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APRESENTAÇÃO
Pelo seu dinamismo e versatilidade de suas ações, a FOX Treinamentos e Serviços On &Offshore
atualmente entrega serviços e pessoas ao talento criativo de sua organização e continua na busca
constante da excelência na prestação de seus serviços.
Dedica-se ao público alvo não exclusivamente, as empresas que necessitam formar ou atualizar seu
quadro operacional visando maior segurança e rendimento, além de profissionais individuais atuantes no
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CBSP
CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA DE PLATAFORMA
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
MANUAL DO PARTICIPANTE
Edição: 01
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Acreditamos que o seu aproveitamento neste curso seja eficaz para o enfrentamento dos
problemas do dia-a-dia e possa contribuir efetivamente para o seu crescimento individual e
profissional.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
2.1- A aprendizagem do aluno será aferida por meio de uma avaliação teórica versando sobre
os conteúdos de todas as disciplinas.
2.2- Na avaliação teórica será utilizada uma escala de zero(0,0) a dez (10), com aproximação
a décimos.
2.3- O instrutor deverá fazer avaliações da aprendizagem dos alunos no desempenho das
atividades práticas realizadas no decorrer dos treinamentos.
2.4- Na avaliação das atividades práticas será atribuído conceito satisfatório ou insatisfatório
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
INDICE
SUMARIO
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
A filosofia empresarial da FOX Consultoria e Treinamentos On & Offshore Ltda pode ser
sintetizada no reconhecimento do valor das pessoas e na capacidade em lhes acrescentar
novas competências, objetivando seu reconhecimento não só profissional, mas sobre tudo
como ser humano integral.
Deste modo estamos habilitados a oferecer e desenvolver soluções que atendam às
necessidades de consultoria e treinamento empresarial focando a preservação da vida, em
sua acepção mais ampla, contribuindo de forma significativa para o alcance dos objetivos de
excelência empresarial dos nossos clientes.
O curso atende as exigências da NORMAM-24/DPC
Esta disciplina visa proporcionar ao aluno noções de prevenção e combate a incêndio,
seguindo procedimentos de segurança, afim de eliminar ou minimizar os riscos de incêndios a
bordo das unidades offshore.
O aluno ao final da disciplina será capaz de identificar as classes de incêndios, reconhecer e
aplicar os métodos de combate, como utilizar os meios e equipamentos disponíveis em suas
unidades.
Acreditamos que o seu aproveitamento neste curso seja eficaz para o enfrentamento dos
problemas do dia-a-dia e possa contribuir efetivamente para o seu crescimento individual e
profissional.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Combustão é uma reação química de oxidação na qual poderá se desprender ou não uma
energia na forma de luz e calor.
O fogo é uma reação química das mais elementares, chamada COMBUSTÃO ou queima
entre três elementos: COMBUSTÍVEL, COMBURENTE e TEMPERATURA DE IGNIÇÃO OU
ENERGIA DE ATIVAÇÃO. A existência do fogo está condicionada à presença desses três
elementos em condições favoráveis. Durante a reação, isto é, durante a queima, há
desprendimento de calor e luz, continuamente.
Para efeito didático foi criada uma abstração geométrica, denominada TRIÂNGULO DO
FOGO para facilitar a compreensão do processo de combustão.
QUADRILÁTERO DO FOGO
Quadrilátero é uma evolução do conceito do triângulo do fogo onde foi descoberto um novo
elemento (reação em cadeia).
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
ELEMENTOS DA COMBUSTÃO
COMBUSTÍVEL
É tudo que queima. Na natureza teoricamente nenhum material é incombustível, mas para
efeito prático, dividimos os corpos em combustíveis e incombustíveis.
Onde temos como combustíveis aqueles que entram em combustão abaixo de 1000C° e
incombustíveis os que entram acima dessa temperatura.
Apresentam-se nos três estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso.
COMBURENTE
78,06% de nitrogênio;
21% de oxigênio;
0,03%de gás carbônico;
0,91% de gases raros e nobres.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
É a forma de energia que se transfere de um corpo para o outro, quando há entre eles
diferença de temperatura. O calor faz com que os combustíveis desprendam gases ou
vapores suficientes para fazê-los entrar em combustão.
REAÇÃO EM CADEIA
A combustão é um fenômeno que se processa em cadeia, que uma vez iniciada é mantida
pelo calor produzido durante a reação. Neste fenômeno são produzidos, radicais livres
instáveis e esses por sua vez transmitem energia química gerada pela reação, que se
transformará em energia calorífica.
Ponto de fulgor - Temperatura “T1” na qual o combustível começa a desprender vapores que
em contato com uma fonte de ignição produzem um lampejo (flash), que por não estar na
proporção ideal, esta concentração de vapores é insuficiente para manter a queima;
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Para que os gases ou vapores que formam a mistura inflamável com o ar entram em
combustão é necessária uma concentração mínima de gases ou vapores.
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LIMITE DE INFLAMABILIDADE
PONTO DE FULGOR PONTO DE IGNIÇÃO
SUBSTÂNCIAS (%VOLUME NO AR)
°C °C
INFERIOR SUPERIOR
Acetona -17 465 2,6 12,8
Acetileno Gás 305 2,5 80
Amônia Gás 651 16 25
Benzeno 11 560 1,3 7,1
Butano Gás 405 1,9 8,5
Etano Gás 515 3,0 12,5
Gasolina -43 280 1,4 7,6
H2S Gás 260 4,3 4,6
Metano Gás 528 5,0 15
Nafta -17 288 1,1 5,9
Propano Gás 466 2,2 9,5
Toda combustão provoca a modificação dos aspectos físicos e químicos dos corpos, e tem
como resultado uma mistura de gases altamente aquecidos, que varia de acordo com a sua
composição química: vapor d’água, CO, CO2, etc. Esses aspectos foram denominados de
fenômenos da combustão e destacamos alguns dos principais:
PRESSÃO
EXPLOSÃO
Há combustíveis que, por sua altíssima velocidade de queima e enorme produção de gases,
quando inflamados dentro de um compartimento confinado, devido à velocidade com que os
gases se expandem, geram o fenômeno da explosão. Exemplo: pólvora, nitroglicerina, etc.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
ROOLOVER
FLASH OVER
Assim como o “Roolover”, este fenômeno ocorre durante a fase inicial do desenvolvimento em
um incêndio, geralmente, quando a temperatura da camada superior de fumaça atinge a
temperatura de cerca de 600°C (1.100°F).
A característica principal desde fenômeno é o repentino espalhamento das chamas a todo o
material combustível existente no compartilhamento, sendo praticamente impossível à
sobrevivência do pessoal que não abandonar o local.
Figura 7:Roolover
PEQUENO INCÊNDIO.
Evento cujas proporções exigem emprego de material especializado, sendo extinto com
facilidade e sem apresentar perigo iminente de propagação.
MÉDIO INCÊNDIO.
Evento em que a área atingida e a sua intensidade exigem a utilização de meios e materiais
equivalentes a um socorro básico de incêndio (uma ou mais brigadas de incêndio),
apresentando perigo iminente de propagação.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
GRANDE INCÊNDIO.
Evento cujas proporções apresentam uma propagação crescente, necessitando para sua
extinção, do emprego efetivo de mais de uma brigada.
O Combate a Incêndio na área offshore é difícil e pode ser um desafio de alto risco para as
Brigadas de Incêndio, considerando que seus componentes não são bombeiros em tempo
integral. Com bons sistemas de prevenção de incêndios, treinamentos e exercícios, esses
riscos e dificuldades podem ser enormemente reduzidos e quase eliminados.
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FONTES DE IGNIÇÃO
Elétrica: equipamentos elétricos (curtos e arcos voltaicos), cabos com emendas mal
feitas sobrecarga, etc.;
Mecânica: esmeril, atritos, aquecimento de motores, etc.;
Química: reações químicas exotérmicas.
- Condução;
- Irradiação;
- Convecção.
CONDUÇÃO
É a transferência de calor feita no próprio material ou matéria, molécula a molécula
aquecendo-a por um todo.
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IRRADIAÇÃO
É a forma de transmissão de calor por meio de ondas caloríficas que atravessam o ar,
irradiadas do corpo em chamas.
O calor se processa sem a necessidade de continuidade molecular, entra a fonte calorífica e o
corpo que a recebe.
CONVECÇÃO
Consiste no deslocamento de energia térmica de uma região para outra, através do transporte
de matéria.
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Para que haja combustão, é essencial a presença dos três elementos do triângulo do fogo: o
combustível, o comburente e energia de ativação ou temperatura de ignição. Não
existindo um desses elementos, não se processará o fogo.
Em ambientes industriais, tais como a bordo de uma Plataforma, FPSO, FSO e ou um navio-
sonda temos materiais combustíveis (roupa, madeira, papel, gasolina, graxa, óleo, etc.),
comburente (oxigênio presente no ar atmosférico), fontes de calor (soldagem e corte a
quente, cigarros, fósforos, lâmpadas elétricas, tubulações de vapor, solda elétrica, etc.). A
prevenção consistirá em evitar que esses três elementos se combinem em condições
propícias que possibilitem a ignição. Para tanto, é importante conhecer as principais causas
de incêndios e as características dos processos e matérias utilizados nas instalações que se
quer proteger. Segundo estatísticas da “Naticional Fire Protection Associaton” (NFPA),
entidade americana que desenvolve estudos nessa área, as fontes de incêndios mais comuns
são:
Atrito = 14%;
Centelhas = 12%;
Ignição espontânea = 8%;
Cigarros e phosphorus = 8%;
Superfícies aquecidas = 7%
Chamas abertas = 5%;
Solda e corte = 4%
O conhecimento das causas de incêndio consagrou certas práticas como recomendáveis para
maior segurança do trabalhador e das instalações. Por exemplo:
ARMAZENAGEM DE MATERIAL
É fato comum nas plataformas manusear e trabalhar com materiais inflamáveis.
MANUTENÇÃO ADEQUADA
Além da preocupação com combustíveis é preciso saber como se pode evitar a presença do
terceiro elemento essencial do fogo: a energia de ativação. Como evitar a sua ação?
Fios expostos ou desencapados podem ocasionar curtos circuitos, que serão origem de focos
de incêndio; se encontrarem condições favoráveis à formação de chamas.
Poderão provocar aquecimentos nos fios e podem ser origem de incêndios. A carga excessiva
em circuitos elétricos pode e deve ser evitada.
PISOS ANTIFAÍSCA
Em locais onde há estoque de líquidos ou gases inflamáveis, os pisos devem ser antifaísca,
porque, um simples parafuso no sapato poderá ocasionar um incêndio.
INSTALAÇÃO MECÂNICA
ORDEM LIMPEZA
Os corredores com papéis e estopas sujos de óleo e graxa pelo chão, são lugares onde o
fogo pode começar e se propagar rapidamente, sendo mais difícil a sua extinção. Isto é
extremamente importante no caso de escadas, porque as consequências podem ser mais
graves.
Nos navios e plataformas marítimas as pessoas estão expostas e perigos e riscos e, por isso,
há necessidade de vigilância constante no dia a dia, visando prevenir a ocorrência indesejada
de acidente envolvendo incêndio a bordo.
As inspeções diárias feitas por um ou mais brigadista, servem para buscar possíveis
impropriedades que devem ser corrigidas imediatamente, consistindo num sistema de
patrulha.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
O objetivo dessas medidas é fazer com que todos os residentes tenham a responsabilidade
de reduzir os riscos, evitando possíveis focos de incêndio.
Detectores de Incêndio podem ser de quatro tipos, conforme o fenômeno que detectam:
Térmico – que é sensível a aumentos de temperatura;
De fumaça – que é sensível a produtos de combustíveis suspensos na atmosfera;
De gás – que é sensível a produtos gasosos da combustão;
De chama – que responde a radiações emitidas por chamas.
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INSPEÇÃO PRELIMINAR
Nos locais onde realizam trabalhosa quente deve ser efetuada inspeção preliminar de modo
assegurar que:
a) O local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpas, secas e isentas de agentes
combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes.
b) O trabalho a quente seja executado por trabalhador qualificado.
Figura 12:Sinalização
SISTEMA DE EXAUSTÃO
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O (EPI) é um equipamento de proteção individual que tem por finalidade proteger o usuário na
prevenção de acidentes.
MÁSCARA DE FUGA
Há dois tipos em geral: uma máscara com capuz com cartuchos purificadores de ar e um
capuz com um ajuste no pescoço e fonte autônoma de ar. Ambos devem ser usados apenas
para fins de fuga.
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BIOMBO
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Para facilitar a seleção dos melhores métodos para o combate de cada tipo de incêndio, são
usualmente divididos em quatro classes principais, a saber.
São os que se verificam em materiais fibrosos ou sólidos, que formam brasas e deixam
resíduos após sua queima.
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São os que se verificam em metais pirofóricos como sódio, titânio, potássio e magnésio.
As duas primeiras classes, “A” e “B”, caracterizam-se pelo modo como queimam.
O incêndio tipo classe “A” apresenta como resíduos cinza e brasas, queimando em superfície
e profundidade; já os de classe “B” queimam na superfície, não deixando resíduos.
Para a terceira classe “C”, o fator relevante é o risco de morte do operador no momento de
executar os trabalhos de extinção, já que muitos dos principais agentes extintores de incêndio
são bons condutores de eletricidade.
A classe “D”, em razão das características dos metais em combustão, requer o uso de
agentes extintores especiais, a base de cloreto de sódio, bem como métodos especiais de
aplicação desses agentes.
O fogo, em seu início, é muito fácil de controlar e de extinguir. Quando mais rápido o ataque
às chamas, maiores serão as possibilidades de reduzi-las e eliminá-las.
As ações para extinguir o fogo são voltadas para desfazer ou romper o tetraedro do fogo.
RESFRIAMENTO
É o método mais antigo de se apagar incêndios, sendo ser agente universal a água. Consiste
na redução da temperatura dos corpos incendiados, abaixo da temperatura de ignição ou da
região onde seus gases estão concentrados extinguindo o fogo.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
ABAFAMENTO
ISOLAMENTO
É o método mais simples quanto a sua realização, pois na maioria das vezes, é executado
com o emprego apenas da força física, não exigindo aparelhagem especial.
Sua eficiência está mais para o controle de um incêndio do que sua extinção propriamente
dita. Às vezes, com o simples fechamento de uma válvula ou a limpeza de uma área,
conseguimos debelar um incêndio.
