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JORNAL DE NOTICIAS

Corrida de
cavalos
APENAS NO CAPITULO X NO LIVRO “OS MAIAS”
Breve resumo do
capítulo IX
Breve resumo do capítulo IX

O que se antecede:
• Durante o capítulo IX, Carlos entra pela primeira vez em casa
dos Castro Gomes, a pedido de Dâmaso para ver Rosa, a filha de
Maria Eduarda que se sentiu mal;
• O capítulo acaba com Ega a partir de Lisboa e a ir para a casa da
mãe em Celorico;
• Carlos é convidado pela Condessa Gouvarinho para jantar e é
nessa altura que Carlos e a Condessa beijam-se dando começo a
uma relação adúltera;
Personagens do
Capítulo X
Personagens do Capítulo X

Carlos da Maia
• Carlos da Mala era alto, de pele branca e olhos negros irresistíveis;

• Era um homem culto e bem formado, diletante e cosmopolita;

• Mostra-se aborrecido no início do capítulo, mas ao decorrer dele começa a


ficar entusiasmado;
Personagens do Capítulo X

Condessa de Gouvarinho
• Mulher do conde de Gouvarinho;
• Era uma mulher atraente, sedutora e impetuosa;

• Envolve-se com Carlos da Maia e vive essa relação com intensidade e paixão;
• Faz várias exigências ao seu amante;
• Carlos cansa-se dela e acaba a relação, deixando-a inconsolável;
Personagens do Capítulo X

Craft
• Homem de origem inglesa com poderio monetário;
• Trabalhava como colecionador de antiguidades e tal como Carlos conseguia
observar criticamente tudo o que o rodeava;
• Ele defende a arte e é um homem de hábitos rígidos;
Personagens do Capítulo X

Dâmaso Salcede
• Dâmaso é "um rapaz baixote, gordo. Frisado como um noivo de província, de
camélia ao peito, plastrão azul-celeste“;
• Representa, no romance, o novo-riquismo e o provincianismo, ideia vincada
pela expressão "chique a valer" que utiliza frequentemente;
• Considera-se alvo da admiração das mulheres e tem como modelo Carlos da
Maia, que tenta imitar;
• Sobressai a sua vaidade e presunção, mesquinhez e a cobardia e pouco polido
nos gestos e na linguagem;
Personagens do Capítulo X

D. Maria da Cunha
• Era uma mulher encantadora de beleza estonteante;

• Toma como qualidades o Tácio de ser uma mulher muito culta e com níveis de
etiqueta altíssimos;
• Fazia parte da alta sociedade e não perdia um evento social da época;
Personagens do Capítulo X

Tomás de Alencar
• É um "homem alto, com face encaveirada, olhos encovados e românticos bigodes.“;

• Alencar e um poeta romântico que representa um tipo de literatura e de arte


ultrapassado numa época dominada pelo Realismo;
• Tal como Maria da Cunha, é uma presença assídua nos eventos sociais lisboetas.

• Representa um "patriota à antiga“;


• É visto por Ega como o "único português genuíno" numa "Lisboa postiça“ no final
do romance;
Personagens do Capítulo X

Maria Eduarda
• Maria Eduarda, para Carlos, continua a ser uma mulher misteriosa;

• Pela trocar de olhares, Carlos acha-a uma mulher extremamente bela, com
lindos cabelos de ouro;
• Maria Eduarda tem uma presença distinta e ficamos a saber por Dâmaso que
tem um bom gosto literário, mostrando-se uma mulher de cultura;
Outras
personagens
Outras personagens

• Clifford;
• Taveira;
• Visconde de Darque;
• Viscondessa de Alvim;
• Joaninha Vilar;
• Ministra da Baviera, Baronesa de Craben;
• Comissário D. Pedro Vargas;
• Steinbroken;
HIPÓDROMO
HIPÓDROMO
-A tribuna real torrada de um baetão vermelho de mesa de repartição;

-As tribunas públicas com o feitio de traves mal pregadas, mal pintadas e com fendas;

-O recinto da tribuna recheado por um revestimento de madeira;

-As pessoas que estavam presentes no hipódromo eram bastante desorganizadas e


não sabiam ocupar os seus próprios lugares «... havia uma fila de senhoras quase
todas de escuro encostadas ao rebordo. Outras espalhadas pelos primeiros degraus e
o resto das bancadas permanecia deserto e desconsolado»;
QUESTÕES SOCIAIS
• A sociedade burguesa lisboeta queria igualar Lisboa às demais capitais
europeias por isso optaram pelas corridas de cavalos em vez das corridas de
touros (touradas);
• A sociedade lisboeta encontrava-se atrasada em relação aos outros países e
faltava-lhe carácter;
• Era uma cidade sem originalidade e sem orgulho nacional com necessidade de
copiar o estrangeiro;
• Ridiculariza a sociedade lisboeta da época;

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