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Série Análise Estrutural

Modelagem Computacional
Aula 1

Introdução à Modelagem
Computacional de Estruturas
Engº Civil Daniel Domingues Loriggio, Dr.

Formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da USP em 1980, fez o


mestrado em 1983 e Doutorado 1988, também na Poli, em Engenharia de
Estruturas.

Trabalhou na ED Engenharia e no Escritório Técnico Júlio Kassoy e Mário Franco


na área de Análise e Projeto Estrutural.

Em 1983 virou professor na Universidade Federal de Santa Catarina na área de


Estruturas e em 1984 ascendeu a Professor Titular.

Possui pós doutorado no Instituto Superior Técnico de Lisboa e na Universitá degli


Studi di Trento.

Ministrou 16 disciplinas diferentes em estruturas na graduação e 10 na pós


graduação. E foi o responsável pela elaboração do projeto de criação de dois
cursos de especialização em projeto de estruturas na UFSC.
Engº Civil Daniel Domingues Loriggio, Dr.

Foi orientador de 52 trabalhos de Conclusão de Curso, 22 iniciações científicas, 32


mestrados, 5 doutorados e 4 monografias de especialização. Possui várias
publicações técnicas como artigos técnicos em periódicos e congressos nacionais e
internacionais, capítulos de livro, apostilas de aulas e cursos, programas de
computador e relatórios técnicos de pesquisa.

É coordenador do GAP – Grupo de Análise e Projeto de Estruturas e foi um dos


responsáveis pela criação do LAE – Laboratório de Análise de Estruturas da UFSC,
da qual foi supervisor por mais de 20 anos.

Prestou consultorias através da UFSC, como por exemplo para a Eletrosul, Ponte
Hercílio Luz, Itaipú Binacional e Tractbel Energia.

Realizou projetos de pesquisa para o setor de Energia Elétrica na área de


Barragens.
Engº Civil Daniel Domingues Loriggio, Dr.

Ministrou cursos de curta duração para AltoQi e Associação Catarinense de


Engenheiros com apoio do CREA.

É participante da comissão de revisão da NBR 6118 – Projeto de Estruturas de


Concreto Armado desde 1983, e atualmente está participando de comissões de
normalização nacionais e internacionais.

Tem atuado principalmente nas áreas de Análise e Modelagem Computacional


voltadas ao Projeto de Estruturas, Estruturas de Concreto Armado e Protendido,
Estabilidade Global de Edifícios, Análise Plástica e Não-Linear de Estruturas.

Aposentou-se da UFSC no início de 2017, onde continua como voluntário na


graduação e como professor efetivo no programa de pós-graduação em
Engenharia Civil. Dedica-se atualmente a consultorias, projetos, ministração de
cursos e elaboração de programas na área de estruturas.
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Modelagem Computacional Aula 1

Estrutura do disciplina

Aula 1: Introdução à Modelagem Computacional de Estruturas

Aula 2: Revisão dos métodos de análise de estruturas e métodos numéricos

Aula 3: Noções básicas sobre modelagem e análise de vigas contínuas de


edifícios

Aula 4: Exemplos de modelagem de vigas contínuas em edifícios com programa


computacional

Aula 5: Noções Básicas sobre Modelagem e Análise de Pisos de Edifícios como


Grelhas

Aula 6: Exemplos de modelagem e análise de pavimentos de edifícios com


programa computacional

Aula 7: Modelagem de lajes com analogia de grelha

Aula 8: Noções básicas sobre modelagem e análise de efeitos sob a ação do


vento com modelos de pórtico plano

Aula 9: Exemplos de modelagem e análise de pórticos planos com ação de vento

Aula 10: Noções básicas sobre modelagem e análise de edifícios sob a ação do
vento com modelos de pórtico espacial
conteúdo.
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Modelagem Computacional Aula 1

Introdução à modelagem computacional


de estruturas

O objetivo neste primeiro capítulo da Série Análise Estrutural – Modelagem


Computacional será dar uma visão geral da modelagem e análise estrutural. Essa
visão geral é importante em virtude da magnitude e complexidade do problema, e
irá nortear os capítulos futuros.

