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2.1.2– FASE
2.4.1 - CIRCUITO RL
2.4.2 - CIRCUITO RC
3.2 – SENSIBILIDADE
3.3 – SELETIVIDADE
3.4 – COORDENAÇÃO
5.1.2- FUNCIONALIDADES:
5.4.1 – INTRODUÇÃO:
6.1.1 – INTRODUÇÃO
6.1.2 – CARACTERÍSTICAS
CÁLCULO (REVISÃO)
Exemplificamos agora, um número possível e imaginário onde não pode ser representada
nestes grupos de conjuntos
Da radiciação temos:
A= − 16 , então,
A= 16 . − 1 = − 16
A= 4 . − 1
onde − 1 = j (j é então denominado como operador matemático)
∴ − 16 = 4j
Z = número complexo
Z = R + JX, onde R = parte real do número complexo
JX = parte imaginária do número complexo
Ex.: Z1 = 3 + 2j Jx
Z2 = 4 – 3j
Z3 = - 2 + 2j Z4
Z1
Z4= 3j
Z1
Θ
R
Z3
Z2
Figura 1.1-1
0
Z 1 = 3 + 2 J → FORMA RETANGULAR
0
(
Z 1 = Z 1 cos Θ + jsen Θ )→ FORMA TRIGONOMÉTRICA
0
Z 1 = Z 1 ∠ Θ → FORMA POLAR
ONDE Z 1 = 2 + 2
3 2 e,
2 2
tg Θ = → Θ = arctg
3 3
3 3
cos Θ = → Θ = arccos
Z1 Z1
2 2
sen Θ = → Θ = arcsen
Z1 Z1
2 3 2
arct = arccos = arcsen
3 Z1 Z1
EX – 1 TRANSFORMAR:
0
0
Z = 8 ∠ 72 → EM RETANGULAR
0
Z = 4 + 3 J → EM POLAR
A) FORMA RETANGULAR
a.1 – Adição e Subtração: Realiza diretamente a operação da parte real com real e
imaginária com imaginária quantas forem as parcelas.
EX:
5 + 3j ou 5 + 3j
+ 2 - 8j - 2 - 8j
7-5j 3 + 11j
B) FORMA POLAR
b.1 – Multiplicação e divisão: Realiza diretamente a operação das partes reais e,
- na multiplicação: soma as partes imaginárias.
- na divisão: subtrai as partes imaginárias.
EX:
0 0
0 0
Z 1 = 10 ∠ 15 e Z 2 = 4 ∠ 40
0 0
0 0 0 0
Z 1 ∗ Z 2 = 10 ∠ 15 ∗ 4 ∠ 40 = 40 ∠ 15 + 40 = 40 ∠ 55
0
Z1 10 ∠ 15 0 0 0 0
= = 2 , 5 ∠ 15 − 40 = 2 , 5 ∠ − 25
0 4 ∠ 40 0
Z 2
EX:
0
Calcular a corrente I do circuito abaixo
0
I
0
z = 10 ∠ − 70 0 (Ohm)
0 220∠ 30 0 0
I= ∴ I = 22∠100 0 (A)
~ V = 220 ∠ 30 0 (V)
10∠ − 70 0
Grandezas Escalares: È quando se tem apenas a “intensidade”, isto é, definida pelo seu
valor numérico associado a um número real ou uma unidade. Ex: comprimento, área,
tempo, etc.
Ex1:
⎯⎯⎯→
F2 →
F
⎯⎯
Re f ( 00 , ptoO ) ⎯⎯→
F1
→ 2 2
F = F 1 + F 2 + 2 ∗ F 1 ∗ F 2 ∗ cos Θ
0 0 0
Se ∠Θ = + 90 ou − 90 → cos ± 90 = 0
→ 2 2 2 2 2
F = F 1 + F 2 → a = b + c
0
30 ⎯⎯ ⎯ ⎯
⎯→
120
0
−F 3
0
30 0
Re f (0 , ptoO)
0
60
⎯⎯ ⎯
⎯→ 0
F3 120
⎯⎯ ⎯⎯→
F2
F13 = F1 + (-F3)
Como F13 é vetorial
⎯F⎯⎯
13
→ = ⎯F ⎯→
1
+ ⎯⎯→
F3
fazendo F1 = F3 = 2
2 2 0 0
F 13 = 2 + 2 + 2 ∗ 2 ∗ 2 ∗ cos 60 onde cos 60 = 0,5
F13 = 8 + 4 = 4 ∗ ( 2 + 1)
F 13 = 2 3
Como F1 = F3 = 2 ∴ F 13 = 2 3 = F 1 ∗ 3 ou F13 = F 3 ∗ 3
Imax(-)
1ciclo
1 Hertz =
1segundo
O ângulo de fase de uma única onda é o ângulo desde o ponto zero sobre a onda até o
valor, no ponto, a partir do qual e tempo é completado.
Imax (+)
Imax (-)
figura 2.1-2
É o ângulo existente entre duas ondas senodais (pode ser duas grandezas) geradas.
V,i
figura 2.1-3
Nos terminais de uma bobina que gira com velocidade angular constante, no interior de um
campo magnético uniforme, surge uma tensão senoidal cuja expressão é:
Adotando-se a origem dos tempos coincidente com a direção do vetor indução, onde
representa o ângulo formado pela direção da bobina com a origem dos tempos no instante t
= 0. Se pusermos sobre o mesmo eixo três bobinas deslocadas entre si de 2π/3 rad ou 120º
entre si
⎯
⎯→
n
A
S VAN VBN VCN
N Vm
B
⎯
⎯→ S
N n
t
0
120
0
240
C
S
-Vm
N
⎯
⎯→
n
figura 2.1-4
onde,
REF (t=0)
VAN
0
120
0
120
0
VCN
120 VBN
figura 2.1-5
- VALOR EFICAZ: O mesmo valor de corrente alternada que dissipa o mesmo valor de
calor por uma corrente continua é denominado de valor eficaz de I.
Múltiplos:
−6 −3
Micro ( µ ) =10 10
Mili (m) =
3 6
Kilo (K) = 10 Mega (M) = 10
(exitação complexa)
i
0
onde V = V ≡ ∠Θ e i = ∠φ
0 0 0
V =V R V∠Θ = R ∗ I
V∠Θ = R ∗ i∠φ
V
0
~ 0
VR
R
V∠Θ V
R= = ∠Θ − φ
i ∠φ i
- DIAGRAMA DE FASORES:
IMAGINÁRIO
0
V
0
I
Θ =φ
REAL
0 0
i V =V L
0
V∠Θ = JXL ∗ i onde j = 90 e
XL = 2πf .L
0 V∠Θ = i∠φ ∗ JXL
V ~ 0
vL L
V∠Θ
= JXL -
i∠φ DIA
GRA
Z∠α = XL∠90 0 MA
DE
∴ Z = XL e α = 900 FAS
ORES:
IMAGINÁRIO
0
V
Θ
REAL
0
i
- DIAGRAMA DE FASORES:
IMAGINÀRIO 0
i
REAL
Θ
0
V
0
e na forma polar: Z = Z∠α ⇒ Z = 2+ 2 e α= arc.tg XL
R XL R
- DIAGRAMA DE FASORES:
0
IMAGINÀRIO 0
V 0
V l
i 0
α V
Θ φ α 0
i
REAL
0
0
VR
Onde α = Θ − 0
0 0
Obs: No circuito RL ⇒ 0 ∠α∠ 90
0
2+ 2 ⎛ XC ⎞
e na forma polar: Z = Z∠α ⇒ Z = R XC e α= arc.tg ⎜ ⎟
⎝ R ⎠
- DIAGRAMA DE FASORES:
0 0
IMAGINÀRIO 0
i 0
VR
0 α i
α V
Θ φ
0
VC 0
REAL
V
onde α= Θ − φ
0 0
obs: No circuito RC ⇒ − 90 ∠α∠ 0
0 0 0 0
R V = V R +V L +V C
0 0 0 0
i V = R ∗ I + JXL ∗ I − JXC ∗ I
0 0
V = I ( R + JX L − JXC )
v R
0
~ 0 0 L
V
= R + JXL − JXC
V vL 0
I
0 0
vC Z = R + JXL − JXC
0
Z = R + J ( XL − XC ) = R + JX
C
0
2 2 X
e na forma polar: Z = Z∠α ⇒ Z = R + X e α= arc.tg
R
- DIAGRAMA DE FASORES:
0
a) Para XC > XL ⇒ VC > VL ⇒ − 90 < α < 0 0 (CIRCUITO CAPACITIVO)
0 0
IMAGINÀRIO
VL 0
i VR
0
0
α V α <0 i
φ
Θ
REAL 0 0
0 V L +V C
0
VC 0
V
IMAGINÀRIO
0 0
V VL 0
0 V
α i 0 0
V L +V C
0
Θ φ α >0 i
REAL
0
0 0
VC VR
IMAGINÀRIO
0
0 VL
V 0
i 0
i
0 0
Θ = φ → α = 00 V R =V
REAL
0
0
VC
FASE AZUL
V
FASE BRANCA
FASE VERMELHA
0 0 0 0 0 0
0 90 120 150 180 120
t
VAZ
∴EQUIVALENTE ⇒
0
120
0
120
0
VVM
120 VBR
VAZ = VA 0
VAZ = VAZ = VAZ ∠0 0
0
VBR = VBR = VBR ∠ − 120 0
0
0
VVM = VVM = VVM ∠ + 120 0 ou − 240 0
120
0
120
0
VVM = VC
120 VBR = VB
LIGAÇÃO ∆:
VCA
VB
A B VAB VBC
A B C
VB
3∠30 0 (v)
VC
VBC = VB ∗ 3∠ − 90 0 (v)
-VA
VCA VCA = VC ∗ 3∠150 0 (v)
ENROLAMENTOS EM CARGA:
VF - TENSÃO DE FASE
VL - TENSÃO DE LINHA
IF - CORRENTE DE FASE
IL - CORRENTE DE LINHA
OBSERVE QUE NA LIGAÇÃO "∆" :
0 0
V F =V L
0
0 IL 0 0
IF= ⇒IL=IF∗ 3
3
0
0
IA
VA
VA=VF
IA
VL=VAB
VC=VF IB
IC VB=VF
IB VL=VCA
VB
VC VB
VL=VBC
IC
VC
0 0
IF=IL
0
0 VL 0 0
VF= ⇒V L =V F ∗ 3
3
0 0 0
V A B = V A − V B → VA * 3∠30 0 (V)
0 0 0
V B C = V B − V C → VB * 3∠ − 90 0 (V)
0 0 0
V C A = V C − V A → VC * 3∠150 0 (V)
A
VL
A VF B VL VAB
VF
B
VCA
C
VF
B
VC VB
C
VBC
VL
C
⇓
A VL
0
60 0
VL
∴ COS 30 = Z
VF
A B
VL VL
VF VF = 2 = 2
0 3
COS 30
2
0
C
30 C
B
VL VL
2 ∴VF =
3
- LIGAÇÃO ∆ − ΥΖ :
A`
A
220V
VA`N
220∠300 1
VCA 1 2 VA`B`
VAB VC`A`
2
VC`N
220∠ − 900
3
VB`N
220V 220V
B 220∠1500 B`
3
VBC
VB`C`
C`
C
150
0 VAB = 220∠30 0 (V)
VBC 0
VBC = 220∠ − 90 (V)
0
VCA = 220∠150 (V)
VBN
VCN
-VAN
VCA
−90
0
0 150
0
VBC
180
VC`A`
VCA
OBS: ∆ → ΥΖ
AUMENTA O MÓDULO DA TENSÃO EM 3.
