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Características e Especificações de Transformadores de Distribuição e Força
Características e Especificações de Transformadores de Distribuição e Força
CARACTERÍSTICAS E
ESPECIFICAÇÕES DE
TRANSFORMADORES DE
DISTRIBUIÇÃO E FORÇA
Informações Técnicas DT -11
1
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2
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PREFÁCIO
3
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4
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ÍNDICE
HISTÓRICO ..............................................................................................................13
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4. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO.............................................................68
4.1. OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES NORMAIS E ESPECIAIS DE
FUNCIONAMENTO. .........................................................................................68
4.2. CONDIÇÕES NORMAIS DE TRANSPORTE E INSTALAÇÃO.........................69
4.3. OPERAÇÃO EM PARALELO ............................................................................71
4.3.1. Diagramas Vetoriais com mesmo Deslocamento Angular..............................71
4.3.2. Relações de Transformação Idênticas inclusive Derivações.......................... 71
4.3.3. Impedância .....................................................................................................72
4.4. OPERAÇÃO EM PARALELO ............................................................................75
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7. TRANSFORMADORES A SECO.......................................................................136
8
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8. ENSAIOS ........................................................................................................175
8.1. ENSAIOS DE ROTINA .................................................................................... 175
8.1.1. Relação de Tensões..................................................................................... 176
8.1.2. Polaridade .................................................................................................... 177
8.1.3. Deslocamento Angular e Sequência de Fases .............................................177
8.1.4. Resistência do Isolamento ...........................................................................178
8.1.5. Resistência Elétrica dos Enrolamentos ........................................................181
8.1.6 Tensão aplicada ............................................................................................ 181
8.1.7. Tensão induzida ............................................................................................ 184
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ANEXO I..................................................................................................................206
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ANEXO II.................................................................................................................209
ANEXO III................................................................................................................213
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HISTÓRICO
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1. NOÇÕES FUNDAMENTAIS
A energia elétrica, até chegar ao ponto de consumo, passa pelas seguintes etapas:
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FIGURA 1.1
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a) Transformadores de corrente
b) Transformadores de potencial
c) Transformadores de distribuição
d) Transformadores de força
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(a) Tipo Shell (b) Tipo Core Envolvido (c) Tipo Core: Cinco
Colunas Envolvente
FIGURA 1.2
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FIGURA 1.3
onde:
U1 = tensão aplicada na entrada (primária)
N1 = número de espiras do primário
N2 = número de espiras do secundário
U2 = tensão de saída (secundário)
A maior parte deste fluxo ficará confinado ao núcleo, uma vez que é este o ca minho
de menor relutância. Este fluxo originará uma força eletromotriz (f.e.m.) E1 no
primário e E2 no secundário, proporcionais ao número de espiras dos respectivos
enrolamentos, segundo a relação:
E1 N 1
= =a
E2 N 2
onde:
a = razão de transformação ou relação entre espiras.
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U1 N1
= =a
U2 N2
I1 ⋅N 1= I 2 ⋅ N 2
ou
I 2 N1
= =a
I1 N 2
onde:
l1 = corrente no primário
l2= corrente no secundário
Cabe ainda fazer notar que sendo o fluxo magnético proveniente de corrente
alternada, este também será alternado, tornando-se um fenômeno reversível, ou
seja, podemos aplicar uma tensão em qualquer dos enrolamento que teremos a
f.e.m. no outro.
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1.4.1.1. Generalidades
FIGURA 1.4
Se ligarmos duas cargas iguais a um sistema monofásico, esta ligação poderá ser
feita de dois modos:
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- ligação em série (Figura 1.5): na qual duas cargas são atravessadas pela
corrente total ou de circuito; neste caso, a tensão em cada carga será a
metade da tensão do circuito;
FIGURA 1.5
FIGURA 1.6
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FIGURA 1.7
a) Ligação triângulo
Se ligarmos os três sistemas monofásicos entre si, como indica a Figura 1.8,
podemos eliminar três fios, deixando apenas um em cada ponto de ligação, e o
sistema trifásico ficará reduzido a três fios U, V e W.
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FIGURA 1.8
A tensão em qualquer destes três fios chama-se “tensão de linha”, UL, que é a
tensão nominal do sistema trifásico. A corrente em qualquer um dos fios chama-se
“corrente de linha”, IL.
FIGURA 1.9
Como as correntes estão defasadas entre si, a soma deverá ser feita graficamente,
como mostra a Figura 1.10. Pode-se verificar que: I L = I f × 3 = 1,732 × I f
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FIGURA 1.10
Temos:
U f = U L = 220V , em cada uma das fases
b) Ligação estrela
Ligando um dos fios de cada sistema monofásico a um ponto comum aos três
restantes, forma-se um sistema trifásico em estrela (Figura 1.11). Às vezes o
sistema trifásico em estrela é a “quatro fios” ou “com neutro”.
O quarto fio é ligado ao ponto comum às três fases. A tensão de linha, ou a tensão
nominal do sistema trifásico, e a corrente de linha são definidas do mesmo modo
que na ligação triângulo.
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U V W
I1 I2 I3
U f1 U f2 U f3
I f1 I f2 I f3
FIGURA 1.11
FIGURA 1.12
FIGURA 1.13
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Exemplo: Em uma carga trifásica composta de três cargas iguais, cada carga é feita
para ser ligada a uma tensão de 220V, absorvendo 5,77A. Qual a tensão nominal do
sistema trifásico que alimenta esta carga em suas condições normais (220V e 5,77A)
e qual a corrente de linha?
Temos:
U f = 200V , em cada uma das cargas
I L = I f = 5,77 A
c) Ligação zig-zag
Cada fase do secundário, compõe-se de duas bobinas dispostas cada uma sobre
colunas diferentes, ligadas em série, assim a corrente de cada fase do secundário
afeta sempre por igual as duas fases do primário.
FIGURA 1.14
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FIGURA 1.15
FIGURA 1.16
V ZZ = 190,527 + j110
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1.4.2.2. Autotransformador
FIGURA 1.17
P P
I1 = I2 =
V1 V2
I = I 2 − I1
A relação entre a tensão superior e a tensão inferior não deve ser superior a 3. É
reversível, pode ser abaixador ou elevador. Não possui comutador. Quando tiver
várias tensões, é dotado de painel de religação ou as diversas saídas podem ser
conectadas diretamente nas buchas.
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1.5. POTÊNCIAS
Estas potências estão intimamente ligadas de tal forma que constituem um triângulo,
o chamado “triângulo das potências”. (Figura 1.18)
FIGURA 1.18
onde:
S = potência aparente, expressa em VA (Volts-Ampère)
P = potência ativa ou útil, expressa em W (Watt)
Q = potência reativa, expressa em VAr (Volt Ampère reativa)
Ø = ângulo que determina o fator de potência.
Em um sistema monofásico:
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P = U ⋅ I ⋅ cos Ø [W]
Em um sistema trifásico:
P = 3 ⋅ U f ⋅ I f ⋅ cos Ø [W]
ou
P = 3 ⋅ U L ⋅ I L ⋅ cos Ø [W]
Em um sistema monofásico:
Q = U ⋅ I ⋅ sen Ø [VAr]
Em um sistema trifásico:
Q = 3 ⋅ U f ⋅ I f ⋅ sen Ø [VAr]
ou
Q = 3 ⋅ U L ⋅ I L ⋅ sen Ø [VAr]
É a soma vetorial da potência útil e a reativa. É uma grandeza que, para ser
definida, precisa de módulo e ângulo, características do vetor.
Módulo: S = P 2 + Q 2
Q
Ângulo: Ø = arctg
P
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P
fp = cos Ø =
S
Em um sistema monofásico:
S =U ⋅I [VA]
Em um sistema trifásico:
S = 3 ⋅U f ⋅ I f [VA]
ou
S = 3 ⋅ U L ⋅ I L [VA]
P
S= [VA]
cos Ø
Q
S= [VA]
sen Ø
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A seguir, introduzimos uma tabela prática para determinação dos valores de tensão,
corrente, potência e fator de potência de transformadores em função do tipo de
ligação. (Tabela 1.1)
TABELA 1.1
Determinação Estrela Triângulo Zig-Zag
Tensão de Linha UL UL UL
Tensão no UL UL
UL
Enrolamento 3 3
Corrente de Linha IL IL IL
Corrente de IL
IL IL
Enrolamento 3
Ligações dos
Enrolamentos
Esquemas
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Exemplo: Cálculo da potência aparente requerida por dois equipamentos com fator
de potência (cosØ)
APARELHO 1 A PARELHO 2
P = 1000W P = 1000W
cos Ø = 0,5 cos Ø = 0,92
P P
cos Ø = cos Ø =
S S
1000
APARELHO 1 : S= = 2000VA
0,5
1000
APARELHO 2 : S= = 1087VA
0,92
CONCLUSÃO:
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Un ⋅ In ⋅ 3
Potência nominal = [kVA]
1000
Un ⋅ In
Potência nominal = [kVA]
1000
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b) transformadores trifásicos para instalação em postes 15, 30, 45, 75, 112.5
e 150kVA;
c) transformadores trifásicos para instalação em plataformas: 225 e 300kVA.
