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JARDIM, Eduardo. A Brasilidade Modernista Sua Dimensão Filosófica. Ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro: Ed. PUC-Rio; Ponteio, 2016.
“De maneira geral, não parece incorreto afirmar que a critica e a historia do modernismo
literário se resumem aos planos criativos de Mário de Andrade e de Oswald de Andrade. As
dissidências desses dois tipos de modernismo receberam pouca atenção, o que sem duvida
alguma subtrai a relevância de algumas tendências fortes da época, uma das quais – o verde-
amarelismo – estaria muito presente no futuro político autoritário do Brasil.”(p.11).
“Ele busca mostrar que a “problemática da brasilidade, em sua versão modernista, tem suas
raízes em uma linhagem do pensamento brasileiro que se estende desde o final do século XIX”,
isto é, desde o romantismo de José de Alencar (...)”(p.14).
“(...) o movimento modernista precisaria ser considerado em uma dimensão muito mais
ampla. Suas manifestações se fizeram sentir no quadro geral da cultura brasileira, inclusive o
filosófico.”(p.17).
“(...) o modernismo se tornou uma força viva no debate cultural dos anos 1960 e 1970. O
concretismo na poesia e o tropicalismo na música, no teatro e no cinema representaram
momentos de apropriação das propostas modernistas. Pode-se dizer que essa foi uma terceira
fase de aproximação com o movimento (...).”(p.20).
“A eclosão da questão da brasilidade, em 1924, inaugurou uma visão nova do tema do caráter
nacional [...] novamente aparecido no contexto modernista, possivelmente estabelecendo
vínculos com as discussões a respeito do primitivismo na arte europeia e expressando as
mudanças na vida política, não dispensa o exame de sua relação com outros momentos de sua
formulação.”(p.21).
“A obra de Graça Aranha constitui um dos momentos da historia cultural com que o
movimento renovador manteve um contato complexo e muito rico.”(p.22).