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Power Generation Services – Controls & Digitalization / Descrição Técnica / Julho 2016

THYRIPOLÒ S

Sistema de excitação estática e regulação digital de tensão para máquinas síncronas


em toda faixa de potência
Siemens - Power Generation Services Controls & Digitalization

Conteúdo:

1. Introdução 3

2. Configuração básica 4

3. Projeto mecânico 5

4. Componentes principais 7

5. Funcionamento 13

5.1 Regulador Automático de Tensão (AVR) ou Canal Automático 13

5.2 Regulador da Corrente de Excitação (ECR) ou Canal Manual 13

5.3 Outros modos de operação 13

5.4 Seguidor de comando ou follow-up bidirecional 13

5.5 Limitadores 14

5.6 Estabilizador do sistema de potência (PSS) 14

5.7 Comando e controle 14

6. Software 15

7. Aplicação 16

8. Especificações técnicas 17

9. Abreviaturas 18

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1. Introdução

THYRIPOL® S é o sistema de
excitação estática da Siemens,
empregado para a excitação e
regulação da tensão, potência
reativa ou fator de potência de
máquinas síncronas dotadas de
escovas. Aplica-se igualmente a
geradores síncronos acionados por
turbina hidráulica, a vapor ou a
gás, bem como a compensadores
síncronos em subestações.

Devido à grande flexibilidade do


projeto, o THYRIPOL® S pode ser
adaptado facilmente às condições
técnicas da planta de geração, o
que torna este sistema de
excitação adequado não só a
usinas novas, como também à
modernização de usinas já
existentes.

Esta descrição técnica aborda o


sistema THYRIPOL® S para
correntes de excitação de até 2000
A e fornece apenas uma ideia
geral das características que
podem ser fornecidas.

®
Fig. 1: Exemplo de um sistema de excitação estática THYRIPOL S.

As características operacionais essenciais do THYRIPOL® S são as seguintes:

■ Elevado nível de segurança


■ Elevada confiabilidade
■ Elevada disponibilidade
■ Grande adaptabilidade
■ Baixíssima manutenção
■ Resposta rápida
■ Excelente comportamento dinâmico
■ Execução robusta

No THYRIPOL® S, um regulador de tensão completamente digital controla a excitação da máquina síncrona


diretamente através de um conversor tiristorizado.

O regulador de tensão possui um poderoso microprocessador para executar todas as funções do regulador
de tensão, seus limitadores, o comando, o controle e a supervisão do sistema de excitação. Contribui para
alcançar o alto nível de disponibilidade oferecido pelo sistema de excitação o uso de componentes industriais
comprovadamente eficientes.

O projeto modular resulta numa operação e manutenção extremamente simplificadas. A seguir é feita uma
descrição sucinta da configuração básica do sistema de excitação, de seus componentes fundamentais e da
sua forma de funcionamento.

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2. Configuração básica

A figura 2 a seguir mostra os componentes básicos do sistema de excitação THYRIPOL® S.

■ Transformador de excitação (1)


Do lado do primário, o transformador de excitação é conectado aos terminais da máquina síncrona. Ele é a
fonte de energia para o retificador controlado e, conforme a aplicação, poderá opcionalmente ser alimentado
pela rede auxiliar de média tensão da planta.
■ Retificador controlado (2)
O retificador controlado corresponde a uma ponte retificadora trifásica totalmente controlada, da linha
SINAMICS DCM.
■ Equipamento para descarga de campo (3), (4), (5)
Constitui-se do disjuntor de campo (3), posicionado no lado da alimentação do retificador tiristorizado
(opcionalmente no lado da saída), associado ao dispositivo SICROWBAR (4), para proteção contra
sobretensões no campo e ao resistor de descarga de campo (5).
■ Proteção contra sobretensões no campo (4)
A unidade SICROWBAR é uma chave estática bidirecional, conectada em paralelo à saída de C.C. da ponte
retificadora, que tem como função evitar o surgimento de sobretensões que possam surgir no enrolamento
rotórico na ocorrência de defeitos na máquina síncrona.
■ Unidade de regulação e controle (6), (7)
Constitui-se do regulador automático de tensão (6), para regulação da tensão terminal do gerador, e do
regulador da corrente de excitação (7), também conhecido como canal manual. As funções destes
reguladores são realizadas pelo módulo Simotion, dotado de elevada capacidade de processamento, e que
executa também as tarefas de controle, monitoração e comunicação.
■ Circuito de disparo (8)
O circuito de disparo e as rotinas de monitoração dos tiristores são executadas pela eletrônica do conversor
SINAMICS DCM, para correntes de campo de até 2000 A.
■ Equipamento para excitação de partida (9)
O THYRIPOL® S possui também um circuito auxiliar para a excitação inicial do gerador, necessária no caso
de sistemas de excitação alimentados pelo próprio gerador.

