou a 25 d e Janeiro de 1874, com D. Maria Luiza Mac-Mahon Sacln, que nasc.
em Mayasil (ilha d e Cuba) a 29 d e Dezembro d e 1S52, (ilha de Jacobo Mac-Mahon San-
tiago. Vice-Almirante da Armada Hespanhola, que nasc. em Cadiz a 2 d'Abri! d e 1820,
e m . em Ferrol, sendo Capitão-General d'aquelle departamento marítimo, a 2 2 d e Feve-
reiro de 1887 ; e de sua mulher D. Marin da Conceição Sachi Laboy, que nasc. na Havana
a 20 d'Agoslo de 1824, etc.
P I L H O S
S E U S P A E S
F I L H O S
SEUS AVÓS
CBEAÇÃO DO TITULO
RESIDENCIA — Barcellona.
ZAM J E M A N D E S DE PORTUGAL 779
D C a r l o t a A u g u s t a tia C u n h a M o n t a u r y , a c i m a m e n c i o n a d a , e r a t e r c e i r a n e t a d e
Marco A n t o n i o de Azevedo C o u t i n h o , Ministro e S e c r e t a r i o d ' E s t a d o , q u e f o i , d ' E l - R e i
D. João V, o da Condessa de T h i a n g e , Nicoláa Marie d e M o n t a u r y , n a t u r a l do F r a n ç a .
FILHOS
FILHOS
S E U S P A E S
F I L H O S
S E U S A V Ó S
B I S A V Ó S
T E R C E I K O S A V Ó S
10 de Julho de 1660, para seu filho primogênito em satisfação dos seus serviços e dos d e
seu avô o doutor Jorge de Cabedo, prestados principalmente com as suas pessoas e bens,
para a defeza e fortificação da Praça d e Setúbal.
M. em Setúbal a 25 d e Setembro de 1695, lendo casado, na Villa da Fronteira, com
sua prima D. Anna de Castello Branco, natural da mesma Villa, filha de Luiz Goncalves
Moniz d e Castello Branco, Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Brites d e Azevedo.
F I L H O S
1." JOSÉ DE CABEDO DE acima).
VASCONCELOS.
— (K.
Q U A R T O S A V Ó S
Q U I N T O S A V Ó S
Jorge de Cabedo de Vasconcellos, nasc. em 1555, e succedeu a casa de seu pae ; Moço
Fidalgo com Exercício ; Cavalleiro Professo na Ordem de Christo; Commendador de Santa
Maria d e Frechas, na mesma Ordem, em 5 de Julho de 1 5 9 5 ; Doutor era leis pela Univer-
sidade d e Coimbra e m 1575; Desembargador dos Aggravos; Procurador dos Feitos da
Corôa em 1590; Desembargador do Paço em 1593; Chanceller da Casa d a Supplicação
em 1597 ; Conselheiro do Conselho de Portugal em Madrid, e do Conselho d'EI-Rei; Chan-
celler-Mór do Reino, e Guarda-Mór da Torre do Tombo.
Escreveu diversas obras d e direito, entre ellas: «Praticarum observationum sive
clecisionum Supremi Senatus regni Luzitanim, e a s c h a m a d a s «Ordenações Ftlippinas»
em collaboração com outros jurisconsultos.
Foi o mais abalisado jurisconsulto do seu tempo, e tão considerado ainda hoje, que
no lécto do Supremo Tribunal d e Justiça foi pintado o seu retrato, entre outros legistas
portuguezes, que marcaram um cyclo notável na jurisprudência patria.
M. em Lisboa a 4 de Março d e 160i, tendo casado a 1 de Fevereiro d e 1880 com
sua 2." priraa D. Ignez de Athouguia, filha d e Jorge d e Cabedo d'Alhouguia, e d e sua
mulher I). Violante Tavares de Sousa.
ZAM
FAMÍLIAS TITULARES
784
F I L H O S
S E X T O S A V Ó S
t
ZAM E GRANDES D E PORTUGAL 78!>
6.» D. TIIEREZA LE VASCONCELOS. — Casou com seu primo João Gomes de Lemos, Sr. da
Trofa, que ficou caplivo n a batalha de Alcacer-Quibir. Sem geração.
S É T I M O S A V Ó S
Jorge d e Cabedo, viveu era Selubal, onde casou com D. Thereza Pinheiro, irmã de
D. Gonçalo Pinheiro, Desembargador d o Paço, Enviado a Franca, como já se disse, a
Francisco I ; Bispo de Çafim, d e Bayona por algum lempo, e por ullirao de Vizeu, onde
m. em 1567, deixando de si honrada memoria.
F I L H O S
1.° DIOGO D E C A B E D O . — Viveu em Setúbal, e ahi casou com D . Ignez d'Athouguia filha de
Estevão Bocarro, e de sua mulher D. Genebra Quaresma. — Com geração.
