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o PERFIL DA ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA DAS PEQUENAS E
MÉDIAS EMPRESAS
TÍTULO
E
APROVADO EM 14 /02 /2002
.1
::>-s~ ~ ").
JOSÉ ANT~UP~LIVEIRA
PH.D EM PLANEJAMENTO
AGRADECIMENTOS
A Deus, por me guiar neste caminho, pela sua proteção, e por permitir a
realização de um desejo pessoal.
A meu pai Roberto, por seu esforço dispensado à nossa empresa, nos
momentos de minha indisponibilidade.
Ao professor José Carlos Franco de Abreu Filho, por sua orientação, sua
amizade e, especialmente, pela compreensão nas minhas dificuldades .
Aos professores Istvan Karoly Kasznar e José Antônio Puppim, por suas
participações na banca e valorosas contribuições ao trabalho.
ÍNDICE
CAPÍTULO I .................................................................................................................... 10
1 - INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 10
1.1 - CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................ ................ ............ 10
1.2 - JUSTIFICATIVA .................................................... .. .... .............. ....................... 11
1.3 - OBJETIVOS ................ .. .... .. ......................... ........................... .......................... 12
1.4 - APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 13
2 - METODOLOGIA .......................................................................................................... 14
2.1 - CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ..................................................................... 14
2.2 - A AMOSTRA ............................................................................................. ....... 14
2.3 - DEFINIÇÃO DE PEQUENA E MÉDIA EMPRESA ............................................ 15
2.4 - O TERMO "ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA APROFUNDADA" ................... 15
2.5 - INCLUSÃO DE EMPRESAS DE GRANDE PORTE NA PESQUISA .................. .. 16
2.6 - DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA .................................................. ................ .... 16
2.7 - O PROBLEMA .................................................................... ............ .. .... ............ 16
2.8 - A HIPÓTESE ........................................................................ .. .......... ................ 17
2.9 - LIMIT AÇOES DO ESTU DO .............................................................................. 17
CAPÍTULO 11 .................................................................................................................. . 19
3 - REVISãO DA LITERATURA .................................................................. .. .... .............. . 19
3.1 - A IMPORTÂNCIA DA PEQUENA E MÉDIA EMPRESA .................................... 19
3.2 - As DIFICULDADES DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS ......................... 21
3.3 - As ESPECIFICIDADES DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS .................... 22
3.4 - METODOLOGIAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA .. ................................ 24
ÍNDICE DE TABELAS:
ÍNDICE DE GRÁFICOS:
GRÁFICO 1: PERCENTUAL DE CONTRADIÇÕES ENCONTRADAS . .. .. .... .... .. . ... ...... ... ... ..... . ..... ..... .. 51
GRÁFICO 2: PROPORÇÃO DAS NOTAS POR SETOR ... .. ....................... ... . .......... ... ............. .. ... . ... . 63
GRÁFICO 3: PROPORÇÃO DAS NOTAS POR PORTE ... .. ... ....... ... ... .. . .... . ... ... . . .. ... ... .... .. ... . ... .. .. ... .. . 64
GRÁFICO 4: POSIÇÃO DAS EMPRESAS QUANTO AO USO DA ADM. FINANCEIRA, POR SETOR . ... . . 67
GRÁFICO 5: POSIÇÃO DAS EMPRESAS QUANTO AO USO DA MM. FINANCEIRA, POR PORTE . ... .. 67
ÍNDICE DE FIGURAS:
RESUMO
Este trabalho aborda o uso da administração financeira nas pequenas e médias empresas.
Procurou-se discutir as principais metodologias propostas nas referências bibliográficas
sobre o tema, e verificar, através do resultado de uma pesquisa de campo, a realidade
encontrada nas empresas. Através dessa, buscou-se investigar os conhecimentos
aplicados em suas rotinas administrativas e as variações nos padrões gerenciais entre
empresas de diferentes portes e setores de atuação, no que se refere à área pesquisada.
O estudo contemplou os principais temas que envolvem a administração financeira,
analisando as áreas da tesouraria, fluxo de caixa, demonstrações financeiras, análise de
balanços, custos e análise de investimento. Foram também objetos desse estudo a atenção
dispensada à contabilidade, a forma como as empresas avaliam sua administração e os
fatores que influenciam na implementação de uma administração financeira adequada.
Foi proposta ainda uma metodologia de atribuição de notas às empresas, que objetiva
demonstrar o desempenho da administração financeira das empresas pesquisadas.
As conclusões deste estudo demonstram as principais falhas encontradas na gestão
financeira das pequenas e médias empresas. Na comparação por porte, as pequenas
empresas apresentaram graves problemas em sua administração, com uma melhora
significativa nas médias empresas. Os resultados comprovam que mesmos pequenas
empresas podem ter uma administração financeira adequada; porém, apresentam um
grande número de empresas ineficientes nessa área, principalmente nos setores do
comércio e serviço. O estudo comprovou que as empresas pesquisadas - mesmo as de
médio porte - podem melhorar sua gestão financeira, principalmente através da aplicação
das metodologias de análise de balanços e de projeções financeiras .
IX
ABSTRACT
This work approaches the use of financiai administration in small and medium-sized
companies. We attempted to discuss the main methodologies which are proposed in the
bibliography available about the subject, and to verify, through the results of field
research, the reality in the companies surveyed. Trough this survey, we tried to
investigate the knowledge applied in their administrative routines and the variation in
management pattems amongst companies of different sizes and in different sectors of
action, regarding the researched area.
This study observed the main themes which involve financiai administration analyzing
the treasury areas, cash flow, financiai statements, balance analysis, accounts, costs and
investment analysis. The attention given to accounts was also subject of study, that is
how companies evaluate their administration, and the factors which influence the
implementation of adequate financiai administration. This work also pro poses a
methodology of giving companies marks, which aims at demonstrating the researched
companies ' financiai administration performance.
The conclusions of this study pointed out the main weaknesses found in small and
medium-sized companies' financiai management. When comparing different size
companies, for example, the small ones presented serious problems in their
administration, an aspect which is greatly improved in the medium-sized ones. In spite of
showing a great number of companies with inefficient management, mainly in the
commerce and service sectors, the results of this work prove that even small companies
can have adequate financiai administration. This study proved that the companies
surveyed - even the medium-sized ones, can improve their financiai management, mainly
through the use of balance analysis and financiai projection methodologies.
10
CAPÍTULO I
l-INTRODUÇÃO
1.1 - CONTEXTUALIZAÇÃO
1.2 - JUSTIFICATIVA
Na última década, o Brasil vivenciou uma grande mudança no meio empresarial. Com
o advento da globalização e estabilização da nossa moeda, mudou-se a realidade empresarial:
setores até então estáveis e lucrativos perderam espaço para novas tecnologias, novas formas
de produção e de comercialização. Conseqüentemente, houve um aumento da competição
interna, exigindo esforços por parte das empresas para se manterem atuantes no mercado,
provocando inclusive o desaparecimento de empresas tradicionais. Diante dessa situação, as
empresas perceberam a necessidade de serem altamente competitivas, exigindo maiores
conhecimentos e novas competências para que possam sobreviver.
Na prática diária das empresas brasileiras, o estudo poderá contribuir com informações
que possam fomentar o uso da administração financeira, tornando-as mais competitivas e
lucrativas, gerando maior riqueza para seus proprietários e colaboradores, e
conseqüentemente, para a toda a comunidade.