Será mostrada a importância da elaboração de modelos no processo e como


esses modelos são obtidos à partir de elementos e sistemas estruturais usuais.
Também serão mostrados os diferentes tipos de análise estrutural incluindo as
estruturas esbeltas.

Finalmente será discutida a validação dos resultados da análise.


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Apresentação

Sumário

1. Etapas de um projeto estruturas


1.1 Concepção estrutural;

1.2 Modelagem e análise estrutural.

2. Introdução à modelagem estrutural


2.1 Análise estrutural;

2.2 Elaboração de modelos.

3. Modelos usados no projeto estrutural


3.1 Modelo de vigas contínuas;

3.2 Modelo de viga sobre viga;

3.3 Modelo de pórtico plano;

3.4 Modelo de grelha;

3.5 Modelos de programas de análise estrutural.


conteúdo.
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5.
4.
Sumário

Finalização
4.1 Análise linear;

4.3 Análise plástica;

4.4 Análise não linear;

4.5 Análise com modelos;


Apresentação

4.6 Análise de estruturas esbeltas.


Tipos de análise estrutural

4.2 Análise linear com redistribuição;

Validação dos resultados da análise


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1 Etapas de um projeto estruturas

1.1 Concepção estrutural

Processo iterativo

Um projeto estrutural passa por diversas etapas até ser concluído.

Muitas vezes, ao chegar em determinada etapa percebe-se que devem haver


alterações nas etapas anteriores para se chegar a um bom resultado.

Concepção Estrutural - Processo iterativo


conteúdo.
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etapa.
1
1.1 Concepção estrutural
Etapas de um projeto estruturas
Modelagem Computacional

“Aparente” facilidade no lançamento da estrutura, não mostra a importância desta


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Modelagem Computacional Aula 1

1 Etapas de um projeto estruturas

1.1 Concepção estrutural

Definição da estrutura que vai resistir aos esforços que vão atuar na edificação.

A solução adotada, segundo a NBR 6118, deve possuir:

• Segurança em relação à ruína (verificação dos ELU’s);

• Condições de utilização satisfatórias (verificação dos ELS’s);

• Durabilidade adequada.
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• etc....
• Funcionais;

• Econômicas;
• Construtivas;
• Arquitetônicas;
1.1 Concepção estrutural

• Integração com os demais projetos;


Além disso a solução estrutural deve respeitar outras condições:
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1 Etapas de um projeto estruturas

1.1 Concepção estrutural

A solução estrutural também deve prever:

• Posição e dimensões das vigas e pilares;

• Tipos de lajes;

• Materiais a serem utilizados;

• Esquema resistente para as cargas verticais;

• Esquema resistente para as cargas horizontais e efeitos de segunda ordem;

• Fundações;

• Reservatórios;

• Fase construtiva;

• etc...
conteúdo.
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1.1 Concepção estrutural

Esquema resistente a esforços verticais.


Etapas de um projeto estruturas
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1.1 Concepção estrutural

Esquema resistente a esforços verticais e horizontais.


Etapas de um projeto estruturas
Modelagem Computacional
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1.1 Concepção estrutural

Formação de pórticos nas duas direções.


Etapas de um projeto estruturas
Modelagem Computacional
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1.2 Modelagem e análise estrutural

A concepção estrutural é a etapa mais importante do processo.

(Loriggio 2016)
Etapas de um projeto estruturas

“corrigir" uma concepção estrutural ruim.


Modelagem Computacional

Nem o melhor programa do mundo consegue


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análise.

processo.
1.2 Modelagem e análise estrutural

Elaboração de Modelos & Análise Estrutural


Etapas de um projeto estruturas
Modelagem Computacional

A separação em duas etapas distinta permitirá uma visão mais apurada do


OBS: muitas vezes a etapa de modelagem é considerada uma parte da etapa da
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2 Introdução à modelagem estrutural

2.1 Análise estrutural

Analisar alguma coisa, no sentido usado na Análise de Estruturas, significa


investigar, observar, examinar minuciosa e criticamente o objeto da análise.