ADIANTA OU ATRASA A TENSÃO DE LINHA EM 30o
- CARACTERÍSTICA DA CARGA:
CARGA
“I” EM RELAÇÃO À “V”
O
RESISTIVO 0
INDUTIVO ATRASADA DE 90O
CAPACITIVO ADIANTADA DE 90O
RESISTIVO + INDUTIVO -90O < φ < 0O
RESISTIVO + CAPACITIVO 0O < φ < 90O
α
S CAP
Q
Q
IND S
α
P
ONDE: s 30
= V * I * 3 (V.A)
P← Q→
PA
CI
TI
VO
-P P
O
V
TI
U
D
IN
P← P→
Q← Q←
III IV
-Q
INDUTIVO: CAPACITIVO:
α
S
Q Q
α
S
II III
P
α S
Q
Q
α
S
COS Ø = FP = P / S
EXERCÍCIOS
Dados:
a) R, XL e XC.
b) I (domínio da freqüência)
Onde:
V= 1000:10°(N)
Z1 = 5Ώ
Determinar:
a) Zeq
b) I
c) V1, V2 e V3
3) Seja um circuito cone potência S=100 KVA e FP=0,75 (indutiva com V=500(v) e
f=60 (Hz)
Deterrninar:
Onde:
S=50 kVA
QL=20 kvar
Determinar:
a) cosØ°
b) FP
c) P(kW)
Assim, com a zona de proteção estabelecida, será possível estabelecer os ajustes dos
equipamentos de proteção.
EXEMPLO:
Iccφφ
>1
k .I .ajφ
Iccφt
>1
k .I .ajneutro
Onde:
EXEMPLO:
• Para faltas permanentes: o sistema de proteção deverá isolar o menor trecho possível
do sistema.
EXEMPLO:
Agora suponha a ocorrência de uma falta transitória no mesmo ponto e nas mesmas
condições de ajustes considerado anteriormente.
EXEMPLO:
É sabido que muitos circuitos de distribuição aérea, que utilizam disjuntoes com
relés, religadores e fusíveis apresentam sérios problemas quanto a continuidade do
fornecimento onde qualquer defeito de origem transitória pode causar transtornos para o
pessoal responsável pela operação do sistema, como também provocar interrupções de
alguns minutos ou algumas horas para diversos clientes.
Esta variedade de defeitos podem ser classificados segundo sua origem, ou seja:
• Topografia do sistema;
• Tipo de atividade e/ou processo de fabricação dos clientes industriais que necessitam
de especial atenção;
Esta filosofia tem como característica principal o tempo de espera para recomposição
do sistema que pode ser alguns minutos, como até mesmo algumas horas, dependendo da
disponibilidade do pessoal de operação.
Por outro lado, pode-se dizer que em caso de defeito no sistema, sofreram interrupção
prolongada somente aqueles clientes instalados à jusante do equipamento de proteção, mais
próximo do defeito, responsável para eliminar este defeito. Os demais consumidores
instalados à montante desde equipamento de proteção não sofrerão interrupção.
Isto acontecerá para qualquer tipo de defeito, quer seja de origem transitória ou de
origem permanente.
Esta filosofia é típica dos sistemas de proteção nos circuitos alimentadores providos
com relés de sobrecorrente, ou com religadores com operação rápida (instantânea) bloqueada.
• Necessita de maior número de pessoas para operar o sistema, para que a qualidade do
atendimento não seja prejudicada;
No sistema coordenado observa-se que a grande maioria das reclamações são devido a
quantidade de desligamentos de curta duração. Este tempo depende do tempo de religamento
que está ajustado o equipamento de proteção do respectivo circuito.
Portanto, para se adotar esta filosofia, é necessário que o sistema de proteção seja
provido de religadores automáticos, quer seja instalados em subestações nos circuitos
alimentadores e/ou em poste ao longo do circuito, ou com disjuntores e relés providos de
sistema de operações rápidas e religamentos.
Característica do sistema coordenado:
• Em parte do circuito as interrupções será longa duração e outra parte será de curta
duração.
a) ELO FUSÍVEL
Os elos utilizados para proteção das redes aéreas primárias são do tipo “K” (rápidos),
cujas correntes nominais e curvas características encontram-se representadas na figura abaixo:
D – todas rápidas
E – todas temporizadas
F – outras seqüências são possíveis com o numero total de operações menor que quatro
A – duas rápidas e duas temporizadas. (Bom para coordenação com elo fusível,
seccionalizador automático e seccionalizador automático/elo fusível em série se o seccionalizador
dispor de acessório restritor por corrente ou tensão).
Interrupção
KF 3 14,4 110 Vácuo 100 70 200 70 6000
160 100 320 100
225 140 450 140
400X 200 560 200
R 3 14,4 100 Óleo 100 63,5 200 63,5 4000
160 110 320 110
225 154 450 154
RV 3 24,4 150 Óleo 50 63,5 100 63,5 6000
100 110 200 110
140 280
L 1 14,4 110 Óleo 100 - 200 - 4000
70 - 140
SEV 3 14,4 110 Vácuo - - - - 6000
ESV 3 24,0 150 Vácuo - - - - 12000
• GH, monofásico, tensão 14,4 kV, com contatos imersos no óleo, controle hidráulico,
corrente nominal de 140 A, bobina série de 70 A e 100 A, corrente mínima de atuação 160%
da corrente nominal da bobina série.
• GN3, trifásico, tensão 14,4 kV, com contatos imersos no óleo, controle eletrônico,
corrente nominal de 200 A, com sensor de corrente para terra.
• GN3E, trifásico, tensão 24,9 kV, com contatos imersos no óleo, controle eletrônico,
corrente nominal de 200 A, com sensor de corrente para terra.
Existem três condições importantes que são necessárias para perfeito funcionamento
dos seccionalizadores.
d) RELÉ DE SOBRECORRENTE
Atualmente na empresa são acotados relés com uma unidade de atuação instantânea
(código 50) e uma unidade de atuação temporizada (código 51).
Quando sua função for detectar correntes de falta a terra, suas unidades de
sobrecorrente instantânea e temporizadas são designadas por 50N e 51N respectivamente.
e) RELÉ DE RELIGAMENTO
f) DISJUNTOR
B – Logo após cargas de grande importância, e cuja continuidade de serviço deva ser
elevada, caso o circuito a seguir seja extenso. (Religador, Seccionalizador ou Fusível).
D – Início de ramais de certa importância, que supram áreas sujeitas a alta incidência
de falhas temporárias. (Religador ou Seccionalizador).
E – Início de ramais ou sub-ramais com extensão superior a 150m, não classificáveis
nos critérios c e c. (Fusível).
F – Início de ramais ou sub-ramais com extensão inferior a 150m mas que estejam
sujeitos a alta incidência de faltas. (Fusíveis).
EXEMPLO:
88 kV 13,2 kV
: } { 336,4 (4,2 kM) A 1/10 (0,35 kM) B
:---- } { - - -[ ] - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . - - - - - - - - - - - - - - - - - -
: } { :
:
Trafo de 40/60,0 MVA
Zr (Impedância) = 41,94%
Pbase da impedância = 60,0 MVA
Vbase (Tap ligado) = 88/13,8 kV
c – Z da linha:
Cabo 336,4
Cabo 1/0
Z1 = 0,0462 + j 0,0898 pu
Z0 = 0,1167 + j 0,3166 pu
Z1 = 0,0121 + j 0,0084 pu
Z0 = 0,0204 + j 0,0346 pu
- Z1 (total) =
Zs = 0 + j 0,0063
Z1T = 0 + j 0,0764
Z1L = 0,0462 + j 0,0898
Z1L = 0,0121 + j 0,0084
__________________________ ______________________
- Icc20 = Icc30 x V 3
2
- Z0 (total) =
Z0T = 0 + j 0,0764
Z0L = 0 + j 0,3166
Z0L = 0,0204 + j 0,0346
__________________________
Z0 = 0,1371 + j 0,4276 pu
= 1311 A= 1581 A
: 0,8291 :
- Zbase = __Vbase²_______
Pbase (MVA)
Para manter a seletividade na operação para faltas fase e terra, devemos limitar a
capacidade dos elos ao máximo de 65K.
