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Sistemas de Captação e
Aproveitamento de Água de Chuva
Junho de 2008
Sorocaba/SP
Sistemas de Captação e
Aproveitamento de Água de Chuva
Sorocaba/SP
Junho de 2008
Lizzi Lemos Colla
Sistemas de Captação e
Aproveitamento de Água de Chuva
________________________
Orientador
________________________
Banca examinadora
_________________________
Banca examinadora
Sorocaba
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DEDICATÓRIA
Primeiramente, dedico este trabalho à minha mãe, Heloisa, ao meu pai, Colla, e às
minhas irmãs Lívia e Laís. Agradeço de coração, por todo suporte, paciência,
dedicação e amor ao longo destes felizes cinco anos...
À minha turma, fiel companheira nos bons e maus momentos. Obrigado pelas
risadas, pelas festas, pelas conquistas e, principalmente, pelas lutas... Vou sentir
muita falta da maneira singular que cada um de vocês encara a vida. Obrigado por
tornarem a vida acadêmica divertida e repleta de boas recordações que guardarem
eternamente na memória.
Ao meu amigo Alex, pela colaboração na etapa final do trabalho, por toda a
paciência e tempo dispensado.
Inicialmente, à Kell, que apesar de longe, estará sempre presente... Obrigado pelas
longas conversas nas madrugadas e por toda força.
À Pri, que chegou por último, mas logo conquistou uma amizade verdadeira e muita
admiração formando a eterna e unida “Rep” Lista Feita.
Lizzi
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SUMÁRIO
RESUMO ....................................................................................................................2
ABSTRACT .................................................................................................................4
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................6
OBJETIVOS ................................................................................................................9
A1) Objetivo Geral ................................................................................................9
A2) Objetivos específicos .....................................................................................9
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...........................................................................................10
B) A História do Aproveitamento de Água Pluvial...............................................10
C) Casos Recentes.............................................................................................16
D) Legislação......................................................................................................20
E) Tecnologias de Aproveitamento de Água Pluvial ...........................................28
E1) Tipos Reservatórios de Água Pluvial..................................................36
E2) Dimensionamento do Reservatório ....................................................49
E3) Qualidade da água pluvial ..................................................................58
E4) Instrumentos e procedimentos para a manutenção da qualidade da
água ..........................................................................................................61
E5) Viabilidade da Implantação de Sistemas de Aproveitamento de Água
Pluvial .......................................................................................................65
F) Pontos Relevantes .........................................................................................68
F1) Poços Artesianos................................................................................68
F2) Preservação dos mananciais..............................................................68
F3) Redução de custos .............................................................................69
MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................................70
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................................71
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .....................................................................................73
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RESUMO
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Com a recente cobrança pelo uso da água, grandes consumidores deste recurso,
como as indústrias alimentícias, já estão buscando fontes alternativas para
minimizar os gastos nos processos. Conseqüentemente, os grandes benefícios da
redução dos custos nas atividades domésticas despertarão a atenção da sociedade
em breve para a relevância dos sistemas de captação e aproveitamento de água de
chuva. Uma das finalidades da cobrança pelo uso da água é instituir um
comportamento adequado em temos de racionalização do uso desse recurso público
tão valioso.
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ABSTRACT
COLLA, L.L. Rainwater caption and reuse systems. 2008. Monograph (Graduation
in Environmental Engineering). São Paulo Estate University, Sorocaba, 2008.
Taking into account the gradual increase in demand of water resources - in terms of
raising levels of consumption and population growth - the search for alternative
sources has played key role in environmental management strategy to prevent a
likely scenario of scarcity.
The capture and exploitation of water from rain as additional resource and is a
practice that promotes the socio-economic growth of the population, presents itself
as an alternative to diversify the source of consumption, significantly reducing the
dependence on water surface, each increasingly affected by pollution.
Aiming to not only the deployment but also the consolidation of techniques for use of
waters of rain is essential that both the advantages and the description of the
operational technique is accessible to all involved. That is, are fundamental moral
consent of both the technical and political determination to consolidate them .
