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(Continuação do Acórdão referente ao Processo nº 32.334/2018........................................

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Nesse ato, declarou que acredita que a causa determinante se deu em virtude do
Contramestre, o Sr. JOÃO DA SILVA GUERRA, ter folgado o tifor, ato determinado
pelo Comandante (o próprio), visto que o Empurrador estava preso na popa da balsa,
necessitando que fosse realizada tal manobra. Destacou que, no momento do acidente,
estava na cabine de comando, junto ao ora representado. Por fim, enfatizou que a folga
foi no cabo do tifor, e não nos cabos de sarilhos, como mencionado. Porém, o tripulante
que realizou tal folga, o Sr. JOÃO, somente a realizou por determinação do Comandante
do Empurrador.
Outro tripulante que prestou esclarecimentos, por escrito, foi o Sr.
SIDIONEY FRANCISCO FREIRE (vide fls. 209/211); nesse documento, declarou que a
causa determinante do acidente foi oriunda de ajustes na amarração do comboio com as
embarcações em movimento. Informou que o condutor, no momento do acidente, era o
Sr. BENIVALDO e que ele se encontrava no timão, apoiando a navegação. Foi também
noticiado por ele que ocorreu o naufrágio da embarcação, na parte da popa até o nível do
motor. E a manobra realizada para evitar danos maiores foi a recolocação dos cabos de
amarração para o seu devido local e desvio da embarcação para próximo à margem para a
correta amarração. Sobre o que poderia ter sido feito para evitar o acidente, a testemunha
destacou que era evitar os ajustes de cabos de amarração com a embarcação em
movimento.
Por sua vez, o Sr. JOÃO DA SILVA GUERRA também prestou
esclarecimentos por escrito (vide fls. 212/214); por intermédio destes, destacou que a
causa determinante do acidente da navegação foi decorrente dos ajustes na amarração do
comboio quando em movimento. Destacou que o condutor, no momento do acidente, era
o Sr. BENIVALDO LEITE MATOS. E o que poderia ter sido feito para evitar o acidente,
o depoente destacou que não deveria fazer ajustes de cabos de amarração com a
embarcação em movimento.
À luz de tais considerações, para esta Procuradoria, o Sr. BENIVALDO, é
considerado culpado, porquanto fora imprudente ao determinar que os cabos de
amarração da embarcação fossem ajustados, mesmo que a embarcação estivesse dando
sequência a sua singradura.
Quanto ao tripulante do “ANTONIO DOMINGOS”, o Sr. JOÃO, esta
Procuradoria é de parecer favorável a sua inclusão no polo passivo deste Processo
Administrativo diante dos ajustes na amarração do comboio com as embarcações em
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