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GS 4 3

®
Fig. 2: Configuração básica do sistema de excitação estática THYRIPOL S.

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3. Projeto mecânico

O THYRIPOL® S é instalado num conjunto de cubículos padronizados, especialmente projetados para alojar
componentes de controle e regulação, bem como eletrônica de potência. O projeto modular e otimizado do
sistema de excitação, assim como o fácil acesso a todos os componentes, facilitam o manuseio de todas as
funções do equipamento. As dimensões totais padronizadas de um sistema com duplo canal redundante são
2600 mm de largura, 1000 mm de profundidade e 2170 mm de altura. O projeto do sistema de excitação pode
ser sempre adaptado às condições e exigências da planta, especialmente no caso de modernizações, de
forma que as dimensões finais poderão ser diferentes daquelas informadas acima.

Cubículo de regulação e controle

Este cubículo (Fig. 3) aloja todos os componentes dos circuitos de


regulação e controle da excitação, bem como aqueles para a
operação local do sistema.

Isto inclui os transdutores de medição da tensão e corrente do


gerador, o regulador de tensão, o regulador da corrente de excitação,
a interface homem-máquina para comando local e todos os demais
componentes de proteção e monitoração previstos no projeto. Neste
cubículo estão também alojadas as fontes de alimentação
redundantes da eletrônica, os relés de interface, disjuntores de
proteção dos diversos circuitos, contatores auxiliares e as réguas de
bornes para interface do sistema de excitação com os demais
sistemas da planta.

Os componentes principais dos circuitos de regulação e controle são


as unidades SIMOTION D435-2 com seus respectivos módulos de
entradas e saídas digitais e analógicas. Todos estes componentes
são equipamento industrial padronizado de linha normal de
fabricação, empregados no mundo todo, o que assegura elevada
robustez, alta confiabilidade e grande disponibilidade.

As seguintes funções são realizadas pelo módulo SIMOTION D435-2:

■ Controle de malha fechada (veja item 5.1)


■ Limitadores (veja item 5.5)
■ Estabilizador do sistema de potência ou PSS (veja item 5.6)
■ Controle e supervisão do sistema de excitação
■ Comunicação com o comando e controle
■ Controle da interface homem-máquina (IHM)

Fig. 3: O cubículo de regulação e controle na


configuração duplo canal automático redundante.

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A unidade de ■ Quantidade
controle e configurável de I/Os
regulação ■ Módulos de I/Os
programável livremente programáveis
Simotion D435-2 ■ Disponíveis como I/Os
■ Interfaces: digitais e analógicas
8 DI, 8 DI/DO
■ 4 DRIVE-CLiQ
■ 2 Profibus
■ 2 Ethernet
■ 2 USB
■ 1 slot vago

Fig. 4: O módulo SIMOTION D435-2. Fig. 5: Módulos de interface tipo TM15 e TM30.

Este componente adquire, converte e transmite


os valores instantâneos das grandezas do
gerador.
■ Precisão: 0,5%
■ Resolução: 14 bits
■ Taxa de amostragem: 100 µs
■ 2 entradas analógicas adicionais: 0...20 mA e
0…10 V
■ Entradas para TPs (3 fases):
100 / 110 / 120 V
■ Entrada para TCs (2 ou 3 fases): 1 / 5 A

Fig. 6: Módulo NTG3000 para medição dos valores


reais das grandezas do gerador.

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4. Componentes principais

Transformador de Excitação

O transformador de excitação tem a função de


alimentar o sistema de excitação. Pode ser do tipo
a óleo ou a seco.

Os transformadores a seco de tecnologia


GEAFOLÒ (encapsulados em resina) da Siemens
evitam as restrições dos transformadores isolados
a óleo, mas oferecem as vantagens destes, no que
diz respeito à confiabilidade e vida útil prolongada.
Os transformadores GEAFOLÒ são projetados para
instalação em cubículo ou cela de proteção, sendo
equipados com sensores de temperatura e relé de
proteção, para alarme e desligamento. Geralmente
possuem também TCs no primário para a proteção
contra sobrecorrente, realizada por relé digital da
Siemens (linha SIPROTECÒ), incluído no
THYRIPOLÒ S.
A isolação em resina dos transformadores a seco
GEAFOLÒ os faz livres de manutenção, torna os
enrolamentos resistentes à umidade e é
autoextinguível no caso de incêndio.

Fig. 7: O transformador de excitação a seco GEAFOL®.

Os transformadores GEAFOLÒ possuem enrolamentos de alumínio, o qual tem coeficiente de expansão


muito próxima ao coeficiente de expansão térmica da resina GEAFOLÒ. Este tipo de transformador também
apresenta elevado nível de segurança e resistência a pulsos de alta tensão.