Agente extintor é tudo aquilo que é ou pode ser usado no combate ao fogo. Os principais
agentes extintores são:
ÁGUA
É o agente extintor mais antigo e devido à sua abundância é o agente mais utilizado, por
excelência. Utilizado em incêndios da classe “A”,e empregado sob a forma líquida, nas
formas básicas de jato sólido e jato neblina. Em seu estado gasoso (vapor) é utilizado para
combater incêndios em espaços confinados. Extingue principalmente, por resfriamento e
secundariamente por abafamento.
CONTRA INDICAÇÃO:
Por ser boa condutora de eletricidade não deve ser usada na classe C;
Por reagir violentamente com os metais combustíveis não deve ser usada na classe D.
Na passagem do estado líquido para o gasoso líquido para o gasoso, ocorre um aumento
volumétrico na proporção de 1m² de H2O para 1700m³ de vapor.
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A água possui uma excelente estabilidade química, entretanto pode ser decomposta pela
ação da corrente elétrica e por temperaturas acima de 1200°C produzindo o perigoso gás
hidrogênio (combustível) e o comburente oxigênio.
ESPUMA
AGENTES EM PÓ
São compostos químicos que variam em sua composição de acordo com o seu emprego. Os
agentes a base de bicarbonato de sódio ou bicarbonato de potássio, conhecidos como “pó
químico”, foram desenvolvidos para extinguir incêndios em líquidos e equipamentos elétricos.
Há também o pó químico ABC à base de monofosfato de amônia siliconizado, e ainda temos
os agentes denominados de “pó seco especial”, que foram desenvolvidos especialmente para
incêndios em metais brancos (classe “D”), a base de cloreto de sódioe extinguem,
principalmente por abafamento.
É um gás inerte mais pesado que o ar, incolor, sem cheiro e não condutor de eletricidade. É
indicado para os incêndios das classes “B” e “C”, extinguindo-os primariamente por
abafamento e secundariamente por resfriamento.
HALON
Agente extintor de compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro,
bromo e iodo). O uso do gás HALON está proibido, pois, afeta gravemente a camada de
ozônio de nosso planeta, devido CFC (CLOROFLUORCARBONETO), que faz parte da sua
composição química.
São extintores que utilizam a água como agente extintor. São de dois tipos, a saber: com
pressão no próprio cilindro e com ampola de propelente, ambos utilizam como propelente o ar
comprimido ou nitrogênio.
EXTINTOR DE ESPUMA
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EXTINTOR DE CO2
São extintores que utilizam o CO2 como agente extintor. São recomendados para incêndio
das classes “B “e “C”, não podendo ser usados em incêndios da classe “D”.
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São extintores de grande valia no combate aos princípios de incêndios, pois o mesmo atua
nas três principais classes de incêndio, que são: A B C
São Utilizados em incêndios de classe “D”, são a base de cloreto de sódio seguindo
técnicas especiais e recomendações dos fabricantes. O agente e o método de aplicação
dependem do tipo e qualidade do metal.
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Observe a direção do vento e ataque o fogo, dirigindo o jato para a base do mesmo. Com
exceção do aparelho extintor de água para fogo de classe B.
Toda Unidade Marítima possui uma sala de Controle que monitora 24 horas as áreas da
embarcação através de sensores, botoeiras de alarmes e sistema de vídeos.
Dessa forma, no caso de uma emergência ou qualquer anormalidade, o sistema de detecção
localiza, aciona o alarme sonoro e o operador da sala de controle informa a localização do
sinistro para ação imediata por parte do Coordenador Local da Emergência.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
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TABELA MESTRA
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Grande parte dos equipamentos de combate a incêndio é projetada para utilização de água e
espuma. Entretanto, alguns, devido às características de emprego, utilizam exclusivamente a
água como agente extintor para fins específicos. Dentre, eles temos:
Esses dispositivos são dotados de um elemento termo-sensível, que se rompe por ação do
calor proveniente do foco de incêndio, permitindo a descarga da água sobre o ambiente.
Esse sistema possui grande confiabilidade e pode ser aplicado em ambientes onde não
existam equipamentos que se danifiquem pela ação da água. Possui as seguintes
características:
1. Rapidez na atuação;
2. Possibilidade de extinção do incêndio em seu início;
3. Confinamento do incêndio no ambiente onde se originou, facilitando a extinção do fogo.
Sistema dotado de tubulação seca e ramais com projetores abertos. O sistema funciona da
seguinte forma: a partir do acionamento de um ou mais elementos de detecção é emitido um
sinal de abertura para a válvula de dilúvio, permitindo a passagem do agente extintor pela
rede, sendo este, descarregado simultaneamente por todos os projetores.
Cabeças de poços;
Equipamentos de separação óleo/gás;
Compressores de gás;
Tanques pressurizados;
Bombas de transferência de óleo;
Manifolds de oléo e gás;
CellarDeck.
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TOMADAS DE INCÊNDIO
As tomadas de incêndio são dispositivos colocados na rede para captação da água, para o
combate de incêndio e a bordo são instaladas nas canalizações ou nas extremidades das
derivações verticais.
NOTA: Nas plataformas e navios as tomadas de incêndio são posicionadas de modo que
qualquer ponto possa ser alcançado com no máximo duas seções de mangueiras.
MANGUEIRAS E REDUÇÕES
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ADUCHAMENTO DE MANGUEIRAS
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Nota: Existem outros métodos de aduchamento, que por não serem usados em navios e
plataformas deixaremos de mencioná-los.
DIVISOR OU DERIVANTE
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ESGUICHOS
ESGUICHOS VARIÁVEIS
Figura 46:Esguichos
REGULAGEM DO ESGUICHO
REAÇÃO DO JATO
Quando a água é projetada através de um esguicho, uma reação igual e oposta à força do
jato acontecem, causando o recuo do esguicho no sentido oposto ao do jato.
A pessoa encarregada de segurar o esguicho deve aplicar esforço suficiente para compensar
essa força.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
GOLPE DE ARÍETE
Quando o fluxo de água é estancado subitamente pelo fechamento rápido do esguicho, ondas
de choque são transmitidas ao longo da extensão da mangueira ou tubo. Isso pode resultar
no enfraquecimento ou ruptura das mangueiras. A abertura rápida do hidrante para
pressurização, também,provoca chicoteamento.
Consiste num tubo metálico tendo externamente, uma cobertura sanfonada de lona e na parte
inferior um pequeno tubo de borracha, (tubo aspirante). Internamente, possui aletas tendo na
extremidade de entrada junta storz. Produz espuma com a passagem de água no seu interior,
com a pressão mínima de 5Kg/cm2. Esta passagem provoca fisicamente, o arrasto do agente
espumígemo contido em galões através do tubo de borracha. A mistura água e saponina, ao
sofrer ação mecânica do choque com as aletas, provocam uma turbulência que se transforma
em espuma mecânica.
Tem proporções bem maiores, dotado de pés e garras para fixação, possui um sistema para
movimentos rotativos e direcionamento do jato. Utilizado no Helideck para lançamento do jato
compacto a grandes distâncias.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Tem como finalidade impedir que o usuário respire em uma atmosfera imediatamente
perigosa à vida e saúde (IPVS), devido à deficiência de oxigênio ou presença de gases
tóxicos.
SINAIS DE CONTROLE
De acordo com a situação em que se possa encontrar, o uso dos sinais de controle é
imprescindível para a realização segura de manobra à distância.
A Brigada de Incêndio é uma equipe treinada para agir em incêndio em qualquer parte da
Unidade Marítima.
Após o alarme de emergência, a Brigada se reúne na Estação de Incêndio e sob a
coordenação do Técnico de Segurança e/ou do Líder, que se equipam e se informam sobre o
tipo de emergência. Fazem a aproximação até o local do sinistro, utilizando e/ou acionando os
recursos necessários para combatê-lo deforma eficiente e utilizando as técnicas conforme
treinamento desenvolvido nos simuladores de controle de emergência, de acordo com o Plano
de Contingência da Unidade Marítima.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Para manter uma mangueira, não arraste, não deixe cair e não puxe em cantos vivos.
As unidades Marítimas possuem uma Sala de Controle que monitora 24 horas as áreas da
embarcação, através de sensores, botoeiras de alarmes e sistema de vídeos.
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(A) (B)
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
a) Irradiação e Condução;
b) Condução e Contato Direto;
c) Convecção e Contato Direto;
d) Irradiação e Convecção.
IMPORTANTE:
“Mais importante que saber apagar o fogo, é ter conhecimento de como ele pode ser
prevenido, prevenir ainda é a melhor solução!”
Os grandes incêndios quase sempre iniciam em pequenas proporções. “Um bom sistema de
detecção, avaliação dos riscos e pessoas qualificadas, pode fazer o local de trabalho mais
seguro.”
Luciano Barros.
APRESENTAÇÃO DO CURSO
A filosofia empresarial da FOX Consultoria e Treinamentos On& Offshore Ltda pode ser
sintetizada no reconhecimento do valor das pessoas e na capacidade em lhes acrescentar
novas competências, objetivando seu reconhecimento não só profissional, mas sobre tudo
como ser humano integral.
Deste modo estamos habilitados a oferecer e desenvolver soluções que atendam às
necessidades de consultoria e treinamento empresarial focando a preservação da vida, em
sua acepção mais ampla, contribuindo de forma significativa para o alcance dos objetivos de
excelência empresarial dos nossos clientes.
O curso atende as exigências da NORMAM-24/DPC. Este manual do participante é aplicado
ao treinamento de primeiros socorros para capacitar os profissionais a identificar e avaliar um
cenário de emergência médica; desenvolvendo e aplicando procedimentos e técnicas básicas
de socorrista para garantir um melhor atendimento a um acidentado, analisando os
problemas, determinando a gravidade de suas lesões, e encaminhando-o, o mais breve
possível, aos profissionais de saúde.
Acreditamos que o seu aproveitamento neste curso seja eficaz para o enfrentamento dos
problemas do dia-a-dia e possa contribuir efetivamente para o seu crescimento individual e
profissional.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Os primeiros socorros são as atenções imediatas prestadas a uma pessoa cujo estado físico
coloca em perigo a sua vida, com o propósito de manter suas funções vitais e evitar
agravamento de suas condições, até que receba assistência qualificada (médico, paramédico
ou enfermeiro).
APTIDÕES DO SOCORRISTA
O socorrista deve ter habilidade e capacidade para identificar e avaliar com precisão o que
deve ser feito, com bom senso e eficiência.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Manter a calma;
Avaliar a cena quando à presença de situações de risco, a fim de preservar sua
segurança e da equipe, incluindo os transeuntes;
Solicitar apoio;
Atentar para a segurança e biossegurança, item considerado de suma importância na
manipulação do paciente;
Verificar o número de vítimas.
Uma emergência pequena pode transformar-se em uma situação sem controle. Detectada a
emergência, a atitude inicial adequada pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
Telefone;
Botoeira de emergência (em casos de incêndios);
Interfone;
Gritos.
Incêndio;
Explosão;
Mau tempo;
Vazamento de gases;
Colisão;
Queda de aeronave;
Homem ao mar;
Alarmes.
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ALARMES DE EMERGÊNCIA
Os alarmes de emergência são acionados a bordo para indiciar algum tipo de emergência.
Estes alarmes podem ser acionados pelo alarme geral e são escutados no interior de toda
unidade.
PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Estando em seu camarote, pegue o Equipamento de Proteção Individual (EPI) e seu colete
salva-vidas e se dirija para o seu ponto de reunião. Fora do camarote, pare o serviço
imediatamente, deixe seu local e trabalho seguro (desligue os equipamentos) e siga para seu
Ponto de Reunião. Dependendo da unidade, os coletes salva-vidas podem estar nos
camarotes ou no convés, próximos às baleeiras.
TRANSPORTE DA VÍTIMA
A remoção da vítima do local do acidente é uma tarefa que requer da pessoa prestadora de
primeiros socorros o MÁXIMO DE CUIDADO E CORRETO DESEMPENHO.
O que fazer?
CAB;
Controlar a hemorragia;
Imobilizar membros com suspeita de fratura.
Para o transporte da vítima podemos utilizar os meios habitualmente empregados – maca ou
padiola, helicóptero ou RECURSOS IMPROVISADOS:
Ajuda dos tripulantes;
Maca (Offshore, Prancha longa e rígida, STR);
Helicóptero;
Embarcação;
Ambulância.
ROLAMENTO
a) ROLAMENTO 90⁰
Indicados para vítimas que estão em decúbito dorsal (barriga para cima):
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
b) ROLAMENTO 180⁰
PROCEDIMENTO DE CONDUÇÃO
Após realizar o rolamento de 90⁰ ou 180⁰ graus para colocação da vítima na maca, deve-se:
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
VITIMA INCONSCIENTE
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Como remover vítimas acidentadas com suspeita de fraturas de coluna e pelve: Utilize
uma superfície dura – porta ou tábua (maca improvisada).
Solicite ajuda de pelo menos cinco pessoas transferir o acidentado do localencontrado até a
maca.
Movimente o acidentado COMO UM BLOCO, isto é, deslocando todo o corpo ao mesmo
tempo, evitando mexer separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco, os braços e as pernas.
Como remover acidentado grave não suspeito de fratura de coluna vertebral ou pelve,
em decúbito dorsal;
Utilize macas improvisadas como: portas, cobertores, cordas, roupas, etc.
OBSERVAÇÃO:
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Qualquer que seja o Bote de resgate é necessárioque a tripulação, esteja atenta e preparada
para realizar o resgate. Seguem abaixo ações importantes:
Realizar uma comunicação eficaz com a embarcação, através do rádio;
Desembarcar separadamente cada tripulante, sempre mantendo a calma e a ordem;
Utilizar os EPIs necessários no momento da transferência, principalmente o colete
salva-vidas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Dobrar os joelhos;
Posicionar-se com um dos joelhos ao chão (posição de 3 pontos), para elevar a vítima
do solo;
Ficar bem próximo à vítima;
Se estiver em dois, sempre se movimentar em conjunto com o outro.
Cada unidade tem os profissionais da área de saúde responsáveis pelo atendimento aos
tripulantes: técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e equipes de socorristas.
Assistência Médica:
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ROTINA DE HIGIENE
É um conjunto de hábitos de limpeza e asseio com que cuidemos do nosso corpo. Estes
hábitos devem estar presentes no nosso dia-a-dia, pois acabam por influenciar no
relacionamento intersocial e devem virar normas de vida em caráter individual, como:
Durante a folga, faz-se necessária a manutenção do sono para descanso do corpo, durante a
jornada de trabalho, praticar esportes ou exercícios físicos, leitura, jogos para entretenimento
e o convívio social para equilibrar a saúde física e mental.