No entanto, caso não seja possível, podemos projetar elos com capacidade maiores
mantendo a coordenação apenas para faltas entre fases.
Para que a coordenação entre os elos fusíveis seja satisfatória o tempo total de
interrupção do elo fusível protetor não deverá exceder 75% do tempo mínimo de fusão do elo
protegido.
Ponto: 2- 100K }
Ponto: 3- 8K } Icc máx. 20 = 1701 A (ponto:5)
Ponto: 5- 50K } Imáx. De coordenação = 3500 A
- 6K }
Ponto: 7- 6K } Icc máx. 20 = 1420 A (ponto:7)
} Imáx. De coordenação = 1700 A
Ponto: 7- 10K
Carga: 50 A |
| | 1 operação na curva “A”
| |
| fase <
| | 3 operações na curva “B”
Tipo: KF – 100ª < |
|
| | 1 operação na curva “1”
| |
| Terra< 3 operações na curva “6”
| |
| | dispôs. De disparo a terra = 70 A
- Não há problema tendo em vista que a capacidade de interrupção religador tipo KF-
100 A é de 6000 A.
Icc0T = 719 A |
| > 70 A
Icc0Tmin = 289 A |
- carga: 25 A
Imáx.cc = 1547 A
Conclusão: Está OK
- Sendo o trecho considerado bifásico, vamos procurar verificar valores de curto-circuito “20”
e “0T”.
- Notamos que não há elo fusível que possibilite obter coordenação para todos os
valores das correntes de curto-circuito.
- Se quisermos a coordenação para curto-circuito “20” (1340 A 1065 A), o elo a ser
escolhido seria de 80K. Para curto circuito “0T” máximo (934 A e 741 A), seria de 65K.
maior que o da corrente mínima de disparo por corrente a terra do religador, haverá
desligamento do religado (com todas as 4 operações efetuadas) quando ocorrer uma falta
depois do fusível. Tendo em vista que o tipo de falta mais comum é fase-tera, vamos escolher
um elo fusível de maneira a obter coordenação para curto-circuito fase-terra com resistência
de defeito de 20 Ohm (314 A e 292 A nos pontos: 19 e 24 respectivamente).
Assim, o elo a ser escolhido é 30K, cuja faixa de coordenação com religador KF-100 A
(1 “A” -3 “B”) é de “140 A a 400 A”.
Obs.: os elos de 40K e 50K satisfazem as mesmas condições, mas optamos pelo elo
de 30K para reduzir o risco de desligamento indesejado do religador.
Reservando uma certa margem de segurança para a atuação dos relés, alcance da
proteção do disjuntor chega até o ponto: 30, aproximadamente.
- carga = 50 A
|
| | 2 operações na curva “A”
| |
| fase <
Tipo: KF – 100ª < | 2 operações na curva “B”
| |
|
|
| | 2 operações na curva “1”
| |
| Terra< 2 operações na curva “6”
| |
| | Dispos. De disparo a terra = 70
A – corrente de carga
B – coordenação religador x fusível
C – coordenação fusível x fusível
Para obter a coordenação religador x fusível do ponto: 30, vamos aumentar o valor de
15K para 30K.
- TC: 120-1
- Religador:
KF – 100 A
Tempo de religamento: 2 seg.
Seqüência de operação: 1 “A” – 3 “B”
- Cálculos:
Tempo de religamento
_________________________________________
X 100%
Tempo de retorno do disco do relé
2 seg X 100% 25%
8 seg
- Retorno do disco do relé: 25% > 24,2% , o disco volta a posição inicial.
- Relé de neutro
Para evitar a operação do relé de neutro por desbalanço da carga no circuito primário,
o ajuste será:
- Religador:
KF – 100 A
Tempo de religamento: 2 seg.
Seqüência de operações: 1 “1” e 3 “6”
- Como 92,9% < 100%, o religador automático está coordenado com o relé de
sobrecorrente.
Icc30 = 1620 A
Icc0T = 943 A
- Seqüência de operações:
k.3) O tempo da proteção de terro do religador protetor deverá ser mais rápido que o
do religador protegido.
Para evitar operações desnecessárias do disjuntor para defeitos além dos religadores
automáticos, vamos ajustar os elementos instantâneos para não atuar com faltas além do
religador do ponto: 18.
A – Instantâneo de fase:
Icc30 = 1950 A
TC = 120/1
B – Instantâneo neutro:
Icc0Tmax. = 1192 A
TC = 120/1
1) Tipos:
• Bifásico – Terra: Corresponde a uma falta envolvendo 2 fases com terra ou neutro
aterrado de um sistema polifásico
• Evolutivos: Para situações em que a falta evolui de um tipo de curto – circuito para
outro, devido a incidência de forças eletromagnética (esforços físicos sobre os
condutores)
• Falta equilibrada: É a falta que produz alta magnitude das correntes, porém de forma
equilibrada
Falta Trifásica
• Falta desequilibrada: É a falta que produz alta magnitude das correntes de forma
desequilibrada
Falta monofásica
Falta bifásica
Falta bifásica – terra
• Tensão
• Corrente
• Potência
• Impedância
Em sistema trifásico:
Grandeza em PU =
-Corrente de base :
-Impedância de base:
Dados
Sb = 200 MVA
Vb = 138 KV
Determinar:
a) Corrente de base
b) Tensão de base
c) Impedância de base
= Seqüência positiva
= Seqüência negativa
= Seqüência Zero
-Falta trifásica
-Falta monofásica
-Falta bifásica-terra
-Falta bifásica
-Falta Bifásica
-Falta fase-terra
-Falta dupla fase-terra
Dados:
= 00 (barra infinita)
= 0,004 Ω
= 0,32 j Ω
= 0,01 Ω
= 0,17 j Ω
= 100 MVA
= 138 KV
= 10 Ω
5.1.2- FUNCIONALIDADES:
A filosofia de proteção dos circuitos alimentadores permite assegurar o desligamento do
disjuntor do alimentador para qualquer tipo de falta (curto-circuito) persistente na rede,
operando os relés de proteção 50/51 e 50/51 N , dependendo da natureza, intensidade e fase(s)
envolvida(s) na falta, desarmando através de comando direto, o disjuntor do alimentador.
Em virtude das redes primárias aéreas estarem suscetíveis a “faltas transitórias”, associa-se ao
comando do disjuntor um relé de religamento automático (RRA) na tentativa de
reestabelecimento do alimentador da seguinte forma:
OBS: Na partida de relé (79) (BRA), há o bloqueio de todos os elementos (50), oara permitir
coordenação de proteção com as religadoras e fusíveis da rede de distribuição.
52 79 52 50
51
50
51N
ALIM # 1 ALIM # 2
Ad
*
OU
79 52
52
50
51N
50
ALIM # 1 ALIM # 2 51
Ad
*
CIRC. 13,8 KV
S1 S1 S1
∈∈ ∈
3TC
300/600-5A
CDG
9
5 0 /5 1 -N
S1 S1 S1
CDG
CDG
10
9 9
5 0 /5 1 -
3TC`S
Vm
7
5 0 /5 1 -A z
CAG
1200/2000-5A
50N B1
S3 S3 S3
10 10
C7 C6 C5
19 CUB.5 18 CUB.6 17 CUB.7 4 6 8 10 12 14 16 18
1250A 1250A 1250A FT-1
X X X X
CORRENT.
3 5 7 9 11 13 15 17
Vm
Br
Az
N
1 1 1 1
AMP.
DEMANDA
2 2 2 2
CM CM CM 50 50 50 51 51 51
L 79 DL D AZ NE VM AZ NE VM
CBR
BLOQ CBR
E SERV V
52
b
52 BL 79 52 BD
52
52 a 52
b a
CM
DL
CBR
SERV
52
b
79
TL BT R1 BT TL
L L L L D
CBTL- CHAVE DE BLOQUEIO DE TELECOMANDO
- BOBINAS DE RELÉS
- CONTRATOS DE RELÉS
R2
R3
D
DL DD
R2 R1
D L
-
+
TL BT R1 BT TL
L L L L D
VDC
R2
R3
D
DL DD
R2 R1
D L
-
LIGAR DESLIGAR
+
R1 RL R2 RL
L D
E
V
VDC
52 BL 52 BD
b a b
-
CBTL
BLOQ
TL
BT R1 BT TL RA
TL RA/ S
TL
L L L D
L RA / B BLOQ SERV
RA R4
BLOQ
R3
KIT
RA
VDC R4 RA
BLOQ
SERV
R1 R2 A B
L D
R4 R4
R2 R1
- D L
LIGAR DESLIGAR
+
CO M A ND O DO D ISJU NTOR
R1 RL R2 RL 79
79 + RA
L R4 D
SERV
R3 DL E V RA A
AUTO-
VDC 52 b BLOQUEIO
79
52 BL - 52 BD
RA
BLOQ
a b b
- b
S1
Q1l onde arc cos α 1 = 0,7 = FP1
α1
P1
deseja-se FP2 = 0,95 logo arc cos α 2 = 0,95 então α 2∠α1
S1
α2
Q2l se Q1 = S1 ∗ senα 1
e onde S1 = S2
Q 2 = S 2 ∗ senα 2
Q1c
P2
então Q 2 < Q1 ⇔ α 2 < α1 logo P2 > P1
Ferramentas:
S = P2 + Q2
P = S ∗ cos α
Q = S ∗ senα
2
Qc = V
2
onde= reativo capacitivo.