2 . ° M I G U E L D E C A B E D O . — De quem acima se trata.
3.° F I I E I J o i o P I N H E I R O . — Estudou na Universidade de Toulouse, doutorou-se em lheologia
pela Universidade de Paris, e foi Lento de Prima em Coimbra, n'essa Faculdade. M. cm
Roma ainda bastante novo, no anno d e 1562, lendo ido ali por thcologo ao Concilio
Tridentino. Jaz no convento de Ia Minerva, da sua ordem, em Roma. Escreveu diversas
obras em latim, e pela perfeição, com que fallava essa língua, chamavam-lhe «O pae
da língua latina.'
4 . ° M A N U E L D E C A B E D O . — Foi morto na Ponte da Porta Nova, em Setúbal.
5 . ° A N T O N I O D E C A B E D O . — Prior da Matriz da T r o f a ; suppomos ser este o distincto e erudito
poeta latino arrebatado á familia e á patria, na flòr da vida, aos 25 annos. Douto-
rou-se em Cânones pela Universidade de Coimbra, e algumas poesias suas fôram impressas
em Roma no anno 1587.
6.° D. LEONOR. — Mulher de João Gomes de Lemos, Sr. da Trofa, Este è avô do outro do
mesmo nome, j á citado.
O I T A V O S A V Ó S
Diogo Dias d e Cabedo, viveu em Setúbal, foi vassallo de El-Rei D. Afonso 5.°, por
alvará d e 12 de Dezembro de 1466. Serviu o Infante D . Fernando, e depois seu filho
El-Rei Dom Manuel. Casou com D. Leonor Pires.
PILHOS
N O N O S A V Ó S
Diogo de Cabedo, foi o primeiro que de Hespanha veiu para Portugal ; serviu o
Infante D. Pedro, quando andou percorrendo vários reinos, o depois esteve ao serviço do
Infante D . Fernando, filho d'EI-Rei D. Duarte, que dizem vivera em Setúbal, fixando-se
por conseguinte, desde então, a residencia dos Cabedos n'esta antiga villa. Casou com
D. Brites Eannes Mousinho.
F I L H O S
09
FAMÍLIAS TITULARES ZAM
'ÍS0_
CREAÇÃO DO TITULO
l'a g. Pag.
Gabe de Massarellos (Barão de) 5 Ilha Grande de Joannes (Barão da) 53
Galvèas (Conde das) 7 Ilha do Príncipe (Conde da) 5ó
Gaina (Visconde d a j 12 Itacolumi (Conde de) 55
Gameiro (Viscondessa de 13 Itaguahi (Viscondessa d:) 50
Gandara (Visconde de) 14 Itagui do Norte (Visconde de) 56
Gandarinlia (Visconde de) 17 Ilanhaem (Barão de) 57
Garcez (Visconde de) 18 Joanne (Barão de) 60
Gaza (Conde de). 19 Jozan (Barão de). 61
Geraz de Lima (Conde de) 19 Jugueiros (Barão de) 61
Giraz de Lima (Condessa de) 21 Junqueira (Conde da) 61
Geraz de Lima (Visconde de) 23 Junqueira (Visconde da) 62
Gires (Vi.-conde do) 20 Juromenha (Visconde de) 62
Girod (Visconde de) 26 Juromenha (Viscondessa de) 64
Gloria (liarão d a j 27 Kessler (Barão de) Oi
Godim (Viscondessa de) 28 Knowles (Barão dei . . 65
Goiana (liarão de). 31 líoenigswater (Barão de) 65
Goldsrnid da Palmeira (liarão de) 32 Laborim (Conde de) 65
Gondoriz (Barão de) 33 Lafões (Duqueza de] 67
Gouvía (Marquez de). . ». • . 33 Lages (Barão das) 68
Gouvéa (Conde de) 33 Lagiosa (Visconde de) 69
GouvCa (Visconde de) 36 Lagoa (Visconde da) 69
Graça (Visconde da) 33 Lagôa (I o Barão da) 7(1
Graceira (Visconde de) 40 Lagúa (2.° Barão da) 71)
Graciosa (Marquez da) 41 Eagoaça (Condessa de) 71
Gramosa (liarão da) 41 Lagoaça (Visconde de) 72
Oramosa (Visconde da; 42 Lagos (Barão de) 72
Granja (Visconde da). 43 Laguna (Barão da) 73
Granjão (Visconde de) 44 Lançada (Visconde da) 74
Grimanceilos (Baroneza d.') 4o Landal (Visconde de) 75
Guadalupe (Barão d e ) . . Lapa (Conde da) 77
Guarda (Duque da) * 47 Larangeiras (Visconde das) 79
Guarda (Conde da) 47 Larangeiras (Barão das) 81
Guedes (Visconde de) 48 Lascasas (Visconde de) Ml
Guedes Teixeira (Visconde de) 49 Laurindo (Visconde de) 81
Guiães (Visconde de) Lavradio (Marquez do) 8-2
Guimarães (Duque de) ' Lavradio ( ! . ° Conde do) 83
Horta (Visconde da) Lavradio (2.° Conde do) 84
llortega (Barão de) Lazarim (Barão de) 85
Hospital (Baroneza do) 33 Leceia (Viscondessa de) 85
lloworih de Sacavém (Barão de) •• Leiria (Baroneza de) 86
Lemos (Visconde d e ) 8 7
Idaiih.i s (Conde d e ) •••
INDICE
Pag- | Pa?.
