Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Livro Pierre Monnet Comunicacoes Extraterrestres
Livro Pierre Monnet Comunicacoes Extraterrestres
Comunicações Extraterrestres
Tradução
Luca Albuquerque
Título original:
Contacts D´Outre espace
Copyright 1994 Amrita Éditions
Dedico inicialmente este livro a J. C. de N,, um ser maravilhoso a
quem amo bastante e cujos laços afetivos recíprocos vão além de
qualquer expressão conhecida até hoje; um amor fora do comum, que
não precisa de nenhuma base material para existir e manifestar-se...
Dedico-o igualmente a todos os homens e mulheres de boa vontade,
que compreenderam que só o amor prodigaliza a vida... a verdadeira...
A ti, ser humano transbordante de amor e afeição, que não podes
exteriorizar nem comunicar-te com o homem agressivo que representa
a maioria que cerca o ambiente em
que vives. Neste meio, tu se sentes isolado, sem poder levá-lo a
compreender que tu o amas e que gostaria de ensiná-lo a amar
novamente.
Dedico ainda estas páginas aos presentes e futuros cavaleiros da
Ordem da Cavalaria da Estrela de Prata, que depositam e continuarão
depositando em mim confiança na missão que me determinaram os
extraterrestres que entram em contato comigo desde 1951.
Pierre Monnet
Índice
PREFÁCIO ................................................................................................................................................... 7
Apresentação do Editor Francês ................................................................................................................. 11
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 13
A MEUS LEITORES ................................................................................................................................. 17
Primeira Parte Primeiros Encontros .......................................................................................................... 25
1951 – Meu primeiro contato físico com quatro seres humanos vindos de além espaço ......................... 27
Em face das portas do insólito .................................................................................................................... 39
A extraordinária presença de certas proteções ao longo da minha vida ..................................................... 51
O veículo do contactado usado pelos extraterrestres durante dez minutos a 110 quilômetros horários ..... 57
As atribulações de um contactado na França.............................................................................................. 63
Segunda Parte Os Contatos ....................................................................................................................... 77
Os extraterrestres que me contatam ............................................................................................................ 79
Eles me deram a prova de que estão entre nós ........................................................................................... 91
No interior da nave ..................................................................................................................................... 95
Eu viajei em torno do sistema de Vega ...................................................................................................... 99
A conjuração mundial e as declarações de alguns cientistas .................................................................... 109
As declarações dos cosmonautas .............................................................................................................. 119
O chefe de estado que conversou com cinco extraterrestres –
Os contactados e os diferentes tipos de contatos ...................................................................................... 125
Viajantes do futuro e do passado .............................................................................................................. 137
Algumas respostas às cartas de meus leitores........................................................................................... 141
Terceira Parte As Mensagens .................................................................................................................. 159
Quarta Parte Ensinamentos e Iniciação ................................................................................................... 191
O tempo não existe ................................................................................................................................... 193
Algumas páginas de uma história antiquíssima ........................................................................................ 199
As civilizações dos tempos antigos até as glaciações terrestres ............................................................... 201
Como os terráqueos transformaram a verdade ......................................................................................... 207
A destruição de nosso mundo ................................................................................................................... 209
O homem, o céu, as religiões e a Terra .................................................................................................... 213
As ondas-pensamentos ............................................................................................................................. 217
Para que possamos nos juntar aos extraterrestres ..................................................................................... 221
Algumas indicações para os pesquisadores .............................................................................................. 225
Do amor à décima potência ...................................................................................................................... 233
6 Pierre Monnet
PREFÁCIO
2
Jacques Vallée em Autres Dimensions, Editions Robert Laffont, 1989.
3
Ver Phénomènes Spatiaux, no. 9, 3º trimestre, 1966, p. 10: “Valensole serait-il um haut lieu de
tourisme insolite?” (O caso de Maurice Masse, 1965.)
Comunicações Extraterrestres 9
Henri Perret
Doutor em Engenharia
Premiado pela Academia das Ciências
Prêmio Edouard Belin 1968
4
Frank Seully, Le mystère dês soucoupes volantes, Editions Delduca, 1951.
Apresentação do Editor Francês
O editor
INTRODUÇÃO
Não importa que livro é este... Ele foi escrito por um homem que teve
contatos extraterrestres. O autor não faz outra coisa senão retransmitir
a mensagem deles à nossa civilização.
Portanto, o ensinamento que esta obra contém é dedicado aos seres
humanos de nosso planeta que procuram o caminho e a voz da
verdade, pela reflexão simples e lógica sobre a natureza que os cerca e
lhes “fala”, a fim de fazê-los compreender o respeito pelas leis
propícias ao desenvolvimento de seu bem-estar e pela continuidade da
vida na sabedoria universal.
As palavras e as frases contidas neste volume não são a obra de um
escritor de ficção científica, de um religioso ou de um demente;
apenas revelações de um ser que conhece por experiência certas
coisas.
Esta obra explica como a iniciação de alguns homens puros foi
deformada pelas religiões, que fizeram disso um mito com fins
vilmente especulativos; o autor mostra o entrave assim feito à
evolução normal da espécie humana, deformação que acabou por
ocultar três quartos da verdade.
Ele relata com força e detalhes os dois contatos físicos que teve com
os extraterrestres.
Sua maior parte representa a tradução decodificada em linguagem
inteligível, e na língua original do autor, de algumas revelações que
14 Pierre Monnet
P.M
5
Les Extra-terrestres m´ont dit...