V
XC
1
XC = ,onde S = V.A , P = W, Q = Var, f = Hz, C= F.
2πfC
LTA # 1
LTA # 2
51 50 51n
3
A
PK-2
86-BCA
WSH
52 86-BCA
12
comando
automático
banco de
capacitores
(MVar)
S1n
PK-2
AZ
BR
VM
AZ 51/AZ
51/BR
VM 51/VM
3 TC`S
PROTEÇÃOY NE 51/NE
50
PK-2
AMP/AZ
AMP/BR
AMP/VM
3 TC`S
MEDIÇÃO Y
Hz Hz Hz
52
BANCO DE
CAPACITOR
ES (MVar) PK-2
51/N
1 TC
PROTEÇÃO
DESL.
DT
LIG.
M WSH-12
AUX AUX
LIGA DESLIGA
CM
DL 52 DISJUNTOR 52
b a
CS
AUT
+
51 51 51 51 50 50 50 51
AZ BR VM NE AZ NE VM (BCA)
NE
VDC
86
BCA
ALIMENT. DISJ.DESLIG. COM.AUT.BLOQ. LIGAR MANUAL LIGAR AUTOM. AUTOM. SERV. DESLIG.MANUAL PROTEÇÃO DESL. AUTOM. DISJ. LIG.
+
CS CM CM CM CM 86 CM
CM
DD MANUAL L DL DL D BCA DL
CS CS CS
AUT AUT AUT
E
AUX AUX
V CS
LIGA DESL.
MANUAL
VDC
86
AM
BCA
BL 52 BD 52
BR
52
52 52
b
b a
TRAFO
86-BARRA
BARRA DE MT
7
86-BARRA
86-BARRA
86-BARRA
86-BARRA
86-BARRA
86-BARRA
86-BCA
W SH 13 14 15 16
3 12 9
3
50
51
86-BCA
50
BCA 51N
3
51 86-BARRA
3
(CUB.SEC)
A
59
3
NOTA: 50/51 E 50/ ATUAM NA 86-BCA (PROTEÇÃO PRINCIPAL DO BCA)
51N
3
51 ATUAM NA 86-BARRA (PROTEÇÃO RETAGUARDA DO BCA)
AZ
BR 52
VM
52
P1
S1
PK-2
50/51 51 AMP
59
50/51 51 AMP
50/51 51 AMP
3 TC`S
PROTEÇÃO 50/51N
BANCO DE
CAPACITOR
ES (MVar)
DESL.
DT
LIG.
VCA M WSH-12
AUX AUX
LIGA DESLIGA
CM
DL 52 DISJUNTOR 52
b a
CS
AUT
+ 50 / 51 50 / 51 50 / 51 50 / 51
59
AZ BR VM NE
COM. AUT.
BLOQ. LIG.
DISJ. BCA
DESLIGA
DISJ.BCA
BLOQ.
ALARME
VDC
(CUB. BCA)
86
BCA
-
CHAVE RELÉ SOBRECORRENTE TEMPORIZADO
+
51 51
51
AZ
TODOS ALIM. BR VM
DISJ.BCA.
DISJ. SEC
DESLIGA
LIG.ALIM
DESLIGA
ALARME
LIG.BCA
DESLIGA
DISJ.INT.
LIG.INT
BLOQ.
BLOQ.
BLOQ.
BLOQ.
LIG.SEC
DESL.
BLOQ.
VDC T.A.
(CUB. SEC) 86
BARRA
ALIMENT. DISJ.DESLIG. COM.AUT.BLOQ. LIGAR MANUAL LIGAR AUTOM. AUTOM. SERV. DESLIG.MANUAL PROTEÇÃO DESL. AUTOM. DISJ. LIG.
+
CS CM CM CM CM 86 CM
CM
DD MANUAL L DL DL D BCA DL
CS CS CS
AUT AUT AUT
E
AUX AUX
V CS
LIGA DESL.
MANUAL
VDC
86
AM
BCA
BL 52 BD 52
BR
52
52 52
b
b a
A proteção de barras para um sistema aterrado é, de maneira geral, constituída por relés de
sobrecorrente temporizados, os quais, por razões de seletividade com as proteções dos
alimentadores dos circuitos de distribuição, são ajustados em um tempo mínimo de operação
entre 35 a 50 ciclos para curtos-circuitos entre fases e fase-terra no barramento de uma estação
de distribuição.
Várias alternativas para a proteção de barras se apresentam para solucionar o problema, tais
como:
1)Tipo Diferencial
Esse tipo de proteção de barras é a mais conhecida e sua utilização é recomendada por
qualquer livro de proteção por relés.
É uma proteção eficiente que opera tanto para curto fase-terra, como para curto entre fases.
Seu tempo de operação é da ordem de 2 a 8 ciclos, dependendo do tipo de relé utilizado. Sua
instalação em conjuntos blindados torna-se mais complexa, pois necessita de três TC`s por
alimentador, de mesma relação de transformação, exclusivos para essa proteção.
Esse tipo de proteção de barras, para conjuntos blindados, é constituído apenas por relés de
sobrecorrente temporizados. Tal sistema de proteção, além da confiabilidade que inspira, é
também
Este tipo de proteção compõe-se de dois relés de sobrecorrente temporizados de fase, de dois
sobrecorrentes temporizados de neutro – um 51N e um 51NB – sendo este último de tempo
menor de operação, e uma chave relé para cada barra.
A operação dos mesmos desarmará a chave relé (86), correspondente à barra defeituosa, que
por sua vez comandará o desligamento de todos os disjuntores ligados à mesma, inclusive o de
interligação, isolando o defeito.
Para evitar que a proteção de barras opere para defeitos fase-terra em circuitos
de distribuição, foi incluído no seu esquema um sistema de bloqueio automático.
Houve então a necessidade de melhorar a proteção nessas ocorrências. Para tal, foi
introduzido um esquema simples de falha de disjuntor dos circuitos de distribuição.
- Um relé auxiliar 51X, que auxiliado pelos relés temporizados de cada circuito (51 ou 51N)
opere;
A mesma seqüência ocorrerá quando não houver quaisquer problemas com o disjuntor
de circuito, somente não haverá a conclusão do esquema de falha pois ao se desligar o
disjuntor de circuito o contato tipo “a” se abrirá, interrompendo a série do esquema de atuação
do relé 62BF.
Disjuntor do banco de capacitores não possui este esquema para falha de desligamento.
Isto ocorre porque o mesmo é ligado e desligado diariamente através do relé 66 (WSH-12),
supondo-se com isso, poder constatar o perfeito estado da bobina de trip do disjuntor.
2º caso: se for encontrado um disjuntor de circuito ligado, com seus reles operados, os
demais disjuntores, inclusive o de interligação, desligados e o relé 62BF com indicação, o
defeito estará no circuito cujo disjuntor não se desligou.
I1
I1
IT=I1+I2+I3+I4
I1 I1
I1 I2 I3 I4
ICC1 I2 87 I2
ICC2
I CC1→ I 1 ≠ I 2 → OPERA 87
I CC 2 → I 1 = I 2 → NÂO OPERA 87
ESQUEMA FUNCIONAL
+
51 51
51
AZ BR VM
DISJ.INTERLIG.
LIG.DISJ.BCA
TODOS ALIM.
SEC. BARRA
LIG.DISJ.
LIG.SEC.
DESLIGA
ALARME
DESLIGA
DISJ.BCA
DESLIGA
LIG.DESL.
BARRA
BLOQ.
BLOQ.
BLOQ.
ALIM.
INTERL.
DESL.
BLOQ.
-
Manual de Treinamento – Proteção de sistemas elétricos de potência - Subestações 125
FALHA DE DISJUNTOR – ESQUEMA FUNCIONAL
+ COMANDO DISJUNTOR
+ COMANDO CRBF / CR-BARRA
51 51
51
51X 62
AZ BR VM
A LIM E N TA D O R E S
D E S LIG A TO D O S
D E S LIG A D IS J.
D E S LIG A D IS J.
D E S LIG A D IS J.
D E S LIG A D IS J.
IN TE R L E B C A
P A R A L.TR `S
S E C .TR
S E C .TR
52 TC 51X 62 T=10S
A LA R M E
52 52 CRBF
CR-BARRA
a a
- -
5.4.1 – INTRODUÇÃO:
Fusíveis
Proteção Diferencial
Como foi assinalado anteriormente, para defeitos nos circuitos deverão atuar os relés de
proteção do circuito, e os relés de sobrecorrentes do lado primário do transformador só
deverão atuar em caso de falhas mas proteções secundárias. A mesma observação é válida
para o relé de
Nestas condições a graduação dos relés de sobrecorrente de lado primário, deverão ser acima
da carga e com o tempo de atuação relativamente elevado.
Admitindo-se a hipótese de que esses relés de sobrecorrente do lado primário, deverão ser
acima da carga e com o tempo de atuação relativamente elevado.
Admitindo-se a hipótese de que esses relés seriam utilizados para a proteção do transformador,
verificamos o seguinte:
2)Ser insensível a defeitos no circuito de distribuição, portanto não necessita ser seletivo com
outros reles podendo ser instantâneo.
A proteção principal de um transformador é feita pelos relés diferenciais tipo BDD (87). O
relé BDD é um relé diferencial percentual possuindo 2 bobinas de restrição e uma de
operação.
Para defeitos internos a zona de atuação o sentido da corrente de defeito nos dois conjuntos de
TC`s fará com que praticamente toda corrente de defeito circule pela bobina de operação
ocasionando a operação de relé.
O relé BDD tem tapes para compensar as desigualdades das correntes secundarias dos TC`s do
lado de AT e BT do transformador. Possui ainda um ajuste chamado “SLOPE” que serve para
diminuir a sensibilidade de modo a evitar a operação indevida do mesmo quando há variação
na relação de transformação causada pelo regulador de tensão.