Lencastre (Conde de) 88 1 Monte Alegre (Viscondessa de) 147
L i n d o s o ( V i s c o n d e de) 89 Monte Hello (Marquez de) MH
Linhares (Conde de) 90 Monte Bello (Visconde de) 149
Lobão (Visconde de) 91 Monte lirazil (Barão d e ) . , 150
Lobata (Conde da) 91 .Monte d e C o r d o v a ( B a r ã o d e ) , , . . 151
Lopes (liarão de) 92 Moiite-mór-o-Novo (Marquez de) 131
Lordello (Barão de) 92 j Monie PedraI (liarão de) 151
L o u l é (Duque d e ) 93 Monte-São (Visconde de) 152
Louredo (Barão de) 91 Moraes Sarmento (Visconde de) 154
Loureiro (Visconde de) 95 Morão (Visconde de) 154
Loures (Visconde de) 90 Moreira (liarão de) 155
Louriçal (Marquez do) 97 Moreira de Hey (Visconde de) 156
Lourinhã (Condessa da) 98 Moser (Visconde de) 157
Louzã (Conde d a ) . . 99 Mossainedes (Condo d e ) 159
L u m i a r e s (Conde de) lül I Moura (Condessa de) 160
* uzares (Visconde de) '02 M o z e l l o s ( V í s c o n le d e ) 160
IAIZO ( B a r ã o d e ) Hl2 Murça (Condessa d e ) 161
Macedo Pinto (Visconde de) 103 N a p i e r d e S. V i e e n l e ( C o n d e d e ) 162
Machiai (Birão ou) lOi iNazarelh (Visconde d a ) 163
IVlaebicu (Cuiule de) 101 .Vereitle. (Viseolide d e ) 163
M a c i e i r a ^Colidi- d e ; . • I0.3 S e n a e i ! p a n a (Conde de) i li 1
Mafra (Cuiide d e ) . 103 N e l l a s (.liarão d e ) lli,')
Magalhães (Conde de) lUtí N e v o g i l le ( B a r o n e z a d e ) 165
Magiblena (Barão da) !07 Nivert (Vis-onde de) 167
Magé (Visconde de) Iu7 Niza (Marquez de) 167
Maiorca (Viscondessa de) 109 Nogneiias IVis''undcssa de) 16S
Manique do Intendente (Visconde de 110 Noronha (Visconde de) 169
M a r j a r i d e (Conde dei 111 Nossa S e n h o r a d i L u z (Visconde de) 170
Marialva (Marquez de) 112 Nossa S e n h o r a d a s Mercês (Visconde de) 171
Mariares (Visconde de) 111 Nossa Senhora da Oliveira (Baião de) 172
Marinho ;Visconde dei 116 Nossa Senhora da Sande (Darão d e ) 173
Marmeleiro (Viscunde de) 110 No>sa S e n h o r a d a V i c t o r i a d a B a t a l h a ( B a r o -
M a s o n d e S. D o m i n g o s ( V i s . - o n d d e ) . . . . . 117 neza de) 174
Mass-amá ( V i s c o n d e d e ) . . . . 118 Nova Cintra (Barão de) 177
Massarellos (liarão de) . . . 118 Nova Goa (Conde de) 178
Matta Bacellar (Barão de) 123 Ó b i d o s (Conde de) IH)
Mallo.-iiihos ( l i a r ã o d e | 123 Odemira .Conde de) ISO
iMaltoso ( l i a r ã o d e ) 121 Oeiras (Condessa de) ISO
M a u r i c i o de Mathias ( B a r ã o d e ) 12-1 Oleiros (Viscunde de) 181
Mello (Condi s - a d e ) . 121 Olhão (Marquez de) 1X3
Mendonça (liarão de 123 Ulivaes (Viscunde dos) 184
M e n e z e s ( V i s c o n d e ,1 126 Olivais (Conde dos) 183
Mesquita (liarão de) 128 Oliveira (Visconde de) 186
M e s q j i t i ila ( C o n d e i 128 Oliveira (liarão de) -1S 7
M e s s i n e s ( V i s c o n d e I le). -129 O l i v e i r a d o s A r c o s ( C o n d e de) 187
Ml d u e • ! V i s c o n d e d e 130 O l i v e i r a d o C o n d e ( V i - c u n le d e ) 198
Milliundu- ( \ i s a > m ) e 131 Oliveira Duarte (Viscunde d e ) . _ 1 99
Mma» (Marquez da-) 132 O l i v e i r a Lillia ( B a r o n e z a d e ) 200
Minde lio (Vi.-cunde i 133 Oliveira do Paçu iVisconde de) 201
Miragaia (Vi-eonde 133 Olivença (Conde de) 201
Miranda (Condessa de) 13i i OrioIa (Conde de) 202
Miranda d o C o r v o ( V i s c o n d e d e ) . 131 Ornellas (Barão de) . . . . . . . " '.'.'.'.]'.'.'.'.'. 2 0 3
Miranda d o C o r v o ( B a r ã o d e ) . . . . . 131 Orta (Visconde de) '. ......... . 203