São possíveis as seguintes opções para o transformador de excitação:

■ Isolação a seco ou a óleo, conforme necessidades da planta


■ Invólucro de proteção com ou sem flanges para conexão ao barramento do gerador
■ Projeto como banco de transformadores monofásicos, para total segregação de fases

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Retificador tiristorizado

Dependendo da especificação de redundância, o conversor tiristorizado


corresponde a um ou dois cubículos adjacentes independentes
contendo, cada um, os seguintes componentes:

■ Tiristores de potência
■ Circuito de ventilação forçada
■ Fusíveis ultrarrápidos específicos para semicondutores
■ Circuitos de supervisão
■ Circuitos de disparo dos tiristores

O conversor tiristorizado é configurado como ponte retificadora trifásica


totalmente controlada (B6C), alimentada pelo transformador de
excitação. Conforme mostrado na figura 9, o conversor tiristorizado
permite ajustar, praticamente sem retardo de tempo, qualquer valor de
tensão entre o máximo valor positivo UP (tensão de teto positiva) e o
máximo valor negativo UFU (tensão de teto negativa).

Fig. 8: SINAMICS DCM.


A máxima tensão negativa UFU corresponde a aproximadamente 80%
do máximo valor positivo UP, para garantir operação segura do
retificador no regime de inversor. Esta característica permite uma
redução extremamente rápida da corrente de excitação até zero, sendo
particularmente importante em rejeições de carga, para minimizar as
sobretensões originadas. O gráfico mostrado na figura 9 mostra a
tensão de campo Uf e a corrente de campo If em função do tempo,
quando o regulador de tensão, no instante t1, comanda o retificador
para retificação completa e, no instante t2, o controla para regime de
inversor. No instante t3, a corrente de excitação já alcançou zero e a
operação de inversor pode ser finalizada.

A taxa de variação máxima da corrente de campo depende dos dois


limites (UP e UFU) e da constante de tempo do circuito de campo da
máquina síncrona. A constante de tempo depende da condição de
carga da máquina síncrona. Algumas normas estabelecem valores If
mínimos para a tensão de teto, os quais, porém, são frequentemente
ultrapassados quando se consideram as especificações dos clientes. Uf

Se exigido nas especificações do cliente, o retificador é projetado com


redundância do tipo 1 + 1. Isto significa que o THYRIPOL® S terá duas
pontes retificadoras (SINAMICS DCM) conectadas em paralelo, cada
uma dimensionada para 100% da capacidade máxima contínua
definida para o sistema de excitação. Neste tipo de configuração, cada
ponte retificadora (unidade SINAMICS DCM) é comandada por seu Uf
Up
próprio regulador (módulo SIMOTION), ou seja, o sistema possuirá não
só redundância no retificador como também no regulador de tensão. If
Num sistema redundante, num dado instante, apenas uma ponte
retificadora estará fornecendo a corrente de campo; a outra If
t
permanecerá bloqueada e assumirá a condução da corrente
t1 t2 t3
automaticamente quando da ocorrência de defeitos na ponte
retificadora em operação. O operador poderá, também, a qualquer
momento, comandar a comutação de retificador. Ufu

Fig. 9: Ponte retificadora trifásica de 6 pulsos.


Os tiristores são protegidos por fusíveis ultrarrápidos, específicos para semicondutor. A ponte retificadora
SINAMICS DCM é refrigerada por ventilação forçada integrada à unidade e possui circuitos especiais para a
completa monitoração dos semicondutores e da ventilação.

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Proteção contra sobretensões

Se o enrolamento de campo de uma máquina síncrona


estiver conectado a um retificador controlado ou não
controlado, sobretensões não poderão ser evitadas sem
medidas especiais de proteção. Estas sobretensões
surgem por ação do retificador, que bloqueia a passagem
das correntes induzidas no campo durante a ocorrência de
faltas no lado trifásico da máquina síncrona. Sobretensões
podem surgir também nas operações de chaveio do
circuito de alimentação trifásica do sistema de excitação e
operação assíncrona momentânea.

Por estas razões, o sistema de excitação é equipado com


uma chave estática bidirecional (dispositivo
SICROWBAR), constituída de 2 tiristores em conexão
antiparalela. Este dispositivo está conectado à saída do
sistema de excitação, em paralelo com o retificador e o
enrolamento de campo.

Na ocorrência de uma falta, quando a tensão induzida no


campo alcança um determinado valor, os tiristores da
chave estática são ativados por diodos de avalanche
controlada (BOD). Com isso, os tiristores do SICROWBAR
introduzem no circuito de campo a resistência de
desexcitação, através da qual flui a corrente induzida.
Desta forma, a sobretensão é limitada a valores seguros
para o retificador e o enrolamento de campo.
Fig. 10: Unidade SICROWBAR, para proteção
contra sobretensões no campo.