Este tipo de proteção pode operar muito rapidamente, porém, é altamente dependente do grau
de desenvolvimento do defeito.
76
LTA/LTS
86.1-TR1
86.2-TR1
86.1-TR1
1
3
50 50
A
51 51N
87
86.2-TR1
63
63c
V.5
AN 51N 51N AN
BARRA 1
7
86.1-TR1
86.2-TR1
3
* Proteção Principal (1º linha)
BARRA 3
8
* Proteção Retaguarda (2º linha)
86.1-TR1
86.2-TR1
86.1-TR1
86.2-TR1
86.1-TR1
86.2-TR1
1 2
BARRA 1 - 88 KV
M
BARRA 2 - 88 KV
86.2-TR1 51
63
TR-1
63c
87 86.1-TR1
V.5
AN 51N
51N
AN
BARRA 1- 13,8 KV
7
86.1-TR1
86.2-TR1
BARRA 3- 13,8 KV
8
86.1-TR1
86.2-TR1
AZ BR UM
P1 P1 P1
P2 P2 P2
H1 H2 H3
87 87 87
R R R
O O O
IDEM 50/51N
SEC 153
X0
X1 X2 X3 X1 X2 X3 PK-2
IDEM SEC 151
AMP/NE
BARRAS DE 13,8 KV
5
O
R R
3 4
51/AZ
51/BR
51/VM
H1 H2 H3
87 87 87
R R R
O O O
R R R
51/N
X0
PK‐2
X1 X2 X3
AMP/N
P2 P2 P2
P2 P2 P2
AZ BR VM
+
-
-
TR
TR
C
C
R
R
-1
-1
-1
-1
DESLIGA DESLIGA
DISJ. 1A DISJ. 1A
DESLIGA DESLIGA
DISJ. 2B DISJ. 151
DESLIGA DESLIGA
DISJ. SEC DISJ. 153
ABRE PREPARA
SECC B-1 T .A 81/2
AZ
AZ
87
87
ABRE PREPARA
D
IFER
IFER
SECC B-2 T .A 83/4
BR
BR
87
87
EN
EN
PREPARA BLOQ.LIG.
DJ`S 1 E 2 DJ-1A
C
IA
IA
L
L
VM
VM
BLOQ.LIG. BLOQ.LIG.
87
87
DJ-1A DJ-151
BLOQ.LIG. BLOQ.LIG.
DJ-2B DJ-153
63
63
R
R
TR
ELÉD
TR
ELÉD
BLOQ.LIG.
DJ-SEC ALARME
63C
EG
63C
EG
BLOQ.
ABERT URA
C
C
Á
Á
O
O
SECC B1 E Z
S
S
M
M
ALARME
VS
VS
SEG
SEG
VÁ
VÁ
U
LVU
LVU
R
R
A
A
LA
N
LA
N
Ç
Ç
A
A
+
+
-
-
TR
TR
C
C
R
R
-1
-1
-2
-2
SO
DESLIGA DESLIGA
B
A
50 51
R
Z
DISJ. 1A DISJ. 1A
DESLIGA DESLIGA
EC. SO
DISJ. 2B DISJ. 151
50 51
DESLIGA DESLIGA
B
B
EC
SECC.B-1 B1/2
50 51
VM
SECC.B-2 B/3/4
EC. SO
B
N
R
E
EC
BLOQ.LIG. BLOQ.LIG.
. SO
DJ-1A DJ-151
B
BLOQ.LIG. BLOQ.LIG.
51
51
DJ-2B DJ-153
EC. SO
BLOQ.LIG.
51
ALARME
DJ-SEC
53
BREC
BLOQ.ABERT URA
SECC B1 E B2
.
ALARME
PADRÃO BARRA
DUPLA - AT PADRÃO 76
H1 H2 H3
AZ BR VM
H1-H2- H3 6 6 6
5 5 5
4 4 4
88KV
20MVA
13,8KV 87
X1 X2 X3
X1-X2- X3
AZ BR VM
S1 P2 S2
P1
FLUXO FLUXO
ENTRA EM P1
DE DE
SAI EM S1
CARGA CARGA
P2 S2 P1 S1
b-1) Considerações:
87
0 0
0 0
I prim. Trafo IAZ = ISEC. TRA
(IL) IAZ = IF
0
30
(∆)
0
120 0
120 120
0
-IBR
0
120 0
120
IVM I BR IVM IBR
I1
V1 I1` I2
H1 H2 V2
V3` V1̀
I2`
IF
0
I3`
Θ
V2` α0
.
H3
I3 IL
2
V3
IL
de Θ 0 = 60 0.
cat.adj
Como cos α 0 = (teoria − triângulo − retângulo)
hip
IL
3
∴ cos α 0 = 2 ⇒ como cos 30 0 = . fica:
IF 2
IL
3 IF ∗ 3 IL
= 2 ⇒ = ⇒ IL = IF ∗ 3
2 IF 2 2
EX:
≅
FLUXO DE CAIXA
RT=88/13,8 6,38
IP IS
50/1 400/1
I1 88KV 13,8KV
I1 I1 I2 I2 I2
OP
R I1 - I2 R
I1 I2
20000KVA
I prim = 88KV ∗ 3
⇒ I prim ≅ 131,04
se Pot prim = Potsec então:
⇒ RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
I 1 *V 1 = I 2 *V 2 ⇒ I 2 = I 1*V 1 ⇒ I 2 ≅ 837,04
V2
IS 837
I 2 = RTC = 400 ≅ 2,094
I 1= 2,62 ≅ 0,74
3,5
I 2 = 2,09 ≅ 0,72
5,0
I1 ≅ I 2
I −I
1 2
= 0 ,74 − 0 ,72 = I DIF
= 0,024
OBS: Tal sistema de proteção, com elemento temporizador, foi utilizado para dar tempo
suficiente ao sistema de C.C. assumir valores de tensão normais, quando o mesmo tiver queda
devido oscilações transitórias que as vezes ocorrem.
Os relés responsáveis pela supervisão do nível de tensão (43 V.C.C.) de saída dos
carregadores e da barra de corrente contínua são relés codificadores.
Operação dos relés 27 T-1 (Nível Trip Bateria-1) e 27 T-2 (Nível Trip Bateria-2), que
comandarão a energização do relé EO4RB e dos relés temporizados PME-SD-RTT.
Após decorrido o tempo de graduação dos relés PME-SD-RTT, os mesmos
comandarão o desligamento dos disjuntores de alimentação da estação e do disjuntor do banco
estático (onde houver).
OBS: O relé EO4RB bloqueia o comando elétrico de ligar dos disjuntores de alimentação da
estação e dos disjuntores de alimentação do banco estático.
Operação dos relés 27 T-1 ou 27 T-2 e operação do relé 27 52 (Nível Trip Bateria-C.C.
– tensão de 43 V ou superior), que comandarão a energização do relé EO4RB e dos relés
PME-SD-RTT.
Após decorrido o tempo de graduação dos relés PME-SD-RTT, os mesmos
comandarão o desligamento dos disjuntores de alimentação da estação e do disjuntor do banco
estático (onde houver).
OBS: O relé EO4RB bloqueia o comando elétrico de ligar dos disjuntores de alimentação da
estação e dos disjuntores de alimentação do banco estático.
Tal bloqueio é uma decorrência da operação do relé EO4RB, Este relé é do tipo
Metaltex, e se encontra na caixa metálica do painel dos carregadores da proteção de infra-
tensao.
Mesmo que a chave de ‘Trip Serviço” (CBDI – chave de bloqueio de desligamento por
infra-tensão) esteja na posição BLOQUEIO, enquanto a tensão das baterias permanecer igual
ou inferior a 43 V, o relé EO4RB permanecerá energizado e bloqueando o comando elétrico
remoto de ligar os disjuntores de entrada e do disjuntor do Banco Estático de 88 KV.
Assim se não for conseguido ligar o(s) disjuntor(es) de entrada, deve ser verificado o
nível de tensão de corrente continua das baterias.
Este sistema foi elaborado e construído assim, para evitar que o operador consiga ligar
pelo comando elétrico remoto os disjuntores de entrada, quando os dois conjuntos de baterias
estiverem com tensão igual ou inferior a 43 V. Entretanto, a partir do instante em que a chave
“ TRIP SERVIÇO” (CBDI) for passada para a posição BLOQUEIO, os disjuntores de entrada
passam a ter comando de LIGAR LOCAL.
OBS: Pode ocorrer o desligamento do(s) disjuntor(es) de entrada por problemas no sistema de
proteção por infra-tensâo (desajustes e outros), mesmo que os dois conjuntos de baterias
estejam em boas condições (com tensão superior a 43 V). Neste caso, pela própria filosofia
operacional adotada o operador não deverá também ligar o(s) disjuntor(s) de entrada pelo
comando elétrico local.
No caso de operação dos relés 27 T-1 (Nível Bateria 1) e 27 T-2 (Nível Trip Bateria 2)
o painel anunciador indicará: Nível de Trip Baterias.
A- INTRODUÇÃO
Tal esquema visa aumentar a confiabilidade de alimentação das ETD’S padronizadas com 2
disjuntores de entrada.
2ª)Caso falte tensão no ramal prioritário e haja tensão no ramal reserva, a alimentação deverá
ser transferida do primeiro para o segundo automaticamente.
3ª)Caso volte a tensão no ramal prioritário, a situação deverá permanecer inalterada, ou seja,
alimentação pelo ramal reserva.
Neste caso o restabelecimento para a situação anterior deverá ser feita manualmente pelo
operador.
