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Contribuições da monitorização terapêutica do fenobarbital no tratamento da

epilepsia
Elesbão Vieira do Nascimento Junior¹*; Joao Paulo de Jesus Bandeira¹; Roberto Teodoro dos
Santos Júnior1; Rebeca Feitosa do Vale Costa¹; Hudson Wallença Oliveira e Sousa²
¹Acadêmicos de Farmácia. Faculdade de Imperatriz (FACIMP - WYDEN). Imperatriz - MA.
E-mail*: ejvieira16@gmail.com
²Orientador. Faculdade de Imperatriz (FACIMP - WYDEN). Imperatriz - MA.

Introdução: Crise epiléptica é a expressão clínica de descarga anormal, excessiva e sincrônica


de neurônios que se situam basicamente no córtex cerebral. Em se tratando da terapêutica, o
fenobarbital é um fármaco completo e efetivo, cuja principal vantagem é o baixo custo. Objetivo:
Informar sobre a importância da monitorização terapêutica do fenobarbital em pacientes em
tratamento da epilepsia. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica
entre os meses de outubro e novembro de 2021, utilizando as bases de dados Pubmed, Lilacs,
Bireme e Scielo. Após avaliação sistemática de estudos relacionados, foram selecionados os
artigos mais relevantes sobre o tema para compor o trabalho. Revisão de literatura: O
fenobarbital é um dos medicamentos mais utilizados para o tratamento da epilepsia, no entanto é
de suma importância realizar o monitoramento desse fármaco, já que o mesmo pode apresentar
algumas efeitos adversos prejudiciais ao paciente. Esses efeitos podem ir de uma simples
cefaleia, a uma letargia ou até mesmo a sedação. A sua monitorização se torna importante por
apresentar margem terapêutica relativamente estreita, podendo precipitar crise de status
epilepticus caso ocorra interrupção brusca na sua dosagem. Outros fatores importantes na
monitorização do fenobarbital e o fato do mesmo acarretar na diminuição das taxas hormonais,
alterar o ciclo menstrual, desenvolvimento sexual e por ser um potente indutor enzimático, o que
pode acarretar em diminuição da ação farmacológica de outros fármacos. Além disso, essa
monitorização do fenobarbital contribui para o ajuste de doses, devido aos sintomas e os sinais de
toxicidade, muitas vezes, se sobressaírem à sintomatologia do agravo. Conclusão: A
monitorização desse fármaco na epilepsia se torna relevante, visto que o seu não conhecimento
na aplicação clínica pode proporcionar deficiência na conduta terapêutica, ressaltando a
importância do uso racional do fenobarbital no estado epilético.

Palavras- chave: Epilepsia; Fenobarbital; Monitorização terapêutica.


Referências
DE OLIVEIRA COSTA, L.L; BRANDÃO, E.C.; SEGUNDO, L.M.B. Atualização em epilepsia:
revisão de literatura. Revista de Medicina, v. 99, n. 2, p. 170-181, 2020.
FRADE, V. P. et al. Fenobarbital: efeito da intercambialidade no perfil de efeitos adversos, na
qualidade de vida e nas concentrações plasmáticas - um estudo piloto. Revista Brasileira de
Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, v. 10, n. 1, pág. 410-410, 2019.
LOPES, C.B. Risco de crise convulsiva precoce e uso de fenobarbital nos primeiros dois
meses de vida em neonato exposto à anoxia. 2018. 42p. Monografia (Graduação em Medicina).
Universidade Federal de Fronteira do Sul. 2018.
PASTORE, M.E; OFUCHI, A.S.; NISHIYAMA, P. Monitorização terapêutica de fenobarbital. Acta
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doses altas em pacientes com crises convulsivas agrupadas ou em estado epiléptico. 2019.
70p. Dissertação (Mestrado em ciências). Universidade de São Paulo. 2019.
ZANINI, A.C.; OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. cap. 4.4,
p. 259-269.

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