This study aims to determine the relevance and viability of the use of systems for use
of rain water for not drinking purposes, through a literature review on the major
obstacles and the major advantages of consolidation and adoption of this practice.
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With the recent recovery of the use of water, large consumers of this resource, such
as food industries, are already seeking alternative sources to minimize spending in
the processes. Consequently, the major benefits of cost reduction activities in the
domestic will awakening the attention of the society soon to the relevance of systems
to capture and use of water from rain.
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Introdução
De acordo com Selborne, (2001, pág.19) “A estatística mundial sobre a água está
se tornando familiar. Segundo o Conselho de Suprimento de Água e Serviços
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Não há vida sem água, e àqueles a quem se nega a água nega-se a vida. De
acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), hoje, aproximadamente,
70 milhões de pessoas em 43 países sofrem com falta d´água e em 2025 estima-
se que cerca de 3 bilhões de pessoas. Entretanto, cada vez mais os padrões de
consumo estabelecem novas necessidades e, a maioria delas, está diretamente
relacionada com a utilização de água.
Objetivos
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Revisão Bibliográfica
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Nas últimas décadas do século XX, foi à vez da Índia descobrir e usufruir dos
benefícios das técnicas de captação de água de chuva. Foi através da
captação das águas pluviais que diversas cidades indianas deixaram de ser
meras importadoras de alimentos para se tornarem exportadoras. O centro
urbano indiano Gopalpura, situado em uma área propensa a secas, se
destacou nas práticas de captação de escoamento superficial e
progressivamente incentivou outras 650 cidades próximas a desenvolver
empenhos similares, resultando na elevação do nível do lençol freático,
rendimentos mais expressivos e mais estáveis provenientes das atividades
agrícolas, e redução das taxas de migração. Admirado com o sucesso da
experiência do uso de técnicas de captação de águas de chuva, o ministro
chefe do estado de Madhya Pradesh, ainda na Índia, repetiu a iniciativa em
7.827 cidades. O projeto atendia a quase 3,4 milhões de hectares de terra
entre 1995 e 1998 (WORLD WATER COUNCIL, 2000 apud CARLON, 2005).
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Figura 3: Chultuns, cisternas em encostas com capacidade para 20.000 a 45.000 litros.
(Gnadlinger, 2000 apud Carlon, 2005) e Figura 4: Chultuns, cisternas para
abastecimento subterrâneo. Fonte: http://www.islc.net/%7Elesleyl/chultun.html
Com um raio de quase 2,5 metros, estas cisternas eram escavadas no subsolo
calcário, revestidas com reboco impermeável. Acima delas havia uma área de
captação de 100 a 200 m2. Nos vales usavam-se outros sistemas de captação
de água pluvial, como aguadas (reservatórios de água de chuva cavados
artificialmente com capacidade de 10 a 150 milhões de litros) e aquaditas
(pequenos reservatórios artificiais para 100 a 50.000 litros). Estas aguadas e
aquaditas eram utilizadas para irrigar árvores frutíferas e bosques além de
fornecer água para o plantio de verduras e milho em pequenas áreas. Grande
quantidade de água era armazenada, garantindo-se água até para períodos de
seca inesperados (GNADLINGER, 2000 apud CARLON, 2005).
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De acordo com Gnadliger (2000 apud CARLON, 2005, pág. 31), uma das
causas do desaparecimento dos sistemas de coleta de pluvial na península de
Yucatan, hoje México, foram as lutas entre os variados povos indígenas,
principalmente a invasão espanhola no Séc. XVI.
cidade de Belo Horizonte, MG, e contou com a presença de mais de 160 (cento
e sessenta) participantes, dentre eles um palestrante e seis profissionais
estrangeiros, representantes de instituições governamentais, professores
universitários, pesquisadores, técnicos, empresários, estudantes e agricultores
e agricultoras, de diversos estados da Federação das regiões Nordeste,
Sudeste, Sul e Centro Oeste. O evento constou de mini-cursos, mesas
redondas, palestras e apresentação de artigos técnicos e científicos, além de
resultados de experiências práticas realizadas em todo país. Todas as
modalidades de apresentação foram seguidas de um extensivo debate. A partir
dos resultados apresentados e discutidos foi constatado significativo avanço no
conhecimento das potencialidades dos usos das técnicas de captação de água
de chuva no país, em geral, e, no Semi-Árido brasileiro, em particular.