-Houver tensão no ramal cujo disjuntor esteja desligado e não houver tensão no ramal cujo
disjuntor esteja ligado, independente de qual deles seja considerado prioritário. Nestas
condições a transferência automática sé será iniciada após um intervalo de tempo ajustável (J-
300s), que seja seletivo, com o tempo de religamento do disjuntor da linha tronco (após as
tentativas de religamento instantâneo e temporizado ou manualmente pelo operador).
2ª) Uma vez iniciada a transferência esta é auto-solável e mesmo que o sistema neste
ínterim volte a normalidade, haverá a troca de alimentação.
3ª) A chave CBTA bem como a sinalização da transferência automática deverão estar
localizadas no painel de manobra dos disjuntores.
4ª) Haverá um intertravamento entre os disjuntores de tal forma que evite ligar um deles
antes que o outro esteja desligado, quando de uma transferência automática. Este
intertravamento não tem efeito se os disjuntores forem ligados pelo operador através das
chaves de manobra. Neste caso a operação só será possível caso a transferência e religamento
estejam bloqueados.
B.2-Funcionamento do esquema
Supondo que se deseja alimentar a ETD pelo disjuntor A, considerando do ramal 1 prioritário,
tem-se que:
C.1-Princípios adotados
O religamento automático, sob o ponto de vista de esquema, não sofreu grandes alterações,
valendo os mesmo princípios adotados para o padrão já existente a algum tempo na Área São
Paulo. No entanto, pelo fato do aparecimento da transferência automática, ficou necessário o
estabelecimento das seguintes normas:
3ª) No caso de operação com “transferência automática em serviço” deverá ser religado
apenas o disjuntor que estava em serviço e que se desligou após a ocorrência de defeito num
dos transformadores.
C.2-Funcionamento do esquema
Poderemos ter duas situações básicas:
- Neste caso a chave CBR do disjuntor do ramal que alimenta a ETD deverá
estar na posição de “serviço” e a chave CBR referente ao outro ramal na posição “bloqueada”.
- Neste caso se não houver impedimento por parte de nenhum dos disjuntores,
ambas as chaves CBR (CBRA e CBRB) deverão estar na posição de serviço.
Em ambos os casos, havendo defeito num dos trechoas, a seqüência de operações será
a seguinte:
-O relé HGA-18 operará e seus contatos 1-2 e 3-4 se fecharão, dando comando de religar a
ambos os disjuntores.
-O relé HFA-54E, que é do tipo “electrical reset”, der permissão. Esta permissão só será dada
ao disjuntor de serviço. Caso seja o disjuntor A, o relé estará no posição de “reset” e portanto
o contato 3-4 fechado e contato 5-6 aberto. Caso seja disjuntor B, o relé estará na posição de
pick-up, invertendo-se, portanto, a posição dos contatos.
Entende-se dessa maneira que para a operação da ETD com transferência automática, coloque-
se ambas as chaves CBR na posição de “serviço”. Isto para que numa transferência automática
de alimentação, o novo disjuntor de serviço fique em condições de se religar.
1) INTRODUÇÃO
Houve então a necessidade de melhorar a proteção nessas ocorrências. Para corrigir estas
deficiências está sendo introduzido um esquema simples de falha de disjuntor dos circuitos de
distribuição que consiste basicamente no seguinte:
do circuito irão acionar um relé instantâneo de corrente contínua, cujos contatos por sua vez
irão acionar um relé temporizador situado em outro circuito de corrente contínua.
Simultaneamente, os relés de proteção acionam a bobina de desligar do disjuntor. Se em 10
ciclos aproximadamente o disjuntor não se desligar é porque caracterizou-se algum problema
de falha. Então o relé temporizador irá atuar nos disjuntores de retaguarda isolando a barra
alimentadora do circuito e haverá envio de alarme remoto ao Centro de Atendimento próximo.
Nestas condições o defeito será detectado pelos próprios relés de proteção do circuito cujos
ajustes são bem inferiores aos relés de proteção de retaguarda dos transformadores, tornando
assim, a proteção mais efetiva, quando da ocorrência de curtos nas extremidades dos circuitos.
7
.
8
.
5
P
A
D
R
Ã
O
7
6
1) Tipos:
-Diferencial amperimétrico
-Diferencial percentual
-Diferencial de alta impedância
Convenção
Amperimétrica
A proteção diferencial tem a característica de proteger “apenas” o(s) equipamento(s) que estão
compreendidos entre os tc’s (primário e secundário).
= = = 11A
= I2=1A
-Icc = 1 KA
-Iop ≥ 0,5 A
-Ic = 100 A
= I1=11A
Então: Idif=I1-I2=0
Como Idif<Iop
= I2=11A O Relé não atua
Tt TR
Para efeito ilustrativo e acadêmico, vamos considerar erros de relação de transformação de tc’s
1 e 2, onde:
Tc1 +3,0%
Tc2 -3,0%
Idif = 0,12pu
• Ic = 2,0pu
IR= = pu IR=2,0pu
- Ic = 2,0pu
- Icc = 10pu
- Iop (%) ≥ 10%
Idif= I1-I2
Resumo:
1)
2) e
3)
4)
5)
6) ou
ou
TC1: TC2
Saturação 20 Saturação
b) Distância (21): Tem como principio sensibilizar a “distância” da falta a partir da exigência de
falta da linha de transmissão
-Característica:
Quadrilateral:
EXERCÍCIOS
Onde:
Determinar:
Onde:
TC1=150/5 (E%+1%)
TC2=1000/5 (E%-1%)
Determinar:
c) A corrente I1
d) A corrente I2
e) A corrente Idif
A função básica destes equipamentos é fornecer uma réplica reduzida das tensões
e correntes do sistema elétrico para fins de medição, supervisão e proteção.
As atas correntes e tensões são reduzidas para valores adequados aos diversos
instrumentos comumente utilizados, tais como: amperímetros, voltímetros,
freqüencímetro, wattímetro, relés, etc..
Os valores nominais das grandezas elétricas que alimentam estes instrumentos são
padronizados em 5A para as correntes e 115V para as tensões.
L1 L2
V1 N1 N2 V2
M12
Vamos representar o transformador dado na figura (1) pelo circuito da figura (2),
introduzindo um transformador ideal. O transformador ideal é um artifício matemático
onde a corrente e tensão no primário são reproduzidas no secundário de acordo com a
relação de transformação “N”.
I1 1 N NI1 I2
ZL
V1
V1 N1 N2 ZN V2
N
FIGURA 2
V1 = Zm ( N I1 + I2)
N
V2 = Zm ( N I2 + I2 ) + ZL I2
N = R1 + jwL1
JwM12
Zm = -w² M12²
R1 + jwL1
ZL = R2 + jwL2 + W² M12²
R1 + jwL1
L1 = CECN1²
L2 = CECN2²
Para tornar (ZL) pequeno, devemos ter o acoplamento magnético (k) próximo de 1, bem
como os valores de R1 e R2 próximos de zero, ou valores desprezíveis em face das
reatâncias jwL1 e jwL2, o que significa dizer que as reatâncias devem ter valores bem
elevados. Praticamente os mesmos fatores que tornam o valor de ZL pequeno, produzem
um valor grande para Zm.
Das equações (4) fica evidente a forma de se elevar os valores das indutâncias. O uso de
materiais ferromagnéticos no núcleo do transformador elevam bastante o valor da
permeabilidade magnética (u). O aumento da seção transversal e diminuição do
comprimento do núcleo eleva o valor da constante “C”. O aumento do número de espiras
(N1 e N2) contribuem para o aumento do coeficiente de acoplamento magnético, além da
disposição física dos enrolamentos em relação ao núcleo. Uma forma de se conseguir
isto, é colocar o enrolamento primário sobre o secundário ao redor do núcleo, como na
figura (3), como também utilizar o formato toroidal para este núcleo.
3 2 1 2 3
1- NÚCLEO DE FERRO
2- ENROLAMENTO SECUNDÁRIO (BT)
3- ENROLAMENTO PRIMÁRIO (AT)
FIGURA (3)
N = L1 = N1
M12 = KN2
I1 = 1 = N2
I2 N = N1
I1 = 1 = N2
I2 N N1
V1 = N = N1
V2 N2
H1 I1 I2
X1
I1N IM ZL
E2 ZM E2 ZB
X0
H2
Ze = Impedância de carga
Figura (1) Circuito representativo do TC
ZL I2
IM
E1
E2
I2 I1
Y U
IM
0
FIGURA 2
Nas figuras (1) e (2) fica claro que a causa de erro entre as correntes primária e
secundária deve-se à corrente de magnetização, que circula no ramo Zm. Esta corrente
pode ser subdividida em 2 componentes: uma em fase com o fluxo “u”, que é a
componente que produz este fluxo magnético no núcleo do TC, e a outra, em quadratura,
e em fase com E1, que representa perdas do núcleo, devido a correntes parasitas induzidas
no ferro do núcleo.
A corrente de magnetização (Im) introduz dois tipos de erro na corrente secundária (I2),
em relação à corrente primária (I1): erro em módulo e erro em ângulo (B).
A tensão E1 é induzida pelo fluxo “u”, que por sua vez é produzido pela corrente de
magnetização Im. A corrente do secundário do TC (I2) produzirá a queda de tensão nas
impedâncias de dispersão (ZL) e na carga (ZB).
A tensão E1, induzida pelo fluxo magnético “u”, pode ser expressa como:
E1 = 4,44N2²f S Im
L
E1 = Tensão eficaz (volt)
N2 = Número de espiras do secundário
F = Freqüência (hertz)
S = Seção do núcleo (m²)
L = Comprimento do núcleo (m)
CE = Permeabilidade magnética do ferro
Im = Corrente eficaz de magnetização (A)
V(RMS)
E1
Obs: A Saturação se inicia
quando aumenta e/em 10%
E 1 M aumenta de 50%.