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A estrutura óssea e muscular são formadas pelo sistema músculo esquelético. Esse sistema é
formado por ossos, músculos e articulações. O esqueleto desempenha várias funções
importantes: sustentação, movimentação, proteção e modelagem.
OSSOS
Os ossos são formas de tecido, endurecidas pela decomposição de cálcios. Cerca de 206
ossos com tamanhos variáveis compõe o esqueleto humano.
Podemos citar como exemplos, crânio, coluna vertebral, esterno, clavícula, osso ilíaco (osso
da bacia), membros superiores (úmero, radio, ulna) e membros inferiores (fêmur, tíbia, fíbula).
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MÚSCULO
ARTICULAÇÕES
Os agrupamentos de células podem formar tecidos diferentes, e estes, por sua vez, formam
órgãos diferentes que interagem para desempenhar uma determinada função no organismo.
Encéfalo: é o principal órgão do nosso corpo, composto pelo cérebro, bulbo e tronco
encefálico. É responsável por todas as funções biológicas do nosso corpo;
Coração: órgão oco e muscular que tem a função de uma bomba contrátil propulsora
possibilitando que o sangue circule por todo o corpo;
Pulmões: órgão do sistema respiratório e tem funções variáveis, porém, a mais
importante delas é realizar a hematose (troca gasosa);
Rins: responsável pela filtração do sangue. Local onde são retiradas as substâncias
que são consideradas tóxicas ao organismo humano.
5.3 - SISTEMAS
SISTEMA CIRCULATÓRIO
É um sistema que tem a função de fazer com que o sangue circule por todo o corpo. É
composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue, que é o fluido movimentado
sobre pressão.
O sangue transporta o oxigênio e os nutrientes para fornecer subsídios para o corpo e
também recolhe as excretas do metabolismo.
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório é composto pelo nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia,
brônquios, bronquíolos e alvéolos. Nos pulmões, os glóbulos vermelhos descarregam seu
dióxido de carbono no ar e dele tomam sua nova carga de oxigênio. O processo se chama
hematose.
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A respiração é a função mediante a qual as células vivas no corpo tomam oxigênio (O2) e
eliminam o dióxido de carbono (CO2).
É um intercâmbio gasoso (O2 e CO2) entre o ar da atmosfera e o organismo.
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SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão
associados órgãos e glândulas que participam de digestão, com a finalidade de transformar o
alimento ingerido em partículas bem pequenas para que elas sejam absorvidas.
O sistema apresenta como componentes principais: boca, faringe, esôfago, estômago,
intestino delgado, intestino grosso e ânus.
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São procedimentos feitos para se manter as condições mínimas de uma vítima, para que se
tenha uma chance de sobrevivência após um evento traumático, que traga riscos diretos para
sua vida.
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
C = COMPRESSÃO
A = ABRIR VIAS AÉREAS
B = BOA VENTILAÇÃO
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OBS: O exame primário (CAB) não deve ser interrompido exceto em caso de obstrução de
vias aéreas ou utilização DESA/DEA.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
SINAIS E SINTOMAS
A pessoa fica muito pálida, com lábios descoradas, devido a seu sangue não estar
circulando e sua respiração estar fraca ou mesmo imperceptível;
A respiração pode não ser constatada quando os batimentos cardíacos e a pulsação
em artérias, como a carótida, femoral ou radial, são imperceptíveis;
A pupila fica dilatada e ela não consegue piscar os olhos.
PRIMEIROS SOCORROS
PARAR RCP:
INTERROMPER:
Quando precisar desobstruir as vias aéreas;
Para usar o DEsA (Desfibrilador Externo semiautomático) ou DEA(Desfibrilador Externo
Automático).
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Figura84: Umbu
CAUSAS:
Palidez;
Sudorese;
Taquicardia;
Taquipneia;
Cianose;
Pulso rápido e fino (fraco);
Pressão arterial baixa;
Sede;
Tontura;
Perda da consciência.
CONDUTA DO SOCORRISTA:
6.3 - HEMORRAGIAS
CONCEITO
Pulso fraco;
Pele fria e pegajosa;
Suor frio e abundante;
Palidez intensa;
Sede;
Tontura;
Perda da consciência;
Taquicardia;
Cianose.
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TORNIQUETE
São utilizados somente para controlar hemorragias nos casos em que a vítima teve a perna
ou o braço amputado e onde procedimentos normais de estancamento não obtiveram êxito.
Figura88: Torniquete
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APLICAÇÃO DE TORNIQUETE
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA
CUIDADOS:
HEMOSTASIA
Resposta fisiológica normal, que previne a perda significativa de sangue após um dano
vascular, com intuito de controlar a hemorragia, estancar um sangramento.
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6.4 - QUEIMADURAS
Queimaduras térmicas: Fogo, vapor, líquidos superaquecidos (óleos, água fervente, fluidos,
etc.), gelo.
O QUE FAZER:
SINAIS E SINTOMAS:
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O QUE FAZER:
Proteja-se da exposição;
Avaliar e manter suporte básico de vida (CAB);
Transportar rapidamente a vítima para cuidados avançados.
O QUE FAZER:
Afaste a vítima para longe da fonte de eletricidade ou a fonte da vítima, com material
adequado (bastão isolante).
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OBS: Nunca confiar em luvas de borracha, pedaços de madeira, pano, botas de borracha,
cordas ou golpear bruscamente a vítima.
As consequências são sempre as mesmas: maior ou menor destruição dos tecidos.
A gravidade de uma queimadura depende da localização, extensão e profundidade.
Observação: Roupas em chamas procurar abafar as chamas na vítima com qualquer pano
que encontrar como cobertor, chalé, toalha, lençol, etc.
A vítima em chamas, não deve correr e sim rolar no chão de um lado para o outro Corte ou
rasgue com cuidado a roupa queimada (se a roupa estiver colada não retire), tratar da
queimadura de acordo com as condições da vítima.
GRAU DE QUEIMADURAS
2⁰ grau: envolve a epiderme e derme. Bolhas sobre a pele vermelha, dor mais intensa.
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.
PORCENTAGEM DA QUEIMADURA
Para queimaduras maiores e mais espalhadas, usa-se a REGRA DOS 9% (vide figura
abaixo):
Um adulto de frente:
9% = cabeça e pescoço;
9% =tórax;
9% = abdômen;
9% = perna direita;
9% = perna esquerda;
9% = os dois braços;
1% = órgãos genitais;
55% = subtotal.
Agora, de costas:
9% = costas;
9% = abdômen;
9% = perna direita;
9% = perna esquerda;
9% = os dois braços;
45% = subtotal;
55% (frente) + 45% (costas) = 100% da área do corpo.
PRIMEIROS SOCORROS:
São ferimentos penetrantes como tiros, facas, que produzem lesão na medula espinhal que
ocorre por penetração ou mesmo por compressão e às vezes combinada com hemorragia da
medula.
Deslocamento e fraturas de vértebras podem produzir contusões, lacerações e a
consequência geralmente é a invalidez permanente.
A coluna vertebral tem 33 ossos, chamados vértebras, que se estendem da base do crânio
até o topo cóccix. Existem 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 vértebras sacrais
e 4 vertebrais coccígeas.
As lesões podem ser incompletas e completas. As completas resultam em perda total da
função, paciente não responde a movimentação ou sensação abaixo do nível da lesão. Nas
incompletas há preservação de algumas funções.
b) Se a vítima estiver inconsciente e você não souber o que houve, considere-a como
tendo lesões no pescoço ou nas costas (TRM).
Observação: É importante ter em mente que a vítima, principalmente com sinais de lesão
medular deve ser transportada com todo cuidado, para não provocar um segundo trauma ou
agravar a lesão prévia, uma vez que esta lesão poderia ser irreversível.
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PRIMEIROS SOCORROS
É uma lesão traumática aguda, sem corte, decorrente de trauma direto aos tecidos moles e
que provoca dor e edema.
Figura97: Hematoma
RASGAMENTO MUSCULAR
O rasgamento muscular é a ruptura propriamente dita das fibras musculares, com lesão
transversal ao corpo muscular.
ENTORSES
É a perda transitória de contato entre duas extremidades ósseas, podendo causar distensão
dos ligamentos. A entorse pode ser causada por movimentos exagerados e em falso.
Podemos citar como exemplos, chutar uma bola de mau jeito, pisar em falso, etc. a entorse é
mais comum nas articulações do tornozelo, joelho, punho e quadril.
Sinais e sintomas:
Dor ao movimentar a articulação;
Inchaço local.
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Primeiros socorros:
Aplicar gelo no local;
Evitar movimentos da articulação;
Imobilizar a articulação;
Encaminhar para a assistência qualificada.
Figura98: Entorse
LUXAÇÕES
É a perda de contato entre duas extremidades ósseas, podendo ser causada por acidentes ou
movimentos articulares muito violentos; as mais comuns ocorrem nas articulações do ombro,
cotovelo, dedos das mãos, mandíbula e quadris.
Sinais e sintomas
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FRATURAS
CLASSIFICAÇÃO DA FRATURA
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FRATURAS DE COSTELAS
SINAIS E SINTOMAS:
Edema no local;
Dor aguda e localizada;
Dificuldade de movimentar a parte afetada;
Ponta de osso exposto, no caso de fratura aberta;
Mancha de coloração avermelhada ou azulada no local da lesão.
PRIMEIROS SOCORROS:
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BANDAGEM
CURATIVO
OBJETIVOS:
76
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COMO PROCEDER:
77
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Figura105: Bandagem
FERIMENTOS NA CABEÇA
Faça o seguinte:
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4. Se escoar pelo ouvido um líquido límpido incolor deixe sair naturalmente, virando a
cabeça de lado.
IMOBILIZAÇÃO
Macas: existem vários modelos de macas. Deverá ser usada em conjunto com o
imobilizador lateral de cabeça, colar cervical e tirantes de fixação.
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SINAIS VITAIS
Sinais vitais são indicativos do funcionamento normal do organismo e dizem respeito a: Pulso
e Respiração.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
a) PULSO
As pulsações devem ser contadas durante 30 segundo e o resultado multiplicado por 2, para
se determinar o número de batidas por minuto. Ou, como mostra o texto da figura acima,
contam-se os batimentos durante 15 segundos e multiplica-se por 4. A interpretação deste
resultado, nos adultos, é mostrada no quadro a seguir:
NÚMERO INTERPRETAÇÃO
60 A 80 Normal
>60 Lento (Bradicardia)
>=100 Rápido (Taquicardia)
100 – 150 Emergência (Acidentado)
>150 Procurar Médico Rápido
Como regra geral, sempre que os batimentos cardíacos forem menores que 50 ou maiores
que 120 por minuto, algo seriamente errado está acontecendo com o paciente.
b) Respiração
Nota-se a respiração pelo arfar (movimento de sobre e desce do peito) ritmado do indivíduo.
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NÚMERO INTERPRETAÇÃO
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O resgate de vítimas será definido pelo recurso que melhor e mais rápido possa atender.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
1. Quais são as quatro medidas que devem ser tomadas antes da abordagem da
vítima?
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___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2. Você é enviado a uma cena de uma cena de um “homem caído próximo há uma
escada”. Ao se aproximar percebe que a vítima está inconsciente. O que fazer?
___________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
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9. Ao depararmos com alguém que foi acometido por choque elétrico, o que fazer:
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Acreditamos que o seu aproveitamento neste curso seja eficaz para o enfrentamento dos
problemas do dia-a-dia e possa contribuir efetivamente para o seu crescimento individual e
profissional.
Emissor;
Receptor;
Canal;
Mensagem;
Codificação e decodificação;
Signos ou sinais.
Emissor é quem produz codifica e transmitea mensagem. Pode ser uma pessoa ou grupo de
pessoas que desejam exprimir seus propósitos em forma de mensagem.
Receptor é quem recebe a mensagem, decodifica e coloca em ação, isto é, emite uma
resposta.
Canal é o meio pelo qual a mensagem é transmitida ao receptor, a via de transmissão, seja
através de gestos, códigos, expressões faciais, linguagem oral ou escrita.
Decodificação é o processo de tradução das palavras e signos que é feito pelo receptor para
compreender a mensagem;
Signos ou sinais estão presentes no nosso dia a dia e compõem a comunicação verbal.
Existem muitas barreiras que podem distorcer a comunicação daquilo que transmitimos ou
recebemos, ela pode ser mais efetiva se tomarmos consciência das falhas que podem
ocorrer, ou seja:
Contínuo – já que a produção flui durante as 24 horas do dia ao longo do ano, exigindo
o revezamento de vários grupos de trabalhadores para acompanhamento da mesma;
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Assim sendo, para que se compreenda a natureza das condições de trabalho nas
plataformas, devemos levar em considerações aspectos mencionados e associados ao
confinamento imposto aos profissionais que nelas trabalham; e o longo período de ausência
do convívio de origem, tudo isso, é um desafio ao convívio e ao entendimento entre os
integrantes de sua tripulação.
As pessoas motivadas não apenas fazem as coisas corretamente; elas fazem as coisas
certas e espontaneamente. Os empregados tendem a refletir as características, valores,
padrões e hábitos de trabalho de seu líder. Ou seja, eles não fazem o que você diz, mas o
que você faz. Só se pode cobrar compromisso da equipe quando se está comprometido
também. Exemplo é fundamental.
Os líderes agregam valor obtendo mais do que o necessário a partir do que têm para
trabalhar: os recursos humanos e físicos existentes. Os líderes projetam a energia, a
motivação, o espírito e o estímulo para a tarefa.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
TIPOS DE LIDERANÇAS
Liderança Autocrática: é um estilo de liderança em que o líder é focado apenas nas tarefas,
e suas decisões costumam ser tomadas isoladamente, sem a participação dos colaboradores.
É também chamada de Liderança Diretiva ou Liderança Autoritária.
Liderança Democrática: é um estilo de liderança voltada para a participação das pessoas nos
processos decisórios. Também chamada de Liderança Participativa ou Liderança Consultiva.
Liderança Liberal: é um estilo de liderança que deixa as pessoas à vontade para realizar as
tarefas e projetos por acreditar que a equipe já é madura o suficiente e não precisa de
supervisão constante. Pode acarretar em uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa
passar falhas e erros sem perceber e, consequentemente, sem corrigi-los.