No projeto do sistema de excitação é estabelecida a tensão de ativação dos diodos BOD, que deve ficar
abaixo da tensão de pico máxima repetitiva reversa (VRRM) dos tiristores da ponte retificadora (veja figura
12). Um dispositivo de monitoração sinaliza que a proteção de sobretensão atuou para proteger o gerador.

Desexcitação
a
b
O equipamento para descarga de campo deve
garantir a desexcitação da máquina síncrona
independentemente da ação da eletrônica de
controle e regulação. Isto inclui a interrupção b
3
confiável do fornecimento de energia ao
enrolamento de campo. O sistema de excitação 1 Alimentação
4 trifásica
THYRIPOL® S possui um disjuntor na entrada de
2 5
C.A. do retificador, que, numa descarga de campo,
o separa totalmente do transformador de excitação
(fonte alimentadora). Como alternativa, poderá ser 1 Enrolamento de campo Sequência:
2 Resistência de desexcitação a Bloqueio dos impulsos de disparo
fornecido um disjuntor no lado de corrente 3 Proteção contra sobretensões b Abertura do disjuntor de campo e
contínua, ao invés do disjuntor na entrada de C.A. 4 Retificador tiristorizado descarga de energia através da
5 Disjuntor de campo no lado de C.A. resistência de desexcitação

Fig. 11: Diagrama esquemático do equipamento


para desexcitação.

De qualquer forma, o circuito de campo do gerador deve permanecer fechado para impedir o surgimento de
sobretensões. Com esta finalidade, o dispositivo SICROWBAR é ativado pelo comando de desexcitar,
introduzindo no circuito a resistência de descarga de campo. A energia acumulada no campo é, então,
dissipada seguindo a constante de tempo resultante no circuito de campo. A resistência de descarga de
campo não influencia o valor da corrente de descarga, mas determina a duração da desexcitação e a
amplitude da tensão que surgirá nos terminais do enrolamento de campo e, com isso, nos tiristores da ponte
retificadora.

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Na execução padrão, a resistência de descarga de campo é do tipo linear. Em casos especiais poderá ser
do tipo não linear.

Fig. 12: Faixa de proteção contra sobretensões e desexcitação através da operação do retificador como inversor.

Para aumentar a segurança operacional, está prevista a operação do retificador como inversor (veja figura
12), durante a desexcitação. Neste caso, é aplicada no campo uma tensão negativa de -0,8 x UfD, que é
estabelecida pelo retificador controlado quando os impulsos de disparo são deslocados para a posição
limite correspondente a a = 150° elétricos. Esta tensão negativa reduz a corrente de campo a zero num
tempo extremamente curto. A duração da desexcitação, ou seja, o tempo transcorrido até que a tensão
terminal do gerador alcance o valor remanente é definido principalmente pelo valor da tensão negativa
aplicada ao campo, também conhecida como tensão de teto negativa.

No regime de inversão, o disjuntor tripolar de alimentação (disjuntor de campo) permanece fechado para
possibilitar o retorno da energia armazenada no campo para o sistema de potência através da ponte
retificadora, comandada para operar como inversor. Depois que a corrente de campo reduziu-se até
aproximadamente 0 A, o estágio de comando do circuito digital de disparo automaticamente bloqueia os
impulsos de disparo dos tiristores e o disjuntor de campo, na entrada da alimentação em C.A., é aberto
praticamente na condição a vazio, o que prolonga sua vida útil.

Quando a descarga de campo é causada pela atuação de algum relé de proteção do gerador, a
desexcitação por regime de inversão não poderá ser usada, pois o próprio retificador pode ser a causa do
desligamento pela proteção. Por esta razão, a desexcitação será assegurada pela abertura do disjuntor de
campo e introdução da resistência de descarga de campo, como descrito anteriormente.

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Alimentação principal e excitação inicial ou de partida

Normalmente, a energia para o THYRIPOL® S é


retirada dos terminais do próprio gerador. Porém, é
também possível alimentá-lo a partir dos serviços
auxiliares em média tensão da planta.
Contudo, quando o sistema de excitação é
alimentado pelo próprio gerador, é necessária 1
energia auxiliar para a partida, que pode ser Y D

tomada dos serviços auxiliares em baixa tensão da


planta, em C.A. ou C.C. (baterias).
GS 2
No caso de se empregarem os serviços auxiliares
em C.A. para a excitação inicial, o circuito adicional
necessário inclui um transformador adaptador de 4 3
tensão e um retificador não controlado, o qual é
conectado à saída do retificador tiristorizado
através de um contator bipolar. No caso de se
tomar a energia auxiliar das baterias da planta,
emprega-se um contator bipolar, um diodo de 5
bloqueio e um resistor para limitar a corrente de
partida. 6

1 Transformador de excitação (1 transformador


trifásico ou 3 transformadores monofásicos)
2 Disjuntor de campo
3 Retificador tiristorizado
4 Proteção contra sobretensões
5 Equipamento para excitação de partida
6 Fonte auxiliar de C.A. ou C.C. para a partida

Fig. 13: Diagrama esquemático da parte de potência do


sistema de excitação estática THYRIPOL® S.