As potências nominais em kVA, normalizadas pela ABNT (NBR 12454 e NBR 9369),
para transformadores de potência, são as seguintes: 225, 300, 500, 750,1000, 1500,
2000, 2500, 3000, 3750, 5000, 7500, 10000, 15000, 25000, 30000.
2.2. TENSÕES
2.2.1. Definições
Regulação: É a variação entre a tensão a vazio e sob carga e sob determinado fator
de potência.
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Nas Tabelas 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4 encontraremos os valores de impedância (coluna 5)
para os transformadores que trata este manual.
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Exemplo:
CERJ:
AT: 13800 - 13200 - 12600 - 12000 - 11400 - 10800V
BT: 380/220V ou 220/127V
CEEE:
AT: 13800 - 13200 - 12600V ou
23100 - 22000 - 20900V
BT: 380/220V ou 220/127V
- Subestações de entrada:
• Primário - 72,5kV e 138kV ;
• Secundário - 36,2kV - 24,2kV ou 13,8kV.
- Subestações de distribuição:
• Primário - 36,2kV - 24,2kV ou 13,8kV;
• Secundário - 440/254V, 380/220V ou 220/127V.
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seja, 6,9kV, 4,16kV ou 2,4kV e, próximo aos centros de carga rebaixar novamente
para as tensões de uso.
Ainda um caso particular de nível de tensão primária deve ser comentado. Existem
algumas regiões onde o nível de tensão de distribuição está sendo alterado. Neste
caso, a concessionária avisa o interessado, que a tensão atual passará a outro nível
dentro de um determinado período de tempo; logo, o transformador a ser instalado
deverá ser capaz de operar em duas tensões primárias, para evitar a necessidade
de aquisição de novo equipamento quando da alteração. Estes transformadores
especiais são chamados de religáveis.
De uma forma geral, podemos dizer que para instalações onde equipamentos como
motores, bombas, máquinas de solda e outras máquinas constituem a maioria da
carga, deve-se usar 380/220V e para instalações de iluminação e força de
residências deve-se adotar 220/127V. Na NBR 5440 da ABNT encontramos a
padronização das tensões primárias e secundárias.
2.3. DERIVAÇÕES
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2.3.1. Definições
FIGURA 2.1
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TABELA 2.3
Posições do comutador 1 2 3
10-7 7-13 13-4
Comutador conecta os pontos 11-8 8-14 14-5
12-9 9-15 15-6
Tensão em cada derivação UN + a% UN UN - b%
TABELA 2.4
Derivação Derivação Derivação Degrau de
Classe
Superior Principal Inferior Derivação
15 13800 13200 12600 + 4,5
24,2 23100 22000 20900 + 5%
36,2 34500 33000 31500 + 4,5
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2.4. CORRENTES
FIGURA 2.2
I p = I o ⋅ cos Ø 0
I q = I o ⋅ sen Ø 0
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sendo:
Po
cos Ø =
V ⋅ Io
Devido ao fato acima, o valor de Io fornecido pelo fabricante, representa a média das
três fases e é expresso em porcentagem da corrente nominal.
IN
I cc ( CA ) = ⋅100
E Z (%)
onde:
IN = corrente nominal
Ez = impedância a 75 oC (%)
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A corrente de partida é maior quanto maior for a indução usada no núcleo e maior
quanto menor for o transformador. O valor máximo varia em média de 4 a 20 vezes a
corrente nominal.
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O fabricante deverá ser consultado para se saber o seu valor. Costuma-se admitir
seu tempo de duração em torno de 0,1s (após a qual a mesma já desapareceu).
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0,6 4
1,2 10
40 44
7,2 20
60 66
95 105
15 34
110 121
125 138
24,2 50
150 165
150 165
36,2 170 187 70
200 220
72,5 350 385 140
380 418 150
92,4
450 495 185
450 495 185
145 550 605 230
650 715 275
750 825 325
242 850 935 360
950 1045 395
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Assim uma nova grandeza foi introduzida, o “deslocamento angular” que é o ângulo
que define a posição recíproca entre o triângulo das tensões concatenadas primárias
e o triângulo das tensões concatenadas secundárias e será medido entre fases.
FIGURA 2.3
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X1
H1
X2
H3 H2 X3
FIGURA 2.4
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50
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.
FIGURA 2.5
Para uma melhor compreensão, observe as Figuras 2.6 a 2.10. Nestas figuras
encontramos também o esquema de ligação dos transformadores à rede de
alimentação e à carga.
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3. CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
3.1. PERDAS
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b) perdas por correntes parasitas: assim como no caso das perdas parasitas
no material condutor dos enrolamentos, o fluxo indutor variável induz no
ferro forças eletromotrizes que por sua vez farão circular as correntes
parasitas em circuitos elétricos fechados; estas são proporcionais ao
quadrado da indução.
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1 2 3 4 5
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3.2. RENDIMENTO
P
η= ⋅ 100 [%]
P + Pt
onde:
η = rendimento do transformador em %
Pt = perdas totais, em kW
P = potência fornecida pelo transformador em kW.
Esta última relação é conhecida como fator de carga. Usa-se então, para o cálculo
do rendimento:
Po + b 2 ⋅ Pc
η = 1 − ⋅ 100 [%]
b ⋅ S n ⋅ cos Ø + Po + b ⋅ Pc
2
onde:
P
b = fator de carga =
Pn
Sn = potência nominal em kVA.
Po = perdas no ferro do núcleo magnético em kW.
Pc = perdas no material dos enrolamentos em kW (perdas de carga)
cos Ø = fator de potência da carga
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Se quisermos saber qual a carga que deve ser aplicada a um transformador para
que este opere com rendimento máximo, devemos fazer:
Po
b=
Pc
e
S = b ⋅ Sn
TABELA 3.5
Transformadores trifásicos – Rendimentos
Potência [kVA] 15 30 45 75 112.5 150 225 300 500
15kV 97,02 97,49 97,74 98,00 98,19 98,32 98,42 98,52 98,32
24,2kV 96,64 97,21 97,48 97,78 97,99 98,12 98,30 98,42 97,80
36,2kV 96,64 97,21 97,48 97,78 97,99 98,12 98,30 98,42 97,30
3.3. REGULAÇÃO
E ⋅ cos Ø − E R ⋅ sen Ø
2
R% = a ⋅ E R ⋅ cos Ø + E x ⋅ sen Ø + X
200
sendo:
a = fator de carga
ER = componente resistiva da impedância em %
Ex= componente reativa da impedância em %
60
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sen Ø = 1 − cos 2 Ø
TABELA 3.6
CosØ Carga % Rend % Regul %
0,8 25 97,83 0,8876
0,8 50 98,39 1,775
0,8 75 98,35 2,662
0,8 100 98,16 3,550
0,9 25 98,06 0,7416
0,9 50 98,56 1,483
0,9 75 98,53 2,225
0,9 100 98,36 2,966
1,0 25 98,25 0,3037
1,0 50 98,71 0,6074
1,0 75 98,67 0,9112
1,0 100 98,52 1,214
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B
− + A
273 +θ e
PV % = 10
× 100 ⋅ ∆t
onde:
A é igual a –14,133 (transformador de 55 oC)
A é igual a –13,391 (transformador de 65 oC)
B é igual a 6972,15
PV é a perda de vida
∆t é o intervalo de tempo genérico
θe é a de temperatura do ponto mais quente do enrolamento
62
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Nesta norma, também são admitidas cargas programadas de até 1,5 vezes a
corrente nominal, para as quais, segundo a NBR 5416, não devem existir quaisquer
outras limitações além das capacidades térmicas dos enrolamentos e do sistema de
refrigeração.
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Informações Técnicas DT -11
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Informações Técnicas DT -11
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4. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO
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O transporte e a instalação devem estar de acordo com NBR 7036 ou a NBR 7037, a
que for aplicável.
i) dificuldades de manutenção;
69
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Surgirá uma corrente circular entre os dois transformadores caso tenham tensões
secundárias diferentes.
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Informações Técnicas DT -11
4.3.3. Impedância
P1 × Z '1
Z2 = (4.1)
P2
sendo:
P = potência total da instalação (P1 + P2)
P1 = potência do transformador velho
P2 = potência do transformador novo
Z1 = impedância do transformador velho
Z2 = impedância do transformador novo
Z’1 = impedância do transformador velho referido a base do novo.
Devemos inferir as impedâncias a uma mesma base de potência, que pode ser a de
qualquer um deles, da seguinte maneira:
Z 2 × P1
Z '2 = (4.2)
P2
72
Informações Técnicas DT -11
Z 1 × P2
Z '1 = (4.3)
P1
onde:
Z’1 e Z’2 são as impedâncias dos transformadores na base nova de potência.
