Você está na página 1de 9

EXMº/ª.

SENHOR/A
PEDRO MIGUEL CORREIA MACHETE
PEREIRA
pmachete@gmail.com

S/Refª: N/Refª: Data:


Saida_DMGT/2021/2111 23/03/2021
DMGT/DU
Divisão de Gestão Urbanística
Procº 06468/19GU LOEOT

Assunto: Obras de Alteração de edificação - Pedido 367076.


Local: Rua do Espírito Santo, nº 48 - União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira.

Relativamente ao processo mencionado em epígrafe informo V. Ex.ª que, nos termos do nº 1 do


art.º 23º do D.L. nº 555/99, de 16 de dezembro, com redação atualizada, o pedido de licença foi
deferido por despacho de 09/03/2021, proferido pela Presidente, Dra. Luísa Salgueiro, ao abrigo
das competências que lhe foram delegadas pela Câmara Municipal através da Ordem de Serviço
14/2017 de 30 de outubro, cujo conteúdo se transcreve:

Defiro.

O despacho é fundamentado no parecer da Chefe de Divisão de Gestão Urbanística, Arqtª. Inês


Calor, com o seguinte conteúdo:

“O projeto de arquitetura foi aprovado por despacho proferido pela Sra. Presidente da
Câmara, Dra. Luísa Salgueiro, em 22/05/2020. Foi apresentado o Plano de
Acompanhamento de Trabalhos Arqueológicos (PATA), aprovado pela DRCN. O
requerente apresentou declaração em como opta pela taxa aferida em sede de RTORM
(verificando-se ser a mais favorável).
Sugiro o deferimento final do processo e taxas associadas, nos termos do n.º1 do Artigo
23.º do Decreto-Lei 555/99, na sua atual redação. O presente assunto enquadra-se no
pelouro da Gestão Urbanística de acordo com a Ordem de Serviço n.º 14/2017, cuja
competência para decidir é da Sra. Presidente da Câmara, Dra. Luísa Salgueiro.”

de acordo com a informação técnica infra.

Assim, nos termos do disposto no nº 1 do art.º 76º do D.L. nº 555/99, de 16 de dezembro, com
redação atualizada, deverá requerer a emissão do alvará no prazo de 1 ano, sob pena de ser
declarada a caducidade, após audiência prévia. O requerimento para a emissão do alvará referido
deverá ser acompanhado com os elementos instrutórios legalmente previstos e pagos os valores
abaixo descritos, no total de 2.865,71 €, cujas guias de pagamento têm os nºs 2922 e 2923,
correspondente a:
- TRIU, de acordo com o art.º 4º do RTORMM, no valor de 2.860,34€;
- Taxa pela abertura do Livro de Obra, prevista como TX256, no anexo I ao RTORMM, no valor
de 5,37€.
Acresce ainda a taxa pelo pedido de emissão de alvará cujo código é TU15, previsto no
Regulamento de Taxas e Outras Receitas do Município de Matosinhos.
Esta liquidação, no uso da competência atribuída pela Lei nº 169/99, de 28 de setembro, na
redação atualizada que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002 de 11 de janeiro, teve por base o
Página 1 de 9
Regulamento de Urbanização e Edificação do Município de Matosinhos, caso seja aplicável, e no
Regulamento de Taxas e Outras Receitas do Município de Matosinhos.
Da liquidação supra poderá reclamar, no prazo de 30 dias, de acordo com o nº 2 do art.º 11º da
Lei nº 53-E/2006 de 29 de dezembro.

Na execução da operação urbanística deverá ser observado o disposto no Regulamento Municipal


de Urbanização e Edificação (RUEMM).
Informa-se que, a eventual ocupação e utilização da via pública, com andaimes, rampas ou outros,
depende de prévio licenciamento municipal, de acordo com o disposto no nº 1 do art.º 38º do
RUEMM.

Mais se informa que deverá V. Ex.ª apresentar projeto das redes prediais de água e saneamento
na Indáqua, bem como, solicitar a atribuição dos números de polícia (caso os números fornecidos
não tenham sido atribuídos pelos Serviços).

“…A Lei n.º 4-B/2021, de 1 de fevereiro, publicada no Diário da República, 1ª Série, n.º 21, de
1 de fevereiro 2021, nos seus artigos 6-B e 6-C, estabelece um regime de suspensão de prazos
processuais e procedimentais decorrente das medidas adotadas no âmbito da pandemia da
doença COVID-19 e a suspensão dos prazos de caducidade e prescrição relativos aos mesmos.
Acresce dizer que, nos termos do art.º 6-C da Lei n.º 4-B/2021 da referida lei, encontram-se
suspensos os prazos para a prática de atos procedimentais, designadamente os que dizem
respeito aos procedimentos administrativos e tributários no que respeita à prática de atos por
particulares, desde 2 de fevereiro de 2021, e os prazos de prescrição e de caducidade relativos
a todos os procedimentos identificados no n.º1, do art.º 6-C da referida Lei…”

Em anexo, segue cópia da informação técnica com justificação do cálculo das taxas e Parecer do
DEP-Divisão do Espaço Público.

