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RESENHA

DAS

FAMÍLIAS TITULARES
E

GRANDES DE PORTUGAL
.7

O auctor preencheu todas as formalidades legaes, para lhe ser garantido


o direito de propriedade, conforme as disposições da lei de 8 de julho de 185 i .

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RESENHA
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GRANDES DE PORTUGAL
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" ^ Ga«lf»s do ilanover, e Cavaleiro da tegiso de Honra de ( ,«,

DEDICADA A SUA MAGESTADB FIDELÍSSIMA EL-REI 0 SENHOR D. LUIZ 1


DESENHOS DE ANTONIO JANUARIO CORBÉfl, GRAVURAS DE D. JOSÉ SEVERINI

TOMO ÍI

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,885, L a l l c m n n t Frères, I m p r e n s a , Rua do T h c s o u r o V e l h o , f-, Lãbo..


INTRODUCCAO A

A necessidade de t e r m i n a r este repositorio das F a m i l i a s T i t u l a r e s e


Grandes de Portugal, obriga-nos a restringir, no proseguimento d'esta
o b r a , a n o t i c i a historico-genealogica de a l g u m a s f a m i l i a s , cujos represen-
tantes, t a l v e z por v a i d o s a p r o s a p i a , o u por disfarçar a burguezia, p a r e c e
capricharem no obstinado proposito de nos r e c u s a r informações ácerca
de «eus ascendentes, o u descendentes, e f a m i l i a collatéral.
A falta que registamos, e que tanto nos e m b a r a ç a , os vindouros
lh'a exprobarão; n ã o a nós, que nos n ã o f u r t a m o s ás m a i s aturadas
p e s q u i z a s , p a r a r e m o n t a r a u m periodo r e l a t i v a m e n t e largo a o r i g e m ou
ascendencia de familias, que p o d e r a m c o n s e r v a r e continuar o funda-
m e n t o historico de s u a t r a d i c i o n a l n o b r e z a , o u s o u b e r a m elevar-se d'en-
tre os seus coetâneos, nobilitar-se a si, distinguir s u a descendencia, hon-
r a r seus progenitores.
Se o proposito a que alludimos tem e m m i r a o p o r m o s de lado
a conclusão da Resenha, enganam-se; convençam-se de v e z que, ha-
vendo a d q u i r i d o o habito de investigador porfiôso, apezar d a nocente
poeira dos archivos aggravar o nosso estado enfermiço, e n ã o poucas
v e z e s nos o b r i g a r a p o s p o r o t r a b a l h o , p a r a r e t e m p e r a r as forças, e a v i g o r a r
a e n e r g i a , m o t i v a n d o a s s i m delonga i n v ò l u n t a r i a n a e x e c u ç ã o do nosso
proposito, t o d a v i a n ã o temos a i n d a a s forças e x h a u r i d a s , n e m amorte-
cido o empenho tenaz de persistir no Ímprobo trabalho a que nos ha-
II

v e m o s devotado, de esboçar a historia genealógica da N o b r e z a L u s i t a n a ,


seguindo a v e r ê d a que formos descobrindo em documentos de insus-
peita authenticidade.

I m p o r t a p o r é m , pôr em relevo factos d a m a i o r e v i d e n c i a histórica, p a r a


desimpressionar alguns espirites, preoccupados c o m a singular c h i m é r a de
alongar a nobreza de s u a ascendencia a epochas r e m o t í s s i m a s , e aferir por
A SU
P e r i o n d a d e de s u a linhagem, sobre outras de n o b r e z a menos longeva
O r g a n i s a d a a sociedade, divididas as f a m í l i a s , c a d a u m a ' d ' e l l a s n a t u r a l -
m e n t e buscou o seu engrandecimento n a a d q u i s i ç ã o de territorios, n a fruição
de regalias e p n m a z i a s , que m o t i v a r a m contendas e disputas, de que foi m i s -
ter p r e m i a r c o m feudos, senhorios, avultados benésses, o u qualificações so-
ciaes, aos vencedores m a i s ousados ou aos m a i s distinctes, e d'aqui se origi-
&
n a r a m as classes privilegiadas de que nos falia a historia.
P o r muito tempo estas classes quasi e x c l u s i v a m e n t e r e p a r t i r a m entre
si os altos cargos do E s t a d o , as posições de m a n d o elevado, da força
e do poder, que lhes a b r i a m c a m i n h o de prestar serviços de tal impor-
t â n c i a nas conquistas, descobertas, fundação de colonias, d e s e n v o l v i m e n t o
e progresso da agricultura, das artes e d a n a v e g a ç ã o , que illustrando o
n o m e dos heroes de taes feitos ganhos p e l a espada, ou pelo atilamento
de s u a direcção e m a n d o , os engrandeceu e m h o n r a s , senhorio territo-
r i a l ^ direitos féudatários, e outras vantagens que m a i s firmaram a exis-
tencia e qualificação de determinadas f a m i l i a s o u classes
As qualificações sociaes dos preditos heroes f o r a m paulatinamente
aproximando-se os senhores de terras, os denominados homens bons d o s
grandes p o v o a d o s ; a b u r g u e z i a d'esses períodos, que t a m b é m á sua vez
poude prestar grandíssimos serviços ao E s t a d o , auxiliando, o u talvez
melhor contribuindo efficazmente pelas suas forças peculiares ao alárdo
de tropas, aos equipamentos de guerra, ao aprestamento de embarca-
ções que c o n d u z i r a m o estandarte lusitano a precorrer os mares, fun-
d a r fortalezas e m paragens remotas, descobrir horisontes até então des-
conhecidos, e que a i n d a hoje, a p e z a r da decadente preponderância da
nossa Pátria, constituem um brazão i n d e l e v e l de s u a existencia e da
sua passada gloria, que a historia h a de sempre registar e n'ella hade
subsistir sempre, a despeito de grandes i n v e j a s , e da sonegação dos
factos de descobrimento, possessão, condomínio, trato o u v i s i t a ; e que ora
com o disfarce de civilização, nos é arrebatado pelos actos da absorpcão
e x p o h a d o r a d'esses territorios, ^ue o b r a ç o e a u d a c i a lusitano sosinho
c o n q u i s t a r a m , c o m o o p r o v a m multíplices d o c u m e n t o s , ainda inéditos, exis-
tentes nos archivos nacionaes, apontados n a s cartas h y d r o g r a p h e s de
III

V a z D o u r a d o , o u descriptas nas c h r o n i c a s e obras p a r c i a e s d'essas regiões


feitas p o r v i a j a n t e s e escriptores n a c i o n a e s .
D a a p r o x i m a ç ã o i n d i c a d a p r o v i e r a m , por causas d i v e r s a s , a c o r a m u -
nidade de interesses, e as a l l i a n ç a s de f a m i l i a s ; e d'esta p r o m i s c u i d a d e
resultou a confusão de ascendências e de linhagens, q u e e m períodos n ã o
mui remotos tornam difficil dirimir a origem d a b u r g u e z i a de então,
c o m a m e m o r á v e l de brilhantes serviços de illustres antepassados, a que
a c c r e s c e m ascendências ou descendencias, posto que m u i nobres, nem
sempre de l e g i t i m a proveniência.
Os Monarchas, o u os Chefes dos P o v o s , t i v e r a m pois de h o n r a r e pre-
m i a r gradualmente os s e r v i ç o s das classes privilegiadas, e m u i e x c e p c i o -
n a l m e n t e os das o u t r a s : t o d a v i a , c o m quanto celebre, o u distincta a c a u s a l
d a h o n r a r i a , o effeito n o b i l i á r i o era idêntico. Se u n s f o r a m engrandecidos
c o m titulos, senhorios, alcaidarias-móres, commendas rendosas, privilé-
gios especiaes; os outros f o r a m a l e v a n t a d o s p e l a i n v e s t i d u r a de c a v a l l e i r o s
das ordens m i l i t a r e s , q u e os n o b i l i t a v a , o u c o m a propriedade de officios
e cargos que lhes a s s e g u r a v a a s u b s i s t ê n c i a f a m i l i a r .
. A galharda generosidade d'essas épocas, confundiu-se m u i t a s v e z e s
com a prodigalidade. O R e i e o E s t a d o a c h a r a m - s e por m u i t a s v e z e s
pouco folgados de recursos proprios, e a n o b r e z a e a burguezia e m me-
lhor abastança; a estas classes, diz-nos a historia patria, foi mister
repetidas v e z e s recorrer-se p a r a d i v e r s o s fins.
A t r a n s i ç ã o que liga o passado ao presente, não t a r d a m u i t o e m c o m -
p r o v a r , que a feição c a r a c t e r í s t i c a de u m dado período historico o u so-
c i a l t e m forçosamente de alterar-se, o u antes amoldar-se ao período que
se lhe segue n a o r d e m dos t e m p o s : a s idéas, b e m c o m o as necessida-
des sociaes a c o m p a n h a m essa t r a n s i ç ã o o u q u i ç á t r a n s f o r m a ç ã o .
A s doações de extensos territorios, os avultados benésses, as i m p o -
sições c o g n o m i n a d a s feudos, os privilégios de classes o u pessoaes, não
p o d e r i a m p e r m a n e c e r s e m p r e , s e m e x p e r i m e n t a r t a m b é m o effeito pro-
gressivo d'essa t r a n s i ç ã o social.
Assim nós v i m o s q u e , e m 1 7 5 3 , se julgou i n d i s p e n s á v e l incorporar
n a c o r o a as c a p i t a n i a s e l a r g u i s s i m a s doações feitas no I m p é r i o do B r a -
z i l , e e m outros pontos coloniaes, e i n d e m n i s a r os donatarios c o m m e r -
cês honorificas equivalentes á q u e l l a suppressão de rendimentos e direitos,
e p a r a t a l fim se estabeleceram m u t u o s accôrdos, p a r a os quaes o E s t a d o
designou magistrados illustrados e zelosos, que a q u i l a t a s s e m o valor
da incorporação n a c o r ô a , e a j u s t a s s e m c o m os donatarios a c o m p e n -
sação honorifica q u e lhes servisse de i n d e m n i s a ç ã o , e a s s i m se concede-
IV

rem títulos de m a i o r o u m e n o r grandeza. E s t e p r i n c i p i o a m p l i o u - s e ao


e x e r c i c i o . do direito e x c l u s i v o d e certos serviços p ú b l i c o s , c o m o o da
P ó s t a , etc., c u j a s c e d e n c i a s t i v e r a m e q u i p a r a ç ã o egual.
Observa-se pois distinctamente, que a nobilitação se não a d q u i r i u
e x c l u s i v a m e n t e pelos altos feitos d a e s p a d a , do e x e r c i c i o d a a l t a a d m i -
n i s t r a ç ã o , o u das letras ; a grande propriedade e a r i q u e z a não só t i v e -
ram sempre considerações inherentes, m a s occasião de prestar serviços
i m p o r t a n t í s s i m o s , que foi justo e r a s o a v e l premiar.
Assim, h o n t e m c o m o h o j e , c o m o h a séculos, as estirpes dos senho-
res c o n f u n d e m - s e c o m as d a b u r g u e z i a a b a s t a d a ; e a n o b r e z a solarenga
q u e h o n t e m e r a t a l v e z recente, passados annos torna-se t a m b é m a n t i g a :
d'onde c o n c l u i m o s q u e , e m m a t é r i a de p r o v a s genealógicas, a c l a s s i f i c a -
ção d a n o b r e z a das f a m i l i a s , p a r a c o a r c t a r o a r b i t r a r i o , deve firmar-se
n a e n u n c i a ç ã o e x p r e s s a d a d a t a do seu p r i m i t i v o titulo de n o b i l i t a ç ã o :
tudo mais é u m a chimera v ã e desarrazoáda.
RESENHA
DAS

FAMÍLIAS t i t u l a r e s e grandes de PORTUGAL

GABE DE MASSARELLOS (BARÃO). — Ludovico Pedro Gabe de Massarellos, 1." Ba-


rão de Gabe de Massarellos, em sua vida. Nasc. a 15 de Maio de 1817, e casou em pri-
meiras núpcias em 1850, com Miss. Sophia Amélia Gumpel, que nasc. a 25 d'Agosto de
1829, e m . em Hamburgo a 21 de Dezembro de 1871, filha deMr. Gustavo Gumpel, e de
sua mulher Mirs. Julia Jacques, de quem houve geração. Passou a segundas núpcias a 28
de Janeiro de 1873, com Miss. Agnês Usher Frier, que nasc. na Escossia a 5 de Maio de
1851, filha de Mr. John Frier e de Mirs. Mary Rooney.

F I L H O S I D O 1 . » M - A J T . R I I M - O I Í R I O

1 » Joio GÜSTAVO. — Nasc. em Hamburgo a 2 de Fevereiro de 1851, e casou a 2 de Junho


de 1882 com Miss. Olga Sophia de Schmidt Secheran, que nasc. em Hamburgo a 27
de Novembro de 1862, filha do Cônsul de Wurttemberg, em Hamburgo.

FILHO

ALICE SOPHIA. — Nasc. em Hamburgo a á de Junho de 1883.

2 0
CIARA MAHIA. — Nasc. em Hamburgo a 18 d'Agosto de 1856, e casou a 29 de Março de
1873, com Richard de Zawadzky, Capitão e Chefe de Esquadrão do 2." regimento de
Husars silesianos.
GIR
6 FAMÍLIAS TITULARES

FILHOS

1.0 SOPHIA. — Nasc. a 2 7 de Dezembro de 1873.


2.° VICTOR. — Nasc. a 2 d'Agosto de 1 S 7 S .

3.« JOLIO ROBERTO.—Nasc. em Hamburgo a 2 2 de Maio de 1868.

SEUS P A E S

Pedro Gabe de Massarellos, Cônsul geral de Portugal nas Cidades Anseaticas, com
residência em Hamburgo, c Cônsul noí.ran-Ducadode
nasc. na c.dade do Porto, em Massarellos, a 26 de Janeiro de 17 8 , e m em Hambu, o
a 12 de Junho de 1831, havendo casado n'essa mesma cidade com D.. L ^ S o p ^ W U g
mina Lauezzari, que nasc. em Cremona, na Italia, e m. em Hamburgo a 16 de Maio de 1867,
filha de Carlos Lauezzaii e de sua mulher D. Sophia Guizetti de Capotem.

F I L H O S

1 " L U D O V I C O - Actual Barão de Gabe de Massarellos. - C o m geração. (V. acima)


8 <> J o i o C A R L O S . - Nasc. , 4 d'Agosto de 1811. Doutor em Dire.to e Advogado na c.dade

3 o C c T S r - n T Í " . H f U de 1813. Doutor em Medecina em exercido


clinico na cidade de Munich, na Baviera, casado. - Com geraçao fem,mna.

SEUS AVÓS

João Gabe, nasc. na Silesia a 7 de Setembro de 1737, e m. em Hamburgo a 10 de


Junho de 1817; Senador hamburguez. Casou com Miss. Francisca Felícia Hitchcok, d o n -
gem ingleza, a qual m. em Hamburgo a 21 de Março de 1820.

P I I H O

PEDRO _ Nasc. no Porto a 26 de Jane.ro de 1 7 7 8 e m . em Hamburgo ,t 12de»lanhe» d .


GABE.

1831, tendo casado com D. Luiza Sophia W.lbelm.na, que m. a 16 de Maio de 1897.
— Com geração. (V. acima).
N. B. Ignoro se houveram mais descendentes.

CREAÇÃO D Ó TITULO

BARXO.— Decreto de 16, e Carta de 2b d'Agosto de 1870. - (D. Luiz I. - Regi,t. no Arckivo Nacional
da T. do T., Mercês de D. Luis I, Livro 24 aft.l o 5 . )

« i - a z ã o d ' A r m a s . - Escudo partido em chefe, e este em p a l a : na 1." em campo de


u r a t f u m busto de m u m e T d e vermelho" na 2.» em campo de vermelho, um nmeonuo de prata
romuente 0 contra-chefe enxaquetado, em escaques de prata e azul, de oito peças em faxa for-
mando xadrez em alternativa de cores Timbre - um cedro viçoso, e por divisa sobre o
timbre uma fita disposta em arco com a legenda — Semper virens.
GAL7GLO E GRANDES DE PORTUGAL

GALVEAS (CONDE). —Dom Francisco Xavier Lobo d'Almeida Mello e Castro, 7."
Conde das Galvêas, em sua vida; Official-mór da Casa Real, no Ollicio de Couteiro-mór da
Real Tapada de Villa Viçosa, e Reaes Coutadas; Par do Reino, por successao a seu Pae
(Par por Carta Regia de 30 d'Abril de 1826), de que tomou assento e posse em sessão
da Camara dos Dignos Pares de 6 de Fevereiro de 1872; 3.° Sr. da villa (aldèa) d'Aza-
ruia ortr'ora elevada a villa, com a denominação de Villa Nova do Príncipe Nasc.
a 26 de Novembro de 1824, e casou a 26 de Novembro de 1845 com D. Cathanna de Sousa
Holstein 10 a filha dos 1.» Duques, 1.» Marquezes de Palmella e l. 0 3 Condes de Calhanz,
que nasc. a 22 d'Agosto de 1826, Dama de Honôr das Rainhas D. Mana n, D. Estephama,
e D. Maria Pia.
F I L H O S

1 O d. EUGENIA MARIA. - Nasc. a 2 9 d'Ontnbro de 1 8 4 6 , e m. em Lisboa a 1 8 de Dezembro


de 1880, tendo casado a 31 de Janeiro de 1870 com José d Avülez t erre.ra Pinto
Basto, filho de Jorge Frederico (1'Avilez, Moco Fidalgo com exercício no Paço, 3.» filho
dos l . o s Condes d'Ayillez e dos Viscondes de Reguengo, e de sua l . a mulher D. hmilia
Salomé Ferreira Pinto Basto. (V. Reguengo).

ÇILHOS

1.0 JOSÉ.—Nasc. a 5 d'Outubro de 1872.


2 . " F E R N A N D O . — Nasc. a 2 de Novembro de 1 8 7 4 .
3 . o A N T O N I O . — Nasc. a 2 7 de Janeiro de 1 8 7 6 .
4 . o P E D R O . — N a s c . a 1 de Dezembro de 1 8 8 0 .
2 . o D. A N T O N I O M A R I A . - Nasc. a 25 de Maio de 1848, e m. a 26 de Dezemb o de l8aO
3.o D. P E D R O M A R I A . - Nasc. a 7 de Junho de 1849, e m. no estado de solteiro a 2 7 de
Dezembro de 1876. — Sem geração.
4.o D . A N N A M A R I A . — Nasc. a 8 de Julho de 1850.
5.o D. F R A N C I S C O X A V . E R , - Nasc. a 26 de Setembro de 1851, e m. a 15 d Abril de 1867.
.GAM
8 FAMÍLIAS TITULARES

6." D. ALEXANDRE LOBO. - Nasc. a 30 d'Abril de 1853, e m. em Cintra a 15 de J U l h o de


1880. Tenente de Gavallaria do Exercito; Ajudante de Campo de S. A. o herenissiim
Senhor Infante D. Augusto ; General de Divisão, e Commandante da 1. _br:gaaa ue
cavallaria do exercito : Cavalleiro das Ordens de Nossa Senhora da Conceição cie vuia
Viçosa, da Legião de Honra de França, e de 3 . a ciasse da Ordem da Coròa Keal a AI-
lemanha. — Sem geração. '.„.„
7 . " D. M A R I A DOS S A N T O S . - Nasc. a 1 de Novembro de 1 8 5 4 , e m. a 2 2 de Dezembro de 1883.
8 . " D. I S A B E L M A R I A . — Nasc. a 3 de Novembro de 1857.
0
9 D. M A R I A A N N A . - Nasc. a 2 de Fevereiro de 1 8 5 9 , e m. a 3 1 de Março de 1 8 7 9 , tendo
casado a 17 de Abril de 1877 com D. Nuno Maria de Figueiredo Cabral,_ que nasc.
a 19 de Fevereiro de 1850, filho dos 7.° s Condes de Belmonte. — Sem geraçao. (V. Bel-
monte).
10.° D . D I N I Z M A R I A . — Nasc. a 8 de Maio de 1860.
11.° D. D O M I N G O S . — Nasc. a 10 de Janeiro de 1862, e m. a 29 d'Agosto de 1884.
12." D. JOÃO.— Nasc. a 13 de Fevereiro de 1863, e m. a 16 d'Agosto de 1874.
13. 0 D. T H E R E Z A . — Nasc. a 1 7 de Junho de 1864.
1 4 . ° D. C A T H A R I N A . — Nasc. a 18 de Setembro de 1866.
15.° D. V I O L A N T E . — Nasc. a 1 9 de Junho de 1868.
' 1 6 . » D. J O S É M A R I A . — N a s c . a 5 de Maio de 1 8 7 2 , e m. a 2 4 de Setembro de 1 8 8 3 .

S E U S P A E S

Dom Antonio Francisco Lobo d'Almeida Mello e Castro de Saldanha e Beja, 6.° Conde
das Galveas, em sua vida; Par do Reino por Carta Regia de 30 d'Abril de 1826, de que
prestou juramento e tomou posse e assento, em sessão da Camara dos Dignos Pares de 31
de Outubro do mesmo anno; Official-mór da Casa Real, no Officio de Couteiro-mór da Real
Tapada de Villa Viçosa, e mais Coutadas da Real Casa, e da Sereníssima Casa de Bragança ;
2.° Sr. da aldêa d'Azaruja, que seu Avô materno fundara em terras suas para d'ellas
fazer villa, o que realisou, e d'ella teve a mercê do Senhorio para si e seus descendentes,
seu Pae' o B.° Conde das Galvêas, por Decretos de 13 de Maio e 5 de Junho de 1802, á
qual deram a denominação de Villa Nova do Príncipe, ora prescripta, e conhecida por
Villa d'Azaruja; Alcaide-mór da Villa de Borba na Ordem de Aviz; Commendador das
Commendas de São Pedro de Monsaraz, no Arcebispado d'Evora, de São Lourenço de
Parada, no Bispado de Bragança e Miranda, ambas na Ordem de Christo; condecorado
com a Cruz d'Ouro pela guerra do Rio da Prata; Major de cavallaria do exercito, reti-
rado do serviço. Succedeu na Casa e Titulo a seu Pae, a 9 de Março de 1819. Nasc. a
8 de Novembro de 1795, e m. em Lisboa a 14 de Fevereiro de 1871, tendo casado a 21
de Novembro de 1822, com D. Anna Maxima d'01iveira Almeida Calheiros, que nasc. a 5
d'Outubro de 1806, e m. a 16 de Maio de 1834, 3. a filha de Francisco Lopes Calheiros de
Menezes, Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Maria Emilia d'01iveira Almeida Coe-
l h o . (V. Guarda).
1
' F I L H O S

1.° D. FRANCISCO XAVIER.—Actual 7 . ° Conde das Galvêas, casado com a Condessa D. Catha-
rina de Sousa Holstein. — Com geração. (V. acima).
2.° D. A N T O N I O F R A N C I S C O L O B O . — Nasc. a 21 de Julho de 1826, e m. a 27 de Julho de 1865,
tendo casado a 7 d'Outubro de 1857, com D. Anna de Sousa e Holstein, que nasc. a
5 de Junho de 1828, e m. a 16 de Maio de 1861, H . a filha dos l . ° s Duques de Pal-
mella, viuva de 1 . a s núpcias de Luiz de Vasconcellos e Sousa, filho dos 3.°' Marquezes
de Castello Melhor.
F I L H O S

1.° D. PEDRO MARIA. — Nasc. a 2 5 de Janeiro de 1859.


2.° D. FRANCISCO LOBO. — Nasc. a 9 de Março de 1860, e casou a 1 5 de Fe-
vereiro de 1882, com D. Maria Luiza d'AImeida e Vasconcellos, filha de
Manuel d'Almeida e Vasconcellos, e de sua mulher D. Maria das Dores
de Sá Pereira e Menezes. (V. Lapa).
3.° ( B . ) D. A N T O N I O . — Nasc. a 1 5 de Dezembro de 1862.
GAL9GLO E GRANDES DE PORTUGAL

4.° (B.) D. M A R I A DAS D O R E S . — Nasc. a 2 0 d'Agosto de 1 8 5 5 , e casou com Luiz


d'Oiiveira Calheiros d'Almeida e Menezes, ülho natural, reconhecido, e
herdeiro do 1.° Conde da Guarda.
FILHOS

L.O D . MARIA D A CONCEIÇÃO


2.° D . MARIA L I IZA.
3." D . MAKIA EMÍLIA.
4 . ° D. MARIA ANNA. — M . a 1 de Junho de 1884, tendo 15 me-
ZfS di' edade.
3.° D. M A R I A E M Í L I A . — Nasc. a 10 d'Abril de 1828, e casou a 19 de Janeiro de 1859, com
D. Pedro Maria de Sousa Cominho, que nasc. a 17 de Março de 1830, e m. a i de
Maio de 1878, 4 o filho dos "2;03 Condes de Linhares.*— Sm geração. (V. Linhares).
4.° D. A D E L A I D E S O P H I A . — Nasc. a 9 de Maio de 1834, arlual Viscondessa de Pernes, pelo
seu casamento a 23 de Julho de 1870, com o 1.° Visconde de Pernes, Ajudante de
Campo do Sereníssimo Senhor Infame D. Augusto ; Major do exercito, servindo como
Addido Mditar junto da Legação de Portugal em Paris. (V. Pernes).

FILHOS

1.° A N T O N I O M A R I A . — Nasc. a 1 de Março de 1876.


2.° D. N. — M. infante.
3." D. N.

SEUS AVÓS

Dora Francisco d'Almeida Mello e Castro 5.° Conde das Galveias, em sua vida; Official-
mór da Casa Real no OITicio d'Aposenlador-mór; 1.° Sr. da aldêa, e depois villa d'Aza-
ruja, de juro e herdade, posteriormente denominada Villa Nova do Príncipe; Alcuide-niór
da villa de Borba, na Ordem d'Aviz; Cavalleiro professo na Ordem de Chrislo; Com-
mendador, em duas vidas, das Commendas de São Pedro de Monsaraz e de São Lourenço
de Parada, ambas na Ordem de Chrislo; Deputado da Meza da Consciência e Ordens;
Bacharel formado em Cânones pela Universidade'de Coimbra. Succedeu na Casa a seu
irmão Dom João d'Almeida, 4.° Conde das Galveas, a 18 de Janeiro de 1814, o qual m. sem
deixar geração. Nasceu a 6 d'Abril de 1758, e m. no Rio de Janeiro a 9 de Março de 1819,
tendo casado a 1 d'Oulubro de 1794 com D. Maria do Monserrale Lobo de Saldanha, que
nasc. em 1767, e m. a 24 d'Abril de 1806, filha e herdeira de Marlim Lopes Lobo de Sal-
danha, Moco Fidalgo com exercício na Casa Real; Alcaide-mór de Castello Ventoso ; Com-
mendador da Ordem de Chrislo; Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo,
no Biazil, que m. a 29 de Setembro de 1788 ; e de sua mulher e prima D. Joanna Bernarda
do Monserrale Magalhães Fresnèda de Vasconcellos, que foi baplisada na Sé de Elvas a
8 d'Abril de 1739, e casou na Sé da mesma cidade a l d'Outubro de 1782: filha de Fran-
cisco de Magalhães da Silva e Sousa, Moço Fidalgo; Capitão de granadeiros em Elvas,
casado c o m D. Maria Caetana de Mello, a qual foi herdeira da grande Casa de seu Pae,
Dom Bernardo de Fresnèda e Mello, natural de Hespanha, e de sua mulher D. Joanna
Maria Madureira e Andrade.
I F H i K C O S

o
I D
A N T O N I O F R A N C I S C O . — Foi o 5." Conde das Galvèas: casou a 1 de-Novembro d e
18*22 com a Condessa D. Anna Maxima d'Oüveira Almeida Coelho. (V. Guarda, t
Calheiros, Par do Reino).
2." (B) N. N . . . M. infante.
3.° (B) M. em 1820.
B I S A V Ó S

Dom Antonio d'Almeida Beja e Norônha, Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro e Comraen-
dador da Ordem Mililar de São Bento d'Aviz; Coronel do regimento de cavallana d'Elvas
10 FAMÍLIAS TITULARES .GAM

(teve depois o N . ° 8 ) ; Governador Militar da praça d'Elvas; Sr. de vários Vínculos em


Villa Viçosa, Fronteira. Borba, Monsaraz, Estremoz e outros pontos da Província do Alem-
tejo; e do grande Prazo d'Arroios em Lisboa; m. a 1 de Janeiro de 1797, tendo casado
com D. Violante Joaquina de Mello e Castro, filha de Francisco de Mello e Castro. Fidalgo
de geração; Commissario de cavallaria no Alemlejo; Governador que foi da praça de
Mazagão, e de sua mulher I). Maria Joaquina da Silva, filha e herdeira de Manuel da
Silva Pereira, Cavalleiro professo na Ordem de Chrislo, Guarda-mór do Consulado em
Lisboa, e de sua mulher I). Michaela Antónia da Silva.

F I L H O S

1.° D . ANTONIO D E N O R O N H A E B E J A . —Suerodeu r a grande Casa de seu Pae, e m. em 1797


nu talado de solteiro. F..i Couteiro-nior da Real Tapada He V i l l a Viçosa ; Commen.la-
dor na Ordem de Chrislo; iMarerhal de Camp.) do sxereilo ; Tenenie-iVi da praça
d'Elvas ; Comman.lanie do regimento d'infonteria de Campo Maior, o qual leve na
reorg.nisação do exercito o N." 2 0 ; m. no estado de solieiro. — S m geração.
2 . ° D . J Ão n'ALMEii)j. — Nasc. a "2'i de J.iri' iro d e . . . e m. no R i o de Janeiro a 18 de
Janeiro de 1814. F u i o 4." Conde das Galvèa-; OíBeial-mór da Casa R e a l ; Couieiro
D.(ir da Real Tapada de Villa V ço*a e mais roulados da Casa de Bragança ; Conse-
lheiro d'Esiado ; .Ministro e Secreia. io d'Ettado d..s Negocios E-lrangeiros e da Guerra,
e iiilerino nos da Marinha e Uiirarnar, no Brazil; Embaixador de Poriugal junio á
Còrle de Vienna d'Anslria, e Enviado Exlraordinario e Minislru Plenipotenciário nas
Côrles de Londres, II .ya e de R o m a ; Cnselheiro <io C.inselho da F a z e n l a ; Presidente
da Janta da Fazenda dos Arsenaes .io exer. iio ; Gran-Cruz das Ordens Militares de
São Bento d ' A u z , e da A u l i t a Torre Espada, reformada por El-Rei D J, ão vi no Brazil;
Cominen.lador de São Pedro das Alhadas na Ordem de Chrislo, Bi-pado de Av. iro, de
cuja Commenda fez cedenna a sua mulher. SucnMeu na Casa a si u irmão primogênito,
e casou com D. Isabel J se de Menezes, 5.« li lha dos l . ° s Cundes de Cavalleiros. —
Sem geração. ( V . Cavalleiros).
0
3.° D.F R A N C I S C O D ' A L M E I D A . — Foi o 3 Conde des Galvêan; Offi ial-mór da Casa Real ; Cou-
leiromor da Real Tapada de Villa Viçusa, cargo em que succedeu a seu irmão e a seu
lio o 1.° Visconde da Lourinhã etc. etc. : casou com D. Maria de Monserrale Lobo de
Saldanha. — Com geração. (V. acima).
4 ° D. T H E R E Z A O E M E L L O E C A S T I I O . — Falleeeu no Rio de Janeiro, no eslado de solteira.
5.° D . M A R I A D ' A L M E I . J A . — Ilecolhnla no M .sieiro das Cominem ladeiras ile Santos, da Or.lem
de São Thiasto da Espada. Teve um padrão de juro real de 48<J000 réis e outras
mercês que lhe foram concedidas por b.-reios de 19 de Junho de 17ri6, e 4 de Julho
de 1771, pelos serviços de sua lia 1). Mag.lalena Vi.-on.jia de Mello e Castro, Moça do
Côro do Mosteiro da Encarnação d.i OnJein de São Renlo d'Aviz, e que antes fora
Dama do Paço, a qual m. a 9 de Julho de 1766.

T E R C E I R O S AVÓS

Dom João Theotonio d'Almeida, Fidalgo da Casa R e a l : casou com D. Thereza Antó-
nia de Mello Castro e Beja, filha e herdeira de Dora Anlonio Luiz de Beja e Noronha,
Fidalgo da Casa Real; Sr. de vários Vínculos no Alemlejo, e do grande Prazo d'Arroios;
e de sua mulher D. Izabel de Castro, filha de Egas Maria Coelho da Cunha, Capitão e
Sr. da Ilha do Maio, casado que foi com D . Vicencia Joanna de Castro, natural de Bu-
cellas.
P I I H O

ANTONIO D ' A L M E I D A . — Succeden nas Casas de seu Pae e de sua Mão. Foi Fidalgo da Casa
Real ; Commendador da Ordem de C h r i s l o ; Coronel de cavallaria, e Governador da praça
d Elvas : casou com D. Violante Joaquina de Mello e Castro. - Com geração. ( V , acima).

QUARTOS AVÓS

Francisco de Mello e Castro, Fidalgo da Cusa Real; Commissario de cavallaria no


Alemtejo ; Governador Militar da praça de Mazagão, natural de Estremoz : casou a 2 de
GAL GLO E GRANDES DE PORTUGAL 11

Março de 1715, com D. Maria Joaquina Xavier da Silva, natural de Lisboa, baptisada
na i'reguezia de Nossa Senhora das Mercês a 4. d'Oulubro de 1698, lilha de Manuel da
Silva Pereira, natural da freguezia do Cadaval ; Cavalleiro professo na Ordern de Christo ;
Familiar do Sanlo Officio (Carla de 3 de Fevereiro de 1096) ; Guarda-mór do Consulado de
Lisboa ; e de sua mulher 1). Michaela Antonia da Silva, naturel de Lisboa.

F I L H O S

l.9 MANDEL B E R N A R D O . — Nasceu e foi baptisado ria freguezia de Nossa Senhora das Mercês,
em Lisboa, a 16 de Fevereiro de 1 7 1 6 ; j á fallecido. Foi o 1." V i s c n d e da Lourinhã,
com o Senhorio da mesma v i l l a ; Olli ial-mór da Casa Real, no Officio de Couteiro-
mór da Real Tapada de V i l l a Viçosa ; Aleaide-mór da v i l l a de Sernam^lhe ; Cavalleiro
profe>so na Ordem du Christo. Familiar do Sanlo Officio (Carta de 16 d'Agosto de 1751);
Commemlador de São Pedro' das Alhadas na Ordern d.; Christo, no Bispado de Coim-
bra ; Governador e Capitão General do Gran-Pará e Maranhão ; Governador da Praça
d'Elvas ; General de infanteria ilo exercito ; Governador Militar das Armas da Província
do Aleiniejo ; Conselheiro de Guerra ele., casou cum D. Domingas Isabel de Noronha,
a qual leve pelos serviços de seu marido a pensão annual de 6 0 0 ^ 0 0 0 réis; filha de
0 . José de Noronha, F dalgo da Ca^a Real e de sua mulher D. Maria das Montanhas
da Silveira, lilha natural ilo Visconde.—-Sem, geração ler/Mina.
2.° MARTINHO DE M E L L O . — N a s e , e foi baplisado na freguezia de Nassa Senhora das Mercês
em Lisboa a 6 d'Abril de 1717, e m. a 24 de Março de 1795. Familiar do Santo
Officio (Caria de 21 d'Agosto de 1 7 7 0 ) ; Gran-Cruz e Alferes da Ordem de São Thiago
da Espada ; Embaixador de Portugal em França para o ajuste do Tratado da Paz
Geral em 1 7 6 5 ; Ministro Plenipotenciário de Portugal em Inglaterra e em outras Côrtes
da E u r o p a ; Ministro e Sícretaiio d'Estado dos Negócios da Marinha e Duminios Ultra-
marinos ; falleceu no exercício d'est« cargo, onde deixou nome e gloria, que ainda na
actualidade. (1884), se fazem recordar seus actos e serviços em diversos ramos da admi-
nisti ação vastíssima d'aqu. Ile Ministério. Foi Cónego da Santa Egreja Patriarchal de Lisboa.
3 . ° I). BKITKS DE — Falleceu no estado de solteira.
MKLLO.

4.° D. VIOLANTE — Succedeu na Casa a seu irmão o 1.° Visconde da Lourinhã, por
JOAQUINA.
este não deixar geração legitima. Casou com D. Antonio de Almeida Beja e Noronha,
Fidalgo da ('.asa Real ; Coronel de Cavallaria ; Governador da Praça d'Elvas, etc. — Çom
geração. (V. a ima).
5.° D. MARGARIDA XAVIRR.
6." D JOÃO DE MELLO E CASTRO.
7.° (B) D. ANNA. — Nasc. a 9 de Fevereiro de 1741, e foi bnptisada na freguezia de Santa Ca-
tliariria de Lisboa a 13 de Março do mesmo anno, muito anteriormente ao casamento
do Visconde.

C R E A Ç Ã O CO T I T U L O

CONDE. — Decreto de 10 de Novembro de 1 6 9 1 . —Renovado — Decreto de 27 de Junho, e Carta de 1 5


d'Ontuhro de 1844. — (D. M a r i a I I . — R e g i s t o na Archivo Nacional, Mercês de D. Maria II, Livro
24 a fl. 177).

SENHOR — Decreto de 13 de Maio de 1802.

B r a z ã o « l ' A r m a s . — E s c u d o e s q u a r t e l l a d o , t e n d o n o 1.» e 3.° q u a r t e l a s a r m a s dos


A l m e i d a s a n t i g o s C o n d e s d ' A s s u m a r e M a r q u e z e s d A l o r n a : n o 1.° a s a r m a s d o s P o r t u g a e s - e m
c a m p o d e p r a t a u m a a s p a de v e r m e l h o e n e l l a o s c i n c o e s c u d o s d a s a r m a s r e a e s , c o m o a c r u z
d o s P e r e i r a s , de p r a t a : e n o 3." as d o s A l m e i d a s — e m c a m p o v e r m e l h o s e i s bezant.es de o u r o
e n t r e u m a d o b l e c i u z , e b o r d a d u r a d e v i t o . N o 2.° q u a r t e l , a s a r m a s p r i v a t i v a s d o s a n t i g o s
C o n d e s da^ G a l v è a s — e s c u d o p a r t i d o e m p a l a : n a l . a d e v e r m e l h o s e i s b e z a n t e s d e p r a t a e n t r e
u m a d o b l e c r u z e b o r d a d u r a d ' o u r o ; M e l l o s . Na 3. a e m c a m p o d e p r a t a , >eis a r r u e l l a s d a z u l ,
d o s q u e p r o c e d e m d e A l v a r o P i r e s d e C a s t r o , d i t o s d a C a s a d o M o n s a n t o . N o 4.° q u a r t e l a s a r -
m a s dos Lobos - e m c a m p o de p r a t a c i n c o lobos de p r e t o , em a s p a , a r m a d o s de v e r m e i n o —
T i m b r e o d o s A l m e i d a s d ' A s s u m a r — u m a Á g u i a de v e r m e l h o , e s t e n d i d a e a b e z e n t a d a a e ouro.
12 FAMÍLIAS TITULARES .GAM

GAMA ( V I S C O N D E ) . — Sebastião Antonio Peixoto da Gama, 1 . ° Visconde da Gama, em


sua vida; Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Caval-
leiro da Ordem Militar de S. Bento de.Aviz; Tenente Coronel reformado do exercito. Foi
alumno do Collegio Militar, e assentou praça no batalhão provisorio de Cabo Verde em 5 de
Janeiro de 1835; aspirante a Oflicial em Caçadores n.03 2 ; promovido a Alferes de Caça-
dores n.° 2, em 26 de Novembro de 1840, a Tenente graduado com antiguidade de 29 de
Abril de 1851, e á eíFeclividade do posto em 4 de Julho de 1854; serviu de Ajudante de
Ordens do Governador da Praça de Peniche; empregado na Direcção de trabalhos nas
Obras Publicas, em Março de 1842; Conductor de 4 / classe de Engenharia era 1864; Ca-
pitão graduado com antiguidade de 10 de Maio de 1864, e edectivo em lo de Novembro
de 1868; Ajudante do Governador da Praça de Peniche em 1872, e depois empregado no
expediente da mesma praça: reformado no posto de Tenente Coronel em 4 de Março de
1874. Nasc. em Tavira a 6 de Julho de 1822, e casou era Peniche a 9 de Julho de 1846,
cora D. Maria Rita da Silva Ribeiro, filha de João Baptista Ribeiro, e de sua mulher D. Ma-
ria Candida da Silva Ribeiro.

P I L H O

N. — N . . . Não chegou a nascer.


N. B. O Sr. Visconde recusou-se por duas vezes a dar-nos informações e resposta ás cartas
que lhe dirigimus.

SEUS PAES

Antonio Peixoto da Gama, Cavalleiro da Ordem Militar de S. Bento de A v i z ; con-


decorado com a Medalha por duas campanhas da Guerra Peninsular; Tenente Coronel do
Batalhão Provisorio de Cabo Verde (composto quasi exclusivamente de açorianos). Alis-
tou-se na arma de arlilheria em 25 de Março de 1800, tendo 14 annos de edade; foi pro-
movido a 2.° Tenente de Arlilheria n.° 1, em 20 de junho de 1807 ; 1.° Tenente para Ar-
tilheria n.° 4, em 15 de Dezembro de 1814; Capitão em 18 de Dezembro de 1820; Major
em 24 de Julho de 1834; Tenente Coronel Commandante do Batalhão Provisorio de Cabo
Verde, em 31 de Dezembro de 1834. Nasc. em Lisboa em 1786, e morreu assassinado na
Villa da Praia de Cabo Verde (hoje cidade) pelas praças insubordinadas e revoltadas do
mencionado batalhão, no motim de 22 de Março de 1835, no qual foram egualmenle vi-
ctimados outros officiaes, tendo-se escapado alguns que tiveram de buscar refugio passando
aos Estados Unidos da America, e a Marrocos. Foi casado com D. Maria Clara Noronha
d e Abreu e Lima, á qual, pelos serviços militares do predito oflicial, seu marido, lhe f o i
concedida a pensão annual d e 480#000 réis. Falleceu a 10 d ' A b r i l d e 1 8 4 0 .
17
GAL 17 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

F I L H O S

A N T O N I O . — Actual 1 . ° Visconde da Gama, Commendador da Ordem da Con-


SEBÀSTIXO
ceição ; Cavalleiro da Ordem de S. Bento de Aviz ; Tenente Coronel de i n f a n t e n a re-
formado. Casou com D. Maria Rita da Silva Ribeiro, Viscondessa da Gama pelo seu
casamenlo. — Sem geração.
8.° N . . . Ignoro o nome e qualidade.
.. Ignoro o nome das tres senhoras irmãs do Sr. Visconde, e se alguma d'ellas casou e
teve geração.

N. B. Acima fica apontada a defciencia da noticia genealógica d'esta famiha. Apesar d a s


mais a t u r a d a s pesquizas, nem sempre se alcançam informações, que são privativas d o
intimo das familias.

CREAÇÃO D O TITULO

VISCONDE — Decreto de 3 de Fevereiro de 1 8 8 2 , e Carta de 1 6 do mesmo mez e anno. — (D. Luiz I . —


Rigistada no Arch. Nac. da Torre do Tombo, mercês de D. Luiz liv. 3 7 , FL. 5 7 0 . J

GAMEIRO (VISCONDESSA). — D . Camilla Leonor Julia Gameiro, 1." Viscondessa de


Gameiro, em sua vida; subdila brazileira : nasceu a 22 de Fevereiro de 1817, íiiha única
e herdeira do 1.° Visconde de llabayana ; casou a 4 d'Abril de 1830 com Jose Ricardo
da Silva e Ilorta, Visconde de Gameiro, pelo seu casamenlo, e auctorisado a usar do liiulo ;
Moco da Imperial Camara do Império do firazil ; Commendador da Ordem de Christo, no
mesmo Império ; Coronel de uma legião da Guarda Nacional : nasc. a 7 <fo Fevereiro
de 1799, e m. a ; filho de Anlonio Manuel Pereira da Silva, Sargenlo-mor de Auxi-
liares dá Bahia, e de sua mulher D. Francisca Rodrigues I l o r t a . — Sem geração.

SEUS PAES

Manuel'Gameiro Pessôa, 1.° Visconde com Grandeza, e 1.» Bar5o da Itabayana no


Império do Brazil ; Gran-Cruz da ordem do Cruzeiro do Sul ; Gran-Cruz da Antiga e
muito Nobre Ordem da Torre Espada do Valor, Lealdade c Mento, de Portugal ; Commen-
dador da Ordem de Leopoldo, d'Austria ; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciá-
rio de S. M. o Imperador do Brazil, junto das Côrtes de Vienna d'Austria e de Nápoles;
m. em Roma a 22 de Janeiro de 1846: casado com D. N . . . .
F I L H O T T U S R I C O

D. CAMILLA L E O N O R . - F O Í a 1.» Viscondessa do Gameiro, casou com José Ricardo da Silva e


Horta Fidalgo da Casa Imperial do Brazil ; C o m e n d a d o r da Ordem de Christo, no mes-
mo Império ; Coronel de u m a legião da Guarda Nacional, e t c . — S e m geraçao (V. acima)

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDESSA — D e c r e t o de 20 de Agosto de 1881, e Carta Regia de 24 do dito mez e anno. - (D. Maria II.
— Não tem registo no Arch. Nac. da Torre do Tombo.)
18 GIR
FAMÍLIAS TITULARES

GANDARINHA (VISCONDE). — Sebastião Pinto Leite, 1.° Visconde da Gandarinha, em


sua vida; Par do Reino por caria Regia de 8 de Janeiro de 1881, de que prestou jura-
mento e tomou posse, em sessão da Camara dos Dignos Pares de !) de Fevereiro do mesmo
anno ; Commendador da Ordem de Christo; Commendador da Ordem da Rosa, no Império
do Brazil; capitalista, proprietário e negociante de grosso trato nas praças commerciaes de
Lisboa, Londres e Manchester. Nasceu a 24 de Agosto de 181o, e casou a 18 de Dezembro
de 1855 com D. Clementina Libania Pinto Leite, sua sobrinha, que nasceu na cidade da
Bahia, Império do Brazil, a C de Setembro de 1840, tilha de José Pinto Leite, Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa
Viçosa; capitalista e negociante de grosso trato da praça commercial da Bahia; casado
com D. Carlota Barbara Leite.—Sem geração.

S E U S P A E S

Antonio Pinto Leite, proprietário, natural e residente, que foi, no logar da Gandari-
nha, freguezia do Couto de Cucujães, concelho de Oliveira d'Azomeis, casado com D. The-
reza Angelica Bernardina d'Assumpção Corrêa, filha de Antonio Corrêa, proprietário, ca-
sado com D. Maria Bernarda de Faria, todos já lallecidos.

F I L H O S

1.° —Nasc. na freguezia do Couto de Cucujães; negociante de grosso trato da praça


JOÃO P I N T O .
commercial da Bahia, Império do Brazil, onde casou com D. Anna Josepha de Sá

FILHOS

1.» D. MARGARIDA.— Religiosa no convento de Nossa Senhora do Desterro da


cidade ila Bahia.
2 . " AURELIO PINTO. - Nasc. na freguezia de Nossa Senhora do Pilar na cidade
da Bahia, a 1 de Junho de 1830 ; Bacharel formado em mathemalica pela
Universidade de Coimbra, em Portugal; súbdito brasileiro; Chefe de sec-
ção na Alfandega do Bio de Janeiro.
(NB. Ignoro se casou e teve geração )
2.» CAETANO P I K T O . - N H S C . na freguezia do Couio de Cucujães, logar de Gandarinha. Foi nego:
cante de grosso trato no Império do Brazil; capitalisla: casou com D. Anna dos San-
los Leile.
GAL 15 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

FILHOS

1.° D. IGNEZ. — Casou corn Pedro Maria da Fonseca, negociante de grosso trato
Tia praça commercial do Purlo.
(Nli. Ignoro se tem geração.
2.° D. EBMKLINDA.— Actual VUraindessa de Miranda do Côrvo, pelo seu casamento
com Ricardo de Mello e Gouveia, actual 1 0 Visconde de Miranaa do
Côrvo. — Com geração. (V. Miranda do Corvo).

3.° ANTONIO P I N T O . — Nasc. no logar de Gandaiinha, freguezia do Couto de Cucujães. Nego-


ciante de grosso trato da praça conimereial da Baliia, no Império do B r a z i i , onde casou.
•— Sem geração.
4 . ° S E B A S T I Ã O P I N T O . — Nasc. no lngar da Gandarinhi, freguezia do Couto de Cucujães a 25 de
Agosto de 1815 ; 1." Visconde da Gandarinha ; Par do Ui-ino, etc. : casnu, com sua sobrinha
D. Clouent n,i Liliania Pinto Leite, aclual Viscondessa da Gandarinha—Sem. geração.
5.° J O A Q U I M P I N T O . — N a s c . no lojiar d,i Gandarinha, e m. na cid;ole do Porto. Negociante de
grosso trato da praça commerdal da mesma rid.de, casado com D. G»>ili» Doro-
théia Monteiro, natural da cidade da Baliia, Império do Br.17.il, filha de Luiz Mont-iro
de Souza, negociante de grosso trato, e proprietário, casado com D. Antónia Maria Mon-
teiro de Sousa.

FILHOS •

1.° D. A I . C I N A P I N T O . — Nasc. na cidade do Porlo a 4 de Setembro de 1841 :


casada c mi Francisco Branilão ile Mello Guedes, Fidalgo da Casa R e a l ;
proprieiario; Co imien lador da Ordem de Chrisio; Governador Civil do Dis-
tricti) da Guarda; tillio de Fran isco Brandão ile Mello Cogominb •, Moço
Fidalgo com exercido na Casa Real, fillio dos 2 03 Ondes de, Tcrèna, já
fa l-cido, rasado que toi com U. Maria da Natividade Guedes da C"Sta, filha
d-is l . o s Viscondes da C o s i a . — S e m geração. (V. Costa, e Terêna.)
2.° D. ORIZIA.—Nasc. na cidade DO Porto a 14 de Maio de 1813: casada com
seu primo Arsênio Pinto Leite, negociante da praça commercial de Man-
ch. ster.— Cmn geração. ( V. aduuite).
3.° L I C Í N I O P I N T O . — Nasc. no Porto a 10 de Junho de 1844 ; Bacharel formado
nas faculdades ile Mathemali a e de Filosofia, p i a Universidade de
Coimbra; Depulado da Nação na Legislatura de 1882 a 84.
4.° D. EMÍLIA. — Nasc. na cidade do Porto a 43 de M i o de 1816 ; ca-ada com
Antonio Homem Rebello Freire d'Almeida, proprietário em S. Pedro
do Sul.
FILHOS
1." D. HELENA.
2.° JOAQUIM.
5.° ADELINO PINTO.—Nasc. no Porto a 18 de Junho de 1847 ; negociante de
grosso trato na praça commercial de Manchester: casou a 15 de Setem-
bro de 1873, com D. Angelina Pinto L ' i t e , sua prima, filha de José
Pinto Leiie e de sua mulher D. Carlota Barbara Leite.

FILHOS
1.° D. LOIZA.
2." D. AUELINA.
3." D. ANGELINA.
4.° JORGE.
5.° D. OLÍVIA.
6.° VICTOR.
6.° FLÁVIO — Nasc. no Porlo a 21 d ' A b r i l de 1849.
PINTO.
7.» JOAQUIM — Nas. no Porto a 1 3 de Junho de 1 8 3 0 ; negociante na
PINTO.

praça commercial de Manchester ; casado com D. Sophia Havernith, na-


tural d'Antuerpia.
FILHOS
1.° IlüBERTO.
2.° JOAQUIM.
3.° MARCEL.
8.° D. OTTILIA. —Nasc. no Porto a 9 de Janeiro de 1852, e casou com José de
Bessa Pinto, proprietário, filho de Joaquim de Bessa Pinto e de sua
mulher D. Maria Alexandrina de Bessa.
20
FAMÍLIAS T I T U L A R E S .GAM

FILHOS
1.° JOAQUIM.
2.° D. MAMA ALEXANDRINA.
3.° D. CLEMENTIN* MARIA.
4 . ° Jo^É. — M. infante.
S . 9 Luiz A N T O N I O .
9 » Luiz P I N T O . - Nasc. no P . rto a 1 8 de Janeiro de 1 8 5 3 .
J O S É P I N T O . — N J . - C . no logar da G a n d a r i n h a , freguezia DE Couto de Cucujães : F i d a l g o Cava -
leiro da Casa R e a l ; C o m , n a d a d o r dé. Ordem de Nossa Senhora da Conceição de V li ta
Viçosa ; negociante de grosso trato na praça commercial da Bahia, Império do Brazit .
casou com D. Carlota B a r b a r a Leite, natural da Bahia.

FILHOS

L.O D. C L E M E N T I N A L I R A N I A . - N a s c . n a Bahia a 6 de Setembro de 1 8 4 0 . Actual


Viscondessa da G a n d a n n h a , pelo seu casamento com seu tio o 1.° Vis-
conde do dito titulo. — Sem geração: ( V. acima).
o
2 JULIO P I N T O . — A c t u a l 2.° Visconde dus Olivaes, casado com D. Clotilde
d ' A r a o j o Veiga, Viscondessa do mesmo titulo e sobrinha do 1.° Visconde.
(V. Olivaes ).
FILHOS

L.° D. MARIA.
* 2.° JOÃO.
3." JOSÉ.

N. B. O sr. 2.° Visconde dos Olivaes recusou-se a responder-nos.

3." D. A N G E L I N A . — Casou com seu primo Adelino Pinto Leite, negociante de

gro>so trato na praça commercial de Manchester, filho de Joaquim Pinto


Leite e de sua mulher D. Emília Dorolbéa Monteiro. — Com geração.
( V. acima ).
7.« M A N U E L P I N T O . — N a s c . no logar d a Gandarinha. Foi negociante de grosso trato n a s pra-

ças pommerciaes da Bahia e de Pernambuco ; capitalista : casado com D. A n n a Tei-


xeira de Sá, natural da mesma cidade. Vive retirado do giro commercial na cidade de
Paris, F r a n ç a .
FILIIOS

1.° ALFREDO P I N T O . — N e g o c i a n t e de grosso trato na p r a ç a com-


mercial de Londres : casado. — Com geração.
2.° A R S Ê N I O . — Neto.'ianle na Grã-Bretanha ; casado com sua prima
D. Orizia Pinto Leite, filha de seu tio Joaquim Pinto Li-ite,
e de sua mulher D. Emilia Durothéa Monteiro.—Com gera-
ção. ( V. acima ).
3.° D . AMÉLIA.—Casou em Paris.
N B . — Ignoro se tem geração.
4.° D. M A R I A A M É L I A . — Casou na cidade de P e r n a m b u c o , Império
do Brazil, com N . . . negociante de grosso trato n a praça
commercial de Pernambuco.
N B . — Ignoro se tem geração.
5.» D. ADALGIZA.—Casou em Paris, com N . . . negociante alle-
mão.

N B . — Ignoro se tem geração.

SEUS AVÓS
Antonio Pinto Leite, natural e proprietário no logar de Gandarinha, freguezia do
Couto de Cucujães, concelho d'Oliveira d'Azemeis, casado com D. Thereza Angelica
Corrêa, nascida na mesma freguezia em 1810, e fallecida na Casa da Gandarinha, a 8 de
Fevereiro de 1882, filha de Antonio Corrêa, proprietário, e de sua mulher D. Maria Ber-
narda de Faria. FILHO

ANTONIO PINTO. — P r o p r i e t á r i o , casado com B. Thereza Angelica Bernardina


d'Assumpçã • C o r r ê a . — Com geração. ( V. acima).
N B . — Não podemos alcançar noticia de outrol descendentes.
GAL 21 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

BISAVÓS

Manuel Pinto, natural e proprietário no Couto cie Cucujães, casado com D . Rosa
M a r i a Pinto.
FILHO

ANTONIO PINTO.— Succedeu na Casa de seu Pae, e casou com D. Thereza Angelica Corrêa —
Com geração (f. acima).
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE. — Carta de 30 de Janeiro de 1 8 7 9 . - ( D . Luiz I . - Não tem regist. no Archivo âa Turre do


Tombo).

B r a z ã o d A r m a s . - Um escudo partido em pala ; n a primeira as a r m a s dos Pin-


t o s - e m campo de p r a t a cinco crescentes de lua v e r m e l h o s , c o m a s pontas p a r a cima, em
s a n t ô r ; na segunda pala, as a r m a s dos Leites - em campo verde, t r e s flores de liz de ouro pos-
U S
BRAZAO 'Concedido a José Pinto Leite, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Commendador da Ordem da
Conceição por Alvará de 22 de Junho de 185b. [Regist. no Arch. da Torre do Tombo - Mercês de
D. Luiz I.)

G A N D A R A (VISCONDE).—Antonio Corrêa de Magalhães Ribeiro, Fidalgo Cavalleiro,


por A l v a r á de mercê nova, de 7 de Setembro de 1887.
NB. Não nos foi possível obler de S. Ex.» o u t r a s noticias.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 8 de Julho de 1886.

Ttrazão < ! ' A r m a s . — E s c u d o e s q u a r t e l l a d o ; no primeiro q u a r t e l - e m campo de p r a t a ,

n e g r a a r m a d a de ouro.
BRAZÃO concedido por Alvará d e mercê n o v a , de 7 de Setembro de 1887.
GAR
18 FAMÍLIASJ1TULARES

GARCEZ ( V I S C O N D E ) . - J o s é Garcez Pinto de Madureira, 1.° Visconde de Garcez, em


« « , « S a Moc S g da Casa Imperial do Brazil; Cavalleiro da Ordem de Nossa Se-
nhora da Concetcão de Villa Viçosa, em Portugal; Cavalleiro das Ordens de S. Mauricio
e S Lazaro de Sardenha, de lialia, de S . Gregorio Magno, e da Cruz de Ouro de Malta
de Roma; súbdito de S . M. o Imperador do Brazil.

jSB. Ignoro se é casado e tem geração. Esperamos completar a noticia genealógica no >up-
plemento.

SEUS P A E S

Antonio Garcez Pinto de Madureira, súbdito porluguez; Cavalleiro professo na Ordem


de Christo antigo Desembargador dos Aggravos Extravagantes da Casa da Suppl.caça
P r o m o o das J sticas no Brazil, e antes Juiz de Fora da villa de Espozende em Portugal
Bacha o rnado 'em Cânones pela Universidade de Coimbra: nasc. em Penaje , em
1777 e m no Rio de Janeiro. Habilitado para exercer os logares de lettras pelo Tribunal
do Desembargo do Paço em 1801. Casou no Brazil com N

F I L H O

JOSÉ GABCEZ.-Actual 1.» Visconde de Garcez em Portugal ; súbdito b r a z i l e i r o ; Moço Fidalgo


com exercício n a Casa Imperial do Brazil.

SEUS AVÓS

losé Cardoso Pinto de Madureira Garcez, Cavalleiro professo na Ordem de Christo ;


Capitão-mór de Ordenanças da cidade de Penafiel; proprietário abasladc,: casou com
D P Maria Liborio Maxima da Silva Carneiro, filha de Hennque da S.Iva Carneiro pro-
prietário em Penafiel e na cidade do Porto, e de sua mulher D. Anna Jac.ntha da Silva.
r GAL 19 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

F I L H O S

1 O JOSÉ GARCEZ.—Nasc. em 1 7 7 5 , e m. em 1 8 3 . . . E x e r c e u o cargo de Administrador Geral


do districto de Castello Branco em 1835 ; Bacharel formado pela Universidade de Coun-
bra, e habilitado para exercer os logares de lettras pelo Tr.bunal do Desemoargo em
1 8 1 5 ; Proprietário dos Officios d e Escrivão d a Camara Municipal de Penafiel, e do
Odeio de Tabellião do Judicial e Notis da mesma cidade.
2.O A N T O N I O G A R C E Z . - Nasc. em 1 7 7 7 , e m. no Brazil. Foi aliDe.embargadordoPaçoeem
quanto súbdito portuguez, exerceu os cargos de Desembargador d a Casa da Supplica-
ção, e de Promotor das Justiças n o Brazil. . .
3 0 ANTÃO G A R C E Z . —Nasc. em 1 7 9 0 , e m. a 3 de Maio de 1 8 6 3 . Foi o I • Barao da Várzea
do D o u r o ; Tenente General do exercito : casou com D. Maria E d u a r d a Teixeira d e
Sousa, Baroneza da Varzea d o Douro pelo seu c a s a m e n t o . - C o m geração. (V. Varzea
do Douro).
B I S A V Ô S

José Pereira Pinto Garcez, Cavalleiro professo na Ordem de Chrislo; Sargenlo-mór


das Ordenanças de Penafiel, e ali proprietário; casado com D. Thereza Lu.za Cardoso,
natural da Porto. (V. Varzea do Douro).
F I L H O

t • e.nnfisn P'oi Cavalleiro professo r a Ordem de Christo ; Capitão-mór de Ordenanças


J0SE
d ° Peiiãfiel : casou com D. Maria Liborio Maxim, da Silva C a r n e i r o . - C o m geraçao.

(V. acima). CREAÇÃO DO TITULO

VISCONOE- Decreto de 2 3 de Janeiro de 1874 - (D. Luiz I. — Não lem registo no Arckivo da Torre
do Tombo).
„ ~ Ac a r m a s dos G a r c e z , d e s c e n d e n t e s de J o ã o G a r c e z , n a t u r a l d a

em faxa.—Timbre — a Garça do escudo.

D. Reynaldo de Xateo Vri&o, por E l Rei D. João I I .


GAZA (CONDE).—Conferido a
• Exlincto.

GERAZ D E LIMA (Conde).-Rodrigo Brandão da Fonseca al ae í Conde


de Gerai de Lima em verificação de vida, concedida no mesmo t ' t « ^ a s ua Maea l
Condessa, e para honrar e perpetuar a memoria dos serviços ao pau, feito» p o r seu Avô
G ER
20 FAMIUA3 TLTULARES

palerno, Rodrigo da Fonseca Magalhães, Conselheiro de Estado 1 ; abastado propnela. o.


Nasc. em Lisboa a 5 de Junho de 1833, c casou a 19 de Fevereiro de 18 i 3 tom sua
prima D. Gertrudes Amalia da Silva Ileilor, que nasceu cm Lisboa a 2/ de be emDio i c
1856, (ilha de Bernardino Auguslo da Silva Heitor, Medico-Cirurgião e Delegado do
Conselho de Saúde Publica do Reino, que m. a 25 de Novembro de 1880, e de sua mu-
lher D. Emilia Carlota Paes da Silva Heitor. (V. Folgosa.)
F I L H O S

L c i z no R E G O — N a s c . a 1 7 de Fevereiro de 1874.

2." CiKLOs — Nasceu a 4 de Fevereiro de 1875.


3." R O D R I G O — Nusc. a 2 8 de Abril de 1 8 7 7 .

S E T J S P A E S

Luiz do Rego da Fonseca Magalhães, Par do Reino : morreu a 31 de Julho de 1868 ;


casado com D. Julia Sophia de Almeida Brandão e Souza da Fonseca Magalhaes, l . d Con-
dessa de Üeraz de Lima em duas vidas. (V. adiante Condessa de Geraz de Lima).
F I L H O S

( K . Condessa de Gíraz de L'un a).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE - Decreto de 26 de Agosto de 1848, e Carla de 7 de Setembro de 1868. - (D. M a r i a I I - Regi*t.


No Ardi. Nac. ái Torre do Tombo, Mercês d'El-Rd D- Luiz I.)

< E s t e t i t u l o f o i c o n f e r i d o c o m o p r e i t o e g a l a r d ã o J o . a l t o s s e r v i ç o s do n o t á v e l e s t a d i s t a R o d r i g o d »
c u j a m e r c ê l h e f o r a a i m u n c i a d a no l e i U d a morte, p a r a que n ã o pudesse recuzar este t e s t e m u n h o l e a l e p j b l i c o d e sens
m é r i t o s , e f o s s e c o m o l e g a d o a o Alho q u e t a n t o a m á r a . :,..™,,í,™np5.s
R o d r i g o , q u e n o r e p , t i d o e x e r c í c i o d o s m a i s a l t o s c a r g o s p ú b l i c o s , s e m p r e se e « m . r » a a c c e i t a r h o n r a r i a s e c o n d w o ^ Ç O M
n a c i o n a e s o u e s t r a n g e i r a s , a p e - a r d e p , e « n t i r o t e r m o d a v i d a , a i n d a n ã o poi.de modificar o s e u d e s p r e n d i m e n t o e a s s i m n a o
s ó r e c u s o u a m e r c o , m u s a o lllho q u e j a n t o d ' e l l e e s t a v a , p e d i u - l h e q u e s e c u a d a - s e a s u a v o n t a d e , q u e c u m e . a i t o i
D u r a n t e a v i d a , r a r í s s i m a s v e z e s u z i r a m e d a l h a s p o r t u g u e z a s , a c r u z d a s c a m p a m . a s d a g u e r r a p e n í n s u l a , i.. 4, U« t a a l i e n o
d a T o r r e e E s p a d a do V a l o r L e a l d a d e e M é r i t o , p o r s e r v i ç o s no c e r c o do 1'orto, 1833 31; m e d a l h a b r l t a n n . c a p o r b c a m p a n h a s d a
p r e d i t a g u e r r a p e u i u s u l a r , o b r a d a s d e s d e p r a ç » n o c o r p o A c a d é m i c o u r g a . i i s a d o ein C o i m b r a e m 1808, e d e p o i s n o c o r p o d e U u i a s
d 0
" i v í r a d e * a c c e i t a r * a G r â - O r u z d a O r d e m d e C h r i s t o , com q u e a R a i n h a a S e n h o r a D . M a r i a I I , c o m flua g a l a n t e r i a p o r
s u a s m ã o s o i n v e s t i r a , c u j a s u r p r e z a o c o n f u n d i u , a p o n t o , de a p e n a s b e i j a r a l t e a l . n a o , e m s i g n a l d e a g r a d e c i m e n t o .
l l o d ' i g i ) m a t r i c u l o u - s e n o C o l l e g i o R e a l d u s A r t e s e m C o i m b r a , n o a u n o lectivo d e J 8 u 3 a 1804, e m L o g i c a , c o m o n o m e
d e R o d r i g o d a 1 ' o u . e c a , n a t u r a l d e C o n d e i x a , filho d e L u i z d a F o n s e c a : o com o m e s m o n o m e s e m a t r i c u l o u e m K h e t o t i o a
„ o a t i n o d e 1 8 0 1 a 1805. C u r s o u a U d v e r s i d a d e d e C o i m b r a , m a t r i c u l a u d o s e e m 1805 a 18(10 n a f a c u l d a d e de l h e o l o g l a e
í Y e u u e n t o u o 2.» a n u o d a m e s m a f a c u l d a d e , e a a u l a d e g r e g o c o m o n o m e de R o d r i g o J o s é d a F o n s e c a , t r a n s i t a n d o p a r a
» d e M a t h e m a t i c a e n , 1807-1808, m a t r i c u l a n d o . s e n o 1 » a , m o , e i g u a l m e n t e n o 1.« d e P l . i l o - o p l d a , c o m o n o m e d e R o d r i g o
d a F o n s e c a M a g a l h ã e s , filho d e L u i z d a F o n s e c a M a g a l h ã e s E m 1808 a l 8 u » n ã o c o o s t a fizesse a c t o q u e r n a f a c u l d a d e d e
M a t h e m a t i c a q u e r n a d e P o i l o s o p h i a , n e m d o s l i v r o s d a U n i v e r s i l a d e c o n s t a p r o s e g u i s s e n o s seus e s t u d o s u n i v e r s i t á r i o s .
E n t r a n d o n a f o r c a d a v i d a a e x e r c e r f u n e ç õ e s p u b l i c a s , d o t a d o de a l t í s s i m o e n g e n h o e s o b r e t u d o d o r a i l s s i r . i o d o t e d e
,,bom s e u s o » , a p r e n d e u a c o n h e c e r os h m e u s « a s c o i s a s p o l i t i c a s , n o s v a i - r e m q u e d e s d e 1803 a 58 t i v e r a m l e g a r e m 1 o r t l l g a l .
L i d a n d o no g a b i n e t e , n a i m ; i r e n s a e n a t r i b u n a p a r l a m e n t a r , s o u b e e m t o d a s h o n r a r e m o s t r a r os g r a n d e s d o t e s do s e u
e s p i r i t o , os f r u c t o s fla s u a l i ç ã o , a s u a d e s t r e z a e s a g a c i d a d e p o l i t i r a q u e o f a z i a m es r e m e t i d o de u n s , t e m i d o d o u t r o s .
A t t ' i v e i , e l o q u e n t e , i i i i a g i o o s o e fluente n a p a l a v r a s a b i a m o d i t k a l - a á s c i r c u i n s t a u c i a s e l o g a r ; t e n d o d e d e b a t e r - s e n a
t r i b u n a p a r l a m e n t a r com o r a d o r e s n ã o menos famosos, q o e c o n t r a elle p u g n a v a m , poude por m a i s de u m a vez s o b r e p u j a r estes
e e s c u r e c e r - l h e s o c o n d ã o d e p r i m a z i a c o m q u e se o r g u l h a v a m .
P r o f u n d o c o n h e c e d o r d a h i - t o r i a g e r a l , a o c o r r e n t e d a p o l i t i c a do p a i z , e s m e r a d o c u l t o r d a s b e l l a s l e t r a s , m a n e j a v a e
a p p l i c a v a u m a e o u t r a com me»tria de professor, e com a q u e l l a s a m e n i z a v a o conceito e e n g r a n d e c i a a p h r a s e conforme c o n v i n h a
aos seus propo.itos e occasião.
P o d e n d o , n a s l i d e s p a r l a m e n t a r e s , a p p l i c a r - s e - l h e o nome d e D e m o s t h e n e s d a t ' i b u n a p o r t u g u e z a , t o d a v i a m a n d a a v e r -
d a d e n ã o occultai", q u e ás v e z e s , posto q u e d e l i c a d a m e n t e , s i m u l a v a o nosso sabedor p a d r e J o s é Agostinho d e M a c e d o , q u a n d o
queria beliscar, motejar e inutilizar o adversario. _ i
R o d r i g o , a p e z a r d e t ã o g r a n d i o s o s d o t e s , e do p o r t a n t o t e m p o i n f l u i r e p r e p o n d e r a r n a p o l i t i c a do seu p a i z , d e l l e a p e n a s
n o s ficou a m e m o r i a d o s e u n o m e . P a r a s e a v a l i a r os m é r i t o s l i t t e r a r i o s , é m i s t e r p e r c o r r e r o s seua d i s c u r s o s p a r l a m e n t a r e s ,
ou o s a r t i g o s q u e e s c r e v e r a e m j o r n a e s p o l i i i c o s .
GAL 21 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

GERÀZ DE LIMA (CONDESSA). — D . Julia Sophia Brandão e Sousa da Fonseca Maga-


lhães, l . a Condessa de Geraz de Lima, em duas vidas, 3." filha (los 1.05 Barões da tolgosa
{V. Folgosa). Nasc. a 22 de Maio de 1833, e casou era 1 . " núpcias, a 23 de Junho de
18Í9 com Luiz do Rego da Fonseca Magalhães, Par do Reino por successao a seu Lae
(Rodrigo da Fonseca Magalhães, Par por Carla Regia de 22 de Oulubro de 1817) de que
tomou posse era ÍSessão da Camara dos Dignos Pares de 5 de Julho de 1858; Moço hdalgo
com exercício na Casa Real ; Commendador das Ordens de S. Gregorio Magno de Roma,
o da distincla Ordem de Carlos 111/de Uospanha ; Cavalleiro da Ordem de S Mauricio e
S Lazaro, de Sardenha ; Bacharel formado em Philosophia pela Universidade de Coimbra,
nasc a 15 de Oulubro de 1827, e m. a 31 de Julho de 1868, do qual Houve geraçao.
A Condessa passou a 2. as núpcias cm 27 de Maio de 1870, com Antonio Joaquim da Veiga
Barreira, Moco Fidalgo com exercício na Casa Real (Alvará de »27 de Maio de 18/1); Com-
mendador da'Ordem de Christo ; Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coim-
bra • Deputado da Nação em varias Legislaturas, que nasc. em Vinhaes a 2; de Maio üe
1831 e m. em Lisboa a 9 de Abril de 1878, de quem não houve geração. A Condessa passou
a 3 " núpcias, a 10 de Novembro de 1880, na cidade de Braga, com Antonio de Sousa e
Sá 'que nasc. na villa da Ponte da Barca a 9 de Maio de 1845, Conde da Folgosa, como
se'dirá em supplemenlo a esta obra; lilho de Agostinho Antonio de Sa, proprietário que
m a 11 de Abril de 1865, e de sua mulher D. Rosa Maria de Sousa, a qual m. a & cie
Oulubro de 1881, na freguezia de S. Miguel d'Entre Ambos os Rios.

F I L H O S I 3 0 M J ^ T I í X M I O I S r X O

JULIA.— Nasc. a 30 de Abril de 1830, e m a 7 do Agosto de 1831.


1." D
MAR,A ZEFEIIINA —Nasc. a 1 5 de Marco de 1 8 3 1 e casou com Roberto Theodorico
2.° D
da Gosta e Silva, que nasc. a 27 de Agosto de 1839: Thesoureiro geral do Banco de
Credito Uypothecariu.
FILHOS

L.o Luiz DO REGO. — Nasc. a 21 de Abril de 1874.


2 . 0 A D O L P H O DA F O N S E C A . — N u s c . a 1 1 de Junho de 1 8 7 7 .
3 . " D . JULIA DA F O N S E C A . — N a s c . a 9 de Abril de 1 8 8 0 .

j , » „ „ „ „ B . U D I O . - N U T . . 5 d. M l . » .1. i r a ; » » . I

da Silva. Com geração. (V. Geraz de Lima, Conde, e bolgosa).

L „ , Z DO REGO.— Nasc. a 30 de Agosto de 1859 ; proprietário , casou a » J "


1877, com D. Ja-.iniba de Rarros Lima. sua parente, que n a s c i a
830 filha de José de Barros Luna do R-go Huxleben ><Wg° C sa Rea e pr
prielario em Yianna do Castello, e de sua mulher D. Catbar.ua Furtado d Anta,.
22 FAMÍLIAS TITULARES GER

FILHOS

1.° D. JDLIA.— Nasc. a 3 Je Março de 1878.


2.° D. l o A . — N a s e , a 18 de A b r i l de 1879.

S E U S P A E S E A V Ó S

(K. Folgosa).
ítí-ijj
LINHA P O R O N D E PROVEIO O TITULO

S E U S P A E S

Rodrigo da Fonseca Magalhães, Par do Reino por Carla Regia de 22 de Outubro de


1817, de que prestou juramento e tomou posse em Sessão da Camara dos Dignos Fares
de 13 de Janeiro de 1819; Conselheiro de Estado clleelivo; Ministro e Secretario <l'Eslado
honorário ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alv. de 2 de Agosto de 1S3Í»); antigo Ollicial
maior da Secretaria d'listado dos Negoeios Lcelesiasticus c de Justiça ; Gran Cruz da Ordem
de Christo ; Cavalleiro da antiga e muito nobre Ordem da Torre Espada do Valor, Lealdade
c Mérito ; condecorado com a medalha portugueza por í campanhas da Guerra Peninsular,
e por S. M. Britânica com a medalha por 5 batalhas na predita guerra. Nasc. a l i de Julho
de 1788, e foi baptisado na freguezia de Santa Christina de Condeixa, a 20 do mesmo inez
e ar.no ; m. em Lisboa a 11 de Maio de 1858, tendo casado cm Vianna do Minho, em 1822,
com D. Ignacia Candida do Rego Barreto, que nasc, a 1 de Dezembro de 1803, e m. a 1
de Junho de 1838, 2 . a filha de Luiz do Rego Barreto, 1.« Visconde de Geraz de L i m a ;
Par do Reino; Fidalgo Cavalleiro da Casa Boal; Tenente General do exercito; e de sua
i . a mulher D. Luiza Maria Martins de Ruxleben, (ilha de João Martins, Sargcnlo-mor do
regimento de infanteria de Monção, e de sua mulher D. Luiza Frederica, Baroneza de
Ruxleben, na Saxonia.
F I L H O S
iäf«'^
1.» Luiz no HEOO.— Nasc. a 15 de Oaluliro de 1827, e m. a 31 de Julho de 1868. Par do
Heino por successão a seu Pae ; Moço Fidalgo com exercício na Casa lieal ; Bacharel
formado em Philosophia : casou a 21 de Maio de 1819, com D. Julia Sophia de Almeida
Brandão e Sousa, actual l. ! > Condessa de Geraz de L i m a . — Com geração ( C . acima).
2 . ° D. M A M A A M É L I A . — N a s c a 9 de Julho de 1836, e m. a 11 de Agosto de 1 8 3 8 .

S E U S A V Ó S

Luiz da Fonseca Magalhães, proprietário e Sr. d'Azenlias, em Condeixa, natural


da villa de Midões, casado com 1). Joanna da Costa Carvalho, natural da freguezia do
Santa Christina de Condeixa, (ilha de Antonio de Carvalho Serrano e de D. Maria Antónia
da Costa, ambos naluraes da referida freguezia.
P I L H O
RODRIGO DA F O N S E C A . — Par do R e i n o ; Conselheiro d'líslado effectivo ; Gran-Cruz da Ordem

de Christo, etc., que casou com D. Ignacia Candida do Uego Barreto. — Com geração
(V. acima).
N.B. Ignoro se houveram mais descendentes.

B I S A V Ô S

Manuel da Fonseca Magalhães, proprietário; Capitão das Ordenanças da villa de


Midões, casado com D. Michaela Soares de Albergaria, natural da mesma villa.
IEPIXJIEEO
Luiz DA FONSECA. — Casou com D. Joanna da Cosia Carvalho. — Com geração.
NB. Ignoro se houveram mais descendentes.

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i
G li II E GRANDES DE PORTUGAL 23

CREAÇÃO DO TITULO

CONDESSA EM DUAS VIDAS. - Decreto de 26 ,1'Agoslo, e Carta de 7 de Setembro de 1 8 6 8 . - ( D . Luiz I


fíegist. no Ardi. Nao. da Torre do Tombo. Mercês de D. Luiz I. Lio. 19 a / Í . . I 8 B ) .

GERAZ DE LIMA ( V I S C O N D E ) . — Luiz do Rego Barreio, 1.» Visconde de Geraz de


Lima em sua vida; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; do Conselho d'El-Rei D. João VI,
1) Pedro IV e D Maria II ; Comraendador da Commenila de S. Sebasliao de Inliao, na
Ordem de Chrislo, e da Antiga Ordem da Torre e Espada ; condecorado com a Cruz de
Ouro por G campanhas da Guerra Peninsular, e com a Medalha de commando pelas bala-
lhas do Bussaco, de Badajoz, de Salamanca, de Victoria, de S. Sebastião, de Nivelle, de
Nive e com as Medalhas [»espanholas relativas a estas batalhas, bem como peias de Fuentes
de Honor, Albuhera, Pyrincus, e Orthez ; epor S. M. Brilanica com a Medalha por 8 campa-
nhas, Tal a vera dela Reina, Albuhera, Salamanca, Victoria, Pyrmeus, S Sebasliao, Nivele
e Nive. Este officiai distin-uiu-se no assalto de Badajoz, com o balalhao de caçadores n. 4,
nue organisára e commandava, passando a commandai- durante Ioda a Guerra peninsular
a 2 » brigada de infanleria do exercito anglo-luzo, composta dos regimentos de inlanteria
3 e 15, e de cacadores n.» 8, dislinguindo-se mui notavelmente na batalha de ,ive.
Foi Governador e Capitão General do Provinda de Pernambuco, no Brazil, em 181b
até 1821, e voltando á Europa, foi encarregado do Governo das Armas da Província do Minho
em Setembro de 1822, e do commando em chefe, interino, da força armada nas províncias
cio Minho, Tras-os-Monles e Beira Alta, em 28 de Fevereiro de 1 23 derrotando n'es e
anno, era Amarante, as forcas absolutistas do commando do General Silveira e persegui. -
do-as ale entrarem na cidade de Leão em Ilespanha. Foi de novo Governador m, .lar d
província do Minho em 1836 ; Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar ; Senador pelo
Dislricto de Vianna na legislatura de 1838 ; Tenente Genera do e x e r c i t o . Nasc. em . nn
do Minho a 28 de Outubro de 1777, e m. a 7 de Setembro de 1S40, tendo casado em
1 •• núpcias com D. Luiza Maria Martins de Ruxleben, que nasc a 4 de Junho de U io e
m a 16 de Janeiro de 1810, filha de João Martins, Tenente Coronel de infanleria do
exercito, casado com D. Luiza Frederica, Baroneza de Ruxleben, na Saxon,a .-Com

9eraf
t s s o u a 2 . " núpcias no Rio de Janeiro, a '£6 de Setembro de 1816, com D Maria
Zeferina de Azevedo, que nasc. a 26 de Agosto de 1801, e m. a 9 de Fevereiro de 18.2,
l ' filha do 1.° Visconde e 1." Barão do Rio Secco era Portugal, e 1.° Marquez de Jun-
diahy, no Império do Brazil . — Sem geração. ( 7 . Rio Secco).
F I L H O S D O 1.° IVR^TKOiaVCOIíriO

1 O D MARIA EMÍLIA. - Nasc. a 3 de Setembro de 1 8 0 1 , e m. a 2 0 de Fevereiro de 1864,


t e n d o casado em 1 8 2 6 , com Bento de Barros L i m a de Azevedo A r a u j o e Gama, 1- -
dá o da Ca a R e a l ; C ronel do regimen,o de Milícias de V i a n n a do Minho ; S r . de
28 FAMÍLIAS TITULARES GIR

vínculos no districto de Vianna, que nasceu a 23 de Maio de 1801, e m. a 4 de Fe-


vereiro de 1837, filho de José de Barros Lima, Fidalgo da Casa B o a l ; Administrador
de v í n c u l o s ; Coronel de Milícias; e de sua mulher D. Maria Roza d'Azcvedo Araujo
e Gama, da Casa da Torre em Victorino rias Dunas, concelho de Ponte de Lima.
A sr." D. Maria E m í l i a passou a 8 . " nupdas com Thoniaz do Aquino Vieira da
Cruz, Juiz de Direito da 2.« Instancia com exercício na Relação do Porlo.

FILHO

JOSÉ DE B A R R O S L I M A . — Nasc. a 6 de Janeiro de 1828, e casou a 3 de Novem-


bro de 1849, com D. Candida Furtado de Mendonça d'Antas que nasc. a
8 de Fevereiro de 1824, filha de Amaro Josii de Puga d'Antas e Vascon-
cellos, e de sua mulher D. Jacintha Furtado de Mendonça d'Antas.

FILHO

D. JACINTHAD E B A R R O S . — Nasc. a 13 de Julho de 1850: casou


com L u i z do Rego da Fonseca Magalhães seu primo, que
nasc. em 31 de Agosto de 1859, 4 . ° lilho de L u i z do
Rego da Fonseca Magalhães, Par do Reino, e de sua mu-
lher D, Julia Sophia Brandão e Souza, actual 1.» Condessa
de Geraz de Lima.

FILHOS

l.o JULIO.
. 2 . « IUA BERTHA.
3." ALFREDO. M. e m Fevereiro de 1 8 8 3 .

2 . " Luiz oo REGO. — Nasc. a 2 de Julho de 1820, e morreu em Coimbra a 21 de Dezembro


de 1851.
3 . " B E N T O D E B A R R O S . — Nasc. em Yianna a 8 de Setembro de 1 8 3 0 . Solteiro.
D. M A R I A E M Í L I A . — Actual Viscondessa da Torre das Donas, pi lo seu casamcnto: nasc . em
Vianna a 2 3 de Setembro de 1835, e casou a 2 5 de Maio de 1863, com seu primo
Joaquim d'Azevedo Araujo e Gama. que nasc. a 14 de Agosto do 1833, e morreu a
30 d'Agosto de 1 8 8 3 ; Visconde da Torre das D o n a s ; do Conselho de S. M. El-Rei
D. Luiz I ; Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra. — Sem geração.
5.° D . SOPHIA.
0.° D . GUILHERMINA.

7.° D . MARIA VICTORIA.


8.° JORGE.
9.° D . MARIA AUGUSTA.

SEUS PAES

Anlonio tio Rego Barreio, Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro professo na Ordem de
Christo; S r . da Quinta de Geraz de Lima, na Comarca de Yianna; Sargonlo-mór de
infanteria, com exercício de Ajudante d'Ordens do Governador das Armas da Província
do Minho: nasc. a 13 de Junho de 1731, e m. a 1 de Abril de 1787, no estado de
solteiro.
De ü . Anna Maria, mulher solteira, que sempre tivera em sua casa e na sua com-
panhia, teve:

(Legitimado pelo testamento do Pae a 3 de Julho de 1786, e Carta de 30 d'Agosto


e Alvará de 12 de Setembro de 1786).

L u i z DO REGO.—• Succedeu nos bens livres da casa de seu Pae, e foi o 1.° Visconde de Geraz
de Lima; casado com D. Luiza Maria Martins de Ruxleben.— Com geração. (V. acima).
Passou a 2. 0 8 núpcias com D. Maria Zeferina de Azevedo, Viscondessa de Geraz
de L i m a . — Sem geração. (V, acima).
GAL 25 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

S E U S A V Ó S

Luiz do Rego Barreio, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Quinta de Geraz de Lima,
e outros bens vinculados na Província do Minho; casou com D. Joanna Thereza Maciel,
filha e herdeira de Manuel Fernandes Lima, e de sua mulher D. Antónia Fragoso.
F I L H O S

1.» ANTONIO D O REGO.—Succedeu na Casa de seu Pae: foi Sargento-mór da infanteria ; con-
servou-se no estado de solteiro, e teve :

FILHO NATURAL

«
LUIZ DO REGO.— Veiu a ser o Visconde de Geraz de Lima, etc. (V. acima).

2.° D. V I C T O R I A J O S E P H A . - Succedeu nos bens vinculares da Casa de seu Pae, por fallecimenlo
de seu irmão Antonio e falta de successão legitima dYstc ; casou com José de Mello
do Rego Barreio de Alvim, seu primo, Fidalgo da Casa Real ; Sr. da Casa da
Torre do P a ç o ; Padroeiro do Convento de S. Bento de Viatina, da Capella de
Santo Antonio, e das Quintas da Passagem do lugar de Darque, com todas as suas
pertenças : filho de Francisco de Mello Barreto, Padroeiro do dito Convento, e de sua
mulher D. Thomazia Perpetua do Brito, S r . a da Casa da Torre do Paço. — Com
geração.
B I S A V Ó S

Antonio do Rego Barreto, Fidalgo da Casa Real; Sr. do Vinculo instituído por
seu Pae, Pedro do Rego Barreio, na Quinta de Geraz de Lima; Sr. da Capella de
Santo Antonio em Vianna, e das Quintas da Passagem do logar cie Darque; casou em
l. a s núpcias com 1). Victoria da Gama Bezerra e Castro, filha de Diogo Jaeome Bezerra,
Fidalgo da Casa Real, Escrivão da Alfandega de Vianna, e de sua mulher D. Anna Ma-
ria de Castro.— Com geração.
Passou a 2. 0S núpcias com D. Anna Maria de Mello Alvim, filha e herdeira de Martim
da Rocha e Almeida, Fidalgo da Casa Real; Padroeiro do Convento de S. Bento de Vianna,
e de sua mulher D. Anna Maria de Mello Alvim.
F I L H O I D O I-°

1 o L u i z DO REGO. —Succedeu na casa de seu Pae, e Capella de Santo Antonio de Vianna,


e casou com D. Anna Maria de Mello A l v i m . — Com geraçao. (V. acima:)

P I L H O I D O 2.» J V C J K T R I J V L O L S R J O

2.« FHANCISCO DE MELLO BARRETO. - Foi Fidalgo da Casa Real; Padroeiro do Convento
de Vianna, como herdeiro de sua Mãe.—Com geraçao. (V. acima).

T E R C E I R O S A V Ó S

Pedro do Rego Barreto, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Capella de Santo Antonio
de Yianna, que instituiu vinculo em vários bens situados na antiga comarca de Vianna:
casado com D. Cypriana da Cunha Souto Maior, lilha de Manuel da Cunha Souto Maior e
de D. Isabel Malheiro Brandão.
P I L H O

ANTONIO DO REGO.-Succedeu na Casa de seu Pae, e casou em 1 . » » núpcias com D Victoria


da Gama Bezerra e Castro ; e em 2 . " núpcias com D. Anna Mana de Mello Alvim.
— De ambas teve geração. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE. — Decr. de 27 de Abril, e Carta de 30 de Maio de 1 8 3 5 . - (D. Maria ll.-Regist. no Arch.


Nac. ãa Torre do Tombo. Mercês de D. Maria II, Liv. 4 a (l 87).

4
GIR
26 FAMÍLIAS T I T U L A R E S

GERES (VISCONDE).—Guilherme José de Barros,, proprietário e residente na cidade


de Camela, província do Pará, no Brazil.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 23 de Agosto de 1886.

GIROD (VISCONDE). —Pedro Francisco Gustavo Girod, em sua vida; Moço Fidalgo
com exercido na Casa Real (Àlv. de 4 de Abril de 1881); Commendador da Ordem de
Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; súbdito da Republica Franceza; foi ban-
queiro na cidade de Paris.
^ S E U S P A E S

,ne
Miguel Francisco Girod, casado com M. Etienne Juliette Jacqueline Veret.
F I L H O

PEDRO FRANCISCO. — É o actual Visconde de Girod.

NB. Ignoro se é casado e tem geração.


CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE-Carta de 13 de Janeiro de 1881. - (D. Luiz I. - B*g»t. no Arch. Mc. da Torre do Tombo,
Mercês de D. Luiz I, Liv. 36 fl. 114 t>.)
GAL27GLO E GRANDES D E PORTUGAL

B r a z ã o d ' A r m a s - Escudo esquartellado, no primeiro q u a r t e l - e m campo azul u m a


b a n d a d ' o u r o , e n t r e dois c r e s c e n t e s de p r a t a : n o s e g u n d o - e m c a m p o de p r a t a , t r e s a r r u e i i a s
de v e r m e l h o p o s t a s e m r o q u e t e ; e a s s i m os c o n t r á r i o s .

Brazão concedido por Alvará de 8 d'Abril de 1881. fUegist. no Arch. da Torre áe Tombo, Mercê»
de D. Luiz I, Liv. 34 /!. 194 v.)

GLORIA ( B A R Ã O ) . — Titulo extincto. — Antonio José Leite Guimarães, 1.° Barao de


Gloria, em sua vida; Commendador da Ordem da Rosa no Brazil; capitalista e abastado
proprietário em Portugal, e antes negociante de grosso tracto na Praça commercal do
Rio de Janeiro. Nasc. na freguezia de S. João Baptista de P e n c e l l o proximo da cidade de
Guimarães, a 21 de Agosto de 1806, e m. em Lisboa a 29 de Outubro de 1876, no estado
de solteiro. — Sem geração.
S E U S P A E S

Antonio José Leite de Faria, proprietário, que nasceu na casa de Sapos, na predita
freguezia de São João Baptista de Pencello, e foi casado com D. Cuslod.a Mana Machado,
natural da mesma freguezia.
F l X j J d - U b

, „ Domingos JOSÉ — Nasc. a 4 dAgosto de 1797, e m. em Lisboa a 27 d'Agosto de 1865 :


1
C a v d 1 e ir o d a Ordem dc Chris.o; proprietário e negociante de
na Praça commercal de Lisboa : fui casado com D. M « ' a V . e t o r i a de Miranda e Matta,
que nasc. a 1 2 d'Abril de 1 8 - 2 6 , e m. em Lisboa a 2 3 de Junho de 1 8 8 5 .

FILHOS

1 " ANTONIO J M _ A I N D A I N F A N L E S .
2." I). AUIIEL.A ' „ _ . . .
3 » JOSÉ L H M . - N M C . a 8 de Junho de 1 8 O 3 Proprietário.
4.» D . M A . U A DA G L O R I A . - Nasc. a 6 de Outubro de 1 8 o i
5 . O D. M A T H I L D E A U R É L I A . — Nasc. a 30 de Setembro de 18o6, e m. a 20 de
Setembro de 1865.

3 » D JOANNA M A R I A . - N a s c . a 30 d A b r i l de 1801, e m a 2 Maio de 1 8 7 3 , tendo casado


com seu primo Francisco Leite de Faria, herdeiro da casa de Sapos.

FILHO

MARIA - Nasc. a 1 8 de Janeiro de 1 8 4 4 , e M . a 2 1 de Setembro de 1 8 7 0


havendo casado com Jerónimo Dias dos Santos, que nasceu a 17 de Fe-
vereiro de 1840.

FILHOS

L.O JOSÉ LEITE DOS SANTOS. - Nasc. a 1 2 de Março de 1 8 6 2 .


2." ANTONIO LEITE. - Nasc. a 2 2 d'Abril de 1 8 6 3 .
3.O FIIANCISCO L M T B . - N M C . a 1 4 de Novembro de 1 8 6 5 , e m.
a 26 de Dezembro de 1876.
4.» JOAQUIM L E I T E . - Nasc. a 2 9 de Novembro de 1866.
GIR
28 FAMÍLIAS TITULARES

3.» MARIA JOANNA. — Nasc. a 14 de Setembro de 1 8 0 2 , e m. a 2 3 de Junho de 1 8 7 9 .


4.» ANTONIO JOSÉ.—Foi o 1 . ° liarão da Gloria. ( V . acima).
5.o j ú s É JOAQUIM.— Nasc. na freguezia de S. João Bapiista de Pencello a 18 de Julho do
1808, e m. na cidade do Porto a 3 de Junho de 1870. Foi o 1." Barão de Nova Cintra;
capitalista e abastado proprietário. Dotou com os seus cabedaes, na cidade do Porto,
o Asylo de caridale denominado pelo titulo do seu fundador. Casou em primeiras
núpcias com D. Marianna do Casal liamos, natural de cidade de Porto-Alegre, no Império
do Brazil, a qual m. em 1845, filha de Kaphael José do Casal, negociante, capitalista
e proprietário, e do sua mulher D. Maria Karnos.
Passou a segundas núpcias a 5 de Janeiro de 1846, com D . Albina Augusta de
Araujo, actual Baroneza da Nova Cintra, que nasc. em Vianna do Castello a 5 de
Fevereiro de 1819, filha do Francisco Domingues d'Araujo, proprietário, j á fallecido,
c de sua mulher D. lzabel Joaquina de Moura, que m. no Porto a 7 d'Agosto de
de 1884, ambos naturaes de Vianna, e Paes do Visconde de Araujo. — Sem geração
dos dois matrimonios.

SEUS AVÓS

Francisco Leile de Faria, proprietário e Sr. da Casa de Sapos, na freguezia de


São João Baptista de Pencello.
F I L H O

ANTONIO JOSÉ. — Casou com D. Custodia Maria Machado.—Com geração. (V. acima).

NB. Ignoro se houveram mais descendentes.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO. — Decreto de 23 de Junho, e Carta de 6 de Julho, de 1832 — (D. M a r i a II — Regist. no Arch.


Nac. da Torre do Tombo, Mercês de D. Maria II, Lio. 39, fl. 115).

GODIM (VISCONDESSA). — D. Francisca Lima Cardozo Silva, l . a Viscondessa de


Godim, pelo seu casamento a 17 de Outubro de 1812: nasc. na cidade de Pernambuco,
Império do Brazil, a 4 de Dezembro de 1821, filha de Manuel José Pereira Lima, natural
de Basto (Portugal), proprietário, capitalista e negociante de grosso trato das Praças
commerciaes de Pernambuco e do Porto, e de sua mulher D. Anna Joaquina da Piedade
Lima, natural de Lisboa.
VIUVA DE

Antonio Cardoso e Silva, 1.° Visconde de Godim, em sua vida ; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real (Alv. de 11 de Janeiro de 1869); Commendador da Ordem de Christo ; conde-
corado com a Medalha das Campanhas da Liberdade, algarismo 2 . ° ; Alferes do extineto
batalhão provisorio do bairro de Santo Ovídio, durante o memorável cérco da cidade do
Porto, na lueta da liberdade em 1832-33; Verificador da Alfandega do Porto; proprietá-
rio : nasc. na cidade do Porto a i de Março de 1817, e m. na mesma cidade a 19 de
Dezembro de 1881.
GliII E GRANDES DE PORTUGAL 29

P I I H O S

1.» D. E L I S A L I M A . — Nasc. a 26 de Fevereiro de 1844, e m. no Porto a 11 de Fevereiro


de 1885, no estado de solteira.
2.° A N T O N I O C A R D O S O . — N a s c . a 5 de Agoslo de 1846: Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por
successão a seus maiores (Alv. de 22 de Marco dc 1869) ; Bacharel formado em Di-
reito, e habilitado com o curso Administrativo pela Universidade de Coimbra ; exerceu
o cargo de Administrador do Concelho da cidade de B r a g a ; Delegado do Procurador
Régio na l . a vara judicial da cidade do P o r t o ; Juiz de 3. a classe. Casou a 26 do
Abril de 1884, com D. Clarice de Menezes, filha de José Manuel de Menezes, e de
sua mulher D. Maria Rosa de Sousa Menezes.
3 . " D. S O P H I A C A R D O S O — Nasc. a 1 7 do Novembro de 1 8 5 2 , e casou a 1 7 de Fevereiro de
1873, com Antonio de Moura Soares Velloso, filho do doutor Pedro Antonio Soares
Velioso, Lente da Escola Medico-Cirurgica da cidade do Porto, e de sua mulher
D. Joaquina de Moura Soares Velloso.— Sem geração.

SEUS P A E S

José Pedro Cardoso e Silva, Commendador da Ordem de Cbrislo ; Cavalleiro da mesma


Ordem (pelos serviços que preslou na Restauração do Reino em 1808); Cavalleiro da
Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa (por serviços importantes na
Revolução de 1820); condecorado com a Cruz por 2 campanhas da Guerra Peninsular,
e com o Laco de distinccão no braço direito, por ler feito parle do exercito de operações
em 1808; Familiar do Santo Officio (Carta de 1 de Junho de 1803); Brigadeiro refor-
mado de infanteria do exercito. Foi negociante de grosso traio da Praça commercial do
Porto, e proprietário na mesma cidade; emquanlo negociante, foi Capitão de Milícias do
Porto em 1 de Julho de 1808; promovido a Major graduado para o regimento de Milícias
da Maia em 29 de Novembro de 1809; aggregado no regimento de Milícias do Porto em
Abril de 1810 ; Major effectivo de Milícias da Maia em 12 d Outubro de 1819 ; passou ao
exercito com o posto de Major e antiguidade de 18 Dezembro de 1820, em 3 de Feve-
reiro de 1821; Tenente-Coronel em 25 de Julho de 1833; Coronel graduado em 5 de
Setembro de 1837, e etTeclivo em 1842 ; Brigadeiro reformado em 13 de Setembro de 1848.
Estando a servir como Capitão do regimento de Infanteria n.° 18, organisado em
Coimbra em 1809, prestou ali relevantes serviços, e marchou com esse corpo para Va-
lencia d Alcantara, e fez as Campanhas da Guerra Peninsular desde 1808 a 14. Em con-
sequência cios serviços em Coimbra, foi-lhe conferida, além da confirmação da propriedade
do officio de Escrivão dos Protestos da cidade do Porto, a pensão annual de cincoenla
mil réis, paga pelo cofre das Commendas vagas. Fez parle da Junta militar que preparou
no Porto a gloriosa revolução de 1820 (Gazela cio Governo n.° 207 de 31 d'Agoslo
de 1828).
Pelos seus sentimentos liberaes, teve de emigrar pela 1." vez em 1824, e pela L " vez
em 1828, indo para o Rrazil, e d'ali para a Ilha Terceira em Março de 1831. Fez parte
do Exercito Libertador desembarcando nas praias do Mindello em 8 de Julho de 1832,
como praça no batalhão d W i c i a e s ; tomou parte na batalha de Ponte Ferreira em 23 de
Julho de 1832, e em todo o memorável Cerco da cidade do Porto, assistindo aos diversos
combates e accões que ali houveram desde 1832 a 33, na qualidade de Major do 1.° ba-
talhão fixo do'Porto. Foi Major da Praça do Porto desde 2o de Julho de 1833 ale 5 de
Abril de 1842; Governador Militar da Ilha Graciosa desde 2 de Junho de 1842 ale 15 de
Abril de 1846, em que passou a Addido á fortaleza da Serra do Pilar. Serviu lambem
interinamente como Governador do Castello de S. João da Foz do Douro em 1827 e 28.
Nasc. na cidade do Porto a 2 de Julho de 1788, e m . na mesma cidade a 21 de Julho
de 1854. Casou em l . a s núpcias com D. Rita Rosa Raymunda, de quem houve geraçao. Fas-
GIR
30 FAMÍLIAS TITULARES

sou a 2 as núpcias em 10 de Dezembro de 1812, com I). Maria José Mananna Verney
que nasc. no Porto a 15 de Junho de 1790. e m. na dita cidade a 21.d'Agoslo de 187J,
filha de José Antonio Barboza Guimarães, e de sua mulher D. Joaquina Felizarda de Castro.
— Com geração.
F I L H O S JDO 1-° DVLA-TIRIIMIOItnLO

1.» JOSE / Fallecmm M U IT 0 jovens.


2.° RITA (

F I L H O S D O 2 . « M ^ T J R I I M I O I N - I O

3» JOAQUIM U R B A N O . — Nasc. a 1 8 de Junho de 1814, o m. a 28 de Mar«» do 1883. Foi


Cavalleiro das Ordens Militares de S. Bento de Aviz, e de Nossa Senhora da Concei-
ção de V i l l a Viçosa ; Major de infanteria reformado. Casou com D. Maria Roza da Silva.

FILHOS

1.° JOAQUIM URBANO.—Falleceu infante.


2.» ANTONIO URBANO.
4." ANTONIO CABIDO. - Foi o 1 . ° Visconde ile Godim: casou com D. Francisca Pereira de
Lima, actual Viscondessa do mesmo Ululo. — Com geração. (V. acima).
5 . 0 D. M A R I A D A G L O R I A V E I I N E V E S I L V A . — Nasc.. no Porto a 3 de Junho de 1 8 1 8 . Solteira.

S E U S A V Ó S

Manuel Luiz Cardozo da Silva, Familiar do Santo Officio (Carla de 22 de Marco


de 1786) ; Capitão d'Ordenanças da cidade do Porto ; negociante de grosso trato da Praça
commercial da mesma cidade ; proprietário e dono do navio da carreira do Brazil denomi-
nado Boa Passagem. Nasc. no logar da Passagem, freguezia de Sinfães, Bispado de La-
mego a 14 de Marco de 1719, e m. na cidade da Bahia, império do Brazil, onde linha
ido em liquidação de negoeios commcrciaes da sua casa mercantil. Casou na Parochial de
Cedofeita da cidade do Porto a 1 de Julho de 1779. cora D. Antónia Joaquina da Cunha,
que nasc. no Porto a 26 de Fevereiro de 1749, filha de Manoel de Moura Ferreira, nego-
ciante de grosso trato na praça commercial do Porto, e Capitão d'Ordenanças da mesma
cidade, casado com D. Thereza Angelica Rosa üorolhòa, viuva do 1."s núpcias de Caetano
de Souza, e filha de Antonio da Cunha Bandeira e de sua mulher D. Ignez Ferreira.

F I L H O S

2
1.0 JOAQUIM PEDRO CARDOSO (CASADO GERALDES) — Nasceu no Porto a 3 0 de Maio de 1 7 8 0 ,
e m. na cidade de Gênova a 3 de Setembro de 1845: Familiar do Santo Officio (Carla
de 1 0 de Janeiro de 1 7 9 9 ) ; CoronM graduado de .Milícias; exerceu os cargos de
Consul de Portugal nos purins de Havre de Graça em França, e de Gênova na liai ia;
Sócio correspondente da Academia Real das Srien.-ias de LisHcia.
Foi autor do Compendio de gwgrnphia historien, antiga « moderna; da Estatís-
tica, histórica e geographica do Úeinn <le Portugal ; do Tratado completo de Cosmogra-
phia e Geographia histórica e phpsica commercial, antiga e moderna, e do Mappa
geo-hydragraphico, historico e mercantil. Casou com D . N . . .

FILHOS

1.° JOSÉ J •

2." JOAQUIM ^ Ignoro onde residem.


3.° ANTONIO

1
N ã o s a b e m o s d ' o n d e p r o v é m o a p p e l l i d o V e r n e y , talvez (lo p a d r i n h o do b a p t i s m o q u e suppomos fora o D r . D y o n i s i o
A n t o n i o V e r n e y , J u i z d a Llalança d a Casa d a J n d i a em 1 7 ^ , o que é f r e q u e n t e e e m b a r a ç o s o p a r a a g e n e a l o g i a .
2
N a c a r t a de f a m i l i a s e n a s h a b i l i t a ç õ e s , vem só — J o a q u i m P e d r o Cardoso e S i l v a : p e l a c e r t i d ã o de b a p t i s m o
t a m b é m se n ã o c o n h e c e d ' o n d e t o m o u o apellido Caiado Geraldes, p o r q u e dos p a d r i n h o s n ã o f o i .
G0I E GRANDES DE PORTUGAL 31

0
2 FRANCISCO CARDOSO.
3.» JOÃO Nasc. a 2 4 do Novembro de 1 7 8 3 . o m. a 2 3 de Outubro de 1 8 3 8 . Fa-
CARDOSO.—
miliar do Santo Qfficio (Carla de 1 de Julho de 1806). Negociante.
N. H. Ignoro se casou e teve geração.
4." Josti PEDRO. - Nasc. em 1788, e in. em 1854. Foi Brigadeiro do exercito: casou em
primeiras núpcias com D. Rita Rosa Raymuuda, e em segundas núpcias com D. Maria
José Marianna Verney, • que m. em 1879. — Com geração de ambos os matrimonias.
(V• acima.)
5.° D . FRANCISCA FELIZARDA.
N.B. Ignoro se casou e teve geração.

BISAVÓS

Antonio Cardoso da Silva, natural c proprietário da freguezia de S. M o Baptista de


Sinfaens, Bispado de Lamego, onde foi baptisado a 1 de Março de 1700: casou na freguezia
de Santo André d'Ancede, a 9 de Setembro de 1748, com D. Maria do Rosario, solteira,
natural e residente em Ancede.
F I L H O

MANDEL L U I Z . — Falleceu na cidade da Bahia, império do Brazil. Foi proprietário e nego-


ciante de grosso trato da praça commercial do Porlo, e armador de navios de longo
curso ; capilão de Ordenanças da dita cidade. Casou com D. Antónia Joaquina da Cu-
n h a . — Com geração. ( V . acima).
N.B. Ignoro se houve mais descendência.

TERCEIROS AVÓS

João da Silva, natural e proprietário no iogar da Passagem, freguezia de Sinfaens,


casado com D. Thereza Cardoso, filha de Gaspar Cardoso e de sua l . a mulher D. Izabel
de Souza, todos de Sinfaens. F I L H O

ANTONIO. - Casou na freguezia de Santo André d'Ancede, com D. Maria do Rosario. — Com
geração. (V. acima).
N.B. Ignoro se houve mais ãescendencia.

QUARTOS AVÓS

Domingos da Silva, proprietário no logar da Passagem, freguezia de Sinfaens; casado


com D. Joanna do Espirito Santo ( l . a mulher) ambos do logar da Passagem.
F I L H O

Joio DA SILVA.—Casou com D. Thereza Cardoso. — Com geração {V. acima.)


NB. Ignoro se houve mais descendência.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE.— Decr. de 1 1 de Maio de 1 S 7 6 , e Carta de 26 de Maio do mesmo anno - ( D Luiz I . -


Reg. no Arch. Nac. da Torre do Tombo. — Mercês de ü. Luiz 1, Livro 28 a fi. io 1 v.)

GOIANA ( B A R Ã O ) . - J o s é Correa Picanço, nascido em Pernambuco a 10 de


FAMÍLIAS TITULARES .GAM
32

Novembro de 174b; Douctor e Lenle jubilado da faculdade de Medicina na Universidade


de Coimbra; Cirurgião-mór do reino, e primeiro Cirurgião da Real Camara de El-Rei
D. João V I , e do seu Conselho; Cavalleiro professo na Ordem de Chnsto, em 10 de
Marco de 1791, e Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 12 de Novembro de 1812.
* Traduzio do francez, a obra de Vicq-d'Azyr, que tem por titulo Ensaios sobre
o perigo das sepulturas nas cidades e nos seus contornos.
Não sabemos com quem casou, mas que foram seus:

F I L H O S

1.0 MANDEL CORREA PICANÇO. — Natural de Lisboa; Fidalgo Cavalleiro por Alvará de 2 0 de
maio de 1 SOI. , ,
2.» FILIPPE CORREA PICANÇO. — Natural de Paris; Fidalgo Cavalleiro na mesma data, a de
seu irmão.

SEU P A E

Manuel Corrêa Picanço, Douctor pela Curia Romana, Prothonatario Apostolico e


Commissario do Santo Officio.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO. — Decreto de 2 0 de Março de 1820.

GOLDSMID DA PALMEIRA (BARÃO). — Francisco Henrique Goldsmid (Sir), 2.° Barão


de Goldsmid da Palmeira, em verificação de vida concedida no mesmo titulo a seu pae ;
Baronete do Reino Unido da Grã-Bretanha ; Membro do Parlamento da Grã-Bretanha ;
Advogado da Rainha (Queen's Counsel) ; um dos Yice-Presidentes da Universidade de Lon-
dres ; antigo banqueiro na praça commercial da mesma cidade. Nasc. a l de Outubro de
1808, e casou em 1839 com Miss Luiza Sophia Goldsmid, sua prima, filha de Moysés Asher
Goldsmid e de sua mulher Miss Elisa Salomons.

N.B. Ignoro se tem geração.

SEUS PAES

Isaac Lyon Goldsmid (Sir) 1.° Barão de Goldsmid da Palmeira em duas vidas ; Com-
mendador da Antiga e Nobre Ordem da Torre Espada do Valoi' Lealdade e Mérito ; Official
da Ordem da Roza do Brazil ; Baronete do Reino Unido da Grã-Bretanha ; Membro do
Conselho da Universidade de Londres ; Socio da Sociedade Real Asialica ; banqueiro na
praça commercial de Londres. Nasc. em 13 de Janeiro de 1778; falleceu a . . .
Casou em 28 de Abri! de 1804, com Miss Izabel Goldsmid, sua prima, que m. a 17
de Novembro de 1840, filha de Abraham Goldsmid.
GOU E GRANDES DE PORTUGAL 33

FILHO
FRANCISCO HENRIQUE.— tí o 2 . ° Barão de Goldsmid da Palmeira, casado com Miss Luiza Soptiia
Goldsmid, Baroneza de Goldsmid da Palemira pelo seu casamento.
N.B. Ignoro te existem mais descendentes.

CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO EM D U A S V I D A S . — Decr. de 4 e Carta Regia de 5 de Novembro de 1845. — (D. Maria II.— Regist.
no fí. Arch. da T. do T. —Mercês de D Maria 11, Liv. 25 a fl. 162).
V E R I F I C A Ç Ã O DA 2 . A V I D A . — Mão tem registo no Arch.

GONDORIZ (BARÃO).—João Caelano Gonçalves Vianna, 1.° Barão de Gondoriz, em


sua vida, proprietário ora Portugal, e negociante de grosso traio na praça commercial da
cidade de Belem, do Grão-Pará (Brazil).

N.B. Ignorámos por muito tempo a qualidade e residencia d'esle titular.


Esperamos no supplemento fazer a resenha genealógica, se nos responder aos quesitos que lhe ha-
vemos endereçado.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO. — Decreto de 23 de Março, e Carta de 13 d'Abril de 1 8 8 2 . — ( D . Luiz l. — Regist. no Arch. da


Torre do Tombo. Mercês de D. Luiz I. Liv. 38 a fl. 49 )

GOUVEA ( M A R Q U E Z ) . — Titulo exlinclo. — D. José de Mascarenhas, nasceu em 2 de


Outubro de 1708: foi 5.° Marquez de Gouvêa, 8.° Conde de Santa Cruz e Duque de
Aveiro. Condemnado por regicida, pelo attenlado de 3 de Setembro de 1758, por sentença
de 12 de Janeiro de 1759, foi suppliciado no dia seguinte.

*>V GOU VÊ A (CONDE).—Dom Aflonso de Serpa Leitão Freire Pimentel, 1.° Conde de
.GAM
34 FAMÍLIAS TITULARES

Gouvêa, nasceu a 3 de Março de 1819 : Par do Reino por successao d eu P e W ç


que tomou posse e juramento em sessão da Camara dos Dignos Pares de 2 de çod 18 • ,
Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição; Uvalle.ro da Oultem d a l oaa
no Brazil; Bacharel formado nas faculdades de Mathematica o Philosopliia, pila t . r n u

SÍtlad
c í o u C t m ' D . Grácia da Cunha Mattos de Mendia, filha do D. José M a t h e u s de
Mendia y Elorza, súbdito hespanhol, Commendador da Real O r d e m Americana a
Catholica, e de'sua mulher D. Maria Eugenia da Cunha MaUos falUaida
do Marechal de Campo do exercito brazilciro Raymundo Jose Ja Unha »faUoa, nwuido
na cidade de Faro, capital do Algarve, a 2 de Novembro de l i i b o falloc.do inoRio do
Janeiro em 23 de Fevereiro de 1839, 1 e de sua mulher e prima D Mana Ytnancia
S s C i r a de Mello, nascida em Sevilha a 1 de Fevereiro de 1790. Esta Senhora era
lia materna do nosso grande estadista, Antonio Maria fontes Pereira de Mello. - !>em
geração.
S E U S P A E S

José Freire de Serpa Pimentel, nascido cm 21 de Novembro de 1814, 2.» Visconde


de Gouvêa; Par do Reino por successão de seu Pae, de que tomou posse e assenlo em
sessão da Camara dos Diffia Pares de 2 de Maio de 1800 ; Bacharel formado em Di
pela Universidade de Coimbra; Juiz de Direito de 1.» c l a s s e ; Governador do d st,ic
administrativo da cidade do Porto ; Socio do Real Conservatório Dramalico de Lisboa, e do
Instituto de Coimbra. . I n n •„„ , l o
Publicou varias obras li Iterarias, dramalicas e poéticas. Morreu a 22 de Janeiio cie
1870; tendo casado a 25 de Agosto de 1814, com D. Julia Pclromlha Pereira Leitão
de Carvalho, nascida a 23 de Novembro de 182",, e fallecida a i de Novembro dcl86o,
sendo filha primogênita de Bernardo Pereira Leilão de Carvalho, Hlalgo Cavalleiro da
Casa Real; Sr. da Casa de Sanla Cruz, em Lamego, e mais vínculos n a Província de
Tras-os-Montes, que morreu na cidade do Porto a 15 de Maio de 1880. c de sua mulher
D Maria Ludovina de Oliveira Mava, lilha de Antonio de Oliveira Maya, negociante,
proprietário e capitalista na Praça doPorlo, c de sua mulher e prima D. Maria Joaquina
da Silva Maya. Í I L H o s

1 o D MAMA. DE S E R P A . — Nasceu a 23 de Novembro de 1 8 4 5 .


2 ' . " DOM A F F O N S O DE S E R P A LEITÃO FREIRE PIMENTEL. - 1.» Conde de Gouvêa, ja acima consi-

3 » DOM " F E R N A N D O D E S E R P A L E I T Ã O DE M A N C I L H A S P I M E N T E L . - Nascido cm 2 0 de Junho de


1851 • habilitado com o curso da Escola Naval ; 1.» Tenente da Armada Real ; Com-
mendador da Ordem da Coròa de I t á l i a ; Olücial da Legião de Honra, e condecorado
com a Cruz de, 2." classe de Mérito Naval, de Ilespanha. Casou a 7 de Julho j l e
1878 com D. Maria Anna de Sousa Coutinho, rjue nasceu a 23 de Outubro de 1857,
7 a filha dos Condes de Linhares. — Com ijeração. (V. Linhares).
4 O
D O M V A S C O D E S E R P A L E I T Ã O D E M A N C I L H A S P I M E N T E L . — N a s c e u a 9 de Novembro de 1 8 3 3 .

s ! n D. JULIA SERPA. — Nasceu a 21 de Maio de 1838; falieceu a 13 do Dezembro de 188G.


0 > DOM JOSÉ FREIRE D E S E R P A L E I T Ã O P I M E N T E L . — Nasceu a 2 0 de Julho de 1863.

S E U S A V Ó S

Manuel de Serpa Machado, nasceu na Quinta da Guarita, comarca da villa de S. João

1 Faz honrosa commemoração do notável servidor do Estado, Raymundo José da Cunha Mattos, o sr. Visconde dr,
S a n c h e s de t í a e n a , nos seus Fastos históricas, e t c . , etc.
QOU E GRANDES DE PORTUGAL J!S

d'Are ias, a 4 de Setembro de 1784 ; Doutor e Lente de Prima na Universidade de Coimbra ;


Bibliothecario e Director da Imprensa da mesma Universidade; Senador às Gamaras legislativas
de 1839 ; Deputado da Nação ás Cortes legislativas por varias vezes ; Par do Ileino por
Caria Regia de 3 de Maio de 1842 ; do Conselho de Sua Magestade ; Commendador da
Ordem da Conceição, ele., etc. Morreu a Î de Agosto de 1858, tendo casado em Março
de 1813, com D." Anna Rita Freire Pimentel, que nasceu na villa de Gouvêa a 7 de
Junho de 1784, e morreu ua cidade cio Porto a 18 de Outubro de 187o ; irmã do 1." Vis-
conde de Gouvêa, e ambos filhos de José Freire Pimentel de Mesquita e Vasconcello*.
(Y. Viscondes de Gouvêa).
1
F I L H O S

1." JOSÉ FREIRE DE SERPA PIMENTEL — 2 . " Visconde de Gouvêa, como acima ficou consignado.
2 ° D M A R I A B A R B A R A . — N a s c . a 14 do Fevereiro de 1816.
3 » B E R N A R D O DE S E R P A P I M E N T E L . — N a s c . a 20 d'Abril de 1817 ; Par do Remo por Carta Regia
de 29 de Dezembro de 1881 ; Vice-Reitor da Universidade de Coimbra; Lente de Prima
jubilado da Faculdade de Direito da mesma Universidade ; Socio ellectivo do Instituto
de Coimbra etc., etc. Casou a 7 de Novembro de 1839, com D. Zilia Xavier Machado
de Almeida e Castro, que nase. a 25 de Setembro de 1833, filha herdeira de Martinho
de Mello Machado Corte Real, Fidalgo da Casa Real, Juiz de Direito de 1." classe, apo-
sentado com honras de Jaiz da 2." instancia, casado com I). Zilia Justa de Castro Car-
doso de Castilho, administradora do Morgado de Santo Antonio da Cioga do Monte, nos
arrabaldes de Coimbra.— Com geração. (V. Visconde de Castilho).
4 . o M A N U E L D E S E R P A P I M E N T E L . — Nasc. a 1 9 de Outubro de 1 8 1 8 ; actual 2 . " Barão de S . João
d'Areias. ÍV. João d'Areias).
3 O D
M \ R I \ JOSÉ DE S E R P A P L U E M T E L . — N a s e . a 27 de Outubro de 1819, e casou em 18o0
com seu primo Diogo Pereira F o r j a i de Sampaio Pimentel 1 , nascido em Coimbra a 2
de Outubro de 1817, e fallecido cm Lisboa a 3 de Maio de 1 8 8 3 ; Doutor e Lento de
Prima jubilado da Universidade de Coimbra; Deputado em varias legislaturas; Fidalgo da
Ca-a Real • do Conselho de Sua Magestade ; Commendador da Ordem de S. Thiago,
etc cie • 'filho de José Maria Pereira Forja« de Sampaio, e de sua mulher D. l i a n a do
Carmo Freire Pimentel, irmã do 1." Visconde de Gouvêa.— Com geração. (V. este Mulo).
D. M A R I A E M . U A - N a s c . a 9 de Novembro de 1 8 2 0 , e m. a 2 2 de Abril de 1848.
7 > D. A N N A E D O A R D A — N a s c . a 7 de Janeiro do 1823, e falle-eu a 13 de Abril de 1887.
8." EDUARDO.— M. menino. , , .

9 » ANTONIO DE SERPA PIMENTEL.-Nasc. a 20 de Novembro de 1 8 2 o ; Racharei lo,miado cm


' Mathetuaticas pela Universidade de Coimbra; Lente de Mathemaíicas na Escola Polylechmca
de Lisboa- Coronel d'Infameria do exercito; Conselheiro de Estado Eiïeclivo; Par do Reino,
por Carta'Regia de 28 de Dezembro de 1871 ; Vogal Presidente do Tribunal de Contas ;
Grãn Cruz .las Ordens seguintes de Carlos I I I , da Legião de Honra, dos Santos Mau-
ricio e Lazaro, da de Pio I X , da Estrella Polar, da Rosa do Rrazil, de Santo Alexandre,
da B u l g á r i a ; Grande officiai da Ordem do Broto de Bolivar, etc., etc Casou a 16 de
Julho de 1802 coin D. Anna Zoée Benex Philipon, que nasc. a 2 t de Junho de IS-iO, ilha
de Theophilo Berne* Philipuon, súbdito dos Estados Unidos da America, .. de M.™« Marie
Louise Marguerite Lami Pivot, natural de Marselha, etc., e t c . - Com gerado. _
10." E D O A R D O DE S E R P A P I M E N T E L - N a s e . a 1 8 de Agosto de 1828 ; Bacharel formato pela.
Universidade de Coimbra; Juiz do Supremo Tribunal de Justiça ; do Conselho de Sua
Magestade, e antigo Governador Civil. Casou a 4 de Maio de 18ü2 com D Mana
Joanna Gomes da Silva, que nasc. a 29 de Nuvembro de 1830, filha de Manuel Gomes
da Silva, Bacharel formado em Medicina, pela Universidade de Coimijra e um dos
membros da antiga Junta do Supremo Governo do Reino, levantada na cidade .lo l orlo
em 1820, e de sua mulher D. Maria Adelaide Gomes da Silva — Com r/eraçao.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 10 de A ' r i l , e Carla de Maio de 1848.


RENOVAÇÃO NO 2 . " V I S C O N D E - Decreto de 31 de Outubro de 18ob.
CONDE — Decreto de 29 de Maio de 1879.

íi a r m a s emo S . E x . a n o s e o m m i i m c o i i u s a r c o se-
. . ^ p n d a r sa u a r t e 1 ad o n o primeiro quartel as armas dos Pimenteis ; no segundo as dos
F r e i r e s * n o t e i ^ e i r o a s d os Va s c o n c e U o s c n o q u l r t o as dos M e s q u i t a , - T i m b r e , o dos P i m e n t e » .

• Com respeito á família P e r e i r a F o r j a , de Sampaio, leia-se a A W « B i o c c a impressa e m Coimbra, no anno d e i Se,.


FAMÍLIAS TITULARES .GAM
36

GOUVEA (VISCONDE).—José Freire Pimentel de Mesquita e Vasconcellos, 1.° Visconde


de Gouvêa em sua vida; Par do Reino por Carla Regia de 26 de Dezembro de 1844, de
que prestou juramento e tomou posse em sessão da Camara dos Dignos Pares de 7 de
Janeiro de 1845; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por successão a seus maiores (Alv. de
24 de Marco de 1791); Commendador da Ordem de Christo; Juiz Conselheiro do Supremo
Tribunal de Justiça; antigo Magistrado que exercitou vários logares de letras. Foi Presi-
dente da Commissão Municipal da cidade do Porto, durante todo o tempo do memorável
sitio da mesma cidade em 1832-33, aonde prestou relevantes serviços ao restabelecimento
da Monarchia Constitucional da Ráinha D. Maria I I . Nasc. na villa de Gouvèa a 1 de Maio
de 1783, e m . a 15 de Agosto de 1853. Foi Sr. de vários vínculos e entre elles do
Vinculo e Capella, instituído em 1624 por Domingos Gonçalves, do Extremadouro no Con-
vento da 2." Ordem de S. Francisco da villa de S. João da Pesqueira, e que aboliu por
Provisão do Desembargo do Paço de 12 de Novembro, e Despacho de 8 de Outubro de
1816. Tinha a mercê da propriedade do officio de Escrivão da Camara e do Publico Ju-
dicial e Notas da Villa de Gouvêa e suas annexas. Casou em Primeiros núpcias com D. Maria
Rita da Gama Araujo e Vasconcellos, de quem não houve geração. Passou a segundas
núpcias, a 4 de Junho de 1824, com D. Anna Emília de Oliveira Maia, 1." Viscondessa
de Gouvêa pelo seu casamento, que nasc. a 22 de Agosto de 1800, e m. a filha de
Antonio de Oliveira Maia, Fidalgo da Casa R e a l ; abastado proprietário e capitalista ; nego-
ciante de grosso trato da Praça commercial do Porto, e socio da firma commercial da dita
Praça «Barnabé d'01iveira Maia e Companhia», casado com D. Maria Joaquina da Silva
Maia, sua parente.—Sem geração.
SEUS PAES

José Freire Pimentel de Mesquita e Vasconcellos, Fidalgo da Casa Real; Capilão-mór


de Ordenanças da villa de Gouvêa; Sr. do Vínculos: nasc. a 24 de Julho de 1758,
e m. a. . . ;* foi casado com D. Maria Barbosa Machado de Carvalho, natural de Messa-
jana, filha de José Xavier Machado, Desembargador Aggravisla da Casa da Supplicação,,
que m. em 1788, e de sua mulher D. Maria Antónia Lopes de Carvalho, filha do Conse-
lheiro do Conselho Ultramarino e Desembargador da Casa da Supplicação, Francisco Lopes
de Carvalho, e de sua mulher D. F r a n c i s c a . . .
F I L H O S

1.° JOSÉ FREIRE.— Foi o 1 . ° Visconde de Gouvêa. Par do Reino: casou em primeiras núpcias
com D. Maria Rita da Gama Araujo, que morreu em 1 8 2 3 ; passou a segundas núpcias
em 1824 com D. Anna Emilia de Oliveira Maia, 1.» Viscondessa de Gouvêa. — Sem
geração dos dois matrimonios.
2.° D. A N N A R I T A . — Nasc. a 7 de Junho de 1784, e m. na cidade do Porto a 18 de Outubro
de 1875, havendo casado com Manuel de Serpa Machado, Par do Reino; Lente Decano
GAL 37 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

da Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra, e Doutor na mesma Faculdade.


— Com geração. (V. Conde e 2.° Visconde de Gouvêa).
3.0 D. M A R I A DO C A R M O . — Nasc. na Villa de Gouvêa a 17 de Julho de 1 7 8 8 , e m. a 9 de
Dezembro de 1833: foi casada com José Maria Pereira Forjaz de Sampaio, que nasc. a 20
de Junho de 1773, e m. a . . . , o qual foi Juiz de Fóra do Civel de Coimbra, Fidalgo
da Casa Real e Desembargador da Casa da Supplicação.
FILHOS

1.° D. MARIA J O S E . — N a s c . a 26 de Outubro de 180S, e m. a 18 d'Abril de 1876"


2.o ADRIXO PEREIRA F O R J A Z D E S A M P A I O . — N a s c . a 10 de Fevereiro de 1 8 1 0 , e
m. a 11 de Setembro de 1874 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por
successão a seus maiores; do Conselho da Rainha D. Maria II, de El-Rei
D. Pedro V e de D. Luiz I ; Commendador da Antiga e Nobilíssima
Ordem de Sant'Iago, do mérito scientifico, litterario e artístico ; Doutor
e Lente na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra ; Vogal
do Conselho Superior d'Instrucçào Publica do Reino ; Socio Correspon-
dente da Academia Real das Sciencias de Lisboa, do Instituto de Coimbra,
e do Conservatorio de Arte Dramatica : casuu em 1842 com D. Leonarda
Thereza Leite Freire, que nasc. na Quinta de Monte-São proximo de
Coimbra, a IS d'Outubro de 1824, filha de Cypriano Leite Ribeiro
Freire, Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Commendador da Ordem de
Christo ; Ministro Plenipotenciário de Portugal na Côrte de Madrid e da
Suécia, e antes Presidente da Real Junta do Commercio, Fabricas e
Navegação ; e de sua mulher D. Eulalia Carolina Godinho Ribeiro Freire.
(V. Monte-São, Visconde, e Massarellos).
FILHOS

1 O JOSÉ MARIA.— Nasc. a 1 2 de Dezembro de 1 8 4 2 , e m. a 2 9 de


Março de 1867. Foi Bacharel formado na faculdade de Direito
pela Universidade de Coimbra; Adminislrador do concelho d<s
Cascaes no districto de Lisboa, e Moço Fidalgo com exercido
na Casa Real. Falleceu solteiro e sem geração.
2.° A O R I X O . — Nasc. a 1 7 de Novembro de 1 8 4 4 ; Fidalgo da Casa Real;
Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, e
Conservador do Registo Hypothecario na comarca de Coimbra.
Solteiro.
3 » D I O G O F O R J A Z . — Nasc. a 2 1 d'Outubro de 1 8 4 6 : Fidalgo da Casa
R e a l ; Cavalleiro da Ordem de Christo ; Bacharel formado nas
faculdades de Mathemaiica e de Philosophia pula referida Uni-
versidade ; habilitado com o Curso d'Engenharia Militar ; Capitao
d'Engenheiros do Exercito : casou em 1868 com D. Helena Maria
da Costa Dourado, que nasc. a 7 de Maio de 1848, filha de
Antonio Ladislau da Costa Dourado e de sua mulher D, Ludo-
vina Candida de Miranda Dourado, ambos já fallecidos.
FILHOS
L.o D. L U D O V I N A . — Nasc. a 21 de Janeiro de 1870.
2.° D. L E O N A R D A . — Nasceu a 28 de Fevereiro de 1872
3.° D I O G O . — Nasc. a 16 de Junho de 1 8 7 7 .
4 O JOÃO Nasc. a 18 de Setembro de 1848. Bacharel
\ formado em Medicina pela Universidade
Gêmeos d(J C o j m b r a .
5 o CYPRIANO ( Nasc a 1 8 de Setembro de 1 8 4 8 . Tenente
v
de Cavallaria do exercito: Secretario do
Governo de Timor e Solôr, na Oceania.
6." D. MARIA DO C A R M O . — Nasc. a 14 d'Agosto de 1850, e casou em
1870 com José de Moura de Gusmão, que nasc. a 16 de Feve-
reiro de 1849, proprielario em S. Martinho d'Arvore, filho
herdeiro de José Joaquim d'01iveira Machado, e de sua mulher
D. Rita de Gusmão Beltrão d'Albuquerque e Mello, Sr." de
vários prédios na referida freguezia de São Martinho.
FILHOS

1.° J O S É . — Nasc. a 9 de Setembro 1870.


2,° D. MARIA.—Nas. a 27 de Setembro de 1872.
GRA
FAMÍLIAS TITULARES
38
3 A D R I Ã O . — N a s c . a 2 2 de Setembro de 4 8 7 4 ,
O

4o p E m l 0 . — N a s c . a 8 de Novembro de 1 8 7 8 .
7 O D M A M A JOSÉ. - Nasc. a 3 1 de Outubro de 1 8 5 2 , e casou em
1 3 7 9 com Diniz Kofke Sevcrim de Sousa Lobo, que nasceu no
Porto a 3 de Maio do 1 8 4 2 , o qual serviu de Contador da
Junta de Fazenda na P r o v í n c i a de São Thomé, e depois de exer-
cer varias cammissôes da Fazenda Nacional, em Castro D A i r e ,
Santa Combadão, V i z e u e Coimbra, foi nomeado Delegado do
Tliesouro Nacional no Dislricto de Castello Branco.
8.° L u i z P E I I E I R A F O R J A Z . — Nasc. a 4 dc Março de 1 8 B 4 : casado

9.» A N T O Z . - ' N a s c . a 3 de Fevereiro de 1856, e m. a 2 8 de Outu-


liro de 18o7.
10.» D. E Ü L A L I A . - N a s c . a 8 de Agosto dc 18o7
11.» D . B E A T R I Z . - N a s c . a 16 de Outubro de 18o9, e m. a 9 de Ju-

12.0 MÀR!I°A Luiz!!-Nasc. a 7 de Dezembro de 1863, e m. a 14 de

V J«,SÉ MAU,A P E R E I R A * ' F O U J A " - Nasc. a 2 3 de Julho de 1 8 1 6 e M em O e i r a s . S U -


b- bios de Lisboa, a 16 de Setembro de 1 8 8 1 . Do Conselho de S M. E l - B e i
D Luiz Juiz da Relação de Lisboa ; Deputado da Nação em varias Leg.sla-
taras^ antigo Procurailor Régio da Relação de L i s b o a - Bacharel formado em •
Direito pela Universidade de Coimbra. Casou com D . M a n a Augusta Cid.

FILHOS

1 11
D BEATRIZ. — Falleceu de tenra idade.
2 0
JO^É MARIA - Nasc, a 2 1 de Julho de 1861. Bacharel for-
mado em Direito.
3 0
AUGUSTO. — Nasc. a 29 de D e z e m b r o de 1865.
„ DIOGO PEREIRA.- Nasc. a 2 de Ootubro de 1 8 1 7 : Fidalgo Caval eiro da Casa
Real do Conselho de E l - B e i D . L u i z 1 : Commendador da Antiga e Nobi-
líssLma Ordem de S a n f l a g o de mérito scientifico, litterar.o e a r t í s t i c o ; Depu-
tado da Na ão em varias legislaturas; Doutoi e Lente de P r i m a Decano e
D ec.or da faculdade de Leis na Universidade de Coimbra ; Socio da Academia
Real d s Sciencias de Lisboa, do Instituto de Coimbra, e S o c o correspondente
da Academia de Jurisprudência e L e g i s l a d o •de W a d r i J . C a s o u c o » D Mana
Jose de Serpa Pimentel, que nasc, a 27 d'Outubro de 18 9, filha de Manue.
de Serpa Machado ; Par do Reino ; Doutor c Lente de Prima, Decano e Dire-
ctor d i faculdade de Direito na Universidade de C o i m b r a ; e dc sua mulher
D. Anna Rita Freire Pimentel, ambos j á fallecidos. - Com geraçao. ( 7 . V W
conãe cie Gmvéa, acima).

S E U S A V Ó S

\nlonio José Pimealcl de Mesquita e Vasconccllos; Fidalgo CayaUciro da Casa Real;


Capitão-mór «las Ordenanças da Villa de Gouvêa ; proprietário abastado: casado com D. Ma-
ria de Sá da Silva Cardoso, filha e herdeira de José Teixeira da Silva Cardoso, do Penso,
e de sua mulher D. Catliarina Thcreza de Vasconccllos e Sa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 1 0 de A b r i l , e Carta de 1 0 de Maio de 11818 - (D Maria I I .-He0;,l. r. Ani,,


JVac. da Torre ,\o Tombo - Mercês de V. Mana II, Lm 28 a fl. 249 v.)

GRAÇA (VISCONDE). — T h o m a z Elms d'01iveira Croft, Visconde d a G r a ç a , em


G li II E GRANDES D E PORTUGAL 39

verificação de vida; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real: uasc. em Lisboa a 12 de lanho de


181« e casou a 8 de Janeiro de 1876 com D. Anna Mafalda de Mendonça CouUnho de
Seabra, que nasc. a 2 d'Agosto de 18:3(5, e m. em Lisboa a . . . , filha dos l . o s Viscondes
d'Abri<>ada, da qual não houve gerarão. Passou a 2. as núpcias a 29 de Julho do 1878,
com D° Julieta de Salles da Cunha Galvão, que nasceu no Rio de Janeiro a 6 de Outubro
de 1856, filha de Manuel da Cunha Galvão, do Conselho de S. M. o Imperador do Brazil,
c de sua mulher D. Clemencia Augusta de Salles da Cunha Galvão, ambos naturaes do
Rio de Janeiro.
SEUS P A E S

Joi-o-e Croft, 1.° Visconde da Graça, em duas vidas; abastado proprietário; súbdito
britânico, que nasc. em Manchester a 15 de Maio de 1808, e m. cm Lisboa a 26 de Ja-
neiro do 1874, tendo casado a 2 de Junho de 1881 cora D. Maria Luciana d'Oliveira, 1 /
Viscondessa da Graça, (ilha legitimada do 1.° Barão dc Barccllinhos, Manuel Jose d Oli-
veira que nasc, a 21 de Maio de 1810 e m. em Lisboa a 21 de Maio de 1868. ( V . Bar-
edlinhos). F I L H O S

I » D L U C I A N A M A R I A - N a s c . a 28 do Agosto do 1838 ; actual 2.» Condessa de Porto Côvo


' ' da B a n d e i r a pelo seu casamento, a 22 de Maio de 1 8 7 3 , com o 2 . » Conde de P o r , o
Côvo da Bandeira, do qual não houve geração. V i u v a de primeiras núpcias de Manuel
de Moura Valdez, fidalgo da Casa R e a l ; Capitão de C a v a l l a r i a ^ exercito, com o
qual casou a 19 de Fevereiro de 1 8 5 8 , e m . a 1b de Dezembro de 1 8 6 3 , filho d t
L u i z Maria Valdez, Fidalgo da Casa R e a l , e Marechal de Campo do E x e r c i t o , que m .
em Março de 1851.

FILHOS

1." JOSÉ CROFT — Nasc. a 3 1 de Dezembro de 1859.

2 0
MANDEL CROFT — N a s c . a 5 de Junho de 1 8 6 2 .
3 . ° D . M A R I A L U C I A N A - Nasceu a 1 0 de Novembro de 1864.
2 . ° D. C E C Í L I A S A R A , . - Nasc. a 8 de Março de 1 8 4 5 . e m a 7 de O u t u b r o . I E J 1 8 7 0 h a -
vendo casado com João Maria de Magalhães, Moço Fidalgo com cxercic o n a C«sa
R e a l • Maior de Infanteria do exercito ; Engenheiro Florestal encarregado d a D i v i ao
Florestal do centro do paiz; C a v a l l e i r o da Ordem de Damebrog, da D i n a m a r c a , e das
Ordens de S . Bento d ' A v i Z , e de Christo. - Sem geraçao.
3.» T H O M A Z E L M O - A c t u a l 2.» Visconde da G r a ç a : casou em pr,meiras núpcias com D A n n a
Mafalda de Mendonça Coutinho de Seabra, e em segundas núpcias com D . Julieta de
Salles da Cunha Galvão, actual Viscondessa. — ( V . acima.)

SEUS AVÓS

Thomaz Croft Esqr., casado com Miss. Sarah Simpson Croft.

F I L H O S

1 O J O P G EC R O F T — F o i o 1.» Visconde d a G r a ç a : casou com D . Maria L u c i a n a ^ O l i v e i r a ,


Viscondessa da Graça pelo seu casamento, e filha do 1 . ° Barão do Barcellinhos. -
Com neração IV. acima.) „„.sn
2.» FREDERICO CROFT - Casado'com N . . . . Reside em L i v e r p o o l . - Com W - _
3.O SARAH C R O F T - C a s a d a com N . . . . O r w i n s . Doutor e m . . . R e s s e n t e em Londres.
Com geração.
C R E A Ç Â O DO T I T U L O

VISCONDE E . DUAS V.DAS - Decreto de 2 5 de Agosto, e Carta de 30 de Agosto de 1870 - (D. Luiz I -
Reyist. no Arch. da Torre do Tombo, Mercês de D. Luiz 1.) (LP J S 7 5 — (D Luiz I —
RENOVADO NA S E G U N D A v . D A - D e e r e t o do 25 de Agosto, e Carta de 1 8 de Março de 1875 (11. LUIZ

Regist. no Arehivo A r ac. da T. do T„ Mercês áe D. Luiz 1.)


40 ' FAMÍLIAS T I T U L A R E S
GB A

GRACEIRA (VISCONDE). — José Rodrigues de Faria, natural da freguezia de Cam-


panhã, concelho do Porto; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por Alvará de mercê nova; do
Conselho de Sua Magestade; Commendador das Ordens de Christo e de Nossa Senhora da
Conceição de Villa Viçosa; condecorado com a Medalha das campanhas da liberdade n.°B;
Capitão do extinclo regimento de arlilheria da Côrte; Primeiro Oflicial do Thesouro
publico e seu delegado no Districlo do Porto.
Não sabemos com quem foi casado, porque S. Ex." não nol-o quis informar; mas
consta dos registos da Mordomia-mòr, que é seu
F I L H O

JOSÉ RODRIGUES LEAL DE FARIA — Fidalgo Cavalleiro por Alvará de 7 de Maio de 1869.

SEUS P A E S

Domingos Rodrigues Chaves de Faria, casado com D. Rosa Angelica Pereira da


Fonseca, filha de Manuel Pereira da Fonseca e de sua mulher D. Anna Angelica Rosa
da Fonseca.
F I L H O

JOSÉ R O D R I G D E S DE FARIA, — O Visconde da Graceira, acima referido.

SEUS AVÓS

Manuel Rodrigues Chaves de Faria, casado com D. Joanna Pinlo de Faria.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE—Decreto de 1 de Julho de 1886.


B r a z â o d e A r m a s . — E s c u d o esquartellado ; no 1.° quartel, as armas dos Farias,
no 2.° as dos Rodrigues, no 3.° as dos Pereiras e no 4." as dos Fonsecas.
GRA E GRANDES DE PORTUGAL . 41

BRAZÃO concedido por Carla de 20 de Julho de 1869.


Reg. no Cart. da Nobreza a d. 123 do Liv. IX.

GRACIOSA (MARQUEZ) — Fernando de Mello Geraldes Sampaio de Bourbon, nasceu a


29 de Junho de 1839 ; 2.° Conde, e 2.» Marquez da Graciosa; Bacharel formado em Leis
pela Universidade-de Coimbra, ele,, ele.
SEUS PAES

Fernando Affonso Giraldes de Mello Sampaio Pereira, nascido a 24 de Junlio de 1809 ;


l . ° Marquez, 1.° Conde e 1.° Visconde de Graciosa, em sua vida; Par do Reino, por Carla
Regia de 3 de Maio de 1842; Sr. de Medehin; Alcaide-mór de Monsanto ; Commendador,
em 2.° vida, de S. Miguel de Fornos na ordem de Chrislo ; Gran Cruz da Ordem da Corôa
de Ilalia; Bacharel formado em Direilo pela Universidade de Coimbra. Casou a 12 de
Abril de 1836, com sua prima D. Maria José Caldeira Pinlo de Albuquerque Leilão, nas-
cida a 31 de Dezembro de 1816, e filha de Gonçalo Caldeira Leilão de Albuquerque Car-
dozo Brito Moniz, do Conselho da Rainha D. Maria I e de El-Rei D, João V I ; Moço
Fidalgo com exercício na Casa Real, e de sua mulher D. Josepha Margarida Pinto de
Macedo Mascarenhas. (Vid. Borralha, Visconde e Conde).
FILHOS
1.« FRANCISCO D E M E L L O . — N a s c . a 31 de Março de 1837, e m. em 27 de Março de 1859
. — Sem geração.
' 2.° FERNANDO.—Actual Marquez, acima referido,
3 ° D M A R I A J O A N N A . — Nasc. a 2 de Fevereiro de 1 8 4 2 : actual i.' Viscondessa da Foz de
Arouce, peio seu casamento, a 18 de Abril de 1860, com o 1.» Visconde do mesmo Ululo
Francisco Augusto Furtado de Mesquita Paiva Pinto. [Vid. Foz d'Arouce).

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

MARQUEZ — Carta de 2 8 de Setembro de 1 8 7 9 .


CONDE — C a r t a de 12 de Junho de 1 8 3 2 .
V I S C O N D E — Carta de 5 de Fevereiro de 1 8 4 0 .
R E N O V A Ç Ã O DO T I T U L O D E M A R Q U E Z . — Decreto de 2 6 de Maio de 1886.

B r a z ã o d e q u e u s a m . - Escudo esquartellado - no 1.° quartel as armas dos


Mellos, no 2." as dos Sampaios, no 3.° as dos Pereiras e no 4.» as dos Figueiredos - Timbre
— o Colonel de Marquez.

GRAMOSA (BABÃO). — Titulo extincío. — Joaquim José da Costa Rebello, 1.° Barão
6
FAMÍLIAS T I T U L A R E S GIR
42
da Gramosa, em sua vida ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; Commendador da Ordem de
Noss Senh ra da Conceicão de Villa Viçosa; Cavalleiro da Ordem de Chris o ; abaslado
proprietário e capitalista na cidade de Braga ; exerceu o cargo de Delegado do Recebedor
fierai na nrovinca do Minho; foi por espaço de alguns annos Presidente da Santa Casa
da Misericórdia da cidade de'Braga. Nasc. em Braga a 15 de Maio de 1875, e m . n o
estado de solteiro. — Sem geração.
SEUS P A E S
José Joaquim da Costa Rebello, natural e abaslado proprietário na Freguezia de São
Victor da cidade de Braga: casou com D. Custodia Maria de Jesus,.iilha.de Jose João
de Lacerda e de sua mulher D. Calharina Francisca de Lemos, todos 1res naturaes da
freguezia de São João do Souto da cidade de Braga.

F I L H O S '

! » JERONYMO (Dom) - Nasc. em Braga a 20 de Outubro de 1783, e m no Porto a


JOSÉ
27 de Fevereiro de 1854. Foi eleito Bispo da Diocese do Porto em 2 de Janeiro d
1840, confirmada a eleição por Breve de S. S. Gregorio xvt de 19 de Juni> de 1843
serviu como Governador temporal do Bispado de Lamego desde 1 de Agosto de 1835
a ï de Setembro de 1836 " passou na mesma qualidade ao Governo da Diocese do
Porto, que estava .exercitando á sua eleição episcopal , anteriormente fôra Abbade da
freguezia do Salvador de Fonte Bôa, no Concelho dc Espozende, na Diocese de Braga,
. Presbytero secular do Habito de São Pedro ; Bacharel formado em Leis pela ün.ver-

2 » JosES N a A ts d o e S i " ' ' ™ , i ï - ' e » Braga a... de Outubro de 1870; Fidalgo Cavalleiro da
2
' 1 0
C a s a Rea,; Commendador da Ordem de C r i s t o , e Cavalleiro da de Nossa Senhora da Co»

ceição de V i l l a Viçosa; Conego da Sé Patriarchal de Braga (em 24 de A b a l de 1826),


Presbytero Secular do Habito de-São Pedro.
JV. B. Ignoro se tiveram algumas irmãs.

SEUS AVOS
Manuel Pinto, proprietário, casado com D. Antónia da Costa, moradores que foram
no logar do Areal, freguezia de S. Victor da cidade de Braga.

F I L H O S
1 O JOSÉ JOAQUIM. — Casou com D. Custodia Maria de Jesus. — Com geração. (V. acima.)
2!° BERNARDO JOSÉ. — C a s o u com D. Anna L u i z a . - C o m geração. (V. Gramosa, Visconde).
JV. B. Ignoro se houve mais descendentes.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO - C a r t a de 27 de Fevereiro de 1866. - (D. Luiz I.-Regisl. no Arch. Nac. da T. do T. Mercês


de D. Luis 1, Liv. 12, fl. 156 V.)

GRAMOSA (VISCONDE).—Antonio José Pinto da Costa Rebello, 1.° Visconde.de Gra-


mosa, em sua vida; Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra; Juiz de
GAL 47 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

Direito de 1." Classe, aposentado cora honras de Juiz de 2." Instancia na Relação do Porto;
exerceu os logares de Delegado do Procurador Régio nas comarcas de Valença do Minho
e de Braga, e de Juiz de Direito nas de Melgaço e Valença, da cidade da Horta, em que não
teve exercício, na 1.° e 2.° vara criminal da cidade do Porto, e na comarca de Penafiel.
Abastado proprietário e capitalista, residente na cidade de Braga: nasceu em Braga em
1808. Solteiro. — Sem geração.
SEUS PAES

Bernardo José Pinto, proprietário e natural da cidade de Braga, casado com D. Anna
Luiza, residente no logar do Areal, freguezia de S. Victor da mesma cidade, filha natural
de N. . .
F I L H O

ANTONIO J O S É . — Actual Visconde de Gramosa. — Sem geração. (V. acima).


N . B . Ignoro se houve mais geração. O sr. Viscondo recusou-se a qualquer informação. Tivemos
de recorrer á certidão de matricula na Universidade, onde se não declara o nome da
mãe -do sr. Visconde. Quizeramos publicar a evasiva d'este titular; mas julgamos
destoaria da seriedade do nosso trabalho,

S E U S A V Ó S

Luiz Pinto, proprietário em Braga, casado com D. Maria Luiza Leite.

^ I X J H Z O

BERNARDO JOSÉ.— Succedeu na casa a seu Pae, e casou com D. Anna Luiza. — Com geração.
(V. acima)

N.B. Ignoro se houve mais descendencia. Fica acima mencionada a nossa diligencia.

CREAÇÃO DO T I T U L O
VISCONDE. — Decreto de 24 de Abril, e Carta de 29 de Maio de 1879. — (D. L u i z I . — Regist. no Arch.
Nac. da T. do T., Mercês de D. Luiz 1, Liv. 23, fl. 154, v.)

GRANJA "(VISCONDE). -Cazimiro Barreto Ferraz Sachelti, 2.° Visconde da Granja;


nasceu a 8 de Dezembro de 1816: Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Par do Reino por
successão, de que tomou posse a 31 de Março de 1861; Commendador da Ordem de
Chrisío; Adtlido honorário da Legação de Paris • casou a 25 de Junho de 1846 com
D. Maria Augusta de Faria Barreto Villas Boas, nascida a 18 de Março de 1813, filha
de Balthazar de Faria Barreto Villas Boas, Fidalgo da Casa Real, e de D. Joanna Felicia
de Vasconcellos.
IFXLECO
ANTONIO B A R B E T O F E R R A Z S A C H E T T I . - - N a s c . a 2 3 de Agosto de 1 8 5 0 ; Fidalgo Cavalleiro ila
Casa R e a l ; casou em Amarante a 24 de Fevereiro de 1876, com D. Antónia Candida
Taveira Barreto, que nasc. a 29 de Setembro de 1850, filha de José de Carvalho
Pinto Ferreira Brandão, e de D. Joanna Julia de Sousa Pinto.
JTAMILL^ ^

FILHO

CAZiMiRO-Nasc. cm 22 de Fevereiro de 1878.

SEUS PAES
i v^Avinoiino 1 0 Visconde da Grania em duas vidas; nas-
A — o Barreio F e r m f e V ; Ministro de Estado ho-

. v r x w " r i b r a n d a a . de ^
Ti78* e f e a 19 de Setembro de 1834, üliia única de Bernardo Xavier Barbos
SacheUi! do Conselho de S. M „ e Desembargador da Casa da Suppl.caçao; e de D. Mana
Thereza'Claudina da Purificação. P I L H O

CAZIMIRO BARRETO FERRAZ SACHETTI. - 2.» Visconde da Granja acima referido.

CREAÇÃO D O TITULO
VISCONDE.—13 de Agosto de 1847.

RENOVAÇÃO DE 2.» VIDA-3 de Abril de 18*0.

GRÀNJÃO (VISCONDE).-Antonio Botelho Teixeira, 1.» Visconde c l . Barão (le


sua S
e n j o e m Moco Fidalgo com exercício, por Alvará de 16 de Março de 1864;
a 3 o Pr rie ado no c o n c e i t u e Mezão Frio. Nasceu em Oliveira do Douro a 4 de
™ casou em 1857 com D. Carlota de Albuquerque Pimentel e Vascon-
cSo nasc d a 19 de Fevereiro de 1842, e que morreu na villa de Fornos de Algodres a
27 de N vembro de 1880, filha de Luiz de Albuquerque Pimentel e Vasconcel os, Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real, e de sua mulher D. Maria Maxima de Abranches Boto.

H L H O

N AMFTIA R O T E L H O - N a s c . a 1 8 de Fevereiro de 1 8 5 9 , e casou a U de Julho de 1 8 8 3 ,


D> A
n a q u i n t a de Moledo, 'sita no logar de Granjão, com José Abranches Homem da Costa
. Brandão.
SEUS PAES

Manuel Botelho Teixeira, nasceu era 1769 no logar do Enxertado, Concelho de Re-
zende, Comarca de Lamego; Bacharel formado em Cânones pela Universidade de Coimbra,
sendo' admitlido a lêr no Desembargo do Paço em 1794.
Casou e m . . . com D. Maria Ignacia Teixeira, de quem teve os seguintes:
GRA E GRANDES DE PORTUGAL . 45

' F I L H O S

1.« D . ANNA F E L I C Í S S I M A , — Nasc. a 15 de Julho dc 1801, e foi casada com Joaquim Guedes
de Amorim. .
2.» JOSÉ B O T E L H O . — Nasc. a 1 8 de Novembro de 1802, e foi Bacharel formado pela Univer-

sidade de Coimbra, ele,


3.» ANTONIO BOTEI.IIO TEIXEIRA. — 1." Visconde de Graoião, acima referido.

S E Í J S A V Ó S

Manuel Teixeira, natural do logar do Enxertado, e casado com D. Eufrazia Botelho,


natural do logar de Felgueiras, e filha de Manuel Botelho e de sua mulher D. Helena Bo-
telho, ambos do logar de Felgueiras, etc.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S

BARÃO. — Decreto de 7, e Carta de 1 4 ' d e Maio de 1 8 0 7 .


V I S C O N D E -— Decreto de 24 de A b r i l , e Carta de 19 de Junho de 1879.

GRIMANCELLOS (BARONEZA). — D. Virgínia de Passos d'Almeida Pimentel, nasc.


na cidade do Porto em 2' de Maio de 1810 ; 2.» Baroneza de Grimancellos em sua vida
pelos serviços de seu tio o 1.° Barão de Grimancellos, Antonio de Passos de Almeida
Pimentel, como abaixo se dirá.

N . B . Ignoramos se S. E x . a casou e teve successão, visto que não se dignou responder á caria em
que lhe soliicitaramos essas indagações,

S E U S P A E S

José Luiz de Passos d'Almeida Pimentel, nascido era 22 de Maio de 1799; Fidalgo
Cavalleiro, por Alvará de 24 de Novembro de 183:5; Cavalleiro da Ordem de Christo, e dc
Nossa Senhora da Conceicão de Villa Viçosa; Coronel do extineto 1." Batalhao Nacional de Caça-
dores da cidade do Porto ; proprietário ; antigo Contador da Relação do Porto Casou com
D. Maria Adelaide Teixeira Pinto Basto, nascida em 28 de Novembro de 1810 e ta tecida
na cidade do Porto a 2 de Setembro de 1844, (ilha de Constantino Teixeira linlo Bas o,
Commendador da Ordem de Chrislo, c de sua mulher D. Anna Barbara leixeira tinto.

F I L H O S

1 . ° D . V I R G Í N I A . — 2 . « Baroneza acima referida.


2." D. ERNESTINA. — Nasc. na cidade do Porto em 5 de Julho de 18±1.

S E U S A V Ó S

Bernardo José de Passos, Cavalleiro professo na Ordem de Chrislo; Desembargador


honorário da Casa da Supplicação, em exercício de Corregedor da cidade de Braga, ca-
charei formado pela Universidade de Coimbra: nasc. na freguezia da Caudetana, üo mo
(irA
ir , . JAMILUSjriTULÂRES

rio Tau piro a 27 de Janeiro de 1749, e morreu em Braga a 20 de Março de 1809 assassi-
do p S revolucionários, por ser apodado de Jacobino (partidista dos france.es invasores
do Reino) Foi casado cora D. Luiza Delfina d'Al.neida Pimentel, que nasc em 17 1 e lai.
m 9 e Marco le 8!i5 filha de Antonio Marçal de Almeida Pimentel, Coronel de In an-
, ' ddoe servindo de Governador da Praça militar de Penamacor e de sim mulher
D Maria Eugenia Rebocho, natural da Praça cPElvas, «Jm de João Antonra Reboe ,
Sargento-mór reformado de Infanteria, servindo de Governador Militai da P.aça fle i i a n
cozo. Í F . Campanhã, Santo Antonio e Bobadella).

F I L H O S

c I nd dor da o Í : m de Christo ; Cavaileiro das de A v . , «


foi Coronel do batalhão do Voluntarios_da Rainha, e Governador do Castello da 1 oz
do Douro. Morreu solteiro e.sem geraçao.
i.o JOSÉ Lnz DE nms.-(Yii.adma). de Malo do 1873,
3 D
• " - S I cõnf DornUlgos B e r u S ô U S de Macedo Caval.eiro p r o l e s .
na Ordem de Christo; Sr. da Casa de Fornos, no_concelho de Alijó, Bacharel em
Cânone« nela Universidade de Coimbra. - Com geraçao. (V. Campanha)

- r i r Í T í t t ? «
w i s H l u r a de 1848 a 1837. Morreu a 29 de Outubro de 1852. •
S o T) CAIOTA A M Á L I A - Nasc. a 23 de Julho de 1806, e casou com José de Vasconcello»
de A r n e d o AtH:«de Menezes, do Conselho de S. M. ; Juiz o V i c e - P r e s t d e n t e da
Relação do Porto; Commendador da Ordem de Christo; Bacharel formado pela Uni-
versidade de Coimbra; etc.
FILHOS

L.O D. MARIANNA AOGUSTA. — Nase. a 22 de Novembro de 1841, e casou com


José Nicolau da Rocha Faria Machado.
2.° A N T O N I O D E V A S C O N C E L L O S . — Nasc. em 9 de Abril de 1844.
6 O D . M A R I A D E L F I N A . — Nasc. a. . . e m. a. . .
7'® D . M A R I A A N G E L I C A . — Nasc. a 24 de Setembro de 1807. 0, , , ,S,Q .
8 ° D M A R I A B E R N A R D I N A . - Nasc. a 2 de Agosto de 1809, e fal. a 24 de Abril de 1849
foi Condessa de Campanhã por ter casado, em 11 de Agosto de 183o, com seu tio
o 1.° Conde de Campanhã. (V. Campanhã).

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÃO.—Decreto de 23 de A b r i l de 1848.

RENOVAÇÃO MA 2.« BARONEZA - Decreto de 9 de Março de 18O4.

•'GUADALUPE (RAJIÃO). — João Ignacio de Simas e Cunha, nasceu a 26 de Março de


1821, na freguezia de Santa Cruz, da Ilha Graciosa; Bacharel formado pela Universidade
de Coimbra; proprietário na mencionada ilha.
NB. Ignoramos se S. E x . a casou e teve descendencia, visto não ter querido responder ás nossas
instancias.
GAL 47 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

' S E U S P A E S

João.Ignacio de Simas Junior, proprietário.na Ilha'Graciosa, e casado com D. Cus-


todia Libania de Bettencourt, ambos naluraes da freguezia de S. Matheus da Villa da Praia.

CREAÇÃO 0 0 TITULO .

BARÃO — Carta de i l de Junho de 1874,

GUARDA (DUQUE). —• Tüulo exíinclo. — O Infante D. Fernando, filho de El-Rei


D. Manuel, foi Duque da Guarda.

GUARDA (CONDE).—Luiz de Oliveira e Almeida Calheiros de Menezes, 1.° Conde


da Guarda, em sua vida; Official-mór honorário da Casa Real, e Moço Fidalgo com exer-
cício, por Alvará de 31 de Julho de 1822 ; Alcaide-mór de Ceia ; Commendador da ordem
de Christo, etc.
P I L H O A ^ A T T J I R A L L E G I T I M A D O

LDIZ DE O L I V E I R A E A L M E I D A C A L H E I R O S D E M E N E Z E S . — C a s a d o em 1 9 de Fevereiro de 1 8 7 9 com

sua 2 . a prima D. Maria das Dóres Lobo d'Almeida Mello e Castro, filha bastarda de
D. Antonio Francisco Lobo. ( V . Galveas, Conde).

F I L H O S

1.° D. MARIA DA CONCEIÇÃO

2.° D. MARIA LOIZA


3.° D. MARIA EMÍLIA
4.° D. MARIA ANNA.

S E U S P A E S

Francisco Lopes Calheiros de Menezes, Moço Fidalgo'com exercício da Casa Real,


por Alvará de 27 de Julho de 1803; Coronel de Milícias reformado. Casou em o anno de
1804 com D. Maria Emília de Oliveira Almeida Coelho, filha de Luiz de Oliveira da Costa
d'Almeida Ozorio, Fidalgo da Casa Real; Alcaide-mór da villa de Côa ; Commendador da
GUE
FAMÍLIAS T I T U L A R E S
48

Commcnilã"dc"Moçambique na Ordem de Christo Brigadeiro do exercijo:


lumultuariamenle na cidade do Porlo. Fo. casado com D. Anna Max.ma
F I L H O S

cicio da Casa Real, por Álvara de 31 de Julho à l acima referido


3,0 Luiz DE OLIVEIRA E ALMEIDA CALHEIROS DE M E N E Z E S . - I. Conde .

S E U S A V Ó S

Francisco Lopes C * i r o s ,1c N t w w s t m Z t

de José Falcão Marinho c dc sua mulher ü . Isabel Baibosa.


F I L H O S
1.» PEDRO LOPES CALHEIROS.
- Acima mencionado.
FRANCISCO LOPES CALHEIROS.

J 3 S £ ;• - " A mulliei D. u U Man». *

Menezes. F I L H O S
I ® FRANCISCO LOPES CALBE.ROS MENEZES
E UEKBV^BS - A C I M A mencionado
9 0 N MARIA ROSA UMBELINA L I R A . - C a s a d a com Manuel U r los l_eixt ra
DE MENEZES E I
de Carvalho, Sr. do Morgado do GuiSos, e Avó da Viscondessa de Guiaes. ( V . Gmacs).

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE. — Decreto dc 19 de Junho de 1869.

GUEDES (VISCONDE)'—Francisco Guedes dc Carvalho c Menezes da Costa,!. 0 Visconde


GAL 53 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

do Guedes, e por morte de seu irmão, José Guedes de Carvalho e Menezes da Costa,
1.° Conde da Costa, foi elevado a 3.° Conde da Costa (vid. a p. 693 do 1." vol. d'esla
obra); do Conselho de S, M.; Moço Fidalgo com exercido na Casa Real; Commendador da
Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vilia Viçosa; Deputado da Nação em varias
legislaturas; Governador Civil do Districlo administrativo de Évora, e cm outros districtos;
Racharei formado em Direito pela Univ. de Coimbra. Nasceu a 12 de Julho de 1813, e
casou em Évora a 28 de Maio de 1866, com D. Maria Luiza Infante Pessanha, que nasc.
na villa de Ferreira, do Aletntejo, a 10 de Março de 1821, viuva era l. n s núpcias de
João Theodoro Pinto da Maia, e lillia de Luiz Antonio d'Affonseca Vivião Peçanha, Moço
Fidalgo com exercício na Casa Real; Administrador do Morgado de S. Vicente Ferreira, c
outros; c de sua mulher e parenta, D. Maria José Infante de Lacerda Luzeiro e Reboredo,
herdeira e administradora do vários morgados, na Província do Alemtejo. — Sem geração.

(Vid. o Visconde e o l.° Conde da Cosia, a pag. 686 e seguintes do 'l.° vol.
d'esta obra).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE DE GUEDES.— Decreto de 1 9 de Dezembro de 1 8 6 7 , e Carta de 7 de Janeiro de 1868.


CONDE DA COSTA. — Decreto de 13 de Junho, e Carla de 9 do Julho do 1881.

B r a z ã o . — Descriplo no titulo Conde da Costa a pag. 486 do 1.° vol. d'esta o b r a .

GUEDES T E I X E I R A (VISCONDE).--José Augusto Guedes Teixeira, nascido em La-


mego a 16 de Dezembro de 1843 ; Bacharel formado em Direito pela Univ. de Coimbra ;
proprietário; Governador Civil, que foi, no districlo do Porto. Casou em 1868 com
D. Leopoldina de Queiroz Guedes, nascida a 1 de Julho de 1846, filha de Antonio Joaquim
Guedes, Commendador da Ordem de Christo, e de sua mulher D. Maria Leopoldina Pereira
de Queiroz. (Vid. Almedina e Valmôr).

F I L H O S

1.° AUGUSTO.—Nasc. a 28 de Dezembro de 1868.


2.° FAUSTO. — Nasc. a 11 de Outubro do 1871.
3.° D, L E O P O L D I N A E M M A . — Nasc. a 11 de Janeiro de 1874.

S E U S JPAJES

José Teixeira Botelho, Bacharel formado em Medicina pela Universidade de Coimbra.


Morreu cm. . . Foi casado com D. Maria José d'Annuneiação Guedes, filha de Jose Ber-
nardo Guedes, natural da íreguezia de Ranhados, bispado de Lamego, e de sua mulher
D. Maria Candida do Patrocínio, natural da mesma Íreguezia.
GUI
FAMÍLIAS TITULARES^
50
F I L H O S

! , D. MA»U CANDIDA.-Na,, a6 ; já üdlecid^

i ; & : Guedes W i r a , acima , f e n d o .

S E U S A V Ó S

Antonio Teixeira Botelho, casado com B . Joanna Josefa Gonçala, ambos naluraes
da freguezia de Almacave, da cidade de Lamego.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 23 de Janeiro de 1874.

I1
i

GUIÃES ( V I S C O N D E S S A ) . — D . Maria Antónia Taveira de S o u s a A l v i m Lira e Menezes,


2.» Viscondessa de Guiães em sua vida, pelos serviços de seu Pae o 1. Visconde do
mesmo titulo, e Viscondessa da Varzea pelo seu casamento a 24 de Outubro de 1836, com
o 2.° Visconde da Varzea João da Silveira Pinto da Fonseca, que m. a 11 de fevereiro
de 1858. (V. Varzea).

V . o 1.° Visconde da Varzea (Titulo Varzea).

SEUS PAES

José Taveira Pimentel de Carvalho e Menezes, nasc. em Lamego a 6 de setembro


de 1778; 1.° Visconde de Guiães; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador da
Ordem de Christo ; condecorado com as Medalhas das Campanhas da Guerra Peninsular;
Sr. do Morgado de Guiães em Villa Real; Coronel das Milícias de Lamego, e depois

m
55
GLO E GRANDES DE PORTUGAL

aggregado ás do Porto : m. na cidade do Porto a 16 de Dezembro de 1866, havendo casado


a 29 de Junho de 1819 com D. Anna de Sousa e Alvim Lira de Menezes, sua sobrinha,
que nasc. em 1803, e m. a 1 de Setembro de 1824, Olha de Rui Lopes de Sousa e Lemos,
Sr. de Bordônhas, e de sua mulher D. Antónia Adelaide Lira e Menezes.

BRILHOS
1.° DUARTE TAVEIRA.—Fallecido em 1847, tendo sido casado com D. Maria A m a l i a de Cas-
tello Branco Machado Corrêa e Cunha, S . a filha dos Condes da F i g u e i r a . (V. pag. 582
do 1.° tomo d'esta obra). .
L.O D. M A R I A A N T Ó N I A T A V E I R A D E S O U S A A I , V I M L I R A E M E N E Z E S . — 2 . » Viscondessa de Guiaes

e da V a r z e a . (V. acima).

SEUS A V Ó S

Manuel Carlos Teixeira Pimentel de Carvalho, Sr. do Morgado de Guiães, c casado


coin D. Maria Rosa Umbelina de Menezes e Lira, filha de Pedro Lopes Calheiros de
Benevides, Fidalgo da Casa Real, Sr. da Casa Solar dos Calheiros era Ponte de Lima, e
de sua mulher D. Maria Quitéria de Lira e Menezes, oriunda da Casa do Couto de Lira,
na Galliza. ( 7 . Conde da Guarda).

F I L H O S
1.0 JOSÉ TAVEIRA PIMENTEL DE CARVALHO E MENEZES.—1.» Visconde de Guiães, acima men-
cionado. . . „ ... i
2.0 ANTONIO T A V E I R A . - N a s c . em Lamego a 14 de Setembro de 1784 ; F i d a go Cavalleiro da
Casa R e a l (Alvará de 12 de Abril de 1796); Cavalleiro da Ordem de Malta. M. em
V i a n n a do Castello a 26 de Julho 1856.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 26 de Julho de 1850.

B r a z ã o d ' A r m a s - E s c u d o esquartellado : no primeiro q u a r t e l as armas dos Pimen-


t e i s - n o segundo as dos T a v e i r a s - n o terceiro as dos C a r v a l h o s - e no quarto as dos me
nezes.

GUIMARÃES (DUQUES).—D. Fernando n do nome, e 3.° Duque de Bragança, foi


antes de succeder a este titulo, 1.° Duque de Guimarães no anno de 1470.
ii Duque de Guimarães, foi o 4.° Duque de Bragança, D. Jayme, em 149b.
iii Duque de Guimarães, o Infante D. Duarte por ter casado com a filha de \). Jayme,
acima. , _ „„ r „ „ , „
IV Duque de Guimarães, El-Rei D. João iv, sendo Duque de Bragança, poi bana
passada em Madrid a 4 de Junho de 1638.
(V. Hist. Gen. da Cas. R. Port., pag. 54 do Tom. V).
52 FAMÍLIAS TITULARES .GAM

HORTA (VISCONDE).— Anlouio José da Horta. ( V . O r l a ) .

IIOllTEGA ^BARÃO).— D, João Diogo Francisco ílorlega Solorgano Cosia y Cava -


leri 1 • Barão de ílorlega; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador „as Ordens de
Cliristo, e do Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, da de numero oe .anos in,
e da de Izabel a Calholica; condecorado com a Medalha das Lampanaas üa LiwniUtft,
algarismo 3 ; naluralisado portuguez (Decreto de 12 de Junho de ISU): Unseiheiro de
Legação junlo á Côrle de Madrid; Cônsul Geral nas Províncias do Aorlc de ilcspauüa e
no Districlo de Madrid.
Nasc a 24 de Julho de 1807, e casou a 19 do Julho de 18o0, com D, l-rannsu
Quintina de Calvos, que nasc. a 4 de Outubro de 1829, filha de D. Luiz Gonzaga, re-
gente da Audiência de Cuba, c de D. Mercedes de Cabello.

F I L H O S

L.o D. MARIA DAS DORES.—Nasc. a 13 de Março de 1832, e ca,ou com o Coado de Yülu-

Nueva, ele.
2.® D. ELISA JOSEPIIA.— Nasc. a 21 do Fevereiro de 1853.
3." DOM JOÃO FRANCISCO—Nasc. a 10 de Março de I H S l . ^
4,o D. MARIA I/ASSUMPÇÃO — Nasc. ? 15 de Ago.slo de 1835.
5." DOM LUIZ GONZAGA.—Nasc. a 80 de Novembro de 1857.

S E U S P A E S

Dom Cláudio Horlega Solorgano y Castro, proprietário: casado com I). Mana da
Dores Jacoba Florentina Costa Cavalieri, ambos naturaes de Ilcspanlia.

F I L H O S

1.° DOM JOÃO DIOGO FRANCISCO IIORTEGA SOLORGANO GOSTA Y CAVALLERI. (K. acima).
2.° DOM JERONYMO HOIITEGA. J
3.° D. MARIA DAS D O R E S . . Morreram solteiras c sem sucoessão.
Í.° D. FRANCISCA SOLORGANO.
nos _ E GRANDES DE PORTUGAL 1)3

CRiCAÇÃO DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 28 de Setembro do 1854.


U11AZÀO, Alvará dc ineroò nova de 18 de Dezembro de 1 8 1 8 ( R e g i s t . no Carl. da bobr. a fí. 3 J 8
do Lio. vni).
(V. Arch. Ileraldico-Genealogico, peio Visconde de Sanches de Baena, vol. i, a pag. lV>í).

HOSPITAL (BAROXEZA).— D. Isinenia Julia Ferreira Pinto Villar, nasc. em Março de


1802 • 1 " Baroneza do Hospital, polo seu casanteuio em 24 de Abril de 183)'»; lillia de
José Alves Pinto Villar, Fidalgo da Casa «cal; Sr. da Casa do Scllciros no concelho de
Villa Real; Cavalleiro da Ordem do Chrislo, elo. etc.; e de sua mulher D. Helena Mana
Ferreira Pinto.
Y l í J V A "OK

Joaquim dc Ouciroz Machado « Vasconcellos, que nasc. em 0 de Julho de 180« ; 1.°


Barão do Hospital cm sua vida; Fidalgo da Casa Uca!; Commcndador da Ordem dc
Christo ; 8." Sr. da Casa o Morgado do llospilal, junto a Valladares, em bate, e Deputado
da nação etc. Fallecido em "2 de Março dc 1874.
F I L H O S

1.0 ESTEVÃO AUGUSTO DE QUEIROZ MAGOADO E V A S C O N G E L L O S . - N a s c . em 19 de Maio de 1837 ;


Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, etc.
3.» B A L T I I A S A R O E Q U E I R O Z M A C H A D O E V A S c o x e s u . o s - N a s c . a 31 .lo JulUo do 183B Bacha.
rei em Direito; Fidalgo da Casa R e a l : fallecido cm 39 de Setembro de 1886, te do
casado em l i de Junho de 1860, com sua prima D. Angelma Mana das Dores Men-
donca, que nasc. a 29 de Agosto de 1829, flll.a de Bento Manuel de Mendon Ma-
chado'Araujo, Fidalgo da Casa Real, Comendador da Ordem de Chrjslo,e Sr d ^ a
da A mi oz a' cm Valladares e de sua mulher D. F r a n c i s c a Ignacia de Queiroz Machade

, , D V Z T ^ J : : ^ . - ^ . em 31 de Julho de 1840, e casou em Janeiro


" ' de 1858, com Antonio Diniz Carneiro de Sá Pereira Coutinho de Vilhena, Fidalgo da
Casa Real ; proprietário em Villa do Conde.

FILHOS

1." 1). MARIA DA GLORIA.


2." D. MARIA AMÉLIA.
3.O D. MARIA DA PURIFICAÇÃO.
58 FAMÍLIAS T I T U L A R E S GIR

4.0 ANTONIO JULIO DE QUEIROZ.-Nasc. em 12 de Maio de 1842. Bacharel formado cm Direito :


fallecido, —Sem geração.

S E U S P A E S

Estevão de Queiroz Machado e Vasconcellos, nasc. em 22 de Agosto 1775; Fidalgo


da Casa R I - Tenente Coronel do Exercito; Governador, que foi das Praças de Melgaço
e de Monsão; Commandante de uma das brigadas d'Ordenanças da Prov.nm do Minho,
proprietário: falleceu em 1833, lendo sido casado com D. Joaquina Breia Aguiai < M J -
queira, fallecida em 1850, e filha de D. Vicente B r e a Aguiar y \are la b ^ d Lasa da
Torre de S. Thiago d'Andrade, em Galliza, e de D. Angela Mosqueira I o n e Samoia, da
Casa de Villarinho. (V. Carnes, patj. 94 do T. 2).
^ X X J E C O S

1 ° JOAQUIM DE M A C H A D O E V A S C O N C E L L O S . - 1 . « Barão do Hospital. ( K


QDEIROS acima)
> D. FRANCISCA IONACA.-Casada com Bento Manuel Machado
Real ; Commendador da Ordem de Christo ; Sr. da Casa e Quinta da Amiosa
ladares, ambos já fallec.idos, com os lilbos seguintes :

FILHOS

L.o D. JOAQUINA C A N D I D A . - Casada com Manuel d'Araujo d'A Z evedo e Lira Sotto-
Maior, Fidalgo da Casa Real ; Sr. da casa de Rosal, em Valladares.

2.° D. M « , - V i u v a de seu primo Balthazar de Queiroz, 2.« filho


do 1.° Barão do Hospital. (l1-. acima).
3 » JOSÉ MARIA.- Cadete do Regimento do lntanteria n.° 20, ; já lallecido.
4 O
0. MARIA nos R E M E D I O S . — Solteira. „•,.„,i„ Ç R ria Casa
5» D MARIA AMALIA.-Casada com Agostinho de. Castro Bulhão e j i g u e i r e d o , Sr. da U s a
da Boa-Vista, em M^gaço : ambos j á fallecidos.— Sem geraçao.

6.° D. IIELFNA DE QUEIROZ.— M. solteira.

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 30 de Junho de 1855.


B r a z ã o d ' A r m a s . - E s c u d o e s q u a r t e l a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l a s a r m a s dos Quei-
r o z e f - n o s e g u n d o a s d o s P e r e i r a s - n o t e r c e i r o a s d o s B a r b o s a s - e n o q u a r t o a s dos G o u v e a s .

Carta passada a 4 de Maio de 1604, a Antonio do Queiroz, 0." avô do 1.» Barão do Hospital (RegUt
no Cartorio da Nobreza, a fl. 21). Foi este um dos registos que se perdeu por occasiao do Terremoto de
1755, mas existe o original.

HOWORTH DE SACAVÉM (BARÃO).—John Slotl Howorth, súbdito Inglez.


CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — D e c r e t o de 16 de Julho de 1885.


GAL 55 GLO E GRANDES DE PORTUGAL

ID ANUAS (CONDE).— Titulo extinclo.— Pedro de Alcantara Carneiro, por mercê de


D. Felippe 11.
(Vid. Hist. Gen. da Casa R. Port. pag. 909, do Tom. Ill, part. II).

ILHA GRANDE DE JOANNES (BARÃO). -Titulo extinclo.-Lm de Sousa de


Macedo, por Carla passada a 27 cie Setembro de 1666, por El-Rei D. Alfonso VI. (V. Conde
de Mesquitella).

ILHA DO PRÍNCIPE ( C O N D E ) . — M O extinclo.— Luiz Carneiro de Sousa, por


Carta passada em Madrid a í de Fevereiro de 1640. (V. Conde de Lumtares).

ITACOLUMI (CONDE).-José Ferreira da Silva Júnior, í . ° Visconde e 1.» Conde de


Itacolumi; Commendador das Ordens de Christo, e de Izabel a Calhohcana Ilespanha;
Cidadão dos Estados Unidos da America; Cônsul da Ausina na c.dade do Maranhao , pro-
.GAM
60 FAMÍLIAS TITULARES

prietario e capitalista. Nasc. cm Portugal a 8 de Setembro de 1 8 3 1 ; casou com D Anna


Francisca da Cruz, actual Condessa, que nasc. a 1 2 de Novembro de 1S3.>, tilba D C J O M .

Marianno Allmo de Araujo c de 1). Joanna Rita Balbina da Cruz,

F I L H O S

Luiz FERREIRA HA SILVA SANTOS.


2." I). IZAHEI. ÜJOLEUIUNA FERREIRA.
;t.» JOÃO DA CRUZ FEHKEIIIA SANTOS.
4,0 D. UINDINA DE VASCONCELLO* FERREIRA SANTOS.

E U S P A E S

Jose Ferreira da Silva Santos, nascido a 21 de Maio de 1800, e /allecidoa 17 de


Julho de 1855: casou com 1). Apolonia Juslina da Cruz, (,«e nasc a A de bclcn.mo de
1815, lilha de Manuel José da Cruz e de sua mulher Ü. Margarida de bousa.

F I L H O S

J O w FFRREIRV DA SILVA J Ú N I O R — Cumle de llacolumi. Acima referido.

2*o D ANNA FERREIRA DA SILVA.-Nasc. ,n, 31 ,1,. Maio de 1830, e ac.ualmen.e casada,
cm !.»» núpcias, com t Alexandrino de C n - l r o . - C m « í,(rafou
3.° J O Ã O F E R R E I R A ' DA S I L V A ,1A O r t a de U n s , O ; » A . . «
Janeiro de 1839, c rasado com D. Anna R u a da Fonseca, que nasc. a 30

de 1843.— Com ijcrnfíio.


CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Em 2 8 de Outuliro de 1875.


CONDE — E m 22 de Dezembro de 1883.
Residência do Titular, nu cidade do Maranhão, (Brazil).

ITAGUAIII ( V I S C O N D E S S A ) . Titula R W i n d o <•*., Portugal, do qual foi 1." Viscon-


dessa D. Izabel do Sill Bezerra, \iu\a de João hmio Bezerra; Ululo creado durante a
estada de El-Rei D. João vi no Rio de Janeiro, por Decreto de 3 de Maio de 181!).

ST AG Cl DO NORTE ( V I S C O N U K I . - !M' M a lia da Silva, súbdito brazileiro, Com-


mendador de Nossa Senhora de Villa-Viyo»a, negociante matriculado na Praça do Maranhão.
GLO
GliIIE GRANDES DE PORTUGAL 57

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Por Decreto de 24 de D e z e m b r o de 1879.

ITANHAEM (BARÃO).—Manuel Ignacio de Andrada Souto-Maior Pinto Coelho,


nasceu na freguezia de Marapicu, da província do Rio de Janeiro, a 5 de Maio de 1782;
1.° Barão de Itanhaem; 2." Sr. da Casa de Mallo Grosso; Coronel do Begiraento de
Milícias de Guaratiba; Commendador das Ordens de Christo, e de Nossa Senhora da
Conceição de Villa-Viçosa. No Braz.il, 1.° Marquez de Itanhaem; Gentilllomem da Casa
Imperial; Eslribeiro-mór; Alferes-mór na Coroação do 1.° Imperador; Tutor do 2.° e actual
Imperante, por Decreto de 15 de Dezembro de 1833; Mordomo-mói' do mesmo Augusto
S r . ; Senador do Império em \ U í : Gran-Cruz da Ordem de Christo ; Gran-Cruz da Ordem
da Legião de Honra ; Gran-Cruz da Ordem de S. Mauricio e S. Lazaro; Gran-Cruz da de
S. Januariodas Duas Sicilias; morreu em 17 de Agosto de 1867, lendo sido casado 4 vezes;
a l . a em Lisboa a 7 de Setembro de 1807, com sua prima D. Theodora Egyna Amautdo
Rivo Ramalho, Dama de Honor da 1." Imperatriz, que morreu a 22 de Fevereiro de 1828,
Olha do Dr. e Desembargador do Paco, João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho, o de sua
mulher D. Maria do Cardai Ramalho da Fonseca Arnaut do Rivo, 5." Sr. a do Morgado
de Nossa Senhora da Piedade, etc., ele., ele. (V. adiante). Casou a 2. a vez com I). Fran-
cisca Malhilde de Pinto Ribeiro, Dama da Princesa D. Januaria, e (ilha de Henrique José
Pinto Ribeiro deVasconcellos e Sonsa,1 Fidalgo da Casa Real; Guarda-Roupa do Imperador;
Commendador da Ordem de Chrislo ; e de sua mulher D. Joaquina Fermina Pereira de
Sousa; causou a 3.° vez com sua cunhada, ü. Joanna Severina Pinto Ribeiro, Dama de
Honor da Imperatriz, e íilha dos mesmos paes de sua irmã, acima; e a 4. a e ultima vez
em 183í com D. Maria Angelina Beltrão, Dama de Honor da Imperatriz, que nasceu a
17 de Fevereiro de 1805, e morreu a 16 de Setembro de 1867, íilha de Polycarpo José de
Faria Beltrão, Cavalleiro Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Joanna Ignacia da
Silva, neta paterna de Vicente de Faria Beltrão, Cavalleiro Fidalgo, e de sua mulher
D. Anna de Faria.
Com respeito á vida e feitos do Marquez de itanhaem, leia-se a primorosa biographia
escripta pela mui hábil penna do sr. J . M. Pinto Peixoto, que vem publicada, de
pag. 51 a 59, no Almanach de Laemmert para o anno de 1868.

F I L H O I D O 1.« ' Z I V L A - T I B I I I V N O I S R L O

1.0 IGNACIO DE A N D R A D A S O U T O - M A I O R P I N T O C O E L H O . — N a s c . e m 1809 ; Gentil-Homem da Casa


do Imperador; fallecido em 1836.—Sem geração.

' H e n r i q u e José P i n t o Bibeiro de Vasconcellos e Sousa, n ã o descendia de J o ã o P i n t o Ribeiro, o i n f l u e n t e da «ccla


n a ç ã o d e D . J o ã o XV, m a s s i m de u m a s u a i r m ã . , , et?
V i d . < Notas e Documentai meditos para a biographia âe João Pinto RAeiro, pdo Sr. \ucorM de Sanches ãt Baena eK., eu
Lisboa. — 1882.
1TA
58. FAMIUAS TITULARES

F I L H O D O 4.« 2 3 U L T I M O M A T B I M O M O
2.» M A N D E L I O N A C O , , B A N D R A D A S O O T O - M A . O R P . N T O C O E L H O . - Nascido A 2 » ;
Doutor rui Malberaaiica» <• frimci» M i y u c » | w U Escola d.lita. o Uio do anuro
Moço Fidalgo com exercício na Cas, lu.pcrial ; casou a 17 ,«e Vevcre.ro dc 1 8 * , ,
com D. Leocadia Augusta P.nto, tillni do Commendador Luiz Caetano 1 ...to,

FILHOS

1.0 p,-„ n o AR.'ONSO DE ANDRADA SOUTO-MAIOR PINTO COELHO. — Nasc. a 7 de


Deze ul.ru de ! 8SS. , .. • ,i,
2 " MANUEL IUNACO DE ANDRADA SOUTO-MAIOR PINTO COELHO. - Nasc. em i dt

3, u X ^ o c Z l n , - * ™ . em 17 de Março de 1 8 5 8 ; faUecdo em
7 de Janeiro d- 1800. _
i . o J O Ã O D E A N D U A D A . - Nasc.. a 20 de Abril de 1859, e morreu a 21 de DE-

zembro de 1859,

S E U S P A E S

Ignacio de Andrada Soulo-Maior Rondou, Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 2 de


Julho de 1803 ; Mestre de Campo no [lio du Janeiro ; Comiuemiador da Ordem de Uiristo:
casou com 1). Maria de Aliiaido Portugal, (ilha de Luiz Jose Pinto C o e l h o , natural da
freguezia de Santo Antonio da Villa do S. Jose, Bispado de Mananna ; Moço 1'idalgo com
exercício, por Alvará de 22 de Maio de 1775, íiiho de Antonio Pinto Coelho de bouto-
Maior, neto de Francisco de Brito da Cunha, e casado com i). Antónia Joanna Miranda da
C0SLA ' F I L H O

MANUEL IGNACIO DE ANDRADE SOUTO MA,ou P.xro COELHO - Barão e Marquez de Ilauhaem,
como j á se disse.

S E U S A V Ó i S

Manuel Pereira Ramos, natural e baptisado na freguezia da Sè da cidade do Rio de


Janeiro, a o de Abril de IfiHl ; Capilão-mór o Sr. de uni Engenho, no dislriclo de Mara-
picu : casou na freguezia da Caudelaria da mesiua cidade, em 10 de Agosto de 1721, com
D. Helena de Andrada Soulo-Maior, natural c baptisada na freguezia da Piedade, era
Magé, a 3.de Novembro de 170«, iilha de Clemente Pereira de Azevedo Coutinho, bapli-
sado 'na dita freguezia da Caudelaria, o casado na de Nossa Senhora da Apresentação de
Troja, com 1). ïleleua de Andrada Suulo-Maiur, bapíisada na referida egreja de Nossa
Senhora da Apresentação, e filha do Igaacin de Andrada Souto-Maior, natural e Sr. de
Engenho no Hio de Janeiro, e de sua mulher 1) Aima de Alarcão c Uma. Iilha de D. João
MaUieus Rondon de Quevedo, natural de Madrid, e de sua mulher 1). Maria Bueno, natural
da Província de S. Paulo, i:o Brazil, Iilha de Amariur Bueno da Ribeira. Clemente Pereira
de Azevedo Coutinho, acima, era «lho de ih.mi.igo:, Pereira da Silva, natural de Lisboa,
d'onde foi para o Brazil como Capitão de Iiilanlcria, e já casado com D. Paula Rangel
Coutinho de Azevedo, Iilha de Marcos de Azevedo Coutinho e Mello.

F I L H O S

1.° JOÃO P E R E I R A ISAMOS HE A Z E V E D O C O U T I N H O . — Nasc. em 31 ue Agosto de 1 7 2 2 ; Dr. em


Cânones p. la 1'niivr.iiladi' d. Coimbra ; Kiilalgu Cavalleiro da Casa lleal ; Cavalleiro
da Ordem Clirislo ; F.i „liiar .lo Mmlo Ollicio, por Carla de 37 de Outubro de 1750,
provando n'este tribunal a siw as.-end. ncia, como aqui vae sendo ennumerada ; du
Consellio da lUiiuha D. Mena J; I).sembargador do P;..;u ; Procurador da Corôa ; De-
putado das Juntai da l i -visão do Nuvo M i g o , da Sereníssima Casa do Infantado,
do Tabaco, e (lo Exame das Ordens Religiosas ; Secretario da Princeza do
g li II 59
JUR E GRANDES DE PORTUGAL

Brazil, D. Carlota; Gnarda-mór .la T»rre d> Tombo; por sua mulher Atcai.fc-mór,
e Sr. Donatario de V i l l a ue Pereiro ; Commendador do S. Sebastião de Serrazes na
Ordem de CUristo. M. em Lisboa, na rua do Maehadinho, freguesa de Santos, a o de
FeVi reiro de 1799, tendo sido casado em Lisboa, onde viveu sempre, com D. Maria
,lo Cardai Ramalho da Fonseca Arnaut do Uivo. 5.« Sr." do Morgado ^ de Nossa Se-
nhora da Piedade," em Condeixa, quo nasceu a 25 de A b r i l de 17o/, e m a b de
Marco de 1794, sendo filha de José liodrigims Ramalho. Alcaide-mor e Sr. da Vil a
de Pereira por sua mulher, e 4.» Sr." do Morgado de Nossa Senhora da 1 icdade
em Condeixa ; neta paterna de .Insé Rmlrift»* líau.all.o de Oliveira Catana, Cavallciro
professo da Orde,„ >ie Chrislo em 29 de Julh» de 1739, e de sua mulher D. Antónia
Loiza de Oliveira Lemus, bisneta de José Rodrigues Ramalho, Familiar do Santo
Üflicio por Carta de 17 de Setembro de 1089.

FILHOS

1 O MANOEL P E R E I R A RAMOS D E A Z E V E D O C O U T I N H O R A M A L H O — Natural de Lisboa ;


Racharei em Direito pela Universidad • Coimbra ; Moço l i d a g o e o m
exercbio ,.or Alvará de 20 de Agosto de 1784, onde se dec ara que
lai graça lhe era eonfeimla por ser liiho de um Desembargador do l a ç o ;
Desrmbartador da Relação do Porlo por despacho de 1796 tendo mais
?, vidas lia Commei.da de S. Sebastião de Serrazes, e na Alcaidaria da
Villa ile Pereira e Senhorio d'ella. •
-2» JOSÉ RAMALHO DE OLIVEIRA DE A Z E V E D O C O C T I N I I O . - Natural de Lisboa ;
Meço Fíd iko em 1781 ; Opitão m Cavailaria do Regimento de Alcan-
tara, mu Lisboa, Irvanlán.lo á sua eusla, em 1796, uma Companhia de
ravallcs para o mesmo Regimento.
3.° D. T I I F O D O Ü A K G Y N A A R N A U T no 11,vo R A M A L H O . - Herde,RA, e 1 . » Baron a
e 1 » Marque? i de Itanhamn, por ter ca.mdo com seu pnmo o 1. Ra,ao
e o 1.» Maiquez d,. Itanhaem, como (bisamos consignado no começo

3.O R . FRANCISCO DE PLLÍN V E »,U,A C „ „ ™ „ O . - Bispo de Coimbra E Conde de Arganil.


3.° IGNACIO DE ANDIIADA SOUTO-M.UOR RONDOX — Ja mencionado.

:J B I S A V Ó S

Thomé Alves, natural do logar dWzeuha, no antigo Couto de Moreira, hoje freguezia
de Moreira, distante da cidade" do. Porlo «luas léguas Foi .mulo moço para o m .U.
Janeiro, onde depois de muito lidar c adquirir fortuna, adoptou por appollido, a tu a o
seu nascimento e U n d o - s e - T h o m é Alves do Couto J
D. Michaela Pereira de Faria e Lemos, bapfisada o recobula com o d,to seu ma.i a
freguezia da Sé da cidade do Rio de Jaue.ro, filha de Francisco de Lemo, de a
natural da Ilha do Faval, e de sua mulher I). Izabel Pereira de Carvalho
Pereira de Carvalho, por alcunha. ccO Jardim» possuidor do Engenho da luiditiba.
FILHO

MANUEL PEREIRA RAMOS. — Acima referido.

T E O C E I E O S A V Ó S

Thomé Alves, natural do logar tVAzenha, no antigo Couto de Moreira da.


cidade do Porto duas léguas. Casou em Leça de Balio onde l,cou ndo com ,ua
mulher, D. Maria Goncalves, que herdou ali uma quinta, chamada do Lua lo.
Thomé Alves, depois de já se achar adiantado em annos dmou Portugal, c foi paia
o Rio de Janeiro viver em companhia de seu lilho.
LHO
THOMÉ ALVES. - Como acima ficou explicado, Thomé Alves do Couto de Moreira, Bisavô do
1.° Marquez de Itanhaem.
82 .gAm
FAMÍLIAS TITULARESMARLAP

C R E A Ç Ã O DO TITULO

BARÍO — D e c r e t o de 3 do Maio de 1 8 1 9 .
MARQUEZ (no B r a z i l ) — D e c r e t o de 1 2 de Outubro de 1826.

JOANNE (BARÍO).— Antonio Luiz Machado Guimarães, nasc. em Villa Nova de


Famalicão a 31 de Janeiro de 1820; 1.° Barão de Joanne, em 1870 ; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real; Commendador da Ordem de Christo; Cavalleiro da Ordem da Conceição;
proprietário na dita villa, onde m. a 18 de Junho de 1882, lendo sido casado duas
vezes, a primeira com D. Joanna Thereza Guimarães, e a segunda, com I). Praxedes de
Sousa Guimarães filha de Bernardino de Sousa Guimarães, capitalista, fallecido a 7 de
Dezembro de 1878.

F I L H O 3DO 1.» M ^ T ^ I ^ O I S T I O

1.° ANTONIO LUIZ MACHADO GUIMARÃES.— Nasc. cm 18 de Janeiro de 1846.

F I L H O TDO 2.» I V r ^ T R I ^ O - C T I O

2.° BERNARDINO L D I Z M A C H J D O G U I M A R Ã E S . — Nasc. em 2 8 de Marco de 1 8 3 1 ; D o u t o r , Lente


de Philosophia na Universidade de Coimbra : casou em Janeiro de 1 8 8 2 , na cidade
do Porto, com D. E l i s a Gonçalves Pereira, nascida em 1 8 6 4 , e filha de Miguel Dantas
Gonçalves Pereira, Deputado da Nação em varias legislaturas.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÍO — Decreto de 11, e Carta de 16 de Julhó de 1870.

Brazão d ' A r m a s . — ü m escudo com as armas dos Machados.

Carta passada a 10 de Junho de 1868. (Cartono da Nobreza a (l. 83 v. do Liv. 9 . — V . krchivo He-
ráldico e GenealogicoJ.
MAC
MAC E GRANDES DE PORTUGAL 61

JOZAN (BARÃO).— Emilio Jozan 1.° Barão de Jozan, em sua vida; Doutor em Direito,
súbdito francez, etc., etc.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO —Decreto de 22 de Outubro de 1872.

JUGUEIROS (BARÃO).—Francisco Pereira Peixoto Guimarães.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

BABÃO — Tor Decreto de 24 de Março de 1 8 8 0 , e Carta de 5 de Agosto do mesmo anno. Sem mais noticia.

JUNQUEIRA (CONDE). —José da Paz de Castro Seabra, 1.° Conde da Junqueira,


nasc. a 18 de Março de 1840; Doutor em Pbilosophia, pela Universidade de lena ; Addido
honorário á Legação de Sua Magestade em Berlim ; Commendador das Ordens de Christo,
e de Nossa Senhora de Villa Viçosa; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; proprietário; casou
a 23 de Janeiro de 1867, com D. Emilia Angelica Monteiro de Sampaio, que nasceu a 15
de Abril de 1849, filha herdeira dos l. 03 Barões e l. os Viscondes da Junqueira. (V. Vis-
conde da Junqueira).
S E U S P A E S

Joaquim Pedro Seabra, do Conselho de Sua Magestade; Fidalgo Cavalleiro da Casa


Real; Commendador das Ordens de Christo, de Carlos 111 em Hespanha, e Cavalleiro da
Ordem da Conceição de Villa-Viçosa : casado com D. Anna José de Sousa Miranda e
Castro; já fallecida.
CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 9 de A b r i l de 1 8 7 4 .
82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

JUNQUEIRA (VISCONDE).—José Dias Leito Sampaio, 1.° Visconde e 1.° Barão da


Junqueira, em duas vidas; nasc. em í de Janeiro de 180í; Fidalgo Cavalleiro da Casa
Real; Commendador das Ordens de Cliristo, da Conceição de Villa Viçosa, o de Carlos III
de líespanha; Tenente Coronel honorário do extmclo Esquadrão de Cavallaria Nacional
de Lisboa; Addido honorário de Legação; antigo Deputado da Nação; antigo contratador
das saboarias e do tabaco etc., etc, M. a 23 de Dezembro de 1870, lendo casado em
21 de Fevereiro de 1835 com 1). Emilia Angelica Monteiro, que nasc. a 29 de Setembro
de 1818, fallecida em 17 de Janeiro de 1878, filha de Francisco José Gomes Monteiro e
de D. Maria Angelica Basto.
FILHOS

1 . ° FRANCISCO.— Nasc. a IO de Março de 183o ; falleeido.


2 . ° D. E M Í L I A A N G E L I C A M O N T E I H O DE S A M P A I O . — Nasc. a 1 3 de A l o i ! de 1 8 4 9 : herdeira de
Ioda a casa de seus paes por fallecimento de seu irmão (V. acima). Casou a 23 de
Janeiro de 1867, com José da Paz de Castro Seabra actual Conde da Junqueira.
(7. este titulo).
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 7 d e ' O u t u b r o de 1851.


BAHÃO — Decreto de 8 de Novembro de 1843.

B r a z ã o ( 1 ' A r m a s . - Escudo partido em p a l a ; na primeira as armas dos Sampaios,


e na segunda as dos Leites.

Por A l v a r á de 16 de Julho de 1842. ( í i e g i s t . no Carl. áa A'obr. a fl. 3 0 4 , do liv. 8 . — V. Árchivo


Heráldico e Genealogico pag. 378, n . " 1 4 9 8 )

JUR0MENI1A (VISCONDE).—João Antonio de Lemos Pereira de Lacerda, 2.°. Vis-


conde de Juromenha, nasceu em Lisboa a 25 de Maio de 1807; era 2.° Alcaide-mór de
JUR E GRANDES DE PORTUGAL 63

Juromenha; 15.° Sr. do Morgado do Valle Formoso; Commendador da Ordem de Àviz;


Soeio da Academia Real das Sciencias de Lisboa, auclor de varias obras litterarias, entre
as quaesfiguramos seis volumes das Obras de CAMÕES. M. em Lisboa a 29 de Maio de
1887.
Trata da sua' vida e escriplos, o Sr. Brilo Aranha, em successivos artigos, na
Revista Illustrada de Portugal e do fírazil — Q OCCIDENIE, desde o n.° 3 0 7 ao 313.
Casou o 2.° Visconde de Juromenha a 16 de Janeiro de 1837, com D. Carlota Emilia
Ferreira Sarmento, nascida a 7 de Janeiro de 1802 e fallccida em Outubro de 1857, 2.a
filha de Manuel José Sarmento, nascido a 3 de Novembro de 176Í, Fidalgo da Casa Real;
do Conselho de Sua Mageslade ; Alcaide-mór de Alcácer do Sal; Commendador das Ordens
de Christo, e de Carlos III de Ilespanha; Conselheiro Honorário do Ultramar; Official-
raór da Secretaria" do Reino; fallecido a 8 de Setembro de 1836; e de D. Marianna Ray-
munda Pereira da Silva Leitão, nascida a 23 de Janeiro de 17S0 etc., etc., etc. — Sem
qeração.
U
SEU® PAES

Antonio de Lemos Pereira de Lacerda Delgado, nasceu a 2 de Dezembro de 1761;


Moço Fidalgo com exercício, em 6 de Abril de 1769 ; 1 0 Visconde de Juromenha; li.» Sr.
do Morgado de Valle Formoso; Commendador das Ordens de Àviz e da Torre e Espada;
condecorado com a Granada de Ouro pelas campanhas das guerras da Catalunha e Rossi-
lhon, com a Medalha de Campanha n.° 5 da Guerra Peninsular por S. M. Britannica, com
a de'seis batalhas, c com a de Albuera e Victoria ; Inspector Geral das Ordenanças do Reino ;
nomeado Secretario das imraediatas resoluções; Governador da Torre de S. Vicente de
Belem ; Tenente General; Secretario Militar durante toda guerra, cargo em que demonstrou
os maiores conhecimentos militares de que era dotado etc., etc., ele. Morreu a 9 de Agosto
de 1828 tendo casado a l de Junho de 1802 com D. Maria da Luz Whillonghby da Sil-
veira que nasceu a 17 de Outubro de 1787, e morreu a 23 de Janeiro de 1861,filhade
Francisco Xavier Whillonghby de Araujo, Fidalgo da Casa Real, Cavalleiro da Ordem de
Aviz, Major de Cavallaria, e de D. Anna Leonor da Silveira.
FILHOS

1 o D MARIA DO CARMO DE LEMOS PEREIRA DE LACERDA. — Nasc. em L i s b o a a 13 de Julho


' de 1 8 0 3 , e morreu n a - d i l a cidade a 27 de A b r i l de 1 8 8 1 .
2 o D M A R I A DA P E N H A — N a s c . a 14 de Oulubro de 1 8 0 4 , e morreu em P a r i s em Agosto de
' ' 1879 tendo casado a 18 de F o v c r r i r o de 1827 com o Duque e Marquez de B e l l u n e ,
Francisco V i c o r P e r r i n , Cavalleiro das Ordens da Conceição e da Legião de Honra
em França - Capilão do Estado M a i o r ; nascido a 2 i do Outubro de 1 7 9 0 , e 1.° filho
do Duque de Bellune, Cláudio Victor Perrin, Par e Marechal de F r a n ç a ; Gran-Cruz
da Ordem do Sanlo E s p i r i t o , da de S L u i z e S . Miguel etc., etc., etc. e de sua mu-
lher a Duqueza Jusetina Muguet. - Com geração. (V. Viscondessa de Juromenha).
3 O D MARIA I O A N M A — Nasc. a 1 7 de Novembro de 1 8 0 3 , e casou 2 vezes, sendo a primeira
' a " o de A b r i l de 1827 r o m Jacome B u r r l , E n v i a d o E x t r a o r d i n á r i o e Ministro Pleni-
potenciário do Hei dos Paizes l i a i x o s , a L i s b o a ; morreu em Outubro de 1 8 3 4 , filho
de Joaquim B o i e i o d e Joanna Waet-Wan-Wissen. — Com gera pao. Casou segunda
vez a 85 He Março do 1833 com Eduardo Maria José A r i a n de S. M a r i m , C a v a l l e r o
da Ordem de Guilherme, condecorado com a Medalha de Bronze dos Paizes Baixos,
Capitão-ajudante de campo do Principe Frederico de Orange, que nasceu a 12 de
Maio de 1800 filho de L u i z Maria A r i a n , Escudeiro, Senhor de N d S. Martin, e da
B a r o n i a do Jauce no B r a b a n t e . e d e sua mulher D. C i c i l i a Joanna Ú r s u l a Anna_ F r a n c i s c a
A l b e r t i n a Ghislaino LE Gros de Jucourt, da Casa de Bellune. - Com geração.
4.o JOÃO ANTONIO DE LEMOS PEREIRA DE LACERDA. — O' 2 . ° Visconde
de Juromenha, acima
mencionado. . a , T .
ü.° ANTONIO DE LEMOS. - Nasc. a 7 de F e v e r e i r o de 1809, e morreu em P a r i s a 8 de Ja-
nciro de 1 8 3 8 .
64 FAMÍLIAS TITULARES KES

6.» GUILHEUME. — Nasc. a 30 de Novembro de 1 8 1 2 , Capilão de I n f a n t e r i a da G u a r d a R e a l


Ingleza.
7 . ° D . M A R I A D A L U Z . — N a s c . a 6 de Setembro de 1 8 1 4 , e casou a 3 0 de Novembro de
1 8 3 7 , com Augusto de Sousa da S i l v a Alcoforado, Muço Fidalgo, que nasceu a 14 de
Agosto de 1 8 0 8 , 2 . ° filbo de Rodrigo X a v i e r de Sousa Alcoforado de. Lencastre, Moço
F i d a l g o , Cavalleiro da Ordem de A v i s , e Major de C a v a l l a r i a ; e de sua mulher D. Maria
do Carmo de A r a u j o E ç a de Mello Henriques da Veiga, S r . a da Casa do Corpo da
Guarda, na cidade do Porto, e do Morgado das R u i v a s em A l c á c e r do S a l .
8 . ° D . MARIA E F F I G E N I A . — N a s c . a 1 9 de Dezembro de 1 8 1 6 .
9 . ° ( B . ) JORGE. — Tenente do Regimento de I n f a n t e r i a n.° 15 : m o r r e u a 31 de Agosto de
1 8 1 3 , na brecha de S. Sebastião.
N13, P a r a maiores esclarecimentos sobre esta f a m i l i a consulte-se : « M e m o r i a s Historico-Genea-
loyicas dos Duques Porluguezes do século IX, a pag, 1 5 3 , 2 2 1 , 2 2 2 e 7 4 6 .

C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 17 de Dezembro de 1 8 1 5 .


RENOVAÇÃO D O T Í T U L O N A 2 , A V I D A — Decreto de 4 de Junho de 1818.
I N S T I T U I Ç Ã O DO M O R G A D O DO V A L L E F O R M O S O — 1 8 de Janeiro de 1 3 9 8 .

JUROMENHA (3.a VISCONDESSA).— D. Joanne Viclorine Marie Edraonde de Bellune,


lilha dos Duques de Bellune. (V. Visconde de Juromenha).
C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDESSA, RENOVADO EM MAIS UMA VIDA — Decreto de 5 de A b r i l de 1888. Sem mais noticia.

KESSLER (BARÃO,).— Frederico Luiz Athaiiario Hermano Kessler, 2 . ° Barão de


Kessler por verificação da segunda vida no referido lilulo; Cavalleiro da Ordem da Con-
ceição ; Engenheiro Civil pela escola de Aries e Manufacturas de Paris. Nasc. a 5 de Julho
de 1843, e vive solteiro.
SEUS PAES
Frederico Kessler, 1.° Barão de Kessler, nasc. em 28 de Agosto de 1804, Doutor
em Medicina e Medico de El-Rei o Sr. D. Fernando; Commendador das Ordens da Con-
ceição, de Carlos III, de Izabel a Catholica, de Alberto o Valeroso da Saxonia, de
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 65

S. Mauricio e S. Lazaro dTtalia; Ofiicial da Legião de Honra de França, e de Leopoldo


da Relgica ; Cavalleiro da Águia Vermelha da Prússia, e da de Ernesto Pio de Saxe Coburgo
Gotha ; Socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa, e de varias Academias e Socie-
dades Scientificas estrangeiras. M. em 23 de Agosto de 1872, tendo casado em 6 de
Abril de 1839 com D. Carlota Brelaz, fallecida em 8 de Junho de 1866, fdha de Pedro
Brelaz, natural d'Allemanha, negociante, que foi, na praça de Lisboa, e de sua mulher
D. Henriqueta Lassence.
F I L H O T J I Í R I G O

FREDERICO LUIZ ATHANARIO HERMANO KESSLER.— 2.» Barão de Kessler. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO EM DUAS VIDAS — Decreto de 7 de Fevereiro de I8b».


CONFERIDA A SEGUNDA V I D A — Era 5 de Setembro de 1 8 5 5 .

KNOWLES (BARÃO).—João Knowles.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÍO — Decreto de 15 de Fevereiro de 1866, e Carta de 19 do mesmo mez e anno. Sem mais noticia.

KOENIGSWATER (BARÃO). — Maximiliano Julio Koenigswater, Commendador da


Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Yilla Viçosa; súbdito francez.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO, EM SUA VIDA - Decreto de 27 de Novembro de 1867, e Carta de 7 de Dezembro do mesmo anno.

12
LABORIM ( C O N D E ) . — Titulo extincto. — José Joaquim Geraldo de Sampaio 1.8 Conde
e 1." Visconde de Loborim, nasceu a 24 de Setembro de 1781; Bacharel formado em
Sciencias Sociaes e Jurídicas, pela Universidade de Coimbra; Cavalleiro da Ordernde
Christo; Membro da Junta do Porto em 1828; Procurador Fiscal das Mercês em lMd;
82 MAR LAP
FAMÍLIAS TITULARES

Conselheiro do Conselho Supremo de Justiça em 1834; Juiz Presidente do Supremo Tri-


bunal de Justiça; Conselheiro de Estado extraordinário; Gran-Cruz das Ordens da Torre
Espada, e de S. Tliiago; Commendador da de Christo; Gran-Cruz da de Izabel a Catho-
lica ; — Commendador da de Carlos III; morreu a 4 do Janeiro de 1864, tendo sido casado
com sua sobrinha D. Thereza Christina de Sampaio Dique cia Fonseca1, filha de Antonio
José Dique da Fonseca e Gouveia, do Conselho de Sua Magestade, Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real; Commendador da Ordem de Christo; Bacharel formado em Direito pela
Universidade de Coimbra; e de D. Maria Firmina Carvalho de Sampaio, irmã do sobredito
Conde.
SEUS PAÈS

Bento Antonio de Oliveira e Sampaio, Senhor da Casa de Laborim, na freguezia do


Senhor do Padrão, districto do Porto ; Cavalleiro da Ordem de Christo ; Desembargador
da Casa da Supplicação. Nasceu em 1734, e morreu em 1793, tendo sido casado a 9 de
Outubro de 1770 com D. Thereza Manuel de Carvalho e Sampaio, nascida a 15 de Outubro
de 1749, e fallecida a 12 de Dezembro de 1822, filha única de Manuel Gonçalves de
Carvalho, Desembargador da Relação do Porto, e de D. Antónia Thereza de Aguiar
Freire,
FILHOS

D. MARIA ANNA. — Nasc. a 1 7 de A b r i l de 1 7 7 2 : j á f a l l e c i d a .


2." D. MAHIA RITA. — Já f a l l e c i d a . F o i casada com João de A r a u j o Vasques d a Cunha
P o r t o C a r r e i r o , F i d a l g o da Casa R e a l , Senhor da Q u i n t a da T o r r e e Casal do Soeiro,
Tenente C o r o n e l de I n f a n t e r i a , fallecido em 1 8 0 9 . — Com geração, (V. Pombalinho.)
3.° D . MARIA JOSE.—Nasc. em 1 7 7 9 , e morreu em 1 8 1 8 . F o i casada com José Ernesto
T e i x e i r a de C a r v a l h o , Morgado de V i l l a r Secco, em V i z e u , C a v a l l e i r o da Ordem de
Christo : fallecido em 1 8 3 ) .
4.» JOSÉ JOAQUIM G E R A L D O D E S A M P A I O . — 1 . ° Conde de L a b o r i m como a c i m a fica d i t o .
5.° D . MARIA A N T Ó N I A . — J á fallecida.
6.° J O A Q U I M J O S É . — F a l l e c i d o em 1 8 3 0 .
7.° D. M A R I A M A R G A R I D A , — J á fallecida. F o i casada com João de Vasconcellos e Sá,
Marechal de Campo do E x e r c i t o , fallecido em 1 8 3 3 . — Sem geração. (V. Albufeira a
pag. 14 e 1 5 do 1 . ° vol.)
8.» D. MARIA F E R M I N A . — Nasc. em 1 de Julho de 1 7 9 3 : j á fallecida. F o i casada com
Antonio J o s e Dique da Fonseca e Gouveia, Fidalgo da Casa R e a l , Commendador da
Ordem de C h r i s t o , do Conselho de Sua Magestade, B a c h a r e l formado em L e i s , Official
maior da Secretaria de Estado dos Negocios do R e i n o , e t c . , e t c . , etc.

FILHOS

l.o D . THEREZA C I I R I S T I N A D E S A M P A I O D I Q U E D A F O N S E C A . — Mulher de seu tio,


o 1 . ° Conde de L a b o r i m , como fica dito.
2.° A N T O N I O J O S É . — Official da Secretaria dos Negocios do R e i n o , casado com
D . B r i t e s P i r e s Monteiro B a n d e i r a , etc.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — 1 de Outubro de 1835.


CONDE — 2 2 de Outubro de 1862.

1
Passou a segundas núpcias com José Antão Barata Salgueiro.
LAF E GRANDES DE PORTUGAL 67

LAFÕES (dUQUEZA). • — d . Anna Maria José Domingas Francisca Julia Senhorinha


Matheus Joanna Carlota de Bragança e Ligne Sousa Tavares Mascarenhas da Silva 3.°
Duqueza de Lafões, 5.a Marqueza de Arronches, 7.Q Condessa de Miranda, 33." Sr.a da
Casa de Sousa ; nasceu a 21 de Setembro de 1797, succedeu a seu Pae a 10 de Novembro
de 1806, e a seu tio materno o 5.° e ultimo Marquez de Marialva. Casou a 24 de No-
vembro de 1819 com D. Scgismundo Caetano Alvares Pereira de Mello, Par do Reino em
1826, Gran-Cruz da Ordem da Conceição, Commendador da de Christo, Cavalleiro da de
Malta, nascido em 10 de Novembro de 1800, 2.° filho dos Duques de Cadaval.
FILHOS

1.» D. M A R I A C A R L O T A D E B R A G A N Ç A — Herdeira : nase. em 2 2 de Agosto de 1 8 2 0 : e morreu


a 1 de Outubro de 1 8 6 3 , havendo casado a 2 7 de Dezembro de 1 8 5 3 , com D . Pedro
de Portugal e Castro, nascido a 10 de A b r i l de 1 8 3 0 , e fallecido a 2 6 de Agosto de
1 8 7 8 , 4 . ° filho dos a . 0 5 Marqnezes de Valença,

FILHOS

0
1 D. CAETANO SEGISMUNDO. — P a r do Reino em 1882, etc.
2 ° D. JOSÉ DE BRAGANÇA ALVARES PEREIRA D E M E L L O . — Casou em L i s b o a a

28 de Julho de 1883 com D. Sophia R i b e i r o da S i l v a , filha dos Viscondes


de Ribeiro da S i l v a , e actualmente Condes.
3 O D ANNA DE BRAGANÇA E LIGNE DE SOUSA TAVARES MASCARENHAS DA SILVA.

— Casada com o 3 . ° Conde de Bertiandos — ( V . Bertiandos, e Arronches).


2.» D. HENRIQUETA MARIA DE BRAGANÇA. - Nase. a 15 de Setembro de 1 8 2 ) , c morreu em
P a r i s a 2 4 de Dezembro de 1 8 3 9 .
3 O D ANNA DA PIEDADE BRIGIDA SENHORINHA FRANCISCA MAXIMA GONZAGA DE BRAGANÇA. — MSC.

' a 8 de Outubro de 1 8 2 2 , e foi baptisada na Capella da Piedade, em Cintra sendo


padrinhos o S r . D. Miguel e a S.» Infanta D. Izabel Maria. F a l l e c e u em 18 de Julho
de 1 8 5 6 , tendo sido casada com o 1.» Marquez da R i b e i r a Grande de quem toi 1.
mulher.
KES
68 FAMÍLIAS TITULARES

4 " D. MARIA I Z A R E L DO C A R M O P A U L A M A X I M A G O N Z A G A D E B R A G A N Ç A . — Nasc. a L O de Ja-


neiro de 1830, e foi baptisaila na Capella do Palacio do Gilio, tendo por padrinhos
os mesmos que serviram a sua Irmã D. Anna. Casou com o 2.» Marquez de Vallada,
D. José de Menezes da Silva e Castro.
5.° D . M A R I A D ' A S S U M P Ç X O B R A G A N Ç A . — Nasc. em 2 4 de Setembro de 1 8 3 1 , e foi baptisada
' na Capella do Palacio do Grillo. Falleceu em 27 de Maio d j 1858, estando casada
com seu cunhado, o já mencionado Marquez da Ribeira de quem foi 2. a mulher, etc.

S E U S P A E S E A V O S

V. «Memorias Historico Genealógicas dos Duques Portuguezes do Século XIX, 1883».


Obra mandada publicar a expensas da Academia Real das Sciencas de Lisboa.
CREAÇÃO DO TITULO
DUQUE — 2 de Abril de 1 7 1 8 .
MARQUEZ — 2 ( 5 de Junho de 1 6 7 4 .
CONDE — 2 1 de Março de 1 6 1 1 .
INSTITUIÇÃO DO SENHORIO DA CASA DE SOUSA — Pelos annos de 300.

B r a z ã o d ' A r m a s — E s c u d o e s q u a r t e l l a d o : no p r i m e i r o e q u a r t o q u a r t e l , as a r m a s
de P o r t u g a l ; no segundo e t e r c e i r o em campo sanguinho q u a t r o c r e s c e n t e s de l u a de
p r a t a a p o n t a d a s ; t i m b r e um castello do escudo.

LAGES (BARÃO) — Zeferino Teixeira Cabral de Mesquita; 2.° Barão das Lages. Nasc.
a 24 Jde Junho de 1818; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Bacharel formado em Direito ;
Deputado da Nação nas Legislaturas que mediaram desde 18i8 a 1864; proprietário em
Penafiel. Casou em 1859 com D. Genoveva Pereira do Lago, filha de Antonio Pereira
do Lago.—Sem geração.
S E U S P A E S

José Teixeira de Mesquita; 1." Barão das Lages, em duas vidas; Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real; Coronel de Manteria n.° 2; Commendador das Ordens de Christo, de
Aviz, eda Torre Espada; condecorado cora a Cruz das tres Campanhas da guerra Penin-
sular, com a Medalha hespanhola de Victoria e Pamplona, e com a Cruz da Ordem de
S. Fernando de Hespanba. Nasc. a 2 de Novembro de 1788, e m. a 4 de Janeiro de 1843;
tendo casado a 17 de Fevereiro de 1817 com D. Maria José Teixeira Cirne Cabral, que
nasc. a 3 de Março de 1799, já fallecida, filha de Zeferino Teixeira Cabral e de sua
mulher D. Anna Joaquina Cirne de Magalhães.
F I L H O S

1.° ZEFERINO TEIXEIRA D E M E S Q U I T A . — 2 . ° Barão. ( V .


CABRAL acima.)
2." D. ANNA Nasc. a 1 de Dezembro de 1819, e casou a 10 de Junho de 1861,
BENEDICTA.—
com Luiz Venâncio Carneiro de Vasconcellos, que nasc. a 18 de Maio de 1808, e
m. em Penafiel a 10 de Janeiro de 1879 ; foi Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ;
Commendador da Ordem de Christo ; do Conselho de Sua Magestade ; filho de Antonio
d'Andrade Carneiro e Vasconcellos, e de sua mulher D. Joaquina Genoveva d'Abreu
Carneiro.
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 69

FILHO
Luiz ZEFERINO CARNEIRO RANGEL VIEIRA DE MELLO CABRAL. — Nasc. a 14 de
Julho do 1862.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto do 10 de Novembro do 1 8 4 0 .


RENOVADO NA 2.A VIDA ~ Decreto de 1 0 de Julho de 1850.

LAGIOSA (VISCONDE). - José Leite Pereira de Mello, nasc. a 16 de Julho de 1816 ;


1 0 Visconde de Lagiosa; proprietário no concelho de Celorico da Beira; fallecido em 2
de Setembro de 187S; tendo casado em 1838, com D. Maria Augusta de Magalhães,
nasc. em 13 de Maio de 1818, filha de Diogo de Magalhães Osorio de Aragão Machuca e
de D. Maria Angelica da Cunha Botelho.
F I L H O S

1.° DIOGO.— Nasc. a 25 de Agosto de 1848.


2.° D. MARIA A N G E L I C A . — Fallecida.
3.° D. MARIA J O A N N A . — Fallecida.

S E U S P A E S

José Leite Pereira de Mello e Vasconcellos; Desembargador da Casa da Supplicaçâo,


casado com D. Marianna Severina de Moraes Sarmento.
F I L H O S

1.» JOSÉ LEITE PEREIRA DE MELLO,— !. 0 Visconde de Lagiosa. (V. acima).


2.° D. MARIA JOSÉ.
3.° D. EMÍLIA CANDIDA. D„J„„ «,,/I

4.» FRANCISCO GERMANO.-Casado com a Viscondessa do S. Pedro do Sul. (V. S. Pedro do i>ul).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 7, e Carta de 9 de Julho de 1869.

LAGOA (VISCONDE). - T i t u l o extineto.— Dr. Francisco de Assis Mascarenhas Grade,


82 MAR LAP
FAMÍLIAS TITULARES

2.° Visconde da Lagôa, fallecido em Silves em 1885. Succedeu, n'esle titulo a seu irmão,
o Dr. Eugênio Dionísio de Mascarenhas Grade, que seguio a carreira da magistratura e
morreu Juiz do Supremo Tribunal de Justiça: foi o 1.° Visconde da Lagôa.— bem
mais noticia.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Creado por Decreto de 2 de Julho de 1861.


RENOVADO —Por Decreto de 3 1 de Julho de 1865.

LAGOA ( B A R Ã O ; . — T i t u l o extincto.— José Francisco da Serra Brum, 1.° Barão de


Lagoa; do Conselho de Sua Magestade. Nasc. a 9 de Março de 1770, e m. a 22 da
Janeiro de 1842; lendo casado a 14 de Agosto de 1803, com sua prima D. Francisca de
Paula da Terra Brum, que nasc. a 9 de Julho de 1787, e era íilha do Dr. João José
Brum da Silveira Terra Leite, Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Marianna
Victoria de Noronha.
P I L H O

JOSÉ FRANCISCODA T E R R A B R U M . — Nasc. a 2 4 de Setembro de 1 8 0 9 , e falleceu a 3 de Se-


tembro de 1844; tendo casado com D. Maria Julia do Carvalhal da Silveira.

FILI-IO

D. MARIA DA GLORIA.— Herdeira. Nasc. a 4 de Agosto de 1838.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 22 do Dezembro de 1841.

LAGOA (BARÃO).—Antonio Maria do Amaral; 2.° Barão da Lagôa pela vicia conce-
dida a sua mulher, D. Carolina de Freitas do Amaral, íilha primogênita do 1.° Barão da
Lagôa, Bernardo Cazimiro de Freitas, Commendador da Ordem de Christo e negociante
na Praça do Rio de Janeiro.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Por Decreto de 2 5 de Agosto de 1 8 7 0 .


RENOVADO E M 2 . ° V I D A —Por Decreto de 6 de Dezembro de 1870.
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 71

LAGOAÇA ( C O N D E S S A ) . — D . Luiza Benedicta Monteiro Antunes Navarro; nasc. em


17 de Julho de 1887, e casou em 10 de Julho de 1867:

VIUVA D E

Antonio José Antunes Navarro; 1.° Conde e 1." Visconde de Lagoaça; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real, por Alvará de Mercê Nova de 30 de Janeiro de 1862 ; Commen-
dador das Ordens de Nossa Senhora da Conceição, e de S. Mauricio e S. Lazaro, da
Itália: Gran Cruz da Ordem de Nossa Senhora de Guadelupe, do México; Deputado por
varias vezes ás Cortes Legislativas, e antigo Presidente da Camara Municipal da cidade
do Porto. Nasc. na Freguezia de Lagoaça, comarca de Moncorvo, em 11 de Julho de
1803, e íalleceu na cidade do Porto em 17 de Julho de 1867.
F I L H O T T E N T I C O

ANTONIO JOSÉ ANTUNES NAVARRO.—Nasc. na cidade do Porto a 18 de Março de 1864.

SETJS P A E S

Manuel José Antunes; proprietário e negociante, casado com D. Helena Thereza


Antunes, ambos já fallecidos e naturaes de Lagoaça.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S

CONDE — Decreto de 3 1 de Outubro, e Carta de 6 de Novembro de 1 8 6 6 .


VISCONDE EM DUAS VIDAS - Decreto de 2 de Novembro, o Carla de 2 de Dezembro de 18&9.

B r a z ã o d ' A r m a s . - Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Antunes, e


na segunda as dos Navarros.

Alvará do mez de Agosto de 1 8 6 2 . - (Regist. no Cartono da Nobreza, Liv. 9.», a fl. 45 v . - V . Arch
Heráldico Genealógica, pag. 5 6 , n.° 213).
KES
72 FAMÍLIAS TITULARES

LAGOAÇA (VISCONDE).-Julio de Castro Pereira; 2.° Visconde de Lagoaça, em


verificacão da 2.» vida concedida a seu lio, o 1.» Conde e 1." Visconde de Lagoaça;
Bacharel formado em Direito; Commendador da Ordem de Chrislo;jiropnelano e nego-
cianle na Praça do Porto. Nasc. a 27 de Março de 1836, e casou a 20 de Junho de 1870
com D. Adelaide Henriqueta de Sousa Basto, que nasc. a b de Março de 1849; filha dos
l. 0 s Viscondes da Trindade.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

RENOVAÇÃO — Decreto de 6 de Julho de 1867.

LAGOS (BARÃO).—Henrique José da Silva, nasc. a 15 de Março de 1796; Com-


mendador das Ordens de Christo, e da Conceição de Villa Viçosa; Official da Torre e
Espada; Addido á Embaixada de Londres para o acto da coroação da Bainha Victoria.
Falleceu em Lisboa a 7 de Janeiro de 1883; tendo sido casado a 26 de Agosto de 1820
com D. Luiza Pratz, filha de Carlos Pralz, Commendador das Ordens de Christo e da
Torre e Espada, e um dos Chefes do Commissariado inglez na Guerra Peninsular.
F I L H O S

d." HENRIQBE CARLOS.— Já fallecido.


2,O D. CAROLINA DA SILVA.—Nasc. a 9 de Novembro de 1842, e casou na Inglaterra com
George Parrot; fallecido.— Com geração.
3.° D. R O Z A M A R I A DA SILVA.—Nasc. a 14 de Julho do 1830.
MAC E GRANDES DE PORTUGAL 77

SETIS 1 ' A E S

Luiz Anlonio da Silva, e D. Maria Profiria de Sanl'Anna.


F I L H O S

1 . " H E N R I Q U E J O S É D A S I L V A . — 1 . ° Barão de Lagos. (V. acima).

Houveram mais que todos falleceram.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 21 de Agosto de 1835.

B r a z S L o » l ' A r m a s . — E s c u d o com as armas dos Silvas.


Por Alvará de 18 de Fevereiro de 1836.

LAGUNA (BARÃO).—Carlos Frederico Lecor, natural de Faro, onde nasc. a 11 de


Setembro de 1767.
Para se instruir foi estudar as linguas na Inglaterra e Holanda. Voltando á sua palria
assentou praça, e sendo 1.° Tenente do Arlilheria de Faro embarcou com um destaca-
mento para a Bahia; foi promovido a Capitão por occasião da creação da Legião das tro-
pas ligeiras; Ajudante de Ordens do Marquez de Alorna, emigrou para Inglaterra quando
este General foi mandado para França em 1808. Pela expulsão dos francezes voltou ao
reino com a Legião Luzilana : deslinguiu-se nas Campanhas da Península, durante as quaes
commandoii a 6.° brigada de Manteria nas batalhas da Victoria, e dos Pvreneos, e no
combale cie Zugaramundi; a 7." divisão do exercito alüado na batalha de Neville, e uma
portugueza na de Nive ; e o exercito na retirada de França para Portugal, sendo Marechal
de Campo. Nomeado Tenente General em 1815, conduziu ao Brazil a brilhante devisão dos
Voluntários Rea es de EL-Rei, com a qual passou cm 1817 ao Rio da Prata, onde conquis-
tou em poucos dias a cidade de Montevideo, e a banda Oriental, cujos estados governou
até á sua evacuação em 1828, em que voltou ao Rio de Janeiro. Teve as condecorações
seguintes : foi do*Conselho de El-Rei D. João \>i, Gran Cruz da Ordem da Torre e Espada,
Commendador da de S. Bento de Aviz; teve a Medalha de Campanha n.° 4 da Guerra
Peninsular, e a Estrella de Ouro do Rio da Prata.
Abraçou a causa da independencia do Brazil, onde foi elevado ao posto de Marechal
do Império', membro do Supremo Tribunal de Justiça Militar, e Visconde da Laguna com
grandeza, etc., etc. Morreu no Rio de Janeiro em 2 de Agosto de 1886.
A respeito d'este distineto General, lê-se na Revista do Instituto do Brazil pag. 441
do tom. 27: «foi um dos mais dignos, mais talentoso, mais instruído e o mais distineto
Commandanle do Brazil, julgo até não dizer demasiado collocando-o, pelo menos, no pri-
meiro logar entre os Generaes Brazileiros, etc., ele.»
Casou em Montevideo com D. Rosa Maria Josepha de Basavilbaso, de quem teve
geração, mas da qual não lemos esclarecimentos.
10
MAG
74 FAMÍLIAS TITULARES

S E U S P A E S

Luiz Pedro Lecor, casado com D. Quitéria Maria Krusse, e d'estes, apenas conhe-
cemos os seguintes: F I L H O S

1 0
RARÃO DA LAGUNA.— (V. acima).
JORGE FREDERICO LEGO«.-Seguio, como seu irmão, a profissão das armas, fez a Campa-
nha do Rouissiilon em 2." Tenente do Regimento de Artdhena de Faro ; em 1809 foi
promovido a Major Ajudante de Ordens do Conde de Serzedas, Governador e Capitao
General da índia, pelo qual, em 1810, foi nomeado Governador de^Damao. Voltou em
1813 ao Rio de Janeiro, no posto de Coronel; e em 1815 foi promovido a Briga-
deiro Commandante do Corpo de Artilheria da Ilha da Madeira, onde falleceu em 22
de Setembro de 1822.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO —Em 6 de Fevereiro de 1818.


VISCONDE COM G R A N D E Z A — Depois da Independencia do Brazü.

LANÇ\DA (VISCONDE).—Ignacio Julio de Sampaio de Pina Freire, nasceu a 13 de


Agosto de 1831, 2.° Visconde de Lançada ; Veador da Camara de Sua Mageslade a Rainha ;
Commendador da Ordem de Chrislo ; Cavalleiro da de Aviz ; Gran-Cruz da Ordem de
Carlos III de Hespanha ; Capitão Tenente da Armada.
S E U S P A E S

Manuel Ignacio de Sampaio de Pina Freire, nasceu a 7 de Agosto de 1778; 1.° Vis-
conde da Lançada, em duas vidas; do Conselho de Sua Magestade; Tenente General,
reformado ; Commendador da Ordem de Chrislo ; Cavalleiro da de Aviz ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real ; Membro do Tribunal do Thesouro Publico.
Morreu a 7 de Agosto de 1856, tendo casado a 1 de Fevereiro de 1826 com D. He-
lena Teixeira Homem de Brederode, que nasceu a 2 de Dezembro de 1800, filha de
Antonio Xavier de Moraes Teixeira Homem ; Fidalgo da Casa Real; Conselheiro da Fazenda;
Commendador de Chrislo ; etc., etc., etc. e de sua mulher D. Marianna José de Andrade
Brederode. FILHOS
l.o IGNACIO JULIO DE SAMPAIO DE PINA FREIRE. — 2.» Visconde de Lançada, como acima fica
dito.
2.° ANTONIO DE SAMPAIO E PINA DE BREDERODE. — Nasc. a 8 de Janeiro de 1834 ; pelo seu
casamento, duque de Palmella. — Vid. Palmella n'este volume, e para maiores escla-
recimentos : — Memorias Historico-Genealogicas dos Duques Portuguezes do Século XIX,
a pag. 393 e seguintes.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE DA LANÇADA — Decreto de 1 0 de Janeiro de 1849.


RENOVAÇÃO DA 2.A VIDA—Decreto de 3 0 de Abril de 1858.
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 75

LANDAL (VISCONDE).—Julião Casimiro Ferreira, 1.° Visconde de Landal, nasceu


em Coimbra, na antiga freguezia de S. João de Almedina, a 6 de Agosto de 1821; Ba-
charel formado em Direito pela Universidade do Coimbra, em 17 de Junho de 1815 ; Pro-
fessor de Geographia e Historia do Lyceu de Santarém, por Decreto de 29 de Agosto de
1846; Secretario do mesmo Lyceu, porque além do seu bom procedimento litterario mostrou
zelo no seu desempenho das obrigações do seu magistério (Decreto de 26 de Julho de
1848); Cavalleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, (Decreto de
27 de Outubro de 1853); Commendador da Ordem de Chrislo, (Decreto de 4 de Dezembro
de 1867); Conselheiro de districto durante 2o annos, desde 1848 a 1876, com pequenas
interrupções; Procurador á Junta Geral de Districto, durante cerca de 25 annos; Presidente
da mesma Junta em 1876, 1877, 1884 e 1885; Presidente da Comraissão executiva desde
1880 a 1883; Presidente da Camara Municipal de Santarém em 1862, 1863, 1878, 1879,
1887 e 1888; 1.® Substituto do Juiz de Direito, durante 21 annos, desde 1855 a 1876;
Alferes do batalhão nacional de Santarém, (Decreto de 3 de Janeiro de 1869); Provedor
da Misericórdia de Santarém, em 1870; Delegado da Inspecção dos lheatros no districto
de Santarém, Decreto de 21 de Novembro de 1863; Inspector extraordinário das escolas
de instrucção primaria dos Concelhos do Cartaxo, Salvaterra de Magos, Benavente, Coru-
che, Chamusca e Almeirim, pelas Portarias de 12 de Outubro de 1866 e 22 de Fevereiro
de 1875; Vogal das commissões de exames na 1." circumscripção (Lisboa), Decreto de 16
de Julho de 1874, 10 de Julho de 1876 e 7 de Julho de 1879, e na segunda, (Coimbra)
por Decreto de 5 de Julho de 1877, 8 de Julho de 1878 e 7 de Julho de 1880.
Como vogal do Conselho de districto coadjuvou a administração publica, sem espirito
partidario, recebendo por isso inequívocas provas de estima e consideração de todos os
Governadores Civis com quem serviu.
Como Procurador á Junta, tomou parte na 1.° consulta ao Governo para a constru-
cção da ponte sobre o Tejo, em frente de Santarém, sessão de 6 de Julho de 1866, assis-
tindo á sua inauguração, na qualidade de Presidente da Commissão executiva, em 17 de
Setembro de 1881.
Apesar d'oplar pelas colonias agrícolas, associou-se á proposta para construcção da
penitenciaria de Santarém (Sessão de 15 de Maio de 1873).
Contribuiu muito para se fazerem os necessários reparos no monumental edifício de
S. João d'Alporão, luctando contra a má vontade de muitos que a isso se opunham.
Como Presidente da Camara, contribuiu, na primeira gerencia, para regularisar a
escripluração e organisar as contas que subiram ao tribunal. Substituiu as posturas de
1875, que'foram adoptadas por alguns concelhos de districto, abaularam-se as ruas, inau-
gurou-se a illuminação a petroleo e estabeleceu-se um systema regular de limpeza, pelo
que o então Governador Civil recommendou estes bons serviços, em í de Março de 1863,
à munificência regia. r a r- i
Na segunda gerencia, reformou as posturas, harmonisando-as com o Codigo Civil,
82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

continuou as obras encetadas para a canalisação das aguas, cujo consumo regu lansou, e
foi inaugurado em 17 de Julho de 1878. Fizeram-se então os gradeamentos, portões, can-
dieiros, bancos e marcos fontenarios para o passeio da Rainha; installou-se o serviço de
incêndios e installaram-se as aulas de instruecão primaria no 1.» de Dezembro de 18/9.
Como Provedor da Misericórdia, foi auclor do projecto de compromisso approvado
nor Alvará de 9 de Marco de 1870, que substituiu o de Lisboa, por que se regulava a
administração. Também por iniciativa sua, ueou-se um asylo com a competente escola
d'instruccão primaria para orphãos e filhas de irmãos; estatuiu-se a juncçao dos mer-
ceeiros e* merceeiras em dois asylos de João Atfonso e da Rainha Santa; elevou-se a
taxa do juro; cessou a existencia de cemiterio especial para os fallecidos no hospital e
irmãos; deu-sefinalmenteao hospital uma administração saida da Meza da Misericórdia,
preveniram-se abusos e promoveu-se a cobrança dos rendimentos das duas casas.
Na actual gerencia da Camara Municipal, espera-se que deixará inaugurada a íllumi-
nacão a gaz, pois já se acha celebrado o competente contracto. Muito mais lenamos a dizer
d'este Cavalheiro, se os seus serviços ao paiz não fossem tão conbcidos e fadassem lao
aU0
" Casou duas vezes em Santarém, sendo a primeira era 12 de Dezembro de 1849 com
D Maria Libania de Almeida, nascida na aldeia do Painho, freguezia de Figueiroa, Con-
celho de Cadaval, a 28 de Outubro de 1807, e fallecida em Santarém a 11 de Abril do
1868 filha de Theotonio Baptista da Motta, nascido a 18 de Março de 1/69, no logar
de Painho e de sua mulher D. Dorothéa Libania de Almeida Moraes e Cunha, nascida
em 8 de Outubro de 1781, no logar d'A dos-Francos: a segunda em 28 de Junho de 1869
com D Carolina Amélia Peixoto, nascida em Santarém a 20 de Setembro de 1830, e actual
Viscondessa de Landal, filha de José Peixoto da Silva, rico proprietário e negociante em
Santarém, nascido no Alfange em 12 de Março de 1784, e fallecido a 4 de Novembro de
1866, casado que foi com D. Mariana Francisca Peixoto, lambem natural de Santarém,
nascida a 25 de Setembro de 1792, e fallecida a 18 de Abril de 1864.

F I L H O S I D O 1." ZIVC-A-TIRIIMIOlNriO

1 » ALFREDO C A S I M I R O A L M E I D A F E R R E I R A . — Nascido cm Santarém a 2 7 de Outubro de 1 8 8 0 ;


Bacharel em Mathemathica pela Universidade de Coimbra : Capitão do regimento de
Artilheria n.° 3, casado no Cartaxo com D. Maria do Carmo Mayer Caldas.
2,o M A R I A L I B A N I A D E A L M E I D A FERREIRA.—Nascida em Santarém a 1 4 de Março de 1 8 5 2 ,
' e casada a 17 de Janeiro de 1879 com Salvador Maria de Souza, Cirurgião-medico
pela Escola de Lisboa etc., etc.

F I L H O S DO 2." IJVLA-TIRIIVLOLÍRIO

3." JAYME PEIXOTO FERREIRA JORDÃO. — Nascido em Santarém a 2 0 de Abril de 1 8 7 0 , solteiro.


4.° ARTHUR PEIXOTO FERREIRA JORDÃO. — Nascido em Santarém a 1 8 de Outubro de 1 8 7 2 :
solteiro.
S E U S P A E S

João Jordão, nascido a 26 de Outubro de 1795, na Freguezia de S. Miguel de Penella,


e fallecido na de Pampilhosa da Mialhada a 26 de Setembro de 1876 ; casado com D. Joanna
Maria Ferreira, nascida a 2 de Março de 1795, em Valle da Clara, freguezia da Foz de
Arouce, e fallecida em Coimbra a 31 de Janeiro de 1836.
FILHOS EXISTENTES
1." O actual Visconde de Landal, acima mencionado,
2 . " D . A N N A C L E M E N T I N A F E R R E I R A J O R D Ã O , — Nascida em Coimbra, onde reside, a 2 2 de
Junho de 1823. Solteira.
JUR E GRANDES DE PORTUGAL 77

3» FRANCISCO FERREIRA JORDÃO, - Proprietário, residente em Coruche. Nasceu em Coimbra a


26 de Setembro de 1830, o casou em 30 de Janeiro de 1853 com D. Mana Carolina
Bandeira, filha de João Joaquim Lisardo, e de sua mulher D. Joaquina Henriqueta

4 ° D M A Í D I S DOBES FERREIRA JORDÃO. - Nascida em Coimbra a 2 0 do Março de 1 8 3 7 ,


o casada em 17 do Abril de 1873, com José Manuel Christmo, proprietário e resi-
dente 11a Pampilhosa da Mealhada, etc., etc.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 22 de Dezembro de 1887.

LAPA (CONDE).-Manuel de Almeida e Vasconcellos do Soveral de Carvalho Maia


Soares de Albergaria, nasceu a BO de Novembro de 1812 : 2." Conde F »
vicias; i . " Visconde da Lapa, e 4.» Barão de Mossamedes de juro e herdtá b . da
Lapa, 15.« Sr. da Terra e Celeiro de Mossamedes na Ribeira de Cr„ distnto dc Yizea
16 0 Sr. da Ilonra de Lamaçaes; 16." Sr. da Albergaria e Morgado dej S. Paul d a Ponte
de Criz; 10.» Sr. da Lagôa de Vizeu no Algarve, e do Couto do Vie.ro; Alcaic e-m d B
cellos; Official-mór honorário da Casa Real; Tenente de Cavallaria Nacio a d L.aboa
Casou a 2 de Fevereiro de 1830, com D. Francisca de Paula Luiza de Souba, Ultia ÜOS
2.0S Marquezes de Borba, que nasceu a 5 de Abril de 1814.

F I L H O S

!.O D. EUGENIA DALMEIDA. - Nasc. a 24 de Agosto de 1831, c - s o u a 28 dE Novembr, do


1850, com D. Antonio Jorge de Menezes, Moço Fida go com exercício na U » Hi ,
Sr. da antiga casa da Flôr da Murta em Lisboa, e dos Morgados de Soure Pon e de
São, Paul da Bordara e Reguengo da Carvoeira. Falleceu a 16 da Maiço de 18b0
Era' filho de D. Antonio Maria do Menezes Portugal, Fidalgo da G-«a Real,, Sr.
mencionados bens acima; e de sua mulher D. Antónia Mafalda da Cunha, 5.
dos 2 . ° ' Condes da Cunha.
82 FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

FILHOS

1.» D. JOÍIGE MARIA. —Nasc. a 7 de Outubro de 1851, e falleceu a 7 de


Maio de 1859.
2.° D. MANOEL MARIA. —Nasc. a 18 de Setembro de 1 8 5 2 .
3.o D. ANTONIO MARIA. — Nasc. a 24 de Janeiro do 1 8 5 4 , e falleceu a 17 de
Julho de 1857.
4.° D. MARIA F R A N C I S C A . — Nasc. a 3 0 de J u l h o de 1856.
2» D MANUEL IJE ALMEIDA. — Nasc. a 4 de Junho de 1 8 3 3 , e casou a 1 3 de Junho de 1 8 6 1 ,
com D . M a r i a das Dores de Sá P e r e i r a e Menezes, f i l h a dos 2 . M Condes da A n a d i a .

FILHO

D. MARIA LDIZA. — Nasc. a 2 5 de A b r i l de 1864.


3.° D. FERNANDO DE ALMEIDA.-• Nasc. a 26 de Julho de 1 8 3 6 .
4.° J O S É D E A L M E I D A . — Nasc. a 23 de F e v e r e i r o de 1 8 4 0 . Visconde e Conde de Mossamedes.
( V . HloSSCUflcdCS^) •
5 . " D . F R A N C I S C A D E A L M E I D A . — Nasceu a 2 7 de Março de 1 8 4 7 . Condessa do S o b r a l .
6 . " D . M A R G A R I D A D E A L M E I D A . — Nasceu a 25 de Outubro de 1 8 4 9 . Condessa de Atouguia.

SEUS P A E S

Manuel de Almeida Vasconcellos do Soveral de Carvalho da Maia Soares de Alber-


garia. Nasceu na cidade de S. Paulo da Assumpção de Loanda, reino de Angola, a 2 de
Outubro de 1784; foi 1.° Conde, 3." Visconde e Sr. da Lapa; 3.» Barão, e l i . 0 Sr. de
Mossamedes; Alcaide-mór de Barcellos; Par do Reino em 1820; Vedor da Casa Real;
Commendador da Ordem de Christo; Cavalleiro da de S. João de Jerusalem ; Conselheiro
do Conselho Ultramarino; Enviado Extraordinário a S. Petersburgo em 1818, e em 1822
Comraissario para concluir o Tractado de Commercio com os Estados Unidos da America.
Teve os Senhorios e Casa cpie acima ficaram ennuinerados a seu filho, e morreu a 28
de Junho de 1832, tendo casado a 2 de Fevereiro de 1807 com D. Francisca de Paula da
Camara e Menezes, Dama da llainha D. Maria I, que nasceu a 30 de Julho de 1778, e era
4." filha de D. Pedro da Camara de Figueiredo Cabral, c de sua mulher D. Marianna de
Menezes. (V. Belmonte).
F X X J H I O

MANÜEL. — A c t u a l 2 . ° Conde, acima mencionado.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

CONDE — Decreto de 3 1 de A a o s l o de 1 8 2 2 .
VISCONDE — Decreto de 8 de F e v e r e i r o de 1 8 0 5 .
BARÃO — Decreto de 1 3 de A^osio de 1 7 7 9 .
BARÃO DE JURO E HERDADE — Decreto de 19 de Julho de 1802, confirmado em 12 de Outubro do mesmo
arino.
RENOVAÇÃO DO 2.° TITULO DE CONDE — E m 1833.
BENOVAÇÃO DO 2.° TITULO DE VISCONDE — Decreto de 2 5 do F e v e r e i r o de 1813.
SENHORIO D ' A L B E R G A R I A D E S . P A U L O D E C R I Z — 1 8 de Maio de 1396.
SENHORIO DO R E G U E N G O D E M O S S A M E D E S — 3 0 de Janeiro de 1410.
SENHORIO D A L A G Ò A D E V I Z E U — 2 6 de J u l h o de 1526.
SENHORIO D A L A P A • — 2 0 de A b r i l de 1 7 6 1 .
DOAÇÃO DE JURO E HERDADE DA TERRA E CELLEIRO DE MOSSAMEDES — 22 de Novembro de 1825.
ALCAIDARIA-MÓR—13 de Julho de 1796.

B r a z ã o — Usam as armas dos Almeidas, eguaes ás dos Condes de Avintes, a pag. 176
do 1.° vol. d'esta obra.
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 79

LARANGEIRAS (VISCONDE).—Manuel de Medeiros da Cosia Araujo e Albuquerque,


2.° Visconde das Larangeiras. Nasc. em S. Pedro da Ponta Delgada a 19 de Junho de 1848;
Fidalgo Cavalleiro a 20 de Março de 1862; Cavalleiro das Ordens de Christo, de S. Sal-
vador da Grécia, e da Legião de Honra de França; Commendador da de Christo;
Deputado da Nação em varias Legislaturas. Casou a 6 de Agosto de 1870, na egreja da
freguezia do Coração de Jesus em Lisboa, com D. Elisa Broun da Ponte, nasc. em 1851,
e filha de Manuel Antonio da Ponte e de sua mulher D. Catharina Broun.

S E U S P A E S

Antonio Manuel de Medeiros da Costa Canto e Albuquerque, 1.° Visconde e 2.° Barão
das Larangeiras, nasc. a 2 de Maio de 1816; Par do Reino por successão de seu pae o
1.° Barão das Larangeiras; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Gran Cruz da Ordem de Izabel a
Catholica. M. em Julho de 1884, havendo casado duas vezes, a primeira em 26 de Dezem-
bro de 1842 com D. Anna Julia Borges da Camara e Medeiros, que nasc. a 9 de Abril de
1827, e falleceu a 26 de Agosto de 1849; e a segunda vez a 13 de Julho de 1850 com
D. Marianna Augusta Borges da Camara e Medeiros, sua cunhada, que nasc. a 5. de
Setembro de 1830, ambas filhas dos l. os Viscondes da Villa da Praia.
FILHOS DO 1.» 3VL^.TS.IÜVC01ÍJ"I0

1.° AGOSTINHO.—Nasc. a 3 1 de Maio de 1 8 4 4 ; Fidalgo C a v a l l e i r o da Casa R e a l . F a l l e c i d o . —


Sem geração.
2 . « ANNA CHRISTINA.—Nasc. a "23 de Março de 1 8 4 7 , e falleceu a 18 de Março de 1869 ;
tendo casado com Agostinho Machado de F a r i a e Maia, seu primo, Fidalgo Cavalleiro
da Casa R e a l , B a c h a r e l formado em Direito, etc., etc.

FILHOS

1,° DUARTE.— Nasc. a 1 de J u l h o de 1867.


2 . ° D. ANNA CHRISTINA.—Nasc. a 9 de Fevereiro de 1869.
3 . ° MANDEL DE MEDEIROS DA COSTA ARAUJO E ALBUQUERQUE.—2.° Visconde das L a r a n g e i r a s
(V. acima).
4 . ° D. CLARA J U L I A . — N a s c . a 1 1 de J u l h o de 1 8 4 9 ; casada com José do Canto B r u m ,
Fidalgo C a v a l l e i r o da Casa R e a l , Doutor em Sciencias Naturaes, pela E s c o l a de P a r i s . —
Com geração.

I F X I J B I O S I D O 2.» n y E - A . i B X j v c o i s r i o

3.« DOARTE BORGES DE MEDEIROS DA COSTA E ALBUQUERQUE.—3." Barão das L a r a n g e i r a s .


( 7 . Barão das Larangeiras).
6 . ° D . MARIA CAROLINA.—Nasc. a 16 de A b r i l de 1 8 3 3 , e falleceu a 3 de Outubro de 1 8 8 0 ,
tendo casado a 26 de Junho de 1 8 7 1 , . com José de Athaide E s t r e l l a Corte R e a l , fal-
lecido em Junho de 1 8 7 7 .
FILHOS

1 . ° D. VIRGÍNIA.—Nasc. a 1 de Maio de 1 8 7 3 .
2 . ° D. MARIA J O S É . — N a s c . a 9 de Outubro de 1 8 7 7 .

7." ANTONIO.—Nasc. a 23 de Julho de 1855; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Caralleiro


da Ordem de Christo.
84 FAMÍLIAS TITULARES MAR
80
S E U S AVÓS

M a - de Medeiros da « a Can.o | A , H » = , « a 1J* ^

u n d» . -
sua mulher í). Catharina Alvares Cabral.
FILHOS
* . ANTONIO MANOEL MEDE.ROS Co.« CANTO E A « « - Visconde e 2 , Barão

das L a r a n j e i r a s . ( V . acima). Cavalleiro da Casa R e a l : fallecido em


9
' T Z ^ T m e i m com D. M a r i a M a g d a l e „ a

Borges Soares da Camara L e m e .

FILHO

FRANCISCO. — Nasc. a 5 de Outubro / e 1 8 « ; MaIgo « o da C ; a s a ^ l ;

K - Z f f i á . Capirao de Mar e

Guerra e de D . Izabel Maria da Nóbrega Baldaque.

FILHO

ANTONIO.— Nasc.
ANTONIO, « a s e . a^
a 7 de Julho de U1
e8i r606 . d a Casa R e a l : casou a

3.° M A NTU EdL . T E o ^ Z V ^ ^ t o ^ da Camara L e m e , sua cunhada.

FILHOS

L.O ANTONIO.— Nasc. a 16 de Maio de 1849


«o AGO-TINHO.— Nasc. a 2 do Agosto de 1850.
3.o D
W A . - N a s c . a 8 de de 1 8 5 4 . ^ ^ ^ ^
4." ( B . ) P E D R O DE M E D E I R O S - Nasc. a b de j u l h o ae , J u l h o de 1852 com
Fidalgo da Casa R e a l : casou duas veze^, a p n m e i i a em a F p v e r e i r 0 de 1 8 6 1 ,
D Maria G u i l h e r m i n a D i n i z Homem, e a segunda v e z , em 7 de t e v e r e i r o
com D . Maria Adelaide da Nóbrega Baldaque.

F I L H O S DO 1.» M A T R I M O N I O

l . o MANUEL.—Nasc. a 19 de A b r i l de 1 8 5 3 _
2.o D. MARIA GOILMHMINA.- Nasc. a 21 de Janeiro de 18o5.

F I L H O DO 2.« M A T R I M O N I O

8 , (B.) e ' c a s o u ' a 20 de A b r i l de 1 8 5 6 , com D . Maria

L u i z a da S i l v a L o u r e i r o . q

1.° Ruv.—Nasc. em

CREAÇÀO DO TITULO

VISCONDE— E m 10 de Junho dc 1 8 7 0 .
BARÃO— I i m 27 de Maio de 1 8 3 6 .
Residencia — Ponta Delgada, I l h a de S. Miguel.
MAC E GRANDES DE PORTUGAL 81

1
«s- ulS: ^
1
ââÉÉEaHrS

LARANGEIRAS (BARÃO).—Duarte Borges de Medeiros da Costa e Albuquerque,


nasc. a 8 de Julho de 1851 ; 3.° Barão das Laranjeiras; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real.
Casou a 24 de Janeiro de 1872, cora D. Quitéria Leite Botelho, lilha de Francisco Leite
Botelho de Teive, Fidalgo da Casa Real.
PILHO

D. CHHISTINA.— Nasceu a 2 0 de Dezembro de 1 8 7 2 .

SEUS PAES

V. os l.os Viscondes das Larangeiras.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO.— Renovado por Decreto de 2 0 , e Carla de 8 de Março de 1 8 6 9 .

LASCASAS (VISCONDE). — Felix de Lascasas dos Santos: já fallecido.— Sem mais


noticia.

CREAÇAO DO TITULO

VISCONDE—Por Decreto de 1 de Agosto de 1 8 7 2 .

LAURINDO (VISCONDE).—Laurindo José de Almeida, 1.° Visconde de Laurindo,


súbdito brazileiro, proprietário do Município do Bananal, província de S. Paulo (Brazil). —
Sem mais noticia.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 14 de Fevereiro de 1884.


íl
82 MAR LAP
FAMÍLIAS TITULARES

LAVRADIO (MARQUEZ). D. Antonio de Almeida Portuga are A cao Mel O


Castro Athayde Eça Mascarenhas Silva e Lencastre, nasceu a Ü ^ Feve n (te ,
e foi S.- Marquez do Lavradio, com honras de Parente, e 8/
a 15 de Setembro de 1871, havendo casado a 13 de Fev-ere.rodeSU c^mD
de Menezes da Silveira e Castro,' sua prima, nascida a 6 de Abril d 1,98, e fallecida
15 de Abril de 1879, 5.a filha dos l. 03 Marquezes de Vallada. (V. Avintes).,

F I L H O S

1 » D. ANNA. —Nasc. no Rio de Janeiro a 23 de Abril de 1815.


'.o D . FRANCISCA. — Nasc. a 1 de Março de 1 8 2 2 , e morreu em R o m a a 29 de Julho de 1 M
S.» D . E U G E N I A D E J E S U S M A R . A D E T O D O S os S A N T O S D E A L M E . D A . - !Nasc a 2 7 « D E

1828 e morreu a 14 de Junho de 1871, tendo sido casada, a 15 deNovemnro


1849 com José Corrêa de Sá Benevides Velasco da Camara, que nasceu a 12 de Mato
de 1830, filho dos 6.°s Viscondes de Asseca. (V. Asseca).

FILHO

O R R D E S Á N S
D. ANTONIO D'ALMEIDA PORTUGAL SOARES DE ALARCÍO C ^ 7 9 R O M ' S 7 A " IMA
a 2i de Julho de 1852, e casou a 18 de Julho de 1872 com sua prima
em primeiro grau D. Izabel Correia de Sá e Benevides, que nasceu a
de Outubro de 1851, 2.» filha dos 7.°s Viscondes d'Asseca com ürandeza.
— Com geração. ( V . Asseca a pag. 1 7 6 do i . ° vol. d'esta obra.)

S E U S A V Ó S

D Antonio Máximo de Almeida Portugal Soares Alarcão Mello Castro Athayde Eça
Mascarenhas Silva e Lencastre, nasceu a 1 de Outubro de 1756, e foi 3.° Marquez do La-
vradio; 6.° Conde de Avintes; Par do Reino em 1826; Estribeiro-mór da Princeza D. Mana

1 E- erro, quando se diz a pag. 176 do 1.» vol. d'esta obra, (jue esta senhora e r a 4.» Marqueza e 7.» Condessa, em logftr
de se dizer 5. a e 8.*
JUR E GRANDES DE PORTUGAL 83

Benedicta que a acompanhou ao Brazil; Mordomo-mór de Sua Magestade; Gran-Cruzda


Ordem de Christo; Coramendador da Conceição; Deputado da Junta dos Tres Estados;
Tenente Coronel Coramandante do Regimento de Lippe etc., etc., etc. Morreu em 1 ans a
4 de Maio 1833, tendo casado a 16 de Julho de 1783 com D. Anna Telles, Dama da
Rainha D Maria I, Condecorada com a Ordem de Santa Izabel, que nasceu no 1.® de
Outubro de 1762, e morreu a 4 de Dezembro de 1821, 4." filha dos 2." Marquezes de
Penalva.
F I L H O S

l . o D . EUGENIA. - Nasc. a 22 de Setembro de 1 7 8 4 ; Duquesa de F i c a l h o . (V. a pag. 571


do 1." vol. d'esta Obra.) . ,
2 » D. M A R . A N N A . - N a s c . a 17 de Agosto de 1 7 8 5 . Condessa da R i b e i r a G r a n d e .
L D MARIA. — Nasc. a 11 de Agosto de 1 7 8 6 . D a m a da P r , « D . M a n a Benedicta
( o n L m z - Nasc a 8 de Agosto de 1 7 8 7 , e m o r r e u a 1 de Março de 1 8 1 2 : f o i 4.»
Marauez do L a v r a d i o ' 5.» Conde de A v i n t e s ; Capitão de C a v a l l a r i a ; A j u d a n t e de
Ordens i o Genwral Conde de Amarante. Casou a 30 de Julho de 1809 com D. R i t a de
Vasconcellos, que nasceu a 9 de Setembro de 1 7 8 4 , e morreu a 2 8 de Setembro de
1 8 3 2 , 2 a filha dos 2.°» Marquezes de Castello Melhor, etc.
5 o D . MARGARIDA.-Nasc. a 2 4 rie Agosto de 1 7 9 1 . Marqueza de Alegrete. ( K . Alegrete).
G'O D FRANCISCA.—Nasc. a 1 de Setembro de 1 7 9 2 . Marqueza de Vallada.
7 o
D ANTONIO. — 5.» M a r q u e z do L a v r a d i o , a c i m a mencionado.
8 > D. FRANCISCO. - Nasceu a 1 2 de J u l h o de 1 7 9 6 . 2.» Conde do L a v r a d i o (V. este Muh).
9 O D. JOAQUINA.—Nasc. a 5 de Janeiro de 1 7 9 9 , etc.
IO.» D . JOÃO. - Nasc. a 4 de Dezembro de 1 8 0 4 . F o i Official de C a v a l l a r i a , etc.

C R E A Ç Ã 0 DO TITULO
MARQUEZ — 18 de Outubro de 1 7 8 3 .
CONDE — 17 de F e v e r e i r o de 1 6 6 4 ,

B r a z ã o — As armas dos Condes de Avintes, já descriptas a pag. 176 do 1." vol.

LAVRADIO (CONDE). Luiz de Mendonça Fartado, que »erviu com 1honra e l e a l d a d e


vários logares de confiança, chegando a ser despachado por El-Hei D. Pedro 11 Vice
da índia e Conde do Lavradio.
Não casou nem teve successão illegilima.
Si FAMÍLIAS TITULARES LAY

S E U S P A E S

Viel. Memorias Historico-Genealogicas dos Duques Portugueses do Século XIX,


a pag. 766, 1883.
C R E A Ç Ã O DO TITULO

CONDE — Pela primeira vez, em Portugal, por decreto de 10 de Março de 1 6 7 0 .


B r a z ã o - A s mesmas armas do Conde de Azambuja, a pag. 177 do 1.» vol. d'esta obra.

LAVRADIO (CONDE). — D. Francisco de Almeida Portugal, nasceu a 1 2 de Julho de


1796. Foi 2.° Conde do Lavradio, na sua família; Par do Reino em 1835; Ministro e Con-
selheiro de Eslado Honorário; Veador de Sua Alteza Real a Infanta D. Izabel Maria;
Gran-Cruz da Ordem de Christo; Gran Cruz da da Torre e Espada; Gran-Cruz da de
Leopoldo da Bélgica; Gran-Cruz da de Ernesto Pio de Saxonia ; Gran-Cruz da dos Guelfos
de Ilanover; Gran-Cruz da de Danebrog da Dinamarca; Commendador da Conceição de
Villa-Viçosa; Condecorado com a Urdem da Casa de Ilohenzolern de 1." Classe; Enviado
em Missão extraordinaria á Corte de Cobourg, para concluir o casamento de Sua Mages-
tade a Bainha com o Principe D. Fernando, a quem acompanhou a Lisboa; Ministro de
Portugal em varias Cortes; Socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa.
Casou duas vezes, sendo a primeira a 10 de Julho de 1840 com D. Joaquina José de
Mello Silva Cesar e Menezes, que nasceu a 23 de Janeiro de 1817, Dama da Ordem de
Santa Izabel, e filha dos 9.0s Condes de S. Lourenço, fallecida em Londres a 22 de
Dezembro de 1858; e a segunda vez, a 10 de Fevereiro de 1866 com D. Maria Rita
Tenorio y Moscoso, actual Condessa do Lavradio, nascida a 23 de Julho de 1836, e filha
de D, Pedro Carlos Tenorio y Moscoso e de sua mulher D. Maria da Luz Miranda e Silva.
F U H O S I L U E G H E T I J V C O S I D O 2 . ° C O H T O I E I D O T , A T T T ? , A R>T<~)

1.° D. A N T O N I O J O Ã O F R A N C I S C O D E A L M E I D A . — Na-c. em Franca a 3 de Maio de 1 8 2 1 : legi-


timado por A l v a r á de o de Julho de 1867 ; Engenheiro Director das Obras do Teio
J
em 1877.
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 85

2.» D . JOSÉ CARLOS DE A L M E I D A , — Nasc. a I 3 do Novembro de 1 8 2 2 , e foi baptisado na


Parochia de S. Thomaz d'A<|uino em Paris. Naturalisou-so súbdito francez ; é Pro-
fessor e Inspector Geral da Universidade de Paris, Casou cm Novembro de 1880 com
Miss Dourmonl de Meltort, descendente de uma família illustro ingleza.

SEUS PAES

(V. Marquem do Lavradio).

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 1 7 de Julho de 1725.


RENOVADO — E m 1 de Dezembro do 1834.

Brazão-As Armas dos Condes de Avintes.

LAZARIM (BARÃO).—Manuel de Vasconcellos Pereira de Mello, Par do Reino;


Vice-Almirante; Major General d'Annada; Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar;
Gran-Cruz da Ordem de S, Bento d'Aviz; Gran-Cruz da Ordem de Leopoldo da Bélgica;
Commendador da Legião de Honra de França. Nasceu em 1786, e morreu a »25 de
Agosto de 1856.
ClíEAÇÃO 0 0 TITULO

BARÃO — Decreto de 19 de Junho de 1815.

LECEIA (VISCONDESSA). — D. Salomé Candida de Seixas Celestino Soares, nasceu a


6 de Dezembro de 1828, filha de Pedro Nolasco de Seixas, e de sua mulher D. Maria
Candida Lopes. Casou em 1849 com o 1.° Visconde de Leceia fallecido em 18Í4.
VIUVA E>E

José Pedro Celestino Soares 1 Visconde de Leceia. Nasceu a 27 de Novembro de 1786;


Commendador da Ordem de S. Bento d'Aviz; Official da Jorre e Espada; condecorado
86 FAMÍLIAS TITULARES MAG LEI

com a Medalha de Campanha 5 da Guerra Peninsular; General de Divisão; Vogal do Supremo


Conselho de Justiça militar; Deputado da Nação em varias legislaturas. Morreu a 6 de Julho
de 1874. *
F I L H O S

1.° PEDRO EUGÊNIO CELESTINO S O A R E S . — N a s c e u a 1 3 de Novembro de 1 8 4 9 .


2.° JOSÉ AUGUSTO CELESTINO S O A R E S . — N a s c . a 6 de Dezembro 1 8 5 3 .
3.° D. JULIA CÂNDIDA DE S E I X A S C E L E S T I N O S O A R E S . — Nasc. a 2 2 de Fevereiro do 1862.

P A E S D O 1.» V I S C O N D E

Pedro Celestino Soares, e sua mulher D. Francisca Joaquina de Almada, ambos já


fallecidos.
. FILHOS

L.O JOSÉ PEDRO CELESTINO SOARES. — 1." Visconde de L e c e i a , a c i m a .


2.° FRANCISCO PEDRO CELESTINO S O A R E S . — D e p u t a d o da Nação desde 1839 a 1 8 4 0 : casado
com D. P o r S r i a Josefa do Carmo da Costa. Ambos j á fallecidos.
3.O P E D R O C E L E S T I N O S O A R E S . — B r i g a d e i r o do Exercito, do Corpo de E n g e n h e i r o s ; Lente da
Academia Nacional e R e a l de Fortificações.
4.° J O A Q U I M P E D R O C E L E S T I N O S O A R E S . — Tenente General ; Deputado da Nação em 5 Legisla-
turas, desde 1 8 3 6 a 1 8 4 4 . Casou com D . Marianna I g n a c i a da S i l v a . Ambos j á
fallecidos, elle em 1859.
5.° JOÃO PEDRO CELESTINO SOARES.—Fallecido.
6 . ° A N T O N I O P E D R O C E L E S T I N O S O A R E S . — Fallecido.
7." JANUARIO P E D R O C E L E S T I N O S O A R E S . Fallecido.
A l é m d'estes houveram mais 4 que falleceram de tenra edade.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 26 de Julho de 1861

LEIRIA (BARONEZA). — D. Maria Benedicta de Vasconcellos e Lemos, I a Baroneza


de Leiria, por seu pae, de quem era fdha natural legitimada. Nasceu a 29 de Abril de
JUR E GRANDES DE PORTUGAL 87

1820, e falleceu em Barcellos a 15 de Fevereiro de 1855, lendo casado, em Setembro


de 1844, com Antonio Augusto Pereira de Vasconcellos Sousa e Menezes, que nasceu a 3
de Junho de 1827, e foi agraciado com o titulo de sua mulher em 15 de Novembro de
1844; em 19 de Outubro de 1844 com a Commenda de Nossa Senhora da Conceição de
Villa Viçosa; e em 7 de Abril de 1845 com o fôro de Fidalgo Cavalleiro: hoje Sr. da
importante casa do Cabo em Marco de Canavezes.
F I L H O S

1.» D. MARIA D O C A R M O P E R E I R A D E V A S C O N C E L L O S S O U S A E M E N E Z E S . — Nasc. a iti de Julho


de 1846. Casou a 2 de Outubro de 1876 com Alexandre de Azevedo Pinto Mello
Leme, Bacharel em Direito.
2.» J O S É P E R E I R A D E V A S C O N C E L L O S S O U S A M E N E Z E S . — N a s c , a 26 de Julho de 1847.
3 . ° D. M A R I A A D E L A I D E P E R E I R A D E V A S C O N C E L L O S S O U S A E M E N E Z E S . — Nasc. a 20 de Junho
de 1849.
4 . ° Joio P E R E I R A D E V A S C O N C E L L O S S O U S A E M E N E Z E S . — Nasc. a 1 de Novembro de 1 8 B 1 .
5.° D. M A R I A V I R G Í N I A P E R E I R A D E V A S C O N C E L L O S S O U S A E M E N E Z E S . — N a s c . a 1 5 de Setembro
de 1853.
Além d'estes houveram mais dois, Joaquim e Luiz, que morreram de pouca edade.

SEU PAE

José de Vasconcellos Bandeira de Lemos, 1.° Visconde, e 1.° Barão de Leiria. Nasceu
em Barcellos a 5 de Fevereiro de 1794; Par do Reino; General de Divisão; Ajudante de
Campo de El-Rei; Gran-Cruz da Ordem da Torre e Espada; Gran-Cruz da Ordem de Aviz;
Commendador da Conceicão de Villa Viçosa; Gran-Cruz da Ordem de Carlos III de Hes-
panha; Gran-Cruz da de S. Mauricio; Gran-Cruz da de Leopoldo ; Grande Official da Legião
de Honra, em França; Condecorado com as Medalhas da Guerra Peninsular, com as da
Guerra de Montevidéu, e com a medalha hespanhola de Victoria, etc., etc., etc. Morreu a
3 de Abril de 1873.
Com respeito á vida e feitos d'este notável General, leia-se a sua biographia inserta
a pag. 163 e 164 do vol. VII do Diccionario Popular, dirigido pelo illustre escriptor
Pinheiro Chagas.
P I L H A LEGITIMADA
D. MARIA BENEDICTA DE VASCONCELLOS.—A 2.» Baroneza de Leiria, acima mencionada.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 0 de Outubro de 1 8 6 2 .


BARÃO — Decrelo de 1 de Outubro de 1 8 3 5 .
R E N O V A Ç Ã O D O T I T U L O D E D A R Ã O EM SUA F I L H A — Decrelo de 1 3 de Julho de 1 8 ^ 2 .
R E N O V A Ç Ã O D O T I T U L O D E B A R Ã O E M V I D A DO M A R I D O DA 2.» B A R O N E Z A — Decreto de 1b de Novembro de 1844.

B r a z ã o d ' A r m a s - Escudo esquartejado - no primeiro quartel as armas dos Perei-


ras, no segundo as dos Vsconcellos, no terceiro as dos Sonsas, e no quarto as dos Menezes.

LEMOS (VISCONDE). —Antonio Pinto de Seixas Pereira de Lemos, 1." Visconde de


Lemos. Nasceu a 1 de Junho de 1795: foi Marechal de Campo graduado; do Conselho de
MAR
92
FAMÍLIAS TITULARES

Sua Mageslade ; Governador Civil do Dislriclo de Villa Real; Commendador da Ordem de


Aviz, da Torre e Espada, e de Villa Viçosa, e condecorado com a Cruz das Ires Com-
panhas da Guerra Peninsular. Fallecido. — Sem geração.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto do 29 de Março de 1854.

LENCASTRE (CONDE).—Dom Antonio Manoel de Lencastre e Saldanha, 1.° Conde e


1.° Visconde de Lencastre em sua vida; Moro Fidalgo com exercício na Casa Real, por
successão a seus maiores; Coinmendador da Ordem da Conceição, e de Carlos 111 de
Ilespanha; Ministro Residente em disponibilidade. Nasc. a 10 de Fevereiro de 1826, e
casou em 1873 com D. Adelina Luiza Maria, Condessa de Carding, viuva de Lord Carding,
e sua segunda mulher.— Sem geração.

S E U S P A E S

Dom Luiz Antonio de Lencastre Basto Babarem, 2.° Conde da Louzã em sua vida;
Veador da Rainha D. Carlota Joaquina, casado com D. Maria Roza de Saldanha Azevedo
Corte Real da Camara.
F I X J B C O S

(V. Conde da Louzã).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — E m 11 do Setembro de 1873.


CONDE — E m 2 0 d'Agosto de 1 8 6 6 ,

B r a z ã o d ' A r m a s . — O da Casa da Louzã.


MAS
E GRANDES DE PORTUGAL 89

LINDOSO (VISCONDE). —Gonçalo Manuel Peixolo da Silva Almeida Macedo e Carva-


lho, 2.° Visconde de Lindoso. Nasc. a 24 de Setembro de 1856; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real; estudante na Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra. Falleceu a
22 de Outubro de 1880.— Sem geração.
S E U S P A E S

João Peixoto da Silva Almeida Macedo e Carvalho, 1.° Visconde de Lindoso. Nasc.
a 10 de Junho de 1826; Moço Fidalgo com exercício, e Fidalgo Cavalleiro da Casa Real;
Commendador da Ordem de Chrislo, da Conceição, e da de Carlos 111 de Ilespanha;
Administrador de vários Morgados. Casou a 23 de Junho de 1855, com D. Rosa Leocadia
Alves Ribeiro da Silva Peixolo, filha de Francisco Alves Ribeiro, e de D. Joanna Marga-
rida da Costa Alves.
PII.HOS

1 . ° GONÇALO M A N D E L . — 2 . ° Visconde. (V. acima).


2." GASPAR.— Nasc. a 24 de Dezembro de 1857.
3.» D. MAGDALENA.— Nasc. a 23 de Março de 1860, e casou em 1881, com Manuel Baptista
de Sampaio.
4.» D. MARIA.—Nasc. a 1 de Abril de 1861, e falleceu em 1862.
5 . ° Joio. —Nasc. a 11 de Julho de 1862.
6 ° JOAQUIM.— Nasc. a 20 de Março de 1864.
7 . ° D. MARIA.—Nasc. a 22 de Julho de 1865.
8.» FRANCISCO.— N a s c . a 23 d'Agosto de 1866.
9 . ° FERNANDO.— Nasc. a 10 d'Abril de 1868; j á fallecido.
10." D. LEOCADIA.—Nasc. a 31 de Março de 1869.
II. 0
FERNANDO.—Nasc. a 30 de Junho de 1871.
1 2 . ° D. JOANNA.—Nasc. a 3 de Setembro de 1 8 7 2 .

SEUS AVÓS

Gonçalo Manuel Peixolo da Silva Almeida Macedo e Carvalho; Fidalgo Cavalleiro;


Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; Sr. dos Morgados d'Almeidas de Guimarães,
Macedos, Carvalhos de Alemquer, e de vários outros, etc., etc.
Casou em 1818 com D. Magdalena de Bourbon Peixolo, filha de Joaquim Leite de
Azevedo e Araujo; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Mestre de Campo de Manteria auxi-
liar do Terço da Villa da Barca; Alcaide-mór do Castello de Lindoso; Sr. dos Direitos
líeaes e terras de Lindoso; Coronel de Melicias da Villa da Barca. Falleceu a 21 de
Outubro de 1856.
F I L H O S

1.° D. LEOCADIA.— Fallecida.


2.° D. MABIA DA PIEDADE.
3.» JOÃO.— Fallecido em menino.
4.° D. LEONOR.
5 . ° D. EMÍLIA.—Fallecida.
12
MAG
90 FAMÍLIAS TITULARES

6 . ° D . MAGDALENA.— Casou em 1 8 4 8 , com Antonio Joaquim de B a r r o s L i m a A l p o i n e Mene-


zes, fallecido em 1868.
7 . ° D. JOANNA.— Casou com João Baplista R i b e i r o Pereira.
8 . ° JOÃO PEIXOTO.— ! . 0 Visconde de Lindoso. (V. acima).

C R E A Ç Â O DO T I T U L O

VISCONDE — D e c r e t o de 27 de Outubro de 1 8 6 3 .
RENOVAÇÃO—Decreto de 2 3 de Agosto de 1 8 7 1 .

LINHARES (CONDE).— Dora Rodrigo de Souza Coulinho Teixeira c T A n d r a d e , 3.° Conde


de Linhares; Genlil-Homera da Camara de Sua Mageslade El-Rei o Sr. D. Pedro V,
e do Sr. D. Luiz I ; Par do Reino por suceessão a" seu Pae, de que tomou posse em
29 tle Janeiro de 1858; Commendador da Ordem da Conceicão; Cavalleiro da Ordem
da Torre Espada; Gran Cruz da Ordem da Coroa de Ferro d\4ustria; habilitado com o
Curso d'Engenhana Naval pela Escola Polyteclmica de Lisboa, e pela Escola de Appli-
caçao d'Engenharia Naval em França ; Capitão de Fragata ; Engenheiro Conslruclor Naval
e Director das Construcções Navaes no Arsenal de Marinha de Lisboa; proprietário em
Lisboa e nos Concelhos de Villa Franca de Xira, de Ulme, e em Alpiarça concelho de
Almeirim. Nasc. a 2 de Maio de 1823, e casou em 21 de Fevereiro de 18ÍG com D Anna de
Mendonça Rohm de Moura Barreto ; Dama de Honor de Sua Mageslade a Rainha D Maria Pia
que nasc. a 27 de Dezembro tle 1827, filha de Sua Alteza Real a Sereníssima Senhora
infanta D. Anna de Jesus Maria, e de seu marido o 1.« Duque de Loulé 2 0 Marquez do
mesmo titulo e 9.» Conde de Valle de. Reis. ' 4

FILHOS
D . ANNA DE SOUZA COUTINHO.— Nasc. a 9 de Julho de 1 8 4 7 .
2.° DOM FERNANDO DE SOUZA.—Nasc. a 3 d A b r i l de 1 8 3 1 .
3.» D. CATIIARINA DE SOUZA.— Nam. a 3 de Marco de 1 8 3 3
4." DOM NUNO DE SOUZA.—Nasc. a 30 d ' A b n I de 1 8 3 4
DOM RODRIGO DE S O U Z A — N a s c . a 27 ü'A ? osto de 1 8 3 3
6.° D. MARIA CARLOTA.—Nasc. a 18 de Selembro de IS3TÍ
7.» 1). MAHIA ANNA.—Nasc. a 2 3 d'OiHubro de 1 8 5 7
8.0 L)OM JOSÉ DE SOUZA.—Nasc. a 24 de Junho de 1 8 6 4
9. DOM AGOSTINHO DE S O Ü Z A . - N a s c . a 3 de Março de 1 8 6 6 .
10. D. IZAREL M A H I A . - N a s c . a 2 3 de Julho de 1 8 6 8
MAC
JUR E GRANDES DE PORTUGAL 91

SEUS PAES

Dom Victorio Maria Francisco de Souza Coutinho Teixeira d'Andrade Barbosa, 2.°
Conde de Linhares; Par do Reino em 182(1; Ministro (('Estado honorário; Gentil-Homem da
Camara de Sua Magestade a Sr." 1). Maria II; Ministro Plenipotenciário em 1(120 á Côrle
de Turim ; Brigadeiro do Exercito, reformado ; Commendador das Ordens de Chrislo, e da
Torre Espada; Condecorado com a Estrella d'ouro de Montevideo ; Commendador da Ordem
de S. Mauricio e S Lazaro d'l!alia; proprietário; fallecido a 30 de Junho de 1857; e de
D. Catharina Juüanna de Souza ílolstein, Dama de Honor da Rainha a Sr. a D. Maria II,
2." íilhá de Dom Alexandre de Souza ílolstein, Capitão da Guarda Real Allemã, Conse-
lheiro d'Estado effectivo, Ministro Plenipotenciário, o qual falleceu a 21 de Agosto de 1871.

F U H O S
1.» DOM RODIUGO DE SOUZA.— Actual Conde.
Â." DOM ALEXANDRE DE SOUZA.— Falleceu a 1 0 de Fevereiro de 1 8 6 6 .
1
3.° DOM PEDRO D E S O U Z A . — Nas , a 1 7 de llarço de 1 8 3 0 : casou com D . Maria E m i l i a
Lobo de Almeida de Mello e Castro, filha dos 6 . " Condes das Galveias.
4." D . G A B R I E L L A J Z A B E L D E S O U Z A . — Nasc. a 6 d'Outubro de 1 8 2 5 ; Dania Camarista das
Rainhas as Sr. a s D. Estephania, o D. Maria P i a ; Dama das Ordens de Santa Izabel de
Portugal, e de Maria L u i z a de Hespanha.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

CONDE — Em 17 de Dezembro de 1808.

RENOVADO NO 3.° CONDE — E m 1845.

K r a z ã o d ' A r m a s . - Um escudo esquartelado ; no primeiro quartel as armas dos


Souzas Chichorros ou de Arronches-as armas do Reino, com um filete preto em contrabanda,
que não chegue á Orla, e passe por baixo do escudinho do meio ; no segundo as armas dos
Coutinhos — em campo de oiro cinco estrellas de vermelho com cinco pontas cada uma.

LOBÃO (VISCONDE). — José Ricardo Cortez Lobão, 1.° Visconde de Lobão . — Sem
mais noticia.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 18 de Outubro de 1883.

LOBATA (CONDE).— João Antonio de Macedo Araujo e Costa, 1.° Conde, 1.° Visconde
e 1.° Barão da Lobata, Bacharel em Direito; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commen-
dador da Ordem de Chrislo; proprietário no Concelho de Moimenta da Beira.
82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

Casou na Egreja Parochial da Villa de Fornos de Algodres, era 11 de Agosto de 1881,


com a Condessa de Fornos de Algodres, I). Margarida de Abreu Castello Branco, viuva
do 1." Conde de Fornos de Algodres (V. a pag. 614 do i vol. d'esta Obra). -Sem geração.

S E U S P A E S

Joaquim José da Costa Araujo, Fidalgo Cavalleiro por Alvará de 11 de Fevereiro de


1870, casado com D. Maria Delfina de Macedo, ambos naturaes de Moimenta da Beira e
ani proprietários.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decreto de 1 d® J u l h o de 1 8 8 6 .
V I S C O N D E — Decreto de 1 7 de Março de 1881.

B A B Í O — Decreto de 2 6 de Dezembro de 1878.

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O r d e m L T c i S n S 0 q V n a l ? d 0 c r LoJf,es S a n c h e s ' Ba, 5 tlc


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P e s = Conmendador da
Urdem de Chusto. Súbdito de Sua Magestade Catholica.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 23 de Março de 1881.

LORDELLO (BARÃO). — José da Fonseca e Gouvèa, 1.» Barão de Lordello • TPUPHIP

C .da o /ayal em 1831, ído rCastello


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JUR E GRANDES DE PORTUGAL 93

a 1." com D. Norberla Emerencia Archer, que nasceu a 20 de Junho de 1768, e morreu
a 8 de Abril de 1796, filha de Marcos Antonio Archer, que nasceu a 21 de Dezembro de
1721, e morreu a 22 de Janeiro de 1773, e de sua mulher D. Norberla Maria Amsimck,
que nasceu a 12 de Abril de 1737 e morreu em 1810; e a segunda vez, com D. Rosa
Emilia Rossi, que falleceu a 29 de Outubro de 1851. — Com geração.

F I L H O S I D O 1.° M ^ T K X ^ C O I s T I O

1.° D. MARIA IZABEL. — Nasc. a 29 de Outubro de i 7 9 1 , e m o r r e u solteira.


2.° JOSÉ DA FONSECA EGOUVEIA. — 1 . ° B a r ã o do L o r d e l l o , acima descripto.

F I L H O S D O 2.» M ^ T S I O V L O L S R I O

3 . ° GUILHRME. — Nasceu a 2 de Novembro de 1 8 0 4 , e casou com D . M a r i a José Guedes de


C a r v a l h o e Menezes, que nasceu a 1.5 de Agosto de 1 8 1 5 , e morreu à 24 de Agosto
de 1 8 8 3 , filha de L u i z Guedes de C a r v a l h o , S r . da Casa de Monsul na Comarca do
L a m e g o . — Com geração,
4 . ° D. SOPHIA.— Nasceu a 24 de Janeiro de 1 8 0 7 , e casou com João J . F e r r e i r a dos Santos,
Secretario da E m b a i x a d a B r a z i l e i r a em L i s b o a , Commendador da Ordem da Conceição ;
Olficial da da l i o s a , e C a v a l l e i r o de C h r i s t o , também fallecido sem deixar geração.
5 0 D . CAROLINA AUGUSTA DA F O N S E C A E G O U V È A . — Casada com Joaquim Augusto K o p k e Sche-
w i r i n de Sousa, 1 . " B a r ã o de Massarellos. {V, Massarellos).
6 . ° D . E M Í L I A . — N a s c n t a 2 de Novembro de 1 8 1 1 , e falleceu a 11 de Maio de 1 8 7 2 , tendo
casado a 17 de Fevereiro de 1 8 3 8 com Antonio Pimenta da Gama Barreto, C a v a l l e i r o
de A v i z ; T e n e n l e Coronel r e f o r m a d o ; 1 3 . ° Sr. do Prazo de B a l t h a z a r e s , e b . ° do
Morgado da Pombinha, na Comarca de V i a n n a , que nasceu a 20 de Outubro de 1 7 8 0 ,
o morreu a 20 de Fevereiro de 1 8 5 1 . — Com geração.
7 . ° D . R O S A . — Nasceu a 1 3 de Janeiio de 1 8 1 T Í , e morreu solteira.
8.» D. JOANNA.— Nasceu a 2 3 de Junho de 1 8 1 8 , e casou com Gaspar d l C u n h a L i m a , B a -
charel formado em philosophia ; C a v a l l e i r o da Ordem da C o n c e i ç ã o ; ambos f a l l e c i d o s .
— Cem geração.
9.» THOMAZ.—Nasceu a 2 3 de A b r i l de 1820.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

BARXO — Decreto do 10 de Outubro de 1836,

LOULÉ (DUQUE).— D . Pedro Agostinho de Mendonça Rolim de Moura Barreto, nasc.


a 7 de Outubro de 1830; 2.° Duque, e 3." Marquez de Loulé, 10.° Conde de Valle de
82 MAR
FAMÍLIAS TITULARESMARLAP

Reis; Henlil-IIomem da Camara da Rainha; Eslribeiro-mór; Par do Reino ; Gran Cruz das
Ordens de Chrislo, de Carlos III, de S. Mauricio e S. Lazaro, da Coroa de Ferro da
Auslria, de Nossa Senhora de Guadahide do México ; Grande OITicial tia Legião de Honra ;
Comraendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa. Assenlou praça
em 11 de Novembro de 1848, e, tendo sido successivamente promovido por antiguidade,
acha-se no posto de General de Brigada, reformado em 9 de Dezembro de 1885. Casou
em 19 de Abril de 1852 com D. Constança Maria de Figueiredo Cabral da Camara, que
nasc. a 7 de Junho de 1826, e falleceu a 18 de Outubro de 1879, (ilha dos 2.0S Condes
ele Belmonte.
P I L H O S

1.° D. MARIA D O M I N G A S J O S É D E MENDONÇA.—Nasc. a 2 3 de Março de 1 8 5 3 . Solteira.


3.° D. A N N A . — N a s c . a 12 de A b r i l de 1854, e casou em 18 de Junho de 1887, com João
Maria da Camara B e r q u ó . — Sem geração.

S E U S P A E S E A V Ô S

V. o Conde de Azambuja, pag. 177 do I m l . d'esla obra, e a pag. 754 das


Memorias Historico-Genealogicas dos Duques Portugueses do século XIX, obra impressa
em 1883 por ordem d'Academia Real das Sciencias de Lisboa.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

DUQÜB — Decreto de 3 de Outubro de 1 8 6 2 .


MARQUEZ — Decreto de 6 de Julho de, 1 7 9 9 .
CONDE D E V A L L E D E R E I S — Decreto de 16 de Agosto de 1628.

B r a Z : ã 0 d A r m a s A
nhr f l ' - s a r m a s do Conde de Azambuja, já descritas no 1.» vol. d'esta

LOUREDO (BARÃO).—Manoel Lourenço Baeta Neves, 1.° Barão de Louredo em sua


vida; Commendador da Ordem de Chrislo; Cavalleiro da Ordem da Conceicão de Villa
Viçosa; proprietário e negociante em Barbacena, Império do Braz»; súbdito portu^uez
Nasc a 10 de Janeiro de 1814, e casou em 1837 com D. Anna Quitéria de Sequeira Alvim'
h ha legitima do Major Anacleto Dias de Sequeira, e de D. Maria Cherobina do Carmo
Alvim, filha legitima do Capilão-mór de Barbacena José Pereira Alvim d'ori-em norlu
s 1
guez, a qual nasc. em 1820.

FILHOS

1 0 - 3 Mai 1843 : CaSada COm 0


B l r . N e T e r - ^ " ^ ° ^ Capimo Manoel José
2.° JOSÉ AUGUSTO.—Nasc. a 2 0 de Maio de 1 8 4 5 .
3." M A N U E L GUADALUPE.—Nasc. a 4 de Setembro de 1848
4.° D. A M É L I A AUGUSTA.—Nasc. a 7 de Marco de 1851
5.» I>. A N N A AUGUSTA.—Nasc. a 2 5 de Maio de 1832
6.° D . A D E L A I D E A D É L I A — N a s c . a 1 de Julho de 1854
7.» J O A Q U I M C A M I L L O . - Nasc. a 1 3 d'Agos.0 de. 1 8 5 6
8.» D . M A M I L D E G E N T I L — N a s c . a 1 8 de Outubro de' 1 8 5 8
9.» D . L E O P O L D I N A FLORESTA.—Nasc. a 2 5 de Março de 1863
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 95

S E U S P A E S

Joaquim Baeta Neves, proprietário, casado com D. Maria Alfonso, naturaes e resi-
dentes que foram no lugar de Corte Redor na freguezia de Cadafoz, Concelho e Comarca
d'Arganil, bispado de Coimbra.
F I L H O S

1.° MANOEL L O U R E N Ç O . — A c l u a l Barão.


2.° JOAQUIM AFFONSO.— Nasceu na Cidade de Queluz, na P r o v i d c i a de Minas Geraes : casado
com D. F o r t u n a t a Baeta Neves.
3 . ° I). ANNA.— V i u v a : reside na V i l l a de Góes, Concelho de Góes.
4.° D. JOSEPHA.— Casada com F.
Residentes na V i l l a de Góes.
5.° D. MARIA.—Casada com F.

CREAÇAO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 17, e Carta de 21 de Janeiro de 1869.

LOUREIRO (VISCONDE).—Luiz de Loureiro Queiroz Cardozo do Couto Leilão Tei-


xeira, 1.° Visconde de Loureiro em sua vida; Fidalgo da Casa Real por successão a seus
maiores; proprietário. Nasc. a 19 d'Abril de 1844, e casou a 13 de Setembro de 18(12 com
D. Antónia da Silva Mendes, que nasc. em 1845, e falleceu a 12 d'Oulubro de 1872, filha
primogênita de João da Silva Mendes, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; abastado proprie-
tário na cidade de Vizeu, e de D. Eugenia Candida da Silva Mendes, ambos ja fallecidos.
F I L H O S

1.° Luiz D E L O U R E I H O . — Nasc. a 26 d'Outubro de 1864.


2.° D E U G E N I A L O U R E I R O . — Nasc. a 19 de Junho de 1865.
3.° D — F a l l e c e u de tenra edade.
96 FAMÍLIAS TITULARES

S E U S P A È 8

Luiz de Loureiro de Queiroz Cardozo do Couto Leilão, 1.° Barão de Prime, em sua
vida; Fidalgo Cavalleiro da Casa Beal, por successão a seus maiores; Sr. da Casa de
Prime por successão a seu Pae, Manoel de Loureiro de Queiroz Cardoso, fallccido a 2 do
Março de 1828, o qual era Capilão mór de Vizeu ; Commendador da Ordem de Chrislo ;
ex-Administrador Geral do Districto de Vizeu ; Senador em 1838 ; o qual nasc. a 20 d'Ou-
tubro de 187o, e falleceu a 23 de Fevereiro de 1853, havendo casado a 7 d'Outubro
de 1842 com D. Maria da Gloria Teixeira de Carvalho Sampaio Rocha Velho, que nasc. a
20 d'Oulubro de 1826, [ilha de Antonio Teixeira de Carvalho Sampaio, Moço Fidalgo com
exercicio na Casa Real, proprietário, e de D. Maria Thomazia Rocha Velho. A Sr.a
Baroneza de Prime, passou a 2.as núpcias em 25 de Fevereiro de 1854, com José Proíirio
Rebello, aclual Visconde de Prime.

P I L H O S

1.» Luiz.— Actual Visconde.


2.» GONÇALO.— Fallecido.
3 . ° D. MARIA R I T A . — Fallecida.
4.° D. MARIA RUFINA.—
5.° D. SBBASTIANA.—
6.» FRANCISCO.— Fallecido.

CREAÇAO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 17 e Carta de 26 de Fevereiro de 1866.

B r a z ã o d ' A a r m a s — E s c u d o esquartelado; no primeiro quartel esquartelado — em


campo vermelho um Castello de prata com portas e frestas lavradas de preto, e uma escada
d'oiro arrimada a elle; e o contrario partido em pala; a primeira d'ouro com uma bandeira
verde, em pala, com haste de vermelho e forro de prata; e a segunda de vermelho com uma
bandeira de p r a t a com haste de oiro e o ferro da sua côr; o segundo de vermelho com cinco
folhas de figueira verdes em aspa, perfiladas e com o tronco de ouro, e assim os contrários ; no
segundo quartel as armas dos Queiroz - escudo esquartelado ; no primeiro quartel em campo
de oiro seis crescentes vermelhos em duas p a l a s ; no terceiro em campo de prata um leão san-
guinho, e assim os c o n t r á r i o s ; no terceiro quartel as armas dos Cardosos — em campo verme-
lho dois cardos verdes com alcachofras floridas de prata, com raizes e perfis d'ouro, entre dois
leões b a t a l h a n t e s ; e no quarto quartel, as armas dos Leitões — em campo de prata tres faxas
vermelhas — Timbre — Dois braços de leão vermelhos, em aspa, tendo cada um na mão u m a
folha egual á das armas, e no meio d estas o alcaide de Azamor da cintura para cima, vivo e
com as mãos atadas com um cordão de ouro.

O B R A Z Ã O d'arir,as do primeiro quartel do escudo, e o timbre, foi concedido a L u i z de L o u r e i r o ,


Fidalgo da C a s a R e a l , e Adail-mór do Reino, por Carta dada cm Almeirim a 26 de Julho de 1531. ÍReqist'
no Liv. i v de Previleijios fi. 80. Ardi, iY«c.— V. Arch. Ileraldico-Genealoijico tom. 1.» pag 453)'
MAS
E GRANDES DE PORTUGAL 97

Magestade; Doutor era Philosophia pela Universidade, de Jena era Saxe Weiraar : fallecido
era 10 de Novembro de 1870, havendo casado em 27 de Fevereiro de 1861 com D. Jose-
phina Clarisse d'Oliveira, nascida a 2Í de Novembro de 1840, filha de Antonio Joaquim
de Oliveira, negociante em Lisboa, e de sua mulher D. Clarisse Duprat.—D. Josephina Cla-
risse de Oliveira, acima, ficando viuva, contrahiu segundas núpcias em 18 de Novembro
de 1871 com o 2.° Visconde de Valmôr, Gustavo de Queiroz Guedes.—Sem geração.

SEUS PAES
Angelo Francisco Carneiro, 1.° Visconde de Loures. Nasceu a 25 de maio de 1791:
Commendador da Ordera de Christo; antigo negociante em Pernambuco, Brazil: casou a
17 de Junho de 1833 com D. Maria Mirza Geródé, que nasceu, a 12 de Janeiro de 1812,
filha de Pedro Paulo Geródé, e de sua mulher D. Maria Magdalena.

F I L H O S

1.° ANGELO FRANCISCO. — 2.° Visconde de Loures, acima mencionado.


2 . ° D . G E N O V E V A R O S A . — Fallecida a 3 0 de Agosto de 1 8 5 6 .
3.° D. M A R I A A D R I A N A C A R N E I R O . — Fallecida em 17 de Julho de 1859.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 13 de Maio de 1881.


RENOVAÇXO EU 2 . VIDA — Decreto de 2 9 de Julho de
A
188?,

LOURIÇAL (MARQUEZ).—D. Luiz Euzebio Maria de Menezes Silveira, nasceu a 1 4 de


Agosto de 1780. 4." Marquez de Louriçal; 8.° Conde da Ericeira; 6.° Sr. de Ancião;
11.° Sr. do Praso de Louriçal; Sr. do Morgado da Annunciada, e dos da Casa de Sarzedas;
Coudel mór; Par do Reino em 1826; Commendador da Ordera de Christo; Major de
Manteria. Casou a 15 de Janeiro de 1799 com 1). Joaquina de Menezes, que nasceu a 22
de Dezembro de 1782, 3." filha dos 5.0S Marquezes de Marialva (V. Lafões).
12
MAR
98 FAMÍLIAS TITULARES

SEUS P A E S

D. Henrique de Menezes, 3.»Marquez de Louriçal; 7.° Conde da Ericeira ; 5.° Sr. de


Ancião • 10 0 Sr do Praso de Louriçal; Sr. do Morgado da Annunciada, edos da Casa de
Sarzedas; Gentil Homem da Camara da Rainha D. Maria I ; Cavalleiro da Ordem do Tozão
de Ouro em Ilespanha; Commendador da Ordem de Christo; Enviado Extraordinário e
Ministro Plenipotenciário a Turim e Roma; Embaixador a Madrid ; encarregado de negociar
em 1785 os traclados matrimoniaes dos Infantes de Portugal e Ilespanha, D. João e
D. Gabriel; Monsenhor da Patriarchal; succedeu a seu irmão. Nasceu a 5 de Janeiro de
1727, e morreu a 29 de Maio de 1787, tendo casado com D. Maria da Gloria da Cunha,
sua sobrinha, que nasceu a 4 de Novembro de 1748, e morreu em Novembro de 1825,
B.a (ilha de José Felix da Cunha e Menezes, Sr. do Morgado de Paio Pires, e de sua
mulher D. Constança de Menezes.
Para maiores esclarecimentos historico-genealogicos, leia-se o que diz D. Antonio
Caetano de Sousa nas suas Memorias Históricas e Genealógicas dos Grandes de Portugal
de rpag. 369 em deante.
F I L H O S

1." C. Lmz E U Z E B I O . — 4." Marquez de Louriçal, aeiaa.


2.° D . C O N S T A N Ç A . — Naso. a 1 8 de Agosto de 1 7 8 2 , e morreu em 1 7 9 8 .

CREAÇÃO DO TITULO
MABQBEZ — 2 2 de Abril de 1 7 4 0 .
C O N D E — 1 de Março de 1 6 2 2 .

B r a z ã o d ' A r m a s — Escudo esquartellado: no 1.« e 4.° quartéis as armas de Por-


tugal; no 2.° e 3.° —em campo azul tres flores de liz, e no meio do escudo, o dos Menezes.

LOURINIlA (CONDESSA). — D. Domingas de Noronha, 1." Condessa, e2." Viscondessa


da Lourinhã; Dama de Ilonor da Rainha D. Carlota Joaquina.

VIUVA DE
D. João de Almeida de Mello e Castro, 1.° Conde, e 2.° Visconde da Lourinhã, com
o Senhorio da mesma Villa e Alcaidaria-mór de Sernancelhe, graça que se não verificara
em seu lio, Martinho de Mello e Castro que havia sido Ministro da Marinha no reinado de
D. José, e depois concedida a primeira vida a Manuel Bernardo de Mello e Castro, irmão
do 2.° Conde acima.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 2 5 de Abril de 1 8 2 4 .


VISCONDE — Decreto de 23 de Agosto de 1797.
LOU E GRANDES DE PORTUGAL DU

LOUZÃ (CONDE). — D. João José de Lencastre Basto Baharem, 4.° Conde da Louzã;
Official-rnór Honorário da Casa Real; Par do Reino em o de Março de 1853; 12.° Senhor
do Morgado da Marinha instituído em 1450 por Vasco Gil Correia; Commendador das
Ordens de Cbristo, e da Conceição ; Commendador de numero extraordinário da Ordem de
Carlos III de Hespanha; ex Governador Civil dos Districtos de Villa Real, Vianna do
Castello, e de Lisboa; proprietário: nasceu a 15 de Setembro de 1823, e casou a 1.» vez
a 15 de Janeiro de 1842 com D. Maria Joanna de Sá Pereira de Menezes Mello Souto
Maior, filha dos 3.0S Condes da Anadia: passou a 2.as núpcias em 28 d'Agosto de 1848
com D. Carlota Imsess filha de Roberto Imsess, já fallecido, e de D. Rosa Amélia Imsess,
que nasceu a 26 de Junho de 1826.
F I L H O S

1 • D Luiz A N T O N I O DE L E N C A S T R E B A S T O B A B A R E M . — Nas. a 3 de Julho de 1849, actual


5 o Corde da Louzã; casou a 1.» vez em 28 de Dezembro de 1879, com D. Ameba
Maria Anna d'Almeida Ribeiro Neves, que nasceu a 27 de Fevereiro de 1879: passou
a 2 »» núpcias em 31 de Julho de 1880 com D. Amélia Elisa Alfonso que nasceu a
20 de Agosto de 1856, filba de Domingos Affonso e de D. Izabel Maria Lourenço
Affonso.
FILHOS

1." D. Lutz Joio.—Nasceu a 16 de Setembro de 1881.


2.° D. A M É L I A C A R L O T A . — Nasceu a 4 de Março de 1882.
3.» D. I Z A B E L M A R I A . — Nasceu a 27 de Março de 1884.
4.» D. J O Ã O J O S É . — Nasceu a 2 de Maio de 1885.
5 . ° D. F E R N A N D A M A R I A . — Nasceu a 2 7 de Maio de 1 8 8 7 .

2.° D. FRANCISCA - Nasc. a 16 de Julho de 1850, e morreu a 24 de Julho de 1853


ROSA.
3.» D. MARIA JOANNA.-Nasc.a 14 de Julho de 1851 ; casou em 30 de Novembro de 1876
com Joaquim Pedro da Costa.

FILHO

F . . . — Nasccu a 3 de Setembro de 1877, e morreu a 1 de Outubro de 1885.

4.° D. MARIA L U I Z A . - Nasceu a 17 de Julho de 1852, e morreu a 26 de Julho de 1853.


S.O D. MARIA THEREZA.- Nasc. a 8 de Julho de 1883, e morreu a 10 de Agosto de 1854.
6.» D. Joio ROBERTO. - Nasc. a 16 de Julho de 1884, e morreu a 6 de Agosto de 1855.

V
82 MAR
FAMÍLIAS TITULARESMARLAP

7." D . CARLOTA — Nasc. a 10 de Julho de 1858. Conserva-se no estado de solteira.


AMÉLIA.
8 ° D. MARIANNA DO — Nasc. a 11 de Agosto de 1856, e casou em 17 de Julho de
RESGATE.
1880 com Eduardo Lucci Schwalbacb.

FILHO

CARLOS — Nasceu a . . . , e morreu a 4 de Dezembro de 1884.

9.» D. ANTONIO MARIA.—Nasc. a 11 de Setembro de 1857, e casou em 20 de Agosto de 1881

com D. Beatriz Gomes.

FILHOS

1.° D . F E R N A N D O — Nasceu a 1 6 de Julho de


2 . ° D. J o i o — N a s c e u a 8 de Julho de 1884.
1882.
3." D . MARIA THEREZA — Nasceu a 15 de Julho de 1886.

10.° D. JOSÉ FRANCISCO. — Nasc. a 22 de Novembro de 1858. Conserva-se no estado de


solteiro.
U . 0
D. MANUEL LOURENÇO.—Nasc. a 15 de Março de 1860. Conserva-se no estado de
solteiro.
12.» D. MARIA JULIA D'ASSUMPÇÃO. — N a s c . a 1 5 de Agosto 1 8 6 0 , e casou com seu cunhado
Eduardo Schwalbach a 3 de Fevereiro de 1885, de quern teve um filho.
13.° D. J O Ã O S A N C H O — Nasc. a 28 de Outubro de 1862. Conserva-se no estado de solteiro.
14.° D. M A R I A A M A L I A . — Nasc. a 18 de Fevereiro de 1864. Conserva-se no estado de
solteira.
15.° D. P E D R O M A R I A . — Nas. a 27 de Maio de 1866. Conserva-se no estado de solteiro.
16.° D . M A R I A R I T A . — Nasc. a 16 de Outubro de 1867. Morreu a 7 d'Outubro de 1877.
17.° D . RODRIGO. — Nasc. a 19 de Maio de 1869. Conserva-se no estado de solteiro

S E U S P A E S

D. Luiz Antonio Lencastre Basto Baharem 2.° Conde da Louzã ; Senhor de Sernache
dos Alhos; Alcaide-raór de Celorico da Beira ; 11.° Senhor do Morgado da Marinha ; Veador
da Rainha D. Carlota Joaquina; Gran-Cruz da Ordem Conceição; Commendador da Ordem
de Christo; Tenente Coronel do Exercito : falleceu a 8 de Outubro de 1830, tendo casado
duas vezes: a primeira com D. Maria Rosa de Saldanha Azevedo Corte Real da Camara,
que falleceu a 19 de Fevereiro de 178(>: a segunda com D. Francisca de Saldanha da
Gama, Dama de Honor da Rainha D. Carlota Joaquina, 2.° filha dos 6.0S Condes da Ponte ;
já fallecida.
F I L H O S

1 . ° D. JOÃO. — Actual Conde.


2.° D. ANTONIO MANOEL, — Nasc. a 12 de Fevereiro de 1826: actual Conde de Lencastre.

C R E A Ç Ã O DO TITULO
CONDE — 2 7 de Março de 1765.
RENOVADO NO 4.° CONDE.

B r a z ã o <1®Armas.— Escudo partido em pala: na primeira as armas dos Lancastros,


— o escudo do Reino com um filete preto em contrabanda, que passa por baixo do escudinho do
meio: na segunda as armas dos Bastos — em campo de ouro tres troncos com seus esgalhos
de sua cor postos em banda.
MAS__ LÂV E GRANDES DE PORTUGAL 101

LUMIARES (CONDE).—José Manuel da Cunha Faro e Menezes Silveira, 6.° Conde de


Lumiares, em sua vida; Coudel-mór da Casa Real; Commendador da Ordem de Christo.
Nasc. a 13 de Maio de 1836, e casou a 10 de Maio de 1858 com D. Anna Amélia Pinto
de Sousa Coutinho Balsemão, que nasc. a 7 de Setembro de 1835; filha dos 4.09 Viscondes
de Balsemão, com Grandeza. (V. Balsemão).
F I L H O S

1.0 D. MARIA DA GLORIA.— Nasc. a H de A b r i l de 1859.


2." D. CONSTANÇA DA GLORIA.— Nasc. a 1 6 de Março de 1 8 6 0 .
3.» J O S É FELIX.—Nasc. a 2 8 de Maio de 1 8 6 1 .
4." D L O I Z A DA G L O R I A . — Nasc, a 2 7 de Oulubro de 1 8 6 3 .
5 . " V A S C O DA GLORIA.—Nasc. a 30 de Novembro de 1865.
6 . ® L Ü I Z H E N R I Q Ü E DA G L O R I A — N a s c . a 1 2 de Junho de 1 8 6 7 .
7 . ° D. ANNA HENRIQUETA.— Nasc. a 2 de Maio de 1 8 6 9 ; fallecida.

S E U S P A E S

José Felix da Cunha Menezes, 5.° Conde de Lumiares: foi Tenente d'Infanteria do exer-
cito, e Major do 5.° Batalhão da Guarda Nacional. Nasc. a 2 de Julho de 1808, e casou a
8 de Junho de 1835 com D. Constança de Saldanha e Castro Riba Fria, que nasc. a 25
de Maio de 1817, 2." filha de João Maria Raphael de Saldanha Albuquerque Castro Riba
Fria, Moço Fidalgo; Alcaide-mór de Cintra; Commendador da Ordem de Christo; Sr.
do Morgado da Penha Verde; e de sua mulher D. Maria Thereza Braamcamp de Almeida
Castello Branco. Esla senhora, depois de viuva, casou 2." vez com seu cunhado, Manuel
da Cunha de Menezes, filho dos 4.°' Condes de Lumiares, etc.
F I L H O

JOSÉ M A M E I . — 8.° Conde de Lumiares. (V. acima).


82 MAR
FAMÍLIAS TITULARESMARLAP

F I L H O D O 2.» RMI-A-TIRIIMIOISRIO D A C O I S T I X E S S A

D. MARIAL U I Z A . — N a s c . a 7 de Abril de 1849, e casou com Anselmo Braamcamp Freire,


Moço Fidalgo, filho dos l. os Barões de Almeirim, etc. ( V . p a g . 51 do l.° vol. d'estaobra).

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 29 de Outubro de 1 7 5 3 .


RENOVADO NO 6.® CONDE — Decreto de 2 7 de Abril de 1858,

Na Casa Lumiares andou, desde 1640, o titulo de Condes da Ilha do Príncipe, até
Carlos Carneiro de Sousa a quem, por commum accordo, El-Rei D. José I mudou para
Lumiares, como melhor se poderá vèr nas Memorias Históricas e Genealógicas dos Gran-
des de Portugal a pag. 391 e 413.
Outro sim, convém observar que os 6.08 Condes de Lumiares, represantam as Casas
de Louriçal e Ericeira, pelo ramo Menezes, etc., etc.

B r a z ã o d ' A r m a s . - Dos Carneiros —Em campo vermelho uma banda azul coticada
de oiro e carregada de tres flores de Liz do mesmo metal, entre dois carneiros, de prata possan-
tes, armados de oiro.— Timbre um dos Carneiros do escudo.

LUZARES (VISCONDE).—Antonio Maria de Faria França, proprietário e residente na


Cidade do Porto.— Sem mais noticia.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE —Por Decreto de 24 de Julho de 1885.

LUZO (BARÃO).—Manuel Ferreira de Azevedo Júnior, 1." Barão de Luzo em sua


vida; morreu em 1872.— Sem mais noticia.

CREAÇÃO DO TITULO

BARXO —Por Decreto de 17 de Junho de 1870, e Carta de 30 do mesmo mez e atino.


JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 103

MACEDO PINTO (VISCONDE).— Anlonio Ferreira de Macedo Pinto, 1 . ° Visconde de


Macedo Pinto, em sua vida; do Conselho de Sua Magestade Fidilissioia; Commendador
da Ordem da Conceição; Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro da Ordem de Christo; Bacha-
rel formado em Medicina pela Universidade de Coimbra; Membro de varias Sociedades
Lilterarias e Scienlificas nacionaes e estrangeiras; auctor de varias publicações liderarias;
Lente Jubilado da Escola Medico-Cirurgica da Cidade do Porto; antigo Medico do Hospi-
tal Militar, e do Partido da Camara da cidade de Bragança ; antigo Delegado do Conselho
de Saúde Publica do Reino; ex-Guarda-mór de Saúde do Porto; antigo Deputado da Nação;
proprietário e capitalista. Nasc. a 20 de Junho de 1810, e casou em 1860 com D. Anna
Clementina Peres Moreira, que nasc. a 2 de Agosto de 1820, tilha de Manoel José Moreira
Guimarães, negociante de grosso trato da Praça do Porto, e de sua mulher D. Anna Lúcia
Peres Guimarães.— Sem geração.

S E U S P A E S

Manoel Ferreira de Macedo, proprietário e negociante; natural de Taboaço, e de


D. Maria de Deus Mariteiro Pinto, natural de Guedieiros.
F I L H O S

L O BERNARDINO D E SOUSA.—Bacharel formado em Direito; proprietário ; tem servido vários

lugares na Magistratura Judicial e Administrativa.


2." V I C E N T E F E R R E I R A . — Proprietário.
3 ° A N T O N I O FERREIRA.—Actual Visconde.
4.° D. M A R I A DA P I E D A D E . — Fallecida,
5.» M A N O E L F E R R E I R A — Falbcido. • r
6 O JOSÉ FERREIRA - Doutor em Medicina e Lente Juhilado na mesma Faculdade na Univer-
sidade de Coimbra ; do Conselho de Sua Magestade Fidilissima ; auctor de varias obras
sobre Sciencias medicas ; proprietário.
7.° A N T O N I O T H O M A Z . — Proprietário.
8.° J O A Q U I M FERREIRA.—Proprietário, e negociante.
82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

CREAÇAO DO TITULO

VISCONDE — Em 11 de Junho de 1874.

B r a z ã o d ' A r m a s q u e d i s s e u s a r — E s c u d o partido em pala; na primeira


as armas dos Macedos; na segunda as dos Pintos.

MACHIAL (BARÃO)*—Antonio Diniz Vieira, do Conselho de Sua Magestade; Bacharel


em Direito ; antigo deputado da Nação; Commendador da Ordem de Christo; proprie-
tário em Niza. Morreu em Niza a 7 de Abril de 1884.

CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de 13 de Março de 1883.

MACHICO (CONDE). —Carlos Stuart, 1 , ° Marquez d'Angra ; 1 . ° Conde de Machico


(da Ilha da Madeira); Barão de Stuart de Rothesay da Ilha de Bute; Par do Reino-Unido;
Consefheiro Privado ; Embaixador da Gran-Bretanha ; Gran-Cruz do Banho ; Gran-Cruz da
Torre e Espada. Nasceu a 2 de Janeiro de 1779, e morreu a 6 de Novembro de 1845, tendo
casado a 6 de Fevereiro de 1816 com D. Izabel Margarida Yorke, que nasceu a' 14 de
Janeiro de 1789, filha dos Condes de Hardwicke, e Marqueza d'Angra por seu marido.

F I L H O

D. CARLOTA. — Dama da Rainha de Inglaterra, nasceu em 1817, e casou a 5 de Setembro de


183« com Carlos João Canning, Visconde de Canning, Par do Reino-Unido da
Gran-Bretanha, Conselheiro Privado e Governador Geral da índia Ingleza que nasceu
leza, que nasceu
a 15 de Dezembro de 1812.

CREAÇÃO DO TITULO

MABODEZ — Decreto de 1 de Maio de 1826.


CONDE — Decreto de 22 de Novembro de 1825.
PENSÍO DE 4:000(1)000 — Decreto de 21 de Novembro de 182B.
JUR E GRANDES DE PORTUGAL 105

MACIEIRA (CONDE). — Henrique Eugênio Macieira, 1.° Conde e 1.° Visconde de


Macieira. Nasceu a 15 de Julho de 1830, e morreu em 2 de Janeiro de 1888. Foi nego-
ciante e proprietário em Lisboa, c casou em 1867, com D. Anna Gertrudes Ferreira Gomes,
que nasceu a 19 de Outubro de 1810, filha de Miguel Duaile Ferreira e de sua mulher
I). Gertrudes Maria de Jesus. — Sem geração.

S E U S P A E S

Joaquim Gonçalves Macieira, negociante e proprietário na cidade de Lisboa, fallecido


a 1 de Junho de Í8í0, casado com D. Gertrudes Maria de Jesus Macieira.
F I L H O S

d.o JOAQUIM GONÇALVES, — Nasc. a 19 de A b r i l de viuvo.


1 8 2 6 :
2.0 ANTONIO JOAQUIM GONÇALVES MACIEIRA.—Nasc. a
de Agosto de 1 8 2 7 ; negociante e
3
proprietário em L i s b o a , casado com D. E m i l i a das Dôres Brito Macieira, filha de João
de B r i t o , negociante e proprietário : j á fallecido.
3.o V I C E N T E C A E T A N O M A C I E I R A . — Nasc. a 7 de Agosto de 1 8 2 9 .
4 . o H E N R I Q U E E U G Ê N I O M A C I E I R A . — 1 C o n d e de Macieira, acima.
5.0 MIGUEL H E R M E N E G I L D O M A C I E I R A . - Nasc. a 1 3 de A b r i l de 1 8 3 2 : negociante em Lisboa,
casado com D. E m i l i a da Conceição Macieira.
6 . o J O S E M A R I A M A C I E I R A . — Nasc. a 2 8 de Outubro de 1 8 3 5 ; casado com D . Marianna.
7.» D . M A R I A G E R T R U D E S M A C I E I R A . — N a s c . a 13 de Fevereiro de 1837 ; casada com Antonio
Gonçalves Lopes Macieira.
8." JoSo E D U A R D O M A C I E I R A . — Nasc. a 1 0 de Junho de 1 8 3 8 ; negociante, e casado com
D . Maria Carolina da Fonseca Macieira.
9 . » D . J U L I A A M A L I A . — Nasc. a 1 de Outubro de 1 8 3 9 ; casada com Guilherme Augusto F e r r e i r a

Gomes.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decreto de 2 1 de A b r i l de 1 8 8 7 .
VISCONDE — Decreto de 1 8 de Dezembro de 1873.

MAFRA (CONDE).—Francisco de Mello Breyner, 2.° Conde de Mafra, em sua vida


Gentil-Homem da Camara de El Rei; Adujante de Campo Honorário; Gran Cruz da Ordem
de Aviz; Commendador da Torre e Espada; Cavalleiro de S. João de Jerusalem;
Commendador da Ordem da Rosa do Brazil; General de Brigada reformado ; condecorado
14
106 FAMÍLIAS TITULARES MAG

com a Medalha 3 da Campanha da Liberdade. Nasc. a 5 de Abril de 1811, e falleceu


e m . . . , tendo casado com D. Emília Pecquel da Silva, que nasc. a 22 de Agosto de 1825,
filha de Filippe Nery da Silva e de D. Anna Rosalia Pecquel.

F I L H O S

1.® D . EUGENIA.— Nasc. a 7 de Dezembro de 1 8 5 2 , e casou com D . João Gonçalves Zarco


da Camara, 5 . ° filho do 1 . ° Marquez da R i b e i r a Grande. ( V . Ribeira Grande).
2.° FRANCISCO.— Nasc. a 3 de A b r i l de 1 8 5 7 .
3.® THOMAZ.— Nasc. a 2 de Setembro de 1 8 6 6 .
4.° D. ANNA.— F a l l e c i d a de tenra edade.
5.° D . IZABEL.— F a l l e c i d a de pouca edade.

S E U S P A E S E A V Ó S

V. Ficalho, pag. 570 e seguintes do 1.° vol. d'esta obra.

CREAÇÀO DO TITULO

CONDE —Em D . Lourenço José Xavier de Lima, filho do 1 . ° Marquez de Ponte de Lima, a 1 de Janeiro
de 1836. i
R E N O V A Ç Ã O DO 2.® C O N D E — Decreto de 7 de Janeiro de 1870.

MAGALHÃES (CONDE).—Antonio Vieira de Magalhães Junior, 1.° Conde e 1 0 Barão


de Magalhães em sua vida. Nasc. a 22 de Junho de 1822; Ministro do Estado honorário •
Commendador da Ordem da Conceição ; Gran Cruz da de Carlos III; etc., etc., etc Casou
com D. Antonia Maria de Orta, filha dos Viscondes de Orta. (V. Orla).-Sem mais noticia.

S E U S P A E S

Os Viscondes de Alpendurada, a pag. 61 do 1.° vol. d'esla obra.

• JUmüu da, Fcnms Titular«, por João Carlo, F,o Cardoso de Camio Branco e Torres, immsía
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 107

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decrelo de 2 4 de Maio de 1870.


BARÃO — Decreto de 1 3 de Maio de 1834.

Brazão d'Armas. — V. Alpendurada.

N B . O Sr. Conde, por motivos que nos são inteiramente desconhecidos ; obstinou-se em não responder
ás nossas cartas em que lhe solicitávamos os necessários esclarecimentos para completar este artigo. Lamen-
tamos, mais uma vez, semelhante procedimento, que prejudica o nosso empenho, e offende os mais rudi-
mentaes preceitos da civilidade.

MAGDALENA (BARÃO).—Mizael Vieira Machado da Cunha, 1.° Barão da Magdalena


em sua vida; súbdito brazileiro e residente no Rio de Janeiro.—Sm mais noticia.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Por Decreto de 1 8 de A b r i l de 1870.

MAGÉ ( V — ) , - Joaquim .losé de


ffl: Rei - k t T J d e M e V i R Conselho d'El-Rei
D João^VI, seu Guarda Roupa; Porteiro da Camara da Manta Regente Commen adm
da Ordem de Christo, e da Torre e Espada; Conselheiro da F a z e m n o ' , ™
Portugal; Escrivão da Fazenda do dito de Tribunal no R.o de Janeiro, piop.ietauo do
Officio de Escrivão das marcas na Alfandega Grande de Lisboa.
Morreu em 1837, tendo casado a 19 de Setembro de 1803 com D M - Clemen
tina de Araujo e Albuquerque, filha do Desembargador, Antonio Jose de A.aujo, e de sua
mulher D. Anna José Maria de Albuquerque.
82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

F I L H O S

1." D. CARLOTA I Z A B E L . — N a s c . a 4 de Julho de 1 8 0 4 : Açafata da R a i n h a D . Carlota : casou


com João Antonio T e i x e i r a de C a r v a l h o , Fidalgo da Casa R e a l , Alferes de C a v a l l a r i a 4 ,
filho do Conselheiro d'Estado, Manuel Vicente T e i x e i r a de C a r v a l h o , e de sua m u l h e r
D . Maria do Carmo de Carvalho e Sousa. — Com geração.
2 . ° D , M A R I A L U I Z A . — Nasc. a 2 3 de Setembro de 1 8 0 6 , e casou em Maio de 1 8 2 8 com
Antonio X a v i e r Osorio Pereira Negrão, Moço Fidalgo, Bacharel em L e i s , 2 . ° filho de
Manuel N i c o l a u Esteves Negrão, Chanceller-mór do Reino, e de sua m u l h e r D . T h e o -
dora F i r m i n a Osorio de A m o r i m Corrêa Montenegro.
3 . " D . M A R I A DA C O N C E I Ç Ã O . — Nasceu a 7 de Dezembro de 1 8 1 1 : ha muito fallecida.
4 . ° D. A U G U S T A E D O A R D A . — Nasc. a 9 de Dezembro de 1 8 1 2 , casou com João P e r e i r a Soares
L o b o de A z e v e d o .
5.» J O S É A N T O N I O . — Nasc. a 2 3 de Dezembro de 1813 : Commendador d a Ordem de C h r i s t o .
6 . » PEDRO DE A L C A N T A R A . — N a s c . a 2 8 de A b r i l de 1 8 1 4 .