1.3 - OBJETIVOS
1.4 - APRESENTAÇÃO
2 - METODOLOGIA
"Os estudos descritivos, também chamados de pesquisas ad-hoc, como di= o próprio
nome, procuram descrever situações (..) a partir de dados primários, obtidos
originalmente por meio de entrevistas pessoais (..), relacionando e confirmando as
hipóteses levantadas na definição do problema de pesquisa (..) " (Samara, 2002)
"São incluídas neste grupo as pesquisas que têm por objetivo, levantar as opiniões,
atitudes e crenças de uma população. " (Gil, 1996)
2.2 - A AMOSTRA
I Segundo Samara (2002), nas amostras não probabilísticas por cota, o pesquisador procura uma amostra que se
dicionário MICHAELIS significa "investigar a fundo ". Logo, a palavra aprofundada, dele
derivada, é apropriada para caracterizar a grande área proposta.
Apesar do trabalho ter objetivado estudar empresas de pequeno e médio porte, foram
incluídas na pesquisa empresas de grande porte, para uma melhor discussão quanto as
variações nos gerenciamento entre empresas de diferentes portes, nas análises do questionário .
2.7 - O PROBLEMA
2.8 - A HIPÓTESE
que apontam possíveis inconsistências nas respostas, indicando quais questionários podem ter
apresentado esta situação.
CAPÍTULO 11
3 - REVISÃO DA LITERATURA
Quando publicou "A riqueza das nações", em 1776, Adam Smith descreveu uma
economia em que os pequenos negócios locais eram virtualmente as únicas entidades
econômicas. O capitalismo moderno teve inicio com essas pequenas empresas. Cresceu a
partir de negociantes e seus servos, que viajavam pelo interior do país, vendendo mercadorias
à nobreza. Gradualmente, foram minando a autoridade dos nobres, na medida em que a
riqueza, e, em seguida, o poder deslocaram-se para suas mãos. As pequenas empresas que, por
fim, eles vieram a formar, tornaram-se o alicerce primordial do desenvolvimento econômico
das nações industrializadas dos nossos dias.
Confonne descrito por OLIVEIRA (2000), de acordo com dados publicados pelo
Sebrae, no Brasil, as micros, pequenas e médias empresas constituem um universo de
aproximadamente 4 milhões de estabelecimentos. Respondem por 98% dos estabelecimentos
empresariais, mais de 60% dos empregos urbanos no Brasil, 48% da produção nacional e 21 %
do produto interno bruto. O autor cita ainda o último levantamento realizado pelo IBGE, de
1994, no qual esse estrato de empresas representa 99,6% do total de empresas industriais,
comerciais e prestadoras de serviço.
A economia mundial está passando por uma nova transição, comparada à revolução
industrial. Nesse contexto de mudanças, segundo SOLOMON (1986), a pequena empresa
sempre foi um dos recursos ocultos dos países, um catalisador inesperadamente poderoso, na
transição de uma era de fábricas com chaminés, voltadas para a produção em massa, para a
aurora de uma era de economia global, intimamente interligada, impulsionada por tecnologias
do conhecimento.
SOLOMON (1986) destaca que a contribuição da pequena empresa foi mais notável
nas indústrias inovadoras e deslumbrantes de alta tecnologia. Nas últimas décadas, o
pioneirismo dos pequenos empresários - muitos dos quais foram à falência - fez
contribuições que abalaram a indústria através da comercialização de aplicações altamente
revolucionárias, das tecnologias que estão impulsionando a atual transição econômica.
Incluem-se nessas tecnologias equipamentos (hardware) e programas (software) de
computadores pessoais, desenho assistido por computador - CAD, manufatura assistida por
computador - CAM, robótica, telecomunicações e biotecnologia.
"A crise econômica fe= com que o Brasil apresentasse neste ano a maior taxa de
empreendedorismo por necessidade - por falta de opções no mercado de trabalho.
Significa que 56% das pessoas que abriram o negócio próprio neste ano fi=eram isso
porque não tinham outra opção de vida. .. (Denardin, 2002)
" Tal estrutura não é desejada por elas em virtude da complexidade e do custo da
mesma; por isso, adotam estruturas simples e de menor custo que respondam de
maneira apropriada às exigências momentâneas dos proprietários, de suas famílias e
dos empregados. " (Leone, 1999)
Nos aspectos financeiros , a pequena empresa tem problemas para separar os recursos
pessoais e da empresa, e, normalmente, é gerida de forma simples, sem controles consistentes.
Devido à falta ou precariedade de sistemas de planejamento financeiro, apuração de
resultados e outros procedimentos contábeis e de orçamento, os números obtidos e analisados
pelos administradores podem não estar lhes fornecendo informações precisas, situação esta
comprovada pela pesquisa de campo, descrita no Capítulo m.
Para LEONE (1999), as pequenas e médias empresas são caracterizadas por um nível
de maturidade organizacional muito baixo. Os processos de planejamento e de controle são,
geralmente, pouco formalizados e quantificados. De acordo com esses processos maturativos,
os aspectos dos controles financeiros se apresentam com estruturas simplificadas inicialmente,
passando para controles mais efetivos, principalmente na área da tesouraria e, posteriormente,
numa empresa mais madura, implementando-se uma administração financeira.
Para BRASIL (1999), apesar de ser uma instituição socioeconômica, a empresa pode
ser avaliada de forma mais objetiva pela via econômico-financeira, porque envolve os pontos
passíveis de serem quantificados. Segundo PEREZ JUNIOR (1997), os controles financeiros
representam instrumentos cujo objetivo é proporcionar à administração informações
confiáveis e oportunas, que lhe possibilitem obter maior segurança em cada processo de
decisão e medir a eficiência com que as operações vêm sendo conduzidas.
HOJI (2000), GITMAN (1997), ROSS (1995), entre outros, estabelecem que os
demonstrativos financeiros devem incluir a demonstração de resultados, o balanço
patrimonial, e a demonstração das origens e aplicação de recursos. Além deles, o fluxo de
caixa é também considerado pelos autores como essencial para administrar eficientemente as
finanças das empresas. Essa situação é corroborada por SANTOS (2000) e LONGENECKER
(1998), que dizem:
"Os três demonstrativos ( ..) tipicamente mais comuns nas pequenas empresas são:
demonstração de resultado, balanço patrimonial e o demonstrativo do fluxo de
caixa. " (Longenecker, 1998)
Porém, é comum nas pequenas empresas a contabilidade ter funções apenas fiscais e
tributárias, sendo a administração financeira realizada por relatórios elaborados para esse fim.
"A contabilidade fiscal trata da apuração dos mais diversos impostos, seus
recolhimentos nas datas apropriadas e do aproveitamento dos créditos incidentes em
alguns tributos. " (Asse/, 1999)
Segundo OLIVEIRA (2000), para cumprir seu papel como fonte de informações, a
contabilidade deve acercar-se de características fundamentais à administração, tais como: ser
útil, oportuna, clara, íntegra, relevante, flexível, completa e preditiva (fornecer indicadores de
tendências), além de ser direcionada à gerência do negócio.