Mais se informa que o processo pode ser consultado na Loja do Munícipe, sob marcação, a
solicitar por email (mail@cm-matosinhos.pt) ou por telefone (229 390 900), das 9h às 15h.

Em caso de resposta por favor indicar o número do processo e da presente notificação.

Com os melhores cumprimentos,

O Diretor de Departamento de Urbanismo, (*)

Assinado por:
ALEXANDRE FILIPE DA MAIA E SILVA QUEIMADO
24 de março de 2021

(Arq.º Alexandre Filipe Queimado)

(*) competência subdelegada por despacho do Diretor Municipal, através do despacho de 1/10/2020.

AM/
EDOC/2019/83720
Dgun03.03

Página 2 de 9
Informação técnica:

Requerente: PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA


Local da Obra: Rua do Espírito Santo, nº 48
Freguesia: União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira
Nº CRP: 3466/20090911 – Leça da Palmeira
Nº da matriz: 9550 – Matosinhos e Leça da Palmeira
Processo nº: 6468/19GU
Requerimento nº: 367076
Tipo de Operação Urbanística: Licenciamento
O requerente, na qualidade de Proprietário, apresenta pedido de Licenciamento para Obras de
Alteração de edificação ao abrigo do disposto no nº 2 do artº 4º do Decreto-Lei n.º 555/99 de 16
de Dezembro, com a nova redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 136/2014 de 9 de
Setembro, adiante designado por RJUE;

1. Descrição do pedido
Descrição sumária do pedido:
2.1. O pedido apresentado refere-se ao Licenciamento de obras de Alteração e Ampliação de uma
edificação com o uso de habitação unifamiliar;

O projeto de arquitetura foi aprovado por despacho proferido em 22/05/2020


Área do terreno afeto à operação urbanística: 273,00m2
Área total de construção acima c.s.: 249,05 m2
Área total de construção abaixo c.s.: 0,00
Índice de construção: o,91
Índice de impermeabilização: 0,52
Área de implantação da construção principal: 142,75 m2
Volume: 844,43 m3
Nº de estacionamentos privados: 1
Nº de estacionamentos públicos: 0
Nº de pisos acima c.s: 2
Nº de pisos abaixo c.s: 0
Cércea: 5,93 metros
Usos: Habitação unifamiliar
Nº de fogos: 1

Cedências:
Estacion.: 0 Ár. Verdes UC: 0 Equipamentos UC: 0 Arruamentos e passeios: 0

Página 3 de 9
2. Projetos de engenharia das especialidades e outros estudos a apresentar:

Projeto de estabilidade
Projeto de eletricidade visado
Projeto de gás visado
Projeto de redes prediais de águas e esgotos
Projeto de redes de águas pluviais
Projecto aprovado pela DEP
Projeto de arranjos exteriores
Estudo de comportamento térmico:
Projeto de instalações eletromecânicas
Não aplicável
Projeto de segurança CR incêndios/ Ficha de segurança
Projeto acústico
Projeto de telecomunicações

3. Encargos urbanísticos
Visada a ficha estat apresentada.
Indicação dos cálculos efetuados para TRIU, Taxa de Realização, Reforço e
Manutenção de Infra-estruturas Urbanísticas. (artigo 4º do Regulamento de taxas
e outras receitas Municipais) – regulamento aplicável a partir de janeiro
2021 ( processo 6488/19 GU )

TRIU = (PPI/ATC) × H×L× S (A×U) × R,


valores aplicados:
PPI =41.834 005,28 € ;ATC = 33.391.245,00m2; H = 15,96; L = 1 ( zona 2); R=1
A =143,05 m2 ; U4 =1

