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Murilo Alencar | Subsídios Para Escola Bíblica Dominical

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Murilo Alencar | Subsídios Para Escola Bíblica Dominical

Esboço Da Lição 04
Do 1º Trimestre
De 2022
Por Murilo Alencar

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SOBRE O ABRA A JAULA

O Abra a Jaula é um projeto de pregação, evangelismo e ensino da palavra de Deus. O abrir a jaula
pode ser comparado com a ordenança máxima dada a igreja por Jesus "Ide por todo mundo e pregai
o evangelho a toda criatura". Spurgeon disse que o evangelho é como um leão faminto que está
enjaulado, de modo que nosso papel não é salvar ninguém, mas abrir a jaula e deixar que o Leão saia
e consuma os corações!

Nesse sentido, nos colocamos a disposição, principalmente de Deus, para promover um conteúdo
bíblico e pentecostal.

No acervo de vídeos do Abra a Jaula, temos pregações curtas, reflexões bíblicas, pré-aula da Escola
Dominical, dicas de pregação com O Pregador e a Pregação e o personagem da bíblia, além de vários
projetos que ainda estão para serem colocados em prática, pois estamos em constante crescimento.

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A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS


A Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

Domingo, 23 de Janeiro de 2022

A ESTRUTURA DA BÍBLIA

INTRODUÇÃO
Você sabe como se formou o cânon do Antigo e Novo Testamentos? Já se perguntou quais foram os
critérios utilizados pela igreja para reconhecerem a autoridade e veracidade de um livro sagrado? E os livros
chamados “Apócrifos”, porque eles foram rejeitados? Na pré-aula de hoje, abordaremos os assuntos
supracitados, bem como discorremos sobre o arcabouço da Bíblia, dando algumas orientações praticas.
Vamos Juntos, aprender a Palavra de Deus.

• TEXTO ÁUREO – Em seguida, disse: "Enquanto ainda estava com vocês, eu lhes falei que devia se
cumprir tudo que a lei de Moisés, os profetas e os salmos diziam a meu respeito. (Lc 24.44
NVT). Enquanto ainda estava com vocês, eu disse que tinha de acontecer tudo o que estava escrito
a meu respeito na Lei de Moisés, nos livros dos Profetas e nos Salmos. (Lc 24.44 NTLH).
Explicação. Um ponto dentro da passagem em análise é relevante e merece ser citado:
1. A tríplice divisão. Nesse versículo, encontramos a tríplice divisão do Antigo Testamento (as
três divisões da Bíblia Hebraica). A Lei de Moisés era o Pentateuco (Gênesis a
Deuteronômio); os Profetas incluía tanto os antigos profetas (os livros históricos, começando
com Josué) e os profetas posteriores (os grandes profetas, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel
e Lamentações, e os profetas menores; Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias,
Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias); o Salmos representou a literatura
de sabedoria (Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos). Desse modo, a
conclusão é que todas as partes do Antigo testamento dão testemunho de Jesus.

• VERDADE PRÁTICA – A Bíblia é o nosso manual de fé e prática. Um manual é como guia que tem
a finalidade de mostrar, passo a passo, como alcançar determinado propósito. A Bíblia é um guia
singular por meio do qual é revelado não somente nosso alvo de vida, mas também o que devemos
fazer para alcançá-lo. Na Palavra de Deus encontramos o que é suficiente para obter a salvação
(Rm 1.16; 10.13; Ef 2.8) e viver para a glória de Deus (1Co 10.31). Por ser nossa única regra de fé e
prática, a Bíblia deve ser, em primeiro lugar, estudada com seriedade para que se tenha um
conhecimento pleno e consolidado da verdade. A certa altura, Jesus disse: “Errais por não conhecer
as Escrituras” (Mt 22.29).