Joelho
IM A(RMS)
Figura (3)
A forma desta curva, tendo em vista a fórmula (2), é devida ao fato de que o fator “CE”
(permeabilidade do ferro) depende do valor da corrente de magnetização Im, o fluxo
magnético se mantém praticamente constante, e em conseqüência também a tensão
induzida E1. Neste caso, dizemos que o TC atingiu o estado de saturação.
A análise da fórmula (2) nos fornece aspectos de dimensionamento de um TC, que devem
ser levados, para que seu desempenho seja satisfatório. O aumento da relação do TC (N2),
da seção transversal do núcleo (S), da qualidade do material ferromagnético (CE), e a
diminuição do comprimento do núcleo (L), elevam o valor da tensão E1, que o TC pode
produzir sem se saturar, e desta forma ter seu desempenho melhorado.
A figura (4) representa de forma de onda das corrente primária e secundária do TC,
quando ocorre saturação.
I1
I2
TC possui baixa impedância de dispersão. Exemplo típico são os TC’s de núcleo toroidal,
com o enrolamento secundário uniformemente distribuído ao redor deste núcleo.
Os TC’s de proteção não devem saturar para correntes até 20 vezes a corrente nominal,
quando alimentarem a carga nominal, e o erro de relação não deve ultrapassar 10%. Desta
maneira, podemos definir a “tensão secundária nominal” como sendo aquela que o TC
deve fornecer para injetar 20 vezes a corrente nominal na carga secundária nominal. O
valor de 20 é definido como o fator de sobrecorrente do TC, e sendo a corrente nominal
de 5A, então a corrente que o TC deve produzir, sem se saturar, é de 100A.
Portanto conhecida a “tensão secundária nominal”, temos a carga nominal Z = V/I. Para
os TC’s de proteção, as normas estabelecem a “tensão secundária nominal” para definir a
classe de exatidão.
Normalmente esta corrente é de 5A. Mas pode haver, casos específicos onde ela vale
2,5A ou 1,0A; principalmente para TC’s fabricados em outros países.
Caracteriza o valor nominal da corrente suportável pelo TC. Os valores padronizados são
mostrados abaixo:
3) Nível de isolamento
4) Carga nominal
Fator pelo qual deve ser multiplicado a corrente nominal para se obter a máxima corrente
que o TC é capaz de suportar em condições de regime permanente, à freqüência nominal,
sem exceder os limites de elevação de temperatura, e sem cair fora da classe de medição.
No Brasil, os valores padronizados são: 1,0 – 1,2 – 1,3 – 1,5 – 2,0.
Expressa a relação entre a máxima corrente com a qual o TC também sua classe de
exatidão, e a corrente nominal. Atualmente a norma brasileira adota um único valor: F20.
As normas anteriores definiam os seguintes valores: F5, F10, F15 e F20.
Valor de pico da corrente primária que um TC é capaz de suportar por um tempo pré-
determinado (geralmente o primeiro meio ciclo), com o secundário em curto-circuito,
sem sofrer
9) Classe de exatidão
É a curva obtida através de ensaio, que relaciona a tensão no secundário com a corrente
de magnetização. Ela é muito importante para se determinar o valor da tensão secundária,
a partir da qual o TC atinge o nível de saturação. A figura abaixo mostra uma curva
típica:
V(RMS)
E2
IM A(RMS)
TC de vários núcleos
P1 P2
É bom ressaltar que esse tipo de TC, os enrolamentos que não estiverem sendo utilizados,
devem ser mantidos em curto-circuito.
Os TC’s podem ser construídos com diversas relações de transformação. Vamos analisar
4 tipos.
P1 P2 P3 P4 P1 P2 P3 P4
600/S 600/S
LIGAÇÃO LIGAÇÃO
SÉRIE PARALELO
RELAÇÃO 600/S RELAÇÃO 1200/S
S1 5A S2 S1 5A S1
FIGURA 01
É bom ressaltar que neste caso a classe de exatidão permanece constante para os dois
valores de relação.
Os secundários com o mesmo número de espiras podem ser ligados em série ou paralelo.
Na ligação paralela, a relação é metade daquela obtida na ligação série, da mesma forma
que a tensão da classe de exatidão.
Se um dos secundários (S1-S2 ou S3-S4) for utilizado sozinho, o outro deve ser mantido
aberto, para não interferir na medição.
P1 P2
600A 600A
5A 5A 5A 5A
S2 S3 5A
S4
A A 10 A
5A
FIGURA 2
Esse tipo de ligação, utilizando-se dois TC’s de mesma relação e classe de exatidão, é sob
muitos aspectos, equivalente ao exemplo anterior. Na figura (2) está esquematizado este
tipo de ligação.
P1 P2 P1 P2
600A 600A
S1 S2 S1 S2
10 A
S1 S2 S1 S2
300/S
5A 5A
600/S 10 A
S1 5A S2 S1 5A S2
FIGURA 3
Nos TC’s com várias derivações no secundário, só podem ser utilizados 2 terminais por
vez (S1-S2 ou S1-S3 ou S2-S3), permanecendo os outro terminais abertos. Deve-se
ressaltar também que a classe de exatidão se altera, para cada relação escolhida.
Com corrente nominal no primário, esta tensão atinge algumas centenas de Volts
para TC’s de baixa relação, mas pode atingir muito kilovolts para TC’s de proteção de
alta relação. Se a corrente no primário fosse a de curto-circuito, esta tensão se elevaria
quase na mesma proporção do aumento da corrente. Estas tensões são perigosas tanto
para a isolação dos equipamentos ligados ao TC quanto para as pessoas. Outro fator a
salientar é o superaquecimento do material do núcleo devido ás altas perdas provocadas
pela corrente de magnetização, que no caso do TC aberto é a própria corrente do
primário.
Essas normas, em linhas gerais, definem a faixa de corrente e de carga que devem
ser impostas ao TC, para que os erros não ultrapassem determinados valores.
TC de medição
Para os TC’s de medição são definidas 3 classes de exatidão: 0,3 – 0,6 – 1,2.
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
FRC CLASSE EXATIDÃO :0,3
%
100,6
10%
100,4
100%
100,2
100,0
99,8
99,6
99,4
% C Onde :-
Considerando os valores indicados como exemplo 0,3 C25, vamos calcular a impedância
secundária do TC, através da fórmula P=Z x I² conforme detalhamento abaixo:
P = Z x I²
2,5 = Z x 5²
Z = 25
25
Z = 1Ω
Dos paralelogramos pode ser notado que a precisão é aumentada quanto mais próximo a
corrente medida se aproxima da nominal. O fator de correção da relação (FCR) é definido
pelo quociente da relação real de transformação e a relação nominal de placa (k) ou seja:
FCR = I1 / I2 = I2 + Im
K I2
Além da classe de exatidão, deve ser indicado a carga nominal máxima que o TC deve
alimentar, a fim de atender a classe de exatidão.
Por exemplo, a indicação 0,6 – C2,5 de acordo com as normas ABNT, representa a classe
de exatidão 0,6 e a carga nominal 2,5VA ou 0,1 OHM.
TC de proteção
Para o TC de proteção, a norma ABNT define apenas uma classe de exatidão, a de 10%
de erro de relação, para valores da corrente entre a nominal e 20 vezes este valor.
Considerando-se que a corrente nominal secundária padronizada é de 5A, então a faixa de
corrente vai de 5A a 100A.
O erro de fase não é tão importante para os TC’s de proteção, quanto o é para os de
medição. O núcleo do TC de medição é feito de material de elevada permeabilidade
magnética, o que produz corrente de magnetização bem baixa, pequenas perdas e baixa
relutância. Eles são operados com baixa indução magnética de cerca de 0,1 Tesla, mas
entram logo em saturação para induções magnéticas cerca de 4 a 5 vezes este valor, o que
é conseguido com correntes primárias em torno de 4 a 5 vezes o valor nominal.
Considerando os valores indicados como exemplo A10 F20 C50, vamos calcular a
Impedância secundária do TC, através da fórmula P = Z x I² conforme detalhamento
abaixo:
P = Z x I²
50 = Z x I²
50
Z=
25
Z = 2Ω
Vsat = Z x I x F
Vsat = 2 x 5 x 20
Vsat = 200(volts)
Obs: Para TC’s norma ANSI, a Placa de dados já indica a tensão de saturação.
Antes que qualquer ensaio seja feito num transformador de corrente devemos observa-lo,
através de uma inspeção visual e mecânica, verificando se não há sinais de danos
(quebraduras, rachaduras, etc...), bem como proceder a um reaperto de todas as conexões,
evitando falhas provocadas por mau contato, e comprometimento da isolação.
Resistência de isolamento
H1
X1
X2 MEGGER
H2
H1
X1
X2 MEGGER
H2
A medição de resistência dos enrolamentos pode ser feita por dois métodos:
Neste método aplica-se corrente contínua nos terminais a serem medidos e faz-se
simultaneamente as leituras de corrente e tensão calculando-se em seguida, pela lei de
Ohm.
B - Método da ponte
Polaridade
V
- +
X2
X1
H1 H2
Ensaio de excitação
Como regra prática podemos adotar o seguinte critério para definir o ponto de
“joelho” da curva:
H1
io
A
X1
V2 TC a ser ensaiado
Vca
X2
Variador de Tensão
H2
Figura 3A
V2
io
Figura 3: Curva de excitação do TC
Relação de transformação
AUTO TRANSFORMADOR
TC SOB ENSAIO
Vca A2
TC PADRÃO
100,00 sq. ft.
VARIADOR DE TENSÃO
A1
IP
P1 IS
IS
S1
P2 S2
IP
Existem duas formas de se ligar o TP no sistema elétrico: entre fases e entre fases
e terra. Para tensões elevadas, o mais comum é a ligação fase-terra. A tensão secundária
padronizada é 115V ou 115 (volts) para ligação fase-neutro.