Liderança Paternalista: esta linha de liderança é muito perigosa, porque a relação entre o
líder e os liderados é algo similar à relação de pai para filho. As relações interpessoais são
muito fortes, e isso pode até ser muito confortável para os liderados, mas pode trazer sérios
riscos à estabilidade e ao desempenho da empresa num sentido mais corporativo, visto que
em uma relação profissional o equilíbrio deve sempre prevalecer.
Passamos agora a considerar três tipos distintos de líderes:
Líder Técnico: é o tipo de líder em que as pessoas depositam grande confiança e segurança
devido a ele ser muito bom no que faz e ter um alto nível de conhecimento técnico e científico
nos assuntos do dia a dia do trabalho. É o tipo de pessoa que sabe os caminhos para
executar os processos e atingir metas e objetivos que foram planejados. Na hora dos
momentos mais complicados, chame-o que ele resolve.
Líder Carismático: é o tipo de pessoa que consolida uma liderança no grupo por estar
sempre colocando um semblante de alegria e bom humor nos demais membros da equipe, na
hora certa, no lugar certo, nas pessoas certas, e por deixar o ambiente mais leve. Todos (ou
quase todos) na empresa têm apreço por ele. Não precisa ter um cargo da alta hierarquia.
Pode ser um porteiro, um motorista, um digitador, um cozinheiro ou qualquer outro cargo sem
necessariamente ser da alta corte da empresa. Este tipo de líder possui grande influência,
mesmo que a empresa como um todo não perceba, mas ele traz um ambiente agradável que
faz as pessoas trabalharem com mais entusiasmo e mais descontraídas, gerando assim
resultados mais elevados.
Líder Motivador: é o tipo de líder que consegue estimular os colegas a seguir em frente na
busca pelos resultados almejados pela empresa. Pode ser qualquer pessoa da organização.
Quando as coisas estão desandando, ele consegue atrair a atenção dos colegas e levar uma
mensagem positiva e de confiança que o trabalho vai dar certo, mesmo em momentos
tempestuosos. Nunca deixa "a peteca cair" e isso é um fator muito importante em tempos de
crise. Além disto, muitas vezes, consegue "achar uma brecha, uma saída" para os problemas,
pois costuma ser muito perspicaz.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
No Brasil as drogas são divididas em lícitas (legais) e ilícitas (ilegais). O uso indevido dessas
substâncias no local de trabalho ou sinais do uso indevido das mesmas também é proibido
pelos vários fatores que elas ocasionam:
EFEITOS DO ÁLCOOL:
Diminui reflexos;
Debilita o sistema nervoso;
Provoca tontura;
Provoca vômitos.
1. O ambiente de trabalho;
2. Hábitos pessoais;
3. Problemas pessoais.
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1. Violência;
2. Perda de memória;
3. Depressão;
4. Desorientação;
5. Inchaço;
1. Inconsciência;
2. Aumento de peso;
3. Desnutrição;
4. Doenças hepáticas e renais;
5. Úlceras;
6. Alteração do juízo e da razão;
7. Acidentes;
8. Danos cerebrais.
Quando um indivíduo está bêbado ou comprometido, há uma chance maior de cair ao mar,
cair de uma escada, escorregar em um deck molhado, etc.
Algumas prescrições e medicamentos sem receita médica (automedicação) têm efeitos
colaterais que podem prejudicar o julgamento e a capacidade de reação do tripulante.
TABAGISMO
A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a
temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação
sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de
escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo
transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da
ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe
do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao
normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse "excesso", reclama
por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que
reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.
Todo câncer relacionado ao fumo - como na boca, laringe ou estômago - tem alguma ligação
com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma ideia, 90% dos casos
de câncer de pulmão - a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros -
estão ligados ao fumo.
Usando uma linguagem bastante popular: “O que seria do verde se todos gostassem do
amarelo?”. As pessoas têm buscado soluções competentes para as diferentes opiniões e
ideias.
Saber ouvir;
Saber compreender e aceitar os outros pontos de vista;
Respeitar as competências;
Aceitar a diferença;
Saber definir papéis e funções;
Saber ver e fazer ver o lado bom das situações;
Saber motivar as pessoas e a sua equipe;
Saber agradecer e felicitar as pessoas;
Procurar não manipular as pessoas ou as situações;
Não colocar seus colaboradores uns contra os outros;
Saber defender seus colaboradores junto aos seus superiores e demais colegas;
Saber partilhar as dificuldades dos outros;
Saber dizer a verdade, sem brutalidade;
Saber colocar-se com firmeza;
Não se deixar envolver pelas pessoas maldosas ou preguiçosas.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
O preconceito e/ou discriminação de raça, de cor, etnia, ou procedência nacional é crime. Não
importa a cor da pele ou o porte físico, somos todos pertencentes à raça humana.
VISTA-SE ADEQUADAMENTE
É importante estar atento ao que vestir. Não se esqueça: em muitos casos traje apropriado
contribui para a redução de acidentes e suas consequências.
HIGIENE PESSOAL
A higiene pessoal também é outro fator que causa sérios problemas no nosso dia a dia, em
especial a bordo.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
A falta de higiene pessoal é sem dúvida a principal responsável pela maioria das doenças
sérias e graves por conta disso devemos sempre estar alertas.
É preciso sempre usar sabão ou sabonetes para lavarmos as mãos, principalmente antes das
refeições e depois de usar os sanitários.
ÉTICA PROFISSIONAL
Ação “reguladora” da ética no desempenho das profissões faz com que o profissional respeite
seu semelhante quando no exercício da sua profissão.
RELIGIÃO/BLASFÊMIAS
A crença e religiões devem ser respeitadas, mesmo que suas convicções não estejam de
acordo com as doutrinas praticadas por outros colegas de trabalho.
Figura123: Religião
DISCRIMINAÇÃO SEXUAL
Todas as pessoas têm o direito de buscar a sua felicidade e o livre arbítrio de seus parceiros
sexuais. Rotular uma pessoa como capaz ou incapaz simplesmente pela orientação sexual,
também é discriminação.
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BRINCADEIRAS INADEQUADAS
Cada um de nós tem o seu jeito de ser e de reagir de forma diferente a certos tipos de
brincadeiras. Pregar peças e deve ser sempre evitado, pois pode causar acidentes ou
desentendimentos dependendo da reação de cada pessoa.
PRIVACIDADE
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Diferenças entre as pessoas, sempre existirão. No entanto, estas não podem ser tão fortes a
ponto de desestabilizar a estrutura do grupo. Se por um lado a mistura de ideias,
pensamentos e culturas podem alimentas atritos e intrigas, por outro deve servir de
combustível a debates e discussões que ampliem o conhecimento comum a todos e sobre
todos.
O ser humano de uma forma geral tem grandes dificuldades de aceitar e de conviver com as
diversidades, o melhor exemplo disso são as guerras que existem e os conflitos dentro das
organizações e família.
Mas como já falamos, nossa espécie se desenvolve por tratar de forma competente as
diferentes opiniões e ideias. Identificar a natureza das diferenças e usar algumas regras para
contorná-la, permitirá canalizar esforços para um objetivo comum. Todos somos resultados de
nossas experiências pessoais, processadas pela nossa capacidade intelectual e física.
Segundo psicólogos, são fatores indispensáveis para o bom relacionamento entre
profissionais no ambiente trabalho:
Motivação: é a paixão pelo seu trabalho por motivos que não sejam o dinheiro e o status.
Propensão a perseguir objetivos com energia e persistência.
Cumprir e fazer cumprir o disposto nesta NR, bem como a observância do contido no
item 1.7 da NR 01 – Disposições Gerais e das demais disposições legais de segurança e
saúde no trabalho.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Segundo o conceito legal, acidente de trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho,
a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional, perda ou redução da
capacidade para o trabalho, permanentemente ou temporária (Lei 8.213/91).
Figura128: Acidentes
Acidente é a ocorrência anormal que contem evento danoso. Perdas, ainda que
desprezíveis, sempre ocorrem; evento indesejável e imprevisto no decorrer do trabalho que
causou danos ao trabalhador ou ao patrimônio e ou ao meio ambiente.
Incidente é a ocorrência anormal que contém evento perigoso ou indesejado, porem
fatores aleatórios ou ação de sistemas de controle impedem que evolua para sequencia
danosa; evento indesejável e imprevisto no decorrer do trabalho que não causou danos ao
trabalhador, patrimônio ou ao meio ambiente
Planeje o trabalho;
Se o trabalho foi alterado PARE! Replaneje-o de acordo com a alteração;
Atenha-se aos procedimentos aprovados;
Mantenha-se vigilante quanto aos eventos inesperados;
Aumente a concentração durante prazos apertados;
Evite atalhos;
PARE e PENSE antes que dê errado;
Concentre-se na tarefa em execução;
Termine um trabalho antes de começar outro;
Verifique possíveis riscos;
Evite gírias, fale em linguagem clara;
Leia os procedimentos, instruções e siga-os;
Pergunte se tiver dúvida.
PAPEL DA CIPA
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Ruído;
Stress/fadiga;
Iluminação;
Treinamento deficiente;
Desinformação;
Desmotivação;
Uso de drogas;
Fixação ou preocupação;
Falta de atenção;
Doença em geral;
Falta de participação;
Cansaço;
Insônia.
A forma para controlar a influência destes fatores é identificá-los para tomar as medidas
necessárias para evitar dano.
Perigo: Fonte ou situação com potencial de provocar prejuízos em termos de lesão, doença,
dano a propriedade, ao meio ambiente ou uma combinação deles.
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DOENÇA PROFISSIONAL
Para que se caracterize uma doença profissional é necessário estabelecer o nexo causal, ou
seja, devem ser analisadas as condições do trabalho, com relação à exposição dos
trabalhadores agentes de riscos químicos, físicos e biológicos, elaborarem laudos
ergonômicos das condições do trabalho etc. no trabalho offshore encontramos agentes de
riscos que podem causar doenças do trabalho se não forem identificados, reconhecidos,
avaliados e controlados e, portanto todos os trabalhadores devem conhecer os riscos
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Ex: Ruídos, calor, vibração, radiações ionizantes e não ionizantes temperaturas extremas,
manuseio de produtos químicos, etc.
Ex: O trabalho contínuo de solda elétrica sem o cumprimento das normas de segurança pode
causar doenças pulmonares, provocada pela exposição aos fumos metálicos, inalados pelo
trabalhador, podendo caracterizar uma doença profissional se este trabalho for realizado em
um ambiente ruidoso, acima dos limites de tolerância estabelecido pela norma
regulamentadora NR-15 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e assim o trabalhador
também poderá sofrer uma perda auditiva (ex: surdez) adquirida em trabalho realizado em
local extremamente ruidoso. Uma vez comprovado o nexo causal, poderá se configurar uma
doença do trabalho.
DOENÇA DO TRABALHO
CONTROLE DE RISCO
A função de controle de risco tem por objetivo manter os riscos abaixo dos valores tolerados.
Os riscos existentes no local de trabalho são identificados pelo Mapa de Risco e se
classificam em cinco grupos:
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Tropeções e quedas – devido a pisos escorregadios (óleo, graxa, detrito, água do mar,
tampas de inspeções de tanques abertas, etc.) ou obstruções (tubulações, cabos de solda,
cabos e espias, etc.);
Ferimentos na cabeça – devido à entrada em vãos baixos, cargas sobre a cabeça,
queda de equipamentos ou material, etc;
Roupas, dedos, etc. – prendendo nas máquinas em movimento, trabalho com
engrenagens, bancadas, etc;
Amputação de membros – em trabalhos com serras, esmeril, furadeira de bancada,
disco de corte, etc.;
Queimaduras – ocasionadas pela maquinaria quente, faísca de solda, trabalho em
cozinha, incêndios, etc.;
Ferimentos dos olhos – através de lascamento, solda, produtos químicos, etc.;
Deficiência de ventilação – em espaços confinados;
Risco químico – relacionados aos produtos químicos utilizados nas atividades de
trabalho.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
São os atos ou ações que o trabalhador executa, de forma voluntária ou não, e que podem
provocar ou contribuir para a ocorrência de um acidente.
Excesso de confiança;
Imperícia;
Ideias preconcebidas;
Exibicionismo;
Excesso de coragem.
CONDIÇÕES INSEGURAS
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MANOBRA DE BOMBEAMENTO
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MÁQUINAS OPERANDO
DESCARGA DE MOTORES
Rota de Fuga é o trajeto a ser seguido pelo tripulante da Unidade Marítima no caso de
necessidade urgente de evacuação do local, em função de uma emergência. A falta de
sinalização de trânsito a bordo poderá ocasionar situações de pânico em emergências, onde
o fator tranquilamente é preponderante para a prevenção de acidentes graves.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
CABE AO EMPREGADOR
CABE AO EMPREGADO
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Macacão;
Contra impactos, eletricidade, metais Sapatos de segurança;
PROTEÇÃO DOS em fusão, umidade, produtos químicos, Perneiras;
MEMBROS objetos cortantes ou pontiagudos, Polainas;
INFERIORES agentes biológicos, etc. Botas (com biqueiras de aço, isolantes, etc.,
fabricados em couro, lona, borracha, etc).
MÁSCARA DE FUGA
Há dois tipos em geral: uma máscara com capuz com cartuchos purificadores de ar e um
capuz com um ajuste no pescoço e fonte autônoma de ar. Ambos devem ser usados apenas
para fins de fuga.
Este necessita de treinamento mínimo e leva apenas alguns segundos para ser
colocado.
111
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Como sabemos, o mínimo permissível para a respiração segura gira em torno de 19,5% de
O2, abaixo dessa concentração de O2, pode ocorrer os seguintes sintomas:
Por não possuir odor e cor o monóxido de carbono pode permanecer por muito tempo em
ambientes confinados sem que se perceba sua presença e tomem providencias de ventilar ou
exaurir o local e consequentemente, em caso de entrada nestes locais, poderemos ter
consequências danosas à saúde. Em concentrações superiores ao seu limite de tolerância
(39 PPM), o exposto poderá sentir:
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
EFEITOS DO H2S
Este é um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano, justamente pelo fato de
que em concentrações médias e acima, o nosso sistema olfativo não consegue detectar a sua
presença.