Mirandella ( V i s c o n d e d e ) 1 33 Ottolini (Visconde de) 204
Mogadouro (Barão de) 1
136 O u c i i e l l a ( V i s c o n d e de" '207
MoSOfoies (Barão de) 130 Ourem (Condes de) 20 i
Moino n t a d a lieira (Yi-eonde d e ) . 137 O u t e i r o (Visconde, d,,) 208
Moita ( C o n d a d a ) . 13,-S Ovar (Viscondessa de) 200
Mullelus (Visconde d e ) ! 10 Paço d'Arcos (Visconde de) 210
Monção ( V i s c o n d e d e ) . . M - Paço d e C o u c e i r o (liarão de) 2 12
Mondim (liarão de)... 113 P a ç o da Figueira (liarão de) 1 '
Moníalmi (Marquez de) . . . ! . ! . ! ! ! ' . . ' . ' . " 113 Baço d o L u m i a r (Conde d o ) 213
Monforte ( V i s c o n d e d e ) . . . ..,. 1li P a ç o d e N e s p e r e i r a ( V i s c o n d e d o ) . '. 214
Monsanto ( C o n d e d e ) ' lio Paçò-Vieira (Barão de) 2 13
Mon: e r r a l e (Visconde, d e ) li» Paiva (Viscunde de) 217
Monlanul (Viiconde de) ' , 110 P a i v a Mau.-,o ( V i , ' , u rido d e j . ' - 21«
INDICE
Pag.
Palença (Barão de) 219 Porto Carreiro (Visconde d e ) 328
Palma (Barão da) 220 Porto Côvo da Bandeira (Conde de) 330
P a l m a ( C o n d o da) 221 Porto Côvo da Bandeira (Condessa de) 333
Palme (Baroneza d e ) . . . . . . 222 Porto Formoso (Visconde d e ) . . . . 335
Palinella (Duqueza d e ) 223 Porto de Mós (Barão de) 336
Pangim (Condessa de) 226 Porto Salvo (Visconde de) 336
Paradinha d o Outeiro (Visconde de) 227 Porto Santo (Conde de) 338
Paraíita (liarão de) 228 Póvoa (Conde da) 339
P a r a n h o s (Barão de) 228 Póvoa de Varzim (Barão d a ) 341
Pa rat y ( C o n d e d e ) 229 Povolide (Conde de) 343
Passos (Viscondessa de) 231 Prado (Conde do) 343
Paulo Cordeiro (Baroneza de) 232 Prado da Selva (Condessa do) 333
P a u l o s (liarão de) 233 Praia Grande d e Macau (Visconde da) 334
Pedroso d'Albuqucrque (Conde d e ) . . . . 231 Praia e de Monforte (Conde d a ) . . . . : 353
1'enaliel ( M a r q u e z de) 233 Praia da Victoria (Conde d a ) 357
Penaguião (Condo de) 238 Prime (Conde de) 337
Penalva (Marquez de) 239 P r i m e (Barão de) 339
Penalva d'Alva (Condessa de) 210 Proença a Velha (Visconde de) 360
Penamaeór (Condo de) 211 Proença a Velha (Barão de) 362
Penedo (Visconde do) 216 P r o e n ç a Vieira (Visconde de) 363
Penella (Guudo d e ) . . . 216 Provezeiide (Barão de) 364
1'enlia F i r m e (Cuiule d e ) . . 2-18 Queluz (Visconde de) 366
Penha Longa (Conde de) 2-t'J Q u i n t a d ' A l e g r i a ( V i s c o n d e s s a ela) 368
Peniche (Conde de) 250 Quinta das Cannas (Conde da) 368
Penna (Visconde da) 2SO Quinta do Ferro (Barão d a ) , 369
IV r a l i la ( B a r ã o d e ) 251 Quinta de S. Thomé (Visconde d a ) 369
P e r e i r a ( V i s c o n d e ih 1 ) • 252 Quintella (Barão de) 370
Pereira o Cunha (Visconde de) 25-! Raraalde (liarão de) 371
P e r e i r a M a c h a d o (Visconde de) 253 Ramalho (Barão do) 371
Pereira Marinho (Condessa de) 255 Real Agrado (Visconde do) 373
Pereira d a Moita (Baião de) 250 R e b o r e d o (Barão de) 373
Pernambuco (Conde de) 257 Recardães (liarão de) 376
Peruem (Barão de) 25* Retinha (Conde da) 376
Pernes (Visconde de) ' 259 Redondo (Conde de) 378
Peso da Regoa (Visconde do) 261 Hegaleira (liarão da) 383
P i r o ilo C e l e i r o ( B a r ã o d o ) 203 Regoa (Visconde da) 384
1'icuas ( V i s c o n d e d a s ) 2i'3 Reguengo (Visconde de) 386
Piedade (Visconde da) i6» HendulTe ( C o n d e de) 387
Piedaile (Visconde d a ) 261 BendulTe (Visconde de) 389
Pimenbd (Visconde de) 261 lieriz (Visconde de) . 389