P1 P2
Z1 Z2
FIGURA 4.1
P × Z2
P1 = (4.4)
Z1 + Z 2
P × Z1
P2 = (4.5)
Z1 + Z 2
P = P1 + P2 (4.6)
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- Potência: 1000kVA
- Tensões Primárias: 13,8 - 13,22 - 12,6kV
- Tensões Secundárias: 380/220V
- Impedância: 5%
- Deslocamento Angular: Dyn 1
Z 1 × P2 5 × 1500
Z '1 = =
P1 1000
Z '1 = 7,5%
Da equação 4.1:
Z 2 = 5%
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PN 1...n EM
PF 1...n = × × Pc (4.7)
∑ PN 1...n E1...n
∑ PN ...n
EM = (4.8)
∑ PN ...n
E1...n
onde:
PF1...n = potência fornecida à carga pelo transformador [kVA]
PN1...n = potência nominal do transformador [kVA]
EM = tensão média de curto-circuito [%]
E1...n = tensão de curto-circuito do transformador 1 ...n [%]
Pc = potência solicitada pela carga [kVA]
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300 4,908
PF 1 = × × 1550 = 327,2kVA
300 + 500 + 750 4,5
500 4,908
PF 2 = × × 1550 = 500,8kVA
300 + 500 + 750 4,9
750 4,908
PF 3 = × × 1550 = 721,8kVA
300 + 500 + 750 5,1
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É evidente que um projeto superdimensionado pode também ser funcional, uma vez
que não venha superar certos limites, além dos quais podem sobrevir efeitos
negativos, porém o custo resultante não pode ser justificado.
Entende-se por fator de demanda (d) como a razão da demanda máxima total (Dmt )
da instalação para a respectiva potência instalada (Pt) e é definido para um ponto de
distribuição. Portanto conhecendo-se:
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DMT
d= (5.1)
PT
3 ⋅ I ⋅V
Pnom = [kVA] (5.2)
1000
sendo:
Pnom = potência nominal de cada motor
I = corrente absorvida pelo motor em A (retirada pelo catálogo do
fabricante)
V = tensão de alimentação dos motores
4. Calculam-se as relações:
n'
N= (5.3)
n
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P ' inst
P= (5.4)
Pinst
sendo:
n’ = somatória dos motores
n = número total de motores
Pinst = potência instalada dos n’ motores
DM = G ⋅ Pinst (5.5)
TABELA 5.1
I II III
No. cv kVA Pinst [kVA]
2 75 72,40 144,8
5 30 28,58 142,9
8 15 16,39 131,1
20 5 5,72 114,4
30 1,5 2,13 64,0
65 597,2
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Informações Técnicas DT -11
Na tabela obtemos:
n = 65
Pinst = 597,2
Consideramos o maior motor com demanda de 100% (kVA), sendo o valor dividido
por dois. Para determinar n’ o número de motores cujas as potências, sejam maiores
ou iguais que a metade da potência nominal do maior motor.
72,40
= 36,2kVA
2
Será:
n’ = 8+5 = 13
Calculamos as relações:
n ' 13
N= = = 0,2
n 65
G = 0,64
80
Informações Técnicas DT -11
Com o auxílio das tabelas 5.2, 5.3, 5.4, 5.8 e da fórmula a seguir, pode-se calcular a
demanda máxima da instalação, que por sua vez definirá a potência do
transformador:
Dmt = A + B + C + D + E
sendo:
A = demanda da potência para iluminação e tomadas, conforme Tabela
5.7.
B = demanda de todos os aparelhos de aquecimento (chuveiros,
aquecedores, fornos, fogões, etc.) calculada conforme Tabela 5.8 onde
deve-se diversificar a demanda por tipo de aparelho.
C = demanda de aparelhos de ar condicionado calculado conforme Tabela
5.2.
D = demanda dos motores elétricos conforme item 5.2.1.
E = demanda individual das máquinas de solda a transformador, calculada
conforme Tabela 5.3.
Os valores encontrados nas tabelas devem ser compreendidos como referidos aos
casos mais freqüentes e devem ser usados quando na falta de algum dado
informativo.
81
Informações Técnicas DT -11
82
Informações Técnicas DT -11
83
Informações Técnicas DT -11
0,005 0,34 0,18 0,11 0,073 0,051 0,039 0,030 0,024 0,019 0,016 0,013 0,011 0,010 0,009 0,007 0,007 0,006 0,005 0,005
0,01 0,52 0,32 0,20 0,14 0,10 0,076 0,059 0,047 0,037 0,031 0,026 0,023 0,019 0,017 0,015 0,013 0,012 0,011 0,009
0,02 0,71 0,51 0,36 0,26 0,19 0,14 ,011 0,09 0,07 0,06 0,05 0,04 0,04 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02
0,03 0,81 0,64 0,48 0,36 0,27 0,21 0,16 0,13 0,11 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,04 0,04 0,03 0,03
0,04 0,86 0,72 0,57 0,44 0,34 0,27 0,22 0,18 0,15 0,12 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,05 0,04 0,04
0,05 0,90 0,79 0,64 0,51 0,41 0,33 0,26 0,22 0,18 0,15 0,13 0,11 0,10 0,08 0,07 0,07 0,06 0,05 0,05
0,06 0,92 0,83 0,70 0,58 ,047 ,038 ,031 0,26 0,21 0,18 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06
0,08 0,94 0,89 0,79 0,68 0,57 0,48 0,40 0,33 0,28 0,24 0,20 0,17 0,15 0,13 0,12 0,11 0,09 0,08 0,08
0,10 0,95 0,92 0,85 0,76 0,66 0,56 0,47 0,40 0,34 0,29 0,25 0,22 0,19 0,17 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09
0,15 0,95 0,93 0,88 0,86 0,72 0,67 0,56 0,48 0,42 0,37 0,32 0,28 0,25 0,23 0,20 0,17 0,16 0,14
0,20 0,95 0,93 0,89 0,83 0,76 0,69 0,64 0,54 0,47 0,42 0,37 0,33 0,29 0,26 0,23 0,21 0,19
0,25 0,95 0,93 0,90 0,85 0,78 0,71 0,64 0,57 0,51 0,45 0,41 0,36 0,32 0,29 0,26 0,24
0,30 0,95 0,94 0,90 0,86 0,80 0,73 0,66 0,60 0,53 0,48 0,43 0,39 0,35 0,32 0,29
0,35 0,95 0,94 0,91 0,86 0,81 0,74 0,68 0,62 0,56 0,50 0,45 0,41 0,37 0,33
0,40 0,95 0,93 0,91 0,86 0,81 0,75 0,69 0,63 0,57 0,52 0,47 0,42 0,38
0,45 0,95 0,93 0,91 0,87 0,81 0,76 0,70 0,64 0,58 0,52 0,47 0,43
0,50 0,95 0,94 0,91 0,87 0,82 0,76 0,70 0,64 0,58 0,53 0,48
0,55 0,95 0,94 0,91 0,87 0,82 0,75 0,69 0,63 0,57 0,52
0,60 0,95 0,94 0,91 0,87 0,81 0,75 0,69 0,63 0,57
1,0 0,95
84
Informações Técnicas DT -11
Barbeador 8 a 12 W
Batedeira 70 a 250W
Cafeteira 1000W
Condicionador de ar
- 3/4cv 1200VA
- 1 1/2cv 2400VA
85
Informações Técnicas DT -11
Televisor
- portátil 75 a 100W
Ventilador
- portátil 60 a 90W
- de pé 250VA
86
Informações Técnicas DT -11
87
Informações Técnicas DT -11
TABELA 5.8
Fator de Demanda [%] Fator de Demanda [%]
Número de Com Com potencial Número de Com potencial
Com potencial
Aparelhos potencial de superior a Aparelhos superior a
de até 35kW
até 35kW 35kW 35kW
1 80 80 16 39 26
2 75 65 17 38 28
3 70 55 18 37 28
4 66 0 19 36 28
5 67 45 20 35 28
6 59 43 21 34 26
7 56 40 22 33 26
8 53 36 23 32 26
9 51 35 24 31 26
10 49 34 25 30 26
11 47 32 26 a 30 30 24
12 45 32 31 a 40 30 22
13 43 32 41 a 50 30 20
14 41 32 51 a 60 30 18
15 40 32 61 ou mais 30 16
NOTA: Os fatores devem ser aplicados para cada tipo de aparelho separadamente.
Portanto, será interessante que o projetista conheça a fundo o caso de que está
tratando e deverá prever um aumento de 5% a 15%.
88
Informações Técnicas DT -11
Não obstante o custo inicial de aquisição ser maior, quando a potência necessária
ultrapassa os 150kVA, a subdivisão em maior número de máquinas oferece a
possibilidade de criar uma instalação articulada e flexível, apta a adequar-se a cada
situação e permitir o máximo e racional aproveitamento dos transformadores, com o
mínimo dano.
89
Informações Técnicas DT -11
a) Potência
b) Tensões Primárias e derivações
c) Tensão Secundária
d) Freqüência
e) Normas aplicáveis
f) Acessórios
g) Valores de impedância, corrente de excitação e perdas
h) Qualquer outra característica importante: dimensões especiais por exemplo.
90
Informações Técnicas DT -11
6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
91
Informações Técnicas DT -11
(c)Transformador de força
FIGURA 6.1
92
Informações Técnicas DT -11
6.1.1. Núcleo
É também com a finalidade de diminuir as perdas, que nestas chapas são feitos
cortes a 45 o nas junções entre as culatras e os pilares (Figura 6.2 (a)).
