O documento descreve um sarau literário e cultural da sociedade lisboeta do século XIX que as personagens principais frequentam. Neste sarau, um personagem chamado Guimarães revela o parentesco entre Carlos e Maria Eduarda e entrega um cofre a Ega que contém informações importantes para a trama principal. O sarau também mostra a superficialidade e privilégio da elite cosmopolita retratada.
O documento descreve um sarau literário e cultural da sociedade lisboeta do século XIX que as personagens principais frequentam. Neste sarau, um personagem chamado Guimarães revela o parentesco entre Carlos e Maria Eduarda e entrega um cofre a Ega que contém informações importantes para a trama principal. O sarau também mostra a superficialidade e privilégio da elite cosmopolita retratada.
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O documento descreve um sarau literário e cultural da sociedade lisboeta do século XIX que as personagens principais frequentam. Neste sarau, um personagem chamado Guimarães revela o parentesco entre Carlos e Maria Eduarda e entrega um cofre a Ega que contém informações importantes para a trama principal. O sarau também mostra a superficialidade e privilégio da elite cosmopolita retratada.
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O teatro do Sarau da Trindade situa-se no segundo nível da
acção decorrente do subtítulo, “ episódios da vida romântica”,
que apresenta vários quadros da vida social lisboeta, por onde as personagens da obra, nomeadamente as mais importantes, circulam. Estamos perante a chamada “ crónica de costumes” e neste quadro em particular temos o sarau da trindade, que irá ser determinante a nível da intriga principal.
Revelação do parentesco entre Carlos e Maria Eduarda por
Guimarães. Neste capítulo Ega vai encontrar Guimarães (tio de Dâmaso). Esta personagem entregará a Ega um cofre que pertencera a Maria Monforte, Mãe de Carlos, com o objectivo de aquele lho fazer chegar “ou à irmã”. É assim que, de chofre, a tragédia há muito tempo anunciada se vai abater sobre as personagens. Neste capítulo o narrador também mostra-nos um Sarau cultural e literário da sociedade lisboeta da segunda metade do séc. XIX. Temos um ambiente marcado por tons disfóricos, na medida em que são notórios a superficialidade, o postiço e o privilegio do parecer sobre o ser da classe alta retratada, uma elite cosmopolitana que se julga semelhante a outras europeias. Ex. “ Em volta, de pé, encostados aos pilares ligeiros que sustêm a galeria, reflectidos pelos espelhos, estavam os homens, a gente do grémio, da casa havanesa, das secretarias, uns de gravata branca, outros de jaquetões. Ega avistou o Sr. Sousa Neto, pensativo, sustentando entre dois dedos a face escaveirada, de barba rala, (...)”