A MEUS LEITORES
Primeiros
Encontros
-
1951 –
1h35.
Desde o começo de minha aventura, posso assegurar ao leitor que me
belisquei várias vezes para confirmar se não estava sonhando.
“Tudo aquilo era para mim uma coisa impensável! E além do mais
não me lembrava do trajeto dos quase oito quilômetros; exatamente
como se não os tivesse feito; não me achava cansado nem sem fôlego
depois da “viagem”... Para piorar, não me dera conta de nada: o
desfilar da paisagem, os faróis dos carros que habitualmente me
incomodavam bastante, os pássaros noturnos, os grilos... Nada.
Eu devia naturalmente concluir: “O tempo material não tinha
escoado...”, mas ainda duvidava. Em meu espírito, nada disso podia
ser possível. Para convencer-me de que não estivera sonhando, eu
precisava de provas! Diante do relógio da prefeitura, decidi refazer o
trajeto Orange-Courthézon-Orange. Desta vez pedalando, pois não fui
mais teletransportado (era bem prático). Chegando à porta medieval
de Courthézon, comparei o pêndulo elétrico e meu relógio, ambos
marcando 1h55. Voltei, portanto ao relógio na frente da prefeitura de
Orange para constatar que ele e o meu marcavam 2h25. Verifiquei na
ocasião que para o retorno a Orange eu tinha levado mais tempo, pois
então sentia-me cansado. Sendo de natureza muito objetiva, a prova
do tempo que não escoara não me bastava; era preciso outra coisa.
Pois a aventura que tinha acabado de viver era muito fantástica para
não ser simplesmente fruto de um sonho. Pensei então numa astúcia
que consistiu no seguinte: para ter certeza de que não tinha sonhado,
naquela noite (eu deveria dizer “naquela manhã”), entrando em casa,
fiz barulho de propósito para acordar minha mãe e inventei um
pretexto qualquer para justificar esse despertar intempestivo.
Alimentava a secreta esperança de que no dia seguinte levaria uma
bronca por ter acordado toda a casa. E foi o que aconteceu. Tinha,
portanto “minha prova” de que não havia sonhado. Tudo que tinha
acabado de experimentar – teletransporte, contato com extraterrestres,
reteletransporte, e o tempo material que não tinha escoado – era de tal
modo estupidificante, que eu precisava escorar-me em alguma coisa
“palpável”. Todo mundo sabe a diferença, enorme, sob todos os
pontos de vista, que existe entre o sonho e a realidade. O que me
Comunicações Extraterrestres 35
cheio de água suja e derrubei uma vassoura que veio cair em minha
cabeça. Agarrei-me às pernas de mamãe. Chorava e gritava: “Mamãe,
eu vi... Mamãe, eu vi... a pedra que voava sozinha. Mamãe, estou com
medo, não quero mais brincar no jardim.”
Parece que eu estava pálido, e meus olhos nunca estiveram tão
escancarados de pavor. Mamãe me consolou, prometendo explicar-me
mais tarde o que tinha acontecido. Aparentemente, a situação que eu
tinha acabado de viver não pareceu afetá-la de maneira especial. Mas
ela só explicou aquilo alguns anos depois. Segundo ela, desse modo
eu poderia entender melhor as coisas.
Na idade de seis ou oito anos, o fato de minha mãe ser “médium” não
me dizia praticamente nada.
Não consigo recordar a época de minha vida em que ela me explicou
que todos esses fenômenos seguiam-na por toda parte. Eu lhe disse:
“Mas no dia em que aquilo me aconteceu, eu não estava com você.
Então, porque coisas como o tijolo e tantas outras ocorrem sem que
você esteja por perto, perto de mim? Ela me respondeu que isso
acontecia porque eu era seu filho, carne de sua carne, que essas coisas
se manifestavam, e aquilo não era tudo, eu ainda veria muitas outras...
Eu não sabia se devia regozijar-me pelo futuro que me aguardava ou,
ao contrário... Com efeito, fui testemunha de muitos outros fenômenos
paranormais com os quais acabei me familiarizando. Tínhamos muitas
moradias na comunidade de Orange. Em cada uma delas ocorriam
manifestações insólitas. As portas abriam-se sozinhas, como para dar
passagem a uma pessoa. Páginas de livros viravam sozinhas diante
dos olhos de minha mãe, que não fazia o menor gesto para ler certas
obras. Eram em geral obras que tratavam de amor universal ou de
fraternidade humana. Nessa época, eu ainda não tinha aberto nenhum
desses livros, mas conhecia-lhes o conteúdo pelos títulos que aparecia
quando um deles arrastava-se na mesa.
Mamãe lia muito. Suas leituras eram instrutivas e tratavam de tudo o
que chamamos de parapsicologia. Ela lia livros sobre “a vida depois
da morte” (já se falava nisso) ou que tivessem relação com os
42 Pierre Monnet
contra a parede, fazia uma quentura gostosa. Minha mãe lia até tarde,
como sempre, sobretudo nessa estação. Ela tinha os pés sobre a porta
aberta do compartimento de serviço de nossa velha cozinheira. Lá
dentro havia dois ferros de passar, alguns pedaços de lixa, alguns
panos e... Kai-Kai. Tínhamos dado esse nome à nossa magnífica gata
siamesa preta e branca, manchada de amarelo e ruço. Esse local era,
portanto, sua residência de inverno. Tratava-se de uma gata muito
inteligente, que conversava telepaticamente com minha mãe e às vezes
comigo. Não ria, por favor! As personagens religiosas do Egito antigo
veneravam o gato como símbolo do conhecimento e da
espiritualidade. Esses animais, pelo que parece, correspondiam-se
telepaticamente com os grandes iniciados para transmitir-lhes
informações do além e de outros mundos. Por que não? Nós, gente
supostamente civilizada, estamos longe de conhecer tudo...
