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FICHAMENTO

ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS (ACNUR).


Refúgio, Migrações e Cidadania. Brasília: Alliance Gráfica, 2006 (Caderno de Debates
N.1)

APRESENTAÇÃO: TRÊS ELOS DA CORRENTE DOS DIREITO HUMANOS


Luís Varese (representante da ACNUR no Brasil)

- Esses três elos são: o refúgio, a migração e a cidadania


- Convenção de 1951 e Protocolo de 1967
- O acordo de Cartagena(1994?)
- Lei 9.474/97

1. Palestra proferida no seminário: “Refúgio e Direitos Humanos” (em 2004)


Frei Betto
- òtimo texto com reflexões bíblicas aplicadas ao contexto atual.
- A importância de acolher o refugiado.

2. O Refúgio e o CONARE
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto, presidente do CONARE

“quantas vezes, por causa de sua religião, de exercício de seu credo, as pessoas têm de sair de seus
países, caso contrário serão perseguidas! Por esses temas, envolvendo etnia, raça, credo, existem
perseguições em várias partes do mundo.” (p. 34)

- descreve a importância do Brasil entrar no rol de países que respeitam o refugiado


- destaca a importância da lei 9.474, que é a lei do refúgio no Brasil.

O procedimento

O CONARE (órgão colegiado, vinculado ao Ministério da Justiça) é um órgão criado pela lei
brasileira que determinada a condição de solicitante de refúgio ou não.

NAS PÁGINAS 46 E 47 HÁ UMA EXCELENTE RESPOSTA PARA ESTA PERGUNTA (E


OUTRAS DA MESMA NATUREZA)
“Uma vez, num seminário, no final de todo o trabalho sobre o refúgio, uma policial levantou e
disse: “Será que não seria o caso de o Brasil arrumar a casa primeiro e só depois receber
refugiados? Nós temos muitos problemas sociais e econômicos no Brasil, não devemos esperar
arrumar nossa casa para receber refugiados?”

POSSÍVEIS PERGUNTAS PARA QUESTIONÁRIO


1. por que você saiu do seu país?
2. por que o Brasil?

“Vocês lembram das guerras na África, no Burundi e em Ruanda, quando, do dia para a noite, 500
mil pessoas foram assassinadas, simplesmente porque eram de etnias diferentes. Foi uma situação
em que existiam duas etnias no país, fisicamente diferentes; uma era a elite, menor, dominava o
país; a outra era a maioria dominada. Um dia, a maioria dominada se voltou contra a minoria e foi
um massacre. Com facas, foice e facão, foram às ruas exterminando todas as pessoas que eram
visivelmente da outra etnia, porque uns eram magros, altos, com o nariz fino; os outros eram
baixinhos, mais truncados, nariz mais grosso… então você olhava e dizia: aquele é um tutsi; esse é
um hutu. E era fácil você identificar, pegar uma foice e matar essa pessoa. 500 mil pessoas foram
mortas, e um país, Burundi, na fronteira, abrigou 300 mil refugiados.” (P. 49)

3. Migrantes e Refugiados: Por uma Cidadania Universal

Roberto Marinucci e Rosita Milesi

- Introdução
Destacar que a lesgislação brasileira, desde o início do século XX, manteve uma postura
de ojeriza de abertura à imigração, mesmo quando na década de 1950 com a abertura
das fronteiras, privilegiava-se o imigrante europeu; e, apesar de a Constituição de 1988
garantir os mesmos direitos a brasileiro e estrangeiro, o Estatuto do Estrangeiro (1980)
entendia o imigrante como indivíduo estranho ao país.
1. Conjuntura atual
“De fato, o que caracterizaria a época atual, mais que uma “globalização”, seria uma verdadeira
“dualização” do planeta, estruturada de forma a enriquecer os mais ricos e empobrecer os mais
pobres. Estes, não raramente, são reificados ou mercantilizados em vista da maximização do lucro,
o grande móvel da nova ordem internacional, enterrando qualquer possibilidade de universalização
dos direitos humanos ou de garantia e proteção à cidadania.” (p. 56)

Focaliza o 11 de setembro como justificativa ideológica contra as migrações.

2. Fluxos das Migrações Contemporâneas


2.1. Âmbito Universal
- Destaca dados da imigração internacional retirados de um relatório da ONU, em 2006.
2.2. Âmbito da América Latina e Caribe
3. Causas e Desafios
“e qualitativamente diferenciada. Assinalamos, aqui, alguns desafios hodiernos que, em nossa ótica,
destacam-se pela urgência e gravidade.” (p. 64)

3.1. Restrições nas políticas migratórias


Destaca bons argumentos a favor de os países receberem migrantes.
3.2. A migração irregular e o tráfico humano
“Na realidade, a acolhida de imigrantes nos países do Norte não responde a uma opção axiológica, e
sim puramente instrumental: oferece-lhes a possibilidade de preencher vazios do mercado de
trabalho, mas não de serem incluídos na sociedade de chegada […]” (p. 68)
3.3. A feminização da migração
3.4. Refugiados e refugiadas
3.5. Migrações e Saúde

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