Comando local e interface homem-máquina (IHM)

Para a operação local do sistema de excitação, visualização de estados operacionais, medição de valores e
indicação de falhas e alarmes está prevista na porta do cubículo de controle uma IHM do tipo touch screen
da linha SIMATIC IPC477.

As funções e características principais desta IHM


são:
■ Indicação de estados operacionais de
ambos os canais
■ Indicação de grandezas analógicas
■ Acesso protegido por senha
■ Operação local do sistema de excitação
■ Indicação de mensagens de alarme com
função de ajuda para pesquisa de defeitos
■ Exibição de curvas de tendência

Fig. 14: Uma das telas da interface homem-máquina


para operação local.

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Comunicação com o comando e controle da planta

Na execução padrão, a troca de dados com o sistema de excitação é feita através do protocolo PROFIBUS
DP a uma taxa de transmissão de 12 Mbit/s. No caso de sistemas com redundância, a comunicação
também é redundante, isto é, o sistema possui 2 portas de comunicação independentes. Através desta
interface são transmitidos principalmente comandos de controle e sinais de retroaviso para a operação e
monitoração do sistema de excitação, bem como sinais de alarme e grandezas analógicas do gerador e
sistema de excitação. Opcionalmente, a interface com o comando e controle da planta poderá ser feita com
fiação convencional (hardwired), através de contatos livres de potencial.

I&C I&C
Interface
com a planta

Profibus DP
Profibus DP

Hardwired
(opcional)

(p.ex. TM31)
Módulos de

(p.ex. TM31)
Módulos de
SIMOTION D435-2

SIMOTION D435-2
expansão

expansão
DriveCliq DriveCliq
Canal 1

Canal 2
NTG-3000

NTG-3000
Canal 1
Canal 1

Canal 2
Canal 2
Profinet
Profibus DP Profibus DP

Ethernet (HTTP) Ethernet (HTTP)


Profinet

Profinet
SINAMICS DCM

SINAMICS DCM
retificadora)

retificadora)
(incl. ponte

(incl. ponte
Canal 1

Canal 2
Interface Homem Máquina
(PC Industrial IPC477)

Apenas um SINAMICS DCM conectado por vez


IG UG ao campo do gerador UG IG
Valores reais Valores reais
do gerador do gerador

Para as
escovas
do gerador

Fig. 15: Representação esquemática de um regulador de tensão tipo duplo canal automático (redundante).

A configuração da comunicação interna entre os componentes do sistema de excitação está representada


na figura 15.

A parte de regulação e controle do sistema de excitação pode ser executada em um canal automático (1 x
AVR) e um manual (1 x ECR), sem redundância, ou em dois canais automáticos (2 x AVR) e dois manuais
(2 x ECR), completamente redundantes. Neste último caso, a detecção de valores reais é também
redundante. A alimentação dos circuitos de regulação e controle é sempre redundante, ou seja, tanto na
versão monocanal como naquela de duplo canal, utilizam-se duas fontes de alimentação de 24 V DC
redundantes: uma delas é alimentada pelo transformador de excitação e a outra, pelas baterias da planta.

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5. Funcionamento

5.1 Regulador Automático de Tensão (AVR) ou Canal Automático

A grandeza principal de regulação é a tensão nos terminais do gerador. Seu valor de referência ou setpoint
pode ser ajustado tipicamente na faixa de ±10%. Adicionalmente, a tensão terminal pode ser influenciada
pela corrente reativa da máquina, de forma a alcançar uma repartição uniforme da potência reativa. Para
tanto, o sistema dispõe do ajuste do estatismo de corrente reativa, que também pode ser usado para a
compensação da queda de tensão no transformador elevador. O regulador de tensão regula, então, o valor
de referência assim formado com uma precisão melhor que ±0,5% em toda a faixa de potência estabelecida
para o gerador. Acima desta faixa, a máquina síncrona pode operar apenas temporariamente. Após um
tempo ajustável, atuará então um limitador, cuja função é trazer a corrente de campo de volta para a faixa
de valores permitidos.