Naquela noite, tudo estava tranqüilo dentro de casa. Só ouvíamos o
ronronar da gata e o lento tique-taque do pêndulo de nosso velho
relógio provençal. Kai-Kai tinha o hábito de seguir com uma
expressão engraçada o balanço desse pesado disco de cobre. Eu me
achava deitado, saboreando o ambiente calmo da vida em família
quando fazia muito frio lá fora.
Em certo momento, mamãe descansou o livro sobre os joelhos e a gata
deixou precipitadamente o seu abrigo. Nosso gentil felino colocou-se
a pouco menos de um metro da parede, de frente para ela, olhando-a
com insistência. Tinha as patas imóveis, o dorso erguido, o pêlo
eriçado e os olhos quase fora das órbitas. Grunhia e respirava forte na
direção da parede. Aparentemente não havia nada ali. Minha mãe
dizia-me então: “Não tenha medo, é ‘fulano’, desaparecido há mais de
dez anos, que vem nos fazer uma visita.” Depois dessas palavras, os
olhos de minha mãe caíram no vazio e ela se pôs a conversar com o
desaparecido invisível. Já estava começando a me acostumar com esse
tipo de situação, mas posso assegurar-lhes que era uma coisa
impressionante para um simples garoto. Passava-se manifestamente
algo de invisível, mas ativo e muito real, considerando a atitude da
gata, que devia realmente sentir e até mesmo “ver” a presença desse
personagem insólito na casa. Minha mãe conversava com ele e, ainda
44 Pierre Monnet
Era a queda livre, o corpo vertical num vazio pavoroso que pareceu
aspirar-me como o olho de um turbilhão gigantesco. Não havia como
me agarrar a nada. Uma queda vertical no vazio, do alto dessa casa de
cinco andares. Eu caía a uma velocidade vertiginosa, como a maçã de
Newton, justamente no centro do vão da escada. Posso dizer que em
tal velocidade não se pode sequer esboçar a primeira palavra de uma
prece antes de estatelar no chão lá embaixo.
Mas eis que chegamos ao momento mais estranho desse acidente.
Antes de cair, eu não tinha visto um grosso cabo de ferro de uma
seção de aproximadamente dois centímetros e terminando em forma
de gancho. Ele media a altura de quatro andares. A posição desse cabo
rígido era central no vão da escada, portanto paralela à minha
trajetória. O cabo devia outrora ter servido de sustentação de um
lustre, como era comum em velhas casas burguesas. Eu já tinha
percorrido três andares, quando, durante minha queda, o gancho
prendeu-se ao meu cinto americano. Este subiu até debaixo de meus
braços com um choque doloroso ao longo de minhas costelas e
vértebras dorsais. O gancho não chegou a tocar-me a pele nem me
rasgou a camisa. Agora, em retrospectiva, vejo que isso não é lógico.
Minha camisa e minha carne teriam que ficar consideravelmente
rasgadas. Sobre um plano de estudo mecânico dos fatos, sou tentado a
dizer que foi um milagre eu não ter morrido desmembrado, arrancado,
deslocado pelo gancho e pelo choque da parada brusca durante a
queda. Embora seja verdade que depois desse dia passei a ter alguns
problemas de coluna, a qual nunca recebeu cuidados.
Vi-me, portanto, suspenso como um animal no abatedouro, até que
viram desenganchar-me. Pedi aos colegas que não falassem desse caso
a meu patrão, pois tinha medo de ser mandado embora. O certo é que
depois daquele dia, meus colegas de trabalho e eu mesmo passamos a
utilizar a prancha tradicional do vidraceiro, prancha que se coloca
perpendicularmente às armações de ferro e onde o vidraceiro se deita
para fazer o serviço.
Conservei por muito tempo o cinto americano como lembrança do
grande pavor que tive com ele. Cinto providencial que por muito
54 Pierre Monnet
Em contato? Adoro falar sobre isso, pois acho que essas coisas podem
realmente acontecer. Por que não? Nós mesmos já vamos ao espaço e
iremos cada vez mais longe.”
Algumas pessoas aproximavam-se e tiravam fotos. Levando-me para
um canto mais tranqüilo do estúdio, Jeanne Moreau pediu-me que lhe
falasse de minha aventura. Parecia bastante interessada. Confessei-lhe
que estava muito nervoso com aquele programa na televisão. Ela me
tranqüilizou e durante as preparações não parou de encorajar-me a
enfrentar Philippe Bouvard diante das câmeras.
Devo dizer que Jeanne Moreau é uma pessoa de grande doçura e
grande simplicidade. Agradeço-lhe por suas palavras de incentivo.
Passados alguns minutos, chamaram-nos para a maquiagem. Depois,
voltei a aproximar-me de Jeanne Moreau, quando o Sr. Bouvard
chegou e dirigiu-se a nós.