I – A ESTRUTURA DA BÍBLIA E ALGUNS CONSELHOS PRÁTICOS


1.1 Por que dois Testamentos? A Bíblia é dividida em duas grandes partes: Antigo e Novo
Testamentos. O Antigo Testamento contém os livros escritos antes de Cristo e o Novo Testamento contém
livros escritos a partir de Cristo. O termo “testamento” hoje não significa muito para nós, pois é uma herança
do latim, mas na sua origem significava ‘Aliança’. A primeira Aliança seria aquela que Deus oficializou com
Moisés e a segunda aquela feita com Jesus.
1.1.1 O Antigo Testamento tem algum valor, já que é antigo e hoje temos nós o Novo
Testamento? O Antigo Testamento é Palavra de Deus e faz parte do processo de
revelação divina. A Bíblia deve ser pensada como um processo que conduz à plenitude
em Cristo. Neste processo existem muitas etapas e cada uma tem seu papel. Usando
uma imagem, é como no caso da construção de uma casa; ninguém pode construir sem
usar os fundamentos. Contudo, depois da casa construída, poucos consideram a
existência deles, embora sejam fundamentais para que a casa fique em pé. Alguns
exegetas acham melhor usar, no lugar de "Antigo" e "Novo" os adjetivos "Primeiro" e
"Segundo". Desse modo poder-se-ia eliminar o efeito negativo que é inerente ao termo
"Antigo" (ou "Velho").

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1.1.2 Qual é a importância do Antigo Testamento? O Antigo Testamento estabelece a


fundação para os ensinamentos e eventos encontrados no Novo Testamento. A Bíblia é
uma revelação progressiva. Se você pular a primeira metade de qualquer livro bom e
tentar terminá-lo, você vai ter dificuldade de entender seus personagens, o enredo e o
final. Da mesma forma, o Novo Testamento só pode ser completamente entendido
quando é visto como o cumprimento dos eventos, personagens, leis, sistema de sacrifício,
alianças e promessas do Antigo Testamento.

1.1.3 A estrutura do Antigo Testamento. O Antigo Testamento é composto por 39 livros, 929
capítulos, 23.328 versículos, cerca de 31 autores, e o mesmo é agrupado da seguinte
maneira: 1) Lei. São os cinco primeiros livros da Bíblia, isto é, de Gênesis a
Deuteronômio. Este grupo é também chamado de Pentateuco. 2) História. São 12 livros:
de Josué a Ester. Dividindo-se em 4 períodos da história de Israel: Teocracia (Juízes);
Monarquia (Saul, Davi, Salomão); Divisão do reino e cativeiro (Judá e Israel); Período
pós-cativeiro. 3) Poesia. São 5 livros; de Jó a Cantares de Salomão. São também
chamados poéticos ou devocionais. 4) Profecia. Profetas maiores: São 5 livros. De
Isaías a Daniel. São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Estão divididos em profetas maiores
e profetas menores. Profetas menores: São 12 livros. De Oséias a Malaquias. Os termos
‘maiores’ e ‘menores’ são alusivos ao tamanho dos livros e extensão do ministério
profético.
1.1.4 Cronologia do A.T por tema. Criação – Queda – Expulsão do Jardim – Caim, Abel e
Sete – Dilúvio – Torre de Babel – Abraão, Isaque e Jacó – As 12 tribos de Israel – José –
Escravidão no Egito – Moisés – As 10 pragas – Mar Vermelho – Monte Sinai – 12 espias
– Os 40 anos no deserto – Josué conquista e reparte a terra – Os 14 juízes – Samuel, o
último juiz – Saul – Davi – Salomão – Divisão do reino de Israel em Norte e Sul – Cativeiro
do Reino do Norte pelos assírios – Cativeiro do Reino do Sul pelos babilônicos – 70 anos
de cativeiro – Saída do cativeiro com Ciro, rei da Pérsia – Zorobabel reconstrói o Templo
– Esdras – Neemias – Zacarias e Malaquias, os últimos profetas do Antigo Testamento.
1.1.5 O Antigo Testamento e Jesus. Fundamento da chegada de Cristo; Preparação para a
chegada de Cristo; Anelo pela chegada de Cristo; Certeza da chegada de Cristo.
1.2 O Novo Testamento. O Novo Testamento é composto por 27 livros. Foi escrito em grego; não no grego
clássico dos eruditos, mas no do povo comum, chamado “Koiné”. Seus 27 livros também estão classificados
em 4 grupos, conforme o assunto a que pertencem: (a) Biografia (os Evangelhos - 4 livros): Mateus a João;
(b) História (1 livro): Atos dos Apóstolos; (c) Epístolas (21 livros): Romanos a Judas; e, (d) Profecia (1
livro): Apocalipse.
1.3 Cronologia do Novo Testamento por Tema. João Batista – Jesus Cristo – Os discípulos – Morte de
Cristo – Pentecostes – Pedro e a igreja primitiva – Paulo e a igreja gentia – As 4 viagens de Paulo – Morte
de Pedro e Paulo – Destruição do Templo – João, o último dos 12 apóstolos.
1.4 O tema central do Novo Testamento. Tomando o Senhor Jesus como o centro da Bíblia, podemos
resumir que os 27 livros em quatro palavras referentes a Ele: (a) Manifestação: Os Evangelhos, que tratam
da manifestação de Cristo em carne (Jo 1.14); (b) Propagação: O Livro de Atos, que trata da propagação de
Cristo (At 1.1-3); (d) Explanação: As Epístolas, que são a explanação da doutrina de Cristo (Ef 3.4-11); (e)
Consumação: O Livro de Apocalipse, que trata da consumação de todas as coisas preditas, através de
Cristo (Ap 1.4-8). Portanto, as Escrituras sem Jesus seriam como a física sem a matéria ou a matemática
sem os números.
CONSELHOS PRÁTICOS
1. Incentive seus alunos a conhecerem tão bem as suas Bíblias que sejam capazes de achar
com rapidez e facilidade cada livro contido nela. Para tanto, você pode realizar em rápido
tempo uma gincana para ver quem acha primeiro os livros que você citar. Comece com livros
fáceis e depois com os menos conhecidos: Naum, Sofonias, Filemon. Coloque uma casca de
banana no meio das perguntas e peça aos seus alunos para acharem o Livro do profeta
Micaías.
2. Leve impresso um plano anual de leitura e distribua para todos os alunos da classe. Os
incentive a ler toda a Bíblia no ano de 2022.