27
3.4.2 - Tesouraria
Direta ou indiretamente, todas as áreas da empresa mantêm algum tipo de vínculo com
a área da tesouraria. Quase todos os atos praticados por outras áreas acabam transformando-se
em contas a pagar ou a receber e, conseqüentemente, transitam pela tesouraria.
"A tesouraria é uma das áreas mais importantes em uma empresa, pois,
praticamente, todos os recursos financeiros que giram na empresa transitam por
ela. " (Hoji, 2000)
"Uma das tarefas mais árduas da área financeira é dimensionar o fluxo de caixa da
empresa, composto basicamente por contas a pagar e receber. O fluxo de caixa mede
as necessidades futuras de recursos, a capacidade de pagamento pontual dos
compromissos assumidos, bem como a disponibilidade para investimentos. " (Asse/.
1999)
"O fluxo de caixa é um instrumento de planejamento financeiro que tem por objetivo
fornecer estimativas da situação de caixa da empresas em determinado período à
frente . .. (Santos, 2001)
"É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa - Ativo, assim
como as obrigações - Passivo Exigível, em determinada data. A diferença entre Ativo
e Passivo é chamada patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos
proprietários da empresa, quer através de recursos tra=idos de fora da empresa, quer
gerados por esta em suas operações e retidos internamente . .. (Matara==o, 1998)
Capital de
Terceiros
Bens e }
Direitos
Capital
} Próprio
Para MA T ARAZZO (1998), é interessante notar que o Ativo mostra o que existe
concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem ser comprovados por documentos,
tocados ou vistos. Por outro lado, o Passivo Exigível tem valor líquido e certo no que se refere
àquelas dívidas assumidas junto a terceiros, como bancos, fornecedores, empregados, etc.
30
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO:
UMA VISÃO GERAL
"Índice representa uma relação entre contas ou grupos de contas das demonstrações
financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação patrimonial,
econômica oufinanceira da entidade. " (Pere= Junior, 199 7)
"As demonstrações contábeis e financeiras de uma empresa também podem servir
para a construção de índices, destinados a medir a sua posição financeira e os níveis
de desempenho em vários aspectos. " (Asse/. 1999)
LI QUI DEZ
~ RENTABILIDADE
Situação Econômica - -...
Liquidez corrente:
Para HOn (2000), na maioria dos casos o índice de liquidez corrente é considerado
como o melhor indicador da capacidade de pagamento da empresa. Segundo SANTOS (2001)
e ASSEF (1999), o índice de liquidez corrente indica a capacidade da empresa para liquidar
seus compromissos financeiros de curto prazo.
Endividamento geral:
Considerando que os recursos são sempre escassos e não provêm do nada, toma-se
fator importante analisar se o capital próprio existente é adequado ao investimento proposto.
Quando uma empresa utiliza capital de terceiros, passa a ter parte de seu fluxo de caixa
comprometido com o pagamento de juros e, dependendo da participação desse capital,
dificilmente o negócio se desenvolverá.
ASSEF (1999) SANTOS (2001) e HOJI (2000) concordam em dizer que este índice de
endividamento geral mede a formação da composição do ativo total da empresas,
relacionando os capitais de terceiros com os recursos totais obtidos para o financiamento do
ativo. ASSEF (1999) diz: "quanto maior este índice, maior será a vulnerabilidade da empresas
a oscilações de juros sobre o capital de terceiros, e em linguagem financeira dir-se-á que a
empresa está mais alavancada ". Para G ITMAN (1997), a estrutura ótima de capital é aquela
que equilibra os fatores de retomo e risco num contexto que maximiza a riqueza do
proprietário.
33
A rentabilidade do capital próprio pode ser conceituada como sendo o grau de êxito
econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido. Esse índice
demonstra quanto rende o capital aplicado na empresa pelos proprietários. Para SANTOS
(2001), é o parâmetro de avaliação da eficiência do capital próprio.
"Mede a capacidade de retorno obtido pela empresa, derivado de suas operações. "
(Assej, 1999)
O papel a ser desenvolvido por um sistema de custos em uma pequena empresa não
difere muito em relação ao desempenhado na grande empresa; isto é, a responsabilidade de
um sistema de informação de apoio à decisão de forma a auxiliar a empresa na busca pela
melhor utilização de recursos para o alcance da eficácia empresarial.
A Taxa Interna de Retorno (TI R) é definida como a taxa de desconto que leva o valor
atual calculado das entradas futuras de caixa a se igualar ao investimento inicial realizado.
3.4.10 - Orçamento
CAPÍTULO IH
4.1 - APRESENTAÇÃO
4. Administração financeira aprofundada... ..... ............... Questões n° 18, 19, 20, 21, e 22
4.2 - As QUESTÕES
Balanço patrimonial;
Demonstração de resultados;
As questões n° 18, 19, 20, 21, e 22 vêm demonstrar uma administração financeira mais
aprofundada, e são esperadas respostas corretas de empresas que possuem uma administração
financeira mais aprimorada. A questão nO 18 trata da análise de investimento e procura
esclarecer se as empresas fazem esse tipo de análise antes de efetivarem novos investimentos.
A questão nO 19 comprova se as empresas elaboram demonstrações financeiras projetadas e os
resultados futuros. A questão n° 20 discorre sobre a utilização de índices financeiros na
administração financeira das empresas, tema ligado à análise de balanços. A questão n° 21
esclarece se as empresas possuem um orçamento, alocando os recursos de acordo com os
objetivos da empresa. A questão n° 22 é talvez a de maior importância para as empresas, por
abordar a remuneração do capital próprio - patrimônio líquido.
As questões n° 25, 26, 27, 28, e 29 relatam como as empresas se vêem quanto à
situação financeira, margem de lucro e rentabilidade do seu patrimônio, e ao risco atribuído
ao negócio. Mostram, também, como elas auto-avaliam sua administração financeira.
A questão n° 30 procura esclarecer a opinião dos entrevistados quanto aos fatores que
dificultam a implantação de uma administração financeira nas empresas.
40
• Questão n° 09: Resposta "O" - Existem respostas que, se esta estiver assinalada, é
obrigatório assinala-Ias.
2 O número de questionários enviados é menor do que o considerado adequado. A quantidade está diretamente
relacionada a real possibilidade de retorno por parte das empresas pesquisadas.
41
EPP ME GE TOTAL
Comércio 9 5 2 16
Indústria 8 4 1 13
Serviço 8 3 3 14
TOTAL 25 12 6 43
A idade média das empresas está descrita de acordo com a estratificação proposta na
tabela 02. A média geral é de 28 anos, e ilustra a premissa deste estudo de pesquisar empresas
de pequeno e médio porte, as quais já superaram os estágios iniciais de sua implantação,
possuindo - espera-se, uma administração mais adequada e profissional. Um ponto a ser
destacado é o fato de as idades médias das empresas subirem de acordo com o porte das
mesmas e também a realidade de levarem muitos anos para atingir portes maiores.
EPP ME GE MÉDIA 5
Comércio 24 31 38 28
Indústria 18 38 46 25
Serviço 20 36 50 30
MÉDIA 4 21 34 45 28
EPP ME GE
Comércio 24 65 510
Serviço 26 80 532
Geral 29 95 514
7 A média do número de empregados do setor indústria neste porte é significativamente maior em função da
metodologia utilizada.