S E U S P A E S

José Joaquim de Sousa Lobato, Fidalgo da Casa Real; Guarda-Roupa da Rainha


D. Maria I ; Commendador da Ordem de Christo, e da Torre e Espada; proprietário
dos Officios de Escrivão da Mesa Grande, e de Escrivão das Marcas na Alfandega Grande
de Lisboa. Morreu no Rio de Janeiro, tendo sido casado com I). Maria Joanna Ilenring,
filha de Bernardo José da Silveira, e de sua mulher D. Joanna Maria Chrislina de Ilenring,
Açafata da Rainha D. Marianna d'Auslria.

F I L H O S

1 . ° D. MARIA JOANNA.—Açafata da R a i n h a D. Maria I : morreu em Maio de 1 8 2 7 .


2.° MATHIAS ANTONIO. — Visconde e 1 . ° Barão de Magé ; 1 . " Sr. de S . João de R e i ; do
1.»
Conselho de EL-Rei D . João V I , e seu Guarda-Roupa ; Commendador das Ordens de
Christo, e da T o r r e e E s p a d a ; E s c r i v ã o da Camara de Sua Magestade no registro
geral das mercês no Rio R i o de Janeiro. Nasceu a 3 0 de Janeiro de 1 7 6 8 , e morreu
em 8 de Maio de 1 8 2 7 , tendo casado duas v e z e s : a 1.« em 1 8 1 1 com D . Maria
Ignacia da Gama Freitas Berquó que nasceu a 26 de Julho de 1 7 9 0 , e morreu a 2 de
Fevereiro de 1 8 1 4 ; e a segunda em 1 8 1 6 com D . Maria Carlota da Gama F r e i t a s
Berquó, que nasceu a 11 de Março de 1 7 8 9 , e morreu a 25 de Janeiro de 1 8 1 8 ,
ambas Açafatas da R a i n h a D. Maria I , e irmãs de João Maria da Gama de Freitas Berquó[
1 . ° Marquez e 1.» Visconde de Cantagallo, no B r a z i l ; e todos elles filhos de Josá
Mauricio da Gama e F r e i t a s , Fidalgo da Casa R e a l ; Cavalleiro da Ordem de C h r i s t o ;
Doutor cm Leis ; Corregedor do Crime da Còrte e Casa ; F i s c a l das Mercês, e Inspector
da R e a l F a b r i c a das Sedas ; e de sua mulher D. Josepha Joaquina Maria A n n a B e r q u ó ,
Açafata da R a i n h a D . Maria I , e mais tarde Dona da Camara da P r i n c e z a v i u v a
D. Maria Benedicta. '
3 O
JOAQUIM JOSÉ.—2.° Visconde e 2 . " Barão de Mage, acima mencionado"
4.» FRANCISCO JOSÉ RUFINO. — 1 . » Visconde, e 1 . ° Barão da V i l l a Nova da R a i n h a (V. este
v
titulo).
5 0
BERNARDO JOSÉ. - Guarda-Roupa d ' E l - R e i D. João V I ; Commendador da Ordem de Christo
e da T o r r e e Espada ; E s c r i v ã o da Camara de S u a Magestade, na Mesa do Desem-
bargo do Paço, no B r a z i l , e depois em P o r t u g a l ; nasceu a 14 de Agosto da 1 7 7 4 e
morreu em 1834 tendo casado com D. Maria R i t a de A r a u j o e A l b u q u e r q u e , irmã da
I J f T T r ^ i f ^ - C o m geração. (V. Resenha das Familia, Titulares
por J. C. Feo C. de Castello Branco.)

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE. — Decreto de 17 de Dezembro de 1 8 1 1


V E R I F I C A Ç Ã O NA 2.» V I D A . - Decreto de 16 de Agosto de 1827
BARAO. — Decreto de 13 de Maio de 1810.
V E R I F I C A Ç Ã O NA 2 . » V I D A . - Decreto de 6 de Fevereiro de 1818
SENHORIO DE S. JOÃO DE R E I . — Decreto de 2 9 de Agosto de 1 8 0 7
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 109

MAIORCA ( V I S C O N D E S S A ) . — D. Antónia José Guedes de Portugal e Menezes, nasceu


a 25 de Julho de 1808; l . a Viscondessa de Maiorca, pelo seu casamento, em 15 de Agosto
de 1832, e filha dos l. 0s Viscondes da Costa, como fica descripto a pag. 487 do 1.° vol.
d'esta obra.
V I X J V A D E

Fernando Eduardo Vasques da Cunha Sá Pessoa Rangel Vahia Moniz de Mello e Si-
mas, 1.° Visconde de Maiorca, natural dos Coutos de Maiorca, Comarca de Coimbra, nascido
a 16 de Abril de 1808, e baptisado a 1 de Maio seguinte; Moço Fidalgo com exercício;
Sr da Ilonra e Solar de Rangel, e bem assim da Honra e Solar de Antankol e Morgado
do Paco dos Cavalleiros, instituído em 1348 por Vasco -Paes da Cunha. Casou como fica
dito, Á 15 de Agosto de 1832, e morreu a 18 de Junho de 1855.
FILHOS
1.0 ANTONIO.-Nasceu a 28 de Janeiro de 1838, e falleceu a 1 de Janeiro de 18S7
2.» D . M A M A E D U A R D A V A S Q U E S DA C U N H A . - Casou com Luiz Aduano de Magalhaes de Len-
castre, Moço Fidalgo com exercício na Casa Real ; Commendador da Ordem da Con-
ceição de V i l l a Viçosa; Juiz de Direito de 1.» classe: filho de Joaquim de Magalhaes
e Menezes, Moço Fidalgo e Coronel de Infanteria, e de sua mulher D. Mana José de
Magalhães Menezes de Lencastre.

FILHOS

L.O D. MARIA DA NATIVIDADE.

2.o JOSÉ DE MAGALHÃES.

3.o D. MARIA LUIZA VASQUES DA CUNHA.


4.o D. FERNANDO. — Nasc. a 7 de Maio de 1843.

P A E S D O L.O V I S C O N D E

Fernando Vasques da Cunha Rangel de Sá e Mello, plural da Freguem de Maio^


Comarca de Coimbra; Fidalgo Cavalleiro por Álvara de Li de Agoso u ei,10i, ° .
Honras, Casas e Morgados acima já ennumerados a seu filho; ^ . X t l ^ i^ o
com D Victoria Fortunata de Portugal e Menezes natura da Cidade do Iorlo, ..ma do
Conde de Terena, ambos filhos de Luiz Brandão Pereira de Lacerda, natural da ^ a d e
Porto, e de sua mulher D. Antónia de Menezes, natural da cidade de L.sboa (Casa da
Torre da Marca no Porto). F I L H O S

t
1.0 FERNANDO EDUARDO. - 1.° Visconde de Maiorca, acima.
2." LUIZ GUTERRES.
3.° VASCO GUTERRES.

í:°. S : MAa:,A A D G Ü S T I . — c a s o u Antonio Macedo Pereira Coutinho


-
6.° D. MARIANNA.
7.° D. MARIA EDUARDA.
8.° D. VICTORIA PÓRCIA.
82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

VISCONDESSA. — Decreto de 5 de Outubro de 1846.


CREAÇÃO DA HONRA E SOLAR DE RANGEL. — No anno de 1 3 0 0 .
CREAÇÃO DA HONRA E SOLAR DE ANTONHOL. — Em 27 de J u n h o de 1 4 7 4 , por Carta mandada passar em
Santarém por El-Rei D. Affonso V , e confirmada por E t - R e i D. Manuel em É v o r a a 30 de J u l h o
de 1 4 9 7 .
CREAÇÃO DO VINCULO DO PAÇO DOS CAVALLEIROS.— No anno de 1348.

MANIQUE 1)0 INTENDENTE ( V I S C O N D E ) . - T H u l o exlincto.- Pedro Antonio de Pina


Manique Nogueira Mattos de Andrade, 1.° Visconde, 1.° Barão e 2.° Sr. de Manique do
Intendente; 5.° Sr. do Morgado de S. Joaquim da Villa de Coina; Alcaide-mór de Porta-
legre ; Cornmendador da Ordem de Christo ; do Conselho de Sua Mageslade ; Escrivão da
Arrematação e Tomo das Commendas das Ires Ordens Militares; Deputado da mesa da
Consciência e Ordens; Conselheiro do Ultramar; Desembargador da Relação do Porto
Nasc, a 20 de Setembro de 1773, e succedeu a seu Pae a 30 de Junho de Í805 : casou a
28 de Julho de 1806, com D. Maria da Gloria da Cunha e Menezes, que nasc. na cidade

1® L . , P a U l 0 ' Brazil
' 3 9 (le J a n e i r o d e l 7 8 7 ' í i l h a natural > legitimada a 5 de Marco
de 1801, de Francisco da Cunha e Menezes; Moço Fidalgo; Cornmendador da Ordem ele
Christo; Conselheiro de Guerra; Tenente General; Governador e Capitão General de
b. Paulo, índia e Bahia, e um dos Governadores do Reino em 1807, que nasc. a 10 de Abril
de 1747, irmão 3.° dos Condes de Lumiares, e m. a 12 de Junho de 1812.
FILHOS

1.» DIOGO DE SALES.-Nasc A 3 de A b r i l de 1809, e casou a 14 de Outubro de 1832 com


DeUS le S USa Maldn ail
m í « V < n f , ' ° " °' » « c . a 3 0 de A b r i l de
8 1 1 , filha de Dom Miguel José da Camara M a l d o n a d o ; Moço Fidalgo - 8 » S do
Officio de Vedor da Chancellaria-mór da Còrle e R e i n o ; S u p e r i n t e i M e n e dos novos
Direitos e do Rendimento do Sellu das Mercês e Novo I m p o s t o ; r,ue nasc a
Setembro de 1 7 7 8 , e morreu a 17 de A b r i l de 1 8 2 b , e de D. Maria G u i l h e mina
F e d e n c a de Sou<a llolstem, Moça do eôro do Real Mosteiro da E n c a r n a ç ã o , da 0 , l m
de s . Bento de A v i z que nasc. a 18 de Março de 1 7 7 3 , e morreu a 9 de Acosto dè
1 8 3 1 , filha natural e 3 . ; de Dom Frederico Guilherme de Sousa Holstein, S r . t Mo
gado de C a l h a m ; A l a u d e - m ô r da C e r . 5 ; Cornmendador da Ordem de Christo • Cap t o
d G u a r d a Rea A l e m ã ; Capitão de Mar e G u e r r a ; Governador e Capitão' G e n e r a l
2 o p - J ' I , , d ' 4 a 6 l r , " a 0 dJ D 0 m A l e x a n d r e Sousa Holstein. — C o m geração. {V Paln Z )
2 . " F R A N C I S C O A N T O N I O . — N a s c . a 1 3 de Junho de 1 8 1 4 'auneua).

o . ° D. MARIA DA MADRE DE DEUS.- Nasc. a 21 de J a n e i ™ de 1 8 1 8 , e m. a 6 de Agosto de

4.» PEDRO ALEXANDR.NO.- Nasc. a 26 de Novembro de 1 8 1 9 , e m. a B de Março de 1838.

S E U S P A E S

Diogo Ignacio de Pina Manique, Moco Fidako • 1 0 Sr rio M e n i n a i • j •


4.' Sr. d. Morgado d. S. Joa, J „', vilia }Alcáide^T^I^f S Ü
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 111

mendador da Ordem de Chrislo; Chanceller-mór do Reino; Desembargador do Paço;


Intendente Geral da Policia, da Corte e Reino; Administrador Geral da Alfandega Grande
de Lisboa; Feilor-mór das mais Alfandegas do Reino; Administrador da Casa Pia de
Castello de S. Jorge; nasc. a 3 de Outubro de 1733, succedeu na casa de seu pae, e morreu
a 30 de Junho de 1803, tendo casado a 8 de Dezembro de 1773, com D. Ignacia Marga-
rida Umbelina de Brito Nogueira e Mattos, que nasc. em 1719, e m. a 10 de Outubro de
1808, filha única natural e legitimada, em 11 de Dezembro de 1769, do Padre Nicolau de
Mattos Nogueira de Andrade, Fidalgo Capellão da Casa Beal; do Conselho de El Rei D. José ;
Monsenhor da Egreja Patriarchal; Governador do Arcebispado de Évora, que morreu preso
de Estado, no reinado do dito Monarcha, e de D. Anna Joaquina de Santa Thereza de
Sampaio.
F I L H O S

1.° PEDRO ANTONIO.— 1.» Visconde e Barão de Manique do Intendente. ( F . acima).


2.° D. HELENA ANTÓNIA.—Nasc. a 2 6 de Dezembro de 1 8 7 5 , e casou a 1 4 de Fevereiro de
1 8 1 7 , com Joaquim José Maria de Sousa T a v a r e s , Commendador da Ordem da Con-
ceição ; Cavalleiro das de S. Bento de A v i z , e Torre e E s p a d a ; Condecorado com a
Medalha 2 da Guerra Peninsular ; Commandante do Corpo da Guarda R e a l da P o l i c i a
de L i s b o a em 1820 ; Governador da P r a ç a de A b r a n t e s ; Deputado da Junta da Fazenda
do A r s e n a l R e a l do E x e r c i t o ; Brigadeiro do E x e r c i t o ; nasc. a 5 de Fevereiro de 1776,
e morreu em P a r i s em Maio de 1837 ; 2 . ° filho de L u i z José Godinho de Sousa
T a v a r e s , Fidalgo da Casa R e a l ; Coudel-mór da comarca de Setúbal, e de D . M a r i a
I g n a c i a da Horta Moniz de B a r r o s e Vasconcellos.
3.° C A T H A R I N A A N T Ó N I A . — N a s c . a 12 de F e v e r e i r o de 1 7 7 9 , e casou a 27 de Agosto de
D.
1 8 1 4 , com Henrique Pinto de Mesquita de Moraes Sarmento Guedes, S r . do Morgado
de Cumieira ; Commendador da Ordem de C h r i s t o ; Coronel do exercito, filho de José
P i n l o da Mesquita de Moraes Sarmento Guedes, Sr. do referido Morgado, e de D. F r a n -
cisca T h e r e z a P e r e i r a Pinto de Q u e i r o z . — Com geração.
4.« PAULO.— Nasc. a 2 6 de Fevereiro de 1 7 8 1 . Coronel das extinetas Milicias.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 6 de F e v e r e i r o de 1 8 1 8 .
BARÃO — Decreto de 1 0 de A b r i l de 1 8 0 1 .
SENHORIO—• Decreto de 1 1 de J u l h o de 1 7 9 1 .
A L C A I D A R I A - M Ó R — Decreto de 1 0 de Setembro de 1798.

MARGARIDE (CONDE).—Luiz Cardozo Martins da Costa Macedo, 1.° Conde e 1.° Vis-
conde de Margaride, nasc. a 8 de Janeiro de 1836; Bacharel formado em Philosophia;
Fidalgo Cavalleiro por Alvará de 15 de Março de 1862; do Conselho de Sua Magestade;
Governador Civil do Districlo de Braga; proprietário e capitalista na cidade de Guimarães.
Casou em 1866, com D. Anna Julia de Mello Cardozo de Menezes, que nasc. a 3 de Agosto
de 1838, filha de Bernardino Rebello de Carvalho, e de sua mulher D. Mathilde Carolina
Cardozo de Menezes.
82 MAR LAP
FAMÍLIAS TITULARES

F I L H O S

1.° D . LUIZA.— Nasc. a 4 de A b r i l de 1 8 6 7 ,


2.° HENRIQUE.— Nasc. a 24 de Fevereiro de 1 8 6 8 .
3.° JOÃO.—Nasc. a 14 de Agosto de 1 8 6 9 .
4. L u i z . — N a s c . a 10 de Agosto de 1 8 7 1 .
b.° J o s é . — N a s c . a 10 do Outubro de 1 8 7 3 .

S E U S P A E S

Henrique Cardozo de Macedo, Fidalgo Cavalleiro por Alvará de 2 de Novembro


de 1850; proprietário, fallecido em Guimarães em 1875, lendo casado com D. Luiza Ludo-
vina d'Araujo Martins, natural do logar do Salgueiral, freguezia de S. Miguel de Creixo-
mil, filha de Jeronymo Ribeiro Bernardes, e de sua mulher D. Joanna Maria de Araujo.
F I L H O TJlsriCJO

O referido 1 . ° Conde e 1 . ° Visconde de Margaride.

S E U S A V Ó S

Domingos José Cardoso de Macedo, Cavalleiro professo na Ordem de Christo, em


12 de Abril de 1769, casado com D. Maria Roza, de Figueiredo, natural da freguezia de
Santa Maria da Oliveira de Guimarães.
F I L H O

HENRIQUE CARDOZO DE MACEDO.— Já m e n c i o n a d o . — (Não sabemos se lem mais irmãos).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decreto d e . . .
VISCONDE — Decreto de 1 d'Agosto de 1872.

MARIALVA (MARQUEZ).—Titulo extincto.— D. Pedro José Joaquim Vito de Mene-


nezes, 6.° Marquez de Marialva, e 8.° Conde de Cantanhede; Gentil-Homem da Camara da
MAC E GRANDES DE PORTUGAL 113

Rainha D. Maria I ; Eslribeiro-mór e Aposenlador-mór dos Moços da estribeiria; Membro


da Junla do Codigo Penal, creada por Decrelo de 21 de Março de 1802; Director do
Archivo Militar, creado por Decreto de 3 de Setembro de 1802; Coronel do Regimento de
Cavallaria de Meklembourg; Brigadeiro do Exercito. Herdou a opulenta casa de seu pae,
e teve 6 Commendas na Ordem de Christo e uma na de Aviz, etc., etc, etc.

O nosso illuslre escriptor Pinheiro Chagas, referindo-se ao dito Marquez, exprime-se,


no seu Diccionario Popular, nos seguintes termos: «depois da invasão do nosso paiz, pelo
exercito de Junot, o Marquez de Marialva foi um dos membros da deputação que sahio de
Porlugal para Bayona com o fim de cumprimentar o Imperador Napoleão, e de pedir que
reduzisse a formidável contribuição de cem milhões que lançara sobre o Reino, como é
sabido; a deputação obteve apenas promessas c respostas delatorias, até que rebentando
a revolução portugueza, os seus membros ficaram prisioneiros em França até 1814. Nomeado
depois para cumprimentar em nome do Príncipe Regente a Luiz xvm pela subida ao
throno de Franca, foi cm 1816 encarregado de pedir, para o Príncipe D. Pedro de Alcan-
tara, a mão da Archiduqueza d'Austria, D. Maria Leopoldina, e de a desposar por procu-
ração, gastando largamente os dinheiros da sua opolenla Casa, apresentou-se em Vienna
com um fausto e luxo verdadeiramente extraordinários, e, realisados os esponsaes, acom-
panhou a Princesa ao Rio de Janeiro. Nomeado posteriormente representante de Portugal,
na Corte de Franca, desempenhou as funeções d'este cargo até á revolução de 1820, deixou-as
então, até que de novo foi n'ellas investido, quando entre nós cahio o Governo Constitu-
cional. Morrendo em Paris, a 22 de Novembro de 1823, sem deixar successor, ficaram extin-
ctos os títulos de Marquez de Marialva e de Conde de Cantanhede.»

S E U S P A E S

Dom Diogo José Vito de Menezes Coutinho S.° Marquez de Marialva, e 7.» Conde de
Cantanhede, nasc. a IS de Junho de 1739, e m. a 13 de Agosto de 1803. Foi Gentil-Homem
e Eslribeiro-mór da Rainha D. Maria I ; Conselheiro de Guerra; Tenente General, e Aju-
dante General do Exercito. . „„„„,„„„
Fez a Campanha de 1762, no posto de Capilao de Cavallaria; esteve no acontona-
mento de 1797, na província do Alemtejo, no posto de Ajudante General, e n este mesmo
posto fez a Campanha de 1801; leve a Gran-Cruz da Ordem de S Thiago o a honra de
ser encarregado para conduzir de Hespanha o Infante D. Pedro Carlos, etc etc., , e c.
Foi casado com D. Margarida Caetana de Lorena, que nasc. a la de Junho de 17i5,
filha de Dom Jayme de Mello, 3.» Duque de Cadaval, e de sua segunda mulher a Princesa
Henriqueta Julia Gabriella de Lorena, chamada a Mademo.sel e de Brame. (7. Memorias
Historico-Genealogicas dos Duques Portuguezes do século XIX).

F I L H O S D O 5 . ° M A B Q U B Z I 3 B M A B I A L V A

1 O D HENR.OUETA MARIA JÜL.A DE LORENA E M E N E Z E S . - D a m a da Ordem de Santa Izabel

a u e nasc a de A b r i l de 1772, e m. a 24 de Janeiro de 1 8 1 0 , tendo casado a 2 9


O

d e J a n e r"o d e 1788, com Dom João Carlos de Bragança e Ligne Sousa Tavares Masca-
renhas da Silva 2 » Duque de Laf5es, 4.» Marquez de Arronches, 6.» Conde de Miranda,
32 . Sr da Casa de Sousa, ele., etc., etc. (V. Resenha das Família, Titulares, por
João Feo Cardozo de Castello Branco e Torrei).

10
82 FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

FILHA H E R D E I R A DA CASA DE L A F O E S

D ANNA MARIA JOSÉ DOMINGAS FRANCISCA JÜL.A SENHORINHA MATHEUS JOANNA

' ' CARLOTA OE BRAGANÇA E LINGNE SOUSA TAVARES MASCARENHAS DA S.LVA

- 3 » Uuqiieza de Lafões, 5 . ' Marqueza de Arronches, /.« Condessa de


Miranda 33 » Sr.» da Casa de Sousa ; succedeu a seu pae a IO de
Novembro de 1806, e á Casa de Marialva e Cantanhede a sen tio
materno o ultimo Marquez de Marialva, acima referido, D. Pedro Jose
Joaquim Vito de Menezes Coutinho etc., ele., e t c . - C o m geraçao.

2 O DOM PEDRO JOSÉ JOAQUIM VITO DE MENEZES COUTINHO.- 6.» Marquez de Marialva e 8.« Conde

3 « D. t í r S I z i T t c . a 22 de Dezembro de 1 7 8 , e casou a 1 3 de Janeiro


de 1799, com o 4.o Marquez de Louriçal, D. Luiz Euzebio Mana de Menezes
Silveira, etc.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

MARQUEZ DE MARIALVA — Por Carta de 11 de Junho de 1661.


CONDE DE CANTANHEDE - Carta d e . . . 1 4 7 9 . - ( D . Affonso V).
R E N O V A Ç Ã O NO 6 . » M A R Q U E Z D E M A R I A L V A — Carta de l I de Abril de l / 9 o .
R E N O V A Ç Ã O N O 8.° C O N D E D E C A N T A N H E D E — Carla de 5 de Juino de 1 / 8 8 . .
MERCÊ dos referidos titulos de juro e herdade fora d , lei mental uma vez e que o filho mais velho, se po-
desse logo cubrir com os mesmos iitulos — A l v a r á de 14 de Maio de 1 b / o .

B r a z ã o « l ' A r m a s . - E s c u d o esquartelado : no primeiro e quarto quartéis as armas


reaes com o filete : no segundo e terceiro em campo azul as très flores de liz de ouro , e
sobreposto o escudo dos Menezes.

MARIARES ( V I S C O N D E ) . — Tilulo exlinclo.— Chrislovão de Vasconcellos d'Azevcdo e


Silva Marques Vieira Freire Andrade do Crato de Caldeira Castello Branco, 1.° Visconde
de Mariares; Moço Fidalgo cora exercício na Casa Real; Comraendador da Ordem de
Chrislo; Cavalleiro da Conceição; Condecorado com a Medalha 3 da Campanha da Libei--
MAC E GRANDES DE PORTUGAL 115
MAR

ip. r o r 0 nel do exlinclo Batalhão Nacional d e Elvas, havendo antes assentado praça de
í Jp era 1823 no Regimento de Cavallaria n.° 3 , foi promovido a Alferes em 1826, e
n i o a demissão e baixa em 1830; foi proprietário no concelho de Elvas. Nasc a 15 de
{ ! in do 1803 e falleceii a 19 d e Dezembro de 1869, lendo casado em 1836, com ü. Anna
U S f f MorcTa de B do Velho d a Costa, que falleceu a 2 3 de Novembro de 1837 filha
de Balthasai Moreira de Brito Velho da Costa, e de sua mulher D . Anna Rosa de Mattos
Z a a l l
S °' F I L H O S

D
( b f r ^ S Z - 1 1 ^ ' n por Atoara *e 29 * Novml.ro de 1 8 6 0 ) . - Nasc. a
2
" ' £ â u t u b r o Ho 1 8 1 3 . e m o r r e u a 29 de Outubro de 1 8 6 8 , tendo casado c o m
"a t p ,o i , « i m Guilherme de Vasconcellos, Moco F.dalgo com exercício> na
Casa Real que nasc. a 1 de Agosio de 1 8 2 4 . filho de Francisco de Vasconcel os de A z e -

sua i r m ã a c i m a , Joaquim Guilherme de Vasconcellos. (V. aama).

FILHOS

I.O FRANCISCO DE VASCONCELLO..-Nasc. A 22 de Fevereiro de 1870.


PEDRO UE VASCONCELLOS.-Nasc. a 16 de Ago to de 1871.
S'- CHLTOTÃO DE VASCONCELLOS.-Nasc. a 1 de f e v e r e i r o de 1873.
4.» D. CONSTANÇA.—Nasc. a 1 de Fevereiro de 1 8 7 * .

S E U S P A E S

Chrislovão d. V » » « > l o S * Azevedo» ^ ^ f f i r *

cio lia Lasa Ural; C o — M o r da ^ ' ^ D . 0 u i o m a r

« í i r s í ra* * — « e i r a

de Castello Branco. F I L H O S

A
T , CHB.STO^O DE
2 » L r n z M E N D E S D E V A S C O N C E L L O S . - Casou com u . g
18 de A b r i l de 1 8 6 2 . y D >Andrada._
3.o FRANCISCO DE VASCONCELLOS E SILVA CASTELLO BRAMAI

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 19 de Dezembro de 1867.

isFes ,. . , 19 de ,arço Je 1788 a Christovão d'Azevedo e Vasconcellos natural da cidade


C o n c e d . p o r Á l v a r a de 19 d e Março u e i
<VBlvai, e t c . , e t c . , etc. Beg. do Carl. da Nubr. Lw. a fl.
82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

MARINHO (VISCONDE).— Antonio Pereira Marinho, 2.° Visconde e 1.° Barão de


Marinho. Nasc. na Bahia, Império do Brazil a 9 de Novembro de 1810: Engenheiro Civil ;
Cavalleiro da Ordem de Christo. Morreu na Bahia em Janeiro de 1881. Casou em 1867,
com D. Maria Luiza de Saldanha da Gama, que nasc. a 8 de Julho de ISoO, filha de
Manuel Saldanha da Gama e de sua mulher D. Helena Pezerat.— Sem geração.

SEUS PAES

F. os Condes de Pereira Marinho.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 2 4 d'Abril de 1 8 7 9 .


BARXO — Decreto de 2 8 de Novembro de] 1 8 7 - Á .

B r a z ã o d ' A r m a s , - U m escudo com as armas dos Marinhos: em campo de prata


quatro faxas ondadas de azul — Timbre — Uma sereia com os cabellos de ouro.

B R A Z Ã O concedido por A l v a r á de 4 da Dezembro de 1851.

MARMELEIRO (VISCONDE).—Antonio de Carvalho Castro Freire Cortez, natural da


Villa da Torre de Moncorvo, Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 25 de Fevereiro de 1865,
MAS__ LÂV E GRANDES DE PORTUGAL 117

filho de Antonio Manuel de Carvalho Caraello e Castro, Fidalgo Cavalleiro, e proprietário


na mencionada villa.— Sem mais noticia.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 28 de Abril de 1880.

MASON DE S. DOMINGOS (VISCONDE).-James Mason, 1 - ° Visconde de Mas N d


S. Domingos, em duas vidas, e 1.» Barão do Pomarao, em sua «áa; Comm dad r da
Ordem de" Christo; habilitado com o curso da Escola de
Sociedade de Chimica e da Sociedade Geolog.ca de Londres; Me m b J » Soc'^ J e J °
Architectos Civis e Archeologos Portuguezes; Concessionário e .
sima mina de cobre, denominada de S. Domingos situada no c nseih d Me tol pro
prielario era Portugal e na Inglaterra; súbdito britânico. Nasc ia 24 de Julho de : 1 8 . M
casou em 1860, com M » Izabel Barry, filha de Charles Barry e de sua mulhe. M. uai
riet Ades.
F I L H O S

1.0 JAMES FBANCIS.-Nasc. a 28 de Agosto de 1861.


2.» D. CAROLINA IOUBEL.
3.» D. ALICE ELIZABETH.

4.° D. IDA.
5.0 D. ROSA.
6.0 D. RITA. S E U S P A E S

James Mason, natural do condado de Norfolk, e casado com M.» Elizabeth Peowans.
de quem teve :
F I L H O TTISRICO

JAMES MxsoN.-Yisconde de Mason de S. Domingos. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 7 d e D e z e m b r o de 1 8 6 8 .
BABÃO — Decreto de 24 d e J a n e i r o de 1 8 6 6 .

RESIDENCIA — 110 condado de Oxford, Inglaterra.


82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

MASSAMÁ (VISCONDE).---Nuno José Severo Ribeiro de Carvalho, íallecido em Torres«


Vedras a 29 de Oulubro de 1885.— Sem mais noticia.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 29 de Janeiro de 1885.

MASSARELLOS (BARÃO). — Joaquim Augusto Kopke Sehewirin de Sousa, 1 . ° Barão de


Massarellos, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commeudador de Nossa Senhora da Conceição
de Villa Viçosa ; Official da Imperial Ordem da Rosa ; Coronel honorário do extincto Bata-
lao Nacional do Porto. Nasc. a 25 de Abril de 1806, e casou a 6 de Novembro de 1834
com D. Carolina Augusta da Fonseca e Gouvêa, que nasc. a 26 de Julho de 1810. e m
a 17 de Abril de 1875, (ilha de José Vicente da Fonseca e Gouvêa, Cavalleiro da Òrdem
Christo; lhesoureiro-raór da Alfandega do Porto, que nasc. em Lisboa a 16 de Setembro
J , , ' n m ; a 29 de S e l e m b r o d e 18M
> e de sua mulher D. Rosa Emília Rossi, que m.
a 29 de Oulubro de 1851. ( V . Lordêllo).
JUR
E GRANDES DE PORTUGAL 119

F I L H O S

1 . ° J u u o KOPKE— Nasc. a 30 de de 1 8 3 3 , e casou a 16 de Junho de 1863, com


D. J u l i a Pinlo Machado T o r r e , que nasc. a 20 de Fevereiro de 1844, e m, a 9 de
Agosto do 1882, filha de Antonio Pinlo Machado T o r r e , B a c h a r e l formado em Direito,
e de sua mulher D. Adelaide Guilhermina Gonçalves Torre, j á falh eidos.

FILHA ÚNICA

D. MAMA L E O P O L D I N A . — Nasc. a 10 de Junho de 1866, e casou a 3 de Maio


de 1886, com Carlos da Cunha P i m e n l e l da Gama L o b o , que nasc. a
23 de Junho de 1847, filho de Henrique da Cunha da Gama, Fidalgo
Cavalleiro da Casa R e a l ; S r . do vinculo da Casa da Calçada em P r o -
vesende e do de A t h ã e s ; antigo Deputado da Nação, e de sua mulher
D. Maria Augusta Pinto da S i l v a e Cunha, j á fallecidos.

FILHO

NUNO.—Nasc. a 1 Março de 1 8 8 7 .

2 . " CÍRISTIANO.—Engenheiro de Minas pela E s c o l a de P a r i s : nasc. a 17 de Dezembro de 1 8 3 6 ,


e m . a 21 de Março de 1 8 8 6 , tendo casado a 14 de Abril de 1 8 6 4 , com D . E r n e s l i n a
de Paços de Almeida Pimentel, que nasc. a 3 de Julho de 1 8 4 1 , e m. a 8 de Maio de 1 8 6 6 ,
filha de José de Paços de A l m e i d a Pimentel, e de sua mulher D. Maria Adelaide T e i -
x e i r a Pinto Basto. ( V . Campanhã e Grimancellos).

FILHO

MANOEL.—Nasc. a 14 de A b r i l de 1 8 6 3 , e m. a 14 de Agosto de 1866.

3 . ° D. SOPHIA.—Nasc, a 17 de Junho de 1 8 3 8 .
4 . ° D. CAROLINA.— Falleceu creança.
5.o ERNESTO.—Bacharel formado em D i r e i t o ; J u i z de Direito de 1.» c l a s s e : nasc. a 3 de
Outubro de 1 8 3 9 , e casou a 4 de Dezembro de 1870, com sua prima D. Ignacia
Pimenta da Gama B a r r e t o , que nasc. a 27 de Novembro de 1 8 4 2 , e m. a 10 do
Dezembro de 1879, í : l h a de Antonio Pimenta da Gama Barreto, Tenente Coronel
reformado ; 1 5 . ° Sr. do praso de B a l l h a z a r e s , e de sua mulher D. E m i l i a Izabel d»
Fonseca e' G o u v ê i , j á fallecidos. [V. Lordêllo).
Casou 2 . ° vez a 2 3 de A b r i l de 1881 com D. E l i s a da S i l v a V i e i r a — S e i » geração do
2.° matrimonio.
F I L H O S DO 1.» MATRIMONIO

L.o D. ADRIANA.—Nasc. a 2 8 de A b r i l de 1 8 7 2 .
2.o D. ERNESTINA.— Nasc. a 2 3 de Setembro de 1 8 7 3 .
3 . ° MANOEL.— Nasc. a 14 de Outubro de 1 8 7 3 .

O. 0 D. LEONOR.—Nasc. a 19 de Julho 1 8 4 6 , e casou a 8 de Janeiro de 1 8 7 4 , com seu


primo Adriano Frederico Pimenta da G a r r a , Major d'infanteria, que nasceu a 7 de
Junho de> 1 8 4 4 . filho de Antonio Pimenta da Gama Barreto, e de sua mulher D. E m í l i a
Izabel da Fonseca e Gouvêa. ( V . acima).

FILHOS

l . o o . CAROLINA.—Nasc. a 6 de F e v e r e i r o de 1 8 7 8 .
2 . ° D. JOANNA.—Nasc. a 3 0 de Março de 1 8 7 9 .

7.° D. MARIA HELENA.,-Nasc. a 2 1 de Julho de 1 8 3 1 .


8.» FERNANDO.—Nasc. a 2 3 de Novembro de 1 8 3 3 , e casou a 18 de Novembro de 1878,
com D. Delmira Beatriz dos Santos.

F I L H A

D. BEATRIX.— Nasc. a 3 1 de Agosto de 1878.


82
FAMÍLIAS TITULARES MAR LAP

•9.° (B) AUGUSTO.—Nasc. a 4 de D e z e m b r o de 1 8 3 4 .

S E U S P A E S

João Chiisliano Kopke, nasc. a 26 de Novembro de 1771, e m. a 5 de Abril de 18Í3,


lendo casado a 14 de Março de 1805, cora sua prima, D. Maria Dorolhêa Schewirin de
Sousa, que nasc. a 15 de Março de 1777, e m. a 3 de Outubro de 1847, filha de Jacob
Schewirin e de sua mulher D. Rosa Maria de Sousa Schewirin.

F I L H O S

1.° JOAQUIM.— 1.® Barão de Massarellos.


2.° D. BARBARA.—Nasc. a 1 1 de Maio de
MARIA 1807. \
3 . ° D. CAROLINA.—Nasc. a 18 d e Maio de 1 8 0 8 . ( ..
Ja fallecid s
4.° D. IZADEL.—Nasc. a 21 de Maio de 1809. I ° .
5.» D. JuLiANNA.—Nasc. a 14 d e A b r i l de 1 8 1 0 . /
0.° D. MATHILDE.—Nasc. a 30 de Maio de 1811, e m. a 16 de Setembro de 1855, tendo
casado a 27 de Novembro de 1839, com José Maria de Sousa Lobo, Bacharel formado
em Direito ; Governador Civil do Districto de Aveiro ; Ajudante do Procurador Régio
junto da Relação do Porto, que nasc. a 13 de Janeiro de 1812, e m. a 4 de Abril
de 1866, filho de Bartholomeu da Costa Lobo, Cavalleiro da Ordem de Chrislo ;
Desembargador da Relação do Porto, e de sua mulher, D. Joaquina de Sousa Calheiros!

FILHOS

1.° ARTHUR.—Engenheiro Civil; nasc. a 12 de Janeiro de 1841, e m. a 24


de Julho de 1886, viuvo de D. Rita de Sousa Figueiredo.—Sem geração.
2.« DINIZ.—Inspector de Fazenda: nasc. a 3 de Maio de 1842, e casou a 25
de Janeiro de 1879, com D. Maria José Forjaz Pereira de Sampaio
que nasc. a 31 de Outubro de 1852, filha de Adrião Pereira Forjaz de
Sampaio, do Conselho de Sua Magestade ; Lente de Direito na Univer-
sidade de Coimbra, e de sua mulher D. Leonarda Thereza Leite Forjaz.

FILHOS

1.° D. LEONARDA.—Nasc. a 22 de F e v e r e i r o de 1 8 8 0 .
2." D. M A R I A J O S É . — N a s c . a 1 5 de Abril de 1 8 8 3 .
3 . ° D. M A R I A LUIZA.—Nasc. a 1 4 de Dezembro de 1 8 8 6 .

3.» D. M A T H Í L D E . - Nasc. a 11 de Outubro de 1843.


4.» JOSÉ.—Nasc. a 31 de Julho de 1849, e casou a 15 de Abril de 1878,
com D. Maria dos Prazeres de Sousa Figueiredo.— Sem geração.

7.» D CARLOTA.-Nasc. a 30 de Março de 1813, e casou com Arthur Areher' ambos iáfal-
lecidos. '
FILHOS
1.° A R T H U R . — Fallecido.
2.« D. F R A N C I S C A . Viuva de Lucio Albino Pereira Crespo, Capitão de Fragata
— Com geraçao. "
3.° ALVARO.— Fallecido.

8,o D LEONOR—Nasc. a 10 de Junho de 1815, e casou com Antonio Joaquim de Carvalho


de Pinto e Sousa, proprietário ; ambos já fallecidos.

FILHOS

1.» ANTONIO.-Engenheiro Civil nasc. a 16 de Julho de 1843, e casou com

de i a mulher ™ Sa PÍm
° BaS
'°' Par do Reino
> e
MAc E GRANDES DE PORTUGAL 121

FILHOS

1.» D . AMÉLIA.—Nasc. a 1 3 de Aposto de 1 8 7 1 .


2 . ° D. LEOPOLDINA.— Nasc. a 25 de Dezembro de 1881.

2.o D. M A R I A INNOCENCÍA.—Yiuva de João Nepomuceno Rebello Valente, Bacha-


rel formado em Direito, e propiietario no concelho de Oliveira de Aze-
méis.

FILHOS

1." JOSÉ MARIA.


2.° D. LEONOR.
3.» MANOEL.
4." JOÃO.
5.° D. MARIA HELENA.

D. L U Z I A — Nasc. a 2 de Junho de 1817, e casou a 14 de Junho de 1835, com seu


primo Diogo Kopke, Capitão de Artilheria; Lente de Mathemalica na Academia
Polytechnica do Porto, que m. em Março de 1844, filho de Diogo Kopke, e de
D. Anna Pereira Barbosa de Ayala.

F I L H O S

1 . ° D I O G O . — N a s c . a 2 1 de Setembro de 1 8 3 7 .
2 0 A L V A R O — Bacharel formado em Mathematica e Philosophia; Engenheiro
C i v i l : nasc. a 7 de Setembro de 1839, e casou a 18 de Junho de 1874,
com D. Maria Thereza Leite Rebello Borges, que nasc. a 18 de Junho
de 18S7, filha de Francisco Leite Botelho de Teive, S r . de vinculo na
I l h a Terceira, e de sua mulher D . Thereza Rebello Borges de Castro.

FILHOS

1.0 JOAQUIM. — Nasc. a 2 8 de Julho de 1 8 7 7 .


2 . ° ANTONIO.—Nasc. a 1 4 de Novembro de 1 8 8 2 .
3." D . L U Z I A , — N a s c . a 1 de Oulubro de 1884.

10.° J o i o — N a s c . a 10 de Outubro de 1818.


1 1 . » E D U A R D O . - N a s c . a 3 1 de Maio de 1 8 2 4 , e foi casado com D . Margarida Smytlie, j a
fallecida.
FILHOS

1." J O S É - J á fallecido: foi casado com D . Cecilia B r a n d o n . - S e m geração.


2.° HOGO.
3.° D. MARIA DOROTHEA.

°SGAR ! j á fallecidos.
J
S.° CARLOS, J

S E U S A V Ó S

Joaquim K o p k e , cônsul d e H a m b u r g o e mais cidades Hansealicas n o Porto: nasc. a


1G d e Marco d e 1786, e m . a 14 d e Agoslo d e 1803, lendo casado com sua prima D . Mana
Catherina Archer, q u e nasc. a I S d e D e z e m b r o d e 1741, filha de Diogo Archer, e D . Mana
Sophia Moring.
FILHOS

1 . 0 JoSo C H R I S T I A N O . — ( V . acima).
2.O J O A Q U I M . — F a l l e c e u solteiro. , . . .. . .786
3.» D . M A R I A B A R D A R A - Nasc. a 3 de Dezembro de 1774, e m a 8o de A b r i l de 179b,
tendo casado com Marcos Archer, que m. a 7 d3 Setembro de 177y.
10
126 ' iNEV
82 FAMÍLIAS TITULARESmarlap

FILHOS

1.» JOAQUIM.—Casou com D . E m i l i a Barreto Macedo Borges, s r . da casa de


Ronfe em Lousada.
2 . » MAHCOS.— Cadete d'Infantaria, morto a 2 2 de Julho do 1 8 1 2 , na batalha
de Salamanca.

4 . " D I O G O . — N a s c . a 9 de Setembro de 1777, e foi casado com D . Anna Pereira Barbosa


de A y a l a , filha de João Pereira Barbosa, e de D. Anna X a v i e r Bryans de A y a l a .

FILHOS

1.° GUILHERME.—Nasc. a 3 0 de A b r i l de 1 8 0 0 , e m . a 2 5 de Setembro


de 1 8 7 2 .
2 . ° D I O G O . — F o i casado com sua prima, D . L u z i a Kopke. ( V . acima).
3.» D . SOPHIA, ) - T U •]
, . „ 5 Jia fallecidos.
4.° HENRIQUE. Í

5.° D . FRANCISCA C L A R A . — N a s c . a 1 0 de Agosto de 1 7 8 0 , e m. a 1 2 de Agosto de 1 8 1 7 ,


tendo casado a 2 2 de Julho do 1810, com Antonio da Cunha e Vasconcellos, Desem-
bargador da Relação do Porto, j á fallecido. — Sem geração.
6." (B.) JOSÉ JOAQUIM,
7.° (B.) NICOLAU.
8.» (B.) D . CLAUDIA.

B I S A V Ó S

Christíano K o p k e , Cônsul d e H a m b u r g o e mais cidades H a n s e a l i c a s n o Porto : n a s c .


a 2 7 d e A g o s t o d e 1693, e m . a 3 1 d e Outubro d e 17S9, lendo casado a 2 2 d c Março d e
1731, c o m D . Dorothèa Moring, q u e m . a 2 4 d e Março d e 1759, filha d e João Moring, e
D . Dorothèa Ignacia W h i l t i n g h a m .

F I L H O S

1 . ° NICOLAU.— Cavalleiro professo n a Ordem de Chrislo ; Cônsul do Sacro I m p é r i o : nasc. a


1 9 de Jolho de 1 7 3 2 , e m. a 1 3 de Janeiro de 1 8 0 7 , tendo casado a 3 de Setembro
de 1 7 6 0 , com sua prima D . Dorothèa Severim, filha de André Severim e de D. Joanna
Moring. ( V . Villar).

FILHOS
1.° D . JOANNA.
2.° D . DOROTHÈA.
3.° CHRISTIANNO.— 1.°Barão de V i l l a r .
4.° D . MARIA JDLIANNA.— Casou com seu primo, Henrique Pedro Vanzeller.
— Com geração.
5.» D . ANNA.
6.° D . MARGARIDA.

2.» JOAQUIM.— (V. acima).


3.» D . DOROTHÈA.
4.° D . MARIA EMERENCIA.
5-° CHRISTIANO JOÃO.

C R E A Ç Ã O D O TITULO

BARÃO — Decreto de 2 1 de Maio de 1 8 4 7 .


RENOVAÇÃO D E MAIS UMA VIDA — Decreto de 2 4 de Maio de 1 8 5 5 .

B r a z ã o d ' A r m a s — Um escudo em campo azul, com tres meias luas de prata em


triangulo e uma estrella do mesmo metal no centro.

São estas as armas que, primitivamente, a família Kopke trouxe d'Allemanha em fins do século XVH.
E GRANDES DE PORTUGAL _J23
MÂT

MATTA BACELLAR ( B A R Ã O ) . — D R . João Chrisosthomo d a Matla Bacellar, 1." Barão


d e Matla Bacellar, em sua vida.— Sem mais noticia.
C R E A Ç Ã O DO TITULO

BARÃO — Decreto de 27 de Novembro de 1 8 8 4 .

M A T T O S I M I O S (BARÃO).—Antonio Ferreira da Silva Maia, natural do lugar d a Maia


concelho d e Bouças, onde nasc. a 19 d e Novembro de 1 8 3 1 ; 1.« Barão d e Ma tosinhos
em sua vida; Fidalgo Cavalleiro por ser Commendador da C o n c e i ç ã o ; Commendador de
Santa Izabel d e Ilespanha, e d a Bosa no Brazil; commerciante q u e foi na praça d e
Pernambuco. Casou e m 1855, c o m D. Maria Rosa Monteiro, q u e nasc a 11 d e l e v e n m o
de 1840, íüha d e Victorino José Monteiro, proprietário e m villa Nova d e Famalicao, laue-
cido e m Setembro d e 1 8 7 9 ; e d e sua mulher D. Anna C h r i s t i n a . — Sem geraçao.

S E U S P A E S

Antonio Ferreira da Silva, natural e morador no Concelho d e Bouças, logar da Maia,


casado c o m D. Thereza Moreira, faliecida e m Agosto d e 1874.
FILHOS

D O D MARTA FERREIRA.-Nasc. a 1 de Agosto de 1826, e casou com Antonio Moreira da

2, D. a 2 1 de Outubro de 1 8 2 7 , casada com Antonio José D t a ,


— Com geração. ., , ,.
3.o M A N D E L F E R R E , R A - Nasc. a »3 de Novembro de 1829 ; JA fallectdo.
4.o A N T O N I O F E R R E I R A . — A c t u a l Barão. (V. acrna).
casada com Manu
J D J
5.° D. J O A Q U I N A M O R E I R A . - Nasc. a 1 8 de Novembro de 1833.
gos dos Santos.— Com geração.
6.o Fallecido em 7 de Setembro de 1 8 2 5
JOSÉ F E R R E I R A . - Catharina de
7.» M A I A . - N a s c . a 1 7 de Junho de 1 8 3 6 , casado com u.
J O A Q U I M DA S I L V A

8 o D. ^ ^ . r t s , a 14 de Março de 1839 : viuva de Antonio José Vieira Neves

„ D o í ^ l í r ^ a 31 de Agosto de 1 8 4 0 ; casado com D. Anna Margarida de


Jesus.— Com geração.
124 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

10.° D . MARCELLINA MOREIRA.—Nasc, a 12 de Maio de i 8 4 2 ; casada com Antonio Thomé Mou-


tinho.— Com geração.
1 1 . 0
MANUEL JUSTINO.—Nasc. a 16 de Junho de 1844; casado com D Maria Rosa de Sousa.
— Com geração.

G R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 2b d'Agosto de 1870.

M A T T O Z O ( B A R Ã O ; . — J o s e Joaquim Rodrigues Lopes, do Conselho d e S u a M a g e s -


tade o Imperador d o B r a z i l ; Marechal d e Campo d o Exercito brazileiro; Secretario d o
Conselho S u p r e m o Militar d o m e s m o Império.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 29 de Maio de 1878.

MAURICIO DE M A T H I A S ( B A R Ã O ) . - M a u r i c i o Jorge d e Mathias, 1.» Barão d e M a u -


ricio d e Mathias, em sua vida; Coinraendador.da Ordem d e Christo; Cônsul d e Portugal
na Prússia, e súbdito d e S u a Magestade Imperial d a A l l e m a n h a .

C R E A Ç À O DO TITULO

BARÃO —Creado em 1 de Outubro de 1874.

MELLO (CONDESSA . - D . Thereza Francisca d e Mello d a Silva Breyner Sousa T a v a -


p l ! w ' 1 í , ^ ' 1 ^ 1 6 " 0 ' P 0 1 ' s e " P a e - N a s c . a 8 d e Abril d e 1 8 4 8 , e casou
0 1

c o m o 3.« Conde d e Villa R e a l , D . José Luiz d e Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos,


Official-mór h o n o r a n o d a Casa ííeal, e Sr. dos Morgados d e Matheus e Cumieira, q u e nasc
a 2 3 d e Setembro d e 1 8 4 3 . (V. Villa Real).
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J125

P A E S D A C O N D E S S A

Luiz Francisco Soares de Mello da Silva Breyner Sousa Tavares e Moura, 1.° Conde
de Mello, e 19.° Sr. de Mello, Par do Reino por Carla Regia de 1 d'Oulubro de 1835, d e
que preslou juramento e tomou assento na respectiva Camara, a 3 de Janeiro d e 1836 ;
Commendador das Ordens de Christo e de S. Bento d e Aviz ; Officiai da Ordem da
Torre Espada, do Valor, Lealdade e Mérito ; Cavalleiro da Ordem de Nossa Senhora da
Conceição de Villa Viçosa ; General do Divisão ; Vogal do Supremo Conselho d e Justiça
Militar"; Vice-Inspector da Academia de Bellas Artes d e Lisboa. Militou em toda a Cam-
panha d a Restauração desde 1832 a 1834, dislinguindo-se pelo seu valor na defeza do sitio
da cidade do Porto, e especialmente nas acções de Leiria e Torres Novas.
Succedeu na casa d e Mello a sua Mãe a 2 0 de Março d e 1821. Nasc. a 23 de Setem-
bro de 1801, e falleceu a 13 de Novembro d e 1805, tendo casado a 18 de Fevereiro
de 1835, com D . Frederica Xavier Botelho, q u e nasc. a 2 8 de Julho de 1812, filha d e
Sebastião Xavier Botelho, Par do Reino, por Carla Regia de 1 de Outubro de 1835, d e
que preslou juramento e tomou assento na respectiva Camara a 5 de Janeiro d e 1836 ;
Grande do Reino : Commendador da Ordem de Christo ; foi Freire da Ordem de S . Thiago
da Espada ; Provedor dos Resíduos e Captivos ; Juiz dos Direitos Ileaes da Sereníssima
Casa d e Bragança ; Desembargador do Porto ; Inspector Geral dos Transportes d e Mar e
Terra ; Juiz Privativo do Commissariado Britânico durante a Guerra Peninsular ; Inspector
dos Theatros; Desembargador da Casa da Supplicação no Bio d e Janeiro; Deputado Fis-
cal da Junta dos Arsenaes, Fabricas e Fundições do Brazil ; Director do Liceu Nacional
em 1822; Capitão General da Ilha da Madeira, de Moçambique, Sofala e Bios d e Sena ;
nomeado no mesmo cargo para os Açores, e para o Reino d'Angola; Encarregado de Ne-
gocios e m Pariz ; Membro da Regencia do Brazil. Foi um dos mais notáveis escriptores
sobre a s colonias porluguezas : as suas memorias acerca de Moçambique, Sofalla e Rios de
Sena, merecem lugar distinclo, e são muito apreciadas. Nasc. a 8 de Maio d e 1767, e
casou a 2 d e Outubro d e 1806, com D. Thereza Maria Antónia Alvares Fernandes, que
nasc. a 2 d'Oulubro d e 1780, filha de Antonio Fernandes de Carvalho, e d e D. Josepha
Maria Alvares, ambos fallecidos.
F I L H O S

1.° PEDRO FRANCISCO.—Nasc. a 23 d'Agoslo de 1836, e falleceu de tenra idade.


2!' D. THEREZA FRANCISCA.—Actual 2 . A Condessa de Mello.
3!° D. A N N A . — Actual Condessa de Sabugal. (V. S alugai).
*

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — E m 2 4 de Janeiro de 1 8 3 5 .
RENOVAÇXO — Decreto de 2 1 d'Abri! de 1 8 6 6 .
SENHORIO D E M E L L O . — E m 1 2 d'Abril de 1 3 7 3 .

MENDONSA (BARÃO).—Francisco Manuel d e Mendonsa, 1." Barão d e Mendonsa


em duas vidas; d o Conselho d e Sua Magestade; Commendador da Ordem d e Christo;
126 FAMÍLIAS TITULARES ' iNEV

Dignalario da da Rosa do Brazil ; Bacharel Formado e m Direi lo ; Advogado nos Auditórios


da Corte ; Presidente, durante alguns annos da Camara Municipal d e Lisboa ; Consul
de Portugal em Bordéus (França). Morreu a 15 d e Abril d e 1882, tendo casado e m Dezem-
bro d e 1873 c o m D. Emília Josephina Mallet.
F I L H O

PEDRO FRANCISCO MALLET DE MENDONSA.— 2. Ü


Barão de Mendonsa.

S E í J í S P A E S

Francisco Ignacio Ferreira d e Mendonsa, Bacharel formado e m Direito; Advogado


em Lisboa. Casou com D . Maria Rita de Araujo T a v a r e s ; ambos já fallecidos.
F I L H O S

D. MAIIIA ANTÓNIA.— Fallecida.


2.» I). MARIA RITA DE MEHDUXSA.—Fallocrn cm Faro eia 18 de Fevereiro do 188o, lendo
casado com Anlonio Joaquim de P i n a Manique, Fidalgo da Casa Real ; Oiliciál d'Al-
fandega do Consumo de Lisboa.
ANTONIO D E M E N D O N S A . — Fallee.ido.
4.° MANOEL D E M E N D O N S A . — Casado com D . Iria dos Santos.

FILHO
FERNANDO.

5 . ° D. MARIA L E O N A R D A . — Nase, a 24 de Setembro de 1845 e falieeeu a 1 0 do A b r i l


de 1872, tendo casado a 29 de Abril de 1871, com F . . .
6.® FRANCISCO M A N U E L . — 1 . « Barão de Mendonsa. (V. acima).
7." Luiz CARLOS.— Casou com D. Maria de

C R E A Ç A O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 26 de Novembro de 1873.

MENEZES ( V I S C O N D E ) . — L u i z de Miranda Pereira de Menezes, 2.° Visconde d e Mene-


zes. Nasc. na cidade do Porto a 4 de Abril de 1 8 2 0 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ;
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J127

Presidente da Junta do Credito Publico; Addido Honorário á Legação d e Portugal em


R o m a ; Acadêmico d e Mérito da Academia Real das Bellas Artes em Lisboa; Socio da
Real Associação d o s Architeclos c Archeologos P o r l u g u e z e s ; Capitão do Regimento dos
Voluntários N a c i o n a e s ; Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição d e Villa
V i ç o s a ; Cavalleiro da da Torre Espada; Condecorado com a medalha, algarismo n.° 2 ,
das Campanhas da Liberdade; Grande Oftieial da Ordem d e Nichan Sftikar de Tunis, de
primeira c l a s s e ; Commendador da d e S. Mauricio e S. Lazaro; Commendador da de
S . Carlos d e Mónaco; Cavalleiro das d e Leopoldo da Relgica, e d e S . Gregorio Magno de
R o m a ; Laureado com a Medalha d e ouro d e Socio Fundador da «Scuola Dantesca» napo-
litana, e com a medalha d e prata do Socio Honorário da Associação «dei Salvatori» de
Napoíes. Morreu a 5 d e Maio d e 1878, lendo casado a 8 de Maio de 1858, com D. Carlota
Emilia d e Mac-Mahon Pereira Guimarães, <|ue nasc. em Lisboa a 19 de Setembro de 1841,
e m . na mesma cidade a 2 do Maio de 1877, tilha d e Francisco Pereira Guimarães, Dou-
tor em Leis pela Universidade d e Coimbra; do Conselho de Sua Magestade; Juiz Relator
do Supremo Tribunal d e Justiça Militar, e d e sua mulher D. Carlota Emilia d e Mac-Mahon;
ambos j á fallecidos.
FILHOS

1.° D . ELIZA WILFRIDA LUIZA CARLOTA DE DESANGES MAC-MAHON DE MIRANDA PEREIRA DE

MENEZES.—Nasc. a 3 de Março de 18S9.


2.° D . FERNANDA CARLOTA LCIZA DE DESANGES MAC-MAHON DE MIRANDA PEREIRA DE M E N E Z E S .

— Nasc. a 2 8 de Junho de 1863, e m. solteira em Lisboa a 31 de Outubro de 1880,

SEUS PAES

José Antonio d e Miranda Pereira d e Menezes, 1 . ° Visconde d e Menezes, em duas


vidas; nasc. a 9 de Agosto d e 1780 ; Doutor em Leis pela Universidade de Coimbra, e em
Medicina pela d e Edimburgo; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; do Conselho d e Sua
Mageslade ; Conselheiro do Tribunal do Tbezouro Publico, e do Tribunal Fiscal de Contas;
Commendador da Ordem da Conceição; Cavalleiro da de Chrislo: m . a 25 de Novem-
bro d e 1853, tendo casado com D. Elisa Eugenia Edwards de Desanges, que nasc. em
Londres a 2 3 d e Março de 1802, filha d e José Edwards, e de sua mulher D . Izabel d e
D e s a n g e s , naturaes d e Londres e já fallecidos
F I L H O S

1 . ° L o i z . — 2.° Visconde. IV. acima).


2 o J O Ã O D E M I R A N D A P E R E I R A D E M E N E Z E S - Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Commendador
da Ordem da Conceição ; Cavalleiro da de Christo ; Tenente Honorário do Regimento
de Voluntários Nacionaes, etc., etc., etc, . , , ,
3 O JOSÉ HE MIRANDA PEREIRA DE Cavalleiro da Casa R e a l ; Tenente do
MENEZES.-Fidalgo
Exercito ; Addido Honorário á Legação de Portugal em P a r i s ; Commendador da Ordem
da Conceição; Cavalleiro da de Christo, etc., etc., etc.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 2 0 de Junho de 1 8 8 1 .


RENOVAÇÃO — De;reto de 1 4 de Dezembro de 1 8 8 3 .

Brazão d'Armas. — Escudo esquartellado; sendo o primeiro partido em pala na


primeira pala as armas dos Pereiras, e na segunda a dos Menezes; no s e g u n c , 0 quartel as
armas dos" Marquezes de Desanges. que são um escudo partido em Y„ferior em campo
em campo de prata duas cabeças de anjos, com azas de vermelho e na parte inferior em campo
azul, um galgo de sua côr; e assim os contrários.
128 FAMÍLIAS TITULARES ' iNEV

MESQUITA (BARÃO).—Miguel Corrêa d e Mesquita Pimentel, 2 . ° Barão de Mesquita.


Nasc. a 27 d e Dezembro de 1 8 2 7 ; Commendador da Ordem de Chrislo ; Cavalleiro das d e
Aviz, Santiago, e da Conceição ; Tenente Coronel reformado : casou em 1872 com D. Rosa
Eleuteria d e Gusmão Mexia Fernandes Lobo Corte Real, que era já viuva e m primeiras
núpcias, e nasceu a 11 de Fevereiro d e 1 8 2 ( i . — Sem qeração.

S E U S P A E S

Miguel Corrêa de Mesquita Pimentel, 1.° Barão d e Mesquita; Tenente-General; C o m -


mendador das Ordens da Torre e Espada, e d e S . Bento d e Aviz; Gran Cruz da de Izabel
a Calholica, de Hespanha, e t c , , e l e . , e t c . , casado com D . Luiza Bila d e Freitas; ambos
já fallecidos.
F I L H O S

d." M I G U E L C O R I I Ê A . — O 2.« liarão de Mesquita. (V. acima).


2.» F I L I P P E . — C a p i t ã o do Estado-Maior do E x e r c i t o ; Cavalleiro das Ordens de A v i z , e Christo

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 17 de Janeiro de 184^.


VERIFICAÇÃO DA 2." VIDA — Decreto de 2 5 do Outubro de 1 8 5 4 .

MESQUITELLA ( C O N D E ) . — Dom João Alfonso d a Costa e Sousa Macedo e Vascon-


cellos. Nasc. a 11 d e Fevereiro de 1815 : actual 1.° Conde, e 3.» Visconde de Mesquitella •
o . ° liarão da Ilha Grande de Joannes; 6." Barão de Mullingar no condado Ouesl Mealh
na Irlanda; Par d'Inglalerra; ultimamente Duque d e Albuquerque. (V. sunplemenlo a
esla obra—Albuquerque).
No supplemento que terá d e sabir em seguida a este 2." volume, tencionamos deti-
damente tratar d'esle cavalheiro.
Não podemos comtudo deixar de notar, desde já, a duvida que s e nos olferece com
respeito ao baronato de Mullingar e Pariato na Inglaterra, á visla da seguinte carta do
8
Sr. Conde d e Rilvas:
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J129

«Ainda não v i , mas devo admillir i|uc liado existir, ou ler existido cm Lisboa, no
«archiyo da farailia do Conde.de Mesi|uilella, algum documenlo que sc pareça com Carla
«Patente pelo qual Carlos II, Rei dTnglalerra, pretendeu conferir esse Ululo a Luiz Gon-
ccçalo d e Sousa Macedo, s e m o que não se leria reproduzido semelhante documento no
«jornal O Panorama, impresso c m Lisboa, n e m no artigo que escreveu Mr. C.
«Hawkins, pag. 71, vol. I o do St. James's Magazine de 1850, Mas esses dados hão d e
«ter sido fornecidos por quem se fundou ou fiou tão somente na existencia d'aquella Carla
«Patente, porque em Inglaterra nunca se registrou semelhante concessão, nem jamais foi
«otlicialmenle tomada cm consideração. Sir Romani Burke, Rei d'Armas Ulster, que ainda
«vive e reside e m Dublin-Caslle, alirma em carta d e 16 do corrente mez, que desde o
»referido artigo no St. James's Magazine, tem procurado, s e m até hoje conseguir encon-
t r a r confirmação alguma d'essa m e r c ê ; e como entre as diversas pessoas a quem e u
«directa ou indirectamente recorri para satisfazer ao pedido de V., esse liei d'Armas é auclori-
«dade mais competente na questão, seria temerário querer ir álem do que elle atlesla na
«referida carta q u e eu tenho e conservarei em meu poder: tanto mais que na Gran-Bre-
«tanha o titulo de Barão d e Mullingar pertencia á família dos Lords de Dunbogue, e a
«linhagem do appellido — Petits — diz também o mesmo Rei d'Armas, que se
«encontra provado pelo Burke's Peerage & Baronetage, "sobre a titulo de Dunbogne; con-
«cedendo apenas que tivesse sido possível que Carlos II, firmasse alguma Carta Regia,
«sobre a qual comtudo jamais se fez obra em Inglaterra: — it is just, possible that the
«King may have issued a Rogai letter which was not acted on. Lisboa 30 d e Julho
«de 1876.»
CH li AÇÃO DO T Í T U L O

CONDE — Decreto de 2 2 de Janeiro de 1 8 1 8 .


VISCONDE — Decreto do 2 8 de Maio de 1 7 5 4 .
UARÃO DE J O A N N E S — Derreto de 2 7 de Setembro de 1 6 6 6 .

MESSINES ( V I S C O N D E DE).—Joaquim Mendes Noutel, 1." Visconde de Messines, natu-


ral da villa de Santa Marinha, comarca da Guarda, nase. a 13 de Dezembro de 1796; Bacha-
rel formado cm Mathemathicas pela Universidade de Coimbra; Coronel dTntanleria reformado,
Conimcndador das Ordens da Conceição, e da d e Aviz; Ollicial da Torre e Espada :
casou cm S . Barlholomeu d e Messines a ',50 de Agosto de 183:3 com D . Maria da liedat e
de Figueiredo Mascarenhas, que nasc. a 1 1 d e Junho de 1816, filha d e Jose Gregorio d e
Figueiredo Mascarenhas, Sargento-mór de Messines, c de s u a mulher D. Callianna D u a n e
Machado. — Sem qeração.
* _ S E U S P A E S

Manuel Mendes Noutel, Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra,


casado com D. Joanna Clara Madeira Lobo.
17
130 Mil)

• F I L H O " U M S T J C Q O

'ÜAYUIM MENDES NOUTEL ' — 0 1.° Visconde de Messines. ( V. acima).

N. 1). Esta família descende de Guilherme Nau; d, natural de Londres, casado com D, M '.ria Jo.inna d.
quem foi lilho João Noutel, Cavalleiro da Ordem de Obrisí • t m i l de Maio de 1756.

CHI'.At, AO l)u flliXl!

VISCONDE — Decreto de 7 de Março de 1872.

MIDÕES ( V I S C O N D E DE).— C e z a r R i b e i r o ( P A b r a i i c h o s Castello Branco, 2 . " Visconde


de Midões em sua vida ; do Conselho d e S u a M u g e s l a d c F i d e l í s s i m a ; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real; Commendador d a O r d e m ' d a C o n c e i ç ã o ; C a v a l l e i r o da Ordem d e Chrislo;
Bacharel formado em Direito ; Juiz d e 2." I n s t a n c i a ; P r e s i d e n t e d a R e l a ç ã o do Torto ; pro-
prietário ; nasc. a 2 d ' O u t u b r o d e 1 8 0 3 , e c a s o u e m 2 8 d e J u l h o de 1 8 5 2 com D. Amélia
Flamínia d e V a s c o n c e l l o « A b r a n c h e s , s u a p r i m a , q u e n a s c . a 1 d e Fevereiro de 1838,
filha de Antonio d e V a s c o n c e l l o ? A b r a n c h e s Castello B r a n c o , F i d a l g o da C a s a Real, por
successão a seus maiores, e d e D. M o d e s t a F l a m í n i a d e V a s c o n c e l l o s A b r a n c h e s . — Sem
geração.
< S E l ' S l U K S

Roque Ribeiro d'Abranches Castello Branco, 1." Visconde de Midões em sua vida;
Par do Beino em 1 8 3 1 ; Bacharel formado em Direito ; Sr. das Casas d e Midões, Caba-
nas, Travanca de S. Thomé, Varzea de Carvalho, Travanca d e Lagos, Arganil, S. Mar-
tinho da Cortiçada e Pombeiro. Foi um dos Regeneradores d e 1820~ e declarado pela 1 °
congresso Constitucional «Renemerilo da Patria« ; Deputado da Nação ás Cortes de 1821
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J131

<'• ouïras Legislaturas. Soffren graves perseguições e sequestro cm seus bens em 1828, em
virtude dos seus sentimentos liberaes. Foi o primeiro Prefeito da Beira Alta: nasc. a 15 de
Julho de 1170, e m. a 6 d'Abri! de 1844.
-
T TXX. ET.O B LIE GKT T IJYLA-X) O S

1." CEZAK liiiiEiuo.— Aeleal Visconde.


2." I ) . J C L I A O C T A V I A — Pai!,.ri,In
3." A H I S T I D I - S (tmeiiiu a 20 de Novembro de 180M : do Conselho de Sua Magestade
Fidelíssima ; Commendador da Ordem da Conceição ; Juiz de 2.» Instancia na Relação
do Porto.
3." MODESTA PI AMIMA — N a s c . a 12 de Março de 1803, e casou com seu tio paterno Anto-
nio de Vaseoncelíos Abranches Castello Branco. Fidalgo da Casa Real por successào ;
Bacharel formado em Mathematica ; officiai do Exercito. Fallecido.

FILHOS

1.° D . ANTONI«, HE VASCONCELLOS.—Nasc. a 1 5 de Fevereiro de 1830.


2." ANTONIO i.inrjieo. Nase., a 3 de Março de 1831 : casado com sua prima
Ï). Chrisostoma Adeodata de Vasconcellos Abranches Castello Branco,
filha de Josi' de Vasconcellos Abranches Castello Branco, irmão do 1."
Vi-condo de Midões, Bacharel formado em L e i s ; antigo Magistrado.—
Crm tjpração.
3.° ROQUE RIBEIRO. Nas.-:, a 8 de Janeiro de 1837 ; Bacharel formado em
Direito,
D . A M É L I A F L A M Í N I A . — Actual 2 . 3 Viscondessa de Midões. (V. acima).
s.° N I C O L A U R I B E I R O . — N a s c . a 2 1 de Janeiro de 1 8 3 9 ; Bacharel formado em
Direito.

C.° FILIPPE D'ARBANCIIES.— Na-c. a 12 de Abril de 1 8 4 2 .

C H K A Ç A O B O T I T U L O

VISCONDE — Km 2 3 d Oulubro de 1837.

RENOVADO NO 2.° VISCONDE — Decreto de 21, e Carta de 25 de Julho de' 1870.

B r a s ã o d'Armas,— As dos Abranches.

MIL11UNDOS ( V I S C O N D E DE).—Titulo extincto. - Antonio Pereira d e Sá Soulo-Maior


nasc. a 2 8 de Maio de 179!»; B a c h a r e l formado e m Leis pela Universidade d e Coimbra ;
Fidalgo Cavallciro ; Commendador d a O r d e m d a C o n c e i ç ã o ; Cavalleiro da de Torre e Espada;
Sr. do Morgado e quinta do Yilla-ííoa. n a iVegtiezia de Cendufe; Juiz na comarca dos
Arcos d e Val d e Vez, onde administrou justiça por muito t e m p o ; Tenente Coronel do
extincto Batalhão de Voluntários Nacionaes da dita villa; Governador Militar era 1834 da
mesma villa, onde desarmou as antigas Milícias, e com esse armamento organisou o Bata-
lhão de Voluntários, por ordem do General Caióla, e á frente d'este Batalhão fez acclamar
os direitos da Rainha a Sr. D . Maria II nos concelhos do Lindoso cSuájo, depondo as aucto-
ridades e nomeando outras, indo em seguida aniquilar a guerrilha do Pita Bezerra nas
montanhas do alto Minho.
132 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

F o i p o r v a r i a s v e z e s p r e s i d e n t e d a C a m a r a M u n i c i p a l ; P r o c u r a d o r á J u n t a Geral d o
Districlo d c V i a n n a d o Castello, c P r e s i d e n t e d a m e s m a J u n t a ; A d m i n i s t r a d o r d o C o n c e l h o
d o s A r c o s d e V a l d e Vez d e s d e 1851 a 18117. Bin todos e s t e s l o c a r e s , t u e r c c e u d o G o v e r n o
p o r t a r i a s c oflicios d e l o u v o r . Morreu a 1 0 d o S e t e m b r o d e 1 8 7 7 , tendo c a s a d o a 9 d e
M a i o d e 182!), c o m D. M a r i a Rita d e Brito L y r a , q u e n a s c . a 2 3 d e M a r c o d e 1 8 0 1 , e m .
e m A g o s t o d e 1 8 8 5 ; (ilha d o C a p i t ã o J o ã o d e Brito Lobo L y r a e d e D F r a n c i s c a Rita d e
Barbosa Brandão. _

1." JOSÉ PEREIRA DE SA S O U T O - M A I O R . — Nasc. cm 24 do Fevereiro de 1 8 2 0 ; Fidalgo Caval-


leiro da Casa Real : casou com 0. Emília Ribeiro da Costa Salgado,
2.° D. A N G E L I C A M A X I M I L I A N A Penem* ns S Á S O I T O - M A I O R . — Nasc. a 27 de Fevereiro de 18*28
solteiía,
3." D. M A R I A H E L E X A D E S Á S I - U T O - M - U O R . — Nasc. a 23 de Abril de. 1830, e m. em 12 de
Setembro de 1867 : solt-ir:>.
I.O D . J O A Q U I N A P E R E I R A DE S \ S O R ™ MAIOR.- Nasc. a 14 de Abril de 1831 ; solteira.
5." ANTONIO PEREIRA DE S Á S N N O A! M O R J C N I O U . — Nasc. a 2 5 de Maio .de 1 8 3 0 : Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real : s olteiro
G.° G R E G O R I O P E R E I R A DE S Í S O U T O - M A I O R . — N a s c . a 1 de Agoslo de 1 8 3 8 ; Fidalgo Cavalleiro
ila Casa R e a l ; casou a 1 <!•• Setembro ile 1805. com D e falleeeu em 16 de
Março de 1869.— Com geração
7." DIOGO PEREIRA D E S Á S O H T O - M A I O H . — Nasc a 9 de Dezembro de 1 8 4 0 , o in. a 9 de
Dezembro de 1 8 6 2 : solteiro
8." D . F R A N C I S C A C L E M E N T I N A P E R E I R A , DE S Á S O I ' T O - M A I O R . — Nasc a L I de Novembro de 1 8 1 1 ,
e 111. a 15 de Agosto de 1807.
9.' D. A N N A C A S I M I R A , — Nasc. a 2 de .Março de 1818, solteira.

S E U S P A E S

Jose Pereira d e Sá Souto-Maior Lyone, casado com I). Joaquina de Sousa Araujo.
i T\,T-:OS

L.° D. FRANCISCA IGNACIA.-- Nase. a 2 0 de Fevereiro de 1797, e m. em 2 8 de Novembro


de 1861.
•>-•" A N T O N I O PEREIRA.— 1." Visc.nii-lc do ililbundos. {V. acima).
3." DIOGO PEREIRA. — Nasc. a 2 8 de Maio de 1 7 9 9 , e m. em 2 de Novembro de 1800.
1." D. ANGELICA PEREIRA.—Nase. a 2 0 d'Ago?to de 1 8 0 1 .
5." D. DELPHINA B A R R O S A — Nasc. a 2 1 I|.> .inibo de 1 8 0 3 .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 26 de Janeiro de 1871.

MINAS ( M A R Q U E Z DAS).— Dom Alexandre da Silveira e Lorena, 1 2 . " Marquez das Minas
e 14.° Conde do Prado. Nasc. em 1847, o. casou em França a 17 de Setembro de 1870. cora
D. Sophia Izabel d e Roboredo, que nasc. a 10 de Setembro d e 1859, filha dos 1 08 Vis-
condes e l . 0 9 Barões de Roboredo. (V. Roboredo).
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J133

F I L H O

F . . . — Nase, a . .
SEIJS PAES

Dora Rraz Maria da Silveira e Lorena, 9.° Marquez das Minas (renovado em 15 d e
Janeiro d e 1 8 4 2 ) , 10." Conde do Prado; Par do Reino; Commendador da Ordem de
Christo ; Cavalleiro da de Torre e Espada ; Condecorado cora a Medalha Hespanhola de Iza-
bel II, e t c , , e t c . , etc. Nasc. a 17 de Dezembro de 1814, e casou a 8 d e Maio d e 1842,
com D. Eugenia d e Sousa Holstein, que nasc. a 25 de Março d e 1813, filha dos l . 0 3 Duques
de Palmella. (V. Palmella e Souza Holstein).
FILHOS

1.° DOM NUNO.— Nasc. a 11 de Setembro de 1 8 4 3 , e m. sem successão, sendo 1 2 . ° Conde


do Prado.
2.° D O M PEDno DA S I L V E I R A E L O R E N A . — 11.° Marquez das Minas, e 13." Condo do Prado,
' Morreu sem successão.
3 . " D O M A L E X A N D R E DA S I L V E I R A E L O R E N A . — ( V . acima).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

MARQUEZ — Decreto de 7 de Janeiro de 1 6 7 0 , e renovado muitas vezes por ser de juro e herdade, sendo
a ultima renovação ein 2 de Novembro de 1 8 7 6 , no actual representante.

MIN DEL LO ( V I S C O N D E DE).— Jorge Rose Sarlorius, 1." Visconde de Mindello, 1.° Vis-
conde da Piedade, e 1.° Conde de Penha Firme. (V. Penha Firme).
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 8 de Julho de 1 8 4 5 .

MIRAGAIA ( V I S C O N D E DE).— Bernardo Pinto Gonçalves da Silva, 1 V i s c o n d e de Mira-


gaia. Nasc. a 6 d e Abril de 1781; Commendador da ordem de Christo, no Brazil; Com-
mendador da Conceição em Portugal. Casou a 28 de Junho d e 1823, com D. Maria Thereza
' INEV
134 FAMÍLIAS TITULARES

Rosa da Silva, que nasc. a 7 d e Maio de 1809, filha d e C u s t o d i o José da Silva, Sargenlo-
mór, e d e sua mulher 1). Anna Rosa da S i l v a . — Sem mais noticia.
F I L H O

ANTONIO.—Nasc. a 13 de Junho de 1 8 2 4 .

CREAÇÀO 0 0 TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 1 de Julho de 1 8 5 2 .

RESIDENCIA — Rio de Janeiro.

MIRANDA ( C O N D E S S A DE). — D. Anna Maria losé Domingas Francisca Julia Senhorinha


Matheus Joannà Carlota do Bragança c Ligne Sousa Tavares Mascarenhas da Silva,
7." Condessa d e Miranda, 3." Duqueza de Lafões, 5." Marqueza d e Arronches. (V. Lafões,
pag. 67 do Tom. 1.")
CREAÇÀO n o TITULO

CONDESSA — Em 21 de Março de 1611,

MIRANDA DO C O R V O . ( V I S C O N D E DE).—Augusto Maria de Mello Gouvêa, 1.° Visconde


de Miranda do Corvo, em sua vida; Bacharel e m Direito; antigo Deputado da Nação ;
Official do Thezquro Publico, etc.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE— Decreto de 3 de Novembro de 1872.

MIRANDA D O CORVO ( B A R Ã O DE).—Titulo extincto.— Joaquim Victorino da Silva,


l . ° Barão de Miranda do Corvo, nasc. a 8 de Novembro de 1 7 8 4 ; Bacharel em Direito;
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J135

Capitão-mór d e Miranda do Corvo; Coronel honorário do extincto Batalhão Nacional d a


Louzã. M. a 3 0 de Abril d e 1-852, tendo casado a 16 de Fevereiro d e 1835 com D. Patrí-
cia Xavier Pereira, que nasc. em Março d e 1785, tilha de José Joaquim Pereira, Capitão
de Ordenanças, e d e sua mulher D. Thereza Joaquina Pereira.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARSO — Decreto de 21 de Agosto de 1840.

MIRANDELLA ( V I S C O N D E D E ) . - Antonio Doulel de Almeida Machado e Vasconcellos,


nasc. a 2 3 d'Abril de 1775 ; Brigadeiro reformado; do Conselho de Sua Magestade; Com-
mendador da Ordem d e Christo ; e no Brazil, Grande do Império. Filho de Antonio W e n -
sestan Doulel, e d e D. Maria Joaquina Madureira. (V. Portella). Foi 2 . ° Visconde de
Mirandella, por haver casado a l . a vez, em 1804, com D. Joanna Francisca Mana Josepha
da Veiga Cabral da Camara, herdeira d e seu irmão no sobredito titulo e mais casa, e m
31 d e maio d e 1810, tendo nasc. e m 1760 e fallecido a 14 d e Outubro d e 1819.

P A E S JDA S5." VISCONDESSA D E M I R A N D E L L A

Francisco Xavier da Veiga Cabral da Camara, Fidalgo da Casa R e a l ; Commendador


da Ordem d e Christo; Governador das Armas do Minho e Traz-os-Monles; Tenente Gene-
ral' casado com D. Rosa Joanna Gabriella d e Moraes Pimentel, que nasc. a 8 de Feve-
reiro d e 1818, filha herdeira de Domingos de Moraes Madureira Pimentel, Sr. do Morgado
de Machucas e Padroado do Capitulo de 8 . Francisco de Bragança; Fidalgo da Casa R e a l ;
Commendador da Ordem d e Christo; e de sua mulher D . Luiza Caetana da Mesquita.
F I L H O S

1 » FRANCISCO Amorno DA V E I G A C A B R A L D A C A M A R A . - N a s c . em 1734: herdeiro por sua mae


do Morgado de Machucas e Padroado do Capitulo de S . Francisco de Bragança ;
Marechal do Exercito ; do Conselho de Sua Magestade : Gran Cruz de Aviz ; Vice-Rei
da í n d i a ; Conselhciio do Supremo Conselho Militar e de Ju,tiça ; Governador das
Armas do Rio de, Janeiro ; 1.° Visconde de Mirandella. M. a 3 1 de Maio de 1 8 1 0 ,
sem succcssão, pelo que foi sua herdeira e representante sua irma. ( f . acma).
2 » S E B A S T I Ã O X A V I E R . — D O Conselho da Rainha D. Maria I ; Tenente General: Governador
do Rio Grande do Sul (lirazil). F a l l e c i d o . - S e m geração. .
3 . FRANCISCO X A T . B B . - M a j o r dc Cavallaria ; fallecido; casou com D . Maria Antonia de Sa
Ferreira (ilha natural e herdeira de Francisco José de Sá Ferreira Sarmento, b r . do
Morgado' de Thiozello, Fidalgo da Casa I\eal, e Tenente Coronel do Regimento de
Cavallaria de Chaves.—Sem geração.
4 ° JOÃO.— Coronel de Cavallaria. F a l l e c i d o . - S e m geração.
M A N D E L . — Marechal de Campo. Fallecido na índia.— Sem geraçao.
6 . ° D O M A N T O N I O L U I Z . — B i s p o de Bragança.
7.» D . IZABEI. MARIA. j
8.» D . CATHARINA MARIA. IM freifas e mg Bent0 de Bragança.
9.° D . FRANCISCA MARIA. \
10.° D . ANTONIA MARIA.
136 FAMÍLIAS TITULARES MOG

11." D. ANNA. MARIA.


12.° D. ROSA MARIA. I
13.° I). LUIZA Maria. F ,, , . , , „
M FFCLRAS E M S A N L A C L A R A D E
14.° D. FRANCISCA Maria. Í "
15.° D. MARIA RITA. '
16.° D. MARIA JOAQUINA.
17.° D. MARIA ENGRACIA.—M. solteira.
18." D. JOANNA FRANCISCA.— 2. 11 Viscondessa de Mirandella (V. acima). 1

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 1 3 de Maio de 1 8 1 0 .


RENOVAÇÃO DA 2.« VIDA.— Decreto de 1 3 de Maio de 1 8 1 5 .

MOGADOURO (BARÃO DE).—João Antonio Ferreira d e Moura, 3." Barão d e Mogadouro.

S E U S P A E S

Antonio Saraiva d e Albuquerque Vilhena, 2 . ° Barão d e Mogadouro, por sua m u l h e r ;


T e n e n t e Coronel honorário d o Batalhão Nacional d e Caçadores, d a cidade d a Guarda.
Nasc. a 9 d e Setembro d e 1 8 2 2 , e casou a 5 d e Outubro d e 1844, c o m a 2 . a Baroneza d e
Mogadouro, D . Anna Izabel Maria d e Moura P e g a d o d e Oliveira, que n a s c . a 10 d e Outu-
bro d e 1824.
P I I H O

O 3 . ° B a r ã o de Mogadouro. (V. acima).

C R E A Ç Ã O DO TITULO

BARÃO — Decreto de 2 8 de Dezembro de 1 8 3 9 .


RENOVAÇÃO N O 3 . ° B A R Ã O — Decreto de 21 d'Agosto de 1852.

M O G O F O R E S ( B A R Ã O D E ) . — Manuel Ferreira d e Seabra d a Motta e Silva, 1 . ' Barão de


M o g o f o r e s ; d o Conselho d e S u a M a g e s t a d e ; Juiz d o Supremo Tribunal d e J u s t i ç a ; C o m -
m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo; Deputado á 2 . " Legislatura d e 1 8 4 0 . Casou c o m

E' caso bem extraordinário, um pae chegar a ter 18 filhos adultos, e morrerem todos sem deizar sucoessâo
MOI E GRANDES DE PORTUGAL Iii"

F I L H O S

1.° ALOYZIO,— Já fallecido. Foi casado com D. Maria da Graça de Barros Lima, q u e m. n o
Porto a 20 de Janeiro de 1880.
2.® A N T O N I O F R E D E R I C O D E S E A D R A . — General de Brigada reformado: fallecido em Lisboa a
14 de Fevereiro de 1883, tendo sido casado com D. Rita Augusta d e S e a b r a , s u a
prima.

CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de 20 de Maio de 1869.

MOIMENTA D A BEIRA ( V I S C O N D E DE).—João Sarmento de Vasconcellos e Castro,


1.° Visconde e 1 . ° Barão d e Moimenta d a Beira. Nasc. a 9 d e Outubro d e 1 8 0 2 ; Fidalgo
da Casa R e a l ; proprietário; Presidente varias vezes d a Camara Municipal d e Moimenta.
Casou c o m D . Margarida Augusta d a Fonseca, q u e nasc. a 18 d e Maio d e 1820, filha d e
José d e Mello Coutinho, e d e s u a mulher D. Rufina d'Abrunhosa Mangas.

FILHOS

1.» D. a 1 0 de Setembro de 1 8 4 2 .
CAROLINA.—Nasc.
2.° D. Nasc. a 2 7 de Março de 1 8 4 1 .
ANTÓNIA.—
3." D. RÜFINÁ.—Nasc. a 3 de Marco de 1846, e m. a 4 de Outubro de 1869, lendo sido
casada com José de Lemos e Nápoles.
»
F I L H O S

1.° D. MARIA D'ASSUMPÇÃO.


2.® D. MARGARIDA.
3.° JOSÉ DE LEMOS E NÁPOLES.

4.« D. LEOPOLDINA.—Nasc. a 2 de Junho de 1 8 4 8 , e casou com Francisco de Carvalho Sena.


5." D. MARIA EMÍLIA.— Nasc. a 2 3 de Novembro de 1 8 4 9 .
6.» D. ADOSENDA.— Nasc. a 1 0 de Junho de 1 8 S 2 .
48
' INEV
138 FAMÍLIAS TITULARES

7.o JosÊ ANTONIO.— Nasc. a 2 7 d'Outubro de 1 8 5 3 ; foi agraciado com mais uma vida no
titulo de seu pae, e casou em Fevereiro de 1880, com sua prima D . Carlota Ozorio
de Vasconccllos, etc.
8 . ° A N T O N I O D A F O N S E C A S A R M E N T O . — Nasc. a 6 de Janeiro de 1887.
9 . o A L V A R O D E M O R A E S S A R M E N T O . — N a s c . a 7 de Outubro de 1858: j á fallecido.
IO. 0 D . ADGÜSTA.— Nasc. a 9 de Novembro de 1859.
11.° A R T H U R D E M O R A E S . — Nasc. a 14 de Junho de 1861.
12.° D. M A R G A R I D A A U G U S T A . — N a s c . a 29 de Dezembro de 1862.
LO.» J U L I ÃO DE M O R A E S . — N a s c . a 14 de Novembro de 1865.

S E U S P A E S

José Sarmento de Yasconcellos e Castro, Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l , casado


eom D . A n t ó n i a Ludovina Amalia Carneiro B o t e l h o d e Yasconcellos.
F I L H O S

L.O JULIÃO SARMENTO DE VASCONCELLOS E CASTRO.— 1.° Visconde e 1.° Barão de Moimenta da
Beira. ( V . acima).
2.o JACOMO LUIZ SARMENTO D E V A S C O N C E L L O S . — Nasc. a 23 de Março de 1 8 1 4 ; Doutor em
Mathematicas; Cavalleiro da Ordem de S . João de Jerusalem ; Lente na Universidade
de Coimbra, j á fallecido, tendo casado com D . Guilhermina da Piedade da Fonseca
Mangas.
FILHOS

1.° AFFONSO DE MORAES.— Nasc. a 2 7 de Maio de 1 8 5 1 .


2." ANTONIO DA FONSEOA.—• Nasc. a 1 8 d'Abril de 1 8 5 4 .
3.° A D O L P H O D E M O R A E S . — Nasc. a 6 de Fevereiro de 1 8 4 7 .
4 . ° A L B E R T O S A R M E N T O . — Nasc. a 1 0 de Dezembro de 1 8 5 9 .
5 . o D. E M Í L I A D E M O R A E S . — Nasc. a 4 de Junho de 1 8 6 2 .

3.° D . GERTRUDES GUILHERMINA.— Nasc. a 1 0 de Julho de 1 8 0 6 .


4.° D . RITA RICARDINA.— Nasc. a 4 de Maio de 1 8 1 0 .
H.O D . T H E R E Z A D E J E S U S . — Nasc. a 2 9 de Abril de 1 8 1 6 .
6.° I). M A R I A D A S N E C E S S I D A D E S . — Nasc. a 1 2 de Janeiro de 1 8 1 8 .
7.° D . M A R I A D O C A R M O . — N a s c . a 2 2 de Setembro de 1 8 2 0 .

N. B . Estas cinco senhoras, viveram recolhidas no mosteiro, em Vizeu, da Ordem de S. Bento.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 17 de Junho de 187o.


BARÃO — Decreto de 24 de Fevereiro de 1866.
RENOVAÇÃO DO TITULO DE VISCONDE EM MAIS UMA VIDA — Decreto de 11 de Setembro de 1879.

B r a z ã o . - Escudo com as armas de Pero Rodrigues do Amaral obtidas em 30 de Agosto


de 1503, e pelo dito Visconde de Moimenta da Beira usadas, sem que para isso, nos conste,
obtivesse carta de confirmação como é de lei fazer-se.
(V. Archivo Heraldico-Genealogico, a pag. x n e 553, pelo Visconde de Sanches de Baêna).

MOITA ( C O N D E D A ) . — Dom Marcelino Aragon Azlor Pignatelli d e Aragon, 2 . ° Conde


da Moita, Duque d e villa Hermosa e m Hespanlia, e c o m Honras d e parente e m Portugal,
etc., etc., etc.
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J139

S E U S P A E S

Dom José Antonio Aragon Àzlor Pignatelli de A r a g o n , 1.® Conde d a Moita d e juro
e h e r d a d e c o m Honras d e Parente, tratamento este q u e l h e foi dado por descender d o
Infante D . Diniz e d e D . Ignez d e Castro; Gran Cruz da O r d e m d e Christo e m Portugal; e
em H e s p a n h a D u q u e d e Villa H e r m o s a ; C o n d e - D u q u e d e L u n a ; Conde d e Guara;
Barão d e Paazano ; Grande d e 1." classe d e H e s p a n h a ; Príncipe do Sacro Império R o m a n o ;
Gentil-Homem da Camara de S u a Magestade, c o m exercic-io; Cavalleiro da insigne Ordem
do Tozão d e Ouro ; Gran Cruz da d e Carlos iu ; Cavalleiro d a s d e Nossa Senhora d e Mon-
tesa, Ide S . Jorge d e Alfama, c d e S . João d e J e r u s a l e m ; Gran Cruz d a s d o Santo Espi-
rito, S . Luiz e de S. Miguel, e m França ; Condecorado com a Cruz d o 2.° cerco em Saragoça,
e c o m a Medalha d o s Castellos; Brigadeiro d e Cavallaria; Embaixador extraordinário a
Lisboa e a Paris. Nasc. a 21 d e Outubro d e 178!), e s u c c e d e u á casa d e seu pae, por morte
de s e u irmão mais velho, Dom Victorio Amadeu, a 2 3 d e Janeiro de 1792.
Casou c o m D . Maria d o Carmo Thereza Fernandes d e Cordova Lacerda e Pacheco,
D a m a d a Ordem d e Maria Luiza, q u e nasc. a 19 d e Maio d e 1791, filha d e Dom Manuel
Fernandes de Cordova Lacerda e Pimentel, Marquez d e Malpica e Mancera, Grande d e
H e s p a n h a d e 1." classe, e d e sua mulher D . Maria d o Carmo Thereza Pacheco Fernandes
de Velasco, Duqueza d e Arion, Grande d e Hespanha d e 1." classe, por si, filha d o s
Duques d e Frias e Uzeda, e o dito Marquez d e Malpica e Mancera, lilho de D . Pedro
Fernandes d e Cordova e Lacerda, Duque d e Medina Celi e d e s u a 2 . a mulher D . Petro-
nilha Pimentel, Marqueza d e Malpica e Lacerda, e t c .

F I L H O S

1.° DOM MARCELLINO. — 2 . ° Conde da Moita. ( K . acima).


2." DOM JOSÉ ANTONIO.— Nasc. a 1 0 de Junho de 1 8 1 6 .
3.» DOM MANUEL M A H I A , — Nasc. a 14 de A b r i l do 1 8 2 4 .

S E U S A V Ó S

Dom João Paulo Aragon Azlor Zapata d e Cataynd, Duque d e Villa H e r m o s a ; Conde
de G u a r a ; Barão d e P a n z a n o ; Grande d e Hespanha d e 1." c l a s s e ; Cavalleiro d a insigne
Ordem d o Tozão d e O u r o ; Embaixador na Corte d e Sardenha, q u e m . a 1 8 de Setembro
de 1790, e d e s u a mulher D . Maria Manuela Pignatelli d e Aragon Gonzaga, q u e m . a 6
de Novembro d e 1 8 1 6 , filha d o s Condes d e Fuentes, Duques d e Solferino, Grande d e
H e s p a n h a d e l . a classe.
R
F I L H O S

1.° DOM VICTORIO A M A D E U . — C o n d e - D u q u e de L u n a ; Duque de V i l l a H e r m o s a ; nasc. a 14


de J u l h o de 1779, e m. a 23 de Janeiro de 1 7 9 2 .
2 0
D O M J O S É A N T O N I O . — 1 . ° Conde da Moita. ( F . acima).
3.» DOM JOÃO P A U L O . — Capitão de C a v a l l a r i a , e Ajudante de Campo do Capitão General
D . José de Palafoz ; nasc. a 11 de Outubro de 1790, e m. no cerco de Saragoça,
a 8 de Fevereiro de 1809.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

CONDE — Decreto do 13 de Maio de 1 8 2 4 .


CONCESSÃO DE TRES VIDAS NO MESMO TÍTULO — Decreto de 2 de J u l h o de 1 8 2 4 .
CONCESSÃO DO MESMO TITULO DE JURO E HERDADE COM H O N R A S DE PARENTE — Decreto de 1 3 de Maio, e u i r i
de 7 de Junho de 1 8 2 5 .
R E N O V A Ç Ã O N O 2 . ° C O N D E — Dccrelo de 2 de A b r i l de 1862.
140 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

MOLLELOS ( V I S C O N D E DE).—Francisco d e Paula Vieira d a Silva Tovar, 1.° V i s c o n d e


•o 1." Barão d e Molellos. Nasc, a 8 d e F e v e r e i r o d e 1 7 7 4 n a freguezia d e S . Pedro d e
Molellos, Bispado d e V i z e u ; Moço Fidalgo c o m exercício por Alvará d e 1 4 d e F e v e r e i r o
de 177!); do Conselho d e El-Bei 1). João v i ; C o m m e n d a d o r d a s Ordens d e S . T h i a g o e
da Torre e E s p a d a ; Brigadeiro d o s B c a e s exercitos e m 1 8 2 6 ; condecorado c o m a Cruz
da Campanha n . ° 3 d a Guerra P e n i n s u l a r ; D e p u t a d o á s Cortes d e 1821 e 1 8 2 2 ; Ajudante
General d o exercito d e observação n a Guerra d a Restauração contra o s f r a n c e z e s ; S e c r e -
tario militar d o Infante C o m m a n d a n l e e m Chefe d o exercito e m 1 8 2 3 ; Governador d a s
armas d a B e i r a : s u c c e d e u a casa d e s e u p a e a 3 0 d e Julho d e 1818, pelo q u e foi 1 1 . °
Sr. d a s honras d e Molellos e B o t u l h o ; foi premiado n o s cursos q u e frequentou na U n i v e r -
sidade d e Coimbra, onde s e formou n a s faculdades d e Mathematicas e P h i l o s o p h i a ; foi
um militar brioso e muito inslruido, d e q u e d e u e x u b e r a n t e s provas, n a s differentes e
amiudadas c o m m i s s õ e s d e q u e foi encarregado. M. n a s u a casa d e Folhadoza a 7 d e
Dezembro d e 1852, tendo sido casado a 2 2 d e Abril d e 1792, c o m D . Maria Maxima d e
Magalhães Pinto Bolo d e Castello Branco, q u e nasc. a 13 d e Outubro d e 1772, e m . a
24 d e Outubro d e 1834, sendo filha herdeira d e Ignacio d e Magalhães Pinto d e Sousa
Ferrão Castello Branco, S r . d o s Morgados d e Folhadoza e d e S. R o m ã o , fallecido e m 4 d e
Abril d e 1 8 0 1 , e de s u a mulher e prima D . Clara Maria Pinto Boto, q u e m . a 2 7 d e
Marco d e 1801.
muHiH-A. -crisTic-A.

D. MARIA C A R L O T A V I E I R A D E T O V A R P I N T O D E M A G A L H Ã E S . — Nasc. a 8 de Março de 1 8 0 0 , e


falleceu em 1872, tendo casado a 8 de Agosto de 1824, com sen tio paterno, Anto-
nio Vieira de Tovar e Albuquerque, nascido a 18 de Maio de 1786, e Jalleci lo a 14
de Junho de 1838, Moço Fidalgo com exercício ; Commendador da Ordem de S. Thiago ;
Desembargador da Casa da Supplicação ; Fiscal das Mattas, etc., etc., etc.

FILHOS

1 ° FRANCISCO DE PAULA.— Nasc. a 19 de Março de 1 8 2 6 , e M . em Maio


de 1 8 4 7 .
2.° JOSÉ MARIA.—Nasc, a 2 de Janeiro de 1 8 2 7 , e m. em 1 8 3 1 ,
3.° ANTONIO VIEIRA DE T O V A R DE MAGALHÃES Nasc. a 1 9 de
E ALBUQUERQUE.—
Agosto de 1S38 ; Bacharel formado em Direito pela Universidade de
Coimbra; casado a 7 de Setembro de 1861 com D. Maria dos Prazeres
de Magalhães Perfeito, que nasc. a 14 de Abril dç 1837, filha de José
de Magalhães de Menezes Villas Boas Sampaio de Barbosa, Moço Fidalgo ;
Alferes de cavallaria em 1827 ; Coronel do regimento de Milícias de
Barcellos, em 1831 ; Commendador da Ordem de Christo ; Cavalleiro da
de Torre Espada em 1828 e 1834; Sr. da Casa de Villas Boas em
Barcellos e da Casa de Alvellos em Amarante ; Deputado ás Côrtes em
1837, (sendo um dos seis deputados legitimistas que não prestaram jura-
mento) ; fallecido em 24 de Outubro de 1870; e de sua mulher D. Anna
Adelaide Perfeito de Aragão Souzedo, filha de Francisco Perfeito Pereira
Pinto, Sr. da Casa da Corredora, da de Mezão Frio, e Padroeiro do
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J141

Convento de S . Francisco em Mezão F r i o , e de D. R i t a de Cacia d ' A r a -


gâo Souzedo, da Gasa do Campo, em Lamego,

FILHA

D. MARIA D O S P R A Z E R E S . — Nasc. a 2 5 de Novembro de 1865,


e m. a 2 4 de Fevereiro -de 1 8 6 9 .

SEUS PAES

J e r o n y m o Vieira d a Silva Tovar, nasc. a 6 d e Oulubro d e 1 7 3 7 ; 10." Sr. das Hon-


ras d e Molellos e Rotulho; Moço Fidalgo c o m e x e r c í c i o ; Administrador d o s Morgados d e
Molellos, Ratalha, Vieira e Capella do Bispo D . Gil A l m e ; Governador Militar d o s distri-
ctos d e Besteiros e Sabugosa na Guerra Peninsular, e m que prestou muitos e relevantes
serviços, e t c . , e t c . , e t c . M. n o s seus Paços d e Molellos a 3 0 de Julho de 1818, tendo
casado a 1 5 d e Agosto d e 1772 c o m D . Margarida Josepha d e Mello e Albuquerque, q u e
n a s c . a 2 2 d e Março d e 1743, e m . a 21 d e Julho d e 1823, lilna d e Francisco d e Albu-
querque e Castro, Fidalgo d a Casa R e a l ; Commendador d a Ordem d e Christo; Mestre de
Campo do Terço d o s Auxiliares d e Vizeu, e Sr. d a Casa d a Insua, q u e m . a 21 d e Julho
de 1823, e d e s u a mulher D . Izabel Antónia d e Mello e Caceres.

F I L H O S

1.° FRANCISCO DE PAULA VIEIRA DA S I L V A TOVAR.—Visconde e B a r ã o de Molellos. (V. acima).


2.° DIOGO VIEIRA DE TOVAB E ALBUQUERQUE.—Nasc. a 8 de Marco de 1 7 7 5 , Moço Fidalgo
com exercício ; Commendador das Ordens de Christo e da Conceição ; do Conselho de
Sua Magestade ; Conselheiro da Fazenda ; Provedor das Capellas de E l - R e i D. AEfonso iv;
Deputado da Junta do Infantado ; Conselheiro da E m b a i x a d a a Madrid ; Desembargar-
dor da Relação de Gòa: m. a 1 de Janeiro de 1847.
А.» MANUEL V I E I R A D ' A L B U Q U E R Q U E T O V A R . — N a s c . a 28 d'Abri! de 1 776, Moço Fidalgo com
exercício ; Coronel de cavallaria ; do Conselho de E l - R e i D. João VI ; Commendador
da Ordem de S. Bento d'Aviz ; Governador da capitania do E s p i r i t o Santo em 17 de
Julho de 1 8 0 4 ; Governador e Capitão General do Reino de Angola em 9 de Novem-
bro de 1818; Governador e Capitão General das I l h a s dos Açores em 21 de Maio
de 1821: m. a 14 de Julho de 1833.
4 . » D . M A R I A D A E S P E R A N Ç A . — N a s c . a 2 de Novembro de 1 7 7 8 , e m. de tenra edade.
5 . » D . JOSEPHA MARGARIDA VIEIRA DE TOVAR E A L R U Q U E R Q U E — Nasc. a 2 1 de Fevereiro
de 1 7 7 9 , e casou com Manuel Barata de L i m a da Fonseca A r n á o , S r . dos Morgados
de Padrões e Amoreira, e da Quinta da Boa-Vista, junto a C o i m b r a ; Fidalgo^da Casa
R e a l , e Desembargador da Relação do Porto. M. a 2 3 de Desembro de 1840. — Com
geração.
Б . ° D . SANCHA THEREZA MAFALDA VIEIRA DE TOVAR E A L R U Q U E R Q U E . — N a s c . a 2 4 de Março
de 1 7 8 0 , e m. a 2 5 de Outubro de 1 8 2 5 , tendo casado com Bernardo Madeira do
A b r e u Brandão, Fidalgo da Casa R e a l , por A l v a r á de 9 de Julho de 1 8 2 1 , Sr. da
Quinta da Costa, e dos Morgados de L o b ã o , Lobelhe e outros, e Desembargador da
Relação do Porto. M. a 22 de Fevereiro de 1 8 7 4 . — Com geração.
7 . " L u i z V I E I R A . — N a s c . a 1 1 de Novembro de 1 7 8 2 , e m. de tenra edade.
8 . " Joio VIEIRA DE TOVAR E ALBUQUERQUE.—Nasc. a 2 4 de A b r i l de 1 7 8 3 ; Moço Fidalgo
com exercício ; Cavalleiro das Ordens de Christo e da de Torre e Espada ; Condeco-
rado com a Cruz das Campanhas da G u e r r a Peninsular n . ° 3 , com a da E s t r e l l a de
Ouro, pela do Rio da P r a t a ; Governador da I l h a de Santa C a t h a r i n a ; Coronel de
C a v a l l a r i a ; Tenente General e Governador de Abrantes. Sérvio sempre com destincção,
e oa Campanha de Montevideo perdeu u m braço. M. em Junho de 1858.
9 . ° J O S É M A R I A V I E I R A D E T O V A R E A L B U Q U E R Q U E . — N a s c . a 6 de Agosto de 1 7 8 1 ; Commen-
dador da Ordem de S. Thiago ; F r e i r e Conventual no extincto Convento de Palmella;
Abbade da T r a p a , e mais tarde de Soalhães. M. a 11 d ' A b r i l de 1869.
1 0 . " A N T O N I O V I E I R A D E T O V A R E A L B U Q U E R Q U E . — C a s a d o com sua sobrinha, D. Maria Carlota
V i e i r a de T o v a r Pinto de Magalhães, como fica dito no começo d'esté artigo.
142 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE— Decreto de 6 de F e v e r e i r o de 1 8 2 6 .
BABÃO — Decreto de 17 de Dezembro de 181o.
RENOVAÇÃO DE MAIS UMA VIDA NO TITULO DE BARÃO.—Decreto de 2 2 de J a n e i r o de 1 8 1 8 .

SENHORIO — 4 de F e v e r e i r o de 1 4 7 6 .

MONÇÃO ( V I S C O N D E S S A DE). — D. Luiza da Graça dos Santos Caldeira d e M e n d a n h a ,


l . a V i s c o n d e s s a d e Monção, pelo seu casamento. N a s c . na villa d e Niza, Bispado d e P o r -
talegre a 2 7 d e Janeiro d e 1830, e casou a 2K d e Abril d e 1359 c o m o 1." Visconde d e
Monção, d e quem foi 2." mulher e é hoje viuva, (ilha d e Luiz Pinto Caldeira d e M e n d a -
nha," D e s e m b a r g a d o r d a Relação d o Porto, e Juiz Conservador d a Universidade d e Coim-
bra, e d e s u a m u l h e r D. Maria d a Gloria d o s Santos Sequeira, a m b o s j á fallecidos.

V I U V A . D E

Gonçalo José Vaz d e Carvalho, 1 . ° Visconde d e Monção, que nasc. a 17 d e S e t e m b r o


d e 1779 ; A l c a i d e - m ó r da villa d e Monção ; Sr. d e S . Miguel d e A c h a ; Deputado d a N a ç ã o
e m 1853 ; Administrador d o Morgado d e P i n l õ e s ; Fidalgo d a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r
da O r d e m d e Christo; Bacharel formado e m Leis pela Universidade d e Coimbra. M. a 11
de N o v e m b r o d e 1869, tendo casado d u a s vezes, a primeira e m 1 d e Março d e 1805, c o m
D. Maria d o Carmo d e Noronha, que nasc. a 2 2 d e Janeiro d e 1786, e m. a 2 5 d e N o v e m b r o
d e 1857, tilha d e D o m Joaquim Antonio Soares Ribeiro d e Noronha, S r . d o Morgado d o
Aprestimo, c m L a m e g o e Moço Fidalgo com exercício.
F I L H O S I D O 1 . ° M A T B I M O I I R I O

Fallecerain todos.

F I L H O S I D O 2 . ° H V I - A - T E / I J ^ C O I I T I O

1.0 D. MARIA ROSA DE JESUS VAZ DE CARVALHO.—Nasc. a 1 5 de Junho de 1 8 6 0 , e m. a


2 de Julho de 1 8 8 4 .
2." JOSÉ GONÇALO V A Z D E CARVALHO.—Nasc. a 2 7 de Março .de 1 8 6 7 ; Moço F i d a l g o com
exercício.
SEUS PAES

José Vaz d e Carvalho, nasc. a 9 d e Março d e 1 6 7 3 ; Fidalgo da Casa R e a l ; do Con-


selho d e S u a M a g c s t a d e ; Desembargador d o P a ç o ; Secretario d a Rainha e d o Infante
D. M a n u e l ; Chanceller d a Casa d a Supplicação, e por muitos annos R e g e d o r das Justiças,
o c c u p o u a Presidencia d o Desembargo d o Paço. Foi também S r . d a villa d e S . M i g u e l
d e A c h a n a comarca d e Castello Branco ; Alcaide-mór d e M o n ç ã o ; Commendador do Casal
do Bogalho, e d e Santa Maria d a villa d e Monção, na O r d e m d e Christo, e Sr. do Morgado
de Pintões, e t c . M. c o m cerca d e 8 0 annos d e e d a d e , a 2 0 d e Dezembro d c 1752, l e n d o
casado c o m D . Maria Rosa d e S á .
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J143

F I L H O S

1.» GONÇALO JOSÉ VAZ DE CARVALHO.— 1.» Visconde de Monção. (V". acima).
®.o RODRIGO VAZ DE CARVALHO.— Casado com D. Maria Amalia de Azevedo Sá Coutinho.

FILHO

JosÈ VAZ D E C A R V A L H O — Nasc. a 1 de Janeiro de 1 8 2 3 , e casou a 2 de


Setembro de 1 8 4 3 , com D. Maria Christina de Almeida e Albuquerque,
que nasc. a 2 4 de Julho de 1 8 1 6 , filha de Bento de Almeida Vieira de
Albuquerque, e de D. Maria Justina de Moura Furtado.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 2 de Dezembro de 1 8 4 9 .

MONDIM ( B A R Ã O DE).—Bento da França Pinto de Oliveira, 1 B a r ã o de Mondim: natural


da cidade d o Porto, Fidalgo Cavalleiro por Alvará d e 14 de Junho d e 1824, filho do Mare-
chal d e Campo Luiz Paulino d e Oliveira Pinto da França, e t c . , e t c . , e t c .
s
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 1 de Otilubro de 1835.

MONFALIM ( M A K Q U E Z D E ) . - D o m Felippe d e Sousa Holstein, 1." Marquez Honorário


d e Monfalim. Nasc. a 2 6 d e Dezembro d e 1 8 4 1 ; Bacharel formado e m Philosoph.a ; l ar
d o Reino a 1 6 d e Maio d e 1 8 7 4 ; antigo Deputado da N a ç ã o ; Official-mor da Casa Real
m
FAMÍLIAS TITULARES MOI)

e m 3 0 d e Abril d e 1858 ; Commendador da Imperial Ordem d a Rosa, no Brazil; proprie-


tário. M. na Ilha da Madeira a 2 2 d e Fevereiro d e 1884, tendo sido casado a 29 d e Julho
de 1861, com D . Eugenia Maria Philomena Brandão d e Mello Cogominho Corrêa d e S á
Pereira d e Lacerda do Lago Bezerra e Figueirôa, q u e nasc. a 2 1 d e Maio d e 1840, filha
dos 2. 0 S Marquezes e 3.08 Condes d e T e r e n a . — Sem geração. (V. Terena).
SEUS ' PAES

Os l.°* Duques de Palmella. (V. Sousa Uolstem).


C K E A Ç Ã O DO T I T U L O

MARQUEZ HONORÁRIO ~ Decreto de 8 de Agosto de 1 8 6 0 .

MARQUEZ DE MONFALIM — Decreto de 9 de Agosto de, 1 8 6 1 .

B r a z ã o . - As armas dos Sonsas de Arronches.

MONFORTE ( V I S C O N D E DE).—Luiz Coutinho d'Albergaria Freire. 1 . ° Visconde d e


Monforte em sua vida; Par do Reino, em 15 d e Dezembro d e 1 8 4 9 ; Fidalgo Cavalleiro d a
Casa Real por successão a seus maiores; 12." Administrador do Morgado d e Freires e m
Aviz, e Administrador dos vínculos Soares d'Albergaria e d e Coutinhos em Veiros e
Extremoz; Commendador da Ordem d e Christo; Coronel das extinctas Milícias, reformado
em Mestre d e Campo; Bacharel e m Philosophia; abastado proprietário nos districlos d e
Évora e d e Lisboa. Nasc. a 2 3 d e Novembro d e 1797, e casou e m 2 d'Abril d e 1832
com D. Anna d e Brito Mozinho, que nasc. a 11 d e Novembro d e 1806, e m. a 15 d e
Julho d e 1833, filha d e Maximiniano de Brito Mozinho, Marechal d e Campo graduado d o
Exercito ; Commendador das Ordens de S. Bento d'Aviz e da Torre Espada, e d e D. Domingas
Maldonado da Goma L o b o ; ambos já lallecidos.
P I L H A TJiTICA.

1). MARIA J O S É . — N a s c . a 13 de Março de 1833, e casou com Antonio Borges de Medeiros


Dias da Camara e Sousa, que'nasc. a 22 de Janeiro de 1829; Moço Fidalgo com
exercício no Paço ; Bacharel formado em Philosophia, ülho primogênito do Visconde
da Praia. (V• Visconde da Praia).
F I L H O S

1.° DUARTE.

2.° D . MARIA FRANCISCA,


3.° L u i z .
U
4. ANTONIO.

SETJS P A E S

Joaquim Manoel Soares d'Albergaria Freire, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por
successão a seus maiores; 11.° Administrador d o Morgado d e Freires e m Aviz, e Admi-
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J145

nislrador dos oulros vínculos acima mencionados, e D. Maria José d e Caslro Lobo
Pimentel ambos já fallecidos.
F I L H O S

1.° Luiz COUTINHO.— O Visconde de Monforte. ( V . acima).


1.°

2." MANOEL MARIA.—Nasc. a 8 de Novembro de 1 7 9 9 , e m. a 6 de Março de 1 8 7 5 ; Fidalgo


da Casa Real por successão a seus maiores; do Conselho de Sua Magestade Fidélis
sima ; Commendador da Ordem de Christo ; Bacharel formado em Direito ; Tenente
Coronel dos extinctos Batalhões Nacionaes; ex-Governador Civil de vários districtos: casado
com D. Maria José de Castro Lobo Pimentel, sua prima, que nasc. a 1 8 de Março
de 1 8 1 8 , Cilha do Coronel João Lobo de Castro Pimentel e de D. Alexandrina do
Carmo da Silveira.
FILHOS
1.° D . MARIA CLARA.

2." D. MARIA JOSÉ.


3.° JOAQUIM a 1 7 de Julho de
MANUEL.—Casou 1 8 7 6 , com sua prima D. Maria
Alexandrina da Gama Lobo Pimentel.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — E m 2 de Março de 1853.

MONSANTO ( C O N D E DE).—Dom Luiz José Thomaz d e Castro Noronha Athayde e


Sousa, 10.° e ultimo Conde de Monsanto e 4.° Marquez de Cascaes. Nasc. a 18 d e Setem-
bro d e 1714, foi Sr. da Casa d e Cascaes. ( V . Memorias Históricas e Genealógicas
dos Grandes de Portugal, pag. 108). M. a 14 de Março de 1745, tendo casado a 20
de Setembro d e 1738, com D. Joanna Perpetua de Rragança, a quem El-Rei D . João v
concedeu honras e prerogativas de Duqueza por Carta passada a 20 de Setembro de 1738.
Era filha do Sr. D. Miguel, (filho bastardo do Rei D. Pedro n ) e da Duqueza d e Lafões,
D. Luiza Cazimira de Sousa. — Sem geração.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — P o r Carta passada a 2 1 de Março de 1 4 6 0 .


MARQUEZ — ( V . em suvplemento Cascaes). . ,
RENOVAÇÃO NO I O . » CONDE - Carta de 2 de Setembro de 1 7 3 8 , com tratamento de sobrinho.

MONSERRATE ( V I S C O N D E DE).—Francisco Cook, 1.° Visconde d e Monserrate em


duas vidas. Nasc. em Londres a 2 3 de Janeiro de 1817 ; Commendador d a Ordem da Con-
ceição ; capitalista e commercianle na Praça d e Londres ; proprietário da celebre Quinta
19
146 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

d e Monserrale n o concelho d e Cintra, e ura d o s mais illustrados c o l e c c i o n a d o r e s d e anti-


g u i d a d e s artísticas. Casou e m 1 8 4 1 c o m D . Emília Lucas, q u e n a s c a 3 0 d e Outubro
d e 1816, e m . a 1 0 d e A g o s t o d e 1884, filha d e Mr. Robert Lucas, e d e sua mulher Mrs.
Carlota Lucas, p I L H O S

I O FREDERICO LOCAS COOK.-Nasc, a 2 1 de Novembro de 1884 ; Moço F i d a l g o com exercício,


com ei
e herdeiro do titulo de que sc trata. C a s o u a 7 de Janeiro de 1 8 6 8 , com D I z a b e l
Cotton, que nasc. a 30 de Agosto de 1 8 4 5 , filha do Ur. Cotton.

FILHOS

1.» HERDERT FREDERICO. - N a s c . a 21 de Novembro de 1 8 6 8 .


2 o EDITH LAURA.—Nasc. a 18 de Novembro de 1 8 7 0 .

2.» MRS. EMILIA COOK.—Nasc. a 9 de J a n e i r o de 1 8 4 9 .

3.» MRS. WINDHAM — Nasc. a 21 d'Agosto de 1860.

S E U S P A E S

Guilherme Cook, capitalista, proprietário e negociante n a Praça d e Londres, falle-


cido e m Abril d e 1 8 6 9 , e c a s a d o c o m Mrs. Marianna Cook.
FILHOS

1 ° FRANCISCO C O O K . — A c t u a l Visconde de Monserrate. [V. acima).


2o KDROIN C O O K . — N a s c . em Agosto de 1 8 2 7 ; Major de C a v a l l a r i a do exercito B r i t â n i c o ,
fallecido em 1 8 7 1 em consequência dos estragos recebidos durante a guerra da C r i m ê a ,
tendo sido casado com Mrs. Augusta P a l m e r , de quem h o u v e u m filho.
3 . ° MRS. E D I T H . — F a l l e c i d a em Junho de 1 8 7 2 .
4 OO MRS. E M M A . — N a s c . em 1 8 4 1 : já fallecida.
5 MRS. M A R I A N N A . — C a s a d a com T h o m a z G r i b e l . — Com geraçao.
6 » MRS' C A R O L I N A . — C a s a d a com Honorath James B y n g . — Sem geração.

7.» MRS." A U G U S T A , — C a s a d a com o Reverendo Dr. J. T a r l l o n , — Sem geração.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE EM DUAS VIDAS — Decreto de 7 de Junho de 1 8 7 0 .

RESIDENCIA — R i c h m o n d na Inglaterra, e em C i n t r a em Portugal.

M O N T A R I O L ( V I S C O N D E DE).—Francisco Manuel d a Costa, 1 . ° Visconde d e Monta-


riol. N a s c . a 6 d e Fevereiro d e 1806 ; Bacharel formado e m Direito pela Universidade d e
Coimbra ; Deputado da N a ç ã o c m varias Legislaturas ; d o Conselho d e S u a Magestade ;
C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo ; abastado proprietário no destriclo / l e Braga. Casou
com D . Maria d o Carmo Lima d e Noronha Teixeira Alpoim.
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J147

F I L H O S

MANDEL MARIA DA COSTA ALPOUI.— 1.° Visconde de Negrellos. (V. Negrellot).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 11 de Julho de 1 8 7 0 .

<* IBb.1-

MONTE ALEGRE ( V I S C O N D E S S A DE).—Titulo exlincto.— D. Ignez Mana Candida


Pinlo Bacellar, nasc. a 2 4 de Novembro d e 1785, e por lhe ter cedido, a 12 d e Fevereiro
de 1804, todos os direitos hereditários sua irmã primogénita D. Maria Agueda, foi 2 •
Viscondessa d e Monte Alegre, Sr.» dos Morgados de S . Miguel do Sexo e 6.» Sr.» do d e
Nossa Senhora d'Assurapcão de Villar d'Ossos. M. a 15 de Agosto de 1819, tendo casado
a 13 d e Fevereiro de 1804 com Luiz Vaz Pereira Pinlo Guedes, Visconde d e Monte Alegre,
por este seu casamento, Moco Fidalgo por Alvará de 2 0 d e Dezembro de 1778; Commen-
dador d a s Ordens d e Christo e da Torre e Espada; Condecorado com a Cruz de Cam-
panha d a Guerra Peninsular; Brigadeiro do Exercito, que nasc a 10 de Agosto de 1770
e m. a 10 d e Maio d e 1841. Era irmão do 1." Visconde de Villa Garcia. (V. Villa (rama).
F I L H O S

1 • D. EUGENIA ADGUSTA.-Nase. a 19 de Agosto de 1812, o m. a 16 de Maio de 1836


<a'o FRANCISCO — 3.° Visconde de Monte Alegre; Commendador da Ordem de Christo ; Tenente
de Cavallaria. Succedeu a sua mãe a 15 de Agosto de 1819 e no Morgado de Machu-
cas e Padroado do Capitulo de S. Francisco de Bragança, a 14 de Outubro de 1819
á segunda Viscondessa de Mirandella. Nasc. a 18 de Fevereiro de 1814, e m. a 26 de

3 « M A N ^ - S r . ^ o ^ M o f g a d o de S. Miguel do Sexo ; 8.» Sr. do de Nossa Senhora da Assumpção


de Villar d'Ossos ; 22.° Sr. do de Machucas e Padroado do Capitulo de S^ Francisco
de Bragança, em que succedeu a seu irmão a 26 de Fevereiro de 1835. Nasc a 29
de Julho de 1816, e casou a 15 de Outubro de 1835 com D. Anna Carolina Augusta
Vaz Guedes Pereira Pinto Telles de Menezes e Mello, sua sobrinha, que nasc. a 31 de
Março da 1819, filha herdeira de Miguel Vaz Pereira Pinto Guedes da Fonseca, e de
sua mulher D . Josepha Julia Telles de Magalhães Teixeira de Menezes e Mello. (V. ViUa
Garcia).

FILHO ÚNICO

L u i z . — Nasc. a 8 de Novembro de 1 8 3 7 .
4.o D. CAROLINA AMALIA.—Nasc. a 3 0 de Julho de 1 8 1 8 .

P A E S D A 3 . ' V I S C O N D E S S A .

Manuel Pinto d e Moraes Bacellar, 1.° Visconde d e Monte Alegre, 5.° S r do Morgado
de Nossa Senhora da Assumpção d e Villar d'Ossos e do d e S. Miguel de Freixo; Gran
Cruz d a Ordem da Torre e Espada; Tenente General; Governador das Armas da Beira
Alta desde 1808 até 1816, e teve na Guerra Peninsular commandos muito consideráveis:
succedeu a s e u pae na Casa. Nasc. a 4 d e Setembro de 1741, e m . a 1 de Maio d e 1816,
148 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

tendo casado a 16 d e Julho d e 1776 c o m D. Joanna Delfina Vanzeller Teixeira d'Andrade


Pinto, que nasc. a 7 d e Abril d e 1793, e m. em Março d e 1808, filha de Pedro Francisco
Vanzeller, Coronel d e Dragões, e Governador do Forte d e S. Noutel e m Chaves, e d e
sua mulher D . Maria Josepha Barbosa da Silva Teixeira d'Andrada Pinto, irmã primoge- J
nita d e D. Anna Luiza Barbosa da Silva Teixeira d'Andrada Pinto, casada com D . Fran-
cisco Innocencio d e Sousa Coutinho, Embaixador que foi d e Portugal na Corte d e Madrid, ! j
e ambos paes dos Condes d e Linhares, e t c . , e l e . , etc. íi
O 1.° Visconde d e Monte Alegre, foi u m dos mais notáveis generaes do s e u tempo. ««i^
Os serviços que prestou tiveram por premio, além d e outros, uma Carla de louvor d o
Marechal Wellington, publicada em ordem do dia, e t c . , e t c . , etc. Leia-se ura artigo, que
a respeito d'este benemerito Official, v e m publicado no 8 . ° vol, do Diccionario Popular,
e a s Memorias Biographicas do Visconde de Monte Alegre, por um Anomjmo. Lisboa
impressão Regia, 1812.
FILHOS

1.° D. MARIA AGDEDA.— Nasc. a S de Fevereiro de 1778.


2.° D. MARIANNA DOBOTHEA.— Freira no Convento de Santa Clara de Vínhaes, nasc. a 5 de
Fevereiro de 1780.
3.° D. IGNEZ MARIA CÂNDIDA.— 8 . " Viscondessa de Monte Alegre. ( V . acima).
4.° D. JOANNA MARIA DO CARMO.— Nasc. a 2 7 de Fevereiro do 1 7 8 5 ,
5 . ° D . A N T Ó N I A U M B E L L I N A . — Nasc. a 2 de Julho de 1 7 8 6 .
6.« ( B . ) JOSÉ.— Abbade de Santa Yalha.
7.° (B.) D. MARIA ANTÓNIA.

C R E A Ç Ã O D O TITULO

VISCONDESSA — Decreto de 17 de Dezembro de 1 8 1 1 . |


PADROADO DE S. FRANCISCO DE BRAGANÇA — E m 1 2 1 0 .

ANTIGA RESIDENCIA—Villar d'Ossos, termo do Vinhaes.

MONTE-BELLO ( M A R Q U E Z D E ) . — Titulo extineto.— Antonio Felix Machado, 2.° Mar-


quez d e Monte-Bello, (V. Historia Genealógica da Casa Real Porlugueza, pag. 6 0 0 do
Tomo X)•, Sr. d e Entre-Homens e Cavado; Alcaide-mór d e Mourão; Governador de P e r -
nambuco ; e pelo s e u casamento, Commendador e Alcaide-mór d e Casal e do Sexo do
Ervedal, na Ordem d e Christo. Casou em 10 d e Fevereiro d e 1676, com D . Luiza Maria
de Mendonça e Eça, filha herdeira d e Manuel de Sousa e Silva, Cavalleiro d ' A v i z ; Com-
mendador d e Casal na mesma Ordem, e da d e S. Martinho do Bispo, na d e Christo, etc.,
etc., etc. (V. Memorias Historico-Genealogicas dos Duques Porluguezes do Século XIX
pag. 775,). '
F I L H O S

1.° FELIX JOSÉ MACHADO DE MENDONÇA E Ç A CASTRO E V A S C O N C E L L O S . — Nasc de 1 6 7 7


Foi 6.» Sr. de Entre-Homem e Cavado, Sr. de Jaraz, e outras terras, em Barroso de
Ville a. Honra de Pmo, Paco em Lanhoso, Logares de S. Fins, Matosinos, Anantes
Casales, Realengos, em Barroso de ScipKJes, Sapelas, Bobadella, Sidaos, Nogueira,
Villela, Tamega, e Dornellas; Alcaide-mór de Mourão ; Commendador e Alcaide-mór
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J149

das Villas de Casal, e Sexo de Ervedal na Ordem de A v i z ; serviu na-guerra do anno


de 1703, e foi Coronel de um Regimento de Infanteria, em que demonstrou valor.
Foi nomeado Governador de Pernambuco no^ anno de 1711, em o qual Governo pres-
tou bons serviços. Voltando ao Reino, falleceu a 13 de julho de 1731.
A exemplo de seu avô, escreveu sobre assumptos Genealógicos, segundo aponta Barbosa
Machado na sua Bibliotheca Luzitana.
Casou a 23 de julho de 1702, com D. Eufraria de Menezes, Dama da Rainha D. Maria
Sophia, filha primogénita de D. Luiz Balthazar da Silveira, Vedor da Casa da Rainha
D. Maria Anna d'Austria, Commendador da Ordem de Christo, e de sua mulher D.
Luiza Bernarda de Menezes, filha esta do 1." Marquez das Minas.
Teve o dito Felix José Machado do mencionado matrimonio 4 filhos, o primeiro m. in-
fante, e de todos os mais houve descendencia contando-se entre ella a sua 3 . a nela,
D. Maria Amalia Machado de Mendonça Castro e Vasconcellos, primeira Condessa da
Figueira, pelo seu casamento.
2 . ° M A N U E L D E S O U S A . — Conego na Sé de Braga, e deixando a vida ecclesiastica, seguiu a
militar, e morreu sem geração
3 . ° D . J O A N N A D E M E N D O N Ç A . — Nasc. a 25 de março de 1678, e casou com Simão de Mello
Cogominho, Sr. dos Morgados da Parta, e da Torre de Coelheiras, e Mouras. — Com
geração.

PAES DO MARQUEZ

Felix Machado da Silva Castro e Vasconcellos, 1.° Marquez d e Monte-Bello, por E l -


Rei D . Filippe I V d e Hespanha e III d e Portugal, no anno d e 1630, estando e m Milão.
Este titulo foi officialmenle reconhecido e m Portugal não s ó no 1.° adquirente, c o m o ainda
e m s e u filho, embora d'isso não conste o registro n o s nossos archivos.
Herdou, p o r sua mãe o Senhorio d e Enlre-Homem e C a v a d o ; a Commenda d e S o u -
zel, n a O r d e m d e A v i z ; a Commenda d e S . João d e Canceiros, d a Ordem d e Christo; a s
Casas d e Castro, Vasconcellos e Barroso, e o s solares d'ellas situadas n a província d a
Reira. F o i Embaixador e m Roma e notável escriplor genealogico. Casou e m Milão c o m D .
Violante d e Orosco, irmã d e D . Francisco d e Orosco, 2 . ° Marquez d e Mortara e 1 . ° d e
Olias, Vice-Rei, Capitão General d e Catalunha, e Governador d e Milão, e t c . O 1." Mar-
quez d e Monte-Bello, depois d a independencia d e Portugal e m 1640, deixou-se ficar e m
Madrid, por conveniências d a familia d e s u a mulher, e teve ainda ali o titulo d e Conde
de Amares.
F I L H O S

O 2.° Marquez de Monte-Bello. (V. acima).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

MARQUEZ — Em 1 6 3 0 , por El-Rei D. Filippe IV de Hespanha e III de Porlugal.

MONTE-RELLO ( V I S C O N D E DE). — J o ã o d e Freitas da Silva, 1 . ° Barão d e Monte-Rello,


proprietário e residente na Ilha d a Madeira. Casou e m 10 d e Fevereiro d e 1 8 8 5 , c o m
D. Antónia d e Figueiredo d e Albuquerque, filha d e Luiz Figueiròa d e Albuquerque.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 24 de Março de 1880.


150 FAMÍLIAS TITULARES ' iNEV

MONTE B R A Z I L ( B A R Ã O DE). — J o s é Quintino Dias, 1 . " Barão d e Monte Brazil,


nasc. a 2 6 d e Agosto d e 171)2: General d e Divisão r e f o r m a d o ; C o m m e n d a d o r e Caval-
leiro d a Ordem d e A v i z ; Condecorado c o m a Medalha d'ouro d e 4 c a m p a n h a s da Guerra
Peninsular, e c o m a s Medalhas d e Honra d e A l b u e r a e da Victoria, c o m a s Medalhas
Militares d e ouro d e valor, b o n s serviços e comportamento exemplar, e cora a Medalha
n.° 9 d a s Campanhas d a Liberdade. Competia-lhe l a m b e m usar d e u m laço encarnado no
braço direito, distinctivo que havia sido determinado pelos G o v e r n a d o r e s d o Reino e m 1808.
O Barão d e Monte Brazil, distinguiu-se, pelo s e u valor, e m todas a s c a m p a n h a s e m
q u e militou. M. era Lisboa a 14 d e N o v e m b r o d e 1881, lendo casado e m 1817 com D . Maria
Sebastianna Alvares Botelho, q u e nasc a 15 d e Janeiro d e 1800, e m . a 2 d e Janeiro
d e 1 8 7 5 , fdha d e Francisco Alvares Botelho, e d e s u a mulher D . Maria Leocadia d o
Carmo.
F I L H O S

D. MARIA JOSÉ.—Nasc. a 2 0 de Outubro de 1 8 1 3 ; casou com João Pedro de Mon


donça, Tenente Coronel reformado ; Cavalleiro das Ordens de A v i z e Conceição, que
nasc. a 2 7 de Março de 1 8 1 3 .

FILHOS

1.° D. ELISA PALMIRA QUINTINO D E M E N D O N Ç A E B R I T O , — Nasc. a 8 de Janeiro


de 1 8 3 0 , e casou a 1 0 de Setembro de 1 8 7 4 , com Augusto Maria de
Figueiredo Proença Mascarenhas.
2.° HERMENEGILDO ARTHUR QUINTINO DE MENDONÇA E B R I T O . — Nasc. a 1 3 de
A b r i l de 1 8 5 3 ,

2.° JOSÉ MARIA ALVARES Q U I N T I N O . — N a s o . a 1 6 de Outubro de 1 8 2 7 ; Coronel do exercito.


Casou duas vezes, a p r i m e i r a com D . F r a n c i s c a Rosa Leote, e a segunda vez com
D . F r a n c i s c a Rosa T a v a r e s .
3.° D . E M Í L I A A D E L A I D E . — Nasc. a 4 de Março de 1 8 3 5 .
4.° D. FRANCISCA A M É L I A . — N a s c . a 4 de Novembro de 1 8 4 0 .

S E U S P A E S

José Quintino Dias, casado c o m D . Thereza Dionizia Mascarenhas.

FILHOS

1." D. MARIA DO CARMO QUINTINO.— Casada com Jacques d'01iveira Travassos: ambos falleci-
dos.— Sem geração.
2.° JOSÉ QUINTINO DIAS.— 1.° B a r ã o de Monte B r a z i l . (V. acima).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 4 de Agosto de 1 8 6 2 .


MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J151

MONTE D E CORDOVA (BARÃO DE).— José Antonio Martins, 1." Barão de Monte de
Cordova.
CREAÇÂO DO TITULO

BAUXO — Decreto de 22 de Setembro de 1887.

MONTE-MOR-O-NOVO ( M A R Q U E Z DE).—Dom João, sexto condestavel de"Portugal e


1.» Marquez d e Monte-Móro-Novo, por Carta passada e m 1472. Era filho d o 2." Duque
de Bragança, e d e sua mulher a Duqueza D . Joanna d e Castro.
(V. Historia Genealógica da Casa Real Portugueza, de pag. 171 a 177 e seguin-
tes do Tomo V).

MONTE PEDRAL ( B A R Ã O D E ) . — T i t u l o extincto.—José Baptista da Silva Lopes,


1 • Barão de Monte Pedral. Nase. a 1 de Junho de 1 7 8 4 ; Brigadeiro do exercito; Com-
mendador das Ordens d'Aviz, e da Conceição ; Official da d e Torre e Espada; Secre ario
Militar da Junta do Porto em 1 8 2 8 ; Chefe das Repartições do Ajudante e Quartel Mest.e
General n a Ilha Terceira em 1 8 2 9 ; Chefe do Estado-Maior do Duque da Terceira em 1 8 3 2 ,
Commandante Geral do corpo d e Artilheria, no Porto, cujo matéria e pessoal creou e
organisou como por encanto, continuando no mesmo commando durante o cèrco d e Lisboa
até 1 8 3 6 ; e mais* tarde, Par do Reino, Tenente General, Inspector Geral do Arsenal do
Exercito, etc.
S E T J S P A E S

José Lopes, proprietário em Morfacem, freguezia da Senhora do Monte d e Caparica,


concelho d e Almada, fallecido e m 14 d e Novembro d e 1799, tendo sido casado com
D. Francisca Maria da Silva.
152 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

FILHOS

JOSÉ BAPTISTA DA SÍLVA Barão do Monte Pedral. ( F .


LOPES — 1.° acima).
2.° JOÃO BAPTISTA DA Chefe de Repartição no Arsenal do Exercito, casado
SILVA LOPES.—
com D. Maria Benedicta de Macedo.

FILHOS

1.» D. M A M A . — Nasc. em 1 8 1 8 ,
2." JOÃO BAPTISTA L O P E S — N a s c .
DA S I L V A a 1 de Julho de 1 8 1 9 ; Chefe de
Secção da Secretaria da Sub-InspecçSo Geral dos Correios, em 1856, etc.
3.° D. FRANCISCA.— Nasc. em 1 8 2 9 .
4.° D. MARIANNA.— Nasc. em 1835.

C R E A Ç À O DO T I T U L O

BABÃO —'^Decreto de 2 3 de Setembro de 1 8 3 5 .

ANTIGA RESIDENCIA — Quinta, em Morfacens,

M O N T E - S À O ( V I S C O N D E DE). — Manuel d o s Santos Pereira Jardim, 1." V i s c o n d e d e


Monte-São. Nasc. na cidade d e Coimbra a 1 9 d e julho d e 1 8 1 8 ; Doutorou-se na faculdade
de Philosophia e m 31 d e julho d e 1840, contando apenas 2 2 annos d e i d a d e ; Lente d e
P r i m a ; D e c a n o e Director da faculdade d e Philosophia; Provedor, por eleição, d a Santa
Casa d a Misericórdia d e C o i m b r a ; Condecorado c o m a Medalha n . ° 2 da Campanha d a Li-
b e r d a d e ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Nossa Senhora d a Conceição d e Villa V i ç o s a ; F i -
dalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; P a r d o Reino, e t c . , e t c . , e t c .
E s c r e v e u e publicou numerosas obras litterarias, c o m o rezam a s bibliographias d e
Innocencio Francisco d a Silva, e d e Seabra d e Albuquerque, m e r e c e n d o , p o r todos o s
lucladores n a republica d a s lettras, o s mais encarecidos louvores. Finalmente o S r . V i s -
conde d e Monte-São, foi u m d o s homens, q u e pela sua brilhantíssima illustração e honra-
dez, s o u b e conquistar a affeição d o s h o m e n s mais eminentes d o nosso paiz. Falleceu a 2 2
d'Abril d e 1 8 8 7 , lendo casado e m 1 8 4 0 , c o m D . Guilhermina A m a l i a Leite Ribeiro
MAS E GRANDES DE PORTUGAL 153

Freire \ que nasc. a 26 de Agoslo de 1821, (ilha de Cvpriano Leite Ribeiro Freire, do
Conselho d e Sua Magestade; Ministro Plenipotenciário, junto da Côrte d e Madrid e da
Suécia; Presidente da Real Junta do Commercio, Fabricas e Navegação; Commendador
de Castello Rodrigo na Ordem de Christo, e t c . , e t c . , e t c . , e d e sua mulher D. Eulalia
Carolina Godinho.
FILHOS

1.° CYPRIANO LEITE P E R E I R A J A R B I S I . — N a s c . a 2 4 de Setembro de 1 8 4 1 ; Fidalgo da-Casa


R e a l ; Major de A r t i l h o r i a ; casado com D. Felesmina A l b e r t i n a de Figueiredo Penalva;
— Com geração.
2.° L u i z L E I T E P E R E I R A J A R D I M . — N a s c . a l ã de Setembro de 1842 ; Fidalgo da Casa R e a l ;
Doutor o Lente de Direito na Universidade de Coimbra, e actualmente Conde de Va-
lenças. ( V . Valenças).
3.° ANTONIO LEITE PEREIRA JARDIM.—Nasc. a ' 2 7 de Agosto de 1 8 4 5 ; B a c h a r e l f o r m a d o ;
J u i z de Direito na Comarca de Barlavento na P r o v í n c i a do Cabo Verde. Casou em
Torres Novas a 10 de Dezembro de 1881, com D. Hermínia Augusta P e r e i r a Bretas,
filha de Augusto P e r e i r a Bretas, etc.
4.° H E N R I Q U E L E I T E P E R E I R A J A R D I M . — Nasc. a 8 de Fevereiro de 1 8 4 6 . Negociante em Per-
nambuco.
5.° D . M A R I A D A P I E D A D E . — Nasc. a 8 de Novembro de 1848 : casou com Julio Marques de
V i l h e n a , Doutor na faculdade de Direito na Universidade C o i m b r a , e Deputado da Na-
ção na Legislatura de 1874, etc,, etc., e t c . ; Ministro de Estado honorário.
6.° ACÁCIO LEITE PEREIRA J A R D I M . — Nasc. em 1 8 5 1 . Negociante n a província do Pará.
7.° J O A Q U I M L E I T E P E R E I R A J A R D I M . — Nasc. a 6 de Novembro de 1 8 5 8 ; casou a 4 de Junho
de 1884, com D . Carolina P e r e i r a Soares, filha do Commendador José Pereira Soa-
res, proprietário e capitalista em Lisboa, e no Rio de Janeiro, e de sua mulher D.
Antónia Soares.
8.° D . GUILHERMINA. — Nasc. a 6 de Novembro de 1857 ; casou com Manuel C a b r a l de Moura
Coutinho e Vilhena, Fidalgo da Casa R e a l , proprietário, etc.
9.° ERNESTO DOS SANTOS P E R E I R A J A R D I M . — Nasc. a 21 de Maio de 1861 : m. n a v i l l a da
F i g u e i r a em Janeiro de 1 8 8 2 .

S E U S P A E S

Francisco dos Santos Pereira Jardim, proprietário, casado com D. Cecília Rosa.
FILHOS

1.° MANUEL DOS SANTOS PEREIRA JARDIM.— l . ° Visconde de Monte-São. ( V . acima).


2.» ANTONIO DOS S A N T O S PEREIRA JARDIM. — Nasc. em 1 8 1 7 ; D o u t o r e Lente na faculdade de
Direito n a Universidade de Coimbra.
3.° J O A Q U I M D O S S A N T O S P E R E I R A J A R D I M . — Proprietário, casado com D . Maria P e r e i r a .

FILHOS
1.° D CECÍLIA.
JOÃO DOS SANTOS PEREIRA JARDIM.—Doutor, casado com...

F I L H A

J). ELVIRA P E R E I R A J A R D I M . — C a s a d a em Julho de 1 8 8 3 , na v i l l a


d a F i g u e i r a , com Adrianno A l v a r e s P e r e i r a , negociante na
dita v i l l a .
3.° D. BEATRIZ.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 8 de Dezembro de 1 8 7 1 .

1
Esta senhora, era irmã de D. Leonard» Thereza Leite Freire, casada com o Dr. Adrião Pereira Forjaz de
Sampaio de quem teve successão. (V. Qouvía e Masaarillos).
12
m FAMÍLIAS TITULARES'INEV

~ » . „«.><<- e s t a família.—Escudo partido em pala ;


n a S K ^ X ^ r a ^ a segunda cortada, tendo na parte superior as armas
dos Ribeiros e na inferior as dos Freires.
Não encontramos o Alvará de c o n f i r m a ç ã o das rcrcrMas a,rmas. Monlc.São, são aquellas
O escudo d'armas que lega mente podenam & usr o , filho ^ ^ Fida|g0 d a Casa 1!eal ;

obtidas em 2 6 d'agosto de 1788 por seu av ^ £ ^ ^ dos Negocios Estrangeiros


Cavalleiro da Ordem de S . Thiago da L . p , LQuJre ^ ^ ^ E siio a s s e g u i n l e s :

j o s R i b c i r o s e , , a s e g u , i d a ' a s d o s F r e i r e s '

M O R A E S S A R M E N T O ( V I S C O N D E DE).—1Thomaz Ignacio d e Moraes Sarmento, 1 . " Vis-


c o n d e d e M o a e s a m e n t o . N a s c . a 2 d e N o v e m b r o d e 1 8 3 8 ; Moço Fidalgo c o m exerci-
d o Cavalleiro ^^ O r d e m d e Christo; Commeiulador de n u m e r o csLraordinan d a d e
Carlos n i d e H e s p a n h a ; Cavalleiro d a da Corôa d e Ferro da Áustria e ^ a ^ C o r o a d a b
Doutor e m Direito pela Universidade d e Y e n a e m S a x - W e i m a r , Ad t i d o a L e 0 a ç a o n a
S i r e t c e t c e t c . Fallcccu e m Roma a 10 de Janeiro d e 1 8 7 o , tendo s,do
1 l V," M^in d e 1869 c o m D Bertha Zoé Bernex 1'hilipon, q u e nasc. a 1 4 d e
S S S i V l X t o T ^ S * ™ P M i p o n , e de s u a mulher D . Maria Luiza
Marguerite Lamy.

1.« D. M A R I A L m z A . - N a s c . a 17 de Fevereiro de 1863.


2.» J O R G E A U - E R T O . — N a s c . a 23 de Maio de I 8 6 0 .

S E U S P A E S

Christovão Pedro d e Moraes Sarmento, 1. Visconde o 1 . ' Barão da Torre d e Mon-


c o r v o . (V. Torre de Moncorvo).
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 12 de Outubro de 1871. ,

SI-ÈFIÀSÍ^/IITTI,^.

M O R Â O ( V I S C O N D E D E ) . - J o s é Antonio Morão, 1.° Visconde d e Morão. Nasc. a 2 3


<1P Janeiro d e 1 8 2 2 • Commendador da O r d e m d a Conceição; Fidalgo Cavalleiro; antigo
D e p u t a d o d a N a ç ã o , e abastado proprietário e capitalista e m Castello Branco. Fundou

* %
y
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J155

uma bibliotheca publica no Lyceu da dila cidade de Caslello Branco, concorrendo com dez
mil volumes d e obras impressas, e um conto d e reis e m dinheiro para s e r empregado e m
Inscripções, e o producto d'ellas applicado á conservação da mesma bibliotheca.
Casou e m 1843 c o m D . Maria Adelaide d e Paiva Morão, que nasc. a 2 3 de 1 Janeiro
de 1824, e m . em Junho de 1875, filha d e José Gabriel de Paiva, e d e sua mulher D. Maria
Jacintha Morão.
F I L H O S

1.° JOSÉ GUILHERME D E P A I V A M O R Ã O . — Nasc. a 20 de Abril de 1848, e casou com sua


prima D. Maria Josephina de Paiva Morão, que nasc. a 6 de Fevereiro de 1 8 5 3 , filha
única de Antonio Ribeiro de Paiva Morão, e de sua mulher D. Maria Libania.
2.° D . MARIA E R M E L I N D A . — N a s c . a 8 de Março de 1 8 5 3 .
3.° FRANCISCO J O S É M O R Ã O . — Nasc. a 1 4 de Maio de 1 8 6 5 .

S E T J í S P A E S

Francisco José Morão, proprietário e m Castello Branco, que nasc. a 7 d e Março


de 1801, e m. a 10 d e Janeiro d e 1862, tendo sido casado c o m D. Maria Libania de
Paiva, que nasc. a 15 d'Abril de 1802.
F I L H O S

1.° JOSÉ ANTONIO MORÃO.— 1.° Visconde de Morão. ( F . acima).


2.° ANTONIO RIBEIRO DE PAIVA MORÃO.— Nasc. a 1 1 de Março de 1 8 2 4 ; casado com D. Maria
Libania.
FILHA

D. MARIA JOSEPHINA DE PAIVA MORÃO.—Casou com seu primo, José Guilherme


de Paiva Morão, como fica dito.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 7 de Dezembro do 1 8 7 0 .

RESIDENCIA — Castello Branco.

MOREIRA ( B A R Ã O DE).— João Baptista Moreira, 1 . ° Barão d e Moreira, do Conselho


de Sua Mageslade; Guarda-Roupa honorário; Commendador das Ordens de Christo, e da
Conceição ; Official da d e Torre e Espa'da ; Consul Geral d e Portugal no Império do Brazil;
nasc. a 0 d e Janeiro d e 1798, e casou em 18 de Outubro de 1818, c o m D. Maria Mar-
garida da Silva, que nasc. a 2 0 d e Agosto de 1 7 9 7 : ambos já fallecidos.
F I L H A T J J S R I C J - A .

D. MARIA MARGARIDA,—Nasc. a 6 de Julho de 1 8 2 0 : j á fallecida,

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BAHÃO — Decreto de 11 de Setembro de 1853,


D E ) . - Antonio Augusto Ferreira de Mello, 1 . ° Visconde
M A R V I R A D F R F Y (VISCONDE
MOREIRA DE REY (Vis ONDE
F , ^ h a r c l formado em Le.s pe a ü m v e r -
de Moreira d e Rey. Nasc. a u u e jumu r aoisininras • Par do Re n o ; Acadêmico
sidade d e Coimbra; Deputado da Naçao em w a . Leg«1 a t u , a, do q
Professor da Academia Matritense d e * ' L isb a ; b Commendador
Tribunal do « o d e Esta ^ ^ ^ etc.
e
da Ordem d e Ca.los " P D IIe1iriquela d e Sousa Basto q u e nasc.
a 6 m c i o Porto a 19 d e Abril d e 1881, filha dos Viscon-
des d a Trindade, boje Condes. (V. Trindade).
FILHOS

i.° JOSÉ R O D R I G O . - N a s c . a 19 d*Abril DE 1 8 6 8


2 > D . GABRIELA HENRIQUETA.-Nasc. a 31 de Maio de 1870.

S E U S P A E S

Rosa d e Carvalho e Mello. H 1 H O S

3 0 em 19 de A , « « , de 1840; residente na cidade de

4 OR I L T . L A U ^ FERREIRA DE M E L L O . - N a s c . a 1 1 de Janeiro de 1 8 4 3 ; casada com

Albino Pimenta d'Aguiar Castello-Branco, residente em Braga.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDB — Decreto de 22 dMgosto de 1870.


M EN E GRANDES DE PORTUGAL 161 157

® r a z a o d Armas— Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Mas-


carenhas ; no segundo as dos Mellos; no terceiro as dos Carvalhos, e o quarto partido em
pala, tendo na primeira as armas dos Borges e na segunda as dos Oliveiras.
BRAZÃO concedido por Alvará de 12 de Agosto de 1877.

MOSER ( V I S C O N D E DE).— Eduardo von Moser, 1 . ° Visconde d e Moser. Nasc. e m


Lisboa a 2 6 d e Junho de 1816 ; Cônsul d e Sua Mageslade o Rei d a Suécia e Noruega, na
c i d a d e do Porto; Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição d e Villa V i ç o s a ;
Cavalleiro d a s Ordens d e W a s a (Suécia), da Legião d e Honra ( F r a n ç a ) , e da Rosa
(Brazil); Presidente honorário e primeiro Secretario da Real Sociedade Humanitaria d o
Porto; Presidente honorário d a Sociedade Confucius d e F r a n ç a ; Socio honorário d o
Cobden Club d e Londres, etc.
O Visconde d e Moser separou-se d a familia aos 17 annnos de idade, indo para o
Porto seguir a carreira commercial.
Sendo Director da Sociedade do Palacio de Crystal Portuense, quando aquella empreza
realisou a Exposição Universal d e 1865, foi agraciado com a C o m m e n d a d a Conceição, e
em Março d e 1882, leve a graça d e s e r elevado a Visconde, pelos serviços prestados á
humanidade pela Real Sociedade Humanitaria, d e quejifoi fundador.
Casou a 17 de Maio de 1856, com D. Andreza Candida Pereira da Silva Lopo, que nasc.
na freguezia d e Santa Marinha, d e Villa Nova d e Gaya, a 3 d e Maio d e 1821, viuva d e
Francisco Gomes d e Oliveira, d e cujo matrimonio leve uma filha, D . Thereza d e Jesus
Gomes d e Oliveira, que nasc. a 15 d e Outubro d e 1 8 4 3 , e casada c o m Antonio Velloso
da Cruz, proprietário, Commendador d a Ordem d e Christo e Fidalgo Cavalleiro d a Casa
R e a l . — Com geração.
m A S r . a Viscondessa d e Moser, é filha d e Manuel Pereira d a Silva, nascido em 1780,
e m Santa Marinha d e Villa Nova d e Gaya, e fallecido a l i d e Fevereiro d e 1830, tendo
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FAMÍLIAS TITULARES
158
n n u , ri,, í V s i a I ono da mesma freguezia, nascida cm 118(1, e falle-
viieiiic ^ - m .

mie,- D. The,« A n g e l « J a Silva, Inlleciila e,„ 1Í.I4.


F I L H O S

D n ,1o A Viril de 1837 ; Commendador da Ordem da

Í : S: T ^ R - Í , ; ? » . . .

S , « ' d , „11,» U . Cival,eirl, d . , O — * « *

aSSVLm-tm. . 1» *> i m - Co
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S E U S P A E S

0
Jorge Cliristovão Henrique vou Moser, nasc. em Slullgarl, a 19 de O ^ ' ^ ] ^
fiáStóittAW « « «

familia von Moser em Portugal. F I L H O S

J-: ae Wurtemberg em L i s b o a ,

3 ; D.

com o General de Divisão, D u a n e Jose F a v a , al tcido em H W . J cbrLglian0


4.o D. P A U L , N A . - N a s c . em 1813, e m. a 13 do Março,de 8 9 u n , l o ido _
Daniel Klingelhoefer, banqueiro na cidade do R i o de Janeiro , ja tallecuio.

* SrA ^ÁSll^&i l iStíA - - -


5e'.o
° EDD Ü
SoAPRHI .i o
A ., -—AN
c taus ac .l Visconde
em 1814, de
e m. em (V.
Moser. 1817.
acima). . tendo casaJo

a 19 de Fevereiro de 1813.

S E U S A V Ó S

Os avós em linha recta o por varonia do Visconde de Moser,


hastaate lon-ioua Já em o anno de 1400 B a l t a r Moser, casado com 1). Baibaia L e n s u . n ,
foi feUo Marstcdier (Estribeiro-mór) da casa dos Condes Reinantes de Wurlfemberg Se
descendentes Balthazar e Valentim, foram elevados á nobreza do Império Allemao a 4 de
M a r c o d e 1 5 7 3 por Maximiliano n , que lhes conferiu a eiles e seus deseendentes o tratamento
de von e o uso dos appellidos — von Filseck und Weilerberg — com o Brazão d Armas abaixo
d6SCr
A de«cripcão genealógica da familia Moser, acha-se nas seguintes o b r a s : Der Adel
des Kõnigreichs Wurtemberg, publicada por E. von der tíecke Klmchtzner.— Moser J.
J. N., Genealoij, Tübmg. 1756, e Mosersches Geschlechts Regisler, 17/9.
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL _J159

Finalmente a familia von Moser, desde tempos immemoraveis, tem sido commemo-
rada nos annaes da historia do seu oriundo paiz, pela variedade de homens que a leem illus-
trado nas armas, nas letras e na diplomacia.
CREAÇÃO DO T1TDLO

VISCONDE-—Decrelo de 9 de Março de 1882.

JBrazão ä'Armas.- Escudo: em campo vermelho, nm capricornio rompente de prata,


armado de ouro, elmo de prata aberto, coroa de Freiherr, e por timbre meio capricornio das
armas, e paquife das cores e metaes das mesmas.

BRAZÃO concedido pelo Imperador Maximiliano n d'Alleinanha, por Alvará de 4 de Março de 1573.

N. B . Segundo os usos eslabelecidoe entre nós, em heraldica, o escudo é simplesmente encimado da


coròa do titular, sobresahindo apenas o timbre.

RESIDENCIA — Rua do Infante D. Henrique, Porto.

MOSSAMEDES ( C O N D E DE).—José d e Almeida, 1.° Conde e 1.° Visconde de Mos-


samedes. Nasc. a 2 3 de Fevereiro de 1 8 4 0 : Moço Fidalgo com exercício; Vedor de Sua
Magestade a Rainha; Commendador da Ordem da Conceição; Cavalleiro da d e Torre e
Espada; Gran Cruz das Ordens de Francisco José da Áustria, de Carlos IH de Hespanha,
da Estrella Polar da Suécia, de Izabel a Calholica d e Hespanha; Commendador de S .
Mauricio e S . Lazaro d e ítaiia, etc. Habilitado com o curso d e Agronomo pelo Instituto d e
Lisboa, e proprietário.
Casou a 2 3 d e Janeiro de 1866, c o m D. Maria Margarida Braamcamp d e Mello
Breyner, que nasc. a 23 de Junho d e 1844, filha do Conde d e Sobral, Luiz de Mello
Breyner, que nasc. a 26 de Outubro de 1807, e m . a 1 de Dezembro d e 1876, e de sua
mulher a Condessa do mesmo titulo, D. Adelaide Braamcamp Narbone e Lara da Cruz
Sobral, que nasc. a 3 de Junho d e 1808, e m . a 1 5 de Junho de 1886. (V. Condes de
Sobral, e de Ficalho).
160 ' iNEV
FAMÍLIAS TITULARES'INEV

F I L H O S

1." D. ADELAIDE.— Nase, a 1 3 de Novembro de 1 8 6 6 .


2.0 D. FRANCISCA.— Nase, a 11 de Maio de 1868, e casou a 2 de Setembro de Í 8 8 5 , com
Antonio da Costa Lima, Lenle da Escola Polytechnica.
3.0 D. EUGENIA.— Nasc. a 9 de Outubro de 1870.
I . ° D . M A R I A D O CARMO.—Nasc. a 1 0 de Janeiro de 1872.
5.0 D. L U I Z A . — N a s c . a 14 de Setembro de 1877.

SEUS PAES

(V. Condes da Lapa).


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decreto de 1 9 de Maio de 1 8 8 6 .


VISCONDE — Decreto de 2 1 de Março de 1 8 6 8 .

Brazão d'Armas.— Usa o dos Almeidas.

MOURA ( C O N D E S S A DE).—D. Anna Alexandrowna Apraxine, l . a Condessa e 1 "Vis-


condessa d e Moura. Nasc. a 4 de Dezembro de 1825, filha do Conde Alexandre Apraxine,
Senador do Império Russo. '
VIUVA D E

João Antonio Lobo de Moura, 1.° Visconde d e Moura; do Conselho de Sua Mages-
A(<À
tade; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem d e Christo; antigo
Deputado da Nação, desde 1839 a 1852; Gran Cruz da Ordem d e Sant'Anna da Rússia,
e da de Santo Estanislau; Enviado extraordinário e Ministro Plenipotenciário de Portugal,
junto da córte de S. Petersbourg, onde m. a 22 de Janeiro de 1 8 6 8 . — Sem geração.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 26 do Setembro de 1859.


CONDE — Decreto de 22 de Fevereiro de 1 8 6 8 . .

M O Z E L L O S ( V I S C O N D E D E ) . - J o s é Luiz Nogueira, 1.» Visconde de Mozellos; Com-


mendador da Ordem de Christo; proprietário e capitalista no conselho de Paredes d e
L o u r a . — bem mais noticia.
CREAÇÃO DO T I T U L O
**
VISCONDE — Decreto de 8 de Maio de 1884.
MAS E GRANDES DE PORTUGAL 161

MURÇA ( C O N D E S S A DE).— D. Mariunna das Dores d e Mello, 4." Condessa de Marca


Nasc. a 26 d e Abril d e 18S6, e casou a 8 de Janeiro de 1876 com Antonio Vasco'de
Mello, filho dos Marquezes d e Sabugosa. (V. Sabugosa).

P A E S D A C O N D E S S A

Dom João José Maria d e Mello Abreu Soares de Vasconcellos Brito Barbosa e Palha,
3.° Conde d e Murça. Nasc. a 30 de Agosto de 1820; Cavalleiro da Ordem da Conceicão;
Cavalleiro d e Malta; Capitão do extincto Batalhão d e Guardas Nacionaes; Administrador
de vários Morgados. M. a 10 d e Julho d e 1867, tendo sido casado com D. Anna de Sousa
Coutinho Monteiro Paim, que nasc. a 24 d e Dezembro d e 1820, filha do 1.° Marquez d e
Santa Iria. (V. Santa Iria, e 2.03 Condes d'Alva).

F I L H O S
a
1.° D . MARIANNA D A S D O R E S . — 4. Condessa de Murça, ( V . acima).
2.° D . MARIA J O S É , — N a s c . a 9 de Junho de 1 8 3 7 ; j á fallecida : casou com Bernardo Pin-
della, filho do 1 . ° Visconde de Pindella. (V. Piniella).

S E U S A V Ó S

Dom Miguel Antonio d e Mello Abreu Soares d e Brito Barbosa Palha Vasconcellos
Guedes, 1.° Conde d e Murça. Nasc. a 25 de Dezembro de 1766; Par do Reino em 30
de Abril d e 1826; Ministro de Estado honorário; 14.° Sr. cie Murça; Commendador da
Ordem d e Christo; Moço Fidalgo com exercício; Sr. d e Castro Daire, etc , e t c . , e t c .
Falleceu a 7 d'Agosto d e 1836, tendo casado a 25 d e Outubro d e 1815, com D . Maria
José d e Albuquerque, sua sobrinha, que nasc. a 24 de Março d e 1798, filha d e Domingos
d'Albuquerque Coelho d e Carvalho, Moço Fidalgo com exercício; Commendador da Ordem
de Christo; Brigadeiro reformado, e d e sua mulher D. Maria Antónia d e Mello.

F I L H O S

1.° DOM JOSÉ MARIA DE MELLO ABREU SOARES DE BRITO BARBOSA PALHA VASCONCELLOS GUEDES.—
2.° Conde de Murça, que nasc. a 4 de Setembro de 1 8 1 7 : j á fallecido, casou em 21 de
Junho de 1837, com D. Helena Maria da Piedade de Lencastre, que nasc. a 6 de
Novembro de 1820, filha dos 3. 08 Marquezes de Abrantes.— Sem geração. (V. AbrantesJ.
2.° D O M Joio J O S É M A R I A D E M E L L O A B R E U S O A R E S D E V A S C O N C E L L O S B R I T O B A R B O S A E P A L H A . —

Por morte de seu irmão, acima, foi 3 . ° Conde de Murça, como fica enunciado no
começo d'esle artigo, por ser pae da actual 4.» Cond«ssa de Murça.
3.° D . JOAQUINA M A R I A N N A . — Nasc. a 2 8 de Novembro de 1 8 2 3 , e casou a 1 1 de Maio de
1866, com João Caetano Pato Infante de Lacerda, que nasc. a 10 de Fevereiro de
1825 ; Fidalgo Cavalleiro ; Commendador da Ordem de S. Gregorio Magno, e da de
Izabel a Catholica ; Official da Rosa ; Cavalleiro da de Sant'Anna da Rússia ; 1.* Se-
cretario de Legação, etc. Filho de Joaquim de Sousa Pereira Pato, Guarda Roupa de
El-Rei D. João v i ; Commendador da Ordem de Christo e Cavalleiro da Torre e Espada,
12
162 FAMÍLIAS TITULARES'INEV

e de sua mulher D. Maria da Madre de Deus Infanle de Lacerda, ambos fallecidos.


— Sem geração.
4.° D. M A R I A I Z A B E L . — Nasc. a 7 de Junho de 1 8 2 8 ; j á fallecida.
ti. 0 D. M A R I A J O S É . — Nasc. a 2 de Oulubro de 1 8 2 9 , e casou a 2 6 de novembro de 1864,
com Domingos Affonso d'Albuquerque Coelho e Carvalho, seu primo, que nasc. a 12
de Agosto de 1 8 3 6 ; Moco Fidalgo com exercício; filho de João Antonio d'Albuquer-
que Coelho de Carvalho, e de sua mulher D. Maria José d'Almada.

F I L H O ÚNICO

JOÃO LUIZ GONZAGA DE ALBUQUERQUE. — Nasc. a 21 de Junho de 1 8 6 6 .

6.° DOM ANTONIO M A R I A . — Nasc. a 1 1 de Julho de 1 8 3 1 : Moço Fidalgo com exercido; Ca-
pitão do Exercito, casario com D. Maria Ritta da Silveiía e Lorena, filha dos 1.<1S Con-
des de Sarzedas. ( F . Sarzedas).
FILHOS

1.° D O M M I G U E L A N T O N I O . — Nasc. a 21 de Julho de 1855.


2 . " DOM BERNARDO. — Nasc. a 1 8 de Maio de 1 8 5 7 .

7." M A R I A . — N a s c . a 2 7 de Maio de 1 8 3 5 : Moço Fidalgo com cxercicio ; casou


DOM JOAQUIM
com D. Marianna d'Assis Mascarenhas, filha dos 4. 0 S Condes de Sabugal. (F. S'abugal).

FILHOS

1 . ° D. EUGENIA. — Nasc. a 2 7 de Maio de 1 8 6 8 .


2 . ° DOM MIGUEL. — Nasc. a 1 8 de Janeiro de 1 8 7 0 .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decreto de 6 de Fevereiro de 1 8 2 6 .


RENOVADO — E m 1 de Outubro de 1 8 3 6 .
R E N O V A D O — E m 2 9 de Março de 1 8 5 9 .
R E N O V A D O — E m 1 de Março de 1 8 7 1 .

IN A PIER D E S . VICENTE ( C O N D E DE).—Carlos Napier, 1 . ° Conde d e Napier d e


S. Vieenle, 1.° Conde e 1.° Visconde do Cabo d e S. Vicente. Nasc. a 6 d e Março d e
1786. F o i Almirante honorário d a armada porlugueza, e Gran Cruz d a Torre e E s p a d a ;
na Inglaterra Membro do Parlamento; Vice-Almirante, e Cavalleiro d a Ordem do Banho ;
l a m b e m toi agraciado c o m o gráu d e Cavalleiro d e Maria Thereza, pela Áustria; com o
gráu d e Cavalleiro d e B . a classe d a Ordem d e S. Jorge, pela R ú s s i a ; e pela Prússia,
Cavalleiro d e 2." classe d a Águia Vermelha.
Este arrojado oflicial de marinha foi contratado m anno d e 1833 e m Londres para
vir a Portugal defender a causa d a Rainha D . Maria n . N a noite d e 1 d e Junho d o
referido anno, surgio e m frente do Porto e desembarcou n a F o z ; o que Napier praticou
depois, narra-o o Sr. Pinheiro Chagas no seu Diccionario Popular.
M EN E GRANDES DE PORTUGAL 163
Napier m . em 1860, tendo casado com'Eliza Younghsband, viuva de Duarte Elers e
filha de Jorge Younghsband.

C H E A Ç Í O DOS T Í T U L O S .

CONDE, DE NAPIER.—Decreto de 7de Dezembro de 1 8 4 2 .


CONDE DO CABO DE S. VICENTE.— Decroto de 1 7 de A b r i l de 1 8 3 4 .
VISCONDE DO C A B O DE S. VICENTE.—Decreto de 10 de Julho de 1833.

NAZARETH ( V I S C O N D E DE).—Bernardo Antonio Antunes 1.° Visconde de Nazareth,


Gommendador da Ordem da Conceição, e por haver tido esta graça, teve o fôro de Fidalgo
Cavalleiro, por Alvará de 29 de Setembro d e 1886, onde se diz que era negociante e pro-
prietário na cidade do Pará.
Colhemos estas noticias dos Archivos públicos, pois o Sr. Visconde de Nazareth, ape-
nas s e limitou a responder ás nossas instancias pelo seguinte m o d o :

ccSinto, porém, dizer a V. que não quero publicação alguma a meu respeito, por
(me achar encommodado e ter-me retirado d'essa cidade para o Minho, deixei de dar
«solução a este respeito e logo que o não fiz eslava entendido que nada queria, etc., etc.,
nele. Espinho í de Outubro de 188S.»

S E N T I M O S , POR NOSSA V E Z , NÃO PODER SATISFAZER «as ordens» MANIFESTADAS POR S . E X . "
ADVERTINDO, PORÉM, QUE, o NÃO TER S . E X . " RESPONDIDO Á NOSSA PRIMEIRA CARTA, TEM MUI
DIVERSA INTERPRETAÇÃO D'AQUELLA, QUE PRETENDE AGORA D A R - L H E . . .

C R E A Ç Ã O DO T Í T U L O

VISCONDE — Decreto de 29 de Março de 1883.

NEGRELLOS ( V I S C O N D E DE).—Manuel Maria da Costa Alpoim, 1 . ° Visconde de


Negrellos. Nasc, a 29 d e Julho de 1 8 4 4 ; Moço Fidalgo com exercício ; Commendador da
Ordem de Izabel a Catholica, d e Ilesj anha; Cavalleiro da do Nickan de Tunis; Bacharel
164 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

formado pela Universidade d e Coimbra ; proprietário n o districto d e Braga. Casou a 2 2


d e Janeiro d e 1880, c o m D . Maria Thereza Vieira d e Lemos, viuva d e Manuel Cardoso
Corte Real.
SEUS PAES

Francisco Manuel d a Costa, 1 . ° Visconde d e Montariol. (V. Montariol).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 28 de Junho de 1874.

NEIVA E DE FARIA ( C O N D E DE).—Dom Gonçalo Telles d e Menezes, 1.» e ultimo


Conde d este titulo, porque sendo-lbe confiscados todos os seus bens para a Coroa perdeu
também este titulo q u e foi encorporado na Casa d e Bragança.
Casou c o m D . Maria d e Albuquerque filha bastarda d e Dom João Aflbnso d e A l b u -
querque, o d o Ataúde, e t c , , e t c . , etc.

FILHOS

1.» DOM MARTINHO DE MENEZES. 2.° Sr. de Cantanhede por E l - R e i Dom João . : casou e
teye descendencia.
2." D. IGNEZ TELLES DE M E N E Z E S . - M u l h e r do D . João Fernandes Pacheco, Sr. de Ferreira
de Aves, e depois em Castella, Sr. de Belmonte.

SEUS PAES

Dom Martim Aflbnso Tello d e Menezes, morto e m Castella por mandado d e El-Rei
D. Pedro, tendo casado e m Portugal com D. Aldonça d e Vasconcellos, filha d e João
Mendes d e Vasconcellos, e d e D . Aldara Aííonso Alcoforado.

F I L H O S

1.° DOM JOÃO AFFONSO TELLES DE MENEZES—Foi Conde de Barcellos e de Mayorga


J I J ! ? ' 1
! TELLES DE MENEZES.-Conde de Neiva e de Faria. (V. acima) *

beiro E I R ei n * T ' S S - M u l h e r de Lourenço da Cunha, 1.» Sr. de Pom-


' E I " R e l D ' F i n a n d o i , apaixonando-se d'csta senhora, desligoú-a do matrimonio
que havia con,rábido e casou com ella. Foi um escandalo monumenUl a u e T a c h a
registrado na historia patria, com indelevel estigma. «numentai, que se acha
i . ™ , u E L L f r r M e n e z e s — Mulher de Alvaro Dias de Sousa e depois de viuva
O mulher do Infante D. João. filho de El-Rei D. Pedro , , e de D. Ignez d ê l a s t r o . '

P
como^ consta do 2 T , V Z ^ l F ^ i °r ^ - 31 de Julho de 1375,

CREAÇÀO DO T I T U L O

C 0 N D F 8 3 de
r D Ferido'-'rt/l a " * ^^ »«• » » * Christo - 1 3 7 3 . (Chan.
E GRANDES DE PORTUGAL

NELLAS (BARÃO DE).—José Bernardo dos Anjos e Brito, L.° Barão de Nellas.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BABÍO — Decreto de 22 de Agosto de 1870,

NEVOGILDE ( B A R O N E Z A DE).—D. Carlota Rita Borges de Moraes e Castro, 3." Baro-


neza d e Nevogilde, por haver succedido n'este titulo a seu tio materno o 2.° Barão d e
Nevogilde. Nasc. a 10 d e Novembro de 1810, e m . na cidade do Porto a 1 de Marco
de 1880, tendo casado duas vezes: a primeira a 12 d e Fevereiro de 1835, com Luiz
d'Almeida de Moraes e Castro ; Major addido a veteranos da Foz d o Douro ; Cavalleiro
das Ordens da Conceição, de Aviz e da Torre e Espada, que nasc. a 17 de Janeiro de
1800, e m . a 10 de Julho de 1841; e a segunda vez, a 19 d e Outubro d e 1856, com
João José d e Faria Machado, que nasc. a 2 de Julho de 1826 ; Alferes do exercito em
commissão na província d e Moçambique, que m. a 7 de Julho de 1 8 5 7 . — Sem geração
do 31." matrimonio.

F I L H O S D O 1 . " 3 Y L ^ T E , X 3 V C 0 2 S R I 0

1
DAVID AUGUSTO BORGES DE MORAES E C A S T R O . — N a s c . a 0 de Março de 1 8 3 8 , e casou a 6
de Outubro de 1 8 6 0 com D . S i l v i n a da Gloria Pinto da Fonseca Rangel, filha de José

1
1'or Decreto de 17 de Agosto de 1882, foi lhe concedida a sobrevivência de pensão vitalícia de 456$000.
166 FAMÍLIAS TITULARES ' iNEV

Pinto Ribeiro de Carvalho, e de sua mulher D. Maria G u i l h e r m i n a Pinto da Fonseca


Rangel.

FILHO ÚNICO

ARNALDO AUGUSTO,

1 ' A E S D A B A R O N E Z A

Antonio Manuel Borges da Silva, nasc. a 17 de Julho d e 1773; foi Desembargado,r


da Relação; m . a 2 9 de Julho de 1820, tendo casado e m 19 de Setembro de 1800, c o m
D. Felisberta Henriqueta Borges d e Moraes Alvim e Castro, que nasc. a 6 d'Agosto d e
1770, e m. a 15 d'Agosto d e 1843.

A V Ó S M A T E R N O S

Luiz d'Almeida d e Moraes, negociante na cidade do Porto, casado com D . Brites


Mana Felizarda de Castro, filha de Luiz de Miranda de Castro, Administrador dos tabacos
e d e sua mulher D . Marianna de Alvina.

F I L H O S .

1.» MANUEL MENDES DE MORAES E CASTRO.—Herdeiro de u m a boa fortuna de seus paes e


avos, negociante da P r a ç a do P o r t o ; Commendador da Ordem da'Conceição ; Fidalgo
Cavalleiro da Casa R e a l ; Fidalgo de Cota d'Armas pelo B r a z ã o de A r m a s que obteve
a 2 8 de Março de 1 8 0 0 , c 1.» Barão de Nevogilde em 1 8 3 6 . F o i este que mandou
edthcar o Palacio denominado dos Carrancas, no Porto, hoje pertencente á Casa Real por
compra que d'elle fez E l - R e i o S r . D . Pedro v . F o i n'este mesmo Palacio que em 1 8 3 2 ,
se hospedou o S r . D. Pedro i v , Regente em nome da R a i n h a a S r . a D. Maria l i
depois do desembarque no Mindello, etc.
O Barão de Nevogilde, m. solteiro.— Sem geração.
2.» HENRIQUE J O S É M E N D E S D E M O R A E S E C A S T R O . - Commendador da Ordem da Conceição -
Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l , e 2.» B a r ã o de Nevogilde. V i v e u sempre com s e u
irmão, acima, prestando conjunctamente, ambos, os serviços enunciados. M. s o l t e i r o . —
bem geraçao.
3.» D. FELISBERTA HENRIQUETA BORGES DE MORAES ALVIM E CASTRO.-Mulher do Desembarga.
dor Antonio Manuel Borges da S i l v a .

FILHA

D. CARLOTA RITA BORGES DE MORAES E CASTRO.—Herdeira de seu tio, o 2.»


Barão de Nevogilde, e como tal foi 3.» Baroneza do mesmo'titulo.
(F. acima).

4.» D. MATHILDE D E L P H I N A D E M O R A E S E C A S T R O . - N a s c . a 5 de Setembro de 1772, e casou


a 1 5 de Março de 1 8 0 0 , com o Barão de Perafila. ( F . Perafita).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 1 0 de Outubro de 1836.


RENOVADO N A 3.= V I D A — D e c r e t o de 10 de Novembro de 1862.

E S C U d P a r U d e m p a I a : n a p r i m e i r a as a r m a s d o s M
e n a ® g S V d ' o t c X t " ° ° -aes,

B R A Z Ã O concedido por A l v a r á de 28 de Março de 1 8 0 0 .


E GRANDES DE PORTMGAL

NIVERT (VISCONDE DE).-Albert Nivert, 1.« Visconde d e Nivert, cidadão francez.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 1 5 de Dezembro de 1 8 8 1 .

NIZA ( M A R Q U E Z D E ) . — Dom Domingos Francisco Xavier Telles da Gama Castro Noro-


nha A t h a y d e Silveira e Sousa, 9." Marquez d e Niza ; 13.° Conde da Vidigueira; 9 . ° Conde
de U n h ã o ; 1 3 . ° Almirante d o mar d a í n d i a ; 13." Sr. da Vidigueira; 1 7 . ° d e U n h ã o ;
Alcaide-mór d e N i z a ; Par d o R e i n o ; addido honorário á Legação d e Pariz, e Commen-
dador d e Chrislo. Nasc. a 17 d e Janeiro d e 1817, e m . e m 11 d e Agosto d e 1873, tendo
casado a 3 d e Março d e 1835, c o m D . Maria Constança d e Saldanha da Gama, que nasc
a 17 d e Junho d e 1818, filha dos 7 . 0 s Condes da Ponte.

F I L H O S

1." DOM THOMAZ TELLES DA GAMA.— Conde da Vidigueira. (V. Vidigueira).


2.° DOM MANDEL TELLES DA GAMA.— Casado.
3.° DOM VASCO TELLES DA G A M A . — • Já fallecido.
5.° D. EUGENIA TELLES DA G A M A . — D a m a effectiva de Sua Magestade a Rainha.
5." D. MARIA TELLES DA GAMA.
168 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

S E T J S P A E S

Dom Tbomaz Xavier Telles da Gama, 8 . ° Marquez d e N i z a ; 1 2 . ° Conde d a Vidi-


g u e i r a ; Commendador da Ordem de Christo; Tenente d e Cavallaria: nasc. a 4 d e N o v e m -
bro d e 1796, e m . e m Roma a 13 de Agosto d e 1820, tendo casado a 4 d e Outubro d e
1815, c o m D . Thomazia Francisca d e Mello Breyner, q u e nasc. a 2 5 d ' A g o s l o d e 1795,
fdha d e Pedro d e Mello Breyner, e d e s u a mulher D . Anna Rufina Soares d e Mello'
(Y. Mello)
P I L H O UlsTICO
DOM DOMINGOS FRANCISCO XAVIER TELLES D A GAMA CASTRO NORONHA ATHAIDE SILVEIRA E
SOUSA.— 9.° Marquez de Niza. (V. acima).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

MARQUEZ DE NIZA — E m 1 8 d'Outubro de 1 6 4 6 .


CONDE DA VIDIGDEIRA — E m 5 de Junho de 1 5 2 3 .
C O N D E D ' U N H Í O — E m 7 de Junho de 1 6 3 0 .
A L M I R A N T E D O M A R D A Í N D I A — E m 1 0 de Janeiro de 1 5 0 2 ,
S E N H O R D A V I D I G U E I R A — E m 1 7 de Dezembro de 1 5 1 9 .
SENHOR D E U N H I O — E m 25 de Junho de 1 3 9 4 .
MORGADO D O B O Q U I L O B O — E m 4 de Junho de 1 4 3 6 .
M O R G A D O D E S A N T O E U T R O P I O — E m 3 1 d'Agosto de 1 3 0 8 .
M O R G A D O D A Foz — E m 2 7 de Julho de 1 5 2 6 .

Brazão d'Armas.- Escudo com as armas dos Gamas.

NOGUEIRAS ( V I S C O N D E S S A DE).—D. Maria d a Graça Pereira Coutinho d e Villar d e


Perdizes, 2 . 8 Viscondessa d e Nogueiras.

V I U V A D E

Jacintho Augusto d e Sant'Anna e Vasconcellos, 2 . ° Visconde d e N o g u e i r a s ; C o m m e n -


dador d a Ordem d a Conceição; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; Deputado d a Nação e m
varias legislaturas; Cônsul Geral porluguez na Republica d o Peru, e Ministro d e Portugal
nos Eslados-Unidos. Casou e m 1858, e m . e m 1888.

F I L H O S
1.° JACINTHO.
2.° ALEXANDRE.
3.° ANTONIO.
4.° D . MARIA.

SEUS PAES

S a n t A
Ahri|JHpÍnit°ide ' T , e í 0 0 " ? 0 8 ' 1 0 V ^ o n d e d e Nogueiras. N a s c . a 1 0 d e
Abril d e 1801, e m . a 12 d e Março d e 1870, tendo casado a 5 de Novembro d e 1823
MENE GRANDES DE PORTUGAL M

lei,o d . Clirislo e „ « e t , , - Ä ^ T Ä ftS&ÍBÂ * « *

CREAÇÃO D O T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 16 de Janeiro de 1 8 6 7


RENOVADO — Decreto de 22 de Julho de 1 8 7 5 .

O V
0 R
( V I S C O N D E D E ) . - P e d r o Homem d a Costa Noronha Ponce de Leão,
N N
' V

1. Visconde e 1.° Carão d e Noronha. Nasc. era Angra a 13 d e Marco d e 1806, e succedeu a
seu p a e era 1824, pelo q u e foi 12.° Sr. do Morgado d e Villa Nova, na Villa da Praia; do
Conselho d e Sua Mageslade; Commendador da Ordem de Chrislo; Coronel d a s extractas
Milícias d'Angra do H e r o í s m o ; Membro do Governo Provisorio em nome da Sr. a D. Maria n
na Ilha Terceira era 1 8 2 8 ; Deputado ás Cáries d e 1834 até 1840, etc. M. e m 3 0 de Agosto
de 1 8 7 0 , tendo casado a 3 d e Outubro d e 1826 com D. Maria Theotonia Augusta d e
Ornellas, s u a prima, q u e nasc. a 10 de Janeiro de 1803, filha d e André Eloy Homem d a
Costa Noronha Ponce d e Leão, Fidalgo Cavalleiro, e de s u a mulher D. Rita Pulcheria
de Ornellas Paim da Camara, S." d o Morgado de Santa Luzia n a Ilha Terceira, sendo
estes, p a e s d o 1.° Visconde de Burges. (V. Villa da Praia da Victoria).

F I L H O S

MANUEL HOMEM DA COSTA E NORONHA.— Nasc. a 13 de Janeiro de 1 8 2 8 ; foi Deputado


da Nação desde 1865 a 1868.
2.° D. MARIA DA GLOBIA.—Nasc. a 2 3 de Novembro de 1 8 2 9 ,
170 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

S E U S P A K S

Manuel H o m e m d a Cosia e Noronha P o n c e d e Leão. Nasc. e m 1 7 8 5 ; 11.° Sr. d o


Morgado d e Villa Nova, na comarca da Villa d a Praia da Victoria da Ilha T e r c e i r a ; Fidalgo
da Casa R e a l ; Coronel d o Regimento d e Milícias d e A n g r a : s u c c e d e u á casa d e s e u p a e ,
e m . e m 1824, lendo casado e m 1804 cora D . Úrsula Candida d o Canto e Castro,filhade'
José do Canto d e Castro Pacheco, 9 . ° Sr. d o Morgado d o s Cantos na Ilha Terceira, e d e
sua mulher D . Benedicta Josepha d o Canto, s u a 1 . ° mulher.

P I L H O S

1.° PEDRO IIOMEM DA COSTA NORONHA PONCE DE LEÃO.— Visconde e 1." BAUXO de Noro-
nha. (V. acima).
2.° MANUEL H O M E M . — N a s c . a 2 de Janeiro de 1 8 0 7 : foi Tenente Coronel de Milícias de
Angra. M. a 22 de Setembro de 1832, combatendo a favor da causa da Rainha a
Sr." D. Maria n .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 2 6 de Dezembro de 1 8 6 6 .


BARÃO — Decreto de 8 de Dezembro de 1 8 3 2 .
MoiiGAno D E V I L L A N O V A — E M 4 de Fevereiro de 1 5 2 7 .

Braz&o d'Armas.—Escudo partido em pala com asarmasdoappelido •Homem.»

RESIDENCIA — Palacio na rua do Gallo, na cidade d'Angra, Ilha Terceira.

NOSSA SENHORA DA LUZ ( V I S C O N D E DE).—Joaquim Antonio Vellez Barreiros 1 0


Visconde, e 1.° Barão d e Nossa Senhora d a Luz. Nasc. a 2 5 d e Novembro d e 1 8 0 2 - Gene-
ral d e Divisão; Par do Reino e m 1 8 5 3 ; Ministro d e Estado honorário; Commendador d a s
Ordens d a Conceição, e da Torre e E s p a d a ; Gran Cruz da d e Santo Estanislau, d a
R ú s s i a ; Gran Cruz da d e Carlos n i ; Commendador da Militar d e S . Fernando n a Hes-
p a n h a ; Grande Oflicial da Legião d e Honra, e m França; Condecorado c o m a ' M e d a l h a
M EN E GRANDES DE PORTUGAL M

hespanhola d e Mendigo,™, e com a Medalha n . ° 9 d a s Campanhas da Liberdade M a


d e Oulubro d e 1865, tendo casado e m 3 0 d e Agosto d e 1 8 3 7 c o m D Roza ntufar
Infante, q u e nasc a 3 0 d'Agosto d e 1819, filha d o s Marquezes d e Selva Alegre
s
em I s-
panha, e t c . '
F I L H O U H I G O

EDOARDO M O N T Ü F A R B A R R E I R O S - Nasc. a 2 2 de Janeiro de 1 8 3 9 ; B a c h a r e l formado em Direito


ela Universidade de C o i m b r a ; Par do Reino por successão ; C a v a l l e i r o da Ordem e
Honr a . C a ; h o l l c a ' 6 Cavalleiro da de Carlos i „ de Hespanha C a v a l l e i r o da Legião do
Honra, de F r a n c a , e d a de Leopoldo da Bélgica, etc.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 16 de Junho de 1834.


BARÃO — Decreto de 23 de Janeiro de 1 8 4 7 .

Brasão d'Armas.-Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Velleza* n„


Avilezes; e na segunda as dos Bairros ou Barreiros. veiiezes ou

NOSSA S E N H O R A D A S MERCÊS ( V I S C O N D E DE).—Candido Pacheco d e Mello Mene-


zes Eorjaz d e Lacerda, 1 . ° Visconde, em duas vidas, e 1 . ° liarão d e Nossa Senhora d a s
Mercês. N a s c . a 2 2 d e Junho d e 1 8 3 7 ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; Administrador
do Morgado d e Nossa Senhora d a s Mercês, n a lliia Terceira: casou e m 1862 com D. Maria
de Sampaio Dart, q u e nasc, a 2 1 d e Outubro d o 1 8 Í 3 , lilha d e George Philipps Dart,
súbdito britânico, Commendador da O r d e m d e Christo, e d e sua mulher D . Francisca de
Beller Sampaio.
F I L H O S

1 . " C A N D I D O . — N a s c . a 3 de Março de 1863.


2 . ° J O Ã O . — N a s c . a 1 de Junho de 1 8 6 4 .
3 . » J O R G E . — N a s c . a 1 3 d'Agosto de 1 8 6 9 .

SEUS P A E S

João Pereira Forjaz Sarmento d e Lacerda, Fidalgo d a Casa R e a l : m . a 11 d'Abril d e


1867, lendo casado c o m D . Maria José Pacheco d e Mello e Menezes, Administradora d o
Morgado, referido, d e Nossa Senhora d a s Mercês, a qual falleceu a 3 d e Setembro
de 18Í6.
F I L H O S

1 . ° CANDIDO.— 1 . " Visconde e 1 . ° Barão de Nossa Senhora das Mercês. ( F . acima).


2.° D. M A B I A I O N A CIA,— Nasc. a 1 7 de Junho de 1 8 3 6 , e casou cm 1 8 6 0 com U Conde da
V i l l a da Praia da Victoria. (V. Villa da Praia da Victoria).
3 . ° N U N O . — M . em Dezembro dc 1 8 7 7 .
4 . ° J O Ã O . — N a s c . a 1 6 d ' A b r i i de 1 8 4 0 .
FAMÍLIAS TITULARES MOI)
CREAÇÃO 0 0 TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 1 d'Agosto do 1 8 7 9 .


BABÃO — Decreto de 22 de Junho de 1874.

RESIDENCIA — Angra do Heroísmo — R u a de Jesus.

L ^ ã n T ^ ™ ^ O L I V E I R A (BARÃO D E ) . - M a n u e l Ignacio da Silveira, 1.«


l h 0 , a da 1 VeÍ a Fidalg Cavalleil da C a s a Re31 Nasc em
De^hníXf' 1 ' -,£ Í ' ' ° '° " - Ponta
Delgada a 16 de Janeiro de 1801, e m. na mesma cidade a 2 de de Marco de 1881 tendo
nasc a T f , P T í 8 , 3 " V ! , U l h ° d ü 1 8 3 7 c o m D " M a i i a l z a b e l G a g o \ l a C a m a , ;
nasc. 3 de Julho d e 180 i ha de Gil Gago da Camara, que nasc. a 26 d'Agosto d e 1771,
e m a 11 de Jane.ro de 1844, e de sua mulher D. Branca Guilhermina de Medeiros dó
t a n t o . — b e m geraçao legitima d'este matrimonio. (V. pag. 660 do >1vol.J.
I P I L Z E Í O Z E T . A . T T J K . A . I I

JOSÉ IGNACIOD A S I L V E I B A . - Residente no B r a z i l , natural de Ponta Delgada e ahi .'judicial-


mente reconhecido como filho natural do Barão de Nossa S e n h o « da O l i v e i r a "

S E U S P A E S

P r a c a ^ f d d l í f r ' ^ ! S { í f t C ^ a l l e i , ' ° P r o f e s s o n a 0 l ' d e m ^ Chrislo; negociante na


laça da cidade de Ponta Delgada. Nasc. a 9 d e Setembro d e 1761 e m a 5 d'Abril d e
S b r 0 C m
r L r ;TetasV:2Íd £b f i S ? ° ^ ^
de Aiitonio ,R\L o!uE í ' A
d e M l i a n d a d e Arau
°e Udl ?e b r 0 d e 1 7 b 0 ' e m
- a S de Dezembro de 1823, filha
J°> «»a mulher D. Francisca Xavier d e Medeiros.
FILHOS

7«° O í'o° í ! a r - 0 í 0 M e Bella' (V• Bella).


• o 1.0 Rarao de Nossa Senhora da Oliveira
(Y. acima, e pag. 598 do 1." Vrl.).
MÂT E GRANDES DE PORTUGAL
_J173

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARSO — Decreto de 2 de Agosto do 1 8 7 0

O d r E S C U d 0 P a r t Í d 6 m p a l a ; n a r i m e i r a 3 8
e n a ® T u n S a s ^ s S ; r ° * Mirandas,

NOSSA S E M I O R A D A S A Ú D E ( B A R Ã O DE).—José Maria da Camara Coutinho Car-


reira d e Castro, 1 . ° Carão d e Nossa Senhora da Saúde. Nase. a 11 d e Junho d e 1818 -
h d a l g o Ca vali ei ro d a Casa Real, e S r . do Morgado d e Nossa Senhora d a Saúde, n a Ilha
d e S . Miguel. Casou e m 2 3 d e Fevereiro d e 1836 c o m D . Maria Henriqueta Pereira
Machado l i a s s e , q u e nasc. a 422 d e Maio de 1821, (ilha d e Francisco Pereira l i a s s e e d e
sua m u l h e r D . Luiza Francisca da Silveira.

P I L H O TJZtSTICO

JOSÉ MARIA D A C A M A R A C O U T I N H O C A R R E I R A D E C A S T R O . — N a s c . a 13 de Outubro de 1 8 3 8 , e foi


Laptisado n a egreja matriz de Ponta Delgada : «asou n'esla cidade a 16 de Março de
i 8 6 i com D . Maria Izabel d'Amorim, que nasc. na freguezia de S. José da mesma
cidade a 2 8 de F e v e r e i r o de 1841, filha de Antonio Lopes Soeiro d ' A m o r i m , e de
sua mulher D. Maria Izabel Rebollo Burges.

FILHOS

1.° J O S É . — N a s c . a 3 1 de Dezembro de 1 8 6 4 .
2.° A R T H U R . — N a s c . a 1 de Maio de 1867.
3 0 D. ETELVINA.— Fallecida.
4.» D . M A R I A . - N a s c . a 3 de Julho de 1871.

S E U S P A E S

Francisco Manuel da Ca m ara Coutinho Carreira d e Castro, casado c o m D . Maria


Ursula d o R e g o da Camara Bolelho.
174 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV
FILHOS
1.° JOSÉ MAMA.— 1." Barão de Nossa Senhora da Saúde. (V, acima).
2.° FREDERICO DA CAMARA.
3." D . MARIA CARLOTA.
4.° D . MARGARIDA AUGUSTA.
5.° D . ANNA ELVIRA.

C R E A Ç Ã O D O TITULO

BARÃO — Decre'o de 12 de Setembro de 1866.

• Arma«.-Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Car-


reiras; no segundo as dos Castros; no terceiroasdosCamaras, e no qÜarto as dos Goutinhos
RESIDENCIA — Casa de Nossa Senhora da Saúde, enr Ponta Delgada.

NOSSA SENHORA D A VICTORIA D A BATALHA ( B A R O N E Z A D E ) . - D . Guilhermina


Henriqueta Peixoto d e Almeida, (ilha d e Antonio Peixoto d e A l m e i d a , Bacharel formado
em Medicina pela Universidade d e Coimbra, e d e s u a mulher D . Josepha Emilia Peixoto
Pessoa, q u e nasc. a 2 9 d e Septembro d e 181«.

VIUVA DE

Sebasliao Francisco Severo Leão Drago Valente d e Brito Pinheiro d a Ponte Correia
Green Cabreira q u e nasc. a 4 d e Outubro d e 1809. Foi 1." Barão d e Nossa Senhora d a
Victoria d a Batalha; do Conselho d a Rainha D . Maria n ; Brigadeiro d o E x e r c i t o ; Gover-

,\
nador d a s Praças d e Abrantes, e da Torre d e S . Julião da Barra; Deputado da Nação n a
C 0[nmcndador d a s 0rt,
m S Í h I V V A e n s da Torre Espada do Valor, Lealdade e
Mento d e S . Bento de Aviz, c d e Izabei a Catholica d e H e s p a n h a ; Cavalleiro d e S F e r -
nando d e 1.« classe, c da Ordem d e Christo. Assentou praça a 4 d e Outubro d e 18'>0
sendo n e s s e m e s m o anno, pela fôrma prestante e valorosa como s e houve n o s c o m b a t e s
Amarante e Santa Barbara, promovido a Alferes, e m cujo posto não desmentiu a s tra-
dições gloriosas d e seus antepassados. Mais tarde, tendo vingado o movimento absolutista
e depois d e 1er emigrado para a Galiza, partiu para o s Açores, cujo commando geral fôra
1 6
Zpaiat eque
V as Senhora
e V l VD.r Maria n ™ 1 B subisse
d- a" Gloria
u
? d eaFoa rllirono
o
' l l ü ' e portuguez.
• a todos os
EJIRANDESJ)EPORTUGAL M

Ião f o r a m d h e concedidas a Irôco d e niuilos L c o u í n h l^ ^ Tenonto c Capi-


celebres batalhas d a Ladeira d a V e l h a ?
d e 1 8 3 2 , tomou a baioneta a bateria d o Covello, sendo ferido n"essa peleja o n u e S
t T m q U e ' i , i 0 S d ' a S «"»«eqaenleB. entrasse e m todos o s fogos, e m b o í o s raais vivos
E m 1 8 3 3 ganhou novos louros no Reduclo d a s Antas d o Pinhal repel n d o nouco , n n t
energicamente o Batalhão d e Realistas d e Lamego q u e , c o m u m J X t Z a S
obre a s forças q u e c o m m a n d a v a . Depois d a Convenção d e Évora Monte atlingiu a Jra
d u a ç a o d e Major, s e n o-lhe dadas diversas c o m m i s s õ e s d e responsa S e elaso
o m m a n d o d e uma columna movei, encarregada d e combater a s guerrilhas d e M ti o a u
Jq U e
faziam parte das forças d e D . Carlos d e H e s p a n h a .
Como Tenente Coronel foi incumbido d e marchar cora o Batalhão d e Caçadores 5
para o s Açores na qualidade d e Coraraaudante d a s forças d e desembarque Foi n volta a
co in nte q u e oraou assento n a Camara d o s Deputados, representand o circulo d e Pon a
D e i g a d a . Quando recebeu a patente d e Coronel conservou-se n o mencionado Bata h o d e
Caçadores b e cora elle tomou u m a parle brilhante e m todos o s movimentos militares que
se seguiram. Logo q u e obteve o Generalalo, coramandou a 2." Brigada d o Exercito Re*e
nerador, e mais tarde a 2." Divisão Militar, cargo q u e regeilou pouco depois. Casou a
10 d e Janeiro d e J 8 Í 2 , com a supra cilada D . Guilhermina Henriqueta Peixoto d e Almeida
actual Baroneza d o m e s m o titulo : m . e m Paris e m 1 2 d e N o v e m b r o d e 18(18. —Sem geração.

SEUS PAES

iw» r f a 0 í r a g n V a l e 1 l U e / l e B ' ' l l ° C a b r e i , ' a ' q " 6 n a s c - e m Faro a 6 d e Janeiro d e


M ;ú g ° C a v a l e , r 0 d a C a s a R e a 1 ' e m s u c c e s s ã o a seus m a i o r e s ; Bacharel formado
e m Malhematica pela Universidade d e C o i m b r a ; u m d o s heroes q u e e m 1820 emancipou
a Patria da tule a e s t r a n g e i r a ; General d e Brigada d a Arma d e Artilheria; Governador
das A r m a s d o Algarve e depois d a s d o s A ç o r e s ; Comraendador d a s Ordens d e Torre
Espada, d o Valor, Lealdade e Mérito, e d e S. Bento d e Aviz; agraciado pelo Sr D Pedro i v
com o titulo d e Visconde d a Guarda, o qual não chegou a v i r na folha official, por ter
aquelle monarcha sabido d o fallecimento d o bravo militar, q u e s e realisou n o dia 2 d e
Junho d e 1 8 3 3 na cidade d o Porto, q u e era agora o s e u sepulchro, depois d e ter sido o
theatro d e suas nobres façanhas. Fôra casado c o m D . Maria Alves Pinheiro Correia d e
Lacerda Green, valorosa senhora q u e na revolta iniciada e m Faro contra o s inglezes, s e
tornou notável animando o s populares, a o s quaes distribuiu armas e munições. Por este
facto foi agraciada c o m u m a tença d e 2 0 0 # 0 0 0 réis.

F I L H O S

1.° SEBASTIÃO F I U N C I S C O . — D . ° Barão de Nossa Senhora da Victoria da Batalha. (V. acima).


2 . ° D. MAMA nos R B M E D I O S . — Casaca em primeiras núpcias com o Capitão de Cavallaria,
João Anselmo de Vasconcellos.— Com geração. E em segundas núpcias, com seu primo
co-irmão, o 1 . ° Visconde de F a r o . — Sem geração.

SEUS AVÓS

José Cabreira d e Brito e Alvellos Drago Valente d e Faria Pereira, Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real, 2 . " filho d o s progenitores d a Casa d o s Cabreiras d o A l g a r v e ; Sargento-
raór da Comarca d e Faro. Casou n a mesma p r o v i n d a cora D . Izabel d a s Urdes Barello,
180 mar Lap
FAMÍLIAS TITULARES

filha d e Duarle Barello, Doutor e m Medicina pela Universidade de Coimbra, e Medico


honorário da Casa Real, c d e D. Maria Thereza Urdes, filha d o Tenente Coronel i i H e z
D
do m e s m o appellido.
F I L H O S

1.» SEVERO L E Ã O . - F i d a l g o Cavalleiro da Casa R e a l ; Major de A r i i l h e r i a , Condecorado com


a Medalha da Guerra P e n i n s u l a r . — Com geração. (V. Visconde de Faro a pan 350)
2 . ° DUARTE C A B R E I R A . — Bacharel formado em M a l h e m a t h i c a ; Coronel do Regimento de
L o a n d a . — Sem geração.
3 . " B E L C H I O R D R A G O . — C a v a l l e i r o da Ordem de Chi isto ; Major da P r a ç a do V i l l a R e a l do
Santo A n t o n i o . — Sem geração,
4 . ° D . M A R I A A M A L I A . — Sem geração.
5 . " D I O C L E C I A N O L E Ã O . — 1 . ° Barão de F a r o , Tenente General do E x e r c i t o — S m aeracào
(V. Barão de Faro a pag. 531). '
6.° D. LIBANIA B A R B O S A . — Sem geração.
7.° SEBASTIÃO DRAGO VALENTE.— (V. acima).
E outros que m. na infância.

B I S A V Ó S

Belchior Drago Valente d e Faria, 2 . ° d e n o m e , Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real •


Progenitor d o s Cabreiras n o A l g a r v e ; Juiz d a Alfandega d e Villa Real d e Santo A n t o n i o ;
proprietário abastado e m Castro Marim. Casou na mesma villa c o m 1). Maria Thereza d e
Brito e Alvellos d a Ponte Cabreira, que nasc. na mencionada localidade a 8 de Março de 1711,
Sr. a d o Morgado da Corte, filha d e João da Ponte Cabreira, I o de n o m e , Fidalgo d a s
illuslres familias d'estes appellidos, e d e D . Francisca d e Rrilo e Alvellos, 'filha d e B e l -
chior d e Alvellos e Brito, Fidalgo muito conhecido por sua nobreza e valentia.

FILHOS

1.° JOÃO DA P O N T E C A B R E I R A . — 3 . » de nome, Fidalgo herdeiro dos Morgados de seus paes


1.» Chefe e representante da Casa dos Cabreiras do Algarve. A primogenitura d'esta
família, foi depois successivamente representada, pelos s e g u i n t e s :

F I L H O S

1.° JOÃO NA G U A R D A C A B R E I R A . — S r dos Morgados d a Corte e P a t a r i n h o este


herdado de sua mãe D. Maria Joanna da G u a r d a ; F i d a l g o d a ' C a s a
d ' E I - R e i D. Jcão vi ; do seu R e a l Estado Maior ; Tenente Coronel do
Regimento de Milícias de T a v i r a ; Governador do Forte de S João
Baptista das Maias ; J u i z da Alfandega de V i l l a R e a l de Santo Antonio ;
militar distinclo em todas as guerras do seu tempo.
2." THOMAZ ANTONIO DA GUARDA C A B R E I R A . — I.»
de nome, herdeiro dos Mor-
gados de sua Casa ; Marechal de Campo do E x e r c i t o portuguez ; Offi-
c i a l muito distincto que obrou prodígios de v a l o r no decurso das guer-
ras a que assistiu.
3.« THOMAZ A N T O N I O DA G U A R D A C A B R E I R A . — 2 . » de nomo, General de B r i g a d a
pertencente á A r m a de Infanteria ; S r . do Morgado do Patarinho ; C a v a i -
eiro da Ordem Militar de S. Bento de A v i z ; Condecorado com as Meda-
lhas
d« P ^ a do Valor Militar e Comportamento exemplar
4. THOMAZ A N T O N I O DA G U A R D A C A B R E I R A . - 3 . » de nome, nasc. em T a v i r a a
23 de Janeiro de 1863. A c t u a l Representante da Casa dos C a b r e i r a s do
Algarve, Alferes de Infanteria e alumno das Secções de Philosophia e
Mathematica da E s c o l a Polytechnica de Lisboa.

2." JOSÉ CARREIRA.— (V. acima).


3.° GIL VAZ CURVO.— Com geração
í." JOSÉ ANTONIO DE BRITO E A L Y « L O S . - C O M geração.

D O
E „ I R ; * '
MÂT
E GRANDES DE PORTUGAL
_J177
TERCEIROS AVÓS
Belchior Drago Valente d e Faria Pereira, 1.» d e nome, Fidalgo Cavalleiro d a Casa
R e a l ; Cavalle.ro da Ordem d e Christo; Capitão d e Cavallaria', q u e F o s t o u osos s e , ^
ç o s n a s C a m p a n h a s da A c c l a m a ç ã o ; proprietário abastado e m Cas ro M a r i m C a s u „ a
m e s m a povoaçao c o m D . Barbara Mestre Gomes, filha do Capitão T h o m a z Gomes C esn
da Costa, natural d e Cacella e d e sua mulher D. Constança Dias, natural d ™ de a d
A l m e d i n a d o Ouro, d a referida província.

FILHOS
1.» BELCHIOR DRAGO.—2.° de nome. (F. acima).
2 S ã n f a n t e r i a d a COffiarCa d e
-° ™ s ^ í - S ; ^ ^ « » • * impo,
3.° VALENTIM DRAGO.— Com geração.
4.° JOÃO GUERREIRO DRAGO.— Com geração.
5.° D . BRITES DRAGO.— Com geração.

QUARTOS AVOS
Luiz d e Faria Pereira, I o de n o m e , Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real, residente e m
Arroios. Casou no Algarve c o m D . Calharina Drago Valente, Administradora d o s
Morgados d a Ksparragosa e d a Torre, filha d e Belchior Drago Valente, Moco d a Camara
d'EI-Rei, S r . d'aquelles Morgados e Capilão-mór d e Cacella, e d e s u a mulher D I«ïiez
Gomes, d a illustre familia d e Fernão Gomes, Fidalgo d o tempo d'El-Rei D . Affonso v.&
F I L H O S
1.° BELCHIOR DRAGO. — 1 . ° de nome. (V. aeima).
E outros que falleceram sem geração.

QUINTOS AVOS
Luiz d e Faria Pereira, 1 . ° d e nome, natural d e Arroios, Fidalgo Cavalleiro d a Casa
R e a l , varão muito distincto d o s e u tempo. Casou com D . Anna Carvalhosa, da familia cujo
solar é a Quinta d a Carvalhosa, no concelho d e Santa Cruz d e Riba T a m e g a , e conhecida
d e s d e o s annos d e 1273 pela nobreza e serviços d e seus possuidores.
F I L H O S

1.° Luiz DE FARIA PEREIRA.— 2.° de nome.


2.° JERONYMO DE FARIA.— Com geração.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
BARÃO —Em 2 de Junho de 1 8 3 1 .

B r a z à o d'Armas.— Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Farias;


no segundo as dos Alvellos ; no terceiro as dos Dragos, e no quarto as dos Cabreiras.
N. B. N'esta descripção genealógica, ficam emendados alguns erros, principalmente os de datas, que
passaram desapercebidos a pag. 549 e seguintes, no titulo de Visconde ne Faro.

N O V A CINTRA ( B A R I O DE).—José Joaquim Leite Guimarães, 1 . ° Barão d e Nova


Cintra. N a s c . n a freguezia d e S . João d e Fontella, q u e fica próxima d a Cidade d e Gui-
m a r ã e s , a 1 8 d e Julho d e 1 8 0 8 ; foi negociante n o Brazil, e capitalista n a c i d a d e d o Porto,
23
178 NOV
para onde foi residir depois do seu regresso á patria. Fundou, e dolou n'esta ultima cidade,
um Asylo para abrigar indigentes, instituição a que com nimio esmero dedicou o ultimo
quartel da sua vida. Por serviços tão merilorios, quiz El-Bei o Sr, D. Luiz, na sua visita
ao Porto, galardual-o em 11 d e Dezembro d e 1866, com o titulo d e Visconde, m a s o
humanitario e philantropo Barão de Nova Cintra, renunciou desde logo essa graça M na
cidade do Porto a 3 de Julho d e 1870.
Foi casado duas vezes, a primeira em 1810, cora D. Marianna d e Casal Ramos
natural de Porto-Alegre (no Brazil), a qual m . em 1845, sem geração, filha d e Raphaël
José do Casal, e d e sua mulher D. Maria Ramos; e a segunda vez em 1846 com D. Albina
Augusta d'Araujo, que nasc. em Vianna do Castello, a 5 de Fevereiro d e 1819 e m n o
Porto a 7 d e Agosto d e 1884, filha d e Francisco Domingos d e Araujo, j á fallecido e d e
sua mulher, D . Izabel Joaquina d e Moura, lambem fallecida.
D'este ultimo matrimonio também não houve successão.

S E U S P A E S E A V Ó S

(V. Barão da Gloria, pag. 27 d'este vol.).

C R E A Ç Â O D O T I T U L O

BARXO — Decreto de 8 de Março de 1862.

Ce
e x e r c e m ; Caval.eiro de Malta; Bacharel formado em S , pel ' i V e ! S L
b r a ; opulento propr.elario por ser o possuidor dos seguintes vínculos
MÂT
E GRANDES DE PORTUGAL _J179
1 . ° Denominado d o s Pimenleis inslituido por Estevainha Goncalves Pereira e seu
marido Dom João Rodrigues Pimentel no anno d e 1375.
2." Instituído e m Moura, por Nuno Fernandes de Sequeira, no anno d e 1436, filho d e
D o m Fernão Rodrigues de Sequeira, q u e foi o successor d o Mestrado d'Aviz a El-Rei
D . João i .
3 . ° Inslituido por João das Leis no anno d e 1421.
4.» Inslituido por Antonio d e Abreu d e Sousa, no anno d e 1591, padroeiro d o Con-
vento d e Santa Cila (no concelho de Thomar), onde tem sepultura no altar-mór.
5." Instituído por D. Izabel d e Goes, filha d e Henrique d e Menezes, no anno d e 1584
6 . ° Instituído por Caetano d e Mello e Castro, q u e foi Vice-Rei da índia, e Sr. d e
Monserrate (hoje propriedade do actual Visconde d e Monserrate), que l h e foi subrogado
e m 1856, por inscripções d a divida publica, durante a menoridade do actual Conde d e
N o v a Goa. Este vinculo foi inslituido e m 1718.
Alem d'estes vínculos é possuidor d e varias Capellas, sendo a s mais importantes a
instiluida por D . Calharina Dias Ravasco, na villa d e Moura no anno de 1584, e outra por
Balthazar d a Silva e D . Violante d e Castro, e m Bucellas no anno d e 1543.
Casou o Conde d e Nova Goa e m 1864, com D . Virgínia Folque, q u e nasc. a 12 d e
Julho d e 1839, e falleceu e m 1875, filha d e Filippe Folque, Par d o Reino e m 1 8 6 3 ; Gene-
ral d e D i v i s ã o ; Gran Cruz d a Ordem d e S . Thiago ; Commendador d a C o n c e i c ã o ; Com-
m e n d a d o r d ' A v i z ; Dignalario d a Ordem da Rosa n o Brazil; Commendador d a d e Leo-
poldo d a B é l g i c a ; Commendador d e S. Mauricio e S . Lazaro d e I t a l i a ; Commendador da
coróa d e Carvalho e d a do Leão, d o s Paizes B a i x o s ; Commendador d a Legião d e Honra
d e França ; Commendador d a d e S . Jorge, d a s D u a s S e c i l i a s ; Commendador da d e Ernes-
tina, d a S a x o n i a ; Doutor na faculdade d e Mathemalica, e t c . , e t c . , etc.; e d e sua mulher
D . Maria Luiza Possolo Picaluga.

P I L H O S

1.» DOM F I L I P P E . — N a s c . a 2 de Fevereiro de 1866, e m. a 2 de Juiiho de 1868.


2 . " DOM L U I Z . — Nasc. a 7 de Julho do 1868.

S E U S P A E S

D o m José Maria d e Castro e Almeida d e Sequeira e A b r e u ; Moço Fidalgo c o m


exercício, filho d e Dom Francisco Xavier d e Castro, que m . a 2 3 d e Maio d e 1851, e d e
D . Veridianna Constança Leite d e Sousa e Noronha, que m . a 5 d e Junho d e 1859.

FILHOS

1 . ° DOM L U I Z . — Conde de Nova Goa. ( V . acima).


2 . ° D . A N N A R I T T A , — Nasc. a 23 d'Outubro de 1 8 4 1 , e casou a 1 4 d'Agosto de 1 8 6 6 , com
Alfredo do Freitas L e a l Moniz de Menezes, Moço Fidalgo, residente na Ilha da Madeira.
3 . " D O M FRANCISCO X A V I E R . — Nasc. a L Ò de Novembro de 1 8 4 2 : casado com D . Maria
Antónia de Betion Coerrt Pestana, residente na Ilha da Madeira.
í.° D O M J O S É M A R I * . — Nasc. a 1 7 de Junho de 1 8 4 5 ; casado com D . Izabel Maria Folque:
residente em L i s b o a .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decreto de 7 de Junho de 1864.

B r a z â o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Castros de


Monsanto; e na segunda as dos Almeidas.
180 FAMÍLIAS TITULARES ' INEV

v o O Q v y ^

OBIDOS (CONDE DE).—Acha-sc encorporado na casa dos Condes d e Sabugal 1í V


Sabugal).

ODEMIRA (CONDE De).-Titulo exlinclo.- Dom Francisco de Faro e Noronha, 7 «


e ultimo Conde d e Odemira varão recommendavel á posteridade, pelas suas virtudes e
. elev n es serviços a patria. M. a 15 de Março de 1661, havendo casado com D. Marianna
q U em
Usboa '3 d e 1GÍ8
' C f0iSepullada n a e re a d a T
° j ™dade era

dl
i f ^cencfentes d'esta família, encontra-se, assas desenvolvida, a pag.
bS1 do Tom. IX da Historia Genealógica da Casa Real Porlugueza. 1 k

C R E A Ç Ã O DO TITULO

CONDE — Carta de El-fiei D. Affonso v, p a s s a d a em É v o r a a 9 d'Outubro de 1446. (Uiü. L. 3, (l. 139, *.).

H.«.'?mRAS ( C
,TT Francisca Pereira da Silva de Sousa e Menezes 7 -Cnn
a 2 d e Maio d e M t " ^ ^ * «2 • «S.„
VIUVA D E

POmba1 qUe a 7 de
Janeiro d e 1849, e m . 10 d . Marre '
MÂT
E GRANDES DE PORTUGAL _J181

SEUS PAES

Manoel José d e Carvalho Mello Daun Albuquerque e Lorena, S . ° Marquez d e Pom-


bal, e t c . , e d a Marqueza D . Margarida Manoel d e Noronha, B. a filha d o s IO. 03 Condes
d'Atalaya, fallecida a 1 6 d e Dezembro d e 1859. (V. Pombal).

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O

CONDE — Decreto de 18 de Junho de 1759.


RENOVADO N O 7 . ° C O N D E — E r a 3 1 de Janeiro de 1854.

B r a z ã o d ' A r m a s . — O da Casa de Pombal.

OLEIROS ( V I S C O N D E D E ) . — Francisco Rebello d e Albuquerque Mesquita e Castro,


2." Visconde d e Oleiros. N a s c . a 27 d e Novembro d e 1 8 1 5 : Racharei formado e m Direito
pela Universidade d e Coimbra ; Commendador d a O r d e m d a Conceição ; ex-Governador
Civil e m vários Dislrictos Administrativos, e t c . Casou e m Lisboa a 1 4 d e Julho d e 1836,
c o m D . Antónia Maria d e Paiva e Albuquerque, 4 . ° fdha d e Francisco José d e Paiva,
C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo, e d e s u a mulher D. Ignacia Vicencia d e Paiva.
R e s i d e n t e s e m Macao.
F I L H O S

1.° D. M A R I A A M A L I A D ' A L B U Q U E R Q U E M E S Q U I T A D E P A I V A E CASTRO.—Nasc. a 1 9 d'Abril de 1837,


e casou com José Diogo da Costa Coutinho e Sousa, filho de Fernando da Costa Car-
doso Pacheco e Ornellas, Commendador da Ordem de Christo, Sr. de vários Morga-
dos; e de sua mulher D. Anna Lúcia de Sousa Coutinho. Residentes na Lordoza.

FILHOS

1.° D . ANNA AMÉLIA D'ALBUQUERQUE COSTA E OBNELLAS.—Nasc. a 3 0 de Maio


de 1855.
2.° D . ANTÓNIA MARIA D'ALBUQUERQUE COSTA E ORNELLAS.— Nasc. a 1 1 de
Novembro de 1856.
3.0 FERNANDO D A COSTA ALBUQUERQUE CARDOSO E ORNELLAS.—Nasc. a 1 1d e

Outubro de 1857.
4.° FRANCISCO DA COSTA ALBUQUERQUE E ORNELLAS.— Nasc. a 1 0 de Outubro
de 1858.
5.° JOSÉ DA COSTA ALBUQUERQUE E ORNELLAS.—Nasc. a 24 de Janeiro de 1860.
6.° CHRISTOVÃO DA COSTA A L B U Q U E R Q U E E O R N E L L A S . — Nasc. a 4 de Junho de 1861.

2 0
D E A L B U Q U E R Q U E P I N T O D E M E S Q U I T A E C A S T R O . — N a s c . a 8 de Abril de 1 8 4 1 :
FRANCISCO

Moço Fidalgo ; Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra ; Thezoureiro Pagador


no Districto de Castello Branco, etc.
3 ° D M A R I A H E R M Í N I A D ' A L B U Q U E R Q U E M E S Q U I T A D E P A I V A . — N a s c , a 18 de Outubro de 1844,
e casou com José Joaquim Henriques Moreira, Brigadeiro do exercito, e Commandante
Geral da Guarda Municipal de Lisboa.
182 FAMÍLIAS TITULARES
mar Lap
K » n ÍÍ A
" , A
2 o z a m n
, a
»'ALBUQUERQUE MESOÜITA PAIVA.—Nasc. a 2 4 de Marco do i s s o
8.» D . MARIA ELISA D-ALBUQUERQUE MESQUITA PAIVA.-Nasc. a 9 de Junho de 1853

SEUS PAES

Francisco d e Albuquerque Pinto Castro e Nápoles; 1." Visconde e 1 ° B a n o HP


Ole.ros nasc a 2 7 d e Setembro d e 1778: Coronel d e Milícias r e f o r m a d o ; Condeco ado
com a Cruz d e Campanha n . ° 3 da Guerra Peninsular: succedeu á c a s a d e seu pa a 6

809 Z í M 1 8 ' m r a , ? d e M a i ° d e 1 8 6 8 ' l e n d o c a s a d ° a 27 de N vemb o d


1809, c o m D . Mana d e Guadalupe Pereira Forjaz d e Mesquita Coutinho Barreto d a Fon
seca, que nasc. a 10 d e Agosto d e 1793, e m . a 3 d e Agosto d e 1836 u „ afih a l
Dmgo da Fonseca Barreto da Mesquita Coutinho, S r . da Casa d a Deveza em Castello S c o
F I L H O S

1." D . MABIA ADELAIDE.—Nasc. a 2 4 de Janpi™ ,)„ IAIK „


C a S U C m F r a n o i s c o d a
Coutinho de Castro de Refoios. ' " ° °

FILHOS
1.° D . CLARA MARIA.
2." D . MARIANNA.
3." D . ANNA.

2." FRANCISCO R E B E L L O D ' A L B U Q U E R Q U E MESQUITA E CASTRO _ 9 oV;«»„N,I,, ,I •


3 . » M ^ L E O R O L D I N A MESQUITA D ' A L B U ^ E ^ J ^ Í ^ ^ T Í

4.» DIOGO DE MESQUITA CASTBO E ALBUQUERQUE.-Nasc. a 17 de Novembro de 1817- N K


re. a em D,rei,o ; Administrador q ue L foi do conceiho de S ^ e n u T £ £ £

8.» D . MARIA CAROLINA MESQUITA D'ALBDQHERQNE E SILVA ~ N W .•> 7 . 1 « , , - . „ , • . „ „

X í c r z s r » • • « * - < » :

FILHO

FHEDEHICO^DA^^SILVA^ALBUQUERQUE MESQUITA CASTELLO BRANCO.-Nasc. a

C A S T R N a S C a 2 3
9
' ° t .' ° - ' * d« I « * EcCesias-

SEUS AVOS

O l e i r ^ S ^ l ^ S X r t ^ r ^ ' - Alcains e
Dezembro d e 1 7 7 4 c o m D Í Í I M , , R Í " ? ' 2 1 de 3 0 D E 1 8 1 8 T E N D O C A S A D O A

6 Na ,oles
Luiz d a Cunha P e d i r a e Castf F i d a k ó d a V ^ f f i í * T ^ ' ' filha d *
Capitão-mór d a villa d e Proença' £ l £ ívalleiro d a0,dera Christo;
r g a d ne l l a ; e d e s u am u l h e r D
Maurícia Pereira e Nápoles. ' ° ° - Wbei

tzzt-
F I L H O S

de
í; Feti: — >• M»
e , r od e 1 7 8 0 : f o 1
Coimbra. religiosa n o convento d e Cellas e m
mât e GRANDES DE PORTUGAL _J183
3-0 3 d e N0Ve br
. n ° d e , 7 8 2 ' e c a s o u «o™ D - Maria Romana, viuva do
Coronel Joaquim Ignacio Carneiro.— Sem gerafão.
4 » ANTONIO— Nasc. A 2 6 de Dezembro de 1 7 8 6 : foi Ecclesiastico.
FIUPPE. Nasc. a 1 7 de Junho de 1 7 8 8 : foi Ecclesiastico.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 2 de Fevereiro de 1 8 5 4 .


BARÍO — Decreto de 1 6 de Janeiro de 1 8 3 7 .
RENOVADO NO 2.« VISCONDE — Decreto d e 4 d'Agosto de 1854.

O L H Ã O ( M A B Q U E Z DE).— Pedro d e Mello da Cunha Mendonça e Menezes, 2 . ' Mar-


quez d e Olhão; 2 . » Conde d e Castro M a r i m ; 9.° Monteiro-mór; Par do Reino em 1 8 2 6 ;
C o m m e n d a d o r d a Ordem d e Christo ; Deputado q u e foi da Junta dos Tres E s t a d o s ; Presi-
dente d o Senado d a Camara d e L i s b o a ; Capitão d e M a n t e r i a : succedeu a seu pae e m
Março d e 1821. Nasc. a 1 4 d e Outubro d e 1 7 8 4 , e casou a 2 6 d e Agosto d e 1804 c o m
D. Marianna d e Menezes, que nasc. a 10 d e Outubro d e 1784, e m . em Dezembro d e 1816,
rilha dos 1 . 0 3 Marquezes de Vallada.
F I L H O S

1.° FRANCISCO DA C U N H A M E N D O N Ç A E M E N E Z E S . — N a s c . a 2 5 d e Julho de 1 8 0 5 , 3 . ° C o n d e


d e Castro Marim em 1 9 d e A g o s l o d e 1 8 2 3 ; A l f e r e s d e C a v a l l a r i a ; m . em 1 8 3 4 .
2 . ° D. A N N A . — N a s c . a 2 0 d e A g o s t o d e 1 8 0 6 , e casou a 8 d e J a n e i r o d e 1 8 3 8 , com J o s é
Maria R a n g e l d e Q u a d r o s de Mesquita, Sr. d a Casa do C a r r a s c a l , em T o r r e s N o v a s , e t c .
3 . ° D . J O A Q U I N A . — Nasc. a 3 de Novembro de 1 8 0 7 .
4 . ° J O S É D E M E L L O DA C U N H A D E M E N D O N Ç A E M E N E Z E S . — Nasc. a 2 2 d e J a n e i r o d e 1 8 0 9 , e
m . a 3 1 d e O u t u b r o de 1 8 7 0 , t e n d o casado com D . Maria R i t a d a Silva C o r r ê a , filha
d e V i c e n t e A n t o n i o d a Silva C o r r ê a , q u e m. a 1 9 d e F e v e r e i r o de 1 8 4 8 , (V. pag.
4 0 8 do 1 . ° vol. d'e*ta obra em titulo Castello Novo).
8 . ° P E D R O D A C U N H A D E M E L L O E M E N E Z E S . — N a s c . a 1 8 de Março de 1 8 1 0 , e c a s o u a 3 d e
F e v e r e i r o d e 1 8 3 0 com D. Maria R o s a d e Mello e Castro Costa M e n d o n ç a e S o u s a ,
q u e nasc. a 3 1 d e D e z e m b r o d e 1 8 1 1 , ú n i c a filha de F r a n c i s c o Manuel B e r n a r d o d e
Mello e C a s t r o , C a p i t ã o de Mar e G u e r r a , Sr. da Casa dos Mellos d o C u n h a l d a s
B o l l a s , e d o Morgado de A l c u b e , e d e sua m u l h e r D . L e o n o r de A t h a y d e .

FILHOS

1.° D. MARIA LEONOR. -Nasc. a 2 8 de J u n h o de 1 8 3 3 .


2.° D. MARIA DA PIEDADE.— Nasc. a 1 7 de Agosto d e 1834, e casou com
A r t h u r d o s S a n t o s Monteiro.
3.° D . M A R I A R O S A . — N a s c . a 7 de Agosto de 1 8 3 6 ; c a s a d a com o D r . M a c a r i o
de S o u s a P i n t o C a r d o s o , Juiz de D i r e i t o .

6.® D . M A R I A L U I Z A . — N a s c . a 1 6 d e J u l h o d e 1 8 1 1 .
7.® D. M A R I A J O A N N A . — N a s c . a 7 d e S e t e m b r o de 1 8 1 2 , e m . e m 1883,
8.» L u i z — N a s c . a 3 d e N o v e m b r o d e 1 8 1 3 .

S E T J S P A E S

Francisco d e Mello da Cunha Mendonça é Menezes, nasc. a 2 6 d'Abril d e 1 7 6 1 : 1 . °


Marquez d e Olhão ; 1.° Conde de Castro Marim ; 8.° Monteiro-mór do Reino ; Genlil-Homem
' iNEV
184 FAMÍLIAS TITULARES'inev

da Camara d a Rainha D. Maria i ; Gran Cruz d a s Ordens d e Chrislo e C o n c e i ç ã o ; P r e s i -


dente d o Senado da Camara d e Lisboa; Governador e Capitão General d o A l g a r v e ;
Governador d a Torre d e B e l e m ; Tenente General, e ura'dos Governadores d o Reino e m
1808. Succedeu na Casa dos Cunhas era 1 7 7 8 a s e u p a e , e n o oíFicio e Casa d o s M o n -
leiros Móres e m 16 d e Fevereiro d e 1789, a s e u primo Francisco d e Mello. M . a 7 d e
Abril d e 1821, tendo casado a 2 9 d e Novembro d e 1 7 8 3 , c o m D . Joaquina Telles da Silva,
que nasc. a 1 0 de Maio de 1764, e m . a 3 d e Fevereiro d e 1814, 5 . " filha d o s
2. 0 S Marquezes d e Penalva. (V. Lavradio).

F I L H O S
1.° PEDRO D E M E L L O DA C U N H A M E N D O N Ç A E M E N E Z E S . — 2 . ° Marquez e 2 . " Conde de Castro
Marim. ( 7 . acima).
2.» D. EUGENIA.— Nasc. a 26 de Junho de 1786• Dama da Rainha D. Maria i * m a 1 5 de
Julho de 1828.
3.° MANDEL.— Nasc. a 28 de Janeiro de 1789, e m. a 4 de Fevereiro de 1 8 1 4 : Capitão
d'Infanteria.
4 . " D. M A R I A J O A N N A , — N a s c . a 8 de Julho de 1791, e m. em Abril de 1 8 3 2 .
D . M A R I A DAS D Ô R E S . — N a s c . a 17 de Julho de 1797, e m. a 28 de Março de 1807.

CREAÇÃO DO TITULO

MARQUEZ — Decreto de 21 de Dezembro de 1808.


CONDE — Decreto de 14 de Novembro de 1802.
M O N T E I R O - M Ó R — Carta de 18 de Dezembro de 1521.

OLIVAES ( V I S C O N D E D O S ) . — A n t o n i o Theophilo d e Araujo, 1.° Visconde d o s O l i v a e s


em duas vidas. Nasc. a 5 d e Março de 1 8 0 4 ; Par d o R e i n o ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa
R e a l ; Commendador das O i d e n s d e Christo e da Conceição. M. a 4 d ' A g o s l o d e 1 8 7 9 ,
tendo casado c o m D . Maria Rosa d'Araujo Veiga, filha d e Joaquim José Ferreira d a Veiga\
e d e sua primeira m u l h e r . — S m geração. (V. Otlolini)

S E U S P A E S
Francisco José d'Araujo, natural d a Povoa d e Lanhoso, nasc. e m 1 7 6 0 ; Thezoureiro
da Bulla d a Cruzada na Diocese d e Braga, casado c o m D . Marianna Rosa d o Carmo
Lopes, e t c .
F I L H O S

1.° D. MARIANNA EMÍLIA DE ARAUJO'.—Nasc. em 1798, e m. na quinta do Cabeço, nos Olivaes


a 4 de Outubro de 1 8 8 4 . — Sem geração. '
2." FRANCISCO JOSÉ DE ARAUJO.-Nasc. em 1799, e m. em 1844: foi Commendador d a Ordem
de Christo.—Sem geração.
3.» JOAQUIM JOSÉ DE A R A U J O . - N a s c . a 26 d'Abril de 1 8 0 0 ; Commendador da Ordem de
Christo ; Cavalleiro da Legião de Honra, em França, etc. Foi casado com D Henri-
queta Leonor Gomes Mourão, filha de Bernardino Antonio Gomes, Medico da Real
Camara ; 1'idalgo Cavalleiro da Casa Real'; Cavalleiro Professo na Ordem de Christo etc
e de sua mulher, D. Leonor Rosa Mourão.
PEN
POM E GRANDES DE PORTUGAL 185

FILHOS

1." D. M A M A N N A H E N R I Q U E T A . — Casou com o Barão Edouard Burignot de Varen-


nes, Ministro Plenipotenciário e Enviado Extraordinário da Córte de
França ; Gran Cruz da Ordem de Christo.— Com geração.
2." A U G U S T O G O M E S D E A R A U J O . — N a s c . em Lisboa a 2 d'Agosto de 1 8 4 2 ; Com-

menilador da Ordem de Christo ; da de Leopoldo, da Bélgica; da de


Carlos IH, de Hespanha; Moço Fidalgo com Exercício: casado com D. Maria
Francisca de Menezes, filha de E d u a r d o de Menezes, e de sua mulher
D. Maria Benedicta de Sousa Pinto de Magalhães.— Com geração.

4.° ANTONIO TIIEOPFIILO DS ARAUJO.—1.° Visconde dos Olivans. (V. acima).


5.° JOÃO FRANCISCO DE ARAUJO.— Casado com D . Clotilde da Veiga, irmão da 1." Viscondessa
dos Olivaes. (F. Ottolini).
FILHOS

1.° D. CLOTILDE D A V E I G A A R A U J O . — Herdou a 2." vida no titulo de seu tio


acima, o 1.° Visconde Jos Olivaes : casou com Julio Pinto Leite, hoje
Conde dos Olivaes, como adiante se dirá.
2 . ° D . M A R I A DA V E I G A A R A U J O . — Casada com o Doutor Carlos Mayer, etc.
3.° D. V I R G Í N I A DA V E I G A A R A U J O . — Casada com Antonio Esparagoza.
4.° JOÃO DA VEIGA ARAUJO.
5.° EDUARDO DA VEIGA ARAUJO.

0.° D. FLOBINIU ROSA DO C A R M O . — Casou com Joaquim Pereira Guimarães, Conselheiro do


Estado honorário, Provedor Geral da Corôa aposentado. M. a 22 de Setembro de 1870.
— Com geração. (V. Bcnalcanfor, pag. 25S do 1.° vol.).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 22 de Março do 1 8 6 4 .


RENOVAÇÃO DA 2." V I D A — Decreto dc 28 de Setembro de 1879.

O L I V A E S ( C O N D E DOS).—Julio Pinto Leite, 1.° Conde e 2 . ° Visconde dos Olivaes.


Nasc. a 2 9 d e Julho d e 1836 ; Commendador da Ordem d e Christo; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real, e t c . , etc., e t c . Casou com D . Clotilde da Veiga Araujo, que por seu lio, o
1.° Visconde d o s Olivaes, foi encartada na 2." vida do m e s m o titulo, c o m o h a pouco
ficou dito.
Si
PEN
186 FAMÍLIAS TITULARES

F I L H O S

1.° D. MARIA CLEMENTINA D'ARAUJO PINTO LEITE.— Casou a L I de O u t u b r o d e 1888 com


D. Manuel C a r v a j a l , filho dos D u q u e s de Abrantes e Linhares, naturaes e Grandes
de Hespanba.
2.° JOSÉ PINTO LEITE.
3.° D. MARIA DA CONCEIÇÃO PINTO LEITE.
4.° JOÃO PINTO LEITE.
D. MARIANNA PINTO LEITE.

S E U S P A E S

José Pinto Leite, nasc. 'no logar da Gandarinha, freguezia d o Couto d e C u c u j ã e s ;


Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Commendador da Ordem d a C o n c e i ç ã o : casado c o m
D. Carlota Barbosa Leite, natural d a Bahia.
F I L H O S
1.° D. CLEMENTINA C o n d e s s a de P e n b a L o n g a , e ! . s V i s c o n d e s s a d a G a n d a r i n h a .
L I D A N I A . — 1."
2." JULIO PINTO LEITE.— C o n d e de Olivaes. (V. acima).
N. B. Para mais detalhes sobre esta família V. Gandarinha, a pag 16 do presente vol.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto d e 16 de S e t e m b r o de 1 8 8 6 .
RENOVAÇÃO DE VISCONDE — D e c r e t o de 2 5 de S e t e m b r o d e 1879.

B r a z 5 o . - 0 mesmo do Visconde de Gandarinha, a pag. 14.

OLIVEIRA ( V I S C O N D E DE).— Marcellino Máximo d e Azevedo e Mello, 1.° V i s c o n d e


de Oliveira. Nasc. n a cidade d e Penafiel a 10 d e Janeiro de 1 7 9 4 : Bacharel formado e m
Leis pela Universidade d e Coimbra ; Desembargador d a Relação do P o r t o ; ex-Governador
Civil; Commissario e m Chefe do exercito em 1 8 3 3 ; Conselheiro do Tribunal d e C o n t a s ;
Ministro de Estado honorário; Par d o B e i n o ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; C o m m e n -
dador d a Ordem d e Christo; Cavalleiro d a da Conceição, e d a d e Torre e Espada. M . a
13 d e Julho de* 1853, tendo casado a 3 d e Junho d e 1840, c o m D . Marianna Henriqueta
Corrêa d e Mello, que nasc. a 2 4 d'Abril de 1814, e m . no Porto a 1 d'Abril d e 1 8 7 7 ,
sendo 3." filha d e João Corrêa Moreira, e de sua m u l h e r D . Marianna Izabel da Cunha
Lima.
F I L H O S

1.° BERNARDO JOSÉ.—Nasc. a 11 d ' A b r i l de 1842, e casou com sua p r i m a D. Sophia Albina
de Lima B a r r e t o , e t c . , etc.
2 . ° J O Ã O G O Z E N D E S . — Nasc. a 6 d e N o v e m b r o de 1849.
3 . " A N T O N I O L O P O . — Nasc. a 2 6 d e Março de 1 8 5 1 : m . n a Ilha d a Madeira.

SEUS PAES

Bernardo José d e Azevedo e Mello, Bacharel formado e m Direito pela Universidade


d e Coimbra; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real: casado com D . Joanna Margarida Pereira
de Baeça Vellozo d e Barbosa.
POM E GRANDES DE PORTUGAL 137

F I L H O S

1.° MARCELLINO MÁXIMO.— 1.° Visconde do Oliveira. ( V . acima).


2.° ANTONIO DE AZEVEDO MELLO E C A R V A L H O . — Nasc. a 9 do Março de 1 7 9 5 : Par do Reino-
Ministro de Estado honorário ; Presidente da Relação de Lisboa; Conselheiro do
Supremo Tribunal de Justiça ; Revisor do Codigo Penal ; era Gran Cruz de S. Thiago
da E s p a d a ; Commendador da Ordem da Conceição, e Cavalleiro da de Christo. M. a
20 do Fevereiro de 1862, lendo sido casado com sua prima D. Alexandrina Adelaide
Pereira Baeça Vellozo de Barbosa.
3.° D. J O A N N A J U L I A . — Nasc. a 8 de Dezembro de 1800 : ha muito íaliecida.
4 . " J O A Q U I M A N T O N I O . — Nasc. a 19 de Fevereiro de 1 8 0 6 : Fidalgo C a v a l l e i r o ; Abbade de
S. Vicente de Sousa ; Conego honorário da Sé de B r a g a ; Capellão da Casa R e a l ;
Cavalleiro da Ordem da Conceição, e da de Christo : j á fallecido.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 11 de Março de 1842.

KESIDENCIA—Quinta da Oliveira, no Porto.

OLIVEIRA ( B A R Ã O DE).—Joaquim d a Rocha d'Abreu d e Oliveira, 1." Barão de


Oliveira, addido á Legação d e Portugal na corte d e Londres.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÜO — Decreto de 26 de Dezembro de 1884.

OLIVEIRA D O S ARCOS ( C O N D E DÊ). — D o m Fernando Antonio d e Almeida e Silva


S a n c h e s d e Baêna Jacques Farinha d e Sousa e Vasconcellos, 1.» Conde d e Oliveira d o s
Arcos. Nasc. a 2 0 de Agosto d e 1 7 6 9 : foi Trinchante-mór da Casa Real, por Carta d e 2b
d e Outubro d e 1 8 2 3 ; Major graduado d o Regimento d e Lippe; Commendador d a Ordem
PEN
188 FAMÍLIAS TITULARES

de S . Thiago, e d e Santo André d a Esgueira, n a O r d e m de Christo ; Sr. d o s Morgados d e


seus a v ó s , d o d e Oliveira dos Arcos e de Linhares ; Alcaide-mór do Seixo Amarello. M. a 8
de Março de 1831, tendo casado a 27 de Outubro de 1805 com sua segunda prima, D. Francisca
de Paula Saldanha Daun, irmã do Duque de Saldanha, da Condessa da Ponte, da V i s c o n d e s s a
da Bahia, da Condessa d e Mesquitella e d a Marqueza do Pombal, etc.

F I L H O S

1.° DOM JOÃO FRANCISCO DE PAULA E ALMEIDA SILVA SANCHES DE BAÊNA E FARINHA.—Nasc. a
18 de Agoslo de 1 8 0 6 ; h e r d e i r o da Casa de seus p a e s e a v ó s ; j á f a l l e c i d o . C a s o u
a 26 de N o v e m b r o de 1836 eom s u a p r i m a D. F r a n c i s c a I z a b e l C o u t i n h o , q u e n a s c .
a 11 de N o v e m b r o de 1 8 1 4 , e m . a 16 de D e z e m b r o de 1 8 6 6 , 6 . a filha dos 1.°»
Viscondes da B a h i a — Com geração. (V. pag. 1 0 8 e 0 6 2 do 1." vol.).
2.° D O M A N T O N I O D E A L M E I D A E S I L V A . — B a c h a r e l em Leis, etc.
3.» D O M F R A N C I S C O D E ALMEIDA.—Major r e f o r m a d o d e Cavaliaria, c a s a d o . — Com geração.
4." D O M R O D R I G O D E A L M E I D A . — C o r o n e l r e f o r m a d o , etc.
5.» D. MARIANNA DE A L M E I D A E SILVA.—Nasc. a 2 de Agosto de 1 8 2 0 , e casou a 3 0 do
N o v e m b r o de 1 8 3 4 com s e u primo A n t o n i o Maria C o u t i n h o P e r e i r a de S e a b r a , filho
dos Viscondes da B a h i a . — Com geração. ( F . pag. 199 do 1 . ° vol.).

S E U S P A E S

Dom João d'Almeida e Silva S a n c h e s d e Baêna Jacques Farinha d e Vasconcellos e


Sousa, nasc. a 2 3 d e Agoslo d e 1743: Cavalleiro d a O r d e m d e Christo, e m 19 d e Julho
de 1764, herdeiro por sua mulher do Morgado d e Oliveira dos A r c o s : já fallecido.
Foi casado por escriptura anle-nupcial de 17 d e Setembro d e 1769, cora I). Ignez
Antónia d a Camara, filha d e Lourenço Gonçalves d a Camara Coutinho, Sr. da Capitania
do Espirito Santo; Commendador de Bobadelía, e de S . Salvador de Maiorca, na O r d e m d e
Christo; A l m o l a c é - m ó r ; Moço F i d a l g o ; o d e sua segunda mulher D . Maria Ignez Salda-
nha, D a m a do Paço, e herdeira dos Morgados d e Oliveira dos Arcos, Vale de Sobrados e
Azinhaga, por ser filha d e João Pedro de Saldanha Oliveira e Sousa Juzarte Figueira, e d e
sua mulher D . Ignez Anlonia d a Silva, avós estes do 1." Conde d e Rio Maior.

F I L H O

0 1 . ° Conde de Oliveira dos Arcos. (F. acima).

SEUS AVÓS

í ^ 6 1 T h e r e z a d e L e n c a s l r e d e B a ê n a Sanches Farinha. Nasc. a 1 d e Outubro


de 1703; herdou a casa d e seu pae, por morte d e seus irmãos, por não haver successão
Casou a 1 d e Julho d e 1739 c o m D. Fernando d e Almeida e Silva, que n a s c '
a 2 7 d e Maio d e 1 7 1 0 : foi Coronel d'Infanteria na Praça d e Castello d e V i d e ; C o m m e n -
dador d e Fornos, e de Santo André da Esgueira, na Ordem d e Christo, por herança d e
sua mulher em 9 d e Janeiro de 1754 ; assim como foi successor dos Morgados do Valle de
! n í f i i h n 0 1 ! ' 0 S p01' r í d ? S U , " 4 m 5 e - E r a D l h 0 ,leD
- Jo5
° d e
Aluieitla, e este era o
ultimo filho dos segundos Condes d'Avintes.
FILHOS

1. D. MARIANNA.-Nasc. a 1 de J u l h o de 1 7 4 1 , e m . a 5 de J a n e i r o de 1746
2 DOM JOÃO DE ALMEIDA E SILVA SANCHES DE BAÊNA JACQUES FARINHA (F acima)
(
3.0 DOM RODR,GO DE ALMEIDA. - Nasc. a 3 de S e t e m b r o de 1 7 4 4 '
N 4 E
e m° em m ? Z ^ T " « T ' " Nasc. a 2 3 de J u n h o de 1 7 4 6 ,
m . em 1791, tendo casado a 8 de S e t e m b r o de 1 7 6 1 com Jose A n t o n i o F r e i r e dó
PEN
POM E GRANDES DE PORTUGAL 189

Andrade, 2,° Conde de Bobadella, que nasc. a 2 de Abril de 1784. (V. Condes de
Bobadelh, a pay. 2 7 5 do 1.° vol , e de Camarido, a patj. 344 do mesmo vol.J.

B I S A V Ó S

Rodrigo S a n c h e s d e Baêna e Farinha, foi baplisado era 5 d e Ouliibro de 1653, como


consta d o Liv. 3 . ° a II. 21 da freguezia d e Santo André, de Lisboa. Succedeu aos vínculos
d e seus paes e avós, e á Commenda d e Santo André da Esgueira em 11 de Julho de 1 6 5 3 ;
teve Carta d e Familiar do Santo Officio, era 2 8 do Abril de 1 6 7 1 ; foi Sr. Donatario das
Ilhas d o F a y a l e Graciosa; Capitão e Alcaide-mór das mesmas Ilhas; Donatario do Seixo
Amarello na commarca da Guarda, por Carla d e 2 de Dezembro d e 1703. M. a 18 d e
Setembro d e 1730, tendo casado duas vezes, sendo a primeira com D. Izabel Francisca
da Silva, Dama da Rainha D. Maria Francisca Izabel d e Saboya, e filha de D . Luiz
d e Almada, e d e sua mulher D . Luiza de Menezes, e neta d e D . Antão d e Almada,
o d a acclamação d e D. João iv em 1 6 i 0 ; e a segunda vez com D. Maria Josepha Benta
d e Lencastre, tilha d o s segundos Condes d e Castello Melhor, e da Condessa D, Izabel
d e Sousa Coutinho.

FILHO DO 1.» MATBIMOITIO

1.° DOM MANUEL JOSÉ SANCHES DE BAÊNA E FARINHA.— M. de pouca idade.— Sem geração.

F I I H O S IDO 2.0 l y r ^ . T I i l J V L O n í r i O
2.° DOM PEI.HO SANCHES F A H I K I U D E B A Ê X A . — Nasc. a 0 tle Maio de 1712, e m. de bexigas
a 18 de Fevereiro de 1737. Foi herdeiro de Ioda a casa de seu pae, por morte de
seu irmão, acima ; Meço Fidalgo por Alvará de 24 de Julho de 1723 ; Capitão Donata-
rio, e Alcaide-mór da Ilha do Fayal e da Graciosa, ele.— Sem geração.
3.° D. IZABEL THBREZA DE LENCASTRE BAÈNA SANCHES FARINHA.—Herdeira por morte de seus
irmãos, como acima fica dito.

T E R C E I R O S A V Ó S

D. Luiza d e Baêna, nasc. e m Gôa a 20 d e Fevereiro d e 1 6 2 8 ; herdeira d e toda


a casa de s e u pae, por falta de successão dos seus irmãos. Casou a 18 de Setembro d e
1647 (como consta d o Liv. 3 . ° dos casamentos da freguezia d e Santo André, a lis. 77),
com Pedro Sanches Farinha, natural d e Lisboa, que succedeu á casa d e seu pae e n o
Morgado d a Quinta da Palma de Cima, nos suburbios da cidade de Lisboa, instituído por
João I l e m i a n s e sua mulher D . Maria d e Borgonha, flamengos nobilíssimos que n o prin-
cipio d o século xvi vieram estabelecer-se em Lisboa. A Quinta, Palacio e grande Capella
ainda hoje existem, o são propriedade do Sr. D . Francisco de Almeida, filho dos Condes de
Oliveira dos Arcos, iá mencionados.
Pedro Sanches Farinha, foi Cavalleiro Professo na Ordem de Christo ; Commendador
d e Santo André da Esgueira na mesma Ordem ; Secretario do Desembargo do Paço, na
Repartição d a s Justiças; Secretario da Casa d e Bragança, junto d e El-llei, passando
depois cã Secretario das Mercês e Expediente de El-Rei D. Alfonso v i , oílicio este em que
entrou pouco antes que o Infante D. Pedro tomasse conta do Governo d o Reino, o qual
depois que foi Rei, o nomeou do seu Conselho, e lhe deu a Capitania d a Ilha Graciosa,
assim como foi Familiar do Santo Officio por Carla de 2 8 de Setembro d e 1663.
Pedro Sanches Farinha, por occasião dos actos solemnes celebrados e m 27 de Janeiro
d e 1668, e 9 d e Julho de 1669, quando foi jurado Príncipe e successor á coroa d'este
Reino D. Pedro n , occupou elle um logar proeminente entre os Grandes d o Reino que s e
190 FAMÍLIAS TITULARES

acharam presentes a taes solemnidades. A respeito d a integridade e saber d'este varão


illustre, leia-se a dedicatória q u e v e m n o sermão impresso, «.de Soledade e lagrimas»
pregado n a S é da Bahia, e n'outros escriptos d'aquelie tempo, não esquecendo o livro d e
Brazões d'Armas que s e guarda na Bibliotheca do Rio de Janeiro, levado para ali, c o m o
muitos outros, e m 1808, quando a corte portugueza passou para aquella cidade. M. n o
seu Palacio á s Portas d a Cruz, e m 1 7 0 3 (este palacio pertenceu depois a o s Secretários
de Guerra).
FILHOS
1.» ANTONIO SANCHES FARINHA.—Nasc. em { 6 4 8 : teve o H a b i t o de Christo em 1660 M com
16 a n n o s d e i d a d e . — Sem geração.
2.° RODRIGO SANCHES DE BAÊNA E FARINHA.—Herdeiro p o r m o r t e de seu i r m ã o e de quem
já se fez m e n ç ã o . '
3.o FRANCISCO SANCHES.—Baptisado a 2 1 de F e v e r e i r o de 1 6 5 5 , (Liv. 3 . » de S a n t o A n d r é de
Lisboa a Q. 2Í>). M. m e n i n o , como consta do livro dos obitos de S a n t o A n d r e a Í1 3
4.» A N D R É S A N C H E S F A H I N I I A . — B a p t i s a d o a 9 de A g o s t o de 1 0 5 2 , n a e g r e j a de S a n t a E n g r á -
cia de Lisboa (Liv. 2.», a fl. 6 0 ) . Seguio os estudos, e foi l i c e n c i a d o em C â n o n e s p o r
e x a m e p r i v a d o , e eleito em 2 8 de O u t u b r o p a r a Collegial de S. P a u l o n a U n i v e r s i d a d e
de C o i m b r a , t o m a n d o p o s s e d e s t e l o g a r a 2 8 de O u t u b r o de 1 6 8 4 ; foi em s e ° u i d a
C h a n t r e d a Collegiada de O u r e m , e depois Cónego da Sé de É v o r a . M e m 1 3 de
D e z e m b r o d e 1 7 0 4 , como consta do L i v . 4 . " dos obiios da E g r e j a d o s A n j o s d e Lis-
b o a , a fl. 1 6 3 .
E m seu t e s t a m e n t o n u n c u p a t i v o , n o m e o u seu t e s t a m e n t e i r o ao Dr P e d r o S a n c h e s F a r i n h a
de B a ê n a , seu s o b r i n h o , p o r ser filho de sua i r m ã , D. Maria F r a n c i s c a d e A l m a d a e
de Luiz Sanches de B a ê n a .
5.o D. M A R I A F R A N C I S C A D ' A L M A D A . - B a p t i s a d a na e g r e j a de S a n t o A n d r é , de L i s b o a a 2 9 d e
J u l h o d e 1 6 4 8 , como e o n s i a do L i v . 3.» a 11. 9 ; c a s a d a em 1 6 6 4 c o m s e u 2»
p r i m o L u i z Sanches de B a ê n a , b a p t i s a d o n a f r e g u e s i a d e Nossa S e n h o r a da V i c t o r i a
do P o r t o em 1 6 1 8 : Moço F i d a l g o com e x e r c í c i o , em 1 6 4 1 ; B a c h a r e l em C â n o n e s
pela U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a , em 3 0 de .Maio de 1 6 4 3 ; Conego s e c u l a r d a Santa'
Sé Metropolitana^ de Lisboa. T e v e de a b a n d o n a r esla c a r r e i r a , p o r o c c a s i ã o d a m o r t e
de seu i r m ã o p r i m o g ê n i t o , o Dr. P e d r o L u i z A l v a r e s S a n c h e s de B a ê n a
Foi e s c r i v ã o da C a m a r a e D e p u t a d o da Mesa do D e s e m b a r g o do P a ç o , e p e l a m o r t e
d e seu i r m ã o , h e r d e i r o a o v i n c u l o de seus p a e s e avós, o á A l c a i d a r i a - m ó r d e Villa
do L o n d e , assim como ao Morgado d e Sousa q u e f ô r a de seu 8 . ° a v ô m a t e r n o , J o ã o
de Sousa, a q u e m c h a m a r a m d e a l c u n h a - O Romanista - por h a v e r e s t a d o m u i t o s

r°rnn«.h f ^ í?mljaixad0" sendo ao mesmo tempo,


do C o n s e l h o de S u a M a g e s t a d e ; Commendador e Padroeiro p e r p e t u o de P o v o s é
S o u s a , etc. H e r d o u t a m b é m p o r s e u a v ô , G a s p a r C a r n e i r o , C a p i t ã o G e n e r a l da p r o v i n -
d a da P a r a liba do > o r l e (Brazil), os d o e s e n g e n h o s de a s s u c a r q u e este ali p o s s u i a
raS
sua súccessã ** * ^ ^ í « « » d o se t r a t a r da

q u a r t o s a v ó s
Bento d e Baena Sanches, Doutor em Cânones pela Universidade de Coimbra Desti-
nava-se (por ser tilho segundo) para o estado Ecclosiaslico, e n'elle tinha já vários bcnc-
licios m a s por circumstancias q u e occoreram, mudou d e resolução e passou a s e - u i r a

S o em^nHg-nÍrd0 em 161
0 1
n f' 7 à m M o ° u v i d 0 1 ' G e r a l d e Ó ™ u z , para o n d e
em g 4 da 1 f V f P ^ » ; ^ Geral do C í v e l ; Desembargador da Relação d e Gôa
L S n' ü r ^ 6 d a C a s a d a PP'' c a Ção em 1630. Voltou á índia na
FFL0R
T T I , b e i '" re ' ,C , M
- 110 M A R
' 1 1 0 S E U RE RES80
« 11 P;,LL IA
' ' 1 1 0
DE1 G 3 5 .
P I í " P"lada s c e n c . a , como attestam o s seus escriptos
e pas^a" r£sg a d
°' ^ os Condes d e à i v e i r a dos Arcos

da n J l u l í f ri;: r ; ; f ^ r e n t ° , d e - I í a Ô n ; ; S a n c h e s ' n a l l l d i a ' c o m D . Maria Machado


A v « de' Abreu O W W P I , ™ ? * " 8 e « u n d a m u l h e r d o Desembargador Duarte
Alves d e Abi eu O Cadaval-Collegial, Reitor, e Lente d e Prima d e Leis n a Univer-
PEN
POM E GRANDES DE PORTUGAL 191

sidade d e Coimbra, e e r a filho d o Desembargador d o Paço, e antes Chanceller-mór d a


índia, o Dr. Rui Machado de Barbosa, e de sua mulher D. Guiomar da Costa, que lambem,
ficando viuva d'este marido, foi segunda mulher d o D r . Julião d e Campos Barreto que
tinha sido Ouvidor e Chanceller-mór da índia, e m . Vereador d o Senado d a Camara de
Lisboa, e juiz d o s Cavalleiros.
D . Guiomar d a Costa, acima, subreviveu ainda ao seu s e g u n d o marido e teve d e
ambos descendencia.
F I L H O S

1.° FRANCISCO D E B A È N A S A N C H E S . — Succedeu Á casa de s e u pae, foi acceite Familiar do Santo


Oflicio em 17 de J u n h o de 1 6 6 7 ; Cavalleiro da Ordem de Christo, em 25 de Janeiro
de 1 6 7 7 ; leve Carla da Coinmenda de S. P e d r o de Sarracinos, da Ordem de Christo,
em 3 de S e t e m b r o de 1 6 9 3 , assim como 5 0 ^ 0 0 0 réis de p e n s ã o na Commenda de
S a n t a Maria de Moreiras do A r c e b i s p a d o de B r a g a , em 2 3 de J u l h o de 1677 : tanto a
C o m m e n d a , como a p e n s ã o faziam p a r t e do dote de sua 2 . " m u l h e r .
C a s o u d u a s vezes, sendo a p r i m e i r a com D. Izabel de S a m p a i o , que m. a 15 de Outu-
b r o de 1 6 5 8 , e jaz n a Egreja de Santo A n d r é , de L i s b o a ; era filha de Antonio Diniz
de Mesquita c de s u a m u l h e r D. Ignacia de S a m p a i o : a s e g u n d a v e z em 1675, com
s u a p a r e n t a D. C a t h a r i n a da Silva e Castro, (como consta do Liv. 3 . ° dos casamentos
d a E g r e j a de Sanlo A n d r é , fl. 1 0 8 v . ) , filha h e r d e i r a do D e s e m b a r g a d o r do Paço, Rodrigo
R o d r i g u e s de Lemos, e de s u a m u l h e r D. J o a n n a de F i g n e i r ô a ; foi Cavalleiro Professo na
O r d e m de Christo em 1 6 4 1 com 4 0 , s 0 0 0 réis de p e n s ã o ; C o m m e n d a d o r de Sanla Maria de
S a r r a c i n o s na mesma Ordem com mais 5 0 ^ 0 0 0 réis de tença; D e s e m b a r g a d o ! do Estado da
Casa do Bragança e da Casa do I n f a n t e D. P e d r o ; Juiz dos Feilos da F a z e n d a e Corôa; do
Conselho de Sua M a g e s t a d o ; Fidalgo Cavalleiro Chanceller d a s O r d e n s Militares, etc.
F o i a R o m a em 1 6 4 1 , n a q u a l i d a d e de Secrelario d a E m b a i x a d a de que foi encarregado
o Bispo de L a m e g o , D. Miguel de P o r t u g a l , ao P a p a U r b a n o v i u . Falia do Desem-
b a r g a d o r B o d r i g u e s de Lemos, o sr. P i n h e i r o Chagas n a sua Historia de Portugal,
com o l o u v o r devido á m e m o r i a d'este insigne v a r ã o .
Dos r e f e r i d o s m a t r i m o n i o s de Francisco de B a ê n a Sanches, n ã o ficou descendencia.
2 . ° D . L Ü I Z A D E B A Ê N A . — H e r d e i r a e r e p r e s e n t a n t e de seu irmão, por falta de successão d'este
u l t i m o . (K. acima em terceiros avót).

Q U I N T O S A V Ó S

Pedro Alvares Sanches, nasc. e m Villa Viçosa n o anno de 1547, e foi baptisado na
Egreja d e S. Barlholomeu da m e s m a villa.
D e p o i s d e estar, por algum tempo, ao serviço do s r . D. Theodozio da Casa d e
Bragança (o que m . sendo Arcebispo d'Evora), como Collegial do S . Paulo, passou a fre-
quentar os estudos Jurídicos na Universidade de Coimbra, e alli, a 12 de Novembro de 1570,
r e c e b e u o gráo de Bacharel c m Leis. Habilitou-se depois para os logares de letras; fez o seu
liroCinio na judicatura, principiando por Juiz d e Fóra da Villa d e Serpa, era 1574, e suc-
c e s s i v a m e n l e egual cargo e m Abrantes e P i n h e l ; Ouvidor e Provedor d a s obras d e
Campo d e Ourique e m 1 5 9 2 ; Provedor d e Castello Branco e m 1 5 9 7 ; Corregedor d a
c o m a r c a d e Santarém ; Desembargador da Relação do Porto em 1 6 0 3 ; Desembargador da
Casa d a Supplicacão e m 1 6 0 6 ; Aggravista em 1609, etc., etc., etc.
T e v e a Capitania d a Armada da Corôa, por Alvará d e 14 d'Agosto d e 1618, e o
cargo d e Vereador do Senado da Camara d e Lisboa.
A c h o u - s e n a Alçada d'Evora, .sendo Juiz d e Fóra, tocando-lhe a honra d e pegar a
uma vara d o paliio, quando em 1581 Filippe i fez a sua entrada n'aquella v i l l a ; e egual
sorte l h e coube em 1619, por occasião da chegada a Lisboa d e Filippe n .
T e v e carta de Brazão d'Arraas d a familia d o seu appellido, passada em Madrid a 15
d e Setembro d e 1613, e registada no Real Archivo d a Torre do T o m b o .
O Dr Pedro Alvares Sanches, foi lido por grande letrado e magistrado incorruptí-
v e l . D o s seus sentimentos de bom e verdadeiro portuguez deixou evidentes provas no tes-
PEN
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN

lamento c o m que falleceu na idade d e setenta e dous annos, sendo sepultado e m capella
própria erecta c m Morgado instituído por seu pae n a Ermida d e Santo Antonio, a o pre-
sente Real Casa d e Santo Antonio. Juntou a terça parte dos seus bens a o Morgado e m
n u e s u c c e d e u por parte d e seu pae, .
Casou 1res vezes, sondo a primeira era Beja, com ü . Mana d e Faria, filha d e l i u y
Fernandes Paes e d e sua mulher D . Gracia d e Faria, íilha d e Manuel Godinho d e l a n a ;
a secunda com D. Maria de Baêna e Barbudo, natural d e Odemira, tillia d e D o m J r a n -
cisco°de Baêna, Vereador da Camara d e Odemira c de sua mulher D. Leonor de Barbudo,
nue m e m 1579, e esta (ilha legitima d e R u y Filippe d e Barbudo ; C o m m e n d a d o r d e
Pedroucos na Ordem d e Christo, e S r . do Morgado d o «Paço V e l h o » , assim c h a m a d o
por lá "ter ido, uma ou mais vezes, hospedar-se El-líei D . Manuel. Este «Paço Velho»
ficava entre Odesseixe c Odemira, e linha u m a grande Ermida s o b a invocaçao d e
S M i m e i ; e d e s u a primeira mulher D . Izabel Rebello Cota Falcão, íilha d e E s t e v ã o
Rebollo d e Horta, Provedor d a s Almandravas e m todo o Reino, e Juiz d a Alfandega d e
°'OS
J 8
D Maria d e Baêna, era nela paterna d e D. Fernando d e Baêna, q u e p a s s o u d e
Caslella para Portugal e foi residir na Villa de Odemira, no Alemtejo, e abi e x e r c e u
vários e m p r e g o s honoríficos, como fossem Vereador da Camara, e t c . , e t c , , etc.; e d e sua
mulher D . Maria Ponce, que descendia d o Conde Dom Vel Ponce, tronco c o m m u m d e
D Luiza Ponce, Viscondessa d e Castello Branco.
E a terceira v e z casou o dito Desembargador Pedro Alvares S a n c h e s com D . Igncz
Carneiro d e Sousa, que ro. e m 1612, viuva d e Manuel Alvares Quaresma Freire, C o m -
mendador d e S . Miguel de Oliveira, n a Ordem d e Christo, e íilha d e Gaspar Carneiro,
Fidalgo da Casa Real, que serviu 17 annos nas Armadas da índia, a c h a n d o - s e no cèrco
de Chaul ' tomadas d e Onor e Bracelor, e voltando ao Reino foi d e s p a c h a d o Governador
e Capitão General d a cidade da Parahiba d o Norte (Brazil), onde serviu muitos annos
com louvor. Nas habilitações para o habito d e Christo, provou-se o que fica dito, e m a i s ,
que fora valoroso soldado na índia. Foi possuidor d e immensas terras c o m dous E n g e n h o s
de fabricar assucar, u m nas Fronteiras, outro nas Barreiras do rio Tibiry n a província da
Parahiba do Norte, perto da d e Pernambuco. M. e m 1617 legando para mais de cincoenta
mil cruzados em dinheiro, fortuna assas notável para aquelle tempo.
F I L H O I D O 1.» M Z ^ T K X L V C O L Í R I O

1.° DIOGO ALVAEES SANCHES.—M. do t e n r a i d a d e .

FIXjELOS X)0 2." ^^TZRllULOIlNriO

2.° DIOGO ALVAHES M. de p o u c a idade.


SANCHES.™
3." JOÃO SANCHES DE — V i u a p r i m e i r a luz d a existência em Villa Viçosa, o na E g r e j a
BAÊNA
de S. Bartholomeu da mesma villa foi b a p t i s a d o em Julho de 1 5 8 1 . Herdou os Mor-
gados de seu pae e avós. Destinado a seguir a carreira Civil, e tendo c u r s a d o em
Coimbra os estudos de J u r i s p r u d ê n c i a , recebeu n'essa faculdade, com 19 a n n o s incom-
pletos, em 13 de J u l h o de 1600, o grau de Bacharel, q u e lhe foi conferido pela,
n'aquelles tempos, mui celebre Universidade de Salamanca. Voltando em s e g u i d a p a r a
a Universidade de Coimbra, abi se habilitou p a r a em 19 de J u n h o de 160"2 tomar o
gráo de Bacharel em Cânone.-, o de Licenciado em 2 do J u n h o de 1 6 0 5 , e o de
Doutor n'essa mesma faculdade, por exame p r i v a d o em 8 do dito niez e a n n o , e n a
capella da dita Universidade foi-lhe lançado o Capello, como consta dos livros com-
petentes da mesma Universidade, achando-se d e c l a r a d o nos autos d'eslas f o r m a t u r a s
que os graus obtidos eram por e n c o r p o r a ç ã o ao do outro que já tinha e m J u r i s p r u -
d ê n c i a . Foi eleito em 1 de Junho de 1606 p a r a L e n t e de Cânones no Collegio Real
de S. Paulo, na dita Universidade, e tomou posse d'este cargo a 3 de Junho do
iresmo anno.
PAÚ
E GRANDES DE PORTUGAL 193

Teve. CaTla il-' Rrazão d'Armas da familia R a i n a , de, que também era representante, por
parte de s u t l>isavó materno, Dom Hernando de Baèna, passada em M a d r i d a 2 de
Julho de 1013, e consta do registro da mesma caria no Real Archivo da Torre
do T o m b o . P a s s a n d o da profissão do magistério, que exerceu cerca de oito annos
liara a da magistratura, foi despachado por carta do 31 de Janeiro de 1614, Desem-
b a r g a d o r da Relação do Porto, e para a Mesa dos Aggravos da mesma Casa, por Carla
de 15 de Janeiro de 1617.
A intelligencia e h o n r a d e z de que deu provas, no exercício das diCiceis funeções de jul-
gador, valeram-lho a mercê do Habito de Christo com que foi agraciado em 19 de
J u n h o de 1619 com vinte mil reis de tença, como, passado pouco tempo, a promoção
a Desembargador da Casa da Supplicação de Lisboa, por C a r t i de 18 de Fevereiro
de 1 6 2 1 , conseguindo por suas nobres qualidades o tornar-se cada vez mais digno de
maiores empregos, foi successivamente nomeado: Promotor das Jnstiças em 3 de
Dezembro de 1021 ; Desembargador Aggravista cm 17 de Julho de 1 6 2 3 ; Conselheiro
da F a z e n d a em 18 de Setembro de 1032 ; Procurador da Coroa; Juiz das Justificações do
Reino, e Desembargador do 1'aço, por Carta de 29 de Abril de 1037. Aos proventos
resultantes d'estes honrosos cargos sobreexcediatn os dos bens proprtos que possuia,
transferidos por legitimas heranças na maior parte vinculadas, alem de importantes
padrões de juros, que por compras havia a d q u i r i d o ; e taes eram a imporlancia de
seus haveres, que o seu rendimento annual montava de dezaseis a vinte mil cruzados,
como ainda hoje se prova pelos autos de partilhas que se guardam no Archivo da
Relação de L'sboa. Devido á sua i n l e p e n d e n c i a de caracter, escusou-se de ser Procu-
r a d o r de D. Filippo m , no feito que corria no fõro com respeito a uns certos juros
que o mesmo Rei devia, como consla de uma carta que existe no Real Archivo, diri-
gida ao dito Rei pelo Doutor Fernando Cabral cm que lhe dá parte d'isso. Conservou
sempre a obrigação que deviam seus avós á Casa de Bragança, e dos senhores d'ella
foi sempre tratado com particular amisade a que lhes correspondeu expondo a vida e
uma brilhante posirão ao empenho de lhes restituir a coroa portugueza.
Quando em 1638 o emissário do Duque de Richelieu veio a Lisboa tratar da nossa
emancipação politica, o Doutor Sanches de Baèna d'accordo com o Chancelier das
Très Ordens Militares, o Doutor João Pinheiro, seu compadre e amigo intimo, confe-
renciaram ccm Mr. de S. Pé, e trataram de levar ao conhecimento do Duque de Bra-
gança varias propostas concernentes áquelle fim ; e tanto assim foi que o proprio Duque
p e d i a a Sanches de Baèna, que lhe mandasse rascunhos do que devia responder a
semelhante respeito.
Na posição elevada a que havia chegado Sanches de Baèna vieram encontral-o, pois, as
primeiras tentativas de Restauração, e foi em virtude d'esta, que vindo D. João a
Almada em 1639, lhe mandara communicar, por Pinto Ribeiro, as primeiras noticias
das disposições que já então se tomavam para a Restauração, sendo recommendado ao
mesmo P i n t o que houvesse de conferir com elle e seguir o seu parecer. Tudo quanto
fica r e f e r i d o n ' e s t a succinta noticia consta de documentos já publicados, pelos quaes
se. conclue que Sanches de Baèna, foi o primeiro artifice da Restauração de Portugal
em 1640. A rasão de não 1er assistido á ultima sessão dos conjurados, e a única de que
ha v e r d a d e i r a noticia, foi por se achar em Coimbra com seu filho Pedro Alvares
Sanches de Baèna q u e havia adoecido, estando para se f o r m a r .
No préstito solemne em que o Rei D. João iv foi á Sé r e n d e r acções de graças pela
sua acclamação, foi pelo mesmo Rei escolhido João Sanches de Baèna para pegar a
u m a das varas do Pallio.
Reconhecendo o Governo de Madrid a cooperação e serviços relevantes, prestados por
Baèna á causa da Restauração, instaurou-lhe um processo em que foi condemnado á
morte por traidor, e queimado em estatua.
Em seguida á Restauração foi despachado Juiz da Inconfidência, e logo em Janeiro de
1 6 4 1 teve o fôro de Fidalgo Cavalleiro, e a Alcaidaria-mór de villa do Conde para seu
filho mais velho, assim como foi apresentado na Commenda hereditaria de Povos e Sousa,
na Ordem de S. Tliiago, pela renuncia que lhe fez D. Joanna F r e i r e de Andrada e suas
irmãs, D. Francisca, D. Cecília, e D. Ursula cm seus nomes e como Administradoras da
dita commenda, P a d r o a d o e suas pertenças, cuja apresentação depois de obtida a autorisa-
ção apostolica, foi julgada por sentença, no juizo das justificações do Reino confirmada no
T r i b u n a l da Mesa da Consciência e Ordens, a que tocava, ouvido que foi o P r o c u r a d o r
Geral das Ordens e Fazenda, pelo que se lhe mandou passar e passou Carta da dita Com-
m e n d a como consta dos autos que se guardam no Archivo da Relação de Lisboa.
Pouco tempo lhe foi dado gozar d'estas vantagens, e ganhar p o r novos serviços direito
a outras maiores. Padecendo nos últimos annos da sua v i d a ataques periodicos de
r h e u i r a l i s m o gotoso, um d'estes que lhe sobreveio com maior intencidade, poz termo
a sua vida em 12 de Junho de 1643. Foi sepultado em jazigo p r o p r i o na hoje Real
Casa de Santo Antonio.
25
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN

F o i c a s a d o com D. G u i o m a r C a r n e i r o de S o u s a F r e i r e , q u e foi b a p t i s a d a n a Sá de Lis-


b o a , e d o t a d a p o r seu a v ó G a s p a r C a r n e i r o , com dez mil c r u z a d o s p o r e s c r i p t u r a de
26 de S e t e m b r o de 1 6 1 4 , filha de Manuel A l v a r e s Q u a r e s m a F r e i r e ; C o m m e n d a d o r de
S. Miguel de Oliveira na O r d e m de C h r i s l o , e de sua m u l h e r D. l g n e z C a r n e i r o de
S o u s a , q u o depois do v i u v a d ' e s t e , foi 3.» m u l h e r do D e s e m b a r g a d o r P e d r o A l v a r e s
Sanches, como lia p o u c o se disse.
P a r a t o r n a r mais salientes os s e r v i ç o s p r e s t a d o s pelo D e s e m b a r g a d o r do P a ç o J o ã o San-
ehes de B a e n a á causa da i n d e p e n d e n e i a de P o r t u g a l , q u i z El-Kei D. J o ã o iv sieni-
lical-os ii v i u v a , m a n d a n d o p a s s a r u m a P o r t a r i a , 3 0 dias d e p o i s da m o r t e d ' a q u e l i e
lienemerilo, fazendo mercê a s u a m u l h e r D . G u i o m a r C a r n e i r o de o i t e n t a mil r é i s
de tença em c a d a a n n o , p e l o s m e n c i o n a d o s s e r v i ç o s á c o r d a e ao p a i z . É mister
a d v e r t i r q u e , n ' a q n c l l o t e m p o , a s o m m a de o i t e n t a ' m i l réis p o d e r - s e - h a c o m p u t a r em
relação a m o e d a dos nossos dias, em cerca de u m conto de réis. M. D G u i o m a r C a r -
n e i r o , a 15 de O u t u b r o de 1 0 4 3 .

FILHOS

1." PEDRO LUIZ ALVARES SANCHES B A Ê N A . — D o u t o r em Leis p e l a U n i v e r s i -


DE
d a d e de C o i m b r a , f o r m a d o a 2 3 de O u t u b r o do 1 6 4 0 ; Moço F i d a l g o
com exercício em 1 0 4 1 ; D e s e m b a r g a d o r d a R e l a ç ã o do P o r t o p o r C a r l a
de 11 de D e z e m b r o de 1 6 4 1 ; D e s e m b a r g a d o r da Casa da S u p p l i e a c ã o
por Carta do 2 4 d e S e t e m b r o de 1 6 4 2 ; A l c a i d c - m ó r de villa do C o n d e -
V e r e a d o r do S e n a d o d a C a m a r a de L i s b o a p o r A l v a r á de 7 d e Maio
de 1 0 . 5 2 ; F a m i l i a r do S a n t o Officio e m 1 6 5 7 ; C a v a l l e i r o d a O r d e m de
C h n s t o , com p r o m e s s a de u m a C o m m e n d a d e cem mil réis d e d o t e
em 1 6 5 2 . Foi h e r d e i r o de i o d a a casa v i n e u l a d a de seu p a e , c o m o
Iilho p r i m o g ê n i t o . M. em 15 de J u l h o de 1 6 6 2 , l e n d o c a s a d o em 1 6 4 6
com D. P a u l a P a c h e c o , filha de A n t o n i o R o d r i g u e s P a c h e c o ; F i d a l g o da
Casa Real em 2 de Maio de 1 6 4 6 , e de sua m u l h e r D C a t b a r i n a de
L a t e , nela p a t e r n a de G a s p a r P a c h e c o , F i d a l g o da Casa R e a l em 1 6 4 2
i n s t i t u i d o r de u m Morgado, e de s u a m u l h e r D . C a t h a r i n a H e n r i q u e s dé
S e n n a , e n e t a p a t e r n a de H e n r i q u e N e d r o f , e, de s u a m u l h e r D. P a u l a
Marques H e n r i q u e s . Do dito A n t o n i o R o d r i g u e s P a c h e c o , o de s u a m u l h e r
a c m a , toi t e r c e i r o neto o 1.» M a r q u e z de S o u d o s , em 1 7 8 5 , J e r o n y m o
Pereira Coutinho de A z e v e d o . — S e m geração.
2." Luiz S A N C H E S D E B A Ê N A . - S u c c e d e u p o r m o r t e d e s e u i r m ã o á casa d e
seus p a e s , loi b a p t i s a d o na f r e g u e s i a de Nossa S e n h o r a d a V i c t o r i a ,
da cidade do P o r t o , em 1 6 1 8 ; Moço Fidalgo em 1 6 4 1 ; B a c h a r e l em
C â n o n e s em 3 0 d e Maio de 1 6 4 3 , etc., e t c . , e t c . , e t u d o o m a i s q u e
ficou d e c l a r a d o , q u a n d o se t r a t o u d e s u a s e g u n d a p r i m a e m u l h e r
>i. Maria F r a n c i s c a de A l m a d a .

FILHOS

L •• J O Ã O S A N C H E S D E B A Ê N A E F A R I N H A . — C a p i t ã o de C a v a l l o * •
G o v e r n a d o r do Castello de S e t ú b a l , e t c . F o i h e r d e i r o d e
t o d a a casa de seus p a e s e a v ó s , e é q u a r t o a v ô em l i n h a
r e c t a do Visconde d e S a n c h e s d e B a ê n a . (V. Sanches de
Barua).
P E R M 0
S A N C H E S F A R I N H A DE B A Ê N A . — Nasc. em L i s b o a , e foi
b a p t i s a i l o na E g r e j a de S. J u l i ã o . T e v e o f ò r o do Moço
F i d a l g o em 1 6 7 1 ; B a c h a r e l f o r m a d o em C â n o n e s , p e l a
U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a ; t o m o u o r d e n s s a c r a s em 1 6 8 0 •
Collegial de S. P a u l o em 1 6 9 2 ; Conego d a Sé de L i s b o a -
Mestre E s c o l a d a m e s m a C a t h e d r a l ; D e s e m b a r g a d o r d a
R e l a ç ã o do P o r t o em 1 6 9 6 , e d e p o i s da Casa da S u p -
p l i c a ç a o e dos A g g r a v o s ; C a v a l l e i r o das Ordens d e C h r i s t o
o d e S. T h i a g o ; D e p u t a d o da Mesa da Consciência e
O r d e n s em 1 7 1 5 ; D e p u t a d o do S a n t o Officio ; R e i t o r d a
U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a em 1 7 1 9 ; do C o n s e l h o de E l - R e i
J o a o v
- F o > um dos h o m e n s mais i l l u s t r a d o s do s e u
t e m p o e o mais n o t á v e l o r a d o r s a g r a d o q u e e n t ã o e x i s t i a .
M. em C o i m c r a , e s t a n d o a assistir a u m a f e s t i v i d a d e n a
r . g r e j a do Castello d a Graça, a 2 5 de Março d e 1 7 2 2 .
A N
™ ' R 0 1
SANCHES DE B A Ê N A . - M o ç o F i d a l g o com e x e r c í c i o
em 1 0 7 1 ; C a v a l l e i r o professo, e d e p o i s C o m m e n d a d o r d a
O r d e m dc Malta.
4.» losÉ S A N C H E S F A R I N H A D E B A É N A . — M o ç o Fidalgo com exer-
POM E GRANDES DE PORTUGAL 199

cicio, em 1 6 9 6 ; Cavalleiro da Ordem do Christo com


lEiOíjOOO réis de tença. Valoroso soldado em uma das
companhias de cavallos da guarnição do Algarve, e sendo
p r o m o v i d o a official p a r a seguir para a índia, teve dc
a j u d a de custo 2 0 0 # 0 0 0 réis.
5.° DOM RODRIGO SANCHES.— Conego Regrante de Santo Agostinho,
no Mosteiro de S. Vicente de Fora.

3." FRANCISCO S A N C H E S D E B A È N A . — Nasc. em Lisboa a I S de Junho de 1622,


e foi baptiza,.o na freguezia de S. Thiago ; Moço Fidalgo em 1 6 5 3 ;
Thezoureiro-mór da Arca da Junta dos Tres Estados em 1650, dando
conta c obtendo quitação em 1662 de 3 : 5 5 9 : 2 2 5 ^ 2 1 4 réis em dinheiro,
áleni de 8:000 vestidos, munições e outros objectos; sérvio ainda seis
annos dc Thezoureiro-mór do Reino. Militou em o mar das índias, e em
terra no Sitio do Elvas e outras empresas militares. M. em Agosto
de 1674, e foi sepultado cm jazigo proprio na egreja do Convento de
Vialonga. Foi casado a 17 de Outubro de 1647 com D. Marianna de
Rezende, com escriptura do dote e instituição de Morgado, etc. Teve
descendentes, que se alliaram aos Henriques d a Ilha da Madeira, e no
continente a outras famílias, sendo u m a d'ellas representada por Sebas-
tião Falcão de Gamboa Fragoso Van-Zeller Sanches de Baena Henriques
Trigozo, que nasc. em 3 de Junho de 1840, successor á casa de seus
paes, os 6. 1,s Barões de Aldembcrg, etc.
4." GASPAR S A N C H E S D E B A È N A . — Doutor em Thcologia ; Moço Fidalgo em 1 0 4 1 ;
Mestre Escola da Santa Sé Metropolitana de Lisboa em 1656 ; foi homem
de muita virtude e versado em sciencias Theologicas de que tinha o
gráu de Doutor, etc., etc.

4.° VICENTE S A N C H E S . — Serviu nas armadas da í n d i a onde poi vezes foi ferido, e vindo por
capitão de u m a n a u , m. cm viagem.
5 . ° F R A N C I S C O S A N C H E S . — M. religioso n a provincia da Piedade.
6." B E N T O D E B A È N A S A N C H E S . — Do quem já se tratou. (V. acima).

S E X T O S A V Ó S

Diogo Alvares Sanches, nasc. era Villa Viçosa, e cm 23 d'Abril tle 1520 era já Caval-
lciro da Ordem de S. T h i a g o ; serviu a casa de Bragança era Villa Viçosa, e n'um docu-
m e n t o q u e s e g u a r d a na Torre do T o m b o (arm. 2 5 inter. da Casa da Corou, maço 370,)
se diz que era homem de grande capacidade e segredo, e da sua vida, ascendentes, e
Morgado que inslituio, consta do cartorio tias Capellas no Hospital de S. José cm Lisboa,
por onde s e prova que havia Capella e Jazigo perpetuo para si e seus descendentes na
Ermida dc Santo Antonio d c Lisboa, com rendimento proprio (Salvador liv. 46, fl. 1 e 1).
Casou em Villa Viçosa com D . Maria de Lemos, Collaça do Duque de Bragança, Dom João,
c Moça da Guarcfa-Roupa da Duqueza. Era irmã do Francisco Rodrigues da Fonseca,
Couleiro-mór dos Duques d e Bragança, também Collaço do Duque Dom João; e ambos
filhos d e Diogo Rodrigues, o Yd/to, Couleiro-mór dos mesmos Duques c seu Escrivão da
Casa e F a z e n d a ; e d e sua mulher D. Brites d e Lemos, que foi ama dc leite do vi Duque
Dora João, e irmã de João Henriques Coronel, Capitão da Guarda do Duque Dom Jayrae,
na tomada d e Azaraor, como consta de uma carta por clle eseripla a El-Rei datada de
A z a r a o r a o s l d i a s d e J u l h o d e 1 5 1 4 (Historia Genealógica da Casa Real Portuguesa,
Tom. v pag. [ 5 0 7 , e Real Archivo da Torre do Tombo, Corp. chron. pari. 1."maçoí{i.
doe. 23;.
Diogo Rodrigues, o Velho, acima mencionado, era irmão de Fernão Rodrigues, que
foi Camareiro d o Duque Dom Jayme, e que descendiam de Estevão Rodrigues, que tam-
bém foi o tronco primitivo dos que mais tarde vieram a ser Condes da Torre, Condes da
Palma, d e Óbidos, d e Cuculim e afinal Marquezcs de Fronteira, etc., etc., etc.
196 OLI
F I I E C O S

L.° GIL ALVARES S A N C H E S . - Q u e foi s e r v i r p a r a a í n d i a e lá m o r r e u . — Sem geração.


i." F E D R O A L V A R E S S A N C H E S . — D e q u e m j á se t r a t o u . ( F . acima).
3.° D. IGNEZ.— Religiosa no Mosteiro do Santa Cruz de Villa-Viçosa.

SÉTIMOS AVÓS

Dom Gil Alvares Sanches, que sendo em Hespauha Cavalleiro da Ordem de S. Thiago,
veio da Villa de Albuquerque para Portugal, amparar-se em Villa Viçosa da protecção
do Duque de Bragança D. Jaymc, (cujo parente era segundo o testemunho d e vários
escriptores J ), em rasão de haver cm Castella commellido um homicídio em pessoa d e
consideração, para desaggravo da própria honra. Achou-se com o mesmo Duque na tomada
de Azamor em 1513, com armas, homens e cavallos á sua custa, fazendo entrar na Enxo-
via por 14 ou 15 léguas pelo sertão a dentro. E ficando depois sob o cominando d e
I). Francisco de Portugal, recusou ser por este armado Cavalleiro, pelas rasões (pie são
fáceis d e presuppor: o que tudo consta de uma carta testcmunhavcl, em justificação, que o
mesmo D . Gil requereu e obteve, passada em Azamor aos 19 d e Dezembro de'1513, M
era Villa Viçosa, e jaz em Santa Maria do Castello com inscripcão sobre a campa.
Foi casado com D. Calharina d e Landim, Moca da Camará da Duqueza de Bragança
e til ha legitima de Fernão Rodrigues de Landim, Cavalleiro da Ordem de Aviz, e Fidalgo
da Casa Real, e de sua mulher D. Calharina Leitão, neta de Fernando de Landim Caval-
leiro da Ordem de Aviz, que obteve carta d e Brazão d'Armas.

F I L H O S

1." Diooo ALVARES SANCHES.—De q u e m acima se tratou.


2.» PEDRO ALVARES SANCHES.—CasaJo com D. G u i o m a r R o d r i g u e s , d e q u e m teve u m a filha
q u e p r o f e s s o u , n o Domingo do Bom P a s t o r em 1 8 4 4 , n o C o n v e n t o d e S a n t a Cruz d e
Villa Viçosa, t o m a n d o na religião o nome d e Soror L e o n o r das Chagas
11
" • . L ' E " " ° D E V I L L A V I Ç O S A . — E d u c a d o dVsde t e n r a idade p o r seu tio m a t e r n o , F r . A l v a r o
de Ave, P r i o r p e r p e t u o d o mosteiro d a dita Villa, d o q u a l e r a p a d r o e i r o o d u q u e d e
B r a g a n ç a D. J a y m c . ^
P o r m o r t e d e seu lio foi eleito P r i o r do m e n c i o n a d o C o n v e n t o em que tinha s i d o e d u c a d o ,
e p r o f e s s a d o , o t a m b é m depois, p r i o r de Nossa S e n h o r a d a Graça de L i s b o a em 1 5 7 0 '
s e n d o prior d o d e Villa Viço.-a p e n i t e n c i o u o seu v i s i t a d o r , F r . Luiz d e M o n t o y a e
por esto r e f o r m a d o r foi eleito, P r o v i n c i a l (o p r i m e i r o ) dos e r e m i t a s de S a n t o A g o s t i -
n h o . f u n d o u em Tavira um C o n v e n t o d a sua O r d e m , e a c h o u - s e n o Concilio d e T r e n t o
1<01 r e p u t a d o como u m dos religiosos de mais v i r t u d e o s a b e r d o seu t e m p o . M n o
a n u o do l u 7 4 .
4." N U N O A L V A R E S S A N C H E S . - F o i para a índia e l á m . - S e m geração.
•>. ANTONIO ALVES S A N C H E S . — F o i também para a índia, onde m •
0.
" " D
- ' T F S A N C H E S . (A Sancha Velha) - Casou com J o ã o R o d r i g u e s V a l l e j o , n a t u -
ral de Villa V i ç o s a ; G u a r d a Respostas d a R a i n h a D . C a l h a r i n a , m u l h e r d e E l - R e i
I). J o ã o IH, o mio consta de u m A l v a r á passado e m Almeirim a 1 dc J u l h o do 1 5 2 7
0 q u a l existe n a T o r r e do T o m b o . Teve p o r filho a Diogo S a n c h e s q u e c a s o u e teve
m u i t a d e s c e n d e n c i a sendo esta r e p r e s e n t a d a cm 1 7 9 8 p o r José S a n c h e s de B r i t o , M a r e -
chal de Campo ; A l m i r a n t e ; T e n e n t e General d e Mar ; Fidalgo d a Casa Real ; C a v a l -
r. Professo n a Ordem de C b r i s . o ; Commendador de Santa Maria d a A lagoa n a
1 1 Luiza
r i t i r r i ; , : W ^ M , * , „a.«^
a , a ,la Kai,,lia ü Marian
1e d F nl r 1 "' t 'l - " a ^ ' Á u s t r i a , filha do Coro-

d u a s T e m a m b a s Cüntra
a primeira ^ M í ^ i T ' " seus p a e s :
a p r i m e i r a , com Miguel Peres d a s Antas, Architeclo d o Cardeal Infante, irmão d o

P randi.ee H l c r i u , . „ p r é * * em Madrid em i m , e de varias outra, obras, etc., e t c .


POMEGRANDES DE PORTUGAL 197
Desembargador Antonio Peres das Antas, e ambos filhos de Antonio Dias, n a t u r a l d a
F a n a g u e i r a , termo da Batalha, e de sua mulher D. Iria Peres das Antas • e a segunda
com Henrique Chainho, natural de F.vora, Tabelli&o Judicial da mesma cidade, por
Carta de El-Ilei D. Sebastião de 20 de Dezembro de 1563. Este Chainho era neto
do Alcaide-mór da Guarda, Lopo Chainho, que foi Sr. de um Morgado em o logar
chamado . C h a i n h a » , perto de Évora, do qual os seus avós tomaram o appellido.

FILHOS DO 1.» MATRIMONIO

1.» ANTÃO A L V A R E S S A N C H E S . — N a s c . no começo do anno de 1564, e depois


dos estudos preliminares, matriculou-se na Universidade de Coimbra,
onde se doutorou em L e i s ; seguio a carreira da Magistratura, come-
çando por Juiz ds Fóra de Arronches, em 14 de Julho de 1 5 9 0 ; Juiz
de Fóra de Elvas cm 1 5 9 3 ; Corregedor de Lagos, em 17 de Dezembro
de 1594; Desembargador d a Relação do Porto, em 22 de Agosto de 1605;
Procurador dus Orphàos e Resíduos de Lisboa, em 16 de Março de 1607 ;
Desembargador da Casa d a Supplicação, em 15 de Setembro de 1609 ;
Corregedor do Civel da Côrte, em 10 de Dezembro de 1 6 1 6 ; teve
assento no Conselho de Estado em 1622 ; Juiz das Confiscações pelo
crime de heresia e apostasia; habilitou-se para receber o Habito de
Christo ern 1625, e nos autos d'esta habilitação consta quem eram seus
paes e avós, que são os declarados aqui. Professou na Ordem de Christo
em 1627, e teve na mesma Ordem 20jj000 réis de t e n ç a ; instituiò
capella com jazigo prepetuo p a r a si e sua família, na ermida de Santo
Antonio da Sé (Real Casa de Santo Antonio), vinculando-lhe o Casal
do Lagarteiro em Villa Nova da Balèa, á emitação do que t i n h a feito
seu tio Diogo Sanches.
M. em 24 de Novambro de 1631, e foi sepultado no seu jazigo, na dita
ermida, como consta do liv. 1.° dos obitos da freguezia de S. Thomé
de Lisboa. Deixou testamento, e foram testamenteiros seu irmão Fr. Ber-
nardo Sanches e Fr. Jeronymo, irmão de sua segunda m u l h e r . Foi
casado duas vezes, sendo a primeira com D . Germana Barbosa, que m .
a 29 d'Agosto de 1621, filha de Diogo de Mattos Figueiròa, e sobrinha
do grande Pedro Barbosa, chamado por antonomasia — 0 Insigne: a
segunda vez em 2 4 de Outubro de 1622, com D. Catharina Pereira
Sodré, natural de Ourem, filha de João de Mures e de s u a mulher
D. Joanna Pereira Sodré.
IÍ pois, d'este Desembargador que descendem os Sanches de Chatillon, os
Sanches de Gusmão c outros.
2.° F h . F U A N C Í S C O S A N C H E S . — P r e l a d o do Convento de Santo Agostinho.
u
3. Fa. M A N U E L S A N C H E S . — Agostinianno.
4.° Fit. CYLMUANO S A N C H E S . — Agostiniano.
5 . ° Fit. B E H N A N D O S A N C H E S — D a Ordem de S. Jeronymo, Prior do Convento de
Bclem, e por muitos annos Governador da sua religião.

FILHO DO 2.« MATRIMONIO

6.» MANUEL CHAINHO S A N C H E S . — Teve o offieio de seu pae, por Carla de 9 de


Maio de 1Ü00, e íoi casado coin D. Brites da Silva, de quein teve :

FILHA

D. CATHAUINA DA V E I G A S A N C H E S . — Casou com o Capitão Fran-


cisco Gomes de Araujo, morto na derrota de A k a r a v i ç a ,
onde se enrolou na bandeira para não lha tirarem einquanlo
vivo.

7 D . GUIOMAR SANCHES DE VALLADAUES.— Que teve Alvará de pensão. ( T o r r e


do Tombo, 29, 371 v. fl. 3).

8.° SOROH GUIOMAR.— Religiosa no Convento de Santa Martha em Lisboa, onde m. com cheiro
de Santidade.
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN

OITAVOS AVÓS

Dora Pedro Alvares Sanches, natural da Villa d e Albuquerque, era C a s t e l l s ; Caval-


leiro d a O r d e m d e S . Thiago, na Hespanha, onde viveu reinando D . Henrique iv e
D. Fernando v , e casou com D . Maria Gil d e Paredes, filha d e D . P e d r o Gil d e Albu-
querque e d e sua segunda mulher D . Joanna Fernandes d e Paredes, neta paterna d e
D. João Affonso, Sr. d e A l b u q u e r q u e ; Bisneta d e D. Affonso Sanches, e terceira nela d e
El-Rei D . Diniz, d e Portugal.
F X I J H C O S

1.° DOM GII, ALVARES SANCHES.—De quem acima se t r a t o u .


2.» DOM JOÃO ALVARES SANCHES.—Doutor em J u r i s p r u d ê n c i a e homem de m u i t o saber e que
deixou valiosos escriptos. '
3." D. I z A D E L D E P A R E D E S S A N C H E S . — C a s o u em Castella com Fernão S a n c h e s de liachiller
Fidalgo rico e mui principal, n a t u r a l da Villa d j B r o z a s ou Brosas.

FILHA UN1CA

D. IzADEi. S A N C H E S D E P A R E D E S . — M u l h e r de D. Salvador Dias Masques, Caval-


leiro Biscainho, natural da cidade da Victoria ; teve m u i t a descendência
da qual só trataremos da seguinte :

FILHA

D. LEONOR DIAS B L A S Q U E S . — Natural de Brozas, ou Brosas na


E s t r e m a d u r a , casou com D. Francisco Nunes, n a t u r a l de
Garrobillas, e foram paes do famoso rhetorico, Francisco
Sanches, que por ser da mesma n a t u r a l i d a d e de sua mãe,
se denominou — o Brocence. Era cailiedratico de rheto-
rica e grego n a Universidade de Salamanca, q u a n d o cm
1584, tornando-se suspeito á Inquisição, foi por ella p e r -
seguido. M. e.TI 1 6 0 1 , t e n d o casado d u a s vezes, e de
ambos os consorcios teve descendência, que p a r a aqui
seria longo e n u m e r a r .

CUEAÇÂO DO TITULO

CONDE — Decreto de 26 de Outubro de 1829.

no ^ifn^n ^SCud.° e s 9 u a r t e l a do; no primeiro quartel as armas dos Almeidas;


no segundo <.s dos Sanches; no terceiro as dos Baênas; e no quarto as dos Farinhas.

vedo, 1.° Visconde e 1." Barão d e Oliveira do Conde.

CREAÇÀO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 2 9 de Maio de 1 8 7 8 .
BARÃO — Decreto de 2 1 de Novembro de 1 8 6 6 .
PEN
POM E GRANDES DE PORTUGAL 199

OLIVEIRA DUARTE ( V I S C O N D E DE).—Ricardo Fernandes de Oliveira Duarte. Nasc.


e m Lisboa a 2 2 d e Novembro de 1843 ; Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Con-
c e i ç ã o ; Cavalleiro da d e S . T h i a g o ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Socio d e varias
A c a d e m i a s d e musica estrangeiras ; Membro das Sociedades Italianas d e Philantropia e de
Instrucção Publica d e N á p o l e s ; abastado proprietário e capitalista, etc.
Dedicado por irresistível vocação á arte de Thalberg, tornou-se um dos mais notá-
veis pianistas porluguezes, merecendo, não só entre os cultores d'esse encanto d'alma e m
Portugal, como no estrangeiro, os maiores louvores e applausos. O s louros q u e tem cei-
fado durante o s e u longo tirocinio artístico, encheriam muitas paginas d'este livro, se nos
fosse permettido dar-lhes espaço. Entre a s copiosas publicações que commemoram a sua
competencia artística, temos deante d e nós u m volumoso opusculo que muito honra e
enobrece o Sr. Visconde d e Oliveira Duarte, e que na verdade é digno d e ler-se. Chama-se
e s s e t r a b a l h o litterario : Traços biographicos de Ricardo Fernandes de Oliveira Duarte,
pelo Dr. José Ribeiro Guimarães. Lisboa, Typographia do Instituto Geographico Por-
luguez, 1S Sõ.
Casou o S r . Visconde d e Oliveira Duarte duas vezes, a primeira e m Lisboa com
D. Sophia Palmyra d a Silva, fallecida a 3 0 d e Novembro d e 1873, e a segunda vez a
24 d'Abril d e 1 8 7 3 , com sua prima D . Maria Augusta da Silveira, que nasc. e m Lisboa
a 3 0 d e Outubro d e 1 8 5 4 , filha d e Antonio Joaquim da Silveira, que nasc. e m Cabaços
e m 1816, e m . c m 1856 ; e de sua mulher D . Anna Thereza Fernandes da Silveira, q u e
nasc. em Lisboa e m 1826, e m . em 1 8 5 6 ; neta paterna d e Joaquim Vaz da Silveira, e d e
sua mulher D . Joanna Maria da Silveira, ambos naluraes de Cabaços; e neta materna de
Ignacio José Fernandes, natural d e Cabaços, e d e D . Maria Ignacia Fernandes, natural
de Lisboa : todos j á fallecidos.

P I L H O I D O 1.» M ^ - T I A I ^ N O L S R I O

RICARDO S I L V A D E O L I V E I R A D U A R T E . — N a s c . a 7 de Novembro de 1864, herdeiro e sueces-


sor ao titulo de seu pae, por ser filho único.

SEUS PAES

Duarte Sergio de Oliveira Duarte, que nasc. e m Lisboa a 2 8 d'Abril de 1817 ; honrado
proprietário e capitalista n a praça d e Lisboa, e h a mais de 2 5 annos Director do Banco
de Portugal, onde, e m épocas d e grandes crises financeiras, ha prestado não pequenos
serviços a o Estado. É casado com D . Maria Felicianna Fernandes Duarte, q u e nasc. e m
Lisboa a 9 d e Setembro d e 1819, filha d e Ignacio José Fernandes, q u e nasc. a 31 d e
200 OLI

Janeiro d e 1770, e m . em 1 8 5 3 ; opulento negocianle que foi em Lisboa, e île sua mulher
D. Maria Ignacia Fernandes, que nasc. a 2 de Fevereiro de 1781, e m . cm 1856.
P I L H O

RICARDO FERNANDES DE OLIVEIRA DUARTE.— O Visconde de Oliveira Duarte. (F. acima).

SEUS AVÓS

Anlonio Francisco d e Oliveira Duarte, nasc. cm 1774, e m . em 1 8 M . Foi um dos


fundadores do Banco de Portugal, deixando ura nome venerando na praça d e Lisboa.
Quando na occasião mais afflictiva, durante o cerco do Porto cm 1833, aquella
cidade luclava com a fome e a guerra civil que assolou lodo o paiz, o Sr. Anlonio
Francisco d e Oliveira Duarte poz á disposição do Governo da dita cidade, por interven-
ção do Banco que geria, uma parle muito importante dos seus haveres, para soccorrer
ás necessidades d'esse governo, com o fim, mais humanilario que polilico, d e tornar
menos dolorosa aquella situação. Mais tarde quizerara galardoardhe aquellcs serviços com
honras, condecorações e alé mesmo com u m titulo honorifico, mas o modesto c honrado
cidadão, nada quiz acceilar.
Que laes actos de patriótica e humanitaria abnegação sirvam de estimulo a novas e
vindouras gerações.
Foi casado o Sr. Oliveira Duarte, com D. Marianna Izabel Pinto, que nasc. em 1799,
e m . em 1857, cercada de benções dos infelizes, porque foi modelo de todas as virtudes
chrislãs.
P I L H O

DUARTE SERGIO DE OLIVEIRA DUARTE. — (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 19 de Abril de 1888.

OLIVEIRA LIMA ( B A U O N E Z A D E ) . — D . Maria Helena do Albuquerque Lima, 1." Baro-


neza d e Oliveira Lima, agraciada pelos serviços de seu marido e depois da morle d'esle.
O Decreto diz assim: «pelos merecimentos e virtudes que n'ella concorrem e ao mesmo
tempo honrar na sua pessoa a memoria dos deslinclos serviços prestados ao Estado pelo
seu faliecido marido, o Conselheiro Manuel Jorge de Oliveira Lima, Director Geral que
foi, no Ministério dos Negocios da Marinha e Ultramar».

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARONEZA — Decreto de 18 de Outubro de 1883.


POM E GRANDES DE PORTUGAL 205

OLIVEIRA DO PACO ( V I S C O N D E DE).—Antonio Martins d e Oliveira, 1." Visconde


d e Oliveira d o P a ç o . Nasc. no logar do Paço, freguezia do Sobrado concelho de V a l l o n g o ;
Moço Fidalgo c o m exercício, e m 2 0 d e Setembro d e 1 8 7 9 .
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE— Decreto de I S do Maio de 1879.

B r a s ã o d ' A r m a i s . - E s c u d o partido em pala; a primeira cortada em f a s a - e m


cammTde ouro, trez flores de liz de purpura postas em roquete : na segunda - em camço
negro! duas fachas d'ouro ; na segunda p a l a - e m campo de prata, uma oliveira de sua cor
com fructos e raizes de ouro.

BRAZÃO concedido por Alvará de mercê nova do 14 de Setembro de 1879.

OLIVENÇA ( C O N D E D E ) . - R o d r i g o Affonso d e Mello, 1." e ultimo Conde de Olivença;


Sr. d e Ferreira d e Aves, d e Arega e da Quinta d e Agua d e P e i x e s , e t c . , e t c . , e t c . * o i
Guarda-mór d e El-Rci D. Affonso v ; acompanhou este monarcha na j o r n a d a q u e tez a
Africa, ficando por Governador d a cidade d e Tanger. Acompanhou l a m b e m D . João n a
Arzila, e t c .
202 FAMÍLIAS TITULARES ORI

Edificou era Évora o Mosteiro d e S. João Evangelista dos frades Loios, onde está
sepultado. Foi casado com D . Izabel d e Menezes, filha d e A v i e s Gomes d a Silva, S r . d e
Yagos, e d e sua segunda mulher D . Beatriz d e Menezes.
F I L H O S

1.° D. MARGARIDA DE VILHENA.— 1." mulher de Dom Pedro de Caslro (o Neglicencias).— Sem
geração.
2.° D. FILIPPA DE MELLO.—Mulher do Sr. Dom Alvaro de Portugal, Sr. do condado de
Tentúgal, e 4." filho do 2 . ° Dnrjue de Bragança.

FILHO

DOM BODIUGO DE M E L L O . — Herdeiro por sua mãe do Condado de Olivença, e


do Senhorio de Ferreira de Aves, etc. Foi I M a r q u e z de Ferreira,
Conde de Tentúgal, e 3.° avô de D. Nuno Alvares Pereira de Mello, que
foi o 1." Duque de Cadaval em 1648.
Acha-se porlanlo, incorporado este Condado de Olivença á casa dos
Duques de Cadaval. (V. Cadaval).

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Carta de El-Rei D. Affonso v, anno 1475.

ORIOLA (CONDE D E ) . — (V. Marques d'Alvito, pag. 80 e seguintes do 1 r o l d'esta


obra).
CREAÇÂO DO TITULO

CONDE — D e c r e t o de 16 de Setembro de 1653.


RENOVADO — Decreto em 13 de Maio de 1820.
PEN
POM E GRANDES DE PORTUGAL 203

ORNELLAS ( B A R Ã O DE).—Dr. Antonio Evaristo d'Ornellas, 1." Barão de Ornellas,


e antigo Consul Geral d e Portugal em Lima, Republica do Perú.

CREAÇAO DO TITULO

BARÃO— Decreto de 14 de Outubro de 1886.

ORTA ( V I S C O N D E DE).—Dum Barnabé d'Orta, 2 . ° Visconde d'Orta, nasc. em H e s -


panha a 2 0 d'Abril d e 1825.
SEUS PAES

Antonio José d'Orta, 1 . ° Visconde d'Orla. Nasc. era Hespanha a 1 0 de Fevereiro


de 1 8 0 4 ; Commendador da Ordem da Conceição; Fidalgo da Casa Beal, e antes de vir
para Portugal, foi Commissario Ordenador de Marinha, e m Hespanha. M. a 5 d e Janeiro
d e 1 8 7 3 , tendo casado e m Hespanha a 3 1 de Dezembro de 1821, c o m D. Manuela d e Jesus
Toronjo, q u e n a s c . e m Hespanha a 11 de Abril d e 1 8 0 2 , e m . e m 1874 tdha d e
Dom Barnabé Toronjo e d e sua mulher D. Maria Moron. Todos súbditos hespanhoes.
F I L H O S

J O A N N A DA C R U Z D " O R T A . - N a s c . em Hespanha a 1 4 de Julho dc 1 8 2 4 , e casou


de Maio de 1842 com Guilherme José E n n e s ; negociante ; Commendador da Ordeu
Christo, natural de Lisboa, filho dc José Ennes e de D. Guilhermina Maria Rosa.
198 PEN
FAMÍLIAS TITULARES PEN

FILHOS

1.° GUILHERME D'OBTA ENNES,— Nasc. em Lisboa a 2o de Março de 1843.


2.° D. JOANNA D'ORTA ENNES.— Nasc. em Lisboa a 1 7 de Março de 1 8 4 4 .
3 . ° D . V I R G Í N I A D ' 0 R T A E N N E S . — Nasc. em Lisboa a 3 0 de Junho de 1846.
4 . ° ANTONIO D ' 0 B T A E N N E S . — Nasc. em Lisboa a 1 6 de Dezembro de 1848.
5." A L F R E D O D ' O R T A E N N E S . — Nasc. em Lisboa a 11 de Agosto de 1831.
6 . ° D . M A R I A C H H I S T I N A O ' 0 R T A E N N E S . — N a s c . cm Lisboa a 2 8 de Fevorciro
de 1856, o m. a 17 de Setembro de 1884, tendo sido casada com João
Henrique Ulrich Júnior.— Com geração.

2.° DOM BARNABÉ 2.° Visconde d'Orta. ( V . acima).


D'0RTA.—
3.° D. MARIA FRANCISCA DE D ' 0 R T A . — Nasc. em Hespanha a 3 1 de Dezembro de 1 8 3 2 ,
PAULA
e casou a 19 de Setembro de 1857 com Joaquim Thomaz Lobo d'Avila, Conde de
Valbom, filho de Joaquim Anaslacio Lobo d'Avila, e de sua mulher D. Marianna
Victoria de Mendonça Peçanha.

FILHOS
1." D. LEONOR.
2.» CARLOS AUGUSTO LODO D'AVILA.—Nasc. a 17 de Maio de 1860.

4.» D. ANTÓNIA MARIA D ' O R T A . - Nasc. em Lisboa a 25 de Novembro de 1838, c casou


a 29 de Julho de 1857 com o Barão hoje Conde de Magalhães, natural do Porto, e
filho do Visconde d'Alpendorada.

FILHOS

1.® D. MARGARIDA VIEIRA DE MAGALHÃES.—Nasc. cm Lisboa a 13 de Outubro


de 1859.
2." ANTONIO V I E I R A DE M A G A L H Ã E S . — N a s c . em Lisboa, a 20 do Fevereiro de 1860.

5.° D. M A R I A DA E N C A R N A Ç Ã O D ' O R T A . — N a s c . em Lisboa a 2 1 de Janeiro de 1 8 4 1 e casou


a .14 de Janeiro do 1868 com o Visconde do Rio Sado. (V. Rio Sado).

CREAÇÂO DO TITULO

VISCONDE — D e c r e t o de 5 de Julho de 1 8 5 4 .
RENOVADO — Decreto de 2 1 de Dezembro de 1876.

B r a z a o d ' A r m a s . - E s c u d o esquarlellado ; no primeiro quartel-era campo azul


um Leão de ouro rompente : no segundo - em campo de prata, um braço nú em faxa com uma
chave de azul posta em pala: no terceiro-em campo de praia uma aspa vermeüia com uma
cotica de ouro: no quarto-em campo azul um cadocêu de Mercúrio de ouroTeg mdoTred-

dTouro * * reyn°S' 6 S6US d 0 m i n i 0 s c


I)0r timbre 0
Leão das Armas também

BRAZÂO concedido ao Visconde d'Orta por Decreto de 27 de Setembro de 1854.

OTTOLINI ( V I S C O N D E DE).—Manuel Sarmento Oltolini, 1.« Visconde de OUolini


Nasc. e m Lisboa a 9 d e Janeiro de 1 8 4 0 ; Fidalgo Cavallaro, e Moco Fidalgo da Casa
R e a l ; Bacharel formado e m Direito pela Universidade de C o i m b r a ; Cãvalleiro d a Ordem
PEN
POM E GRANDES DE PORTUGAL 205

d e Leopoldo da Relgica; Governador do Banco Nacional Ultramarino; Membro substituto


do Conselho d'Administração da Companhia Geral de Credito Predial Portuguez; Socio da
Sociedade de Geographia de Lisboa, etc. Casou em Lisboa a 3 de Março de 1862, com
a actual Viscondessa de Ollolini, D . Maria Elisa da Veiga, que nasc. a 3 0 de Dezembro
d e 1 8 4 6 . (V. seus paes adiante).
F I L H O S

1." JOSÉ DA V E I G A O T T O L I N I . — Nasc. a 1 0 de Dezembro dc 1 8 6 4 ; Engenheiro de minas,


tendo o curso completo da Escola Polythechnica do Lisboa, e d a Escola Superior de
Minas de Paris, etc.
2 . " D . MARIA JOANNA DA V E I G A O T T O L I N I . — Nasc. a 8 de O u t u b r o de 1 8 6 6 , e m. a 1 8
d'Abril de 1874.
3.° M A N D E L DA V E I G A O T T O L I N I . — Nasc. a 12 de Dezembro de 1 8 6 8 , e casou a 8 d'Agosto
de 1887 com D. Carolina Gomes, filha de Guilherme Gomes e de sua mulher D. Maria
Augusta Gomes.
4 . ° D. M A M A MAÜGAIUDA DA V E I G A O T T O L I N I . — Nasc. a 11 de Setembro de 1876, e m. a 1
de Fevereiro de 1880.
5.° Luiz DA V E I G A O T T O L I N I — Nasc. a 9 do Março de 1878.
6 . ° D. M A R I A D E L O U R D E S DA V E I G A O T T O L I N I . — Nasc. a 2 4 de Outubro de 1 8 8 1 .

SEUS PAES

José d e Cupertino d'Aguiar Ollolini, nasc. e m Lisboa a 2 5 d e Setembro de 1 7 9 8 ;


Juiz da Relação de Lisboa; Procurador Geral da Coroa ; Conselheiro de Estado efíeclivo;
Commendador da Ordem da Conceição, e da de Chrislo. M. a í de Março de 1859, lendo
casado com D. Augusta Cesaria Ferreira Sarmento, que nasc. a 15 de Fevereiro de 1797,
e m . a l i de Fevereiro de 1869, filha d c Manuel José Sarmento, Fidalgo da Casa Real;
do Conselho de El Rei D . João v i ; Alcaide-mór de Alcácer do S a l ; Conselheiro honorá-
rio do Ultramar; Commer.dador da Ordem tle Chrislo; Ollicial-mór da Secretaria de Estado
tios Negocios d o Reino, que m. a 8 de Setembro dc 1836, e d e sua mulher D. Marianna
Ravmundo Ferreira da Silva Leilão.

F I L H O S

0
1." MANUEL SAUMENTU OTTOLINI.-— O Visconde de Ollolini. [V. acima).
1
2." D. MARIANNA SARMENTO OTTOLINI. — N a s c . a 14 de Julho de 1 8 3 8 , e m. a 8 de Setem-
bro dc 1887 ; casada c om Joaquim José Ferreira da Veiga, que nasc. a 9 de Outubro
de 1836, e in a 24 de Setembro de 1878. (V. adiante).
3.» F R A N C I S C O D E P A U L A S A R M E N T O O T T O L I N I . — N a s c . a 2 1 de Outubro de 1 8 4 2 ; Bacharel em
Direito pela Universidade de C o i m b r a ; Ouvidor no Tribunal do Conselho de E s t a d o , etc.

S E U S A . V Ó S

Barlholomeu Malliias Ottolini, casado com D. Francisca Rita d e Silva Aguiar, filha
de Manuel José Aguiar, e de sua mulher D. Constantina Rita da Silva, naluraes de Lisboa :
já fallecidos.
F I L H O S

1." JOSÉ DE CUPERTINO D'AGUIAR OTTOLINI.— (V. acima).


2 ° FRANCISCO DE PAULA AGUIAR á 1.» Legislatura de 1834 a 35 ; á 8.»
OTTOLINI.—Deputado
de 1836 ; á 3.» de 1 8 4 0 ; .1 5 . ' de 1 8 4 1 ; á 8.» de 1851 a 54, e á 9.» de 1853 a
56, etc.; Par do R e i n o ; Ministro d'Estado ; Juiz da Relação de L i s b o a ; Conselheiro
d'Eslado Extraordinário.
206 OTT

PAES DA VISCONDESSA DE OTTOLINI

Joaquim José Ferreira da Veiga, natural da cidade de Braga, onde nasc. a 13 de


Fevereiro d e 1795 ; foi abastado negociante ; proprietário e capitalista em Macau o Lisboa.
M. em Lisboa a 27 d e Junho de 1847, tendo casado duas vezes, a primeira com D. Maria
Roza d e Paiva, e a segunda com D . Joanna Ullman, que nasc. a 12 de Maio de 1809,
e m . em Bcmíica a 26 d'Abril de 1861, filha de Jacob Gabriel Ullman, súbdito sueco, que
nasc. a 21 de Fevereiro de 1764, c m . a 2 5 d e Julho de 1836, e de sua mulher D. Roza
Rita Ullman, que nasc. cm 1782, e m. em 1822.

F I L H O S I D O I . » M ^ T S I A V L O J N R I O

1.» D . MARIA ROZA D E ARAUJO VEIGA.—Nasc. a . . . , „ pelo seu casamento, 1 . » Viscondessa


dos Olivaes, (V. Olivaes).
2.» D C L O T I L D E D A VEIGA.—Casada com João Francisco do Araujo, irmã» do Visconde do*
Olivaes. (V. Olivaes).

™ H O D O 2 . » I M I ^ T I R I I M R O I N R I O

3.0 JOAQUIM J O S E 1 ' E R R E I R A DA V E I G A . — N a s c . em Macau a tf de Outubro de 1 8 3 0 ; Commen-


oador da Ordem da Conceição; Fidalgo Cavalieiro, ele. M. a 24 de Setembro de 1878
tendo casado com D. Mariaima Sarmento Otlolini. (V. acima).

FILHA

L». MARIA AUGUSTA OTTOLINI MA V E I G A . - Casada com Garcia Allonso da Cunha


Porlo-Caireiio, li.» «lho do 1.» Visconde de Porto-Carrciro. (V. Purlo-

CltEAÇÂO DO TITULO

VISCONDE— Decreto de 6 de Março de 1869.

; T . e assignalados serviços ^iGíiauUS


prestados por
por
lio Jose de Cupertino de Aguiar Oltolini, no exercício do
- I " 0 v a s d e »"stera probidade, elevada intelligencia e
'i» virtuoso e conspícuo magistrado, etc,, etc. etc

RESIDÊNCIA - Quinta da Conceição, na W L F «AA de Bendiea.


OUG 207

OUGUELLA ( V I S C O N D E D E ) . — Carlos Ramiro Coutinho, 1." Viscondo de Ouguella o.


3." Barão d o Barcellinhos, nasc. a 3 0 do Julho do 1 8 2 8 ; Moço Fidalgo com exercício;
Gran Cruz da Ordem d e Nichan Iflikar d e Tunis; Commendador da d e Carlos n i ; Caval-
leiro da d e Tzabel a Calholica; Ajudante e subslilulo honorário do Procurador Geral da
Fazenda Nacional; antigo Deputado da Nação; Bacharel formado em Direito; proprietário,
e antigo Advogado inscriplo no Supremo Tribunal de Justiça.
Foi distinctissimo no curso da Universidade de Coimbra, mais tarde, como Advogado,
tornou-se notável pela sua oloquencia, principalmente no foro criminal.
Casou a 2G d e Novembro d e 1860 cora D . Rita Soares de Oliveira, l . a Baroneza de
Barcellinhos, que nasc. a 1 d e Dezembro de 1825, (ilha d e Francisco José de Oliveira, e
de sua mulher D . Miquelina Pereira Soares. A 1." Baroneza de Barcellinhos, e pelo seu
3.° casamento, 1." Viscondessa de Ouguella, havia já contraindo l . n s e 2.° s núpcias, como em
titulo d e Barcellinhos ficou declarado <j consta de pag. 211 e seguintes, do 1 v o l . d'esta obra.
F I L H O

RAMIRO SOARES.— Nasc. a 22 de Novembro de 1862 ; Moço Fidalgo com exercício.

SEUS PAES
Ricardo Sylles Coutinho, negociante da Praça de Lisboa, casado com D. Rosa Maxima
da Silva Coutinho: ambos já fallecidos.
F I L H O S

1." RICARDO SYI-LES.— Nasc. a 3 d'Agoslo de 1 8 2 6 : 2.° Offlcial do Ministério das Obras Publi-
cas, casado com D. Maria da Gloria Rosado Cominho.

FILIIO
CAni.os ANNIDAL.

2.° CARLOS RAMIRO COUTINHO.— 1 V i s c o n d e de Ouguella. (V. acima).


198 FAMÍLIAS TITULARES PEN

CREAÇÃO NO TITULO

VISCONDE DE ODOOELLA — Decreto fie 31 de Maio de 1 8 6 8 .


BARÃO DE BARCELUNIIOS — Decreto de 8 de Fevereiro de 1 8 0 4 .

B r a t z ã o d ' A r m a s . - E s c u d o partido em pala; na primeira as armas dos Coutinhos;


a sepnda eíquarteUa - no primeiro quartel, as armas dos Oliveiras; no segundo as dos Ribei-
ros, e assim os contrários,

OUREM ( C O N D E S D E ) . N ,
1.° Conde: Dom João Alfonso, 4." Conde de Barceilos, e Conde de Ourem por Carla
de El-Rei D. Fernando, dalada de Sanlarem a !» de Janeiro da era de 1408, anno de 1370.
2.° Conde: João Fernandes Andeiro, por Carla dalada da era de 1419, anno 1381.
3.° Conde: o condeslavel D. Nuno Alvares Pereira, por Carla dalada de Santarém
a 2 0 de Agosto da era de 1422, anno 1384.
Desde esla ultima data, o titulo a que nos estamos referindo, ficou encorporado na
Casa de Bragança.

OUTEIRO ( V I S C O N D E no). —Jeronynio Trigueiros d'Aragão Martel da Costa, 1.° Vis-


conde do Outeiro. Nasc. a 17 de Julho de 1825; Fidalgo Cavalleiro; Administrador dos
Morgados de Idanha a Nova c Outeiro. Casou a 2 2 de Abril de 1850, com D . Maria
Izabel Ozorio Macedo Sousa Prelo Forja/. Pereira de Gusmão, que nasc. a 2f> d'Agoslo
OVA 209

de 1834, e m . a 1 d'Agoslo de 1878, filha unica de Diogo Dias Prelo Ozorio Machado
Mendonça, Sr. dos Moigados d e Pero-Vizeu e Chãos, e de sua mulher D . Maria Juslina
de Macedo, descendente da Casa dos Macedos do Fundão: ambos fallecidos.
FILHOS
1.° D. M A R I A DO CARMO.—Nasc. a 30 de Junho de 1858.
D. M A R I A DA NATIVIDADE.—Nasc. a 8 de Selembro de 1 8 0 1 .
3.° D. M A R T A D A PIEDADE.—Nasc. a 22 de Novembro de 1863.
4 . " D. M A R I A D E L A S A L E T E . — Nasc. a 3 1 de Julho de 1866.
5.° J O A Q U I M T R I G U E I R O S . — Nasc. a 1 9 de Selembro de 1 8 6 7
6.° J O Ã O JOSÉ.—Nasc, n 7 d'e Janeiro de 1870.
7 . ° D. M A R I A I Z A B E L . — Nasc. a 20 d'Outubro de 1 8 7 0 .
8 . ° J E R O N V M O M A R I A . — Nasc. a 1 0 de Julho de 1 8 7 3 .

SEUS PAES
Joaquim Trigueiros Rebello Martel, Administrador dos Morgados cm Idanha a Nova
e Outeiro; Coronel d o Regimento d e Milícias de Idanha a Nova, casado com D. Maria
Angelica d'Aragâo Cosia Sá e Orncllas, descendente da Casa dos Aragões da cidade da
Guarda; já fallecidos.
FILHO
JERONYMO TRIGUEIROS D'ARAGÂO MARTEL DA COSTA.— 1.° V i s c o n d e do O u t e i r o . ( V , acima).
(V. seus parentes pag. 2 e 4 0 0 do 1 . " vol. d'esta obra, em Abrançalha, e Castello Branco).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — D e c r e t o de 8 de Maio de 1866.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Rebel-


los : no segundo as dos Martel ; no terceiro as dos Trigueiros, e no quarto as dos Costas.
BRAZÃO p a s s a d o a J o a q u i m R e b e l l o T r i g u e i r o s Martel Leite, em 8 de Agosto de 1 7 8 6 . — ( V . Archivo
Heráldico Genealogico, pag. 3 4 7 ) .

OVAR ( V I S C O N D E S S A D').— D. Maria Rita d'01iveira Pinto da França, 2 . a Viscon-


dessa d'Ovar. Nasc. a 23 d e Selembro de 1826, 3. a filha dos l . o s Condes da Fonte Nova,
e casada a 5 d e Setembro de 1855.
VIUVA DÉ

Antonio Maria Pereira da Cosia, 2 . ° Visconde d'0var. Nasc. a 14 d'Agoslo de


1 8 1 8 ; Par do Reino por successão; General de Brigada; Commendador da Ordem de
S. Bento d'Aviz; Cavalleiro d a s Ordens da Conceição e Aviz; Condecorado com as
Medalhas n.° 1 das Campanhas da Liberdade, e de bons serviços e comportamento exem-
plar; habilitado com o curso de Estado-Maior: m. a 4 d e Junho d e 1881.
F I L H O S

1.° D. — N a s c . a 2 2 de Março de 1 8 5 8 .
MARIA JOSÉ
2 . " D. THEREZA.—Nasc. a 2 9 d e J u n h o de 1 8 6 3 .
27
PAÇ
210
SEXJS PAES

Antonio d a Costa e Silva, 1.° Visconde d e Ovar, em duas vidas, e i * Barão d o


m e s m o titulo. Nasc. a 2o de Dezembro d e 1 7 8 2 ; Par d o Reino e m 15 d e Dezembro
de 1819 • Ministro d e Estado honorário; Tenente General; Commandante Geral da arma
de Arlilheria • Commendador das Ordens da Conceição, e S. Bento d'Aviz; Official d a
Ordem d a Torre e Espada; Condecorado com a s Medalhas brilanicas d e Nivelie e Ortez.
M a 8 d e Julho de 185G, lendo casado a 13 d'Agosto d e 1814, com D. Thereza da Con-
ceição d e Oliveira, que nasc. a 3 d'Abril d e 1794, era.a 15 de Julho d e 1867, filha d e
Francisco José d e Oliveira, e d e sua mulher 1). Maria Joaquina de Oliveira.
F I L H O S
1 » D . MAMA D O C É O — Nasc. a 2 1 de Março de 1 8 1 7 , e casou cm segundis núpcias com
José Manuel Guerreiro d'Amorim, Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; 1.° Secretario de
L e g a ç ã o ; Commendador das Ordens de Carlos ui, e Izabel a Catholica; Cavalleiro d a
Legião de Honra de F r a n ç a ; Cavalleiro da de S. Gregorio Magno: m. em Setembro de 1 8 7 4 .
2 o A N T O N I O M A R I A P E R E I R A DA C O S T A . — 2 . ° Visconde d'Ovar. (V. acima).
3 ° JOSÉ FREDERÍCO DA C O S T A E S I L V A . — N a s c . a 1 7 de Outubro de 1 8 1 9 ; General do Bri-

gada d'Artilberia; Commendador d ' A v i z ; Cavalleiro da Torre e E s p a d a ; Deputado d a


Nação de 1875 a 1877.
4 » FRANCISCO J O A Q U I M DA C O S T A E S I L V A . — N a s c . a 31 d'Agosto de 1826 ; Cavalleiro da Ordem
da Conceição; Commendador da de Carlos m ; Secretario Geral Supplcnte do Conselho
Ultramarino; Deputado ás Côrles em muitas Legislaturas: casado com D. Margarida
Helena d'Almeida Costa, que nasc. a 22 de Fevereiro de 1838, filha de Torcato
Máximo de Almeida, e de sua mulber D. Helena Joaquina d'Almeida e Costa.
FILHOS

1.° A N T O N I O M Á X I M O D ' A I . M E I D A C O S T A E S I L V A . — Nasc. a 3 de Julho de 1 8 5 7 .


