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(Continuação do Acórdão referente ao Processo nº 29.955/2015.......................................

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restritas, contidas no subitem II, do item 4), da alínea “a”, do art. 0404 da
NPCP-BA/2006, e a arrumação inadequada de bagagens no convés, sem observar os itens
3 e 4 da alínea “b” do art. 0515, Seção II, da NORMAM-02/DPC/2005.
Cabe ressaltar também a falta de responsabilidade do Proprietário da
embarcação “SAPO I”, ao contratar aquaviário não habilitado para a atividade fim de sua
embarcação (Transporte de Passageiros), assim como da Empresa ASTRAM que
administra o Terminal Marítimo de Valença, em não exigir dos Comandantes de
embarcações que compõem as várias linhas sob sua responsabilidade a habilitação
necessária para condução de seus clientes (passageiros).
No Relatório o Encarregado concluiu que de tudo quanto contêm os presentes
autos, conclui-se:
I) Fatores que contribuíram para o acidente:
a) Fator Humano: Sim, pois nenhum dos condutores possuía habilitação para
exercerem o comando de suas respectivas embarcações;
b) Fator Material: Sim, pois a arrumação inadequada das bagagens dos
passageiros no convés da lancha “SAPO I” dificultou a visibilidade do condutor; e
c) Fator Operacional: Sim, pois a não observância das restrições de
velocidade em áreas restritas contidas na NPCP-BA/2006, reduziu o tempo para qualquer
tentativa de manobra para evitar o abalroamento.
II) que, em consequência do excesso de velocidade por ambas as
embarcações e da redução da visibilidade pelo condutor da lancha “SAPO I”, houve
uma aproximação repentina das embarcações, com pouco tempo e espaço para manobrar,
que culminou com o choque entre a lancha “SAPO I” e o barco de pesca “CEBOLA”.
III) São possíveis responsáveis direto pelo acidente em tela, o senhor
ANEILTON DE JESUS NASCIMENTO, condutor da lancha “SAPO I” que, em
decorrência de estar com sua visibilidade dificultada pela má arrumação das bagagens no
convés e por estar com velocidade acima do permitido, não manobrou a tempo para evitar
o abalroamento, não tendo sequer utilizado sua buzina para alertar a outra embarcação
que navegava no sentido oposto; e o senhor NELSON CARLOS VEIGA NETO,
condutor da embarcação “CEBOLA”, que também em decorrência de estar com sua
velocidade acima do permitido, não conseguiu manobrar no tempo e espaço que dispunha
para evitar o choque entre as embarcações em tela.
IV) Causa Determinante.

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