93
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.2
6.1.2. Enrolamento
94
Informações Técnicas DT -11
95
Informações Técnicas DT -11
Tipos de bobinas:
96
Informações Técnicas DT -11
Devem ainda estar projetadas para suportar o comutador, os pés de apoio da parte
ativa, suporte das derivações e ainda o dispositivo de fixação da parte ativa do
tanque. Os calços são usados em vários pontos da parte ativa e tem várias
finalidades. Servem para constituir as vias de circulação de óleo, para impedir que
os enrolamentos se movam, como apoio da parte ativa (neste caso chamado pé), e
outras. Os materiais dos calços são vários e dentre eles podemos destacar o
papelão (Presspan), o fenolite, a madeira e a madeira laminada.
97
Informações Técnicas DT -11
Os parafusos que recebem estes terminais estão isolados desta chapa do painel por
meio de buchas de porcelana ou epóxi para garantir boa isolação entre eles.
Só se usa comutador tipo painel para casos em que se tenha 8 ou mais derivações
ou no caso de religáveis.
FIGURA 6.5
98
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.6
99
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.7
FIGURA 6.8
100
Informações Técnicas DT -11
Muitas vezes, os sistemas dos clientes exigem controle remoto da posição em que
se encontra o comutador. Existem três tipos de disco potenciométrico que
normalmente são utilizados para fazer o paralelismo entre transformadores e
medição de posição: o denominado par-ímpar, o de posição e o potenciométrico.
Todos possuem diferentes representações diagramáticas, devem ser especificados
no pedido do comutador para compra e sua utilização deve ser definida por quem
especifica o comutador.
101
Informações Técnicas DT -11
6.2. BUCHAS
Buchas de alta tensão, classe 15, 24.2 e 36,2kV e todas com capacidade de 160A
(Figura 6.14).
Buchas de baixa tensão com tensão nominal 1,3kV e correntes nominais de 160,
400, 800, 2000, 3150 e 5000A (Figuras 6.11 e 6.12).
b) Buchas DIN
Para a alta tensão nas classes de 15, 24.2 e 36,2kV e correntes nominais de 250,
630, 1000, 2000 e 3150A (Figuras 6.13 e 6.15).
c) Buchas condensivas
102
Informações Técnicas DT -11
buchas são muito mais caras que as de cerâmica, tanto DIN quanto ABNT.
(Figura 6.16)
d) Buchas especiais
Existem buchas para correntes até 24000A na classe 36,2kV, mas só importadas.
e) Buchas poliméricas
103
Informações Técnicas DT -11
104
Informações Técnicas DT -11
TABELA 6.1 – CORRENTE NOMINAL [A] DAS BUCHAS DE BAIXA TENSÃO PARA
TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS (CONFORME NBR 5440)
POTÊNCIA NOMINAL MAIOR TENSÃO SECUNDÁRIA [V]
DO TRANSFORMADOR
127 220 ou 230 240 254 440
[kVA]
3 a 15 160 160 160 160 160
25 400 160 160 160 160
37,5 400 400 400 400 160
50 800 400 400 400 160
75 800 800 400 400 400
100 800 800 800 800 400
Nota: A tensão nominal das buchas de baixa tensão será conforme estabelecido na NBR 5437 (1,3kV).
105
Informações Técnicas DT -11
TABELA 6.2 – CORRENTE NOMINAL [A] DAS BUCHAS DE ALTA TENSÃO PARA
TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS (CONFORME NBR 5440)
POTÊNCIA NOMINAL DO MAIOR TENSÃO SECUNDÁRIA [V]
TRANSFORMADOR [kVA] 220 380
15 a 45 160 160
75 400 160
112,5 400 400
150 800 400
225 800 800
300 800 800
Nota: A tensão nominal da s buchas de baixa tensão será conforme estabelecido na NBR 5437
(1,3kV).
6.3. TANQUE
Neste invólucro encontramos os suportes para poste (até 225kVA), suportes de roda
(normalmente para potências maiores que 300kVA), olhais de suspensão, sistema
de fechamento da tampa, janela de inspeção, dispositivos de drenagem e
amostragem do líquido isolante, conector de aterramento, furos de passagem das
buchas, radiadores, visor de nível de óleo e placa de identificação.
106
Informações Técnicas DT -11
6.3.1. Selados
FIGURA 6.18
107
Informações Técnicas DT -11
108
Informações Técnicas DT -11
6.4. RADIADORES
FIGURA 6.23
109
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.24
Concluindo este tratamento, imediatamente após, as peças são pintadas com tinta
primer, recebendo em seguida duas demãos de esmalte sintético de acabamento,
resistente ao tempo, em cor cinza claro.
Para que o óleo possa cumprir satisfatoriamente as duas condições acima, deve ser
perfeitamente livre de umidade e outras impurezas para garantir seu alto poder
dielétrico.
110
Informações Técnicas DT -11
111
Informações Técnicas DT -11
(A) Antes de se iniciar a inspeção, o fornecedor deve apresentar ao inspetor certifica do com os valores de todas as características do produto
oferecido contidas nesta Tabela.
(B) Estes ensaios devem ser efetuados pelo fornecedor, na presença do inspetor, em amostra retirada dos tambores ou tanques bem como os
demais ensaios, se julgado necessário.
(C) O ensaio de viscosidade cinemática deve ser realizado em duas temperaturas entre as citadas.
(D) Os ensaios de teor de água e rigidez dielétrica não se aplicam a produtos tr ansportados em navios ou c aminhões-tanques, ou estocados em
tanques, em que possa ocorrer absorção de umidade. Neste caso, deve ser processado tratamento físico adequado para que se restabeleçam
os valores especificados no presente regulamento técnico.
(E) Esta especificação requer que o óleo isolante atenda ao limi te de fator de potência a 100 oC pelo método ASTM D 924, ou ao fator de
dissipação a 90 oC pelo método IEC 247. Esta especificação não exige que o óleo isolante atenda aos limites medidos por ambos os métodos.
(F) O ensaio do fator de dissipação a 90 o C, do óleo oxidado pelo método IEC 74, é realizado conforme método IEC 247 e após a preparação
desse óleo feita de acordo com o item 10.4.1 do método de ensaio IEC 10A (Central Office) 56.
(G) Estes itens não são válidos para refinarias que, entretanto, dev em entr egar o produto em condições tais que, mediante tratamento
convencional de absorção com argila, por parte das distribuidoras, seja enquadrado nos valores especificados.
Nota : Os dados desta Tabela estão de acordo com a Resolução CNP 06/85 e com o Regulamento Técnico correspondente, CNP 18/85.
112
Informações Técnicas DT -11
(A) Antes de se iniciar a inspeção, o fornecedor deve apresentar ao inspetor certificado com os valores de todas as car acterísticas do produto
oferecido contidas nesta Tabela.
(B) Esses ensaios devem ser efetuados pelo fornecedor, na presença do inspetor, em amostra retirada dos tanques, bem como os demais
ensaios, se julgado necessário.
(C) O ensaio de viscosidade cine mática deve ser realizado em duas temperaturas entre as citadas.
(D) O ensaio de teor de água e rigidez dielétrica não se aplicam a produtos transportados em navios ou caminhões-tanques, ou estocados em
tanques, em que possa ocorrer absorção de umidade. N este caso, deve ser processado tratamento físico adequado para que se rest abeleçam os
valores especificados no presente regulamento técnico.
o
(E) Esta especificação requer que o óleo isolante atenda ao limite de fator de potência a 100 C pelo método ASTM D 294, ou ao fator de
o
dissipação a 90 C pelo método IEC 247. Esta especificação não exige que o óleo isolante atenda aos limites medidos por ambos.
o
(F) O ensaio do fator de dissipação a 90 C, do óleo oxidado pelo método IEC 74, é realizado conforme método IEC 247 e após a preparação
desse óleo feita de acordo com o item 10.4.1 do método de ensaio IEC 10A (Central Office) 56.
(G) Estes itens não são válidos para refinarias que, entretanto, devem entregar o produto em condições tais que, mediante tratame nto
convencional de absorção com argila, por parte das distribuidoras, seja o produto enquadrado nos valores especificados.
Nota: Os dados desta Tabela estão de acordo com a Resolução CNP 09/88, com o Regulamento Técnico correspondente, CNP 06/79, e com sua
revisão número 2, de 01 de novembro de 1988.
113
Informações Técnicas DT -11
114
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.25
115
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.26
116
Informações Técnicas DT -11
117
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.27
6.8. ACESSÓRIOS
118
Informações Técnicas DT -11
NOTA: Todas as aberturas na tampa inclusive as das buchas, devem ser providas de ressaltos construídos de maneira a evitar a acumulação
e/ou a penetração de água.
119
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.28
6.8.2. Termômetros
120
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.29
121
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6. 30
122
Informações Técnicas DT -11
Temperaturas em ºC
•t Cobre 55 65
Ventilação Forçada 75 85
Alarme 85 95
Desligamento 95 105
Onde:
•t Cobre: Elevação de temperatura média do cobre;
Ventilação Forçada: Temperatura de acionamento da ventilação forçada;
Alarme: Temperatura de alarme;
Desligamento: Temperatura de desligamento.