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demais dos rios. A indústria devia usar somente água reciclada. É preferível a
água de chuva à água de dessalinizadores, devido ao custo e por razões
ambientais (João Gnadlinger, ABCMAC).
C) Casos Recentes
Mais ao sul do país, em Ponta Grossa (PR), outra iniciativa chama a atenção.
Trata-se da maior produtora latino-americana de painéis de madeira, a
empresa chilena Masisa que com mais de um milhão de reais gastos em
investimentos, possui hoje um grande projeto de reutilização de águas pluviais.
Através do projeto, adota-se o aproveitamento da água em processos como
geração de vapor, diluição de resinas e limpeza de madeiras usadas no
processo de produção. Desta maneira, a água oriunda dos poços artesianos,
de melhor qualidade, seria destinada apenas para suprir o consumo humano
(GAZETA MERCANTIL, 2003 apud CARLON, 2005).
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total conforto aos seus usuários, o empreendimento conta com sistema de ar-
condicionado que opera com gás de refrigeração; sistema de filtragem dupla
para renovação do ar interno; estação de tratamento que recupera as águas
residuais encontradas no solo; sistema de captação das águas pluviais,
amenizando os picos de cheias na região; lâmpadas de baixo consumo e
menor emissão de calor sem prejuízo do rendimento luminotécnico; fachadas
com vidros duplos de baixa emissividade; além de outros programas ainda em
fase de instalação, como reciclagem de lâmpadas, pilhas e baterias.
D) Legislação
Yamagata et al, (2002 apud CARLON, 2005) cita que no Japão o consumo de
água não potável em um edifício é de aproximadamente 30%. O regulamento
do governo metropolitano de Tokyo de 1984 obriga que todo prédio com área
construída maior que 30.000m2 ou quando o consumo do prédio for maior que
100m3/dia de água potável, que seja feito o aproveitamento da água de chuva
e/ou reuso dos esgotos sanitários (TOMAZ, 2005).
V = 0,15 × Ai × IP × t
Onde:
seja sem piso, seja com o uso de pisos drenantes. A lei permite três destinos
para a água reservada: infiltração no solo; despejo na rede pública depois de
uma hora de chuva; e utilização para finalidades não potáveis, em edificações
que tenham instalações desse tipo (água de reuso, para regar jardins ou lavar
pisos, por exemplo) (Adriano Diogo, UNIAGUA).
Já uma iniciativa diferente, surgiu no centro urbano de Santo André (SP). Neste
município a Lei Municipal nº 7.606, de 23 de dezembro de 1997 regulamenta a
cobrança de taxa referente ao volume de água lançado na rede de coleta de
água de chuva do município. Através do índice pluviométrico médio mensal do
município e da área coberta de cada imóvel, calcula-se o volume, de acordo
com a expressão numérica abaixo:
TD = p × V
Onde:
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V = Ai × IP
Onde:
Esta iniciativa previa um prazo de até dois anos para que as edificações ou
lotes construídos ingressem no modo de captação proposto. Mais uma vez,
este projeto de Lei também foi orientado com base na proposta de Elair Antônio
Padin, que certificou o registro do projeto em Marcas e Patentes sob nº PI
9705539-5 (CAMPINAS, 2003 apud CARLON, 2005).
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Existem espalhados por todo o Brasil, diversos estudos e até minutas de Lei
que almejam obrigar condomínios residenciais, industriais e comerciais a
armazenar a água pluvial a fim de conter as freqüentes e dispendiosas
enchentes nos centros urbanos. Observa-se também o empenho na
elaboração de eficientes normas referentes à quantia do terreno que deverá
não deverá ser impermeabilizada, a fim de favorecer a infiltração da água no
solo e a conseqüente recarga dos reservatórios subterrâneos.
