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Licenciada em Serviço Social

Licenciada em Psicologia
Metodologias Mestre em toxicodependências e patologias
de psicossociais

Investigação Mestre em psicologia psicodinâmica


Doutora em Ciências Biomédicas - Saúde
Mental
Pós-graduação em gestão de equipas de
cuidadores de idosos
Pós-graduação em terapias contextuais
Margarida Pocinho
Pós graduação em parentalidade positiva
Pós-graduação em intervenção em crise,
emergência e catástrofe
PROF. DOUTORA MARGARIDA POCINHO 2
Delineamento dos tipos de estudo:
coorte; caso controlo e tranversal

PROF. DOUTORA MARGARIDA POCINHO 4


Delineamento dos tipos de estudo: coorte;
Ensaio

PROF. DOUTORA MARGARIDA POCINHO 5


O que é e para que serve um projeto de investigação?

Um Projeto de Investigação é um documento


elaborado no início da investigação. É um plano de
execução de uma investigação. Ora, a Investigação
pode ser dividida nas sete etapas supramencionadas
e o Projeto de Investigação deve fazer referência a
pelo menos seis delas, já que a discussão e conclusão
pressupões a obtenção de dados específicos.
Um projeto de Investigação serve para apresentar
(aos orientadores e/ ou às instituições de
financiamento) o que pretendo fazer e para orientar
o (a) proponente ao longo de todo o processo
PROF. DOUTORA MARGARIDA POCINHO 6
Fora do contexto académico, qual o interesse real de um
projeto?

Independentemente do contexto, um projeto tem como objetivo


a) Mobilizar o potencial científico e tecnológico de um país
b) Contribuir para edificar uma cultura de racionalidade científica
nos processos de desenvolvimento e de mudança organizacional;
c) Promover o avanço do conhecimento científico em áreas críticas;
d) Apoiar as decisões de política e de estratégia quanto às melhores
escolhas a fazer;
e) Contribuir para elevar o desempenho a patamares de efetividade
e de excelência do serviço prestado a uma população;
f) Promover sinergias e parcerias tendo em vista o desenvolvimento
de métodos de avaliação e a consequente melhoria do
desempenho.