FIGURA 6.31
123
Informações Técnicas DT -11
124
Informações Técnicas DT -11
125
Informações Técnicas DT -11
O relê de gás (Figura 6.37) tem por finalidade proteger equipamentos imersos em
líquido isolante, através da supervisão do fluxo anormal do óleo ou ausência, e a
formação anormal de gases pelo equipamento. Normalmente são utilizados em
transformadores que possuem tanque para expansão de líquido isolante. Este tipo
de relê detecta de forma precisa, por exemplo, os seguintes problemas: vazamento
126
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.37
127
Informações Técnicas DT -11
O ar ao passar pela sílica gel deixará na mesma a umidade, fazendo que a sílica gel
troque de coloração, até a sua saturação conforme indicado abaixo:
FIGURA 6.38
128
Informações Técnicas DT -11
Por outro lado, o relê não opera devido a mudanças lentas de pressão, próprias do
funcionamento normal do transformador, bem como durante perturbações do
sistema (raios, sobretensão de manobra ou curto-circuito), a menos que tais
perturbações produzam danos no transformador.
FIGURA 6.39
129
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.40
130
Informações Técnicas DT -11
Os tipos usados são: P500 da Licht, Tapcom com ou sem paralelismo da MR e RT1
da Tree Tech. Os três últimos possuem saídas digitais do tipo RS232 ou RS485.
O controle pode ser feito por um sistema analógico (lógica com contatos) ou com
sistema microprocessado (581da Tree Tech ou SKB30 da MR).
131
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.42
FIGURA 6.43
6.8.14. Sistema de Óleo Forçado
132
Informações Técnicas DT -11
Nesse sistema o óleo é forçado a passar no trocador por uma bomba e a água vêm
de uma torre de resfriamento ou água corrente proveniente de um rio.
FIGURA 6.46
133
Informações Técnicas DT -11
Nesse sistema o óleo é forçado a passar por um radiador através de uma bomba e
esse radiador é resfriado por ventiladores (aerotermo, Figura 6.47). Possui a
vantagem de que torna o transformador menor em termos de dimensão, largura e
comprimento. Requerido para transformadores de grande porte, acima de 100MVA.
FIGURA 6.47
134
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 6.48
135
Informações Técnicas DT -11
7. TRANSFORMADORES A SECO
7.1.1. Retrospecto
136
Informações Técnicas DT -11
Por um longo tempo o transformador a óleo mineral foi a versão principal usada para
distribuição de energia. Este era e ainda é um componente relativamente simples,
duradouro e seguro para este propósito.
Por algum tempo, um designe convencional de seco foi usado para eliminar o risco
de fogo. Porém tais transformadores, onde as bobinas são somente envernizadas,
não tem as características elétricas dos transformadores com líquido isolante. Níveis
de tensões aplicadas e de impulso foram reduzidos. Seu uso era geralmente limitado
a sistemas de distribuição sem exposição a descarga atmosférica e, devido a este
ponto, acabaram não sendo largamente usados na Europa.
137
Informações Técnicas DT -11
Transformadores com isolação a gás (SF 6), ao invés de líquidos também são
usados, mas tais unidades não estão livres de manutenção. Eles requerem maiores
cuidados de engenharia e produção; um vazamento do gás implicará na perda do
transformador e quebra na continuidade do fornecimento de energia. Além disto,
estudos mostram que o SF 6 se torna mais tóxico que o próprio PCB após deteriorado
por descargas elétricas.
Existem é claro, uma vantagem nas primeiras soluções; em geral são processos de
fabricação simples (como os usados nos transformadores a óleo e secos
convencionais), onde a necessidade de novos e sofisticados equipamentos é
normalmente limitada.
138
Informações Técnicas DT -11
139
Informações Técnicas DT -11
São usados aços de qualidade no mínimo igual a do tipo E004 de fabricação Acesita
(equivalente ao padrão AISI M-4), o qual é hoje o melhor aço silício de grão
orientado fabricado na América Latina.
As colunas e culatras são prensadas por meio de perfis de aço e cintas de material
isolantes. Após esta operação, o núcleo montado é pintado com tinta dielétrica
(60kV/mm) de classe F (155 oC), formulada a partir de resina alquídica. Além das
proteções dielétrica e contra corrosão, o tratamento contribui reduzindo ainda mais
os baixos níveis de ruído acústico dos transformadores WEG.
140
Informações Técnicas DT -11
Os enrolamentos de alta tensão podem ser construídos em fio ou fita, assim como
em cobre ou alumínio.
141
Informações Técnicas DT -11
Após cura dos isolamentos, são montados moldes de impregnação sobre as bobinas
que, postas sob vácuo e temperatura na autoclave, passam por um processo de
secagem e retirada da umidade.
Após pré curadas, as bobinas são transferidas para um estufa onde a cura será
concluída em uma seqüência de temperaturas controladas por CLP para garantir a
eliminação dos esforços internos no enrolamento. Terminada esta etapa, as bobinas
142
Informações Técnicas DT -11
7.3.4. Acessórios
143
Informações Técnicas DT -11
144
Informações Técnicas DT -11
O nível de ruído médio dos transformadores operando com VF é de 80db. Caso seja
importante que o transformador não ultrapasse o nível de ruído normalizado, mesmo
com a VF ligada, poderão ser fornecidos motoventiladores especiais com baixo nível
de ruído.
145
Informações Técnicas DT -11
O grau de proteção do cubículo deve ser definido de acordo com a tabela seguinte,
originária da NBR 6146.
146
Informações Técnicas DT -11
A qualidade do produto, garantida pelo certificado ISO 9001 mantido pela WEG
Transformadores desde 1995, inicia com um rígido controle nos materiais e nos
vários pontos do processo produtivo. A complementação deste processo é dada
pelos testes finais, que conferem ao produto a garantia de um bom desempenho.
147
Informações Técnicas DT -11
148
Informações Técnicas DT -11
7.5. VANTAGENS
149
Informações Técnicas DT -11
150
Informações Técnicas DT -11
Portanto, o recinto no qual será colocado o transformador deve ser bem v entilado,
uma vez que isto é fundamental ao seu correto funcionamento.
FIGURA 7.1
151
Informações Técnicas DT -11
FIGURA 7.2
Neste caso o fluxo de ar não deverá exceder a velocidade de 4,0m/s ou devem ser
usados filtros para evitar a sucção de pó para dentro do ambiente.
Pt
S = 0,3.
H
V = 5.Pt
onde:
Pt = perdas totais dissipadas a 115oC [kW]
S = superfície das aberturas superior e inferior [m2]
H = distância medida entre a metade da altura do transformador e a metade
da saída de ar superior [m]
V = volume do ar de refrigeração [m3/min]
152
Informações Técnicas DT -11
27.2
S = 0,3. = 13,2m 2
1,5
153
Informações Técnicas DT -11
CURVAS DE SOBRECARGA
180
160
140
120
TEMPO(MINUTO)
PRÉ-CARGAS: 50%
100 :60%
:70%
80 :80%
:90%
60
40
20
0
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
SOBRECARGA
154
Informações Técnicas DT -11
155
Informações Técnicas DT -11
156
Informações Técnicas DT -11
Testes abrangentes tem sido feitos por vários fabricantes com diferentes
combinações de formulações epóxi. Há basicamente dois tipos de teste que são
executados: um teste numa amostra de resina, como por exemplo o especificado
pela ASTM D634-68, e um teste executado diretamente na bobina do transformador,
simulando os efeitos de faltas internas ou chamas externas.
Tais testes tem mostrado que chamas devido a faltas internas são seguramente
extintas uma vez que o transformador tenha sido desenergizado pela proteção no
período de tempo usual. Caso um fogo externo ocorre atingindo as bobinas, estas
auto extinguem-se, se extintas as chamas externas. Um grande fogo do lado externo
o qual ponha toda instalação e construção em chamas provavelmente também
queimaria a resina epóxi mas em tal caso esta não aumentaria a intensidade do
fogo. Em tempo, a resina epóxi é um termofixo e portanto, independente das
proporções do incêndio, não derrete.
A WEG desenvolveu testes práticos simulando os dois "casos de causa de fogo" que
podem acontecer a todo transformador instalado:
É concebível que, por razões quaisquer, o fogo começará dentro de uma planta de
painel de comando, na origem da qual o transformador não participa, o qual, porém,
também atingirá com o passar do tempo.
157
Informações Técnicas DT -11
Nos ensaios realizados pela WEG as seqüências de teste foram aumentadas até a
queima ininterrupta de um eletrodo (2,5mm) completo, com duração superior a um
minuto. Foi averiguada uma pequena inflamação de material isolante em todos os
testes e as chamas foram extinguidas depois de poucos segundos.
158
Informações Técnicas DT -11
Nem com as tochas de solda (fogo caso 1) nem com soldas a arco elétrico (fogo
caso 2) a bobina encapsulada pode ser induzida durante os testes executados a
continuação autônoma da inflamação.
159
Informações Técnicas DT -11
A WEG conta com mais de 300 assistentes técnicos autorizados e 1.300 oficinas
registradas em todo o Brasil. Quando acionados, os AT têm competência para
indicar e gerenciar as medidas cabíveis.