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II – A CANONIZAÇÃO DOS LIVROS SAGRADOS


2.1 Cânon. A inspiração é o meio pelo qual a Bíblia recebeu sua autoridade; a canonização é o
processo pelo qual a Bíblia recebeu sua aceitação definitiva. O termo "cânon" é proveniente do grego,
no qual kanon significa regra, lista — um padrão de medida. Com relação à Bíblia, diz respeito aos livros
que satisfizeram o padrão e que, portanto, foram dignos de inclusão. Desde o século IV, o vocábulo kanon é
usado pelos cristãos para indicar uma lista autoritária de livros que pertencem ao Antigo ou ao Novo
Testamento.
2.2 Conceitos deficientes sobre canonicidade. Foram apresentadas várias opiniões e teorias sobre o que
deve determinar a canonicidade de um escrito. Eis alguns princípios deficientes:
2.2.1 A teoria de que a idade determina a canonicidade – Esta teoria está incorreta por duas
razões: 1) Livros antiquíssimos, como o Livro das guerras do Senhor e o Livro dos justos
(Js. 10:13 e Nm. 21:14) não foram aceitos no cânon. 2) Há evidencias de que os livros
canônicos foram aceitos logo após terem sido escritos, e não depois de terem
envelhecido. É o caso dos livros de Moisés (Dt. 31:24-26), de Jeremias (Dn 9:2) e dos
escritos do Novo Testamento produzidos por Paulo (2 Pe. 3:16).
2.2.2 A teoria de que a língua hebraica determina a canonicidade – Esta teoria também é
insatisfatória, pois alguns livros escritos em Hebraico não foram aceitos no cânon, como é
o caso dos livros apócrifos e outros documentos antigos, como visto acima. Além disso,
há partes de alguns livros aceitos no cânon que foram redigidos em aramaico: Daniel
2:4b;a 7:28; Esdras 4:8 a 6:18 e 7:12-26.
2.2.3 A teoria de que a concordância com a Torá determina sua canonicidade – É outra
visão errônea de canonicidade. É óbvio dizer que se um escrito discordava da Torá o
mesmo não poderia ser considerado canônico, pois Deus não pode se contradizer em
suas palavras. Esta teoria não considera duas questões muito importantes: 1) Não era a
Torá que determinava a canonicidade dos escritos que lhe sucederam. Pelo contrário, o
fator que determinou a canonicidade da Torá seria o mesmo que determinaria a
canonicidade de qualquer escrito posterior à Torá. 2) Esta teoria é muito generalizante,
pois muitos outros escritos que concordavam com a Torá não foram aceitos no Cânon. É
o caso do Talmude, embora concordando em tudo com a Torá os judeus não o
consideram inspirado.
• 2.2 Princípios para Canonização. Segue alguns critérios utilizados para se reconhecer a um livro
como canônico:
• O livro é autorizado – afirma vir da parte de Deus?
• É profético – foi escrito por um servo de Deus?
• É digno de confiança – fala a verdade acerca de Deus, do homem, etc.?
• É dinâmico – possui o poder de Deus que transforma vidas?
• É aceito pelo povo de Deus, para o qual foi originariamente escrito – é reconhecido como
vindo de Deus?
• (Novo Testamento). Foi escrito por um apóstolo ou alguém ligado diretamente aos apóstolos?