Em concentrações superiores a 8,0 PPM (partes do gás por milhões de partes de ar) que é o
seu limite de tolerância, o gás sulfídrico causa:
113
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Os espaços confinados são diferentes uns dos outros, mas seus perigos são muito parecidos.
Antes da entrada em um espaço confinado, é necessário que se avalie cada risco em
particular, para que sejam identificados os perigos existentes e os potenciais.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Trabalho em Altura;
Trabalho sobre o mar;
Atividades de mergulho.
NOTA: Toda PT possui, explicitamente, seu período de execução ou validade, caso haja
necessidade de estender este período para complemento da relativa tarefa, deverá ser
emitida uma nova PT.
No Brasil a lei 9.966/2000, mas conhecida como “LEI DO ÓLEO”, dispõe sobre a preservação,
o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias
nocivas ou perigosas em água sobre jurisdição nacional.
De forma mais restritiva o Decreto n⁰ 4.136/2002 dispõe sobre a especificação das sanções
aplicáveis às infrações, às regras de prevenção, (ao) controle e fiscalização da poluição
causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob
jurisdição nacional, prevista na Lei n⁰ 9.966. de 28 de abril de 2000.
O decreto tipifica quem responde pela infração ambiental, na medida de sua ação ou
omissão:
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Todos os resíduos gerados são tratados e coletados. Por exemplo: os recicláveis como
papal/papelão, plástico, alumínio, metais, cartuchos de impressoras, lâmpadas fluorescente,
etc.
118
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Devido a nossa grande extensão territorial e marítima e para melhor cumprir a sua missão, a
Marinha está organizada administrativamente em Distritos Navais, a quem cabem as
seguintes atribuições principais:
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Port State Control (PSC) é a inspeção de navios estrangeiros em outros portos nacionais por
agentes PSC com a finalidade de verificar as competências dos comandantes e oficiais a
bordo, a condição do navio, se seus equipamentos cumprem os requisitos das convenções
Internacionais (por exemplo, SOLAS, MARPOL, STCW, etc.) e se o navio é tripulado e
operado em conformidade com o direito internacional aplicável.
As inspeções de “Port State Control” serão realizadas pelos “inspetores Navais” lotados nas
Capitanias, devidamente qualificados e credenciados pela DPC.
121
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Muitas das importantes convenções da IMO contêm disposições para os navios a serem
inspecionados quando visitam portos estrangeiros para assegurar que eles atendam aos
requisitos da IMO. A IMO tem incentivado as criações regionais de organizações de controle
do Estado e os acordos sobre o controle pelo Estado do porto – Memorandos de
Entendimentos, foram assinados cobrindo todos os oceanos do mundo.
Segurança da navegação;
Salvaguarda da vida humana no mar;
Meio ambiente;
Certificações obrigatórias.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
TERRORISMO
Os atos de terrorismo são aqueles que movidos por uma série de motivos tem como objetivo
atingir o sistema marítimo em seu elo mais fragilizado, a Marinha Mercante.
A missão dos terroristas pode variar da obtenção de recompensas criminosas até a ameaça
de estabilidade de governos.
PIRATARIA
a) Todo ato ilícito de violência ou de detenção ou todo ato de depredação cometidos, para fins
privados, pela tripulação ou pelos passageiros de um navio ou de uma aeronave privados, e
dirigidos contra:
i) um navio ou uma aeronave em alto mar ou pessoas ou bens a bordo dos mesmos;
ii) um navio ou uma aeronave, pessoas ou bens em lugar não submetido à jurisdição de
algum Estado;
b) todo ato de participação voluntária na utilização de um navio ou de uma aeronave, quando
aquele que o pratica tenha conhecimento de fatos que dêem a esse navio ou a essa aeronave
o caráter de navio ou aeronave pirata; e
c)toda a ação que tenha por fim incitar ou ajudar intencionalmente a cometer um dos atos
enunciados nas alíneas a) ou b).
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
O Roubo Armado Contra Navios aparece definido no Code of Practice for the Investigation of
the Crimes of Piracy and Armed Robbery Against Ships, adotado pela Assembléia da IMO
pela Resolução A. 1025(26), de 2 de dezembro de 2009, como:
O primeiro é a localização em relação ao espaço marítimo, ou seja, se o ato for além do mar
territorial será característico da pirataria; e o segundo, é que no roubo armado contra navios
não há menção quanto ao meio utilizado pelo agressor. Assim, o agressor não precisa ser
necessariamente um tripulante de outro navio, podendo ter acesso ao navio pelo cais, pela
espia ou amarra ou por vias aéreas.
3) Nos coletores de resíduos das plataformas os materiais são divididos por cores.
Relacione o tipo de material e a cor:
(1) Verde ( ) Papel
(2) Azul ( ) Vidro
(3) Amarelo ( ) Metal
(4) Vermelho ( ) Plástico
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
5) Qual a diferença das vistorias chamadas de Port State Control e Flag State
Control?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
a) Atitude proativa;
b) Falta de comunicação;
c) Temperamento explosivo;
d) Falta de companheirismo.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
A filosofia empresarial da FOX Consultoria e Treinamentos On & Offshore Ltda pode ser
sintetizada no reconhecimento do valor das pessoas e na capacidade em lhes acrescentar
novas competências, objetivando seu reconhecimento não só profissional, mas sobre tudo
como ser humano integral.
A disciplina atende as exigências da NORMAM-24/DPC, visando proporcionar ao aluno
noções elementares sobre os procedimentos de emergência a bordo, utilização do material de
salvatagem em unidades offshore e sobrevivência em qualquer condição de mar.
Acreditamos que o seu aproveitamento neste curso seja eficaz para o enfrentamento dos
problemas do dia-a-dia e possa contribuir efetivamente para o seu crescimento individual e
profissional.
126
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
TIPOS DE EMERGÊNCIAS
Ferimento/lesões graves;
Homem ao mar;
Acidente com mergulhadores;
Colisão;
Abalroamento;
Queda/pouso de aeronave no mar;
Incêndio/explosão;
Mau tempo;
Vazamento de gás;
Água aberta;
Derramamento de óleo;
Naufrágio;
Blow-out.
Os alarmes de emergência são sinais sonoros e visuais, distribuídos por pontos estratégicos
em toda a plataforma, com a finalidade de alertar a todos os residentes e visitantes sobre o
estado de anormalidade.
ALARMES SONOROS
ESTADOS
EMERGÊNCIA ...................intermitente.....................
PREPARAR PARA ABANDONO __________contínuo____________
NOTAS:
Nos locais com ruído intenso, tais como oficinas, casas de bombas, casas de
geradores ou de compressores e praças de máquinas é obrigatória a instalação de alarmes
visuais, representados por lâmpadas estroboscópicas ou giroflex;
A ordem de ABANDONO é dada verbalmente pelo GEPLAT / COMANDANTE / OIM.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Todo tripulante ao embarcar recebe um cartão de identificação, chamado de “cartão T”, onde
constam algumas informações, tais como: o n⁰ do camarote e leito que foi designado, suas
funções em caso de emergência, além do número de sua baleeira e da sua balsa salva-vidas,
caso ocorra uma evacuação ou abandono.
Essas informações são extraídas da TABELA MESTRA, também conhecida como “Tabela
Mestra para Postos de Emergência”. Documento padronizado que todas e quaisquer
embarcações precisam ter, onde encontramos ainda os tipos de sinais sonoros produzidos
poralarmes de emergência e toque de sino que indicam as fainas de emergência. O sino são
utilizados apenas nos navios-sondas e plataformas do tipo FPSO (Floating Production
Storage and Offloading).
A Tabela Mestra deverá especificar também como será dada a ordem de abandonar a
Unidade e indicar as tarefas designadas aos diversos membros da tripulação, tais como:
ROTA DE FUGA
É o trajeto a ser seguido pelo tripulante da Unidade Marítima no caso de necessidade urgente
de evacuação do local, em função de uma emergência.
É sinalizada de forma a indicar o caminho mais curto e seguro para se chegar às áreas
externas, aos Pontos de Reuniões e aos Postos de Abandono.
A falta de sinalização de trânsito a bordo poderá ocasionar situações de pânico em
emergências, onde o fator tranquilidade é preponderante para a prevenção de acidentes
graves.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
As Rotas de Fugas devem ser mantidas limpas e de livre acesso para evitar que, no momento
da utilização, não sejam causadoras de algum tipo de acidente.
POSTO DE ABANDONO
São os locais previamente definidos para a concentração das pessoas que abandonarão a
unidade. Normalmente está localizado o mais próximo possível das embarcações de
sobrevivência (baleeiras e balsas).
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
O modo e a maneira de como agir em uma emergência é um fator crucial na vida das pessoas
que estão em uma determina situação de perigo. Quando se escuta o alarme de emergência,
deve-se proceder da seguinte maneira:
ESTANDO NO CAMAROTE:
COORDENAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Incêndio
BRIGADA DE INCÊNDIO: Explosão
Vazamento de gás
130
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Equipe de ABANDONO;
Equipe de RESGATE;
Equipe de SOCORRISTA;
Equipe SOPEP. (Shipboard Oil Pollution Emergency Plan / Plano de Emergência contra
Poluição a Bordo).
SIMULADORES
Para obtermos sucesso e evitarmos o pânico que normalmente acontece nos momentos de
crise, devemos participar dos treinamentos e exercícios simulados ministrados
obrigatoriamente a todos os residentes para que sejam capacitados para enfrentar uma
situação real de emergência.
a) Procedimentos do pessoal;
b) Exigências de frequência / treinamento;
c) Responsabilidades dos membros da tripulação;
d) Realismo nos exercícios;
e) Disponibilidade dos manuais de treinamento.
COLETES SALVA-VIDAS
Segundo as regras internacionais, das quais o Brasil é signatário, toda pessoa a bordo de
uma embarcação deve possuir um colete salva-vidas individual.
131
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
NOTA: Este tipo de colete não poderá ser inflado dentro da aeronave, pelo fato de dificultar o
abandono pelas saídas de emergência.
Classe III – Destinado ao uso nas embarcações empregadas na navegação interior, (rios,
lagos, lagoas, baias e angras)
Classe V – material fabricado para emprego em atividades esportivas e recreativas, tipo “Jet-
Ski”, “Banana-Boat”, esqui aquático, “windsurf”, “parasail”, pesca esportiva, canoagem,
embarcações miúdas classificadas como esporte e/ou recreio, embarcações de esporte e/ou
recreio de médio porte empregada na navegação interior e outras.
O Código LSA (Life Saving Appliance) do SOLAS estabelece que, pelo menos, 75% das
pessoas sem qualquer familiarização com o colete salva vidas sejam capazes de vesti-lo
corretamente em menos de um minuto, sem ajuda, orientação ou demonstração prévia.
Os mais simples são vestidos pela cabeça e amarrados na altura da cintura. É importante que
o equipamento fique bem ajustado ao corpo, não deixando que fique frouxo, tendo em vista
que, quando a pessoa entrar na água, a tendência do colete é flutuar, ficando desconfortável
para o náufrago ou, até mesmo, podendo sair pela cabeça.
133
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Saltar na água é sempre o último recurso. Vista o colete corretamente, ajuste-o e observe o
seguinte:
CESTA DE TRANSBORDO
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
CALÇADOS DE SEGURANÇA
CAPACETE
Capacete de segurança tipo frontal injetado em plástico polietileno para proteção da cabeça
contra impactos e penetrações.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
ÓCULOS DE SEGURANÇA
LUVAS
CINTO DE SEGURANÇA
Em situações em que o trabalho estiver sendo realizado sobre o mar, ou em uma posição em
que seja possível prever risco de queda ou que haja a possibilidade de a pessoa ser
arrastada para o mar pelas ondas, deve ser utilizado o cinto de segurança e o colete salva-
vidas.
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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
BALACLAVA
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
PROTEÇÃO AUDITIVA
Recomendados em ambientes onde o ruído está acima dos limites de tolerância, ou seja, 85
de para oito horas de exposição.
Nas Unidades Offshore, contamos com os seguintes equipamentos para difusão de uma
situação de emergência:
Aquele que PRIMEIRO tomar conhecimento de uma ocorrência perigosa a bordo, deverá
rapidamente utilizar um dos meios acima para comunicar a SALA DE CONTROLE. O pessoal
da sala de controle aciona os alarmes de emergência, após ser dado conhecimento ao
Coordenador Local Emergência.
Numa cadeia de comando ao invés da troca de mensagens o que está em “jogo” são ordens
de um lado e obediência do outro. Para que isso seja possível é necessário definir-se as
diferentes posições numa equipe de trabalho. Dois indivíduos, absolutamente iguais entre si,
não podem ter entre eles relação de mando e de obediência, pelo menos não uma relação
que esteja estável ao longo do tempo. Percebe-se assim que a hierarquia é uma condição
necessária para o cumprimento dos comandos.
A bordo das unidades marítimas também existe uma hierarquia e uma cadeia de comando
que deve ser respeitada por todos. Apesar de existir vários setores ou departamentos a
bordo, cada um com seus respectivos supervisores, o comandante ou gerente da plataforma
são as autoridades máximas à bordo.
Quando queremos solicitar alguma coisa, fazer alguma reclamação etc, devemos nos dirigir
ao nosso superior hierárquico. Este, caso não tenha autonomia para solucionar o problema,
se dirige ao seu superior hierárquico e assim sucessivamente, até chegar ao comandante ou
Gerente de Plataforma que dará a resposta final.
138
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Um local onde não são respeitadas as ordens e instruções superiores seria um caos, uma
bagunça total, onde cada um tomaria a decisão que quisesse, fazendo o serviço que
quisesse, podendo acarretar acidentes graves, brigas, conflitos e com certeza, grande
quantidade de retrabalho por falta de comunicação e planejamento.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
140
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Estrutura Funcional:
Gerenciamento;
Produção;
Estocagem;
Facilidades;
Exportação.
Estrutura Hierárquica
TIPOS DE PLATAFORMAS:
141
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Estabilidade – é a tendência que tem uma embarcação de voltar à sua posição inicial
e de equilíbrio quando cessa a força que a fa mudar de posição;
Estanqueidade – é a capacidade do navio não permitir a entrada de água em seus
compartimentos. Todo o navio é dividido em compartimentos estanques, situados acima e
abaixo da linha de flutuação;
Linha d’água – faixa pintada no casco dos navios, de proa a popa
Linha de flutuação -- consiste na linha que separa a parte imersa do casco de um
navio (obras vivas) da sua parte emersa (obras mortas);
Obras vivas – parte do casco que fica abaixo da linha d’água em plena carga;
Obras mortas – é a parte do casco que fica fora d’água em plena carga;
Calado – é a distância vertical entre a superfície da água (linha de flutuação) e a parte
mais baixa da embarcação (Quilha);
Trim – é a diferença entre os calados e a vante e a ré. Quando o calado a ré é maior
que o calado a vante, o navio ou plataforma está derrabado. A Unidade está apoiada,
derrabada, ou terá trim pela popa, quando estiver inclinado para ré.