- Tensão primária
- Relação de transformação
É o valor expresso em VA da carga alimentada pelo TP, sob o qual ele não
ultrapassa os limites da sua classe de exatidão.
- Grupo de ligação
1 – Grupo 1: TP’s projetados para ligação entre fases. Podem suportar até 10% de
sobretensão continuamente.
2 – Grupo 2: TP’s projetados para ligação fase terra em sistemas eficazmente aterrados.
3 – Grupo 3: TP’s projetados para ligação fase-terra em sistemas não aterrados ou cujo
aterramento não seja eficaz. Podem suportar até 10% de sobretensão entre fases, ou 190%
da fase terra.
Para os TP’s dos grupos de ligação 1 e 2, esta potência deve ser superior a 1,33
vezes a carga nominal especificada, e para os grupos 3, deve ser superior a 3,6 vezes.
A A A
C1 C1 L C1 L
B B B T
C2 C2 C2
ZB ZB ZB
D D D
(A) (B) (C)
C1
L LX
B
C2 PR2 T
CF
LF
CARRIER LB ZB
PR1 CA RA
RF
C1 C1 + C2
B
C2 C1
ZB E 2 = E1 EB ZB
C1 + C 2
E1 E2 D
(A) D (B)
FIGURA 2
Para obter uma tensão em torno de 115V ou 115V/V3V diretamente no divisor capacitivo
com cargas usuais (200A a 400VA), utiliza-se a derivação B do divisor capacitado para
conectar em TP ? reduzindo a tensão secundária aos valores usuais. Esta situação está
esquematizada na figura (1C).
2) Representação básica
3) Simbologia
Ano I IEC
5) Ligações
a) Série
6) Bourden
Tensão no terminal do Tc
1: Componente simétrica
a)
b)
c)
27 – Infra Tensão
59 – Sobre Tensão
46 – Desequilíbrio de corrente
32 – Potência
67 – Direcional
21 – Distância
79 – Religamento automático
87 – Diferencial
62 – Temporizador
50 – Sobrecorrente instantâneo
51 – Sobrecorrente temporizado
86 – Relé de bloqueio
49 – Térmico
81 – Freqüência
25 – Sincronismo
83 – Transferência
* Caso algumas funções venham acompanhada com “re”, significa que é uma proteção
dedicada ao neutro ou terra
50n Sobrecorrente instantâneo de neutro
c.1) Características
FALTAS ATUAÇÃO
3Ø – ABC
2Ø – AB
2ØT – ABN
ØT – AT
c2) Ajustes: Deve proteger toda a zona de proteção para o menor nível de curto-circuito e/ou
proteção até o primeiro dispositivo de proteção instantâneo ajudante de mesma característica
8) Suportabilidade Termo-dinâmica
b) Relé de neutro 51
Iccmax = Icc3Ø = 8 KA
Iccmin = IccØt = 5 KA
1) Determinação das bases:
Sbmt = 100Mva
Vbmt = 13,2 Kv
1) Relação do Tc’s
a) Carga
b) Icc
2) Malha de corrente
3) Graduação
Dados:
- Trafo:
RT = 88/13 Kv → (S1/S2)
S = 40 MVA
Determinar:
a) In primária i) Representar as polaridades do Tc’s
b) In Secundária j) Representar o fluxo das correntes
c) Relação do Tc1 secundárias dos Tc’s
d) Relação do Tc2 k) O pick-up do Relé 51 para 35% de
e) Corrente diferencial sobrecarga no trafo
f) Corrente de restrição l) O pick-up do Relé 51n para 30% de
g) Corrente de operação desequilibrio do trafo
h) MT para ajuste do 87
Determinar:
OBS:
1) Tempo de coordenação ∆t = 300m
2) Relé 3 coordena com 1 e 2
3) Relé 4 coordena com 3
4) Relé 7 coordena com 6
4. Comando à distância, que possibilita que a subestação não fique desassistida, evitando
o custo de operação.
Função proteção: Monitora as funções ANSI (50/51; 50/51N, 79, etc.) dos IED’s de
proteção
SISTEMAS CONTROLE
CONCEITUAÇÃO
SINAL ANOLÓGICO x SINAL DIGITAL
SINAL ANALÓGICO:
CONCEITUAÇÃO
SINAL ANOLÓGICO x SINAL DIGITAL
SINAL DIGITAL:
As quantidades avaliadas NÃO são representadas por outras quantidades proporcionais;
Representação por símbolos, chamados dígitos
Os sistemas ou circuitos digitais (lógicos) operam de modo binário onde cada tensão de
saída, ou entrada admite, sempre, valores “0” ou “1”; “nível lógico baixo” ou “nível
lógico alto”; “low” ou “high”.
Essa característica nos permite utilizar a álgebra booleana* como ferramenta da análise e
projeto de circuitos digitais.
A álgebra booleana é uma ferramenta matemática relativamente simples que nos permite
descrever a relação entre a(s) saída(s) de um circuito lógico e sua(s) entrada(s) através de
uma equação (expressão booleana) ou dos seus blocos fundamentais de representação.
A álgebra booleana foi desenvolvida pelo matemático George Boole (1815 – 1864) para
o estudo da lógica. Ela foi apresentada em 1854 no trabalho intitulado “An
Investigation of the Laws of Thougth.”
Como vimos, na álgebra booleana, constantes e variáveis possuem apenas dois valores
permitidos “0” ou “1”.
As variáveis booleanas são, geralmente, utilizadas para representar o nível de tensão
presente nas ligações ou nos terminais de entrada/saída do circuito.
Vcc = 5v
CH.1 Variáveis
A
CH.2 A= 0
B
B= 1
OPERADORES BOOLEANOS
Como apenas dois valores são possíveis, a álgebra booleana é relativamente mais fácil de
se trabalhar do que a álgebra convencional. Na álgebra booleana não existem frações,
decimais, números negativos, raízes quadradas, raízes cúbicas, logaritmos, números
imaginários e assim por diante.
Na verdade, na álgebra booleana existem apenas três operações básicas:
OR (OU); AND (E) e NOT (NÃO)
Blocos Lógicos
A B x
0 0 1
0 1 0
1 0 1 A
B
? X
1 1 0
A B C x
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
A
B 1 1 0 0
? X
C
1 1 1 1
A B X=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1 A X= A+B
B
1 1 1
A B X=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0 A X= A.B
B
1 1 1
A X = A'
0 1 X= A'
A
1 0
IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS
OPERADORES ESPECIAIS
1. FLIP FLOP’s
2. TEMPORIZADORES
3. BORDAS DE SUBIDA E DECIDA
OPERADORES ESPECIAIS
1. FLIP FLOP’s
2. TEMPORIZADORES
3. BORDAS DE SUBIDA E DECIDA
IHM COS
Central do SSC
1. CONVENCIONAL
2. DIGITAL
2º Nível (UCC)
UCC EMP
Unidade
Concentradora
Rede Apartada
de Comunicação
MODEM
1º Nível (COS)
Par Metálico
Sistema
Supervisório
3º Nível (SE)
RTU
MODEM
Painel de
Interface
PAINEL DE
INTERFACE
UTR ELPA
As RTU’s aplicadas, como a CMW, por exemplo possui tecnologia defasada em mais de
dez anos, sendo que grande parte dessas remotas datam de 1994. Problemas como,
impossibilidade de expansão de pontos para supervisão e controle, impossibilitam
serviços como telesupervisão e telecomando das CBR’s entre outros pontos das ETD’s.
Os TC’s e TP’s, utilizados para as medições operativas são imprecisos e trazem muita
dificuldade quando de projeta sua aplicação para outras finalidades.
2. DIGITAL
Concentração
das aquisições
Rede
da UPC e
Apartada
atualização
dos dados
para COS
Fibra Óptica
2º Nível (SE)
Comunicação
da UPC com
os
Dispositivos
da SE
Medidores
COS
UPC
Ex: RS 232
RS 485
USB
ETHERNERT
-Transmissão
-Recepção
-Terra para referência dos níveis de tensão TS 232
RS → Recommended Standard, baseada na norma EIA - 232
-Protocolos
• MODBUS
• PROFIBUS
• DNP 3.0 (Distributed Network Protocol)
OBS: Protocolos usados em redes seriado nem sempre atendem os requisitos necessário
para a proteção, fazendo do IED uma subutilização.
3) Topologia típicas:
-Anel
-Estrela
A IEC 61850 é uma norma internacional para sistemas de automação em rede entre
equipamentos na subestação e sistemas de supervisão e controle. Suas características
técnicas a torna flexível e a prova de futuro, portanto deve suportar todas as funções de
automação e operação em subestação formando um sistema integrado.
• Redução de custos
-Padronização da comunicação
-Interoperabilidade
• Flexibilidade
-Expansão dos sistemas
-Mudança de filosofia
-Inclusão de novas funcionalidades dos equipamentos dos fabricantes
• Estabilidade de longo prazo: A norma deve ser à prova de futuro, isto é, deve estar
apta a seguir o processo na tecnologia da comunicação, assim como a evolução
das exigências do sistema.
XCBR: Disjuntor
PTUV: Subtensão
PTOV: Sobtensão
PTUF: Subfrequencia
PTOF: Sobrefrequencia
Exemplo de arquitetura:
• Estabilidade e flexibilidade:
-Provisão de entradas e saídas podem ser adicionadas, modificadas se removidas apenas
pelo software do equipamento.
• Performance
-Mais rápido que a tradicional fração entre relés (IED’s)
-Atenção entre emissor e receptor é emitido
• Segurança adicional
-Conexões supervisionadas, possibilidade para proteção da degradação da
funcionalidade
Exemplo prático:
OBS: O uso de GOOSE elimina a necessidade de cabos e entradas binárias dedicado para
proteção.