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A estola dividia-se em duas partes. Uma parte cobria as costas e a outra o peito do
usuário. A vestimenta era presa nos ombros por uma grande pedra de ônix. O cinto
da estola era feito de estofo azul, púrpura e carmesim entretecido com fio de ouro
(Êxodo 28:8).
Na Igreja Latina é uma espécie de faixa que o sacerdote pendura no ombro sobre o peito
em cima da alva (Túnica) e debaixo da casula (veste externa). A estola deve ser da
mesma cor da casula; sua única decoração é uma cruz no meio (na altura do pescoço),
que o ministro ordenado beija antes de colocá-la. Geralmente ela fica escondida. A
disciplina da Igreja Latina prescreve seu uso na missa, nos sacramentos, sacramentais e
sempre que haja um contato com a Eucaristia.
Tanto na Igreja Oriental quanto na Latina, ela deriva do manto de oração dos judeus, mais
especificamente do “orarium”, nome com o qual a estola era conhecida na antiguidade.
A palavra “orarium” é um termo relacionado a “orare” (falar, pregar), o que torna este
ornamento uma insígnia dos pregadores. A partir do século XII, não se usou mais o terno
“orarium”, mas “estola”.
Este orarium pode ser interpretado como o Talit. O talit é um acessório religioso judaico
em forma de um xale feito de seda, lã ou linho, tendo em suas extremidades as tsitsiot
(franjas).
2. Como a estola era uma vestimenta utilizada por pessoas de certa dignidade,
simboliza a dignidade do primeiro homem, do homem antes do pecado original.
6. Ela é sinal das sogas (cordas) com que nosso Senhor foi arrastado ao calvário.
Vários ministros de igrejas protestantes usam a estola. É muito comum usar túnica
com estola a mostra. Ou usar a estola sobre a Clergyman (Gola Clerical) ou o
terno.
Para nós protestantes a estola está relacionada a toalha que Cristo usou na noite
da Ceia quando lavou os pés dos discípulos: “Jesus..., levantou-se da ceia, tirou as
vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e
começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que
estava cingido”. (João 13.3-5).