As seguintes funções estão previstas no regulador de tensão:

■ Partida suave (função Softstart): permite elevação suave da tensão do gerador durante a partida;
■ Seguidor de comando (follow-up) entre os dois canais automáticos, em sistemas redundantes;
■ Seguidor de comando entre o regulador automático de tensão e o regulador da corrente de
excitação (follow-up bidirecional), para comutação suave de canais a qualquer instante e em
qualquer sentido;
■ Regulação da potência reativa (MVAr) ou do fator de potência (cos φ);
■ Função de gravação e oscilografia digital (função TRACE) para o registro de sinais analógicos e
digitais, acessível diretamente através da IHM;
■ Estabilizador do sistema de potência (PSS), modelo PSS2B conforme IEEE Std 421.5;
■ Limitadores de sobreexcitação (ação temporizada), da corrente de teto (ação instantânea),
subexcitação, relação tensão/frequência (V/Hz) e corrente estatórica.

O regulador automático de tensão corresponde ao modelo ST6B segundo IEEE Std 421.5.

5.2 Regulador da Corrente de Excitação (ECR) ou Canal Manual

O regulador da corrente de excitação é um regulador adicional, cuja função é manter a corrente de


excitação no valor de referência (setpoint) ajustado pelo operador. O valor real da corrente de excitação é
medido pela unidade retificadora SINAMICS DCM no lado da alimentação trifásica. Para assegurar uma
comutação absolutamente suave do canal manual (ECR) para o canal automático (AVR) e vice-versa, a
saída de ambos os canais são comparadas uma com a outra; a saída do canal para o qual se vai comutar é
feita igual à saída do canal em operação. O valor desejado (setpoint) da corrente de campo pode ser
variado tipicamente na faixa de 10% a 110% do valor da corrente de excitação à plena carga.

5.3 Outros modos de operação

Regulação automática do fator de potência (cos φ) ou da potência reativa (MVAr) do gerador


Na regulação automática do fator de potência o valor real é comparado com o valor de referência (setpoint)
do cos φ ajustado pelo operador. Em havendo alguma diferença entre estas grandezas, serão aplicados
automaticamente pulsos para reajuste do valor de referência de tensão até que a diferença seja eliminada.
Se o gerador passar a operar em ilha ou houver rejeição de plena carga, haverá desligamento automático
de regulador de fator de potência e o regulador automático de tensão assume novamente o controle. O
regulador automático da potência reativa funciona da mesma forma.

Ao invés da regulação de MVAr ou do cos φ do gerador, poderá ser feita a regulação destas grandezas no
®
ponto de conexão com a rede. O THYRIPOL S já possui entradas analógicas preparadas para receber o
valor real da potência reativa ou do cos φ do ponto de conexão com a rede, que serão enviados ao sistema
de excitação através de transdutores com saída de 4 ... 20 mA.

5.4 Seguidor de comando ou follow-up bidirecional

Durante a operação do sistema de excitação, os valores de referência (setpoints) de todos os canais ou


reguladores não ativos acompanham continuamente os comandos do canal (regulador) ativo, para garantir
uma comutação rápida e suave entre os diversos reguladores. Uma comutação automática para o regulador
de corrente ocorre somente em situações de defeito, por exemplo na atuação de supervisões internas do
regulador de tensão ou perda das medições dos valores reais das grandezas do gerador. A troca de sinais
para a função do seguidor de comando ocorre via PROFINET (veja a figura 15).

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5.5 Limitadores

Limitador de subexcitação
Este limitador evita perda de sincronismo, que pode ocorrer quando o gerador opera fortemente
subexcitado. Esta situação pode ocorrer, por exemplo, com cargas altamente capacitivas, que elevam a
tensão da rede. Para compensar este efeito, o regulador de tensão reduz a corrente de campo,
subexcitando a máquina. O limitador de subexcitação detecta o ponto de operação do gerador em seu
diagrama de capabilidade e, se a curva limite ajustada for ultrapassada, provoca a elevação da corrente de
campo, impedindo o desligamento por perda da estabilidade. O ajuste deste limitador deve estar, portanto,
coordenado com o relé de proteção ANSI 40 (perda de excitação) do gerador.

Limitador de sobreexcitação
O limitador de sobreexcitação atua com retardo de tempo nos casos de sobrecarga, possibilitando ao
gerador sustentar temporariamente a rede. Este regulador atua com um retardo mínimo de 10 segundos,
que é, em geral, a duração máxima permitida para a corrente de teto. O limitador de sobreexcitação
intervém quando a tensão na rede continua abaixo do valor de referência ajustado, tendo transcorrido o
tempo máximo permitido para a sobrecarga presente. Este tempo é inversamente proporcional à
intensidade da sobrecarga, ou seja, o tempo que leva para tal limitador atuar é tanto menor quanto maior for
a sobrecarga do gerador (característica de tempo inverso).