160
Informações Técnicas DT -11
7.6. APLICAÇÕES
161
Informações Técnicas DT -11
7.7. ESPECIFICAÇÕES
162
Informações Técnicas DT -11
7.7.1 Normas
7.7.2. Potências
Padrão para enrolamentos de alta tensão: classe 15kV com NBI 95kV e tensão
aplicada de 34kV e classe 25kV com NBI 125kV e aplicada 50kV.
163
Informações Técnicas DT -11
7.7.6. Temperaturas
164
Informações Técnicas DT -11
As perdas acima devem ser tomados como valores para referência. Valores de
perdas podem e devem ser considerados ao adquirir um transformador, seja este a
óleo ou seco. Contudo o comprador deve salientar esta preocupação (baixas
perdas) ao solicitar a cotação do equipamento para que seu valor seja analisado
como custo do produto + capitalização de perdas (normalmente segundo a fórmula
da concessionária local).
7.7.8. Dimensões
IP00 IP20
165
Informações Técnicas DT -11
Destacamos aqui, alguns itens que merecem ser lembrados da norma NBR
10295/1988 TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA SECOS. Este texto tem caráter
didático e não pode ser considerado como reprodução parcial da norma. A leitura do
texto completo da norma é ponto de partida para a correta especificação dos
transformadores.
“...
1.1 Esta norma fixa as condições exigíveis aplicadas a transformadores de potência
secos, com tensão máxima do equipamento igual ou inferior a 36,2kV.
166
Informações Técnicas DT -11
167
Informações Técnicas DT -11
168
Informações Técnicas DT -11
Nota: Apesar de a operação em paralelo não ser uma condição anormal, é desejável
que o comprador informe ao fabricante a previsão de paralelismo com outros
transformadores, bem como as características destes transformadores que interfiram
com requisitos de paralelismo.
169
Informações Técnicas DT -11
80 70 E 75
90 80 B 115
115 105 F 115
140 130 H 115
180 150 C 115
170
Informações Técnicas DT -11
171
Informações Técnicas DT -11
6.1.1 Os ensaios de rotina são feitos pelo fabricante em sua fábrica, cabendo ao
comprador o direito de designar um inspetor para assisti-los.
172
Informações Técnicas DT -11
173
Informações Técnicas DT -11
174
Informações Técnicas DT -11
8.0 ENSAIOS
• Relação de Tensões;
• Polaridade;
• Deslocamento Angular e Sequência de fases;
• Resistência do Isolamento;
• Resistência Elétrica dos Enrolamentos;
• Perdas em Vazio e em Carga;
• Corrente de Excitação;
• Tensão Aplicada;
• Tensão Induzida;
• Verificação do funcionamento dos acessórios;
• Ensaios no óleo isolante.
175
Informações Técnicas DT -11
V1
onde V1 = Tensão do Primário
V2
V2 = Tensão do Secundário
Exemplo: Transformador
AT = 13800 V
13.800
Re lação Nominal = = 108,65
B1 = 220/127 V 220 3
Calculo de Variação:
Relação Nominal
108,65
176
Informações Técnicas DT -11
8.1.2 Polaridade:
X1
X3 X0
X0 X1 X2 X3 X2
X2
H1
H1 H2 H3
H3 H2
Seqüência de Fases:
177
Informações Técnicas DT -11
178
Informações Técnicas DT -11
30 seg.
1 min.
Tempo de Ensaio ( Min )
2 min.
3 min.
4 min.
5 min.
6 min.
7 min.
8 min.
9 min.
10 min.
Índice de
Absorção
I A = R 1' / R 1/2'
Índice de
Polarização
IP = R 10' / R 1'
Observações:
179
Informações Técnicas DT -11
3 min.
4 min.
5 min.
6 min.
7 min.
8 min.
9 min.
10 min.
Observações
180
Informações Técnicas DT -11
A medição deve ser efetuada com corrente contínua por um método de ponte
ou pelo método de queda de tensão.
A corrente utilizada no ensaio não deve ser superior á 15% da corrente
nominal do enrolamento considerado.
Este ensaio visa verificar a resistência dos contatos, apertos, conexão, contatos do
comutador, etc... ,e principalmente determinar a resistência elétrica de cada
enrolamento que multiplicado pela corrente de fase ao quadrado (I²) resultará nas
perdas ôhmicas que entra no calculo das perdas totais.
•2+K
R2 = R1 ----------------
•1+K
Onde:
R1 : resistência medida na temperatura •1;
R2 : resistência calculada na temperatura •2;
K: 234,5 para o cobre e 225,0 para o alumínio;
•2: temperatura do meio circundante, em °C;•1: temperatura de referência, em °C.
O transformador deve estar em equilibrio térmico com o meio ambiente.
181
Informações Técnicas DT -11
182
Informações Técnicas DT -11
183
Informações Técnicas DT -11
Potência: 45 kVA
Tensão AT: 13800 V
Tensão BT: 220/127 V
Corrente Nominal BT: 118,09 A
Corrente de excitação medida em amperes: 3,55A
184
Informações Técnicas DT -11
potência 4500
IN = IN = IN = 118,09A
tensãoBT / 3 220 / 3
I0(medida ) 3,55
I0 % = × 100 I0 % = × 100 I0% = 3,0%
correnteno min al 118,09
Exemplo:
Potência: 45kVA
Tensão AT: 13800V
Tensão BT: 220/127V
potência 45000
IN = ÷ 3 IN = ÷ 3 IN = 1,88 A
tensãoAT 13800
185
Informações Técnicas DT -11
• Descargas parciais;
• Impulso atmosférico;
• Elevação de temperatura (aquecimento);
• Nível de ruído;
• Impulso de manobra;
• Fator de potência do isolamento;
• Ensaio de curto-circuito;
• Impedância sequência zero em transformadores trifásicos;
• Medição de harmônicas na corrente de excitação;
• Cromatografia dos gases dissolvidos no óleo isolante;
• Tensão de radiointerferência (RIV).
186
Informações Técnicas DT -11
Alta Baixa
1 21,1 1000 21100 2,8 20 56,0 0,265 0,237 9300 8968 25 25 70
+ Massa
2 Alta Massa Baixa 88,1 100 8810 14,4 2 28,8 0,327 0,292 3850 3744 25 25 70
3 Alta Massa Baixa 61,8 200 12360,0 7,5 2 15,0 0,121 0,108 5430 5253 25 25 70
Baixa Alta
4 32,1 1000 32100 4,0 20 80,0 0,249 0,223 14000 13643 25 25 70
+ Massa
5 Baixa Massa Alta 19,6 1000 19600 3,1 20 62,0 0,316 0,282 8600 8330 25 25 70
6 Baixa Massa Alta 62,3 200 12460 7,3 2 14,6 0,117 0,105 5430 5296 25 25 70
Alta +
7 Massa 28,6 1000 28600 4,6 20 92,0 0,322 0,287 12400 12155 25 25 70
Baixa
Observações: 51,9
APOS TODOS ENSAIOS ELETRICOS.
JAIRO
Mod.991/wt - Rev.12/99 " TRANSFORMANDO ENERGIA EM SOLUÇÕES "
187
Informações Técnicas DT -11
Os terminais que não estão sendo ensaiados devem estar aterrados, instalar
um shunt para a leitura da corrente de fuga;
O ensaio é realizado com a aplicação padronizada de impulsos plenos e
impulsos cortados, com tempo de frente de 1,2us e cauda 50us, os tempos de corte
entre 2 e 6us após o zero virtual, com amplitude reduzida e com valor
correspondente ao nível de isolamento do enrolamento, sendo simultaneamente
registradas as formas de onda da tensão e da corrente desenvolvidas no terminal do
enrolamento sob teste, conforme abaixo:
• local do ensaio deve ser o local fechado e que não sofra interferência de
temperatura externa.
• Execução do Ensaio:Mesmo circuito de perdas em carga ( instalar 1 termômetro
no topo do óleo mais 3 termômetros ambiente a uma distância de 1 a 2 metros do
transformador a meia altura do mesmo ), desde que não sofram influência do
equipamento sob teste
188
Informações Técnicas DT -11
• Depois de ter realizado todos ensaios de rotina , aplicar perdas totais último TAP
ou tap de maiores perdas;Após estabilização (3 horas variar menos de 1 grau).
Obteremos o valor de elevação de temperatura do óleo (El.0), (topo do óleo -
temperatura ambiente) transformador selado Max. 50ºC e com conservador
55ºC;
• Abaixar para corrente nominal
• Após 1 hora na corrente nominal, desligar o transformador e medir Resistência
Quente durante 4 min., e calcula-se a resistência á quente ( RQ) no instante zero.
