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Paramentos Litúrgicos

Cards que podem ser alinhados na vertical com figura,


nome e explicação corretos. Ou impressos e dobrados
como cartões de rememoração.
Cards de três partes: para reconhecimento de nomes e
pareamento lado a lado (controle de erro à esquerda, e
cards de duas partes à direita).
Muitas imagens fotográficas.
Textos:
Tesouro da Tradição. Guia da
Missa Tridentina. Lisa Bergman. Ecclesiae, 2015.
Organização:
www.catequesecasa.wordpress.com
Do latim alba, “branco”, a
alva é o paramento longo,
de linho branco, usado
pelo padre como símbolo
de pureza.

Alva

Do latim amictus, “envol-


tório”, “capa”, é uma ves-
timenta oblonga, de fino
linho branco, usada ao
redor do pescoço e dos
ombros sob a alva. Em
sua origem, era uma
cobertura para a cabeça,
e antigamente era usado
pelo padre como um ca-
puz, e colocado sobre os
ombros como um manto
ao chegar ao altar. Amito
Do latim cingere, “cingir”
é um cinto, geralmente
um cordão com bordas,
que é atado ao redor da
cintura para manter no
lugar a alva e a estola
quando o padre se para-
menta para a Missa. É
um símbolo da castidade.

Cíngulo

Faixa de tecido usada


por clérigos no nível de
diácono para cima, quan-
do administram os sacra-
mentos, como símbolo da
autoridade do seu ofício.
O diácono a usa sobre o
ombro esquerdo. O pa-
dre, para a Missa, usa-a
ao redor do pescoço e
cruzada na cintura. O
bispo usa-a como o pa-
dre, mas sem cruzá-la. Estola romana
Significa “casinha”. É u-
ma vestimenta externa,
sem mangas, usada pelo
celebrante na Missa. Sua
cor é prescrita de acor-
do com os tempos litúr-
gicos ou a festa que es-
teja sendo celebrada.
Em sua forma mais firme
com cavas para os bra-
ços é a casula romana
enquanto a versão mais
ampla é a casula gótica. Casula romana

Túnica branca feita de


linho ou algodão, mais
curta que a alva, possui
mangas largas e jamais é
usada com cinto. É o pa-
ramento oficial das or-
dens menores, usado
também, junto com a
batina, por leigos quando
servem na Missa.
Sobrepeliz
Do latim humerus, “om-
bro”, é um véu de seda
oblongo usado sobre os
ombros como um manto,
com a finalidade de co-
brir as mãos quando se
carrega um dos vasos
sagrados. É usado pelo
subdiácono na Missa So-
lene, enquanto ele segu-
ra a patena, e pelo padre
quando leva o Santíssimo
Sacramento no ostensório. Véu umeral

Vestimenta exterior u-
sada pelo diácono na
Missa. Também é usada
sob a casula pelo bispo
durante a Missa Solene
Pontifical como símbolo
da plenitude de seu sa-
cerdócio. Seu nome vem
do fato de que essa tú-
nica era originalmente
usada na Dalmácia.
Dalmática
Do latim pluviale, “capa
de chuva”. É uma vesti-
menta longa, que vai dos
ombros aos calcanhares,
afivelada na frente. É
usada pelo padre cele-
brante em procissões
durante o Asperges; pelo
padre assistente em uma
Missa Solene Pontifical e
pelo celebrante de ou-
tros ofícios solenes que
não a Missa. Capa pluvial

Vem do latim manipulus,


“um punhado”, é um dos
paramentos sagrados u-
sados pelo celebrante,
diácono ou subdiácono
na Missa. É uma banda
do mesmo tecido da ca-
sula, que é presa sobre
o braço esquerdo por
meio de um laço oculto
ou um pedaço de elás-
tico. Manípulo
Chapeu quadrangular rí-
gido, com três palas e
uma borda ao meio, que é
usado pelo celebrante
quando entra e sai do
presbitério e quando es-
tá sentado. A cor cor-
responde à da batina:
preta para padres, viole-
ta para bispos, e verme-
lha para cardeais.
Barrete

Do grego mitra, “tur-


bante”, é a cobertura li-
túrgica para a cabeça u-
sada por bispos e certos
prelados. É formada por
dois pedaços de seda ou
linho endurecidos, uni-
dos por uma tiara com
duas fitas franjadas
que pendem da parte de
trás. É sempre removida
quando o bispo reza, co-
mo na Coleta ou Cânon. Mitra
Alva Alva

Amito Amito
Cíngulo Cíngulo

Estola romana Estola romana


Casula romana Casula romana

Sobrepeliz Sobrepeliz
Véu umeral Véu umeral

Dalmática Dalmática
Capa pluvial Capa pluvial

Manípulo Manípulo
Barrete Barrete

Mitra Mitra
Ao preparar-se para a Missa, o sacerdote é como um soldado de
Cristo trajando sua armadura para a batalha. Ele recita uma oração
especial ao vestir cada paramento sagrado:

1. O Sacerdote beija a cruz do Amito e reza: “Colocai, Senhor, na minha


cabeça, o elmo da salvação, para que possa repelir os golpes de Satanás”.
2. O Sacerdote coloca a Alva e reza: “Revesti-me, Senhor, com a túnica da
pureza e limpai o meu coração, para que, banhado no Sangue do Cordeiro,
mereça gozar das alegrias eternas”.
3. O Sacerdote amarra o Cíngulo na cintura e reza: “Cingi-me, Senhor, com
o cíngulo da pureza e extingui nos meus rins o fogo da paixão, para que
resida em mim a virtude da continência e da castidade”.
4. O Sacerdote beija a cruz do Manípulo e reza: “Fazei, Senhor, que mereça
trazer o manípulo do pranto e da dor, para que receba com alegria a
recompensa do meu trabalho".
5. O Sacerdote beija a cruz da Estola e reza: “Restituí-me, Senhor,a estola
da imortalidade que perdi na prevaricação do primeiro pai, e, ainda que
não seja digno de me abeirar dos Vossos sagrados mistérios, fazei que
mereça alcançar as alegrias eternas".
6. O Sacerdote coloca a Casula e reza: “Senhor, que dissestes: o meu jugo é
suave e o meu peso é leve, fazei que o suporte de maneira a alcançar a
Vossa graça. Amém".

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