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A obra dos Maias de Eça De Queirós, foi publicada em 1888, é uma das mais
importantes da literatura portuguesa. É um romance realista e naturalista, onde
não faltam diversos assuntos.
O nosso trabalho foca-se no tema das personagens e das suas relações
sociais, mais especificamente Dâmaso Salcede e Palma Cavalão.
Decidir qual espaço
DÂMASO- companheiro de Ega
Chamada de um Dâmaso, como se fosse um qualquer
Em cima, no gabinete que o criado lhes indicou, Ega esperava, sentado no divã
de marroquim, e conversando com um rapaz baixote, gordo, frisado como
um noivo de província, de camélia ao peito e plastron azul-celeste. O
Craft conhecia-o; Ega apresentou a Carlos o Sr. Dâmaso Salcede, e mandou
servir vermute, por ser tarde, segundo lhe parecia, para esse requinte literária e
satânico do absinto... (p.112)
Características: ridicularizado durante a obra tanto pelo autor como pelas
personagens, tenta se impor, é orgulhoso e arrogante, pouco cavalheiro, gosta
de falar das suas conquistas. É um personagem tipo (acha-se e não vale
nada), cobardia, calúnia, chico a valer (expressão que Dâmaso usa). Quer
sempre imitar os estrangeiros usando expressões inglesas no decorrer da fala.
Página 298-
Capítulo “o meu fato de selvagem ficou divino” – ironia- porque Dâmaso vestiu-
se de selvagem já sendo um, por isso o fato assentar-lhe tão bem.
Isto aconteceu no baile de máscaras organizado pelos Cohen
Temos de falar:
Como Dâmaso era ridicularizado e desprezado:
Distribui cartazes seu para se dar a conhecer;
O que ele usou na corrida de cavalos;
“As coxas roliças estalavam-lhe de gordura dentro da calça de casimira preto-
Capítulo XI
dá-se ares de aristocrata... E como V. Ex.ª sabe, é filho dum agiota!
Chic a valer
- A cadela da Maria Eduarda não gostava dele e ladrou-lhe imenso (Mas a
cadelinha, que havia momentos o espreitava com o olho desconfiado, ergueu-
se, rompeu a ladrar furiosa. - C’est moi Niniche! dizia Dâmaso, recuando a
cadeira. C’est moi, ami...Alors, Niniche... Foi necessário que Maria Eduarda
repreendesse severamente Niniche. E, aninhada de novo no colo de Carlos,
ela continuou a espreitar Dâmaso, rosnando, e com rancor. - Já me não
conhece, dizia ele embaçado, é curioso... - Conhece-o perfeitamente, acudiu
Maria Eduarda muito séria. Mas não sei o que o Sr. Dâmaso lhe fez, que ela
lhe tem ódio. É sempre este escândalo. Dâmaso balbuciava, escarlate: - Ora
essa, minha senhora! O que lhe fiz?... Carícias, sempre carícias...) Capítulo XI
Uso do estrangeiro porque prefere os outros países que Portugal.