× (234,5 ⊕ TF ) − 234,5 − T 0
RQ
Fórmula Calculo do Gradiente:
RF
Onde:
189
Informações Técnicas DT -11
Folha 01
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DO TRANSFORMADOR / ÓLEO A PARTIR
Ver. Nº 00 Mai-00
DA ANÁLISE DE GASES DISSOLVIDOS NO ÓLEO MINER AL ISOLANTE
1º Edição: 05/00
Origem: Seção Ensaios - WT
Providências a serem tomadas
Parâmetros de Referência
em caso de não -conformidade
Gases Após ensaios Possíveis Causas
Antes COMENTÁRIOS
elétricos
ensaios No óleo No transformador
transformador
elétricos
novo
Não pode evoluir em proporção direta como o aparecimento de
acetileno. Se surgirem simultâneamente, com certeza há alguma
Corona, eletrólise de
Hidrogênio (H2 ) <5 <10 anormalidade a ser verificada. Se aparecer isoladamente,
água ou ferrugem.
verificar se não há componentes enferrujados ao interno do
equipamento (núcleo, armaduras, parede do tanque).
Não é um gás combustível e isoladamente em grandes Operação normal do
Oxigênio (O 2) 10.000 15.000
quantidades indica sobretudo a coleta incorreta da amostra. transformador.
Relacionado com sobrecargas severas. Pode indica r também a
Operação normal do
Nitrogênio (N 2) 30.000 40.000 falta de hermeticidade do equipamento quando da operação em
transformador. Desgaseificar o
regime contínuo.
óleo e fazer uma
Centelhamentos de baixa energia provocam o aparecimento
Descarga elétrica de análise antes da
Metano (CH 4) 0 0 simultâneo de hidrogênio e metano, e, neste caso, deve ha ver
baixa energia. nova en ergização.
investigação das causas.
Proceder coletas
Monóxido de Ocorrências relacionadas ao aquecimento excessivo do papel
<5 <10 Superaquecimento, para
Carbono (CO) liberam monóxido e dióxido de carbono. O gás predominante é o
havendo acompanhamento
monóxido de carbono, e deve ser inv estigada a existência de da evolução de
Dióxido de decomposição da
<100 <150 pontos quentes localizados. Neste caso, devem aparecer também
celulose.
Desgaseific
acordo com a
Carbono (CO 2) ação com
metano e etileno em menores quantidades. necessidade
O sobreaquecimento do óleo gera etileno, etano e hidrogênio em Superaquecimento, circulação
evidenciada antes
quantidades menores. Se a causa estiver relacionada com havendo do óleo em
Etileno (C 2 H4 ) 0 0 da desgaseificação.
problemas de contato ou descargas de alta energia, haverá decomposição do termo
Se houver aumento
também o aparecimento de acetileno. óleo. vácuo.
continuado dos
Óleos de má qualidade ou óleos degradados em função do uso Superaquecimento, gases combustíveis
podem ser a causa do aparecimento dos hidrocarbonetos havendo após a
Etano (C 2 H6 ) 0 0
saturados etano e metano. A qualidade do óleo deve ser decomposição do desgaseificação, o
averiguada. óleo. transformador deve
O aparecimento de acetileno significa que podem ter surgido sofrer uma
temperaturas da ordem de 1000º Celsius ao interno do intervenção
transformador. Tal fato pode ter sua origem em soldas no tanque corretiva.
sem o tratamento adequado do óleo; descargas por sobretensões
momentâne as; problemas de contatos ou curto entre espiras.
Como ocorre para os outros gases combustíveis, há tendência de Arco de elevada
Acetileno (C 2H2) 0 0
aumento na quantidade de acetileno com o passar do tempo, energia.
posto que a deterioração da isolação como um todo vai facilitar a
ocorrênc ia de eventuais descargas internas. O fundamental neste
caso é um acompanhamento criterioso da taxa de elevação de
gases. Elevações progressivas indicam falha iminente do
equipamento.
O óleo mineral é utilizado com o objetivo de suprir duas funções importantes nos
transformadores de potência; a refrigeração e a isolação elétrica interna do mesmo.
A refrigeração é facilitada através das aletas (Radiadores) dos
transformadores no qual o óleo quando aquecido troca calor com o meio ambiente e
realiza um ciclo, onde o óleo quente sobe (topo do óleo) e escorre pelas aletas
sendo resfriado com um maior contato do ar, chegando ao fundo do tanque do
transformador e assim recomeça este processo novamente.
A isolação da parte ativa do transformador é de suma importância, visto que,
no seu interior as mesmas estão muito próximas e sujeitas a arcos elétricos,
podendo assim comprometer o seu perfeito funcionamento.
Existem dois tipos de óleo mineral isolante:o Naftênico (A) e o Parafínico(B).
Somente cerca de 15% das reservas mundiais providas de petróleo bruto
podem ser classificadas como naftênicas, o saldo sendo considerado como
190
Informações Técnicas DT -11
Por ser um produto que requer prévio tratamento para ser usado como óleo isolante,
o seu desempenho não é garantido pela distribuidora. A resolução de 16/79 refere-
se à aplicação do óleo isolante parafínico em transformadores de tensão até 15KV.
191
Informações Técnicas DT -11
• Boa volatilidade;
• Alto ponto de fulgor;
• Baixo poder solvente;
• Extinção de arco;
• Não inflamável;
• Não tóxico;
• Biodegradável;
• Baixo custo;
• Facilmente encontrável.
Não há liquido que possua todas essas características, portanto, quando do projeto
do equipamento, as limitações de cada fluido devem ser levadas em consideração.
• Teor de Água
Um baixo teor de água é necessário á obtenção e manutenção de uma rigidez
dielétrica e perdas dielétricas em níveis aceitáveis, nos sistemas de isolamento.
• Ponto de Fulgor
É a temperatura mais baixa na qual os vapores do óleo formam uma mistura
inflamável com o ar. É um indicador de volatilidade do óleo.
• Tensão Interfacial
É a força em Dynas/cm, necessária à ruptura da película de óleo existente
numa interface óleo/água. Quando certos contaminantes, como sabões, tintas,
vernizes e produtos de oxidação estão presentes no óleo, a resistência da película
de óleo é reduzida, exigindo menos força para sua ruptura.
Para os óleos em serviço, um valor reduzido de tensão interfacial significa a
presença de contaminantes, produtos de oxidação, em ambos. Os percursores dos
produtos de oxidação são indesejáveis, porque podem atacar o isolamento e
interferir no resfriamento dos enrolamentos dos transformadores.
• Número de Neutralização
É uma medida da quantidade de materiais ácidos presentes. Quando os óleos
envelhecem, em serviço, a acidez e, portanto, o número de neutralização aumenta.
Um elevado número de neutralização significa que o óleo se oxidou ou que foi
contaminado por vernizes, tintas ou outro material estranho. O índice de basicidade
(alcalinidade) resulta de um contaminante alcalino no óleo.
192
Informações Técnicas DT -11
• Densidade
É a relação dos pesos de iguais volumes de óleo e água. Tem limitado valor
na determinação da qualidade de um óleo para fins de aplicações elétricas. Em
regiões muito frias, a densidade serve para determinar se o gelo, que eventualmente
pode se formar do congelamento da água em unidades cheias de óleo, ficará
boiando na superfície. Tal situação que poderá resultar na formação de arcos entre
os condutores, acima do nível do óleo.
• Rigidez Dielétrica
É a voltagem mínima na qual se forma um arco voltaico em um óleo. É uma
medida de capacidade de um óleo de resistir a tensões elétricas, sob freqüência de
força, sem falhar. Um baixo valor para a voltagem de ruptura dielétrica geralmente
serve para indicar a presença, no óleo, de contaminantes, tais como água, sujeiras
ou partículas condutoras.
• Fator de Potência
É o coseno do ângulo de fase entre o potencial senoidal aplicado ao óleo e a
corrente resultante. O fator de potência indica a perda dielétrica de um óleo e,
portanto, o aquecimento dielétrico.
Um alto fator de potência é uma indicação de presença de contaminantes ou
de produtos de deterioração, tais como: umidade, carbono ou matéria condutora,
sabões metálicos e produtos de oxidação.
Tensão
Rigidez Fator de Teor de Água Densidade Acidez Ponto de
Ensaio Interfacial
Dielétrica (kV) Potência (%) (ppm) (g/cm3) (mgkoh/g) Fulgor ( 0C)
(dinas/cm)
Normas NBR – 6869 NBR – 12133 NBR – 6234 NBR – 10710 NBR - 7148 MB – 101 NBR – 11341
Conces. Mín. 30 Máx. 0,9 Mín. 40 Máx. 25 0,03 Mín. 140
Valores Óleo Novo A > 0,861
Interno Mín. 50 Máx. 0,5 Mín. 40 Máx. 15 0,03 Mín. 140
Especificados B ≤ 0,860
Óleo Usado Mín. 30 Máx. 15 Mín. 20 Máx. 35 0,25 Mín. 140
193
Informações Técnicas DT -11
9. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
9.1.1. Recebimento
9.1.2. Manuseio
194
Informações Técnicas DT -11
O transformador deve ser sempre levantado por todas as alças de suspensão, nunca
devendo ser levantado ou movido por laços colocados nas buchas, no olhal de
suspensão da tampa ou em outros acessórios.
9.1.3. Armazenagem
9.1.4. Instalação
195
Informações Técnicas DT -11
9.1.5. Manutenção
A cada doze meses, ou a critério do usuário, deve ser realizado no campo uma
inspeção externa com o transformador energizado, observando-se a distância e
estado do equipamento:
- resistência de isolamento;
- retirada da amostra do líquido isolante.