2.° MANUEL.— Nasc. a 31 d'Agosto de 1863.
3.° D. HELENA.— Nasc. a 19 d'Abril de 1865.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 2 0 de Novembro de 1 8 4 0 .


VISCONDE — Decreto de 25 de Julho de 1849.
R E N O V A Ç Ã O DA 2." V I D A — Decreto de 19 d'Agosto de 1856

PAÇO D'ARCOS ( V I S C O N D E D E ) . — C a r l o s Eugênio Corrêa da Silva, 1." Visconde d e


Paço d'Arcos. Nasc. e m Lisboa a 17 d e Dezembro de 1 8 3 4 ; Capitão d e Mar e Guerra;
ex-Governador Geral da província d e Macáu, Moçambique e do Estado da í n d i a ; Ministro
Plenipotenciário na China, Japão, e Sião; do Conselho de Sua Mageslade; Commendador
das Ordens d e Christo e d'Àviz; Cavalleiro da de Torre e Espada, d'Aviz, e da Conceição;
Cavalleiro da Ordem hespanhola d e Carlos IH ; Gran Cruz da Coroa de S i ã o ; Vogal e f e -
ctivo d a Commissão permanente de Geographia; Socio da Associação d'Agricullura
Maehaoelence, e da Sociedade de Geographia d e Lisboa; antigo Deputado e antigo Par d o

<
POM E GRANDES DE PORTUGAL 211

Reino electivo. Como Officiai d'Armada commandou as Corvetas Estephania e S a g r e s , o Bri-


gue Pedro Nunes, a Canhoneira Zarco, a Escuna Napier, e vários outros navios de guerra.
Casou a 6 d e Setembro d e 1876 com D . Emília Angelica d e Castro Monteiro, que
nasc. e m Pedrouços a 3 d'Outubro d e 1 8 i 8 , filha d e Henrique José Gomes Monteiro, Offi-
ciai ordinário da Secretaria d o Conselho de Estado, Commendador d a Ordem d a Concei-
ção, e Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real, que nasc. a 2 7 d e Janeiro d e 1816, e m. a 2 7 d e
Janeiro d e 1 8 6 2 ; e d e sua mulher D . Izabel Maria d e Castro, que nasc. na cidade do
Porto a 2 9 d e Junho d e 1824, e m . em Lisboa a 3 de Maio d e 1857, filha dos l . o s Con-
d e s e l . 0 3 V i s c o n d e s d e Castro. (V. Castro, pag. 4 2 3 do 1 . ° vol.).
FILHOS
1 . ° D. J E Z U I N A A M É L I A C O R R Ê A DA SILVA.— Nasc. em Macau a 2 9 d e S e t e m b r o de 1 8 7 7 .
2 . ° H E N R I Q U E M O N T E I R O C O R R Ê A DA SILVA.— Nasc. em Macau a 8 de D e z e m b r o de 1 8 7 8 .
3 . ° D. I Z A B E L D E C A S T R O C O R R Ê A DA S I L V A . — Nasc. em Lisboa a 7 de N o v e m b r o de 1 8 8 0 .

SEUS PAES
João José d'Assurapçâo e Silva, nasc. em Paço d'Arcos a 2 9 d e Dezembro de 1799,
e m . e m Lisboa a 2 1 d'Agosto d e 1 8 5 4 ; foi Pagador Geral do Ministério da Marinha;
Cavalleiro d e Christo, e d a Conceição, casado com D . Jezuina Amalia Corrêa (tia do Vis-
conde d e S . Januario), que nasc. e m Paço d'Arcos a 3 d e Janeiro d e 1804, e m . e m
Lisboa a 17 d e Março de 1844, ülha d e Manuel Corrêa, commerciante e proprietário, que
m. e m Paço d'Arcos a 18 d e Julho d e 1 8 0 7 ; e de sua mulher D . Margarida do Carmo d e
Almeida, que n a s c . e m Paço d'Arcos a 2 0 d e Julho d e 1769, m i a 10 de Julho de 1852,
(ilha d e José d'Almeida, e d e D . Joaquina Thomazia, etc. (V. S. Januario).
FILHOS
1.° O Visconde de P a ç o d ' A r c o s . (V. acima).
2 . ° P E D R O A U G U S T O C O R R Ê A D A S I L V A . — Nasc. em Lisboa a 27 de Março de 1 8 3 6 ; indus-
trial ; j o r n a l i s t a , e antigo D e p u t a d o da N a ç ã o .
3 . ° D . M A R I A M A R G A R I D A C O R R Ê A DA SILVA.—Nasc. em Lisboa a 2 0 de J u l h o de 1 8 3 7 ,
4 . ° J O S É C A R L O S C O R R Ê A D A SILVA.—Já fallecido.
5 . ° Luiz C O R R Ê A D A S I L V A . — Nasc. em Lisboa, a 1 8 de Janeiro de 1 8 4 0 ; Chancelier do C o n s u l a d o
de P o r t u g a l no Rio de Janeiro, casado com D. E u g e n i a James d ' O l i v e i r a . — Sem geração.
6 . ° D. M A R I A C A R O L I N A C O R R Ê A DA SILVA.—Nasc. a 3 de S e t e m b r o de 1 8 4 3 : casada com
H e n r i q u e S t e e p h e n de Wild : j á fallecido.

FILHOS
1.° Luiz CORRÊA DE WILD.
2.° D. MARIA MARGARIDA CORRÊA DE WILD.
3.° D. JEZUINA DO CARMO CORRÊA DE WILD.

SEUS AVÓS

José Joaquim d a Silva, natural da Covilhã, commerciante, casado com D . Maria


d ' A s s u m p ç â o Pires, natural d e Cintra, filha de Francisco Pires, t a m b é m natural de Cintra
e ahi lavrador, e d e sua mulher D . Antónia Luiza dos Reis.
FILHOS
1.° JoXo JOSÉ D'ASSOMPÇIO.— ( 7 . acima).
2." D. MARIA MAGDALENA E SILVA. — M . em Lisboa em 1887.
3.° J O S É . — M. em Lisboa em 1 8 3 4 .
4.» CARLOS J O S É DA SILVA.—Negociante no B r a i i l . — C o r a geração.

CREAÇÀO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 3 de J a n e i r o d e 1874.


212 FAMÍLIAS TITULARES

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PAÇO DE COUCEIRO ( B A R Ã O DO). — João Couceiro da Costa, 1 . ° Barão do Paço d e


Couceiro, 0 nasc. a 9 de Março d e 1 8 0 7 ; General de Brigada reformado; Commendador da
Ordem d ' A v i z ; Cavalleiro da Conceição, e da Torre e E s p a d a ; Condecorado com a Meda-
lha n . ° 4 d a Campanha d a Liberdade, com a d e ouro d e serviços militares, com a d e
prata d e bons serviços e exemplar comportamento Casou duas vezes, sendo a primeira
em 1829 com D . Maria d e Menezes d e Mello e Castro, tilha d e José de Sousa d e Mene-
zes, do logar de Fataunsos no concelho d e Vouzella, e d e sua mulher D . Maria Rita d e
Mello e Castro e Figueiredo, d o logar das Donas d o m e s m o concelho; e a segunda vez
com D . Helena Emilia Baima, fdha d e Francisco Anselmo Martins Daima, natural d e
Thomar, e d e sua mulher D. Josepha Delfina Barrozo Durão, d a freguezia d e Santo Eus-
tachio d ' A l p i a ç a : todos j á fallecidos.
FILHO DO 1.» IIYL^TIRIIMIOICÍRRO
JOSÉ MARIA COUCEIRO DA COSTA COELHO DE MELLO.— Capitão d ' E n g e n h e i r o s ; L e n t e d e | M a t h e -
m a t i c a no Real Collegio Militar.

S E U S P A E S

João Couceiro da Costa, Tenente Coronel reformado; Condecorado com o Habito d'Aviz
em 5 d e Fevereiro d e 1802: casado com D. Joanna Rosa de Mendonça Arraes e Almada: j á
fallecidos. P I L H O S

L.° BALTHAZAR C O U C E I R O DA COSTA.—Tenente r e f o r m a d o ; A j u d a n t e da P r a ç a d e C a m p o - M a i o r


casou d u a s vezes, a p r i m e i r a com D. C a t h a r i n a B a r b o s a das Dores, a s e g u n d a com
• D. Maria José da F o n s e c a S e a b r a .
FILHOS

1.° JOÃO JOSÉ COUCEIRO DA FONSECA E COSTA SEARRA.


2.° D. AMALIA JOSÉ COUCEIRO DA F O N S E C A COSTA.

2 0
JOÃO COUCEIRO DA C O S T A . — 1 . " B a r ã o do P a ç o de C o u c e i r o . (V. acmia).
3 . ° D. MARIA DO CARMO.—Viuva de Vasco S a r d i n h a Galvão, residente em C a m p o - M a i o r .
POM E GRANDES DE PORTUGAL 213
4.° D. MARIANNA. ) , , ,, .,
A M B A S
5.» D. ANNA ALBERTINA. | Á C I D A S .

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 28 de Julho de 1870.

!
B r a z ã o d A r m a s . - Escudo; em campo vermelho, tres couceiras de prata em tres
palas, e dois leões de ouro entre ellas — e por timbre um leão nascente.

SOLAR DO TITULO — Paco do Couceiro na villa de Pico dos Regalados.

PAÇO D A FIGUEIKA ( B A R Ã O DO).—Manuel dos Santos Junior, 1 . ° Barão do Paço


da Figueira, Commendador d a Conceição; Commendador d e Izabel a Catholica de H e s -
panha e Cavalleiro da d e Carlos m , etc. M. e m Coimbra a 19 d e Fevereiro d e 1883, filho
de João Alfredo Antunes d e Macedo Santos, Bacharel e m Direito.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 20 de Janeiro, e Carta de 17 de Fevereiro de 1883.

PAÇO D O LUMIAR ( C O N D E DE).—Antonio Leopoldo da Costa Bueno e Nietto Ceval-


los d e Villa Lobos Hidalgo e Moscoso, 1.» Conde, e 2." Visconde do Paço do Lumiar. Nasc.
a 4 d'Agosto d e 1 8 4 8 ; Moço Fidalgo com e x e r c i d o na Casa R e a l : casou e m 1 8 6 8 c o m
D. Sophia Adelaide d e Carvalho Leitão, que nasc. a 5 d A g o s t o d e 1 8 4 6 , filha d e José
Manoel Leitão, Racharei formado em Direito pela Universidade d e Coimbra, d o Conselho
de S u a M a g e s t a d e ; e d e sua mulher D . Emilia Adelaide d e Carvalho.
198 PEN
FAMÍLIAS TITULARES

FILHA
D. ELISA ADELAIDE.— Nasc. a 28 de J u n h o de 1870.

SEUS PAES

José Maria d a Costa B u e n o e Nietlo Cevallos d e Villa Lobos Hidalgo e Moscoso,


1.° Visconde d o Paço do Lumiar, n a s c . e m Portalegre a 1 d e março d e 1 8 1 0 ; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m da Conceição ; Commendador da d e
Izabel a Catholica d e H e s p a n h a , e t c . M . e m Lisboa a 4 d e Dezembro d e 1 8 8 0 , tendo
casado com D . Maria Florentina d ' A l m e i d a Lima.
PILHO i r a s r i c o

O 1 . ° C o n d e e 2 . ° V i s c o n d e d o P a ç o do L u m i a r . (V. acima).

SEUS AVOS

João Baptista d a Costa, Fidalgo d a Casa Real, e Capilão-mór d e Portalegre. Casou


com D . Gregoria Antónia Rueno Nietlo Cevallos d e Villa Lobos Hidalgo e Moscoso, filha
d e D . Francisco Manuel Bueno e Niello d e Villa Lobos e Moscoso, e d e sua mulher
D . Maria Manuel Cevallos Ortiz Hidalgo, ambos naturaes d e Hespanha : j á fallecidos.
F I L H O S

1.° ANTONIO MARIA.— M. a 19 d'Abri! do 1871.— Sem geração.


2.° JOSÉ MARIA.— 1.° Visconde do Paço do Lumiar. ( V . acima).
3." D. JOAQUINA DA C O S T A C E V A L L O S H I D A L G O Moscoso D E V I L L A L O B O S . —
M. e m V i l l a - V i ç o s a
a 2 de S e t e m b r o d e 1 8 7 7 , l e n d o casado com T h o m é d e S o u s a e Menezes, F i d a l g o d a
Casa Real.
FILHOS
1.° Joio DE SOUSA DE MENEZES.
2.* CHKISTOVÃO DE BRITO PEREIRA DE MENEZES.

CRGAÇAO DO TITULO

C O N D E — ' D e c r e t o d e 4 de O u t u b r o d e 1 8 8 1 .
Visconde — Decreto de 3 0 d'Abril de 1 8 6 2 .

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Villas


Boas ; no segundo as dos Buenas ; no terceiro as dos Netos, e no quarto as dos Moscosos.

B R A Z Ã O c o n c e d i d o p o r A l v a r á d e 6 d e F e v e r e i r o de 1856.

RESIDENCIA — Paço do Lumiar, suburbios de Lisboa.

PAÇO D E NESPEREIRA ( V I S C O N D E DO).—Gaspar Lobo de Sousa Machado e Couros,


1.° Visconde d o P a ç o d e Nespereira em duas vidas.
Casou a 10 d e Novembro d e 186S, com sua prima, D . Maria Amalia d o Carmo Car-
POM E GRANDES DE PORTUGAL 219

dozo d e Menezes, que nasc. a 10 d'Agosto de 1847, e m . a 10 de Marco d e 1872 ; única


herdeira d a Casa e Morgado do Paço d e Nespereira, por ser filha d ó 1.° Visconde d e
P i n d e l l a ; e d e sua primeira mulher D. Maria do Carmo Cardozo d e Menezes Barreto
Sr." d a dita Casa e Morgado. (V. Pindella).

F I L H O

1.° JOÃO LOBO MACHADO CARDOZO DO AMARAL E MENEZES.

Esta familia tem por ascendente, Pedro Cardozo d o Amaral e Menezes, que, n a
índia, foi o 1 . ° que soltou, em 1640, o heroico grito d a independencia.
O s actuaes representantes d'esté, e d e outros homens notáveis, responderam á s
nossas indispensáveis indagações, cora um sepulcral silencio !
Que essa descommunal falta d e cortezia, lhes aproveite. . .

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 23 de Setembro de 1886.

PAÇO-VIEIRA ( B A R Ã O DE).—Alfredo Vieira Coelho Pinlo Peixoto d e Villas Boas,


2 . ° Barão d e Paçô-Vieira. Nasc. e m Braga a 6 d e Setembro d e 1 8 6 0 ; Commendador d a
C o n c e i ç ã o ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Bacharel formado e m Direito pela Universi-
dade d e Coimbra; Delegado d o Procurador Régio na 3." vara eivei d o Porto; fundador e
redactor do jornal d e Jurisprudência, e Revista d e fôro portuguez, etc. Solteiro.

SEUS PAES

José Joaquim Vieira, 1.° Rarão de Paçô-Vieira. Nasc. e m Guimarães a 16 d'Agosto


de 1 8 2 5 ; Bacharel formado em Direito pela Universidade d e Coimbra; do Conselho
d e S u a M a g e s t a d e ; Governador Civil do Districto d e B r a g a ; Juiz d e Direito d e 2 . "
c l a s s e ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Commendador das Ordens d a Conceição, e da
de Chrislo; antigo Deputado d a Nação, que obteve era Janeiro de 1 8 6 4 ; Carta d e Rrazão
de suas armas.
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN

Casou em Braga a I S d e Fevereiro de 1860 com D . Margarida Pinto d o Valle Pei-


xoto d e Sousa de Villas Boas, irmã d e D. Anna Augusta Peixoto, 1 ° Baroneza de S Mar-
tinho de Dume (V. S. Martinho de Jhme), ambas filhas d e Manuel Pinto Peixoto Villas
Boas, Commendador da Ordem d e Chrislo, ultimo Capitão-mór d e Louzada, o Sr d e
varias terras; e d e sua mulher D. Anna Pinto d e Sousa Freire, d a Casa d e Costilha.
(V. Viscondes de Alemtem, pag. 28 do l.° vol. d'esla obra.).
F I L H O S

1.0 o 2.0 Barão de Paçô-Vieira. (V. acima).


2 O A R T H U R — Nasc. a 6 de Setembro de 1860, e m. solteiro a 16 de Setembro de 1 8 7 8
3 0 J 0 S É GERARDO - Nasc. a 19 de Setembro de 1863 ; Delegado do P r o c u r a d o r Ileg.o ; casado
com D. Marianna T b e o d o r a Corrêa:Moreira Ribeiro de Lima Barreto, etc.—Com geraçao.
4." ALBERTO.
m . em creanças.
ADOLPHO.

S E U S A V Ó S

José Joaquim Vieira, proprietário, fallecido a 3 de Outubro d e 1849, tendo casado


com sua prima D . Maria Emilia Coelho, filha d e João José Coelho, e d e sua mulher
D. Custodia Maria Vieira. F I L H O S

1 O O 1.° Barão de Paçô-Vieira. (V. acima). ,


2 » L u i z AUGUSTO.—Nasc. a 11 de Dezembro de 1 8 3 3 ; Bacharel formado em P i r e i t o ;
Cavalleiro das Ordens da Conceição, e da de Torre e E s p a d a ; casado com D. Emília
Christina de Freitas e Aguiar.— Com geração.
3.0 D. T H E B E Z A E M Í L I A . — Nasc. a 3 de Julho de 1827 ; casada com José Soares Leite,
Bacharel formado em Direito, Commendador da Ordem de Christo, que nasc. a 8 de
Janeiro de 1 8 1 8 .
FILHOS

L.o D. ELVIBA ADELAIDE.—Nasc. a 2 6 de Março de 1 8 8 2 .


2.° ANTONIO AUGUSTO.— Nasc. a 16 d'Agosto de 1 8 8 7 .
3.° ALBERTO G E R M A N O . — N a s c . a 2 3 de Setembro de 1 8 6 0 .

4.° D. MARIA EMÍLIA.—Nasc. a


de Abril de 1 8 3 9 .
3
H.o D. MARIA MAGDALENA.—Nasc. a 13 de Janeiro de 1847, e casou a 2 5 de Julho de 1 8 6 8
com João Pedro Soares, que nasc. a 19 de Julho de 1 8 3 2 ; proprietário e capita-
lista na cidade de Braga.
FILHOS

1.® D. MARIA ADELINA.— Nasc. a 2 de Dezembro de 1870.


2.° AUGUSTO LUIZ.— Nasc. a 5 d'Outubro de 1 8 7 2 .

BISAVÓS

José Joaquim Vieira, casado com D. Agueda de Barreiros Vieira, lia de D. Custodia
Maria Vieira. (V. acima).
CREAÇÃO DO TITULO

BABÃO EM DUASVIDAS — Decreto de 11 de Julho de 1868.


RENOVAÇJO — Decreto de 2 3 de Junho de 1 8 8 6 .

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o partido em pala; na primeira as armas dos Vieiras ;


na segunda a dos Coelhos, de Nicolau Coelho.
BRAZÃO concedido ao 1.° Barão de Paçô-Vieira por Alvará de 20 de Janeiro de Í 8 6 4 . (K. Archivo
Heraldico-Genealogico. pag. 396).

RESIDENCIA — Paçô-Vieira, freguezia de S. Romão de Mesão Frio.


POM E GRANDES DE PORTUGAL 217

P A I V A ( V I S C O N D E DE).—Adolpho d e Paiva Pereira, 2 . ° Visconde d e Paiva. Nasc. a


9 d e Outubro d e 1 8 3 9 ; Moço Fidalgo com exercício na Casa R e a l ; Bacharel formado c m
Direito pela Universidade d e C o i m b r a ; Addido á Legação d e S u a Magestade e m Paris na
qualidade d e 2 . ° Secretario, e t c .
SEUS PAES

Francisco Jose d e Paiva Pereira, 1 . ° Visconde, e 1 . ° Barão d e Paiva. Nasc. a 16 d e


Fevereiro d e 1 8 1 5 ; d o Conselho d e Sua M a g e s t a d e ; Enviado Extraordinário e Ministro
Plenipotenciário d e Portugal e m P a r i s ; Par do Beino e m 1 8 6 2 ; Commcndador d a Ordem
d e Chrislo ; Grande oflicial da Legião d e H o n r a ; Gran Cruz d a Ordem do Alberto o Valo-
roso, e m Saxonia, e d a Ordem d o Falcão Branco, e m S a x e - W e i m a r ; Commendador da
Ordem d e Carlos i u , d e Ilespanha, e d a Rosa, no Brazil; Commendador]da Ordem d e
Nichan Iftihar, d a Turquia, e t c . M. e m 1 8 6 8 . O Diccionario Popular, dirigido pelo
sr. Pinheiro Chagas, trata d'esle diplomata a p a g . 133 d o vol. IX. Casou a 19 d e D e z e m -
bro d e 1838 c o m D . Carlota d'01iveira Maia, q u e nasc. a 12 d e Novembro d e 1 8 1 9 , filha
de Antonio Maia, natural d o Porto, Cavalleiro d a O r d e m d e Christo, Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real, a q u e m foram concedidas a s armas dos Oliveiras e Maias \ por Alvará d e
2 7 d e Maio d e 1 8 1 8 ; e d e s u a mulher D . Anna Joaquina. (V. 1." Viscondessa de Gouvéa,
pag.
1 36).
* F I L H O "CJUICO
O 2.° Visconde de Paiva. (V. acima).

SEUS AVÔS

José Caetano d e Paiva Pereira: nasc. a 7 d e Agosto d e 1 7 7 8 , e m . a 2 4 d e F e v e -


reiro d e 1 8 4 8 ; d o Conselho d e Sua M a g e s t a d e ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Mem-
bro d o Supremo Tribunal d e Justiça; casou a 18 d e Março d e 1813 com D . Anna Sophia

' V. Arcliics Heráldico Genealoyko, onde v e m d e d u z i d a t o d a a s u a a s c e n d e n c i a , etc.


198 FAMÍLIAS TITULARES PEN

Thompson, que nasc. a 2 8 d e Novembro d e 1701, e m . a 8 d e Fevereiro d e 1851, filha


do Almirante ingira Tompson. J=) J—LjJtd-V—íto

l . i O 1.° Visconde e i . ° Barão de Paiva. (V. acima).


2.0 D. M A R I A D ' A S S U M P Ç Ã O . — - Nasc. em 1 8 0 3 , e M , em 1877.
3.° D. THOMAZIA DE PAIVA.

BISAVÓS

Francisco José Pereira, Medico d a Camara d a Rainha D . Maria i, casado com


1). Antónia Caetana de Paiva, filha d e Antonio José d e P a i v a ; e d e sua mulher D . Rosa
Maria d a Silva.
CREAÇAO DO TITULO

— Decreto de 3 0 de Abril de 1 8 5 8 .
VISCONDE
RENOVADO— Decreto de 1 2 de Dezembro de 1 8 6 2 .
BARXO-—Decreto de 22 de Dezembro de 1853.

B r a z ã o d'Armas.—Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Pereiras,


e na segunda as dos Paivas.
BRAZÃO concedido por Alvará de 17 de Dezembro de 1 8 3 i . (V. Archivo Heraldico-Genealogieo
pag. 371).

PAIVA MANSO ( V I S C O N D E D E ) . — L e v y Maria Jordão, 1 . ° Visconde de Paiva Manso.


Nasc. e m Lisboa a 9 de Janeiro d e 1 8 3 1 ; Doutor cm Direito pela Universidade d e Coim-
bra ; Advogado em Lisboa; Vereador da Camara Municipal d a mesma cidade, eleito suc-
cesivamenle nos biennios d e 1856 a 1 8 5 9 ; Auditor junto do Ministério dos Negocios d a
Marinha, nomeado em 1 8 5 9 ; Membro da Commissão de revisão do Codigo Penal, e de outras
d e que foi encarregado; Ajudante do Procurador Geral da Coroa; Socio effeclivo da Aca-
demia Real das Sciencias d e Lisboa, da Sociedade dos Amigos das Leltras da Ilha d e
S. Miguel, do Instituto de Coimbra, do Instituto Nacional da Suissa, d a Academia Impe-
rial das Sciencias d e Toulouse, e da d e Legislação d a mesma c i d a d e ; d a Sociedade d e
Agricultura d e Ponta Delgada, da d e Estudos diversos do Ilavre, d a dos Antiquários d e
Amiens, da d e Historia d e Argel, etc. M. pelas 2 horas d a madrugada do dia 19 d e
Junho d e 1875.
Foi o jurisconsulto que 'sustentou os direitos da Coroa Portugueza á Bahia d e Lou-
renço Marques, que a Inglaterra tentou contrariar, pelo que houve d e s e recorrer a u m
juizo arbitral nomeando-se, para semelhante lira, o Presidente da Republica Franceza,
que era então o Marechal Mac-Mahon, que decidiu tal questão a favor d e Portugal. T a m -
b é m se occupou de uma outra questão semelhante sobre Bolama da qual foi nomeado
arbitro o Governo dos Estados Unidos, que lambem decidiu em conformidade dos nossos
irrecusáveis direitos.
POM E GRANDES DE PORTUGAL 219

Pela biographia publicada n o Boletim Jurídico n . ° 5 , melhor s e poderá avaliar a s


aptidões scientilicas d'esle jurisconsulto. Escreveu e deu á estampa varias obras que s e
a c h a m e n u m e r a d a s a parj. 182 do Dicciomrio Bibliographico Porluguez, de I. Fran-
cisco da Silva. T a m b é m , sobre Paiva Manso, escreveu o S r . Pinheiro Chagas, no s e u
Dicciomrio Popular, u m a curiosa biographia.
O Visconde de Paiva Manso foi casado c o m D . Maria Henriqueta d e Araujo, lilha
de Antonio Joaquim d e Araujo, proprietário e m Thomar, onde m . a 14 d e Maio d e 1 8 7 6 .

F I L H O S
D." ABEL D E PAIVA.

2.° D . SUZANA DE PAIVA MANSO.—M. em Paris a 2 1 d'Agoslo de 1881.

SEUS PAES

A b e l Maria Jordão de Paiva Manso, 1.° Barão d e Paiva Manso. Nasc. e m Coimbra
a 3 d e Março d e 1 8 0 1 ; Bacharel formado na faculdade d e Cânones pela Universidade d e
C o i m b r a ; Cavalleiro da Ordem d a Conceição; A d v o g a d o d o Conselho d e E s t a d o ; Secre-
tario d o Tribunal do Commercio de primeira instancia ; Socio da Academia Real d a s Scien-
cias d e Lisboa, e d e outras sociedades e corporações scientilicas. Escreveu a s obras q u e
v e m i n s e r t a s n o Dicciomrio Bibliographico de I. Francisco da Silva. M . e m 1 8 6 9 , l e n d o
casado c o m D . Catharina Angelica Dias, lilha de Francisco Dias Gomes, celebre critico e
o h o m e m d e mais apurado engenho que Portugal l e m tido. (V. Dicciomrio Bibliogra-
phico Porluguez de I. F. da Silva, pag. 3 6 9 do tom. II).

F I L H O S

1.° Visconde de Paiva Manso. (V. acima).


2.° A B E I . M A I D A D I A S J O U D Ã O , — N a s c . em Lisboa a 4 de Outubro de 1 8 3 3 ; Bacharel formado
em Medicina e Cirurgia pela Universidade de Coimbra (onde seguiu o curso respeclivo
de 1 8 4 8 a 1 8 3 5 ) ; Doutor pela faculdade de Paris em 1857 ; Socio effectivo da Aca-
demia Real das Sciencias de Lisboa, e da Sociedade das Sciencias Medicas d a mesma
cidade (da qual foi presidente em 1863); do Instituto de Coimbra; da Sociedade d a s
Sciencias Medicas do Metz ; da Sociedade Medica do Pantheon de Paris ; d o Circulo
pharmaceutico de Mantpellier, e de muitas corporações scientificas estrangeiras, etc.;
1.° Lente substituto na secção Medica da Escola Medico-Cirurgica de Lisboa, por Carta
de 2 5 d'Abril de 1861 ; Commendador da Ordem de Christo. M. em Julho d e 1874,
deixando u m grande numero de opusculos sobre medicina. (V. Diccionario Bibliogra-
phico de I. F. da Silva, e Diccionario Popular do Sr. Pinheiro Chagas). Foi casado com
D. Maria Virgínia I d a . — Sem geração.
3.° R U B E N J O R D Ã O — M. em Dezembro de 1877.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 1 3 de Outubro de 1869.

BARÃO — Decreto do 1 4 d'Abril de 1 8 6 8 .

PALENÇA ( B A R Ã O DE).—Francisco Borel, 1 . ° Barão de Palença, nasc. e m Turim


a 9 d e M a i o ' d e 1 7 5 8 ; Enviado extraordinário e Ministro Plenipotenciário d a Russia, na
Corte do Rio d e Janeiro; Commendador da O r d e m da Torre e E s p a d a ; Gran Cruz d e
S. Wladimiro d a Russia ; Gran Cruz da Ordem da Rosa no Brazil; Commendador da Ordem
PAI,
m FAMÍLIAS TITULARES

d e Santa Anna, d a R ú s s i a ; Commcndador d e Carlos 111, d a Ilespanha, e Cavalleiro d e


S . Leopoldo, d e Áustria. , , . . .
Foi também Cônsul Geral na Ilha da Madeira, e Encarregado d e Negocios e m L i s b o a .
M a 17 d e Marco de 1830, tendo casado duas vezes, sendo a primeira com D . Regina d e
Rosina, e a segunda e m 1816 c o m D . Emília Monteiro, q u e nasc. e m Nova-York a 1 4 d e
Maio d e 1800 e q u e depois d e viuva casou s e g u n d a vez e m 1833, com o Conde Donnorgo,
F Capitão d e càvallaria e m N á p o l e s ; filha d e Joaquim Monteiro, Cônsul Geral d e Portugal
nos Eslados-Unidos da A m e r i c a , e d e D , Anna Favila Monteiro.
P I L H A S L O l.o M A T B I K O m O
1 « D JULIA — Nasc. em N á p o l e s : casou a 2 0 de Maio d e 1816 com P e d r o Monteiro, i r m ã o
' de sua m a d r a s t a , q u e nasc. a 7 de Julho de 1 7 9 8 , c ambos falleceram em 1 8 1 8 , n a u -
f r a g a d o s no Mar Negro. . . .
2 . " D. EMÍLIA.— Nasc. em S. P e t e r s b o u r g : casou na I l h a T e r c e i r a com A n t o n i o A n i c e t o
dos S a n t o s .

F I L H A L O 2.» M J F T - T K I L V I O I T I O

3.« D. MATUILDE.—Nasc. a 19 de Março de 1817.

CUEAÇÂO DO TITULO

BARÃO, EU IRES VILAS — Decreto de 13 de Maio de 1824.

v'

P A L M A ( B a r í o d a ) . — L u i z José Ribeiro, 1.° Barão d a Palma em duas vidas; natu-


ral da freguezia d e S . João d'Arroios, termo d e Villa Real, onde nasc. a 2 d e Maio d e
1 7 8 3 ; foi do Conselho d e Sua Mageslade; Presidente da Junta do Credito Publico ; Briga-
deiro Graduado; Commissario cm Chefe do Exercito; Commendador das Ordens d e Christo,
e da Conceição; Fidalgo Cavalleiro; Condecorado com a Medalha n . ° 2 da Guerra P e n i n -
sular. Casou a 2 d e Fevereiro d e 1815 com ü . llypolila Candida d e S á , q u e nasc. a 5 d e
PAL E GRANDES DE PORTUGAL

Abril d e 1 7 8 9 , filha d o Tenente Coronel Antonio Domingos de Sá, e de sua mulher D . Rosa
Vellez d e A n d r a d e : todos já fallccidos.

F I L H O S

1.» SEBASTIÃO J O S É R I B E I R O . — N a s c . a 30 de Maio d e 1 8 2 2 ; Chefe da Repartição das Obras


P u b l i c a s , Commercio e Industria ; Socio d o C o n s e r v a t o r i o R e a l ; Socio d a R e a l Socie-
d a d e d a s Artes e M a n u f a c t u r a s d e L o n d r e s ; C o m m e n d a d o r d a Ordem d a Conceição •
Cavalleiro d a Legião d e l l o n r a , d o F r a n ç a ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l : casou
com D. A n n a C a t h a r i n a B u c l e n s .

FILHAS
L.A D . ANNA.
2
2. D . HYPOLITA.
3.A D . SEBASTIANNA.

2.° Luiz JOSÉ RIBEIRO.— E m p r e g a d o n a J u n t a do Credito P u b l i c o .


3.° D . MARIA DA GLORIA RIBEIRO D E S A . — M . a 4 de O u t u b r o d e 1 8 7 9 .

SEÜS PAES

Antonio José Ribeiro, casado com D . Izabel Maria Ribeiro.

CREAÇÃO D O TITO LO

"ARÃO — D e c r e t o de 5 d e J u l h o d e 1 8 5 4 .

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Ribeiros


e na segunda as dos Mattos.

BRAZÃO concedido por Alvará d e 1 5 de J u n h o de 1836. ( V • Archivo Heraldico-Genealogico, pag. 452,


N.° 1789).

ANTIGA RESIDENCIA — Q u i n t a d o Campo G r a n d e , j u n t o a P a l m a .

PALMA ( C O N D E D E ) . — Dom Francisco d e Assis Mascarenhas, 6.° Conde d e Palma.


N a s c . a BO d e Setembro d e 1 7 7 9 ; adoptou a causa d a Independencia d o Brazil, onde foi
1." Marquez d e S . João d e P a l m a ; Gran Cruz d a Ordem d e Christo; Grande do I m p é r i o ;
Mordomo-mór do 1.° I m p e r a d o r ; Senador do Império, por S. Paulo; Conselheiro d'Estado;
Gran Cruz da Ordem d a Rosa, e t c . M. n o Rio d e Janeiro a 6 de Março d e 1843, tendo
casado e m 1822 com 1). Joanna Bernardina dos Reis, s e m deixar successão legitima.
Este titulo foi encorporado na Casa dos Condes d e Sabugal. (V. Sabugal).
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN

PALME ( B A R O N E Z A D E ) . — D . Gertrudes Ermelinda Moniz, 2." Baroneza d e Palme.


Nasc. a 2 2 d e Setembro d e 1817: casou a l i d e Setembro d e 1850 com José Cardozo
Coelbo d e Moraes Pessoa, q u e lambem foi Barão de P a l m e ; nasc. a 12 d e Setembro
de 1807, e m . a S d e Maio de 1857, íilko d o Capilão-mór d e Lafões, João Cardozo Coe-
lho d e Moraes, e de sua mulher D. Anna Joaquina da Fonseca.
FILHOS

1.° ANTONIO CARDOZO MONIZ.— Nasc. a 5 de Dezembro de 1855!.


2.° D . ANNA CARDOZO MONIZ.— Nasc. a 20 d'Agosto de 1856.

SEUS PAES

José Maria da Fonseca Moniz, 1 . ° Barão d e Palme. Nasc. e m Moncorvo a 2 0 d e


Dezembro d e 1794 ; Brigadeiro do Exercito ; Commandante d a 3." e 4." Divisões milita-
res ; do Conselho d e Sua Magestade ; Commendador das Ordens de Aviz, da Torre Espada
e da C o n c e i ç ã o ; Condecorado com a Medalha n . ° 2 d a Guerra Peninsular; Deputado á
6." legislatura, e á 2." depois d a Restauração d a Carla cm 18Í6 (esta legislatura apenas
durou 4 mezes), e á 8." d e 1851 a 1852. M. a 2 d e Dezembro de 1862, tendo casado a 29
de Novembro de 1816 com D . Maria Clementina Leite e Oliveira, que nasc. a 3 0 d'Agosto
de 1790 e m . a 21 d e Abril d e 1848 ; era tilha 2 . a de José Antonio d e Oliveira Pinto, e
de sua mulher D . Anna Bernardina Leite d e Oliveira.
FILHA

D. GERTRUDES ERMELINDA MONIZ. — A 2.» Baroneza de Palme. (F. acima).

SEUS AVÓS

Francisco José Nunes d a Fonseca Moniz, que nasc. a 2 5 d'Abril de 1750: casou a 10
de Maio d e 1780 com D . Anna Maria Madureira Torres, que nasc. a 4 de Julho de 1752,
natural d a villa de Torre d e Moncorvo e tilha de João d e Torres de Porto Carreiro, natu-
ral da villa d e Moz, e de sua mulher D . Luiza Ferreira d e Castro, natural da villa d a
Torre d e Moncorvo : lodos esles são fallecidos.
PAL E GRANDES DE PORTUGAL

P I L H O S

1." O 1 . " B a r ã o de P a l m e . (V. acima).


2.° DOM ANTONIO BERNARDO DA FONSECA M O N I Z . — B a c h a r e l f o r m a d o em Direito pela Univer-
sidade de Coimbra ; Bispo do Algarve, depois iransferido p a r a a Diocese do Porto,
o n d e m. a 4 de Dezembro de 1 8 3 9 ; foi Cavalleiro da Ordem de Christo, em O u i u b r o
de 18-25; D e p u t a d o á 8 . » legislatura de 1 8 5 1 a 1 8 5 2 , e á 2 . a de 1836. T r a t a da
v i d a e feitos d'este P r e l a d o , a Revista Contemporânea âe pag. 1 3 a 15 etc.
3.° C A R L O S F E L I Z A R D O D A F O N S E C A M O N I Z . — A b b a d e de B e i r i z ; d o Conselho de Sua M a g e s t a d e ;
a
D e p u t a d o á 8. legislatura de 1 8 5 1 a 1 8 5 2 , que d u r o u 8 mezes, de 1 5 de Dezem-
b r o a 2 4 d e J u l h o , etc. M. a 1 0 de N o v e m b r o de 1 8 8 0 .

BISAVÓS

O D r . José Nunes d a Fonseca, natural do logar d e Urros, casado cora D . Rozalia


Maria Rita, natural d a villa de Moncorvo: j á ha muito fallecidos.
I F T L I E T O

FRANCISCO JOSÉ NUNES DA FONSECA MONIZ.— (V. acimaj.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — D e c r e t o de 2 de J u n h o de 1 8 5 1 .
RENOVADO — Decreto de 1 8 de F e v e r e i r o de 1852.

Brazão d'Armas Escudo esquartellado; no primeiro quartel as armas dos Fon-


secas; no segundo as dos Monizes; no terceiro as dos Cardozos; e no quarto as dos Coelhos
— Timbre o dos Fonsecas.
RESIDENCIA — Quinta de P a l m e , em S. P e d r o d o S u l .

PALMELLA ( D U Q U E Z A D E ) . — D . Maria Luiza Domingues d e Sales d e Borja d e Assis


d e Paula d e Sousa Uolstein, 3 . a Duqueza d e Palmella, 2.° Marqueza d o F a y a l ; Dama d a
O r d e m d e Santa Izabel, e da Ordem nobre d e Maria Luiza d e H e s p a n h a ; Dama da Rainha
a Senhora D . Maria P i a ; 3." Condessa d e P a l m e l l a ; 3 . a Condessa d e C a l h a n z ; 3 / Con-
d e s s a d e Sanfré, n o Piemonte, etc. N a s c . em Lisboa a 4 d'Agosto d e 1841, e casou a 1 5
224 FAMÍLIAS TITULARES

d'Abril d e 1863 c o m Antonio d e Sampaio e Pina d e Brederode, que nasc. a 8 d e Janeiro


d e 1834, e creado Duque d e Palmella, em sua vida, por Decreto do dia do seu c a s a m e n t o ,
tendo honras d e Ofllciai-mór d a Casa Real, com o officio d e Capitão da Guarda Real, tor-
n a n d o - s e effeetiva esta mercê em 16 d e Junho d e 1864 ; Par do Reino por Carla Regia d e
2 3 d e Fevereiro do dilo anno ; Cavalleiro d a O r d e m d a Torre e Espada, por Decreto d e
8 d e Maio d e 1837 ; Gran Cruz da d e S . Mauricio e S . Lazaro, na Italia ; Gran Cruz d a
de Carlos m , d e Ilespanha ; Gran Cruz d a da Conceição d e Villa Viçosa ; Enviado Extra-
ordinário e Ministro Plenipotenciário á Corte d e Ilespanha ; Cavalleiro da Ordem da S a x o -
nia d e Alberto O Valoroso; d a Águia Vermelha, d a 3." classe, d a Prússia ; d e Hohenzol-
l e r n ; d a Legião d e Honra d e França; e d a d e Leopoldo, da Bélgica, e l e . ; Condecorado
c o m a Medalha Ingleza d o Ballico, Ballic medal, e com a da. Cruz, d a Prússia.
Assentou praça d e Aspirante a Guarda Marinha e m 12 d e Março d e 1847, e sendo
já 2 . ° T e n e n l e d a Armada foi voluntariamente servir n a Esquadra Britanica, saindo d o
porto d e Lisboa a 17 d e Janeiro d e 1854 para Inglaterra, embarcando na nau Prince
Regent, seguindo logo para o Báltico por occasião d a guerra com a Bussia, n a qual s e
achou ; passando para a nau Neptune com o Almirante Armar Lawry Corry, d e q u e m
m e r e c e u a particular confiança d e ser por elle encarregado dos signaes das esquadras, e
no seguinte anno para a fragata Arrogant.
Durante esla campanha tomou parte nos différentes ataques que s e deram á s forta-
lezas russas d e Bomarsund, Sweaborg, Viborg e Frederickshan, recebendo pelo seu c o m -
portamento louvor e elogios tanto dos superiores estrangeiros como d o s nacionaes, q u e
constara das Ordens da Armada.
Regressando a Portugal, e acabada a guerra no principio do anno d e 1856, serviu
s e m p r e com o s r . Infante D. Luiz, e só desembarcou quando Sua Alteza, s u c c e d e n d o a o
throno, o nomeou por Decreto d e 2 0 d e Novembro d e 1861 para a s suas reaes ordens,
sendo depois promovido a 1.° Tenente d'Armada, Capitão Tenenle, e Capitão d e Mar e
Guerra, etc. E filho d o 1.° Visconde d a Lançada. (V. Lançada pag. 74).

F I L H O S

1.° D. HELENA MAMA DOMINGUES PORFÍRIO EUGENIA ANNA PHILOMENA JOSEPHA ANTÓNIA FRAN-
CISCA XAVIER DE SALES IIE BORJA DE ASSIS DE PAULA DE SOUSA IIOLSTEIN DE SAMPAIO
E PINA DE B R E D E R O D E . — 3 . " Marqueza do F a y a l , p o r D e c r e l o de 2 9 de D e z e m b r o
de 1 8 8 1 : nasc. a 16 de F e v e r e i r o de 1 8 6 4 , e casou cm 1 8 8 7 com L u i z C o u t i n h o
B o r g e s d e Medeiros Sousa Dias da C a m a r a , F i d a l g o C a v a l l e i r o , p o r A l v a r á d e 4 d ' A b r i l
d e 1 8 8 7 , e pelo seu c a s a m e n t o , Marquez do F a y a l , por D e c r e t o de 2 0 de J u l h o
d <
a „ ^ V 8 8 7 ; f l l h 0 d o C o n d e d a P r a i a e de M o n f o r t e . (V. Praia e de Monforte).
D O M P E D B
° MARIA LUIZ.—Nasc. a 2 4 de F e v e r e i r o de 1 8 6 6 , e m a

SEUS PAES

D
. ° m Domingos Antonio Maria Pedro de Sousa IIolstein, 2." Duque d e Palmella d e
juro e herdade, confirmado e m 1 8 de Outubro d e 1 8 5 0 ; 2 . » Marquez d o Fayal, por
D r 3 d e 1 8 3 4 ; 1 0 C o n d e d 0 Calhai iz
r ff í ™ J ' > P ^ Decreto d e 21 d e Julho
p i ã 0 d a G un rda I i e a l d o s A
Z l Z \ ;cv, i 1 J i-ch6iros; Par do Reino, com posse e m 21 de
oramencad01 d a
1P is/?n r í - ^ á m d e Christo, por Portaria d e 1 5 d e Janeiro
R J . Í ? ' LAPlta°-Tenenle honorário da Armada R e a l ; Addido honorário á Legação e m
s u r m ^ p i i P 0 1 o c c a s i a o d a caroação da Rainha Vicloria; Conde d e Sanfré, no P i e m o n t e ;
e m 12 d e 0 u t
O a pl t ° d e 1 8 5 0 ' n o s M o ' - g a d o s d e Galbariz, Monfalim
OUvaes e Fonte do Anjo, e nos mais bens d e sua casa. Nasc. em Londres a 2 8 d e Junho
POM E GRANDES DE PORTUGAL 225

do Junho d e 1818, e m . e m Lisboa a 2 d'AbriI de 186Í, lendo casado em França a 3.


de Julho de 1846 com D . Maria Luiza de Sampaio de Noronha, Dama honoraria da Rainha,
que nasc. a 21 d'Abril d e 1827, e m. a 21 de Março de 1861, filha dos l.° s Condes da Povoa.
(V. Povoa).
PILHAS

1 . a D. MARIA LUIZA.—3.a Duqueza de Palmella. (V. acima).


2.» D. LUIZA .MARIA CE I I O L S T E I M . — Nasc. cm Lisboa
SOÜSA em I S de Janeiro de 1 8 4 3 , O
m. no Palacio da Junqueira a 9 de Fevereiro de 1864, deixando uma filha, q u e
sómente viveu dois dias, do seu casamento com o 9.» Conde da Ribeira Grande, José
Maiia Gonçalves Zarco da Gamara.

SEÜSI AVÓS

Dom Pedro d e Sousa Holslein, 1.» Duque, 1.° Marquez o 1.° Conde de Palmella;
Conde d e Sanfré, no Piemonte ; 13.° Sr. do Morgado de Calhariz, Monfalim e Fonte do
Anjo; Capitão da Guarda Real dos Archeiros; Par do Reino em 1826; Presidente da
Camara d o s Pares em 1 8 3 5 ; Conselheiro d'Estado; Ministro e Secretario d'Eslado hono-
rário ; Aleaide-mór da Sertã; Gran Cruz das Ordens de Christo, e da Torre Espada ; Caval-
leiro da insigne Ordem do Tosão de Ouro; Gran Cruz da de Carlos íu, de llespanha; da
da Legião d e Honra, e m França ; e de S. Alexandre Newsky, na Rússia; Cavalleiro da de
S. João de Jerusalem. Entrou no serviço militar e foi Capitão Ajudante de Campo do Duque
Marechal General em 1 7 9 6 ; Conselheiro da Embaixada em Roma em 1802; Encarregado
de Negocios interino, na mesma Corte, em 1805 ; sérvio no exercito contra os francezes
e foi Major em 1 8 0 9 ; Ministro Plenipotenciário junto da Regencia de llespanha n'esse
mesmo a n n o ; nomeado para Londres em 18H ; um dos Plenipotenciários no Congresso de
Vienna em 1815, e era Londres em 1816 ; Encarregado de varias missões a Paris em 1818;
e e m 1820 Marechal d e Campo (posto que depois se demittiu), e Ministro dos Negocios
Estrangeiros no Rio de Janeiro.
Voltou com El-Rei D. João vi a Lisboa em 1821, e se retirou então dos negocios
públicos; segunda vez Ministro dos Negocios Estrangeiros em 1823 ; Embaixador a Lon-
dres em 1825 d'EI-Rei D . João vi, e em 1826 d'EI-Rei D . Pedro iv ; foi o 1." que se reve-
lou contra o Sr. D . Miguel, prestou valiosos serviços á causa da Rainha a Sr." D. Maria II,
e veio em 1S28 ao Porto auxiliar o movimento a favor da Rainha.
Foi Presidente da Junta da Regencia na Ilha Terceira em 1 8 3 0 ; Ministro dos Nego-
cios Estrangeiros do Duque de Bragança Regente do Reino na mesma Ilha e no Porto.
Desembarcou nas praias do Mindeüo com o exercito da Rainha, e foi em Missão Espe-
cial á Inglaterra e França em Dezembro de 1832. Conlribuio poderosamente para se orga-
nisar a expedição que sahiu do Porto para o Algarve, e foi membro do Governo Provisorio
(pie veio com a mesma expedição a Lisboa, onde entrou a 2 5 d e Julho de 1833.
Conselheiro d'Eslado e Presidente da Camara dos Pares e m 1 8 3 3 ; Presidente do
Conselho de Ministros, quando a Rainha tomou o Governo do Reino em 1 8 3 4 ; novamente
Ministro d o s Negocios Estrangeiros e m 1835, e finalmente Embaixador Extraordinário a
Inglaterra, onde assistiu á Coroação da Rainha Victoria, era 28 de Junho de 1833: suc-
cedeu a seu pae, a 13 de Dezembro de 1803 no cargo e Morgados, e no Condado de Sanfré.
Em 11 d'Abril d e 1838, enfim, foram lhe dados cem contos d e réis em bens nacio-
naes, como recorapença dos seus serviços, ele.
Nasc. em Turim" a 8 de Maio d e 1781, e m. em Lisboa a 12 de Outubro de 1850,
tendo casado a 4 de Junho de 1810 com 1). Eugenia Francisca Maria Anna Julia Felisarda
Apolonia Xavier Telles da Gama, Dama da Rainha D . Maria n ; Dama da Ordem de Sanla
ao

H f e B B S B l
198 PEN
FAMÍLIAS TITULARES

IzabeL que nasc. a 4 do Janeiro de 1798, 2." (ilha dos 7. 0 S Marquezes d e Niza. M. a 2 0
d'Abril de 1848.
F I L H O S

1." DOM A L E X A N D R E . — 1.° Conde de Calhariz, Nasc. a 21 de Março do 1812, e M . na Ilha


Terceira a 21 de Junho de 1832.
2.» D. E Ü G E N I A . — N a s c . a 0 de Março do 4813, e casou com o 9.° Marquez das Minas, Dom
Braz Maria da Silveira e Lorena.— Com geração.
3.° D O M D O M I N G O S . — Herdeiro da Casa por morte de seu irmão mais velho o 2." Duque de
Pai meda. (V. acima),
4 . ° D O M M A N C E I . . — Marquez honorário: nasc. em Londres a 1 1 de Outubro de 1 8 1 9 , e_m.
em Lisboa a 2 de Fevereiro de 1837.
5." ti. M A R I A N N A . — Nasc. em Lisboa a 25 de Março de 1821, e m. na mesma cidade a 2 0
de Março de 1844, lendo sido rasada, com o 3." Conde de Torena.— Com geração.
6 . " D . MARIA —Nasc. em Borba a 27 de Setembro de 1822, o m. a 29 ri'Agotto de 1834.
1
7 . ° 1 ) . T H K R E Z A . — Nas' , CHI Lisboa a 1 4 ih» D>wn:bru de 1 8 3 : ! , e M . a 1 1 de Junho
de 186"), tendo casado com o 2." Comi • d:is Alcáçovas.— Cum geração.
s . O DOM R O D R I G O . — Marquez honorário, nasc. em Lisboa a 1 3 do Dezembro do 1 8 2 4 , e m.
na mesma, cidade a 25 d'Abril de 1H40.
9 » D. C A T H A I I I N A . — Nasc. cm Londres a 2i d'Auuslo 1 H Í 0 . c casou com o 7.° Conde
das Galveas - Com- geração.
10." D. A N N A . — Nasc. mi Londres a 5 de junho d" iSJS, e m. cm Lisboa a 16 de Maio
dc 1864, lendo casado duas vezos a primeira a 16 d-> Maio de 1850, com Luiz de
Vasconcellos e Sousa, e a src.unda a 7 d'Oulubro de 1857 com D. Antonio Lobo de
Almeida Mello o Castro, irmão do 7.° Conde das Galre»«.— Com geração de ambos
os matrimonii!.
11." DOM P E D R O . — Nasc. a 8 de Janeiro, o m. a li de Marro de 1830.
12.° Poii F R A N C I S C O . — Nasc. em Paios a 20 d'Abr I d» iS33, c fui o 1." Marquez dc Sousa
Uolstein. ( r . Sousa H»l*t«in).
13." D. T H O M A Z . — Nasc. em Lisboa n dl .!.• 1) 'zemhro de 1831.), o casou rui 1 1 d'Abril
de 1864 com 1). Anna Maria ilne.o, : ie; Zne.o la. Camara, que na»e a 10 de. Dezem-
bro de 1845, iilba dos l." s Marquezes da Ribeira Grande.— Com geração.
1 4 . " DOM P H I L I P P E — N:or. a 26 dc Novembro de 1 8 4 1 , o rasou a 2 9 de Julho de 1 8 6 1 , com
1). Eugi nia Maria ilrdomeiu liraodã.o dc Mollo Cojniniinho Gorròa Pereira de Lacerda,
sua sobrinha, qan nasc. cm Lislioa a 21 de M do de 1810. filha In rdeira dos 3. 0S
Condes dc Terena.
N. B. Para maiores esclarecimentos, vide a obra impressa por ordem e a expensas da Aca-
demia Real das Scieneias de Lisboa, que tem por titulo: Memorias Jlislorico-Genealo
gicas doa Duquts Portugueses do século XIX.

Cl! li AÇÃO DOS TÍTULOS


DCQHE— Decreto de 1 1 de Junho de 1 8 3 3 .
MARQUEZ — Decreto de 3 dc Julho de 1823.
CONDE — Decreto de 1 2 rVAbril dc 1 8 1 2 .
CAPITÃO DA G D A R D A — Em 1 0 de Novembro de 1578.

B r a z ã o « P A r m a í u . - 0 escudo da Marqueza do FayaI, pag. 559 do 1.» vol.

UESIDF.PICIA — Palacio ao Ralo.

PANGIM (CONDESSA D E ) . — (V. Condessa da Villa de Pagim),


227
PAR

pa

IWIiAlllMlA Ü 0 O U T , , , « ^ ' Z J Z I t ^ S S

SEUS P A E S
•m ,1a Nnvpmhi'o d c 1 7 8 0 ; R a c h a r e i ein
Manuel G o n ç a l v e s d e M i r a n d a , aso. a 3 0 c J^ e m ' 1 8 U ; P a M „
M a l h e u n U i c a ; Capita« d e CavaIJar.a >i.- U , <• ' > P ^ Conselheiro d e Estado
R e i n o e m 1 d ' O u l u b r o d e 1 8 3 , ; MuusIm r - * , , u i o c n , n a Medalha d e
elíeclivo ; C o m e n d a d o r d a OH ,,a l o m • J ™ ^
3 C a m p a n h a s d a G u e r r a tVn.nsu ar v a .» . r • • _se b n | t i a n l e m t í n i e
— -

d e 1789, e m . a 2 3 d e J a n e i r o d e 1853.
FILHOS

O. FARIA E — N a s o a« ^ ^ D I U G 0 AU G «,U do
.) » I) LIUANIA Na*'-. "
AUGUSTA.—
- • Lemos, resident, cm Vüla H«r ^ ^ c casuu cum José Caetano Saraiva
3 'i u. ANTONI* AMBLIA.— H a * . *

Caldeira: residente em Aluinidra. .


Outeiro. (V. Mima). ha do
ANTONIO Jose »* M U U N D A . - 1 . » ^ „ V residente em » h a s 1818:
, MARTINHO CARLOS OS M I R A N D A . - N a ^ . a - ' , igiO; Bacharel em D re to pela
' joãK A N T O N I O D , M . H A N O A . - ^ a » d Novemb, ^ ^ com , M a r l a Eugenia
Universidade de Coimbra , Juu lo
ile Novaes Sá Cardozo.
FILHA

O I „„ MIRANDA — Casou em Lisboa, a 28


0. ^ ^ ^ d ^ i « " »Yedro decantara Ferreira e Cos,a.

CREAÇÃO no TITULO

VISCONDE-Decreto de 3 de Mau, de 1848.

RESIDENCIA — Paradinha do Outeiro.


198
FAMÍLIAS TITULARES PEN

PARA FITA (BARÃO DE).-- (Y. Perafila).

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K
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LJ

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T ; f o o

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r n0 Maria d e Gouvôa
' 1-° Bai'3° de
Paranhos. Nasc.
e oi 0 ?7 6
n '-vf' i? : : ;° 'Ca
proprietário. Casou a 2(1
alieu d a Casa Real e
de Julho d e 186/ com D. Mana Benedicta de Castro Mello S o a r e s ' d ' A l b e r » a m r.np n a « .
em 1851; filhado I)r Luiz de Mello Tocho Soares d-Albergaria o »ai £
D. Francisca E m i l i a n a Cunha Pereira Bandeira d e N e i v a — Sem geração.

S E U S P A E S

Sebastião Manuel de Gouvôa, do Conselho de Sua M a j e s t a d e • Bacharel formado om


S ° d d! c ; 1t 82 bn lc C:a rs ol a d e
c o m rD r b r v a , f g o Masistrad°
" ; M a ™ Angelina da Cunha Pereira Bandeira de Neiva.
FILHOS
1.° o 1.° Barão de P a r a n h o s . (V. acima)
2 0
ANTONIO DE GOUVÊA JCZAIITE BANHEIRA — Nasc , N H , I I J ,0,A
D
,„ r - "os Prazeres ,le Figueiredo' Gouvêa And not ^ ^ ^ ^
A 4
T R ^ R * ^ « « .
4.° D. MARIA DA CONCEIÇÃO GOUVÊA BANDEIRA — Na-R N « H , N„,„ I A , „ „
• « » de Dezembro dc 1838 : casou duas
POM E GRANDES DE PORTUGAL 229

vezes, a primeira com José Maria de Lemos Azevedo da Cosia Beltrão, e a segunda
com o Dr. Miguel Tudella de Sousa Lemos e Nápoles.
5 . " D. C O N S T A N Ç A A N G E L I C A D E G O U V Ê A B A N D E I R A . — Nasc. a 1 6 de Janeiro de 1 8 4 5 , casou
com o Commendador Luiz Candido de Figueiredo Audinot.
6 ° D. M A R I A D O A M P A R O G O U V É A E F I G U E I R E D O . — Nasc. a 1 8 de Maio de 1 8 4 8 : casada com
o Dr. Henrique de Queiroz Pinto e Athayde Serpa e Mello de S. Nicolau, etc.

CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de Í 1 de Junho de 1869.

B r a z ã o d ' A r m a s . - Escudo partido em palia; na primeira as armas dos Figaei


redos, e na segunda a dos Gouvêas.— Timbre o dos Figueiredos.
BRAZÃO concedido por Alvará de 26 de Setembro de 1700

RISIDENCIA — Paranhos, em Ceia.

P A R A T Y ( C O N D E D E ) . — D . Miguel Aleixo Antonio do Carmo de Noronha, 3.° Conde


de P a r a l y . N a s e . a 17 de Julho de 1 8 5 0 ; Bacharel em Direito; Par do Reino, etc. Casou com
D. Julia B r a a m c a m p d e Sousa Botelho, filha dos 2.°» Condes d e Villa Real.
F I L H O S

1.» D. J U L I A M A R I A . — N a s c . a 17 de Março de 1873.


2.0 D O H FERNANDO,— Nasc. a 3 de Novembro de 1875.

SEUS PAES

•Dom João Ignacio Francisco d e Paula d e Noronha, 2.» Conde d e Paraly. Nasc. a 31
de Julho d e 1 8 2 0 ; Par d o Reino, por successão, d e que tomou posse a 7 d e Fevereiro
d e 1 8 5 0 ; Official-mór honorário d a Casa R e a l ; Commendador da Ordem da Conceição,;
addido honorário d e L e g a ç ã o ; Alferes d o extincto Batalhão d e Voluntários d o Commer-
230

cio; proprietário. M. a 2 2 d e Abril de 1881, tendo casado a 6 de Março d e 18Í2 com


D. Francisca da Cruz Lace Pedroza, que nasc. a 6 de Outubro de 1827, e m . a 23
d'Outubro de 1864, iillia de Antonio Jose Pedroza, do Conselho de Sua Mageslade; Fidalgo
Cavalleiro da Casa R e a l ; Commendador da Ordeiu de Christo; e de sua mulher 1). Joanna
da Cruz L a c é : ambos já íallecidos.

I ' 1 L H O S

1.° O 3." Conde de P a r a t y . (V. acima).


2.° DOM ANTONIO CAETANO DE NORONHA.— Nasc. a 7 d'Agosto de 1 8 5 2 : casou com D , Maria
Domingas de Figueiredo Cabral,
A . » D O M J O Ã O Z E F E R I N O no C A R M O DE N O R O N H A . — N a s c . a 2 t i d'Agosto de 1 8 5 4 : casou a
17 de Novembro de 18711 com D.' Eugenia de Menezes, que ui. a IL de Janeiro de
1881, filha d'e D. João de Menezes, da Casa ua Flor da Murta.
4 ; ° D O M J O S É T I B U K C I O H E N u n u N U A . ~ ~ N a . - c . a 1 1 de Aguslo de 1855, e casou em J u n h o
de 1877 com D. Elvira Tumazini, IIUia do pintor Toinaziiii.
5 . " DOM F R A N C I S C O HONORATO DE N O R O N H A . — Nasc. a 2 2 d e Dezembro de 1 8 6 0 e M
a 7 d'Abril de 1879.

SEUS AVÓS

Dom Miguel Antonio de Noronha, 1." Conde de Paraty. Nasc. a 2 í de Outubro de


1784 ; Par do Reino, em 30 dWbril de 182(1; Geiilil-IIoiiiem da Camara do Sr. D. João v i ;
Gran Cruz da Ordem da Torro e Espada; Comniendador das Ordens da Conceição e dê
S. Bento d'Aviz; Coronel de Cavallaria; Conselheiro tia Fazenda, o Deputado da hinla do
Tabaco. M. a 2 4 de Julho de 1819, tendo casado a 13 de Janeiro de 1818, com D. Fran-
cisca Quintina de Menezes, que nasc. a 31 iFOulubro de 1793; Dama da Rainha I). Maria i,
e da Ordem d e Santa Izabel (viuva do Almirante Manuel José de Sousa 1 u Conde do
Barreiro), 3." filha dos 1.°' Marquezes de Vallada.

P H H O S

1.» O 2 ' ° Conde de Paraly. (V. acima).


2.» D. RITA DE CÁSSIA DE NoiiUNHA.-Na.se. a I I de J u n h o de 1824, e casou duas vezes
sendo a primeira a 1 de Novembro d,. 1858, com o 1.° Conde e 1 2 " Sr das Alcá-
çovas, que nasc. a 12 de Fevereiro de 1822, e m. a 21 de Maio de 1 8 1 0 e a
segunda vez a 24 d ' O u t o b r o de 1 8 4 3 com D. Antonio da Silva Pessanha. (V. pau.
•17 do 1.° vol. em Alcacooas).

B I S A V Ó S

Dom Jose Luiz de Menezes, e sua mulher D. Luiza de Noronha, 6 . » Condes


d e V a l l a d a r e s . (V. Torres Novas).

CREAÇÀO DO TITULO

CONDE — Decreto de 4 de Dezembro de 1813.


RENOVADO — Decreto de 4 de Fevereiro de 1824.
R E N O V A D O — Decreto de 1 5 d'Abril de 1886.

Brazão d ' A r m a s . - Escudo com as armas dos Valladares.

RESIDENCIA — Palacio á r u a dc Santa Izabel.


PAL E GRANDES DE PORTUGAL

PASSOS ( V I S C O N D E S S A D E ) . — 1 ) . Beatriz de Passos Manuel, l . a Viscondessa de Passos,


•pelos serviços d e seu pae. Nasc. a 12 de Setembro de 1840, e casou em 1866 com Adriano
Augusto Brandão de Sousa Ferren, 1.° Visconde de F e r r a i . — Sem geração. (V. Fer-
ren' paq. üG7 do I. vol.).
S E U S P A E S

Manuel da Silva Passos: nasc. na freguezia de S. Martinho d e Guifões, concelho d e


Bouças, a 5 d e Janeiro de 1801; Bacharel formado em Cânones, pela Universidade d e
Coimbra, em 1 de Junho de 1822; Ministro (1'Eslado honorário; Deputado da Nação em
várias Legislaturas, e Par do Reino por Carta Regia de 17 de Maio d e 1861.
Foi o mais celebre tribuno do teu tempo, como testificam os seus discursos e o muito
que biographicamente, s e tem dito sobre este vulto politico. M. em Santarém a 16 de
Janeiro de 1862, tendo casado a 2 8 de Dezembro de 18:58 com D. Gervazia de Sousa
Falcão, que nasc, a 12 d e Maio de 1807, e m . em Santarém a 2 6 de Abril de 188"), filha
de João de Sousa Falcão, e de sua mulher D. Maria Xavier Farinha Falcão.
. F I L H A S

L . I) BEATRIZ DE PASSOS MANUEL. - I . » Viscondessa de Passos. (V. acima).


D ANTÓNIA I.B PASSOS MANCEL. - Nasc. a 5 do Nuvembro de 1 8 4 4 , e casou a 0 de Feve-
' „ . i r o de 1863 com Pedro de Sousa Canavarros, filho do Barão de Arcossó. (V. Areou»,
a pag. 123 do 1.° vol.J.

S E U S A V Ó S

Manuel da Silva Passos, lavrador, e natural da freguezia de Guifões, concelho d e


Bouças, no District« do Porto, casado com 1). Antonia Maria da Silva, filha de Jose Alves
da Silva, e de sua mulher D. Maria da Silva, todos da mesma,freguezia, e ja ha muito tat-
, E C Í D 0 S
- F I L H O S

\ 0
MANUEL DA SILVA PASSOS.— (V.
acima).
A O JO«É DA SILVA a 18 de Novembro de 1 8 0 2 ; Bacharel formado em.Cano-
PASSOS.-Nasc.
„es p e l a Universidade de C o i m b r a ; Sub-Secre.ario de Estado dos Negocies da Fazenda
em 1836. M. na c i d a i e do Porto a 12 de Novembro de 1863, tendo também sido
Deputado da Nação desde 1834 até 1839, etc.

BISAVÓS.
Jose da Silva casado cora D. Leoeadia Maria, naturaes e moradores na freguezia d e
S. Marlinho d e Aldoar, comarca do Porlo.
C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDESSA — Decreto de 2 4 d'Abril de 1861.

RESIDÊNCIA — Santarém, Alpiarça.


m FAMÍLIAS TITULARES PAU

PAULO CORDEIRO ( B A R O . N E Z A D E ) . - D . Adelaide d e Sousa Pereira d e Araujo


Sequeira Pessoa, 1.» Baroneza de Paulo Cordeiro. Nasc. a 2 4 d e Janeiro d e 1853 e foi
baptisada na freguezia d e S. Pedro em Alcantara.

VIUVA DE

Olympio Pessoa Cirurgião pela Escola Medico-Cirurgica d e Lisboa. Nasc. na villa


d e Mértola a 2 4 d e Fevere.ro de 1851, e m . a 1 d e Maio d e 1885, tendo casado com u
prima acima, a 24 d e Fevereiro d e 1 8 8 1 . — Sem geração.

PAES DA BARONEZA

José Antonio Pereira de Araujo e Sequeira, que nasc. em Oeiras a 12 de Dezembro

casou a 2 0 d e M a i o ' t " i r ^ ^ f í^ í ' l ? n d o SÍd


° T e n e n t e Coi'onel d e
ArülhcS:
COm D J Se C0rdeir0
d Agosto de 8 2 f m n ( - '1 ° ' <lUtí n a s c " e m Lis
boa a 29
adimte). ' gU6Zia de S" J°Sé 3 23 de Junh0 de seus paes

1,S S0ÜSA D ARAÜ, SEQDE1EA P E S S 0 A


"TV.'"!:). ' ° -1"3 de Paulo Cordeiro.

2 3 D AL C RD D SEQÜ NaS e 3 d utubro d e 1856


' ' de Zo d°e Ts?7 ' T'- , - " '° > « « « o u a 2 8 de
Moura.— ctm S : ™ ° CaPiU
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gado em Lisboa e i)eputado d a S °uM' Adv0
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SEUS AVOS

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S o » P e i e S A r í , quê » . 1 t £ "° ^ ""» ' F™cisra '1«
POM E GRANDES DE PORTUGAL 233

FILHOS

1.° Josii ANTONIO PEREIRA D'ARAUJO SEQUEIRA.— (V. acima).


2.° D . LÜIZA AMALIA PEREIRA DE ARAUJO SEQUEIRA.— Nasc. em S a n l a r e m , e a i n d a exisle sol-
teira com 7 8 a n n o s .
3.° JOAQUIM PHILIPPE D'ARABJO SEQUEIRA.—Natural do A l g a r v e , M a j o r d ' I n f a n t e r i a , q u e m .
n a i l h a d a M a d e i r a , t e n d o sido c a s a d o com D. Maria d a S o l e d a d e . — Com geração.

AVÓS MATERNOS DA BARONEZA

João Paulo Cordeiro, Commendador da Ordem da Conceição; Fidalgo Cavalleiro da


Casa R e a l ; negociante abaslado em Lisboa e capitalista, etc. M. na ilha de Jersey em 1850.
Foi muilo aíTeiçoado á causa do Sr. D. Miguel, o qual o honrava com a sua estima.
Depois da queda d'esle Príncipe, em 1833, emigrou para a Inglaterra, onde m . como
dissemos, cortido d e desgostos e de amaríssimas saudades da patria.
Foi casado com D. Maria José Travassos de Mello, filha de Pedro de Mello Pes-
tana Travassos, natural d e Óbidos, e de sua mulher D . Maria Luiza Zermeman.
FILHOS

1.0 JOÃO P A U L O C O I I D E I R O . — N a s c . a 6 d e F e v e r e i r o d e 1 8 2 1 , e m. s o l t e i r o e m L i s b o a a 19
d e Maio d e 1 8 8 3 . F o i o p u l e n t o n e g o c i a n t e de t a b a c o s n o B r a z i l e e m P o r t u g a l , e
m o n t o u o a d m i n i s t r o u e m a m b o s os p a i z e s i m p o r t a n t e s f a b r i c a s m a n i p o l a d o r a s d ' a q u e l l e
g e n e r o . P a u l o C o r d e i r o l e g o u t o d a a s u a i m m e n s a f o r t u n a aos seus p a r e n t e s .
o
2 D M A R I A J O S É C O R D E I R O . — M ã e d a B a r o n e z a d e P a u l o C o r d e i r o . (V. acima).
3.0 D. MARIA CARLOTA C O R D E I R O . — N a s c . a 3 de D e z e m b r o de 1 8 2 4 , e casou com o G e n e r a l de
Brigada Francisco Ernesto d a Silva.
FILHOS

1.° EDMUNDO CARLOS CORDEIRO DA S I L V A .


2." D. JULIETA CORDEIRO DA SILVA.— Baroneza de Itanhaem de Andrade, por
ter c a s a d o com o B a r ã o d o mesmo t i t u l o , q u e é s ú b d i t o b r a z i l e i r o e
n e t o d o M a r q u e z d e I t a n l i a e m . (K. Itanhaem).
3 . ° D. E R M E L I N D A C O R D E I R O D A S I L V A . — C a s a d a com José E v a r i s t o d a Silva.
— Com geração.
4 . ° L U C I A N O J O R G E C O R D E I R O DA S I L V A . — S o l t e i r o .

4 " D ANNA D E JESUS MARIA CORDEIRO.—Nasc. a 2 3 de N o v e m b r o d e 1 8 2 7 . — Solteira.


30 JOSÉ PAULO CORDEIRO.— M. em v i u v o de u m a s e n h o r a i n g l e z a , fallecida na A u s t r a l i a .
1868,
6." D. M A R I A D ' A S S U M P Ç Ã O C O U D E I R O , - Nasc. a 8 d ' A b n l d e 1 8 3 0 , e_ casou a 8 d ' A b n l de
1 8 6 4 c o m J o ã o B a t a l h a Brige, s ú b d i t o h e s p a n h o l . — Sem geração.

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARONEZA — Decreto de 2 de Junho d e 1887.

um uus abücnueuics ua oi.


e q u e tem p o r t i t u l o : Archioo Heraldico-Genealogico.

'V

PAÜLOS ( B A R Ã O DE).—José Ozorio Colmieiro d e Moraes da Veiga Cabral Caldeirão,


1.° Barão d e Paúlos, nasc. a 2 0 d e Novembro d e 1765 ; Fidalgo da Casa Real ; Commen-
25
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN

dador da Ordem d e Chrislo; Major de Cavaliaria do Regimento n.° 1 2 ; G.° Sr. d o Mor-
gado de S. Vicente de Yinhaes, em que succedeu a s e u p a e ; 11.° Sr. do de Souto d e
Penedono; 10. 0 do de Ferreirim ; I I . " Sr. d o 1'raso d e Paulos, que herdou d e seu lio
materno Francisco Ozorio da Veiga Cabral Caldeirão. Foi casado com D. Francisca Anlonia
de Figueiredo Saimento, que nasc. em 1770, (ilha d e Sebastião Jorge de Figueiredo Sar-
! i i - ! i l o . S r . da Casa de V i l l a Roa de A n i l e ; Cavalleiro d a Ordem de Chrislo, Capilão d e
I h í a n k ' r i ; i . o de sua m u l h e r D . Marianna de Gouvêa de Vasconcellos. •

^ X X J S I O S

I, ANTONIO.— Major de C a v a l i a r i a : n a s c . c m 1 7 8 9 .
2 " I). VICE.NCIA.— Nasc. oni 1 7 9 1 .
II. ANGEI.U:A. — Nasc. cm 1793.
•'i." D. .MA i\i A U os A . — Nasc. c m 1 7 P 4 .

SEUS PAES

Miguel Carlos Cardoso de Sousa de Moraes Colmieiro, nasc. em 1 7 4 5 ; 5 . ° Sr. do


Morgado do S. Vicente, em que succedeu a seu p a e ; Fidalgo da Casa R e a l ; Tenente tle
Cavaliaria d e Chaves. M. em 1793, lendo casado em 2:J de Junho de 1759, com D. Maria
Joaquina Barbosa Cabral e Castro, que nasc. e m 3 0 de Maio d e 1744, e m . em 1796,
1." lilha de José Maria da Veiga Cabral Caldeirão Barbosa Lobo, Fidalgo da Casa Real,
Sr. dos Morgados de Souto d e Penedono, de Ferreirim e do praso de Paulos, o d e sua
mulher l). Francisca Maria Xavier da Mesquita e Castro.
P I L H O

Ju i: Oziir.m,— I 0
linrfio de Pniilos. (V. acima).

Ciil-AÇÀO DO TITULO

IJUIÃO EU DUAS VIDAS — Ilecrelo d» 1 3 il* D e z e m b r o d e I S ü 3 .

Asma HESIUENCIA— Vilbi lleal de T r a s - o s - M o n i e s .

PEDROZO D'ALBUQUERQUE ( C O N D E D E ) . - Doutor Antonio Pedrozo de Albuquer-


que, 1." Conde, e 1.° Visconde de Pedrozo d e Albuquerque, Commendador da Ordem da
Conceição ; Fidalgo Cavalleiro ; súbdito de Sua Mageslade o Imperador do Brazil.

CREAÇÃO D O S TÍTULOS

CONDE — Decrelo de 1 1 d'Abril de 1 8 8 1 ,


Visr.ONIIE - Decreto de 1 2 de Outubro de 1878.

iir>111F.\r.ia — llahia (Hrazilj.


IMÍN E G R A N D E S D E PORTUGAIÍ 2s:i

P E N A F I E L ( M S U Q U E Z DE). — Antonio José d a S e r r a G o m e s , 1 • Marquez, <• Conde


de Penafiel, pelo seu c a s a m e n t o . Nasc. no Brazil a 30 d ' A g o s t o d e 1811); Par do R e i n o ;
Omcial-raór h o n o r á r i o ; E n v i a d o E x t r a o r d i n á r i o e Ministro Plenipotenciário d e Porltiga, n a
Corte de B e r l i m ; G r a n - C r n z d a U r d e m d a C o n c e i ç ã o ; C o m m c m l a d o r d a d e I h n s l o ; d a
Asuia V e r m e l h a , d a P r ú s s i a ; d a dos Príncipes, d e l l o h e n z o l l e m ; C r a n - C n i z (I Alberto o
Valoroso, da S a x o n i a ; G r a n - C r n z d e Metljidié. d a T u r q u i a ; Grau Cruz da d e Ernesto d e
Saxe Coburgo-Gotha; Ollicial d a L e g i ã o d e H o n r a , d e F r a n ç a ; O l l i n a l d a uoza d n Bra-
zil; Otlicial da I n s t r u c c ã o Publica d e F r a n ç a , e l e . Casou a <> d e l e v e r e i r o d e 181,1 com
a 1 « Marqueza e 1 " C o n d e s s a d e Penafiel, 1). Maria (FAssuiupçao d a Matta d e Sousa
Coutinho, Dama d e Honor de Sua M a g e s t a d e a Itainha 1). Maria Pia ; Dama d a O r d e m
de S . João de Jerusalem ; 0.» Sr.» d o Cilicio d e C o r r e m - m o r do R e m o : nasc. e m l a n z
a 3 d e Março d e 1827. F I L H O S

I ° MANUEL ANTONIO MARIA APOLONIA GOME, I,A MATTA I.B SorsA COUTINHO.-3." Conde e
Penaríl n sc 9 de F e v e r e i r o de 1 8 0 2 ; Olficinl-n.br da C , - a lieal ; Cornmendador da
O r lem d e CHR s t o - C a v a l l e i r o d a O r d e m d e M a l t a ; S e c r e l a n o d a E e g a ç a o d e S n a Mn^-
ídíl ^ U a r e . e m L e l i a s , e L i c e n c i a d o e,n D i r e i t o ^ a ar,.
2.» D. MARIA „'ASSUMPÇÃO MAGDALKNA CATHARINA GOMES DA MANA DE S o m C.OL.IN„O.
Nasc. a 2 3 d"Agosto de 1870.

SEUS PAES

Antonio José Gomes, natural de Portugal, c sna mulher D. Carlota l o a , p u n a tia Serra
Freire, natural do Brazil: ambos falleculos.
P A E S D A M A R Q U E Z A

Manuel José da Maternidade da Malta de Sousa Coutinho. Nasc. a 5 d e Maio d e


1782, e m . a S de Novembro de 1859. . .,|, l l l i m , l p m ,j.„.;„
Foi o 1.» Conde d e Penafiel; 8." Correio-mór do Reino; M u s o I n poton
honorário; Gran-Crnz da Ordem da Conceição; Commendador da de Cl > o , l a - I .
da d e S . João de Jerusalem , Condecora,lo com a Cruz n.» b da Guerra 1 cninsuia, , <„an
198 FAMÍLIAS TITULARES PEN

Cruz de S . Gregorio Magno de R o m a ; Coronel de Cavallaria; Estribeiro-mór da Princeza


Real Archiduqueza d'Austria, á qual acompanhou d e Leorne ao Rio de Janeiro, ele.
Casou a 21 de Maio de 1824 com D . Maria José de Caslello Branco, que nasc. e m
Paris a 16 de Fevereiro de 1787, e m , em Paris a 6 de Março de 1827, e era 1." filha d o s
l . o s Marquezes d e Bellas.
FILHA TJ3STICA
A 1." Marqueza do Penafiel. ( F . acima).

AVÓS DA MARQUEZA
José Antonio da Matta de Sousa Coutinho. Nasc. a 5 d'Agoslo d e 1 7 2 0 ; 7." Cor-
reio-mór do R e i n o ; Olficial-mór da Casa R e a l ; Commendador da Ordem de Chrislo.
Succedeu á casa de seu pae, e m. a 7 d e Novembro d e 1790, tendo casado a 10 d'Agoslo
de 1770 com D. Joaquina da Camara, que nasc. a 17 d'Àgosto de 1735, e m. a 2 4 d e
Maio de 1814; 5." filha de Luiz Gonçalves da Camara Coutinho, 9 . " Sr. d a s Ilhas
Desertas, 3.° d e Regalados, e 10.° do Morgado da Taipa; Alcaide-mór d e Torres Vedras;
Commendador da Ordem de Chrislo, que nasc. a 23 d'Outubro de 1688, e m. a 21 de Julho
de 1744, c de s u a , m u l h e r D . Izabel de Mendonça, que nasc. a 6 de Setembro d e 1702.
FILHOS
0
1 O d." Conde de Penafiel. ( F . acima),
2.° D, M A R I A J O S É D E S O D S A . — N a s c . a 1 1 d e Março de 1 7 7 3 , e m. a 2 8 de Dezembro do
1837, tendo sido segunda mulher de D. Thomaz de Noronha Ribeiro Soares, Sr. do Mor-
gado do Apreslimo em Lamego ; Moço Fidalgo ; Commendador d a Ordem de Christo ;
Brigadeiro do E x e r c i t o ; Governador d e S e t ú b a l : nasc. a 14 de Julho d e 1 7 4 4 , o'
m. a 19 d e Maio d e 1809.
FILHA

D. MARIANNA DE Nasc. a 2 4 de N o v e m b r o de 1 8 0 0 , e casou a 8 da


NORONHA.—
Outubro de 1824 com Gonçalo Vieira d a Silva Bruz Telles de Menezes
filho do 1.° Barão de Anciães.

.3.° D. M A B I A J O A N N A , — N a s c . a 2 7 de Março de 1 7 7 9 .
D. MARIANNA.—Nasc. a 2 4 de Maio de 1780.
I ) . M A R I A J O A Q U I N A . — N a s c . a 2 1 de Setembro de 1 7 8 1 .
i>.° J O S É A N T O N I O . — N a s c , a 1 de J u n h o de 1 7 8 3 ; Cavalleiro d a Ordem de S. João de J e r u -
salem ; Condecorado com a cruz n.° 3 da Guerra P e n i n s u l a r ; Ofiicial do Cavallaria.

BISAVÓS
Luiz^ Victorio de Sousa Coutinho da Malta, 6.° Correio-mór do Reino com honras d e
Official-mór, e Fidalgo Escudeiro; foi casado com D. Joanna Calharina de Menezes, que
nasc. a 2 3 de Junho de 1700, filha de João Gonçalves da Camara Coutinho, Almotacé-mór
do Reino, e de sua mulher 1). Luiza de Menezes.

FILHOS
1." JOSÉ ANTONIO DA MATTA DE SOUSA COUTINHO. ( F . acima).
2." DUARTE D E SOUSA COUTINHO.
3.° D . MARIA DE CASTRO.,
0
4 D . IZABEL D E CASTRO.

TERCEIROS AVÓS
Duarte de Sousa Coutinho da Matta, 5.° Correio-mór do Reino, e Escudeiro Fidalgo.
" 7 - n l z u b e l C a í T a r 0 ' n a ü , r a l d a S e c i l i a ' ^ Y e i 0 P a r a PoiLusal acompa-
nhando a Rainha D. M a n a ; era irmã do Marquez d e Caffaro, e ambos filhos d e Tho-
POM E GRANDES DE PORTUGAL 237

roaz Caffaro, Barão d e Gray, General d'Artilheria, o Senador n a Secilia, e d e sua mulher
D. Anna Calharina da Villa d e Caus, lambem siciliana.
FILHOS
1." Luiz VICTORIO DE SOUSA COUTINHO OA MATTA.
2.° JOÃO D E SOUSA COUTINHO.

QUARTOS AVÓS
Luiz Gomes d a Malla, 4." Correio-mór, foi casado com D . Violante de Castro, filha
d e Lopo d e Sousa Coutinho, e de sua mulher D. Joanna d e Castro.
FILHOS
1." DUARTE DE SOUSA COUTINHO OA MATTA.—(V. acima).
2. 1
ANTONIO D E SOUSA COUTINHO.— E s t u d o u em Coimbra.
3." MANUEL D E SOUSA COUTINHO.
4.0 D . JOANNA DE SOUSA.
R>.° D . M A R I A MAGDALENA.
6.° D . IGNEZ DE S. JOSÉ.— F r e i r a 110 C o n v e n t o d a E s p e r a n ç a .
7." D . FRANCISCA XAVIER.— F r e i r a 110 dito m o s t e i r o .

QUINTOS AVÓS

João Gomes d a Mata, 3." Correio-mór, por falta de successão em os seus dous irmãos
mais v e l h o s : foi casado com D . Philippa Rarbosa.
FILHOS
1." DUARTE GOMES IJA MATTA.— Foi Clérigo, e Doutor em T h e o l o g i a .
2.° LUIZ GOMES DA MATTA.— (V. acima).
3.° J o i o DA MATTA.—Frade Grillo.

SEXTOS AVÓS

Luiz Gomes d'Elvas, foi o 1 . ' Correio-mór do Reino, offleio que comprou n o anno
d e 1606 a D . Philippe n , então rei d e Portugal, pela somma de setenta mil c r u z a d o s K

i Vem muito a proposito transcrever aqui, uma nolicia, sobre o offleio de Correio-mór que vem na Estrella
Povoense. do nosso amigo e illustre escriptor José Augusto Carneiro:
O offleio de Correio-mór foi crcado por El-Rci D. Manoel cm loáO. „Hmeirn mie exerceu
Não h a documento algum que mostre ler alguém exercido este cargo ate essa epoea. O punieiio que exeiccu
este cargo foi Lui, Homem ^ j r au m rcgiment0 postei. Por fallecimento de Luiz

flomem^ foi nomeado Correio-mór Luiz Alfonso, e ' p « r morte V e s t e passou ^ ^ I Z ^ m e ^ m


assim s u c e s s i v a m e n t e na mesma família. Como e sabido este cargo era propriedade da família daquelle que o exercia,
conservando^sc asdm até 1600.^ ^ ^ ^ qu Manoel Gouveia, mandou venda
d esle olBcio: isto, por entender, na sua alia sabedoria, que seria loucura nao explorar tudo. O p n m e n o que tomou

^ ^ t ^ f " S a n d e os correios, e a s exigencias


cia n-aquella época, convenceram o governo de então, que um serviço de tal m a g n i M o nao p o d a ^ t o a n K
tempo nas mãos de pessoa particular, e que de mais a mais cônsullerava mo ati mo seu 0 í o oberano de
ror esta c i r c u n s t a n c i a o ministro da marinha D. Rodrigo de Sousa Coutmbo foi e n c a i i e g a o o p e
propôr ao Correio-mór a cedeneia do offleio por uma mdemnisaeao o q u e s concllu u da s e g u r « m a , poi
I S de Marco de 1797, com Manoel José da Maternidade Matta de Sousa Coutinho, ultimo Coireio moi
1.» 'O titulo de Conde, de juro e herdade em Ires vidas.
2.° Conservação da honra de criado de Sua Magestade ;
3.° Uma remia do 40:000 cruzados;
i.o Pensões vitalícias de 400(3000 reis a diversas pessoas ;
S.° Um ou dois postos no e x e r c i t o ; , , , imlpinnUacão nara o reivindicar para
Por aqui se pôde avaliar a importancia d'este cargo, atlendendo ao valoi da indeninisaçao para
o estado.
238 PEN
Esle mesmo Monarcha, lambem lhe havia dado seis annos anles, a iroco d e outras som-
mas, uma Carla d e Brazão d'Armas passada c m Valladolid, a 18 de Fevereiro de 1600
concedendo-lhe n'ella, o poder usar do appellido de « M A T T A » e dando-lhe por solar a sua
quinla da MATTA, no termo de Lisboa, junto á Egreja d e Loures, assim como lhe fez
mercê da administração da Capella d e Nossa Senhora da Graça, no Mosteiro de Santo
Agostinho de Lisboa, e l e .
Foi casado com D. Branca Antónia Fernandes, filha d e Antonio Fernandes d'Elvas
Thezoureiro da Infanta D. Maria, e d e sua mulher D. Mayor Fernandes. '

F I L H O S

1.° PEDRO ANTONIO DA MATTA.—Casou com D. Mecia de C a m i n h a . - < e m geração


2.» ANTONIO COMES DA MATTA CORONEL.-Foi o 2.» C o r r s i o - m ó r do i i e i n o , c p o r ' s u a i n d u s -
tria o b t e v e g r a n d e r i q u e z a o p o r isso instituiu d o u s Morgados q u e d e i x o u a s e u s
s o b r i n h o s , c o m o consta do seu t e s t a m e n t o q u e c o r r e u i m p r e s s o , e do qual a i n d a e x i s -
tem e x e m p l a r e s . M. cm L i s b o a a d l de D e z e m b r o de 1 6 4 1 , l e n d o c a s a d o d u a s v e z o s
—bem geraçao.
3.0 JOÃO GOMES DA MATTA.- H e r d e i r o de seus irmãos e p o r isso 3 . " C o r r e i o - m d r . (V. aerna).
4. U. LZADEL DA M A T T A . — M u l h e r de N u n o Alves P e r e i r ade L a c e r d a .
5.» D. BEATRIZ DA M A T T A . — M u l h e r d e A n d r é de A z e v e d o
de E i v a s .

C1IEAÇÃ0 DOS TÍTULOS

MARQUEZ DE JURO E HERDADE.— Decreto de 5 de F e v e r e i r o de 1 8 6 9 .


C O N D E — Decreto de 1 7 de D e z e m b r o de 1798.
C O N D E S S A — Decreto de 1 8 de J u n h o de 1 8 6 0 .
C O N D E — Decreto de 1 4 d e F e v e r e i r o de 1861.
C O N D E — Decreto d e 1 7 de Maio d e 1883.
C O R R E I O - M Ó R — C a r t a e C o n t r a c t o de 19 de J u l h o de 1606.
O F F I C I A L - M Ô R — I n h e r e n t e ao cargo de C o r r e i o - m ó r , p o r A l v a r á d e 8 d ' A g o s t o de 1735.

d A r m a s E s c u d
gico.fa™.m)° ' — ° com a s a r m a s d o s M a t t a s . (V. Anhivo Heraldico-Genealo-

S O O vJWvA.

S "-V
JJ _í=£a .LÜJS

PENAGUIÃO ( C O N D E D E ) . - D o m Pedro José Maria da Piedade de Alcantara XaviP.-


Anlonio Nicolau Veriasi.no Maximo Jul,a Adrião Francisco d í S f c ™
Domingos MiguelI Gabriel Raphael Gonzaga Thereza João d e Capis ano e e s
Lorena Almeida Sa e Menezes Castello Branco da Silveira Valente' Bari elo VasconceHos
POM E GRANDES DE PORTUGAL 239

Tavora, 10.° Conde d e Penaguião e Marquez d e Abrantes. (V. Abrantes pag. 2


do <1vol.).
CliEAÇÀO DO TITULO

CONDE — Carta de 10 de Fevereiro de 1583.


RENOVADO NO 10.° CONDE — Decreto de 30 de Selembro de 1831.

B r a z ã o . — Armas do Marquez d'Abrantes.

P E N A L V A ( M A R Q U E Z DE). — Fernando Telles da Silva Caminha e Menezes, 4 . ° Mar-


quez d e Penalva. N a s c . a 26 d e Novembro d e 1813; 10.° Conde d e T a r o u c a ; 8.° Sr. d e
A l e g r e t e ; P a r d o Reino e m 1826; s u c c e d e u n o titulo de Marquez a s e u avô a 10 d e
D e z e m b r o d e 1818, n o d e Conde e nos Senhorios e Morgados das Casas d e Penalva e
Alegrete a s e u pae, a 21 d e Janeiro de 1828. Casou a 15 d e Selembro d e 1834 com
D . E u g e n i a d e Aguilar d e Almeida Monroy da Gama Mello Azambuja e Menezes, q u e
n a s c . a 1 d e Maio d e 1814, filha herdeira d e D. Antonio d e Aguilar Monroy da Gama e
Menezes, que nasc. a 1 d e Janeiro d e 1791; Sr. dos Morgados da Torroza e R e v e l h o s ;
Fidalgo d a Casa R e a l ; Commendador da Ordem d e Chrislo; Official d e Cavallaria, que
m . a 15 d e Dezembro d e 1831, e d e sua mulher D . Henriqueta de Almeida de Sousa e Sá
Mello e Lencastre, q u e nasc. a 1 de Dezembro de 1793; Sr. a do Morgado do Espirito Santo,
da Cavallaria (Casa solar d a familia dos Almeidas d a Cavallaria); dos de S. João Baptista
d e Valladares, d e S . Salvador d e Coimbra, e de Nossa Senhora da Conceição de Cazainho.
F I L H O S

1 o Luiz T E L L E S - Nasc. a 2 5 d'Abril de 1837 ; 11 0 Conde de Tarouca, que m. a 15 de Dezem-


bro de 1863, tendo casado a 5 de Selembro de 1S57 com D. Maria Francisca Brandão
de Mello Cogominbo, que nasc. a 2 0 de Setembro de 1833, filha dos 2.°» Marquezes
e 2 . ° ' Condes de Terena.

FILHA ÚNICA

D. EUGENIA.—Nasc. a 11 de Fevereiro de 1860.


2.° D. HENRIQUETA DAS DORES TELLES DA - Nasc. a 2 9 de N o v e m b r o d e 1 8 3 8 , e casou
SILVA.

a 3 0 de Outubro de 1865 com o 5.» Visconde de Balsemão. [V. Balsemao pag.


201 do vol. 1.").
' inev
240 FAMÍLIAS TITULARES

S E U S P A E S

Luiz Telles d a Silva Caminha e Menezes, 5 . ° Marquez d e Alegrete. (V. Alegrete


paq. 23 do vol.
U
' CREAÇÂO DOS TITULCS

MARQUEZ — Decreto de confirmação de 7 de F e v e r e i r o de 1 7 5 0 .


CONDE — Decreto de 2 4 d ' A b r i l d e 1 4 9 9 .
S E N H O R D E P E N A I , V A — Decreto de 3 0 d ' A b r i l de 1 4 9 9 .
S E N H O R D E A L E G H E T E — C a r t a de 1 3 de N o v e m b r o d e 1679.

B r a z ã o . - Escudo com as armas dos Marquezes de Alegrete,

PENALVA D'ALVA ( C O N D E S S A D E ) . — D. Eugenia Henriqueta Alves Valdez, 1 . " Con-


dessa, e 1." Viscondessa d e Penalva d'Alva. Nasc. a 13 de Fevereiro d e 1848, filha dos
2 . 0 3 Condes d e Romfim. (V. Bomfim pag. 2 8 9 do 1.° vol.).

V I U V A D E

José Rodrigues Penalva, 1.° Visconde de Penalva d'Alva, que nasc. na cidade da Covi-
lhã a 8 d e Fevereiro d e 1811, e foi baptisado na egreja da freguezia de Santa Maria Maior,
do bispado d a Guarda. Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real por Alvará d e 3 de Fevereiro d e
1880. M. em Lisboa a 6 d e Agosto d e 1881, tendo casado com a actual Condessa, acima,
a 4 d e Setembro d e 1875.
H L H O S

1.° D . EUGENIA MARIA VALDEZ PENALVA.—Nasc. a 31 de Julbo de 1876.


2.° JOSÉ RODRIGUES VALDEZ PENALVA.—Nasc. a de Setembro de 1 8 7 7 .
23
3.° ALVARO HENRIQUES VALDEZ PENALVA.— Nasc. a 2 2 de Setembro da 1 8 8 0 .

S E U S P A E S

João Rodrigues Penalva, casado com D . Maria Joaquina Espinho.


POM E GRANDES DE PORTUGAL 241

F I L H O S

1.° O V i s c o n d e d e P e n a l v a d ' A l v a . (V. acima).


2.° FRANCISCO RODRIGUES P E N A L V A . — R a c h a r e i em M e d i c i n a : r e s i d e n t e n a c i d a d e de C a m p o .
no B r a z i l .
3.° D, MIQUELINA ROSA.— Casada com J o ã o A n t o n i o d e A l m e i d a . — Com geração.

CREAÇÃO DO T I T U L O

CONDESSA—Decreto de 1 4 d ' O u t u b r o d e 1 8 8 6 .
VISCONDE — D e c r e t o de 8 de F e v e r e i r o d e 1 8 7 7 .

B r a z ã o . - Â Sr.a Condessa, usa das armas de seus paes.

PENAMACOR ( C O N D E DE).— Antonio Maria d o Saldanha Albuquerque Castro e


Riba-Fria. Nasc. a 1 9 d e Marco d e 1 8 4 4 ; B.° Conde d e Pcnamacóirj; Par d o Reino por
successão a s e u p a e ; Copeiro-mór da Casa R e a l ; Moço Fidalgo com e x e r c í c i o ; U .
Sr. d o Morgado d e Penha V e r d e , em Cintra, que foi do Grande D. João de Castro. U s o u
na egreia dos Inglezinhos, e m Lisboa, a 21» d e Fevereiro d e 1862 com D . Francisca Cal-
m ã o Nogueira Valle da Gama, natural da freguezia de Nossa Senhora da Giona, de Valença,
bispado d o Rio d e Janeiro, que nasc. a 2 6 d e Maio d e 1840, filha d e Nicolau Antonio
Nogueira Valle d a Gama, Gentil-Horaem da Imperial Camara d e Sua Magestade o I m p e -
rador d o Brazil, e seu M o r d o m o - m ó r ; Official d a Ordem d a Rosa; Cavalleiro d a d e
Christo; C o m m e n d a d o r d a d e Villa Viçosa, e ultimamente Barão d e Nogueira d a fcama,
e d e sua mulher D . Maria Francisca d e Aragão Calmão da Silva Cabral, D a m a honora-
ria d a Imperatriz d o Brazil, e irmã do General Barão d e Uapagipe etc ; neta paterna cio
Coronel José Ignacio Nogueira d a Gama, e d e sua mulher e prima D. Francisca Nogueira
do Valle d a Gama, a qual depois d e viuva foi Baroneza d e S . M a t h e u s ; bisneta de Nico-
PEN
242

lau Antonio Nogueira, que sérvio por muitas vezes os cargos de Vereador o outros na
vilfo Ho « Inín dpi Rei e foi Alferes de Ordenanças, servindo em 1*7<»1 o Uiliuo de Lscii-
vão d a Ouvidoria Geral; e £ sua mulher D. Anna Joaquina d e c i d a da Gama filha d e
Manuel Goncalves Villa Boas, natural de Portugal, e d e sua mulher D. Ignacia Quinin a
d A m ida terceira neta, emfim, d e Thomé Rodrigues Nogueira, natura da Ilha da
M a d e i r a Ca pi tão-mór em Beapendy, onde m . , e foi sepultado na capella a Egreja que
fundou de Nossa Senhora de Monserrate, e de sua mulher D. Maria Leme do Prado, filha
de Antonio da Rocha Leme e d e D. Antónia do Prado.

F I L H O S

1.® D. MAHIÀ FRANCISCA.— N a s c . a 5 do F e v e r e i r o d e 1 8 6 3 .


2.» ANTONIO MARIA —Nasc. a 4 d e J a n e i r o de 1864.

3 . ° NICOLAU.—Fallecido.
4 0 ALVARO.— Nasc. a 9 d e Agosto de 1 8 6 7 .
5.0 D. M A R I A LEONOR.—Nasc. a 7 de F e v e r e i r o de 1869.
6 . ' J O Ã O . — N a s c . a 9 d e Março d e 1 8 7 0 .

SEUS PAES

Antonio d e Saldanha Albuquerque Castro Riba-Fria. Nasc. a 3 d e Fevereiro d e .


181S- 2 ° Conde d e Penamacor; Par do Reino em 3 de Maio de 1 8 4 2 ; Alca.de-mor de
Cintra • 13.° Sr. dos Morgados de Penha Verde, em Cintra, d e Riba-Fria e outros; Com-
mendador das Ordens de Christo e da Conceição ; Cavalleiro da de S. João de Jerusalém;
Commendador da de Carlos IH, de Hespanha; Governador Civil, etc. M. a 15 d e Maio
de 1864 lendo casado a 9 d e Janeiro de 1837 com D. Maria Leonor de Mello Silva Cesar
de Menezes, que nasc. a 3 0 de Dezembro d e 1815, e m. a 27 d'Abril de 1804, filha
dos 9.°' Condes de S. Loureuço.
F I L H O S

( O JOÃO MARIA.— M. a 2 4 d e S e t e m b r o de 183G.


2 O D THEREZA — Casou com S e b a s t i ã o F r a n c i s c o F a l c a o d e L i m a V a n - Z e l l e r
DE S A L D A N H A
Sanches de B a ê n a H e n r i q u e s de Mello Trigoso, q u e nasc. a 3 de J u n h o de 1 8 4 0 , 6 . ° B a r a o
de A l d e m b e r g , etc. (V. pag. 1 9 5 d'este vol).
FILHA ÚNICA

D. MARIA IZADEL,—Nasc. a 29 d'Agosto de 1867.

3.» D . M A R I A D A S D O R E S . — M. d e t e n r a i d a d e em 1863.
4 . " O 3 . ° C o n d e de P e n a m a c o r . (V. acima).
5.° D . MARIA D'ASSUMPÇÃO.— M. e m 1872.

S E U S A V Ó S

João Maria Raphael d e Saldanha Albuquerque Castro e Riba-Fria. Succedeu no


Morgado de Riba-Fria, instituído a 7 de Maio de 1536, e outros; Alcaide-mór de Cintra;
Commendador de Santa Maria d'Almeida na Ordem de Christo; Padroeiro do Convento de
Santa Cruz da Serra, e das Capellas do Santíssimo Sacramento do Mosteiro d e S . Domin-
gos d e Bemfica, e dos Reis, no d e S. Jeronymo de Penha Longa. M. a 1 d e Julho de
1824, tendo casado a 1 de Maio de 1814 com D . Maria Thereza Braamcamp, que m . a 6
de Setembro de 1817; filha dos l . o s Barões d e Sobral.
PEN 243
POM E GRANDES DE PORTUGAL

F I L H O

O 2 . ° Conde de Penamacôr. (V. acima).

BISAVÓS

Antonio d e Saldanha d'Albuquerque e Castro Lobo d e Mesquita e Andrade Biba-


Fria, suecedeu no Morgado d a Conceicão d e Beja, e mais casa d e seus a v ó s ; Alcaide-
mór d e Cintra; Commendador da Ordem de Christo ; Capitão d e Cavallos. M. a 28 d Abril
de 1 7 9 6 , tendo casado com D . Marianna José Francisca Vicencia Vaz Pereira, q u e m .
e m 1 8 1 2 , filha d e João Baptista Vaz Pereira, e de sua mulher D . Maria Palrondha Zignony
de Landsgrave, filha d e José Zignony d e Landsgrave, natural d e Milão, Ministro do Impe-
rador Carlos v i , e m Lisboa, e d e sua mulher D . Izabel Maria Sophta Rocci d e Droxely.
F I L H O S

1 . ° JOÃO MARIA R A P H A Ë L . — ( V . acima). n ,„„;„


2.» D. MARIA JOSÉ RAPHAËL DE SALDANHA E CASTRO.-Mulher de D. Rodrigo Antonio d e
Mello irmão do 1.° Conde de Murça.— Com geração.
3 » D MARIA DA MADRE DE DEUS DE SALDANHA E CASTRO.- Mulher de D . Thomaz de Napo-

4, D. uJ^lZ Mulher de Jos é Máximo Piuto da Fonseca


Rangel, Secretario d'Estado de El-Rei D. João v i . — Com geraçao.

T E R C E I R O S AVÓS

Antonio d e Saldanha e Castro d'Albuquerque Lobo d e Mesquita e Andrade] Riba-


F r i a : succedeu na casa a s e u irmão, c ao Morgado da Torre d a S e r p a ; (oi Commendador
de S . Pedro do Pinhel, n a Ordem d e Christo ; Capitão de Mar e Guerra e do Estado
da índia, onde foi duas vezes c o m soccorro; Alcaide-iflór d e Cintra etc. Casou e m 17Ò6
com D . Thomazia Joaquina Angelica, filha de Antonio Francisco e de D. Maria Gomes, ambos
naturaes e moradores, q u e foram, e m Bemfica.
FILHO

ANTONIO D E SALDANHA . E ALBUQUERQUE.— (V. acima).

QUARTOS AVÓS

Antonio d e Saldanha d'Albuquerque Castro d a Mesquita Lobo de> Andrade ie Riba-


Fria, nasc. e m Pangim e succedeu, por sua m ã e , nos Morgados d e P ^ y ^ ' ^ b a
Fria e Andrades no Alemtejo, e no Padroado d a Capella d e S . Dom.ng d e ^ f i a qu
instifuio e dotou D . Francisco d e Castro, Bispo d a Guarda, I n q u i z . d o G a e Conse
lheiro d e Estado, annexando-lhe o Noviciado, Claustro, P a ç o chamado d o B po e a . d m
com a celebre fonte d o Sátiro; e lambem succedeu no Padroado d o Conven inh,»dla S i r a
de Cintra d e Capuchinhos Arrabidos ; foi Commendador d e S . Pedro d e P.nhe n « O . dum
de Christo; Capitão d e D i o ; Capitão-mór da Armada da Costa d o N o i t e , v n lor e
Capitão General d o Beino d'Angola, e e m 1700 Cap.lao d e uma fragata d e g u e u a n a
qual passou à Bahia e dahi para a índia. r,.an(t(l
Dom Francisco d e Castro, Bispo da Guarda acima nomeado e , n e o d G n d e
D. João d e Castro, e foi h o m e m d e assaz virtude, q u e m . e m
m a n h a do dia 1 d e Janeiro d e 1 6 5 3 , c o m cheiro d e santidade, e jaz sepultado n a Capella
que instituio, onde onde jaz lambem s e u pae, m ã e , a v o , irmãos e u m a s .
PEN
244

Casou Antonio de Saldanha, acima, com D . Marianna Moreira, natural do Rio do


Bouro, freguezia de Cintra, filha de João Thomaz e d e 1). .Maria Moreira.
F I L H O S

d.» PEDRO DE SALDANHA DE A L B U Q U E R Q U E . — C a p i t ã o d e Mar e G u e r r a : m . sem geração.


Io ANDRÉ DE SALDANHA.— C a p i t ã o d ' I n f a n t e r i a : m . sem g e r a ç ã o .
3.0 ANTONIO DE S A L D A N H A . — ( V . acima em 3 . 0 1 avós).
D. ANGELA CIIEBÜBINA, — Freira no Calvario.

Q U I N T O S A V Ó S

D. Maria Thereza d e Albuquerque Riba-Fria, natural d e Gôa, herdeira da Casa


de Riba-Fria e outras. Foi l . a mulher de Manuel de Saldanha de Tavora, que serviu contra
os Hollandezes, em Ceilão, onde ficou d'elles prisioneiro. Foi Capitão de Gôa, succedcu
a seu pae na mercê da fortaleza de Dio, da qual foi Capitão, e na Commenda promettida,
e succedeu em outra mercê da mesma fortaleza, e n'outra Commenda a seu lio Antonio
de Saldanha. Teve o habito de Christo com oitenta mil réis de tença, que se lhe fizeram
cffeclivos em quanto s e lhe não davam as Commendas.
No anno d e 1684 foi Capitão-mór de Baçam ; Capilão-mór d'Armada e Cosia do
Norte; Capitão General d o Arraial d e Rachol e terras d e Salsele, e depois das fortalezas
do norte até Dio, e Védor da Fazenda do Estado da Índia, e por sua primeira mulher acima,
teve em dote a mercê da Capitania da cidade d e Gôa, por 3 annos, na vagante dos pro-
vidos antes d e 9 d'Abril d e 1669, e por Alvará de 18 de Março d e 1684, houve a mercê
de poder renunciar a dita Capitania, c pelos seus serviços, houve ainda duzentos mil réis
de lença cffeclivos em quanto não entrasse em Commenda d'esse lote, o que se verificou
em 3 1 d e Maio d e 1684 pela mercê da Commenda de S. Pedro d e Pinhel na Ordem de
Chrislo. M. e m Gôa no anno de.1699.
F I L H O

ANTONIO DE SALDANHA D'ALBUQUEBQUE.— ( V . acima).

S E X T O S A V Ó S

Pedro d'Àlbuquerque Lobo Riba-Fria ; serviu na Índia e lá casou com I). Luiza Lobo,
natural de Gôa, filha de Diogo Lobo d'Abreu, natural da villa de Pombal, e de sua mulher
D. Maria de Moraes, natural d e Gôa.
F I L H A H E B D E I E A

I). MAMA TIIEREZA D'AI.BUQUERQUE IÍIDA-FRIA. — (F. acima).

S É T I M O S A V Ó S

Gaspar Gonçalves Riba-Fria, herdou a Casa e Alcaidaria-mór de seu pae, por morte
de seu'irmão mais velho sem successão. Casou duas vezes, da primeira não leve sucees-
são, e sim da 2." D. Angela de Noronha, tilha de D. Pedro Lobo (ramo da Casa de Alvito),
e d e sua mulher D. Brites da Silveira.

F I L H O DO 2.» ^^TRLVCOItTIO

PEDRO D'ALBUQUEIIQUE" LOBO RIBA-FBÍA.


E GRANDES DE PORTUGAL 245
Pom

OITAVOS A V Ó S

André Goncalves Riba-Fria. Foi Alcaide-mór d e Cintra, por compra q u e fez seu p a e
a Francisco d e Azevedo, Sr. d a Ponte do Soro, e Porteiro-mór d o Rei D . Sebastiao c o m
o auai m . e m Alcácer. .
Foi casado c o m D . Leonor de Albuquerque, filha d e D . Luiz d e Albuquerque, q u e
foi Copeiro-mór d e El-Rei D . João IH, Commendador e Alcaide-mór d e Salvaterra da Raia,
e d e sua mulher D . Ignez d e Castro, filha esta do Grande D . João d e Castro, e d e sua
mulher D . Leonor Coutinho. D . Luiz de Albuquerque, acima, era neto paterno d e Lopo
d e Albuquerque, 1.° Conde d e Penamacor, Camareiro-mór d e El-Rei D . Affonso v , a quem
acompanhou a França e foi seu Embaixador a Roma, a tratar da dispensa para o casa-
mento do dito Rei com a Excelente Senhora.
O 1 0 Conde d e Penamacor, sendo considerado como um dos culpados n o caso do
D u q u e d e Vizeu, fugio para Caslella, onde, não s e julgando seguro, viveu disfarçado em
trajos humildes até quo m . em Sevilha.
F I L H O S

i » GASPAR GONÇALVES ( V . a cima).


RIBA-FRIA —

GARCIA DE ALBUQUERQUE — M. na í n d i a . — S m geraçao.


3 0
F R E I LUIZ.—Frade Trino.
D. P H I U P P A C O U T I N H O . — Mulher de Phebus Moniz.

N O N O S A V O S

Gaspar Goncalves, natural do logar d e Riba-Fria perto de Cintra, onde fundou a sua
Casa El-Rei D Manuel agradando-se d'elle, o trouxe para a corte, e querendo galai doai
os seus s n ico; l h e conferiu, por Alvará de 16 d e Setembro de 1541, um Rrazao d Armas,
nermiündo-lhe n'elle usar do appellido d e Riba-Fria, e dando-lhe por solar a quinta que
s :
o m^smo Gaspar Gonçalves e d i t a r a no sobredito logar, e c o n O n n a n ^ h e o M o f a d o qu
inmiluira e m 1536 Foi Alcaide-mór d e Cintra por compra que d e s t a Alcaidaua lez a
F r a n d s c o cie S e d o , como ficou dito. Dizem também que fora P — r da Camara
d e El-Rei D . Manuel e d e D. João IH, por quem teve o Habito d e Chusto.
Foi casado c o m D. Maria Luiz d e Sá, natural d e Cintra.

F I L H O S

I ° ANDRÍ GONÇALVES RIBA-FRIA.— (V. acima).


V » Luiz GONÇALVES RIBA-FRIA.- Inquizidor de L i s b o a . - S e m geraçao
3'° J E N R O N V M Ó D E S Á R I B A - F R I A . - Q u e serviu na índia - Sem geraçao.
Ù D . A N T Ó N I A D E S i . - M u l h e r de Mem de B n l o . - t o » geraçao.
o.» D. MARIA. J F R E I R A S <

6.° D. P H I L I P P A. )

CREAÇÃO DO T Í T U L O

C O N D E - C a r t a do Rei D. Affonso v datada de Arenal a 24 d'Agosto de 1476.


R E N O V A D O NO 2 . » CONDE - Decreto de 1 7 de Dezembro de 1 8 4 4 .
R E N O V A D O N O 3.» CONDE - Decreto de C de Junho de 1 8 6 4 .

B r a m o d ' A r m a s . - Escudo com as armas dos Riba-Frias.

ifi Ç N I P M H R O de 1541 (V. Archioo lleraldico-Genealogico, pag.


BRAZAO concedido por Álvara de 16 de Setembro üe í o a i . ( v .
A, • A

CL1 e 2 3 4 ) .
,M V;
198
250 FAMÍLIAS TITULARES,MV;

PENEDO ( V I S C O N D E n o ) . — Anlonio Jose Antunes Sobrinho, 1.° Visconde do P e n e d o .


Nasc. era 1814 n a freguezia d e Caniçadas, perto d e Braga, e m . e m Braga a 16 d e
Maio d e 1888.
Residiu muitos annos n a cidade do Pará (Brazil), onde, depois de muito lidar, obteve
grossos cabedaes, habililando-se a regi'essar á palria e ir viver na freguezia d o s e u
nascimento.
CREAÇÃO 1)0 T I T U L O

VISCONDE — Decreto de I O de Junbo de 1 8 8 5 .

PENELLA ( C O N D E DE).—l)om João d e Vasconcellos de Menezes, 2 . ° e ultimo Conde


de Penelia, Yédor da Fazenda d e El-Rei D . João 111; Cavalleiro do Conselho n o anno
de 1539 com oilo mil réis de moradia por me/.. Foi casado d u a s . v e z e s , a primeira com
D. Maria d e Sousa d e Alhaide, (ilha d e D. João d e Sousa, Capitão dos Ginetes do Infante
D . Fernando, e d e sua mulher D . Branca d e Alhaide, e a s e g u n d a com D. Joanna Hen-
riques, viuva d e Ruy de Mello da Cunha, O Punho, Alcaide-mór do Alegrete, e filha d e
D. Carlos Henriques, e d e sua mulher D. Ceciiia d e B r i t o . — Sem geração.
I F I I j H . O t í X D O 1-° 3VTA.TI2,iaVL03<ri0

d.° DOM AFFONSO D E VASCONCELLOS E M E N E Z E S . — H e r d o u a Casa de s e u p a e , m e n o s o titulo.


Foi Capitão dos Ginetes dos Reis D. João iit e de D. Sebastião, o qual Olücio houve
em dote de sua mulher em 24 de Fevereiro de 1 3 2 1 , cuja foi D. Guiomar Soares,
íiiha herdeira de Lopo Soares de Albergaria, 3 ° Governador da Índia, e de sua
mulher D. Joanna de Albuquerque.— Sem geração legitima.
2 O
DOM ESTEVÃO D E VASCONCELLOS.— Que foi Clérigo, e m. novo.
3.° DOM ANTONIO DE VASCONCELLOS E MENEZES.— A quem chamaram de alcunha 'O Sujo«.
Por falta de íuccessão legitima ile seus ir;1, ãos suecedeu a Casa dos seus paes, e foi
Commendador de Almendra na Ordem de Christo ; Sr. de Mafra e Administrador do
Morgado dos Menezes em Santarém e Soalhães, que andaram sempre na Casa de seus
avós. 'Casou sendo já muito velho com D. Maria do Almeida, que depois de viuva
foi mulher de Pedro Alfonso de Aguiar.— Com ijeração.
4.° DOM AMIIIIOSIO DE VASCONCELLOS.— Tirou á força uma mulher á justiça, e foi por isso que
andou muito tempo homiziado em Castella, em casa de D. Diogo Lopes de Toledo, e
sendo mais tarde perdoado por El-Rei 1J. João n i , voltou a Portugal, e m. um geração.
POM E GRANDES DE PORTUGAL 247

5.» D. LOURENÇA. D E ' V A S C O N C E L L O S . — Q u e esteve contratada para casar com D. Gonçalo de


Castello Branco, lilho herdeiro "de D. Martinho de Castello Branco, Conde de Villa
Nova, e por não ter eITeilo esse casamento, foi mulher de D. Nuno Manuel, Sr. de
Salvaterra de Magos e das Águias, Guarda-mór e Aimotacé-mór de El-Rei D. Manuel,
o qual era filho do Bispo da Guarda D. Juão, e de i ) . Justa Rodrigues, tronco esto dos
Condes d'Atalaya.
6.° T. GUIOMAR DE V A S C O N C E L L O S . — Dama da Imperatriz D. Izahel, com quem passou a
Castella e lá casou com D. Jorge de Portugal, 1.» Condo de Gelves, Alcaide-múr de
Sevilha, etc. Este Conde era irmão do Marquez do Ferreira D. Rodrigo do Mello.—
Sem geração.
7.° D. I Z A B E L D E A T I I A I D E . — Q U O depois de ser Dama da Rainha D . Catharina, se recolheu

ao Convento da Annunciada de Lisboa.


8.° D. JOANNA.
9.° D. CECÍLIA. 1 Freiras no Convento de Cellas em Coimbra.
10." D. MARIA.

S E U S P A E S

Dom Affonso d e Vasconcellos d e Menezes, 1 . ° Conde d e Penella. Nasc. e m 1441:


herdou o s bens d e sua m ã e e avó, e assim foi Sr. de Mafra, Ericeira, e Enxara dos Caval-
leiros, e d o Morgado que a seu favor instituio sua tia, D . Leonor d e Menezes, irma d e
sua m ã e , e 1." mulher d o 3.° Duque d e Bragança D . Fernando. Prestou grandes e rele-
vantes serviços á Patria, como refere D . Antonio Caetano de Sousa, n a sua Historia
Genealógica 'da Casa Real Portuguesa, pag. V5 do Tom. XII Pari I.
M. a 1 d e Novembro d e 1 4 8 0 , lendo casado c o m D. Izabel da Silva, filha de U. Lopo
d e Almeida, 1 . ° Conde d e Abrantes, c da Condessa D . Brites da Silva.
P I L H O S

1.» O 2 . ° Conde de Penella. ( V . acima).


2.» D O M F E R N A N D O D E V A S C O N C E L L O S . — Arcebispo de Lisboa.
3 D O M J O R G E D E V A S C O N C E L L O S , — Conego da Sé de Lisboa.
4'» D B R I T E S D A S I L V A . - M u l h e r de D. João de Alhaide, Conde de Atouguia.
íj'° D. M A R I A DA S I L V A . — M u l h e r de João Freire, Sr. de Bobadella.
6-o D. J O A N N A DA S I L V A . - M u l h e r de Alvaro Pires de Tavora, 2.» Sr. de Mogadouro.
7 O D LEONOR.— Abbadeça do Convento de Cellas, em Coimbra.
8'.° D. J O A N N A DA S I L V A . — Prioresa do Convento d'Annunciada em Lisboa.

S E U S A V Ó S

Fernando d e Vasconcellos: succedeu na casa de sua m ã e , e pelo s e u casamento houve


vários Senhorios, como abaixo s e dirá. M. e m Castella, onde se achava desterrado c o m
s e u o a e por causa d a Rainha D . Leonor Telles a quem acompanharam.
Foi ca ado c o m D. Beatriz Coutinho, herdeira d e s e u avó materno, Fernão Martins
Coutinho e por isso teve ella o Senhorio de Mafra, Ericeira, e E n x a r a dos Caval eiros,
e era filha d e D Pedro d e Menezes, 2.» Conde d e Vianna e d e Villa Real, e d e sua
terceira mulher D . Beatriz Coutinho.
F I L H O T J I S R I C O

O Conde de Penella. (V. acima).

BISAVÓS

D o m Affonso d e Cascaes, filho bastardo d o Infante D . João. C h a n ^ u - s e d e C ^ e s


por ter sido Sr. d'esta villa, por havel-a e m casamento de sua prime, a m h e . D Affons
d e Cascaes, havendo tomádo o partido d a Ramha D Leonor ^ ^
d a villa d e Almeirim para Castella, onde m . Foi casado duas vezes, a 1. c o m D . Rranca
, V;
FAMÍLIAS TITULARES M
248
da ,Cunha filha do Insigne João das Regras, e d e sua mulher D. Leonor da Cunha, sendo
da ' 1 . " u a ' ; ' l l ;, i n V ,. r / , c h a q u e era Caslella foi Conde d e Valença d e Campos, e
r ^ a t m D ! MIJL d e V ^ ; ó n c e l . o s , filha herdeira d e Joanne Mendes d e Vaseon-

cellos e de D . Brites Pereira.


P I L H A S 3 0 0 1-° AVCATIRIJMLOLSRLO

1 / D. IGNEZ. 1 M f m Caslella: solleiras.


2. a D. VIOLANTE, S

F I X j H : 0 DO 2." IIVLATiBDIVEOIsriO

3.» FERNANDO DE VASCONCELLOS.— Já mencionado.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O •

CONDE — C a r i a de D. Alfonso v de 24 de Outubro de 1471.

.V. B. O titulo de que se acaba de tratar, pamu para a casa dos Marquez*s de Ponte de Lima »
Viscondes de Villa Nova da Cerveira.

PENHA FIRME ( C O H D E DE).—Jorge Roze Sartorius, 1 . ° Conde d e Penha F i r m e ,


1 • Visconde d a Piedade, e 1 . ° Visconde d e Mindello. Nasc. e m B o m b a i m a 9 d ' A g o s t o
de 1790- Vice-Almirante honorário; Gran Cruz d a Ordem d e A v i z ; Commendador d a d e
Torre e Espada, e da do Banho, na Inglaterra ; foi n a Inglaterra Capitão d ' A r m a d a , d e s -
tinguindo-se na batalha d e Trafalgar, e depois d e 1er lido varias C o m m e n d a s , e r a e m
1828 Capitão da Fragata Pyramo, então surta no Tejo, ficando por chefe d a s torças n a v a e s
que n'elle deixou de observação o Almirante Beauclerck, quando este s e retirou. N'essa
época recebeu Sarlorios a seu bordo varias famílias que foram ali refugiar-se. E m 183Ü
foi pelo S r . D . Pedro i Imperador d o Brazil, incumbido d e commandai e organisai- uma
esquarda, tarefa que elle soube desempenhar alravez d e immensas d i f i c u l d a d e s , lanto e m
Belle Isle, como nos Açores. D e s e m b a r c o u nas praias do Mindello o pequeno exercito d o
Sr. D . Pedro i, bloqueou Lisboa, e combateu por duas vezes a esquarda do Sr. D. Miguel
etc. M. e m Londres a I S d'Abril d e 1885, tendo casado a 1 d e Janeiro d e 1839 com
D. Sophia Lamb, que nasc. a 4 d e Novembro d e 1819, filha de João Lamb e de D. Sophia
Sarah Atkins.
F I L H O S

1.° JORGE CONRADO.—Nasc. em 1 8 4 3 ; Capitão d'Estado Maior do Exercito Britânico em


Rombaim. Casou duas vezes.— Com geração.
i.o REGINALDO WILLIAM.—Capitão do Regimento de Cavallaria n.° 6 de Bengala.
3." ENSTON NEWRY. — Capitão do Regimento d'Infanteria n.° 59.
253
POM E GRANDES DE PORTUGAL 253

S E U S P A E S

João Conrado SarLorius, nasc. em Thionville n a Alsacia em 1746, e m . em Cananor


e m 1802.
E s l e v e como officiai d e Cavallaria ao serviço d o Duque de W u r t e m b e r g , d'onde pas-
sou para o Exercito inglez e n'elie foi Coronel de Engenharia ; sérvio 3 0 annos nas guer-
ras da índia, sendo por varias vezes ferido gravemente.
Em 1789 casou c o m í ) . Annabella llose, que nasc. e m 1 7 6 7 , e era filha d e Jorge
Rose, e neta do Yice-Almirante Ilarvey.
F I L H O S

1.° O 1." Condo de Penha Firme. ( V . acima').


2.° G U I L H E R M E . — M.
3.° JOÃO CONRADO.— M.
4.° D. ANNA.—•
8.° ROBERTO.— M.
C R E A Ç Ã O DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 19 d'Agosto de 1853.


VISCONDE DA PIEDADE — Decreto de 1 de Dezembro de 1836.
VISCONDE DO MINDELLO — Decreto de 8 de Julho de 1845.

RESIDENCIA — Quinta da Piedade, no concelho de Almada, e em Cintra, Quinta da Penha Firme.

P E N H A LONGA ( C O N D E DE).-Sebastião Pinto Leite, 1." Conde d e Penha Longa e


1." Viscqnde d e Gandarinha. (V. Gandarinha, pag. U do presente voL).

CREAÇÃO DO T I T U L O

CONDE — Decreto de 4 de Março de 1886.

B r a z ã o — O de Gandarinha.
32
m FAMÍLIAS TITULARES POD

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PENICHE ( C O N D E DE).—Dom Caelano Gaspar d'Almeida Noronha Portugal Camões


Albuquerque Moniz e Sousa, B.° Conde d e Peniche e 8.° Marquez d'Angeja. ( T . Angeja,
pag. 106 do 1." vol.).
Transcreveremos aqui o Decreto primitivo, que elevou á grandeza d o Reino D . Cae-
tano d e Noronha. É u m documento honroso, que vale a pena tornar c o n h e c i d o .
«Tendo presentes o s relevantes e úteis serviços, q u e Me fez o Conde d e Villa-Verde,
« do Meu Conselho d e Estado, Gentil H o m e m da Minha Camara e Ministro Assistente, ao
« Despacho d o Meu Gabinete, durante a sua vida, nos e m p r e g o s e c o m m i s s õ e s d a maior
« importancia, q u e l h e foram confiados : lendo juntamente muito na Minha lembrança o
« a m o r , que o m e s m o Conde tinha á Minha Real Pessoa, e o zelo e lealdade c o m ' q u e
« E u m e s m o o Via empregar-se no Meu Real Serviço: E querendo e m memoria d'elle
« Conde, e da supplica que Me fez antes do s e u fallecimento, renumerar o s referidos ser-
« viços n a pessoa d e seu irmão D . Caetano d e Noronha : Hei por b e m fazer-lhe m e r c ê d o
« titulo d e Conde da villa d e Peniche, da Commenda d e Santa Eulalia, dividida d a d e
« S ã o Bartholomeu d o Arabal, q u e v a g o u pelo dito Conde, e d a d e S ã o Salvador d e
« Anciães, ambas d a Ordem d e Chrislo ; tudo e m duas vidas. Palacio d e Mafra e m 2 6 d e
« Novembro d e 1 8 0 6 .
Com a Rubrica d o Principe R e g e n t e Nosso S e n h o r . »
B r a z ã o i - As armas do Marquez d'Angeja.

1 « . 5 ( B A ) . — D o m José Rodrigues d e Casaes, 1 . ° Visconde da Penna. N a s c .


V L S C 0 N D E

a 19 d e Março de 1 7 9 4 ; Commendador da Ordem de Chrislo ; Commendador d a d e Carlos m ;


Lavalleiro d a Rosa, d o Rrazil; vice-Consul dos Estados Pontifícios, n a c i d a d e d o Porto.
POM E GRANDES DE PORTUGAL 251

Casou d u a s vezes, sendo a primeira a 21 d e Selembro d e 1811 c o m D . Thereza d e


Jesus Sampaio-Guimarães, que nasc. a 1 8 do Março d e 1 7 9 1 , filha d e Bento d e Sampaio
Guimarães e d e sua mulher D. Maria Pereira Camorça Guimarães, e a segunda vez cora
sua cunhada D . Julia d e Sampaio Guimarães, d e quem não leve successão.
F I L H O S I D O 1.» ^ ^ T I R I I M I O I E R I O

1.° D. RITA ADELAIDE DE CASAES ANDRADE.— M u l h e r de Alexandre Soares Pinto d'Andrade,


que nasc. em 1 8 1 4 ; Fidalgo Cavalleiro; Commendador da Ordem da Conceição;
Commendador da de Carlos IH, de Hespanha; Commendador de Izabel a Calholica;
Tenente do Batalhão da Guarda Nacional do Porto, e negociante na mesma cidade.
M. a 10 de Maio de 1884.— Sem geração.
2.° DOM ANTONIO RODRIGUES DE CASAES.— Nasc. a 22 de Novembro de 1 8 1 6 . — S e m mais noticia.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 2 5 de Janeiro de 1854.

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P E R A F I T A ( B A R Ã O DE). — J o ã o Antonio d e Moraes, 1 . ° Barão d e Perafita; do Con-


selho d e Sua M a g e s l a d e ; Commendador da Ordem da Conceição; Conselheiro do Supremo
Tribunal d e Justiça, nasc. a 1 «PAbril d e 1771, e casou a 1 5 de Março de l 8 ü , c o m
D. Malhilde Delfina d e Moraes e Castro, que nasc. a 5 d e Selembro d e 1 7 7 - , filha d e
Luiz d e Almeida d e Moraes e d e D . Brites Maria d e Castro. (V. ]\evogilde, pag. 166).
S E U S P A E S
Daniel Antonio de Moraes Ferro Cabral Montezinho, natural d e Seixo d e S^Pedro, bispado
de Coimbra, q u e m . em Punhele a 2 4 de Janeiro de 1790, e foi casado c o m D . Leonor Jac.n-
tha d e Moraes, q u e nasc. era S . Romão, bispado d e Coimbra e m . e m Lisboa a 19 d Abi.l
de 1811, e era filha d e Rodrigo Soares da Fônseca e d e D . Maria Josepha d e Moraes.
F H H 0 3
1.° O 1 . ° Barão de Perafita. ( Y . acima).
2.° RERNARDO DANIEL.—Casou, e m. sem geração.
3.° RAPHAEL ANTONIO.— M.
4.° D. ROSA A N G E L I C A . — M .
A.» D. ANGELICA N A R C I Z A . — M.
T

FAMÍLIAS TITULARES PER


252
CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 10 de Outubro de 1836.


B r a z ã o d'Armas.-Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Moraes,
e na segunda as dos Castros.
BRAZÃO concedido por Alvará de 28 de Março do anuo de 1800 a Manuel Mendes do Moraes e
Castro, irmão da Baronesa de Perafita, acima mencionada. (V. Archivo Herald,co-Gencalogico, pag. 166).

PEREIRA ( V I S C O N D E DE).—Joaquim Pereira da Cosia, 1 . ° Visconde d e Pereira.


Nasc, a 7 d e Novembro d e 1 8 4 9 ; Fidalgo Cavalieiro da Casa Real e proprietário. M. a
28 d e Julho d e 1876.
S E U S P A E S

Joaquim Pereira da Costa, Fidalgo Cavalieiro da Casa Real e Commondador d a


Ordem de Christo. Casou com D. Emília Augusta Pereira da C o s t a : ambos já fallecidos.
F I L H O S

1.° JOAQUIM PEREIRA, DA COSTA.—1.° Visconde de Pereira. ( V . acima).


2.° D . MARIA D'ASSUMPÇÃO — Nasc. a I S do Março de 1847, e casou em 29 de Dezembro
de 1860 com Caetano da Silva Luz, Moço Fidalgo com exercício na Casa R e a l ,

FILHOS
1.° D . MARIA JOSÉ.
2.° Lutz.
3.° D . MARGARIDA.
4.° D . IZAREL.

3.° D. EMÍLIA DA CONCEIÇÃO.— Nasc. a 20 de Maio de 1848, e casou com Thomaz Maria
Bessone Júnior: ambos j á fallecidos.
FILHA
Uma menina que apenas durou dias.

i
E GRANDES D E PORTUGAL

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 6 de Novembro de 1857.

Brazão d'Armas Escudo esquartellado; no primeiro quartel —de purpura, uma


cruz de prata vazia floreada, e quatro lizes de ouro acantonados, e assim o alterno: no
sequndo — de purpura, sais castellos de prata em duas palas de tres em tres, e chefe de ouro
carregado com um liz de purpura e assim o contrario. Timbre — uma cruz de ouro floreada
e vazia entre duas azas d'aguia negra.

BRAZÃO concedido por Alvará de mercê nova de 24 de Fevereiro de 1875.

P E R E I R A E CUNHA ( V I S C O N D E DE).—Candido Albino da Silva Pereira e Cunha,


1.° Visconde d e Pereira e Cunha.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 1 de Julho de 1886.

P E R E I R A MACHADO ( V I S C O N D E DE).-Guilherme Augusto d e Pereira Machado


'2.° Visconde d e Pereira Machado, Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real. Nasc. na cidade tio
Porto a 1 6 d e Outubro d e 1865, e existe solteiro.
258 FAMÍLIAS TITULARES POM

S E U S P A E S

Guilherme Augusto Machado Pereira, nasc. na cidade d o Porto a 8 d'Abril de 1 8 2 2 ,


1.° Visconde d e Pereira Machado; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Moço honorário d a
Real C a m a r a ; Commendador das Ordens de Chrislo, e da d a Rosa, do Brazil; Vereador,
que foi, d a Camara Municipal d o Porto; Presidente da Companhia d e Utilidade P u b l i c a ;
Presidente da Associação Commereial d e Benelicencia ; Director da Associação C o m m e r -
eial do Porto, e Membro e Presidente de varias outras, e t c . ; capitalista e proprietário
na dita cidade, e na do Bio de Janeiro.
M. no Porto a l i d'Abril de 1868, havendo casado a BO d e Março d e 1853 com
D. Candida Guilhermina dos Santos Vieira Rodrigues Fartura, cpie nasc. no Porto a 1 2
de Setembro d e 1831, e m . a 2 5 d e Setembro d e 1869, tilha d e Antonio José Rodrigues
Vieira Fartura, que nasc. a 2 1 dc Setembro d e 1 7 9 5 ; ja fallecido; Fidalgo Cavalleiro d a
Casa Real e Commendador das Ordens de Chrislo e da Conceição, e de sua mulher D . Mar-
garida Eugenia dos Santos Nogueira, que nasc. no Porto a 3 de Fevereiro d e 1805, e m .
a 10 d e Abril d e 1850, filha do Sargenlo-mór d e Villa Nova d e Gaia, Antonio José
dos Santos Nogueira, Cavalleiro professo na O r d e m d e Chrislo, e d e sua mulher D . Anna
Rosa d e Jesus, natural d o Porto.
T I L H O S

1." O 2 . ° Visconde de Pereira Machado. (V. acima).


2.° D. GUILHERMINA CANDIDA PEREIRA MACHADO. — N a s c . a 8 de Junho de 1855, e casou a
15 de Maio de 1870 com Deltino da C u n h a L i m a , que nasc. a 28 de Janeiro de 1 8 5 7 .

FILHA

D. GUILHERMINA.— Q u e m . a 17 de Setembro de 1877.

3." D . MARGARIDA ROSA PEREIIIA MACHADO.—Nasc. a 13 de Julho de 1864, e casou a 19 dc


Julho de 1884 com o D r . José L u i z Fernandes de Castro Júnior, que nasc. a ' 1 0 de
Setembro de 1860, etc.
FILHOS

1.° CARLOS.—Nasc. a 6 d ' A b r i l de 188O.


2 . ° D MARGARIDA.— Nasc. a 5 de Julho de 1886.
3." D. MARIA JOSÉ.—Nasc. a 20 d'Agosto de 1887.

4.° D. MARIA AUGUSTA DE PEREIRA MACHADO.— N a s c . a 2 de J u n h o de 1 8 6 3 , e existe solteira.

S E U S AVÓS

João Pereira d a Cruz Lima, Cavalleiro d a Ordem d e Chrislo, que nasc. a 6 de


Maio de 1758, e m . a 10 d'Abril d e 1828, lendo casado com D . Rosa Gertrudes Bernar-
des Machado, que nasc. a 2 8 de Janeiro de 1781, e m . a 3 0 d e Junho de 1858, filha d e
Manuel José Bernardes Machado e d e sua mulher D . Quitéria da Cunha Alves Pereira.
j
JTJ ' I L H O S

1.° O 1 . ° Visconde de Pereira Machado. (V. acima).


2." JOÃO PEREIRA DE LIHA MACHADO.— C a p i t ã o reformado do exercito ; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real ; Commendador da Ordem de Christo.
3." D. ANNA AUGUSTA MACHADO P E R E I R A . — M. solteira.
4 . ° D. ERMELINDA MACHADO.— I I . a 12 de Setembro do 1 8 7 5 , tendo casado com E l i a s Eloy
d'Abr«'U T a v a r e s , verificador ü'Alfandega do Porto e proprietário.
POM E GRANDES DE PORTUGAL 259

FILHAS
1. A D . JULIA GEORGINA TAVARES.
2.A D . CAROLINA MACHADO TAVARES.
3.A D . LEONOR MACHADO TAVARES.

5.» D. MARIA MACHADO PEREIRA.—Casada com João Casimiro da Veiga, Major e 2." Com-
mandante da Guarda Municipal do Porto, etc.

BISAVÓS

Manuel Pereira da Cruz Lima, casado com D . Rosa d a Cruz L i m a .


FILHO

JoJo PEREIRA DA CRUZ L I M A . — (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 18 de Setembro de 1861.


B r a z ã o d ' A r m a s . - E s c u d o partido em pala; na primeira as armas dos Pereiras,
e na segunda as dos Machados.
BRAZÃO d'Armas de successão, por Alvará de 14 de J melro de 1854. (V. ArcMvo Heraláico-Genea
logico, pag. 247).

RESIDENCIA — Rua Formosa, Porto

PEREIRA MARINHO (CONDESSA DE). - D . Francisca d a Piedade Oliveira, nasc. a


19 d e Outubro de 1824. V I 4 J V A D E

Joaquim Pereira Marinho, natural d e Villa Nova d e Lixa, a r c e b ^ a d c , d e Braga,


onde n a s í . e m 1 8 1 6 ; 1 / Conde, 1.° Visconde, 1.» Barao d e Pereira Marinho, Commen
, V;
256 FAMÍLIAS TITULARES M

dador da Ordem da C o n c e i ç ã o ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real, por Álvara d e 14 d e


J a n e i r o d e 1870 M. n a Bahia a 26 d'Abril de 1887, lendo casado com a Condessa, a c i m a ,
na m e s m a cidade, onde foi opulento capitalista e proprietário.
FILHOS

; O A » ™ ™ P F R E I R A M A R I N H O . - N a s c . na Bahia a 9 de Novembro de 1 8 4 0 ; 1 . ° Visconde


> Barão de Marinho; Engenheiro Civil e Cavalleiro da Ordem de Christo. M. em
A
" e

Paris a 22 de Novembro de 1879, tendo casado na Bahia a 2 0 de Novembro de


1867 com D Maria L u i z a de Saldanha da Gama, que nasc. no Rio de Janeiro a 8
de Julho de 1850, filha de Manuel Saldanha da Gama, que nasc. a 8 de Setembro
de 1820 Maior de Cavallaria; Governador de Timor e Solor, e Cônsul Geral n a
Bahia que m. a 19 d'Abrü de 1875, e de sua mulher D . Helena Pezerat, filha de
José Pierre Pezerat e de sua mulher M. e Marie Luise B a i l l y , ambos naturaes de França,
e o 1 0 filho do Barão de P.recy, em França. ( V . Condes da Ponte). _
2 » ELYSIO J O A Q U I M D E P E R E I R A M A R I N H O . - Nasc. na Bahia a 2 1 de Janeiro de 1 8 4 1 ; 1 . » Barao
de Guahy, casado em 1865 com D . Ilelena Leal, que nasc. no Rio de Janeiro a 1 8
de Julho de 1 8 4 9 .

S E U S P A E S

Antonio Teixeira Marinho, negociante, casado com D . Anna Joaquina d e Queiroz.

FILHO

0 1." Conde de Pereira Marinho. ( V . acima).

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 7 de Março de 1 8 8 1 .


VISCONDE —Decreto de 2 6 de Março de 1 8 7 4 .
BARÃO — Decreto de 8 de Julho de 1 8 6 9 .

B r a z ã o d'Armas.-Escudo com as armas dos Marinhos, que s ã o : - e m campo


verde, cinco flores de liz de p r a t a . - Timbre uma serêa com cabellos d ouro.

B R A Z Ã O passado a lavor do Conde Pereira Marinho, por Alvará de 4 do Dezembro de 1851.

N B Devemos nma parte dos esclarecimentos acima exarados, á EX.™ Sr.° Viscondessa de Marinho,
ficando assim reparados todos os erros que se possam notar, no titulo da mesma senhora, a pag. * 1 6 do
presente vol.

PEREIRA DA MOTTA ( R A R Ã O DE).— Salustiano Pereira d a Motta, 1 . ° Barão d e


Pereira d a Motta, Racharei em Direito; súbdito brazileiro.
Casou duas vezes, a primeira com D . Maria .Ramalho Ortigão, q u e m . e m 1874, e
era irmã d e Francisco Duarte Ramalho O r t i g ã o ; e a segunda vez, a 14 d e Janeiro d e
1878 com D . Joanna Pinto d e M e s q u i t a . - — S m mais noticia.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 8 de Maio de 1873.

RBSIDENCIA — Bahia.
POM E GRANDES DE PORTUGAL 261

PERNAMBUCO ( C O N D E DE).— Duarte d e Albuquerque Coelho, 1 . ° e ultimo Conde


de Pernambuco. Nasc. e m Lisboa a 2 2 d e Dezembro d e 1 5 9 1 ; leve a Capitania d e Per-
nambuco, como s e u pae e a-vô, e quando a tomaram os Holandezes foi occupar esse governo
para o restaurar; m a s não o conseguio. Por occasião tia Restauração de Portugal em 1640
e acclamação de El-Rei D. João iv, retirou-se para Castella, onde m . era 1658. Havia
casado c o m D . Joanna d e Castro, filha d e D . Diogo d e Castro, 2 . ° Conde de Basto, e de
sua mulher a Condessa D . Maria d e Tavora,
F I L H O S

1." JORGE D'ALBOQÜERQUE COELHO.—M. moço na guerra da Catalunha.— Sem geração.


2." D. MARIA DE ALBUQUERQUE E CASTRO.—Herdeira da casa de seu pae c mulher do 7."
Conde de Vimioso.
3." D. ANNA. )
4.° D. CATIIARINA. S Freiras no Sacramento de Lisboa.
5." Q. PHILIPPA. )

S E U S P A E S

Jorge de Albuquerque Coelho. Nasc. a 2 3 d'Abril de 1 5 3 9 . Trata d'esté illustre


patriota, o S r . Pinheiro Chagas n o s e u Diccionario Popular, a pag. 5 7 7 do /." vol.
Daremos, pois, d'elle, uma breve noticia: Foi donatario da Capitania d e Pernambuco, por
morte d e s e u irmão primogénito. Explorou o inferior d'aquella província e concorreu por
todos os modos para o s e u engrandecimento, e t c . Estando em Lisboa, acompanhou El-Rei
D. Sebastião na desastrosa expedição á Africa. E m Alcacer-Kibir portou-se com extremo
valor, defendeu emquanto poude o s e u Rei D . Sebastião, e quando este, tendo-lhe mor-
rido o cavallo, s e achava a pó no meio d o s mouros, Jorge d'Albuquerque cedeu-lhe s e m
hesitação o seu proprio cavai! J, perdendo assim, c o m a maior singeleza, todas a s espe-
ranças d e salvação, para dar no s e u monarcha, ao chefe do s e u paiz, uma probabilidade
de escapar á morte. . . .
Effectivamente não tardou a cair coberto d e feridas, sendo levado prisioneiro para
Fez onde soffreu u m a dolorosa operação que o deixou aleijado para toda a vida. Esteve
muito tempo e m casa d o Eute-Xeque, q u e era Governador dos Judeus n a dita cidade, a t e
que s e resgatou, já e m tempo do domínio hespanhol e m Portugal, e t c . M . pouco depois
do anno d e 1596, havendo casado duas vezes, sendo a primeira c o m D . Maria d e Mene-
zes, filha d e D . Pedro da Cunha e de sua primeira mulher D. Anna d e Menezes, e a
segunda c o m D . Anna de Menezes, filha de D. Alvaro Coutinho, Commendador d o Cas-
tello d e Almorol, e d e sua mulher D . Brites d a Silva.
F I L H O S I D O .2.» M A T B I M O U I O
1.° DUARTE D E ALBUQUEEQUE C O E L H O . — ( V . acima). .
2." MATHIAS DE ALBUQUEEQUE.-Foi fcaptisado com o nome de Paulo, mas em reconheci-
mento de lhe haver, seu tio, Mathias d'Albuquerque, Capitão d Ormuz e Vice-Rei da
,M V;
258 FAMÍLIAS TITULARES

índh deixado toda a sua fortuna, fez-se chrismar Mathias. F o i , pois, Mathias
d Albuquerque o mais illustre general'do seu tempo : que o diga a ytetona do Mon-
tlio auo be (leu o titulo de Condo de Alegrete, e outros, .durante a guerra da Res-
tauração m que demonstrou a perícia de um General babil, audacioso e rígido d,s-
X «lor em 1647 (V. Diccionario Popular pag. 378). Foi casado com D. Catharina
Barbosa de Noronha, filha de D. Pedro de Noronha, Sr. de V i l l a Verde, e de sua
mulher D. Julíanna de Noronha.— Sem geraçao.

S E U S A V Ó S

Duarlc Coelho valoroso soldado na índia, o" quai pelos seus eminentes serviços,
mereceu q u e EL-Rci D . João m l h e desse a Capitania d e P e r n a m b u c o . Emquanto a s u a
liliacão e naturalidade, diz Madureira, que era natural d e Miragaya e s e creou n o M o s -
teiro' d e Villa Nova, por haver n'este u m a prioresa q u e e r a sua l i a e q u e foi hlho -de
Gonçalo Coelho, Capitão de Navios," que andavam n a carreira do Rrazil, e d e sua m u l h e r
D Catharina Annes Pereira. Antonio Pereira d e L i m a nos s e u s livros genealógicos, diz t e r
havido tradiccão q u e Duarte Coelho havia sido moco d e sachrislia d a s freiras Dominica-
nas d o mencionado Mosteiro, e q u e vira n'uma arvore genealógica ser elle neto paterno d o
D Catharina Pereira. N o entretanto pouco importa a sua ascendcncia quando faliam a o
alto o s seus serviços. (V. Barros, Dec. IV l<v. ICap. X-Chron. de FJ-Iiei

" J ' F O Í casado c o m 1). Brites, o u D . Catharina d'Albuquerque, filha 6 / d e Lopo d'Albu-
querque e d e s u a mulher D . Joanna d e Bulhão.
F I L H O S

I - DOAUTE COELHO U'ALBUQUEBQUE - Suecedeu a seu pae em 1554 na C a p i t a n i a de Pernam-


buco e yindo a Portugal no tempo das expedições africanas d El-Rei D. Sebasüao,
acompanhou o seu soberano a Alcacer-Kibir, e ali cahio presioneiro com seu irmão,
depois de praticar na batalha prodígios de valor. Esteve algum tempo captivo, mas no
dia em que poude illudir a vigilancia dos seus verdugos, foi ao campo onde se havia
dado a batalha e ali m.—Solteiro s sem geração.
0
' JORGE D'ALBUQUERQUE C O E L H O ' — [V. acima).

3. D. IGNEZ D'ALBUQUERQOE.— Mulher de seu primo, D. Jeronymo de Moura.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONMÍ — Carta de D. Philippe 111 em 1632.

PERNEM ( R A R Ã O DE).—Dcssai d e Pernem Vassudevo Rogunata Porobo, 1.° Barão


de Pernem, Moço Fidalgo c o m exercício e m 15 d e Fevereiro de 1 8 8 4 .
CREAÇÃO DO TITULO

BABÃO — Decreto de 14 de Junho de 1878.

Esle Decreto declara o seguinle: «em consideração dos valiosos donativos com que na província de
Bardez, Estados da índia, auxiliou as obras publicas, e especialmente pela abertura de um canal na dita
província».
POM E GRANDES DE PORTUGAL 263

P E R N E S ( V I S C O N D E DE).—Carlos Auguslo Bon d e Sousa, 1." \ i s c o n d o e 2. Barão


d e Pernes Nasc. a 1 0 d e Junho d e 1 8 3 0 ; Coronel do Corpo d e Estado Maior; Addido
Militar á s ' L e g a ç õ e s d e Portugal era Paris, Bruxellas e n a I í a y a ; Ajudante d e Campo
hon a r o d e Sua Alteza Real o S r . Infante D. A u g u s t o ; Commendador d a Ordem Militai
d Aviz Cavalleiro d a d e Torre e Espada, do Valor, Lealdade e M e n t o ; da da Concei-
cão d è Yilia V i ç o s a ; Condecorado c o m as Medalhas Militares correspondentes aos bo
serviços e comportamento e x e m p l a r ; Commendador d a s Ordens d e Leg,ao d e Honra, d
Franca" e d a d e Leopoldo, d a B é l g i c a ; Cavalleiro de 2.» classe d a Aguia Vermelha, da

^ ' U S S C a s o u duas v e z e s , a primeira a 1 0 de Junho de 1861 c o m D^ Mariana d e Seque.ra


Freire q u e nasc. a 2 d e Outubro d e 1838, e m . a 21 d e J e v e r e . r o d e 8 6 7 , f. ha e
Í M o d e Sequeira Freire, Cavalleiro d a Ordem d e , - J
mulher D . Amalia Manuel d e Noronha Tancos); e a segunda v e z a 23 d ulho d » / «
1
c o m D . Adelaide Sophia Lobo d e Almeida Mello e Castro, q u e nasc a j ^ /
1834, filha d o s Condes d a s Galveas, D . Antonio Franc,sc L o b o d e A
F m l o P a r d o Reino e m 1 8 2 6 ; Couteiro-mór da Real l a p a d a d e Villa Viçosa, e u e
mulher í ) Anua Maxima de Oliveira d e Almeida Calheiros d e Menezes, ja falleeida.

FILHA DO 1." MATBIMOHIO


D. MARIA AMAL.A C E SECARA BON DE SOOSA.-Nasc. a 3 de J u l h o de 1865.

FILHOS d o 2.0 MATBIMOHIO


. .. D ANNA MAR,A D B SOUSA S , V A R E ^ ME.CO E C A S T R O . - N a s c . a >0 de D C ^ H R E de
1873, e m. a 2 4 d ' A g o s l o de 1874.

•í." ANTONIO M A R I A . - N a s c . a 1 de M a r ç o de 1876.

S E U S P A E S

liça Militar4 Commendador da Ordem d a l o r r e e E s p a d a , Galieno


,M V;

260 FAMÍLIAS TITULARES,MV;

Avis, Christo e C o n c e i c ã o ; Condecorado com a Cruz d e Ouro d e 5 Campanhas d a G u e r r a


Peninsular e com a Medalha hespanhola pela Batalha d a Victoria. M. a 1 5 d e N o v e m b r o
d e 1862, tendo casado a 2 o d e Janeiro d e 1827 c o m D . H e l e n a A g u e d a Bon, q u e n a s c .
a 5 d e Fevereiro de 1804,.filha d e Antonio Pedro Bon, e d e sua mulher D : Maria Eliza
Pinto d e Massuellos.
P I L H O S

1." PEDRO PAULO DE SOUSA.—Nasc. a 2 8 de Fevereiro de 1 8 2 9 ; Capitão d'Infanteria refor-


mado. M. a 1 de Novembro de 1882.
2 . " O 1." Visconde de Pernes. (V. airima).
a " AUGUSTO CESAR BON DE SOUSA.— Nasc. a 11 de F e v e r e i r o de 1832; Coronel do Estado
Maior de lnfanteria; Socio da Academia R e a l das Sciencias de L i s b o a ; Commendádor da
Ordem Mditar d'Aviz ; Official da de Torre e E s p a d a ; Condecorado com as Medalhas Milita-
res de bons serviços e comportamento e x e m p l a r ; Official da Legião de Honra, e d'lnstrucção
Publica, de F r a n ç a ; Director dos telegraphos e pombaes militares no continente, etc.
4." JOÃO CARLOS BON DE SOUSA.—Nasc. a 2 de Dezet; b r o de, 1 8 3 4 ; Capitão aggregado ao
corpo de Engenheria,- Casou em 1 8 6 0 com D . E r m e l i n d a Adelaide de O l i v e i r a .

FILHAS

1.'1 D. CLOTILDE BON DE SOUSA.— Nasc. a 20 de Dezembro do 1 8 6 3 : casada


com José da Costa Carneiro.
2.a D. ERMELINDA BON L E S O U S A . — N a s c . a l o d ' A b r i l de 1865,
3.» D. E L I Z A BON D E S O U S A . — N a s c . a 2 1 d ' A b r i l de 1866.

U.° D. MARIA HELENA BON DE S O U S A . — N a s c . a 21 de Setembro de 1841, e m . a 6 de Julho


de 1 8 7 6 , tendo casado a 10 de Junho de 1 8 6 2 com João Baptista Schiappa de A z e v e d o ,
Chefe da Repartição de Minas no Ministério das Obras Publicas, e t c . , que m. em L i s b o a
a 1 0 d'Agosto de 1 8 8 2 ,

FILHOS

1.° D. BEATRIZ SCHIAPPA DE A Z E V E D O . — N a s c . a 2 8 do M a r ç o d e 1864.


2." JOÃO SCHIAPPA DE A Z E V E D O . — N a s c . a 2 1 de A b r i l d e 1866.
3." CARLOS SCHIAPPA DE A Z E V E D O . — N a s c . a 8 de N o v e m b r o d e 1867.
4." FERNANDO SCHIAPPA D E A Z E V E D O . — N a s c . a 2 4 de F e v e r e i r o de 1868.
5." ANTONIO SCHIAPPA DE A Z E V E D O . — N a s c . a 1 7 d ' O u t u b r o d e 1870.
6." D. IZABEL SCHIAPPA, — N a s c . a 1 7 d e M a r ç o d e 1872.
7.° JULIO CESAR SCHIAPPA DE A Z E V E D O . — N a s c . a 8 d e J a n e i r o de 1874.

0." JULIO CESAR BON DE S O U S A . — N a s c . a 22 de Janeiro de 1847; O f f i c i a l de C a v a l l a r i a , etc.


Casado com D. Maria Amélia de Brito Taborda, filha do Engenheiro Nuno Bento de
Brito Taborda, Director do Caminho de Ferro do Sul, etc.
7." (B.) D. MARIA EMÍLIA DE S O U S A . — N a s c . a 23 d'Agosto de 1823, e casou a 31 d'0utubro
de 1870 com Diogo Maria do Resgate Bouça, empregado no Ministério da Fazenda.

S E U S A V Ó S

Carlos Antonio Ferreira Monte, Sargento-mór d e Cavallaria, a g g r e g a d o á primeira


plana d a C o r t e ; Cavalleiro Professo n a Ordem d e Christo; Mestre d a Beal Picaria, e
superintendente nas Caudelarias n o termo d o Lisboa. O b l e v e Brazão d e suas armas, a 13
de Fevereiro d e 1780 e m que provou a sua a s c e n d e n c i a , e d e Cavalleiro Fidalgo e m 2 d e
D e z e m b r o d e 1795. Casou com D . Maria Rosa d e Sousa Vieira, que em 1 4 d e F e v e r e i r o
de 1789 obteve Carla d e Brazão d e Armas d e sua família, por ser filha d e A l e x a n d r e F e r -
nandes d e Sousa, Alferes dos previligiados d a C o r t e ; e d e sua mulher D. E u g e n i a Maria,
nela pela parle paterna d e Domingos Alfonso, e d e sua mulher D . Marianna F e r n a n d e s ,
unia materna d e Jeronymo tia Cruz e d e sua mulher 1). Maria Rodrigues, etc.
POM E GRANDES DE PORTUGAL 265

F I L H O S

1 0
PEDRO PAULO FERREIRA D E S O U S A . ^ ( F . acima). .
2 O
DOMINGOS BERNARDINO FERREIRA DE S O U S A . - N a t u r a l de Lisboa, Brigadeiro de C a v a l aria,
com exercício ás Ordens de El-Rei D. João v i ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por
Alvará de 10 de Março de 1825.
N. B. Não sabemos se houveram mais irmãos.

BISAVÓS

Manuel Ferreira Monte, Tenente d e Cavallaria dos Regimentos d o Gaes e Alcantara,


c a s a d o com D . Maria do O' d e Sousa, (ilha d e Luiz Dias e d e D . Luiza d e Sousa.

F I L H O

CARLOS ANTONIO FERREIRA M O N T E . — ( F . acima).

CREÀÇÃO DOS T Í T U L O S

— Decreto de 25 de Maio de 1 8 7 0 .
V I S C O N D E

BARÃO — Decreto de 12 do Julho de 1843.

Brazão « l ' A r m a s . - E s c u d o c o m a s a r m a s d o s F e r r e i r a s . ( F . An Mv o HeraUico-Genea-

lógico pag. 123 e 519).

RESIDENCIA — Arroios, em Lisboa.

de Villa Pouca.
F I L H O S

Nasr a 20 de Abril de 1796: mulher de

"0 k í í s E S Í d a a »
,M V;
, V;
262 FAMÍLIAS TITULARES M

F I L H A ÚNICA

D MARIA DOS PRAZERES DE CARVALHO REBELLO DE MENEZES.— Nasc. a 5 de


Janeiro de 1816, e casou a 14 de Outubro de 1829, com seu tio, irmão
de sua mãe, Antonio Teixeira de Magalhães e Lacerda. ( V . adiante).

2 0
EMÍLIA DE LÚNA.—Nasc. a 21 de Junho de 1797: casada com José Augusto Leite Pereira de
Mello, Sr. do Morgado do Paço de Sousa, Fidalgo da Casa Real, e Coronel do Regimento
de Milícias da Maia.— Com geração. (V. Villa Pouca).
3 ° D. MARIANNA,—Nasc. a 13 de Julho de 1790, e m. em Paris em 1835, casada com José
' de Andrade Corvo de Camões, Fidalgo da Casa Real, e Capitão do exercito.— Com geração.
4.0 D. MARIA IZADEL.-Viscondessa de Balsemão, nasc. a 9 de Novembro de 1 8 0 0 .
5.» RODRIGO D E SOUSA TEIXEIRA D A SILVA ALCOFORADO.—Nasc. a 24 d ; A g o s t o de 1 8 0 2 , e f o i
0
2 Barão de Villa Pouca, por herdar este titulo, e casa de seu avô materno o 1 B a r ã o
de Villa Pouca, ( V . Villa Pouca).
6.° D. GUILHERMINA.—Nasc. a 6 de Novembro de 1804.
7." ANTONIO TEIXEIRA DE MAGALHÃES E L A C E R D A . — N a s c . a 15 de M a r ç o de 1 8 0 7 ; Cavalleiro
da Ordem de S. João de Jérusalem ; Officiai de Cavallaria ; casado a 14 de Outubro de
. 1829 com sua sobrinha D. Maria dos Prazeres de Carvalho Rebello de Menezes, que
nasc. a 5 de Janeiro de 1816, filha única dos acima ditos.

FILHOS

1.° MANUEL.—Nasc. a 22 de Setembro de 1 8 3 0 .


2." D. MARIA.— Nasc. a 22 de Março de 1833.
3." ANTONIO.— Nasc. a 26 de Julho de 1836.

S E U S P A E S

Antonio Teixeira de Magalhães e Lacerda, S r . d a Casa d a Calçada, e m Villa R e a l ;


Fidalgo d a Casa Real: casado, e m Maio d e 1751, c o m D . Anna Thereza Pereira Pinlo d e
A z e v e d o Sauto-Mavor, 3." Sr." d o Morgado d e Celeiros, e filha herdeira d e Thomaz T e i -
xeira Pereira Pinto d e A z e v e d o Soulo-Mayor, 2 . ° S r . d o referido Morgado, e t c . , c a s a d o
com D . Luiza Clara d e Moraes Sarmento.

FILBCOS

1.» Luiz.— Succedeu á casa de seus paes ; foi Capitão de Cavallaria, e 111. sem geração.
2.° THOMAZ. —Tenente de Cavallaria n." 6 : m. sem geração.
3." D. DELPHINA MARGARIDA — Nasc. a 10 d'Abril de 1759, e m. a 27 de Dezembro de 1808, tendo
sido casada.com José Felix do Moraes Sarmento Vaz Pereira Pinto, Sr. do Morgado da
Veiga, que nasc. a 2 dc Dezembro dc 1722, e m. a 13 de A b r i l de 1 7 9 6 . — C o m
geração. (V. Bobeda).
4.° D. ANGELICA.—Que foi 1 . " mulher de Gaspar de Queiroz Bolelho de Almeida e Vascon-
cellos, Sr. da Casa de Soutello em Amarante, etc.
5.° D. MARGARIDA.— Casou com Manuel Cardoso de Mendonça Figueira de Azevedo, Sr. dos
Morgados de S. Cosmado e Granjal ; Alcaide-mór de Canavezes ; EStribeiro-mÓr de Sua
Alteza D. Gaspar, Arcebispo de Braga.— Com geração.
6.° GASPAR TEIXEIRA D E MAGALHÃES E L A C E R D A . — 1 . " Visconde do Pezo da Regoa. ( V . acima).
7.° D. MARIA EMÍLIA.— 1." Condessa de Amarante. (V. 2.° Conde d'Amarante e 1.° Marquez
de Chaves).
8.° D. ANTÓNIA VICTORIA.— 1." Viscondessa de Santa Marlha, pelo seu casamento. (F. Santa
Marth a).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE EM DUAS V I D A S — D e c r e t o de 4 de Julho de 1823.

ANTIGA RESIDENCIA — Casa da Calçada, em V i l l a Real.


E GRANDES DE PORTUGAL 263
POM

PICO D O C E L E I R O ( R A R Ã O DO).-José Antonio d a Silva Torres P o n c e d e Leon,


1." Barão d o Pico d o Celeiro e 1 . ° Visconde d a Serra cio Pilar. (V. Serra do Pilar).

CREAÇÂO D O . T I T U L O

B A R Ã O — Decrelo de 4 d'Abril de 1833.

PICOAS (VISCONDE D A S ) . - A n t o n i o Esteves d a Costa, 1 . ° Visconde das, Picòaj.

re
"'° L o V o f l o d o s • s e d s b a v e r e s , « s imU . s o b r i n h a , (Y. Conde de Céral. Ma,
pui ilo Foi). CBEAÇi0 D0 T1TDL0

VISCONDE - Decreto ile I óe Oulubro de 1833.

PIEDADE (VISCONDE « » « 1.' 0« « a Fi™e .

Visconde d e Mindello. (V. Penha Fume).


,M V;
268 FAMÍLIAS TITULARES

PIEDADE ( V I S C O N D E DA).—Manuel d e Freilas Lemos, 1 . ° Visconde d a P i e d a d e ,


Commendador da Ordem d e Christo, e proprietário estabelecido no Império do.Brazil.
C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 19 de Janeiro de 1882.

PIMENTEL ( V I S C O N D E DE).—Joaquim Gomes Pimentel, 1.° Visconde d e Pimentel


residente no Rio d e Janeiro.
C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 12 de Fevereiro de 1874.

PINDELLÀ ( V I S C O N D E DE).— Vicente Pinheiro Lobo Machado d e Mello e Almada.


Nasc. e m Guimarães a 2 3 d'Abril d e 1 8 5 2 ; 2 . ° Visconde d e Pindella; Bacharel formado
e m Direito pela Universidade d e Coimbra ; Governador d a Província d e S . Thomé e Prin-
PIN E GRANDES DE PORTUGAL 265

cipe, p e l o s annos d e 1880 e 1 8 8 1 ; Deputado á s Cortes em',1885 e 1886 pelo circulo plu-
rinominal d e Braga e Famalicão; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário d e
Portugal, n o s Paizes B a i x o s ; Commendador da Conceição d e Villa V i ç o s a ; Cavalleiro d e
3." classe d o Mérito Naval, de ü e s p a n h a ; Commendador da Estrella Polar, da Suécia, etc.
Orador e publicista dislincto, dando á estampa e m 1884 « A s Ilhas de S. Thomé e
Príncipe (Nolas de uma administração colonial).» Foi modernamente, depois do systema
das capitanias Geraes, o primeiro Governador Civil nas. nossas Colonias. Publicou mais
dous discursos q u e proferio n a Camara dos Deputados e m volumes separados: um trata
da politica colonial, e o outro da administração colonial.
A condecoração hespanhola, acima enunciada, que corresponde e m si ao Grande
Officialato, foi-lhe conferida por haver prestado serviços mui importantes a Fernando de Pó.
S e g u n d o informações fededignas v a e e m breve realisar-se o casamento do titular
acima c o m D . Maria Âmalia d e Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos, fdha dos] 2. 0 1 Con-
des d e Villa Real. (V. Villa Real).

SEUS PAES

João Machado Pinheiro Correia d e Mello. Nasc. e m Guimarães a 8 d e Janeiro


de 1 8 2 4 ; l . ° Visconde d e Pindella; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; d o Conselho d e
Sua M a g e s t a d e ; Commendador da Conceição d e Villa V i ç o s a ; Gran Cruz d e Izabel a
Calholica, d e I l e s p a n h a ; Condecorado com a Medalha humanitaria, e t c . ; antigo Deputado
da N a c ã ô ; Governador Civil, por differenles vezes, d e Braga e d e Vianna do Castello;
12 0 S r d o Morgado d e Pindella, instituído e m 1 5 2 5 ; 6 . ° S r . do Morgado dos Guerras
e m Guimarães, instituído pelo Bispo d e Cabo V e r d e , D . Manuel Gomes d a Guerra;
das Casas d e Refalcão, e m Cabeceiras d e Basto, e ultimo Sr. do Padroado d e Arnoso, e t c . ;
Socio correspondente d o Instituto d e Coimbra; Socio honorário d o Grémio Luterano Por-
luguez d o Rio d e Janeiro, e d e outras instituições sabias. Encetando a vida htteraria,
que depois abandonou pela politica, collaborou e m differenles publicações jornalísticas.
Escreveu dois dramas, e u m l i v r o — Passeios na Povôa — de parceria com D . João de
Azevedo e Antonio Pereira d a Cunha alem de outros trabalhos d e menor tomo, ainda que

^ ' " c a s o u T a s v e z e s , a primeira e m Guimarães, a 17 d e Janeiro d e 1 8 3 9 , c o m D M a r i a


do Carmo Cardozo d e Menezes Barreto do Amaral, que m e m Dezembro d e 1851, filha
única e herdeira d e Fortunato Cardoso do Amaral de Menezes Barreto, Sr. do Mor-
gado d o Paco d e Nespereira, e d e sua mulher D . Mana R.ta d e Macedo, M e i r a d a
Casa das M o n d a s ; e 1 se'gunda v e z , também e m Guimarães, a 1 9 d e Janeiro d e o ,
com D . Eulalia Estelita d e Freitas Rangel d e Quadros, que nasc. a 2 6 d O u t u b r o
de 1 8 2 7 , fiiha d e Antonio Moreira Lopes Machado, opulento negociante, e d e sua mulhei
D. Maria Emilia d e Freitas d e Mello e Castro Rangel d e Quadros.

F I L H O S D O 1.° M A T B I M O M O

1.° D. GRÃCIA.— M. de menor idade.


2.° D. CARLOTA.—M. de menor idade.
3 O VICENTE PINHEIRO.— M. a 25 de Outubro de 1852. A . I8&7- foi
O D MARIA AMÉLIA DO CARMO CARDOSO DE N E N E Z E S . - N a s c . a 10 d Agosto de 1 8 4 7 . loi,
Dor morte dê seus irmãos, herdeira, como immediata successora do Morgado do Paço
de Nespereira e m. a 10 de Março de 1872, tendo casado a 1 0 " T e m b r o d
1865 com seu primo, Gaspar Lobo de Sousa Machado e Couros, Fidalgo da Ca a
Real Sr da Casa de Santão.— Com geração. (V. Visconde do Paço de Nespereira).
5.« D. CARLOTA ADELAIDE.—Nasc. a 10 de Agosto de 1849.
34
,M V;

266 FAMÍLIAS TITULARES,MV;

FILHOS DO 2." IM^A-TIRIIIVROICSRIO

6.0 0 2.° Visconde de Pindella. (V. acima).


7.0 D. GRACIA D'ASSÛMPÇÂO.— Nasc. A-24 de Maio de 1854.
S.° BERNARDO PINHEIRO CORREA DE MELLO.—Nasc, em Guimarães a 27 de Maio de 1855;
Capilão d'Estado-maior de Engenheiros ; Cavalleiro da Ordem da Conceição; Com-
mendador de Izabel a Calholica, de Hespanha ; Cavalleiro da Ordem de S. Mauricio e
S. Lazaro, de Itália ; Otlicial ás Ordens de El-Rei ; Secretario da missão especial, que
foi a Pekin celebrar o tratado com a China cm 1887, negociador, elle mesmo, do
convênio do 1 0 de Dezembro do mesmo anno, etc. Casou em Lisboa a 16 de Julho
dc 1877 com D. Maria Jos<5 de Mello, que m. a 10 de Janeiro de 1882, filha dos
3.°" Condes de Murça.
FILHOS

1.° U. ANNA MARIA IZADEL D O CARMO.


2.° JOÃO MARIA RODRIGO.
3.° VICENTE MIGUEL DE PACLA.

S E U S A V Ó S

Vicente Machado Pinheiro d e Mello, nasc, a 2 d e Julho d e 1 7 9 8 ; 1 1 . 0 S r . dos Mor-


gados d e Pindella, d o s Machados, e d o s Guerras, de Guimarães, c o m o acima ficou
dito. M. a 8 d e Setembro d e 1 8 6 3 , lendo casado e m Guimarães a 18 d e Maio d e 1 8 2 3 ,
com D. Carlota Carolina Corrêa Leite d e Almeida, q u e nasc, a 1 d e Julho d e 1 7 9 6 , e m .
a 2 5 cl'Abril d e 1861, filha d o s l . o s Viscondes d'Azcnha, Martinho Corrêa d e Moraes e
Castro. (V. Azenha, pat/. ISS do Ivol. E conveniente notar, que, no Ivol. e pag.
apontadas, lia erros de nomes e datas).

P I L H O

O 1.° Visconde de Pindella. (V. acima).

B I S A V Ó S

João Machado Pinheiro Figueira Lobo d e Mello, nasc. e m Guimarães a 1 4 d ' A g o s l o


d e 1757 ; 10." S r . do Morgado d e Pindella, 6 . ° do Padroado do Mosteiro d e Santa Eulá-
lia d'Arnoso, e í . ° d o s Morgados d o s Guerras e m Guimarães insliluidos por 1). Manuel
Aftbnso d a Guerra, 1." Bispo d e Cabo Verde, e por o Licenciado e Oppositor na Universi-
dade de Coimbra Antonio Jorge da Guerra. Casou c o m 1). Maria Angelica Pinto Falcão d e
Mesquila e Magalhães, S r . 8 herdeira da Casa d e Refalcão e m Cabeceiras d e Basto, filha
de Luiz Pinto Falcão da Mesquita, Cavalleiro d e Christo, e sobrinha d e D . Frei Manuel d o s
Serafins, Geral d a Ordem d e S . Renlo.

F I L H 0 3

1.° VICENTE.— ( V . acima).


2.° D. GRACIA X A V I E R . — M . menina.

T E R C E I R O S A V Ó S

Vicente Pinheiro Lobo d a Guerra Machado, Cavalleiro da O r d e m d e Christo; Fidalgo


da Casa Real ; Tenente de M a n t e r i a ; 9 . ° Sr. d o Morgado de Pindella ; 5 . ° do Padroado do
Mosteiro d ' A r n o s o ; 3." Sr. dos Morgados tios Guerras. Casou e m Guimarães, celebrando a s
escripluras do s e u casamento e m 2 8 d'Abri! de 1754, com sua prima D . Anna Maria Izabel d e
Mello Pereira e Sampaio, filha de Paulo de Mello Pereira e Sampaio, Moco Fidalgo d a Casa Real,
Sr. do Morgado d e Paço d e Pombeiro de Riba Vizella. (V. Barão de Pombeiro deRibaVizeila).
POM E GRANDES DE PORTUGAL 267

FILHOS

1.° D. FRANCISCA JOAQUINA E U L A U A . — N a s c . em Guimarães em 12 de F e v e r e i r o de 1756, e


m . na Casa de Refalcão em Basto.
2.° JOÃO MACHADO.— ( V . acima),
3." PAULO DE CARVALHO E MELLO.—Nasc. em Guimarães a 15 de Maio de 1759, tomou
Ordens em Lamego a 16 de Selembro de 1 7 7 7 , e falleceu cm Guimarães.
4." D. MARIANNA ROSA DE M E L L O . — N a s c . em G u i m a r ã e s a 3 de S e t e m b r o de 1760, e falle-
ceu na mesma v i l l a .
o o D. ANTÓNIA JBRONYMA DE MELLO.—Nasc. em Pindella em 30 de Setembro de 1761, e
falleceu em Guimarães.
6.° D. VENTURA THEODORA DE M E L L O . — N a s c . em G u i m a r ã e s em 26 de D e z e m b r o de 1 7 6 2 , e
falleceu na Casa de Refalcão em Basto.
7.0 JOSÉ MARIA DE MELLO.—Nasc. em Guimarães a 27 d e M a i o de 1764, e foi C o n e g o da
Sé de B r a g a , onde falleceu.

Q U A R T O S A V Ó S

João Machado F a g u n d e s , 8.° Sr. do Morgado de Pindella (por successão d e seu sobri-
nho Veríssimo Pinheiro L o b o ) , e 2.° dos Morgados dos Guerras cm Guimarães: nasc, na sua
casa do Passadiço na rua d e S . João do Soulo e m Braga, sendo baptisado a 2 5 de Selem-
bro d e 1647 Casou c o m D . Marianna Jose de Castro Barreto, filha de Melchior d e Castro
Barreto d o Rego, Moço Fidalgo da Casa Real; S r . do Morgado d e Merece em S. Pedro de
Calvellos, termo d e Ponte do Lima.
F I L H O S
1.0 VICENTE MACHADO DO R E G O . — M. menino.
0
2 VICENTE PINHEIRO.— (V. acima).
0 0 , GAETANA DO REGO - Nasc. na Casa de P i n d e l l a a 2 4 d'Aposto de 1712.

4,o D. A » " R o s » . — Nasc. em Pindella a 2 de Setembro de 1713, e n , no Convento da

S . J X I o i c , em P i n d e l l a a 29 de Setembro de 1714, o m . na mesma Casa

6 O A ^ O T L C L O DA G U E R R A . - N a s c . èm P i n d e l l a a 2 de Novembro de 1715, e falleceu

7.O FIGUEIRA.-Nas, em Pindella a 2 S de Dezembro de 1716, e m. em


B r a g a a 2 3 de Setembro de 1 7 a 5 .
FILHOS
0
1 (B.) THEODOSIO PINHEIRO.

2.° (B.) D. MARGARIDA JOAQUINA DO REGO E CASTRO.

8» D VENTURA T H E O D O R A . - N a s c . em Barcellos, e m. solteira.


A L PB D R o^ DO M REGO — Na sc ^ "e m° I' i n d e 11 a a 23 de Novembro d e 1 7 1 9 ; Cavalle.ro Professo na
Ordem de Christof sérvio no exerci.o da índia onde falleceu.
II O D. ANDRESA DE C A S T R O . — M. menina.
12.O D . F R A N C I S C A . - N a s , , e m. solteira em Pinde la. ^ ^ ^ ^
13.0 FRANCISCO MACHADO.—Nasc. em iinuuia
Estados da Índia onde falleceu.
Q U I N T O S A V Ó S

Dr. Antonio Machado da Gnerra e Maia, Moço Fidalgo dat Casa Real ^ t ã o d e
Infanleria, ffiCÄ
encontros contra o s m e s m o s n a s guerras d ^ c l a m ç a o d e El-U^ ^ " ^ ira,
gados d o s Guerras e m Guimarães. Casou f " S i '
filha de Balthasar Pinheiro Lobo, Cavalleiro d e C h n s l o ; Moço Fidalgo da Casa ,
do Morgado d e Pindella.
,M V;
268 FAMÍLIAS TITULARES,MV;

F I L H O

Joio MACHADO FAGUNDES.— (V. acima).

S E X T O S A V Ó S

Ralthasar Pinheiro Lobo acima ( s e g u i n d o sempre a linha d o s S r s . d a Casa d e


Pindella): casou com D . Maria Fagundes Porlo-Carreiro, filha d e Pedro d a Rocha Porto-
Carreiro, Fidalgo d a Casa Real, e d e D . Maria F a g u n d e s d e s c e n d e n t e d e João A l v a r e s
F a g u n d e s descobridor da Terra do Bacalhau ( T e r r a N o v a ) .
F I L H O S
1.° JOSÉ PINHEIRO LOBO.— M. em Pindella a
de Fevereiro de 1 6 7 6 . — Sem
2 geração.
2.° D. ANNA FAGÜNDES DE MENDANHA Casou com o D r . Antonio Machado da
FIGUEIRA.—
Guerra o Maia, acima, na cidade de Braga em S. João do Souto a 12 de Novem-
bro de 1 6 4 5 .
3.° D. A N T Ó N I A DOS R E I S . — Foi Abbadessa do Convento de S. Salvador em Braga.
4 . ® D. V I C E N C I A F A G U N D E S . — Falleceu solteira.

S É T I M O S A V Ó S

Manuel Figueira, filho d e Fernão Figueira, D e s e m b a r g a d o r d a Relação d e Rraga


e d e D . Leonor T h o m é , sobrinha d e D . João d a Guarda, Conde Palatino, d o C o n s e l h o
d'El-Rei D . João IH ; Deão d a S é d e B r a g a ; fundador d a primeira Capella do B o m Jesus
do Monte n o arrabalde d e Braga, c o m o s e v ê d a lapide ainda hoje conservada junto d a
Capella d e S . Pedro. Casou com D . Anna Pinheiro Lobo, 2." Sr." do Morgado de Pindella.

F I L H O S

1.° MIGUEL P I N H E I R O F I G U E I R A . — C o n e g o na Sé de Braga, tendo tomado posse do Canonicato


em 1 de Fevereiro de 1587, e foi 3.° Sr. do Morgado de Pindella, e 1 . ° Sr. do
Padroado do Mosteiro d'Arnoso, tendo accrescentado muitas terras ao Morgado de
Pindella.
2.° B A L T A S A R P I N H E I R O . — Foi 4 . ° Sr. do Morgado de Pindella de que j á tratámos.

\
3." DOMINGOS PINHEIRO. ) „ , N , , „ _
Frades na 0rdem de S
4.° MANUEL DA CRUZ. ' Domingos.
5.» . . . )
6.° . . . Í Freiras no Convento de Vairão.
7.» . . . )
8.° D. ANNA D E M E N D A N H A . — Casou com Antonio Correia, Escudeiro Fidalgo da Casa R e a l ,
e 8.° Sr. da Honra de Farelães.— Com geração.

O I T A V O S A V Ó S

Simão Pinheiro Lobo do Prado, 1.° Sr. do Morgado de Pindella, Escudeiro Fidalgo da
Casa d'El-Rei D . João iii. Casou com D . Leonor d'A!meida Benevides e Mendanha, filha
de Gregorio d e Benevides e Mendanha, neta d e Gregorio d e B e n e v i d e s , Alcaide-mór d e
Covilhas, que s e passou a este reino e m tempo d'El-Rei D . Affonso v .

F I L H O S

1.° D. ANNA PINHEIRO.— (F. acima).


2.° D. GRACIA LOBO. J
3.° D. VIOLANTE. > Freiras em Vairão.
4.° D. MARGARIDA. |
5.» CHRISTOVXO Acompanhou El-Rei
PINHEIRO.— D. Sebastião na jornada d'Africa, ondo M.
6.° AFFONSO Sem geração.
PINHEIRO.—
7.° D. MARIA.— Freira em Vairão.
POM E GRANDES DE PORTUGAL 269

8.° SIMXO PINHEIRO.— Militou nos Estados da índia, onde foi Governador d'uma fortaleza, e
onde falleceu.
9.° GASPAR P I N H E I R O . — Serviu na índia, onde teve grandes empregos, e viveu na companhia
de seu tio Marlim Affonso de Sousa, "Vice-Rei. Falleceu na índia.
10.° E S T E V Ã O P I N H E I R O . — A c o m p a n h o u D . Sebastião á Africa com creados, grande numero de
gente armada e cavallos, onde m.
U . ° P E D R O F E R R E I R A . — Foi Doutor na Universidade de Salamanca.

N O N O S A V Ó S

Eslevão Pinheiro d e Carvalho, Escudeiro Fidalgo da Casa d'El-Rei D . João i i ;


irmão d e Luiz d e Carvalho e Prado, instituidor d o Morgado d e Pindella a 12 d e Maio
de 1 5 2 6 . Casou e m Bragança c o m D . Anna Ferreira, irmã de Francisco Ferreira, Com-
m e n d a d o r d e S . Pedro de Curujas e de Santa Maria d e Lamas no bispado d e Miranda, filha
d e Lopo Ferreira e d e s u a mulher D . Izabel d a Cunha.
F I L H O S

1." SIMÍO P I N H E I R O . — ( V . acima).


2." D. VIOLANTE.— F o i Abbadessa de Santa Olaia do Rio Covo.

D É C I M O S A V Ó S

João d o Prado, Escudeiro Fidalgo da Casa d'EL-Rei D . Affonso v; Sr. da Torre da Jun-
cosa • S r . d e L o u r e d o ; Commendador de Christo: morto na tomada d'Arzilla e m 2 4 d'Agosto
de 1471 Casou c o m D . Izabel Pinheiro, filha do Dr. Diogo Affonso d e Carvalho, Corregedor
das províncias d e entre Douro e Minho e Traz-os-Monles e m tempos d e D'. João i, è de
sua mulher D . Branca Pinheiro filha d e Martim Gomes Lobo, Alcaide-mór de Barcellos,
D e s e m b a r g a d o r d a s terras d o proprio D u q u e d e Bragança, casado com D . Mayor Esteves
Pinheiro. . .
ADVERTENCIA

SERIA P O R DEMAIS LONGA A ENUMERAÇÃO DE TODOS OS MEMBROS D'ESTA FAMÍLIA, QUE NA


REPUBLICA DAS LETTRAS E NA CARUEIRA DAS ARMAS TANTO SE 1LLCS1RARAM ; ASSIM COMO PHOTOGRA-
PHAR, N'ESTE ACANHADO ARTIGO, AS D1STINCTAS QUALIDADES D ' a Q U E L L E S QUE NA ACTUALIDADE,
SUSTENTAM, NA DEVIDA ALTURA, AQUELLAS HONROSAS TRADICÇÕES.

V. Canaes, mg. 26, 37 E 8.9 do tom, Pinho Leal de pag 25 em diante,


do tom. 7°.— I. Francisco da Silva, no seu Diccionario Bibhograghico.-O Padre
Carvalho, na sua Corographia Portuguesa, e outros muitos andores de subida nota, etc.,
assim como n'esta obra os Barões de Pombeiro de Riba de \izella.

C R E A Ç Â O DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 3 1 de Janeiro de 1854.


RENOVAÇÃO — Decreto de 2 0 de Maio de 1886.

B r a z ã o d'Armas.-Escudo partido em pala ; na


accrescentadas com uma bordadura composta de uma " " e n t e de prata fechada por aua
estrellas de ouro, e na segunda, as armas dos Pinheiros de TristãoGomes Pinheiro, f
uma Cruz de cruzado, por descenderem dos Srs. do Castello de Nareyo, em Galliza, que m
taram nas cruzadas, e se acharam na conquista de Malta.

RESIDBNCIA — Palacio EM Guimaras.


,M V;

270 FAMÍLIAS TITULARES,MV;

PINHEIRO ( V I S C O N D E DE).—Dom Miguel X i m e n e s Gomes Rodrigues Sandoval d e


Castro e Vargas, 1.° Visconde d e Pinheiro. Nasc. a 2 5 d e Fevereiro d e 1 8 0 6 ; General d e
Divisão reformado ; do Conselho de Sua M a g e s l a d e ; Commendador d a s Ordens d e Chrislo,
da Torre e Espada, a da Conceição; Cavalleiro d ' A v i z ; Condecorado com a Cruz d ' O u r o d a s
Campanhas do Rio da Prata ; Gran Cruz da Ordem d'Izabel a Calholica ; C o m m e n d a d o r
da Ordem d e Carlos IH ; Cavalleiro d e l . a classe d a Ordem d e S . Fernando, d e H e s p a n h a .
M. c m Lisboa a 2 2 d e Maio d e 1884, lendo casado a 15 d e Dezembro d e 1833, c o m
D. Maria José d e Azevedo e Silva, cpie nasc. a 3 d e Setembro d e 1810, e m . a 3 0 d ' A g o s l o
de 1868, filha d e José Luiz d a Silva, Cavalleiro de Christo, e d e sua mulher D . Maria
Carlota d e Azevedo.
FILHOS

1.° DOM MANUEL M A M A XIMENES DE A Z E V E D O . — N a s c . a 12 de M a i o de 1 8 3 5 ; Commendador


da Ordem de Chrislo, ele. M. a 17 de Maio de 1878, tendo casado a 24 de Novem-
bro de 1870 com D. Helena do Santíssimo Sacramento Maria Josepha Francisca d'Assis
Anna de Vasconcellos e Sonsa, actual 5. a Marqueza de Castello Melhor, que nasc. ém
Lisboa a 13 de Abril de 1836. (V. a sua successão em Castello Melhor, pag. 403 do
1.° vol. d'esta obra).
2.° D. MARIA CARLOTA MAGDALENA XIMENES DE AZEVEDO.— Nasc. a 14 d'Agoslo de 1836, e
m. a 16 de Dezembro do 1855.
3.° DOM LUIZ JIARIA. X I M E N E S D E A Z E V E D O . — Nasc a 1 4 de Dezembro de 1 8 3 8 , e m. a 4 de
Fevereiro de 1861, t°ndo casado a 24 de Janeiro de 1859 com D. Carlota E m i l i a de
Barros e Vasconcellos Portugal, Morgada em Setúbal e Alcácer do Sal, que nasc. a 19 de
Março de 1839, filha de João José Soares Portugal de Barros e Vasconcellos, e de
sua mulher D. Carlota Emilia Barreiros Arrobas.— Sem geração.
4.° D. MAHIA MARGARIDA XIMENES D E A Z E V E D O . — N a s c . a 13 de Outubro de 1 8 4 2 , e m. a 14
de Janeiro de 1854, tendo casado com D. Nuno José d'Almada e Lencastre, fallecido
em 30 de Julho de 1880.
5.° D. MARIA DAS DORES XIMENES DE A Z E V E D O . — N a s c . a 19 de Dezembro de 18I3, e m. a
9 de Novembro de 1860. '
6.° D. MARIA ANNA XIMENES DE A Z E V E D O . — N a s c . a 21 d'Abri! de 1845.
7.° DOM MIGUEL MARIA X I M E N E S D E A Z E V E D O . — N a s c . a 10 de N o v e m b r o de 1846.
8.° D. MARIA JOSÉ CAROLINA XIMENES D'AZEVEDO.— Nasc. a 19 de J u l h o de 1848, e casou
com Casimiro Victor de Sousa Telles.

. S E U S P A E S

D o m Manuel X i m e n e s Gomes Sandoval de Castro e Vargas, Commendador da Ordem


de Christo, e d a d e Izabel a Catholica, M. a 8 d e Fevereiro d e 1844, tendo casado d u a s
vezes, a primeira c o m D . Margarida Rodrigues Calheiros, q u e m . a 9 d'Abril d e 1822,
filha de D . Gregorio Rodrigues, e j l e sua mulher D. Narcisa Calheiros; e a segunda v e z
com D . Joanna Francisca d e la Puente.

F I L H O I D O 1.» iM^TJRŒIMIOIsrZO

O IVisconde de Pinheiro. ( V . acima).


POM E GRANDES DE PORTUGAL 275

S E U S A V Ó S

D o m Manuel X i m e n e s Sandoval, Fidalgo em Ilespanha, d'onde foi natural, casado


com D . Bernardina Gomes Goncalvez.
F I I H O
DOM MANUEL XIMENES GOMES SANDOVAL DE CASTRO E VARGAS. (V. acima).

CTLEAÇÃO DO TITULO

VISCONDE EM DUAS VIDAS — Decreto de 2 1 de Maio de 1851.

P I N H E L ( V I S C O N D E DE).—Manuel Antonio d e Almeida, 1.° Visconde d e P i n h e l . —


Sem mais noticia.
CREAÇÃO DO T Í T U L O

VISCONDE — Decreto de 12 de Julho de 1888.

P O D E N T E S ( C O N D E D E ) . - Jeronymo Dias d Azevedo V a s q u e s d ^ | ^


c e l l o s ; nase. e m Podenles a 7 de Dezembro d e 1 8 0 b ; .<' Comle e 1. V soomde> de
P o d e n l e s em duas vidas; Par d o Reino e m 1 8 d e Fevereiro de ;doCsclhodeSa
M a g e s t a d e ; C o m m e n d a d o r d a Ordem d a Conceição; F.dalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ,
, V;
m FAMÍLIAS TITULARES M

Condecorado com a Medalha n . ° 9 das Campanhas da L i b e r d a d e ; Racharei formado e m


Medicina; Guarda-mór e Provedor d e Saúde d o Porto d e B e l e m ; Governador C.vd e m
vários districtos administrativos do reino; proprietário abastado e m Coimbra o V i z e u ;
Deputado á s Cortes d'esde 1839 a 1844, etc .
O Conde d e Podentes fez parte do Batalhão A c a d ê m i c o que s e organisou e m 1826,
em Coimbra • foi processado em 1828 pela alçada d o Porto, e por esta sentenciado a pena
ultima sendo-lhe commutada esta pena e m degredo perpetuo. E este u m d o s quadros
d'aquelles calamitosos tempos políticos, que por honra d e nós todos d e v e m o s fazer apagar
da memoria. ^ w . T-, , , „ , ,, ,
Casou o dito Conde a 17 d e Junho d e 1837 com D . Maria Liberata da Costa Mendes
de Azevedo, que nasc. a 2 3 d e Março d e 1813, 2 . a filha d e Francisco Antonio da Silva
Mendes, rico proprietário e antigo conlractador dos tabacos, e d e D . Margarida Amalia
da Costa Mendes. F I L H A s

1.« D. MARGARIDA AMALIA.—Nasc. a 9 de Maio de 1 8 3 8 : casou com Carlos Auguslo de


' Mascarenhas Relvas de Campos, Commendador da Ordem da Conceição, Fidalgo Caval-
leiro da Casa Real, e proprietário na Golegã.

FILHA

D. MARIA C L E M E N T I N A D E A Z E V E D O R E L V A S . — Casada em Lisboa a 7 d'Agosto


de 1876 com seu primo José da Cunha d'Eça d'Azevedo Delgado.

2.A D. MARIA D'ASSÜMPÇÃO.—Nasc. a 14 de Novembro de 1846.

S E U S P A E S

João Pedro Dias d ' A z e v e d o Vasques d'Almeida, nasc. a 3 d e Novembro d e 1 7 7 9 , e


m . a 2 0 d e Janeiro d e 1863, tendo casado e m 1800 com D . Theodora Joaquina Henriques
d'Azevedo, que nasc. a 18 d'Abril d e 1779, e m. e m Março d e 1831, filha d e Sebastião
Dias d'Azevedo, e d e sua mulher D. Maria Joaquina Gonçalves Henriques d a Costa.
F I L H O S

1.° O 1.° Conde de Podentes. V. acima).


2.» INNOCENCIO.—Nasc. em 1 8 0 9 ; Tenente da 2 11 Divisão Militar. M. em Dezembro de 1841.
3 . ° A N T O N I O D I A S D ' A Z E V E D O . — N a s c . a 22 de Março de 1 8 0 4 ; Bacharel formado na facul-
dade de Cânones pela Universidade de Coimbra; emigrou para Inglaterra em 1828, 3
m. a 29 de Junho de 1878, tendo casado em Londres, em 1832, com D. E m i l i a
Brower, que m. a 2 de Maio de 1 8 7 1 . — Sem geração.

S E U S A V Ó S

Jordão Dias Vasques d'Àlmeida, casado com D . Nazareth d a Silva Furtado.


F I L H O S

1.° JOÃO PEDRO DIAS D'AZEVEDO VASQUES D'ALMEIDA. (V. acima).


2.° RAYMUNDO JOSÉ DIAS VASQOES D'ALMEIDÁ.— Nasc. a 20 de Maio de 1771, e m. Conego
honorio em 1820.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE—decreto de 24 de Novembro de 1868.


V I S C O N D E — Decreto de 8 d'Outubro de 1 8 S 1 .
POM E GRANDES DE PORTUGAL 277

B r a s e ã o d ' A r m a s — Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Dias, e na


segunda as dos Azevedos.

B R A Z Ã O concedido por Alvará de successão, passado a favor do mesmo Conde a 23 d'Abril de 1852.
(f. Archivo Heraldico-Gencalogico, pag. 266).

P O M A R Ã O ( B A R Ã O DE).—James Mason, 1 . ° Barão-de Pomarão, e 1.° Visconde d e


Mason d e S . D o m i n g o s . (V. Mason de S. Domingos, pag. 117).

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARIO — Decrelo de 2 4 de Janeiro de 1866.

P O M A R E S ( M A R Q U E Z D E ) . - L u i z Maria d e Carvalho Daun e Lorena 1.° Marquez


de P o m a r e s ; n a s c . a 9 d e Maio d e 1828. Par d o R e i n o ; Moço Fidalgo c o m exercício ;
Commendador d a Ordem d a Conceição d e Villa Viçosa ; Gran Cruz da Ordem d e Leopoldo,
da R e l g i c a ; Governador Civil d e Lisboa, por varias v e z e s ; Vogal extraordinário do
Supremo Tribunal Administrativo ; Presidente d a Camara Municipal d e Lisboa, nos biênios
de 1 8 6 6 , 1 8 6 7 , 1 8 6 8 e 1 8 6 9 , e t c . Casou a 3 0 d e Janeiro d e 1860 c o m sua sobrinha
D . Maria Manuela d e Brito, q u e nasc. a 9 d e Março d e 1 8 4 6 , filha d e Antonio d e Brito e
,
FAMÍLIAS TITULARES M V;
274

Castro de Figueiredo e Mello d a Costa, q u e nasc. e m 1 7 7 4 ; Doutor n a faculdade d e


Cânones p e l a Universidade d e Coimbra; Fidalgo Cavalleiro da-Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r
da Ordem d e Chi i s t o ; Administrador de vários Morgados na província d a Beira, e m q u e
succedeu a seu irmão primogênito; m . a 7 d e Janeiro d e 1 8 4 8 ; e d e sua mulher D . M a n a
lgnez Daun e Lorena, que nasc. a 17 de Fevereiro d e 1821, e recebidos a 1 8 d e N o v e m -
bro d e 1 8 3 9 . — Sem geração.

S E U S P A E S

Nuno de Carvalho Daun e Lorena, 3 . ° Conde d a Redinha. (V. Redinha).


C R E A Ç Ã O DO TITULO

MARQUEZ — Decreto de 26 de Maio de 1 8 8 6 .

B r a z ã o . - Escudo com as armas dos Carvalhos.

B r a z ã o da. Marqueza.-Lizonja esquartellada contendo as armas dos Britos,


Castros, Figueiredos e Costas.

POMARINHO ( R A R Ã O DE).—Estevão d a Costa Pimenta d e Sousa Menezes, 1 . ° Barão


d e Pomarinho. Nasc. na cidade d e Braga a 1 2 d'Agoslo d e 1812, e foi baptisado n o d i a
15 seguinte na egreja d e Santiago da dita c i d a d e ; assentou praça a 8 d e Dezembro d e
1826, emigrou c o m a divisão constitucional para Galliza, e dahi para a Ilha Terceira a 3
d e Junho d e 1 8 2 8 ; fez parle do pequeno exercito, q u e a 8 d e Julho d e 1 8 3 2 , d e s e m -
barcou n a s praias d o Mindelo; cedeu todos os vencimentos a favor do Estado d e s d e q u e
assentou praça até 1 de Julho de 1832. Fez toda a campanha seguindo todos os postos a t é
Capitão, para cuja arma passou a 2 6 d'Outubro d e 1 8 3 8 , reformado e m Major por Decreto
de 21 d e Julho d e 1863, e pela Ordem do exercito n . ° 2 8 d e 5 d e Junho d e 1 8 6 9 , foi
nomeado Commandante d o s Fortes d e Buarcos e Figueira. T e v e o grau d e Cavalleiro d a s
Ordens d a Torre e Espada, da Conceição e d e S Bento d ' A v i z ; Condecorado c o m a s
Medalhas das Campanhas referidas, algarismo n . ° 9 , c o m a s d e oiro d e valor militar e
as d e bons serviços e comportamento exemplar.
Casou duas vezes, a primeira e m Janeiro d e 1 8 5 3 , na Egreja da Conceição N o v a e m
Lisboa, c o m D . Maria Rosa da Encarnação Costa e Silva, natural d e Lisboa, q u e n a s c .
a 1 5 d e Maio d e 1 8 2 0 , e m . a 1 de Janeiro d e 1 8 7 6 , filha d e Antonio Jorge da Costa
e Silva, e d e sua mulher D . Rosa Maria Coelho Costa e Silva, naturaes d e L a m e g o ;
a segunda, e m Sacavém c o m D . Maria Henriqueta Branco d o Menezes, a 11 d e Agosto
de 1 8 8 3 . — Sem geração.
S E U S P A E S

José da Costa Pimenta, casado com D . Thomazia Rosa d e Sousa e Menezes, natu-
raes d e Braga.
E GRANDES D E PORTUGAL

F I L H O S

1.° 0 Barão de Pomarinho.— (V. acima).


2.° MANOEL THOMAZ PIMENTA DE SOUSA M E N E Z E S . — Já fallecido: foi casado com D. Maria Josá
Bezerra, da Casa da Lage de Guimarães.
3.° D. N A R C I Z A C A N D I D A D E S O U S A M E N E Z E S . — M. solteira.

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 25 de Maio de 1870.

RESIDENCIA — Sacavém.

POMBAL ( M A R Q U E Z D E ) . - Antonio de Carvalho e Mello DaimeAlbi,quequeeLoten ,


6.° Marquez d e Pombal e 5 . ° Conde de São Thiago. Nasc. a 27 d e Dezembro, dc IMO ,
Par do Reino ; Gentil-Homem da Real Camara, que eslev^ ao serviço do Rei D. rei naudo n ,
de saudosa m e m o r i a ; Gran Cruz da Ordem da Conceição; Lavaieiro cia uiuiii
d T t a l i a ; Cavalleiro da Ordem de Carlos m , de Hespanha; Ad ido de Lega , Douto,
em sciencias politicas e administrativas, pela Universidade Calbobca deLouv^, n . C a s o u
em 1873 com D . Maria do Carmo Fernandes, Dama honoraria de Sua M a g a a Rainha
que nasc. a 1 4 d e Maio de 1858, filha de Joaquim Jose F e . a » a n d e s e g e a e a praça
de Lisboa; Director do Banco de Portugal; cap.tahsta e propr.e o, j M l u j i d o ^
sua mulher D . Maria do Carmo Romeiro Fonseca Fernandes, / ' J " ^
Antonio da Fonseca, negociante e proprietário no Sangumhal e T a g a . i o , e vanas
Deputado da Nação, etc. p I I H O S

1.« MANUEL.-Nasc. a 16 de Fevereiro de 1875


2 . 0 D. M A R . A DO C A R H O . — Nasc. a 11 de Maio de 1876.
,
276 FAMÍLIAS TITULARES M V;

3.O JOAQUIM.—Nasc, a 15 de Setembro de 1 8 7 8 .


4 . « D . MAMA MARGARIDA.—Nasc. a 24 de Agosto de 1 8 8 1 , e m. em A b r i l de 1882.
5 . ° SEBASTIÃO.—Nasc. a 24 do Outubro de 1 8 8 2 .

S E U S P A E S

Manuel José d e Carvalho Mello D a u n Albuquerque e Lorena, S.° Marquez d e P o m -


bal e 6 . ° Conde d e Oeiras. Nasc. a 3 d e Março d e 1 8 2 1 ; Par d o R e i n o ; Gentil-Homem
da Camara de Sua Magestade, a o serviço d e El-Rei D . Fernando n , de saudosa m e m o r i a ;
Gran Cruz da Ordem d a Conceição e d a d e C h r i s l o ; Ralio d a d e S . João d e J e r u s a l e m ;
Gran Cruz d'Ernesto Pio d e Saxe C o b u r g o ; Gran Cruz d e Carlos i n , d e I l e s p a n h a , - e l e .
Succedeu nos vínculos e Casa d e seus paes, a 2 2 d e Fevereiro d e 1834, e aos bens insti-
tuídos e m Morgado pelos ascendentes do grande Alfonso d e A l b u q u e r q u e \ M . a 4 d e
Outubro de 1886, tendo casado duas vezes, a primeira a 2 de Julho de 1816, c o m D. Mar-
garida Manuel d e Noronha, q u e nasc. a 2 4 d e Junho d e 1831, e m . a 1 6 d e Dezembro
de 1859, Dama d e llonor d a Rainha D . Estephania, 2." lillia dos 10. Os Condes d ' A t a l a y a ;
e a segunda vez a 2 9 d o Novembro d e 1866 com D . Maria Rita de Castello Rranco, Dama
de Honor d a Rainha D . Maria Pia, que nasc. a 2 6 d'Agosto d e 1846, filha natural d e
D. João de Castello Rranco, que foi Veador d e Sua Alteza Real a Princesa D . Maria
Benedicta, Brigadeiro reformado do exercito, e filho dos 1 . 0 ! Marquezes d e Relias.
A 5 . ° Marqueza. de Pombal, acima, casou s e g u n d a vez, a 1 5 d e Dezembro de 1888 '
c o m o Visconde d'Asseca.
h l h o s I D O I.O
1.° D . MARGARIDA.— Nasc. a 2B de Dezembro de 1 8 4 7 , e m. a 1 3 de Dezembro de 1 8 4 9 .
2 . ° SEBASTIÃO J O S É . — N a s c . a 7 de Janeiro de 1 8 4 9 , 7 . ° Conde de O e i r a s : m. a 1 0 de
Março de 1 8 7 4 . — Sem geração. (V. Oeiras).
3 . ° ANTONIO DE CARVALHO E MELLO DAUN E ALBUQUERQUE E LORENA.— P o r morle de seu irmão,
6 . ° Marquez de Pombal. (V. acima).
4 . ° JOSÉ DE CARVALHO DAUN E LORENA.—Nasc. a 2 4 de Novembro de 1 8 5 1 , e casou a 1 0
da Junho de 1 8 7 8 , com D . Maria A m a l i a Machado, filha dos 2 . 0 8 Condes da F i g u e i r a .
[V. Figueira).
FILHOS

1.° D, IZABEL DE CARVALHO.— Nasc. a 4 de Novembro de 1 8 7 9 , e m . a 3


d'Outubro de 1882.
0
2 D. MARGARIDA.— Nasc. a 2 8 de Novembro de 1 8 8 0 , e m. a I de Dezem-
bro de 1 8 8 2 .
3.° D . MARIA R I T A . — N a s c . a 12 de Fevereiro de 1 8 8 2 .
4.° D . MARIA AMALIA.— Nasc. a 1 6 de Fevereiro de 1883.-
5.° MANUEL VICENTE.— Nasc. a 9 de Fevereiro de 1 8 8 5 , e m. a 17 de Feve-
reiro de 1 8 8 8 .
6.° J O S É . — N a s c . a 1 5 de Fevereiro de 1 8 8 6 .
7.° SEBASTIÃO.— Nasc. a 2 0 d'Agosto de 1 8 8 7 .
8.° D . LEONOR.— Nasc. a 16 de Dezembro de 1 8 8 8 ,

! i . ° DUARTE DE CARVALHO.—Nasc. a 12 de Novembro de 1 8 5 2 , e m. infante.


6.o D . LEONOR ERNESTINA.—Nasc. a 10 de Dezembro de 1 8 5 9 , e m. menina.

Admira como vários escriptores genealógicos hajam asseverado que a Casa Pombal herdara um vínculo insti-
tuído pelo grande Allonso de A l b u q u e r q u e ! . . . Quando é commumente sabido que este era filho segundo, e morreu
pobre na Índia, e que so depois do seu lallcrimcrto o que hl-liei I). Manuel, mandou pagar ao filho, Braz de Albuquer-
que, o que o Estado lhe devia. O grande Afonso d Albuquerque não herdou bens alguns, nem durante a sua vida teve
meios para instituir semelhantes cousas. O filho sim, foi que instituio um vinculo, tendo por cabeça d'elle a Quinta
d Azeitão, liste vínculo passou, por legitimas heranças, a différentes famílias ate recabir na dos Condes de Mesquitella,
onde existem hoje os bens de que tal Morgado se compunha. A descendencia do conquistador d'Ormuz extinguiu-se
em 1617, sem deixar outros vestígios que a íminorredoura memoria d'aquelle seu predecessor
POM E GRANDES DE PORTUGAL 277
F I L H O S D O 2_° M A T E I M O N I O

7." D. MARIA DAS MERCAS DE CARVALHO DAUN E LORENA.


8.° D. MARIA RITA DE CARVALHO DAUN E LORENA,
9.° JoXo DE CARVALHO DAUN E LORENA.

10.° LUIZ DE CARVALHO DAUN E LORENA.


11.° NUNO DE CARVALHO DAUN E LORENA.
12.° (B.) D. ALVARO.

SEUS AVÓS

Sebastião José d e Carvalho Mello e Daun, nasc. a 9 de Setembro d e 1 7 8 5 ; 4.° Mar-


quez d e Pombal, 4.° Conde d e Oeiras e 2.° Conde d a R e d i n h a ; Commendador da Ordem
de Christo; Alferes d e Caçadores n a Guerra Peninsular; Par d o Reino e m 3 0 d'Abril
de 1 8 2 6 ; Commendador da Ordem da Conceição; Condecorado com a Medalha de duas
campanhas, d a dita Guerra Peninsular; Coronel d e Milícias, etc. M. a 2 3 d e Fevereiro
de 1834, tendo casado a 16 d e Novembro de 1806, com sua prima D. Leonor Ernestina
de Saldanha Oliveira e Daun, que nasc. a 6 de Novembro d e 1786, e m . a 13 de Junho
de 1857, 6." filha d o s 1.°' Condes do Rio Maior.

F I L H O S
1.° D. M A R I A AMALIA DE CARVALHO E LORENA.—Nasc. a 5 de Julho de 1 8 1 1 , e casou a 2
de Dezembro de 1848, com seu primo D. Anlonio Manuel de Vilhena e Saldanha,
filho dos i.09 Condes d'Alpedrinha e Srs. de Pancas.

FILHA ÜNICA

D. LEONOR MARIA MANUEL DE VILHENA.—Nasc. a 1 de A b r i l de 1850.

2.» Joio DE CARVALHO ALBUQUERQUE DAUN E LORENA,—5." Conde de O e i r a s : m . solteiro.


3 . ° O 6 . ° Conde de Oeiras e E>.° Marquez de Pombal. ( F . acima).

BISAVÓS

José Francisco Xavier Maria de Carvalho Mello e Daun, nasc. a 1 d'Abril d e 1753,
. 1." Conde d a R e d i n h a ; Administrador do Morgado que seu pae lhe institmo do qual e
cabeca a Quinta d e Montalvão, na freguezia de Santa Maria dos Ohvaes, Quinta doada
para o sobredito fim por El-Rei D. José, por Carta de 19 cFAgosto de 1776 para estabe-
lecer uma casa separada d a de Pombal, e dando-lhe ao mesmo tempo o referido titulo .
Foi Commendador d a Ordem d e S . Thiago e Coronel de 1." plana da Corte. Succeceu a
seu irmão mais velho a 2 6 d e Maio de 1812, e por isso veio a ser 3." Marquez d e t o m -

* O l . o Marquez de Pomba, e sua segunda mulher a Marqueza D• ^ » ^ ^ f


de 177«, por cscrip ura lavrada nas notas do tabell.ão Ignacio Correa de S,o Aodiarte, M a ue-ifcn.
familiar, perpetua fundação, cessão, trespasse o desmembrado um ™ " T ^
luar a família, c para que na concorrência (Telia com a primeira, se podess,cm a nn a s . civ. o mu uas i
petuas fiadoras l a (la outra; unindo-se ambas em todos o» caso* - ^ ^ « u ™ ^ S S í e r i , l a s casas,
I ?juaés iiiliSos inimediatos se podesse continuar a segunda das rele-

" d a S " K a S vinculo destinaram certas propriedades a que no acto de dar a sua approvação, a M a r q u e . D. Leonor
Ernestina ajuntou a sua Quinta da Moruja, sita a S. Jose de Kiftamai. d e n 7 G . Por este

A instituição (Testo segunda ca«a foi confirmada por Decreto de 8 e Al MUI de * «e » 01iyaes a elle
ultimo Alvará E l - R e i D. Jose feZ mercê ao f t a « « * R O T i confirmou «stk doação
e seus successores, d spensando a lei mental: e poi outi o Atvaia ne u • s .,itPndendo o haver honrado com a sua
com a natureza de vinculo, e ainda por -outro Álvara do mesmo .ha e ato, dltendend o Da ^ M r y i r i a de
intervenção e Real authoridade a fundação da segunda Carta a d ' VgoSto do mencionado anno
exemplo, fazer mercê do sobredito titulo de Conde da Redinha de que tere ^ « » a t 0
de 1776, a qual se acha registada no hv. 28 a fls. 310, 311 c 312 da Lüanceiiaiia
,
278 FAMÍLIAS TITULARES M V;

bal, B.° Conde d e Oeiras e herdeiro do vinculo e grande Casa do dilo s e u irmão. M . a
1 d e Janeiro d e 1821, lendo casado duas vezes, a primeira a 12 d e Abril d e 1 7 6 8 c o m
D. Izabel Julianna d e Sousa, filha de D . Vicente d e Sousa Coutinho (este casamento foi
annulado por Decreto d e 1 8 de Julho de 1772). Casou a s e g u n d a v e z , a 2 4 d e S e t e m b r o
de 1776, com D . Francisca de Paula de Populo d e Lorena, que nasc. a 2 8 d e N o v e m b r o
de 1 7 5 4 , e m . a 12 de Setembro d e 1837, a qual depois d e viuva s u c c e d e u a s u a lia
D. Luiza de Menezes, da Casa d e S. Thiago, a o Morgado q u e antigamente fôra d o s
ascendentes do Grande Affonso d'Albuquerque, e s u c c e d e u também a sua prima e ultima
Marqueza d a s Minas n o s Morgados d'esta ultima casa. D. Francisca d e Paula e r a
filha de Nuno Gaspar d e Lorena, e d e sua segunda mulher D . Maria Ignacia da Silveira.
fV. Sar sedas e Prado).
1
F I L H O S

1.° O 4.° Marquez de Pombal, 4.° Conde de Oeiras e 2 . ü Conde da Rodinha. (V. acima),
2.° D. MARIA LEONOR ERNESTINA.— Nasc. a 15 d'Abril de 1790, e foi pelo seu casamento,
Condessa de Rio Maior.
3.° D. JOANNA CAROLINA.— Nasc. a 6 d'Agosto de 1791.
4.° NUNO GASPAR D E CARVALHO DAUN E LORENA.— 3." Conde da Redinha. (F. Redinha).

T E R C E I R O S A V Ó S

Sebastião José d e Carvalho e Mello, 1.° Marquez d e P o m b a ! e 1 . ° Conde d e Oeiras.


Nasc. a 13 de Maio d e 1 6 9 9 , e foi baptisado a 6 de Junho d o m e s m o anno. O assento l a n -
çado no liv. 2.° dos baplisados da freguezia de Nossa Senhora d a s Mercês, diz o seguinte:
Aos 6 de Junho de 699 baplisei a Sebastião, filho de Manuel de Carvalho e Áthayde e de •
sua mulher D. There&a Luisa de Mendonça, padrinho Sebastião de Carvalho e Mello.
O Cura Luiz de Uma. M. desterrado n a villa d e Pombal a 1 5 d e Maio d e 1 7 8 2 , tendo
casado duas vezes, a primeira e m Lisboa a 16 de Janeiro de 1 7 2 3 , c o m D. Thereza d e
Noronha e Bourbon, Dama da Rainha D . Maria Anna d'Auslria, q u e nasc. e m 1 6 8 9 , e
viuva d e s d e Fevereiro d e 1718 d e s e u primo Antonio d e Mendonça Furtado, c o m q u e m
havia casado a 17 d e Julho d e 1 7 1 4 : m . n a Inglaterra a 27 d e Março d e 1 7 3 9 ,
legando a sua grande casa a s e u 2.° marido, e era filha d e D. Bernardo d e Noronha, q u e
m. a 7 d e Março d e 1 7 0 4 , e d e sua mulher D. Maria Antónia d e Almada, q u e m . e m
Azeitão a 2 d e Julho d e 1 7 2 0 , neta paterna dos 3 . 0 8 Condes dos Arcos e d a Condessa
D. Magdalena d e Bourbon. Casou segunda vez e m Vienna d'Áustria a 18 d e D e z e m b r o d e
1745 c o m D . Leonor Ernestina E v a W o l f a n g a Josepha, Condessa de Daun, Dama Camarista
da Rainha D . Marianna d'Áustria, baptisada na S é da Corte de Vienna d'Auslria pelo
Cardeal Arcebispo, n a sua Capella e freguezia d e S . Miguel, a 2 d'Oulubro de 1 7 2 4 , e fal-
lecida e m 1788, filha d e Henrique Ricardo Lourenço, Feld Marechal-General, Conde d e
Daun do Sacro Romano Império, baptisado na S é da Corte d e Vienna d'Áustria a 1 4
d'Abril d e 1663, e d e sua mulher D. Violante Josepha, Condessa de Bromond, e m Bayers-
berg, baptisada na S é d e Passau a 2 2 d'Abril d e 1691, e recebidos no Palacio Impe-
rial, pelo Núncio Aposlulico Jorge Espinolla, na freguezia de S . Miguel da Corte d e
Vienna d'Austria, a 31 d e Maio d e 1714.
0 1.° Marquez d e Pombal, não leve descendencia de sua primeira mulher, m a s sim
da segunda. Antes porém de tratarmos da successão d'este grande estadista vamos, c o m
a devida vénia, transcrever d o Diccionario Popular dirigido pelo illuslre publicista,' o
sr. Conselheiro Pinheiro Chagas, a seguinte biographia:

«Este celebre estadista, o mais notável que teve Portugal e um dos mais notáveis
da Europa, nasc. a 1 3 d e Maio d e 1699, n a casa d a rua Formosa, pertencente a sua
POM 279

família, e que elle depois, quando esleve fora do Reino, alugou ao Ministro fraricez Cha-
vigny ; forain seus paes Manuel Carvalho de „Athayde, Capitão de Cavallaria ; Commen-
dador d e Christo ; Sr. da Quinta da Granja, o D. Thereza Luiza de Mendonça e Mello
filha dos Morgados d e Souto dei Rei. Teve 1res irmãos e duas irmãs, a saber: Francisco
Xavier d e Mendonça Furtado, Paulo de Carvalho, José Joaquim d e Carvalho, D. Maria
Magdalena d e Mendonça e D . Maior Luiza de Mendonça. Diz-se que frequentou Sebastião
de Carvalho a Universidade de Coimbra e que seguio a carreira das armas ; outros bio-
graphos negam porém que assentem essas informações sobre factos irrecusáveis, o que é
certo é que elle figurou c m Lisboa na sua mocidade entre aquelles fidalgos aventureiros
e desordeiros, que perturbavam com as suas orgias a tranquilidade da Capital.
«Enérgico, decidido, brioso, de agradavel physionomia e elegante figura, Sebastião
de Carvalho e Mello era bem visto pelas damas da capital, e os seus amores com a sobri-
nha dos Condes dos Arcos, tem uma cor verdadeiramente romanesca. D. Thereza d e
Mendonça e Almada \ amava-o extremamente, e como a família se- opposesse ao casa-
mento, fugio saltando pela janella, casou com o seu adorador, e foi com elle viver para
uma quinta que Sebastião d e Carvalho possuía.
«Cançado porém da sua inacção pediu Sebastião de Carvalho para servir o paiz na
diplomacia,* e conseguio, por intennedio de um lio seu o Arcipreste Paulo de Carvalho,
que o recommendou vivamente ao Ministro de D . João v, o Cardeal da Motta. Já n'esse
tempo comtudo Sebastião d e Carvalho adquirira reputação de homem de grande illustração
e de grande capacidade, porque tora escolhido em 1733 para ser um dos socios de numero
d'Academia Real de Historia, e porque o primeiro logar que obteve foi o de Embaixador
em Londres, o que era já uma situação importantíssima.
((Em Inglaterra, onde leve a desgraça de perder em 1739 sua mulher, prestou
Sebastião de Carvalho relevantíssimos serviços, arrancando sobre tudo ao Ministério do
Duque d e N e w c a s l l e muitas das isenções para os negociantes pertuguezes em Londres
que tinham em Lisboa os negociantes inglezes, e o reconhecimento do direito que tinham
as aulhoridades porluguezas de punir os excessos praticados pelos capitaes de navios
inglezes em terras e costas de Portugal.
«Não foi perdido para Sebastião de Carvalho o tempo que passou em Londres, e ,
ainda q u e não digamos q u e exerceram grande influencia no seu espirito as intituiçocs
inglczas, que elle esteve bem longe de procurar implantar no seu paiz, e certo com tudo
que n'esse grande centro civilisador s e entregou ao estudo do questões graves e
t o d a s a s

administração, que devem occupai- o pensamento dos homens d e Lstado, e que cuidou na
maneira de applicar a Portugal as conquistas do progresso. „„: n n « o a a*
«O modo hábil como Sebastião d e Carvalho dirigiu em Londres as n e g o c a ç o d e
que fora encarrega,lo, chamou para elle a allenção do Governo Porluguez e j a n d o
rebentou entre as Cortes de Vienna e de Roma uma discórdia relativa a s d,,e o d
nomina da Curia, lendo sido o Governo Porluguez eleito para mediane, o o ^ ^
Carvalho nomeado para dirigir as negociações na Corte d e Vienna p ar a ontte » d r v
em 1745. Foi bastante feliz n'esta nova occupação, e conseguiu ^
' as bases do tratado entre as duas Coroas, assim como depois con e g u a a g u a i nova .
dissenções entre o Imperador Francisco i e o Papa Benediclo xiv, poi este nao que,ei

• i • t v ,1) Thereza de Noronha c Bourbon».


1
Os appelliilos d'esta senhora são os «ne ««-aro acima . escript- s • ' • u m 8 j a n e | i a para casar, ctc.
Também não passa de ser uma lenda, sem fundamento alou , « ei i ' » • ^ 34 annos, j á não tinha pae
D. Thereza, quando contralnu segundas impna? com Sebas ao « una , U t e D c a da mesma Rainha para
nem mãe a quem dar contas, era Dama da Rainha, e continuou a sei o,
casar a segunda vez com Sebastião de Carvalho.
280 FAMÍLIAS TITULARES POM

confirmar n a pessoa do Arcebispo Eleitor d e Moguncia uma multidão d e Reneficios, q u e


o Imperador lhe concedia.
«Durante o primeiro anno da sua estada em Vienna d'Áustria, enamorou-se Carvalho
de uma joven senhora da Côrle de Vienna, Leonor Ernestina Daun, filha do General Conde
Henrique Ricardo Daun, e q u e foi adversário muitas v e z e s victorioso d e Frederico o
Grande d a Prússia. A família Daun e a família Bargeber, á qual pertencia Leonor Ernes-
tina pelo lado maternal, tiveram algumas duvidas e m consentir 110 c a s a m e n t o , m a s tendo-
lhes mandado dizer a Archiduqueza Rainha d e Portugal, que Sebastião d e Carvalho era d e
nobre ascendencia, accedcram ao matrimonio, que se eflecluou c m 18 de D e z e m b r o d e 1743.
(•Pouco tempo s e demorou Sebastião de Carvalho em Vienna d'Austria porque se não
dava bem 110 clima cPaquella cidade, e como o celebre m e d i c o Van Swieten que o tratava
lhe aconselhou regressasse á Patria, Sebastião de Carvalho pediu e o b t e v e a sua demissão,
e nos últimos annos do reinado d e D. João v voltou a Lisboa, onde v i v e u esquecido pelo
Governo, que não quiz aproveitar a sua alta capacidade.
«Mas e m 1750 morreu El-Rei D . João v , e subindo a o tlirono D . José, a Rainha
viuva, mãe do novo soberano, e amiga d a esposa d e Sebastião d e Carvalho, instou c o m
elle para que nomeasse o antigo Embaixador para Secretario d e Estado dos Negocios da
Guerra e Estrangeiros. Assim s e fez e ao m e s m o tempo foi n o m e a d o Secretario de Estado
da Marinha e Ultramar Diogo d e Mendonça Côrle Real, filho d o antigo e celebre Ministro
de D . João v , com Pedro d a Molla, Secretario de Estado que D. José encontrou e m exer-
cício, ficou o Ministério completo. Havia apenas b e m poucos dias que estava n o poder,
quando rebentou o terrível incêndio do Hospital de lodos os Santos a 10 d'Agosto d e 1750,
que serviu logo para manifestar a energia e desembaraço d e Sebastião d e Carvalho.
«Carvalho não tardou a adquirir n o Conselho d o Rei u m a grande influencia, que s e
quiz attribuir a differenles causas, mas cujo motivo principal estava, emquanto a nós, n a
inteligência superior e na vontade energica d o futuro Marquez d e Pombal, que facilmente
subjugou os seus collegas e adquiriu no seio do Ministério a iniciativa e a preponderân-
cia. Os homens como Sebastião d e Carvalho podem pelas circumstancias ser afastados d o
poder, m a s , apenas n e l l e entram, assenhoream-se d a direcção suprema pelo direito d a
sua energia, da sua actividade c d o seu talento.
«De mais, nenhum dos collegas d e Sebastião d e Carvalho era capaz d e luctar c o m
elle. Diogo d e Mendonça e r a homem timido, Pedro d a Moita, estava velho e cançado,
Sebaslião de Carvalho possuia e m alio gráo a iniciativa e a audacia.
«Sebastião de Carvalho entrava n o Ministério com projectos maduramente c o n c e b i -
dos e com tenção firme d e o s executar, quebrando todos o s obstáculos. Era um reforma-
dor na mais larga accepção d a palavra. Tinha decidido levantar o seu paiz á altura d a
civilisação Europea, n ã o recuando para isso deante d e embaraços d e especie alguma..
Richelieu e r a o seu ideal; como elle desejava consolidar o régio poder com o fim d e
introduzir alterações profundas no regimen d o Estado. Tinha em muitas cousas a s ideas
errôneas do seu tempo, e lambem preconceitos pessoaes, m a s possuia ideas administra-
tivas do grande alcance, conhecia o s abusos do regimen existente, conhecia o s vicios d a
governação, percebeu que um povo, sob pena de s e aniquilar, não podia persistir n'uma
senda opprobriosa, e , não l h e sendo estranho nenhum d o s progressos d a s u a época,
vinha decidido a reabsal-os á viva força, a l é sendo preciso, desfazendo as resistências,
passando por cima das opposições, rodeando-se d e terror, e usando largamente do direito
repressivo. Carvalho tinha a consciência, diremos mais, tinha o fanatismo d a sua missão
reparadora. Fosse qual fosse o motivo, é certo que não tardou Carvalho a exercer 110
gabinete d e que fazia parte, u m a influencia exclusiva.
POM 281

«A primeira medida que tomou revelou logo a sua Índole energica, mas lambem
mostrou que o seu g e m o não poderia comludo rasgar horisontes novos em economia poli-
tica, e exemir-se ás preocupações errôneas do seu tempo. Considerando como uma grande
desgraça para Portugal a dependencia em que eslava da Inglaterra, e o tributo que lhe
pagava todos os annos cm sommas enormes em troca dos artefactos que de lá recebia,
entendeu que o modo mais simples de acabar cora essa dependencia era prohibir, debaixo
de penas severas, a exportação de metaes preciosos, querendo assim reslabellecer arbi-
trariamente a balança do commercio, exigindo que os inglezes levassem de Portugal mer-
cadorias correspondentes no preço áquellas que nos enviavam.
«O Marquez de Pombal partilhava de ideas erradas do seu tempo, e suppunha
como quasi lodos os Estadistas do século xvm, que a riqueza de uma nação consistia
essencialmente no instrumento circulante que a representa. Desde o momento que a pro-
ducção agrícola e industrial do paiz não era sufficiente para o seu consumo, a moeda
havia de sair forçosamente, fossem quaes fossem os meios que Sebastião de Carvalho
empregasse para a reler em Portugal. Os metaes preciosos são mercadorias como outras
quaesquer, sujeitas às leis economicas da offerta e da procura. Ainda que Sebastião de
Carvalho conseguisse captival-os em Portugal, não fazia mais do que deprecial-os, fazendo
subir de novo a preços enormíssimos os objectos mais necessários á vida.
«Sucederia isso em Portugal, se o contrabando não viesse restabelecer o equilíbrio
que Sebastião de Carvalho destruía. Atinai teve de revogar a medida, substituindo a
prohibição por um imposto de 3 por cento que finalmente foi lambem abolido. Mas
emquanto a medida esteve em vigor, serviu para revelar a inquebrantável energia do
grande Ministro. A Inglaterra mandou de proposito a Lisboa um Embaixador, Lord
Tyrabley, que protestou contra essa providencia. Sebastião de Carvalho manteve-a; uns
oÉiciaes da marinha de' guerra ingleza levavam para bordo ouro amoedado, foram
presos.
«E entretanto continuava o Ministro a pôr em pratica o seu vasto plano de reformas,
que tinha em alguns pontos graves defeitos, mas que linha a vantagem de ser perfeita-
mente systematico. A 17 de Janeiro de 1751 reduzia os direitos sobre o tabaco e simpli-
ficava a sua cobrança, a 27 d'esse mez fazia o mesmo ao assucar. Depois proclamava e
tornava effecliva a emancipação dos indios do Brazil, medida verdadeiramente generosa e
grande, fundava depois a companhia priviligiada do commercio do Grão-Pará e Maranhão,
que levantava resistências e protestos que elle quebrava com a energia selvagem propria
do seu caracter. A Mesa do Bem Commum peticionou contra o Decreto que fundava a
'Companhia, os seus membros foram logo punidos com penas severíssimas. Outra medida
egualmente pouco acertada foi a concessão do Commercio da índia e da China a Feli-
ciano Velho Oldemburgo ; mas ao mesmo tempo mantinha a ordem era Lisboa, que no
reinado antecedente fora theatro das mais escandalosas brigas, e fortalecia com sensatos
regulamentos a disciplina do exercito.
«Tratava elle de fazer a luz n'esta chaolica administração portugueza quando um
cataclysmo terrível, o terramoto de 1 de Novembro de 1755, veio converter Lisboa n um
montão de ruinas e dar ensejo a Sebastião de Carvalho para mostrar o seu gemo organi-
sador e a sua assombrosa energia. Em presença do terrível desastre, encontrou-se Sebas-
tião de Carvalho completamente á altura das circumstancias. Proveu logo a sus entaçao
dos muitos infelizes que tinham ficado reduzidos á miséria pelo terramoto, ao, estabeleci-
mento da ordem, não lhe esquecendo emfim uma só das i n d i s p e n s á v e i s providencias, ja
essas bastariam para dar honra ao futuro Marquez de Pombal, mas elle foi mais adeante
e, por assim dizermos, logo no dia seguinte ao do terramoto, tratou da reedificaçao de
36
m FAMIUASjrrrULARES POM

[ isboa -com um plano muilo mais vasto e muito mais regular d o que o da antiga cidade,
f Z a d cidaJe nova quem a traçou foi o archileeto Eugen,o dos Santos. O Ministro
m dou demarcar o chão de cada proprietário, obrigando estes a evanlar a s suas casas
Z l r o d e certo praso, sob pena de perderem o terreno. Tiveram lambem de s e sujeitar
ao nlano do archileclo, o que deu em resultado a regularidade talvez extrema da cidade
baixa. Nas suas ruas agrupou elle o s diílerenles mercadores, tomando a s ruas o s nomes
das profissões diversas que irellas se enfileiravam.
ccProse-uiu com uma rapidez maravilhosa a reconstrucçao da cidade, deixando ficar
esnaníado o & Embaixador de França que não acreditava em semelhante milagre e que
dissera para a sua eôrte que não poderia Carvalho completar a obra que emprehendera.
lima das medidas mais proveitosas que o grande Ministro adoptou, loi .a creaçao d e um
imposto d e 4 por cento sobre todas as mercadorias que entravam na capital, que era um
verdadeiro imposto de consumo c que rendeu soramas enormíssimas, tanto que foi com o
seu producto que se construíram o magnifico Arsenal d e Marinha e os edifícios das Secre-
tarias na Praça do Commercio, foi ainda com o dinheiro havido por esse meio que s e
demoliram os "restos dos edifícios arruinados e elfecfuou a abertura de varias ruas segundo
o plano adoptado; além d'isso ainda sobejou dinheiro para s e construir o Arsenal d o
Exercito, para se levantar o forte d e Lippe em Elvas que custou uns poucos d e milhões,
e para s e repararem e fortificarem muitas outras Praças do Reino.
«O terremoto de Lisboa foi a verdadeira origem do grande poder d e Sebasliao^ d e
Carvalho. A sua energia produzira uma impressão profundíssima em El Rei, e este d'ahi
por deante começou a ter n'elle uma céga confiança, que a rapida popularidade, q u e
adquiriu, ainda mais confirmava, não bastando a contrabalançirem-n'a os odios e as i n v e -
jas da nobresa, que se não occultavam nem disfarçavam. Ainda nos primeiros mezes, que
se seguiram ao grande cataclysmo, continuou em Lisboa a rapina em elevado grau, mas
Sebastião d e Carvalho mandou levantar forcas alfas, onde expôz mais d e duzentos cada-
veres, o que parece que produziu o mais salutar efieilo,
«El-Rei começou d'ahi por deante a seguir e m tudo o s dictames do seu Ministro.
Para l h e obedecer", deu o exemplo d e andar vestido d e briche nacional: em 1756 fez
passar Carvalho para a Secretaria do Reino, vaga por morte d e Pedro da Molla, e
nomeou-lhe para Ministro da Guerra e dos Estrangeiros, D. Luiz da Cunha Manuel que
era completamente creatura sua. Descontente n ã o . s e sabe porque motivo com Diogo d e
Mendonca Corte Real, Sebastião de Carvalho mandou-o prender, e deu-lhe por successor
Thomé Joaquim da Costa Côrle Real, que lambem pouco tempo depois foi desterrado para
Leiria.
«Ao mesmo tempo fundava Sebastião d e Carvalho a aula do Commercio, a Compa-
nhia para a pesca da baleia nas costas do Rrazil, e a Companhia para a pesca do atum
nas costas do Algarve. Com plenissimo acerto andaria se se limitasse á fundação de com-
panhias priviligiadas que viessem fundar uma industria nova, mas procedia erradamente
quando fundava a Companhia Priviligiada do Commercio d e Pernambuco e Parahyba, e
a d e vinhos do Alto Douro, que vinham explorar industrias que não precisavam do privi-
legio para medrar.
«A Companhia de Pernambuco e Parahyba não encontrou grandes resistências porque
seguia pelo caminho da Companhia do Grão-Pará e do Maranhão, mas a Companhia do
Allo Douro que vinha ferir mortalmente o livre commercio d o Porto, essa levantou gran-
des resistências. Na quarta feira d e Cinza, 23 d e Fevereiro de 1757, houve no Porto
contra a Companhia u m motim de alguma gravidade, mas que Sebastião d e Carvalho
determinou logo considerar como uma rebelião formal contra a pessoa do Rei, e o s seus
POM E GRANDES DE PORTUGAL 283

fautores c o m o réus d o crime de lésa-magestade. B e m sabia elic que a revolta não tivera
a imporlancia que lhe quiz dar, mas convinha-lhe consideral-a assim, em primeiro logar
para ensinar a o s portuguezes que não s e desatendiam impunemente as suas ordens, e m
segundo logar para que todos (içassem bem scientes d e que eile se considerava tão invio-
lável c o m o a pessoa do Rei, d e que a s suas ordens deviam ser tão respeitadas como s e
as pronunciasse a própria bocca d e Sua Majestade, e de que ninguém poderia allegar que
se não queixava d o Rei, mas sim do Ministro, porque eile eslava acobertado com o regio
manto d e D . José, e dizendo sempre «El-Rei meu amo» significava b e m que entendia
o-overnar c o m o d e l e g a d o d o poder absoluto e sagrado de Sua Magestade.
° « N o m e o u logo uma alçada, d e que fazia parle o tristemente celebre desembargador
José Mascarenhas Pacheco Pereira Coelho d e Mello, e que condemnou â pena d e morte
vinte e ura h o m e n s e nove mulheres, e a varias penas menos duras cento e cmcoenta
e cinco h o m e n s e trinta e trez mulheres. A pena de morte executou-se dia U de Outubro
em treze h o m e n s e quatro mulheres, porque os outros conseguiram evadir-se. Este tacto
é d e todas a s crueldades d o Marquez d e Pombal o que maior nodoa lança n a sua memo-
ria norciue nunca foi tão desproporcionada a pena ao d e l i d o . .
' «Quebrando assim, pela repressão dos tumultos do
dirio-idas contra a sua energica administração não pensava Sebastiao d e Cai valho enao
repnmir e g u a l m e n t e o urgulho da nobreza, como depois todo se empregou em d e s p .
L a r esse formidável poder, organisado debaixo d o nome de Companhia de Jesus. U s _
I o n e i n o 'seu despotismo, rompendo a lueta que eile estava anc.oso po
d a
travar, d e r a m - l h e ensejo d e o s punir e essa conspiraçao, cujo m11 g ^
nobreza, l a m b e m lhe deu depois ensejo para romper as h o s t i l u l a c es c o i U . a os jesauas^
«À nobreza, que ainda possuía um grande numero d e p r . v . l e g j m o s t a a J P ^
fundamente hostil a Sebastião d e Carvalho, que não poupava o c c ^ a d e o^ es ^ K
D. José d e Mascarenhas, q u e herdara a casa e o Hin o dos ' ^ ;
obter q u e p a s s a s s e m • para eile a s . C o m m e n d a s a - n i s t r ^ a s P ^ * ^ o odlo
lh'o consentira o Rei por instigação e Sebastiao ^ n ^envolve os
figadal votado ao Rei pelo Duque d e Aveiro. Apesar d e todo o m j tono que e
factos relativos a este processo, parece incontestável que Fen-eira
de assassinar E l - R c i , que para isso fallou ao seu Guarda-Hmupa, ue Atvaj ^
e que este combinara o crime com s e u irmão e com o seu pa i n t e J o s e J y p
Azevedo. O que e incontestável porém e que na noite de, 3 de ^ ^ J01,sa,
El-Rei recolhia n'um trem á Ajuda, d e uma excursão noclu na e p o m e u n
recebeu uns tiros entre a Quinta do Meio e a d e C i m a q u e so se * e
.livel por uma série d e acasos, ^ V ^ r a m com qu p€ 8 a ^ " v e z t seguir para o
com q u e o cocheiro e o Rei s e lembrassem l e voltai para t az e Sebasti5o
Paco ' El-Rei teve c o m l u d o urnas poucas d e ler, as m a ü d » s «em * j ^ a ^
de Carvalho, prevenido immediatamente, advinaou d e e laii c que . Con(.e.
ravel para descarregar um grande golpe na nobreza * * ^ a para que s e
beu logo o seu plano com um sangue frio exlraord. nano, ^ « d e m . > ^ q u e
guardasse acerca da f e n d a do R e i o, m a ^ r s e ^ ^ es tcessariL com o maior
El-Rei dera uma queda, e depois d e fazei t da a s - ^ n 0 ci;ime,
segredo, prendeu trez rnezes depois, no d i a A i de u e z e i m n ã o ter tido o
sem lhe escapar senão José Polycarpo de Azevedo, e esse umeame
Marquez conhecimento prévio d a sua complicictacie. [ m m tambem
e
« O s indiciados não foram só o Duque d e ^ °sS ^ 0 Bera
todos o s m e m b r o s d a família Tavora, contra a qual s e nao pi
284 FAMÍLIAS TITULARES POM

principal entre as famílias nobres descontentes, e a supposição d e que o Marquez Luiz


Bernardo, cuja mulher fora notoriamente favorita d'El-Rei D. José, estaria por isso g r a v e -
m e n t e resentido contra o soberano.
«O principal crime porém o u antes o crime único dos Tavoras era o s e r e m inimi-
gos declarados d e Sebastião d e Carvalho, e ser a sua casa o centro d a hostilidade contra
o grande ministro. Em lodo o caso lá se encontraram no processo indícios que foram repu-
tados sufficientes, e alem do Duque d e Aveiro, dos Alornas, Tavoras e Athouguias, foram
lambem presas umas poucas d e senhoras, a Duqueza d e Aveiro, a s d u a s Marquezas d e
Tavora, a Condessa d'Athouguia, a Marqueza d e Alorna e sua filha.
«Ao m e s m o tempo creou-se uma junta o u tribunal d a inconfidência, presidido pelos
1res Ministros d e Estado que devia julgar o s accusados. Foi esta a primeira e enormís-
sima iniquidade do processo ; nomear um tribunal especial e logo um tribunal assim pre-
sidido pelos Secretários d e Estado, que, ainda que não fossem directamente interessados,
sempre eram o s representantes d'El-Rei e por conseguinte juizes representantes d a parte.
Esta junta d e inconfidência vinha apenas tingir vagamente com u m a formula v ã de justiça
a revoltante arbitrariedade d a sentença que s e proferia.
«Correu este lugubre processo envollo n o maior s e g r e d o e o publico s ó conhecia a
sequencia d'elle pelas repelidas prisões, que vinham d e quando e m quando sobresaltar a
população. O s fortes d a m a r g e m do Tejo povoava-os Carvalho com o s fidalgos mais cons-
pícuos d o Reino, s e m que nunca s e soubesse quaes as provas que tinha contra elles, e q u e
deviam s e r completamente nullas, pois até contra alguns dos que foram e x e c u t a d o s não
podia haver senão muito leves e muito v a g a s p r e s u m p ç õ e s .
« A respeito dos Marquezes d e Tavora, por e x e m p l o , é certo q u e não h o u v e no pro-
cesso seríão o depoimento d o Duque d e Aveiro, arrancado por incríveis torluras, ao passo
que os criados d o Duque n e m nos tormentos confessaram que os T a v o r a s estivessem impli-
cados n a conjuração, a o passo que confessaram a sua culpa e a d e seu a m o . T a m b é m
contra o s jesuítas, é forçoso que o d i g a m o s , não s e pôde formular a mais l e v e suspeita
justificada. Pois s e m advogados, s e m julgamento contraditorio, b a s e a n d o - s e n a s p r e -
s u m p ç õ e s mais v a g a s e nos argumentos mais contestáveis, promulgou a junta d a inconfi-
dência u m a sentença e m q u e condemnou á pena ultima c o m incríveis requintes d e
barbaridade o, Duque d e Aveiro, o s Marquezes d e Tavora, a Marqueza D . Leonor, José
Maria d e Tavora, o Conde d e Athouguia, Rraz José Romeiro, João Miguel, Manuel A l v a -
res Ferreira e Antonio Alvares Fereira. Foi no dia 1 3 d e Janeiro d e 1759 que esies infe-
lizes foram executados com incríveis torturas e requintes d e atrocidade. Essa carnificina
foi horrorosa. Agora diremos o que a respeito d'esle drama cruel e s c r e v e u n'outro livro o
director d'este Diccionario. Depois d e referir o suplicio atrocíssimo a que n'este mesmo*-
século xviit foi condemnado Damiens por 1er ferido ligeirissimamente com um canivete o
Rei Luiz xv, continua :
« V e m o s portanto que não d e v e m o s attribuir á crueldade excepcional de Sebastião d e
Carvalho, mas á jurisprudência ominosa do seu tempo a s crueldades que d e s c r e v e m o s . O
supplicio d a roda que tanto nos horrorisa era um castigo banal c m pleno século x v m . Foi
rodado vivo na Praça d a Grève o Conde de Horn que matara e roubara u m agiota ; muitos
dos criminosos c o n d e m n a d o s a pena ultima soffriam essa morte horrível; o s gritos d o
Duque d e Aveiro não e c h o a m isolados na historia, n e m são os únicos a clamar v i n g a n ç a
contra o s algozes d'esses tempos.
«Ha um facto porém que immensamente aggrava o procedimento d o g o v e r n o portu-
guez ; é que a sentença que fez lavrar contra o s réus é e v i d e n t e m e n t e iniquissima. D e v e -
m o s porém attribuir todas essas culpas ao Conde d e O e i r a s ?
P OM E GRANDES DE PORTUGAL 885

(,É certo que Sebastião de Carvalho, logo que teve conhecimento da conspiração
nensou e m punil-a severamente aproveitando o-ensejo para descarregar ao mesmo tempo
sobre a nobreza um golpe formidável, que ferindo no coração essa classe altiva e ufana
dos seus privilégios, e , privando a dos seus chefes naturaes, a curvasse, humilde e
submissa aos p é s do throno. Decidido a quebrar todas as resistências, logo que se
manifestassem, por mais timidamente que fosse, o Conde de Oeiras não queria simples-
mente punir a conjuracão, mas, cortando mais largo, queria inflingir um terror salutar a
4
fidaleuia e impedir para sempre a renovação d'essas conspirações, mostrar-lhe emfim
mie nada havia que o fizesse recuar, e que a mão energica que erguera as forcas do
Porto e rasgara a s franquias municipaes e os foros populares, não temia empunhar o
cutellò d e D. João u e levantar em Belem o velho cadafalso de Évora, tinto ainda com
n sanaué do Duque d e Bragança.
«Foi esse o movei que o guiou, foi esse o desejo ardente que o cegou, levando-o
a acceilar todas as provas, a considerar como suspeitos todos os fidalgos mais eminentes,
a atulhar as prisões d e gente poderosa sem averiguar a sua culpabilidade.
«Estamos comludo convencidos que a vontade d e D. Jose não foi a he.a a estas
severidade* inauditas; s e o fosse, a Rainha D. Maria . não seria tao indulgente com
r M a r q u e z d e Pombal, conlra quem se levantara uma reacção formidável E certo que
n a h a ainda a sombra do mysterio, sobre todos estes successos, que so podem ser apre-
S o s quando se escrever a historia d'este período á luz de documentos ainda hoje
immersos no ^ d o s ^ v o s . ^ ^ taminoso e sombrio, essa grande

figura do Marquez d e Pombal, que nós apenas esboçamos n'estas paginas rapubss.mas.
S e i a m a a o pelourinho da historia os seus crimes e os seus erros, que os teve
e muito™ e grandes, mas aparecerão também as circumstancias atténuantes. Deixara d e
se Estudai isoladamente o vulto do grande Marquez, mas, collocado no tempo e no espa o
nara assim dizermos visto em relação á sua época e á situação especai do paia que gove -

p „ , „ dirigida por « ^ ^ W ^ T S ^ V » -

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dasCoionias.tainadaocom,«—,
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dominado p i s Z Í T & V T j . * .
4**
286 m FAMÍLIAS TITULARES POD

Xavier d e Mendonca, irmão d e Sebastião d e Carvalho, tomasse m e d i d a s energicas para


conseguir q u e s e podesse cumprir o tratado entre a s duas nações d a península c o m r e l a - .
cão aos limites norle-brazileiros. Irritado sobremaneira c o m esta resistencia o grande
Ministro mandou aos Governadores Geraes das colonias que p r o c e d e s s e m a um inquérito
acerca d o s costumes e dos actos dos jesuítas. O resultado foi deplorável para o s jesuítas.
Alem d e todos os defeitos inlierentes ao espirito d a regra, havia t a m b é m ja a d e c a d e n c . a
profunda e o s vícios introduzidos n a ordem pela relaxação d o s c o s t u m e s . Ora Sebas ião
de Carvalho não estava unicamente irritado contra o s jesuítas pela resislencia q u e - e l l e s
faziam á s tropas no Paraguay, estava-o principalmente porque n a o admittia .nos s e u s
sonhos d e reformador social a exislencia d'essa companhia q u e pretendia embaraçar
o livre desenvolvimento do espirito humano. A influencia d o s jesuítas na e d u c a ç a o
já eslava levantando serias resistências; o s oralorianos apresentavam-se como s e u s
emulos, e Luiz Antonio Verney escrevendo o verdadeiro methodo de estudar lançava a
luva aos jesuítas, e e r a apoiado vivamente, n'esse principio de resistência, pelo g r a n d e
Ministro portuguez. .
«Em todos o s actos hostis ao Governo quizera elle ver sempre a raao d o s j e s u í t a s ;
na resislencia da Meza d o Bein Commum á fundação da Companhia do Grão-Para e Mara-
nhão, n o molim d o Porto, e a t é no terramolo d e Lisboa achara meio d e s e queixar
d> e i| e s < ,
«Era uma hostilidade surda e implacavel a q u e o grande Ministro lhes votára. Forte
com os relalorios dos Governadores que mostravam a profunda corrupção d a Companhia,
Sebastião d e Carvalho, obteve de Roma' que um visitador fosse encarregado d e proceder
a u m inquérito e de reformar os abusos. Benedicto x i v nomeou para visitador o Cardeal
Patriarcha d e Lisboa. Sebastião d e Carvalho aproveitou logo o ensejo para conseguir q u e
fossem suspensos d o exercício da confissão e da pregação em todas as dioceses p o i l u g u e -
zas, e ao mesmo tempo expulsou do Paço os confessores jesuítas q u e ali havia. A Ordem
ameaçada assim por tão poderoso inimigo, reagiu energicamente, e dirigiu-se ao novo
Papa Clemente xui protestando contra o procedimento do Cardeal visitador. Mas Sebastiao
de Carvalho, proseguindo implacavel no s e u plano, e b a s e a n d o - s e unicamente nos motivos
de queixa contra o Rei q u e podiam ter os jesuítas por causa da expulsão dos c o n f e s s o r e s ,
e n a reconcilíacão que pouco antes d o negocio dos tiros s e realisára entre os jesuítas e o
Duque d e Aveiro que estavam era relações bastante frias, prendeu uns poucos d e jesuítas,
teve os Collegios e Casas d a Ordem cercadas d e tropas, e sequeslrou-lhes o s bens. A o
mesmo tempo pediu a o Papa licença para mandar processar os jesuítas accusados de c ú m -
plices d e allenlado contra o rei. Depois d e muitas difficuldades c o n c e d e u o Papa a licença
pedida, mas rogou a o m e s m o tempo ao Rei d e Portugal q u e não expulsasse o s jesuítas
dos seus domínios, pedido que não impediu q u e os jesuítas fossem expulsos d e Portugal
por Decreio d e 3 d e Setembro d e 1 7 5 9 , mandando-se logo para Ilalia pelo b r i g u e
S. Nicolau u m a carregaeão d'elles. D'ahi resultaram penitencias c o m a côrte d e
Roma, o núncio mostrou-se frio e a t é insolente, e Sebastião de Carvalho n ã o teve
a mais leve hesitação era o mandar sair de Portugal, a o m e s m o tempo q u e salua d e
Roma o nosso hábil Ministro, primo d e Sebastião d e Carvalho por affinidade, c h a m a d o
Francisco d'Almada.
« A causa única d'este procedimento d o Conde d e Oeiras, era a guerra d e morte q u e
elle declarara aos jesuítas, e não s e imagine, como alguns historiadores modernos q u e r e m
fazer suppôr, q u e o único motivo que impellia Sebastião d e Carvalho era uma paixão m e s - * ^
quinha e o odio que tinha aos jesuítas. Não, Sebastião de Carvalho obedecia á s mais altas
considerações q u e l h e dictava a sua intelligencia superior. N a convicção profunda q u e
287
POM E GRANDES DE PORTUGAL

linha d e que fóra a influencia jesuítica, e um espirito d e fanatismo e a subserviência dos


governos às vontades de Roma que tinham levado Portugal a um estado d e grande deca-
dência entendeu que não havia reformas possíveis emquanto o beaterio predominasse no
naiz emquanto considerações devotas viessem constantemente metter-se em todas as
miestões politicas. Esta convicção germinando no seu espirito, adquiriu todos os caracle-
ï r t d e uma paixão violenta. Não recuou deante das medidas mais rigorosas, deante d e
iniauidades até para conseguir o seu fim; mas só d'esse modo pôde aceudir ao torpor que
tolhia o desenvolvimento do paiz, porque todas as suas reformas seriam inúteis, se nao
conseguisse fazer sair o paiz do lelhargo em que o sepultava o fanatismo religioso.
Í À e s t e grande Ministro s e deve a manutenção austera das prerogat.vas do poder
temporal contra as invasões da curia, a elle se deve lambem a exlincção d esse poder
formidável que pesava sobre as gerações, que comprimia o s espíritos, que entorpecia em

- «* rss
fio Ministro portuguez, censuravam-nas e combaliam-nas. E porque Sebasliao de U -
v a l h o t nha nde d sdem pelos escriptores. A forma mesmo como elle promulgava
sua medidas immorlaes, era antiga e tinha como que um che.ro ^ c c i o .
A s s i m effeclivamente a condemnação do padre Malagrida pela n ^ o . s i ç a o eose^^ -
cio n'um auto d e fé são actos realmente pouco dignos d e um homem como eia o M.ms
í!
'° d c c L J m t i a elle porém dar'força á Inquisição nem restaurar os autos d e fé Esse

Este acto d e audacia subjugou para sempre a nobreza; a c.eaçao da inlenuencia t


cia ainda mais serviu para a domar. exlinccão da Ordem dos
«Entretanto continuava o Marquez de Pombal a instaii pela ex W
jesuítas. A França, a Hespanha e Nápoles ^ ^ ^ ^ ^ ^
l a m b e m expulsado os jesuítas. O mesmo fez a c e do P a i m a , com essa P g ^ ^

tomando para elle a Europa Calholica. N ,. „N I T P as eôrtes bourbonicas a insis-


R A

«Subindo ao throno Clemente xiv, voltara.n P i tugal <B w c f l ^ o u ^


tir com o Papa para a exlincção da Companhia, e em 1177Í3 - » m l u am e ^ ^
grandes esforços em que tiveram sempre a maioi pa.te o Min.st.o po, b
Papa a desejada medida. . , • l e j ^ g s e c u i o s e meio
«Estava exlinda, diz o f - ^ ^ ^ t i r S S a l r penhára todos o s seus
de existencia a Companhia d e Jesus Essa O u l ^ po ^ a quc f ,minada
esforços na obra nefanda d e c o « ^ , y l j n o , desapp
^ Z Z Z ^ * ^ revolucionário de todos os que dirigiam no seu

t e m P
° « £ S r n ^ o ^ u e a Companhia d a l e j ^ S « «
fatal o seu esterilisador influxo, foi a nossa mcortesl;ave.Imento.^jolyeu
peta negra, quando estavamos em lodo o esplendor da prosperidade, quanu
PQM
M FAMILIASTITULARES

encontrou debaixo d'ella um cadaver que difficul-


t O S a f f i
S o 5 Í S l T e d = ; ^ = „ t i n i a s , d a d i r e c t o da politica, d e
tudo E i a de Jésus conseguiu sequestrarmos d o progresso universal como
seauesUára a IJespanha, como em parte sequestrara a Italia. Na França encontrara ta-
e l a v ."a i s abi, e a Companhia saíra victoriosa da lucta com o s jansen.stas, b s -
â sa lu comi do para neutralisa,- a sua influencia nefasta; depois aos jansems tas
succédera a e n c v c l o p e d i a / e com tão poderosos inimigos a Companhia d e Jesus nao podia

^ ^ t l S ^ T Í ^ U - r Í c ^ r e n t e subjugado pela infiuencia jesuítica,


e r < m e u - s e e derribou o c I s s o . Arrancou-lhe das mãos a educação d o povo desviou a
Companhia d Paco perseguiu a, expulsou-a do lleino e não socegou emquanto nao cou-
se u u u completa abolição. Foi elle quem primeiro teve a idea arrojada e assim
S elle que 'deu á Europa o exemplo da expulsão dos jesuítas assun foi e le lambem
o primeiro que propoz aos Ministros das outras nações, aterrados com a idea, que s e
nprlisse ao Papa a exlinccão d a Companhia. .
' Deve o nosso paia'a este grande Ministro, i m m e n s e s serviços, mas os maiores foram
incontestavelmente a expulsão dos jesuítas e a reforma da nossa egis a ç r 1 0 v , l p<aque
essas medidas significaram nada menos do que a reno'vaçao Je
deixando adormecer n'um lethargo d e que talvez nunca ma,s des e ta A «taenm
adquirida por este facto na Europa pelo grande Marquez d e Pombal, ™ "
mente a oícupar-nos d a sua politica estrangeira que foi sempre um m o d e o d f meza e
de habilidade. Ainda assim devemos dizer que os despachos i n a o l e a q u leemem
alguns livros d e historia, e que se dizem dirigidos pelo Marquez de Pombal a Chatl am
são completamente apocryphes. Basta lel-os para se reconhecer que n a e aquell a a n -
g u a g e m d a diplomacia. O que ha d e verdadeiro n'este incidente c que em 1764 e o o
Almirante Boacawen queimado quatro naus francezas nas a g j - d e l j o t a j d e
Pombal, que era ainda Conde de Oeiras, exigiu e alcançou d e Inglaterra uma satisfaça«
C01UÍÍ
ccMas deixando esse ponto, devemos louvar a energia com q u e o Marquez d e
Pombal sustentou e manteve a neutralidade porlugueza na
neutralidade d e q u e a ïïespanha e a França o queriam obriga,; a a, F o i n - c e s s a . 10
uma guerra, não hesitou. O exercito estava ainda ( ^ i p l e l a r n e n e ^ g a m ^ «
Marquez d e Pombal chamou d e Alemanha o Conde d e Lippe, u m dos b ns fi e s d
Frederico da Prússia, e o Principe d e Meklemburgo Slrel.lz e encarregou-os de o gan.sai
solidamente a s tropas porluguezas. Effectivamenle a disciplina rigorosa int.odu,ada pelo
Conde d e Lippe fez com que a campanha d e 1762 mal iniciada acabasse d e u m modo
felÍZ P
« £ í z annoa que medeiam entre a paz d e Fontainebleau em 1763 e a reforma d a
Universidade de Coimbra, foram talvez os mais fecundos da do M z de
a d i m . u s t r a ç a o

Pombal. Desembaraçado da opposição dos jesuítas, tendo quebrado todas a s ' ^ i s t e n c i a s


inclusivamente as d á Santa Sé, sabendo que em todo.o reino ninguém ousaria rebe l a . - s e
contra as suas vontades, o Marquez d e Pombal, ainda então Conde d e Oeiras, começou a
applicar largamente as suas rigorosas theorias e m mater,a d e administração e a g o eina
o paiz com a energia e o génio d e que dera tantas provas. As reformas de que elle o m o u
a iniciativa n'este período d e dez annos, renovaram completamente a face d e Portugal e
arrojaram-no por u m caminho d e progresso, onde não tardou a pór-se a par das nações
mais adiantadas! Aasim não tivesse vindo depois o reinado d e D. M a n a ! introduzir uma
POM E GRANDES DE PORTUGAL 289

funestíssima reacção, q u e não poude comtudo apagar os vestígios que a passagem do Mar-
quez d e Pombal deixara profundamente impressos no nosso Governo.
1
« A primeira cousa d e que o Marquez d e Pombal se occupou, foi da reorgamsacão
do exercito. O Conde de Lippe tratou d e regulamentar a disciplina, tanto que a nossa
legislação militar ainda hoje n ã o v a e muito além dos seus codigos. Eslabeleceram-sc
campos d e manobras, e tomaram-se emfim mil outras providencias. A construcçao de •
'navios fortaleceu a nossa marinha. O commercio e a agricultura também foram favoreci-
dos pelo Marquez de Pombal, ainda que na protecção que lhes deu se encontra o v e s -
t i d o das suas erradas idéas economicas. A intimação feita aos negociantes inglezes para
terem caixeiros portuguezes, a regulamentação da lavoura pela ordem q u e mandava
arrancar e m muitos pontos as vinhas, que deviam ser substituídas por trigaes, mostram
que o grande reformador tinha tão pouca confiança na liberdade em matéria economica
como em matéria politica. ,
« \ proteccão efficaz dada pelo Marquez d e Pombal a fabrica de sedas em Lisboa,
situada no Rato", ás fabricas d e lanifícios da Covilhã, Fundão e Portalegre, a fabrica d e
vidros da Marinha Grande, mostram a attenção q u e linha pela industria n a c i o n a l
«O svstema do terror é q u e continuava sempre a ser seguido por elle. Emquanlo
abolia a d slinccão enlre christãos novos e velhos, entre canarins e europeus na índia
emquanlo supprimia a escravatura no continente de Portugal, emquanlo suppnmia para a
S n a ensura ecclesiastica, subslituhulo-a, é certo, não pela liberdade, mas pela
u d ccão d a meza censória, o que já era um progresso, porque tendia a sécularisa, o
S L o mandava enforcar o capitão Graveron accusado de peculato m a s s e . I,iver c a
elle provas evidentíssimas, e encarcerava na Junqueira o Bispo de Coimb a D . ^
da Annunciacão q u e era sem duvida alguma, u m dos chefes do partido reacc.onar.o,
mas que emtim era um velho prelado, que não se devia tratar com tanto rigor O crime
d e H e e s t a va e m prole g e r u m a seita c h i m a d a dos Jacobeus o u Sig stas, f a n a t . c o s p e r i -
gosos. e sobre tudo e m resistir á instituição d a Mesa Censória, prohibindo no seu bispado
l i v m s niip esle tribunal consentira que corressem. _ ,

1
r s , * , : - m -

IÍllera
Í F â v o r e e i a a insírucç3o S e c - . r i a c « - . J J ^ e S S
lyceus acluaes, e convidando a s Ordens r e i i d o s a s a , e • « "1 ^ ^ X i e " f o , -
Favoreci, a f « » t a eïï S Í ".» « ja.la Mi.nlada
mar a Universidade de l o i m b i a . f a i a m i u n d i,»aa rnimhra H Franc sco
da Providencia Lilleraria. A alma d'esse tribunal era o B ^ p o .Je Coimb ^ ^
de Lemos, q u e foi nomeado Reitor da Un.vera.dade.. O s e a l a l u t o a velhos
Providencia Lilleraria, introduziram a revolução i a U n e n i d a e aute A j
melhodos legados pelos jesuítas o s processos . ^ , ^ 0 0 u a c a C n um antro
entrava e m jorros n'essa U m v e , ^ a d e que ^ o m a c ã T d e t b i o s Lentes, alguns
c h e o d e s o m b r a s ; alem d a refoimu dos esiaiuios, ™ . brilhante caracter a essa
d'elles estrangeiros d e nomeada, muito concorreu para dai um b.ilhante caracter
P
FAMÍLIAS TITULARES OM
290
,. „ , , , n n n .];„ oQ f ]n Outubro d e 1772 com i m m e n s o e s p l e n d o r .
S r — « d e Pombal. • Rodeiado d e

S o niais elevado, o mais importante d e todos

0 8 Sei
'c(A°l'imdacão da Imprensa Nacional d e Lisboa completou a obra d o Marquez d e
Pombal com relação ao nosso desenvolvimento intellectual. Esta reforma d a mstrucçao
m í c a a mais importante q u e tivemos, depois d a qual comparativamente pouco e
fem feito n o s o ' p a i z , valeu ao nosso grande Ministro a admiração e^o respeito d a
F I I M N A M M o n t ^ n v encarregado d e negocio* d e França e m Lisboa, nao occultava a
° neÍLã! Ï i m n e m , que fizera com que h o u v e s s e n'este pequeno, ™.no, tao m e r -
gulhado até então nas trevas, 837 escolas d e instrucçao pr.mar.a e ^ ' t o l . O ^
de Aiguillon, Ministro que succedera no gabinete d e Lu.z x v ao Duque d e C h o s e u d i z . a .
« A opinião, q u e formamos dos talentos e das luzes d o Marquez d e Pombal, da-no aa
mais vantajosa ideia das mudanças e das addicções que esse ministro d e v e fazer nos esta

lUl0S
: ! o u t l o e ' Í t e r v a esta importantíssima reforma, feita pelo Marquez p o m b a l
„.ruído s e v è que o grande Ministro soube arrancar o paiz das trevas d a gno a n u a e m
e ue eslava i m m e r s o , e trazel-o à luz immensa, que d e toda a parte s e irradiava pe a
Europa quando s e nota que todas a s suas reformas tiveram por fim, e conseguiram intro-
d ' m Portugal todos i s elementos civilisadores, tem d e se confessar que o Marque, d e
Pombal foi n'este extremo d a Europa a incarnação viva e etlicaz d a grande revolução d o
século xviii, e que o seu energico despotismo foi uma d'essas dicta uras lyranicas m a s
fecundas que em toda a parte precederam e prepararam a aurora d a liberdade.
«Foi por este tempo que s e concluio a estatua d e El-Uei D. Jose, e m cujo pedestal
figurava o medalhão d o Marquez,de Pombal, construída pelo g n n d e e s c u l p t o n w u ^ e z
Joaquim Machado d e Castro, fundida em bronze pelo Tenente Coronel d e A ' ^ 1 5 -
Ihol meu d a Costa, inaugurou-se com extraordinana pompa na Praça d o C o m o . « a o , n o
dia 0 d e Julho d e 1775. Porque hão-de 1er s e m p r e reverso de medalha estes e s p l e n d o . e s !
Emquanto o Marquez d e Pombal tomava providencias tão sabias e tão l ^ t a s c o n h m m a
a seguir o s v s l e m a d e repressão implacável. Os seus collegas no ministério continua a m
a ser as suas victimas ; José de Seabra que fora o braço direito do Marquez de Pombal na
lueta contra os jesuítas, foi d e subito desterrado para Angola por motivos ^ m s o B .
« T e m p o depois, outro supplicio atroz veio assombrar Lisboa. L m A d e Outub.ode
1775 foi esquartejado n a Junqueira o genovez João Baptista Pele, accusado de u m a tenta-
tiva d e assassínio contra o Marquez d e Pombal. .
«Estava a lindar o governo do grande estadista, que D . Jose fizera success.vamente
Conde d e Oeiras e Marquez d e Pombal. A Hespanha rompera d e subito as hostilidades,
contra nós, por causa dos limites d a America, e não nos quiz dar satisfações. A t r a n ç a
preparou-se a auxilial-a e m virtude do pacto d e família, c a Inglaterra abandonou-nos.
Apezar d'isso o Marquez d e Pombal entendendo que eslava empenhada n esta questão a
dignidade d a coroa portugueza, não hesitou em s e preparar para a guerra ; nao cuidava
de certo que poderia affrontai- a França e a Hespanha com o s nossos limitados recursos,
mas entendia lambem q u e , logo que o dever fallava, a questão da possibilidade desappa-
recia. Seria e s m a g a d o , m a s a sua defesa contra aggressões injustas era j a um protesto
contra a violência. , . .
«Quando s e preparava para esta lucla, commetteu o Marquez d e Pombal u m acto
POM E GRANDES DE PORTUGAL 21

de atrocidade, q u e não é dos q u e menos manchara a sua memoria Tmham-se refugiado


n a T r a f a r i a a l g u n s r e f r a c t á r i o s , c o m o s e diria h o j e . S e n d o difficil a p a n h a l - o s n ' a q u e l l a a l d e i a
n o b r i s s i m a , o M a r q u e z d e P o m b a l o r d e n o u q u e s e l a n ç a s s e togo a e s s a p o y o a ç a o t e p e s -
dores. Essa ordem, executada barbaramente e m s e u nome no d,a 2 3 d e Janeiro d e 1 7
S v i a e n c h e r d e p a v ô r os últimos d i a s d a e x i s t e n c . a d e D . J o s e q u e fa leceu n o d a 2 , d
e r e o d o m e s m o a n n o . Cora elle e x p i r a v a o p o d e r d o M a r q u e z d e P o m b a l . A h e r d e
d b r o n o b e a t a e d o m i n a d a pelos n o b r e s , e r a figadal i n i m i g a d o S ™ » « ™ ^ '
q u e E l - R e i f e c h o u o s olhos logo o M a r q u e z p e r c e b e u q u e
dorao-mór, foi a v i s a d o p a r a q u e s e n ã o o c c u p a s s e d o e n t e r r o d e LI R e i D > ara-se 1 , a
a o s seu"inimigos, d e i x r a i n - s e c o r r e r c o n t r a elle a s m a i o r e s c a l u m n . a s . S o l t a r a r a - s e
o s u r e s o s políticos q u e e s t a v a m p o r s u a o r d e m e n c a r c e r a d o s , e o e s p e c t á c u l o m i s e r a n d o
d essas v i c t i m a s d a e n e r g i a i m p l a c a v e l d o M a r q u e z d e P o m b a l d e v i a e x a c e r b a r c o n l R el lo
a cole a d o p o v o s e m p r e m u d á v e l . E m s e g u i d a foi d c r a . l t . d o c o n s e r v a n d o - s e - l h o se -
m e n t e o o r d n a d o d e Ministro e e . m c e d e n d o - s e - l h e o r e n d i m e n t o d e u m a c o m m e d ^
Dava s e - l h e o r d e m p a r a s e r e c o l h e r a s u a quinta e m P o m b a l , e c o n s e n t i u - s e q u e o

mmsÊmmm
o n ul a e m c a s a e pela e s t r a d a , a r r a n c a v a - s e o s e u m e d a l h ã o d o p e d e s l a d a e s t a t u a
te D J o s é e s u b s t i t u í a - s e pelo navio c o m a s v e l a s c h e i a s q u e e o b r a z a o d e L i b o a o q u e

lai G a l h a í d o M e n d a n h a c h e g o u a e s c r e v e r a e s s e e ^ o u m fc h e j o q u e p e
indignou o Marnuez d e Pombal, q u e este pegou n a penna, e lespouueu
i S S i i í í l M i m o <,»e a M.ta D. Mana . p n J H t a = ,
. A s aceusaçiíes (1« concussão, ,1» abusos de | » 1 l i foi „ te
les ,1o Marquez eram perseguidos, e a t a U Ra nfc D ta a « m 0 Slll„s.
E A 1
" » T CO S ' : ™ ' S T S - S Í I « ^ ' < «
Iro d e s e u p a e tosse p r o c e s s a d o . l a i a isso c n \ « s_

sujeitaram o Marquez a u m longo e penoso d a s faltas q u e


t r a d o pela d o e n ç a , pela f a d i g a o p e l a s a r a a r g i m ^ p u ,peidao a 1IU1

p o d i a l e r e o m m e l l i d o . A fim d e 1 4 m e z e s a 16 Pomba , a s culpas


Decreto no qual d e c l a r a v a q u e havia por bem p e o l ao J > q " z ^ ^ ,
em q u e encorrera, era allenção a o s s e u s ^ ^ J o s é . E s s e Decreto
Não o p u n i r a m porque teriam de pun.i tamoera d ' ^ ^ a um tratamento que
f u l m i n o u - o . E s t a v a u m p o u c o m e l h o r d o s seus p a d e c i m e m , „ s e n t i a . s e pro-
3
adoptara. Peiorou outra vez d e u m — t " 1 ^ m e i ^ s servi os q u e prestara ao
f u n d a m e n t e ferido, a consciência do seu lento e ü 1 lMo de rccurso

s e u paiz fez c o m que g a s t a s , a s a j a s f ^ Z S Z ^ te J jukiticar os seus


feita á Sereníssima Rainha D. Mana i era q u n Q m e[.a_lhc p r 0 .
a c t o s . A o p i n i ã o p u b l i c a , o u o q u e e n t ã o se podia d c s . D n a [
f u n d a m e n t e a d v e r s a , o u pelo m e n o s i n d i l t e . e n c ,, t a v e r s â 0 t e não pro-
« A p e t i ç ã o caio p o r t a n t o n o meio d e m d e P o r a b a l a o funesto
d u z i u o m i n i m o eíTeilo. D e z rflezes sobre e u a i n d a o M ^ q q
Decreto, dez mezes d e longos e m s . a p p o r ^ ad c m e n l o j ^ ^ d e
e s t a d i s t a n a s u a Q u i n t a d e P o m b a l , I ' ( ^ ^ ; l 0 , í d f n ' u i n c o c h e p u c h a d o p o r Ires
i d a d e . N a noite d e 1 1 d e Maio, o . o c d a v e . , (lc p 0 J a l . Esperava-o a
p a r e l h a s p a r a a E ^ e j a do, C o n v e n o e g r a n d e i a , q u e celebrou
poria o Bispo d e Coimbra, D. t . a n c . s c o o i u u u u ,
m FAMILIASTITULAIIES POM

cora toda a pompa as axequias solemnes, sendo pregada a oração fúnebre pelo monge
BenedicUno Fr J quim de Santa Clara, nolavel orador sagrado, que se inspirou da gran-
i z a do assumpto i legou a posteridade um magnifico discurso que attesta nao so o seu

S ^ S o - e s b o ç o a noticia das grandes refôrmas emprehen-


w i f l / n p l n ï h r a u e do Pombal; protegeu etficazmente a industria, levantando a caída
fabrica d e sedas que D. João v fundara subvencionando e desenvolvendo as industrias da
a h a e relojoaria, fez sair quasi do nada a fabrica d e vidros da Marinha Grande e a
' da Louzã, 1 mou a iniciativa do fabrico da porcelana, protegeu a »h usina das
4 ' 'fundou a magnilica fabrica real da Covilhã, favoreceu mudíssimo a agricultura, m s
í e um modo dema iadamenle despotico, mandando por exemplo arrancar as vinhas
l í b a Tejo para 1er produccão cerealífera. Para desenvolver o commerc.o creou uma aula
6 f U n d
: S ^ m S ^ e - K t : n ; m , i c a do paiz operou maravilhas, dando o primeiro
passo para a liberdade da terra, suppriraindo os Morgados insignificantes, regulando- hes
r e c e s s ã o e não consentindo que s e instituísse senão, Morgados opn en .ssimos de cia. ou
livres lodos os escravos que nascessem ou pozesem pe no continente d e Po. tugaI e nan
cipou os índios do Brazil, acabou na índia com a dislincção entre gentios e chnslaos, no
reino com a dislincção entre christãos novos e chnslaos velhos ,
«Com o clero procedeu energicamente, expulsando os jesuítas, impedindo a s f)i lis
soes demasiado numerosas d e frades e de freiras, deu a inquisição u.n regiioe K a
annullava completamente; na instrucção publica relormou completamente a ü . m e s.dade
pondo-a a par dos estabelecimentos scienlificos d'esse tempo no eslrange o^ ou a aula
do commercio e o Collegio dos Nobres, fundou a instrucção primaria p ringue soli
damente que ainda hoje não démos ura passo para diante do que elle f e z desenvolveu a
insUuccão secundaria, aproveitando para isso largamente a s ordens re = rehmdra
completamente a legislação, acabando com os arestos absurdos, com o s e m i s o s ao c » m
menladores, etc., ordenou que o direito canonico apenas regulasse e n m tspni
luaes. Creou o Erário introduzindo ordem e melhodo na admiras racao da fazenda c e o u
no conselho de fazenda um tribunal d e contencioso linance.ro, a, ministrou cora Ian la eco-
nomia que não precisou recorrer a emprestimos, reorgarasou admiravelmente o e x e i t o
om au'ilio do Conde de Lippe, fortificou Elvas d e um modo as som r o ^ i b i , s
Á marinha e soube apreciar e chamar ao ministério Martinho d e Mello e CD> 1 1 q u e a
marinha nortugueza prestou depois tão relevantes serviços, e occupou-se cora zelo das colo-
nias! accrescenlou o ^ o s s o domínio oriental com as Novas Conquistas, o nosso domínio
africano com as ilhas d e Bissau, etc. _
«De todos os chefes d e Governo que no século xvm iniciaram em todos o s paizes
da Europa as reformas que a opinião publica reclamava, foi sem duvida o Marquez de
Pombal o mais audacioso. Como estadista, Frederico » Rei da Prússia e um grande orga-
nisador, José i. d'Austria, Florinda Blanca, Turgol, Malesherbes, são reformadores since-
ramente desejosos do bem, illuminados pela luz da nova philosophia, e pelo amor da
humanidade, 'mas o Marquez d e Pombal e mais d e que tudo isso, e a encarnaçao no
Governo, a encarnação na dictadura da revolução que se aproxima».
F I L H O S I D O 2 . » M ^ T I A X L V C O I T I O

1 O HENRIOÜE J O S É D E C A R V A L H O E MELLO.—Herdeiro dos vínculos instituídos por seus a v ó s ,


e augmentados grandemente por seu pae ; 2.» Conde de Oeiras, e 2 . ° Marquez üe
Pombal de juro e herdade por Decreto de 28 de Julho de 1786 : • com dispensa de
POM E GRANDES DE PORTUGAL 293

. t r è s vidas fora da lei mental, gosando, por graça especial do titulo de Conde de
. Oeiras os immédiates successores, e com assentamento de 3 2 2 j j 8 5 8 réis cada anno
. da Alcaidaria-mór da cidade de Lamego, com tudo o que lhe pertence, também de
„ , u r o e herdade, com as mesmas très dispensas fóra da lei mental ; do senhorio da
« v i l l a de Oeiras com a jurisdicção de' apurar as eleiçSes da Camara e de confirmar
. as pessoas que forem eleitas, com a regalia de se chamarem por elle e de i r e m as
. appellações que sahem dos juizes ordinários da dita v i l l a para o Ouvidor d e l i ,
. que o referido donalario nomear, querendo ; de poder dar as propriedades dos offi-
„ c i o s da Camara, T a b e l i ã o e Escrivão dos Orphãos, c h a m a n d o também por e l l e ;
. servindo lodos pelas cartas que lhe mandar passar, r e s e r v a n d o sómente a correição
maior alçada- do Reguengo de Oeiras, por successão, na fôrma ^ mercê e d
„ doação feita a seu pae e Marquez de Pombal, com o relègo da me ma sorte que
« tem o outro Reguengo chamado da A-par de Oeiras, com todos os ; <ire.to, e per-
„ t e n ç a s , assim como pertencia á real fazenda; com os quartos e d reitos de Oeiras
„ com a clausula de ficarem obrigados ao seu Morgado por successao, na forma da
vocações d ' e l l e ; ficando para sempre com a natureza de bens pairimoniaes para.todos
os 1 e eiros e d e s s o r e s da sua casa em Morgado, com a faculdade de, poder nomear
» Almoxarife que seja Juiz dos Direitos Reaes, Escrivão de seu cargo, e feitor do pes-
cado pa cobrar m executivamente os direitos e rendas; como também os direito

UO o predicamento de Juiz de Fóra de ^ . ^ ^ ^ " r a da mesma v i l l a , e


. e bem assim, mais da j u n . d . ç a o de apura y ^ ^ f X ' e de poder dar os
. de confirmar os que forem eleitos e de se chama em por e * eh,marto
.Offieios da Camara. Tabeliiães e E s c n v a e s <do O phao que tambem
„ p o r elle, e servirão pelas cartas, , h e
« v i d a s f ó r a d'ella : egualmente
• sempre, na fôrma da lei mentaI «oaçi , p e m m d e I r » ^ » « d ^ , ^
. l h e faz mercê das Commend.s de S anta Ma fia ^ B ^ M

«Lamego, e da de S. Miguel de 1res Minai. F concedidas ao

- ""it" * —
Estadista, galardoando tão b i s a r r a m ^ t e o filho. fQ. tambem
O referido 2.» Marquez ^ F o l i a i Henriq Jose d, C ^ ( ^ honorifl M
Gentil-Homem da Camara da Rainha e exerceu ^ m i
no " l ^ Z Ï ï ^ e e Ï Ï . t £ d e V r d í 6 J e n e . s , da Casa dos Condes
com

e ' C ^ W . Torres de Lusignano, 1 , Conde


Sampaio e 14." Sr. de Villa Flor _ Com g e r a , ™ . de ^ e m .

3.O D. MARIA FRANCISCA XAVIER EVA °a ante-nupcial de 4 de Novem-


bro7 de S ^ D / a i r î ^ de Vilhena, 2 , Cond/de Villa-F.o,-Co.

geração. Nasc a 1 de Janeiro de 1752, e m. a 16 de


i.O D . MARIA AMALIA DE CARVALHO B D A W . - H B S C . A O ^ M J Q À 0 D E

Setembro de 1812, tendo casado e , . 1 7 7 4 , com i.


Saldanha Oliveira e S o u s a - Com _ a t d>AbrU de 4 7 5 3 ; d.»
^ ^ r . ^ ^ r í n ^ S U 3, Marquez de Pombal, como
Conde da R e d i n h a e por
ficou consignado a p a g . 277.

C R E A Ç Ã O DOS TÍTULOS

MABQÜEZ - Decreto de 16 de Setembro de 1769.


RENOVADO DE JUHO E H E R D A D E - Decreto de 26 de Julho de 1780.
RENOVADO D E J U R O E H E R D A D E — Decreto d e . . . Mato ac 1 0 1 * .
POM
famílias titulares
294
TWreto de . . de Janeiro de 1821.
RENOVADO DE mo E HERDADE - Deer o A ^ ^ ^ de 183i_
RENOVADO DE JURO E - J ; d . 0 l U u b r o de 1 8 8 6 .
RENOVADO DE JURO E - De ríno de *
H E R D A D E

CONDE DE OEIRAS - Decreto de l o do J J H O de ^ ^ ^ ^ de m f .


RENOVADO DE JURO E HERDADE (Y. Uovasj

. Escudo cora as a r m a s dos C a r v a l h o s .


B r a z ã o •

RESIDÊNCIA PRIMITIVA
• Palacio á rua Formosa.

P O M B A L I N H O ( B A H Ã O » » . - A n t o n i o Ce
N a s c . n o Porto a 2 0 d'Abril de 1783 ; Barao de P o m b a ml , U n e eco ^
de ouro d a Guerra Peninsular, na q u a l . s é r v i o pr.uc.p.ando em C ap a o d
leal Legião Lusitana, e acabando em Major do ' ' ^ ' ' ' ' ^ ^ ^ v l r n a i b . r Militar
l
Em 1833 prestou importantes serviços a causa ^ c o mD . R i l a
c Coronel do Batalhão movei dos V o l u n l a n o s d e SanUa. m . C u e m
Marianna Freire, viuva d e Manuel Nunes Gaspar. ( V . Almeinmj.
S E U S P A E S
D. Anna Luiza da Cunha Ozorio d e Alarcão Porlo-Carreir«, li/ S . ^ ^ £
Torre d o antigo solar dos Poilo-Carreiros no concelho d o " ' ' ' ^ V ^ w t l u S ni
M d i a 4 léguas distantes d o Porto, por ,,er JJJUa g j U m a <
Ozorio Porto-Carreiro, nela d e Manuel da Cunha Loulinno oiiu ^
Manuel d a ' C u n h a .'Ozorio Po, to-Carreiro, que foi C o m m . s s a n o ^ ^

D
- T & X L * C„»ba Ozorio d . Alarcão ™ o - C ™ o , £
Novembro d e 1 7 4 6 . e m . a 6 d e Maio d e 1801. lendo casado 3 vezes, sendo a prime a
c o m P b i n p p e Carneiro d e Faria P e r e i r a Manso, Sr. dos Morgados d a Parreira e d a C e n e i . a

4 %•
PO£ POM E GRANDES DE PORTUGAL 295

Canitão-mór d e O u r e m ; a segunda vez com Francisco Luiz de Brito Araujo e Castro,


Sr da Casa d e Casal Soeiro, no Concelho dos Arcos, que foi Dezembargador e Cavalleiro da
Ordem d e Christo, nasc. a 12 d e Março de 1733, e m . a 2 0 d e Fevereiro d e 1793, e a
terceira v e z com o Desembargador José Candido d e Pina e Mello.
F I L H O S 1 3 O 1.» M - A - T I R I l M O I I S r i O
4 o D VicToniA MANDEL.-Succedeu a seu-pae: nasc. a 24 de Dezembro de 1761 I e m a
17 de Julho de 1817, tendo casado a 8 de Outubro de 1785, com Miguel Luiz da
Silva Alhayde Sr. do Casa do Terreiro, de Leiria, Donatario das Barcas de Lscaro-
pim e Chamusca; Fidalgo da Casa R e a l ; Coronel de Cavallaria, que nasc a 16 de
Fevereiro de 1762, e m. a 23 de Dezembro de 1 8 3 3 . - C o m geraçao. fV. Conde de
Farrobo a pag. 556 e 557,1.

F I L H O S IDO 2.° dVLA-TK-X^COlíTIO

2 O D. JERONIMA DELPHINA DA CCNHA PORTO-CARREIRO.-Nasc. a 12 de Janeiro de 1763


nn loirar de Gostamos, freguezia de Sandim, e m. em Braga a 18 de Dezembro
Se 1800 ter.do casado com o Desembargador João Bernardo Cardozo d , C o s t a . - C o m

S o ^ ^ T ^ r t X . e e Casa de Casa, Soeiro Cavalleiro F i d . g o d ^ C a s a

k r z r s : : : : : ^ S B M : s
Carvalho e Sampaio. (V. Laborim). pILHAS

„ iti c,i
í , Oninta. da Torre e mais casa de seu
MAR,A D
1 1 D
' n a°c
C
R " O ~ e de a e n , a 1 0 de Dezembro de
S T I R O
5

ÇMT T e n i o ca ado com Antonio de Sousa Pereba CouOnho de Moraes

Fidalgo da Casa Real, e Coronel de Milícias.

FILHO

J o i o . — M . em 1834.— Sem geração.

2, MARIA « - N a s , a 16 d'Agosto d e J ^ / F ^ ^ ^
Torre e Casa de Casal de Soe, o po,r «oceder a . ^
Casou a 26 de Dezembro de^ 834 eom Owp

Cardozo Pizarro Morgado em Vt 1 ar do M a a , M ^ ^ ^ ^ ^

S E Pizarro, 8 Í Z m ° ^ Morgados de Ribeira de Sabroza.


FILHAS

r,™,. Nasc a 3 d'0utubro de 1835.


1.« D . MARIA DA G L O R I A . - N a s c . a i ^ ^
2." D. MARIA DA PIEDADE.—«ase.

„ • J • 1, I?vprrii0' nasc. a 8 de Setembro de 1775,


4 0
JOAQUIM—Commendador d ' A v i z ; Brigadeiro do Jfcerçito.
4 U
' m no Rio de Janeiro a 7 de Outub,o, d , 18«1. ^ 4 ^ casado

5.0 D. M A R I A . - N a s c . a 25 dOutobro de 779,


com Antonio Procopio de Pma »
6 ° ANTONIO.- I . » Barão de Pombalinho. (V. acma).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

de Maio
BARIO — Decreto de 88 de Maio de
de l1837
sd/. r o r m i r n í • no
1 1 1 8 1 6 1 1 0 4Uartel
BB rr aa zz ãã oo ., -- . -Escudo ^esquartella-,
a " ns contrários,
^ ^ »^- ". - -
segnndo as dos -Rochas; i e- assim
neeim os contrários,
296

POMBEIRO ( C O N D E S S A M ) - Ü . Maria Francisca L ^ D E S Ó U J . •


de 1 8 1 5 ; 8.« Condessa de Pombe.ro, pelo seu c a s a m e n t o , Ulba.dos z . 4

Borba. VIUVA I>E

D o m I * de Caslello Branco Ço.rèa

t w r s ^ " . w s i *
FILHOS

bro de 1 8 6 3 , com Pedro Antonio de "i a Diogo de Sales de P i n a


do 1." Visconde de M a n g u e , o ntendente :por ner fll^ de S » u s a M a l d o n a d o > etc.
Manique, e de sua mulher D. Mana José da Maüre ae 2 3 9
2 " DOM ANTONIO D E CASTELLO BRANCO - Actual 3.» Marquez de Belias.

3 . D C ^ Z BRANCO"— Nasc. a 17 de Maio de 1 8 4 4 e casou a I S de Setem-


3
í " d . U com Sehast^o A l m e i d a T r i g o , o - ^ ^ , casou a 2 de Se-

40 D
K T í ^ r C H e « r r s -
S.O D . MAMA R.TA D E CASTELLO BLANCO.-Nasc a 1 d Agosto de 84B J G

6.o D . MARIA DOMINGAS d > CASTELLO BnANCO.-N.sc. a 3


* d
o ^ . J 6
^ ' c o n d e de Soure),
de Setembro de 1869, com D . Bernardo José da Costa (da Casa dos Lonue
— Com geração. . ,Rt;. P m a 26 de Janeiro
7.0 D . PELAGIA DE CASTULLO B R A N C O . - N a s c . a 22 d Abril de 1851, « » • > ' » .

8 O DOÍFSNDO DE CASTELLO B R A N C O . - N a s c . a 1! de Maio de 1 8 5 2 .


9.o DOM JOSÉ D E CASTELLO B R A N C O . - N a s c . a 14 d Outubro de L<J5Á, e M.

de 1834.
PIN E GRANDES DE PORTUGAL 297

SETJS P A E S

D o m Antonio Maria d e Castello Branco Corrêa da Cunha Vasconcellos e Sousa,


nasc a 8 de Março d e 1 7 8 5 ; 2.° Marquez de B e l l a s ; 7 . ° Conde d e Pombeiro; 19.° Sr.
de P o m b e i r o ; 13." S r . d e Bellas; 13.° Sr. do Morgado de Castello Branco; 13.° Alcaide-
raór d e Villa'Franca d e X i r a ; 7 . ° Capitão da Guarda Real dos Archeiros; Gentil-Homem
da Camara d a Rainha I). Maria i ; Gran Cruz d a s Ordens da Conceição e da d e Torre
Espada • Ajudante d e Ordens d o sr. Infante D . M i g u e l ; Brigadeiro do exercito. Succe-
deu a sua'mãe, a 3' d e Maio d e 1832, e m . a 2 0 de março de 1834, tendo casado a 26 de
Novembro d e 1803, c o m I). Constança Manuel, Dama da Ordem de Santa Izabel, que
nasc. a 2 9 d e Agosto de 1780 e m . a 4 d e Abril d e 1834, 2.» filha dos 3.° 3 Marquezes
de Tancos. F I L H O S

1 " O 8." Conde de Pombeiro- (V. acima).


2." D . MARIA D O M I N G A S . - N a s c . a 2 de Janeiro de 1805; Condessa de Belmonte e Vimioso
pelos seus casamentos, etc. .
3 " DOM ANTONIO MARIA OE CASTELLO da exuncla Patriarchal, nasc. a
BRANCO.-Conego 13
de Julho de 1808, e m. em Coimbra a 7 de Dezembro de 1827.
4 O DOM FRANCISCO DE CASTELLO B R A N C O . - N a s c . a 1 7 d'Outubro dc 1 8 1 9 .
3 > D . MARIA R I T A . — N a s c . a 2 2 d'Outubro de 1 8 2 0 , e M . a 2 2 do Março de 1 8 3 4 .

S E U S A V Ó S

D. Maria Rita de Castello Branco Corrêa e Cunha. Nasc a 5 de Abril d e 1769 ;


1 , Marquea» d e B e l l a s ; 6." Condessa d* P o m b e i r o ; 18 • Sr.- d e Pombeiro U S . do
M o r a d o d e Castello Branco, e m Santa Iria, t e i m o d e Lisboa; 12.» S i . t e Bellas 1-,
Alcaldaria-mór d e Villa Franca d e Xira ; Sr." do Officio d e Capitão da Guar da Real
dos A r c h e i r o s ; Dama d e Honor da Rainha D. Mana i, e Dama da Ur e m d San I a -
be • succedeu a s e u p a e e m 8 de Marco de 1 7 8 Í , e m. a 3 de Maio d e 1832, lendo ca
1 a 2 9 d e Novembro de 1 7 8 3 com Jose Luiz d e Vasconcellos e Sousa .
de Junho d e 1750, e pelo seu casamento foi 1.° Marquez d e Bellas e 6 Conde d e l o m
t o assím como Administrador d e toda a Casa e Officios de sua mulher, l e e Grau

do Tabaco, d a tapeio solu-e a , « * . * , m m f ^ ^ Z t ^ m ;

s « S a — *

Melhor. F I L H O S

í: s *
3. c s ^ - r ^ r c = Í V K V — • — - *
Figueira. ( V . Figueira pag. 681 do VOL I . d 17g9 foi pei0 seu casa-
4.° D. ANNA OE CASTELLO B R A N C O - N a s c a » S E T E
» B R 0
$ * A B R , D E 1 8 5 6 .
mento, 1 , M a r ^ z a e , Condas a d J i n n , K. a ^ ^ 0 ^ ^ ^ easa.
5.» D RITA DE CASTELLO BRANCO. * AFI „
mento, 6.« Viscondessa d Asseca M. em i793_ Veador da Princeza do
6." DOM J O Ã O D E C A S T E L L O B R A N C O . - Nasc. a i\> ue IUAR V

34
298 FAMILIÀS TITULARES _£0M

B-azil; Commend^orda do « C o n d e . r a d o a^ruz j e O n ^ d a

l ^ r ^ Z ^ m ^ . (V. B , Marquez de Pombal). M. a 12 d>Abril

7.O D. Í L U Í I A D E C A S T E L L O B B A N C O . - Nasc. a 17 de Julho, de 1 7 9 4 , e foi pelo seu casa-


, „ R a MnrniiP7a d'Aneeia. M. a 4 de Janeiro de i 8 b i .
8 o D T o S « « S o B i u V c o - N a s , a 8 de Agosto de 1795, e pelo seu casamento
' fni 7 » Condessa da Ponte. M. a 10 de Março de 1887.
9.o D. G U I O M A R D E C A S T E L L O B R A N C O . - N a s c . a 2o de Julho de 1804, e m. em Outubro
do 1877.
BISAVÓS

Antonio Joaquim d e Castello Branco Corrêa e Cunha ; nasc a 7 d e Maio d e 1743 ; 5 . »


f o n d e d e Pombeiro- 17 ° S r . d e Pombeiro; 13." S r . do Morgado d e Castello B r a n c o , e m
S a I ia n o t m n ô d e Lisboa ; 11.» Sr. d e B e l l a s ; 11.« Alçai,le-mór d e Villa Franca d e
Xira ; Capitão da Guarda Real dos A r c h e i r o s ; Genlil-IIomem d a Casa R e a l ; C o r a m e n d a d r
de v rias c o m m e n d a s , n a O r d e m d e C h n s l o , e t c . , e t c . M a 8 d e Março d e 1 , 8 4 endo
casado e m 1742 c o m D . Anna Victoria Xavier Telles, filha d o s b . " Condes d e U n h ã o .

FILHA HBBDBIBA

A 1." Marquez» de Bellas, e 6.» Condessa de Pombeiro.— ( 7 . acima).

TERCEIROS AVÓS

D o m Luiz d e Castello Branco, nasc. a 16 d e Setembro d e 1683; 4 . ° Conde d e P o m -


beiro ; Capitão d a Guarda Real d o s A r c h e i r o s ; successor a Ioda a mais Casa q u e h e r d o u
por morte d e s e u irmão mais velho. M. a 2 3 de Novembro d e U 4 9 , tendo c a s a d o a 4
d e Abril d e 1 7 4 0 , c o m D . Pelagia d ' A l m a d a , D a m a d o Paço q u e depois d e viuva íoi
D a m a d e Ilonor d a Rainha D . Maria Victoria, n o anuo d e U o O ; m . a 1 2 d Outubro d e
1 7 6 3 ; filha d e Erancisco d e A l m a d a , Sr. d e Carvalhaes e Ílhavo, c d e sua mulher D . Guio-
mar d e Vasconcellos. FILHOS

1." D. GUIOMAR DE CASTELLO BRANCO.-Nasc. a 1 3 d'Abril de 1741, e m. a...


2.° O 5.o Conde de Pombeiro. (V. acima).
3 . ° D. A N N A C U S T O D I A D ' A R B A B I D A C A S T E L L O B R A N C O - N a s c . a 18 (LE Julho de 174o.

QUARTOS AVÓS '

D o m Antonio de Castello Branco e Cunha; 2 . ° Conde d e Pombeiro; 1 4 . » Sr d e


Pombeiro; 8 . ° Sr. d e Bellas; 1 0 . - d o Morgado d e Castello Branco; Alcaidc-mor d e Villa
Franca d e Xira; Capitão d a Guarda Real d o s Archeiros d e D . Pedro i i . M. a t i d e S e -
tembro d e 1696, e foi sepultado na Egreja d o Convento d o s Capuchos d e Castello Branco,
iuncto a S a c a v é m . Foi casado c o m D . Leonor Maria d e Faro, Dama d e Honor d a t a i -
nha D Marianna d e Áustria, que m . a 14 d e N o v e m b r o d e 1 7 3 2 ; filha d e Luiz d e Mello e
Silva, Conde d e S . Lourenço, e d a Condessa D . Filippa d e Faro, filha d e Bernardino d e
Tavora, Reposteiro-mór, e t c . F I L H O S

1 " DOM PEt.no D E C A S T E L L O B R A N C O DA C U N H A C O R R Ê A M E N E Z E S . — N a s c . em 1 6 7 9 : 3 . ° Conde


de Pombeiro ; 15." Sr. de Pombeiro ; 9." Sr. de Bellas ; 11.° do Morgado de Castello
B r a n c o ; Alcaide-mór de Villa Franca de X i r a o de V i l l a de R e i ; do Conselho do Rei
D João v Capitão da Guarda Real dos Archeiros; Commendador de S a n t a m a r i a
d'Amendoa e Outavas, na Ordem de Christo ; Padroeiro do Mosteiro da Conceição das
POM E GRANDES DE PORTUGAL 299

Arrabidas, da Igreja de S . Salvador de Pombeiro e de S . Martinho do togar d a


Cortiça, termo da dita v i l l a . M. a 2 d ' A b r i l de 1 7 3 3 ; lendo casado o 2o d Outubro
de 1700, com D. L u i z a de Mendonça, Dama da R a i n h a D . Maria Sophia, que m.
a 17 d ' A b r i l de 1 7 0 7 , filha de Lourenço de Sousa e S i l v a , que foi i . ° Conde de
S. Thiago, e Apose.itador-mór do lteino, e da Condessa D . L u i z a Maria de Mendonça.
— Sem geração.
2." DOM LUIZ DE CASTELLO B R A N C O . — 4 . " Conde de P o m b e i r o . (V. acima).
3." DOM JOSÉ DE CASTELLO BRANCO. . , .
4 " Doa RODRIGO DE CASTELLO B R A N C O . - F o i Conego da Santa E g r c j a P a t n a r c h a l , e m.
ainda moço a 19 de Outubro de 1719, contando 24 annos de idade.
5 " DOM MARTINHO DE CASTELLO B R A N C O . — M , de curta idade. fi .
6.0 PHILU'PA MARIA DE F A R O . - D a m a da Rainha D. Maria A n n a d Á u s t r i a . M. a o üe
D .
Março de 1 7 4 3 .
7 o D LOIZA ANTÓNIA.—Freira no Mosteiro do Sacramento de Lisboa.
8,O I)' MARIA ANTÓNIA DA SILVA. - F r e i r a no Convento da Esperança de Lisboa.
9 . ° D. GUIOMAR DE CASTRO.--Freira no dito Convento.
1 0 . " I). ANNA DA S I L V A . - F r e i r a no Mosteiro da Madre de D e u s . d e L i s b o a : m. em Setem-
bro de 1729.

11.0 D . MAGDALENA DE F A R O . > ,, m e n inas.


12." D. MARIA DA SILVA. Í

QUINTOS ATÓS

Dora Pedro d e Caslello Branco, 1.» Conde d e Pombeiro o 1 . ' Visconde de.Castello
Branco; Herdou a Casa d e seus paes; 13.» Sr d e Pombeiro; S r . d e Sanguraheda C m -
mendador de Santa Maria de Amêndoa', n a Ordem d e Chrislo;
Rei D . João IV e do Principe D . Theodosio, por cuja morte, ficou s o u . l o d o l t e ü A f i b ^ .
M. a 3 0 de Julho d e 1675, lendo casado duas vezes; sendo a primeira ^
de Menezes, filha d e Vasco Fernandes Cesar, Alcaide-mor d e Alemquer e lnMd« o d a
Casa d a Feira, e d e sua mulher D . Anna d e Menezes, tilha ^ ^ "
reira: sem geração. Casou segunda vez a 3 de Fevereiro d e CoO c o m D L u a Ponce
de Leão, Dama d a Rainha D . Luiza, lendo-a servido e m Vill a Y çosa e n d a nda Du
queza e depois Camarista d a Rainha D . Calhar.na, q u e foi Ra nha d a ^ ;
êm 1707 tendo n . a 27 d e Abril d e 1623, filha d e D . Alfonso d e Herrera e Cordova, e d e
sua mulher D . Luiza Ponce d e Leão, fidalgos castelhanos.
FILHOS DO 2-° ZMT-A-TIRIMOITFLO

i . 0 o 2 . " Conde de P o m b e i r o ! M d d eA z e v e d o d e Athaydc e

K£ c K a w i Z f Z f e g z ,,t0 ;
tsstz
r a r ü p í » ~ - A * '"
selbo de guerra, etc. M. a 3 de F e v e r e i r o de 1 7 2 1 . - Sem geraçao.
3.» D . M A R I A . — F r e i r a no Convento de Santos.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

C O N D E - C a r t a de 6 d ' A b r i l de 1 6 6 2 ,
VISCONDE — Carta de 2 5 de Setembro de lb49.
CAPITÃO D A GUARDA - Carta de 7 de J a n e i r o de
SENHORIO DE POMBEIRO - C a r t a de 3 de F e v e r e i r o de Id&o.
SENHORIO DE BELLAS — C a r t a de 13 d'Agosto de 14JJ.
MORGADO — I n s t i t u í d o a 3 1 de Outubro de 1 4 ± I .
„ o . „__ l p ã Q d e ouro rompente, armado de vermelho.
B r a z ã o . — Escudo : em campo azul, um leão ae oui o
— T i m b r e ' o Leão das armas.
w fondes de Pombeiro e é lambem a mesma descripção que a
N. B . Foram sempre estas as armas dos Conde» dc 1 o m b « r o ^ ^
pag. 2 4 0 do 1.» v o l . se acha exarada, embora haja discordância no aeseim 4
m FAMÍLIAS TITULARES POD

POMBEIRO D E RIBA-VIZELLA ( B A R Ã O DE).—Paulo d e Mello Pereira Sampaio Frei-


tas do Amaral. Nase. a 17 de Novembro d e 1837 ;'1.° Barão de Porabeiro d e Riba-Vízella,
em duas vidas; Commendador da Ordem d e Christo; Bacharel formado e m Philosophia
pela Universidade d e Coimbra; antigo Presidente da Camara Municipal d e Guimarães;
Procurador por Guimarães á Junta Geral do Distiiclo ; Moço Fidalgo com exercício ; Sr. da
Quinta e Casa solar do Paço de Pombeiro, na freguczia de Santa Maria d e Pombeiro, c o n -
celho d e Felgueiras; 19.° Sr. do Morgado da Casa Nova e m Basto, instituído a 12 d e Março
de 1429 pelo cirurgião Marlim Lourenço ; 17.° Sr. do Morgado de Sezim, freguezia d e N e s -
pereira, concelho d e Guimarães, instituído a 17 d e Dezembro d e 1451, por Alfonso Vasques
Peixoto, 12.° Sr. d o Morgado d e S. Braz. nos claustros da Collegiada d e Guimarães, insti-
tuído era 9 de Outubro d e 1521 por Fernão Alfonso Laborão, escudeiro d e El Rei D. Manuel
por Carla passada na cidade de Touro a 6 d'Abril d e 1476 fv. a pag. 145 do rol. I.° d'esla
obra). Casou a 2 0 de Janeiro le 1862 com D. Maria Henriqueta Freire d e Andrade, que nasc.
a 3 0 d'Abril de 1837, tilha de Henrique Freire d e Andrade Coutinho fiandeira, 'Fidalgo da
Casa Real, e oriundo da Casa da Bandeira por detrás da S é da Cidade do Porto, e d e sua
mulher D . Maria Felizarda Pereira do L a g o Porlo-Carreiro,-da Casa d e Semelhe e m Braga.
F I L H O S

1 . ° D . MARIA ANNA DO P A T R O C Í N I O D E MELLO PEREIRA D E S A M P A I O — N a s c . a 9 d e N o v e m b r o d e 1 8 6 2 :


solteira.
2 . ° D . MARIA BRIGIDA DE MELLO SAMPAIO. — N a s c . a 4 d e D e z e m b r o de 1 8 6 3 .
3 . ° D . M A R I A HENRIQUETA D E MELLO SAMPAIO. — N a s e . a 5 d e J a n e i r o de 1 8 6 5 .
4 . ° D . MARIA MARGARIDA DE MELLO SAMPAIO. — N a s c . a 1 0 de S e t e m b r o de 1 8 6 7 .
5 . ° J O Ã O D E MELLO PEREIRA DE SAMPAIO. — N a s c . a 4 d e J u n h o de 1 8 6 9 , n o q u a l se v e r i f i c a r á a 2 . a
vida ao Titulo de seu pae. Actualmente estudando na Universidade de Coimbra.

S E U S P A E S
João de Mello Pereira d e Sampaio, nasc. a 4 d e Maio de 1 7 9 3 : Conego Secular da
Collegiada de Guimarães, pela cedencia d e seu tio Paulo d e Mello e m 1811, Canonicato de
POM E GRANDES DE PORTUGAL 301

que desistiu e m favor d e s e u irmão Luiz d e Mello em 1819, por haver de succeder á Casa
e Yinculos por morte de seus irmãos mais v e l h o s ; Bacharel formado e m Direito pela Uni-
versidade d e Coimbra ; Moço Fidalgo com exercício ; Cavalleiro d a Ordem d e Christo ; Juiz
de Fóra d e Montemór-o-Novo por Carta d e 21 de Julho d e 1 8 2 1 ; agraciado com o tracta-
mento d e Senhoria por Alvará d e 3 d ; Agosto d e 1823 ; Juiz d e Fóra d e Vianna do Castello,
por Carla d e 1 2 de Abril d e 1826; agraciado com a Medalha d a Realeza e m 26 d'Outubro
de 1 8 2 3 ; Corregedor d e Valença, por Carta de 2 de Dezembro d e 1830, tomando posse
em 2 2 d e Junho d e 1831. M. a 7 d'Agosto d e 1844 no Paço Episcopal d e Braga, e foi sepul-
tado na Collegiada d e Guimarães; tendo c a s a d o . a 7 d e F e v e r e i r o d e 1831 com D . Anna
Margarida de Freitas do Amaral e Mello, filha d e José d e Freitas do Amaral, Morgado d e
Sezim, e outros, e d e sua mulher D . Antónia da Silva de Souto e Freitas, q u e m . a 18 d e
Abril cie 1845.
F I L H O S

1.° D, BHIGÍDA AUGUSTA D E MELLO SAMPAIO. — N a s c . a 2 6 de D e z e m b r o de 1 8 3 1 ; c a s o u a 31 de


Março de 1862 com Francisco Leite de Abreu Bacellar, que m. a 12 de Março de 1865, filho
de Antonio Leite Lopo de Meirelles, e de sua mulher D. Anna Julia Coelho Bacellar, natural
de Cabeceira de Basto.
FILHO
LUIZ. — N a s c . a.. .

2.° D. ANTÓNIA MARGARIDA D E MELLO SAMPAIO. — Nasc. a 16 de Novembro de 1834 ; ca-


sou a 16 de Julho de 1881 com Ventura Malheiro Reymão Telles de Menezes e ^Sá,
filho de Ventura Malheiro Reymão Telles de Menezes e de sua mulher D. Maria Can-
dida do Patrocínio de Sá Pinto de Mendonça, da Casa da Praça de Vianna do Castello.
— Sem geração.
0
3 O 1.° Barão de Pombeiro de Riba-Vizeila. ( V . acima).
4.° D. ANNA AMALIA DE M E L L O SAMPAIO.— N a s c . a 28 de Março de 1840, e m. na Povoa de
Varzim, solteira,'a 16 d'Outubro de 1 8 4 8 ; sepultada na Collegiada de Guimarães.

S E U S AVÓS

João Filippe d e Mello Pereira de Sampaio, nasc. a 13 d'Abril de 1736, e succedeu


na Casa d e seus paes e avós, Dor haver fallecido seu irmão mais velho sem successão. M. a 14
d'A gosto cie 1795. tendo casado a 1 3 d'Outubro d e 1779, com D. Brigida Maria d e Barboza e
Lima q u e nasc. a 5 d e Novembro de 1760, e m . a 17 d'Agoslo de 1837, (ilha do D e s e m -
bargador Luiz Caetano d e Barbosa e Lima, e d e sua mulher D. Maria Thereza Joanna d e
Magalhães Abreu, oriunda.da Casa da Torre de Yilla-Boa, freguezia de Joanne, concelho
de Famalicão. F I L H O s

10 D MARIA SATURNINA FRANCISCA. - Nasc. a 29 de Novembro de 1 7 8 0 ; casou em Évora


com seu primo Alvaro Ferreira do Carvalho, que m. em Évora, em Novembro de
1855.
FILHOS

L.O FRANCISCO. ~Í
2.° PAULO. I f . solteiros;
3 . ° D . FRANCISCA, l . , . ..
4.» D. MARIA BRIGIDA, que casou em Vianna, com sou primo Antonio Coelho.
N

2 ° D FRANCISCA SABINA. — Nasc. a 2 8 d ' O u t u b r o de 1 7 8 2 . _ .

3 « P A U L O JANUARIO -— Nasc. a 19 de Setembro de 1783 ; Moço Fidalgo com exerc.no por A -


vará d 8 de Março de 1796 ; Coronel do Regimento de Milicias de Barcellos; Caval-
leiro Professo na Ordem de Christo. M. solteiro em Barcellos a 18 de Maio de 1812, e
sepultou-se na Capella de S. João Baptista da Coilegiada da mesma Villa
4.» D. ANNA THOMAZIA. - Nasc. a 7 de M a r ç o de 1787
5 » D ANTÓNIA JOANNA. - Nasc. a 26 de Julho de 1788 ; casou a 9 de Agosto de 1812 com
João José d'Almeida Cardoso do Valle Mexia, natural de Arraiolos.
,
302 FAMÍLIAS TITULARES M V;

FILHOS
MARTIM AFFONSO,
2." D. IzABEL.
3.° D. BltlGIDA.
4.° D. JOANNA DO CARMO.
5.° Joio.

0.° D. JOANNA. — Nasc. a 17 de Outubro de 1789.


7.» D. LDIZA IZIDORA. — Nasc. a 2 de J a n e i r o ile 1791.
8." LÜIZ. — Nasc. a 3 de Fevereiro de 1792, e m, a l i de Maio do 1793.
9." JOÃO DE MELLO PEREIRA D E SAMPAIO. — S u c c e s o r da Casa por morte de s e u s irmãos. (V.
acima).
1 0 . ° LÜIZ DE MELLO PEREIRA D E SAMPAIO. — N a s c . a 2 de N o v e m b r o de 1794; Bacharel for-
mado em Cânones : Moço Fidalgo por Alvará de 8 de Maio de 1796 ; Cavalleiro Professo
na Ordem de Christo, por Carta de 8 d'Abrd de 181b ; Conego da Collegiada de Guima-
rães, pela renuncia de seu tio Paulo de Mello c desistência de seu irmão João de Mello
em 23 de Fevereiro do 1819 ; Cavalleiro da Ordem da Conceição por Alvará de 20 de
Dezembro de 1825 ; Agraciado com o tractamenlo de Senhoria por A l v a r á de 11
d'Agosto de 1825.
B I S A V Ó S

Paulo Luiz de Mello Pereira e Sampaio, nasc. a 1 d e Junho de 1703 na villa da


Barca: Sr. da Quinta e Paço Solar do Paço do Pombeiro; Morgado d e S e v a d ã o ; Moço
Fidalgo com exercício; Capitão-mór de Guimarães. M. a 7 de Janeiro d e 17(11, lendo ca-
sado com D . Francisca Bernardina da Silva Leite, que nasc. a 4 d'Oulubro de 1714, e m.
a 2 de Janeiro d e 1783, filha única e herdeira d e Feliciano da Silva Machado Leite, Ca-
valleiro Professo na Ordem de Christo, e de sua mulher 1). Maria Thereza da Silva Ribeiro.
FILHOS
D.° D . ANNA MARIA IZABEL DE MELLO PEREIRA S A M P A I O . — N a s c . a S de N o v e m b r o de 1 7 3 2 ; c a -
sada com Vieente Pinheiro Lobo da Guerra, Sr. do Morgado e Casa de Pindella, hoje
represeniada pelos actuaes Viscondes de Pindella, que nasc. a 2 de Fevereiro de 1755.—
Com geração.
2.° D. JOSEPHA SEBASTIANA DE MELLO PEIIEIRA DE S A M P A I O . — N a s c . a 20 d e J a n e i r o de 1 7 3 4 ;
Casada em Oliveira de Azemeis, com Domingos Manuel de Albergaria e Vasconcellos,
Capitão-mór da Villa da Feira, que m. a 17 de Dezembro de 1 7 5 3 . — S e m geração.
3.° Joio F I L I P P E UE MELLO P E R E I I U DE S A M P A I O . — (V. acima).
4.° D. CATHARINA JOAQUINA D E MELLO — N a s c a 6 d'Agosto de '739, e m. a 18 de Outubro
de 1809, tendo casado a 3 de Novembro de 1775 com Diogo da Cunha Souto Maior,
natural de Villa-Viçosa ; Fidalgo da Casa Real ; Cavalleiro Professo na Ordem de
Christo ; Familiar do Sanlo Olfieio ; Brigadeiro de Cavallaria ; Commandante do Regi-
mento d'Evora,— Sem geração.
B.° D. ANTÓNIA MARGARIDA DE MELLO P E R E I R A SAMPAIO.— Nasc. a 1 0 de J u n h o de 1 7 4 7 , e ca-
sou a 28 d'Agosto de 1770 com Francisco José Jacomo Ferreira de Carvalho, natural
de Évora ; Fidalgo da Casa Real ; Cavalleiro Professo na Ordem de Christo ; Familiar
do Sanlo Officio; Meslre e Indenderite das Caudclarias.— Com geração.
6.° D . MARIA JOANNA D E MELLO PEREIRA SAMPAIO.— N a s c . a 20 de Abril de 1750, e casou a
16 de Maio de 1774 com Anlonio Pereira da Cunha, natural de Paredes de Coura,
Fidalgo da Casa R e a l ; Capitão-mór de Coura.— Com geração.
7." D. FRANCISCA RITA D E MELLO PEREIRA SAMPAIO.— N a s c . a 9 de J u n h o de 1754, e casou
a 8 de Setembro de 1776 com Fernando Lobo de Villas Boas, natural de Yianna, Sr.
da Casa de Leiras cm Caminha.— Com geração.
8.° PAOLO D E MELLO PEREIRA SAMPAIO.— Nasc. a 24 de Fevereiro de 1756; Moço Fidalgo
por Alvará de 21 de Maio de 1775 ; Conego da Collegiada de Guimarães; Cavalleiro
de Chrisio por graça feita a lodo o Cabido de Guimarães a 21 d'Outubro de 1814.
M. a 6 de Setembro de 1838.

T E R C E I R O S AVÓS

João de Mello Pereira e Sampaio, Moço Fidalgo com exercício; Cavalleiro Professo
na Ordem de Christo; Sr. da Quinta e Casa do Solar de Pombeiro: casou a 10 de Ju-
nho de 1699, com D . Anna Maria de Castro Rego, tilha herdeira de Gaspar d e Goes d e
POM E GRANDES DE PORTUGAL 303

Castro, Governador d e Castro Laboreiro, e d e sua mulher D . Ventura da Costa Calheiros,


natural d e Ponte d e Lima. FILHOS

1 . ° PAULO LUIZ DE MELLO PEREIRA E S A M P A I O . — ( V . acima).


2.° D. ANNA DE MELLO E SAMPAIO.—Mulher de Miguel Carlos Vi lias Boas de Lima e Araujo.—
Com geração.
Q U A R T O S A V Ó S

Paulo de Mello Pereira d e Sampaio, Sr. da mencionada Casa, e Fidalgo da Casa Real:
casado com D . Francisca (1'Almeida Jacomo, filha d e Diogo Rodrigues d'Almeida e d e sua
mulher D . Leonor Lopes Jacomo, dos Rochas d e Vianna.
FILHOS
1.° JOÃO D E MELLO PEREIRA E S A M P A I O . — ( V . acima).
2." OTOGO DE MELLO PEREIRA.— Que foi aleijado de a m b o s os pés.
3.o D. LEONOR DE MELLO.— Terceira mulher de. João Gomes d'Abreu, da Casa de Anquião.
4.° I). ANTÓNIA DE MELLO.—Segunda mulher de Antonio de Abreu de Lima, filho do sobre-
dito João Gomes il'Abreu.
5>.° D. JOSEPHA DE MELLO.— Mulher de José de Freitas do Amaral, filho de Dionizio do Ama-
ral de Freitas, nalural de Guimarães.
6 . ° D. CATHARINA DE MELLO.—Mulher de Antonio Ferreira da Maia de Azevedo, que herdou
o Morgado dos Machados, por morte de seu irmão mais velho Pedro Machado de Mi-
randa.
7.° D. ARCHANJA DE MELLO.—Casada a l o de Dezembro de 1699, em Amarante, com Fernão
de Magalhães e Menezes, Sr. da Quinta e Morgado de Alvellos, lilho de Manoel de Ma-
galhães e de sua mulher D. Maria de Azevedo.
8 . ° D. FRANCISCA DE MELLO.—Casada perto de Coimbra com Belchior Carneiro Souto Maior.

Q U I N T O S A T Ó S

Filippe d e Mello Pereira e Sampaio, casado cora D . Catharina de Mello, filha de Pedro
de Mello d'Alvim, e de sua mulher D. Catharina Pinto de Mello, Srs. do Morgado de Ervededo.
F I L H O S
0
I PAULO DE MELLO PEREIRA D E S A M P A I O . — (V. acima).
2 . " D. MARIA DE MELLO.— Mulher de Martim da Rocha de Almeida, irmão de D. Francisca de
Almeida Jacomo. ( F . acima).

S E X T O S A V Ô S

João de Mello Pereira d e Sampaio, casado com D . Antónia da Fonseca, filha d e João
da Fonseca d e tirito e d e sua mulher D . Izabel d e Sousa.
FILHOS

1 ° F I L I P P E D E MELLO PEREIRA DE SAMPAIO.— ( V . acima).


2 o PEREIRA I.E MELLO.-Viveu em Pombeiro, e casou em Barcellos com D Mana de
Lu,Z
Azevedo,' filha de Francisco da Costa Homem, e de sua mulher D. Leonor de Sousa.—
Sem geração, mas leve muitos-filhos bastardos.
3.» JOÃO DE MELLO PEREIRA.- Teve de uma mulher, a quem recebeu a hora da morte, a
3ento de Mello. .
4 . ° ANTONIO DE MELLO PEREIRA.—Que foi Beneficiado e teve muitos filhos bastardos.
5.» D. ANNA D E MELLO, I F r e i r a s o m y a l l e d e pereiro.
6.° D . MARIA DE MELLO. J

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO.— Decreto de 11 d'Abril de 1851.


B r a z ã o a ' A r m a s . — E s c u d o esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Mellos ;
no segundo as dos Sampaios ; nu terceiro as dos Freitas, e no quarto as dos Amaraes.

RESIDENCIA — Guimarães, Largo do Carmo.


308 308 FAMÍLIAS TITULARES

t^n-.- Mi

-f» .--íi^-ra sr? fies

1
i' - V

PONTA D E L G A D A ( M A B Q D E Z A D E ) . - D . Leonor d a Camara I a Marqueza d e Ponta


Delgada, nasc a 3 0 d e Maio d e 1 7 8 1 ; era Dama d a Rainha D . Carlota ^ t o t o r
m a d a p m a o serviço d a Sr.» D . Maria n , então e m Inglaterra para o qual h m <emp.e
h e n d e u e executou a arriscada enipreza d e sah.r furtivamente do 1 l l t n t u a
de 1 8 2 9 ; entrando no serviço eüeclivo da d.la Sr • e m 1 0 d e 1 M a n , acomp h o m a a o
Rio d e Janeiro, França, Inglaterra, e a Lisboa ate 2 i d e Novembro de 1833, ana e u q u e
foi agraciada com a Ordem d e Santa lzabel, e mais u m a pensão, q a e '
Pelos serviços que prestou, reunidas ás mui singulares provas q u e mamfesl aempie de
leal e deainlereaaado amor a Sua Magestade a Rainha, foi agraciada com ^ -
queza em duas vidas, para ser verificada a segunda, d e juro e herdade, e m s e u s o b n n h o
o Conde d a Ribeira Grande. ^ ^ ^ ^

Dom Luiz Antonio José Maria da Camara, 6.» Conde da Ribeira Grande 1 0 . ' • A l c a i d e
mór d o Castello d e S . Braz d a cidade de Ponta Delgada na Ilha d e S. Migue , Cav -
leiro d a Ordem d e Chrislo: nasc. a 1 0 de Fevereiro d e ttài; succedeu a Casa d e sua
mãe a 2 d e Marco d e 1 7 8 2 , e m . a '26 de Março d e 1 8 0 2 , tendo casado Ires v e z e s a
7
primeira a 1 6 de Fevereiro d e 1 7 7 2 c o m D. Margarida Rita d a Cunha, q u e
d'Abril d e 1 7 4 5 , e m . a 2 2 d e Março d e 1 7 7 7 , 6 . ' filha d o s ò ' Condes d e S . V . c e n t .
a segunda a 2 1 d e Novembro de 1 7 7 8 com D . Maria Rita d'Almeida q u e nasc. a 8 d e
Dezembro d e 1751, e n , a 19 d e Novembro d e 1 7 8 6 , i . - filha dos, - Marquezes e
Alorna- e a terceira vez, a 8 d e Junho d e 1 7 8 8 c o m D. Francisca l e l l e s d a Silva, q u e
nasc a 17 d e Setembro d e 1 7 6 6 , e m . a 21 d e Dezembro d e 1 7 9 6 , 7.» filha d o s Mar-
quezes d e Penalva, etc.
F I L H O S IDO 2„° M-A-TIRirnOZCsTIO
1.» D. L E O N O R . - 1 . » Marqueza de Ponta Delgada, ( F . acima)
2.° DOM JOSÉ M A R I A . - F o i Conde da Ribeira Grande: nasc. a 2 de Dezembro de 1 7 8 4 , e M. a.. .

F I L H O S I D O 3 . 0 M J V T B I ^ V L O I S R I O

3.O DOM MANUEL MARIA.-Condecorado com a Cruz de Ouro das C a m p a n h a s d a Guerra


Peninsular ; Coronel de Cavallaria ; V i c e - R c i da índia: nasc. a i O de Maio de 1789,
POM E GRANDES DE PORTUGAL 305

• e m. em Goa a 16 do Novembro de 1825, tendo casado a 7 de Fevereiro de 1813


com D. Maria Thereza José de Mello, mais tarde Baroneza de Sabrozo, pelo seu segundo
casamenlo que nasc. a 8 de Novembro de 1795, íillia dos 2. 0 S Marquezes de Sabu-
goza. (V. Sabrozo). .
FILHAS

1." D. MABU LEONOR.—Nasc. 1 de Novembro de 1815, o casou em Setembro


de 1830 com Manuel Guedes da Silva da Fonseca Meirelles de Carva-
lho, Sr. do Morgado de Avelleda ; Moço Fidalgo ; Tenente-Coronel das
extinetas Milícias; filho de José'Anastacio da Silva da Fonseca, Moco
Fidalgo ; Cavalleiro da Ordem de Chris to ; Coronel de Milícias, e de
sua mulher D. Joanna de Meirelles Guedes de Carvalho, Sr. a do dito
Morgado.— Com geração.
2. a D. FRANCISCA.—Nasc. a 28 dé Agosto de 1817.
3." D. JOANNA.— Nasc. a 29 de Junho de 1820.

4.« D. JOANNA.—Religiosa no Convento das Celezias, que nasc. a 5 de Novembro de


1790, e m. a . . .
5 » D. Luiz MARIA.— Commendador das Ordens de Christo, e de Ernesto Pio da Saxoma ;
' Officiai da de Leopoldo i da Bélgica ; Cavalleiro da de S. Leopoldo d'Auslria ; Con-
decorado com a Cruz de distineção da Marinha Hespanhola ; 2.» Tenente da Armada
Real ; Ministro resiliente nas cortes de Bruxellas e Saxonia Coburgo-Goita. Nasc. a
2 de Setembro de 1793, e m. a . . .
6.» D. FRANCISCA.-Nasc. a 4 de Novembro de 1794, e m. a 21 de Janeiro de 1819.

CREAÇÀO DO TITULO

MARQUEZA — Decreto de 28 de Janeiro de 1835.