Pindella (Visconde de) ^6'' Resgate (Barão do) 392
Pinheiro (Visconde de) 2"0 Restello (Conde de) , . 392
P i n h e l ( V i s c o n d e tie) 271 lieloita (Barão da) 303
Podentes (Comi» d»).. . - Rezende (Conde de) 39 4
Pomarão iBarão de). 273 Rezende (Barão de) 397
Pomares (Marquez de) 273 Ribamar (Visconde de) 399
Poinarinho (Barão de) 27 4 Ribandar (Visconde de) 401
Pombal (Marquez de) 2/3 Riba Tâmega (Visconde de) 403
Pombalinho (liarão de) 291 Ribeira d'Alijó (Visconde da) 4015
P o m h f i r o (Condessa de) Ribeira Brava (Visconde da). 407
Pombeiro de Riba-Vizella (liarão de) 300 tiibeira Grande (Conde d a ) 408
Ribeira do Paço (Visconde da) 4|S
Ponta Delgada (Marqueza de) 30t
Ribeira de Penna (Barão da) 417
Ponte (Condessa da) 30o
Ribeira Real (Visconde d a ) 419
P o n t e ila B a r c a (Visconde d a ) 308
Ribeira de Sabroza (Barão da) '»20
Ponte Ferreira (Visconde de) 311
Ribeirinha (Baromza da) 422
Ponte d e Lima (Marquez de) 31-
Ribeiro (Baroneza do) 422
P o n t e lie Marxil (Barão d a ) 31J
Ribeiro da Silva (Conde de) 124
Ponte d e Quarteira (Barão da) 316
Rilvas (Conde de) 426
Poi t e d e S a n t a M a r i a ( C o n d e d a ) 31?
Rio Grande (Conde d e ) 428
Pontével (Conde de) 318
Rio Maior (Marquez de) 429
Portalegre (Conde de) 319
Rio de Moinhos (Barão de) 433
Portalegre (Visconde de)
Rio Pardo (Conde do) 434
P o r t e l la ( B a r ã o d a )
Rio Sado (Visconde de) 438
Porto (Duques do)
Rio Secco (Viscondessa d o ) 439
Porto Brandão (Conde de)
liio Tinto (Barão d e ) 441
P o i t o B i a i i d ã o (CuudL.jí.1 d e )
INDICE
Par. l'as.
S a n t o V a r ã o ( V i s c o n d e s s a de,) 542
Rio V e z (Visconde do) 412
Santos (Barão de) 543
Rio Ze-zere ( D a r ã o do) 446
Reboredo (Visconde de) 4Í7 São Bírtlioluineii (Visconde de)
São Bento (Conde de) •j 40
Roches (liarão de) 448
São Bernardo Visconde d e ) ã 47
í 1 odIigues d a C u n h a (Visconde de) 45'.)
São C a e t a n o (Viscondessa d e ) 517
Iloèda (liarão de) ï&>
São Christovão (Visconde de) 547
ll.iriz (Visconde de) iòâ
Rosario ^Visconde do) 4o* São Clemente (Barão de) 518
ll.iusrado (Barão de) 453 São C l e m e n t e d - Basto (Visconde de) 519
lUiães ( V i s c o n d e d e ) 4ò3 São Cosme (Baroneza de) 550
liuivoz (Barão d e ) ' 486 São Domil (Conde de) 550
Saavedra (Barão de) 45S São D o m i n g o s (Barão de) 551
Sá d a B a n d e i r a ( M a r q u e z de) 401 São F r a n c i s c o (liarão d e ) 551
Siluoso (Barão de) 465 S ã o G e o r g e B a r ã o de) 552
Sabug,.! (Condessa do) 4/J S ã o Gil d e P e r r o ( V i s c o n d e d e ) 552
S a b u g o z a [ M a r q u e z de) i/o S ã o J a n u a r i o C o n d e de) 553
Saeaveui i Visconde de) 48i São J e r o n y m o {Visconde de) 554
Sabres (Visconde de) 4SI São João : Visconde de) 535
Saldanha (Duque de) . • 482 São João das Areias (Barão de) 556
Salgueiro (Barão de) 4SI São João d e Canellas (Barão dei 557
Salvaterra de Magos (Barão de) . 48o São João do L o u r e i r o (Barão d 558
Saniodães (Conde de) 4 86 S ã o J o ã o Marcos (Barão de) 559
Samora Corrêa Jiarão de) 489 São João d a P e s q u e i r a (Conde de) 561)
Sampaio (Conde d e ) 490 São J o ã o d a P e s q u e i r a ( V i s c o n d e de) 561
Sampaio d o s Arcos (Visconde dei 403 São J o a q u i m (Visconde de) 562
S i m i i e l Valil ( B a r ã o d e ) , . 4 9 3 ; São José (Barão de) 562
S a n e i e s de liaèna (Vis-onde de) 192 d ' i l , '.04, i S ã o José de Porlalegrfl (Barão de) 56!