III – A HERESIA DE ALGUNS LIVROS APÓCRIFOS


3.1 Apócrifos. Os livros apócrifos (falsos, não tem a sua autenticidade provada) são aqueles que não foram
reconhecidos como inspirados por Deus, e por isso não incluídos do cânon bíblico. Foram rejeitados por
várias razões: 1) A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos; 2) Não foram aceitos por Jesus
nem pelos escritores no N.T; 3) A maior parte dos pais da igreja rejeitou a sua canonicidade; 4) Nenhuma
igreja ortodoxa reconheceu os apócrifos como canônicos; 5) Não detém autoridade divina; 6) Contém erros
históricos; 7) Contém heresias.
3.2 As Heresias dos Livros apócrifos. É bom destacar que os judeus e os cristãos protestantes jamais
aceitaram a inserção dos livros apócrifos no Antigo Testamento. Porém, o catolicismo romano os declarou
canônicos no Concílio de Trento (1546). Desse modo, o Antigo Testamento católico possui os sete livros
apócrifos acima citados, perfazendo um total de 46 livros. Além disso, a Bíblia católica inseriu acréscimos
em Ester (Et 10.4ss), oração de Azarias (Dn 3.34-90); Suzana (Dn 13), e Bel e o Dragão (Dn 14).

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3.2.1 Salvação por Obras. "Boa coisa é a oração acompanhada de jejum e a esmola é
preferível aos tesouros de ouro escondidos, porque a esmola livra da morte: ela apaga os
pecados e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna" (Tobias 12.8,9).
3.2.2 Salvação por Sabedoria. "Assim se tornaram direitas as veredas dos que estão na terra;
os homens aprenderam as coisas que vos agradam e pela sabedoria foram salvos."
(Sabedoria 9.18).
3.2.3 Oração pelos mortos. “É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para
que sejam livres dos seus pecados”. (2 Mc 12.46).
3.2.4 Intercessão dos mortos. "Senhor, Todo-poderoso, Deus de Israel, escutai a prece dos
mortos de Israel, dos filhos daqueles que pecaram contra vós, que não atenderam à voz
do Senhor, seu Deus, e por isso foram levados à desgraça." (Baruque 3.4).
3.2.5 Agredir o escravo. "de não fazer diferença na venda e com os mercadores, de corrigir
frequentemente os teus filhos, de golpear até sangrar as costas de um escravo ruim."
(Eclesiástico 42.5).
3.2.6 Evangelho apócrifo de Tomé. Encontrava-se ali presente o filho de Anás, o escriba, e
teve a ideia de fazer escoar as águas represadas por Jesus, usando uma planta de vime.
Ante essa atitude, Jesus indignou-se e disse: — Malvado, ímpio e insensato. Será que as
poças e as águas te estorvavam? Ficarás agora seco como uma árvore, sem que possas
dar folhas, nem raiz nem frutos. Imediatamente o rapaz tornou-se completamente seco.
Os pais pegaram o infeliz, chorando a sua tenra idade, e o levaram ante José,
maldizendo-o por ter um filho que fazia tais coisas.

CONCLUSÃO
Chegamos, com a graça de Deus, ao final de mais uma lição. A nossa oração é que esse breve
estudo contribua com a sua edificação pessoal e sirva como subsídio para complemento de seu estudo para
ministrar na escola dominical. Deus te abençoe. Abra a Jaula.

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