TRIU = 2860,34 euros

Em que : PPI- Montante previsto no Plano plurianual de investimento do Concelho; ATC- Área
total do Concelho consideradas as áreas urbanas e urbanizáveis de acordo o PDM; H- Factor de
harmonização; R- Fator de reutilização de edifícios existentes, e toma os seguintes
valores :0,00 - se é uma ampliação sem aumento de volumetria e ou alteração de uso na Zona
Tipo I ; 0,50 - se é uma ampliação sem aumento de volumetria e ou alteração de uso na Zona
Tipo II; 1,0 - para outras operações (independentemente da zona); L - Factor de incentivo
em função da localização; A- Somatório da área de construção coberta e descoberta, prevista na
operação urbanística; U- Factor de incentivo em função do uso: 1- industria e instalações
pecuárias = 0,1; 2- estacionamento = 0,1 ; 3- equipamentos, serviços e comércio até 1000m2
=0,5; 4- habitação e outros =1; 5- armazéns autónomos e comércio com área superior a 1000m2
inclusive=1,2; 6- utilização não encerrada de edificação ou do solo, designadamente com terraços,
varandas, escadas exteriores, piscinas e pavimentos de utilização privada= 0,1

Data: 22/02/2021 Nome: M. Fátima Soares, tecn. sup.

Página 4 de 9
4. Proposta de decisão

Sugere-se o deferimento final do pedido.

À consideração Sr.ª Chefe de Divisão de Gestão Urbanística, Arqtª Inês Calor, sendo a
competência para decidir do Srª Presidente Drª. Luísa Salgueiro pelas funções atribuídas pela
ordem de serviço nº 14/2017 de 30 de Outubro.

5. Parâmetros a constar do alvará


Área total de construção acima c.s.: 249,05 m2
Área total de construção abaixo c.s.: 0,00 m2
Área de implantação: 142,75 m2
Volume: 844,43 m3
Nº de pisos acima c.s: 2
Nº de pisos abaixo c.s: 0
Cércea: 5,93 metros
Usos: Habitação
Nº de fogos: 1
Prazo de execução: 12 meses

6. Procedimentos ulteriores
Deve ser requerido o alvará de obras de alteração.

7. Condições de execução
Devem ser cumpridos os pareceres das entidades externas e internas, caso existam.

8. Data e identificação do técnico


Data: 2021/03/08
Nome: António José Oliveira Madeira
Categoria: Técnico Superior

Página 5 de 9
Parecer da Divisão do Espaço Público:

DIREÇÃO MUNICIPAL DE OBRAS AMBIENTE E CONSERVAÇÃO


DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO
DIVISÃO DO ESPAÇO PÚBLICO

INFORMAÇÃO TÉCNICA – Projeto de Águas Pluviais Prediais

1. CARACTERIZAÇÃO DO PEDIDO
EDOC 2020/53731
Processo: 6468/19GU
Nome: Pedro Miguel Cruz Correia Machete Pereira
Local da Obra: Rua Espirito Santo Nº48, União das Freguesia Matosinhos e Leça da
Palmeira
Designação: Obras de Alteração de Edificação

2. PROJETO APRESENTADO PARA APROVAÇÃO


De acordo com o projeto temos:

Página 6 de 9
3. CADASTRO DA REDE PÚBLICA
Cadastro: Existe coletor de AP na Rua Espirito Santo Nº48, PVC Diam 160mm,
h=1,32m.

4. PROPOSTA DE DECISÃO
Propõe-se o deferimento do projeto, devendo ser cumpridas as condicionantes abaixo indicadas,
de acordo com levantamento efetuado no local.

O requerente terá de executar a CRL no passeio, o ramal e a respetiva inserção no coletor


publico de AP.
Os tubos de queda ligam á CRL.

É da responsabilidade do requerente/condomínio/proprietários a manutenção/reparação


das tubagens e todas as Caixas de Areia existentes no passeio bem como os
consequentes danos que as mesmas possam provocar no pavimento.

Condicionantes:
1 – Rede predial:
a) É obrigatória a separação das redes de drenagem de águas residuais domésticas dos de águas
pluviais, a montante das câmaras de ramal de ligação.

Página 7 de 9
2 - Câmara de ramal de ligação:
a) Terá de ser construída no passeio
b) Terá de ser quadrada, com abertura útil mínima de 0.50x0.50m2
c) A profundidade deve ter em conta a cota do coletor público, não pode ser superior a 1,00
m.

3 – Tampas:
a) Hidráulica rebaixada, com enchimento do mesmo tipo do revestimento existente, da classe C
250 (NP EN 124) nas zonas de passeio e estacionamento.
b) Na face de tampa deve ser aplicada uma chapa metálica com a dimensão de 4 x 4 cm2 e com as
letras “AP” gravadas.

4 - Ramal de ligação:
a) Diâmetro mínimo de 125 mm, devendo respeitar sempre o estipulado pelo respetivo cálculo
hidráulico.
b) Tubagem em PVC PN6.
c) executar inserção na rede pública no sentido do escoamento e ligação à caixa de AP.