•'ilO e 736 São Juslo (Visconde d") 564
San dies d j F r i a s (Visconde ilei. 501 São L i u r i n d o ( V i s c o n d e de) 564
Sa ule IMarques d e ) 509 São L a z a r o (Visconde de) 566
Sande (liarão de). of,9 São L e o n a r d . j ( B a r ã o de) 567
Sa:,deman (liarão de) 510 s ã o L o u r e n c o (Conde de) 567
Sandirval (Vis onde d e ; 512 São L o u r e n ç o (Visconde de).,, 568
Sandim (Conde de) 512 São L o u r e n ç o ( B a r ã o de) 5tj,S
S u i l i o a n e (H i r ã o d e : .,,.512 São L u i z ( V i s c o n d e de) 560
Sa il l'A nr. a ( V i s e o n d e d •) . 513 São M a m e d e ( C o n d e de) 570
Sanla liaibara (Barão de; 511 São Manuel (Visconde d e ) . . . . 571
>'ati a C a n !ii!a ( B a r ã o d e ) 515 São Marçal (Visconde de, 572
Sa il I;L Calii,aiina ( V i s e o n d e d e ) . . 515 São Marcos ( B a r ã o de) 572
S a n l a Cou b a I ã o ( B a r ã o d e ) . . . 51(1 São .Martinho d e Duine (Barão d e ) 572
Sanla Cruz (Conde d e ) . . . .'il.S S ã o Miguel (Conde de) 574
Sanla Cruz (Visennde de) 5iS S ã o Miguel A n g e l o (Viseon le d e : 575
."'ama Ci u z i V i s e o n d e <)••) 5 I 9 | São Miguel d o s C a m p o s (Ilusão 575
S,ml 1 C r u z i B a r ã o d e ) ,'ri ) Sao Miguel d e Seide (Vi-,conde de 57 5
S a n l a C r u z ( B a r ã o de} 52(1 São P e d r o (liarão de) 570
Sa î i K n g r a c i a ! B a r ã o d e ) 5iI São P e d r o d o Rego d a Murla (Visem) 576
Sa n u E u l á l i a , C o n d e d e ) ' . 522 São P e d r o d o S u l (Visconde de) 377
San i a J r i i ( M a r q u e z d e ) 521 São l i a y m u n d o (Barão de) 578
Sania Izabel (Viseonde de) 524 São Roque (Barão d e ) . 578
San a L i ' o e a i l i a ( B a r ã o d e ) 525 S ã o S a l v a d o r d e C a m p o s d e G u i a l a a; lia
Sanla Luzia (Viseonde de) 523 nc-za d e ) 580
SA M a M a r i a d ' A r r i f a n a ( V i s e o n d e d e ) ">26 São S a l v a d o r d e Mattosinhos (Conde d e i . . . 5S1
S a m a M a r t h a (Viscon le d e ) . 52S Sã.i S e b a s t i ã o ( V i s c o n d e d e ) . . 583
Sanla Monica (Visconde de) 529 São S i m ã o <Barão d e ) 5 S1
Sanla Quitéria (Viscon lessa de) ."33 S ã o T h i a g o ( V i s c o n d e , .le) 5S5
S a n t a r é m ( V a - c o n d e &•) 5 Cl São T h i a g o de B c d u i d o (Conde de) 586
^ o to A m a r o ( B a r ã o d e ) 535 São T h i a g o d o Cacem (Visconde de) 586
Santo Amaro (Darão de) 536 São Thiago de Cayola (Visconde d e ) . 587
Si.n'o Aii.brodo (Visconde d " ) .. 536 São Thiago de Lordeüo (Barão d e ) . ! . . . . . 587
Sanio André (Conde de) 53/ São T h i a g o d e R i b a d'L'1 (Visconde d e ) . . . . 588
Santo Antonio (Visconde de) 533 São T h o m é (Visconde de) 589
Santo Antonio d o Carlaxo (Visconde de) 540 S ã o T o r q u a t o (Visconde de) 589
Santo Antonio de Lourido (Visconde de) õil São T o r q u a t o (Barão de) 590
saiilo Antonio d o Valle de Piedade ( Visconde de) 5 4 1 São Vicente (Conde de) 591
Santo Antonio das Vessadas (Visconde d e ) , . . . 5 4 2 S.iphira (Visconde de) 592
S a n t o F.liaa ( V i s c o n d e d e ) . . , 542 Sardoal (Visconde dei .VI !