Ele cumprimenta Jeanne Moreau, conversa com ela, olha-me
franzindo as sobrancelhas e me diz: “o senhor... já o vi em algum
lugar.” Respondi-lhe: “Os extraterrestres...” Ele exclama: “Ah, sim!
Como vai? Tudo azul? Estas coisas por aqui não o impressionam?”
Respondi-lhe que não e procurei informar-me sobre uma possível
entrevista antes do programa para pôs as coisas em ordem. Uma
espécie de ensaio. Ele me disse que não precisava preocupar-me e
que, uma vez no ar, bastava deixá-lo tomar todas as iniciativas (era
bem o que me inquietava). E acrescentou: “Apenas responda às
minhas perguntas, e tudo irá bem.” Prosseguiu, dirigindo-se a Jeanne
Moreau e a mim mesmo: “Estão preparados? Tomem o seu lugar no
praticável. Podem distrair-se tranquilamente.” Depois, voltando-se
para os responsáveis pela iluminação: “Projetores sobre o praticável,
por favor... Obrigado.”
O Sr. Bouvard toma todas as providências, Jeanne Moreau e eu
mesmo nos lugares respectivos, um ao lado do outro. Percebo então
que me acho num lugar ainda vazio, brilhantemente iluminado, com
um auditório à nossa frente de umas duzentas pessoas, que começam a
aplaudir Jeanne Moreau. Ela retribui alguns acenos simpáticos e volta-
Comunicações Extraterrestres 73
contrário...
Entretanto, para mim isso não tem a menor importância. Eu devia
somente fazer todo o possível para transmitir a mensagem de amor
dos extraterrestres que me contatam.
Mas também, durante esses dez meses de conferências, aprendi muitas
coisas sobre o espírito humano. Encontrei todo tipo de pessoas e de
personalidades, que, podem acreditar, “ensinaram-me a viver”.
Em compensação, felizmente, também conheci pessoas simplesmente
maravilhosas que compreenderam o que eu trazia. Seres que
correspondem àquilo que eu busco profundamente no espírito
humano. Desgraçadamente, esses seres maravilhosos são pouco
numerosos em nosso planeta. Ainda que só houvesse dez, com eles eu
removeria montanhas.
Segunda Parte
Os Contatos
EM RESUMO:
De onde vêm?
Vêm de um planeta chamado Silxtra. Este planeta evolui no sistema
solar de Vega, estrela alfa da constelação de Lira. Permitiram-me
uma visita superficial a esse planeta através de um contato
telepático.
Como vivem?
Vivem felizes. Entre eles não existe a noção de dinheiro. Só os
valores humanos são levados em conta, colocados a serviço de toda
a sociedade, onde o amor resolve todos os problemas.
Não existe agressividade, senão numa taxa praticamente
inacreditável.
Comunicações Extraterrestres 89
O que sabem?
Para alcançar o saber que possuem, precisaríamos ainda de quinze
mil anos de progresso espiritual, intelectual e científico.
Mas considerando nossa maneira de evoluir à margem das leis
naturais nesse lapso de tempo de quinze mil anos, há 99 por cento
de “chances” para que recaiamos ainda quatro ou cinco vezes a zero
durante numerosas catástrofes e desregramentos planetários que
teremos provocado com nossa ciência. O homem não deseja fazer o
esforço de adquirir a sabedoria necessária para abolir em si mesmo
a agressividade.
retransmitir.
Já não podendo responder às cartas que chegam, consagro neste
livro todo um capítulo em resposta às questões que me fazem sem
parar. Mas não esperem que eu responda a todas de maneira
precisa. Não sou cientista. Meus amigos extraterrestres não me
ensinaram tudo, e foi melhor assim. Eu, simples terráqueo, não teria
suportado tanto saber.
O chefe de estado que conversou com cinco
extraterrestres – Os contactados e os diferentes
tipos de contatos
Contatos visuais:
Para familiarizar nossa civilização com sua presença pacífica, os
132 Pierre Monnet
Eis os fatos:
Para não atrair sérios transtornos, não direi de que chefe de Estado
Comunicações Extraterrestres 133
muitos deles acham-se entre nós. Esbarramos com eles nas ruas sem
saber que não pertencem ao nosso planeta. Grandes terráqueos
existem igualmente entre nós, o que nos impede de ver a diferença
entre estes e nossos “primos galácticos”.
Só os médiuns e as pessoas dotadas de certo grau de faculdade
telepática poderiam perceber uma irradiação vibratória específica
emanando do cérebro desses seres alienígenas.
Por outro lado, pessoas que tiveram um primeiro contato com esses
seres podem detectar novamente sua presença na multidão de
transeuntes entregues às suas ocupações habituais.
Muitos contatados (falo aqui dos contatos onde ocorreu transmissão
telepática) deram-se conta, em seguida, de que certas percepções
sensoriais e extra-sensoriais ficaram mais acentuadas. Infelizmente,
sua capacidade de detecção não se realiza, quase sempre, senão em
função da boa vontade dos seres.
Eis a tradução textual de uma mensagem extraterrestre importante:
“Homens deste planeta, vocês devem aprender a substituir a palavra
‘dinheiro’ pela palavra ‘amor’. Devem aprender a falar de amor em
vez de falar de ‘canhões’.
Nós o observamos há muito tempo e estamos pasmos de ver quão
pouco evoluíram nestes últimos cinco milênios.