Limitador da corrente estatórica

Na faixa de alta potência ativa e baixa tensão, a corrente estatórica poderá ultrapassar seu valor nominal
mesmo existindo o limitador de sobreexcitação. A função do limitador da corrente estatórica é evitar tais
estados operacionais, atuando na excitação do gerador. Tal limitador, da mesma forma que o de
sobreexcitação, possui uma característica de atuação do tipo tempo-inverso.

Limitador Tensão / Frequência (V/Hz)

Em geral, os geradores são insensíveis a induções elevadas temporárias. Grandes transformadores, ao


contrário, podem sofrer com os esforços originados da queda da frequência, que causa sobrecargas
térmicas devido à elevação da indução. Nestes casos, desligamentos podem ser evitados, mesmo na
operação em ilha, graças à atuação do limitador tensão/frequência, que comanda a redução da tensão do
gerador proporcionalmente à redução da frequência, mantendo constante a indução ou fluxo magnético.

5.6 Estabilizador do sistema de potência (PSS)

O PSS do THYRIPOL® S é do tipo PSS2B (Dual Input PSS) conforme IEEE Std 421.5. Opcionalmente,
poderá ser do tipo PSS3B. Os sinais de entrada são a potência ativa e a frequência compensada, que são
calculadas por algoritmo a partir dos sinais trifásicos da tensão e corrente do gerador. Na faixa natural de
frequência da máquina e do sistema de potência, o PSS exerce uma influência de amortecimento através do
regulador de tensão. O PSS torna-se necessário especialmente no caso de longas linhas de transmissão,
onde há prejuízo da estabilidade estática, e a capacidade natural de amortecimento do gerador não é
suficiente.

5.7 Comando e controle

Cada estado operacional do sistema de excitação é supervisionado e indicado. Além da indicação local na
IHM, os seguintes sinais são disponibilizados na régua de terminais do equipamento:

■ Falha com desligamento


■ Comutação de emergência para o canal manual
■ Falha na excitação (alarme agrupado)

Da mesma forma, os estados operacionais são também disponibilizados para indicação remota:

■ Excitação está ligada


■ Excitação está desligada
■ Canal automático está selecionado
■ Canal manual está selecionado
■ Regulador de MVAr / cos φ está ligado
■ Limitador atuando

Outras sinalizações são disponibilizadas conforme necessidade do projeto específico.

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6. Software

Ferramentas de software amigáveis (Web Server) facilitam as atividades de comissionamento e


manutenção do sistema de excitação. O regulador de tensão é totalmente parametrizado com o Web
Server. Para tanto, o regulador de tensão é conectado a um PC através de sua interface ETHERNET. Os
valores atuais dos parâmetros são mostrados diretamente na lista de parâmetros. Após selecionar um
determinado parâmetro, ele pode ser modificado entrando-se com o novo valor. Estão disponíveis várias
listas predefinidas de parâmetros para certas aplicações (p. ex., entradas/saídas), além da lista completa.
Listas adicionais poderão ser criadas entrando-se com o número dos parâmetros. É também possível gravar
em mídia a parametrização atual. Desta forma, é possível documentar o estado atual do regulador de
tensão.

O THYRIPOL® S possui memória de TRACE. Esta é uma ferramenta importante não só para o
comissionamento, mas também para a pesquisa de falhas e diagnósticos. Com a função TRACE, podem
ser registrados até 128 sinais analógicos de qualquer tipo (canais de medição), similarmente a um
osciloscópio de memória, com exibição simultânea de até 8 destes sinais. Cada canal de medição pode ser
usado alternativamente para registrar 16 sinais binários. Pode-se definir um trigger adequado para iniciar o
registro. Quando for ajustado o pré-trigger, são registrados também os momentos antes e depois do evento
de trigger, obtendo-se, assim, um histórico completo da ocorrência.

A profundidade da gravação é configurável. O tempo de amostragem entre dois pontos de medição é de


1,25 ms.

Fig. 16: Exemplo do registro de grandezas do THYRIPOL® S (função TRACE).

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7. Aplicação

Fig. 17: Faixa de potência do sistema de excitação estática.

Na faixa mais alta de potência (correntes de campo superiores a 2000 A), os sistemas de excitação estática
são projetados com blocos de tiristor. Na faixa inferior de potência, onde as correntes de campo são
tipicamente inferiores a 2000 A, empregam-se os retificadores compactos da linha SINAMICS DCM.

Exemplo de um sistema projetado para corrente de


excitação abaixo de 2000 A:
1. Cubículo de controle e regulação, na execução
duplo canal automático (redundante), com IHM
local do tipo IPC477.
2. Cubículos de potência, alojando as duas pontes
retificadoras SINAMICS DCM e o disjuntor de
campo, posicionado na entrada de alimentação
trifásica dos retificadores.
3. Cubículo auxiliar, contendo a proteção contra
sobretensões (unidade SICROWBAR), a
resistência de descarga de campo e o circuito
auxiliar para a excitação de partida.