43
5.1.1 - Tesouraria:
Nos aspectos relacionados ao fluxo de caixa, não foi detectada grande variação entre
os três setores, os quais apresentam algumas deficiências referentes aos históricos não
disponíveis de forma organizada, à falta de um prazo maior de visualização do fluxo de caixa
44
futuro e à passividade quanto aos prazos de pagamento estabelecidos por seus fornecedores. O
ponto positivo apresentado é a periodicidade das análises do fluxo de caixa realizado.
A questão nO 19 também apresenta uma situação inadequada, com apenas 30% dos
setores Comércio e Serviços elaborando periodicamente projeções financeiras . A exceção é o
setor Indústria, novamente com melhor gerenciamento sobre os demais, com 60%.
5.1.5 - Contabilidade
5.1.6 - Custos
A análise estratificada por porte é mais rica que a anterior, existindo variações
significativas entre as empresas de diferentes portes. Percebe-se nitidamente que as pequenas
empresas possuem uma administração financeira menos elaborada e que as médias empresas
têm um melhor desempenho, apresentando uma administração financeira aprimorada.
5.2.1 - Tesouraria
90% das médias e todas as empreS(lS de grande porte realizam esse relatório. A questão n° 7
não apresenta diferenças significativas entre os portes, com quase todas as empresas
pesquisadas elaborando fluxo de caixa projetado, sendo porém que somente 75% das mesmas
utilizam essas projeções antes de efetivarem novos compromissos financeiros, como
demonstrado na questão n° 17. Um ponto negativo é o baixo índice de existência de históricos
nas pequenas empresas .
A questão nO 13 mostra que a maioria das empresas considera todos os encargos sobre
a folha de pagamento, indicando uma boa consistência neste item ; apenas uma pequena
parcela das pequenas empresas apresenta problemas quanto a essa questão. Na questão n° 14
apenas metade das pequenas, contra a maioria das médias e todas as grandes empresas
contabilizam todos os seus bens do ativo permanente, controlando-os melhor e onerando
corretamente suas demonstrações de resultados com a depreciação dos mesmos. Novamente
49
Na questão n° 18, 60% das pequenas, 83% das médias e todas as grandes empresas
projetam resultados antes de efetivarem novos investimentos. Novamente as pequenas
empresas aparecem com o menor índice para a questão, ratificando a situação de má
administração financeira nas mesmas.
A questão n° 20 trata das anál ises financeiras através de índices, com destaque para a
rentabilidade sobre o patrimônio, talvez o índice mais importante da administração financeira,
se analisado isoladamente. É nesse índice que aparece o maior problema apresentado na
pesquisa, pois apenas 12% das pequenas, 25% das médias e 50% das grandes empresas
utilizam o mesmo em sua administração financeira. Além disso, as pequenas empresas pouco
utilizam os índices de Liquidez Corrente e Endividamento Geral, situação que melhora nas
médias e grandes empresas, porém está longe de poder ser considerada ideal. O resultado que
melhor espelha essa situação inadequada é que 68% das pequenas, 33% das médias e 17% das
grandes empresas não utilizam índices em seu gerenciamento.
5.2.5 - Contabilidade
contabilidade é na maior parte da empresas utilizada apenas para fins fiscais e tributárias. Do
ponto de vista da análise da situação financeira das empresas, 60% das pequenas, 75% das
médias e todas as de grande porte utilizam ou da contabilidade ou de relatórios elaborados
para esse fim em seu gerenciamento.
5.2.6 - Custos
Nas questões n° 15 e 16, 73% das pequenas e médias empresas, e todas as grandes
possuem cálculos de custos por produto/serviço ou linha de produtos/serviços. Apenas 16%
das pequenas e médias empresas não possuem algum tipo de sistema de custos. Neste item,
podemos considerar a administração financeira das empresas pesquisadas como satisfatórias.
Ocorrências EPP ME GE
00
O IX 3 1 O
,~ 2X 3 1 1
Z
O
,... 3X 4 O O
E--
00
~
4X 1 O O
~
O 5X 1 O O
o
Z
6X 1 O O
Contradições encontradas
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
EPP ME GE
I_Percentual de contradições I
Gráfico 1: Percentual de contradições encontradas.
52
A questão n° 28 apresentou uma falha no questionário enviado por meio eletrônico (e-
mail), não podendo ser analisada corretamente. Por isso, foi descartada neste estudo.
53
Esta metodologia prevê a utilização de pesos para cada resposta, sendo atribuída uma
escala com peso 5 para a resposta "mais importante" até 1 para a "menos importante". Os
cálculos são feitos item a item, com as freqüências de cada resposta multiplicadas pelos
respectivos pesos, somados e o total sendo dividido pela freqüência total. Os resultados
demonstram que o item "falta de conhecimento na área de administração financeira" - 4.23
pontos, é classificado como o mais influente na implantação de uma administração financeira,
seguido por "não possuir os recursos necessários" - 3.84 pontos. É importante ressaltar que
este último item não está restrito aos recursos financeiros, mas sim a todo e qualquer recurso
que venha a ser necessário para a administração financeira: mão de obra qualificada, sistemas
de informação - informatizados ou não, rotinas internas de documentação, arquivos, etc. O
item "não saber como aplicar o conhecimento na rotina diária da empresa" - 3.63 pontos, vem
em seguida; e é classificado como menos importante o item "os prováveis custos de manter
um sistema desta natureza" - 3.44 pontos.
Quai ... maior.. dificuldade. para um. FREQUENCIA TABULAÇÃO PONDERADA SIMPLES
implantação adequada de uma admini.. (+) IMPORTANTÂNCIA (-) (+) IMPORTANTÂNCIA (-)
tração financeira P(5) P(4) P(3) P(2) P(I)
I 2 3 4 5 SOMA RESUL.
Falta de conhecimento na área de
A 5 5 I 2 O \3 25 20 3 4 O 4,00
administracio financeira
NAo saber como aplic:ar Oc:onhedmento
B 6 I 5 I O \3 30 4 15 2 O 3,92
na rotina diária da empresa
Os prováveis custos de manter um
C 3 3 3 4 O 13 15 12 9 8 O 3,38
sistema desta natureza
5 2 4 5 16 2S 8 12 10 3,44
D Nio possuir 05 recursos necessários O
. ,
O
55
3. Fluxos de caixa projetados para curto prazo, baseados principalmente nas transações já
efetuadas.
12. Atribuição de função apenas fiscal-tributária à contabilidade, que é pouco utilizada para
análises financeiras.
8Ressalva-se desta situação o setor lndústria, ao qual não podemos atribuir os problemas listados nos itens 1, 4,
5, 6, 9, 10 e 12.
56
Quanto ao fato de as pequenas empresas possuírem controles mais simples, estes estão
condizentes com a própria administração das mesmas, normalmente realizada de forma
simplificada, com o proprietário gerindo essa área.
Quanto à pouca importância dada à contabilidade pelas pequenas empresas, esta tem
como prováveis causas principais:
57
2. Nas demonstrações financeiras, 25% não utilizam o balanço gerencial, e 58,3% não
utilizam origens e aplicação de recursos em suas análises.