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É satisfatório um
Lavagem de pisos, calçadas Turbidez inferior a cinco; tratamento biológico
e irrigação de jardins, aeróbio seguido de
Coliforme fecal inferior a
manutenção de lagos e filtração de areia e
Classe 2 500NMP/100mL;
canais para fins desinfecção. Pode-se
paisagísticos, exceto Cloro residual superior a também substituir a
chafarizes. 0,5mg/L. filtração por
membranas filtrantes.
Irrigação de pomares,
cereais, forragens,
Coliforme fecal inferior a
pastagens para gados e
5000 NMP/100mL e
Classe 4 outros cultivos através de
oxigênio dissolvido acima
escoamento superficial ou
de 2,0 mg/L
por sistema de irrigação
pontual.
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De acordo com Barros (2000, apud CARLON, 2005) e com o depoimento dos
usuários da unidade demonstrativa instalada no município de Sete Lagoas, de
fato, a construção de pequenas barragens superficiais de até 2,5 metros, de
forma sucessiva em encostas, de forma a conter enxurradas e elevar a recarga
das reservas subterrâneas assegura a elevação do nível d’água verificado nas
cisternas (PALMIER, 2001 apud CARLON, 2005). Para que um sistema de
captação de água de chuva funcione, é necessário um planejamento do
mesmo, o qual envolve uma relação entre a área de captação e o volume a
armazenar. Através desta relação, é possível reservar um suprimento viável
que possibilita ao usuário desenhar a opção menos cara.
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Figura 6 - Desviador das águas das primeiras chuvas com válvula de desvio horizontal
(SAFERAIN, 2007 apud MARINOSKI, 2007).
Figura 7– Desviador das águas das primeiras chuvas com válvula de desvio vertical
(SAFERAIN, 2007 apud MARINOSKI, 2007).
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Figura 8 – calha de concreto foi demolida e substituída por uma calha de zinco apoiada em
suportes apropriados nas respectivas lajes. Fonte: PICASA, 2008.
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Vantagens Desvantagens
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Figura 10 - Cisterna de concreto com tela de arame. Fonte: Defesa Civil, 2008.
Figura 11: Cisterna enterrada de tijolo e cal. (GNADLIGER,1999 apud CARLON, 2005).
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Figura 14: Cisterna com reservatório duplo, para armazenamento temporário da chuva.
Em detalhe, mecanismo desenvolvido para garantir um fluxo de abastecimento
contínuo, independente do volume acumulado na cisterna. (3PTechnik, 2002 apud
CARLON, 2005)
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Nos países em desenvolvimento este material não é muito empregado pelo seu
alto custo, no entanto esta situação está se modificando. No Sri Lanka e na
África do Sul, por exemplo, já se encontram os tanques de plástico com preços
acessíveis (DTU, 2003 apud CARLON, 2005).
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Figura 22: Barril para captação de água da chuva através das caleiras.
Fonte: http://nelson-avelar.planetaclix.pt/permacultura/agua/p_exe_ag_ch.htm
O Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos recomenda que seja feito o
cálculo para o dimensionamento da cisterna, em função da área disponível de
telhado e considerando o aproveitamento total de precipitações de 760 mm/ano
(Tabela 3).
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Segundo Netto (1991 apud CARLON, 2005) “Em condições mais favoráveis de
pluviosidade poder-se-ia reduzir o volume de reserva”.
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Onde:
N = nº de consumidores
Já, outra fórmula utilizada pelo Eng. Plínio Tomaz em seu livro “Conservação
da Água” e mencionada por Sickermann (2002 apud CARLON, 2005) para
calcular qual o volume de água que poderia ser captado de acordo com a
pluviosidade local e a área de captação:
Q=P×A×C
Onde:
De acordo com Plínio Tomaz (2003 apud CARLON, 2005) o valor adotado para
o coeficiente de runoff varia consideravelmente nas diferentes regiões,
entretanto indica que o melhor valor a ser adotado como coeficiente de runoff é
C = 0,80, que significa uma perda de 20%. Plínio Tomaz (2003 apud CARLON,
2005) também sugere em seu livro “Aproveitamento de Água de Chuva” uma
série de cálculos que possibilitam o dimensionamento da cisterna envolvendo
vários aspectos, como o número médio de dias sem chuvas, as precipitações
médias mensais, o consumo mensal máximo e sugere que também seja levado
em consideração o custo de instalação do sistema.