Constatamos que vocês são como crianças que não querem ouvir os
pais. Por isso, chegaram à beira do abismo que vocês mesmos
cavaram e onde vão cair se não fizerem um esforço para
compreender o valor do que lhe trazemos.
Sob o pretexto de que não aterrissamos em suas praças públicas
para falarmos pessoalmente com vocês, desprezam e ridicularizam
o ensinamento que transmitimos a certos homens desse planeta. Os
homens que contatamos falam em nosso nome.
Se por enquanto ainda não viemos oficialmente até vocês, é que
temos nossas razões, e a primeira é a preocupação de não criar
Comunicações Extraterrestres 139
humano na sabedoria.
Já que falamos em espírito, devemos deixar claro que achamos
deplorável, absurdo e sem fundamento o estado de espírito geral de
suas religiões. Estas foram a causa de oitenta por cento dos
transtornos que os levaram à beira do abismo onde vão cair se não
acordarem a tempo. Mas atenção” O tempo urge. Vocês não tem
mais que alguns decênios para tomar consciência dos próprios erros
e, para isso, começar ontem a apagar do espírito essa ‘noção de
dinheiro’ que acarreta a sua infelicidade. Devem em seguida
conscientizar-se unicamente dos valores humanos ao serviço da
vida e do bem estar de toda a humanidade.”
Algumas respostas às cartas de meus leitores
que?
Simplesmente porque eles sabem que o tempo não existe e que o ser
que apresentamos no veículo terrestre que é nosso corpo já viveu
outrora, vive hoje e reviverá amanhã, até sua imortalidade no tempo
e no espaço.
Quando vocês dizem “A vida é curta, não posso realizar tudo o que
desejaria”, laboram em erro, pois a vida é eterna. O tempo de uma
vida não é o Tempo. O tempo de uma vida não é mais que um breve
lapso de tempo da existência. É, por assim dizer, inexistente em
relação ao infinito da eternidade em escala cósmica.
O senhor disse que eles prepararam um plano de evacuação dos
terráqueos no caso de uma eventual catástrofe planetária. Mas como
vão selecionar entre os “bons” e os “maus”?
Esta pergunta mostra perfeitamente a preocupação dessa egoísta
categoria de terráqueos fanatizados pelas seitas e as religiões, que
acreditam numa seleção de “elites” da qual cada um desses
fanáticos deve necessariamente fazer parte.
A realidade é bem outra.
Há realmente um plano de evacuação-relâmpago previsto em seus
menores detalhes. Mas a operação só será detonada em último caso.
E não existe seleção alguma. Durante essa evacuação espacial,
todos os seres humanos que o desejarem serão salvos, reeducados,
ensinados e instruídos a fim de servir de “semente” redimensionada
e regenerada. Esta será depositada na Terra quando todos os perigos
estiverem afastados.
Vocês, que se acreditam mais puros que os outros, perguntarão: por
que levar todo mundo?
Simplesmente porque os alienígenas que me contatam são
infinitamente bons e sabem que uma catástrofe planetária sempre
provoca a reflexão e a mudança de opiniões e conceitos até entre os
piores homens.
150 Pierre Monnet
Eles sabem que um ser humano é o que é... que os melhores não são
sempre os melhores e que os maus não são sempre os mais
irredutíveis. Isso porque experimentaram as conseqüências de suas
ações há séculos e mais séculos.
Quando os sobreviventes tiverem sido ensinados e instruídos, toda a
parte negativa que traziam em si terá desaparecido totalmente. Ter-
se-ão tornado enfim integralmente filhos de Deus.
Como pode ter acontecido que, quando de sua viagem telepática, os
homens e as mulheres do planeta Silxtra lhe tivessem acenado, já
que se tratava de uma viagem telepática?
Será que conhecemos todos os poderes dos extraterrestres que me
contatam? Sabemos qual foi o tipo de telepatia que utilizaram para
que eu fizesse essa viagem em torno do planeta deles? Quando falo
de telepatia neste caso preciso, é que não encontrei explicação
alguma. De que “técnica” se tratava exatamente? Não sei.
Por que meio físico me fizeram viajar em volta do planeta deles,
seguro por correias, a bordo de um de seus discos voadores, de onde
eu via tudo pelo domo? Não podia ser uma viagem astral muito
particular, em que outras pessoas podiam ver meu corpo físico?
Não sei. Só sei de uma coisa: foi maravilhoso e faria tudo outra vez.
Você chegou a fazer perguntas aos extraterrestres?
Estou na incapacidade mais total, em nível consciente, de fazer
perguntas aos “meus” extraterrestres. Por outro lado, quando tenho
um problema grave a resolver, não preciso submetê-los a questões
ou formular um pedido de ajuda, pois quase sempre eles me trazem
a solução correspondente. Isso prova que eles conhecem bem as
necessidades de cada terráqueo, e que ajudam os contactados em
função de seus méritos e esforços.
O senhor tentou entrar em contato com o chefe de Estado que falou
com cinco extraterrestres durante quatro horas?
E vocês, já tentaram, aos vinte anos de idade, entrar em contato
com um chefe de Estado? Já o fizeram? Não? Nem eu.
Comunicações Extraterrestres 151
sentido?
Os extraterrestres acham que somos crianças que desobedecem às
leis cósmicas universais. Eles nos ajudam porque somos seus
irmãos genéticos. Eles estão aí para nos fazer avançar em nossa
evolução, mas não podem transgredir as leis kármicas.