1 2 3

Fig. 18: Sistema de excitação estática THYRIPOL® S com retificadores em redundância 1 + 1 e duplo canal automático.

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8. Especificações técnicas

O sistema de excitação THYRIPOL® S é projetado de acordo com as normas e padrões IEC, VDE, DIN e
IEEE. Adicionalmente, segue as prescrições do ONS (submódulo 3.6 dos Procedimentos de Rede). As
especificações técnicas dos clientes são também atendidas.

O projeto é baseado nas seguintes definições das diretrizes alemãs VDI/VDE 3680, folha 2:

■ Tensão de excitação nominal UfN


É a tensão que deve ser aplicada ao enrolamento de campo do gerador síncrono à potência, fator de
potência e rotação nominais, para produzir a corrente de excitação nominal IfN, estando o campo à
temperatura de trabalho.

■ Corrente nominal do sistema de excitação IEN


A corrente de excitação exigida pela máquina síncrona quando operando com seus valores máximos
contínuos é a grandeza decisiva para o dimensionamento dos componentes do sistema de excitação
sendo, portanto, definida como a corrente nominal do sistema de excitação.
Deve ser, pelo menos: IEN > 1,05 IfN

■ Corrente de teto do sistema de excitação Ip


A máxima corrente de saída do sistema de excitação é chamada de corrente de teto Ip. Deve ser pelo
menos 1,4 vezes a corrente de excitação nominal IfN do gerador, com duração mínima de 10 segundos.

■ Tensão de teto do sistema de excitação Up


A tensão de teto Up é definida como a máxima tensão que o sistema de excitação pode aplicar ao
campo do gerador quando a ponte retificadora a tiristores for controlada para sua máxima saída, em
direção a valores positivos. Em sistemas autoexcitados, isto é, quando a alimentação do retificador
provém dos terminais do próprio gerador, através do transformador de excitação, a tensão de teto
efetiva depende do estado operacional da máquina síncrona. Assim, nestes casos, na definição da
tensão de teto nominal, considera-se que o gerador esteja à sua tensão nominal UGN e o enrolamento
de campo, alimentado com a corrente de excitação nominal IfN. O gerador deverá estar à sua
temperatura de trabalho.

Caso não seja definido nas especificações do cliente, adota-se como valor mínimo para a tensão de teto o
valor de 1,6 x UfN. A tensão de teto é decisiva para a rapidez do sistema de excitação no restabelecimento
da tensão terminal, quando de aplicações e rejeições de carga. Desta forma, exerce grande influência na
estabilidade do sistema de geração.
A tensão de teto, juntamente com a corrente de excitação máxima contínua do gerador são as grandezas
fundamentais para o dimensionamento do sistema de excitação e, basicamente, definem a maior parte do
custo do sistema.

Precisão do regulador de tensão: ±0,5% em toda a faixa de potência do gerador

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9. Abreviaturas

Ângulo de disparo ou ângulo de controle do retificador tiristorizado, expresso em


a
graus elétricos (° el.)
AVR Regulador automático de tensão
B6C / B6U Circuito retificador em ponte de 6 pulsos controlada / não controlada
BOD Diodo de avalanche controlada, para a proteção contra sobretensões no campo
ECR Regulador da corrente de excitação
GEAFOL® Transformador com isolação em resina fundida, desenvolvido pela Siemens
IEN Corrente nominal do sistema de excitação
If Corrente de excitação
IfN Corrente de excitação nominal
Ip Corrente de teto do sistema de excitação
PSS Estabilizador do sistema de potência, para o amortecimento de oscilações
PROFIBUS DP Process Field Bus Distributed Periphery – Padrão de rede de comunicação
Rede de comunicação baseada no padrão de comunicação ETHERNET,
PROFINET
totalmente compatível com este
GS Gerador síncrono
SICROWBAR Módulo para a proteção contra sobretensões no campo
SIMATIC Linha de produtos de automação da Siemens
SIMOTION Linha de controladores e reguladores digitais de alto desempenho da Siemens
SINAMICS DCM Linha de retificadores controlados compactos da família 6RA80 da Siemens
SIPROTEC Linha de relés de proteção de máquinas elétricas da Siemens
Uf Tensão aplicada aos terminais de campo da máquina síncrona
UfN Tensão de excitação nominal
Ufu Tensão de teto negativa
Up Tensão de teto do sistema de excitação
Up0 Tensão de teto a vazio do sistema de excitação

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Edição: Julho 2016

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