B r a z â o d ' A r m a s . - E m campo verde, uma torre de prata sentada sobre um monte
da sua c l ? com um corocheo ou cupula d'ouro, e uma cruz no remate, do mesmo metal,
entre dois lobos de sua côr arrimados a torre.

P O N T E ( C O N D E S S A D A ) . - D. Maria Thereza de Sousa Botelho Mourão e Yasconcellos


i ft*
8.» Condessa da Ponte pelo seu casamento Nasc. a 8 de Janeiro d e 1 8 1 4 , 1 falha
1.°» Condes d e Villá R e a l ; casou a 8 d e Janeuo de 1840.
39

mË&ÊÊÊÊÈ
- •••'••
306
V I U V A , D E

João d e Saldanha da Gama Mello Torres Guedes d e Brito, 8 ° Conde da Ponte q u e


V ! • « ' , 9H d'A°osto d e 1816, e foi Par d o Reino por s u c c e s s a o ; Gen-
Z o m n l s R e Y e d X mesma ô m ; Gran-Cruz d a Ordem d a Conceição ;
S 'las Ordens la Águia Vermelha d a Prússia, d e S . Mauricio e d e S . Lazaro,
d c í d tah Leopoldo d a Bélgica, d e Carlos m d e H e s p a n h a , d e Alberto o V a -
lln-oso da Saxonia,' da Corôa d e Ferro d'Austria d a Rosa, d o Braz,I, e Commendador
da Ordem de S . Fernando d e Hespanha. M. a 2 7 d e Junho d e 1 8 7 4 .
FILHOS

1 o MANUEL DE SALDANHA DA G A M A . - Nasceu a 3 de Novembro de .1840 e casou a 18 de SE-


lembro de 1870 com D. Francisca Coutinho, filha de A n . o n i o M a n a CouUnho P e r e i r a
lo Seabra filho dos Condes da B a h i a , e de sua mulher D. Marianna de A l m e i d a e, S i l
•a filha dos i . o " Condes de Oliveira dos Arcos, D . Fernando Antonio de Almeida e
S i l v a Sanches de Baena e F a r i n h a de Sousa e Vasconcellos, e de sua m u l h e r , e pn-
n a I) F r a n c i s c a de P a u l a Saldanha e D a u n , i r m ã esta do 1 - Duque de Saldanha.

(V. Oliveira dos Arcos). . , , ,„»» „nm .„„


2» D THEREZA. - N a s c . a 9 d'Agosto de 1 8 4 2 , e casou a 10 de F e v e r e i r o de 1 8 6 6 , com seu
' primo João Ferrão de Castello Branco, Moço Fidalgo com exercício, e Commendador
da Ordem da Conceição. • ft _ .„_
3 . " D . MARIA JOAQUINA.-Nasc. a 27 de Junho de 1 8 4 8 , e casou a 2 5 d A b r i l de 1 8 6 5 c o m .
Agostinho de Ornellas de Vasconcellos Esmeraldo R o l i m de Moura, Par do R e i n o , 1 4 .
S r . do Morgado do Caniço na I l h a da M a d e i r a . — Sem geraçao.
4.O D. I Z A B E L — N a s c . a 8 de .Outubro de 1 8 5 0 .
5 0
ALEXANDRE.-Nasc. a 7 de Março de 1 8 5 3 , e m . a 2 1 de Junho de 1877.
O.» D . MARIA CONSTANÇA.— Nasc. a 23 de Novembro de 1 8 5 8 .

S E U S P A E S

Manuel d e Saldanha d a Gama Mello e Torres Guedes d e Brito, 7 . ° Conde d a P o n t e ;


'7 0 Sr d ' A s s e q u i n s ; Par d o Reino e m 1 8 2 6 ; Genlil-Homem d a Camara do Sr. D . João v i ;
Commendador d a Ordem d e Chrislo, Ministro e Secretario d e Estado d o s Negocios d a
Guerra em 1827 ; Coronel d e Cavallaria. Nasc. a 1 d e Março d e 1797, e m . a 3 0 d e
Maio d e 1832, tendo casado a 9 d e Outubro d e 1815 com D. Joaquina d e Castello Branco,
u e nasceu a 8 d'Agosto d e 1795, 5 . a filha d o s l . 0 s Marquezes d e Bellas.
FILHOS

1 O JOÃO DE SALDANHA.—8.° Conde da Ponte. ( V . acima).


2 " D MARIA R I T A . — N a s c . no R i o de Janeiro a 13 de Setembro de 1 8 1 7 , e casou em P a r i s
a 2 de Junho de 1838 com João de C a r v a l h o Martens d a S i l v a F e r r ã o , Moço Fidalgo
com exercício ; Commendador da Ordem de Christo, e Desembargador do Porto, e de
sua l . a mulher D . Maria José Cardia.
F I L H O S

1.0 JOÃO FERRÃO.—Casado com sua prima D. Thereza Saldanha da Gama.


(V. acima).
2.o D . MARIA JUSÉ.— Condessa do Rio Pardo.

3.o D. MARIA CONSTANÇA.—Marqueza de N i z a pelo seu casamento : nasc. no R i o de Janeiro.


4.o J o s È . — Nasc. a 17 de Junho de 1 8 1 9 .
5 . ° MANUEL SALDANHA DA GAMA.—Nasc. no R i o de Janeiro a 8 de Setembro de 1 8 2 0 ; Ma-
jor de C a v a l l a r i a , e depois Cônsul de Portugal na B a h i a ( B r a z i l ) . M. em L i s b o a a 19
de A b r i l de 1875, tendo casado com D . Helena. P e z e r a t , filha de José Pierre Pezerat
(francez) engenheiro da Camara Municipal de L i s b o a , e de sua mulher D. Maria L u i s a
B a i l l y , e neta do Barão de P r e c y .
PON • E GRANDES DE PORTUGAL : _J07
FILHOS

1.° José DE SALDANHA DA GAMA. .

2.0 D. MAMA LOIZA DE Viscondessa de Marinho, p o r ter


SALDANHA DA GAMA.-
• casado n a Bahia em 1867 com o Visconde de Marinho Antonio l orcira
Marinho, que nasc. a 9 de Novembro de 1 8 4 0 , filho do Conde de 1 o-
reira Marinho. (V. Pereira Marinho.)
3.° ALEXANDRE DE SALDANHA DA GAMA.
4." D. CLARA LCISA DE S A L D A N H A DA GAMA.

6.0 D. MACIANNA.— Nasc. em Paris a 10 de Agosto de 1 8 2 3 , e m. em Campolide (Lisboa) a


2 0 d ' O u t u b r o de 1 8 2 0 .

S E U S A . V Ó S

João d e Saldanha da Gama Mello Torres Guedes de Brito, ti.0 Conde da Ponte Nasc.
a í d e Dezembro de 1773 ; G.° Sr. de Assequins; Commendador da Ordem d e U i n s t o ,
Governador e Capitão-General .la llahia; Major de Cavallaria; leve a 1 onra de hospr-
dar a Familia R e i , quando chegou á cidade da Bahia em 21 de Janeiro de 1808; succ -
ü no T i l o e Senhorio etc., a sua prima, (D. Leonor de Saldanha Mascarenhas Mc o
Torres, 5.« Condessa da Ponte, 5.» Sr." de Assequins, que havia casad» a 18 de -
nho de 17o8 com José Antonio d e Sousa Saldanha M e n e z e s e Castro b Conde da Pon-
G n 'Homem da Camara da Rainha 1). Maria , ; Mordomo-mór de El-Re, Pedro ,,,
Ttrio-Tciciro-Ghefe do Regimento d e Peniche; que morreu ja viuvo a 2o de Maio de
f g l o também succedeu o dicto G , Conde no Engenho de Assucar e Accupe
mais bens, na Capitania da Bahia, a seu pae. M. no Governo da Bahia a ^ Maio üc
«o- tendo casado a 10 de Maio de 17% com D. Maria Constança de Saldanha Olive a.
e Daun que nasc, a 2 1 d e Junho de 1775, e m. no Rio d e Jane.ro em 1833, 1. Olha
dos l. 0 8 Condes d e Rio Maior. (V. Saldanha).
F I L H O S

o MANOEL SALDANHA DA GAMA'MELLO E TORRES GCEDES DE BHITO.-7." Conde da Ponte.


2 .0 £). i L r i t u . - 2 , Viscondessa de Santarém, nasc. a 20 de Fevereiro de 1798. (V.

3, .,0,0 A
-S': a 23 de Outubro de 1799,^ m no ^ o .de Janeiro em 1822. ^
4 0 B
^ i T ^ S i ï J ï r r^:°dc C r s , ; -viado ^ a o r ^ r i o o

v e m b r o de 1 8 1 6 . FILHA

D. MARIA C O N S T A N Ç A . - N a s c . a 11 de Ontubr'o de 1 8 3 0 .
5.0 . FRANCISCA.- Condessa da Louz'a na,c a ^ D e z . n b de 80- ^ ^ ^ ^

SRYSS- dTs^IE 1 VR-JR*GAP"° "E MARFIUCR-


D R

1
6.0 FnAfjcisca. Nasc. a 13.de J a n e i r o de 80 , e cas ' - dfl G u i U l c n n e MariatU, C a -

ra da A r m a d a Real, o de D. Luiza Albert,na Rosa l^iiz.


FILHOS

1 » D. MARIA CONSTANÇA.-Nasc. a 2 4 de Março DC 1 8 3 1 .


' 2 » JOÃO C A R L O S . - Nasc. a
de Dezembro de 1 8 3 2 .
16
3 » D MARIA DA CONCE,CÃO.-Nasc. A 3 de F c v c r c . r o ,1c 1 8 3 J
4 0 D FRANCISCA GIHLHERM.NA.-Nasc. a 2 2 de N o v e m b r o d , 1837.

7.0 D LEONOR. — Nasc. a 13 de Janeiro de 1 8 0 3 , c casou com seu primo José Maria O r r è a de

Sá. [V.
,M V;
, V;
308 FAMÍLIAS TITULARES M

8 » ANTONIO — Nasc. na Bahia em 1806 ; Gentil-Homem da Camara do Imperador do Brazil ;


Commendador da Ordem de Christo ; Cavalleiro da d a Rosa ; Ajudante de Ordens do
Imperador D. Pedro i ; Tenente de Caçadores. Casou duas vezes, a primeira em Novem-
bro de 1828 com D. Constança Smissaert Pinto Caldas (irmã da Marqueza de Canta Gallo),
que nasc. a 26 de Junho de 1807, e m. a 17 de Dezembro de 1831 ; 1.»filhade José
Pereira Caldas, e de D. Constança Smissaert, que depois de viuva foi casada com Rodrigo
Pinto Guedes, Barão do Rio do Prata, Grande do Império ; Gran Cruz d a Torre e Es-
pada ; Almirante da Armada Imperial ; e a segunda vez com D. Anna Dorothea de Brito.

FILHA DO 1.» MATRIMONIO

D . CONSTANÇA I Z A B E L . — Nasc. a S de Outubro de 1831.

S.° JOSÉ.—Nasc. n a Bahia em 1808 ; Gentil-Homem da Camara do Imperador do Brazil.

BISAVÔS

Manuel de Saldanha da Gama, nasc. a 21 de Fevereiro de 1715; casou duas vezes, e


do 2.° matrimonio teve a successão que, n'este artigo e no do Conde d e Porto Santo, d e
quem foi pae, fica enunciada. (V. Porto Santo).
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE— Carta de LÒ de Maio do 1661.
S E N H O R I O — Carta de 2 0 de Dezembro de 1662.

B r a z ã o «l'Armas Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Sal-


danhas, no segundo as dos Gamas, no terceiro as dos Mellos, e no quarto as dos Torres.—Tim-
bre dos Saldanhas.
RESIDENCIA— 0 antigo Palacio a Santo Amaro.

PONTE DA BARCA ( V I S C O N D E DA).—Fernando Luiz Pereira de Vasconcellos, 2 . "


Visconde da Ponte da Barca. Nasc. a 6 d'Agosto de 1 8 4 3 ; Commendador da Ordem da
Conceição, etc.
N. B . D'este titular não obtivemos particulares noticias.

S E U S P A E S

Jeronimo Pereira d e Vasconcellos, 1.° Visconde, e 1.° Barão da Ponte da Barca.


Nasc. em Villa Rica, província d e Minas Geraes (Brazil) a 31 de Julho de 1 7 8 8 ; Ministro
d'Eslado Honorário ; do Conselho de Sua Mageslade; Marechal de Campo, reformado; Com-
mendador das Ordens d'Aviz, e da Torre e Espada; Gran Cruz da d e Izabel a Catholica, d e
Hespanha; Condecorado com a Cruz de Ouro da Guerra de Montevideu, e com a das 4
Campanhas da Guerra Peninsular; Deputado da Nação, etc.
• D'este benemerito militar e homem de Estado, convém especificar alguns feitos, da
sua carreira das armas. Na batalha dos Arapilles, ou de Salamanca, apprehendeu uma
Águia do Regimento francez n.° 12, pelo que foi elogiado por Lord Beresford, na ordem
do dia de 25 d'Agosto d e 1812, e n'esse mesmo anno, na retirada de Burgos, sendo Capi-
tão Commandante do Batalhão de Caçadores n.° 12, mereceu toda a approvoção e louvor
do Marechal de Campo Maley Power, Commandante da sua brigada, etc. Depois pela sua
P0R
33!I
E GRANDES D E PORTUGAL

conducta em frente do inimigo, na guerra de Montevideu, foi também elogiado nas ordens
do dia d e 19 d e Novembro d e 1816, 2 d e Março, 1 3 e 2 0 de Maio, 1 8 de Julho, 2 9 d e
Setembro e 2 de Novembro d e 1823. Por ordem d o Commandante em Chefe foi encarre-
gado-d'organisar, instruir e disciplinar dous corpos em Montevideu, pelo que mereceu dos
seus superiores o maior louvor. Commandou ali a Brigada de Libertos d'EI-Rei, até tomar
o Commando do 2.° Regimento d'Infanteria, que conservou até 2 7 de Setembro d e 1824,
em que foi despachado Coronel do Regimento d'Infanteria n.° 16 d e Portugal. Foi eleito
Deputado da Nação e m 1840 e 1852 ; Commandante da 2." Divisão Militar, e m 1847 ;
Ministro d a Guerra, n'este mesmo anno; Governador Civil do districlo d e Coimbra, e m
fins d e 1847 até 1849. M. a 21 d e Janeiro d e 1875.
Sobre a vida d o Visconde da Ponte da Barca, accrescenta o sr. Pinheiro Chagas,
no seu Diccionarto Popular mais alguns factos, além dos que deixamos apontados, que
vale muito a pena cotejar. (V. Diccionario Popular, vol. X pag. 460).
Casou e m Lisboa a 14 de Março d e 1840 com D . Maria Leonor Pereira d e Vas-
concellos Pires Monteiro Bandeira, q u e falleceu a 2 5 d e Março de 1889 c o m 71
annos, na Figueira da Foz, filha d e Domingos Pires Monteiro Bandeira, Cavalleiro Professo
na Ordem d e Christo, e Fidalgo Cavalleiro por Alvará d e 2 6 de Março d e 1778, e d e
sua mulher D . Maria Josepha Pinto, ambos naturaes da cidade de Lisboa. Domingos Pires
Monteiro Bandeira, era filho legitimo d e Domingos Pires Bandeira, Cavalleiro Professo
na Ordem de Christo, e Escrivão da Camara no Despacho da Mesa da C o n s c i ê n c i a e O r d e n s .
F I I I H O S

i.o D. JOSEPHINA.— Nasc. a 14 d'Agosto de 1841, e m. a 21 de Fevereiro de 1846.


2.0 FERNANDO LUIZ PEREIRA D E V A S C O N C E L L O S . — 2 . " Visconde da Ponte da Barca. (V. acima).
А. 0
D . M A R I A LEONOR.—Nasc. a 1 4 de Março de 1845.
4 . 0 D . D I O G D I N A MARIA.—Nasc. a 1 6 de Fevereiro de 1 8 4 9 .
5 . 0 D . M A R I A D O CARMO.—Nasc. a 28 de Maio de 1 8 5 1 .
Б . « JERONIMO.—Nasc. a 22 de Junho de 1852.
7.» H H N R I Q Ü E . - N a s c . a 11 de Março de 1856, e m. a 12 de Dezembro de 1859.
8.« D. M A R I A A M É L I A . - N a s c . a 7 de Junho de 1 8 6 0 , e m. a 30 de Junho de 1 8 6 1 .
X
S E U S A V Ó S

Diogo Pereira Ribeiro d e Vasconcellos. Nasc. na cidade do Porto em 1758; Bacha-


rel e m Direito pela Universidade d e Coimbra, seguiu a Magistratura e foi dest.ncto juris-
consulto e lilterato. Seguiu para o Brazil e exerceu lá, por muitos annos, a judicatura a e
que m a 2 8 d e Fevereiro d e 1815, tendo casado na cidade d e Mananna, província d e
Minas (Brazil; com D. Maria do Carmo de Sousa Barradas, que nasc em Mariannen. 23 d e
Novembro de 1771, e m . a 3 d e Março d e 1841 ; era irmã, e foi herdeira clo C o n s e l h e j
de Estado Dr. Fernando Luiz d e Sousa Barradas Cardoso e Silva \ e do D i . Bernaldo

< Fernando Luiz de Sousa Barradas formou-se em Leis pela M v e r s i « ^ R e S ^ d e


na casa d a SupplicaçSo ; serviu o logar de Conservador d a d a U n i i d a d e e quanao escolhido,
1820, a s Côrtes tractaram de eleger Secretários p a r a as diversas lepaitiçocs da Kefrencia iu
em sessão de 2 9 de Janeiro de 1821, p a r a a Secretaria dos Negocies da . u iça , al eganao o seu
saúde foi-lhe concedida escusa em 19 de Fevereiro, e eleito para osubstitui.i .Joaqu m i e ü t o c o r n e s
Tendo sido nomeado para différentes commissoes, tacs como a k R e t o m a . d o loiaes e M q««Qe
cimento dos s u c c e s s e s ' d e 8 0 d'Abril de 1824, foi depois, em l b d J a r a i r o do M n 0 ^Ministério Lacerda-
p a r a o Ministério que então se formou, e que ficou vulgarmente conhecido pela tlenommacEu> ao m
b a r r a d a s , por serem estes os appellidos dos o,s; Ministros; m a , ' influ^to»- T ® * ^ ™ conservou ainda per a l -

tf» ZLKASttt
L « M W " f f i W ^ £ S f i . todos os seus cor-
religionarios em t ã o calamitosos tempos ! M. a 2 3 d e Janeiro de 1841.

mm
314 FAMILIAS TITULARES POR
310

de Sousa Barradas, ambos naturaes de Minas Geraes e lodos 1res filhos do Br João Barradas,
lambem nalural da cidade d e Marianna, em Minas Geraes e cie sua mulher D . Jacin ha
Maria da Fonseca Tavarede e Silva, nalural de Portugal e baplisada na villa d e Verride.
F I X J I E E O S

! O D M A R I A « O C A R M O . - Nasc. em Villa Rica (Brazil) a 2 8 d'Abril de 1 7 8 7 , e m. a 1 9 d'Abril


' ' de 1849 tendo casado em 1806 com Filippe Joaquim da Cunha e Castro, Tenenle-Coro-
nel de Cavallaria, que m. a 26 de Janeiro de 1 8 4 1 . — Com geraçao.
2.0 J E R O N I M O P E R E I R A D E V A S C O N C E L L O S . - 1." Visconde e 1." Rarão da P o n t e d a Barca. (K.

3 » D Â N N T R O S A . - Nasc. a 26 de Janeiro de 1700, e casou em 1809 com Francisco Joaquim


' da Cunha e Castro, Official de Cavallaria : ambos fallecidos.— Com geraçao.
4 - 0 D I O G O - N a s c . a 1 6 de Março de 1 7 9 1 , e m. em 2 2 de Abril de 1 8 2 4 . Seguiu a carreira militar.

G» BERNARDO P E R E I R A DE V A S C O N C E L L O S . - N a s c . em Villa Rica, hoje cidade de Ouro P r e t o ,


a 27 d'Ago^to de 179o. Dotado de viva coinprehensão foi por seus paes destinado,
desde logo, í carreira dos estudos, e mandado para Portugal aos 12 annos de edade
para, sob a direcção de pessoas de alta posição de sua familta, aproveitar as lições
mais apuradas nas aulas da metrepole, do que o poderiam ser nas da colonia. C o r n a
infeliz o anno de 1 8 0 7 ; os acontecimentos polilicos embaraçaram a reahsaçao das
intenções paternas : o navio que levava o menino esiudante foi aprisionado e dirigido
p a r a Inglaterra ; Portugal estava então occupado pelas armas do soberbo Ronaparte,
e a França subjugada pelas suas constantes guerras com a p a t n a de Pitt, ou antes
com a E u r o p a inteira. Da Inglaterra teve de regre.-sar para o Brazil e ahi concluir
os seus estudos preparatórios. S-guindo outra vez para Portugal, em 1813, matricu-
lou-se nas aulas de Direito da Universidade de Coimbra, frequentando-as c o p a maior
dislincção e sahindo emíim em 1818 com o grau do Bacharel formado. Na com-
panhia de seus tios maternos conservou-se um anno em Lisboa para completar os
seus estudos j u r í d i c o s ; só cm 1820 regressou á patria. Encetando-a advocacia, passou
a seguir a magistratura, sendo despachado Juiz de Fóra, de Garatinguela, na provín-
cia de S. P a u l o ; d'ahi obteve nomeação de Desembargador da cidade do Maranhao.
A esse tempo agitava-se o paiz : a revolução da I n d e p e n d e n t , a convocação da Cons-
tituinte, seus debates, suas luetas, sua dissolução, tinham successido, sem que ao
distineto joven coubesse n esses primeiros ensaios da vida politica do paiz grande
papel. Proclamada, porém, a constituição e convocada a primeira assemblêa, -legisla-
tiva, Bernardo Pereira de Vasconcellos, eleito entre os representantes da província
de Minas, veiu sentar-se n'esse recinto de que não devia mais arredar-se, sem embargo
de todas as vicissitudes dos tempos, até que'fosse occupar a c a d e i r a vitalícia de Senador.
Então começou a vida politica d'esse homem, cuja falta ainda hoje todos lament.am.
Bom senso n'esse grau tão a p u r a d o que é quasi g mio, amor ao estudo, facilidade de con-
centrar-se na mais profunda attenção, força de iniciativa para descobrir a solução dSs
complicações, vastidão de conhecimentos, sempre augmeniada por in lefesso estudo de
todas as horas, tornaram esse homem, o que os contemporâneos presenciaram, o que
a posteridade, consultando o monumento das leis poi elle elaboradas, os a n n a e s
do parlamento brazileiro e os registros do Conselho de Estado, ha-de por certo a d m i r a r .
Com taes dotes, entrando na vida publica, Vasconcellos alistou-se necessariamente entre esses
deputados brazileiros e liberaes que, em oppósição ao Governo, procuravam dar ao
paiz a verdade do regimen constitucional, e as instituições prometiidas pela constituição.
D. Pedro chamou-o em 1828 para o Ministério ; mas então o Regimen Parlamentar não era
comprehendido no paiz ; eniendia-se que o deputado liberal devia condemnar-se eter-
namente á posição de atlversario do Governo, nunca acceitar o poder. Por deferencia
aos seus amigos políticos, Vasconcellos teve de curvar-se a essa doutrina, e repellir
o convite da corôa. Pela revolução de 7 d'Abril de 1831, os liberaes vencedores,
acceiiaram emfnn a posição que desde 1828 D. Pedro lhes havia offerecido. Vas-
concellos, foi pois, Ministro da Fazenda do primeiro Ministério Liberal. Mal se compre-
hende hoje os serviços prestados por esse egrefrio v a r ã o . Em 1832 foi dissolvido esse
ministério. Em 1 8 3 1 tinha a Camara sido reunida com. os poderes necessários p a r a
reformar a Constituição ; Vasconcellos foi encarregado d'essa reforma. Em 183o mem-
bro da primeira assemblêa Provincial Mineira ; em 1836 e 1837 pelejou constante-
mente na tribuna contra a politica do Regente Feijó, tendo este de renunciar o
alto cargo que occupava e entregal-o ao Senador Pedro de Araujo Lima, mais tarde,
marquez de Olinda. Vasconcellos tomou a pasta da Justiça e interinamente a do Im-
pério. Foi o Ministério de 19 de Setembro. Não é aqui logar opportuno para apreciar
a acção e influencia d'esse tão fallado Ministério ; o que ninguém contestará é que se
lhe deve o triumpho do Regimen Parlamentar, o reconhecimento da condirção de
p0R 33!i
P0R E GRANDES DE PORTUGAL 33!I

s o l i d a r i e d a d e no Gabinete,- do a p p o i o d a s m a i o r i a s , d» disciplina d a s discussões. N ã o


é m e n o s certo que as ideias m o n a r c h i c a s t a n t o t e m p o o b l i t e r a d a s , c o m e ç a r a m a r e s u r -
gir nos espíritos, e em- publicas e o f f i ' i a e s d e m o n s t r a ç õ e s .
Seria longa a historia d'esse celebre Estadista B r a z i l e i r o se h o u v e s s e m o s de seguir
p a s s o a passo todas as phases da s u a gloriosa c a r r e i r a p o l i t i c a . Ministro d u a s vezes,
d e p u t a d o em todas as legislaturas até q u e em 1 8 3 8 entrasse p a r a o S e n a d o , Conse-
l h e i r o de E s t a d o desde a f u n d a ç ã o , e c o n d e c o r a d o em 1 8 4 9 com a G r a n - C r u z do C r u -
zeiro, h a v i a a n t e r i o r m e n t e r e c e b i d o de S u a Magestade o Rei dos F r a n c e z e s a G r a n -
C r u z da Legião de H o n r a , por ter sido o P l e n i p o t e n c i á r i o B r a z i l e i r o n o t r a t a d o m a -
t r i m o n i a l da Sr.» P r i n c e z a D . Francisca com o Sr. P r i n c i p e d e J o i n v i l l e . N o s ú l t i m o s
a n n o s da sua existencia a p a r a l y s i a q u e o a t o r m e n t a v a f o i t o m a n d o u m c a r a c t e r
m a i s grave, sem t o d a v i a conseguir q u e b r a r a s e r e n i d a d e do s e u espirito, a a c t i v i d a d e
d o seu amoT ao e s t u d o , e do e n t r a n h a d o zelo pelo s e u paiz. Mas n ã o foi a p a r a l y s i a
q u e o levou ao t u m u l o no dia p r i m e i r o de 1 8 5 0 ; foÇ a t e r r í v e l f e b r e a m a r e l l a q u e
n ' e s s e a n n o assolou todo o paiz I Jaz no cemilerio d e S. F r a n c i s c o de P a u l a , e seu
n o m e na historia e n a grata r e c o r d a ç ã o de todos os b r a z i l e i r o s .
6.° FERNANDO P E R E I R A DE V A S C O N C E L L O S . — N a s c . na hoje cidade de Ouro Preto, a 24 de
Maio de 1 7 9 6 . E s t u d o u b o t a n i c a , em c u j a sciencia se t o r n o u n o t á v e l . F u n d o u e d i -
r i g i u o Jardim Botânico de Minas Geracs. M. a 1 9 de S e t e m b r o -de 1 8 5 1 , l e n d o casa-
d o com s u a prima D. V a l e r i a n a P e r e i r a de. V a s c o n c e l l o s . — Sem geração.
7.» D. JACINTHA CAROLINA.— Nasc. a 4 de J u n h o de 1 7 9 8 ; m. s o l t e i r a .
8." D . JOANNA J A C I N T H A . — N a s c . a 3 1 de Janeiro de 1 8 0 1 , e m . a 2 1 de S e t e m b r o de 1847,
t e n d o c a s a d o em 1 8 2 1 com José R a y m u n d o Alves Galé de Menezes, Officiai de Cavalla-
r i a , q u e m. em 1 8 2 5 . — Com geração.
9.» D. DIOGUINA M A R I A . — N a s c . a 2 'de D e z e m b r o de 1 8 0 6 , e c a s o u com Julien C h a r l e m a g n e
d'Vsmar.
1 0 . » J O Ã O D I O G O . — N a s c . a 1 8 de Maio de 1 8 0 9 ; P r e s l i y t e r o do H a b i t o de S . P e d r o .
1 1 . " F R A N C I S C O D I O G O P E R E I R A DE V A S C O N C E L L O S . — N a s c . como seus i r m ã o s na c i d a d e de O u r o
P
f rr e t o a 2a »8 de
ae D u eezzeenmi D
b ri o adee 101
1 8 1 2 . Tl uow
muo u uo g rma u uo
de jBja^cih. a- r. ewl em Sciencias Sociaes
e J u r í d i c a s n a A c a d e m i a d e S. P a u l o (Brazil), foi em 1 8 3 6 n o m e a d o J u i z M u n i c i p a l ;
s e g u i u a c a r r e i r a da M a g i s t r a t u r a , até q u e em 1 8 4 0 foi eleito d e p u t a d o P r o v i n c i a l d e
M i n a s ; em 1 8 4 2 d e p u t a d o á A s s e m b l é a g e r a l ; em 1 8 5 0 escolhido S e n a d o r ; cm 1857
Ministro de E s t a d o dos Negocios d a J u s t i ç a , P r e s i d e n t e d a P r o v í n c i a de Minas e u m
dos o r a d o r e s a f a m a d o s do s e u t e m p o . Teve a s c o m m e n d a s de C h n s t o e da Rosa, e
m . em 1 8 6 3 , t e n d o c a s a d o com s u a s o b r i n h a D. B e r n a r d a Malvina P e r e i r a de Vascon-
cellos, q u e m . em 1 8 5 7 . — Com geração.

BISAVÓS

Jeronimo Pereira d e Vasconcellos, natural da cidade do Porto, casado com D. Anna _


Jacintha das Neves, da mesma naturalidade.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE E M D O A S V I D A S — D e c r e t o de 1 2 de O u t u b r o do 1847.
BARÃO — D e c r e t o de 1 6 de D e z e m b r o d e 1 8 4 5 .
11
VISCONDE — (2. vida) d e c r e t o d e 1 4 d e Março de 1 8 7 3 .

RESIDENCIA — Na v i l l a de V e r r i d e , d i s t r i c i o de C o i m b r a .

Ferr
pela uijiversiuaut; u e lAiiuium, m c u i w u« — —-o
PON
FAMÍLIAS TITULARES
312
u„„ r.o.-a a Fnrnna em 1831, e com elle desembarcou
Imperador do R ^ i l a quem ^ P ^ a a Em em « d l ^ ^ _
no Porto e m 1 8 3 2 ; foi em o / d S m de Chrislo; Cavalleiro das Ordens da
Cavalleiro da Casa Real; C o m m e n d d o r d O dem d e a o R i od e Ja-

* e m 2 4 d e S e t e r a b i '°
del8
E s , e v e u e pubhcou v a r i , o b „ d o a » ^ o
1,0 8 e n
d f S o ^ S c o m D . Joanna Soares Serpa, q u e
^ U l t S r ^ O ^ S : V i c e n t e Profirio Soares d e Serpa, e d e D . Eme-
ricianna Soares d e Serpa. P I L H O s
1. D JOANNA A « . - Nasc. a 17 de Dezembro de 1827. e casou com Antonio Leite

,0 JO^^PROCOPIO.— Nasc. a 20 de Setembro de 1830 ; Capitão de Cavallaria do exercito

5 J S Í 1 8 3 8 ; Major (Tlnfanteria no exercito brazi.eiro ;

casado com D. Paulina Jansen Muller.

SEUS P A E S
Manuel Fernandes Tavares, casado com D. Francisca Rosa das Chagas.
F I L H O TJISrXGO

o 1.» Visconde de Ponte Ferreira. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 16 de Maio de 1 8 7 2 '

RESIDENCIA — Rio de Janeiro.

PONTE D E LIMA (MARQUEZ DE) . - Dom José Mana Xavier de Lima V a s c o n c e l o s B o


Nogueira Telles d a Silva. Nasc. na Praçat d'A meida a 12 de Novembro de 1807 . Mar
quez d e Ponte d e L i m a ; 17.» Visconde d e Villa Nova d e Cerveira; 21 S r . . d o Morgado
de Soalhães; 20.» do de S . Lourenço de Lisboa e dos da Casa de> M a f r a ; P r do R mo
em 1 8 2 6 ; Commendador da Ordem de Christo; Cavalleiro da de Torre e Espada, t e z a
campanhas d e 1827 e 1828 como Cadete do Regimento d e Cavallaria n u m e r o ^ , e a s das
Ilhas em 1 8 3 1 ; serviu no Porto desde 1832 até 1833 no posto de Alferes d e Cava lana d e
que s e demitliu. Succedeu a seu pae a 5 de Fevereiro de 1822, e m . solteiro a 21 d e De-
zembro de 1877.

•ü
POR E GRANDES DE PORTUGAL 313

S E U S P A E S

Dora Thomaz José Xavier de Lima Vasc-oncellos Brito Nogueira Telles da Silva; 2.°
Marquez d e Ponle de Lima; 16.° Visconde de Villa Nova da Cerveira; 20.° Sr. do Mor-
gado de Soalliães; 19.° do de S. Lourenço, e dos da Casa d e Mafra; Gentil Homem da
Camara da Rainha D. Maria i ; Commendador da Ordem de Christo; Capitão do exercito,
e Coronel e m França, onde militou. Nasc. a 12 de Outubro de 1779; succedeu a
seu avô a 2 3 de Dezembro de 1800, e no titulo de Visconde a seu pae a 2 de Junho de
1781. (Y. Mafra). M. a 5 d e Fevereiro de 1822, tendo casado a 4 de Setembro de 1804
cora sua prima D. Helena José de Assis Mascarenhas, que nasc. a 21 de Fevereiro de
1784, e m . a 10 d'Abril de 1846, filha dos 4. 0 s Condes de Óbidos.

F I L H O S

1." O 3 . ° Marquez do P o n l e de Lima. (V. acima).


2." D. MARIA XAVIER LIMA.—Nasc. a 1 2 de N o v e m b r o de 1 8 0 8 , e m. sem suceessão.
DE
3.° D O M J O X O X A V I E R . — N a s c . a 27 de Fevereiro de 1 8 1 3 , e m . a 27 de J u n h o de 1878.
4.° D. A N N A XAVIER.—Nasc. a 2 3 de O u t u b r o de 1 8 1 4 , e m. em 1 8 8 6 .
8 . ° D. H E L E N A X A V I E R D E L I M A . - Nasc. a 3 de Dezembro do 1 8 1 3 , e m. a 6 de J u n h o de 1 8 4 8 :
casou a 2 de J u l h o de 1 8 3 5 com o 4.» Marquez de Castello Melhor. (V. Castello
Melhor).

S E U S A V Ó S

Dom Thomaz Xavier de Lima Vasconcellos Brito Nogueira Telles da Silva. Nasc. a
13 de Maio de 1 7 5 4 ; 15,° Visconde d e Villa Nova da Cerveira ; teve o Senhorio das ter-
ras já enunciadas, e m. a 2 de Junho de 1781, tendo casado a 4 de Outubro de 1777 com
D. Maria José de Assis Mascarenhas, que nasc. a 2 de Setembro de 1751, e m . a 15 de
Março d e 1825, 8. a filha dos terceiros Condes de Óbidos.

FILHOS

1." O 2 . " Marquez de P o n t e de L i m a . ( V . acima).


2.» D. H E L E N A M A R I A JOSÉ.—Nasc. a 20 d'Agosto de 1 7 7 8 ; foi D a m a da R a i n h a , etc.

B I S A V Ó S

Dom Thomaz Xavier d e Lima Nogueira Vasconcellos Telles da Silva. Nasc. em Ponte
de Lima, a 12 de Outubro d e 1727; 14.» Visconde de Villa Nova da Cerveira, por Carta
de 3 de Setembro de 1750, e 1.° Marquez de Ponte de Lima, a 17 d e Dezembro de 1790.
Foi Ministro e Secretario d e Estado dos Negocios do Reino, e m . a 23 d e Dezembro de
1800, lendo casado a 4 de Julho d e 1749 com D. Eugenia Maria Josepha de Bragança,
que nasc. a 31 de Outubro de 1725, e m. a 30 de Março de 1795, filha segunda dos 4.° s
Marquezes d e Alegrete.
F I L H O S

0 0
1 O 15 Visconde d e Villa Nova da Cerveira. (V. acima).
2> D. MARIA X A V I E R . - N a s c . a 7 de Maio de 1 7 5 3 ; Marqueza de Niza p e l o seu casamento.
3 O
D. MARIA JOANNA.—Marqueza d ' A b r a n t e s , pelo seu casamento.
4]° D. HELENA MARIA.— Condessa d ' O b i d o s , pelo seu casamento.
g.o D . MARIA MARGARIDA.-Mulher de Antonio de Mello, filho dos Condes de Ficalho.
6.° DOM DOMINGOS JOSÉ.—Marquez de Niza pelo seu casamento.
7.» DOM LOURENÇO JOSÉ.— Conde de Mafra.
40
T>Q
R
314 FAMÍLIAS TITULARES

T E R C E I R O S AVÓS

D Maria Xavier de Lima e Hohenloe, herdeira d e Ioda a Casa d e seus paes e avós.
Nasc. e m Lisboa a 1 de Dezembro de 1697, e foi 13.» Viscondessa d e Villa Nova da Cer-
veira M a 5 de Julho de 1730, lendo casado a 2 8 de Outubro d e 1 / 2 0 com Thomaz
Telles da Silva, que nasc. a 24 d e Março de 1683, filho 2.° dos 2. 0 S Marquezes d e Ale-
grete Foi Conego de Évora, e preferindo depois a carreira militar, seguiu os^ postos ate
Mestre de Campo General, com que serviu na guerra ; e feita a paz em 1715, passou a
vêr allumas Côrtes da Europa, e na qualidade de Voluntário se achou na batalha d e Bel-
grado sitio da mesma Praça, etc., etc. Mais tarde foi nomeado Embaixador Extraordi-
nário á Côrle de Madrid.
FIX-HCOS

4.« O 1 4 . ° V i s c o n d e de Villa Nova d a C e r v e i r a . [V. acima).


2 . ° D O M F E R N A N D O A N T O N I O D E L I M A . — N a s e . a 2 d e J u n h o de 1730.
3.o D. MARIA X A V I E R DE LIMA E HOHENLOE.—Nasc. a 13 d e Agoslo de 1721, e m. a 13 d'Ou-
tubro de 1 7 3 4 . .
4.0 D. HELENA XAVIER DE L I M A . — N a s c . a O de J u n h o de 1722: D a m a do P a ç o da R a i n h a
Victoria. .
o . 0 D. V I C T O R I A X A V I E R D E L I M A . — N a s c . a 2 7 d e J u n h o de 1 7 2 3 : C a m a r i s t a da R a i n h a .
6 . ° D. L U I Z A I G N E Z D E L I M A . — N a s c . a 2 1 de J u n h o d e 1 7 2 4 : Freira.
7 . 0 D . M A G D A L E N A J O S E P H A D E L I M A . — N a s c . a 2 4 d'Agosto de 1 7 2 6 : F r e i r a .
8 . ° D . A N N A D E B O U R B O N D E LIMA.— F r e i r a .
9 . ° D . J O A N N A D E L I M A . — N a s c . a 2 6 d ' A b r i l de 1 7 2 9 .

Q U A R T O S AVÓS

Thomaz d e Lima Vasconcellos Rrilo Nogueira, nasc. em Alemquer a 2 8 d'Abril de


1674, e foi 12.° Visconde de Villa Nova da Cerveira ; Sr. e Alcaide-mór da dita villa ; d a s
dos Arcos de Val de V e z ; da fortaleza d e Giela, Mafra e Enxara dos Cavalleiros, dos
concelhos d e Coura, Santo Estevão da Faxa de Geraz d e Lima, do Couto d e Sanfins,
dos Arcos d e Soalhães, do Castello de Frayão, terra de Beiral de Lima, Donalano e Ca-
pitão General da Ilha do F o g o ; Alcaide-mór d e Ponte de Lima e de Castello Bom ; etc.;
Commendador das Commendas de Maria d e Passos, d e Valongo, e de S. Miguel da Foz de
Arouce, Iodas na Ordem d e Christo ; Padroeiro das Egrejas seguintes : d e S. Miguel d e
Bairo, no termo d e Ponte d e Lima; de S . Cvpriano e Santa Eulalia d e Gundares; S . Cos-
m e ; S . Salvador d e Cabreiro; Santa Comba de Eiras; Santo Estevão d e A b o i m ; Santa
Marinha d e Mey ; S . Salvador de Sabadim ; Santa Vaia d e Redemoinhos ; Santa Marinha
e S. Thomé de Prozello, no termo dos Arcos, com os benefícios simples ; S. Barlholo-
meu, d e Monie Redondo ; S . João d e Villar do Monte ; S. Paio de Jolda ; Santa Maria de
Tavora ; Santa Maria de Paredes ; S. Pedro d e Castanheira ; S . João d e Bico ; S . Mi-
guel d e Creslello ; S. Pedro Formaris ; S . Paio d e Agua Longa; S . Pedro d e Rui-
vães ; S . Salvador d e Ruivães; Santa Cruz do Douro, concelho d e Raião ; S. Thomé
de Cubellos de Alternativa ; S . Martinho de Soalhães, (cujo abbade é prelado d e Santa
Cruz do Douro com jurisdieção de collar o abbade da dieta Egreja) ; Santa Maria de
Oliveira ; S . Jorge e Santa Maria do Valle, e n'estas très ultimas abbadias apresenta
os benefícios simples; Santa Maria de Padarnello; S. Lourenço d e Lisboa e Priorado
de A l e m q u e r ; S . Salvador dos Arcos; Santo André Portel, e Santa Maria das Neves
de Pedrozo ; Governador d e u m Forte da Marinha de Lisboa, no tempo qne se guar-
neceu ; Mestre d e Campo, na província do Minho ; nomeado u m d o s Capitães d a s
Guardas de El-Rei D: P e d r o u na campanha do anno de 1704, e depois Eslribeiro-mór
da Princeza do Brazil, qne foi Rainha, etc. Foi casado com D . Maria de Hohenloe,
ê

33!i
p0R
P0R E GRANDES DE PORTUGAL

Dama da Rainha D . Maria Sophia, e filha d e Luiz Gustavo, Conde d e Hohenloe Schi-
lingofurst Bartenstein Gackslart Schillingofurst Wildenholtz, e d e sua mulher D . Anna
Barbara de Schembori!, illustres famílias allemãs.
F I L H O S
I.o DOM JOÃO DE L I M A . - Q u e nasc. em Setembro d e 1 6 9 4 e m. a 26 de J u l h o d e 1696.

2.° D. MARIA XAVIER DE LIMA E HOLENHOE.— (V. acima).

Q U I N T O S A V Ó S

João Fernandes de Lima e Vasconcellos, nasc. a 12 d e Outubro de 1655 em Ponte


de l i m a ' 1 1 ° Visconde de Villa Nova da Cerveira. M. a 2 1 de Fevereiro d e 1694,
tendo casado com D . Victoria de Bourbon, que m. a 30 d'Abril d e 1720 havendo an-
tes sido viuva d o Conde d e Athouguia D . Manuel Luiz d e Alhayde, e filha de D. I h o -
maz d e Noronha e d e D . Magclalena de Bourbon, Condes dos Arcos.
F I L H O S

1 O D O M DIOGO DE L I M A . - N a s c . em F e v e r e i r o de 1 6 7 2 . e m. a 2 7 de J u n h o de 1686

2*° DOM THOMAZ — 1 2 . ° Visconde de Villa N o v a d a C e r v e i r a . (V. acima).


DOM LOÜRENÇO DE L I M A . - N a s c . a 2 5 de N o v e m b r o de 1 6 7 5 , e m. a 2 5 de Novembro

4 O D M . O D T E N A
ROSALIA DE LIMA.-Nasc. a 3 1 de D e z e m b r o de 1 6 7 2 , e foi c a s a d a com
Martim Antonio de Mello, C o n d e d e S. L o u r e n ç o . E l l a m . a 4 d'Agosto dc 1 7 3 9 ,
d e i x a n d o um filho, q u e foi o 5 . ° Conde de S. L o u r e n ç o
5.» D. J O A N N A A N T Ó N I A D E L I M A . - N a s c . em A l e m q a e r a 1 0 d Abril de 1 6 7 6 , e casou

o 3.° Conde d'Avintes.

S E X T O S A V Ó S

Dora Dio°-o d e Lima c Brito, nasc. no atino d e 1615, e foi .8.° Visconde de Villa
Nova da Cei v°eh'a; s g u os es udoa na Universidade d e Coimbra, c l o r r n o u - s e e t n
a-
T h e o l o d ian lo-se d'estes estudos, passou a servir na guerra contra Castel a
I l S d o au ^ diversos postos veiu a ser Governador das Armas naiprovrn do
Minho; do Conselho de Estado e Guerra e afina. Estn e . r o - m o r ^

wmmmmmehoei
e Presidente da Junta do Comnierco. M a 2 i < A l l l l e "' - L j d e y a s c o n _
D. Joanna de Vasconcellos d e Menezes, filha herdeira d D ^ C a .

.-
navegador „ descobridor do Braz

representada pelos descendentes do 4. e o. iviaique/xs


F I L H O S
Nova de Cerveira, u e t a a , q u e


314
FAMILIAS TITULARES POR

3.° DOM JOÃO FERNANDES DE LIMA.—Que veio por m o r t e d o s d i t o s seus i r m ã o s a ser 11."
Visconde, como
acima fica e n u n c i a d o .
4 . ° D. M A R I A D E N A Z A R E T H D E N O R O N H A . — Que casou d u a s v e z e s , a p r i m e i r a com D. N o u t e l
de Castro, 2.° C o n d e de Mesquitella: sem geração; e a s e g u n d a com D . J o ã o d e S o u s a
de q u e m h o u v e dous filhos.
K . O D. L O I Z A D E T A V O B A . — Mulher d e P e d r o Severim de N o r o n h a , S e c r e t a r i o d a s m è r c ê s d e
D. AITonso v i . — Sem geração.
6 . ° D . J G N E Z D E L I M A . — F r e i r a em Odivellas.

Teve esta f a m i l i a por h e r a n ç a , o t i t u l o de Conde de Penella.

CREAÇAO DOS TÍTULOS

MARQUEZ — Decreto de 1 7 de D e z e m b r o de 1 7 9 0 .
VISCONDE — Carta de 4 de Março de 1 4 7 6 .
G R A N D E Z A — Carta de 1 9 de D e z e m b r o de 1 6 2 3 .
MORGADO DE S. LOURENÇO — 1296.
MORGADO DE SOALHÃES - 2I d'Abril de 1315.

P O N T E DE M A R X I L (BARÃO DA).—Francisco Pedro da Silva Soares, 1.° Barão d a


Ponte d e Marxil, casou cora a Baroneza d a Ponte d e Marxil.

F I L H O S

1.° FRANCISCO PEDRO DA SILVA SOABES.—Thezoureiro d a C a m a r a Municipal d e F a r o .


2.° D. MARIA DA SILVA SOARES.—Mulher d e A n t o n i o F r a n c i s c o da F o n s e c a .

Sem mais noticia.


CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÃO — Decreto d e 3 d'Agosto de 1875.

- } n , Q U A R T E I R A ( B A R Ã O DA).—Joaquim Bernardino d e Mendonca, 1.» B a -


rao d a Ponte da Quarteira, Vice-Consul de Hespanha na cidade d e Faro, o n d e m . a 3 0
de Dezembro de 1 8 8 « , tendo casado com a Baroneza d a Ponte d a Quarteira

i
p0R 33!i
P0R E GRANDES DE PORTUGAL

F I L H A S

1.» D. A N N A E M Í L I A P I N T O D E M E N D O N Ç A C O R T E R E A L . — C a s o u a 2 6 d e Maio d e 1 8 7 7 , com


J o ã o Carlos d ' A n d r a d e Heitz, ex-redaclor e m L i s b o a d o J o r n a l as Novidades.
2.a C . . . . — Casada com o E n g e n h e i r o H e n r i q u e Moreira.
Sem mais noticia.

CREAÇÃO DO TITULO

BÀRXO — Decreto de 6 d'Agosto de 1870.

PONTE D E SANTA MARIA ( C O N D E DA).—Antonio Vicente d e Queiroz, 1 . ° Conde,


1 » Visconde, e 1.° Barão da Ponte d e Santa Maria. Nasc. e m Valença a 3 d'Agosto d e
1794 Chegou ao posto mais elevado de Marechal do Exercito ; Commandante c a 1.« Divi-
são militar; Par do Reino;; Grau Cruz da Ordem da Torre e Espada, e da de Av.z ; Com-
mendador da da Conceição; Condecorado com a Cruz d e Campanha n 3 da Guerra
Peninsular, e com a Medalha da Victoria por Sua Magestade Cathol.ca, obtendo por distinção
os postos d e Tenente e de Capitão. Foram mui brilhantes os seus feitos militares na Campanha
da Restauração, onde entrou em todos os combates e batalhas que tiveram logar durante
s s a é p o c a , 'sendo promovido por distincção a Tenente-Coronel. " ^ I "
mente n'uma e n'outra campanha. M. em Lisboa a 7 de tevere.ro de im-Sern geraçao
Com respeito a este valoroso cabo de guerra, leia-se a b.ograph.a inserta no Dic-
cionario Popular a pag. 462 do vol. IX.

S E U S P A E S

Luiz José d e Queiroz, Tenente-Coronel d e Artilheria, casado com IX Rosa T h e n a a


de Araujo Leite, f i l h a de Gaspar Barbosa de Araujo Leite, e d e D. Theodo.a Lu.za
Pereira d e Freitas. F I 1 H O S

1.0 o 1.° Conde d a P o n t e d e S a n t a Maria. (V. acima).

2 ° D . JOAQUINA DE QUEIROZ.— M .

3
4;
0
O L E " ^ - ^ ' T e n e n t e - c o r o n e l de Cavallaria 12, em 1 8 2 3 , d'um naufragio na

S.o n . costa
ROSA.—d aM.
E r iec em
i r aV. a l e n ç a a 1 0 d e D e z e m b r o d
, e, .1 8, 7„3 .

6 . 0 D . ANHA. M. d o m â ed o T e n e n l e Queiroz.
7.0 D . A N T Ó N I A . - C a s o u , « reside e m V i a n n a d o ^ a s t e , Abranches, Commenda-
8 . 0 D. M A R G A R I D A D E Q U E I R O Z . - Casou om A n t o n i o j o d c h r i m . e m

S e r s t s r ^ t t í : ssciri^udo d . ^ de
FILHOS

, O A N T O N ,O ABRANCHES OE QUEIROZ.- N a s c ^ a 2 3 de.Setembro> d e 1 8 3 4 .


2O JOSÉ MARIA D E QUEIROZ ABRANCHES.-Nasc. a 20> d . J u l h o d e 1 8 3 6 ,
m. e m M o ç a m b i q u e , n o p o s t o d e Major, a 2 2 d A b r i l d e l » / o .
314
FAMILIAS TITULARES POR

3.° JOAQUIM A L B E R T O DE QUEIIIOZ A D R A N C I I E S . — Nasc. a 6 do N o v e m b r o de 1 8 4 3 ;


Capitão em inactividade temporaria sem vencimento por assim o r e q u e r e r .
4 . " D. M I Q U E L I N A DE Q U E I R O Z . — M . solteira.

CREAÇXO DOS TÍTULOS

CONDE, E V I S C O N D E — Decreto de 1 0 de Marco de 1842.


BARÍO — Decrtto de 2 3 de Satembro de 1 8 3 5 .

tilárFr J ^sï^ÏÏm

U 1 "7:

0 ~ 7 7

• j i j

PONTEVEL ( C O N D E D E ) . — Nuno da Cunha de Alhayde, 1.°, e ultimo Conde de Pon-


tevel, pelo seu casamento. Foi Presidente do Senado da Camara de Lisboa, do Contrato do Ta-
baco, e da Junta do Commercio. Serviu nas guerras contra Caslella; foi Governador do Algarve;
do Conselho de Guerra; Estribeiro-mór da Infanta D. Izabel. Acompanhou a Londres
D. Catharina, Infanta d e Portugal e Rainha da Grau Bretanha, no anno d e 1662. Foi
em 1688 nomeado Embaixador Extraordinário, para conduzir a mesma Rainha a Portugal,
o que então não leve effeito. M. a 10 de Fevereiro de 1696, e foi sepultado na egreja de
S. Francisco. Deixou todos os seus haveres a sua mulher, excepto uma Commenda e uma
Alcaidaria-mór, que legou a seu sobrinho Tristão da Cunha, 1.° Conde d e Povolide, e
outra Commenda a Nuno da Cunha, lambem seu sobrinho.
Foi casado com a Comjessa D. Elvira de Vilhena e Mendonça, Dama da Rainha
D. Luiza, e que depois n'essa qualidade, e c o m o titulo de Condessa de Pontevel, acompa-
nhou a dita Infanta e Rainha d e Inglaterra a Londres.
A Condessa de Pontevel, ficando viuva d'aquelle seu marido, fundou a expensas
suas a egreja da Encarnação de Lisboa, onde jaz com seu marido. Era filha d e D . João
de Sousa, Alcaide-mór d e Thomar, e d e sua segunda mulher D, Archangela Maria de
Vilhena.
I E T U H A .

Uma menina que m. de tenra idade.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Carta de D. Affonso vi de 15 d'Abril de 1662.

B r a z ã o d ' A r m a s . - Escudo com as armas dos Cunhas.


33!i
P0R
E GRANDES DE PORTUGAL

PORTALEGRE (CONDE D E ) . - D o m João da Silva, 7 . ° e ultimo Conde d e Po.la -


gre 2 Marquez de Gouvêa ; Sr. da villa de Celorico, d e S. Romão, Mo,menta U l -
m Vil a Nova Nespereira, Nabainhos, Rio Torto, Villa-Cova Acoelheira, e das l has
S Nicolau e S . Vicente; Commendador de Santa Mana d e Almada na Or e u de
S Thia-o • Mordomo-mór de El-Rei I). Alfonso vi, havendo-o sido ja de El-Rei D. João i v ,
do Consílho c S a d o dos dites Reis, e depois do Príncipe D. Pedro, e Assistente ao
s p a X ore nario e d a s Mercês; Presidente do Desembargo do Paço, c a i ^ j
! a S ervir no anno de 1667. Foi um dos Plenipotenciários que no anuo de 1668
ajustaram as pazes d e Portugal com Castella : teve também o Sen ono do R e =
f o r r e s V e d r a s ; foi Embaixador extraordinário e m Castella, e voltou a P.esidencia
PaÇ
° C a s o u ° d u a s ° v e z e ^ a primeira com D . Mana Pimentel Pereira, filha de D. Manuel
P i m e n t e l e d e D S a V r j a z Pereira, Condes da Feira; ? ^ : J J ^
D. Luiza Maria d e Menezes, filha de D. Pedro de Noro ha S de W a Ye.de, d sua
mulher D . Julianna de Noronha, Dama da R ? 1 » ^ ^ .
casamento não leve mais que um filho que dm ou 8
nho D . João d e Mascarenhas, Conde de Santa Cru: filho do au ^ ^ C r u z ) .
Lencastre, e de D. Martinho d e Mascarenhas, » Conde,de ^ ^ ê a e P o Z l ) .
Títulos extinetos pelo attenlado de 3 de Setembro de 1 / 5 8 . (V. bouvea e fomoa ,
SEUS PAES

„ • , o-i „ fi o Tnnrlp rlp Pnrlale«re e L ° Marquez de Gouvèa, por


Dom Henrique da Silva, 6 to de de Po a ^ u «l. F o i Mordomo-mór
Filippe iv, no anno de 1625, poi occasiao uu M I Reguengo
g
de
da Casa Rea), e Genlil-IIomem da Camara do .1 », que 1 ^ o m A m J u d e

J S Ü t U S t i ^ ' S f í r s e n ^ t f f l i ç h a no o . c i o q u e j à linha d e

Lisboa.
314 POR
FAMILIAS TITULARES

Casou 3 vezes, a primeira com D . Margarida Coutinho, filha d e D. Chrislovão d e


Moura, 1.° Marquez de Castello Rodrigo e de D. Margarida Corte R e a l ; a segunda com
D. Joanna de Castro, que m . em 9 de Janeiro de 1621, filha d e Nuno Alves Pereira de
Mello, Conde de Tentúgal, e de sua mulher a Condessa D. Marianna d e Castro Ozorio; e
a terceira em 28 d'Abril de 1025 com D . Maria de Lencastre, (ilha d e D. Alvaro de Len-
castre e de D. Julianna de Lencastre, 3.°» Duques de Aveiro.
F I L H O S I D O 2.« I V C ^ T B X M I O I S R X O

1 . ° DOM DIOGO.— M. menino.


2." D. MARIANNA DE Dama da Rainha D. Izabel de Bourbon,
CASTRO.—Foi e mulher de
D. Fernando de Noronha, 5.° Conde de Linhares.

F I L H O S I D O 3 . » I M L - A - T I R I J ^ O I I S R I O

3 . ° O 7.° Conde de Portalegre. (V. acima).


4 . " D O M A L V A R O DA S I L V A . — Foi Conego da Sé de Coimbra, e depois Frade Capucho da
Ordem de Santo Antonio.
ti.o D O M D I O G O DA S I L V A . — C o n e g o da Sé de Lisboa e Coliegial de S . P e d r o : m. em 3 de
Setembro de 1665.
6.° D. J O L I A N N A D E L E N C A S T R E . — H e r d e i r a de seu irmão, e mulher de D. Martinho Mascare-
nhas, í . o Conde de Santa Cruz. (K. acima).
7 . ° D . F R A N C I S C A D E L E N C A S T R E . — M . ainda em verdes annos.
8.° D. MARIA.— Freira no Convento d'Annunciada,

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Carta de El-Rei D, Manuel do anno de 1496.

B r a z ã o . - Escudo com as armas dos Silvas.

PORTALEGRE ( V I S C O N D E DE). — Francisco da Fonseca Coutinho e Castro de Refoios,


1.° Visconde d e Porlalegre. Nasc. a 8 de Março de 1819; Tenente Coronel do extincto
Batalhão Nacional de Castello Branco ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; Tenente honorá-
rio da Guarda Real ; Guarda Roupa honorário ; Commendador da Ordem de Christo ;
POR E GRANDES DE PORTUGAL 321

proprietário. Casou a 2 d e Junho [de 1840 com D . Maria Adelaide Mesquita e Albuquer-
que d e Castro e Nápoles, que nasc. a 24 de Janeiro de 1815, e m. a 25 de Junho de 1857,
filha dos 1. 0 8 Viscondes de Oleiros. F I L H A S
1.» D. CLARA MARIA.-Nasc. a IO de Maio de 1841, e casou a 11 d'Abril de 1863 cora
Fernando Alfonso Giraldes Vaz Preto, Fidalgo da Casa R e a l ; Bacharel formado em
Leis e Juiz do Direito de 2. a classe.—Sem geraçao. .
2,n D. M A R I A N N A MARGARIDA.-Nasc. a 17 d'Oulubro de 1842, e casou a 31 dc Janeiro d .
1869, com Manuel da Silva Ribeiro, negociante. .
3 » D. A N N A DELPHINA.-Nasc. a 17 de Dezembro de 1 8 4 9 ; Moça do còro do Mosteiro das
Commendadeiras da Ordem de S. Thiago, de Santos em Lisboa.

S E U S P A E S

Toão da Fonseca Coutinho e Castro de Refoios, 1.° Visconde de Castello Branco \


por Decreto de o de Junho dc 1851. Nasc. a 9 d'Abril de 1793 ; Fidalgo Cavalle.ro da
Casa Real; Commendador das Ordens de Chrislo e da Conceição; Coronel do ex .,a. to
Regimento d e Mü.cias, d e Castello Branco ; Condecorado com a Medalha de 3 Carapanhas
da Guerra Peninsular. M. a 11 de Janeiro de 1866, tendo casado a 20 d e « l o m b o
de 1811 com D . Anna Joaquina de Lencastre Barros de Menezes, que nasc. a 10 dc Ma ço
de 1792 e m a 12 cPAbril de 1851, filha d e Rodrigo Barba Corrêa Alardo de I m a ,
11 o Sr. 'do Morgado da Romeira em Leiria; Fidalgo da Casa Real; Alcaide-mor de Leiria;
Tenente Coronel de Cavallaria; Commendador da Ordem de Chrislo casado com D. Mana
Ignez de Lencastre e Barros: já fallecidos. (V. Avilez, pag. 170 do I. wU.

FILHOS
1 o o i . o Visconde de Portalegre (V. acima).
2.« D. A U G U S T A MATHILDE.—1.« Viscondessa de Tavira.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 14 de Dezembro dc 1870.

«ra.ão d'Arma,.- ^ ^ S S t ^ X ^ Z ^ , l ^ r t T J Z
s a s d e A r r o n c h e s ; n o s e g u n d o a s d o s C a s t r o s ; n o t e r c e i r o a s dos í o n s e o ,
Refoios.
RESIDENCIA — Castello Branco.

PORTELLA ( B A R Ã O D A ) . - B e r n a r d o Doutel de Almeida, 1 / ' B a r ã o da I'orlella Nasc


a 2 2 d e Janeiro de 1 7 8 9 ; Marechal d e Campo reformado A c a i ^ m o r do A « . b j j .
Moco Fidalgo com exercício; Commendador da Ordem ^ Av.z CavaUe .o da« d l o n o
e Espada, e da Legião d e Honra, de França; Condecorado con » C.uz d <Juro cm
Campanhas da Guerra Peninsular; Commandante da Guarda Real da Policia e m
M. e m Aldeã Gallega da Merceana a 2 5 d'Agosto de 187b.

< Este titulo n ^ s e r t o no logar c e — do 1 , vol. d esta obra, falta „»* - a corrigi,!, no
plemenlo. (V. Almanack de Valdez do am o de 18bb, pag. U).
40
POR
m
SEUS PAES

Antonio W e n c e s l a u Doulcl d'Almeida Machado e Vasconcellos S r . de vários Morga-


d o , ou í $ n ° a c a c E i x e s ; Fidalgo da Casa R e a l ; Cavalle.ro d a Ordem d e A v i z ; Coro-
do Ga vali a ria ; <Iovernâdor d e Q i a v c s : nasc. a 2 0 d e S e t e m b r o de 1 7 4 5 , e s u c e d e u n a
( asa d e seu p a e em 1755. M. a 19 d e Outubro d e 1816, tendo casado e m l7 4 c o m
D M a ii a J o a qui n a Madureira d e Moraes S a r m e n t o , sua prima, q u e m . a 1 5 d e Maio
dé 18«$' filha d o Francisco de Moraes Madureira Feijó, e d e sua mulher D . M a n a Cae-
lana Joaquina d e Carvalho. F I L E C O S

i." O 2 " V i s c o n d e de M i r a n d e l l a ; a p a g . 13o. , , n.j„ m .


FB J O Ã O - R e l i g i o s o da O r d e m d e S. B e r n a r d o , e P r o c u r a d o r G e r a l d a m e s m a O r d e m ,
Mestre j u b i l a d o e m T h e o l o g i a : n a s c . em 1 7 7 6 , e m . e m J u n h o de 1 8 2 3 .
3." J o , " - E c c l e s i a s t i c « ; D o u t o r cm T h e o l o g i a ; do C o n s e l h o de S u a M a g e s t a d e ; E s m o l e r -
' rn.ir do liei I). J o ã o v . ; C o m m i s s a r i o G e r a l d a B u l l a d a C r u z a d a ; C e n s o r R e g i o e d o
O r d i n á r i o ; Dom A b b a d e Geral
e R e f o r m a d o r d a O r d e m de S. B e r n a r d o . N a s c . a 2 8
lie Junho de 1 7 7 7 , e
m. a 18 d ' A g o s l o d e 1 8 4 2 .
FRANCISCO — Prior NA Villa de Covas; Cavalleiro Jas Ordens de Christo e Conceição.
N a s c . a 4 de J u n h o de 1 7 7 8 , e m . em 1 8 2 4 . .
M v w w - A b b a d e de V i n b a e s ; C o n e g o r e s e r v a t a r i o da Sé de B r a g a n ç a ; C a v a l l e i r o d a s
O r d e n s de C h r i s t o e da C o n c e i ç ã o . N a s c . a 2 9 d ' A b r i l de 1 7 8 2 , e m . .
6."
JOAOUI.NI.- Coronel ele C a v a l b r i a ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s t o ; G o v e r n a d o r tie

7.°
Benniella etc. Na^c. cm 1 7 8 6 , e m . em O u t u b r o de 1 8 1 0 .
D. MAMA MIQUELINA.—Freira no R e a l C o n v e n t o das C o m m e n d a d e i r a s d e S a n l o s . N a s c .
8." B E RaN A2H
4 I J de
O . —J0a n e1.°
iro Bde
a r ã o1 7 8d 8e , Peo r m
t e .l l a .a . (.F. . acima).

CREAÇÃO DO TITULO

ARÃO — D e c r e t o d e 2 6 d ' O u l u b r o d e 1823.

PORTO ( D U Q U E S D O ) . — I . D . Luiz Filipppe Maria Fernando Pedro d'Alcantara Antonio


Miguel Raphaël Gabriel Gonzaga Xavier Francisco d'Assis João Augusto Julio Volfando.
1.° Duque do Porto ; Condeslavel do Reino ; actual 31.° Rei de Portugal. Nasc. a 31 d ' O ù -
tubro d e 1838, e foi Duque do Porto até 11 de Novembro de 1861, e m que subiu ao throno.
IÍ. D. Alfonso Henriques Maria Luiz Pedro d'Alcantara Carlos H u m b e r t o A m a d e u
Fernando Antonio Miguel Raphaël Gonzaga Xavier Francisco d'Assis João Augusto Julio
Voltando Ignacio d e Bragança Saboya Bourbon Saxe-Coburgo-Golla. Nasc. a 31 de Julho
d e 1865 e foi baptisado a 27 de Setembro do mesmo anno na Capella do Paço d Ajuda.
Infante d e Portugal e 2.° Duque do Porto ; Gran-Cruz da Ordem d a Conceição.

CREAÇÃO DO TITULO

DUQUE DO POHTO - P r i v a t i v o do segundo Filho o u F i l h a dos S e n h o r e s Reis de P o r t u g a l , 4 d ' A b r i l de 1 8 3 3 .

E s t e t i t u l o foi c o n f e r i d o em h o n r a dos P o r t u e n s e s , não só p a r a commémora.' os serviços por elles


« r e s t a d o s l P a t r i a desde o R e i n a d o do Sr. D. João r mas e s p e c a l m e n t e os q u e o b r a r a m a a restau
? -ao do T h r o n o C o n s t i t u c i o n a l da Sr.» D . Maria i, desde 9 d e J u l h o de 1 8 3 ate o fim da 1 m i834
é m u i p a r t i c u l a r m e n t e d u r a n t e os m e i e s d'assedio q u e e x p e r i m e n t o u a cidade do P o r t o , p e l a s u o p a s

Sr D
' 0 d £ m a competente acha-se t r a n s c r i p t o n a collecção d e Legislação P o r . u g u e z a : todavia p a r a cou-
sorvai n a l e m b r a n ç a d e S. A. R . a m e m o r i a de taes feitos, e p a r a estimulo dos p o r t u e n s e s , afim de n u n c a
a f r o u x a r e m nos seus s e n t i m e n t o s l i b e m o s , trasladamos p a r a a q u i o texto do d i p l o m a .

«Havendo-se em t o d o s os tempos, distinguido a Mai Nobre e Leal Cidade do PoHo, pelo seu, p a t r i o -

. u J T Ï fidelidade e amor a L u s leginmos Soberanos ; o ^ - t t


„ s a c r i f i c a d o a tão g e n e r o s o s s e n t , m e n os g r a n d e » d sp as e co. d I q u e 0s Senbo-
. c o r a j o s a m e n t e os m a i o r e s r i s c o s ; o q u e a tem f e t o cr, ao a a . m u n a s rcse!1,0> C M e d e n d o a si
. r e s R e i s d ' e s t e s Reinos, em d i f f é r e n t e s épocas, lhe em na t P ^
„ m e s m a , tem d a d o , p o r e s p a ç o de ™ m o s mez^s N ^ a o Por u ul a a o M* d a Palria, e da
. p i o s de t o d a s as v i r t u d e s cívicas, do mais v e h e m e n t e an o pela libei-Oade e » . fazendo
«mais. c o r d e a l a d h e s ã o á C a u s a sagrada dos Direitos d M n h A n g u M . m d de sua3
. c o m o t e m f e i t o , em s e r v . ç o d e t a o j u s t a C a u s a u m . o m p l e t o ao. distinctos n a his .

-povos wuisajos ' para quem °

I L S ^ t t ^ a ^ r ^ m S t K S i r é ' » amor e adhesão, q u e tem

. m o s t r a d o ' á P e s s o a d e M i n h a A u g u s t a F ü h a e a Minha ^ q gegnndu


. H e i p o r b e m , e m N o m e d a m e s m a A u g u s t a SSenhora Decreta, que • d o P o r l o ; Titulo
. F i l h o o u F i l h a dos S e n h o r e s Reis d ' e s t e s R e i n o s tomo o T i t u l o J e Duque l ^ d Rl0
. q u e E u p a r a f a z e r h o n r a a o s n o b r e s P o r t u e n s e s , ja q u a n d o l l u i h a M c o n s e q i e n c i a de tão l i o n -
. d e J a n e i r o , p a r a v i r p e l a p r i m e i r a v e z a E u r o p a Manele qu ^ a t o o n , { s e r i o r n a d o
. r o s a m e r c ê , c o n c e d i d a a esta i l l u s t r e Cidade o f ' e u J o d í w
v i c a , l o s s e u s h a b i t a n t e s , será o m e s m o
.com uma Cor.òa Ducal; e em h o n r a da c o r a g e m e « . Nobr( Ordem da Torre Espada
. E s c u d o a c c r e s c e n t a d o com a Insira da Grau Cru * rf, A ^ J e lenJo dent0 a Medalha ;
„do Valor Lealdade e Mérito, s e r v i n d o o Colai de o la ao n1 smo
. t u d o n a f ô r m a do d e s e n h o , q u e b a i x a com o p r e s e n t e Doe elo e n l C n d i d o , o « p o s s a os d e s ,
• . 0 Ministro e S e c r e t a r i o d ' E s t a d o dos Negoc.os ao l i e , n o o t e n h a Bragança.- Candido
p a c h o s necessários. P a ç o no P o r í o , e m 4 d ' A b r i l de 1 8 3 3 D. Í c a r o , 1
José Xavier».

PORTO B R A N D Ã O (CONDB D ? . - T h o n , z ^ f f t W J J D E ^ ^
Brandão. Nasc. e m Villa Nova de Gay i a 2 8 d e J i ü h > l e ® M e m
d e Christo; Fidalgo Cavalleiro; Gran-Cruz d e Izabel a Catholica, 1
T>QR
324 FAMÍLIAS TITULARES

S João da Foz, p e n o da cidade do Porto, a 10 d e Setembro de 1885, tendo s o l


vezes a p r i m e i a a 3 0 de Dezembro de 1808 com sua pr.ma e l.a por afinidade D. Mana
Theieza aze es Porto, que nasc. a 23 d e Março d e 1825, e m a 26 d e Novembro
de 1844 a segunda vez a 2 de Agosto de 1885 com D . Maria dei Pilar Dusmet Bregaro,
já então viuva em segundas núpcias, como adiante se dira.
O Conde de Porto Brandão não deixou successao.
SEUS P A E S

João Tliiago Brandão, Cirurgião dos \olunlarios Realistas, na cidade do Porto,


c Professo.-; mais tarde, cm uma das Cadeiras da Escola Medico-Cirurg.ca da mesma
cidade - já fallecido. Foi casado com D. Francisca Candida da Silva, que m . a 19 cl Ou-
tubro de 1881, íilha de Manuel Pereira da Silva, e de sua mulher D. Rita de Cassia Lopo:
já fallecidas. F I L H O S

0
1 1). CLARA CÂNDIDA DA SILVA BRANDÃO.
-2." THOMAZ D A SILVA BRANDÃO—Conde de P o r t o B r a n d ã o . (V. acima).
3." D. MARIA DA CONCEIÇÃO DA-SILVA BRANDÃO.— M. em 1861.
4." THIAGO DA SILVA BRANDÃO.
5." D. ELISA DA SILVA BRANDÃO.—M. em 1858.
(J.° FRANCISCO DA SILVA BRANDÃO.

PAES DA 1.". C O N D E S S A D E P O E T O B R A N D Ã O

Vicente Pereira da Silva: nasc. em Villa Nova de Gava, e falleceu cm Pouso Allo,
província de Minas Geraes, no Império d ) Brazil, a 2 4 de Agosto de 1829, tendo casado
com D Maria José da Conceic.ão e Silva que nasc. em Pouso Alto, e falleceu no Rio de Ja-
neiro a 27 de Dezembro de 1851. Esta senhora foi casada em segundas núpcias com Jose
Pereira da Silva Porto, sobrinho d e seu marido. (V. adiante).
F I L H O S

1 » JOSÉ DA SILVA PEREIRA.—Nasc. em P o u s o Alto, e m. a 1! cie D e z e m b r o de 1 8 5 7 , tendo


casado com sua p r i m a D. F r a n c i s c a d e S. José P e r e i r a , filha d e Jose P e r e i r a d a Silva,
tio de seu m a r i d o . (V. adiante).
FILHOS

l.o AVELINO DA SILVA PEREIRA.— M. em 1858.


2." D. EMILIANNA DA. S I L V A PEREIRA,
3 . " APRÍGIO DA SILVA PEREIRA.—M. em 1858.
4." VICENTE DA SILVA PEREIRA.
o." T). MARIA LUIZA DA SILVA PEREIRA.

2 O
MIGUEL DA SILVA PEREIRA.—Nasc. em Pouse Alto a 8 de Jnllio de 1817; Coronel da
G u a r d a N a c i o n a l ; Official da Ordem da Rosa, no B r a z i l . M. a 1 0 de S e t e m b r o de
1 8 7 7 , t e n d o casado com D. Maria C l e m e n t i n a do M a g a l h ã e s .

FILHOS

1 . ° D. MARÍA.— F a l l o c e u m e n i n a .
2 . " AMÉRICO DA SILVA PEREIRA.—Nasc. a 1 0 de J a n e i r o de 1 8 4 0 , c m . a 2 6
de F e v e r e i r o de- 1 8 6 1 .
3.° VIRGILIO DA SILVA PEREIRA.— Nasc. a 2 5 de D e z e m b r o d e 1 8 4 1 .
4 . ' D . ELISA DE MAGALHÃES PEREIRA.—Nasc. a U d e J u l h o d e 1 8 4 3 , e m . a 9
de S e t e m b r o de 1 8 7 4 , t e n d o c a s a d o com D o m i n g o s M o u t i n h o , — Com
geração.
5.° D. ERMELINDA DE MAGALHÃES PEREIRA.— N a s c . a 2 2 d e J u n h o de 1 8 4 4
POR E GRANDES DE PORTUGAL __ ???
. c a s o u com seu p r i m o G u i l h e r m e P e r e i r a da Silva Porto, Commen-
dador d a Ordem de Christo, etc. ( K adiante).
6." OLYMPIO D 4 SILVA P E R E I R A . — M . menino
7. rl SAMUEL DA S I L V A P E R E I R A . - Nase, em Outubro d e 1 8 , 9 , e m. a 1 - de Junlio

g o D. T L A R I F ERNESTINA DE MAGALIIXES PEREIRA.-Nase, a 2 de Agosto de


1 8 5 1 , e m. a 27 de S e t e m b r o de 1 8 7 o .
9." M I G U E L I X S I L V A P B R E I R A . - Nase, a 1 1 de F e v e r e i r o de 1860.
10.° D. MARIA JOSÉ.-Nasc. em 1867, e m. em 1868.

11." D. MARIA.—M. menina.


3." JOAQUIM DA SILVA P E R E I R A , - N a s e , em P o u s o Alto, e n , n o Rio de J a n e i r o , v i c t i m a de
u m desastre, cm 1 8 2 4 . ,823 m em 1840,
4.» D. ANHA A P L I C A DA C O N C E I Ç Ã O . - Nasc em P a s o Alto . m 18«, ^
t e n d o casado com seu primo J o a q u i m P e r e i r a da Silva L o p o ,
da Silva, como adiante se accrcscentara. nasc_ a
5.° D. MARIA THEREZA DOS PRAZERES PORTO.- 1.» Condessa < u i o ^
de Março de 1825, e m. a 26 de « ^ c e L p e r i r a da Silva P o r t o , de quem
casado a p r i m e i r a vez com seu p r i m o Vicente r e r e i r Brandão,
adiante se t r a t a r á , e a segunda com o m e n c i o n a d o 1. C o n d e

AVÓS DA 1.» C O N D E S S A D E P O R T O BRANDÃO

Vicente Pereira, nasc. na freguezia de Santa Mannha d ^ i U a ^ e Ga^ e -


em 1192, lendo casado com D . Thereza Angelica da Silva, da mesma
de seu marido, e fallecida em 1814.
F I L H O S

1.0 VICENTE PEREIRA DA SILVA.- (V. a c i m a ) . .partindo d'ahi para o


2
-° - ' ^ r M r S Ä p r o v í n c i a de Minas, o n l alcançou immensa f o r t u n a ,

e lá c a s o u com D. I z a b e l d e . . . FIL H0S

e„v. Casada com Francisco T h e o d o r o da Silva,


1 O D RITA PEREIRA DA SILVA.— casaaa

B a r ã o do P o u s o A l t o , no Brazil.

FILHAS

1 , D . IZABEL. Casada em I . »
sua m ã e , Vicente Pereira da Silva, e em
1'ão de Monte Verde. Carlos
3 . ' D. M A R I A . - Casada com seu tio, i r n u o de P
José da Silva.
r«nn com sua s o b r i n h a , (ilha de sua irmã
co
2." VICENTE PERE.RA DA SILV*.- ^ s0 Alt n 0 ß r a z i l , e depois de

da Barã0 i e Motue
Verde', no Brazil, como abaixo se d i r á .
,„VA - N a t u r a l d e Villa Nova de G a y a ; t a m b é m foi p a r a o Brazil,
P Ã O , onde casou cem D. Maria de...

FILHOS

1 O JOSÉ PERÍIRA D A SILVA.


9 o D . THEREZA PEREIRA D A SILVA.

»' R P Ä K I K
d." RATcis;: DTS: J o s é 1
s »
Pereira, filho de V i c e n t e P ^ ™ ^ ™ Verde. 9 f ^ c o m

* * ir.—).
" ~ _. CIT TR K.
314 FAMILIAS TITULARES POR
, CiT»i — Nasc na frèguezia de Santa Marinha de Villa Nova de'
4.0 MANOEL da S U V A _ «a .
PEREIRA_ ? a d e Fevereiro de 1830, tendo casado
em 78
SD Rita d°ê C a s s i a Lop" da mesma naturalidade, a qual nasc. em 1786, e , , 3
de Outubro de 1857. ^

I O ANTON.O PEREIRA D A SILVA.-Nasc. em Villa Nova de Gaya, e casou com


D Clara Carlota Alves de Oliveira, irmã do 1.» mando da actual
viscondessa de Moser. (V. Moser). Do dito Antonio Pereira da Silva
J sua mulher; descende a Baroneza do Corvo, D. Elisa. (7. Corvo, Pa9.
484 do 1.® vol.).
9 0 D MARIA PEREIRA DA SILVA.—M. em iSa5.
L'O W PEREIRA DA SILVA PORTO.-Nasc. em Villa Nova de Gaya, e M . a 6
de Dezembro de 1873, tendo casado com D. Maria José da Conceição,
v uva do tio d'este seu 2.- marido, Vicente Pereira da Silva. (V acima).
4.o D. FRANCISCA CANDIDA DA SILVA BRANDÃO—Mãe do Conde de P o r t o Bran-
dão. (V. acima). '
5 O FRANCISCO P E R E I R A D A S I L V A . - M. solteiro emi 1847
go JOAQUIM PEREIRA D A SILVA L O P O . - N a s c . em Villa Nova de Gaya, e m. a
13 de Agosto de 1852, tendo casado com sua prima D. Anna Ange-
Hca da Conceição, quê nasc. em Pouso Alto, e falleceu em 1840.
Era. irmã, como fica dito, da Condessa de Porto Brandao.
7.0 THOMAZ P E R E I R A D A S . L V A PORTO.- M. a 18 de Março de 1858, tendo
casado trez vezes.
8.° HENRIQUE P E R E I R A D A S I L V A . - M na idade de 1 0 annos.
9 » GUILHERME P E R E I R A D A S « . V A . - M. solteiro em 1 8 8 3
IO." Ü ! A N D R E Z A C A N D I D A P E R E I R A D A SILVA.-Actual Viscondessa de Moser.
(V. Moser). "
I I o D. FELISMINA ADELAIDE PEREIRA DA SILVA.—Solteira.
LA o c. APOLONIA P E R E I R A D A SILVA MATTOS.-Fallecida em 1851, iendo sido

casada com João Dias de Mattos.—Sem geraçào.


13." DOMINGOS PEREIRA DA SILVA PORTO.-M. em 1880, tendo sido casado com
D. Angelica d'Almeida Vidal.
FILHO ÚNICO

ALBERTO PEREIRA D A SILVA PORTO.- Nasc. a 7 de Setembro de 1851.

14 ° VICENTE PEREIRA DA SILVA PORTO.- Nasc. na freguezia de Santa Marinha


em Villa Nova de Gaya, a 1 de Maio de 1817. Foi de tenra idade para
' o Brazil e m no Rio de Janeiro a 22 d'Agosto de 1 8 6 5 , tendo casado
em Pouso Alto, p r o v i n d a de Minas, a 20 de Fevereiro de 1841, com
sua prima D. Maria Thereza dos Prazeres, que nasc. a 23 de Março de
1825 em Pouso Alto, e falleceu em Lisboa a 26 de Novembro de 1 8 8 4 .
Esta senhora, depois de viuva, foi 2.» mulher de seu primo e sobrinho,
o Conde de Porto Brandão. Do primeiro matrimonio houve :

FILHOS

1 o D. AMELIA PORTO D E MELLO E F A R O . — Nasc. na província de


S. Paulo (Brazil) a 19 de Janeiro de 1842, e casou no
Rio de Janeiro a 8 de Março de 1862, com José Diony-
sio de Mello e Faro, que nasc. em S. Martinho de Mouro,
(Portugal) a 6 de Agosto de 1834, e falleceu em Coimbra
a 8 de Maio de 1877.
FILHOS
«

1.» D. MARIA EUGENIA.—Nasc. a d'Abril de 1 8 6 3 .


2
2.0 CARLOS P O R T O . — Nasc. a 2 4 d'Agosto de 1 8 6 4 .
3." ARTHUR P O R T O . — Nasc. a 1 8 d'Agosto de 1 8 6 6 .
4." JOSÉ DIONÍSIO.—Nasc. a 1 5 de Dezembro
de 1868.
5.° D. AMELIA PORTO.—Nasc. a 1 5 de Dezembro
de 1 8 7 0 .
6.° JORGE PORTO.—Nasc. a 1 6 de Julho de 1 8 7 2 .
33!i
P0R
E GRANDES DE PORTUGAL

7." D. ALICE PORTO.—Nasc. a 13 de Maio de 1 8 7 5 .

N. B. Os 4 primeiros nasceram no Rio de Janeiro,


os 3 uRimos em Lisboa.
2.» GUILHERME PEREIRA DA SILVA P O R T O . - N a s c . a 5 de Feve-
reiro de 1884, na província de S. Paulo (Brazil); Com-
mendador da Ordem de Christo ; opulento proprietário e
capitalista no Rio de Janeiro; casou com sua prima, (tllha
de seu tio Miguel da Silva Pereira, já mencionado) a 22
de Junho de 1868, D. Ermelinda de Magalhães Pereira,
que nasc. na província de S. Paulo a 22 de Junho de 1844.
— Com geração. , . ,
3 ° CESÁRIO PEREIRA DA SILVAna província de
PORTO.-Nasc.
S Paulo a 13 de Setembro de 1846, e casou no Rio de
Janeiro a 24 de Novembro de 1866, com D. Thereza
Julia de Oliveira Fausto, que nasc. a 24 de Dezembro
de 1848, no Rio de Janeiro.

FILHO

VICENTE PEREIRA DA SILVA PORTO.-Nasc. em Lis-


boa a 16 d'Agosto de 1868.
4.» ALFREDO PEREIRA DA SILVA P O R T O . - N a s c na cidade do Rio
de Janeiro a 29 de Novembro de 1851, e casou em Paris
a 6 de Outubro de 1880 com D. Antónia de Lorede
Maciá, que nasc. em Lisboa a 15 de Agosto de 1858, e
m. na mesma cidade a 8 de Fevereiro de 1882.

FILHO

ALFREDO PEREIRA DA SILVA P O R T O . - N a s c . em Pa-

ris a 22 de Julho de 1881.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 14 de Junho de 1884.

n Maria del Pilar Dusmet Bregaro, neta


PORTO BRANDAO 2." CONDESSA D E ) . - D Mana (le r , a pri_
dos Marqueses de Dusmet, e irmã da M a = de l ^ V a r i a Bregaro, ir-
meira v e z com Romero, banque.ro em LOuu.», « ^ . „ . t e . . c e i r a C O m o Conde
mão d e D . Carolina Bregaro, e esta ma<sda Cond e w f o b a i a i ,
de Porto Brandão, Thoroaz da Silva Brandao, ja mencionado.
F I L H O S D O 1.» M A T B I M O H - I O

1.» EDUARDO ROMERO.


E
2. JOSÉ ROMERO
H

FAMÍLIAS TITULARES
F I L S O S DO a, JIATBXMONIO

3,0 D. FERNANDA BREGARO.


4.0 J o ã o BREGARO. C R E A Ç Ã O DO TITULO

d
CONDE Dicreio d. « '« *

porto — ( V — a -

S i t r . ^ r s i J T u R Í a , . Pa,- * H e i » P»,- « c e s » .
SEUS PAES

M o Cardoso da

t Cdo H o n o r á r i o >
do Supremo Tribunal de Justiça, U v a leuo o u d ( J J a n e i r 0 d e 1864,
Ordem da Conceição; FidaIRO ^ » t a ^ > 1 I e ! c n a Cardoso de F a n a
lendo casado a 2 d e Outubro d e 1844 com sua p ^ ^ Janeiro d e 1884,
e Maia, que nasc. a 15 de Setembro de18,19, e m. em u b d e m
1
ilha de Vicente José fen'e.ra Cardoso <la Cos , g e u c a s a m e n l 0 , d e Vanos

SJT SSÍ FILHOS


L <Y-
POR E^GRANDES DE PORTUGAL

3 . ° GIL VASQUES.—Nase. a 2 1 de N o v e m b r o d e 1 8 5 0 .
4 . " ANTONIO DA CUNHA.— Nasc. a 1 3 de J a n e i r o de 1 8 5 4 , o m . em Lisboa a 10 d e Novem-
bro de 1879.
5 . ° VICENTE D A C U N H A . — N a s c . a 21 de Maio de 1858.
6.0 GARCIA AFFONSO.— Nasc. e 15 d'Agoslo de 1 8 5 9 , e casou com D. Maria Augusta Olto-
lini da Veiga. (V. Ottolini, pag. 206),

SEUS AVÓS

João Bernardo Cardoso da Costa, Racharei formado pela Universidade de Coimbra, e


Desembargador da Relação do Porto. M. na cidade do Porto, d'onde era natural, victima
da invasão franceza a 20 de Março de 1809, tendo casado com D . Jeronyma Delphina
da Cunha Porto-Carreiro (irmã do Barão d e Pombalinho) que nasc. no Logar o Quinta d e
Gaçamar, freguezia de Sandim, a 12 de Janeiro de 17(53, e m. em Braga a 18 de Dezem-
bro* de 1800, e ambos filhos do Desembargador Francisco Luiz de Brito Araujo e Castro,
Sr da Casa d e Casal Soeiro no concelho da villa dos Arcos, Cavalleiro Professo na
Ordem d e Chrislo, que nasc. a 12 de Março de 1733, e m. a 20 de Fevereiro de 1793,
lendo casado com D . Anna Luiza da Cunha Ozorio de Alarcão Porto-Carreiro, que nasc.
a 27 de Novembro de 1746, e m. a 6 d e Maio d e 1801 ; foi 14.» Sr.» da Quinta da Torre,
Solar dos Porto-Carreiros, e da Casa Vincular de Melres, a quatro léguas d e distancia
da cidade do Porto. Esta Sr.» casou 1res vezes, sendo a primeira com Fdippe Carneiro
de Faria Pereira Manso ; a segunda com o dicto Desembargador Francisco Luiz d e Brito
Araujo e Castro, acima, e a terceira com José Candido de Pina o Mello, com s u c c e s s a n
n o B a r ã o de P o m b a l i n h o . ( F . Pombalinho).
".FILHO

O l . o Visconde de P o r t o - C a r r e i r o . (V. acima).

BISAVÓS

O Desembargador José Ferreira Cardoso da Costa, casado com D. Clara Joanna


Teixeira Coelho, ambos da cidade do Porto, c ha mudo fallecidos.
FILHOS

FILHAS

A
2 D HELENA CARDOSO D E FARIA E MAIA.-
a 4 de N o v e m b r o de 1 8 2 4 , A l v a r á
q u e com ellas houvessem d e casar,
V i s c o n d e de P o r t o - C a r r e i r o .

CREAÇÂO DO TITULO

VISCONDE — D e c r e t o d e 18 d'Agoslo de 1 8 5 5 .
VISCONDE E M 2 » V I D A - Decreto de 1 4 do Maio de 1861.

42
POR
330

PORTO C Ô V O DE BANDEIRA ( C O N D E D E ) . — A l b e r t o Julio da Costa Lobo fiandeira,


3.° Conde d e Porto Côvo d e Bandeira.
SEU P A E

José Bernardino da Costa Lobo Bandeira, nasc. era 1814 na villa dos Arcos d e V a l
de Vez. Foi herdeiro da Casa d e Porto Côvo d e Bandeira, por morte d e s e u irmão. M .
solteiro a . . •
F I L H O IST^TITÍJ^-XJ L E G I T I M A D O

Alberto Julio da Costa Lobo Bandeira, 3." Conde de Porto Côvo de Bandeira. (V. acima).

SEUS AVÓS

D. Maria Rosa d a Costa Lima, natural da freguezia d e Sampaio dos Arcos d e Val
de Vez, onde m . a 3 0 d'Agoslo de 1868, lendo casado na freguezia d o Salvador, d a
mesma villa, a 1 de Março d e 1802, c o m Felix Francisco d a Rocha Lobo, natural
da freguezia d e Sampaio d a dieta villa, e filho d e João Alves Rocha e d e sua mulher
1). Anna Luiza Francisca Lobo.
F I L H O S

1.» D. JOANNA THERF.ZA NA C O S T A L O B O . — Nase. em 1803, e m. em Agosto de 1 8 8 1 , tendo ca-


sado em 1821, cora Antonio José Durães de Faria, que m. em Agosto de 1 8 7 9 . — C o m
geração.
2." D. V I C T O M A B E R N A R D I N A DA C O S T A L O B O . — Nasc. em 1 8 0 5 , e m. na Ponte da Barca a 8
de Junho de 1881, tendo casado com Manuel Joaquim Monteiro, que m. n a Ponte da
Barca a 24 d Abrií de 1 8 6 1 . — Com geração.
3 . " D. J O A Q U I N A K O S A DA COSTA L O B O . — N a s c . a 22 de Junho de 1807, e m. a 6 de Dezem-
bro de 1886, lendo casado com Antonio Joaquim de Cerqueira, que m. na Ponte da
Barca, a 16 de Março de 1 8 5 6 . — Com geração.
4 . ° J O S É B E R N A R D I N O DA C O S T A L O R O . — ( V . acima).
F E L I X B E R N A R D I N O DA C O S T A L O B O B A N D E I R A . — Nasc. a 5 de Maio de 1816, 2." Conde
E GRANDES DE PORTUGAL 33!I
P0R

e 2 0 Visconde dc P o r t o C Ô Y O da Bandeira, Bacharel [urinado na faculdade de Direito


n e l a U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a ; P a r do llcinu ; Conimendador da Ordem de Cllristo;
h e r d e i r o do seu p r i m o o 1." Conde, i . " Visconde e 2.» Barão de Porto Côvo de
B a n d e i r a , d e q u e m a d i a n t e se t r a t a r á . M. a 12 ,lo Abril de i m , i n s J o casado por
e s c r i i i t u r a a n t i - n u p c i a l de 2 1 de Maio de 1 8 7 3 , cu... D. L u c a , , a Mana d Oliveira
C r o f t de Moura, q u e nasc. a 2 8 d'Agoslo de 1 8 3 8 , Olha dos i . o . Viscondes d a Grj,;a,
p v i u v a e m I a 5 n ú p c i a s de Manuel dc Moura V a l d e z . — Sem gerufao. (V. adumlej.
6.« D. M A R I A E N G R A Ç A DA C O S T A L O B O . - N a s c . em 1 8 1 9 , e casou com Tl,orna, d Azevedo
d ' A r a u j o C a r d o s o . — Com geração.
, O D FELIZARDA B E R N A R D I N A DA C O S T A L O B O - Nasc. a 20 de O u t u b r o 182,, dc e casou
' ' com o B a c h a r e l em Medicina, Antonio Alvares P e r e i r a . - tom geraçao.

BISAVÓ«»
Francisco da Cosia Guimarães, nalural de Bareellos casado com D. Maria Victoria
Rodrigues Lima, nalural da freguezia d e S. Vicente de Tavora, do ler,no da v.lla
dos Arcos de Val d e Vez. F I L H A

D. MARIA KUSA DA COSTA LIMA - (V. acima).

T E R C E I R O S A V Ó S

Luiz da Costa, casado com D. Joanna Pires, ambos natura« da IVeguezia de S . Sal-
vador d e Portella Souzam, lermo de Bareellos, arcebispado de Bia D a.
F I L H O S

, , , „ „ „ „ „ Com.— NaUlrf.l .
tS a n tso s , t n a ttu r a lr t i Z V B X v z * « • *
A l c a b i d c x e , t e r m o de Cascaes.
FILHA

D. B E R N A R , „ N A MARIA DA C O S T A . - N a s c . *
dc Lisboa, e casada na mesma u d a d e « UP ^ offl(jio c m 9

gos Dias d a Silva, ^ ^ na r o i de S. Domin-


de Janeiro d e 1749. »Mai e ll>e8la u l l i m a data hospedava o
Ç K X Í dï P ^ L ô ' d e Bandeira. (V. adiante).

2.O FRANCISCO DA COSTA GÜIHARXES - (K. a c i m o j . d c Vianna d o Castello,


3.0 J o i o DA C O S T A . - N a t u r a l de Bareellos, . p r o p r i e C h n s u n a Ban-
o n d e m. em 1 8 0 7 , t e n d o casaco na d u . . u d de o ^ ^ d o , , Barao de

S F e r n a n d e s Bandeira. •*»*>.

FILHOS

_ » . „ « o m 1 7 7 7 . l l e r d e u a mais
1 o JACINTHO F E R N A N Ü E S DA COSTA BANDEIRA. - • P o r l o Côvo, como
a v u l t a d a f o r t u n a de seu t,o ma e no, o 1 U M i o . . ,,amdü
so vê pelo seguinte Decreto d . n g i d o a J u « u a ,,„ ao.,B nomeado
. fallecido p r o x i m a m e n t e o B . r a o o eov ^ F e r m n .
. em o T e s t a m e n t o , com que fal ceu s eu s o n l e s U m c n l e , r o ,
. de, da Cosia Banira, por seu nu v e « he c habililal 0 .
. supplicando-me houvesse p o r bem leg.Umal d e commCrcio,
• P a r a a c o n t i n u a ç ã o e e x p e d i e , n o da . . . g r J a Eur0pa, e
. c o m a v u l t a d o s eabedaes e s p a l h a d o s u n colll rato
S o muitas
. t e n d o o u t r o sim grandes Assoc açou. •
aUem)e „do
aos b o n s
« contas com os conimerc.antes das l.Us t^ â() 0 M e merece
P
. serviços q u e M e fez o sobredito ^ \ ° ™ B 0 dito seu s o b r i n h o ,
. a s u a c a s a , pelo seu credito c c a b e d a i s , e qu
332 POU

« Jacinlho F e r n a n d e s da Cosia B a n d e i r a , p r o c e d e r á c o n f o r m e as o b r i g a -
• ções a q u e sc a c h a l i g a d o , e i n s t i t u i ç ã o t e s t a m e n t a r i a , p o r q u e s u c c é d é
« na r e f e r i d a c a s a , q u e r e n d o d e f e r i r - l h e a r e f e r i d a s u p p l i c a : Sou s e r v i d o
« l e g i t i m a i - o , q u a l i f i c a l - o e h a b i l i t a l - o , p a r a s u c c e d e r em t o d o o g i r o , o
• e x p e d i e n t e do n e g o c i o d ' a q u e l l a Casa, em t o d a s as s u a s c o r r e s p o n d e n -
. cias, e A s s o c i a ç õ e s , f i c a n d o s u j e i t o a t o d o s os e n c a r g o s e o b r i g a ç õ e s ;
assim o da m e s m a sorte q u e o p r a t i c a v a o d i t o s e u t i o , de m a n e i r a
« q u e a casa p o s s a c o n t i n u a r com o c r e d i t o , r e p u t a ç ã o , i n t e r e s s e s e o b r i -
« gações com q u e a c o n s e r v a v a o d i t o B a r ã o a t é o s e u f a l l e c i m e n t o . A
« R e a l J u n t a do C o m m e i c i o , A g r i c u l t u r a , F a b r i c a e N a v e g a ç ã o d ' e s l o s
« R e i n o s e seus d o m í n i o s o t e n h a assim e n t e n d i d o , e o f a ç a e x e c u l a r
• com as p a r t i c i p a ç õ e s n e c e s s a r i a s . P a l a c i o d e Q u e l u z em 2 d e J u n h o
« de 1 8 0 0 , com a r u b r i c a d o P r i n c i p e R e g e n t e Nosso S e n h o r « .
J a c i n l h o F e r n a n d e s d a Cosia B a n d e i r a , n ã o q u i z s u c c e d e r á s e g u n d a v i d a
do t i t u l o d e B a r ã o a seu lio, mas s u c c e d o u - l h e em t u d o o m a i s , e p o r
isso foi 2." Sr. de P o r t o C ô v o , A l c a i d e - m ó r d e Villa N o v a de Mil F o n -
tes ; C o m m e n d a d o r da O r d e m de Chi isto, etc. ; e no e m p r e s t i m o f o r ç a d o
d e c r e t a d o p o r J u n o l , no d i a 3 de D e z e m b r o d e 1 8 0 7 , s u b s c r e v e u com
3 2 : 0 0 0 ^ 0 0 0 do róis. M. s o l t e i r o a 3 d e D e z e m b r o de 1 8 1 8 , l e g a n d o
t o d a a s u a c a s a , a seu i r m ã o , q u e segue :
2 , " J O A Q U I M DA C O S T A B A N D E I R A . — Nasc. a 1 1 do D e z e m b r o de 1 7 8 6 . H e r d o u
a casa de seu i r m ã o c o m o se v a c v e r p e l a p r o v i s ã o s e g u i n t e : • Dom
« J o ã o p o r G r a ç a de Deus, Rei do R e i n o - U n i d o d e P o r t u g a l c do Brazil,
« e A l g a r v e s , d ' a q u e m , e d ' a l e m m a r ; em A f r i c a Sr. d e G u i n é , e t c . :
« F a ç o s a b e r , q u e t o m a n d o em c o n s i d e r a ç ã o o q u e Me r e p r e s e n t o u J o a -
« q u i m d a Co^la B a n d e i r a , S u p p l i c a n d o - m e q u e H o u v e s s e p o r b e m legi-
« limal-o q u a l i í i c a l - o e h a b i l i t a l - o p a r a a c o n t i n u a ç ã o , e e x p e d i e n t e d a s u a
« g r a n d e c a s a de c o m m c r c i o com a v u l t a d o s c a b e d a e s e s p a l h a d o s em d i v e r s a s
« l ' r a ç a s d a E u r o p a , e m u i t a s c o n t a s com os c o m m e r c i a n t e s d a s d i t a s P r a ç a s :
« E m e r e c e n d o a Minha R e a l c o n t e m p l a ç ã o a c a s a d o d i t o J a c i n t h o F e r -
« n a n d o s d a Cosia B a n d e i r a , pelo s e u c r e d i t o , e c a b e d a e s , c o m o m e r e -
« c c u a d e seu lio o B a r ã o d e P o r l o C ô v o , p a r a o b t e r a g r a ç a o r d e -
« n a d a p e l o d e c r e t o de 2 d e J u n h o d e 1 8 0 8 : C o n f i a n d o q u e o d i t o J o a -
« q u i m d a Cosia B a n d e i r a p r o c e d e r á c o n f o r m e as o b r i g a ç õ e s , a q u e se
« a c h a ligado, i n s t i t u i ç ã o t e s l a m e n t a r i a p o r q u e s u c c é d é n a r e f e r i d a c a s a :
« Sou s e r v i d o , em c o n t i n u a ç ã o d ' a q u e l l a g r a ç a o u t o r g a d a pelo r e f e r i d o
« D e c r e t o dc 2 d e J u n h o d e 1 8 0 6 , a o d i t o seu i r m ã o J a c i n t h o F o r n a n -
. des da Costa B a n d e i r a , h a v e r ao s o b r e d i t o J o a q u i m da Costa B a n d e i r a
« interinamente, o e m q u a n t o Eu não m a n d a r o contrario, p o r legitimado,
« q u a l i f i c a d o , e h a b i l i t a d o , p a r a s u c c e d e r em t o d o o giro, e e x p e d i e n t e
« do negocio d ' a q u e l l a c a s a , e e m t o d a s as suas c o r r e s p o n d ê n c i a s , o
« Associações, a s s i m , e da m e s m a s o r l e q u e p r a t i c a v a o d i t o s e u i r m ã o ,
« do m a n e i r a q u e a casa possa c o n l i n u a r com o c r e d i t o , r e p u t a ç ã o ,
« i n t e r e s s e s , e o b r i g a ç õ e s , com q u e a c o n s e r v o u o m e s m o s e u i r m ã o
« até ao seu f a l l e c i m e n l o .
«U n ' e s l a c o n f o r m i d a d e m a n d o ás j u s t i ç a s , e mais p e s s o a s , a q u e m o
« c o n h e c i m e n t o d ' e s t a p r o v i s ã o p e r t e n c e r , o t e n h a m assim e n t e n d i d o , e
« façam c u m p r i r , e g u a r d a r como n a m e s m a se c o n t e m .
« E l - R e i Nosso S e n h o r o m a n d o u p o r seu e s p e c i a l m a n d a d o p e l o s Minis-
« t r o s a b a i x o a s s i g n a d o s D e p u l a d o s da R e a l J u n t a do C o m m e r c i o , Agri-
« c u l t u r a , F a b r i c a s , e N a v e g a ç ã o . Jose Antonio Ribeiro Soares—a fez
« em L i s b o a a 10 de D e z e m b r o de 1 8 1 8 a n n o s . D ' e s t a 4 0 0 r é i s , J o s é
' A c c u r c i o das N e v e s a fez escrever : (assignados) F r a n c i s c o José Dias,
« José A c c u r c i o d a s N e v e s » .
J o a q u i m d a Costa fiandeira, s e n h o r de u m a g r a n d e f o r t u n a , d o t a d o de
uni e x c e l l e n t e c a r a c t e r e e s c l a r e c i d o t i n o a d m i n i s t r a t i v o , s o u b e s u s t e n -
tar o c r e d i t o de s u a c a s a c a u g m e n t a i ' a i n d a m a i s os seus h a v e r e s ,
T i n h a p o r é m c o m o seu lio, a m a n i a das distracções n o b i l i a r c h i c a s , e p o r
isso, c u r o u de o b t e r c a r t a de b r a z ã o d ' a r m a s em 6 d ' A b r i l de 1 8 2 1 , 1
de se e n c a r t a r n a 2 , a v i d a do t i t u l o de B a r ã o , c o n c e d i d a a s e u t i o ,
em 26 de F e v e r e i r o de 1 8 2 2 ; F i d a l g o C a v a l l e i r o e m 3 d e J a n e i r o
de 1 8 2 3 ; P r e s i d e n t e da C o m m i s s ã o n o m e a d a p a r a os s o c c o r r o s aos
E m i g r a d o s do Brazil, em 2 7 d e S e t e m b r o d e 1 8 2 4 ; V i s c o n d e em d u a s
Vldas e m
' 19 de J a n e i r o d e 1 8 2 5 ; H o n r a s d e e x e r c í c i o n o P a ç o , e m 17
1
A descripção genealógica, constante da mesma Carla de Rrazãe, está errada.
1

POR E GRANDES DE PORTUGAL 333

do Janeiro de 1 8 2 6 ; Carla de Conselho, em 30 de Julho de 1827,


(Documento n.° 1 ) ; Commendador da Ordem de Christo; Sr. do Porto
Còvo; Deputado da Junta dos Reaes empresámos; Presidente da Com-
missão para dar auxílios a estabelecimentos do caridade; Membro da
Commissão do Thesouro Publico, em 26 de Julho de 1833 ; Par do
Reino em 1 8 3 5 ; Membro da Commissão creada para tomar conheci-
mento do estado da divida externa consolidada; Presidente da Direcção
do Ranço de Portugal desde a sua fundação ; 1.° Conde de Porto Còvo
de Bandeira cm 15 de Setembro de 1843, etc., etc.
Emíim o 1.° Condo de Porto Còvo de Bandeira, foi um homem de bem
o prestimoso. M., legando toda a sua fortuna a seus primos, o 2.» Conde
de Porto Còvo de Bandeira, e ao irmão d'este, José Bernandino da
Costa Lobo, já mencionados, sendo em uso frueto ao primeiro, e a p r o -
priedade ao segundo, a 24 de Dezembro de 1853.
3 o j o i o — Egresso da Ordem do S. Domingos.
4." D. M A R I A C L A R A . - R e l i g i o s a no Convento de S. Bento de Vtanna, onde

B.o PAUTO.—Tenente do Regimento d'Infanteria n.» 7. Foi prisioneiro na tomada


de Almeida, e m. em Setúbal em 1816. r„;m>,rn
6.» M A N U E L - Bacharel na faculdade de Direito pela Universidade de Coimbra.

P A E S D O 1 . B A B Ã O D E P O E T O C O V O D E B A N D E I R A

Luiz Fernandes, natural do logar de Siara, e baptisado em Valença dc. Minho fre-
-uezia de Santo Estevão, morador na rua da Bandeira, cm V.anna do Cas ello o d e
u o eu mister d e artista, e foi casado, em Santa Maria Maior, com D. ^ ^ ^
"aturai do Logar d e Ruivos e baplisada na villa da Barca, freguez.a d e S . Ma.lmho
Crasto. F I L H O S

4 o MARIA JOSEPHA CHR.STINA R — A . - Nasc. em 1746, e m. cm 1706, «endo sido casada


com João da Costa. (P. acima) Bandeira em Vianna do Castello, a
„ Maria Maior, da dita

Fernandes Bandeira veio para Quando c o n u v a


devido ao nome da rua onde nasceu a d o p t o u . B a a d e w por w ^ u.
apenas 23 annos de idade ja era consi ra « ^ » * , „ » do Sanl Qfflcio
dade requereu em 1768, o obteve em w o f r e K U e z i a de Santos-o-Velho, cm
(Doe. n.° 2 ) ; morava então na rua d e t a , fregue t M uma sobri.
L a do Capitão de navios Dom.ngos D da SJ » ^ « «r. ^ _ ^ acjma
nha direita de seu cunhado, João da Costa, e por
deixamos dito. ,. a c h i s t 0 . e m 1792, teve o oficio
Em 28 d'Abril de 1774 consegu.o obter <> hab to de <M , ^ ^ ^ De
de Escrivão perante o Dezemhargo do Paço, e n esse mesmo N a v e „ a ç a 0 , assim
8
tado e Inspector da Junta do Commercio, Agr.cul d * M a f 0 de 1794,
omo Director da Companhia de Pernambuco ; d i z 0 scguinte:
leve a Mercê de Fidalgo C a v a l l e r o da Casa Real, pew u H Fernandes
« os fundamentos com que Sua Magestade ^ - m d a ç ^ g pQr
« Bandeira, actual Deputado da Real Junta do Commerc de q u e deu
. s i d o empregado em muitas o i m P o r t a n ' amente offerecido os seus dous
. c o n t a com muita honra e desinteresse te g . a m u a ™ e e q m .
. navios, denominados San os MartynseS«*« Anou o J , Bahia e pürl0
. pados á sua custa, para levarem, como l e v " a m ' P
d e p 0 ° r l 0 Cóvo, de que pôde
0 10
, de Rosas, e haver principiado uma P ^ ^ " " ' , ^ p r o v í n c i a * Alentejo, cuja
resultar mui.a utilidade ao co:;.mercio e ra sp tes da p tou. Eu,
d Je d
. povoação se obrigou a concluir na c o n f o ™ » » ^ ^ h 0 n r a r os grossos
• "enumeração de todo o refer.do e por « . r « m «, ^ E s t a d ( ) i h o u y B p o r
• negociantes, que empregam os eus c a b o t a » « n « m o r a d i a ordinária, etc., etc.»

í r r s s r ? ssr*
: i S S T J S s n s s t i f S K A J - » - • A
— " " " "
T>Q
FAMÍLIAS TITULARES R
334
« n h a ser p r o v i d o com a m a i o r economia possível dos g e n e r o s e cCfeitos d e q u e p r o -
. cisa a d i a n t a n d o os seus c a b e d a e s p a r a a c o m p r a dos ditos g e n e r o s nas p r i m e i r a s
« mãos p e l a módica commissão d e tres p o r c e n t o , m o s t r a n d o ii'esta i n c u m b ê n c i a o
, z c | 0 com que i ã o deseiiteressadamente se e m p r e g a n o R e a l S e r v i ç o : e p a r a q u e c o m .
. n l a i s satisfação possa c o n t i n u a r com a m e s m a a s s i d u i d a d e e d e l i g e n c i a a p r o c u r a r
. tudo o' q u e poder c o n c o r r e r , p a r a q u e os R e a e s A r m a z é n s da M a r i n h a s e j a m f o r n e -
. eidos com a possível c o m m o d i d a d e e b a r a t e z a , e com os g e n e r o s de m e l h o r q u a l i -
« d a d e ' foi s e r v i d o n o m e a l - o Commissario da M a r i n h a p a r a o f o r n e c i m e n t o dos ditos
armazéns • e esta Real o r d e m foi c o m m u n i c a d a ao I n t e n d e n t e d o s m e s m o s p o r u m
,, aviso do excellentissimo Martinho do Mello e Castro, Ministro e S e c r e t a r i o de E s t a d o
. da M a r i n h a , e Dominios U l t r a m a r i n o s , na d a t a de 2 4 d e Janeiro d e 1 7 9 5 , e t c . , e t c . »
Em 13 de Juiího d e 1 7 9 6 , foi agraciado p a r a ter o d i r e i t o de u s a r d a d e n o m i n a ç ã o
de Senhor de Porto Côvo e d a C o m m e n d a do Forno do Paço do Conselho, na O r d e m
ile S. T h i a g o , em sua v i l a : « Em c o n s i d e r a ç ã o da a c t i v i d a d e com q u e p r o m o v e o
. e s t a b e l e c i m e n t o e p o v o a ç ã o em P o r t o C ô v o , em b e n e f i c i o d a a g r i c u l t u r a , d a pesca
. c do p r o v i m e n t o da Côrle, além de d i v e r s a s commissões q u e tem d e s e m p e n h a d o com
. s a t i s f a ç ã o , etc., etc.» E m 14 do N o v e m b r o d e 1 8 0 2 , teve a Mercê d a A l c a i d a r i a -
m ó r de Villa N o v a de Mil F o n t e s , em d u a s v i d a s , t e n d o p o u c o a n t e s t i d o o t i t u l o d e
Conselheiro d a R e a l F a z e n d a . E m 1 5 d ' A g o s t o de 1 8 0 5 leve o titulo de B a i ã o d e
P o r t o Côvo, em d u a s vidas, e s u c c e s s i v a m e n t e n o m e a d o p a r a v a r i a s c o m m i s s õ e s e
e m p r e g o s como : T l i e z o u r e i r o da Meza da S a n t a Casa d a Misericórdia ; P r o v e d o r d a
Real C o m p a n h i a d e F i a ç ã o e T e c i d o s de S e d a , etc. M. s o l t e i r o a 3 0 de Maio de 1 8 0 6 ,
legando a seus s o b r i n h o s u m a colossal f o r t u n a , como d e i x a m o s e x a r a d o a n t e c e d e n t e -
mente.
D O C U M E N T O N . ° 1

. D o n a I z a b e l Maria, I n f a n t a R e g e n t e d o s R e i n o s de P o r t u g a l , A l g a r v e s o seus D o m í n i o s ;
• E m n o m e d e El-Rei, F a ç o saber aos q u e e s t a m i n h a C a r t a v i r e m , que a t l e n d e n d o a o
« que mo r e p r e s e n t o u o Visconde de P o r t o C ô v o da B a n d e i r a , e p o r Me ser p r e s e n t e
« q u e desde o r e i n a d o do S e n h o r Rei Dom Affonso Q u i n t o , os S e n h o r e s Reis d ' e s l e s
« Reinos c o s t u m a v a m s e m p r e c o n c e d e r por estilo o T i t u l o de Conselho aos V i s c o n d e s
. d o s m e u s R e i n o s : 1 Hei p o r b e m , em N o m e d ' E l - R e i , F a z e r m e r c ê ao d i t o V i s c o n d e
. de P o r t o Côvo de B a n d e i r a , do T i t u l o de C o n s e l h o d e Sua Magestade com o q u a l
« h a v e r á e g o z a r á de todas a s h o n r a s , p r e r o g a t i v a s , p r i v i l é g i o s , l i b e r d a d e s , f r a n q u e z a s ,
« a u t h o r i d a d e s , izenções, q u e hão o tem os do dito C o n s e l h o e que como tal l h e
• c o m p e t e m . J u r a r á n a Cliancellaria-mór d a Côrte e R e i n o , que d a r á C o n s e l h o fiel, e
. tal c o m o d e v e , q u a n d o se lhe o r d e n a r . D a d a no P a l a c i o da Villa das Caldas d a
« R a i n h a aos 30 de J u l h o de 1 8 2 7 . — A Infanta Regente, com Guarda. Passou-se p o r
« D e c r e t o d e 2 3 de J u l h o de 1 8 2 7 . (Chanc. de D. Pedro IV, Liv. 1." a / ! . 4 1 « , ) . .

D O C U M E N T O N . ° 2

REQUERIMENTO DE JACINTIIO FERNANDES BANDEIRA EM 1768,


PEDINDO I'ABA SER FAMILIAR DO SANTO OITICIO

. Diz J a c i n l h o F e r n a n d e s B a n d e i r a , n a t u r a l e b a p l i s a d o na f r e g u e z i a da Collegiada d e
. S a n t a Maria Maior de V i a i i n a , A r c e b i s p a d o d e B r a g a , e m o r a d o r em L i s b o a , em
. casa do C a p i t ã o Domingos Dias da Silva, n a r u a d e S. D o m i n g o s , ' f r e g u e z i a de S a n -
. tçis-o-Velho; lilho de Luiz F e r n a n d e s , n a t u r a l do logar d e S i a r a o b a p t i s a d o em
. Valença do Minho, f r e g u e z i a de S. E s t e v ã o ; e d e Domingas A n t u n e s , n a t u r a l d o
« logar "de R u i v o s e b a p t i s a d a n a Villa d a B a r c a , f r e g u e z i a de S. Martinho d e Crasto
. e recebidos e m S a n t a Maria Maior, tudo de A r c e b i s p a d o d e B r a g a . Neto p a t e r n o d e
• João do Valle, nascido e b a p t i s a d o na freguezia de S. P e d r o do S a r d o n ç a , t e r m o
« de Vigo, Bispado de T u y , Reino de Galliza, e do sua s e g u n d a m u l h e r , Maria F e r -
« n a n d e s , n a s c i d a e b a p t i s a d a na freguezia do S a l v a d o r d e G a n d r a , termo de V a l e n ç a
« e r e c e b i d o s c m S a n t a Maria de Christello. Neto m a t e r n o de D o m i n g o s F r a n c i s c o ,
« n a s c i d o e b a p t i s a d o na f r e g u e z i a de S. M a r t i n h o de C r a s t o , t e r m o da Villa d a B a r c a ,
« e de Simoa AntunesI, da mesma f r e g u e z i a , o n d e a m b o s f o r a m r e c e b i d o s .
> D e c l a r o u mais que os paes m o r a v a m na r u a da B a n d e i r a , em V i a n n a « . ( T o r r e do
Tombo Cartorio do Santo Officio).
Depois d e feitas as precisas deligencias, o b t e v e C a r l a de F a m i l i a r , em 1 0 de F e v e r e i r o
de 1 7 6 9 .

1
Kste documento pôde ainda servir de aresto a todos OB Viscondes que apetecerem uma carta de Conselho.
P 0 R E GRANDES D E PORTUGAL 33!I

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

BARJO EM DUAS VIDAS - D e c r e t o ile 1 5 d'Afrosto d e 1 8 0 5 .


, , . „ ; „ O » VIDA— D e c r e t o de 2 6 de F e v e r e i r o de 1 8 2 2 .
E S C O N D E EM DUAS VIDAS - Decreto de 1 9 de Janeiro de 1825.
CONDE- Decreto de 15 de Setembro de 1843.
VISCONDE a."
V I D A - D e c r e t o de 2 8 d ' A b r i l de 1 8 5 8 .
C O N D E - D e c r e t o d e 9 de ; Maio, de 1 8 7 8
R E N O V A D O — D e c r e t o de 31 de Março de 1 8 8 7 .
„,.„„
d l ' A r m a s . — E s c u d o ; em campo vermelho, uma bandeira de oiro franjada de
ã o
p r a t f c o mleão d'azul armado de sanguinho, e a bandeira enfiada em haste de o.ro tendo
um
os ferros de sua côr.
R R A Z À O c o n c e d i d o p o r A l v a r á de mercê n o v a do, 6 d'Abril de 1821.

P O R T O COVO DF BANDEIRA ( C O N D E S S A DE).— D. Luciana Maria de Oliveira Croft


de Moura, 2 . " Condessa fie Porto CtWo d e B a n i r a P ^ ^ — ^
a 2 8 d'Agosto d e 1 8 3 8 , filha do 1 / Y . ™ ^ ^ ^ MouraW,
m l ) . Casou a primeira vez a !) d e Fe e o co Dezembro de
Fidalgo d a Casa R e a l ; Cap.tao de Cavai lana d o ei c o que m houve
1863. Casou segunda vez c o m o 2." Conde de Poilo.Côvo, de quem
successão. ( V . Porto Covo de Bandeira, Conde).
F I L H O S D O 1.« M A T B l M O m O
,.O J O S É CROFT DE M O O , * . - Nasc. A 3 1 de, D e ^ n b r o , do, 1 8 5 9 .

2.» MANUEL CROFT DE M o ü B A . - N . s e . a 5 de J u n h o de ,86&#


3.» D. MARIA LUCIANA CROFT DE M o o , A . - N a s c . a 10

S E U S P A E S

O 1.° Visconde da Graça, Jorge Croft. (V. a par, 5 8 do presente vol.).

r\ú) 0)$ &Qr

r i Til 1 0 Visconde do Porto


1
P O R T O FORMOSO ( V I S C O N D E DE).--Tacintho F e ' ' « 1 ^ ; , Comraen.
Formoso. Nasc. a 3 d e Abril de 1823 Par d o R e m o ; F a go <úa ^ ^
dador d a Ordem d e Christo; f " m i n e Joaau m A vares Cabral e de D . Izabel
Cabral, q u e nasc. e m Junho d e 1849, filha d e Joaquim
Maria Rebello Rapozo. F I X . H O

JACINTHO.— N a s c . a 1 de S e t e m b r o de 1871.
314 POR
FAMILIAS TITULARES

SETTS P A E S

Joaquim Fernandes Gil, negociante, proprietário e m Lisboa, casado com ü . Maria


Izabel Gil. F I L H O S

1.° 0 1." Visconde de Porlo Formoso. ( F . acima).


2." D. M A R I A N N A A U G U S T A G I L . — Casada com José Rodrigues T a r u j o , negociante, capitalista e
proprietário, cm Lisboa : já fallecido.
FILHA

D. HORTENE G I L T A R U J O . — Casada em Janeiro de 1877 com Manuel Nunes


Corrêa, negociante em Lisboa, ele.

3." D. MARIA IZABEL GIL.— Viuva d e . . .


4.° JOAQUIM FERNANDES GIL.— Já fallecido.

CREAÇÃO n o TITULO

VISCONDE — Decrelo de 2 8 de Janeiro de 1871.

RESIDENCIA — Lisboa.

PORTO ÜE MÓS ( B A R Ã O DE).— Venâncio Pinto do Rego Cezar Trigueiros, 1 . ° Barão


de Porlo de Mós. Nasc. a 28 de Julho d e 1801. Sr. dos Morgados da Canoeira, e Ribeira
de Azóia; Par do Reino; Conselheiro d o Tribunal de Contas. Casou a 5 d e Fevereiro
de 1830 com D. Michaela Angelina da Guerra Pombo, que nasc. a 29 d e Setembro
de 1774, e m . a 12 d e Novembro de 1851, tendo sido primeira mulher d e Francisco
Pedro Sobrinho d e Sousa, Sargenlo-Mór da O r d e m . — Sem successão.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 1 2 de Agosto de 1 8 4 5 .

PORTO SALVO ( V I S C O N D E DE). — H e n r i q u e José da Costa, 1 . ° Visconde d e Porto


Salvo : nasc. e m Lisboa a 10 d e Março d e 1808. Commendador* da Ordem da Conceição,
e Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por Alvará d e mercê nova de 1 5 d e Setembro
de 1866. Foi herdeiro universal d e seu irmão, Joaquim Leocadio da Costa, que testou uma
fortuna de mais de dois mil contos de reis. O Visconde de Porto Salvo m. solteiro em Brescia,
na Lombardia, a 8 0 kilomelros E. de Milão, a 10 de Julho de 1877, deixando a maior parte
dos seus immensos haveres a Ires dos seus segundos sobrinhos, como adiante s e dirá.
POR E GRANDES DE PORTUGAL 337

S E U S P A E S

Angelo da Cosia, casado com D. Josepha Candida de Vasconcellos, ambos tallecidos.


E T L H O S
1 » ANTONIO COSTA.—M. solteiro, legando a sua f o r t u n a a seus irmãos,
IZIDRÓ DA
J o J O A Q U I M L E O C A D I O DA COSTA.—Foi quem c o n l r a c t o u o empréstimo, chamado de D . Miguel,
em 1 8 3 2 e q u e se retirou p a r a a Italia, indo viver em Brescia, onde m . , legando
n a r a mais d e dois mil contos de réis a seu irmão, acima, o Visconde de P o r t o Salvo,
•I o A N T O N I O F A U S T I N O DA C O S T A . - N a s c . a 15 de F e v e r e i r o de 1 7 9 4 : m . sem geração
R I O C Y P M A N O J U S T I N O DA C O S T A . - D O Conselho de Sua Magestade ; Commendador d a Ordem,
de Chrislo ; B a c h a r e l nas f a c u l d a d e s de Direito e Malhematica ; antigo D e p u t a d o as
C ò r t e s p r o p r i e t á r i o em M o n t m ó r - o - N o v o , onde m. Foi casado com D. Maria Eugenia
V i n a g r e . Ë seu filho o Visconde de Santo André. {V. Santo André).
S 0 S E B A S T I Í O — M. solteiro : Commendador da Conceição,
FI'O I O Ã O B A P T I S T A DA COSTA.—Lavrador em Torres V e d r a s : m . solteiro.
7 > F R A N C I S C O M A T H E U S DA C O S T A . - N a s c , a 2 1 de Setembro de 1 8 0 1 , e casou com D. Margarida
A n t ó n i a F r a n c i o z i : j á tallecidos.
FILHOS

1 " CUILOS.—Empregado na Misericórdia de L i s b o a . .. . , .


D MARIA A N T Ó N I A . - C a i a d a com seu p r i m o , Carlos Franciozi, que foi
E s c r i v ã o da Fazenda n o concelho de Beleni. Com geraçao. _
3 . " E M Í L I A . — J á fallecida: tendo casado com seu primo Luiz F r a n c i o z i , b s c n -

v ã o da F a z e n d a em S e l u b a l .
4.° ANTONIO.— M. solteiro.
o.° FRANCISCO.— M. solteiro.
8 0
VICENTE FERREIRA DA COSTA.-Nasc! a 21 de Janeiro de 1804: casou com D. Gertrudes
• Diniz P e r e i r a que já então e r a v i u v a . - - C o » ^ ^ jor

9
" reformado J V á r i o s co.eihos : - - ^ ^ ^ *

I O
-° ° S R S E * * * ~ D 0 C .
dito P u b l i c o e do Conselho de S u a Magestade.

FILHO ÚNICO

. ao ,i e F e v e r e i r o de 1 8 2 0 : C o m m e n d a d o r da
, 0 i 0
F u S o t ^ e i S da C ^ Real ; antigo D e p u t a d o da J ^ o ;
í S a l da Secretaria do Conselho d ' E s t a d o . Casou a 30 d Abril
ai i S Í m D. Camilla Adelaide da Silva C a r v a l h o , filha dos Viscondes de
Silva C a r v a l h o . (V. este titulo). ^

1 o JOSÉ.-Foi Tenente de Cavallaria : casou com D . . . . da


Guerra Q u a r e s m a . — Com geraçao.
2 0 J O Ã O S A B I N O . - F o i Alferes de C a v a l l a r i a : s o l t e i i o .
3 o ANTONIO.—Bacharel em Direito, etc. -
N fi estes 1res irmãos foram os maiores herdeiros do Visconde
N- de Porto Salvo, tocando a cada um d'elles cerca de sete-
centos contos de réis I
.4.« D. M A R I A C L A R A . - V i u v a . - C o m geraçao Tpnpnte.Coro.

5 » D. CAMILLA.- Casada com José Antonio Garcia, T e n e n t e Coro


nel de C a v a l l a r i a . — Sem geraçao.

A^Sada com... Roqaette, lavrador em


a a
8» D. lt oviNA .-Casada com Domingos Pinto Coeiho, Bacha-
rei em Direito.— Com geraçao.

i V. a obra gue l m por Ululo: D. Miguel, a suaRealaa e o seu estimo Outreguin ¥ Jauge, Vor fko-

m az ^ Z L ^ I ^ T J ^ ^ a Joaquin, leocadio, Joaquim Leonardo, o que a não

ser equivoco, é erro de imprensa. homem, (.V., principalmente, de pag.


E ' certo, porém, que com este ou aquelle sobrenome e sempie o mesmo
221 em diante, da cilada obra.)
40
314 POR
FAMILIAS TITULARES

11.» D. MARIA CARLOTA.—Casada cora J o a q u i m Dias, a m b o s f a l l e c i d o s . — Com geração.

12.° D. MARIA CANDIDA.— M. solteira.

CREAÇÃO DO T I T U L O B

VISCONDE — Decreto de 2 9 de F e v e r e i r o de 1 8 7 2 .
ANTIGA RESIDENCIA — Via de Santo A n d r e a , em Milão.

PORTO SANTO (CONDE DE).—Antonio d e Saldanha da Gama, 1.° Conde d e Porto


Santo : nasc. em Lisboa a 5 de Fevereiro d e 1778. Foi membro do Governo dos Reinos
de Portugal e Algarves, por Decreto d e 24 de Maio d e 1820 ; Chefe de Esquadra da Ar-
mada Real ; Governador e Capitão-General do Maranhão e m 1802, e do Reino d'Angola
em 1805 ; Conselheiro do Ultramar em 1806, e da Fazenda, no Brazil, em 1810 ; Minis-
tro Plenipotenciário ao Congresso d e Vienna, e m 1814, a S. Petersburgo e m 1815, e a
Madrid e m 1820 ; Embaixador Extraordinário da mesma Côrte, em 1823 ; Ministro e S e -
cretario d e Estado dos Negocios Estrangeiros, em 1 8 2 5 ; Presidente da Camara Municipal
de Lisboa, e m 1833 ; Par d o Reino, e m 1826 ; Veador da Rainha D. Carlota, e , mais
tarde, com exercício no quarto da Sr." Infanta D . Izabel Maria ; Gran-Cruz das Ordens
de Torre e Espada, e de Carlos n i , em Hespanha ; Commendador da de S . Bento d'Aviz.
M. a . . . , tendo casado e m 1801 com D . Antónia Bazilia Heredia de Bettencourt, Dama
das Ordens de Santa Izabel, e de Maria Luiza, em Hespanha, que nasc. na Ilha da Madeira
a 14 d e Junho d e 1777, e m. a 4 d e Março d e 1837, filha herdeira de D . José d e Brito
Heredia e de D . Antónia d e Brito d e Bettencourt.— Sem geração.
S E U S P A E S

Manuel d e Saldanha da Gama, nasc. a 21 de Fevereiro d e 1715 ; Moço Fidalgo ;


Conselheiro do Conselho do Ultramar ; Sr. do Engenho d e Assucar do Accupe, na Bahia,
era que succedeu a sua primeira mulher. M. e m 1778, tendo casado duas vezes, a pri-
meira na dieta cidade da Bahia com D . Joanna Guedes de Brito, viuva de D . João
de Mascarenhas, e filha do Coronel Antonio da Silva Pimentel, Fidalgo da Casa Real
e Sr. do dicto Engenho, e de sua mulher D . Izabel d e Sousa Guedes d e Brito ; a s e -
gunda vez com D. Francisca Joanna Josepha da Camara, viuva de Luiz José Corrêa d e
S á . (V. Ásseca, a pag. 155 do primeiro vol. d'esta obra).
FILHOS IDO 2.» MATBIMOITIO
1 . ° D. JOANNA MARIA. — Viscondessa de Souzel, nasc. a 2 0 de Fevereiro de 1 7 7 1 .
2 . ° J o i o . — Q u e foi o 6.» Conde da P o n t e , nasc. a 4 de Dezembro de 1 7 7 3 . (V. Ponte).
3 . ° D . MARIA D O RESGATE — N a s c . a 1 8 d e A g o s t o d e 1 7 7 6 , e m . a 14 de Novembro de 1796.
4.° ANTONIO D E SALDANHA D A GAMA, — 1.° C o n d e de Porto Santo. (V. acima).

S E U S A V Ó S

João de Saldanha da Gama : nasc. a 19 de Maio de 1674. Foi Sr. da villa de Asse-
quins ; Commendador de Alcains e Salvaterra d e Ribatejo, na Ordem de Christo ; Gentil-
33!i
p0R
P0R E GRANDES DE PORTUGAL

Homem da Camara do Infante D . Antonio; Mestre d e Campo d e Infanteria; Governador


da Ilha da Madeira ; Vice-Rei da índia, d'onde voltou no anno de 1732.
Casou a 9 d e Dezembro d e 1703, com D . Joanna Bernarda d e Lencastre, ilha
de Luiz Cezar de Menezes, Alferes-mór do Reino, e de sua mulher D. Marianna de Len-
C A S L R E -
F I L H O S

1 • Luiz D E S A L D A N H A DA G A M A . — Nasc. a 9 de Dezembro de 1 7 0 4 : succedeu Á casa de «eu


lio e cunhado, o 3.» Conde da Ponte, Antonio José de Mel o Torres. Casou a 4 do
Julho de 1736 com D. Anna de Menezes, filha dos 2.« 8 Condes de S. Thiago, Aleixo
de Souza e Silva, e D. Leonor de Menezes, etc.
2.» D. M A R I A N N A J O S E P H A J O A Q U I N A D E L E N C A S T R E . - Nasc. a 3 de Abril de 1 7 0 6 . f o i da na
do Paço, e Camarista da Princeza do Brazil. Casou a S de Novembro de 1739, com
seu primo, Martim Corrêa de Sá, q u e foi herdeiro do Visconde d Asseca.
ANTONIO F ^ c i s c o DE S A L D A N H A . - Nasc. a 9 de Oulubro de 1 7 0 8 Fo, o r c o n s a o
3."
Collegio de S. Paulo em Coimbra, c Prelado d a Santa Egreja Patriarchal de L s b o a ^
D. MAGDALENA.-Nasc. em 9 de Março de 1709: freira no Convento da Annunc.ada em
4.»

5." J o s S r SALDANHA. - N a s c . em Abril de 17) I : foi servir Á í n d i a , E «


tando de Mombaça com Luiz de Mello de Sampaio, no anno de 1 7 Î 9 , tendo sido
casado n'aquelle Estado com D. Anna Joaquina de Mello e Castro.
6 . » F R A N sco S A L D A N H A DA G A M A . - Nasc. a 2 9 de Maio de 1 7 1 3 : e " s i o n i s t a do
Collegio Real de Coimbra, e Prelado da Santa Egreja Paroch.al de Lisboa.
7.» M A N U E L D E S A L D A N H A DA G A M A . — ( F . acima).
8." JOSÉ THOMAZ DE SALDANHA. - M. M e n i n o . •
9." D. ANNA JOAQUINA « J ™ ^ - 1
^ V E E GO Ï Ï Î I I . I T « S « W O . O

1 — ^ c ^ realisou mais tarde com o Conde da P o n t e ,

Antonio José de Mello e Torres, que m.-Sm gerafao.


1 0 . " D. MARIA BARROSA DE L E N C A S T R E . - Nasc. a 5 de Dezembro de 1 7 2 2 .

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE—Decreto dc 2 6 de O u t u b r o de 1 8 2 3 .

PÓVOA ( C O N D E M > - M . ^ ^ - J W ^ Z T + Z * " ^


Nasc. a 9 d e Janeiro de 1826, e m . a 8 de Julho de 1 8 3 7 . - 4 « - » 9 « ™ f "
314 POR
FAMILIAS TITULARES

S E U S P A E S

Henrique Teixeira de Sampaio, 1.° Conde da Póvoa e 1.° Barão d e Teixeira: nasc.
em Angra a 30 d e Oulubro de 1774. Foi por seu pae mandado estudar em um collegio
de Londres, e n'esla cidade é que também principiou a sua vida commercial. Em o anno
de 1800 foi Commissario em Chefe do exercito auxiliar Angio-Luzo, e foi com o forneci-
mento pára o exercito que principiou a adquirir avultados bens d e fortuna. Em 1818 e s -
tava já opulentíssimo, c foi n'esse anno agraciado com o titulo d e Barão de Teixeira. Em
1823 foi agraciado com o titulo de Conde da Póvoa, e n'esse anno entrou para o minis-
tério do Marquez de Palmella, como Presidente d o Real Erário e Ministro da Fazenda;
sahiu em 1 8 2 5 ; em 1826 foi nomeado Par do Reino c também Conselheiro d e Estado;
teve a Gran-Cruz da Ordem da Conceição, a Commenda de Christo, e a de Torre e Es-
pada. M. a 27 de Março de 1833.
O X o n d e da Póvoa tinha em 1825 uma riqueza avaliada e m vinte milhões de cru-
zados; os seus rendimentos chegaram um anno á cifra de reis 227:074^636; quando fal-
leceu, os seus bens foram'avaliados, no inventario a que se procedeu, em oito mil e qua-
trocentos-contos, ou vinte e um milhões de cruzados. Foi casado duas vezes, a primeira
a 16 cie Fevereiro d e 1804 com D . Marianna Slack, que nasc. a 12 de maio d e 1777,
e m . sem geração a 15 de Outubro d e 1805, filha de Martim Slack e d e sua mulher
D.. Angelina Pelican ; a segunda vez a 1 d e Março de 1824 com D . Luiza Maria José Rita
Balthazar de Noronha, que nasc. a 28 de Outubro de 1802, filha dos l: o s Condes de Peniche
/v Yd leticã)
* ' ' F I L H O S I D O 2.» M - A - T B I I M I O I S R I O

d . ° O 2 . ° Conde da P ó v o a . (V. acima).


2.° D . MARIA L O I Z A DE SAMPAIO E N O R O N H A . — N a s c . a 2 1 de Abril do 1 8 2 7 , e p o r m o r t o
d e seu i r m ã o h e r d e i r a d a i m m e n s a f o r t u n a do s e u p a e , e do Morgado i n s t i t u í d o a
f a v o r do 1 . ° como a b a i x o se d i r á . Casou a 3 d e J u l h o de 1 8 3 6 com D. D o m i n g o s
d e Sousa Holstein, 1.° Marquez do F a y a l , 2 . ° Conde de C a l b a r i z , Official-mór d a
casa Real, Officíal d a A r m a d a R e a l , A d d i d o á E m b a i x a d a de L o n d r e s p a r a o acto d a
c o r o a ç ã o d a R a i n h a Victoria, e t c . , e t c . (V. Duques de Palmella).

S E U S P A E S

( V. a deseripção genealógica inserta no primeiro vol. d'esta obra apag. 577 e seguin-
tes. Convém, porém, advertir, por amor da verdade histórica, que tal deseripção é sobremodo
inexacta em presença da certidão que temos á vista do primeiro casamento do pae do I
Conde da Póvoa, celebrado a 20 de Abril de 1761 na Egreja da freguesia de Santa
Maria dos Oliváes, e consta do livro 7." dos recebimentos da mesma fregrezia a ji 159).

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE —- D e c r e t o d e 3 de J u l h o d e 1 8 2 3 .
BARXO— D e c r e t o d e 1 9 de Março de 1 8 1 8 .

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Tei-


xeiras; no segundo as dos Sampaios ; no terceiro as dos Amaraes, e no quarto a dos Gnedes.

D E C R E T O

DA INSTITUIÇÃO D O G R A N D E MORGAOO D O CONDE D A PÓVOA

«Attendendo ao q u e Mè r e p r e s e n t o u o Conde da P ó v o a , do Conselho de E s t a d o , Ministro e S e c r e t a r i o


«de E s t a d o dos Negocios d a F a z e n d a , P r e s i d e n t e slo R e a l E r á r i o , e n ' e l l e L u g a r - T e n e n t e i m m e d i a t o á Minha
« R e a l Pessoa, e o q u a n t o , era necessário p a r a c o n s e r v a r o explendor e n o b r e z a de s u a f a m í l i a , v i n c u l a r
« f u n d o s p a r a c o n s t i t u i r um r e n d i m e n t o com o q u a l seus successores possam ter os meios de se e m p r e g a r e m
• no Meu Real Serviço com a q u e l l e zelo, fidelidade c distineção com q u e o s o b r e d i t o C o n d e Me s e r v o , e
p0R
33!i
P0R E GRANDES DE PORTUGAL

«por outros juslos motivos que Me foram presentes : Hei p o r bem de Meu motu proprio, certa sciencia, e
. P o d e r Supremo, Conceder-lhe faculdade para vincular em morgado a quantia de 1res milhões de cruzados,
«com as clausulas seguintes: 1." que este capital ficará vinculado com toda a firmeza e legitimado logo que
. o dito Conde assignar a escriptura em que declare ser esta sua vontade, sem que seja necessário outra
„alguma solemnidade, Provisão ou Alvará, nem pagamento de Novos direitos, ou outras quaesquer solemni-
«dades bastando só ser este encorporado na escriptura, que somente fica sendo necessaria, para o que re-
«voeo todas as leis em contrario para este effeito : 2.« que se tiver o dito Conde mais de um filho do ma-
t r i m o n i o que tem justo conlrahir, poderá até á hora da sua morte dividir este morgado em dous, ficando
«um ao filho primogênito, e podendo nomear para successor do segundo a outro filho ou filha que lhe p a -
d e c e r eujos vínculos ficarão assim divididos com toda a validado sem outra alguma solemnidade mais do
„que a declaração do mesmo Conde feita por escriptura publica, n a qual declare a nomeaçao do lilho ou
«filha e a quantia que separa para este segundo morgado : 3.» que além do referido capital de très milhões
«de cruaados, q u e logo depois de assignar a Escriptura ficam vinculados, sem jánaais poderem entrar em p a r -
«tilhas ainda que h a j a muitos filhos, nem constituírem parte de suas legitimas, possa o dito Conde annexar
«a u m ' d o s ditos vínculos, ou a ambos, a quantia que lhe parecer dos outros fundos e bens livres, e nas
• legitimas dos filhos successores dos vínculos, cujas legitimas também poderá annexar, visto ser esta an-
„nexação em s u a utilidade : 4.» que querendo o mesmo Conde substituir o mesmo capital em bens de raiz
. o poderá em todo o tempo fazer, bastando para a dita substituição que assim o declare por escriptura a
• c u a l o P r o v e d o r das Capellas julgará por sentença, sem outra alguma solemnidade mais do que preceder
„avaliação p e l a qual mostre que os bens substituídos não são de menor valor do que o capital em cujo
„logar se substituem, e sem que seja necessário pagamento de siza, ou outro algum direito 8.« que no
. d u o morgado, no caso de não haver a divisão para a qual fica o referido Conde auctorisado succéda o
fi ho primogênito v a r ã o , e na sua falta a filha, continuando a ordem regular de successao e s t a b e l e c i d a n a
ei e que havendo a divisão e nominação de algum dos filhos para o segundo morgado, se observe
a mesma ordem regular de succeder no filho ou filha nomeado, e seus descendentes : 6.« .que o sobredito
Conde na escriptura que celebrar possa onerar o capital vinculado com os encargos pios que bem lhe pa-
recer n ã o T c e d e n d o estes 4 centessima parte do rendimento : 7.« que no caso de não haver filhos do ma-
rimonio que o obredito Conde tem ajustado, poderá por escriptura Publica dissolver o vincule, , deeU-
aí o dito capital livre e alludial, o qual pela dita escriptura sem outra alguma solemnidade ficara d -
o vido podendo d por d'elle c o ^ o bem lhe parecer, e querendo que subsista, poderá nomear para n 1
.solvido, pooenoo uispoi U B r primeiro legitimado. Com estas clausulas Sou Servido

«rogados, como se cada uma fizesse expressa e especial menção. Palac.o de Salvaterra de Magos em
»Fevereiro de 1824.—Com a rubrica de Sua Magestade.»

PÓVOA DE VARZIM ( R A R Ã O D A ) . - M a n u e l Fernandes da Silva Campos 1.° BarSo


da P ó v H e Varzim n sc. na Póvoa de Varzim a 2 0 de Marco de 1826. Fidalgo Caval-
a i da Casa Real Casou em 1858 com D. Florinda Porto da Silva, que nasc. na Povoa
POV
342

de Varzim a 11 d e Marco de 1830, filha de João José da Silva Porto, Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real, por ser Commendador da Ordem da Conceição, e de sua mulher D. Anna
Bernardina, ambos já fallccidos.
F I L H O S

1.0 o . IDALINA. — N a s c a 19 de Fevereiro de 1859.


2.° D. FRANCISCA. — Nasc. a 3 d'Abril de 1865.
OSCAR.— Nasc. a 12 de Selembro de 1866.
4 . 0 V I R G I L I O — Nasc. a 2 5 de Junho de 1868.
B;° D. ARMINDA. - Nasc. a 8 de Fevereiro de 1 8 7 0 .
6 . " H O R Á C I O — N a s c . a 2 8 de Dezembro de 1872.

SEUS P A E S

João Fernandes da Silva Campos, casado com 1). Joaquina Alves d e Sousa, filha
de Miguel Alves de Sousa, naturaes da freguezia de Balazar, concelho da Povoa de Varzim.

F I L H O S

1.". O 1." Barão da Póvoa de Varzim. (V. acima).


2.° D. T H E R E Z A M A R G A R I D A D E CAMI>OS. •—Viuva d e . . .

FILHOS

L.o D. MARIA AMÉLIA DE CAMPOS.


2.» JOSÉ FERNANDES HA SILVA CAMPOS.
3.0 D. RITA JULIA DE CAMPOS.
4.° JOÃO FERNANDES OA SILVA CAMPOS.
5." MANUEL FERNANDES DA SILVA CAMPOS.

3." D. MITA ALVES DE SOUSA. — Casada ;om...

FILHOS
1." D. THEREZA.
2." MANUEL.
3." D. MARIA.
4." JOAIJUIM.
3.° JOSÉ.
6.° D. MARGARIDA.
7." MIGUEL.
0
S. D. ROSA.
9.° ANTONIO.
10." D. JOSEPHA.
11.° D. IDALINA.
12.° Luiz.

N. M. lodos naturaes da freguezia de Balazar.

CMEAÇÃO DO TITULO

BARXO. - ^ D e c r e t o de 18 d« Maio de 1868.

B r a z ê L o « l ' A r m a s . — Escudo partido em pala: na primeira as armas dos Campos, e


na segunda as dos Silvas.

BMAZÃO concedido por Alvará de 8 de Novembro de 1869, (V. Archivo Heraldico-Genealogico).

MESIDENCIA. — Na cidade dc Macahé, (Brazil).


348
POV

POYOL1DE ( C O N D E D E ) . - L u i z José da Cunha Grã Athayde e Mello, 4.» Conde e


11 - Sr d e Povolide; Commendador da Ordem d e Chriato; Tenenle-Coronel; Ajudante
de Ordens do Governo das Armas da Corte e Província. Nasc. a ; ^ < d e ^ r o de 77
e m . a 11 de Julho d e 1833, tendo casado a 3 d e Fevere.ro d e 1813 com D Mana Be
nedicta do Patrocínio de Castro, que nasc. a 14 d e n o v e m b r o « l e 780 e m. a . a
tos " - Condes d e Rezende, D. José Luiz d e Castro e Azevedo, 10.° Almirante d e P o . -
fiai"; Capitão da Guarda Real dos Archeiros; Gran-Cruz da Ordem d e A m ; to^jo
de Guerra ; Vice-Rei do Estado do Brazil; Tenente-Genera que nasc. a 19 d e Ago o
de 175 e m , a 2 3 de Marco de 1819 ; e de sua mulher D. Mana do Resgate de Noronha,
que nasc. a 6 d e Outubro de 1749, e m . a 14 de Julho d e 1 8 2 2 . - S m geracao.
SEUS P A E S

IlW, ( ] a C u n h a
Grã \ t h a v d e e Mello, 3.» Conde e 10.» Sr. d e Povolide ; Gentil-Ho-
i f r Í L , a da Ra hl ha D Maria i ; Gran-Cruz da Ordem de Christo ; Governador e
Cardtão G^neiàl d e Pernambuco e Rahia; Presidente do Senado da Camara d e Lisboa;

Aveiras). F I I I H O S

3.» Luiz" J O S É ! '— 4." Conde. «««»>• „ D O D E Z E M B R O D E 1 7 8 0 .

fo S o - s Ä a S — ; n a s , a 2 8 d'Abril de 1783, e

• M ANTONiof— Conde 6 d e ^ ö n t r a . (V. P « , i.7 do 1, ..,.)


314 FAMILIAS TITULARES P
OR

7.» *>.* MARIA. — Monsenhor d a extincta patriarchal, nasc. a 17 d e J u l h o de 1 7 8 7 , e m .

3 0 MIGUEL^DA^CUNHA. — Monsenhor da e x t i n c t a p a t r i a r c h a l , n a s c . a 2 3 d ' A g o s t o de 1 7 8 9 , e

9 . J oXom-YeadeorAgd0aSRafnha8D63Car.ota> Comendador da O r d e m de C h r i s t o , Major d e C a -


v a l l a r i a , nasc. a 19 ^ N o v e m b r o de 1 7 9 0 e m a J u n h Q d e | 8 M .
10.° — D . C O N S T A N Ç A . — Nasc. a 19 d A g o s t o ü s I M , e XU,

S E U S A V Ó S

Luiz Vasques da Cunha d e Athayde, 2.» Conde e 9.» Sr. d e Povolide, da villa d e
Castro Verde da aldeia d e Paradell/; dos Morgados de Vidigueira*, A h o u g u . a G o e s e
ouü" do Padroado de Santa Maria de Trancoso ; Commendador de S. Cosme de Gradar
e d e San ta Maria de Montalvão, ambas na Ordem d e Christo; Gentd-Homemt d a C a m a r a
d 0 Infante D Antonio; Capitão d e Manteria e m 1735 de um dos Regimentos da Côrte,
e em 25 d'Agosto de 1 49 Presidente da Junta do Tabaco. M. e m . . . tendo casado a. 1 de
Dezembro d e 1729, com sua prima D. Helena d e Castello Branco, filha do 3.» Conde de
Valladares. (V. Valladares). p i L H O S

l.ó TRISTÃO DA CUNHA DE ATHAYDE. - N a s c . a 13 d ' A b r i l de 1 7 3 1 , e m . de t e n r a idade.


2o O 3.» Conde de P o v o l i d e . (V. acima). _ >
3.O N U N O J O S É DA C U N H A . - Nasc. a 2 1 de F e v e r e i r o do 1737.

4.° MIGUEL DA CUNHA.

, B I S A V Ó S

Tristão da Cunha d'Athayde e Mello : nasc. no anuo de 1655, foi o 1." Conde de P o -
volide; Commendador na Ordem de Christo; foi na armada a Turim no anno d üHi
Coronel d e u m dos Regimentos das Ordenanças de Lisboa; serviu n e n a com
o posto d e Mestre de Campo do terço pago,, de Pmhel. M. a 8 de, Agos o de 1728 tendo
casado com D. Anchangela Maria d e Távora, que m a 1 4 d Agosto d e 1 / 0 9 , filha
de Miguel Carlos de Tavora, 2.° Conde d e S. Vicente. ( 7 . 5 . Vicente).
F I L H O S

0
1 o o 2 Conde de P o v o l i d e . (V. acima). T „„.,> ™
> MIGUEL CARLOS DA C U N H A . - F o i P o r c i o n i s t a no Collegio R e a l de C o i m b r a e L e n t e na
U n i v e r s i d a d e ; e n t r o u na Religião dos C o n e g o s ' R e g r a n t e s , e n ella se h a m o u D Mi-
guel da A n n u n c i a ç ã o e m a i s t a r d e eleito Bispo de C o i m b r a , Conde de A r g a n i l . M.

3.o NONO DA CUNHA. - P r o f e s s o u n o a n n o de 1 7 2 6 n a O r d e m de J e s u s , .


4.0 D. MARIA CONSTANÇA DE TAVORA. - D a m a da R a i n h a D . M a r i a n n a d A u s m a mulhe,^DE
El-Rei D. João v , a qual, em 2 5 de F e v e r e i r o de 1732, c a s o u com D. B r a z Bal^
t h a z a r d a S i l v e i r a , Mestre de C a m p o , G e n e r a l e C o n s e l h e i r o de G u e r r a , e f o i s u a i .
mulher.
T E R C E I R O S A V Ó S

Luiz da Cunha d e Athayde, succedeu â casa de seus paes, e foi 7 o Sr. de Povolide,
Commendador de S. Cosme d e Gundar, na Ordem d e Christo. M. a 1 d e Março d e 1672,
tendo casado com D . Guiomar de Abranches d e Lencastro, que m. a 27 de Julho de lbb5,
filha de D. Alvaro d e Abranches da Camara, e d e sua primeira mulher D . Mana d e
Lencastro. „ „
F I L H O S

1." O 1." C o n d e de P o v o l i d e . (V. acima).


• 2 . ° DOM ALVARO DE ABRANCHES.— C o m m e n d a d o r de S. Matheus da v i l l a d e S o u r e , n a u r a e m
d e C h r i s t o . M. a 19 de J a n e i r o de 169B.
POR E GRANDES DE PORTUGAL 345
3.° NUNO DA C U N H A D E A T H A Y D E . — Nasc. a 8 de Dezembro de 1 6 6 4 . Estudou em Coimbra,
foi Porcionista do Collegio de S. Paulo, o depois de'graduado em Cânones, Conego da
Sé de Coimbra; Deputado do Santo Officio; Inquisidor na mesma cidade; Deputado
d a Junta dos Tres E s t a d o s ; Sumilher da Cortina do Rei D. Pedro n, em Janeiro
de 1 6 9 5 ; Commendador de Bornes na Ordem de Cbristo; Capellão-mór do dito Rei
em 14 de Setembro de 1705, e tendo já recusado o bispado d'E!vas, acceilou o de
Bispo titular de Targa, sagrado a 14 de Maio de 1706.
0 Rei D. João v o nomeou Inquisidor Geral do Reino, a 10 de Março de 1707, do
seu Conselho de Estado, Ministro do seu Despacho, e por ultimo Cardeal da Santa
egreja Romana pelo Papa Clemente xi a 18 de Março de 1712, por nomina de Por-
tugal, com o titulo de Santa Anastacia, de que tomou posse a 10 de Junho de 1721,
anno em que estando em Roma, serviu nas congregações dos Bispos e Regulares da
Propaganda Fide de Ritos e do Consistorial, e voltando á Patria, m. a 14 de Dezem-
b r o de 1750.
Foi este Prelado que adquiriu aquellas preciosas obras de Benvenuto Cellini que ha
poucos annos foram vendidas por um dos últimos herdeiros d'esta Casa, pelo valor da
prata, a peso, a um agiota ourives, e este por sua vez as vendeu, com enorme lucro,
ao Barão d'Alcochete, que foi a França revendel-as por cerca de cem contos de réis,
e hoje existem no museu particular da Rainha d'Inglaterra.
4.* SIMÃO DA CUNHA DE ATHATDE.I
5.° NUNO MANUEL DA CUNHA > Morreram solteiros
6.° ANTONIO DA CUNHA. 1
7." D. ANTÓNIA DE VASCONCELLOS.— M. sem geração.
8.° D. MARIA DE LENCASTRO.— Mulher de seu primo D. Carlos de Noronha, 2.° Conde da
Valladares.— Com geração.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Carta de 6 de Janeiro de 1709.


SENHORIO — Carta de 24 de Julho de 1464.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Cunhas.

PRADO ( C O N D E DO).—Dora Alexandre da Silveira e Lorena L I . 0 Conde do Prado,


e 12.° Marquez das Minas. Nasc. em 1817, e casou em França a 17 de Setembro de 1876,
com D. Sophia Izabel de Roboredo, que nasc. a 10 de Setembro d e 1859, filha dos 1.°'
Viscondes e l . o s Barões de Roboredo. (V. Minas e Roboredo).
40
P R Â
FAMILIASJTITULARES _ _

SEUS P A E S

• , c-1 - n o T rippiia 0 " Marauez d a s Minas, renovado e m 15 d e


Dom Braz Mana d a Silveira e Loiena J. M a i q u t i , d a 0rdem

Janeiro d e 1 8 4 2 . Nasc. a 17 d e D e ^ b ™ d e « i 4 la^^'^panhola d e Izabel n ,


d Ch nSl0
f r ' «f d e Maio d S i S t t W Holsteil que nasc a 2 5 d e
t ^ m ^ d c p i l a ' <y- P a , m e l l a e S o m a 1

F I L H O S
t „. 19 0 r.nnde do Prado. Nasc. a 11 de
1« DOM NUNO BALTHAZAH DA SILVEIRA E L O R E N A . - 1 2 . Conde

' Setembro de 1 8 4 3 : já f a l i . s c i d o . - S e m g e r a ç ã o d;iS Minas:


FL " DOM PEDRO DA SILVEIRA E LORENA.- 13.» Conde do rrato,
,0 L O R E N A . - 1 4 o Conde do P r a d o , e I,, Marquez das

4 , D. M S E LORENA.-M. em Novembro de 1881.

SEUS AVOS

Gonçalves da Camara Coutinho Pereira d e Sande e d e D . Mana d e M i o n n a . < i /


F I L H O S

1 o o 9 0 Marquez das Minas. (V. acima).


2.0 DOM LDIZ.— Nasc, a 7 de Dezembro de 1816.

BISAVÓS

D o m Braz José Balthazar d a Silveira e Lorena n a s c . a 2 6 dlo Mmo •de 1 7 4 7 ; Sr d e


S. C o s m a d o ; Alcaide-mór d e V i z e u ; Commendador da Ordem de, h n s l ,

SATRMR M R Í M ^ 5J U
de 1765 7 ° t i l a d o s 1 . « Condes d e Rezende, D . Antonio Jose d e Castro, 11.° S i s . d e
Penella, etc.
K «ESRR. S : WM
l i K
F I L H O S

exercito: nasc. a 11 de Fevereiro de 1 7 9 4 , e m. em

, O D O M ^ N ^ ^ L A . - Nasc. a 8 de Dezembro de 1796: Alferes do Regimento de Cavai-


laria n . s 4; m. em 181b.
• D?ptomata: nasc. a 1 d'Outubro de 1799, e m. a 10 de Julho d e , 1 8 3 3
6.» DOM LUIZ MARIA-
- N a s c . a 3 d'Abril de 1 8 0 1 ; Tenente-Coronel e Governador de Solor
7.° DOM MIGUEL JOSÉ.
e Timor na índia. M. a 3 d'Abrll de 1832.
8.0 DOM RIPUAEL MARIA.-Nasc. a 5 de Julho de 1803, e m. a 6 d'Agosto de 1830

T E R C E I R O S AVÓS

D. Luiza Francisca Antónia da Silveira, nasc. a 6 d e Fevereiro d e 1 7 2 2 , e j i . «ji9


d e Janeiro d e 1749, tendo sido 1." mulher de Nuno Gaspar de Lorena e lavoia,, q u e nasc
a 2 2 de Junho d e 1 7 0 4 , e m . e m 1789, tendo casado a primeira vez c o m a d i t a b i . a l i
33!i
P0R E GRANDES D E PORTUGAL

de Julho de 1745, e a segunda a 1 de Dezembro de 1753 com sua cunhada D. Maria Igna-
cia da Silveira, que nasc. a 1 d e Fevereiro d e 1723, e m. a 2 4 de Janeiro d e 1802,
a 1." herdeira da Gasa d e seus paes, e ambas filhas d e D . Rraz Ralthazar da Silveira.
(Como adiante se dirá).
P I L H O I D O 1.» aVC^-TRI^IO^rlO

1.° DOM B R A Z JOSE. — ( 7 . acima).

F I L H O S D O 2 . " I M I - A - T I R L A Y L O L Í R I O

2.« D. FRANCISCA DE PAULA. — Nasc. a 28 de Novembro de 1754. 3." Marqueza do Pombal,


pelo seu casamento. (V. Pombal).
3.° DOM BERNARDO JOSÉ D E LORENA E SILVEIRA. — S . ° Conde d e Sarzedas. ( V . Sarzedas).

QUARTOS AVÔS

Dom Rraz Ballhazar da Silveira. Nasc. a 3 de Fevereiro de 1674; foi Sr. de S. Cos-
mado, na comarca de Lamego ; Commendador d e Ranhados, e mais Commendas que teve
seu p a e ; Mestre de Campo-General; Governador e Capitão-General das Minas; Governa-
dor das Armas da Província da Beira: m . Conselheiro de Guerra a 7 d'Agosto d e 1751,
tendo casado duas vezes, a primeira a 18 d'Outubro de 1719, c o m D. Joanna Vicencia de
Menezes, filha d e Aleixo de Souza de Menezes, 2 . ° Conde d e S. Thiago; a segunda vez
a 2 5 de Fevereiro de 1732 com D . Maria Caetana de Tavora, Dama da Rainha D. Ma-
rianna d'Austria, e filha dos 1. 0 8 Condes d e Povolide.
T P T T . - F T I D O 1 . " M - A - T K I I M I O L N R I O

1.« D. LEONOR DA SILVEIRA. — Nasc. a 10 de Outubro de 1720, e m. a 3 de Fevereiro


de 1721.
2.» D . LÜIZA FRANCISCA ANTÓNIA D A SILVEIRA.) A M ] J A S C A G A D A S C O M N U N 0 G A S P A R ^ A C I M A

3.A D . MARIA IGNACIA D A SILVEIRA, )

FILH-A-S DO 3J IVL^TKXMIOIiTIO

4 a D. MARIANNA DA SILVEIRA. — Nasc. a 2 3 de Novembro de 1733, o m. de tenra idade.


S.» D . THEREZA D A SILVEIRA. — N a s c . a 2 4 d e Dezembro d e 1733, c m. e m 1738.

QUINTOS AVÓS

D. Luiza Bernarda d e Lima, que m . a 14 d e Fevereiro de 1737, filha do 3.° Conde


do Prado e 1 0 Marquez das Minas, como abaixo s e dirá, e casada com D . Luiz Balthazar
da Silveira, que nasc. a 5 d'Agoslo de 1647, e m. a 18 de Janeiro d e 1737, lendo sido
Veador da Rainha D . Marianna d'Áustria; Commendador de S . Thome de Carrelhao,
S. Cosme e Damião de Garfe, no Arcebispado de Rraga ; de S. Thomé de Penalva no Bis-
pado d e Coimbra; de Santo Estevão de Oldrões, no Bispado do Porto, e mais a de S. Vi-
cente da Figueira, todas na Ordem de Christo; serviu na guerra contra Caslella, na pro-
víncia do Minho, onde se distinguiu, Era filho único de Fernão da Silveira, militar valente,
qué serviu na Armada, e achou-se na guerra da Restauração d a Bahia Escapou de um
naufragio na costa de França; foi servir o Governo da Italia, e sendo Capilao de M a n -
teria, assistiu ao cerco d e Casal e recontro d a Ponte d e Camiliano. No anno de 1633
passou com o Duque d e Feria a Allemanha, onde no seguinte anno se achou na batalha
de Norligem, e pelo valor com que procedeu n'ella lhe deu o Cardeal-Infante uma Com-
panhia de Cavallos, com a qual serviu em Flandres até o anno d e 1636 em que, voltando
FAMÍLIAS TITULARES PRA
348

a Portugal teve uma Commenda na Ordem d e Christo, e uma pensão d e moios na Ilha,
elevando o ao mesmo tempo, ao posto d e Mestre d e Campo, para seguir para o Braz.l,
onde pelejou denodadamente na batalha que a Armada do Conde da Torre, seu cunhado,
teve com a dos hollandezes. Foi depois Almirante da Armada Real, que em 1641 foi ao
Estreito de Cadiz, sendo ahi accommettido de uma enfermidade que as vezes o alheava
do iuizo e o estorvou de obter maiores louros na sua carreira mditar. No entretanto, m e -
lhorando d'aquelle padecimento, achou-se, no anno d e 1658, n o Cerco d e Badajoz e
ficando sitiado em Elvas, sahiu da Praça na occasião do soccorro e ahi foi morto pelejando
com desesperado valor, a 14 de Janeiro de 1639 na batalha das Linhas; e d e sua mulher
D. Joanna de Sá e Menezes, filha herdeira de Francisco d e Sá e Menezes, e d e sua mulher
D. Antónia Leilão.
F I L H O S

1.° DOM BRAZ BALTHAZAR DA ( V . acima).


SILVEIRA. — %
2 0
DOM FRANCISCO DE SOUZA. — Porcionista do Collegio Real de S . Paulo de Coimbra, Oe-
pulado da Mesa da Consciência e O r d e n s ; do Conselho de Sua Magestadc, e do Geral
do Santo Officio ; Commissario Geral da Bulla da Cruzada. M. a 5 d'Agosto de 1 7 1 6 .
3 « D O M A N T O N I O D A S I L V E I R A . — Sérvio na guerra, e foi Coronel da um Regimento de Dragões
n a província do Alemtejo, o General de Baialha, a 12 de Janeiro de 1754, tendo ca-
sado a 18 de Maio do 1738 com D. Marianna de Mendonça, Dama Camarista da p r i n -
ceza da Beira, filha dos 3 . c s Condes de Villa F l o r .
4 ° D . E U Í R A Z I A M A R I A D E ' M E N E Z E S . — Dama da Rainha D . Mana S o p h i a : casou a 2 3
de Julho de 1712 com Felix Machado e Castro Sr. de Entre-Homem e Cavado, etc.
Í S . ° D . T H E R E Z A D E M E N E Z E S . — Casou a 2 1 d'Outubro de 1 7 2 3 com Joaquim Manuel Ribeiro,
Commendador de Santa Maria de Azevo e de Santa Maria de Monte-Alegre, ambos na
Ordem de Christo.
6." D. MARIA. ^
7.° D. CATHARINA. > Freiras
8.» D. MARSARIDA. )

S E X T O S A V O S

Dom Francisco de Sousa, 3.° Conde do Prado e 1.« Marquez das Minas. Succedeu
na Commenda d e Santa Martha d e Yianna, que fora d e seu pae. Teve a Commenda d e
Santa Maria de Azevo e outras na Ordem d e Christo, e por morte d e seu fio ü . Luiz d e
Souza, 2.° Conde do Prado, succedeu a Ioda a Casa d e seus avós, e assim foi Sr. d a s
villas do Prado, Beringel e S a g r e s ; Alcaide-mór de Reja, e 3.° Conde do Prado por El-Rei
D. João iv, em cuja acclamacão s e achou, e foi Mestre de Campo e depois Gentil-Homem
do Príncipe D . Theodozio, Veador da Casa do dito Rei, a quem lambem sérvio d e seu
Camareiro-mór e Estribeiro-mór, por nomeação d e Pedro Guedes de Miranda em quanto
o filho d'este não tivesse idade. Serviu no mesmo officio a El-Rei D . Affonso v i , até que
passou a governar a provinda do Minho, succedendo ao Visconde D. Diogo de Lima, assim
como este lhe succedeu no officio d e Estribeiro-mór. A Rainha Regente D . Luiza o man-
dou n o anno d e 1658 governar a Província do Alemtejo e Praça d e Elvas emquanto o
exercito esteve sobre Badajoz, ficando sitiado na mesma Praça d'Elvas, etc. Em 1661 pas-
sou a governar a Província do Minho, o que exerceu por muitos annos com prosperos
successos. Em 1663 tomou o forte d e Gaião, fundou o da Conceição em Galliza, restau-
rou Lindozo, ganhou a villa da Guandia; foi d o Conselho d e Guerra de D . Affonso v i ,
que lhe fez a mercê, e m 2 3 d e Dezembro de 1666, de juro e herdade do seu titulo d e
Conde, d e uma Commenda de 600#000 reis d e renda, e do alto cargo de Conselheiro d e
Eslado. Foi depois Embaixador Extraordinário, pelo ainda Regente D. Pedro n , aos P a p a s
Clemente i s e x no anno de 1669, a dar-lhe obediencia, e finalmente Presidente d o
Conselho Ultramarino e Marquez das Minas. M. cm 2 3 d e Junho d e 1674. Leia-se a
sua desenvolvida biographia no Diccionario Popular, a pag. 215 do vol. VIII.
33!i
P0R E GRANDES DE PORTUGAL

Foi casado duas vezes, a primeira com D . Maria Manuel de Vilhena, 1.' fdha dos
Marquezes de Montalvão e Condes de Castello Novo; de quem não teve filhos. A-segunda
em Outubro d e 1640, com D . Eufrazia Philippa de Lima, que m. a 6 de Maio de 16S6,
fdha dos l . o s Condes da Torre. -rnIXjH:o
DOM ANTONIO LUIZ DE S O U Z A . — 4 . ° Conde do Prado e 2 . » Marquez das Minas. Nasc. a 6 d'Abril
de 1644. Principiando a servir no exercito quando tinha apenas 14 annos de edade, esteve
com seu pae em Elvas em 1658, acompanhou-o depois para o Minho, assislio a varias acções,
e sendo já Mestre de Campo de um terço de Infanteria, entrou na tomada do forte de Gayão, c
continuando a servir nessa província, era General de batalha quando em 1665 entrou na expug-
nação da Villa da Guardia.
Concluída a paz com Castella ficou governando as armas da província do Minho, em quanto
seu pae foi de Embaixador a Roma e n'esse posto continuou, porque seu pae não voltou a
occupal-o. Foi o mais notável general do seu tempo. Basta para encarecer a sua memoria o
relembrar a sua triumpb.al entrada em Madrid, no dia 2 8 de Junho de 1706, á testa do seu pe-
queno exercito, ordenando ali com toda a solemnidade a acclamação de Carlos III, o que se
realisou no seguinte 2 do Julho I Vingando assim a affronta que Portugal soffrera, ao cabo de
cento e vinte seis annos, com a entrada das tropas em Lisboa, commandadas pelo duque d Alba.
Seria demasiado pequeno este tomo para descrever passo a passo a brilhante carreira militar
( l'este eximio General. M. a 28 de Dezembro de 1721, tendo casado com D. Maria Magdalena
de Noronha, sua prima, filha de D. Alvaro Manuel, Sr. d'Atalaya, e de sua mulher D. Ignez
de Lima, filha esta de Alvaro Pires de Tavora, etc.

FILHOS

1 » DOM FRANCISCO DE SOUZA. - 5 . » Conde do Prado. Foi com seu pae ao Brazil, e m. no
anno de 1687, vindo com seu pae da Bahia. (Sem geraçao). _
A o D O M J O Ã O D E S O U S A . - N a s c . a 2 9 de Dezembro de 1666, e por morte de seu irmão
foi 6 0 Conde do Prado, e da de seu pae 3.» Marquez das Minas. Destinado a se-
guir a vida ecclesiastica, teve vários Benefícios e foi Porcionista do Collegio Real
da Universidade de Coimbra, e ainda vivendo seu pae ausentou-se d'este remo indo
nara o de França em razão de haver morto, a 11 de Março de 1694, c o n j u n t a -
mente com seu primo D. Pedro Manuel, Conde d'Atalaya, a Ignacio Sanches dei
Poco corregedor do crime do Bairro Alto, e como tal foi condcmnado á morte por
'sentença da Relação, o que não leve eHeito por haver sido perdoado. Gentil-IIomem
de El-Rei D João V, do Conselho de Guerra, mestre de Campo General e Gover-
nador da Cavallaria do Alemtejo, sendo com estes e outros postos que sérvio na
guerra contra Castella em 1704, e já no de 1695 se havia achado com seu sogro
o Marechal de França Duque de Ville Roy, na campanha de Flandres 1 oi fiom-
mendador de S. Miguel de Arcuzello, na Ordem de Chnsto, etc., etc. Succedeu a
toda a casa de seu pae, o que não lhe foi dado lograr por muito tempo porque,
ao sahir da congregação do Oratorio de S. Felippo Nery, o mataram a 17 rte Se-
t e m b r o d e m * . Havia casado em França a 10 de Dezembro de 1688 com D. Fran-
cisca Magdalena de Neufville, filha de Francisco de Neufville, Duque de V i l l e R o y ,
Par e Marechal de França, e de sua mulher M.™ Marie Marguerite de Cossé, filha do
Duque de Brissac e do M. mc Catherine de Gondy, filha esta dos duques do Retz.

FILHOS

I.0 Do« A N T O N I O C A E T A N O L U I Z D E S O U Z A . - 7 «'Condo do Prado c 4_ ° M a r q u e z


das Minas. Nasc. a 9 de Julho de 1690. Casou a 19 de Julho de 1712
com D. Luiza de Noronha, filha dos 4.» 8 condes dos Arcos.

FILIIO ÚNICO

DOM J o i o DE SOUSA. - Nasc. a 14 d'Abril de 1713, 8.» Conde do


Prado e 5.° Marquez das Minas, que m. a 4 de Janeiro de
1745, tendo casado duas vezes, a primeira a 5 de Julho de
1739 com D. Marianna do Pilar da Silveira, filha dos 4.° s
Condes de Sarzedas, que m. sem geração a 12 de Setembro
de 1742 ; e a segunda vez a 8 de Junho de 1744 com
D. Joanna de Menezes, filha dos 4.»S Marquezes de Alegrete.
350 314 FAMILIAS TITULARES POR
FILHA, Ú N I C A

D. MARIA FRANCISCA ANTÓNIA DA PIEDADE DE SOUSA.


— Nasc. posthuma, a 16 d'Abril de 1745, e m. a
22 de Janeiro de 1787, íoi 9. a Condessa do
Prado e 6. a Marqueza das Minas. Casou a 1
de Outubro de 1760, com D. Lourenço José
das Brotas de Lencastre e Noronha, que nasc.
a 9 de Novembro de 1735, e m. a 2 8 d'Abril
de 1801, e peio seu casamento foi Marquez das
Minas.
FILHOS

1 . " DOM Joio FRANCISCO BENEDICTO DE SOUSA


LENCASTRE Conde
E NORONHA.— 10.°
do Prado e 7.° Marquez das Minas.
M.— Sem geração.
2.° DOM FRANCISCO DE SOUSA LENCASTRE.
Nasc. a 2 2 de Setembro de 1780, e
m. a 16 de Dezembro de 1796. —
Sem geração.
3.» D. JOANNA BERNARDA DE SOUSA NORO-
NHA E LENCASTRE.— M. e m M a r ç o de
1827, e por morte de seus irmãos,
foi 11. a Condessa do Prado e 8 . "
Condessa das Minas, tendo casado
a 3 d'Agosto de 1788, com seu
primo Francisco José Luiz de Mello,
Monteiro-mór do Reino, que m. a
16 de Fevereiro de 1789. —Sem
geração.
0 titulo de Marquez das Minas pas-
sou em 15 de Janeiro de 1842, a
D. Braz Maria da Silveira e Lorena, e
o de Conde do Prado ao 1.° filho
d'este. ( V . no começo i'este artigo).

2.° D. MARIA THEREZA DE NECFVILLE.— Sem mais noticia.

3.o DOM JOSÉ DE SOUSA.— Conego da Collegiada de Guimarães: m. a 3 d'Agoslo de 1708.

S É T I M O S A V Ó S

Dom Antonio ile Sousa ; sérvio nas armadas, e depois no Brazil, governando seu p a e .
Foi Commendador de Santa Martha de Vianna, na Ordem d e Christo. M. era 1630, lendo
casado com D . Maria d e Menezes, íilha de D . João Tello d e Menezes, e de sua mulher
D. Catharina d e Menezes. F I L H O S

1.° 0 3." Conde do Prado e 1.° Marquez das Minas ( F . acima).


2.° D O M J O X O D E S O U S A . — Foi Capitão de Infanteria na jornada do Conde da Torre ao Brazil, e depois
Mestre de Campo no Alemtejo; fui valente soldado. M. deitando-se ao mar em delirio provocado
por uma febre maligna. Não casou, mas teve filhos bastardos de D. Maria da Costa Soveral,
filha do Coronel da Gente da Beira.
FILHO

LUIZ DE S O U S A C O S T A . — Legitimado em 1643, por Carta de El-Rei D. João iv, e casado


com D. Joanna d'Abrcu, filha de Francisco d'Abreu Louzada, e de sua mulher
D. Martha d'Abreu.
FILHO ÚNICO

MANUEL DA C O S T A . — Nasc. R 3 de Fevereiro de 1 6 6 3 , e m. a 1 2 de Dezem-


bro do 1771, tendo casado com D. Marianna Brandão, filha de Simão
Alvo Godinho, e de sua mulher D. Izabel Maria Brandão Percstrello.
33!i
P0R E GRANDES D E PORTUGAL

FILHO ÚNICO

DOMINGOS DA COSTA.— S r . d o Morgado de Covelhã. N a s c . a 7


d'Agoslo do 1 6 9 0 , e c a s o u com D. C a l h a r i n a d ' A b r e u
F i g u e i r e d o , filha de J o a q u i m d e F r e i t a s d ' A b r e u , e de s u a
mulher D. Maria d e L e n c a s t r e de F i g u e i r e d o .

FILHO

MANDEL DA COSTA.—-Nasc. a 12 d e A b r i l de 1 7 1 2 , o
c a s o u a 2 2 d ' A g o s t o de 1 7 3 2 , com D . Maria
d ' A s s u m p ç ã o T a v o r a , filha de Manuel Dias de
S o u s a e de D. Maria A n n a da E n c a r n a ç ã o T a v o r a .

FILHO

JOÃO D A COSTA S A N T O S . — C a v a l l e i r o Fidalgo


da Casa Real, e Professo n a Ordem
de C h r i s t o ; Capitão do R e g i m e n t o
de Milícias da Maia. Nasc. e m 1 7 3 3 ,
e m . em 1 8 3 0 , tendo o b t i d o em
1 7 7 4 B r a z ã o de suas a r m a s , onde
p r o v o u o acima dito. Foi c a s a d o com
s u a p r i m a D. Maria d e S o u s a .

FILHO

JOSÉ D E SOUSA COSTA.—• N a s c . a


12 d e Janeiro d e 1 7 7 5 ,
e m . em 18S8, Fidalgo
da Casa R e a l ; T e n e n t e
do Regimento d e Mili-
. cias da Maia p o r Carta
p a t e n t e d e 2 5 d e Feve-
r e i r o de 1 8 2 3 ; Vice-Con-
sul de H e s p a n h a n a cidade
do P o r t o em 1 8 2 8 ; Con-
d e c o r a d o com a Medalha
da R e a l e z a ; Director das
O b r a s P u b l i c a s e m Mira-
gaia, n a m e s m a cidade
até 1 8 3 0 . Casou a 16
d'Abril de 1 8 1 7 com
D. Maria do C a r m o de
Baêna Coimbra Portugal.
[V. Sanches áe Baêiia).

3 . ° DOM ANTONIO,— M. menino.


4 . " D. CATHARINA DE MENEZES.—Mulher de D . Rodrigo de C a s t r o , 1.° C o n d e de M e s q u i t e l l a .
5 . ° D. LEONOR DE MENEZES.— 1." m u l h e r d e P e d r o de Mello.
6 . ° D . HELENA LUIZA MASCARENHAS.— E s t a n d o r e c o l h i d a n a E n c a r n a ç ã o , c a s o u , c o n t r a v o n t a d e d e seus
' paes, com M a n u e l F r e i r e d e A n d r a d e , G e n e r a l d e Cavallaria d a B e i r a , q u e m . n a b a t a l h a do
A m e x i a l em 1663.
OITAVOS AVOS
Dom Francisco de S o u s a . . F o i grande soldado, mui cortezão e liberal; Capitão e
Governador do Brazil e das Capitanias do Sul, teve promessa do titulo de Marquez das
Minas, que s e descobriram e m S. Vicente, onde o mandaram assistir como Governador e
Administrador; teve a Commenda de Santo André de Ursilhão na Ordem de Christo. M.
em S . Vicente do Brazil, muito pobre porque havia governado bem e desinteressadamente :
foi casado duas vezes, a primeira com D . Joanna d e Castro, filha de D. Rodrigo d e Cas-
t r o — o hombrinhos, e de sua mulher D. Anna d e Eça, e a segunda vez com sua sobri-
nha D . Violante Henriques, filha d e Jorge Furtado de Mendonça, e de sua mulher
D. Mecia Henriques.
3S6 PRA
FAMÍLIAS TITULARES

F I L H O S D O 1-° M - A - T B I I M I O I Í R I O

1.° DOM ANTONIO DE SOUSA.— ( F . acima).


2.° DOM F E R N A N D O . — Q u era.moço.
3.0 DOM J o i o DE SOUSA.— Frade Agostinho.
4 . " D . A N G E L A — F r e i r a em Santa Clara de Beja.

F I L H O S D O 2.°
5.* DOM DIOGO D E SOUSA.
6 « DOM LUIZ DE S O U S A . — Acompanhou s e u pae ao Brazii, e por morte d este ficou gover-
nando as Capitanias do Sul: casou em Pernambuco com D. Catharina Barreto, filha
de João Paes Barreto, homem honrado e rico d'aquella província.
7.° D. M A R I A H E N R I Q U E S . — F r e i r a na Madre de Deus.

NONOS AVÓS

Dom Pedro de Sousa, succedeu á casa de seu avô, e foi 3.° Sr. de Reringel e Prado;
Alcaide-mór de Beja ; do Conselho de El-Rei D. João IH ; sérvio em Africa, e casou com
D. Violante Henriques, iilha de Simão Freire d e Andrade, Sr. d e Bobadella.
F I L H O S
1 . ° D O M R O D R I G O D E S O U S A . — Que m. novo.
2.° DOM Luiz DE SOUSA.—Herdou a Casa de seu paè, e casou duas vezes, a primeira com
D. Joanna de Castro, filha de Lourenço de Brito, Sr. do Morgado de S. Lourenço, etc.;
a segunda com D. Joanna de Sousa, que havia sido 3. a mulher de Jeronymo de Castro,
e era filha de D. Leonardo de Sousa.

FILHOS DO 1.» MATRIMONIO

L.o DOM PEDRO DE SOUSA.— M. solteiro, na Armada que foi a Inglaterra com-
mandada pelo Duque de Medina.
2.° D . A N T Ó N I A DA S I L V A , — Mulher de Luiz de Mello.

FILHOS DO 2.» MATRIMONIO

3.° DOM LUIZ DE á Casa de seu pae e á de seu avô, pelo


SOUSA.—Succedeu
que foi 2.° Conde do Prado. M. sem successão, pelo que lhe succedeu
seu sobrinho, o 3.° Conde do Prado, e 1.° Marquez das Minas.

3." DOM FRANCISCO DE SOUSA.— (V. acima).


4.° DOM JOÃO DE SOUSA.— Foi Capitão de Diu, e casou na índia com D. Maria Perestrello.
— Com geração.
5.° DOM MANUEL DE SOUSA.— Seguiu para a índia em 1 5 8 3 , e lá c a s o u . — Sem geração.
6." D. MARIA HENRIQUES.— Mulher de Jorge Furtado de Mendonça.

DÉCIMOS AVOS
Dom Francisco de Sousa, foi por ordem de El-Rei D. Manuel, e a instancias de seu
sogro, preso em Beja pelo Juiz que o foi prender uma noite estando na sua cama, e o
trouxe com muita gente a Lisboa, onde foi embarcado para a índia na nau Loba, da qual
era Capitão Diogo Fernandes, Guarda-Roupa de El-Rei, e na viagem m . A causa d'aquella
demonstração -assas violenta, da sua prisão e precipitado embarque, foi devida aos muitos
e insuportáveis vicios que tinha, principalmente o da irresistível inclinação pelo furto.
Foi casado com D . Maria de Noronha, filha dos 2.°" Rarões d'Alvito.
F I L H O S
1.° DOM PEDRO DE acima).
SOUSA.— (F.
2.° DOM DIOGO DE na índia e foi Capitão de Sofala. Voltou a Lisboa em
SOUSA.—Serviu
1558, e foi nomeado Governador do Algarve, e General d'Armada em que El-Rei
D. Sebastião passou á Africa, e teve varias commendas, etc. Nas alterações do Reino
por occasião da successão á corôa, D. Diogo de Sousa, mostrou-se neutral, pelo que
Filippa li o nomeou do seu Conselho e o agraciou com varias mercês.
P0R E GRANDES DE PORTUGAL 33!i

Quando em 1389 os Inglezes vieram a Lisboa, foi Capitão da Gente da Porta da Cruz
e porton-se com valor, tendo já mais de 70 annos de idade. Foi casado com D Ca-
n . n i h e r l n a d e Athouguia, filha herdeira de Estevão Nunes de A t h o u g u i a . - Com neração.
O . J O A N N A D E V I L H E N A . — Mulher de Cosme de Lafetá.

n ®1UNCA„DE VlLHENA
- - l - a mulher de João Freire de Andrade, Sr. de Bobadella
M E X I A
HENRIQUES.- Mulher de Manuel de Macedo.

UNDÉCIMOS AVOS
Dom Pedro de Sousa, 1.° Conde do Prado, succedeu á casa de seu pae, e foi Sr. de
Beringel e do Prado, a duas léguas de Braga, e por sua mulher Alcaide-mór d e Beja;
Lapitao de Alcácer Ceguer e Fronteiro d'Africa, logares que exerceu demonstrando immensa
valentia. Foi um dos mantenedores que El-Rei D . João 11 escolheu para as justas 110
casamento do Príncipe: El-Rei D. Manuel o mandou por Capitão d'Azamor no anno de 1514,
conseguindo a famosa entrada até ás portas de Marrocos. M. muito velho, lendo casado
tres vezes, a primeira com D. Mecia Henriques, filha do Regedor Fernão da Silveira, e
de D . Mecia Henriques; a segunda com D . Margarida de Brito, filha de Estevão de Brito,
Alcaide-mor de Beja, e a terceira com D. Joanua de Mello, filha do Dr. João Affonso de
Aguiar, Provedor de Évora. Dos dois últimos casamentos não teve successão.
Z F I L H T O T X K T I C O X D O 1 . » M A T E I M O I T I O

Dou FRANCISCO DE SOUSA.— (V. acima).

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 1 de Janeiro de 15*26.


C O N D E , R E N O V A D O — Em 13 de Janeiro de 1842.
C O N D E , R E N O V A D O — Em 25 de Julho de 1866.
C O N D E , R E N O V A D O — E m 26 de Julho de 1876.

B r a z ã o . - Escudo com as armas dos Sousas do Prado.

PRADO DA SELVA ( C O N D E S S A D O ) . — D . Maria Thereza Emilia d'Almeida Quadros


Sousa Lencastre Fonseca Saldanha e Albuquerque, 1." Condessa do Prado da Selva. Nasc.
a U de Julho de 1852, e m. a 2 2 de Setembro d e 1875, tendo casado em 1870 com Joa-
quim Pedro Paes Tavares de Sousa e Andrade, que nasc. a 29 d'Oulubro de 1845, filho

FFIHK
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MG S B
WÊBÊÊÈÈSBBIÊÊÍÊtÊHtÊÊÈÊÊKÊKÊÊÊÊM
- rniám
legitimado, por Alvará d e 21 d'Outubro d e 1 8 5 5 , d o 1.° Visconde e 1.» Barão da Capelli-
nlia. (V. Capellinha). F I I j H a S

1 . D. MA.UA DA SALETE.-Nm. a 5 de Janeiro de 1 8 7 2 : já fallecida.


2 > D. EUGENIA MARIA - Nasc. a 25 de Julho do 1873.

SEUS P A E S

Francisco d'Almada Quadros Sousa e Lencastre, 2 • Conde e 2.» Barão d e T a v a r e d e ,


Par d o R e i n o ; do Conselho d e Sua M a g e s t a d e ; Commendador d a O r d e m d e C h r . s l o ,
Governador Civil e m vários districtos. M. a 2 5 d e Novembro d e 1 8 5 3 tendo c a s a d o c o m
D Eugenia d e Saldanha Oliveira e Daun, Condessa d e Tavarede Dama d e Ionor d e
Sua Magestade a R a i n h a ; Dama d a Ordem das Damas Nobres de M a n a Lu.za d e Hespa-
, e la Ordem d e S . Carlos do México, filha d o 1.» Duque, 1." Marquez e 1 " Conde de
Saldanha, que passou a 2 , " núpcias e m 15 d e Maio de 1855 com o 2." Conde d e Farrobo.

(V- F(,M>B0)
- F I L H O S

1 . " JOÃO CARLOS.— ( V . 3 . » Conde de Tavarede). _

2." D. MARIA THEBEZA.— Condessa do Prado d a Selva. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

CONDESSA — Decrelo de 21 de Dezembro de 1853.


B r a z ã o . — E s c u d o c o m a s a r m a s d o s T a v a r e s . (V. Visconde da Capellinhapag. 354 do 1 ,°vol.).

PRAIA GRANDE D E MACAU ( V I S C O N D E DA).—Izidoro Francisco Guimarães l . ° V i s -


conde da Praia Grande d e Macau. Nasc. a 2 2 d'Abril de 1 8 0 8 ; Vice-Almirante d'Armada,
reformado; Par d o Reino e m 2 8 d e Dezembro d e 1 8 7 1 ; Ministro d'Estado honorário;
Gran Cruz d a Ordem d e A v i z ; Commendador da de Torre e E s p a d a ; teve a fita d e dis-
tinccão pelo combale naval d e 5 d e Julho d e 1 8 3 3 , e a Medalha n . ° 9 das Campanhas d a
Liberdade; Gran Cruz d o Mérito Naval, d e l l e s p a n h a ; Gran Cruz d e Carlos n i ; Gran
Cruz da Rosa , do Brazil; Gran Cruz do Elephanle Branco, d e Sião ; Gran Cruz do Medje-
dié, da Turquia ; Grande Official d e S. Mauricio e S . Lazaro, da Italia; Enviado Extraor-
dinário e Ministro Plenipotenciário era disponibilidade ; Ajudante de Campo de Sua Mages-
tade, etc. M. a 17 de Janeiro d e 1883, lendo casado em 1860, com D. Genoveva Rosa d e
Almeida Loureiro, que nasc. a 3 d e Junho de 1827, e m . a 9 d e Outubro d e 1 8 8 8 , irmã
de José da Silva Loureiro, actual encarregado d e negocios interino no Japão, e a m b o s
tilhos d e Pedro José da Silva Loureiro, Official de Marinha e Capitão do porto d e Macau,
e d e sua mulher D . Anna Rosa d e Almeida. — Sem geração.
P0R E GRANDES DE PORTUGAL 33!i

S E U S P A E S

Izidoro Francisco Guimarães, Chefe d e Esquarda da Armada Real ; do Conselho d e


Sua Magestade e Commendador d'Aviz. Quando era Capilão Tenente e Commandante da
escuna de Guerra «Maria Thereza», combateu e aprisionou, em 8 de Outubro de 1820, na
Rahia de Loango, o corsário de piratas denominado «Kecoperadors, sendo este vaso
de guarnição e forças mui superiores ás da mencionada escuna e depois de aprisionado
o dito corsário, conduzio-o ao Rio Janeiro, tendo por este feito naval a mercê do habito
de Christo por Decreto de 23 de Novembro de 1 8 2 0 .
Casou na cidade do Porto, com D . Maria Gertrudes Ferreira Souto, filha de Pedro
Alves Souto, Cavalleiro da Ordem d e Christo, e negociante na dita cidade. Todos já falle-
cidos.
F I L H O S

1.0 O 1.° Visconde da Praia Grande de Macau. (V. acima).


2 ° D. M A M A G E R T R U D E S — Nasc. a 1 4 de Dezembro de 1 8 1 1 , e m. em 1 8 3 7
3 . " D . M A R I A E P H I G E N I A . — Nasc. a 2 4 d'Abri! de 1 8 1 5 , e m. em 1 8 4 4 , tendo casado em
1843, com Rodrigo d a Fonseca Magalhães Junior, Officiai da Junta do Credito Publico.
— Sem geração.

CREAÇÃO DO TITULO
«
VISCONDE - Decreto dc 10 de Dezembro de 1862.

PRAIA E DE MONFORTE ( C O N D E DA).—Antonio Borges de Medeiros Dias da Camara


e Sousa, 1 . ° Conde da Praia e de Monforte, e 2.° Visconde da Villa da Praia. Nasc. a
23 d e Janeiro de 1 8 2 9 ; Par d o Reino, por successão; Moço Fidalgo com exercício na
Casa R e a l ; Racharei formado e m Philosophia pela Universidade d e Coimbra, etc. Casou
a 3 de Março d e 1859, com sua prima D. Maria José Coutinho Maldonado d'Albei:garia
Freire, que nasc. a 13 de Março d e 1833, filha única e herdeira dos l . o s Viscondes d e
Monforte. (V. Monforte, a par/. 144 do presente vol.).

F I L H O S

1." D . M A R I A F R A N C I S C A . ' — N a s c . a 20 dc Janeiro de 1860.


2 . ° DUARTE.— Nasc. a 22 de Julho de 1861.
3 . " Luiz C O U T I N H O B O R G E S D E M E D E I R O S S O U S A D I A S DA C A M A R A . — Marquez do Fayal pelo seu
casamento, (V. Duques de Palmella e Marquezes do Fayal).
4.° ANTONIO.

S E U S P A E S

Duarte Rorges da Camara e Medeiros, 1.° Visconde da Villa da Praia. Nasc. a 7 de


Setembro d e 1 7 9 9 ; Par do Reino; do Conselho d e Sua Magestade e Sr. de vários Mor-
gados. M. a 19 d e Março d e 1872, tendo casado a 2 de Junho de 1823, com D. Anna
314 FAMILIAS TITULARES POR

Theodora Borges do Canlo e Medeiros, que nase, a 13 de Maio d e 1800, filha herdeira
d A nio de Mederos Dias de Sousa da Camara Fidalgo da Casa Rea , e de su mulher
D Chi a Joaquina Izabal do Canlo Medeiros da Cosia e Albuquerque herdeira dos Mor-
gados instituídos por Gaspar Dias de Medeiros e Sousa, ha cerca d e dous séculos, em
üel
Ponia Sada- F I L H O S

1 o 0 Conde da Praia e de Monforte. (V. acima).


2 O D. MARIA CAROLINA BORGES DA CAMARA E MEDEIROS.-Nase a 3 de Maio de 182B.

3 « D ANNA JULIA BORGES DA CAMARA E a 9 d'Abril de 1 8 2 7 e m . a 2 6


MEDEIROS.-Nase.
d'A gosto de 1849, tendo casado com seu primo o 2.° Barão das Larangeiras. (K. Lar ali-
geiras, pag. 7 9 do presente vol).
I.o D. CLARA E M Í L I A . - N a s e . a 2 6 do Fevereiro de 1 8 2 8 , e casou com Balthazar RebelLo
Borges de Castro, que nase. a 8 de Junho de 1 8 1 4 .

FILHOS

L.o D. M A R I A C L A R A . — N a s e . a 1 3 de Março de 1 8 4 4 .
2." M A N D E L R E D E L L O B O R G E S DA C A M A R A E C A S T R O , — N a s e . a i de Março
de 1 8 4 9 .
3." D. A N N A R E D E L L O B O R G E S . — N a s e . a 10 d'Agosto de 1847.
4 . " D. CLARA.—Nase. a 2 8 de Fevereiro de 1861.

5 " D M A R I A N N A A U G U S T A B O R G E S DA C A M A R A E M E D E I R O S . — N a s e . a 5 de Setembro de 1 8 3 0 ,
c casou com seu primo e cunhado, 0 2." Barão das Larangeiras. (VI este Mulo).
6 « D C A R O L I N A A D E L A I D E . — N a s e , a 6 de Janeiro de 1831, e casou a 19 d'Abril de 1 8 4 9 ,
com seu primo João de Bettencourt d'Andrade, Bacharel formado p e l a Universidade
de Coimbra. M. a 12 de Janeiro de 1869.

FILHOS

1.» D. IZABEL MARIA.—Nase. a 9 de Março de 1 8 8 0 .


2.° D. ELISA LEOPOLDINA.— Nase, a 16 de Março de 1 8 5 3 .
3.° D U A R T E D E A N D R A D E . — N a s e . a 26 de Fevereiro de 1856,
4.° D , M A R I A E S T E M A N I A . — Nase. a 1 8 de Junho de 1 8 5 9 .

7 » D. G U I L H E R M I N A A M É L I A . — N a s e , a 1 6 de Maio de 1 8 3 7 , e casou a 2 1 de Março de 1 8 5 7 ,


com D. Francisco de Mello Manuel da Camara, que nase. a 1 1 d ' O u t u b r o de 1 8 3 8 ,
filho herdeiro dos Condes da Silva.- (V. Silva).

SEUS AVÓS

Antonio Pedro Borges da Camara çs Medeiros, Sr. de vários Morgados em Ponta


Delgada. Nase. em 1753, e m. em 1816, lendo casado em 1798, com D . Maria Francisca
de Andrade e Albuquerque Bettencourt, que nase. em 1772, e m. em 1847, filha de Cae-
tano d e Andrade Albuquerque e Bettencourt e de sua mulher D . Thereza Josepha Rapozo
da Camara Andrade.
F I L H O S

1.° O 1.® Visconde da Villa da Praia. (V. acima).


2.o D. M A R I A J O S É B O R G E S DA CAMARA E M E D E I R O S . — N a s e . em 1800, e m. em 1 8 5 8 , tendo
1
casado com seu primo, Caetano de Andrade Albuquerque e Bettencourt Rapozo d a
Camara, que nase. e m . . . e foi administrador de um importante vinculo.

FILHOS

1.° CAETANO D'ANDRADE ALDUQBEUQUE E BETTENCOURT R A P O S O DA C A M A R A . — Nasc.


a - 9 d'Abril de 1828, c m. em 1844, tendo casado com sua p r i m a
P0R E GRANDES D E PORTUGAL 33!I

D. Maria das Mercês d'Andrade A l b u q u e r q u e Bettencourt, que nasc. a


23 d e . . . de 1 8 2 0 . — Com geração.
2.° A N T O N I O B O R G E S DA G A M A R A E M E D E I R O S . — Casado e com geração.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 9 de Julho de 1881.


VISCONDE — Decrelo de 7 de Maio de 1845.
V I S C O N D E , R E N O V A D O — Decreto de 3 0 de Setembro de 1875.

PRAIA DA VICTORIA (CONDE D A ) . —(V. Conde da Villa da Praia da Victoria).

PRIME ( C O N D E D E ) . — J o s é Porphirio cie Campos Rebello. Nasc. a 5 d e Dezembro


de 1 8 3 0 ; 1 . ° Conde; 1 . ° Visconde e 2 . ° Barão de P r i m e ; Fidalgo Cavalleiro, e Moço Fi-
dalgo da Casa Real; Cornmendador da Ordem da Conceição; Cavalleiro da d e Chrislo;
Gran Cruz da Ordem d e Izabel a Catholica, d e H e s p a n h a ; Condecorado com a Medalha
de comportamento exemplar, e com a da febre amarella, pela Camara Municipal de Lis-
boa ; habilitado com o curso do Collegio Militar; Major dTnfanteria e proprietário. Casou a
25 de Fevereiro de"1854 com a Baroneza de Prime, D. Maria da Gloria Teixeira d e Carvall\o
388 PRI

Sampaio da Rocha Velho, viuva do 1.° Barão de Prime (V. Prime, em seguida) que nasc.
a "20 d e Outubro de "1820, lilha d e Antonio Teixeira de Carvalho Sampaio, Moço Fidalgo
com exercício na Casa Real, e de D. Maria Thomazia Rocha Velho.
F I L H O S

1.» D. M A R I A DA G L O R I A . — N a s c . a 15 de Setembro de 1855, e m. a 11 de Setembro de 1873.


2." J o s é . — N a s c . a 4 d'Abril de 1857.
3.» FEIINANDO.—Nasc. a 31 d'Outubro de 1858.
4.° ANTONIO. — Nasc. a 2 de Dezembro de 1862.
5." L u i z . — N a s c . a 17 d'Abril de 1864.

S E U S P A E S '

Luiz Antonio Rebello d'Almeida, nasc. a 2 4 d e Agosto de 1 7 7 9 ; negociante na


Praça de Lisboa; Deputado da Junta do Commercio, Agricultura, Tabacos e N a v e g a ç ã o ;
Deputado ás Cortes de 182(1; Tenenle-Coronel do Regimento de Artilheria Nacional d e
Lisboa, e Coronel do 4." Batalhão Nacional movei lambem d e Lisboa. M. a 27 de Agosto
de 1840, tendo casado com D . Maria Benedicta de Brito Cabral d'Abreu Campos, que
nasc. a 21 d e Maio de 1807, e m. a . . .
F I L H O S

1.° D. M A R I A DO C A R M O . — N a s c . a 7 de J u n h o ' d e 1 8 2 4 , e casou com Francisco Maria de


Sousa Brandão, Tenente-Coronel de Estado Maior do exercito; Commendador da
a
Ordem de Christo ; Engenheiro em Chefe de l . classe.

FILHOS
1.° D. ELÍSA.
2.° MANUEL.
3.° VICENTE.

2.° L u i z . — N a s c . a 13 de Dezembro de 1 8 2 7 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; casou com


D. Anna Neilson,
FILHOS
1." Luiz.
2." LEOPOLDINO.
3.° D. MARIA.

3." O 1.» Conde de Prime. — (V. acima).


4." FERNANDO.— Nasc. a 5 de Setembro de 1 8 3 4 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; habili-
tado com o curso do Collegio Militar; Major d l n f a n t e r i a .

SEUS AVÓS

Luiz Cypriano Rebello d'Almeida, casado com D . Bernarda Joaquina da Cunha


Lima, filha d e Antonio Luiz Ferreira Braga, e d e sua mulher D. Úrsula da Cunha.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 2 1 d'Agosto de 1 8 7 9 .


VISCONDE — Decreto de 4 de Maio de 1 8 7 0 .
BARÃO — Decreto do 1 9 d'Abril de 1 8 6 0 .

J 3 r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Rebellos,


e na segunda as dos Almeidas.—Timbre o dos Rebellos.

Alvará de 2 de Março de 1812. ( V . Archivo Meraldico-Genealogico pa<j. 444, n.° Í 7 5 5 ) .


33!i
P0R E GRANDES DE PORTUGAL

PRIME ( B A R Ã O D E ) . — Luiz de Loureiro de Queiroz Cardozo do Couto Leilão. Nasc.


a 2 0 d e Oulubro de 1785; 1.° Barão de Prime; Coramendador da Ordem d e Christo;
Administrador geral interino do districlo de Vizeu: succedeu na casa d e seu pae a 2 d e
Maio d e 1828, e m . a 2 3 de Fevereiro de 1853, tendo casado a 7 d e Oulubro d e 1842,
com D . Maria da Gloria Teixeira d e Carvalho Sampaio Bocha Velho, que nasc. a 20 d e
Outubro d e 1826. Esta senhora casou 2." vez a 25 de Fevereiro d e 1854, com o actual
Conde d e Prime, como ficou dito.
F I L H O
O Visconde de Loureiro, de quem se trata a pag. 9S do presente vol.

S E U S P A E S

Manuel Loureiro d e Queiroz Cardozo. Nasc. a 31 de Março de 1747: Sr. da Casa de


Prime e Capitão-mór de Vizeu. M. a 2 de Março d e 1828, lendo casado com D. Maria
de Mesquita d e Loureiro Sousa Cardozo, que m . afide Agosto de 1839, filha de Simão
da Mesquita Cardozo do Amaral Loureiro Castello Branco, e de sua mulher D. Sebastianna
Joaquina Peregrina da Silva.
F I L H O S

1.° O 1.° fiarão de Prime. ( V . acima).


2.° GONÇALO. \
3." D . MARIA RITA. 1 Estes cinco irmãos morreram sem tomar estado.
4." D . MARIA RÜFINA. / Convém notar, que, por iquivoco, foram classificados a pag. 9 6 como
5.° D. SEBASTIANNA. \ filhos do 1.» Darão de Prime, quando são irmãos.
6.° FRANCISCO.

S E U S AVÓS

Nuno de Barros de Loureiro, Sr. do Morgado d e Loureiro, e do Padroado da egreja


de Silgueiros: casou com D . Luiza Caldas de Castello Branco, filha herdeira d e Manuel
Loureiro d e Castello Branco e Queiroz, Sr. da Casa de Carvalhiços, perto d e S . Miguel
de Ouleiro, e d e sua mulher D. Luiza de Caldas, natural do Minho.
PRO
F A M Í L I A S T I T U L A R E S
360
F I L H O

QUEIROZ CARDOSO.- (V. acima).


MANUEL LOUREIRO DE

BISAVÓS

Manuel d e » n o . de
gueiras, Igreja da apresentaeao °fcta eM a s e a sim renSneiou a abbadia,
irmãos, sem suecessao, vem a hei da. a U M e w o • fi,h d e Manue, d e 0li-

Wha de Tlieebaldo d e Lemos e de D . Mana d e Tavora.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO - Decrelo d e 2 3 de Junho d e 1837.

Brazãoi— V. pag. 94 do presente vol.

RESIDENCIA —Vizeu.

PROENÇA A VELHA ( V I S C O N D E D E ) . - J o ã o Filippe Ozorio d e Menezes Pilia, 2.»


V S v p n r j a Velha - Racharei em Direito pela Universidade de Coimbra; nasc.
a ' 1 0 " d e Agífslo d e 1855, e casou a 4 d e Junho d e W com D. Maria de Mello Furtado
Ca dei a Gua e s d e Boúfaon, que nasc. na Quinta da Graciosa a 8 de Junho d e 1864, In
I
filha dos Condes da Foz d e Arouce. (V. Foz d'Arouce a pag. 62b do V vol).
FILH-â-S
1 » D MARIA JOAN.NA.—Nasc. na Quinta da Graciosa, a 20 de Julho de 1886.
' • «A I • II 1 IOOO
D.
LUIZA.— Nasc.' a 20 de Julho de 1888 na "Praia
Tl pn 1 n (I n Fonintl A
de Espinho.

1 • • Al --
33!i
P0R E GRANDES D E PORTUGAL

SEUS PAES

Antonio d e Gouvêa Ozorio d e Metello de VasconceHos; nasc. na Praça d'Almeida,


a 31 d e Agosto d e 1 8 3 1 ; 1." Visconde de Proença a Velha. Casou a 13 d e Outubro de
1854 com D. Luiza da Cunha de Castro Menezes Pitta, que nasc. a 20 de Dezembro d e
1832, e m . a 1 d e Setembro de 1868, filha d e Luiz da Cunha Pereira d e Castro, Fidalgo
da Casa Real, e Bacharel formado em Philosophia, pela Universidade de Coimbra, e de sua
mulher D . Maria Augusta Godolphim d e Sá Nogueira. (V. Barão de Proença a Velha).

P I L H O S

1.° O 2.» Visconde de Proença a Velha. (V. acima).


2.» D. M A R I A C L A U D I A . — N a s c . a I S de Setembro de 1836, e m. em Ahril de 1886.
3.° Luiz.—Nasc. a 10 de Julho de 1859.
4.° D. BALBINA.—Nasc. a 2 9 de Novembro de 1865.

SEUS AVÓS

João de Gouvêa Ozorio da Costa, nasc. em 1777 : Cadete do Regimento dTnfanteria


n.° 11 e m 1 7 9 6 ; fez a Guerra Peninsular, sendo promovido por dislincção a Capitão, e
merecendo nas Ordens do Exercito encarecidos louvores, pela sua bravura, etc. Teve a
Cruz de. Ouro n . ° 6 correspondente ás Campanhas e m que entrou na dita guerra, e foi
Cavalleiro das Ordens de Christo, Aviz, e Torre e Espada, etc.
Commandou a Legião Luzitana na cidade da Rahia, foi General da província da Beira
Alta, e Commandante da 4. a Divisão, no cerco do Porto. M. a 21 de Julho de 1853", tendo
casado com D . Claudia Carolina Pinto Metello Falcão, natural de Vilarouco, concelho d e
S. João da Pesqueira, filha de Francisco Antonio da Fonseca Pinto d e VasconceHos, lam-
bem natural d e Vilarouco, onde é o seu solar, e d e sua mulher D. Anna Mathilde Cabral
Metello, natural de Pinhel, e Administradora dos vínculos e casa dos Teixeiras Cabraes,
e outros.
P I L H O

O 1.° Visconde de Proença a Velha. (V. acima).

BISAVÓS

Antonio Carlos de Gouvêa Ozorio, Capilão-mór da villa de Penamacôr, casado com


D. Antónia Josepha Michaela d e Seixas da Gama Pignatelli.
P I L H O

JOÃO GOUVÊA OZORIO DA COSTA.— (V. acima).

CREAÇÃO D O TITULO

VISCONDE — Decreto de 8 de Maio de 1866.


RENOVADO — Decreto de I de Maio de 1884.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Fon-


secas; no segundo as dos Coelhos; no terceiro as dos VasconceHos; e no quarto as dos Mon-
teiros.—Timbre o dos Fonsecas. '

CONCEDIDO por Alvará de 2 8 de Outubro de 1757, & Manuel Antonio da Fonseca Pinto Sousa Coelho
e VasconceHos, ascendente do titular acima. ( F . Archivo Heraldico-Genealogico, pag. 462).

RESIDENCIA — Palacio. Proença a Velha.


PROENÇA A VELHA ( D A R Ã O DE). — José de Menezes Pilta de Castro. Nasc. a 2 0
de Janeiro dê 1 8 0 4 ; do Conselho de Sua Magestade; Fidalgo da Casa Rea); Commenda-
dor d'Aviz; Cavalleiro da de Torre e Espada; Condecorado cora a Medalha n.° 9 das
Campanhas da Liberdade, e com as d e valor, bons serviços e comportamento exemplar.
M. no posto de General de Brigada reformado, na Ilha da Madeira, a 8 de Maio de 1884,
tendo casado em 1844 com D . Maria José Moreira, que nasc. a 24 d e Maio de 1824, e m .
a 27 d'Agoslo de 1864, filha de Joaquim Henriques Moreira e de sua mulher D. Genoveva
da Encarnacão Moreira.
F I L H O S

1.° D . IGNACIA D E M E N E Z E S . — Nasc. a 4 de Julho de 1 8 4 5 , e casou com Francisco d'Albu-


querque Mesquita e Castro, que m. sem descendencia, a 8 de Fevereiro de 1868.
2.« D . ANNA D E M E N E Z E S . — Nasc. a 2 3 de Novembro de 1 8 5 5 , e m. a 1 7 de Setembro
de 1884.
3.° J O Ã O P H I L I P P E D E M E N E Z E S M O R E I R A P I T T A E C A S T R O . — N a s c . a 1 8 de Junho de 1 8 6 1 , e
casou a 4 de Novembro de 1885, com D. Christina d e Barros Pilta, que nasc. a 8
d'Abril de 1863, filha do Dr. Manuel Nicolau de Bettencourt Pitta, e de D. Sophia
da Gama Barros.
FILHOS

1.° JOSÉ.— Nasc. a 21 de Setembro de 1886.


2 . " MANUEL.—Nasc. a 2 1 d'Outubro do 1887.

S E U S P A E S

João Philippe de Castro da Cunha Pereira e Nápoles, Coronel de Milícias ; Fidalgo


da Casa Real, e proprietário, casado cora D. Anna de Menezes Pitta e Castro : ambos j á
fallecidos.
F I L H O S

1.° O 1.° Barão de Proença a Velha. ( V . acirrai).


2.° Luiz DA C U N H A P E R E I R A D E C A S T R O E M E N E Z E S . — Fidalgo da Casa R e a l ; Bacharel em
Philosophia, e casado com D. Maria Augusta Godolphim de Sá Nogueira, irmã do
Marquez de Sá da Bandeira.
33!i
P0R E GRANDES DE PORTUGAL

FILHOS

1." D. L U I Z A DA C D N H A DE C A S T R O M E N E Z E S P I T T A . — Nasc. a 2 0 de Dezembro


de 1832, o m. a 1 de Setembro de 1868, tendo casado, a 13 de Outu-
bro de 1834, oom o 1.° Visconde de Proença a Velha, (V. Proença a
Velha, Visconde).
2."' D ; F I I A N C I S C A DA C Ü N I I A C A S T R O IJ M E N E Z E S P I T T A . — M. em Setembro de
1858, tendo casado com D. Francisco da Cunha Menezes, filho dos 4 >
Condes do Lumiares.
3.° D. LUCIANNA DE MENEZES SA E CASTRO.
4.° JOÃO PHILIPPE. — M. em 1848.

3.° IGNACIO PITTA DE CASTRO E MENEZES.


• 4.» D. MARU JOSÉ DE CASTRO E MENEZES.
5.° D. ANNA CÂNDIDA DE MENEZES PITTA.
6." MARTINHO DE CASTRO MENEZES PITTA.
I.O RODRIGO DE CASTRO MENEZES PITTA.—Par do Reino. M. a 8 de Março de 1883.
8.° JOÃO DE CASTRO MENEZES PITTA,

CREAÇÃO DO TITULO

• BARÃO — Decreto de 1 de Julho de 1863.

B r a z ã o . - As armas dos Pittas.


CONCEDIDAS a Sebastião Gonçalves Pitta, por Carta de 20 d'Abri! de 1 3 6 9 . (V. Archivo Heráldico-
Genealogico, pag. 567).

PROENÇA VIEIRA ( V I S C O N D E DE). — J o a q u i m José d e Proença Vieira, 1 . ° Visconde


de Proença Vieira. Nasc. a 20 d e Janeiro d e 1831; Moço Fidalgo com exercício da Casa
R e a l ; Cônsul Geral de Portugal, e m França; Commendador da Conceição; Official da d e
Torre e Espada; Cavalleiro da Legião de Honra, de França; Commendador da deMedgidié,
da Turquia, e da de S . Mauricio e S . Lazaro, da Italia; Addido honorário á Legação d e
Portugal e m Paris. Casou com D. Maria Ferreira Rorges, que nasc. a 19 d e Maio d e
1827, filha de Joaquim Ferreira Borges, Encarregado de Negocios de Portugal em S. Peters-
bourg, Commendador da Ordem d e Christo, e Cônsul Geral de Portugal na Rússia.
F I L H O S

1.° JoXo.—Nasc. a 17 de Novembro de 1858, e m. a 4 dc Julho de 1874.


2.0 ANDRÉ.—Nasc. a 12 de Outubro de 1861.

SEUS P A E S
• João Paulino Vieira, do Conselho d e Sua Magestade; Fidalgo Cavalleiro da Casa
R e a l ; Commendador da Ordem d o A v i z ; OíTicial da Legião de Honra, de França; Caval-
leiro da Ordem do Cruzeiro, do Brazil; Capitão d e Mar e Guerra da Armada Nacional, é
Inspector do Arsenal da Marinha, j á fallecido, havendo casado com D. Maria Joanna d e
Proença Vieira, que nasc. a 22 de Junho de 1805, filha de Joaquim José Proença, Coronel
de Regimento d'Infanteria n.° 19, e d e sua mulher D . Maria Catharina da Proença.
D. Maria Joanna d e Proença Vieira, (içando viuva d'este seu marido, contrahiu
2. a s núpcias com o 1.° Conde de Castro. ( V . a pag. 132 do Ivol.)
314 FAMILIAS TITULARES POR

FILHOS

1.» 0 1.° Visconde de P r o e n ç a Vieira. ( V . acima).


2.° J O S É M A R I A — C a s a d o c o m . . .
3 . » D. E M Í L I A DE P R O E N Ç A . — Casada com seu p r i m o João P a u l i n o V i e i r a . — C o m geraçau.
4.° D. AMÉLIA DE PROENÇA.

CREAÇÃO DO. T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 1 de F e v e r e i r o d c 1 8 7 2 .

PROVEZENDE ( B A R Ã O D E ) . — José Anlonio de Barros Teixeira Lobo d e Barboza.


Nasc. a 3 d'Oulubro de 1816; 1." Barão de Provezende; Fidalgo da Casa Real; Commen-
dador da Ordem de Chrislo; 4 . ° Administrador dos vínculos d e Provezende, de S . José
de Sabroza, de Zimbro o de Riba Longa, a q u e succedeu a seu pae a 2 5 d'Agosto
de 1829.
SEUS rAES

Antonio Lobo Teixeira de Barros de Barbosa. Nasc. na cidade do Porto a 2 2 d e


Dezembro de 1777, succedeu a seu pae nos vínculos acima referidos a l i d'Agosto
de 1809, militou na Guerra Peninsular, e pelos seus valorosos feitos teve a Cruz de Ouro,
e a' Medalha de Commando na batalha do Bussaco, e por Sua Mageslade Catholica a da
Victoria; Cavalleiro d'Aviz em 2 5 de Junho de 1818, sendo então Tenente-Coronel do
Batalhão de Caçadores n . ° 1 2 ; General das Armas do Partido do Porto e província da
Beira Baixa em 1821; Fidalgo Cavalleiro da Casa Beal, por Alvará de 30 de Janeiro
de 1 8 2 2 ; Commendador da Ordem de Christo, e da de Torro e Espada; Commandante
da força armada da capital em 1827, etc. M. no posto de Brigadeiro do Exercito a 2 5
d'Agosto de 1829, lendo casado a 27 de Novembro de 1815, com D. Ignacia Delfina Can-
dida Pereira Caldas Bacellar de Yasconcellos, que nasc. a 29 de Selembro de 1794, e
m. a 13 d e Setembro de 1872, filha de Gonçalo Pereira Caldas, Sr. da Casa de Sinde em
Mourão ; Fidalgo da Casa Real; Commendador da Ordem de Chrislo ; Governador e Ca-
pitão General do Maranhão; Governador das Armas de Minho, e Tenente General do
exercito, posto em que m . a 26 de Setembro d e 1809, e de sua mulher D. Ignacia An-
tónia Michaela de Castro Bacellar e Yasconcellos, que m. a 29 de Agosto de 1815.
33!i
P0R E GRANDES DE PORTUGAL

F I L H O S
1.° O Barão do Provezende. (V. acima).
2." GONÇALO LOBO DE a 2 1 dc Fevereiro de 1 8 1 8 ; Fidalgo Cavalleiro da
BARROS.—Nasc.
Casa R e a l : m. a 24 de Janeiro de 1870, tendo casado a 22 de Maio de 1843, com
D. Maria da Graça de Carvalho da Cunha, que nasc. a 13 do Dezembro de 1831, e
m. a 12 d'Abril de 1852, filha de Manuel Francisco dos Santos Teixeira, e de sua
mulher D. Maria Emilia da Cunha e Medeiros.

FILHOS

1.° D. MARIA AMÉLIA.—Nasc. a 1 5 d'Abril de 1 8 4 7 .


2.° FRANCISCO PEDRO.—Nasc. a 2 de Junho de 1848, e m. a 10 de Março
de 1851.
3.° GONÇALO L O B O . — N a s c . a 1 1 de Maio de 1 8 5 0 ; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real ; Commendador da Conceição.
4 . " F R A N C I S C O L O B O . — N a s c . a 7 d'Oulubro de 1 8 5 1 ; Fidalgo Cavalleiro da
Ca sa R e a l ; Commendador da Conceição: casou a 14 de Junho de 1853,
com sua prima D. Thomazia Leopoldina Pereira Caldas de Barros.

3.» ANTONIO L O B O TEIXEIRA DE B A R R O S . — N a s c . em Ponte de Lima a 1 9 d'Abril do 1 8 ) 9 ;


Fidalgo da Casa Real, por Alvará de 3 de Julho de 1 8 2 2 ; Commendador da Con-
ceição ; Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra ; casou em 27
d'Abril de 1850, com D. Maria Leonor de Castro Figueiredo, que nasc. a 24 d'Abril
de 1830, e m . a 24 de Novembro de 1860, filha de Vicente Pereira de Figueiredo,
Fidalgo da Casa Real ; Commendador da Conceição ; Bacharel formado em Direito ;
Juiz de Direito de 1.» classe, e de sua mulher D. Thomazia Francisca d'Araujo c
Castro.

FILHA

D. THOMAZIA L E O P O L D I N A . — Nasc. a 2 9 d'Abril de 1855, o casou a 1 4 de


Junho de 1853, com seu primo Francisco Lobo Pereira Caldas de
Barros. (T. acima).

4." D. M A R I A A N T Ó N I A A D E L A I D E P E R E I R A C A L D A S D E B A R R O S — Nasc. a 29 d'Abril de 1 8 2 1 ,


e casou, a 10 de Junho de 1850, com seu primo Gonçalo da Cunha Souto Maior
Pacheco Pereira Pamplona, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; Administrador dos vín-
culos da Barreta em Barcellos instituído em 1355, do de villa de Mou em Geraz dc
Lima, do de Santo Estevão de Bellinho, do de Tintureiros e de outros, etc., filho do
Pedro da Cunha Souto-Maior Faria Ferreira Rebello, Administrador dos referidos vín-
culos, e de sua mulher D. Clara Maxima Pereira Pamplona.

FILHA

D. IGNACIA CLARA M A X I M A DA C U N H A S O U T O - M A I O R PACHECO PEREIRA PAMPLONA.—-


Nasc. a 30 de Dezembro de 1851.

5.° JOÃO L O B O . — Nasc. a 11 d'Abril de 1822 ; Fidalgo da Casa R e a l ; Commendador da Ordem


de S. Bento d'Aviz ; Tenente Coronel d'Infanteria do exercito ; Cavalleiro da Ordem
da Torre e Espada, e Condecorado com as Medalhas de valor, bons serviços e com-
portamento m i l i t a r : casou a 30 de Setembro de 1871, com D. Maria Constança Fer-
reira Girão, que nasc. a 15 d'Abril de 1821, viuva de Antonio Felisberto da Silva o
Cunha, do Conselho de Sua Magestade ; Bacharel formado em Direito ; Fidalgo da
Casa Real, etc.— Sem geração.
6.° D. FRANCISCA I G N A C I A . — N a s c . a 3 de Outubro de 1 8 2 3 .
7 . ° D.'EMÍLIA DA G L O R I A . — N a s c . a 6 de Julho de 1828.
8." PEDRO LOBO PEREIRA CALDAS Nasc. a 2 5 d'Agosto de
DE BARROS.— 1829; Fidalgo da
Casa R e a l ; Capitão d'Infanteria: casou com D. Maria Rita Soares.

FILHOS
1." ALFBEDO.
2.° CARLOS.
370 FAMÍLIAS TITULARES

S E U S A V Ó S

José Antonio de Barros Correia Teixeira Lobo, natural de Sabroza, Cavalleiro Pro-
fesso na Ordem de Clirislo era 14 de Dezembro de 1769; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real,
nor Alvará de 11 de .Tullio d e 1804; Bacharel formado em Leis pela Universidade do
Coimbra ; Deputado da Junta da Companhia Geral d'Agricultura dos Vinhos do Allo Douro,
e Membro da Junta Provincial da Regência de Villa Real para a restauração de Portugal,
e expulsão do dominio do Imperador Bonaparte. M. a 14 d'Agoslo de 1809, tendo sido
casado cora D. Rita Quitéria Correia Teixeira de Azevedo.
F I L H O

ANTONIO LOBO TEIXEIRA DE BARROS BARBOZA.—(7. acima).

B I S A V Ó S

Dr. Luiz de Barros Correia, casado com 1). Izabel Joanna Teixeira.
CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de 10 dc Janeiro do 1837.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o e s q n a r t e l l a d o ; n o p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos Lobos ;


no s e g u n d o a s d o s C o r r ê a s ; n o t e r c e i r o a s d o s T e i x e i r a s , e n o q u a r t o a d o s T a v e i r a s . — T i m -
b r e o dos Lobos.
RESIDENCIA — Sabroza, dislriclo dc Villa Real.

QUELUZ ( V I S C O N D E D E ) . — Antonio Barlholomeu Pires, 1." Visconde e 1.° Barão de


Queluz. Nasc. em Lisboa a 3 de Fevereiro de 1793 ; seguio o curso de medicina na Uni-
versidade de Coimbra; foi Ajudante de Cirurgia da Guarda Real dc Policia e m 4 de
P0R E GRANDES DE PORTUGAL 33!I

J a n i « l d e r 1 8 1 7 ' C i ™ ' 8 ' 5 ° d e n u m e r o d a C a s a K e a l poi' Alvará de 28 d e Fevereiro


de 1822 ; Cirurgião-mór graduado, passando depois a eflectivo, do mencionado corpo d e
policia, e desligado d'esse corpo em 15 de Julho d e 1823 para servir no quartel general
do Infante o Sr. D , Miguel, a quem acompanhou em 1821 para Vienna d'Auslria, e com
o mesmo Infante voltou a Portugal em 1828, o foi n'este anno agraciado, por D. Pedro iv,
o i. 0 Imperador do Brazil, com o titulo d e Barão de Queluz, e no anno seguinte com o de
Visconde. Teve Carla de Brazão d Armas da qual c m seguida daremos a copia ; foi do
Conselho d e Sua Mageslade ; Moço Fidalgo com exercício ; Commendador da Ordem d e
Chrislo ; da d e Nossa Senhora da Conceição ; da d e Torre e Espada, da do Leão de
Zannge ; Cavalleuo da Legião de Honra, de Franca ; Cavalleiro da Coroa de Ferro da
Áustria, e t c . Acompanhou desde 1834 o Sr. D. Miguel durante todo o tempo do sou
exílio, sendo uma das testemunhas ofliciaes do casamento d'aquelle Principe em 1 8 5 2 ,
continuando fielmente a servir o mesmo Principe em Brombach, onde m. em 1860 com ó
Ululo d e Conde, havendo casado a 2 4 de Julho d e 1854 com a Princeza Malvina d e
Loeweiislein Werlhein Frendenberg, que nase, a 27 de Janeiro d e 1818, e m. a 18 de
Fevereiro de 1879, segunda filha do Principe de Loewenslein Werlhein Frendenberg, Jorge
Guilherme Luiz, e da Princeza D. Carlota Sophia Henriqueta Luiza. A Princeza Malvina era
casada era 1. 0B núpcias com o Conde de Isembourg, Frederico, que m. em 9 de Janeiro
d e 1864, e de quem s e havia divorciado em 1850.
Não sabemos s e o Visconde de Queluz, leve ou não descendentes.

S E U S P A E S

Antonio Barlholomeu Pires, casado com D . Marianna Joaquina. Com respeito a este
Antonio Barlholomeu Pires, traz Pinho Leal, no seu Portugal Antigo e Moderno uma
insidia d e que não nos devemos occupar e muito menos fazer écho.

F I L H O S

1.° O 1.° Visconde e 1.° Barão de Queluz. (K. acima).


2.° D. LUIZA IZAUEL PIRES.
3.° D. MARIA IZAIJEL PIRES.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

1
VISCONDE — Decreto de 6 de Janeiro de 1829.
BARÃO — Decreto de 2o d'Abril de 1 8 2 8 .

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo e s q u a r t e l l a d o ; n o p r i m e i r o q u a r t e l — em campo de


p r a t a , o escudo das a r m a s r e a e s c o m a differença p e r t e n c e n t e aos p r i m e i r o s i n f a n t e s ; no
s e g u n d o — e m c a m p o v e r m e l h o u m a e s p a d a de p r a t a c o m a s g u a r n i ç õ e s de o i r o , p o s t a e m
p a l a c o m a p o n t a p a r a c i m a ; n o t e r c e i r o — e m c a m p o a z u l u m c ã o de p r a t a s e n t a d o , t e n d o
n a b o c c a u m a c h a v e d e o i r o ; e n o q u a r t o — ein c a m p o d e p r a t a u m a c o r o a de l o i r o v e r d e .
O r l a a z u l c o m o m o t o s e g u i n t e , e m l e t r a s d e o u r o : I N P E R P E T U A M MEMORIAM HONORIS,
FIDELITATIS, ÈT CONSTANTIN. Sobre o e s c u d o u m a c o r ô a de oiro de cinco p é r o l a s , e por
t i m b r e uin b r a ç o a r m a d o , de p r a t a , t e n d o n a m ã o a e s p a d a d a s a r m a s e m acção de d e s c a r r e -
g a r o g o l p e , e n ' e l l a e n r o l a d a u m a fita v e r m e l h a c o m o m o t o s e g u i n t e e m l e t r a s d e o i r o :
PRO D E F E N T I O N E R É G I S .

Por Carta dada no Palacio de Nossa Senhora das Necessidades a 6 de Novembro de 1828. El-Rei com
guarda. (V. Archivo Heraldico-Genealogico).
0U1NTA D'ALEGRIA ( V I S C O N D E S S A DA)- — D . Flora Amélia de Sampaio e Mello,
1 a Viscondessa da Quinta d'Alegria. Nasc. em Fonte Longa, concelho de Carrezeda a 15
de Janeiro de 1800, e m. em Linhares a 19 de Março de 1871, lendo casado duas vezes,
a primeira com Miguel Francisco Soares Borges Maciel, Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ;
Bacharel formado em Philosophia; Capitão de Cavallaria, e Governador que foi do Forte
de Freixo de Espada á Cinta; a segunda com Antonio Joaquim Ferreira Pontes, natural
de S. Julião de Pereiro no concelho de Moncorvo.
Não teve succcssão de ambos os malrimonios.
SEUS' PAES

Luiz Antonio de Sampaio e Mello, Fidalgo da Casa Real e proprietário no districlo


administrativo de Bragança.
F I L H A T T ^ I C A . L Z E O - I T I ^ j à - I D A .

A 1," Viscondessa d a Quinta d'Alegria. (V. acima).

CREAÇÁO DO TITULO

VISCONDESSA— Decreto de 6 de Agosto de 1870.

QUINTA DAS CANHAS ( C O N D E D A ) . — D o m José Mana de Vasconcellos Azevedo


Silva e Carvajal, 1.° Conde, e 1.° Visconde da Quinta das Cannas. N a s c . - e m Elvas a 16
de Outubro de 1813 ; Moço Fidalgo com exercício ; Bacharel formado em Direito pela Uni-
versidade de Coimbra; Deputado da Nação na Legislatura d e 1 8 5 7 ; proprietário e m
Coimbra, Arganil e Oliveirinha, etc. M. em Coimbra a 15 de Maio de 1879, tendo casado
era 1855, com D. Maria Izabel de Mello Freire Bulhões, que m. em Coimbra, sem deixar
successão, a 15 de Maio d e 1879, tendo succedido em 9 de Novembro de 1854 a sua irmã
D. Maria José d e Mello Freire de Bulhões que pelo s e u casamento foi Viscondessa
de Alcobaça. |
Estas duas senhoras eram filhas de Feliciano de Mello Godinho de Bulhões, e d e |
sua mulher D. Thereza Rita Freire de Vasconcello^ Castello B r a n c o . — Sem. geração. |

wm mm
MÉ£Éim
POR
rEdeGRANDES D E PORTUGAL 373

S E U S P A E S

F I L H O S

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 2 0 de Junho de 1870,


VISCONDE — Decreto de 2 7 d'Ahiil do 1865.

QUINTA DO FERRO ( B A R Í O DA). — Julio Cesar de Faria Coutinho de Castro, 1.«Barão


da Quinta d o Ferro em sua vida: Bacharel.

N. B . Não nos quiz dar noticias suas: apenas soubemos ter uma filha, que cm 1879 vivia na quinta
do Ferro próxima de Vizeu, e chamar-se D". Virgínia Saraiva Coutinho da Gama Quevedo.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 22 de Novembro de 1878.

QUINTA DE S . T H O M É . — ( V I S C O N D E DA).—Fortunato da Costa Cabral Coutinho


Ribeiro Rodrigues d e Vasconcellos, 1.° Visconde da Quinta do S. Thomé. Nasc. a 10 d e
Outubro d e 1 8 2 1 ; Bacharel formado pela Universidade d e Coimbra ; Associado provincial
da Academia Real d a s Sciencias d e Lisboa ; Moço Fidalgo com exercício da Casa R e a l ;
Cavalleiro da Ordem da Conceição d e Villa V i ç o s a ; Administrador d e vários víncu-
los, e t c . , casou duas vezes, a primeira a 2 4 d e Dezembro d e 1849, com D . Maria Luiza
de Azevedo Amado, que m . a 2 4 d e Dezembro d e 1866, (ilha d e José Joaquim Soares e
de sua mulher D . Thereza Baltina d e Azevedo A m a d o ; e a segunda vez, era 15 d e Março
de 1875 c o m D . Maria do Resgate Almeida Noronha Campos e Sousa.
42
I378 FAMÍLIAS TITULARES LILL!

F I L H O S D O 1-" M . A _ T : K X l V C O l N r i O
1." I). M A R I A L U Z A . — Nasc. a 28 d Agosto do 1830, c casou a 1 2 dc Setembro de 1870,
com Guilherme Augusto Victorinu de Freitas, Official do exercito.
2 » J A C I K T I I O DA C O S T A . — Nasc. a 7 d'Agoslo de 1 8 5 1 .
F R A N C I S C O X A V I E R . — N a s c . a 29 de Junho de 1853.
4.» D . M A R I A DA C O N C E I Ç Ã O . — Nasc. a 28 d'Abril de 1 8 5 6 , e m. a 3 de Março de 1871.

5." JOÃO DA COSTA.- Nasc. 1 7 d'Abril de 1 8 5 7 .


G." D. MARIA L Ü I Z A . - - Nasc. a 1 5 de Novembro de 1 8 6 1 .
7.0 D. .MARIA DA P I E D A D E . — N a s c . a 29 de Setembro de 1863.
8." 0. MARIA DA M A D R E D E D E U S — N a s c . a 13 de Dezembro de 1866.

S E U S 1 ' A E S

Jacintlio d a Cosia Cabral Coulinlio Ribeiro Rodrigues d e Vasconcellos, Fidalgo


Cavalleiro da Casa R e a l ; Bacharel formado e m Direilo pela Universidade d e C o i m b r a ;
Desembargador da Relação e Casa do Forio, e Administrador de vários Morgados. M. e m
Soure a 2 0 d e Dezembro de 1827, e foi sepultado na sua ca polia d e Santo Agostinho j l a
mesma villa, havendo casado com I). Joanna Candida Soares, que m. a 15 d'Abril d e 1 8 5 0 .
F I L H O S

1.0 D, MARIA DA C O S T A C A B R A L . - Nasc. a 20 d'Agoslo de 1820, e m. a 14 d'0utubro dc

1871 : solteira.*
2 . " O 1." Visconde da Quinta do S. Thomd, ( V . acimaj.
3 . ° I ) . R I T A L U D O V I N A DE V A S C O N C E L L O S . — M . dc menor idade.

CREAÇÂO DO TITULO

VISCONDE — Derreio de 15 de Março de 1873

. ,• rsf

QUINTELLA ( B A R Ã O DE). — J o a q u i m 1'edro Ouinlella do Farrobo, 2 . ° Barão d e


Quinlella e 1 . ° Conde d o Farrobo. (V. Farrobo a pag-. •'>55 c 679 do I." ml.).

CR li AÇÃO DO T I T U L O

BARÃO — Decreto c Carta de 1 7 d'Agosto de 1 8 0 5 .


RENOVADO — Decreto e Carta de 3 de Novembro dc 1819.

B r m e f i o d ' A . r m a s . — V . pag. 553 do 1. vol.


11AM

R A M A L D U ( B A U Â O OK),—CLrisliano Nicolau Ivopke, 1." Barão d e Rarnakle o 1." Barão


d e Villar. (V. Villar).
CREAÇÃO DO T I T U L O

DAIIÃO — Decrclo de 7 de Dezembro de 1830.

Brazão d'Armas.-í pag. 118, do presente vol., fearão de Massarellos,

R A M A L H O ( B A R Ã O DO). — Antonio da Fonseca Carvão Paira da Camara, í . " Barão


do Ramalho. Nasc. em Angra do Heroismo a I S d e Setembro d e 1836 ; do Conselho de
Sua Mageslade ; Fidalgo Ca\alleiro da Casa l l e a l ; Coruinendador da Ordem da Conceição ;
Doutor e m Sciencias Naluraes pela Universidade d e Ri uxellas; Vereador d a cidade de
lill!
LILL!
I378 FAMÍLIAS T I T U L A R E S

Angra d o Heroísmo no biênio d e 1870 a 1 8 7 1 ; Procurador á Junla Geral d o respectivo


districto, á qual por varias vezes presidio; Deputado ás Cortes Geraes d a Nação na legis-
latura d e 1882 a 1884, reeleito para a de 1885, que terminou e m 1 8 8 7 ; Vogal eííeclivo
do Conselho de Districto desde 1872 a 1 8 7 6 ; Governador Civil, n'esse ultimo anno, do referido
districto, e transferido a 11 d e Outubro de 1877 para o districto de Ponta D e l g a d a (ilha de
S. Miguel), terminando em 1879 o dito cargo de Governador Civil em Angra do Heroísmo.
Tem exercido muitas outras commissões de serviço e interesse publico c o m o é notorio.
Casou a 21 d e Maio d e 1863 com I). Maria Dometilla d e Bettencourt Sampaio Mon-
jardino, que nasc. em Angra do Heroísmo, a 2 6 d e Maio d e 1846, filha d e José Ignacio
de Almeida Monjardino, natural e nascido c m Lisboa a 11 d e Novembro d e 1819, e d e
sua mulher D. Dometilla Leopoldina Bettencourt e Sampaio, que nasc. e m Angra d o
Heroísmo a 2 0 de Março d e 1826, e m . a 2 5 d e Junho d e 1846. Neta paterna de Ignacio
d'Almeida Andrade Monjardino; q u e nasc. e m Lisboa e m 1772, e m . a 12 d e Junho
de 1842, e d e sua mulher, lambem natural d e Lisboa, que nasc. e m 1779, e m . a 7 d e
Dezembro de 1849, nela materna d e Bento d e Bettencourt Vasconcellos Lemos, Fidalgo
da Casa Real, que nasc. em Angra do Heroísmo e m 1778, e m . a 27 de Janeiro do 1852,
e de sua mulher D . Maria Teixeira d e Sampaio (irmã d o 1.° Conde d a Póvoa), que nasc.
na dita cidade em 1783, e m . a 9 de N o v e m b r o d e 1859.
F I L H O S

1." ANTONIO OA F O N S E C A C A R V Ã O P A I M DA C A M A R A . — Nasc. em Angra a 21 de F e v e r e i r o de


1864 ; Bacharel formado em Direi lo pela Universidade de Coimbra, etc.
2 . " D. M A R I A G U I O M A R DA F O N S E C A P A I M DA C A M A R A . — Nasc. a 2 9 d e - J a n e i r o de 1 8 6 8 , e
casou em Fevereiro de 1 8 8 9 , com seu primo Jacomo de Uruges Ornelfas A v i l a P a i m ,
filho do Conde da V i l l a da P r a i a ria Victoria.

S E U S P A E S

Antonio Thomé d a Fonseca Carvão Paim d a Camara, nasc. n a Ilha Terceira a 10 de


Novembro d e 1 8 0 8 ; Fidalgo da Casa R e a l ; Commendador da Ordem d e Christo; Major
do Batalhão Nacional de Voluntários da Rainha, na Ilha Terceira, e Administrador d e
vários Morgados. M. a 27 d e Junho d e 1864, tendo casado com D . Maria Izabel Leopol-
dina de Ornellas, que nasc. a 9 d e Dezembro de 1804, e m . a 16 d e Setembro d e 1884,
1. ' (ilha de André Eloy Homem, e de sua mulher D. R i t a . P u l c h e r i a d e O r n e l l a s . (V. Bruges).
F I L H O S

1 . " O 2 . " Barão do Ramalho. ( V . acima).


2 . " I J . M A R I A I I O Z A . — Nasc. a 1 4 de Dezembro de 1 8 3 1 .
3 . " D. M A R I A K I T A . — N a s c . a 28 de Selcmbro de 1 8 3 7 : v i u v a de Alexandre Martins Pam-
plona Corte Real ; Fidalgo da Casa I t e a l ; Commendador da Conceição, e Administra-
dor dos vínculos que possuíra seu lio-avô o Conde de Subserra.
4 . ° F R A N C I S C O DA F O N S E C A . — Nasc. a 26 de Janeiro de 1 8 3 9 .
5.° D. M A R I A I Z A B E L . — N a s c . a 28 de Fevereiro de 1841, e m. a 8 d ' A b r i l de 1 8 6 9 .
6 / ' D . M A R I A Ú R S U L A . — N a s c . a 1 7 de Novembro de 1 8 4 4 . e casou com Pedro Borges B i c u d o ,
proprietário e empregado" da Alfandega, natural da i l h a do S. Miguel.
7 . ° D . M A R I A DA F O N S E C A . — N a s c . a 13 de Fevereiro de 1847, e casou com Antonio Manuel
de Medeiros Albuquerque, proprietário, natural da I l h a de S. Miguel, e neto do Barão
das Larangeiras.

S E U S A V Ó S

Antonio da Fonseca Carvão P a i m d a Camara, 1.° Barão do Ramalho, d o Conselho'


de Sua M a g e s t a d e ; Fidalgo da Casa Real, e Administrador d e vínculos. Nasc. na Ilha
373
E
RED GRANDES D E PORTUGAL
l e r c e . r u em 1766, e m. a 23 d e Fevereiro de 1838, tendo casado com D. Roza Izabel de
Menezes Lemos e Carvalho que nasc. era 1873, e m . a 8 dWbril d e 1854, filha de José
Lu.z d e Menezes Lemos e Carvalho, Moço Fidalgo, e d e sua mulher D . Benedicta Ouite-
r.a Sa Coutinho da Rocha, Sr.« de um Morgado na Ilha Terceira.

F I L H O S
1.0 ANTONIO TI.OMÉ DA F O N S E C A CARVÃO PAIM DA C A M A R A . - ( V . acima).

l „ n MCISC0'7 1 0 110 e x c r c i l 0
' « em Lisboa em 1833,
D U . M A R I A ANTÓNIA.-Casada-com Hermetto Coelho d'Amarante.
4. 1). rHANCISCA IZABEL. Casada com José Borges Leal Corte R e a l .

BISAVÓS

Antonio Thomé da Fonseca, casado cora D. Julia Carvão: ambos já fallecidos.

C R E A Ç À O DO T I T U L O

BABÃO — Decreto de 1 3 de Maio de 1 8 3 7 .


RENOVADO — Decreto do 1 0 de Outubro de 1865.

__ Brazão d'Armas— Escudo esquartellado; no primeiro quartel as armas dos Car-


vões ; no segundo as dos Camaras; no terceiro as dos Fonsecas ; e no quarto as dos Pains.
—Timbre o dos Carvões.

RESIDENCIA — A n g r a do Heroísmo.

REAL AGRADO ( V I S C O N D E DO).— Ignacio Xavier de Seixas Lemos Castello Branco,


2.° Visconde e 2.° Barão do Real Agrado. Nasc. a 21 de Setembro d e 1771; Coronel do
exercito; Commendador da Ordem d e Cliristo ; Cavalle.ro da da Torre e Espada; Conde-
corado com a Cruz d e Campanha n.° 2 da Guerra Peninsular; succedeu nos títulos a sua
lia, e na casa a seu pae. Casou a 7 d'Abril d e 1812, com D. Maria do Carmo Vaz Pinto
Guedes, que nasc. a 2 d e Outubro de 1781, íilha herdeira de José Vaz Pinto Gnedes, Capi-
tão-mór d e Penaguião, e d e sua mulher D. Josepha Candida da S i l v a : todos já fallecidos.

F I L H O S

1.° FBANCISCO D E L E M O S C A S T E L L O BRANCO.—Nasc. a 7 de Setembro de 1 8 1 4 ; Alferes de


C a v a l l a r i a ; Commendador da Ordem de S . Thiago. M. a 2 9 de Outubro de 1873,
tendo casado com D. Maria Theodozia de Menezes.

FILHOS
1.° JOÃO D E LEMOS.
2.° JOSÉ VAZ DE LEMOS.

2.° JOSÉ LEMOS.—Nasc. a 30 de Dezembro de 1 8 1 5 .


DE
3.° JOÃO LEMOS.—Nasc. a 6 de Maio d.e 1 8 1 9 ; Racharei em Direito pela Universidade
DE
de Coimbra ; Escriptor, jornalista o u m dos nossos mais illustres poetas. Parte das
lill!
i378 FAMÍLIAS TITULARES

suas obras vem enumeradas a pag. :19C do Tom. Ill do' Viccionariu Uibliwjruphko
Português, <'c / . Francisca da Silva.
I . o D . M A R I A L O I Z A . - N a s c . a 2 «Ic Fevereiro de 1 8 2 1 .
5 . " J O A Q U I M A N T O N I O . — M . na v i l l a de Turres Novas em 1834.

S E U S P A E S

Francisco Xavier d e Seixas Lemos Castello Branco, Fidalgo da Casa R e a l ; C o m m o n -


dador da Ordem d e S . T h i a g o ; Superintendente d o s Contos da Sereníssima Casa d o
Infantado; Tliezoureiro Geral das rendas d ' e l l a ; "Sr. d a Casa d e Loroza, pelo seu casa-
mento. Casou com 1). Maria Josepha Pereira d e Miranda, lilha herdeira d e Alexandre
Pereira d e Miranda, Sr. da Casa d e Loroza por successão, e d e sua mulher 1). Micliaela
Tliereza Ferreira d e Castro e Lima, lilha de Vicente Pereira d e Mello Peixoto, Fidalgo da
Casa Real, e de sua mulher D. Domingas Moreira d e Castro e L i m a : todos já fallecidos.

F I L H O S

1." ANTONIOD E L E M O S IIE L A C E R D A C A S T E L L O B R A N C O . — Natural da Íreguezia de S. Simão de


tlouvèa, comarca de Sobre Tamega, bispado rio f u r t o , Fidalgo Capellãu |ior A l v a r á
de 8 ile Junho de 1781, o Abbadc de Sande.
2 . ° JOÃO.— Concgo da Sé de B r a g a ; Fidalgo C a p i t ã o em 1 7 8 1 .
3 . " 1'RANCISCU.— Abbade de S. Miguel de Entre Ambos os Kios.
4." DOM JOAQUIM.— Monsenhor.
5 . ° DOMINGOS.— B e n e f i c i a d o .
ti.0 D. LÚCIA BERNARDA.
7.° O 2.° Visconde e 2 . " liarão do Real Agrado. (V. acima).
8.° D. MARIA JACINTIIA.
9.° D. JOANNA RITA.— Açafata da Rainha D. MARIA I, e depois ao serviço da Infanta
D. Izabel Maria.

IO. 6
POLYCARI'0 JOÃO XAVIER DE LEMOS.— Olíleial da Secretaria do Infantado.

S E U S A V Ó S

Antonio Carlos de Seixas Castello Branco, Fidalgo Cavalleiro da. Casa Real, o Caval-
leiro Professo na Ordem de Christo: foi casado com D..Luiza Bernarda Telles de V a s c o n -
cello«, Açafata d a Rainha, filha d e Manuel d e Lemos Pereira do Lacerda, Fidalgo da Casa
l i e a l ; Cavalleiro Professo n a Ordem de Christo, o Sr. do Morgado de Val Formozo, e d e
sua mulher D , Mariaima Michaela de Macedo, Dama da Camara da Rainha.

F I L H O S

1." D. J O A N N A R I T A DE L A C E R D A C A S T E L L O B R A N C O . — 1 . " Viscontlessa com Grandeza e 1 . " Baro-


neza do Real Agrado, Dama da Rainha 1). Carlota, e da Ordem de Santa Izabel. M. a
6 de Março de 1822.'
2.° F R A N C I S C O X A V I E R D E S E I X A S L E M O S C A S T E L L O B R A N C O . (V. acima).
a.° J O A Q U I M B E R N A R D O D E S E I X A S D E C A S T E L L O B R A N C O . — Foi por Capitão de viagem em 1757
para a Índia, c lá m. a 1 de Janeiro de 1738.
4." ANTONIO LUIZ DE L E M O S S E I X A S C A S T E L L O B R A N C O . — Natural da íreguezia de Santa Mari-
nha d'Alcorontim, bispado de Coimbra, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por A l v a r á
de 16 de Fevereiro de 1758.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S

VISCONDESSA COM GRANDEZA — Dccreto da 1 3 de Maio de 1 8 1 0 .


BARONEZA — Decreto de 13 de Março de 1 8 0 3 .
VISCONDE E BARÃO, R E N O V A D O — Decreto de 1 7 de Dezembro de 1813, e Carta do 7 de Fevereiro de 1816.
REDEGRANDES DE PORTUGAL 379

R E B O R E D O ( B A R Ã O DE).—Antonio Lopes da Cosia Almeida, 1.° Barão d e Rebo-


redo \ Nasc. a 2 7 d'Outubro d e 1 7 8 4 ; do Conselho d e Sua Magestade; Chefe d e Divisão
da A r m a d a ; Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar; Socio da Academia Real d a s
Sciencias d e Lisboa, d o Instituto Ilistorico-Geographico do Brazil, e d e outras sociedades
s a b i a s ; Commendador da Ordem d'Aviz, etc. M. a 13 de Fevereiro d e 1859, tendo casado
a l \ d o Fevereiro de 1801, com D . Maria do Carmo Anvers da Costa Corte Real Pereira
de Mello Palavra, q u e nasc. a 7 d e Novembro d o 17S8, e m . a 3 de Maio de 1831,
2." lilha d e João Joaquim Pereira d e Mello, e d e sua mulher D. Francisca de Paula Anvers
da Costa Corte Real Pereira de Mello Palavra.

F I L H A U Z C S T I A . ^

0. MARIA ADELAIDE.—Nasc. a 2 6 de Dezembro de 1 8 0 6 , e casou a 2 9 de Janeiro de 1 8 2 ; » ,


com Francisco Antonio de Sousa, Commendador da Ordem d'Aviz ; Offieial da Torre
« Espada ; Coronel, Commandanle de ('avaliaria n.° 5, que nasc. a 3 de Março de 1800,
filho de. Francisco Antonio de Sousa, Capitão de Cavallaria n.° 12, que m. na acção
d'Albuliera, e de sua mulher D. L u i z a Pereira Leite da Costa.

S E U S P A E S

José Bernardo d a Costa e Almeida, proprietário, casou com D, Maria Tliomazia da


Costa e Almeida, filha do Desembargador Antonio Lopes da Costa c Almeida, do Conse-
lho d e S u a Magestade, e do sua mulher D . Iria Joaquina da Costa Corte Real.

P I L H O S

1." VICENTE J O S É DA C O S T A E A L M E I D A . — Tenente General do Corpo de Engenheiros; Com-


mendador da Conceição ; Gran Cruz de S. liento de Aviz, etc. Foi rasado duas vezes,
a primeira com D. Marianria da Fonseca Barradas, o a segunda com D. Maria Carlota
d'Almeida Barreto. Sem geração.
2 . ° O 1.° Barão de Reboredo. (V. acima). •
LI. 0
J O S É J O A Q U I M DA C O S T A R A L M E I D A . — Capitão-Tenente da Armada E Cavalleiro da Ordem
d'Aviz : já fallecido.
4 . " JOAQUIM ELIAS DA COSTA E A L M E I D A . — Major ddnfanteria n.° 4 e Cavalleiro d'Aviz :
j á fallecido.

C R E A Ç Â O DO T I T U L O

IIARÃO — Decreto de 13 de Fevereiro de 1830.

1
lleboreilíi e nppeliilo Índigo de fainilia, e nome de unia mnnUnlia, em Portugal, lixisle, porém, um Visconde
de Itobureilii, que irá descripiu nu logar cuni|ieteiile, mas il'esle Roborcilo não conhecemos a etymolugia.
FAMÍLIAS TITULARES

RECARDÃES ( B A R Ã O DE-).—José Cerveira d e Mello, 1.° Barão d e Recardães, e pro-


prietário no concelho d'Anadia.

CREAÇÃO DO TITULO

BARIO — Decrelo de 24 de Fevereiro, e Carta de 23 de Março de 1876.

REDINHA ( C O N D E DA). — N u n o Gaspar de Carvalho Daun e Lorena, 3.° Conde d a


Redinha. Nasc, na freguezia dos Anjos, a 15 d e Janeiro d e 1 7 9 3 ; P a r d o Reino e m 1 8 2 6 ;
Commendador da Ordem d e S. T h i a g o ; succedeu a s e u p a e no Morgado que andava
annexo a este titulo a 1 de Janeiro de 1821, e n o titulo a 19 d e Junho d e 1822. M. n a
freguezia de Santa Engracia a 1 4 d e Maio d e 1865, tendo casado duas vezes, a primeira
a 3 0 d'Agosto de 1815 com D. Maria Victoria d e Sampaio Mello e Castro, q u e nasc n a
freguezia d e S . Paulo a 28 d e Março d e 1794, foi Dama d a Rainha D . Maria n d e s d e
a s u a entrada e m Lisboa, e m . a 5 d e Julho d e 1837, filha dos l . 0 s Marquezes d e Sampaio-
e a segunda a 21 d e Junho d e 1842, com D . Maria Ephigenia Telles de Mello d'Almeida
Raêna Lede Malheiros d e Lencastre. (V. Sanches de Baêna).

P I 1 H O S I D O 1.» M A T S I M O K I O

M A R I A DA L U Z C A R V A L H O D A U N E L O R E N A . — Nasc. na
freguezia de S. Pedro d'Alcan-
1.° JOSÉ
tara em 30 de Novembro de 1816, e m. na mesma
freguezia, no seguinte mez de
Dezembro.
2.» M A N O E L M A R I A . — Nasc. a 20 de Novembro de 1818, e
foi agraciado com o titulo de
RED E GRANDES D E PORTUGAL
377
4.» Conde da Redinha por oceasião do segundo casamento da Rainha D Mari, „
achando-se então em Hespanha com a Divisão auxiliar portuguesa depois d e ï e r com
pl ela do o curso da arma de C a v a l l a r i a em ,,ue era Alferes. Veio com L e l a Us"
Cm 1 8 3 7
VI™ ^ ™ q - e se achava muito doente, e que Z t r o em
pouco m como fica acima d,to ; e dando-se o pronunciamento dos Marechaes p r e s"
empo, Manuel M a n a un,o-se a elle, c na acção do Chão da Feira foi varado por

S ? Ï'd'ÂgoTto"? I S S 1 Fela CaVa,hiria


— ^ S
- ^
S.» D. M A R I A I G N E Z D A U N E L O R E N A . - N a s c . a 1 7 de Fevereiro de i S S i , e casou duas vezes
a primeira a 18 de Novembro de 1 8 3 9 , com Antonio de Brito e Castro de Figueiredo
e Mello da Costa, que nasc. em 1774 (V. Margueza de Pomares)-, a segunda vez,
a 10 d Agosto de 18O3 com seu primo, D. Salvador Manuel de V i b e i » e Saldanha
que nasc. a 6 de Maio de 1 8 3 0 ; Moço Fidalgo com e x e r c í c i o ; Bacharel orm d
pela Universidade de Coimhra ; Commendador da Ordem da Conceição, e successor
aos vínculos de seu pae. M. sem geração.

FILHOS DO i . ' MATRIMONIO

1.° D. MARIA VICTORIA.—Nasc, a 20 de Novembro de 184:], o M a 2 de


Fevereiro de 1 8 4 4 .
2." D. MARIA MANUELA DE B R I T O . — A c t u a l Marqueza de Pomares. (V Pomares}
D
' FRANCISCA DE BRITO.— Nasc. a 30 de Maio de 1846, e m. em Junho
de 1 8 6 0 .
4
-° F»*NCISCO XAVIER DE BRITO —Nasc, a 11 de Dezembro cie 1847, e M em
Junho de 1 8 5 0 .

4." SEBASTIÃO MARIA. — N a s c . e m. mezes depois na freguezia de


Pedro d'Alcantara em 1819 S.
S.O ANTONIO MARIA DA LUZ DE CARVALHO a 11 de Julho de 1822 •
DAUN E LORENA.—Nasc.
Moço Fidalgo com exercício ; G r a u Cruz da Ordem de S. Gregorio Magno, e com
direito ao titulo de Conde da R e d i n h a . Casou a 13 d e . . . de 1843, com D. Maria
Joanna C u r v o Semedo Delgado, que nasc. a 12 de Maio de 1826, filha de Antonio
Delgado da S i l v a , Dezembargador da Casa da Supplicação e Cavalleiro da Ordem de
Christo, e de sua mulher D. Maria Amalia Curvo Semedo e L u d o v i c e . — Sem geração.
6." FRANCISCO MARIA DE C A R V A L H O DADN E LORENA.—Nasc. a 1 4 de Setembro de 1 8 2 3 ;
Moço Fidalgo com exercício ; Capitão honorário do Regimento do Commercio, è
1.0 o m c i a l do Ministério da Fazenda. Casou a 12 de Maio de 1832, com sua prima
D. Maria Magdalena da L u z do Carmo Sacramento e Noronha Ribeiro Soares, que
nasc. a 10 de Junho de 1819, e m. a .17 de Dezembro de 1880, filha do 1." Matri-
monio de D. Josá» Maria Carlos de Noronha Ribeiro Soares e Castilho, Moço Fidalgo
com exercício ; Coronel reformado do exercito ; Commendador da Ordem de Christo ;
Condecorado com a Medalha n . ° 3 da Guerra Peninsular, etc., e de sua mulher
D. Maria Ignez Henriqueta dc Sampaio Mello e Castro: j á falíecidos.

FILHOS

1.° D . M A R I A DO S A C R A M E N T O . — Nasc. a 11 de Janeiro de 1855.


2.o N U N O M A R I A . — N a s c . a 21 de Junho de 1856, e m. a 5 de Julho do
mesmo anno.
3 . ° D.-MARIA VICTORIA.— Nasc. a 8 de Março de 1838, e casou a 12 de Setem-
bro de 1 8 8 3 , com seu primo, João Pedro Peixoto da S i l v a Bourbon,
Tenente de Estado Maior de Engenheiros, filho dos Condes de Lindozo.

7." D. MARIA F R A N C I S C A . — Nasc. a 20 de Novembro de 1 8 2 4 , e m, a 21 de Setembro


de 1 8 4 7 ; Condessa de Sampaio.— Com geração. (V. Sampaio).
8 . ° JoXo MARIA.— Nasc. em 1823, e m. a 23 de A b r i l de 1826.
9 . ° O actual Marquez de Pomares. ( V , Pomares).

S E U S P A E S

José Francisco Xavier Maria d e Carvalho Mello e Daun, filho 2.° do Grande Marquez
de Pombal, 1.° Conde da Redinha e 3." Marquez d e Pombal. (V. Pombal).
48
• B|B
I378 LILL!
FAMÍLIAS TITULARES

CREAÇÀO DO T I T U L O

CONDE DA R E D I N H A - Carla de 19 d'Agosto de 1776.


RENOVADO NO 2 . " CONDE-Carla de 17 de Dezembro de 1813.
RENOVADO NO 3.» CONDE - Carla de 19 de Junho de 182:..

B r a z ã o d ' A r m a s . - 0 de Pombal.

REDONDO ( C O N D E DE).—José Luiz Gonzaga d e Souza Coutinho Castello Branco e


Menezes, 15." Conde d e Redondo; 13." Sr. de Gouvèa de Sobre T a m e g a ; Vedor da Casa
R e a l ; Alferes de Cavallaria; Socio d'Academia Real das Sciencias d e Lisboa; succedeu
a seu pae no condado, a 5 d e Março de 1831. Nasc. a 14 d'Oulubro de 1797, e falleceu
a 11 d e Março de 1803, lendo casado, a 3 0 de Maio d e 1819, com D. Maria Luiza José da
Costa, Dama da Ordem d e S . João d e Jerusalém, que nasc. a 26 d'Agosto d e 1800, e
falleceu a 16 d'Oulubro d e 1874, filha dos 6. 0 8 Condes de Soure, D. José d a Costa e
D. Marianna Delphina José d e Mello.
F I L H O S

1.° D. MABIANNA L U I Z A , — Nasc. a 18 de Maio de 1821, e íalleceu a 25 d'Abril de 1881,


lendo casado a 2 de Oulubro de 1848, com D. José Lobo da Silveira Quaresma,
4.° Marquez d'Alvito ; Par do Reino; Genlilhomem da Camara de Sua Magestade
E l - R c i o Sr. D. Luiz i , que nasc. a 11 de Março de 1826, filho herdeiro dos Con-
des-Barôes d'Alvito, Antonio Luiz de Souza e D. Henriqueta Polycarpa Lobo da
Silveira Quaresma.
2.° DOM F E R N A N D O L u i z . — Ofücial-mtír da Cisa R e a l ; Veador que foi da Sr." Infanta D . lza-
bel Maria; Vogal da Junta de Credito Publico; nasc. a 10 de Jullio de 1835, e
casou a 22 de Setembro de 1858, com D. Maria José de Portugal e Castro, filha her-
deira do titulo dos Condes de Vimioso, D. Francisco de Paula de Portugal e Castro
e D. Maria Domingas de Castello Branco.

FILHOS

1." DOM JOSÉ L U I Z . — Nasc. a 7 de Outubro de 1859, e casou a 26 de Junho de


1880, com D. Eugenia Burnay, que nasc. a 22 de Setembro de 1860
filha de Castant Burnay e D. Luiza Burnay.
REDEGRANDES DE PORTUGAL

FILHO

DOM FERNANDO JOSÉ L U I Z . — N a s c . a 1 9 d ' 0 u t u b r o de 1883.

"2.° D . MARIA DOMINGAS L O I Z A . — N a s c . a 20 d ' A b r i l do 1862.


3 . " I). MARIA LUIZA.—Nasc. a 26 de Junho de 1 8 6 4 , e m. a 25 de Janeiro
de 1888, tendo casado a I S d'Agosto de 1 8 8 5 , com Guilherme F e r r e i r a
Pinto Basto, que nasc. a 1 de Fevereiro de 1 8 6 4 , filho de Eduardo
Ferreira Pinto Basto, e D . L u c y Cuslance.

FILHOS

1." EDOARDO LÜIZ.- Nasc, a 6 de Junho de 1886.


2.° FERNANDO LUIZ.- - N a s c . a l i de Janeiro de 1888.

4 . ° Dou FRANCISCO DE PAULA L o ; z . — N a s c . a 11 de Dezembro de 1 8 6 6 : casou


a 19 de Novembro de 1 8 8 8 com D. Maria das Dôres Centeno, que
nasc. a 12 de Novembro de 1 8 7 2 , filha de Domingos Centeno e 1). Maria
Sehastianna Cabral de Quadrios.
5 . " DOM SIMÃO OE ROCHAS L O I Z . — Nasc. a 5 de J u n h o de 1 8 6 8 .

S E U S " P A E S

Fernando Maria de Souza Coutinho Castello Branco e Menezes, 2.° Marquez de Borba ;
l i . 0 Conde d e R e d o n d o ; 12.° Sr. de Gouvèa; Veador da Casa R e a l ; Par do Reino era
1 8 2 6 ; Gran Cruz d a Ordem de S. Thiagó, e da da Conceição; Commendador de Santa
Maria d e Gundar, na Ordem de Chrislo; Tenente Coronel d e Cavallaria; um dos Gover-
nadores do Reino, e Presidente do Real Erário em 1 8 1 0 ; nasc. a 26 d'Outubro d e 1176;
succedeu a seu pae a 13 d'Outubro de 1813, e m . a 5 d e Março de 1834, tendo casado
a 15 d e Maio d e 1796, com D. Eugenia Manuel, Dama d a Rainha D . Maria i, e Dama
lambem das Ordens d e Santa Izabel e d e S. João de Jerusalem, que nasc. a 30 de Dezem-
bro d e 1776, e m . a 2 3 de Outubro de 1846, filha dos 3. 0 S Marquezes de Tancos.

F I L H O S

1." O 15." Conde de Redondo. (V. acima).


2." O Conde Barão de A l v i t o , pelo seu casamento. (V. paij. 80 do l.° vol.).
3 . " J O Ã O — N a s c . a 23 de Junho de 1 8 0 1 ; Cavalleiro da Ordem de S. João de Jerusalem.
4." D . M A R G A R I D A — N a s c . a 11 de Janeiro de 1804, e pelo seu casamento Condessa da
Atalaya. (V. Atalaya).
5 . " DUARTE.—Nasc. a 17 de Agosto de 1 8 0 8 ; Cavalleiro da Ordem de S. ioão de Jerusa-
l e m : m. em Sanlarein a 20 d ' A b r i l de 1 8 3 4 .
5 . 0 MANOEL LUIZ.—Nasc. a 25 d'Agosto de 1809 ; Moço Fidalgo com e x e r c í c i o ; Cavalleiro
da Ordem de S. João de J e r u s a l e m ; m. a . . . , tendo casado com D. Maria José de
Cordes Brandão, que m. sem geração.
7,0 D. FRANCISCA.—Nasc. a 5 d ' A b r i l de 1814, e pelo sou casamento Condessa da Lapa. (V. Lapa).
8 . " ü! M A R I A F R A N C I S C A . — N a s c . a 1 d'Abril de 1815, e pelo seu casamento Condessa de
Pomheiro. (K. Pombeiro).
9" D MARIA DE JESUS.—Nasc. a 27 de Março de 1820, e m. a 8 de Dezembro de 1 8 4 9 ,
' tendo casado com L u i z Carlos de Abreu Bacellar Castello Branco, j á viuvo de
D . Maria A m a l i a , ( V . Rio Maior), Moço Fidalgo com exercício ; Commendador da
Ordem de Christo ; Conselheiro da Antiga Junta do Tabaco ; filho de Luiz Carlos
d'Almeida Bacellar, Cavalleiro da Ordem de Christo, Coronel de Milícias _do P i a u h y , e
de sua mulher D. L u i z a Perpetua Carneiro de Souto-Maior.— Com geraçao.

S E U S A V Ô S

Thome Xavier d e Souza Coutinho d e Castello Branco e Menezes, nasc. a 22 de Julho


de 1 7 5 3 ; 1.° Marquez de Borba, e 13.° Conde d e Redondo; Veador d a Casa Real

_ _ _ J^tî
I378 FAMÍLIAS TITULARES LILL!

(Alvará de T l tFAgoslo de 1791); I I. 0 Sr. de Gouvòa, Figueiró dos Vinhos, e Pedrogão ;


Padroeiro d e Sanla Cecilia d e Villaca; suecedeu a seu pae a 6 d'A gosto d e 1791, e m .
a 13 d e Outubro de 1813, lendo casado segunda vez cora D. Margarida Telles da Silva,
que m. a 6 d'Oulubro de 1817, filha dos »2.05 Marquezes d e Penalva.

P H H O S

1." D 2 . ° Marquez de Borba, o l i . " Condi' de Redondo. ( V . acima).


2 . 8 D. AU n u EUGENIA DE SOUZA COUTINHO. — Dama C a m a r i s t a : m. a 24 de Novembro
de 1824.
3." D . 'MARIA ANNA.

B I S A V Ó S

Fernão de Souza Coutinho, nase. a 27 d'Oulubro d e 1 7 1 6 ; 12.° Conde d e Redondo,


e senhor d e toda a casa, Officios e Commendas a que suecedeu a seu pae, a 6 d e Março
de 1717. M. a 6 d'Agoslo de 1791, lendo casado a 10 de Janeiro de 1745, com D . Maria
Antónia tia Conceição e Menezes, filha d e I). Diogo d e Menezes e Tavora, C o m m e n d a d o r
de Vallada na Ordem d e Christo, e de sua mulher I). Maria Barbara d e Breiner, r e c e b i -
dos a 1 de Abril de 1711.
F I L H O S

1.° D; MAIDA KARBARA .DE Nasc,. a 1 6 de Novembro do 1 7 4 5 , e m. do c u r t a idade.


SOUZA.—
2 . " 1). MARGARIDA Nasc. a 2 de Maio de 1 7 4 7 .
J O S E P H A DE SOUZA.—
3 . " D.
DOMINGAS IGNEZ J O S E P H A DE S O U Z A . — Nasc. a 2 de Maio de 1 7 5 0 , e em 5 de Janeiro
ile 1760, leve licença p a r a casar com Francisco de Mello, Monteiro-mór.
4.° O 1 3 . ° Conde de Redondo. (V. acima).

T E R C E I R O S A V Ó S

Thomé d e Souza de Castello Branco Coutinho d e Menezes, 11. 0 Conde d e R e d o n d o ;


Veador da Casa d'EI-Rei D. João v ; Sr. das vil las de Gouvòa, Riba-Tamega, Alvoz d a
Serra, Figueiró dos Vinhos e Pedrogão, na comarca da Guarda ; Padroeiro de Santa Cecí-
lia de Viilaça, 110 termo de Espozende ; Commendador das Commendas de Santa Maria d e
Gundar, na Ordem de Christo, e da Messejana, na Ordem d e S. Thiago, c seu Alcaide-
m ó r ; Alcaide-mór d e Villa Viçosa, Portel e Monie Alegre, etc. M. a 6 de Março de 1717,
lendo casado duas vezes, a primeira a 2» d'()ulubro d e 1695, com D . Magdalena d e
Noronha, Dama da Rainha i). Maria Sopliia, e lillia dos 3. 0 8 Condes dos Arcos, a qual m.
a 2 9 de Dezembro de 1720; a segunda a 10 de Janeiro de 1714, com D . Margarida d e
Vilhena, Dama do Paço, o (ilha dos 9." 5 Condes d e Alliouguia.

F I L H O S 3 0 0 1.» M A T B I M O O T O

1." FERNANDO DE SOUZA.—M. menino.


T>- M A M A FRANCISCA DE NORONHA.— M. a 10 de Novembro de 1726
3." D. LOIZA DE PORTUGAL.— M. na llor dos annos a 1 8 de Setembro de 1 7 1 7
4." D. MARIANNA JOSEPHA DE NORONHA.—Freira em Santa Martha de Lisboa
5." D. JOSEPHA DE NORONHA.

F I L H O S 3 0 0 2.» M A T B I M O I T I O

• õ ' ' E S o o ? * . — N a s c , a 26 de Novembro de 1 7 1 4 , e m. de pouca idade.


/ D . IGNEZ LEONOR XAVIER DE S o m . - N a s c . a 1 de N o v e m b r o de 1715, e m. em 1720.
F E R N Í 0 D E S O U Z
* COUTINHO— 12.» Conde de Redondo. (V. acima)
REDEGRANDES DE PORTUGAL 881

Q U A R T O S AVÓS

Fernão d e Souza, Veador da Casa Real dos Reis D. Alfonso vi, D . Pedro n e
D. João v, cargo d e que, por morte de seu pae, se lhe passou Alvará em 17 de Janeiro de
1650 ; Sr. d e Gouvèa ; Commendador de Santa Maria d e Gundar, na Ordem de Christo,
no arcebispado d e Rraga, e d e Nossa Senhora dos Remedios da Villa de Messejana, na
dita Ordem ; Alcaide-mór da mesma Villa, e da d e Villa Viçosa, e d e Monte Alegre ;
Sr. d e Figueiró e d e Pedrogão, Mercê em que succedeu a seu tio, o Bispo Diogo de
Sousa, por nova Mercê que lhe fez El-Ilei D. Pedro u, approvando a renuncia que a seu
favor havia feito o dito seu lio. Foi 10.° Conde d e Redondo, e 1,° n'esta família de Souzas
por s e r filho de D . Francisca de Menezes, irmã do 8.° Conde de Redondo, D. Francisco
de Castello Rranco, ultimo possuidor, n'aquella linha, do sobredito titulo, conlando-se
9." Condessa a dila senhora.
M. a a de Julho de 1707, lendo casado com D. Luiza Simóa d e Portugal, que m .
a 2 8 d e Março d e 1723, filha de D . Rodrigo Lobo da Silveira, 1.° Conde de Sarzedas,
e da Condessa D. Maria Antónia d e Vásconcellos.

F I L H O S

l . o O 11." Conde de Redondo. ( V . acima).


2 . ° R O D R I G O D E S O U Z A . — Porcionista do Collegio de S . Pedro de Coimbra, e Arcediago de
V i l l a Nova da Cerveira, que renunciando a vida ecclesiastica, casou com D. Maria
A n l o n i a de Menezes Paim, irmã inteira da Condessa d ' A l v a , e ambas filhas de Roque
Monteiro P a i m .
FILHOS

1.° D. LEONOR LUIZA JOSEPHA DE Nasc.


em Novembro de 1 7 2 2 .
PORTUGAL.—
2." VICENTE ROQUE JOSÉ MONTEIRO PAIMCasado em 1 4 de Maio
E SOUZA.—
de 1730, com D. Thereza Vital da Camara, lilha de L u i z Gonçalves
da Camara, e de sua mulher D. Izaliel de Mendonça.— Com geração.
3 . ° F R A N C I S C O J O S É D E S O U Z A . — Gemeo de seu irmão Vicente.
4 . ° R O Q U E J O S É D E S O U Z A . — N a s c . em Fevereiro de 1 7 2 7 .
5 . ° A N T O N I O D E S O U Z A . — Nasc. era Outubro de 1 7 2 9 .
6 . ° D . M A R I A DA G R A Ç A . — N a s c em Outubro de 1730.
7 . ° F E R N Ã O D E S O U Z A . — M . menino.

3.0 PHILIPPE D E S O U Z A . — Porcionista do Collegio de S . Pedro em Coimbra, onde se graduou


em Cânones e foi Conego da Sé, Deputado do Santo Officio e principal da Santa
E g r e j a Patriarchal de Lisboa.
4.° GONÇALO DE SOUZA C O U T I N H O . — T a m b é m porcionista do mesmo Collegio de S . Pedro,
onde se graduou em Cânones, e foi, como seu irmão, Principal da Santa Egreja.
5 . " J O Ã O D E S O U Z A DA S I L V E I R A . — Estudou e habilitou-se como os ditos seus irmãos, e foi
também P r i n c i p a l da Santa E g r e j a .
6 . ° D I O G O D E S O U Z A . — E n t r o u na religião dos Conegos Regrantes, onda professou, e mais tarde
foi P r i o r de Santa Cruz do Castello em Lisboa.
7.0 D. M A R I A R O S A D E P O R T U G A L . — C a s o u com D. Pedro de Castello Branco, 3 . ° Conde de
P o m b e i r o . — Com geração.
8.° D. JOANNA DE PORTUGAL. 1
9.» D . FnANCiscA DE PORTUGAL, j Freiras.
10.« D. PHILIPPA DE PORTUGAL. )

Q U I N T O S A V O S

Thomé de Souza, herdeiro da Casa de seus paes, por morte de seus irmãos mais
velhos. Estudou e m Évora e em Coimbra, sérvio a Casa d e Bragança, e achou-se na
acclamacão d e D . João i v , que o nomeou Veador da sua casa, e sérvio d e trinchante-
mór. O ' m e s m o Rei lhe fez Mercê da Commenda d e Messejana na Ordem d e S . Thiago.
m RED

M. em Elvas, no anno de 1649, lendo casado com I). Francisca de Menezes, irmã
do 8.° Conde de Redondo, e ambos li lhos do D. João d e Castello Branco, e dó D. Cecí-
lia de Menezes, como acima referimos,
F I L H O S

1." O 10." Conde de Redondo. (V. acima),


2," DOM J O Ã O DE S O U S A . — Bispo do Porto, do Conselho de listado ; Arcebispo de Rraga e de
Lisboa, leodo sido »mes Inquizidor. M a "29 de Setembro de 1710.

SEXTOS AVÓS

Fernão de Souza, succedeu a seu pae ; foi Moço Fidalgo do Cardeal Infante I). Hen-
rique ; Sr. de Gouvêa ; Alcaide-mór de Souzel, coin as Alcaidarias-móres que seu pae
havia lido. Foi Veatlor da Casa do Duque 1). Theodozio 11, i|iie lhe deu as Commendas
de Bay de, e de Noftes, na Ordem de Chrislo, e retirando-se da Casa do Duque, sérvio os
Philippes, e pelo ultimo d'elles foi nomeado Governador d'Angola. Casou 2 vezos, a pri-
meira com D. Antónia de Alhayde, tilha herdeira de D. Manuel de Lacerda Caminha, e
de sua mulher D. Joanna de Castro ; a segunda com I). Maria de Castro, (ilha de D. Simão
de Castro, Sr. de Reriz, e de sua mulher 1). Margarida de Menezes.

FILHOS DO IVl^TJ^IIb/lOnSTIO

1." MAUTIM AFFONSO D E S O U Z A . — Pa-sou á índia no anno de itilci, cm tempo do Vice-Kei


D. Hyeronimo de Azevedo, e foi Capiião-mór «las armadas. M. solteiro.
2.° GONÇALO IIE S O U Z A . — Sérvio na Hi-stauiaçãu da liahia, em Africa, cm Flandes o nas
Armadas da Costa, onde foi Capitão de um Galeão, único que escapou da armada
que se perdeu na Costa de Fiança, em que Gonçalo de Souza pelejou valorosamente,
e d'orale saliio mui mal feri.lo e estropeado de uma perna. M. solteiro.— Sem geração.
3.° D O M D I O G O D E S O U Z A . — Não succedeu na casa por morte de seus irmãos, por sor clérigo.
Foi Inquizidor da Mesa Grande ; liispo eleito de Leiria por lil-Rei D. João iv ; Depu-
tado da Mesa da Consciência e Ordens ; Arcebispo d'Evora ; do Conselho de Estado
de El-Rei D. Affonso vi, e do Principe D. Pedro, depois Rei e segundo de nome ;
Sr. de Figueiró e Pedrogão, cm que succedeu, como parente mais próximo á Con-
dessa cie Figueiró D. Anna de Vascooci lios e Menezes, que era terceira neta de João
Roiz Ribeiro «!•• Vaseon ellos, Sr. de Figueiró. O mencionado Bispo D. Diogo de
Sousa accumulou grandes cabedaes, r> edificou o grande Palacio que ainda hoje existe
a Santa M.irlha cm Lisboa, para seu sobrinho, Fernão <1.; Sousa, 10." Conde de Redondo
e 1." n'esta família dos Sonsas, alem d'oulros bens de que foi também herdeiro, como
já se disso.
4." THOMÉ DE S O U Z A . — ( V . acima).
,, .„ í Professos na Urdem de Ma la.
5." GASPAU DE SOOZA. I R , , N I I M I,

6." MANUEL DE SOUZA. )


7." ANTONIO DE SOUZA.— M. solteiro na índia.
8." HYERONIMO DE SOUZA.— Sem geração.
9." D. HELENA DE SOUZA. J
10." D. JOANNA DE TOVAII. , Freiras cin Arouca.
11." D. MARGARIDA OE SOUZA.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE DE BORBA — Carla de 16 do Março de i486.


TRANSFERIDO PARA CONDE DE REDONDO — Carta de 2 de Junho de 1500.
C O N D E D E R E D O N D O R E N O V A D O , NA F A M Í L I A DE S O C Z A S — Carta de 2 de Março de 1707.
M A R Q U E S D E B O R B A — Decreto de 1 5 de Dezembro de 1 8 1 1 .
. R E N O V A D O NO 2 . " M A R Q U E Z — Decreto cie 2 0 de Março de 1 8 1 2 .

Brazão d ' A r m a s . — 0 da varonia d'esta Casa que sào as dos Souzas do Prado.
383

REGALEI RA ( B A R Ã O DA).—Paulo Carlos Allen de Moraes Palmeiro, 3.° Barão da


Regaleira. Nase, a 20 de Junho de 1812; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; addido hono-
rário da Legação de Portugal em Paris; Commendador da Ordem de Christo. Casou em
1865, com D . Maria .Joaquina da Cunha Menezes, que nasc. a 27 de Fevereiro de 1847,
(ilha d e Carlos da Cunha Menezes, da Casa de Lumiares, e de sua mulher ü . Maria Joa-
quina Quintella do Farrobo, 1." lilba dos í . 0 s Condes de Farrobo.
F I L H O S

l . o D. M A M A I Z A B E L . — Nasc. a 7 d'Agosto do 1866.


2 . " P A O I . O F R A N C I S C O . — N a s c . a 16 de Julho de 1867.
CARLOS.—Nasc. a 29 d'Agoslo de 1 8 6 8 .
4." ERMELINDA.— Nasc. € 17 de Setembro de 1869.

S E U S P A E S

D Maria Izabel Allen, 2." Baroneza da Regaleira, nasc. a 6 de Março de 1808, e


casou com João Carlos de Moraes Palmeiro, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commen-
dador da Ordem de Christo e da Conceição, e Coronel do extmclo Batalhao Nacional.
F I L H O S
1 " D FRHEIINDA - Nasc a 1 1 do Setembro de 1 8 3 2 , e casou com D. Francisco de Zea Ber-
' mudes, Ministro residente de Ilespanha, cm disponibilidade - Com geração.

•2." O 3." Barão da Regaleira. (V. acima).

SEUS AVÓS
Carlos Manuel Allen casado com D. Camilla Guilhermina Allen.
F I L H A

D. MARIA IZABEL ALLEN.- 2 » Baroneza da Regaleira. (V. acima).

B I S A V Ó S

Duarte Guilherme Allen, súbdito inglez, negociante e Cônsul d'Inglaterra em Vianna do


Castello e depois na do Funchal; m. a . . . tendo casado a primeira vez com D. Joanna Mazza.
384 BEG

F I L H O S

1 « D E R M E L I N D A A L L E N M O N T E I R O D E A L M E I D A . — N a s c . a 2 de Maio de 1 7 6 8 , e casou a 1 1
' dc Maio de 1791, com José Monteiro de Almeida, que nasc. a 18 de Maio de 1751,
e m. em Paris a 7 de Junho de 1816. D. Ermelinda Allen Monteiro, depois de v i u v a
foi I. A Viscondessa e 1.» Baroneza da Regaleira, herdeira sua sobrinha, a 2. A Baro-
neza. ( V . acima).
2." CARLOS MANUEL ALLEN. — (V. acima).
3 0 THEODOBO ALLEN.—Natural do Vianna do Castello, que m. em 1809, tendo casado com
D. Izabel Rita Allen.
4." Joio ALLEN.—Natural do Porto, casado com D. Leonor Carolina Amsmk, com geraçuo
em titulo de Villar Allen.
N. B. Duarte Guilherme Allen leve mais filhos dos quaes daremos noticia em titulo do
Visconde de Villar Allen. (V. Villar Allen).

OREAÇÃO DO TITULO

BARONEZA—Decreto de 7 de Novembro de 1840.


V I S C O N D E S S A — Decreto 15 d 'Abril de 1854.
B A R O N E Z A R E N O V A D O — D e c r e t o de 15 d'Abril de 1834.
B A R Ã O R E N O V A D O — Decreto de 25 d'Abril de 1864.

Brazão Escudo esquartellado ; 110 primeiro quartel — em campo azul uma flor de
liz de ouro; no segundo — em campo de vermelho, tres faxas de ouro; e assim os contrários,

RESIDENCIA — Largo de S. Domingos em Lisboa, e Quinta da Regaleira, em Cintra.

R E G O A ( V I S C O N D E DA).—Manuel G u e d e s Leite d e Gouvèa T o v a r , 1.» V i s c o n d e d a


R e g o a . N a s c . a 2 9 d e M a r ç o d e 1 8 3 5 ; B a c h a r e l f o r m a d o pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ;
C o n s e r v a d o r p r i v a t i v o d o registro p r e d i a l d a c o m a r c a d o P e s o d a R e g o a , t e n d o sido p o r
v a r i a s vezes a d m i n i s t r a d o r d o c o n c e l h o d a dita c o m a r c a , o n d e é l a m b e m p r o p r i e t á r i o e
c a p i t a l i s t a . C a s o u a 18 d e S e t e m b r o d e 1884, c o m D. M a i i a Ignez G o m e s , q u e n a s c . a 9
REG E GRANDES DE PORTUGAL 385

de Julho d e 1832, viuva de Luiz Carlos Pinto d e Carvalho, e filha de José João Gomes,
e de D . Floriana Joaquina de J e s u s . — Sem geração.

S E U S P A E S

José Guedes Leite de Figueiredo, Capilão-mór do Peso da Regoa e proprietário, que


m. a 15 d e Fevereiro de 1855, tendo sido casado com D . Maria Leonarda de Gouvêa
Tovar, que m . a 31 d'Outubro de 1860.

F I L H O S

1." FRANCISCO GUEDES L E I T E DE F I G U E I R E D O . — Bacharel em Direilo, e proprietário. Nasc. a 5


de Setembro de 1819, e m. a 3 de Novembro de 1875, tendo casado com D. Hen-
riqueta Eduarda Pinto da Silva Cunha, que m. a 13 de Fevereiro de 1875,

FILHA ÚNICA

I). MARIA L E O N A R D A G U E D E S L E I T E P I N T O D E F I G U E I R E D O . — Nasc. a 10 de Maio


de 1856, e casou a 21 d'Abril de 1879 com Antonio da Costa Gou-
vêa e Cunha, proprietário no Peso da Regoa.— Sem geração.

2.O D. A N N A CANDIDA G U E D E S L E I T E DE G O U V Ê A T O V A R . — N a s c , a 30 de Julho de 1820. Solteira.


3.° D. MARIA LEONARDA GUEDES LEITE DE FIGUEIREDO.— Nasc. a 21 de Setembro de 1821, e
m. a 22 d'Agosto de 1845.
" 4.° D . M A R I A J O S É . — N a s c . a 2 6 de Dezembro de 1823, e M . a 6 d'Abril de 1845.
5.° D. M A R I A DO P A T R O C Í N I O G U E D E S L E I T E DE G O U V Ê A . — N a s c . a 13 de Novembro de 1825,
e m. a 28 d'Agosto de 1866, tendo casado a 8 de Julho de 1856, com Antonio
Guedes Pinto de Amorim, proprietário no Peso da Regoa.

FILHOS

1 » D. M A R I A L E O N A R D A . — N a s c . a 1 d'Agosto de 1857, e casou a 13 de Setem-


bro de 1880, com Joaquim Josë da Cruz Capeilo, Bacharel cm Direito
e Juiz dos Tribunaes Administrativos, etc.
2 . " A N T O N I O GUEDES P I N T O DE AMORIM J U N I O R . — N a s c . a 31 de Dezembro de
1859, e casou com D, Maria do Carmo Guedes.
3 o D M A R I A no P A T R O C Í N I O . - N a s c . a 3 de Janeiro de 1862, e casou a 11
de Janeiro de 1883 com o Bacharel em Direito Manuel Alves da Silva,
Juiz de Direito da comarca de Villa do Conde.

6» D. MARIA DA GRAÇA.— Nasc. a 29 d'Agosto de 1829, e m. a 12 de Março de 1867.


7.o JOSÉ GUEDES LEITE DE GOUVÊA T O V A R . - N a s c . a 9 de Setembro de 1 8 3 2 ; Administrador
do concelho da Regoa; solteiro.
8 , O A N T O N I O G U E D E S . - N a s c . a 24 de Setembro de 1833, e m. a 5 do Julho de 18o4.
9.o O 1.° Visconde da Regoa. (K. acima).
,0.» D . M A R I A M A R G A R I D A G U E D E S L E I T E P I N H O D E F I G U E I R E D O . - Nasc. a 31 de Jane rc» de
10
1837, e casou com A.ntonio Carlos Corrêa Pinto de Lemos, proprietário em V Ila
Maior, freguezia de Lobrigas, concelho de Santa Martha de Penagu.ao, Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real.
FILHOS

1.0 D. MARIA LUÍZA.


2.° CARLOS.
3.° ALBERTO.
4.O D. LAURA.
5.° D, ALDA.
6.° D. ELVIRA.
7.0 D. MARIA uo PATROCÍNIO.—Já fallecida.

49
FAMÍLIAS TITULARES

S E U S A V Ó S

José Guedes Leite de Figueiredo, casado cora D. Maria Violante Guedes d e Moura,
filha de José Pinto Vellozo e Bouro de Castello Branco, e de sua mulher D. Marianna d e
Gouvèa Tovar de Mello.
C R E A Ç À O DO T I T U L O

VISCONDE — Decrelo de 1 de Setembro de 1887.

B r a s ã o d ' A r m a s . - Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Perei-


ras ; no segundo as dos Pintos; no terceiro as dos Cardozos; e no quarto as dos Vellozos ;
tendo por differença uma brica de ouro e n'ella um trifolio preto.
As referidas armas foram conferidas por Alvará de successão a José Pinto Vellozo de Bouro Pereira,
Cavalleiro Professo na Ordem de Christo, a 27 de Novembro de 1728, como consta do original que temos
á visla.

RESIDENCIA— Peso da Regoa.

REGUENGO (VISCONDE D E ) . — J o r g e Frederico de Avillez, 2 . ° Visconde de Reguengo.


Nasc. a 31 de Janeiro de 1848; antigo Deputado da Nação: casou a 10 de Setembro
de 1870, com D . Georgina de Avillez, sua prima, que nasc. a 15 d e Dezembro d e 1852,
filha dos 2. 0 8 Condes de Avillez, etc. (V. pag. 170; do /." ml.).

F I L H O S
1." JORGE FREDERICO DE AVILEZ.— Nasc. a 2 d'Agosto de 1 8 7 2 .
2.» JOSÉ D'AVILEZ.—Nasc. a 11 de Setembro de 1 8 7 4 : j á fallecido.
3." L u i z . — Já fallecido.
4.° D. GEORGINA.—Nasc. a 5 d'Abril de 1876.
5.° JOAQUIM.—Nasc. a 21 d'Ahril de 1878.
6.0 D. JOSEPHA. — N a s c . a 29 de Novembro de 1879.
7.° J o i o JOSE.— Nasc. a 2 3 de Março de 1883.
REN E GRANDES D E PORTUGAL 387

S E U S P A U S

Jorge Frederico d e Avillez, nasc. a 4 de Janeiro d e 1 8 1 9 ; Moço Fidalgo cora exer-


cício ; Capilão d'Infanleria do exercito, e Cavalleiro da Ordem d'Äviz. M. a 3 d'Abril
de 1862, lendo casado duas vezes, a primeira a 2 3 d'Abril d e 1845, com D . Emília
Salomé Ferreira Pinlo Raslo, que nasc. a 2 3 d'Oulubro de 1817, e m . e m 1853, filha d e
José Ferreira Pinto Rasto, Fidalgo da Casa Real, Commendador da Ordem d e Christo, e
proprietário, e d e sua mulher D. Barbara Innocencia; e a segunda vez com D . Izidora
Ferreira Pinlo, que nasc. a 3 de Janeiro de 1836, e m. em Abril de 1864, filha de Eugénio
Ferreira Pinto Basto, antigo Deputado da Nação, Commendador da Ordem d e Christo, e
da Corôa d'Italia, e de sua mulher D . Camilla Braga.
F I L H O S IDO í.» J M ^ T R X J v c o i s r i o
n
1. O 2." Visconde de Reguengo. (V. acima).
2 . ° J O S É D E A V I L L E Z . — N a s c . a 9 d'Agosto de 1849, e casou a 31 de Janeiro de 1870 com
D. Eugenia Lobo d'Almeida Mello e Castro, filha dos 7. 0S Condes das Calvèas.

FILHOS

1.° JOSÉ.—Nase, a 5 d'Outubro de 1872.


2.° FRANCISCO.
3." ANTONIO.
4.° PEDRO.

3.° D . EMÍLIA.—Nasc. a 17 de Novembro de 1851, e m. em Fevereiro de 1887, tendo


casado a 28 de Julho de 1874, com José Manuel da Cunha e Menezes, filho de Luiz
da Cunha e Menezes, Moço Fidalgo com exercício, 4.° filho dos 4. 0 8 Condes de
Lumiares.—• Com geração.

F I I Ü O S IDO 2.0 JSAJLTttTH&OlsrlO

4.° EUGÉNIO.— Nasc. a 21 de Março de 1860, e m. a 26 de Setembro de 1883,


5.° ANNJBAL.— Nasc. a 16 de Maio de 1862, e casou a 8 de Maio de 1886, com D. Can-
dida Augusta de Sá Pinto d'Abreu Souto-Maior, que nasc. a 14 de Outubro de 1868.
— Com geração.
6.° LUIZ.— Nasc. a 10 d'Abril de 1863 ; Commendador da Ordem de Christo.

SEUS AVÔS
Os 1. 8 Condes d e Avillez, a pag. 170 do 1." vol.
C R E A Ç À O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 1 dc Dezembro de 1 8 3 4 .


RENOVADO NO 2.° VISCONDE — Decreto de 1 4 de Julho de 1870.

ßrazäo d'Armas.— Escudo com as armas dos Vellezes ou Avillezes.

RENDUFFE ( C O N D E DE). — S i m ã o da Silva Ferraz d e Lima e Castro, 1.° Conde e


1.° Rarão d e RendutTe. Nasc. a 1 3 de I\laio d e 1 7 9 5 ; Bacharel formado em Direito pela
Universidade d e Coimbra; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Par do R e i n o ; Enviado
388 FAMÍLIAS TITULARES REA

Extraordinário e Ministro Plenipotenciário em varias cortes da Europa ; antigo Magistrado ;


antigo Intendente Gera! da Policia ; Deputado da Nação á primeira Legislatura d e 1834
a 1836 (desde Agosto a 4 de Janeiro) ; Gran Cruz d a Ordem d e Christo ; Commendador
da Conceição ; Gran Cruz da Águia Vermelha, da Prússia ; Gran Cruz da d e S. Miguel,
da Baviera; Gran Cruz da d e Izabel a Calholica, de Hespanha; Gran Cruz da d e Alberto
e Urso, d e Anhalt ; Gran Cruz da do Leão, de Brunswick ; Gran Cruz da de Luiz, do Gran
Ducado d e Hesse ; Gran Cruz da do Mérito, d e Oldemburgo ; Gran Cruz d a do Falcão
Branco, d e Saxe Weimar ; Gran Cruz da do Leão, d e Hesse Eleitoral ; Gran Cruz d a do
Mérito, da Saxonia ; Gran Cruz da d e Frederico, de Wurtemberg ; Cavalleiro de 1." classe
da d e Nickan Iftikar, da Turquia, etc. M. a 16 d e Junho de 1857, tendo casado a 10
d'Abril d e 1849, com D. Emerencia d e Boudry, que nasc. a 1 3 d e Novembro d e 1820,
filha herdeira d e João Baptista d e Boudry, Sr. d e Viviers e d e Rhone, em França, etc.
— Sem geração.
É certo porém que Pinho Leal, no seu Portugal Antigo e Moderno, dá noticia que
o dito 1.° Conde de Renduffe tivera um filho e que este fora o 2." Barão e 1.° Conde d e
Renduffe, o que não passa de um mal entendido por parle de Pinho Leal. O 1.° Conde
foi o que deixamos dilo acima, e do 2.° Barão não ha noticia, nem registro na repartição
competente.
SEUS PAES

Thomaz da Silva Ferraz, nasc. na cidade do Porto a 8 d'Abril de 1 7 6 0 ; Fidalgo


Cavalleiro da Casa Real ; Deputado da Companhia do Alto Douro ; Commendador da
Ordem d e Christo, e em 2 9 d'Abril d e 1793 teve a Commenda da Portagem d e Setúbal,
na Ordem d e S. Thiago, pelos serviços d e seu sogro. M. a 13 de Janeiro d e 1833, tendo
casado a 1 d e Setembro d e 1787, com D. Anna Amélia d e Lima e Castro, que nasc. a 17
de Julho d e 1755, filha do Desembargador do Paço Thomaz Antonio de Carvalho de Lima
e Castro, natural da cidade do Porto, do Conselho de Sua Magestade, e t c . , e de sua
mulher D. Joanna Margarida Barboza Corrêa d e Carvalho e Souza, natural da freguezia
de Ruivães, comarca d e Braga.
F I L H O S

1 . " O 1.° Conde e 1." Barão de Renduffe. ( K . acima).


2.» T H O M A Z A N T O N I O F E R R A Z DE L I M A E C A S T R O . — F i d a l g o Cavalleiro da Casa Real ; Coronel
do Regimento de Milicias d a Maya, e Commendador da Ordem de Christo em Novem-
bro de 1823. M. a . . .
3." D . MARIA URBANA.— Fallecida.
4.™ D. ANNA AUGUSTA.— Fallecida.

S E U S A V Ó S

Simão da Silva Ferraz, natural da cidade da Bahia (Brazil) d'onde veio para a
Universidade de Coimbra, e alii s e formou em direito, indo em seguida estabelecer-se na
cidade do Porto. Professou na Ordem d e Christo a 4 d e Junho de 1756, para o que pro-
vou ser filho de Thomaz da Silva Ferraz, e de sua mulher, D. Luiza Maria da Graça, filha
de Manuel Moreira e de D . Maria do Rosario, e neto paterno d e Simão da Costa'Reys e
de D. Antónia Perreira. Casou na cidade do Porto com D. Quitéria Claudia Joaquina
Pereira d'Almeida, natural da mesma cidade.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE— Decreto de 1 3 de Outubro de 1 8 3 2 .


B A R X O — Decreto de 2 5 d'Outubro de 1 8 2 4 .
RENDUFHí ( V I S C O N D E DE). — M a n u e l Cardozo d e Sequeira Barbedo, 1 . ° Visconde d e
RendutTe, Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, e Administrador,
que mi, no concelho d e Rezende. M. no Rio de Janeiro em Julho d e 1 8 8 3 . — S e m mais
noticia.
CRF.AÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 2 8 de Janeiro, e Carta de 13 de Fevereiro de 1 8 8 0 .

RERIZ ( V I S C O N D E DE).— Antonio Maria d'Almeida de Azevedo da Cunha Pereira


Coutinho de Vilhena d e Vasconcellos e Menezes, 1.° Visconde de Reriz. Nasc. a 28 d'Abril
de 1839; Fidalgo da Casa Real; 16.° Sr. do vinculo da quinta do Testamento; 9.° do d e
Santo Antonio, e m Vouzella; e 8 . ° do de S. Pedro do Sul.
• B|B
I378 LILL!
FAMÍLIAS TITULARES

Casou a 19 d e Dezembro d e 1857, com D. Maria Margarida d e Cabedo Almada e


Lencastre, que nasc. a 7 d'Agoslo d e 1836, filha d e José Bruno d e Cabedo e Lencastre,
Moço Fidalgo com exercício; Cotmnendador da Ordem da Conceição, Bacharel formado
e m Mathematica, e de sua mulher D. Maria Quitéria de Castro Henriques.
F I L H O S

1.° CHRISTOVÃO D'ALMEIDA D'AZEVEDO VASCONCELLOS D E CABEDO E LENCASTRE.— Nasc. a 2 8 de


Julho de 1 8 5 9 .
2." José BRUNO.— Doutor em Mathemalhica, nasc. a 2O d'Agosto de 1 8 6 0 .
3.° DIOGO ICALMEIDA Nasc. a 5 de Novembro de 1 8 6 1 .
4.° P E D R O P A U L O . — N a s c . a 27 de Novembro de 1 8 6 2 .
5.° D. M A R I A QUITÉRIA.—Nasc. a 22 de Dezembro de 1 8 6 3 .
6." D . M A R I A DA CONCEIÇÃO.—Nasc. a 2 8 de Dezembro de 1864.

SEUS PAES

Christovão d e Almeida d e Azevedo e Vasconcellos, Fidalgo da Casa R e a l ; Coronel


do Regimento d e Milícias de Arouca, e Administrador dos vínculos acima nomeados. Casou
duas vezes, a primeira com D . Francisca d'Arrochella Malheiro Vieira d'Almeida Sodré,
filha d e Heitor d'Arrochella Malheiro Vieira d'Almeida Sodré Caborão d e Castro; e a
segunda vez, com D. Catharina Benedicta da Cunha Figueiredo e Mello, filha d e Antonio
da Cunha d e Figueiredo e Mello, Fidalgo da Casa Real, Corregedor d e Thomar, e Verea-
dor que foi da Camara Municipal d e Coimbra, e d e sua mulher D . Maria Bosa d e Mello
Palhares. (Antonio da Cunha d e Figueiredo e Mello, era irmão do Bispo d e Beja e d o
Cardeal Arcebispo d e B r a g a ) .

P I L H O IDO 1-° MI^LTiaiMOIsriO

1.° CHRISTOVÃO D'ALMEIDA.— M. menino.

FILHOS IDO 2.° IIVC-A-TIRIIMIOIsriO

2 . ° O 1 . " Visconde de R e r i z , ( V . acima).


3 . ° D. C A E T A N A L U I Z A D E A L M E I D A E VASCONCELLOS.—Casada com Paulo Corrêa de L a c e r d a
Cabreira, Fidalgo da Casa R e a l , proprietário no concelho de S . Pedro do S u l .

FILHA

D. MARIA DA P I E D A D E D E LACERDA LEBRIM.— Casou a 3 0 d'Outubro de 1877,


com o 3 . " Marquez de Bellas de quem é 2 . " mulher. ( V . Bellas,
pag. 239 do 1 . ° vol.).

S E U S A V Ó S

Diogo d'Almeida d'Azevedo e Vasconcellos, Fidalgo da Casa Real por Alvará d e 2 1


de Março d e 1 7 8 0 : foi casado com D. Caetana Luiza d a Mesquita e Castro, filha her-
deira d e Francisco Antonio da Mesquita e Castro, Fidalgo d a Casa Real, Governador e
Capitão General d e S . Paulo, que m. a 21 d e Junho d e 1753.

FILHOS

1.° CHRISTOVÃO D'ALMEIDA DE AZEVEDO E VASCONCELLOS.— (V. acima).


2.° FRANCISCO MARIA D E ALMEIDA D'AZEVEDO E VASCONCELLOS.— Fidalgo Cavalleiro da Casa
R e a l ; Doutor em Leis pela Universidade de C o i m b r a , que foi oppositor e por ultimo
Conego d a Sé Patriarchal.
RED E GRANDES DE PORTUGAL 891

3.° Joio D ' A L M E I D A D E A Z E V E D O E V A S C O N C E L L O S , — Fidalgo da Casa Real, e Bacharel for-


mado em Direilo.
4 . ° D. M A R I A N N A V I C T O R I A D E M E N E Z E S E V A S C O N C E L L O S . — Casada no Porto com João L u i z
da Silva Souto e Freitas, Fidalgo Cavalleíro da Casa Real, e Commendador da Ordem
de Christo.

FILHOS

1.° DOMINGOS A U G U S T O DA S I L V A F R E I T A S D E M E N E Z E S E V A S C O N C E L L O S . — Casado


com D. Anna José de Bourbon da Silva Guedes, da Casa da Batalha,
no Porto.
2." D I O G O F R A N C I S C O D Á S I L V A F R E I T A S D E M E N E Z E S E V A S C O N C E L L O S . — Bacha-
rel em Direilo, casado com D. Izabel Cyrne de Madureira, da Casa
do Poço das Patas, no Porto.
3 . ° JOSÉ L U I Z DA S I L V A F R E I T A S D E M E N E Z E S E V A S C O N C E L L O S . — Casado com
D. Maria de Villas-Boas, de Caminha.

B I S A V Ó S

Christovão cTAlmeida d e Azevedo e Vasconcellos, Fidalgo Cavalleíro da Casa Real,


casou em Penedono com D . Delphina Feliciana Rarboza d e Menezes Zuniga, filha d e João
Rernardo Pereira Coutinho d e Vilhena, Fidalgo d a Casa Real, Sr. da Casa d e Penedono,
e d e sua mulher D . Joanna Thereza d e Menezes.

FILHOS

1.° DIOGO DE ALMEIDA DE AZEVEDO E VASCONCELLOS.— ( V . acima).


2.° JOÃO DE ALMEIDA D'AZEVEDO E VASCONCELLOS.— Sargento-mór de Cavallaria, e Ajudante
d'0rdens da Província da Beira.
3 . " D. J O A N N A C L A R A D E M E N E Z E S . — Casada em Lisboa com Bento Teixeira de Moura Bran-
dão d'Azevedo, Fidalgo da Casa Real ; Commendador da Ordem de Christo, e Sr. da
Villa de Taveiro.
4 . ° D. M A R I A D E M E N E Z E S . — Casada em Lisboa com Bartholomeu de Sousa Mexia, Commen-
dador da Ordem de Christo, Sr. da villa de Alcains, e Coronel do Regimento
de Cascaes.

T E R C E I R O S A V Ó S

Diogo Francisco d'Almeida d'Azevedo e Vasconcellos, Fidalgo da C a s a : Real foi


casado em S. Pedro do Sul, com D. Clara Thereza d'Almeida Leilão, filha d e Nuno Lei-
tão Pereira d e Almeida (filho "2.° da Casa do Tojal), e d e sua mulher D . Guiomar Car-
dozo d e Almeida.
FILHOS

1." CHRISTOVÃO D'ALMEIDA AZEVEDO E VASCONCELLOS. — ( K . acima).


2.° JOSÉ DE VASCONCELLOS.— Cavalleíro Professo na Ordem de Malta.
3 ° M A N U E L D ' A L M E I D A D ' A Z E V E D O E V A S C O N C E L L O S . — Inquisidor em Coimbra.
4." F R E I J E R O N Y M O D E A Z E V E D O . — Religioso de S . Bernardo.
5.° A N T O N I O D E V A S C O N C E L L O S . — Freire Conventual em Palmella.
6.° D . FRANCISCA MAXIMA. ) „ . ,, , ,
7.° D. Anna DELPHINA. I F R E L R A S N O L O N Y E N L
° D E A R 0 U C A
"
8.° D . IZABEL AMÉLIA.— Freira em Moimenta.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 1 8 de Julho de 1864.

B r a z ã o d ' A r m a » . — Escudo esquartellado ; no primeiro e quarto quartel as armas


dos Azevedos ; no segundo as dos Almeidas; e no terceiro as dos Vasconcellos.— Timbre o
dos Azevedos.
FAMÍLIAS TITULARES

R F S G A T E ( B A R Ã O DO).— Antonio Justiniano d a Silva Barros, 1 . ° Barão d o R e s g a t e


e proprietário na villa de Mafra. Casou a 19 d'Abril d e 1882, c o m D . Alexandrina Navarro,
irmã do Dr. Emygdio Navarro, Deputado, Ministro d e Estado, e t c S e m mais noticia.

GREAÇÀO DO TITULO

BARSO — Decreto de 23 de Outubro de 1879.

R E S T E L L O ( C O N D E D E ) . - Pedro Augusto Franco, 1 . ° Conde d e Restello. N a s c a


29 d e Junho d e 1833 ; Par do Reino ; d o Conselho d e Sua Magestade ; C o m m e n d a d o r d a
Ordem d e Christo ; pharmaceutico d e 1." classe, laureado c o m a Medalha d e I r a a da
Exposição do Porto por El-Rei D . Pedro v, com a d e Ouro pela Société Scientifique Euro-
péenne" d e Paris ; Presidente da Junta do Credito Publico, e antigo Deputado da N a ç a o , ele.
Casou duas vezes, sendo a primeira a 1 de Janeiro de 1863, com D. M a n a Theodora
Pinto Franco, q u e nasc. a 13 d e Julho d e 1847, e m . a 3 0 d e Setembro d e 1873, filha d e
Valentim Duarte da Cruz Pinlo, e d e I). Maria Victoria Pinto, e a s e g u n d a c o m D . t h e -
reza Bastos Franco, q u e nasc. a 21 d e Novembro d e 1859, filha da Viscondessa d e Car-
riche, D . Maria d'Oliveira Bastos, e d e s e u 1 . ° marido José Luiz Alves Bastos.
F I L H O S D O 1.° M ^ T K L M L O I C N R I O

1.° IGNACIO.— Nasc. a 2 0 d'Abril de 1864.


2 O PEDRO.—Nasc. a 2 3 de Junho do 1865.
3." VALENTIM.- Nasc. a 26 de Julho de 1866, e m. a 22 de Setembro seguinte.
4.° D. CANDIDA.—Nasc. a 16 d'Oulubro de 1 8 6 7 .
o.° D. M A R I A V I C T O R I A . — N a s c . a 2 0 de Dezembro de 1868.
6 . » 0 . M A R I A T H E O D O R A . — Nasc. a 2 1 d'Abril de 1 8 7 0 .

SEUS PAES

Ignacio José Franco, nasc. e m Turcifal, concelho d e Torres Vedras, a 1 d e Feve-


reiro d e 1 7 9 7 ; pharmaceutico estabelecido e m Belem d e s d e 1 8 2 1 , a t é q u e m . a 1 8
d'Abril de 1864, havendo casado na freguezia d'Ajuda a 23 d e Setembro d e 1821, c o m
D. Candida Rosa d'Abreu, q u e nasc. a 11 de Março de 1 8 0 0 , e m . a 8 d'Oulubro d e
1859, filha d e Agostinho José d'Abreu e de sua mulher D . Anna Maria d o Rosario.
RIR E GRANDES DE PORTUGAL 40t

F I L H O S

O 1.» Conde de Restello. (V. acima).


N. I ! . houveram mais irmãos, mas d'esles não existe successão.

SEUS AVÓS

Eustáquio da Silva Lima, nasc. a 2 9 de Julho de 1742, no logar d e Mossafaneira


freguezia d e S . Mamede d a Ventoza, do concelho d e Torres Vedras, e casou a 2 7 d e
Fevereiro d e 1783, c o m D . Catharina Franco d o s Milagres, filha d e José Franco, natural
d e Carvalhaes, e d e sua mulher D . Rernarda Francisca, natural d o Sobral.

F I L H O
IGNACIO JOSÉ FRANCO.— (V, acima),

CREAÇÃO DO T I T U L O

CONDE EM DUAS VIDAS — Decreto de 1 7 de Fevereiro de 1887.

R E T O R T A ( B A R Ã O DA).—Domingos Miguel d a Cunha Velho Soulo-Maior d e Azevedo


e Mello, 1." Barão d a Retorta. Nasc. n o Rio d e Janeiro a 12 d'Abril d e 1806 ; Moco
Fidalgo coin exercício ; Commendador das Ordens d e Christo e da Conceição ; Condeco-
rado c o m a Medalha Militar da expedição a Pernambuco, e m 1 8 2 4 , c o m honras d e
Tenenle-Coronel ; S r . do Morgado da Retorta ; Commandante d o Batalhão movei d e Rar-
cellos e m 1 8 4 7 , e linha sido Almotacé da m e s m a cidade. M. e m Braga e m 2 8 d e Outu-
bro d e 1877 ; lendo casado e m Portugal a 21 d e Setembro d e 1830 com D. Anna Emília
da Costa Almeida Ferraz, q u e nasc. a 2 0 d'Abril d e 1815, filha d e José Thomaz d a
Costa Almeida, e d e s u a mulher D . Anna Maria d'Araujo Pereira Ferraz.

F I L H O S

1.° DOMINGOS MIGUEL.—Nasc. a 10 de Março de 1833, e m. em Barcellos a S de Maio


de 1882.— Sem mais noticia.
2 . ° M I G U E L . — Sem mais noticia.
3 . 1 L O U R E N Ç O DA C U N H A V E L H O S O U T O - M A I O R . — Casado com D . Carlota E l v i r a Carneiro, que
m. em Braga a 10 de Julho de 1876, filha reconhecida do Major reformado Gaspar
Antonio Carneiro.
4." JOSÉ.
ANTONIO.
6.° FBRNANDO.
7." ALBERTO.
8." D . MARIA.
Sem mais outra noticia.
9." D . JULIA EMÍLIA.
IO." D . ANNA.
0
II. D . JULIA.
12." D . FELISMINA.
13 ° D . JOAQUINA.

N. B . teve mais 4 , j á íallecidos, e ile todos existem 3ti filhos, ou netos do Baràu.
51
• B|B
I378 FAMÍLIAS TITULARES LILL!

SEUS P A I «

Domingos Miguel da Cunha Souto-Maior de Azevedo, casado c o m 1). Maria Velho


(i
'Âlbe,'Sa,'Ía- CHEAÇÃO DO TITULO

BABÃO—Decreto .LO 28 de Setembro de |xr>.

REZENDE ( C O N D E DE).—Dom Manuel lienedicto d e Caslro Pamplona, 6 . ° Conde


de Rezende. Nasc. a 19 d e Oulubro d e 1 8 4 o ; herdeiro, por morte d e s e u irmão, ao
titulo e Casa d e seus paes. Casou na ilha d a Madeira a 2 2 d e Junho d e 1 8 7 6 , c o m
D. Maria d a s Dores da Camara, q u e nasc. a 2 6 d'Abril d e 1 8 5 5 , filha primogênita
dos Condes d e Carvalhal. (V. Carvalhal).
F I L H O S

1.» DOM ANTONIO DEP A M P L O N A . — Nasc. a 7 de Maio de 1 8 7 7 .


CASTRO
2.° DOM LUIZ DE PAMPLONA.—Nasc. a 1 de Julho de 1 8 7 8 .
CASTRO
3 . ° UOM JOÃO.—Nasc. a 16 de Setembro de 1 8 8 2 .
4.° DOM MANUEL DE CASTRO PAMPLONA.
5.° DOM JOSÉ DE CASTRO PAMPLONA.
6.° DOMI P E D R O DE CASTRO PAMPLONA.

S E U S P A E S

Dom Antonio Benediclo de Caslro, 4 . ° Conde de Rezende, 13.° S r . d e Penella ;


15.° Sr. de Reriz e R e m v i v e r ; Par do R e i n o ; 18." Almirante, d e juro e herdade, d e
Portugal; Porteiro-mór da Casa R e a l ; 8.° Capitão honorário da Guarda Real dos Archei-
ros ; Capitão graduado dTnfanleria ; Sr. do Morgado de R e z e n d e ; Commendador da Ordem
RED 399
E GRANDES D E PORTUGAL

de ChrisLo: nasc. a 3 0 d e Novembro d e 1821, e m . a U d'Abril d e 1863, tendo


casado a 8 d e Outubro d e 1813, com .D. Maria Pamplona Carneiro Rangel Vellozo
Barreto d e Figueiredo, q u e nasc. a 2 0 d'Agosto d e 1819, filha dos l . P s Viscondes d e
Beire.
^"IXiHCOS
DOM L U I Z M A N U E L B E N E D I C T O DA N A T I V I D A D E D E C A S T U O P A M P L O N A . — N a s c . a 3 0 d'Agosto
de 1 8 4 4 ; 5 . ° Conde do R e z e n d e ; Sr. da Casa de seus paes; habilitado com o curso
de Engenharia de Pontes e Estradas pela Academia Polytechnica do Porto ; Par do
Reino por successão de que tomou posse a 10 de Maio de 1 8 7 0 ; Official-mór da
Casa Real , Almirante, etc. M. a 23 de Maio de 1876.
2." O 6.» Conde de Rezende. ( V . acima).
3 . ° D. M A R I A H E L E N A — N a s c . a 1 0 de Dezembro de 1 8 4 6 .
4 . ° D. M A R I A J O S É . — Nasc. a 1 9 de Dezembro de 1 8 4 8 .

5
° D - M A R I A H E N R I Q U E T A . — Nasc. a 1 9 de Dezembro de 1 8 5 1 , e m. a 2 2 de Novembro de 1 8 7 2 .
6.° D. M A R I A B A L B I N A . — N a s c . a o d'Abril do 1853.
7." D O M F R A N C I S C O P E S A L L E S . — N a s c . a 29 de Janeiro de 185o, e m. a 9 de Fevereiro de 1859.
8.° D. JULIANNA.— Nasc. a 25 d'Abril de 1856.
9.» D. EMÍLIA.— Nasc. a 9 de Junho de 1857.
10.° DOM ALEXANDRE. — Nasc. a 24 de Fevereiro de 1862.
11.° D. MARIA BENEDICTA.—Nasc, a 18 de Maio de 1863.

S E U S A V Ó S

Dom Luiz Innocencio Benedicto d e Castro, nasc. a 5 d e Setembro d e 1 7 7 7 ; 3 . °


Conde d e R e z e n d e ; 12." Sr. d e P e n e l l a ; 14.° d e Reriz e R e m v i v e r ; Sr. do Morgado d e
R e z e n d e ; 1 7 . ° Almirante d e Portugal; 7 . ° Capitão da Guarda Real d o s Archeiros;
Marechal d e C a m p o ; Governador da praça do Alemlejo ; Inspector d e Milícias, lambem
no A l e m t e j o ; Commendador d a Capa Rosa, na Ordem d e Chrislo, e da Torre e E s p a d a :
succedeu a seu pae a 2 3 d e Março de 1819, e m . a 7 d e Janeiro d e 1824, tendo casado
a 2 d e Março d e 1813, com D . Maria José Emerenciana da Piedade da Silveira, que nasc.
a 2 2 d e Janeiro d e 1792, filha d e D . Braz Balthazar da Piedade da Silveira, e de D. Anna
Izabel d e Castro. (V. Sarzedas).

FILETO "cnsrico
O 4 . ° Conde de Rezende. {V. acima).

BISAVÓS

Dom José Luiz d e Castro, 2 . ° Conde d e R e z e n d e ; 11." Sr. d e Penella; 13.° d e


Reriz e B e m v i v e r : Sr. do Morgado d e R e z e n d e ; 16." Almirante d e Portugal; 6.° Capi-
tão d a Guarda Real d o s A r c h e i r o s ; Terienle-General d o exercito; Vice-Rei d o Rrazil,
e Capitão-General d e Mar e Terra nos Estados do Brazil, nomeado e m 1790, o qual
Estado governou onze annos e pouco mais d e Ires mezes, deixando d e si grata memoria
pelo muito que se empenhou na prosperidade d'aquelle paiz. Foi elle que deu foro de villa
á povoação de Campo Alegre, que em sua honra tomou o nome d e Rezende.
T a m b é m na capital do Brazil deixou uma rua com o seu nome. Retirando-se d a
vida publica, m . e m Lisboa no palácio a Santa Clara, a 2 3 d e Março d e 1819, tendo
casado a 11 d e Setembro d e 1774, com D . Maria do Rosario d e Noronha, que m . a 14
de Junho d e 1822, filha herdeira d e I). Lourenço d e Noronha. Governador da índia, e de
sua segunda mulher D . Maria Anna de Portugal, filha dos 1. 0S Marquezes d e Alorna.
REZ
396 FAMÍLIAS TITULARES

F I L H O S

í. D O M L O U R E N Ç O B E N E D I C T O OK C A S T R O . — M . sem gerafa»,
i " O 3.'' Conde de Rezende. (V. acima).
I ) . M A R I A B E N E D I C T A . - Condessa de Povolide, pelo seu casameulu com o 4.» Conde.

•1." DOM JOSÉ BENEOICTO.

T E R C E I R O S A V Ó S

Dora Antonio José de Castro, nasc. a 3 de Julho d e 1719; 1." Conde d e Rezende
cm 9 de Junho de 1784, graça q u e . l h e foi conferida de juro e herdade com Ires vidas
fóra da lei mental, em troca do senhorio da Capitania dos Ulmos, e das villas de Cainamú,
Boupeda, Cayni e Itaparica, e de 8 0 léguas de terra, tudo no Estado do Brazil. Foi urna
das primeiras medidas tomadas pelo grande Marquez de Tombai e m 1783, a de unir a
coroa Iodas as Capitanias d'America, dando em compensação títulos e outras mercês, etc.
O 1." Conde d e Rezende foi Sr. da Casa de Rezende, e donalario do seu c o n c e l h o ; foi
Sr. das villas d e Reriz, Bemviver, Sul, P e n d i a , Albergaria, das honras de Ueiras, Montão,
Gosende e Ribellas; do Reguengo d e Godim, e dos Ires fogos do Rio Douro, Canedo,
Lobazim, e Figueira Velha, e t c . ; 18.° Almirante d e Portugal; 8 . ' Capitão da Guarda
Real dos Archeiros; d o Conselho d e E s t a d o ; Presidente do Conselho Ultramarino ; Gran
Cruz da Ordem de Clirislo, e Deputado da Junta dos Tios Estados, etc. M. a l i de Julho
de 1801, tendo casado a 12 d e Fevereiro d e 1741, com D . Thereza da Cunha de Tavora,
filha dos 4. 0 3 Condes d e S. Vicente.
FILHOS

D. I Z A B E L M A R I A DO V A L L E D E C A S T R O . — Nasc. a 1 4 de Julho de 1 7 4 2 , e foi Dama da


Rainha D. Maria Victoria, ou como dizem outros, menina da vela nomeada pela dita
Rainha em 1 7 5 3 .
DOM L U I Z J O S É D E C A S T R O . — M. de tenra idade.
D. J O A N N A C L A R A D E C A S T R O . — Nasc. a 1 8 d'Agosto de 1 7 4 7 .
DOM M A N U E L D E C A S T R O . — M . de tenra idade.
D O M F R A N C I S C O R A P H A E L D E C A S T R O . — N a s c . a 1 de Fevereiro de 1 7 5 0 , e m. a . . .
6." O 2," Conde de Rezende. (V. acima''.
7.° DOM DOMINGOS DE CASTRO.
8." DOM ANTONIO JOSÉ DE C A S T R O . — B i s p o do Porto eleito a 13 de Junho de 1 7 9 8 ; Presi-
dente da Junta Suprema do Governo do Reino, na ausência do Itei D. João v i ;
Patriarcha de L i s b o a ; m. em Marvilla a 12 d'Abril do 1814.
9.' D. F R A N C I S C A D E L E M O S D E C A S T R O . — C a s a d a cm 5 de Dezembro de 1787, com o
Conde de S. Thiago.

Q U A R T O S A V Ó S

Dom Luiz Innocencio de Castro, l i . 0 Almirante de Portugal (este otlicio e honras


de Almirante, veio a esta familia por D . Simão de Castro, bisavó do sobredito 1). Luiz
innocencio, por ter casado com a filha herdeira de D. João d'Azevedo, 10.° Almirante de
Portugal, e t c . ) ; 4 . ° Capitão da Guarda Real dos Archeiros; Capitão d e D i o ; Sr. d a s
terras já mencionadas acima, com os seus padroados, e no Estado do Brazil teve a mercê
e senhorio da Capitania dos Ilheos, e das villas de Camamii, Boupeda, Cayni e Itapa-
rica, e de 80 léguas de terra, tudo no Estado tio Brazil. M. a 3 de Novembro de 1739, tendo
casado a 20 de Setembro de 1708, com D. Joanna Cecília de Lencastre, que nasc. a 27
de Janeiro d e 1688, e m. a 4 de Janeiro de 1739, Dama da Rainha, e (ilha d e Pedro de
Vasconcellos, Estribeiro-mór da Rainha, e de sua mulher D. Marianna de Lencastre.

i
I
RED E GRANDES DE PORTUGAL 397

F I L H O S

L.° D. MA NI ANN A J O S E I ' H A D E L E N C A J S T R E . - t í a s c . a 7 J e Novembro de 1 7 1 2 , e foi Dama da


Hainba 1). Marianna d'Austria, etc.
2 . 0 Do.« F R A N C I S C O D E L E N C A S T R E . — N a s e , a 4 d'Outubro de 1715, e n). de pouca idade
3 . ° O 1.0 Conde de Rezende. ( V . acima).
4.0 D. I G N E Z D E LENCASTRE.—-Nasc. a 2 8 do Maio de 1 7 1 4 , e casou a 4 de Novembro de
1 7 3 1 , com D. Antonio da S i l v e i r a de Albuquerque Mexia, Commendador de Santa
Maria de Sortelha, e de S. Martinho de Lordelos, na Ordem de Christo, e Coronel de
Cavallaria.

FILHAS

1." D. MARIAN,\A DE LENCASTRE.—Dama do Paço.


2.» I). THEREZA. ) .
Fl e,ras
3.« I). KN,:.,»™* i ' na Encarnação.

C H E A Ç A O DO HTIILO

CONDE DE JURO E HERDADE — Carta dc 9 de Junho de 1 7 S i .


RENOVADO NO 6.° CONDE — Decreto de-20 d ' A b r i l de 1 8 7 6 .