^mmM
IN DICK
Pag. ra ' .
S a r m e n t o (ConJiwsa do) 5 8 4
Telles d e M e n e z e s ( V i s c o n d e d e ) 6í7
S a r z e d a s (Conde de) gj8
T e n t ú g a l (Conde de) 64S
Sarzèdo (Visconde de) ggg
T e r c e i r a (Duque d a ) 04 9
S a n d e (Barão de) r>gg
T e r e n a ( M a r q u e z a de) 050
S e a b r a (Visconde de) ggg
T e r r a d e S a n t a Maria (Conde da) ü5 !
Seisal (Conde de) QQQ
T h o m a r (Marquez de) 053
Seixas (Barão de) 601
T h o m a r (Conde de) 666
Seixo (Barão de) 602
T i n a l h a s (Visconde de) • 007
Solir (Conde d e ) . . . 1303
T o j a l (Conde do) COO
S o n d a i (Conde de) 603
T o j a l (Visconde do) 674
Sena (Conde de) 503
T o n d e l l a (Baroneza dej 67u
Sena F e r n a n d e s (Barão de) 604
T o n d e l l a (Visconde de) 676
Sendiellos (Visconde de) ootj
T o r r ã o (Visconde do) 670
S e r e m (Conde de) COS
T o r r e (Conde da) 077
Sergio d e Sousa (Visconde de) 606 T o r r e (Visconde da) 678
S e r r a d a E s t r e l l a (Barão da) 607 T o r r e B e l l a (Viscondessa de) 6SO
Serra do P i l a r (Visconde da) 608 T o r r e d a s D o n a s (Visconde da) 082
S e r r a d a T o u r e g a (Conde da) 609 T o r r e de Moncorvo (Visconde da) 683
S e r r a d o (Visconde do) 009 T o r r e d a Murta (Visconde da) 683
S e t ú b a l (Visconde de) 610 T o r r e do P e r o P a l h a (Barão da) 088
Sieuve de Menezes (Conde d e ) , . . . , 01! T o r r e do T o r r c n h o (Visconde da) 089
Si lho (Visconde d ; 612 T o r r e de Villa Cova de L i s a (Barão da) 690
Silva (Visconde de) 012 T o r r e s ( V i s c o n d e das) 601
Silva (Baroneza de) 612 T o r r e s (Visconde de) 092
Silva (Barão de) 613 T o r r e s N o v a s (Marquez d e ) 693
Silva C a r v a l h o (Visconde de) 613 T o r r e s N o v a s (Marquez de) 693
Silva F i g u e i r a (Visconde de) 614 T o r r e s N o v a s (Conde de) 094
Silva G a m e i r o (Barão de) 614 T o r r e s V e d r a s (Marquez de) 095
Silva L o y o (Visconde dej 61S T o r t o z e n d o (Viscondessa de) 696
Silva Mello (Visconde de) «13 T o u r i n h o (Visconde dc) 696
Silva Monteiro (Conde de) gjg T o v a r (Conde de) 696
Silva S a n c h e s (Condessa de) 7 T r a m a g a l (Visconde de) 697
Silva (Conde da) gjg T r a n c o z o (Duque de) 697
Silveira (Barão da) 619 T r a n c o z o (Conde de) 697
Silveira (Visconde da) 620 T r a n c o z o (Visconde de) 698
Silveiras (Barão das) 620 T r i n d a d e (Conde da) 699
Silves (Visconde de) 621 T r o v i s q u e i r a (Bkrão da) 700
Sinde (Visconde d e ) . 622 L n h ã o (Conde de) 700
Sistello (Visconde de) 622 Urgeira (Barão de) 701
S o a r e s F r a n c o (Visconde de) 623 V a g o s (Marquez de) 702
S o b r a l (Conde de) 625 Val d e M o u r o (Visconde de) 703
S o b r e i r a (Visconde de) 626 V a l b o m (Conde de) 703
Sotto-Maior (Visconde de) 627 V a l b r a n c a (Conde de) 704
S o u r e (Conde de) 628 V a l d o e i r o (Visconde de) 704
S o u s a (Barão de) 629 V a l e n ç a (Marquez de) 705
S o u s a C a r v a l h o (Visconde de) 629 V a l e n ç a s ( C o n d e de) 705
Sousa C o u t i n h o (Condessa de) 630 V a l l a d a ( M a r q u e z de) 707
Sousa d a F o n s e c a (Visconde de) 630 V a l l a d a r e s ( C o n d e de) 709
Sousa Holstein (Marquez de) 631 V a l l a d o (Barão do) 710