Os pontos positivos encontrados nas médias empresas, além dos já listados nas
pequenas, foram :
CAPÍTULO IV
7.1 - APRESENTAÇÃO
A metodologia atribui nota " I" para as respostas consideradas ideais à questão, e "O"
as inadequadas. Nas questões que possuem mais de 2 alternativas, o valor " 1" é dividido por
N - I, sendo "N" o número de respostas possíveis. O valor encontrado "X" é atribuído para a
primeira resposta possível considerada adequada, "2X" para a segunda resposta possível, e
sucessivamente, até atingir a nota " 1" para a resposta ideal. Assim, por exemplo, uma questão
que possui três alternativas "a", "b" e "c", sendo considerada como inadequada a resposta "a"
e como ideal a "c", terá os seguintes valores:
1
Valor calculado 0.5
(N -1) (3 - 1)
Então:
No caso de uma questão com 4 respostas possíveis, sendo considerada como inadequada a
resposta "a" e como ideal a "d", os valores são os seguintes:
Na questão n° 16 foi atribuído o valor "O" para a resposta "a" e "1" para quaisquer
outras respostas assinaladas. Neste caso, porém, o valor máximo atribuído é de " 1" ponto, por
mais que as empresas assinalassem mais de uma resposta. Isso se deve ao objetivo da questão
de determinar se existem ou não metodologias de cálculo e controles sobre custos, não sendo
relevante alguma empresa utilizar mais de uma metodologia.
Aplicando-se esta metodologia, teríamos uma escala de notas de "O" a "25" pontos.
Para simplificar a visualização das respostas, todas foram multiplicadas pelo fator 0.4,
corrigindo assim a escala de notas para de "O" a "10" pontos.
60.0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Sel'.4ço Indústria Comércio
pequenas com as médias empresas, tem-se que 52% das primeiras possuem notas "Muito boa
ou Boa", contra 91 ,7% das segundas, demonstrando uma melhora significativa na
administração financeira quando o porte da empresa aumenta. Agravando a situação da
pequena empresa, 8% possuem uma nota "ruim", abaixo de 4.00 pontos. A proporção de
empresas com pontuação máxima de 6.00 pontos cai de 48% nas pequenas empresas para
8,3% nas médias, comprovando que estas possuem uma administração financeira melhor que
aquelas. A tabela 15 e o gráfico 03 apresentam os resultados obtidos na estratificação por
setor, em percentual.
8 0 ,0%
70 ,0 %
6 0 ,0 %
50 ,0 %
40 ,0 %
30 ,0 %
2 0 ,0 %
1 0 ,0 %
0 ,0 %
EPP ME GE
Uma das vantagens desta escala foi permitir uma comparação entre a classificação
calculada pela metodologia para cada empresa com a classificação assinalada pela mesma, na
questão n° 29 do questionário de pesquisa. As respostas indicaram uma das seguintes
situações:
1. Empresas cuja administração financeira foi assinalada em uma classificação menor do que
a calculada pela metodologia.
3. Empresas cuja administração financeira foi assinalada em uma classificação maior do que
a calculada pela metodologia.
Tabela 16: Ocorrência nas notas auto-atribuídas com as aferidas, por porte.
EPP ME GE
Tabela 17: Ocorrência nas notas auto-atribuídas com as aferidas, por setor.
Conforme demonstrados na tabela 16, 32% das pequenas empresas atribuíram uma
classificação maior em relação à calculada, indicando que elas muitas vezes não
compreendem as limitações de suas administrações financeiras, contra 8,3% das médias
empresas. Na comparação por setor - tabela 17, 37,5% do Comércio apresentou a mesma
situação descrita acima, contra 14,3% do setor Serviço e 7,7% do setor Indústria. Neste
último, destaca-se que 69,2% das empresas atribuíram uma classificação menor em relação à
calculada, o que demonstra consciência das empresas do setor de que sempre podem melhorar
sua administração.
Numa outra opção de comparação com a mesma base de dados, foi possível
determinar uma segunda classe de respostas, as quais podem denotar uma das situações
especificadas a seguir:
70,0%
60 ,0% • As empresas que dizem utilizar e realmente o fazem
50 ,0%
40,0% • As empresas que dizem não utilizar, porém o fazem
0 ,0%
Serviço Indústria Comércio
Gráfico 4: Posição das empresas quanto ao uso da Administração Financeira, por setor.
70 ,0%
60 ,0% • As empresas que dizem utilizar e realmente o fazem
50 ,0%
40 ,0%
• As empresas que dizem não utilizar, porém o fazem
Gráfico 5: Posição das empresas quanto ao uso da Administração Financeira, por porte.
CAPÍTULO V
8 - CONCLUSÕES
relacionadas à não existência do balanço patrimonial e à não utilização de índices nas suas
análises financeiras. Já as pequenas empresas apresentaram falhas em praticamente todas as
áreas pesquisadas, as mais graves nas demonstrações financeiras e na administração
financeira aprofundada. Apesar das limitações demonstradas pelas pequenas empresas, ficou
evidenciada que as mesmas muitas vezes não compreendem as ineficiências de sua gestão,
situação percebida pelas notas auto-atribuídas maiores que as aferidas na metodologia
proposta. Esse fato , aliado ao não conhecimento das ferramentas da administração financeira
e seus benefícios, faz com que diminuam as possibilidades de busca da gestão financeira.
Porém, foi comprovado na pesquisa que o porte não poder ser considerado como a causa das
pequenas empresas não administrarem corretamente seus recursos financeiros, pois diversas
empresas desse estrato apresentaram notas " boa" e até "muito boa" em suas administrações
financeiras .
Na comparação por setores, o setor Indústria possui uma melhor gestão na área em
questão, apresentando, mesmo as pequenas, menos falhas que os demais setores. As notas
aferidas pelo setor Indústria são na maioria "boa" ou "muito boa", comprovando essa situação.
Nos setores Comércio e Serviço, a situação é parecida nas empresas de pequeno porte: ambos
apresentam graves falhas em suas gestão, descritas nas conclusões da pesquisa de campo.
Porém, ao compararmos as notas aferidas entre as empresas desses setores, percebemos que o
Comércio possui as piores notas, caracterizando-se como o setor com as maiores
ineficiências na administração financeira.
não existem políticas de re-investimento dos lucros, limitando seu crescimento e aumentando
sua dependência de recursos de terceiros, onerosos financeiramente.
Finalmente, este estudo comprovou ser a hipótese proposta verdadeira, visto que as
empresas não vêm aplicando em sua totalidade as principais metodologias da administração
financeira. Conseqüentemente, podem apresentar dificuldades em crescer ou mesmo se
manter num mercado considerado altamente competitivo, pois o correto gerenciamento da
aplicação de seus recursos financeiros viabilizaria uma maior solidez, lucratividade e
rentabilidade ao empreendimento.
9 - SUGESTÕES TÉCNICAS
Por este estudo ter sido realizado localmente e com uma amostra não probabilística,
recomenda-se que seja reaplicado em trabalhos futuros sobre o tema, em outras cidades e
regiões do país, buscando esclarecer se as respostas aqui apresentadas são igualmente
encontradas em novas amostras, validando ou não os resultados encontrados nesta pesquisa.
Este estudo poderá servir como fonte de informações para trabalhos sobre os temas
administração financeira e pequenas e médias empresas.
CAPÍTULO VI
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Adriana; Ramiro, Denise. Como e por que eles venceram. São Paulo: Revista
Veja, 03 de abril de 2002, pg. 88.
