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BOCAGE, O
DESBANCADO
GLAUCO MATTOSO
INTRODUÇÃO
II [SONETO DO EPITÁFIO]
Lá quando em mim perder a
humanidade
Mais um daqueles, que não fazem
falta,
Verbi-gratia — o teólogo, o peralta,
Algum duque, ou marquês, ou
conde, ou frade:
Não quero funeral comunidade,
Que engrole "sub-venites" em voz
alta;
Pingados gatarrões, gente de malta,
Eu também vos dispenso a caridade:
IV [SONETO (DES)PEJADO]
Num capote embrulhado, ao pé de
Armia,
Que tinha perto a mãe o chá
fazendo,
Na linda mão lhe foi (oh céus)
metendo
O meu caralho, que de amor fervia:
VI (3)
[SONETO DE TODAS AS
PUTAS]
[nota de GM] Este soneto suscitou dúvidas sobre a autoria (que alguns
atribuem a João Vicente Pimentel Maldonado) e inspirou várias paródias,
entre as quais esta:
VII [SONETO
(4)
DO VELHO
ESCANDALOSO]
VIII (5)
[SONETO DA CAGADA]
IX [SONETO DA DONZELA
ANSIOSA]
X [SONETO DA ESCULTURA
ESCANDALOSA]
XI [SONETO DA CÓPULA
ESCULPIDA]
No púlpito um domingo se
apresenta;
Prega nas grades espantoso murro;
E acalmado do povo o grão sussurro
O dique das asneiras arrebenta.
XV (6)
[SONETO DO PADRE PATIFE]
(7) "As horas do prazer voam ligeiras." foi mote dado, a que este soneto
serviu de glosa, bem como o que adiante se transcreve sob número XXX.
[nota da fonte]
XVIII (8)
[SONETO AO ÁRCADE
LERENO]
XX (10)
[AUTO-RETRATO]
XXIX (12)
[SONETO DA DAMA
CAGANDO]
PRAZER EFÊMERO]
XXXII (14)
[SONETO ASCOROSO]
[SONETO DA PORCARIA]
XXXIV (15)
[SONETO DA BEATA
ESPERTA]
XXXVI (16)
[SONETO DAS
GLÓRIAS CARNAIS]
— Há de pagar-me as mangações de
borra,
Basta de cono, ponha o sesso à
vela,
Que nele ir quero visitar Gomorra.
XL [SONETO DA PUTA
ASSOMBROSA]
LI [SONETO DO CARALHO
DECADENTE]