S o u t e l l o (Barão de) 632 Valle (Barão de) 712
Souto (Visconde de) 633 Valle d e E s t e v ã o (Barão do) 712
S o u t o d ' E l - R e i (Vi c o n d e de) 633 V a l l e - F l o r (Visconde de) 712
S o u z e l (Visconde de) 634 V a l l e F o r m o s o (Barão do) 713
S o v e r a l (Visconde de) 635 Valle d a Gama (Visconde do) 713
Stern (Visconde de) 636 Valle de P i e d a d e (Visconde de) 714
Sub-Serra (Conde.de) 637 Valle de R e m i g i o (Visconde de) 714
T a i p a (Conde da) 639 Valle dos Reis ou Valle de Rei (Conde d e ) . . . 715
T a n c o s (Duqueza de) 640 Valle de S o b r e d a (Visconde de) 715
T a n c o s (Marquez d e j 640 V a l l o n g o (Visconde de) 716
T a r d i n h a d e (Visconde de) 641 V a l m ô r (Visconde de) 717
T a r o u c a (Condessa de) 641 V a r g e m d a O r d e m (Visconde da) 718
T a v a r ê d e (Conde de) 642 V á r z e a (Visconde da) 720
T a v e i r o (Visconde de) 643 V a r z e a do D o u r o (Barão da) 7*22
T a v i r a (Visconde de) 64b Vascões (Barão de) 723
T á v o r a (Marquez de) 640 Vasconcellos (Barão d e ) . . 723
T e i s e i r a (Barão d e ) . fi47 Veiros (Visconde de). 724
INDICE
I'ag.
732
Villa d e P a n g i m ( C o n d e s s a d a ) . .
Venda de Cruz (Barão d a ) . . . . . '-6 75:1
Villa de P e n i c h e ( C o n d e d a ) . . . .
733
Viaraonle da Boa Vista (Barão dc, 7.7 Vdla Pouca (Conde de) •••••• •
Viamonte da Silveira (Visconde de) ••• /28 730
Villa P o u c a d ' A g u i a r ((-onde de,
Vianna (Marquez de) Villa P o u c a d ' A g u i a r (Barao de) /»t.
Vianna do Alemtejo (Conde de) Villa d a Praia (Visconde da).. . /(W
Vianna d a Foz do Lima (Conde de) iJO 7
ViUa d a Praia (Barão d a ) . . . . • • • • • • '
Victoria (Duque da) Villa da Praia da Victoria (Condo dai 758
Vidigueira (Conde da) 760
Villa Real (Duque de)
Vieira (Visconde de) ^ 760
Villa Real (Conde de)
Villaboim (Visconde de) 763
Villa Secca (Barão dc)
Villa Cova (Barão de) Villa Verde (Condes de)
764
Villa Flor (Condessa de) Villa Verde (1.° Visconde de) 764
Villa Flor (Conde de) 'A< 765
Villa Verde (2." Visconde de)
Vdla Franca (Conde de) 763
Villa Viçosa (Marquez d e | . . . .
Vida Franca do Campo (Conde d e ) . . . /J8 766
Villalva de Guimarães (üarau de ;
Villa F r a n c a da Restauração (Barao de) • iiJ 76C
Villar (Barão de)
Villa Garcia (Visconde de) ^ 768
Villar d'Allen (Visconde de)
Villa Maior (Visconde de) 768
Villar Maior (Conde de)
Villa Mendo (Visconde de) 769
Villar Torpim (Barão de)
Villa de Mértola (Conde da) 744
Villarinho de S. Romão (Visconde de! 769
Villa Nova d a Cerveira (Visconde de) /*5 771
Vimeiro (Conde do)
Villa Nova de Foscôa (Visconde de) 74a 771
Vimieiro (Conde de)
Villa Nova de Foscôa (Barão de) 74S 772
Vimioso (Conde de)
Villa Nova de Gaia (Visconde de) 746 774
Vinhaes (Conde de)
Villa Nova do Minho (Visconde de) "47 773
Vinhal (Visconde de)
Villa Nova de Ourem (Visconde de) 747 775
Vizeu (Duque de)
Villa Nova de P o r t i m ã o (Conde de) 748 776
W e t t e n (Barão de)
Villa Nova d a R a i n h a (1.° Visconde de) 749 776
W i l d i k (Visconde de)
Villa Nova da R a i n h a (2.° Visconde de) 7B0 777
W r e m (Visconde de)
Villa Nova do Souto de E l - R e i (Visconde de). 751 779
781
Zambujal (Barão do)
Villa do Olhão (Marquez da)