DOWNING, Douglas ; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. São Paulo: Editora Saraiva,
2000.
EASTERBY -SMITH, Mark et ai. Pesquisa gerencial em administração. São Paulo: Editora
Pioneira, 1999.
a
FABRETII, Láudio Camargo. Prática tributária da micro e pequena empresa. 4 Edição.
São Paulo: Editora Atlas, 2000.
FUSCO, José Paulo. Necessidade de capital de giro e nível de vendas. São Paulo: Revista
de Adm inistração da Universidade de São Paulo, V. 36, n° 2, abril/junho, 1996.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 1996.
LEONE, Nilda Maria Guerra. As especificidades das pequenas e médias empresas. São
Paulo: Revista de Administração da Universidade de São Paulo, v. 34, n° 2, abril/junho, 1999.
OLIVEIRA, Antonio Gonçalves et aI. A utilização das informações geradas pelo sistema
de informação contábil como subsídio aos processos administrativos nas pequenas
empresas. Curitiba: Revista da FAE, v. 3, n° 3, setembro/dezembro, 2000.
ROSS, Stephen A. et aI. Administração financeira . São Paulo: Editora Atlas, 1995.
ANEXO I
Objetivos:
./ O objetivo deste estudo é pesquisar o perfil da gestão financeira das pequenas e
médias empresas, identificando os fatores críticos que influenciam positiva ou
negativamente na situação financeira das mesmas .
Apresentação:
O questionário não é extenso, e deverá ser respondido preferencialmente pelo
principal executivo da empresa. As respostas deverão ser escolhidas como aquelas que
mais se aproximam da realidade da empresa, de acordo com a opinião de respondente .
A ênfase é nas técnicas de administração financeira que sejam aplicados no dia a dia
das empresas. Não serão perguntadas informações consideradas de caráter confidencial
ou estratégico .
Pedimos a máxima franqueza quando responder as perguntas . Lembre-se: a
entrevista será utilizada apenas para um estudo sobre o assunto. As análises e
conclusões deste trabalho serão enviadas para todas as pessoas que responderem ao
questionário. Acreditamos que desta forma poderemos estar retribuindo o apoio pelas
valiosas informações prestadas, bem como aumentando a percepção acerca da dinâmica
do tema.
Para quaisquer dúvidas ou esclarecimentos adicionais, contatar com Marco Antonio
Cunha, que estarei a disposição a qualquer horário. Meu telefone celular é: 9972-6146.
Muito obrigado.
Dados da empresa:
Entrevistado: _____________________________________________________________ _
Cargo: ___________________________________________________________________ _
Empresa* : ________________________________________________________________ _
Assinatura:
A Não existe
B Controle parcial - sem normas ou padrões ou fechamentos
C Controle adequado, com procedimentos pré-estabelecidos e fechamentos
D Controles totais, próximos aos padrões de controladoria
2. Existem normas ou padrões pré-estabelecidos para a autorização e documentação das transações envolvendo
numerários? (autorização de pagamentos, conferências de caixas, prestação de contas dos pagamentos
efetuados, controladoria, etc.)
I: I I Não
Sim
3. Em relação às contas a pagar e a receber , existem controles e relatórios que possam demonstrar a real situação
e posição das mesmas ?
I: I I Não
Sim
5. A empresa possui os histórico das vendas, despesas, fornecedores e investimentos dos últimos meses ?
A Não
B Sim, porém a informação não está disponível de maneira organizada e/ou pré-formatada
C Sim, e existem relatórios onde estão disponíveis estes dados, a qualquer momento
6. Com que periodicidade são analisados os resultados entre os recebimentos (entradas de recursos) e
pagamentos de despesas e fornecedores (saídas de recursos) ?
7. Com que antecedência a empresa projeta a situação futura (cf base nos dados históricos, por exemplo) das
necessidades e/ou disponibílidades financeiras futuras :
A Não projeta
B Projeta de acordo com as compras e vendas realizadas
C Faz projeções para até 90 dias, atualizando esporadicamente
D Existem projeções prevendo a situação acima de 90 dias, atualizadas periodicamente
A Anualmente
B Semestralmente
C Trimestralmente
D Mensalmente
76
9. A contabilidade procura lhe orientar sobre a situação da empresa, ou, a empresa procura a contabilidade para
lhe pedir esta análise ?
A Não existe esta necessidade, a mesma é realizada apenas para fins fiscais
B Esporadicamente são analisadas as demonstrações contábeis com estes fins
C A empresa analisa sua situação através de relatórios financeiros elaborados para estes fins
D A análise da situação contábil da empresa é realizada periodicamente, e esta é considerada a
provável situação financeira de empresa
10. Assinale quais dos relatórios abaixo a empresa util iza em suas análises financeiras (marque quantas alternati-
vas forem necessárias) :
A Caixa
B Competência
C Não são seguidas estas metodologias
D Ambas as metodologias
I: I I Não
Sim
13 . A empresa considera em suas análises financeiras os valores dos custos sobre a folha de pagamento (13 sal.,
férias, impostos, etc.) ?
14. São contabilizados todos os bens do ativo permanente e existem critérios para a depreciação do imobilizado?
I: I I Não
Sim
I: I I Sim
Não
16. A empresa possui ou elabora um sistema de custos , visando conhecer os custos efetivos de seus produtos ou
serviços ? Qual metodologia (marque quantas alternativas forem necessárias) ?
A Não possui
B Custeio direto
C Custeio ABC
D Centro de custos
E Custo padrão
F Custo-volume-Iucro
G Outros . Quais:
77
17. Como a empresa determina o prazo de pagamento de fornecedores?
119. São estimados os resultados futuros com base em demonstraçôes financeiras projetadas ?
A Não
B Sim, esporadicamente
C Sim, periodicamente
A Não
B Liquidez corrente - AC/PC
C Endividamento geral - PE/AT
D Rentabilidade sobre patrimônio - LL/ PL
E Outros. Quais :
21 . A empresa elabora um orçamento geral, pré-determinando as prioridades para a alocação dos recursos ?
I: I I Não
Sim
A Não
B Sim, porém a remuneração é acompanhada "a posteriori"
C Sim, existe uma análise prévia e estima-se um mínimo esperado para o período
23. A empresa prevê o re-investimento de uma proporção dos recursos gerados (lucro) para sustentação do
negócio ou são distribuídos estes lucros entre os sócios ?
I: I I Não
Sim
A Muito boa
B Boa
C Razoável
D Ruim
E Péssima
78
A Muito boa
B Boa
C Razoável
O Ruim
E Péssima
27 . Como você avalia o retorno sobre o patrimônio (investimento total) em sua empresa?