B r a z a o « V A r i n a s . — E s c u d o ; em campo de prata treze arruelas de azul, que são


as armas dos Castros.

áS?

^Nff?
W l

REZENDE ( B A R Ã O D E ) . - J o ã o Xavier Moraes d e Rezende, 1 . ° Darão d e R e z e n d e .


Nasc. a 10 d e Março d e 1 7 9 8 ; . M a r e c h a l de Campo reformado; do Conselho d e Sua
Mageslade ; Commendador das Ordens d'Av.iz e da Conceição; C a v a l e i r o da de S. Thiago ;
Commendador d a d e Carlos m , d e l l e s p a n h a ; Condecorado com a Estrella d e Ouro d a
Guerra d e Monlevideu. M. a 16 d e Outubro d e 1857, lendo casado a 2 8 d e Janeiro d e
1845, com D. Antónia Joanna d a Costa Macedo, que nasc. a 11 d e Maio d e 1785, e m .
liEZ
B()8 FAMILLVSTITULAUES

n *nrtpSetembro d e 1847 tendo sido primeira mulher de Luiz d e Macedo d e Sequeira,


e i ™ Mesquitella. O Barão d e R e z e n d e não leve ti lhos d'este m a l n -
monio, m a s t e v e :
F I L H O UST-A-ICTJB-A.LJ

JOSÉ MARIA DE R B K K D E . - L e g i t i m « d o - p o r A l v a r á dc 2 6 de Julho de 1856.

S E U S P A E S

Antonio Xavier d e Rezende, natural d a freguczia d e Santos-o Vclho d e Lisboa Professo


na Ordem d e Chrislo, e Capitão d e Cavallaria do Regimento d o Caes. Obteve Car a d e Bra-
zão d'armas a 10 d e Julho d e 1795, e casou com D. Maria d e M o r a e s : ambos j a fallecidos.

FILHOS

1 o O 1.° Barão de Rezende. ( V . acima). , , „ „ „ „ • 4.-j„

2 0
MIGUEL XAVIER DE MORAES a 1 5 de Setembro de 1805 ; Major add.do
REZENDE.-Nasc.
á Torre de Belem, Commendador tia Ordem de Chrislo e Cavalleiro de Carlos m , de
Hespanha. Casou a 9 de Dezembro de 1850, com D. Cecília Janes Morris, que nasc.
a 17 de Junho de 1826, filha de Diogo Morris e de sua mulher Leonor Staunton.

• S E U S A V Ó S

Eusébio Xavier d e Rezende, nasc. a 12 d e Março d e 1707, e foi casado com D. Jose-
pha Maria Xavier da Silva, filha d e Guilherme Duk, e d e s u a mulher D . Maria Antónia:
a m b o s j á fallecidos.
FILHO

ANTONIO XAVIER DE REZENDE. — (V. acima).

B I S A V Ó S

Antonio R e z e n d e d e Paiva, natural d a freguezia d e S . Matheus d e Besteiro, bispado


do Porto, foi 1 . ° Piloto e Capitão d e Mar e Guerra honorário d a Nau S . Luiz d a Paz, q u e
se perdeu e m Moçambique, e anteriormente, d a Nau S . Caetano da navegação d a carreira
da índia, e por uilimo d a Nau Santa Rosa. M. d'uma baila por occasião da peleja em 1719,
na armada do Levante, etc., tendo casado e m Lisboa a 4 d e Janeiro d e 1706, com D. Anna
Maria d e R e z e n d e , natural d a freguezia d e Santos-o-Velho, que m . a 18 de Março de 1741,
filha d e José Vicente e d e D . Felicianna d o s Santos.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÍO — Decreto de 24 de Maio de 1844.

Brazão d'Armas Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Rezendes,


e na segunda as dos Paivas.

Por Carta passada a 1 0 de Julho de 1795 a Antonio X a v i e r de Rezende. ( V . Archivo Heraldico-Genea-


logico, pag. 94).
399

RIBAMAR ( V I S C O N D E DE).— Frederico Carlos Agnello Talone, 2 . Visconde de Riba-


mar, pelo seu casamento. Nasc. a 14 d e Dezembro d e 1 8 2 5 ; Commendador da Ordem da
Conceição; 1.° OfDcial aposentado da Secretaria do Reino, e Provedor d o Asylo d'Ajuda.
Escreveu varias obras d e que trata I. F. da Silva, no seu Diccionario Bibliographico,
pag. 599 e 400 do Tom. IX e II do supplemento.
Casou a 27 d e Janeiro d e 1853, com a 2." Viscondessa de Ribamar, D . Henriqueta
Sopha da Costa Carvalho, que nasc. a 9 d e Maio d e 1835.
F I L H O " C J I S T I G O

JOÃO DA COSTA CARVALHO TALONE.— Nasc. a 14 de Janeiro de 1866.

SEUS P A E S

João Luiz Talone, nasc. a 2 5 d e Setembro de 1790, e m. a 16 de Maio de 1870,


tendo casado com D . Maria Leone do 0,- que nasc. a 1 8 d e Dezembro de 1783, e m . a
4 d e Novembro d e 1848.
FILHOS

1." O 2.° Visconde de Ribamar. (V. acima).


2.° J O Ã O L E O N E T A L O N E . — Nasc. a 5 d'Outubro de 1811, e m. Official do Ministério da
Guerra, a 23 de Janeiro de 1857, tendo casado a 27 de Dezembro de 1852, com
D. Maria Innocencia Garcia.
F I L H A ÚNICA

D. MARIA INNOCENCIA.— Nasc. a 16 de Maio de 1854, e m. a 4 de Julho


de 1879.
LILL!
I378 FAMÍLIAS TITULARES
Nisr a 2 d'Abril de 1 8 1 5 , e casou a 12 de Junho de 1 8 3 5 ,
3 B , C A
- ° i RotTT h ;oToS6da a
Costa e S i l v a , Capbão de F r a g a , a , e Governador em Lou-
renço Marques, onde m. a 12 de Maio de 1 8 5 5 .

FILHOS

1 o D. MARIA L E O N E . - N a s c . a 2 d'Agosto de 1 8 3 8 , e m. a 13 de Maio de 1 8 6 1 .


2 ° ROBERTO.— Nasc. a 27 d'Agosto de 1839.
li'" ADOLF,IO.-Nasc. a 2 5 de Maio de 1 8 4 1 , e m. a 30 de Jane.ro de 1 8 6 o
4.o ALFREDO.— Nasc. a 1B de Selembro de 1844.
5 ° ANTONIO.—Nasc. a 2 de Julho de 1848.
O » FRANCISCO.-Nasc. a 20 de Maio do 1852.
7." HENRIQUETA.—Nasc. a 9 de Fevereiro de 1854.

4« JOSÉ GREGORIO TALONE.-Nasc. a 12 de Março de 1818, e m. Tenente da A r m a d a , a 17

5- D. T , " ,^LON,-Na S C . a 2 8 de Julho de 1 8 2 0 , e m. a 17 ^Agosto de 1 8 4 6 ,


tendo casado a 1 de Novembro de 1845 com João Vicente de O l i v e i r a .
6 " AUGUSTO LUZTALONE - Nasc. a 2 d A b r i l de 1827; Thezoureiro do Banco Hypotheca-
no que m a 2B de Dezembro de 1 8 8 1 , tendo casado a 13 de Fevereiro de 1871
com D. I l o r l c n c i a Abranches.

S E X J S A V Ó S

Nicolau Talone, natural tio Piemonte e negociante e m Lisboa, onde casou cora
D. Lourenca Joaquina Valladarcs, filha de Martinho Antunes d e Souto-Maior, e d e sua
mulher D . Florência Joaquina de Valladares.
PILHO

JOÃO LUIZ TALONE.— (V. acima).

P A E S D A S . » V I S C O N D E S S A D E R I B A M A R

João da Costa Carvalho, 1." Visconde d e Ribamar. Nasc. e m S . João da Foz do


Douro a 8 de Marco d e 1790. Partio em 1801 para a cidade da Raina, e d'aln entrou na
qualidade d e praticante a bordo do brigue Paquete da Bahia. Em 1810 era ja piloto da
galera Flor de Pernambuco, e e m 1818 Capitão d o brigue Audaz, que tinha 2 0 peças
de artilheria e 120 homens d e tripulação.
Por serviços, que foram considerados importantes, prestados ao Rrazil como l o m -
mandante do dito brique Audaz, foi Costa Carvalho promovido a Capitão-Tenente por
Carla Regia d e 3 d'Abril d e 1819, agraciado com o Habito d e Christo, e leve lambem a
Estrella d'Ouro da Campanha de Montevideu.
Logo q u e o Rrazil se tornou independente, veio Costa Carvalho para Portugal,
sahindo d e Pernambuco a 2 de Julho de 1823, e chegando a Lisboa ein fins d'Agosto. •
Em 1824 commandou a charrua de guerra Princeza Real. Finalmente na guerra
civil de 1828, 1 8 3 2 e 1834 seguio o partido da Rainha chegando ao posto d e Contra-Almi-
rante, e mais tarde agraciado com o titulo d e Visconde
Tinha uma quinta em Gibalta, ao 0 . da Cruz Quebrada, que deverá ser hoje d e
seus herdeiros, e foi d'ella que tornou a disignação do seu titulo, porque ali s e chamava
oulr'ora Ribamar. Membro da Camara dos Deputados de 1840 a 184(1, e d e 18S0 a 1 8 5 2 ,
foi e m Dezembro d e 1862 elevado ao Parialo, e e m 1864 nomeado Ajudante honorário
d'El-Rei. M. a 2 2 d'Abril d e 1866, tendo casado com D. Luiza Sophia Henriqueta da Costa
Carvalho, que nasc. a 2 5 de Julho de 1799, e m. a . . .
RIR E GRANDES D E PORTUGAL 40t

AVÓS D A S . 'V I S C O N D E S S A D E R I B A M A R

Francisco da Cosia Carvalho, negocianle, casado c o m D . Rila d e S . José Pinlo,


natural d a cidade d o Porto, e fdha d e Luiz Bachelay e d e sua mulher D . Luiza Martha
Sophia Riveré Piéford, ambos francezes.
C R E À Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE —Decreto de 2 3 d'Agosto de 1 8 6 4 .


R E N O V A D O — Decreto de 1 6 de Maio de 1 8 6 6 .

Brazão de qnc usa n Viscondessa.— Escudo partido em pala ; na primeira


a s armas dos Costas, e na segunda as dos Carvalhos.

RIRANDAR ( V I S C O N D E DE).—Joaquim Mourão Garcez Palha, 1 . ° Visconde d e Riban-


dar, em sua vida; d o Conselho d e S u a Mageslade F i d e l l i s s i m a ; Fidalgo Cavalleiro d a
Casa Real ( A l v a r á d e 3 1 d e Marco d e 1 8 7 7 ) ; Commendador d a Ordem Militar d e Nossa
Senhora d a Conceicão d e Villa V i ç o s a ; S r . d o prazo Chincholem e Japão, sito e m Gôa,
e d e vários bens e m Barbacena e outros ponlos do Reino d e Portugal; Socio Ordinário
da Sociedade d e Geographia d e L i s b o a ; Socio Correspondente d a Associação d o s Jornalis-
tas e Escriplores P o r t u g u e z e s ; Presidente d a Camara Municipal d e Nova-Gôa, d e s d e o
anno d e 1 8 7 3 ; Presidente d a Associação Patriótica d o s Baldios d a s Novas-Conquistas, e
de varias Commissões n a s Ilhas d e Gôa, e Membro d o s Conselhos d o Governo Geral d a
índia. Nasc. a 1 2 d e Janeiro d e 1840, c casou a 16 d e Fevereiro d e 1867, na egreja d e
Ribandar, s e g u n d o bairro d a cidade d e Nova Gôa, c o m D . Henriqueta A d e l a i d e d e Car-
51
I378 FAMÍLIAS TITULARES LILL!

camo Lobo, que nasc. a 2 6 de Março d e 1850, filha primogênita d e l). Manuel Carlos d e
Carcamo Lobo, Moco Fidalgo da Casa Real, por successão aos seus m a i o r e s ; Represen-
tante das antigas Casas dos Mellos e Barbacenas, abastado proprietário, e Sr. d e muitos
vínculos e Canellas cm Côa e e.n Portugal, que nasc, a b d e Ma,o d e 1821 e m . a 2 3
de Outubro de 1880, c d e sua mulher I). Guilhermina Lmerenc da Costa Lampos q u e
nasc. a 1 5 d e Marco d e 1830, c m . a 3 0 d e Agosto d e 1831, filha d e Jose da Costa Cam-
pos que nasc. a 9 d e Agosto d e 1800, e m . a 7 de Julho de 1862, Fidalgo C a v a l l e r o da
Casa Real, por successão aos seus m a i o r e s ; Coronel d ' E n g e n h c i r o s ; Lente e Director d a
Escola Mathematica Militar da índia Porlugueza, e d e sua mulher l ) . Maria Joaquina
Pereira da Rocha, que nasc, a 12 tFAgosio d e 1810, o m . a 10 d e Março d e 1867.

F I L H O S

1.» DIOGO FRANCISCO XAVIER.—Nas;, a 24 de Dezembro de 1 8 6 7 .


2 O
MANOEL CARLOS XAVIER.—Nasc. a 1 6 de Janeiro de 1870.

3.» D. MARIA GUILHERMINA EMERENE. - Nasc. a 30 d'Oulul.ro de 1 8 7 1 , o m. a o de Março


de 1872.
4 ° D. MARIA RITA CLOTILDE.—Nasc. a
de Janeiro de 1 8 7 3 .
28
5.o [ ) . MARIA HENRIQUETA ADELAIDE.—Nasc. a 30 d ' A b r i l de 1 8 7 6 .
li." 11. MARIA DAS D Ò R E S A N T Ó N I A . — N a s c . a 3 de Novembro de 1878.
7 " 1). MARIA L U Z I A A U G U S T A . — N a s c . a 24 de Novembro de 1882.
8.° D. MARIA J O A Q U I N A P I I I L O M E R A . — Nasc. a 26 de Novembro dc 1 8 8 4 .

S E U S P A E S

Diogo Francisco Mourão Garcez Palha, Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real ( A l v a r á d e


4 de Junho d e 1 8 3 0 ) ; 1 . ° Tenente d e Arlilheria d o exercito d a í n d i a ; Lente da Escola
Mathematica e Militar de Gôa. Nasc. a 1 3 de Maio d e 1815, e m . a 1 d e Junho d e 1842,
lendo casado e m Ribandar, a 27 d e Outubro d e 1838, com 1). Maria Rita Pereira Garcez,
que nasc. a 2 1 de Marc.o d c 1818, e m . a 6 de Setembro de 1842, filha d e Caetano Manuel
Pereira Garcez, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão a seus maiores, Capi-
tão d e Fragata da Real Marinha do Gôa, e Thesourciro Geral d a í n d i a , e d e s u a
mulher D . Paschoa Pereira d a Costa.
F I L H O S

L.O JOAQUIM.— Nasc. a 12 de Janeiro de 1 8 4 0 ; 1 . ° Visconde de R i b a n d a r ; casou a 16 de


Fevereiro de 1 8 6 7 , com D. Henriqueta Adelaide de Carcamo L o b o , a c t u a l Viscon-
dessa de Ribandar. ( V . acima).
2." D . LISAIUJA CLOTILDE.—Nasc. a 2 2 dc Setembro de 1 8 4 1 , e casou a 2 0 de J u l h o
de 1872, na egreja de Ribandar, com D . Nuno Gaspar da S i l v e i r a e L o r e n a , Moço
Fidalgo da Casa R e a l , por successão aos seus maiores, e Capilão do exercito do Por-
tugal, filho do 6 . ° Condo dc Sarzedas, D . Bernardo Heitor da S i l v e i r a e L o r e n a , e
de sua mulher D. L u i z a Pereira Garcez.

FILHA

D. MARIA RITA.—Nasc. a (3 de. Julho de. 1 8 7 3 .

SEUS A T Ó S

Joaquim Mourão Garcez Palha, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ( A l v a r á d e 2 0 d e


Março d e 1 8 2 0 ) ; do Conselho de Sua Magestade Fidellissima; Chefe d e Divisão d a Real
Marinha d e G ô a ; Commendador honorário da Ordem d e Christo; Cavalleiro Professo d a
m e s m a O r d e m ; Sr. dos prazos Calriá-Moráe e de Corabarjua, siluados em D a m ã o e n a s
RED 403
RED E GRANDES DE PORTUGAL

ilhas d e G ò a ; Governador Geral do Eslado d a Í n d i a ; Governador d a cidade d o Santo


Nome d e Deus, d e Macau, e Governador da Praça e cidade d e Diu e d e Damão. Nasc. a
8 d e Agosto d e 1775, e m . a 2 0 d e Julho d e 1850, tendo casado a 17 d e Setembro
de 1808, com D . Lisarda Joaquina d e Mendonça Côrte-Real ,que nasc. na Ilha de Chorão,
na índia, a 2 d e Julho de 1781), o m . em Ribandar, a 9 de Outubro d e 1833, filha d e
Xavier d e Mendonça Corte-Real; Moço Fidalgo da Casa Real, por successão a seus maio-
res, Capitão d e Mar e Guerra da marinha d e Gôa, e Governador da cidade do Santo N o m e
de Deus d e Macau, e d e sua mulher D. Violante Luiza Pereira de Castro.
F I L H O S
1.° CANDIDO J O S É . — N a s c . a 5 de Novembro de 1810, e m. a 28 de Janeiro de 1 8 7 3 ;
1." Visconde de Bueellas ; do Conselho de Sua Mageslade; Fidalgo Cavalleiro da Casa
Keal ; Commendador da Ordem de Christo; Cavalleiro da Ordem Mililar de S. Bento
d'Aviz ; Sr. do prazo Catriá-Moráe, sito em Damão, o do vários bens de vinculos e
capei las, em Buccllas; Coronel do corpo d'Engenbeiros do exercito da índia; Presidente
do Supremo Conselho de Justiça Mililar de G ô a ; Director o Lente do Instilulo Profis-
sional, e da extincla Academia Militar d'aquella cidade ; Director do Archivo Militar ;
dos Telegraphos; Inspector das Obras Publicas, no listado da índia, e Governador
da Praça e cidade de Damão. Cisou a 27 de Outubro de 1830, com D. Emitia da
Costa : Campos Águia Pereira do Lacerda, filha de Hermenegildo da Costa Campos,
Fidalgo da Casa Real, o Marechal de Campo do exercito portuguez da índia, e de
sua mulher, D. Marianna Águia Pereira de Lacerda.— Com geração.
2 . ° V I C T O R A N A S T Á C I O . — N a s c . a 4 do Março de 1812, e m. a 28 de Outubro de 1862 ;
Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Cavalleiro das Ordens Militares de Nossa Senhora
da Conceição de Vida Viçosa, e de S. Bento de Aviz ; Major d'Engenheiros do exer-
cito da índia, e Secretario Geral do Governo d'aquelle Estado. Casou a 9 de Maio
de 1838, com D. Carolina Amalia de Lemos, filha de Francisco Antonio do Lemos,
Fidalgo da Casa Real, o Brigadeiro do exercito da índia, e de sua mulher D. Anna
I z a b i l Leite de Sousa o Noronha.— Com geração.
3.° L U D O V I C O X A V I E R . — N a s c . a 21 de Janeiro de 1814, e rn. a 8 de Julho de 1871 ;
1." Barão de Combarjúa ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Commendador da Ordem
Militar de S. Bento de A v i z ; Sr. da Ilha de Combarjúa, nos Estados da í n d i a ; Major
d'Artillieria do exercito portuguez ; Intendente do Trem da Marinha, e Chefe da
Repartição Militar da Secretaria do Governo Geral da índia. Casou a 1 de Março
de 1851, com D. Maria Augusta Jacintha Diniz da Costa Alarcão o Ayalla, filha de
Bernardo José Freire Diniz da Costa Alarcão o Ayalla, Fidalgo da Casa Real, pro-
prietário e Administrador de vinculos, instituídos em Collares e outros pontos de Por-
tugal, e de sua mulher D. Maria Antónia de Lemos.— Com geração
4.° D I O H O F R A N C I S C O . — N a s c . a 13 de Março de 1815, e m. a 1 de Junho de 1 8 4 2 : casou
a 27 ds Outubro de 1838 com D. Maria Rita Pereira Garcez.— Com geração.

B I S A V Ó S

Candido José Mourão Garcez Palha, natural cia freguezia d e Santa Maria d e Loures,
termo d e L i s b o a ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ( A l v a r á de 2 6 d e Outubro d e 1 8 1 9 ) ;
Cavalleiro Professo da Ordem de Christo; S r . d e vários bens d e vinculos e capellas, e m
R u c e l l a s ; Chefe d e Esquadra da Real Marinha da Í n d i a ; Intendente d a Marinha de Gôa ;
Governador Geral d a Índia, o Governador da Praça e cidade de Diu e d e D a m ã o . N a s c .
a 11 d e Março d e 1750, e m . e m Ribandar, a 2 7 d e Janeiro d e 1837, tendo partido para
a índia, e m 1 7 6 9 : casou a 1 9 d e Setembro d e 1774 com D . Angela Maria d e Sousa R a n -
çosa, filha d e Domingos Antunes Rançosa e d e D . Josepha d e Sousa e Menezes.
FILHOS

1.» JOAQUIM.— Nasc. a 8 de Agosto do 1775, e m. a 26 de Julho de 1 8 5 0 : casou a 17 de


Setembro de 1809, com 1). Lizarda Joaquina de Mendonça Côrte-Real.— Com geração.
2.° S O R O I I M A R I A N N A D E J E S U S , — N a s c . a 11 de Agosto de 1776, e m. a 20 de Janeiro
de 1 8 4 7 ; Prioreza do Convento de Santa Mónica, professa na índia, em 1792,
I378 LILL!
FAMÍLIAS TITULARES

3 0
F R D A C O N C E B O . - Nasc. a 12 de Novembro de 1 7 8 0
. VICTOR e m. em 1 7 9 8 ; reli-
gioso Professo na Ordem de Sanlo Agostinho do Convênio de Oôa.
4 o F R . T H O M A Z D A C O N C E I Ç Ã O . - N a s e . a 15 do Setembro de 1782 o ni. em 1 8 0 * ; reli-
gioso Professo na Ordem de Santo Agostinho do Convento de Côa.
5 « FAUSTINO - Nasc a 30 de Marco de 1784, e m. a 12 de Setembro de 1824 ; Fidalgo
Cavalleiro da Casa l l e a l ; Capiião de Mar e Guerra da Marinha ele Gôa.— Sem geraçao.
6 ° SOROR JOSEPHA DO CORAÇÃO D E J E S U S . - N a s c . a 1 7 de Dezembro de 1 7 8 3 , e m. a 2 2
de Outubro de 1874 ; Prioreza do Convento de Santa Mónica, professa na Índia,
em 1 8 0 4 .
7 ° D GENOVEVA LUDOVINA.-Nasc. a 1 7 de Junho de 1 7 9 3 , o m. a 1 2 do Setembro de
1856 Casou a 1 6 de Marco de 1806, com Manuel Joaquim Mattos e Goes, Fidalgo
da Casa Real, Capitão Tenente, e Governador das Ilhas de Timor e Solor.— Com geração.
8 . ° D. A N N A J O A Q U I N A . — N a s c . a 1 7 de Janeiro de 1 7 9 6 , e m. a 5 de Novembro de 1 8 5 4 :
' casou a 12 de Junho de 1814, com João Joaquim de Mendonça Côrte-Real, Fidalgo
da Casa Real, e Capitão de Fragata da Marinha de Gôa. - Sem geração.

TERCEIROS AVÓS

Thomaz cFAquino Mourão Garcez, nalural da freguezia d e Saola Maria d e Loures:


Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Cavalleiro Professo na Ordem de Chrislo; Sr. da Quinta
do Barro, e m Loures, e Sargento-mór d e Ordenanças d o lenuo da cidade d e Lisboa:
casou com D . Marianna Joaquina Antónia d e Mattos Falcão, nalural da villa d e Cascaes,
filha d e Policarpo Falcão Pereira, Capitão d e Ordenanças da mesma villa, e d e sua
mulher D . Barbara Thereza d e Jesus d e Mattos, natural da freguezia d e S, Jorge d o
Castello d e Lisboa.
F I L H O S

1.° JOÃO MAURICIO.— Sargento-mór de Ordenanças do termo de Lisboa, por dcsislcncia de


seu pae.
2." VICTOR ANASTACIO.— Casou com D . Leocadia Luiza da Silva Lobo.
3.° D. GENOVEVA GERALDA.—Casou com Simão Aniceto da Cunha.
4 . ° D . B A R B A R A J O A Q U I N A . — Casou com Ignacio Mourão Garcez Palha, seu primo.
5 . ° C A N D I D O J O S É . — Nasc. a 1 1 de Março de 1 7 5 0 , e m. a 2 7 de Janeiío de 1 8 3 7 : casou
com D. A.ngela Maria de Souza e Rançosa.— Com geração.
6.° FAUSTINO.— Escrivão do Juizo dos Orphãos da cidade de Bahia,

QUARTOS AVÓS

João Garcez, nalural da freguezia d e Santa Maria d e Loures; Fidalgo da Casa R e a l ;


Cavalleiro Professo na Ordem d e Chrislo, e Capitão de Ordenanças de Loures: casou com
D. Cecilia Josepha Mourão, nalural da freguezia d e S . Sebastião da Granja d e Alpriale,
filha do Sargento-mór Agostinho d'Almeida Mourão, e d e sua mulher D. Maria de Freitas.

F I L H O

THOMAZ D'AQUINO.— Casado com D. Marianna Joaquina Antónia do Mattos Falcão.— Com
geração.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 25 de Junho de 1880.

B razão d'Armas.—As dos Garcez.

RESIDENCIA — Palacio em Ribandar, Nova Gòa.


RED E GRANDES D E PORTUGAL 405

RIBA TAMEGA ( V I S C O N D E DE).—José do Vasconcellos Guedes de Carvalho, 1 . ° Vis-


conde o 1 . ° Barão d e Riba Tainega. Nasc. a 3 d e Selembro de 1 8 2 2 ; do Conselho d e
Sua Mageslade ; Moço Fidalgo com exercício; Commendador da Ordem da Conceição ;
Cavalleiro da de Chrislo; Condecorado com a Medalha da febre amarella ; Juiz do
Supremo Tribunal de Justiça da Côrle. Casou em 1802, com D . Malhilde Corrêa da Silva
Gama, nalural d e Gôa, onde nasc. a 31 d'Oulubro d e 1837, filha d e Manuel Francisco
Corrêa da Silva Gama, e d e sua mulher D. Maria Caelana Pereira Garcez.

P I L H A S

1.« D. M A R I A JOSE.—Nasc. a 17 dc Janeiro de 1863, e casou a 16 (Je Abril de 1883 com


Joaquim Guimarães.— Com geração.
2 . " 1 ) . M A R I A D A GRAÇA.—Nasc. a 1 1 de Fevereiro do 1 8 6 3 .
3." D. M A R I A LEONOR.—Nasc. a 9 d'Abril de 1869.

S E U S P A E S

Joaquim d e Vasconcellos Rebello Mendes d e Carvalho, Fidalgo da Casa Real, e pro-


prietário e m Amarante, casado com D. Maria Leonor Guedes d e Menezes, d a Casa d e
Mancellos.
R I L H O S

1.° D. MARIA DO CARMO.— Nasc. a 3 de Maio de 1817.


2.° ANTONIO DE VASCONCELLOS DE Nasc. a 9 de Dezembro de 1 8 1 9 ;
CARVALHO E MENEZES.—
Fidalgo da Casa Iteal ; Bacharel formado na faculdade de Direito pela Universidade
de Coimbra. M. em. Amarante a 15 de Novembro de 1881, lendo casado com D. Ignez
Virgínia da Costa Pereira Peixoto.

FILHOS

1.° D. MARIA LEONOR.


2.° D. ANNA.
3." D. MARIA DO CARMO.
4.° JOAQUIM.
5.° ANTONIO.
6.° FRANCISCO.
7.IO D. MARIA CANDIDA.
8." D. MARIA DA GRAÇA.
9.° D. IGNEZ AUGUSTA.

3." MANUEL DE V A S C O N C E L L O S G U E D E S Ü E C A R V A L H O . — Nasc. a 1 1 de Maio de 1 8 2 1 ; Bacha-


rel em Direito, Juiz de Direito cio Crime na Côrte. M. a 1 de Julho de 1882.
I378 FAMÍLIAS TITULARES LILL!

4 . ° O l . ° Visconde o 1.° Barão de liilia Tâmega.— (V. acima).


5." F R A N C I S C O D E V A S C O N C E L L O S . — Prior da íreguczia do Lumiar, onde m. a 1 de Junho
de 1881.

CKEAÇÃO DOS TÍTULOS

VISCONDE — Derreio de 1 0 de Oululiro de 1871.


BAIIÃO — Decreto de 4 d'Ahril de 1 8 0 7 .

o o o::

RIBEIRA DWLIJÓ ( V I S C O N D E DA).--Roberto Augusto Pinto de Magalhães, 3 . ° Vis-


conde da Ribeira d* Alijó. Nasc. a l í d'Abril d e 1 S 2 2 ; Racharei formado em M e d i c i n a ;
Fidalgo da Casa R e a l ; proprietário. Casou a 18 d e Dezembro d e 1 8 í o c o m D . Quitéria
Emília Pinto de Magalhães, sua prima, q u e nasc. a 12 d e Janeiro d e 1 8 2 5 , lilha de
José Pinto de Magalhães tíouvêa, c d e sua mulher D. Jacinlha Antónia d e Carvalho
P i n t o . — Sem geração.

S E U S P A E S E A V O S

(V. I.0S e i.os Viscondes da Ribeira d'Alijó, a pag. 139 e / í0 do Ivol. em


Arriaga).
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 1 de Novembro de 1867.


RENOVADO — Decreto de 30 d'Abril de 1 8 7 4 .
R E N O V A D O — Decreto de 1 6 de Novembro de 1876.

B r a z ã o d ' A r m a s . — V. pag 139 do 1." vol,, em titulo de Arriaga


RED E GRANDES DE PORTUGAL 407

RIBEIRA RRAVA ( V I S C O N D E DA).—Francisco Corrêa Heredia Junior, 1." Visconde da


Ribeira Brava. N a s c . a 2 d'Abril d e 1852 ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real ; Comraenda-
dor d e varias Ordens Militares, e laureado cora a Medalha da Associação d e Agricultura
Portugueza ; antigo Deputado ; Governador Civil d o s Districlos d e Bragança e Beja ; pro-
prietário na Ilha d a Madeira e n o Alemlejo. Casou cora D . Joanna Gil Borgia d e Menezes
e Macedo, filha d e D. José Gil Borgia d e Menezes e Macedo, antigo Fidalgo e rico pro-
prietário d o Alemlejo, e d e s u a mulher D . Maria d ' A s s u m p ç â o d e Gama Lobo, perten-
cente a uma nobre família d a m e s m a província.
F I L H O S

)." DOM ANTONIO GIL CORRÊA DE HEREDIA.— Nasc. a 15 tle Janeiro de 1 8 7 2 .


2." DOM FRANCISCO GIL CORRÊA DE HEREDIA.—Nasc. a 26 de Janeiro de 1 8 7 3 .
3.° DOM SEBASTIÃO GIL CORRÊA DE HEREDIA. - Nasc. a 7 de Setembro de 1 8 7 6 .

S E U S P A E S

Antonio Corrêa d e Heredia, nasc. a 2 d e Março d e 1 8 2 2 ; do Conselho d e S u a


Mageslade ; antigo Deputado d a Nação ; alto funccionano publico durante muilos annos,
lendo d e s e m p e n h a d o as mais difticeis e o m m i s s õ e s d e confiança e dado d'ellas mui honro-
sas contas, escriptor laureado, e finalmente u m fidalgo no porte o u m verdadeiro h o m e m
de bem e m lodos o s seus actos. Casou c o m D . Anna d e Rellencourt d e Heredia, filha d e
João José d e Sá Bettencourt, e d e s u a mulher D . Eulalia Henriqueta d e S á , proprietários
na Ilha d a Madeira, c pertencentes á família d o V i s c o n d e d e Athouguia e d o Conde d e
Carvalhal.
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P — h

F A M I U A S TITULARES RIR
408
SEIJS A V Ó S

r • fV„,-An Hp.-p.lia de Aragão e Mello, que exerceu altos cargos de adminis-


, F r a n c . « o Co . . t o He. ha d A » ^ M l o ( l a Calçada na Ribeua

S
3
« . * S a íaEít dos Qu?I os de S a n t o V t o n i o , e do do P , o ,
na . í t i g a freguezia de Camara d e L £ s da = a * i ha ^ q

t u « rvírs»^ -
R I B E I R A B, AVA
' - C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

V I S C O N D E - Decreto de 4 de Maio de 1871.

B r a z ã o . - Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Correas de Paio Rami-


res, f n a T e g u n d a as dos H e r e d i a s . - T i m b r e o dos Correas.
RESIDÊNCIA —Ribeira Brava.

RIRE1RA GRANDE ( C O N D I S D A ) . - D o m José Maria Gonçalves Zarco da Camara


9 0 Conde da Ribeira Grande, e suceessor ao titulo de Marquez da Ribeira Grande ; Ulliciai-
mór honorário da Casa Real; Par do Reino, por successão a seu pae, de que tomou posse
a 7 de Janeiro d e 1 8 7 3 ; Doutor em Sciencias Politicas e Administrativas pela Universidade
de Louvain, etc. Nasc. a 3 de Novembro de 1 8 4 3 : casou duas vezes, a primeira em Abril
de 1862 com D. Luiza de Souza Holstein, que nasc. a 18 d e Jane.ro de 1845, e m . a 9 ü e

r.-V: -Mü i
-Vv- m wam
MB E GRANDES D E PORTUGAL 409

Fevereiro d e 1864, filha dos 2.° s Duques d e Palraella; a segunda vez, em Maio d e 1872,
com D . Maria Helena d e Caslro e Lemos, que nasc. a 2 8 d'Outubro d e 18o2 filha d e
Sebaslião de Caslro Lemos, Morgado do Côvo, e de sua mulher D. Emilia Pamplona de Souza.
h l h í I D O I.°
1.» D. MARIA LUIZA—Nasc. a 5 de Fevereiro de 1864, e m. a 11 do mesmo mez e anno.

f P T T , FT A. IDO 2.® ^ ^ . T E - I d V L O I s r l O

2. A
D . MARIA JOSÉ.—Nasc. a 3 de Novembro de 1873.

S E U S P A E S

Dom Francisco de Salles Maria José Antonio de Paula Vicente Gonçalves Soares da
Camara 1 0 Marquez e 8.» Conde d a Ribeira Grande. Nasc. a 2 9 de Julho d e 1819 : suc-
cedeu â sua* lia a Marqueza de Ponta Delgada no titulo d e Marquez mudado na designa-
ção d e Ribeira Grande; Par do Reino e m 2 0 d e Novembro d e 1 8 4 3 ; Alferes-mor d o
R e i n o : Alcaide-mór do Castello d e S . Braz da cidade d e Ponta Delgada na ilha d e
S Miguel; Commendador d a Ordem d e S . Bento d'Aviz. M. a 1 de Outubro de 1872,
tendo casado Ires vezes, a primeira a 6 d'Outubro d e 1810 com D . Anna da Piedade
Brigida Senhorinha Francisca Maxima Gonzaga d e Bragança Mello fi L'gne Souza T a ^ e s
Mascarenhas da Silva, que nasc. a 8 d e Outubro de 1822, e m . a 18 de Julho d e 1 8 h 6 ;
a segunda e m Junho d e 1857, com sua cunhada D . Maria d ' A s s u m p c a o de Bragança
Mello Ligue Souza Tavares, que nasc. a 2 4 de Setembro de 1831, e m a 27 d e Maio d e
1858, ambas filhas d o s 3 . - Duques d e Lafões; e a terceira e m Maio d e 1867, cora
D Luiza d a Madre d e Deus da Cunha Menezes, que nasc. a 9 de Novembro d e 8 4 3 ,
filha d e Carlos da Cunha e Menezes, da Casa d o Lumiares, e de sua mulher D . Mana
Joaquina Quintella, da Casa Farrobo.
F I L H O S D O 1-° MATBXMOliriO
0
1 O O 9 Conde da Ribeira Grande. (V. acima).
2." DOM SIGISMUNDO.-Nasc. a 2 de Março de 1845^
3 » D ANNA—Nasc. a 2 de Dezembro de 1 8 4 5 : casou a 11 d Abri de 1864, com
D Thomaz de Sousa Holslcin, 1." Marquez de Cezimbra. (V. Cezmbra. pag. 441 do

4.0 D O M ' I U T Z . - N a s c . a 2 0 de Dezembro de 1 8 4 8 : casou OM J ^ i r o DE 1870, com


D Marianna Carlota da Cunha e Menezes, que nasc. a 14 de Janeiro de 1844, h ha
dé Carlos da Cunha de Menezes, e de sua mulher D . Mana Joaquina Quintella, filha
do 1.» Conde de Farrobo. ( V . Farrobo pag. 554 do 1.» vol.).
5 » DOM J o X o . - N a s c . a 2 7 de Dezembro de 1 8 5 2 : casou com D. Eugenia de Mello Brey-
ner, que nasc. a 7 de Dezembro de 1852, filha dos 2.° s Condes de Mafra.
6.» DOM ANTONIO.-Nasc. a 15 de Janeiro de 1854.

P I L H O 3 0 0 2.» M A - T R I l v E O I i T I O
7 » D . MARIANNA ZARCO CAMARA.-Nasc. a 2 2 de Maio de 1 8 8 8 : casou a
DA 1 6 d'Agosto
de 1877, com Manuel de Castro e Lemos, da Casa do Côvo.

P I L H O DO 3.» M A T B I M O H I O
8.° DOH FRANCISCO.—Nasc. a 31 de Janeiro de 1870.

S E U S A V Ó S

Dom José Maria Antonio Gonçalves Zarco d a Camara, 7." Conde da Ribeira Grande.
Nasc a 2 de Dezembro d e 1784 ; 11.° Alcaide-mór d o Castello de S . Braz; Veador d a
Princeza viuva D . Maria B e n e d i c t a ; Gran Cruz da Ordem da Conceição; Commendador
52
LILL!
FAMÍLIAS TITULARES
I378

de A viz ; Coronel clTnfanleria ; sérvio na Guerra Peninsular ; succedeu a s e u pae a 2 6 d e


Março d e 1802, e m . no Bio d e Janeiro a 13 d e Fevereiro d e 1820, lendo casado duas
vezes, a primeira a 18 d'Oulubro d e 1810, com 1). Maria d e Vasconcellos e Souza, q u e
nase. a (J de Junho de 1790, e m . a 19 de Janeiro d e 1813, lilha dos 2 . 0 8 Marquezes d e
Castello Melhor, e a segunda vez, a 2 9 d e Outubro d e 1814, c o m D. Marianna de Almeida
Portugal, Dama da Rainha D. Maria i, e Dama d a O r d e m de Sanla lzabel, q u e nase, a 17
d'Agosto d e 1 7 8 5 ; 2 / filha dos 3 . 0 8 Marquezes d e Lavradio.

I F I I H O S I D O 2.« JMULTJEmüLOlsrXO

1.° DOM FRANCISCO.— 8.° Conde d i Ribeira Grande. (V. acima).


2.° D. M A R I A R I T A G O N Ç A L V E S Z A R C O DA C A M A I I A . — Nase. no Rio de Janeiro a 2 de Julho
de 18-20, e casou a 1 de Outubro de 1842, com o 10.» Conde dus Arcos. (V. Arcos,
pag. 118 do 1.° vol.).

B I S A V Ó S

Dom Luiz Antonio José Maria d a Camara, 6.° Conde d a Ribeira Grande. Nase. a 1 0
de Fevereiro d e 1 7 5 4 ; 1 0 . ° Alcaide-mór d o Castello d e S . Braz, da cidade d e Ponla D e l -
gada na ilha d e S . Miguel ; d o Conselho d e Sua Alteza Real ; Cavalleiro da Ordem d e
Christo; e , em consideração dos serviços d e seu bisavó, o 3 . ° Conde d a Ribeira Grande,
D . Luiz Manuel d a Camara, na memorável defeza d a praça d e Campo Maior, e m différen-
tes cargos políticos, e n a Embaixada á Corte d e Paris,* leve esle referido seu bisneto a
Alcaidaria-mór d a cidade d e Ponta Delgada, unindo a cila « o privilegio exclusivo d a
venda d e s a l , para se vender por sua conta a o preço do antigo costume da ilha d e
S. M i g u e l ; — o privilegio exclusivo d o s fornos d e pão, para d'elle uzar sómenle em
fôrma q u e não possa pessoa alguma levantar fornos públicos para fazer negocio, ficando
sempre salva aos habitantes d a referida ilha a liberdade d e levantar fornos particula-
res, o u para cozerem pão para a s suas proprias casas e famílias, o u para padejarem ;
— o privilegio exclusivo das moendas, cujos engenhos s e moverem c o m aguas derivadas
dos rios públicos ; ficando todavia salvo aos moradores o incontestável direito q u e tem,
para edificarem] no q u e é s e u , ou c o m engenhos d e bestas denlro n a s suas proprias
casas, ou fora d'ellas, n a s suas fazendas, o s engenhos q u e s e m o v e r e m c o m aguas
particulares que n'ellas s e buscam e d'ellas s e derivam. E l h e concede mais q u e possa
baver vinle moios de semeadura nas terras da mesma ilha, n a fôrma d a demarcação q u e
d'ellas se fez antigamente. E a redizima das rendas reaes d a ilha d e S . Miguel," e x c e p -
tuando os dízimos.Tudo d e juro e herdade. (Decreto de 10 de Setembro de 1766 e Por-
taria de 25 do dito mez e anno).-» Succedeu a sua m ã e a 2 d e Março d e 1782, e m . a
2 6 d e Março d e 1 8 0 2 , tendo casado 1res v e z e s ; a primeira a 16 d e Fevereiro d e 1 7 7 2
com D . Margarida Rita d a Cunha, q u e nase. a 7 d'Abril d e 1745, e m . a 2 2 d e Março
d e 1 7 7 7 , 6." filha dos 5 . ° s Condes d e S . Vicente ; a segunda, a 2 1 d e Novembro d e 1778
com D . Maria Rila d e Almeida, que nase. a 8 d e Dezembro d e 1751, e m a 19 d e
Novembro d e 1786, 2.» filha dos 2 . - Marquezes d e Alorna ; e a terceira, a 8 d e Junho
d e 1788, com D . Francisca Telles d a Silva, que nase. a 17 d e Setembro d e 1766 e m
a 21 d e Dezembro de 1 7 9 6 , 7 . a filha dos 2 . 0 3 Marquezes d e Penalva.

F I L H O S 3DO S." IM^T^IlMIOIíriO '

1.° D. L E O N O R D A C A M A R A . — I." Marqueza de Ponta Delgada. Nase. a 3 0 de Maio de 1 7 8 1 •


Dama de Sua Magestade a Rainha D. Maria ir, tendo sido antes Dama da Rainha
U. Carlota. O titulo de Marqueza de Ponta Delgada foi dado em 2 5 de Janeiro
RED E GRANDES D E PORTUGAL 411

.do 1833, em duas vidas, para se verificar a 2." de juro e herdade, em seu sobrinho
o 8 . ° Conde da Ribeira Grande.
2.» O 7.° Conde da Ribeira Grande. (V. acima).

F I L H O S IDO 3.« M A T B I M O I í T O

3.» DOM MANUEL MARIA.—Nasc. a 1 0 de Maio de 1 7 8 9 ; Coronel de C a v a l l a r i a ; Condeco-


rado com a Cruz de Ouro das Campanhas da Guerra Peninsular; Vice-Rei da índia.
M. em Gôa a 16 de Novembro de 1823, tendo casaio a 7 de Fevereiro de 1813,
com D. Maria Thereza José de Mello, que pelo seu 2.° casamento foi Baroneza de
Sabroso, que nasc. a 8 de Novembro de 1795, filha dos 2.°» Marquezes de Sabugoza.

FILHAS

1." D. MARIALEONOR DA C A M A R A . — 1 . " Condessa da villa do Pangim : na.-c.


a 1 do Novembro de 1815, o casou em 2b de Setembro de 1830, com
Manuel Guedes da S i l v a da Fonseca Meyrelles de Carvalho, Sr. do Mor-
gado de Avellada, Moço Fidalgo e Tenonte-Coronel das Milícias, filho
de José Anastacio da Silva da Fonseca, Moço Fidalgo, Cavalleiro da
Ordem de Christo, e Coronel de Milícias, e de sua mulher D. Joanna
de Meyrelles Guedes de Carvalho, Sr." do dito Morgado.—Com geração.
2. A D. FRANCISCA.— Nasc. a 2 8 d'Agosto de 1817.
3. 3 D. JOANNA.— Nasc. a 29 do Junho de 1820.

í . o D. JOANNA.—Nasc. a 3 de Novembro de 1790, c foi religiosa do Convento das Salesias


5.° D O M L U I Z M A R I A . — N a s c . a 2 de Setembro de 1793 ; Commendador da Ordem de Christo,
e de Ernesto Pio, da S a x o n i a ; Officia! da de Leopoldo i , da B é l g i c a ; Cavalleiro da
de S. Leopoldo, da Áustria ; Condecorado com a Cruz de distineção da marinha hes-
panbola; 2.° Tenente da Armada Real. F o i Ministro residente ás Côrtes de Bruxellas
e de Saxonia Coburgo Golha.
6 . " D. FRANCISCA.— Nasc. a 4 de Novembro do 1794, e m. a 21 de Janeiro de 1819.

T E R C E I R O S A V Ó S

D. Joanna Thomasia d a Camara, nasc. a 2 6 d e Fevereiro d e 1 7 3 1 ; herdeira á Casa


e Li Lulo d e seu pae, pelo que foi 8 . ' Condessa tia Ribeira Grande. Casou a 2 3 de Maio de
1748, com seu tio D. Guido Augusto d a Camara e Athayde, que nasc. e m Paris a 3 0
d e Junho de 1718, e m . preso no Forte da Junqueira em 1770.
F I L H O S

1.° D. L E O N O R M A R I A DA C A M A R A . — N a s c . a 23 de Junho de 1 7 4 9 .
2.° DOM JOSÉ R O D R I G O T E L L E S DA C A M A R A . — N a s c . a 2 0 de Setembro de 1750, e m. sol-
teiro a...
3.° D. M A R G A R I D A DA C A M A R A . — N a s c . a 24 d'Agosto de 1752.
4." O 6 . ° Conde da Ribeira Grande. ( V . acima).

Q U A R T O S A V Ó S

Dom José da Camara, 4.° Conde d a Ribeira Grande. Nasc, a 2 3 d e Maio d e 1 7 1 2 ;


11.° Donatario o Capilão General da ilha d e S. M i g u e l ; Ouvidor Geral da dita i l h a ;
8.° Alcaide-mór do Castello d e S. Rraz; Commendador das Commendas d e Porto d e Muja
e das Ervagens da mesma ilha d e S . Miguel, na Ordem d c Christo; Capitão d e Dragões,
sendo mandado, e m 1742 por FJ-Roi D. João v recolher á mesma ilha, onde foi por
alguns annõs Governador, e de lá voltou e m 1752 Coronel dTnfanteria. Herdou toda a
mais Casa e Estados d e seu avô, e m . a 2 4 de Junho de 1757, tendo casado a 20 d e Julho
de 1728 com D . Margarida Lorena e Tavora. filha dos 2 . 0 3 Condes d e Alvor.
FAMÍLIAS TITULARES • WB

FILHOS

1 . ® D O M L U I Z DA C A M A R A . — Nasc. a 25 do Dezembro de 1729, e m. cm Outubro de 1734.


2." A 5 . " Condtssa da Ribeira Grande. ( V . acima).

Q U I N T O S A V Ó S

Dom Luiz Manuel da Camara, 3.° Conde da Ribeira Grande. Nasc. a 1 8 d e Janeiro
d e 1 6 8 5 ; Commendador d e S. Pedro d e T o r r a d o s ; Alcaide-mór da Amieira, na Ordem d e
Christo; 10." Donalario e Capitão General d a illia d e S . M i g u e l ; 7 . ° Alcaide-mór d o
Castello d e S . Braz, e t c . Sérvio na guerra, foi ferido, e depois prisioneiro e m 1 7 0 7 ; e
lendo occupado vários postos, como o d e Mestre d e Campo General e Governador d e
Artilheria, defendeu a Praça d e Campo Maior no anno d e 1712 com assás d e n o d o e
muila gloria, no sitio que lbe poseram o s Castelhanos. Foi Embaixador Extraordinário
á Corte d e França, e nomeado Plenipotenciário para a paz d e Cambray, assistindo com
muito lusimenlo e acerto por cerca d e sete annos n'aquella Côrle. M. a 3 d e Outubro
d e 1723, lendo casado a 11 de Março d e 1711, com D. Leonor Thereza Maria de A t b a y d e ,
que m . a 2 2 de Janeiro d e 1752, filha d e Jeronymo d e A l h a y d e , 9.° Conde d e Alhouguia-.

F I L H O S

1." O 4." Conde da Ribeira Grande. (V. acima).


2." DOM ARMANDO GASTÃO DA CAMARA.—Nasc. em Paris a 26 de Setembro de 1715, e m. a
3 de Setembro de 1722.
3.° DOM L U I Z DA C A M A R A . — N a s c . em Paris a 28 de Setembro de 1 7 1 6 . Foi Deão de Vizeu,
Conego da Santa Basilica de Lisboa, e afinal Prelado da Santa Egreja Patriarchal.
4 . ° D O M C A R L O S P H I L I P P E DA C A M A R A . — N a s c . em Paris a 1 2 d'Agosto de 1 7 1 7 , e m. a 5 de
Setembro de 1722.
5." D O M G D I D O A U G U S T O DA C A M A R A E A T I I A Y D E . — N a s c . em Paris a 30 de Junho de 1718,
e por seu casamento com sua sobrinha foi S.° Conde da Ribeira Grande. (V. acima)'.
6.° D. L U I Z A L E O N O R DA C A M A R A . — N a s c . em Paris a 14 de Agosto de 1720, e m a 14
d'Ouiubro de 1740.
7 . " D O M J E R O N Y M O C A S I M I R O DA C A M A R A . — N a s c . em Lisboa a 1 7 d'Abril de 1 7 2 2 , e m. a 1 9
de Novembro de 1723.
8 . ° D O M D U A R T E M Á X I M O DA C A M A R A . — N a s c . cm Lisboa a 2 9 de Maio de 1 7 2 3 , e m. a 1 2
de Junho do mesmo anno.

S E X T O S A V Ó S

Dom José Rodrigo da Camara, 2.° Conde da Ribeira Grande, 9.° Donatario, Capitão
e Governador da ilha d e S . Miguel; S r . d a cidade d e Ponta Delgada, e das Villas d a
Ribeira Grande, Villa Franca, Nordeste, Agua d e Páo, e d e outros muitos logares d a
dita i l h a ; Ouvidor Geral; 6 . ° Alcaide-mór d o Castello d e S . B r a z ; Commendador d a s
Commendas da Lesiria d e Porto d e Muja e d a s Ervagens na ilha d e S . Miguel, n a
Ordem d e Christo ; Governador d a Torre d e Relem ; Gentil-Homem d a Camara do Infante
D. Francisco; Deputado d a Junta dos Tres E s t a d o s ; Presidente do Senado d a Camara
d e Lisboa: nasc. a 5 d e Maio d e 1665, e m . a 7 de Marco d e 1721, lendo casado e m
Franca a 16 d e Maio d e 1681, com a Princeza Constança Emilia d e Rohan, que nasc e m
1667, e m . a 18 d e Setembro d e 1709, (ilha de Francisco d e Rohan Príncipe d e Sou-
bise, Duque d e Fontenav, e Conde d e Rochefort, e d e sua segunda mulher a Princeza
Anna Chabot d e Rohan, filha d e Henrique Chabot, Príncipe de Cea e Duque de Rohan.

FILHOS
1.° O 3.° Conde da Ribeira Grande. (V. acima).
2." DOM MANUEL DA C A M A R A . — N a s c . a 2 9 de Junho de 1690, e m. em 1706.
4 1 3
RED E GRANDES D E PORTUGAL

3.» DOM FRANCISCO DA C A M A R A . - N a s c . a 3 d'Agosto de 1691 ; foi P o r c . o n i l a do C o 1 1 eg-o


de S. Pedro da Universidade de Coimbra; Conego da Santa Egreja P a t r i a r c h a l e i -
xando esta carreira passou a servir em Castella onde foi Coronel de Ca allar. e
Brigadeiro. M. em fins de 1742, tendo casado com D. Francisca Xavier de Ca.iro,
filha de João Corrêa de Lacerda, Capitão de Cavallos, e de sua mulher D. L u . z a de

4 o D o j T o r P ^ ^ c Z B A . - S é r v i o no exercito hespanhol .com distinccão p ^ c i p a l -


mente na guerra de Italia. Casou com D . Marianna Victoria^de Saldanha . T ora
filha de Antonio de Saldanha e Souza, e de sua mulher D. Francisca Antónia de
Azevedo Côrte Real.— Com geração. m ^ , a
5 . O D O M L U . Z ARMANDO DA CAMARA—Cavalleiro de Malta; foi quem trouxe os falcões a
El-Rei D. João v , e voltando á Hespanha, m. na batalha de Campo.Santo em 174á
6.o D O M D U A R T E A N T O N I O DA C A M A R A . - N a s c . a 15 d'Outubro de i ô ^. Foi Ma ez nao
chegou a professar; mais tarde foi Capitão de Cavallos no Regimento da Corte e
pelo seu casamento 5.° Conde de Aveiras, Alcaide-mór de Amieira, de Beja e de V i la
Real em 1724, Commendador de S. Salvador de Triamonde, na Ordem de Christo
e por morte de seu sogro, foi Sr. de Vages e Aveiras, GenUl- lomern da Cama a
do Infante D. Francisco. Casou duas vezes, a primeira a 13 de Junho de l / a u
com D. Ignez Joaquina Anna Antónia Domingas Izabel de Ungna da S. va Tello e Mene-
zes, que nasc. a 27 d'Outuhro de 1704, e m. a 20 d'Agosto de 1742 filha herdeira
da Casa e titulo dos 4.»» Condes do A v e i r a s ; e a segunda vez a 8 de Fevereiro de
1746, com D.' Constança, Condessa de Atalaya.— Com geraçao.
7 . O DOM C A R L O S DA C A M A R A - N a s c . a 2 0 de Setembro de 1 7 0 1 , e m. a 3 de Novembro

8.o DOMVALo°'DA CAMAÍU.-Nasc. a 18 de Maio de 1705 , Ge,;nldlomem da C a ™ a r a do


Infante D. Francisco, por aviso de 13 de Janeiro de 1 7 2 8 ; Commendador de S. Pedro
de Babe, na Ordem de Christo ; Alcaide-mór das villas da Certa e Pedrogao pequeno ,
Capitão de Cavallos, Ajudante das Ordens do Governador das A r m a s . d o Alemtejo,
o Conde de Atalaya, e Coronel de Cavallaria a 12 de Jane.ro de 17o4. Casou a 4
de Março de 1725, com D. Magdalena Luiza de Lencastre, Dama do Paço e filha de
Pedro de Figueiredo de Alarcão, Sr. de Otta, e de sua mulher, D. Francisca lgnez
de Lencastre— Com, geração. „„,„„„
9.o DOM DIOGO DA CAMARA—Nasc. a
de Dezembro de 1 7 0 6 , estudou em É v o r a e en ou
14
na Companhia a 24 de Maio de 1 7 2 4 ; seguio as cadeiras, leu theologia e toi acadê-
mico do numero da Academia Real da Historia Porlugueza.
IO.» D. A N N A X A V I E R D E R O H A N — Nasc. a 3 d e . . . de 1 6 8 6 , e casou com o 5 . « Conde da

E r i c e i r a . — Com geração,
11 O D MARIA DE ROHAN—Nasc. a 1 3 de Julho de 1687, e m. menina.
12.'» D. MECIA DE ROHAN—Nasc. a 8 de Janeiro de 1 6 8 9 , e casou com seu primo D . João
Manuel de Noronha, Conde de Atalaya — Com geração.
13 » D. I G N E Z M A R . A D E R O H A N — N a s c . a 21 d'Agosto do 1692, e m. de verdes annos
1 4 . « D . ANTÓNIA DE R O H A N — N a s c , a 1 8 de Julho de 1 6 9 5 , e casou com o 4 . " Conde de
Soure.— Com geração. .
15.» D. M A B I A LEONOR DE ROHAN— Nasc. a 6 de Junho de 1697, e m. moça no Mosteiro

16 " D LEONOR^DE^ROHAN.— Nasc. a 23 d'Agoslo dc 1699, e M. a 30 de D e z e m b r o de 1705.

17.o D, IGNACIA DE a 28 d'Agosto de 1700, e casou com D. L u i z de Portu-


ROHAN—Nasc.

gal, Commendador de Fronteira.

S É T I M O S A V Ó S

Manuel Balthazar Luiz d a Camara, nasc. a 5 d e Janeiro d e 1 6 3 0 : foi 4 . ° Conde


de Villa Franca por s e u pae, e 1." da Ribeira Grande. El-Rei D . Alfonso vi fez-lhe
Mercê d e todos o s Bens d a Corôa e Ordens, que pelas culpas d e seu pae, o 3.° Conde de
Villa Franca, haviam vagado para a mesma Corôa ; e para fazer esquecer, e até m e s m o apa-
gar d a memoria, as culpas do dito 3.° Conde d e Villa Franca, bouve por b e m o m e s m o
Rei mudar-lhe o titulo herdado d e Conde d e Villa Franca para o d a Ribeira Grande com
a mesma clausula do titulo anterior, d e juro e herdade, por Alvará passado a I S d e
Setembro d e 1662. . ,
O 1.° Conde da Ribeira Grande serviu n a guerra n a província do Alemtejo, e n ella
foi Mestre d e Campo d o terço d e S e t ú b a l ; occupou o Governo d a ilha d e S . Miguel, por
•" ••.-•-•; g

414 FAMÍLIAS TITULARES REA

ser seu 8 . ° Donatário, Capitão e Governador. M. em Lisboa a 29 d e Dezembro d e 1673


depois d e haver perdido o siso; foi casado com D. Mecia de Mendonça — A Caste-
lhana— filha de Diogo Lopes de Mendonça. 2 . ° Conde de Miranda, c da Condessa D. Leonor
de Mendonca.
F I L H O S

1.» O 2." Condo da Ribeira Grande. (V. acima).


2.° D O M D I O G O DA C A M A D A . — . AL. de pouca idade.
А . » D. F R A N C I S C A D E N B N U O X Ç A — 2.» mulher de D. L u i z Manuel de Tavora 3 » Condo
de Alalaya.,
4 . ° D . J G N F Z D E M E N D O N Ç A . — F r e i r a n a ; Capuchas da Madre de Deus cm Lisboa
D
- M A I I I A D E M E N D O N Ç A . — F r e i r a nas Carmelitas descalças de Carnide.
Б . ° D . L E O N O I I D E M E N D O N Ç A . — M . de curta idade.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S

CONDE DE VILLA FRANCA - Carta de 1 7 de Junho de 1 5 8 3 .


CONDE DA RIBEIRA GRANDE — Carta de 1 3 de Setembro de 1 6 0 2
RENOVADO NO 9." C O N D E - Decreto de 28 de Fevereiro de 1855.
MARQOEZ — Decrelo de 5 do Setembro de 1 8 3 5 .

da s í S a l ' c f 5 r a c l d ü t r , , r t , " E m C a m f ° J. e r d e ' u m a t o r r e de


P r a t a s e n t a d a s o b r e UI "
entra dois loboT de sua côr arri°madof^ torre!' 0 ' 6 ^ n
°-reB,ate' d° m e S m ° meta1
'

J u l h o C r C l E ' f i í ) D 0 3 J ° r ° . G o . r ' ç a l v e s Z l r c o ' descobridor da ilha da Madeira, por D. Affonso v , a 4 de


Julho de 1460, e ampliando-lhe essa mêree com a concessão dos appellido de - Camara de Lobos.

D O C U M E N T O M U I T O C U R I O S O

Ac uamlos esla carla virem faz


! emos saber que rruy gomçallues zarco caualleiro da
mp?™ L m " " . ! íamrr'que ™ u
"»y'0 Prczad0 e
ornado tio nos mostrou huã sua tralladada em pri-
q U
ZJpHnr T n f ° r n e - " í 0 * Y C r b ° h e CSl° 1ue s o e s c ^ e : ~ " E u 0 IÍTi'"10 hamrique
regedor e gouernador da cauallana da ordem de nosso Senor ihu xpõ, duque de Vizeu e senõr de coui-
lhaa faço saber a vos Joham affomsso malheiro meu almoxarife na minha Ilha da madeira e ao escripuam
deste olitcio e a quaesquer outros meus almoxarifes e escripuaaees que depois de vos vierem que micer
macio te caualleiro e porta or da presente me tem ora dada toda a sua rremda e senhorio que el avia
p o d e m aver em a sua Ilha de lamçarote que he em canaria. E isto em quamto a elle aprouguer. E que
nn J e «.ande pagar nessa d,ta minha Ilha polia dita rremda e senhorio em cada huu armo a ello
6 herde,rOS fal,ecem<io
1 ' ; ™ "esta vida presente vimte mill rrs b r a m c o s - E porem vos
morte m il i!« ^ r í ^ V J ™ d a ° r a a S U S 0 C S C r Í p l a d e e s e P a ° u e e s 110 d i t 0 m i c e r ™ c i o t <> ou per sua
morto aos ditos eus filhos e herde,ros a quallquer delles a que este pertencer os ditos vimte mil rreaaes
que lhe assi mando dar por (oda a sua rremda e senhorio da dita Ilha de lamçarote. E assi dhi em diante
em
no s e r Tu r m l 0 , a 0llC ap?.0llguer' c u assi a w a d i l a « se™orio ou pro gu
depo s de seu fallecimento ao d.to seu filho e herdeiros a que as ditas rremdas e senhorio da dita I l h a
lamçarote perteemeer. Empero jde jde acomtecer depois que a dita Ilha for em rr.cu poder que el a fosse
per força ou per drerto tomada de castellaaos ou frameeses ou alguuas outras gemtes que eu t dau a m
embargo de ella ser perdida sela obrigado e theudo de mandar ao dito micer n açiote oü a seus herde os
os d,tos vinte mill rreaes em cada huu anuo: Porquamto eu tomo a dita I l h a em minha d ffensam E
emtemdo com a graça de dus de doffender e emparar de quaaesquer que de feito ou de dreito queiram
fazer comtra ella alguua offemsa ou a queyram comquistar por qualq guisa que sela E nam a M ™
demdo eu nem emparamdo seemdo perdida depois que eu delia for emposse que se a obri"ado de " a
os duos vimte mill rreaaes ao dito micer maciote ou a seus herdeiros depois de sua morte como dito he
E mando aos meus herde,ros e socessores que depois de mim vierem e a dita I l h a da madeira h m h m
qne cumpram e guardem este comtrauto mãdamdo pagar em cad i huu anno e a lo m l maeiote ^
e depois delle a seus herdeiros os vimte m,ll rrs fazemdo lhe assi sempre delo em c da huu , „ ,
Y
boom pagamento sem duvyda alguua nem embargue. E o dito vosso esc inuam r r e L e „ , „ ,
REDEGRANDES DE PORTUGAL 415

E pedimdonos o dito rruy gllz, que ilie coinfirrnassemos a dita carta. E nds visto seu rrequerimento
o queremdoilie fazer graça e mercêe por ho muyto serviço que de Joham gomçallues zarco, seu padre e
delle teemos rrecebido e emtemdemos de rreceber ao diaote: Temos por bem e confirmamoslha e assim e
tara compridamente como em ella be comtheudo. E porem mamdamos a todos os officiaaes e pessoas a que
o conhecimento desto perlemcer per qualquer guisa que seia que lhe cumpram o guardem assi e pella gui-
sa que em ella faz memçom sem lhe sobre ello ser posto nenhuu embarguo nem iluuida. Dada em a dita
nossa cidade de cepla, aos vinte eoito dias do mez doutubro, gomçalleannes afez anno de nosso Senhor
Jhu Xpõ do mill o quatro ceintos e cimquoemta e oito annos.» (Torre do Tombo, Livr. 3 dos Místicos .a
fls. 242 v . ) .

OBSERVAÇÃO
João Gonçalves Zarco, como é sabido, foi o descobridor da Ilha da Madeira e ascendente dos Condes
da Ribeira Grande; teve entre outros filhos Buy Gonçalves Zarco, acima, 6.° avô dos ditos condes, e casa-
do com D. Maria de Bettencourt filha única e herdeira do Micer Maciote, acima mencionado. Conclue-se
portanto que Buy Gonçalves Zarco foi herdeiro, por sua mulher, do Padrão de vinte mil reaes brancos de
tença-constantes do documento, que acaba de ser lido.

R1REIRÀ DO P A Ç O ( V I S C O N D E DE).— Francisco d e Medeiros Costa e Albuquerque,


1.° Visconde d e Ribeira d o Paço. N a s c . n a cidade d e Ponta Delgada a 5 d e Outubro d e
1 8 4 5 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, p o r successão ; Membro Titular d e 1." classe
da Academia Mont Real de Toulouse ; Socio honorário da Associação de Escriplores e Artis-
tas d e Madrid ; Socio fundador e antigo Membro d a c o m m i s s á o executiva d a Associação
de Jornalistas e Escriptores Porluguezes ; e x - R e d a c l o r do Açoriano Oriental, de S. Miguel,
onde fôra encarregado da s e c ç ã o dos artigos políticos e financeiros, e n'esta qualidade
representou a R e d a c ç ã o d o m e s m o Jornal n o tricentenário d e Camões e m Lisboa, e d'este
periodico é o decano do jornalismo porluguez, h a v e n d o collaborado e m différentes outros
jornaes, e representado a Associação dos Escriptores Porluguezes no centenário do celebre
Ministro, o Marquez . d e P o m b a l , e p o r serviços públicos prestados a o município d e
y:—'"'1
K
m

420 FAMÍLIAS TITULARES


416

Ponta Delgada, mereceu ser recommendado ao Governo d e S a Ma est <l e p e C e tla


Magistratura d'aquelle destricto, seudo por isso louvado e m Portaria de 3 0 d e Maio de 1 8 8 1 .
Industrialmente, promoveu a preparação d e um cimento bydrauhco, que mereceu na Expo-
sição Portugueza do Rio de Janeiro uma Medalha d e Ouro.
Ma tarde fez acquisicão d e terrenos incultos, nas freguez.as d e Achete e A z o i a d e
cima no concelho de Santarém, submetendo-os á forma d'emprazamento, e m cond.cçoes
vantajosas para assim auxiliar a população d'aquella região agrícola, o por semelhante m o d o
ser util ao paiz, reduzindo dezenas d e hectares inteiramente improductives a différentes
culturas rendosas, em curto período. .
Constamos que milita nas fileiras do partido regenerador, onde e considerado como
um dos seus mais denodados campeadores.
E escriplor, que por vezes tem sido laureado pelos seus estudos.
Casou a 2 2 d'Agosto d e 1864 com , ü . Virginia Adelaide Raldaque Pereira da Silva,
que nasc. a 19 d e Junho d e 1 8 4 6 , e foi baptisada n a freguezia d e Santa Maria d e Relem,
filha d e Francisco Maria Pereira da Silva, do Conselho de Sua Magestade, Conlra-Almi-
rante da Armada Real, e antigo Director Geral d o s Trabalhos Geodesicos d o Remo, e d e
sua mulher D . Izabel Maria d a Nóbrega Baldaque.
P I L H O

ANTONIO DE MEDEIROS ALBUQUERQUE.-Nasc. a 7 de lanho de 1806, e foi baptisado na


egreja da freguezia de Santa Izabel.

S E U S P A E S

Agostinho d e Medeiros Costa Canto e Albuquerque, que nasc. a 9 d e Maio de 1818 ;


Racharei em Feltras pela Universidade d e Paris; Fidalgo Cavalleiro, por Álvara d e 1 2
de Abril de 1 8 2 5 . M. a 2 8 d e Novembro d e .1843, lendo casado a 6 d e Janeiro d e 1 8 4 3 ,
com sua prima D . Maria Magdalena Soares da Camara Leme, filha d e Pedro Julio d a
Camara Leme, Moco Fidalgo com exercício, e d e s u a mulher D . Anna Luiza Soares
d'Albergaria. D. Maria Magdalena, depois d e viuva, casou segunda v e z , c o m s e u
cunhado, Manuel de Medeiros Cosia Canto e Albuquerque, d e quem existem 3 filhos, Anto-
no, Agostinho, e D . Joanna, sendo esta ultima, j á hoje casada. (V. pag. 80 d'este vol.).
F I L H O
O Visconde de Ribeira do Paço acima declarado.

S E U S A V O S

Manuel d e Medeiros Costa Canto e Albuquerque, 1.° Barão das Larangeiras. Nasc.
a 11 d e Abril d e 1798 ; Par do Reino ; do Conselho de Sua Magestade ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa R e a l ; Cavalleiro Professo na Ordem de Christo, etc. (V. Larangeiras, pag. 80
d'este vol.).
Com respeito a este titular, leremos d e fazer a seguinte ampliação biographica :
Depois de completar a sua educação litteraria, alistou-se no serviço das armas, assentando praça em
1.» linha, e tendo sido reconhecido cadete, militou durante cinco annos. E m 1831 fez parte do Senado
Municipal de Ponta Delgada, na qualidade de Presidente, e a expensas da sua grande fortuna e presti-
gio obteve angariar partidarios, e levantar um troço de tropa, que foi engrossar o pequeno exercito que
desembarcou nas Praias do Mindello, Quando em Junho de 1832 a frota dos 7:300 combatentes levantou
ferro das aguas de Ponta Delgada, o abastecimento de viveres para esses transportes de tropas foi offere-
cido pelo, mais tarde, Barão das Larangeiras, assim como protegeu todos os imigrados políticos d'esses cala-
mitosos tempos, estendendo esse valioso auxilio tanto aos que se achavam em F r a n ç a como na Inglaterra. Com-

I
F
E GRANDES D E PORTUGAL

mandante militar depois do referido embarque, soube manter a disciplina, e sustentar a ordem publica
até 1836. .
Emfim o 1.° Barão das Larangeiras foi uma poderosa alavanca, e prestimoso influente da causa que
trouxe a Portugal o 1.° Imperador do Brazil.

CREAÇÃO D O TITULO

VISCONDE — Decreto de 1 6 de Fevereiro de 1882.

Brazâo d'Armas Escudo esquartellado ; no primeiro e quarto quartéis, as armas


dos Albuquerques ; no segundo, a3 dos Medeiros, e no terceiro as dos Araujos.
RESIDENCIA — Santarém.

RIBEIRA DE PENNA ( B A R Ã O DA).—Francisco Xavier d'Andrade Almeida P a c h e c o


de Valladares Sousa Martins e Aguiar, 2 . ° Barão da Ribeira d e Penna. Nasc. a 1 2 d e
Julho d e 1883 ; antigo Deputado da N a ç ã o ; Presidente da Camara Municipal d e Ribeira
d e Penna, onde algumas vezes sérvio d e Administrador; Racharei formado pela Univer-
sidade d e Coimbra, etc. .
Casou a 31 d e Maio d e 1871 com D . Maria da Gloria Fernanda Mousinho da Silveira
d e Gouvêa Canavarro, q u e nasc. a 2 1 d e Outubro d e 1851, afilhada d a Rainha a
Sr." D . Maria n , e d e El-Rei D . Fernando.
FILHOS

1.° D . MARIA DAS D Ô R E S . — Nasc. a 1 de Setembro de 1872, e m . a 4 de Julho do anno seguinte.


2.° D . SOPHIA ADELAIDE.—Nasc. a 4 de Setembro de 1 8 7 3 .
3.° D . MARIA DA G L O R I A . — N a s c . a 1 3 de Novembro de 1 8 7 4 .
4.° FRANCISCO X A V I E R . — Nasc. a 2 7 de Setembro de 1881.

SEUS PAES

Francisco Xavier d'Andrade e Almeida, 1." Barão d a Ribeira d e Penna. Nasc. a 4


d'Oulubro d e 1801 ; Sr. d o Morgado d a Ribeira d e Penna ; Commendador das Ordens d e

w ^ . • • I.
LILL!
I378 FAMÍLIAS TITULARES

Chrislo e da Conceição ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; Coronel d e Milícias d e Cha-


ves etc M e m 1867, tendo casado a 10 de Maio d e 1830, com D . M a n a Angelica d e
Valiadarés Sonza Pacheco Martins d Aguiar, que nasc. a 10 de Fevereiro de 1807, e foi
1 8 Baroneza d e Ribeira d e Penna, Sr. a dos vínculos d e Nossa Senhora d o Rosario da
Ribeira de Raixo, d e Pencalvos, e de Valladares de Santa Maria de Guimarães, que m. e m
1874 filha d e Manuel Thimoteo Pacheco de Valladares, Cavalleiro Professo n a Ordem d e
Aviz' Tenente-Coronel d e Cavallaria, e Governador d a Ilha d e S . Miguel, e d e sua
mulher D . Calharina d e Valladares Pacheco d e Carvalho Vieira.

F I L H O S

* 1.» D. SENHORINHA RITA.—Nasc. cm 1832, e m. em 1869.


2." O 2 . ° Barão da Ribeira de Penna.— ( V . acima).
3." D . CATHARINA JULIA.—Nasc. em 1834, e in. em 1879.
4." D O M I N G O S JOSÉ.— Nasc. em 1833. . .
5." D. M A R I A ANGELICA.—Nasc. em 1 8 3 8 ; viuva, na actualidade, do Dr. Francisco Xavier
Leite Pereira da Gama Lobo.
6.» D. H E N R I Q U E T A JULIA.—Nasc. em 1 8 3 9 ; mulher do Dr. Custodio Leite Pereira d Abreu
e Souza.— Com geração.
7.» MANDEL THIMOTEO.—Nasc. em 1 8 4 0 ; Bacharel em D i r e i t o ; Secretario Geral no districto
de Bragança o V i l l a Real: casado com D. Hermínia Freire de Noronha.—Com geração.
8.° P H I L I P P E AUGUSTO.—Nasc. em 1 8 4 2 ; formado em Malhematica : m. em 1 8 6 8 .
9.° A U G U S T O CEZAR.— Nasc. em 1 8 4 3 , e m. em 1863.
10.° A L E X A N D R E MAGNO.— Bacharel em Direito : casado com D. Gertrudes Julia Fernandes Basto.—
Com geração.
SEUS AVÓS

Francisco Xavier d'Andrade, Racharei formado na Faculdade d e Direito, Caval-


leiro Professo na Ordem d e Chrislo, e Capitão das extinctas Ordenanças ; casado com
D. Senhorinha Xavier d e Souza.
F I L H O

FRANCISCO XAVIER DE ANDRADE E ALMEIDA.— (V. acima).

P A E S DA 3.« BARONEZA

Pedro Slessor d e Souza Canavarro, nasc. a 2 6 d'Abril d e 1813 ; Fidalgo d a Casa


Real ; Commendador d'Aviz ; Cavalleiro d e Chrislo e d a Conceição ; Condecorado com a
Medalha d'Ouro d e Valor Militar, e com a Medalha n.° 4 das Campanhas de 1834. M. e m
Major do exercito em 1888, tendo casado com D . Maria das Dôres Mousinho d a Silveira,
que nasc. a 11 d e Maio d e 1823, e m . a 2 9 d e Fevereiro d e 1868, sobrinha do Estadista
José Xavier Mousinho d a Silveira, por ser filha do General Luiz Ignacio d e Gouvèa e
Oliveira Portugal, e de sua mulher D. Emmerencianna da Conceição Mousinho da Silveira.
F I L H O S

(V. Barão de Arcossó, a pag. 123 do 1.° vol.).

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÍO—Decreto de 1 9 de Fevereiro de 1851.


B A R Ã O , R E N O V A D O — Decreto de 2 7 de Dezembro de 1867.

Brazão d'Armas.— Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos


Pachecos ; no segundo as dos Meyrelles ; no terceiro as dos Carvalhos, e no quarto as dos
Andradas.
RESIDENCIA — Santa Marinha, em Ribeira de Penna.
RED E GRANDES DE PORTUGAL 419

RIBEIRA REAL ( V I S C O N D E DA).—Dom João Bettencourt Araujo d e Carvalhal Esme-


raldo 1 . ' Visconde da -Ribeira Real, nasc. a 2 1 d e Dezembro d e 1 8 4 1 ; Fidalgo d a Casa
Real • Commendador da Ordem d e Christo; Cavalleiro d a d a Conceição; Commendador
da dê Izabel a Catholica, d e H e s p a n h a ; Tenente do Batalhão de Artilhena auxiliar d a
ilha da Madeira; Socio correspondente d a Sociedade de Geographia de Lisboa, e da Socie-
dade d e Geographia do Porto ;• actual Presidente da Camara Municipal da cidade do Fun-
chal tendo sido Procurador á Junta Geral do Districto do F u n c h a l ; Secretario d a
Commissão' Administrativa da Santa Casa da Mizericordia da dita c i d a d e ; Presidente d a
Commissão' do Recenseamento Politico ; Fundador e Director da Companhia Edificadora do
Theatro Funchalense; Presidente da Commissão anli-philloxenca do F u n c h a l ; Vogal d a
Commissão d e Inquérito Agrícola na Madeira; Vogal da Commissão de Agricultura Madei-
rense ; e Vogal da Commissão d e auxilio á lavoura d a Madeira; Agente Consular d e
Franca, no Funchal, etc.
E cavalheiro d e distinclissimo porte, cultivada instrucçao, e de provada honradez.
Casou n a cidade do Funchal, a 2 4 d e Junho d e 1882, com D . Thereza d a Camara
Leme Carvalhal Esmeraldo Bettencourt Vasconcellos Sá Machado, que nasc. em Cintra a
11 de Julho d e 1857, íilha dos 2. 0 S Condes d e Carvalhal, D. Antonio Leandro do Camara
Leme Carvalhal Esmeraldo Bettencourt S á Machado, que nasc. em 6 d e Outubro de 1881,
e falleceu a 4 d e Fevereiro d e 1888, e da Condessa sua mulher, que nasc. a 5 d e Outu-
bro d e 1831, e m . a 13 d e Setembro de 1865, D . Malhilde Monlujar, Dama da Ordem
de S. Carlos, d o México, e (ilha dos Marquezes d e Selva Alegre, d e Hespanha — Sem
geração até á presente data.
SEUS PAES

Francisco Antonio d e Bettencourt Araujo d e Carvalhal Esmeraldo, opulento Morgado


na ilha da Madeira ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, que nasc. a 2 8 d e Março de 1798,
LILL!
I378 FAMÍLIAS TITULARES

tendo sido por varias vezes Presidente da Camara Municipal da dita cidade, e foi, casado
com D. Julia Henriqueta de Freitas Esmeraldo, filha do Capilão-mor Philippe Joaquim d e
Freitas, Cavalleiro Professo da Ordem de Chrislo.
F I L H O S

1 o O Visconde da Ribeira Real. (V. acima). _ • .


2'° D JULIA AUGUSTA DE FREITAS E S M E R A L D O — N a s c . a 1 1 de Maio de 1 8 3 9 , e v i v e solteira.
30 D'IZABEL CHRISTINA DE FREITAS ESMERALDO.-Nasc. a 4 de J u l h o de 1 8 4 0 , e c a s o u a
26 de Fevereiro de 1881, com João Barbosa de Mattos e Camara, Bacharel formado
em Direito pela Universidade de Coimbra ; antigo Deputado às Côrtes ; Commendador
da Conceição ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; Vogal do Conselho de Districto, do
Funchal • Procurador á Junta Geral do Districto do Funchal ; Substituto, por vezes,
do Juiz de Direito da commarca do Funchal, e actual Vogal substituto (em exercido)
no Tribunal Administrativo da dita cidade do Funchal.

SEUS AVÓS

José Joaquim d e Bettencourt Araujo d e Carvalhal Esmeraldo, Fidalgo Cavalleiro da


Casa Real ; Coronel d e Milícias da cidade do Funchal, casado com D. Rita Rerenguer de
Leminhano : ambos fallecidos. F I L H O

FRANCISCO ANTONIO DE BETTENCOURT ARAUJO DE C A R V A L H A L ESMERALDO.— ( 7 . acima).

N. B. Não sabemos se houveram outros.

B I S A V Ó S

Dom Philippe d e Carvalhal Esmeraldo, Capitão-mór e Fidalgo da Casa Real, casado


com D. Anna Joaquina d e Bettencourt e Castro, filha de D . João Henrique d e Castro,
Moço Fidalgo com exercício, etc.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 3 de Março de 1882.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellalo com as armas dos Esmeraldos ; no pri-


meiro quartel — e m campo de prata, uma banda p r e t a ; no segundo — em campo azul, uma
faxa de ouro cornelea ; no terceiro — em campo de prata, um leão de preto e por cima d'elle
um fillete vermelho em banda, e «m redor bilhetes pretos ; e no quarto — em campo azul,
uma banda de prata fimbrada de vemelho. — Timbre o leão das armas.

B R A Z Ã O por successão, á vista da Carta passada a João Esmeraldo a 16 de Maio de 1 5 Î 0 . ( 7 .


Archivo Heraldico-Genealogico pag. 286 do 1.° vol.).

RESIDENCIA — Rua da Carreira, cidade do Funchal.

RIBEIRA DE SABROZA (BARÃO DA).—Rodrigo Pinto Pizzarro d e Almeida Carva-


Ihaes, 1.° Barão da Ribeira de Sabroza. Nasc. e m Villar d e Maçada a 30 de Março d e
1 7 8 8 ; Brigadeiro do Exercito; Commandanle interino da S. a Divisão Militar; Deputado ás
RED E GRANDES D E PORTUGAL 421

Côrtes d e 1836 a 1 8 3 7 ; 8.° Sr. do Morgado d a Ribeira d e - S a b r o z a ; 9.° Sr. d o Monte d e


Calvos, e Soulellinho do Mezio ; Commendador da Ordem d a Conceição; Cavalleiro da de
A v i z ; Grande Official d a Legião d e H o n r a ; Condecorado c o m as Medalhas da Campa-
nha Peninsular, da Victoria e Montevideu; Administrador do Districto de Bragança; Sena-
dor d o Reino e m 1840 e 1 8 4 1 ; Acadêmico honorário d a Academia d e Bellas Artes d e
Lisboa; do Conselho d e Sua Magestade ; Presidente do Conselho de Ministros; Ministro da
Guerra, dos Estrangeiros, e d a Marinha; succedeu a seu pae a 16 d e Outubro d e 1828,
e m . em Villar de Maçada a 8 d'Abril d e 1841.

SETJS PAES

Francisco Pinto d'Almeida Carvalhaes, nasc. a 13 d e Setembro d e 1 7 6 1 ; 8.° Sr. d e


Monte Calvos e Soulellinho d e Mezio, no concelho de Villa Pouca d ' A g u i a r ; 7." Sr. d o
Morgado d a Ribeira d e Sabroza: succedeu a seu pae a 4 d e Junho d e 1773, e m . a 1 6
d e Outubro d e 1828, tendo casado a 2 d e Setembro d e 1783 com D . Antónia Maurícia
da Nóbrega Pizarro, filha d e Luiz Alvares da Nóbrega Cão e Aboim, Sr. do Morgado d a
Ribeira d e Cabril, Oppositor e m Cânones, Provedor d e Vianna, etc., e d e sua mulher
D . Luiza Ignacia Xavier Taveira d e Magalhães.

F I L H O S

1.° ANTONIO.—Tenente do Regimento de Cavallaria n . ° 12, nasc. a 17 de Outubro de 1784,


e m. em vida de seus paes, a 20 d'Agosto de 1826.
2.° D. MARIA DO L O R E T O . — N a s c . a 21 de Setembro de 1783, e casou com seu tio materno
Sebastião Maria da Nóbrega Pizarro, Sr. do Morgado da Ribeira de Cabril, Fidalgo
da Casa Real, Commendador da Ordem de Christo, que_ nasc. a 17 de Maio de 1762,
e m. a 5 de Novembro de 1836.
FILHOS

1.» D . MARIA A N T Ó N I A . — N a s c . a 22 de Novembro de 1806, e m. a 8 de Março


de 1829.
2.° a 12 de Marco de 1808, e casou em Julho de 1 8 4 0 ,
LÜIZ A N T O N I O . — N a s c .
com sua prima D . Maria Josepha Leopoldina Brito da Cunha Saavedra,
que nasc. a 2 de Outubro de 1850. (V. Saavedra).
3 . ° D. MARIA DE G U A D A L U P E . — Nasc. em 1812, e m. a 12 de Junho de 1861.
4.'o D . MARIA E M Í L I A . — Nasc. a 10 d'Agosto de 1820, e m. a 5 de Novembro
do 1823.
8.« SEBASTIIO.— Nasc a 11 de Marco de 1 8 2 4 ; Bacharel em Direito; Juiz de
Direito de Salsete nos Estados da í n d i a : casou em 2 6 de Junho de
1846, com sua prima D. Maria Preciosa Botelho Corrêa Machado de
Figueiredo Feio, filha de Francisco Botelho Corrêa Machado de Queiroz
Pimentel, Fidalgo da Casa Real, Commendador da Ordem de Christo,
Sargento-mór do V i l l a Real, etc., e de sua mulher D. Anna Amalia Canr
dida de Figueiredo F e i o , — Com geração.

3.» D. ANNA C A R L O T A . — Nasc. a 4 de Outubro de 1786, e m. solteira a 23 de Dezembro de 1818.


4 . " O 1.° Barão da Ribeira de Sabroza. ( V . acima).
5.° GASPAR.— Nasc. a 20 de Maio de 1789 ; Dezembargador da Casa da Supplicação ; Com-
missario em Chefe dos Reaes Exércitos; Commendador da Ordem de Christo; do Conselho
de Sua Magestade, etc., casou a 22 de Maio de 1845, com sua prima D. Francisca
Emitia Pinto de Serpa e Mello, filha de Bento Pinto de Queiroz Serpa e Mello, e de
sua mulher D . Leonor Porcia Vaz Pereira Pinto Guedes. ( V . Villa Garcia).
6.° D. R I T A J D L I A . — Nasc. a 2 de Fevereiro de 1791.
7.° FRANCISCO.—Nasc. a 10 de Setembro de 1792 ; Cavalleiro da Ordem de Christo, e m .
Tenente do Regimento d'Infanteria n . ° 15, a 28 de Julho de 1 8 2 8 .
8.° FERNANDO.—Nasc. a 16 de D e z e m b r o - d e 1 7 9 5 .
9.° D . LOIZA CAROLINA.—Nasc. a 16 d'Abril de 1797.
LILL!
I378 FAMÍLIAS TITULARES

4 0 » JOSÉ MARIA - Na*c. a 6 de Maio de 1799, Juiz de Direito em 1835, e Cavalleiro da


Ordem da Conceição. M. a 13 de Agosto de 1861.-Sem geraçao.
11.» D . MARIANNA AUGUSTA.-Nase. a 13 de Março de 1801.

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 22 de Setembro de 1835.


SENHORIO — Carta de 30 de Outubro de 15IL.
MORGADO — Instituído cm 1 d'Agosto de 1598.

RESIDENCIA - Villar de Maçada, dislricto de Villa Real.

RIBEIRINHA (BARONEZA DA).—D. Emília Julia d e Sousa Pinto Taveira, natural


do Porto.
CREAÇAO D O TITULO
c
BARONESA — Decreto de "28 d'Outubro de 1875.

RESIDENCIA — Amarante.

RIREIRO ( B A R O N E Z A D O ) . — D . Luiza Soares Teixeira de Souza, nasc. a 2 6 de Janeiro


de 1832, e pelo s e u casamento 1." Baroneza do Ribeiro.
V I U V A D E

Francisco José d e Bettencourt e Avila, 1.° Barão do Ribeiro, que nasc. a 24 de Maio de
1827, e foi proprietário na ilha d e S . Jorge ( A ç o r e s ) . M. a 16 de Dezembro d e 1888,
tendo casado c o m a dita Raroneza, D. Luiza Soares Teixeira d e S o u z a . — Sem geração.
S E U S P A E S

Francisco José d e Bettencourt e Avila, Capitão das antigas Milícias n a ilha d e


S. Jorge. M. e m Fevereiro d e 1852, tendo casado e m segundas núpcias c o m D . Anna
Eulalia da Silveira, que m . a 18 de Dezembro d e 1868.
Ï I L H O THET-CCO

0 1." BarSo do Ribeiro. (V. acima).


RED E GRANDES D E PORTUGAL 423

SEUS AVÔS

João José d e Bellencourt e Avila, Sargenlo-mór de Milícias, casado com D. Izabel


Luiza d e Bellencourt.
FILHOS

1." JOSÉ D E B E T T E N C O U R T D A S I L V E I R A E AVILA.—Cavalleiro Fidalgo da Casa R e a l ; Caval-


leiro das Ordens de Christo, e de S. Thiago da E s p a d a ; Capilão de Milícias, e Tenente
de A r t i l h e r i a ; militou na guerra Peninsular; foi Administrador de um vinculo, e m .
em 1817, tendo casado com D. Margarida de Cortona, Bettencourt, natural de Lisboa,
fallecida em 1861.
FILHOS

1.° JOÃO JOSÉ D E B E T T E N C O U R T E A V I L A . — Nasc. a 2 9 de Agosto de 1 8 0 7 ,


e como militar fez parte da tropa de desembarque da nau D. João vi,
no combate da V i l l a da Praia em 11 de Agosto de 1829. M. a 29 de
Julho de 1858, tendo casado com D. Antónia Justinianna de Azevedo,
que nasc. a 4 de Junho de 1804, e m. a 17 de Agosto de 1887.

FILHOS

1.° JOSÉ D E B E T T E N C O U R T DA S I L V E I R A E A V I L A . — Nasc. a 9 de


Maio de 1837 ; Bacharel em Leis, e Juiz dè Direito de
2. a classe.
2.° D . M A R I A A D E L A I D E D E B E T T E N C O U R T . — Nasc. a 26 d'Outubro
de 1838, e m. a 8 de Dezembro de 1874.

2.® D . ANNA já. fallecida.— Com geração.


DE B E T T E N C O U R T . — C a s a d a :
3.° D . IZABEL DE B E T T E N C O U R T . — Casada ; j á fallecida.— Com geração.

2." D . B A R B A R A . — M, sem geração.


3.® D . M A R I A N N A . — M . sem geração.
í.° J o i o I v o . — Ecclesiastico.
5.° JOAQUIM.— Ecclesiastico.
6.° D. MARIA.— M. sem geração.
7.° FRANCISCO JOSÉ DE BETTENCOURT E AVILA.— (V. acima).
0
S. MANUEL.— Ecclesiastico.
9.° D . BARBARA.
10.° ANTONIO PLÁCIDO DE B E T T E N C O U R T . — S e m geração.

BISAVÓS

Francisco José d e Bettencourt e Avila, Capitão d e Milícias, casado com D . Barbara


Francisca de Bettencourt.

PAES I>A B A K O N E Z A

Miguel Teixeira Soares de Souza, nasc. em 1 7 9 0 ; Administrador d e um Vinculo na ilha


de S . Jorge, onde foi Tenente-Coronel d e Milícias: m . a 3 d e Maio d e 1831, tendo casado
em Agosto d e 1822, com D . Maria Angelina Soares d e Albergaria, que nasc. a 4 d e
Setembro d e 1794, e m . a 6 de Junho d e 1874, filha d e Ignacio Soares d'Albergaria, e
de sua mulher D . Izabel Delphina da Silyeira.
FILHOS

1,° MIGUEL TEIXEIRA SOARÈS DE S O U Z A . — N a s c . a* 12 d'Agosto de 1 8 2 4 ; Doutor em Philoso-


phia ; Administrador do vinculo de seu p a e ; Fidalgo da Casa Real.— Sem geração.
2,° José T E I X E I R A S O A R E S D E SOUZA.—Nasc. a 2 6 de Março de 1 8 2 6 ; Bacharel formado em
FAMÍLIAS TITULARES • WB

Direilo pela Universidade de Coimbra: fallecido a 25 d'Agoslo de 1885, casado.

А.» O- SOUZA. Nasc. a 11 de Setembro de 1827 ; Bacharel formado


em Philosophia pela Universidade de Coimbra ; antigo Deputado da Naçao : fallecido
a 2 de Julho de 1882, solteiro.
4.» D. FRANCISCA.— Nasc. em 1829, e m. em Dezembro de 1 8 4 Í .
5.» D." L U I Z A . — l . 8 Baroneza do Ribeiro. ( V . acima).

S E U S A V O S

José Soares d e Souza, Capitão d e Milícias na ilha d e S . Jorge, nasc. em 1751, e


m. e m 1816, tendo sido casado c o m D . Barbara Josepha d a Silveira, que m, em 1818.
F I L H O S

1.° MIGÜEL TEIXEIRA S O A R E S DE S O U Z A . — (V. acima).


2.° D. MARIA SOARES.— M. solteira.
3 . ° J O S É S O A R E S DE S O U Z A . — M . solteiro.
4 . ° D . J O S E P H A SOARES.—Casada, e já fallecida. — Com geração.
5 . ° D . B A R B A R A S O A R E S . — M . solteira. „ . ,
б." M A N U E L T E I X E I R A SOARES.—Bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra; casado,
e já fallecido.— Com geração.
7.° D. R I T A S O A R E S . — Casada, e já fallecida.— Com geração. __
8.° D. M A R T H A SOARES.—Casada, e j á fallecida.— Com geração.

9.° D. IZABEL SOARES.— M. solteira.

C R E A Ç À O DO T I T U L O

BARIO — Decreto de 3 de Janeiro de 1888.

RIREIRO DA SILVA ( C O N D E DE).—Libanio Ribeiro d a Silva, 1.° Conde e 1." Vis-


conde d e Ribeiro da Silva. Nasc. a' 27 de Janeiro d e 1 8 2 4 ; OfRcial-mór da Casa R e a l ;
Commendador da Ordem da Conceição e da d e Carlos i u , d e H e s p a n h a ; Fidalgo
RED
RED E GRANDES D E PORTUGAL 425

Cavalleiro da Casa Real. Casou a 3 0 de Oulubro de 1860, com sua sobrinha, D . Henri-
queta Ribeiro da Silva,- que nasc. a 2 de Julho d e 1839, filha de José Ribeiro da Silva,
e d e sua mulher D . Henriqueta Augusta Alves.

F I L H O S

1.° D. S O P H I A R I D E I I I O DA S I L V A . — N a s c . a 17 de Setembro de 1861, e casou a 28 .de Julho


de 1883, com D. Jost! de Bragança Alvares Pereira de Mello, filho de D. Pedro de
Porlugal, e de sua mulher D. Maria Carlota de Bragança. ( T . Lafões pag. 67).

FILHA

D. F . . . — N a s c . a 27 de Março de 1889.

2.° ALFREDO RIREIRO.— Nasc. a 1 3 d'Agosto de 1 8 6 2 .


3.° CARLOS MANDEL.— Nasc. a 2 7 de Janeiro de 1 8 6 4 .
4.° JOSÉ LIBANIÖ.— Nasc. a 6 de Agosto de 1 8 6 5 .

SEUS PAES

Manuel Ribeiro da Silva, nasc. a 2 0 d e Setembro de 1 7 6 7 : casado com D . Jacintha


de Jesus, que nasc. a 15 d'Abril d e 1 7 8 0 : ambos ha muito fallecidos.

F I L H O S
1.° MANOEL R I B E I R O DA S I L V A . — Nasc. a 25 d'Agosto de 1799, e m. a 10 de Maio de 1851,
tendo casado com D. Maria Carlota Ribeiro.

FILHO

MANUEL RIBEIRO DA SIVLA.

2.° EUGENIO RIBEIRO DA SILVA.— Já fallecido.


3.° D. JACINTHA RIBEIRO DA SILVA,— Nasc. a 2 5 d'Agosto de 1 8 0 4 .
4 . ° D . M A R I A D O C A R M O . — Nasc. a 16 de Julho de 1807, e m. a 17 de Janeiro de 1 8 8 5 ,
tendo casado com F . . . Alves. — Com geração..
5.° J O S É R I B E I R O DA S I L V A . — Nasc. a 2 2 de Fevereiro de 1809, e casou com D. Henriqueta
Augusta Alves, filha de Estevão José Alves.— Com geração. (K. acima).
6 . ° A N T O N I O R I B E I R O DA S I L V A . — Nasc. a 1 4 de Dezembro de 1 8 1 2 , e casou com D. Anna de
Jesus d'Assis.
7 . ° N I C O L A U R I B E I R O D A S I L V A . ' — N a s c . a 1 7 de Setembro de 1 8 1 5 , e m. a 3 0 de Dezembro
de 1884, tendo casado com ü. Carlota Emilia.— Com geração.
8." D . A N N A R I B E I R O . — Nasc. a 4 de Junho de 1820.
9.° JOÃO MARIA RIBEIRO DA SILVA.
10." JOÃO RIBEIRO DA SILVA.
11.° O 1.° Conde de Ribeiro da Silva. (V. acima).

N. B. Houveram mais dois, fallecidos em Pernambuco.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decreto de 2 6 de Maio de 1 8 8 6 .


VISCONDE — Decreto de 2 6 de Novembro de 1873.

B r a z à o d ' A r m a s , — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel — um leão verme-


lho rompente armado d'azul, em campo de ouro; no segundo —em campo de prata, quatro
palas azues; e assim os contrários.

Alvará de Mercê nova, passado em 25 de Junho de 1887.


.54
FAMÍLIAS TITULARES•WB

RILVAS ( C O N D E DE).—João Gomes d e Oliveira Silva Bandeira de Mello. Nasc a 28


de Junho de 1 8 2 3 ; Moco Fidalgo com e x e r c i d o , e Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ;
3 0 Barão Visconde e Conde d e R i l v a s ; Cavalleiro da Ordem do Capitulo d e Malta;
Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário d e Sua Mageslade Fidelíssima junto
a Sua Mageslade o Rei dos B e l g a s ; Commendador d a Ordem d e Santiago da E s p a d a ;
Cavalleiro da d e Chrislo, d e Portugal; Gran Cruz d a Ordem d e Leopoldo da B é l g i c a ;
da Urdem em brilhantes da Coroa de Prússia, e d e .varias outras Ordens.
M. era Bruxellas a 1 8 d'Agoslo d e 1889, tendo casado aos 27 de Abril d e 1864,
precedendo Alvará d e Licenca Regia de 3 0 d e Março do mesmo anno, com D . Maria
Clara d e Calca e Pina, Dama da Ordem da Cruz Eslrellada d ' A u s l n a ; da Ordem
do Capitulo d e Malta e da Ordem d e Thereza da Bavieira; sui-juris segunda Baro-
neza, Viscondessa e Condessa de Rilvas; nasc. a 2 9 de Dezembro de 1837, filha
do General d e Divisão Simões Felix de Calça e Pina, (sendo este íiilio do Dezembar-
gador Joaquim Antonio do Calca e Pina Barrcyros Godinho, baplisado e m Souzel aos
11 de Julho d e 1 7 M : Brazão d'Àrmas passado a 3 0 de Maio e 2 de Junho d e 17 J0),
1.° Barão, Visconde e Conde de Rilvas, que nasc. a 16 d e Outubro d e 1794, e falleceu a
31 de Julho de 1805 ; Gentil Homem da Real Camara; Ajudante de Campo do Iraperador-Rei
1). Pedro iv, d o Príncipe D. Augusto d e Leuchtenberg, e de Sua Mageslade o Senhor
D . Fernando n ; condecorado com a Medalha de Ouro n." 1 das cinco campanhas da Guerra
Peninsular, e com a d e A l b u h e r a ; Cavalleiro da O r d e m d e S . Bento d e Aviz, a 16 d e
Fevereiro de 1 8 3 3 ; Commendador, a 1 de Dezembro de 1834, e Gran Cruz aos 16 d e
Julho d e 1 8 6 5 ; Official da Ordem da Torre e Espada ; Gran Cruz da Ordem d e S . Mau-
ricio e S. Lazaro, de Italia; e de sua mulher a Viscondessa D. Guilhermina Araalia d e
Champalimaud d e iNussanc d e Souza Lvra e Castro d e Barboza, que nasc. a 19 de Maio de
1815, e falleceu a 3 d e Agosto de 1860 (Jazigo de famillia n . ° 1207, n o cemilerio dos
Prazeres), (ilha do Tenente General José Joaquim de Champalimaud de Nussane d e Souza
Lvra e Castro d e Barboza, Cavalleiro Professo na Ordem d e S . Benlo d e Aviz (28 d e
RED 427
RED E GRANDES D E PORTUGAL

Agosto d e 1 8 0 5 ) ; Fidalgo Cavalleiro a 15 d e Novembro d e 1 8 1 9 ; nasc. a 4 d e Outubro


do 1771, e falleeeu a 5 d e Maio d e 1825 (carneiro dos Rispos da S é da Praça d ' E l v a s ) ;
Commendador d e varias Ordens; Condecorado com a Medalha das cinco Campanhas Penin-
sulares e com as Madalhas « Porlugueza e Rritanica» do Bussaco e Radajoz. ( O s e u
Brazão d'Armas acha-se descriplo a pag. 598 d o Diccionario Universal, Lisboa 1844).
Casado a 2 5 d e Marco d e 1801 com sua prima com-irmã D . Maria Clara d e Souza Lyra
e Castro d e Barboza, citada no livro 13, d. 284 a 285 v e r s o ; livro 16, ti. 117 verso ; livro
20,' 11. 2 1 7 ; livro 21, 11. 2 8 1 ; e livro 2 2 , 11. 3 4 , na Torre do Tombo, das Mercês d e
D. João v i , e outros Decretos.
FXXiHTO

SIMÃO HYPOLITO JOÃO CLEMENTE DE OLIVEIRA CALÇA E PINA BANDEIIIA DE MELLO.—Nasc. a O


de Janeiro de 1865 ; Cayalleiro da Ordem do Capilulo de Malta ; Visconde de Alca-
fache (pag. 685 do appendice ao 1.° vol. d'csta obra), e herdeiro presumptiyo do
titulo de Conde de tlilvas (Carla Regia de 9 de Julho de 1831, e A l v a r á do lem-
branças da mesma d a t a ) ; Secretario di Legação de Portugal em B r u x e l l a s ; Doutor
em Sciencias Politicas e Administrativas, etc. ; Cavalleiro da Ordem de Christo, de
Portugal, e da Ordem de Leopoldo, da Bélgica.

S E U S P A E S

João Gomes d e Oliveira Silva ; nasc. a 16 de Junho de 1784 ; fallecido a 26 de Janeiro


de 1850 (Jazigo d e familia, n . ° 8 4 , cemiterio dos Prazeres); Cavalleiro da Ordem d e
Christo (1825); do Conselho do Sua Magestade Fidellissima (1827), casado a 11 de Novem-
bro d e 1821, com D. Anna Luiza Bandeira d e Mello, que nasc. a 7 de Outubro de 1800, e
falleeeu a 10 d e Julho d e 1 8 3 3 ; filha do Capitão-mór Bento Bandeira d e Mello, Caval-
leiro Fidalgo da Casa Real (27 de Março de 177!)); Cavalleiro Professo na Ordem de Christo
(4 d e Junho d e 1 7 8 3 ) ; com Brazão d e Armas reconhecido aos 2 8 d e Julho d e 1797 ; - -
e d e sua mulher I). Maria Magdalena Rodrigues, irmã inteira de Marcos Aurelio Rodrigues,
Cavalleiro Professo na Ordem d e Christo (21 de Julho de 1801): Brazão d e Armas Regis-
tado a 3 de Novembro de 1801.
S E U S A V Ó S

João d e Oliveira Silva, nasc. a 7 d e Novembro d e 1 7 4 4 : Capitão do Exercito; fal-


lecido a 21 de Janeiro d e 1805, lendo casado a 2 8 d e Junho d e 1778, com D . Anna
Maria do Nascimento Gomes de Campos.

B I S A V Ó S

I
Antonio d e Oliveira Silva, casado a 11 de Outubro d e 1711 com D . Maria Oliveira
Guimarães; filho d e João d e Oliveira Silva, proprietário na villa d e Guimarães, casado
com s u a prima, D . Maria Mendes, ambos descendentes do Commendador da Redinha,
Alcaide-mór d e Castro Marim e m tempos d e El-Rci D. Affonso v , da familia « Mendes
de Oliveira », affiliados na Ordem de S, João Baptista do Hospital de Jerusalem (Ordem de
Malta), da Commenda de S . Vicente d e Alcafache.

B R A Z Ã O D ' A R M A S provado por instrumentos públicos aos 3 de Fevereiro e 27 de A b r i l de 1573,


na comarca de Lamego, registado aos 16 de Junho de 1633 a 11. 306 do l i v . i de Cartas de privilégios
de Philippe m ; aos 28 de Julho de 1797, a fl. 207 do liv. quinto do Cartório do Escrivão da Nobreza;
aos 22 de Março de 1865 a fl. 80 l i v . nono do Registro dos'Brazões do A r m a s ; e aos 13 de Maio dc
1865, a fl. 223 verso, do liv. ix do Real Archivo da Torre do Tombp :
FAMÍLIAS TITULARES RIO
428
B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o esguartellado e assente sobre a Cruz de Malta, tendo
nor orla de prata enlaçada e forrada de vermelho, uma letra em vermelho que d i z : MITTE
NON PROMITTE • no primeiro quartel as armas dos Bandeiras — em campo vermelho uma ban-
deira de ouro quadrada, franjada de prata e carregada com um leão azul rompente armado
de vermelho com a aste de ouro e o ferro de sua cor ; no segundo quartel as dos Mellos —
em campo vermelho uma cruz dobre e bordadura de ouro, e nos vãos seis bezantes de prata;
no terceiro quartel as armas dos Limas do Visconde, que sao o escudo partido em trez palas,
na primeira — em campo de ouro as quatro palas vermelhas de Aragão ; na segunda e ter-
ceira esquartelladas; no primeiro quartel — e m campo de prata o leão dos Silvas de purpura
armado de azul; no segundo — em campo de praia as trez faxas dos Souto-Mayores enxaque-
tadas de vermelho e ouro, com uma cinta de preto sobre cada u m a ; no quarto quartel as
armas dos Cunhas — e m campo de ouro nove cunhas de azul postas em trez palas.— Sobre o
escudo um elmo com a vizeira aberta, e coronel de Conde.—0 escudo entre dois apoios, sendo
o da direita um leão de purpura rompente, armado de azul, sustentando uma bandeira com
as armas do primeiro quartel, e o da esquerda uma aguia preta com seis bezantes de prata,
sustentando outra bandeira com as armas do segundo quartel.

Este B r a z ã o , assim como alguns outros acima citados, foram apontados sob n . ° 4 0 1 , a 11. 103 ; n . °
1 1 6 3 , a íl. 2 9 3 ; n . ° 1294, a fl. 3 2 9 , e n. n 2 0 5 3 , a íl. 5 1 6 da p r i m e i r a parte do A r c h i v o Heráldico do
Visconde de Sanches de Baêna, Lisboa 1 8 7 3 ,

B r a z ã o d a C o n d e s s a . — Lizonja esquartellada contendo as armas dos Pinas, Cal-


ças, Godinhos e Barreiros.

Alvará de successão passado ao Doutor Joaquim Antonio Calça de P i n a B a r r e i r a Godinho, a 30 de


Maio de 1 7 7 0 . ( V . Archivo Heraldico-Genealogico, pag. 329),

RIO GRANDE ( C O N D E DE).— Lopo Furtado de Mendonça, 1.° Conde do Rio Grande,
pelo seu casamento. Sérvio e m Mazagão, e foi Mestre d e Campo do 3 . ° do Algarve, e
depois d e Setúbal; General da A r m a d a ; Capitão da Guarda; Commendador d e Loulé.
Casou com D . Antónia Maria Francisca de Sá, Condessa do Rio Grande, tilha herdeira de
Francisco Barreto de Menezes, famoso General do seu tempo, de que deu provas nas guer-
ras do Brazil contra os Holandezes, restaurando Pernambuco, e praticando actos de muito
valor e perícia militar, pelo que leve varias Mercês entre a s quaes um Alvará de Conde
do Rio Grande, titulo que s e verificou em seu genro, acima ; e d e sua primeira mulher
D. Maria Francisca d e Sá, recebidos no anno d e 1665 filha esta dos 2. 0 3 Condes de Pena-
guião, etc.
F I L H O T J I T I C O

JOSÉ PORTADO DE MENDONÇA.— M. sem geração,

. CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Carta de 5 de Março de 1 6 8 9 .


RED E GRANDES D E PORTUGAL 429

RIO MAIOR ( M A R Q U E Z DE).—Antonio José Luiz de Saldanha Oliveira Juzarte Figueira


e Souza, 1.° Marquez e 4.° Conde d e Rio Maior. Nasc. a 8 d e Julho d e 1 8 3 6 ; Bacharel
formado na faculdade d e Direito Pela U n i v e r s i d a d e . d e C o i m b r a ; Par d o Reino heredi-
tário ; Official-mór da Casa Real, e durante muitos annos Mestre Sala ; 19.° Administrador
do Morgado d'Oliveira n o termo d'Evora, instituído em 11 de Julho d e 1354 por D . Mar-
tinho d e Oliveira, Arcebispo de Braga, e m favor d e s e u irmão Pedro Pires d e Oliveira ;
Administrador também d o Morgado d'Azinhaga, instituído por Christovão S o a r e s ; ultimo
Administrador e uso-frucluario dos bens da Commenda d e Santa Maria d'Africa, na Ordem
de Chrislo ; Commendador da Ordem da Conceição ; Gran Cruz das Ordens da Rosa, d o
Brazil; da d e Leopoldo, da Bélgica ; da da Coroa, d'Italia ; da de S . Gregorio M a g n o ;
Provedor, durante 18 annos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ; Presidente por duas
vezes da Camara Municipal d e Lisboa ; Vogal do Conselho Geral d e Benificencia ; antigo
Deputado da Nação, etc., e sobre tudo Fidalgo no porte e d e honrado procedimento. Casou
a 3 0 d e Setembro de 1861, com D. Maria Izabel d a Annunciação d e Lemos Roxas Carva-
lho e Menezes Saint-Léger, Dama d e llonor d e Sua Magestade a Bainha D . Maria P i a , e
extrema protectora dos asylos d e caridade, q u e nasc. a 2 5 d e Março d e 1841, filha d o s
2. 0 8 Marquezes e 2. 0 S Condes de Bemposta-Subserra.— Sem geração. (V. Bemposta pag.
2Í7 do vol.).
S E U S P A E S

João d e Saldanha Oliveira Juzarte Figueira e Souza, nasc. a 18 d e Setembro de 1811 ;


3 . ° Conde d e Rio Maior; Par do Reino, e m 3 0 d'Abril de. 1 8 2 6 ; 18.° Sr. do Morgado d e
Oliveira ; Gran Cruz da Ordem da Conceição ; Commendador d a d e Christo ; C o m m e n d a -
dor d a d e Carlos IH, d e I l e s p a n h a ; Alferes honorário d e Cavallaria, Ajudante d'Ordens
do Duque da Terceira durante a campanha d e 1833. Succedeu a s e u p a e a 3 d e Março
I378 LILL!
FAMÍLIAS TITULARES

de 1 8 2 5 ; Governador Civil tle Coimbra em 1854 ; Presidente e Vereador da Camara Muni-


cipal de' Lisboa d e 1858 a 1 8 5 9 ; Procurador da Junta Geral do Districto, etc. M . a 2 7
de Agosto d e 1872, lendo casado a 2 2 d e Setembro d e 1835, com D. Izabel d e Souza
Botelho Mourão e Vasconccllos, que nasc. a 1 2 d e Junho d e 1812, Dama d a Rainha e
filha dos 1.°' Condes d e Villa Real. (V. Villa Real).
F I L H O S

«il to
1.° O 1." Marquez de Rio Maior. (V. acima).
2." D. THEREZA DE SALDANHA OLIVEIRA E SOUZA.—Nasc. a
de Setembro de 1 8 3 7 .
4
3.» DOM JOSÉ LUIZ DE SALDANHA OLIVEIRA E a 3 1 de Maio de 1 8 3 9 ; Moço
SOUZA.—Nasc.
Fidalgo com exercício ; B a c h a r e l formado em Matheiiiatica e Phiiosophia ; antigo
Director da Casa da Moeda e Papel Sellado, o Deputado a varias legislaturas. Casou
a 16 d'Oulubro de 1873, com D . B a r b a r a Maria T a v a r e s Proença, que nasc. a 15 de
Setembro de 1851, e m . a... de 1 8 8 9 , filha de Francisco T a v a r e s d'Almeida
Proença, Par do R e i n o ; Ministro d'Est.ado h o n o r á r i o ; Gran Cruz da Ordem da Conceição,
e Doutor em Direito, que m. a 2 5 d'Agosto do 1 8 7 2 , e de sua mulher D. Maria da
Piedade F e v e r e i r o , recebidos a 7 de Dezembro de 1835.

FILHOS

1.°,D. MARIA J Z A B E L . — Nasc. a 10 de Janeiro de 1 8 7 6 .


2.°*D. MARIA DA PIEDADE.—Nasc. a 3 0 de Junho de 1 8 7 7 .
3 . ° J O Ã O D E S A L D A N H A . — N a s c . a 1 de Outubro de 1 8 7 8 .
4 . ° D . M A R I A T H E R E Z A . — Nasc. a 9 do Dezembro de 1 8 7 9 .
5 . ° J O S É D E S A L D A N H A . — N a s c . a 2 8 d ' A b r i l de 1 8 8 1 .

S E U S A V Ó S

Antonio d e Saldanha Oliveira Juzarle e Souza, 2 . ° Conde d o Rio Maior. Nasc. no


logar d'Azinhaga, lermo d e Santarém, a 16 de Novembro d e 1 7 7 6 ; Moço Fidalgo com I
exercício por Alvará d e 2 0 d'Abril de 1 7 8 4 ; 17.° Morgado de Oliveira; Genlil-Homem J
da Camara d'El-Rei D. João v i ; Gran Cruz das Ordens d e S . Thiago e da Conceição ; Com- / <? ?
mendador da d e Christo; Embaixador Extraordinário ao Brazil e m 1 8 2 3 ; Commissario
Real para acompanhar o Sr. Infante D . Miguel em suas v i a g e n s ; Coronel do Regimento
tle Milícias de Voluntários Reaes d e Lisboa Oriental, pelo mesmo Conde creado: succedeu
a s e u pae em 26 d e Janeiro d e 1802, e m . e m Vianna d'Austria a 3 d e Março d e 1 8 2 5 ;
havendo casado a 16 d e Novembro d e 1806, com sua prima D. Maria Leonor Ernestina
de Carvalho Daun e Lorena, que nasc. a 15 d'Abril d e 1790, 1 . ° filha dos 3. 0 8 Marquezes
de Pombal. (V. Pombal).
F I L H O S

1." D. MARIA F R A N C I S C A . — Nasc. a 2 1 de Março de 1 8 0 9 , e m. em L i s b o a a 1 4 de Maio


de 1 8 8 2 . ' <
:
2 . " O 3 . ° Conde de R i o Maior. ( V . acima). • J
3 . ° D. M A R I A A M Á L I A . — Nasc. a 1 1 de Janeiro de 1 8 1 5 , e m. a 24 de Dezembro de 1838,
tendo casado a 25 de Fevereiro de 1835, com L u i z Carlos d ' A b r e u B a c e l l a r Castello
Branco, Moço Fidalgo com exercicio, Commendaior da Ordem de Christo, etc. ( V . j
Redondo e Louzã). •
. 4 . ° N U N O D E S A L D A N H A . — Nasc. a 13 de Maio de 1 8 2 2 ; Moço Fidalgo com e x e r c i c i o ; C a v a l -
leiro das Ordens de Christo, e de S. Mauricio o S. L a z a r o , e Tenente de C a v a l l a r i a - ;
M. a 24 de Maio de 1 8 7 0 , tendo casado com D . Maria R o m a n a de Souza.

FILHOS ij

1.° ANTONIO DE SALDANHA. — N a s c . a 4 de Junho de 1 8 5 2 .


2.° D. MARIA LEONOR.— Nasc. a 1 0 da Fevereiro de 1 8 5 6 .
3." MANUEL DE S A L D A N H A , — Nasc. a 29 de Novembro de 1 8 6 0 ,
Red E GRANDES DE PORTUGAL 431

4.» J o i o DE SALDANHA.— Naso. a 6 de Março de 1861.


5.° JOSÉ D E S A L D A N H A . — N a s c . a 22 d'Abril de 1863.
6.° Luiz DE SALDANHA.— Nasc. a 7 de Junho de 1866.
7 . » D. MARIA L Ü I Z A . — N a s c . a 1 3 d'Abril do 1 8 6 9 .

5.° Luiz DE SALDANHA,— Nasc. a 20 de Novembro de 1824, e m. a 10 de Janeiro de 1 8 5 3 .

B I S A V Ó S

João Yicente d e Saldanha Oliveira e Souza Juzarle Figueira, 1.° Conde do Rio Maior.
Nasc. a 2 2 d e Maio d e 174G ; 16.° Administrador do Morgado d e Oliveira ; d o Conselho
de E s t a d o ; Gentil-IIomem da Camara d a Rainha D . Maria i ; Gran Cruz d a Ordem d e
Christo, Commendador d'Azamor, no Patriarchado de Santa Maria d'Africa ; d e S- Martinho
de Santarém ; d e Santa Maria d a Torre, na Prelazia d e Thomar, todas a s cinco Commen-
das na Ordem d e Christo ; Deputado da junta Provisória d o Erário Régio, e Inspector
Geral d o Terreiro Publico, Succedeu a s e u pae a 2 9 d e Maio d e 1769, e m . a 26 d e
Janeiro d e 1804, havendo casado em 1774 com D . Maria Amalia de Carvalho Daun, q u e
nasc. a 1 5 d'Agoslo d e 1756, e m . a 16 d e Setembro d e 1812, 2." filha dos 1. 0B Marque-
zes d e Pombal. (V. Pombal).
FILHOS

a
1 . " D. MARIA C O N S T A N Ç A . — l . Condessa da Ponte pelo seu casamento,
2." O 2.° Conde de Rio Maior. (V. acima).
3.° O 1.° Conde d'Alpedrirdia. (V. pag. 61 do 1.° vol. d'esta obra).
4.° D. MARIANNA.—Nasc. a 1 de Dezembro de 1779, e m. a 31 de Janeiro de 1837, tendo
casado a 27 de Novembro de 1802, com seu primo D. Luiz Machado de Men.
donça Eça Castro e Vasconceílos, Sr. da Quinta da Torre, em S. Martinho de F e r -
reiras, 10.° Sr. de Entre Homem e Cavado, ele. ( F . Figueira pag. 5 8 1 do 1." vol.
d'esla obra).
5.° D. M A R I A I G N A C I A . — N a s c . a 13 de Novembro de 1781, e pelo. seu casamento, l . a Con-
dessa de Mesquitella.
6.° D. A N N A I Z A B E L . — Nasc. a 26 d'Agosto de 1783, e pelo seu casamento, Viscondessa da
Bahia. ( 7 . Bahia, pag. 198 do I . ° vol. d'esla obra).
7." D. FRANCISCA D E P A O L A . — Nasc. a 15 de Janeiro de 1785, e m. a 6 de Fevereiro de
1832, tendo casado com D. Fernando Antonio de Almeida e Silva Sanches de Baêna
Jacques Farinha de Sousa e Vasconceílos, 1 0 Conde de Oliveira dos Arcos, e primo
do auctor da presente Resenha. ( V . Oliveira dos Arcos pag. 187, d'este 2.° vol.).
8.° D. L E O N O R E R N E S T I N A . — Nasc. a 6 de Novembro de 1787, e pelo seu casamento Mar-
queza de Pombal. (V• Pombal).
9.° O 1.° Duque de Saldanha. ( V . Saldanha).
1 0 . ° D . MARIA J O A N N A . — N a s c . a 2 9 d'Agoslo de 1 7 9 2 , e casou duas v e z e s ; a primeira a 1 3
de Maio de 1810, com Miguel Paes do Amaral de Almeida Quifel Barbarino, 3.° Sr.
de Abrunhoza e Villa Mendo, 11.° d a Casa de Mangualde, etc. ; e a segunda vez, com
D. S m e h o Manuel de V i l h e n a : todos já falleeidos.
11.° O 1.° Conde d'Azinhaga. ( V . pag. 189 do 1.° vol. d'esta obra).
' 12.° DOMINGOS DE S A L D A N H A . — N a s c . a 3 de Setembro de 1 8 0 0 ; do Conselho de Sua Mages-
lade ; Commendador da Ordem do Christo ; Cavalleiro da de Torre e Espada, e Gover-
nador d'Angola, onde m. a 21 d'Agoslo de 1836.

T E R C E I R O S A V Ó S

Antonio d e Saldanha Oliveira e Souza Juzarle Figueira, Moço Fidalgo corû exercício ;
15.° Administrador do Morgado d e Oliveira ; Commendador d e Santa Maria d'Africa, n a
Ordem d e Chrislo, etc. M. a 2 9 d e Maio d e 1769, tendo casado em 1736, c o m D . Cons-
tança de Portugal, Dama do Paço e filha d e D . Luiz d e Portugal e Gama, C o m m e n d a d o r
de Cacella n a Ordem de S. Thiago, General d e Batalha, e Governador da Torre d e S. Julião
cia Barra ; e d e sua mulher, D . Ignacia d e Rohan, recebidos e m 1719.
LILL!
i378
FAMÍLIAS TITULARES

FILHOS

O 1,° Conde de Rio Maior. (V. acima).


2 . ° JOSÉ MARIA DE SALDANHA.—Moço F i d a l g o , a 18 d'Abril de 1771.

QTJARXOS A V Ó S

João Eedro d e Saldanha Oliveira e Souza Juzarle Figueira, 14.° Administrador d o


Morgado de Oliveira, Val d e Sobrados c Azinhaga. Casou era 1716, com D. Ignez Antónia
da Silva, que nasc, a 31 d'Agosto de 1695 ; foi Dama d o Paço, e m . a 9 de Outubro de
1727, filha d e Bernardo d e Vasconcellos e d e D . Maria Magdalena d e Portugal.
FILHOS

1.° ANTONIO D E SALDANHA OLIVEIRA E SOUZA JUZAUTE F I G U E I R A . — ( V . acima).


2.° D. MARIA IGNEZ DE SALDANHA.— Dama do Paço.
3.° D. L U I Z A D E S A L D A N H A . — Casou com Jorge Machado de Mendonça Castro e Vasconcellos.
(K. Condes da Figueira).
4." D. D O M I N G A S D E S A L D A N H A . — Casou em 1747, com João Pedro de Mendonça Corte Real,
filho do grande Ministro de D. João v, Diogo d e Mendonça Corte Real.
5.° D . FRANCISCA D E SALDANHA.

Q U I N T O S A V Ó S

Antonio d e Saldanha d e Oliveira e Souza, 13.° Morgado d e Oliveira, por morte d e


seus irmãos mais velhos. Herdou também as Commendas que haviam sido d e seu pae etc.
Casou com sua prima D. Luiza Antónia d e Tavora, tilha de D . Diogo d e Menezes,
Commendador d a Valada, e de sua mulher D . Maria d e Oliveira.

FILHOS

1." JOÃO PEDRO D E SALDANHA OLIVEIRA E SOUZA JUZARTE FIGUEIRA.— (V. acima).
2." DIOGO NICOLAU DE SALDANHA OLIVEIRA E SOUZA.— Foi casado com D . Josepha Maria
Magdalena Pereira.,— Com geração

SEXTOS AVÓS

João d e Saldanha d e Souza (O Cachaço), herdou a s casas d e seus paes e do avô,


D. Manuel d e Souza, o Morgado d e Barcarena e a Quinta d'Azinhaga etc. : João de Sal-
danha d e Souza foi Commendador d e S . Martinho d e Santarém, d e Santa Maria d'Africa,
que havia sido d o dito seu avô I). Manuel d e Souza, e d e Santa Maria d a ' T o r r e , todas
tres na Ordem d e Christo. Foi menino d e D . Izabel de Bourbon, sérvio d e Fronteiro e m
Mazagão, na revolução do 1.° d e Dezembro de 1640, foi o primeiro que investio com a
guarda dos tudescos, e mais tarde na guerra d a Restauração, chegou a Tenente General
de Cavallaria, e a Governador das Armas das Partidas da Beira e Álemtejo ; achou-se nas
batalhas de Valverde, Montijo e outras onde demonstrou o seu v a l o r ; foi Governador das
Ai•mas d e Setúbal; Deputado da Junta dos Tres listados e t c . , e pelo seu casamento, 12.°
Administrador d o Morgado d e Oliveira que demandou e obteve sentença a seu favor, con-
tra Chrislovão d'Almada. Casou c.om'D. Ignez Antónia d e Tavora, filha d e Luiz Fran-
cisco d e Oliveira, 11." e ultimo Morgado de Oliveira (na varonia do seu appellido), e d e
sua mulher D . Luiza d e Tavora, que depois d e viuva foi Dama d e Honor d a Rainha d e
Inglaterra, filha d e Alvaro Rodrigues de Tavora, Senhor do Morgado d e Caparica, e d e
sua mulher D . Maria d e Lima.
RIO E GRANDES DE PORTUGAL 483

Os serviços assás relevantes prestados á causa da indopendencia da patria pelo dito João de Salda-
nha de Souza, não se achavam ainda renumerados no anno de 1787, como se deduz da Mercê feita a seu
terceiro neto, e consta do Decreto que se vae lèr, inserto no 2.° Supplemento á Gazeta de Lisboa n.° 13 :
• Sua Magestade por despacho de 22 do corrente ( Março de 1787 ) fez Mercê ao Excellentissimo Mor-
< gado d'Oliveira, João de Saldanha de Oliveira e Souza, Gentil-IIomem da Gamara do Senhor Rei D. Pedro,
. e do Senhor Infante D. João, da Commenda de S. Salvador de Fornellos, da Ordem de Christo, e das
« tenças de que gozou seu pae : como também de uma vida mais nas ditas tenças e Commenda, e em outras
« très, todas na Ordem de Christo, de que actualmente goza, para quem succeder n a . s u a c a s a : tudo pelos
• seus serviços, e pelos D E SEU T E R C E I R O AVÔ J o i o D E S A L D A N H A , QUE S E N D O M U I T O C O N S I D E R Á V E I S , S E N Í O
« ACHAVAM AINDA RENUMERADOS, etc.»
F I L H O S

1.° FERNIO DE SALDANHA. )


2.° Luiz DE SALDANHA. , Morreram em verdes annos.
3.° MANUEL DE SALDANHA. )
4.° ANTONIO DE SALDANHA DE OLIVEIRA E SOUZA.— (K. acima).
5.» D. JOANNA LUIZA DE NORONHA.— 2.A mulher de Manuel de Sampaio, Sr. de Villa Flòr.
6.° D, L U I Z A I G N E Z D E T A V O R A . — Mulher de seu parente Ayres de Saldanha de Menezes e
Souza, que sendo Capitão de Cavallos se achou na Ratalha do Ameixial, na Res-
tauração d'Evora no anno de 1663, e no posto de Mestre de Campo em 1664 ; esteve na
tomad'a de Valença de Alcamara, e no de 1665 na batalha de Montes Claros, em que
foi ferido ; Governador de Moura, Governador da ilha da Madeira, Governador
d'Angola em 1676, e do Algarve em 1794, etc. Foi um dos mais valentes e arroja-
dos soldados do seu tempo.— Com geração.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

MARQUEZ — Decreto de 1 9 de Maio de 1 8 8 6 .


CONDE (O 4 . ° ) — D e c r e t o de 1 3 d'Abril de 1853.
CONDE ( O 3.°) — Decreto de 1 de Julho de 1821, e Carta de 29 de Maio de 1 8 4 5 .
CONDE ( O 2.°) — Decreto de 7 de Junho de 1 8 0 i .
CONDE ( O 1.°) — Decreto de 1 9 de Novembro de 1802, e Carta de 8 de Janeiro de 1803.

B r a z ã o d ' A r m a s . - Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Saldanhas


— em campo vermelho uma torre de prata coberta d'azul e uma cruz de ouro no remate ;
na segunda cortada em faxa ; na primeira —em campo vermelho uma oliveira verde com
fructos e raizes de ouro; na segunda esquartellada com as armas dos Souzas ; no primeiro
quartel as quinas do Reino ; no segundo em campo de prata um leão sanguinho.—Timbre
uma aguia negra com uma chave de ouro no bico, cercada com uma üta tendo por devisa:
VERITAS OMNIUM VICTRIX.
RESIDENCIA — Palacio á Annunciada em Lisboa.

RIO D E MOINHOS ( R A R Ã O DE).—Manuel Augusto d e Almeida Vallejo, 1 . ° Rarão


de Rio de Moinhos. Nasc. na freguezia de Rio d e Moinhos, concelho d e Abrantes, a 2 8 d e
Outubro d e 1 8 2 5 ; Commendador da Ordem d e Christo; Cavalleiro d a da Conceição ;
Racharei formado na faculdade d e Direito pela Universidade d e Coimbra ; Capitão do Bata-
lhão Nacional d'Abranles e l e . M. a 7 d e Junho d e 1868, tendo casado duas v e z e s ; a pri-
meira a 3 0 d'Agoslo d e 1860, c o m D . Maria Thereza d a Piedade Soares, que nasc. a 8
d'Outubro d e 1841, e m . a « d'Agoslo d e 1 8 6 3 ; a segunda a 2 5 de Fevereiro d e 1865,
com sua cunhada D. Maria Clementina da Piedade Soares, q u e nasc. a 17 d e Novembro
d e 1847, sendo ambas (ilhas d e Raymundo José Soares Mendes, e de sua mulher D . Maria
Clementina d a Piedade Soares. A Raroneza d e Rio d e Moinhos conlrahio segundas núpcias
a 3 0 d'Abril de 1871, com João Themudo d'01iveira Mendonça.
00
RIO
.434 FAMÍLIAS TITULARES

F I L H O S IDO MA-Tiex^dioifrio IDO B A B Ã O


1.° MANUEL AUGUSTO SOARES VALLEJO.— Nasc. a 9 de Novembro de 1861.

2." D. MARIA CLEMENTINA SOARES VALLEJO.— Nasc. a 1 6 de Janeiro de 1863,

I F I L H - A . 3 D O 2 . » J D O B A B Ã O

3.° D . AMALIA AUGUSTA SOARES VALLEJO.— Nasc. a 2 4 de Março de 1868.

S E U S P A E S

Manuel Pestana d'Almeida Vallejo Feio, Brigadeiro reformado, q u e nasc. a l d e


Junho de 1784, e m . a 3 d'Agoslo de 1863, tendo casado Ires v e z e s ; a primeira com
D . . . de quem não teve g e r a ç ã o ; a segunda, com D . . . , e a terceira com D . . .
F I L E L O S IDO 2J> ^ A T B I I M - O I s r i O

D'ALMEIDA VALLEJO.—Nasc.
GABRIEL a 9 de Janeiro de 1817, e casou com D. Maria
Ignacia Serrão Vellozo ; j á fallecida.
2.0 O 1.° Barão d e Rio de Moinhos. (V. acima).

F I L H O S I D O 3 . » ^ A T B X M O I S T I O

3.° D. LEOPOLDINA AMÉLIA AUGUSTA D'AI.MEIDA V A L L E J O , — N a s c . a 1 7 d'Agosto de 1 8 3 2 , e


casou com Joaquim Augusto Monteiro Gomes.
4.° D . L U I Z A C A R O L I N A D ' A L M E I D A V A L L E J O . — N a s c . a 18 de Março de 1833, e casou com o
Conselheiro Joaquim Rodrigues Ferreira.
8 . ° D . C A R O L I N A E M Í L I A D ' A L M E I D A V A L L E J O , — N a s c . a 8 de Fevereiro de 1838, e casou com
o Bacharel Joaquim d'Araujo Juzarle.
6.° D. C A R O L I N A E M I L I A D ' A L M E I D A V A L L E J O . — N a s c . a 3 de Maio de 1840, e casou com o
Bacharel Manuel Lopes de Oliveira Velho.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 1 0 d'Abril de 1867.

RIO PARDO ( C O N D E D O ) . - Dora Luiz Xavier Martins Affonso d e Souza Telles d e


Menezes Távora de! Lima^e Lorena Lobo da Silveira, 2 . » Conde do Rio Pardo. Nasc. a
19 d e Julho de 1 8 3 9 ; Official-mor honorário da Casa R e a l ; Commendador da O r d e m d e
RED E GRANDES DE PORTUGAL 485

Christo. M . a 1 8 d e Marco d e 1880, tendo casado e m 1 8 5 9 , c o m D. Maria José da Sdva


Ferrão d e Castello Branco, que nasc. e m Paris a 19 d e Maio d e 1843, filha d e João d e
Carvalho Marlens da Silva Ferrão d e Castello Branco, Moço Fidalgo c o m exercício, Com-
mendador d a Ordem d e Christo, Dezembargador, q u e foi, d a Relação do Porto, e d e
sua mulher D . Maria Rita d e Saldanha da Gama Mello Torres, íilba dos 7.°' Condes
da Ponte.
F I L H O S

1.° DOM FRANCISCO XAVIER.—Nasc. a 3 de Setembro de 1 8 6 0 .


2.° DOM JOÃO XAVIER.—Nasc. a 15 de Dezembro de 1 8 6 1 .

S E U S P A E S

Dom Francisco de Souza. Nasc. na freguezia d e S . Vicente, cidade d e Braga, a 2 5


de Novembro d e 1806, foi herdeiro d e seu lio o 1." Conde do Rio Pardo, e succedeu a
seu p a e ; Moco Fidalgo com exercício a 1 0 d e Março d e 1 8 2 5 ; Commendador d a Ordem
de Chrislo era 1 8 3 0 , e m verificação concedida a o dito seu l i o ; Védor da Casa Real por
Alvará d e 12 d e Dezembro d e 1 8 2 7 ; Commendador d a Ordem d a Conceição. M. a . . .
tendo casado a 3 0 d e Julho d e 1838, com D . Maria d o Carmo Portugal, que nasc. a 2 8
d'Abril d e 1821, lilha dos 5 . f s Marquezes d e Valença, e 12.°' Condes d e Vimioso.

F I L H O S

1.° O 2." Conde do Rio Pardo. ( V . acima).


2 ° D M A R I A J O S É D E S O U Z A . - N a s c . a 1 d'Abril de 1841, e casou com D. José Tello da
Silva c Menezes Corte Real, que nasc. a 7 d'Agosto de 1838, filho primogénito da
Marqueza de Vagos, D. Maria José da Silva Tello de Menezes Corte Real, e de seu
marido D. Francisco Antonio de Noronha. ( / . Valladares).
3.» D O M J O S É D E S O D Z A . — Nasc. a 29 dc Julho de 1846.
4.» D O M D I O G O D E SOUZA.-Nasc. a 22 d'Outubro de 1847, e casou a 27 d Abril de 1881
com Miss Maria Sneyol.

S E U S A V O S

Dom Luiz de Souza, s u c c e d e u a seu irmão o 1.° Conde d o Rio Pardo, e n a Casa e
Morgado d e Ouelhas. Nasc. e m Caminha a 8 d e Maio d e 1 7 6 2 ; Moço Fidalgo com exer-
c í c i o ; Otficial d e Cavallaria; Racharei em Mathematica. M. a 2 9 de Novembro d e 1837,
tendo casado com D . Anna João Lobo d a Silveira, filha d e Valentim Lobo d a Silveira,
Fidalgo d a Casa Real, e d e antigo solar na cidade de Évora, e de sua mulher D. Marianna
Clemencia d e Mello, natural d e Monle-Mór-o-Novo.
F I L H O S

1.° DOM FRANCISCO D E S O U Z A . (V. acima).


2.o DOM DIOGO DE SOUZA.-Nasc. na villa das Caldas da Rainha a 28 de Março de 1 8 1 3 ,
Moço Fidalgo com exercício por Alvará de 10 de Março de 1825 ; Commendador de
Ordem de S. Fernando, de Hespanha; Official de Cavallaria; Cavalleiro da Ordem da
Torre e Espada; Condecorado com a Medalha da Divisão a Hespanha ; Commissario
Geral de Policia de Lisboa e ultimamente Chefe de Fiscalisação das Alfandegas. M.
a 8 d'Abril de 1884, tendo casado com D. Maria Benedicta Salema Barreto de Vas-
concellos, filha herdeira de Francisco Maria Barreto Salema de Vasconcellos, e de
sua mulher D. Maria Francisca de Mello Corte Real.
• B|B
436 FAMÍLIAS TITULARES•B|B

FILHOS

1." DOM FRANCISCO DE SOUZA BARRETO SALEMA E VASCONCELLOS.


2 . » DOM LUIZ DE SOUZA BARRETO SALEMA DE VASCONCELLOS.— C a s o u com sua
prima D. Anna de S o u z a . — Com geração,
3." D. MARIA AMÁLIA D E SOUZA BARRETO SALEMA E V A S C O N C E L L O S . — C a s a d a com
Simão Auguslo de Villa Lobos Laboreira, Sr. de uma grande casa na
província do Alemtejo.

3.° D. MARIA AUGUSTA DE SOUZA.— Casada com Alexandre José Botelho de Vasconcellos de
Mello e Mattos de Noronha, Commendador da Ordem de Christo ; Fidalgo Cavalleiro •
Brigadeiro do Exercito, e 3.° e 8 . ° Governador de Benguela, etc.

FILHOS

1 . ° DOM AFÍONSO D E SOUZA BOTELHO.—Nasc. a 10 de Julho de 1835, herdeiro


do titulo de Conde de Armamar por seu pae, segundo um opusculo
publicado em 1850, e impresso na typographia de Borges, etc., sob o
t i t u l o : Reflexões sobre o titulo de Armamar.
2.° D. ELVIRA.—Nasc. a 1 5 de Janeiro de 1840.
3.° D. BEATRIZ.—Nasc. a 2 8 de Setembro de 1841.
4.° DOM DIOGO.— Nasc. a 6 de Setembro de 1843.
5.» D. ANNA.—Nasc. a 15 de Dezembro de 1 8 4 5 , e casou com seu primo
D. Luiz de Souza B a r r e t o . — Com geração.

B I S A V Ó S

Dom João d e Souza, Moço Fidalgo com exercício ; Marechal de Campo ; Commenda-
dor da Ordem d e Christo; Governador d a s Armas do Porto. M. a . . . tendo casado c o m
D. Anna Joaquina Leite d e Medeiros Cerveira Pestana, filha cie José Antonio Leite Villaca,
natural d e Braga, S r . d e vários Morgados na província do Minho, sendo o principal] o
de Ferreiros e Sampaio.
F I L H O S

1. DOM DIOGO DE SOUZA—1.O Conde do Rio Pardo. Nasc. a 17 de Maio de 1 7 5 5 - Moco


f i d a l g o em 1 7 6 6 ; Doutor na faculdade de Mathematica em 1 7 8 9 ; Capitão General
de Moçambique em 1793 ; Capitão General do Maranhão em 1798 ; Conselheiro do
Ultramar em 1805 ; Capitão General e Creador da Cupitania do Rio Grande ( B r a z i l )
em
A e ! . . C o ® m e n d a d o r d» Santa Maria do Prado, e de S. Miguel de Villa Franca
e de b. Miguel de Nogueira, todas na Ordem de Christo, em 1808 e 1816 • Vedor
da Casa Real, por succeder a sen tio D. Francisco Xavier Pedro de Souza em 1812
cujo officio andou sempre no 3.» ramo da Casa dos Marquezes das Minas, desde á
acclamaçao do Rei D. João iv ; Gran Cruz da Ordem de Christo em 1812 ; Comman-
dante em Chefe do Exercito nas Campanhas de Montevideu desde 1810 a 1813 em
que se conclu«» a paz com a Hespanha ; Cavalleiro da Ordem da Torre e Espada em
1818 Vice-Rei da Ind,a em 1 8 1 6 ; Conselheiro de Guerra em 1 8 2 4 - Presidente do
Conselho Ultramarino em 1 8 2 5 ; Par do Reino em 1826 ; Ministro d a t a d o d o s N e r o "
c o s da Guerra em 1 8 2 8 ; Conselheiro d'Estado effectivo em 1829. Falleceu Teneme-Gene-
ral de Cavallaria em 12 de Julho de 1829, tendo casado com D Anna Candida de

E M V Í A D
2 » DOM L ^ L Z A ^ J D ^ T ^ ^ ^ " ° ^ E . - S » T R ÇÃO.
C N D E D E R Í P A R D
3 » D ANNA P E R E G R I N A ' D E ^ O U Z A ' ™ * " " ° ° ° °' « W
4.° D . MARIA DO CARMO.
5." D. FRANCISCA.— R e l i g i o s a ,

6 W C a s o u co
'° c t V X ' " " - » Francisco d'Assis da Silva Padilha.-
RIO E GRANDES DE PORTUGAL m
TERCEIROS AVÓS

D o m Diogo d e Souza, nase. a 1 d e Maio d e 1 6 9 0 ; Moço Fidalgo eom e x e r c í c i o ;


General d e B a t a l h a ; Governador das Armas d o M i n h o ; Commendador de varias C o m m e n -
das na Ordem d e Christo, m . a 8 d e Fevereiro d e 1764. T e v e d e D . Josepha Maria d a
Conceição d e Almeida, filha d e Antonio d e Souza d e A l m e i d a :

FILHOS
(Legitimados por Alvará de 22 de Setembro de 1759).

1.° DOM JOÃO D E S O U Z A . — ( V . acima).


2 . ° D . MARIA EUFRAZIA DE SOUZA.— C a s a d a c o mLuiz d e Magalhães Coutinho, S r . d o Mor-
gado de Cidadelhe.— Com geração.
3.° DOM FRANCISCO DE SOUZA.— Tenente-Coronel e Governador d e Monção.
4.° D. MECIA.— Freira.

QUARTOS AVÓS

Dom João d e Souza, Vedor da Casa d'El Rei D . Pedro n , Officio que lhe c e d e u seu
pae, a quem acompanhou na Embaixada a Roma, e com elle militou na província do Minho,
onde foi Capitão d e Cavallos e Tenente-General d e Cavallaria, e depois Governador d e
Pernambuco ; General d'Artilheria d a província do Minho com o Governo das Armas, onde
m . e m 1703, lendo casado c o m D. Maria d e Nazarelh d e Lima, viuva d e D. Neutel d e
Castro, 2." Conde d e Mesquitella, e filha de D. Diogo de Lima, 8.° Visconde de Villa Nova
da Cerveira, e d a Viscondessa D . Joanna d e Vasconcellos, viuva d o Conde de A r m a m a r .

FILHO S

1.° DOM FRANCISGO X A V I E R P E D R O DE S O U Z A . — V e d o r d a Casa Real : instituidor d o Morgado d o


Q u e l h a s ; Commendador de S. Miguel do Ou'eiro, e de Santa Maria do Prado na
Ordem de Christo ; e General de Artilheria e d a s Armas do Minho. Casou com
D. Mecia Thereza de Mendonça, filha dos 4. 0 5 Condes d ' A t a l a y a . — Sem geração.

FILHA NATURAL

D. MARIA DA NAZARETH DE SOUZA.— Casada com José Antonio Botelho, Gover-


nador de Caminha.
FILHO

JOSÉ ANTONIO BOTELHO D E S O U Z A . — M a r e c h a l de Campo e Gene-


ral n a provin.ia d o Minho.

2.° DOM DIOGO D E S O U Z A . — ( V . acima).


3.° D . MARIA D E N A Z A R E T H . — M. solteira.
4." D . MECIA DE SOUZA.— M. solteira.

QUINTOS AVÓS

O 1 . ° Marquez das Minas e 3.° Conde d o Prado. (V. Prado).

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto d e 2 6 d e Julho de 1 8 1 5 .


RENOVADO — Decreto de 2 de Junho d e 1863.

B r a z ã o . - O dos Condes do Prado.


438 RIO

RIO SADO ( V I S C O N D E DE). — Augusto Corrêa Godinho Ferreira da Costa, I . ° Visconde


do Rio Sado. Nasc. a 1 d'Agosto de 1 8 4 0 ; Bacharel formado na faculdade de Direito
pela Universidade de Coimbra; do Conselho de Sua Mageslade; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real; Commendador da Ordem de Chrislo ; Gran Cruz da Real Ordem d e Izabel a
Catholica ; antigo Deputado da Nação ; Acadêmico Professor da Real Academia Matritense
de Legislação c Jurisprudência; Juiz 1." substituto,da comarca de Lisboa; Secretario
Geral, que foi, dos districtos de Faro e Aveiro • Governador Civil dos districtos d e Bra-
gança, Faro e Santarém; vice-Presidenle da Camara Municipal de Lisboa e m dois
biennios.
Casou na egreja parochial de S . José d e Lisboa na dia 14 de Janeiro d e 1863, com
D. Maria da Encarnação Orta, que nasc. a 21 d e Janeiro d e 1841, filha í.° dos fallecidos
Viscondes d ' O r t a . — Sem geração. (V. Orta).

SEUS PAES

0 1.° Visconde de Cor rêa Godinho. (V. Corrêa Godinho, a pag. í78 do l." voL).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 9 de Maio de 1878.

Brazão d'Armas— O mesmo do Visconde do Corrêa Godinho, a pag. 477 do 1.° vol.
RED E GRANDES DE PORTUGAL 439

RIO S E C C O ( V I S C O N D E S S A D O ) . — D . Maria Gertrudes Caldas Machado, 3 . » Viscon-


dessa d o Rio Secco com grandeza, pelo s e u casamento. N a s c . a 3 d e Setembro d e 1826,
filha d o s l . o s Viscondes d e Benagazil. (V. Benagazil).

V I U V A D E

Joaquim José d e Azevedo, 3.° Visconde do Rio Secco, com grandeza N a s c . a 3 0


de Setembro d e 1 8 2 1 ; Moco Fidalgo c o m exercício no P a ç o ; proprietário. M. repentina-
mente n o d i a 3 d'Agosto d e 1876, tendo casado a 7 d e Junho d e 1852, com sua prima
a Viscondessa, acima.
F I L H O S

1.° JOÃO CARLOS D ' A Z E V E D O . — N a s c . a 2 5 d ' A b r i l d e 1853.


2.° POLYCARPO.— N a s c . a 43 de J u n h o d e 1 8 6 2 .
3.° JOAQUIM.—Nasc. a 2 7 d ' A g o s t o d e 1 8 6 3 .
4.° ANTONIO.—Nasc. a 8 de O u t u b r o de 1 8 6 6 .

S E U S P A K S

João Carlos d'Azevedo, 2 . ° Visconde e 2 . ° Barão d o Rio Secco, com grandeza. N a s c .


a 4 d e N o v e m b r o d e 1790, e m . a 1 3 d e Setembro d e 1843, tendo casado a 2 0 d e D e z e m -
bro d e 1818, c o m D . Maria Gertrudes Rosa Pereira Caldas Machado, q u e nasc. a 2 3 d e
Fevereiro d e 1799, e m . a 17 d e Fevereiro d e 1 8 7 0 , filha de Antonio Francisco Machado,
• B|B
440 FAMÍLIAS TITULARES•B|B

Fidalgo da Casa R e a l ; do Conselho d e Sua Magestade ; Commendador da Ordem de Christo,


e Coronel d e milícias, e d e sua mulher D . Anna Maria Cleofa Pareira Caldas.
FILHOS

1.° O 3.° Visconde do Rio Secco. ( V . acima).


2.° D. A N N A C A R L O T A D E A Z E V E D O . — Nasc. a 16 d'Outubro de 1819, e casou com D. Anto-
nio de Mello de Saldanha e Castro, já viuvo do D. Henriqueta Emilia da C r u z ; Moço
Fidalgo com exercício; do Conselho de Sua Magestade; Par d o R e i n o ; Ajudante de
Campo honorário de Sua Magestade; Central de Divisão; Director Geral da Secreta-
ria da G u e r r a ; Condecorado com a Medalha n.° 9 das Campanhas de 1 8 3 4 ; com a
de Ouro d e Valor Militar; Gran Cruz d'Aviz ; Commendador da Torre e E s p a d a ; da
de Christo ; da Conceicão, e da Rosa, etc., que nasc. a 2 5 d e Fevereiro de 1803,
filho de D . Rodrigo Antonio de Mello, e de sua mulher D. Maria José Raphael de
Saldanha e Castro.
3 . ° ANTONIO FRANCISCO D ' A Z E V E D O . — N a s c . a 1 7 d e M a r ç o d e 1823.
4.° D. MARIA LUIZA.—Nasc. a 2 5 d'Agosto de 1 8 2 5 , e casou a 3 0 d'Oulubro de 1 8 5 0 , com
Vital Pereira Forjaz de Lacerda, Fidalgo da Casa Real, que nasc. a 1 4 d ' A g o s t o d e 1814.

FILHOS

1.° D. MARIA GERTRUDES.— Nasc. a 8 d'Agosto de 1851, e casou com João de


Brito Pinto Guedes.
2.° JOÃO.—Nasc. a 2 de Julho de 1 8 5 4 .
3.° D. MARIA DA PIEDADE.— Nasc. a 2 6 d'Outubro de 1867.
4.° ANTONIO.—Nasc. a 1 0 d'Abril d e 1868.

3 . ° J o i o CARLOS.—Nasc. a 19 de Fevereiro de 1 8 2 8 ; Bacharel formado em Direito, casado


com D. Anatholia Eulalia Xeron.

SEUS AVÓS

Joaquim José d'Azevedo, 1.° Rarão e 1 . ° Visconde d o Rio Secco com grandeza.
Nasc. a 12 de Selembro d e 1 7 6 1 ; Fidalgo Cavalleiro, por Alvará d e 5 d e Setembro d e
1 8 0 8 ; Tilulo do Conselho, Alvará d e 17 d e Maio d e 1 8 1 0 ; Barão, Carla d e 13 d'Outubro
de 1 8 1 2 ; Escrivão dos Filhamenlos, no Rio de Janeiro; Thesoureiro d a Casa Real, e d a
Real Capella; Almoxarife dos Paços R e a e s ; Comprador d o s Guardas roupas, d o Paço, d a
Coroa e d a s Cavalhariças R e a e s ; Fiel do Bolsinho, e ludo isto durante a estada d'El-Rei
D. João vi n o Brazii, onde teve o senhorio da Villa d e Macabé, a Alcaidaria-mór de San-
tos, a Commenda d e Christo, e a da Torre e Espada, o titulo d e Visconde a 11 de F e v e -
reiro d e 1818, e depois, n ã o querendo acompanhar o s e u Rei para Portugal, passou a o
serviço d o 1 . ° Imperador que l h e d e u a grandeza do Império, o tilulo d e Marquez d e Jun-
diahy, o Officio d e Porleiro-mór, e a s Commendas do Cruzeiro e d a Rosa. M. no Rio d e
Janeiro a 7 d'Abril d e 1835, tendo casado duas vezes, a primeira e m Lisboa a 17 d'Abril
de 1787, c o m D . Maria Carlota Miliard, q u e nasc. e m 1773, e m . no Rio d e Janeiro a
15 d'Abril d e 1831, filha d e Iliião Miliard, e d e sua mulher D. Thereza Brown, filha esta d e
Jorge Jones e d e Margarida B r o w n ; e a segunda v e z no Rio d e Janeiro, com D. Mari-
anna d a Cunha Per eira, filha d o s l . 0 s Marquezes d e Inhambupe e t c .

F I L H O S L O 1 . » ^ . A - T I E L M I O I L S R I O

1 . ° IGNACIO B E N T O . — M. n o R i o d e J a n e i r o .
2.» D. MARIA CARLOTA.—Nasc. a 23 d'Abril de 1789 : casou duas vezes, a primeira em 1806,
com JostS Luiz da Silva, Cavalleiro da Ordem de Christo, a segunda em 1822, com
Duarte Cardozo de Sá, Coronel de Milícias ; Fidalgo da Casa Real ; Commendador de
Chrislo ; Condecorado com a Medalha da Campanha da Guerra Peninsular, e com a
da Estrella de Ouro do Rio da Praia.— Com geração ie ambos os malrimoiuoi.
3.» O 2." Visconde do Rio Secco.— (V. aeima).
RED E GRANDES DE PORTUGAL 1

4.» D . MARIA ZEFERINA DE A Z E V E D O . — N a s c . a 2 6 d'Agosto de 1821, e m . a 9 de Fevereiro


de 1852, tendo casado a 2 6 de Setembro de 1816, com o 1." Visconde de Geraz de
Lima. (V. Geraz de Lima a pag. 2 3 io presente vol.).
5.° D. MARIA MAGDALENA D ' A Z E V E D O . — N a s c . a 25 de Maio de 1805, e casou a 22 de Junho

de 1819, com o 4." Conde da Ega. (V. Ega a pag. 5 2 1 do 1.° vol.).

BISAVÓS

Mathias Antonio d'Azevedo, casado com D . Maria Josepha d e Oliveira.

F I L H O S
1.° O 1.° Visconde do Rio Secco.— (V. acima).
2." JOÃO HENRIQUE DE AZEVEDO.—Reposteiro da Camara, p o r Alvará de 1 de Dezembro
de 1 7 8 4 . — Sem mais noticia,
3.° VICENTE ANTONIO D E A Z E V E D O . — M e d i c o d a Camara do Príncipe D . Miguel, do seu Con-

selho, e Physico-mór d a Armada.— Sem mais noticia.

TERCEIROS AVÓS

Matheus Antonio d'Azevedo, casado com D . Philippa Joaquina e t c .

CREAÇÃO DOS TÍTULOS


BARXO — Decreto de 13 d'Outubro de 1813.
VISCONDE — Decreto de 6 de Fevereiro de 1 8 1 8 .
GRANDEZA — Decreto de 9 de Janeiro de 1827.
BABÜO, RENOVADO E M MAIS UMA V I D A - D e c r e t o de 17 d e Dezembro de 1815, e verificada por Carta de 3

de Maio de 1 8 1 9 .
VISCONDE, RENOVADO — D e c r e t o d e 1 4 d e Maio de 1861,

13 razão d'Armas.-Escudo esquartellado ; no primeiro quartel —em campo de


ouro uma aguia de preto estendida ; no segundo — em campo azul, cmco estrellas de prata
em aspa com uma bordadura de vermelho cheia de aspas de ouro, e assim os contrários —
Timbre a aguia do escudo com uma estrella das armas no peito e por diferença uma firica
vermelha com uma flôr.

RESIDENCIA — Largo dos Caldas, em Lisboa.

RIO TINTO ( B A R Ã O DE).—Vicente Gonçalves R i o Tinto, 1 . ° Barão d e Rio Tinto.


Nasc. a 3 d e Marco d e 1 8 0 3 ; Commendador d a Ordem d e Christo; negociante e capita-
lista. M. a 7 d e Junho de 1 8 3 7 , tendo casado com D . Adelaide Francisca Nunes, que nasc.
e m Junho d e 1 8 2 3 , fdha d e José Bento Nunes, negociante, e d e sua mulher D . Joa-
quina R o s a . — Sem geração.
CREAÇÃO DO TITULO

BARIO — Decreto d e 14 de Dezembro de 1 8 5 3 .


56
.442 FAMÍLIAS TITULARES RIO

RIO VEZ ( V I S C O N D E DO). — B o a v e n t u r a Gonçalves Roque, 1 . ° Visconde do Rio Vez,


Commendador das Ordens d e Chrislo e da Rosa, d o Brazil; laureado com a Medalha da
Sociedade Porlugueza d e Benificencia, do Rio d e Janeiro; com a d e Honra d a Caixa d e
Soccorros d e D. Pedro v ; com a d e Benemerito d o Lvceu Lilterario Portuguez, ambas
da dila c i d a d e ; com a d a Associação 1.° d e Dezembro d e 1 6 4 0 ; com a da Real Socie-
dade Humanitaria, d o Porto; com a da Sociedade d e Geograpbia, d e L i s b o a ; com a dos
Architeclos Civis e Archeologicos P o r t u g u e z e s ; ex-Presidente e Benemerito d o Gabinete
Portuguez d e Leitura, do Rio d e Janeiro; e ultimamente Socio fundador dos Albergues
nocturnos d e Lisboa, para o qual obteve pelos seus amigos d o Rio d e Janeiro a quantia
forte de r s . 10:920^000, havendo pouco antes conseguido obter a realisação d a pasmosa
somma d e 2 5 mil libras esterlinas, para acudir e m Portugal ás necessidades dos inunda-
dos, e não somenos concorreu para alcançar uma parte dos meios para ser eregido o monu-
mento dos Restauradores d a Patria em 1640.
Seria por demais longa a enumeração dos brilhantes factos d a sua vida era que
resalta: O AMOR DO PROXIMO — A DEVOÇÃO PELA P A T R I A .
Nasc. o 1 . ° Visconde d o Rio Vez, na freguezia d e S . João Baptista d e Sistello, e m
Portugal, onde fundou e dotou uma escola d'instrucção primaria. Casou n a cidade do Rio
de Janeiro, cora D . Maria Luiza Labourdoimay, natural, e fallecida n a m e s m a c i d a d e .

F I L H O S

1.» D. JULIA LABOUUDONNAY ROQUE.—Actual Viscondessa de Sistello. ( V .


GONÇALVES Sistello).
2.° D. IZABEL LABODRDONNAV GONÇALVES
ROQUE DE PINHO.—Nasc. na cidade do Rio de
Janeiro, e fallecea na mesma cidade, á 1 i/ s hora da tarde de sabbado, 1 de Dezem-
bro de 1888, e foi sepultada na carneira n.° 4 5 3 do cemiterio da venerável O r d , m
Terceira de N. S. do Monte do Carmo.
Com respeito a esta muito illustre e virtuosa senhora, publicaram-se, por occasião do
E GRANDES DE PORTUGAL 443
RED

seu passamento, u m grande n u m e r o de necrologias, nos p r i n c i p a e s orgãos de maior


p u b l i c i d a d e d'aquella côrte, 1 d'entre as quaes, daremos copia das très que s e g u e m :

g a z e t a d a S a r c l e s — «Falleceu no dia 1 do c o r r e n t e , após dolorosa enfermidade,


a E x . m > Sr.» D. Izabel de L a b o u r d o n n a y Gonçalves Roque de Pinho, esposa do nosso
p a r t i c u l a r amigo Sr. Commendador José João Martins de P i n h o . De u m a b o n d a d e infi-
n i t a e de uma instrucção p o u c o v u l g a r , bem se p ô d e dizer d'esta senhora q u e e r a
u m coração de o u r o do mais fino quilate. Se islo não f ô r a sabido de toda a socie-
d a d e fluminense, baslaria para attestal-a o elevado n u m e r o de pessoas que correram a
manifestar ao infeliz marido e aos seus filhinhos, q u e deixou na o r p h a n d a d e , os sen-
timentos da mais p r o f u n d a dôr. A esses sentimentos nos associamos d ' a l m a , apresen-
t a n d o ao infeliz esposo os nossos sinceros pezames. O e n t e r r a m e n t o effectuou-se h o n t e m ,
n a carneira n . 4 3 3 , do cemiterio da Venerável Ordem 3.» do Carmo. Do numeroso acom-
p a n h a m e n t o apenas retivemos de memoria os nom^s dos senhores :
Senadores Candido de Oliveira, e Ignacio Martins, b a r ã o de I p a n e m a , A l b e r t o Antunes de
Campos, commendador Duarte Rodrigues Alfredo Montanha, senador Octaviano, visconde
d a P e n h a , b a r ã o de Muriliba, Dr. Daniel Ribeiro, consul geral de P o r t u g a l ; c o m m e n -
dadores P.amalho Ortigão e Joaquim Cerqueira, Antonio Martins Lage, João Maneio d a
Silva Franco, Dr. Abelardo Hargreaves, commendador Luiz de F a r o , ministro de Por-
tugal conselheiro Nogueira Soares, commendador José Joaquim de Magalhaes, b a r a o
de Vasconcellos (Rodolpho), Commendador Pereira d a Motta, Dr. Figueiredo Magalhaes,
E r n e s t o Cibrão, Luiz dos Reis, Ernesto l l a r p e , commendador Mayrink, corrector I r a n -
cisco de Paula Palliares, Henrique B r a g a , Alexandre Glama, b a r ã o de Flamengo, Victo-
rino Roque, conselheiro Dr. Catta P r e t a , commendador Teixeira Rodrigues, F r a n c a , com-
m e n d a d o r Pereira Cardozo, Dr. F e r r e i r a de Faro, Luiz Correia, José Antonio P e r e i r a
de A r a u j o , Custodio Olivio de Freitas F e r r a z , commendador P a n d e á Callogeras, com-
m e n d a d o r Innocencio Borges, Coral, conselheiros Gonzaga e Malta Machado, L. J.
P e r e i r a da Silva e muitas outras pessoas cujos nomes n ã o podémos guardar.
Do a c o m p a n h a m e n t o faziam p a r l e varias commissões, dentre as quaes nos recordamos das
seguintes: Gabinete P o r t u g u e z de L e i t u r a , da Sociedade P o r t u g u e z a de Beneficencia,
do congresso beneficente Martins de P i n h o , do Lyceu Litterario P o r t u g u e z , do profes-
sorado do Lyceu Litterario P o r t u g u e z , tendo á sua frente o director das aulas D. Adher-
bal da Costa. Rev. coadjuctor da freguezia d a Gloria, e irmãos d a v e n e r á v e l ordem
terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo.
A's alças do caixão pegaram os Ex.™» Srs. senadores Candido de Oliveira e Ignacio Mar-
tins" b a r ã o de I p a n e m a , commendador José Duarte Rodrigues, Alberto de Campos,
Alfredo Montanha, presidente do Congresso Martins de P i n h o , commendador Francisco
de P a u l a Mayrink, Antonio P e r e i r a Cardoso e Luiz de F a r o .
De entre as muitas corôas de saudades depositadas sobre o feretro e conduzidas em
carro especial notamos as seguintes : Família Cardoso, idem commendador F a r o , idem
Alfredo Montanha, idem Agostinho Lisboa, idem b a r ã o de I p a n e m a , idem s e n a d o r Ignacio
Martins, idem senador Candido de Oliveira, D. Isabel Campos, Alberto Antunes de Cam-
p o s , commendador José Duarte Rodrigues, família do c o m m e n d a d o r Cotta, Alvaro Cotta,
Lyceu Litteraiio P o r t u g u e z , commissão dos professores do mesmo, congresso beneficente
Martins de Pinho, amigos de S. P a u l o , Jayme Cotta e professorado do Lyceu Litterario
Portuguez.
« a z e t a d e N o t i c i a s : — « N a c a r n e i r a n . ° 4 5 3 do cemiterio do Carmo r e p o u s a m
os restos mortaes d ' e s t a illustre o i n f o r t u n a d a s e n h o r a , q u e c o n t a n d o apenas 3 3
annos de idade e após soffrimentos atrozes deixou n a o r p h a n d a d e seis interessantes
crianças e, m e r g u l h a d o n a maior dôr seu inconsolável marido.
O sahimento realisou-se ás 10 h o r a s da m a n h ã de a n t e - h o n t e m . O esquife foi c a r r e g a d o ,
da capella m o r t u a r i a da casa onde residia a finada, até o coche, pelos Srs. sena-
dores Candido de Oliveira e Ignacio Martins, commendador José Duarte R o d r i g u e s ,
Alfredo Montanha, b a r ã o de I p a n e m a e Alberto de Campos. Antecedentemente o corpo
h a v i a sido encommendado pelo Revd. vigário da freguezia da Gloria, assistindo a essa
pratica religiosa, alem do desolado v i u v o e sua familia, u m grande n u m e r o de senhoras

__ — i
Diário Oftkial. — Diário Mercantil, do dia 2, 7 e 8 de Dezembro. — Diário de Noticias, do dia 2 3
1

e de Dezembro. — Gazeta de Noticias, do dia 2, 4 e 8 de Dezembro. — Gazeta da Tarde, do dia 1 e 2


8
ile Dezembro. — Jornal do Commerào, do dia 2, 3. C, 7 e 8 de Dezembro. — Novidades do Di a, do dia 2
3 e 7 de Dezembro. — O Município Neutro. — O Paiz, do dia 2 e 3 de Dezembro. — Tribuna Liberal, do 2
de Dezembro.
N. B. Sabemos que em muitos outros jornaes, se fizorum idênticas publicações, mas esses não nos che-
garam ás mãos.
444 FAMÍLIAS TITULARES•B|B

amigas da fallecida e amigos da casa, que haviam ido dizer-lhe o ullimo adeus. No cerni-
lerio foi de novo encommeridado o corpo, que foi depositado n a eça d a capella pela
mesa administrativa da Ordem, e depois conduzido á sua ultima jazida pelos Srs. comrnen-
dadores Francisco de Paula Mayririk, José Duarte Rodrigues, Luiz de Faro, Antonio P e r e i r a
Cardoso, A l f r e l o M. Martins de P i n h o e pelo presidente do congresso Martins de Pinho.
Suas Altezas Imperiaes enviaram pezames á familia d a finada pelo E x . m o Sr. h a r ã o de
Muritiha, que os representou no cortejo f ú n e b r e . O Gabinete Portuguez de Leitura, a
Sociedade Portugueza d e Reneficencia, o congresso Martins de Pinho, o Lyceu Litteraio
Portuguez e outras associações fizeram-se representar pelas suas directorias.De S. P a u l o ,
onde a inditosa senhora conquistara, pela sua bondade e a p r i m o r a d a educação, i n ú -
meras sympathias e amisades, bem como de outras localidades foram recebidos muitos
telegrammas de pezames e nomeadas commissões para a c o m p a n h a r o enterro. De entre os
telegrammas enviados tomámos nota d o s s e g u i n t e s : Visconde de S. Joaquim, b a r ã o
da Bocaina, conde de Motta Maia, coronel Rodovalho, commendador Manuel Cotta, Gaspar
da Silva, Costa Moreira, d'01ivaes Nunes, empregados do Banco de Credito Real de
S. Paulo, Navarro de Andrade, Mendes Rorges, Dr. Oliveira Bastos, João A. de Pinho,
famílias Cotta, Gaspar da Silva, N a v a r r o e Nogueira Molarinho, Kopke, Oliveira Costa
e visconde de Sanches d e Baêna. As cartas e os bilhetes de pezames foram sem
conta, corno foi grande o n u m e r o de coroas m a n d a d a s depositar sobre o feretro.
Da nossa r e p o r t a g e m constam os seguintes nomes das pessoas que velaram o corpo na
capella mortuaria e a c o m p a n h a r a m o enterro : famílias Ypaneina, Campos, Candido de
Oliveira, Ignacio Martins, D. Isabel de Campos, Catta-Preta, Marinho, Martins Lage,
Montanha e M o l e v a l ; Srs. b a r ã o de Muriliba, senadores C. d'Oliveira, Octaviano Rosa
e S. M a r t i n s ; conselheiros Nogueira Soares, Catta-Preta e Matta Machado ; barões d o
Flamengo, de Ypanema e de Vasconcellos, commendadores Francisco de P a u l a Mayrink,
Dr. Luiz Vidal Leite Ribeiro, Josó Duarte Rodrigues, Joaquim da Costa Ramalho
Ortigão e Antonio Teixeira Rodrigues, Dr. Daniel da Silva Ribeiro, Marinho, visconde
da P e n h a , commendadores P a n d i é Callogeras, Calasans, Uaythe e João Innocencio Bor-
ges, Drs. Figueiredo Magalhães, Luiz Corrêa da Silva, Joaquim Peres da Motta, H.
Braga, etc.

J o r n a l lio C o m m e r c i o : — «Ha sete dias a mão fatal do destino a r r e b a t o u do


numero dos vivos u m a das mais distinctas senhoras da sociedade fluminense. Já não
existe o exemplo d a s esposas, o modelo das mães e mais dedicada das amigas !
D. Isabel de L a b o u r d o n n a y Gonçalves Roque de P i n h o já não existe I Ao crepusculo
da m a n h ã alegre, q u e era o a r r e b o l da mocidade e d a vida, cheia de venturas e
esperanças, succedeu a noite escura e mysteriosa, noite sem o alvorecer das manhãs
felizes, em que, cercada dos desvelos do dedicado esposo, dos beijos e afagos de
seus filhinhos, com elles repartia, em dúplice m u t u a l i d a d e , as grandezas do seu a m a n -
tíssimo coração de esposa e de m ã e .
Só aquelles que tiveram a felicidade de privar com tão illustre senhora e que conhe-
cião a incomparável felicidade que ella imprimia ao seu lar domestico, poderiam ava-
liar a soledade e a d ô r que este de-graçado acontecimento produzio no extremoso
coração d o i n f o r t u n a d o esposo q u e a idolatrava. Quizeramos em longa biographia
fazer bem públicos os raros dotes de sua alma, que eram o orgulho d o esposo e a
conquista, a estima e admiração das pessoas de suas relações ; mas falta-nos coragem
para tanto e as lagrimas da saudade e gratidão o r v a l h ã o o p a p e l em que escrevemos
e tiram-nos a calma necessaria para fazê-lo. Assim transcrevemos, como um pallido
reflexo do que foi em vida a virtuosa senhora, as p a l a v r a s q u e , ainda h a pouco t e m p o
lhe foram dedicadas p o r um orgão d a imprensa d'esta côrte :
«A respeitabilissima senhora que é objecto d'estes ligeiros traços, é uma das que maior
jus tem á homenagem que lhe prestamos, taes e tão alevantados são os dotes moraes
e intellectuaes que a exornão. >Não nos permittindo a estreiteza d'esta secção d a r
a este perfil a estensão q u e desejavamos, seremos forçados a apreciar resumidamente
as grandes qualidades que a salientam entre as mais notáveis s e n h o r i s brazileiras.
«Diremos, pois, algumas palavras como sombras incolores do merecimento d'aquella i l l u s t r e
senhora q u e , em sua extrema b o n d a d e , ê inspirada nas sãns doutrinas do Divino Mes-
tre, tanto se desvela em levar a esperança e conforto onde quer que exista o desalento.
• Os^revelantissimos serviços prestados p a r ella á causa santa da caridade e da instruc-
ção, ahi estão patentes para attestar á posteridade a grandeza do seu generoso coração t
No Lyceu Litterario Portuguez, benemerita instituição que tem instruído g r a t u i t a m e n t e
a mais de doze mil cidadãos d e todas as n a c i o n a l i d a d e s ; na Sociedade P o r t u g i e z a de
Beneficencia, que mantém um asylo de ensino p r o f i s s i o n a l ; n a Associação P r o t e c t o r a
da Infancia Desamparada, á qual, entre outros valiosos donativos, p r e s t o u r e c e n t e -
mente serviços relevantes, accedendo a o convite que gentilmente lhe fez a Sereníssima
Princeza Imperial p a r a coadjuval-a n a ultima kermesse ; em muitas outras instituições
RED E GRANDES DE PORTUGAL 449

beneficentes, e sobretudo, no bem que particularmente faz, e que delicadamente esconde


na penumbra da sua desaffectada modéstia, tem a distincta senhora gravado seu nome
com justo direito á admiração publica e á veneração que lhe tributam lodos os que
com ella se relacionão. No seu lar domestico representa com inexcedivel zelo a missão
elevada que tanto approxima a mulher da Divindade. Mãe desvelada e carinhosa, esposa
virtuosíssima, ella é, podemos affirmal-o, o espirito benefico que alenta os actos philan-
tropicos do seu digno esposo —o benemerito Sr. conimendador José João Martins de Pinho.
Filha do Ex.mo Sr. Visconde do Rio-Vez, recebeu uma educação esmerada, notável mesmo,
e dotada de talento pouco vulgar, não faz alarde, antes occulta os seus merecimen-
tos e gosto pelas Bellas-Artes, das quaes é cultora distintíssima pela verdade que imprime
na pintura de suas paisagens, genero a que de preferencia se dedica e que ainda ha
pouco lhe valeu a medalha de ouro com que a municipalidade de Pelropolis destin-
guio os seus trabalhos na ultima exposição, tendo já sido laureada pela Imperial Aca-
demia das Bellas-Artes. Assim, á pintura como á musica; á caridade como a instrucção;
á famitia como á sociedade, fazem honra os preciosos dotes que ennobrecem e des-
tinguem a illustre senhora, cujo retrato honra hoje o nosso Panthéon. *
Tal era, em ligeiros traços, a illustre e inditosa senhora que a mão cruel do inflexível
destino acaba de roubar aos desvellos do seu idolatrado esposo, ás caricias dos seus
innocentes filhinhos, á estima dos seus dedicados amigis e á sociedade brazileira que
tanto honrava com as suas virtudes, com a sua esmerada educação e com o seu talento.
Paz á sua alma. Rio, 7 de Dezembro de 1888.
D Isabel Labourdonnay Gonçalves Roque do Pinho, foi casada com José João Martins
de Pinho, do Conselho de Sua Magestade, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Lom-
mendador das Ordens de S. Thiago, do mérito litterario e Scientiflco, e da Conceição
de Villa Viçosa, Dignitário, e antes Commendador, da ordem da Rosa, no Braztl ;
Laureado com a medalha de ouro do Lyceu Litterario Portuguez, com a humanitaria,
da Sociedade Portugueza de Beni&cencia, com a de honra da Caixa dos Socorros ae
D. Pedro v. e outras etc. ,.
É por demais limitado o espaço de que dispomos, n'este livro, para descrever a bio-
graphia d'este portuguez illustre e illustrado I não podemos, contudo, deixar passar em
olvido tantos e tão multiplicados serviços prestados ás letras e a humanidade pelo
Conselheiro Martins de Pinho. O Município Neutro, > jornal Politico Litterario e Noti-
cioso, do Rio de Janeiro, de 20 de Janeiro de 1889, publicou, em artigo de fundo,
a sequinte noticia : , ,. . „
.Acaba de ser agraciado com o titulo de conselho de Sua Magestade Fidelíssima o Sr. com-
mendador João José Martins de Pinho, que ha poucos dias se retirou da presidência
do Lyceu Litterario Portuguez, que tantos e tão relevantes serviços tem prestado a

NãoTfdía"'íe' proposito, nem d'esta secção nem do orgão do Município Neutro, rememo-
rar n'estas columnas os serviços do inclyto cidadão portuguez, que em vinte sete annos
de trabalho incessante tem conquistado uma por uma as glorias que laureiam o seu
nome, o mais precioso legado que poderão herdar os seus filhos. Dotado de uma força
de vontade que não conhece obstáculos, temperada pelos mais rígidos princípios de
uma honradez sem macula, cedo começou a dedicar o tempo que lhe sobrava de seus
múltiplos afazeres ao progresso material e moral de nosso paiz. Todas as benementas
instituições portuguezas registram o sou entre os nomes de seus mais proeminentes
colaboradores. A beneficencia Portugueza, a Caixa de Soccorros D. Pedro v, o üabine e
Portuguez, de Leitura e tantas outras, sempre encontraram em Martins de Pinho a intel-
ligentsia lúcida, o braço forte, o coração generoso que nunca deixou escapar occasiao
de engrandecer o nome portuguez — de prestar serviços aos seus compatriotas e ao
paiz hospitaleiro onde apenas as formalidades politicas distinguem o portuguez do
brazileiro. Do muito que tem feito o commendador Pinho nada talvez se recommenda
mais á nossa sympatbia de que o gráu de desenvolvimento que deu ao Lyceu Litterario
Portuguez, essa instituição que ha vinte annos derrama instrucção de toda a especie
pelas classes menos abastadas da nossa população. Educar o povo, elevar o senti-
mento moral da mocidade a quem falta os meios de instruir-se, proporcionar ao ope-
rário os conhecimentos elementares da sciencia, afim de facilitar o aperfeiçoamento de
seu trabalho e abrir-lhes o caminho a todos as aspirações licitas, é o maior serviço
que se pode prestar a qualquer paiz. Este aphorismo politico bem comprehendeu o
commendador Pinho e, lembrando-se de que seus filhos são brazileiros, dedicou-se de
corpo e alma ao desenvolvimento d'essa instituição que tão prodigamente distribue o
pão do espirito a todos que o procuram, sem inquirir da sua raça, credo ou nacio-
nalidade. Quiz contribuir para o engrandecimento d'este paiz, elevou o Lyceu
Litterario a ser uma das principaes fontes da instrucção popular da cArte.
O governo imperial não foi omisso em reconhecer os serviços prestados, condecorou-o
com a commenda da ordem da Rosa ; porém maior que todas as distincções honori-
• B|B
446 FAMÍLIAS TITULARES•B|B

ficas é a satisfação de v e r coroados de êxito feliz os esforços feitos em prol de a m a


idêa generosa, é a consciência do serviço prestado, é o reconhecimento de uma p o p u -
lação que não sabe regatear applausos a quem não trepida em arrostar as numerosas
difficuldades para alcançar um fim que na phrase de Shakspeare abençoa a quem dá
e a quem recebe.
A distincção que o governo portuguez acaba de conferir a J. J. Martins de Pinho, galar-
doando a este, faz honra aquelle, que assim dá prova do alto apreço om que tem a
um dos mais preclares membros da colonia portugueza no Brazd. As instituições bra-
zileiras de beneficencia e inslrucção nunca appellaram em vão para o conselheiro
Pinho, que sempre encontraram promplo a auxilial-as directa e indirectamente.
O Município Neutro aproveita o ensejo para manifestar a satisfação que sente com a
nova dignidade quo acaba de ser dispensada áquelle distinclo cidadão.

A. DE ELWICK.

Ao terminar este esboço biographico, fomos agradavelmente surprehendidos pela noticia


de haver sido o sr. conselheiro Martins de Pinho merecidamente agraciado pelo
Imperador do Braz 1 com o titulo de Barão do Alto Mearim. È o primeiro portuguez
que o actual Imperante brazileiro galardo-a p o r semelhante modo. O Alto Mearim,
n'aquelle império, é a terra da naturalidade da mãe do agraciado.

FILHOS
D. Mauia LUIZA.
2." ALVARO.
3.° ANNIBAL.
4." D. BEATRIZ.
5.° JAYME.
6." SALVADOR.

3." D. EMÍLIA LABOURDONNAY GONÇÍLVES ROQUE.


4.° BOAVENTURA GONÇALVES ROQUE.— Fallecido na ilha da Madeira.
5.° FREDERICO GONÇALVES ROQUE.

CREAÇAO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 3 de Janeiro de 1879.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o c o m a s a r m a s d o s G o n ç a l v e s . ( V . Archivo Heraldico-Genea-


logico pag. 115, n.° 451).

RESIDENCIA — Quinta e palacio em Arcos de Val-de-Vez.

RIO ZEZERE ( B A R Ã O D O ) . — J o a q u i m Bento Pereira 1 . ° Barão do Rio Zezere. N a s c .


cm Setúbal a 17 d'Agosto d e 1801; assentou praça em 1 8 1 6 ; embarcou para a America
RED E GRANDES DE PORTUGAL 447

e fez a Campanha d e Montevideu. Regressando a o Reino fez a s Campanhas desde 1826


a 1833, distinguindo-se sempre como soldado valente, até q u e chegou a o posto d e Gene-
ral d e Divisão ; Par do Reino ; do Conselho d e Sua M a g e s t a d e ; Ajudante d e Campo hono-
rário d e Sua Magestade E l - R e i ; Deputado d a Nação e m varias legislaturas; Gran Cruz
da Ordem d ' A v i z ; Grau Cruz d a Torre e E s p a d a ; Commendador d a d a Conceição; con-
decorado c o m a Estrella d'Ouro d e Montevideu ; com as d e Valor Militar, d e bons serviços,
e a d o n . ° 9 d a s Campanhas d e 1 8 3 3 ; Cavalleiro d e l . a Classe d a Ordem Militar d e S. Fer-
nando ; Commendador d a Ordem hespanhola de Izabel a Catholica e t c .
M. e m Lisboa a 19 d e Dezembro de 1875, tendo casado a 12 d e Junho d e 1851, c o m
D . Joaquina Lúcia d e Brito Velozo Peixoto, que m . a 2 8 d e Dezembro d e 1879, filha d e
Agostinho Vellozo Peixoto d e Brito, Capitão dTnfanteria d o Exercito, addido a o 2.° Bata-
lhão d e Veteranos, e d e sua mulher D . Dorothea d e flrilo: todos fallecidos.
S E U S P A E S

Rento Pereira d'Almeida, negociante e proprietário na cidade Setúbal e e m Alhos


Vedros, casado c o m D. Anna Joaquina Lizarda do Valle e Almeida, ambos j a fallecidos.
P I L H O

O 1.° Barão de Zezere. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

B A B Í O — Decreto de 2 de Junho de 1851.

RORORÊDO ( V I S C O N D E DE).—Conrado Henrique Christiano d e Roborèdo, 2 . " V i s -


conde d e Roborèdo. Nasc. a 3 1 d e Janeiro d e 1851 : Fidalgo d a Casa Real ; Cavalleiro
da Ordem d a Conceição ; Tenente do Regimento d e Ilusards.
448 FAMILIASTITTILARES ROC

SEUS PAES

Joaquim d e Roborèdo, 1 / Visconde e 1.» Barão d e Roborèdo. Nasc. a 8 d e 1Dezem-


bro d e 1 8 0 8 ; Enviado Extraordinário e Ministro P l e n i p o t e n c a r . o emi disponibilidade ; d o
Conselho d e Sua Magestade; Fidalgo d a Casa R e a l ; Commenda or das Ordens e Chr^to
e Conceição ; Gran Cruz da d e Alberto, o Valoroso ; Grau Cruz da Aguia Vermelha ; Com-
mendadõi dà d e Dannebrog ; Coramendador da de Leopoldo ; Cavalle.ro d e 1." classe d a d e
E m e s to P i o e l e M a 1 3 d e Novembro d e 1864, tendo casado a 17 d e N o v e m b r o d e 1847,
com D Izabel Zahrtrnann, q u e nasc. a 1 2 Julho d e 1828, filha d e Chrisliano Chr.stovao
Zahrtrnann, Vice-Almirante e m Dinamarca, e d e sua mulher D . Soph.a Izabel Donner.
F I L H O S

1 » O 2." Visconde de Roborèdo. (V. acima).


2 > D. SOPHIA ELISABETH.— Nasc. a 10 de Setembro de 1859, : casada com o Marquez das
Minas. (V. Minas).

SEUS AVÓS

José Miguel d e Roborèdo, negociante, q u e foi, na praça d e Lisboa, casado c o m


D . Joaquina Maria. F I L H O S

1 O ANTONIO DE ROBORÈDO.— Secretario Geral e Director do Ministério do Reino, aposentado ;


Commendador das Ordens de Conceição ; Gran Cruz d'Izabel a Catholica ; Commenda-
dor de S. Mauricio e S. Lazaro.
2 o O 1." Visconde e 1.° Barão de Roborèdo. (V. acima).
3 0 D JOAQUINA DE ROBORÈDO.—Mulher de Gaspar José Ribeiro, Thezoureiro Geral da Alfan-
dega das Sete Casas: ambos fallecidos.— Sem geração.
3.° JOÃO ROBORÈDO.—Se-retario Geral da província d'Angola, Commendador das Ordens de
Christo e Conceição.

CREAÇÃO DOS TITÜL0S

VISCONDE — Decreto de 22 de Setembro de 1859.


VISCONDE, RENOVADO — Decreto de 1 0 de Fevereiro de 1865.
BARÃO — Decreto de 14 de Novembro de 1854.

B r a z ã o . — Em escudo d'azul, um grypo de prata.


CONCEDIDO por Alvará de Mercê nova, de 26 de Março de 1860.

RESIDENCIA — Lisboa.

ROCHES ( R A R Í O DE).—Simão d e Roches d a Cunha Brum, 1 . ° Rarão d e Roches.


Nasc. a 2 6 d e Dezembro d e 1814 na cidade d'Angra do H e r o í s m o ; Fidalgo Cavalleiro d a
Casa R e a l ; Director aposentado da Alfandega, da dita c i d a d e ; proprietário n a s ilhas d o
Fayal e P i c o ; casou e m 1 8 6 0 com sua sobrinha D . Luiza Read, q u e nasc. a 2 2 d e
SAM 449
SAM E GRANDES DE PORTUGAL

Julho d e 1 8 4 0 n a cidade d a Horta, filha de João R e a d , Vice-Coronel inglez n a ilha T e r -


ceira, e d e sua mulher D . Anna Whiton d a Camara Brum.
F I L H O S

1.° S u i í o ROCHES.— Nasc, a 2 1 d e D e z e m b r o de 1 8 6 b .


2 . ° D. LUIZA.— Nase. a 12 de D e z e m b r o de 1 8 6 1 , e casou e m J u l h o de 1 8 7 6 , com Anto-
nio da C u n h a Menezes B r u m .

S E U S P A E S

Jorge d a Cunha Brum Terra e Silveira, Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; Cavalleiro


Professo n a Ordem d e Christo, e da Conceição; Capilão-mór da ilha d o F a y a l ; Coronel
d e Milícia« na ilha Terceira ; Juiz proprietário da Alfandega e d o s Direitos Reaes nas ilhas
do Faval e P i c o ; 7 . " Padroeiro da egreja do Carmo da cidade da Ilorta onde jaz n o
antigo jazigo de sua família. Nasc. a 7 d e Setembro d e 1716, e m . a 17 d Abril d e 1 8 2 8 ,
tendo casado c o m D. Úrsula d e Menezes Lemos e Carvalho, filha d e Jose d e Menezes
Lemos c Carvalho, da ilha Terceira, e d e sua mulher D . Benedicta Quitéria da Rocha e
ELC
" F I L H O S

0
l o Q l . Barão de llochos. (V. acima).
2» JORGE DA CDNIIA DE MENEZES B R U M . - Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, nasc. a 18 de
Março d e 1 8 1 6 , e m . a 27 de Março d e 1 8 6 5 , t e n d o casado com s u a p r i m a D. Maria
José d a T e r r a B r u m , filha do 1.° B a r ã o da L a g ô a .

FILHO

ANTONIO DA CUNHA D E MENEZES B R U M . — N a s c . a 14 de Março de 1 8 4 6 ; Fidalgo


C a v a l l e i r o d a Casa Real, etc.

CREAÇÃO DO TITULO

BABXO— D e c r e t o d s 4 de F e v e r e i r o de 1871.

RESIDENOIA — C i d a d e da H o r t a n a ilha do F a y a l .

RODRIGUES D A CUNHA ( V I S C O N D E DE).—Joaquim Rodrigues da Cunha, 1 . ° V i s -


conde d e Rodrigues da Cunha súbdito brasileiro, e Commendador d a Ordem d e t u r i s i o .
C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — D e c r e t o de 2 4 do J u l h o de 1886.

57
M FAMÍLIAS TITULARES SAR

ROÈDA ( R A R Ã O DE).-John Alexander Fladgate, 1.» Barão d e Roèda. Nasc. a 6 de


Outubro d e 1 8 0 9 ; Commendador da Ordem d e Christo; súbdito Britânico e proprietário
no Alto-Douro. Casou a 2 9 d'Agosto de 1837, com Ms. Margaret Collet üalgleish, q u e
nasc. a 2 4 d e Novembro de 1817, tilha d e Robert üalgleish e de sua mulher Ms. Mary
Dalgleish.
F I L H O S

L.o FRANCISCO PEDRO GAÜNTLETT.-Nasc. a 2 5 de Marco de 1 8 3 9 , e m . a 11 de S e t e m b r o


de 1 8 8 8 , t e n d o casado em 1 8 6 4 , com D. L a u r a L u i z a Mc. Master.

FILHOS

1.» MANDE VICTOIRE.— Nasc. a 3 1 d ' O u l u l j r o de 1865.


2." VIVIAN.— Nasc. a 2 8 de Maio de 1 8 7 2 .

2 O MARGARET ELLEN.—Nasc. a 5 de N o v e m b r o de 1 8 4 0 , e c a s o u a 2 3 d ' A b r i l de 1 8 6 4 ,


com Antonio d ' A l m e i d a Campos, Fidalgo C.avalleiro da Casa Real ; do Conselho de
S u a Mageslade ; C o m m e n d a d o r d a s Ordens de Christo, e d a Rosa, do B r a z i l ; Official
d a T o r r e e E s p a d a ; C o m m e n d a d o r de I z a b e l a Catholica ; C o m m e n d a d o r de Medgié ;
C o m m e n d a d o r de Osmansé ; e C o m m e n d a d o r da Corôa d T t a l i a . M. em 1 8 7 4 .

FILHOS

1.° BEATRIZ.— Nasc. a 2 6 de D e z e m b r o d e 1864.


2 . ° VICTOR.—Nasc. a 6 d ' A b r i l de 1 8 7 0 .
RED E GRANDES DE PORTUGAL 451

3.» CATHERINE MARY— Nasc. a 2 7 d ' A b r i l de 1 8 4 2 , e c a s o u a 6 de Novembro de 1862,


com J . J. F o r r e s t e r , filho d o 1.® B a r ã o d e F o r r e s t e r .

FILHOS

1.» REGINALDO.—Nasc. a 3 d ' A g o s t o d e 1 8 6 3 .


2." JESSIE N A R V — N a s c . a 2 8 d e Março d e 1 8 6 5 .
3.° HUGH.— Nasc. a 13 d e Jur.ho de 1 8 6 7 .
4.O EVA.—Nasc. a 1 6 d'Abril d e 1869.
5.» KATHALEEN—Nasc. a 2 1 d ' A b r i l d e 1 8 7 0 .
6.° MARION.— Nasc. a 1 3 de J u n h o d e 1 8 7 2 .

4.o HARRIETTE FORBES.—Nasc. a 1 4 de J u n h o d e 1 8 4 5 , e m . a 2 4 d e A b r i l d e 1 8 6 2 .


5.® MAHION GRIMSTONE.—Nasc. a 1 de Janeiro d e 1 8 4 7 . IN L ^ , . A R ,
6 . ° HELEN FLORENCE. - Nasc. a 1 2 6 d ' A b r i l de 1 8 4 9 , e c a s o u a 1 8 d e D e z e m b r o d e 1 8 b 7
com P e d r o G o n ç a l v e s G u i m a r ã e s .

FILHOS

1.» HELEN GERTRUD.— Nasc. e m Agosto d e 1 8 7 0 .


2.O PEDRO FRANCIS FLADGATE.—Nasc. a 2 2 d e N o v e m b r o d e 1 8 7 2 .

7.° JANET YOUNG.—Nasc. a 8 d e N o v e m b r o d e 1 8 5 1 .


8 ® ELIZABET E D I T H - N a s c . a 1 9 d e J u l h o d e 1 8 5 4 , e M . a 9 d e S e t e m b r o d e 1 8 5 5 .
9.O REGINALD HUGH.— Nasc. a 1 3 de J u l h o de 1 8 5 6 e m . a 1 3 d e Abri d e 1 8 6 3
10 » HENRY CLAUDE—Nasc. a 2 7 d e S e t e m b r o d e 1 8 5 8 , e m . a 1 2 d e J u l h o d e 1 8 6 0 .

S E U S P A E S

Francis Fladgate, nasc. e m 1773, e m . na Inglaterra a 5 d e Novembro d e 1821, tendo


casado com Mary Fladgate, que nasc. em 1776, e m . na Inglaterra a 13 d e Janeiro d e 1862.

F I L H O S

L.O F R A N C I S — N a s c . a 6 de Novembro de 1799.


2! 0 MARY.— Nasc. a 2 6 d e F e v e r e i r o de 1 8 0 1 .
3!» CHARLES—Nasc. a 19 d e J a n e i r o d e 1 8 0 3 .
LI.« A N N E — N a s c . a 14 d ' O u t u b r o de 1 8 0 5 .
5° W I L L I A M . — Nasc. a 4 d e N o v e m b r o de 1 8 0 7 .
6° JOHN ALEXANDER—1." B a r ã o d e R o è d a . ( f . a c i m a ) .

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÃO — D e c r e t e d e 9 , e C a r t a d e 24 d ' O u t u b r o de 1872.

Krazão d'Armas.-Escudo partido em pala; na primeira-em campo de prata,


® r f r r rabecas de boi de negro, em faxa, por baixo seis palas aguçadas, de ouro e
tfr ri p r. a'r rea a d as deu m melro de negro ; na segunda-em campo de prata tres cunhas de
Lnf ;m roauete en?re ellaTnm carvalho de verde posto em banda-Timbre uma cabeça de
"oi d™ amascom a mesma ave no peito ; tendo o escudo por devisa umafitacom a lenda.
QUOD A D E S T G R A T U M JUVAD.

RESIDENCE — Q u i n t a d a R o ê d a , n o Alto Douro.


I!I2 FAMÍLIAS TITULARES I _ UM

R O R I Z ( V I S C O N D E DE).—Antonio Marinho Falcão d e Castro M o r a e s , T . ° Visconde d e


Roriz Nasc. a 29 d e Marco d e 1 8 0 9 ; B a c h a r e l f o r m a d o n a f a c u l d a d e d e Direito, peia U n i -
v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; Fidalgo d a Casa B e a l ; S r . d a Capella d e Frioslellos, d a Casa
do P e n e d o e m Pias, t e r m o d e Monção ; d a s Casas d e Nogueira e d a P o n t e , e m C a s t e l l õ e s ;
d a Casa d e Lordello, e m C a r v a l h o z a ; d a s Casas d o Paço, c m G u i m a r ã e s , e e m Santo
E s t e v ã o d e Geraz, termo d a Povoa d e Lanhozo ; da Capella e Casa d e R u i v ã e s , e m S . M a r -
t i n h o d o C a m p o ; e d a casa d e Roriz em S . P e d r o d e Roriz, no concelho d e Santo T h y r s o
etc. M. a 2 8 d e F e v e r e i r o d o 1858, tendo c a s a d o a 4 d W g o s l o d e 1 8 í 7 , c o m 1). Maria
do C a r m o d e A r a u j o Martins d e Gouvèa Moraes S a r m e n t o , q u e nasc. a 17 d e O u t u b r o d e
1 8 3 0 , filha d e Franciso J o a q u i m d e Gouvèa Moi aes S a r m e n t o , S r . d a Casa d a P o n t e , e m
S. Salvador d e Briteiros, e d e s u a m u l h e r D. Rosa J o a q u i n a d e A r a u j o Martins Minotes,
d a familia d o s Minotes d e G u i m a r ã e s .
F I L H O S

1 . ° MANUEL MARINHO FALCÃO DE CASTRO DE MORAES E M o s c o s o D'ADREÜ BACELLAR,— N a s c . a


2 9 d e Julho d e 1852 ; B a c h a r e l f o r m a d o em Direito pela U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a
em 1 8 7 6 : h e r d e i r o .
2 ° D . ANGELICA J U L I A . — N a s c . a 2 6 de Outubro de 185S.
3.° D . ERMELINDA R O S A . — N a s c . a 8 d'Oulubro de 1836.
3.° ANTONIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO M O R A E S . — N a s c . a 2 9 d e N o v e m b r o de 1887; Bacha-
rel em Direito ; S r . da Casa de Penedo, em Pias, t e r m o d e M o n ç ã o : casado com
D. Elvira Julia Cabral d ' A b r e u P i n t o do Souza F r e i r e , filha de Manuel P i n t o de S o u z a
Freire, S r , d a Casa d a Castilha, em L o u z a d a , e d e sua m u l h e r D . Amélia A u g u s f a
Cabral d ' A b r e u , n a t u r a l da cidade d o P o r t o .

SEUS PAES

Manuel Marinho Falcão d e Castro Moraes, Bacharel f o r m a d o n a f a c u l d a d e d e Direito


pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a e m 1 7 1 0 ; herdeiro d a Casa d e seus p a e s ; Fidalgo d a Casa
RED E GRANDES DE PORTUGAL 457

R e a l ; Soeio honorário da Academia Real das Sciencias d e L i s b o a ; condecorado com a


Medalha d e Fidelidade ao Rei e á Patria; Cavalleiro Professo na Ordem de Christo ; C o m -
mendador d a d a Conceicão; lnlendenle Geral da Policia da Côrle e R e m o e m 1 8 2 1 ; D e s e m -
bargador da Relação e Casa do P o r t o ; Dezcmbargador honorário do P a ç o ; do Conselho
de Sua Magcstade"; Conselheiro d e Estado e Ministro e Secretario d e Estado dos Negocios
Eccleziasticos e da Justiça e m 1823, e t c . M. a 7 do Fevereiro d e 1 8 3 1 ; tendo casado a
<i>9 de Julho d e 1801, com D . Angelica Maria Teixeira de Carvalho e Souza, que n a s c . a
8 d e N o v e m b r o d e 1770, e m . a 1 4 d e Dezembro d e 1850, tilha d e Bruno José Teixeira
de Carvalho e Souza, c d e sua mulher D . Anna Maria Coelho d a Cunha Ferraz.

F I L H O S

1" SED-\?TIXO MARINHO FALCÃO D E CASTRO MORAES.-Nasc. a 3 d'Abril de 1802 ; Bacharel


formado em Direito, em 1 8 2 1 ; Fidalgo da Casa R e a l ; Comm.mdador da Ordem da
Conceição ; Dezcmbargador da Casa da Supplicação, etc. M . a 2 7 de Julho de 1 8 - 4 3 .
2." I). ANNA CARLOTA.-- Nasc. a 19 de Maio de 1807, o m. a 10 de Maio de 1860.
3 " O 1.° Visconde de Roriz. (V. a cima).
4 ° D . MAMA GRACINDA DA L u z . - N a s c . a 8 d'Outubro de 1810, c m . a 7 d e Agosto d e
1880, tendo casado cm 29 de Outubro de 1843, com Manuel da Costa e Vasconcel-
los de Brito Roby, Sr. da Casa das Carvalheiras, em Braga.

FILHAS

1.8 D . ANGELICA AUGUSTA.— Nasc. a 1 de Junho de 1846, e casou com o


Conselheiro Jeronymo da Cunha Pimentel e Campos.
2.» D . MARIA IZADEL.— Nasc. a 2 5 d*Abril de 1847.

©EU® AVÓS

Domingos Lourenco Falcão, Bacharel formado na faculdade d e Direito pela Univer-


sidade d e Coimbra, Corregedor, que foi da Villa d e Trancoso: succedeu na casa do Feital
em Gundarem, termo d e Villa Nova da Cerveira, e casou com D. Maria Angelica Marinho,
Sr." d a Casa d o Penedo em Pias, termo de Monção.

F I L H O S

!.<• MANUEL MARINHO FALCÃO D E CASTRO M O R A E S . — (V. acima).


2.° D . MARIA QUITÉRIA.— M solteira.
3.° D . JOSEPHA L U I Z A . — M . solteira.
O
4 I ) . MARIA ANTÓNIA.—11. solteira. ,
Y.O FERNANDO JOSÉ MARINHO.—Bacharel em Cânones; Juiz de Fóra em Caminha; casou em
Valença, com D. Quitéria Luiza de Meyrelles.

CREAÇÀO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 17 de Fevereiro de 1853.

B r a z ã o d ' A r m a s . - E s c u d o esquartellado; no primeiro quartel as armas dos


M a r i n h o s ; n o segundo a s dos C a s t r o s ; n o t e r c e i r o a s dos Falcões, e n o q u a r t o as dos Moraes.

RESIDENCIA — Casa do Mosteiro, em S. Pedro de Roriz.


ROSARIO ( V I S C O N D E DO).-Manuel José do Conde, 1 . ° Visconde do Rosano, natu-
ral da Ilha Graciosa, Comraendador da Ordem da Conceição, Fidalgo Cavalle.ro da Casa
R e a l ; proprietário e negociante na cidade da Rah.a (Rrazil).
Actualmente viuvo, por ler morrido a Baroneza, sua esposa, a 2 9 d e Jane.io d e
1 8 8 9 , — Com geração.
O Sr. Visconde do Rosario, negou-,e a dar-nos esclarecimentos ; pelo que vae assas incompleta esta
noticia.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 16 de Dezembro de 187o.

B r a z ã o d ' A r m a s — E s c u d o esquartellado ; no primeiro quartel-em campo ver-


melho uma cruz dobre com bordadura de ouro e seis bezantes de prata ; no segundo - em
M U D O azul uma estrella de ouro de cinco raios de prata entre nuvens do m e s m o metal e em
contrachefe o mar e sobre elle um navio mercante de sua côr navegando a vela, tendo na
pópa em letras^le ouro a"alavra : CONDE ; nc terceiro - em campo azul, carregado de estrel-
ías de prata tenáo em abismo a cruz da redempção, e encostado a ella um pel.cano com quatro
filhos em acção de lhe beberem o sangue; e no quarto-em campo de prata um leão douro
a r m a d o d'azul orla verde carregado de quatro vieiras de prata, e quatro cruzes de ouro col-
locadas alternadamente.
Eis aqui o que consta do registo do Alvará de Mercê nova, passada a requerimento do dito Visconde,
de 15 de Março de 1876.

ROSENTHAL ( R A R Ã O DE).—George de Rosenthal, 1.° Rarão de Rosenthal, Ranqueiro


e Consul Geral de Portugal e m Amsterdam.
RED E GRANDES DE PORTUGAL 459

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 24 de Janeiro de 1884.

N. B. O mencionado Decreto d i z : - c o m o testemunho de consideração e apreço pelos serviços que


prestou a Portugal por occasião da exposição colonial n'aquella cidade, etc.»

R O U S S A D O ( B A R Ã O DE).-Manuel Roussado, 1.» Barão d e Roussado, CavaHeiro d a


Ordem d e S . Thiago, e pertencente ao Corpo Consular portuguez e m efectividade.
Casou e m Bordeos a 4 d e Setembro d e 1879, com D. Marguerita Duvel.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 3 de Junho de 1 8 7 1 .

RUÃES ( V I S C O N D E DE).-Bento Luiz Ferreira Carmo, 1.» Visconde d e Ruães, Com-


m e n d a d o f d a O d e m d a Conceicão. M. e m Braga a 15 d e Março de 1879, tendo casado
r i 6 d e F e v e r e i r o d e 1876, com D . Anna Carolina Jacomo d e Souza Pereira d e Vascon-
CellOS
O b t i v e m o s estas noticias indirectamente, porque o dito Visconde apenas s e limitou
a responder á s nossas cartas pelo seguinte m o d o :

« Cumpre-me dizer-lhe que meus paes e « f P ^ o


«eommercio e ainda o conservo sob a firma de Carmo Sobrinho & C. hm quanto a
I serZs só me limito a dizer-lhe W prestei bastantes, durante o cerco do Porto em
< 1852 e 53».
36 FAMÍLIAS TITULARES • B|B

Ahi fica registada Ioda a historia genealogico-biographiea do Visconde de Rufies,


(faccordo com o seu desejo.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 5 de Setembro de 1872.

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«BMiJ!' ~ j>> J

RUI VOZ (BARÃO D E ) . - F r a n c i s c o Saraiva da Costa Refoyos, I." Barão de R u i m .


Nasc a 4 de Outubro de 1779; Marechal de Campo; do Conselho de Sua Magestade;
Commendador das Ordens de Chrislo, d'Aviz e da Conceição ; Cavallero da de orre e
l<\pada • Governador Militar de Santarém, das armas do partido do Po,to Gene.al Lom-
mandante do Exercito; Perfeito da província dos Açores e encarregado da auctondade
geral militar da meamá provinda; Perfeito da província do Minho; Deputado as Cortes
de 1834, 1835 e 183G. M. a. . .

S E U S P A E S

Pedro Saraiva da Costa Pereira de Refoyos, 10.» Sr, do padroado da egreja de S^ Thiago
Maior de Villa Garcia; Sr. do Morgado annexo e de vários outros em Ru.voz, babugai,
Cima Coa dos de Vella, e dos Pinheiros cm Castello Branco; succedeu a seu pae, c m.
em 1798, tendo casado com D. Maria Antónia de Almeida Amado e Menezes, que m a
«20 de Outubro de 1801, íilha de Isidoro de Almeida Amado Sa e Menezes, Sr. do Mor-
gado do Terrenho, e do Couto e Quinta de Matamá; Capilão-mór de Moreira na comarca
de Trancozo; etc., e de sua mulher D. Rosa Umbelina de Loureiro e Vasconcellos.

F I L H O S

LO MENDO SARAIVA DA COSTA PEREIRA DE R E F O Y O S . - N a s c . a 29 d'Abril de 1756; 11." Sr.


do P a d r o a d o e do Morgado a n n e x o da egreja de S. Thiago Maior de Villa G a r c i a ;
S u p e r i n t e n d e n t e das Caudelarias da comarca da G u a r d a ; succedeu em toda a casa a
seu pae o foi C a v a l l a r o Professo na Ordem de Chrislo em 9 de Julho de 1 7 9 0 . M. a
29 d'Agosto de 1820, lendo casado a 1 de D t z e m b r o de 1789, com D. L u i z a Ale-
xandrina de Mello Mascarenhas, Açafata da Rainha D. Maria i, q u e nasc. a 2 6 de
N o v e m b r o de 1771, iilha de Antonio Mascarenhas de Mello F i g u e i r e d o , Sr. de u m
Morgado em Santarém, Fidalgo da Casa l i e a l ; E s l r i b e i r o - m ú r do Infante D . Manuel, e
T e n e n t e - c o r o n e l do Regimento da l . a A r m a d a ; e de s u a m u l h e r D. G e n o v e v a F r a n -
cisca Maria Mascarenhas e Mello, sua sobrinha c segunda m u l h e r . Dama da C a m a r a
da I n f a n t a D. Marianna, e filha do Dezembargador do Paço e Chanceller-mór J o ã o
Pacheco P e r e i r a .

FILHOS

1 . ° JOÃO.— l á . " . Sr. do Padroado e mais Casa de s . u p a e : nasc. a 2 3 de


Março de 1 7 9 1 ; Cavalleiro da Ordem dc Chrislo, c Coronel de Milícias
SAM SAM E GRANDES DE PORTUGAL 457

d a G u a r d a : c a s o u a 16 de F e v e r e i r o d e 1 8 1 7 , com D. J o s e p h a L u d o -
v i n a S a r a i v a de Souza C o u t i n h o , q u e n a s c . a l i de Maio de 1 7 9 9 , e m a
3 0 d ' A " o s l o de 1 8 2 2 , filha h e r d e i r a d e Bento d e S o u z a C o u t i n h o , S r . do
Morgado do Ortigal, no t e r m o d a C o v e l h ã ; Fidalgo da Casa R e a l e
Cavallriro da Ordem do Christo, o do
sua m u l h e r D. Gaetana Benedicta
S a r a i v a de S a m p a i o .

F1LIIA

D. MARIA ANTONIA — Nasc. a 8 d ' A b r i l de 1821.

2 O A N T O N I O . - B a c h a r e l em Leis, n a s c . a 2 4 d ' A g o s t o de 1 7 9 3 .
3 ° P E D R O . - B a c h a r e l em Leis, nasc. a 2 3 de Maio de 1 7 9 8 .
4 " D. MARIA A U G U S T A . - N a s c . a 4 de J u l h o de 1 8 0 1 e c a s o u a 5 de Maio
de 1 8 3 1 com A n t o n i o Camello F o r t e s d e P i n a , Sr. da Casa e « o r ç a d o
de S Domingos na v i l l a de A l g o d r e s , j u l g a d o d e G o u v ê a , Fidalgo d a
Casa Real ' do Conselho de Sua M a g e s t a d e ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m
d e ' C h r i s t o ' ; L e n t e C a t h e d r a t i c o j u b i l a d o da U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a
Membro do S u p r e m o T r i b u n a l d e J u s l i ç a q u e nasc a 14 de: Março d .
1 7 7 0 filho de A n t o n i o C a m e l l o F o r t e s , C a p i l a o - m ó r d a Villa de Algo
d r e s / e de D. J o í e p h a Maria de P i n a O z o n o
5 » D MARIANNA DO C A R M O . - N a s c . a 2 d e J a n e i r o de 1 8 0 3 .
6 . ° D. GENOVEVA.—Nasc, a 2 3 de J u l h o de 1 8 0 o .

2.0 J O A Q U I M . - N a s c . a 2 3 d ' O u t u b r o d e 1 7 7 0 , e m. a 3 d ' A g o s t o de 1 8 3 3 ; Dezcmbargador

d a Casa da Supplicação.

Jó Ä Ä t S f ^ ^ J ^ o d a O r d e m d ' A v i z . M. a 19 de

5, P E ^ - " ^'d'Agosto de , 7 7 7 ; CavaUeiro d a = m de Christo;

Ä
Manuel F i g u e i r a F r e i r e e d e D. E s c b o l a s t i c a R o z a Garcez.
— • - *

6 . " O 1 . ° B a r ã o de R u i v o z , (V. acima).

S E U S A V Ó S

to de Almeida, natural d e S . Pedro d o Sul etc.

FILHO

PEDRO SARAIVA DA COSTA PBREIRA DE REEOVOS. ( ? . acima).

B I S A V Ó S

Mendo .ta Costa Saraiva, casa,t. - P M * . J J W - Î Ï K »


Ä T Ä ^ i Â-STÓR etc

C R E A Ç Ã O DO TITULO

BARÃO-Decreto do 2 8 de S e t e m b r o de tS3u.

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SAAVEDRA ( B A R Ã O DE).— Adolpho Pinto da Cunha Neville Pimentel de Sáavedra,


2.° Barão d e Sáavedra. Nasc. a 26 de Outubro de 1 8 1 5 ; Empregado de 1." classe no
Caminho de Ferro do Sul, secção dependente do Ministério das Obras Publicas, e em com-
missão no Ministério dos Negocios Estrangeiros, addido á Direcção Politica do mesmo
Ministério; Fidalgo Cavalleiro da Casa Ileal; Commendador da Ordem de Izabel a Catho-
lica ; Cavalleiro da d e Carlos m ; Cavalleiro do Salvador da Grécia, e de Bolirez de Vene-
zuella, etc, etc.: lendo o Curso Superior de Letlras. Casou a 25 d'Abril de 1885 com
D. Izabel Marília Lopes da Silva, que nasc. a 30 de Dezembro de 18(11, filha de Feliciano
Lopes da Silva, que m. a 28 de Dezembro de 1871, e d e sua mulher D. Guilhermina
ltosa Duarte da Silva. Esta senhora foi casada e m segundas núpcias, a 3 d'Agoslo de
1874, com o Dr. José Ribeiro Neves.
ifxxjIH:^ U^IO-A.
D. CAROLINA MARIA PINTO DA CUNHA S Á A V E D R A . — N a s c . a 19 de Setembro de 1888.

S E U S P A E S

Thomaz Pinto Sáavedra, 1." Barão de Sáavedra em duas vidas. Nasc. a 17 de Julho
de 1797 : Marechal d e Campo, reformado ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador
das Ordens de A\iz, da Torre e Espada, da Conceicão, e tia de Izabel a Catholica, de
Hespanha. M. a 12 de Outubro de 1852; lendo casado a 3 0 de Janeiro d e 1842, com
1). Carolina Yan-Zeller, que nasc. a 10 de Janeiro d e 1813, e m. a 10 (PAbril de 1866,
filha de José Yan-Zeller, Cônsul Geral da Turquia em Lisboa, e de sua mulher D . Geno-
veva Clamouse Rrowne.
F I L H O S
L.o D . DEOLINDA PINTO DA CUNHA SAAVEDRA.—Nasc. a 2 1 d e Fevereiro de 1843, o casou
em 1 8 7 6 com Pedro Mousinho da Silveira C a n a v a r r o , que m . a 3 0 de O u t u b r o de 1887.

FILHO
VASCO.— Nasc. cm 1884.

2 . ° O 2 . ° B a r ã o de S a a v e d r a . (V. acima).

SEUS AYÓS

José Pinto da Cunha Godinho Saavedra, nasc. a 26 d'Outubro de. 1 7 5 8 ; Bacharel


era Direito pela Universidade de Coimbra; Sr. d e toda a Casa de seus paes e a v o s ;
Fidal-o Cavalleiro da Casa B e a l ; Capitão de uma Companhia de Cavallos, que levantou
â sua c u s t a ; sérvio na Guerra Peninsular, assistindo as Batalhas do Bnssaco e linhas de
L b o a , "a qualidade de Ajudante de Campo dos Generaes llannllon e Trant, e no m
guerra reformado em Major. M. a . . . , tendo casado com D. Josephs de Nevdle, Sr. da
Casa do Fôjo, c d e origem ingleza, etc.

F I L H O S

« R:: STJKT S R ÍSU.«?

FILHO

- - S R . «
e casado com D. J o a n n a P i n h e i r o Leite P e r e i r a d a Casa d o S a n t o , em
Provezende.
FILHOS

1.0 D . MARIA OLYMPIA.


2." D . MAIUA IÍMILIA.
3.0 JOSÉ AUGUSTO.

3,. J Z t X ^ t â S ® * * (V. — » .
BISAVÓS

José Pinto d» Cunha de Ca,-v.il>. M


Í60
Morgado da Casa da Praça, da Villa do Provezende e do prazo de trancellos, e fundado,
r ,0 c a e s Novo êin Massarellos, no Porto. M. a . . . lendo casado c o m D Clara
Saavedra llomay Temes y Rohan, natural da freguezia de S. Thiago de Moanha, n o
nino de Galiza í lha de D Jose Antonio Romay de Mahade, padroeiro da egreja d e
Passos d e T a l h a d a , c d l Quinta e Paço de Rosal, em Galiza, e de sua mulher D. Mana
Yicencia de Saavedra Rohan y Temes.
CREAÇÃO DO TITULO

B A H Í O - D e c r e t o de i l de Janeiro de 1843.
CONCESSÃO DE MAIS UMA T I D A - D e c r e t o de 7 de J u n l i c . D E 18o-,
V E R I F I C A Ç Ã O DA 2 . » v i . A - D e c r e t o de 8 d Abril d e 1869.

U r a-«fio d1 A r m a s Escudo com as a r m a s dos Sáavedras.

HESIUENCIA — Rua Formosa, Lisboa.

SÀ D A RANDEIRA ( M A R Q U E Z DE) — Bernardo de Sá Nogueira d e Figueiredo, 1 . °


Marquez, 1 . ° Visconde e 1.° Barão de Sá da Bandeira. Nasc. na freguezia do Salvador na
cidade de Santarém a 2 6 de Setembro de 1795.

NOTAS BIOGRAPHIC A S
Cadete no Regimento de Cavallaria 11 em 4 de Abril de 1810, data do alistamento ; Alferes para o
Regimento de Cavallaria 10, por Decreto de 13 de Dezembro ; acbando-se doente em Lisboa desde 13 de
Agosto de 1811, apresentou-se no deposito de Alcantara em 16 de Outubro, e no Regimento em 8 de
N o v e m b r o ; Tenente para o Regimento de Cavallaria 4, por portaria de 6 de Junho de 1 8 ! 2 . Ferido e
prisioneiro pelo exercito francez em 13 de Março de 1814, junto ao logar de Viela, departamento de Gers,
em F r a n ç a ; apresentou-se em 8 de Maio; licença para estudos em 13 de Outubro de 1 8 1 5 ; matriculou-se
na Academia de Fortificação, Artilheria e Desenho, e frequentou os estudos Mathemalicos desde 1 de
Maio de 1816 ; prompto para o serviço no fim de Julho de 1817 ; matriculou-se nos estudos em 21 de
O u t u b r o ; prompto para o serviço em 26 de Junho de 1 8 1 8 ; rnatriculou-se na Universidade de Coimbra em
-O de Outubro. Capitão para o Regimento dc Cavallaria 4, por portaria de 11 de Maio de 1 8 1 9 ; prompto
-5 (il

p a r a o serviço cm 1 de Julho de 1820 ; licença p a r a ir a Nápoles servir a causa constilueionol, m a r c h a n d o


p o r l l e s p a i i h a e F r a n ç a , cm Abril de 1 8 2 1 ; lendo-se e n t r e l a n t o restabelecido o governo absoluto em N á p o -
les, o b t e v e licença p a r a f r e q u e n t a r estudos em Paris desde 2 6 de Agosto do dito a n n o até 30 de Setem-
b r o d e 1 8 2 4 ; p a s s o u no posto que tinha, e como a d d i d o , ao Real Corpo de E n g e n h e i r o s , por Decreto de
16 do F e v e r e i r o de 1 8 2 3 ; licença p a r a f r e q u e n t a r estudos em I n g l a t e r r a por p o r t a r i a de 21 de Março,
c u r s a n d o os e s t u d o s em Londres desde 1 de Abril do mesmo a n n o até 3 1 de Março de 1 8 2 6 . Assistente
da D i v i s ã o de O p e r a ç õ e s do C o m m a n d o do Ministro da G u e r r a , por p o r t a r i a de 12 de O u t u b r o ; addido ao
E s t a d o Maior do G e n e r a l Visconde de Beire ; G o v e r n a d o r das A r m a s do Alemtejo, Ordem do E x e r c i t o
li.» 1 4 3 de 27 de N o v e m b r o ; Major G r a d u a d o p a r a o Real C o r p o de E n g e n h e i r o s , sem prejuizo de anti-
g u i d a d e dos C a p i t ã e s mais antigos e em consequência de ter sido r e c o m m e n d a d o pelas acções de C o r u c h e ,
P o n t e do P r a d o e Barca, por Decreto de 13 de Março de 1827 ; Major effeclivo p a r a o mesmo c o r p o ,
O r d e m do E x e r c i t o n . ° 89 do 19 do J u l h o ; ás Ordens do General Conde de Villa Flôr, por aviso de 17
de A g o s t o , commissão que e x e r c e u desde 1 de Setembro de 1 8 2 7 até 10 de Março de 1 8 2 8 ; C o m m a n d a n t e
dos E n g e n h e i r o s na Divisão Volante, por p o r t a r i a de 1 de J u n h o . E m i g r o u pela Galiza em 8 de Julho ;
a p r e s e n t o u - s e n a Ilha T e r c e i r a em 12 de Dezembro de 1 8 2 9 ; p r i m e i r o A j u d a n t e de Ordens do Governador
o C a p i t ã o G e n e r a l das ilhas dos Açores, Ordem do Exercito n . ° 55 de l i do mesmo mez e a n n o ; A j u d a n t e
de C a m p o de S u a Magestade Imperial, por Decreto de 16 de Março de 1 8 3 2 . Fez p a r t e do E x e r c i t o L i b e r -
t a d o r , d e s e m b a r c a n d o nas p r a i a s do Mindcllo em 8 de J u l h o ; G o v e r n a d o r Militar da cidade do P o r t o , com
I n s p e c ç ã o s o b r e os B a t a l h õ e s Nacionaes que ali se o r g a n i z a s s e m , por Decreto de 27 ; Tenente-Coronel,
p e l o s serviços p r e s t a d o s nas ilhas dos Açores, por Decreto de 6 de Agosto, c o n t i n u a n d o na commissão em
que estava." Ministro e Secretario de E s t a d o dos Negocios da Marinha em 10 de N o v e m b r o ; interino dos
N c o c i o s do R e i n o , p o r Decreto de 1 8 ; e x o n e r a d o por Decreto de 2 9 de Maio de 1833. G o v e r n a d o r da
P r a ç a de P e n i c h e , desde 2 8 de Agosto, Ordem do Exercito n . ° 2 0 5 de 3 0 ; Coronel, continuando no mesmo
g o v e r n o , p o r D e c r e t o de 2 5 de Julho, contando a a n t i g u i d a d e de 17 de Maio, Ordern do Exercito n.» 1 3 0
de 2 5 de S e t e m b r o ; e x o n e r a d o do G o v e r n o da dita P r a ç a , em 14 de O u t u b r o ; Commandante de u m a Divi-
são de O p e r a ç õ e s no Algarve, desde 17 d'esse mez a t é 15 de N o v e m b r o ; E n c a r r e g a d o i n t e r i n a m e n t e do
G o v e r n o Militar do Algarve, por p o r t a r i a de 17 de F e v e r e i r o de 1 8 3 4 ; e x o n e r a d o do d,to Governo, p o r
p o r t a r i a de 27 de Maio. Ministro e Secretario de Estado dos Negocios d a Marinha e interino dos Negócios
do R e i n o , p o r D e c r e t o de 18 de N o v e m b r o de 1 8 3 5 ; e x o n e r a d o , por Decreto de 19 de Abril de 1 8 3 b .
Ministro da F a z e n d a e i n t e r i n o dos Negocios dos E s t r a n g e i r o s , p o r D e c r e t o de 10 de Setembro ; e x o n e r a d o
p o r Decreto de 4 de N o v e m b r o . P r e s i d e n t e do Conselho de Ministros, e Ministro dos Negocios Estrangei-
ros, p o r D e c r e t o de 5 ; e n c a r r e g a d o i n t e r i n a m e n t e dos Negocios da G u e r r a , por Decreto de 6 ; , e n c a r r e g a d o
i n t e r i n a m e n t e dos Negocios da M a r i n h a , por Decreto de 27 de Maio de 1 8 3 7 ; e x o n e r a d o d estes très cargos,
f i c a n d o com a p r e s i d e n c i a , p o r Decreto de 1 de J u n h o ; e x o n e r a d o da p r e s i d ê n c i a por Doer. lo de ...
L o g a , - T e n e n t e do Sua Mageslade nas p r o v í n c i a s do Norte, p o r Carla Regia de 14 de J u l h o ; I residente do
Conselho de Ministros e Ministro i n t e r i n o da Marinha, por Decreto de 10 de Agosto ; B n g a d e . r o g r a d u a d o
por Decreto de 5 de S e t e m b r o ; B r i g a d e i r o effeclivo, pelos seus e x t r a o r d i n á r i o s e distinctes serviços p o r
Decreto de 2 7 ; e x o n e r a d o do exercício de L o g a r - T e n e n t e de S u a Mageslade, por Carta Regia de 9 de O u t u -
b r o ; e x o n e r a d o de Ministro interino da Marinha, por Decreto de 2 5 ; Ministro dos Negocios E s t r a n g e i r o s
por Decreto de 9 d e N o v e m b r o . E n c a r r e g a d o i n t e r i n a m e n t e das pastas da G u e r r a e da Marinha, p o r Decie.o
de 9 de Mafeo de 1 8 3 8 ; e x o n e r a d o da p a s t a da G u e r r a , por Decreto de 17 de Abril ; « o n e r a d o da Pre-
s i d e , icia do C o n s e l h o de Ministros e de Ministro dos Negócios Estrangeiros e i n t e r i n o da Mar,nha p o
D e c r e t o de 18 de A b r i l de 1 8 3 9 . C o m m a n d a n t e da 7.» Divisão Militar e G o v e r n a d o r na i í a ç a u m , i
Decreto de 16 de D e z e m b r o de 1 8 4 0 ; e x o n e r a d o , pelo pedir, p o r Decreto de 1 - de f e v e r e i r o , •
Ministro da G u e r r a , p o r Decreto de 7 de F e v e r e i r o de 1 8 4 2 ; e x o n e r a d o po.r D e c r e t o d e 9 ; C — d a
Geral da G u a r d a N a c i o n a l de Lisboa, por Decreto de 2 5 de J u n h o de 8 4 6 ; M i n , s t o c1. Gue ra p o r
D e c r e t o de 19 de J u l h o ; e x o n e r a d o , por Decreto de 6 de O u t u b r o . C o m p r e bei «lido ,tos D . c . - t o a e amnis-
tia de 2 8 de Abril e 27 de Julho de 1 8 4 7 , Ordem do E x e r c i t o n . ° 62 de 30 de A g e to Marechal de
C a m p o , p o r D e c r e t o de 3 0 de Maio de 1 8 5 1 , c o n t a n d o a a n t i g u i d a d e de 2 de Ahr I . D - T ^ O d» o a
do E x e r c i t o , p o r Decreto de 8 de A g o s t o ; Ministro da Marinha e i n t e r i n o das
do 6 de J u n h o de 1 8 5 6 ; e x o n e r a d o de Ministro i n t e r i n o das Obras P u b l i c a s p o r De elo de 25 Enea•
gado i n t e r i n a m e n t e da pasta da G u e r r a , p o r D e c r e t o de 2 3 do J a n e i r o de 1 8 5 7 ; e x o n a d o d e s e e x e r u
cio, p o r D e c r e t o d e 8 d e S e t e m b r o ; T e n e n t e - G e n e r a l , por Decreto de 2 1 ; e n c a r r ^ a u o
p a s t a dos Negocios da G u e r r a , por Decreto de 13 de S e t e m b r o de 1 8 5 8 ; e x o n e r a d o d es e «• á o
de Ministro d o s Negocios da Marinha, por D e c r e t o de 16 de Março de 1 8 5 9 ; Min,s t a G e a po
Decreto de 3 de D e z e m b r o de 1 8 6 0 . Presidente interino do Conselho de Ministros . m l er o dos
Negocios E s t r a n g e i r o s , p o r Decreto de 12 de S e t e m b r o do 1 8 6 2 ; e x o n e r a d , , e s es ex
por D e c r e t o de 6 de O i l t i b r o . E x o n e r a d o de Ministro da G u e r r a , por Decreto de 14 de Ia .e.ro de 1 8 b ,
General de Divisão, p o r Decreto de 4 de J u l h o ; Ministro da G u e r r a , p o r Decreto de 5 de M a r ç c ^ 1 8 6 S
E n c a r r e g a d o i n t e r i n a m e n t e da Presidencia do Conselho de Ministros e da_ pasta da Marinha po r D c r e t o d
17 de A b r i l ; e x o n e r a d o , por Decreto de 5 de S e t e m b r o . P r i m e i r o A j u d a n t e d e _ C a m p o d Sua Ma c a d
EI-Hei D. L u i z , p o r Decreto de. 2 4 de Agosto de 1 8 6 5 ; P r e s . d e n i e da commissao ncarregada de resolve
d e l i n i t i v a m e n t e o systema de fortificações de Lisboa e s e , p o r t o , por Decreto de 1 e S cmLio <exone
r a d o d ' e s t a c o m m i s s ã o por Decreto de 21 de Julho de 1 8 6 8 . P r e s i d e n t e do Consoli o M ni», o , c 1 n
iro da G u e r r a , por D crelo de 2 3 . E x o n e r a d o d'estea dois exercícios por D c r e l o 1 de Ago to ,1o
1 8 6 9 : P r e s i d e n t e do Conselho de Ministros e Ministro da G u e r r a , por Decreto dc 29 de Agosto de 1 8 / 0 ,

».
/(FI2 FAMÍLIAS JITULAUIÍS SAB

_ , ,„ , q H. Outubro • encarregado de dirigir as fortificações do Lisboa e seu porto,

* —ITODU"»CDA POR DEOREI


exonerado, por Deerctó de 29 de Outubro ene ^ encarregada de propor o

X Z r i > -A- « °
e da coromissào

de 12 de Maio de 1875 Academia de Marinha, e de Fortificação, A r t i l h e m o


Habilitações scwn ,/,«.«. - te» I. » ' Universidade de Coimbra. Frequentou a Universi-
Desenho faculdades de f a » a o hüo o h la c i U a , l ( . , e d e Londres.
dade de P a n s , o Museu de tet» « « 1 8 1 3 c 1 8 1 4 da Guerra Peninsular,
Campanhas em que tomou paHe. Na d , i » i ü ^ e n t e da Div.são de Operações
1
nos Regimentos de Cavalb.na 11, 10 e 4 i . -, 1830, 1831, 1832, 1 8 3 3 e
e como addido ao Estado « a t o r do £ £ ; como A j u d a n t e de Campo
1834, como Ajudante de Urde, d p ° n ^ ™ n a d o r r cTdado de P o r t o ; como Ministro da Marinha ; como
do imperador o n esta qua u ad,• ' ^ A n d a n t e de uma' Divisão de Operações no Algarve.
1 » » cu.il.das na cabeça, uma estocada - R o v e l l o e ma duas
feridas no la lo direito junto a Viela, departamento de Gers, em França, em 13 de Março de 1814 G.a-
M cnm um l ala oue lhe fracturou o cotovelo direito, do que lhe resultou a amputação do braço,
Io1' o'd T X 8 d Se 'mbro de 1832. Gravemente. com urna bala, que lhe atravessou a coxa
dh-eíta na defi za do monte das Antas, em 24 de Março de 1833. Levemente com uma bala na testa, junto
4
r. p — , « » , ? i **
• 8 df D L de 1830 • Major U l u a d o , por Decreto de 15 de Março de 1827 cm consequência das
rec o m m en da ç õ es d o s res, ec ivos Generaes pelas acções de Coruche, Ponte do Prado e Barca ; Olhe,al da
O r t o " da Torre o Espada, por Diploma Je 6 de Outubro de 1832, = Umen o » .
causa da legitimidade, o especialmente pela pericia c b r a v u r a com que no dia 8 de 8ete.nl.io conduziu a
força que commanda vá na p'resença de forças mu, superiores do inimtgo seni que sodresse a menor er
occultando a "rave ferida que recebera logo no principio da a c ç ã o ; 1.° Ba.ao de Sa da H a n d e r a po.
S m " de 4 de Abril de 1833 ; Commendador da Ordem da Torre o Espada por Diploma de 4 de
Outubro ' Elogio na Ordem Especial do dia 11 de Abril de 1834, pelo bem que desempenhou a commis-
" que o encarregado, e pela pericia e conhecimentos que desenvolvera, libertando o reino do Algarve,
e au^merüando o conceito que m e r e ç a a Sua Mago.ade Imperial, pelos seus feitos heroicos ; Elogiado n a
Ordem n.o 208 do dia 12 de Maio, pela maneira distineta com que s e , » n t a n dutrante a acção <le ^ d
Abril em S. Dartholomeu de Messines, e depois na rei,rada para a cidade de S lv s Par do l e.no o.
f a r t a Reeia de 1 de Setembro - 1 » Visconde de Sá da Bandeira, por Diploma de 1 de Dezembro, B. ga-
d iro e f e t i v o por Decreto de' 27 de Setembro de 1837, pelos extraordinários o mui dist.nctos serviços
que prestou, com o Visconde das Antas e Barão ,1o Bomfim alcançando as Victor,as com q e nos dias 28
de M o s t o 15 e 18 de Setembro pozeram termo á porfiada tentât,va contra a liberdade nac on. 1 , G,an
Cruz da Ordem da Torre e Espada, por Diploma de 9 de Julho de 1 8 6 0 ; 1.» Marquez de Sa da Bandeira,
por Diploma de 3 de Fevereiro de 1 8 6 1 ; Ministro ,le Estado honorário por D.ploma de . b de Março
Medalha de D. Pedro e D Maria, algarismo 9, Ordem do Exercito n.» 19 de 10 de Maio ; Oran Cruz das
Ordens de Christo ; ,1a Rosa, do Brazil ; de Leopoldo, da Bélgica; de S. Mauricio c S. Lazaro, de ltal i a ,
dc Carlos ... e dê lzabel a Catholica, de llespanha ; do Cruzeiro, do Braz, ; de s. Salvador da Ur. u a ,
de Francisco José, de Áustria ; de S. Gregorio Magno de Roma, e de Santa Rosa do Mento Militar de Hon-
duras ; e Grande Officiai da Legião de Honra. OA ,nnnc í
M. na travessa da Nataria n.° 3, cm Lisboa, no dia 6 de Janeiro de 1875. contando 80 annos, 3
mezes e 11 dias de idade, no estado de solteiro. é
O seu cadavcr foi transferido, com grande pompa, no dia 10 para o Cennlerio de Santarém, onde foi
provisoriamente depositado no tumulo do seu amigo, Passos Manuel. Por semelhante occasiao p r o f e n o o
sr. Pinheiro Chagas, o brilhantíssimo discurso que vamos transcrever :
« O sr. Pinheiro Chagas, tomando a palavra disse que lhe era diíücil dizer alguma cousa a respeito
do grande, vulto que acabava de desapparecer, depois das palavras eloquentes do sr. Teixeira de Vascon-
cellos, eloquentes em si, mais eloquentes ainda pela dòr que as inspirara; mas, que pertencendo a geraçao
nova, á geração que viera colher os fruclos semeados pela grande geração a que pertencera Sa da Bandeira,
pedia que lhe fosse permittido prestar também ao illustre finado, que acabava de desapparecer, n home-
nagem do seu respeito.
« Somos chegados a uma época triste, disse o orador, á hora crepuscular do século. A geraçao dos
grandes feitos deslolha-se no tumulo, corno as arvores no outono. Bem poucos restam já dos beroes da
epopêa de 34, e dos ministros do imperador ; dos Tilãcs que emprehenderam a grande obra da nossa rege-
neração social, o ultimo baqueou, prostrado pela morte, e o nosso respeito e a nossa veneração procuram
debalde um d'esses grandes vultos reformadores, que ousaram, sem trepidar um instante, demolir a^ socie-
dade velha, alastrar o chão de ruinas, e fazer surgir d'entre os destroços o cditicio da liberdade, tão soli-
damente arreigado, que nem os erros, nem os desvarios de seus filhos conseguem abalar-lhe os alicerces.
«O Marquez de Sá da Bandeira teve n'esse grande drama da nossa vida nacional um duplo papel : de
estadista nos conselhos da corôa, de soldado no tablado ardente dos campos da batalha. Estadista, foi o
representante constante e inabalavel da democracia liberal ; soldado, foi o heroe dos grandes dias, o proto-
gonista d'essas lendarias pelejas, em que se combatia um contra vinte, como em Aljubarrota e em Dio. O
Marquez de Sá defendeu a liberdade com os brios cavalheirescos dos cavallciros da edade m é d i a ; como
S AI? E GRANDES DE PORTUGAL 463

elles t a m b é m , como q u e p e r f u m o u a s u a aima, para a t r a n s f o r m a r n o t a b e r n a c u l o d'cssa deusa i m m o r l a i


das s o c i e d a d e s c o n t e m p o r â n e a s . E , como a s leis d a .-avaliaria exigiam dos seus adepos n ã o só o valor e a
a b n e g a ç ã o m a s t a m b é m a p u r e z a d a consciência, a lealdade sem q u e b r a , e a v i r t u d e sem m a n c h a , S á d a
B a n d e i r a , ' q u e f o i , p o r assim dizer-mos, n ã o o soldado d a l i b e r d a d e , m a s o s e u infatigavcl p a l a d i n o , S á d a
B a n d e i r a ' u m d'esses v a r õ e s d e P l u t a r c h o q u e d e séculos a séculos a p p a r e c e m n a historia, q u e se c h a m a m
N u n o A l v a r e s P e r e i r a n a nossa i d a d e m é d i a , B a y a r d em F r a n ç a , D . João d e Castro n a nossa e p o p ê a i n d i a n a ,
Sá d a B a n d e i r a , o c a v a l l e i r o sans peur et sans reproche, Sá d a B a n d e i r a v a l e n t e como a s u a e s p a d a , u m
espelho d e l e a l d a d e , de p u n d o n o r e de b r i o .
. A h ! felizes os q u e m o r r e m 1 p r o s e g u i u o o r a d o r . Essas tradições a u s t e r a s , esse culto supersticioso d a
honra essa r i g i d e z i n q u e b r a n t á v e l cie caracter vão-se a p a g a n d o , c o m o t u d o o q u e c elevado e g r a n d e , n a
•ilraa' ' d a s g e r a ç õ e s c o n t e m p o r â n e a s . A época, q u e p r e c e d e u a nossa, corno q u e se v a e e s f u m a n d o na b r u m a
da l e a e n d a e o s s e u s v u l t o s tomam j á p a r a n ó s , p e q u e n o s e m e s q u i n h o s , o aspecto de semi-deuses. Como
s u c c c d c m n a h i s t o r i a á s figuras g r a n d i o s a s d o s conquistadores d a í n d i a , as p b y s i o n o m i a s elTeminadas dos
v e n c i d o s de A l c a e e r - Q u i b i r , c o m o s u c c e d e m aos a u s t e r o s c a r a c t e r e s dos Castros e d o s A l b u q u c r q u e s as cons-
ciências' accessiveis ás c é d u l a s de C h r h t o v ã o de Moura, assim á geração p o t e n t e q u e nos d e u a l i b e r d a d e
s u c c é d é a g e r a ç ã o egoista e e p i e n r i a n a q u e mal sabe c o n s e r v a l - a . Aos h o m e n s de ferro succedem os h o m e n s
d oiro aos c o r a ç õ e s i n f l a m m u d o s pelo p u r o fogo do enlhusiasmo, as almas, o n d e v a c i l a , ao sopro d e u m
c e m ismo f r í v o l o e de u m a i n d i f f é r e r a assustadora, a c b a m m a d a l i b e r d a d e I Que ao menos a m e m o r i a
IV t s T o m e n s q u e v ã o d e s a p a r e c e n d o d a face d a t e r r a seja o nosso p a l l a d i o m v . z i v e l , q u e o s e u e x e m -
r « I n ó l i v r o d o i r o d a h i s t o r i o , desperte a emulação dos nossos a n . m o s l Que o nome de S a d a
B a n d e i r a e v o c a d o n o meio d a l u e t a dos interesses e das paixões, d e s p e r t e n a s nossas almas estes do,s ochos
r e n r e s e n t a m os dois g r a n d e s alTectos d a s u a vida : a liberdade e a palria !
' . O h o m e m q u e v a e p a r a s e m p r e ,lesa,,parecer n a c a m p a , loi u m dos v u l t o s m a , s notáveis d essa o p o p e a
liberal e p o p ê a g r a n d i o s a c o m o os Lusiadas, m a s a i n d a mais s a n t a d o q u e elles. Os cantos as e p o p e a s
nem m u l t a i v e z e s p o r e c h o s os gemidos dos p o v o s , o carro t r i o m p h a l esmaga as nações e l e v a a I b e r -

mmmmrnmm
lul manic i d a omoo v e n c i d o s c a p t i v e s n o s t r i o m p h e s r o m a n o s ; as e s t a t u a s das c o l u m n a s V e n d ô m e
fundem-se c o m os bTonzes d o s c a n h õ e s ' e com as algemas d o s escravos e d i a n t e ^ a ^ O ^ e

«SA Í
R3 Ï B Î Î H H I Ï Ï H S AN » T Í » «
inauguração.
O M a r q u e z de Sá d a B a n d e i r a teve

FILHA LEGITIMADA
• r „ cr r a s n , l a com seu p r i m o , F a u s t i n o d e P a i v a de S á N o g u e i r a ,
D
- ^ d í r ^ a R e a f ^ ' p r o p r i e t á r i o no d ^ c t o d e S a n t a r é m , e fdho de José d e P a i v a
de M a g a l h ã e s B e r n a r d e s , Fidalgo da Casa Real.

SEUS "PAES

Faustino José Lopes Nogueira d e Figueiredo e Silva, " ^ a l l de Janeno d ^ ;


Moco Fidalgo com e x e r c í c i o ; Dezembargador d a Relaçao e Casa d o P c , Alcaide mo
do C a d a v a l ; C o m e n d a d o r d a Ordem d e Ghristo; Sr. do ^ j ^ f ^ ™ ^
r e m ; Juiz d o Tombo d a Casa do Infantado em R.ba-Tejo e Saiaterem. Em 1 M 9 o f f ^ e c e u

de Fevereiro de IS09. , „ „ . ,„ Y„,.;01. ,1P M e n -


M. a 2 d e Setembro d e 1830, lendo casado com D Frau sca X a v i e d ^ M e n _
donca Cabral d a Cunha Godinho, que nasc. a 12 d e Outubro
Up,U,
bro "de 1829, filha d e Estevão d e Sá e Mendonça, S r . do °
mór d a Villa d a s Pias, e d e sua mulher D . Mana Tgnaca da Cunha Godolphim.
FAMÍLIAS TITULARES • B|B
464
.FILHOS

" 0 M a r o n « de Sá da Bandeira. (V. acima).


• „ . ,,„.„.„ _ N w a 27 de Oulubro de 1798. e m. a . . . , tendo casado com
' D - f ;;; ,H í " m í n d í t o . r o C Menezes, Sr. de nn, Morgado na Villa de Proença ;
F i l a W d a Cisa Boal • Coronel do Milícias da Idanlia; lillio de João Philipp« da
Cunha Pereira ,1c Castro o Nápoles, Sr. do dito Morgado, Fidalgo da Casa R e a l ; Coro-
nnel
e l do Milícias de Castello Branco, c de sua mulher D. Anna de Menezes Pita de
Castro.— Com geraçao. _ , , „ „ „ „ . • , ,
, „ ANTONIO CABRAL DE SA NOGUEIRA.-Nasc. a 7 de Janeiro de 1 7 9 9 ; Bacharel f o r m a d o
" ' em Mathematica pela Universidade de Coimbra ; Conselheiro de Eslado extraordinário ;
Commendador da Ordem de Christo ; Provedor da Moeda; Commandante do 1 4 . "
Batalhão da Guarda Nacional de L i s b o a ; Deputado ás Còrtes em varias Legislaturas ;
Secretario da Embaixada para o acto da coroação da Rainha V i c t o r i a ; Administrador
Geral e Governador Civil em diversos dislriclos do Reino. Casou com D . . .
4 O FRANCISCO DE SA NOGUEIRA.— Nasc. a 29 de Fevereiro do 1 8 0 2 ; Major Commandante do
Batalhão Naval ; Cavalleiro da Ordem de S. Thiago, e da Conceição.
AYRFS DE SA NOGUEIRA.— Nasc. a 4 do Março do 1 8 0 3 ; 2." Tenente da A r m a d a Real
, m i,inino do Governo do Sr. D. Miguel; Vereador da Camara Municipal de Lisboa.
M a 8 do Março de 1 8 8 Í , lendo casado a 31 de Maio de 18:10 com D. Maria do
Hlror.il,io Vieira d'Abreu e Vasconcello», que nasc. a 14 de Novembro de 1803, filha
herdeira de Francisco Vieira d'Abreu, Sr. da Quinta da Torre ,1o Falo em Carnide ;
Fidal"0 da Casa Real ; Cavalleiro da Ordem de Cliristo ; Secretario das E m b a i x a d a s a
França o llespanha, com o Conde de Villa Verde c Diogo de Carvalho, o de sua
mulher D. Luiza Barbara de Carvalho da Fonseca^e Vasconcellos, Sr." do Morgado do
Desvario, no districto de Portalegre.— Com geração.
6." ESTEVÃO DE SA NOGUEIRA.-Nasc. a 28 do Março de 1 8 0 3 ; 2.« Tenente d A r m a u a Real,
que m em Janeiro de 1827, vindo ,1o Bio de Janeiro na Nau D. João vi.
7." NARCISO DE SÃ NOGUEIRA.-Nasc. a 3 de Julho de 1805 ; Tenente de Cavaliaria. M. na
acção de Valongo em 22 de Julho de 1832. .
8 " JOÃO CABRAL DE SA NOGUEIRA-Nasc. a 8 de Fevereiro de 1 8 0 0 ; Tenente de Cavaliaria
de Lanceiros. Casou a 13 de Fevereiro de 1830 com D. Maria José de Antas Coelho,
que nasc. a 15 de Março de 1813, filha herdeira de Gaspar José Antas Coelho,
Commendador da Ordem de Christo; Deputa lo e Secretario da Junta da Casa de
B r a g a n ç a ; Guarda-mór do Consulado Geral da sabida da Casa da Índia, e de sua
mulher D. Luiza de Carvalho.—Com geração.
9." JOSÉ CABRAL DE SA NOGUEIRA.—Nasc. a 15 d'Agosto de 1 8 0 7 ; General de Divisão, refor-
mado, que m. cm Santarém a 5 de Fevereiro de 1878, lendo casado com D. M a n a
de Guadalupe de Paiva Magalhães.— Com geração.
10.» AUGUSTO DE SA NOGUEIRA,—Nasc. a 21 de Maio de 1 8 1 0 ; Guarda Marinha. M. em
Julho de 1832.
11." RODRIGO DE SA NOGUEIRA.—Nasc. a 28 de Março de 1 8 1 1 ; Contra-Almirantc r e f o r m a d o .
Condecorado com varias Ordens Militares. M. em Cabo Verde, em Agosto de 1 8 8 0 .
— Com geração.
12." D. MARIA BRIGIDA — N a s c . a 31 ,1'Agosto de 1813, e m. a 5 de Março de 1876, tendo
casado a 21 de Junho de 1833 com José Alvo Pinto de Balsemão, que nasc. a 1 de
Março de 1804 ; Tenente da Armada Real ; Secretario que foi do Governo Geial de
Cabo Verde, e filho 4.° dos 3. 0 3 Viscondes de Balsemão.—Com geração.
13." FAUSTINO DE SÁ NOGUEIRA.—Nasc. em 1 8 1 4 ; Alferes Ajudante de Ordens do Governador
da índia. M. na viagem para aquelle Estado cm 1837.

CREAÇÀO DOS TÍTULOS

MARQUEZ— Decreto de 3 de Fevereiro ,1c 1864.


VISCONDE — Decreto de 1 de Dezembro de 1834.
BARÃO — Decreto de 4 iPAbril de 1833.

B r a z ã o d 9 A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro q u a r t e l as a r m a s dos No-


g u e i r a s ; n o s e g u n d o as dos Silveiras ; no t e r c e i r o as dos C a r v a l h o s , e n o q u a r t o as dos
Figueiredos.

Por Alvará passado a 21 ,1'Outubro de 1788.


REDEGRANDES DE PORTUGAL 465

« U M » ^ - F C ^ A

1801, e m . a l d e Junho d e 1866.


F I I S O S .

U í _ Nasc. a 27 de Março
HÃO INFANTE DE LA OKHU» .«.»»«» • - - - - - 9 de Fevereiro de 1889, com
SIMÃO INFANTE « - C - I Z Z T ^
e 1852; Moço Fidalgo com exercícios ; casou em I> de ^ ^ fllhi de

D. C a r o l i n a A d r i a n a R o b . d o G u i m a r a e que nase a ^ ^ .
Manuel José F e r n a n d e s G u i m a r a e s , e de s u a m u i n e .
„ m b o s já fallecidos. T a v a r e s PlZARR o.-Nasc. a 27 de
U
2 " FHANCISCO INFANTE DE LA CERDA S O A » » .
Março d e 1 8 5 7 ; Moço F i d a l g o com exercício.

» S E U S P A E S

Simão Infante d e la Cerda de Souza


Novembro d e 1 7 9 3 ; succedeu a seu .rmao a 10 d e F e v e i e n o j e ^ ^ d a 0rdem
exercício ; Brigadeiro do E x e r c i t o ; do Conselho d e Sua Ma»«toeie., Condeeo-
d e Christo; Cavalleiro d a Torre e E s p a d a ; Cavalleno d Aviz
FAMÍLIAS TITULARES • B|B
466
rado com a Medalha das quatro Campanhas da Guerra Peninsular. Lm 1828 em,g ou
para Franca d'onde passou para Inglaterra, c d'ahi para a ilha l e r c e . r a v i n d o a Por-
tugal com* a expedição de D. Pedro. Nas linhas do Porto e nas d e Lisboa houve-se
S T brio e valor, que sempre o destinguiram. Conta José Liberato l u w e d e Carvalho
seus annaes,
nos seus annaes, que
que espalhando-se
esptuuanuu-av no Porto o boato
- - - d---e estarem os realistas do Sul em
i;u„..„i
Avintes, e próximos a entrarem na cidade aproveitando a ausência do exercito libe. al
em Ponte Ferreira, e chegando o Governador da cidade, alias exce lente Offlc.al, a
iulgar-se perdido, Simão Infante partiu para Avintes sem um único soldado a verificar
o facto com risco de vida. Voltou d'ali com a segurança de ser falso o boato, e conse-
suio serenar os ânimos na cidade. Sendo Coronel de Lanceiros, c depois da Guerra Civil
de 1834, foi encarregado pelo Imperador o Sr. D. Pedro iv para levar ao Porto de Sines
o Sr D Miguel, entregando-o a bordo da fragata Slag a 1 de Junho de 1834 (V. Annaes
de José Liberato Freire de Carvalho, vol. III fl. 525), lendo desempenhado não sem
graves riscos esta importante commissão. Governador Geral da Índia, tendo sido o pri-
meiro Governador Militar c Civil que no reinado da Sr." D. Maria n em 1836 se nomeou
para aquelle Estado, onde m . a 14 d'Oulubro d e 1838, lendo casado duas v e z e s ;
a primeira a 10 d e Fevereiro de 1823, com D. Maria Antónia de MagaMe^Pizarro, Aça-
fata da Rainha ü . Carlota Joaquina, que nasc: a 11 de NovemFra de 1797, e m. a 24 de
Julho de 1835, 2 . a filha d e Benlo Carneiro da Costa Magalhães Brandão, e de sua mulher
D Luiza Xavier Ignacia de Souza Quevedo Pizarro, (V. Bobeia, pag. 281 do 1 ° vol.);
casou segunda vez a 7 d'Agoslo de 1837, com D. Maria Thereza Jose de Mello, que nasc.
a 8 de Novembro de 1795, viuva de D. Manuel da Camara (V. Ponta Delgada), e filha
dos 2. 0 3 Marquezes de Sabugosa.— Sem geração doeste matrimonio.

F I L H O S D O 1 . » ^ Y L - A - T K - I I M I O I S R I E O

1.° O 3.° Barão de Sabroso ( 7 . acima).


2,o JOIO MARIA INFANTE DE LA CERDA PIZARRO.— Nasc. a 10 de Junho de 1824, e m. a 30
de Junho de 1841.
3.» ANTONIO INFANTE D E L A CERDA PIZARRO.—Nasc. a 2 6 d'Outubro de 1825, e m . a 2 8d e
Dezembro de 1860 ; foi Tenente do Exercito, e fez parte da Expedição que em 1860
foi para Angola; casou a 29 de Dezembro de 1851, com D. Maria Emilia de
Noronha Cabral Gorjão, que nasc. a 7 de Dezembro de 1826, filha de José Francisco
d'Assis Barros Gorjão de Carvalho, Cavalleiro da Ordem de Christo; Tenente-Coronel,
e Sr. do Morgado de Chãos, e de sua mulher D. Anlonia Desideria de Noronha Cabral
e Resende, Sr. a dos Morgados de Noronha e Unhão : já fallecidos.

FILHA

D. MARIA ANTONIA GOIUÃO INFANTE DELACERDA.— Nasc. a 1 3 de Janeiro d e


1860, e casou com Alfredo Ribeiro, Deputado da Nação.

4.° D . MARIA LUIZA INFANTE D E L A CERDA PIZARRO.— Nasc. a 1 3 d'Agosto d e 1829, e m . a


14 d'Outubro de 1832.
5.0 SIMÍO INFANTE D E L A CERDA PIZARRO.— Nasc. a 2 6 d'Agosto de 1834, e m . a 2 d e
Novembro de 1836.

SEUS AVÓS

João Infante de la Cerda, nasc. a 13 de Junho de 1770; Fidalgo Cavalleiro da Casa


Real, por Alvará de 27 d'Abril de 1787; Coronel de Milícias; m . a 25 de Maio de 1851,
havendo casado a 8 de Dezembro de 1790, com D. Felicia Joanna de Souza Tavares de
E GRANDES D E PORTUGAL

Frias da Frola do Macedo da Cosia Aguiar, que nasc. a 24 de Junho de 1772, e m. a 15


de Fevereiro do 1840, filha herdeira de Thomaz de Souza da Costa Aguiar, Fidalgo da
Casa R e a l ; Sr. de diversos Vínculos era Setúbal instituídos, um, por Luiz de Frias da
Frola « O Velho», o outro pelo Padre Diogo Vidal, Presbylero do Habito d e Santo lago
em 1 d e Maio de 1556, e de sua mulher D. Anna Juliana de Sequeira da Gama Miranda
Henriques; aquelle descendente dos legítimos Souzas Tavares, Srs. de Mira, e da Casa de
Arronches, e esta dos Mirandas Henriques da Casa de S. Domil.

F I L H O S

1." D . MARIA CARLOTA INFANTE D E L A CERDA D E SODZA T A V A R E S . — A ç a f a t a d a Rainha D. Car-


l o t a J o a q u i n a , nasc. a 4 de N o v e m b r o de 1 7 9 1 , e casou o 12 de F e v e r e i r o d e 1 8 2 2 ,
com A l e x a n d r e de Magalhães C o u l i n h o , Fidalgo d a Casa Real ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m
de Ghristo, q u e nasc. a 11 do Janeiro d e 1 7 9 2 , e m . . . , filho de José Miguel d e
Magalhães C o u t i n h o , e de sua m u l h e r D . Maria Angelica d o Ó Ribeiro S o b r a l .

FILHOS

0
1 JOÃO MARIA D E MAGALHÃES COUTINHO INFANTE.—Nasc. a 1 0 d e Janeiro de
1 8 2 5 ; Offlcial d o Exercito : casou a 2 0 de J u n h o d e 1 8 4 9 com D. Maria
da Conceição Serrão Diniz Coelho de S a m p a i o , que n a s c . a 1 0 de F e v e -
reiro d e 1 8 2 7 filha de J o ã o H e n r i q u e s Coelho d e S a m p a i o , q u e n a s c .
a 3 0 d'Agosto d e 1 7 9 8 , e m . a 1 d e J u n h o d e 1 8 2 4 , t e n d o sido
D e z e m b a r g a d o r d a R e l a ç ã o do P o r t o , e d e s u a m u l h e r D . M a n a do
Carmo d e Souza F r e i r e Serrão Diniz, q u e n a s c . a 10 d'Agosto d e 1 7 9 4 ,
e m . a 3 0 d'Abril d e 1857.

FILHA ÚNICA

D. MAMA CARLOTA SERRÃO D E SAMPAIO INFANTE D E MAGALHÃES—


Nasc. a 6 d e Julho d e 1 8 5 5 .

2.O N O N O L E O P O L D O D E MAGALHÃES I N F A N T E . - N a s c . a 2 0d e Fevereiro de 1826;

Major r e f o r m a d o d o E x e r c i t o .
3." CARLOS AUGUSTO D E MAGALHÃES INFANTE—Nasc. a 2 d eDezembro de 1832.

j . » O 2.0 B a r ã o d e S a b r o s o (V. acima) ^ ^


C S
T S a b , r w T S S — d a Ordem d e Christo ; Cavalleiro
í T o r r e E s p a d a ; d a Legião de H o n r a ; o — d j T ™ do^tao. D ^ - s e

E b S T p i » ^ ^ d £ t í do commando do General Saldanha q u a n d o M a em

« Ä Ä o Ä
,o D. b C ^ S T Ä S r - Ä - i r » - D e z e m b r o de

1 7 9 8 6
' P . „ „ ÇNN7A TAVARES - N a s c . a 3 de Dezembro de 1800;

5
' ,1
à S B
d e ' j u l h o d e 1 8 7 9 , t e n d o casado a 9 de N o v e m br o d .
^ S
1834 con £
Ô Mar* E ^
-

Z u m dos j u s t i ç a d o s n a P r a ç a N o v a d o P o r t o p o r iberal a 7 d Ma,o d e ^ a

6.0 D. MARIA a 8 de N o v e m b r o ^ 1 8 1 0 E M » . . .
DA C O N C E I Ç Ã O - N a s c . REFOR .
de S e t e m b r o d e 1 8 3 8 , com José Antonio P e r e r , d E ^ . , ^ ^ ^
m a d o , C o m m e n d a d o r d a Ordem d e Christo, e Cavalleiro Q a v i z , q u
FAMÍLIAS TITULARES • B|B
468
Taneiro de 1 8 1 8 filho d o Coronel José A n t o n i o P e r e i r a d ' E ç a , q u e nasc. a 2 0 d ' A b r i l
d e 1 7 9 2 , e m . e m Agosto d e 1 8 3 3 e m c o n s e q u ê n c i a d o s f e r i m e n t o s r e c e b i d o s n a s
linhas do Porto.
FILHOS

1 ° JUNO CARLOS INFANTE P E R E I R A N ' E Ç A . — N a s c . a 1 8 de A b r i l d e 1 8 1 1 , e


m . . • casou c o m D. l z a b e l G d v ã o Mexia, filha d e J o ã o G a l v ã o Mexia
d e " M o u r a Telles e A l b u q u e r q u e , c de D. G e r t r u d e s G a l v ã o . — Cum
geração.
2.» D. MARIA AUGUSTA.—Nasc. a 2 3 de N o v e m b r o d e 1 8 4 3 ; casou c o m L u i z
Mardel F e r r e i r a de A r r i a g a , Capitão d e C a v a l l a r i a , filho d e Josd M a r -
del, e d e D . E u g e n i a C a b r a l d a C u n h a . — Com geração.
3." D. MARIA DA CONCEIÇÃO — Nasc. a 27 d ' A b r i l d e 1 8 4 7 , e c a s o u c o m
D. F r a n c i s c o José d e Mello, B a c h a r e l f o r m a d o em D i r e i t o , filho d o s
M a r q u e z e s de S a b u g o s a . — Com geração. (V. Sabugosa).
4 . ° D . MARIA HENRIQUETA.-- N a s c . a 23 de Junho de 1830.
5." D . MARIA CARLOLA.—Nasc. a 1 3 de Julho d e 1 8 5 2 : casou com Carlos
O ' N e i l l . — Com geração.

BISAVÓS

Simão Infante d e Sequeira Corrêa da Silva d e Carvalho, Fidalgo Cavalleiro da Casa


Real, 9 . " S r . da Torre; da Murta (V. Turre da Murta): casou c o m D . Maria Calharina
de Lacerda Garcez Palha, irmã do 1.° Visconde d e Jurumenha, e (ilha d e João Antonio
de L e m o s Pereira d e Lacerda, Moço Fidalgo, Sr. d o Morgado d e Val Formoso, e Mare-
chal d e Campo, e d e D . Maria Calharina Garcez Palha, sua primeira mulher.

TERCEIROS AVÓS

Tristão Nunes. Infante de Sequeira Lobo, Moço Fidalgo, casou com I). Joanna Mau-
rícia Corrêa d a Silva, 8." Sr." da Torre da Murta, iilha de Luiz Corrêa da Silva, 7.° Sr. d a
Torre d a Murta, Moço Fidalgo por Alvará d e 2 de Fevereiro de 1603, e de I). Barbara
Thereza.
QUARTOS AVÓS

Simão Nunes Infante d e Sequeira, Moço Fidalgo, Capitão d e Cavallos da Guerra


da Grande Alliança, e de sua mulher I). Magdalena Maria de Goes e Andrade, Iilha d e
Gaspar d e Goes, Vereador da Camara d e Santarém em 1676, e d e D. Violante Cardoso.

QUINTOS AVÓS

Tristão Nunes Infante d e Sequeira, Moço Fidalgo: Procurador e m Cortes por Santa-
rém e m 1 6 6 8 ; Mestre d e Campo d o s Auxiliares da mesma villa, por patente d e 8 d'Abril
de 1674, como consta do l i v . 3 o , fl. 116 da Secretaria da Guerra, e d e ü . Maria Antónia
Lobo d e Sequeira, filha de Gregorio Alvares Bandeira, Cavalleiro da Ordem d e Christo,
e d e D . Calharina Lobo d e Sequeira, ambos naluraes de Extremoz.

SEXXOS AVÓS

Simão Nunes Infante d e Sequeira, da principal nobreza d e Santarém, Moço da Camara,


accrescentado a Escudeiro Fidalgo, e a Cavalleiro Fidalgo por Alvará de 2 0 d e Maio
SÀB

do 1GOO; Vereador da Camara de Santarém em 1615. Acompanhou o Sr. Rei D. Sebas-


tião a Africa, e c o m ellc se achou na batalha de Alcácer, occupando o posto d e Capitão,
aonde licou captivo, e voltando resgatado ao Reino, foi c m dos que em Santarém mais
concorreu para ser acclamado Rei o Sr. 1). Antonio Piior do Crato, lilho do Infante
D. Luiz, pelo que lhe foram confiscados os bens, e foi um dos exceptuados do perdão nas
Cortes d e Thomar a 2 0 de Abril d e 11381, pelo que viveu o restante da vida homisiado,
e in. no Collegio da Companhia de Santa Cruz da cidade do Porto: casou com sua prima
D. Jeronyma Furtado de Souza.

SÉTIMOS AVÓS

Diogo Nunes Infante, Cavalleiro Fidalgo da Casa d'EI-Rei D. João m , como consta
do livro d a s suas moradias, transcripto por D . Antonio Caetano de Souza no tom. 2.° pag.
81o da II. da Casa Real ; Cavalleiro armado em Tanger, e Vereador da Camara d e S a n -
tarém. Casou c o m D. Margarida Mendes Sobrinho, lilha d e João Sobrinho, Fidalgo da
Casa Real.
O I T A V O S A V Ó S

Nuno Infante, Moço d a Camara do Infante 1). Henrique, que serviu com grande valor
na tomada d'Arzilla e m 1171, e passando á villa de Santarém, aonde s e lixou no anno d e
1482, e aonde sua família já eslava estabelecida desde o reinado d'El-Rei D. João i .
Jaz sepultado na capella-mór da Igreja de Santa Cruz de Santarém, em sepultura rasa com
um escudo d ' A n n a s posto sobre duas espadas em aspa, com o seguinte epithaphio:
«Aqui jaz Nuno Infante, Cavalleiro que foi na tomada d'Arzilln, e seu filho Diogo Nunes
Infante, Cavalleiro feito e m Tanger, dos antigos crcados dos Reis passados.»
O tronco d'esla família foi Nuno Tristão Cavalleiro da Casa do Infante D . Henrique,
e sendo e m IMO u m d o s Directores das novas descobertas na Costa tl'Africa, armou
Cavalleiro, no porto a que deu este nome, a Antonio Gonçalves, Guarda Roupa do mesmo
Infanto, como s e v ê em Faria e Souza, Asia ForUigueza, e Chronica do descobrimerto e
conquista de Guiné por G. Eannes de Azurara pag. 77 cap. xiu. O filho cPesle Nuno l r i s -
tão foi João Infante, o primeiro d V s t e appellido, que o tomou por ser creado do lnlante
D. Henrique, o foi u m dos Descobridores do Cabo da Boa Esperança, pois aeompan.iou a
Rartholoineu Dias c era Capitão da segunda nau, e a elle s e deve também o descobri-
mento do rio que íicou com o nome de rio Infante, como diz Jião de Barros, década 1.
da Asia Portugueza.
CKEAÇÃO DO TITULO

LÍ A HÃO — Decreto de 2(j d'Outubro d e 182:5.


BARÃO, RENOVADO — D e c r e t o de 10 de Fevereiro de 1835.
BARÃO, KENOVADO NA 3 . " VIDA — D e c r e t o do 3 0 d'Abril de 1858

B r a z ã o d ' A r , n « S - E s c u d o partido em pala; n a primeira


primeiro quartel partido também em pala, tendo na primeira as arm ts do Corr.as Aguiares,
e n a segunda pala as armas dos Silvas ; r,o segundo quartel as a r m a . d o s S o n s a s mtl,
na segunda pala do escudo, as armas dos S o b r i n h o s . - Timbre uma sgma nascente armada ao
ouro, com uma corrêa sanguina no bico.

Carta de Brasão d'Ar,nas concedido por Alvará de 8 de Julho de 1571. (V. Archivo Hiraldico-Genea-
lógico, pag. 681).
470 FAMÍLIAS TITULARES • B|B

SABUGAL ( C O N D E S S A DE).— D. Anna d e Mello Breyner, nasc. a 31 de Julho d e 1850 ;


pelo s e u casamento, 7 . a Condessa de Sabugal, 8." Condessa d'Obidos, e 8." Condessa d a
Palma : 2." filha dos l . o s Condes d e Mello (V. Aiello, pag. 12o do 1." vol.).

VIUVA DE

Dom Luiz Antonio d'Assis Mascarenhas, 7 . ° Conde d e Sabugal, 8 . ° Conde d'Obidos,


8.° Conde da Palma, e Official-mór honorário d a Casa Real. Nasc. a 13 de Junho d e 1844,
e m . a 4 d e Julho d e 1880, tendo casado c o m a senhora acima em 1 8 7 2 .

P I L H O S

1.° DOM PEDRO D'ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a (9 de Junbo de 1874.


2.° DOM LUIZ D'ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a 11 de Novembro de 1875.
3.° DOM MANUEL D'ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a 20 de Novembro de 1876.
4.° D. FREDERICA D'ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a 22 de Janeiro de 1878.

S E U S P A E S

D. Eugenia Maria d'Assis Mascarenhas Castello Branco da Costa Lencastre, 6." Con-
dessa d e Sabugal, 6 . a Condessa d'Obidos e 7." Condessa da Palma, Sr. a d a s Casas d e
Palma e Sabugal, c o m honra de Parenta; 12." Sr.° do* Officio de Meirinho-mór d o
Reino. Nasc. a 19 d e Novembro d e 1813, e m , a 17 d'Agoslo d e 1847, lendo casado
a 31 d'Agoslo d e 1839, com D. Pedro d e Souza Coutinho, Capitão de Fragata, que leve pelo
seu casamento o s titulos e officio de sua m u l h e r ; nasc. a 6 d'Oulubro d e 1808, e m . a
30 d e Julho d e 1859, filho d o s Marquezes d e Santa Iria.
RED
RED E GRANDES DE PORTUGAL 471

F I L H O S

1.° DOM M A N U E L PEBRO D ' A L C A N T A R A D ' A S S I S MASCARENHAS D E SOUZA COUTINHO C A S T E L L O BRANCO


DA COSTA E LENCASTRE.— Nasc. a 19 d'Oulubro de 1841, succ.'deu a sua mãe a 17
de Agoslo de 1847, e por isso íoi 7.° Conde d'Obidos, Sabugal o Palma, Meirinho-mór
do Reino, e t c . ; m. a 2 9 de Julho de 1 8 5 9 . — Sem geração.
2 . ° DOM LUIZ ANTONIO D'ASSIS MASCARENHAS.— Q u e p o r m o r t e d o dito seu i r m ã o succedea á
Casa de sua mãe. (V. acima).
3.» D. MARIA ANNA.— Nasc. a 23 de Julho de 1840.
4 . " D . MARIA THEREZA. — N a s c . a 17 de S e t e m b r o de 1842.
5.° D. EUGENIA.— Nasc. a 24 de Julho de Í847.

SEUS AVÓS

Dom Manuel d'Assis Mascarenhas Castello Branco d a Costa e Lencastre. 5 . ° Conde


d e Sabugal, 5." Conde d'Obidos, S.° Conde e 9 . ° Sr. d e P a l m a ; 10.° A l c a i d e - m ó r d ' O b i -
dos e d e Selir; 11.° Meirinho-mór; Par do Reino e m 1 8 2 6 ; Gran-Cruz d a Ordem d e
Christo ; Cavalleiro d a Legião de Honra, e m Fiança ; Embaixador Extraordinário d e
Sua Magestade a s e u Augusto Pae, na Côrte do Rio d e Janeiro ; Capitão d e Cavallos no
Exercito Porluguez, e Tenente-Coronel, no francez ; assistiu á batalha d e Wagraia, como
Officiai d o Estado Maior d o Marechal Oudinot, e t c . Nasc. a 18 d e Julho d e 1778 ; sticcedeu
a seu p a e a 27 d'Agosto d e 1806, teve a renovação do tratamento de Parente por Oecreto
d e 2 6 d e Outubro d e 1823, e m . a 5 d e Fevereiro d e 1839 \ tendo casado a 6 d'Abril
d e 1811, c o m D . Maria Anna Xavier Telles da Gama, q u e nasc. a 5 d e Janeiro d e 1798,
e m . a 2 3 d'Abril d e 1817, 3." filha d o s 7.°' Marquezes d e Niza.

F I X J E C O S

1." A 6. a Condessa de [Sabugal. ( 7 . acima).


2 . ° D . HELENA M A R I A . — N a s c . a 24 d'Oulubro de 1814,
3.° (B.) LUIZ M A S C A R E N H A S . — L e g i t i m a d o a 5 d'Abril de 1826.

BISAVÓS

Dom José d ' A s s i s Mascarenhas Castello Branco da Costa Lencastre, 4." Conde, e 9 . °
Alcaide-mór d'Obidos, e d e Selir; Sr. d a s Casas d e Sabugal e P a l m a ; 10." Meirinho-mór
do R e i n o ; d o Conselho d o Principe Regente ; Deputado d a Junta d o s Très Estados. Nasc.
a 6 d e Maio d e 1745, succedeu á Casa de seu p a e , e m . nas Caldas da Rainha a 2 7
d'Agosto d e 1806, lendo casado e m Outubro de 1777 com D . Helena Maria Josepha Xavier
d e Lima, q u e nasc. a 2 0 d e Junho d e 1756, e m . a 2 0 d'Outubro de 1813, 6 . ° filha d o s
l . 0 s Marquezes d e Ponte de Lima.

F I I J B C O S

1." O 5.» Conde de Sabugal, 5.» d'Obidos e 5.° da Palma. (V. acima).
2.°DOM FRANCISCO D ' A S S I S M A S C A R E N H A S . — 6 . ° Conde da Palma. ( V . pag. 2 2 1 do presente vol.).
3.° D. HELENA JOSÉ.— Marqueza de Ponte de Lima.
4 . ° DOM THOMAZ D'ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a 2 8 d e F e v e r e i r o de 1 7 9 1 ; C o m m a n d a n t e em
Chefe do Exercito c-m 1823 ; Ajudante da pessoa do Infante, sendo General de Brigada ;
Ministro Plenipotenciário d,e Sua Magestade em Londres ; Gran Cruz d'Aviz ; Commen-

1
D'este illustre titular, leia-se a sua biographia, a pag. 28 do tom. 11 do Diccionario Popular.
• B|B
m FAMÍLIAS TITULARES

d a d o r da Conceição, e Cavalleiro da Legião de H o n r a . M. n a a c ç ã o das L i n h a s d e


Li'-boa a 5 de Setembro de 1 8 3 3 , tendo casado a 18 d ' A b r i l de 1 8 2 8 , com D. M a r i a
M a r g a r i t a de Mello, D a m a de Sua Mageslade, e d a O r d e m de S a n l a I z a b e l , que n a s c .
a 19 de S e t e m b i o de 1 8 0 5 , filha dos 2.0K Condes de F i c a l h o .

T E R C E I R O S A V Ó S

Dom Manuel d'Assis Mascarenhas, 3 . ° Conde d'Obidos. Nasc. a 2 0 de Julho d e 1699 ;


Meirinbo-mói' do Reino ; successor d a Casa e Commendas d e s e u pae ; Coronel d e Cavai-
la,-ia cio 1749: e m memoria de seus avós leve o tratamenlo d e pareille. El-Rei D . José
o nomeou s e u Gentil-Homem da Camara e m Maio de 1752, e Brigadeiro da Cavallaria da
Côrle em 12 de Janeiro d j 1751. E m 1700 foi preso no forle d a Junqueira por s e julgar
incurso na conjuração d o Du(|ue de Aveiro, e m . na prisão. Casou duas vezes, a
primeira a 1 de Setembro de 1721, com \). Helena d e Lorena, filha dos 3. 0 S Marquezes d e
Alegrete, a qual m . a 5 de Janeiro d e 1738, c a segunda a 12 d'Agoslo d e 1741, c o m
D. Helena Josepha d e Menezes, filha dos i r Marquezes d e Alegrete.

P I L B O Ü D O 1." j V C J L T S I M O I s r i O

1." D . EBGENIA MASCARENHAS.— Nasc. a 16 de S e t e m b r o d e 1 7 2 2 , E casou a 8 de J a n e i r o


ile 1 7 3 6 , co.-.i D. P e d r o de Menezes, 4 ° Conde de C a n t a n h e d e , e Marquez d e M a r i a l v a
2." D. THEHEZA MASCARENHAS. — Nasc. a 19 de Junho de 1725, e m. a 21 de Maio de 1733.
3.° DOM JOSÉ MASCARENHAS.—Nasc. a 4 de Fevereiro do 1727, e m. a 18 de Março de 1738.
4." D. FRANCISCA MASCARENHAS.— Nasc. a 21 d e J u l h o de 1 7 2 8 , e casou com seu primo
Manuel Teles da Silva, h e r d e i r o do 3." Marquez d ' A l r g r e t e . ,
5.° D. MARIA MASCARENHAS.—Nasc. a 14 do Fevereiro de 1731, e casou ,com Francisco de
Mello, h e r d e i r o do M o n t e i r o - m ó r do R e i n o .
6 " D. HELENA DE .MASCARENHAS.— Nasc. a 11 d ' A g o s l o de 1 7 3 6 , e m . de. t e n r a idade.
7." D. ANNA XAVIER D'ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a 2 de Dezembro de 1737; Dama da
R a i n h a D . Maria Victoria, e casou com D. F r a n c i s c o J o s í L o b o , 5 . " Conde de Oriola.

P I I H O a D O 2.» n V C A . T E . i m 0 3 s T I 0

8 . ° O 3.° Conde de Óbidos. (V. acima).


9.° Dosi JOAQUIM JOSÉ D'ASSIS MASCARENHAS.—Nasc. a 23 de Dezembro de 1746, e m. em
Maio de 1748.
10." DOM FRANCISCO D'ASS S MASCARENHAS.—Nasc. a 17 do Setembro de 1717, e m. no
mesmo «lia.
11.0 D. MARIA LEÜCAIHA D E ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a 9 de. D e z e m b r o de 1748.
12.° D. BRITES JOSÉ D'ASSIS MASCARENHAS. — N a s c . a 2 de Novembro de 1749, c m. a 31 de
Maio de 1751.
13.° D. MARIA JOSÉ D'ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a 2 de Setembro de 1751.
14.° DOM DOMINGOS JOSÉ D'ASSIS MASCARENHAS.— N a s c . a 3 de Junho de 1752; Fidalgo Capel-
lão por A l v a r á de 6 de Março d e 1 7 8 2 , por h a v e r t o m a d o Ordens Sacras.
1C.° DOM FRANCISCO D'ASSIS MARTINS MASCARENHAS.— N a s c . a 13 de Fevereiro de 1754.

Q U A R T O S A V Ó S

D. Brites Mascarenhas da Costa e Castello Branco, 4 . ° Condessa de Sabugal, e 3 . "


de Palma. Casou a 8 d e . Dezembro de 1009 com o 2 . ° Conde d'Obidos D. Fernando
Martins Mascarenhas. Nasc. a 4 de. Novembro d e 1043 ; Alcaide-mór d'Obidos, c Sei ir d o
Porto ; pelo s e n casamento Conde de Sabugal e d e Palma ; S r . e Alcaide-mór de Sabu-
gal e Alfaya les ; Alcaide-mór de Castello d e Vide; Sr. da Villa e Castello de Lindoso, e
das villas de líiba Tamega, Sinfai-ns, Sinde c Arcos, e dos Padroados d a s suas Egrejas ;
Commendador d e S . Miguel d e Villa Marim, Nossa Senhora da Idanha a Velha, S . S a l -
SA H E GRANDES DE PORTUGAL 473

vador d e Barbaens, Nossa Senhora d a Conceição d a Lourinhã, S. Lourenço d e Taveiro,


e S . Miguel d e Cosato, todas na Ordem d e Clirislo, e da d e IIorla-Lagoa,'na O r d e m de
S. T h i a g o ; Meirinho-mór d o Reino ; d o Conselho d e Estado e Guerra d e El-Rei D . João v,
e Aio d o s Srs. Infantes D . Antonio e D. Manuel. M. a í d e Janeiro d e 1713. Era filho
primogénito d o 2." matrimonio do 1 . ° Conde d e Óbidos.

F I L H O S

1." DOM FRANCISCO D'ASSIS MASCARENHAS.—Nasc. a 2 9 de Novembro d e 1693, e foi4 . ° Conde


de Palma. M. a 17 de Fevereiro de 1718. Solteiro.
2.» O 3.» Conde d'Obidos. (V. acima).
3.° D . ANNA D'ASSIS MASCARENHAS.—Nasc. em 1696; baptisada n o mesmo anno e m Sanlos a
24 de J u n h o : foi Dama da Rainha D. Maria Anna d'AusIria, e casou em 1728, com
seu primo Luiz Cezar de Menezes, lilho dos Condes de Sabugoza.
4." D . THEREZA n'Assis MASCARENHAS.—Casou a 4 d e Março de 1726, c o m o 3 . °Conde de
Oriola e 10." Barão d'Alvito.
5.° D . CLARA D'ASSIS MASCARENHAS. — N a s c . a 2 8 de Novembro de 1700, e casou a 3 0d e
Janeiro de 1720 com o 12.° Conde de Athonguia.

QUINTOS AVÓS

Dom João Mascarenhas d a Costa, 2 . ° Conde d e Palma, Alcaide-mór e Commendador


de Castello d e Vide. M. ainda novo, lendo casado com sua prima D. Joanna d e Castro,
filha de D . Francisco Mascarenhas e d e sua mulher D . Margarida d e Vilhena.

P I L H A T T O S R I C A .

D. BRITES MASCARENHAS DA C O S T A E CASTELLO BRANCO.— 4.» Condessa d e Sabugal, e 3.* da


Palma. (V. acima).

SEXTOS AVÓS

D. Brites d e Menezes, herdeira d a Casa d e s e u p a e , e 3 . a Condessa d e Sabugal.


Casou duas vezes, a primeira c o m D . Nuno Mascarenhas d a Costa, q u e sérvio n a restau-
ração da Bahia no posto de Capitão d e Infanteria. Herdou por morte d e s e u irmão,
D. Antonio, 1 . ° Conde d e Palma, o Morgado d e Palma, a Alcaidaria-mór d e Castello d e
Vide, titulo e mais Casa. Foi Commendador na dita villa, n a Ordem d e Christo, sérvio
também na província d o Alemtejo, c o m desmedido valor, e m . na batalha do Montijo. A
segunda v e z , c o m o sobrinho de s e u marido, D. João d e Mascarenhas, Commendador
d'Alpedrinha d e Ares, d e S. Miguel d e Coxa, e outras na Ordem d e Christo, e pelo s e u
casamento 3." Conde d e Sabugal, Meirinho-mór do R e i n o ; Conselheiro d e Guerra; Tenente-
General e depois General d e Cavallaria na Guerra d a Restauração.

F I L H O S I D O1.» M A T B I M 0 3 S T I 0

1.° O 2.» Conde de Palma. (V. acima).


2.° D . LUIZA COBTINHO.—Casou com o 1 . "Marquez d e Alegrete.

P I L H A U K R I C - A . I D O 2 . ° J Y T A T I A I I ^ O A S R I O

3.° D. MARGARIDA DE VILHENA.—M. a 19 de Fevereiro de 1725, lendo casado duas vezes,


a primeira com o 4.° Conde de Miranda, e a segunda com o Conde de Athouguia
D. Luiz Peregrino de Athayde.
60
174 FAMÍLIAS TITULARES • B|B

S É T I M O S A V Ó S

Dom Francisco de Castello Branco, 2." Conde d e Sabugal, Meirinho-mór do Reino e


herdeiro d e toda a mais Casa de seu pae. Casou com I). Luiza Coutinho, lilha herdeira
de D. João Coutinho, por alcunha — o Cavallinho — Alcaide-mór d e Santarém, e de sua
mulher I). Catharina d e Menezes.
F I L H O S

1." DOM DUARTE DE CASTELLO BRANCO.— M. sem geração


2.° DOM JOÃO D E CASTELLO BRANCO.— M. sem geração.
3." D. CATHARINA.— M . sem geração.
4.° D. MARIA COUTINHO.— Mulher de Luiz Freire.
5 . » D . B R I T E S D E M E N E Z E S . — 3 . » Condessa de Sabugal, ( V . acima).
6.° D. 1 ZAREI. COUTINHO.— Mulher de seu primo, D. Francisco de Castello Branco.

O I T A V O S A V Ó S

Dom Duarte d e Castello Branco, 1." Conde d e Sabugal, Pagem de companhia d e


El-Bei D. João m ; Embaixador a Caslella por mandado de El-Rci 1). Sebastião; Meirinho-
mór do R e i n o ; Vedor d a F a z e n d a ; Cojnmeiulador d e Ulme, na Ordem d e Chrislo, e Sr.
do Morgado d e Montalvão.
Ficou captivo na batalha de Alcácer, e foi um dos oitenta Fidalgos que se resgataram
por quatrocentos mil cruzados. Foi do Conselho de listado dos Philippes, e d'esles reis
inlruzos leve varias Mercês, sendo u m dos cinco Governadores do liei no deixados pelo
Cardeal Alberto, e 1.° Conde d e Sabugal feito pelo primeiro (Paquelles inlruzos e m 1582.
Casou com D . Catharina de Menezes, lillia de D. Bernardo Coutinho, Alcaide-mór d e
Santarém, e d e sua segunda mulher D. Joanna Coutinho.
FILHOS

1 . ° DOM AFFONSO.— M . menino.


2.° DOM BERNARDO C O U T I N H O . — Sem geração.
.'!.» O 2,° Conde de Sabugal. (V. acima).
4 . ° DOM JOÃO DE CASTELLO BRANCO. - Foi herdeiro de sua tia D . P h i l i p p a de Castro; Com-
mendador da Espada em Elvas, na Ordem de S. Thiago, e de Santa Maria Senhori-
nha, no bispado de Vizen ; cio S. Gabriel da Granja, do Ulmeiro; dos Casaes de Paleio
e Casa Velha, no bispado de Coimbra, todas na Ordem de Chiisto. Casou com
D. Cecilia de Menezes, filha dos Condes de Redondo.— Com geração.
5 . " DOM MANUEL DE CASTELLO BRANCO.— M. e m 1607, na A r m a d a commandada por D. Luiz
F a j a r d o . — Sem geração.
6." D. GUIOMAR DA SILVA.— Segunda mulher de D. Manuel Coutinho.

N. B. Houveram mais filhas que morreram solteiras.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE DE SABUOAL — C a r t a d e 2 0 de F e v e r e i r o de 1 5 8 2 .
CONDE DE ODIDOS — C a r t a d e 2 2 d e D e z e m b r o d e 1 6 3 6 .
CONDE D E ÓBIDOS DE JURO E HERDADE — Carla do 15 de Maio de 1777.
CONDE DA PALMA — C a r t a de 30 d e Março de 1624.
MEIRINHO-MÓR — Carla de 13 de Junho de 1536.
ALCAIDE-MÓR D E ÓBIDOS ) , Q .,., .
2 7 E 2 8 LJ A B N L D O
ALCAIDE-MÓR D E SELIR \

B r a z ã o < ! ' A r m a s , — E s c u d o esquartellado ; no p r i m e i r o quartel as a r m a s reaes;


n o s e g u n d o a s d o s M a s c a r e n h a s , e a s s i m os c o n t r á r i o s .

RESIDENCIA — Palacio á Rocha dos Condes d'0bidos em Lisboa.


RED
RED E GRANDES DE PORTUGAL 475

SABUGOZA ( M A R Q U E Z DE).— Antonio Maria José d a Silva Cezar e Menezes, 3.° Mar-
quez d e Sabugoza. Nasc. a 6 d e Julho de 1825 ; Par do Reino por s u c e e s s ã o ; Ministro de
Estado honorário ; Grau Cruz d a Ordem da Conceição ; Oflicial-mór da Casa R e a l ; Gentil-
I l o m e m da Camara da Bainha D. Maria P i a ; proprietário. Casou a 2 4 d'Abril d e 1852,
com D . Maria do Carmo d a Cunha Portugal e Menezes, Dama honoraria d a Rainha
D . Maria Pia, que nasc. a 17 d e Novembro d e 1832, (ilha d e D . Antonio Maria d e Por-
tugal e Menezes, Moço Fidalgo com exercício ; Sr. d o Morgado de Soure, e Ponte de S ó r ;
Commendador da Ordem d e Chrislo; Condecorado com a Medalha d e Honra d e Albuera;
Capitão d e Cavallaria, e d e D . Anna Mafalda d a Cunha, íilha dos Condes d a Cunha.

FILHOS

1." ANTONIO MAUIA VASCO DE MELLO. — N a s c , a 13 de N o v e m b r o de 1 8 3 4 ; B a c h a r e l em


Direito ; Conde de S a b u g o z a por Decreto de 1 5 d e S e t e m b r o de 1 8 7 9 ; casado com
a Condessa de Murça, D. Marianna. (V. Murça).
2 . ° JOAQUIM JOSÉ.— Nasc. a 2 d'Agoslo de 1 8 5 7 .
3 . " JOSÉ DE MELLO.—Nasc. a 3 de D e z e m b r o de 1 8 5 9 .
4 . ° SALVADOR JOSÉ.—Nasc. a 19 de N o v e m b r o de 1 8 6 2 .
5 . ° D. ANNA MAFALDA.—Nasc. a 21 de Novembro de 1 8 6 6 .
6.° D. THEREZA JOSÉ.— Nasc. a 6 de J u l h o de 1 8 6 9 .
7.» D. MARIA DO CARMO.—Nasc. a 2 6 d ' O u t u b r o de 1 8 7 0 .

S E U S P A E S

Antonio José d e Mello Silva Cezar e Menezes, 9.° Conde de S. Lourenço, Brigadeiro,
r e f o r m a d o : Socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa ; Commendador da Ordem d a
C o n c e i ç ã o ; Cavalleiro d a Ordem d e S . T h i a g o ; Condecorado com as Medalhas dos Pire-
neos, Orthez e Toulouse, e com a das trez Campanhas da Guerra Peninsular. Nasc. a 17 d e
RIO
.476 FAMÍLIAS TITULARES

Novembro d e 1794, e m . a 14 de Setembro d e 1863, tendo casado duas v e z e s ; a pri-


meira a 18 d'Agosto d e 1811, com D . Thereza Maria d o Resgate Corrêa d e Sá, que nasc.
a 3 de Dezembro de 1794, e m. a 13 de Novembro d e 1 8 3 2 ; e a segunda, a 11 d'Abril
de 1836, com D . Maria Victoria do Resgate Corrêa d e Sá, que nasc. a 2 6 d e Dezembro
de 1813, e m . a 31 d'Agosto de 1870, ambas suas primas, e lilbas do í).° Visconde
d'Asseca.
FILHOS DO :M..A.T:E?,I:M:O:CTIO

1." D . MAMA LEONOR JOSÉ D E M E L L O . — C o n d e s s a de Penamacôr: j á fallecida.


2." D . JOAOU;NA JOSÉ DE M E L L O . — C o n d e s s a d o Lavradio : já fallecida.
3.° D . MARIA BENEDICTA JOSÉ D E MELLO — J á fallecida, lendo casado com D. Chrislovão
Manuel de Vilhena. (V• sua filha adiante).
4.° O 3.° Marquez de Sabugoza. (V. acima).
5.° D . MARIA FRANCISCA JOSÉ D EMELLO.— C a s a d a com Salvador Paes d e Sanda e Castro.

FILHOS LO 2.» MATBIMOLÍTIO

6.» JOÃO JOSÉ DE MELLO.— Nasc. a 2 7 d'Agosto de 1838; Official do Exercito; Ajudante de
Campo do Infante D. Augusto: casou a 2 3 de Setembro de 1864, com D. Thereza
Manuel de Vilbena, sua sobrinha, filha de D. Chrislovão Manuel de Vilhena c de
D. Maria Benedicta José de Mello. ( V . acima).
7.° MANUEL JOSÉ DE MELLO.— Nasc. a 2 3 de Junho de 1840; Capitão d e Artilheria ; Oflicial
ás Ordens de El-Rei : casado com IV Maria da Conceição e Silva, viuva do 3." Vis-
conde de Andaluz. (V. Andaluz pai/. 102, e Conceição pag. 471 do 1." vol.).
8.° FRANCISCO JOSÉ DE MELLO.— Nasc. a 2 6 de Dezembro de 1844; Bacharel formado c m
Direito pela Universidade de Coimbra; casado a 2 6 de Dezembro de 1868, com
D. Maria da Conceição Pereira Infante de Lacerda.
9.° RODRIGO JOSÉ DE MELLO.—Nasc. a 13 d e Junho d e 1847, e casou com D . Maria Leo-
nor de Seabra, que nasc. a 16 de Novembro do 1830. (V. Bahia).
10.° D . MARIA DA P U R I F I C A Ç Ã O . — N a s c . a 2 d e Outubro de 1849.

SEUS AVÓS

José Antonio de Mello da Silva Cezar e Menezes, 2 . ° Marquez d e Sabugoza, c 8 . °


Conde de S . Lourenço. Nasc. a 19 d e Novembro de 1 7 6 3 ; 10.° Alcaide-mór d ' E l v a s ; 8."
Aiferes-mór; Par do Reino em 1 8 2 6 ; Genlil-IIomem da Camara da Rainha D. Maria i ;
Gran Cruz da Ordem de Christo; Commendador da de S . Thiago da E s p a d a ; Tencnle-
General; Conselheiro d e Guerra ; Presidente do Conselho Ultramarino ; Deputado da Junta
dos Tres Estados; Governador e Capilão-General dos A ç ô r e s ; succedeu a seu pae a 4 de
Junho d e 1808, e m . a 10 d e Dezembro de 1839, tendo'casado a 12 de Fevereiro de 1793,
com D . Leonor Maria José de Sampaio, que nasc. a 8 de Outubro d e 1760, e m. a 26 d e
Fevereiro de 1816, 1 . a tilha dos l . o s Condes de Sampaio.

F I L H O S

1.° O 9 . " Conde de S. Lourenço. [V. acima).


2.° D. MARIA THEREZA.—Nasc. a 8 de Novembro de 179S ; Baroneza de Sabrozo pelo seu
segundo casamento. (V. Sabrozo).
3.» JOSÉ.—Nasc. a 23 d'Abril de 1 8 0 0 ; Gentil-IIomem da Camara de El-Rei D . João v i ;
Commendador da Ordem de Christo ; Commendador da de S. Leopoldo da Áustria.

BISAVÓS

Antonio Maria d e Mello d a Silva Cezar e Menezes, 1." Marquez d e Sabugoza, e 7 . °


Conde de S . Lourenço. Nasc. a 31 de Janeiro d e 1 7 4 3 ; 9.° Alcaide-mór d e E l v a s ; 7 . °
Alferes-mór do Reino, por Decreto d e 23 d e Junho de 1 7 5 S ; Gentil-Homem d a Camara
RED
RED E GRANDES DE PORTUGAL 477

da Rainha D. Maria i ; Gran Cruz d a Ordem d e A v i z ; Commendador da d e Christo;


Conselheiro da Guerra; General dTnfanteria; succedeu ao litulo d e Conde, e n a Casa d e
sua mãe a 2 3 d e Junho d e 1744, e i a . a i d e Junho d e 1805, lendo casado duas v e z e s ;
a primeira e m 1760 com D . Joaquina José Benla Maria d e Menezes, q u e nasc. a 11 d e
Julho d e 1744, 2." filha dos 4. 0 S Marquezes d e Marialva; e a segunda vez com D . Anna
Francisca d e Souza, Dama da Rainha D. Maria i , que nasc. a 16 d e Setembro d e 1758,
e m . a 2 d e Fevereiro d e 1798, viuva d e D . João de Mello H o m e m , e 2 / filha dos 5. n s
Condes d e Villa Flor.

F I L H O S IDO 1.« jyLATJBXlvíOIsriO

1.° D. ANNA ROZA.— Condessa de Barbacena, pelo seu casamento, nasc. a 3 0 d'Agosto
dc 1 7 6 1 .
2.° MAKIA JOSÉ DE MELLO.—Nasc. a 2S de Julho de 1762, e m. a 18 d'Abril de 1794,
tendo casado com D. João Manuel da Costa, do qual ficando viuva, foi Marqueza Aia,
Dama de Honor da Rainha D. Marianna d'Austria, e teve, por Decreto de 16 de Julho
de 1766, a Mercê da tença de 3 0 0 $ 0 0 0 réis, com sobrevivência em sua neta D. Maria
da Piedade, cuja tença lhe seria paga por seu tio o Conde de Sampaio, pelo fôro d a
quinta chamada dos Canissos.

FILHO

Dosi JOSÉ MANUEL DA COSTA.—Fidalgo E s c u d e i r o ; Veador da Rainha D. Maria


Anua Victoria ; Cavalleiro do Malta, e Capitão do Regimento de Caval-
laria n.° 1 d'Alcantara (K. Carvalhaes, a pag, 382 do vol. 1,°) casado
com D. Maria Anna d'Almada Castro Lobo da Silveira e Costa.

FILHA

D. MARIA DA PIEDADE.

3.° O 2.° Marquez de Sabugoza. ( V . acima).


4." A I A N U E L J O S É . — N a s e . a 15 do Dezembro de 1764, e m. lendo sido Conego da Patriarchal.

5." D. JOAQUINA MARIA.—Nasc. a 20 de Setembro de 1768, e pelo seu casamento foi Con-
dessa de' Sampaio.
6.» D. HELENA GERTRUDES.—Nasc. a 15 de Novembro de 1766, e pelo seu casamento Vis-
condessa d'Asseca.
7." JOÃO JOSÉ. — N a s c . a 13 d'Outubro de 1 7 6 7 ; Offlcial de Cavallaria, e Cavalleiro da Ordem
de Malla.
FILHO NATURAL

Joio.-—Offlcial do Cavallaria.

8.° PEDRO JOSÉ DE MELLO.—Nasc. a 4 de Novembro de 1768, e teve :

FILHO NATURAL

ANTONIO JOSÉ.—Legitimado a 26 d'Agosto de 1817.

D. MARIA ANNA DELFINA.—Nasc. a 26 de Novembro de 1777, e casou a 23 de Outu-


b r o de 1796, com D. José da Costa, Conde de Soure. ( F . Soure).
10.° D. IzABEL FAUSTA.— Nasc. a 19 de Dezembro de 1778, e casou duas v e z e s ; a primeira
com o Conde de S. Vicente, e a segunda a 11 de Novembro de 1816 com D. José
Fernando de Menezes Cabral Brito de Alarcão Freire de Andrade, Sr. de um Morgado
em C o r u c h e ; Moço Fidalgo ; Commendador da Ordem de Christo ; Ajudante do Regi-
mento de Cavallaria n.° 7, que nasc. a 6 de Março de 1773, e m. a 19 d'Agoslo de
1827, filho de D. José de Alarcão, e de sua mulher D. Anna Victoria de Brito de
Menezes Cabral Freire de Andrade.— Com geração.
11." D. MARGARIDA DOMINGAS.—Nasc. a 14 de Dezembro de 1779, e foi Condessa de Carva-
lhaes pelo seu casamento. (V. Carvalhaes a pag. 380 do 1.° vol.).
12.» D. MARIA DAS DÔIIES.—Nasc. a 2 0 de Setembro de 1783, e foi Condessa de Barbacena,
pelo seu casamento.
478 FAMÍLIAS TITULARES • B|B

F i L B o a r > o 2.» n v c j ^ T ü i i v í i o i ^ i o
13.° D. MAMA JOSÉ DO LIVRAMENTO E MEI,LO.— N a s c . a 17 de Outubro de 1793, e )ielo seu
casamento foi Condessa de Villa Flor.
l i . " ANTONIO JOSÉ DO LIVRAMENTO E M E L L O . — N a s c . a,..; foi C a d e t e de Cavallaria.
15," JOAHUIM JOSÉ DO LIVRAMENTO E MELLO.

T E R C E I K O S A V Ó S

D. Anna d e Mello d a Silva, nase. a 2 0 d'Abril d e 172!): <>.'' Condessa d e S . Lou-


renço, e Sr." de Ioda a Casa de s e u pae. M. a 23 de Junlio d e 1744, lendo casado a !i d e
Marco de 1742, com 1). João José Alberlo d e Noronha, lilho dos 2. 0 5 Marquezes d e Angeja
c pelo seu casamento ti. 0 Conde, 8.° Alcaide-mór, e 0 . ° Alferes-mór.
F I L H O T r i n c o
O 1." Marquez de Sabugoza, e 7.° Conde de S. L o u r e n ç o . (V. acima).

Q Ü A E T O S A V Ó S

Rodrigo de Mello da Silva, foi Porcionisla do Collegio Real de Coimbra; Mestre


Escola da Collegiada d e Santarém, e Arcediago de Neiva, abandonando esta carreira por
haver d e suceeder na Casa e titulo, por morte d e seu irmão o 4." Conde d e S . Lourenço,
e por tal respeito foi o . ° Conde d e S. Lourenço, Gentil H o m e m da Camara do Infante
D. Antonio; Deputado da Junta dos Tres Estados; (i.° Alcaide-mór d e E l v a s ; Commenda-
dor d e S . Salvador d e Joanne, d e S . Lourenço d e Seladeiro, d e Santa Olaya d e Pental-
vos, de S . Thiago dc Lobão, de S . Paulo d e Masans, e do Torrão d e Aífarrobe e m Elvas,
todas na Ordem d e Christo ; Sr. do Morgado de Monchique, e Padroeiro do Mosteiro d o s
Religiosos Terceiros da dita villa. M. a 1 0 d e Setembro d e 1725, havendo casado a 13 d e
Fevereiro d e 1720, com i). Marianna Rosa de Lencastre, q u e nasc. a 18 de Dezembro
de 1700, e m . a 19 d e Novembro d e 1748, filha d e Vasco Fernandes Cezar de Menezes,
1.° Conde de Sabugoza, o 4." Al feres-mór d o Reino, e de sua mulher a Condessa
I). Jtilianna d e Lencastre, filha dos Condes de Santa Cruz.

F I L H A TTITIC.A.

A ($.* Condessa de S. Lourenço. (V. acima).

Q U I N T O S A V Ó S

Luiz d e Mello da Silva, 3 . ° Conde d e S . Lourenço, Sr. de toda a Casa e Com-


mendas de seu p a e , Vedor d a s Casas d a s Rainhas D. Maria Francisca dc Saboya e
D. Maria Sophia. Este 3.° Conde de S . Lourenço, seu irmão Manuel d c Mello e os filhos
do 2 . ° Conde dc Castello Melhor, foram os prineipaes motores da notável assaltada a
Luiz Alvares de Tavora, Conde de S . João, dada a 1 d'Abril d e 1G55 no Jogo da Pella,
onde mataram o G.° Conde dc Vimioso I). Luiz d e Portugal, e por semelhante causa anda-
ram todos horaisiados por França e llalia, ale q u e por morte de El-Rci D. João i v volta-
ram pouco a pouco a Portugal, á proporção que o caso hia esquecendo.
O 3 . ° Conde de S. Lourenço sérvio algum tempo no Minho nos últimos tempos do
Governo d o dito Conde de Castello Melhor, e também foi 5 . ° Alcaide-mór d'Elvas.
Casou com D . Pbilippa d e Faro, q u e depois do viuva foi Camarista da Rainha d e
Inglaterra, o m. a 16 d e Fevereiro d e 1702, sendo filha d e Bernardino d e Tavora e Souza,
Reposteiro-mór, e de sua mulher D. Leonor d e Faro
mmm mm • I

RIO
E GRANDES DE PORTUGAL m 479

FILHOS

i.» MARTIM ANTONIO AFFONSO DE MELLO.— 4 . ° Conde de S. Lourenco e Sr. de toda a Casa
de sen pae ; sérvio na guerra e foi Mestre de Campo do Terço de Campo Maior ;
Tenenle-General de Cavaliaria do Alemtejo ; G o v e r n a d o r e Capitão General do Algarve,
d ' o n d e tendo voltado, m. em poucos dias em Lisboa a 21 de Fevereiro de 1 7 1 8 , sem
deixar successão, embora houvesse casado em 1 6 9 3 , com D. Magdalena de L i m a ,
Dama da Bainha D. Maria Sophia, que m. a 4 d'Agosto de 1 7 3 9 , filha do Visconde
de Villa Nova de Cerveira, D. João de Lima.
2.» JERONYMO D E M E L L O . — M. de pouca idade.
3." RODRIGO DE MELLO DA SILVA.— P o r morte do sou dito irmão, foi 5." Conde de S. Lou-
renço. (V. acima).
4." MANUEL DE IMELLO.— Deixando a ' v i d a ecclesiastica, seguio a carreira das armas chegando
a. General de Batalha.
5.° D. LEONOR MARIA DE FARO.— Mulher do 2," Coude de Pombeiro.
0.» D. MA G D A L E N A DE MELLO.— M.solteira.
7.» D. ANNA DA SILVA—Dama da Infanta D. Izabel Luiza, q u e m. do bexigas em verdes annos.
8.« D. GUIOMAR.— F r e i r a na Esperança do Lisboa.
9.", D . MAGDALENA J O S E P H A D E T A V O R A . — R e c o l h i d a n o M o s t e i r o d a E n c a r n a ç ã o d e L i s b o a :
m. cm 1743.

S E X T O S A V Ó S

a
D. Magdalena da Silva, I Condessa d e S . Lourenço, herdeira do toda a Casa d e
seu pae, e segunda mulher d e s e u primo Martim Attonso d e Mello, que por este casamento
foi 2." Conde d e S . Lourenço, Commendador da Ordem de Christo, e na índia, antes d e
casar segunda vez, foi Capitão d e Mascate e do Cabo d e Çamorim, e voltando ao Reino,
achou-se na acclamação d e El-Rei l ) . João iv ; Coronel de°um terço e m Lisboa; Governa-
dor d a s armas da província do Alemtejo em 1642 ; do Conselho de Estado e Guerra ;
Védor d a F a z e n d a ; Genlil-Homem d a Camara d o Principe Regente D. P e d r o ; S r . d a
Villa do Bispo, dos Reguengos d e Sagres e Elvas ; Alcaide-mór da dita cidade ; Commen-
dador d a Magdalena d e Elvas, S . Thiago de Lobão, S. Thiago de Pentalvos e d o Rio
Torto, todas na Ordem d e Christo. Esteve algum tempo prezo no Castello d e Lisboa pela
morte d o 6 . ° Conde d o Vimioso, na assaltada, q u e acabamos d e referir, e m seu filho,
o 3 . ° Conde de S . Lourenço. Havendo atinai renunciado lodos os postos militares, m .
em Lisboa a 31 de Julho de 1671, havendo casado a primeira v e z na índia c o m
D. Francisca da Guerra, viuva de Gonçalo d'Abranches, e filha d e Duarte d a Guerra
Caldeira, e d e sua mulher D . Guiomar Peixoto. Houve d'este matrimonio 3 filhos q u e
não liveram successão.
F I L H O S
1." PEDRO DA S I L V A . — M. de tenra idade.
2.° O 3.° Conde de S. L o u r e n ç o . ( 7 . acima).
3.° MANUEL DE MELLO.— Q u e sérvio na guerra, e m. sem geração.
4." J o i o DE MELLO E SILVA.— Foi Sr. de Bellas p o r casar com D. Maria da Silva, filha h e r -
deira de Francisco Corrêa da Silva, Sr. de R e l i a s . — Sem geração.
H.° D. LUIZA DA SILVA. 1
6." D. IGNEZ D E CASTRO. ( „ . „ , T . ,
0 1,reiras no
7 D MARIA L Sacramento de L i s b o a .
8." D. FRANCISCA. )

S É T I M O S A V Ó S

Pedro da Silva « O Duro», 1.° Conde d e S . Lourenço, sérvio nas Armadas e e m


Africa, e depois na índia, onde foi Capitão d e u m a náu no tempo do Vico-Rei Martim
Affonso d e Castro. Foi lambem Governador da Mina, e mais tarde do Brazil, Estados estes
que defendeu com valor.

IlliliSS
• B|B
480 FAMÍLIAS TITULARES•B|B

Por laes serviços foi agraciado, por Filippe i v , com o sobre dilo tdulo d e Conde, e
mais a Commenda d e Sanla Olaya d e Penlaivos, e a d e S . Lourenço d e Villela, ambas na
Ordem de Christo: sérvio d e Regedor da Casa da Supplicação, na ausência d e seu sobri-
nho Luiz da Silva.
O 1 . ° Conde d e S . Lourenço viveu o s últimos annos da sua vida retirado na sua
Casa d e Odivellas, e ali m . cego, lendo casado com 1). Luiza da Silva, que veio a s e r
herdeira de s e u pae, Fernão da Silva, Alcaide-mór d e Silves, e d e sua mulher D. Magda-
lena de Lima.
PILHAS

l . a A 2." Condessa de S. Lourenço. (V. acima).

CREAÇÃO D O S TÍTULOS

MARQUEZ—Decreto de 13 de Maio de 1804.


MARQUEZ RENOVADO NO 2 . ° — D e c r e t o de 12 d'Outubro de 181S.
MARQUEZ RENOVADO NO 3 . ° — D e c r e t o d e 3 0 D'Abril d e 1862.
CONDE D E S . LOURENÇO — C a r t a d e 2 6 de Junho d e 1640.
CONDE DE SABUGOZA— Carta de 19 de Setembro de 1729.
CONDE D E SABUGOZA RENOVADO — D e c r e t o d e 4 d e Setembro d e 1S79.
ALFERES-MÓR — Carta de 23 de Julho de 1664.
ALCAIDE-MÓR — Carta de 11 de Maio de 1499.

B r a z ã o d ' A r m a s . - Escudo partido em pala; n a p r i m e i r a a s a r m a s dos Mellos, e


na s o g u n d a a s dos Silvas.

RESÍDENCIA — Palacio a Santo Amaro em Lisboa.

SACAVÉM ( V I S C O N D E DE). — José Joaquim Pinto da Silva, 1.° Visconde d e S a c a v é m .


Casou duas vezes, a primeira c o m D. Miquelina Francisca d e Oliveira, q u e nasc. a
18 de Junho d e 1845, e m . na cidade do Porto a 15 d e Junho d e 18G6, filha d o 1 . "
matrimonio d o 1.° Barão d e Barcellinhos (V. Barcellinhos pag. t\l); e a segunda v e z
com a Viscondessa d e Valmór, viuva do 1.° Visconde de Valmóí, José Izidoro Guedes.

PILHO XDO 1." M-A-TRIIMLOLSRIO

1." JOSÉ JOAQUIM.—Nasc. a 1 2 d'Abril de 1863.


SAM E GRANDES DE PORTUGAL 481

F I I H O D O 2 . ° M A T J R I I M I O L S R I O

2.° ALFREDO PINTO D A SILVA. — N a s c , a 5 d e Fevereiro de 1875.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 3 0 de Julho de 1874.

SAGRES ( V I S C O N D E DE).— Carlos Renevenuto Cazimiro, 1 . ° Visconde d e Sagres. Nasc.


e m Remfica a 4 d'Abril d e 1 8 0 5 ; sentou praça a 2 9 d'Agosto d e 1 8 2 1 ; promovido a Alfe-
res a 2 0 d e Setembro do mesmo anno, a Tenente a 11 d'Oulubro d e 1831, a Capitão a 21
d e Julho d e 1 8 3 4 , a Major a 19 d e Dezembro d e 1842, a Tenente Coronel a 19 d'Abril d e
1847, a Coronel em 2 9 d'Abril d e 1851, a Brigadeiro a 2 9 d e Setembro d e 1 8 5 2 , a Gene-
ral d e Brigada a 15 d'Outubro d e 1 8 6 5 , a General d e Divisão a 21 d e Janeiro d e 1 8 7 6 .
M. a 1 0 d e Julho d e 1 8 8 5 .
Era Par d o R e i n o ; do Conselho d e Sua M a g e s l a d e ; Ajudante d e Campo honorário
i P E l R e i o S r . D . Luiz; Commandante d a 1.° Divisão Militar; Gran Cruz das Ordens da
Torre e Espada, d e S . Bento d'Aviz e de Izabel a Catholica, d e H e s p a n h a ; Commenda-
dor d a d e Carlos IH, e d a d e S . Mauricio e S . Lazaro; Condecorado com a s Medalhas
das Campanhas da Liberdade, algarismo 9.
Foi militar valente e distincto, merecendo por muitas vezes demonstracções d e louvor,
tanto d o s seus superiores como d o Governo.
Foi casado, mas não teve successão legitima e sim :
F I L H O Ü T A T U B A L L E G I T I M A D O

ALFREDO CAZIMIRO D E VASCONCELLOS E SILVA.— 2.° Visconde d e Sagres. M. e m Madrid a 1 5


de Dezembro de 1879 ; tendo casado com D. Adelaide Christina, natural de França, a
qual, depois de viuva, casou segunda vez com Alfredo d'01iveira Souza Leal, abas-
tado proprietário, e negociante de grosso trato da praça de Lisboa, de quem teve geração.

FILHA ÚNICA

D. ELVIRA D E VASCONCELLOS E SILVA.— Nasc. e m 1875.

SEUS PAES

O General Emygdio Xavier Lopes da Silva, casado c o m D . Maria Cazimira da Silva.

C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 23 d'Agosto de 1870.


RENOVADO — Decreto de 22 d'Agosto de 187b.
61
RIO
.482 FAMÍLIAS TITULARES

SALDANHA ( D U Q D E DE).—João Carlos Gregorio Domingos Vicente Francisco d e Sal-


danha Oliveira e Daun, 1.° Duque, com honras de parente, 1.° Marquez e 1.° Conde de Sal-
danha. Nasc. a 17 de Novembro d e 1 7 9 0 ; Marechal General do Exercito; Par do Reino;
do Conselho d e Estado effectivo ; Ministro Plenipotenciorio em Londres ; Gran Cruz das
seguintes Ordens : de Chrislo ; da Conceição ; d e S . Thiago ; de S. Fernando, de Ilespa-
nha; da Legião d e Honra, de França; de S . Gregorio, de R o m a ; d e Pio ix, de R o m a ;
de Ernesto Pio, d e Saxe-Coburgo ; d e Leopoldo, d'Austria ; do Leão, dos Paizes Baixos ;
de S. Mauricio e S. Lazaro, d'Italia ; de Leopoldo, da Bélgica ; d e Alberto o Valoroso, d e
Saxonia ; do Salvador, da Grécia ; da Águia Branca, da Rússia ; d e Carlos m , de Ilespa-
nba ; Cavalleiro do Tosão d'Ouro, d e Ilespanha ; da Santíssima Annunciada, d'Italia ; e
de S. João de Jerusalem ; Condecorado com as Medalhas do Bussaco, d e S. Sebastião,
e de Nine; d e 6 Guerras Peninsulares; da Estrella de Ouro de Montevideu, etc., etc.
São numerosas as biographias que, em obras d e grande tomo e lata circulação, cor-
rem impressas com respeito a este illustre militar; por isso limitar-nos-hemos á ultima,
inserta no jornal Esquerda Dymnastica n.° 525, de sabbado 11 de Maio de ISS9, e m
que se annuncia ao mesmo tempo a deliberação tomada na Camara dos Pares, para lhe
ser erigido um monumento :
« Sabemos já que na sessão d'hontem a camara dos pares approvou o projecto de lei, concedendo a
verba de trinta contos p a r a um monumento ao duque de Saldanha, o brilhante marechal de Almoster.
« Quaesquer que fossem os seus erros políticos, Saldanha foi o general mais illustre da l i b e r d a d e ' e o
mais celebre dos nossos generaes nos tempos modernos. A Europa sabia-lhe o nome e admirava-lhe o talento.
Tinha todas as altas qualidades de um grande g e n e r a l - a concepção slrategica prespicaz e rápida isso a
que pôde chamar-se o improviso do campo de batalha, o relancear alto da aguia, a b r a v u r a brilhante
para os g r a n d e s l a n c e s ; era sympathico e altrahcnte, era um espirito profundamente culto, impunha-se á
imaginaçao sonhadôra dos soldados, tinha a eloquencia commoveote que domina as multidões e as grandes
massas disciplinadas. Planeava como Soult, fallava como Bonaparte, combatia como Ney
„ „ " ! e v e . 0 s e u baptismo de fogo no Bussaco: era aos 20 annos um dos officiaes mais distinctos d'esse
nosso heroico exercito que atravessou a Hespanha a bater os francezes, tinha um commando honrosissimo
RED
RED E GRANDES DE PORTUGAL 483

na lucta titanica do S. Sebastião de Biscaya, era general n a idade em que hoje são capitães os mais dis-
tinctos officiaes das escolas.
« H o n r o u a bandeira d o seu paiz nas campanhas da America (Montevideu) e salvou a liberdade nas
trincheiras d o Porto e nas planuras de Almoster.
« Foi um revolucionário. Foi, como todos os generaes do seu tempo, mas foi também o marechal mais
brilhante q u e Portugal tem tido nos últimos cem annos.
5 « O seu nome tinha um logar distincto na lisla dos generaes illustres da E u r o p a ; Pedro iv confessava
que sua filha lhe devia a corôa, pois que, se n ã o fosse o general Saldanha decerto Bourmont teria vencido,
e o P o r t ) perder-se-hia irremediavelmente. A carga excepcional, heróica, uma das mais épicas de que h a
te, memoria, a carga de Guellas de P a u , em que elle salvou o Porto caindo sobre o s miguelistas á frente d o
seu estado-maior e de uma pequena escolla de lanceiros, figura em algumas historias militates como u m a
das mais arrojadas dos tempos modernos.
« Em taes condições não tem precedentes.
« Em u m a nação poderosa, commandando numerosos exercitos, afastado dos estreitos b a s t i d o i e s da
politica facciosa, Saldanha teria sido um dos maiores generaes dos tempos modernos.
«O Marechal! E r a a designação lacônica p o r que o indicavam o povo e os soldados, como S8 não
fosse possível confundil-o com outro e como se ao proprio nome fosse preferível a patente que elle illustrára.
« Desde q u e ao intrépido d u q u e da Terceira se ergueu uma estatua, desde que ao bravo Sá d a Ban-
deira se erigiu um monumento, seria injustiça enorme que não houvesse um pedaço de bronze para repro-
duzir a figura formosamente épica do Marechal d e Almoster.
« Escreveu-se j á que as estatuas eram um symptoma de decadencia dos povos.
« E uma afirmação errônea.
« L e v a n t a estatuas a Allemanha prospera e forte, cinzelou-as e ergueu-as nos templos o Portugal aven-
turoso do século xvi, e a nossa primeira estatua monumental foi erigida exactamente n'uma epocha d e
poderio e de rehabilitação — no grande periodo do marquez de Pombal.
« E, todavia, não levantou estatuas o povo decadente de 1580, nem as erigiu a raça enervada d o
tempo de D . João v .
« O q u e ellas representam, afinal, é u m a alta homenagem de justiça e u m levantado estimulo de
patriotismo.»

O D u q u e d e Saldanha, m . em Londres, a 21 de Novembro d e 1 8 7 6 , tendo sido casado


duas vezes, a primeira a 5 d'Outubro d e 1814, com D . Maria Thereza Margarida Horan
Fitz Gerad, D a m a d a O r d e m d e Santa Izabel, e d a d e Maria Luiza, d e Hespanha, q u e
n a s c . a 2 6 d e D e z e m b r o d e 1 7 9 6 , e m , a 13 d'Agosto de 1855, filha de T h o m a z Horan,
i ,, e d e sua mulher Izabel Fitz G e r a l d ; e a segunda vez, em Londres c o m D . Carlota Izabel
Maria Smith, q u e nasc. a 1 0 d e Março d e 1 8 0 8 ; j á fallecida: era viuva do Doutor E d w a r d ,
irmã d o 1." Conde da Carnota. (V. Carnota apag. 565 do L° vol.).
; D o s e g u n d o matrimonio não h o u v e successão.
(V. Memorias Historico-Genealogicas dos Duques Portugueses do século XIX).

FILHOS DO X.» IVE^TKinyCOIsriO

1.° AÜGÜSTO CARLOS D E SALDANHA D E OLIVEIRA E DAUN,— 1.° Conde d e Almoster. Nasc. a 2 7
de Dezembro de 1822, e m . a 2 4 d'Outubro de 1845.
2 . ° J o J o CARLOS D E SALDANHA D ' O L I V E I U A E D A U N . — 2 . ° D u q u e , 2.° Marquez, e 2.° Conde de
Saldanha. Nasc. n a cidade do Porto, a 3 0 de Novembro de 1825 ; addido de Lega-
ção em disponibilidade ; Tenente-Coronel do 3.° Batalhão movei de Atiradores de Lis-
boa ; Commendador d a Ordem d a Conceição ; Cavalleiro d a Torre e E s p a d a ; d a
Legião de Honra, de F r a n ç a ; da de Carlos IH, de H e s p a n h a ; Gran Cruz da de
• S. Gregorio. M. na cidade do P o r t o a 2 3 d e Setembro de 1880, tendo casado a
16 de Maio de 1865, com D. Julia Pereira Alves de Souza Guimarães, q u e nasc. a
1 1 d e Outubro de 1841, 4.» filha dos 1.°» Condes d e Bolhão. (V. Bolhão a pag. 2 8 6
do 1.° vol.). Esta senhora casou segunda vez em Barcellos a 26 de Maio de 1 8 8 2 ,
com Manuel Paes de Villas Boas.
| FILHOS

I 1 0 O 2.° Conde d'Almoster. ( V . pag. 5 6 do 1.° vol.).


2.° A l . a Condessa de Cintra. (V. pag. 457 do 1.° vol.).
* 3.° D . CARLOTA MARIA.—Nasc. a 2 4 d'Agosto d e ^ l S ô S .

3. u A 2 . " Condessa ^de Farrobo. (V. pag. 5 8 3 do 1.° vol.).


RIO
.484 FAMÍLIAS TITULARES

S E U S P A E S

Os l . o s Condes de Rio Maior. (V. Rio Maior).


CREAÇÃO DO TITULO

DUQUE— Decreto de I de Novembro de 1846.


RENOVADO — Decreto de 11 de Dezembro de 1876, em seu filho João Carlos do Saldanha d'01iveira Daun.
MARQUEZ— Decreto de 27 de Maio de 1834.
RENOVADO — Decreto da mesma data acima.
CONDE — Decreto de 1827, e confirmado a 14 de Janeiro de 1833.
RENOVADO — Decreto da mesma data acima.
HONRAS D E P A R E N T E — D e c r e t o d e 3 0 do Outubro d e 1862.

Brazão.- V. armas do Conde de Almoster, a pag. 56 do 1.° vol. sob colonel de Duque.

SALGUEIRO ( B A R Ã O DE).—Jose de Faria Pinho o Vasconcellos Soares de Alberga-


ria, I o Barão d e Salgueiro. Nasc. a 23 d'Agoslo d e 1 8 3 7 ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa
R e a l ; Commendador da Ordem d e Christo; Bacharel formado em Direito pela Universi-
dade d e Coimbra, e por varias vezes eleito Deputado pelo dislricto de Leiria; Governador
Civil do dislricto de Castello Branco; proprietário em Leiria. Casou a 1G d'Abril de 1874,
com D . Maria Luiza d'Aihaydc, que nasc, a 30 de Dezembro d e 1855, tillia d e Luiz d a
Silva d e Athayde.
S E U S P A E S

Manuel José d e Pinho Soares d'Albergaria, 1.° Barão d e Salgueiro; do Conselho d e


Sua Magesladc ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem da Conceicão ;
Bacharel formado em Direito pela Universidade d e Coimbra ; antigo Magistrado, e a final
Juiz de Direito d e que pedio exoneração. Nasc. no logar d e Moradal, freguezia d e villa
Chã, termo da villa da Feira, em 179«), e m . a 0 d'Oulubro d e 1868, lendo casado a 2 9
de Junho de 1834, eom D . Maria Benedicta de Faria Vasconcellos, q u e nasc a 1 1
d'Agosto de 1810, lilha d e Francisco José Pereira Cleto de Vasconcellos, 1 0 Tenenle d e
Engenheiros, e d e sua mulher D. Joanna Candida d e Faria.
RED
RED E GRANDES DE PORTUGAL 485

F U H O S

1." D . MARIA H E N R I Q U E T A . — N a s c . a 17 d e Fevereiro de 1836, e m . e m 1853.


2.° O 2." Barão de Salgueiro. (V. acima).
3.° D. AUGUSTA AMÉLIA.— Nasc. a 24 d'Outubro de 1839, e pelo seu casamento Baroneza
de Viamonte da Boa Vista.
4.° DIOGO DE FARIA.— Nasc. a 3 de Novembro de 1840 ; Bacharel formado em Direito pela
Universidade de Coimbra ; casado com D. Maria Mousinho d'Albuquerque, filha de
Fernando Luiz Mousinho de Albuquerque, residente no Rio de Janeiro.— Com geração.
5.° D. LUIZA DE FARIA.— Nasc. a 31 d'Outubro de 1 8 4 4 ; casada com Augusto da Cunha
Eça e Costa, que nasc. a 21 d'Outubro de 1835 ; Bacharel em Medicina.— Com geração.
6 . " D . JULIA ADELAIDE.— Nasc. a 24 de Julho de 1849, e casou a 2 2 de Janeiro de 1 8 7 0 ,
com Josi5 Antonio de Souza Lixa, Juiz de Direito de 3.® classe, que nasc. a 29 d e
Dezembro de 1834, filho de José Carlos de Souza Lixa, e de sua mulher D. Maria
Rosaria da Cunha.
7.» D. JOANNA BENEDICTA.—Viscondessa de Faria Pinho por Decreto de 8 d'Agosto de 1 8 8 9 .
Nasc. a 21 de Novembro de 1850.

S E U S A V Ó S

Domingos José de Pinho, Capitão de Ordenanças no conselho d e Cambra, e ahi pro-


prietário, que foi casado com D. Anna Joaquina Soares Leite, natural da villa de Cambra
e (ilha d e Manuel Soares d'Albergaria, e d e sua mulher D. Francisca Leite de Mattos e
Vasconcellos, avós do 1.° Rarão de Areias de Cambra. (V. Areias de Cambra, apag. 155
do 1." ml.).
CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de 17 de Dezembro da 1864.


RENOVADO— Decreto de 17 de Junho de 1869.

Brazão.— V. o de Areias de Cambra, pag. 132 do 1.° vol.