Quando o objeto da análise é complexo, uma técnica de análise é dividir o todo


em partes menores e mais fáceis de serem examinadas.

A NBR 6118 indica como objetivo da Análise Estrutural:

“Determinar os efeitos das ações em uma estrutura, com a finalidade de efetuar


verificações de estados limites últimos e de serviço.

A Análise Estrutural permite ainda, estabelecer as distribuições de esforços


internos, tensões, deformações e deslocamentos, em uma parte ou em toda a
estrutura.”
conteúdo.
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2
2.1 Análise estrutural

No caso usual de projeto :

Esforços para
dimensionamento
Modelo

Análise

Equivale à
verificação de ELU
Introdução à modelagem estrutural
Modelagem Computacional
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2 Introdução à modelagem estrutural

2.1 Análise estrutural

Premissas da Análise Estrutural segundo a NBR 6118:

Portanto, para se proceder a uma análise estrutural é necessário um modelo.

“A análise estrutural deve ser feita a partir de um modelo estrutural adequado ao


objetivo da análise. Em um projeto estrutural pode ser necessário mais de um
modelo para realizar as verificações previstas nesta norma.”

A análise estrutural é feita à partir de um modelo que tenta representar o


comportamento da estrutura.
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2 Introdução à modelagem estrutural

2.2 Elaboração de Modelos

Premissas da Análise Estrutural segundo a NBR 6118:

“O modelo estrutural pode ser idealizado como a composição de elementos


estruturais básicos, conforme definido em 14.4, formando sistemas estruturais
resistentes que permitam representar de maneira clara todos os caminhos
percorridos pelas ações até os apoios.”
conteúdo.
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2
2.2 Elaboração de Modelos

dos elementos que compõe as estruturas segundo o seu comportamento.


Introdução à modelagem estrutural
Modelagem Computacional

facilitar a análise das estruturas, é conveniente inicialmente fazer a classificação


Qualquer estrutura real possui um grau de complexidade bastante elevado. Para
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2 Introdução à modelagem estrutural

2.2 Elaboração de Modelos

Como as dimensões relativas das peças fazem com que os diferentes elementos
estruturais tenham comportamentos diferentes é importante conhecer a teoria
correspondente a cada elemento estrutural em estudo:

• Resistência dos Materiais;

• Teoria das Placas;

• Teoria das Chapas;

• Teoria das Cascas;

• Teoria da Elasticidade.
Estudo das teorias das estruturas
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2 Introdução à modelagem estrutural

2.2 Elaboração de Modelos

Premissas da Análise Estrutural segundo a NBR 6118:

“O modelo deve representar a geometria dos elementos estruturais, os


carregamentos atuantes, as condições de contorno, as características e
respostas dos materiais, sempre em função do objetivo específico da
análise. A resposta dos materiais pode ser representada por um dos tipos de
análise estrutural apresentados em 14.5.1 a 14.5.5.”
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Viga do Galileu Galilei


2.2 Elaboração de Modelos

Modelo de viga atual

Assumiu-se que a vinculação corresponde a um engaste.


Idealizou-se o elemento estrutural como uma barra (ou viga).
Representou-se o carregamento como uma força concentrada.
Introdução à modelagem estrutural
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• Vínculos;

• Materiais.
• Geometria;

• Carregamentos;
Modelo de viga bi-apoada:
2.2 Elaboração de Modelos
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2 Introdução à modelagem estrutural

2.2 Elaboração de Modelos

Premissas da Análise Estrutural segundo a NBR 6118:

“O modelo estrutural pode ser idealizado como a composição de elementos


estruturais básicos, conforme definido em 14.4, formando sistemas estruturais
resistentes que permitam representar de maneira clara todos os caminhos
percorridos pelas ações até os apoios.”

Para o cálculo de uma estrutura é necessário que se faça um modelo teórico da


mesma. Para se modelar comportamentos estruturais complexos é necessário
fazer a composição de elementos estruturais simples, formando Sistemas
Estruturais resistentes.

Os modelos são geralmente baseados em sistemas estruturais bem conhecidos.