Cosmicamente falando, não existe mérito. Não há mais que a
realização daquilo que deve ser ou não. A lei kármica é implacável.
Se não queremos nem sabemos nos servir de nosso livre-arbítrio,
devemos recolher as conseqüências que os nossos atos acarretam e
pagar por nossos desvios das leis universais. Esse mecanismo nos
acompanha de reencarnação em reencarnação até a realização da
perfeição necessária à ascensão a planos superiores. Isso nos
permite continuar nossa viagem eterna sobre esferas de vibrações
mais rápidas e evoluir para a luz.
As ordens contemplativas, graças a suas almas de elite, fizeram
abstração de tudo para estar mais em harmonia com Deus, no
sacrifício e na prece. O que o senhor pensa sobre isso?
Na verdade, esses seres humanos da Terra, excepcionais em sua fé e
aparentemente inúteis, são, ao contrário, de uma utilidade
insuspeitada pelo comum dos mortais. Em cada planeta existem
diferentes estágios de evolução do ser. Isso vai do mais amoroso ao
mais agressivo; de acordo com o grau de vibração alcançado pelo
indivíduo, vai também do mais ativo ao mais inativo e do mais
consciente ao mais inconsciente. Pode ser material-materialista ou
ainda cada vez mais etéreo.
Digo sempre: o espírito criou a matéria e pode por isso mesmo
modificá-la à sua vontade. Os pensamentos são vivos e têm uma
ação sobre o consciente individual e o inconsciente coletivo. O
comum dos mortais não sabe que seu cérebro tem possibilidades e
faculdades latentes consideráveis. Quanto mais o ser vive na
matéria, menos suas faculdades se desenvolvem. Quanto mais ele
vive no espiritual, mais suas faculdades aumentam. Os pensamentos
portanto têm uma ação sensível que pode agir por egrégora coletiva
Comunicações Extraterrestres 153
As Mensagens
planeta.
Entretanto, num caso como em outro, nada pode escapar a nosso
controle. Nada poderá desorganizar nossa maneira de realizar a
missão que temos junto a vocês.
Muito em breve, grandes acontecimentos vão precipitar-se sobre o
mundo. Não se apavorem. Tenham confiança, muitas coisas estarão
sob nossa supervisão. Por exemplo, já temos o controle de sua
energia nuclear. Com isso, tentamos limitar os danos ao mínimo. Já
começamos, aliás, por destruir inteiramente uma de suas bases de
mísseis que colocava o mundo num equilíbrio instável. Os governos
da Terra mantiveram o caso na rubrica do ‘top secret’, como sempre
fazem para que os povos não entrem em pânico e ignorem o perigo
que paira minuto a minuto sobre o globo. Queremos falar do perigo
a que expõe o planeta de vocês o alto potencial de forças negativas
que possuem.
O começo dos grandes acontecimentos em questão terá lugar na
China, e eles tomarão o rumo da União Soviética e da Europa. O
planeta se tornará rapidamente infernal. Será nesse momento que
detonaremos nosso plano de evacuação dos sobreviventes, como
lhes prometemos, especialmente durante os contatos precedentes.
Os sobreviventes serão transportados para outros planetas, fora do
seu sistema solar, onde lhes ministraremos o ensinamento espiritual
e o conhecimento das leis cósmicas universais que vocês perderam
há muitos milênios. Ao mesmo tempo, a bordo de nossas naves
espaciais começará para vocês o estudo dos conhecimentos
científicos que lhes permitirá reconstruir o mundo, quando o
trouxermos novamente até ele com o material necessário para
estabelecer sobre a Terra uma civilização dez vezes mais avançada
do que antes de sua destruição.
Pedimos a vocês que acreditem no que estamos dizendo. Não há em
nossa manifestação lugar algum para o acaso. Pedimos-lhes que não
duvidem de nossa existência e de nossa palavra. Tenham confiança,
e logo compreenderão o que representamos para vocês.
166 Pierre Monnet
grau.
Para passar de um a outro desses graus dimensionais, a fim de
efetuar viagens intersiderais a velocidades quase instantâneas,
nossas naves possuem uma mudança de polaridade magnética que
modifica a freqüência vibratória da estrutura atômica da matéria de
que são feitas.
Ocorre então um efeito de desmaterialização e de repulsão agindo
entre o magnetismo do móvel e do planeta, do sistema ou da galáxia
que queremos deixar ou reintegrar.
Para um observador de fora e próximo a uma nave que esteja
operando uma translação dimensional, o efeito é surpreendente. No
caso de um disco voador, esse observador percebe as vibrações do
disco e sua mudança de cores. O disco parece deformar-se, tornar-
se uma esfera de energia intensa que desaparece de maneira quase
instantânea.
O efeito de transformação de disco lenticular em esfera de um
vermelho-alaranjado quase insustentável ao olhar deve-se à
formação esférica de um invólucro ionizado, de que se cerca o
móvel durante o aporte de energia magnética que permite a
translação de uma dimensão em outra.
Cada uma de nossas naves possui quatro meios de propulsão:
atômico, iônico, magnético e translação hiperdimensional.
A propulsão atômica é usada nas viagens interplanetárias. A
propulsão iônica, nas viagens de uma ponta a outra de uma galáxia.
A propulsão magnética, nas viagens em torno dos planetas.