SALVATERRA DE MAGOS ( R A R Ã O DE).— Luiz Ferreira Roquete, 1 . ° Rarão de Sal-


vaterra d e Magos. Nasc. a 19 d'Abril de 1823; Fidalgo da Casa Real; proprietário e
lavrador: casou em 1848, com D. Maria Izabel de Magalhães, que nasc. a 8 de Setembro
de 1880, filha d e Domingos José de Magalhães, e d e sua mulher D. Maria Augusta d e
Carvalho.
F I L H O S

1.° JOSÉ FRANCISCO ROQUETE.— Nasc. a 27 de Janeiro de 1850, e casou em 1874 c o m


D. Sebastiana da Silva Carvalho Vianna, filha d e João Antonio Vianna, Fidalgo da
Casa Real, e de sua mulher D. Camilla d a Silva Carvalho. (V. Silva Carvalho, e
Santo André).— Com geração.
2.° D . RITA D E CÁSSIA ROQUETE.— Nasc. a 7 d'Oulubro d e 1852.
3." D . CONSTANÇA ELIZA ROQUETE.— Nasc. a 2 7 d e Maio d e 1854.
4.° D . LAURA SOPHIA ROQUETE.— Nasc. a 2 1 d'Abril d a 1856.
5.° ALVARO PEREIRA ROQUETE.— Nasc. a 6 d'Abril de 1861.
6.° RAPHAEL FERREIRA ROQUETE.— Nasc. a 6 de Janeiro d e 1869.
486 SAM

SEUS P A E S

Anlonio Ferreira Roquele, proprietário e lavrador. M . e m Lisboa a 13 d e Dezembro


de 1854, lendo casado com D . Slita de Mello Travassos.
F I L H O S

0
1 D. MARIA AUGUSTA.— Nase, a 3 de Janeiro de 1814, e casou coin Joaquim Guilherme de
Brito, proprietário.— Com geração.
2 ° JOSE FERREIRA [.ROQUF.TE.— N a s c . a 19 de Julho de 1818, e casou com D. Maria Amalia
de Faria, que m. a 15 de Julho de 1 8 7 3 . — Cmn geração
3.° FRANCISCO FERREIRA ROQUETE.— F a l l e c i d o em 1854, tendo casado com D. Maria Joanna
de Brito.— Com geração.
4." O 1.° Barão de Salvaterra de Magos. (V. acima).
5.° D. ANNA ADELAIDE ISE MELLO ROQUETE—Nasc. a 26 d'Outubro de 1821, e foi casada
com Francisco José Tavares, Dezemhargador aposentado, que m. a 3 de Janeiro do
1 8 7 6 . — Com geração.
6.° D. RITA D E MELLO ROQUETE.— Nasc. a 2 de Janeiro de 1827, e casou com Antonio Maria
Cau da Costa, Commendador da Ordem da Conceição e alto empregado no Tribunal
de Contas.
7." D. MARIANNA DE MELLO ROQUETE.— Nasc. a 3 de Junho de 1825, e casou com Francisco
José Monteiro Tavares, Bacharel formado em Direito e actualmente Dezemhargador.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO— Decreto de 29 d'Agosto de 1870.

SAMODÃES ( C O N D E DE).—Francisco de Azeredo Teixeira d'Aguilar, 2 . ° Conde e


2.° Visconde d e Samodães. Nasc. a 16 de Julho de 1 8 2 8 ; B a c h a r e U o r m a d o e m Mathe-
malica pela Universidade de Coimbra; Engenheiro Civil e Militar pela Escola do Exercito
de Lisboa; Capitão do Exercito, posto d e q u e se demilliu por entender que era irregular
o procedimento d o s e u chefe, e que obedecer-lhe ollendia o s bons princípios; Par d o
lteino por successão, d e q u e prestou juramento a 18 de Novembro de 1 8 5 8 ; Ministro d e
RED
RED E GRANDES DE PORTUGAL 487

Eslado honorário, e anteriormente Deputado á s Cortes d e s d e 1 8 5 1 ; addido honorário d e


L e g a ç ã o ; Gran Cruz da Ordem d e Carlos m , d e I l e s p a n h a ; A c a d é m i c o honorário, e Ins-
pector d a A c a d e m i a Portuense d e Bellas A r t e s ; Presidente perpetuo da Associacão Catho-
lica do P o r t o ; Deputado da Ordem Terceira d e S . F r a n c i s c o ; escriptor laureado e tão
conhecido, q u e seria por demais ocioso enumerar a multiplicidade d e suas valiosas publi-
cações. O que é , finalmente, o que tem sido, o 2 . ° Conde d e Samodães, sabe-o o paiz
inteiro e ddo-ha á posteridade os seus escriptos. Nós, apenas, teremos de resumir o s
factos brilhantes d a sua carreira, por estas concisas p a l a v r a s : V A R Ã O EGREGIO.
E m 7 d e Janeiro d e 1859 casou o 2 . ° Conde d e Samodães c o m D . Henriqueta
Adelaide Vieira d e Magalhães, que nasc. a 2 3 d e Dezembro d e 1835, filha dos Viscondes
de Alpendurada. (V. Alpendurada, pag. 65 do 7.° ml.).

P I L H O S

1.° FRANCISCO DE P A D L A . — B a c h a r e l e m M a t h e m a t i c a e P h i l o s o p h i a p e l a U n i v e r s i d a d e d e
Coimbra ; E n g e n h e i r o Militar p e l a Escola d o E x e r c i t o d e L i s b o a , s e m p r e p r e m i a d o e m
todos os annos ; T e n e n t e d e E s t a d o Maior d ' E n g e n h e r i a : nasc. a 3 0 de D e z e m b r o
de 1 8 5 9 .
2.o ANTONIO HENRIQUE.—Nasc. a 9 d e N o v e m b r o d e 1 8 6 1 , e m . a 2 3 d e J u l h o d e 1 8 6 7 .
3.» D . MARIA JOSEPHINA.— Nasc. a 6 de N o v e m b r o d e 1 8 6 4 .
4.° D . MARIA MAGDALENA.— Nasc. a 4 d e Maio d e 1 8 6 6 .
5.° JOSÉ MARIA.—Nasc. a 26 d e J a n e i r o d e 1 8 7 1 .

SEUS PAES

Francisco d e Paula d'Azeredo Teixeira d e Carvalho, 1 . ° Conde e 1 . ° Visconde cie


Samodães. N a s c . a 14 d e Janeiro d e 1 7 7 0 ; Par d o Reino, por Carta Regia d e 3 de Maio
de 1842 ; d o Conselho d e Sua M a g c s t a d e ; Tenente-General, sendo violentamente reformado
e m 1837 n o posto d e Marechal d o Exercito, e requerendo a annulação d a reforma, v o l -
tou em 1841 á effectividade do 1.° p o s t o ; Gran Cruz d a Ordem d ' A v i z ; Cavalleiro d a
Torre e E s p a d a ; Coramendador da d e C h r i s l o ; Condecorado com a s Medalhas d a Guerra
Peninsular n . ° 5 ; da Campanha d e M o n t e v i d e u ; d e Commando na Batalha d e S a l a m a n c a
no assalto d e B a d a j o z ; com a Cruz d e Ouro por Sua Magestade B r i t a n i c a ; com a d a
Batalha d e Victoria por Sua Magestade C a l h o l i c a ; Commandou a Divisão Militar da Beira
Baixa, a da Beira Alta e a d o Porto ; Governou as praças d'Almeida, da Graça e d ' E l v a s ;
Conselheiro d o Supremo Tribunal de Justiça Militar, fez c o m distineção as sobreditas c a m -
panhas e depois a s d o cêr co d o Porto, lendo emigrado e m 1828, e voltado na expedição
Commandada pelo Duque d e Bragança. M. em Samodães a 9 d e Setembro d e 1857.
D'esle ilhistre General correm impressas varias biographias. A que nos parece m a i s
completa, v e m n o Diccioriario Popular de pag. 96 a 98, para a qual c h a m a m o s a atten-
ção dos estudiosos para admirarem o inimitável protolypo d a s virtudes espartanicas.
Foi casado o 1.° Conde d e Samodães a 6 d e Junho de 1827, com sua prima D . Maria
do Carmo d e Lima Teixeira d'Aguilar, a qual nasc. a 1 4 d e Fevereiro d e 1792, e m .
a 11 d e Novembro d e 1800, filha d e Francisco Teixeira Bravo Cardozo Pacheco d e A g u i -
lar, que nasc. n a villa d e Sindim a 16 d e Julho d e 1758, Sr. d e vários Morgados e m
Cedovim, Castro Dairo c B r a g a ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real, e c o m exercício n'ella
por Alvará d e 24 de Outubro de 1822, e Capitão-mór do dislricto d e Castro Dairo, q u e m . a
2 6 d e Junho d e 1829, e d e sua mulher D. Maria Ludovina de Lemos Alvim e Carvalho,
que nasc. a 1 4 tPAbril d e 1772, recebida a 17 d e Julho d e 1790, e fallecida a 2 de Abril
de 1858, íilha d e Bernardo d e Carvalho e Lemos, d a Casa da Trofa e Bordanhas, e d e
sua mulher D . Maria Perpetua d e Lyra e Menezes.
m FAMÍLIAS TITULARES SAM

P I L H O U L S T I C O

0 2." Conde de Samodães. (V. acima).

SEUS AVÓS

Francisco Antonio d e Carvalho Teixeira d'Albuquerque e Costa, nasc. e m 1 6 9 8 ; S r .


dos Morgados de Samodães e Gogim, no concelho d e Armamar, e Fidalgo d a Casa Real.
M. a 31 d e Outubro d e 1771, tendo casado a 7 de Janeiro d e 1758, c o m D . Joaquina
Leocadia d'Azeredo Corrêa da Silva, que nasc. e m 1742, e m . a 4 d'Abril d e 1787, filha h e r -
deira d e João Diogo Corrêa da Silva, Fidalgo da Casa Real, e d e sua mulher D. T h o m a -
zia Luiza Gerarda de Azeredo Leite, Sr." da Casa d e Quintião no concelho d e Lamego, e
de outra Casa no concelho d e Taboaço. O dito João Diogo Corrêa da Silva, descendia d e
Henrique Corrêa d a Silva, q u e sendo Governador d o Algarve e m 1640, proclamou ali a
independencia da patria.
1 R
F I L H O S

1.° ANTONIO I , E AZEREDO TEIXEIRA DE CARVALHO.— N a s c . e m 1760, e foi Administrador d o s


Morgados de Samodães o Gogim, e da Casa de Quintião e outras. M, em 1 8 3 6 . —
Sem geração.
2.° FRANCISCO ANTONIO D E AZEREDO TEIXEIRA D ECARVALHO.— N a s c . e m Fevereiro de 176S ;
Bacharel formado em Cânones; administrou dos vínculos acima, por morle do seu
dito irmão, e exerceu vários cargos Administrativos. M. em Gogim a 31 d e Julho de
1 8 5 3 . — Sem geração.
3.° D. MARIANNA CAZIMIRA DE AZEREDO.— M. em 1850, tendo casado em Celorico de Basto,
com Rodrigo Leite de Souza Machado, Monteiro-mór de Basto e Monte Longo. M. dei-
t a n d o numerosa successão.
4.® FREI JOSÉ DE SANTO IGNACIO.— Monge da Ordem de S. Bernardo, onde exerceu cargos de
muita importancia: m . em Alcobaça em 1831.
5.° BERNARDO CORRÔA DE AZEREDO.— Nasc. a 12 d'Abril de 1 7 6 8 ; Capitão do Exercito. M.
a 2 5 de Setembro de 1836.— Sem geração.
6.° CARLOS DEAZEREDO.—Nasc. e m 1769, e m . infante.
7." O 1.° Conde de Samodães, herdeiro de toda a Casa de seus paes e aviís. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 2 6 de Julho de 1842.


VISCONDE — Decreto de 2 0 de Maio de 1835.
CONDE RENOVADO — D e c r e t o d e 1 d e Março de 1819.
VISCONDE RENOVADO — D e c r e t o d e 2 8 d e Fevereiro de 1840.

Brazão d'Armas. — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Aze-


redos ; no segundo as dos Teixeiras ; no terceiro as dos Carvalhos, e no quarto as dos Agui-
lares.—Timbre o dos Azeredos.
RESIDENCIA — Samodães, concelho de Lamego, c na Quinta de Constance, concelho de Marco de Cana-
v e z e s ; o u eventualmente n a sua casa, á rua do Sol no Porto.

SAMÕES ( B A R Ã O DE). — J o ã o Pedro Gomes de Almendra, 1 . ° Rarão de Samões, Com-


mendador da Ordem d e Christo, e proprietário no concelho d e V i i l a - F i o r . — Àbsteve-se de
dar noticias.
CREAÇÃO DO TITULO

BABÃO — Decreto de 20 do Setembro de 1887.


SAM 489

SAMORA CORRÊA ( B A R Ã O DE).— Carlos Ferreira Prego, 3." Barão de Samora Cor-
rêa, nase. e m 1 8 5 7 ; Commendador da Ordem de Christo, proprietário e lavrador. Casou
a 2 9 de Junho de 1889, com D . Laura Ricca.

SEUS PAES

José Ferreira Prego, 2." Barão de Samora Correa, Fidalgo da Casa Real, e Com-
mendador da Ordem d e Chnsto. Nase. a 7 de Janeiro de 1810, e m . a 16 d e Outubro de
1866, lendo casado duas vezes, a primeira com D. Marianna Victoria do Carmo Rocha,
que m . a 8 de Janeiro de 1 8 5 4 ; a segunda vez a 7 de Janeiro de 1856, com sua prima
D. Maria da Madre d e Deus Corrêa Godinho, lilha do 1.° Visconde de Corrêa Godinho.
(V. Corrêa Godinho).
P I L H O TJLÍTXGO IDO 2.» M A T E I M O I S T I O

O 3.° Barão de Samdra Corrêa. ( V . acima).

SEUS AVÓS

João Ferreira Prego, 1.° Rarão de Samora Corrêa, Fidalgo da Casa R e a l ; Commen-
dador da Ordem de Christo, proprietário e lavrador.
F I L H O S E B .

1.° O 2." Barão de Samóra Corrêa. (V. acima).


2.° J o i o CARLOS D E S i .
3." D . MAGDALENA DE SÁ.

62
RIO
.490 FAMÍLIAS TITULARES

4 » LUCAS DE S á . Bacharel formado tm Medicina, casado com D. Maria Henriqueta Scola


N.B. Somos informados que existem mais irmãos, porém não temos noticias d e seus.
nomes.
CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de 22 d'Agosto de 1846.


RENOVADO NO 2 . ° — Decreto de 3 0 de Janeiro de 1850.
RENOVADO NO 3.° — D e c r e t o d e 12 de Dezembro de 1878.

Brazào d'Armas Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Fer-


reiras ; no segundo as dos Gomes; no terceiro as dos Pregos, e no quarto as dos Fernandes.
(V. Archivo Hjraldico-Genealogico, pag. 346, n,° 1366).

SAMPAIO ( C O N D E DE).—Antonio Pedro Maria d a Luz d e Sampaio e Albuquerque


de Mendonça Furtado Mello e Castro Muniz d e Torres d e Lusignano, 5 . ° Conde d e S a m -
paio, nasc. a 2 9 de Junho d e 1845 e m a sua Quinta do Posto, na freguezia d e S . Lourenco
d'Alhos V e d r o s ; Offlcial-mór da Casa Real por Decreto d e 2 3 d e Janeiro d e 1 8 7 9 : casou
a 2 9 d e Junho d e 1868, na capella da sua Quinta d o s Ciprestes n a freguezia da Ajuda,
com D . Francisca Bernarda d a Silva Pessanha, que nasc. a 2 0 d'Agosto d e 1814, na f r e -
guezia d e S. Pedro e m Alcantara, l . a filha d e D . Antonio da Silva Pessanha, Moco Fidalgo
com exercício, e t c . , que nasc. n o s e u palacio da Junqueira, freguezia d e S . Pedro e m
Alcantara, a 2 4 de Abril d e 1825, e falleceu na sua casa e m Bemíica a 1 6 d e Marco d e
1888, e de sua mulher a Condessa d a s Aleaçovas, D. Ritta d e Cacia Izabel d e Noronha,
que nasc. a 11 d e Julho d e 1824 na freguezia da Pena, lendo casado na d o Sacramento, a
24 d'Outubro d e 1 8 4 3 ; nela paterna de D. João da Silva Pessanha, que nasc. a 2 4 d ' A g o s l o
de 1 7 9 2 , e falleceu a 19 d e Março de 1 8 6 Í , na freguezia d e Santos, e casou a 2 2 d e
Janeiro d e 1819, cora s u a prima D . Francisca d e Noronha, q u e nasc. a 2 7 d e Maio
de e falleceu a 11 d'Abril d e 1859, na freguezia d e B e m f i c a ; e materna d o s Condes
d e Paraly. (V. Paraty, pag. 250).
RED 491
RED E GRANDES DE PORTUGAL

IFIIiECOS
I.o MANDEL ANTONIO SANTA RITA DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 22 de Maio de 1869
n a f r e g u e z i a d e S. V i c e n t e .
2.» ANTONIO RUFINO DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 3 1 de J u l h o d e 1 8 7 0 n a f r e g u e -
g u e z i a de S. V i c e n t e de Fora.
3.« NUNO MARCOS DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 2 7 de S e t e m b r o d e 1 8 7 1 n a f r e -
guezia de S. V i c e n t e d e F ó r a .
4 . " MIGUEL PLÁCIDO DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a S d e O u t u b r o de 1 8 7 2 n a f r e -
g u e z i a d e S. V i c e n t e d e F ó r a .
5.» D . MARIA RITTA DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 5 d e D e z e m b r o d e 1 8 7 3 n a f r e g u e -
zia d e S. V i c e n t e d e F ó r a , e f a l l e c e u a 1 d ' O u t u b r o de 1 8 7 5 n a f r e g u e z i a d e B e m f i c a .
6 . ° D . MARIA FRANCISCA DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.— N a s c . a 2 5 d e J u l h o d e 1 8 7 6 n a f r e -
g u e z i a de S. V i c e n t e d e F ó r a .
7 . " D . FRANCISCA MABIA JOANNA SAMPAIO MELLO E CASTRO. - N a s c . a 1 2 de Maio d e 1 8 7 7
na f r e g u e z i a d e S . J o ã o B a p t i s t a d e R u n a .
8.» J o i o GREGORIO SAMPAIO MELLO E CASTRO.— Nasc. a 2 5 d e Maio d e 1 8 7 8 n a f r e g u e z i a d e
S. V i c e n t e d e F ó r a .
9.» Luiz SATURNINO DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 2 9 de N o v e m b r o d e 1 8 7 9 n a
f r e g u e z i a d e S. V i c e n t e d e F ó r a , e f a l l e c e u e m 1b d ' O u t u b r o d e 1 8 8 8 n a f r e g u e z i a
de S. L o u r e n ç o d e A l h o s V e d r o s .
1 0 . " D . MARIA VICTORIA DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 7 d ' A b r i l de . 1 8 8 3 n a f r e -
g u e z i a de S. V i c e n t e d e F ó r a .
I I . » MARIA VIOLANTE DE SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 1 0 d e J u l h o d e 1 8 8 4 n a f r e g u e -
zia de S. V i c e n t e d e F ó r a , e f a l l e c e u a 6 d e D e z e m b r o d e 1 8 8 4 n a m e s m a f r e g u e z i a .

S E U S P A E S

Manuel Antonio d e Sampaio e Albuquerque d e Mendonça Furtado Mello e Castro


Muniz e Torres d e Lusignano, 4 . ° Conde e 2 . ° Marquez d e Sampaio, P a r d o R e i n o ; Offi-
cial-mór d a Casa R e a l ; Commandante d o s corpos d o Commercio e E m p r e g a d o s P ú b l i c o s ;
Coronel honorário ; Commendador da Ordem d e Christo, e do Gráo Extraordinário d e Car-
los iii, d e H e s p a n h a ; Official d a Torre e E s p a d a : fez as Campanhas e m 1 8 3 3 e 1 8 3 4 c o m o
Ajudante d'Ordens d o Marechal Duque d e Saldanha, e t c . Nasc. a 2 8 d e Junho d e 1 8 1 3
na freguezia d e S . Paulo, e falleceu a I S d e Fevereiro d e 1 8 7 6 d a freguezia d e S . V i c e n t e
d e Fóra, tendo casado duas vezes, a primeira a 17 d e Junho d e 1 8 4 4 , n a freguezia d e
Santo Estevão, com D . Maria Francisca d a Luz d e Carvalho Daun e Lorena, q u e nasc. a
20 d e N o v e m b r o d e 1824, e falleceu a 2 1 d e Setembro de 1 8 1 7 , na freguezia d e S. Vicente
d e Fóra, filha dos 3. 0 S Condes da Redinha Nuno Gaspar d e Carvalho, e d e sua mulher
D. Maria Victoria d e Sampaio Mello e Castro (V. Redinha) com s u c c e s s ã o ; e a s e g u n d a
cora D . Maria Alexandrina d e Portugal Barros e Vasconcellos, q u e nasc. a 1 9 d'Abril d e
1819, e casou n a freguezia d e S . Vicente d e F ó r a . — Sem geração.
F I L H O S m o 1.» i M - ^ T B I i M I O I s r i O

1.° O 5 . ° C o n d e de S a m p a i o . ( V . acima).
2 . " NÜNO NE SAMPAIO MELLO E CASTRO.— F a l l e c e u com d i a s n a f r e g u e z i a d e S. V i c e n t e de
Fóra em 1846.
S E U S A V Ó S

D, Violante Maria Ritta d e Sampaio e Albuquerque d e Mendonça Furtado Mello e


Castro Muniz Torres d e Lusignano, 3 . a Condessa d e Sampaio, q u e nasc. a 2 2 d e Maio d e
1789 n a freguezia d e S . P a u l o ; D a m a d e Suas Magestades a s Rainhas D . Maria n , e
D . E s t e p h a n i a ; Dama d a Ordem d e Santa Izabel: falleceu a 3 1 d e Maio de 1 8 5 9 n a fre-
guezia d e S . Vicente d e Fóra, e casou a 1 2 d e Julho d e 1812, n a freguezia d e S . Paulo,
com seu t i o Antonio Luiz d e Sampaio Mello e Castro, q u e nasc. a 2 d'Outubro d e 1 7 8 2
M FAMÍLIAS TITULARES SAR

na mesma freguezia, e falleeeu na freguezia d e S . Vicenlo a 3 1 d e Março d e 1 8 4 2 :


assentou praça no 1.° Regimento de Manteria, e deu baixa quando Sua Mageslade, então
Príncipe Regente, s e ausentou para o Brazil; tornou novamente a entrar no serviço havendo
feito a Guerra da Península ás' Ordens do Marechal Beresford, e seguindo os postos foi
Coronel de Cavallaria e Sub-Inspector Geral da A r m a ; Cavalleiro d a Torre e E s p a d a ;
Par do Reino em 1 8 2 6 ; Veador da Princeza D . Maria Francisca Benedicta, e d a Serenís-
sima Infanta D . Izabel Maria, e t c , , e t c .
FILHOS

1." O 4.° Conde e 2.° Marquez de S a m p a i o . ( V . acima).


2.° D. THEREZA MAMA DA LÜZ DE SAMPAIO.— F a l l e e e u quatro dias depois do nascida.
3.° D. MARIA IGNEZ DA LUZ D E SAMPAIO MELLO E CASTRO.— N a s c . a 31 de Janeiro de 1817
n a freguezia de S. P a u l o , e casou a 2 9 de J a n e i r o de 1 8 5 7 , com José A u g u s t o de
P o r t u g a l de B a r r o s o Vasconccllos, n a f r e g u e z i a de S. Vicente de F ó r a , e f a l l e e e u a
8 de Março de 1 8 7 3 .
4.° ANTONIO MARIA DA Luz DE SAMPAIO MELLO É CASTRO.—Falleeeu de dois e meio annos.
u." D. LEONOR MARIA DA LUZ D E SAMPAIO MELLO E CASTRO.— F a l l e e e u de um e meio anuo.
li." JOÃO MARIA DA L U Z D E SAMPAIO MELLO E C A S T R O . — F a l l e e e u de poucos dias.
7.° SEBASTIÃO MARIA DA LUZ D E SAMPAIO MELLO E CASTRO.—Nasc. a 29 de Maio de 1823 na
freguezia das Mercês, e c a s o u a 2 0 d'Agosto de 1 8 5 5 , n a f r e g u e z i a do S. Vicente de
F ó r a , com sua prima com i r m ã D . Maria Josd de S a m p a i o Mello e Castro, que n a s c . a
18 do J u l h o de 1 8 2 5 : com successão. K Moço F i d a l g o com exercício.

B I S A V Ó S

Manuel Antonio de Sampaio Mello e Castro Muniz e Torres d e Lusignano, nasc. a 6


de Janeiro d e 1762 na freguezia das Mêrces; foi 14.° Sr. de Villa Flor, e 2.» Conde d e
Sampaio por Mercô da Rainha D . Maria i, a l o de Março de 1 7 7 7 ; 1.° Marquez d e Sam-
paio por Mercê da Rainha D. Maria n , e m 1 de Dezembro d e 1834 ; Veador d e Sua Alteza
Real a Princeza D . Maria Francisca Benedicta ; Tenente General; Inspector Geral de Caval-
laria ; Conselheiro d e Guerra ; Gran Cruz da Torre e Espada; foi Membro da Regencia por
D. João vi quando partiu para o Brazil; Conselheiro d'Estado por Mercê d o mesmo
Senhor e m 1 8 2 1 ; Mordomo-mór d e Sua Mageslade a Rainha D . Maria n, e t c . Succedeu a
stm p a e a 14 d e Novembro de 1 8 0 5 : casou duas vezes, a primeira a 31 d e Dezembro d e
1783 com D. Joaquina Maria Rilta José Eustachia d e Mello, q u e nasc. a í>0 de Setembro
de 1765, e falleeeu a 2 9 de Novembro de 1785, 3." filha dos 1 . " Marquezes de Sabugosa,
Antonio Maria d e Mello da Silva Caezar e Menezes, e de sua mulher D. Joaquina José
Benta Maria de Menezes d e quem leve dois filhos, ambos Antonios, o primeiro nasc. a
23 de Dezembro d e 1784, e falleeeu a 2 d'Agosto de 1785, o segundo nasc. a 23 d e
Novembro de 1785, e falleeeu a 6 d e Dezembro d o mesmo anno ; e a segunda vez c o m
sua prima com irmã, D . Maria Ignez de Mendonca a 2 4 d'Agoslo d e 1788, que nasc a
20 de Julho de 1762, e íalleceu a 27 de Novembro de 1815, íilha d e seu lio, João Anto-
nio d e Sampaio Mello e Castro, Porteiro-mór do Reino, que nasc. a 1 8 d'Agoslo d e 1722
e falleeeu a 6 de Novembro d e 1799, c de sua mulher D . Violante Maria d e Mendonca
herdeira da Casa da Cova.
FILHOS
1." D. VIOLANTE MARIA D E SAMPAIO. (V. acima).

3.0 D. MARIA IÜNEZ DE SAMPAIO.—Nasc. a 22 de Fevereiro de 179S


r e . r o de 1 8 1 8 , com D. Jos.! Maria Carlos de N o r o n h a Itibeirc
f i d a l g o : falleeeu a 30 d e Setembro de 1 8 2 3 .
4." D. MARIA VICTORIA DE S A M P A I O . — N a s c . a 28 de Março de 1794
e casou a 3 0 d'Agosto
SAM E GRANDES DE PORTUGAL 493

do 181b, com Nuno Gaspar de Carvalho, Conde da Redinha,— Com geração. (V.
Redinha).
í>.° D. MARIA D ' A R R A R I D A DE SAMPAIO.— Nasc. a 1 de Novembro de 1796, e falleceu solteira
em Almada no anno de 1843.
6.° D . LEONOR D E SAMPAIO.—Nasc. a 2 6 de Janeiro de 1798, e falleceu em Alhos Vedros,
sendo solteira, a 4 de Setembro do 1846.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 1 8 de Dezembro de 1 7 6 4 .


RENOVAÇÃO — Decreto de 1 5 de Março de 1 7 7 7 .
RENOVAÇÃO — Decreto de 1 de Dezembro de 1 8 3 4 .
RENOVAÇÃO — Decreto de 7 de Dezembro de 1 8 7 6 .
MARQUEZ — Decreto de 1 de Dezembro de 1 8 3 4 .

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo partido em trez palas ; na primeira as armas dos Sam-


paios ; na segundo as dos Mendonças, e na terceira as dos Albuquerques. (V. Archivo Heráldico-
Genealogico do Visconde de Sanches de Baêna).

RESIDENCIA — Rua de S. Vicente de Fora, n.° 9.

SAMPAIO D O S ARCOS ( V I S C O N D E DE).—Gaspar d e Azevedo A r a u j o e G a m a , 1."


Visconde de Sampaio d o s Arcos. Nasc. a 11 d e J u n h o d e 1 7 9 2 ; d o Conselho d e S u a
M a g e s t a d e ; Governador Civil d o Districlo d e Vianna, e C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e
Christo. M. a . . . tendo casado, a 26 d e S e t e m b r o d e 1810, com D . Emi lia Delfina B a r r e t o
de F r a n ç a , q u e nasc. a 8 d e Março d e 1795, (ilha d e Martim A f o n s o Barreto d e F r a n ç a ,
Cavalieiro d a O r d e m de Christo, e t c .

^ X X J E C O S

1 . ° JOSÉ MARIA D'AZEVEI>O ARAUJO E GAMA.—Nasc. a 8 de Dezembro de 1 8 1 1 .


2.° GASPAR D'AZEVEDO DE ARAUJO E GAMA DE SOUZA E CASTRO.— Nasc. a 1 3 de Maio de
1816; Racharei formado em Direito pela Universidade de Coimbra; Fidalgo Cavai
leiro da Casa Real: m. a 1 de Julho do 1876, tendo casado com D. Maria Philomen?
Pinto Pizarro.
CREAÇÃO 1)0 TITULO

VISCONDE — Decreto de 11 de Julho de 1853.

RESIDENCÍA — Arcos de Valle de Vez.

SAMUEL VAHL (BARÃO D E ) . — Sem mais noticia.


CREAÇÃO DO TITULO

RAIIÃO — Decreto de 10 de Maio de 1865.


• B|B
494 FAMÍLIAS TITULARES•b|b

SANCHES DE RAÈNA ( V I S C O N D E DE). — D o m Augusto Romano Sanches d e Raèna e


Farinha d'Almeida Portugal Silva e Souza, 1.° Visconde de Sanches d e R a ê n a , em duas
vidas. Nasc. na freguezia d e Vairão, concelho d e Villa do Conde, aos 26 d e Setembro d e
1822, como consta do livro dos baplisados d a Egreja cVaquella freguezia a 11. 47 v.; h e r -
deiro da Casa de seus paes e avós, d o titulo d e Marquez conferido em Roma a s e u 3.°
avô, D. Luiz Francisco de Assis Sanches d e Baena, e lambem do d e Conde d e Villa Flor
em llespanha, como adiante se dirá ; Moço Fidalgo com exercício ; Cavalleiro da Soberana
e Militar Ordem de Malta, d e Roma ; Commendador da O r d e m do Santo Sepulchro,
e d a d e S. Gregorio M a g n o ; Fidalgo d e Cola d ' A r m a s , d e antiquíssima linhagem,
régios troncos e de solares conhecidos, como declara a Carta d e Brazão d ' A r m a s
que l h e foi conferida; Condecorado com a Medalha d e Ouro d a Realeza, e m 2 3
de Julho d e 1 8 2 9 ; Doutor em Medicina pela Universidade de P h i l a d e l p h i a : Socio d a Aca-
demia Real das Sciencias de L i s b o a ; Membro do Instituto d e C o i m b r a ; Socio d a Acade-
mia Real Sevilhana d e Bellas Lettras-, Socio honorário d a Academia Hespano-Portugueza
de Tolosa; Membro honorário do Instituto Luso-Indiano, d e B o m b a i m ; L a u r e a d o com a
Medalha d e Socio Fundador da Associação dos Jornalistas e Escriptores P o r l u g u e z e s ; com
a d e Fundador da Sociedade d e Geographia de Lisboa ; cora a d e Protector d a Real Asso-
ciação Central d'Agricultura Portugueza ; com a da Real Socipdade dos Architectos Civis
e Archeologos P o r t u g u e z e s ; com a de Socio elíectivo da Commissão Central 1.° d e Dezem-
bro d e 1640 ; com a d a Real Sociedade Humanitaria do Porto ; com a d e H o n r a , d e Rene-
merito, da Real Caixa de Soccorros d e Dom Pedro v, do Rio de J a n e i r o ; com a Philantropica
de Ouro do Lyceu Lillerario Portuguez, do llio de J a n e i r o ; com a d a Cruz Humanitaria
da Sociedade Portugueza d e Benificencia, d a mesma c i d a d e ; com a d a Imperial Sociedade
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 495

Auxiliadora das A r t e s M e c h a n i c a s e L i b e r a e s ; eom a d e H o n r a d a S o c i e d a d e d ' E n c o u r a g e -


m e n t a u Bien, d e F r a n ç a ; com a d e F u n d a d o r , P r o m o t o r c B e n e m e r i l o d a Eschola D a n -
tesca Napolitana ; com a d e Honorário, B e n e m e r i l o e C o o p e r a d o r d a Associação d i S a l v a -
tori, e com o u t r a s d e P r a t a e Bronze c o n c e d i d a s pelos J u r i s d e v a r i a s Exposições i n d u s t r i a e s
e artísticas. E x - P r e s i d e n l e da C o m m i s s ã o P r o m o t o r a d a s Escolas d e Ensino P r i m á r i o , d a
freguezia d e Bemfica ; e x - P r e s i d e n t e d a S o c i e d a d e d T n s l r u c ç ã o P o p u l a r 1.° d e D e z e m b r o ;
e x - V i c e - P r e s i d e n l e d a Real Associação C e n t r a l da A g r i c u l t u r a P o r l u g u e z a ; M e m b r o T i t u l a r
da S o c i e d a d e d o s Antiquários d a P i c a r d i a ; M e m b r o d a S o c i e d a d e F r a n c e z a d e N u m i s m á -
tica e Archeologia ; F u n d a d o r d a S o c i e d a d e d e E t h n o g r a p h i a d e F r a n ç a ; M e m b r o A d h é -
r e n t e d o Congresso Internacional d e G e o g r a p h i a C o m m e r c i a l d e F r a n ç a ; Socio d e Mérito
do Lyceu Artístico e Litlerario d e G r a n a d a ; C o r r e s p o n d e n t e d a A c a d e m i a Central d a s
Sciencias, Bellas Letlras e N o b r e s A r i e s d e Cordova ; C o r r e s p o n d e n t e d a R e a l S o c i e d a d e
E c n o o m i c a d e S e v i l h a ; M e m b r o d a S o c i e d a d e P r o m o t o r a d a s Bellas A r t e s d e L i s b o a ;
M e m b r o d a Sociedade Brazileira P r o m o t o r a d a s Bellas A r t e s ; Socio d a S o c i e d a d e I n d u s -
trial P o r t u e n s e ; Socio d o I m p e r i a l Instituto P h a r m a c e u l i c o , d o Rio d e J a n e i r o ; F u n d a d o r
do I m p e r i a l Instituto d e Agricultura ; F u n d a d o r e Socio p e r p e t u o d a I m p e r i a l S o c i e d a d e
Auxiliadora d a Industria Nacional ; Vogal p e r p e t u o d o Gabinete P o r t u g u e z d e L e i t u r a , d o
Rio d e J a n e i r o ; B e n e m e r i t o da I m p e r i a l Associação Municipal d e I n s t r u c c ã o d a I n f a n d a
Desvallida ; Socio honorário d a S o c i e d a d e Beneficente Memoria a E g a s Moniz, d o Rio d e
J a n e i r o ; B e n e m e r i t o d a Sociedade P o r t u g u e z a d e Beneficencia, d o Rio d e J a n e i r o ; B e n e -
m e r i l o d a Imperial Sociedade A m a n t e d a I n s l r u c ç ã o ; Socio honorário d a Bibliolheca' V a l e n -
ciana ; Socio B e n e m e r i c o d a Associação dos Socorros n a I n a b i l i d a d e , d e Lisboa ; M e m b r o
Effeclivo d a Sociedade P o r l u g u e z a d a Cruz V e r m e l h a ; F u n d a d o r e ex-Director' d a R e a l
Associação d o s A l b e r g u e s Nocturnos d e Lisboa ; Socio F u n d a d o r d a S o c i e d a d e Brazileira
d e Beneficencia, d e Lisboa ; M e m b r o d e v a r i a s intituições Religiosas e d e C a r i d a d e , t a n t o
e m P o r t u g a l como n o Brazil ; M e m b r o d o C o n g r e s s o I n t e r n a c i o n a l d a s Sciencias E t h n o g r a -
p h i c a s , r e u n i d o e m P a r i s e m 1889.
M o t a s b i o g r a p h i c a s : — As q u e vem t r a ç a d a s r e s u m i d a m e n t e n a Revista
Illustrada de Portugal e Brazil, O Occidente, sob n.° 365 do 1." de Maio de 1886
p u b l i c a d a s a proposilo d a i n a u g u r a ç ã o e m Lisboa d o M o n u m e n t o q u e foi l e v a n t a d o e m
h o n r a e m e m o r i a d o s R e s t a u r a d o r e s d e P o r t u g a l e m 1640, p a r a o qual fim s u b s c r e v e u com
t r è s contos d e réis e obteve e n t r e os seus a m i g o s , n o Brazil, m a i s vinle e seis contos t u d o
e m m o e d a forte, pelo q u e foi g a l a r d o a d o c o m u m a corôa d e louro, q u e l h e oífereceu a
c i d a d e d e Lisboa, r e p r e s e n t a d a n o C O R T E J O CÍVICO p o r todas a s classes d a s o c i e d a d e
e m n u m e r o superior a vinte m i l p e s s o a s , m a n i f e s t a ç ã o q u e t e v e Jogar n o d i a 1 . ° d e
D e z e m b r o d o sobredito anno d e 1886, c o m o consta dos j o r n a e s d ' a q u e l l e e d o s s u b s e q u e n -
tes dias, c o m o l a m b e m havia sido c o n s i d e r a d o , pela m e s m a c i d a d e , com u m g r a n d e nume.io
d e votos p a r a a vereação d o Município d'ella, e t c .
M o t a s b i h l i o g r a p i i i e a s : — A s q u e foram d e s c r i p l a s d e p a g . 9 a 100 d a
I a parte dos Fastos Uistoricos da Commissão Central 1." de Dezembro de 1640, etc.
Lisboa Typographia de Mattos Moreira, 1886; álem d e m u i t a s o u t r a s q u e d ' e s l a d a t a a t é
ao p r e s e n t e existem d i s s e m i n a d a s por v á r i o s periodicos, e em c o r r e s p o n d ê n c i a s e p i s t o l a r e s .
Casou o Visconde d e Sanches d e B a è n a , n a freguezia d o S a c r a m e n t o d a S é , d a
c i d a d e d o Rio d e Janeiro, e m a capella d a s u a c a s a , a 5 d e Março d e 1859, (como consta
a f l . 2 4 6 v . d o liv. 8 . ° da m e s m a freguezia) com D . Felicíssima Constança M a n u e l S a l -
g a d o , actual Viscondessa d e S a n c h e s d e B a ê n a , q u e n a s c . n a dita c i d a d e ' a 2 7 d e Julho
d e 1836, e foi b a p l i s a d a na E g r e j a d a dita freguezia d o S a c r a m e n t o d a S é , f d h a d e Luiz
Antonio Salgado, Capitão d e Milícias, q u e foi, n a c i d a d e d o P o r t o , e u m d o s h o m e n s
496 _ FAMÍLIAS TITULARES SAN

mais devotados á causa constitucional cm 1828, pelo q u e emigrou para o Rio d e Janeiro
endo sido aquelle q u e salvou de u m grande desastre os navios ancorados n o porto
S a q u e i a cid de, como se pôde evidenciar da sua biograp na inserta no Diccwnano
Poluir a pag 74 do ml, XI; e de sua mulher D. Maria Jose Manuel ambos j a falle-
cidos Esta ultima Sr." era sobrinha direita do Marechal d o Exercito braz.le.ro, Francisco
Manuel das Chagas Santos, prima dos Senadores do Império e por varias vezes Ministros
de Estado, Manuel Felisa,-do d e Sousa e Mello, e Candido Baptista d e Oliveira, e aparen-
tada com muitas outras familias illustres, 1 sendo outro sim 4 . " neta d e D . Francisco
Manuel, q u e foi 3.° primo do 2 . ° Conde d e Alalaya, como consta da Carta d e Urazao
tl'Armas passada a favor d a dita Viscondessa d e Sanches d e Raôna.

F I L H O S

1.» - Nasc. no Rio de Janeiro a 12 de Fevereiro de 1860 e m, na


DOM AUGUSTO D E SOUSA.

mesma cidade, em 1862. . ,


2.° D. FELICÍSSIMA M A N U E L . - N a s c . a 30 de Dezembro de 1861, e m. em 1866, no Rio de

3." DcÍtooNTMO D E SOUSA SANCHES DE BAÊNA E F A R I N H A . - Nasc. no Rio de Janeiro a 4


de Janeiro do 1853 ; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; Commendador da Ordem
de Cliristo ; Cavalle.ro da Ordem Romana de S. Silvestre (chamada oulrora, Milícia
Dourada) e laureado com as medalhas da Commissão Central 1.» de Dezembro de
1640 e da Imperial Sociedade Auxiliadora das Aries Liberaes, do Rio de Janeiro.
M na cidade do Funchal da Ilha da Madeira, a 12 de Fevereiro de 1888, lendo casado
em Lisboa a 30 de Maio de 1884, com previa licença regia, na freguezia das Mercês,
como consta do livro competente a tl. 75 v., com D. Maria Philomena Alves Rasto, hina
da Viscondessa de Carriche e de seu primeiro marido José Luiz Alves Basto.

FILHO ÚNICO

DOM AFFONSO DE PORTUGAL. — Nasc. no palacio á rua de S. Marçal, n.° 4, pelas


dez horas e quarenta minutos da manhã do dia 24 de Julho de 1886, c
foi baptisado a 26 de Agosto do referido anno na Egreja da freguezia
das Mercês, como consta do livro 26 da mencionada Egreja a fl. 100
4." DOM ANTONÍO D E SOUSA. — Nasc. no Rio de Janeiro a 1 5 de Dezembro de 1 8 6 5 , e M . na

mesma cidade cm 1872.


8,o D O M J O S É D E SOUSA. - Nasc. em Lisboa a 6 de Fevereiro de 1868, e m. na mesma cidade
em 1870. , . ,
6» DOM Luiz DE SOUSA SANCHES DE BAÊNA E F A R I N H A . — Nasc. cm Lisboa no palacio de seus
paes em Bemiica, á meia hora da manhã do dia 19 de Junho de 1874 e foi bapti-
sado' na Egreja de Nossa Senhora do Amparo dc Bemiica, a 27 de Julho seguinte, como
consta do livro 4 da 3.° serie a fl. 61.

S E U S P A E S

D. Maria do Carmo do Baêna Coimbra Portugal. Nasc. e m Lisboa a 2G d e Agosto


de 1786, e foi baplisada n a Parochial Egreja dos Anjos a 13 d e Novembro do dito a n n o .
Herdou por morte d e seu irmão a Casa d e seus paes e avós, com o direito d e usar o
titulo Marqueza d e juro e herdade, com q u e fora agraciado e m Roma seu bisavô, d e
que n ã o pediu licença para usar. M. a 26 d e Março d e 1847, lendo casado com prévia
licença regia a 16 d e Abril de 1817, com José d e Sousa Cosia, que nasc. a 12 d e Junho d e
1778,' Fidalgo d a Casa R e a l ; Tenente de Melic.ias do Regimento da M a i a ; Vice-Consul d e
llespanha, na cidade do P o r t o ; Inspector d a s Obras Publicas, na m e s m a cidade, e m
M i r a g a y a ; Condecorado em audiência particular concedida pelo Sr. I). Miguel q u a n d o rei,

1
Galeria dos Brazileiros Illustres, por S. A. Sisson, a pag. 107 cio vol. 1." — flio de Janeiro.
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 497

era 2 3 d e Julho d e 1829, com a Medalha d e O u r o d a Realeza, c o m o consla d a s Gazelas


de Lisboa, n . " 183 e 186 d e 5 e 8 d e A g o s l o d e 1829. M. e m 1858.
Filho d e J o ã o d a Cosia Sanlos, Fidalgo d a Casa Real e Capilão d o R e g i m e n t o d e
Milícias d a Maia, c o m o consla d a Carta d e Rrazão d e suas A r m a s , c o n f e r i d a a 2 7 d e
N o v e m b r o d e 1752, a qual s e acha r e g i s t a d a n o Real Archivo da Torre do Tombo a fo-
lhas 281 do Livro x v i u das Mercês e t c . p r o v a n d o - s o p o r este d o c u m e n t o d e s c e n d e r
dos l . o s e 2 . 0 3 C o n d e s d e P r a d o ( 7 . pag. 551 do presente vol.), d o s Costas, T a v o r a s e
A b r e u s , pelo q u e o E s c u d o d e suas A r m a s foi e s q u a r l e l a d o d o m o d o s e g u i n t e : N o 1 . "
quartel S o u s a s d o P r a d o s ; n o 2 . ° C o s t a s ; n o 3 . " T a v o r a s e no 4 . ° A b r e u s e l e . , e d e s u a
m u l h e r e p a r e n t a D . Maria d e Sousa, filha d e J o s é Alvares d a Costa e d e s u a m u l h e r
D. Maria d e Sousa e Castro.
F I L H O

O Visconde de Sanches de Baèna. (V. acima).

S E U S A V Ó S

D . Maria F o r t u n a t a Agostinha d e P o r t u g a l , n a s c . e m Lisboa a 12 d e O u t u b r o d e 1766,


e foi b a p t i s a d a n a P a r o c h i a l Egreja d o s Anjos, d a m e s m a cidade-, a 3 d e D e z e m b r o d o
dito anno, c o m o consta do livro 15 cios baplisados a fl. 228. M. n o P o r t o a 2 2 d e Agosto d e
1 7 9 9 , lendo c a s a d o , c o m prévia licença régia, n a E g r e j a d a freguezia d a s M e r c ê s d e Lis-
b o a , a 2 7 d e O u t u b r o d e 1785, com F r a n c i s c o d a Silva C o i m b r a d e C a r v a l h o R o r g e s , Fi-
dalgo d a Casa Real e Cavalleiro P r o f e s s o n a O r d e m d e Chrislo, filho d o D e s e m b a r g a d o r
Manuel d a Silva C o i m b r a d e C a r v a l h o , outro s i m F i d a l g o Cavalleiro e Cavalleiro P r o f e s s o
na O r d e m d e Chrislo, a q u e m a 3 0 d e Maio d e 1749 s e passou C a r t a d e R r a z ã o d e suas
A r m a s , a s a b e r : E s c u d o e s q u a r l e l l a d o ; n o 1 . ° q u a r t e l a s a r m a s dos R o r g e s ; n o 2.° a s d o s
C a r v a l h o s ; n o 3 . ° a s d o s C a r d o s o s ; n o 4 . ° a s d o s Pintos, e n o c e n t r o u m e s c u d e t e c o m
as a r m a s d o s Silvas, 1 p o r o n d e s e p r o v a q u e e r a p a r e n t e do R u y G o m e s d a Silva, q u e
foi D u q u e d e P a s l r a n a , e l a m b e m p r o x i m o p r i m o d e D . T h e r e z a B o r g e s d e S o u s a e V e i g a ,
q u e foi c a s a d a c o m M a n u e l Monteiro d e Vasconcellos, S r . p o r este s e u c a s a m e n t o d o
M o r g a d o e S e n h o r i o d e A l v a , e a s c e n d e n t e s p o r varonia d o s C o n d e s d ' A l v a e M a r q u e z e s
de S a n t a Iria (V. pag. 75 do Ivol. d'esta obra), c a i n d a pelos m e s m o s R o r g e s , m u i
proximo p a r e n t e d e Antonio P e d r o Borges, a v ô d o C o n d e d a P r a i a e d e M o n f o r t e . (V.
pag. 556 do presente vol.).
F I L H O S

1." D. MARIA DO CARMO BAÊNA COIMBRA PORTUGAL. — (F. acima).


2.° — Nasc. em Lisboa a 8 de Julho
DOM L U I Z DA SILVA COIMBRA SANCHES D E BAÊNA PORTUGAL.
de 1799 e foi baptisado na Egreja da freguezia dos Anjos, da dila cidade, a 13 de
Agosto seguinte.
A exemplo de seus maiores, assentou praça de Voluntário no Regimento do Infanteria do
Porto n.° 18 em 20 de Junho de 1808, tendo apenas 19 annos de idade, acceite Cadete
a 10 de Julho seguinte, Alferes por Decreto de 23 de Janeiro de 1810, Tenente por
Decreto de 18 de Dezembro de 1814, como consta do registro do 3.° livro mestre
a fls. 14 e 18.
Foi um dos combatentes que muito se distinguio, com seu proximo parente Joaquim Anto-
nio Sanches de Baêna, Commandante de Cavallaria n.° 2, pondo em retirada da cidade
do Porto o Exercito commandado por Soult em 11 de Maio de 1809, como affirma o
sr. Pinheiro Chagas no tomo 8.° a pag. 266 da sua Hist. de Portugal.
Militou seguidamente debaixo das ordens dos primeiros generaes d'aquelle tempo entre os
quaes figuraram os Marechaes Duque da Victoria e Lord Beresford, sendo gravemente
ferido sob o Commando do primeiro, nas operações dos dias 9 e 13 de Dezembro

1
Archivo Heráldico-Cenealogico pag. 809, n.° 2:025.
63
498 _ FAMÍLIAS TITULARES SAN

relativamente á passagem do Rio Nivc, e nas ordens do dia do segundo foi promo-
vido a Tenente por distincção.
Foi um dos poucos que em 1814 regressou victoriosamente á patria, depois d'essa Iucta
gigante que desbaratou o Exercito, até ali invencível, do 1.° Napoleão.
M. solteiro e sem successão, victima das lezões que lhe deixaram os ferimentos recebidos
em campanha, a 11 de Fevereiro de 1821.
3.° D . MARIA IZABEL D E B A É N A COIMBRA P O R T D G A L . — Illustre poetisa, nasc. no Porto a 2 de
Julho de 1796, e falleceu em Lisboa a 1 de Fevereiro de 1837 : foi a primeira
mulher do nosso laureado poeta Antonio Feliciado de Castilho, que m. Visconde do
seu appellido. Vid. Amor e Melancolia ou a novíssima Heloísa — 1861 por Antonio
Feliciano de Castilho.

B I S A V Ó S

Dom Antonio S a n c h e s d e Baêna e F a r i n h a , nasc. e m Lisboa e foi b a p t i s a d o n a f r e g u e z i a


d e Santa E n g r a c i a , d a m e s m a c i d a d e , a 14 d e Março d e 1 7 3 0 , como consta d o livro d o s
b a p t i s a d o s d a m e n c i o n a d a E g r e j a a 11.150, legitimado p o r Bulia d o P a p a R e n e d i c l o x i v d e 2 9
d e Agosto d e 1746, e confirmada p o r Carla R e g i a d e El-Rei D . José r, r e g i s t a d a n a C h a n c e l -
laria-mór d a Córte e Reino n o livro d e p a d r õ e s e legitimações, a 11. 6 9 . E s t e s d u a s c o n c e s -
sões f o r a m d a d a s c o m t a m a n h a a m p l i t u d e , c o m o j a m a i s e m t e m p o a l g u m h o u v e e x e m p l o .
D o u t o r o u - s e e m L e i s pela Universidade d e C o i m b r a ; Moço Fidalgo c o m e x e r c í c i o ;
C o m m e n d a d o r d e S a n l a Maria d e Vouzella n a O r d e m d e Christo, p o r c e d c n c i a q u e s e u
p a e l h e fez e m vida, e 2 . ° Marquez d e S a n c h e s d e R a ê n a , e t c . E r a p r i m o c o - i r m ã o d o
1.° Conde d ' A l m a d a ; 2 . " primo do Conde d a E g a , e d o C o n d e e M a r q u e z d e Choiseul,
e m F r a n ç a , e t c . M. e m 1 7 8 1 tendo c a s a d o d u a s vezes, a primeira c o m D . M a r i a José
Umbelina, v i u v a d o S a r g e n t o - m ó r G a s p a r José d ' A l m e i d a , Cavalleiro P r o f e s s o n a O r d e m
d e Christo e m 1 7 4 3 e filho d e Antonio d e Almeida Ribeiro, e t c . A s e g u n d a v e z c o m
D. A n n a J o a q u i n a d e L e m o s , filha d e R e r n a r d o d e Lemos d e Carvalho e d e s u a m u l h e r
D . Julianna d e Menezes.

F I L - K A . • O T S T I C . A . I D O 2.» O V L ^ T I I X J V L O I S R I O

D. MARIA FOUTÜNATA ASOSTINHO DE PORTUGAL. — (V. acima).

T E R C E I R O S A V O S

Dom Luiz F r a n c i s c o d e Assis S a n c h e s d e Baena. Nasc. a 17 d e F e v e r e i r o d e 1707


no palacio o u t r ' o r a d e El-Rei D . Diniz e d a Rainha Santa Izabel, q u e ficava fronteiro á
antiga E g r e j a d e S. Rarlholomeu, hoje exlincta, no qual r e s i d i r a m seus paes e a v ó s p o r
h a v e r sido p r o p r i e d a d e s u a , como leslefica entre outros o Padre Carvalho no III tom.
da sua Corograhia Portuguesa, pag. 550, e foi s o l e m n e m e n l e b a p t i s a d o a 19 d e Marco
d ' a q u e l l e a n n o , pelo s e u proximo p a r e n l e o Bispo d e Leiria, D . Alvaro d e A b r a n c h e s , lia
s o b r e d i t a E g r e j a d e S . Bartholomeu, tendo p o r p a d r i n h o s e u bisavô m a t e r n o o 1 . " C o n d e
d a s Galvêas, e m a d r i n h a s u a a v ó p a t e r n a D. Maria F r a n c i s c a d ' A l m e i d a , c o m o consta
d o livro d o s b a p t i s a d o s fl. 7 4 . Moço Fidalgo c o m exercício, e C o m m e n d a d o r a o s 9 annos
d e idade, d a C o m m e n d a d e seu p a e ; assentou praça a o s 19 annos, e foi Capitão d e i . " plana
e m 1741, e m u m R e g i m e n t o d e M a n t e r i a d a Córte, n ã o q u e r e n d o c m 1742 a c c e i l a r o
posto d e Coronel p a r a seguir n ' u m a expedição d e t r o p a s para o Rio d e J a n e i r o
Foi A l c a i d e - m ó r d e Villa do C o n d e ; Familiar d o Santo Ofíicio p o r Carla d e 1737
p r o v a n d o n ' e s s e t r i b u n a l a s u a ascendencia q u e é a m e s m a q u e se a c h a e x a r a d a a pag. 826
tom X da ff,st. Gen. da Casa Real Port., pela qual s e d e d u z s e r lio d o 1.° C o n d e d ' A l -
m a d a , d o C o n d e d a E g a , e do Conde e Marquez d e Choiseul e m F r a n c a , pelo s e g u n d o
casamento de s u a m ã e .
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 499

Foi escriptor e poeta. Residiu cerca d e dez annos e m R o m a , o n d e e n t r e t e v e c o m o


P a p a Benedito x i v , O Sabio, a s mais intimas relações d e a m i s a d e , como s e prova p o r
d o c u m e n t o s existentes e q u e n'outro logar serão p u b l i c a d o s . T e v e d o m e s m o P a p a , a l é m
de o u t r a s graças, o titulo d e Marquez d e j u r o e h e r d a d e . Possuia a casa m a i s i m p o r t a n t e
em h a v e r e s d ' a q u e l l e t e m p o , quasi toda constituída e m M o r g a d o s . 1
M. e m Madrid a 3 0 de Janeiro d e 1782, h a v e n d o tido e m v e r d e s a n n o s , em D . J o a n n a
Michaela Rosa Falcão, filha d e Gaspar Pinheiro Falcão, n a t u r a l d e Villa Viçosa, Cavalleiro
Professo n a O r d e m d e Chrislo e T e n e n t e da Companhia d e Cavallos ( d a qual o pae d e
D. Luiz F r a n c i s c o d'Assis Sanches d e Baèna era Capitão) e de sua p r i m e i r a m u l h e r D. H e l e n a
Maria H e r e d i a , filha do Capitão-mór d e Pinhel, J e r o n y m o d e H e r e d i a F a l c ã o .
P I L H O T J I S T I C O

DOM ANTONIO SANCHES D E BAÊNA E FARINHA. — (V. acima).

Q U A R T O S A V O S

D. Violante Maria Antónia d e Portugal. N a s c . a 6 d e F e v e r e i r o de 1689, e foi b a p t i -


sada na E g r e j a da freguezia d a Conceição d e Villa Viçosa, M o r r e u e m Lisboa a 10 d e
O u t u b r o d e 1730 ( F . Hist. Gen. da Casa Real Port, a pag. 823 do Tom. X), tendo
c a s a d o d u a s vezes, a primeira a 1 3 d e Fevereiro d e 1706, p r e c e d e n d o A l v a r á d e licença
regia d e 11 d o m e s m o mez e anno, com João S a n c h e s d e Baêna e F a r i n h a , q u e n a s c . e m
1667 e foi baplisado na E g r e j a d e S . P e d r o d o Carvalhal d e Ó b i d o s ; Moço Fidalgo c o m
exercício na Casa Real ; Cavalleiro Professo n a O r d e m d e Christo ; C o m m e n d a d o r d e S a n t a
Maria d e Vouzella, n a m e s m a O r d e m ; Familiar d o Santo Ofticio, h e r d e i r o n a q u a l i d a d e
de filho mais velho á A d m i n i s t r a ç ã o dos Morgados d a Casa d e seus p a e s e avós ; s u c c e d e u
a s e u p a e n a Administração d a Real Casa d e N a z a r e t h , n a A l c a i d a r i a - m ó r d e Villa d o
C o n d e , n o Morgado instituído pelo Doutor Filippe d e B a r b u d o ; foi Capitão d e Cavallaria,
srr» organisando á s u a custa n o Alemtejo u m a c o m p a n h i a d e c e m cavallos, n o a n n o d e 1697 ;
G o v e r n a d o r d o Castello d e S . Filippe d e Setúbal, onde r e c e b e u e m 1711 a s visitas d e
El-Rei D . João v e dos Infantes, como s e lê ainda hoje e m u m a lapide c o m m e m o r a t i v a ,
collocada na bateria d o m e s m o Castello. M . d e r e p e n t e n ' u m a q u a r t a feira, á s 9 h o r a s d a
m a n h ã d o d i a 6 d e Fevereiro d e 1715, estando e m oração n a E g r e j a d e N a z a r e t h , e e m
exercício d e A d m i n i s t r a d o r d ' a q u e l l a Casa, e foi sepultado j u n t o aos d e g r a u s do a l t a r - m ó r ,

1
Vínculos da Casa Sanches de B a ê n a e mais cargos honoríficos. — 1.» Morgado instituído por
Diogo Alvares Sanches — "2.° Pelo Desembargador Pedro Alvares Sanches. — 3.° Pelo Desembargador do Paço, João
Sanches de Baèna. — 1° 1'or Gaspar Carneiro, Capitão General da provincia da Parahyba do norte, do Brazil.—
5» Por Estevão Rebollo — G.° Por D. Joanna Freire de Sousa. — 7.° Pelo Embaixador por muitos annos em Roma,
João de Sousa.— 8.» Pelo Desembargador, Peiro Luiz Alvares Sanches de Baêna. — 9.» Pelo Dr. Luiz Sanches
de Baèna —10.» 1'or Luiz de Barbudo. j
Estes 10 Morgados, segundo um inventario feito em 17Í4, rendiam, então, cerca de trinta e Ires mil cruzados,
cifra muitíssimo notável para aquelle tempo; além do senhorio de dois engenhos de assucar, que possuíam na pro-
víncia da Parahyba do norte (Brazil). _
Convém ao mesmo tempo acrescentar os cargos honoríficos, que pretentamente andaram na família Sanches
de Baèna e Farinha.
Administradores da Real Casa de Nazareth desde 1669 até 171S. — Alcaides-móres da ilha do Fayal e (jra-
ciosa, desde 1674 até 1737. — Alcaides-móres da Villa do Barreiro — Alcaides-móres de Villa d» Conde. — Ar-
meirôs-móres dos Duques de Bragança, em Villa Viçosa. — Capitães da Armada da corôa desde 1618 até 1668. —
Capitães da Guarda dos Archeiros,'dos Duques de "Bragança, em Yilla Viçosa. — Couteiros-móres dos Duques de
Bragança, em Villa Viçosa. — Guardas-roupa dos Duques de' Bragança, em Villa Viçosa. — Secretários dos Duques
de Bragança, em Villa'Viçosa, e do Dezembargado do Paço na Repartição das Justiças, desde 1530 até 1730. — Se-
Itími nhores doiiatarios das ilhas do Fayal e Graciosa, desde 1674 até 1731?. — Senhores donatorios do Seixo Amarello
"t n a Comarca ,|a Guarda. — Tenentes da Guarda dos Archeiros dos Duques de Bragança, em Villa Viçosa. — The-
soureiros da Arca da Junta dos tres Estados desde 1650, etc. — Vereadores do Senado da Camara de Lisboa desde
I 1618 até 1662.
SAN
500

no meio do pavimento onde e r a o logar e m que fazia a s u a oração. Filho d o Doutor Luiz
Sanches d e Baena, e de sua mulher e 1 " prima D . Maria Francisca d e A l m a d a , como
ficou dito em titulo d o Conde d e Oliveira dos Arcos, a pag. 190 e 194 d o p r e s e n t e vol.,
neto paterno do D e s e m b a r g a d o r do Paço, o Dr. João S a n c h e s d e Baena, artífice d a R e s -
tauração d e Portugal em 1640 1 (vid. as paginas j á indicadas), e d e sua m u l h e r D . Guio-
m a r Carneiro de Sousa Freire, sendo esta 2 . ° prima p o r varonia d a 1." Condessa d e Villa
Flór, D. Ignacia Quaresma, Dama da Rainha D. Anna d e Caslella. L'
' Casou segunda vez a dita senhora D . Violante Maria Antónia d e P o r t u g a l , com s e u
primo, j á l a m b e m viuvo, D. Luiz d e A l m a d a , Mestre Sala d e El-Rei D . João v, e l e .
F I L H O S IDO 1.» M A T B I M O E T I O

1.° Dou Lüiz FRANCISCO DE ASSIS SANCHES DE BAÊNA. — {V. acima).


2.° DOM JOSÉ D'.\LMADA DE — Nasc. em 1 7 0 9 : Doulor na faculdade de Cânones, pela
BAÊNA.
Universidade de Coimbra ; Moço Fidalgo ; Monsenhor e Prelado Mitrado da Santa Egreja
Palriarchal de Lisboa, e 11'essa qualidade assistiu ao Pontifical na Real Capella, no dia
13 de Maio de 1777, e no da acclamação da Rainha D. Maria 1; foi promovido a
Principal Prosbytcro em 1781; do Conselho d'Estado ; Commendador da Ordem de
Christo. M. a 21 de Fevereiro de 1784, segundo consta do livro dos óbitos da fre-
guezia do Coração de Jesus, a 11. 70. Legou a suas sobrinhas, D. Violante Maria e
sua irmã a Marqucza do Choiseul, uma tença como adiante se dirá.
3.» D. M A R I A A N N A T I I E R E Z A D E P O R T U G A ! , . — Mulher de Jeronymo Leite Pacheco de Vascon-
cellos Malheiro, ascendente dos Secretários de Guerra, etc. — Com geração representada
na 3 / Condessa da Redinha (V. liedinha).

F I L H O S D O 2.» IMI-A-TIRIlULOlsriO

4.° DOM FRANCISCO JOSÉ — Nasc. a 3 1 de Dezembro de 1 7 1 6 , e 111. sem geração.


DE ALMADA.
3.° DOM ANTÃO DE a 1 9 d'Abril de 1 7 1 8 e succedeu á Casa de seu pae
ALMADA.—Nasc.
por haver casado com sua sobrinha 1). Violante Josepha Henriques de Almada, filha
herdeira de Lourenço José do Almada. —• Com geração representada pelos Condes de
Almada, ap. 3G do 1.° vol.
G." DOM DINIZ DE ALMADA. — Nasc. a 15 de Março de 1720, e m. professo na religião de
Malta. — Sem geração.
7." D. ANNA LUDOVINA DE ALMADA PORTUGAL.®—Nasc. a 1b de Junho de 1722, e casou duas

1
Obras impressas que tratam d'este patriota illustre. — Arcbivn Pittoresco. vol. XI ap. 52 e 45,
etc., ele., etc. — llist. de Port. por Rebollo da Silva. vol. IV ap. 129, 130. 217 e 218. — llist. de Port. por Pi-
nheiro Chagas, vol. V ap. 283 e 281. — Opusculo ile J. .1. Valdez, 2* edição 1868. — Opusculo de J. D. de Mello
e Faro, Forças Defensivas, etc., etc., etc.. 1868.a — Opusculo ode 1. Francisco da Silva. 18"i. — Dicc. Popular,
vol. XI ap. 113. —Dicc. Universal Portuguez, I parte do I vol. ap. 171 — 0 Occidente, vol. VI, 0.° anno,
11.0 169 do 1." de Dezembro de 18S3.—Memorias Hístorico-genealogicas dos Duques Portuguezcs do sec. xix
ap. 313. — Oração Gratulatoria, comineniorando o dia 1.° ile Dezembro de 1883. etc., etc., etc., pelo pregador
Régio o Reverendo Francisco José Patrício. — Fastos Historicos da Commissão Central i» de Dezembro de 16Í0,
ou o Monumento aos Restauradores de Portugal, etc.,; etc., etc., 2 vol. — A Restauração de Portugal (opusculo)
Enipreza do Occidente 1883. — O Occidente vol. IX. 11 < 26,'j do l.° de Maio de 1886. — Bosquejo Métrico da His-
toria de Portugal por Antonio José Viale, edição de 1886 (ap. 88, 226, etc.) — Pericope Genealógica. Lisboa, 1887.
Resenha das Famílias Titulares, l.° e 2." vol."
2
O titulo acima, foi conferido á dita Senhora, em 1606, a qual pelo seu casamento em llespanba, teve
um filho único, que foi o 2 ° Conde de Villa-Flor, que m. em 1667 sem descendentes. Esta circumstancia deu logar
a coincidência de haver uo mesmo tempo dous títulos de igual denominação, um em llespaiiha, outro em Portu-
gal conferidos a dilfercntes famílias. O l.° que ficou sendo hespanliol. e foi dado pelos serviços de Manuel Alva-
res Quaresma, pertence hoje a suecessão ifelle á família Sanches de Baêna, como 11'outro logar demonstraremos.
liistoria-Genculogica da Casa Iieid Purlugueza, lom. 1.« a pag. 478.
:i
Ap. 35i do 1.» vol. quando ali se traia de D. Anna Ludovina d'Almada Portugal, diz-se que era Iliba do
1). Violante Maria Antónia d'Almada Portugal, li erro o ter-se addicionado a esta senhora o appellido Almada, por
que o nao tinha nem lhe cabia tel-o, assim como sobre a annullacão do casamento, que se lhe attribue, não é
com ella nem podia ser, porque cila era mãe do supposto marido quê se lhe quiz dar.
Esse caso desgraçadíssimo deu-se, mas foi com D. Violante Josepha Henriques d'Almada, que depois foi
mu her de seu tio D. Antão d'Almada, paes do 1.» Conde d'Almada, ap. 36 do 1.° vol. e também paes da 1.»
mulher do 2.° Conde da Ega, acima.
Com respeito aos appellidos da família Sanches de Baêna acham-se em todo o 1.« vol. estorpeados, prin-
cipalmente ap. o23, quando se trata do Principal Baêna e seus ascedentes, etc.
505
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 505

vezes; a primeira, com Marco Antonio d'Azevedo Coutinho, Secretario de Estado,


Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário ás Côrtes de Londres e Paris, etc.
Sem geração. — A segunda vez com Manuel de Saldanha d'Albuquerque, 1.° Conde da
Ega em 1758.
FILÍLO

AYRES DE SALDANHA ALBUQUERQUE MATTOS E NORONHA. — Nasc. a 2 9 de Março


de 1755, 2.» Conde da Ega, que m. a 1 de Janeiro de 1827, tendo
casado duas vezes, a primeira com sua prima D. Maria José do Carmo
Xavier d'Almada, filha de D. Antão de Almada e de sua mulher D. Vio-
lante Josepha Henrique de Almada. — (V. acima, e Ega a pag. 522).

FILHOS

1.° MANUEL.— 3.° Conde da Ega,


2.° ANTÍO JOSÉ.— Succedeu a seu irmão, e foi 4.° Conde da
Ega. — Com geração.
3.° D. VIOLANTE MARIA DO RESGATE SALDANHA E ALBUQUERQUE. —
Nasc. a 22 d'Abril de 1788 ; Dama honorária do Capitulo
das Damas de Brun em 1818. Casou no districto de Lon-
dres, pela missão Catholica, a 4 de Dezembro de 1823,
com Thomaz Henrique Stattmiller, baptisado na Egreja de
S. Mamede de Lisboa a 22 d'Abril de 1782, Cônsul Geral
de Kenisberg em Lisboa, nc. — Com geração.
4.° D. LEONOR ANNA MARIA DO ? . E S O A T E . — Nasc. a 28 de Maio
de 1789. Esta senhora e sua irmã, D. Violante Maria,
acima, houveram por doação de seu lio D. José d'Almeida
de Baêna, a tença de que se trata a pag. 523 do 1.» vol.
M. em França a 27 d'Abril de 1827, tendo casado a lb
de Maio de 1810, com Charles Augusto Honoré Gabriel
de Choiseul Beaupré, Conde o Marquez do Choiseul, Com-
mendador das Ordens de S. Luiz, da Legião de Honra e
da de Christo em Portugal; Marechal de Campo e Major-
General da Guardado Carlos x, etc. — Com geração: a pag.
523 do 1.° vol.

Q U I N T O S A V O S

Dom Luiz d'Almeida Portugal, (o Manteigas) foi Mestre d e Campo, C o m m e n d a d o r d e


S . Salvador d'Elvas na Ordem d e Christo, e Alcaide-mór d e Rorba. M. e m Villa Viçosa
a 16 d e Novembro de 1691, lendo casado com D. Maria Josepha Joanna d e Mello Côrte
Real, que m . e m Dezembro d e 1723, e e r a filha dos 1. 0 8 CoDdes d a s Galvêas. Houve entre

D. VIOLANTE MARIA ANTÓNIA D E PORTUGAL. — {V. acima).

S E X T O S A V Ó S

Dom. João d'Almeida Portugal, a quem pela sua gentil presença l h e c h a m a r a m , «o


Formoso». Succedeu á Casa d e seus paes, p o r morte d e seu irmão primogênito. Foi Com-
. mendador d e Loires, na Ordem de Christo ; Alcaide-mór d e Alcobaça ; Védor d a Casa d e
El-Rei D . João iv e de El-Rei D . Alfonso v i , a q u e m também sérvio d e R e p o s l e i r o - m o r e
d e Gentil Homem d a Camara, quando a Rainha sua m ã e lhe ordenou Casa. Foi lambem
como seu pae Familiar do Santo Officio, onde provou a sua ascendencia e a d e s u a mulher,
obtendo Carta d ' e s s e cargo e m 5 d e Novembro de 1640.
Casou com s u a 4 . ' prima D . Violante Henriques, q u e foi, depois d e viuva, G u a r d a -
mór da Rainha D. Francisca d e Saboya, e e r a irmã inteira dos 3." s Condes dos Arcos por
SAN
502

serem ambos filhos de 1). Marcos de Noronha, c de sua mulher 1). Maria Henriques, sendo
esta senhora 4." nela de D. Francisco d e Almeida, 1." Viee-lle, da Índia, aquelle « por
quem sempre o Tejo chora».
Houveram muitos íilhos; notaremos só os que se s e g u e m :
F I L H O S

í •• DOM P F D R O D E A L M E I D A — 1 . " Comle do Assuntar. o Vice-Hoi da índia, de quem a cele-


bre poetisa e Marquuza de Alurna, foi 3.» nela, c hoje 6 representada pela Marqueza
de Fronteira.
2." Doa Luiz O ' A L M E I D A P O R T U G A L . — ( V . acima).

S É T I M O S A V Ó S

D. Joanua d e Portugal, herdeira da Casa d e seus paes por morte de seu irmão
1) Luiz d e Portugal. Casou com D. Lopo de Almeida, Commendador d e Loires, n a O r d e m
de Chrislo; Aleaide-mór d e Alcobaça; Familiar do Santo Ofiieio; 3 . " neto por varonia
do 1.° Conde d'Abrantes, e 2." primo dos l . o s Condes de Avintes, q u e foram mais tarde
Marquezes d e Lavradio. (V. Historia Genealógica da Casa tical Portuguesa, apag. 804
e semintes, do tom. A").
O I T A V O S A V Ó S

Dom João d e Portugal. Foi este que, acompanhando El-Rei D . Sebastião, d e s a p a r e -


cera n a batalha d e Alcácer lvibir. Havia casado com D. Magdalena de Vilhena, que jul-
gando-se viuva pelo desaparecimento do dito seu marido, contraiu segundas núpcias com
Manuel d e Sousa Coutinho, o qual por amigavel accordo com sua mulher, entrou para o
Convento de S . Domingos d e Bemlica a 8 d e Setembro d e 1614, e chamou-se na religião
F r . Luiz de Sousa, e cila tomando ao mesmo tempo o habito de religiosa no Convento d e
Sanla Clara, adoptou o nome d e Soror Magdalena das Chagas.
F I L H O S
(De D. J o ã o d e P o r t u g a l e s u a mulher)

1.° DOM LOIZ OF. P O R T U G A L . — M . SEM geração.


S.» D. JOANXA DG P O R T U G A L . — (V. acima).

N O N O S A V Ó S

Dom Manuel d e Portugal, Commendador d e Vimioso, n a O r d e m d e Chrislo e E m b a i -


xador a Caslella.
Casou duas vezes, sendo a primeira com D . Maria d e Menezes, irmã d e D. João
Tello de Menezes, Sr. d'Aveiras e um dos cinco Governadores do Reino nomeados pelo
Cardeal Rei D. H e n r i q u e ; Íilhos ambos de D. Henrique d e Menezes, Commendador d ' l d a -
nha a Velha na Ordem de Chrislo; Governador da Casa do Civel e Embaixador a R o m a ;
lilho esle d e 1). João de Menezes, 1." Conde de Tarouca, Alferes-mór de Portugal, mor-
domo-mór d e El-llei I). João n , e Prior do Crato, etc, (V. llist. Gen. da Casa Real Port.
a pag. 795 do tom. X.
D É C I M O S A V Ó S

Dom Francisco de Portugal, 1.° Conde de Vimioso, neto d o 1.° Marquez de Valença,
e bisneto do 1.° Duque d e Bragança. Foi casado segunda vez com sua segunda prima,
D. Joanna d e Vilhena, Dama da Rainha Catholica D. Izabel. M. a 24 de Julho d e 1559.
(V. Hist. Gen. da Casa Real Port. a pag. US e o.iü do tom. X),
507
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 507

CREACÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 13 de fevereiro de 1869 1.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o esquartellado; no primeiro quartel as armas dos Sou-


sas do Prado- no segundo as dos Costas ; no terceiro as dos Sanches, e no quarto as dos
Baênas • tendo por supportes dois leões do escudo sustentando nas garras cada um d elles
uma bandeira com as armas da familia de Portugal, sendo a haste e lança de ouro. — Timbre o
leão do escudo das armas dos Sousas.
N. B. Não vão desenhados, estes últimos accessorios do escudo, por se haver estabelecido desde o
começo d'esta obra não o fazer.
Carta de 24 de Maio de 1867.
l í r a y . i i o d a V i s c o n d e s s a . — Uma lisonja partida em pala ; na primeira as armas
de seu marido, e na segunda as de sua familia que sáo : partidas em pala, na primeira as
armas dos Salgados de Guimarães, e na segunda as dos Manueis de Castella, etc.

Carta de 3 de Fevereiro de 1869.


TRATAMENTO D E DOM — Habilitação e Sentença de 1 de Julho de 1868.
RESIDENCIA — Palacio em Bemfica, e casa em Vairão.

A M E M O R I A
DO

Dr. e Desembargador do Paço João Sanches de Baena i


DEIM. I G - I O

Logar para mais um! Que lieroe não é somente Nobre, por seus avós, pelos seus actos nobre,
O que batalhas vence, ou uma nação redime, Haòna tem direito á nossa gratidão.
li na historia omittir um vulto saliente Rasgue o voo com que o olvido ha tanto tempo o cobre,
É mais que ingratidão, e que injustiça: é um crime. De dous see'los e meio a descarnada mão.

Silencio! Vae passar um nobre conjurado, Eil-ol Não foi por certo eximio, como Fabio,
Que, se o arnez não vestiu, nem enristou a lança, .Nem um 1'hebo Moniz de incontestada voz;
Soube, coo sábio exemplo, e o voto auctorisado, Mas foi um portuguez prestante, honesto, e sábio,
O tbrono sustentar ao Duque de Bragança. Que honrou a patria, solo e o nome a seus avós.
Confidente do rei, seu áulico, e parente
Chama-se João Baena; ao seu saber pasmara Ao quarto dom João úteis conselhos dá,
Salamanca, e lhe dera o doutural capello: Quando o solio lhe agita a convulsão latente,
E fura o portuguez, que a llespanha eondemnnra Quando a c'rôa lhe oscilla e mal segura esteá.
Como traidor, primeiro, ao barbaro cutello.
Diplomata também, se este paiz se encosta
Quando o Mestre d'Aviz direitos apregoa, Á Franca, que lhe olfrece um braço fraternal.
ÍNo templo e no combate, ás turbas semi-cegas, Discute "com Saint Pé as bases da proposta
Quem lhe firmou na fronte a disputada c'ròa? Que tem por fim quebrar a algema a Portugal.
De dom Nuno o montante, ou a voz de João d Arcgas
Vira-o Lisboa á luz de milionário dia
Quem pôde mais então? Coimbra, ou Aljubarrota? Entrar na catliedral de augusto palio ao pé,
As cortes? a batalha? o que venceu primeiro? Em quanto um povo livre, em hymnos de alegria,
O sangue que espadana, ou a lógica que brota? l"m novo rei aclama em torno á velha Sé,
O verbo do tribuno, ou a espada do guerreiro.
Ambos! Responde a pátria, imparcial, e curva-se Na lusa redempeão, que a lusa historia espanla,
Tem uin farto quinhão nos fastos nacionaes;
Ante os dous filhos seus, illustres, legendários; Dè-lho a posteridade, a virgem que levanta
E beija com fervor do seu sudário a limbrta Do pó do esquecimento os vultos immortaes.
Como a Itália beijava a túnica dos Manos!
SEBASTIÃO PEREIRA DA CUNIIA.

•. n™ I,,;, nn, „ „ , He OPIIÍ ele etc Faco saber, aos que esta minha Carta

1 P
Fidalgo com exercido na minha l e U»> « J ® " f 1 „ « avô o Dr. João Sanches de Baêna, Desem-

Armorial Eespanhol por dom Francisco Piferrier, impresso em Madrid em 1868.


SAN
504

S A N C H E S DE F R I A S ( V I S C O N D E DE).—David Corrêa S a n c h e s d e Frias, 1.° Visconde


d e S a n c h e s d e Frias, em duas vidas. Nasc. a 2 d e O u t u b r o d e 1845, e m P o m b e i r o d a
Beira, concelho d e Argani 1 e districlo d e C o i m b r a ; Fidalgo C a v a l l e i r o ; C o m m e n d a d o r d a
O r d e m d e Nossa Senhora d a Conceição d e Villa Viçosa, e d a O r d e m italiana d a Cruz
B r a n c a ; negociante m a t r i c u l a d o pela p r a ç a d o P a r á ; M e m b r o d e p r i m e i r a classe d a
Scuola-Dantesca N o p o l i t a n a ; e x - P r e s i d e n t e e Socio Benemerito d o Grémio Lilterario P o r -
tuguez d o P a r á , e d o Asylo P o r t u g u e z d e Infancia Desvalida, d a m e s m a c i d a d e ; F u n d a -
dor d a Sociedade H u m a n i t a r i a R e n a s c e n ç a ; M e m b r o d a Sociedade d e G e o g r a p h i a d e Lis-
b o a , d a Associação d o s Jornalistas e Escriplores P o r t u g u e z e s , e d e o u t r a s c o r p o r a ç õ e s
litterarias e scientificas.
Casou, e m 3 1 d e Agosto d e 1872, na c i d a d e d o P a r á , com D . Maria J o a n n a C a r r e i r a
G u e r r a , nascida alli e m 2 2 d e N o v e m b r o d e 1850, b a p l i s a d a na E g r e j a d e S . A n n a , c r e a d a
e e d u c a d a e m Lisboa, para onde veiu aos 6 annos d e e d a d e , e onde falleceu a 1 4 d e
Agosto d o 1883, n a Quinta d o Paço da Lumiar, n.° 5 1 .
Filha d o negociante Joaquim Marcos Carreira G u e r r a , natural d e Lisboa, onde n a s c .
a 7 d e O u t u b r o d e 1819, baptisado na Egreja d e S . João da P r a ç a , e fallecido n o P a r á
em 1875, e d e s u a m u l h e r D . R i c a r d a Maria d e A b r e u , n a t u r a l d o P a r á , e fallecida e m
Maio d e 1853.
Neta p a t e r n a d e João Caetano Carreira G u e r r a , T e n e n t e d e Milícias d e Lisboa O r i e n -
tal e m 1830, e d e D . Maria d a Luz P e r e i r a , a m b o s n a t u r a e s d e Lisboa, o n d e f o r a m
b a p l i s a d o s n a freguezia da S é e m 1788, tendo casado a 2 1 d e N o v e m b r o d e 1818,
em S . João d a P r a ç a ; aquelle filho d e Silvestre C a r r e i r a G u e r r a , e d e s u a m u l h e r
SAN E GRANDES DE PORTUGAL SOS

D. Antonia Maria das Flores, e esta d e Manuel Francisco Pereira e de s u a mulher


D. Anna T h e r e z a . . , . . .
Neta ínalcrna de João Francisco d e Abreu, negociante, natural d a província d o
Minho, em Portugal, e falleeido no Pará, Brazil, em 1859, e d e sua mulher D. M a n a
Joanna d e A b r e u , natural do Manaus, província do Amazonas.
F I L H O S

1 ° D. PHILOMENA ALINA — Nase, a 1 5 de Junho de 1873, no Pará.


SANCHES DE FRIAS.
2.» EUGÊNIO GUERRA SANCHES - Nasc. a 11 de Maio de 1881, em Lisboa, e falle-
DE FRIAS.
céu a 16 de Junho de 1882, em Coimbra.
3.0 EUGÊNIO CORRÊA SANCHES D E F e m . - N a s c . a 15 de Junho de 1883, no Paço do Lumiar,
c falleceu a 9 de Abril de 1884, em Lisboa.

PAES DO TITULAR

Antonio Corrêa d e Frias, proprietário, natural de Pombeiro da Beira, concelho d e


Arganil, nasc. cm 6 d e Maio d e 1824. Casou em 6 d e Novembro d e 1844, com D. Anna
do Sacramento Machado e Silva Sanches, natural d e Pombeiro, que nasc. a 12 d e f e v e -
reiro d e 1816, e falleceu em 1847.
" F I L H O S
1.0 O titular.
2.° D. UMBELINA.— M. menina.
N B. Do segundo matrimonio, que contrahiu com D. Magdalena da Silva Corrêa, teve: Carolina,
Rosaria, Maria, José, Antonino, Clotilde e Adelaide, que são apenas meio-trmaos do titular.

AVÓS PATERNOS

Bernardo Corrêa d e Frias, u m a das victimas d a liberdade, pela qual chegou a soffrer
contiscacão d e bens e todas as torturas do c á r c e r e ; esteve preso nas cadeias d e Almeida,
onde, para não morrer de fome, comeu muitas vezes u m caldo m e x i d o pelas baionetas das
sentinellas, q u e antes d'isso as passavam pelos escremenlos d a s r u a s . E r a na urat d a
Sobreira, freguezia d e Paradella, concelho d e Arganil, e falleceu em Dezembro d e 1860.
Casou e m Pombeiro, a 15 de Agosto de 1821, com D. Quitéria M a n a Correa de Araujo,
natural (1'alli, e fallecida em 11 d e Julho d e 1874. Era a senhora mais instruída d a loca-
lidade muito corajosa c enérgica. Cercada d e filhos menores, chegou muitas vezes, depois
de os deitar e recommendar a uma criada, a sair a cavallo, por horas mortas sem que nin-
guém o suspeitasse, acompanhada apenas de um serviçal, e jornadear para Almeida a ver
o marido, e a levar-lhe soccorros, regressando no dia seguinte, como quem vinha d e d a r
um passeio a pequena distancia. „„™ f i; c a i m n
Mais t a r d e serviu de m ã e e primeira mestra ao nosso titular, q u e tem grandíssima
veneração pela sua memoria. O s seguintes versos, q u e elle escreveu, e mandou gravai
sobre á s u a sepultura são bem eloquentes:
A ti, mãe, cujo regaço
foi meu berço na orphandade, ,
visão santa, que no espaço,
inda vô minha saudade 1

A ti, ó alma impolluta,


de minha a'ma luz e brilho,
a ti o orphão tributa
gratidão e amor de filho I
64
50G FAMÍLIAS TITULARES SAN

F I L H O S

1 . ° ANTONIO CORRÊA D E FRIAS. — Pae do lilular.


2 . ° DAVID CORRÊA DE FRIAS. — Sem geração.
3.° D . MARIA JOSÉ CORRÊA DE FRIAS. — Com geração.
4.° D . MAIIIA DO ROSÁRIO CORRÊA DE FRIAS. — Sem geração.
5.° D . MARIA BENEDICTA CORRÊA DE F R I A S . — C o m geração.

A V Ó S M A T E R N O S

Rernardo Antonio Paes d a Cunha, Monteiro-mór da Casa Real, natural d e A b r a v e z e s ,


freguezia da Sé d e Vizeu, casado com 1). Maria Rosa S a n c h e s Machado da R o c h a , n a t u -
ral d o Casal d e Gumiei, freguezia d e Riba-feita, bispado d e Vizeu, e fallecida e m 1 8 4 9 ;
a m b o s m o r a d o r e s e m Pombeiro, j á dito.
Esta senhora e r a irmã d o a f a m a d o estadista, j á fallecido, Julio Gomes d a Silva S a n -
ches, tio e p a d r i n h o do titular d e q u e s e t r a t a , e m a r i d o da S r . B Condessa d a Silva
S a n c h e s . (V. Silva Sanches).
F I L H O S

1.° D . MARIA JOSÉ DA ROCHA E SILVA SANCHES. — Com geração.


2." D . ANNA DO SACRAMENTO MACHADO DA SILVA SANCHES. — M ã e d o titular
3.° D . DELPHINA DA ROCHA E SANCHES — Com gerução.
4." D . URBANA DA SILVA SANCHES. — Sem geração.
5.° MANUEL DA ROCHA SANCHES. — Sem geração.
6.° JOSÉ DA ROCHA SANCHES. — Sem geração.

BISAVÓS PATERNOS

Joaquim José d e Frias, proprietário, natural da Sobreira, freguezia d e P a r a d e l l a ,


b i s p a d o d e Coimbra, casado c o m D. Caelana Maria Corrêa d e S. Rernardo, natural d e
Sahil, freguezia d e S . Martinho d a Cortiça, do mesmo bispado e concelho d e Arganil.

F I L H O S

1.° BERNARDO CORBÊA D E FBIAS. — Com geração. (V. acima).


2.° JOSÉ CORRÊA DE F R I A S . — C o m geração.
3.° JOÃO CORRÊA DE FRIAS. — C o m geração.
4.° ANTONIO CORRÊA DE F R I A S . — C o m geração.
5.° D . MARIA CORRÊA DE FRIAS. — Com geração.
6." D . ENORACIA CORRÊA DE F R I A S . - — C o m geração,

B I S A V Ó S M A T E R N O S

Manuel Gomes da Silva S a n c h e s , natural do casal d e Gumiei, freguezia d e Riba-


feita, bispado d o Vizeu, casado com D . Pascoa Maria d e Jesus Machado, n a t u r a l d o
m e s m o casal.
F I L H O S
1.° JULIO GOMES DA SILVA SANCHES. — (V. acima).
2.° D . MARIA ROZA MACHADO E SILVA SANCHES. — (V. acima).
3." JOSÉ GOMES DA SILVA SANCHES.
4.° ANTONIO GOMES DA SILVA SANCHES.

T E R C E I R O S A V Ó S P A T E R N O S

Domingos L o p e s d e Frias, Alferes d e Milícias, Commissario e n e g o c i a n t e , natural d e


Fontello, cidade d e Vizeu, casado com D . Joaima Maria Cortez, natural d e F r i u m e s , e
domiciliada com seus paes na Sobreira, freguezia d e P a r a d e l l a , concelho d e Arganil.
il M M

SAN E GRANDES DE PORTUGAL 507

P I L H O S

I.0 JOAQUIM J O S É D E FRIAS. — Com geração. (V. aeíma).


2.° ANTONIO LOPES D E FRIAS. — Com geração.
I i . ° JOSÉ CORTEZ DE FRIAS. — Com geração.
4.° Luiz JOSÉ D E FRIAS. — Com geração.
5.° ANTONIO LOPES DE FRIAS. — Com geração.
6.° D. ARCHANGELA LOPES D E FRIAS. — Com geração.

T E R C E I R O S A V Ó S M A T E R N O S

Manuel M a c h a d o d a R o c h a , natural d o casal d e Gumiei, freguezia d e R i b a - f e i t a ,


c a s a d o cora D. Rosa Maria S i m õ e s , natural d a m e s m a freguezia.
F I L H O S

I." MANUEL GOMES DA SILVA SANCHES. (V. acima).


E outros, de que rião sabemos os nomes.

NOTAS BIOGRAPHICAS
T R O N C O DA FAMÍLIA

Se a antiguidade torna os apelüdos mais considerados, bem notável é o dos Frias, que conta para
cima de dez séculos de existência. Em Portugal, é tradicional a procedencia hespanhola da família, cousa
sabida e afirmada em quasi todos os documentos genealogias c nobiliários, impressos e manuscnplos, prin-
cipalmente nos que existem na Bibbolheca Nacional, Torre do Tombo e collecção Pombal; vem de dois
capitães godos do exercito do famoso Rei D. Pelayo, dois irmãos, que por ordem d este tomaram aos
mouros a cidade de Frias, na margem do rio Ebro, província de Burgos, em Castella a Velha, ahi pelos
annos 720 da era christã. Um d'estes dois heroes deixou-se matar p.lo inimigo, para que os seus mais
facilmente ganhassem a Victoria; ao sobrevivente encheu Pelayo de honras, dando-lhe o nome da cidade
como appellido, e o brazão de armas adiante descripto, cujo assumpto se refere claramente a façanha do,
d 1S
° D'estiT'nobre godo, a quem foi dado o nome da cidade e o C a s t e l l o , como alcaidaria que foi pelos
tempos adiante, partiu uma larga geração, que se propagou durante uns 7 séculos por todo o.norte da
península, especialmente nas Astúrias e na Biscaia, d'onde veio o garfo portuguez nos fins do século IV na
pessoa do avô do primeiro dos arcldtectos Frias, essa pleiade de engenheiros distinctes, que figuram desde
a época de D. Sebastião até D. João iv, p.da ordem da seguinte successao :
Pedro de Frias, de quem foram filhas Ignez de Jesus, dominicana de Abrantes, e Filippa do Espirito
Santo freira de Cheias cuia vida é escripta por frei Luiz de Sousa, na Historia de S. Domingos, vol 1.
fl 15 NicoÍau d! Frias, Cavalleiro fo Chrislo, que batalhou em Alcácer Kibir, d'onde logroui voltar
Vindo substituir o ilaliano Filippo Terzo nas obras dos Paços da Ribeira, e tirando braiao de
T a filha D Magdalena de Frias casada com o pintor régio Domingos V,e,ra Ferrão, tirou egualmente em
12 de Agosto de 1600, brazão' assignado pelo rei de armas Portugal: Theodosio de F r . « Fam.ha do
Santo Officio por Carta de 1626, Cavallero Fidalgo, Architecte régio e Juiz da Balança da Ca ad..Moeda
Luiz de Frias, Cavalleiro Fidalgo, e Moço de Camara de Fil.ppe .«. Architecte régio, Super tendenUd
Guarda Real êm Alcaniara pelos annos de 1615 a 1628 e Familiar do Santo Officio e m 16 2 6 . e Theo
dosio de Frias, chamado o Moço, Juiz da Balança, Architecte regto, Superintendente da Guarda Real e
Fam
A f l i t o d a : l ° p r ^ n Theodosio foi grande soldado, Engenheiro Militar, e T e n e ^ e n e r a l de Artilhe-
ria do Reino. Estando a fazer a ponte de Olivença, época de D. João iv em 1643 O. MO 1?rfos C:AS
telhanos ; voltando ao Reino foi aposentado em Setúbal, reformou a Torre do Outao e fortificação d aquella
praça, fez de novo o caes e veio a morrer cego, em Pernes,
P
Contemporâneos de Nicolau, apparecem os Frias-Salazareí1res irmãos, Ventura, In,go « f
negociantes attrahidos provavelmente pelos seus parentes de Lisboa. O membro ma. n o t á v e l l es a fami .a
foi o 6.« filho de Ventura, o Dr. João de Frias, que seguiu as letras, foi Cavalleiro do H;ab to de (hr.s o
serviu na índia, mostrou com documentos a sua ascendenca nobre, e mandou os ossos de eu pae, em

i
terra I á ranella oue aos seus pertence, de Santo Estevão de Burgos, tronco de toda a família.
" u m fi,hPo dé Inigo e T tio Diogi também viveram na índia ; d'elles devia descender o hcenc.ad
Antonio João de Frias, Protonotario, Notário da Bulla, Capellão régio e Vigar.o em Goa a Velha, que
em 1702 publicou a Aureola dos Índios, offerecida ao Marquez de Marialva
Ao mesmo tempo, ramificavam-se em Setúbal os Frias e Frota, que foi gente da m frada d°
quasi todos Escrivães e Almoxarifes da Tombola Real ; Familiares do Santo Officio e Cavalle.ros de Chrislo,
508 FAMÍLIAS TITÜLARES_ ^

cüjãs armas existem ainda Z * pavi-lo « * » ~ ^ ^ ^


" S a época em diante, e s , larga — - n t S - i S ' .
exercendo cargos elevados na Mag.stra ura Lnro r ca Ln^nh ^ ^ ^ ,„ n a b o , l l s U d e Cavai-
ordenando padres, dando aos ™ s t e . r ^ f n : ras l Iradir S o,»los, obedecendo por fim ao
leiros Fidalgos, Moços de Camara e F-nnliar lo , i i l l d i v i ( l u l l s, íamil.as o nações, ca.u
pbenomeno das evoluçoes sociaes, quo d l n l e n 1 u ' * externes nas Beiras, no Maranhao o cm
em decadencia, sendo muito para nclar quo o, r .a a . uae. ^ oulros.
Lisboa, apesar d'essa decadencia. ainda a e s , r. . .os « n o f m a , de um artigo, escripto
A pag. 53 do vol, 3.» da Remia Ankeulogi o do br. l o i P u u e P em noU separada,

S B B E B ^ i r ^ m ^ s r - - • -
ACTUALIDADE

Do garfo, que se passou a Vizeu, donde procede o seu torce... ^ ^ i ' v L S


ies de Milícias, Commissario e negociante, natura de lon lo co o a fia t ^ ^ por.
de Sanches de Frias, a quem coube a subnla hunra uf.an. a d ; er m e s m a família. Sanches
tugal, e o de levantar da decade,.ca, em que es.av.n, o - Unificou a sua vida inteira, como

« I T K F S R W S Y R C , . « . " * i . — - ~

: m a r s n-r:

C R R ^ ^ R ^ R ^ ^ S F A Í » W K

Atlântico 'e Jornal da Infância; fez parte da redacção da Capital e boje é um dos proprietários e reda-

s u s t a i rjxttttisizzrí s ^ s í a
fora p e ™ colLção de poesias co.n o seu retrato ; — Uma Viagem ao Amazonas, hvro i lustrado
^bre a fauna flora e os umes /essa l o c a l i d a d e M a n « de Frias, memorias biograp icas e paginas i n t ,
mas edição particular e commemorativa, dedicada a sua esposa, e que se pôde considerar um poema em
pcidades,
r o s a f -paisagens
^ mas ea monumentos
Lapis, passeios c digressoes
de Portugal peninsulares, revista amena de viagens e visitas a lugares,
e llespanha.
Grandes e numerosos são os testemunhos de apreço, com que a imprensa tem galardoado os seus
méritos de escriptor vernáculo. . ,
0 Dr Simões Dias, o talentoso litteralo e abalisado critico de uma das suas obras, adm.rando que
elle apesar de forte e inteligente, compozesse versos e escrevi sse artigos jornalísticos, com a mesma penna,
com que se servia para lançar apontamentos commerciaes ou fazer saques sobre Londres ; e depois de lazer
notar como as praças tio Brazil lhe honravam a firma, ao mesmo tempo que a imprensa lhe acreditava o
nome, conclue por chamar-lhe escriptor moderno, orientado por um bello senso pratico, e um fogoso e
elegante^prosador.^ ^ ^ ^ yiSCOnde de Benalcanfor, n'um folhetim do Diário de Noticias, ainda não ha
muito chamava ao seu livro Viagem ao Amazonas uma tela magnifica, escripta em eslylo fluente e vivo;
e fatiando das Notas a Lapis, affirmava que Sanches de Frias pertencia ao numero d"S escriptorcs, que
téem o condão de revestir dos prestígios da novidade aquillo, que o não é, e de commumcar um sabor
indefinível de frescura áquillo, que ds ha muito nos é familiar.
Nós, pela nossa parte, concluiremos, affirmando que muito teríamos ainda a dizer e a c.tar em abono
do Visconde de Sanches de Frias, como cavalheiro e homem de rija tempera e escriptor de largos mentos,
se não nos faltasse o espaço.
E GRANDES DE PORTUGAL 509
SAN

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE E M DUAS VIDAS - Decrelo de 25 de Agosto de 1887, C Carta de 3 de Novembro do mesmo « m o —


( D . L u i z 1.-Registado no Archivo da Torre do Tombo no Registo das Merces, hv. 44, fl. 132).

F r a z ã o d ' A r „ , a s . - 0 dos F r i a s . - E m campo de prata ^ a torre de azul, acompa-


nhada de dois leões de vermelho, postos em pé e virados para ella; pe d i torre^ s ü b r e d o ° n e J c a ^ d 0 e
azul e prata ; orla do escudo vermelha e carregada de aspas de oiro. - Timbre a torre do escuao.

- " S i j p "

SANDE (MARQUEZ D E ) . — { V . Conde da Ponte, e de Porto Santo apag. 505 E 558


do presente vol.).

SANDE ( B A R Ã O D E ) . - J o ã o d e Campos Navarro d e Andrade, 1 . ° Barão d e Sande,


do Conselho d e S u a M a g e s t a d e ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o ; Medico d a Real
C a m a ; P h v s i c o - m ó r d o ° R e i n o Lenle jubilado d a f a c u l d a d e d e Me . e m a d a U n i v e r s , d a d o
de C o i m b r a D e p u l a d o pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a p a r a o aclo d a coroaçao d e E l - R e
D João v i ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, e Director q u e foi d a antiga A c a d e m i a d e
Mar e C o m m e r c i o d a c i d a d e d o P o r t o . M. a . . . t e n d o casado c o m D. M a n a Leori r
C a b r a l d e A r a g ã o C a l m o u , filha d e F r a n c i s c o X a v i e r C a b r a l d a Silva cio Conselho d a Ba -
ldia I). Maria i ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o ; Conselheiro d a azen a n o R m d
J a n e i r o e d e s u a m u l h e r D . A n n a R o m a n a d e A r a g a o C a l m o n , 1 . ' Condessa e 1 . « a i o
n e z a d e I l a p a g i p e n o I m p é r i o d o Rrazil, D a m a d a I m p e r a t r i z e q u e a c o m p a n h o u S u a
M a g e s t a d e a R a i n h a D . Maria n e m 1 8 2 8 á E u r o p a .
P I I H O S
1.° D, ANNA LUIZA.
2 ° D. MARIA CARLOTA.
3.° D . MARIA JOANNA. Fevereiro de 1879, tendo
4.» SEBASTIÃO D E CAMPOS NAVARRO DE ANDRADE. — M. a 1 de levereiro
casado com D . . . FILHO

JOÃO D E CAMPOS NAVARRO D E ANDRADE. - Casou com D . Cristina d'Affonseca


filha de Luiz Vicente d'Affonseca, Medico que m a 13 de Dezembro
de 1878, e de sua mulher D. Maria Carolina dASonseca.

S E U S P A E S

S e b a s t i ã o N a v a r r o d e A n d r a d e , Medico e m G u i m a r ã e s , e c a s a d o c o m D Anna^ Luiza


d e C a m p o s P e r e i r a , Olha d e J o ã o d e C a m p o s P e r e i r a , e d e s u a m u l h e . D . Lu.za P e . e i i a .
F I L H O S

l.o o 1." Barão de Sande. (V. acima). C o m m e n d a d o r da

' " S L " * Í " S - S x r ^ m R S S A « S I *


SAN
FAMÍLIAS TITULARES^
510
Academia Rea! de Marinha e Commercio da cidade do Porto, e Deputado ãs Côr.es
de 1821. M. a . . . FILHO

(B .) JOAQUIM MARIA DE SOUSA P S R E . R A . - Legitimado a 17 de Janeiro de 1826.


IWharel em Leis; do Conselho de Sua Magestade;
K f o u V i " » Bahia, e Desembargador graduado da
Relação do Porlo. M. a . . .
S S ^ e m h a r g a d o r da Casa da Supplicação do Bio de Janeiro.

6 , RON!:,OO A NlvAaao DE A » « » a . - B « ã o de Villa SECCA no Brazil.^ ^ ^


0
^ ^ O X I m i t a i í i U u i em Ponte de Lima, em 1801.

8, J A ™ 5 1 ™ . . ANDRADE. Conego da Sé de Lisboa, e Cavalieiro da Ordem de


Christo. .„ j . f.nimarães a 26 de Fevereiro de
9." VICENTE NAVARRO _ Nase N V,
DE ANDRADE. de Gunnara ^ ^ ^ ^
1776 ; Doutor em Medicina pela Uniyeisidaüe üe uounu Conselho de
de inhomerim, Phys,co-mór effect,vo a Anna, a FDUIgo CavaIU_o ^ ^ ^
S u a Magestade - * em todos os ramos dos
e Commendador da de Christo. t oi nome Imperador, e seu
eonhecimentos « a * . ^ e^o^ lhe,,^„„^ ^ P ^ ^

de João Fernandes Vianna.


FILHOS

2.0 SEBASTIÃO. d'l


— Foi Capitão dlnfanteria do Exercito.

CREAÇÃO DO T1TLLO

BARÃO• -Decreto de 9 d'Agosto de 1823.

SANDEMAN ( B A R À O DE). - Guilherme Glas-Saudeman, 1." Barão de Sandemau.


Nasc. a 26 d e Fevereiro d e 1843.
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 511

SEUS PAES

T h o m a z Glas-Sandeman, n a s c . n a cidade d e P e r t h na Escócia, a 1 3 d e Março d e


1 7 8 9 ; n e g o c i a n t e e proprietário na cidade do Porto, onde m . n o seu palacete ao Campo dos
M a r t y r e s d a P a t r i a , a 6 d e Janeiro d e 1870, tendo casado a 19 d e Fevereiro d e 1829, cora
D. E r m e l i n d a Julia d e Brito e C u n h a , q u e n a s c . a 5 d e J u n h o d e 1803, e m . a 9 d e
Maio d e 1875, filha d e Antonio B e r n a r d o d e Brito e C u n h a , d e quem a d i a n t e s e fallará.
F I L H O S

1.° THOMAZ GLAS-SANDEMAN. — Nasc, a IS de Junho de 1837, e casou em Londres a 23 de


Dezembro de 1874, com D. Minna Eva Mountjoy Bentley, que nasc. em Londres a
11 de Novembro de 1851;, e m. no Porto a 2 de Maio de 1889.

FILHOS

1.° D. — Nasc. a 1 4 d'Outubro de 1 8 7 5 .


V I O L E T ERMELINDA.
2.° THOMAZ. — Nasc. a 16 de Março de 1877.
3 . ° D. BRENDA T H E R E Z A . — Nasc. a 2 0 d'Abril de 1 8 7 8 .
4.° D. EVA.—Nasc. a 6 d'Outubro de 1879.
2.° D . JULIA — Nasc. a 5 d'Abril de 1 8 4 0 .
D E BRITO SANDEMAN.
3.» D. CECÍLIA DE BRITO — Nasc. a 13 d'Agosto de 1842, e casou a 3 de Maio
SANDEMAN.
de 1862 com Bernardo da Silveira Pinto da Fonceia, que nasc. a 14 de Fevereiro de
1840, filho primogénito dos 2.°' Viscondes da Varzea. (V. Varzea).
4.° O 1.° Barão de Sandeman. (V. acima).

SEUS AVÓS '

John G l a s - S a n d e m a n , n a t u r a l d a c i d a d e d e P e r t h , na Escócia, casado com D . H e l e n a


Sandeman.
F I L H O S

1.° THOMAZ GLAS-SANDEMAN. — (V. acima).


2." GEORGE. — Casado com D. Eliza Forster.
3." D A V I D . — Casado com D . Stewart.
4.» D. J A N E . — Solteira, e já fallecida.

AVÓS MATERNOS

Antonio B e r n a r d o d e Brito e C u n h a , n a s c . a 2 5 d e Maio d e 1 7 8 0 ; Administrador d o


Vinculo d e Nossa Senhora da E s p e r a n ç a com Capella no Claustro na S é d o P o r t o ; Caval-
leiro d a O r d e m d e C h r i s t o ; Contador d a Real Fazenda n a m e s m a cidade, o qual por sen-
tença d e 9 d'Abril d e 1829, proferida pelos Juizes d ' A l c a d a q u e ali funceionára e m tão
calamitosa é p o c a , foi justiçado a 7 d e Maio seguinte na P r a ç a d e D. Pedro d a dita
c i d a d e , p o r crimes políticos"; foi c a s a d o com D. Thereza Benedicta d a Silva d e P e d r o z a ,
q u e n a s c . a 17 d'Agosto d e 1775, e m . era 1865.
F I L H O S

1." D . JOANNACAROLINA D E BRITO E CUNHA.—Nasc. a 1 8 d'Abril de 1 8 0 2 , e casou com


Joaquim Torlades O'Neill. — Com geração, dignamente representada pelo Sr. George
O'Neill. 100.
2.» Joio EDOARDO D S BRITO E CUNHA. —Nasc. a 8 d'Agosto de 1807, e casou em 183b
com D. Joanna Carlota de Rouze. — Com geração.
3.° D . ERMELINDA JULIA D E BRITO E CUNHA. — ( V . acima).
4 » ANTONIO BERNARDO D E BRITO E CUNHA. —Nasc. a 12 de Outubro de 1 8 0 8 , e casou em
1857, com D. Guilhermina Julia Pereira da Silva, filha do 1." Barão de Fornellos. (V.
Fornellos, a pag. 610 do vol. 1.°).
SAN
FAMÍLIAS TITULARES^
512
FI.o D. MA».* EM.UA D* BA.TO B CDNHA - ^ ^ ^ ^ V Í . M I Í de^Cwlellões. (V.
1888, lendo casado a l á de Biaiu .
Castellões a pag. 4 1 4 do 1.» vul.).

CBEAÇÃO DO TITULO

BAKXO-Decreto de 8 de Março de 1883.

rochedo.
RESIDÊNCIA — Campo dos Martyres da Patria, na cidade do Porlo.

SÂNDERVAL (VISCONDE D E ) . - A i m ê Victor Oliv.er, cidadão francez.

CREAÇÃO DO TITULO

V I S C O N D E - D e c r e t o de 9 de Junho de 1881.

RESIDENCIA — França.

r ^ 1 9 . 9 90a

SANDIM ( C O N D E « » . - D o m Fernando Alexandre <1« Porlngal, Í . • <,


d e Sandim, e por morte de s e „ pae, e remmeia d e seu irmão mate velho, lo, 2. Ma,

' 1 K f c Dezembro d e . - » -

IsSiéiuVMàJii^/JA^L

SANHOANE ( B A R Ã O DE). — José d e Souza Pimentel d e Faria 1.° Barão de Sanhoane,


Marechal d e C a m p o ; 1.° Commandante d a 4." Divisão Militar, e Deputado era 1840, e t c .
M. a 20 d e Novembro d e 1847, tendo casado com a Baroneza D . . .
SOS
SAN E GRANDES DE PORTUGAL

F I L H O S

1." Joio MARIA D E SODZA PIMENTEL. — Coronel de Manteria.


2 ° ANTONIO ACGDSTO. — General de Brigada, m. a 20 de Setembro de 1873.
3.° D. MARIA MAXIMINA. — M. em Março de 1878, tendo casado com Candido Aureliana da
Silva e Souza, Juiz da Relação do Porto.

CREAÇÃO DO TITULO

BARIO — Decreto de 16 de Julho de 184o.

SANT'ANNA ( V I S C O N D E DE).-—Manuel Alves Guerra, 2 . ° Visconde e 3 . ° Barão d e


S a n f A n n a . Nasc. a 8 d ' O u l u b r o d e 1864.
SEUS PAES

Manuel Alves Guerra, 2.° Barão d e Sant'Anna c m verificação d a 2 . a vida concedida


a seu lio. Nasc. na cidade da Horta (ilha do F a y a l ) a 1 d e Novembro d e 1 8 3 4 ; Fidalgo
Cavalleiro d a Casa R e a l ; Commendador d e Christo; Cavalleiro da Conceição; Gommenda-
dor d a Corôa d e Ferro d ' A u s t r i a ; Official d a O r d e m d e S . Mauricio e S. Lazaro, d ' I t a b a ;
Cavalleiro d a Ordem d e S . Leopoldo, d a R e l g i c a ; Enviado Extraordinário e Ministro Ple-
nipotenciário d e Portugal nos Estados Unidos d a A m e r i c a ; Racharei formado em Direito
pela Universidade d e Coimbra, e l e . Casou a 16 de Setembro d e 1861 com D. Luiza d e
Bowndir d e Melsbroeck, filha d e Fernando d e Bowndir d e Mclsbroeck, e d e D. Philippina
de Jonghe.
F I L H O S

1.° O 2.° Visconde e 3.° Barão de Sant'Anna. (V. acima).


2.° D. ALICE. — Nasc. a 29 d'Outubro de 1866.
64
FAMÍLIAS TITULARES
bli

SEUS AVÓS

Rodri-n, Alves Guerra, natural d e Lisboa. Administrador dos Tabaeos na cidade d a


Horta, e ali proprietário; fallecido em 1840.
BISAVÓS

Manuel Alves Guerra, Commerciante e m Lisboa, casado com D . Maria do C a r m o .

FILHOS

»•" R 0DR ' G0 A*-TES _ (


I; e 0 e < êm Lisboa a 4 de Setembro de 1814: 1." Visconde e
"2.° M A N D E L A L V E S GUEBRA.
S a n t An
- Nase. em Li SD o a ChrbUr Offlcial da Ordem de S. Mau-
1.0 Bar-ao de "? j ^ m m c e " 4 i t i r o d ^ do Leopoldo! da Bélgica; negociante na
ilha* d!) Fapf^^dminislrado? do Tabaco, succed'endo a seu irmão Rodrigo Aives
G
0 r , r visconde e 1.» Barão de SanfAnna, mereceu da munificência regia cs menciena-
L mulo" pela sua ntmia dedicação por tudo quanto é patnot.co e bumanUarto.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

V I S C O N D E - Decreto de 16 d'Agosto de 1870.


RENOVADO - Decreto de 18 de J u l h o de 188..
B A R Ã O - D e c r e t o de 20 de Julho de 18bd.
RENOVADO-Decreto de 9 de bevere.ro de 1870.
R E N O V A D O - Decreto de 25 d'Agosto de 18; 1.
- « A F r e n d o esciuartellado ; n o p r i m e i r o q u a r t e l a s a r m a s dos G u e r -
d
ras " °S R Í b e Í r 0 S ; 6 n
° t e r C e i r
°
as dos Pereiras.
Armas concedidas por Alvará de Mercê Nova, como se dl, no Anhivo Hr.aMico-Genealogico, a pa9.

XI e 480.

RESIDÊNCIA — Fayai, quinia de SanfAnna.

SANTA BARBARA ( B A R Ã O DE). - Antonio Manuel da Fonseca Sousa e Sa Moraes


Pereira do Laso, 2 . ° Barão d e Santa Barbara. Nasc. a 8 d e Setembro d e 1806, e m .
Major Graduado e Cavalleiro d'Aviz, a 20 d e Novembro d e 1869. -Sem geração.

S E U S P A E S

Bernaldo Baptista da Fonseca e Sousa d e Sá Moraes Pereira do Lago, 1.° Barão d e


Santa Barbara Nasc. a 4 d e Junho d e 1 7 8 4 ; Brigadeiro r e f o r m a d o ; Commendador d a
Ordem d e Aviz e Condecorado com a Medalha d e 4 Campanhas d a Guerra Peninsular. M .
a 4 d e Junho do 1858, tendo casado a 20 d e Outubro d e 1800 com D. Anna Corrêa d e
Sá Castro e Sepulveda, q u e nasc. a 26 de Julho d e 1783, filha d e Manuel Jorge Gomes
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 515

d e Sepulveda, Alcaide-raór d e T r a n c o s o ; T e n e n t e - G e n e r a l ; d o Conselho d e G u e r r a ; Gran


Cruz d a Ordem d ' A v i z ; Commendador d e Chrislo, e d e sua mulher D . Joanna Corrêa d e
Sá Castro Vasques e Benevides.
F I L H O S

1.° O 2.° Barão de Sania Barbara. (V. acima).


2.» JOÃO BAPTISTA DA FONSECA E SODSA. — Nase. a 6 de Fevereiro de 1809.
3 . ° D . ANNA ANGELICA DA FONSECA —Nase. a 2 3 d'Abril de 1 8 0 4 .
4.» D . ANTÓNIA AUGUSTA DA FONSECA. — Nase. a 19 de Janeiro de 1817, e casou a 12 de
Abril de 1860 com Candido Ferreira de Sousa e Castro, filho de José Manuel Fer-
reira de Sousa e Caslro, Dezembargador da Supplicação, Fidalgo da Casa Real, e de
sua mulher D. Anna Joaquina d'Abreu Ferreira.
5." D. THEREZA MARIA EMÍLIA. — Nase. a 1 8 d'Abril de 1 8 2 2 .

CRF.AÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 2 0 d'Outubro de 1840.


RENOVAÇÃO — Decreto de 9 d'Abril de 1885.

SANTA CANDIDA ( R A R Ã O DE). — Francisco d e Sousa Cirne Lima, Doutor, e súbdito


brazileiro. — N ã o houve possibilidade de obler mais noticias.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 28 do Julho do 1882.

SANTA CATHARINA ( V I S C O N D E DE).—Manuel Rebello Borges da Camara e Lemos,


2.° Visconde d e Sanla Catharina. — Sem mais noticia a seu respeito.
SEUS PAES

Balthazar Rebello Borges d e Castro, 1.° Visconde d e Santa Catharina, Commendador


da O r d e m d e Christo, e proprietário n a cidade d e Ponta Delgada. M. em 1881, tendo
casado com D. Clara Borges d e Medeiros.
FILHOS

1 0 O 2.° Visconde de Santa Catharina. (V. acima).


2'» D CLARA REBELLO.—Casou a 25 d'Outubro de 1877 com Amâncio Gago da Camara,
' que nase. a 17 de Dezembro de 1852, filho dos 2.«» Barões de Fonto Bella. -Com
geração. (V. Fonte Bella a p a j . 5 9 9 du i.° iml.).
SAN
FAMÍLIAS TITULARES
alo

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE Decreto de 1 3 d e F e v e r e i r o d e , 1 8 7 9 .
RENOVADO-Decreto de 15 de Julho de 1887.

SANTA COMBA D Ã O ( B A R Ã O D«). - J o s é Maria d e Sousa Macedo Almeida e V a s -


concellos 1 • B a r ã o d e Santa Comba Dão, pelo s e u c a s a m e n t o N a s c . a - o d e Ju o a e
Coronel d a s cMinclas Milícias d e T o n d e l l a ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Chiisto
n
S S : l 5 t ^ S r a l d a provincia d e g o l a ;
1820, c eleito p a r a a s d e 1 8 4 3 ; Fidalgo C a v a l l e r o da Casa Real, c Si d e v. os ftloiga
dos M a 4 d e S e t e m b r o d e 1872, tendo casado p o r p r o c u r a ç ã o , n a v.lla d e Santa C o m b a
M o a 2 8 d'Abril d e 1825, c o m D. Maria Benta d e Miranda e I l o r t a , q u e n a s c a 1 d e
Janeiro d e 1810, e m . a 20 d e Julho de 1855. Esta senhora teve p e r g r a ç a especial, d e v i d o
ao e r cos d s e u p a e , o titulo d e Barão p a r a a pessoa q u e c o m el a se casasse p >
Decreto d e 1 d e Dezembro d e 1 8 2 Í , por s e r lilha h e r d e i r a d e Antonio> ose C o r ^ d e
F r a n c a e H o r t a , T e n e n t e - G e n e r a l d o s lleaes E x é r c i t o s ; Conselheiro d a F a z e n d a Co e
n d o r e Capitã -General da provincia d e S . Paulo (Brazil); C o m m e n d a d o r da O r d e m d e
C h r i s t o , e Fidalgo d a Casa Real, e de s u a m u l h e r D . L u « a C a l h a r m a S c h r u m
a 2 0 d e J u n h o d e 1 8 2 4 . A senhora D . M a n a Benta e r a nela d e João Cai los d a
H o r t a M a c h a d o e d e s u a mulher D . Maria Benla Thereza d a F r a n ç a n a l u r a d e T a v i r a ,
b i s n e t a d e Francisco d a H o r t a Ozorio Machado, e d e s u a m u l h e r D . P a u l a J o s e p h a J o a -
quina d e M i r a n d a , natural d'Aldea-Gallega d a Merceana, filha d e João Carlos d e M i r a n d a
H e n r i q u e , Familiar do Santo Officio, e terceira nela d o ü r . D u a r t e Vaz d a H o r t a , natural
da Villa d a Alhouguia, n a Bahia, d o Conselho d e Sua Mageslade, Familiar d o Sanlo Oíli-
cio, e t c . , e d e s u a m u l h e r D. Maria de Lacerda Freire, natural d e F a r o . Estes 3.° s avos
eram-o t a m b é m d o Conde d e Alie. (V. Alte a pag. 70 do 1voL).

F I L H O S

1 ° MIGÜEL A N T O N I O D E S O Ü S A H O R T A À I . M E I D A M A C E D O E V A S C O N C E L L O S . — Nasc. a 22 d'Agosto


de 1831 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; Bacharel formado em Direito pela Uni-
versidade de Coimbra. Casou duas vezes, a primeira a 13 de Julho do 1850, com
D. Maria Ludovina Vieira da Silva, que nasc. a 30 de Novembro de 1824, e m. a
MMR I , - , ww" V , . . «M-. ,T!
m

SAN E GRANDES DE PORTUGAL 517

18 d'A gosto de 1852, filha dos 1.°' Barões de Alvaiazer (a pag. 655 do 1.° vol.); e
a segunda vez com D. Maria da Gloria da Costa Sousa Brandão e Albuquerque, que
nasc. a 24 de Novembro de 1827, e m. a 15 de Maio de 1886, filha de Antonio da
Costa Brandão Brito e Mesquita, Fidalgo da Casa Real, Capitão-mór d'01iveirinha, e
de sua mulher D. Thereza Augusta d'Albuquerque Pinto Tavares da Costa Brandão.

FILHA DO 1.» MATRIMONIO


1.° D. LUDOVINA D E S O U S A . — Nasc. a 7 de Julho de 1852, e casou a 29
d'Agosto de 1881, com Antonio Ozorio Sarmento do Figueiredo Júnior,
Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra.—Com
gerafão.
FILHOS DO 2.» MATRIMONIO
2." MIGUEL M A R I A D E SOUSA H O R T A E COSTA A L M E I D A E V A S C O N C E L L O S . — Nasc.
a 26 d'Abril de 1857 ; Fidalgo da Casa Real; Bacharel formado em
Direito pela Universidade de Coimbra; Juiz de Direito de 1.» Instancia,
servindo no Tribunal Administrativo do districto de Santarém. Casou a
28 de Fevereiro de 1881, com D. Maria Leonor de Sousa Monteiro
Corrêa Gomes, que nasc. a 3 de Outubro de 1859, filha de Antonio
Patrício Corrêa Gomes, e de sua mulher D. Maria Clara de Sousa, abas-
tados proprietários em Coruche. — Com gerafão.
3.° J O S É M A R I A D E SOUSA H O R T A E COSTA A L M E I D A D E V A S C O N C E L L O S . — Nasc. a
20 d'Oulubro de 1858; Bacharel formado em Mathematica, pela Univer-
sidade de Coimbra; Capitão de Engenharia ; Director das Obras Publi-
cas em Macau, e Deputado ás Còrtes em 1889. Casou a 12 d'Abril
de 1886, com D. Caulina Adelaide Pinheiro de Vasconcellos Silvano,
que nasc. a 18 d'Abril de 1869, filha de Antonio Maria Silvano. Tenente
Coronel do Regimento de Infanteria do Ultramar. Commendador da
Ordem de lzabel, a Catholica, e de sua mulher D. Caulina Xavier
Pinheiro Silvano. — Sem geração.
4.° A N T O N I O M A R I A D E SOUSA H O R T A E COSTA A L M E I D A E V A S C O N C E L L O S . — Nasc.
a 21 de Setembro de 1859; Bacharel formado em Direito pela Univer-
sidade dc Coimbra ; Juiz de Direito da Guiné Portugueza, tendo servido
interinamente os cargos de Governador Geral e Secretario Geral da pro-
víncia de Moçambique, e como effectivo o de Delegado do Procurador
da Coròa e Fazenda de Inhambane e Moçambique, e o de Administrador
do Concelho de Soure. Casou a 15 de Fevereiro de 1885, com D. Gui-
lhermina-de Carvalho da Costa Soares, que nasc. a 3 de Novembro de
1868, e m. a 15 de Julho de 1888, filha de Pedro da Costa Soares,
Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, e Capitão-
mór das terras firmes de Moçambique, e de sua mulher D. Guilhermina
Candida Ferreira da Costa. — Sem geração.
5.° SEBASTIÃO MARIA DE SOUSA HORTA E COSTA ALMEIDA E VASCONCELLOS. —
Nasc. a 19 de Setembro de 1860; Bacharel formado em Direito pela
Universidade de Coimbra, e Conservador do Registo Predial na comarca
de Aldea-Gallega do Riba-Tejo. Casou a 7 de Julho de 1887, com
D. Maria Clarisse de Sousa Monteiro Corrêa Gomes, que nasc. a 11 de
Dezembro de 1864, filha de Antonio Patricio Corrêa Gomes, e de sua
mulher D. Maria Clara de Sousa Monteiro Gomes, acima referidos. —
Com geração.
6.° D. MARIA D A CONCEIÇÃO.—Nasc. a 19 de Maio do 1864: solteira.
7.° LUIZ MARIA DE SOUSA H O R T A E COSTA — Nasc. a
ALMEIDA E VASCONCELLOS.
15 de Novembro de 1865: estudante do 5.° anno juridico, e sub-Dele-
gado do Procurador Régio na comarca de Santarém: solteiro.
8.° D I O G O M A R I A . — Nas. a . . . de Julho de 1 8 6 7 .
9." B E R N A R D O MARIA.—Nasc. a 1 5 d'Agosto de 1 8 7 0 .

2.° D. MARIA HIPPOLTTA. — Nasc. a 26 d« Janeiro de 1833: solteira.

S E U S P A E S

Anlonio d e Sousa d e Macedo Almeida e Vasconcellos, F i d a l g o Cavalleiro d a Casa


R e a l ; C a p i t ã o - m ó r d e S a n l a C o m b a D ã o ; Coronel C o m m a n d a n t e do Batalhão d e V o l u n t á -
rios Realistas d e Arganil. Nasc. a 1 d e S e t e m b r o d e 1 7 6 5 , e m . a 2 1 d e O u t u b r o d e 1833,
SAN
522_FAMÍLIAS TITULARES
518 _ _ _ _ _ _

„ , T 1-7RI; r n m D Maria I l i p p o l v t a C a s s i a n a d a Flor d a R o s a


lendo casado a 19 d e Julho d e 1786 com » - ^ J d J 1770, e m . a 25 de Julho d e
d a Cunha G u s m ã o e Figueiredo q u e n a w a 1 3 d A ^ to .:.e ,)Ui/. d a
1810, «lha d o D e z e m b a r g c o r ^ n . J a o « ^ o c ü m , L ^ ^ ^ d e

F i g u e i i e d o , r^alurâTda freguezia d e S IMiguel d o O u t e i r o , b i s p a d o d e V i z e ,


F I L H O S

j.o o 1.» Barão de Santa Comba D â 0 - 7g() B a c h a r e l f o r m a d o em Direito; Cor-


- ^ T ^ r P ^ ^ S ; ^ Arganil, c Cavalleiro Professo na Ordem de
Christo m. KU*o a JO 1791, e pelo seu casamento Baroneza
3." D. MARIA LUDOVINA. — MSC. a

40
S&. . 30 ^
de Alvaiazere. Q f Julho de 1793; Doutor em Leis
^ o .

CBEAÇÃO DO TITULO

B A R Ã O - D e c r e t o do 8 de Setembro de 1823.

. - S I VES.7ZZ R R R ^ S ^ R ^ ™

SíNTl <11117 ( C o m D E ) . - 1 ) 0 1 » J * <1« M a s c a r e n h a s , 8 . * e «IU.no C o n d e (le

sente vol.).

SANTA CRUZ ( V I S C O N D E DE).-Antonio Manuel d e Noronha 1.« Visconde d e S a n t a


Cruz Minisü-o d e E s a d o h o n o r á r i o ; V i c e - A l m i r a n l e d a A r m a d a R e a l ; D e p u t a d o e m 1 8 1 4 ;
Vogal d o S u p r e m o Conselho d e Justiça M i l i t a r ; G o v e r n a d o r d ' A n g o l a ; C o m m e n d a d o r d a
o S m d e S Bento d ' A v i z ; Cavalleiro d a d e T o r r e e E s p a d a ; Fidalgo Cavalleiro d a
C a Re " C o n d e c o r a d o c o m a Medalha d a Estrella d e O u r o d e M o n l o v . d o u . M s c . a 6
de Dezembro d e 1761, e m . a . . . , tendo casado a 10 d ' A f sto d e 1810, c o m D . M a n a n n a
Luiza B e a u m o n t , q u e m . a 15 d e Junho d e 1815, tilha d e João B e a u m o n l e d e Izabel I v a n .
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 519

F I L H A S

1." D. MARIA LIIIZA DE NORONHA.


2." D. MARIA IZABEL DE NORONHA.

CREAÇÂO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 15 de Outubro de 1851.

S A N T A CRUZ ( V I S C O N D E D E ) . — J o s é Maria d e C a r v a l h o , í . ° V i s c o n d e d e S a n t a
Cruz. Nasc. n o Rio d e Janeiro a 13 d ' O u t u b r o d e 1 8 3 í , s ú b d i t o b r a z i l e i r o ; Fidalgo C a v a l -
leiro d a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a R o s a ; Cavalleiro e C o m m e n d a d o r d a d a
Conceição e d a d e C h r i s t o ; Official do B a t a l h ã o d a G u a r d a Nacional, n o R i o d e J a n e i r o ;
L a u r e a d o c o m a Medalha d e C a r i d a d e e Mérito d o Asylo d o s O r p h ã o s d a I m p e r i a l Socie-
d a d e A m a n t e d a I n s t r u c ç ã o , o n d e p r e s t o u r e l e v a n t e s serviços, e o c c u p o u o c a r g o d e Vice-
P r e s i d e n t e d u r a n t e muitos a n n o s ; Socio F u n d a d o r d o s A l b e r g u e s N o c t u r n o s d e Lisboa ; e
n o Brazil, M e m b r o effeclivo d e v a r i a s Instituições d e Beneficencia, a l é m d e l e r sido
V e r e a d o r ' d a C a m a r a Municipal d a C o r t e , logar e m q u e p r o m o v e u a e m a n c i p a ç ã o d a e s c r a -
vatura, etc. .
Casou e m 18G5, c o m D . Maria G u i l h e r m i n a B e r n a r d e s , j a fallecida, filha d o C o m -
m e n d a d o r J o a q u i m José d a R o c h a , e d e s u a m u l h e r D . Policena Clara R e m a r d e s . —
Sem qeração.
" S E U S P A E S

José Maria d e Carvalho, nascido e r a P o r t u g a l , e c a s a d o n o R i o d e J a n e i r o , c o m


D . D e l p h i n a Rosa d o A m o r Divino, n a t u r a l d a m e s m a c i d a d e .
FAMÍLIAS TITULARES SAN
520
FILHOS

da dila cidade do Rio.

CREAÇÃO DO TITULO

V.SCONDE- Decreto de 21 d'Abril de 1870.


B r a , ã o d ^ a , - E s c u d o es^artelladc,; no p r i n ^ o
C
prata, um carvalho de sua °J ® t . ° S o - e m campo azul, a figura da beneficencia, sentada
azul, um caduceo de ouro; no terceiro em canm d o r ^ i d e i r a a s e n o chefe o sol, tudo de
entre nuvens, tendo na íãgteUo de prata, tendo na torre do meio uma
S i r o ^ S ^ r X vermelha com^oito flores deP Hz de ouro.-Timbre a agma das
armas com uma flôr de liz de azul no peito.

SANTA CRUZ ( B A R Ã O D E ) . - Antonio V j c c n l e Peixoto de, M e n d o n ç a e Costa, 1 /


B a r ã o d e S a n t a Cruz, D e p u t a d o e m varias legislaturas d e s d e 1 8 4 0 a t e 1 8 6 8 . M. a . . . ,
tendo c a s a d o c o m D . . . FILHOS

< ° ANTONIO VICENTE PEIXOTO PIMENTEL. . . . , N


2.0 — Vice-Consul do Brazil na ilha de S. Miguel; casado com D. Mana
FRANCISCO P E I X O T O .

Balbina.

CREAÇÃO DO TITULO

BABIO — Decreto de 28 de Julho de 1864.

SANTA CRUZ (BARÃO DE). — Bartholomeu T o r q u a t o d e Sousa, 1 . " B a r ã o d e S a n t a


Cruz, C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo ; Bacharel formado e m Sciencias Sociaes e J u r í -
dicas ; súbdito brazileiro natural d e P e r n a m b u c o .
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 21 de Julho de 1870.


E GRANDES DE PORTUGAL

SANTA ENGRÁCIA ( B A R Ã O DE). — Antonio Esteves d e Carvalho, 1.° Barão d e Santa


E n g r a c i a Nasc. a 2 5 d e Maio d e 1 8 1 8 ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s t o ; Cavalleiro
d a d e T o r r e e E s p a d a ; C o m m e n d a d o r d a d e S . Mauricio e S . Lazaro, d e I t a l i a ; L a u -
reado c o m a Medalha Municipal d a Eebre A m a r e l l a ; P r e s i d e n t e d a C a m a r a Municipal
d e Lisboa, e 1 . ° P r e s i d e n t e d a Commissão Central 1.° d e Dezembro d e 1 6 4 0 . M . a 4
d'A gosto d e 1864. — Sem geração.
S E U S P A E S

João Esleves d e Carvalho, proprietário e negociante e m Lisboa, casado c o m


D. Anna Maria Vaz, a m b o s j á fallecidos.

FILHOS

1." o 1.° Barão de Santa Engracia. (V. acima).


2 ° ANTONIO ESTEVES. — M. a 1 5 de Dezembro de 1815.
3 > D . MAMA D ' A S S Ü M P Ç X O . - N&sc. a 1 5 d'0.otubro de 1820: foi casada com Jeronymo
Lupi. — Com geração. , _ . . .
4 O C A R L O S E S T E V E S . - N a s c . a 2 de Março de 1 8 2 5 ; Commendador da Ordem da Conceição,
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem de Izabel a Catholica, e
Cavalleiro da Torre e Espada. Casou a 28 de Dezembro de 1850, com D. Emília
Esteves de Carvalho, que nasc. a 22 do Fevereiro de 1826.

ClíEAÇÃO DO TÍTULO

BARXO — Decreto de 5 de Novembro de 1862


B r a z ã o d ' A r m a s . - E s c u d o partido em pala; tendo na primeira as armas dos Car-
valhos, e na segunda as dos Martins.
Concessão feita por Alvará de 13 de Julho de 1863. (V. Archivo Heraldico-Genealogico a pag. 43
e n.° 187).
SAN
FAMÍLIAS TITULARES
522

SANTA FUI Al IA ( C O N D E DE). - Antonio A u g u s t o d e Mello e Castro d ' A b r e u , 1 . "


S A N I A ^ l ^ i iA i m N g d M a r c o d e 1805, e foi b a p t i s a d o n a
C O n
t "d s ° £ n ^ « l i a t g a í I S a n i a E u l a l i ã , freguezia d e S . M a r t i n h o d e
capella d o s Mellos e Abi eus s u i h „ ( , ( ) t a o consta d o c o m p e -

Stente
í il.v.o
r dr o i bb a p i sSa d o st a i 8 Foi I — o d e S u a M a g e k a d e ; Moço F i d a l g o c o m.
q y a d a megma invoca

cão' na S é d e Y i z e u ; <J ò e í s a S o r a d a Conceição e Capella d a m e s m a m v o c a ç ã o ;


dos d o Cou o e S a m r i m ; Racharei f o r m a d o e m Direito pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a , e
t i l o p r o p . a e t S e 'capitalista. M. n a s u a Casa n a r u a d o C h ã o d o Mestre, solte.ro
e s e m testamento, n o dia 2 4 d e S e t e m b r o d e 1 8 8 6 .

S E U S P A E S

José d e Mello e Castro d ' A b r e u P e r e i r a . N a s c . n a s u a Q u i n t a d o Paço d e F o r n e l o s ,


freguezia d e S Miguel d ' A n r i a d e b i s p a d o d e L a m e g o , o n d e foi b a p t . s a d o a 2 7 d e S e t e m -
L í d e 1774, como consta d o liv. c i m p e l e n l e a fl. 2 0 2 . F o i d o Conselho e S u a Mage -
de Moco Fidalgo c o m exercício n a Casa R e a l ; Coronel d a s e x t , n e t a s M i h c i a s ; G o v e r -
nador d a s A r m a s d a província d a Beira A l t a ; C o m m e n d a d o r d a O r e m i d e C h o
Bacharel f o r m a d o e m Direito, e S r . d a Casa e b e n s a c i m a e n u m e r a d o s . M. a 1 5 d e M a . ç o
d 8 2 9 tendo c a s a d o c o m D . T h e o d o r a U m b e l i n a Viçoso d e V i l h e n a Botelho d a V e i g a ,
natural d o logar d e R e b o r d i n h o , Sr.« e h e r d e i r a d a Casa d a R o c h a e m Oliveira d e F r a d e s
M. 2 6 d e Julho d e 1 8 4 2 , sendo filha d e Antonio Viçoso d a V e i g a , n a t u r a l d a v.l a
freguezia d e S . Pelagio d ' ü l i v e i r a d e F r a d e s , e d e s u a m u l h e r D . M a n a Rosa S o a . e s d e
Sousa Barros Girão, n a t u r a l d o logar d e R e b o r d i n h o , freguezia d e S . Miguel d e C a m p i a ,
distante d e Vizeu u m kilometro.
F I L H O S

1.0 JOSÉ solteiro em Vizeu, a 3 de Novembro de 1 8 5 3


M A M A D E M E L L O CASTRO E A D R E U . - M .
. JOIO DE MELLO DE CASTRO E - Coronel do Regimento de Cayallana n.° 2 de
ABREÜ.
Lanceiros da Rainha; do Conselho de Sua Hagest.de; Moço Fidalgo com exercício
na Casa Real; Commendador de Aviz ; da Ordem de Carlos m, de Hespanha ; UB-
ciai da de Torre e Espada. M. em Lisboa a 6 d'Abril de 1848. — Solteiro.
3 . " D . MARIA JOSÉ — M . solteira, em Vizeu a 1 2 de Outubro de 1 8 6 7 .

4 o O 1.° Conde de Santa Eulalia. (V. acima).


5 ° M A N D E L D E M E L L O D E CASTRO E A B R E U . — Do Conselho de Sua Magestade ; Moço Fidalgo
com exercício ; Commendador da Ordem da Conceição, e Juiz de Direito aposentado
M em Vizeu a 12 de Junho do 1886. — Solteiro.
6 . » FRANCISCO D E M E L L O D E CASTRO E A B R E Ü . — M . em Santa Eulalia, a 2 6 d'Abril de 187b.

— Solteiro.
S E U S A V Ó S

Manuel d e Mello d e Castre e A b r e u , nasc. no logar d e Santa Eulalia, freguezia d e


Pindo, a 16 d ' O u l u b r o d e 1729 ; Moço Fidalgo c o m exercício, e S r . d a Casa d e s e u s p a e s .
SAN 523
E GRANDES DE PORTUGAL

M. a 1 5 d e Março d e 1807, tendo casado c o m D . Maria Victoria Teixeira Pinto d e S o u s a ,


n a t u r a l d o P a c o d e Fornellos, freguezia d e A n r i a d e , q u e m . a 2 8 d e Março d e 1814,
filha h e r d e i r a d e T h o m é Caetano d e Sousa Pinto Machado, S r . d a Casa e Couto d o Paço
d e Fornellos, e Q u i n t a d o Cabo, e d e sua m u l h e r D. Jacintha Eufrazia da Rosa R a m a l h o ,
h e r d e i r a d a Casa e Quinta da L a g a r i ç a n o concelho d e A regos.

P I L H O

JOSÉ DE MELLO E CASTRO D'ABREU PEREIRA. — (V. acima).

BISAVÓS

J o s é d e Mello d ' A b r e u P e r e i r a , S r . d a Quinta d e Santa Eulalia e m a i s Casa d e s e u


nae M a t e n d o c a s a d o a 10 d e Julho d e 1718, com D . Eufemia Francisca d e Albu-
q u e r q u e e Castro, filha d e João R o d r i g o d ' A l b u q u e r q u e Pereira e Castro, d a Casa d a I n s u a ,
e d e s u a m u l h e r D . M a r g a r i d a Francisca Sotto-Maior e Vasconcellos.

F I L H O S

1 0
MANUEL DE MELLO DE CASTRO E ARREU. — (V- Angeja).
•o D ROSALIA RITA DE ALBUQUERQUE - Nasc a 14 de Agosto de 737, e m a
E CASTRO.
27 de Julho de 1805, lendo casado com Jacinlho Lopes Tavares de Mello Feio, natu-
ral de Carnicães, que m. a 5 de Março de 1790.

FILHO

ANTONIO TAVARES LOPES D ' A B R E U E MELLO F E I O . - N a s c . a 8 / ' O u t u b r o de


1777 e m. a 8 de Junho de 1806, tendo casado com D. Mana Victo-
ria Pereira Serpa de Mello, que m. a 24 de Junho de 1817.

FILHA ÚNICA

D MARIA D A P I E D A D E T A V A R E S E M E L L O F E I O . — Nasc. a 2 8 de
Janeiro de 1798, e m. a 12 do Março de 1829, tendo
casado com João Bernardo de Mello Heredia Freire Fal-
cão de Mendonça, que m. a 12 de Julho de 1864.

FILHO

Joio H E R E D I A F R E I R E F A L C Ã O . —E este
DE MELLO
o que parece dever ter maior
direito a famosa herança do
fallecido Conde de Santa Eu-
lalia. que na actualidade se
litiga entre um avultado nu-
mero de pertendentes.

CREAÇÃO do titulo

CONDE — Decreto de 1 0 de Novembro de 1 8 7 0 .


VISCONDE — Decreto de 1 5 de Julho de 1 8 6 2 .
SAN
530 FAMÍLIAS TITULARES

SANTA I R I A ( M A R Q U E Z DE). - Dom Luiz R o q u e d e Sousa Coulinho Monteiro P a y n .


1.» Marquez d e Santa Iria, e 3 . " Conde d ' A l v a . (V. Alva, a pag. 71 do 1 ° voL).

CREAÇÃO DO TITULO

MARQUEZ — Decreto de 4 d'Abril de 1833.

B r a z i ão Escudo com as armas d'esta família descriptas a pag. 71 do 1 - vol.

SANTA IZABEL ( V I S C O N D E DE). - — J o a q u i m Honorato F e r r e i r a , 3.° Visconde d e S a n t a


Izabel. Nasc. a 1 1 d e Abril d e 1 8 2 9 .
S E U S " P A E S

Joaquim H o n o r a t o F e r e i r a , 1.° Visconde d e Santa Izabel, d o Conselho d e S u a Mages-


tade, C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Cbristo, e antigo Deputado d a Nação, c a s a d o c o m
D . Adelaide Sophia Pinto, a m b o s j á fallecidos.
E GRANDES DE PORTUGAL

FILHOS

1.° D. MARIA ADELAIDE F E R R E I R A . — Nasc. a 30 de Julho de 1826, e pelo seu casamento,


actual Condessa de Calhariz de Bemfica. (V. a pag. 336 do 1.° vo(.).
2.° JULIO ADÜÜSTO FERREIIIA. — 2 . ° Visconde de Santa Izabel, que nasc. a 12 de Julho de
1831 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem de Carlos IH, de
Hespanha; Enviado Extraordinário de Portugal junlo da Confederação Helvetica. M.
em Berne a 26 de Maio de 1874.
3.° O 3." Visconde de Santa Izabel. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE— Decreto de 28 d'Abril de 1858.


RENOVADO — Decreto de 6 de Março do 1867.
RENOVADO — Decreto de 22 d'Agosto de 1878.

SANTA LEOCADIA ( R A U Â O DE). — José Antonio Gomes Villela, 1 . ° Barão d e Santa


L e o e a d i a , C o m m e n d a d o r d a C o n c e i ç ã o ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real, e negociante da
P r a ç a d o Rio d e Janeiro. — Sem mais noticia.
CREAÇÃO DO TITULO

BARJO — Decreto de 21 de Novembro de 1878.

SANTA LUZIA ( V I S C O N D E DE). — J o s é J o a q u i m M a c h a d o F e r r a z , 1.° Visconde d e


Santa Luzia. Nasc. a 1 8 d e N o v e m b r o d e 1 8 2 5 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, e
C o m m e n d a d o r da O r d e m d a Conceição. Casou a 3 0 d'Agosto d e 1853, com D . Carolina
Candida d e Sousa Pereira d e Magalhães, q u e nasc. a 5 d e Setembro de 1828, filha d e
Felix Pereira d e Magalhães, P a r do Reino ; Ministro e Secretario d ' E s t a d o h o n o r á r i o ; Com-
m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s t o ; Gran Cruz d a O r d e m d e S . Mauricio e S. Lazaro, d T t a -
lia, e d e s u a m u l h e r D. Ponciana Maria d e Sousa, n a t u r a l d o Rio G r a n d e do Sul ( B r a z i l ) :
e a m b o s Jj á lallecidos.
FILHOS

1.° D. ANNA CAROLINA. — Nasc. em Guimarães a 9 de Julho de 1 8 5 4 .


2.° D. GUILHERMINA — Nasc. em Guimarães a 8 d'Outubro de 1856.
CANDIDA.
3." JOSÉ CARLOS MACHADO D E MAGALHÃES F E R R A Z , — Nasc. a 2 2 de Setembro de 1860.
FAMÍLIAS TITULARES SAN
526

4.» D. Masi- a
— Nasc. 14 lio Março
a 14 de 1862.
PALMIRA. s ^ t e m b r ü d e 18 63.
5.0 D . MARIA PIA. - N»e. a J e 1 8 6 4 .
1u ü
6." D. CAROLINA.—Nasc. a

SEUS PAES

Anlonio DuarEc MachaiJo F e ™ , « a < l . - D. Anna N n U P i — , arabos n a , » -


raea d e Guimarães, e j á fallecidos.
P I L H O TÍPICO

O 1.» Visconde de Santa Luzia. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO
,, tin W Duarte Machado Ferraz, do Conselho de Sua

" 5 « ' s ^ - s c - V M : ísr — - * <*»•• - —


de 26 de Março de 1861.

RESIDENCIA — Guimarães.

SANTA MARIA D ' A R R I F A N A ( V I S C O N D E DE). — José Antonio Gomes Leite Rebello,


1.- Visconde d e S a n t a Maria d ' A r r i f a n a . Nasc. a 2 d e Março d e 1819, na f r e g a e u a d e
Santa Maria d ' A r r i f a n a , d o concelho d e Villa d a F e i r a ; Fidalgo C a v a l l a r o d a Casa R e a l ,
Cavalleiro e C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a C o n c e i ç ã o ; Presidente d a , C a m a r a Municipal e m
tres biênios;[primeiro substituto do Juiz d e Direito d a Comarca, p o r ' v á r i o s a n n o s ; P r o -
curador d a i u n t a Geral d o Districto, e t c . Existe solteiro.
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 527

S E U S P A E S

F r a n c i s c o Antonio Gomes Leite, n a t u r a l d e S a n t a Maria d ' A r r i f a n a ; A c a d é m i c o d o


3.° a n n o j u r í d i c o n a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a : c a s o u e m 1 8 1 5 c o m D . Maria A l b i n a
C a n d i d a d e Menezes, d a Casa d o s v R e b e l l o s d e S . T h i a g o d e Riba d ' U l , filha d e Manuel
A l v a r e s d a Silva Menezes, proprietário e m S . T h i a g o d e Riba d ' U l , T e n e n t e d o r e g i m e n t o
d e Milícias d a dita villa, e d e s u a m u l h e r D. T h e r e z a Clara Felicia d e S . T h i a g o .

FILHOS

1.» JOAQUIM GOMES L E I T E REBELLO.—Bacharel formado em Direito pela Universi-


ANTONIO
dade de Coimbra ; Abbade collado em S. João de Vez, concelho da Feira, e depois
Abbade também collado em Rio Tinto, perto do Porto, abbadia que resignou ultima-
mente.
2 . ° MANUEL EDUARDO GOIIES R E B E L L O . — Proprietário.
3.0 O 1." Visconde de Santa Maria d'Arrifana. (V. acima).
4.° Luiz ANTONIO GOMES LEITE.—Já fallecido.
5.° FRANCISCO ANTONIO GOMES L E I T E . — M. no Porto.
6 . ° JOAQUIM R E B E L L O VALENTE L E I T E D E MENEZES. — Casado em Villa de Gaia, com D . Can-
dida d'Alvarenga Rebello Valente. — Com geração.
7 . ° JOSÉ MARIA L E I T E R Ü B E L L O . — Proprietário em Santa Maria d'Arrifana, casado com
D. Maria Guilhermina Leal e Sousa, filha do Dezembargador Antonio Vicente de Car-
valho e Sousa, e de sua mulher D. Maria José de Carvalho. — Com geração.
8.° D . CONSTANÇA AMÉLIA. — Solteira.
9 . ° D . ANNA ROSA. — Solteira. .
1 0 . ° P A D R E JOÃO ANTONIO GOMES — Abbade encommendado em Santa Mana
LEITE REBELLO.
d'Arrifana, e depois cm S. Martinho d'Escapäes, concelho da Feira.
LI.0 ANTONIO R E B E L L O L E I T E D E MENEZES. — Medico-Cirurgião.
12.° SEBASTIÃO. ) M O R R E R A M M E N I N O S .
13.° FERNANDO, I

SEUS AVÓS

J o s é G o m e s Leite d ' O l i v e i r a , n a t u r a l d e S a n t a Maria d ' A r r i f a n a , C a p i t ã o d ' O r d e -


n a n ç a s d a Villa d a F e i r a , V e r e a d o r d a C a m a r a d a dita villa, e n e g o c i a n t e ; c a s a d o c o m
D. Luiza C a e t a n a d a Costa, q u e e r a j á v i u v a d e Theotonio N u n e s d o s R e i s .

F I L H O S

1 0
FR. Luiz ANTONIO de SANTA MARIA DA GRAÇA.

2.» D . CAETANA MARGARIDA - Casada em Oliveira d'Azemeis com o Sargento-môr


LEITE.
d'Ordonanças Antonio de Pinho Tavares. — Sem geração.
3." FRANCISCO ANTONIO GOMES L E I T E . — ( F . acima).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 5 de Janeiío de 1888.

B r a z ã o d ® A r m a s . —Escudo com as armas dos Rebellos.

Alvará passado em 26 d'Abril de 1804. (V. Archivo Heraldico-Genealogico, a pag. 81 n.» 319).

RESIDENCIA — Santa Maria d'Arrifana.


FAMÍLIAS TITULARES _ _
SÍ8

SANTA M U T U A (VISCONDE M). - J o s é d e Sousa PD ei. A S a m p a l o


Marília- Nasc. ? Villa

S a í M a n h a d e Penaguião, a 13 d e F e v e r e i r o d e 1847. - Sem geracao.

SEUS PAES

u r c ^ d e n S . Í de Voluntários,' na província d e T r a s - o s - M o n t e s , p a g o , a r m a d o ,
f a r d a d o e s u s t e n t a d o á s u a custa d u r a n t e l b mezes.
M n a s u a Casa d e Villa P o u c a d ' A g u i a r , a 2 1 d e O u t u b r o d e 1844, tendo casado a
8 d e S e t e m b r o d e 1790^ com ü . A n t o n i a ^ i c t o r i n a Teixeira d e M a g a l h ã e s e L a c e r d a , q u e
m a b ' filha d e A g o n i o Teixeira d e Magalhães e L a c e r d a . Westevol. apag. 262).
FILHOS

i.o O 2.0 Visconde de Santa Martha. (V aáma).


2.o ANTONIO JOSÉ PEREUIA D E SOUSA D E SAMPAIO. — Nasc. a 14 uAgusiu u ,
nraca a 23 de Fevereiro de 1823, fez as Campanhas de 1832 a 1834 no posto üe
Tenente do Regimento de Cavallaria Realista n.° 8 ; teve o Habito d'Av.z ; foi Depu-
Udo á Còr es m 1859, e m. Major graduado de Cavallaria n.° 7, tendo casado a
4 de Março de 1830, com 0. Henriqueta Emília de Moraes Pizarro, que nasc. a 23
de Setembro de 1809, filha de Francisco Homem de Moraes Pizarro, e de sua mulher
D Antónia Adelaide .le Moraes Sarmento Pereira Pinto. {V. Bobeia a pag. 283 do
1.0 vol).
FILHOS

LO MANUEL D E SOUSA SAMPAIO. — Nasc. a 1 8 de Dezembro de 1 8 3 0 , e casou


a 8 de Janeiro de 1854, com D. Constança de Sousa Quevedo Pizarro,
sua prima, Sr.a da Casa de Bóbeda, que nasc. a 24 deJVIarço de 1835,
filha natural do 1.° Visconde de Bóbeda. — Sem geração.
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 529

2.° JOSÉ DE SOUSA. — Nasc. a 4 de Fevereiro de 1832, e m. a 29 de J a n e i r o


de 1839.
3.° JOAQUIM DE SOUSA. — Nasc. a 20 d'Abril de 1834, E M. a 12 de Dezem-
bro de 1857.

S E U S A V Ó S

José d c Sousa P e r e i r a Guedes Vahia d e Sampaio, S r . d a Casa d e Santa M a r l h a d e


P e n a g u i ã o , e Mestre d e Campo do Terço Auxiliar d e Chaves, q u e m . a . . . , tendo c a s a d o
em 1771 c o m D . Joaquina Angelica d c Menezes e Vilhena, filha d e Sebastião Guedes
Cardozo d c Carvalho, S r . d a Casa d e Adebarros, Fidalgo d a Casa R e a l , e Capitão-mór d e
C a r i a , e d e s u a m u l h e r D . Cecília Joaquina G u e d e s Viçoso P e r e i r a Coutinho d e Vilhena.

F I L H O I S R ^ T T T K . - A . I I

0 1.° Visconde de Santa Martha, acima, legitimado por Carta de 17 do Março de 1774
havido em 0. Helena Pereira Pinto Ozores.

CREAÇÃ0 DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 3 de Julho de 1 8 2 3 .


HFNOVADO — Decreto do 2 3 de Novembro de 1841.

S A N T A MONICA ( V I S C O N D E DE).—Henrique O'Neill, 1.° Visconde d e Santa Monica.


Nasc a 3 d e Maio d e 1 8 2 1 ; R a c h a r e i f o r m a d o e m Direito pela Universidade d e C o i m b r a ;
Director Geral honorário d o s Negocios d a J u s t i ç a ; d o Conselho d e Sua M a g e s t a d e ; Ofíi-
cial-mór honorário d a Casa R e a l ; Veador h o n o r á r i o d e S u a M a g e s t a d e a R a i n h a ; P r e -
ceptor a p o s e n t a d o d e S . S. A l t e z a s ; P r o c u r a d o r Geral d a Corôa e F a z e n d a ; Gran Ciuz
87
FAMÍLIAS TITULARES ^ SAN
5ȟ

br (i
° o 1 s ? v i s c o n , l o d e Santa Mónica era u m <loS acluaes representantes, por varonia, da

Í re N s e peUo d'esta família lemos no Annuaire Généalogique des Maisons Somerai-


famÍIÍ 0

r f i e«/; Maison d'O'Neill. »Cette maison régna en Irlande depuis les


6
Z X I f - u s q S T a conquête d e ce pays p a r l'Angleterre. Ces représentants
conservèrent leTilie de Prince d'Ultonie et des principautés y comprises jusqu'à la fin du
XV. siècle et recevaient à celle époque encore un tribut de.conc.hal.on des rois d An-
gleterre». e ^ ,,'landezas conleem as mais honrosas relerencias a esta
família que foi exilada d a Irlanda depois d a conquista d a província d U s ter (pelos an. os
de 1616) e confiscados todos os seus bens. Um ramo lateral acce.tou a rei,g.ao protestante,
e ficou na Irlanda senhor dos antigos solares e domínios da família.
Muito teríamos a accrescentar, se não fora o respeito que votamos as determ,nações
do illustre Visconde d e Santa Mónica que, delicadamente, nos prohib.o a publ.caçao dos
mp a tes documentos q u e possue, e d e que temos copia, e m a , ainda o desejo q u e
manifestou de sermos, com respeito aos seus ascendentes, o mais laconicos possível.
Cremos haver religiosamente satisfeito a sua vontade, sen. embargo da Iranscr.pçao
que adiante vai inserta. ^ ^ ^ ^

VISCONDE — Decreto de 28 de Dezembro de 1876.

p _ B 7 a o d ' A r m a s . - E s c u d o de prata com dous leões de vermelho affront_aiido-se e

S a i œ s s î s - œ s
Este brazão é o que usam todos os ramos catholicos d'esta casa na Irland.., em l-or.ugal, na Martinica,
em Hespanha e França. A família portuguesa representa o ramo primogênito.

TR4DUCÇ40 LITTERAL DE I H DOCUMENTO GEMALOGICO LATINO


PERTENCENTE A ESTA FAMÍLIA |

. A todos aquelles a quem interessa ou possa interessar, seja notorio em fé publica que o 111.™» Sr. Ber-
nardo ou Briano 0'Neill, l por sobrenome Ballagh (isto 6, o Sardento), que tira a sua illustre origem da
Real progenie de 0'Neill, por direito hereditário Senhor e Soberano do amplíssimo território tanto inferior
como superior de Clancboy na Província de Ulster, c que lambem por um quasi direito hereditário se
mostrou, sempre e em toda a parte, gloriosamente um dos mais firmes athletas da Fr Latho iea Bo,nana
nue o foram por muitos séculos e entre mortes e snpplicios, entre medonhos cadafalsos erguidos, entro eól-
ios submettidos ao cruel cutello por causa da Religião, durante os reinados lyranieos e anli-chnstaos de

Bernardo O'Neill foi assassinado cruelmente cm líi2!>; toda « sua ascendência vem desrripta gloriosamente
nas chronicas e historias irlíindezas, e registadas em uma longa série de gerações desde os primeiros séculos da
ebristandade. Foi Principe hereditário de Clancboy e de Tyrone, Senhor das baronia* de Castlercngh, do Ards, de
Antrim, de Belfast, de Massarene e de Loglinslin e das cidades de Belfast, CarricUergus e Lisnegarry.
Os ascendentes ila família O'Neill lambem foram elevados em Inglaterra ao parialo com o litulo de Condes
de Tyrone (1(105). Consultem-se as Chronicas Irlande/.as editadas por 0'Uouiiovan.
SAN
E GRANDES DE PORTUGAL 531

Henrique oitavo rei de Inglaterra a de Irlanda, e de sua Iliba a rainha Izabel : Este Briano O'Neill casou
em primeiras núpcias com Sara, filha calbolica, do Ex.mo Sr. Principe O'Neill de Tyrone, verdadeiro
calholico, cuja coiistancia inriacta na verdadeira Fé e a de seus descendentes não pôde ser quebrantada
nem abalada pelos males continuamente solTridos por amor da Religião Catholica, nem pelo numero d'esses
males, nem ptdas blandícias ou ameaças dos reis, nem finalmente pelo confisco e espoliação dos principa-
dos, condados e de todos os bens. .Morta esta sua primeira mulher, o sobredito Bernardo ou Briano casou
com Sibila, filha legitima catholica do III."1" Sr. Maguire, Soberano Catholico das Terras de Fermanagh, da
qual teve Hugo, pae de Constantino, que foi pae da nobilíssima Senhora, mulher do m.10 lll. ,re Sr. Hen-
rique O'liara do Cribilly no território de Antrim, e mão da lll. ma Sr." Viscondessa de Netterville, da qual
em linha recta matrimonial descendem o III.»» Sr. actual Visconde de Netterville e a 111.«» Sr.* Baroneza de
Louth; e que lambem foi pae do 111.™» Sr. Daniel O'Neill, o qual, sendo Camarista e Conselheiro privado do
Ser.«'» Carlos primeiro. M., Hei da Gran-Bretanha, França e Irlanda, foi encarregado dc varias negociações
publicas, politicas e militares, o finalmente, reinando cai Inglaterra Carlos segundo, alli morreu sem prole
e herdeiro legitimo, e »'elle, morrendo assim, acabou a geração masculina legitima das segundas núpcias
do HI."»» Sr. liriano ou Bernardo O'Neill, ISallagh ; de cujo primeiro matrimonio, porém, conlr.ihido com
Sara supramencionada, lillia do Principe O'Neill, nasceu
. Murtagho, que casou com a III."'" Sr." Margarida, filha legitima e catholica do 111.®0 O'Byrne, Sobe-
rano do condado de Witklow, e il'ella teve
« Daniel, cujo li Lho legitimo o calholico foi
. Constantino, a quem de matrimonio legitimo nasceu
« Felix, ou Phulimo, ou alias, em Irlandez, Feilim, o qual herdando de seus nobilíssimos antepassados
a avita Fé Catholica liomaoa, as heróicas virtudes e o mui louvável zelo, tendo casado com a filha catho-
lica do 111 ""> e Calholico Soberano O'Neill de Kilultagh, foi coronel, insigne na disciplina militar, as ord:n»
e sob as bandeiras do Iíx.">° e famosíssimo Sr. Eugénio O'Neill, generalissimo das forças calholicas Irlan-
desas île Ulster, o qual durante muitos annos combateu pela religião e pelos lares, pela gloria de Deus,
nela Fé Chrislã, c pela defesa da dignidade real, contra o pertinaz odio dos herejes aos catholicos de
Irlanda, sempre fieis á Fé e ao liei; contra as artes, fraudes, tentativas e traições de Ormond .Dim.go de
um novo innocente e da Religião ; contra as ingratas hesitações de alguns compatriotas simples, illudidos
pelos traidores á Patria ; o finalmente contra os rebeldes Parlamentados, que machmavam a morte do seu
innocenlissiino o óptimo Hei, e perseguindo levavam os fieis de Chrislo com raiva e cruel.ssimo furor aos
cárceres, ás torturas e até á morte, e premeditavam e tentavam, por todos os meios pela força e pela
armas a total extincrão da mesma Fé em Irlanda, Escócia e Inglaterra. Emquanto este coronel Felix ou
Phelimo batalhava com valor as batalhas de Deus, teve de sua 111."» mulher um filho por
. Eve,o, ou Ever, em cujo peito logo começou a ferver o br,o c o sangue dos grandes antepassados
da muito excelsa raça de O'Neill, a qual entre as successes injustiças dos tempos, e as caUmidades^ con-
tinuas de todo o povo irlandez, e entre tantos ataques domésticos dos herejes se esforçou p r .u.1.r om
seus hombros a ruina da Egreja, o restituir ao seu livre exercício a Religião dest.erradajP»»
derijos o para os bosques o cavernas. Justamente promovido por seu merecimento ao posto de Cap. o,
obr u muitos feitos illustres ; e de soa mulher Catharina, filha primogénita d ó i . ™ Sr Eve,o ON ,
Soberano de Killitragh no territorio de Derry - cuja filha segunda foi avó do Ex - IU ™ O Weill.
Conde do Sagrado Império Romano, Camarista, Conselheiro e Marechal de Campo de Sua Magestade Augus
tissima e Cesarea, etc., etc., e ha poucos annos fallecldo em Allemanha ~ «eve um filho que no baptismo
c a t h o l i — a d m i n i ^ se clamou ^ p ^ ^ ^ junt a0

exercito do' soreniLsimo e piíssimo Ja'yme segundo e, promovido ao posto de = , ™ ^ '


„>1, o coronel o 111 Sr Visconde de Galmoy, militou com summa perícia e valentia , e depois da capi
1*0 dad de Liiiierick, para que, livío dos demais bens e cuidados da vida .continuasse, a tratar
" L i e de transmittir a seus herdeiros integro e inviolado o patnmonm da verdad ira Fe rd,ido d
,„„, maiores athleta fiel ao Kei e á Fé, passou-se para terras estrangeiras c morreu combate,mo neroi
came lite na m em o r a v el b a tal ha de Malplaquet na Delgiea, não ficando prole do seu segundo ma,r,momo
solenemente cMtraliido coin a filha dS U l . " Sr. 0'Dempsy, Visconde de C l a n m ^ r , mas s,m u m J o .
Constantino ainda hoje vivo, do seu primeiro matrimonio canomco com D. Catharina, da utirpe e cognome
da
Felix ha pouco mencionado, cidadão de Dublin, - d s s i m o na F é Cath.
lica Romana, recebeu por sua mulher, Cecilia O'Hanlon filha legitima e ca,hoU«a do m . " Ilb Sr^F 1 x
0'Hanlon ralholico capitão de infanteria no reinado de Jayme segundo, filho legitimo do Hl. br. Mmunuo
0'Hanlo ' Aimio sectário e acérrimo defensor da Religião Catholica, Soberano do extenso terntono n e-
Ho de Ore no coo h o de Armagh, do qual territorio porém, reinando Jayme primeiro sobre as posses-
Britannicas e a Irlarida foi esbulhado'por causa do odio ã Fé Catholica pela « a o ^

r & n s s Ô S n a s s r ^ r * - x s r * » *

Felix ialleiTii em 17119.


SAN
50G FAMÍLIAS TITULARES

• j „„„„ir. durante a guerra travada na Irlanda entre os


« t a » e antiquíssima nomeada p. o ^ ^ " S M m u n t ora h L i s s i m o e audaz. .

- r a : ^ r i i i . - -< i : r r ~ & £
SE11 V e r .VÍcS, % r a . . r S - t ^ X r S a d d e» L ^ ô a O s , B r o ^ U C a b i n a com o
Sr TeTenct Mac-Mahon ; Sara, Alicia, Maria e Anna, solle.ras.,
Fr Bernardo Mac Henry, Mestre da S , Theo.ogia na Ordem dos "Pregadores, Vigário de Ulster e

EX P
" Do? C por me ser pedido, testemuolm enr Jé pul ; l,c, a este

Miguel. Arcebispo de Armagh o Primaz de toda a J ' ' ^ ; testemunho dos mais dignos bis-
Tanto pela trad.çào constante e a.nda oao miar, p a, c o m o e . E m f 6 d o q n e , isto
toriadores, notoriedade publica e n^u seguro cooln cu lo, vud e .cont
subscrevo hoje nove de Agosto de t/ob - A,n o u> U-* * I o Ja ü ^ isbo8( c o m o se p ó J e

ver r - n í t „M Jo ^ n , ^
Doutor Francisco Vieira da Silva Barradas confirma legalmente e,.a descendenca.

SANTA QUITÉRIA ( V I S C O N D E S S A DE). — D . Maria Emília Soares Leal, 1 " Viscon-


dessa d e Santa Quitéria. Nasc. a 6 d e Julho d e 1854, e m . n a s u a quinta d a Roa Vista,
suburbios d e A l e m q u e r , no d i a 13 d e N o v e m b r o d e 1888, tendo casado na A l l e m a n h a com
Carlos W a c b s , Capilão-Chefe d e E s q u a d r ã o , do 2 . ° Regimento d e Dragões d e R a d e , q u e

1
João O'Neill foi proprietário importante no termo d'Alniada e casou com I). Valentina Ferreira em 1758,
Era bisavó do Sr. Visconde.

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537
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 537

h o u v e t a m b é m a g r a ç a d e poder u s a r d o titulo d e s u a m u l h e r . Existem d ' e s t e m a t r i m o n i o


4 filhos, d o s q u a e s n ã o s a b e m o s o s n o m e s .
S E U S P A E S

José Antonio Soares Leal, 1.° Visconde e 1." Rarão d e Santa Quitéria. Nasc. a 2 0 d e
Julho d e 1810 ; d o Conselho d e S u a M a g e s l a d e ; Ministro r e s i d e n t e na Áustria ; e a final
E n v i a d o E x t r a o r d i n á r i o e Ministro Plenipotenciário e m disponibilidade ; Fidalgo d a Casa
Real ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Christo, d a Conceição, e d a T o r r e E s p a d a ; Condecorado
com 'a M e d a l h a n . u 6 d a s C a m p a n h a s d e 1834 ; Gran Cruz d a O r d e m d a Coroa d e F e r r o ,
da Áustria ; Gran Cruz d a O r d e m d e Francisco José ; Gran Cruz d a O r d e m d e Leopoldo,
d ' A u s t r i a ; Gran Cruz da Águia V e r m e l h a , d a Prússia ; G r a n Cruz d o Ernesto Pio, d e Saxe
Coburgo G o l l a ; G r a n Cruz d a O r d e m d e Carlos m , d e I l e s p a n h a ; Cavalleiro d a Estrella
Polar, d a Suécia, e t c . , e t c . M . e m 1873, 1 lendo casado a 21 d e S e t e m b r o d e 1852 com
D . Nalbalia Julia Axelina, Raroneza d e Lancken W a k e n i l z , q u e n a s c . a o d e Janeiro d e
1830, lilha d o s Barões d e L a n c k e n Wakenilz, na D i n a m a r c a , e t c .
F I L H A TrisTIC-A.

A 2." Viscondessa de Santa Quitéria. (V. acima).

C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE— Decreto de 6 d'Agosto de 1859.


BARÃO — Decreto de 8 d'Agosto de 1 8 T ' 5 . .
VFCONDE R E N O V A D O — Decreto de 1 4 de Junho de 1 8 7 8 , onde se leem estas palavras: «em memoria dos

bons' serviços prestados na carreira diplomática por seu pae, o 1." Visconde do mesmo titulo, etc.»

B r t v í t i o d e r m a s . -— Escudo com as armas dos Leaes.

RESIDENCIA ACTUAL — Quinta da Boa Vista; Alomquer.

S A N T A R É M ( V I S C O N D E DE). — João d e Rarros e Sousa d e Mesquita d e Macedo Leitão


de Carvalhosa, 3.° Visconde d e S a n t a r é m . N a s c . no Rio de J a n e i r o a 20 d e Janeiro d e 1 8 1 8 ;
Official d e Cavallaria ; Fidalgo d a Casa R e a l ; Cavalleiro d a O r d e m d e Christo, e C o m m e n -
d a d o r d a d e Izabel a Catholica, d e I l e s p a n h a . M . a . . . t e n d o casado a 19 d e N o v e m b r o
de 1849 com D Maria Violante d e Almeida e Castro d e G o u v ê a , q u e n a s c . a 25 d e Julho
d e 1832 lilha d e João C a n d i d o Baptista, Cavalleiro d a O r d e m d e Christo, e d e sua m u l h e r
D Maria Igncz d ' A l m e i d a Mello c Castro. - Não sabemos se leve ou não suceessao.

i Pinho Leal a pau 435 c seguintes do VIII col. do sen Portugal Antigo e Moderno de tal modo achinca-
lha a memoria d este illustre titula,( que causa tédio ! - Ora, a boa, leal e decente cr,Uca, a d m i s e ; mas a
troça, brutal e agarotada, só deprime áquelle que faz uso d ella
FAMÍLIAS TITULARES SAN
534
S E U S P A E S

Manuel Francisco d e Barros e Sousa d e Mesquita d e M a c e d e H ei tão e C a r v a l h o s a


2 " Visconde d e S a n t a r é m . Nase. e m Lisboa a 18 d e N o v e m b r o d e l i 11 ; b r . d e P o n e v e l ,
Lreira, e L a p a ; Alcaide-mór d e S a n t a r é m , (iollegií e A l m e . n m ; , S r . ,1o M o r g a d o d e
V a q u e i r o s ; Oílicial-mór da Casa lleal ; G u a r d a Roupa d a l i a m b a l>. M a n a , ; G r a n - C r u z
da O r d e m d e Carlos in, de l l e s p a n h a ; C o m m e n d a d o r , d a s de S . 1 mago e f o r r e e E s p a d a ,
e Cavalleiro da d e Cliristo; E n c a r r e g a d o d e Nego,aos e m 181!) para C o p e n h a g u e ; G u a r d a -
d o r d a T o r r e d o T o m b o ; Ministro e Secretario d ' E s l a d o dos Nego,aos do R e m o , e m 1820 ;
Escrivão d a Fazenda e Cartorio d a Real Casa de B r a g a n ç a ; sue c e d e u a s e u p a e a 12 d e
Janeiro d e 1818, e m . em Paris a 17 d e J a n e i r o d e 185!».
i o i a - c e a s u a biographia a pag. ISO <• »«pinte do rol. A / do Dicc. I opular, oiule
se e n u m e r a m os seus eseriptos e aptidões scienliiiras, a c c r e s c e n l a n d o - s e ali .< qm ninguém
Linha em mais alto grau a* faculdades de investigação, etc.
Nós discordamos u m p o u c o d essa e x a g e r a d a o p i n i ã o ; p o r q u e lemos, n a s Memorias
Chronologicas e Aullienticas dos Alcaides mores da Villa de Santarém, ele. pelo 2.» Vis-
conde de Santarém, q u e , a Ruv Borges d e Sonsa, 23.« Alcaide-mór d e S a n t a r é m lallecido
a 2 5 d e S e t e m b r o d e 1 4 8 0 ; s u c c e d e r a Alfonso P e r e i r a , a 20 d e D e z e m b r o d e l i b l , d a t a
esta e m q u e vivia ainda a.pielle R u v Borges d e Sousa. O r a q u e m s u e e e d e u a B u y B o r g e s
foi s e u lilho, João Rodrigues Borges, e n ã o Allonso Pereira q u e so veio a l e r a dita a l c a i -
daria e m 2 8 d ' A b r i l d e 14.87, p o r c a s a r a 1.» vez com D. Leonor d e S o u s a _ B o r g e s , lilha
do mencionado João R o d r i g u e s Borges, como consta d a Chaneellaria d e l ) . João n a II. 27!).
O q u e torna o caso ainda m a i s exquisilo é, o 2." Visconde d e S a n t a r é m , a n n o l a r d o c u m e n t o s
que p r o t e s t a m contra a s suas a f l i r m a l i v a s !
O V i s c o n d e d e S a n t a r é m , casou em Lisboa, a 30 d e N o v e m b r o d e 1810 com 1). M a n a
Amalia d e Saldanha d a G a m a , q u e n a s c . a 20 d e Fevereiro d e 1798, 1." lilha d o s O. 0 3
Condes d a Ponle, F I L H O S

1.° O 3 . " Visconde de Santarém. (V. acima).


-2."A N T O N I O D E B A R H O S S A L D A N H A DA GAMA. - Visconde de Villa Neva da Itainlia. (K. este Mv lo).
3.' I). CONSTANÇA.—M.
4." D. MARIANNA AMÁLIA DE BARROS SALDANHA HA GAMA.
5." D. FRANCISCA. — M.
S E U S A V Ó S

João Diogo d e Barros Leitão d e Carvalhosa, 1." Visconde d e S a n t a r é m . N a s c . a 1 8


d'Abril d e 1757, S r . d e Ponlevel, Ereira, e L a p a ; Alcaide-mór d e S a n t a r é m , p o r C a r t a
d e 2 5 d e Maio d e 1 8 1 4 ; A l c a i d e - m ó r d a Gollegã e A l m e i r i m ; 5 . " S r . d o M o r g a d o d e
V a q u e i r o s ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e S . Thiago ; C a v a l e i r o d a d e C h r i s l o ; G u a r d a
Roupa d a R a i n h a D. Maria i, e d e El-Rei D. João vi, s e u G u a r d a J ó i a s ; T h e z o u r e i r o d o
B e i c i n h o ; G u a r d a T a p e ç a r i a s ; A p o n t a d o r d o s Foros dos reposteiros e moços d a c a m a r a ;
Inspector d a Quinta d e Belem e d e todos os Paços í l e a e s ; Escrivão d a Fazenda d a Real
Casa d e B r a g a n ç a ; Secretario d a Casa do Infantado ; G u a r d a - m ó r do Lastro, e t c . S u c c e d e u
á Casa d e s e u p a e a 15 d e Março d e 1806, e m . 12 a Janeiro d e 1818. lendo c a s a d o d u a s
vezes, a primeira e m 1788, com D . Marianna Ililla Xavier Porcille Okelly Ribeiro R a n g e l ,
que m . a 16 d e Novembro d e 1 7 9 4 , (ilha herdeira d e Antonio b e r n a r d o X a v i e r Porcille,
Fidalgo d a Casa R e a l ; do Conselho d a Rainha I). Maria i ; Cavalleiro d a O r d e m d e C h r i s l o
e D e s e m b a r g a d o r do S e n a d o d a C a m a r a d e Lisboa, c de. sua mulher I). Marianna O k e l l y ;
e a segunda vez, c o m í). Mana José d e Saiupaio, lilha d e Ignacio Jose d e S a m p a i o
Freire d e A n d r a d e , e d e s u a mulher D. Angelina kmacia Pereira d e A g u i r r e .
SAN GRANDES DE PORTUGA!, 531)

F I L H O D O 1." J V L A . T S , I J Y C O I T I O

1." 0 2." Visconde ti« Santarém. (V. acima).

F I L H O S IDO 2.» lyCA.TUIM.OIsrlO

2." MARIA I Z A B E L . — M . em Novembro de 1 8 2 8 , tendo sido primeira mulher de José de


I).
Mattos e Goes Caupers, Fidalgo da Casa Real ; Tenente da Guarda Real dos Archei-
ros ; Commendadur da Ordem de Christ-o ; Provedor das Valias e Lizirias; filho de
Pedro José Caupers, Guarda Roupa da Rainha D. Maria i; Commendador da Ordem
ile Cliristo ; Escrivão da Camara e Justiças da repartição da Beira, Minho e Traz-os-
Monles, do Estado da Casa de Bragança; Secretario da Assembléa de Malta; Prove-
dor ilas Valias e Lizirias ; Escrivão dos Orphãos da Villa de Caitd, na comarca de
Sabará, em Minas Geraes. M. na ilha de S. Miguel em 1833, e de sua mulher D. Maria
José do Carmo de Mattos c Goes de Mendohça Vallãdares. — Com geração.
3." IGNACIO J O S É . — Casou com D. Carlota Wan-Zeller, que nasc. a 27 d'Abril de 1817, 1.»
filha de Francisco José Wan-Zeller, e de sua mulher D. Anna Dorothea. Wan-Zeller,
sua prima, •— Com geração.
4." D. MAIIIA J O A N N A . — Casou com João Miguel Paes de Faria.—Com geração.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE - Decreto le 17 de Dezembro de 1811.


RENOVADO • - Decreto ile 6 de Fevereiro de 1818.
RENOVADO — Decreto de 5 de Junho de 1818.

S A N T O A M A R O ( B A R Ã O DE). — Jose Egydio A l v a r e s d e A l m e i d a , 1.° B a r ã o d e S a n t o


A m a r o . N a s c . no 1.° d c S e t e m b r o d e 1 7 6 7 ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Chrislo, e da T o r r e
e E s p a d a ; Officiai d a S e c r e t a r i a d ' E s t a d o d o s Negocios tio R e i n o ; S e c r e t a r i o d o P r í n c i p e
R e g e n t e D . J o ã o . Foi n o Brazil, 1.° M a r q u e z e l . ° V i s c o n d e d c Santo A m a r o ; S e n a d o r
pela p r o v í n c i a d o R i o d e J a n e i r o ; Gentil-ITómem d a C a m a do 1 . ° I m p e r a d o r ; Gran-Cruz
da O r d e m d o C r u z e i r o ; Conselheiro d e E s t a d o e d o Conselho d e F a z e n d a ; E m b a i x a d o r
em Missão E x t r a o r d i n a r i a a L o n d r e s c Paris e m 1830. M . e m 1831, tendo casado d u a s
vezes, a p r i m e i r a c o m I). Maria d o C a r m o d e P a s s o s c A l m e i d a , e a s e g u n d a com
D. Maria B e n e d i c t a P a p a n ç a d e A l m e i d a .
F I L H O S D O 1.' M A T B I M O m O

1." D. C A R L O T A MARIA. — M .
2." D. MARIA DA P E N H A . — M . , lendo sido casada com Luiz de Sousa Dias.

F I L H O S D O 2.» H V L ^ T K I M O I S R I O

3." JOÃO CARLOS. — 1." Visconde de Santo Amaro, no Brazil


». MARIA JUANNA. — Casada com « Condo do Itio Pardo, Thomaz Joaquim Peieira Valente.
IV. Rio 1'jri/o).

S S D S P A E S

J o s é A l v a r e s Pinto d e Almeida, Fidalgo d a Casa Real, e C a p i t ã o - m ó r d e O r d e n a n ç a s


na B a h i a , c a s a d o com D. Antónia d e Freitas.
FAMÍLIAS TITULARES SAN
530
FILHOS

i.n 10 Barãe do Santo Amaro. (V. acima).


J'. IGNACIOA L V A R E S . - Commendador da Ordem de Christo, e da Torre e Espada; Moço
- a» C a m a r a d i Rainha D. Maria .; Gnarda-Roupa do 1.» Imperador; Conselheiro e
Secretario da Junta do Commcrcio, no Brazil, etc.
3." ANTONIO J O A Q U I M . - Commendador da Ordem de Christo.

CREAÇÃO DO TITULO

B A L Ã O - Decreto de 6 de Fevereiro de 1818.

RESIDÊNCIA — Rio de Janeiio.

SANTO AMARO ( B A U Í O DE). — Manuel Nunes de Mello, 1 . » Barão d e Santo A m a r o ,


natural da freguezla d e Santo A m a r o , do concelho de S . R o q u e d a Ilha d o P i c o ; nego-
ciante estabelecido na Província do Ceará, Império d o B r a z i l . - S m possibilidade de
obter outras noticias.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 25 de Novembro de 1875.

SANTO AMBROZIO ( V I S C O N D E DE). — Francisco Antonio Namorado, 1." Visconde e


1.° Barão d e Santo Ambrozio. Nasc. em Elvas, a 17 do Setembro d e 1 8 2 6 ; C i r u r g i ã o -
Medico pela Escola Medico-Cirurgica d e Lisboa ; Cavalleiro da O r d e m d a T o r r e e E s p a d a ;
Condecorado com a Medalha Municipal da F e b r e Amarella ; Medico d a Casa R e a l ; D e p u t a d o
ás C a m a r a s Legislativas a t é 1868; proprietário em Lisboa, c u m dos c a r a c t e r e s m u i digno
de apreço e consideração. Casou a 23 de Fevereiro d e 1884, c o m a Viscondessa do F r e i x o ,
D. Laurinda Ribeiro Louzada, viuva do Visconde do Freixo. (V. Freixo a pag. 655 do
vol.).
SEUS PAES

Antonio Joaquim Namorado, Cirurgião Militar do Exercito, proprietário, c a s a d o c o m


D. Marianna Amalia d e Oliveira.
SAN 541
E GRANDES DE PORTUGAL 541

F I L H O S

ANTONIO F A U S T O N A M O R A D O . — Ciruvgião-mór do Exercito; Cavalleiro das Ordens d'Aviz


e Torre e Espada e Condecorado com a Medalha de Prata de bons serviços e compor-
tamento exemplar.
J O S É J O A Q U I M N A M O R A D O . — Nasc. a ) d'Outuhro de 1 8 2 4 : Tenente-Coronel d'Engenheiros.

3 . » O 1." Visconile de Santo Amhrozio. (V. acima).


4 . ° D. M A R I A DA G L O R I A . — Nasc. a 2 5 d'Outuhro do 1 8 2 8 : casou com Antonio Firmino
Martins, Official de Secretaria da Fazenda, aposentado.
5.° Luiz A N T O N I O . — Nasc. a 1 7 de Janeiro de 1 8 3 7 : empregado publico.
6." J O A Q U I M A N T O N I O N A M O R A D O . - Nasc. a 2b de Fevereiro de 1839 ; Cirnrgião-Medico;
casado com D. Luiza Maria Coutinho. — Com geração.
D. C A R O L I N A AUGUSTA.--Nasc. a 13 de Janeiro de 1840.

C
REA
ÇÀÜ DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 1 7 de Fevereiro de 1884.


BARÍO — Decreto de 7 de Maio de 1 8 7 4 .

S A N T O ANDRÉ ( C O N D E DE). - Antonio Justino .la Costa 1 ' Conde, e i.» Visconde
do Santo A n d r é Nasc a 2 8 d e Julho d c 1 8 2 2 ; Commentlador da Conceição e m 2 3 d e
S t e m b o d 8 C 3 ; Fidalgo Cavalleiro tia Casa Real o proprietário em Monte-Mo,-o-Novo
Casou em 1844 c o m D. Maria E d u a r d a d a Matta, q u e nasc. a 10 d e Dezembro d e
1823, tilha d e Manuel Joaquim d a Matta e d e D. Ehziaria Rita.
FILHOS

F
s V e Í V J N r o nr. s W b = * a.
^ r r Í 8 6 6 , S a ! < ^ o m T F a í s c o de Sousa Barreto, Commenda-
dor de Christo, o Moço Fidalgo com e x e r c í c i o . - S e m ^ a r a o .

6a
50G FAMÍLIAS TITULARES SAN

SEIJS P A E S

n • i lfl .inn iin f m t a do Concelho d e Sua Mageslade; C o m m e n d a d o r d a O r d e m


r H Í » S a c t d e Direito e M a t h e m a t i c a ; antigo D e p u t a d o á s C ô r t e s ;
proprietário em í n t e S r - o - N o v o , onde m . Foicasado c o m D . Maria E u g e m a Vinagre, e t c .

F I L H O S

D° ^ r t l f r S ^ í i u í r c o r o n e , de Cavallaria, e Commendador da Ordem


" dTchristo, Albino Pimenta d'Aguiar.

F1LIIO ÚNICO

HENRIQUE PIMENTA D'AGUIAR.

3 « D MARIA CANDIDA DA COSTA. - Foi casada duas vezes, a primeira com Antonio Leocadio
Ferreira Cró, Tenente de Cavallaria ; e a segunda com seu pnmo jost.no Coelho
Palhinha, proprietário.

FILHA DO 1." MATRIMONIO

D. ERNESTINA DA COSTA CRÓ.

FILHOS DO 2.» MATRIMONIO

2.° CYPHIANO JUSTINO DA COSTA PALHINHA.


3.° L E O N A R D O JOSTINO DA COSTA PALHINHA.

4u D. FRANCISCA CAROLINA DA COSTA. -Viuva do Cacharei em Direito Francisco Xavier de


Campos.
FILHOS

L.O FRANCISCO MANUEL DA COSTA CAMPOS.


2.° CYPRIANO JUSTINO DA COSTA CAMPOS.
3.° ALFREDO AUGUSTO DA COSTA CAMPOS.

S E U S A V O S

Angelo d a Costa, casado c o m D . .losepha Candida d e Vasconcellos.

F I L H O S

1.° CYPRIANO JOSTINO DA COSTA. — (F. acima).


Ï.» (V. Visconde de Porto Salvo, a pai/. 337 (feste vol.).

CRF.AÇÃO DO TITULO

CONDE— Decreto de 2 4 de Fevereiro de 1887.


VISCONDE—Decreto de 11 de Junho de 1874.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro e quarto quartéis as armas


dos Canhas ; no segundo as dos Eças ; no terceiro as dos Costas.

RESIDÍNCIA —Villa de Monte Mór-o-Novo.


SAN 543
E GRANDES DE PORTUGAL

S A N T O A N T O N I O ( V I S C O N D E DE). — P e d r o Antonio R e b o c h o F r e i r e d e A n d r a d e e
A l b u q u e r q u e , 1.» Visconde e 1." B a r ã o d e Santo Antonio. Nasc. a 1 d e Março d e 1 7 9 2 :
General d e Divisão ; Vogal d o S u p r e m o Conselho d e Justiça M i l i t a r ; Gran Cruz ^ O r d e m
d e A v i z ; Cavalleirc d a Conceição, e da T o r r e e E s p a d a ; Condecorado c o m a Medalha d a s 5
C a m p a n h a s d a G u e r r a P e n i n s u l a r , c o m a s d e Honra d e Albuera Victor,a e O- .z com a d e
O u r o d e M o n t e v i d e u , e a d a s C a m p a n h a s d e 1884, e t c . M . a 2 4 d e F e v e r e i r o d e 1868 tendo
c a s a d o a 4 d e J u n h o d e 1 8 2 6 , c o m D . A n n a Izequelina d ' O h v e , r a , q u e nasc. a 29 d e
C i o d e 1798, e m . a 3 d e N o v e m b r o d e 1884, filha d e Jose Antonio d'01.ve.ra Pmto e
de s u a m u l h e r D . Anna Bernardina Leite d e F a r i a . A Viscondessa d e Santo Antonio, acima,
era irmã d a l . a Baroneza d e P a l m e . (V. pag. 222).

FILHOS

í O n RACHEL AUGUSTA - Nasc. a 26 de Março dc 1827, e casou com Rufino Cezar de

lado na^ legislaturas de 1858 a lB59 M e m Aveiro a 1 de Jane.ro de.1880.

E M VIENNA D ANSTRIA
I Í C ; ' -
5.« D. MARIA C L E M E N T I N A . — Casada com Alfredo Rangel de Quadros.

S E U S P A E S

J o s é P e d r o Rebocho, Tenente-Coronel d ' l n f a n l e r i a casado com D. Maria Delphina


Freire d e Andrade e Albuquerque, etc.
-,t I

540 _ FAMÍLIAS TITULARES SAN

F I L H O S

1." o 1." Visconde c 1." Marão do Santo Antonio. (V. acima).


2." MANUEL F R E I R E . — M. solteira.
D. MAIDA FRANCISCA. M. solteira.
D. MARIA VICTORIA. — M . solteira.
D. MARIA nos PRAZERES. — M solteira.
D. MARIA JOANNA. — M. solteira.
7." AGOSTINHO ANTONIO. — licclesiasli/u : j fallecido.
8.» JOÃO ANTONIO — Saig nto N.or reformado ; Governador da Praça de Trancoso,
IIEIIUCIIO.
ttTidu sido Brigadeiro dn i xercito realista. M. a 31 d'Agusto de 1854. Teve uma
filha, IJIIC fui mãe do J . " Cenile de Campanhã. (V. Campanhã a par). 3 5 0 do 1 . " «oi ).
D . MARIA JOSÉ — Casada eoni João da Motta ila Fonseca Leal, Pagador Militar reformado.
li): M. MARIAN.NA B E B O C H O . — Casada c o m . . .
11.1 MIGUEL ANTONIO. — M. solteiro.

CKEAÇAO LIU TITULO

VISCONDE—Decreto de 8 d'0utubro tle 1851.


BARÃO — Decreto de 16 de Julho de I8í'>.

B r a z à o t r A v m n s . — Escudo esquarteiiado ; no primeiro e quarto quartéis as armas


dos Freires de Andrade ; no segundo as dos Albuquerques, e assim os contrários.

RESIDENCIA • Cidade do Aveiro.

S A N T O A N T O N I O DO C A R T A X O ( V W w : DE). Antonio P e r e i r a C o u t i n h o P a c h e c o
de Vilhena Pato d e N o v a e s P i m e n t e l ; :>." Visconde d e Santo Antonio d o C a r t a x o ; o . " M a r -
quez d o s S o u d o s e G r a n d e d e i l e s p a n l i a d e I . 1 classe. Nasc. a 9 d e Agosto d e 1818, e
casou a 2 2 d e Abril d e 1 8 Í 4 c o m I). Maria Jose da G r a ç a Telles d e Mello d e A l m e i d a
Malheiro, q u e n a s c . a 17 d e S e t e m b r o d e 182:1, filha d e F r a n c i s c o Telles d e Mello d e
A l b u q u e r q u e Brito F r e i r e d e Faro c Menezes, S e c r e t a r i o d o Conselho d e G u e r r a ; Moco
F i d a l g o ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo, ele. ; e d e s u a m u l h e r D . Maria A n n a Gui-
l h e r m i n a d e A n t a s d a C u n h a Leite P a c h e c o d e Baena d e A l m e i d a M a l h e i r o ; n e l a d e J o ã o
Paulino d e Vasconcellos Leite P a c h e c o Malheiro e d e s u a m u l h e r D . Maria B e n e d i c t a d e
A l m e i d a d e A n t a s d a C u n h a ; bisneta d e J e r i m u m . Leite P a c h e c o d e Vasconcellos M a l h e i r o
e d e s u a m u l h e r D Maria A n n a Thereza J o s e p h a d e P o r t u g a l , 1 q u e e r a irmã legitima d e
I) Luiz Francisco d Assis S a n c h e s d e llaêna, I." M a r q u e z d e S a n c h e s d e B a ê n a , e m R o m a ,
e 3 avô d o Visconde d e Sancl.es d e B a e n a . (V. Sanches de líaèna a pag. 4f> >, do pre-
sente ml.). 1 3 '

.." ANTONIO XAVIKR.


S". -- Nasc. a -28 .!.• Jullio .1,. l8io.
2." FRANCISCO.

' Memorias Ih.Uonro-^nealor^ ,lvi ,jrm]llcs llt p o r ( m , pag> m


SAN E GRANDES DE PORTUGAL 545

3." Joio.
4.° JERONYMO.
5.° MARTINHO.
6.° D. MARIA DA MADRE DE DEÜS,
7.° D. MARIANNA.
8.° D. IZABEL.
9." D. MARIA DA GRAÇA.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Carla de I de Novembro de 1785.

RESIDENCIA — Calçada do Marquez de Soudos á 1'eiiba, e quinla dos Soudos em Santarém.

S A N T O A N T O N I O DE LOURIDO ( V I S C O N D E DE). — Francisco P e r e i r a Sanches d e


Castro, C o m m e n d a d o r da O r d e m d e Christo ; proprietariou os districtos d e R r a g a e Vianna
d o Castello, e t c .
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 14 de Junho de 1883.

S A N T O A N T O N I O DO VALLE D E P I E D A D E ( V I S C O N D E DE). — Antonio José d e


C a s t r o e Silva, 1 . ° Visconde d e Santo Antonio d o Valle d e P i e d a d e . (V. Valle de Piedade
em (ilido de Castro Silva, pag. 429 e 430 do t 0 vol.)
542 _ FAMÍLIAS TITULARES SAN

OREAÇÁO DO TITULO
è-
VISCONDE — Decrelu de 11 de Setembro de 1855.

B r a z ã o . - V . armas do Visconde de Castro Silva, a pag 429 do 1." voi.

SANTO ANTONIO DAS VESSADAS (VISCONDE DE). — Manuel Jose Botelho, Juiz da
Relação d o Porto.
CBEAÇÀO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 16 do Dezembro de 1886.

S A N T O E L I A S ( V I S C O N D E DE). — Elias J o s é N u n e s d a Silva, Coraraendador d a O r d e m


de Christo, negociante e capitalista, r e s i d e n t e no P a r á (Brazil). — Sem mais noticia.

CREAÇÂO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 5 de Janeiro de 1882.

S A N T O V A R A O ( V I S C O N D E S S A D E ) . - D . Emilia C a n d i d a Alves Ribeiro, 1.» Viscon-


dessa d e Santo V a r ã o , a g r a c i a d a c o m este titulo depois d a m o r t e d e s e u m a r i d o Nasc a
o d e Março d e 1819 e casou a 2 5 d e Março d e 1840, c o m o D e z e m b a r g a d o r F a u s t i n o F e r -
reira d e Noronha O h v e . r a e F a r o , q u e nasc. a 18 d ' A b r i ! d e 1788, e m . Cavalleiro P r o -
fesso n a O r d e m d e Christo, a 4 d e S e t e m b r o d e 1 8 Í 3 . - Sem geração
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 547

P A E S D A V I S C O N D E S S A

José d a Costa Alves Ribeiro, negociante e m Lisboa, e p r o p r i e t á r i o e m C o i m b r a , j á


fallecido, h a v e n d o sido c a s a d o com D . T h e r e z a J o a q u i n a d a Silva.

F I L H O S

1.° VENÂNCIO D A COSTA A L V E S R I B E I R O . — Cacharei em Direito pela Universidade de Coimbra,


e já fallecido, lendo casado com D. Adelaide Sophia dAzevedo, filha do Conselheiro
Antonio Marianno de Azevedo, que foi Procurador Geral da Fazenda. — Com geração.
2 . " D . M A R I A E M Í L I A . — Casada com Manuel da Cunha Azevedo Castello Branco, Bacharel
formado em Direito. — Com geração.
3." D. C A N D I D A A L V E S R I B E Í B O . — Casada com José Adolpho Trony, Doutor e Lente na facul-
dade de Direito na Universidade de Coimbra. — Com geração.
4.° A 1." Viscondessa de Santo Varão. (K. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDESSA — Decreto de 28 de íaneiro de 1874.

S A N T O S ( R A R Â O DE). — João F e r r e i r a dos S a n t o s Silva J u n i o r , 2 . ° Barão d e S a n t o s .


N a s c . a 1 d e J a n e i r o d e 1 8 2 8 ; Bacharel e m D i r e i t o ; Moço F i d a l g o ; E n v i a d o e Minis-
tro Plenipotenciário e m S . P e l e r s b u r g o ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Christo, e d a Legião
d e H o n r a ; Gran Cruz d a O r d e m d o Leão e d o Sol d a P e r s i a , e t c . Casou e m 1871, c o m
D . Cornelia F i d g a r .
544 SAN

S E U S P A E S

João Ferreira dos Sanlos Silva, 1.° Barão d e Santos. Nasc. a 5 d e Novembro d e 1 7 9 9 ;
Cônsul d a Bélgica n a cidade do Porto, o Addido honorário á Legação d e Madrid ; d o Con-
selho d e S u a M a g e s t a d e ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Chrislo, d a Conceição, e d a d e
Izabel a Catholica, d e H e s p a n h a ; negociante matriculado n a s praças d o Porto e Lisboa.
M. a 5 de Dezembro d e 1858, lendo casado a í) d e Dezembro d e 1826, com D . Carolina
Augusta de la Rocque, q u e nasc. a 4 d'Agoslo d e 1812, filha d e João Luiz d e la Rocque,
negociante n a praça d o Porto, e d e sua mulher D . Rosa Albertina d e Mello.

FILHOS

1.° O 2.° Barão do Samos. ( f . acima).


2.° DOM A M É R I C O F E R R E I R A D O S SANTOS E S I L V A . — Bispo do Porto, o Cardeal do litulo dos
Quatro Santos Coròados e Martyres, S. Severino, S. Severiano, S. Carpoforo, e
S. Victorino, irmãos, na sua Egreja em Monte Cidio de Roma, ele.
3 . " D . E L I Z A F E M I E I B A D O S SANTOS.—Casada com J . J . da Cosia Lima, proprietário na cidade
do Porto. — Com geração.
4.° CARLOS FERREIRA DOS — Nasc. a 27 d'Outuliro de 1828; do Conselho de Sua
SANTOS.
Magestade ; Fidalgo Cavalleiro < 1 a Casa Real ; Commendador das Ordens da Conceição,
da Rosa, do Brasil; de Carlos m, de Hespanha; Üfficial da Legião de Honra, de
França ; Vogal do Conselho do Commercio, e Presidente d'Associação Commercial de
Lisboa, etc. M. em Lisboa a 2 de Junho de 1885, havendo casado com D, Adelaide
Ferreira dos Sanlos. — Com geração.
5." O 1.' Barão de Ferreira dos Santos. (V. pag. 566 do 1." iml.).

S S E I J S S A V Ó S

João Ferreira dos Sanlos, Capitão das antigas indicias, casado com D. Maria Thonia-
m Narciza, 1 ilha d e José Pereira dos Reis, e d e sua mulher D. Maria Lidora d a Conceição.

FILHOS

1.° O 1." Barão de Santos. (V. acima).


2.° JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS S I I . V A . — Negociante na praça do Porto, e Vice-Consul da
Bélgica n a mesma cidade, onde m. a 18 «('Abril de 1882, tendo casado com D. Emi-
tia Messeder, que m. na dita cidade a 22 de Março do 1885. —Com geração.

BISAVÓS

Manuel José dos Santos, casado com D. Josepha Maria S a n l W n n a .

CKKAÇÀO 00 TITULO

BARÃO — Decreto de 8 d'Abril de 1 8 5 0 .


RENOVADO — Decreto de 1 2 de Junho de 1860.

B r a z ã o í P A r n i a s s . — Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Silvas, e


na segunda a dos Ferreiras. —Timbre o leão do escudo.

Alvará de Mercê nova, passado a 14 de Julho de 184o, (V. Arclúvo Ileraldico-Genealogico, pag. 289,
1145),
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 545

S Ã O R A R T I I O L O M E U ( V I S C O N D E DE). - José J o a q u i m Lobo, 1." Visconde d e S. Bar-


lliolomeu. N a s c . a 2 8 d e S e l e m b r o d e 1793, n a casa si la n o largo d o s Loyos, n . ° l l , fre-
guezia d e S . T h i a g o e m Lisboa, e n a dita freguezia foi b a p l i s a d o a 15 d ' O u l u b r o s e g u i n t e .
Foi d o Conselho d e S u a M a g e s l a d e ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r das
O r d e n s d e Christo, d a Conceição, e d a Águia V e r m e l h a , d a Prússia, e t c .

NOTAS BIOGRAPHICAS
Tendo concluido os cursos de humanidades e da aula do commereio, foi nomeado em 6 de Julho de
1811 Escriplurario da Contadoria da Junta de Liquidação dos Fundos da Companhia do Pará e Maranhão,
e em 8 d'Agosto de 1818, Offieial-mai§r da mesma contadoria; em 1 d'Agosto de 1822, OÍIicial-maior e
Contador da Companhia de Pernambuco e Parahiba ; em 29 de Julho de 1824, Official supranumerário da
Secretaria da Meza da Consciência e Ordens ; em 17 de Fevereiro de 1823, segundo Official, e em 15 de
Fevereiro de 1826, Ollicial-maior da mesma Secretaria; em 3 de Novembro de 1827, Escrivão da Admi-
nistração dos Fundos e Rendas do Collegio dos Meninos Orphãos ; em 23 de Janeiro de 1830, Escrivão do
Cofre das quartas partes das Commendas Sequestradas; em 28 de Fevereiro de 1831, Escrivão do Almoxa-
rifado e Direitos Reaes da Commenda da villa da Arruda; em 27 de Novembro de 1833, Contador das
Companhias do Gran Pará e Maranhão, e em 2 de Outubro seguinte Deputado das mesmas Companhias ;
em 3 de Setembro de 1833, Sub-Director do Thezouro Publico ; em 2o de Janeiro de 1840, Director da
Thezouraria ; em 9 de Março de 1842, Director Geral do Thezouro, e em 13 de Março de 1846, Conse-
lheiro e£fectivo ; em 10 de Novembro de 1849, Conselheiro do Tribunal de Contas, e Director Geral da
Contabilidade do Thezouro Publico; em 16 de Novembro de 1864, Presidente do Tribunal de Contas;
em 23 de Dezembro de 1808, Tenente da 2.a companhia do 2.° batalhão da Legião Nacional do Rocio ;
em 13 de Novembro do 1832, Commissario de Policia do bairro do Castello; em 9 de Março de 1832,
Cavalleiro de Ordem de Christo, recebendo o grau na egreja de Nossa Senhora da Conceição dos Freires da
mesma Ordem ; em 2 de Dezembro de 1836, Cavalleiro da Ordem da Conceição ; em 7 de Junho de 1836,
encarregado de receber da Direcção do Banco de Lisboa os objetos pertencentes á Bemposta, que estavam
ali depositados; em 24 d'Abril de 1837, Carta de Conselho; em 24 d'Abril de 1837, encarregado de
melhorar o serviço da Contabilidade Publica; em 28 d'Abril de 1841, Commendador da Ordem da Con-
ceição; em 3 de Maio de 1838, Commendador da Ordem de Christo; em 2 de Maio de 1845, encarregado
da Reforma do Ministério da Fazenda; em 24 de Janeiro de 1845, encarregado de representar o Governo
junto da Companhia da Canalisação Lateral do Tejo; em 11 de Novembro de 1846, incumbido de conhe-
cer das reclamações sobre despesa do serviço militar dos funccionarios públicos; em 18 de Fevereiro de
1847, Vogal da Commissão Inspectora e Fiscal do theatro de D. Maria li; em 3 de Fevereiro de 1848,
encarregado de propor a simplificação dos impostos e respectiva arrecadação; em l i d'Agosto de 1848,
encarregado de propor a simplificação do Orçamento Geral do Estado ; cm 8 de Setembro de 1848, Vogal
da Commissão do Cadastro; em 11 do Maio de 1848, encarregado do exame das contas da Companhia
das Obras Publicas de Porlugal ; em 30 de Junho de 1849, Commissario Iiegio da Companhia União Com-
mercial ; em 23 de Setembro de 1850, encarregado de examinar as contas da Companhia dos Canaes da
Azambuja; em 6 d'Agosto de 1856, encarregado de examinar as contas da Camara Municipal de Lisboa
com a Companhia de Gaz ; em 31 de Março de 184o, encarregado de examinar a Pretenção do Banco de
Lisboa para a perrogação do privilegio ; em 24 de Julho de 1845, Vogal da Commissão para conhecer das
obrigações dos Direitos entre o Estado e a Casa de Bragança; em 31 d'Outubro de 1854, encarregado de
propor um projecto de pensões; em 14 d'Agosto de 1833, encarregado de propor a reforma da contabili-
dade; em 20 de Junho de 1851, Membro da Commissão da Fazenda; em 7 de Novembro de 1863, Vis-
conde de S. Bartholomeu ; em 1840, Commendador da Águia Vermelha; em 23 d'Outubro de 1863, encar-
regado do Regulamento da Contabilidade Publica.

M . e m Lisboa no s e u palacio sito á r u a d e S . B a r t h o l o m e u , n . ° 4, a o Castello, f r e -


guezia d e S . T h i a g o , a 2 6 d e Dezembro d e 1868, lendo c a s a d o e m 1850 n a f r e g u e z i a d e
S. T h i a g o d e Lisboa, c o m D . Maria R e n e d i c t a , v i u v a d e João José dos Reis, e filha d e
09
50G F A M Í L I A S TITULARES SAN

J o s é R i b e i r o C o e l h o , e d e s u a m u l h e r D . I g n e z J o a q u i n a F r a n ç a . — Sem geração do sobre-


dito consorcio, mas houve o seguinte:

F I L H O líT^TTJKAIi

JOSÉ JOAQUIM F E R R E I R A L O B O . — Nasc. a 3 0 d'Outubro de 1 8 3 7 , e legilimado a 1 8 de Dezem-


bro de 1868 ; Fidalgo da Casa Real ; Commendador da Conceição ; do Conselho de
Sua Magestade ; Secretario e Direclor Geral do Tribunal de Contas, eminente escriptor
publico e, sobre tudo, um verdadeiro homem de bem.
Casou a IS d'Agosto de 1859, com D. Ludovina da Conceição Amorim d'Almeida.

FILHA

D. MARIA EUGENIA D'AMORIM ALMEIDA FERREIRA LOBO. —Nase. a 16 de Maio


de 1864.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 4 de Novembro de 1863.

SÃO BENTO ( C O N D E DE). Manuel José Ribeiro, 1." Conde, e 1.° Visconde d e
y, S M
d a Conce'icão ° ' °' °Ç° F k l a , g
° C
° meXerCÍCÍ0 ; C o r a
™ndador da Ordem

CREAÇÃO DOS TÍTULOS


CONDE — Decreto de 6 de Maio de 1 8 8 6 .
VISCONDE —Decrelo de 1 3 de Janeiro de 1881.

m e 1 h ^ *c inc o* b e zla nte <T de 'o ir o ~ê m S s a n t o / ^ 'no3 ^ e q un d o " l ^ í "d e Fo i r o ^ u m~a f a x a C a m p ° r e -


carregada de tres estrellas de prata ; n o ' tercei?o P ™ t ' de azul
cor, e no q u a r t o - e m campo P
verde úm c a d n í l n r i « S r » 0 P o r p r a t a ' u m a Perneira de sua
m C a d u c e o d e 0110
armados d'azul. • P «npportes dois leões de ouro

Alvará da Mercê Nova, de 8 de Julho de 1881,


SAN 551
E GRANDES DE PORTUGAL 551

S Ã O R E R N A R D O ( V I S C O N D E DE).—Bernardo F e r r a z d ' A b r e u , 1 . ° V i s c o n d e d e
S. B e r n a r d o , subdilo brazileiro, negociante e proprietário na província d o Rio d e J a n e i r o .
Este titulo foi conferido era r e m u n e r a ç ã o d a s i m p o r t a n t e s o b r a s q u e m a n d á r a fazer
na e g r e j a d e T h a d i m . — Sem mais noticia.

CREAÇAO DO TITULO
VISCONDE — D»creto de 15 de Dezembro de] 1881.

tano. M . a 4 d e Julho d e 1 8 8 8 .
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDESSA — Decreto de 20 de Setembro de 1882.

S Ã O C I I R I S T O V Ã O ( V I S C O N D E DE). — José Marcellino da Costa c Sá, 1 . ° Visconde


de S . Christovão. Nasc. a 2 6 d ' A b r i l d e 1 8 2 0 ; G u a r d a Roupa honorário d e S u a Mages-
San
548 _ FAMÍLIAS TITULARES

l a d o ; Moço Fidalgo c o m cxercicio, c C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Chrislo. Casou d u a s


vezes, a primeira e m 1811 c o m I). Anna Tliereza d e Oliveira, q u e nasc. a l o d e J u n h o
de 1822, e m . e m 1860, lilha d e Marcos Thomaz d e Oliveira, e d e s u a m u l h e r D. Rosa
A n g e l i c a ; a s e g u n d a , e m 1863 c o m s u a c u n h a d a 1). Tliereza A d e l a i d e d e Oliveira, q u e
nasc. a l i d e S e t e m b r o d e 1833, lilha dos m e n c i o n a d o s p a e s da p r i m e i r a .
FILHOS DO 1-° OVC^
T KXDYCOLI
T XO

1." JOSÉ M A R C E L L I N O . — Nasc. a 13 d'Agosto de 1845, e casou com D. Carlota Guilhermina


ilo Valle.
2.° IÍERNARDO.—Nasc. a o de Fevereiro de 1847.
3.° JOÃO. —Nasc. a 15 de Julho dc 1818.
4." MAIICOS. — Nasc. a 2 de Julho de 1850.
5.° 1). PAULINA. — Nasc. a 28 de Junho de 1 8 5 4 .
G.° ANTONIO. — Nasc. a 1 9 de Maio cie 1 8 3 6 .
7« D. ANNA. — Nasc. a li d'Abril de 1858.

FILHOS IDO 2." ^VL-


A -
T I
R I
II
V COI
C Í
R I
O

8.° D. JOSEPHA.— Nasc. a 2 de Janeiro de 1867.


9.° D. MARIA.— Nasc. a 17 de Janeiro de 1868.
10.° ALBERTO. — Nasc. a 4 de Dezembro do 1 8 0 9 .
11." D . NARCISA. — Nasc. a 1 0 de Fevereiro de 1871.

S E U S P A E S

B e r n a r d o José d a Costa e S a , casado com D . Maria E n g r a c i a d a Conceição.

FILHOS

1.° MANUEÍL J O A Q U I M . — M. a 23 de Abril de 1 8 1 8 .


2.° O 1.° Visconde de S. Christovão. (V. Mima).
3 . " FRANCISCO JOSÉ.
4.° D. JOANNA DA COSTA.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de i de Novembro de 1868.

I ? r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel — e m campo v e r -


melho, seis costellas do prata em duas p a l a s ; o segundo —enxadrezado de prata e azul celeste,
e assim os contrários.

Passado por Alvará de Mercê Nova de 17 do Junho de 1869. (V. Archivo Htraldico-Genealogico, a
pag. 400, n.° 1591).

SÃO CLEMENTE ( B A R Ã O DE). — Clemente José dos Santos, 1." Barão d e S . C l e m e n t e .


Nasc. em Villa F r a n c a d e Xira a 5 d e Janeiro d e 1818, foi educado na Casa P i a , o n d e
cursou com nimio aproveitamento, e na actualidade é Director Geral g r a d u a d o e Lente d e
T a c h y g r a p h i a , na C a m a r a d o s Deputados d a Nação ; escriptor laureado por varias p r o -
ducções h i l e r a r i a s , entre a s quaes figura a m u i estimada obra, s o b o titulo : Documentos
SAN
E GRANDES DE PORTUGAL 549

para a Historia das Côrtes Geraes da Nação Portuguesa, d a qual j á s e a c h a n o prelo


o 6 . " v o l . E d o Conselho d e Sua M a g e s l a d e ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a C o n c e i ç ã o ;
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, c h a muitos annos M e m b r o d a Commissão q u e a d m i n i s -
tra o Asylo d e Santa C a t h a r i n a .
Casou a 13 d e Julho d e 1846 com D . Rosa Loureiro d o s Santos, q u e n a s c . e m Lis-
b o a a 10 d e J u n h o d e 1808.

PILHO -CNSNCO

CLEMENTE JOSÉ D O S S A N T O S . — Nasc. a I H d'Abril de 1847; Medico pela Escola Medico-Cirur-


gica de Lisboa, e actualmente Medico do parlido da Camara Municipal de Villa Franca
de Xira. Casou a 9 de Janeiro de 1875, com D. Maria Amélia Pinheiro dos Santos,
que nasc. a 16 de Setembro de 1854.
FILHOS
1.° D. CHRISTINA.
2.° CLEMENTE.
3.° MARIANO.
4.° REINALDO.
5." ADOLPIIO.

CREAÇÃO DO TITULO

BABXO — Decreto de 16 de Junho de 1887,

« »

SÃO C L E M E N T E DE B A S T O ( V I S C O N D E DE). — João José d e Magalhães, 1.° Visconde


d e S . Clemente d e Basto.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE—Decreto de 10 de Novembro de 1881.


B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel — em campo verde,
uma cruz de ouro floreteada e dentro d'ella outra cruz d'azul simples ; no segundo quartel
— em campo azul uma estrella de ouro de cinco pontas entre quatro bezantes de prata e
•BS!» assim os contrario».
Alvará de Mercê Nova de 10 de Dezembro de 1882,
550 _ FAMÍLIAS TITULARES San

SÃO COSME ( B A R O N E Z A DE). — D. J o s e p h a H e n r i q u e t a Girão d e Macedo, 2 . " Baro-


neza d e S . C o s m e ; c a s a d a a 2 8 d ' A g o s t o d e 1 8 8 9 , n a C h a m u s c a , c o m D. Antonio d e
Portugal.
SEUS PAES

João Ncpomoceno d e Macedo, Deputado n a s legislaturas d e 1861 a 1864. Nasc. e m


1825.
N. B. A Sr." Baroneza não nos quiz auxiliar dando os necessários esclarecimentos para o comple-
msnto d'esta parte.
SEUS AVÓS

João Nepomoceno d e M a c e d o , 1 . ° Barão d e S. Cosme. N a s c . a 15 d e Maio d e 1 7 9 3 ;


C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e S . Bento d'Aviz, e T o r r e e E s p a d a ; Brigadeiro d o e x e r c i t o ;
C o n d e c o r a d o c o m a Medalha d e C a m p a n h a da G u e r r a P e n i n s u l a r , e com a Estrella d e O u r o
da d o Rio d a P r a t a ; Inspector Geral d e Cavallaria. M . a 2 8 d e Agosto d e 1837, t e n d o
casado c o m D. Josepha C a s t a n h e d a d e Moura, q u e n a s c . a 14 d e Junho d e 1804, filha d e
D. Romão X i m e n e s C a s t a n h e d a , e d e D . Francisca d e M o u r a .

F I L H O S

1.° — Nasc. em 1 8 2 1 .
ANTONIO E L I Z E O .
2.° D . JOSEPH» Nasc. em 1 8 2 2 .
HENRIQUETA.—
3." D. MARIA THEREZA. — Nasc. em 1 8 2 3 .
4." Joio NEPOMOCENO. — Nasc. em 1825. (V. acima).
5 . " JOSÉ ROMÃO. — Nasc. em 1 8 2 7 .

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 1 2 d'Outubro de 1 8 3 5 .


RARONEZA —Decreto de 2 4 de Outubro de 1 8 7 8 .

SÃO DOMIL ( C O N D E D E ) . — P e d r o M a s c a r e n h a s , 1.° e ultimo Conde d e S . D o m i l ;


Mestre d e C a m p o e General d o s E x é r c i t o s ; Vice-Rei e Capilão-General d o Estado d a Í n d i a ,
para onde partiu a 26 d ' A b r i l d e 1 7 3 2 ; C o m m e n d a d o r d a s C o m m e n d a s d e Santa E u g e n i a
da A l a , d o s dizimos d o Paul d e S. Vicente d e Fornellos no arcebispado d e B r a g a , n a
O r d e m d e Christo, e da d o s Fornos dos Testos da p r a ç a d e S e t ú b a l , na O r d e m d e S . T h i a g o .
M. a . . . lendo casado c o m D . Margarida Juliana d e T a v o r a , viuva d e Francisco Rarreto
q u e foi Presidente d a J u n l a d o Commercio, e e r a filha d e D. Francisco Botelho, Conde d e
S. Miguel, e d e sua segunda m u l h e r D . Cecilia d e T a v o r a . — Sem geração.
mmrnrn I

SAN E GRANDES DE PORTUGAL 551

SEUS PAES

F e r n ã o M a s c a r e n h a s , h e r d o u p o r m o r t e d e s e u i r m ã o , Simão M a s c a r e n h a s , o M o r -
g a d o d a Casa d e s e u p a e , e El-Rei D . J o ã o iv l h e d e u a C o m m e n d a d e Alcácer d o S a l ,
n a O r d e m d e S . T h i a g o , q u e havia sido d e s e u a v ô , e o u t r a s m a i s na O r d e m d e C h r i s l o .
Sérvio n a g u e r r a d a a c c l a m a ç ã o n o posto d e Mestre d e C a m p o d o t e r ç o pago d e S e t ú b a l ,
e c o m o tal s e a c h o u t a m b é m n a b a t a l h a d o Canal, e n a R e s t a u r a ç ã o d ' E v o r a e m 166B,
s e n d o depois G o v e r n a d o r d e S e t ú b a l ; e finalmente m . d e g o l a d o n o Rocio d e Lisboa e m
10 d e Maio d e 1674 p o r h a v e r c o n s p i r a d o contra o príncipe D . P e d r o , q u e d e p o i s foi R e i
c 2 . ° d o n o m e . F o i c a s a d o c o m D . Antónia d e R o u r b o n , filha d e D . T h o m a z d e N o r o n h a ,
3 . ° C o n d e d o s A r c o s , e d a C o n d e s s a D . M a g d a l e n a Lena d e B o u r b o n .

FILHOS
1.» O Conde de S. Domil. (V. acima).
2.° D. MAGDALENA D E B O U R B O N . — Casada a 3 do Dezembro de 1702 com Luiz de Miranda
Henriques, herdeiro da Casa de seu pae; foi Brigadeiro e General de Batalha;
Padroeiro de S. Francisco de Setúbal e Alcácer do Sal, etc. — Com geração.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE —Carta de 12 de Março de 1732.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo descripto a pag. 635 do 1.° rol.

4
S Ã O D O M I N G O S ( R A R Ã O DE). — D o u t o r D o m i n g o s Monteiro Peixoto, súbdito brazi-
leiro e P r e s i d e n t e d a província do Espirito S a n t o , n o I m p é r i o d o Brazil. — Sem mais
noticia.
CREAÇÂO DO TITULO

BARIO — Decreto de 11 de Maio de 1876, e Carla de 21 de Dezembro do mesmo anno.

S Ã O F R A N C I S C O ( B A R Ã O DE).—Francisco J o s é P a c h e c o J u n i o r , 2.° Barão d e


S. F r a n c i s c o , n e g o c i a n t e n a p r a ç a do Rio d e J a n e i r o .

S E U S " P A E S

F r a n c i s c o J o s é P a c h e c o , 1 . ° Barão d e S . F r a n c i s c o e n e g o c i a n t e n a s o b r e d i t a p r a ç a
do Rio d e J a n e i r o . M . a 1 8 d e O u t u b r o d e 1 8 8 0 .
CREAÇÃO DO TITULO
BARIO — Decreto de 4 de Janeiro de 1 8 6 9 .
RENOVADO — Decreto de 2 de Julho de 1 8 6 9 .
RISÍDENCIA — Rio de Janeiro.

H&á^Éíiitií-iÉi
552 _ FAMÍLIAS TITULARES San

S Ã O GEORGE ( B A R Ã O DE). — E d u a r d o Bosanquet d e K a n l z o w , 2 . ° B a r ã o d e S . George.


Nasc. a 15 d'Agoslo d e 1826 ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Chrislo, e d a C o n c e i ç ã o ; Caval-
leiro d a O r d e m de Vasa, d a S u é c i a ; C o m m e n d a d o r d a d e Izabel a Calholica, d e I l e s p a -
n h a ; Secretario da Legação d a Suécia e N o r u e g a , c Cônsul da m e s m a nação. Casou era
1866 c o m D. Emília Perèslrello d e Vasconcellos, q u e n a s c . a 11 d e Maio d e 1846, f d b a
d e José Pereslrello d e Vasconcellos, Fidalgo d a Casa Real, c d e sua m u l h e r D. Rosina Santi.
F I L H A

D. CONSTANÇA EVANGSLINA. — Nasc. a 12 de Julho de 1867.

SEUS PAES

Carlos Adolpho d e K a n l z o w , 1 . ° B a r ã o d e S . George, C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a


T o r r e e E s p a d a ; Ministro Residente da Suécia e N o r u e g a , p o r longos annos, j u n t o d a
Côrle d e Lisboa. Nasc. a 13 d'Agosto d e 1789, e m . a 9 d e S e t e m b r o d e 1867, lendo
casado com D . Erama Bosanquet, q u e nasc. a 15 d e Março d e 1795, e m . a 24 d e O u t u -
bro d e 1 8 7 1 .
F I L H O S

1.° O 2.° Barão de S. George. (V. acima).


2." ALFREDO.—Nasc. a 8 de Dezembro de 1827 ; Oíücial reformado do exercito britânico.
3 . ° HERBERT PHILIPPE.—Nasc. a 1 3 de Janeiro de 1 8 2 9 ; Capitão de Mar e Guerra da
marinha brilannica.
4 . « WALTER SIDNEY. — Nasc. a 2 6 d'Agosto de 1 S 3 1 ; Capilão de Mar e Guerra da mari-
nha britanniea.
b.° D. JULIA ROSETTA. — Nasc. a 27 de Dezembro de 1832; viuva do Barão Lojonhufort.
6 . " CARLOS ADOLPHO. — Nasc. a 2 6 de Junho de 1 8 3 6 ; Tenente Coronel do exercito inglez.
7 . ° HENRIQUE IVES.—Nasc. a 2 7 d'Abril de 1 8 3 7 ; Capilão d'Artilheria do exercito inglez.
8 . * D. HORENCIA LÚCIA. — Nasc. a 8 do Dezembro de 1 8 4 0 .

CREAÇÀO D O TITULO

BARIO — Decreto de 2 3 de Setembro de 1 8 6 2 .


RENOVADO — Decreto de 1 8 de Dezembro de 1 8 6 7 .

B r a z ã o . — Usam das armas da família Kantzow, Suécia*.

SÃO GIL DE PERRE (VISCONDE D E ) . — (V. Terem).


557
SAN E GRANDES DE PORTUGAL 557

S A O J A N U A R I O ( C O N D E DE). — J a n u a r i o C o r r ê a d ' A l m e i d a , 1 . » C o n d e , 1 . ° V i s -
c o n d e , e 1 . " B a r ã o d e S . J a n u a r i o . N a s c . e m P a ç o d ' A r c o s , s u b u r b i o s d e Lisboa, a 3 1 d e
M a r ç o d e 1 8 2 9 ; B a c h a r e l e m M a t h e m a l i c a pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; Coronel d o
C o r p o d e E s t a d o M a i o r ; Ministro e S e c r e t a r i o d ' E s t a d o h o n o r á r i o ; P a r d o R e i n o ; d o Con-
selho d e S u a M a g e s t a d e , e d o E s t a d o ; Ministro P l e n i p o t e n c i á r i o h o n o r á r i o ; A j u d a n t e d e
C a m p o h o n o r á r i o d e E l - R e i D . Luiz i ; G r a n Cruz d a s O r d e n s d e Christo, e d a C o n c e i ç ã o ;
C o m m e n d a d o r d a T o r r e e E s p a d a ; Cavalleiro d ' A v i z ; C o n d e c o r a d o com a M e d a l h a d ' O u r o
d e b o n s s e r v i ç o s , e c o m a d e P r a t a d e c o m p o r t a m e n t o e x e m p l a r ; G r a n Cruz d e Izabel a
C a l h o l i c a , d e ' H e s p a n h a ; G r a n Cruz d a Coroa, d T l a l i a ; Gran Cruz d a R o s a , d o B r a z i l ;
G r a n Cruz d a s O r d e n s d a S u é c i a , d o J a p ã o , d e Sião, d o C a m b o d g e , e t c . ; G r a n d e
Ofíicial d a Legião d e H o n r a , d e F r a n ç a ; dignitário d a Rosa, d o B r a z i l ; Socio c o r r e s -
p o n d e n t e d a A c a d e m i a Real d a s Sciencias d e L i s b o a ; Socio F u n d a d o r d a S o c i e d a d e d e
G e o g r a p h i a d e L i s b o a , e s e u 1 . ° P r e s i d e n t e ; V i c e - P r e s i d e n t e d a S o c i e d a d e dos A r c h i t e -
ctos e A r c h e o l o g o s P o r t u g u e z e s , e d ' e l l a Socio d e Mérito ; Official d ' I n s t r u c ç ã o P u b l i c a , d e
F r a n c a ; antigo Ministro d a Marinha e U l t r a m a r ( 1 8 8 0 e 1 8 8 1 ) ; Ministro d a G u e r r a
( 1 8 8 6 , 8 7 e 8 8 ) ; antigo G o v e r n a d o r Geral d e Cabo V e r d e e Guiné, í n d i a , Macau e T i m o r ;
a n t i g o Ministro P l e n i p o t e n c i á r i o á China, J a p ã o e Sião, e ás R e p u b l i c a s d a A m e r i c a do Sul, e t c .
Notas biograpkieas. — O C o n d e d e S. J a n u a r i o é u m dos nossos c o n t e m -
p o r â n e o s q u e , a l e m d a s e n u m e r a s p r o v a s q u e t e m d a d o cia s u a alta c a p a c i d a d e , i m p õ e - s e
a i n d a m a i s pela h o n r a d e z d o s e u c a r a c t e r , pela g a l h a r d i a d o s e u p r o c e d i m e n t o , e e m í i m
p a r a dizer t u d o — é , n o sentido m a i s lato d a p a l a v r a , u m v e r d a d e i r o h o m e m d e b e m .

O Conde, a q u e n o s estamos referindo, casou a 26 d e Novembro d e 1883, com


D. Maria C l e m e n t i n a d e L e n c a s t r e L e m e d e M a c e d o e V a s c o n c e l l o s Côrte Real, q u e n a s c .
a 21 de Setembro de 1 8 6 5 , filha d e M a n u e l C a r d o s o R a n g e l d e Q u a d r o s C ô r t e Real, e d e
San
534 _ FAMÍLIAS TITULARES

sua mulher D . Maria T h e r e z a Vieira d e Leme d e M a c e d o d e L e n c a s l r e Sousa e Vascon-


cellos Côrle Real, actual Viscondessa d e Negrellos (V. pag. 164 do presente vol.), filha
de Carlos L e m e Guedes Vieira d e Macedo, e d e s u a m u l h e r D . Marianna d e L e n c a s l r e .
(V. Alcaçovas a pag. 17 do í.° vol.).

FILHAS

1. A
D. MARIA T I I E R I Z A . — Nasc, a 30 dc Setembro de 1887.
2 . " D . MAMA DO PATROCÍNIO, — Nasc. a 2 0 de Dezembro de 1 8 8 8 .

SEUS PAES

Januario Corrêa d'Alraeida, Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real, o Thezoureiro Geral d a


A r m a d a , q u e m . e m 1835, e foi casado c o m D. B a r b a r a Luiza d o s Sanlos Pinto Corrêa
cPAlmeida, q u e m . e m 1 8 6 0 , e havia casado segunda vez c o m Antonio P e r e i r a L i m a , e t c .
D. B a r b a r a , acima, e r a filha d e João d o s Sanlos Pinto, Cavalleiro Professo n a O r d e m d e
Chrislo, e d e s u a m u l h e r D . A n n a Honorata dos Sanlos Pinto.

FILHOS

1.° O 1." Conde de S. Januario. (V. acima).


2.« D . BARBARA C A R O L I N A . — Viura de. . .
3 . ° CARLOS CORRÊA D ' A L M E I D A . — Casado com...

SEUS AVÓS

J a n u a r i o Corrêa d'Alraeida, proprietário, irmão do ü . Jesuina Amalia C o r r ê a , m ã e


d o Visconde de Paço d ' A r c o s , e casado c o m D . M a r g a r i d a Corrêa. (V. a pag. 211 do
presente vol.).
CREAÇÀO DO TITULO

CONDE — Decreto de 2 7 d'Abril de 1 8 8 9 .


VISCONDE — Decreto de 9 de Setembro de 1 8 6 7 .
BARÍO — Decreto de 1 0 de Fevereiro de 1 8 0 6 .

. B r a z ã o d » A r m a s . — E s c u d o esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Cor-


r e a s ; no segundo as dos Almeidas; no tercairo as dos Pintos, e no quarto — e m oampo de
sangue uma espada de ouro de ponta alçada.

SOLAR DA CONDESSA — Oliveira d'Azemeis.

S Ã O fJERONYMO ( V I S C O N D E DE). - Basilio AÍberlo d e Sousa Pinto, 1 . ° Visconde d e


S. J e r o n y m o . Nasc. na freguezia d'01ivcira do Douro a 18 d e Marco d e 1793 • P a r d e
R e m o ; d o Conselho d e S u a M a g e s l a d e ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R a C l e n d d o
l Í m ^ P ' C , d ü S - . T h i a « ° í Commendador da Ordem d S Mam d o
S. Lazaro, d'Italia; Reitor honorário da Universidade de Coimbra; Doutor e Lente de
SÃO BB5

P r i m a n a f a c u l d a d e d e D i r e i t o ; P r o c u r a d o r Fiscal d a F a z e n d a e E s t a d o d a m e s m a Uni-
versidade ; D e p u t a d o ás Cortes d e 1820, d e 1822 e á s d e 1848, e t c . M . e m C o i m b r a a 1 5
d e D e z e m b r o d e 1 8 8 1 : solteiro.
S E U S P A E S

J o s é d e S o u s a R i b e i r o , D o u t o r era Leis, e p r o p r i e t á r i o , c a s a d o c o m D . B e r n a r d a M a r i a
Corrêa Brito, a m b o s naturaes d a íreguezia d e S . Miguel d o Oliveira d o Douro, concelho
de Ferreira : j á fallecidos.
F I L H O S

1.° O 1." Visconde do S. Jeronymo. ( V . acima).


2.° JOSÉ OE SOUSA. — Bacharel formado em Leis, o Secretario d'Academia Polytechnica do
Porto : j á fallecido.
3.° DR. RODRIGO RIREIRO DE SOUSA PINTO. — L e n t e da Universidade: já fallecido. — Com
geração,

CREAÇÀO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de fí de Novembro de 1802.

S Ã O J O Ã O ( V I S C O N D E D E ) . — Diogo B e r c n g u e r d a F r a n ç a N e t o , 1 . " V i s c o n d e d e
S. João ; Fidalgo d a Casa Beal ; proprietário n a ilha d a M a d e i r a , o n d e nasc. a 8 d'Abril
d e 1812 : c a s o u e m 1 8 3 5 c o m D. Malliilde L e o p o l d i n a C o r r ê a H e n r i q u e s , q u e n a s c . a 2 4
d ' O u l u b r o d e 1 8 1 5 , filha d e J o ã o F e r r e i r a C o r r ê a H e n r i q u e s , e d e s u a m u l h e r D . A n n a
lzabcl d e Mendonça e Yasconcellos.
F I L H O S

-1." DIOGO BERENGUER DA FRANÇA NETO. — Nasc. a 27 de f e v e r e i r o de 1836: casou com


1), Maria Ghriatina Sauvajre da Camara, que nasc. a 21 de Dezembro de 1838, e m.
no Funchal a 10 de Junho da 1880. — Co m geração.
2.0 D. MATHILDE. — Nasc. a 28 de Maio de 1837, e casou em 1870, com L u i z de Mattos
Coutinho Figueiredo d'Albucjuerque. — Sem geração.
5s6 SÃO

S E U S P A E S

Diogo B e r e n g u e r d a F r a n ç a Nelo, Fidalgo d a Casa Real, e S r . d e vários M o r g a d o s ;


casado com D . Anna Anastacia d'Ornellas e Vasconcellos.
F I L H O S

1." O 1.° Visconde de S. João. ( V . acima).


2." JULIO BERENGUER. — Nasc. a 21 de Dezembro de 1 8 1 4 ; Fidalgo da Casa Real, e OlBcial
do exercito.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 3 do Maio de 1871.


B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Berengueis. (V. Arehivo Heráldico-
Genealogico a pag. 230 e 231, n.° 915, onde vem uma curiosa descripção genealógica d'esta família).

RBSIDBNCIA — Funchal.

S Ã O J O Ã O B A S A R E I A S ( B A R Ã O DE).—Manuel d e S e r p a P i m e n t e l , 2 . ° B a r ã o d e
S . J o ã o d a s A r e i a s , M o ç o F i d a l g o cora e x e r c í c i o ; C o m m e n d a d o r d a C o n c e i ç ã o ; J u i z C o n -
s e l h e i r o d o S u p r e m o T r i b u n a l d e J u s t i ç a , l e n d o a n t e s e x e r c i d o o l o g a r d e A d j u n c t o a o Juiz
Relator do Tribunal Superior d e Guerra e Marinha. Nasc. a 1 d e O u t u b r o d e 1818, e foi
herdeiro d e s e u tio o 1.° Rarão d a s Areias. Casou a 4 d e Maio d e 1 8 8 6 , c o m D . Maria
Maximina d e Mendonça Falcão e Pavoas.

S E U S P A E S

M a n u e l d e S e r p a M a c h a d o , d e q u e m s e t r a t a a p a g . 8 4 e m titulo d o 1 . ° C o n d e d e
Gouvèa.
S E U S A V Ó S

B e r n a r d o d e S e r p a S a r a i v a Castello B r a n c o , R a c h a r e i f o r m a d o e m Leis p e l a U n i v e r -
sidade d e C o i m b r a ; Administrador d o s Vínculos d a Guarita e d a Senhora d o A m p a r o d e
P a s s o s ; c a s a d o c o m D . A n n a V i o l a n t e d e S e q u e i r a M a c h a d o , (ilha d e R e r n a r d o A n t o n i o
A l v e s d o V a l l e , p r o p r i e t á r i o d a Villa d e T o n d e l l a , B a c h a r e l f o r m a d o e m L e i s ; C a v a l l e i r o
Professo n a O r d e m d e Chrislo ( e m alleução aos serviços d e s e u p a e , B e r n a r d o Alves,
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 587

Governador d a Praça d e Segura), e d e s u a mulher D . Angela Rosa Thomazia d e Sequeira


M a c h a d o , n a l u r a l d a villa d e C e i a , e filha d o R a c h a r e i M a n u e l d e F o n t e s M o n t e i r o , e d e
sua mulher D . Josepha de Sequeira Machado.

F I L H O S

l . o O 1.° Barão de S. J j ã o das Areias, Francisco de Serpa Saraiva, successor dos vínculos
de seus pães ; antigo Senador; Par do Reino ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; do
Concelho de Sua Magestade ; Commendador da Ordem de Christo; Juiz da Relação do
Porto, de que foi Presidente, sendo apposentado com honras de Conselheiro do Supremo
Tribunal de Justiça etc. Nasc. a 7 de Outubro de 1781, o m. a 2 de Fevereiro
de 1850, tendo silo casado com D. Josepha Raimundo de Paiva, que m. a 2 de Feve-
reiro de 1854, filha de José de Paiva Ribeiro, natural da cidade do Perto, e de sua
mulher D. Maria Joaquina de Paiva e Sousa.

FILHOS

1.° D. MAMA CARLOTA. — M. tendo 10 annos de idade.


2.° FRANCISCO MARIA DE SERPA.—Nasc. a 6 de Fevereiro de 1829, e m. a
30 do Janeiro de 1849. — S e m geração.

2.° MANUEL DE SERPA MACHADO. — (V. acima).


3.° BERNARDO DE SERPA SARAIVA CASTELLO BRANCO. — Nasc. em 1787, e m. a 12 d'Outubro
de 1832, tendo sido Capitão-mór de S. João das Areias, e depois Juiz de Fóra da
Pesqueira ; Juiz do Crime ; Conservador em Coimbra, e Provedor em Lamego, etc.

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARIO — Decreto de 12 d'Agosto de 1845.


RENOVADO — Decreto de 4 de Julho de 1866.

1 3 r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Ser-


pas; no segundo as dos Pimenteis ; no terceiro a dos Machados, e no quarto a dos Freire'.
—Timbre o dos Serpas.

S Ã O J O Ã O D E C A N E L L A S ( B A R Ã O DE). — J a c i n l h o P i n t o Ferreira G u e r r a , 1 . ° B a r ã o
d e S . J o ã o d e C a n e l l a s . N a s c . n a f r e g u e z i a d e S . J o ã o d e C a n e l l a s , c o n c e l h o d e Villa N o v a d e
Gaya, a 1 9 d e Janeiro d e 1836; Commendador d a O r d e m da Conceição ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa R e a l ; Laureado, por haver prestado meritorios serviços, com a Medalha d e honra
d a Caixa d e Soccorros d e D. P e d r o v , d o Rio d e Janeiro, e e m Portugal, p o r portaria
558 FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO

d e 1 6 d e F e v e r e i r o d e 1 8 8 3 , d o G o v e r n o Civil d o P o r t o , foi m a n d a d o l o u v a r , p e l o s v a l i o s o s
donativos com q u e havia concorrido para a fundação e auxilio d e uma escola d e inslrucção
primaria n a freguezia d e Paranhos. È linalmenle u m cavalheiro estimadíssimo pelo seu porte
e h u m a n i t á r i o s s e n t i m e n t o s . Casou n a c i d a d e d o P o r t o a 10 d e D e z e m b r o d e 1 8 7 í ,
c o m D . A d e l a i d e Virginia d a Silveira, q u e n a s c . n a d i t a c i d a d e , a 12 d e M a r ç o d e 1 8 1 9 ,
filha d e A n t o n i o J o s é A l v e s d a Silveira, D i r e c t o r q u o foi d o R a n ç o C o m m e r c i a l d o P o r t o ,
a b a s t a d o p r o p r i e t á r i o e c a p i t a l i s t a , j á íaHeeido, c d e s u a m u l h e r D . A n t ó n i a A u g u s t a C o e l h o .
— Actualmente sem geri irão.
S E U S P A E S

Antonio Pinto, proprietário c capitalista, casado c o m D . Maria Ferreira, ambos


n a t u r a e s da mencionada freguezia d e S . João d e C a n e l l a s : j á fallecidos.
CRIiAÇÀO DO T I T U L O

DARÃO — Decreto de 9 d'Agosto de 1883.

R f í i í ã o «V A r m a s . — E s c u d o c o r t a d o , s e n d o o p r i m e i r o partido em pala com a»


a r m a s d o s P i n t o s e F e r r e i r a s , e no s e g u n d o a s dos G u e r r a s .

RESIDENCIA— Rua de Pinto Bossa 381, 1'orlo.

kêÇrffíí
S A O J O Ã O D E L O U R E I R O ( B A B Ã O DE).—Manuel S o a r e s d e O l i v e i r a C r a v o ,
1.° B a r ã o d e S . J o ã o d e L o u r e i r o . N a s c , c m Val v e n i r e a 11 d e F e v e r e i r o d e 1 8 1 4 ; C o m -
m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o ; d a d e N o s s a S e n h o r a d a C o n c e i ç ã o d e Villa V i ç o s a ;
Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real. Casou duas vezes, a primeira com D . Maria T h e r e z a d a
C o n c e i ç ã o , q u e n a s c . a 7 d e J u l h o d e 1819, e e r a n a t u r a l d e S . J o ã o d o P r i n c i p e , d o R i o
d e J a n e i r o , f a l l e c i d a a H d e D e z e m b r o d e 187o, (ilha d e F r a n c i s c o J o s é d a S i l v a , n a t u r a l
d e Silves, n o A l g a r v e , c d e s u a m u l h e r 1). M a r i a T h e r e z a d e J e s u s ; e a s e g u n d a a 4 d e
J a n e i r o d e 1880, c o m D . J o a q u i n a R o s a N u n e s d a S i l v a , q u e n a s c . a 1 7 d ' A b r i l d e 1 8 6 3 ,
iilba d e A n t o n i o N u n e s d a Silva, q u e nasc.. a 16 d e S e t e m b r o d e 1 8 1 1 , e m . a 9 d e F e v e -
r e i r o d e 1 8 8 4 , e d e s u a m u l h e r 1). A n n a d a Silva F i g u e i r e d o , q u e n a s c . a 2 0 d ' A b r i l
de 1830, e reside e m Lisboa.

F I L H O S IDO 3."

1." D. MARIA HA L U Z . — Nasc. a 1 0 de M e m b r o de 1 8 8 1 .


2." D. BIIAKCA AURORA. — Nasc. a O de Dezembro de 1 8 8 2 .
3." D. L U C I N D A A D E L A I D E . — Na e. a 1 9 de Junho de 1 8 8 4 .
4 . " D . A L D A nos A N J O S . — Na-e. a L I de Janeiro de 1 8 8 0 .
A N T O N I O S O A R E S . — Nasc. a 2 ! ib; Setembro de 1887.
O . 0 C A N D I D O M A N U E L . — Nasc. a I I d e Março de 1 8 8 9 .

S E U S P A E S

M a n u e l S o a r e s C r a v o , n a s c . a 2 d e J a n e i r o d e 1 8 0 0 , e rn. a 13 d e O u t u b r o d e 1 8 6 7 ,
t e n d o sido c a s a d o c o m 1). T h e r e z a J o a q u i n a A l v e s , q u e n a s c . e m 1 8 0 6 , e i n . a 19 d ' O u -
t u b r o d e 1885.
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 859

F I L H O S

1.» D. MAUÍA R O S A . — N a s e , em Abril de 1832.


2 ° D. ANNA ROSA. — N a s c . em Março de 1842.
3 . " O Barão de S. João de Loureiro, (V. acima).
4.° D. ROSA MARIA.—Nase. a 11 de F e v e r e i r o de 1846.

CREAÇÂO DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 18 de Novembro de 1886.

RESIDENCIA —Valverde, logar da freguezia de S. João do Loureiro.

Com respeito a este titular recommendamos a leitura da sua biographia, estampada no jornal qito
tem por titulo: A Monarchia Portugueza, de 3 de Março de 1888, n,° 2 0 i .

S Ã O J O Ã O M A R C O S ( B A R Ã O DE). — P e d r o Dias P a e s L e m e , 1." B a r ã o d e S . J o ã o


M a r c o s , c o m g r a n d e z a . N a s c . e m 1 7 7 2 ; foi B.° S r . d e S . João M a r c o s ; 3 . ° A l c a i d e - m ó r
tia Bailia, e G u a r d a - m ó r Geral d e Iodas a s m i n a s . Depois d a I n d e p e n d e n c i a d o Brazil, foi
ali 1 . ° M a r q u e z d e S . João M a r c o s ; G r a n d e d o I m p é r i o ; G e n t i l - H o m e m cia C a m a r a d o
I m p e r a d o r ; Cavalleiro d a O r d e m d a Conceição, e m P o r t u g a l ; G r a n Cruz d a d e C h r i s t o ,
n o B r a z i l ; R e p o s t e i r o - m ó r d a Casa I m p e r i a l , e t c . M . n a freguezia d e S a n t ' A n n a , e m
V a s s o u r a s ( B r a z i l ) a 1 5 d e D e z e m b r o d e 1868, c o u t a n d o 96 a n n o s d e i d a d e , tendo c a s a d o
d u a s v e z e s ; a p r i m e i r a c o m D . Rita R i c a r d i n a d e S o u s a Coutinho, e a s e g u n d a , c o m a
i r m ã d ' e s t a , D . M a r i a n n a P e r p e t u a d e Sousa Coutinho, D a m a d e H o n o r d a I m p e r a t r i z , e
a m b a s filhas d e J o s é Alves d a Cunha Porto, C a p i t ã o - m ó r d e O r d e n a n ç a s , e d e sua m u l h e r
D . M a r i a n n a P e r p e t u a d e Sousa C o u t i n h o .
FILB.OS DO 1.° JVC-A-TKIIMLOLNRXO

1.° FERNANDO DIAS PAES LEME. — M o ç o Fidalgo da C a s a I m p e r i a l ; Veador de S u a Magestade


a Imperatriz, casado com D. Maria Florencia Godinho Barbuda o Sousa, filha dos
Marquezes de Jacarépagua. — Com geração.
2.0 IGNACIO DIAS PAES LEME. — Moço Fidalgo da Casa Imperial, o Commendador da Ordem
SãO
Ò500 FAMÍLIAS T I T U L A R E S

do Christo Casou em Paris, em 1838, com D. Joanna Pinheiro, filha de Sdvestre


Pinheiro Ferreira, do Conselho de E s t a d o ; Ministro de Estado honorário ; Commen-
d a d ó r d a Ordem de Christo; Deputado da Junta do Commerce no Rio de Janeiro, e
Ministro do Reino ern 1821. — Com geraçao.
3.° D, BALBINA PAES LEME, — Solteira.

4.° D, ANNA RICARDINA. — Solteira.

F I L H O S DO 2.« M-A-TrEarM-OlsrlO
5 o D RITA RICARDINA, - Casou com seu primo Diogo de Sousa e Mello, filho de Francisco
Agostinho de Mello Sousa e Menezes. — Com geraçao.
0 " PEDRO DIAS P A E S L E M E . - Doutor em Ma.hematicas, e Coronel de Engenheiros; casado
com D. Anna Ricardina Seabra, natural de Matto Grosso. - Com geraçao
7 n L U L Z L E M E B E T I N S . — Guarda-mór Geral de todas as minas, casado com D. Marianna
Navarro de Andrade, filha do Dr. Sebastião Navarro de Andrade, formado em Direito
pela Universidade de Coimbra, c de sua mulher D. Maria Adelaide Pinto Navarro de
A n d r a d e . — C o m geração.
8 ° P E D R O BETINS P A E S L E M E . - Doutor em Medicina pela Escola Medica do Rio de Jane.ro
9 O D MARIANNA PERPETUA PAES LEME. — Casada com seu primo João de Montivade, lilho
' segundo da Casa de Monlivade, de Franca. — Com geração.
10 ° ANTONIO DIAS PAES LEME.-Bacharel formado pela faculdade de Direito de S. Paulo (Brazil).
1 T » JOÃO ALVES PAES LEME. — Moço Fidalgo com exercício da Casa Imperial do Brazil.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARIO COM G R A N D E Z A — D e c r e t o de 5 de Fevereiro de 1818.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Lemes.


Por Alvará passado a 12 de Novembro de 1471, e ainda por outro de confirmação, passado a 2 0 de
Dezembro de 1750. É curioso o conteúdo d'cstes dois Alvarás. (V. Archivo Heraldm-Genealoguo, a pag. 6«
n.° 257, e a pag. 544, n." 2169).

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S Ã O J O Ã O D A P E S Q U E I R A (CONDE d e ) .
Este titulo, concedido por Carta passada a 21 de Março de 1611, foi encorporado ao dos Marquezes
de Tavora e ambos foram extinetos.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Tavoras, a pag. 365.


SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 561

SÃO JOÃO DA PESQUEIRA ( V I S C O N D E DE).—Luiz de Sousa Vahia Rebello de


Moraes, 2." Visconde de S. João da Pesqueira. Nasc. a 16 de Julho de 1817; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real; Sr. dos Morgados de Santo Antonio de Trovões, e de S. José
de Soutello; Alferes honorário do exercito, habilitado cora o Curso do Collegio Militar.
M. no Porto a 23 de Maio de 1879, tendo casado a 16 de Julho de 1859 com D. Henri-
queta Augusta Vieira Rorges de Castro, que nasc. a 5 de Março de 1811, filha de Gaspar
Joaquim Borges de Castro, e de sua mulher D. Joaquina Vieira de Magalhães, filha dos
1." Viscondes d'Alpendurada. (V. a pag. 6 3 do 1.° vol.J.
FILHOS

D. MARIA D'ASCEI»ÇIO. — Nasc. a 1 0 d e Maio de 1 8 6 1 .


J . ° Luiz MARIA. — Nasc. a 2 7 de Novembro de 1862.

S E U S P A E S

Luiz Maria de Sousa Vahia Rebello de Miranda, 1.« Visconde de S. Joáo da Pes-
queira. Nasc. a 3 de Janeiro de 1779; Marechal de Campo; do Conselho de Sua Mages-
tade; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real: Commendador de S. Vicente de Goadromil na
Ordem de Christo, e Commendador da Torre e Espada ; Condecorado com a Cruz de I)is-
tinccão dTnglaterra, com a de Campanha n.° 6 da Guerra Peninsular, com a hespanho a,
pela batalha de Albuera, e com a da Valorosa Resolução transmontana ; Governador das
armas das províncias da Beira, Minho e Traz-os-Montes; succedeu na Casa de seri pae a
10 de Maio de 1816, o por isso foi Sr. dos Morgados acima ditos, etc M a 11 d Outu-
bro de 1841, lendo casado, a 29 de Junho de 1801, com sua prima D. Mana Emília de
Moraes Madureira Lobo, que nasc. em 15 d'Agosto de 178 era.a . . filha de Manuel
de Moraes de Madureira Lobo, Coronel do Regimento de Infantenan n. 12 da Praça de
Chaves, Sr. dos Morgados de Nossa Senhora do Populo, em Chaves, e do de S. Fran-
cisco, em Bragança, e de sua mulher D. Maria Joanna de Soto-Maior e Castro.
FILHOS

n V o J t S - L r : u S i a d e ( ^ ? M s o U duas vezes; a primeira, em


Agosto dê 1827, com José Maria Teixeira de Carvalho. Fidalgo da Casa Real e Sr. da
C a s a d a Boa-Vis a, em Cabeceiras de Basto, que m. em Março de 1828, ,em geraçao ;
e a segunda vez com Antonio Pinto de Carvalho, Brigadeiro do exercito, e Governador
aue foi da Praça de Valença do Minho. — Com geraçao.
3 . ' F a A N « J ô - Nasc. a 18 de Setembro de 1 8 1 2 ; Alferes d'Infanteria, casado ti 80 de Ma.o

77
FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO
562
HP 1831 com D Maria Rosa Pinto Cardoso Sá F e r r e i r a P i m e n t e l , S r . » dos Morgados
d S í h i a g o de Mirandella e de Santa Maria Magdalena de, T h i n z e l l o fl ha de
Ignacio Pinto Cardoso, Sr. dos ditos Morgados, e de sua mulher D. Mathilde O l y m p i a
de Menezes e Gouvêa. ,
i. o n \t&m& FMIIIA — Nasc. a 10 de Dezembro de l s l í .
' O D S BA TUN A EMIUA. - N a s c . a 7 de Maio de 1 8 1 5 , e casou cm Março de 1 8 3 3 ,
com Antonio de Mello Vaz Sampaio, S r . da Casa de E s p i n h o z a e Anciães. - Com
geração.
(I.O G O N Ç A L O . — N a s c . a 2 de Janeiro de 1818, e m . . .
7 o ANTONIO — Nasc. a 2 8 de Novembro de 1 8 2 0 , e m . . . _ _
8'« D IZABEL — N a s c . a 1 2 de Fevereiro de 1 8 2 1 , lendo casado duas vezes, a p r i m e i r a com
o 3 0 Visconde do Balsemão, sem geração; e a segunda em 3 de Junho de 1 8 5 4 , com
Roberto Guilherme Woodhouse Barreto de Lencastre, Addido honorário á Legaçao de
Portugal em Londres, etc. — Com geração.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 3 de Julho de 1823.


R E N O V A D O — D e c r e t o de 8 de Março de 1 8 4 2 .

S Ã O J O A Q U I M ( V I S C O N D E DE). — Joaquim Lopes Lebre, 1." Visconde e 1." Barão de


S. Joaquim, natural do logar de Aguim no concelho de Anadia, negociante estabelecido
e residente na província de S . Paulo, do Brazil. — Sem mais notisia.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S

VISCONDE — Decrclo de 2 3 de Março de 1 8 8 1 .


BARÃO — Decreto de 28 de Novembro de 1 8 7 8 .

SÃO JOSÉ ( B A R Ã O DE). — José Victorino de Rezende, 1." Barão de S. José. Nasc.
na cidade do Funchal a 29 de Março de 1810; Commendador da Ordem da Conceição;
Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro da Ordem de Christo; proprietário na província do Rio
Grande do Sul, Brazil, onde m. em 1878, tondo casado na mesma província, em 1841,
com D. Maria Joaquina cPAssumpção, que m. a 23 de Outubro de 1872, filha do Com-
mendador Joaquim José d'Assumpção, e de D. Maria Augusta d'Assumpção.
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 863

F I L H O S

L.o D. MARIA AUGUSTA. — Nasc. a 14 d'Abril de 1844, e casou a 22 de Fevereiro de 1862


com Francisco Annibal, filho do Coronel Annibal.
2.° D. THEREZA AUGUSTA. — Nasc. a I S d'Outubro de 1850, e casou a 16 de Dezembro do
1871, com Francisco Lopes, filho do Barão da Graça, no Brazil.

S E U S P A E S

Antonio José d e Rezende, negociante, e casado com D . Anna Rosa.

F I L H O

O 1." Barão de S. José. ( V . acima).

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARXO — Dccrelo de 27 de Março de 1869.

S Ã O J O S É D E P O R T A L E G R E ( R A R Ã O DE). — J a n u a r i o Agostinho d ' A l m e i d a , 1 . ° B a r ã o


d e S J o s é d e P o r t a l e g r e ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Christo, e d a Conceição ; F i d a l g o
C a v a i l e i r o d a Casa R e a l . N a s c . e m Lisboa, e m . era M a c a u e m 182o, lendo c a s a d o n a d i t a
c i d a d e d e Macau c o m D. A n n a J u l i a n n a d e A l m e i d a .

F I L H O S

1 o Luiz JOXO DE ALMEIDA. - Nasc, em Macau a 21 de Junho de 1787, e foi Fidalgo Cavai-
k i r o da Casa Real. e Cavaileiro Professo na Ordem de Chnsto : casado em Macau a 30
d S e t e m b r o de 1809 com I». Joaquina Pereira de Aline,da que nasc a 14,de Agosto
d 1 8 U filha de Manuel Pereira, negociante em Macau, e Commendador das Ordens
d Christo e da Conceição, e de sua mulher D. liosa P , V . r a V.anna - - Com geraçao
2 oD S 1 D'ALMEIDA. — Nasc. em 1789, e a . 1 3 de Junho de 1841, tendo casado
com Mieuel d'Arriaga Brum da Silveira, Conselheiro da Fazenda ; Commen,ador das
Ordens de Christo, da Conceição, e da Torre e Espada; m. sendo Ouvidor de Macau.

-Com geração. Cavaileiro da Casa


3 , 0 A V
° Z . r Z "l^46 tendo" casado com t ) . I l a r i a Pereiía d'Almeida, filha de Carlos
José Ferreira e de sua mulher D. Maria de Araujo. - Com geraçao.
4." D. CAROLINA D'ALMEIDA. - Casou c o m . . . - Com geraçao.

CREAÇÃO DO T I T U L O

BAI\ÀO — Decreto de 15 de Junho de 1815.

TEVE RESIDENCIA EM MACAU.


SÃO JUSTO (VISCONDE DE). — Augusto Husson da Camara, 2.° Visconde de S. Justo,
em sequnda vida.
* S E U S P A E S

Jorge Augusto Husson da Camara, 1.° Visconde de S. Justo; do Conselho de Sua


Magestade; Commendador da Ordem de S. Thiago de Espada; Ministro Plenipotenciário,
aposentado, etc. M. em S. Benedeto dei Tronto a 24 d'Outubro de 1877, tendo casado
com a Viscondessa D. Sophia.
CREAÇÀO DO TITULO

VISCONDE — Decrelo de 6 de Setembro de 1877.


KENOVADO — Decreto de 6 de Setembro de 1877.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o osquartellado ; no primeiro quartel — e m campo ver-


melho, um leão de ouro passante; no segundo e terceiro quartéis — e m campo de prata nove
arminhos em 3 p a l a s ; e no quarto — campo vermelho ; e sobre tudo uma aguia de negro
estendida.

SÃO LAURINDO ( V I S C O N D E DE). —Laurindo José d'Almeida, 1.° Visconde de S. Lau-


rindo, cidadão brazileiro. Nasc. a 25 d'Abril de 1836; cursou a faculdade de Direito de
S. Paulo (Brazil), e doutorou-se na Universidade de Iena (Allemanha) em 1861; grande
proprietário no Município do Bananal em S. Paulo; Membro da Assembléa Legislativa da
província de S. Paulo no biennio de 1864 a 65 ; nomeado 1." Supplente de Juiz Municipal do
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 565

t e r m o d a r e f e r i d a província e m 1 8 7 0 ; M e m b r o h o n o r á r i o d a Sociedade A u x i l i a d o r a d a
I n d u s t r i a N a c i o n a l , d o Rio d e J a n e i r o ; M e m b r o h o n o r á r i o d o Instituto Lilterario Luizense,
d e S . Luiz d e P a r a h y t i n g a ; P r e s i d e n t e d o Directório Politico C o n s e r v a d o r d a C i d a d e d o
B a n a n a l , e depois Chefe d o m e s m o p a r t i d o ; M e m b r o O r g a n i s a d o r e P r e s i d e n t e d o D i r e c t o -
ria P r o v i s o r i a d a e s t r a d a d e f e r r o d o B a n a n a l ; P r e s i d e n t e d a C a m a r a M u n i c i p a l ; Socio
B e m f e i t o r d a S o c i e d a d e P o r t u g u e z a d e Benificencia d o Rio d e J a n e i r o , e L a u r e a d o c o m a
Cruz H u m a n i t a r i a d a m e s m a S o c i e d a d e , e t c .
Casou e m 2 5 d e F e v e r e i r o d e 1858 c o m D . Maria G e r t r u d e s d ' A r a u j o e A l m e i d a , q u e
n a s c . a 26 d e N o v e m b r o d e 1 8 i 0 , filha d e D a m i ã o Antonio Rebello e A r a u j o , q u e m . n a
c i d a d e d o P o r t o a 18 d ' A g o s t o d e 1867, e d e s u a m u l h e r D . I g n a c i a Ribeiro R a r b o z a , fal-
lecida e m S . P a u l o ; n e l a p a t e r n a d o Coronel Simião Antonio Rebello, e d e s u a m u l h e r
D. R o s a C a r n e i r o d ' A r a u j o , S r . d a s q u i n t a s d e R e q u i ã o e Compostella e m Yilla Nova d e
F a m a l i c ã o , o n d e f a l l e c e r a m ; e m a t e r n a d e I g n a c i o Ribeiro Rarboza e d e s u a m u l h e r
D. G e r t r u d e s R i b e i r o B a r b o z a , p r o p r i e t á r i o s n o R a n a n a l , Brazil, o n d e m o r r e r a m .

F I L H O S

i . o D. AMERICA D'ALMEIDA. — Nasc. a 4 ilc Fevereiro do 1860, o casou a 3 de Dezembro


de 1878, com Manuel Pereira de Sousa Guimarães.
2.° DR. LUCIANO JOSÉ D'ALMEIDA. — Nasc. a 31 de Dezembro de 1860, etc.
3 . " D. ETELVINA LAURA D'ALMEIDA. — Nasc. a 2 de Dezembro de 1862 e pelo seu casamento,
Baroneza de Ribeiro Barbosa.
4,o LUIZ AUGUSTO DWLMEIDA. — Nasc. a 19 de Julho de 1864, o casou em Outubro 1887
com sua prima D. E l i z a d'Almeida e Silva.
5 . ° OSCAR D ' A L H E I U A . — N a s c . a 2 0 de N o v e m b r o de 1 8 6 5 .
6.° Da. AUGUSTO LUIZ D'ALMEIDA. — Nasc. a 24 de Janeiro de 1867.
7.° D. MARIA — Nasc. a 1 4 de Janeiro de 1 8 T > 8 , e casou a 3 1 de Janeiro
LUIZA U'ALMEIDA.
de 1888 com seu primo Luciano d'Aguiar Vallim, etc.
8.» REYNALDO D'ALMEIDA. — Nasc. a 17 de Dezembro de 1869, e m. a 22 de Novembro de
1871.
9.° OCTÁVIO D ' A L M E I D A . — N a s c . a 20 d ' A g o s t o de 1871.
1 0 . " D. ALICE D ' A L M E I D A . — N a s c . a 16 de J u n h o do 1873.

S I 3 U S P A E S

Luciano José d'Almeida, nasc. a 2 o d e Dezembro d e 1 7 9 6 : Commendador d a


O r d e m d e Chrislo ; Cavalleiro d a d a Rosa, e g r a n d e p r o p r i e t á r i o a g r í c o l a . M n o B a n a n a l , a
5 d e J u l h o d e 1 8 5 4 , tendo c a s a d o a 2 4 d e N o v e m b r o d e 182o c o m D . M a n a J o a q u i n a
d ' A l m e i d a , q u e n a s c . n a Villa d e T a u b a t é a 27 d e N o v e m b r o d e 1 8 0 3 e m . a 25 d e
J a n e i r o d e 1 8 8 2 , filha d e Antonio José d e S a m p a i o , e d e s u a m u l h e r D. Anna J o a q u i n a d e
T O L E D O
- F I L H O S

•Nasc. a 23 de Setembro de 1 8 2 6 ; viuva do Tenente Coronel


L.O D. DOMICIANA MARIA.

2 . D a 5 de d'Outub t o de 1827, Baroneza de Joatinga, pelo seu

3 , D. « A 0'AÍot-Nasc. a 14 de Dezembro de 1 8 2 9 ; viuva de Manuel de F.ei-


tas e Silva.
i o ( ) | o visconde de S. Laurindo. ( V . acima). ,.
5-O D. ANTÓNIA CANDIDA. — Nasc. a 13 de Junho d , 1 8 3 7 : casada com o Dr. João d Aze-

Í r
6o L u , r « D % t l A . _ N a s c . a 23 de Janeiro de 1 8 4 0 ; Tenente-Coronel; casado

1841 0
V . D. Z Z X ^ ^ ™ » ' ^ - ' — "
8, a 15 de Julho de 1849; Commendador da Ordem da
Rosa ; proprietário agrícola.
FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO
566
90 D MAMA L O I Z A . - N a s c . a 3 de Novembro de 1 8 4 8 : casada a 22 d'Agosto de 1867
com o Dr. Rodrigo Pereira Leite, proprietário, etc.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 4 de Fevereiro de 1881.

N B . - O titulo de Visconde de Laurindo, a pag. 81, é o mesmo de que acima se trata. O erro que
se deu por falta de noticias, n'aquella data, ó agora reparado.

RESIDÊNCIA - Chacara das Larangeiras na cidade do Bananal, província de S. Paulo.

S Ã O L A Z A R O (VISCONDE DE). — M i g u e l J o s e R a i o , 1 . ° V i s c o n d e d e S . L a z a r o . N a s c .
11a c i d a d e d e B r a g a a 7 d e M a r ç o d e 1814 ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o , e d a
C o n c e i ç ã o , e Cavalleiro d a d e Chrislo 110 B r a z i l ; foi n e g o c i a n l e m u i t o s a n n o s na c i d a d e d o
P a r á , e m . e m B r a g a a 1 4 d e A g o s t o d e 1875, n o e s t a d o d e solteiro.
F I L H O S L E G I T I M A D O S
i Por e s c r i p t u r a p u b l i c a de 9 de J a n e i r o de 1860, c e l e b r a d a n a c i d a d e d e S a n t a M a r i a de
B e i e r n do G r a n P a r á , e l a n ç a d a n a s n o t a s do T a b e l i ã o B a r t h o l o m e n J o s é V i e i r a , da
mesma cidade).

1.° D. GABRIELA MARIA. — Nasc. na cidade de Maranhão em Novembro de 1834, e casou em


Braga a 19 de Dezembro de 1858 com seu tio Manuel Josá Raio. — Com geração.
2." D. ADEI.AIDE MARIA. — Nasc. no Pará a 13 d'Aliril de 1844, e casou em Braga a 7 de
Maio dc 1866, com Gaspar Rodrigues de Carvalho, que m. a 14 de d'Agosto do
1873, deixando um filho. Casou segunda vez em 187o, com João de Paiva Leite
Brandão, Bacharel formado em Direito, que in. cm Dezembro dc 1884.

S ^ U n B H B ^ B B B B H n H H
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 567

3 . " JoXo ANTONIO. — Nasc. no Pará a 5 d'Agosto de 1848.


4.° MIGUEL JOSÉ. — Nasc. no Pará a 7 d'Outubro 1 8 S 0 ; Commendador da Ordem de Christo,
e Engenheiro Civil.
í>.° D. ANGELICA MARIA. — N a s c . no Pará a I S de Junho de 1857, e casou em Setembro
de 1877 com Eduardo Alberto Leite de Magalhães, etc.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 3 de Dezembro de 1870.

B r a z ã o d ' A r m a » . — Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Gonçalves


— em campo verde, uma banda de prata carregada de dois leões vermelhos rompentes; na
segunda as armas dos Oliveiras —em campo vermelho uma oliveira verde, com fructos, per-
fis, e raizes de ouro. —Timbre as armas dos Gonçalves. — Brica vermelha com um besante de
ouro, por differença.

Por A l v a r á de Mercê Nova, de 12 d'Abril de 1872.

SÃO LEONARDO ( B A R Í O DE).— Leonardo Ferreira Marques, 1 . ° Rarão de S. Leo-


nardo, Coronel da Guarda Nacional do Alto Amazonas, e Vice-Presidente da mesma pro-
víncia.
CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de 2 3 de Novembro do 1 8 7 0 .

RESIDENCIA — B r a z i l , Alto Amazonas.

SÃO LOURENÇO (CONDE D E ) . —(V. Marquez de Sabugosa a pag. Í7S>).

Brazão d » A r m a s . — A s a r m a s dos Marquezes de Sabugoza.


FAMÍLIAS TITULARES SÂQ
868

S \ 0 L O U R E N C O ( V I S C O N D E DE). - F r a n c i s c o B e n t o M a r i a T a r g i m l . * V i s c o n d e e 1 .
B a r ã o d e S . Lourenco. Nasc. a 16 d ' O u t u b r o d e 1 7 5 7 ; d o Conselho d a Rainha D . M a n a . ,
e d a R e a ! Fazenda;' C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Christo, e d a Conceição; Thezoureiro
d o R e a l E r á r i o , n o B r a z i l ; m a i s c o n h e c i d o p e l a t r a d u c ç ã o q u e fez d o Ensaio do Homem,
de Pope, e n r i q u e c i d o d e m u i v a l i o s a s n o t a s , e pela d o Paraizo perdido de Milton. M .
e m P a r i s e m 1 8 2 7 , t e n d o c a s a d o c o m D . M a r i a n n a Deville, q u e n a s c . e m 1 / Ò 6 , e m . a . . .

CREAÇÃO DOS T1TUL08

VISCONDE — Decreto de 3 de Maio de 1819.


BARÍO — Decreto de 17 de Dezembro de 1 8 1 1 .

S Ã O L O U B E N Ç O ( B A R Ã O DE). — A n t o n i o J o a q u i m d a C o s t a C a r v a l h o , 1 . ° B a r ã o d e
S . L o u r e n c o . N a s c . a 19 d e Maio d e 1800 ; d o C o n s e l h o d e S u a M a g e s t a d e ; M e m b r o H o n o -
rário d o Tribunal d e C o n t a s ; Director da Alfandega do P o r t o ; Presidente da Commissão
Reguladora d a Agricultura e Commercio d o s Vinhos do Alto-Douro; Coronel Honorário
do extincto Batalhão d o s E m p r e g a d o s Públicos, d o P o r t o ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e
Christo, e d a Conceição; Cavalleiro d a T o r r e e E s p a d a ; C o m m e n d a d o r d a d e Izabel a
Catholica, d e Hespanha, e d a d e S . Mauricio e S . Lazaro, d e Itália. M. a 2 0 d e J u n h o
d e 1 8 7 5 . — Sem geração.
S E U S P A E S

G a b r i e l d a Costa C a r v a l h o , n e g o c i a n t e d a P r a ç a d o P o r t o , e c a s a d o c o m D . M a r i a
Joaquina d'01iveira.
F I L H O S

1.° O 1.° Barão de S. Lourenço. (V. acima).


2.° D. MARIA MAXIMA DA COSTA CARVALHO.—Nasc. na cidade do Po;to a 8 d'Otttubro de
1802, e m. em Lisboa a 12 d'Ontubro de 1853, tendo sido pelo seu casamento,
1." Viscondessa de Castro. ( V . Castra a pag. 423 do 1." DO!.).

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÍO — Decreto de 5 d'Outubro de 1848.


573
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL

S l o LUIZ ( V I S C O N D E DE). - E d u a r d o Pinlo Soveral, 1 . ° Visconde d e S . L u i z ; Fidalgo


d a C a s a R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o ; Grau Cruz d e Izabel, a Catholica, d e
H e s p a n h a ; C o m m e n d a d o r d e Carlos n i ; E n v i a d o E x t r a o r d i n á r i o e Ministro Plenipotenciá-
rio d e P o r t u g a l , à T u r q u i a , e t c . Viuvo d e D . Maria d a P i e d a d e d e S a n d e e Castro fija
d e M a n u e l P a e s d e S a n d e e Castro, Moço Fidalgo c o m exercício n a Casa R e a l ; 2 . S
D o n a t a r i o d o Souto d e P e n e d o n o ; C o m m e n d a d o r d e S . M a m e d e d e Mogadouro n O . d m
d e C h r i s t o , e d e s u a m u l h e r D . Leonor C o r r ê a d e Sa Benevides, filha d o s b . » Viscondes
d ' A s s e c a . (V. Asseca a pag. 154 do 1." vol).
F I L H A

do 1.° vol.).
S E U S P A E S

Luiz d e S o v e r a l Vassallo e Sousa, F i d a l g o d a Casa Real, proprietário, casado c o m


D. A n n a C a n d i d a Pinto. H - I L H O S

1.0 O 1.° Visconde do Soveral. (V. Soveral). í w h a r e l formado em


2.o D. MARIA JOSEPHINA. - Viuva de José Faustino da Silva e Cunha, Cacharei
Direito.
3 . " O l . o Visconde de S. L u i z . (V. acima). Commendador da Ordem de
4.O SOVERAL. - Fidalgo da Casa Real^ e
de Março de 1884.
JORGE ARTHUR PINTO
Carlos iii, de Hespanha. M. na cidade do Porto a 8

77
70 FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO

CREAÇÃO DO TITULO

V I S C O N D E — Decreto de 4 de Novembro da 1877.

B r s 7 ã o « l ' A r m a s . - Em campo de oiro, 3 faxas de vermelho carregada cada uma


de très MtreUas de prata, de seis raios, em f a « . - T i m b r e très espadas nuas em roquete
com as ponta fincadas no virol, com os copos de oiro e punhos sanguinhos.

S Ã O M A M E D E ( C O N D E DE). — J o s é P e r e i r a F e r r e i r a F e l í c i o , 1 . " C o n d e d e S . M a m e d e .
Nasc. no Rio d e Janeiro, a 4 d'Oulubro d e 1 8 5 3 ; Doulor e m Philosopliia; Addido d e
L e g a ç ã o ; S e c r e t a r i o d e S u a M a g e s l a d e E l - R e i I). C a r l o s , c o m a s h o n r a s d e O f í i c i a l - m ó r
da Casa R e a l ; Cavalleiro d a s Ordens d a Conceição, Legião d e Honra, S. Mauricio e
S . L a z a r o , A l b e r t o o V a l e r o s o , C a r l o s 111, e l e . E e s c r i p t o r l a u r e a d o , e socio d e v a r i a s
corporações scientificas.
Casou a 20 d'Abril d e 1875, c o m D. Lvdia Smith d e Vasconcellos, q u e n a s c . a 1 6
d e J u l h o d e 1 8 5 3 , filha d o s l . o s R a r õ e s d e V a s c o n c e l l o s . (V. Vasconcellos).
FILHOS
1.° D. JOANNA FRANCISCA PEREIRA FERREIRA FELÍCIO. — N a s c . a 10 de M a r ç o de 1876.
2.° D. LYDIA MARIA PEREIRA FERREIRA FELÍCIO. — N a s c . a í> de N o v e m b r o de 1878.
3.° ALFREDO PEREIRA FERREIRA FELÍCIO.—Nasc. a 27 de D e z e m b r o de 1S80.
4.° FREDERICO PEREIRA FERREIRA FELÍCIO.—Nasc. a 18 de Julho de 1882.

S E U S P A E S

Rodrigo P e r e i r a Felicio, 1,° Conde, e 1.° Visconde d e S . M a m e d e . Nasc. a 2 2 d e


Janeiro d e 1 8 2 0 ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a Concei-
SÃO 571

c ã o , c d e C h r i s t o . E s t e illustre titular s o u b e c o r r e s p o n d e r , e r e s p e i t a r a m e m o r i a d e s e u
lio o V i s c o n d e d e G u a r a l i b a , c o m g r a n d e z a , n o B r a z i l ; d e q u e m n ã o s ó foi h e r d e i r o d a
sua g r a n d e fortuna, como lambem d a s suas virtudes. M. a . . . , lendo casado c o m
D. J o a n n a M a r i a F e r r e i r a d a S i l v e i r a , q u e n a s c . a 2 0 d ' A b r i l d e 1 8 3 7 , a q u a l c o n t r a h i o
s e g u n d a s n ú p c i a s c o m Miguel d e Novaes, natural d o Porto, d e q u e m n ã o t e m successão.

F I L H O S

1.° D. LINA FERREIRA FELÍCIO. — Nasc, a 23 d'Abril dc 1831, e casou no Rio de Janeiro
com Fernando Joaquim Pereira Casliço em 1 de Janeiro de 1868. Viuvou a 4 de
Fevereiro de 1888. — Sem geração.
2.° JOANNA FERREIRA FELÍCIO. — Nasc. cm 1 8 5 2 : casou com Joaquim de Carvalho Braga em
1871, e m. a 27 de Julho 1872. — Sem geração.
3." O 2.° Conde S.Mamede. (V. acima).
4.° D. EUGENIA FERREIRA FELÍCIO, — N a s c . a 13 de Novembro de 1855; 2." Baroneza de
Vasconcellos pelo seu casamento com Rodolpho Smith de Vasconcellos, 2.° Barão
de Vasconcellos, a 20 L\'Abril de 1874. — Tcin 9 filhos (ignoro ao certo as datas
dos repectivos nascimentos).
5.O RODRIGO PEREIRA FELÍCIO — Nasc. a 15 de D e z e m b r o de 1856, e casou a 2 0 de Janeiro
de 1881 coin D. Izabel de Sousa Fontes, filha do Visconde de Sousa Fontes, Medico
da Imperial Camara, Lento Jubilado da Escola de Medicina do Rio do Janeiro,
Cirurgião-mór do Exercito brasileiro. — Com geração
6," JOAQUIM PEREIRA FELÍCIO. — N a s c . em 20 de Dezembro de 1860. — Solteiro..
7.» D. MARIA JULIETA FERREIRA FELÍCIO, (VISCONDESSA DE CARCAVELLOS). — N a s c . a 20 de
Novembro de 1865, e casou com Francisco de Campos de Castro de Azevedo Soa-
res, Visconde de Carcavellus, a 23 de Fevereiro de 1884.

FILHO

NUNO D E CAMPOS D E CASTRO D E AZEVEDO SOARES. — N a s c . em 1885.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S

CONDE — Decreto de 2 de Março de 1869.


VISCONDE — Decreto de 2 dc Março de 1869.
CONDE RENOVADO — Decreto de 4 de F e v e r e i r o de 1875.

B r n z à o d' A r m a s . - Escudo partido em p a l a ; na p r i m e i r a as a r m a s dos Poreiras,


na segunda as dos Oliveiras. - T i m b r e o dos Pereiras.

Alvará de 7 de Janeiro de 1862. (V. Archtoo UerakUco-Genealogico a pag. 558 n.° 2231).

IÍESIDENCIA ACTUAL — Lisboa.

SÃO MANUEL (VISCONDE DE).-Manuel Barbosa da Fonseca, 1.» V i s c o n d e d e


S. M a n u e l , e p r o p r i e t á r i o n o R i o d e J a n e i r o .

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 24 do Março de 1886.


SÃO
FAMÍLIAS TITÜIAKKS
1)72

S Ã O M A R Ç A L ( V I S C O N D E D E ) . - T h o m a z Q u i n t i n o Antunes, proprietário üo Diário


de Mas.-Não se quiz dignar em da,-nos noite,as suas.
CliEAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE —Decreto de 20 d'Agos!o de 18*3.

RESIDES CIA — Rua de S. Marçal.

S \ 0 MARCOS ( B A R Ã O DE). — J o a q u i m Cardozo P e r e i r a d e Mello, 1. Barac• d e


S Marcos, Súbdito b r a z i l e i r o ; C o m m e i u l a d o r d a O r d e m d a Couceiçao, h d a l g o d a Lasa
Imperial do Brazil, c Capitão do Porto d a c i d a d e d o M a r a n h ã o (Brazil).
CREAÇÃO DO T I T U L O

HAUXO — Decreto de 1 de Maio de 1879.

SÃO M A R T I N H O DE DUME ( B A R Ã O DE). — Duarte Ferrcri d e Gusmão, 2 . ° B a r ã o d e


S. Martinho d e D u m c . Nasc. a 15 de Fevereiro d e 1 8 2 0 ; Coronel honorário d o exlincto
São
E GRANDES DE PORTUGAL 573

b a t a l h ã o nacional d e B r a g a ; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d a Ordena


de C h r i s t o ; P r e s i d e n t e d a Camara Municipal d a cidade d e Braga, desde 1852 a 1854, e
proprietário no d i s t r i c l o d a m e s m a c i d a d e . M . a o d e J a n e i r o d e 1 8 5 9 , t e n d o c a s a d o a 2
d e Fevereiro de 1 8 4 2 c o m D . A n n a A u g u s t a P e i x o t o d e S o u s a V i l l a s - B o a s , q u e n a s c . a
18 d e J u n h o d e 1 8 2 3 , e m . a 10 d e N o v e m b r o d e 1 8 5 4 , filha d e M a n u e l P i n t o P e i x o t o
Villas-Boas, C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s t o , F i d a l g o d a C a s a R e a l , e p r o p r i e t á r i o , e
d e s u a m u l h e r D . A n n a P i n t o d e Sousa F r e i r e . (V. Barão de Paçô-Vieira a pag. 216
do presenie vol.).
F I L H O S

1 O DUARTE GUILHERME FERRERI D E GUSMÃO. — Nasc. a 19 de Dezembro do 1842, e casou a


1 de Junho de 1809 com 1). Guiomar da Cosia Pereira de Vilhena Coutinho, que
nasc. a 31 de Março de 1842, filha de Antonio Luiz da Costa Pereira do Vilhena
Coutinho, Bacharel em Direito, Fidalgo da Casa Real, e Commendador da Ordem de
Christo, e de sua mulher D. Dorolhea de Noronha c Menezes Portugal. — Com ge-

2 " ADRUNO'FERRERI DE GUSMÃO. - Nasc. a 1 3 de Dezembro de 1846, e casou com D. Maria


Adelaide Feio Soares d'Azevedo, filha do faliecido Deputado Dr. João I<eio Soares
d'Azevedo, c de sua mulher D. Maria do Carmo Russel. — Com geraçao.
3.« D. ANNA AUGUSTA FERRERI I,E GUSMÃO. - Nasc. a 7 de d1 O u t u b r o de 1850, e casou

com o Maior Francino de Sousa Barboza Fraga, ele.


4." ARNALDO FERRER, DE GUSMÃO. - Nasc. a 23 de Março de 1853, e actualmente encar-

regado da Fazenda da Armada, etc.

S E U S P A E S

; D u a r t e G u i l h e r m e Ferreri d e Gusmão, 1." Barão d e S. Martinho de Dume nasc. a


23 d e Marco d o 1 7 7 8 : Brigadeiro r e f o r m a d o ; Cavalleiro professo, e Commendador d a
O r d e m d'Aviz, e T o r r e e E s p a d a ; Condecorado com a Cruz .de Ouro d a Guerra Peninsu-
l a r ; P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o Militar r e u n i d o n a c i d a d e d o P o , d o a 1 8 « Mai d l O ,
c d e z dias d e p o i s Vice-Presi,lente d a Junta Provisória contra o Governo do Sr. D. Miguel,
nolo ( l i e teve d e imigrar, e só pôde voltar quatro annos depois c o m o exercito
Í M m ^ i d í B r a z i l , d e , e t c ' , e t c . M . a 10 J A b r i l d e 1 8 U ; l « d o c w ^
d e J u l h o d e 1 8 1 8 c o m D . Izabel Rita P i n t o Bastos F e r r e i r a q u e n a s c a 14 d e D e z e m
b r a d e 1 7 8 5 , v i u v a d e T h e o d o r a Allen, e lilha d e D o m i n g o s F e r r e i r a P i n t o B a s t o s , e d e
s u a m u l h e r D. M a r i a d a C o s t a .

F I L H O " U M S R I C O

O 2." Barão de S. Martinho de Dume. (V. acima).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 4 d'Abril de 1837.


RENOVADO —Decreto de 9 d'Outubro de 1844.

B r a z ã o a A r m a s . - E s c u d o com as a r m a s dos Gustnões.

Alvará de 9 de Maio de 1823. (V. A r r t i . » IleraUico-Gcnealogico, a IM

ANTIGA „ESIDENCA _ Quinta de Cabanas, freguesia de S. Martinho de D u m e - B r a g a .


mm

Ò578 FAMÍLIAS TITULARES SÃO


574

S % dOi. JSfr

S Ã O MIGUEL ( C O N D E DE). — Sebastião Guedes Brandão d e Mello, 9 . ° C o n d e d e


S. Miguel, pelo s e u c a s a m e n t o . Nasc. a 7 d e Maio d e 1 8 1 3 ; Racharei f o r m a d o e m Direito
pela Universidade d e C o i m b r a , habilitado c o m o curso A d m i n i s t r a t i v o ; Ollicial-mór d a
Casa R e a l ; primeiro Secretario d a L e g a r ã o d e Portugal em F r a n ç a ; Cavalleiro d a O r d e m
da T o r r e e E s p a d a ; C o m m e n d a d o r d a Coroa d e Ferro, d'Auslria ; d a d e Izabel a C a l h o -
lica, d e l l e s p a n h a ; Cavalleiro d e S. Gregorio M a g n o ; d e Carlos m ; d e Leopoldo, d a
1 I Bélgica, e dos S a n t o s Mauricio e S . Lazaro, dTlalia, e Grande C o m m e n d a d o r d e S . S a l -
vador d a Grécia.
Casou a 14 d e N o v e m b r o d e 1867 com a Condessa D. M a r i a n n a d a M a d r e d e D e u s
José Paulina d e N o r o n h a e Brito, D a m a d e Honor de S u a Mageslade a R a i n h a , tilha h e r d e i r a
do 1 0 . ° Conde d o s Arcos, e l a m b e m herdeira do titulo dos 8." s Condes d e S. Miguel, e d o s
Vincules d a m e s m a Casa. (V. pag. I IS a 121 do l."voL).—Sem geração.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — C a r i a de 25 do Junlio de 1633, na pessoa de Francisco Nuno Alvares Botelho.


HENOVAIIO— Decreto de 21 de Novembro de 1871.

B r a z ã o . - A s a n t i g a s a r m a s d o s C o n d e s de S. M i g u e l , q u e s ã o a s s e g u i n t e s : escudo
p a r t i d o em p a l a ; n a p r i m e i r a a s a r m a s d o s B o t e l h o s , n a s e g u n d a a s d o s T a v o r a s .

RESIDÊNCIA — Palacio dos Condes dos Arcos, ao Salvador, em Lisboa.


579
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL

S Ã O M I G U E L A N G E L O ( V I S C O N D E DE). — J o ã o P e r e i r a T h o m a z , 1 . ° V i s c o n d e d e
S . M i g u e l A n g e l o , e p r o p r i e t á r i o n a Ilha d o P i c o . C o n s l o u p e l o s j o r n a e s q u e m o r r e r a
c m S e t e m b r o d e 1 8 8 0 . — Não se poder arn colher mais noticias.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 20 d'Agosto de 1880.

S Ã O M I G U E L D O S C A M P O S ( B A R Ã O DE). — E p a m i n o n d a s d a R o c h a V i e i r a , s ú b d i t o
brazileiro, p r o p r i e t á r i o e residente n a província d a s Alagoas (Brazil).

CREAÇÃO DO TITULO

BARÍO — Decreta de 18 de Dezembro 1870.

SÃO MIGUEL D E SEIDE (VISCONDE D E ) . - N u n o Castello B r a n c o , 1.» V i s c o n d e d e


S . Miguel d e Seide. P A E S

C a m i l l o C a s t e l l o B r a n c o , V i s c o n d e d e C o r r ê a B o t e l h o . (¥. supplemento, onde se Ira-


tará desenvolvidamente dos mencionados titulares).

CREAÇÃO DO T I T U L O ^

VISCONDE — Decreto de 7 de Julho de 1887.


í>7 li FAMÍLIAS TITULARES SÃO

S Ã O P E D R O ( B A R Ã O DE). — P e d r o d e Castello B r a n c o M a n u e l , 2.° B a r ã o d e S . P e d r o ,


pelo s e u c a s a m e n t o ; Doutor e m Medicina pela U n i v e r s i d a d e d e P a r i s ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a C o n c e i ç ã o ; C o m m e n d a d o r d a d e Carlos i i i ,
d e H e s p a n h a ; G r a n d e Otficiai d a d e Santa Rosa d e I l u n d u r a s , e t c . , etc. Casou com D . Jose-
phina (1'Ornellas e Vasconcellos, que n a s c . a 22 d e Julho d e 1836, filha ú n i c a e h e r d e i r a d o
1.° B a r ã o d e S. P e d r o , Daniel d ' O r n e l l a s e Vasconcellos, P a r d o R e i n o ; C o m m e n d a d o r
d e C h r i s t o ; B a c h a r e l era Direito, e proprietário n a Ilha d a M a d e i r a , q u e n a s c . a 2 2 d e J u l h o
d e 1800, e m . a 2 4 d e F e v e r e i r o 1878, e d e sua m u l h e r D. Carlota d ' O r n e l l a s F r a z ã o C a r v a -
lhal, v i u v a d e F r a n c i s c o João d e Vasconcellos, q u e n a s c . a 2 8 d e D e z e m b r o d e 1800, e m .
a 2 3 d e D e z e m b r o d e 1863.
F I L H A

D. F . . . casou era Lisboa a 10 de Novembro de 1881 com José Ribeiro da Cunha Júnior, ele.

CREAÇÀO DO TITULO

BARÃO — Decrelo de 12 d'Agosto de 1845.


RENOVAI-O — Decreto do 8 d'Agosto de 1878.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o partido em p a l a ; n a p r i m e i r a as a r m a s dos Ornellas,


n a s e g u n d a a s d o s V a s c o n c e l l o s . iV. Archivo Heraldico-Genealogico a pag. 433 n.° 1713).

S Ã O P E D R O D O R E t í O DA MURTA ( V I S C O N D E DE).— J a c i n l h o Antonio P e r e s , 1.»


Visconde, e 1 . ° B a r ã o d e S . P e d r o d o Bego da M u r t a , p r o p r i e t á r i o era A l v a i a z e r e .

CREAÇÀO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 30 de Dezembro de 1885.
BARÃO — Decreto de 2 5 Setembro de 1884.
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 577

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S Ã O P E D R O D O S U L ( V I S C O N D E DE). - F r a n c iil—'>*
s c o d e Mello Sousa da Cunha e Abreu,
1." Visconde d e S. P e d r o do S u l . Nase. a 17 d ' A g o s l o d e 1 8 2 9 ; R a c h a r e i f o r m a d o e n i
direito ; Moço Fidalgo c o m exercício n a C a s a R e a l ; d o Conselho de Sua Magestade;
G o v e r n a d o r Civil d e s d e 1875 a 1879 no districlo d a G u a r d a , P r o c u r a d o r e Presidente á
Junta Geral d e s d e 1 8 7 3 a 1 8 7 1 e d e 1 8 7 4 a 188(1; p r o p r i e t á r i o a b a s t a d o n a c i d a d e d a G u a r d a
e villa d e S . P e d r o d o S u l .
Casou e m 1 8 6 7 c o m D . A n n a A u g u s t a d a C u n h a P i g n a t e l l y d e T a v a r e s O z o r i o , q u e
nasc. e m 1838, filha d e J o a q u i m d a C u n h a Pignatelly, B a c h a r e l formado em direito, e
i> Juiz d e Direito, q u e foi, e m v a r i a s c o m a r c a s , j á fallecido, e d e sua m u l h e r D. Maria José
d e T a v a r e s Ozorio, p r o p r i e t á r i a na c i d a d e d a G u a r d a e no concelho de Sabugal.

I F I X . E L A . S

1.a D. MARIA DA G Í . O R I A . — Nasc. a 5 d'Outiibro de 1871.


2." D. THOMAZIA ANNA. — Nasc. a 28 d'Outubro de 1873.

S E U S " P A E S

José X a x i e r d e Sousa Mello, Moço Fidalgo c o m e x e r c í c i o ; S r . d e u m m o r g a d o i n s -


tituído n a villa d e S . P e d r o do Sul e Gueirã, n o concelho d e V o u z e l l a ; S a r g e n t o - m ó r d a s
extinctas o r d e n a n ç a s d e Lafões, e I n t e n d e n t e d a s a g u a s - a r d e n t e s d a J u n t a Geral d a C o m -
panhia d o s Vinhos d o Allo-Douro, n o m e s m o concelho, e t c .
M. a 1 2 d e J a n e i r o d e 1881, lendo c a s a d o c o m D . T h o m a z i a G u i l h e r m i n a D u a r t e d a
Fonseca Lobo d e Sousa, q u e m . a l i d e J a n e i r o d e 1 8 7 4 , filha d e Antonio D u a r t e d a
F o n s e c a Lobo, D e s e m b a r g a d o r d a Casa d a , S u p p l i c a ç ã o ; Cavalleiro Professo na Ordem de
Chrislo, c p r o p r i e t á r i o n a cidade d e L a m e g o , e d e s u a m u l h e r D . T h o m a z i a Severina
D u a r t e : a m b o s j á fallecidos.
F I L H O S

1." O Visconde de S. Pedro do S u l . ( V • acima).


2." D. THOMAZIA. 1
3.° D. DELPHINA. , M, sulteiras.
4." D. GUILHERMINA AUGUSTA. >

77
m

578 FAMÍLIAS TITULARES SÃO

5 . ° D. MARIA ELIZA DE SOUZA. — Casou em Junho de 1876 com Miguel de Gouvêa Oüorio
— Com geração.
6.° JOSÉ BE SOUSA MELLO DA CUNHA E ABREU. — M o ç o Fidalgo com exercício, etc., casado
com D. Anna Idalina Ozorio Saraiva.

CREACÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 2 3 de Outubro de 1872.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o e s q u a r t e l l a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos Mel-


los ; n o s e g u n d o as dos C u n h a s ; no t e r c e i r o as dos Abreus, e no q u a r t o a s dos Sousas.

Por Alvará de 17 d'0utubro de 1775. (V. Archivo Heraldico-Genealogico, a pag. 595, n." 2379).

RESIDENCIA — Guarda, e S. lVilro do Sul.

S Ã O R A Y M U N D O ( B A R Ã O DE). — A n t o n i o F e r n a n d e s C a r d e i r a , 1 . ° B a r ã o d e S . R a y -
m u n d o . N a s c . a 1 6 d e M a r ç o d e 1811, e é n e g o c i a n t e e p r o p r i e t á r i o n a c i d a d e d a B a h i a
(Brazil). Casou era 1868 com D . Maria Rosa d e Castro, q u e nasc. a 2 5 d e Marco d e 1845,
filha d e J o ã o d e C a s t r o G u i m a r ã e s , e d e s u a m u l h e r D. M a r i a Rosa d o S a c r a m e n t o . —
Sem geração.
C R Ê AÇÃO DO T I T U L O

BARÀO — Decreto de 24 de Outubro de 1878.


RESIDENCIA — S. Raymundo, cidade da Bahia

• • : ".v - : 2A3

« *
S Ã O ROQUE (BARÃO D E ) . - J o s é A n t o n i o C a r d o z o d ' O l i v e i r a T o r r e s , S » B a r ã o d e
S . Roque. Nasc. a 21 d e D e z e m b r o d e 1835 ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a C a s a R e a l '; Cavaïeiro

M^mÊma:I
São
E GRANDES DE PORTUGAL 579

d a O r d e m d a C o n c e i ç ã o ; B a c h a r e l f o r m a d o e m d i r e i t o ; Vice-Consul d a I n g l a t e r r a e m
C a m i n h a , P o n t e d e L i m a e A r c o s d e Val d e Vez, e t c . Casou a 8 d e S e t e m b r o d e 1 8 6 7
c o m D . Maria Rita d e A l m a d a F r e i r e Caldas F e r r a z , q u e n a s c . a 1 8 d e J u n h o d e 1851,
filha ú n i c a d e Luiz F r e i r e d e Caldas F e r r a z , S r . d o s V í n c u l o s d e S . J o s é d e M a r r a n c o s ,
no concelho d e Villa-Verde, d o d e Covêllos, na freguezia d e S . J o ã o , n o concelho d e
Barcellos, e d o d o s C a r v a l h ê d o s n a f r e g u e z i a d e Gondoriz n o concelho d o s A r c o s e t c . ; e
d e s u a m u l h e r D . Antónia Rita P e r e i r a d ' A l m a d a , q u e m . a 8 1 d e J a n e i r o d e 1 8 5 9 .

F I L H A T X L T I C - A .

D. MARIA JOSÉ. — Nasc. a 7 de Novembro de 1868.

S E U S P A E S

José d'01iveira Torres, 2.° Rarão d e S. Roque. Nasc. a 2 5 d e Dezembro d e 1 8 1 0 ;


F i d a l g o Cavalleiro d a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo, e d a d e Izabel a
Catholica, d e H e s p a n h a ; c o n d e c o r a d o c o m a M e d a l h a n . ° 4 d a G u e r r a d e 1 8 8 4 ; e Vice-
Consul d e I n g l a t e r r a e H e s p a n h a e m C a m i n h a . M . a 2 7 d e N o v e m b r o d e 1 8 6 7 , t e n d o
c a s a d o a 2 2 d ' A g o s t o d e 1 8 3 1 , c o m D . A n g e l a Maria d ' O l i v e i r a C a r d o z o , q u e n a s c . a 17
d e Maio d e 1811, e m . e m C a m i n h a a 8 d e Março d e 1882, filha d e Antonio J o s é Cardozo
G u i m a r ã e s , p r o p r i e t á r i o e m Monsão, e d e s u a m u l h e r D . M a r i a n n a R o s a C o e l h o ; a m b o s
j á fallecidos.

F I L H O S

1." D. ZULMIRA CARDOZO.—Nase. a 14 de Setembro de 1832, e m. a 3 de Novembro


de 1 8 3 8 .
2 . ° O 3 . ° Barão de S. Roque. (V. acima).

S E U S A V Ó S

José P e r e i r a T o r r e s , 1 . " B a r ã o d e S . R o q u e . N a s c . a 3 d e J u n h o d e 1 7 7 4 ; F i d a l g o
Cavalleiro d a Casa Real, e Vice-Consul d ' I n g l a l e r r a e m C a m i n h a . M . a 17 d e S e t e m b r o d e
1860, h a v e n d o c a s a d o a 9 d e F e v e r e i r o d e 1 8 0 0 c o m s u a p r i m a D . M a r i a n n a F r a n c i s c a
d ' 0 1 i v e i r a , q u e n a s c . a 2 d e O u t u b r o d e 1 7 7 5 , e m . a 3 0 d e Maio d e 1817, filha d e
J o s é R o d r i g u e s d ' ü l i v e i r a e d e s u a m u l h e r D . J o a n n a Maria T o r r e s .

F I L H O S

1 . ° D . MARIA JOSÉ. — Nasc. a 2 5 de Janeiro de 1 8 0 1 , e m. a 10 de Junho de 1 8 5 8 , tendo


casado a 6 de Janeiro de 1822 com Antonio José X a v i e r da S i l v e i r a .
2." D. JOANNA JOSEPHA. — Nasc. a 7 de Julho de 1803, e m. a 15 de Julho de 1858,
3 . ° O 2 . ° Barão de S . Roque. ( K . acima).
Ò580 FAMÍLIAS TITULARES SãO

CREAÇÃO DO T I T U L O

BABÍO — Decreto de 7 de Julho de 18o2.


RENOVADO — Decreto de 3 de Novembro de 1862
R E N O V A D O — Decreto de 1 6 de Dezembro de 1867.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala ; na p r i m e i r a as a r m a s dos Oliveiras,


na segunda as dos Torres.

RESIDENCIA — C a m i n h a .

S A O S A L V A D O R D E C A M P O S D E G O I A T A C A Z E S ( B A R O N E Z A DE). - D . A n n a F r a n -
cisca Maciel d a Cosia, 1." B a r o n e z a d e S . S a l v a d o r d e C a m p o s d e G o i a t a c a z e s , n a t u r a l d o
Rio d e J a n e i r o e j a f a l l e c i d a , s e n d o e.Hao v i u v a d e B r a z C a r n e i r o L e ã o , n a t u r a l da c i d a d e
do P o r t o F i d a l g o C a v a l l e i r o d a C a s a R e a l , C a v a l l e i r o P r o f e s s o n a O r d e m d e C h r i s t o
Coronel d o 1.« R e g i m e n t o d e Milícias d a c i d a d e d o Rio d e J a n e i r o , e ali n e g o c i a n t e a b a s -
t a d o . — Com geração. (V. S. Simão).

CliCAÇÃO 1)0 T I T U L O

BARONEZA — Decreto de 17 de Dezembro de 1812.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as a r m a s dos Carneiros.

Heraídieo-Gm'alogicoa ^ h T Í ^ * faV
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RESIDÊNCIA — R i o de Janeiro.
SÃO E GHANlMvS DE I W f U U A L 581

S Ã O S A L V A D O R D E M A T T O S I M I O S ( C O N D E DE). - João José dos Reis J ú n i o r , 1 °


C o n d e , e 2 . ° V i s c o n d e d e S . S a l v a d o r d o M a l t o s i n h o s . N a s c . n o Rio d e J a n e i r o , a 2 5 d e
Julho d e 1 8 Í G ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Chrislo, negociante, capitalista, e proprietá-
rio d o j o r n a l « O !'<uz» q u e s e p u b l i c a n o Rio d e J a n e i r o . C a s o u c o m D . Eliza I í a b b e r t .

s É t r s P A E S

J o ã o J o s e d o s R e i s , 1." C o n d e e 1." V i s c o n d e d e S . S a l v a d o r d e M a l t o s i n h o s . N a s c .
n a í r e g u e z i a , h o j e villa, d e S , S a l v a d o r d e Mattosinhos, perto d o P o r t o , a 11 d e Maio d e
1 8 2 0 ; d o C o n s e l h o d e S u a M a g e s t a d e ; (Jran C r u z d a O r d e m d e C h r i s l o ; F i d a l g o C a v a l -
leiro d a C a s a R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o d e P o r t u g a l , e d o B r a z i l ; D i g n i -
tário, C o m m e n d a d o r e Cavaiieiro d a O r d e m da R o s a ; Laureado com a Medalha d e H o n r a
da Caixa d e Soccorros d e D . P e d r o v, c o m a d o Lyceu Litterario Porluguez, c o m a d a
R e a l A s s o c i a ç ã o H u m a n i l a r i a , d o P o r t o , c o m a Cruz l l u m a n i l a r i a d a S o c i e d a d e P o r l u -
g u e z a d e B e n e l i c e n c i a , e c o m a d a O r d e m d e S . F r a n c i s c o d e P a u l a , p o r h a v e r sido b e n e -
m e r i t o d e t o d a s e s t a s c o r p o r a ç õ e s ; b e n e m é r i t o d o G a b i n e t e P o r l u g u e z d e L e i t u r a ; Socio
d a R e a l A s s o c i a ç ã o d o s A l b e r g u e s N o c t u r n o s d e Lisboa ; b e n e m é r i t o d a A s s o c i a ç ã o I n d u s -
trial d o R i o d e J a n e i r o ; b e n e m é r i t o d a A s s o c i a ç ã o C o m m e r c i a l d e L i s b o a ; F u n d a d o r d a
Sociedade Auxiliadora d a Industria Fabril, e de muitas outras corporações humanilarias e
beneficentes, etc.
M . n o R i o d e J a n e i r o á s (i h o r a s d a m a n h ã d o d i a 2 5 d e O u t u b r o d e 1 8 8 8 . Foi m u i
s e n t i d a , e m P o r t u g a l e Brazil, a m o r t e d ' e s t e i n c o m p a r á v e l l u c t a d o r ! T o d o s o s j o r u a e s
dos dous paizes encheram as suas eolumnas d a s mais sentidas e sinceras condolências,
m a s o <pie s o b r e l o d o s e s s e s ó r g ã o s d a p u b l i c i d a d e m a i s s o b r e s a h i u , foi O Paiz d e s e x t a
<'AM1L!AS TITULARES SÀO

feira 2 6 (1'Oiilubro, o n d e e n c o n t r a m o s a s e g u i n t e p o e s i a q u e , s e g u n d o o nosso m o d o d e


vèr, foi d e t a n t a s , a mais b e m t r a ç a d a necrologia ;

Elle era modesto e brando


alma onde u bem se acolheu ,
•su 1 )iu muito trabalhando,
o trabalhando vivou. «a»

Quando assim se eleva um homen


n'uma vida de virtude,
seus feitos não se consomem
á beira de um ataúde ;

passam da campa marmórea,


v vão nas fulhas da bisturi»
formar-se em <:oiistellaçõe> ;

e m' os prantos dão conforto,


í grande v r por uni morto
chorarem duas nações.

Casou o tinado 1 . " C o n d e de S . Salvador de Matlosinlios d u a s vezes, a p r i m e i r a e m


1842 c o m D, J o s e p h i n a Maria d o Amaral, que í n . a 1 d e N o v e m b r o d e 1847, e a s e g u n d a
vez, a 4 d e M a r c o d e 1848, com 1). Henriqueta J a n u a r i a d a Silva, q u e n a s c . a 1 9 d e
Marco d e 1830.
F I L H O S I D O 1 . "

1." O 2.° Conde de S. Salvador de Jlattosinhos. (V. acima).


3." D . M A ai A J O S E P H I N A DO.-, lims L S I I . V A . • ~ fisivida eom José Bartholoiueu Pereira da Silva.

F i i j H o s D O 2." M . ^ v T E , x j v i : o i s r i o

3. Ü
JOAQUIM — Nasc. a 1 0 de Dezembro de 1 8 5 2 .
ELTSIO.
4.° HENRIQUE — -Nasc. a 1 7 de Julho de 1 8 5 0 .
ELÍSIO.
o." D. A M É L I A D O S R E I S . — Nasc. a 27 de Julho de 1851, u casou com Luiz Carlos Habbert.
6 . ° J O S É E L Í S I O . — Nasc. a 1 9 de llarço D " 1 8 5 4 .
7." FRANCISCO XAVIER. — Nasc. a 7 de .Maio de 1 8 5 5 .
8.° JEHO.WMO ELÍSIO. — Nasc. » 1 7 de Julho de 1 8 5 6 .
9." Luiz ELÍSIO. —Nasc. a 17 .)<• Janeiro de 1858.
10.» D. KIT A JOANNA. — Nase. a 12 de Março de 1 8 G 2 : casou a 1 0 de Dezembro de 1 8 8 0
cum Alexandre Wagner.
11.» D . HENRIQUETA A N N A . — Nasc. a 1 2 de Junho de 1 8 0 3 , E casou com João Iiinocenciu
Borges.
1 2 . " D. E L V I R A J U L I A . — Nase. a 12 ,1'Al.ril ilc 1858.
1 3 . " F A U S T O A F F O N S O . — Nasc. a 28 de Jlaii. de 1870.

SEUS AVÓS

F r a n c i s c o José d o s Reis, Capitão d e m a r i n h a m e r c a n t e , *e q u e e s t e v e a o s e r v i ç o d o


Hrazil como Officiai h o n o r á r i o d a a r m a d a , fazendo n ' e s s a q u a l i d a d e a g u e r r a c o m o R i o
d a P r a t a , s e n d o p o r vezes louvado, pelos seus actos d e b r a v u r a , pelo A l m i r a n t e J a c i n t h o
R o q u e d e S e n a P e r e i r a ; M. a . . . , h a v e n d o c a s a d o c o m D. Ilita Rosa d a S i l v a .

F I L H O
O 1.» Conde de S. Salvador de Maltosinhos (K. acima).
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 583

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decreto de 29 de Janeiro de 1880.


VISCONDE — Decreto de 5 de Junho de 1873.
RENOVAÇÃO DE CONDE — D e c r e l o d e 14 de M a r ç o de 1889.
RENOVAÇÃO DE VISCONDE — D e c r e t o de 1 5 d ' A b r i l de 1886.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o p a r t i d o e m p a l a ; na primeira o brazão da Real Con-


fraria de S. S a l v a d o r d e M a t t o s i n h o s , q u e é u m e s c u d o p a r t i d o e m p a l a ; n a primeira as armas
de P o r t u g a l , e na s e g u n d a —em c a m p o d e p r a t a , c i n c o c h a g a s v e r m e l h a s em aspa ; a segunda
p a l a c o r t a d a em f a x a ; n o p r i m e i r o q u a r t e l — e m c a m p o a z u l , u m a e s t r e l l a d e ouro de oito
p o n t a s e m a b y s m o , q u e s ã o a s a r m a s d o s R e i s ; n o s e g u n d o — era c a m p o d e p r a t a , u m a a s p a
v e r m e l h a firme, c a r r e g a d a d e c i n c o v i e i r a s d e o u r o , b r i c a d a d e a z u l coiri a m a a r r o e l l a de o u r o ,
q u e são as a r m a s dos Rochas.

RESIDENCÍA — Rio de Janeiro, á Rua de Santa Alexandrina.

S Ã O S E B A S T I Ã O ( V I S C O N D E DE). — L u i z H e n r i q u e s C h a r l e i s d ' A z e v e d o , I o
Vis-
c o n d e d e S . S e b a s t i ã o , G o v e r n a d o r Civil d o d i s t r i c t o d e L e i r i a .

8EÜS PAES

José Maria Henriques d'Azevedo Reis, 1.» Visconde d e S . Sebastião, casado c o m


D. Maria Izabel C h a r t e r s (PAzevedo.

F I L H O S
1.» O 2.° Visconde de S. Sebastião. (V. acima).
2 . " D. MARIA JULIA CHARTERS. — Casou em 15 de Novembro de 1874 com José d'Almeida
Cardozo, Fidalgo da Casa Real, r do Conselho de Sua Mngestade.
3 . " D. HENRIQUETA CHARTERS. — M. em Leiria a 24 de Dezembro de 1877, tendo casado com
Francisco Augusto Teixeira Barboza, Bacharel formado em Medicina, e Secretario do
Governo C i v i l de Leiria.
Ò500 FAMÍLIAS TITULARES SãO

4 . ° ROBERTO CHARTERS. — Casou em Leiria a LI do Novembro de 1889 com D. Virgínia da


Costa Guerra, filha de Antonio Carlos da Cosia Guerra.
5.° D. MARIA IZABEI. CHARTERS.
6." GUILHERME CHARTERS. — Capitão d'Estado-Maior.

N. D. Não sabemos se houve mais descendencia.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE—Decreto de 8 d'Agoslo de 1 872.


RENOVADO — Decreto de 30 de Julho de 1874,

t í r a ^ í í a d ' A r m a s . — Escudo cortado em faxa, sendo a primeira partida em p a l a ;


e na primeira d estas e m c a m p o de p r a t a , u m a a g u i a a z u l a r m a d a de v e r m e l h o ; n a s e g u n d a
— em c a m p o de v e r m e l h o , cinco e s t r e i t a s d ' o u r o p o s t a s e m s a u t o r ; a s e g u n d a f a x a — em
c a m p o d e o u r o , m a n t e l a d a , t e n d o n o s d o i s c a m p o s s u p e r i o r e s u m l e ã o de n e g r o a r m a d o d e
vermelho.

Por Alvará de Mercê Nova, passado a 2 de Maio de 1880,

N. B. Esta ri a copia fiel do regisl» iln sobredita Slercf1 Nova, ipie, salvo o accrcssentamento e mudança
de côres e metaes, são as armas dos Srs. .1.' S João .lo Rei '

S Ã O S I M Ã O ( B A R Ã O DE). — P a u l o F e r n a n d e s C a r n e i r o V i a n n a , 1 . ° B a r ã o d e S . S i m ã o ,
Nasc. a 10 d e Março d e 1805; Fidalgo Cavalleiro e m 1808 ; 1.° Sr. da Estancia de S. Simão
na p r o v i n d a d o R i o G r a n d e d o Sul (Rrazil); C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o ; C a v a l -
leiro d a d a R o s a , e d e p o i s d a i n d e p e n d ê n c i a d o Rrazil, foi 1 . ° C o n d e d e S . S i m ã o , G r a n d e
do Império, Gentil-Homem d a Camara d o I m p e r a d o r , Cavalleiro d a O r d e m do Cruzeiro, e
C o m m e n d a d o r d a R o s a . M . n o Riu d e J a n e i r o a 1 h d e F e v e r e i r o d e 1 8 0 5 , t e n d o c a s a d o
a I I ti'Abril d e 1 8 3 0 c o m D . H o n o r a t a C a r o l i n a B e n i g n a d a P e n h a d ' A z e v e d o B a r r o z o ,
q u e n a s c . a 22 d e D e z e m b r o d e 181(1. filha d e J o ã o G o m e s B a r r o z o , F i d a l g o d a C a s a R e a l ,
C o r o n e l d e Milícias, e C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o , e d e s u a m u l h e r D. M a r i a
Joaquina d e Azevedo.
F I L H A

D. MARIA DO L O R E T O . — Nasc. a Ü de Fevereiro de 1832, e casou a 24 de Junho de 1847


com seu primo Pedro Justiniano Carneiro Carvalho e Mello, Visconde da Cachoeira,
no lirazil, e Grande do Império.

S E U S P A E S

P a u l o F e r n a n d e s V i a n n a , D e z e m b a r g a d o r d o P a ç o ; d o C o n s e l h o cie S u a M a g e s l a d e a
R a i n h a D . Maria i ; P r o f e s s o n a O r d e m d e C h r i s l o , e m 1 5 d e M a r ç o d e 1 8 0 3 ; F i d a l g o
C a v a l l e i r o d a C a s a Real, p o r A l v a r á d e 11 d e N o v e m b r o d e 1 8 0 8 ; C o m m e n d a d o r d e
C h r i s l o ; D e p u t a d o d a Meza d a C o n s c i ê n c i a e O r d e n s ; 1 ° I n t e n d e n t e Geral d a Policia d a
C o r t e e R e i n o d o Rrazil, e t c . M . a . . . , t e n d o c a s a d o c o m D. Luiza C a r n e i r o L e ã o , filha
d e R r a z C a r n e i r o L e ã o e d e s u a m u l h e r D . A n n a F r a n c i s c a Maciel d a C o s t a , q u e d e p o i s
d e v i u v a foi B a r o n e z a d e S . S a l v a d o r d e C a m p o s d e G o i a l a c a z e s . (V. este titulo).
SÃO 589
E GRANDES DE PORTUGAL

F I L H O S

1.0 O 1." Barão de S. Simão. ( V . acima).


2.° D. MARIA LEONOR. — Casada com D. Francisco da Costa de Sousa de Macedo, que nasc.
a 9 de Maio de 1788, e foi, no Brazil, 1.° Marquez e 1.° Visconde da Cunha, e era
filho da 2, A Viscondessa de Mesquitella e do seu marido D. José Francisco da Costa
de Sousa e Albuquerque.

CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de 6 de Fevereiro de 1818.


SENHORIO — Carta de 12 de Outubro de 1810.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Carneiros. (V. Baroneza de S. Salva-


dor de Campos de Goitacazes, a pag. 580 do presente vol.).

S Ã O T H I A G O ( V I S C O N D E DE). — J o a q u i m T r i g u e i r o s M a r l e l , 1 . " V i s c o n d e d e S . T h i a g o
e 1 . ° C o B d c d e C a s t e l l o R r a n c o . (V. Castello Bramo, a pag. 400 do l.° vol. d'esta obra).

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 2 0 d'Outubro de 1862.

B r a z ã o d ' A r m a s . — A s do Conde de Castello Branco.


74
m

586 FAMÍLIAS TITULARES SÃO

4 »

SÃO TH IAGO DE BEDUIDO ( C O N D E DE).-Antonio de Carvalho e Mello Daun


Albuquerque e Lorena, 5 . ° Conde de S. Thiago de Beduido e 6.° Marquez de Pombal.
(V. Pombal, a pag. 275).
CREAÇÃO DO T I T U L O

CONDE DE S. THIAOO DE BEDÜIDO — Villa na província da Beira de que EL-Rei D. Affonso vi creou Conde
a Lourenço de Sousa da Silva, de que lhe mandou passar Carta a 12 de Novembro de 1667.

B r a z ã o d ' A r m a s . — As do Marquez de Pombal.

SÃO THIAGO DE CACEM ( V I S C O N D E DE). — Antonio Paes de Mattos Falcão, 1.° Vis-
conde de S. Thiago de Cacem.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 30 de Novembro de 1882.

11
w

S
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 587

S Ã O T H I A G O D E C A Y O L A ( V I S C O N D E DE). — D a n i e l d a R o c h a C a b r a l d e Q u a d r o s ,
1." V i s c o n d e d e S. T h i a g o d e G a y o l a , e p r o p r i e t á r i o .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 6 de Março de 1890.

RESIDENCIA — Lisboa.

S Ã O T H I A G O D E L O R D E L L O ( B A R Ã O DE). — J o s é M a c h a d o d ' A b r e u , 1 . ° B a r ã o d e
S. Thiago d e Lordello. Nasc. n a freguezia d e S . M a m e d e d e Negrellos, a 1 1 d'Abril d e
1794; d o Conselho d e S u a M a g e s t a d e ; Doutor e Lente d e Direito n a Universidade d e Coim-
bra ; Bacharel e m C â n o n e s , c o m h o n r a s d e Reitor d a dita U n i v e r s i d a d e ; Vogal d o Conse-
lho Superior d e Instrucção Publica, e C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo. M . a 2 1 d e
Novembro d e 1857, tendo casado duas vezes, a primeira a á d e Setembro d e 1820 com
D. Thereza Benedicta Gomes, q u e nasc. a 1 d e Março d e 1800, e m . a 2 8 d e S e t e m b r o
d e 1 8 4 1 , filha d e J o ã o B a p t i s t a G o m e s , e d e s u a m u l h e r D . A n n a B e n e d i c t a G o m e s ; c a s o u
segunda vez a 1 5 d ' O u t u b r o d e 1848, c o m D . Thereza Emilia Ferreira M ach ad o d ' A b r e u ,
s u a s o b r i n h a , q u e n a s c . a 1 3 d ' O u t u b r o d e 1 8 2 6 , filha d e J o a q u i m J o s é F e r r e i r a d a C u n h a
Guimarães, e d e s u a mulher D . Mathilde Candida Machado d ' A b r e u .

I F I L H - A . I D O X.» J V C ^ _ T H , X a y C 0 2 s r i 0

1." D. MARIA ISMENIA. — Nasc. a 12 d'Oulubro de 1823, e casou a 19 de Novembro de 184S


com Guilherme Francisco de Almeida e Silva, Major de Cavallaria; Commendador da
Ordem de Christo; Cavalleiro d'Aviz. e da Torre Espada, que nasc. a 3 de Janeiro
de 1809.

F I X J Ü A . I D O 2." 3 V C - A . T E , X 3 Y C O I S R I O

2. a D. MARIA AUGUSTA. — N a s c . em Coimbra a 20 de Fevereiro de 1880.

SEUS PAES

Antonio José Martins Machado, proprietário e m S . T h o m é d e Negrellos, casado com


D. T h e r e z a d ' A b r e u , n a t u r a l d o l o g a r d e O u t e i r o , f r e g u e z i a d e S . M a m e d e d e N e g r e l l o s ,
588 FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO

filha d e A l e x a n d r e d ' A b r e u do Valle, e d e s u a m u l h e r D . Maria B r a n d ã o d a Silva, a m b o s


do logar d e Guilhabreu freguezia d e N e g r e l l o s : j á fallecidos.

CREAÇÃO NO TITULO

BARIO — Decreto de LI de Julho de 1852.

SÃO T H I A G O Ü E RIBA D U L ( V I S C O N D E DE).—José J o a q u i m Godinho, 1.° V i s -


conde d e S . T h i a g o d e Riba d ' l l l . N a s c . n a freguezia d e S . T h i a g o d e Riba d'Ui, c o n c e -
lho d ' 0 1 i v e i r a d ' A z e m e i s , a 12 d e D e z e m b r o d e 1 8 3 6 ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a C o n -
ceição ; L a u r e a d o com a Cruz I l u m a n i l a r i a d a S o c i e d a d e P o r t u g u e z a d e Beneficencia d o Rio
d e Janeiro d a qual foi P r e s i d e n t e e Socio B e n e m e r i t o ; Socio d o Lyceu Litterario P o r t u -
g u e z ; V i c e - P r e s i d e n l e d a Direcção d o Gabinete P o r t u g u e z d e L e i t u r a ; Socio B e n e m e r i t o
da Caixa d e Soccorros d e D . P e d r o v , pela qual foi l a u r e a d o com a M e d a l h a d e H o n r a ,
e ex-Director d o Banco R u r a l e H y p o t h e c a r i o , tudo n a dita c i d a d e . M. este b e n e m e r i t o d a
h u m a n i d a d e 1 n o Rio d e J a n e i r o , a 11 d e J u n h o d e 1 8 8 5 ; lendo casado a BI d e Agosto
d e 1861, c o m D. A l e x a n d r i n a Rosa d e Sousa, q u e n a s c . n a referida c i d a d e , a "26 d e
N o v e m b r o d e 1838, tilha d e J o ã o N e p o m u c e n o d e Sousa e d e s u a m u l h e r D . J o a q u i n a
Rosa d a Silveira.
F I L H O S

D. BEATRIZ DE SOUSA GODINHO FERREIRA. — Nasc. a 6 d'Oulubro de 1862, e casou com


Manuel Joaquim Ferreira da Silva, natural de Cucujães, e negociante no Rio de Janeiro.
— Com geração.
2." D. IDALINA D E SOUSA GODINHO FERREIRA. — Nasc. a 12 de Junho de 1864, e casou com
Antonio Joaquim Ferreira da Silva, Lente d'Academia Polyteehnica do Porto. — Com
geração.
3 . ° GUSTAVO DE SOUSA GODINHO. — N a s c . a 22 d'Ahril de 1 8 6 6 : já fallecido.

1
Lê-se no Paiz. n.° 162, de 13 dc Junho, do Riu de Janeiro.
« Fallecou hontein, ás 11 horas da manhã, no seu estabelecimento commercial, á rua do Ouvidor, o Sr. José
Joaquim Godinho. Visconde de S. Thiago dc Iliba d ' i l , importante e antigo negociante desta praça,'director do
Banco Rural e Hypothecario, vice-presidente do Gabinete lVtuguez rie Leitura, e membro dos conselhos do Lvceu
Litterario Portuguez e da Sociedade Propagadora das Bellas Artes.
» Contjva Í8 annos de idade.
« Era condecorado com a commewla de Nossa Senhora da Conceicío de Villa Virosa, de Portugal sua
patria; com a medalha de ouro da Caixa do Soccorros 'le I). Pedro v e 'coro a Cruz Ilumanilaria da Sociedade
Portugueza de Benencencia.
« Prestou serviços relevantes a numerosas associações de caridade. tendo sempre franca a sua bolsa em
favor dos necessitados.
« Sentimos registrar hoje tio triste noticia, que rio certo irnprmioaarâ o oommereio d'esta capital, acostu-
mado a ver no Visconde de S. Ihiago de Iliba d'il brilhante exemplo -le amei ao trabalho
,1 M " ° , s e u r e n t e i ' r o , se reabsara hoje, sahindo o féretro da egreja L Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora
do Monte do Carmo, depois de uma missa de carpo presente, para o remitem da mesma ordem
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 589
4.» JOSÉ JOAQUIM GODINHO. — Nasc. a 26 de Julho de 1868.

5.» D. ELVIRA DE SOOSA GODINHO. — Nasc. a 5 de Julho de 1870.


6.« ERNESTO DE SOÜSA GODINHO.—Nasc. a 19 de Novembro de 1 8 7 2 : já fallecido.

CREAÇÂO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 3 de Fevereiro de 1882.

RESIDENCIA — Rio de Janeiro.

S Ã O T H O M É ( V I S C O N D E [DE). — F o r t u n a t o d a Costa Cabral Coutinho Ribeiro R o d r i -


g u e s d e Vasconcellos, 1 . ° Visconde d a Quinta d e S . T h o m é . (V. Quinta de S. Thomé).

S Ã O T O R Q U A T O ( V I S C O N D E DE). — Luiz A u g u s t o Perestrello d e Vasconcellos, 1 . °


Visconde d e S . T o r q u a t o . Nasc. a 14 d e Janeiro d e 1 8 2 5 ; Fidalgo d a Casa R e a l ; C o m -
m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo ; Cavalleiro d a Conceição, e d e S. Bento d'Aviz, e C o m m e n -
d a d o r d a d e Izabel a Calholica, d e H e s p a n h a ; Capitão d e d ' I n f a n t e r i a ; A d d i d o Militar á
L e g a ç ã o d e P o r t u g a l e m L o n d r e s , tendo sido A j u d a n t e d e O r d e n s d o M a r e c h a l D u q u e d e
Saldanha.
590 FAMÍLIAS TITULARES ____ SÃO

Casou a 2 8 d ' O u t u b r o d e 1858, com D . Francisca Maria d a Conceição Raposo, Baro-


n e z a d e S . T o r q u a t o , p o r s e r v i u v a d o B a r ã o d ' e s l e titulo. (V. adiante). — Sem geração.