Os mais comuns, para a resolução das estruturas, são formados por barras e são
relacionados a seguir:

• Elementos isolados (lajes, pilares);

• Vigas Contínuas;

• Pórticos Planos; Os modelos estruturais muitas vezes


• Treliças Planas; recebem o nome dos sistema
• Grelhas; estrutural no qual ele é baseado.

• Treliças Espaciais;

• Pórticos Espaciais.
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3
3.1 Modelo de vigas contínuas

Versão
mais
nos cálculos manuais.

atual
do
Modelos usados no projeto estrutural
Modelagem Computacional

geralmente inclui os pilares na análise.


modelo
Modelo para cargas verticais, usado
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3
3.2Modelo de viga sobre viga

4m

2m
0,45 tf/m
1,25 tf/m

V2 A 15x40

V1 15x40
RV2
RV2

2m
3m
0,89 tf/m

V2 B 15x40
Modelos usados no projeto estrutural
Modelagem Computacional

Viga mais rígida serve de apoio para a mais flexível


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3
3.3 Modelo de pórtico plano

Incorpora o comportamento das vigas.


Modelo para cargas verticais e horizontais.

Já exige a utilização de recursos computacionais.


Modelos usados no projeto estrutural
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3
3.4 Modelo de grelha

Modelo para cargas verticais.

Incorpora o comportamento das vigas.

“viga
Modelo geralmente usado para estudo de pavimentos.

sobre
conhecimentos
viga”.
adicionais
Porém

modelagem e análise estrutural.


Modelos usados no projeto estrutural
Modelagem Computacional

de
exige
Substituiu, com vantagens o modelo de
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3 Modelos usados no projeto estrutural

3.5 Modelos de programas de Análise Estrutural

Modelo para cargas verticais e horizontais.

É capaz de incluir efeitos tridimensionais.

Usado atualmente pelos programas para a


obtenção dos esforços em vigas e pilares.

Incorpora o comportamento das vigas, grelhas e


pórticos planos.

Modelo mais difícil de analisar os resultados.


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3
3.5 Modelos de programas de Análise Estrutural

para Análise de Estabilidade global o obtenção de esforços.


Modelos usados no projeto estrutural
Modelagem Computacional

Os programas comerciais de projeto de estruturas de concreto Armado usam,


geralmente, um modelo de grelha no pavimento e um modelo de pórtico espacial
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3 Modelos usados no projeto estrutural

3.5 Modelos de programas de Análise Estrutural

É muito importante notar que existem outras possibilidades de se modelar um


edifício de concreto Armado. Ao longo de tempo, e com a melhoria dos recursos
computacionais, os modelos tem evoluído, exigindo cada vez mais conhecimento.

Outro aspecto importante é que apesar dos programas comerciais adotarem um


modelo básico, esse modelo deve ser “adaptado” ao projeto específico em
questão.

Exemplo:

• Como modelar as fundações?

• Engaste?

• Apoio?

• Molas?

• Vigas baldrames e colarinho?

• Incluir os blocos e estacas?

• Incluir o solo com elementos finitos?


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3
e adaptar o modelo “sugerido".
3.5 Modelos de programas de Análise Estrutural
Modelos usados no projeto estrutural
Modelagem Computacional

É importante dominar as ferramentas disponibilizadas pelo programa para alterar


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3 Modelos usados no projeto estrutural

3.5 Modelos de programas de Análise Estrutural

Exemplo: SAP

• Necessário conhecimento estrutural e conhecimento de modelagem;

• Necessário conhecer os efeitos que ser quer modelar;

• Já nos programas de Análise Estrutural, geralmente baseados no MEF, o


modelo fica totalmente à cargo do projetista.
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3
analisada, etc…
3.5 Modelos de programas de Análise Estrutural
Modelos usados no projeto estrutural
Modelagem Computacional

Elasticidade tridimensional, técnicas de modelagem, conhecimento da estrutura


Necessário conhecer a teoria do Método dos Elementos Finitos, Teoria da
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4
comportamento conjunto.

Análise Estrutural que será realizada.