A Muito boa
B Boa
C Razoável
O Ruim
E Péssima
A Muito alto
B Alto
C Médio
O Baixo
E Muito baixo
A Muito boa
B Boa
C Razoável
O Ruim
E Péssima
30 Identifique qual, na sua opinião, as maiores dificuldades para uma implantação adequada de administração 1
1 .
financeira nas pequenas e médias empresas (enumere do mais importante (1), ao menos importante (5»:
Comércio
IIIIIIIIIIIIIIIIIII
A
B
C 2
ANEXO 111
Existe um controle financeiro geral da empresa - incluindo o caixa e contas COMÉRCIO IIIVÚSlRlA SERIIlÇOS GERAL
1. bancárias , nos quais são controladas e documentadas todas as transações
financeiras ? TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B Controle parci~ - sem normas ou padrOes ou fechamentos 3 18,8% O O,OOA. 3 21,4% 6 14,0%
C Controle adequado, com procedimf!f1tos pré-estabetecidos e fechamf!f1tos 8 50,0% 6 46,2% 5 35,7% 19 44,2%
D Controles totais, próximos aos padrões de controladoria 5 31 ,3% 7 53,8% 6 42,9% 18 41,9%
Existem normas ou padrões pré-estabelecidos para a autorização e documentação COMÉRCIO IIIVÚSlRIA SERIIlÇOS GERAL
2. das transações envolvendo numerários?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
Em relação às contas a pagar e a receber, existem controles e relatórios que COMÉRCIO INDÚSlRlA SERIIlÇOS GERAL
3. possam demonstrar a real situação e posição das mesmas?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B Controles básicos, sem detalhes destas informações 3 18,8% O O,OOA. 4 28,6% 7 16,3%
A empresa possui os históricos das vendas , despesas, fornecedores e investimentos COMÉRCIO IIIVÚSlRlA SERIIlÇOS GERAL
5. dos últimos meses?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B Sim, porêm a informação não está disponivel de maneira organizada 6 37,5% 4 30,8% 3 21,4% 13 30,2%
C Sim, e existem relatórios onde estão disponiveis estes dados, a qualquer momento 10 62,5% 9 69,2% 11 78,6% 30 69,8%
Com que periodicidade são analisados os resuttados entre os recebimentos e COMÉRCIO INDÚSlRIA SERIIlÇOS GERAL
6.
pagamentos de despesas e fornecedores?
TOTAL % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
Com que antecedência a empresa projeta a situação futura das necessidades e/CXJ
COMÉRCIO INDÚSlRIA SERIIlÇOS GERAL
7.
disponibilidades financeiras MlKêIs:
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B Projeta de acordo com as compras e vendas realizadas 8 50,0% 5 38,5% 7 50,0% 20 46,5%
C Faz projeçOes para até 90 dias , atualizando esporacicamente 5 31 ,3% 3 23,1% 3 21,4% 11 25,6%
D Existem projeções prevendo a situação acima de 90 dias , atualizadas periodicamente 2 12,5% 5 38,5% 4 28,6% 11 25,6%
A contabilidade prOC1l'8 lhe orientar sobre a situação da empresa, ou, a empresa COMÉRCIO INDÚSTRIA SERIIlÇOS GERAL
9. prCClr8 • contabilidade para lhe pedir esta análise?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
A NAo existe esta necessidade, a mesma é realizada apenas para fins fiscais 4 25,0% 1 7,7% 2 14,3% 7 16,3%
B Esporadicamente sêo analisadas as demonslraçOes contábeis com estes fins 4 25,0% O O,O"Á> 2 14,3% 6 14,0%
C :.:,::a analisa sua situação através de relatórios financeiros elaborados para 4 25,0% 9 69,2% 7 50,0% 20 46,5%
D A~ise da situação contábil da empresa é realizada periodicamente, e esta é
considerada a orovável situaeão financeira de em.".,.. 4 25,0% 3 23,1% 3 21,4% 10 23,3%
Assinale quais dos relatórios abaixo a empresa utiliza em suas análises financeiras COMÉRCIO IN:>ÚSTRIA SERIIlÇOS GERAL
10. (marque quantas altemati-vas forem necessárias):
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
13 A empresa considera em suas análises financeiras os valores dos custos sobre a COMÉRCIO IN:>ÚSTRlA SERIIlÇOS GERAL
. folha de pagamento (13 sal., férias , impostos, etc.)?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
A Não considera ou considera de acordo com 8 saída dos r8ClI'SOS do caixa 3 18,8% O O,O"Á> O O,O"Á> 3 7,O"Á>
C Constdera todos os encargos , de acordo com a legislação e sindicato 11 88,8% 13 100,O"Á> 11 78,6% 35 81,4%
São contabilizados todos os bens do ativo pennanente e existem critérios para a COMÉRCIO INDÚSTRIA SERIIlÇOS GERAL
14. depreciaçAo do imobilizado?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
A empresa possui ou elabora um sistema de custos , visando conhecer os custos COMÉRCIO INDÚSTRIA SERIIlÇOS GERAL
16. efetivos de seus produtos ou SeMços? Qual metodologia (marque quantas
alternativas forem necessárias)? TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B De acordo com a situação financeira para os prazos dados pelo fornecedor 5 31,3% 5 38,5% 9 64,3% 19 44,2%
C De acordo com análise do fluxo de caixa elCJ<J estratégia de capital de giro 6 37,5% 4 30,8% 3 21,4% 13 30,2%
A Não faz "'" acompanhamento desta nau... 4 25,0% 3 23,1% 2 14,3% 9 20,9%
C Faz estudos de viabilidade sem melodologia especifica 8 50,0% 7 53,8% 10 71 ,4% 25 58,1%
D ~~~c~tudOS de viabilidade através de melodologias tradicionais (TIR. Pay-Back, 2 12,5% 2 15,4% 2 14,3% 6 4,0%
São estimados os res lltados futuros com base em demonstrações financeiras COMÉRCIO It-DÚSTRIA SERVIÇOS GERAl
19. projetadas?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
21 A empresa elabora"", orçamento geral. pré-determinando as prioridades para a COMÉRCIO It-DÚSTRIA SERVIÇOS GERAl
. alocação dos rOCLrSos?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
C Sim, existe l.m8 análise prévia e estima-se Lm minimo esperado para o periodo 2 12,5% 7 53,8% 3 21,4% 12 27,9%
A Não reinveste - os sócios retiram a maior parte dos k.Jcros O 0,0% O O,OOA, O O,OOA, O O,OOA,
C Distribui l..Illa parte aos sócios e reinveste tocto o restante na empresa 10 62,5% 5 38,5% 9 64,3% 24 55,8%
Identifique qual, na sua opinião. as maiores dificuldades para uma implantação COMÉRCIO INDÚSTRIA SERVIÇOS GERAl..