SEUS PAES

João Perestrello d o Amaral Ribeiro d e Vasconcellos F e r n a n d e s e S o u s a ; Moço


Fidalgo c o m exercício n a Casa R e a l ; Cavalleiro Professo n a O r d e m d e S . T h i a g o ; Com-
m e n d a d o r d a d e C h r i s t o ; C o r o n e l d a s e x t i n c t a s Milícias, e A d m i n i s t r a d o r d o M o r g a d o c h a -
m a d o d o H e s p a n h o l , instituído p o r João Lopes Perestrello, q u e e m 1502 sahia d e Lisboa
c o m m a n d a n d o u m a n á o á s o r d e n s d o g r a n d e Vasco d a G a m a . O dito João Perestrello foi
c a s a d o c o m D . A n n a J o a q u i n a d a C o s t a e S o u s a d e M a c e d o , 4 . a tilha d o s 2 . 0 5 V i s c o n d e s
de Mesquitella.
F I L H O S

1." D, MARIA JOSÉ PERESTRELLO DA GOSTA.


2." A 4. a Viscondessa de Balsemão, pelo seu casamento. ( V . a pag. 202 do 1." vol. d'etta obra).
2.° SEBARTIÃO PERESTRELLO. — Administrador dos Vínculos, e casado em 2.AF núpcias com sua
prima D. Maria Eugenia de Sousa Perestrello. — Com geração.
4.o O 1.° Visconde de S. Torquato. (V. acima).
5 . " J O S É F R A N C I S C O . — Casado com D . Rosina Barbier. — Com geração.
6.° D. VICTORIA PERESTRELLO.
7.° D. EMÍLIA PERESTRELLO DA COSTA.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 26 de Maio de 1870.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o com as armas dos Perestrellos, ou Palestrelos ; famí-


lia italiana fundada em Portugal por Philippone Palestrelo no reinado d'El-Rei D. João I.
Philippone Palestrelo era natural de Placencia (Italia). Não consta ao certo em que anno veio da sua
terra natal, mas no anno de 1399 já se achava com residencia na cidade do Porto, o que se evidenceia
por um Alvará d'aquelle anno mandado passar pelo dito Rei e assignado por Alvaro Gonz, Védor da
Fazenda Real, pelo qual se vê que Philippone provou sor nobre, e portanto isento de pagar um deter-
minado tributo que tinha por fim occorrer ás despezas navaes para a tomada de Ceuta.
Philippone Palestrelo disse então ser filho de Gabriel Palestrelo e de Bartheline Biforti. Este appellido
tem sido escripto por differentes modos, — Bisforte, Bisafortes, Brachifortes, etc. ; mas nós julgamos ser o
mais exacto aquelle primeiro modo, por constar assim da justificação a que procedeu Philippone para ser
exceptuado do referido imposto. Esse instrumento de justificação ainda existia no meiado do século x v i l em
mão de uma sua descendente e principal herdeira, D. Leonor Lobo Perestrello, casada com Diogo dc Sal-
danha, com descendencta mui conhecida; alem d'isso o 4 . ° neto e herdeiro do 1.° Donatário da Ilha de
Porto Santo, assignava-se Diogo Perestrello Biforti como ainda hoje se pôde provar por documentos.
O i . 0 registro que encontramos das armas dos Perestrellos, é o brazão mandando passar a Francisco
Perestrello, por El-Rei D. João IH, em Almeirim a 6 de Fevereiro de 1500, onde se diz ser o agraciado
Cavalleiro da Ordem de Christo, Alcaide-mór da villa de Avoo, e bisneto do acima mencionado — Uicer
Philippone Paleitrelo que foi o chefe d'esta geração, etc.

S Ã O T O R Q U A T O ( B A R Ã O DE). — P l a c i d o A n t o n i o d ' A b r e u , 1 . ° B a r ã o d e S . T o r -
q u a t o . N a s e , n o l o g a r d e B u g a l h o s , f r e g u e z i a d e S. V i c e n t e d e M a s c o l e l l o s , j u n t o a G u i m a -
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 591

rães, a 1 d e Novembro d e 1 7 9 5 ; Commendador d a O r d e m d e Ghristo, e Cavalleiro d a d e


C o n c e i ç ã o . M . n a c i d a d e d o P o r t o a 1 5 d ' A g o s t o d e 1 8 5 2 , t e n d o c a s a d o n o Rio d e J a n e i r o
a 1 d e F e v e r e i r o d e 1839 c o m D . F r a n c i s c a M a r i a d a C o n c e i ç ã o R a p o s o , n a s c i d a n o R i o
d e J a n e i r o a 2 2 d ' O u t u b r o d e 1 8 1 8 , filha d e A n t o n i o C o e l h o R a p o s o , e d e s u a m u l h e r
D. Rosa Maria d a Conceição. A Baroneza d e S . Torquato casou 2 . " vez com o Visconde
d a m e s m a d e s i g n a ç ã o , c o m o h a p o u c o ficou d i t o . — Sem geração.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÍO — Decreto de 22 d'Outubro de 1881.

S Ã O V I C E N T E ( C O N D E DE).—Manuel J o s é C a r l o s d a C u n h a S i l v e i r a e L o r e n a ,
8 . ° C o n d e d e S . Vicente. Nasc. a 9 d e Março d e 1 8 0 7 ; 15.° S r . d e Gestaço e P a n o y a s ;
17." S r . d o Morgado d e Refoios; 20.° d o d a Landeira ; P a r d o Reino e m 1826 ; C o m m e n d a -
d o r d a O r d e m d e C h r i s t o ; C o r o n e l d o R e g i m e n t o d e Milícias d e L i s b o a O c c i d e n t a l , e C o r o -
nel d o Regimento d e Voluntários Realistas. Succedeu a s e u pae a 11 d e Julho d e 1806, e
m . a 14 d e N o v e m b r o d e 1835, tendo casado a 12 d e S e t e m b r o d e 1826 com D . Joaquina
Maria José d ' A l m a d a , q u e nasc. a 10 d e Julho d e 1798, e m . a 16 d e Julho d e 1833,
1 . " filha d o s 1 . ° ' C o n d e s d e C a r v a l h a e s , e t c .

F I L H O

ANTONIO J O S É C A R L O S M A N O E L . — Nasc. a 2 6 d'Outubro de 1 8 3 0 , succedeu Á Gasa de seu


pae a 14 de Novembro de 1838, e casou a 1 de Maio de 1886, com D. Maria Izabel
592 FAMÍLIAS TITULARES ____ São

de Sequeira, que nasc. a 7 de Setembro de 1831, filha dos Condes de S. Martinho


de Mouros. — Com geração.

S E U S P A E S

Miguel Carlos d a C u n h a Silveira e L o r e n a , 7 . ° C o n d e d e S . V i c e n t e . N a s c . a 2 9 d e


N o v e m b r o d e 1775. Foi 14.° S r . d e Geslaço e P a n o y a s ; 1 6 . ° M o r g a d o d e R e f o i o s ; 19.° d o
da Landeira; Commendador d a Ordem d e Christo; 1.° Tenente d a Armada Real: succe-
d e u a s e u p a e a 4 d e D e z e m b r o d e 1 7 9 5 , e m . a 11 d e J u l h o d e 1806, t e n d o c a s a d o e m
1797 c o m D . Izabel Fausta C a n d i d a José d e Mello, D a m a d a R a i n h a D . Maria i , e d a
O r d e m d e Santa Izabel, q u e n a s c . a 19 d e D e z e m b r o d e 1778, e m . a 2 0 d e N o v e m b r o d e
1831, tendo casado a 2 . a vez, a 11 d e N o v e m b r o d e 1815, c o m D . J o s é F e r n a n d o d e M e n e -
zes Alarcão d e Brito Cabral F r e i r e d e A n d r a d e , q u e n a s c . a 2 8 d e M a r ç o d e 1775, M a j o r
d e Cavallaria r e f o r m a d o . A dita 7 . " C o n d e s s a d e S . Vicente, D . Izabel F a u s t a , foi-lhe
c o n c e d i d o , p o r D e c r e t o d e 3 1 d ' A g o s t o d e 1 8 2 0 , o c o n t i n u a r a u s a r d o titulo d e s e u 1 . °
m a r i d o n a constancia do 2 . " m a r t i m o n i o .

P I L H O P O S T B N T M O

O 8.° Cende de S, Vicente, que nasc. a 9 de Março de 1807. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE —Carta de 2 d'Abril de 1666.


SENHORIO — 15 de Novembro de 1487.
M O R G A D O — Anno de 1430.
ULTIMA RENOVAÇÍO DO T I T U L O DE CONDE — Decreto de 1 3 de Junho de 1 8 1 1 .
ULTIMA RENOVAÇIO DO TITULO DE CONDESSA — Decreto de 3 1 d'Agosto de 1 8 2 0 .

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Tavoras.

RESIDIMCIA — Lisboa.

SAPIIIRA (VISCONDE DA). — A u g u s t o D a m a s o M i g u e n s d a Silva R a m a l h o d a Costa.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 3 0 de Abril de 1886.


S A R D O A L ( V I S C O N D E DE). — J o s é d e F i g u e i r e d o P i m e n t a d ' A v e l l a r F r a s ã o , 2 . °
Visconde d e Sardoal. Nasc. a 16 d e Dezembro de 1858, o casou e m Idanha a Nova a 10
de Julho d e 1881 c o m D . Maria d a Natividade Trigueiros Martel, q u e nasc. a 8 d e Setem-
b r o d e 1861, (ilha d o s l . o s V i s c o n d e s d o O u t e i r o . ( F . a pag. 2 0 9 do presente ml.).

F I L H O S

N. B. Não alcançámos noticias.

S E U S P A E S

J o s é d e F i g u e i r e d o F r a s ã o e Castello B r a n c o , 1 . ° V i s c o n d e d e S a r d o a l . N a s c . a 2 7
d ' A b r i l d e 1 7 9 5 ; G e n e r a l d e D i v i s ã o r e f o r m a d o ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a Casa R e a l ; C o m -
mendador da Ordem d'Aviz; condecorado com a Medalha d a s 3 Campanhas d a Guerra
Peninsular, c o m a d a s 4 C a m p a n h a s d e 1834, c o m a d e H o n r a d'Andaluzia e d e Victo-
ria ; c o m a d e D i s l i n c ç ã o d a Divisão A u x i l i a r á H e s p a n h a e m 1 8 3 6 ; c o m a Militar d e
ouro d e bons serviços, c o m a d e Comportamento exemplar, d e ouro, e c o m a d e prata
p o r Valor Militar, e t c . M . a 2 0 d e J a n e i r o d e 1 8 7 8 , f e n d o c a s a d o e m 1 8 5 6 c o m D . A n n a
J a c i n t h a P i m e n t a d e A v e l l a r , q u e n a s c . a 1 2 d e J a n e i r o d e 1 8 3 5 , filha d e M a n u e l J o a -
quim Pimenta, Bacharel formado e m Direito pela Universidade d e Coimbra, e d e sua mulher
D. Jacintha Burget Heitor.
F I L H O TJlíriCO

O 2.° Visconde de Sardoal. (V. acima).


S E U S A V Ó S

G r e g o r i o J o s é P e d r o z o F r a z ã o Castello B r a n c o , B a c h a r e l f o r m a d o e m Direito pela


Universidade d e Coimbra, casado com D. Gervazia d e Figueiredo, e t c .
7b
594 FAMÍLIAS TITULARES ____ São

F I L H O TXÜTICO

0 1.° Visconde dc Sardoal, (V. acima).

CREAÇÃO n o TITULO

VISCONDE — Decreto de 17 d'Abril de 1886.


RENOVADO — Decreto de 2 d'Agosto de 1878.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o esquartellado ; no primeiro quartel as armas dosFra-


zões ; no segundo as dos Castellos Brancos ; no terceiro as dos Cardosos, e no quarto as dos
Figueiredos.

Por Alvará de 6 d'Abri 1 de 17o3. ( V . Archiva Heraldico-Genealogico, pag. 380, n . ° 1509).

S A R M E N T O ( C O N D E S S A D E ) . — D . Mai 'ia d a C o n c e i c ã o d o V a l l e d e S o u s a e M e n e z e s
B o t e l h o M e x i a , 1 . " C o n d e s s a d e S a r m e n t o , pelo s e u c a s a m e n t o . N a s c . a 1 0 d e D e z e m b r o
d e 182G, filha d e J o s é d o Valle d e S o u s a d e M e n e z e s M e x i a , F i d a l g o d a C a s a R e a l ;
R a c h a r e i f o r m a d o ' e m M a t h e m a l h i c a pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; C a p i t ã o d e C a v a l l a -
ria, e 11.° Administrador do Morgado d a Guerreira e m T h o m a r ; e d e s u a mulher
D. Maria Antónia Constança d e Lima Feo, e t c . : j á fallecidos.

VIUVA DE

João Ferreira Sarmento, 1." Conde, 1.° Visconde, e 1.° Rarão d e Sarmento. Nasc.
em Vinhaes a 4 d e Junho d c 1 7 9 2 ; do Conselho d e Sua M a g e s t a d e ; Gentil-Homem d a
C a m a r a , c o m s e r v i ç o eITectivo n o q u a r t o d e S u a M a g e s l a d e o S r . D . F e r n a n d o u ; G e n e -
ral d o D i v i s ã o ; A j u d a n t e d e C a m p o d e S u a M a g e s l a d e I m p e r i a l o D u q u e d e B r a g a n ç a , e
do Príncipe Duque d e L o u s t e m b e r g ; Gran Cruz da O r d e m d ' A v i z ; C o m m e n d a d o r d a s
Ordens d e Christo, d a Torre e Espada, e Conceição; condecorado c o m a s Medalhas d e
2 C a m p a n h a s d a Guerra Peninsular; Gran Cruz das O r d e n s s e g u i n t e s : d'Ernesto Pio, d e
Saxe Coburgo Golla; d e Conslantino, d a s Duas Sicilias; d e S . Mauricio e S . Lazaro,
d e I l a l i a ; d e I z a b e l a C a t h o l i c a , d e H e s p a n h a ; d e L e o p o l d o , d a R e l g i c a ; G r a n d e Officiaí
da Legião d e Ilonra d e F r a n ç a ; C o m m e n d a d o r d a Corôa d e Carvalho d o s Paizes Baixos •
da Águia Vermelha, d a Prússia ; da d e Carlos m , d e H e s p a n h a , etc. M . a 10 d e J u n h o d e
1865, lendo casado d u a s vezes, a primeira a 1 d e Janeiro d e 1835 c o m D . Carlota Maria
N o g u e i r a , q u e n a s c . a 7 d e N o v e m b r o d e 1 8 0 3 . e m . a 1 d e J a n e i r o d e 1 8 3 6 filha d e
João R a y m u d o Nogueira, e d e sua mulher D . Maria Innocencia G a r c i a : e a segunda vez
a 7 d e M a r ç o d e 1 8 5 9 , c o m a C o n d e s s a a c i m a m e n c i o n a d a . — Sem qeração de ambos
os matrimonios.
São E GRANDES DE PORTUGAL 595

CTFEAÇÂO DO TITULO

CONDE — Decreto de 3 0 de Setembro de 1 8 6 2 .


VISCONDE — Decreto de 1 5 de Setembro de 1855.
RARXO — Decreto de 29 d'0utubro de 1843.

SARZÈDAS ( C O N D E DAS). — Dom Francisco d'Assis da Silveira e Lorena, 7 . ° e


ultimo Conde das Sarzêdas. Nasc. a 4 d'Abril de 1835, e m. em Gôa a 4 de Novembro de
1886, tendo sido casado com D. Maria da Graça Corrêa da Silva e Gama.
P I L H A

D. MARIA DA CONCEIÇÃO ZULEMA DA SILVEIHA E LORENA. — M. antes de seu yae,

S E U S P A E S

Dom Bernardo Heitor da Silveira e Lorena, 6." Conde das Sarzêdas. Nasc. a 7
d'Abril de 1810 ; Official-mór honorário da Casa Real ; do Conselho de Sua Magestade ;
Moço Fidalgo com exercício na Casa Real ; Commendador da Ordem de Christo, e Caval-
leiro da Conceição. M. em Gôa a 12 de Dezembro de 1871, tendo sido casado com
D. Luiza Pereira'Garcez, que m. em Pangim (Índia) a 12 d'Abril de 1881.
F I L H O S

1.» O 7.° Conde das Sarzêdas. (K. acima).


2.° D. M A R I A R I T A D ' A L M E I D A D A S I L V E I R A E L O R E N A . — Nasc. a 2 0 de Março de 1 8 3 6 , e m.
a 15 d'Abril de 1882, tendo sido casada com D. Antonio Maria de Mello, filho dos
1.°' Condes de Murça. (V. Murça a pag. 162 do presente vol.).
596 FAMÍLIAS TITULARES ____ São

3.° DOM BERNARDO JOSE D Á SILVEIRA E LORENA. — N a s c . a 2 7 de Março de 1 8 3 7 ; Moço


Fidalgo com exercício ; Commendador da Ordem da Conceição, e Thezoureiro Geral da
Junta da Fazenda de Gôa. Casou duas vezes: a primeira com D. Anna Mathilde da
Costa Campos, que m. em <877 ; e a segunda a 25 de Janeiro de 1879 com D. Marianna
Mathilde Leite de Sousa Pestana, filha de Daniel Ferreira Pestana, General de Bri-
gada do exercito, e Governador, que foi de Diu, etc., e de sua primeira mulher
D. Veridiana Constança Leite de Sousa e Noronha. —• Com geração.
4." DOM JOSÉ MARIA DA SILVEIRA E LORENA. — N a s c . a I S d'Agosto de 1839, e casou com
D. Ubaldina Olinda de Lemos. — Cum geração.
D. MARIA LEONOR THOMAZIA DA SILVEIRA E LORENA. — N a s c . a 2 6 de Janeiro de 1841, e
casou com João de Mello e Sampaio. — Sem geração.
6.° DOM NUNO GASPAR D A SILVEIRA E LORENA, — N a s c . a 2 7 de Dezembro de 1842, e m. a
8 de Novembro de 1885, lendo casado duas vezes; a primeira com D. Mathilde da
Silva ; e a segunda com D. Lizarda Clotilde Mourão Garcez Palha. — Com geração.
7.° D . MARIA THEREZA ORTIGA D A SILVEIRA E LORENA. — N a s c . a 4 d'Abril de 1845, e casou
com Tristão José de Mello e Sampaio. — Com geração.
8.» DOM LUIZ BERNARDO DA SILVEIRA E LORENA. — Nasc, a 7 d'Outubro de 1846, e casou
com D . Maria Luiza Antónia Gameiro Lobato de Faria. — Com geração.
9.° D . MARIA LUIZA HELENA D A SILVEIRA E LORENA. — N a s c . a 1 de Março de 1 8 5 0 ; casou
duas vezes; a primeira com o 1." Conde de Torres Novas (V. Torres Novas); ea
segunda vez, a 22 d'Abril de 1868, com Daniel Ferreira Pcslana, General de Brigada
do exerci lo, e j á viuvo de D . Veridiana Constança Leite de Sousa e Noronha.
10.° (B. legitimado).— A L B O A Z A R R A M I R E S D A S I L V E I R A E L O R E N A . — Nasc. a 12 de Maio de,
1834, o m. a 7 de Junho de 1889, tendo sido casado com D. Anna Rita Simões.—
Com geração.
SEUS AVOS

Dom Francisco d'Assis d c Lorena e Silveira, d o Conselho d e El-Rci D. João v i ,


Governador e Capitão-General nomeado para Mallo-Grosso. M. a . . . , lendo casado e m
Gôa c o m D . M a r i a R i t l a d ' A l m e i d a d e S o u s a e F a r o .

P I L H O

O 6.« Conde das Sarzêdas. ( V . acima).

BISAVÔS
D o m B e r n a r d o J o s é Maria d e L o r e n a e S i l v e i r a , 5 . » C o n d e d a s S a r z ê d a s . N a s c n a
f r e g u e z i a d o s S a n l o s R e i s d o C a m p o G r a n d e a 2 0 « f A b r i l d e 1 7 5 6 ; Moco F i d a l a o c o m
e x e r c í c i o a 3 d o F e v e r e i r o d e 1 7 6 6 ; G r a n Cruz ,1a O r d e m d e S . T h i a g o ; C o m m e n d a d o r d a
U r d e m d e Cbrislo; Capitão General d e Minas-Geraes, e Vice-Rei d a Índia. M. e m 1818.

F I L H O S 3 S T A T T J E A E 1 S L E G I T I M A D O S

(Por Despacho do Dezembargo do Paço de 4 d'Abril de 1818).

Í!0" FRAN C I S C O
U A S S L S
' UE LORENA E SILVEIRA. (V. acima)
2." D . MARIA IGNACIA.
3." D . ANTÓNIA.

TERCEIROS AVÓS

i r m ã n N r ° q > 7 ^ ' d® ^ T * ' ^ ° l l Ü ' , O I ' a S B a p p e l l i d , , u d e T a v o ™ p o r isso q u e e r a


,|UeZ T a a NasC
da R a i l n ' ir 7 , ' " a 2 2 d e J u » h 0 d e 1 7 0 4 í Moço Fidalgo ; Veador
m f , Í L 1 ; ; Tenenle-General; Governador d a s Armas do Alentejo, ele. M. e m
Uas Vezes:
A m L í í ^ í V ? r a a 1 3 d e • l ü l h 0 d c 1 7 4 5 c o r a D- Luiza F r a n c i s c a
a seeiínrta v ' T n " ^ k ' ' d e F e v e r e i r o dtí 1 7 W . e *9 ^ J a n e i r o d e 1 7 4 9 ; e
C mD M a r i a J n a c i a d a Silveil a
d e F e v e r e i r o fo n v F ? °S? P ? ° ' S ' > ^ »**a
deira I n V 2 d e I a n e , r o d e 1 8 0 2 ' s e n d o a m b a s Íilhíis> e a 1 . ' h e r -
d e D
' B , a z B a l t h a z a i ' d a Silveira, q u e n a s c . a 3 d e F e v e r e i r o d e 1 6 7 4 , e m . a 7
São E GRANDES DE PORTUGAL 597

d ' A g o s l o d e 1751, tendo sido Moço F i d a l g o cora e x e r c í c i o ; S r . d e S . C o s m a d o , n a


c o m a r c a d e L a m e g o ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s t o ; Conselheiro d e G u e r r a ; G o v e r -
n a d o r e Capitão G e n e r a l d e Minas Geraes ; G o v e r n a d o r d a s A r m a s d a Beira ; M e s t r e d e
C a m p o G e n e r a l , e t c . , e d e s u a m u l h e r D . J o a n n a Ignez Vicencia d e Menezes, 1 . " filha d o s
2 . ° ' Condes d e S . T h i a g o .

F I L H O S D O I.» M j f t . T x a x M o i s r x o

1.° BRAZ JOSÉ BALTHAZAR DA P I E D A D E DA S I L V E I R A . — N a s c . a 26 de Maio de 1747; Sr. de

S. Cosmado ; Alcaide-mór de Vizeu ; Commendador da Ordem de Chrislo ; Governador


da Torre do S. Lourenço da Barra, o Tenente-Coronel d'infanleria. M. a 3 de Maio
de 1806, lendo casado a 26 de Julho da 1789 com D. Anna Izabel de Castro, que
nasc. a 11 de Setembro de 1765, 7.® filha dos l . o s Condes de Rezende. ( E s t a senhora
deixou, por omissão, de ser enumerada a pag. 396 do presente vol., entre os filhos
dos 1.°' Condes de Rezende).
FILHOS

1." D. THEREZA MARIA. — Nasc. a 12 d'Agosto de 1790, o m. a 3 de Maio


de 1802.
2." D. MAIUA JOSÉ. — Nasc. a 22 de Janeiro de 1792, e foi pelo seu casa-
mento 3.A Condessa de Rezende. (V. Rezende).
3 0
DOM NONO MARIA B A L T H A Z A R D A S I L V E I R A . — Nasc. a 1 3 de J a n e i r o de 1793,
e m. a 13 de Fevereiro de 1820, tendo sido Capitão d'infanleria n . ° 2 2 ,
e casado com D. Anna José d'Assis da Camara, que nasc. a 27 de
Setembro de 1796, e m . a . . . sendo irmã do 1.° o 2.» Conde da T a i p a .
(V. Taipa).
FILHOS

1.° DOM BRAZ MARIA. — N a s c . a 17 de D e z e m b r o de 1 8 1 4 , e l o i


9 . " Marquez das Minas. ( F . Minas, a pag. 346).
2.° DOM LUIZ.— Nasc. a 7 de Dezembro de 1 8 1 6 .

4." DOM ANTONIO MARIA, — Nasc. a 11 de Fevereiro de 1794, e m. Capitão do


exercilo, em Roma, em 1835.
5.° BOM FRANCISCO MARIA. — Nasc. a 8 do Dezembro de 1 7 9 6 , e m. Alferes de
Cavallaria n.° 4 em 1815.
6.° BOM LÜIZ MARIA. — Nasc. a 1 d'Oulubro de 1799, e m. Diplomata a 10
de Julho de 1833.
7 . ° DOAI MIUUEL JOSÉ.—Nasc. a 3 d ' A b r i l de 1 8 0 1 , e m. Tenente-Coronel, e
Governador de Solor e Timor, na Índia, em 1832.
8.° DOM RAPHAËL MARIA. — Nasc. a 6 de Julho de 1803, e m. Alferes do Regi-
mento de Cavallaria n.° 1, a 6 d'Agoslo de 1830.

2.° D. JOANNA DE TAVORA. — Nasc. a 8 de Dezembro de 1748, e m. a "20 de Janeiro de 1 7 4 9 .

Fixixxos I D O 2.» j v L - A - T s i i i v r o i i s r x o
3.° D. FRANCISCA DE PAULA DE POPULO DE LORENA. — Nasc. a 28 de Novembro de 1754, e

foi pelo seu casamento 3 . a Marqueza de Pombal, l . a Condessa da Redinha, e 3.« Con-
dessa de Oeiras 1. (V. Pombal a pag. 278 do presente vol.).
4." O 5 . ° Conde das Sarzèdas. ( K . acima).

' Curiosidade histórica. — I). Francisca de Paula de Populo de Lorena, foi como acima se diz 3.* Mar-
queza de Pombal, por haver casado com o ülho do srande estadista, o 1.° Marquez de Pombal, que foi quem
subscreveu o aniquilamento da íamilia Tavora, tornando proscripto o seu appellido. Ora a dita senhora era filha
d'uin Tavora que, pela degradação deste appellido, o mudou em Lorena, e sobrinha do 3.° Marquez de Tavora —
O Supliciado. — Ficou por tanto substituído o dito appellido de Tavora pelo de Lorena, appellido este que usaram
os netos do Marquez, de Pombal o seus descendentes até hoje, o que corresponde, segundo nos parece, ao appelli-
darem-se de Tavorus, porque foi pela alliane.a daquella senhora e pelos motivos expostos que os Lorenas entraram
na íamilia Daun.
598 FAMÍLIAS TITULARES ____ São

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 2 1 d'Outubro de 1 6 3 0 .


RENOVADO NO 6 . " C O N D E — D e c r e t o de 2 1 d'Outubro de 1 8 6 2 .
RENOVADO NO 7 . ° C O N D E — D e c r e t o de 1 3 de Março de 1 8 7 9 .

Brazão d'Armas. — Escudo com as armas dos Tavoras.

SARZÈDO ( V I S C O N D E DE). — Antonio Ribeiro de Carvalho Abreu Pessoa de Amorim


Pacheco, 1." Visconde de Sarzèdo em sua vida; Administrador dos Vinculos de Sarzèdo
e Algaça; Fidalgo da Casa Real; Commendador da Ordem da Conceição; Cavalleiro da
Torre e Espada ; Bacharel formado em Direito; proprietário. Nasc. a 6*d'Ábril de 1807, e
casou com D. Maria Maxima Homem Freire d'Andrade, filha de José Thomaz Cardozo
Homem Freire d'Andrade, e de D. Maria Emilia Figueiredo.

F I L H O S

1 . ' D . MARIA EMÍLIA. — Nasc. a 28 de Maio do 1840: casada com José Freire de Carvalho
Lopo e Albuquerque.
2." JOSÉ RIBEIRO. — Nasc. a 7 de Junho de 1843.
3.» D . MARIA AUGUSTA. — Nasc. a 2 de Novembro do 1845.

S E U S P A E S

José Antonio Ribeiro de Carvalho, antigo Magistrado e Capitão-mór de Ordenanças


d Arganil, casado com D. Anna d'Abreu Pessoa d'Amorim Pacheco.

F I L H O S

1.° O 1.° Visconde de Sarzèdo. ( V . acima).


2." JOSÉ RIBEIRO.
3.° JOAQUIM RIBEIRO.
4.° D . MARIA DA L U Z .
sEreGRANDES DE PORTUGAL 599

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 14, e Carta de 16 d'Abril de 1868.

Brazâo d*Armas. — Escudo esqnartellado; no primeiro quartel as armas dos Car-


valhos ; no segundo as dos Abreus; no terceiro as dos Pessoas, e no quarto as dos Amorins.
( K . Archivo Heraldico-Genealogico a pag. 82 n." 322J.

S A Ú D E (BARÃO D A ) . — (V. Nossa Senhora da Saúde, a pag. 173).

SEABRA ( V I S C O N D E DE).—José Luiz de Seabra, 1 . ° Visconde de Seabra; Par do


Reino ; Ministro de Estado honorário ; Conselheiro ; Juiz do Supremo Tribunal de Justiça ;
Commendador da Ordem de Christo, e Gran Cruz da Ordem da Rosa, do Brazil. Foi
desde 1834 Deputado da Nação, e até 1864 com varias interrupções; é auctor de vários
trabalhos litterarios, e jurisconsulto notável.
Casou duas vezes; a primeira cora D. Dorothea Honorata, e a segunda com
D. Anna de Jesus Teixeira, viuva de Manuel José Teixeira.

F I L H O I D O 3 V T ^ - T S , X L V D . O I S R X O

ERNESTO ALFREDO DE SEARRA. — Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra,


e Jniz de Direito de 1 . ' classe.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 25 d'Abril de 1865.


I
S E I S A L ( C O N D E DE) — P e d r o M a u r i c i o C o r r ê a H e n r i q u e s , 2 . ° C o n d e , e 2 . ° V i s c o n d e
d e Seisal N a s c . e m P l o e n , n o d u c a d o d e H o l s t e i n , a 2 7 d e N o v e m b r o d e 1 8 4 6 ; T e n e n t e -
C o r o n e l d ' E n g e n h e r i a , c o m o c u r s o d a E s c o l a Militar d a B é l g i c a ; O f f i c i a l a s O r d e n s d e
E l - R e i • V e a d o r a o S e r v i ç o d e S u a Alteza R e a l a D u q u e z a d e B r a g a n ç a ; c o m H o n r a s d e
Ajudante d e Campo do S r . Infante D . A u g u s t o ; Par d o Reino, por s u c c e s s ã o ; C o m m e n d a -
dor d a O r d e m d ' A v i z ; Gran Cruz d a s O r d e n s d a Estrella Polar, d a Suécia, e d e Izabel a
Catholica d e H e s p a n h a , e Cavalleiro d a d e Leopoldo, d a Bélgica, e t c . Casou d u a s vezes,
a primeira a 2 4 d e Janeiro d e 1876, c o m D . Carolina Maria d e Castro Pereira, q u e nasc.
n o R i o d e J a n e i r o , a 16 d ' A g o s t o d e 1 8 5 4 , e m . a 5 d e D e z e m b r o d e 1 8 7 8 . C a s o u s e g u n d a
vez a 2 8 d ' A b r i l d e 1 8 8 4 , c o m s u a c u n h a d a D . M a r i a G e r m a n a d e C a s t r o , D a m a
C a m a r i s t a d e S u a M a g e s t a d e a R a i n h a , q u e n a s c . a 1 9 d e J u n h o d e 1 8 6 0 , a m b a s filhas
d e R o d r i g o Delfim P e r e i r a e d e s u a m u l h e r D . C a r o l i n a R r e g a r o .

i f i l e f . O S X30 í.»

1.» D. CAROLINA MARIA CORRÊA HENRIQUES. — N a s c . a 16 d'Abril de 1877.


2.» JOSÉ MAURÍCIO CORRÊA HENRIQUES. — Nasc. a 18 de Novembro de 1878.

P I L H O J D O 2.» O V L ^ T K I I M I O ^ I O

3.« RODRIGO MAURICIO CORRÊA HENRIQUES. — Nasc. a 22 de Março de 1887.

SEUS PAES

José Mauricio Corrêa Henriques, 1." Conde, 1 . ° Visconde, e 1 . ° Barão d e Seisal.


Nasc. a 5 d e Novembro d e 1802; P a r d o Reino ; d o Conselho d e Sua Magestade ; Enviado
Extraordinário e Ministro Plenipotenciário á s Cortes d e S . P e t e r s b u r g o , Bruxellas, H a y a ,
São E GRANDES DE PORTUGAL 601

L o n d r e s , e Paris ; Gran Cruz d a O r d e m d e Chrislo ; C o m m e n d a d o r d a d a Conceição ; Gran


Cruz d a s O r d e n s d e S a n l ' A n n a e S . Estanislau, d a Rússia ; d e Leopoldo, d a Relgica ; d o
Leão Neerlandez, d o s Paizes Raixos ; d a Corôa d e F e r r o , d'Austria ; d'Alberto, o Valoroso,
de Saxonia ; d e S . Mauricio e S . Lazaro d a Sardenha, e t c .
M. a 7 d e Fevereiro d e 1874, lendo casado duas vezes, a primeira a 2 d e Dezem-
bro d e 1820, com M.lle Adèle Louise, Condessa d e Paoli-Chagny, q u e nasc. a 5 d e Fevereiro
d e 1 7 9 9 , e m . a 1 0 d ' A b r i l d e 1 8 3 8 , filha d e F r a n c i s c o E u g é n i o E s t e v ã o A u g u s t o . C o n d e
Paoli-Chagny, q u e nasc. a 11 d e Março de 1756, e m . a 2 2 d e Janeiro d e 1830, e d e s u a
m u l h e r , D . Sibilla, Baroneza d e Rraun, q u e nasc. e m 1766, e m . e m 1802. Casou s e g u n d a
vez, a 4 d'Agosto d e 1 8 3 9 , c o m D . Aline Stjernval, D a m a d e Honor d a Imperatriz d a
R ú s s i a , q u e n a s c . a 4 d ' O u t u b r o d e 1 8 1 2 , e m . a 1 d e J a n e i r o d e 1 8 5 1 , filha d e C a r l o s
Stjernval, Governador d e Wiburgo na Finlandia, e d e s u a mulher D . Eva, Baroneza d e
Willebrandt, etc.

F I L H O S I D O 1.« 3 V C A . T K , I L ! ^ : 0 1 S R I 0

1.° D. SOPHIA HENRIQUETA. — Nasc. a 9 d'Agoslo de 1821, e m. a 29 de Novembro de 1876,


tendo casado a 31 de Março de 18S1 com José Antonio Pinto Eeleves Costa, que m.
a 31 de Maio de 1884.

FILHA ÚNICA

D. MARIA ANNA. — Casada com Abilio de Sousa.

2.° D. MATHILDE EDSENIA. — N a s c . a IS de D e z e m b r o de 1822.

F I L H O S D O 2.» M A T R I M O I T I O

3." D. ALINE CORRÊA. — N a s c . a 14 d'Abril de 1840, e casou a 8 de Maio de 1863 com o


Darão Jules Greindl, Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário de Sua Mages-
tade o Rei dos Belgas em Berlim.
4.° D . EMÍLIA CORRÊA. — N a s c . a 17 d ' A b r i l de 1842.
5.» O 2." Conde de Seisal. (V. acima).

CREAÇÂO DO TITULO

CONDE — Decreto de 26 de Janeiro de 1 8 7 1 .


VISCONDE — Decreto de 10 de Janeiro de 1854.
BARXO — Decreto de 30 de Maio de 1 8 4 3 .
CONDE RENOVADO — Decreto de 19 de Maio de 1886.
VISCONDE RENOVADO — Decreto de 13 de Março de 1860.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Correas, e


na segunda as dos Henriques.

S E I X A S ( B A R Ã O DE). — R o q u e A u g u s t o d e S e i x a s , R a c h a r e i f o r m a d o e m P h i l o s o -
p h i a p e l a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a . C a s o u a 7 d e N o v e m b r o d e 1 8 8 8 c o m D. M a r i a n n n
Motta Velho d ' A r a g ã o Ribeiro.
CREAÇÃO DO T I T U L O

BARXO — Decreto de 1 8 d'Oulubro de 1 8 8 8 .

RESIDENCIA — Lisboa, á Graça,

76
S E I X O ( B A R Ã O DE). — Antonio d ' A l m e i d a C o u t i n h o e L e m o s , 1 . ° B a r ã o d e S e i x o .
N a s e . a 21 d e S e t e m b r o d e 1 8 1 8 ; F i d a l g o Cavalleiro d a Casa R e a l ; C a v a l l e i r o d a O r d e m
da Torre e E s p a d a ; proprietário e negociante, q u e foi, na praça d o Porto.
M. a 3 d e Março d e 1 8 6 9 , tendo c a s a d o a 2 3 d e F e v e r e i r o d e 1 8 4 6 c o m D . C a r o -
lina Rosa d e F a r i a , q u e n a s c . a 5 d e N o v e m b r o d e 1822, i r m ã d o 1 . ° V i s c o n d e d e B a r -
ros Lima. (V. Barros Lima apag. 220 do I." vol.).
F I L H O S

1.» MIGÜEL D'ALMEIDA. — Nasc. a 12 de Janeiro de 1848, e m. a 28 de Janeiro de 1869.


2.° D. CAROLINA. — Nasc. a 31 de Janeiro de 1847, e casou a 5 de Agoslo de 1874 com
Joaquim José Ferreira, Racharei formado em Medicina.
3." JORBE, — Nasc. a 4 de Março de 1850.
4 . ° LEOPOLDO. — Nasc. a 2 de Setembro de 1 8 3 1 .
5.° D. ANNA ALEXANDRINA. — N a s c . a 27 de Janeiro de 1853.
6.° FRANCISCO. — M. de tenra idade.
7.° D. MARIA F R A N C I S C A . — M . de tenra idade.

S E U S P A E S

Manuel d ' A l m e i d a Caiado, p r o p r i e t á r i o 110 Alto D o u r o , e c a s a d o c o m D . A n n a C a n -


d i d a d ' A z e v e d o e L e m o s ; a m b o s j á fallecidos.

F I L H O S

1.° RELCHIOR D'ALMEIDA. — Fallecido.


2.° O 1.° liarão do Seixo. ( V . acima).
3.° ALEXANDRINO D'ALMEIDA.
4.° AGOSTINHO D'ALMEIDA. — Fallecido.
ALBANO D'ALMEIDA. — Fallecido a 26 de Setembro de 1873, tendo sido casado com
D. Maria Candida Guedes : j á fallecida.

— — t m mtam
São E GRANDES DE PORTUGAL 603

6." ANICETO.
7.° D. MARIA CANDIDA,
8.° D. JOAQUINA. \ Fallecidos.
9.° D. IZABEL.
10.° D. ANTÓNIA.

CREAÇÃO DO T I T U L O

BARÍO — Decreto de 19 de Julho de 1845.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado; no primeiro quartel as armas dos Almei-


das, no segundo as dos Coutinhos, no terceiro as dos Camillos, e no quarto as dos Lemos.

S E L I R ( C O N D E DE). — J o ã o C a r l o s d a H o r t a M a c h a d o , B a c h a r e l f o r m a d o e m D i r e i t o ,
e 1.° Secretario da Legação d e Portugal no Rio d e Janeiro.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

CONDE — Decreto de "20 de Maio de 1886.

S E N D A L ( R A R Ã O DE). — D a v i d C o h e n d e C a s t r o L a r a , 2 . ° S e c r e t a r i o d a L e g a ç ã o d e
Portugal e m Rruxellas.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BARÃO — Decreto de 7 de Junho de 1888,

S E N A ( C O N D E DE).—João M o n t e i r o P i n t o d a F o n s e c a V a z , 1 . " C o n d e d e S e n a ;
C a p i t ã o - T e n e n t e d a A r m a d a ; A d d i d o á L e g a ç ã o d e L o n d r e s : Olíicial h o n o r á r i o á s O r d e n s
de S u a Mageslade El-Rei D. Carlos.
604 FAMílIAS TITULARES ____ São

O jornal A Esquerda Dynastica dc 3 de Dezembro de 1889 diz, com relação a este


arrojado oflicial:
« O sr. Fonseca Vaz foi commandante do pequenino vapor Sena, que era destinado á navegação do
Zambeze. , . ,,
. A viagem do Sena e Tete, as duas cascas ds noz, de Inglaterra para Lisboa e depois para Moçam-
bique, foi considerada um acto de arrojo, e lembrou enlão dois outros da nossa historia, o da fusta que
veio da índia ao Tejo trazer a noticia da fundação da fortaleza de Diu, o o do cahique que foi do Algarve
ao Rio de Janeiro levar a boa nova da revolução d'aquella província contra os francezes».

C R E A Ç Ã O DO T1TCLO

CONDE — Decreto de 2S dc Novembro de 1889.

SENA F E R N A N D E S ( B A R Ã O DE). — B e r n a r d i n o d e S e n a F e r n a n d e s , 1 . ° B a r ã o d e
S e n a F e r n a n d e s . N a s c . a 2 0 d e Maio d e 1 8 1 5 ; M a j o r h o n o r á r i o ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a
Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e C h r i s l o ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d o E l e p h a n l e
d e S i ã o ; C a v a l l e i r o da T o r r e e E s p a d a ; C o n d e c o r a d o c o m a M e d a l h a d e P r a t a d e M é r i t o
e P h i l a n t r o p i a ; Cônsul d e S i ã o e d a Italia e m M a c a u ; n e g o c i a n t e e p r o p r i e t á r i o , e t c . C a s o u
a 11 d e J u l h o d e 1 8 6 2 c o m D . A n n a T h e r e z a Vieira R i b e i r o , q u e n a s c . a 17 d e J u n h o d e
1 8 4 6 , filha d e J u s t o Vieira R i b o i r o , q u e n a s c . a 19 d e Maio d e 1 7 8 0 , c m . a 1 2 d c J u l h o
de 1865, e d e s u a mulher D . Francisca Antónia d o Rego, q u e nasc. a 4 d e O u t u b r o d e
1808, e m . a 2 7 d e Dezembro d e 1869.

F I L H O S

1.° D. CASIMIRA CAROLINA FERNANDES. — N a s c . a 31 de Julho de 1863, e c a s o u a 3 de Feve-


reiro de 1883 com José Maria de Castro Baslo.
2.° D. MERLINDE FRANCISCA. — Nasc. a o de Novembro de 1805, e casou a 6 de Maio de
1888 com Carlos da Rocha d'Assompção.
a." BERNARDINO D E SENHA FERNANDES JÚNIOR. — N a s c . a 22 de Junho de 1867.
4." D. ALIKA CLARISA. — N a s c . a 19 d'Outuhro de 1868.
•5.® D. MARIA BERNARDINA. — N a s c . a 2 de Maio de 1871.
609
São E GRANDES DE PORTUGAL

6 . " D. ANNA FRANCISCA. — Nasc. a 30 de Novembro de 1873, e m. a 25 d'ágosto de 1876.


7.° D. CELESTINA ADGUSTA. — Nasc. a 15 de Fevereiro de 187O, e M. a 28 d'Agosto de 1 8 7 6 .
8." Luiz AUGUSTO FERNANDES,—Nasc. a 7 de Março de 1877.

SEUS PAES

V i c e n t e José F e r n a n d e s , n a s c . a li d e M a r ç o d e 1 7 8 5 , e m . a 3 1 d e J a n e i r o d e
1 8 5 5 , t e n d o c a s a d o c o m I). R i c a r d a C o n s t a n t i n a d e S e r r a , q u e n a s c . a 3 d ' A b r i l d e 1 7 8 4 ,
e m . a 1 2 d e M a r ç o d e 1861.
CP.EAÇÃO DO T I T U L O

DARÃO — Decrelo dc 25 d'Outubro de 1888.

B r a z ã o d ® A r m a s . — Escudo de ouro carregado com uma agaia bifronte de negro


estendida, armada de vermelho, e com um crescente de prata apontado para cima, sobre o
peito ; orla de vermelho carregada com quatro cruzetas de oiyo entre quatro crescentes de
prata, sendo estes acantonados e aquelles nos centros do chefe, contra-chefe e lateraes. —
Timbre, uma aguia de negro andante e armada de vermelho.

Alvará de Mercê Nova passado a l i de Maio de 1871. (V. Archivo Heraldico-Gencalogico a pag. CLXIIl
c 110, n.° 433).

RESIDENCIA — Macau.

S E N D I E L L O S ( V I S C O N D E DE).—José d e C a s t r o S a m p a i o , V i s c o n d e d e S e n d i e l l o s .
Proprietário, e Director d o Banco d e Guimarães.

CREAÇÃO DO T I T U L O

ViscoMhF — Decreto de 27 de Fevereiro de 1890.

RESIDÊNCIA — Guimarães.

S E R E M ( C O N D E DE) — D o m J o r g e M a s c a r e n h a s , 2 . ° E u l t i m o C o n d e d e S e r e m ;
S r . ( L A l b e r g a r i a c d o M o r g a d o d e A y r a m o . M . m o ç o . — Sem geração.
FAMILIASTITÜUUES SER
006
SEUS PAES

D o m F e r n a n d o M a s c a r e n h a s , M a r e c h a l d o R e i n o ; 1.» C o n d e d e S e r e m ; S r . d a V i l l a
d e SERENÍ, e l e . M ^ e m 1 6 4 9 , l e n d o c a s a d o c o m D . L e o n o r d e M e n e z e s , filha h e r d e , r a d e
I). F e r n a n d o d e Menezes, e d e s u a m u l h e r D . Joanna d e Toledo.

FILHO

o 2." Condo dc Serem. (V. acima).

SEUS AVÓS
D o m J o r g e M a s c a r e n h a s , 1 . » C o n d e d e Castello N o v o , e 1.» M a r q u e z d e M o n t a l v ã o ;
V i c e 4 k i d o Biazil e C a p ü ã o - G e n e r a l d e t o d a s a s f o r * . p o r t ^ e z a , e - «
T m l n s e s t a s M e r c ê s e o u t r a s f o r a m c o n c e d i d a s p o r F i l i p p e m , e l u M . n o c a s i e i i o cio
SíoVe m l i m m 1 6 B Í , t e n d o c a s a d o c o m 1). F r a n c i s c a d e V h e n a h e r d e i r a q u e
oi r i S i m ã o d e Mello d e S . Paio e a m b o s
S P a i o d c M a g a l h ã e s , e d e s u a m u l h e r I). M a n a M a n u e l . A q u c I l a S i . l a m b e m e s t e v e
presa com seu marido, por suspeitos d e infedilidade a l a i r i a .
CREAÇÃO DO TITULO

CONDE-Carta de 18 d'Abril de 1643.


B r a z ã o d ' A r m a s . - E s c u d o c o m as a r m a s dos M a s c a r e n h a s . (V. F r o n t e i r a ) .

S E R G I O D E S O U S A ( V I S C O N D E DE). — A n t o n i o S e r g i o d e S o u s a , 1.° V i s c o n d e d e S e r -
gio d e S o u s a . N a s c . e m R e l e m a 19 d e F e v e r e i r o d e 1809; Vice-Alniirantesuppranumerano;
A j u d a n t e d e C a m p o d ' E I - R e i ; G o v e r n a d o r G e r a l d a Í n d i a ; G r a u Cruz d a O r d e m d A v i z ;
d e b a b e l a C a t h o l i c a , e C a r l o s IH, d e I l e s p a n h a ; d e S . M a u r i c i o e b . L a z a r o d e l l a t i a ;
e d a C r u z e E s p a d a , d a S u é c i a ; G r a n d e Otlicial d a L e g i ã o d e H o n r a , d e F r a n ç a ; d e
Leopoldo, d a Bélgica, c d o Mérito d a Baviera ; C o m m e n d a d o r d a Torre e E s p a d a ; d a
Águia Vermelha ( l . " c l a s s e ) ; d a Coroa da Prússia e da d e Alberto, o Valoroso,
d a S a x o n i a : C a v a l l e i r o d a d e N o s s a S e n h o r a d a C o n c e i ç ã o d e Villa V i ç o s a ; Ofticial d a d e
Ilohenzollern-Sigmaringen, e t c . ; C o n d e c o r a d o c o m a Fita d e D i s t i n c ç ã o pelo c o m b a l e
n a v a l d e 5 d e Rilho d e 1 8 3 3 ; c o m a M e d a l h a d e 1). P e d r o e D. M a r i a , a l g a r i s m o 4 ;
c o m a s M e d a l h a s d e P r a t a p a r a c o m m e m o r a r os s e r v i ç o d a E x p e d i ç ã o A u x i l i a r á I l e s p a -
n h a ; c o m a s M e d a l h a s d e P r a t a d a E x p e d i ç ã o a A n g o l a e m 1860, e c o m a s M e d a l h a s mili-
t a r e s d e o u r o d e B o n s S e r v i ç o s e V a l o r Militar, e t c .
M . e m Gôa a 3 d e Maio d e 1878.
S e r i a p o r d e m a i s e x t e n s a a n a r r a ç ã o d o s e x t r e m a d o s s e r v i ç o s d ' e s t e illustrc m i l i t a r ,
o q u e se torna incomportável com o espaço de q u e dispomos. C h a m a m o s , p o r é m , a allen-
ç ã o d o leitor, p a r a a s b i o g r a p h i a s q u e c o r r e m i m p r e s a s e m d i f i e r e n t e s p e r i o d i c o s , p r i n c b
SER E GRANDES DE PORTUGAL 607

p a l r a e n t e p a r a a q u e foi p u b l i c a d a n o Diário Illustrado de 17 de Maio de 1879, e a i n d a


p a r a a q u e v e r a i n s e r i a a pag 553 do Dicc. Popular em o vol. XI. Foi c a s a d o Ires v e z e s , a
p r i m e i r a c o m D . M a r i a d o Pilar Leile, filha d e M a n u e l d a Silva L e i l e e d e s u a m u l h e r
D. Malhilde d a Conceição Leile; a segunda c o m s u a sobrinha D. Maria E d u a r d a d e
S o u s a Saltei', filha d o C a p i t ã o - ' l e n e n t e d a A r m a d a E d u a r d o J o s é S a l t e r , e d e s u a m u l h e r
D . M a r i a Z e f e r i n a d e S o u s a , e a t e r c e i r a v e z , c o m D . E m i l i a d a C u n h a V i a i m a , filha d e
Antonio Vianna e d e sua mulher D . Maria d o Epirilo Sanlo.

FILHOS -DO 1.» MA.TS.IJYNOISRXO

1.° JOSÉ ZEFERINO SERGIO DE SOUSA. — A c t u a l T e n e n t e - C o r o n e l d ' l n f a n t e r i a , c a s a d o c o m D , C a r -


lota Feireira M a i a . — S e m geração.
2.° D . MARIA DO PILAR DE SOUSA PAES. — C a s a d a com Simão Paes de F a r i a Pereira d o Ama-
ral de Menezes. — Sem geração.
3 . ° ANTONIO SERGIO DE SOUSA. — Actual Capitão de Fragata da Armada, e Capitão do Porto de
Loanda. Foi Governador de Diu o Damão, e casou na Iridia com D. Anna Henriques
de Brito, filha do Coronel e Governador da Praça d'Aguada Ignacio de Brito, e de
sua mulher D. Julianna Henriques. — C o m geração.
4.° D . MATHILDE SERGIO DE SOUSA DE QUINTANILHA. — C a s a d a com o Major do Corpo d'Estado
Maior, Raymundo José Quintanilha. — Com geração.

FILHO POSTHTJHO DO 3."

5.° Luiz MARIA SERGIO DE S O U S A . — N a s c . emLisboa a 4 de Setembro de 1 8 7 8 .

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 31 de Junho de 1877.

S E R R A D A E S T R E L L A ( B A R Ã O DA).—João C r o f t , 1 . " B a r ã o d a S e r r a d a E s t r e l l a ;
R a r o n e l e e m I n g l a t e r r a ; C o m m e n d a d o r d a T o r r e e E s p a d a ; Socio d a A c a d e m i a R e a l d a s
S c i e n e i a s d e L i s b o a , e d a R e a l S o c i e d a d e d e L o n d r e s ; D o u t o r e m Direito, e l e . N a s c . e m
1777, e m . a . . . , t e n d o c a s a d o d u a s vezes, a p r i m e i r a a 1 7 d ' A g o s t o d e 1816, c o m D . A m é -
lia I z a b e l W a r r e , q u e m . a 2 0 d e O u t u b r o d e 1819, filha d e D i o g o W a r r e , e a s e g u n d a
a 2 4 d e J u l h o d e 1 8 2 7 cora D. A n n a K n o x , filha d o R e v e r e n d o J o ã o R e d e h f f e , R e i t o r d e
Limeheuse.
F I L H O

JOÃO FREDERICO CROFT.-Nasc. a 31 d'Agosto de 1828. É parente dos Viscondes d a Graça

(V. Graça).
CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de 1 4 de Dezembro de 1853.


'A Ml LIAS TITULARES

S E R R A DO P I L A R ( V I S C O N D E DA). — J o s é Anlonio da Silva T o r r e s P o n c e d e L e ã o , 1 . °


Visconde d a S e r r a do Pilar, e 1.° B a r ã o d o Pico d o Celeiro. Nasc, era S a n t a r é m a 16 d e M a r ç o
d e 1 7 8 2 ; P a r d o Reino e m 1 8 3 1 ; a l c a n ç o u os poslos d e M a r e c h a l d e C a m p o e o d e
T e n e n t e - G e n e r a l ; teve o OfTicialato d a T o r r e e E s p a d a ; a Cruz d e O u r o d e C a m p a n h a
d a G u e r r a P e n i n s u l a r , e a s M e d a l h a s d a s b a t a l h a s d e A l b u e r a e V i c t o r i a ; foi T e n e n l e -
Rei d a T o r r e d e S. Vicente d e R e l e r a ; assistiu á s a c ç õ e s d o s M o u r o u ç o s e P o n t e d o
V o u g a ; d e r r o t o u no Pico d o Celeiro u m a c o l u m n a d e tropa, f i c a n d o assim toda a Ilha
s u g e i t a ' a o g o v e r n o d a R a i n h a ; foi M e m b r o d a J u n t a P r o v i s ó r i a ; G o v e r n a d o r d o C a s t e l l o
d e V João B a p t i s t a , e M e m b r o d a J u n t a Consultiva. D e s e m b a r c o u n a s P r a i a s d o Mindello ;
a c h o u - s e n a b a t a l h a d e P o n t e F e r r e i r a , e n o r e c o n h e c i m e n t o d e Souto R e d o n d o ; d e f e n d e u
a posição d a S e r r a d o P i l a r , d e s d e 3 d e S e t e m b r o d e 1 8 3 2 a 20 d e Agosto d e 1 8 3 3 :
c o m m a n d o u a Divisão d e o p e r a ç õ e s d o Norte ; d e s t r o ç o u a s f o r ç a s i n i m i g a s e m S a n t o
T h y r s o e L i x a , e entrou e m A m a r a n t e , e n t r e g a n d o a Divisão a o M a r e c h a l D u q u e d a T e r -
ceira ; l e v e o g o v e r n o militar d a província d o D o u r o , e i n t e r i n a m e n t e d a d o Minho. F i n a l -
m e n t e , foi u m militar v a l e n t e c d e s t e m i d o . M. e m S a n t a r é m a 6 d e S e t e m b r o d e 1 8 1 8 .

S E U S P A E S

L a z a r o d a Silva T o r r e s , q u e n a s c . c m S a n t a r é m a 10 d e M a r ç o d e 1 7 2 o ; C a v a l l e i r o
d a O r d e m d e C h r i s l o , e C o r r e i o - m ó r d a dita Villa d e S a n t a r é m . M. a 2 2 d e N o v e m b r o d e
180b, lendo c a s a d o c o m D . Feliciana Rosa d ' 0 1 i v e i r a , q u e n a s c . a i d e N o v e m b r o d e
1 7 4 5 , e m . a 2 9 d e J u n h o d e 1811.
SÃO E GRANDES DE PORTUGAL 609

I T H J I E E O S

1.° O 1.° Visconde da Serra do Pilar. (V. acima).


2.° D . MARIA BARBARA.
3.° D . MARIA GERTRUDES.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S

VISCONDE — Decreto de 1 de Dezembro de 1834.


DARÃO DO PICO DO C E L E I R O — D e c r e t o de 4 d ' A b r i l de 1833.

Brazão d'Armas. — Escudo esquartellado ; no primeiro e quarto quartéis, as armas


dos T o r r e s ; no segundo as dos Silvas, e no terceiro as dos Ponces de Leão.

Armas concedidas por Alvará de 30 de Março de 1788. ( V . Archivo Heraldico-Genealogico a pag. 433,
n.° 1711).

SERRA DA TOUREGA ( C O N D E DA). —Estevão Antonio Tormenta Pinheiro, 1.° Conde,


e 1." Visconde da Serra de Tourega, e proprietário em Évora.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS

VISCONDE — Decreto de 5 de Fevereiro de 1880.


CONDE — Decreto de 28 de Dezembro de 1S89.

SERRADO ( V I S C O N D E D O ) . — Francisco de Mello Lemos e Alvellos, 1.° Visconde do


Serrado. Nasc. a IS de Dezembro de 1823 ; Bacharel formado em Direito pela Universi-
77
Ò610 FAMÍLIAS TITULARES SãO

d a d e d e C o i m b r a ; G o v e r n a d o r Civil n o d i s l r i c t o d e V i z e u ; d o C o n s e l h o d e S u a M a g e s -
t a d e ; M o c o F i d a l g o c o m exercício, p r o p r i e t á r i o , e t c ,
C a s o u c o m s u a p r i m a , D . Cacilda C a n d i d a d a C o s t a C a s t e l l o B r a n c o , q u e n a s c . a 1 2
d e O u t u b r o d e 1 8 3 5 , filha d e Diogo d a Silva C a s t e l l o B r a n c o , G e n e r a l d e D i v i s ã o , e d o
Conselho d e S u a Magestade, e d e s u a mulher D . Maria Emilia d e Mesquita e Costa.
F I L H O S

1." HENRIQUE DE MELLO. —Nasc. a 11 de Novembro de 18E>3, e m. em Vizeu a 17 de Feve-


reiro de 1884.
2," D. M A R I A D E M E L L O . — Casou em Vizeu a 4 d'Agosto de 1882 com o Bacharel Luiz

Ferreira, Reitor do Lyceu na mesma cidade de Vizeu.

SEUS PAES

H e n r i q u e d e Mello L e m o s c A l v e l l o s , d o C o n s e l h o d e S u a M a g e s t a d e ; M o ç o F i d a l g o
com exercício n a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d e Aviz; Marechal d e Campo r e f o r m a d o ,
c a s a d o c o m D . A n n a M a x i m a d e Mello Castello B r a n c o , q u e m . e m Vizeu a 8 d e S e t e m -
bro d e 1883.
F I L H O S

1.° O 1.° Visconde do Serrado. ( V . acima).


2." J O S É DE M E L L O . — M . deixando um filho de nome Henrique de Mello.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 8 de Maio de 1873.

B r a z ã o d ' A n n a s . — Escudo com as armas dos Alvellos (Arvellos) — em campo ver-


melho cinco estrellas de ouro de sete pontas.—Timbre um urso nascente, de sua côr. com uma
das estrellas das armas no peito. (F. Archivo Heraldico-Genealogico do Visconde de Sanches de Baèna),

RESIDENCIA—Quinta do áerrado, Vizeu.

S E T Ú B A L ( V I S C O N D E DE). — J o ã o S c h w a l b a c k , 1 . ° V i s c o n d e , e 1.° B a r ã o d e S e t ú b a l .
Nasc. e m Trêves, na A l b m a n h a , a 2 2 d e Março de 1771 ; Marechal d e C a m p o ; Gran Cruz
da O r d e m d ' A v i z ; C o m m e n d a d o i - d a T o r r e o E s p a d a ; C a v a l l e i r o d o C r u z e i r o , d o Brazil ;
c o n d e c o r a d o c o m a Med l h a n . ° 4 d a s C a m p a n h a s tia G u e r r a P e n i n s u l a r , c o m a M e d a -
lha h e s p a n h o l a d a Victoi a , e t c . M e m E x l r e m o z a 2 5 d e Maio d e 1 8 1 7 .
^ Foi militar v a l a n t e e disciplinador ; d i s t i n g u i u - s e p r i n c i p a l m e n t e n o r e c o n h e c i m e n t o
d e Vallongo a 2 2 d e J u l h o d e 1832, n a a c ç ã o d e P o n t e - F e r r e i r a a 2 3 d e J u l h o d o m e s m o
anno, n a defesa d a s linhas d o Porto, e n a s accões d e A l m a r g e m , Alcácer d o Sal, Setú-
b a l , L e i r i a , T o r r e s N o v a s . A l m o s t e r e A l m a d a , e t c , H a v i a c a s a d o a 2 9 d e D e z e m b r o d e 1816
c o m D . A n t ó n i a d e M o r a e s e Castro, q u e n a s c . a 21 d e D e z e m b r o d e 1 8 0 4 , filha d e
Manuel Pinto Saraiva e d e s u a mulher D . Anna Izabel d e Moraes e Castro.
São E GRANDES DE PORTUGAL 611
FILHOS

4 . " J o i o PEDRO SCHWALBACH.— Nasc. em Lamego a 12 de Novembro do 1 8 1 7 ; General de


Brigada ; Commandanle cm Chefe das Guardas Municipais de L i s b o a ; Coramendador da
Ordem d ' A v i z , de C h r i s l o , e da T o r r e e Espada, ele. Si. a 9 de Maio de 1878, tendo
casado a 5 de Março de 1870 com D , Christina August; Pereira d ' E ç a e Albuquerque.
— Com geração.
2." D. MARIA HYPPOLITA. — N a ^ c . a E) d ' O u t u b r o de 1819.
3 . ° ANTONIO SCHWAI.BACH. — Nasc. a 3 0 d'Agosto de 1 8 2 6 , E M. Capitão do exercito a 26
d ' A b r i l de 1863.
4 . ° ALBERTO SCHWALBACH. — Nasc. a 30 de Novembro de 182!'.
5.° D. MARIA CLARA. — Nasc. a 26 d'Outubro de 1833.
6.° FERNANDO AUGUSTO. — Nasc. a 16 de J u l h o de 1837.

S E U S P A E S

P e d r o Daniel S c h w a l b a c h , c a s a d o c o m D . Maria M a g d a l e n a K r e m e r , a m b o s n a l u -
raes d a c i d a d e d e T r é v e s , n a A l l e r a a n h a .

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S

VISCONDE — Decreto de 1 3 de Outubro de 1 8 4 3 ,


BARAO — Decreto de 2 3 de Setembro do 183o.

S I E U V E D E M E N E Z E S ( C O N D E D E ) . — J o s é Maria Sieuve d e Menezes, 1 . ° C o n d e ,


e 1.» V i s c o n d e d e S i e u v e d e M e n e z e s . N a s c . a 2 0 d e N o v e m b r o d e 1 8 2 6 ; B a c h a r e l f o r -
m a d o e m Direito pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; C o r a m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo, e
D e p u t a d o e m v a r i a s Legislaturas, e t c . Casou a 15 d e Fevereiro d e 1853, c o m D . A n n a
R a y m u n d a M a r t i n s P a m p l o n a , filha d e R a y m u n d o Martins P a m p l o n a Corte Real, e d e s u a
m u l h e r D. Maria Renedicta d e Menezes L e m o s e C a r v a l h o .
F I L H O S

" RAYMUNDO SIEUVE DE MENEZES.


- D. MARIA SIEUVE DE MENEZES. - Casou a 25 de Novembro de 1878 com seu primo
Antonio do Rego Botelho de F a r i a , filho de D . Francisca Sieuve de Menezes.
D. CARLOTA E M Í L I A . - M . em Angra a 15 de Dezembro de 1 8 7 6 , tendo casado com Fre-
derico do Bettencourt Corte Real Sieuve.

AR. B. Ignoramos se houveram mais filhos.

S E U S P A E S

J o ã o S i e u v e d e S e g n i e r Camello Borges, n a t u r a l d a Ilha T e r c e i r a ; Cavalleiro P r o -


fesso d a O r d e m C h r i s l o ; Capilão-mór d a s O r d e n a n ç a s d a Villa d a P r a i a ; T e n e n t e C o m -
m a n d a n t e d o f o r t e d o P e s q u e i r o , e t c . ; 8.» A d m i n i s t r a d o r d a Casa instituída p o r D Iria
Cola d a Malha e m 1 5 9 2 , álem d e outros Vínculos. M . a . . l e n d o c a s a d o c o m D . G e r -
t r u d e s S i e u v e d e Menezes L e m o s d e C a r v a l h o .
012 FAMÍLIAS TITULARES ____ São

F I L H O S

1 ° O l . ° Conde de Sieuvc de Menezes. (V. acima).


2.» FIUNCISCO. — Tenente-Coronel do exercito, e em 1877 Commandante do Regimento de
Caçadores 12, na Ilha Terceira.
N. B. Não sabemos se houveram mais irmãos, por que o actual Conde quasi nada quiz explicar.

CREAÇÀO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de, 12 de Fevereiro de 188».


VÜCONDE — Decreto de 6 de Marco dc 1873.

RESIDBNCIA — Angra do Heroísmo.

S I L H O (VISCONDE DE).--Alfredo Julio Ferreira, 1 ° Visconde de Silho. Capitalista


e proprietário em Barca de Alva, concelho de Figueira do Castello Rodrigo.
CREAÇÀO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 12 de Dezembro de 1889.

S I L V A (VISCONDE DE). — Joaquim Antonio de Araujo e Silva, 1 . ° Visconde de Silva,


súbdito Brazileiro ; Doutor em Medicina ; Commendador das Ordens de Christo, e da Concei-
ção, de Portugal; Officiai da Ordem da Rosa e Barão do Calete no Brazil. Foi casado
com D. Maria Carlota Pereira Bahia, que m. em França tendo sido Marqueza d'Abrantes,
pelo seu primeiro marido. — Sem geração.
CREAÇÀO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2b de Janeiro de 1872.

RESIDENCIA — Rio de Janeiro, rua do Catete.

" r SILVA ( B A R O N E Z A D E ) . — D . Eugenia Candida da Fonseca Silva, 1 . " Baron eza de


Silva, viuva de k João da Silva Mendes, que foi Cavalleiro de Ordem de Christo.
São
E GRANDES DE PORTUGAL 613

P 1 L Ü O S

I . 0 D. MARIA CANDIDA. — Nasc. a 2S de Março de 1784, e pelo seu casamento foi Baroneza
de Villa Nova de Foscoa.
2 . " D. RITA. — Casada com Daniel Nunes Vizeu.
3.° FRANCISCO ANTONIO. — M. em Paris.

CREAÇÃO DO TITULO

BARONEZA — Decreto dc o dc Janeiro de 1 8 3 7 .

RESIDENCIA — Vizeu.

SILVA ( B A R Í O DE). — J o s é Antonio F e r r e i r a Silva, 1 . ° Barão d e Silva. Nasc. a 18


d e N o v e m b r o d e 1 7 9 2 ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Chrislo. M . sem geração.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÍO — Decreto de 14 de Setembro de 1 8 5 8 .

RESIDENCIA — Porto,

SILVA C A R V A L H O ( V I S C O N D E D E ) . - J o s e d a Silva Carvalho, 2 . ° Visconde d e Silva


C a r v a l h o . Nasc. a 2 8 d e Janeiro d e 1856, e é Official d e M a r i n h a .
S E U S P A E S

João d a Silva Carvalho, 1.° Visconde d e S i l v a . C a r v a l h o . Nasc. a 2 8 d e F e v e r e i r o


d e 1 8 2 9 ; P a r d o Reino p o r s u c c e s s ã o ; Capitão d e M a r e G u e r r a ; Cavalje.ro d a s O d e n s
d a T o r r e o E s p a d a , e d e C a r l o s . . . , d e H e s p a n h a . M. e m L.sboa a 1 3 «TAbnl d e 1 8 8 . l e n d o
c a s a d o e m 1855 c o m D . Maria José F e r r a r i , q u e n a s c . a 6 d e J a n e . r o d e 1829, filha d e
F r a n c i s c o F e r r a r i , n a t u r a l d a Italia e capitalista e m L s b o a , e d e s u a m u l h e r D. G e r t r u -
d e s R i t a , a m b o s j á fallecidos.

I » 0 Î » Visconde de Silva Carvalho. (V. acima).


2 » D A N N A J O S E P H I N A . - Nasc. a 4 de Janeiro de 1857.
3.» FRANCISCO. — Nasc. a 7 de Janeiro de 1860,
i » D MARIA CLEMENTINA. —Nasc. a 17 de Maio de 1861.
FAMÍLIAS TITULARES SI L

SEUS AVÓS

José d a Silva C a r v a l h o ; nasc. na Guarita, c o m a r c a d e S . João d ' A r e i a s , a 19 d e


Dezembro d e 1 7 8 2 ; Ibi d o Conselho d o E s t a d o ; P a r d o R e i n o ; Ministro d ' E s l a d o h o n o r á -
rio ; Juiz e Presidente do S u p r e m o Tribunal d e J u s t i ç a ; Gran Cruz d a O r d e m d e
S. T h i a g o , e d a d e Carlos IH, d e I l e s p a n h a , e l e . M. a 5 d e S e t e m b r o d e 1 8 5 0 , lendo
casado com D . Maria Clara Corrêa, h a muilo fallecida.

F I L H O S

1." I). LUDOVINA. — Nasc. a 22 de Março de 1815, o ni. em Coimbra a 7 de Setembro de


1882, tendo sido casada com Luiz Monteiro Soares d'Albergaria, Commendador da Ordem
da Conceição, e Fidalgo Cavalleiro da Casa Real. — Com geração.
2." D, CAMILLA ADELAIDE. — Nasc. a 17 de Março de 1817, e casou a 2 0 d'Abril de 1840
com João Antonio Vianna.—• Com geração. ( V . Visconde de Porto Salvo a pag. 337).
3 . ° O 1.° Visconde de Silva Carvalho.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE EM DUAS VIDAS — D e c r e t o de 1 3 de D e z e m b r o de 1 8 6 5 .


RENOVADO NA 2.11 VIDA — Decreto da mesma data.

SILVA FIGUEIRA ( V I S C O N D E DE).—José d a Silva F i g u e i r a , 1 . ° Visconde d a Silva


Figueira, súbdito brazileiro, nascido n o município d e San lo Antonio d e P a d u a , província
do Rio d e Janeiro, onde reside e é proprietário.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE - Decreto de 8 de Maio de 1879.

SILVA GAMEIRO ( R A R Â O DE).—Ayres Coelho da Silva Gameiro, 1 . ° B a r ã o d e


Silva Gameiro. Nasc. e m S a n t a r é m a 17 d e Dezembro d e 1808, e m . n a c i d a d e d e
S . Paulo (Brazil) a 3 d e Julho d e 1876, tendo casado e m 1857, n a m e s m a c i d a d e , c o m
L>. Luiza Lufrazia Q u a r t i m , j a viuva d e Antonio d e Paiva Azevedo, e filha d o T e n e n t e -
Loronel Antonio M a n a Q u a r l i m , fallecendo a dita Baroneza, l a m b e m e m S . Paulo, a 6
d O u t u b r o d e 1883. — Sem geração.

CREAÇÃO DO TITULO

IIABÂO — Decreto de 11 de Julho de 1874.


São
E GRANDES DE PORTUGAL 615

S I L V A L O Y O ( V I S C O N D E D E ) . — J o s é d a Silva L o v o , 1.° V i s c o n d e d e Silva L o y o , e


p r o p r i e t á r i o e m P e r n a m b u c o (Rrazil).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — D e c r e t o de 1 3 de M a r ç o de 1 8 8 3 .

S I L V A M E L L O ( V I S C O N D E DE). — J o ã o d a Silva Mello G u i m a r ã e s , 1 . ° V i s c o n d e d e


Silva Mello, p r o p r i e t á r i o e m A v e i r o , e V o g a l s u b s t i t u t o d o T r i b u n a l A d m i n i s t r a t i v o d a
mesma cidade.
S E U S P A E S

M a n u e l Luiz d a Silva G u i m a r ã e s , n e g o c i a n t e n o d i s t r i c t o d e A v e i r o , e c a s a d o c o m
D. J o a n n a C a n d i d a S o a r e s d e Mello, i r m ã d o 1 . ° V i s c o n d e d o B a r r e i r o . (V. a pag. 217
do l.°voL). CREAÇAO DO TITULO

VISCONDE—Decreto d e 2 2 d e Marco d e 1 8 8 8 .

B r a z ã o d'Armas. - Escudo com as armas do Visconde de Barreiro, a pag. 215.


S I L V A M O N T E I R O ( C O N D E D A ) . — A n t o n i o d a Silva M o n t e i r o , T . ° C o n d e , e 1 . ° V i s -
c o n d e d a Silva M o n t e i r o . N a s c . e m L o r d e l l o d o O u r o ( P o r t o ) a 1 6 d ' A g o s t o d e 1 8 2 2 ;
Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; Commendador d a O r d e m d a Conceição; negociante, q u e
foi, n o R i o d e J a n e i r o ; v o l t a n d o a P o r t u g a l , e e s t a b e l e c e n d o a s u a r e s i d e n c i a n o P o r t o ,
foi a l i V i c e - P r e s i d e n t e d a C a m a r a M u n i c i p a l ; P r e s i d e n t e d ' A s s o c i a ç ã o C o m m e r c i a l P o r -
t u e n s e ; Director do Palacio d e Chrislal, e Membro d e todas a s instituições d e caridade
d a r e f e r i d a c i d a d e . M . a 1 5 d e J a n e i r o d e 1 8 8 5 , t e n d o c a s a d o n o R i o d e J a n e i r o cora
D. C a r o l i n a J u l i a F e r r e i r a M o n t e i r o , filha d e M a n u e l F e r r e i r a G o m e s e d e s u a m u l h e r D . L a u -
r i a n a A n g e l i c a d a Silva F e r r e i r a .
F I L H O S

1.° ANTONIO DA SILVA MONTEIRO.


2.° FRANCISCO DA SILVA MONTEIRO. — Já fallecido.
3.° JOSÉ DA SILVA MONTEIRO.—Casou no Porto com D. Ernestina Moreira.
4.° ALFREDO D* SILVA MONTEIRO. — Residente em S. Paulo (Brazil).
а.° JOÃO DA SILVA MONTEIRO. — Residente em S. Paulo (Brazil).
Б." D. JULIA CAROLINA MONTEIRO. — Fallecida em 1883, tendo casado em Outubro de 1876
com Alberlo Carlos d'01iveíra, actualmente socio gerente da fabrica de papel de
Ruães, etc.
CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 22 de Dezembro de 1881.


VISCONDE — Decreto de 23 de Junho de 1875.

B r a s ã o d ' A r m a s . —Escudo esquartellado; no primeiro quartel —em campo de


prata, um leão da purpura rompente armado de azul; no segundo —em campo de prata, tres
cornetas de negro com as boccas de ouro e os cordões vermelhos, postas em roquete; no ter-
ceiro—em campo vermelho quatro faxas de ouro; e no quarto —em campo azul, um peli-
cano de ouro ferindo o peito, e tres filhos bebendo o sangue que lhe cáe da ferida — Timbre
um leão de purpura armado de azul.

CONCEDIDO por Alvará da Mordomia-mór de 29 de Julho de 1875. — ( f í e g i s t . na Secrel dos Filha-


menlos, lw 7, fl. 76, V., dat Cartas e Alvarás - fíegist. no Archivo da Torre do Tombo, Chano, de
D. Luiz I, Lw. 21 a fl. 113).

Í U s i D E N C i A - Quinta d a L a v a n d e i r a na f r e g u e z i a de Santa E u l a l i a d e O l i v e i r a d o D o u r o , c o n c e l h o d e
\illa Nova de Gaya.
617

SILVA SANCHES (CONDESSA DA). — I). Carolina Julia da Gama da Silva Sanches, 2.A
Condessa da Silva Sanches. Nasc. a 19 de Julho de 1847.
SEUS PAES

D. Carolina Augusta da Gama da Silva Sanches, 1." Condessa da Silva Sanches.


Nasc. a 8 de Setembro de 1828, filha de Faustino da Gama, Par do Reino; do Conselho
de Sua Mageslade; Commendador das Ordens de Christo e da Conceição, e de sua
mulher D. Maria Adelaide. Casou a dita Condessa a 27 de Novembro de 1845, com Julio
Gomes da Silva Sanches Machado da Rocha, que nasc. no casal de Gumiei, freguezia de
Ribafeita, bispado de Vizeu, a 3 de Janeiro de 1802, e m. em Lisboa a 23 d'Abril de
1866, tendo sido do Conselho d'Estado eííectivo; Par do Reino; Ministro d'Estado hono-
rário ; Gran-Cruz da Ordem da Conceição; Cavalleiro da Torre e Espada, e Presidente
da Relação de Lisboa. Foi estadista d'assás nomeada.
F I L H O S

L.O JULIOA U O Ü S T O . - Nasc. a 1 6 d'Agosto de 1846, e m . a 3 0 de Julho de 1869, sendo


já Bacharel pela Universidade de Coimbra.
2.» A 2." Condessa da Silva Sanches. (V. acima).
3." D. M A H I A J O S É . — Nasc. a 3 de Julho de 1858.

AVÓS PATERNOS DA CONDESSA


Manuel Gomes da Silva Sanches, natural do casal de Gumiei, e casado com D. Pas-
choa Maria de Jezus Machado, filha de Manuel Machado da Rocha, e de sua mulher
D. Rosa Maria Simões, ambos naturaes de Gumiei, etc.
F I L H O S

E - i K ^ . Sanches de Frias a Pa9. «04 DO P , ,

sente «oi.).
78
618 FAMÍLIAS TITULARES ____ São

3. JOSÉ GOMES DA SILVA SANCHES. — Cisado em Sanguinheda. — Com geração. _


4." ANTONIO GOMES DA SILVA SANCHES. — Casado em Sanguinheda. — Com, geraçao.

BISAVÓS

José Gomes da Silva, natural do referido casal, e casado com D. Maria Thereza San-
ches, natural de Serrazes, todos já fallecidos.
CREAÇÃO DO TITULO

CONDESSA EM DUAS VIDAS — H e c r e t o d e 1 d e M a i o d e 1 8 7 1 .

BRAZÃO D'ARMAS, concedido por Alvará de Mercê Nova, a Julio Gomes da Silva Sanches, a 2 0 de
Maio de 1868. (V. Archivo Heraldico-Genealogico, a pag. 431, n.° 1704).

SIL VÃ (CONDE D A ) . — D o m Francisco de Mello Manuel da Camara, 2." Conde da


Silva. Nasc. a 11 d'Outubro de 1837; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real, e Com-
mendador da Ordem de Christo. Casou a 21 de Março de 1857 com D. Guilhermina Amé-
lia Borges da Camara Medeiros, que nasc. a 16 de Maio de 1837. filha do 1.° Visconde
da Praia. (V. Condes da Praia e de Monforte a pag. 5:i6 do presente vol.).

F I L H O S

1." DOM JOXO. — Nasc. a 21 de Março de 1858, e m. ainda infante.


J . ° DOM DUARTE. — Nasc. a 7 de Junho de 1859.

SEUS PAES

Dom João de Mello Manuel da Camara Medeiros, 1.° Conde da Silvã. Nasc. a 10 de
Fevereiro de 1800; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; 13.° Morgado da Ribeiri-
nha, na ilha de S. Miguel; 9.° Alcaide-mór de Lamego, e Sr. da Silvã.
M. a 22 de Setembro de 1883, tendo casado a 24 de Dezembro de 1834 cora D. Anas-
t
lIo E G R A N D E S D E PORTUGAL 619

tacia da Luz Godinho de Sousa Tavares, que nasc. a 13 d'Abril de 1814, filha legitimada
de Joaquim José Maria de Sousa Tavares, Fidalgo da Casa Real; Brigadeiro graduado;
Commendador da Ordem de Christo, e da Conceição; Cavalleiro d'Aviz, e da Torre e
Espada; condecorado com a Medalha n.° 2 da Guerra Peninsular, etc.; que nasc. a 6 de
Fevereiro de 1776, e m. em Paris a 30 d'Abril de 1837.

F I L H O S

1.° D. H E L E N A DA C O N C E I Ç Ã O . — Nasc. a 8 de Dezembro de 1 8 3 8 , e seguindo por vocação


a vida religiosa, tomou o habito de filha de Caridade da Ordem de S. Vicente de
Paula, sahindo da casa paternal para Paris a 14 de Junho de 1857, e de lá p a r a o
Rio ile Janeiro, subordinada á mesma Ordem, e ali m. a 7 de Maio de 1859.
2.° D. J O A N N A R I T A . — Nasc. a 2 de Janeiro de 1837, e m. em Junho de 1883, tendo casado
a 2 3 de Janeiro de 1857, com José Augusto d'Abreu Sacouto Galache, filho primo-
génito de José Manuel d'Abreu Sacouto Galache, e de sua mulher D. Maria Augusta
de Barros e Vasconcellos. — Com geração.
3." O 2.° Conde da Silva. (V. acima).
4." DOM JOAQUIM. — Nasc. a 26 d'Agosto de 1840, e casou a 5 de Agosto de 1863 com
D. Maria Libania Machado Estrella, filha única de José Machado Estrella, e de sua mulher
D. Maria Gertrudes Morison de Faria. — Com geração.
5.° D. M A R I A C H R I S T I N A . — Nasc. a 1 1 d'Abril de 1 8 4 2 : casou a 1 8 d'AbriI de 1 8 6 4 com
José Maria de Lemos, Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, que
m. em 1882. — Com geração.
6." D . M A H I A I G N A C I A . — Nasc. a 15 do Janeiro de 1844, e casou a 7 de Maio de 18íi com
Antonio Pedro de Aragão Moraes. — Com geração.
7." D. A N N A C O N S T A N Ç A . — Nasc. a 7 d'Agosto de 1845, e casou a 4 d'Abril de 1 8 6 6 com
José d'Arruda Leite Botelho. — Com geração.
8.» DOM DINIZ DE M E L L O . — Nasc, a 9 de Março de 1848, e casou a 18 de Julho de 1875
com D. Christina Carlota Scolla, já viuva. — Com geração.
9." DOM J O S É DE M E L L O . — Nasc. a 6 de Setembro de 1 8 5 0 , e m. a 9 d'Abril de 1859.
10.° D . M A R I A DA G L O R Í A . — Nasc. a 2 7 de Maio de 1 8 5 3 , e m. a 1 9 de Agosto de 1859.

CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — Decreto de 3 de Novembro de 1852.
RENOVADO — Decreto de 24 de Junho de 1877.

B r a z ã o d ' A r m a s . -Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Por-


tugaes; no segundo as dos Mellos; no terceiro as dos Manueis, e no quarto as dos tamaras
de Lobos, e todos (os quartéis) sobrepujados pelas armas dos Figueiredos.

fl 11011 rln ri A n r» «v> rt I r • rtii I mi „n iTnivoi-aiílartp dp Coimbra na Faculdade ae rnuosupuia eui


620 FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO

Cavalleiro da Conceição, etc. Escreveu varias memorias scientificas, e m. em Lisboa a 10


de Janeiro de 1864, tendo casado com D. Anna Joaquina de Moraes, filha de Manuel
Francisco de Moraes, e de sua mulher D. Joaquina Rosa de Moraes, ele.
N. B. Não sabemos se teve, ou não descondencia.

CREAÇÃO DO TITULO

BARXO — Decreto de 7 de Fevereiro de 1885.

SILVEIRA (VISCONDE DA).—João Vicente da Silveira, L° Visconde du Silveira, e


Medico da Casa Real.
CrtEAÇÀO DO T1TLLO

VISCONDE — Decreto de 2 3 d'Agosto de 1880.

SILVEIRAS (BARÃO DAS). — Vicente Antonio de Brito Fallé, 1." Barão das Sil-
veiras. Nasc. a 27 de Fevereiro do 1846; Moço Fidalgo com exercício; Commendador da
Ordem de Chnslo; Socio protector da Real Associacão d'Agricullura Portugueza, da
Sociedade de Geographia de Lisboa, da Commissão Central 1.° de Dezembro de 1640; um
dos quarenta maiores contribuintes da província do Alemtejo; Procurador á Junta Geral
do Districto; Vereador do concelho, e Membro da Commissão do Recenceamento.
Casou com D. Maria Juslina da Costa Coelho Palhinha, nascida cm 1815, filha de Jus-
tino Coelho Palhinha, Cavalleiro da Ordem de Chrislo, lallecido em 1875, e de sua mulher
D. Maria Jose da Costa.
F I L H O S

1.° SEBASTIXO. — Nasc. a 3 0 de Setembro de 1868


2.° ANTONIO.—Nasc. a 1 3 de Julho de 1870.
3." ESTEVÃO. — Nasc. a 16 de Junho de 1871
4.» JOSÉ. — Nasc. a 28 de Julho de 1880.

SEUS PAES

bastÍã de
VQr.A ®,ril011Carva1110 Ab''eu Pereira, natural de Monte-Mór-o-Novo Sr de

aR m S ^ Í / S L T ^ ? 1 8 6 9 ' teild0 s i d 0 COM D. Mar I A Bar
noza Kamatho Falle de Brito, filha de Vicente Manuel Fallé Ramalho.
S1L K GRANDES DE PORTUGAL 621

S E U S AVÓS

Estevão de Brito Carvalho Abreu Pereira, Sr. de vários Morgados, e casado cora
D. Thereza Vieira de Andrade Caldeira de Castello Branco.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 2 0 de Março de 1890.

RESILIENCIA — Largo de S. Domingos, em Elvas.

S I L V E S (VISCONDE DE). - Francisco Manuel Pereira Caldas, 1." Visconde de Silves.


Nasc na freguezia de S. Paio de Segude, concelho de Monção, a 8 de Dezembro de 184i. lera
sido eleito Deputado da Nação em varias legislaturas, e e um importante e ". el igen issimo
industrial cm Silves. Possue a maior e a mais bem montada fabrica de rolhas do nosso
iz uma fabrica de sabão, e acha-se associado á empresa Meana Silvense» qu
trata era grande escala da pesca do atum * Casou duas vezes: a priraeira « P ^
D Thereza Gomes Villarinho, que nasc. a 21 de Dezembro de 1855, e m. a 22 de íNovem
bro de 1884, filha do Commendador Salvador Gomes Villarinho, e de sua mulher D Ma-
tia Gloria de Jesus; e a segunda vez, com D. Albertina Moutinho que. nase M de
Setembro de 1873, tilha de Joaquim Ferreira Moutinho, e de sua malhei D. Mauanna
Gaudie. F I L H A S r ) 0 i.» MATRIMONIO

J • D. MATHILDE GOMES.— Nasc. a 2 2 de Janeiro de 1 8 7 » .


2.» D. LAURA GOMES. - Nasc. a I de Janeiro de 1 8 7 7 .

S E U S P A E S

Marcellino José Pereira Caldas, casado com D. Maria Joaquina Gomes Villarinho. .

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 28 d'Oulubro de 1886.

RESIDENCIA — Em Silves, no Algarve.

. Sobre os factos, da vida d'este illustr, Ulular, leia-se a biographia inserta em o n , 87 da publicação
que tem por titulo : Portugueses lüuüres.
622 FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO

S 1 N D E (VISCONDE DE). — Francisco Percslrello de Allarcão Marinho Pereira d'Araujo,


Bacharel cm Direito, e proprietário em Rraga.

CREAÇÀO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 30 do Outubro de 1885.

SISTELLO (VISCONDE DE). —Manuel Antonio Gonçalves Roque, 1." Visconde de Sis-
lello. Nasc. na freguesia de S. João Baptista de Sistello a l i dc Junho de 1834; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem de Chrislo; Cavalleiro c Ofticial da
Ordem da Rosa, do Brazil; Cavalleiro e Commendador da Ordem de S. Silvestre, de
Roma ; negociante matriculado na praça do Rio de Janeiro; laureado com a Medalha da
Commissão Central 1.° de Dezembro de 1640; com a dos Archilectos Civis e Archeologos
Portuguezes; com a da Sociedade de Geographia de Lisboa; com a de Protector da Real
Associaeao Central d'Agncultura Porfugueza; com a da Associacão Promotora da Ins-
trucçao Acadêmica Imperial de Bellas Artes, do Rio de Janeiro; com a Humanilaria da
Sociedade Portugueza de Benificencia, da dita cidade; com a Mensão Honrosa na Expo-
E GRANDES DE PORTUGAL 623
TLIO

sição Industrial, Nacional, da mesma cidade, e membro de varias associações humanitá-


rias e litterarias, no Brasil e em Portugal, ele.
M em Outubro de 1885. Foi um cidadão prestante e de immorredoura memoria.
Casou a 18 de Junho de 1870, com sua sobrinha D. Julia Labourdonnay Gonçalves
Roque, que nasc. a 22 de Novembro de 1853, filha do Visconde do Rio Vez. - Semgeraçao.
S E U S P A E S

Francisco Goncalves Roque, que nasc. a 4 de Outubro de 1789, e m. a 12/Agosto


de 1860, havendo casado com D. Maria Gonçalves, que nasc. a 2 de Janeiro de 1/94 e
m. a 21 de Setembro de 1875. ZETILlnLOo

i . ° O 1.° Visconde do Rio Vez. (K. Bio Vez),


i.o O 1.° Visconde de Sistello. (V. acima).

C R E A Ç Ã O DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 3 de Novembro de 1880.

S R S ? J ^ J ^ . F F I K S S Í ^ J S S I — * — — *
vermelho.
Alvará de 30 de Março de 1884.

cnARFÇ FR \NCO (VISCONDE DE). - Francisco Soares Franco, 2 . ° Visconde de Soares


Franco N^sc Ä R ^ Uruguay em Março de 18» ; Fidalgo Cavallero
da Casa Real, c Officiai da Armada.
SãO
624 FAMÍLIAS TITULARES ____

Casou com D. Amélia Innocencia Moreira da Silva, filha de Sebastião Moreira da


Silva, e de sua mulher D. Leonarda Amélia da Purificação, ambos já fallecidos.

S E U S P A E S

Francisco Soares Franco, 1.° Visconde de Soares Franco. Nasc. a 1.6 de Dezembro
de 1810 ; Par do Reino ; Ajudante de Campo honorário de Sua Magestade ; Vice-Almiranle
da Armada; Gran-Cruz da Ordem d'Aviz; Commendador da de Torre e Espada; Caval-
leiro da Conceição; Condecorado com as Medalhas Militares de Ouro por Valor militar e
Bons serviços, com a de Prata de Comportamento Exemplar, com a de n.° 4 das Cam-
panhas de Bi, e com a da Divisão á Ilespanha em 35; Gran-Cruz das Ordens de Santo
Estanislau, da Rússia; de S. Mauricio c S. Lazaro, dTtalia; c da de Carlos ui, de Iles-
panha; Official da Ordem do Cruzeiro, do Brazil; Oflicial da Legião de Honra, de
França, etc. M. a 13 de Setembro de 188o, tendo casado duas vezes; a primeira, com
D. Maria José Adrião, já viuva de João Maria dos Santos; a segunda vez, a 19 de De-
zembro de 1844, com D. Angela Francisca Tam da Cunha, que nasc. em Buenos-Ayrcs
a 13 de Março de 1831.

F I L H O S J D O 2.» Z M - ^ T B L M I O L T I O

i." O 2.° Visconde de Soares Fianco. (V. acima).


2 " ADOLPÍIO SOARES FRANCO.
3." D. FRANCISCA SOARES FRANCO. — Casada com Erneslo Driesel Schroter.

S E U S AVÓS

Francisco Soares Franco, Doutor e Lente na Faculdade de Medicina na Universidade


de Coimbra, do Conselho de Sua Magestade, Fidalgo da Casa Real, e Commendador da
Ordem de Chrislo. M. a . . . , íendo casado duas vezes: a primeira, com I). Michaela
Mourão Toscano, e a segunda com D. Maria Carlota.

FILHO IDO 1.» ^.A-TRIIM-OITIO

1.° O 1." Visconde de Soares Franco. (V. acima).

F I L H O S D O 2.» A V L A . T I ? , I 3 V : O A Í T I O

2.° D. MARIA EMÍLIA.—Casada com Domingos Silvestre Branco.


3 D i u ADGOSTO SOARES FRANCO. — Casado com D. Victoria da Veiga.
4.° ALFREDO SOARES FRANCO.
JOÃO SOARES FIUNCO. — Conego da Só da Guarda.

CREAÇÂO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 20 de Outubro do 1862.


RENOVADO — Decreto de 9 de Novembro de 1876.

B r a z ã o d ' A r m a s . - E s c u d o p a r t i d o em p a l a ; na primeira as a r m a s dos Soares


n a segunda as dos F r a n c o s . — T i m b r e o dos Soares.
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 629

SOBRAL (CONDE DO). — Hermano Braamcamp Sobral de Mello Breyner, 3." Conde
do Sobral; Official-mór honorário da Casa Real, e proprietário no districto de Santarém,
concelho de Almeirim. Nasc. a 26 do Julho de 1840, e casou a 11 de Outubro de 1864
com D. Francisca d'Almeida e Vasconcellos, Dama Camarista honoraria da Rainha, e filha
dos 2.°' Condes da Lapa. (V. Lapa a pag. 79).

Z P I X I E L Â - S

1." D. FIUNCISCA. — Nasc. a 3 0 de Julho d e 186B.


S." D. ADELAIDE. — Nasc. a 1 d'Agosto de 1866.
3a D. M A R I A DO C A R M O . — Nasc. a 5 de Novembro de 1867.
4." D. EUGENIA. — Nasc. a 10 d'Outubro d e 1870.
5. a D. MARGARIDA. — Nasc. a 2 3 de Março de 1873.

SEUS PAES

Luiz de Mello Breyner, 2.° Conde do Sobral, pelo seu casamento. Nasc. a 26 d'Ou-
tubro de 1807; Par do Reino; Gran-Cruz da Ordem de Christo; Commendador da
Torre e Espada; Cavalleiro d'Aviz; Condecorado com a Medalha de 8 Campanhas da
Guerra Civil de 1834, e com as de Valor, Bons serviços e Comportamento exemplar;
Gran-Cruz da Ordem de S. Gregorio Magno, de Roma; Ajudante de Campo honorário d'El-
llei D. Fernando n, etc. M. a . . . , tendo casado a 6 d'Outubro de 1834 com D. Ade-
J. -U

laide Braamcamp d'Almeida Castello Branco Narbonne e Lara, 2." Condessa, 2.* Viscon-
79
SãO
626 FAMÍLIAS TITULARES ____

dessa, com grandeza, e 3." Baroneza do Sobral, que nasc. a 3 de Junho de 1808, e m.
a . . . , 5." Sr.a do Morgado do Sobral de Monie Agraço, e filha herdeira de Ioda a Casa
de seus paes os l. 09 Condes do Sobral, ele.
F I L H O S

1.° D. M A R I A E U G E N I A , — M a r q u e z a de Sousa Ilolstein.


2.° O 3.° Conde do Sobral. ( V . acima).
3." D. M A R I A M A R G A R I D A . — Condessa de Mossamedes.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 1 3 de Dezembro de 1 8 4 4 .


RENOVADO — Decreto de 1 4 de Fevereiro de 1 8 4 0 .
R E N O V A D O — Decreto de 3 0 de Setembro de 1 8 0 2 .
V I S C O N D E — Decreto de 1 4 de Setembro de 1838,
G R A N D E Z A — Decreto de 2 4 de Outubro de 1838.
B A R Ã O — Decreto de 1 4 de Maio de 1 8 1 3 .
S E N H O R I O H O N O R I F I C O — Carta de 10 de Maio de 1 7 7 1 . 1

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escndo cortado em faxa ; na primeira — em campo azul, cinco


estrellas de ouro de seis raios, postas em cruz ; na segunda uma alagôa de prata; orlado
este escudo com uma orla vermelha, carregada de uma lettra que diga : NOMEN HONORQUE
MEIS. — Timbre, um cão de prata com colleira vermelha, e uma chave de ouro na bocca.

Concedido por Alvará de Mercê Nova passado a 17 de Dezembro de 1776. (V. Archivo Heraldico-Genea-
logico a pag. 337 «." 1326).

SOBREIRA (VISCONDE DE). — Gaspar Pinto de Moraes Aguiar, Racharei formado em


Direito, e proprietário em Marco de Canavezes.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 de Dezembro de 1886.

Joaquim Ignacio da Cruz arrematou o reguengo do Sobral de Monte Agraço, o estabeleceu n'elle um Mor-
gado na importancia de mais de duzentos mil cruzados, e teve alem d'isso o "Senhorio honorifico da villa de
»obrai, para o que construiu á sua custa a casa ila Camara, a Cadeia, uma fonte, iluas pontes, alguns caminhos
üe rodagem e outras obras publicas, alem da cultura e plantação iCamoreiras em suas terras, como consta da
Lbancellaria da_Rainha D. Maria 1, liv. 31 a fl. 43, sob data "de 10 d'Abril de 1771. Joaquim Ignacio da Cruz
r 1 0 , 1 « ' « Francisco da Cruz negociante na praça de Lisboa, e de sua mulher D. Joanna Maria, e foram
estes os fundadores d esta família Sobral.
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 627

SOTTO-MAIOR (VISCONDE DE). —Antonio da Cunha Sotlo-Maior Gomes Ribeiro de


Azevedo e Mello, 1.° Visconde de Solto-Maior. Nasc. no Rio de Janeiro a 18 de Novem-
bro de 1813. Habilitado com o curso do 3.° anuo Jurídico pela Universidade de Coimbra ;
Deputado ás Côrtes em varias legislaturas; Moço Fidalgo cora exercício na Casa Real;
Alcaide-mór da Villa de Souzel, do Estado da Casa de Bragança; Commendador de
Santa Maria de Midões, na Ordem de Chrislo, em verificação da vida concedida a seu
avô o Desembargador Antonio Gomes Ribeiro, por Decreto de 11 de Agosto de 1824;
Enviado Extraordinário, e Ministro Plenipotenciário, junto ás Côrtes da Suécia, Noruega
e Dinamarca; Enviado em Missão Especial ao México por occasião da elevação do Impe-
rador Maximiliano ao Throno, etc. Gran-Cruz das seguintes Ordens: de Christo ; da Estrella
Polar, da Suécia; de Vasa, da Suécia; de Santo Olavo, da Noruega; de Dannebrog,
da Dinamarca; de Nossa Senhora de Guadelupe, do México; Commendador das Ordens
da Rosa, do Brazil; do Leão Neerlandez, dos Paizes Baixos; de Carlos IH, de Hespanha ;
Cavalleiro da de S. João de Jerusalem, ou de Malta, etc. Casou a 14 de Abril de
1832, na egreja da freguezia da Encarnação de Lisboa, com D. Maria Magdalena Tenono
de Lacerda, já fallecida. filha de D. Paschoal Tenorio de Moscoso, e de sua mulher
D. Maria da Graça de Lacerda, irmã esta do 1." Visconde de Juromenha. — Sem geração.

SEUS PAES

José da Cunha Sotto-Maior Azevedo e Mello, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, natu-
ral da villa do Sahará, bispado de Marianna (Brazil); Alferes de Ordenanças na mesma
villa e proprietário, etc. Casou com D. Anna Luiza Gomes Ribeiro, que nasc. no Rio
de Janeiro em 1793, filha legitimada, por Alvará de 9 de Setembro de 1822, de Antonio
Gomes Ribeiro, Desembargador no Paço; do Conselho de S u a M a g e s t a d e ; Cavalleiro 1 ro-
fesso na Ordem de Christo ; Chanceller-mór do Reino, e natural da freguezia de S. Miguet
de Guizande, termo de Barcellos; já fallecidos. Era filho de Domingos Gomes Ribeiro,
natural do Casal do Ribeiro, da mencionada freguezia, e de sua mulher D. Úrsula
Ribeiro Guerra, e neto de Santos Gomes Lopes, natural de Santa Maria d'Araujo, e de
sua mulher D. Maria Martins, natural de S. Miguel de Guizande, etc.
F I L H O T T I T I C O

O 1." Visconde de Sotto-Maior. (V. acima).

CREAÇÀO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de L Í do Maio de 1865.

RESIDÊNCIA — Stokolmo, Praça de Carlos 13.


628 FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO

SOURE (CONDE DE). — Dom Henrique José da Cosia Carvalho Patalim Sousa e
Lafetá, 7.° Conde de Soure. Nasc. a 6 de Dezembro de 1798; Par do Reino em 1826 ;
Yédor da Casa Real: Commendador da Ordem de Christo, e Major de Cavallaria. Suc-
cedeu a seu pae a 24 de Janeiro de 1806, cm. a 1 de Julho de 1838.

F I L H O S 35TATTTBAES

1.° Dom B E R N A R D O J O S É DA C O S T A . — N a s c . a 2 0 de Novembro de 1 8 3 0 ; Verificador da Alfan-


dega da cidade do Porto. M. a 10 de Março de 1883, tendo casado a 18 d e Setem-
bro de 1869, com D. Maria Domingas de Castello Branco, que nasc. a 21 d ' O u t u b r o de
1847, filha dos 8 . 0 3 Condes de Pombeiro. (V. Pombeiro a pay. 296).
2.° D . M A R I A N N A J O S H . — Nasc. a 1 2 de Março de 1 8 3 2 , e foi religiosa no convento das
Selecias.
3 . " D . M A R I A L U I Z A . — Nasc. a 1 5 de Junho de 1 8 3 4 .

SEXJS P A E S

Dom José Antonio Francisco Ralthazar Domingos da Costa, 6.° Conde de Soure.
Nasc. a 3 de Maio de 1726 ; Védor da Casa Real; Provedor das obras do Paço ; Tenente-
General das Armas do Alemlejo, e Gran-Cruz da Ordem d'Aviz. Succedeu a "seu irmão, o
Conde D. João, a 27 de Abril de 1796, em. a 24 de Janeiro de 1806, tendo casado em
Outubro de 1795 com D. Marianna Delfina José de Mello, que nasc. a 26 de Novembro
de 1777, e m. a 19 de Setembro de 1833, filha dos l. 01 Marquezes de Sabugoza.

FILHOS
1.° O 7.» Conde de Soure. ( V . acima).
2.o D. MARIA L U I Z A . - Nasc. a 2 6 d'A S osto de 1800, e pelo seu casamento Condessa d e
Redondo.
sou E GRANDES DE PORTUGAL 629

3.° (B.) D. M A R I A J O S É . — Legitimada: m. em 1821, tendo casado em 1800, com Alexandre


Mac-Doneld de Lockgari, Tenente-General do exercito, e Commendador da Ordem de
S. Thiago, o qual houvo em 14 de Novembro de 1802 a pensão annual de q u a t r o
mil cruzados, paga pelo Erário Begio, com sobrevivência para sou filho já nascido.

FILIIO

ANTONIO MAMA MAC-DONELD.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Carta de 15 d'Agosto de 1652.

RENOVADO NO 7.° CONDE. — Decreto de 17 de Dezembro do 1803, e Carta dc 4 Março de 1806.

B r a s ã o « l ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Costas.

SOUSA (BARÃO DE). — Leonardo de Sousa Leite d'Azevedo, 1 . ° Barão de Sousa.


Nasc. era 1794; do Conselho de Sua Magestade; Cônsul Geral e Encarregado de Nego-
cios na Confederação Argentina; Commendador da Ordem d'Aviz; Condecorado com as
Medalhas da Guerra Peninsular, e com a da Estrella de Montevideu; Ollicial da Ordem
da Rosa, do Brazil; Capitão do exercito, do qual posto pedio a exoneração, etc.
M. a 7 de Setembro de 1871, tendo casado duas vezes; a primeira com D. Anna Joa-
quina Conde, e a segunda cora D. Maria Emilia Figueira d'Ornellas, que nasc. em 1832,
filha de João Figueira d'Ornellas, e de sua mulher D. Paula Seraphina de Freitas.

F I L H A D O 1." ^VC-A-TE/XJ^CO^sTIO
D. LÜIZA CONDE. — Pensionista no Monte Pio Geral.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 25 de Abril de 1865.

SOUSA CARVALHO (VISCONDE DE). —Antonio Augusto Alves de Sousa Carvalho,


1." Visconde de Sousa Carvalho, Racharei formado em Sciencias Sociaes e Politicas, pelas
escolas do Brazil ; súbdito brazileiro. M. no Rio de Janeiro a 10 d'Abril de 1885.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 29 de Agosto de 1884.


630 FAMÍLIAS TITULARES SOU

SOUSA COUTINHO (CONDESSA DE). — I ) . Maria das Dores de Sousa Coutinho, 1."
Condessa de Sousa Coutinho. Nase. a 8 de Julho de 1813; Dama Camarista de Suas
Magestades as Rainhas, D. Maria u, D. Estephania, e D. Maria Pia; Dama da Ordem de
Santa Izabel de Portugal, e da de Maria Luiza, de Ilespanha. M. a. . .

S E U S P A E S

O 1.° Marquez de Santa Iria, e 3.° Conde d'Alva. (V. Alva apag. 72 do Ivol.).

CfilíAÇÃO DO TITULO

CONDESSA — Decreto de 28 de Setembro de 1863.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o c o m a s a r m a s d o C o n d e d ' A t v a a p a g . 7 1 d o 1." v o l .

SOUSA DA FONSECA (VISCONDE DE). — Luiz de Sousa da Fonseca, t . ° Visconde de


Sousa da Fonseca, do Conselho de Sua Magestade, Commendador da Conceição, e Director
Geral aposentado da Contabilidade.

CI1EAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE - Decrelo de 24 de Julho de 1884.


t
lio
Tlio E G R A N D E S D E P O R T U G A L 631

SOUSA HOLSTEIN (MARQUEZ DE). — Dom Francisco de Rorja de Sousa Holstein, 1.°
Marquez de Sousa Holstein. Nasc. a 20 d'Abril de 1838; Doutor na faculdade de Direito
pela Universidade de Coimbra ; Genlil-Homem da Casa Real; Otíicial-mór da mesma Casa;
Par do Reino ; Commendador da Ordem de S. Thiago; 2.° Addido na Côrte de Vienna em
1857, e 1.° na de Roma em 1858 ; Secretario graduado em 1860 ; Deputado ás Córles em
1859 e 60; Commendador da Ordem da Conceição, da Águia Vermelha, da Prússia, e de
S. Gregorio Magno; Socio do Instituto de Coimbra; Acadêmico Honorário da Academia
das Relias Artes de Lisboa, e Membro da Associação dos Advogados, etc. M. em Carnide
a 30 de Setembro de 1878, tendo casado em 1862 com D. Maria Eugenia Rraamcamp
Sobral de Mello Breyner, Dama honoraria de Sua Magestade a Rainha, que nasc. a 22
d'Outubro de 1837, re m. a 7 d'Outubro de 1879, fdha dos 2.°' Condes de Sobral.
(V. Sobral).
F I L H O S

1.° DOM PEDRO. — Nasc. a 2 3 de Janeiro de 186a.


2 . ° DOM LUIZ. — Nasc. a 8 de Fevereiro de 1 8 6 8 .
3.° D . ADELAIDE. — Nasc. a 25 de Setembro de 1869.

SEUS PAES

Os 1." Duques, 1.°' Marquezes, e 1." Condes de Palmella. (V. Palmella a pag. 226
do presente vol. e Cesimbra a pag. 44 / e seguintes, do )." vol.).

CREAÇÃO DO TITULO

MARQUEZ — Decreto de 3 de Setembro de 1855.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas do Marquez de Cezimbra a pag. 441 do


1.° vol
SOU
FAMÍLIAS T1TULARES_
632

SOUTELLO ( B A R Ã O DE). - Antonio Feio de Magalhães C o u t i n h o 1 . ° Barão de Sou-


iello Nasc a 27 de Junho de 1809; Bacharel formado em Direito pela Universidade de
Coimbfa Fidalgo Caval eiro da Casa Real; Commendador da Ordem da Conceição; Depu-
tado nas' Legislaturas de 1853 a 59, e de 1860 a 61. M. solteiro em Dezembro de 187b.

SEUS PAES

José Custodio de Magalhães Feio d'Azevedo nasc a 10 de Março de 1738 Fidalgo


n 11 • -lo r . , R o n l • Sr dos Morgados da Torre de Soutello, e de b. liento tia vuia
r S te a 10 de i g de §10, tendo casado a 18 de Dezembro de 1799 com
° Man ' Tu tina de Sá Coutinho, que nasc. a »2 de Março de 1781, e m. a 9 de Março
e 185 filha de Felix Barreto de Sá Solto-Ma,or, Sr. do Morgado de Aurora o de sua
nu I h c r V sobrinha D. Maria Joanna d'Abreu Sá Coutinho, herde.ra e Adm.nislradora th
Morgado de Nossa Senhora da Aurora, da Casa de Arrabalde em Ponte de Luna, por se,
filha de Francisco d'Abreu Pereira Coutinho.
F I L H O S

1.0 o Barão de Squtello, que m. sem geração. (V. acima). _


« o n 1 « Visconde e 1." Barão da Torre, que m. sem geração. (V. Torre)
\'O N MARU GUUHERM.NA FEIO DE MAOAL.IÍES COUTINHO. - Nasc. a 8 de Março de 1 8 0 2 e
m a 19 de Setembro de 1856, tendo casado a 2 5 de Março de 1824 com José
de A r a u o 'Azevedo Vasconcellos e Mello, Fidalgo da Casa R e a l ; 8 / Sr da Ca,
de Fundão, na freguezia de Loureira, e da de Cedofeita na, f r e g a e . . . de Adoufe e
Capitão-mór do concelho de Villa Chã e Larim. M. a 1 de Fevereiro de 1879. Teve
25 filhos, dos quaes ainda ha pouco existiam dez. (V. Viscondes da Torre).

FILHA
D. ANNA CAROLINA. - 1." Condessa e 1." Viscondessa d'Aurora. (V. a pag. G89
do l.° vol.).

SEUS AVÓS

Manoel da Silva Ferreira, Vereador em Braga; Cavalleiro da Ordem de Chrislo;


Capitão-mór do Coulo d'Apulia e, pelo seu casamento, Administrador do Morgado de
Santo Antonio da Torre de Soutello: já fallecido, tendo casado com D. Mana Josepha

|
sou E GRANDES D E PORTUGAL m
d e M a g a l h ã e s F e i o , íilha h e r d e i r a d e C u s t o d i o d e M a g a l h ã e s R e b e l l o e S o u s a A l v i m , J u i z
d e F ó r a d e V i l l a N o v a d e C e r v e i r a , F a m i l i a r d o S a n t o Officio, S r . d o M o r g a d o d a T o r r e
d e Soulello, e depois d e viuvo A b b a d e d e Negrellos, e Desembargador e m Braga, havendo
casado c o m D . Marianna Feio d e Azevedo.

CREAÇÃO D O TITULO

BAUÍO — Decreto d e 18 d e Janeiro de 1 8 7 2 .

B r a z ã o «l'Armas. — Escudo esquartellado ; no primeiro qnartei as armas dos Son-


sas do Prado ; n o segundo as dos Azevedos ; no terceiro as dos Vasconçellos, e no quarto as
dos Aboins.

RESIDENCU — Braga, Campo d e S. Sebastião.

S O U T O ( V I S C O N D E DE). — A n t o n i o J o s é A l v e s S o u t o , V i s c o n d e d e S o u t o . Nasc. na
c i d a d e d o P o r t o a 2 8 d e M a r ç o d e 1 8 1 3 ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a C o n c e i ç ã o ; Digni-
tário d a Rosa d o Brazil, e b a n q u e i r o n o Rio d e Janeiro. M . n o Rio d e Janeiro a 14 d e
F e v e r e i r o d e 1 8 8 0 , t e n d o c a s a d o n ' e s t a c i d a d e c o m D . M a r i a J a c i n t h a d e F r e i t a s , d a qual
h o u v e 14 filhos, restando hoje vivos oito.
N ã o n o s f o i p o s s í v e l o b t e r o u t r a s m a i s n o t i c i a s , a p e n a s n o s c o n s t a q u e n o Jornal do
Commercio d o R i o d e J a n e i r o , d e I S d e F e v e r e i r o d e 1 8 8 0 , s e p u b l i c o u a s u a b i o g r a p h i a .

CREAÇÃO DO TITULO

VISCOND« — Decreto de 1 Î d e D e i e m b r o d e 1 8 6 Î .

SOUTO D'EL-REI (VISCONDE DE). — (V. Villa Nova do Souto d'El-Rei).


80
FAMIÜAS TITULARES sou
634

SOUZEL ( V I S C O N D E DE). - Antonio José de Miranda Henriques da Silve,,a e Albu-


querque Mexia Leitão Pina e Mello, 1.« Visconde de Souze Nas,j em L.sboa a 16 de
Dezembro de 1761; Moço Fidalgo com exercício; Sr. da v,11a de Carap.ío c C d m o
Alcaidc-mór de Villar-Maior e de Panoyas; Commendador das Commendas de V 11aT -
pim no bispado de Lamego, e de Santo Estevão de Passos, no bispado de Coimb.a ambas
na Ordem de Christo; da Commenda de S. Romão de Panoyas no arcebispado d Evoa,
na Ordem de S. Thiago; Tenente-General; do Conselho da Rainha D. Mana i,Conse-
lheiro de Guerra; Gran-Cruz da Ordem da Torre e Espada; General em Chufe do^ e x -
cito de entre Tejo e Mondego; Commandanle da 1 ; linha de defesa da capital, duas
vezes Governador das Armas do Alemtejo. Succedeu a Casa de seu pae a 6 de Dezemb o de
1782, e m. a 1 de Dezembro de 1835, tendo casado com D. Joanna Mana do Resgate de
Saldanha, sua prima, que nasc. a 20 de Fevereiro de 1771,1.» filha de Manuel d e Saldanha
da Gama. e de sua mulher D. Francisca Joanna Josepha da Camara. (V. Porto Minto).

F I X J H I J Í L S

D. ANNA JOAQÜ.NA MARIA DO RESGATE DE MIRANDA HENRIQUES.-Nasc a 26 d'Abrilde


1 7 8 6 , e p e l o s e u c a s a m e n t o foi 3.» C o n d e s s a de B o b a d e l l a . (V. Bobadilla a pag. 2 7 5

2 * D F R A N C I S C A R I T A DO R E S G A T E M I R A N D A H E N R I Q U E S . — Nasc. a 8 d ' A b r i l de 1 7 9 3 , e c a s o u
a 14 de A g o s t o de 1 8 1 7 com José Leite de S o u s a T a v a r e s do Oliveira P e r e i r a d e
F o y o s , q u e nasc. a 2 6 de J a n e i r o d e 1 7 8 3 , e m . com g e r a ç ã o , s e n d o s o b r i n h o d o
1.° V i s - o n d e de V e i r o s . (V. Veiros)
?,.* D. MARIA LEONOR. — Nasc. a 13 de S e t e m b r o de 1794.

4." (B.) D. ANNA FRANCISCA DE MIRÍNDA HENRIQUES. — Nasc, em 1791, e legitimada a SS ae


Maio d e 1 8 1 0 .
t
lio
Tlio E GRANDES DE PORTUGAL 635

SEUS PAES

José Joaquim de Miranda Henriques, nasc. a 4 de Dezembro de 1718; Moço Fidalgo


com exercício na Casa Real; Sr. das terras, Alcaidarias e Commendas acima especifica-
das ; foi Marechal de Campo e Tenente General; Governador das Armas do Minho. Suc-
cedeu a seu pae a 5 de Junho de 1732, e m. a 6 de Dezembro de 1782, lendo casado
Ires vezes; a primeira a 29 de Junho de 1735 com D. Anna de Lima, Dama da Rainha
D. Marianna cFAuslria, já viuva do 4.° Conde da Ilha do Príncipe, a qual m. a 18 de
Novembro de 1731; a segunda com D. Maria Barbara de Lencastre, que nasc. a 5 de
Dezembro de 1722, e a terceira a 2 de Janeiro de 1758 com D. Anna Joaquina de Len-
castre, viuva do 3.° Conde da Ponte, sendo as duas ultimas senhoras filhas de João de
Saldanha da Gama, e de sua mulher D. Joanna Bernarda de Lencastre.
FILHO TTÜTICO IDO 3." M A T K I J V t O l s r i O
O 1.° Visconde de Souzel. (V. acima).

CREAÇÃO DO TÍTULO

VISCONDE — Decreto de 17 de Dezembro de 1811.

B r a z ã o d e r m a s . - Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Mirandas, e


na segunda as dos Henriques.
LIDSUU C M I M U — J " ' I

B a y n e , e d e s u a m u l h e r D. Eliza S . B a y n e .
F I L H A "OM^iC-A.
D. ELIZA AUGUSTA. — N a s c . a 2 1 d e Março de 1839.

SEUS PAES

Luiz d e S o v e r a l Vassallo e S o u s a , F i d a l g o d a C a s a R e a l , p r o p r i e t á r i o , c a s a d o c o m
D. A n u a C a n d i d a P i n t o . (V. Visconde de S. Luiz).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decríto de 31 de Junho de 1865.

B r a / à o d ' A r m a s . — E s c u d o com as armas do Visconde de S. Luií, que são as dos


Soveraes,

S T E R N ( V I S C O N D E DE). — D a v i d S t e r n , 2 . ° V i s c o n d e d e S t e r n . N a s c . e m M a r ç o d e
1 8 0 7 ; s ú b d i t o b r i t â n i c o e b a n q u e i r o e m L o n d r e s . C a s o u e m 1 8 4 1 c o m Miss S o p h i a
G o l d s m i d , q u e n a s c . e m D e z e m b r o d e 1 8 2 2 , (ilha d e A a r o n A s h e r G o l d s m i d .
F I L H O S

1," SYDNEY JAMES. — Nasc. em Fevereiro de 1 8 4 4 ,


2.° EDWARD DAVID. — Nasc, em Julho de 1854.
t
lio
Tlio E GRANDES D E PORTUGAL 637

3 . 0 O . HELENA CAROLINA.
4.» D . A L I C E THEREZA.

SETJS PAES

Os 1.°' Barões de Stern.


CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE E H DOAS VIDAS — D e c r e t o d e 1 7 d e Janeiro de 1S70.


DARÀO — D e c r e t o d e 2 9 d e J u l h o d e 1 8 6 4 .

B r a z ã o d ' A r m a s . - Escudo de ouro fimbrado do mesmo; metal, e interceptado por


nma banda de purpura dentada e carregada de très estrellas de seis raios de ouro, scintillan-
tes - T i m b r e , um unicornio nascente, de purpura, com crinas e patas de ouro, armado de ver-
molho na bocca e na cabeça, com Á legenda V I N C I T P E R S E V E R A N T E , sobre uma faxa azul
claro, collocada em semi-circulo por baixo do escudo.

A l v a r á d e Mercê Nova passado a 1 8 d ; Maio d e 1 8 6 8 a H e r m a n n S t e r n , B a r ã o de S t e r n . ( V . Anhivo


Htraláieo-Genealoriico, a pag. 2 5 1 n . ° 1 0 0 2 ) .

RBSIDENCIA — 2 2 Q u e e n s G a t e . Londres.

C I Î R CRDRA (CONDE DE). - Manuel Ignacio Martins P a m p l o n a Corte Real, 1." C o n d e


. Nasc e m A n g r a , a 3 d e î u n h o d e 1 7 6 0 ; Gentil-Homem d a C a m a r a d e
Ft R e í D João vi d o Conselho d e E s t a d o ; Gran-Cruz d a O r d e m d a T o r r e e E s p a d a ;
638 FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO

I ieiao do Honra de Franca; Cavalleiro da dc S. Luiz, c Barão de Pamplona, em França;


Tenente General'; Bacharel formado em Mathematica, ele. Assentou praça no Regimen o
e C alía a e Sanlarem passou co.no voluntário á Rússia, onde sérvio com disl.ncçao
Guerra de contra a Poria, achando-se no assalto de Ismael; esteve no exercito
aliado commandado pelo Duque de York; assistiu ao sitio de V a l e n c « o, Aju aMe-
Gencral da Divisão auxiliar portugueza na guerra do Ross.lbon e ^ J ^ 1 ^ ^
c secundo Commandanle da Legião de tropas ligeiras em 1/9/ Co.onet do Regimen to
c CaSaria n.° 9 em 1801; Brigadeiro em 1800 ; Marechal de Campo eClmfc do LsUdo
Maior General das tropas que sahiram para Ilespanha e França em 1808; Commandanle
de Cava la ia da Legião portugueza em França, e da primeira Brigada da primeira Divi-
o do segundo corpo de'exercito franccz na Rússia, composta de porluguezes e francezes,
(havendo antes feito uma Campanha Peninsular); acompanhou Luiz xvn. a' Owd foi
Governador Militar do Departamento do Loire e Cher c de la Coite dOr, em 181b : voltou
á natria em 1821, e foi n'essc mesmo anuo Ministro da Guerra e Deputado as Coites,
voltando em 1823 ao mesmo cargo, e Presidente do Conselho e assistente ao despacho;
Embaixador a Ilespanha em 1825, anno em que teve, pelos seus serviços, uma pensão
vitalícia de réis 1 * 0 0 0 , pelo cofre das commendas vagas. Recolhendo-se a Lisboa em
Abril de 1827, e depois de 07 annos de idade e de cerca 48 de bons serviços, loi preso
em Junho de 1828 por Ordem do Governo do Sr. D. Miguel, c guardado mcommun.cavel
nas fortalezas de S. Vicente de Belem, S. Julião da Barra e S. Lourenço do Bugio, e a
tinal nas casas matas do forte da Graça em Elvas, sempre acompanhado de sua heróica
esposa, até que m. na prisão a 16 dc Outubro de 1832, tendo casado a 19 de Março
de 1806 com D. Izabel Antónia do Carmo de Roxas e Lemos Carvalho de Menezes, que
era viuva de seu primo Manuel de Roxas e Lemos de Menezes, de quem teve a filha que
abaixo se segue. A Condessa de Sub-Serra, D. Izabel Antónia do Carmo de Roxas e
Lemos Carvalho c Menezes, acima, foi herdeira de seu lio Bernardo de Lemos e Roxas
Carvalho de Menezes, ultimo Sr. da Trofa, irmão de Pedro de Roxas e Lemos, e este pae
da dita Condessa D. Izabel, (pie a teve em D, Maria José dWlmeida, e legitimou por
Alvará de 18 de Junho de 1800.

F I L H A TJItflC^-

D MARIA MANCIA DE LEMOS ROXAS CARVALHO E MENEZES PEQUENO CHAVES TEIXEIRA VAHIA. —

Filha como liça dito do 1.» casamento''dc sua mão, e adoptiva de seu padrasto, o
1 o Conde de Sub-Serra, que nomeou n'ella a 2. a vida dV-ste titulo, pelo que foi a
dita senhora. 2.« Condessa de Sub-Serra, a qual nasc. a 8 de Maio de 1808, e pelo
seu casamento, 2.» Marqucza e 2.» Condessa de Bemposta. (V. Bemposta, a pag. 34-
do 1." rol.).

C R E A Ç Ã O DO TITULO

CONDE, EM DUAS V I D A S — Decreto de 3 de Julho de 1823.


RENOVADO — D e c r e t o dc 6 d'Abril de 1 8 2 4 , c Carta de 18 do Março de 1825.

H r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Corte»-Reaes.

1
Càaneellaria do Príncipe Regente D. João, liv. li a fl. fii
643
Tlio E G R A N D E S D E P O R T U G A L

T A I P A ( C O N D E DA). — Dora M a n u e l J e r o n y m o d a C a m a r a C o u t i n h o P e r e i r a d e S a n d e ,
2 0 C o n d e d a T a i p a . N a s c . a BO d e S e t e m b r o d e 1 7 9 5 ; G e n l i l - H o m e m d a C a m a r a d e E l - R e i
D João v i ; General d e B r i g a d a ; C o m m e n d a d o r d a s O r d e n s d e Aviz, Conceição e d a Torre
e E s p a d a ; G r a n C r u z d a d e S . Mauricio e S. Lazaro, d ' I t a l i a ; Gran-Cruz d a d e Sant Anna,
da R ú s s i a ; C o m m e n d a d o r d a Legião d e H o n r a , d e F r a n ç a , e d a d e Izabel a Catholica,
d e H e s p a n h a . M . e m 1 8 6 9 . — Sem geração.
SEUS PAES

D o m Luiz G o n c a l v e s d a C a m a r a C o u t i n h o P e r e i r a d e S a n d e . N a s c . a 9 d e M a r ç o d e
1758- Capitão d e Câvallaria o Ajudante d ' O r d e n s do Duque d e Lafões e Commendador d a
O r d e m d e C h r i s t o . S u c c e d e u a s e u p a e e m 1 7 9 1 , e foi 1 1 . " S r . d a s I l h a s D e s e r t a s , 5 . d e
R e g a l a d a s ; 12.» Morgado d a Taipa, e Aicaide-mór d e Torres Vedras. M a casado
a 2 d e Julho d e 1791 c o m D . Maria d e Noronha, q u e nasc. a 3 d Abril d e 1767, e m .
a . . 2 , a filha d o s 7 . 0 3 C o n d e s d o s A r c o s . (V. Arcos a pag. 12! do l.° vol.).

FILHOS
10 D JULIANNA DA CAMARA. - Nasc. a 7 de Março de 1793, e pelo seu casamento foi 0,11
' Marqueza de Angeja. (V. Angeja, a pag.
110 do 1.» vol.)
2 ° DOM GASTÃO DA CAMARA COUTINHO PEREIRA DE
SANDE. - 1 . " Conde da Taipa. Nasc. a 2
de Julho de 1 7 9 4 ; Par do Reino em 1 8 2 6 ; Deputado ás Côrtes em 1 8 2 7 ; Coronel
de Cavallaria ; Militou na Guerra Peninsular e n a do Rio da Prata, pelo que teve as
Medama correspondentes a estas c a m p a n h a s ; foi Cavalleiro da Legião de Honra e
herdeiro dos Senhorios e Morgados de seu pae. M a 27 de Março de 1866, havendo
casado em Abril de 1836 com D. Francisca de Almeida, que nasc. a 1 de Setembro
de 1792 e era viuva do 1.» Marquez de Vallada e 1.° Conde de Caparica, tfr. Capa-
rica e Vallada). O dito 1.» Condo da Taipa, não teve successao.
1 1 D" i ^ t t - Z , i V t l e m b r o de 1 7 9 6 , e casou com D. Nuno Maria B a , t h ,
zar d a Silveira, q u e nasc. a 1 3 de Janeiro de 1793, e m . Cap.tão do regimento
d'Infanteria n.° 2 2 , a 13 de Fevereiro do 1820. (V. Sarzêdas).
5.0 D O M J O S É F E L I X DA C I H A R A . - Nasc. a 30 de Maio de 1797 ; B a . h a r e l formado em Leis
TAN
FAMÍLIAS TITULARES
640

peu

1
6 o D, r . n f S i i í l í « * ^ ^ seu casamento. (V. troara,
a pag. 639 io 1.° vol.).

CREAÇÃO D O TITULO

CONDE-Decreto d e 3 de Julho de 1 8 2 3
R E N O V A D O —Decreto de 1 de Julho de 1866

Brasão d ' A r m a s . - Escudo com as armas dos Camaras, a pag 408 do presente vol.

TANCOS (ÜUQUEZA DE).-D. Constança Manuel, 1.« e ultima Duqueza de Tancos.


(V. Atalaya, a pag. 160 do 1." vol.).
CREAÇÃO DO TITULO

DCQÜEZA- Decreto de 1 7 de Dezembro de 1791.

B r a s ã o d ' A r m a s . — A s d o s C o n d e s d ' A t a l a y a a p a g . 157 d o 1.« v o l .

TANCOS (MARQUEZ DE). —Dom Duarte Manuel de Noronha, 4." e ultimo Marquez
. de Tancos, e 9.° Conde de Atalaya. (V. Atalaya a pag. 159 do 1." vol.).
CREAÇÃO DO TITULO

MARQUEZ — Decreto de 2 2 d'Outubro de 1781.

Brazüo d'Armas. — As dos Condes d'Atalaya, a pag. 1S7 do 1.° vol.


Tlio
E GRANDES DE PORTUGAL 641

TARDINHADE (VISCONDE DE). — Antonio Guedes da Costa, Bacharel, e proprietário


no concelho d'Amarante. — Sem mais noticia.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto do 29 de Dezembro de 1881.

TAROUCA (CONDESSA DE). — D. Eugenia Telles da Silva Caminha e Menezes. Nasc.


a 11 de Fevereiro de 1860; Dama honoraria de Sua Mageslade a Rainha 1). Amélia, e
12.° Condessa de Tarouca de juro e herdade.
Casou a 7 de Fevereiro de 1877 com seu primo Sebasliao Eduardo Perena da Silva
de Sousa e Menezes, que nasc. a 27 de Março de 1855, Offlcial do exercito, e Conde de
Tarouca pelo seu casamento. (V. Bertiandos a pag. 259 do 1." toL).
FH.HO
Luiz TELLES DA SILVA. - Fallecido a 14 d'Outubro de 1889.

SEUS PÀES

(V. Marques de Penalva a pag. 259 do presente vol.).


CRF.AÇÃO DO TITULO

CONDE DE TABOUCA - Decreto de 23 de Maio de 1836.

Brazão d'Armas. -As do Marquez de Penalva.


81
FAMÍLIAS TITULARES TAV
m

TAVARÊDE (CONDE DE). — João Carlos Emilio Vicente Francisco d'Almada Quadros
Sousa Lencastre Saldanha e Albuquerque, 3." Conde de Tavarède. Nasc. a 15 d'Abril de
1849- Fidalgo da Casa Real; Commendador da Ordem da Conceição, e da de Carlos ui,
de Hespanha ; casou duas vezes: a primeira em 18(19 com D. Maria da Piedade Lody, que
nasc a =>7 de Fevereiro de 18Í7, e m. cm 1870, filha de Anselmo Lody e de sua mulher
1). Senhorinha Lodv; e a segunda vez, a 7 de Janeiro de 1875 com 1). Maria Justina
Ribeiro de Mello, que nasc. a 21 de Fevereiro de 1857, filha de João Ribeiro Alvares de
Mello, Commendador da Ordem de Chrislo. e Escrivão de Direito em Trancoso, e de sua
mulher D. Joanna de Sousa Coutinho. — S m geração do 1° matrimonio e não sabemos
se a tem do 2.°. S E U S P A E S

Os 2.08 Condes, e 2.05 Barões de Tavarède, como se diz a pag. 354 em titulo de
Prado da Selva. CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 1 8 de Março de 1 8 4 8 .


CONDE R E N O V A D O — Decreto de 2 3 de Março de 18'I8.
CONDE 2. a V E Z R E N O V A D O — Decreto de. 26 de Novembro de 1833.
BARÃO — Decreto de 7 de Setembro de 1 8 0 4 .
BARÃO R E N O V A D O — Decreto de 23 de Setembro de. 1846.

B r a s ã o d ' A r m a s . — Escudo e s q u a r t e l l a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos Qua-


d r o s ; no segundo as dos B a r r e t o s , e assim os c o n t r á r i o s . - T i m b r e m e i o leão d ' a z u l t e n d o nas
m ã o s u m x a d r e z . (V. Archivo Heraldico-Geimlogico a pag. 21 n.° 77).

RESIDENCIA — Trancoso
Tlio E GRANDES DE PORTUGAL 643

TAVEIRO ( V I S C O N D E DE). — José Pedro Paulo de Mello de Figueiredo Paes do Ama-


ral da Cunha d'Eç.a Abreu e Sousa de Menezes Pereira de Lacerda Lemos e Vasconcellos,
2." Visconde de taveiro. Nasc. a 22 de Dezembro de 1853; Fidalgo da Casa Real, ele.
Casou cm Lisboa a 10 de Novembro de 1875 com 1). Margarida Vieira de Magalhães, que
nasc. a 13 d'Oulubro de I O , (ilha dos Condes dc Magalhães.
F I L H O S

1.° PEDIIO PAOLO. — Nasc. a S d ' A g o s t o de 1876.


2.° ANTONIO VASCO. — Nasc. a 13 d'Outubro de 1877.

SEUS P A E S

D Maria Rosa de Figueiredo da Cunha d'Eça Abreu e Mello Pereira de Lacerda e


Lemos, 1.» Viscondessa de Taleiro. Nasc. a 2 d'Abril de 1832; 7.a Sr." do Morgado e
Casa de Taveiro, e 16.° represanlante dos Mellos Cunhas de S. Pedro do Sul, por sua 10.n
avó D Mecia da Cunha, que foi casada com Pedro Gomes de Abreu, filho do Rispo de
Vizeu D. João Gomes de Abreu, o de 1). Brites d'Eça, filha de D. Fernando d'Eça. O
dilo Bispo era filho de Diogo Gomes d*Abreu e de sua mulher D. Leonor Viegas, e
esla (segundo a opinião de vários linhagislas) era lambem lilha de oulro Bispo de Vizeu
D. Nuno Vaz Viegas, ele.
A sobredita Viscondessa de Taveiro, m. a 0 d'Abril de 1882, lendo casado a 2(> de
Novembro de 18í9 com José de Mello Paes do Amaral de Sousa Pereira de Vasconcellos
e Menezes que nasc. a 11 de Junho de 1820 ; Fidalgo da Casa Real; 7.° Sr. do Morgado
de Santar e Corga, e 4." do prazo de S. João de Lurosa, e i . " Visconde, como sua mulher,
de Taveiro, liluio que lhes tora dado em allenção aos serviços do Cardeal Arcebispo Pri-
maz de Braga, lio da dita senhora, como adiante se dirá.
sub
644 FAMÍLIAS TITULARES____SãO

F I L H O S

1." O 2 . " Visconde dc T a v e i r o . (V. acima). .


0
2 D M A R I A I Z A B E L . — Nasc. a 2 8 de S e t e m b r o de 1 8 8 5 , c casou a 8 d e Maio d e 1 8 7 6
' com s e n primo em 2 . " e 3 . ° grão, Antonio do Meyrelles G u e d e s P e r e i r a C o u t i n h o
G a r r i d o , Lente d e P h i l o s o p h i a n a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a , filho de P o m p e u d e Mey-
relles G u e d e s Coutinho G a r r i d o , Fidalgo Cavalleiro, e d e s u a m u l h e r D . M a r i a d a
Conceição Lemos P e r e i r a do L a c e r d a .
FILHOS

1.° POMPEU.
2.° D . MAMA DA C O N C E I Ç Ã O .
3.° D . MAMA ROSA.
4.° JOSÉ DE MEYRELLES.
5.° ANTONIO DE MEYRELLES.

3." D.
M A R I A DA C O N C E I Ç Ã O . — Nasc. a 24 d ' O u l u b r o d e 1 8 5 6 , e m . a 2 3 d e Maio d e 1 8 8 6 ,
lendo casado a 2 0 de Maio de 1 8 8 5 , com s e u p r i m o em 3 . ° g r ã o , Jost! lSruno d e
Cabedo de Lencastre, Lente d e M a t h e m a t i e a n a U n i v e r s i d a d e de C o i m b r a .
4." D U A R T E D E M E L L O . — Nasc. a 1 3 de J u n h o de 1 8 5 7 , e casou c o m . . .
5.» D. M A R I A J O S É . — Nasc. a 5 d ' A b r i l de 1 8 5 9 , e m . a 25 d e Março d e 1 8 6 1 ,
6 . ° D. E D U A R D A . — Nasc. a 2 7 de, S e t e m b r o de 1 8 6 7 . — Solteira.

AVÓS PATERNOS

José do Mello Paes do Amaral, nasc. a 2 de Março de 1778: 6.° Sr. do Morgado dos
Paes Amaracs de Santar; Capilão-mór dos concelhos de Senhorim e Canas de Senhorim;
Commandante de uma brigada de Ordenanças; Fidalgo da Casa Real, etc. M. a 1 d'Agoslo
de 1852, tendo casado a l í de Setembro de 1825, na capella de Nossa Senhora do Rosario
da Casa do Casainho, freguezia de Canas de Sabugosa, do concelho de Tondella, com
D. Maria das Dores de Sousa Pereira de Menezes de Moura e Magro, que nasc. a 25 de
M?.rço de 1806, Sr.a do grande praso de S. João de Lourosa, quera.a 13 d'Agoslo de
1833, filha de José de Sousa de Menezes de Figueiredo Seixas de Vasconcellos, baplisado
a 10 de Fevereiro de 1792, e fallecido a 4 d'Outubro de 1833, tendo sido Sr. do Morgado de
S. Bento do Casainho, Cavalleiro da Ordem de Clirislo, e de sua mulher D. Gertrudes
Leonor Magro e Moura Carvalho da Fonseca, que nasc. a 17 de Julho de 1762, recebida
a 30 tPAgoslo de 1801, e íallecida a 17 de Dezembro de 1849, havendo sido Sr." do Mor-,
gado e Quinta do Sameiro no vale dc Besteiros.
F I L H O S

1.° O 1 . ° Visconde de T a v e i r o . (V. acima).


2." FRANCISCO DE MELLO. — M. sem geração.
3.° D . MARIA IZAIIEL. — Nasc. a 1 7 d e Março de 1 8 2 9 . — Solteira.
4." DUARTE DE MELLO. — Nasc. a 2 de J a n e i r o de 1 8 3 2 . — Solteiro,
5." ANTONIO DE SOUSA. — M . menino.

AVÓS MATERNOS
José de Figueiredo da Cunha e Mello, nasc. a 10 de Maio de 1800; Fidalgo Caval-
leiro da Casa Real; Cavalleiro da Ordem de Christo; Juiz dc Fora d'Evora com predica-
mento de Corregedor, etc, M. a 7 d'Agoslo de 1833, lendo casado a 26 de Junho de
1831 com D. Maria do Cardai Pereira Ramos de Lacerda e Lemos, que nasc. a 9 de Maio
dc 1808, 1.« filha de Manuel Pereira Ramos de Azevedo Coutinho Ramalho, que nasc. em
Lisboa a 2 de Fevereiro de 1774; 6." Sr. do Morgado do Nossa Senhora da Piedade, em
Condeixa ; 2.° Alcaide-mór, e 2.» Sr. da Villa de Pereira ; 2.° Commcndador de S. Sebas-
liao de Serrazes, na Ordem de Christo; Desembargador da Relação do Porto em 1796;
Conselheiro do Senado da Camara de Lisboa; do Conselho de Sua Magestade, e Moco
lidalgo, etc. que m. a 12 d'Abnl de 1817, e de D. Maria da Conceição de Lemos Pereira de
Tlio 649
E GRANDES DE PORTUGAL

Lacerda, que nasc. em Lisboa a 29 de Junho de 1782, e m. a 1 de Dezembro de 1818.


Esta senhora era irmã do 1.° Visconde de Juromenha, e o dito seu marido sobrinho do
Rispo de Coimbra e Conde de Arganil. (V. o /." Barão de Iíanhaem, apag. 59 do pre-
sente vol., e Annuario da Universidade de Coimbra anno lectivo de 1888 a 1889).
F I L H O S
1.° A l . a Viscondessa de Taveiro. (V. acima).
2 . ° ANTONIO DE FIGUEIREDO. — N a s c . a i 0 de J u n h o de 1 8 3 3 , e m . a 6 do F e v e r e i r o do 1844.

CREAÇÃO n o TITULO
VISCONDE - Decreto de 26 do Fevereiro de 1831.
RENOVADO - - D e c r e t o dc 11 de Julho de 1878.

B r a z a o d ' A r m a s . — E s c u d o e s q u a r t e l i a d o ; n o p r i m e i r o q u a r t e l a s a r m a s d o s Mel-
l e s ; n o s e g u n d o as dos P a e s ; n o t e r c e i r o as dos A m a r a e s , e n o q u a r t o as dos Gastellos Bran-
cos. — T i m b r e o dos Mellos.

RESIDENCIA — Taveiro, proximo de Coimbra e Santar, junlo a Vizcu.

D O C U M E N T O

EMINENTÍSSIMO CARDEAL ARCEBISPO

Manda Sua Magestade a Rainha participar a Vossa Eminência para seu conhecimento o satisfação, que,
cm virtude do que Vossa Eminência Lhe representou, Houve por bem, por Decreto de 26 do corrente mez,
Fazer Mercê do litulo de Viscondessa de Taveiro, em duas vidas, á sobrinha de Vossa Eminência D. Maria
Rosa de Figueiredo da Cunha e Mello Lacerda e Lemos, e permittir que o marido d'esla senhora José de
Mello Paes do Amaral Sousa Pereira de Vasconcellos e Menezes, use igualmente do titulo de Visconde de

i
Taveiro, depois do se haver n'elle encartado pela Secretaria d'Estado dos Negocios do lleino, por onde
lambem a mencionada sobrinha do Vossa Eminência deve solicilar o Diploma do sou encarte para poder
gozar da Mercê, tudo dentro do prazo legal e com pievio pagamento dos respectivos direilos de Mercê cSêllo.
Deus Guarde a Vossa Eminência. Paço das Necessidades em 28 do Fevereiro de 1851.

E m i n . m 0 o Rever." 1 " Sr, Cardeal Arcebispo Primaz.


Conde de Thomar,

TAVIRA (VISCONDE DE). — Antonio de Padua da Costa e Almeida, l.° Visconde de


Tavira. Nasc. na eguezia de Passos da Serra, concelho de Gouvèa, a 1í de Março de
646 FAMÍLIAS TITULARES ____

1794- General de Divisão; Gran-Cruz da Ordem d'Aviz; Commendador da Ordem da


Corda de Carvalho, dos Paizes Baixos; Gran-Cruz da Ordem de Santo Estanislau da Rús-
sia ; Condecorado com a Cruz de 3 Campanhas da Guerra Peninsular, o com a de D. Pedro e
D. Maria algarismo n.° 7. M. em Lisboa a 3 de Julho de 1867, tendo casado a 2h de
Janeiro de 1842 com D. Augusta Mathilde de Lencastre, que nasc, era Castello Branco a
12 de Junho de 1824, irmã do 1.» Visconde de Portalegre, e ambos biliös dos 1. Viscon-
des de Castello Branco. (V. Portalegre a pag. 521 do presente vol.).
F I L H O S

de Janeiro de 1843, e in. em Tavira


1.» D. A N N A A M A L I A . — Nasc. cm Castello Branco a
a 3 de Março de 1863. — Solteira.
2 ° RODKIGO AUGUSTO. - Nasc. a 1 7 d'Abril do 1 8 4 4 , e m. a 2 9 d Agosto de 1 8 I B
3.'o D A N T O N , A A U G U S T A . - Nasc. em Lisboa a 1 1 de Janeiro d e , 1 8 4 7 . e m a 1 de Março
de 1866, baven lo casado com Antonio Augusto Ferreira de Aboim, Oflicial do cxcr-
cito. — Sem geração. . n
4 . 0 FRANCISCO AUGUSTO. - Nasc. a 2 3 de Dezembro de 1 8 1 9 , e m. a 1 0 de Janeiro de 1 8 5 0 .

S E U S P A E S

Francisco Bernardo da Cosia e Almeida, Tenente-Rei da Praça de Almeida, e casado


com D. Antonia Josepha da Cosia : ambos íallecidos.
ClíEAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 24 de Julho de 1861.

B r a z ã o d ' A r m a s . - As do Viscond? do Portalegre., descriptas a pag. 320 do pre-


sente vol.

TAVORA (MAP.QIEZ DE).---Luiz Bernardo de Tavora, 4.« C ultimo Marquez de


Tavora, 3.° Conde de Alvor, e 7." Conde de S. João da Pesqueira. Nasc. em Palhavã a
29 (PAgosto de 1723, c casou a 8 de Julho de 1712 com sua tia, irmã de seu pae. I). The-
reza de Tavora e Lorena, que nasc. a 9 d'Agosto de 1723, lilha de Bernardo Philippe Nery
de Tavora, 2." Conde d'Alvôr, que nasc. a 16 d'Agosto de 1681, e m. a 27 cl*Abiil de
1744, e de sua mulher D. Joanna de Lorena, etc.
Tlio E GRANDES DE PORTUGAL 647

Com respeito á familia de que se trata, verga-se-nos a penna, ao rememorar os suplí-


cios de que foi victima!! Deixando passar em silencio essa catastrophe, devemos, com-
tudo, chamar a attenção do leitor para o que diz, sobre tal assumpto, o illustre escriptor
o sr. Pinheiro Chagas no seu Diccionario Popular a pag. 326 e seguintes do tom. XII.

CREAÇÃO DO TITULO

MARQUEZ — Carta de 1 8 d'Agosto de 1 6 6 9 .

Brazão d ' A r m a s . —Escudo com as armas do Visconde da Carreira, a pag. 365


do 1.° vol.

TEIXEIRA (BARÍO DE). - - (V. Conde da Póvoa a pag. 339 do presente vol.).
B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o e s q u a r t e l l a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos Tei-
x e i r a s ; n o s e g u n d o as d o s S a m p a i o s ; no t e r c e i r o a s dos A m a r a e s , e no q u a r t o a s d o s G u e d e s .

ADVERTENCIA

A pag. 339 e 343 liouve troca nos escudos d'armas, que ali se veem collocados. A gravura, que per-
tencia aos Condes de Povolide, foi posta nos Condes da Póvoa, e a d'estes nos de P o v o h d e .

TELLES DE MENEZES (VISCONDE DE). —Diogo Telles de Menezes, 1.° Visconde de


Telles de Menezes, Director da Alfandega da Ilha da Madeira; Commendador da Ordem
de Christo, da de SanfAnna, da Rússia, e da Coroa de Ferro, da Ausina. Nasc. a 24
de Dezembro d e 1788, e m . e m 1872, havendo casado com D . Maria d o Monie e Vascon-
cellos, q u e m . e m 1871, l i a d o 2 , " V i s c o n d e d a s N o g u e i r a s .

PILHA UlsriC A.

D. EUGENIA MAMA D E VASCONCELLOS TELLES DE MENEZES.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 8 de J u n h o de 1870.

TENTÚGAL (CONDE D E ) . — (V. Marques de Ferreira, e Duque de Cadaval a pag.


$61 do <l.° vol.).
CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Carta d e 1 de Janeiro de 1504.

B r a z â o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Portugaes — em campo de prata uma


aspa vermelha carregada de cinco crescentes com as quinas de Portugal, sem a orla dos cas-
tellos, e de quatro cruzes de prata floridas e vasias, que são dos Pereiras. — Timbre um
cavallo de prata nascente bricado de ouro, com redeas sanguinhas, e três lançadas em san-
gue no pescoço,
Tlio E GRANDES DE PORTUGAL 649

TERCEIRA (DUQUE DA). —Antonio José de Sousa Manuel de Menezes Severim de


Noronha. Nasc. a 18 de Marco de 1192; 1.° Duque da Terceira, 1.« Marquez e 7.» Conde
de Villa Flór; 9.» Copeiro-mór; Eslribeiro-raór; Gentil Homem da Camara d LI-liei
D. João vi; Moco Fidalgo da Casa da Rainha D. Maria i ; Condestavel temporário; Par
do Reino; Conselheiro de Estado; Ministro e Secretario de Estado honorário; Ministro
Plenipotenciário; Gran-Cruz das seguintes Ordens: da Torre e Espada; de S Berilo d Aviz;
da Conceicão ; de S. Fernando, e dc Carlos m, de Ilespanha; de Ernesto Pio, de Saxonia
Coburgo-Golta; de Leopoldo, da Relgica; da Legião de Honra, de França; do Leão, e
da Coroa de Carvalho, dos Paizes Raixos; de S. Leopoldo, da Ausina; da Águia Verme-
lha, da Prússia; de S. Januario, das duas Sicilias; de S. Mauricio e S Lazaro, da Sar-
denha ; e de Alberto o Voloroso, da Saxonia ; Commendador da Ordem de Chrislo ;Laval-
leiro da Águia Negra, da Prússia; Condecorado com a Medalha Portugueza de Victoria,
Orlhez e Toulouse; com a de seis Campanhas da Guerra Peninsular, e com a de Victo-
ria, pela Hespanha; Marechal do exercito ; Governador da torre de S. Vicente de 15e em
Presidente do Supremo Conselho de Justiça Militar; primeiro Ajudante de Campo de El-Rei
D. Pedro v, etc. M. a 26 d'Abril de 1860. Dezesete annos depois da sua morte erigrn-
se-lhe uma estatua no Caes do Sodré. . ,. .. .„_
Com respeito a este notável General tem-se escnpto varias biographias, como se am
as que se acham impressas a pag. 565 e seguintes do tom XII do
e a de pag. M2 a U8 das Memorias Ilislorico-Genealogicas dos Duques Portugueses
do século XIX, para as quaes chamamos a altenção do leitor. „ , , . , „ Ao 1S11
Ilavia casado o Duque da Terceira duas vezes, a primeira a S d Agosto de 1811
com D. Maria José do Livramento e Mello, sua prima, que nasc a 17 .i'Outubro de178d
e m. no Pará a 20 de Julho de 1818, 9.»filhados 1.» Marquezes ^ S a b u g o s a e s gunda
vez a 23 d'Abril de 1821, também com sua prima D. Maria Anna Luiza Ph.lomca de Mendonça,

são
ò676 F A M Í L I A S T I T U L A R E S são

Caraareira-mór d a Rainha, Dama da O r d e m d e Santa Izabel, e da d e Maria Luiza, d e H e s -


X q u e n a s c a 5 d e D e z e m b r o d e 1 8 0 8 , filha d o s 1 . - M a r q u e z e s d e L o u l é .

N. B . Houve um filho do 1.° matrimonio que m. com cerca de um anno de nascido.

SEUS PAES E AVÓS

(V Memorias Historico-Genealogicas dos Duques Portugueses do século XIX), obra


m a n d a d a publicar a expensas d a A c a d e m i a Real d a s Sciencias d e Lisboa.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

DUQUE — Decreto de 8 de Novembro de 1 8 3 2 .


MARQUEZ — Decreto de 14 de Janeiro de 1833.
C O N D E — Decreto de 2 9 de Setembro de 1659.
C O P E I R O - M Ó R — Carta de 1 8 de Setembro de 1 5 7 9 .
ESTRIBEIRO-MÓR— Decreto de 31 d'Outubro de 1834.
C O N D E S T A V E L T E M P O R Á R I O - Decreto de 3 1 de Novembro de 183A.
GOZA ESTA FAMÍLIA DAS HONRAS DE PARENTE.

R „ a „ S o d » A r m a s . — Escudo esquartellado ; no primeiro quartel as armas dos Sou-


sa* do p f a d o ; no segundo as dos Manueis, e assim os contrários, tendo no centro do escudo o
anel dos Menezes. — Timbre o dos Sousas.

T E R E N À ( M A R Q U E Z A DE). — D . E u g e n i a M a r i a P h i l o m e n a R r a n d ã o d e Mello C o g o -
minho Corrêa d e S á Pereira d o Lago Bezerra d e Lacerda e Figueirôa, 3." Marqueza, o 4 . e
C o n d e s s a d e T e r e n a , 3 . " V i s c o n d e s s a d e S . Gil d e P e r r e , e pelo s e u c a s a m e n t o , 1 . " M a r -
q u e z a d e M o n f a l i m ; a q u a l n a s c . a 21 d e Maio d e 1841, e pela m o r t e d e s e u tio e m a r i d o , e m
2 2 d e F e v e r e i r o d e 1 8 8 4 , e x i s t e v i u v a e sem geração. (V. Monfalim a pag. 144 do pre-
sente vol.).
Tlio
E GRANDES DE PORTUGAL 651

SEUS PAES

Luiz Rrandão de Mello Cogominho Corrêa de Sá Pereira de Lacerda e Figueirôa,


2.° Marquez e 3.° Conde de Terena. Nasc. a 7 de Novembro de 1815 ; do Conselho de
Sua Magestade ; Par do Reino ; Commendador de Izabel a Calholica, de Hespanha ; addido
á Embaixada de Londres para o aclo da coroação da Rainha Victoria ; Deputado ás Côr-
les de 1812 ; 9.° Sr. do Morgado de Sampaio de Guimarães ; 20.° Sr. do Morgado da Torre
das Coelheiras ; 15.° da Ilonra de Farellães, e de outros mais vínculos. Succedeu a seu
pae a 20 de Junho de 1859, e m. a 8 de Junho de 1866, tendo casado a 10 de Setembro
de 1838 com D. Maria Anna da Annunciação Josepha Francisca d'Assis Sales Xavier Antó-
nia Domingas de Sousa Holstein, que nasc. em Lisboa a 25 de Março de 1821, e m. na
mesma cidade a 20 de Março de 1844, 5." fdha, na ordem do nascimento, dos 1.°' Duques
de Palmella. (T. Palmella a pag. 226 do presente vol.).
F I L H O S

1 . ° A 3.» Marqueza d e T e r e n a . ( V . acima).


2.» J O S É M A R I A P E D R O . — Nasc. a 1 3 d e Março d e 1844, e m. a...

SEUS AVÓS

José Maria Rrandão de Mello Cogominho Corrêa Pereira de Lacerda, que pelo seu
casamento foi 2.° Conde de Terena, e 2.° Visconde de S. Gil de Perre. Nasc. a 15 de
Setembro de 1793 ; Par do Reino ; Gran-Cruz da Ordem de Christo ; Coronel das extinctas
Milícias do Porto ; antigo Governador Civil da mesma cidade ; 8.° Sr. do Morgado de Sam-
paio de' Guimarães; 19.» da Torre das Coelheiras, e 14.° da Honra de Farellães Succe-
deu por seu pae no Morgado da Torre das Coelheiras, em 29 de Dezembro de 1822 a
D Marianna Pereira de Mello Cogominho, e na Honra de Farrellães, em 8 de Dezembro
de 1829 á Condessa de Cavalleiros ; herdou lambera a Casa de sua mulher, em. a 20
de Junho de 1859, tendo casado a 2 de Fevereiro de 1814 com D. Mana Emília Jocomo
Corrêa de Sá, que nasc. a 28 de Novembro de 1793, 2.° Condessa de Terena, e 2." Vis-
condessa de S. Gil de Perre, por ser filha herdeira do 1.° Marquez, e i." Conde de Terena,
e 1.° Visconde de S. Gil de Perre, como adiante se dirá. M. a dita Condessa a b d Agosto
D E 1 8 5 6
' F I L H O S

l . o o 2 . " Marquez, 3.» C o n d e de T e r e n a e 3 . ° V i s c o n d e d e S Gil d e P e r r e (V. «•«")•


2 » SEBASTIÃO CORRÊA DE S Á MENEZES BRANDÃO. - Nasc. a 1 8 de Março de 1 8 1 8 . 2 . C o n d e
de B e r t i a n d o s , p e l o s e u c a s a m e n t o , a 16 d e F e v e r e i r o de 1 8 5 1 , coin s u a p r i m a a 2 .
Condessa de B e r l i a n d o s , D. J o a n n a Maria d o B o s a r i o Francisca de Salles P e r e i r a d a
Silva de Sousa e Menezes. (V. Berliandos a pag. 2 5 8 do 1.» vol.)
3 ° FRANCISCO. - Moco F i d a l g o ; d o Conselho de Sua Magestade ; B i c h a r e i f o r m a d o em Mathe-
m a t i c a ; C o m m e n d a d o r d a Ordem de C h r i s t o ; Major d'Art h e r , a ; Deputado a s Côrtes
em 1847 e t c Nasc. a 4 d e S e t e m b r o d e 1 8 1 9 , e m . a 27 d e Março de 1 8 5 4 , t e n d o
asado a ' H d'Agoslo d e 1 8 4 2 com s u a p r i m a D. M a n a d a N a t i v i d a d e G u e d e s d e
P o r t u g a l e Menezes, filha dos 1 . - Viscondes d a Costa. (V. Cosia 0 pag. 4 8 8 d 1. ' vol )
4 . 0 ANTONIO EM,LIO. - Nasc. a 2 1 d e J a n e i r o d e 1 8 2 1 ; Moço Fidalgo ; do C o n s e l h o d e S u a
Magestade ; C o m m e n d a d o r d a Ordem de Christo ; Bacharel f o r m a d o e m Direito J u z
do S u p r e m o T r i b u n a l de J u s t i ç a ; antigo D e p u t a d o ás C ô r t e s ; a n t i g o G o v e r n a d o r (Cm
d o s districtos d e V i a n n a , P o r t o e C o i m b r a ; P r o c u r a d o r Regio j u n t o »s R ações d
L i s b o a e P o r t o , t e n d o casado a 3 0 d e N o v e m b r o de I 8 o 0 c o m D Carlota I g n e z
O'Neill, q u e n a s c . a 1 8 de F e v e r e i r o d e 1 8 2 4 , e m . a 2 4 d'Abr.1 d e 1 8 o 8 , filha d e
J o a q u i m O'Neill.
F1LI1A UN1CA

D MARIA EMÍLIA. - Casada com F e r n a n d o Pereira P a l h a Osorio C a b r a l .


sub
FAMÍLIAS TITULARES____SãO
652

FILHA UN1CA

D EUGENIA. - N a s c . a 11 do Fevereiro de 1860, e casou com o actual C o n d e


D. EUGENIA.
de T a r o u c a . (V. vag. 259 do 1.° vol.).

BISAVÓS

mulher L». Anna roiucuna UK MCUC^, ~


Lavre, e de sua mulher D. Anna Joaquina de Menezes.

PAES DA 3.' CONDESSA DE T E R E N A

Sebastião Corrêa de Sá, 1." Marquez e 1." Conde de Terena, e 1." Visconde de
S Gil de Perre. Nasc. a 20 de Fevereiro de 1766, e m. a 4 de Julho de 1849.
Tudo o mais com respeito a este titular e a seus paes e avós acha-se ja descnpto
no titulo de Rertiandos, a pag. 26í do 1.° vol. .
É deveras notável, porém, as repetidas allianças, entre parentes, que se deram n esta
familia! Já n'outro logar fizemos uma observação em caso idêntico, e não resistimos agora
ao desejo de a repetir:
As s u c e s s i v a s a l l i a n ç a s e n t r e p a r e n t e s Hão, e m p e r i o d o s q u a s i cer-
tos. o d e f i n h a m e n t o d a s 'raças, c o m o m e d o n h o c o r t e j o d o s e u p e r c u r -
sor a n i q u i l a m e n t o I
D e u s p r e s e r v e os a c t u a e s r e p r e s e n t a n t e s d a s f a m í l i a s a c i m a enu-
m e r a d a s , das consequências que m e s possam a d v i r por a q u e l l e s
Infestos a b u s o s , t a n t a s ve»;es r e p e t i d o s por s e u s m a i o r e s .

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

MARQUEZ — Decreto de 1 de Julho de 1848.


MARQUEZ R E N O V A D O — D e c r e t o de 17 de Fevereiro de 1 8 6 6 .
M A R Q U E Z R E N O V A D O — Decreto de 17 de Maio de 1 8 6 9 .
C O N D E — Decreto de 28 de Setembro do 1833.
C O N D E R E N O V A D O — Decreto de 13 d'Uutubro de 1839.
C O N D E R E N O V A D O — Decreto de 30 d'Abril de 1838.
C O N D E R E N O V A D O — Decreto de 17 de Maio de 1869.
V I S C O N D E — Decreto de 30 d ' O u t u b r o de 1 8 2 4 .
V I S C O N D E R E N O V A D O — Decreto de 15 d ' 0 n t u b r o de 1 8 3 9 .
V I S C O N D E R E N O V A D O — Derreto de 17 de Maio de 1869.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Pereiras, que


são as de seus avós; e na segunda as de seu tio e marido, o Marquez de Monfalim. a pag. 143
do presente vol.

RESIDENCIA — Casa da T o n e da Marca, na cidade do Porto.


TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 653

^Bââlíg

TERRA DE SANTA MARIA (CONDE DA). —Este titulo foi mudado no de Conde
da Feira.

THOMAR (MARQUKZ DE). — Antonio Bernardo da Costa Cabral, T . ° Marquez, o 1 . °


Conde de Thoraar. Nase, em Fornos d'Algodres, a 9 de Maio de 1803 ; Bacharel em Câno-
nes pela Universidade de Coimbra; entrou na vida publica, cooperando para o triumpho
da causa da Rainha a Sr.a D. Maria n. Sérvio na Divisão do Conde de Villa-Flôr em 1827
e 1828; emigrou pela Galliza e prestou serviços valiosos na Ilha Terceira e no cerco do
Porto Foi eleito Deputado, em varias legislaturas, pelos Açores, S. Miguel, Trancoso, pro-
vindas do Minho, Douro, Beira Alta, Beira Baixa e Extremadura, etc. Ministro por varias
vezes • do Conselho d'Estado; Par do Reino; Embaixador a Roma; Gran-Cruz da Torre
e Espada- Gran-Cruz da Ordem de Christo; Commendador da Conceição; Gran-Cruz
da Rosa 'do Brazil; Gran-Cruz de S. Gregorio Magno, de Roma; Gran-Cruz de S. Mau-
ricio e S. Lazaro, d'ilalia; Gran-Cruz de Leopoldo, da Bélgica; Gran-Cruz da Aguia
Branca da Russia; Gran-Cruz de Ernesto Pio, de Saxe Coburgo- Gotta; Gran-Cruz de Car-
los in 'de Ilespanha; Cavalleiro de Nickam de 1.» classe, da Turquia, etc. M. na Foz,
634 FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO

• n i a („ .a« 1 íIp Splprabro de 1889, lendo casado na ilha

L em C a a ', fdha de Guilherme Harding Read, Consul Geral de Sua Mageslade


hriKnica nas ilhas dos Açores, e de sua mulher D. Luiza Milchel.
AnteT d des rever a il ustre descendent do Marquez de Thomar, trataremos de
dar c o í da s«Í bSographia, que, por obsequiosa deferencia de um amigo, nos foi minis-
trada.

Fallecido, h a m e . e s , na K o , do Douro " - ^ ^ " " a ^ L Î ^ t


homens, q o e , em regra, só a p r e ç a m , o que n a o t e e m P 0 ^ a p r e c i a ç ã o que d'elle se
4
rodos os lados, de iodas as procedenctas, e a, d n.mi o . d e , r i J c o m Jaffl,.maç3e s seguinles :
devera 1er í e i l o em vrda. Sómen e depo s e mor,te Ih 1 o o n , • » » g ^ adversarios p o l i ü c o s
„ P r a t i c o u s e m p r e a l i b e r d a d e n o s 1 mi e da ^ s e m p r e d e s v a i r a r as massas
. para p r o v a r e m suas ferozes a c e u s a ç õ e s , nunca acieiiaram u n p i u , t

, íicada a obrigação do E s t a d o , e n t r a r em um accordo com o credor, p a r a ser embolsado por meto de près
. tacões • oroDondo-se n'este caso ao parlamento a necessana auciorisaçao.
T f f i O processo das antigas contas, a que se referia o requerimento do aupposto e r a
. se e n c o n t r o u u m recibo geral de quitação, passado ainda pelo credor, com quem o Estado fizera as Iran

" ^Consta, que o requerimento foi indeferido a contento de todos os Ministros, embora o requerente se

tornasse inimigo, como fez. — ^ ^ ^ & f f]e Qdios profun(Jd , w

« partidários, como hoje ninguém tem, 'e "adversários de n j a tempera, que d e r r u b a r i a m com um sopro as

' S Í t l ? l n s u n i r a ^ o ' f c l b r i r a m - n ' o de impropérios ; c d u m n i a r a m - n ' o t o r p e m e n t e , e com c o v a r d i a , por q u e ,


. miando se lhes pediam p r o v a s , recuavam, emboscavam-se, e feriam pelas costas.
l û e "todas a f accusações, ue lhe fizeram no tempo das paixões p a r ü d a r i a s , nem u m a sd ficou d p
. o seu mais pertinaz e feroz accusador penitenciou-se, referendando espontaneamente o Decreto, q u e o ele

" V 0 U . Na M su q a U mão estiveram concentradas todas as f o r ç a , da nação ; da sua cabeça d e p e n d e u p o r vezes


. o destino de um throno mal solidificado ainda. Todos sabem como essa mao foi for e , como essa cabeça
. foi solida. Isto dá a medida da poderosa individualidade d'esse homem, d'esse estadista ^ d a d e i r a m nte
. exceffcional, que soube lançar com tanta firmeza, e a s s e g u r a r I ã o imperiosamente alguns d o , s e u s M r a b a -
. lhos, que a onda tempestuosa das revoltas populares, passando s o b r e elles, e destruindo todo o p o de n o
. do Ministro, não poude, se q u e r , entalar a obra do r e f o r m a d o r . Os seus merecimentos, e ca a idade
. crearam como sempre, invejas e e m u l o s ; vieram os rancores da politica p e s s o a l : fez-se do seu nome
„ _ alvo — de odios exacerbados pelo fel da calumnia.
. Era um homem h o n r a d o ; poderá a historia censurar-lhe alguns e r r o s ; quem nae e r r a ? o que n a o
. pode é registar, com verdade, facto algum, que lhe manche a r e p u t a ç ã o de homem de b e m . .
Eis a h i , o que disse a imprensa séria de todos os matizes. Começou a ju-aiça da posteridade, q u a n d o
se extinguia aquelle grande espirito.
Sei p o r tradicção, que, apenas formado na Universidade, tomou parte activa nas operaçoes contra —
Magessi — e m 1826 e 1 8 2 7 ; e que emigrou pela G a l i z a ; desembarcou no Mindello, e d e s e m p e n h o u impor-
tantes commissões de serviço publico no cerco do Porto, __
Em Maio de 1 8 3 3 embarcou ' p a r a os Açores, para occupar o cargo de Juiz da Relação d aquelia
p r o v í n c i a ; ali se conservou até 1834, em que tendo sido eleito Deputado, veio tomar assento n a res-
pectiva Camara, o n d e se conservou, quanto possivel alheio aos enredos, e aos odios políticos, q u e come-
çavam a flagellar o paiz pelas ambições dos emigrados em França, que, nada tendo concorrido p a r a a res-
tauração do governo legitimo, impediam o desenvolvimento das vantagens da Victoria, e do I n u m p h o da
monarchia constitucional.
659
Tlio E GRANDES DE PORTUGAL

Estranho á revolução de Setembro de 1836, que, em nome de mais liberdade, fez reviver as preten-
sões do partido de D. Miguel, que, mal ferido ainda das derrotas, que o levaram a capitular em Évora
Monte, via no pouco juizo de alguns liberaes, enlão dominantes, o maior auxiliar para a restauração do sen
Rei e systema, foi novament; eleito Deputado á Constituinte de 1837, acceilando o facto consummado.
Mais tarde, quando os dictadores de Setembro, levados pela tendencia para o abuzo, decretavam a seu
bel-prazer contra as disposições da propria constituição de 1822, que tinha sido o pretexto, e era a ban-
deira da revolução, o Marquez de Thomar pronunciou-se desde logo contra aquelles abusos ; com quanto
fosse então — pecado mortal — fazer guerra aos Passos, chefes da situação. As boas doutrinas, a perseve-
rança, e o esforço do Marquez, auxiliado por outros deputados, conseguiram dsrrubar os postergadores dos
princípios legaes.
Este seu procedimento não significou deslealdade, como provou em commissões, que cabalmente desem-
p e n h o u em 1837.
O estado do paiz era anormal, e o futuro tenebroso. Existia enlão uma Guarda Nacional, a que estava
entregue, exclusivamente, o serviço da guarnição da cidade. Os soldados d'esta guarda, que tinham occu-
pação no commercio, industria ou arles, não lhes convinha fazerem aquelle serviço ; pagavam-n'o por bom
preço aos — marcas — , assim chamados, porque estavam sempre de serviço por dinheiro, produzindo-lhes
um rendimento importante ; e, como era o seu único modo de vida, impunham-se ao governo, e presla-
vam-se a serem instrumentos activos dos especuladores políticos, que queriam empolgar o poder, derru-
bando ministérios sobre ministérios, até que lhes chegasse a vez de governarem.
Este estado prolongou-se, e aggravava-se de dia para dia. Chegou-se assim ao anno de 1838. A Camara
Constituinte não tinha pressa em concluir a feitura da nova — Constituição — ou lei fundamental do Estado,
como geralmente procedem as Córles Constituintes, por não quererem perder as influencias, e predomínio
que exercem sobre os Governos, para a solução de negocios seus, e alheios
O governo conhecia a gravidade da situação, mas não lhe convinha destruir aquelles elementos,
porque lhe eram, ainda assim dissolventes, apoio para a sua conservação no poder.
A gente séria, e que tinha a perder com aquelle estado anormal, via com assombro um tal estado de
cousas ; desejava ver o paiz em condições normaes. Operava-se, por tanto, uma reação moral em todos os
espíritos cordatos. Esta reacção assustava os governantes, e era também pretexto para os ambiciosos tra-
marem claramenie, contra quem governava.
Havia do Arsenal da Marinha um club director, presidido pelo proprio Inspector, que era ao mesmo
tempo commandante de um numeroso batalhão composto de todos os operários, de que dispunha pela dupla
qualidade de chefe e commandante. Fazia parte d'aquelle club — j a c o b i n o — a auctoridade superior do
Districto, que pela lei era lambem Commandante em Chefe da Guarda Nacional. Com estes elementos o
club impoz-se ; exigio a demissão dos Ministros como suspeitos de pouco revolucionários. O governo fraco,
sem força, porque não havia em Lisboa tropa de linha, e atraiçoado pela sua primeira auctoridade admi-
nistrativa, perdeu o accordo ; não sabia que fazer. O Paço eslava ameaçado ; o Parlamento lambem ; a socie-
dade á beira do abysrno ; todos viam próxima a dissolução social. N'este estado estavam as cousas, quando
o Chefe do Estado, tomando o seu íogar, fez ver ao Ministério, qual a responsabilidade, que sobre elle
pezava, de que o paiz mais tarde ou mais cedo lhe tomaria severas contas; isto alem do disciedito das
instituições, e da vergonha perante o mundo civilisado.
O Governo cahio em si, e resolveu proceder com energia, Demittio o Administrador Geral do Dislricto ;
faltava-lhe, porém, quem o substituísse. N'aquelle estado de cousas ninguém queria acceitar, porque seria
impotente toda a acção em favor dos princípios d'ordem, e de respeito á auctoridade.
Foi n'esta triste conjunctura, que as instancias do Paço, e de muilos homens, que canstituem a socie-
dade pensante, resolveram Antonio Bernardo da Costa Cabral a fazer um esforço, acceilando o cargo de
Chefe do Districlo. Pôz desde logo em acção a sua proverbial energia a par da indispensável prudência.
0 resultado justificou a cscolha; e, devido a ella, a sociedade foi salva n a crise de 1838.
A 9 de Março rebentou a primeira insurreição, que foi supplantada já pela tropa de linha, que o
governo chamára á capital ; houve, ainda assim, uma convenção entre o governo e os insurreccionados,
conhecida por — Convenção de Marcos Filippe — por ter sido celebrada em um botequim no largo do Pelou-
rinho, cujo proprieiario linha aquelle nome. Este convénio deixou as cousas em peor estado, porque,
enfraquecendo o governo, tornou mais audaciosos os dyscolos, que desde logo resolveram nova tentativa,
que se verificou no dia 13, a qual, tendo tomado maior desenvolvimento, só poude ser debelada a ferro
e fogo, travando-se combate nas ruas da cidade, sendo aggressores os revolucionários, cuja audácia subio
de ponto, quando souberam, que se tratava de outra convenção na — P o m b a d'Ouro - , casa de pasto muito
conhecida então. Correu sangue em quantidade ; nunca se soube ao certo o numero de mortos, porque as
auctoridades fizeram retirar de noite os cadaveres, que foram lançados ao Tejo. Foi com o tempo que se
notou a falta de alguns homens conhecidos pela sua exallação, que ninguém mais tornou » ver
A lição foi severa, mas profícua. Acabou n'aquelle dia o predomínio da Guarda Nacional, que ate
enlão se impunha, formando a cada hora ao simples toque de tambor ás portas dos quartéis. _
O governo ainda assim revelava frouxidão, e tanta que os dyscolos se abalançaram, mais uma vez,
no dia da procissão do Corpo de Deus, a lentar fortuna. Insultaram El-Rei D. Fernando, pretenderam assas-
sinar José da Silva Carvalho, que foi salvo pelo Administrador Geral, fazendo-o entrar na sua carruagem
para o conduzir a casa. A carruagem, porém, foi atacada no trajecto; então um tiro de pistola, aisparaoo
pelo Administrador Geral, fez afastar os assassinos, que ainda assim proseguiram até a Praça cia ^ g « « ™ '
onde a respectiva guarda da Municipal, fez frente aos aggressores, detendo-os; o que deu logar, a que
G56 FAMÍLIAS TITULARES _ _ _ _ _ TLIU

p e r s e g u i d o s e n l r a s s e m em u m a casa n a r u a d o s F a n q u e i r o s , a o n d e foi s o c c o r r e i - o s o V i s c o n d e d e Sá d a B a n -

toï^ir.^ ser a s s a s s i n a d o por u m G u a r d a ^ N a c i o n a l , que lhe

v i b r o u u m a b a y o n e l a d a ao p e i . o que por fortuna acertou na commet, da.1o«« • ^ ^


E s t e s f a c t o s , j á t ã o r e p e t i d o s , a u g m e n t a r a m a r e a c ç a o geral P r e c u r s u r Dr0SDeridade do p a i z .
t a r d e b a v i a m de p l o d u z i r a r e s t a u r a ç ã o ^ Prin..p,« d ord.m iM p c ^ v » . ^
O p r i n c i p i o r e v o l u c i o n á r i o u n h a c r i a d o muUos , ™ ^ « e p o n d e r a n c i a , mas p o r q u e o p r o p r i o
n ã o só p o r q u e a m a i o r i a a a C a m a r a C o n s u t u i n l e lhe d e a a s l P aucloridade> q u e predominava
g o v e r n o d ' e l l e e r a f i l h o . Com taes e l e m e n t o s , e com a f a l t a de r e s p e i o a •» judiciosas
ias classes mais n u m e r o s a s , n ã o p o d i a o M a r q u e z c o n t i n u a r c o m o Chef do D s t r t o , . ' d
p o n d e r a ç õ e s aos ministros, i n d i c a n d o - l h e s o u n i c o c a m i n h o a seguir em tal c o n j u n c t u r ,
d e m i t i i u - s e do c a r g o . • • , , : „ . „ „ m i v a s de n e r t u r b a e S o d a o r d e m p u b l i c a ;
Os a c o n t e c i m e n t o s , q u e d e i x o r e f e r i d o s ; a i n s i s t ê n c i a naS l e n t a l . V M d e perin:.0 a policia
e as r e u n i õ e s c l a n d e s t i n a s de h o m e n s c o n h e c i d o s como agente do p a r i u » de U• . áquelies acon-
a p e s q u i z a s , q u e d e r a m em r e s u l t a d o c o n h e c e r - s e , q u e es p a r t do ao U n t a . j q ^
0
tecimentos. Effectivamente soube-se, que excitava P " ™ ' * ' ^ u r d e evidenciado
e s p e r a n d o colher r e s u l t a d o Ministério do R e i n o

em°21 d^Dezembro3de 1838, 2 de J a n e i r o de í ! ^ " , e 26 P de Abril d'este m e s m o a n n o , e . u c d a m bas-


t a n t e este a s s u m p t o . e ^ ^ ^ ^ ^ Q d e s g o ^ o das classes p e n s a d ô r a s ;

via-se a necessidade d e sahir de u m estado assim v i o l e n t o , que a m e a ç a v a o c o m m e r c i o , a i n d u s t r i a , pro


p r i e d a d e , o capital ; t u d o , em fim, q u e constitue a f o r t u n a publica.
As vistas v o l t a r a m - s e e n t ã o p a r a o h o m e m , a c u j a e n e r g . c a a c ç a o se dev e u o t e r e m a h o r t a a o
t a t i v a s r e v o l u c i o n a r i a s dos dias 9 e 13 de Março de 1838. D e s e n v o l v e u - s e em toda a ^ as a r e a c a o
c o n t r a a d e m a g o g i a . As eleições p a r a c a r g o s m u n i c p a e s r e c a h i a m n a gen r a h d a d e , en, h o m e n s g
p a r t i d o Cartista, vencido sem c o m b a t e n a s a t u r n a l de 9 de S e t e m b r o de 1836 ó
Os f a c t o s o c c o r r i d o s • o c o n h e c i m e n t o dos h o m e n s ; a acção d o t e m p o ; e o c o n v e n c i m e n t o de q u e o
p r i n c í p i o s d ordem p o d e r i a m s a l v a r o paiz d o f u t u r o t e n e b r o s o , q u e ° c 0 X n °a
d e A n t o n i o B e r n a r d o da Costa C a b r a l de m o d o tal, q u e o . e u p r . M î d m » " S
aos h o m e n s m a i s i m p o r t a n t e s , e s é r i o s , de todos os p a r t i d o s . D ' a q u . p a r t i r a m as c 0 ^ m a ç õ e s e s p o n t â n e a s
n a s p r o v í n c i a s , e na c a p i t a l , p a r a se v o l t a r á Carta, u n . c o meio de a c a b a r de v e z com a r e v o l u ç ã o .
Este e s t a d o do espirito p u b l i c o a c t u o u , como e r a n a t u r a l , n a p o l i t i c a do paiz Coldanha
U m h o m e m e m i n e n t e pelas s u a s n o t á v e i s q u a l i d a d e s , s o b r e t u d o c o m o m i l i t a r , o M a r q u e z d e S a l d a n h a
posto d e p a r t e h a v i a a n n o s " p e l o s a c o n t e c i m e n t o s de S e t e m b r o de 1 8 3 6 , fez r e s p e , t o s a s ^ » s a Sobe
r a n a sobre' o e s t a d o das c o u s a s p u b l i c a s , e x p e n d o ao m e s m o t e m p o os perigos, que, p d " a m a d v . r d , u m a
n
p e n d ê n c i a i n t e r n a c i o n a l i m p r u d e n t e m e n t e p r o v o c a d a pelo m m . s t e r i o _ S a b r o z a - , q u e e.nia s »Poder-
D'estas p o n d e r a ç õ e s r e s u l t o u , t o m a r a R a i n h a a r e s o l u ç ã o de s a l v a r o p a u , m u d a n d o » « d < n i m » t r ^
C o m e ç o u enlão u m a n o v a e r a m a , s d e s a s s o m b r a d a , e de f u l u r o ; e s p e r a n ç o s o . Da novia i a d m . n W f a o
fez p a r t e o M a r q u e z de T h o m a r , g e r i n d o a pasta dos Négocies EcclesiasUcos e de J u s l i ç a . A s u a g e r e n a
t o r n o u - s e logo n o t á v e l t a n t o n ' u m , c o m o n o o u t r o r a m o , e tão n o t á v e l , q u e nem u m dos s e u , s u c e , s o es
lhe d e i t o u a b a r r a a d i a n t e . M a n t e v e s e m p r e as d o u t r i n a s do c r e d o l i b e r a l a p a r das c o n v e m e n u a s so ,.
F o r a m t a n l a s as suas m e d i d a s e p r o v i d e n c i a s , c o n s t i t u i n d o u m a é p o c a e s p e c a i de a d n n n i , t r a ç ã o p u b u a
q u e n ã o c a b e m em u m a d i s c r i p ç ã o de r e m e n i s c e n c i a de é p o r a já t ã o r e m o t a . R e c o r r a - s e ao a r c h i v o d a q u e l l a
S e c r e t a r i a d ' E s t a d o , ou á f o l h a officiai, e v e r - s e - h a , q u e n ã o e x a g e r o .
O espirito r e v o l u c i o n á r i o dos dyscolos e ambiciosos, de c o m b i n a ç ã o com o p a r t i d o v e n c i d o em w
Monte, f i z e r a m a i n d a u m a t e n t a t i v a , s e d u z i n d o u m a c o m p a n h i a d a G u a r d a Municipal, q u e p r o c l a m o u a r e v o u a
na c a p i l a l na n o i l e de 11 d e A g o l o de 1 8 4 0 . Esta t e n t a t i v a foi logo s u p p l a n t a d a . O M a r q u e z , q u e e s l a v a
d o e n t e , c o b e r t o de s a n g u e s u g a s , a r r a n c o u - a s , m o n t e u a Cavallo, e p a r t i u a p r o v i d e n c i a r c o n v e n i e n t e m e n t
A r e v o l t a não ficou a i n d a v e n c i d a ; no dia 26 r e v o l l a v a - s e em Castello B r a n c o o T e n e n t e - L o r o n e l
Miguel A u g u s t o de S o u s a com o b a t a l h ã o de i n f a n t e r i a n.<> 6 do seu c o m m a n d o ; r e v o l t a q u e t e r m i n o u n a
c i d a d e da G u a r d a , s e n d o m o r t o o C o m m a n d a n t e pelos p r ó p r i o s s o l d a d o s , q u e t i n h a r e v o l t a d o , e i n s o l i o r -

Estes acontecimentos alarmaram o paiz, e tornaram necessário remedio radical. O principio revolucioná-
r i o t r a n s l u s i a , p o r q u e e s t a v a e n c a r n a d o n a Constituição de 1 8 3 8 , a i n d a em v i g o r , e filha d a S a t u r n a l de
9 de S e t e m b r o ds 1 8 3 6 . E r a i n d i s p e n s á v e l voltar á C a r t a C o n s t i t u c i o n a l ; assim o q u e r i a a g r a n d e m a i o r i a
do p a i z , c o m o a d i a n t e d e m o n s t r a r e i .

1
Vejam-se os protestos contra a revolução de Setembro de 1836, de José Ferreira Borges, e I). Fr. Fran-
cisco de S. Luiz. — Correio da Noile. n.» liiüit. Da Camara dos Pares e de Alexandre Herculano.—Idem n 0 l u . » l .
Exposição ao Congresso Constituinte, datada de Paris aos 21 de Dezembro de 1837; e assignada p o r : Duque de
P a l m e l l a ; Duque da T e r c e i r a ; Marquez de S a l d a n h a ; Luiz da Silva Mourinho de Albuquerque.
Carias a José da Silva Carvalho, por Passos Manuel, Passos José, Sá da Randeira,_e Dias de Oliveira, Veja-se
Historia da Guerra Civil, por S. J. da Luz Soriano 3." época, tom. 5." pag. liliD a (114.
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 657

As manifestações Cartistas eram de todos os dias, e de todas as procedências. A Carta voltaria a ser
lei fundamental do Estado, mais hoje, mais amanhã.
O Marquez de Thomar teve de ir ao Porto para negocios domésticos; ao chegar ali foi alvo das mais
calorosas demonstrações de respeito, e consideração, da parte sã, poderosa, e importante dos seus h a b i t a n -
tes. Foi á egreja da Lapa prestar homenagem á memoria do Imperador D. Pedro Duque de Bragança, ídolo
d'aquelle povo ; á sahida do templo começaram manifestações geraes pela Carta por elle dada aos portu-
guezes em 29 d'Abril do 1826, pedindo ao Marquez as pessoas mais gradas, que dirigisse aquelle movi-
mento da opinião, até obter-se a restauração d'ella. O Marquez viu o alcance da sua annuencia, e quanto
seria deturpado o seu procedimento; mas faltava-lhe a coragem para recusar-se a proteger tão universal
desejo dos portuenses. Annuio, e accoitou todas as consequências, dedicando-se de alma, vida e coração
ao seu triumpho.
Como tinha previsto foram deturpados os seus actos, e procedimento. Os emulos procuraram na intriga
indispòr o Marquez, principalmente no P a ç o ; mas a causa era tão santa e tão justa, que a Carta de D. Pedro
estava, no curto praso de oito dias, proclamada em todo o paiz do norte ao sal, sem que se tivesse quei-
mado urna escorva. Só em Lisboa dominava ainda a constituição de 1838, sustentada por homens, que tanto
no gabinete como no campo tinham mais de uma vez tentado aquella restauração. Tanto pôde o despeito 11
As curiosíssimas peripecias, que então se deram na capital, foram presenciadas por mim, que as deplorei.
Custa a crer como homens, que, pelo seu nascimento, superiores qualidades de estadistas, antagonicos
sempre aos desmandos da plebe, e aos dyscolos de qualquer procedência, se prestassem, e consentissem o
armamento dos proletários no entrudo de 1842 ; e riotc-se, tendo já noticia ofTücial de estar proclamada a
Carta, espontanea e voluntariamente, em todas as províncias.
Não se resiste á vontade do paiz manifestada por modo tão incontestável, e tão cheio de enthusiasmo,
que sú poderia comparar-se ao do dia 24 de Jullio de 1833 na entrada do Duque da Terceira em
Lisboa.
A consequência foi, mudança de ministério, entrando outro, que, por Decreto de 10 de Fevereiro, fez
pôr em vigor, como lei fundamental do Estado, a Carta Constitucional de 1826 ; dizendo os ministros no
relatorio, que precedeu o mesmo Decreto, que aconselhavam á Rainha esta medida, por que era o desejo
manifestado pelas provindas do norte e centro, e já patente da maior parte do povo do reino e da gene-
ralidade da força armada; e a que fossem convocadas, com a maior brevidade, as Còrtes, que represen-
tassem a nação, segundo a mesma Carla.
Quanto pode úm despeito politico 1 0 ministro, que redigio o relatorio acima citado, homem que havia
sempre militado no partido cartista, e tomado parte no movimento dos Marechaes em Agosto de 1837, a
faver da Carta, batendo-se por ella no Chão d a Feira, e que tinha assignado uma representação, ou pro-
testo, datado de Paris aos 21 de Dezembro do mesmo anno de 1837, com o Duque de Palmella, Duque
da Terceira, e Marquez de Saldanha, verberando a abolição d'aquelle pacto na ominoza noite de 9 de Setem-
bro de 1836, e tornando bem saliente, que era um pacto contra o qual nunca apparecera da parle do povo
manifestação a l g u m a ; que continha em si os meios e fôrmas legaes (arl. 140 a 143) para o melhorar no
que a experiencia tivesse aconselhado : este ministro, despeitado, introduzio no Decreto citado a condição
— dos amplos poderes aos Deputados — em completo antagonismo com aquelles artigos, que elle mesmo
tinha invocado em 1837. Esta condição tinha passado desapercebida nos primeiros momentos d a restaura-
ção, mas já no dia seguinte começou a ser verberada pela imprensa cartista, como uma infracção da pró-
pria Carta, que era restaurada; e revelou, que se pretendia aproveitar a restauração em proveito p r o p n o ,
aniquilando os restauradores.
A opinião publica impoz-se, e o ministro, que assim pretendera ludibrial-a, teve de largar o poder ao
IS.» dia da sua existencia ministerial, sendo substituído por outro ministério, em que entrou como pre-
ponderante o Marquez de Thomar, que o antecessor julgava ter aniquilado. _
As peripecias, que então se deram foram tantas, que não cabem n'este memorandum; encheriam um
grosso volume ; mas não quero deixar de mencionar uma, que revela o cavalheirismo inconcusso do Mar-
quez • as Obras Publicas constituíam então uma Direcção especial no Ministério do Reino, da qual era chete
aquelle despeitado ex-ministro; o Marquez logo no primeiro dia da sua gerencia, respeitando os melindres
do seu antagonista, consultou-o com a maior delicadeza, se queria continuar a oecupar aquelle t o g a r ,
dizendo-lhe, que, tendo n'elle a maior confiança para aquella especialidade, desejava a sua conlinuaçao
n'ella no que muito lucraria o serviço publico. Este convite foi acceite, sem desarmar o adversario politico.
Bem vontade tinham os despeitados de todos os matizes de ardquilar Costa Cabral, mas a restauração,
que elle acabava de dirigir, foi tanto a contento da generalidade do povo portuguez, que nada podendo
conseguir directamente, limitaram-se á intriga, a suscitar suspeição sobre a boa fé, e lealdade do seu pro-
cedimento ; fazendo-lhe guerra surda mas tenaz, começando por criar suspeitas no Chete do fcstauo.
O tempo resolve todas as questões, e faz conhecer a verdade. Foram, o tempo, os factos, e um pro-
cedimento sempre correcto, e bastante para desmascarar os detractores, que tiveram de recorrer ai outro
expedientes, pouco dignos da elevada calhegoria de alguns d'aquelles despeitados ; sendo a base das novas
tentativas a ligação, ou coligação, entre - Cartistas renegados, - Setembristas mais ou menos e x a l t a d o s , - -
e Miguelistas de todas as classes. Este expediente veio a produzir os seus naluraes eEfeitos nas épocas ja
citadas de 1844, 1846 e 1847. a
O Marquez não era então o Presidente do Conselho de Ministros, mas era preponderante, J '
prudência e conhecimentos de administração á energica e rapida acção na presença das maiores d m uma-
des continuamente suscitadas pelos seus poderosos e coligados adversarios, conseguio annular-lhes as conse
sub
662 ò676 FAMÍLIAS TITULARES são

quencias, que chegariam até ao projectado assassinato; e conquistou assim ainda mais a opinião d a grande

ma
' ° 0 s corpos 2 legislativos compostos de homens de respeitável e elevada posição social encanecidos no
conhec mento das conveniências publicas, o sectários dos princípios de moralidade a ellas niherentes, deram
leal apoio ao governo, que assim ponde tratar dos interesses sociaes, que as cabalas dos coligados p r o c u -
ravam imnedir a todo o transe.
Não poderei citar aqui todos os meios indecorosos, a que os adversar,os do governo recorreram, p o r -
aue (oram muitos e variados. Entre outros citarei o projecto de assassinato contra as pessoas reaes, que,
L i a realLsar.se cm certa noite, sondo o ponto do reunião a quinta do - Armador - na Ajuda, onde cl.c-
n r a m a fazer um deposito de armas e munições, que para ali foram levadas occultas em carradas de p e d r a .
O nroieclo era segundo me reíerio, passados annos, o proprietário d'aquella quinta, que era um conspí-
cuo e dedicado partidário de D. Miguel, a horas monas sahirem da quinta armados, seguindo r a p i d a m e n t e
nela calcada da Tapada, surprehenilerem a guarda do l'a V o das Necessidades, e assassinarem a R a i n h a ,
Ei-Rei D. Fernando, e seus filhos. A policia secreta, porém, deu-lhes na pista, c fez a b o r t a r aquelle san-
guinolento projecto. Foi isto em 1843.
A coligação nada tendo podido fazer pelos meios referidos, resolveu recorrer ainda a outros também
ille-.es Começou os seus trabalhos revolucionários com os influentes miguelistas da capital, que desde logo
estabeleceram correspondência com os antigos cindes do sen partido nas d,IT,Tentes terras das províncias do
norte centro, e sul. Foram arrolados os antigos voluntários r, alistas, o milicianos, que assim tiveram uma
lai oú qual reorganisa<,ão; não esquecendo par,.ch e outros padres. Procuravam seduzir alguns corpos do
exercito o que, infelizmente, em parte, e o ^ . - ü i r i n i , com grande desdoiro para os que se deixaram cor-
romper; chegando a haver, com magua o .l:go. alguém, que tendo empenhado a sua honra, pela obedien-
eia ao dever faltou a ella.
Os trabalhos revolucionário; rbííirirr. Ã Iwar ao campo, em Fevereiro de 1844, um batalbao de caça-
dores parte de uai legimeMo - • ; i r t i d? outro de «avaliaria, E necessário fazer justiça aos
chefes d'aquelles corpos. : Í Í R . R S u x dos respectivo» commandaiites tomou parte n a sedição.
O governo, cbfgiit s. ::::.:.:. ih u tanto cm li = rmonia com a enérgica actividade do
Marquez, e por u'.. r:t i: -.;: dii st--ncia d'.lia, o« revoltosos estavam encurralados r.a
Praça de aíití:í. t*:-i= =.•;: o a fazer, porque a ligação dos miguelistas poderia tornar
serio o I C T ; : - - : : :•: L.:\ . •: :': R . ; : - s- -.r A muita actividade do governo, muita dedicação das aucto-
ridad- = ------ ' -i .-i.: i i :•;!(• i f.:- jo exere t - portuguez, para que a revolta não triumphasse,
ap :• '..VÍ-k.t • de tn moralidade.
enevt , - t j - i fce® em Londres, onde Antonio Ribeiro Saraiva residia, e
te;,uni; . ML-;-. ; - l » i i , A njrne do Sr. D. Miguel, aos lameguistas, e verdadeiros portu-
i ; i ; 7 r i r . e i-í-rnier a revolta em campo, que teve começo em Torres Novas,
t ; - ; í; ;•- dT :i.-:o algum para salvar os revoltosos, victimas dos seus manejos.
t u , f.h;~..J de todo?, mas sem resultado, porque a actividade do governo, das
; ;.; a p e l i o . Ouizeram organisar uma a duas léguas da capital, cm Loures, mas
que reuniam os infelizes, que a deviam constituir, chegava lambem ao local um
jue os aprisionou, ferindo gravemente o indigitado chefe, um valente offlcial de
V i ea, Évora Monte.
A T-.,IÍ finalmente suceombio, emigrando os officiaes para llespanha. Ainda assim não estava t u d o
f-ito, por que havia vários elementos, que conspiravam, taes como Lentes da Universidade, professores pri-
inanói, Juizes de 1.« 8.» c 3.» instancia, etc., mais ou menos levados pelo despeito de verem um homem
novo, como era Costa Cabral, ter-se elevado, pelos seus merecimentos, e qualidades distinctas, ás summi-
dades da governação publica.
Debelada aquella tentativa revolucionaria, que linha forçado o governo a despezas extraordinárias com
o movimento de tropas, etapes, transporte de material de sitio, etc., desiquilibrando as finanças do Estado,
que tinham entrado em via regular pela j diciosa economia pelo governo escrupulosamente adoptada nas
despezas publicas, tornou-se absolutamente necessário prover de remédio a tão importante assumpto ; pro-
mulgando-se o Decreto com força de lei de 30 de Junho de 1841-, cuja elevada imporlancia cconomica
está demonstrada no relatorio, que precedeu este Decreto.
Outras providencias, tendentes a evitar novas tentativas revolucionarias, foram adoptadas pelo Decreto
de 1 d Agosto do mesmo a n n o ; e eram tão necessarias, quanto 6 certo, que se trabalhava incessantemente
de combinação com os clubs revolucionários de Hespanha, de que era chefe o famoso D. Salustiano Olo-
zaga, que aqui esteve emigrado, e era altamente protegido pela legação ingleza, e principalmente por
mr. Southern Secretario d ' e l l a ; cuja protecção, tornando Olozaga demasiadamente audacioso no auxilio e
combinações com os promotores de revoltas, collocou o governo na necessidade de lhe ordenar, que sahisse
do paiz immediatamente.
Custa a crer, até que ponto os despeitos levavam alguns homens notáveis pela sua posição, preceden-
tes, e educação politica 11 Uma revolta em campo é como a pedra despedida da mão, que ninguém sabe
onde irá b a t e r ; pois foi quando a revolta de 1844 tinha ainda desfraldada a sua bandeira, que alguns
homens d'eslado pretenderam derrubar o governo ; o que necessariamente produziria o triumpho da própria
revolta, que elles fingiam condemnar no documento, que então assignaram, na data de 18 de Março, e que
contrista, com relação a um dos signatarios, notavelmente com o documento por este assignado em Paris
aos 21 de Dezembro de 1837.
Tlio E GRANDES D E PORTUGAL 659

E n t r a d o o paiz no estado n o r m a l , p r e v e n i d a s , q u a n t o possível, n o v a s sedições, e n t r o u o g o v e r n o n a


s e n d a dos m e l h o r a m e n t o s m a t e r i a e s pelo d e s e n v o l v i m e n t o na c o n s t r u e ç ã o d e estradas, m e l h o r a n d o as cotn-
m u n i c a ç O e s fluviaes, e t c . , etc., t u d o pela Direcção das O b r a s P u b l i c a s a cargo de Costa C a b r a l . As e s t r a d a s
d e L i s b o a ao P o r t o , ás Caldas d a R a i n h a , e as do M i n h o ; os m e l h o r a m e n t o s no Tejo, Canaes d ' A z a m b u j a
etc., começaram n'aquella época.
De o u t r o g r a v e a s s u m p t o se t i n h a já a n t e r i o r m e n t e o c c u p a d o o e s t a d i s t a , a q u e me r e f i r o , q u a n d o
Ministro d o s Negocios Ecclesiasticos e de J u s t i ç a . Sabido é, q u e , desde o r e s t a b e l e c i m e n t o d a Monarchia
C o n s t i t u c i o n a l com a l e g i t i m i d a d e da R a i n h a a S e n h o r a D. Maria n , existia i n t e r r u p ç ã o de r e l a ç õ e s com a
C u r i a R o m a n a , de q u e se o r i g i n o u u m a especie de scisma religioso muito p r e j u d i c i a l ás consciências, e ás
a r r e i g a d a s c r e n ç a s no nosso p o v o . Costa C a b r a l a p l a n o u o difflcil c a m p o das negociações, chegando-se ao
p o n t o de t e r m i n a r a q u e l l e estado a n o r m a l a c o n t e n t o d e t o d o s ; i s t o sem q u e fosse a d m i t t i d a c l a u s u l a a l g u m a
r o m a n a , em p r e j u i z o da egreja na c o i ô a p o r t u g u e z a .
O p a i z c o n t i n u a v a p a c i f i c o ; o p a r l a m e n t o f u n c c i o n a v a n o r m a l m e n t e ; a a u c t o r i d a d e p u b l i c a era r e s -
p e i t a d a ; e os e l e m e n t o s de r i q u e z a n a c i o n a l desenvolviam-se p a u l a t i n a m e n t e ; os d e s p e i t o s , p o r é m , incen-
d i d o s pela i n v e j a , e p e l a a m b i ç ã o , não t i n h a m cessado. A coligação, a q u e me t e n h o r e f e r i d o , c o n t i n u o u
c o m o p r e t e x t o a p a r e n t e de — associação e l e i t o r a l .
A o p p o s i ç ã o nas d u a s casas do p a r l a m e n t o e r a n u m e r o s a , e v a l i o s í s s i m a ; t i n h a sido r e f o r ç a d a pelo
D u q u e de P a l m e l l a e seus a d h e r e n t e s , e p o r José da Silva C a r v a l h o , dois h o m e n s r e s p e i t a d o s p o r toda a
g e n t e , de altíssimos serviços ao paiz, e de g r a n d e v a l o r m o r a l . A t r a n s i ç ã o d ' e s t e s dois n o t á v e i s estadistas
foi e n t ã o e x p l i c a d a na i m p r e n s a p e r i ó d i c a ; n ã o leve, p o r é m , justificação p l a u s í v e l , p a r a h o m e n s d ' a q u e l l a
c a t h e g o r i a , q u e estivesse f o r a da;; f r a g i l i d a d e s h u m a n a s . O g o v e r n o , a i n d a assim, t i n h a m a i o r i a r e s p e i t á v e l ,
não só pelo numero, mas pela qualidade, o competencia.
A o p p o s i ç ã o assim r e f o r ç a d a j u l g o u - s e em c o n d i ç õ e s de d a r b a t a l h a n a u r n a , e m b o r a n a q u a s i t o t a l i -
d a d e das u l t i m a s eleições m u n i c i p a e s do r e i n o os amigos do g o v e r n o tivessem t i d o g r a n d e m a i o r i a . A
C a m a r a d o s D e p u t a d o s t i n h a sido eleita em 1 8 4 2 , e s e n d o a p r e s e n t a d o p e l a o p p o s i ç ã o um r e q u e r i m e n t o
p a r a — s e r m a r c a d o d e f i n i t i v a m e n t e o t e r m o d ' a q u e l l a l e g i s l a t u r a — , a m a i o r i a , d ' a e c o r d o com o g o v e r n o ,
n o m e o u u m a c o m m i s s ã o especial p a r a dar p a r e e e r sobre o a s s u m p t o , p a r a c u j a commissão elegeu os mais
c o n s p í c u o s e h á b e i s D e p u t a d o s d a m i n o r i a . T a n t a g e n e r o s i d a d e n ã o lhe a g r a d o u , mas f o r ç a d a p e l a p o s i ç ã o ,
q u e t i n h a c r e a d o , a p r e s e n t o u o r e s p e c t i v o p a r e c e r , t e r m i n a n d o p e l a o p i n i ã o , q u e a sessão de 1 8 4 5 seria a
u l t i m a da l e g i s l a t u r a . A m a i o r i a fez-lhe a v o n t a d e , v o t a n d o p o r u n a n i m i d a d e o p a r e c e r d a commissão,
m o s t r a n d o assim d e s e j a r q u e o paiz fosse c o n s u l t a d o .
O g o v e r n o g o v e r n a v a , p o r q u e sabia g o v e r n a r , e o p a i z , que c o n h e c i a isto, d a v a - l h e a p o i o i n c o n d i c i o n a l .
A o p p o s i ç ã o coligada c o m e ç o u logo os seus t r a b a l h o s , u t i l i s a n d o t o d o s os e l e m e n t o s q u e lhe podiam
f o r n e c e r — os c a r t i s t a s d e s p e i t a d o s , — c u j o s n o m e s n ã o m e n c i o n a r e i p o r c o n s i d e r a ç õ e s pessoaes, - os setem-
b r i s t a s m o d e r a d o s e e x a l t a d o s , — os m i g u e l i s t a s no seu c o m p l e t o , — e os descontentes, sem p r i n c í p i o s defi-
nidos, que abundam sempre. , .
As eleições d e 1 8 4 5 são u m a l e n d a , a que h o j e se r e f e r e m j o r n a l i s t a s e e s c n p t o r e s ligeiros, que
e n t ã o nem n a s c i d o s e r a m , ou p o u c o m e n o s . T u d o q u a n t o dizem vão c o l h e r aos j o r n a a s opposicionistas da
época que c o m o h o j e , d e t u r p a v a m os f a c t o s a seu s a b o r , e á sua feição ; u n s b e m estipendiados, outros
c o m o ' c a m i n h o p a r a o p o d e r , a que mais t a r d e c h e g a r a m ; e o u t r o s p o r q u e o g o v e r n o os n ã o quiz com-
prar Coevo d ' a q u e l l e s a c o n t e c i m e n t o s r e f e r i r e i , o que a r e m e n i s c e n c i a me der.
' D e t e r m i n a d a a é p o c a das eleições, c o m e ç a r a m os t r a b a l h o s p r e l i m i n a r e s com lodo o afinco, q u e r do
l a d o da o p p o s i ç ã o coligada, q u e r por p a r t e dos amigos do g o v e r n o . Foi a eleição mais d i s p u t a d a , que ate
h o i c se tem visto no paiz. A coligação d i s p u n h a , em a l g u m a s t e r r a s de p r o v í n c i a , de g r a n d e força n u m é -
rica no e l e m e n t o miguelista, r e a n i m a d o pelo a c c o r d o dos seus chefes com alguns h o m e n s e m i n e n t e s do
a n t i g o p a r t i d o liberal, q u e , com q u a n t o tivessem e m i g r a d o em 1 8 2 8 , ou tivessem estado e n c a r c e r a d o s todo
o t e m p o d a u s u r p a ç ã o , l e v a d o s pelo d e s p e i t o , e pela p a i x ã o , não r e c u a r a m diante da g r a v í s s i m a r e s p o n s a -
bilidade cjue i m p r u d e n t e m e n t e a s s u m i a m , d a n d o vida a u m p a r t i d o espliacelado pelos s e u s e r r o s . Os a m i -
e o s do 'governo e m p r e g a v a m os seus meios, e a s u a influencia b a s e a d a n o s factos, e p r o v e n i e n t e da a d m i -
n i s t r a ç ã o p u b l i c a ter e n t r a d o em p e r í o d o n o r m a l , c o m p a r a d o com os d e s m a n d o s q u e s e d e r a m depois da
r e v o l u ç ã o de s e t e m b r o de 1 8 3 6 .
Ninguém de boa fé, d e i x a de r e c o n h e c e r h o j e , q u e os amigos do governo e s t a b e l e c i d o teem t a n t o
d i r e i t o a t r a b a l h a r nas eleições, como a o p p o s i ç ã o ; e q u e , se assim n ã o p r o c e d e s s e m nao h a v i a governo
p o s s í v e l , p o r q u e , s e n d o o c o r p o eleitoral na sua g r a n d e m a i o r i a inconsciente n a e s c o l h a , seria a Victoria
spmnre da opposição, única parcialidade a trabalhar. .
t s a b i d o q u e nas p r o v í n c i a s existiam a i n d a , n ' a q u e l l e t e m p o , m u i t o s s e n h o r e s d e casa, magistrados,
m i l i t a r e s d e p r i m e i r a , s e g u n d a , e t e r c e i r a l i n h a , c o n v e n t o s de religiosas e r e s p e c t i v o s c a p e l ã e s , etc., p a r t i -
da o s d e D Miguel, q u e , r e a n i m a d o s e cheios de e s p e r a n ç a na h y b r i d a coligação dos e l e m e n t o s , que a c i m a
citei e m p r e g a v a m todo o v a l i m e n t o , i n f l u e n c i a , e p r e s t i g i o s o b r e os seus correligionários, contra os m a h a
dos i a u e m d e v i a m os desastres da sua c a u s a . Foi necessário t r a b a l h a r m u i t o , e bem p a r a f a z e r b a r r e i r a
a e l e m e n t o s assim o r g a n i s a d o s , q u e , além da f o r ç a n u m é r i c a , t i n h a m resolvido, como u l t i m o r e c u r s o e m p r a -
J a v i o l ê n c i a nas a s s e m b l é a s eleitoraes. Os amigos do g o v e r n o em p r e s e n ç a de tal reso u ç a o r e c o r r e r a m
f f o r ç a p u b l i c a p a r a g a r a n t i a das v i d a s dos eleitores p a c í f i c o s , a m e a ç a d o s pelos d e s o r d e i r o s f a c í n o r a s ao
serviço d a coligação Na m a i o r i a das assembléas a p r e s e n ç a , o u p r o x i m i d a d e , da força a r m a d a eonieye o .
d / s c o T o s - h o u v e p o r é m , p o n t o s em q u e a f o r ç a teve de ser e m p r e g a d a , com mais ou m e n o s energia, p a r a
a f u g e n l a r os assassinos ao serviço dos c o l i g a d o s .
sub
660
FAMÍLIAS TITULARES____SãO

F a l l a - s e a i n d a h o j e n a s o c c o r r e n c i a s de Porto de Moz; o que e n t ã o d i s s e r a m os j o r n a e s f o , d e t u r -


p a ç ã o do* f a c t o s digo isto b a s e a d o em i n f o r m a ç õ e s de t o d o o p o n t o insuspeitas como passo a d e m o n s t r a r .
P 5
F o i e ta a s ^ e m b l é a u m a d ' a q u c l l a s em q u e a coligação mais desejava vencer pela i n f l u e n ç a q u e
n ' a a u e l l e c o n c e t h o t i n h a o h o m e m d ' e s t a d o , q u e , como acima disse, f ò r a . a c t o r e r e d a c t o r do Decreto do
- : A i m p o r t a n c a politica d'este cavalheiro, e a segnificaçao q u e ter,a a s u a d e r -
r o U , l e v a r a m o s s e u s a g e m e s a empregarem' todos os meios a t é os m a i , vio enU>s com an » ^ e -
s e m O g o v e r n o , i n f o r m a d o d ï s t o , o r d e n o u , q u e no dia da eleição estivesse ali a f o r ç a n e c e s s á r i a , p a r a
r n n i e r os d v s c o l o s e g a r a n t i r o u s o do seu direito aos c i d a d a o s pacilicos. .
E f f e c t i v a m e n t e , na v é s p e r a da eleição, p a r a ali m a r c h o u u m a diligencia d c i n f a n t c r i a n.» i c o m m a n -
ilnii'1 n e l n T e n e n t e J o ã o P a u l o de L e m o s Monteiro.
P a r a se c o n h e c e r , q u a n t o os j o r n a e s a d v e r s o s deturparam a v e r d a d e dos f a c t o s , e a sua verdadeira
s i g n i f l M ^ o ^ d n e c e s s á r i o sabor-se o seguinte : O T c n e n t o L e m o s ^ o n l e ' r o . e r a ^
i n s u s p e i t o nas i n f o r m a ç õ e s q u e mais larde me d e u ; disse e l l e : c h e g a d o a -Porto de Mo* - d e r a m l h o
P
p a r a q u a r l e l da f o r ç a u m a casa g r a n d e d e s h a b i t a d a , q u e ficava a c o n s i d e r á v e l d i s t a n ç a d a a s s e m b l e , ele.-
t o r a l Ali «e c o n s e r v o u á disposição do p r e s i d e n t e da mesa da a s s e m b l é a . _ ,.
S e r i a meio dia, mais o / m e n o s , r e c e b e u o r d e m do p r e s i d e n t e p a r a a c u d , r com a força ; e f f e c t i v a m e n t e
c u m p r o' a o r d e m , f o r m o u em linha fòra da egreja ; e n t r o u elle s ó , e viu g r a n d e cont i d o e n t r e os lei-
0,™ q u e de u m a e o u t r a p a r t e estavam em luc.a ; viu facas, n a v a l h a s , p u n h a e s etc. O p r e s i d e n t e e
v o g a s d a mesa t i n h a m - s e e v a d i d o , e, não h a v e n d o q u e m p r o v i d e n c i a s s e ou lhe desse o r d e n s , s o m e n t e
com as q u a e s p o d e r i a p r o c e d e r , c o m o lhe o r d e n a v a m as suas i n s t r u c ç õ e s , j u l g o u p r u d e n t e r e t i r a r - s e com a
f o r ç a n a r a o q u a r t e l , e ali esperar q u a s q u e r d e t e r m i n a ç õ e s . Os sicários, a c h a n d o - s e sos em c a m p o , t e n t a r a m
a t a c a r a força. Elle c o m m a n d a n t e , tendo p r e v i a m e n t e f e c h a d o a p o r t a do q u a r t e l , a m e a ç o u os a g r e s s o r e s d e
lhes fazer fogo se não r e t i r a s s e m i m m e d i a t a m e n t e . A a m e a ç a p r o d u z i o effeito, m a s os d e s o r d e i r o s nao d e s i s -
tiram do seu i n t e n t o ; e s t a v a m s e n h o r e s da v i l l a ; a a n a r c h i a e r a c o m p l e t a ; não h a v i a a u c t o r i d a d e s .
Os d v s c o l o s p r o p o z e r a m - s e c o m p l e t a r a sua o b r a , d e s a r m a n d o a t r o p a ; não p o d e n d o , p o r e m , f o r ç a r a
p o r t a , r e s o l v e r a m l a n ç a r - l h e fogo ; mas, t e m e n d o a resistência da d e f e s a , r e c o r r e r a m a u m e s t r a t a g e m a
especial e não e s p e r a d o . F o r a m á egreja, r e v e s t i r a m - s e de c a p a s da i r m a n d a d e d o S a n t í s s i m o , s a h i r a m com
o p a l i o a f l e c t a n d o l e v a r o s a g r a d o Vinlico a um m o r i b u n d o , e, ao p a s s a r e m em f r e n t e do q u a r t e l , p r e -
t e n d e r a m i n s e n d i a r - l h e a p o r t a , a c c u m u l a n d o ali c a r q u e i j a e m a t t o , q u e t r a z i a m e s c o n d i d o s d e b a i x o das
c a p a s 0 T e n e n t e L e m o s Monteiro, em p r e s e n ç a d ' a q u e l l e p r o c e d i m e n t o , a c a b o u coin todas as c o n s i d e r a ç õ e s ,
fez-lhes fo»o a v a l e r , f a z e n d o d i s p e r s a r a q u e l l e e x e r c i t o de n o v a especie. O e x i l o foi c o m p l e t o ; t u d o
d e b a n d o u ; e a f o r ç a , s a h i n d o cm p e r s e g u i ç ã o d ' e l l e s , l i m p o u a villa d e d e s o r d e i r o s , r e s t a b e l e c e u a orde.T,
e com ella as a u c t o r i d a d e s . .
E s c u s a d o será dizer, q u e o T e n e n t e L e m o s Monteiro não v i u , em tal c o n j u n c t u r a , p a r t i d a r i o s d a s u a
feição ' c u m p r i o o seu dever c o m o militar h o n r a d o , r e p e l i n d o , os q u e a g r e d i a m a força c o n f i a d a ao s e u
c o m m a n d o . ' C a r o , p o r é m , lhe custou o seu p r o c e d i m e n t o h o n r a d o e d i g n o . Em 1 8 4 6 o Ministério d a Maria
da F o n t e , t r i u m p h a n t e , manifestou a sua t o l e r â n c i a , e s c o l h e n d o p a r a isto o T e n e n t e L e m o s Monteiro ; foi o
p r i m e i r o officiai d e p o r t a d o p a r a É v o r a , p e l o seu c o m p o r t a m e n t o ein Porto de Moz 111
Custa a crer q u e o Ministério de Maio de 1 8 4 6 , c o m p o s t o , aliás, de h o m e n s , c u j o s p r e c e d e n t e s t i n h a m
s e m p r e sido de c o n s e r v a d o r e s convictos, o u m o d e r a d o s em idéas a v a n ç a d a s , p r o c e d e s s e tão d i s p a r a t a d a -
m e n t e c o n t r a um officiai, q u e , longe de ter p r o v o c a d o o conflieto, t i n h a e m p r e g a d o a m a x i m a p r u d ê n c i a
até ao p o n t o , em q u e foi a t a c a d o por um m o d o tão d i r e c t o , e tão feira de t o d a a p r e v i s ã o .
P o r aqui se p ô d e v i r , q u e as a c c u s a ç õ e s feitas na imprensa coligada d ' a q u e l l e t e m p o ás eleições d e
1 8 4 5 , a p o n t a n d o sobre t u d o a de Porto de Moz, q u e acabo de h i s t o r i a r , n ã o p a s s a v a m de trica p o l i t i c a ,
de q u e mais t a r d e a l g u n s v o l u n t a r i a m e n t e se p e n i t e n c i a r a m .
0 paiz m a n i f e s t o u de m o d o n ã o e q u i v o c o a c o n f i a n ç a , q u e l i n h a no g o v e r n o , m a n d a n d o ao p a r l a m e n t o
u m a maioria mais c o n s i d e r á v e l do q u e a a n t e r i o r . O g o v e r n o c o r r e s p o n d e u p e l a s u a p a r l e a tão e l e v a d a
p r o v a de c o n f i a n ç a , p r o m u l g a n d o medidas i m p o r t a n t e s em todos os r a m o s da p u b l i c a a d m i n i s t r a ç ã o . Não
c a b e aqui e n u m e r a l - a s , por que foram muitas, e de g r a n d e alcance ; q u e m desejar c o n h e c e l - a s e n c o n t r a l - a s - h a
n a legislação geral, e mais m i n u c i o s a m e n t e nos Diários do G o v e r n o da é p o c a , n a s sessões p a r l a m e n t a r e s ,
em q u e f o r a m discutidas, e v o t a d a s .
As o b r a s p u b l i c a s c o m e ç a r a m e n t ã o a ter g r a n d e d e s e n v o l v i m e n t o ; a A d m i n i s t r a ç ã o das Misericórdias,
e de o u t r a s c o r p o r a ç õ e s de mão m o r t a , c u j o s a v u l t a d í s s i m o s c a p i t a e s e r a m f r u í d o s por a d m i n i s t r a d o r e s p o u c o
escrupulosos, e sem fiscalisação a l g u m a , foi r e g u l a d a legalmente ; d e c r e t o u - s e u m a lei de s a ú d e r e c l a m a d a
por todos c o m o i n s t a n t e n e c e s s i d a d e ; e p r o m u l g o u - s e a — lei de r e p a r t i ç ã o — n o s i m p o s t o s d i r e c t o s , p e l a
qual c a b i a aos p r o p r i o s c o l e c t a d o s a fiscalisação no l a n ç a m e n t o d ' a q u c l l e s i m p o s t o s ; g a r a n t i n d o assim a
j u s t a r e l a ç ã o e n t r e os h a v e r e s , e o t r i b u t o a p a g a r .

1
V e j a - s e : Nota de Sir Hamilton Seymour, aos Ministros de Franca e Hespanha, cm Lisboa, de G do Dezem-
bro de 1847. Nota do Barão da Senhora da Luz, a Sir 11. Seymour, de 11 de Dezembro de 1817. Officio do
Barão de Rendulfe ao Duque de Saldanha, de .'! de Janeiro de 1858. Nota dn Barão de Varennes, Ministro de
França, ao Duque de Saldanha, de 5 de Janeiro de 1 8 Í 8 . Officio de Vasco Pinto Balsemão, nosso encarregado de
negocies em Madrid, de 17 de Janeiro de 1818.
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 661

Os h o m e n s d a coligação, e os magnates iocacs, v i r a m n ' e s t a s leis a r u i n a d a s u a p r e p o n d e r â n c i a , d o


goso illicito de c a p i t a e s alheios, e a p e r d a de i n f l u e n c i a s , q u e lhes c o n v i n h a m a n t e r a t o d o o t r a n s e ; e r a
p o r t a n t o d e a b s o l u t a necessidade p a r a as suas c o n v e n i ê n c i a s e interesses, e m b o r a n ã o licitos, d e s v i r t u a r
a q u e l l a s leis, p o r q u e t i n h a m como e v i d e n t e , q u e , se os p o v o s chegassem a c o m p r e h e n d e r e s a b o r e a r as
v a n t a g e n s d ' e l l a s , s o b r e t u d o d a lei de — r e p a r t i ç ã o — , o g o v e r n o se c o n s e r v a r i a a i n d a p o r l a r g o s a n n o s , a
c u n t e n t o d o paiz i n t e i r o . 1
D e v e m o s confessar, q u e os taes m a g n a t e s e políticos e r a m modelo de p a t r i o t i s m o (I) e q u e , sendo a q u e l -
las leis o p r e t e x t o p a r a a r e v o l u ç ã o d a Maria d a F o n t e , com lodo o fundamento lhe chamaram a revolução
mais nacional, que se tem feito em Portugal.
lí p a r a d e p l o r a r a a b e r r a ç ã o de espirito de h o m e n s tão c o n s p í c u o s , c o m o e r a m a l g u n s dos q u e .figu-
r a r a m , m a i s ou m e n o s d i r e c t a m e n t e , n ' a q u e l l e s d e s g r a ç a d o s meios e m p r e g a d o s em m a n i f e s t o p r e j u í z o do p a i z .
Q u a n t o s m i l h a r e s de contos de réis c u s t a r a m a o t h e z o u r o p u b l i c o , e á s f o r t u n a s ou h a v e r e s p a r t i c u l a r e s ,
os d e s p e i t o s de u n s , a a m b i ç ã o de o u t r o s , e a illegal r e t e n ç ã o d o s c a p i t a e s de c o r p o r a ç õ e s de m ã o - m o r t a ,
p r i n c i p a l m e n t e n o M i n h o , por mãos a l h e i a s ? Q u a n t a s v i d a s p e r d i d a s , q u a n t o s a n g u e d e r r a m a d o ? Q u a n t o s
a n n o s r e t r o g r a d a m o s rio d e s e n v o l v i m e n t o m o r a l , e m a t e r i a l , d o p a i z ?
Muito mais p o d e r i a d i z e r , se m e proposesse a f a z e r h i s t o r i a , mas não é e s t e o m e u fim, q u e se l i m i t a
a e x p ô r as r e n i e n i s c e n c i a s de mais de 40 a n n o s . Direi, a i n d a assim, q u e a t e n t a t i v a de c o n s t r u i r c a m i n h o s
de f e r r o , a t t r i b u i d a a u m a época muito p o s t e r i o r , já e n t ã o e s t a v a nas i n t e n ç õ e s do g o v e r n o , c o m o p ô d e
e v i d e n c i a r - s e em u m c o n t r a c t o c e l e b r a d o em Março de 1 8 4 8 : e q u e se não t e v e r e a l i d a d e , foi isto d e v i d o
a u m a c i r c u m s t a n c i a da maior p o n d e r a ç ã o , q u e l e v o u o r e s p e c t i v o Ministro, Costa C a b r a l , a sobre e s t a r na
s u a c o n s t r u c ç ã o . A q u e l l a c i r c u m s t a n c i a foi a s e g u i n t e : é de s i m p l e s i n t u i ç ã o , q u e um c a m i n h o d e f e r r o p a r a
a f r o n t e i r a , que não entestasse com o u l r o , q u e nos posesse em coniinunicação com o resto da E u r o p a , seria
u m a e m p r e z a p e r d i d a . O governo h e s p a n h o l r e c u s a v a - s e á q u e l l a ligação, d e c l a r a n d o f o r m a l m e n t e , q u e seria
o a n i q u i l a m e n t o dos seus p o r t o s de Cadiz, e Vigo. D e b a l d e o g o v e r u o p r o c u r o u c o n v e n c e r os nossos v i s i -
n h o s do e r r o d a s u a a p r e c i a ç ã o ; a H e s p a n h a foi, e n t ã o , i n e x o r á v e l ; forçoso foi, p o r t a n t o , a d d i a r , e espe-
rar melhor ensejo.
As m a c h i n a ç õ e s da coligação c o n t i n u a r a m e m 1 8 4 6 , g a n h a n d o e n t ã o u m a u x i l i a r p o d e r o s í s s i m o . S a b e m
os q u e c o n h e c e m a h i s t o r i a c o n t e m p o r â n e a , q u e a R a i n h a de H e s p a n h a D. Izabel n não t i n h a , até ali,
tido filhos, e q u e , p o r c o n s e q u ê n c i a , a h e r d e i r a p r e s u m p t i v a d a c o r ô a era s u a i r m ã , a c t u a l D u q u e z a de
M o n t p e n s i c r . C o m p r e h e n d e - s e , q u e alto i n t e r e s s e t e r i a a F r a n ç a em fazer o c a s a m e n t o de u m d o s seus
P r í n c i p e s com a q u e l l a h e r d e i r a . Este enlace foi t r a t a d o s e c r e t a m e n t e e n t r e os dois g o v e r n o s p a r a o Duque
do Montpensier filho de L u i z F i l i p p o , e n t ã o Rei d o s f r a n c e z e s . C o m p r e h e n d e - s e t a m b é m o alto interesse da
I n g l a t e r r a , em e v i t a r a q u e l l e e n l a c e , de q u e t e v e c o n h e c i m e n t o já m u i t o t a r d e ; p r o c u r a n d o , a i n d a assim,
evOal-o p e l o s m e i o s d i p l o m á t i c o s , m a s sem r e s u l t a d o . O c a s a m e n t o realisou-se.
E r a p o r a q u e l l e t e m p o o p i n i ã o m u i t o g e n e r a l i s a d a , e a e l l a fez r e f e r e n c i a Sir Hamilton Seymour,
Ministro inglez em L i s b o a , em officio de 6 de Março d e 1 8 4 7 , p a r a Lord Palmerston, que o g o v e r n o inglez
d e s e j a v a a d q u i r i r p o d e r o s a influencia nos negocios p ú b l i c o s de P o r t u g a l , f o m e n t a n d o dissensões i n t e r n a s no
paiz d e m o d o a f a z e r jogo c o n t r a a H e s p a n h a , e a n n u l a r assim as pretençOes da F r a n ç a . Com este f u n -
d a m e n t o a t t r i b u i a - s e ao g o v e r n o inglez a p a t e r n i d a d e d a r e v o l u ç ã o d a M a n a da F o n t e p a r a a q u a l exci-
t a v a o p a r t i d o m i g u e l i s t a , f a z e n d o - l h e p r o m e s s a s t ã o f o r m a e s , q u e l e v a r a m este p a r t i d o a iniciar os seus
actos nela r e v o l u ç ã o c o n t r a os e n t e r r a m e n t o s nos c e i r i l e r i o s ao ar l i v r e . E f f e c t i v a m e n t e foi p o r a q u i , q u e
começou n o Minho, a liberalissima r e v o l u ç ã o . Dizia-se mais q u e os m a g n a t e s , a q u e acima me referi,
a p r o v e i t a n d o o e n s e j o , e s p o s a r a m o p r o n u n c i a m e n t o c o m o seu, estreitando mais a s u a a n t e r i o r coltgaçao
com os p a r t i d a r i o s de D. Miguel, e d a n d o t o d a a c o h c s ã o aos esforços d o s dois p a r t i d o s , com c o m m u n i -
d a d e d e vistas, e d e interesses. Os f a d o s p o s t e r i o r e s p a r e c e t e r e m c o n f i r m a d o aquelles r a c i o c í n i o s ; factos
a q u e me r e f e r i r e i n a descripção de a c o n t e c i m e n t o s , q u e com elles a p r e s e n t a m a ü i n i d a d e .
O a n n o de 1 8 4 6 foi calamitoso p a r a este p a i z ; os p r o n u n c i a m e n t o s no Minho c o m e ç a r a m c a p i t a n e a d o s
p o r c h e f e s , e p a d r e s m i g u e l i s t a s ; os coligados em s e s s ã o p e r m a n e n t e ; os m a g n a t e s d a politica a d v e r s a ao
governo em c o n c i l i á b u l o s com a g e n t e s de v a r i a p r o e e d e n c i a ; intriga e s e d u c ç a o por t o d o s os l a d o s ; final-
m e n t e t r i u m p h o u a r e v o l u ç ã o do Minho, c a p i t a n e a d a p e l a c e l e b r a d a M a n a da F o n t e e pelo p a d r e Casimiro,
e s e c u n d a d a pelos u l t r a - l i b e r a e s , q u e aqui não m e n c i o n a r e i , m a s figurarão mais t a r d e .
O n intst o a i n d a p o d i a í e a g i r . « v e n c e r , mas e n t e n d e u , e p a r e c e - m e q u e e n t e n d e u b e m , q u e d e v i a
ceder o T om p r e f e r e n c i a . " r e c o r r e r a t o d o s os meios d e resisteneia c o n t r a os elementos, ja e n t ã o
c o n h e c i d o s q i e a t e a v a m a r e v o l t a . Além d d s t o p r e v e n d o , que lhe s u c c e d e r i a n e c e s s a r i a m e n t e , como P r e -

. Para se conhecer o valor dos pronunciamentos contra as leis .citadas, f e r á bastante « f j ^ ! ^ ^


Hnvia pm Amura um arreeiro due pairava, pe a lei antiga, o imposto de reis l.SUU pelas i cavalgaduras uu
a
<eu tafico - p e l t nov aíe" ^ repartição U c o l è c L o em réis 360. Es'te homem foi dos primeiros a p r o n u u c a r - s e
c o n t r a ^ nova lei e ajudou a q u e i n w o Cartono e p ^ a Fazenda. § „
se tinha ^ ^ J ^ S Z t o contra Costa Cabral, fôra porque, sendo seu mimigo (lol.tico e r e c h e ~
cendó «ue s e a s leis referidas chegassem a sor saboreadas pelos povos, ornariam o ministério altamente popu-
ar era lórcoso azer a revolução antes da execução d elias, porque só assim seria derrubado.
662
FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO

side.no do Conselho, u m a alla n o t a b i l i d a d e politica e d i p l o m á t i c a , em c u j o s p r e c e d e n t e s se d e v i a c o n f i a r ,

n&0
S e i Í 0a M i a „ i i e r t M a i o , o, como se tinha p r e v i s t o , p r e s i d i d o pelo D u q u e de O m e l l a , q „ e
c h a m o u p a r a o c o a d j u v a r e m na espinhosa e n , p r e z a , h o m e n s c o n h e c i d o s pelos seus p r i n c . p . o s M m o
m u i t o r e s p e i t a d o s p e l a s s u a s q u a l i d a d e s , e p r e c e d e n t e s . Isto, p o r é m , não b a s t a v a : as o x i g e n e , a s dos c o l i g a d o s
iam m u i t o a l é m , forçoso fui satisfazèl-as. . .
A m a c h i n a a d m i n i s t r a t i v a d e s a r r a n j o u - s e pur c o m p l e t o ; tinha-se p e r d , d o t o d o o r e s p e i t o a a u c t o r u k , l e
c o n s t i t u í d a - g o v e r n a v a m J u n t a s parei:,es em v á r i o s pontos do paiz, q u e „ a o o b e d e ç a m ao poder c e n t r a l ,
mesmo ao q u e e r a já filho da r e v o l u ç ã o . Houve J u n t a s , q u e , p a r a se dissolverem, p u s e r a m o p r e ç o , q u e o
n o v o g o v e r n o lhes p a g o u em boa m o e d a e metal s o n a n t e .
O r g a n i s a r a m . s e g u e r r i l h a s nos s u b u r b i o s da capital, já depots de c o n s t i t u í d o o novo g o v e r n o c e r a m
r e f o r ç a d a s com gente q u e d'oqni sabia com a ideia de u l i i i s a r e m o preço da s u b m i s s ã o , q u e e f f e c t . v ã m e n t e
o g o v e r n o teve de lhes d a r . N'estas condições, j u s t i ç a seja feita, o m . m s l e r i o ..ao r e c u o u d i a n t e de c o n c e s -
são a l g u m a , com a idea de fazer e n t r a r a a d m i n i s t r a ç ã o p u b l i c a nes seus eixos ; t r a n s i g i n d o , p o r e m , com
tão d i s p a r a t a d a s exigencias, estabeleceu p r e c e d e n t e s , que n e c e s s a r i a m e n t e lhe d a n a m os p e o . e s r e s u l t a d o s .
A c c u m u l a r a m - s e em L i s b o a os chefes, a d h é r e n t e s , ou delegados, de q u a n t a s J u n t a s ou g u e r r i l h a s se
f o r m a r a m no paiz. C o m e ç a r a m exigencias de t o d a a espécie ; os p r e t e n d e n t e s e r a m aos c a r d u m e s ; p o r e m
como não p o d i a m ser todos attemiidos, começaram as a r r u a ç a s . O g o v e r n o , r e s p o n s á v e l p e l a m a n u t e n ç a o d a
o r d e m p u b l i c a , viu-se forçado, uma ou o u t r a v e z , a fazer ostentação de f o r ç a a r m a d a , mas c o m o t i n h a
s e m e a d o v e n t o só colhia tempestades. Todas as noites era o palácio do D u q u e de Palniella o p o n t o a o n d e
se dirigiam as' massas p o p u l a r e s r e c r u t a d a s no b a i r r o d'Alfaina, e o u t r o s c e n t r o s de g.-nte «,c t r a b a l h o , e
p r o l e t á r i o s ; faziam as exigências mais demagógicas ; o D u q u e transigia, no que era possível, de q u e r e s u l -
tou a u s m e n t a r e m de ília para dia as exigencias. _
O G e n e r a l Conde d a s Antas, já então C o m m a n d a n t e da 1.» Divisão Militar, leve a p r e tenção d e conse-
guir o a p a z i g u a m e n t o , foliando, no Rocio, ás massas p o p u l a r e s ; m a s q u a n d o m e n o s e s p e r a v a , r e c e b e u u m a
p e d r a d a n a s costas, q u e quasi o deitou .lo ,-avalio abaixo ; como lhe p a r e c e u já demais, m a n d o u c a r r e g a r
um e s q u a d r ã o d a G u a r d a Municipal, q u e dispersou os p a t r i o t a s .
Custa a crer o seguinte facto, mas posso r e f e r i l - o cornu v e r d a d e i r o , p o r q u e foi p r e s e n c e a d o por mim.
O regimento de i n f a n t e r i a n.° 16, que em Maio t i n h a m a r c h a d o para o N i n h o em o b e d i e n e i a ás o r d e n s do
g o v e r n o , p a r a c o m b a t e r os tumultos p o p u l a r e s , e p r o n u n c i a m e n t o s do P a d r e Casimiro, c u m p r i u ali o s e u
d e v e r ; n u n c a se d e i x o u seduzir, apesar das t e n t a t i v a s e m p r e g a d a s pelos coligados. C o n s u m a d a a r e v o l u ç ã o
r e c e b e u o r d e m do n o v o governo p a r a regres>ar ao seu q u a r t e l em Lisboa ; n a occasião, p o r é m , em que o
b a t a l h ã o , ou ala direita, tinha d e s e m b a r c a d o no Arsenal da .Marinha, foi ali recebel-o o General C o n d e
das Antas, o r d e n a n d o n'essa occas.So, que u respectivo c o m m a n d a n t e , o b r a v o Tenente-Coroiiei José Maria
T a b o r d a , ficasse a b o r d o . Esta ordem teve depuis a d e v i d a e x p l i c a ç ã o no scjiuinlc facto : os c o r i f e u s d a
r e v o l u ç ã o , e n t r e elles, com magna o digo, um Official do e v r e i t » p a r t i d á r i o d ' e l i a , exigiram do C o n d e , q u e
consentisse u m a manifestação p o p u l a r contra » q u e l l e regimento. Eu soube n'essa oceasião, q u e se p r o j e c t a v a
a p e d r e j a l - o ; avisei d ' i s i o o p r o p r i o General Conde das A n t a s , e o G o v e r n a d o r Civil, q u e então era o Vis-
conde d e Benagazil, q u e também assistia ao d e s e m b a r q u e , u q u a i , q u e r e n d o e v i t a r a q u e l l a v e r g o n h a p a r a o
g o v e r n o , q u e ílie tinha confiado a segurança p u b l i c a , e o r e s p e i t o á a u c l o r i d a d c , p r o c u r o u c o m b i n a r coin
o General o meio de evitar aquelle alteiitado ; <i Cmi V. puréin, a p e s a r d a s suas draguuas, r e s p o n d e u de
m e d o a deixar c o n s u m a r o escandalo. O b a t a l h ã o s a h i o do Arsenal com o General na f r e n t e (vestido á p a i -
zana) ; e foi a p e d r e j a d o ! ! ! 1
Parece-me 1er dito o sufficirnle p a r a fazer-se uma idea du estado das c o u s a s ; mas u mais g r a v e não
tinha a i n d a a p p a r e e i d o á luz do dia.
Os miguelistas seguindo o seu p l a n o estratégico, excitavam os demagogos ás exigencias mais d i s p a r a t a -
das, e m q u a n t o s e c r e t a m e n t e p r e p a r a v a m as cousas para o seu e x c l u s i v o triuinplio. Os o b s e c a d o s l i b e r a e s ,
seus coligados, m i r a v a m só ao seu jioiilo, e não c o n h e c i a m os t r a b a l h o s secretos dos seus aliados. C o m e -
çaram a a p p a r e c e r g u e r r i l h a s p r o n u n c i a d a m e n t e , e sem r e b u ç o , a favor de D. Miguel, no Minho ; era a Maria
da Fonte com as suas -verdadeiras côres — laço azul e encarnado. O governo receio,, o d e s e n v o l v i m e n t o d ' e l l a s ;
r e u n i u ali forças, que confiou ao c o m m a n d o do Conde das Antas.
O s y n h e d r i o miguelista não se encommoilou com isto, c o n t i n u o u os t r a b a l h o s de o r g a n i s a ç ã o . T i n h a o.s
antigos b a t a l h õ e s de realistas, e milícias, a r r o l a d a s , com f a r d a m e n t o , c o r r e a m e e a r m a m e u l v a r r e c a d a d o s ,
e s p e r a n d o só a o p p o r t u u i d a d e p a r a aparecerem em c a m p o .
O Marquez de T h o m a r t i n h a emigrado. O Ministério P a l n i e l l a c o m e t l o u a illegalidade de o d e m i t t i r d o
cargo de Conselheiro d ' E s t a d o , cargo vitalício, g a r a n t i d o pela C a r t a C o n s t i t u c i o n a l . O p a r t i d o c a r t i s t a , o
mais n u m e r o s o , e qualificado do paiz, concentrou-se, e conliou ao t e m p o , e aos erros dos a d v e r s á r i o s o
regresso aos princípios d ' o r d e m . •
O Ministério da r e v o l u ç ã o e f e c t i v a m e n t e d e s n o r t e o u ; não podia já com a c a r g a ; era-lhe imjiossivel
g o v e r n a r d o m i n a d o , c o m o estava, p e l o s dyscolos d a coligação. Assim seguia p o r viellas tortuosas, sem p r e -

1
Veja-se: Nota dos Ministros das Ires potencias, Inglaterra, Franca, e Hespaiilia a J. L.'- Ilayard, Ministro dos
Negocios Estrangeiros, de 14 de Julho de 1817 : e resposta (Peste, de 13 do mesmo inez e anno.
667
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL

v e r o dia de a m a n h ã , C o m e ç o u divergencia no seio do gabinete, c u j o p a r t e a v a n ç a d a f o r ç o u o chefe a p r o -


m u l g a r , em d i c t a d u r a , u m D e c r e t o , m a n d a n d o fazer as eleições p o r f ô r m a c o n t r a r i a ás disposições da lei
fundamental.
Chegou por esse t e m p o a Lisboa o Marechal Marquez d e S a l d a n h a , q u e h a v i a annos estava como Minis-
tro d e P o r t u g a l em Vienna d ' A u s t r i a , O que e n t ã o se passou com este n o t á v e l p e r s o n a g e m está d e s c r i p t o
em u m o p u s c u l o p u b l i c a d o em Agosto de 1 8 1 7 , o a l t r i b u i d o , com todo o f u n d a m e n t o , ao mesmo M a r e c h a l .
Ali so e n c o n t r a m n a r r a d o s os p r e l i m i n a r e s , e as circumstancias da maior g r a v i d a d e , q u e t o r n a r a m a b s o l u t a -
m e n t e necessaria a m u d a n ç a de ministério em 0 de O u t u b r o de 1 8 4 6 ; p r o m o v i d a exclusivamente pelo D u q u e
de P a l m e l l a , q u e , n ã o se a c h a n d o com forças p a r a evitar as c a l a m i d a d e s , q u e a m e a ç a v a m o paiz, e v e n d o
as c o n s e q u ê n c i a s do estado de a n a r c h i a , que p r e d o m i n a v a , receiou, com todo o f u n d a m e n t o , o t r i u m p h o
do p a r t i d o miguelista, q u e , como se p ô d e vêr n o citado opuseulo — curtíssima exposição de alguns factos,
— e s l a v a o r g a n i s a d o em todo o reino. Estas circumstancias da maior p o n d e r a ç ã o e n c o n t r a m - s e o f i c i a l m e n t e
c o n f i r m a d a s lia n o t a d i p l o m a t i c a dirigida pelo Marquez de S a l d a n h a , j á e n t ã o Ministro dos Negocios E s t r a n -
geiros, a Lord Howard de Walden Ministro de Inglaterra em Lisboa, em d a t a d e 7 de O u t u b r o ; e n o offi-
cio (Teste d i p l o m a t a ao Visconde de. Palmerston em 8 do referido m e z , a c o m p a n h a d o do p r o g r a m m a , q u e
a c h a m a d a associação eleitoral s e t e m b r i s t a devia m a n t e r n a s f u t u r a s c o r t e s ; d o c u m e n t o este d a mais des-
b r a g a d a d e m o c r a c i a , o d e um alto valor h i s t o r i c o - c o n t e m p o r a n e o .
Os offleios de Lord Howard p a r a o seu g o v e r n o r e v e l a v a m , a i n d a assim, a protecção moral, q u e p r o -
c u r a v a d a r aos p a r t i d a r i o s d a Maria da F o n t e ; p r o t e c ç ã o c o n t i n u a d a com mais afinco pelo seu secretario de
legação Southern, q u a n d o ficou por muitos mezes e n c a r r e g a d o de negocios, por p a r t e da I n g l a t e r r a ;
p r o c e d i m e n t o tão i r r e g u l a r nas relações i n t e r n a c i o n a e s , q u a n t o p o u c o digno pelas causas de interesse p a r -
t i c u l a r , e i n d i v i d u a l , q u e l h e a t r i b u l a m , e f o r a m r e f e r i d a s pelo Marquez de T h o m a r na C a m a r a dos P a r e s
em sessão de 31 de J a n e i r o de 1 8 4 8 .
Não c a b e aqui d e s c r e v e r todos os a c o n t e c i m e n t o s occorridos depois da m u d a n ç a o p e r a d a em 6 de
O u t u b r o de 1 8 4 6 ; f o r a m tantos e tão e x t r a o r d i n á r i o s , q u e e n c h e r i a m um grosso v o l u m e . O p p o r t u n a m e n t e
a l g u é m mais a u c l o r i s a d o , e d i s p o n d o dos i n d i s p e n s á v e i s elementos, o f a r á .
E s c u s a d o s e r á d i z e r , q u e o p a r t i d o c a r t i s t a , ou c o n s e r v a d o r , c o m p o s t o da p a r t e sã e illustrada do p o v o
p o r t u g u e z , c u m p r i o d i g n a m e n t e o seu d e v e r , p o n d o á disposição do g o v e r n o legitimo d a R a i n h a as s u a s
pessoas e b e n s , alistando-se nos corpos de v o l u n t á r i o s , n ã o só em L i s b o a , mas nos v á r i o s districtos do
r e i n o , logo q u e se v i a m d e s a f r o n t a d o s das forças c h a m a d a s p o p u l a r e s , q u e o u t r a cousa não e r a m , q u e
a v e n t u r e i r o s de t o d a s as p r o c e d ê n c i a s , mais o u m e n o s sicários, ou só a p a i x o n a d o s rniopes, que s u p p l a n t a m
s e m p r e as classes i l l u s t r a d a s , que. n u n c a se e x p õ e m , nem se d e i x a m ver em taes crises. Confirmam esta
a s s e r ç ã o os officios, do Marechal S a l d a n h a a El-Rei D. F e r n a n d o d a t a d o do seu q u a r t e l General na q u i n t a
da F o n t e B o a de 1 3 de N o v e m b r o do 1 8 4 6 , de Mr. Southern p a r a Lord Palmerston de 10 de Janeiro de
1 8 4 7 , e do Coronel Wylde p a r a o mesmo L o r d de 15 do referido mez e a n n o .
O Marquez d e T h o m a r , e n t ã o Conde, e s t a v a a u s e n t e do paiz desde M a i o ; o governo da R a i n h a julgou
da m a i o r c o n v e n i ê n c i a norneal-o Ministro P l e n i p o t e n c i á r i o em Madrid. Os serviços por elle ali prestados ao
g o v e r n o legitimo f o r a m tantos, e tão i m p o r t a n t e s , que só um h o m e m da s u a e s t a t u r a politica p o d e r i a pres-
tar c só q u e m c o n h e c e r as d i f i c u l d a d e s a v e n c e r , p o d e r á a v a l i a r . L i m i t a r - m e - h e i a dizer, q u e levou de
v e n c i d a todas a s c a b a l a s do famoso — Palmerston — , e do seu n ã o m e n o s famoso delegado — Bulwer; —
a n n u l a n d o - l h e s t o d a s as intrigas, p u l v e r i s a n d o - l h e s t o d o s os arteiros s u p h i s m a s , e, f o r ç a n d o aquelle a f a z e r ,
o q u e n ã o d e s e j a v a , n e m q u e r i a , isto é, a c o m b i n a r com a F r a n ç a e com a H e s p a n h a o emprego da f o r ç a
p a r a ser a n i q u i l a d a a J u n t a do P o r t o , q u e , s e g u n d o se disse e n t ã o , fôra o b r a s u a . 0 p r o t o c o l o d e 21 de
Maio de 1 8 4 7 a s s i g n a d o em L o n d r e s , c o m p a r a d o com os d e s p a c h o s do m e s m o - Palmerston - p a r a o seu
delegado em L i s b o a , e n t r e os q u a e s citarei o de 2 6 de N o v e m b r o de 1 8 4 6 , e a . n d a o d e s p a c h o de J. L.
B a v a r d p a r a o Visconde de Moncorvo de 17 d e J u n h o de 1 8 4 7 , são d'isto a p r o v a .
Conseguido o - d e s i d e r a t u m - , dissolvida a J u n t a do P o r t o , e d i s p e r s a d a s os forças r e v o l u c i o n a r i a s ,
e n t r o u o governo legitimo no estado n o r m a l da a d m i n i s t r a ç ã o p u b l i c a , e d e t e r m i n o u q u e se procedesse a
eleição geral p a r a D e p u t a d o s em c o n f o r m i d a d e com as disposições d a C a r t a Constitucional
' O m i n i s t é r i o , — c h a m a d o do protocolo, - p r e t e n d e u , i n f l u e n c i a d o , segundo então se disse, pelo r e p r e -
s e n t a n t e i n g l ê s , e a i n d a mais pelas arteirices de um sagaz e sceptico estadista p o r t u g u e z , c o m b a t e r n a u r n a ,
p o r meios mais ou m e n o s directos, a influencia do então Conae de T h o m a r ; p a r a isto organ.sou u m cen-
t r o eleitoral d e n o m i n a d o do - Arco do B a n d e i r a c o n v i d a n d o p a r a n'elle co a b o r a r e m *
d a d e s i m p o r t a n t e s , e n t r e elles o p r o p r i o Marechal D u q u e de S a l d a n h a , que t i n h a sido Chefe do
c 6 de O u t u b r o / v e n c e d o r em T o r r e s Vedras, e a l v o dos maiores aleives d a J u n t a r e v o l u c i o n a r i a do Po o
d a n d o - l h e p o r c o m p a n h e i r o s , e n t r e outros, alguns p a r t i d á r i o s ou sequases da mesma J u n t a , isto com o
m a n i f e s t o fim de t r a z e r á C a m a r a u m a p o r ç ã o d e j u n t e i r o s , o u t r a de indifferentes ou p a u p a r a toda a o b r a , com
t a n t o q u e deixassem em m i m o r i a o p a r t i d o c a r t i s t a . nnr,;n, diri-
Q i a n t o p ô d e a cegueira p a r l i d a r i a I o sagaz, e sceptico estadista era q u e m p o r detrás da_ cort na d n
gia o ministério, ao qual a c o n s e l h o u um passo tão a u d a z , q u a n t o i m p r u d e n t e , q u e levou i do M, ro
p r o c u r a r o C o n d e d e T h o m a r , e p e d i r - l h e , i n v o c a n d o sem auctorisaçao o om la Sob a na q e se
a u s e n t a s s e t e m p o r a r i a m e n t e do p a i z ; p r e t e n d e n d o assim a n n u l a r a s u a p o d e r o s a influencia nas eleições a
J u e i . p U Z - s e . É fácil de i m a g i n a r q u a l seria a r e s p o s t a do Conde, q u e em seguida verificou a falsi-
dad
% d V r t i ° d o a e c a ° r t i s t a f o r m o u t a m b é m o seu c e n t r o e l e i t o r a l em o p p o s i ç ã o ao do governe, cujo p r o g r a m a
fez p u b l i c a r no Diário de 6 de Setembro de 1 8 4 7 . C o n v i d o u os seus amigos a u m a r e u n i ã o p u b l i c a , q u e ,
FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO
1164
,PV P losar em «ma casa n a r u a do T h e s o u r o V e l h o ; a c o n c o r r ê n c i a foi tal, q u e n ã o c a b e n d o n a s sallas
u m a
teve logar em f e n c o n t r a n d o - s e ali t o d a s as classes d a sociedade, s o b r e s a h i n d o as m a i s
fmDortantes E s t a i m p o n e n t e Ü ç ã o d e s n o r t e o u o g o v e r n o , e l e v o u o p r o p r i o Marechal D u q u e de S a i -
toh " u e a r t e i r a m e n t e t i n h a sido l e v a d o p a r a o - Arco do B a n d e i r a - a p u b l i c a r p e l a i m p r e n s a a
e l i n t e c a t h e g o r i c a d e c l a r a ç ã o : - ? « M lhe coubesse a escolha dos Deputados, preferiria uma Camara esco-
Mda uma um pelo Sr. Conde de Thomar, a que viesse um só pela influença de Jose Passos
O homem q u e sérvio de p r e t e x t o á r e v o l u ç ã o m i g u e l i s t a d a Maria da F o n t e e do P a d r e C a s u n . r o ,
nue n a eleição de 1 8 4 7 e r a g u e r r e a d o p e l o g o v e r n o a u x i l i a d o pelas sagazes a r t e , r , c e s do r e p r e s e n t a n t e
officio'» dos interesses i n g l e s e s ; e a q u e m se fez t o d a a g u e r r a , de c o m b i n a ç ã o com os v e n c i d o s j u n t e i r o s
esse h o m e m v e n c e u a eleição em t o d o s os collegios e l e i t o r a e s , em q u a n t o o g o v e r n o ,,ao e o n s e g u i o u m só

DePU
E s t a s i g n i f i c a t i v a v i c t o r i a do p a r t i d o c a r t i s t a , em taes condições, c o n t r a s t o u n o t a v e l m e n t e com a a p r e -
c o a d a riacionalissima r e v o l u ç ã o do Minho, tão p r e c o n i s a d a pelos c o l i g a d o s d ' a q u i , e n ã o m e n o s p e l a d i p l o -
m a c i a ingleza, c o m o se v ê no livro a z u l ; e t e v e c o m o c o n s e q u ê n c i a a s u b s t i t u i ç ã o do m t n i s l e n o d o - p r o -
t o c o l o - p o r o u t r o p r e s i d i d o pelo D u q u e d e S a l d a n h a , com h o m e n s a m i g o s políticos do C o n d e de D i o m a r ;
o q u a l p r e s t o u ao n o v o g a b i n e t e lodo o a p o i o , q u e a sua i n f l u e n c i a , ião e v i d e n t e m e n t e d e m o n s , r a d a na
u l t i m a eleição, e a sua alta c a p a c i d a d e g o v e r n a t i v a , t o r n a v a m m u i t o valioso p a r a a c o n s o l i d a ç ã o dos p r i n -
c i p e s d ' o r d e m tão a b a l a d o s pela u l t i m a r e v o l u ç ã o .
Este m i n i s t é r i o m a n t e v e - s e com v a r i a f o r t u n a n o s e m b a t e s da p o l i t i c a , que p o r e f f e i t o da a n t i g a coli-
gação, e d e n o v o s a g r u p a m e n t o s de o u t r a p r o c e d e n c i a , lhe c r i a v a m dillicuhlades a c o m p a n h a d a s s e m p r e de

i n t r i g a s de ^ s p H l a d o s . ^ ^ ^ Saldanha, i n d i g n a d o pela I n g r a t i d ã o d e uns, e pela falta de patriotismo


de o u t r o s , d e u a demissão do Ministério em J u n h o de 1 8 4 9 A R a i n h a , s u r p r e e n d i d a com tal a c o n t e c i m e n t o ,
r e c u s o u a ' c c e i t a r - l h ' a ; o Marechal insistio a t é lhe ser acceite. . .
A S o b e r a n a , d e s e j a n d o s e m p r e seguir o c o n s e l h o d ' e s t e v e l h o s o l d a d o , a q u e m o paiz t a n t o d e v i a , p r i n -
c i p a l m e n t e n a u l t i m a e r e c e n t e c a m p a n h a , p e r g u n t o u - l h e , q u e m d e v i a ser e n c a r r e g a d o d a orgamsaç.ao do
n o v o g a b i n e t e . A r e s p o s t a foi r a p i d a , e t e r m i n a n t e , nos seguintes t e r m o s : o ú n i c o h o m e m p a r a a s i t u a ç ã o
é o C o n d e de T h o m a r . . . .
C h a m a d o a o P a c o este estadista foi c o n v i d a d o a o r g a n i s a r n o v o m i n i s t é r i o . Com q u a n t o o m u i t o r e s -
p e i t o e v e n e r a ç ã o péla S o b e r a n a lhe imposessem o b e d i e n c i a , fez respeitosíssimas p o n d e r a ç õ e s p a r a ser dis-
p e n s a d o d e t ã o h o n r o s a m i s s ã o ; a insistência, p o r é m , da R a i n h a , e do p r o p r i o M a r e c h a l S a l d a n h a , coagi-
r a m - o a o b e d e c e r . Acceite o encargo d e s e m p e n h o u - s e d ' e l l e c a b a l m e n t e . P r o c u r o u em v á r i o s c a m p o s p o l í t i c o s
os c o m p a n h e i r o s n a e s p i n h o s a missão.
Os p r i m e i r o s actos do ministério de 1 8 de J u n h o de 1 8 4 9 r e v e l a r a m a m a i o r t o l e r a n c i a . F o r a m read-
m i t t i d o s 110 e x e r c i t o v á r i o s Officiaes, q u e , l e v a d o s pela p a i x ã o politica, t i n h a m p e d i d o a d e m i s s ã o dos pos-
tos em 1 8 4 6 e 1 8 4 7 .
A s i t u a ç ã o do t h e s o u r o p u b l i c o era d e s a n i m a d o r a ; foi este o p r i n c i p a l r a m o de a d m i n i s t r a ç a o , a que
o novo g a b i n e t e d e d i c o u todos os seus c u i d a d o s e d e s v e l o s . Com este i n t u i t o o Conde de T h o m a r t i n h a
escolhido p a r a coilegas : na F a z e n d a , o C o n s e l h e i r o A n t o n i o José d ' A v i l a , q u e a i n d a na v e s p e r a era seu
p e r t i n a z a d v e r s á r i o p o l i t i c o ; a m b o s p r o c e d e r a m d i g n a m e n t e , o Conde p o n d o de p a r l e a g g r a v e s r e c e n t e s , e
Avila e s q u e c e n d o os seus despeitos. C o n v i d o u mais p a r a o u t r a s p a s t a s h o m e n s c o m p e t e n t e s em f i n a n ç a s ,
p a r a q u e em c o n s e l h o podesse ser c o n v e n i e n t e m e n t e t r a t a d o este i m p o r t a n t e , e s o b r e to.los u r g e n t e a s s u m p t o ;
n ' e s t a s c o n d i ç õ e s e n t r a r a m : o C o n d e do T o j a l p a r a os Negocio» E s t r a n g e i r o s ; Visconde de CaslelbVs p a r a a
M a r i n h a e U l t r a m a r ; Felix P e r e i r a de Magalhães p a r a os Ecclesiasticos e J u s t i ç a ; o c c u p a m l o o cargo de
Ministro da G u e r r a 0 G e n e r a l A d r i a n n o Mauricio G u i l h e r m e F e r i v r i , q u e , com q u a n t o tivesse e s t a d o filiado
n o p a r t i d o s e t e m b r i s t a , a c h o u tão r a s o a v e l e c o r r e c t o o p r o g r a m m a do P r e s i d e n t e , e tão alTastados das pai-
x õ e s p o l i t i c a s os seus i n t u i t o s , q u e não só a c e e i t o u , m a s foi de u m a i n e x c e J i v e l l e a l d a l e , p a r a com o cbele
d o Ministério. A c o l i g a ç ã o , a i n d a assim, c o n t i n u a v a em a c t i v i d a d e os seus t r a b a l h o s , e os e m u l o s do C o n d e
d e T h o m a r n ã o p e r d i a m occasiâo d e d e t u r p a r os mais r e g u l a r e s actos do g o v e r n o , i n t r i g a n d o s e m p r e .
O Marechal D u q u e de S a l d a n h a foi, c o m o fica dito, q u e m i n d i c o u á R a i n h a o e n t ã o C o n d e de T h o m a r ,
p a r a lhe s u c c e d e r n a p r e s i d e n c i a do novo gabinete, insistindo, q u e e r a o ú n i c o h o m e m , em q u e m se d a v a m
a s q u a l i d a d e s neeessarias p a r a a s i t u a ç ã o , e de q u e m t i n h a r e c e b i d o a mais leal c o a d j u v a ç ã o , il D u q u e ,
p o r é m , d o t a d o de q u a l i d a d e s m u i t o e l e v a d a s , e de u m a b o a fé e x t r e m a , era por isto mesmo s u s c e p t í v e l de
se deixar d o m i n a r p e l a s ideas de o u t r o s , que muito a b u s a r a m da s u a i n g e n u i d a d e .
Os e m u l o s d o c h e f e d a s i t u a ç ã o , os coligados, e mais a l g u é m c u j a sagacidade p a s s a v a em p r o v é r b i o ,
p r o c u r a r a m e x p l o r a r a q u e l l a s f a c i l i d a d e s do Marechal, a sua i m p o r t â n c i a politica, e sobre t u d o o seu pres-
tigio m i l i t a r . E s t a b e l e c i d o p r é v i o p l a n o , c o m e ç o u a i n t r i g a a p r o d u z i r os seus elT.'ilos nos adherent.es do
D u q u e , a p r o v e i t a n d o a e x o n e r a ç ã o d a d a ao G o v e r n a d o r Civil de u m a das ilhas d o s A ç o r e s , e x o n e r a ç ã o indi-
c a d a , e a c o n s e l h a d a , pelo p r o p r i o M a r e c h a l .
A s u s p e i t a h á b i l e a r t e i r a m e n t e suscitada no a n i m o fácil do D u q u e ; a c a l h e g o r i a d o s s u s c i t a d o r e s , e
o c o n c e i t o , e m q u e elle os t i n h a , p r o d u z i r a m os p r i m e i r o s efTeilos ; p r o d u z i d o s elles eslava a b e r t o o cami-
n h o , e o r e s u l t a d o quasi s e g u r o .
Seguio-se u m p e r í o d o de c o n s p i r a ç ã o a b e r t a c o n t r a o g o v e r n o , em que f o r a m s a g a z m e n t e e x p l o r a d a s
c i r c u m s t a n c i a s i n d i v i d u a e s p a r a o a b u s o de c o n f i a n ç a ; e occasionaes pela p o s t e r g a ç ã o de todos os p r i n c í -
p i o s d ' o r d e m , e d e o b e d i e n c i a , r e g u l a m e n t a r e s . E r a e n t ã o r e f e r i d o , com certo r e c a t o , um facto, r e l a t i v o a
u m a p r e t e n ç ã o em m a t e r i a de o b r a s p u b l i c a s , que o r e s p e c t i v o Ministro, Conde de T h o m a r , i n d e f e r i o , pur
669
TliO E GRANDES DE PORTUGAL

não convir ao Estado nas condições propostas. Parece, pelos factos subsequentes, que o pretendente, des-
p e i t a d o pelo indeferimento, começou desde logo os seus trabalhos de seducção no elemento, que pela sua
n a t u r e z a devia ser a maior garantia da ordem, o obediencia aos poderes legalmente constituídos ; e que
n'isto h o u v e abuso de confiança tanto mais condemnavel, quanto é de crer, quo o personagem, de cujo
nome e prestigio se abusou, ignorava seguramente, que tal procedimento prendia com uma negociata muito
semelhante á referida pelo Condo do Thomar no j á citado discurso pronunciado n a Camara dos Pares na
sessão de 31 de Janeiro de 1848, com referencia a um agente officiai estrangeiro.
A historia virá mais tarde esclarecer este ponto, e então, quando poderem já fazer-se referencias mais
directas, sorá dado o devido valor aos acontecimentos, que se seguiram, que tcem produzido a descrença
geral, e que hâo-de fatalmente ter as suas desastrosas consequências.
Lamentei, e lamento liojo com mais razão, que o desvairamento de homens, que q u a t r o annos antes
eram um por todos, e todos por um, désse resultados tão prejudiciaes para os costumes do paiz, como os
que n a actualidade presenceamos, e que ninguém pode prever aonde chegarão.
O Conde de Thomar deixou o poder em Abril de 1831 ; foi para o estrangeiro, onde se conservou até
que, aberto o p a r l a m e n t o , veio tomar assento na Camara dos Pares, e ali defrontar com os sous d e t r a c t o -
res, de vizeira levantada, tomando toda a responsabilidade dos seus actos como governo.
Os homens d a situação, e a turbamulta dos seus apaniguados, temendo o alhleta, com quem tinham de
medir-se em campo aberto, recorreram ao indecoroso meio da calumnia, para lhe deminuireni o prestigio ;
não recuaram diante das maiores torpezas, auxiliados pelos folicularios da época. Ignoravam, porém, que o
tempo é o primeiro elemento para justa apreciação dos homens e das cousas; e tanto ignoravam, quo pas-
sados annos, f o r a m alguns d'elles os primeiros a fazerem justiça ao homem, que tanto tinham calumniado ;
procurando-o, e desculpando-se, quanto possível, com a phrase — era i/uerra politica.
O próprio Marechal Duque de Saldanha chefe da revolta de 1851, que, durante aquelle movimento
revolucionário, tinha assignado papeis, que lhe eram apresentados, em que as alürmalivas mais pungentes
brigavam com o caracter cavalheiroso do signatario, penitenciou-se mais tarde, e tanto, que elle proprio,
em 1870, q u a n d o chefe do Ministério, procurou o Condo do T h o m a r cm sua casa, convidando-o coin a
maior instancia, p a r a aoceitar o cargo de Ministro Plenipotenciário Junto á Santa Sé ; e como complemento
lavrou, e referendou, a respectiva Carla Regia com os f u n d a m e n t o s — n a s elevadas qualidades, patriotismo,
e altos serviços prestados ao paiz por elle Conde ; — lavrando assim um protesto contra as diatribes, que
em 1 8 o l tinha assignado — sem lèr I
Dm Par do Reino, seu adversario intransigente por muitos annos n'aquella Camara, a ponto de que,
sendo titular de antiga estirpe, levado pela paixão, figurava a sua democracia de occasião com a hyper-
bolica expressão, — que tinha a maior honra em apertar a mão caloza do operário, — lambem se lhe diri-
gio em 1835, instando p a r a que se prestasse a entrar novamente na governação do Estado, p a r a 1er mão
nos desvarios, quo levavam o paiz á ruina.
Um jornalista r e p u t a d o como publicista abalisado, não só o procurava frequentes vezes em casa, jactan-
d o - » de ser mais conservador, do que elle proprio Thomar, mas também, sendo Ministro do Reino, pro-
põe a El-Rei eleval-o a M a r q u e z ; e não satisfeito ainda com isto, estando para fazer viagem p a r a uso de
aguas, d e m o r o u a partida p a r a referendar o Decreto, em quo era elevado ao marquezado pelos — seus
importantes serviços ao paiz, pelos seus altos merecimentos, e provado patriotismo.
Um cavalheiro confidente politico do velho Duque de Palmella, o que com elle partilhara na g u e r r a ao
Conde de T h o m a r , e aos governos de que fizera parte, vendo e palpando a decadência moral, em que
vamos, p r o c u r o u - o , fazendo a seguinte confissão : — fui seu adversario politico intransigente, e por muito
t e m p o ; errei, fiz mal, f u i extremamente i n j u s t o ; reconheço agora a necessidade dos seus s e r v i ç o s ; peço-lhe
com tanta instancia, quanto acalorada foi a guerra que cm tempos lhe fiz, que entre na politica, e tome
conta da administração publica, para ter mão na de^adencia, que nos leva á ruína.
P o d e r i a citar ainda muitos outros testemunhos tão insuspeitos como os referidos, mas estas recordações
Vão já muito longas p a r a os seus justos limites.
Como epilogo direi : o Marquez do Thomar foi o estadista mais violenta, e mais injustamente agredido,
de que ha Noticia ; n'isto está provada a sua alta capacidade como homem do governo. Sc fôra uma tri-
vialidade, teria passado incólume, como tantos outros. .
Procurou-se aniquilar um homem prestantissimo com o único fim de satisfazer a propria vaidade.
Sacrificaram-se princípios arreigados desde o berço, contrapondo calhegurias pessoaes na direcção de prin-
cípios dissolventes, e dostribuio-sc dinheiro a mãos largas para fazer revoluções, em que depois se não
ponde ter mão, sacrificando inconscientemente, quero crer, a um desvairado despeito individual, a legitimi-
dade da Rainha a Senhora D. Maria n, o a liberdade conquistada por actos da maior dedicaçao desde a
Villa da Praia em 1829, até aos campos da Asseiceira em 1834.
Isto não é um devaneio ; está exuberantemente provado nos documentos officiaes publicados peto
governo inglez no -livro azul - apresentado ao parlamento em 1847, entre os quaes citarei os seguintes:
Officio, já citado, do Marechal Duque de Saldanha, a El-Rei D. Fernando, então Commandante em
Chefe do exercito, na data de 13 de Novembro de 1846.
Proclamação do General Povoas, partidário de D. Miguel, de 17 de Janeiro de 1847
Proclamação de Bernardino Coelho Soares de Moura, General vencido em Évora Monto, de 5 de Feve-

relr
° O m c i o 8 Í ( L ' Lord Palmerston e Mr. Bulwer, Ministro inglez em Madrid, de 16 de Março de: 1847
Officio de Sir Hamilton Seymour, Ministro inglez em Lisboa, a Lord Palmerston, de 1 9 de Março de 1 8 * 7 .
666 FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO

Offlcio de D. Manuel de P o r t u g a l e Castro, Ministro d o s N e g o c i e s E s t r a n g e i r o s , a o B a r ã o d a T o r r e de

dc 1847
- s œ r ^ e ï ^ '

COrV
°,'ornaL" Í Ü Ü S ( S ' e l i s t a ) , d e 1 de D e z e m b r o de 1 8 8 2 , etc.
P o d e r i a a i n d a fazer mais Lções! m a s a h i s t o r i a , q u e mais t a r d e s e r á c o m p e t e n t e m e n t e c s c n p t a , d i r a ,

e f a r á r e f e r e n c i a a o m u i t o , que a q u i f a l t a .
D e z e m b r o de 1 8 8 9 . " •
F I X J K C O S

1 « O 2 0 Conde d e T h o m a r , de q u e m a d i a n t e d a r e m o s n o t i c i a .
2 " J o i o R E A D - N a s c . a 4 de S e t e m b r o d e 1 8 3 6 ; B a c h a r e l em Le,s p e l a U n i v e r s i d a d e de
C o i m b r a ; G o v e r n a d o r Civil do d i s t n e t o de P o r t a l e g r e , e de outros.
3.» FERNANDO AUGUSTO. — Officiai d ' A r m a d a .
0
4 D. LOIZA MARIA.

S.0 FRANCISCO D'ASSIS. — Officiai de C a v a l l a r i a do exercito.

SEUS PAES E AVOS

Antonio Bernardo da Silva Cabral. (Y. a pag. 526 do vol. d'esta obra).
CREAÇÀO DOS TÍTULOS

MARQUEZ — Decreto de 1 1 d e J u l h o de 1878.


CONDE — Decreto d e 8 de S e t e m b r o de 184S.

B r a z ã o « l ' A r m a s . — V. pag. 325 do 1." vol. em titulo de Conde de Cabral.

THOMAR (CONDE DE). —Antonio Bernardo da Costa Cabral, 2.° Conde de Thomar.
Nasc. a 23 de Maio de 1835; Fidalgo da Casa Real; Commendador das Ordens da Con-
ceição e de S. Gregorio Magno, de Roma; Bacharel formado em Philosophia; Enviado
extraordinário e Ministro Plenipotenciário junto da côrte de Bruxellas, etc.

/
/

/
Tlio
E GRANDES DE PORTUGAL 667

Casou a 3 d'Outubro de 1866 cora D. Sophia Adelaide Dias de Sousa, que nasc. a
16 d'Oulubro de 1841, filha de Bartholomeu dos Martyres Dias de Sousa, Bacharel formado
em Cânones; Fidalgo da Casa Real; do Conselho de Sua Mageslade; Commendador das
Ordens da Conceição, e de S. Thiago da Espada; Gran-Cruz da de S. Gregorio Magno,
de Roma; Commendador da de Carlos IH, de llespanha, etc., e de sua mulher D. Maria
Fortunata d'01iveira.
F I L H O S

1.° BARTHOLOMEU DIAS E SOUSA DA COSTA CABRAL. — Nasc. a 11 d'Agosto de 1 8 6 7 ; actual


3.» Conde de T h o m a r .
2." D. LUIZA. — Nasc. a 7 de S e t e m b r o de 1 8 6 9 .
3.» ANTONIO. — Nasc. a 17 d ' O u t u b r o de 1 8 7 0 .
4.° D. M A R I A , — N a s c . a 2 2 de J u l h o de 1 8 7 3 .

SEUS PAES

(V. o I." Marquez de Thomar).

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto d e 8 de S e t e m b r o d e 1 8 4 5 .
2.° CONDE — Decreto de 2 d ' A b r i i de 1851.
3." C O N D E — Decreto de 3 0 de J a n e i r o de 1890.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas do Marquez de Thomar.

TINALHAS ( V I S C O N D E DE). — Thomaz d'Aquino Coutinho Barriga da Silveira Castro


e Camara, I o Visconde de Tinalhas. Nasc. a 10 de Janeiro de 1848; Moço Fidalgo com
exercício ; Presidente da Camara Municipal, em vários exercícios; Procurador â Junta Ge-
M FAMÍLIAS TITULARES ____ SãO

ral do Districlo, em vários annos; um dos maiores contribuintes do conselho de Castello

^'""'casoía 24 de Julho de 1868, com sua prima D. Maria José de Meyrelles Guedes
Cabral, que nasc. a 10 de Maio de 1853, filha do Dr. Thcodoro de Meyrelles Cardozo Gra-
macho, e de sua mulher 1). Luiza de Meyrelles Taborda, e neta de Antonio de Meyrelles
Cabral', e de sua mulher D. Antónia Guedes Cabral, etc.

F I L H O S

1." JOSÉ COUTINHO BABMOA.—Nasc. a 9 d'Agosto de 1 8 8 0 .


2 " N. MAHIA JOSÉ.— Nasc. a 9 de Sclembro dr 1873.
,V> IX MARIA E S T E L L A . — Nasc. a 2 0 de Marco de 1876.
4.» D. MARIA S A T U R N I N A . — Nasc. a 3 de Jullio de 1879.
5.° I ) , MARIA G U I L H E R M I N A . — Nasc. a 2 7 de Marco de 1882.

S E U S P A E S

José Coutinho Barriga da Silveira Castro e Camara, 1." Visconde de Tinalhas; nasc.
a 1!) de Janeiro de 1802 na povoação da Soalheira, conselho do Fundão. Fidalgo da Casa
Kcal, e Sr.' dos Morgados da Quinta dos Olhos d'Agua e Alviella, lendo casado em 1843
com'l). Maria Guilhermina Ribeiro Leitão, que nasc. na povoarão do Orvalho, concelho
do Oleiros, a 12 de Março de 1818, filha de Fabião Francisco Leilão Guedelha, e de sua
mulher D. Anna Maxima Ribeiro, naturaes de S. Vicente da Beira.

F I L H O T J I T I G O

O 2." Conde de Tinalhas. (V. acima).

S E U S A V O S

Thoniaz Antonio Coutinho Barriga da Silveira Castro e Camara, natural de Lisboa,


c casado com 1). Joanna de Meyrelles Guedes Cabral, natural da Soalheira.

FIJLHIOS

1." O 1." Visconde de Tinalhas. (V. acima).


2 . ° D. C A R L O T A DA P I E D A D E . — Nasc. ein 1808.
3 . " L I N O MÁXIMO C O U T I N H O B A R R I G A . — Nasc. em 1 8 0 7 , e in. viuvo. — Sem geração.
4 . " O . H E N R I Q U E T A L E O P O L D I N A . — Nasc. em 1 8 0 8 , e m. v i u v a . — S e m geração.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Derreio de 10 de Outubro de 1870.


RENOVADO — Decreto de 9 de Dezembro de 1887.

B r a z ã o d 9 A r m a s . — Escudo e s q u a r t e l l a d o ; n o p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos B a r -
r i g a s ; n o s e g u n d o a s d o s C a s t r o s , de s e i s a r r u e l l a s ; n o t e r c e i r o a s d o s C o u t i n h o s , e n o q u a r t o
a s dos S i l v e i r a s . — T i m b r e o d o s B a r r i g a s .

RESIDENCIA — Logar de Tinalhas, no concelho de S. Vicente da Beira.

t
TLIO E GRANDES DE PORTUGAL 669

TOJAL (CONDE DO).—João Goalberto do Oliveira, 1." Conde do Tojal. Nasc. na


cidade do Funchal, (Ilha da Madeira) a 12 de Julho de 1788; Fidalgo Cavalleiro da Casa
Real, a 25 de Selembro de 1802, e em 1803 seguiu para Londres, onde estava seu pae, e
ali residiu durante todo o tempo que o dito seu pae se conservou homisiado. Voltando á
pátria foi seguidamente eleito, Deputado ás Cortes constituintes, Ministro da Fazenda por
varias vezes, e interinamente do Reino, Marinha, c Justiça; do Conselho de Eslado extra-
ordinário; Par do Reino; Commendador da Ordem da Conceição, e Gran-Cruz da de Leo-
poldo, da Bélgica. M. solteiro, na freguezia da Lapa, em Lisboa, a 10 de Fevereiro de 1852.
F I L H A S W A T T O A U S L E G I T I M A D A S

1.» D . IZAISEL U E OLIVEIRA. — Nasc. a 8 de Selembro do 1845. — Sem geração.


2.a D. A N N A DE OLIVEIRA.—Sem geração.

SEUS PAES

João Francisco de Oliveira Alvares, nasc. na freguezia da Sé da cidade do Funchal,


(Ilha da Madeira) a 9 de Marco de 1761; cursou na mesma cidade as disciplinas que
11'anuelle tempo eram necessárias para seguir a vida ecclesiaslica, fazendo aos U annos
a primeira tonsura, e quatro grãos de ordens menores, a 23 de Dezembro de 1775. Foram
taes as provas que havia dado de applicação, talento e amor aos estudos superiores, que
seus naes deliberaram mandal-o para a Universidade de Coimbra.
E não se enganaram, porque a 23 de Novembro de 1780, ao contar 19 annos de
edade iá tinha obtido as cartas de Bacharel formado na faculdade de Philosophia, e con-
quistado as mais brilhantes notas, e a 3 de Julho de 1785 obtinha a carta de Dr. na fa-
culdade de Medicina. Era raríssimo então, e ainda o é hoje, ver um doutor de capello em
tão verdes annos; valeu-lhe isso, porém, o ser nomeado, por Carta Regia de 12 de Dezem-
V

670 FAMÍLIAS TITULARES TOJ

bro de 1787, Lente substituto das cadeiras da faculdade de Medicina da mesma Universi-
dade, e pouco tempo depois Socio eííectivo da Academia Real das Sciencias de Lisboa,
por Diploma de 4 de Março de 1789.
Desejando nobilitar-se segundo os usos do tempo, obteve a 26 de Julho de 1791 Carla
de Rrazão de suas armas, provando, que um dos seus ascendentes já havia oblido a mesma
graça a 27 de Fevereiro de 1672.
Devido á grande nomeada, que adquiriu pelo seu saber, foi nomeado Physico mór das
tropas porluguezas auxiliares á Hespanha, na guerra chamada do Roussillon ; Medico do nu-
mero da Casa Real e Familia, por Alvará de 18 de Março de 1793; Medico da Real Ca-
mara, com cem mil réis annuaes, por Carta de 18 de Maio do dilo anno de 1793 ; Cavalleiro
Professo na Ordem do Chrislo, com doze mil réis de tença, pelos serviços prestados na
guerra de Roussillon, por Carla de 5 de Maio de 1794; Cavalleiro da Ordem de S. Thiago
da Espada, por Carta de 20 de Junho d'esle ultimo anno de 1794; Membro laureado da
Real Academia Medico-Pratica Barcinonensis, de Barcelona, por Diploma de 7 de Novem-
bro de 1795; Physico-mór do exercito com plena jurisdicção sobre os mais médicos, cirur-
giões, e boticários, com inspecção e auctoridade sobre todos os estabelecimentos dos hos-
pilaes assimfixoscomo volantes etc., por Carta Regia de 21 de Janeiro de 1797; Deputado
nato da Real Junta do Prolo-Medicalo, nomeado por oceasião da reforma d'esle tribunal
de 27 de Novembro de 1799; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por Alvará de 13 de
Maio de 1802; Socio da Real Academia Matritense, por Diploma de 3 de Junho de 1802;
doação da importante Quinta e Fazenda na Ilha da Madeira, feita por D. João vi, por
Decreto de 25 de Fevereiro de 1803; Deputado ás Cortes de 1820, achando-se presente
na sessão de 15 de Novembro de 1822, e discursando na de 13 de Dezembro, sendo um
dos deportados para a Madeira pela dissolução das mesmas camaras etc.; Commendador
da Ordem de Chrislo, em remuneração de serviços relativos á imporlanle missão, de que
fôra encarregado tratar na Corte de Londres, por Carla de 13 de Novembro de 1821; do
Conselho de Sua Magestade por Carta de 16 de Novembro de 1821; o finalmente por decla-
ração feita no seu testamento, cerrado em 7 de Dezembro de 1829, que a Fazenda Real
ainda lhe era devedora de 13 a 14 mil cruzados, segundo constava das suas contas, ele.
M. viuvo em Lisboa na rua das Porias de Santo Antão, a 24 de Dezembro de 1829,
e foi sepultado na Egreja de S. Domingos, hoje freguezia de Santa Justa c Ruíina.
Tinha casado em 1787 com D. Maria Joaquina Farlo, fallecida antes de seu marido,
e filha de João Dias Farto, de quem teve a successão, que adiante trataremos. Antes d'isso,
porém, convém esclarecer a razão, porque nas notas acima descriptas ha um periodo de
cerca de 18 annos, entre o de 1803 e o de 1822, em que desapparece o vestígio do nosso
biographado,
Ouviremos, o que, a semelhante respeito, escreveu Rodrigues Gusmão a pag. 3S2
do vol. IV do Archivo Pittoresco:

« Corria o a n n o de 1 8 0 2 , cursava a côrte de Lisboa, 110 serviço de Dama da P r i n c e z a D. Carlota J o a -


< q u i n a de Bragança e B o u r b o n , D. Eugenia José de Menezes.
« E r a filha de D. Rodrigo José de Menezes, n o n o filho do 4 . " Marquez de Marialva, e de D. Maria José
. F e r r e i r a d'Eça, d u o d é c i m a Sr." da Casa de Cavalleiros, h a v e n d o sido a g r a c i a d o seu p a e , em 14 de N o v e m -
« bro d aquelle a n n o , com o t i t u l o de Conde d'esta Casa.
• Rendera-se á graça d ' e s t a senhora o Príncipe regente, depois EL-Rei D . João vi, e, p a r a l h e g r a n -
• gear a aEfeição, n ã o d e s p e r d i ç o u diligencias. E não f o r a m b a l d a d a s , infelizmente, estas diligencias, p o r -
• que acceitoa benevola o galanteio que d e v e r a repellir p o r lodos os motivos.
« Não calcularam os dois amantes os excessos a que o ciúme p o d e r i a a r r o j a r a p r i n c e z a , o f f e n d i d a n o s
« direitos sagrados de esposa, e nos sentimentos de orgulho e v a i d a d e de m u l h e r
• Não possuía esta a heróica resignação d a Santa R a i n h a D. I z a b e l , de A r a g ã o , que a El-Rei D. Diniz
« sorfrera sem q u e i x u m e tantos aggravos d'este genero.
« F o i , por v e n t u r a , a convicção de q u a n t o seria implacável D. C a r l o t a , que p e r s u a d i u o p r í n c i p e , j á
Tlio E GRANDES DE PORTUGAL 671

: TTL:: Í S A ^ S S T ^
a snbtrahir se
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. adegado í f . i ^ T * " » ° «
• que lhe exigiu" sacrifipk Obedeceu mau grado, a vontade soberana, fazendo o sacrifício
i soso ouando mesmo a nSn t 86
* P n n B M a tÍnha n0ticia das offensas do I sacrifício peri-

mosteiro í ^ « ^ S
ambem se ehamou Eugenia, Mãe e filha residiram n'esse convento onze annos, p a a

le íanetrfT m m n T ^ S ; T ' d ° d e P o r t a l e « r e ' 01lde a P»^eira morreu a 21


de Jan no de 1818. D Eugenia Jose de Menezes havia sido exhautorada, banida, degra-
dada ele por Alvará do 2 de unho de 1803, mas nunca deixou de ter uma larga pencão
mandada dar por D. João vi. (V. o mencionado Archivo Pittoresco a paq 387) '
O Dr. João Francisco de Oliveira Alvares, no dia e hora da partida com a sobredita
Dama, escreveu uma carta a sua mulher, que dá claramente a entender, que ella sabia o
motivo da sua fuga: «Nada te digo, porque tudo sabes». (V. Documento n." I)
O Dr. Oliveira, em cumprimento das ordens de D. João vi, deixou a fugitiva em Ca-
diz, e retirou-se para Londres.
Por accordão em Relação de 12 de Junho de 1804 foi o mesmo Doutor condemnado
a torça. (V. Documento n.° 2).
L o n ( l r e s v i v e u 0 Dr 0 l i v e i l a c o m s u a f a m i l i a
101 n - ' - e a l i e d u c o u seus filhos, e só em
1819 deixou o exílio para ir ao Rio de Janeiro entender-se com o motor do seu degredo.
D. João vi recebeu-o muito bem, e perdoou-lhe o mal, que não havia feito, por de-
creto de IS de Abril de 1820, (V. Documento n.° 3), alem do tal perdão encarregou o
mesmo Doutor de tratar na côrle de Londres de negocios assás importantes, pelo que foi
agraciado com a Commenda de Christo, Carta de Conselho etc., como já deixamos men-
cionado.
O Conde de Tojal, filho do Dr. Oliveira, enamorou-se de D. Eugenia, a nascida no
convento, e desejava casar-se com ella, mas o caso era grave, se se realisasse, porque
punha a descoberto a tramóia urdida por D João vi; foi por tanto necessário evitar este
enlace, e o meio mais simples que D. João vi encontrou para isso, foi obrigar o pae do
pretendente a perfilhar D. Eugenia, como adiante se dirá \

F I L H O S L E G Í T I M O S

Do Dr. Oliveira.

1.° O 1.» Conde do Tojal. (V. acima).


2.° ANTONIO ADRIANO DE OLIVEIRA. — Nasc. em C o i m b r a ; Fidalgo Cavalleiro em 1 8 0 2 , e
Cavalleiro do Christo em 1803. M. muito joven e sem geração.
3." ALEXANDRE DE O L I V E I R A . — Natural de Lisboa, Dr. em Medicina pelo Universidade de
Leyde, em Hollanda, a quem seu pae deixou a importante quinta e fazenda, que pos-
suía na Ilha da Madeira. M. sem geração.
4." D . MARIA CARLOTA DE O L I V E I R A . — M . Iem geração.
5.° D . M A R I A L E O P O L D I N A D E O L I V E I R A . — M. sem geração.

1
Tratam d'esté assumpto vários autores. (V. Diecionario Bibliotiravhico Portuquez, tom. X, 3 » do
J
mento, a pag. 262;. ' " ' '
tíjfgi.

ò676 F A M Í L I A S T I T U L A R E S são

T P T T . FT.A- L E G I T I M A D A

6 . " D, EDGENIA. — Nasc. no Convento das Monjas de Tavira em 1803, e legitimada a 12 de


Novembro de 1822, filha de D. Eugenia José de Menezes, que nasc. em Minas Geraes,
filha do 1.° Coride de Cavalleiros, e victima de D. João vi, como j á se disse. (V. Caval-
leiros, a pag. 435 do 1." vol.).
D. Eugenia Iralou da rehabilitação de sua mãe, e ainda quiz provar a sua verdadeira
ascendencia paterna. Não conseguio, porém, esta segunda parte, mas sim a primeira
pelo Decrelo com força de Lei de 8 de Setembro de 1849.
Casou a dita D. Eugenia Maria de Menezes, com Guilherme Smith, Cônsul Geral da Gran
Bretanha em Lisboa, descendente da Casa Real dTnglalerra, e já viuvo de Sarah
Connop.
FILHA DE D. EUGENIA

D. IZABEL. — M. aos 15 annos d'idade ; tendo herdado por sua mãe toda a
Casa do Conde de Tojal, o a dos irmãos d'este, passando por sua morte
toda esta herança para seu pae, acima, Guilherme Smith.

FILHO DO l . ° MATRIMONIO DE GUILHERME SMITH

ASTLEY — Major do exercito inglez, herdeiro por seu


CAMRBELL.
pae de Ioda a referida Casa Tojal, e casado com Iza-
hella Sartorius, filha do Conde de Penha Firme, a pag.
248 do presente vol.
N. B. Esta senhora deixou, por lapso, de ser enumerada
entre os filhos do dilo Conde de Penha Firme.

SEUS AVÓS

Domingos de Oliveira Alvares, negociante na cidade do Funchal (Ilha da Madeira),


e casado com D. Lourença Rosa Jusliniana, filha de José dos Reis de Oliveira, e de su
mulher D. Maria do Espirito Santo.
F I L H O S

1.» O Dr. JoXo FRANCISCO DE O L I V E I R A A L V E S . — (V. acima).


2.° D. LUIZA DE OLIVEIRA. — Casou duas v e z e s ; sendo a primeira com Francisco João d c
Vasconceilos Couto, Sr. do Morgado do Jardim do M a r ; e a segunda vez, com Bar-
tholomeu d'Ornellas, filho do 1.° Visconde da Calçada. ( V . Calçada a pag, 3 3 3
do 1.° vol.).
3.° V I C E N T E D E O L I V E I R A A L V A R E S . — Casado com D . Marianna Rita Pereira Vianna de Lirna,
avós estes do 1.° Visconde do Tojal. (V. Visconde do Tojal).

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 17 de Setembro de 1841.


BARIO — Decreto de 4 d'Abril de 1 8 3 8 .

B r a z ã o d ' A r m a s — E s c u d o partido em pala ; na primeira as armas dos Oliveiras,


e na segunda as dos Calheiros. — Timbre o dos Oliveiras. (V. Archivo Heraldico-Genealoqúo, a pag.
291 n.o 1156;.

D O C U M E N T O N.° 1

• Minha querida consorte. Não é por falta de amisade, que parto sem ti ; obriga-me a honra a sacri-
ficar-me e a sahir sem perda de tempo : a minha patria, a minha herança, c os meus parentes, e teus
vivem na Madeira, parte sem perda de tempo a viver com elles, e lá te mandarei noticias minhas logo
que me seja possível. Leva comtigo os meus filhos, que reunirei a mim logo que possa. Se o Príncipe
Nosso Senhor, dando ouvidos á sua natural bondade se dignar conservar-me o que me deu por serviços,
que fiz, o dons que me tinha já feito, tem com que passem, aliás viverão, como viveriam se eu lhes fal-
tasse antes de vir ao reino. Peço-te e recommendo-te muito que não incommodes o throno com supplicas;
TOJ E GRANDES DE PORTUGAL 673

nr™ quero que por meu respeito sejas desattendida. Reduz tudo o que poderes, e não quizeres, a dinheiro,

levava e a esse re peito, e s c a v o í í f f i . ! ™ " - ^


gUSla nem aOS criados até ao fim d es
I n „ ™ ' 'e que ficam pagos

1
como mãe, í ^ c r o ^ i ^ X ^ e ^ ^ ^ ' ^ "°S ^ »

temP a gUm me eS<IUeCerei de li se a fôr 0 lo


em que eu r e s i d i ' ^ ^ ° ' ' i S a r "o mundo,

cimentrr mintTetiar°adíenl0' 6 mUÍ


'° ^ Mlire
" ag0ra
" a cidade Para •*> » ' ">°ad° "„he.

D O C U M E N T O N.° 8

. A c c o r d ã o em relação ele. Que vistos estes autos, que, na conformidade do Decreto do dito Senhor
e com o parecer do seu Regedor, se fizeram summarios, no Accordão a 1 1 . . . , ao réo João Francisco dê
O l i v e r a , que fo, Phys.co-múr dos exercites, e Medico da Real Camara do mesmo Senhor pelo torpUsimo
L . Z n l u COm q U f p r e v a r i c o u n o e x e r c i c i 0 d 0 s e u
emprego, abusando da faculdade, e entrada
que P o el e se lhe pcrmilUa na pousada de D. Eugenia José de Menezes, Dama do Paço ; aliciando-a até
ao ponto de a raptar, ausentando-se com ella fugitivo: pelo que se procedeu a devassa, e mais averigua-
ções appensas. do que o sobredito réo, sendo citado por editos a í l . . . , e sendo-lhe nomeado Curador para
se defender no dito accordão 11., se não exonera, reconhecenoo o mesmo Curador a enormidade do seu
delito na allegação a 1 1 . . . que fez por parle do mesmo réo, recorrendo somente á equidade, que possa
abrandar o rigor da lei. E como pelos autos se mostra, que o sobredito réo João Francisco de Oliveira
prevalecendo.se da entrada no Real Paço, que lhe conferia o officio de Medico da Real Camara, lemerarià
e aleivosamente abusára d e l i a para se introduzir na frequente assistência, que tratava na pousada da Dama
do Paço D Eugenia José de Menezes, aliciando-a até ao ponto de a raptar da casa de seu irmão para
onde sábio licenciada, com o pretexto de moléstias, e donde o mesmo réo, na noite de 27 de Maio de
18U.1 a levou para as praias próximas ao logar de Cachias, aonde linha preparada e prompta a embarca-
do em que com ella se transportou fugitivo, de sorte que sendo ella achada em Cadiz, não houve noti-
cia il elle, nem consta de parte certa aonde possa ser achado, pelo que foi citado por editos fl
O que tudo é constante não só da devassa appensa ; mas até é facto de notoriedade pública, sem
duvida em contrario ; e por'isso, e como tal reconhecido na sentença appensa da degradação, e exhauto-
risaçao da Ordem militar de Nosso Senhor Jesus Christo, proferida na Mesa competente, em execução do
Decrelo inserto no appenso ultimo, no qual foi o mesmo réo relaxado á justiça secular. E é de igual
notoriedade a grande differença que ha da linhagem, e qualidade da Dama raptada á do réo levador • cir-
cumstancia que a lei manda observar para a cominação das penas, e que tem estabelecido para estes 'deli-
tos ; além da aleivosia em que foram commettidos, quer se attenda á frequencia do réo no Paço quer na
casa do irmão da Dama raptada. '
Portanto, e o mais dos autos, condemnam ao sobredito réo João Francisco d'Oliveira — a que com
baraço o pregão seja levado até ao logar da forra, aonde morrerá morte natural para s e m p r e : E visto eslar
ausente o hão por banido, e mandam ás justiças do dito Senhor, que appellidem contra elle todas as ter-
ras para ser preso, ou para que cada um do povo o possa matar, não sendo seu inimigo ; em confiscação
e perdimenlo de seus bens para o Fisco e Camara Real, e nas custas. Lisboa 12 de Junho de 1804 .—
Pereira de Barros. = Saraiva do Amaral. = Rocha. = Costa. = Dr. Fonseca. = Corrêa. = Sacaduras' —
Sampaio >.

D O C U M E N T O N.° 3

« Sondo-Me presente a supplica, que á Minha Augusta presença dirigio, o Doutor João Francisco de
Oliveira, para ser perdoado do crime que dera motivo á sua fugida para fóra dos Meus Reinos e Domi-
nios : E attendendo a que não só a pena que tem soffrido, de ter incorrido no Meu Real desagrado, e a
privação das honras de que usou nos empregos que occupou, mas também a lembrança e reconhecimento
da clemencia que com elle uso, serão bastantes para o seu arrependimento, e para o conduzir á emenda
necessaria : liei por bem perdoar-lhe as penas em que se acha incurso pelas Minhas leis, pelo delicio que
commeteo, e consequente fugida para paiz estrangeiro ; podendo livremente viver, como Me requereo na
Ilha da Madeira.
A Ilesa do Desembargo do Paço o tenha assim entendido e lhe mande passar os despachos necessários
Palacio do Rio de Janeiro, 15 d'Abril de 1820.
(assignado) EL-REI.
81»
sub
674 FAMÍLIAS TITULARES____SãO

TOJAL (VISCONDE DO). —João Vicente de Oliveira, 1.° Visconde do Tojal. Nasc. era
Lisboa a 3 de Maio de 1865, e foi baptisado na Egreja da freguezia dos Paulistas; Moço
Fidalgo cora exercício, por Alvará de 18 de Maio de 1883, e proprietário.

SEUS PAES

João Vicente de Oliveira, antigo Secretario de Legação, Capitão de Voluntários de


Arliiheria da Carla etc. M. a 11 de Dezembro de 1872, lendo casado a 10 d'Abril de 1850
com D. Maria Leonor de Avellar, fdha de Guilherme Quintino de Avellar, e de sua mulher
D. Maria Juslina d'Abreu e Lima.
FILHOS
1." J o i o . ;
2.» D. ADELA.de. í m o r r e r a m c r , a n < a s '
O. MARIA. •— Casada com Luiz Jacintho Soares.
4." D. SoPHiA, M. a a de Janeiro de 1889, e foi casada com Antonio Maria d'Avellar.
I). MARIANNA. — Casada com José O'L)onnel Pacheco.
15." D. EMMA. — Casada com Antonio Teixeira Júdice.
7.° O 1.» Visconde do Tojal. ( 7 . acima).

SEUS AVÓS

Vicente de Oliveira Alvares, lio do 1." Conde do Tojal, e casado com D. Marianna
Rita Pereira Vianna de Lima. (V. Conde do Tojal).

CREAÇÃO DO TITULO

Vi.CONDE - Decreto de 2 7 de Março de 1884. NVste Decreto declara-se: . p a r a perpetuar na sua pessoa a
memoria dos bons serviços prestados ao paiz por seu fallecido primo o Conde de Tojal, do qual é o
único varao representante..

Brazão d'Armas. — 0 do Conde de Tojal,


T . f , 0 N E E L L A ( I Í " T E ' A DE)- - D - Maria Joanna Roeda da Victoria, 2.° Baroneza de
iondclla. Aasc. a 24 de Junho de 1782, succedeu a seu pae a 22 de Agosto de 1825 e
m. a. , tendo casado a 17 de Outubro de 1817 com Bartholomeu d'Aragão da Costa Ta-
vares, > • Barão de Tondelia pelo seu casamento, Commendador da Ordem de Christo e
Coronel de Milícias da Guarda, que nasc. a 1!) de Maio de 1784, em. a . . filho de
Pedro de Aragão de Miranda e Sá, e de sua mulher I). Margarida Francisca Tavares da
Costa Rohm d'Ornellas, ambos já falleeidos.

F I L H O S
1." PEDRO. — Nasc. a 2 3 d ' O u t u b r o d e 1 8 1 9 .
2.° D . C A T H A R I N A E M Í L I A . — Nasc. a 7 do J u n h o d c 1 8 2 1 .
3 . ° D . M A R G A R I D A A N G E L I C A . — N a s c . a 1 9 do F e v e r e i r o de 1823.
4." BAKTHOLOMEU D'AUAGÃO DA C O S T A TAVARES E SÁ.

SEUS PAES

^ Antonio Marcelino da Victoria, 1.° Barão de Tondelia. Nasc. a 2 de Junho de 1750;


do Conselho de El-Rei D. João vi; Commendador das Ordens de Christo e da Torre e Espada;
Cavalleiro d'Aviz; Conselheiro de Guerra; Tenente-General; Governador das Armas da Beira
Alta e Baixa, e do Alemtejo.
M. a 22 de Agosto de 1825, lendo casado a 16 de Abril de 1777 com D. Catharina
Vieira do Couto, que nasc. a 5 de Maio 1757, e m. 13 de Abril de 1719.

I P I X J H I O S

1.° CANDIDO B A Z I L I O . — Que sendo T e n e o t e - C o r o n e l do Regimento d ' l n f a n t e r i a n . ° 1 0 , m . na


b a t a l h a dos P y r e n e u s a 3 0 d e Julho de 1 8 1 3 .
2.° A 2 . " B a r o n e z a . (V. acima).
3.» 0 . F R A N C I S C A J O A Q U I N A . — Casou a 29 de Maio de 1 8 2 8 com Estevão Cezar de P o r t u g a l
da Silveira Corrêa d e L a c e r d a , Moço Fidalgo, Official d o exercito, e fdho de José
Joaquim Corrêa d e L a c e r d a , T e n e n t e de Cavallaria n . ° 4 , e d e sua mulher D. A n n a
Camilla d e Portugal da Silveira.
4.° D. I N N O C E N C I A A N G E L I C A . — Casou em 1 8 3 0 com João Maria de P o r t u g a l da Silveira Cor-
rêa d e Lacerda ( i r m ã o d o a n t e c e d e n t e ) , Cadete d o regimento de infanteria n . ° 4 , que
nasc. fim 1805, e m . fusilado n o Campo d ' 0 u r i q u e ( L i s b o a ) a 1 0 d e S e t e m b r o de
1 8 3 1 , por t e r t o m a d o parte n a r e v o l t a d o seu regimento contra o S r . D. Miguel.
5." D . MARIANNA lZABEL. ) ,. . „ . „
M e m 1 8 2 3
6.° D . EÜSTAQUIA MAX,HA. j " "

CREAÇÃO DO TITULO

ÜABAO — Decreto d e 3 d e J u l h o de 1 8 2 3 .
RENOVADO — Decreto de 1 2 d'Agosto d e 1 8 2 4 .

IUSIDINCIA — A l d e ã Nova d o C i b o , freguezia d o concelho d e F u n d ã o .


sub
676 FAMÍLIAST1TULARES_SOU

TONDELLA I, VISCONDE DE). Fernando da Silva Novaes, proprietário era Tondella.


CIIEAÇÁO 1)0 TITULO

ViscoNiiE — Decreto de 14 tTAguslo de 1889.

TORRÃO (VISCONDE DO). — Jcronymo de Magalhães Baião de Sande Lança Mexia


Salema, 1." Visconde do Torrão. Nase. a 29 do Outubro de 1811; Fidalgo da Casa Real;
Bacharel formado na faculdade de Leis, pela Universidade de Coimbra, e Sr. da Casa de
Lousã. M. a 7 de Outubro de 1875, tendo casado a 27 de Junho de 18ií com D. Maria
do Carmo Guedes de Portugal c Menezes, que nasc. a 21 de Maio do 1826, e m. a 11 de
Novembro de 1873, filha dos 1.0S Viscondes da Costa. (V. Costa a pag. 489 do 1.° vol).

1." I». MA [li A IIA CONCEIÇÃO. — Nasc. a 1 do Novembro de 1846, c m. a 3 1 de Julho de 1 8 6 0 .


2.« I ) . A N N A J O S É . — N a s c . a 2 1 de Dezembro de 1 8 4 8 ; herdeira.
3.» D. THOMAZIA. — Nasc. a 7 de Dezembro de 1830, e pelo sou casamento 3.» Condessa
das Alcáçovas. (V. Akaçovas a pag. 19 do 1," vol).

SEUS PAES

Joaquim de Magalhães Mexia Macedo, que nasc. a 15 de Fevereiro de 1772, e m. a


20 de Novembro de 1834, lendo sido Dezembargador da Casa da Supplicacão, e casado, a
12 de Agosto de 1809, com D. Calharina José Raião da Lanca Parreira de Sande Salema,
que nasc, a 19 de Março de 1788, filha e successora de Antonio Raião da Lanca Valladão
larreira, lapitao, e Monteiro-mór do Torrão e Porto de Rei; Padroeiro do Cap. do Con-
Tlio E GRANDES DE PORTUGAL 677

Tnrrän o H T T ,í° T ° t ã ° ' Sr " d ° s M o r S a d o s CaP- «k Casa do Poco-máo, no


Ton ao, e do solar do Parreira, no Sado; que nasc. a 14 de Outubro de 1754,' e m. a 5
de Setembro de 1818, tendo casado com D. Anna Magdalena do Carmo de Sande Salema
etc. hsta senhora e mui próxima parenta da Viscondessa de Renalcanfór.

FILHOS
1.° O d.» Visconde do Torrão. (V. acima)
, 0 B M A G A t H B
V,!Jr r ? ! Kdalgo da Casa R e a l ; do Conselho de Sua
D n ado \ <v n r da 0
; d e m d e G h r i s t 0 ' L c n l e d:< f a c u l d a d e d " Direito, antigo
Tr
a "> M . r u n . Côrtes, e Tenente-Coronel Commandantc do batalhão nacional de Coimbra.
J.N MIGUEL U E MAGALHÃES MEXIA MACEDO PIMENTEL SALEMA.

' L ' l , L S A í r , M A G 1 A L H , l E S n M , E X ' . - A S » » * - - ^ « ^ Direito no 3.« districto criminal de


Lisboa, Presidente da Relação de Lisboa, e Par do Reino
MAGALHi
Z „ R T LANÇA SALEMA. - Juiz de Direito na comarca de
hro d r ^ « m T i - í J casad0
SBpr0nl0 Tribunal
C01 D Maria
de ,uslica
' M " » b o a em Notem-
A " II n c' ° " - F " n o i s e a Zea. - Com geração.
T>. 0. MABIA BARBOHA DE SANDE DE MAGALHÃES MEXIA.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 14 de Setembro de 185B,

TORRE (CONDE IJA). —- Pedro João de Moraes Sarmento, 9.° Conde da Torre, e
8.° Marquez de Fronteira. (V. Fronteira a pag. 655 do vol. I).
TORRE (VISCONDE DA). — Alberto Feio da Rocha Páris, 2." Visconde da Torre, em veri-
ficação da 2." vida, concedida a seu lio materno o 1° Visconde e l.° Rarão da Torre. Nasc.
a 5 de Janeiro de 1863; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Deputado ás Cortes pelos círculos
de Valença, de Villa Verde, e de Amares, desde 1887 até hoje; Presidente da Camara
Municipal do concelho de Villa Verde; Vogal da Junta Promotora de Melhoramentos Agrí-
colas da l. a região agronômica; Commendador da Ordem de Izabel a Calholica, de I3es-
panha; Sr. da Casa Solar de S. Sebastião das Carvalheiras, em Rraga ; li. 0 Sr. do Morgado
! de Santo Antonio da Torre, em Soutello, concelho de Villa Verde ; 18.° Sr. do Morgado de
S. Bento, em Prado, insliluido em 1438 por Martini Annes Feio ; 6." Sr. do Morgado de Li-
nhares, na freguesia do Louro, concelho de Villa Nova de Famalicão, instituído por D. João
da Silva Ferreira, Deão da Capella Real de Villa Verde, e Rispo titular de Tanger; do
* Conselho de Estado, e falleeido a 19 de Janeiro de 1775, nos Paços de Villa Viçosa ; 10.ü
Sr. do Morgado de Abrahão, em Braga; Membro de varias associações seienliticas de
Portugal e do estrangeiro.
Casou na egreja parochial de S. Domingos, em Vianna, a 23 de Maio de 1885 com
D. Maria Candida do Patrocínio Malheiro Heymão Telles Calheiros de Menezes e Sá, que
nasc. a 15 de Maio de 1861, e é actual Viscondessa da Torre,filhade Ventura Malheiro Rey-
mão Lobato Telles de Menezes, Fidalgo da Casa Real, e Sr. da Casa da Praça, em Vianna
do Castello (parente dos Condes da Guarda), e de sua mulher D. Maria Candida do Patro-
cínio de Sa Pinto de Mendonça Abreu Solto-Maior, oriunda da Casa da Torre de Lanhei-
las, em Caminha. —Sem geração.

II
TOR
679

S E U S P A E S

Antonio Alberto-da Rocha Paris, nasc. a 9 de Dezembro de 1838: Bacharel formado era
Direito pela Universidade d e Coimbra; Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real; Comraendador
da Ordem da Conceição; do Conselho de Sna Magestade; Deputado da Nac o em vai" s le
gisla luras; antigo Governador Civil nos districlos de Braga e Vianna, e acluãlmeiUe m Po e
u L r a o Casou a 18 de Abril de 1861 com D. Maria José de Araujo de Azev do V o u e e l t d
Magalhaes Coutinho Feio e Mello, que nasc. a 3 d e Junho d e 1 8 4 1 , filha de D. Maria Gui-
lhermina Fe,o de Maga hães Coutinho, irmã do 1.» Barão de Soutello V. Soutello amo 652
do presente vol., e sob a designação de avós maternos em seguida).

F I L H O

O 2.» Visconde da Torre. (V. acima).

S E U S A V Ó S

Felix Pereira da Rocha Pária, Fidalgo da Casa Real e Administrador do concelho de


Vianna do Castello. M. em 1847, tendo casado com D. Marianna Guilhermina Pacheco
l e r e i r a , que nasc. a 30 d e Agosto d e 1800 e m . a 2 de Fevereiro d e 1885.

A V Ó S M A T E R N O S

D. Maria Guilhermina Feio de Magalhães Coutinho, nasc. a 8 de Marco de 1802 e m a


19 de Setembro de 1856, tendo casado a 25 de Marco de 1824 com José de Araujo d'Azevedo
Vasconcellos e Mello, que nasc. em 1804; Fidalgo da Casa Real; Capitão mór de Villa Chã e
L a n m ; 13." Senhor da Casa d e Fundão, na freguezia de Loureira. e da Casa de Cedofeita
na freguezia d e Adoufe. M. a 1 de Janeiro de 1879.

F I L H O S

1 . ° A N T O N I O . — Casado com D. Maria José Vieira Marques. — Com geração.


2." D. ANNA.— Viuva do 1." Conde d'Aurora. — Sem geração. (V. pag. 689 do 1." vol.).
:t." A L V A H O . — Bacharel formado em Direito. — Solteiro.
4,° F B A N C I S C O . — C a s a d o com D . Carolina Gonçalves da C u n h a . — S e m geração.
3 . " D. C A H L O T A . — Solteira.
6.° D. M A R I A J O S É D'AnAUJO. — Casada com Antonio Alberto da Rocha Páris. (V. acima).
7." JOSÉ.—Casado com D. Custodia Gonçalves Loureiro. — C o m geração.
8.° BENTO.—Casado com D. Maria Thereza Rodrigues.
9.° VICTORINO. — Casou 2 vezes: a primeira com D. Thereza Maria da C u n h a ; e a segunda
com D. Carlota Gonçalves da Cunha. — Com geração.
1 0 . ° ALBERTO, — Solteiro.

B I S A V Ó S M A T E R N O S

José Custodio d e Magalhães Feio d e Azevedo. (V. Soutello).

F I L H O S

1.° J o i o F E I O D E M A O A L H Í E S C O U T I N H O . — 1 . ° Visconde, e 1 . " Barão da Torre. Nasc. a S 8


d'Agosto de 1 8 0 4 ; Fidalgo da Casa R e a l ; Administrador dos Vinculos de S. Bento
da villa do Prado, e de Santo Antonio da freguezia de Soutello ; Commendador da
Ordem de Christo ; Coronel do extineto Batalhão Nacional de Barcellos, e antigo Depu-
sub
680 FAMÍLIAS TITULARES____são

tado da Nação, M, a 11 de Março de 1883, lendo casado a 4 de Setembro de 1854,


com sua prima D. Marqueza d'Azevedo Sá Coutinho, que nasc. a 6 de Julho de 1818,
e m. em Fevereiro de 1877, filha de D. Luiz d'Azevedo de Sá Coutinho, Sr. da Casa
da Tapada no concelho d'An,aies, e de sua mulher D. Maria Luiza de Araujo e
Azevedo. — Sem geração.
2.° A N T O N I O F E I O D E M A G A L H Ã E S C O U T I N H O . — 1 . " Barão de Soutello. ( V . Soulello pag. 6 3 2 do

presente vol.).
3." D. MARIA GUILHERMINA F E I O D E MAGALHÃES COUTINHO. — (V. acima).

CREAÇAO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 3 d'Agoslo de 1 8 7 1 .


VISCONDE R E N O V A D O — Decreto de 1 4 de Junho de 1883.
BARÃO — Decreto de 1 3 d'Agoslo do 1 8 4 7 .

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo esquartellado; no primeiro quartel as armas dos Feios ;


no segundo as dos Rochas; no terceiro as dos Páris, e no quarto as dos Costas d'Alpedrinha.
—Timbre o dos Feios.

N. B. As armas da família Páris encontram-se sobre uma lapide na capella de S. Francisco na egreja
de S. Domingos de Vianna do Castello.

RESIDENCIA — Quinta da Torre, freguezia de Soutello, concelho de Villa Verde.

TORRE BELLA ( V I S C O N D E S S A DE). - D. Philomena Gabriella Corrêa Brandão Henri-


ques de Noronha, 3.» Viscondessa de Torre Bella. Nasc. era Beiern (Lisboa) a 18 de Marco de
1 e casou
P° r A l v a r a d e 'icença Begia, a l o de Selembro de 18S7, com Russell Man-
94
T 0 R
JE GRANDES DE PORTUGAL 681

S L Ï Ï f r n a s c ; f « f 8 J Madeira a 23 de Outubro de 1829, e é 3.« Visconde de


Torre Bella, Commendador da Ordem da Conceição, e Fidalgo Cavalleiro d a Casa Real.
F I L H O S

1,0 D G o e d o n ConnÈA H e n b i q d e 5 d e n o r o n h a
'£ r r , a r ' ~Nasc'em Londres a 2de

o'o n , ' „ í Z A M L CoNS


J A N e A - - N a s » - em Londres a 2 8 de Maio de 1863.

4 » V'srnde r ü T„ E r re7n N ^ r ? ? 6
' e m L n d r e S & 7 d e Jane
° "'° Je

4. Visconde de Torre Bella, e Addído á Lega S ão de Sua Mageslade em Berlim.

S E U S P A E S

Belh J N l C 0 n l 7 í * f Z T ' [ Hen,iques d c Noronha' Visconde d e Torre


Bella. Nasc. a 17 de Setembro d e 1794, e m. a 7 de Julho de 1875, lendo sido Cavalleiro
P o esso na Ordem de Christo, Moço Fidalgo com exercido, Tenente d e Cavallaria, Aju-
d a n t e d e Campo d o Sr. Infante D . Miguel em 1823; havendo succedido a seu p e em
v a n o s vínculos a 31 de Outubro de 1821, e casado a 25 d e Maio de 1824, com sul prima
17QQ p m J o a ^ 7 a Corrêa £ A l h o u g u i a e Vasconcellos, que nasc. a 20 de novembro de
799 a m a 7 d e Maio d e 1883, filha de João Manuel d'Alouguia e Vasconcellos, Caval-
AVIZj G ad01 da P,aça de Sanlhia e de sua mullie
Z n í , r i n
Joaquina Corrêa Henriques 7deT Noronha.
; g°' '' Isabel

• F I L H A . U L S T I C - A .

a
A 3. Viscondessa de Torre Bella. (V. acima).

S E U S A V Ó S

Fernando José Corrêa Henriques d e Noronha, 1.» Visconde de Torre Bella. Nasc a
21 d e be verei ro d e 1768 ; do Conselho tPEl-Rei D. João vi ; Commendador das Ordens de
Lhnslo, e da l o r r e e Espada ; Coronel do Regimento de Milícias da Calheta, regimento que
levantou, organisou e fardou á sua custa; Enviado extraordinário e Ministro Plenipoten-
ciário a cidade d e Hamburgo, Slockolmo, Berlim, Vienna e Nápoles; m . n'esta ultima
cidade a 31 d e Outubro d e 1821, lendo casado a 22 d'Outubro de 1792 com I) Emilia
Henriqueta Pinto d e Sousa, Dama da Ordem d e S. João de Jérusalem, que nasc a 11
d Agosto de 1775, e m. a 5 de Novembro de 1850, 1 / lilha dos 1.™ Viscondes d e Balse-
m ã o (V. Balsemão a pag. 207 do 4." vol.).

F I L H O S
1." D. MATHILBE — Nasc. a 23 d'Agosto de 179.'!, e m. a 2 de Novembro de 1835
ADELAIDE.
Undo casado a 23 d ' J u t u b r o de 1833, com Frederico Augusto da Camara Leme Offi-
ciai do exercito, Cavalleiro da Ordem de Cbristo, e Commendador de Izabel a Catho-
lica, de Hespanlia.
2.° O 2." Visconde de Torre Bella. [V. acima).
3.» D . M A R I A C A R O L I N A . — Nasc. a 20 d'Outubro de 1793, e casou a 2 2 de Novembro de
de 1812 com João Frederico da Camara Leme, Moço Fidalgo com exercício, Commen-
dador da Ordem de Cbristo, Tenente-Coronel de Milícias, e filho de Pedro Julio da
Camara Leme, e de sua mulher D. Helena Thereza do Carvalhal Esmeraldo, filha de
João de Carvalhal Esmeralda de Alhouguia e C i m a r a . (V. Conde de Carvalhal a
pag. 3 8 5 do 1.° vol.).
4.» Luiz AUGUSTO. — Cavalleiro da Ordem de S. João de Jérusalem, nasc. a 6 de Março de
1797, e m. a 28 de Janeiro de 1847.
5.» D. EMÍLIA. — Nasc. a 4 de Novembro de 1799, e m. a 24 de Setembro de 1824.
6.» FERNANDO. — Nasc. a 22 de Março de 1 8 0 0 ; Governador, que foi, das ilhas de S. Thoiné
7 . » D . H E N R I Q U E T A C H R I S T I N A . — Nasc. a 1 4 de Fevereiro de 1 8 0 9 , e casou, a 1 6 de Novembro de
de 1848, com seu primo o 1.° Visconde do Amparo. (V. Amparo a pag. 86.) do 1 0 vol
8 . ° (B.) D. HELENA SOFHIA. — Nasc. a 13 d'Agosto de 1799, e m. a 28 d'Agosto de 1832.
682 FAMÍLIAS TITULARES TOR

C R E A Ç À O DO TITULO

VISCONDE—Decreto de 1 7 de Dezembro de 1 8 1 2 .
RENOVADO — Decreto de 1 4 de Julho de 1 8 2 3 .
RENOVADO — Decreto de 1 1 de Setembro de 1 8 5 7 .
RENOVADO — Decreto de 28 de Março de 1 8 8 9 .

B r a z ã o d A r m a s . — Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Corrêas, e na


segunda as dos Henriques. — Timbre o dos Corrêas.

RESIDÊNCIA — Palacio na cidade do Funchal, e Quinta da Torro Bella, no concelho de Camara de Lobos

N O T A S G E N E A L Ó G I C A S

A actual Sr. a Viscondessa é 7 . a nela de Antonio Corrêa de Bettencourt e de sua primeira mulher
D. Joanna Henriques, filha herdeira de D. Affonso Henriques, sendo este primo de D. Francisco Henriques,
que foi pae de D. Gerarda Francisca Henriques, sua herdeira, e casada com Luiz Sanches de Baêna, etc.
Estes Henriques eram lodos naturaes da ilha da Madeira, e descendentes por varonia dos verdadeiros Hen-
riques, que foram Srs. das Alcaçovas, e procediam de El-Rei D. Henrique n, de Castella.
Pertencem também a esta familia os Condes de Seisal. e os Condes das Alcaçovas.
Russel Manners Gordon, 3 , ° Visconde de Torre Bella d fillio de Diogo David Webster .Gordon, e de
sua mulher D. Theodozia Arabella. Esta familia de Gordon é de origem escoceza, sendo o actual 3.° Vis-
conde de T o r r e Bella, tresneto de Lord Kenmure, sobrinho de Murray Gordon, que foi Almirante da Real
Marinha Ingleza, e de Guilherme Gordon, que foi Coronel nas Guardas da Rainha (Scots Fusilier Gards),
havendo sido ferido, e feito prisioneiro, na batalha de Talavera (guerra peninsular) etc.
O referido Lord Kenmure, é o que foi degolado na Torre de Londres, em 24 de Fevereiro de 1716,
por ordem do Rei George i, por ser partidario do Príncipe James Stewart pretendente á corôa ddnglaterra.

f;

TORRE DAS DONAS ( V I S C O N D E DA). — Joaquim d'Azevedo d'Araujo e Gama 1.° Vis-
conde da Torre das Donas. Nasc. a 14 d'Agosto de 1833; Radiarei formado em Direi Io
pela Universidade d e C o i m b r a ; do Conselho de Sua Magestade, e Governador Civil d e
Vianna do Caslello. M. a 30 d'Agosto de 1883, havendo casado a 25 de Maio d e 1803, com
sua prima D. Maria Emília de Barros Lima, que nasc. em Vianna a 23 de Setembro d e 1835,
filha de Rento d e Rarros Lima d'Azevedo d e Araujo e Gama, Fidalgo da Casa Real, Coronel
de milícias do regimento d e Vianna do Castello, e Sr. de vários Morgados no districlo d e
V i a n n a , e t c . — Sem geração. (Vide Visconde de Geraz de Lima, a paq. 25 e 24 do
presente vol.)

CILF.AÇÀO DO T1TLI.0
TORRE DE MONCORVO ( V I S C O N D E DA). — Alexandre Thomaz de Moraes Sarmento,
2." Visconde da Torre d e Moncorvo. Nasc. em Londres a 15 d e Novembro de 1835; Com-
mendador de numero da Ordem de Izabel a Calholica, de Ilespanha ; Amanuense da Secre-
taria d e Estado dos Negocios da Marinha e Ultramar, e exonerado a seu pedido; ex-Pre-
sidente da Camara Municipal d e Mangualde, e procurador á Junta Geral do Districlo de
Vizeu.
Casou a 14 d e Dezembro d e 1871, com D. Angelina d'Amaral, que nasc. a 16 de
Maio d e 1853.
F I L H A S

1." 0. LEONOR MARIA DE MORAES SARMENTO. — Nasc. a 19 de Dezembro de 1875.

2." D. MARIA ANGELINA DE MORAES SARMENTO, — Nasc. a 15 de Dezembro de 1876.

S E U S P A E S

Christovam Pedro d e Moraes Sarmento, 1.° Visconde, e 1." Barão d a Torre de Mon-
corvo. Nasc. na Bahia d e Todos os Samos a 13 d e Maio d e 1788; Bacharel formado pela
Universidade d e Coimbra; Condecorado com a Cruz d e Prata n. u 2 d e campanha da
Guerra Peninsular; Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; Cavalleiro da Ordem d e Chrislo;
Commendador da Conceição; do Conselho d'EI-Rei D . João vi, d e D. Pedro iv, e d e
D. Maria n ; G r a n C r u z da Ordem de S. Thiago d a E s p a d a ; Cavalleiro d e Malta; Gran-
Cruz da de Ernesto Pio, d e Saxe ; da de Izabel a Calholica, de Hespanha ; Grande Oüicial
da Legião de Ilonra, d e F r a n ç a ; da do Nichan Iftikar, da T u r q u i a ; Commendador da d e
Danebrog, de Dinamarca ; Par do Reino, etc.
Foi o diplomata portuguez que negociou e lirmou o tratado da Quadrupla Alliança em
vEl
fi90 FAMÍLIAS TITULARES TOR

I l d'Abril de 1834, celebrado entre a Gran-Brelanha, França, Hespanha e Portu-

M. e m Londres a 11 de Janeiro de 1851, no exercício d e Enviado Extraordinário e


Ministro Plenipotenciário d e Portugal, n'aquella côrle.
Casou duas vezes, sendo a primeira cm Copenhague a 1 do Dezembro d e 1828 com
D. Amalia Jordan, que nasc. a 15 d'Agosto de 1806, e m. em Londres a 7 de Fevereiro de
1812, e a segunda vez em Londres a 23 de Maio de 1843 com sua cunhada D. Carolina
Guilhermina Jordan, que nasc. a 11 de Junho de 1809, e ambas filhas d e Christiano João
Jordan e de sua mulher D. Anna Thora Jordan.
F I L H O S DO 1.» l I V L ^ T I B I i r v r O I C T I O

1." Panno J o i o D E M O R A E S S A I M E N T O . — 2 . ° Barão <la Torre de Moncorvo, o pelo seu casa-


mento 9." Conde da Torro, o 8 . " Marquez de F r o n t e i r a c de Alorna. (V. Fronteira a
pag. 6 3 õ do 1." vol.).
1." 1 ) . M A R I A C A R L O T A . — Nasc. cm Copenhague a LO d'Abril do 1 8 3 4 , e casou com A l b e r t o
Cias Sandeman, Commondador da Ordem de Cliristo ; Negociante e Director do Banco
de Inglaterra.
3." O 2 . " Visconde da Torre de Moncorvo. (V. acima).
Í.° C H B I S T O V A M P E D R O D E M O R A E S S A R M E N T O . — Bacharel formado em Leis, pela Universidade
de Coimbra ; Commissario Geral de Policia Civil de Lisboa ; Auditor do Conselho d ' E s t a d o ;
Commondador das Ordens de S. Estanislau, da Rússia, d a Coròa, d'Ilalia, e de Izabel a
Calholica, de Hespanha, Nasc. em Londres a 3 de Janeiro de 1837 e casou com D. Maria
das Dores Sequeira.

FILHOS

1.° CARLOS RICARDO, — Nasc. a 7 do Fevereiro dc 1 8 6 6 .


2." D. CARLOTA MARIA. — Nasc. a 7 de Junho de 1869, c casou com Antonio
Joaquim Gonçalves Macieira.
3 O
D. M A R I A L U I Z A . — Nasc. a 1 0 de Setembro de 1 8 7 0 .

5." TIIOMAZ IGNACIO DE S A R M E N T O , — 1 . ° Visconde do Moraes Sarmento. ( V .


MORAES Moraes
Sarmento a pag.
154 d'esté vol.).
û.° D. C A R L O T A A M A L I A . — N a s c . em Londres a 2 de Fevereiro de 1840, e casou em Lisboa
com Simão das Chagas de Sá Pereira de Menezes. A Sr. a D. Carlota Amalia, acima,
passou a 2. 0 S núpcias a 28 de Novembro de 1 8 7 7 com o Marquez de Oldoini, já fal-
lecido, e que havia sido Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário de Sua
Mageslade o liai da Itália, em Lisboa. — Com geração do 1." matrimonio. (V. Villa
Nova de Portimão).

F I L H O D O - M J ^ T R I I Y L O I R I O

7." D. A N N A M A R I A J U L I A N N A . — Nasc. em Londres a 1 0 de Fevereiro de 1 8 4 4 , e casou d u a s


vezes ; a primeira em Lisboa a 12 de Dezembro de 1 8 0 1 com o 4.° Conde de Ana-
dia (V. Anadia); e a segunda a 18 de Fevereiro de 1 8 7 9 com Joaquim Augusto Pon-
ccs dc Carvalho, anligo Dcpulado da Nação, e p r o p r i e t á r i o em Villar Sccco.