Tipos de análise estrutural
Modelagem Computacional

Além da geometria, carregamentos e vinculação, o modelo deve incluir o Tipo de


O tipo de Análise depende do comportamento dos materiais e de seu
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4 Tipos de análise estrutural

Premissas da Análise Estrutural segundo a NBR 6118:

“O modelo deve representar a geometria dos elementos estruturais, os


carregamentos atuantes, as condições de contorno, as características e respostas
dos materiais, sempre em função do objetivo específico da análise. A resposta
dos materiais pode ser representada por um dos tipos de análise estrutural
apresentados em 14.5.1 a 14.5.5.”
conteúdo.
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4 Tipos de análise estrutural

Portanto, além do modelo deve-se utilizar um Tipo de Análise Específico.

A NBR 6118 prevê vários tipos de Análise Estrutural, em função do tipo de


comportamento dos materiais:

• Análise Linear;

• Análise Linear com Redistribuição;

• Análise Plástica;

• Análise Não Linear;

• Análise com Modelos.


conteúdo.
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4 Tipos de análise estrutural

NBR 6118 (14.5.2)

Admite-se comportamento elástico-linear para os materiais.

Na análise global, as características geométricas podem ser determinadas pela


seção bruta de concreto dos elementos estruturais. Em análises locais para
cálculo dos deslocamentos, na eventualidade da fissuração, esta deve ser
considerada.

Os valores para o módulo de elasticidade e o coeficiente de Poisson devem ser


adotados de acordo com o apresentado em 8.2.8 e 8.2.9, devendo, em princípio,
ser considerado o módulo de elasticidade secante Ecs.

Os resultados de uma análise linear são usualmente empregados para a


verificação de estados- limites de serviço.

Os esforços solicitantes decorrentes de uma análise linear podem servir de base


para o dimensionamento dos elementos estruturais no estado-limite último,
mesmo que esse dimensionamento admita a plastificação dos materiais, desde
que se garanta uma ductilidade mínima às peças.
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4 Tipos de análise estrutural

4.1 Análise linear

Muitas vezes chamada de Análise Elástica-linear:

• Análise inicial utilizada nos projetos estruturais;

• Assume pequenos deslocamentos e comportamento elástico linear dos


materiais;

• Assume seções brutas das peças de concreto.

Análise Elástica Linear é um bom tipo de análise para garantir obter esforços de
serviço, para a verificação da fissuração.

Ela pode ser usada para a verificação das flechas, desde que sejam usados
Eiequivalente (efeito da fissuração).
conteúdo.
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4 Tipos de análise estrutural

4.1 Análise linear

Análise Elástica Linear é um bom tipo de análise para garantir o ELU de


estruturas usuais de Concreto Armado, e portanto para se proceder a
dimensionamento das estruturas (desde que se garanta uma ductilidade mínima,
p ex. x/d≤0,45 no dimensionamento das seções transversais das vigas de
Concreto armado).
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4 Tipos de análise estrutural

4.1 Análise linear

A análise elástica linear não pretende representar o comportamento "real" da


estrutura, e sim, conforme cita ABNT NBR 6118 Comentários Técnicos e
Exemplos de aplicação (IBRACON), fornecer esforços solicitantes para servir
de base para o dimensionamento dos elementos estruturais no Estado Limite
Último.
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4 Tipos de análise estrutural

4.1 Análise linear

• O uso da análise linear no dimensionamento é justificado pelo Teorema


Estático da Teoria geral da plasticidade.

• Devido ao comportamento plástico das seções transversais das vigas e lajes


de concreto armado, existe a possibilidade de soluções diferentes daquelas
decorrentes da análise linear (como será visto na análise linear com
redistribuição).
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4 Tipos de análise estrutural

4.2 Análise linear com redistribuição

NBR 6118 (14.5.3)