30. adequada de administração financeira nas pequenas e médias empresas:
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
ANEXO IV
Existe um controle financeiro geral da empresa - incluindo o caixa e contas EPP ME GE GERAL
1. bancárias , nos quais são contr~ada5 e documentadas todas as transações
financeiras? TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B Controle parcial- sem normas ou padrões ou fechamentos 6 24,0% O O,OOA, O O,OOA, 6 14,0%
C Controle adequado, com procedimentos pré-estabelecidos e fechamentos 13 52,0% 3 25,0% 3 50,0% 19 44,2%
D Controles totais , próximos aos padrões de controladoria 6 24,0% 9 75,0% 3 50,0% 18 41 ,9%
Em relação às contas a pagar e a receber, existem controk!s e relatórios que EPP ME GE GERAL
3. possam demonstrar a real situação e posição das mesmas?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B Controles básicos, sem detalhes destas informações 6 24,0% 1 8,3% O O,OOA, 7 16,3%
EPP ME GE GERAL
4. A empresa conhece os índices de inadimplência e atrasos de seus clientes?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
A empresa possui os históricos das vendas . despesas. fornecedores e investimentos EPP ME GE GERAL
5. dos ultimos meses?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B Sim, porém a informação não está disponivel de mooeira organizada 10 40,0% 3 25,0% O 0,0% 13 30,2%
C Sim, e existem relatórios onde estão disponíveis estes dados. a qualquer momento 15 60,0% 9 75,0% 6 100,OOA, 30 69,6%
Com que periodicidade são analisados os resultados entre os recebimentos e EPP ME GE GERAL
6. pagamentos de despesat. e fornecedores?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
Com que antecedência a empresa projeta a situação futura das necessidades e/oo
EPP ME GE GERAL
7. disponibilidades financeiras futuras:
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B Projeta de acordo com as compras e vendas realizadas 11 44,0% 6 50,0% 3 50,0% 20 46,5%
C Faz projeç6es para até 90 dias , atualizando esporadi<:amente 7 28,0% 2 16,7% 2 33,3% 11 25,6%
D Existem projeções prevendo a situação acima de 90 dias , atualizadas periodicamente 6 24,0% 4 33,3% 1 16,7% 11 25,6%
EPP ME GE GERAL
8. Com que freqUência são analisados os balancetes contábeis?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
A contabilidade procura lhe orientar sobre a situação da empresa, ou, a empresa EPP ME GE GERAL
9. pr(xa..ra a contabilidade para lhe pedir esta análise?
TOTAL % TOTAL % TOTAL % TOTAL %
A Não existe esta necessidade, a mesma é realizada apenas para fins fiscais 6 24,0% 1 8,3% O O,O"A. 7 16,3%
8 Esporadicamente são analisadas as demonstraçOes contábeis com estes fins 4 16,0% 2 16,7% O O,O"A. 6 14,0%
A empresa analisa sua situação através de relatórios financeiros elaborados para
C estes fins 12 48,0% 5 41,7% 3 50,0% 20 46,5%
A análise da situação contábil da empresa é realizada periodicamente, e esta é
O considerada a provável situaçAo financeira de empresa 3 12,0% 4 33,3% 3 50,0% 10 23,3%
10 Assinale quais dos relatórios abaixo a empresa utiliza em suas analises financeiras EPP ME GE GERAL
. (marque quantas alternati-vas forem necessárias):
TOTAL % TOTAL % TOTAL % TOTAL %
EPP ME GE GERAL
11. A emPfes8 utiliza regime de caixa ou competência em suas a'láIises financeiras ?
TOTAL % TOTAL % TOTAL % TOTAL %
EPP ME GE GERAL
12. A empresa calcula seu ponto de equilibrio?
TOTAL % TOTAL % TOTAL % TOTAL %
A empresa considera em suas análises financeiras os valores dos custos sobre a EPP ME GE GERAL
13. folha de pagamento (13 sal. , férias , impostos . etc.)?
TOTAL % TOTAL % TOTAL % TOTAL %
A Não consktera ou considera de acordo com a saKia dos recaxsos do caixa 3 12,0% O O,O"A. O O,O"A. 3 7,O"A.
8 Considera os encargos principais 4 16,0% 1 8,3% O O,O"A. 5 11,6%
C Considera todos os encargos. de acordo com a legislação e sindicato 18 72,0% 11 91 ,7% 6 100,O"A. 35 81,4%
14 São contabilizados todos os bens do ativo permanente e existem critérios para a EPP ME GE GERAL
. depreciação do imobilizado?
TOTAL % TOTAL % TOTAL % TOTAL %
EPP ME GE GERAL
15. Ê analisada a lucratividade por produto/serviço ou linha de produtos/serviços ?
TOTAL % TOTAL % TOTAL % TOTAL %
A empresa possui ou elabora um sistema de custos, visando conhecer os custos EPP ME GE GERAL
16. efetivos de seus produtos ou serviços? Qual metodologia (marque quantas
alternativas forem necessárias) ? TOTAL % TOTAL % TOTAL % TOTAL %
EPP ME GE GERAL
17. Como a empresa determina o prazo de pagamento de fornecedores?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B De acordo com • situação financeira para os pnozos dados paio fornecedor 10 40,0% 5 41,7% 4 66,7% 19 44,2%
C De acordo com análise do fluxo de caixa eJou estratégia de capital de giro 10 40,0% 2 16,7% 1 16,7% 13 30,2%
EPP ME GE GERAL
18. A empresa analisa a viabilidade económica de seus investimentos :
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
A Não faz lXT1 acompanhamento desta natlreza 7 28,0% 2 16,7% O O,OOA, 9 20,9%
EPP ME GE GERAL
São estimados os resuttados futuros com base em demonstrações financeiras
19. projetadas?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
EPP ME GE GERAL
20. A empresa utiliza indices financeiros para seu gerenciamento? Quais?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
EPP ME GE GERAL
A empresa elabora um orçamento geral, pré-determinando as prioridades para a
21 .
alocação dos recll'Sos?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
EPP ME GE GERAL
~ realizado um acompanhamento da remuneração do capital pr6pIio investido na
22.
empresa?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
B Sim, porém a remuneração é acompanhada "a posteriori" 3 12,0% 6 50,0% 2 33,3% 11 25,6%
C Sim, existe Lm8 análise prévia e estima-se um mnimo esperado para o periodo 8 32,0% 3 25,0% 1 16,7% 12 27,9%
EPP ME GE GERAL
A empresa prevê o re-investimento de uma proporção dos recursos gerados (lucro)
23. para sustentação do negócio ou são distribuídos estes lucros entre os sócios?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
A Não reinveste - os sócios retiram a maior parte dos lucros O O,OOA, O O,OOA, O 0,0% O O,OOA,
C Distribui lma parte aos sócios e reinveste todo o restante na empresa 13 52,0% 7 58,3% 4 66,7% 24 55,8%
EPP ME GE GERAL
24. A empresa possui algum software para o controle eJou gerenc:~ento financeiro?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
EPP ME GE GERAl
25. Como você avalia a atual situação financeira de seu negócio?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
EPP ME GE GERAl
26. Como você avalia a sua margem de lucro líqutdo?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
EPP ME GE GERAl
27 . Como você avalia o retorno sobre o patrimOnio (investimento total) em sua empresa?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
EPP ME GE GERAl
28 Como você classificalia o risco atual de seu negócio?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
EPP ME GE GERAl
29. Como você avalia a administração financeira de seu negócio?
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
30 Identifique qual, na sua opinião, as maiores dificuldades para uma implantação EPP ME GE GERAl
. adequada de administração financeira nas pequenas e médias empresas:
TOTAl % TOTAl % TOTAl % TOTAl %
ANEXO V
EPP ME GE
RESPOSTA RESPOSTA RESPOSTA
QUESTÃO QUESTÃO QUESTÃO
RELACIONADA RELACIONADA RELACIONADA
12 10A 14 IOB 14 10B
13 10A 14 IOB 20 10B
19 10AlIOB 20 10B
13 10A
18 10B
19 10AlIOB
14 IOB
18 10B
12 IOA
13 10A
12 10A
13 10A
19 10A
14 10B
12 10A
12 10A
12 10A
13 10A
20 10B
14 10B
20 IOB
10 90
13 90
14 10B
19 10AlIOB
lO 90
12 10A
13 lOA
19 10A
20 IOA
lO IOB
12 10A
13 10A
14 10B
19 10AlIOB
20 IOB
(J)