Quando o calado da vante é maior que o calado a ré, dizemos que o navio ou plataforma está
embicado ou abicado.
Se os calados são iguais, dizemos que o navio está compassado ou em águas parelhas.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Banda – é o nome dado a inclinação que a embarcação assume para um dos bordos.
Banda permanente: é a situação em que a embarcação permanece inclinada, devido a
qualquer situação que tenha afetado a sua condição de estabilidade, a exemplo: má
distribuição de pesos a bordo.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
EVACUAÇÃO
Ato de retirar da Unidade de forma ordenada todo pessoal não envolvido na faina de
emergência, após a verificação do Coordenador Local da Emergência de que há
probabilidade de se perder o controle da situação e para tal, usa-se preferencialmente, os
meios externos se as condições assim permitirem.
ABANDONO
Abandono é o ato de retirar de forma ordenada todo pessoal envolvido nas fainas de
emergências, após o esgotamento dos recursos para o controle, utilizando-se para transporte
os recursos disponíveis conforme as circunstâncias recomendarem e permitirem.
É feito quando não há mais esperança de se controlar a emergência. Para retirada do pessoal
que se encontra ainda à bordo estarão disponíveis baleeiras, balsa salva-vidas e como última
opção o salta na água.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Esses meios de evacuação são definidos pela Coordenação Local de Emergência, conforme
a situação exigir.
NA EVACUAÇÃO
GANGWAY
HELICÓPTEROS
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
AÇÕES PRIMÁRIAS:
Cortar o cabo de disparo e remar se afastando (observar corrente e vento);
Acionar o SART (“SearchAnd Recue Transponder”) ;
Lançar âncora flutuante;
Distribuir pílulas para enjoo, se necessário;
Fechar/abrir sanefas do toldo da balsa conforme a necessidade;
Manter em boas condições a si próprio (mantenha o seu macacão o mais seco
possível) e a balsa.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
BALSAS SALVA-VIDA
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Para o salto na água poderão ser utilizados como opção para os passageiros / residentes
saltarem na água em segurança, o emprego de Escada de Fuga ou ainda escada de quebra
peito para que possam saltar mais próxima possível do nível do mar.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
INTRODUÇÃO
Bóias salva-vidas
1 ter um diâmetro externo não superior a 800 mm e um diâmetro interno não inferior a
400 mm; .
2 ser confeccionadas de um material com flutuabilidade própria; para flutuar, não
deverão depender de junco, aparas de cortiça, cortiça granulada ou qualquer outro
material granulado solto, ou qualquer compartimento de ar que dependa de ser inflado
para obter flutuabilidade;
3 ser capazes de suportar não menos do que 14,5 kg de ferro, em água doce, por um
período de 24 horas; .
4 ter uma massa não inferior a 2,5 kg; .
5 não continuar a queimar ou a fundir após ter ficado totalmente envolvida em chamas
por um período de 2 segundos;
6 ser confeccionadas para resistir a uma queda n'água da altura em que estiverem
estivadas até a linha de flutuação com o navio na condição de viagem mais leve, ou de
uma altura de 30 m, a que for maior, sem prejudicar a capacidade de funcionamento
dos seus componentes;
7 se forem destinadas a acionar os dispositivos de liberação rápida dos sinais
fumígenos auto-ativados e das lâmpadas de acendimento automático, ter uma massa
não inferior a 4 kg; e
8 ser dotadas de uma linha salva-vidas com um diâmetro não inferior a 9,5 mm e com
um comprimento não inferior a 4 vezes o diâmetro externo do seu corpo. A linha salva-
vidas deverá ser fixada em quatro pontos eqüidistantes em tomo da circunferência da
bóia, de modo a formar quatro alças iguais.
149
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Roupas de imersão
possa ser retirada do seu invólucro e vestida sem ajuda em até 2 minutos, levando em
conta o ato de vestir qualquer roupa relacionada com ela, vestir um colete salva-vidas
se a roupa de imersão for para ser usada juntamente com um colete salva-vidas.
não continuem a queimar ou fundir após haverem estado inteiramente envolvidos por
chamas durante 2 segundos;
150
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
cubra todo o corpo, com exceção do rosto, exceto que a proteção para as mãos possa
ser proporcionada por luvas separadas, que deverão estar permanentemente presas à
roupa;”
minimizem ou reduzam a entrada de ar nas pernas daroupa, por meio de dispositivos
especiais; e5 não permitam a entrada de uma quantidade excessiva de água na
roupa, após o seu utilizador pular n'água de uma altura não inferior a 4,5 m.
As roupas de proteção térmica servem para proteger o corpo do frio intenso, normalmente
suas cores variam entre laranja, amarelo ou vermelho, são formadas para cobrir grande parte
do corpo. São de material à prova d’água, reduzem a perda de calor do corpo, são de fácil
utilização. Essas roupas são projetadas para suportar temperaturas entre -30⁰C a +20⁰C.
151
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Autoadriçável / Autoaprumante;
Retardante a chamas;
A baleeira deverá suportar um impacto lateral contra o costado, com uma velocidade
de pelo menos 3,5 m/s e uma queda na água de uma altura não superior a 3 metros;
Nenhuma baleeira poderá ser construída para acomodar mais que 150 pessoas;
A baleeira deverá permitir o embarque de toda a sua tripulação, em no máximo 3
minutos;
Deverá possuir uma escada de embarque;
A entrada deverá permitir que uma pessoa carregada em uma maca, seja levada para
bordo;
O motor deverá ser capaz de funcionar durante pelo menos 5 minutos fora d’água;
A baleeira deverá ter uma autonomia não inferior a 24 horas à velocidade de 6 nós;
152
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
O número de pessoas que a baleeira está autorizada a transportar deverá estar inscrito
na sua cobertura;
Sistema de ar próprio, no mínimo de (10min);
Sistema de arrefecimento do casco (sprinklers);
Todos os assentos com cinto de segurança de cores alternadas e contrastantes;
LANÇAMENTO DE BALEEIRAS:
O lançamento pode ser realizado pelo Timoneiro e/ou pela Equipe do Posto de
Abandono;
Ao embarcar nas baleeiras todos deverão estar usando coletes salva-vidas;
O embarque só é feito quando a Baleeira estiver corretamente posicionada;
Todos deverão estar sentados e afivelados;
Todas as escotilhas fechadas, lançar operando o freio hidráulico;
Não ultrapassar a lotação da embarcação.
Tipos de lançamentos:
TURCO DE REBATER
TURCO FIXO
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
FREE FALL
BALSAS SALVA-VIDAS
As balsas podem ser lançadas por 02 (duas) maneiras bem distintas. Lançamento manual e
Lançamento por Turco.
LANÇAMENTO MANUAL
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
NOTA: Nunca role o casulo, pois poderá prejudicar o arranjo original da balsa.
AÇÕES PRIMÁRIAS:
AÇÕES SECUNDÁRIAS:
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Caso a Unidade Marítima vá ao fundo, as balsas salva-vidas que não foram lançadas pelos
métodos tradicionais de lançamento, serão liberadas mediante ao funcionamento da
VÁLVULA HIDROSTÁTICA, Entre 1.5 e 4m de profundidade a válvula é acionada e corta o
cabo que prende a válvula a cinta no berço ; liberando o casulo para chegar até a superfície.
A cerca de 25 metros de profundidade o cabo de ativação estica-se e aciona o cilindro de
CO2 inflando a balsa; o cabo de ativação se rompe no ponto mais fraco, assim impedindo que
a balsa seja arrastada para o fundo.
157
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Se a sequência para inflar a balsa, ou as condições de mar fizerem com que ela emborque, é
essencial que a manobra para desemborcá-la seja executada rapidamente, permitindo assim
que, a balsa seja ocupada e impedindo que ela derive rapidamente com o vento e o mar.
NOTA: Tenha cuidado para não se prender em nenhum dos cabos da parte de baixo da
balsa. Outros sobreviventes devem manter vigia para a segurança do pessoal que efetuar a
manobra.
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
Âncora flutuante 02
Aro flutuante, preso a um cabo flutuante não inferior a 30 metros 01
Faca com fiel flutuante 02
Cuia flutuante 02
Esponja 02
Remo flutuante 02
Abridor de latas 03
Caixa de primeiros socorros 01
Apito 01
Foguete iluminativo com paraquedas 04
Facha manual 06
Fumígeno flutuante 02
Lanterna à prova d’água com pilhas e lâmpadas sobressalentes 01
Refletor radar 01
Espelho de sinalização diurna (espelhoheliográfico) 01
Cópia da tabela de sinais de salvamento 01
Conjunto de apetrechos de pesca 01
Ração sólida 120 envelopes
Ração líquida 30 litros
Vaso inoxidável graduado 01
Medicamento contra enjoo 6 doses/pessoa
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Sinais curtos Um sinal longo Sete ou mais sinais curto e um Grupo 01 – baleeira (BE)
longo
Apito/Sino/Campainha Apito/Sino/Campainha Apito/Sino/Campainha Grupo 02 – Baleeira (BB)
BALEEIRA
N⁰ FUNÇÃO FAINAS
INCÊNDIO COLISÃO ABANDONO
Às ordens do Às ordens do
Armador Às ordens do Comandante 01/02
Comandante Comandante
Às ordens do Às ordens do
Passageiros Às ordens do Comandante 01/02
Comandante Comandante
01 CMT Dirige a faina geral Dirige a faina geral Dirige a faina geral 01/02
02 IMT Dirige a faina geral Dirige a faina geral Comanda a Baleeira 01
Sondagem geral do Comanda a Baleeira/
03 1 ON Dirige a faina geral 02
navio EPIRB
Compartimento
04 2 ON Auxilia o Comandante Conduz SART 01
CO2
Conecta Auxilia sondagem
05 CTR Arria a Baleeira 01
mangueira convés
Esguicho e
06 MNC Auxilia o Imediato Verifica bujão e andorinho 01
mangueira
Transporta Distribui material no Safa boça e desce na
07 MNC 02
extintores paiol baleeira
Eq. Respiração Auxilia controle de Safa pino do turco e safa
08 MOC 02
autônoma avarias balsa
Dirige faina praça Dirige faina praça
09 OSM Condução motor baleeira 01
maq. maq.
Dirige serviço de Dirige serviço de Dirige a faina de safar a
10 1OM 02
bombas bombas balsa
Dirige a faina de safar a
11 2OM Auxilia o OSM Auxilia o OSM 01
balsa
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
O QUE FAZER?
Após o salto na água, nade apenas se for possível chegar a uma embarcação de
sobrevivência ou a algum objeto que esteja flutuando;
Enquanto estiver sozinho na água aguardando resgate permaneça na posição HELP;
Uma vez em grupo, adote a POSIÇÃO HUDDLE ou o Círculo de Sobrevivência e
procure trazer para o círculo todos os que estiverem na água;
Se existirem feridos, os mesmos deverão estar dispostos no centro do círculo;
Mantenha a busca por qualquer objeto que possa flutuar e possa ser usado pelo grupo;
Mantenha-se a uma distância segura da embarcação sinistrada (não se afastando
muito do local do sinistro).
A água corrente retira calor do corpo muito mais rápido do que a água parada. A perda do
calor em contato com a água é 26 vezes mais rápido do que com o ar. O corpo humano perde
calor mais rápido na parte interna das coxas (área da virilha), laterais do tronco e abdômen e
na cabeça (em volta da nuca).
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
A posição HELP ajuda a manter o calor do corpo e conserva a energia. Mantenha as pernas
cruzadas, os braços rentes ao tórax, as mãos nos bolsos de aquecimento do traje de
sobrevivência, se houve, ou simplesmente cruze mãos e braços sobre a região abdominal.
Essa posição deverá ser assumida após o afastamento da área de perigo, assim
permanecendo até a chegada do resgate. Mantida essa posição o náufrago estará retardando
os efeitos da hipotermia.
A posição Huddle nada mais é do que a aglomeração dos náufragos, visando à união do
grupo para que não haja deslocamentos ou desaparecimentos e minimizar a perda de calor
do corpo dos sobreviventes.
Círculo de Sobrevivência é formada pela união dos náufragos de braços trançados num
reforço de permaneceram juntos estando todos no círculo na posição Help compactada,
visando o seguinte:
NADO DE SOBREVIVÊNCIA
161
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
mesmo adotado no nado em comboio ou coletivo, mante-se o rosto fora da água voltado para
cima, com as pernas cruzadas usa-se o braços para a remada, caso queira virar para a direita
coloque a mão direita no peito e reme com a esquerda, caso queira ir para esquerda coloque
a mão esquerda no peito e reme com a direita.
NADO DE COMBOIO
O uso do colete garante a flutuação do náufrago, porém não basta flutuar, ainda pode ser
necessário o afastamento ou aproximação de um lugar seguro ou de apoio.
Todavia há pessoas que por estarem feridas ou não possuírem coordenação motora, não
conseguem executar os movimentos do Nado de Sobrevivência, impossibilitando seu
deslocamento na água.
Esse tipo de Nado não é eficaz em condições de mar revolto, correntezas e ventos fortes,
porém em condições de tempo bom, permite que o grupo se movimente unido, protegendo-
se, ajudando-se e de forma mais rápida.
Peso do corpo – pessoas pesadas e obesas sobreviverão mais tempo que as magras;
Roupas – prolongarão o tempo de sobrevivência;
Posição do corpo – ao adotar a posição HELP ou de agrupamento, você estará se
protegendo da hipotermia – maior causa de óbito entre os náufragos;
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
SINAIS E SINTOMAS:
Deve-se pensar na possibilidade de insolação sempre que haja um ou mais dos seguintes
sintomas:
Dores de cabeça;
Esgotamento;
Queimadura solar;
Tonturas;
Vômitos;
Excitação;
Inconsciência.