196
Informações Técnicas DT -11
NOTA: Os ensaios devem adotar, a seu critério, qualquer método a fim de evitar que
ocorram sobrecargas no transformador.
9.2.1. Recebimento
Antes do descarregamento, deve ser feito, por pessoal especializado, uma inspeção
preliminar no transformador, de modo a verificar:
197
Informações Técnicas DT -11
9.2.4. Armazenamento
O transformador pode ser armazenado sem óleo, desde que para curtos intervalos
de tempo (máximo de três meses) ou conforme instrução do fabricante. Neste caso
198
Informações Técnicas DT -11
9.2.5. Instalação
199
Informações Técnicas DT -11
200
Informações Técnicas DT -11
9.3. ENSAIOS
9.4. ENERGIZAÇÃO
201
Informações Técnicas DT -11
9.5. MANUTENÇÃO
Buchas:
- vazamentos(S)
- nível do óleo (S)
- trincas ou partes quebradas, inclusive no visor do óleo (T)
- fixação
- condições e alinhamento dos centelhadores (T)
- conectores, cabos e barramentos (T)
- limpeza das porcelanas (T)
202
Informações Técnicas DT -11
Tanque e radiadores:
Conservador:
- vazamento (S)
- registro entre o conservador e o tanque, se estão totalmente abertos (T)
- fixação do conservador (T)
- nível do óleo isolante (S)
Sistema de ventilação:
- ventiladores, quanto a aquecimento, vibração, ruído, vedação a
intempéries, fixação, pintura e oxidação (S)
- acionamento manual (S)
- circuito de alimentação (S)
- pás e grades de proteção (S)
203
Informações Técnicas DT -11
Secador de ar:
Relê de gás:
Relê de Pressão:
- vazamento (S)
- juntas (S)
- contatores tipo plugue (T)
- fiação (T)
Comutadores de derivações:
204
Informações Técnicas DT -11
Ligações externas:
- aterramento (T)
- circuito de alimentação externos (S)
205
Informações Técnicas DT -11
ANEXO I
FOLHA DE DADOS:TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO
Cliente:
Referência: -
Especificação/Norma: NBR -5440/83
1 IDENTIFICAÇÃO
Item: 01
Quantidade:
Tag: -
Código do produto: 2001.2002
Tipo: Distribuição
2 CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE
Instalação: Ao tempo
Altitude máxima de instalação [m]: 1000
Atmosfera: Não Agressiva
Temperatura máxima do ambiente [ºC]: 40
3 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Potência [kVA]: 300
Número de fases: 3
Freqüência [Hz]: 60
Grupo de lig ação: Dyn1
Polaridade: Subtrativa
Refrigeração: ONAN
Enrolamento de alta tensão:
Tensão nominal [kV]: 6.9
Derivações [kV]: ± 2 x 2.5%
Classe de tensão [kV]: 7.2
Tensão aplicada [ kVef]: 20
Tensão de impulso atmosférico [kV cr]: 60
Enrolament o de baixa tensão
Tensão nominal [kV]: 208
Classe de tensão [ kV]: 1,2
Tensão aplicada [kVef]: 10
Tensão de impulso atmosférico [kVcr]: -
Classe do material isolante: A
206
Informações Técnicas DT -11
4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Forma construtiva: Selado
Líquido isolante: Óleo Mineral
Pintura de acabamento: Munsell N6.5
Tipo de núcleo: Empilhado
Buchas de alta tensão
Locali zação: Tampa
Quantidade: 3
Tipo: ABNT 15kV/160A
Conector de fase: Prensa-cabo 10 a 70mm2
Conector de neutro: Não aplicável
Buchas de baixa tensão
Locali zação: Lateral
Quantidade: 4
Tipo: ABNT 1,3kV/400A
Conector de fase: Prensa-cabo 70 a 300mm2
Conector de neutro: Prensa-cabo 70 a 30 0mm2
Massas
Parte ativa [kg]: 450
Líquido isolant e[kg]: 180
Tanque e acessórios [kg] : 280
Transformador complet o [kg]: 910
Dimensões (C x L x A) [mm]: 1.700 X 1.000 X 1.130
5 ACESSÓRIOS
Visor de nível de óleo: Não
Válvula de alívio de pressão: Não
Comutador de derivações a vazio: Sim (acio namento interno)
Conexão para drenagem/amostragem: Não
Conexão superior para filtro prensa: Não
Conexão inferior para filtro prensa: Não
Suporte para poste: Sim
207
Informações Técnicas DT -11
208
Informações Técnicas DT -11
ANEXO II
FOLHA DE DADOS:TRANSFORMADOR DE FORÇA
Cliente:
Referência:
Especificação/Norma: NBR -5356/99
1 IDENTIFICAÇÃO
Item: 01
Quantidade: 01
Código do produto: 3005.5829
Tipo: FORÇA
2 CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE
Instalação: Ao tempo
Altitude máxima de instalação [m]: 1000
Atmosfera: Não Agressiva
Temperatura máxima do ambiente [ºC]: 40
3 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Freqüência [Hz]: 60 Número de f ases: 3 Grupo de ligação: Dyn1
Potência [MVA]
Enrolamento: Tensão [kV] Ligação Comutação
ONAN ONAF1 ONAF2
Alta tensão: 5 - - 11 ± 2 X 2.5% D CST
Baixa tensão: 5 - - 4.16 yn -
Terciário: - - - - - -
Média 55
Elevação de temperatura do enrolamento [°C]
Ponto mais quente 65
Elevação de temperatura no topo do óleo [° C] 55
Classe do material isolante A
209
Informações Técnicas DT -11
Regulação [%]
Cos ø = 0,8 Cos ø = 0,9 Cos ø = 1
ONAN 4,22 3,34 0,86
ONAF1 - - -
ONAF2 - - -
210
Informações Técnicas DT -11
4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Forma construtiva: Com conservador
Líquido isolante: Óleo mineral
Buchas de alta tensão: Na tampa (saída a érea)
Buchas de baixa tensão: Na tampa (saída aérea)
Buchas do terciário: Não aplicável
Pintura de acabamento: Bege fosco (Ral 1015)
5 ACESSÓRIOS
Indicador magnético de nível de óleo: Sim
Secador de ar com sílica gel: Sim
Termômetro do ól eo: Sim
Termômetro do enrol amento: Sim
Monitor de temperatura: Não
Transdutor de temperatura: Não
Válvula de alívio de pressão: Sim
Centelhadores para alta tensão: Não
Centelhadores para baixa tensão: Não
Centelhadores para terciário: Não aplicável
Relê de pressão súbita: Não
Manômetro: Não
Relê de gás tipo Buchhol z: Sim
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Informações Técnicas DT -11
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Informações Técnicas DT -11
ANEXO III
FOLHA DE DADOS: TRANSFORMADOR A SECO
Cliente:
Referência:
Especificação/Norma: NBR -10295/98
1 IDENTIFICAÇÃO
Item:
Quantidade: 01
Tag:
Código do produto: 1110.1381
Tipo: Seco, não enclausurado
2 CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE
Instalação: Interior
Altitude máxima de instalação [m]: 1000
Atmosfera: Não Agressiva
Temperatura máxima do ambiente [ºC]: 40
3 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Potência [kVA]: 1000
Número de fases: 3
Freqüência [Hz]: 60
Grupo de li gação: Dyn1
Refrigeração: AN
Enrolamento de alta tensão
Tensão nominal [kV]: 13,8
Derivações [kV]: 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4
Classe de tensão [kV]: 15
Tensão aplicada [kVef]: 34
Tensão de impulso atmosférico [kVcr]: 95
Enrolament o de baixa tensão
Tensão nominal [kV]: 0,380/0,220
Classe de tensão [kV]: 0,6
Tensão aplicada [kVef]: 4
Tensão de impulso atmosférico [kVcr]: -
Classe do material isolante: F
Valores garantidos [1000kVA/1 3,8kV e 115ºC]
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Informações Técnicas DT -11
4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Grau de proteção: IP -00
Classe do transformador: C1/E1/F0
Material dos condutores: Cobre (alta tensão)
e alumínio (baixa tensão)
Terminais de alta tensão: Bandeira (1 furo NEMA)
Terminai s de baixa tensão: Bandeira
Encapsulamento d o Enrolament o AT A vácuo, em resina epóxi
sistema Vântico CW 229
Massa total [kg]: 2500
Dimensões (C x L x A) [m m]: 1530 x 830 x 1760
5 ACESSÓRIOS
Monitor de temperatura sem indicador: Não
Monitor de temperatura com indicador: Sim (T -154)
Sensor de temperatura: Sim
Sistema de comutação a vazio (links): Sim
Motoventiladores: Não
Olhais para tração: Sim
Olhais de suspen são: Sim
Placa de identificação: Sim
Rodas: Sim (bidireci onais)
Base: Sim (apoio)
Conector de aterramento: Sim
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Informações Técnicas DT -11
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Informações Técnicas DT -11
Filial BANWEG
Av. Moema, 862 - Indianópolis Tel. (0xx11) 5053 -2300
04077-023 - São Paulo - SP Fax (0xx11) 5052 -4212
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