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analisar e transcrever resultado da perícia, resumir os depoimentos, sequência e consequências do fato,

em uniformidade de entendimento com os peritos concluíram que a causa determinante do acidente da


navegação foi por caso fortuito, logo, não há como apontar possível responsável pelo acidente da
navegação, uma vez que a ruptura do eixo ocorreu na parte externa da embarcação por fadiga do material,
baseado em carregamento cíclico e sua causa não foi decorrente de ação humana.

IAFN instruído com documentos de praxe, fotos e ainda CD com suas principais peças.

Após análise dos autos, a D. Procuradoria Especial da Marinha - PEM, em manifestação (documento
0001479), requereu o Arquivamento dos presentes autos, sustentando que a situação fática narrada nos
autos decorreu de “Caso Fortuito”.

Publicada Nota para Arquivamento. Prazos preclusos, sem manifestações de possíveis interessados,
conforme certidão (documento 0003251).

Decide-se.

De tudo o que consta nos presentes autos, conclui-se que a natureza e extensão do acidente da navegação
sob análise, tipificado no art. 14, alínea “b” da Lei nº 2.180/54, ficaram caracterizadas avaria de máquinas
durante navegação na Baía de São Marcos, município de São Luís - MA. Sem, no entanto provocar
acidentes pessoais, tampouco poluição ao meio ambiente marinho, foi equiparado aqueles nefandos
eventos de natureza fortuita.

Pelo exposto, deve-se julgar procedente o pedido de arquivamento formulado pela D. Procuradoria
Especial da Marinha - PEM, em sua manifestação (doc. 0001479) e mandar arquivar os presentes autos.

Assim,

ACORDAM os Juízes do Tribunal Marítimo, por unanimidade: a) Quanto à natureza e extensão do


acidente da navegação: avaria de máquinas durante navegação na Baía de São Marcos, município de São
Luís - MA. Sem, no entanto provocar acidentes pessoais, tampouco poluição ao meio ambiente marinho;
b) Quanto à causa determinante: a ruptura do eixo propulsor de boreste por fadiga do material, devido as
altas taxas de carregamento cíclico em que o eixo esteve submetido, gerando uma trinca e propagando-se
até sua ruptura – caso fortuito; e c) Decisão: mandar arquivar os autos, considerando o acidente da
navegação, previsto no artigo 14, alínea “b”, da Lei nº 2.180/54, como de origem fortuita, conforme
promoção da D. Procuradoria Especial da Marinha - PEM, (documento 0001479).

Publique-se. Comunique-se. Registre-se.

Rio de Janeiro, RJ, em 21 de setembro de 2021.

Documento assinado eletronicamente por Maria Cristina de Oliveira Padilha, Juíza, em


30/11/2021, às 14:10, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por V Alte W P Lima Filho, Juiz Presidente, em


03/12/2021, às 13:26, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.sei.tm.mar.mil.br


/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0 informando
o código verificador 0012513 e o código CRC 28706AD4.

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