TRATAMENTO:
DESIDRATAÇÃO E SEDE
Indivíduos desidratados apresentam um volume de sangue menor que o normal, o que força o
coração a aumentar o ritmo de seus batimentos, quadro chamado pelos médicos de
taquicardia. Com menos água, a pele se torna áspera e as mucosas perdem o turgor, ficando
com aspecto enrugado e pouco viçoso. Os olhos podem ficar fundos. Quando a falta de água
prejudica o funcionamento dos músculos, podem ocorrer fraqueza e sensação de corpo
pesado. Se a falta de água chegar ao cérebro, uma pessoa pode até entrar em coma ou
morrer.
Casos graves de desidratação prejudicam o funcionamento dos rins, cuja função é excretar a
urina. Quando isso ocorre, o volume urinário pode ficar perigosamente baixo ou simplesmente
chegar a zero. Não se aconselha a ingestão de água salgada, pois essa água não é potável,
devido a sua alta concentração de sais, que podem desidratar uma pessoa. Com isso
diminuindo as chances de sobrevivência de 7 – 8 vezes.
163
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Numa situação de náufrago a obtenção de água doce é difícil, mas não impossível. Podemos
obter água através de:
ALIMENTAÇÃO
Pode-se obter comida através do kit de rações ou da caça e da pesca utilizando-se de algum
instrumento improvisado para a prática das mesmas.
HIPOTERMIA
Ocorre quando a temperatura corporal cai abaixo de 35 graus centígrados, geralmente após
exposição ao frio, não necessariamente a temperaturas extremamente baixas. A queda na
temperatura corporal leva as respostas compensatórias como vasoconstrição cutânea
(palidez), calafrios e em temperaturas abaixo de 32 graus, rigidez muscular. Nessa
temperatura, ocorre diminuição da frequência cardíaca, da pressão arterial e a respiração
torna-se lenta e superficial. Em temperaturas ainda mais baixas, ocorre perda de consciência.
SINTOMAS:
Tremor;
Palavras indistintas;
Insensibilidade;
Cianose;
Amnésia;
Alucinação.
TRATAMENTO:
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
FERIMENTOS / ÚLCERAS
Intoxicação;
Vômito;
Irritação nos olhos e na pele;
Ingestão de combustíveis;
Poros entupidos.
ATAQUES DE TUBARÕES
Uma coisa que preocupa muitos sobreviventes, além de todos os outros fatores, são os
ataques de tubarões. Algumas atitudes são recomendas para evitar um ataque de tubarão:
Como por exemplo:
É necessário que os náufragos tenham algum meio de sinalizar para as equipes de resgate.
Existem diversos equipamento para indicar a localização dos náufragos para as equipes de
resgate, dentre os quais os dispositivos de sinalização de emergência visuais, tais como o
foguete iluminativo com paraquedas, o facho manual, o fumígeno, o espelho heliográfico, a
lanterna e o apito, este último, obviamente, com alcance mais restrito.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
ESPELHO HELIOGRÁFICO
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
SART
O Transponder de Busca e Salvamento, cuja sigla, SART é oriunda das iniciais de “Search
And Recue Transponder” – é um equipamento capaz de oferecer um eco-radar de fácil
detecção para emissões de radar na banda X. É a faixa de frequência de operação da maior
parte dos radares de navegação. Normalmente, um radar da banda X detecta a emissão de
um equipamento SART a cerca de oito milhas náuticas.
EPIRB
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
REFLETOR DE RADAR
Aumenta a reflexão das ondas emitidas pelos radares das embarcações e aeronaves,
melhorando a qualidade de captação.
PIROTÉCNICOS
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Foguete tipo paraquedas, pode ser visto a uma distância de 40 milhas e queima por 1
minuto.
Os pirotécnicos devem ser manuseador com muito cuidado, pois são perigosos. Leia sempre
as instruções cuidadosamente.
APITO
Tem seu uso bastante restrito. Sua utilização geralmente está ligada ao momento que se
segue o acidente, na reunião de embarcações de sobrevivência, na indicação de direção a
ser tomada pelos náufragos, principalmente no período da noite onde a visibilidade é quase
zero. Também poderá ser usado para sinalização a curta distância para um navio ou para
pessoas localizadas em terra. Em condições favoráveis do tempo, o apito poderá ser ouvido a
distâncias de 700 a 1000 metros.
a) 30 segundos;
b) 2 minutos;
c) 1 minuto;
d) 10 segundos.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
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4- O que é desidratação?
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Caso a pessoa beba água do mar, sua sobrevivência é reduzida em:
a) 20-26 vezes;
b) 7-8 vezes;
c) 16-20 vezes;
d) 4-12 vezes.
CDP/P—CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A filosofia empresarial da FOX Consultoria e Treinamentos On & Offshore Ltda pode ser
sintetizada no reconhecimento do valor das pessoas e na capacidade em lhes acrescentar
novas competências, objetivando seu reconhecimento não só profissional, mas sobre tudo
como ser humano integral.
A disciplina atende as exigências da NORMAM-24/DPC, proporcionando ao aluno
conhecimentos mínimos de familiarização sobre proteção da unidade offshore e navios, que
deverão ser aplicados a bordo em situações de emergência incluindo, pirataria, roubo armado
e terrorismo.
Acreditamos que o seu aproveitamento neste curso seja eficaz para o enfrentamento dos
problemas do dia-a-dia e possa contribuir efetivamente para o seu crescimento individual e
profissional.
171
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
HISTÓRIA DA PIRATARIA
O primeiro a usar o termo pirata para descrever aqueles que pilhavam os navios e cidades
costeiras foi Homero, na Grécia antiga, na sua Odisseia. Os piratas são aqueles que pilham
no mar por conta própria, embora hoje em dia este termo já seja aplicado a qualquer pessoa
que viola alguma coisa (como por exemplo os piratas do ar ou os piratas informáticos).
Eles navegavam nas rotas comerciais com o objetivo de apoderarem-se das riquezas, que
pertencessem a mercadores, navios do estado ou povoações e mesmo cidades costeiras,
capturando tudo o que tivesse valor (desde metais e pedras preciosa a bens) e fazendo
reféns, para extorquir resgates. Normalmente esses reféns eram as pessoas mais importantes
e ricas para que, assim, o valor do pedido de resgate pudesse ser mais elevado.
Primeiramente a pirataria marítima foi praticada por gregos que roubavam
mercadores fenícios e assírios desde pelo menos 735 a.C. A pirataria continuou a causar
problemas, atingindo proporções alarmantes no século I d.C., quando uma frota de mil navios
pirata atacou e destruiu uma frota romana e pilhou aldeias no sul da Turquia.
São considerados uns dos precursores dos conhecimentos de navegação marítima.
Na Idade Média, a pirataria passou a ser praticada pelos normandos, (que atuavam
principalmente nas ilhas britânicas, França e império germânico, embora chegassem mesmo
ao Mediterrâneo e ao Mar morto), pelos Mulçumanos (Mediterrâneo) e piratas locais. Mais
tarde essa história pirata difundiu-se pelas colônias europeias e no Japão, nomeadamente
nas Caraíbas, onde os piratas existiam em grande quantidade, procurando uma boa presa
que levasse riquezas das colônias americanas para a Europa, atingindo a sua época áurea no
século XVIII.
Do fim do século XVI até o século XVII, o Mar do Caribe era um terreno de caça para piratas
que atacavam primeiramente os navios espanhóis, mas posteriormente aqueles de todas as
nações com colônias e postos avançados de comércio na área. Os grandes tesouros de ouro
e prata que a Espanha começou a enviar do Novo Mundo para a Europa logo chamaram
atenção destes piratas. Muitos deles eram oficialmente sancionados por nações em guerra
com a Espanha, mas diante de uma lenta comunicação e da falta de um patrulhamento
internacional eficaz, a linha entre a pirataria oficial e a criminosa era indefinida.
As tripulações de piratas eram formadas por todos os tipos de pessoas, mas a maioria deles
era de homens do mar que desejavam obter riquezas e liberdades reais. Muitos
eram escravos fugitivos ou servos sem rumo. As tripulações eram normalmente
muito democráticas. O capitão era eleito por ela e podia ser removido a qualquer momento.
Eles preferiam navios pequenos e rápidos, que pudessem lutar ou fugir de acordo com a
ocasião. Preferiam o método de ataque que consistia em embarcar e realizar o ataque corpo
a corpo. Saqueavam navios de mercadores levemente armados, mas ocasionalmente
atacavam uma cidade ou um navio de guerra, caso o risco valesse a pena. Normalmente, não
tinham qualquer tipo de disciplina, bebiam muito e sempre terminavam mortos no mar,
doentes ou enforcados, depois de uma carreira curta, mas transgressora.
No auge, os piratas controlavam cidades insulares que eram paraísos para recrutar
tripulações, vender mercadorias capturadas, consertar navios e gastar o que saqueavam.
Várias nações faziam vista grossa à pirataria, desde que seus próprios navios não fossem
atacados. Quando a colonização do Caribe tornou-se mais efetiva e a região se
tornou economicamente mais importante, os piratas gradualmente desapareceram, após
terem sido caçados por navios de guerra e suas bases terem sido tomadas.
Desde aí a pirataria vem perdendo importância, embora em 1920 ainda tivesse a sua
importância nos mares da China.
Atualmente, a pirataria revela-se mais incidente no Sudeste Asiático e ainda no Caribe, sendo
os locais de ataque espaços entre as ilhas, onde os piratas atacam de surpresa
com lanchas muito rápidas.
A pirataria na costa da Somália tem sido uma ameaça à marinha mercante internacional
desde o início da guerra civil daquele país, na década de 1990. Desde 1998 há relatos deste
tipo de atividade, reportado por diversas organizações internacionais, incluindo a Organização
Marítima Internacional e o Programa alimentar Mundial expressaram sua preocupação com o
aumento nos atos de pirataria, a atividade contribuiu para um aumento nos custos do
transporte marítimo, e impediram a entrega de remessas assistenciais de alimentos. Noventa
por cento das remessas do Programa Alimentar Mundial são enviados pelo mar, e os navios
passaram a precisar de escolta militar.
173
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Qualquer ato que incite ou facilite os atos definidos anteriormente (Grifo nosso)
De acordo com esta definição, para tipificar os atos de pirataria há necessidade que os crimes
tenham três critérios: objeto, localização geográfica e finalidade.
O objeto do ato deve ser um navio, aeronave ou passageiros/tripulantes destes veículos.
O critério geográfico, por sua vez, estipula que o crime tem que ser perpetrado em alto mar ou
em lugar onde não haja a jurisdição de um estado.
Por este critério, deixariam de ser considerados todos os atos cometidos nas águas
interiores, mar territorial e zona econômica exclusiva (ZEE). Os dois primeiros critérios —
objeto e localização — são objetivos.
Entretanto, a finalidade é subjetiva por natureza, podendo comportar diferentes
interpretações. Por exemplo, não há consenso entre os juristas se o animus furandi, a
intenção de roubar, é elemento necessário ou se atos de insurgentes procurando derrubar
seu governo devem ficar fora da definição.
A jurisprudência das cortes nos Estados Unidos da América e Reino Unido têm adotado que
qualquer ato não autorizado de violência cometido no alto mar é pirataria.
A fim de evitar as imprecisões conceituais, a IMO utiliza, para fins práticos, uma definição que
inclui, além dos atos compreendidos pelo artigo 10125, os atos de roubo armado, ainda que
praticados em águas que não o alto mar, incluindo aí as águas interiores, mar territorial e
ZEE.
O Roubo Armado Contra Navios aparece definido no Code of Practice for the Investigation of
the Crimes of Piracy and Armed Robbery Against Ships, adotado pela Assembléia da IMO
pela Resolução A. 1025(26), de 2 de dezembro de 2009, como:
Roubo armado contra navios significa qualquer dos seguintes atos:
1.Qualquer ato ilegal de violência ou de detenção ou qualquer ato de depredação, ou ameaça,
que não seja um ato de pirataria, para fins privados, e dirigidos contra um navio ou contra
pessoas ou bens a bordo desses navios, dentro de águas interiores de um Estado, águas
arquipelágicas e no mar territorial;
2.Verificam-se dois pontos que diferenciam pirataria do roubo armado contra navios. O
primeiro é a localização em relação ao espaço marítimo, ou seja, se o ato for além do mar
territorial será característico da pirataria; e o segundo, é que no roubo armado contra navios
não há menção quanto ao meio utilizado pelo agressor. Assim, o agressor não precisa ser
necessariamente um tripulante de outro navio, podendo ter acesso ao navio pelo cais, pela
espia ou amarra ou por vias aéreas.
175
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Através da história vimos que o assuntopirataria e roubo no mar não vem de hoje e assim
cabe a nós tomarmos as medidas de proteção de nossas unidades e navios através de
procedimentos descritos por autoridades marítimas, visando deste modo a nossa segurança
como também a segurança do patrimônio do nosso local de trabalho.
Caso tenhamos uma ocorrência indesejada a bordo com relação a este assunto, o problema
será de todos não cabendo o ônus da proteção a uma pessoa apenas, afinal de contas
“estamos todos no mesmo barco”.
Cabe a nós uma percepção grandiosa diante dessa situação, assim sendo devemos todos a
bordo nos capacitar e realizarmos treinamentos de proteção a bordo, garantindo mais
segurança nos navio e unidades offshore pelo mundo, contribuindo com a redução das
ocorrências de pirataria, roubo armado, terrorismo, sequestros e crimes ambientais
176
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
177
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
PIRATARIA:
a) Todo ato ilícito de violência ou de detenção ou todo ato de depredação cometidos, para fins
privados, pela tripulação ou pelos passageiros de um navio ou de uma aeronave privados, e
dirigidos contra:
i) um navio ou uma aeronave em alto mar ou pessoas ou bens a bordo dos mesmos;
ii) um navio ou uma aeronave, pessoas ou bens em lugar não submetido à jurisdição de
algum Estado;
b) todo ato de participação voluntária na utilização de um navio ou de uma aeronave, quando
aquele que o pratica tenha conhecimento de fatos que dêem a esse navio ou a essa aeronave
o caráter de navio ou aeronave pirata; e
c) toda a ação que tenha por fim incitar ou ajudar intencionalmente a cometer um dos atos
enunciados nas alíneas a) ou b).
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Alarme silencioso no navio mercante,que alerta a Autoridade Marítima por sinal via satélite,
quando ocorrer qualquer ameaça ou incidente de proteção contra o referido navio.