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Onde:
V é o volume do reservatório;
Neste método a evaporação da água não deve ser levada em conta. Para um
determinado mês, aplica-se a equação da continuidade a um reservatório finito:
Onde:
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NOTA: Para este método duas hipóteses devem ser feitas, o reservatório está
cheio no início da contagem do tempo “t”, os dados históricos são
representativos para as condições futuras.
V = 0,042 x P x A x T
Onde:
milímetros (mm);
seca;
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Onde:
V = 0,05 x P x A
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Onde:
milímetros (mm);
Q = A x C x (P – I)
Onde:
A é a área de coleta;
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Vt = Vt-1 + Qt – Dt
Onde:
Dt é a demanda mensal;
Confiança: Pr = Nr / N
Onde:
Pr é a falha;
Confiança = (1 - Pr)
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Telhados (lugares
Apenas usos não
B freqüentados por pessoas
potáveis
ou animais)
Necessita de
C Pisos e estacionamentos tratamento mesmo
para usos não potáveis
Necessita de
D Estradas tratamento mesmo
para usos não potáveis
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Figura 22: Aparelho E’lfer, mede continuamente o fluxo de água captado do telhado
(ÁGUA ON LINE, 2002 apud CARLON, 2005).
Figura 23: Filtro comercial pequeno para limpeza de água da chuva, recolhida de áreas
cobertas com 200 m2 (3P Technik, 2008).
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Figura 24– Filtros comerciais para limpeza de água da chuva, recolhida de áreas cobertas.
Fonte: 3P Technik, 2008.
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Em hipótese alguma, de acordo com Plínio Tomaz (2003 apud CARLON, 2005)
a água potável municipal deve estar interligada com a água de chuva, evitando-
se assim a possível contaminação da rede pública com uma conexão cruzada
ou cross conection. Entende-se por conexão cruzada o ponto de contato entre
a água potável e a água não potável, permitindo o fluxo da água de um sistema
para o outro, simplesmente havendo uma pressão diferencial entre os dois
(TOMAZ, 2003 apud CARLON, 2005).
mesmo modo calhas e telhados que não são limpos periodicamente e onde há
muitas árvores próximas, o que resulta em muita matéria orgânica levada para
a cisterna juntamente com a água (CARLON, 2005).
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De acordo com Palmier (2001 apud CARLON, 2005) “As técnicas alternativas
de captação de água de chuva são socialmente atraentes quando comparadas
aos grandes projetos, e podem representar soluções inteiramente adequadas
para mitigar escassez de água em um grande número de regiões”. Todavia, as
técnicas disponíveis vêm sendo aplicadas em diferentes partes do mundo, mas
também há circunstâncias em que a falta de uma manutenção adequada dos
sistemas de captação de água de pluvial resulta no seu abandono, parcial ou
total.
Inspeção mensal
Dispositivo de descarte de detritos
Limpeza trimestral
Bombas Mensal
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F) Pontos Relevantes
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Materiais e Métodos
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Considerações Finais
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específica, com a imposição por parte do poder público para que a coleta e
aproveitamento da água de chuva sejam realizados, sem que seja considerada
a percepção da comunidade em relação ao tema (CARLON, 2005). Precisamos
garantir que, uma vez desenvolvidos com êxito essas práticas e sistemas
inovadores, eles se difundam amplamente, e que se tornem uma prática
comum da sociedade. Hoje, a nossa tecnologia afirma que se cooperarmos a
água que existe é suficiente.
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Referência Bibliográfica
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MARINOSKI, A.K. Aproveitamento de água pluvial para fins não potáveis sem
instituição de ensino: estudo de caso em Florianópolis – SC. 2007.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) –
Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Departamento
de Engenharia Civil, Florianópolis, 2007.
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