A translação hiperdimensional é usada nas viagens intergalácticas e
nas viagens aos diferentes universos do cosmo. Mas também a
empregamos em viagens temporais.
Outras mensagens técnicas se seguirão. Aguarde.”
170 Pierre Monnet
aí estão.
Mas desta vez a ajuda mútua científica internacional deverá desde o
presente esquecer suas disputas e trabalhar conjuntamente a fim de
prever e minimizar os danos. Será talvez então, é o que desejamos,
a partida para uma ajuda mútua sincera em favor da paz e da
fraternidade de todos os povos do planeta.
De qualquer forma, nós mesmos colocamos em circuito um
dispositivo cuja complexidade nem o melhor dos seus sábios
conseguiria imaginar. Esse dispositivo age sobre as polaridades do
planeta, a fim de evitar uma oscilação muito rápida e muito brusca,
que se revelaria catastrófica. Pedimos que acreditem em nós quando
lhes falamos dos meios científicos, gigantescos aos olhos de vocês,
que estamos operando para vocês. Não devem subestimar-nos,
subestimar o nosso poder em qualquer domínio que seja. Já o
dissemos numa mensagem anterior: somos capazes de deslocar um
planeta de pequeno tamanho como o de vocês de um sistema solar a
outro.
Fiquem calmos diante do que quer que aconteça do futuro. Estamos
aí, velamos pela segurança do seu planeta. É no interesse dos
sistemas planetários vizinhos, que são eles também, habitados por
seres inteligentes como vocês e nós. Até breve.”
hoje, deve voltar a ser o homem da raça primordial que era antes
que tivesse começado a abusar do livre-arbítrio.
O homem deve recuperar a sua consciência cósmica.
Nós temos estudado esse planeta com mais minúcia desde os anos
1934-1947, período durante o qual pressentíamos os futuros
projetos das ciências de vocês. As pesquisas realizadas pelos
cientistas terráqueos a partir desse período agravaram as coisas. Um
importante processo de desestabilização foi detonado em termos
dos elementos magnéticos do globo, reações químicas daí
decorrentes estão se acelerando até atingir um ponto de não-retorno,
se os dirigentes dos corpos científicos das nações desse mundo não
reagirem entre o momento atual e o ano 2200. Depois disso será
tarde. As radiações que vocês criaram detonaram o sinal de alerta
dos nossos computadores.
Essas radiações destroem os elementos bioquímicos e biofísicos das
células vivas e dos cristais moleculares da matéria inerte e viva em
seus núcleos atômicos. Em seguida a esse processo, mutações
celulares vão efetuar-se cada vez mais freqüentemente sobre os
seres humanos do planeta. Tais mutações já começaram há mais ou
menos vinte anos, mas numa freqüência ainda não alarmante.
Todavia, durante os últimos cinco anos, esse processo vem sendo
acelerado perigosamente. A civilização de vocês pode deter o
processo em marcha suprimindo o mais rápido possível qualquer
produção de radioatividade, inclusive a aparelhagem radiográfica e
o seu sistema televisivo, que todas as crianças e as mocinhas em
idade de procriar deviam deixar completamente de lado. Não lhes
restam mais do que quarenta dos seus anos para seguir
rigorosamente nossos conselhos e voltar às fontes naturais da vida,
sem perda de tempo. Do contrário, vocês se verão chamados a
experimentar um período de vários milênios do mais atroz dos
pesadelos vividos pelo homem desse planeta. Sabemos do que
estamos falando por termos encontrado vários planetas
contaminados durante nossas viagens intersiderais. Trata-se de algo
que não podemos esquecer.”
Comunicações Extraterrestres 183
expressão muito bonita) a ‘noite dos tempos’. Não nos pertence tal
mérito; isso faz parte da nossa vida, como para vocês a função
respiratória. Mas também e, sobretudo, nos sentimos infinitamente
pequenos em relação aos seres superiores que conhecemos e que
são nossos mestres, guias e instrutores. O número de esferas de
vibrações superiores que estão ‘acima’ de nós é infinito como o
volume e o espaço cósmico que nos cerca. Nós não podemos nos
situar na escala hierárquica dos níveis de evolução em relação ao
que se acha acima e abaixo de nós. Sabemos apenas que nossa
missão é evoluir e fazer com que evoluam todos os elementos da
criação para o grande construtor de todas as coisas. Não nos
sentimos absolutamente superiores em relação a vocês e a tantas
outras esferas que devemos ajudar, pois sabemos que se o
quisessem realmente, vocês poderiam igualar-nos rapidamente em
todos os planos. No plano cósmico, não há superiores nem
inferiores. Apenas seres que retardam a própria evolução por falta
de amor.
O fato de não haver qualquer mérito em atingir o que vocês
chamam de um certo nível elevado de evolução deve-se a que
temos a faculdade, em todo momento de nossa vida naquilo que
vocês chamam de ‘presente’, de consultar aquilo que os iniciados
terráqueos denominam ‘anais akáshicos’. Por esse meio, retificamos
constantemente o curso de nosso comportamento, e isso já há um
bom número de bilhões de seus anos. Mas para chegar até aí, desde
esse tempo incomensurável, foi voluntariamente que decidimos
respeitar a lei de amor, sem a qual não há evolução, sem a qual não
há verdadeira vida.