AUTORIDADE MARÍTIMA:
AUTORIDADE PORTUÁRIA:
CÓDIGO ISPS:
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
CÓDIGO ISM:
COMANDO DA MARINHA:
CONVENÇÃO SOLAS:
CONPORTOS:
CESPORTOS:
Documento emitido pela CONPORTOS para um porto brasileiro, certificando que aquele porto
cumpre com todos os requisitos mandatórios estabelecidos no código ISPS.
180
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
DECLARAÇÃO DE PROTEÇÃO:
Acordo celebrado entre dois navios ou entre um navio e um porto, quando houver qualquer
desnível de proteção entre eles, estabelecendo medidas que serão tomadas de comum
acordo para fortalecer essa interface contra ilícitos previstos pelo código ISPS.
DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA:
INCIDENTE DE PROTEÇÃO:
Núcleos da Policia Federal existentes nos principais portos brasileiros para atuarem contra
ilícitos nos navios, portos e vias navegáveis até o limite do mar territorial.
NÍVEL DE PROTEÇÃO:
Significa a qualificação do grau de risco de que um incidente de proteção será tentado ou irá
ocorrer. São três os níveis a serem estabelecidos:NÍVEL UMNORMAL-NÍVEL
DOISELEVADO - NÍVEL TRÊSEXCEPCIONAL
Plano elaborado pela CONPORTOS para aperfeiçoar o sistema de segurança pública nos
portos, terminais e vias navegáveis, visando reprimir e prevenir o crime
É o plano elaborado para garantir a aplicação de medidas criadas para proteger instalações
portuárias e navios, pessoas, cargas, unidades de transporte de cargas e provisões do navio
dentro da instalação portuária dos riscos de incidente de proteção, conforme definido no
Código ISPS.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Este registro aplica-se às embarcações SOLAS de bandeira brasileira, que efetuem viagens
internacionais e deverá ser mantido a bordo e estar disponível para ser inspecionado a
qualquer momento.
SOCIEDADES CLASSIFICADORAS:
É o plano elaborado com vistas a garantir a aplicação de medidas a bordo do navio, criadas
para proteger pessoas a bordo, cargas, unidades de transporte de cargas, provisões do navio
ou o próprio navio dos riscos de incidente de proteção, conforme definido no Código ISPS
INCIDENTE DE PROTEÇÃO:
significa qualquer ato suspeito ou situação que ameace a segurança de um navio, inclusive de
uma unidade móvel de perfuração “offshore”, de uma embarcação de alta velocidade, de uma
instalação portuária, de qualquer interface navio/porto, ou de qualquer atividade de navio para
navio, conforme definido na Convenção SOLAS (Salvaguarda da Vida Humana no Mar);
182
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Dispõe sobre a coordenação e articulação dos órgãos federais, bem como sobre os níveis de
proteção dos navios e das instalações portuárias, da adoção de medidas de proteção aos
navios e instalações portuárias, e institui a Rede de Alarme e Controle dos Níveis de Proteção
de Navios e Instalações Portuárias, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI,
alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1o Este Decreto estabelece a coordenação dos órgãos federais e a articulação com os
demais órgãos intervenientes e define os níveis de proteção dos navios e das instalações
portuárias, na adoção de medidas de prevenção e de resposta contra possíveis incidentes de
proteção, conforme previsto nos itens 8.9 e 15.11 da Parte B do Código Internacional para
a Proteção de Navios e Instalações Portuárias (Código ISPS), e institui a Rede de Alarme
e Controle dos Níveis de Proteção de Navios e Instalações Portuárias.
Nessa Convenção também foram definidos outros conceitos importantes para o Direito
Internacional, como por exemplo, mar territorial. Esse, segundo define o ilustre professor Dr.
Jônatas Machado, corresponde à faixa de “12 milhas marítimas a partir do ponto mais baixo
da baixa-mar, devidamente reconhecido pelo Estado costeiro”, sobre o qual se estende a sua
soberania. Segundo a Convenção, os navios estrangeiros estão sujeitos à jurisdição do
Estado em cujas águas se encontrem, excetuados os navios militares e os de Estado, que
gozam de imunidade de jurisdição.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
- Limitar e/ou restringir o acesso às áreas críticas do navio permitidas somente ao pessoal
autorizado.
- Levantar e/ou proteger todas as escadas, rampas e escada de portaló quando fora no uso;
- Iluminar o convés principal, todos os pontos de acesso e os bordos dentro e fora durante
períodos da escuridão.
- Verificar a integridade da carga e das provisões do navio para assegurar-se de que não
foram violadas
NÍVEL DOIS DE PROTEÇÃO --significa o nível para o qual medidas adicionais adequadas de
proteção deverão ser mantidas por período de tempo como resultado de um risco mais
elevado de um incidente de proteção.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
NIVEL TRÊS DE PROTEÇÃO -- significa o nível para o qual medidas adicionais específicas
de proteção deverão ser mantidas por período limitado de tempo quando um incidente de
proteção for provável ou iminente, embora possa não ser possível identificar o alvo específico.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
No mar, os navios são os mais vulneráveis ao ataque quando navegando perto da terra
e ao passar através dos canais estreitos onde a sua manobrabilidade é limitada. Os piratas
procuram roubar todos os artigos valiosos em um navio ou mesmo o próprio navio.
PLANOS DE CONTINGÊNCIA:
Um plano de contingência é um plano concebido para uma determinada situação quando as
coisas poderiam dar errado. Os planos de contingência são geralmente produzidos pelas
empresas para estarem preparadas para qualquer emergência que possa acontecer e visam
complementar um plano de proteção do navio. Os planos de contingência incluem estratégias
e ações definidas para lidar com variações específicas de pressupostos, resultando em um
problema particular, de emergência ou estado de coisas.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Os navios menores e os navios com poucos tripulantes são os mais vulneráveis aos ataques,
então nesses navios, a atenção deve ser redobrada. A detecção antecipada fornece a
oportunidade de soar os alarmes, executar procedimentos
de proteção, contatar autoridades legais para pedir auxílio, iluminar o barco suspeito e/ou
fazer manobras evasivas para afastar-se dele.
Manter uma constante vigilância e aplicar as medidas e procedimentos de proteção são os
melhores meios de se evitar um ataque. Os piratas podem simular uma situação de socorro
como um truque para tomar conta de um navio. Como consequência, qualquer barco ou
navio, como barcos de pesca, por exemplo, deverão ser considerados como ameaças
potenciais.
Em áreas de risco, se o Comandante considerar trazer pessoas a bordo, somente uma
pessoa de cada vez deverá ser embarcada.
A proteção deve estar em um nível elevado de alerta com os vigias mantidos em todos os
bordos do navio.
-Não tentar negociar com os atacantes a menos que dirigidos por ajuda externa;-
-Se as autoridades tentarem recuperar o controle do navio através da força, o pessoal deve
seguir todos as ordens das forças militares; e
.As seguintes recomendações devem ser observadas no caso de uma potencial ameaça de bomba ao
navio:
- Se a ameaça for real, o informante pode ter o conhecimento específico sobre a localização
da bomba. Se for um trote, o informante estará provavelmente procurando interromper as ope
raçõesnormais do navio.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
UNIDADES MARÍTIMAS
As Unidades Marítimas deverão cumprir os requisitos aos níveis de proteção
estabelecidos, para prevenir incidentes de proteção, exemplo:
Garantir o cumprimento de todas as medidas relacionadas à proteção das Unidades
Marítimas;
Controlar o acesso ao interior da embarcação;
Controla o embarque e desembarque de pessoas e objetos;
Monitorar a área de acesso restrito;
Assegurar a entrada exclusiva de pessoas autorizadas que tenham acesso a
respectiva áreas;
Monitorar o convés e ao entorna do navio;
Roubo armado e entrada não autorizada;
Pirataria, bombas, e documentação falsificada;
Terrorismo e acidente ambiental.
Pirataria e assaltos
Terrorismo
Sabotagem
Contrabando de drogas e armas
Clandestinos
Para burlar ou contornar as medidas de proteção de um navio poderão ser utilizadas diversas
técnicas como algumas a seguir descritas:
Documentos falsos.
190
CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Disfarces
Armas de Fogo
Uma arma de fogo é um artefato que lança um ou muitos projéteis , geralmente sólidos, em
alta velocidade através da queima de um propelente confinado. Este processo de queima
subsônica é tecnicamente conhecido como deflagração, em oposição a combustão supersônica
conhecida como detonação.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Tem sido os mais comuns e mortíferos métodos de ataque terrorista na atualidade. Terroristas
comumente se utilizam de artefatos montados de itens comuns difíceis de serem rastreados e
de custo relativamente baixo. Podem ser montados facilmente momentos antes de sua
detonação e utilizam componentes facilmente obtidos no comércio.
Uma bomba ou ameaça de bomba a bordo terá um efeito imediato como a imobilização do
navio e do porto, se atracado, até a completa certeza de sua desativação ou remoção. Uma
ameaça poderá ser feita através de telefone, e-mail, gravação, MSN ou internet e muitas
vezes o objetivo principal é criar uma situação de pânico a bordo.
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
Explosivos
Incendiários
Artefatos dispersores
Os IEDs poderão ser preparados e acondicionados de várias formas tais como: Mochilas,
maletas, caixas, sapatos, roupas, lanternas, embalagens de cervejas, extintores de incêndio,
veículos, correio, equipamentos eletrônicos, latas de lixos, galões, caixas de ferramentas,
gêneros, canos, brinquedos, no próprio corpo ou qualquer lugar.
Poderão ser despachados ao navio através de entregas em mãos, correio, veículos diversos
(carros, caminhões, barcos, aeroplanos), lançadores á distancia, dispositivos flutuantes,
minas, escondido em víveres, cargas ou homens bomba. Sua preparação poderá ser
realizada a a partir de explosivos militares furtados ou obtidos no mercado negro, altos
explosivos removidos de material bélico, minas, granadas, explosivos comerciais roubados ou
misturas explosivas improvisadas tais como: explosivos plásticos (C-4 ou Semtex), TNT,
solução de nitrato de amônia e óleo combustível (ANFOS), pólvora negra, pólvora sem
fumaça, cloreto de sódio/potássio (mistura incendiária).
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CBSP – Curso Básico de Segurança de Plataforma
A proteção do navio requer que todos sem exceção estejamos atentos ao cenário que nos
envolve. A proteção contra atos de terrorismo requer muito mais conhecimento do que o
possível de ser passado em nosso curso. Por outro lado não temos a intenção de formar
especialistas em segurança e sim conscientizar os futuros tripulantes para o exercício de suas
funções de proteção a bordo dos navios. Assim, nesta seção descreveremos alguns perfis
característicos de determinados tipos de malfeitores, que podem possibilitar o reconhecimento
de um criminoso em potencial. Elementos do crime comum ou do crime organizado:
Os psicopatas, sem sentimentos de culpa, com certezas absolutas e convicção que podem
vencer o sistema, dificilmente cederão. Ativistas radicais, o que os distingue dos demais é
agirem em nome de um ideal. Tem, tipicamente, as seguintes motivações: Os apenas
ideologicamente motivados visam com a ação, um resultado diferente da ação em si. Pode
ser apenas propaganda de sua causa, ou a libertação de prisioneiros ou a desmoralização
decertas autoridades. Estes, normalmente, procurarão sobreviver. Os radicais propriamente
ditos querem “dar o troco”, agem em nome de uma causa. Estes nem sempre procurarão
sobreviver, e podem se tornar terroristas suicidas.
Quando dispuser de detector de metais e até de raios X, é claro, sua revista será muito
facilitada. Atenção às características e padrões de comportamento de pessoas que podem
representar ameaças à proteção:
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Vendedores suspeitos.
comandante ou pessoa a sua escolha, quando não houver tempo hábil para retornar a
ligação, à autoridade competente através de telefone, utilizando o sistema SSAS.
Nos dias de hoje os nossos meios de informações estão cada vez mais eficientes e através
disso é de conhecimento de todos, a facilidade de quebra de informações sigilosas por
hackers e espiões para obtenção de informações de empresas, procedimentos ou pessoas e
causando danos devastadores as vítimas. Todo e qualquer ataque a unidade deverá ser
precedido do máximo de informações possíveis.
Para que informações privilegiadas caiam em mãos erradas, é de suma importância que os
tripulantes mantenham sigilo total sobre as informações de proteção e não comentar, enviar
mensagens escritas ou ditas que possam ser utilizadas contra a proteção da unidade
marítima.
Os equipamentos que fazem parte do sistema de proteção são todos que existem a bordo e
possibilitam a comunicação entre os compartimentos e camarotes da unidade, entre eles ou
deles para o meio externo da unidade.
O código ISPS estabelece que o CSO, SSO e PFSO tenham uma formação de proteção
ministrada sobre o currículo aprovado pelo governo contratante. Os treinamentos e exercícios
deverão ser conduzidos com a presença de um inspetor de segurança/SSO pelo menos uma
vez a cada três meses ou quando houver uma substituição de tripulantes envolvendo parte
significante ( 25%) dos embarcados no intuito de assegurar a realização do plano de proteção
de Unidade Marítima.
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A tripulação deverá também estar envolvida em um exercício com a presença do CSO pelo
menos uma vez por ano. Registros de todos os treinamentos deverão ser feitos no Livro de
Proteção do Navio. Um Programa de Treinamento, elaborado pelo SSO em conjunto com o
CSO, contendo todas as tarefas indicadas acima e os períodos em que os exercícios deverão
ser realizados deverá ser desenvolvida anexado no Plano de Proteção do Navio.
Deve haver elementos surpresa durante a realização do exercício, entretanto balanceada com
segurança e com as demais necessidades operacionais.
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6. DEFINA PIRATARIA.
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GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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b) REZENDE, Celso Antônio Junqueira. Manual de Sobrevivência no mar. Rio de Janeiro. 1992.
c) Wright, C. H. Survival at Sea: The Lifeboat and Liferaft. Liverpool: The James Laver Printing
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d) Lee, E. C. B. and Lee, K. Safety and Survival at Sea. London: W. W. Norton, 1980.
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j) CAMPBELL, John Emory. Basic Trauma Life Support – BTLS. CAME, Alabama, EUA: 1999.
k) SANTOS, Raimundo Rodrigues et al, Manual de Socorro de Emergência. Editora Atheneu, 2000.
n) NOGUEIRA, Nildo Ribeiro. Desenvolvendo as competências profissionais. 1ª ed. São Paulo: Érica,
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p) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Manual do Curso Especial Básico de
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t) FALCÃO, Roberto José Kassab. Tecnologia de Proteção Contra Incêndio. Edição 1995. 3
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