Na análise linear com redistribuição, os efeitos das ações, determinados em uma
análise linear, são redistribuídos na estrutura, para as combinações de
carregamento do ELU.
Nesse caso, as condições de equilíbrio e de ductilidade devem ser
obrigatoriamente satisfeitas.
Todos os esforços internos devem ser recalculados, de modo a garantir o
equilíbrio de cada um dos elementos estruturais e da estrutura como um todo. Os
efeitos de redistribuição devem ser considerados em todos os aspectos do projeto
estrutural, inclusive as condições de ancoragem e corte de armaduras e as forças
a ancorar.
Cuidados especiais devem ser tomados com relação aos carregamentos de
grande variabilidade.
As verificações de combinações de carregamento de ELS ou de fadiga podem ser
baseadas na análise linear sem redistribuição. De uma maneira geral é desejável
que não haja redistribuição de esforços nas verificações em serviço.
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4 Tipos de análise estrutural

4.2 Análise linear com redistribuição

Observações:

• Análise para ELU (dimensionamento);

• Permite a redistribuição de esforços de uma Análise Linear;

• Solução em equilíbrio;

• Pressupõe a formação de uma rótula plástica e exige mais ductilidade das


seções;

• Pode melhorar o detalhamento de vigas mas geralmente aumenta a fissuração;

• Não pode ser usada para verificações de serviço.


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4
4.2 Análise linear com redistribuição
Tipos de análise estrutural
Modelagem Computacional
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4
4.2 Análise linear com redistribuição
Tipos de análise estrutural

ligações nas quais se quer plastificar e redistribuir esforços.

Trata-se de uma técnica de modelagem para incluir o efeito na análise.


Modelagem Computacional

O Eberick simula a redistribuição de esforços com a inclusão de uma mola nas


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4 Tipos de análise estrutural

4.3 Análise plástica

Análise usada só para ELU, imaginando comportamento elasto-plástico perfeito


ou rígido plástico.

Corresponde à Teoria das rótulas plásticas em vigas e à Teoria das Charneiras


Plásticas em Lajes.

Permite redistribuições ainda maiores que na Análise Linear com redistribuição.

Exige ainda mais ductilidade das seções.

Pode apresentar problemas em serviço em função da fissuração.


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4 Tipos de análise estrutural

4.4 Análise não linear

Esse tipo de Análise considera o comportamento não linear dos materiais, e pode
ser usada tanto para verificações de ELS quanto de ELU.

Segundo a NBR 6118: "Toda a geometria da estrutura, bem como todas as suas
armaduras, precisam ser conhecidas para que a análise não linear possa ser
efetuada, pois a resposta da estrutura depende de como ela foi armada.”
conteúdo.
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4 Tipos de análise estrutural

4.5 Análise com modelos

Esse tipo de Análise considera o comportamento não linear dos materiais, e pode
ser usada tanto para verificações de ELS quanto de ELU.

Segundo a NBR 6118: "Toda a geometria da estrutura, bem como todas as suas
armaduras, precisam ser conhecidas para que a análise não linear possa ser
efetuada, pois a resposta da estrutura depende de como ela foi armada.”

Tipo de análise bastante usada em pesquisa e na área de experimentação de


estruturas. Apesar de não ser muito comum em projetos estruturais, atualmente
vem aumentando a sua participação nessa área.

Geralmente usa modelos complexos que podem exigir métodos numéricos e


conhecimentos adicionais .
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4 Tipos de análise estrutural

4.6 Análise de estruturas esbeltas

Quando se trata de estruturas esbeltas, os


deslocamentos da estrutura, mesmo que razoavelmente
pequenos, podem aumentar os esforços solicitantes.
Nesse caso, as teorias de 1ª ordem (quando se
consideram a estrutura indeformada), não são mais
adequadas.

Estruturas esbeltas necessitam da inclusão de efeitos de


segunda ordem (não-linearidade geométrica) e do
comportamento não linear físico. (Capítulo 15 da NBR
6118)

Os modelos para a verificação dos efeitos de segunda


ordem em estruturas esbeltas usam métodos numéricos
como o processo P-Delta. E Coeficientes Alfa e Gama-Z
para a classificação das estruturas.
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4
4
adaptações.
4.6 Análise de estruturas esbeltas
Tipos de análise estrutural

estrutura que está sendo projetada.


deve representar adequadamente a
Modelagem Computacional

O modelo e o tipo de análise estrutural


Não é possível aceitar sempre os modelos sugeridos pelos programas sem
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5 Validação dos resultados de uma análise


estrutural

Os resultados de uma análise estrutural devem avaliados para verificar se o


modelo está fornecendo resultados qualitativa e quantitativamente adequados
para a estrutura. Deve-se:

Verificar erros de entrada de dados (geometria, características dos elementos,


vinculações, materiais, tipo de análise realizada, carregamentos, etc…)

Verificar falhas na modelagem.