Nós amamos vocês e gostaríamos de levá-los a compreender essa
lei sem infringir a lei do livre-arbítrio; levá-los a compreender que
se apenas um de vocês quisesse realmente, o conhecimento lhe seria
dado instantaneamente. O conhecimento cósmico das coisas e dos
seres pelo poder do amor universal.
Esse amor, alguns de vocês o possuem, mas não podem nem
querem demonstrá-lo, porque os seus semelhantes o recusariam;
188 Pierre Monnet
Ensinamentos e Iniciação
O tempo não existe
compreender que vive à margem das leis naturais que regem todo o
cosmo.
Qualquer astrônomo sabe desde 1950, que os movimentos cósmicos
da Terra fizeram-na entrar numa nova fase.
De acordo com a mecânica celeste, a Terra acha-se desde há pouco,
naquilo que os astrólogos chamam de o signo de aquário.
A passagem da Terra nessa fração do espaço vai durar vários
milênios, durante os quais o homem deverá, na sabedoria, alcançar
o cume de sua evolução terrestre, se não quiser voltar à estaca zero.
Para isso, será necessário que cada qual, numa certa medida, se
desinteresse por si mesmo e se volte para os múltiplos problemas
que garantam a sobrevivência da espécie antes do fim da passagem
do seu planeta no signo de aquário.
Para ajudar o homem indicações muito claras ser-lhe-ão dadas
durante os próximos séculos. Ele estará livre para aceitá-las ou não.
Tudo dependerá do grau de evolução atingido no momento da
escolha. E que se encontra ao seu alcance de modo bastante visível
desde 1947-1950.
Para alcançar o cume dessa necessária evolução e a fim de tomar o
impulso final nas melhores condições para assegurar a continuidade
da espécie, o homem deverá traçar para si mesmo um programa de
acordo com as leis universais.
Desse programa deverão destacar-se seis grupos predominantes de
trabalho, reconsiderando totalmente os aspectos intelectuais,
espirituais, psicológicos, científicos e técnicos básicos. Em torno
desses seis grupos de trabalho, ele deverá estudar e encontrar
rapidamente soluções para os problemas que dizem respeito à
estrutura de uma nova sociedade humana, no sentido de construir
uma poderosa e única civilização mundial.
É claro que no estado de coisas atual, e por algum tempo ainda, o
homem encontrará dificuldades para se adaptar a esse modo radical
de reconversão quase totalmente estranho aos seus conceitos
Comunicações Extraterrestres 211
pensamento.
O pensamento é uma combinação de múltiplas freqüências
vibratórias cujo registro é muito extenso e em perpétua
transformação; a palavra “expansão” conviria melhor.
O ser humano ao mesmo tempo compositor e regente da orquestra
e, portanto, criador de seus próprios pensamentos, compõe a
melodia de sua vida.
De acordo com o jogo da escolha das freqüências o pensamento
toma corpo, desenvolve-se e pode ser ou não ser elevado. Tudo
depende do talento do compositor que pode criar uma obra
grandiosa de alto valor harmônico, assemelhando-se a uma
pirâmide de beleza “musical” luminosa e cujo cume pode chegar a
atingir a perfeição.
O homem está se afogando nos elementos complicados e lodosos do
que ele acredita ser sua vida.
Entretanto foi-me dito que do ponto de vista biológico o indivíduo
humano é concebido para viver saudável e robusto durante cerca de
2.800 anos.
A diferença que se constata é devida unicamente à perda do
processo de regeneração celular espontânea.
A sede da captação, da conservação e da evolução desse processo
de regeneração é o cérebro, de onde não devem jorrar senão
pensamentos evolutivos positivos. O homem deve, portanto,
esforçar-se por alimentar apenas pensamentos elevados se quiser
voltar a encontrar o bom sentido da vida.
Por mais extraordinário que possa parecer, o indivíduo atual é um
homem morto, pois que não evolui pela continuidade da vida de sua
espécie, mas apenas por “si mesmo” dentro do mais perfeito
egoísmo.
Não posso impedir-me aqui de pensar nas palavras que Jesus dirigiu
a alguns de seus apóstolos: “Deixem os mortos enterrarem seus
220 Pierre Monnet
Setenta por cento desta obra foi escrito pelo autor sob o impulso
psíquico dos extraterrestres que o contatam. Isso se efetua numa
assimilação e tradução em palavras de nossa linguagem e em
seguida numa espécie de escrita automática que permite a
retransmissão das informações e mensagens recebidas da parte dos
extraterrestres de Vega.
Os trinta por cento restantes do livro, malgrado a transparência da
personalidade do autor, foram redigidos sob a influência
benevolente desses seres galácticos.
O autor achou que seria útil para as múltiplas disciplinas de
pesquisa em parapsicologia explicar aos estudiosos que trabalham
com os fenômenos de percepção extra-sensorial o que ele
experimenta durante os contatos e as ressurgências memoriais do
teor das informações recebidas de maneira telepática desde 1951 até
os nossos dias.
Essas ressurgências e traduções escritas se produziram ao longo dos
anos de modo irregular desde 1956.
Embora os contatos se cumpram não importa onde nem quando, em
geral ocorrem durante a noite em pleno sono. Neste caso preciso
desperto bruscamente. Meus olhos ficam escancarados. Conservo-
me perfeitamente consciente e calmo Sinto-me disponível. Meu
cérebro fica cheio da totalidade de um longo texto traduzido que
226 Pierre Monnet