5 – Movimento de terras e Pavimentação:


Aterro com caixa de areia de 0,10 m de altura e recobrimento da tubagem até 0,20 m acima da
geratriz superior com areia, pó de pedra ou saibro e compactação a maço manual ou pneumático.
De ambos os lados do colector, o terreno deve ser muito bem compactado e apertado. Nas
camadas superiores, a vala deve ser aterrada integralmente com tout-venant, com o teor de
humidade necessário, em camadas de 0,10 m de espessura devidamente compactadas.
Se a profundidade da tubagem do ramal de ligação for inferior a um metro, acima da geratriz
superior, deve ser protegida para resistir às sobrecargas a que vai estar sujeito.
Arruamento em tapete betuminoso:
1 - Corte do pavimento para a abertura da vala, em tapete betuminoso, tem de ser executado com
máquina de corte de tapete betuminoso.
2 - Esta vala poderá ficar reposta, provisoriamente em cubos, durante um período de 15 dias em
zonas de trafego intenso e de 30 dias em zonas de pouco trafego. Nunca poderá ser usada terra.
3 - A reposição definitiva em tapete betuminoso, tem obrigatoriamente de ser reposto com as
mesmas camadas de fundação do existente.
Caso se justifique a pavimentação terá de envolver metade da via se esta tiver duas faixas de
rodagem ou em toda a sua largura se apenas tiver uma faixa de rodagem.
Arruamento em cubos - a reposição tem de ser executada com caixa de areia de 0.05m de
espessura e base constituída por duas camadas de 0.15m de espessura cada, de material britado
de granulometria extensa, à compactação, em toda a largura do arruamento, com uma figura
geométrica de um retângulo.

Passeio - O acabamento do passeio será realizado com reposição integral do passeio (em toda a
sua largura), com material igual ao existente.

6 - Sinalização:
a) Tem obrigatoriamente de ser instalada sinalização temporária de obras de acordo com o
Regulamento de Código de Estrada, em vigor.
b) Devem tomar-se providências para proteção e serventia dos peões, como passadiços, e setas
indicadoras e adequada sinalização, de acordo com a legislação em vigor.

Página 8 de 9
7 – Fiscalização:
a) A construção da câmara de ramal de ligação e respetivo ramal tem de ser autorizada por esta
Câmara, ficando a cargo do requerente efetuar o pedido de ligação à rede pública, sendo cobrada
uma taxa de apreciação de processo TX186 e uma de OEP que implique danificação de pavimento
TX199, (caso se aplique).
b) Assim, após a notificação da autorização do início dos trabalhos deve o requerente, solicitar a
esta divisão, o acompanhamento para início da obra.
c) Caso haja necessidade de corte total de via para a execução destes trabalhos terá o requerente
de solicitar a esta Câmara o respetivo condicionamento de trânsito.

8 – Vistorias:
De acordo com o Regime Jurídico de Urbanização e Edificação (RJUE) aprovado pelo Decreto-
Lei nº 555/99 de 16 de dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 136/2014, de 9 de
setembro (artº 62º/65º):
a) Antes do início dos trabalhos das redes interiores de águas pluviais, atempadamente, o
requerente tem obrigatoriamente de comunicar à Divisão do Espaço Público, o início e conclusão
das obras para se proceder às respetivas vistorias.
b) Na ausência destas, terá de ser entregue a esta divisão termo de responsabilidade pela execução
das obras, do técnico responsável pela fiscalização da obra.

9 – Telas finais:
a) No final da obra, se houver alterações significativas ao projeto, nomeadamente ligações
prediais, deve ser apresentada uma tela final com a ligação predial à rede pública, que deve ter
implantação planimétrica e altimétrica (incluindo diâmetros e inclinações) dos coletores, caixas
de areia e câmara de ramal de ligação.

5. DATA E IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO


Á consideração superior, sugerindo-se a notificação ao requerente, da informação supra.

25/11/2020 – Lígia Vilela, Eng.ª Civil


ligia.vilela@cm-matosinhos.pt. - tel. 22 9390900
Divisão do Espaço Público – Armazéns Gerais

6. INFORMAÇÃO DO CHEFE DE DIVISÃO


Concordo. Deve ser notificado o requerente da informação supra.
À consideração do Diretor de Departamento de Conservação, Dr. Ricardo Teixeira.
Chefe de Divisão da D.E.P., Engª Carla Alves

7. INFORMAÇÃO DO DIRECTOR DE DEPARTAMENTO


Concordo. Deve ser notificado o requerente da informação supra.
À D.G.U. para os fins convenientes
O Director de Departamento de Conservação, Dr. Ricardo Teixeira

Página 9 de 9

Você também pode gostar