S E U S A V Ó S

Thomaz Ignacio d e Moraes Sarmento; Desembargador da 4, a Casa dos Aggravos, e


pae do 1." Visconde do Banho. (V. a pag. 2.09 do vol., e em Fronteira).

CUEAÇÀO DOS TÍTULOS

VISCONDE — Decreto de 13 de Julho de 1847.


RARÃO — D e c r e t o de 23 de Maio de 1835.
VISCONDE R E N O V A D O - Decreto de 30 de Julho de 1 8 7 4 .

o n ~ , t t ! » cm
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' Sarmento,
" consideração
e querendo os merecimentos
perpetuar, e qualidades
na sua pessoa a m e m o r i a q dos
ue
T0R Je GRANDES DE PORTUGAL 685

: S r ^ r r s s r x i r t^" 0 0 '? 0 r d M
° v
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° = «ei p o r b e m
. Moncorvo e m s u a " e t c . ' ' " ° °râeS S a r m e n l
° do li,ul
° de V i s M n d
e d a T o r r e de

na p S r a - O e m ' w m n ^ v 6 S R ' R N 7 I B N C ! Í D 0 °, P P
F
A R T I D E M A L A
- A
P R I M E I R A
também partida em pala ;
6 tendo nas
bandeira de p r a U c o T a
bezantes de ouro em tres palas - iSÍte : DEUS DARÁ S E 9 U N D A
- E M C A M
P ° ^melho, treze
RESIDENCIA — Mangualde.

TORRE DA MURTA ( V I S C O N D K DA).-—João Carlos Infante d e Sequeira Corrêa da


Silva d e Carvalho, nasc. em Lisboa a 21 d e Janeiro d e 1833: 1.° Visconde, e 12." Sr. da
Torre da Murla, Fidalgo Cavalleiro, e Moço Fidalgo com exercício, Coramendador d a Ordem
de Cbristo, d e Nossa Senhora da Conceição d e Villa Viçosa, e da Real Ordem Americana
de Izabel a Catholica; Moço d a Camara da Real Guarda Roupa de Suas Mageslades El-Rei
D. Luiz 1, e D. Carlos i. Casou na capella particular da residencia d e seus paes na
freguczia do Campo Grande a 14 d e Dezembro d e 1857, cora sua prima D. Maria Luiza
d'Almada e Lencastre, q u e nasc. a 16 d'Outubro d e 1840, filha dos 4. 0 8 Viscondes d e
Villa Nova d e S o u t o d ' E I - R e i . (V. Villa Nova de Souto d'El-Rei).

F I L H O S

1." SIMXO I N F A N T E D E S E Q U E I R A C O R R Ê A D A S I L V A D E C A R V A L H O . — Nasc. na T o r r e da Murta a


1 3 de D e z e m b r o de 1 8 5 8 , e casou a 3 0 d'Abril de 188S com D. M a r i a n n a Augusta
da Costa Neves, que nasc. a S de F e v e r e i r o de 1 8 6 3 , filha de E u g ê n i o Augusto da
Costa Neves, e de sua m u l h e r D. Maria Carlota Carneiro Zagallo e Mello.
2.° A N T O N I O I N F A N T E D E S E Q U E I R A C O R R Ê A D A S I L V A D E C A R V A L H O . — Nasc. em T h o m a r a 3
de Abril de 1 8 6 4 .

S E U S P Ã E S

Simão Infante d e Sequeira Corrêa da Silva d e Carvalho, nasc. a 8 d'Abril d e 1796,


e falleceu a 16 d'Abril de 1862; Fidalgo Cavalleiro, e Moço Fidalgo com exercício; Com-
mendador da Ordem d e Christo ; Guarda Roupa de El-Rei D . João vi ; Padroeiro d a Egreja
VEL
m772FAMÍLIAS TITULARES

das Religiosas d e Santa Clara do Torrão; 11. 0 Sr. da Torre da Murta, e Administrador
do Morgado do Torrão, e d e varias capellas. Casou e m . . . com D. Margarida Bruni, que
nasc. em Roma em 1799, e falleceu na Torro da Murta a i de Junho de 1818. Jaz e seu
marido no jazigo dos srs. d'aquella casa no cemilerio da freguezia das Arôas.
F I L H O U I n T I C O

O 1.° Visconde da Torre da Murta. [V. acima),

SEUS A V Ó S

Nuno Infante de Sequeira Corrêa da Silva de Carvalho, nasc. a í d'Oulubro de 1760 ;


Fidalgo da Casa Real; Commendador da Ordem d e Chrislo; Brigadeiro dos Reaes Exér-
citos ; Padroeiro da Egreja das Religiosas de Santa Clara do T o r r ã o ; 10." Sr. da Torre da
Murta: m. a 1 d'Outubro de 1839. Casou com 1). Maria Michaela d e la Cerda Castello
Branco que nasc. a 8 de Maio d e . . . e m . a 5 de Novembro de 1 8 3 í ; Açafata da Rainha
D. Carlota; filha do João Pedro de Figueiredo d e Mello e Bulhões, Commendador da
Ordem de Christo; Guarda-Roupa d'EI-Rei D. Pedro m ; Thesoureiro d o Consulado d a
Casa da índia, e de sua mulher D. Margarida Sopliia Antónia de la Cerda Castello Bi anco,
que foi Dama d a Rainha D. Maria r (V. Beduido pag. 226 do vol, t Era irmã d o
1.° Rarão de Beduido, Fidalgo da Casa Real o Guarda Roupa d'El-llei D. João v i ; d e
Antonio Carlos d e la Cerda Castello Branco, Monsenhor Milrado; de I). Francisca d e la
Cerda Castello Branco, Marqueza de Itaguahi, Dama da Imperatriz do Rrazil D. Leopol-
dina, e Dama da Cruz Estreitada d'Auslria; de João Sabino de Mello e Bulhões, Camarista
dos dois Imperadores do Brazil; e de José Maria de la Cerda Castello Branco ; Capilão-Mór
da Real Capella da Alalaya, que não fôram mencionados na discripção da familia Beduido.
F I L H O S

1." 0. MARIA DA LUZ INFANTE DE LA C E R D A CASTELLO BRANCO. — Nasc. a 29 de Maio de 1790,


e m. solteira a I S de Maio de 1832.
2.° D. MARIA DA MADRE DE D E U S I N F A N T E D E LA C E R D A CASTELLO BRANCO. —Nasc. a 28
d'Agosto de 1 7 9 2 ; Açafata da Ilainlia D. C a r l o t a ; c m. a 8 de Dezembro de 1 8 6 3 .
Casou com Juaquim de Sousa Pereira Pato, Moço Fidalgo com exercício ; C o m m e n d a -
dor da Ordem de C h r i s l o ; Coronel do exercito ; e G u a r d a Huupa d ' E l - R e i D. João vi.

FILHO

JOÃO CAETANO P A T O I N F A N T E D E LA C E R D A . - - Fidalgo da Casa U r a l ; Commen-


dador lias Ordens de S. Gregorio Magno, das de n u m e r o de Carlos in,
e de Izabel a Calholica ; Official da Iiosa, e de San la A n n a d a Kussia :
1.° Official da Secretaria dos Negócios E s t r a n g e i r o s . Casou d u a s vezes a
primeira com D. Joaquina de Mello ( V . Muna), e a segunda com
D. Joanna Gallego.

3." D. MARIA AMALIA INFANTE D E LA C E R D A CASTELLO BRANCO. — Nasc a 2 de Junho de 1794


Açafata da Rainha D. Carlota; m. em 1871.
4.° SIMÃO INFANTE DE SEQUEIRA CORRÊA DA SILVA DE CARVALHO. — (V. acima)
0 -
° Í'A",'ÍN,DA 1 1 , E D A D E L N P A N T E L,E LA
a 3 1 de Marco
C E , U , A
COELLO BRANCO.-Nasc.
de 1797 e m. a 6 de Junho de 1 8 0 8 . Casou com D u a r t e Qorjão Henriques, Fidalgo
da Casa Real : Sr. dos Morgados d'Abrigada, Freiria, o Bombarral

FILHO

FRANCISCO R A P H A E L GOIUÃO HENHIQUE,. - Já f a l l e e i d , , e a . u u com D, Marianna


Isabel Coulinlio de Seabra. — Com geração. {V. Baliia).
T 0 R
JE GRANDES DE PORTUGAL 687
6.» J O Ã O MARIA INFANTE DE LA CERDA CASTELLO BRANCO. - Nasc. a 7 d'Agosto de 1800 •
7 o n Ti S
° COm exercici
° ; m- em Paris a 7 d'Agosto de 1835.
Gebda Caste
deTíw A™?,* " - ° B « A N c o . - N a s c . a 5 de Janeiro
s o n M ' Acafala da Raulha D
' Carlota; m. em Maio de 1872
O. U. MARIA MICHAELLA INFANTE DE L A CERDA CASTELLO BRANCO. - Casou com o General
dM
Or^rdfcSofTtrre^cir ^ ^ ^
FILHOS

1. ANTONIO G U E D E S I N F A N T E . — Fidalgo Cavalleiro ; Commendador do numero


das Ordens de Carlos IH, e de Izabel a Catholica; Cônsul em Vigo. Casou
com D. Emilia de Roure. — Com geração.
2.° A U G U S T O G U E D E S I N F A N T E . — Fidalgo Cavalleiro; Empregado Superior das
Alfandegas. Casou com sua prima D. Maria Thereza d'Almada e Len-
castre. — Com geração. (V. Souto cTEl-Rei).

9.» D. M A R I A J O S É I N F A N T E D E L A C E R D A C A S T E L L O B R A N C O . — N a s c . a 27 de Janeiro de 1807


e iii, em 1861. Casou com o 4.» Visconde de. Villa Nova de Souto d'EI-Beí.

BISAVÓS
Nuno Tristão Cavalleiro da Casa'do Infante D. Henrique, e pae de João Infante muito
valido d'aquelle Principe, era 7.° avó de Tristão Nunes Infante tle Sequeira Lobo que casou
com sua parenta D. Joanna Mauricio Corrêa d a Silva, 8.° Sr.» da Torre da Murta, ficando
por esle matrimonio reunida a representação das duas famílias em seu filho Simão Infante
de Sequeira Corrêa da Silva d e Carvalho, que reunio n'um só escudo os dois brazões.
O tronco da familia de Corrêas, Srs. da Torre da Murta, foi D. Paio Ramiro, Rico
Homem d'EI-Rei D. Affonso vi d e Castella (V. Corographia Portuguesa do Padre Car-
valho pag. 29 e 222 do tomo 5."), e foi 1.» Sr. da Torre da Murta por doação do Infante
D. Henrique, Mestre da Ordem d e Chrislo, e em attenção aos relevantes' serviços que
lhe prestou Martim Corrêa, Guarda-mór do mesmo Infante, e Commendador de Aljustrel.
Esle Martim Corrêa era filho de Affonso Vasques Corrêa Commendador da Orlulezou, e
Embaixador á Corte d e Castella, e de D. Beringueira Nunes, Dama da Rainha D. Filippa
mulher d'EI-Rei D. João i, que o escolheu para casar com uma das doze damas d a Rai-
nha, e era por varonia descendente de D. Paio Peres Corrêa, Mestre ela Ordem d e S . Thiago
e m 1 2 4 2 (V. Corographia Portuguesa do Padre Carvalho pag. 157 vol. 1.°), e d e
D. Gualdim Paes, Mestre da Ordem do Templo, e fundador dos Caslellos de Thomar,
P o m b a l , e A l m o u r o l (V. Corographia Portuguesa do Padre Carvalho pag. 224 vol. 5.°),
e m . no escalamento d e Tanger em 1163, aonde accompanhou os Infantes D. Henrique e
D . F e r n a n d o (V. Corographia Portuguesa do Padre Carvalho pag. 225 vol. 3.").
Havia casado Martim Corrêa com D. Leonor da Silva, Dama d a Rainha D. Leonor
d'Aragâo, e descendente dos Duques d e Pastrana, Principe d e Melito e Eboli em Iles-
p a n h a (V. Geneologia da Casa de Silva por D. Luiz Salazar de Castro pag. 804, vol. 2.°).
Esta Senhora D. Leonor da Silva, casou depois com Nuno Furtado de Mendonça, Aposen-
t a d o r - m ó r d ' E I - R e i D . Affonso v (V. Geneologia da Casa de Silva pag. 804 vol. 2.").
De Martim Corrêa e d e D. Leonor da Silva foi filho Henrique Corrêa da Silva, 2." Sr. d a
Torre da Murta, do Conselho d'EI-Rei D. João n, e meio irmão da mãe do sr. D. Jorge
Duque de Coimbra, filho natural do dito Rei, sendo o Fidalgo que El-Rei D. Manuel esco-
lheu para levar a sua carta de pezames ao dito Duque, na occasião do fallecimento d o
mencionado Rei seu pae, como refere D. Antonio Caetano do Souza na II. Genealógica de
El-Rei, Livro I I cap, Io folha 7,
688 FAMÍLIAS TITULARES____são

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreio de 4 d'Agosto de 1870.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas do Barão de Sabroso, a pag. 465 dc


presente vol.

Carla de Brazão d'Armas concedido por Alvará de 8 de Junho de 1571. ( V . Archivo Heraldico-Senea-
logico a pag. 684).

TORRE DE PERO PALHA ( B A R Ã O DA). - Hugo Owen ; 1.» Barão d a Torre d e Pero
l a l h a , nase. a 16 d e Julho d e 1825. Casou a 24 d e Fevereiro de 1851 cora D. Silvia Maria
Chichorro, que nasc. a 3 d e Julho de 1836, e m . em Monforle a 19 de Marco d e 1877
viuva de Francisco Anlonio Chichorro do Gama Lobo, e filha d e William Nicholas Buli',
Major do Exercito Britânico, e d e sua mulher D. Carolina Walkyns.

F I L H O S

1.° IIUGO CARLOS -Nasc. a 24 de Novembro de 1851, e m. a 24 de Novembro de 1857.


M N a 21 de Mai0 de 1833 e
cnmTn r - r - ' ^ 13 d Z u b r o de 1879
com o Dr. Henrique Pinlo. — Com geração.
3. EDOARDO C A R L O S . — Nasc. a 2 0 de Novembro de 1834

4.0 ALFREDO. —• Nasc. a 27 d'Agosto de 1856, e m. a 1 4 ' d e Setembro seguinte


5 . » HENRIQUE HUGB. - Nasc. a 3 d'Agosto de 1857 seguinte.

7 ° CATOS - " N A L C ^ R I » V t f T ^ 6 M
' A 1 D E
de 1 8 8 7 .
21 de
8 ° C A R I os SIMXO — Nasc a 8 H K u ' F a
Setembro do mesmo anno.
OARI.0Í BUIAO. Nasc, a 8 de Novembro de 1867, e m. a 13 d'Abril de 1881.
T 0
1 E GRANDES DE PORTUGAL 689
SEUS PAES

Ilugo Owen, Coronel d e TInssards no exercito britânico. Nasc. na Inglaterra a 27


de Maio d e 1,81 e m. a 17 de Dezembro de 1860. Militou com distinccão na C mn nh
Peninsular fazendo parle do exercito Anglo-Luzo e foi condecorado com a Comm d
d A m com o habito da Torre e Espada, e com todas a s medalhas da dita c a m p X
lendo casado na cidade do Porto a 20 de Dezembro de 1820 com D. Maria Ritla da Rocha
Pinto Velho da Silva, que nasc, na cidade do Porto a 16 de Maio d e 1790, e m. a 28 d

£ S da IíoUVpao;l:,Metcnüel V
*° * ^ 6 fi,ha
* * Pin,o, nego-
F I L H O S

i . ° O l.o Barão üa Torre de Pero Palha. (V. acima).


V
2 ° D. MARIA RITA. ) '
3.» HENRIQUE. Falleeidos sem geração.
Í ° FANNY. )

CREAÇÃO DO TITULO

BARXO - - D e c r e t o de 12 d'Agoslo de 1866.

J B r a z Õ o ^ A r m a s . - Escudo esquartellado ; no primeiro quartel - em camoo ver-


melho, um chave.rao de prata entre dois gallos do mesmo metal; e no segundo e t e T i r o -
em campo de oiro um veado d^azul; e no quarto - em campo vermelho tres cobras de prata
entrelaçadas. - T u n b r e um gallo das armas, tendo por divisa: A L E R T A N D L O Y A L

Estas armas foram concedidas na Inglaterra e acham-se registadas no HeraUic fíegister.

RESIDÊNCIA — Souzel.

N. B. lista familia descende de Lewis Owen que em 1669 instiluio um vinculo, reinando Carlos n d'lngla-
lerra. Este vinculo foi abolido polo actual Barão da Torro de Pero Palha seu derradeiro e legitimo possuidor.

TORRE D O TORRENÍIO ( V I S C O N D E DA). — Christovam d'Almeida Sá e Menezes


1.° Visconde da Torre do Torrenho, e abastado proprietário no concelho d e Trancozo.
— Sem mais noticia.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de IS de Maio de 1883.

87
fi90 FAMÍLIAS TITULARES TOR

TORRE DE VILLA COVA DE LIXA ( B A R Ã O DA). — Anlonio de Magalhães e Mene-


zes de Lencastre, 1.° Barão da Torre d e Villa Cova de Lixa. Nasc. a 22 d e Fevereiro d e
1832 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Sr. do Morgado da Torre o Solar dos M a g a l h ã e s ;
na lYcguezia de Villa Cova de Lixa. no Concelho de Felgueiras, e da Casa da Quinlã no
Concelho de Marco de Cana\ezes. Casou a 13 d'Agosto d e 1863, com D. Maria Anna
Romana de Jesus Ferreira, que nasc. a 1 de Setembro de 1830, filha de José Antonio Dias
Ferreira e de sua mulher D. lloza Maria Durães.

FILHOS

I O
I). MARIA JOSÉ. — Nasi-. a 21 de Main de 1864.
2." D. ROZA EMILIA. — Nase, a 1 5 d'Outubro de 1 8 6 5 .
3.» ANTONIO D E M A G A L H Ã E S . — Nasc. a 23 de Janeiro de 1867.
4 ° 1). MARIA M I Q U E L I N A . — Na«-, a 1 1 ,| 0 Fevereiro de 1868.
ö.° D. MARIA DAS D O R E S . — Nas,\ a 3 Fevereiro de 1 8 7 3 .

SEÜ.S PAES

Joaquim d e Magalhães e Menezes, Fidalgo ,la Casa Real, Coronel dTnfanleria do


1'Aercilo, e casado com sua sobrinha 1). Maria Jose de Magalhães e Menezes, herdeira d a s
Casas da Torre cm Lixa, e da do (Juinlã em Santa Cruz de Riba Tamcga, filha de Javme
de Magalhaes e Menezes. (V. adiante).

FILHOS

1.° D. MARIA EMÍLIA. — Nasc nu 1828.

Carr da Torre
II ? '° * Villa Cova de Lixa. (V. acima).
3. JOÃO DE MAGALHÃES. Nasc, O M 1 8 3 3 , E m . Alferes de Caçadores
JOSE DE MAGALHÃES. Nasc, a 1 6 de Setembro de 1 8 3 4 '
T0
R JE GRANDES DE PORTUGAL 001
1 1 183
do' 3 X ; : • Commendador da Onlcn, do Christo ; Juiz de „irei,o
com
condes de tlíinr & Í . . M . Vasques da Cunha filha dos Vis-
RIIANCIÍCO DE MAGALHAES.—Nasc. em 1837.

S E U S A V Ó S

com D ' M Í Í h T h l S f " l 31?1 , 1f0 Jd! aC Mne rs c ' u lSU lr M< la a Ca al sh a3 c cs Morgados já descri,,los, e foi casado
1 Pi í n'~ " S ' , i l h a «nica e herdeira de José An-
) M i ! 1 S Magalhães, Sr. a Casa e Quinta da Libraçao, e de sua mulher e prima
Ma .a de S. Gonçalo Pmlo da Mesquita, Sr." da Quinta d e Villa Verde em I.ouzada,
Hlha d e Antonio Pinto da Mesquita, e de sua mulher D. Angelica de Seixas Pinheiro, ele.
F I L H O S

1.» J.UMEnc M A C A , „ U S E tos II,,,loiro da C ,sa de seu pac. o c a , r i o c m I). Anna


« " a do Queiroz de Vasconcello, Caminha,

FILHAS

1.» D. MARIA JOSÉ M E N E Z E S . — Herdeira da Casa, o casada coei


DE M A G A L H Ã E S E
seu tio Joaquim de Magalhães o Menezes, como finou duo. (V. acima),
Ü
- - f / f * EPHIOENIA. - C a s a d a com Cbristovão d'Almenla Soares Karia
d Andrade Castello llranco Ribeiro, filho herdeiro do I . " Visconde de
Alentem. (K, Alentem a pa<j. 28 do I." vol.).

2." JUAUUIH UE MAGALHÃES E MENEZES. - Casado toin sua sobrinha, acima. D. Maria Jo-é de
Magalhaes e Menezes.
3.° ANTONIO UE MAGALHÃES E MENEZES. — Casado. — Cum geração.
4." JOSE I.E MAGALHÃES E MENEZES. - Casado. — Com i/eração.
3." D. ANGELICA AMAI.,A I,E MAGALHÃES E MENEZES. - - Casou eoin ANIUI.iu do W-onoellos
l e r o i r a Vieira Carneiro. — Com oração.
6." D. MARIA ANGELICA I>B M A G A L H Ã E S E MENEZES. — Casou com Antonio Vieira de Carvalho
— Com geração.
7.° D. ANNA DE MAGALHÃES E MENEZES. — Casada. — Com geração.

CliliAÇÀÜ n o TITULO

BARÃO — Decreto de 25 de Novembro de 1852.

B r a z ã , » d ' A r m a s . - Escudo e s q u a r t e l l a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos


raagainaes ; no s e g u n d o a s d o s C o s t a s ; n o t e r c e i r o a s dos T e i x e t r a s e n o q u a r t o a s d o s
Menezes, etc.

T O R R E S ( V I S C O N O I ; DAS). — Antonio Camello Eorles do Pina, !. 1 ' Visconde d a s T o r -


res. Nasc. n a Villa d e fornos d'A!godros a l í d e Março de 1770, S r . d a Casa e M o r g a d o
de S . Domingos, n a m e s m a Villa ; Doutor e Leulo J u b i l a d o nu F a c u l d a d e do Leis ; d.»
são
692 FAMÍLIAS TITULARES ____

Conselho de Sua Mageslade ; antigo Deputado da Nação ; Conselheiro do Supremo Tribunal


de Justiça; Fidalgo Cavallciro da Casa R e a l ; Coramendador da Ordem d e Christo, e t c .
M. a 26 de Novembro de 1851, lendo sido casado a 5 de Maio de 1821 com D . Maria
Augusta Saraiva da Costa Refoios, que nasc. a 4 de Julho d e 1801, e m . a . . . filha d e
Mendo Saraiva da Costa Refoios, Fidalgo d a Casa Real, o Cavallciro da Ordem de Christo,
e de sua mulher D. Luiza Alexandrina de Mello Mascarenhas: já fallecidos.

S E U S P A E S

Antonio Camello Fortes, natural da Villa de Fornos d'Algodres, Capitão-Mór na


mesma Villa; Graduado na Universidade de Coimbra ; casado, que Idi com I). Joseplia
Maria de Pina Osorio, (ilha de José de Pina Tavares, natural do lugar das Torres no termo
de Trancozo, e de sua mulher D. Maria Osorio d'Almeida, natural d'Avellãs da Ribeira :
todos j á fallecidos,
F I L H O S

1.° O 1.» Visconde das Turres. (V. acima).


2." MANUEL CAMELLO FORTES DE O Z O R I O . — Foi
1'INA Inspector das O r d e n a n ç a s , G o v e r n a d o r
.Militar da c o m a r c a de L i n h a r e s , o I n s p e c t o r da E s t r a d a Iteal Militar da G a l i z a ate ;
A l m e i d a , des le 1 8 1 0 a 1 8 1 1 , e t c . : j á f a l t e c i d o .

S E U S A V Ó S

Manuel Camello Fortes, natural da Villa de Fornos d'Algodres, comarca de Linhares,


graduado pela Universidade de Coimbra, Capitão-Mór da dita Villa (V. liv. IS das
mercês de El-Rei D. João VI a pag. Si), v.J, e casado com D. Agueda da Cosia Navo,
natural do logar do Freixo da Serra ; já fallecidos.

CHEAÇÃO 1)0 T I T U L O

VISCONDE— Decreto de 2 6 de Dezembro de 1850.

TORRES (VISCONDE DE). - - C a n d i d o José Rodrigues Torres, Visconde d e Torres

CKEAÇÃO DO TITULO

VISCONDE - Decreto de 13 d e F e v e r e i r o de 188-1.


TOR

TORRES NOVAS ( M A H Q U E Z OU). — Dom Gabriel de Lencastre Ponce de Leon, Mar-


quez d e f o r r e s Novas, e 7." Duque cTAveiro por carta passada a 2 d e junho d e 1732.
M. a 2 3 d e Junho d e 1715, e por falta d e succossão passou esta grande casa e
títulos ao Marquez de Gouvea. Dom José Mascarenhas (V. a pag. 3 5 do presente voL).
ULTIMA RENOVAÇÃO DE MAKQDEZ ~ Decrelo de 17 d'Agosto de 1752,

TORRES NOVAS ( M A R Q U E Z DE).— Dom Alvaro Antonio de Noronha Abranches Castello


Branco, 1.° Marquez d e Torres Novas, e 7.° Conde de Valladares. Nasc. a 31 d'Agoslo d e
de 1776; Par do Reino; Gentil Homem da Camara ; Mordomo-Mór dos Reis Dom João vi
e Dom Pedro i v ; Tenente General; Gran-Cruz das Ordens da Conceição e d a Torre e
E s p a d a ; Commendador da d e Chrislo; Presidente da exlincla Junta do Commercio; suc-
cedeu no titulo de Conde, e casa d e seu pae a 17 de Novembro de 1793, e m. a . . . tendo
casado duas vezes, a primeira a 31 d'Agoslo d e 1799 com D. Maria d e Noronha, sua
694 FAMÍLIAS TITULARES ____ sãO

prima, que naso. a 22 de novembro de 1795, e m. em 1807, 3." lillia dos k.09 Marquezes
de Angeja, e a 2." a 16 de Julho de 1820 com D. Ignez José da Cindia, Dama da Archi-
duqueza Princcza Real, e de Sua Mageslade quando IVinceza da Beira, que nasc. a 2
de Dezembro de 1780, e era 3." filha dos 3. 0 8 Condes de Povolide. — Sem geração. (V. Po-
volide a pag. 543 do presente ml.)

S E U S P A E S

Dom José Luiz d e Menezes Caslello Branco Abranches, G.° Conde d e Valladares.
Nasc. a 5 de Dezembro de 1743; Gcnlil-IIomem da Camara da Rainha I). Maria 1 . " ;
Governador e Ca pi Ião General de Minas Geraes em 1708; Enviado Extraordinário e Ministro
Plenipotenciário a Madrid em 1785, por occasião do casamento dos Infantes D . João e
D. Gabriel; Deputado da Junta dos Três listados; Inspector Geral do Terreiro Publico,
e das Estradas; succedeu a seu pac a 27 de Maio de 17 32, c rn. a 17 de Novembro d e
1792, tendo casado com I). Luiza Josepha Maria Rita Antonia Faiisla de Noronha, ipie
nasc. a 19 de Dezembro de 1718, e in. a 12 de Março de I79Í, 3." (ilha dos 3. 0 s Marquezes
d e A n g e j a . (V. Mein. Hist. e Gen. dos Grandes de Por!, a pag. !){).

F I L H O S

1 ° O .Marquez de Torres Novas. (V. acima).


2.° O 8 . " Conde de Valladares, por morte d'esle seu irmão, e dilo Marquez.
3." I). MA a IA no RE-GATE — Nasc, a 21 de Jnlliu de 1 782, e m. a . . . l e n i u sido Dama de
Sua .Mageslade a llainlia, e da Infanta D, lzaUd Maria, e llaina das Ordens de Saiila
Izahel e de liaria Luiza de Hcspanlia.
• L . " DUM M I G U E L A N T O N I O . — Nasc. a 2 1 d'(lululjro de 1 7 8 4 , o fui .. 1." Conde de Para')'.
(V. 1'aralg a pag. 2 3 0 ilu presente vi d.).
o." Doa ANTONIO. — Nasc. a 10 de Março de 1792, e ni. a 21 de F e v e r e i r o ile 1 8 2 2 .

C R 3 A Ç A 0 DO TITULO

MARQUEZ — Detreto de 13 de Maio de 1807.

V. .Vem. tíist. e Gen. dus Grandes de Port. ed. de 1755, pag. 008.
TOR E GRANDES DE PORTUGAL

de Izabel a Calholica, de H e s p a n h a ; Condecorado com a s Medalhas de Rons Serviços e


de Comportamenlo Militar, etc. M. no Porto a 19 d e Junho d e 1883, lendo casado duas
vezes, a primeira em Angra a 16 d e Junho d e 1831 com D. Gertrudes Carlota d e Vas-
concellos e a segunda vez com D. Helena Margarida Mackonelt, natural d e Lisboa
lilha d e Jose Gomes e d e D. Francisca Gomes da Silva.

F I L H O D O 1.« N Y C A T E I L V L O I T X O

1.» JULIO CESAR D E VASCONCELLOS. - M. C a p i l ã o do « a v a l i a r i a em 3 D'Abril de 1 8 7 9 lendo


sido casado com D. S a b i n a Gomes d a S i l v a . — Sem geração. ' '

F I L H A . D O 2.» ZfcC-A.TJRIJM.OISriO

, 2." D. PALMYRA DA CONCEIÇÃO. — Fallecida em 1867.

S E U S P A E S

Antonio Narciso d e Vasconcellos Corrêa, casado com D. Joanna Barbara da Costa


Faria ; j á fallecidos.
F I L H O S
1.° ANTONIO CESAR D E V A S C O N C E L L O S C O R R Ê A . — 1 . " Conde e 1 . " Visconde de Torres N o v a s
Nasc. em T o r r e s Novas a 9 de F e v e r e i r o de 1 7 9 8 ; General d e D i v i s ã o ; do Conselho
de S u a M a g e s t a d e ; G o v e r n a d o r Geral d a í n d i a ; P a r do R e i n o em 3 0 de D e z e m b r o
de 1 8 6 2 ; G r a n - C r u z d a Or lem cTAviz ; G o m m e n d a d o r das O r d e n s dn Glirislo n da
C o n c e i ç ã o ; Official da de T o r r e e E s p a d a , e Grau Cruz da Ordem de Carlos IH de
H e s p a n h a . M., sendo Ministro da G u e r r a , a LI do N o v e m b r o de 1 8 6 S t e n d o casado
em Gôa com D. Maria L u i z a Helena da Silveira e L o r e n a , filha do Conde de S a r z í -
d a s . — S e i n geração. (V. SarzêJas).
2.° JOAQUIM DE VASCONCELLOS CORRÊA. — M. s o l t e i r o cm 1833, e s t a n d o pr, so p o r liberal na
c a d e a do L i m o e i r o .
3.° GUILHERME D E V A S C O N C E L L O S C O R R Ê A . — Seguio a v i d a militar, e m . em 1 8 6 3 no posto de

G e n e r a l de B r i g a d a r e f o r m a d o , tendo casado com D. A n t ó n i a E m i l i a de Vasconcellos. —


Com geração.
4." JOÃO D E VASCONCELLOS C O R R Ê A . — M . - n o posto de T e n e n t e de Cavallaria, n a b a l a l h a de
2 9 d e S e t e m b r o de 1 8 3 2 , no cerco do P o r t o . — Solteiro.
5 . ° D. ALBANA. — C a s a d a com Francisco de Salles d a Silveira, Major do exercito — Com
geração.
6 . ° D . M A R I A D O C A R M O . — C a s a d a com o C a p i l ã o - m d r Josd F e r r e i r a d ' A m o r i m , Com geração
7 . ° O 2 . ° Conde de T o r r e s N o v a s . — (V. acima).

CR EAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto de 2 1 de Maio de 1 S 6 2 .


VISCONDE — D e c r e t o de 12 de S e t e m b r o de d 8 5 3 .
R E N O V A Ç Ã O D E C O N D E — Decreto d e 2 de Julho de 1877.

TORltES VEDRAS (MARQUEZ DE).—Arthur Wellesley, 1 . ° Marquez de Torres Ve-


dras, 1.° Conde d e Vimieiro, e 1.° Duque da V i c t o r i a . — ( T . Victoria).
CREAÇÃO DO TITULO
MARQUEZ — Decreto de 17 de Dezembro de 1811.
696 FAMÍLIAS TITULARES ____ sãO

TORTOZEiNDO ( V I S C O N D E S S A DE). — D. Maria do Resgale Esteves Freire Pignalely,


1." Viscondessa d e Tortozendo, que m . era S. Vicente da Beira era Janeiro de 1885, e
r e s i d i a n a m e s m a Villa. — S e m mais noticia.

CREAÇÃO n o TITULO

VISCONDESSA — Decreto de 23 de Maio de 1882.

TUURINIIO ( V I S C O N D E DE).—José Vicente Gonçalves Tourinlio, 1." Visconde d e


Tourinho, súbdito Brazileiro ; Commendador da Ordem' de Chrislo, e negociante na praça
d o Rio d e J a n e i r o . — Sem mais noticia.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE—Decreto de 10 de Agoslo de 1881.

TOVAR (CONDE DE). — A n t o n i o Tovar de Lemos, 1.° Conde d e T o v a r ; Racharei


Sbiííde6"1 P Universidade d e Coimbra
> o Ministro Plenipotenciário em dispo-
CREAÇÃO DO TITULO

CONDE — Decreto de 3 0 de Janeiro de 1 8 9 0 .


T0
R JE GRANDES DE PORTUGAL 697

TRAMAGAL ( V I S C O N D E DE). - José Freire Themudo d'Oliveira Fialho de Mendonca,


Y Visconde d e Tramagal, e Bacharel formado na Faculdade d e Leis pela Universidade
d e L o i m b r a . — Sem mais noticia,

CREAÇÀO DO TITULO

VISCONDE — D e c r e t o de 10 de Maio de 1 8 7 8 ,

TRANCOZO (DUQUE D E ) . — Titulo extinclo.


Foi dado esle titulo por El-Uei 1), João III, ao Infante D. Fernando, tilho de El-Rei
D. Manuel.

TRANCOZO (CÜINI/ií DE). — Guilherme Cair Beresford, Conde de Trancozo, e 1 . "


Marquez de Campo-Maior. Nasc. na Irlanda a 2 de outubro de 1771; Gran-Cruz da Ordem
da Torre e E s p a d a ; Marechal General junto á Real Pessoa; Commandanle em Chefe do
Exercito, e Conselheiro d e Guerra. Foi na Inglaterra : Par do Reino Unido; Visconde de
Beresford no Condado d e Slafford; Barão de Beresford, de Albuera e de Dungarvan no
Condado d e NVaterford; Gran-Cruz das Ordens do Banho, dos Guelfos, era Uonover; da
de S. Fernando e Mérito, na Sicilia; da de S. Fernando e S. Hermenegildo, em Ilespanha ;
Governador de Jersey, e Conselheiro privado, etc. Militou com grande dislincção na guerra
Peninsular, e m. nas suas propriedades do Condado de Kent a 9 de Janeiro de 1854. Teve
uma pensão annual d e 16 contos d e réis d o Governo Porluguez, e a dotação também
annual d e 2:000 libras, que lhe foi votada pelo Parlamento Inglez. Ambas estas pensões
88
•IRR i P 'H W

698 FAMÍLIAS TITULARES IRA

foram concedidas em 3 vidas, pelo que passaram, quando falleceu o Marechal, a seu
e n t e a d o e l e . (V. a Biographia que vem descripta a pag. 284 do Dicc. Popular).
Havia casado a 29 d e Dezembro d e 1832 com sua prima Luiza Beresford, d e quem
não teve successão, mas teve esta senhora do seu 1.° marido Thomaz Stope u m filho,
que foi o herdeiro da pensão acima dita.
CREAÇÃO DOS TITUL0S
CONDE — Decreto de 1 3 de Maio de 1 8 1 1 .
MARQUEZ —Decreto de 1 7 de Dezembro de 1812.

TRANCOZO ( V I S C O N D E DE). — Bartholomeu d a Costa Macedo Geraldes Rarba d e


Menezes, 2." Visconde d e Trancozo. Nasc. a 6 d e Fevereiro de 1 8 4 2 ; Moço Fidalgo, com
exercício, Cavalleiro da Ordem da Conceição, e S r . d e vários vínculos em Ilespanha.
Casou duas vezes, a primeira a 5 d'Outubro d e 1863 com D. Barbara Camilla Vicencia
José d e Noronha Gonçalo Zarco da Camara, filha dos 10.°' Condes dos Arcos, que nasc.
a 5 d'Abril d e 1847, ê m. a 22 de Selembro d e 1874. (V. a pag. 118 do L° vol.); e a
segunda vez em Madrid, a 14 d'Oulubro d e 1876, com a Duqueza d e Pozen, D . Maria
Christina d e Bourbon, filha d a Infanta de Hespanha, D. Izabel Fernanda Francisca Josefina
de Bourbon, e do Conde Ignacio Wenceslau Gorowky, Príncipe herdeiro d o throno d a
Polonia.
F I L H O S

S E U S P A E S

D. Maria do Carmo d a Costa d e Macedo Ornellas Sequeira Reimão, 1.° Viscondessa


de Trancozo, que nasc. em Dezembro de 1801, e m. a tendo casado em 18 de Dezem-
bro d e 1838 com Francisco Antonio Marques Giraldes Rarba, Fidalgo d a Casa Real ; Bri-
gadeiro reformado; Socio da Academia Beal d a s Sciencias d e Lisboa; Commendador
d'Aviz ; Cavalleiro da Ordem d e Carlos III, d e Hespanha, que nasc. em 1780, e m . a 15
d ' A b r i l 1 8 5 5 . (V. a pag. 84 do Almanach de Valdes, 1856).

F I L H O

O Î. 0 Visconde de Trancozo. (V. aeima).

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDESSA — Decreto de 12 de Setembro de 18S5.


RENOVADO NO 3.» V I S C O N D E — Decreto de L Ü de Deíembro de 1868.
RESIDSNCIA — Madrid.

1 ~ #

ÈÜ
699

TRINDADE ( C O N D E DA). — José Antonio d e Sousa Rasto, 1.° Conde, e J.° Visconde
da Trindade. Nasc. a 19 d e Março d e 1805 ; Guarda-Roupa Honorário ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa R e a l ; Commendador d a s Ordens d e Cbristo, e d a Conceição; Cavalleiro d a
Torre e Espada ; Gran-Cruz da de Izabel a Calholica; Commendador da dê Carlos I I I ; Grande
Oflicial d a Corôa d T t a l i a ; Commendador d e S. Grogorio M a g n o ; Oflicial da Roza; pro-
prietário capitalista na cidade do Porto. Casou duas vezes, a primeira a 7 de Dezembro de
1834 com D. Escholaslica Roza de Amorim, que nasc. a 14 d e Junho de 1820, e m. a 29 de
Junho d e 1837, filha d e Antonio Ferreira d'Amorim, Cavalleiro da Ordem d e Cbristo, no
Rrazil, e de sua mulher I). Ralsina Roza Oliveira; e a 2." vez a 26 d e Fevereiro de 183$
com sua cunhada D. Josepha Roza d'Amorim, Dama da Ordem de Maria Luiza dellespanha,
que nasc. a 28 de Novembro de 1822.

F I L H O S IDO 2." 3 ^ A T £ e x j v n o a s r i o

1." I). JOSEI>HINA H E N R I Q U E T A . — Que pelo seu casamento foi 3." Baroneza do Vallado.
(V. Vallado).
2." J O S É A N T O N I O nu S O U S A R A S T O J U N I O I I . — Nasc. a 5 de Julho de 1 8 4 3 ; 2.° Visconde da
Trindade ; Guarda Roupa honorário ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Cavalleiro das
Ordens da Conceição, e de Carlos IH, de Hespanha. Casou no Rio de Janeiro com
D. Marianna Rochedo.
3 . ° A N T O N I O D E S O U S A . — N a s c . a 5 de Março de 1 8 4 4 ; Fidalgo da Casa Real, e Cavalleiro
da Conceição. M. no Porto a 6 de Maio de 1877. Casou a 31 de Julho de 1867 com
D. Maria Emília Cabral, que nasc. a 20 de Dezembro de 1838.
4." D, ADELAIDE H E N R I Q U E T A . — Que pelo seu casamento foi 2 . " Viscondessa de Lagoaça.
(V. Lagoaça).
5.» D. E L V I R A H E N R I Q U E T A . — Que pelo seu casamento foi Viscondessa de Moreira de Rey.
(V. Moreira de Rey).

S E U S P A E S

Joaquim d Oliveira e Sousa, proprietário e casado com D. Thereza Maria d e Sousa.


F I L H O
0 1.° Conde da Trindade. (V. acima).
700 FAMÍLIAS TITULARES ____

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 1 0 de Novembro de 1 8 5 * 2 .


RENOVADO — Decreto de 1 6 de Janeiro dc 1 8 6 6 .
CONDE — Decreto de 2 2 de Dezembro de 1 8 8 1 .

B r a a s ã o d ' A r m a s . — Escudo com as Armas dos Sousas.


Por Alvará de 21 d'Agoslo de 1853. (V. Archivo lleraldico-Genealogieo, a pag. 3 6 í , n." 1443).
R E S I D E N C I A — Palacio Ú Praça de Carlos Alberto, na cidade do Porto.

TROVISQUEIRA ( B A R Ã O DA).—José Francisco da Cruz Trovisqueira, 1 . ° Barão da


Trovisqueira ; Comraendador da Ordem de Christo ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ;
Deputado a varias legislaturas.
Casou com D Ignez Móra : filha dc Joaquim da Costa Araujo e de sua mulher D. Ignez
Mora Varona.
CREAÇÃO DO TITULO

BAP.XO — Decreto de 14 de Janeiro do 1864,


R E S I D E N C I A — Villa Nova de Famalicão.

UNHÃO ( C O N D E DE), — Dom Domingos Francisco Xavier Telles d a Gama Castro


Noronha Alhayde Silveira e Sousa 9.° Conde de Unhão, e 9." Marquez d e Niza. (V. Nisa
a pag, 167 do presente vol.).
I l r a v à o <!'Armas.—Escudo c o m as a r m a s dos Gamas
T0
R JE GRANDES DE PORTUGAL 701

URGEIRA ( B A R Ã O DE). — Benlo Leile Ribeiro e Silva 2.° Barão d e Urgeira, natural
de Valença d o Minho, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real.
Casou a 22 d e Fevereiro de 1875 cora D. Maria Izabel Teixeira Leile Ribeiro, q u e
nasc. era 185S, filha de Marcos José Teixeira, e d e sua mulher D. Adelaide Izabel Julia
Teixeira, (ilha do 2.° Barão do Vallado. (V. Barão do Vallado).

F I L H O S
I D . MARIA ADELAIDE,
2." ALVARO.
3.° ALBERTO.
4.° ANTONIO.
5.° JERONYMO.
0
•5 D. VIRGÍNIA.
7." D. JOSEPHINA.
8.0..

S E U S P A E S

Manuel Leile Ribeiro e Silva 1.° Barão do Urgeira, natural d e Valença do Minho,
Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Commendador das Ordens d e Conceição, e d e Carlos n i
de I l e s p a n h a ; Gran-Cruz d e Izabel a Catholica; Deputado c m duas legislaturas; rico,
proprietário, e intelligenlissimo einprehendedor. M. era Lisboa a 4 d e Fevereiro d e 1883,
tendo casado c o m . . .
F I L H O S

1." O 2.° Barão do Urgeira. (V. acima).


2.° D. MARGARIDA CANDIDA.
3.° LI. LUCRÉCIA LUDOVINA.
4." 1). EWLIA ANGELICA. — Casada com Antonio Maria da Costa Zagallo.
5." I). ELIZA AMÉLIA.
6.° D. M A R I A C A N D I D A L E I T E R I B E I R O . — Casada com Alvaro Augusto Teixeira Corrêa Pinto Ta-
meirão, filho de Marcos José Teixeira e de sua mulher D. Adelaide Izabel Julia Teixeira,
filha do 2.® Rarão do Vallado. (V. Vallado).
0
7 D. MARIA EMÍLIA LEITE RIBEIRO.
8." 1"). HERMÍNIA LIBANIA LEITE RIBEIRO.
9 ' D. VIRGÍNIA DA GLORIA LEITE RIBEIRO.
V. B. Foi inútil repelir solicitações ao actual Barão d'Urgeira, tobre noticias de tua família.

CREAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 4 de Janeiro de 1877.


RENOVADO — Decreto de 1 7 d'Abril de 1884.

RESIDENCIA — Valença do Minho.


fi90
FAMÍLIAS TITULARES TOR

VAGOS ( M A R Q U E Z DE). — Dum Jose Tello tia Silva Menezes Corle Real, Marquez
d e Vagos, e 11.° Conde d'Aveiras. (V. Aveiras a pag. Itii do /." vol.).
Este titular herdou a s Casas dos Condes d e Povolide, e as d e Valladares. — Sem
geração.
S E U S P A E S

Dom Francisco Antonio do Noronha, nasc. a í d ' O u t u b r o d e 1815, e foi, pelo seu
casamento, í . ° Marquez d e V a g o s : m . a 29 d e Outubro d e 1883, tendo casado a 26 d e
Novembro d e 1836 com D. Maria José da Apresentação Pedro Regalado R a l l h a z a r d o Pé da
Cruz da Silva Tello d e .Menezes Corle Real d e Noronha, i . " Marqueza d e Vagos, 10.°
Condessa d'Aveiras, 19." Sr." d'essas villas, a qual nasc. a 21 d e Novembro de 1816, e
suecedeu a sua m ã e a 2 í d'Abril de 1828.
IH^HjHCD

O 5 . " M a r q u e z de Vagos. (V. acima).


2." DOM PEDRO DA SILVA E NORONHA. — Nasc. a !Í de S e t e m b r o d e 1 8 3 9 , e m. a .
3 . " D O M N U N O DA S I L V A e N O R O N H A . — Nasc. a 1 7 de F e v e r e i r o de 4 8 4 1 .
4 . " D . M A R I A H E L E N A . — Nasc. a o de Judio de 1 8 4 3 , c casou a 1 2 de J a n e i r o de 1 8 8 0 com
T h i a g o V i c t o r i u o P i n t o L o b o , Official do e x e r c i t o .
5 . ° D O M M A R C O S DA S I L V A E N O R O N H A . — Nas*-, a 2 1 de F e v e r e i r o de 1 8 1 5 , e ca.->ou com sua
tia D. Maria F r a n c i s c a de N o r o n h a A b r a n c h e s d e Castello Branco, que nasc. a 1 de
Maio de 1 8 2 0 , Dama d a B a i n h a D. C a r l o t a , e filha dos 8 . 0 1 Condes d e V a l l a d a r e s . "
(Vr. Valladares).
6 . " DOM F R A N C I S C O DA S I L V A E N O R O N H A . — Nasc. a 2 2 do F e v e r e i r o de 1852.

S E U S A V Ó S

Dom Pedro Antonio d e Noronha, 8.» Conde d e Valladares. (V. Valladares).

A V Ó S M A T E R N O S

D. Joanna Maria José d a Silva Tello e Menezes Corte Real, 3.° Marqueza d e Vagos,
9 . ' Condessa d W v e i r a s , e 18. 5 Sr. 0 das sobreditas terras. Nasc. a 26 d e Fevereiro (IP
VAI, 703

1781, e, m . a 24 d'Abril de 1828, lendo casado a 10 d e Setembro d e 1815 com D. José


de Noronha, filho dos 8. 0 8 Condes dos Arcos. (V. Arcos a pag. 121 do I." vol.).
F I L H A S
1." A 4 . a Marqueza de Vagos. (V. acima).
2." D. LEONOR M A R I A . — Nasc. a 27 do Abril do 1 8 1 8 , e m . a 1 9 de S e t e m b r o de 1 8 4 7 ,
tendo casado a 2 1 de Junho de 1 8 4 5 com Antonio de Lemos T e i x e i r a d ' A g u i l a r . —
Sem geração.
3.a D. J U L I A N N A DA S I L V A . — N a s c . a 12 de Dezembro de 1 8 1 9 , e m. solteira a 2 3 de Maio
de 1 8 6 7 .
4.' D . U A R B A R A DA S I L V A . — Nasc. a 2 4 de Julho de 1 8 2 3 , e casou a 2 6 d ' A g o s t o de 1849,
com seu c u n h a d o , acima, Antonio de Lemos Teixeira d ' A g u i l a r .

FILHOS

1.° DOM FRANCISCO TEIXEIRA D'AGÜII.AR E NORONHA. — Nasc, a 21 de Junho


de 1850.
2.° DOM JOSÉ T E I X E I R A D'AGUILAR E NORONHA. — Nasc. a 27 de Novembro de 1853.

5." D. LOIZA MARIA DA SILVA.—Nasc. a 21 de N o v e m b r o de 1825, e m. solteira a 8 de


Fevereiro de 1 8 6 4 .

CREAÇÃO DO TITULO

MARQUEZ — Decreto de 14 de N o v e m b r o de 1 8 0 2 .
MARQUEZ R E N O V A D O — Decreto de 17 de Dezembro de 1833.
MAI.QUEZ R E N O V A D O — Decreto de 2 8 de Dezembro de 1863.
SENHORIO D E V A G O S — Caria de 2 i de Setembro de 1 4 5 0 .

B r a z ã o d ' A r m a s . — 0 dos condes d'Aveiras, a pag. 164 do 1.° vol.

VAL DE MOURO ( V I S C O N D E DE). — José Maria Branco de Mello, 1." Visconde de Val
de Mouro e proprietário em Vagos. —• Sem mais noticia.
CfíEAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decrelo de 15 de Novembro do 1879.

VALBOM (CONDE DE). — Joaquim Thomaz Lobo d'Avila, 1.° Conde de Valbom. Nasc.
a 15 de Novembro d e 1822 ; habilitado com o curso da arma dTnfanteria e de Engenharia
Civil, pela escola d e Pontes e Calçadas d e F r a n ç a ; Major honorário d'Engenharia Civil ;
Deputado á s Côrtes em varias legislaturas; Par do Reino; Ministro d'Estado honorário;
FAMÍLIAS TITULARES VAL
704

Fidalgo da Casa R e a l ; Commendador da Ordem d e Christo; Cavalleiro d'Aviz : Gran-C, uz


da Ordem de S . Mauricio e S. Lazaro, d e Italia; Gran-Cruz da Rosa, do Brazd ; e M.nis-
tr0 P ,
s r r ã com D . Maria Fraucisca d e Paula Orta, Condecorada , com a banda
da Ordem d e Maria Luiza, de Ilespanha, e filha dos 1.»» Viscondes d 0 . l a . (V. Oüa a
pag. 20í do presente voi). F I L H O S

1 O CA,aos ORTA I.OBO D ' A V , L A . - Nasc. a 1 7 de Março de ( 8 0 0 ; Deputado em varias legis-


laras, jornalista dis.incto e redactor princip:.1 do W - 2 3 de Janeir0
2.° D. L E O N O R O R T A L O B O D ' A V I L A . — Nasc. a 5 9 do Junno ue I O O Í ,
de 1889 com Dom Diogo Manuel de Noronha, filho dos Condes d Atalaya.
S E U S P A E S

Joaquim Anaslacio Lobo tFAvila, Ofíicial d o exercito, proprietário e lavrador e m


Santarém M . a 7 d e Janeiro d e 188Í, tendo sido casado com D . Mar.anna Victoria d e
Mendonça Pessanha. F I L H O S

1.0 FRANCISCO DE PAÜLA LOBO D'AVILA. - General de Divisão, e casado com D. Theresa Tel-
les Lobo d'Avila.
3 ?OSEMC,A t ã o D ' A V I L A . - General de Brigada ; do Conselho de Sua Magestade; Gove,
nador de Macau : casou com D. Carolina Lodi Peixoto. - Com geraçao.
4.° O 1.° Conde de Valbom. (V. acima). . , _ ç™
5 > D. M A R I A DO C A R M O . - Casada com Joaquim José da Graça, Oficial do exeroto. - Sem
geração.
CREAÇAO DO TITULO
CONDE - Decreto de 30 de Abril de 1875.

VALBRANCA ( C O N D E DE). - Emile Weiss, 1.° Conde, e 1." Visconde de Valbranca,


súbdito de Sua Mageslade o Rei da Italia, e Consul Geral de Portugal em Nápoles.
C R E A Ç Ã 0 DO TITULO
CONDE — Decreto de 30 de Janeiro de 1890.
V I S C O N D E — Decreto de 21 de Julho de 1887.

VALDOEIRO (VISCONDE DE), — R e r n a r i l o Maria Toscano, 1.° Visconde d e Valdoeiro, e


p r o p r i e t á r i o . — Sem mais noticia.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 22 de Março de 1881.


t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 705

VALENÇA (MARQUEZ D E ) . — (V. Condes de Vimioso).


R r a a c ã o d ' A r m n s . — As do C o n d e de T e n t ú g a l .

VALENÇAS ( C O N D E DE). — Dr. Luiz Leite Pereira Jardina, 1.° Conde d e Vaienças.
Nasc. em Coimbra a 15 de Setembro de 1814. Formou-se em Coimbra na faculdade d e
Direito, em cujos annos lectivos foi constantemente laureado, pelo que, na mesma facul-
dade defendeu tbeses EX UNIVERSO J U R I , e fez exame d e licenciado em 1 8 6 6 , obtendo então
o grau d o Doutor.
Cinco annos depois, sujeitando-se a concurso por provas publicas, em que eram dez
89
706 FAMÍLIAS TITULARES ____ são

os concorrentes e quatro os togares, foi admilUdo Lente


que foi confirmada, consoante os termos da lei, pelos Dec.elos de l b d e Maiço d c wh,

" 1 0 t J u t ° e , t l a ! | 7 e B ' e X e r c e u as funcções do magistério durante seis annos. E, j á antes


da sua eleição de professor, o Decreto de 10 de Novembro d e 1 0 liav.a nomeado o
Doutor Lurz ardim Secretario O r a l do Algarve, onde serv.u como Governador ( , d
L u I s d e 1871 pediu a sua demissão do cargo administrai,vo, e começou d e cum-
niir as suas obrigações de Professor da Universidade.
' Tendo sido emolindo pelo Decreto de 1 de Maio d e 1875 para a comm.ssao encarre-
gada de redigir um Codigo d e Processo Criminal, ollereceu a sua exoneraçao do magisle-
e,
F o f S S q u e ^ » s 7 ' p o v o s de Lisboa o elegeram Vereador da sua Camara Municipal,
onde eleito Vice-Presidenle, lhe coube o pelouro da Inslrucçao Publica.
'Deputado pelo Alemlejo, em 1? de Outubro d e 1879, á Camara popular voltou em
1885 pela mesma província, sendo (pie, em 1887 egualmente o elegeu aquelle dislriclo
seu Par do Reino. /i/in
A par dos differentes cargos públicos, por vezes lambem o honraram seus con-
cidadãos com differentes commissões em companhias poderosas. Assim, foi eleito em 1870
Administrador da Companhia de Credito Predial Portuguez, de que hoje e Presidente;
Administrador do Ranço Nacional Ultramarino, em 1878 e 1881; fundou c organisou a
contento do Rei D. Luiz i, os Albergues Nocturnos d e Lisboa, dc q u e e Secretario, vae
em 8 annos. . .,
Por tão justos e merilorios serviços, e mni< pelos documentos do seu trabalho incan-
çaxel, de q u e abaixo daremos noticia, lhe outorgou, em lios de 1880, o Re, I). Luiz o
titulo'de Conde de Valencas em duas vidas, e a Commenda da Ordem de S. Thiago.
O Conde de Valencas e igualmente Gran-Cruz da Ordem de Izabel a Calhobca, d e
llespanha : Gran Cruz da Ordem Civil de lieneticencia, de Hespanlia; Socio da Academia
Ueal das Sciencias de Lisboa, e do Inslilulo de Coimbra; Presidente do, Conselho h s e a l
da Companhia Real dos Caminhos d e Ferro Porluguezes; Ministro Plenipotenciário de Mia
Mageslade Fidelíssima em Vienna d'Austria (IM)0).
I)'esle illustre titular conhecemos as seguintes publicações scienliíicas, e liderarias:
Estudos sobre organisação judicial (1866).-- Do regimen das successões. A liberdade
lestamentaria (1871).' -As alfandegas, e o sgstema economico de Portugal (artigos no
Instituto, 1872). - As magistraturas populares (IS77). A inslrucçao primaria no
Município de Lisboa (1877).—A Italia (Recordações, numero único de um jornal iIlus-
trado a rltromos, offerecido á Sr." I). Maria Pia, Rainha de Portugal (ISS4). — O
tumulo de Gambetta em Nice (Memorias, I885). — Discursos políticos c litterarios
(1890). Relalorios sobre a beneftcencia, e economia, dos Albergues Nocturnos de Lis-
boa (1881, 1883, 1883, 1884, 1885, -IS86 e 1887).
Finalmente o Conde d e Valencas é, no sentido genuíno da palavra, UM CIDADÃO
P11 E S T A N T E , E SABIO.
Casou o nosso biograpliado em Lisboa a 28 d e Fevereiro de 1874, com D. Guilher-
mina Anjos, q u e nasc. a 21 de Janeiro de 1853, filha d e Antonio Lopes Ferreira d o s
Anjos, abastado proprietário e negociante, já fallecido, e de sua mulher D. Maria Gui
lhermina Marques dos Anjos.
F I L H O S

1.° D. tUcHEL ANJOS JARDIM. - Nasc. a 27 U'Abril de 1 8 7 5 .


2.° D. CELESTE ANJOS JARDIM. — Nasc. a 1 7 d e Março d e 1 8 7 6 .
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RJEGRANDES DE PORTUGAL 707

3 . " R I C A R D O A N J O S J A R D I M . — Nasc. a 2 7 d'Al)ril de 1 8 7 7 .


4.° VASCO A N J O S JARDIM. Nasc. a 2 de Maio de 1 8 7 8 .
E>.° D. S T E I . L A A N J O S J A R D I M . — Nasc. a 1 de J a n e i r o d e 1 8 8 0 .

S E U S P A E S

Os Viscondes de Monte-São. (V. pay. 152 do presente ml.).

CREAÇÀO 1)0 TITULO

CONDE, KM DUAS VIDAS — Decreto de 3 de Março de 1887.

B r a z â o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala, na primeira que é a dos Ribeiros, es-


quartellada ; no 1." as armas de Aragão, quatro barras vermelhas em campo de ouro, no segundo
as dos Vasconcfillos, em campo negro tres faxas veiradas de prata e vermelho, e assim os con-
trários. Na segunda pala as armas dos Freires; cm campo verde uma banda vermelha coticada
de ouro saindo de duas cabeças de serpes do mesmo metal, armadas de Sauguinho ; e sobre tudo
um escudete veirado de prata e azul com tres aves de ouro. Timbre o dos Ribeiros, um lyrio
verde com cinco flores de ouro.

RESIDENCIA — Ilua do P a o da Bandeira, 2 2 .

CUNQUE

1
O

V A L L A D A (MARQUEZ DE). - IJorn José d e Menezes da Silveira e Caslro, 2.° Marquez


de Vallada. Nasc. a 13 de Fevereiro de 1826; do Conselho de Sua Magestade; Par do
Reino; Oflicial-mór da Casa Real; Commendador da Ordem d e Chrislo; Balio da Ordem
de S . João d e Jerusalem ; ex-Governador Civil de B r a g a ; 13.» Sr. d o Morgado de Capa-
rica ; 15.° do d e Patameira. Succedeu a seu pae a 22 de Julho de 1834, e casou na cidade
de Paris a 19 d e Julho de 1848 com D. Maria Izabel do Carmo Paula Maxima Gonzaga
de Bragança, que nasc. a 10 de Janeiro d e 1830, lilha dos Duques de Lafões. (V. Lafões
a pay. 68 do presente ml).

mi
a m m i Egg
708 FAMÍLIAS TITULARES ____ são
F I L H O S

1.0 Do« FRANCISCO XAYIER UB MENEZES. - 2." Conde de Caparica. (V. Caparica a pay. 282
2 " A N T O N I A . . A C O N C E I Ç Ã O D E M E N E Z E S E T Á V O R A . - N a s e , a 1 3 do Junho
D . " A N N A " MARIA
do 1858, e m. a 10 de Janeiro de 1890, tendo casado com D. Manuel de Menezes.

S E U S P A E S

Dom Francisco do Menezes da Silveira e Castro, 1.» Marquez de Vallada, e 1." Conde
de Caparica. Nasc. a 10 de Março de 175i ; 12." Sr. do Morgado de Caparica 14." do de
Pa lameira ; l>ar do Reino em 1826; Veador da Rainha D. Carlota, e seu Eslr.be.ro-inor,
e Mordorao-mór ; Gran-Cruz da Ordem d'Aviz; 8." Commendador d e Vallada na Ordem
de Christo e da Ordem do Tozâo de Ouro, era Ilespanha ; Membro do Governo do Reino
pelo fallecimenlo de El-Rei D. João vi em 1826 ; Encarregado d e acompanhar a Corte de
Madrid as Infantas I). Maria Izabel, Rainha l). Calharina, e D. Maria Francisca, qtiesahiram
do Rio de Janeiro a 3 de Julho d e 1816 na nâo S. Sebastião, para Cadiz. Succedeu a Casa
de seu p a e a 12 de Maio d e 1780, e m . a 22 de Julho d e 1834, tendo casado duas
vezes ; a primeira a 16 de Julho de 1776 com I). Anna Thereza de Almeida, Dama da
Ordem de Santa Izabel, que nasc. a 28 de Março do 1760, e m . no Rio d e Janeiro a
18 de Dezembro d e 1813, filha dos 2." s Marquezes de Lavradio ; e a segunda oin Junho
de 1816 com D. Francisca d e Almeida, que nasc. a 1 d e Setembro de 1702, (ilha dos 3. n *
Marquezes de Lavradio.

F I L H O S n o 1.» M ^ T K I M O l S r i O

1." I). MARIANNA. — Nasc. a 10 d'Outuhro de 1784, o m. em Dezembro de 1 8 1 6 ; pelo


seu casamento 2." Condessa de. Castro Marim,
a.» D, LUIZA. — N a s c . a 15 de Julho de 1789, e pelo seu casamento 4.11 Condessa de Luniiares.
3*o D. M A R I A B A R B A R A . — Dama da Bainha I). Maria i, c depois freira no Convento de
Arrojos.
4 . " D . F R A N C I S C A Q U I N T I N A . — Nasc. a 3 1 d'Outuhro de 1 7 9 3 , e pelo seu casamento 1 . " Con-
dessa de Paraty. (V. Paraty a pay. 230 do presente vol.).
8.0 D. M A R I A lios A. — Nasc. a 9 d'Abril d 1798, e pelo seu casamento 8." Marqueza du
Lavradio. [V. Lavradio a pay. 82 do presente vol.).

F I L H O D O a.» M.A.TIROIjyLOICsriO

ti.0 O 2.° Marquez de Vallada. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

MARQUEZ — Decreto de 24 de Dezembro de 1813.


HENOVAUO NO 2.O MARQUEZ — Decreto de 1 dc Dezembro dc 1834.
M O R G A D O DA 1'ATAIIEIRA— Instituído cm 1447.
M O R G A D O DA C A P A R I C A — Instituido em 1449.
M O R D O M O - M Ó R — 21 dc Dezembro de 1808. ,
C O M M E N D A D A V A U . A D A — 7 d'Abril de 1873.

K r a s ü ã o d ' A m a s — Escudo c o m a s A r m a s dos T a v o r a s , p o r d e s c e n d e r p o r v a r o n i u


dc Dom José de Menezes e Tavora, S r . de P a t a m e i r a , G o v e r n a d o r d a T o r r e V e l h a , e V e a d o r da
Rainha D. Maria Sophia, etc.

RESIDCMCIA — Palacio em Lisboa.


T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 709

VALLADABES ( C O N D E DE). Dom José Antonio d e Noronha Abranches d e Castello


Branco, 9." Condo de Valladares Nase, a l í d e Fevereiro de 1813; I o Tenente honorá-
rio da Armada ; Conimendador da Ordem de Christo, e suceessor á Casa de seu tio o Mar-
quez de Torres Novas. M. em 1873.

S E U S P A E S

Dom Pedro Antonio de Noronha, 8.° Conde de Valladares. (V. Torres Novas). Nasc.
a 1 d'Agosto d e 1778 ; Gentil Homem da Camara da Rainha D. Maria i ; Gran-Cruz da
Ordem da Conceicão; Coiiimeiidador da de Christo; Chefe de Divisão da Armada R e a l ;
Ajudante d'Ordens do Infante Almirante-Geral. Foi ein 1822 a Madrid, conduzir a Prin-
ceza I). Maria Thereza, e seu lillm o Infante D. Sebastião. M. a í d'Agosto de 1827,
lendo casado a 2 1 de Julho de 1810 com 1). Maria Helena da Cunha, Dama da Rainha
D. Maria i, que nasc. a 29 d'Outubro de 1777, e m. a 26 de Março de 1827, 2." filha
ilos 3. 08 Condes d e Povolide. (V. Povolide a pag. 515 do presente vol.).
FILHOS

I " O 9 . ° Conde de Vidladares (V. acima).


->." DUM FRANCISCO ANro.Nio.-Na.se. a 4 de Oulul.ro do 1815, e pelo seu casamento,
4 . 1 Marquez de Vacos. (V. Vagos).
•J® D MARIA FRANCISCA I.E NORONHA A B R A N C H E S DE C A S T E L L O B R A N C O . - Nasc. a 1 de Maio
de 1820, e c.asou com seu sobrinho D. Marcos da Silva quo nasc. a 21 de Fevereiro
de 1 8 4 5 , ' o ° filho dos 4.»» Marquezes de Vagos. {V. acima).

CREAÇÃO D O TITULO

CONIIK — Decreto de 2 0 de Junho de 1702.

I Si-;t y.íio d'Arums. — As ariuaa do Marquez de Toi res Novas.


VEL
710 m772FAMÍLIAS TITULARES

VALLAIX) ( R A U Â O DO).-Augusto Corrêa Pinto Tameirão, 3." Rarão d o Vallado.


Nasc a 28 d'Agoslo de 1812; Cursou na Universidade d e Coimbra os annos lectivos d e
1861 a 62 e de 62 a 6 3 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Coramendador da Conceição;
Procurador á Junta Geral do districlo do Porto em 1868, e nos biênios seguintes ate 1878,
e para o mesmo logar, desde 1878 a 79, pelo concelho d e Villa Nova d e Gaia, sendo
membro eITectivo do mesmo concelho até 1885.
Casou a 27 d'Agosto de 1863 com D. Josephina Henriqueta d e Sousa Basto, q u e
nasc. no Rio de Janeiro a 18 d'Abril d e 1842, filha dos 1 . " Viscondes da Trindade.
(V. Trindade). F I L H O S

1.» D. IZAIIEL AUGUSTA. — Nasc. a 13 d'Agoslo de 1804.


2." D. BALBINA. — Nasc. a 26 d'Agoslo de 1 8 6 5 , e m. cm 1867.
3.» AUGUSTO.—Nasc. a 30 d'Agoslo de 1866, c m. cm 1868.
4." D. M A R I A DA C O N C E I Ç Ã O . — Nasc. a 7 de Maio de 1871.
5.» J A Y M E A U G U S T O . — Nasc. a 2 1 d'Agosto do 1 8 7 4 .

S E U S P A E S

Raymundo Corrêa Pinto Tameirão, 2.° Rarão do Vallado. Nasc. a Ü21 d e Maio d e
1807; Racharei em Direito; Cadete, e Porta-Bandeira d o regimento d'infantcria n." 9 ;
Vereador e Guarda-mór d e Saúde, na cidade do Porto em 1837 ; Procurador á Junta Geral
do districto, da mesma c i d a d e ; Administrador d e dislricto por varias vezes; Juiz substi-
tuto d e Direito; Governador Civil do dislricto do Porto; Deputado ás Côj tes, em varias
legislaturas; Condecorado com a Medalha n.° 2 das Campanhas da Liberdade; Fidalgo
Cavalleiro d a Casa R e a l ; Commendador da Ordem de Izabel a Catholica, d e Hespanha ;
Associado provincial da Academia Real das Sciencias d e Lisboa, etc. M. a 25 de Março
de 1889, tendo casado a 2 8 d e Dezembro d e 1835 com D. Izabel Julia Teixeira Pinto
Basto, que nasc. a 20 d e Março de 1814, e m. no Porto a 29 d e Maio de 1884, tilha d e
Custodio Teixeira Pinto Basto, que nasc. em Cabeceiras d e Rasto a 8 d e Janeiro d e 1774,
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 711

e iu. a 12 de De^?rabro d e 1849, e d e sua mulher D. Anna Barbara Teixeira, que nasc. a
4 de Dezembro de 1784, e a 9 d'Outubro d e 18S5.

F I L H O S

1.° D. A D E L A I D E I Z A B E L J U L I A T E I X E I R A . — Nasc. a 1 6 de Dezembro de 1 8 3 6 , e m a 4 de


Maio de 1860, lendo casado a 24 de Outubro de 1853, com seu [mino, Marcos José
Teixeira, que nasc. na freguezia de Poiares, disiricto de Villa Real, a 25 iPAbril de
1813, e m. a 24 de Dezembro de 1867.

FILHOS

1.° D. M A H I A I Z A B E L . — Nasc. a 23 de Julho de 1855, e pelo seu casamento


foi 2.a Baroneza de Urgeira. (V. Urgeira).
2.° A L V A R O A U S U S T O T E I X E I R A . —Nasc. a 21 de Julho de 1856, e casou a 30
de Setembro de 1876 com D. Maria Candida Leite Ribeiro da Silva,
natural de Valença do Minho, e filha dos 1.°' Barões de Urgeira. —
Com gerafão.

2 o 0 3.° Barão do Vallado, (7. acima).

S E U S A V Ó S

Manuel Luiz Corrêa, í . ° Raráo do Vallado. Nasc. na cidade d o Porlo a 2 de Dezem-


b.o d e 1772. Tendo feilo um grande tirocínio militar com valor, e perícia, chegou a Mare-
chal d e Campo do exercito, General das armas era varias conjuncluras politicas, e sempre
com o máximo desenteresse, e probidade ; teve o foro de Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ;
Commendador da Ordem d a Torre e E s p a d a ; Commendador da Conceição; Cavalleiro
d'Aviz; Condecorado com a Granada de Ouro pelas Campanhas da Catalunha, e Russilhão;
cora a Medalha d e Coramando na batalha d e Nive; com a Cruz de Ouro n.° 4 das Cam-
panhas Peninsulares, etc. M. a 21 d e Março d e 1848, tendo casado a 7 de Janeiro de 1806
com D. Maria Magdalena Corrêa Pinto Tameirão, que nasc. na freguezia de Santo Ilde-
fonso da cidade do Porto a 22 d e Julho de 1780, e m . a 23 d e Maio d e 1812, filha d e
Manuel Teixeira d e Novaes, natural da freguezia de Espadanèdo, e de sua mulher D. Anna
Margarida Pinto Tameirão, natural da freguezia d e Taronquella, e recebida na cidade do
Porto a 8 de Novembro de 1793. Esta senhora descendia da illustre familia dos Tamei-
rões, d e Rragança.
F I L H O T J I Í R I C O

0 2.° BARXO DO VALLADO. — (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

BARÍO — Decreto de 21 de Janeiro de 1837.


RENOVADO — Decreta de 17 de Dezembro de 1851.
R E N O V A D O — Decrelo de 9 d'Agosto de 1 8 5 5 .

B r a z â o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala, na primeira as armas dos Corrêas, e


na segunda as dos Pintos. Timbre dos Corrêas sobre colonel de Barao.

BESIDEHCIA - Campanhi, «idade do Porlo, e Quinta do Vallado, na freguezia de Espadanèdo. conce-


lho de Siníies.
VAL
712 FAMÍLIAS TITULARES

VALLE ( B A R Ã O D O ) . - Viclorino José . Almeida Serrão, • a , j do V II Bnga


deiro d o exercito; Cavalleiro das Ordens d A v : , e de S rn n , h»nha ,
decorado com a Medalha n.° 6 da Guerra Peninsular e com a la b, . ha U v u u u . a
distinguindo-se no cerco d e Santarém como Coronel do '(1

Antonio Mendes Caldas, Cavalleiro da Ordem de S Ih.ago, c e a d o paiticula. da liamba


I). Maria 1, e de sua mulher Ü. Anna Domingas Caldas.
f i l h o trinco d o i.» m a t r i m ô n i o

J0SÉ MARIA O'A,.ME,I,A SERRAO. - Nasc. a 8 ,1o Julho de 1824, Toneiile-Coronel, r,formado.

M I L
' " ' C R E A Ç Ã O DO TITULO

fljBÃo — Decreto <ie 9 d ' O u l u b r o de 183b.

VAI LK DE ESTEVÃO ( B A R Ã O D O ) . — Albino de Oliveira Guimarães, 1 . ° Barão do


Valle de J Estevão, Commendador da Conceição, e Fidalgo Cavalleiro da Casa Real. -
Sem mais noticia.
CRRAÇAO DO T I T U L O

IURÃO — Decreto de 28 de Novembro de 1 8 7 1 .

RESIDENOIA — Rio de Janeiro.

VALLE FLOR ( V I S C O N D E D E ) . - José Constantino, 1 . " Visconde de Vallf-Flor; Fidalgo


Cavalleiro da Casa Real ; Commendador da Ordem Militar de Nossa Senhora de Villa
Viçosa; Presidente da Camara Municipal de S. Thoraé, e proprietário.
VISCONDE — Decreto de 3 de Maio de 1890.

RESIDENCIA — S. Tliomé.
t
ür T0
RJEGRANDES D E PORTUGAL 713

VALLE FORMOSO ( R A B Ã O DO). — Thomaz Antonio Barbosa Leitão, 1.° Rarão do


Valle Formoso, ex-Presidente da Camara Municipal dos Olivaes, proprietário, casado com
D. Maria José Coutinho de Carvalho Leilão, (|ue nasc. 110 Rio de Janeiro a 22 d'Agosto
de 1830, e falleceu a 10 de Março de 1890, (ilha d e Antonio Costa d'Azevedo Coutinho,
Odícial da Armada brazileira e Commendador da Ordem de Christo, e de sua mulher D. Maria
José da Funseca Costa Arcocav. — Sem geração.
HABÃO — D i v r e i o de 30 d ' Q u l u b r o de 1885.

VALLE DA GAMA ( V I S C O N D E DO). — I g n a c i o da Cruz Guerreiro, 1.° Visconde do


Valle da Gama. Nasc. em Londres, a 12 de Março d e 1812; do Conselho de Sua Mages-
t a d e ; Fidalgo da Casa R e a l ; Commendador da Ordem da Conceição; Commendador da
Ordem de Santo Stanislau da Rússia; Cavalleiro da de S. Maflricio e S. Lazaro, da Italia;
addido honorário de Legação, etc., M. em Cintra a 31 de Julho de 1877, tendo casado com
D. Em ma Sophia Bond, que nasc. a 24 d'Abril de 1821, e m. a . . , filha de James Rond.
e d e sua mulher D. Anna Waliis.
F I L H A TTIIRIC-A-
I) ALBERTINA ESIMA LUIZA DA C R U Z G U E R R E I R O . — Nasc. a 2 4 d ' A b r i l dc 1 8 4 7 , e pelo seu
casa me ri lo Viscondessa de Chancelleiros. (V. Chancelltiros, a pag. 4 3 1 do 1.» vol.).

S E U S P A E S

Raphael da Cruz Guerreiro, do Conselho d e Sua Magestacle; Commendador das Ordens


de Christo e Conceição; Gran Cruz da Ordem de Santo Stanislau, d a Rússia; Cavalleiro
90
FAMÍLIAS TITULARES____são
714
,l l„a ,,„ q Mauricio e S Lazaro, «la Malia ; antigo Oílirial «la g r e l a r i a «1'Esla.lo dos Nego-
" ' i(]o -j,» CHI \:uia< Cortes: Enviado Exlraordmario e
íimis ^ r i ê n i l ^ m i a r h i j m i u , «la Còrlc do S. Petersburgo, e l ^ C a s a d o ,-ou. I) Evelina
de Clainouíe I aI y a r l, natural dos Estados Unidos da America do .Norte : todos ja lallccdos.
FILHO UJSTXCO

O 1." Visconde do Valle da Gama. (V. acima).

ORE AÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 19 de Junho de 1867.


Brazão d»Armas.-Escudo d'azul, com tres montanhas da sua_côr, esclarecidas
p o r um sol e s p l e n d e n t e , e s o b r e e l l a s 2 e s p a d a s e m a s p a , t a m b é m d a s u a cor.

RE"'DENCIA — Quinta do Val da Gama, em Aleinquer.

VALLE D E PIEDADE ( V I S C O N D E DE). — A n t o n i o José de Castro e Silva, 1 ° Vis-


conde de Santo Antonio do Valle de Piedade. (V. Santo Antonio do Valle de Piedade,
a pag. á>4 / do presente vol.).
Krazão d ' A r m a s . — As d o C o n d e d a R i b e i r a Grande.

VALLE DE REMIGIO ( V I S C O N D E DO). — José Ignacio Homem de Gouvèa, 1 . ° Visconde


do Valle de Remigio, Racharei formado em Leis pela Universidade de Coimbra ; Deputado
ás Cortes; rico proprietário em Valle de Remigio, onde mandou, a expensas suas, cons-
Vif' E GRANDES DE PORTUGAL 70!)

Iruir um cemiterio, uma casa para escola de inslruc.ção primaria, um côro na egreja
mal!iz, e fundou uma Sociedade Philantropiea Recreativa, e a dotou com 400j?000 reis.
M. em sua casa na IVeguezia do Valle de Remigio,' concelho do Morlagua, a 17 de Março
de 1883; lendo casado com a que foi Viscondessa do mesmo titulo, que m. em Outubro
de 1883. —Sem geração.
CKEAÇÂO HO TITULO

VISCONDE — Dccrolo d c 9 ILE Novembro d o 1 8 8 0 .

VALLE DO > REIS ou V A L L E D E R E I (CONDE DE) . — (V, Duque de Loulé, apag. 95


do presente vol.).

B i ' i i z û » (l'Armais. - As d o D u q u e d o Loulé.

VALLE DE SOHKEDA (VISCONDE DE).—Joaquim Marques Ferreira, 1.° Visconie d e


Valle de Sobreda.
C U UAI', A O NO TITULO

VÍSONIIE - Ihvreio ir 1 0 d e J u n h o de 1887


to ii
720 m772FAMÍLIAS TITULARES VEL

VALLONGO ( V I S C O N D E D E ) . - L u i z Pinto de Mendonça Arraes 1. Visconde e l


Barão de Vallongo. Nasc. a 9 de Julho de 1 7 8 7 ; T e n e n t e - G e n e r a l ; do Conselho d e Sua
í geslade; Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar; Commendador das Ordens
d Aviz e da Torre e E s p a d a : Condecorado com a Cruz n.° 4 das Campanhas da Guerra
Peninsular, e com a Medalha de Albuera ; desembarcou com D. Pedro nas praias do Mm-
dello commandando j á o batalhão d e n o m i n a d o - V o l u n t á r i o s da Rainha, e n este posto
sérvio durante o cerco do Porto; nomeado Prefeito da província occidental dos Açores,
em 1833; Governador Civil, e Commandante interino da 0." e 7." divisões militares
M. a 30 de Julho de 1858, lendo casado a 11 d'Abril de 18o2 com sua sobrinha
D Anna de Guadelupe Pinto d e Mendonça Arraes, que nasc. a 26 d'Agosto d e 1807, e
m. a 21 d'Oulubro de 1862; Sr. a dos Morgados d e Nossa Senhora das Preces, e m L e a ,
da Quinta de Pinhancos, e do Morgado de S. Bernardo, por ser filha herdeira d e F r a n -
cisco Pinto de Mendonca Arraes, Coronel de Milícias da Covilhã, Sr. dos ditos Morgados,
Cavai leiro de Chi isto, *e Condecorado com a Medalha d e Ouro n.° 2 da Guerra Peninsu-
lar, e de sua mulher ü . Auna Antónia Benedicta Castello Branco Osorio da Fonseca Coe-
lho'd'Abreu, Sr." do Morgado d'Alpedrinha. — Sem geração.

S E U S P A E S

Luiz Bernardo Pinto de Mendonça Figueiredo, natural d e Côa, Fidalgo da Casa Real,
Cavallciro da Ordem de Chrislo; Desembargador d a Relação do Porto, c Sr. dos Morga-
dos acima referidos. Nasc. a 6 de Dezembro d e 1 7 H , e m . a í d e Março d e 1831, tendo
casado a 3 de Junho de 1777 com 1). Anna Leonor Nogueira d'Abreu Abranches H o m e m
Pessoa, que nasc. a 8 de Maio de 1761, e m . a 11 de Dezembro d e 1802, (ilha única, e
herdeira de Manuel Nogueira d'Abreu Homem, Tenente-General d e Dragões.
F I L H O S

1," FRANCISCO P I N T O D E M E N D O N Ç A A R I I A E S . — Coronel de Milícias da Covilhã, h e r d e i r o dos


Morgados e mais Casa de seus paes, como acima se disse ; Cavalleiro de Chrislo ; Con-
decorado com a Medalha de Ouro n.° 2 da G u e r r a Peninsular, e casado com Ü. A n n a
Anlonia Benedicta Castello Branco Osorio da Fonseca Coelho d ' A b r e u , Sr. do Mor-
gado d'Alpedrinha.

FILHA HERDEIRA

D. ANNA DE GUADALUPE PINTO DE MENDONÇA ARRAES. — Casada com sou tio o


1.° Visconde de Vallongo. (V. acima).

2." O 1.° Visconde de Vallongo. ( V . acima).


3.° JOSÉ PINTO DE MENDONÇA ARRAES. — Herdeiro dos Morgados do seu irmão, o Visconde d e
Vallongo.

N. B. Houveram mais irmãos, de que não lemos noticia.


T0
R
JE GRANDES DE PORTUGAL 717

SEUS AVÓS

Francisco José Pinlo d e Mendonça Arraes, Desembargador da Casa da Suppiicação,


o Procurador da cidade de Lisboa, casado com D. Thereza Bernarda de Figueiredo Abran-
tes, filha d e Bernardo Lopes Pereira Maldonado, Desembargador do Senado da Camara d e
Lisboa, etc.
F I L H O
Luiz BERNARDO PINTO DE MENDONÇA FIGUEIREDO, — (V. acima).
Não s a b e m o s , se eslc t e v e mais irmãos, m a s o q u e é c e r t o , <5, q u e a mãe d o B a r ã o d o P a ç o
de C o u c e i r o , a [iag. 2 1 3 , é d V s t a m e s m a f a m í l i a .

C R ü A Ç Ã O DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto d e 1 0 d e Março de. 1842.

BARÃO — Decreto d e 2 2 de S e t e m b r o de 1835,

RESIDEKGIA — Cèa.

VAI MOR ( V I S C O N D E DE). — Fausto de Queiroz Guedes, 2.° Visconde de Valmôr, por
succeder a sou lio José Izidoro Guedes, 1." Visconde d e Valmôr, em duas vidas; Par do
Reino • Moco Fidalgo com exercício; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário
em Vienna'd'Áustria ; Governador Civil em Lisboa ; Gran-Cruz da O.jlem da Conceição ;
Commendador das de Christo, e da Rosa, do Rrazil; e Cavalleiro de S. Mauricio e S. La-
,ai0
' Casou 8 duas vezes; a primeira cora D. Joaquina Cardoso, que m. a 5 de Setembro de
1859 • e a s t - u n d a a 18 d e Novembro de 1871 com D. Josephina Clansse d Oliveira, viuva
do 2.'° Visconde d e Loures. (V. Loures, a pag. 97 do presente vol.).
SEUS PAES

Antonio Joaquim Guedes, Commendador da Ordem de Christo, e casado com D. Maria


Leopoldina IVrcira de Queiroz.
to ii
fi90 FAMÍLIAS TITULARES TOR

FILHOS

1.0 O 2 . ° Visconde de Valmòr. (V. acima).


2.0 O 1." Conle de Almedina. (V. .» pag. 080 ,Jo 1." vul.) .
2.o D . L E O P O L D I N A DE Q U E . B O Z G U E D E S . - I . " V i s c o n d e s de Guedes Te,xe,ra. (V. a pag. 41-

Í/O presente vol ).


S E U S A V Ó S

José Bernardo Guedes, propriclario c casado com D. Maria do Patrocínio Ramalho,


filha d e Luiz Pereira Ramalho, e de sua mulher D. Maria Luiza Ramalho.
FILHOS

JOSÉ Izmono G U E D E S . - - 1." Visconde de Valmòr, cm duas v i d a s ; Deputado nas legisla-


luras de 1840, 48 e EU . ,; do Conselho de Sua Magestade ; l'ar do Reino ; Fidalgo
Cavai lei ro da Casa Heal ; Commendador das Ordens (h Chrislo e Conceição ; Caixa
Geral da Companhia do Tal.a.-o c Sabão. M. a . . . , tendo casado com D. Amalia
Augusta da Silva Lima, que depois viuva fui 1." Viscondessa de Sacavém, em «.»•
núpcias. — Sem geração (V. Sacava/i a pag. 430 do presente vol.).
A N T O N I O J O A Q U I M G U E D E S . ( V . acima',

A. li. iVín temos indicia ifuiitrvs descendentes.


CREAÇÃO Di) TITULO

VISCONDE, EM t«u*s V I D A S — Decreto de 11 ile Março de ISO".


VEHIIICAGÃO DA 2 . ;V I D A — Decreto de 20 de Janeiro de 1870.

H r n z ã o ( 1 ' A r n i a s t , — E s c u d o e s q n a r t e l l a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s d o s G u e d e s ;
n o s e g u n d o a s d o s P e r e i r a s ; n o t e r c e i r a a s dos O l i v e i r a s ; e n o q u a r t o a s dos R a m a l h o s . T i m -
b r e , o dos Guedes, sobre colonel d e Conde, por ser P a r do Reino.
(V. Arcitivo lleraldico-Genealoyico a pag. 389, a" 1542).

VARGEM DA ORDEM ( V I S C O M U Í HA).—Gaspar Pessoa Tavares d'Auiorim da Var- h


gem, 1." Visconde c 1." Barão tia Vargem da Ordem. Nasc. a O (PAgoslo d e 17 ( J'.i; Ruí-
do Reino; do Conselho de Sua Magestade; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commenda-
Vif'
E GRANDES DE PORTUGAL 70!)

dor das Ordens de Christo e Conceição; Coronel do extincto 1.° Batalhão Nacional Movei
de Lisboa; Vereador da Camara Municipal de Lisboa; Alcaide-mór e Sr. de Toloes. S u o
cedeu no vinculo insliluido por seu pae, e m. a 2 í de Novembro de 1878, tendo casado a
7 de Setembro de 182o com D. Gertrudes Amalia de Sequeira, que nasc. a 16 d e Feve-
reiro de 1806, tilha de Antonio José de Sequeira, Commendador da Ordem de Christo, e
de sua mulher D. Ignez Maria de Sequeira.

F I L H O S

1.° D. M AMA MAGUALENA. — Nasc. A 19 d'Abril de 1830, c p.do seu casamento, Viscondessa
d'Algés. (V. Algcs a yag. 31 do 1.» vol.).
2.» D. .MARIA DA M A D R E DE D E U S . — Nasc. a 19 d'Abril de 1831, c casou duas v e z e s : a pri-
meira a 10 de Novembro do 185(3 com seu primo Carlos Augusto Pessoa d'Amorim,
de quem não teve s u c c s s ã o ; e a segunda com Augusto Cezar Cáu da Costa.
3.° Luiz CANDIDO. — Nasc. a 2 d'Oulubro de 1834 ; Bacharel formado CM Direito pela Uni-
versidade de. Coimbra ; Moço Fidalgo com exercício no Paço.
4 . ° J O Ã O C A R L O S . — Nasc. a 2 0 de Fevereiro de 1 8 3 5 ; Bacharel formado em Direi to ; Admi-
nistrador do bairro d'Alfama, e Deputado ás Côrtes legislativas de 1838 a 18o9. Casou
a 24 de Julho de 1861 com D. Carolina Adelaide Boto. — Com geração.
5 . " A N T O N I O G A B R I E L . — Nasc. a 4 d'Abril de 1839, e casou com D. Helena Thereza.
6.° F R A N C I S C O A U G U S T O . — Nasc. a 21 de Julho de 1841.
7 . ° J O S É A U G U S T O . — Nasc. a 6 de Janeiro de 1813.

S E U S P A E S

Gaspar Pessoa Tavares de Amorim, natural da villa do Fundão, Fidalgo da Casa R e a l ;


Commendador da Ordem de Christo; opulento Commerciante na Praça de Lisboa, e insti-
tuidor de um Morgado de sessenta contos de réis, segundo consta da Gazeta cie Lisboa
n° II de '12 de Março de 1795 : foi este Gaspar Pessoa Tavares de Amorim, que offe-
« t receu para as urgências de Estado d'aquella época, todos os seus cabedaes sem reserva,
o que Sua Alteza Real não julgou dever acceitar. M. a . . . , tendo sido casado com D. Anna
da Guerra Pessoa, também j á fallecida.
F I L H O S

1 " GABRIEL TAVARES. — M. EM 1813.


2." O 1." Visconde da Vargem da Ordem. (V. acima).
Luiz TAVARES. — M. a. . .
4 " FRANCISCO AVELINO. — M. a. ..

6> r Z J Z ^ - u 'com Manuel Pedro Pereira do C. Gou.âo, proprie.ario em


Castello branco. — Com geração.
7." D. MARIA DOROTHEA. - Foi casada com João Paiva. - Sem geração.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE-Decreto de 23 de Janeiro de 1863.


BARÃO - Decreto de 2 2 de Fevereiro de 1 8 * 0 .
P A R DO R E I N O - Carta de 2 6 de Dezembro do 1 8 « .
SENHORIO - Decreto de 2 4 de Julho de 1 8 2 * .

« ~ „ «v v r m a s . - Escudo partido em p a l a ; n a p r i m e i r a as a r m a s dos P e s s o a s , e n a


segunda *as^los Amorins Timbre dos P i s o a s s o b r e c o l o n e l de Conde, p o r s e r P a r do R e m o .

Concedido por Alvará de 26 de Junho de 1795. (V- Ankivo Heraldico-Genealogico a pag. 236 930).
720 FAMÍLIAS TITULARES____são

VARZEA ( V I S C O N D E DA). - João da Silveira Pinlo da Fonseca, 3.° Visconde da Var-


zea. Nasc. a 3 de Fevereiro de 1863; Fidalgo da Casa Real, e Reposleiro-mor, pela morte
do Marquez de Caslello-Melhor. Casou em Fevereiro de 1888 com D. Helena do Sanlis-
simo Sacramento de Vasconcellos Ximenes, que nasc, a 2 de Novembro de I S i l Dama
honoraria de Sua Mageslade a Rainha D. Amélia, por Decreto de 19 de Dezembro d e
1889, filha herdeira da 6. a Marqueza de Castello Melhor. (V. Castello Melhor, apag. ^Oo
do t.° vol.).
SEUS PAEs

Bernardo da Silva Pinlo. Nasc. a l i d e Fevereiro d e 1840, e casou a 3 de Maio d e


1862 com D. Cecilia de Brito Sandeman, que nasc, a 13 d'Agoslo de 1842, irma do 1.°
Barão de Sandeman. (V. Sandeman a pag. 511 do presente vol.).
F I L H O S

1." O 3.° Visconde da Varzèa. ( V . acima).


2.° N U N O A R T I I U K . — Nasc. a 7 de Setembro de 1866.

S E U S A V Ó S

João da Silveira Pinto da Fonseca, 2.° Visconde da Varzea. Nasc, a 16 d'Outubro


de 1805 ; Commendador da Ordem de Chrislo; Official de Cavallaria, e Presidente da Com-
panhia Geral d'Agricullura dos Vinhos do Allo Douro. M. a 11 de Fevereiro de 1858,
tendo casado a 24 de Maio de 1836 com a 2." Viscondessa de Guiães, D. Maria Antónia
Taveira de Sousa Alvim Lira e Menezes, que nasc. a 24 de Maio d e 1820, filha dos 1.°'
Viscondes de Guiães. (V. Guiões a pag. 50 do piesente vol.).
F I L H O S

1." BERNARDO DASILVEIRA PINTO. ( V . acima).


2.° JOSÉ D A SILVEIRA PINTO.—Nasc. a 2 d'Abril de 1844, e casou com D. Maria Luiza
Bessa.
3." JOÃOD A S I L V E I R A P I N T O D A F O N S E C A , — Nasc. a 21 de Fevereiro de 1832, e casou com
D Malhilde Cabral Teixeira Coelho.
4.° D. M A R I A E M Í L I A D A S I L V E I R A P I N T O . — N a s c . a 2 5 d'Outubro de 1854, e casou a 5 de
Fevereiro de 1877 com o 1.° Conde da Costa. (V. Costa a pag. 488 e 678 do vol.).

B I S A V Ó S

Bernardo da Silveira Pinlo da Fonseca, 1.° Visconde da Varzea; do Conselho


d'El-Rei D. João v i ; Commendador das Ordens de Chrislo, e da Torre e E s p a d a ; Mare-
chal de C a m p o ; Quartel-Mestre General da divisão dos Voluntários Reaes em 1816; Aju-
dante General das tropas da côrte e província do Rio de Janeiro em 1818; Governador e
Capilão-General do Maranhão em 1819; Governador das Armas da Beira Baixa em 1825.
Succedeu á Casa de sua mãe, e m. em Maio de 1830, lendo casado com D Marianna da
T0R
JE GRANDES DE PORTUGAL 721

Silveira Pinto da Fonseca, sua prima, que nasc. a 24 de Março de 1784, irmã do 1.° Mar-
quez d e Chaves, e ambos lilhos dos l." 3 Condes de Amarante. (V. Chaves a pag. 456
do I." vol.).
N. 15. O anuo do nascimento d'esta senhora acha-se errado no referido titulo d e
Chaves.
Jtí-IXiBCOS

1." O 2." Visconde ria Várzea. ( V . acima).


2." F R A N C I S C O D A S I L V E I R A P I N T O D A F O N S E C A . — ("asou a 7 de Janeiro de 1 8 3 8 com sua prima
D. Maria da Soledade, filha natural do 1." Marquez d e Chaves. (K. Chaves a paij.
435 do 1." vol.).
3." PEDRO.

4.° ANTONIO.

Ü.° D . MARIA MAXIMA.

T E R C E I R O S A V Ó S

João da Silveira Pinto da Fonseca, Moço Fidalgo com exercício ; Cavalleiro da Ordem
de Chrislo; Marechal de Campo; Governador das Armas da Beira: casado com D. Izabel
Rita da Camara de Figueiredo e Castro, (ilha herdeira de João Corrêa da Silva e Lacerda,
Fidalgo tia Casa Real ; Cavalleiro de Chrislo, e de sua mulher D. Dorothea Francisca Clara
Moreira d e Figueiredo.
FXLECO TTlsrxCO

O 1." Visconde da Vaizea. (C. acima).

QUARTOS AVOS

Bernardo Antonio da Silveira Pinto da Fonseca, Moço Fidalgo com exercício; Sr. das
Honras d e Nogueira e S. Cypriano, e casado com D. Francisca Pereira Pinto Coutinho de
Vilhena, sua prima.
F I L H O S

1 0 MANUEL DA SILVEIRA PINTO DA FONSECA. - MOÇO Fidalgo; herdeiro da Casa de seus paes,
e casado com D. Anna Joaquina Teixeira de Azevedo Salema, filha herdeira de Fran-
cisco José Teixeira d-Aieve.b., Capitão-mór de Villa Keal, e de sua mulher D. Anna
Euzebia Hibeiro.
F1LI10

O 1.» Conde de Amarante, e pae do 1.» Marquez J e Chaves. (V. Chaves a


pag. 455 do 1." vol.).

2.0 Joio DA SILVEIRA PINTO DA F O N S E C A . — (V. acima).

CREAÇÃO 0 0 TITULO

— Decreto de 3 de Julho de 1 8 2 3 .
VISCONDE
RENOVADO—Decreto de 8 de Novembro de 1 8 4 3 .
RENOVADO— Decreto de 3 de Fevereiro de 1887.
OFFICIO DE REPOSTEIRO-MÓR-Decreto de 4 de Fevereiro de 1 8 8 9 . . Pna ,.„ <ft7 „»cidade
RESIDENCIA - Quinta da Várzea no districto de Lamego, e Largo do Corpo da G u a r d a , 1 0 7 , na cidade
86
do Porto.
7112 FAMÍLIAS TITULARES VIL

VARZEA DO DOURO ( B A R Ã O DA). — José Garcez Pinto de Madureira, I o liarão da


Várzea d o Douro. Nasc. a 22 de Março de 183(5; Fidalgo da Gasa Real, e proprietário.
Casou em 1863 com D. AugusLa Amélia Pimenta de Sousa, (jue nasc, a 18 de Julho de
1845, filha de José Antonio Marques de Sousa, e de sua mulher I). Mana Clara Pimenta.
FILHOS

1.» ANTÀO JOSÉ. — Nasc. a 29 d * A R O S T O de 1864, e m. a 2 5 de Maio de 1883.


2." ANTONIO GARCEZ. — Nasc. a 1 3 de Julho de 1 8 6 7 .
3.° D. MARIA H E L E N A . — Nasc. a 1 3 d'Agoslo de 1871.

S E U S P A E S " ^

Antão Garcez Pinto de Madureira, 1 ° Barão da Varzea do Douro. Nasc, a 21 de Fe-


vereiro de 1790; do Conselho d e Sua Magestade; Tenente-General; Fidalgo da Casa R e a l ;
Gran-Cruz da Ordem d'Aviz; Cavalleiro da de Christo; Condecorado com a Medalha d e
4 Campanhas da Guerra Peninsular; com a Medalha d e llonra de Albuera, Victoria e
S. Marçal. M. a 3 de Maio d e 18(13, tendo casado a 3 de Março d e 1835 com D. Maria
Eduarda Teixeira de Carvalho Sampaio, que nasc. a 3 de Março d e 1815, e in. a 12 d e
Outubro de 1868, filha d e José Ernesto Teixeira de Carvalho, Morgado de Villar Seeco,
em Vizeu, e de sua mulher D. Maria José de Sampaio.
FILHOS

1.° O 2.° Barão da Varzea do Douro. (V. acima).


2." A N T O N I O G A R C E Z . — N a s c . em Agosto de 1837 ; Presbytero do Habito de S. Pedro. M.
em 1 8 6 6 .
3.0 D, M A R I A T H E R E Z A . — Nasc. a 2 3 d'Outubro de 1 8 3 8 , e casou com Bernardo Teixeira
de Lencastre e Menezes. •
D . HENRIQUETA G A R C E Z . — N a s c . a 2 8 de Janeiro de 1 8 4 0 , e casou com M i g u e l Teixeira
de Lencastre e Menezes.
5.° D . L E O P O L D I N A G A R C E Z . — Nasc. a 2 de Setembro de 1 8 4 1 , e casou cuni Ernesto T e i -
xeira de Lencastre e Menezes.
6 . " D. A M É L I A A U G U S T A . — Nase, a "20 de Fevereiro de 1 8 4 3 , e casou com A i b e riu de Vas- Oa
concellos Carneiro de Magalhães e Menezes.
7 . " A N T Ã O G A R C E Z . — Nasc. a 2 de, Julho de 1 8 4 7 , e m. em 1870.
8." H E N R I Q U E G A R C E Z . — Nasc. a 10 de Julho de 1849, e m. em 1871.
t
ür 727
. E GRANDES DE PORTUGAL

C R I Ï A Ç À O DO T I T U L O

HARJSO - Decrelo D E 1 6 île Julho de 1846.


RENOVADO — Oeerelo de 24 de Dezembro de 1860.

B r a z â o (l'Armas Escudo com as Armas dos Garcezes. (Y. Archiva Heraldico-Genea-


lagico a pag. 373 n.° 1781).

RESIDENCIA — Quinla da Varzea, na freguezia de S. Martinho da Varzea do Douro.

VASCÕES (BARÃO DE). — Francisco Antonio Vieira da Cunha, 1.° Darão de Vascões,
Coimiiemlador da Ordem de Chrislo, proprietário e capitalista no concelho de Coura. M.
a 20 d'A gosto d e 1884. - Sem mais noticia.
C R E A Ç À O DO T I T U L O

BAHÍO — Decreto de 3 de Janeiro de 1884.

VASCONCELLOS ( B A K Ã O DE). — Rodolpho Smith de Vasconcellos, 2 . " Barão de Vas-


concellos, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real. Casou e m Junho d e 1874- com D. Eugenia
Pereira Felicio, lilba dos 1.°" Condes d e S . Mamede.
SEUS PAES

losé Smith d e Vasconcellos, I." Barão de Vasconcello»; natural de Lisboa e bapti-


sado na 1'reguezia de Nossa Senhora do Soccorro, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Com-
mendador da Ordem d e Chrislo, da Imperial Ordem d a Rosa, do Brazd : casado com
D. Francisca Carolina Mendes d a Cruz Guimarães.
FILHOS

O "2." ttarãu cio Vasconcello«. (V. acima).


N . li. N ã o sabemos se h o u v e r a m mais i r m ã o s .

S E U S A V O S

losó Inácio Paes Pinto de Sousa c Vasconcellos, natural de Louza; tíacharel^ for-
mado'na faculdade de Leis pela Universidade de Coimbra; Desembargador da Relaçao do
pi;;;:! ; l l Coroa, e da Casa da Suppl.cação em 1821; Cavalleiro Professo na Ordem
são
724 FAMÍLIAS TITULARES ____

,le Christo; Socio correspondente da Academia Real das Sciencias de Lisboa; Desembar-
gador dos Aggravos em 1825: Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, ele. M. a , . lendo sido
casado com D. Maria Marília Smilli, lambem j á lálleeida.
F I L H O S

O 1 0 liarão do Vasconcello». (V. acima).


N. 13. Não sabemos se t e v e mais irmãos.

BISAVÓS

José Joaquim Paes Monteiro, natural c baplisado na egreja da freguezia d e S. Bar-


Iholomeu tle Lisboa, a 18 de Maio de 1730; Familiar do Santo Olllcio em 12 d'Agoslo
th; I7ti3, e n'esla data morador na vil la de Freixo de Numão, comarca de Pinhel, bispado
de Lamego. M. a . . . , lendo sido casado com I). Maria The reza da Cunha Sousa e Vas-
concellos? natural da freguezia de S. Lourenço de Souza, termo de Villarinho da Casta-
nheira, comarca da Torre de Moncorvo, lillia de Theodoro Barbosa da Cunha natural
da freguezia de Nossa Senhora d'Assumpção, da vilia tia Torre de Moncorvo, e de sua
mulher D. Maria Benícia Pinto de Sousa e Vasconcello«, natural da villa de Numão, comarca
de Trancozo, lillia de Vicente de Sousa e Vasconcello«, natural da villa de Numão, e de
sua mulher D. Rachel de Menezes e Vasconcello, natural da freguezia de S. João do logar
de Mourão, termo de Villarinho da Castanheira.
CKEAÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 9 d ' A b r i l de 1 8 0 9 .


RENOVADO — Decreto de 9 d'Abril de 1 8 7 4 .

VEIROS ( V I S C O N D E DE). — José Leite d e Sousa Mello da Cunha Sollo-Maior, 3 . " Vis-
conde de. Veiros. Nasc. a 31 de Maio de 1811, e foi baplisado na freguezia de S. Mamede
de Lisboa; Moço Fidalgo com exercício, etc.
ViL E GRANDES DE PORTUGAL 725 '

Casou a 12 d e Fevereiro d e 18(53, cora I). Maria José Olival d e Gouvôa e A n d r a d e ,


que uasc. em 30 d e Maio d e 1840, e Ibi baplisada na freguezia de Santa Maria de Loures,
tilha d e Antonio Ilygino d e Gouvôa, e d e s u a mulher D. Maria d o Carmo Pinto Telles
Olival e Andrade. — Sem geração.

S E U S P A E S

l). Maria Rita d a Madre d e Deus Leite d e Sousa Freire Salema d e Saldanha e Noro-
nha, 2." Viscondessa d e Veiros e herdeira da casa d e seu pae. Nasceu a 31 de Agosto de
1817, e ui. a tendo casado a 20 de Janeiro d e 1830, com João de Mello de Sousa da
Cunha Sotto-Maior, que foi lambem 2." Visconde d e Veiros pelo seu casamento : nasc. a
14 de Julho d e 1793, e Ibi 5." Sr. do praso d e Sanlo Antonio das Aguas Ferreas, da cidade
do P o r t o ; Moço Fidalgo com exercício; Commendudor da Ordem d e Chrislo; Capitão d e
voluntários realistas na dita cidade. M. a 27 d e Novembro d e 1854.
I)'esle IIlustre e benemérito cidadão, Irala detidamente um opusculo, de que foi auclor
seu sobrinho, J. de M. e S. da C. S . , impresso em Lisboa em 1839.

F I L B - O S

1.« U. MAUIA D E S A N T O A N T O N I O . — Nasc. a 30 do Março de 1 8 3 7 , e casou em 1859 com


Fernão Maria da d a m a Lobo, Offlcial de Marinha, que m. a . . .
-2.» I I . M A I \ I A OA M A M I E D E D E U S . — Fallecida com dois annos de idade.
3." O 3." Visconde de Veiros. (V. acima).
4 . " D . J O A Q U I N A L E I T E , — N a s c . a 1 4 de Maio de 1 8 4 3 ,

S E U S A V O S

Francisco d e Paula Leite d e Sousa, 1." Visconde d e Veiros. Nasc. em Santarém a 7


T
d e Marco d e 1747 ; Tenenle-General; do Conselho da Rainha D. Maria 1 ; Gran-Cruz d a
O r d e m d e Aviz; Commendador de Chrislo, e da Torre Espada ; Conselheiro de Guerra, etc.
Entrou no serviço militar em 17(52 no regimenlo de cavallaria do C a e s ; passou em 1703
para a Armada Real no posto d e Guarda Marinha; em 177'. foi á índia no poslo d e
Capitão Tenente, na náo Nossa Senhora da Madre de Deus; distinguiu-se eiu 1784 no
ataque de A r g e l ; foi a Nápoles em 1792; eommandou era 1794 o cruzeiro do c a n a l ;
finalmente a 10 d e Setembro d e 1798 eommandou a maior frota que a t é então veiu d o
Rrazil, ele. . . . . , ,
Regressou para o exercito de terra em Maio de 1799 no posto d e Marechal d e
C a m p o ; foi Governador do Castello d e S. Filippo em Setúbal; Tenente General em 1801;
Governador da Praça d'Elvas, cabendo-lhe a gloria do ser o primeiro general porluguez,
que e m 1808 bateu as tropas do 1." .Napoleão, commandadas pelos primeiros generaes

' ' " " " i ã o nos é dado espaço para traçar as superiores qualidades d'este famoso cabo d e
g u e r r a . E' verdade, porém, (pie a sua biographia tem sido, por muitas vezes e por hábeis
pennas, descripla era obras d e grande tomo. .
M a 0 d e Julho d e 1833, lendo casado a 0 d e Novembro d e 1810 com sua sobrinha
D Maria de Sanlo o d e Sousa Freire Salema d e Saldanha e Noronha, que nasc. a
1 de Junho d e 17(57, e m. a 28 de Dezembro d e 1820, lilha d e Fernão Pereira Leite d e
Sousa e Foyos (irmão do general), e d e sua mulher 1). Maria Rita de Sousa Freire Salema
d e Saldanha.
M FAMÍLIAS TITULARES____são

F I L H O S

i » A 4 » V i s c o n d e s . de Vriios. (V. acima).


T . D . JOAQUINA DA MAI.KK I'KUH. ti»*:. » M U^.M.il.ro .LC 1820: recolhida ,,O mos-
teiro das Cominen ladi iras de Santo*.

CUKAÇÀÜ 0 0 TITULO

VISCONDE EM DUAS TIDAS— Decreto «te I I de Março de I S S 2 .


VISCONDE RENOVADO — Decreto de 8 d'Agosto de 1 8 4 0
VISCONDE RENOVADO — Decreto de 5 do Setembro de 187«

Braxâo d ' A r m a s . — Escudo com as a r m a s dos Leites.

HESIDENCIA — Quiota das Aguas F e i r c a s no 1 ' o r l o .

VENDA DA CRUZ I B A K Â O I>.W. João IVdro .Migueis de C a n a l h o o Brito, I." liarão


da Venda da Cru/.. Nasc na f r e g u e / i a da Venda da Cruz, a 21 de.Setembro d e 178(1; do
Conselho d e Sua Mageslade ; Enviado E\lraordiiiar .Ministro Plenipotenciário em Roma,
Nápoles e F l o r e n ç a ; Bacharel em Malliematica ; Coiumendador d a Conceição; Cran-Cruz
de lzabel a Catholica, d e Hcspanha. e tle S. ílrr^urio Magno, d e Roma. M. e m Roma a
12 de Novembro d e 1853, tendo casado a 2',) d e ' Uitubro d e 1827 com i). Marianna
Benedicta Victoria d e Sequeira, que nasc. a 7 d e Fevereiro d e 1812, e in. a . . . , tilha
do notabilissimo pintor Domingos Antonio de Sequeira, Director Honorário da Academia
das Bulias Artes d e Lisboa; Conselheiro da Academia Romana d e S. L u c a s ; Commendador
da Ordem d e Christo ; Cavalletro do Cruzeiro, tio Brazil; e d e sua mulher I). Marianna
Benedicta Victoria d e Sequeira, todos j á íalleeidos
F I L H O

FILIPPE. — N a s c . e m 1817.
N. B Não sabemos se este tcvi mais irmãos.

S E U S P A E S

João Pedro Migueis d e Carvalho, Capitão d e E n g e n h a r i a ; Cavalleiro Professo na


Ordena d e Christo; casado com D. Barbara Liberia Magdalena, tilha d e João Cone,alves
T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 727

de Brilo, Capitão de Ordenanças, e d e sua mulher D. Maria Magdalena, sobrinha esla do


Desembargador da Mesa d a Consciência e Ordens, Sebastião Mendes, e cunhada d o
Desembargador da Casa do Porto Manuel Gonçalves d e Carvalho, etc.

CRGAÇÀO n o TITULO

BARXO — Decreto de 6 D'Agoslo de 1846.

B r n z ã o t l ' A i - » » » í i s . — Escudo e s q u a r t e l í a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos Mi-


g u e i s , no s e g u n d o as dos Gonçalves, no t e r c e i r o as dos C a r v a l h o s , e no q u a r t o as dos B r i t o s .
T i m b r e d o s M i g u e i s s o b r e c o l o n e l d e B a r ã o , e t c . (V. ArcIUvo Heraldico-Genealogico a pag. 3 1 6 ,
».« 1341).

VIAMONTE DA BOA VISTA ( B A U Â O DE). — José Dias Oliveira da Cunha de Viamonte,


2." Barão d e Viamonte da Boa Vista Nasc. a 2 d e Janeiro d e 1 8 3 0 ; Fidalgo d a Casa
líeal ; Bacharel Ibrmado em Direito pela Universidade d e C o i m b r a ; proprietário. Casou
em I8ÍJÍJ com I). Augusta Amélia d e Faria Pinho Vasconcellos Soares d e Albergaria, q u e
nasc, a 2 ( de Outubro de 183!!, íilha dos l . r s Barões de Salgueiro. (V. Salgueiro a pag. 484
do presente ml.).
P I L H O

JOSE. — Nasc. a 20 de Janeiro de 1861,

S E U S P A E S

José Joaquim d e Viamonte, 1." Barão d e Viamonte d a Roa Visla. Nasc a 2 d e


h n e i r o d e 1701 • Coronel tias Exlinclas Milícias d e Villa Real. e mais tarde Capilao d a
1 " linha • Condecorado com a Medalha d e Ires Campanhas d a Guerra Peninsular.
M em 183« lendo casado a 31 d e Agosto d e 1836 com D Silvina Severa da Cunha,
„ „ , nasc a 31 de. Maio d e 1810, e m . a . . . , lilha d e João d a Cunha Pinto, F i d a g o d a
Casa Real • Tenente Coronel atldido ao Castello d e S . João da l o / . ; Cavalle.ro d a O r d e m
d ' A v u ; Condecorado com a Medalha d e 6 Campanhas d a Guerra P e n i n s u l a r ; e d e sua
mulher D. Rosa Joaquina Baplisla.
732 FAMÍLIAS TITULARES ____ são

D F I L H O S

1« D JDLIA — Nase a 1 9 ,1'Oululjro .lo 1 8 3 7 , o m. cm Outubio .LE 1879, lendo casado


' ' em 1853 com AnUmio de Sonsa da Silveira. - Com geraçao.
2." O 2.° liarão de Viamonle da Boa Vista. (V. acima).

CREAÇÃO DO TITULO

BABIO — Decreto de 17 de Fevereiro de 1 8 4 8 .


B A B Ã O R E N O V A D O — Decreto de 2 4 de Julho de 186(1.

T l r i y n o d ' A r m a s . - Escudo e s q u a r t e l l a d o ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos Dias,


n o s e g u n d o a s dos O l i v e i r a s , n o t e r c e i r o a s dos C u n h a s , e n o q u a r t o a s d o s F e r n a n d e s T i m b r o
d o s D i a s s o b r e Colonel de B a r ã o , e t c . ( V . Arcluvo Heraldic»-GcncaU,guo a m . 395. «.» 15Ò9J.

RESIDENCIA — Leiria, Quinta dos Andrinos.

VIA MONTE DA SILVEIRA . V I S C O N D E DE).—José de Sousa d e Viamonle da Silveira,


Visconde de Viamonle da Silveira; proprietário cm Guimarães. — S e m mais noticia.
Cuidamos, porém, ser neto do Iliarão de Viamonle da lioa Vista.
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 11 d'Abril de 1889.

VIANNA ( M A R Q U E Z DE). — D o m João Manuel d e Menezes, 2." Marquez, e 2." Conde


de Vianna. Nase, no Rio de Janeiro a :>B de Janeiro d e 1810; Capitão Tenente reformado
da A r m a d a ; Par do Reino; Gran-Cruz d a Ordem de Christo. Succedeu a seu p a e a 20
VIA K GIIANDFS DE PORTUGAL 729

de Abril d e 1831, e casou a 27 de Janeiro de 1827 com D. Maria do Carmo da Cunha


Quinlella, t|ue nasc. a 29 de Oulubro d e 1814, e m. a 5 de Novembro de 1888, lilha dos
{ 09
Condes da Cunha, e nela materna dos 1. 0 3 Barões de Quinlella. (V. Cunha, pag. S05
e r,()/f do '/." vol.).

F I L H O S

1.!1 D. ANNA. —Nasc. a 2 d'Agosto do 1 8 2 9 .


2.A I). MANLA. — Nasc. a 2 de Dezembro de 1 8 3 0 , e m. a 1 6 de Maio de 1832.
3.A D. MARIA D O C A R M O . — Nasc. a 2 7 de Dezembro de 1 8 3 9 .

SEUS P A E S

Dom João Manuel d e Menezes, 1.° Marquez, e 1.° Conde de Vianna. Nasc. a 27 d e
Abril d e 1783 ; Major General da Armada Real; Conselheiro do Real Conselho de Marinha ;
Par do Reino; Genlil-ltomem da Camara da Rainha 1). Maria i, Gran Cruz da Ordem d a
Torre e Espada; Commendador iPAviz. Serviu com distineção na Esquadra do Estreito
em 1800, commandou a fragata Urania em 1807, e achou-se na expedição do Rio da Prata
em 1817 na qualidade de Chefe da ílolilha, que obrava d'accordo com o General L e c o r ;
Almirante da frota que conduziu do Rio d e Janeiro a Lisboa a Família Real, e m 1821.
M. a 20 d e Abril d e 1831, lendo casado a 7 d e Fevereiro d e 1808 com D. Anna d e
Castello Branco, que nasc. a 13 de Abril d e 1789, c m. a 13 de Abril d e 1856, filha dos
1 . ° ' M a r q u e z e s d e Bellas. (V. Pombeiro, pag. 297 do presente vol.).

F I L H O S

1.» O 2.° Marquez de Vianna. (V. acima).

2° D. MARIA DOMINGAS MANUEL — Nasc. a 9 cVAbiil de 1822, e m. em Altie-


DE MENEZES.
nas a 11 d'Agosto de 1859, tendo casado a 30 de Julho de 1847 com José Mana da
Gama Berquó, filho dos Maiquezes de Cantagallo.

FILHOS

1." Joio.
2.» Lniz.
3.° FRANCISCO.
4.° PEDRO.

S E U S AVOS

Os 3. 03 Marquezes de Tancos. (V. pag. 162 do 1 0 vol.).


C11E A Ç Ã O n o TITULO

MARQUEZ — Decreto de 3 de Julho de 1 8 2 1 .


MARQUEZ R E N O V A D O — Carta de 1 3 do Setembro de 1841.
CONDE — Decreto de 13 de Maio de 1 8 1 0 .
CONDE R E N O V A D O — Decreto de 4 d'Abril de 1 8 2 0 .

B r n s e ã o « l ' A r m a s . - Escudo com as armas dos Marquezes de Tancos e Condes de


Atalaya, a pag. 157 do 1.° vol.
92
7112 FAMÍLIAS TITULARES VIL

VI A N N A 1)0 A LEVITE,10 •(.•MM- DE).

Eslo titulo, ficou incorporado, já ha muitos annos, m s Ca*** dos M:ir,]inv,es il' Mariilva, o Conde
de Cantanhede.

CHEAÇAO DO TITUI/l

CONDE — C a r l a de El-Iiei D. Pedro n ,1c 1090.


B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo o m a s a r m a s d ) s M a r q n e z e s tle M a r i a l v a a p a g . 112
do p r e s e n t e vol.

VI ANN A DA FOZ 1)0 LIMA (CONDE DE).

Este titulo ficou desde muito incorporado ás ra-as «I.» Marquezes de Cascaes e condes de Monsanto.
(Vid. Memorias Historico-Gcnealogkas dos Grandes ,lr Portui/al, pag. U9).
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 731

CIIEAÇAO 1)0 TiTULU

CíNUis — Carta datada do Santarém ;i t do Junho da ora do Ü 0 9 , anuo de 1371.

B r a z ã o d ' A r m a s . — E s c u d o com as a r m a s dos C a s t r o s de seis a r r u e l l a s , etc.

VICTORIA ( D U Q U E DA). — Arthur Ricardo Wclleslcy, nasc. a 3 dc Fevereiro de 1 8 0 7 ;


2.° Duque d a Victoria, 1 " Marquez d e Torres Vedras, 2.° Conde de Vimieiro.
Em Inglaterra: 2." Duque e Marquez d e Wellington; 2." Marquez tio D o u r o ;
2." Conde d e Wellington; 2." Visconde de Wellington de Talavera, e d e Wellington, e
2." Barão do Douro de Welleslov, tudo no condado d e Souiersel, no parialo do Reino-
Unido; 0 . " Conde de Morningloií; t i " Visconde d e Welleslov de Dungan Castle ; e 8."
Barão Mornington de Morningion, no condado d e Meath, no Parialo da Irlanda.
Em llcspaiiha: Grande'de 1.« classe, o 2." Duque d e Ciudad Rodrigo; e nos Paizes
Baixos, 2." Príncipe de Waterloo ; Cavalleiro da Ordem d a Jarreteira ; Conselheiro Pri-
v a d o ; Tenenle-General no Exercito; e Tenenle-Coronol Commandantedo Victoria Míddlesex
Yolmteer liifle Corps; T e n e n t e - G o v e r n a d o r d o G u e r n e s e y ; P r e s i d e n t e d a R e a l S o c i e d a d e
Uuinanilaria, e da Real Sociedade para a Protecção das Vidas contra os Incêndios, etc.
Succedeu a seu pae a d e Setembro d e 1852, e m . em Setembro d e 1884 lendo
casado a 18 tle Abril de 183!) com latlv izabel Ilav, camareira-mor d a Rainha Victoria,
ijue nasc. a 27 tle Setembro de 1820, í.° lilha dos 8." s Marquezcs de Tweeddale, Jorge
llay, e sua mulher Suzana Monlagu.
S E U S P A I O S

Arthur Welleslov. Nasc. em Dublin a 1 tle. Maio d e 1709, 1." Duque da Victoria;
I - Marquez tle Torres Vedras; 1 » Conde de Vimieiro; Gran-Cruz d a Ordem l o r r e e
Espada ; Marechal General Cuinniandanle e m Cheíe dos Exércitos All.ados na Guerra
l,CmU
E m Inglaterra: 1 / Duque e 1." Marquez d e Wellington; Marquez do Douro ;
1 « Conde de Wellington; 1.» Visconde de Wellington d e l a l a v e r a e de Wellington ,
I." Barão do Douro de Wellesley ; Par tio Remo-Unido; Cavalleiro da Ordem da a n v mra
Gran-Cruz do Banho; Fcltl Marechal; Coronel dos Garnadeiros da Cuarda Coionel em
C , " T B ' a de Rifle, e C,„„mandante em Chefe do Exercito ; Conselheiro privado ;


y
Lo 1 TenZ ú
C n e • ve d t o n e o t i s ello tle D o v e r ; Governador, Chanceller e Almirante dc t « . p
uipshire, e da Torre l l a m l e l s ; Chanceller d a Universidade de
« „ ,1o Real Collegio Militar, « ,1o Real Asylo Militar; Irmão Maior d a
Ü a d â T r h i d a d e : u m d o s G o v e r n a d o r e s d e Khufs CoUege e m L o n d r e s , d e Charter
I f 0 U
V ü i í - h í G r a n d e d e 1.» Classe; 1 , Duque de Ciudad R o d r i g o S e n h n r Soto
de R o m a ; Cavalleiro d a Ordem do Tosão de Ouro ; Gran-Cruz das d e S. Fernando c d e
c rf(>rmene"ildo; e Capitão General dos Exércitos. , 0 , . ..
Z mL Baixos: W a t e r l o o : Gran-Cruz da Ordem d e banto Ancl.e,
de S. Alexandre Mewaky, d e S. Jorge, e Feld Marechal.
732
FAMÍLIAS TITULARES ____ são

Na Áustria : Gran-Cruz da Ordem d e Maria Thereza, c Feld Marechal.


Na Prússia: Gran-Cruz da Ordem da Águia Negra, e Feld Marechal.
Na Dinamarca: Gran-Cruz da Ordem do Elephanle.
Nas Duas Sicilias: Gran-Cruz das Ordens de S. F e r n a n d o e Mento, e da de S. J a n u a n o .
Na Baviera : Gran-Cruz de Maximiliano José.
Na Suécia : Gran-Cruz da Ordem da Espada.
Em F r a n ç a : Gran-Cruz da Ordem do Espirito Santo, e no Piemonte, Gran-Cruz da
Ordem da Annunciada. , , , ,, . . .„.,„ r . .
M. em Walmer Castle, no condado d e Kent a 14 de Setembro d e 1852, e foi sepul-
tado debaixo do zimborio da Cathedral d e S. Paulo em Londres.
Foi um dos mais celebres generaes do seu tempo: que o diga a extensa biograplua
eseripta pelo nosso primeiro escriptor, Pinheiro Chagas, de pag. 91 a 97 d o Diccwnarto
Popular, v o l . X I V . ,
Casou o Duque da Victoria a 10 de Abril d e 1800 com a llon. Catharma
Pakcnham, que nasc. em 1772, e m. a 24 de Abril de 1831, 3." filha de Lord Eduardo
Miguel Pakenham, e de Lady Catharina Rowley, j á fallecidos.
F I L H O S

1.° O 2.° Duque da Victoria (V. acima).


2." CAIILOS W E L L E S L E Y ( L O R D ) . — Nasc. a 1 6 de Janeiro de 1 8 0 8 ; Major General do exer-
cito britânico. M. a 9 d ' ü u l u b r o de 1858, tendo casado a 9 de Julho de 1844 com
D. Augusta Sophia Anna, que nasc. a 30 de Maio de 1820, filha única do fíifflU llon.
Henrique Mansers Pierrepont, nascido a 18 de Marco de 1780, e fallecido a 10 de
Novembro de 1831, e de sua mulher lady Sophia Cecil, que nasc. a 4 de Fevereiro de
1793, casou a 12 de Maio de 1818, e felleceu a 2 du Novembro de 1823, filha
única do 1." Marquez de Exeler. — Com geração.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS

DUQUE— Decreto de 17 de Dezembro de 1812.


M A R Q U E I — Decreto de 1 7 dc Dezembro de 1811.
C O N D E — Decroto de 1 3 de Maio de 1811.
H E S I D B N O I A — Palacio Aspley, esquina de Hyde Parker, Londres.

VIDIGUEIRA ( C O N D E DA). — D o m Thomaz Xavier Telles Castro da Gama Alhayde


Noronha Silveira e Sousa, 14. ü Conde da Vidigueira; Camarista d'EI-ltei, e Condecorado
ViL
E GRANDES DE PORTUGAL 733 '

com varias ordens militares, etc. Nasc. a 16 d e Outubro de 1839, e casou a 2 d e Junho
de 1884, na capella particular do Patriarcha, com D. Maria Mendes d a Gama.

S E U S P A E S

(V. Marquezes de Niza, pag. 167 do presente vol.).

B r a z ã o d ' Â r m a s . — As a r m a s d o M a r q u e z d e N i z a .

VIEIRA (VISCONDE DE). — Gaspar dos Reis e Silva, 1 ° Visconde de Vieira.

CRI5AÇÀO DO TITULO

VISCONDE - Decrclo Je 29 de Julho de 1886.

V I L L A B O I I V I (VISCONDE DE).—Jose Maria Moreira Freire Corrêa Manuel d'Aboim


Coronel do Estado Maior de Engenharia, Inspector da mesma arma na 1.« Divisão.

CRLIAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decrelo de 17 d'Aliril de 1890.


FAMÍLIAS TITIII.AIIKS VIL
734

VILLA COVA ( B A R Ã O DE). — João Antonio cCAlmuida, 1 . " Barão do Villa Cova.
Nasc. a 22 de Maio do 1790; Coronel da 2." linha; foz toda a campanha dc 1833 a 3 í ;
foi Governador da praça de Estremoz; Fidalgo Cavalleiro da Casa lleal em 12 d e Novem-
bro de 1835; do Conselho d e Sua Mageslade; Commendador das Ordens de Chrislo e
Conceição; Cavalleiro da Torre e E s p a d a ; Commendador de Carlos íu, de I l e s p a n h a ;
Administrador Geral do Pescado do Reino; Verificador graduado em Escrivão, da Mesa
Grande da Alfandega dc Lisboa. M. a . . . , lendo casado a 13 de Fevereiro d e 1817 com
D. Maria Victoria Moreira, que nasc. a 23 de Dezembro d e 1798, lilha d e Antonio José
Moreira e de sua mulher D. Ignacia Brigida da Silva.

FILHOS

1.° JOÃO A N T O N I O » ' A L M E I D A J I N I O H . — Nasc. a 30 ü'Aljril de 1833, e m. a . . . , tendo casado


com I). Virgínia Munjues d'Alnit'ida. — ( , ' O J / I geração,
•í.o D. M A I U A DA Ü L O K I A . — M. a 22 d'Alnil de 1882.
3." 0. MAIUA AMALIA.
4." U. MAHIA VICTORIA.—Casada com...

O.° U. MAHIA ADELAIDE D'ALMEIDA.—[V. Visconde de Extremo:, a pag, 510 dn I." uni.).

CBEAÇÃO 1)0 TITULO

BARÃO — Decreto de 16 d'Agosto de 1854.

B r a z à o t i ' A . r m a s s . — E s c u d o c o m a s a r m a s d o s A l m e i d a s , p o r a l v a r á d e 30 d e M a i o
de 1836. (V. Archioo Ileraldico-Geneatogico a pag. 20'J n." 1008,).
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 735

VILLA FLOR ( C O N D E S S A DE). — I). Ignacia Quaresma, Condessa de Villa F l o r ;


natural d e Lisboa, Dama da Rainha 1). Anna, de Caslella. Esta senhora foi agraciada
com o titulo acima, pelos seus serviços, e pelos de seu pae.
Em Madrid casou com D. Luiz Henriques, que pelo seu casamento foi lambera Conde
de Villa Flor, e era filho 2." de Dora M o Henriques de Almansa, 2.° Marquez d e
Alcanhires. PILHO TJisrxco
DOM LUIZ HENRIQUES. - 2.» Conde de Villa Flor, o depois Conde d'Alva de Liste, e vice-Rei
do Porú. M. a 12 de Março de 1667. - S m geração (V. Hist. Gen. da Casa Real
Porl. tom. XI a pag. 4 7 8 , e Mem. Hist. e Gen. dos Grandes de Port.J.

PAES DA CONDESSA

Manuel Quaresma Barreto, serviu em Mazagão, e foi grande valido d e El-Rei


D Sebastião do seu Conselho, e Vedor da sua fazenda. Passou com o dito Rei a Africa,
e lá morreu na batalha de Alcacer-Quivir; foi casado com D. Filippa Pessanha de quem
leve 2 filhos, que morreram com seu pae na dita batalha, e a filha que se s e g u e :
JFILIH.A-

A 1." Condessa de Villa Flor. ( V . acima).

S E U S A V Ó S

João Quaresma Barreio, Commendador de S. Miguel de Oliveira, c casado


D. Leonor d'Almada, filha do 1.» Conde d'Abranches.
VIL
736

FILHOS

, O Í O L O QUARESMA BA»»BTO. - Herdeiro ,la Casa de seu pae, o C o m m e n d a d o r d e S. Miguel

0
c a l t f n . ' Z T L t X * » icge Perdig-ao e de sua m u l h e r D. M a r i a F r e i r e .

FILHO ÚNICO

MANUEL ALVARES QUARESMA FRE,RE. - C o m m e n d a d o r d e S. Miguel d e Olive r a ,


na Ordem ,ie Christo, e c a s a d o com D. Ignez C a r n e i r o de S o u s a , il ha
de Gaspar Carneiro, Governador e Capilão-mór da cidade de Parahyba,
no B r a z i l , e alii Sr. de dois e n g e n h o s ,1'assucar com m u i t a s léguas de
t e r r a , etc.', e de sua m u l h e r D. G u i o m a r de S o u s a L a n d i m .

F I L H A UN1CA

D GUIOMAR CARNEIRO D E SOUSA F R E I R E . - H e r d e i r a d a Casa de


seu p a e , e do titulo d e C o n d e s s a d e Villa F l o r , q u e .
sendo de juro e h e r d a d e , v a g o u p o r m o r t e d e seu p r i m o ,
sem siKT.ess.io, o 2 . ° Conde de Villa F l o r . Casou a d i l a
Sr.» com o D e s e m b a r g a d o r do P a ç o J o ã o S a n c h e s de B a è n a .
(K. Olheira di s Arcos a pag. 192 e seguintes do pre-
sente rol

FILHO HERDEIRO

Luiz SANCHES DE BAÈNA. — [V. a sua suecessão em

titulo de Sanches de Bahia, a pag. 5 0 0 do


presente vol.).

MANUEL QUARESMA BARRETO. — (V. acima).

C R E A Ç À O DO T I T U L O

CONDESSA — Carla de 14 de J u l h o d e 1606 ; vè-se por esta d a t a , q u e , d u r a n t e o r e i n a d o do 2 . ° F i l i p p e em


P o r t u g a l , foi d a d o o m e n c i o n a d o titulo a u m a s e n h o r a p o r t u g u e z a , q u e , pelo s e u c a r g o , se d o m i c i l i o u
em Caslella, e q u e depois da i n d e p e n d ê n c i a de P o r t u g a l foi c o n f e r i d o o m e s m o t i t u l o , em 1 6 6 1 , a
D. S a n c h o Manuel, a i n d a em v i d a do 2.° Conde a c i m a , o q u e d e m o n s t r a , q u e , s e n d o a m b o s de o r i -
gem p o r t u g u e z a , e por s e r v i ç o s p r e s t a d o s a P o r t u g a l , ficou em o l v i d o o 1." d ' e l l e s , e l e . o documento
em seguida).

B r a z ã o d ' A r m a s — Escudo com as Armas dos Quaresmas.

D O C U M E N T O

Dom F i l i p p e , etc. Faço saber aos q u e esta m i n h a C a r t a v i r e m q u e a v e n d o r e s p e i t o aos m u y l o s o c o n -


t i n u a d o s serviços q u e a El-Bei meu S e n h o r e pai, q u e S a n c t a gloria a j a , fez Dom Luiz H e n r i q u e s m e u m o r -
d o m o e a o s q u e p a r t i c u l a r m e n t e m e tem feito a mim com g r a n d e S a t i s f a ç ã o m i n h a , e e s p e r o q u e ao d i a n t e
me faça e a seus m e r e c i m e n t o s e m u y t a s c a l i d a d e s ,1o s u a p e s s o a , e a como p o r estes e o u t r o s r e s p e i t o s q u e
me são p r e s e n t e s he r a z ã o q u e r e c e b a de mim t o d a a h o n r a a c r e c e n t a m o n t o e merce e por folgar m u y t o
de lha fazer p o r elle e p a l i a m u y t o b o a v o n t a d e q u e lhe t e n h o me p r a z e ei p o r bem d e a f a z e r a
D o n n a I n a c i a Coresma s u a m u l h e r do titollo de Condessa d a Villa de Villa f r o l de q u e lhe t e n h o f e i t o
m e r c e p a r a q u e ella e o d i t o Dom Luiz H e n r i q u e s se c h a m e m Condes da dita villa e m v i d a d a d i t a D o n n a
I n a c i a e o faço C o n d e d e l i a com t o d a s as h o n r a s p e r e g a t i v a s p r e h e m i n e n e i a s a u t o r i d a d e s p r i v i l é g i o s g r a ç a s
l i b e r d a d e s merces e f r a n q u e z a s q u e h ã o e tem e d e q u e u s ã o e s e m p r e u s a r ã o os Condes d e s t e s m e u s R e y -
nos assy c o m o p o r d i r e i t o u s o e c o s t u m e antigo d'elles lhe g e r t e n c e m d a s q u a e s em t u d o e p o r t u d o q u e r o
e m a n d o q u e i n t e i r a m , n t e u s e e ^ g o z e e possa u s a r e gozar e lhe sejão g u a r d a d o s e m t o d o s os a u t o s e
t0r

jE GRANDES DE PORTUGAL 737


tempos cm que por direito e por uso e costume deva d'elles usar sem mingoamento nem duvida alguma
que a isso lhe seja posta por que assy he minha merce com o qual titollo de conde averá o assentamento
que lhe pertencer de que se lhe passará provisão em minha fazenda. E p o r firmeza de tudo lhe mandei
dar esta carta por mim assinada passada por minha chancelaria e aselada com o m e u sello de chumbo
pendente. Dada na Cidade de Lisboa, Luiz Falcão afez aos quatorze dias do mez de julho anno do Nasci-
mento de Nosso Senhor Jcsu Christo de mil seisceinlos e seis. O Secretario Christovão Soares, a fez
escrever etc.

Regist. no Real Archiva da Torre do Tombo, Chanc. de El-Rei D. Filíppe II, Liv. 11,FL.1 9 8 .

VILLA FLOR (CONDE D E ) . — (V. Duque da Terceira, a pag. 6-19 do pre-


sente vol.).

V I L I A FRANCA ( C O N D E DE). — Manuel Ralthazar Luiz da Camara, e ultimo


Conde *de Villa Franca, titulo que lhe foi mudado pelo d e Ribeira Grande. (V. pag. 413
do presente vol.).

Brasão «l'Armas. — Armas dos Condes da Ribeira Grande a pag. 408.


86
são
738 FAMÍLIAS TITULARES ____

VILLA FRANCA DO CAMPO ( C O N D E DE). — D o m 1'cdio da Cosia e Sousa d e


Macedo, 1.° Conde de Villa Franca do Campo, e irmão do 1.° Duque de Albuquerque.
Nasc. a 14 de Maio de 1821; do Conselho de Sua Magestade; Moço Fidalgo com exercí-
cio; Commendador da Ordem de Chrislo, e da Conceição; Gran-Cruz da Ordem de Car-
los IH, de Hespanha; Enviado Extraordinário e Ministro plenipotenciário em disponibili-
dade, e mais que tudo, escriptor de grande valia, merecidamente laureado. Casou e m
1861 com D. Minna Lumbley Shore, que nasc. a 27 de Setembro de 1836, filha de F . F .
Shore e de D. Maria Lumbley.
I P I X J I H O S

1.° DOM L U I Z M A M A C A R L O S DA COSTA D E SOUSA DE M A C E D O . — N a s c . a I I d e F e v e r e i r o de


1 8 6 2 , actual Cônsul de I. ; l classe em Cadiz, e c a s a d o em 1 8 8 8 com D. Heloisa M o n t e i r o
T o r r e s da Cosia de Moraes, filha do G e n e r a l de B r i g a d a J o ã o D a m a s o de M o r a e s , e d e
sua m u l h e r D. M a r i a n n a A u g u s t a de Caslro Monteiro T o r r e s d e Moraes.
2 . ° J O Ã O C A R L O S . — N a s c . a 10 d'agoslo de 1 8 6 4 .
3 . ° D. M A R I A . — N a s c . a 1 5 de J u l h o de 1 8 6 7 .

SEUS PAES

Vide os 2. 08 Condes de Mesquilella cm titulo do Duque de Albuquerque, e 1.° Conde


e 3.° Visconde d e Mesquitella, que está para ser publicado no supplemenlo (1'esta obra,
como se disse a pag. 128 do presente vol.
CREAÇÃO DO T I T U L O

CONDE DE VILLA FRANCA DO CAHPO—'Decreto d e 4 d ' A g o s t o de 1870.

B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas dos Costas, com timbre das mesmas
sobre colonel de Conde.
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 739

VILLA FRANCA DA RESTAURAÇÃO ( B A R Ã O D E )



. A notno
i Feliciano d e Sousa, 1."
Barão d e Villa Franca da Restauração'(Villa Franca d e Xira). Nasc. a 18 d e Janeiro d e
17(iti na dita villa, e d'ella foi Capitão-mór; Brigadeiro d e Milícias; Governador militar do
Riba-Tejo, d a s villas d'Alhandra, Alverca, Franca de Xira, Povos e Castanheira ; Inspector
das Ordenanças nas mesmas villas e na d e A l e m q u e r ; Inspector d a Posta Militar, n a s
sobreditas Villas e nas d e Santarém, Azambuja, Carregado, Alcoentre e Cartaxo; Com-
mendador da Ordem de Cliristo, e Fidalgo Cavalleiro da Casa Real.
M. a 4 de Julho de 1832, lendo casado a 22 d'Outubro d e 1788 com D. Francisca
Xavier da Costa e Sousa, que m . a 11 d'Agosto de 1834, tilha d e João Antonio d a Silva
e d e sua mulher D. Maria Joaquina Xavier.
PILHO TTLSRICO

JOSÉ FELICIANO I>E S O U S A . — Capitão-mór de Villa F r a n c a üe Xira, e C o m m e n d a d o r da Ordem


de Christo. Casou com D. Joseplia J o a q u i n a d a Conceição P e r e i r a e S o u s a .

FILHOS

1." JOAQUIM.

2 . " PEDRO.

3." I ) . MAIIIA.

4.» lÍDliARÜO.

5." MIGUEL.

FRANCISCO.

7.° D . ADELAIDE.

SEXJS P A E S

Joaquim José de Sousa, natural de Villa Franca de Xira, e d'ella Capitão-mór; Casado
com 1). Caetana Joaquina Rosa Mascarenhas d e Sousa.
CREAÇÁO DO T I T U L O

BARÃO, E M DUAS VIDAS — D e c r e t o d e3 d eJ u l h o d o 1 8 2 3 .

R r a z ã o d ' A r m a s . - Escudo com as armas dos Sousas do Prado (V. Anhivo Heraldico-

Oenailuijico a pay. 4 4 n." 161).


7112 FAMÍLIAS TITULARES VIL

V I L L A GARCIA ( V I S C O N D E D E ) . - L u i z Vaz Guedes Pinto Baeellar de, Menezes e


Mello 2 . ° Visconde d e Villa Garcia. Nasc. a S d e Novembro d e 1837, Fidalgo d a Casa
R e a l ; Bacharel formado em Direito, e Sr. da casa de seu |iae. Casou a 4 d e Julho de 1878,
em Felgueiras, com D . Maria d a Conceição Valinelhorado.

SEUS P A E S

D. Anna Carolina Augusta Vaz Guedes Pereira Pinto Telles d e Menezes e Mello,
que nasc, a 31 de marco d e 1819, herdou a casa d e seus pães, e casou a 15 d e Outubro
de 1835 com seu primo Manoel Pinto Vaz Guedes Baeellar d e Moraes Pimentel, q u e nasc.
a 29 d e Julho de 1816, Sr. do Morgado de S. Miguel do Sexo ; 8.° Sr. do de Nossa Senhora
da Assumpção d e Villar d ' O s s a s ; 22." do d e Machucas e Padroado do Capitulo d e S . Fran-
cisco d e Braiiganca, e tilho dos 2."" Viscondes d e Monte Alegre. (V. Munie Alegre a
pag. 147 do presente Vol.J.
F I L H O T T l s r i C O

O 2.» Visconde de Villa Garcia, IV. acima).

SEUS AVÓS

Miguel Vaz Pereira Pinto Guedes, Capitão do Regimento de Cavallana n." li, condeco-
rado com a medalha n." 3 da Guerra Peninsular, succedeu á casa d e sua m ã e , e m . na acção
de Santa Barbara, a 13 d e Março do 1823, tendo casado a 13 de Junho de 1811 com I). Josepha
Julia Telles de Magalhães Teixeira d e Menezes e Mello, sua tia, (ilha herdeira do Desem-
bargador José Telles d e Menezes e Mello, S r . do morgado d e Nossa Senhora d a Vida,
em Rio de Moinhos, e d e sua mulher D. Anna Joaquina Leonor Pinto Teixeira d e Maga-
lhães Lacerda.
F I L H O S

1." J O S É . — S u c c e d e u na casa de seus pães, e m. a LA de Juiiliu de 1835. — Sem yeração.


2.° 0. ANNA CAROLINA AUGUSTA VAZ GUEUES PRHKIUA PINTO TELLES HE MENEZES E MELLU. —
Herdeira, por morte de seu irmão, de toda a casa de seu pae.

BISAVÓS

José Vaz Pereira Pinto Guedes, 1." Visconde d e Villa Garcia. (V. Resenha de Feo
a pag. 292).
CHEAÇÃO 0 0 TITULO

VISCONDE EH DUAS — Decreto de 3 de Julho de 1823.


VIDAS.
VISCONDE RENOVADO — Decreto de
2 3 de Novembro de 1876.
RESIDÊNCIA — Villa Garcia, termo de Celorico de Basto.
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 741

VILLA MAIOR (VISCONDE DE). — Julio Máximo do Oliveira Pimenlel, 2.° Visconde
de Villa Maior. Naso. na Villa de Moncorvo, a 4 d*Oulubro de 1809 ; Bacharel formado
na faculdade de Malhemalica, pela Universidade de Coimbra; Fidalgo Cavalleiro da Casa
Real; Tenenle-Coronel reformado ; Par do Reino ; Commendador das Ordens de Chnslo e
da Conceicão; Cavalleiro das de Aviz, da Torre e Espada, e da Legião de Honra, em
Franca; Gran-Cruz da Ordem de Carlos IH, de üespanha ; Grande Dignatario da Ordem
da Rosa do Bra/.il: Coniinendador das Ordens de Leopoldo, da Bélgica, e de S. Mauricio
o S La/aro d"Ilalia ; anligo deputado da nação em varias legislaturas; Reitor da Univer-
sidade do Coimbra; Lente Jubilado da Escola Polvlechnica de Lisboa ; Socio ellectivo de
1." classe tia Academia Real das Scicneias de Lisboa, da Sociedade das Artes, de Londres,
e de outras corporações sabias, etc.
Director Geral do Instituto Agrícola, e da Escola Regional de Lisboa ; Vogal (lo
Conselho Geral do Commercio Agricultura e Manufacturas; Presidente da Camara Muni-
cipal de Lisboa no biênio de 1858 a ISCO; Membro do Jury Internacional, na Exposição
Universal de 1855 em Fáris; Vogal do Grande Conselho de Saúde durante a epidemia
de 1857, etc, (V. J)kc. Popular a pag. 353 do á • Vol. do Suppl)
M em Coimbra a 20 tPOulubro de 1884. tendo casado a 18 de Julho de 1839 com
D . Sophia de Honre Auffdiener, que nasc. a 19 de Março de 1822, (ilha de João Auíldie-
ner e de sua mulher I). Einilia de Roure, já fallecidos.

D JüMA K M . U A P m « « ™ . . — Nasc. a 15 do Maio da 1840, e .... na Ilha d a Madeira a


Í 4 d'Abril de 1874, lendo casado a á de Sete,abro de 1867, com u 3 . ° Marquez de
Delias. Co,n geração. (V. A l t o « pa U ™ e n , e m Coimbra a
1 1
!,--„ ,,, R,wi;i»io n O u v m i i A 1'IMBNTBI.. - Nasc. a t D Ahril iU-
31 ,le Novembro de 1880, t e n d o e a , a d o com D. Fábia do Gouvea e V a s c o n c e l l o , .
— Cuiii yeração.
são
142
FAMílIAS TITULARES ____

S E U S P A E S

Luiz Cláudio d'01iveira Pimentel, 1.° Visconde de Villa Maior, em duas vidas Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real, Sargenlo-Mòr da Villa d e Moncorvo; casado com D. Angelica
Thereza d e Sousa Pimentel Machado.
F I L H O S

1.° JUSTINIANO CLÁUDIO, j P A L | E C I D O S .

2.»
CANDI^TUGUSTO D ' 0 L I V E I R A PIMENTEL. Coronel reformado ; Cavalleiro d'Aviz. Nasc. cm
3.°
Moncorvo a 2 d'Agos.o de 1808, e casou com 1). Cam ida de Ledesma e .as ro, q u e
nasc. em Bragança a 18 de Fevereiro de 1803, filha de Jose Anlonio de Castro, c de
sua mulher 1)°. Rita Alexandrina de, Ledesma. - C u m ijercmo.
0 2.° VISCONDE DE VILLA MAIOII. — (V. acima).
JOUGE ARTHUR Falhcido.
ANTONIO CLAUDINO D'OLIVEIRA PIMENTEL. - Nasc. a 2 1 d Agosto de 1 8 1 5 (acharei for-
mado em direito pela Universidade de C o i m b r a ; Juiz de Direito em Villa Noya da
Famalicão, onde m. a 14 de Novembro de 1883, tendo casado com D. Anna Emília
Pimentel, que m. a 8 de Novembro de 1 8 7 4 . — Sem ijeraçao.

S E U S A V Ó S

João Carlos d'Oliveira Pimentai, Capilão-Mór da Villa de Moncorvo ; Cavalleiro d a


Ordem de Christo em 15 d e Maio de 1802, com T2&000 réis d e t e n ç a ; Administrador
Geral dos Tabacos e Sabões d a Comarca da Torre d e Moncorvo.
Este João Carlos d'Oliveira Pimentel foi (piem prestou os serviços, que relata o docu-
mento que se segue, assignado pelo Marechal de Campo Marquez d'Alorna, Dom Pedro,
por occasião da guerra d e Portugal com Caslella, e teve por isso o habito de Christo com
doze mil réis de tença, e mais tarde o posto d e Capilão-Mór como fica dito.
Foi casado, o mencionado João Carlos, com D. Violante Engracia tia Silva.
CHI5AÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Em duas vidas. Decreto de 1 de Junho de 18ÍÍS.

RENOVADO — Decreto de 1 3 de Julho de 1 8 0 1 .

B r a z â o d ' A r m a s . - Escudo partido em pala, na primeira as a r m a s dos Moraes, e


n a s e g u n d a as dos P i m e n t e i s . T i m b r e d o s M o r a e s s o b r e c o l o n e l d e C o n d e , p o r ser P a r do R e i n o .
B r a z ã o c o n c e d i d o p o r a l v a r á do 22 de J u n h o d e 1 7 9 5 .

D O C U M E N T O

Ill. m o E x . m o Sr. — J o ã o Carlos d'01iveira Pimentel, portador d'esta carta e das contas da compra de grão
mais em detalhe, lie o mesmo a quem eu extorqui na Beira vinte e dons mil cruzados que vinhão para o
Erário. Fez-me esta entrega porque o obriguei com o direito da forca : mas feita essa execução veio mui to
voluntariamente ofierecer-mc todo o seu dinheiro, e a sua pessoa para tudo u que fosse do serviço do
Príncipe ; acceitei tudo c fazendo relação do que precisava para aprovizionar a Praça d'Alinehla então
ameaçada, lha entreguei com ordem para que em togar de ir tratar dos negócios que o traziam a Lisboa,
partisse para o Minho ou Traz-os-Monles, ou qualquer outra parle onde podesse achar géneros, e que os
comprasse com o dinheiro que mo offerecia. Assim o tez com notável promplidão, como liz constar a
v. ex. a n'esse tempo. Depois d'isso sendo-me preciso uni homem para as compras de grão, mandei-o chamar
a Torre de Moncorvo, e apesar de ser cm tempo em que as suas dependências precisavam da sua assistência,
não exitou, veio logo. Tornou a empregar dinheiros seus, etc., etc.
Não preciso fazer apologia, para que v. cx.° atleiida um homem que sendo simples particular se prestou
na. occasião com tanto ardor. V. ex. 3 sendo tão amante da sua pátria, como i!, não pôde deixar de tomar
fogo a favor d'aquelles que possuem esta virtude, e que dão provas incontestáveis de que a tem.
VIL E GRANDES DE PORTUGAL 748

Elle está acredor á F a z e n d a R e a l , e precisa fazer os seus a r r a n j a m e n t o s depressa p a r a p o d e r t o r n a r a


cuidar nos seus inleresses.
V. ex. a não pode deixar de vèr que este homem merece, além do seu ajuste de contas, algum p e q u e n o
signal île distincção.
Deus Guarde a V. E x . a muitos annos. Lisboa, 22 de Março de 1 8 0 2 .
III.™10 líx." 1 0 Sr. Dom Rodrigo de Sousa Coutinho — Marquez d ' A l o r n a , Dom P e d r o .

VILLA MENDO ( V I S C O N D E DE). — Antonio de Gouveia Osorio, 1.° Visconde de Villa


Mendo, em sua v i d a ; do Conselho de Sua Magestade Fidelíssima; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real; Racharei formado em Direito; Socio do Instituto de Coimbra; Deputado ás
Côrtes em varias Legislaturas; ex-governador Civil nos districtos de Angra d o Heroísmo,
Évora, Villa Real, Faro, Aveiro, e por ultimo do de Coimbra; proprietário. Nasc. a 2 5
de Junho de 1825 em Villa Mendo, freguezia de S. Pedro do Castello, concelho de Penalva
do Castello, dislricto de Vizeu. — Solteiro.
Succedeu no foro de Fidalgo Cavalleiro a seu avô paterno José de Gouvèa Ozorio,
Doutor na faculdade de Cânones; Desembargador da Relação do Porto ; Deputado ás Côrtes
de 1820; e a seu bisavô paterno José de Gouvèa Ozorio, Juiz de Fóra em varias outras
comarcas, e Auditor do Exercito durante a guerra de 1762.

S E T J S P A E S

Manuel de Gouvèa Ozorio, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão; proprie-
tário em" Villa Mendo concelho de Penalva do Castello, e casado com D. Maria Maxima
de Gouvèa Ozorio. — (Ambos já fallecidos).
F I L H O S

1 " ANTONIO DE — Aclual Visconde.


GODVEA.
I'o JOSÉ DE - Nasc. a 7 de Março de 1826 ; Fidalgo Cavalle.ro da Casa Real ; Bucha-
GOUVEA.
- rei formado em D i r e i t o ; Juiz de Direito de 3.» classe. Casou em 2 3 de F e v e r e . r o de
de 1 8 6 3 com D. Maria Rita de Mello Menezes e Castro que nasc. a 2 1 de Março de 1 8 4 8 .

•TO MANUEL "DE 'GODVKA. — Nasc. a 2 3 d'Abril de 1 8 3 1 ; Bacharel f o r m a d o em Malhem atiça ;


Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ; Cavalleiro de S. Bento d'Aviz ; h a b i l i t a d o com o
curso d'Engenheria e Major da mesma arma.
4 » F r a ™ sco A U G U S T O . - N a s c . a 31 de Dezembro de 1832. Fidalgo C a v a l l e r o da Ca a
Real Bacharel formado em Direito ; Delegado do P r o c u r a d o r Regio. Casou com D. Marta
da Conceição Couceiro da Costa que nasc. a 16 de Julho de 1 8 2 5 .

CREAÇÀ0 DO TITULO

VISCONDE - Decreto de 16 de Agosto de 1 8 7 2 .


são
FAMÍLIAS TITULARES ____
744

VILLA DE MÉRTOLA ( C O N D E DA-). — Frederico Armando, nase. na Allemanha e m


| 6 | 8 • Conde Schuenberg; Barão d e Laberehem ; Senhor d e C n h e r l ; Marechal d e F r a n ç a ;
Generalíssimo d a s tropas d a P r ú s s i a ; Duque d e Telforl, e Cavalleiro da Jarreleira e m
Inglaterra, e l e . , ele. Veio para Portugal em 11)110, acompanhado pelo Conde d e Soure,
para servir n a guerra da Indepcndeneia, na qual se distingido pela s u a b r a v u r a e altos
conhecimentos militares, sendo por isso elevado a Mestre de Campo General com 4 0 0 # 0 0 0
réis d e soldo por m e z ; Conselheiro d e G u e r r a ; Governador d a s A r m a s d a Província d o
Alemtejo, c d a s tropas estrangeiras. Terminada a guerra foi agraciado c o m o titulo d e
Conde da Villa d e Mértola de juro e herdade. Morreu em 11 de Junho d e I M O .
Traia creste nolabilissimo' General o sr. Pinheiro Chagas, no seu D icc. Popular, onde
se pôde ler a sua biographia assaz desenvolvida.
O General foi casado duas vezes, a primeira com sua prima D. Joanna Izabel deSchcen-
berg, filha do Conde Schoenberg W e s l e l ; e a segunda vez com 1). Suzanna d e Auinale, (ilha
de Henrique Conde de Aumale-IIarcourt. D e s t e segundo casamento não teve successão, m a s
do primeiro houve vários filhos, e entre e s t e s :
. F I L H O S

1." FREDERIC». — Conde de a c o m p a n h o u sen p a e a P o r t u g a l , o m i l i t o u a s e u lado


no posto de C a p i t ã o , com mil c r u z a d o s de s o l d o ,
2." MENARDO. — Barão de Schonberi:, como seu i r m ã o a c o m p a n h o u seu p a e a P o r t u g a l e s e r v i u
no exercito p o r t u g u e z no posto de C a p i t ã o com mil c r u z a d o s de s o l d o . D e p o i s seguiu
seu pae para I n g l a t e r r a , onde loi D u q u e do Leister e O n d e do H a n g e r , B a r ã o de Mui-
litigar na I r l a n d a , 1 O n ral lo Onvallaria o Mestre de C a m p o G e n e r a l , Foi f e r i d o e
ficou p r i s i o n e i r o na b a t a l h a de Mnosalia, no Pionionlo, em 4 0 9 3 , c depot em 1 7 0 1
veio a P o r t u g a l como Coinmandaiile das t r o p a s inglezas, mas p o u c o se d e m o r o u a q u i ,
sendo s u b s t i t u í d o p o r G a l l o w a y , e t c . , etc.

S K I : S P A E S

Hans Meynard, Conde d e Schonberg ; Marechal d o Allo e Baixo Palalinado ; E m b a i -


xador do Eleitor Frederico V a Inglaterra, para tratar do casamento d'esse Principe c o m
D. Anna Dudley, e t c . , ele.
CRÊ AÇÃO DO TITULO

C O N D E . — P o r carta m a n d a d a p a s s a r p o r El-Rei 0 . Affon«o Vf a 3 1 de Março d e 1 6 6 8 . (V. Chanc. dt


El-Rei D. Pedro 11, livros e documentos do conselho de guerra existentes no Real Archiva da Torre
do Tomba.

1
Como poderia ter sido dado o titulo de liarão de Mullingar a Luiz Gonçalo de Sousa em 2 8 de Junho
lie llilil, quando apparece o Duque dc l.e.istcr agraciado com ii incs.mii titulo? Estas nlicprvneões vem mai- nina
vez corroborar a carta do sr. Conde de it il vas inserta a pag. 128, d'esté vol. em titulo Me«|ùitella
t0r
T0R
JEGRANDES DE PORTUGAL 745

VILLA NOVA DA CERVEIRA (VISCONDE DE). — (V. Marquez de Ponte de Lima a


paij. 512 do presente vol.).

VILLA NOVA DE FOSCOA ( V I S C O N D E D E ) . — Eduardo de Campos Henriques, 1 ° Vis-


conde de Villa Nova de Foscôa; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por Alvará d e 20 d e
Novembro de 1870, e Commendador da Ordem da Conceição. — Sem mais noticia; cui-
damos, porém, ser sobrinho do 1." Barão do mesmo titulo.
CHEAÇÃO DO TlTliLO

VISCONDE — Decreto de 22 de Maio de 1886.

V I L L A NOVA DE FOSCÔA ( I Í A I I Í O DE). — Francisco Antonio do Campos, 1.° Barão


de Villa Nova de Foscoa. Nasc. oni Villa Nova de Foscôa, a 1 de Novembro de 1780 ;
Bacharel era Direito pela Universidade d e Coimbra ; Deputado ás Córles Legislativas d e
1823, 1831, 1835 e 1836; Ministro e Secretario d'Estado dos Negocios da Fazenda em
1835 ; Ministro e Secretario d'Estado honorário ; Par do Reino ; Gran-Cruz d a Ordem da
Conceicão, e Cavalleiro de Christo ; Socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa, etc.,
auclor "de varias obras de que trata o Dicc. Bibliogr. Portugucz. M. em Lisboa, a .
tendo casado com D. Maria Candida da Fonseca Mendes, que nasc. a 25 d e Março
de 178í e r a a 30 de Julho de 1843, 1.° filha d e João da Silva Mendes, Cavalleiro da
Ordem de Christo, e de sua mulher D. Eugenia Candida da Fonseca e Silva, Baroneza de
Silva (V. este Ululo). —Sem geração.
S E U S P A E S

Luiz de Campos Henriques, Cavalleiro da Ordem de Christo. Nasc. a 7'de Fevereiro


do 1743, e m. a 19 de Março de 1828, tendo casado a 19 de M a r ç o (le l 7 r d com D An-
geliea Mendes da Silva, que nasc. a 15 d'Abril de 1748, e m a 28 de Maio de 18 8 filha
de Gabriel Mendes da Silva, e d e sua mulher 1). Josepha Lopes Cardoso, ja falleculos.
F I L H O S

1 O JHNUBL DE CAMPOS IIENIUQUES. - Cavalleiro da Ordem de Chrislo. Nasc. a 12 d'Abril de


TTOS o m . . , tendo casado com D. Luiza Joaquina de Campos P e r e r a , que nasc. em

94
V I L
74G FAMÍLIAS TITULARES
, 7 6 6 , filha ,1o Rodrigo de Campos P e r e i r a , n a t u r a l de P i n h e l , e de s u a m u l h e r D. C l a r a
Maria de Seixas, n a t u r a l da C o v i l h ã .

FILHOS

1.« D. CLARA. - Nasc. em 1 7 9 8 , e casou com seu tio J o a q u i m de Campos H e n r i q u e s .

t'° D ^ A N T A ^ X . M T - n L . em 1798, o casou com seu tio José A n t o n i o de

i.o JosECACAE°TANO DE CAMPOS H E N R I Q U E S . - Conselheiro a p o s e n t a d o do S u p r e m o


Tribunal de Justiça, já fallecido. .
5." JOAQUIM D E C A M P O S H E N R I Q U E S . - Nasc. em 1803, Juiz da Relaçao de L i s b o a .

2 O O 1 0
BARÃO DE VILLA NOVA IIE
(V. acima).
FOSCÒA. —
3 « , 0 S ANTONIO DE CAMPOS - Nasc. em 1 7 8 5 ; Cavallc.ro da Ordem de Chr.sto,
HENRIQUES.

Corregedor de Trancozo, casado com sua sobrinha D. A n n a Máxima. - Com gerado


4.» JOAQUIM D E CAMPOS H E N R I Q U E S . - Nasc. em 1 7 8 7 e casou com sua s o b r i n h a D . C l a r a , j a
referida. — Com geração.

C RE AÇÃO DO TITULO

BARÃO — Decreto de 6 de Fevereiro de 1837.

VILLA NOVA DE GAIA ( V I S C O N D E D E ) . — Tliomaz Guilherme Stubbs, 1." Visconde


o 1 ° Barão do. Villa Nova do Gaia. Nasc. a 7 do Junho de 177« na Aldeia d e Basingstoke,
condado de Hampshire, reino d e Inglaterra; Tenenle-General ; Gran-Ciuz da Ordem
d'Aviz ; Commendador da Torre Espada ; Condecorado com a Cruz d e ü campanhas da
Guerra Peninsular ; com a Medalha de Commando em 4 batalhas, por Sua Magestade Bri-
tânica ; com a de Albuera, Salamanca, Victoria e Pvrineos, e com a d e Albuera, por Sua
Mageslade Catholica ; Vogal do Supremo Conselho d e Justiça Militar ; Governador d a s
Armas da praça d'Abrantes ; Commandante da 2.° divisão do Exercito, e Governador
interino das armas do Algarve ; Governador da Praça d'Elvas e das Armas do Alemtejo ;
das do partido do Porto, e por différentes vezes Commandante d a l . a Divisão Militar.
M. a 27 d'Abril de 1844, lendo casado a 23 de Janeiro d e 1799, com D. Joanna Candida
de Seixas Barbosa, que nasc. a 4 de Setembro de 1780, filha de Manuel José Barbosa, e d e
sua mulher D . Thereza Clara de Seixas.
PILHOS

L.o THOMAZ GUILHERME STURBS.—Nasc. a 1 de Setembro de 1 7 9 9 , e m. a . . .


2 . ° D. JOANNA CANDIDA STÜDES. — Nasc. a "26 de J u n h o de 1 8 2 0 , e casou 3 vezes ; a 1.« a 1 d e ,
O u t u b r o ,le 1 8 4 3 com Antonio Jacintho de Castro Bibeiro, q u e m . a 5 de S e t e m b r o
de 1857 ; a 'ä. 3 vez corn Francisco de P a u l a Barros e Q u a d r o s , Marer.hal de C a m p o ,
que m . a . . . ; e a 3, a vez, com José Joaquim dos Reis e Vasconcellos, Par do R e i n o ,
Conselheiro d'Estado E x t r a o r d i n á r i o , o Conselheiro do S u p r e m o T r i b u n a l A d m i n i s t r a -
tivo, etc.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 0 do Maio de, 1 8 3 5 .


BARÃO — Decreto de 1 8 de Dezembro de 1 8 3 3 .
VIL E GRANDES DE PORTUGAL 747 '

VILLA NOVA DO MINHO ( V I S C O N D E DE).—Jose Bernardino de Sá, 1." Visconde


o 1.° Barão de Villa Nova do Minho, e negociante na praça do Rio de Janeiro, onde m . a . . .
OREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — Decreto de 11 de Abril de 1 8 5 5 .


DARÍO — Decreto de 19 de Dezembro de 1 8 5 0 .

VILLA NOVA DE OUREM ( V I S C O N D E DE). — E l e s b ã o Jose de Bettencourt Lapa,


2 ° Visconde d e Villa Nova de Ourem. Nasc. a 22 do Dezembro de 1830 Coronel d e
Artilhei ia ; Governador, que foi, de Damão nos Estados da Índia ; Inspector do material de
guerra da 1." divisão militar, e Cavalleiro das Ordens d'Aviz o da Conceição.
Casou duas vezes, a primeira em 18(52 com D. Amalia Augusta l e ner, e a 2 vez
cm 1808 com D. Maria Henriqueta de Carvalho Felner, ambas filhas de João Valentim
Felner, e dc sua mulher I). Marianna Victoria d e Carvalho.
F I L H A D O 1." M . A T B I M O H I O

1.0 D. MAKIA AMALIA — Nasc. a 5 de J a n e i r o de lStiil.

FILHO DO 2.» J V L A T U I J V I O I T I O

•>:' KLESUÍO JOSÉ.—Nasc. em 1869.

S E U S P A E S

José Joaquim Januário Lapa, 1.» Visconde, e 1 . ' ^ ^ ^ X i ^ m ^


N-.se a 10 de lulho de 17!)i; Marechal d e Campo reformado; Par do Reino em J d e
Agosto d c 1 8 5 4 M i n i s t r o d'Esiado honorário ; Governador Geral do E — d a m h a ; o m -
mendador das Ordens d'Aviz, da Torre e Espada, e de Izabel a Calhohca de ^
Condecorado com a Medalha Provincial da índia. M a de « j 6 ^ 1 f ^
, i ( l p T a n e i l . 0 de 1822 com D. Anna Margarida d e Bettencourt, que nasc a 11 i c l e v e
4 1 íeiro de 1803 c m a 10 de Janeiro d e 1874, filha de Elesbão Jose da Silva Be lencourt,
lenenle-Coionel e Governador da Fortaleza da Praia Vermelha, do Rio de Janeiro, e de
sua mulher D. Tbereza José da Silva.
748 FAMÍLIAS TITULARES ____

P X X . E C O S

1 " JOSÉ J O A Q U I M J A N U Á R I O . — Nasc. no Rio do J a n e i r o a 1 9 d ' O u t u b r o de 1 8 2 2 : Fidalgo


C a v a l l e i r o da Casa R e a l , etc. M. em L i s b o a em Maio de 1 8 7 4 , t e n d o c a s a d o a 19 d e
J a n e i r o do 1 8 4 7 com D. Maria do Carmo Machado, q u e n a s c . a 14 de F e v e r e i r o de
1 8 2 6 , filha d e Manuel E p i f â n i o do S a l d a n h a M a c h a d o , C a p i t ã o r e f o r m a d o do enge-
n h e i r o s e de sua m u l h e r D. Maria José G e r a r d a G a m e i r o .
2.0 D . T H B R E Z A J O S É . — Nasc. no Rio d e J a n e i r o em 1 8 2 4 , e casou n a m e s m a c i d a d e com
V i r i a t o Laffayetle Moniz V a l d c l a r o , Official do e x e r c i t o b r a z i l e i r o .
3.« I S I D O R O J O S É . — N a s c . a 20 de J a n e i r o de 1 8 2 6 ; Fidalgo da Casa Real, c C a p i t ã o de
M a n t e r i a reformado.
4.« 0 . C O N S T A N Ç A J O S É . — N a s c . a 16 d'Abril de 1 8 2 9 , e m . a 1 de Maio d e 1 8 7 3 , l e n d o
casado a 2 1 de S e t e m b r o de 1 8 4 6 com A n t o n i o V a l e n t e do C o u t o , C o r o n e l d ' A r t i l l i e r i a ,
e F i d a l g o Cavalleiro da Casa Real.
5.° O 2." VISCONDE DE VILLA NOVA DE OUREM. — (V. acima).
6.° JOÃO JOSÉ BETTENCOURT LAPA. — Nasc. a 1 0 d ' O u t u b r o de 1 8 3 4 ; Fidalgo C a v a l l e i r o da
Casa R e a l , e m . Major de Caçadores 5, em L i s b o a , a 7 d ' A g o s t o de 1 8 8 3 , t e n d o
c a s a d o a 10 d'Agosto do 1 8 6 7 com D. Maria Adelaide T a l l a y a , lilha de J o a q u i m Dias
ila Silva Tallaya, General d e Divisão, A j u d a n t e h o n o r á r i o d e lil-Rei, e C o m i n c r i d a d o r
da Ordem da T o r r e e E s p a d a , e de sua m u l h e r D. Viccncia de F r e i t a s . — C o m geração.
7." D. A N N A J O S É D E B E T T E N C O U R T L A P A . — Nasc, a 2 2 de F e v e r e i r o de 1 8 4 0 , e c a s o u c m 1 8 7 4
com A l v a r o Marciano da Silva, Capitão de Mar e G u e r r a .
8.° D. M A R I A J O S É D E B E T T E N C O U R T L A C A . — Nasc, a 6 de N o v e m b r o de 1 8 4 1 , e c a s o u a 1 9
d ' A b r i l de 1 8 6 0 r u m C o n s t a n t i n o JosiS de Brito, C a p i t ã o d d i n g e n h e i r o s , e F i d a l g o
Cavalleiro da Casa Real, que nasc. a 10 d e N o v e m b r o de 183ti, lillio do José I g n a c i o
de Brito, Coronel de Iiifanterui, vogal do S u p r e m o C o n s e l h o de J u s t i ç a Militar d e Goa,
e Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, e de sua m u l h e r D. J u l i a n n a L u i z a H e n r i q u e s .

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE—Decreto do 1 2 dc Março de 1 8 5 3 .
R E N O V A D O — Decreto do 1 de Agosto de 1870.
B A R Ã O — Decreto de 2 0 d e J a n e i r o de 1847.

* »

VILLA NOVA DF PORTIMÃO ( C O N D E DE). - Dom João D O Lencastre e Tavora Sá


Menezes Almeida Castello Branco Vasconcellos Silveira Valente Coutinho Barreio Lemos e
Goes, VI." Conde d e Villa Nova de Portimão, de juro e herdade. Nasc. no seu palácio de
T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 749

Santos (o velho) em Lisboa, a 28 de Dezembro d e 1864, e casou a 10 d'Abril de 1885 com


D. Maria Carlota de Sá Pereira e Menezes, que nasc. a í de Março d e 1861, (ilha d o
1." matrimonio da Marqueza d'01doini.

S E U S P Ã E S

Dom José Maria da Piedade e Lencastre Silveira Valente Castello Branco Vasconcellos
Almeida Sá e Menezes Coutinho Barreto Lemos e Goes, que nasc. a 19 de Setembro d e
1819, e m. a 28 de Fevereiro de 1870, lendo casado a 1 de Outubro de 1849 com D. Maria
Rita Corrêa de Sá Benevides Velasco da Camara, que nasc. a 2 d e Outubro de 1821, e
m. a 30 de Janeiro de 1868, filha dos 6. 05 Viscondes d'Asseca.

FILHO TJIETICO

O 12." CUNUÜ DE VILLA NOVA DE PORTIMÃO. ( 7 . acima).

l'ara mais dosenvulvida nolicia sobre esta nobilissima famiiia, leia-se u que Sca iloscriplo a pag. t e
scguinles du 1.° vul. sob o lilulu de Marquez d'Abranlcs.

llra/,ào (l'Armai. —Escudo com as armas d a Casa dos Marquezes d ' A b r a n t e s , a


p a g . 2 d o 1." v o l .

VILLA NOVA DA BAINHA ( V I S C O N D E DK). — Francisco José Rulino de Sousa Lobato,


I." Visconde, 1." Barão, e 1." Senhor de Villa Nova da Rainha. Nasc. a 30 de Julho d e
1773 ; Tcnenlc-General; Governador da Fortaleza de Santa Cruz, d o Bio de Janeiro; Al-
caide-Mór de Castro Marim ; do Conselho de El Hei 1). João v i ; seu Guarda-Roupa ; Por-
teiro da Real Camara ; Manlieiro; Thesoureiro d o Bolsinho, Guarda-Joias c Tapeçarias ;
Apontador dos Foros dos Reposteiros; Secretario de Estado dos Negocios da Casa e Estado
do Infantado, e Administrador d'ella durante o tempo da Regencia; Deputado da Mesa da
Consciência e Ordens, no Brazil, e Escrivão da Camara do mesmo Tribunal; Provedor da
Alfandega do T a b a c o ; Senhor do Moxão d e Esfolla Vaccas; Ollicial-Mór da Casa Real,
e Superintendente do Real Convento de Mafra. .
M a 6 de Maio de 1830, lendo casado a 5 d e Fevereiro de 1800, com D. Mananna
Leocadia Barbara Leilão de S o u s a Carvalhosa, Açafata da Rainha l). M a r i a 1." e Dama da
Ordem de Santa Izabel, que nasc. a 9 d e Dezembro de 1759, e m. a 7 de Fevereiro d e
1835 irmã do 1.° Visconde de Santarém, e ambas (ilhas de Manuel Francisco de Barros
da Mesquita e de sua mulher D. Maria Barbara Thereza de Sousa Carvalhosa.
Os li lidos de Visconde c Barão de Villa Nova da Rainha foram dados em duas vidas,
o os agraciados de commiim aceordo, nomearam a segunda vida em Antonio d e Barros
Saldanha da Gama, lilho do 2." Visconde de Santarém, e portanto sobrinho da 1.» Viscon-
dessa de Villa Nova da Bainha, acima, pui não ter havido successao do seu matrimonio.
são
750 FAMÍLIAS TITULARES ____

F I L H A N S R ^ T T J K ^ X , L E G I T I M A D A D O 1.» V I S C O I í r D E

D. ANNA JOSÉ DE SOUSA L O B A T O . - Nasc. no Rio do Janeiro freguezia de S . José, a 25 de


N o v e m b r o de 1 8 1 4 , o foi legitimada p o r Alvará de 7 d O u t u b r o do 1826
Foi recolhida no Real Mosteiro da E n c a r n a ç ã o da Ordem de S. Bento d A v i z , o n d e
m. a l i de Março de 188).

S E U S P A E S

José Joaquim d e Sousa Lobato, a pag. 108 do presente vol. (V. Magi).
CU EAÇÃO DO TITULO

VISCONDE EM DUAS VIDAS — Decreto do 2 1 de Maio de 1 8 1 0 .


BARÃO EM DUAS VIDAS— Decreto d e 5 do J u n h o de 1 8 0 9 .
VISCONDE RENOVADO — Decreto de 1 2 de Setembro do 1 8 5 5 , no titular <|U2 segue.

VILLA NOVA DA RAINHA ( V I S C O N D E DE). - Antonio d e Barros Saldanha da Gama,


2." Visconde de Villa Nova da Rainha, por nomeação da I a vida feita por seus lios os
l . o s Viscondes do mesmo titulo (V. acima).
Nasc. a 30 de Junho d e 1827; General de Brigada, reformado; Cavallciro e Coin-
mendador da Ordem d'Aviz ; Cavalleiro d e Chrislo, e da Torre e Espada ; antigo addido
á Legação de Paris, e Depulado da Nação. M. a 12 de Janeiro d e 1880, lendo casado duas
vezes, a primeira em 1858 com D. Carlota Peixolo d'Almeida, viuva, q u e nasc. a ti d e
Junho d e 1810, e m . a 0 de Novembro de 1875 ; e a segunda vez, a 30 d e Junho d e
1877, com D. Sophia Eliza Morales, viuva.

F I L H A , I D O 2 . » : M I A . T : R I : M - 0 : N " I 0

D. MARIA AMALIA. — Baptisada na freguezia do S a c r a m e n t o em Lisboa, a 9 d ' O u t u b r o de 1 8 7 9 .

S E U S P A E S

O s 2 . 0 8 Viscondes d e S a n t a r é m . (Y. este titulo).

CBEAÇÃO DO TITULO

VISCONDE, EM DUAS VIDAS — Decreto de 21 de Maio de 1810.


VERIFICAÇÃO DA 2.a VIDA — Decreto do 12 du Setembro de 1 8 5 5 .

lifaka « J W É
T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 731

VILLA NOVA DO SOUTO DE EL-REI, ( V I S C O N D E DE). — Antonio José d'Almada


Mello Velho Lencastre d e Carvalho da Fonseca Castro e Camões, i . ° Visconde d e Villa
Nova do Souto d'EI-Rei. Nasc. a l i d e Dezembro de 1805 ; 12.° Sr. do praso d'este nome,
(de Villa Nova de Souto de El-Rei), 4.° Sr. de Armindrões ; 14.° da Albergaria da Magda-
lena ; 10.° do Morgado dos Olivaes; 10.° dos Coutos de Abbadim e Negrellos; 12.° Alcaide-
Mór d e Palmella; Commendador da Ordem de Christo; Alferes de Cavallaria, etc., etc.
Succedeu a seu pae a 10 de Julho de 1812, e cm I i d e Março d e 1820 a seu lio D. Ro-
drigo d e Lencastre.
M. a 1(5 de Fevereiro d e 1869, lendo casado a 13 d e Novembro de 1831, com
D. Maria José Infante d e Lacerda Castello Branco, que nasc. a 27 d e Janeiro d e 1807 e
m. a . . . , filha de Tristão Infante d e Sequeira Corrêa d a Silva, 10." Sr. d o praso d a
Torre d a Murta, e de sua mulher D. Maria Michaela d e Lacerda Castello Branco, Açafata
d a R a i n h a D . M a r i a 1 . " (V. o 9." Sr. da Torre da Murta, cm Viscondes da Torre
da Murta, e em Barões de Sabroso).

F I L H O S

1." D. MARIA TIIEREZA.—Nasc. a 2 de Fevereiro de 1 8 3 2 .


2.° NDNO JOSÉ — N a s c . a 5 de Janeiro de 1837.
3.» D . M A R I A F R A N C I S C A . — Nasc. a 26 d'Agoslo de 1838, o m. a 8 de Maio de 1 8 5 2 .
4 . » D . M A R I A L U I Z A . — Nasc. a 1 6 d'Outubro de 1 8 3 9 , e casou a 1 4 de Dezembro de 1 8 8 7
com seu primo JostS Carlos Infante de Sequeira Corrôa da Silva de Carvalho. (V. Torre
da Murta.
5 . » A N T O N I O J O S É . — N a s e . a 3 de Setembro de 1 8 4 1 ,
6.» R O D R I G O J O S É . — N a s c . a 6 de Novembro de 1 8 4 3 .
7." MIÜUEL JOSÉ. — N a s c . a 1 de Novembro de 1844 e m, em Cabo Verde, a 3 0 de J u n h o
de 1876.
(B). J O S É A N T O N I O . — Nasc. a 1 1 de Julho de 1824, e m. a 19 de J u n h o de 1861, tendo
sido casado com D. Maria da Annunciação da Fonseca Nazarelh, etc.

CREAÇÂO DOS TÍTULOS

VISCONDE — Decreto do 17 de Maio de 1774.


R E N O V A D O N O 4 . " V I S C O N D E — Decreto de 1 0 de Janeiro de 1814.
(K. Resenha do Feo a pag. 2 6 4 , e Canaes a pag. 80 do 1.° vol.).

VILLA DO O L I I Â O , (MARQUEZ D A ) . — (V. Olhão a pag. 183 do presente vol.).

-Y
são
752 FAMÍLIAS TITULARES ____

VILLA DE PANGIM, ( C O N D E S S A D A ) . — D . Maria Leonor da Camara, 1.« Condessa


da Villa do Pangim, na índia ; nasc. a 1 de Novembro d e 1815, e casou a 2o de Setembro
de 1830, com Manuel Guedes da Silva da Fonseca Meyrelles d e Carvalho, q u e nasc. a 17
tPOulubro d e 1802; Moço Fidalgo com exercício; Sr. do Morgado e Quinta d a Avelleda,
em Penafiel, e das Casas de Parada d e Thodêa, e da Batalha, no P o r t o ; Tenente-
Coronel do regimento de Melicias, d e Penafiel; e Commendador d a s Ordens d e Carlos III
e d e Izabel a Catholica, d e Ilespanha.
M . a 1 3 d e M a i o d e 1 8 7 0 . (V. Barão de fíeduido a pag. 226 do /." vol.).

F I L H O S

1." MANUEL GUEDES.


2.° D. FRANCISCA DA CAMARA.
3." D. JOANNA DA CAMARA.
4.° D. THEREZA MARIA DA CAMARA.

PAES DA CONDESSA.

(V. os 6. 05 Condes da Ribeira Grande, a pag. 411 do 2.° vol.).

' CllRAÇÃO DO TITULO

C O N
r„t P 7pDrSst,o9Dae%frb,r0 ' T Ulol
° W era
r e m u n e r a ç ã o de serviços rele-
prestados pelo pae da Condessa, nos Estados da índia, etc.

B r a z ã o d'Armas.-Escudo com as armas dos Condes da Ribeira Grande, a pag. 408.


Vif' E GRANDES DE PORTUGAL 70!)

VILLA DE PENICHE, (CONDE DA). — (V. Peniche a pag. 2 3 0 do presente ml).


T í r n s c ã o ( 1 ' A r m a g . — As armas do Conde de Peniche.

VILLA POUCA, ( C O N D E DE). — R o d r i g o de Sousa Teixeira da Silva Alcoforado,


2.° Conde, e 2 . ° Visconde d e Villa Pouca. Nasc. a 10 de Junho d e 1831; Moço Fidalgo
com exercício; Commendador da Ordem da Conceição; Socio Honorário de varias corpo-
9b
são
754 FAMÍLIAS TITULARES ____

rações artísticas, e correspondente d a Agrícola, do Porto; Administrador do Morgado d e


Viila Pouca, instituído por Diogo Machado d a Maia; do Morgado da Quinta d e Calvo,
instituído por Antonio Machado de A l m a d a ; do Morgado d o Paço d e Nomães, instituído
em 1547 por Pedro Nunes da í n d i a ; do Morgado dos Caniços, instituído em 1525 por
Francisco d e Mattos; do Morgado d e S . Rraz, instituído em 1457 por Fernão Vaz d e
Azomide; do Morgado de Villa Boa d e Quires, instituído em 1589 por Matheus Mendes
de Carvalho; do Morgado de Leiroz, instituído em 1666 por Manuel de Sousa da Silva;
do Morgado de Caminha, instiluido em 1625 por Gonçalo Rodrigues do Valle ; do Morgado
de Celeiros, instituído por Francisco Furtado d'Azevedo Souto Maior; dos Morgados d a
Casa d a Calçada em Villa Real, etc.
Succedeu a seu pae a 4 de Fevereiro de 1858, e m . a 13 d e Novembro d e 1883,
tendo casado duas vezes; a primeira a 20 de Setembro de 1852, com D. Margarida Can-
dida d e Araujo Martins que nasc. a 13 d e Maio de 1840, e m. a 19 de Novembro de 18G5,
filha de Francisco Martins da Costa, Fidalgo da Casa Real, e Commendador da Conceição,
e d e sua mulher D. Maria José da Silva e Costa: a segunda vez a 20 d e Dezembro d e
1865, com D. Francisca Emília Teixeira d e Barros de Faria e Castro, que nasc. a 16 d e
Julho d e 1843, filha d e Pedro de Barros de Faria e Castro, Fidalgo da Casa Real e oriundo
da Antiga casa dos Laranjaes, e d e sua mulher D. Anna Emília Teixeira d e Sampaio.
— Sem geração.
SEUS P A E S

Rodrigo d e Sousa Teixeira da Silva Alcoforado, 1.° Conde, 1.° Visconde, e 2." BarSo
de Villa Pouca. Nasc. a 2 4 d'Agosto de 1802; Alcaide-mór d e Lordello; Commendador
da Ordem d e Chrísto; Coronel do Begimento de Melicias de Guimarães; Par do R e i n o ;
Governador Civil de Braga, por muitos a n n o s ; Sr. das Casas acima referidas. M. a 4
de Fevereiro de 1858, lendo casado a 18 d e Julho de 1829 com sua sobrinha D. Maria
Antónia Leite Pereira de Mello, que nasc. a 4 de Dezembro de 1816, filha de José Augusto
Leite Pereira d e Mello, Sr. do Morgado de Paço d e Sousa, Fidalgo da Casa Real, e d e
sua mulher D . Emília Delphina d e Sousa Teixeira da Silva Alcoforado d e Lencastre e
Nápoles, 2." filha dos 1.°" Viscondes do Pezo da Régua. (V. apag. j261 do presente vol.).

P I L H O S

1.° G A S P A R . — Nasc. a 1 7 de Maio de 1 8 3 0 , e M. em 1832


2.° O 2.° Conde de Villa Pouca. (7. acima).
3.° — Nasc. a 1 3 de Novembro de 1 8 3 3 :
G A S P A R T E I X E I R A D E SODSA D E M A G A L H Í E S E L A C E R D A ,
Bacharel formado em Philosophia pela Universidade de Coimbra ; Deputado da Nacâo
em varias Legislaturas, etc. M. cm Évora a 8 d'Agosto de 1887, lendo casado a 84
de Maio de 1876, com D. Maria Josepha de Menezes de Brito do Rio, que nasc. a
17 d'Agosto de 1849, filha de D. Henrique de Brito do Rio, Moco Fidalgo da Casa
Real, e de sua mulher D. Maria de Menezes de Lemos e Carvalho, filha herdeira de
Francisco de Menezes de Lemos e Carvalho, do Conselho de Sua Magestade a Rainha
D. Mana II; Fidalgo da Casa Real; Governador Civil d'Angra do Heroísmo ; Adminis-
trador de vários vínculos na Ilha Terceira, etc. O dito Francisco de Menezes de Lemos
de Carvalho era bisneto do 7." Sr. da Trofa, Bernardo de Lemos e Carvalho e de
sua mulher D. Maria Amalia d'Almeida Garrett, etc.

FILHOS

1.» D. M. — M. a 19 de Julho de 1877.


2." R O D R I G O . — Nasc. a 1 9 de Setembro de 1878, e m. em 1 8 7 9 .
3.° D . MARIA D O S P R A Z E R E S . — Nasc. a 7 d'Abril de 1 8 8 0 .
4.» D. MARIA L B I Z A , — Nasc. a 4 d'Abril de 1882, e m. em Maio seguinte
t
ür T0
RJEGRANDES D E PORTUGAL 755

5 . ° GASPAR. — Nasc. a 1 4 d e N o v e m b r o d e 1 8 8 4 , e è hoje o a t t u a l r e p r e s e n -


t a n t e d a Casa d e V i l l a P o u c a , e m G u i m a r ã e s , e d a C a l ç a d a em V i l l a R e a l .
4." JOSÉ AUGUSTO. — Nasc. a 24 d'Agosto de 1 8 3 7 .
5 . ° ANTONIO. — Nasc. a 5 d e F e v e r e i r o d e 1 8 3 9 ; B a c h a r e l f o r m a d o e m D i r e i t o p e l a U n i v e r -
s i d a d e d e C o i m b r a , e casado c o m D . E m i l i a V a l e n t e do M i r a n d a .
6.° FBANCISCO F I L I P P E . — N a s c . a 4 d e J u l h o d e 1 8 4 0 , e c a s o u c o m s u a p r i m a D . Maria
F r a n c i s c a d e S o u s a d a Silva A l c o f o r a d o d e L e n c a s t r e , q u e n a s c . a 1 5 d e J u n h o d e
1 8 5 0 , filha de F r a n c i s c o d e S o u s a d a Silva A l c o f o r a d o , e d e s u a m u l h e r D. Maria
H e n r i q u e t a d e Sousa da Silva A l c o f o r a d o d e L e n c a s t r e e A l m a d a , s e n h o r a d a a n t i g a
casa d a Silva e m B a r c e l l o s , d a T o r r e d o s A l c o f o r a d o s e d o s M o r g a d o s de F r a z ã o e
C a r a p e ç o s , e t c . — Sem geração.
7 . " DIOGO.— Nasc. a "29 d e N o v e m b r o d e 1 8 4 2 , e m . e m J u n h o d e 1 8 8 0 .
8.» DUARTE. — Nasc. a 12 do D e z e m b r o do 1 8 4 4 e m . e m 1 8 8 2 , t e n d o casado d u a s v e z e s ; a
l . a c o m D . . . ; e a 2.» c o m D. Z u l m i r a : d ' e s t e 2 . " m a t r i m o n i o t e v e o s e g u i n t e .

FILHO

GUILHERME. — Nasc. OM 1 8 6 9 .
9." D. EMÍLIA. — N a s c . a 2 2 d o . . . do 1 8 4 6

S E U S A V Ó S P A T E R N O S

Os 1."" Viscondes do Pezo da Régua, a pag. 261 d o presente vol.

B I S A V Ó S

(PAES DE SUA A Y Ó PATERNA)

Rodrigo d e Sousa da Silva Alcoforado, 1.° Rarão d e Villa Pouca. Nasc. a 26 d e


Março d e 1733 ; Tenente-General; Governador das Armas do Porto, e do districlo entre
o Ave e o Mondego; d o Conselho da Rainha D. Maria I ; Capitão-General d a Madeira;
Alcaide mór de Vizeu; Commcndador d e Santa Margarida de Malta, e de S . Salvador d e
Fornellos, na Ordem d e Christo, e Sr. dos Morgados d e Villa Pouca, e da Quinta d e
Calvo, etc. M, em Fevereiro d e 1807, tendo casado com D . Maria José d e Carvalho e
Nápoles, filha herdeira d e Gonçalo André d e Carvalho Nápoles e Mattos Alcaçova, Fidalgo
da Casa Real, S r . dos Morgados do Paço d e Nomaes, e m Guimarães, do d e Rio Maior,
do d e S . Rraz e Espirito Santo, e t c . , e d e sua 2 . " mulher D. Luiza Clara de Vilhena
Castro e Menezes.
FILHA TTIsriC-A.
D. MARIA ANTÓNIA D E SOUSA DA SILVA ALCOFORADO E LENCASTRE. — Nasc. a 2 d'0utubro de
1 7 6 9 , e m. a 1 5 d e Março d e 1 8 0 7 , t e n d o sido pelo s e u c a s a m e n t o V i s c o n d e s s a d o
P e z o d a R é g u a . ( K . Pezo da Régua).

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Decreto d e 11 d e A b r i l d e 1 8 4 8 .
CONDE RENOVADO — Decrelo de 8 de Julho de 1861.
VISCONDE — Decreto d e . . . d e Agosio de 1 8 4 5 .
VISCONDE RENOVADO — Decreto de 13 de Julho de 1859.
BARJO — Decreto d e I I d e J a n e i r o d e 1 8 8 5 .
BARXO RENOVADO — Decreto de 29 de Maio de 1 8 2 2 .

l l i - a z ã o < l ' A n n a s . — Escudo esquartellado; no primeiro quartel as armas dos


Alcoforados, no segundo as dos Teixeiras, no terceiro as dos Carvalhos e uo quarto as dos
Pereiras. Timbre dos Alcoforados, etc.
RESIDENCIA — Casa de Villa Pouca, em Guimarães.
são
756 FAMÍLIAS TITULARES ____

VILLA POUCA D'AGUIAR ( C O N D E DE).—Antonio Telles d e Menezes, 1.° e ultimo


Conde d e Villa Pouca d'Aguiar. Passou duas vezes á índia, onde serviu com reputação
de grande valor. Foi Capitão de Diu, e d e varias outras fortalezas; General das A r m a d a s
de alto bordo, com que venceu por varias vezes os Ilollandezes; governou a índia p o r
morte do Vice-Rei Pedro da Silva, o Mole, até á chegada do Vice-Rei o Conde d'Aveiras.
Foi do Conselho d'Eslado d'EI-Rei D. João IV, General d e suas Armadas no Mar
Oceano, Governador do Rrazil, Alferes-Mór na coroação d e El-Rei D. Alfonso VI, e p a s -
sando pela 8." vez á índia, foi como Vice-Rei d'aqueíle Estado. M. em 1657.
Foi casado duas vezes, mas não teve successão d'estes matrimonios, e sim um filho B.
que não herdou o titulo.
CREAÇÃO ÜÜ TITULO

CONÍIÜ •— Carla do 5 de Agoslu de 1647.

r , J ! ™ C A r ! ' Â ! n , I V n ^ Ã O D K ) . - P e d r o Antonio Machado Pinto de Sousa


^ \ ; i a / I ; l V a PoUCa d A g u i a r ' titul° (Iuea pedido lhe foi mudado
paia o de Arcosso. (V. Arcossó a pag. 122 do Ivol,).
CREAÇÃO DO TITULO

BARJO — Decrelo de 1 d'Outubro de 1835.

B , M â o
d ' A r m a s . - Escudo com as a r m a s do Barão d Arcosso.
t
ür
757
T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL

V I L L A D A P R A I A (VISCONDU D A ) . — ( V . Conde da Praia e de Monforte a pag. 55 5


do presente vot. — Hoje /." Marquez da Praia c de Monforte em duas vidas por Decreto
de 21 de Janeiro de '1890).

VILLA DA PRAIA ( R A R Ã O DA).—Francisco d e Borja Garção Stockler, I . " Barão


da Villa da Praia. Nasc. a 25 de Selembro de 1759 : foi do Conselho d'E!-Rei D. João V I ;
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commcndador da Ordem de Christo; Tenente General
do Exercito; Secretario e Conselheiro do Conselho Ultramarino; Governador do A l g a r v e ;
Governador e Capitão General dos Açores; Secretario d a s immediatas resoluções d e S u a
Mageslade relativas ao Exercito; Membro da Junta do Código Criminal Militar, e da Junta
convocada para a formação d o projecto da Carla Constitucional da Monarchia Portugueza
em 1 8 2 3 ; Lenle d e Matíiematica na Academia Real d e Marinha de Lisboa ; Deputado da
Junta d e Direcção da Academia Militar do Rio de J a n e i r o ; Secretario da Academia Real
das Sciencias de Lisboa, etc., ele. M. a fi de Março d e 1829; lendo casado duas vezes, a
1." a 3 de Janeiro de 179(5, com D. Ignez Gertrudes de Mendonça e Moura, filha de
D. João Francisco de Moura, Cavalleiro da Ordem de Christo; e Escrivão da Meza Grande
da Alfandega de Lisboa, e de sua mulher D. Anna Calharina da Silva e Tavora ; a 2 . a vez.
com I). Maria Margarida Stockler, sua sobrinha, q u e nasc. era 1801, filha de Antonio
Xavier Stockler e d e sua mulher D. Rita Ignacia de Brito Lambert, etc. Todos já falleeidos.

P I L B O S I D O 1." L È Z L A T S I I & Z L O I S R I O

1.» D. ANNA MARGARIDA — Nasc. cm 1 7 9 6 , e foi c a s a d a d u a s vezes; a 1." com J o ã o P a c h e c o


d'Azeredo e Mello, e a 2 . " com A n t o n i o P i n t o de Mello F o n t e s , etc. Com geração
dos dois matrimonias.
2.° D. MARGARIDA IGNEZ.—Nasc. em 1798.
3.o D. MARIA MARGARIDA. — Nasc. em 1 8 0 1 , e m. a 18 de Maio d.- 1 8 7 6 , t e n d o sido c a s a d a
com J e r o n y m o Antonio P u s i c h , C a p i t ã o - T e n e n t i d a A r m a d a I V a l . Com geração.
4." A N T O N I O N I C O L A U DE MOURA STOCKLER.—Commendador da O r d e m de C h r i s t o ; C a p i t ã o d e
A r l i l h e r i a : nasc. em 1 8 0 5 , e c a s o u com D. A n n a Izabel P u s i c h , q u e nasc. em 1 8 1 4 ,
[ilha de Antonio Pusich, C o m m e n d a d o r d a Ordem de C h r i s t o ; Chj>fe de E s q u a d r a e
G o v e r n a d o r das Ilhas de Cabo V e r d e . Com geração.

S E U S P A E S

Christiano Stockler, natural de Lisboa, Cavalleiro da Ordem de Christo em 17 de


Setembro d e 1707, e casado com D. Margarida Josepha Rila d'Orgier» Garção d e Carvalho,
são
758 FAMÍLIAS TITULARES ____

filha d e Filippe Corrêa da Silva, e de sua mulher D. Luiza Maria d a Visilação d'Orgiers,
ele., iá fallecidos.
F I L H O S

1." ANTONIO XAVIER STOCKLER.— Nasc. a 2 5 d'Agosto de 1752, e foi casado com D. Rila Ignacia
de Brilo Lambert.
FILHA ÚNICA

D. M A R I A MARGARIDA S T O C K I . E R . — A ultima Baroiieza da Villa da Praia. (V. acima).


2.° CHRISTIANO STOCKLER. — Nasc. a 6 d'Agosto de 1 7 5 8 : Cavalleiro da Ordem de Chrislo,
em 4 de Março de 1789, e escrivão da Meza Grande da Casa d,. Ilidia : já fallecido,
3." O 1.° Barão da Villa da Praia, {V. acima).

S E U S A V O S

Chrisliano Stockler natural de Hamburgo ; Cavalleiro da Ordem de Chrislo em 23 d e


Fevereiro de 1729, c homem de negocio em Lisboa. Casado com D. Margarida Antónia,
ambos ha muito fallecidos.
CREAÇÃO DO TITULO

BARÀO — Decreto do 29 do Setembro de 1823.

VILLA DA PRAIA DA VICTORIA ( C O N D E DA).—Jacome d e Bruges Ornellas d e


Avila Paira da Camara Pance de Leão Homem da Costa Noronha Borges de Sousa e Saave-
dra, 2." Conde da Villa da Praia da Victoria, e 2.» Visconde de Bruges. Nasc a l i d e
Dezembro de 1833 : Bacharel formado na faculdade d e Direito pela Universidade d e Coim-
b r a ; Addido Honorário de Legação; Governador Civil do Districto de Ponta D e l g a d a ;
Fidalgo Lavadeiro da Casa Real; Par do Reino, por successão ; antigo deputado ás Cortes;
Commendador das Ordens de Chrislo e da Conceição; Gran-Cruz da Imperial Ordem d e
Francisco Jose da Áustria; Presidente Nalo da Sociedade das Letras e Artes d'Angra d o
Heroísmo; Fundador do Asylo da Mendicidade e m Ponta Delgada, etc etc
Succedeu a seu pae a 25 de Outubro de 1870, e por isso foi 15.» Administrador dos
Morgados de Porto Martins, 13.» do de Reguinho, e 12.» ,1o de Fontainhas. M. em Janeiro
de 1889 lendo casado a 4 de Junho de 1800 com D. Maria Ignacia Pacheco Mello Forjaz
La cor a
. ? J (lDue "»«!•; 1 « d e Junho de 1830, e m. em Lisboa a 29 d e Junho
le 1882 filha de João Pereira Forjaz Sarmento de Lacerda, e de s u a mulher D. Maria
(le Mell
™ ° , M e n e z e s L e r a <* e Carvalho, senhora de vários vínculos nas ilhas
leiceira e Graciosa, etc.
F I L H O S

1.« TnEOTOMo O c ^ v i o - N a s e em Lisboa a 10 de Março de 1861 : Official de Caçadores


g CaS0U C m D Palm ra R m m a Cfls a
2 o jACo„; NaJ r , ,™ u • ° ^ ' Noronha.
Íer0ISm
T L ! « ^ t ° ' a 2 3 «"-.fevereiro de . 8 6 3 , e casou lambem em
Con sa
C a Z r a l e nasc 1 ? ' \ * P"™ Maria Guiomar da Fonseca Paim da

3.» J o i o . - N a s c . em Angra do Hereismo a 13 de Maiço de 1871.


t
ür T0
RJEGRANDES D E PORTUGAL 759

S E U S P A E S

Theotonio d'Ornellas Bruges d'Avila Paira da Camara Ponce de Leão Homem da


Cosia Noronha Borges de Sousa e Saavedra, 1." Conde da Villa da Praia da Victoria, e
1.° visconde de Bruges. Nasc. em Angra do Heroísmo a 25 d'Abril de 1807 : Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real ; Membro do Governo que se formou nas ilhas dos Açores em 1828 ;
Coronel das extinctas milícias ; Coronel do Batalhão de Voluntários da Bainha em 1832 ;
Secretario com voto na Junta Governativa, que se formou nos Açores em 1831 ; Inspector
Geral das Ordenanças em 1830 ; Membro da Junta Consultiva era 1*831 ; Administrador Geral
da província Central dos Açores ; Deputado da Nação em 1834 ; Par do Reino era 1 de
Outubro de 1835, de que tomou posse era 26 de Fevereiro de 1836 ; Presidente da Camara
Municipal d'Angra do Heroisrao, por muitos annos ; do Conselho de Sua Magestade ; Pre-
sidente da Junta Governativa d'Angra, em 1847. Succedeu, nos vínculos acima enumerados,
a sua mãe, a 5 d'Oulubro de 1823, e m . a 25 d'Outubro de 1870, tendo casado duas
vezes; a 1." a 16 de Março de 1833 com D. Elvira Monteiro Esmeraldo, que nasc. em
Nova-York, a 16 de Junho de 1804, e m . a 24 de Janeiro d e 1838 ; era irmã da Baroneza
de Palença, (V. Palença a pag. 219 do presente vol.); e a 2 . 8 vez em 25 d'Abril de
18'J3 com D. Emilia Amélia d'Almeida Tavares do Canto, que nasc. a 4 de Junho de 1816,
e ra. a 20 d'Outubro de 1869, filha de Joaquim d'Almeida Tavares do Canto, Fidalgo da
Casa Real e Sr. do Morgado da Agualva, na Ilha Terceira, e de sua mulher D. Eulalia
Erraina d'Almeida.
F I L H O S D O 1.»

1.° O î.° Conde da Villa da Praia da Victoria. (!'. acima).


2.° D. A N N A , — Nasc. a 2 3 de Novembro de 1834, e casou a 20 de Maio de 1 8 8 7 com
Raymundo Martins Pamplona Côrte Real Junior, filho de Raymundo Martins Pamplona,
Administrador de vários vínculos na ilha Terceira, etc.
3.° D. RITA.—Nasc. a íi de Setembro de 1835 ; e casou a 25 de Junho de 1859, com
Manuel Moniz Barreto do Canto, que nasc. a 30 de Setembro de 1833 ; herdeiro do
Morgado de seu pae, etc.
4 . ° T H E O T O N I O D ' O R N E L L A S . —Nase. a 2 6 d'Outubro de 1 8 3 6 ; Bacharel Formado em Direito,
Addido de Legação ; casou a 19 d'Abril de 1869 com D. Eugenia de Lima Mayer, filha
de Antonio Mayer, súbdito francez, negociante em Lisboa, e de sua mulher D . , . Lima
Mayer.
F I L H O S IDO 2.» IMI-A-TIKŒIMIOUTXO
5.° THEOTONIO P A I M . — Nasc. a 2 2 de Setembro de 1 8 4 1 , e casou a 3 0 de Setembro da
1865, com D. Maria Clara Forjaz de Lacerda, que nasc. a 26 d'Abril de 1848.
6.° D . MABIA D ' O R N E L L A S . —Nasc. a 1 7 de Março de 1 8 4 7 , e casou a 1 1 de Junho de 1 8 6 8
com Jorge de L?mos Bettencourt d'Almeida Monjardino, que nasc. a l i de Junho de
1846, filho do Commendador José Ignacio d'Almeida Monjardino, thesoureiro pagador
no districto d'Angra, etc.
7.» D. MARIA E L V I R A . — Nase. a 1 6 de Julho de 1 8 4 8 .
8.° F I U N C I S C O D ' O R N E L L A S . — Nasc. a 30 d'Outubro de 1849.
9.° I». MABIA P A Ü L A . — Nasc. a 26 de Janeiro de 1851, e casou a 15 de Fevereiro de 1871
com Francisco Moniz Barreto do Canto, que nasc. a 30 d'Outubro de 1838.
10.° A N D R É E L O Y . — Nasc. a 1 7 d'Abril de 1 8 5 2 .
11." JOÃO D ' A V I L A . — Nasc. a 2 1 de Julho de 1 8 5 3 .
12." D. MARIA F R A N C I S C A . — Nasc. a' 31 de Março de 1856, e casou a 23 de Novembro de
1873 com D. Henrique de Menezes de Brito do Rio, etc.

S E U S A V Ó S

D. Rita Puleheria de Ornellas Paim da Camara, nasc. a 15 de Junho de 1778, her-


deira dos Morgados já referidos da Ilha Terceira. M. a 3 d'Outubro d e 1823, filha her-
deira de Theotonio d'Ornellas Paira da Camara, e de sua mulher D. Josepha Jeronyma d e
760 FAMÍLIAS TITULARES VAL

Montujas; tendo casado, a dita D. Rita, a 31 de Janeiro de 1802 com André Eloy Homem
da Costa Noronha Ponce de Leão, Fidalgo da Casa Real, Doutor em Direito Civil, que
nasc. a 30 de Novembro de 1770, e rn. a 9 de Fevereiro d e 1812, filho 2.° d e Manuel
Homem da Cosia e Noronha Ponce de Leão, e de sua mulher I). Úrsula Quitéria do Canto
e Noronha. F I L H O S

1." n . M A R I A I Z A B E L L E O P O L D I N A D ' O I I N E L L A S . — Nasc. a 9 do Dezembro de 1804, e m. a 16


de Setembro de 1884 lendo casado com Antonio Tliomé da Fonseca Carvão, paes do
2." Darão de llamalbo. (V. a pag. 37"2 do presente vol.).
L
2.° D. M A R I A T U E O T O N I A A U O U S T A D ' O R N E L L A S . — Nasc. a 10 de Janeiro de 1803, e pelo seu
a
casamento l . Viscondessa de Noronha. (K. Noronha a pag. 169 do presente vol.).
3." D . M A R I A P A U L A J U L I A . — Nasc. a 1 7 de Novembro de 1 8 0 3 .
4," O 1.° Conde da Villa da Praia da Victoria. ( V . acima).

CtíEAÇÃO DO TITULO

CONDE — D e c i d o de 28 de Julho de ( 8 6 3 .
CONDE R E N O V A D O — Decrelo de Si de Novembro de 1870.
VISCONDE—Decreto de 8 de Dezembro de 1832.
V I S C O N D E R E N O V A D O — Decreto de 24 de Dezembro de 1861.
V I S C O N D E R E N O V A D O — Decreto de 9 de Fevereiro de 1889.
RESIDENCIA—Palacio de Santa Luzia em Ansra do Heroísmo.

VILLA REAL ( D I Q U E DE). — Dom Miguel de Noronha e Menezes, Duque, Marquez


e Conde de Villa Real, 2 . ° Duque de Caminha, e Sr. d e uma grande casa. Tanto este
como seu pae fôram justiçados e degolados em Lisboa, no dia 29 d'Agoslo d e 1641, pelo
crime d e traição para com D. João IV, que, além da vida, lhes tirou todos os bens, e com
elles fundou a Casa do Infantado que depois deu a seu filho o Infante D. Pedro, mais
tarde rei, D. Pedro II.
Assim se extinguio esta nobilíssima e riquíssima casa dos Duques d e Caminha,
Duques, Marquezes e Condes de Villa Real, Condes d'Alcoutim, d e Valença e Alcaides-
Móres de Leiria, etc.

VILLA REAL ( C O N D E DE). — Dom José Luiz de Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos,
3.° Conde de Villa Real. Nasc. a 23 de Setembro de 1843; Offlcial-Mór Honorário da
Casa Real, Sr. dos Morgados de Matheus, e Cumieira e mais casa d e seu pae, a q u e
succedeu a 4 de Fevereiro d e 1858.
t
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RJEGRANDES DE PORTUGAL 761

Casou com D. Thereza Francisca d e Mello d a Silva Breyner Sousa Tavares e Moura,
2.« Condessa d e Mello p o r s u c c e s s ã o (V. Mello, a pag. IM do presente vol.).

S E U S P A E S

Dom Fernando de Sousa Bolelho Mourão e Vasconcellos, 2.» Conde de Villa Real
Nasc. em Madrid a 8 d'Oulubro d e 1815; S r . dos Morgados de Malheus, Cumieira o
mais casa d e seu pae, a que succedeu a 26 d e Setembro de 1855. M. a I de Fevereiro
de 1858, lendo casado duas vezes; a primeira a 15 d'Outubro d e 1838 com D. Maria
Amalia Rurcbardt, que nasc. a 22 d e Setembro d e 1820, e m . a 13 de Outubro de 1839
sendo j a viuva de D. Filippe de Sousa Holstein, e filha d e Jacob Henrique Burchardt]
cônsul d e Mecklemburgo Schewerin, e d e sua mulher D . Maria Eufemia Oliva e Silva;
e a segunda vez a 6 de Julho d e 1842 com 1). Julia Rraamcamp d'Almeida Castello Rranco,
Camarista Aia d e Sua Alteza o Príncipe D. Carlos, hoje reinante, que nasc. a 26 de Julho
de 1822, e m . a 21 d'Oulubro de 1878, filha d e Anselmo José Braamcamp d'Almeitla
Castello Branco, Coronel de Milícias e Commendador d e Chrislo; e de sua mulher D. Maria
Ignacia Rraamcamp, já fallecidos.

FILHOS I D O 2 . » M T A - T I A I M O I S R I O

1.° O 3.» Conde de Villa Real. (V. acima).


2." D. MARIA ICNACIA. — Nasc. em Lisboa a 2 3 de Janeiro de 1845, e casou com Antonin
Xavier Teixeira Homem de Brederod.
3.» D. MARIA THEREZA. — Nasc. a 17 de Dezembro de 1848, e m. a 8 d e Fevereiro d e 18!i3.
D
- L Z A B B L MARIA, — N a s c . a 1 d ' O u t u b r o de 1 8 4 9 , e pelo seu casamento Condessa de
Paraty. (V. Paraty).
5.» D . ANSELMA. — Nasc. a 2 1 d'Outubro de 1 8 5 2 .
6." D. MARIA AMÁLIA, — Nasc. a 2 8 de Dezembro de 1858, e casou a 2 3 de Maio d e 1 8 8 9
na Egreja das Mercês em Lisboa, com o 2.» Visconde de Pindella (F. Pindella a pay. 204
do presente vol.).
7.° D. ALEXANDRE. — Nasc. a 9 d'Abril de 1857.

S E U S A V Ó S

Dom José Luiz de Sousa Bolelho Mourão e Vasconcellos, 1." Conde de Villa Real.
Nasc. a 9 d e Fevereiro de 1785; S r . dos Morgados d e Malheus, Cumieira, S a b r o s a ,
Arroyos, Moroieiros, o Fontellas ; Tenenle-Coronel; P a r do Reino; Conselheiro d'Eslado ;
Ministro de Estado honorário; Gran-Cruz das Ordens d'Aviz, de Carlos III de Hespanha,
de Leopoldo da Áustria, de S . , a Anna da R ú s s i a ; Commendador das da Torre e Espada,
e d e S. Luiz, em F r a n ç a ; 'Condecorado com a Cruz de Ouro das campanhas da guerra
Peninsular. Serviu na referida guerra achando-se n a s batalhas do Russaco, Albuera e
Salamanca, e nos assaltos de Cidade Rodrigo e Radajoz. Enviado Extraordinário c Ministro
Plenipotenciário a Madrid, onde negociou e assignou os contractos malrimoniaes de Suas
Altezas as Sr. 0 8 Infantas D. Maria Jzabel e D . Maria Francisca, com Sua Magestade Calho-
lica D. Fernando VII e seu Augusto Irmão o S r . Infante D. Carlos.
Foi por Ires vezes encarregado de missões diplomáticas em Londres, sendo duas na
dila qualidade d e Enviado, e a terceira na d e Embaixador; Ministro dos Negocios d a
Guerra e dos Estrangeiros do Infante Regente em 1828, e dos Estrangeiros e da Marinha
em 1835 e 1836, Succedeu á casa d e seu pae a 1 d e Junho de 1825, e m. em S. Pelers-
burgo a 26 de Setembro de 1855, tendo casado a 27 d'Agosto de 1811 com D . Thereza
Frederica Cbristina de Sousa Holstein, Dama d e Sua Magestade, e da Ordem d e Maria
Luiza, de Hespanha; que nasc. a 19 d e Setembro de 1786, e m, a 29 d e Novembro de 1841,
90
FAMÍLIAS TITULARES VIL
7112

3 » filha d e D. Alexandre d e Sousa Holslein, e d e sua 1." mulher I). Izabel Julianna Bazc-
liza José d e Sousa Coutinho Monteiro Paim. (V. Memorias Jhslonco-fíenealogicas dos
Duques Portugueses do século XIX).
F I L H O S

, C D IZVBK. Nase A 12 do Junho do 1812, O pelo seu casamento. Condessa de Rio Maior,
8 > D ! MARIA 'THEREZA. — Nase. a 8 de Janeiro do 1814, C pelo seu casamento Condessa da
Ponte.
3." ti 2." Conde de Villa Real. (T. acima).
O
4 D. PEDRO.—Nase. em Madrid a 18 d'Abril de 1 8 1 / , e m. a . . .
5.» D. MARIANNA. - Nase. a 2 2 d e . . . de 1823, e pelo seu casamento Viscondessa d Asseca.

B I S A V Ó S

Dom José Maria d o Carmo d e Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos. Nase. n a cidade
do Porto a 9 d e Marco d e 1758 ; Moco Fidalgo da Casa R e a l ; 2." Sr. d e Ovelha do Marao ;
Sr. d o s Morgados <Íe Matheus, Cumieira, Sabrosa, Arroyos, Moroleiros. e F o u t e l l a s ;
2 . ° Aleaide-iuór d e B r a g a n ç a ; Commendador da O r d e m d e Christo ; Conselheiro d o Con-
selho da F a z e n d a ; Enviado*Extraordinário o Ministro Plenipotenciário, a Stockolmo, Cope-
nhague, e a Par.s, e mais que tudo, aquelle a quem devemos a magnilica e c e l e b r a d a
edição 'dos Lusíadas d e Camões, impressa era Paris n a oflicina d e Firmino Didot era 1817,
e q u e custou u m a somma excedente a dez contos d e réis, etc, (V. Dicc. Bibliogr. Porl.
de /. F. da Silva).
O Morgado d e Matheus, d e q u e se trata, suecedeu a sen pae e m Outubro d e 1/JS, e
m. em Paris a 1 d e Junho d e 1825, lendo casado duas v e z e s ; a 1." a 2 3 d e N o v e m b r o
de 1 7 8 3 com D. Maria Thereza d e Noronha, fallecida a l i d e Junho d e 1785, irmã d a
1." Condessa d e Belmonte, e lilha d e José d e Noronha, e d e D. Marianna Izabel d e Mon-
tanhas Ribeiro Soares (V. Belmonte a pag. 244 do I ° vol.); e a 2.» vez em 1802 com
D. Adelaide Maria Emilia Fileul d e l a Rellarderie, q u e nase. a l i de Maio de 1761, viuva com
geração do Conde d e Flabaut, auclora d e vários romances estimados no seu tempo, e m u i
conhecida n a republica lilteraria pelo nome d e Madame d e S o u s a ; fallecida a 16 d'Abril
de 1836,
F I L H O I D O I.» M : A T B I M O M " I O

O 1." Conde de Villa Real. (F. acima).

TERCEIROS AVÓS
Dom Luiz Antonio de Sousa Rolei lio Mourão, nase. em 1722 : teve a m e r c ê do Senhorio
da Honra d e Ovelha, situado na Serra do Marão, q u e divide as d u a s províncias do Minho
e Traz-os-Montes, por decreto d e 18 d e Junho d e 175(1; Fidalgo Cavalleiro da Casa R e a l ;
Sr. do Morgado d e M a t h e u s ; Tenente-Coronel dos Diagões d e C h a v e s ; Capitão General
e Governador d a Capitania d e S. Paulo (Rrazil), e Alcaide-Mór d a cidade d e Bragança e m
duas vidas, por carta d e 3 d ' O u t u b r o d e 1 7 7 2 ; Commendador d e Santa Maria d a V e r -
miosa n a O r d e m d e Christo, e d o Conselho d e Sua Mageslade.
Casou com previa licença regia com D. Leonor Anna Luiza José d e Portugal, filha
de D . Rodrigo d e Sousa Coutinho, e de sua mulher D. Maria Antónia d e Menezes.
F I L H O S

•1." D . JOSÉ MARIA DO CARMO HE SOUSA BOTELHO MOURÃO VASCONCELLOS. (V. acima).
2.° D . ANTONIO JOSÉ DO C A R M O E PORTOGAL.
3." D . MARIA DE P O R T D G A L . — 1 . » Viscondessa da Lapa pelo sen casamento.
4." (LI). r>. THEREZA L M — Legitimada, ( V . Villarinhn
A DE J E S U S DE SOUSA M A M E I . , de S. Romão).
763

Q U A R T O S A V Ó S

Antonio José Botelho Mourão, Fidalgo d a Casa R e a l ; Cavalleiro d e C h r i s t o ; Tenente


Coronel d e Cavallaria, Morgado d e Matheus, etc. Casou com D. Joanna Maria d e Sousa,
herdeira, por s u a mãe, do Morgado d e Moroleiros, filha d e D. Luiz d e Sousa, q u e nasc-
em 1671, e m . a 7 d e Dezembro d e 1740 ( e este filho bastardo do 2 . ° Marquez d a s
Minas), e d e sua mulher L). Barbara d e Mascarenhas d e Queiroz, (ilha herdeira d e Gaspar
Pinto Ribeiro, S r . da Quinta d e Moroleiros, em Amarante, d a qual se conslituio um vinculo.
Este Caspar Pinto Ribeiro nasc. em 1601, e a 4 d e Agosto d e 162;; habilitou-se para Fami-
liar do Santo Cilicio, e n'esso extincto tribunal provou a sua ascendencia, q u e é a q u e
vem descripla a p a g . 32 e 3 3 na obra q u e tem p o r titulo : Notas e Documentos para a
biographia de João Pinto Ribeiro.

CREAÇÃO DO TITULO

CONDE EM DUAS VIDAS — Decreto fie 3 de Julho de 1 8 2 3 .


CONDE RENOVADO — Decreio de 1 9 de Agosto de 1 8 4 6 .
C O N D E R E N O V A D O — Decreto do 2 1 de Fevereiro de 1858.
O decreio de 1823, que coriferio o titulo acima em 2 vidas, diz que foi em remuneração de haver
firmado os contractos matriuioniaes, etc., etc.
I Í E S I D E N C I A — Matheus, concelho de Vilia Real e Calçada dos Caldas om Lisboa, etc.

VILLA SECCA ( B A R Ã O DE).—Rodrigo Navarro de, Andrade, 1." Barão d e Villa


Secca, do Conselho d e Sua Magestade ; Commendador d a Ordem d e Christo ; Gran-Cruz da
Ordem da Coroa d e Ferro, da Ilalia ; Commendador d a d e Leopoldo, da Áustria, d a Annun-
ciatla da Sardenha, o de outras da Rússia ; Ciliciai d e Secrelaria dos Negocias E s t r a n g e i r o s ;
Secretario d e Legação na Rússia; Encarregado de Negocies na Sardenha ; Conselheiro d e
Legação nu Congresso d e Vienna; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário a
mesma Corte d e Vienna, tendo a honra d e a c o m p a n h a r em 1817 a Priuceza Real D. Maria
Leopoldina a Florença e Leorne, na qualidade d e Secretario Régio, e t c . , etc.
Casou com u m a senhora allemã d e appellido Blumen.
. F I L H O

Luiz 1'EDKO NAVARRO »'A.NDIUDE BLUMEN.

S E U S P A E S

Sebastião Navarro d e Andrade, medico em Guimarães, e casado com D. Anna Luiza


tlc Campus Pereira, filha d e João d e Campos Pereira e de sua mulher I). Luiza Pereira.
(V. Barão de Sande a pag. 509 do presente ml.).
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O

BA HÃO — Dt-irtlu d, 28 de J u n h o de 182i,


Wt FAMÍLIAS TITULARES VIL

VII I A VERDE (CONDES D IS). — V. Marqueses d'Angeja a paij. 106 e seguinte


do lom, /." ' '

B r a z ã o d ' A r m a s . - A s do M a r q u e z d'Angeja.

VILLA VERDE ( V I S C O N D E DE). — Custodio Pinheiro d a Silva, T . ° Visconde e I . »


liarão d e Villa Verde. Nasc, em Mezão Frio a 28 d e Maio de 1 7 9 1 ; foi Commendador da
Ordem da Conceição, e Vereador da Camara do Porto, onde m . em 1863, lendo casado na
mesma cidade a 6 de Junho de 1813 com D. Joanna Maria da Silva, q u e era tia d a 1."
Haroneza de Forncllos (V. Fornellos a pag fíiO do /.» ml.), que nasc. a 14 d e Marco
de 17!»:!, e m . sem successão, filha de José Pereira da Fonseca, e de sua mulher D. Maria
Joanna.
CREAÇÃO n n T I T U L O

VISCONDE- D m e i o dc i dc Março de 18«».


U A I S I O — Decreto do 9 de Setembro de 1851
t
ür
T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 765

VILLA VERDE ( V I S C O N D E DE). — Fernando da Silva Pereira dos Santos, 2." Vis-
conde de Villa Verde. Nasc. no Porto, na líeguezia de Santo Ildefonso, a 23 d e Junho d e
1861 ; Racharei formado cm Philosophia pela Universidade de Coimbra ; Officiai do Exer-
cito, etc., etc.
SEUS PAES

Os 2.°» Raroes de Fornellos. (V. a pag. 609 do 1° vol.).


RENOVAÇÃO D'ESTE TITULO

VISCONDE — Decrelo ILO 22 d'Oulubro do 1864, por succeder a sua lia no mesmo litulo.

B r a s ã o d ' A r m a s . — Escudo com as armas descriptas a pag. 611 do 1." vol. em titulo
de Barão Fornellos, etc.

VILLA VIÇOSA (MARQUEZ D E ) . - • • V. Duques de Bragança a pag. 3l.rí do Ivol.


U r t t / i à o d ' A r m a ® . — As do Marquea de Valença.
fi90
TOR
FAMÍLIAS TITULARES

VILLALVA DE GUIMARÃES ( B A R Ã O DE). — Guilherme Julio Teixeira d e Moura,


I." Barão de Villalva d e Guimarães. Nas;:, a (i d e Março de 1811; Doulor em medicina
pela Universidade de Paris, e Cirurgião Medico pela Escola Medieo-Cirurgica d o Porto ;
Condecorado com a medalha u.° 3 das campanhas da liberdade, c proprietário. M. solteiro
a 13 de Setembro d e 1870.
P I L H A TJ3sriC-A. X j E G - I T I I y E A I D A

D. AUELAHIE VILLALVA, — Nasc. 2 0 de j u n b u de 18i>ü : c a s a d a com F e r n a n d o de M a g a l h ã e s ,

S E X J s s P A E S

Antonio Alves de Moura, casado com I). Anna Emilia Teixeira (V. Azinheira a
pug. 191 do I." vol.).
CBEAÇÃU UO TITULO

BARÃO — Docrelo de 14 de Janeiro de 1 8 6 4 .

VILLAR ( B A R Ã O DE). — Christiano Nicolau Kopke, 1.° Barão d e Villar, e 1 . ° Barão


de Rama Ide. Nasc. a 15 '(('Outubro do 1763, Commendador da Ordem da Conceição;
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, e Membro da Junta do Porto em 182K. Succedeu á casa
de seu pae a 15 d e Janeiro de 1807, e m. a 10 d e Dezembro d e 1840, tendo casado a 4
de Setembro de 1813 com D. Leonor Carolina Van-Zeller, sua sobrinha, que nasc. a 14 de
Novembro de 1790, |.» lilha d e Henrique Pedro Van-Zeller e d e sua mulher D. Maria
Juliana Kopke. (V. adiank).
t
ür
T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 767
F I L H O S

1.° D , CHRISTINA ADGDSTA. — Nasc. a 8 d ' O u t u b r o d e 1 8 1 7 , e m . e m L o n d r e s a 3 0 d e


Julho de 1833.
2." O. SDZANA CAROLINA. — Nasc. a 1 9 d e J u l h o de 1 8 1 9 , e m. a 2 6 d e J a n e i r o d e 1 8 4 3 .
3.» D . DOROTHEA LEONOR. — Nasc. a 2 2 d e D e z e m b r o d e 1 8 2 0 , e m . a 2 6 d e J a n e i r o d e
1 8 4 7 , tendo casado a 2 de J u n h o de 1 8 4 3 com seu p r i m o R o b e r t o V a n - Z e l l e r , Consul
da P r u s s i a n a c i d a d e d o P o r t o , que nasc. a 9 d e J u n h o d e 1 8 1 5 , e m . a . . . , filho d e
Francisco Van-Zeller. Com geração.
4 . ° NICOLAU CHRISTIANO. — Nasc. a 4 d e Março d e 1 8 2 3 , m . a 1 3 d'Agosto d e 1 8 4 8 , e f o i
2.0 b a r ã o d e Villar.
5 . ° D . IGNEZ. — Nasc. a 1 6 d ' A b r i l d e 1 8 2 4 , e m . a 17 d ' A b r i l d e 1 8 2 6 .

S E U S P A E S

Nicolau Kopke, nasc. a 19 d e Julho d e 1 7 3 2 ; foi Cônsul do Sacro Império; Caval-


leiro da Ordem de Chrislo ; succodeu a seu pae a 31 d'Oulubro d e 1719, e m . a 13 d e
Janeiro de 1807, tendo casado a 3 de Setembro d e 1760 com sua prima D. Dorolhea
Shcwerim, que nasc. a 15 d'Abril d e 1735, e m . a 18 de Novembro d e 1798, 3." (ilha
de Andre Henrique Sheweriin, que m . cm Maio d e 1774, e d e sua mulher I). Joanna
Moring, que nasc. a l i d e Março d e 1706, e m . em 1787.

F I L H O S

1." D . J O A N N A D O B O T H E A . — Nasc. a 1 0 de J u l h o d e 1 7 6 1 , e m . a 1 8 d e D e z e m b r o d e 1 8 2 7 .
2 . ° D, DOROTIIEA.—Nasc. a 2 4 d ' O u l u b r o de 1 7 6 2 , e m . a 2 8 d e O u t u b r o de 1 8 3 1 .
3 . " O 1." B a r ã o d e V i l l a r . (V. acima).
4 . ° D. M A R I A J U L I A N N A . — Nasc. a 1 9 de J u n h o d e 1 7 6 3 , e m . a 2 8 d e D e z e m b r o de 1 8 3 0 ,
t e n d o casado a 2 9 d e J u l h o d e 1 7 9 4 com H e n r i q u e P e d r o Van-Zeller, q u e n a s c . a
27 d e D e z e m b r o d e 1 7 3 3 , e m . a 1 3 d e Maio d e 1 8 3 4 , 3 . ° filho d e A r n a l d o J o ã o
Van-Zeller, C a v a l l e i r o d a Ordem de C h r i s t o , q u e n a s c . em H o t t e r d a n i a 2 8 de Março
dc 1 7 0 2 , e m . n a c i d a d e do P o r t o a 12 d e J u n h o d e 1 7 6 6 , e do sua m u l h e r D. A n n a
Francisca I l e n c k e l l , q u e nasc. a 2 9 de J a n e i r o de 1 7 2 0 , e m. a 5 d e N o v e m b r o de 1 8 1 0 .

FILHA, ENTRE OUTROS

D. LEONOR CAROLINA VAN-ZELLER. — 1 . " B a r o n e z a de V i l l a r . (V. acima).

5 . " D. ANNA C A T H A R I N A . — N a s c . a 3 0 d e J u l h o d e 1 7 6 6 , e m . a 5 de J u l h o d e 1 8 3 1 .
6." D. MARGARIDA IZABEL.— Nasc, a S de J u l h o d e 1 7 6 8 , e m . a 1 9 d e O u t u b r o d e 1 8 3 6

SEUS AVÔS

Christiano Kopke, Cônsul de Hamburgo e mais cidades Hanseaticas 110 Porto; nasc.
a 27 d'Agoslo d e 1693, e m . a 31 d e Outubro de 17Ò9, tendo casado a 22 de Março d e
1731 com D. Rorothea Moring, que m . a 24 d e Março d e 1759, (ilha d e João Moring e
de sua mulher D. Dorolhea Ignacia "Whitlingham. (V. M assarei los de pag. 118 a <>22
do presente vol.).
CREAÇÃO DO T I T U L O

nARÃo — Decreto de 21 d e D e z e m b r o de 1 8 3 6 .
HARAO RENOVADO — Decreto d e 5 d'0utubro d e 1846.
BARÃO D E RAMALDE — D e c r e t o de 7 d e Dezembro de 1831.

Brazão «VAirmas.—Escudo com as armas do Barão de Massarellos.

RESIDENCIA — Q u i n t a d e V i l l a r , s u b n r b i n s do P o r t o .
m 772 FAMÍLIAS TITULARES VEL

VILLAR D'ALLEN ( V I S C O N D E DE). — Alfredo Allen, 1 . ° Visconde d e Villar d'Allen.


Nasc. em 1828, e foi educado em Fonlenay-aux Roses (perlo d e Paris) sob a direcção
do reverendo Sacra Familia, Doulor José da Silva Tavares.
Dedicando-se ao commercio, lem sido na cidade do Porlo um dos mais respeitáveis
representantes da sua classe, como é notorio. S. ex. a esquivou-se a dar-mos os seus apon-
tamentos biographicos, e por isso não podemos especialisar os importantes serviços, que
durante um lalo espaço d e tempo lem prestado ao paiz. Sabemos porém, que é condeco-
rado com o Ollicialato da Legião d e Honra, e laureado com a Palma d e Acadêmico n a
especialidade d e oenologia, era França, etc.
Casou na cidade d o Porlo, com D. Maria José Rebello Valente, filha d e José Maria
Rebello Valente, opulento commereiante d e vinhos do Alto Douro.
F I L H O S

1 . " AI,BERTO BEBELLO VALENTE ALLEN. — C a s a d o d u a s v e z e s , a p r i m e i r a e m 1 8 7 8 c o m D. L a u r a »


filha ú n i c a dc Manuel P i n t o Gomes de Menezes, e a 2 . " vez em 1 8 8 9 com D. Felis-
m i n a , v i u v a de J o a q u i m F r u c t u o s o A y r e s de Gouveia, i r m ã o do Bispo de Bethesairla.
2.° BOBERTO REBELLO VALENTE ALLEN. — Solteiro.

CREAÇÃO DO T I T U L O

VISCONDE — D e c r e t o de 1 3 de J a n e i r o de 1 8 6 6 .
RESIDENCIA — Q u i n t a de C a m p a n h a , P o r t o .

VILLAR MAIOR (CONDE DE). — V. Marquez d'Alegrete a pag. 24 do Í.° vol.


CBEAÇSO DO TITULO

CONDE — Carla de 2 7 de J a n e i r o d e 16Ö3.

B r a z ã o « l ' A r m a « , -Escndo com as armas do Marquez d'Alegrete a pag. 24


do 1." vol.
ViL E GRANDES DE PORTUGAL 773 '

VILLAR TORPIM (BARÃO DE). — Francisco Jose Pereira, 1.° Barão de Villar Tor-
pira. Nasc. a 12 d'Outubro de 1783; Brigadeiro do Exercito; Cavalleiro d'Aviz; Conde-
corado cora a Cruz de Campanha d a Guerra Peninsular, com a d e cominando da batalha
de Orlhez, e por Sua Magestade Calholica, com a d e A l b u e r a ; Governador das Armas
do Porto, e t c . : m . a . . . , tendo casado a 15 de Janeiro de 1801 com D. Maria José de
Sá Pereira, que nasc. a 23 de Junho de 1783, (ilha de Antonio Domingos de Sá, Tenente-
Coronel dTnfanteria, o d e sua mulher D. Rosa Marianna d e Andrade. Todos fallecidos.

F I L H O S
1.° D. A N N A C A N D I D A . — Nasc. a 3 de Março de 1 8 0 5 , e m . a . . . , lendo casado com J e r o n y m o
de G o n v é a S a r m e n t o , que m. C a p i l ã o d T n f a n t e r i a . — Com geração.
2.° D. M A R I A N N A A M A L I A . — Nasc. a 2 1 d'Agosto de 1 8 0 8 ; c a s a d a com J o a q u i m A n t o n i o de

A b r e u d e Castello Branco, Capitão d T n f a n t e r i a . — Com geração.


3.° D. M A R I A J O S É . — Nasc. a 2 4 de D e z e m b r o do 1821.
4 . ° FRANCISCO AUGUSTO. — N a s c . a 20 d'Oulubro de 1823.

CREAÇÃO DO T1TLLO

BABXO — Decreto de 10 de Maio de 1837.

VILLARINllO DE SÃO ROMÃO ( V I S C O N D E DE). — L u i z Antonio Ferreira Teixeira


de Vasconcellos Girão, 3.° Visconde de Villaiinho d e S. Romão (em Villa Real). Nasc. a
1í d'Agoslo d e 1839. Engenheiro Civil pela Escola Polytechnica do Porto; Escriptor lau-
reado, e opulento proprietário, etc. Casou em 1881 na Egreja de S, 10 Ildefonso, no Porto,
97
são
770 FAMÍLIAS TITULARES ____

com D. Maria Soares d'Ancede, filha dos l . 0 9 Rarões de Ancede (V. Ancecle a pag. 100
do primeiro vol.). F I L H A .

D. MARIA JULIA. — Nasc. n o P a ç o d o C a r r e g a l , n o P o r l o , a 9 d e Março d e 1 8 8 4 , e foi


b a p t i s a d a n a egreja de S. P e d r o d e Miragaya n o d i a 1 7 s e g u i n t e , e l e .

SEUS PAES

Alvaro Ferreira Teixeira Carneiro de Vasconcellos Girão, 2.° Visconde de Villarinho


de S. Romão, e Par do Reino por herança de seu tio, a quem succedeu lambem no titulo.
Nasc! a 28 de Março de 1822; 9." Morgado d e Villarinho de S. Romão, 17.° do Paço dos
Ferreiras do Carregal, e Sr. do Paço d e Avioso, etc.
M. no Porlo a 22 d'Oulubro de 1879, lendo casado em 1851 com D. Julia Clamowse
Browne, que m . em Novembro d e 1872, lilha de Manoel Clamowse Rrowne, e d e sua
mulher D. Maria Felicidade Solvalo, j á fallecidos, etc.
F I L H O S

1.° O 3 . ° V i s c o n d e de V i l l a r i n h o de S. R o m ã o . ( V . acima).
2 . ° JULIO. — Nasc. a 5 d e N o v e m b r o de 1 8 5 4 .
3 . ° ANTONIO. — Nasc, a 2 9 d ' A b r i l d e 1 8 5 8 .

SEUS AVÓS

ü . Maria Aurélia Ferreira Teixeira Girão, nasc. a 19 de, Maio de 1787, e m. a 0 d e


Setembro de 1835, lendo casado cm Janeiro de 1812 com Antonio Ferreira Carneiro d e
Vasconcellos, Sr. da honra do Paço de Avioso, e dos Morgados do Carregal, e d a s
Taipas; Coronel do Regimento d e Milícias da Feira, etc., já fallecido.
F I L H O S

1." O 2 . ° Visconde de V i l l a r i n h o d e S. R o m ã o . (K. acima).


2 . ° D. M A R I A J O S É . — N a s c . a 2 9 d e D e z e m b r o d e 1 8 1 9 , e m . em 1 8 3 7 .
3 . " D. M A R I A C O N S T A N Ç A . — Nasc. em 1 8 2 1 , e c a s o u com J o ã o L o b o T e i x e i r a d e R a r r o s .
4 . ° A N T O N I O L U I Z . — Nasc. a 1 3 de J u l h o de 1 8 2 3 ; B a c h a r e l em M a t h e m a l i c a e P h i l o s o p h i a ,
e L e n l e n a A c a d e m i a P o l y t e c h n i c a do P o r t o , que m . a 2 0 d ' A g o s t o d e 1 8 7 0 .

B I S A V Ó S

Antonio José Girão Teixeira Lobo de Barbosa. Nasc. e m 17í(> ; S r . do Morgado d e


Villarinho de S. Romão, em que succedeu a sua m ã e , e pelo seu casamento do de M i m i -
ques ; Cavalleiro da Ordem de Christo, etc. M. a 10 de Janeiro d e 1812, lendo casado
com I). Thereza Luiza de Jesus de Sousa Maciel, Sr." do Morgado de Miranques, que nasc. em
1752, foi legitimada por seu pae e mãe a 12 d'Agosto de 1782, e m . a 7 de Março de 1802,
filha natural de D. Luiz Antonio d e Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos, Sr. do Morgado
île Matheus e outros mais, o qual nasc. a 21 d e Fevereiro de, 1722, e m . em Outubro d e
1798, o de D. Luiza Victoria Maciel Torres d e Aguião, Sr. Q do Morgado d e Miranques,
em Monção, por ser filha herdeira do Desembargador Manuel dos Reis Maciel d'Aguiâo, e t c .
F I L H O S

1.° D . MARIA AURÉLIA FERREIRA TEIXEIRA GIIIÃO. — ( K . acima).


2.° ANTONIO LOBO DE BARROSA FERREIRA Visconde de Villarinho d e
TEIXEIRA GIRÃO. — 1 . »
S. R o m ã o . Nasc. a 5 d e N o v e m b r o d e 1 7 8 5 . S u c c e d e u á casa d e seu p a e a 1 6 d e
Janeiro d e 1812 ; Fidalgo d a Casa Real ; do C o n s e l h o d e S u a Magestade ; D e p u t a d o á s
T0
R
JE GRANDES DE PORTUGAL 771

Córtes em 1 8 2 1 ; Commendador da Ordem da Conceição; Par do Heino ; Socio da


Academia lleal das Sciencias de Lisboa, da Sociedade Promotora da Industria Nacional,
Socio honorário da Academia das Bellas Artes de Lisboa, Socio da Sociedade Pharma
ceutica Luzilana, Presidente honorário do Instituto d'AI'rica ; antigo Prefeito dc Traz-os-
Montes e da E s t r e m a d u r a ; antigo Inspector das Aguas Livres e das fabricas annexas
de Faianças e S e d a s ; Provedor do Papel Sellado, e Administrador da Casa da Moeda.
M. em Lisboa a 17 de Março de 1863 (V. a sua biographia a pag. 428 da vol. xin
do Dicc. Pop.), tendo casado a 11 de Maio de 1808 com sua prima D. Margarida
Libania dc Sousa Teixeira Girão, que nasc. a 23 de Fevereiro de 1790, filha de
Antonio Caetano de Sousa Faria de Mmcilha, Sr. da Casa tio Outoiro em Oliveira
do Douro, e dc sua mulher D. Maria de Lacerda Teixeira Lobo Girão. Sem geração.

CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 17 de Setembro de 1 8 3 5 .


VISCONDE RENOVADO.—Decreto de 1 5 de Dezembro de 1860.
VISCONDE RENOVADO — Decreto de 2 de Março dc 1 8 8 2 .

I i r a z ã o d ' A r m a s — Escudo com as Armas dos Girões ; t i m b r e dos m e s m o s , sobre


c o l o n e l de v i s c o n d e .
RESIDENCIA — Palacio do Carregal, Porto,

VIMEIRO (CONDE DO). — (V. Duque da Victoria a pag. 75 I do presente vol.).

VIMIEIRO ( C O N D E DE). — Dom João do Faro e Sousa, 8.« e ultimo Conde de Vimieiro,
e li}. 0 Sr. de Vimieiro, ele. Nasc. a 23 d e Março d e 1738, e succedeu na Casa e titulo a
seu irmão a 10 de Setembro de 1790.
são
772 FAMÍLIAS TITULARES ____

M. sem successão ti 15 d'AbriI d e 1801, pelo que veio a ser herdeira d'csta casa e
dos senhorios cFclIa, a 3." Condessa de Lu miares I). Maria do Resgate Carneiro da Gama
Sousa c Faro.
S E U S P A E S

Dom Diogo d e Faro e Sousa, 3," Conde d e Vimieiro. Nasc. em 1705, sérvio no
Rrazil e lá foi Capitão d'lnfanleria, c depois Coronel de um Regimento d'lnfanleria do
Alemtejo; Aleaide-Mór do Rio Maior; Coininendador d e Santo Ildefonso d e Montargil na
Ordem (1'Aviz; 11.° Sr. d e Vimieiro, Alcoentre e Tagarro, etc. M. em Exlremoz a 1G d e
Fevereiro d e 1711, lendo casado a 28 do Fevereiro d e 1729 com I). Maria Josepha d e
Menezes, Dama da Rainha D. Marianna d 'Áustria, q u e m. a 30 de Novembro d e 1739,
lilha de 1). Diogo d e Menezes e Tavora, e de sua mulher D. Maria Barbara d e Breyner.
FILHOS

1." D. SANCHO D E F A R O . — - N a s c . a 30 d'Abril de 1735, e succedeu a toda a casa e titulo


de. seu pae a 16 do Fevereiro do 1741, pelo que foi 4.° Con le de Vimieiro. M. a 10
de Setembro de 1790, tendo casado co:n sua prima, a celebre poetisa, 1). Thereza
Josepha de Mello, que nasc. a 10 de Janeiro de 1739, filha de Francisco de Mello
Sr. de Ficalho (V. Fkullio a par/. 573 do 1.° vol.). — Sem geração.
2.° O 5.° Conde de Vimieiro (V. acima).
N. B, Houveram mais irmãos, mas todos morreram sem deixar successão.

C R E A Ç Ã O 0 0 TITULO

C o Mi k — Por carta de Filippo ni em I G l i .


S E N I I O H I O D E V I M I E I R O — 2o de Janeiro de 1437.
S E N H O R I O [115 A L C O E N T R E — 2 6 de Março de 1542.

I i r a z ã o d ' A r m a g , — Escudo com as a r m a s dos P o r t u g a e s

^ I M I 0 > | ) ( C O M I E OK). — Dom Francisco de Paula de Portugal e Castro, 13.° Conde

<ie Vimioso tle juro e herdade. Nasc. a 28 de Julho d e 1817, c m. a 9 d e Julho de 1805
tendo casado a 1 d ' A b n l d e 1837 com 1). Maria Domingas d e Castello Branco, Condess
t
ür T0
RJEGRANDES DE PORTUGAL 773

viuva d e Relmonte, e Dama d a Rainha D. Maria II, que nasc. a 2 d e Janeiro d e 1805,
iilha dos 2. 0 8 Marquezes de Bellas.
F I L H A S

D. MARIA J O S É D E P O R T U G A L E C A S T I I O — Herdeira do litulo de Condessa de Vimioso de


juro e herdade com honras Je parente. Nasc. a 19 de Marco de 1811, e casou a
22 de Setembro de 1858 com Fernando Luiz de Sousa Coutinho Castello Bianco e
Menezes, herdeiro do titulo de Conde de Uedondo.—Com geração. (V. Redondo a pag. 378).
2 C
' 0. M A R I A D O M I N G A S — Nasc. a 3 0 de Maio de 1 8 1 2 , e casou a 1 8 de Julho de 1 8 6 7
com Antonio Abranches île Queiroz, Official do Exercito, que nasc. a 2 3 de Setembro
de 1835, filho de Antonio José dos Santos Abranches, e de D. Margarida Candida de
Queiroz, irmã do 1." Condo da Ponlo de Santa Maria.

FILHAS

1. a D. MARIA DOMINGAS. — Nasc. a 7 de Julho de 1 8 6 8 .


2.a D. MARGARIDA DE PORTUGAL.—Nasc. a 3 dc Novembro de 1 8 7 1 .

S E U S P A E S

Dora José Bernardino de Portugal e Castro, nasc. a 20 de Maio d e 1780 ; 5.° Mar-
quez d e Valença ; 12.° Conde de Vimioso ; Par do Reino e m 1826 ; Gentil-Homom d a
Camara de Sua Magestade; Conselheiro e Ministro d'Estado H o n o r á r i o ; Gran-Cruz d a
Ordem da Conceição, e Coramendador da de Chrislo ; Brigadeiro do Exercito. Succedeu a
seu pae a 22 d c Dezembro d e 1802, e m . a 26 d e Fevereiro d e 1840 lendo casado a 19
de Julho d e 1813 com 1). Maria José d e Noronha, que nasc. a 3 d e Junho d o 1795, 2 . "
filha dos l.° 8 Condes d e Peniche.
F I L H O S

1.° O 13." Conde de Vimioso. ( V . acima).


2.» D , MARIA DAS D O R E S . — Nasc. a 2 2 d'Agosto de 1 8 1 9 , o casou a 2 4 de Setembro de
1834 com o Conde de Cavalleiros (V. Cavalleiros, a pag. 4 3 2 do 1.° vol.).
3 . 0 D . M A R I A DO C A R M O . — N a s c . a 2 8 d'Abril de 1 8 2 1 , e casou a 3 de Julho de 1 8 3 8 com
D. Francisco dc Sousa ( V . Condes do Rio Pardo a pag. 4 3 5 do presente vol.).
4 » D . A F F O N S O D E P O R T U G A L . — Nasc. a 1 5 d'Oulubro de 1 8 2 3 , e m. a 3 0 de Dezembro de
1853, lendo casado a 2 de Setembro de 1852 com D. Maria E m m a Constance.
5.° D. CAETANO. — Nasc. a 22 de Setembro de 1824, e casou a 9 de Maio de 1 8 5 5 com
D. Ludovina Cecilia O'Neill, que m. a 7 de Fevereiro de 1874, filha de José Mana
O'Neill, e dc sua mulher D. Ludovina O'Neill.

FILHOS

I.0 D. JOSÉ BERNARDINO. — Nasc. em 1 8 5 6 .


2.° D. PEDRO DE PORTUGAL. — Nasc. em 1857.
3.» D. MARIA JOSÉ. — Nasc. em 1858.
4.° D. MARIA ANNA.

6 O D P E D R O DE P O R T U G A L E C A S F R O . - Nasc. a 1 6 d'Ahril do 1 8 3 0 ; Bacharel f o r m a d o em


direito pela Universidade de Coimbra. M. a 26 d'Agosto de 1878, tendo casado a 27
de Setembro de 1853, com D. Maria Carlota de Bragança, 4.« Duqueza de Lafões,
6 " Marqueza d'Arrondies, 8." Condesso dc Miranda do Corvo, etc., etc. que m. a l de
Outubro de 1865. - Com geração. (V. Lafões a paS) 67 do presente vol. e Ribeiro
da Silva, a pag. 425).

S E U S A V O S

Dom Affonso Miguel de Portugal e Castro, 4.« Marquez d e Valença 11 0 Conde d e


Vimioso. Nasc. a 8 d e Maio d c 1718; Gentil-IIomem da Camara da Rainha D. M a n a 1 ;
Gran-Cruz da Ordem d e Chrislo ; Governador e Capitão General da Bahia ; Deputado d a
são
774 FAMÍLIAS TITULARES ____

Junta dos Tres Estados, o Presidente da do Tabaco. M. a 22 d e Dezembro d e 1802,


lendo casado a 20 de Junho d e 1778 com D. Maria Telles da Silva, Dama da Ordem d e
Santa Izabel, que nasc. a 2 de Setembro dc 1758, c m . a 27 de Novembro de 1824, filha
dos 3. 0 8 Marquezes de Alegrete.
F I L H O S

O 5.° Marquez de Valença. (F. acima).


2." 1). MARIA FRANCISCA DE — Xasc. a 24 de Setembro de 1782 . Dama da R a i n h a
P O R T O U AI..
D. Maria 1 e da Ordem de Santa lzahel, e no llrazil lei Camarcira-Mór da l u q u r a -
triz D. Maria Leopoldina, e 2. a Marqueza o 1." Condessa d'Aguiar, pelo seu casamenlo
com seu lio D. Francisco José de Portugal, 2." Marquez e 1." Conde d'Aguiar, filho
dos 3.°" Marquezes de Valença, ele.
3.° D. E U G E N I A F H A N C I S C A . — Nase. a 26 de Janeiro de 1785, e m. em 1 8 1 0 .
4 . " D . MARIA L U I Z A . — L>ama da Rainha D. Maria I , nasc. a 2 3 de Maio de 1 7 8 6 , e m. a
16 dDiUiibro de 1835.
5." D . M A N U E L F R A N C I S C O . — Nasc. a 5 de. Novembro de 1 7 8 7 ; Commendador das Ordens
de Chrislo e Conceição , Veador da Fazenda de Sua Magcstade ; Conselheiro da F a -
zenda ; Governador c Capitão General de Minas Geraes, da Ilha da Madeira, o Vice-Kei
da Índia. M. a 12 de Julho de 1854.

Goza esta íamilia das honras de parente, como descendentes de I). Allonso, 1. Marquez de Valença,
tvò dc D. Francisco de Portugal, 1.° Conde de Vimioso, (a pag. 5 0 2 do presente vol., em Sanches de ttaêna).

CREAÇÃO DO TITULO

MARQUEZ— Carla dc 11 de Outubro de' 1451.


C O N D E — Carta de 2 dc Fevereiro de 1516.

B r a z ã o d ' A r m a s , — Escudo com as a r m a s dos Portugaes.

rja>qqç>Q

V I N H A ES, ( C O N D E DE). - Simão da Costa Pessoa, 3.° Conde d e Vinhaes. em veri-


ficação de mais uma vida concedida por alvará d e 2 d e Julho d e 185i.
Nasc. em Vinhaes, a 10 de Setembro do 1813 : já fallecido. Nmla mais rodemos
acrescentar com respeito a S. Ex." á vista do silencio a que se mis impor.

S E U S P A E S

Manuel da Costa Pessoa, 2." Conde, 2 / Visconde, e 2.» Barão de Vinhaes. Nasc. a
12 d Abril de 1 / 9 5 ; General de Divisão, reformado no posto d e Marechal do E x e r c i t o ;
.ran-Cruz da Ordem t f A v i z ; Commendador da Torre e Espada, e tia de Carlos 111, d e
llespanha ; Condecorado com a medalha das 3 campanhas da Guerra Peninsular, e com a
d e u . J das campanhas da Liberdade. M. na sua casa de Vinhaes a 19 de Dezembro d e
18/3, tendo casado a 1 de Setembro de 1810 com D. Maria Rosa Pinto Cardoso de Moraes
f l ; e i i e i | , a Pimentel, que nasc. a 5 de Fevereiro de 1811, Sr.» dos Morgados de S. Thiago
de Mirandel a, e do «le Thuyzello, e viuva de Francisco d e Sousa Valiia Rebello, íilho dos
1. Viscondes de S. João da Pesqueira, etc.

s a g a i i á g g a i É ^ -
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RJEGRANDES DE PORTUGAL 775

F I L H O S

1.° 0 3.° Conde de Vinhaes, (V. acima).


2." MANUEL DA COSTA PESSOA C A R D O S O . — Casou em Villarelhos com D . Antónia de
PINTO

Vasconcellos Pereira de Lemos, herdeira do Morgado de Villarelhos, etc.

S E U S A V Ó S

José da Costa Pessoa, casado com D. Josepha d e Moraes Sarmento; j á fallecidos.


F I L H O S

1." SIM A oDA C O S T A P E S S O A . — 1 . » Conde, 1 . " Visconde, e 1 . ° Barão de Vinhaes. Nasc. em


Vinhaes a 15 de Setembro de 1 7 8 9 ; Tenente G e n e r a l ; Governador das Armas da
provincia de Traz-os-Morites, o da do Minho ; fez a guerra Peninsular, e (oi um dos 7 : 5 0 0
do Mindello ; Commandoii as forças do Algarve contra o celebre Remechido, que apri-
sionou, e em 1847 commandou a divisão Cartista, em que Sá da Bandeira foi vencido
em Setúbal, etc. M. em Braga a 30 de Setembto de 1848, tendo casado com sua
prima D. Maria Ftlicissima de Moraes Sarmento, herdeira de um Morgado que passou
a um seu sobrinho por morrer sem geração.
2.° O 2." Conde, 2." Visconde e 2.° Barão rle Vinhaes, que succedeu a SÜU irmão, por este
morrer sem suecessão. (V. acima).

CREAÇÃO DOS TÍTULOS

CONDE — Deereto de 2 0 de Janeiro de 1 8 4 7 .


CONDE R E N O V A D O — Decreto de 1 7 de Junho de 1862.
V I S C O N D E — Decreto de 1 0 de Março de 1842.
V I S C O N D E R E N O V A D O — Decreto de 2 0 de Janeiro de 1847.
D A R Ã O — Decreto de 1 7 de Julho de 1840.
* B A R Ã O R E N O V A D O — Decreto de 2 3 d'Outubro de 1 8 4 4 ,

VINHAL ( V I S C O N D E DE). — Doutor Agostinho Borges de Figueiredo e Castro, proprie-


tário no concelho de Tabua.
CREAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 19 de Dezembro de 1889.

V1ZEU ( D U Q U E DE). — E s t e titulo foi conferido por El-Rei D . João l ao Infante


D. Henrique, e por El-liei D. AITonso V, ao Infante D. Fernando filho de El-Rei D. Duarte,
e depois a seus filhos D. João, e D. Diogo.
T DUQUE — C a r t a passada em 1413
CREAÇÃO DO TITULO

pelos serviços prestados na tomada de Ceuta.


WIL
FAMÍLIAS TITULARES
m

WETTEN ( B A R Ã O DE). - E d u a r d o Wiener de Wellen, 1 / Barão de Wellen ; Tenente


do C a r d a r i a do exercito Austríaco ; Cônsul geral de Portugal em V.enna, e Commendado,
da Ordem de Christo. ^ ^ do ^

BARÃO - Decreto de 20 de Março de 1873,

WILD1K ( V I S C O N D E DE). — Pedro Atlonso André de Figueiredo, 1 . ° Visconde, e 1 B a -


rão d e Wildik. Nasc. em Bavonna, França, a 29 de Setembro de 1837 ; Moço honorário da
Real C a m a r a ; C o m m e n d a d o / d a Ordem d e Christo; Official de S. T h i a g o ; Commendador
da d e S. Silvestre, d e R o m a ; Cavalleiro da d e S. Mauricio e S . Lazaro, d ' l l a l i a ; Com-
mendador d a d e Carlos III, e da de Izabel a Calholica, de Ilespanha, e d a Ordem d a
Roza do Brazil; Cônsul Geral d e l . a classe em disponibilidade; Vice-Presidente honorário
da Secção da Sociedade d e Geographia d e Lisboa, no Brazil; Membro effectivo do Insti-
tuto Ilistorico Geographico d o Rio d e J a n e i r o ; Presidente Honorário do Lyceu Lillerario
Portuguez, do Rio d e J a n e i r o ; Socio d e varias Instituições scienlificas e litterarias, tanto
em Portugal como n o estrangeiro, etc., etc.
Casou a 2 de Julho d e 1855, com D. Maria Joanna Carlota Wildik, Dama da Ordem
do Santo Sepulchro; Sócia benemerila d e varias instituições d e beneficencia no Rio d e
WRE E GUANDO DE PORTUGAL 777

Janeiro; e laureada com as medalhas de ouro da Caixa d e Soccorros d e D. Pedro V e


do Lyceu Litterario Portuguez na sobredita cidade. Nasc. em Lisboa a 6 d e Janeiro d e
1827, filha legitima de João Frederico Wildik e d e sua mulher D. Maria Henriqueta Tuin.
F I L H A T T O S R I O A

D. MARIA GEORGINA CANDIDA DE FIGUEIREDO. Nasc. a 11 de Março de 1887, em. a 9 de


Novembro de 1862.

S E Ü S P A E S

Manuel Antonio de Figueiredo, nasc. em Almeida a 1 de Novembro de 1781; Com-


mendador da Ordem de Christo ; Cavalieiro da de Izabel a Calholica, de Hespanha ; Capitão
reformado e Consul de Portugal em Bavonna. M. a 2 de Maio de 1883, e foi casado com
D. Joanna Maria Redon, que nasc. em Rayonna a 21 d'Agosto de 1798, e m. no Rio d e
Janeiro a 11 de Fevereiro d e 1869.
CRIÍAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 2 6 de Dezembro de 1884.


BARXO — Decreto de 2 9 de Maio de 1 8 7 3 ,
B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Figuerôas, e
na segunda, em campo azul, uma asna de prata entre tres melros de ouro, e sobre a asna
cinco gotas negras.
Timbre o dos Figueirôas, sobre colonel de Visconde.

WREM ( V I S C O N D E DE).—José Zuzarte W r e m , 1.° Visconde de W r e m . Nasc. era


Barcellona a 9 de Janeiro de 1850 ; Comraendador da Ordem de Christo ; Cavalieiro da
de Torre e Espada ; Comraendador das de Izabel a Catholica, e Carlos III, de Hespanha ;
Consul d e Portugal em Rarcellona e seu districto.
98
são
778 FAMÍLIAS TITULARES ____

É súbdito portuguez por 1er nascido durante o exercício d e seu pae, na mesma qua-
lidade d e Consul, n a dita cidade.
Fez os seus estudos em Lisboa, babililando-se para o cargo que exerce, e no qual
tem prestado bons e relevantes serviços, pelo que tem sido em différentes épocas mereci-
damente galardoado.
Casou a 25 d e Janeiro de 1874, com D. Maria Luiza Mac-Mahon Sacln, que nasc.
em Mayasil (ilha d e Cuba) a 29 d e Dezembro d e 1S52, (ilha de Jacobo Mac-Mahon San-
tiago. Vice-Almirante da Armada Hespanhola, que nasc. em Cadiz a 2 d'Abri! d e 1820,
e m . em Ferrol, sendo Capitão-General d'aquelle departamento marítimo, a 2 2 d e Feve-
reiro de 1887 ; e de sua mulher D. Marin da Conceição Sachi Laboy, que nasc. na Havana
a 20 d'Agoslo de 1824, etc.
P I L H O S

1." D . MARIA LOIZA ZUZARTE WREM — Nase. a 1 3 de Dezembro de 1 8 7 4 .


MAC-MAHON.
2.° D . JOSEPHINA ZUZARTE WREM MAC-MAHON.— Nasc. a 1 7 de Maio de 1 8 7 8 .
3.° D. MARIA DA CONCEIÇÃO Z U Z A R T E W R E M M A C - M A H O N . — N a s c . a 17 de Dezembro de 1 8 8 0 .
4." CAETANO ZUZARTE WREM M A C - M A H O N . — Nase. a 1 de Julbo de 1 8 8 4 .

S E U S P A E S

Caetano Zuzarte W r e m , nasc, em Lisboa a 25 do Janeiro de 1820 : Consul de Por-


tugal em Harcellona ; Commendador da Ordem de C.hristo ; Cavalleiro da de Torre e Espada,
e da Conceicão; Commendador da d e Izabel a Calholica, d e Hespanha ; Official da do
Salvador, da Grécia, etc. M. a 11 de Dezembro de 1883, lendo casado com D. Virginia
Zuzarte W r e m , que nasc. em Cadiz em Outubro de 1823. lillia de Francisco Marli e de sua
mulher D. Marianna Alvarez, naturaes de Cadiz, e lodos j á fallecidos.

F I L H O S

1.° O 1.° Visconde de Wrem. (V. acima).


2.° CAETANO ZUZARTE W R E M . — Nasc. em Barcellona a 2 8 de Fevereiro de 1 8 5 6 ; súbdito
portuguez.

SEUS AVÓS

Diogo W r e m , natural dTnglaterra, c casado com D. Marianna Zuzarle, natural de


Lisboa; ambos fallecidos.

CBEAÇÃO DO TITULO

VISCONDE — Decreto de 7 de Dezembro de 1888.

Brazâo d ' A r m a s . — Escudo com a s a r m a s dos Zuzartes.

RESIDENCIA — Barcellona.
ZAM J E M A N D E S DE PORTUGAL 779

ZAMBUJAL ( B A R Ã O DO). — J o r g e d e Cabedo d e Vasconcello* Sardinha d a Cunha


Castello Branco do Couto, 1.° Barão do Zambujal. Nasc. em Setúbal, a 18 d'Abril d e 1783 ;
Moço Fidalgo com Exercício ; Commendador d a Ordem d e Christo ; Provedor d a Tabola e
Ordem da Villa de Setúbal ; Superintendente das Caudelarias da comarca de Setúbal; Coronel
do Regimento d e Milícias da dita villa, desde 15 d e Novembro d e 1812 até á convenção
d'Evora Monte ; teve assento na reunião dos 1res Estados em 1828, pelo braço da nobreza ;
Senhor dos Morgados d e Cabedo, do d e Vasconcellos, do de Zambujal, d o d e Sardinhas,
e do da Quinta da Caridade do Couto, em Ourem, era o qual succedeu em 1817 por se
haver extinclo a linha principal. Era filho segundo d'esla casa o famoso Diogo do Couto,
continuador das Décadas d e João de Barros.
Foi também Administrador d e varias Capellas, sendo as mais antigas, a d e Affonso
Lourenço Casado, instituída em 1303, e a d e Estevão Lourenço Pinheiro, em 1459.
M. e m Lisboa a 26 de Maio d e 1850, tendo casado em Setúbal a 10 d e Novembro
de 1808, com sua prima D. Anna Leonor d'Almada e Lencastre, que nasc. no Porto a
4 de Julho de 1785, e m. em Setúbal a 28 de Setembro d e 1843, filha dos 2. 0 3 Viscondes
de Villa Nova do Souto d'El-Rei.
P I X J D B C O S

1." JOSÉ B R U N O . — N a s c . cm L i s b o a a 5 d e F e v e r e i r o d c 1 8 1 I ; Moço F i d a l g o com exercício ;


S r . de t o d a a casa de seus p a e s e a v ó s , c o m o a c i m a fica d i t o . M. em Lisboa a 9 d e
O u t u b r o de 1874, tendo casado em L i s b o a , a 27 de N o v e m b r o d e 1841, com D. Carlota
A u g u s t a d a C u n h a M o n t a u r y , q u e n a s c . n o Rio de J a n e i r o a 22 d e Novembro de
1 8 2 0 , e m . em Lisboa a 2 2 d e J u n h o d e 1 8 4 3 , filha de L u i z da C u n h a d e S o u s a e
Vasconcellos, B a c h a r e l f o r m a d o em C â n o n e s p e l a U n i v e r s i d a d e d e Coimbra ; Commen-
d a d o r da O r d e m de C h r i s t o ; Moço F i d a l g o com e s e r c i c i o ; G u a r d a R e s p o s t a s ' d a Casa
R e a l ; Sr. d o Morgado dos S o u s a s , em Castello B r a n c o , e d ' o u t r o s v í n c u l o s ; Padroeiro
d o C o n v e n t o d a Mealhada de L o u r e s , q u e n a s c . em L i s b o a a 1 d'Abril de 1777, e
m. na m e s m a cidade a 27 d e D e z e m b r o de 1882, t e n d o casado com D. Anna Maria
A n t ó n i a do S o u s a de V i l h e n a , q u e nasc. no Ceará G r a n d e , a Î6 d e Junho d e 1789, e
m. nas C a l d a s da R a i n h a , a 8 d'Agosto de 1833.
VIL
7112 FAMÍLIAS TITULARES

D C a r l o t a A u g u s t a tia C u n h a M o n t a u r y , a c i m a m e n c i o n a d a , e r a t e r c e i r a n e t a d e
Marco A n t o n i o de Azevedo C o u t i n h o , Ministro e S e c r e t a r i o d ' E s t a d o , q u e f o i , d ' E l - R e i
D. João V, o da Condessa de T h i a n g e , Nicoláa Marie d e M o n t a u r y , n a t u r a l do F r a n ç a .

FILHOS

1." JORGE L>E C A B E D O . — Nasc. em Lishoa a 0 de Janeiro de 1 8 4 3 , e casou


na mesma c i d a d e , a 8 d e J u l h o do 1 8 7 8 , c o m D . T h e r e z a P a e s d e
Sande e Castro, q u e nasc. em S. J o ã o da P e s q u e i r a a 8 de D e z e m b r o
de 1 8 4 9 , filha de S a l v a d o r P a e s d e S a n d e e C a s t r o , Moço F i d a l g o c o m
exercício, C o m m e n d a d o r da O r d e m de C h r i s l o , Sr. do v a r i a s v í n c u l o s ,
que nasc. na d i t a v i l l a a 1 3 de Março d e 1 8 3 2 , o m. em S e t ú b a l a
14 de S e t e m b r o de 1 8 8 4 , t e n d o c a s a d o em L i s h o a a 16 de F e v e r e i r o
de 1 8 4 9 com D. Maria F r a n c i s c a José de Mello, q u e nasc. n ' e s t a c i d a d e
a 5 d e J a n e i r o de 1 8 2 7 , o m. em S. João da Foz a 1 3 de S e t e m b r o
de 1 8 7 7 , filha dos C o n d e s de S. L o u r e n ç o . (V. S. Lourenço e Asseca)

FILHOS

1." JOSÉ BRUNO. — Nasc. em L i s b o a a 2 3 d ' A b r i l de 1 8 7 9 .


2." D. MARIA FRANCISCA. — Nasc. etn L i s b o a a 1 4 d ' O u t u b r o
de 1881).
3.» D. M A R I A C A R L O T A . — N a s c . em L i s b o a a 2 7 de N o v e m b r o
de 1 8 8 1 .
4 . ° S A L V A D O R M A R I A . — Nasc. cm L i s b o a a 3 0 de Março de 1 8 8 3 .
5.° D. M A R I A A N N A — N a s c . em S e t ú b a l a 2 3 de Maio de 1 8 8 4 .
6.° D. MARIA T H E R E Z A . — N a s c . em Setúbal a 1 1 d'Outubro
de 1 8 8 5 .
7 . ° J O R G E M A R I A . — N a s c . em S e t ú b a l a 1 de D e z e m b r o de 1886.
8 . ° M A N U E L M A R I A . — N a s c . em S e t ú b a l a 2 0 d ' A b r i l d e 1 8 8 8
9 . " M I G U E L M A R I A . — N a s c . em S e t ú b a l a 2 8 de J u l h o d e 1 8 8 9

2 . ° D. ANNA MARIA ANTÓNIA.—Nasc. em Lisboa a 10 d'Abril de 1 8 1 4 , e m


solteira na mesma c i d a d e a 2 1 d ' O u t u b r o d e 1872.

2 . ° D. MARIA FRANCISCA. — Nasc. em S e t ú b a l a 14 d e D e z e m b r o de 1 8 1 3 , e m . em L i s b o a


a 16 de F e v e r e i r o d e 1 8 7 6 . — S o l t e i r a .
3 . ° ANTONIO JOSÉ. — Nasc. em S e t ú b a l a 2 1 de J u l h o de 1 8 1 8 , e m. cm L i s b o a a 2 8 d e
Março d e 1 8 7 9 , tendo sido M e ç o Fidalgo com e x e r c í c i o ; c a s a d o . — Com geração.
4 . " D. MARIA CARLOTA. — Nasc. em S e t ú b a l a 21 de N o v e m b r o de 1 8 2 3 , e c a s o u c o m seu
p r i m o P e d r o Maria Telles de Mello, em L i s b o a a 14 de D e z e m b r o d e 1 8 4 7 . (K. Viscondes
de Santo Antonio do Cartaxo, e Frvedal).
5 . ° MIGUEL MARIA. — Nasc. em S e t ú b a l a 4 d ' A b r i l de 1 8 2 6 , e m . n ' e s t a m e s m a villa a 8
de Março de 1 8 3 3 .

S E U S P A E S

José Bruno de Cabedo de Vasconcellos Sardinha da Cunha. Nasc. em Setúbal, e foi


baptisado a 21 de Novembro de 1716 ; Moço Fidalgo com exercício ; Familiar do Santo
Officio, por carta de 6 d'Abril de 1744 ; Brigadeiro do Exercito, e Governador da Praça
de Setúbal em 13 d'Outubro de 1777 ; foi Provedor tia Tabola Real e Ordem de Setúbal,
e Administrador dos já referidos vínculos
M. e m Setúbal, a 15 de Junho de 1790, lendo casado em Lisboa a 10 d'Agoslo d e
1779, com D. Rita Delphina da Graça d e Lencastre, que nasc. n a Quinta da Silva, Junto
a Barcellos, e m. em Setúbal a 27 d'Abril d e 1814, filha d e Francisco d e Sousa da Silva
Alcoforado, S r . da dita Quinta, Fidalgo da Casa Real, e d e sua mulher D. Margarida
I z a b e l d e L e n c a s t r e . (V. Condes da Louzã, e de Villa Pouca).

F I L H O S

1.0 JORGE. — Nasc. a 3 1 de Maio de 1 7 8 0 , e m . em S e t ú b a l a 5 d ' A g o s t o de 1 7 8 1 .


2.» D. MARIA MARGARIDA. — Nasc. em S e t ú b a l a 2 5 de J a n e i r o de 1 7 8 2 , e casou d u a s v c . e s ,
a l . a com o Sr. d e B a r h e i t a s , j u n t o a Monção, sein filhos; e a 2 , a vez, com J>áo
ZAM T
ÜR.E GRANDES DE PORTUGAL 781

d a C u n h a B r a n d ã o , Juiz d e F ó r a d a dita villa, q u e f ô r a m p a e s d a Viscondessa d e


R e r i z . (V. pag. 3 9 0 do presente vol.).
3 . ° O 1.° B a r ã o do Z a m b u j a l . (V. acima).
4 . " D . J O A Q U I N A M A H I A D ' A L C A N T A R A . — Nasc. em Selubal a 1 8 de Maio de 1784, e m. n a
mesma villa a 4 d e D e z e m b r o de 1 8 1 8 , tendo ali c a s a d o a 2 7 d ' A b r i l d e 1 8 0 1 c o m
José C a e t a n o de Sousa T a v a r e s G o d i n h o e Horta, Fidalgo d a Casa R e a l , C o m m e n d a d o r
d e Christo, e Sr. d e v á r i o s Morgados. — Com geração.
5 . ° D. A N N A . — N a s c . em Setúbal a 19 d'Agosto d e 1 7 8 6 , e m. a 2 0 d e N o v e m b r o do
mesmo anno.
6.° FKANCISCO MAHIA. — Nasc em Setúbal, a 5 d ' O u t u b r o d e 1787 ; Moço F i d a l g o com e x e r -
cício, e Capitão do R e g i m e n t o d ' I n f a n t e r i a n . ° 7, q u e m. em S e t ú b a l a 2 9 d ' O u t u b r o
de 1 8 2 2 . — Sem geração.
7.° D. M A R I A C A T H A R I N A . — Nasc. em Setúbal a 2 de D e z e m b r o de 1 7 8 8 , e ali m . s o l t e i r a a
7 de J a n e i r o de 1 8 1 7 .
8.° D. M A H I A L U I Z A A U G U S T A M A G D A L E N A . — Nasc. em S e t ú b a l a 1 6 de D e z e m b r o de 1 7 8 9 ,
e m . s o l t e i r a em Lisboa a 2 0 d e F e v e r e i r o de 1 8 3 7 .

S E U S A V Ó S

Jorge de Cabedo d e Vasconcellos Sardinha da Cunaa. Nasc. em Setúbal, e ahi bapti-


zado a 2 d'Outubro de 1(562 ; Moço Fidalgo com exercício ; Cavalheiro Professo na Ordem
de Christo, com 200#000 reis de tença pelos seus prestados serviços, emijuimlo não entrasse
em Commenda, por decreto de 5 de Dezembro de 170!) ; teve os vínculos e o ofíicio, j á
referidos, succedendo em 1728 no Morgado das Sardinhas, por se haver exlincto n'esta
família a linha primogênita, e ser 3.° neto de Estevão Sardinha da Cunha.
Foi familiar do Santo Olficio, Capitão de cavallos de uma companhia em Selubal,
que formou e equipou á sua custa ; Mestre de Campo pago do terço d'Infanteria de Vianna
do Minho, nomeado em 21 de Maio de 1704, e n'esse poslo fez parle da guerra da grande
alliança, achando-se e m varias emprezas, como foi a tomada de Marvão, a d e Valença
d'Alcantara, e a d'Albuquerque, governando as duas ultimas praças por algum lempo,
oblendo de todos os generaes, com que serviu, os mais honrosos alleslados.
Embarcou quatro vezes, e n'algumas d'ellas tomou o commando da artilheria de bom-
bordo. Em 1res d'esles embarques correu a costa contra os piratas argelinos, chegando
até ao porto de Mámora.
Foi lambera á llalia, na esquadra, que e m 1682, sob o commando do Almirante,
Conde de S. Vicenle, foi a Niza buscar o Duque de Sabóia promellido noivo da Princeza
D. Izabel, despendendo importantes cabedaes no luzimenlo d e sua pessoa, para o bom
desempenho d'esla missão.
Serviu cerca de cincoonta annos o seu paiz, com a inaxima abnegação e desinteresse.
M. em Selubal a 29 de Março de 1730, tendo casado em Lisboa a 19 d'Outubro de
1711 com D. Joaquina Maria de Menezes, que m . em Setúbal a 9 de Julho de 1752, filha
bastarda reconhecida e legitimada, por carta regia de 6 d'Agosto de 1720, do 9." Conde
da Feira, D. Fernando Foi jaz Pereira Pimenlel, e de D. Anna Maria de Viveiros Freire.
( V. Historia Genealógica da Casa Real Portugueza).
F I L I H O S

l.o JOSÉ BHUNU DE CAUEDO, etc — ( V . acima).


2.0 D. LUIZA / M menino>_
3.0 FERNANDO 1'OIUAZ T
4.» ü. ANNA MARIA J O S E P H A D E G U S M Ã O . — Nasc. em S e t ú b a l a 1 1 de F e v e r e i r o de 1719, e m
a 16 de Maio de 1 7 9 8 . — S o l t e i r a .
5.° ANTONIO FILIPPE F O R J A Z P E K E I R A . — Religioso no S e m i n á r i o de B r a n c a n n e s , e d e p o i s d a
p r o v í n c i a de X a b r e g a s .
6.° (B.) JOSÉ DE VASCONCELLOS.
são
782
FAMÍLIAS TITULARES ____

B I S A V Ó S

José cie Cabedo de Vasconcellos, Moço Fidalgo, accrescentado a Fidalgo Escudeiro


por alvará de 18 de Marco de 1645 ; Cavaileiro professo na Ordem de Christo com a tença
de 40|000 réis, pelos serviços que seu pae havia prestado, por decreto de 4 de Julho d e
1661 ; Provedor e Juiz da Tabula Real e Ordem de Setúbal, por carta de l i de Março de
1667,'em que succedeu a seu sogro por contracto com o Estado, assim como aquelle já o
havia usofruido por compra, que de tal ollicio fizera a Filippo 4." em Maio d e 1639.
Falleceu em Novembro de 1691, ainda cm vida de seu pae, por isso não chegou a
herdar a casa de seus maiores.
Foi insigne genealogista, e d'elle existem uns nobiliários contendo a descripçao de
algumas famílias porluguezas, cujos originaes ainda hoje existem em mão de seus descen-
dentes. r ,
Foi casado em Setúbal, a 26 d e Maio d e 1661, com D. Maria Luiza da Cunha, q u e
nasc. em Setúbal, e foi baptisada na mesma villa a 31 de Janeiro de 1041, e m. em Lisboa
a 26 de Junho d e 1712, Sr. a do Morgado d e Zambujal, por ser íílha herdeira de Manuel da
Cunha Soares natural d e Setúbal, Sr. do dito Morgado e Juiz da Tabela, como acima lica
dito, e d e sua mulher D. Marianna da Cunha Castello Branco, natural de Lisboa, etc.
' A propriedade, que constituiu o Morgado de Zambujal, foi comprada ein H o i ao
Duque d e Bragança por Gil Fernandes Sardinha, e d'ella foi herdeira sua bisneta D. Ca-
tharina da Cunha', que, não lendo successâo, instituiu em 1609 o sobredito vinculo para
succeder n'elle sua sobrinha I). Maria Luiza da Cunha mãe do dito Manuel da Cunha
Soares.
FILHOS

1.° JORGE. — M. infante.


2.° JORGE DE CABEDO DE VASCONCELLO? SARDINHA HA CUNHA. — (V. acima).
3.° FRANCISCO. — M. menino.
4.° MANUEL CABEDO DE VASCONCELLOS. — Natural de S e t ú b a l ; Bacharel formado na Faculdade
dos Sagrados Cânones, pela Universidade de C o i m b r a ; Moço Fidalgo, por alvará de
16 de Novembro de 1«79 ; Procurador ás Còrtes, por Setúbal, que principiaram a
1 de Dezembro de 1697, e findaram a 30 d'Abril de 1698, em que assistiu ao j u r a -
mento do Príncipe herdeiro, que depois foi Rei, D. João V ; Oavallei ro professo na
Ordem de Chrislo a 18 d'Outubro de 1699 ; Commendador de Foros e Aves, na Ordem
de S. Thiago ; e por algum tempo Provedor da Tabola por cedeneia de seu irmão.
M. em Setúbal a 3 d'Abril de 1749.
5.° IGNACIO DE CABEDO. — Prior de S, Jorge, em Lisboa ; Deputado do Santo Olficio ; Inqui-
sidor da l . a Cadeira de É v o r a ; do Conselho de lil-Uei, c do Geral do Santo Ollicio
em Lisboa, etc.
6 . ° MIGOEL.—Frade Loio.
7 . ° GREGORIO. — Frade de S. Domingos.
8 . ° FRANCISCO. — Frade Paulista.
9 . ° I N N O C E N C I O X A V I E R . — Cavalleiro de Malta, sein ser professo. Casou "2 vezes. — Sem geração.
10.° D. ANNA MARIA \
11.° D. JOSEPHA I
12.° D. MARIA FRANCISCA , Todas freiras em S. João da Setúbal.
13 ° D. JACINTHA THEREZA )
14.° D. JULIA MÁXIMA VERÍSSIMA.

T E R C E I K O S A V Ó S

Jorge de Cabedo e Vasconcellos; nasc , e foi baplisado em Setúbal a 1 de Julho de


1610; Sr. dos Morgados d e Cabedo e de Vasconcellos, e de varias Capellas; Moço Fidalgo
por alvará de 9 de Novembro d e 1631, accrescentado a Fidalgo Escudeiro em 16 de
Dezembro de 1639; teve o habito de Christo, com 40 #000 réis de tença por despacho d e
ViL
E GRANDES DE PORTUGAL 783 '

10 de Julho de 1660, para seu filho primogênito em satisfação dos seus serviços e dos d e
seu avô o doutor Jorge de Cabedo, prestados principalmente com as suas pessoas e bens,
para a defeza e fortificação da Praça d e Setúbal.
M. em Setúbal a 25 d e Setembro de 1695, lendo casado, na Villa da Fronteira, com
sua prima D. Anna de Castello Branco, natural da mesma Villa, filha de Luiz Goncalves
Moniz d e Castello Branco, Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Brites d e Azevedo.
F I L H O S
1." JOSÉ DE CABEDO DE acima).
VASCONCELOS.
— (K.

2.° MIGUEL. moço.


- M .
3.° FRANCISCO. — M. noviço da Companhia de Jesus.
4.° Luiz. — Fidalgo Capellão.
5 . " ANDHÉ. — Frade de S. Domingos.
6." M I G U E L . — Frade do Carmo.
7.° D. ANGELA.—Mulher de Diogo Mendes Godinho. — Com geração.
8." D. IGNEZ. — M. solteira.
Houve mais 4 filhas que fóram freiras.

Q U A R T O S A V Ó S

Miguel d e Cabedo de Vasconcellos, nasc. era Setúbal, e foi baptisado a 15 d e No-


vembro d e 1580; herdou a casa de seu pae, foi Moço Fidalgo com exercício, por Alvará
de 13 de Julho de 1594, e Commendador de Santa Maria de Frechas na Ordem de Christo.
M. em S. Tliiago do Cacem, em 1640, tendo casado tres vezes : a 1." em Serpa com
1). Violante de Lacerda, filha de Manuel d e Lacerda Barreto e de sua mulher D. Maria
Pereira, sem successão: a 2.° vez com D . Angela d e Castello Branco, filha do Desembar-
gador Lançarote Leilão Perestrello, e de sua mulher D. Catharina de Castello Branco : e a
3." vez, com D. Brites de Sá e Brito, viuva de Sebastião d e Macedo e filha d e Rui d e
Sá e Brito, e de sua mulher 1). Izabel d e Sá. — Sem geração.
F I L H O S DO 2_° 3 V E A T E , I ] V L O L T I O
1.° JORGE D E CABEDO E VASCONCELLOS. — (V. acima).
2.° JOSÉ DE CABEDO, —Sem geração.

Q U I N T O S A V Ó S

Jorge de Cabedo de Vasconcellos, nasc. em 1555, e succedeu a casa de seu pae ; Moço
Fidalgo com Exercício ; Cavalleiro Professo na Ordem de Christo; Commendador de Santa
Maria d e Frechas, na mesma Ordem, em 5 de Julho de 1 5 9 5 ; Doutor era leis pela Univer-
sidade d e Coimbra e m 1575; Desembargador dos Aggravos; Procurador dos Feitos da
Corôa em 1590; Desembargador do Paço em 1593; Chanceller da Casa d a Supplicação
em 1597 ; Conselheiro do Conselho de Portugal em Madrid, e do Conselho d'EI-Rei; Chan-
celler-Mór do Reino, e Guarda-Mór da Torre do Tombo.
Escreveu diversas obras d e direito, entre ellas: «Praticarum observationum sive
clecisionum Supremi Senatus regni Luzitanim, e a s c h a m a d a s «Ordenações Ftlippinas»
em collaboração com outros jurisconsultos.
Foi o mais abalisado jurisconsulto do seu tempo, e tão considerado ainda hoje, que
no lécto do Supremo Tribunal d e Justiça foi pintado o seu retrato, entre outros legistas
portuguezes, que marcaram um cyclo notável na jurisprudência patria.
M. em Lisboa a 4 de Março d e 160i, tendo casado a 1 de Fevereiro d e 1880 com
sua 2." priraa D. Ignez de Athouguia, filha d e Jorge d e Cabedo d'Alhouguia, e d e sua
mulher I). Violante Tavares de Sousa.
ZAM
FAMÍLIAS TITULARES
784

F I L H O S

Í,IGCEL " CABB


MOCO S T î ' ^ d e Julho de 1 5 9 4 , a c e r e s c n t a d o a
U 4 E M
^o" Es7«d c r d, .60*; ,v, „,,0., em divorsos .„pados;
sérvio em Flandres o na Indm, e m. na volta ao reino. San J W
;S." D. IÍARDAIIA -—M. Solteira.

S E X T O S A V Ó S

Miguel d e Cabedo, nasc. em Setúbal em 1 5 2 5 ; Doutor em leis ; frequentou a Univer-


sidade de Toulouse, acompanhando seu li«) D. Gonçalo Pinheiro, quando esle foi na e m b a i -
xada a Francisco ! do Franca. Na Universidade d e Toulouse teve por mestres o s notáveis
iunseònsuilos /ierengario. Ferrem, e Mousabraco ; depois ouviu cm Coimbra os lamo-
sos legistas Antonio Soares Maninho. Azpicuelta e o u t r o s : cursou e m seguida n a Uni-
versichde de Orléans, e na úi então mui celebre de Paris, sendo e m todas ellas applaudido
pela sua applicacão. Quando frequentava a ultima, traduziu do g r e g o para verso latino, a
comedia Pintos d e Arislophanes, trabalho que dedicou ao ililo seu tio.
Foi versado nas bellas lettras, deixando escriptas varias poesias em latim, e m cuja
lingua era insigne.
' Fnlrando na carreira d a magistratura, foi logo nomeado Desembargador da Casa tia
Supplicação cm 155Í ; Ouvidor d o Crime em 15115; fez parte da Alçada, que, com poderes
discricionários, El-Rei D. Sebastião mandou as províncias do norte para punir os m a l -
feitores, e regular diversos negócios da publica administração.
Quando o mesmo Rei nomeou u m Iriumviralo de Desembargadores para o Governo
Municipal da cidade de Lisboa, foi elle um dos escolhidos.
A vida d'esle illustre varão foi escripla em latim por seu primo e cunhado, o Conego
e Inquisidor d'Evora Diogo Mendes d e Vasconccllos, sob o titulo nYila Michaellis Cab-
bedii. Roma tüí)?.-»
M. em Lisboa a 7 d'Abril de 1577. Por occasião da sua morte os habitantes d e Lisboa
deitaram luclo, honrando assim a memoria d e um dos mais egrégios defensores d a s suas
liberdades, etc.
Foi casado com sua prima co-irmã, em 1554, D. Leonor Pinheiro d e Vasconcellos,
(ilha d e Gonçalo Mendes d e Vasconcellos e d e sua mulher D. Brites Pinheiro, q u e e r a
terceira nela "de Mem Rodrigues de Vasconcellos, Mestre da O r d e m de S. Thiago, e Capitão
da ala dos Namorados na batalha d Aljubarrota,
F I L H Oe St c .

1." JORGE IIE CABEDO DE VASCONCELLOS. — (V. acima).


2.« GONÇALO MENDES DE — Collégial de S . Paulo ; Lente dos Sagrados Cânones
VASCONCELLOS.
na Universidade de Coimbra ; Conego Doutoral ; Deputado da Inquisição d'Evora,
Desembargador dos Aggravos ; Enviado a líoma por I). F i l i p p o <.", como agente da
Corôa do Portugal junto do Papa Clemente VIU, que o nomeou Referendário Apos-
tólico, ele. Em Roma publicou variar obras em latim. Trouxe da Sanla Sé, privile-
giado para defuntos, o altar da Capella-mór de Santa Maria da Graça de Setúbal, onde
a faniilia Cabedo tem jazigo desde tempos anteriores a El-liei D. Sebastião, o qual
privilegio foi por este monarcha confirmado. Instituiu um Morgado para sev\ irmão João,
sob a condição de usar o appellido de Vasconcellos. M. em 1601.
3.° ANTONIO. — Cavalleiro de Malta. M em Palermo.
4.« MANOEL.— Foi também Cavalleiro de Malta, o Viee-Chanceller da mesma Ordem. Sendo
chamado a Roma por Paulo V sobre negocio» da Ordem, m em Nápoles com suspeitas
de envenenamento.
8.0 J O Ã O M E N D E S D E V A S C O N C E L L O S . — Sucredeu no Morgado instituído por seu irmão (V. acima.),
e casou com D. Joaiiua Freire, tiIha de João Freire de Andrade, Sr. o Commeiidador
de Sousa, e de sua mulher D. Mecia de Sousa. — Sem geração, passando o Morgado
a seu 2.o sobrinho, Jorge de Cabedo.

t
ZAM E GRANDES D E PORTUGAL 78!>
6.» D. TIIEREZA LE VASCONCELOS. — Casou com seu primo João Gomes de Lemos, Sr. da
Trofa, que ficou caplivo n a batalha de Alcacer-Quibir. Sem geração.

S É T I M O S A V Ó S

Jorge d e Cabedo, viveu era Selubal, onde casou com D. Thereza Pinheiro, irmã de
D. Gonçalo Pinheiro, Desembargador d o Paço, Enviado a Franca, como já se disse, a
Francisco I ; Bispo de Çafim, d e Bayona por algum lempo, e por ullirao de Vizeu, onde
m. em 1567, deixando de si honrada memoria.

F I L H O S

1.° DIOGO D E C A B E D O . — Viveu em Setúbal, e ahi casou com D . Ignez d'Athouguia filha de
Estevão Bocarro, e de sua mulher D. Genebra Quaresma. — Com geração.
2 . ° M I G U E L D E C A B E D O . — De quem acima se trata.
3.° F I I E I J o i o P I N H E I R O . — Estudou na Universidade de Toulouse, doutorou-se em lheologia
pela Universidade de Paris, e foi Lento de Prima em Coimbra, n'essa Faculdade. M. cm
Roma ainda bastante novo, no anno d e 1562, lendo ido ali por thcologo ao Concilio
Tridentino. Jaz no convento de Ia Minerva, da sua ordem, em Roma. Escreveu diversas
obras em latim, e pela perfeição, com que fallava essa língua, chamavam-lhe «O pae
da língua latina.'
4 . ° M A N U E L D E C A B E D O . — Foi morto na Ponte da Porta Nova, em Setúbal.
5 . ° A N T O N I O D E C A B E D O . — Prior da Matriz da T r o f a ; suppomos ser este o distincto e erudito

poeta latino arrebatado á familia e á patria, na flòr da vida, aos 25 annos. Douto-
rou-se em Cânones pela Universidade de Coimbra, e algumas poesias suas fôram impressas
em Roma no anno 1587.
6.° D. LEONOR. — Mulher de João Gomes de Lemos, Sr. da Trofa, Este è avô do outro do
mesmo nome, j á citado.

O I T A V O S A V Ó S

Diogo Dias d e Cabedo, viveu em Setúbal, foi vassallo de El-Rei D. Afonso 5.°, por
alvará d e 12 de Dezembro de 1466. Serviu o Infante D . Fernando, e depois seu filho
El-Rei Dom Manuel. Casou com D. Leonor Pires.
PILHOS

1.° JORGE D E CABEDO. — (V. acima).


2.° GONÇALO DIAS DE CABEDO. — Parece ser o bisavó de Vasco Mousinho de Cabedo, aiictór
«lo Affonso Africano.
3.° D. BRITES. — Mulher do Chrislovão Mousinho. — Com geração.
4." I). CATHARINA. — Mulher do Manuel Figueira, de Chaves. — Com geração.

N O N O S A V Ó S

Diogo de Cabedo, foi o primeiro que de Hespanha veiu para Portugal ; serviu o
Infante D. Pedro, quando andou percorrendo vários reinos, o depois esteve ao serviço do
Infante D . Fernando, filho d'EI-Rei D. Duarte, que dizem vivera em Setúbal, fixando-se
por conseguinte, desde então, a residencia dos Cabedos n'esta antiga villa. Casou com
D. Brites Eannes Mousinho.
F I L H O S

1 . ° DIOGO OIAS DE C A B E D O . — A c i m a mencionado.


2.° J o í o D I A S D E CABEDO.—Desembargador em tempos de D . João 2 . ° , e D . Manuel.
3.° P E D R O D I A S D E C A B E D O . — Pae de João Serrão, do quem faliam os historiadores da í n d i a ,
entre outros João de Barros, no livro 5.° eap. 8.°, Dee. 2 . a
4 . ° MARIA DIAS DE CAREOO. — M u l h e r d e Gil C a z a d o , etc,.

09
FAMÍLIAS TITULARES ZAM
'ÍS0_

CREAÇÃO DO TITULO

RABÃO — Carla de 27 de Janeiro de 1826.


OFFÍCIOD E 1 ' R O V E D O I I DA T A B O L A . — Carta de 22 do Maio de 1639. _
N. B. Esta família teve mais o titulo de Visconde em 1832, graça de que mais t a r d e nao quiz soli-
citar o reconhecimento.
L l i - a z ã o d ' A r m a s . - E s c u d o esquartellado ; no p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s dos Cabedos ;
no s e g u n d o dos V a s c o n c e l l o s ; n o t e r c e i r o dos S a r d i n h a s ; no q u a r t o dos C u n h a s , s e m a o r l a
das Quinas, e no centro u m e s c u d e t e com as a r m a s des Coutos, de B e n a m b a r . T i m b r e dos
C a b e d o s s o b r e c o l o n e l d e B&rão.
INDICE
DOS

TÍTULOS (lOMPREHENDIDOS N'ESTE TOMO

l'a g. Pag.
Gabe de Massarellos (Barão de) 5 Ilha Grande de Joannes (Barão da) 53
Galvèas (Conde das) 7 Ilha do Príncipe (Conde da) 5ó
Gaina (Visconde d a j 12 Itacolumi (Conde de) 55
Gameiro (Viscondessa de 13 Itaguahi (Viscondessa d:) 50
Gandara (Visconde de) 14 Itagui do Norte (Visconde de) 56
Gandarinlia (Visconde de) 17 Ilanhaem (Barão de) 57
Garcez (Visconde de) 18 Joanne (Barão de) 60
Gaza (Conde de). 19 Jozan (Barão de). 61
Geraz de Lima (Conde de) 19 Jugueiros (Barão de) 61
Giraz de Lima (Condessa de) 21 Junqueira (Conde da) 61
Geraz de Lima (Visconde de) 23 Junqueira (Visconde da) 62
Gires (Vi.-conde do) 20 Juromenha (Visconde de) 62
Girod (Visconde de) 26 Juromenha (Viscondessa de) 64
Gloria (liarão d a j 27 Kessler (Barão de) Oi
Godim (Viscondessa de) 28 Knowles (Barão dei . . 65
Goiana (liarão de). 31 líoenigswater (Barão de) 65
Goldsrnid da Palmeira (liarão de) 32 Laborim (Conde de) 65
Gondoriz (Barão de) 33 Lafões (Duqueza de] 67
Gouvía (Marquez de). . ». • . 33 Lages (Barão das) 68
Gouvéa (Conde de) 33 Lagiosa (Visconde de) 69
GouvCa (Visconde de) 36 Lagoa (Visconde da) 69
Graça (Visconde da) 33 Lagôa (I o Barão da) 7(1
Graceira (Visconde de) 40 Lagúa (2.° Barão da) 71)
Graciosa (Marquez da) 41 Eagoaça (Condessa de) 71
Gramosa (liarão da) 41 Lagoaça (Visconde de) 72
Oramosa (Visconde da; 42 Lagos (Barão de) 72
Granja (Visconde da). 43 Laguna (Barão da) 73
Granjão (Visconde de) 44 Lançada (Visconde da) 74
Grimanceilos (Baroneza d.') 4o Landal (Visconde de) 75
Guadalupe (Barão d e ) . . Lapa (Conde da) 77
Guarda (Duque da) * 47 Larangeiras (Visconde das) 79
Guarda (Conde da) 47 Larangeiras (Barão das) 81
Guedes (Visconde de) 48 Lascasas (Visconde de) Ml
Guedes Teixeira (Visconde de) 49 Laurindo (Visconde de) 81
Guiães (Visconde de) Lavradio (Marquez do) 8-2
Guimarães (Duque de) ' Lavradio ( ! . ° Conde do) 83
Horta (Visconde da) Lavradio (2.° Conde do) 84
llortega (Barão de) Lazarim (Barão de) 85
Hospital (Baroneza do) 33 Leceia (Viscondessa de) 85
lloworih de Sacavém (Barão de) •• Leiria (Baroneza de) 86
Lemos (Visconde d e ) 8 7
Idaiih.i s (Conde d e ) •••
INDICE

Pag- | Pa?.
Lencastre (Conde de) 88 1 Monte Alegre (Viscondessa de) 147
L i n d o s o ( V i s c o n d e de) 89 Monte Hello (Marquez de) MH
Linhares (Conde de) 90 Monte Bello (Visconde de) 149
Lobão (Visconde de) 91 Monte lirazil (Barão d e ) . , 150
Lobata (Conde da) 91 .Monte d e C o r d o v a ( B a r ã o d e ) , , . . 151
Lopes (liarão de) 92 Moiite-mór-o-Novo (Marquez de) 131
Lordello (Barão de) 92 j Monie PedraI (liarão de) 151
L o u l é (Duque d e ) 93 Monte-São (Visconde de) 152
Louredo (Barão de) 91 Moraes Sarmento (Visconde de) 154
Loureiro (Visconde de) 95 Morão (Visconde de) 154
Loures (Visconde de) 90 Moreira (liarão de) 155
Louriçal (Marquez do) 97 Moreira de Hey (Visconde de) 156
Lourinhã (Condessa da) 98 Moser (Visconde de) 157
Louzã (Conde d a ) . . 99 Mossainedes (Condo d e ) 159
L u m i a r e s (Conde de) lül I Moura (Condessa de) 160
* uzares (Visconde de) '02 M o z e l l o s ( V í s c o n le d e ) 160
IAIZO ( B a r ã o d e ) Hl2 Murça (Condessa d e ) 161
Macedo Pinto (Visconde de) 103 N a p i e r d e S. V i e e n l e ( C o n d e d e ) 162
Machiai (Birão ou) lOi iNazarelh (Visconde d a ) 163
IVlaebicu (Cuiule de) 101 .Vereitle. (Viseolide d e ) 163
M a c i e i r a ^Colidi- d e ; . • I0.3 S e n a e i ! p a n a (Conde de) i li 1
Mafra (Cuiide d e ) . 103 N e l l a s (.liarão d e ) lli,')
Magalhães (Conde de) lUtí N e v o g i l le ( B a r o n e z a d e ) 165
Magiblena (Barão da) !07 Nivert (Vis-onde de) 167
Magé (Visconde de) Iu7 Niza (Marquez de) 167
Maiorca (Viscondessa de) 109 Nogneiias IVis''undcssa de) 16S
Manique do Intendente (Visconde de 110 Noronha (Visconde de) 169
M a r j a r i d e (Conde dei 111 Nossa S e n h o r a d i L u z (Visconde de) 170
Marialva (Marquez de) 112 Nossa S e n h o r a d a s Mercês (Visconde de) 171
Mariares (Visconde de) 111 Nossa Senhora da Oliveira (Baião de) 172
Marinho ;Visconde dei 116 Nossa Senhora da Sande (Darão d e ) 173
Marmeleiro (Viscunde de) 110 No>sa S e n h o r a d a V i c t o r i a d a B a t a l h a ( B a r o -
M a s o n d e S. D o m i n g o s ( V i s . - o n d d e ) . . . . . 117 neza de) 174
Mass-amá ( V i s c o n d e d e ) . . . . 118 Nova Cintra (Barão de) 177
Massarellos (liarão de) . . . 118 Nova Goa (Conde de) 178
Matta Bacellar (Barão de) 123 Ó b i d o s (Conde de) IH)
Mallo.-iiihos ( l i a r ã o d e | 123 Odemira .Conde de) ISO
iMaltoso ( l i a r ã o d e ) 121 Oeiras (Condessa de) ISO
M a u r i c i o de Mathias ( B a r ã o d e ) 12-1 Oleiros (Viscunde de) 181
Mello (Condi s - a d e ) . 121 Olhão (Marquez de) 1X3
Mendonça (liarão de 123 Ulivaes (Viscunde dos) 184
M e n e z e s ( V i s c o n d e ,1 126 Olivais (Conde dos) 183
Mesquita (liarão de) 128 Oliveira (Visconde de) 186
M e s q j i t i ila ( C o n d e i 128 Oliveira (liarão de) -1S 7
M e s s i n e s ( V i s c o n d e I le). -129 O l i v e i r a d o s A r c o s ( C o n d e de) 187
Ml d u e • ! V i s c o n d e d e 130 O l i v e i r a d o C o n d e ( V i - c u n le d e ) 198
Milliundu- ( \ i s a > m ) e 131 Oliveira Duarte (Viscunde d e ) . _ 1 99
Mma» (Marquez da-) 132 O l i v e i r a Lillia ( B a r o n e z a d e ) 200
Minde lio (Vi.-cunde i 133 Oliveira do Paçu iVisconde de) 201
Miragaia (Vi-eonde 133 Olivença (Conde de) 201
Miranda (Condessa de) 13i i OrioIa (Conde de) 202
Miranda d o C o r v o ( V i s c o n d e d e ) . 131 Ornellas (Barão de) . . . . . . . " '.'.'.'.]'.'.'.'.'. 2 0 3
Miranda d o C o r v o ( B a r ã o d e ) . . . . . 131 Orta (Visconde de) '. ......... . 203
Mirandella ( V i s c o n d e d e ) 1 33 Ottolini (Visconde de) 204
Mogadouro (Barão de) 1
136 O u c i i e l l a ( V i s c o n d e de" '207
MoSOfoies (Barão de) 130 Ourem (Condes de) 20 i
Moino n t a d a lieira (Yi-eonde d e ) . 137 O u t e i r o (Visconde, d,,) 208
Moita ( C o n d a d a ) . 13,-S Ovar (Viscondessa de) 200
Mullelus (Visconde d e ) ! 10 Paço d'Arcos (Visconde de) 210
Monção ( V i s c o n d e d e ) . . M - Paço d e C o u c e i r o (liarão de) 2 12
Mondim (liarão de)... 113 P a ç o da Figueira (liarão de) 1 '
Moníalmi (Marquez de) . . . ! . ! . ! ! ! ' . . ' . ' . " 113 Baço d o L u m i a r (Conde d o ) 213
Monforte ( V i s c o n d e d e ) . . . ..,. 1li P a ç o d e N e s p e r e i r a ( V i s c o n d e d o ) . '. 214
Monsanto ( C o n d e d e ) ' lio Paçò-Vieira (Barão de) 2 13
Mon: e r r a l e (Visconde, d e ) li» Paiva (Viscunde de) 217
Monlanul (Viiconde de) ' , 110 P a i v a Mau.-,o ( V i , ' , u rido d e j . ' - 21«
INDICE

Pag.
Palença (Barão de) 219 Porto Carreiro (Visconde d e ) 328
Palma (Barão da) 220 Porto Côvo da Bandeira (Conde de) 330
P a l m a ( C o n d o da) 221 Porto Côvo da Bandeira (Condessa de) 333
Palme (Baroneza d e ) . . . . . . 222 Porto Formoso (Visconde d e ) . . . . 335
Palinella (Duqueza d e ) 223 Porto de Mós (Barão de) 336
Pangim (Condessa de) 226 Porto Salvo (Visconde de) 336
Paradinha d o Outeiro (Visconde de) 227 Porto Santo (Conde de) 338
Paraíita (liarão de) 228 Póvoa (Conde da) 339
P a r a n h o s (Barão de) 228 Póvoa de Varzim (Barão d a ) 341
Pa rat y ( C o n d e d e ) 229 Povolide (Conde de) 343
Passos (Viscondessa de) 231 Prado (Conde do) 343
Paulo Cordeiro (Baroneza de) 232 Prado da Selva (Condessa do) 333
P a u l o s (liarão de) 233 Praia Grande d e Macau (Visconde da) 334
Pedroso d'Albuqucrque (Conde d e ) . . . . 231 Praia e de Monforte (Conde d a ) . . . . : 353
1'enaliel ( M a r q u e z de) 233 Praia da Victoria (Conde d a ) 357
Penaguião (Condo de) 238 Prime (Conde de) 337
Penalva (Marquez de) 239 P r i m e (Barão de) 339
Penalva d'Alva (Condessa de) 210 Proença a Velha (Visconde de) 360
Penamaeór (Condo de) 211 Proença a Velha (Barão de) 362
Penedo (Visconde do) 216 P r o e n ç a Vieira (Visconde de) 363
Penella (Guudo d e ) . . . 216 Provezeiide (Barão de) 364
1'enlia F i r m e (Cuiule d e ) . . 2-18 Queluz (Visconde de) 366
Penha Longa (Conde de) 2-t'J Q u i n t a d ' A l e g r i a ( V i s c o n d e s s a ela) 368
Peniche (Conde de) 250 Quinta das Cannas (Conde da) 368
Penna (Visconde da) 2SO Quinta do Ferro (Barão d a ) , 369
IV r a l i la ( B a r ã o d e ) 251 Quinta de S. Thomé (Visconde d a ) 369
P e r e i r a ( V i s c o n d e ih 1 ) • 252 Quintella (Barão de) 370
Pereira o Cunha (Visconde de) 25-! Raraalde (liarão de) 371
P e r e i r a M a c h a d o (Visconde de) 253 Ramalho (Barão do) 371
Pereira Marinho (Condessa de) 255 Real Agrado (Visconde do) 373
Pereira d a Moita (Baião de) 250 R e b o r e d o (Barão de) 373
Pernambuco (Conde de) 257 Recardães (liarão de) 376
Peruem (Barão de) 25* Retinha (Conde da) 376
Pernes (Visconde de) ' 259 Redondo (Conde de) 378
Peso da Regoa (Visconde do) 261 Hegaleira (liarão da) 383
P i r o ilo C e l e i r o ( B a r ã o d o ) 203 Regoa (Visconde da) 384
1'icuas ( V i s c o n d e d a s ) 2i'3 Reguengo (Visconde de) 386
Piedade (Visconde da) i6» HendulTe ( C o n d e de) 387
Piedaile (Visconde d a ) 261 BendulTe (Visconde de) 389
Pimenbd (Visconde de) 261 lieriz (Visconde de) . 389
Pindella (Visconde de) ^6'' Resgate (Barão do) 392
Pinheiro (Visconde de) 2"0 Restello (Conde de) , . 392
P i n h e l ( V i s c o n d e tie) 271 lieloita (Barão da) 303
Podentes (Comi» d»).. . - Rezende (Conde de) 39 4
Pomarão iBarão de). 273 Rezende (Barão de) 397
Pomares (Marquez de) 273 Ribamar (Visconde de) 399
Poinarinho (Barão de) 27 4 Ribandar (Visconde de) 401
Pombal (Marquez de) 2/3 Riba Tâmega (Visconde de) 403
Pombalinho (liarão de) 291 Ribeira d'Alijó (Visconde da) 4015
P o m h f i r o (Condessa de) Ribeira Brava (Visconde da). 407
Pombeiro de Riba-Vizella (liarão de) 300 tiibeira Grande (Conde d a ) 408
Ribeira do Paço (Visconde da) 4|S
Ponta Delgada (Marqueza de) 30t
Ribeira de Penna (Barão da) 417
Ponte (Condessa da) 30o
Ribeira Real (Visconde d a ) 419
P o n t e ila B a r c a (Visconde d a ) 308
Ribeira de Sabroza (Barão da) '»20
Ponte Ferreira (Visconde de) 311
Ribeirinha (Baromza da) 422
Ponte d e Lima (Marquez de) 31-
Ribeiro (Baroneza do) 422
P o n t e lie Marxil (Barão d a ) 31J
Ribeiro da Silva (Conde de) 124
Ponte d e Quarteira (Barão da) 316
Rilvas (Conde de) 426
Poi t e d e S a n t a M a r i a ( C o n d e d a ) 31?
Rio Grande (Conde d e ) 428
Pontével (Conde de) 318
Rio Maior (Marquez de) 429
Portalegre (Conde de) 319
Rio de Moinhos (Barão de) 433
Portalegre (Visconde de)
Rio Pardo (Conde do) 434
P o r t e l la ( B a r ã o d a )
Rio Sado (Visconde de) 438
Porto (Duques do)
Rio Secco (Viscondessa d o ) 439
Porto Brandão (Conde de)
liio Tinto (Barão d e ) 441
P o i t o B i a i i d ã o (CuudL.jí.1 d e )
INDICE

Par. l'as.
S a n t o V a r ã o ( V i s c o n d e s s a de,) 542
Rio V e z (Visconde do) 412
Santos (Barão de) 543
Rio Ze-zere ( D a r ã o do) 446
Reboredo (Visconde de) 4Í7 São Bírtlioluineii (Visconde de)
São Bento (Conde de) •j 40
Roches (liarão de) 448
São Bernardo Visconde d e ) ã 47
í 1 odIigues d a C u n h a (Visconde de) 45'.)
São C a e t a n o (Viscondessa d e ) 517
Iloèda (liarão de) ï&>
São Christovão (Visconde de) 547
ll.iriz (Visconde de) iòâ
Rosario ^Visconde do) 4o* São Clemente (Barão de) 518
ll.iusrado (Barão de) 453 São C l e m e n t e d - Basto (Visconde de) 519
lUiães ( V i s c o n d e d e ) 4ò3 São Cosme (Baroneza de) 550
liuivoz (Barão d e ) ' 486 São Domil (Conde de) 550
Saavedra (Barão de) 45S São D o m i n g o s (Barão de) 551
Sá d a B a n d e i r a ( M a r q u e z de) 401 São F r a n c i s c o (liarão d e ) 551
Siluoso (Barão de) 465 S ã o G e o r g e B a r ã o de) 552
Sabug,.! (Condessa do) 4/J S ã o Gil d e P e r r o ( V i s c o n d e d e ) 552
S a b u g o z a [ M a r q u e z de) i/o S ã o J a n u a r i o C o n d e de) 553
Saeaveui i Visconde de) 48i São J e r o n y m o {Visconde de) 554
Sabres (Visconde de) 4SI São João : Visconde de) 535
Saldanha (Duque de) . • 482 São João das Areias (Barão de) 556
Salgueiro (Barão de) 4SI São João d e Canellas (Barão dei 557
Salvaterra de Magos (Barão de) . 48o São João do L o u r e i r o (Barão d 558
Saniodães (Conde de) 4 86 S ã o J o ã o Marcos (Barão de) 559
Samora Corrêa Jiarão de) 489 São João d a P e s q u e i r a (Conde de) 561)
Sampaio (Conde d e ) 490 São J o ã o d a P e s q u e i r a ( V i s c o n d e de) 561
Sampaio d o s Arcos (Visconde dei 403 São J o a q u i m (Visconde de) 562
S i m i i e l Valil ( B a r ã o d e ) , . 4 9 3 ; São José (Barão de) 562
S a n e i e s de liaèna (Vis-onde de) 192 d ' i l , '.04, i S ã o José de Porlalegrfl (Barão de) 56!
•'ilO e 736 São Juslo (Visconde d") 564
San dies d j F r i a s (Visconde ilei. 501 São L i u r i n d o ( V i s c o n d e de) 564
Sa ule IMarques d e ) 509 São L a z a r o (Visconde de) 566
Sande (liarão de). of,9 São L e o n a r d . j ( B a r ã o de) 567
Sa:,deman (liarão de) 510 s ã o L o u r e n c o (Conde de) 567
Sandirval (Vis onde d e ; 512 São L o u r e n ç o (Visconde de).,, 568
Sandim (Conde de) 512 São L o u r e n ç o ( B a r ã o de) 5tj,S
S u i l i o a n e (H i r ã o d e : .,,.512 São L u i z ( V i s c o n d e de) 560
Sa il l'A nr. a ( V i s e o n d e d •) . 513 São M a m e d e ( C o n d e de) 570
Sanla liaibara (Barão de; 511 São Manuel (Visconde d e ) . . . . 571
>'ati a C a n !ii!a ( B a r ã o d e ) 515 São Marçal (Visconde de, 572
Sa il I;L Calii,aiina ( V i s e o n d e d e ) . . 515 São Marcos ( B a r ã o de) 572
S a n l a Cou b a I ã o ( B a r ã o d e ) . . . 51(1 São .Martinho d e Duine (Barão d e ) 572
Sanla Cruz (Conde d e ) . . . .'il.S S ã o Miguel (Conde de) 574
Sanla Cruz (Visennde de) 5iS S ã o Miguel A n g e l o (Viseon le d e : 575
."'ama Ci u z i V i s e o n d e <)••) 5 I 9 | São Miguel d o s C a m p o s (Ilusão 575
S,ml 1 C r u z i B a r ã o d e ) ,'ri ) Sao Miguel d e Seide (Vi-,conde de 57 5
S a n l a C r u z ( B a r ã o de} 52(1 São P e d r o (liarão de) 570
Sa î i K n g r a c i a ! B a r ã o d e ) 5iI São P e d r o d o Rego d a Murla (Visem) 576
Sa n u E u l á l i a , C o n d e d e ) ' . 522 São P e d r o d o S u l (Visconde de) 377
San i a J r i i ( M a r q u e z d e ) 521 São l i a y m u n d o (Barão de) 578
Sania Izabel (Viseonde de) 524 São Roque (Barão d e ) . 578
San a L i ' o e a i l i a ( B a r ã o d e ) 525 S ã o S a l v a d o r d e C a m p o s d e G u i a l a a; lia
Sanla Luzia (Viseonde de) 523 nc-za d e ) 580
SA M a M a r i a d ' A r r i f a n a ( V i s e o n d e d e ) ">26 São S a l v a d o r d e Mattosinhos (Conde d e i . . . 5S1
S a m a M a r t h a (Viscon le d e ) . 52S Sã.i S e b a s t i ã o ( V i s c o n d e d e ) . . 583
Sanla Monica (Visconde de) 529 São S i m ã o <Barão d e ) 5 S1
Sanla Quitéria (Viscon lessa de) ."33 S ã o T h i a g o ( V i s c o n d e , .le) 5S5
S a n t a r é m ( V a - c o n d e &•) 5 Cl São T h i a g o de B c d u i d o (Conde de) 586
^ o to A m a r o ( B a r ã o d e ) 535 São T h i a g o d o Cacem (Visconde de) 586
Santo Amaro (Darão de) 536 São Thiago de Cayola (Visconde d e ) . 587
Si.n'o Aii.brodo (Visconde d " ) .. 536 São Thiago de Lordeüo (Barão d e ) . ! . . . . . 587
Sanio André (Conde de) 53/ São T h i a g o d e R i b a d'L'1 (Visconde d e ) . . . . 588
Santo Antonio (Visconde de) 533 São T h o m é (Visconde de) 589
Santo Antonio d o Carlaxo (Visconde de) 540 S ã o T o r q u a t o (Visconde de) 589
Santo Antonio de Lourido (Visconde de) õil São T o r q u a t o (Barão de) 590
saiilo Antonio d o Valle de Piedade ( Visconde de) 5 4 1 São Vicente (Conde de) 591
Santo Antonio das Vessadas (Visconde d e ) , . . . 5 4 2 S.iphira (Visconde de) 592
S a n t o F.liaa ( V i s c o n d e d e ) . . , 542 Sardoal (Visconde dei .VI !

^mmM
IN DICK

Pag. ra ' .
S a r m e n t o (ConJiwsa do) 5 8 4
Telles d e M e n e z e s ( V i s c o n d e d e ) 6í7
S a r z e d a s (Conde de) gj8
T e n t ú g a l (Conde de) 64S
Sarzèdo (Visconde de) ggg
T e r c e i r a (Duque d a ) 04 9
S a n d e (Barão de) r>gg
T e r e n a ( M a r q u e z a de) 050
S e a b r a (Visconde de) ggg
T e r r a d e S a n t a Maria (Conde da) ü5 !
Seisal (Conde de) QQQ
T h o m a r (Marquez de) 053
Seixas (Barão de) 601
T h o m a r (Conde de) 666
Seixo (Barão de) 602
T i n a l h a s (Visconde de) • 007
Solir (Conde d e ) . . . 1303
T o j a l (Conde do) COO
S o n d a i (Conde de) 603
T o j a l (Visconde do) 674
Sena (Conde de) 503
T o n d e l l a (Baroneza dej 67u
Sena F e r n a n d e s (Barão de) 604
T o n d e l l a (Visconde de) 676
Sendiellos (Visconde de) ootj
T o r r ã o (Visconde do) 670
S e r e m (Conde de) COS
T o r r e (Conde da) 077
Sergio d e Sousa (Visconde de) 606 T o r r e (Visconde da) 678
S e r r a d a E s t r e l l a (Barão da) 607 T o r r e B e l l a (Viscondessa de) 6SO
Serra do P i l a r (Visconde da) 608 T o r r e d a s D o n a s (Visconde da) 082
S e r r a d a T o u r e g a (Conde da) 609 T o r r e de Moncorvo (Visconde da) 683
S e r r a d o (Visconde do) 009 T o r r e d a Murta (Visconde da) 683
S e t ú b a l (Visconde de) 610 T o r r e do P e r o P a l h a (Barão da) 088
Sieuve de Menezes (Conde d e ) , . . . , 01! T o r r e do T o r r c n h o (Visconde da) 089
Si lho (Visconde d ; 612 T o r r e de Villa Cova de L i s a (Barão da) 690
Silva (Visconde de) 012 T o r r e s ( V i s c o n d e das) 601
Silva (Baroneza de) 612 T o r r e s (Visconde de) 092
Silva (Barão de) 613 T o r r e s N o v a s (Marquez d e ) 693
Silva C a r v a l h o (Visconde de) 613 T o r r e s N o v a s (Marquez de) 693
Silva F i g u e i r a (Visconde de) 614 T o r r e s N o v a s (Conde de) 094
Silva G a m e i r o (Barão de) 614 T o r r e s V e d r a s (Marquez de) 095
Silva L o y o (Visconde dej 61S T o r t o z e n d o (Viscondessa de) 696
Silva Mello (Visconde de) «13 T o u r i n h o (Visconde dc) 696
Silva Monteiro (Conde de) gjg T o v a r (Conde de) 696
Silva S a n c h e s (Condessa de) 7 T r a m a g a l (Visconde de) 697
Silva (Conde da) gjg T r a n c o z o (Duque de) 697
Silveira (Barão da) 619 T r a n c o z o (Conde de) 697
Silveira (Visconde da) 620 T r a n c o z o (Visconde de) 698
Silveiras (Barão das) 620 T r i n d a d e (Conde da) 699
Silves (Visconde de) 621 T r o v i s q u e i r a (Bkrão da) 700
Sinde (Visconde d e ) . 622 L n h ã o (Conde de) 700
Sistello (Visconde de) 622 Urgeira (Barão de) 701
S o a r e s F r a n c o (Visconde de) 623 V a g o s (Marquez de) 702
S o b r a l (Conde de) 625 Val d e M o u r o (Visconde de) 703
S o b r e i r a (Visconde de) 626 V a l b o m (Conde de) 703
Sotto-Maior (Visconde de) 627 V a l b r a n c a (Conde de) 704
S o u r e (Conde de) 628 V a l d o e i r o (Visconde de) 704
S o u s a (Barão de) 629 V a l e n ç a (Marquez de) 705
S o u s a C a r v a l h o (Visconde de) 629 V a l e n ç a s ( C o n d e de) 705
Sousa C o u t i n h o (Condessa de) 630 V a l l a d a ( M a r q u e z de) 707
Sousa d a F o n s e c a (Visconde de) 630 V a l l a d a r e s ( C o n d e de) 709
Sousa Holstein (Marquez de) 631 V a l l a d o (Barão do) 710
S o u t e l l o (Barão de) 632 Valle (Barão de) 712
Souto (Visconde de) 633 Valle d e E s t e v ã o (Barão do) 712
S o u t o d ' E l - R e i (Vi c o n d e de) 633 V a l l e - F l o r (Visconde de) 712
S o u z e l (Visconde de) 634 V a l l e F o r m o s o (Barão do) 713
S o v e r a l (Visconde de) 635 Valle d a Gama (Visconde do) 713
Stern (Visconde de) 636 Valle de P i e d a d e (Visconde de) 714
Sub-Serra (Conde.de) 637 Valle de R e m i g i o (Visconde de) 714
T a i p a (Conde da) 639 Valle dos Reis ou Valle de Rei (Conde d e ) . . . 715
T a n c o s (Duqueza de) 640 Valle de S o b r e d a (Visconde de) 715
T a n c o s (Marquez d e j 640 V a l l o n g o (Visconde de) 716
T a r d i n h a d e (Visconde de) 641 V a l m ô r (Visconde de) 717
T a r o u c a (Condessa de) 641 V a r g e m d a O r d e m (Visconde da) 718
T a v a r ê d e (Conde de) 642 V á r z e a (Visconde da) 720
T a v e i r o (Visconde de) 643 V a r z e a do D o u r o (Barão da) 7*22
T a v i r a (Visconde de) 64b Vascões (Barão de) 723
T á v o r a (Marquez de) 640 Vasconcellos (Barão d e ) . . 723
T e i s e i r a (Barão d e ) . fi47 Veiros (Visconde de). 724
INDICE

I'ag.
732
Villa d e P a n g i m ( C o n d e s s a d a ) . .
Venda de Cruz (Barão d a ) . . . . . '-6 75:1
Villa de P e n i c h e ( C o n d e d a ) . . . .
733
Viaraonle da Boa Vista (Barão dc, 7.7 Vdla Pouca (Conde de) •••••• •
Viamonte da Silveira (Visconde de) ••• /28 730
Villa P o u c a d ' A g u i a r ((-onde de,
Vianna (Marquez de) Villa P o u c a d ' A g u i a r (Barao de) /»t.
Vianna do Alemtejo (Conde de) Villa d a Praia (Visconde da).. . /(W
Vianna d a Foz do Lima (Conde de) iJO 7
ViUa d a Praia (Barão d a ) . . . . • • • • • • '
Victoria (Duque da) Villa da Praia da Victoria (Condo dai 758
Vidigueira (Conde da) 760
Villa Real (Duque de)
Vieira (Visconde de) ^ 760
Villa Real (Conde de)
Villaboim (Visconde de) 763
Villa Secca (Barão dc)
Villa Cova (Barão de) Villa Verde (Condes de)
764

Villa Flor (Condessa de) Villa Verde (1.° Visconde de) 764
Villa Flor (Conde de) 'A< 765
Villa Verde (2." Visconde de)
Vdla Franca (Conde de) 763
Villa Viçosa (Marquez d e | . . . .
Vida Franca do Campo (Conde d e ) . . . /J8 766
Villalva de Guimarães (üarau de ;
Villa F r a n c a da Restauração (Barao de) • iiJ 76C
Villar (Barão de)
Villa Garcia (Visconde de) ^ 768
Villar d'Allen (Visconde de)
Villa Maior (Visconde de) 768
Villar Maior (Conde de)
Villa Mendo (Visconde de) 769
Villar Torpim (Barão de)
Villa de Mértola (Conde da) 744
Villarinho de S. Romão (Visconde de! 769
Villa Nova d a Cerveira (Visconde de) /*5 771
Vimeiro (Conde do)
Villa Nova de Foscôa (Visconde de) 74a 771
Vimieiro (Conde de)
Villa Nova de Foscôa (Barão de) 74S 772
Vimioso (Conde de)
Villa Nova de Gaia (Visconde de) 746 774
Vinhaes (Conde de)
Villa Nova do Minho (Visconde de) "47 773
Vinhal (Visconde de)
Villa Nova de Ourem (Visconde de) 747 775
Vizeu (Duque de)
Villa Nova de P o r t i m ã o (Conde de) 748 776
W e t t e n (Barão de)
Villa Nova d a R a i n h a (1.° Visconde de) 749 776
W i l d i k (Visconde de)
Villa Nova da R a i n h a (2.° Visconde de) 7B0 777
W r e m (Visconde de)
Villa Nova do Souto de E l - R e i (Visconde de). 751 779
781
Zambujal (Barão do)
Villa do Olhão (Marquez da)

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