Avaliação se os resultados numéricos estão adequados ao projeto e com os


efeitos que se estão analisando.
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ordem
5
de
grandeza
estrutural

dos
resultados
e
o
comportamento estrutural tem um papel fundamental.
conhecimento
qualitativo
Modelagem Computacional

do
O processo de validação ainda é baseado em experiência profissional, onde a
Validação dos resultados de uma análise
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5 Validação dos resultados de uma análise


estrutural

”Um engenheiro sem experiência pode querer aceitar os resultados advindos de


um programa computacional sem uma análise crítica adequada. Mas é muito
importante saber que o fato do programa ter produzido um resultado, mesmo que
ele possa ser visualizado graficamente, não é garantia que esse resultado seja
adequado ao projeto”.

Loriggio (2016)
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5 Validação dos resultados de uma análise


estrutural

Não é porque a barra de progresso do


programa chegou ao final que o projeto
está pronto.

Muitas vezes, os resultados mostram que o modelo utilizada não está adequado
ao projeto. Neste caso, deve-se modificar o modelo ou o tipo de análise utilizado.

Entretanto é necessário desenvolver novos procedimentos para que engenheiros


menos experientes possam realizar a etapa de validação de maneira satisfatória.
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5
estrutural

Visualização da deformada
Necessidades de procedimentos para a validação:
Modelagem Computacional

Validação dos resultados de uma análise


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5
estrutural

Visualização da deformada
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Validação dos resultados de uma análise


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5
estrutural

modelos mais complexos.


Necessidades de procedimentos para a validação:

Uso de modelos mais simples para validar


Modelagem Computacional

Validação dos resultados de uma análise


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5 Validação dos resultados de uma análise


estrutural

Necessidades de procedimentos para a validação:

Uso de modelos mais simples para validar modelos mais complexos.

Dificilmente um engenheiro pode avaliar corretamente um modelo de pórtico


espacial se não tem familiaridade com modelos de vigas contínuas, de grelhas
planas e de pórticos planos.
Loriggio(2016)
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Finalização

O que vimos neste capítulo

• Etapas de um projeto estruturas


• Concepção estrutural;

• Modelagem e análise estrutural.

• Introdução à modelagem estrutural


• Análise estrutural;

• Elaboração de modelos.

• Modelos usados no projeto estrutural


• Modelo de vigas contínuas;

• Modelo de viga sobre viga;

• Modelo de pórtico plano;

• Modelo de grelha;

• Modelos de programas de análise estrutural.


conteúdo.
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Análise linear;

Análise plástica;
Finalização

Análise não linear;

Análise com modelos;


O que vimos neste capítulo

Tipos de análise estrutural

Análise de estruturas esbeltas.


Análise linear com redistribuição;

Validação dos resultados da análise


Modelagem Computacional
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Finalização

da Engenharia Civil

Programa não substitui conhecimento.


Programa não substitui conhecimento.
Engenharia estrutural pode ser considerada uma especialidade dentro

Loriggio (2016)
Loriggio (2016)
Modelagem Computacional
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Finalização

Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6118.


Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.

ABNT NBR 6118. Comentários Técnicos e exemplos de Aplicação. IBRACON,


2015.

Loriggio, D.D. “REFLEXÕES SOBRE O PROJETO DE ESTRUTURAS DE


CONCRETO ARMADO UTILIZANDO RECURSOS COMPUTACIONAIS”, Revista
Estrutura, Edição 1, ABECE, 2016. http://site.abece.com.br/index.php/revista-
engenharia-2
conteúdo.
Obrigado!
Engº Civil Daniel Domingues Loriggio , Dr.

www.altoqi.com.br

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