PROF. DOUTORA MARGARIDA POCINHO 7


Fora do contexto académico, qual o interesse real de um projeto?
Como se vê o interesse pode ser de âmbito profissional. Os
concursos estão a ser abertos a todo o tempo e os profissionais
têm a obrigação e o dever profissional de se candidatarem ou se
inserirem neles.
A título de exemplo, em Fevereiro de 2011 foi regulamentado e
aberto o primeiro concurso de projetos de investigação científica
em cuidados de saúde primários (CSP) ao abrigo do Programa do
Concurso de Projetos de Investigação em Serviços de Cuidados de
Saúde Primários. O respetivo concurso apresentou como objetivo
os seis artigos supranumerados. O respetivo concurso é dirigido à
comunidade científica especializada, às instituições académicas,
assim como a outras entidades e organizações públicas e privadas
dedicadas à investigação científica no domínio. Dos cuidados de
saúde primários.
Diário da República, 2.ª série — N.º 39 — 24 de Fevereiro de 2011
PROF. DOUTORA MARGARIDA POCINHO 8
O que deve conter um projecto de
investigação?
Um Projeto de Investigação abre com: um Título (ainda que
Provisório) e Identificação do Proponente.
Consoante a norma, segue-se um resumo do projecto que a
Identifica a Problemática, as hipóteses, os objectivos e os
metodos de recolha de dados, seguido normalmente, de 3 a 6
Palavras-Chave (existem normas em que o projecto apresenta
a síntese no fim e as palvras chave no inicio). As Palavras-
Chave revelam-se muito úteis para efeitos de pesquisa
bibliográfica. Mas deve-se ter presente que só no decurso da
pesquisa é que estas começam a amadurecer. O processo de
definição da Bibliografia relevante e de definição das Palavras-
Chave finais caminha em paralelo. Ambos são feitos de
tentativas, de erros e de correcções.
O que deve conter um projeto de
investigação?
O Corpo do Projecto, deve conter, a Revisão da literatura vulgo State
of the Art (inclui os trabalhos mais significativos sobre o assunto nas
últimas décadas, assinalando o estado dos debates teóricos). Neste
ponto deve-se fazer uma justificação da relevância científica e/ou
social do assunto que se projecta estudar enquadrando da matéria
em estudo no curso, departamento ou área de financiamento. A
apresentação do modelo de Análise Teórico-Metodológica (conceitos,
taxonomias, modelos ou teorias explicativas que orientarão quer a
pesquisa, quer o tratamento dos dados) é fundamental para a
compreensão e definição da etapa que se segue: a análise das
informações. Nesta etapa explicitam-se as estratégias de análise de
dados (primários ou secundários) com Indicação do perfil da amostra,
do que se pretende fazer, esclarecendo o seu objectivo, o público-
alvo, a metodologia e previsão de resultados, cronograma ou Timing
da execução do projeto organizado em “Tarefas x Meses”
O que deve conter um projecto de
investigação?
a Bibliografia (no caso de um estudo documental,
dividida em duas secções: uma relativa à
documentação citada na revisão teórica como é o
caso dos estudos sobre o caso que pretendo
investigar; estudos comparativos e de
contextualização etc. e, uma outra respeitante à
documentação empírica em análise, como fontes
escritas, orais, iconográficas, etc…)
Qual a estrutura de um projeto de
investigação?
Não existe uma estrutura rígida, excepto quando
tem que preencher um formulário, contudo,
podemos dividi-la em 5 partes:
(a) Apresentação da(s) instituição (s) e da equipa
técnica.
(b) Apresentação do Projeto.
(c) Orçamento e Cronograma de Execução
(d) Cronograma das atividades
(e) Bibliografia
Qual a estrutura de um projeto de
investigação?
A apresentação do Projeto deverão encaixar, no mínimo, os seguintes
aspetos:
Resumo do Projeto: breve relato (com um máximo de 200 palavras), do
contexto em que está inserido o projeto, seus principais objetivos, resultados
esperados.
Problema: indicar a situação-problema (ou necessidade) que deu origem à
proposta, e que se pretende resolver com a execução do projeto.
Objetivos: descrição do que se espera obter com a execução do projeto. Os
objetivos devem ser coerentes entre si, estar relacionados com a estrutura do
projeto e vinculados às justificativas.
Considerações teóricas preliminares: apresentar discussões teóricas já
existentes sobre o problema e o modelo de análise teorica – Revisão da
Literatura.
Metodologia: indicar os procedimentos metodológicos que serão aplicados
para a execução do projeto.
Justificativa: indicar a importância e a relevância (pertinência) do projeto
Resultados esperados: apresentar os possíveis resultados decorrentes do
desenvolvimento da pesquisa (material educativo, relatório conclusivo,
publicações, material didático pedagógico, base de dados, propostas
curriculares e outros).
PROJETO RELATÓRIO
O que pesquisar? O que se pesquisou?
Apresentação do problema, indicação das Definição do problema, validação ou refutação das
hipóteses, base teórica e conceitual elementar hipóteses, ampliação da base teórica e conceitual
Por que pesquisar? O que se aprendeu?
Justificativa da escolha do problema e da Avaliação da aprendizagem significativa a partir do
importância do estudo problema investigado
Para que pesquisar? Quais os produtos da pesquisa?
Objetivos do estudo Resultados e discussões
Como pesquisar? Como foi pesquisado?
Metodologia Materiais e métodos
Quando pesquisar? Quais as etapas da pesquisa?
Cronograma Listagem das atividades desenvolvidas
Com que recursos? Quais recursos aplicados?
Previsão de custos Mecanismos de apoio e financiamento utilizados
Pesquisado por quem? Pesquisado por quem?
Equipe de trabalho: Pesquisadores e orientadores Equipe de trabalho: Pesquisadores e orientadores;
Colaborações e Parcerias

Qual a diferença entre um projeto e um relatório de projeto?


Os relatórios de projeto
Poderão privilegiar a seguinte estrutura:
1. Os Preliminares, já referidos.
2. Introdução, contendo: (1) uma descrição clara, mas resumida, do estado conhecimento e das
boas-práticas na área, onde se perceba o contexto teórico subjacente à realização do projecto;
(2) a caracterização geral dos constrangimentos impostos ao projecto e o (s) respectivo (s)
objetivo (s) e (3) a justificação organização sequencial dos conteúdos. A utilização de
referências bibliográficas deverá traduzir a actualidade da revisão, mas sem ser exaustiva.
3. Revisão sistemática da literatura que defina o estado da arte relevante para projecto.
4. Caracterização dos Constrangimentos ao projecto, onde se elencam e caracterizam todos os
factores que determinam o projecto.
5. Desenvolvimento do projecto, onde se detalham todas as opções e a respectiva
fundamentação.
6. Análise do projecto, numa perspectiva comparativa com outros projectos assumindo uma
atitude crítica escorada na literatura e nas boas-práticas revistas.
7. Conclusões e perspectivas para o futuro e
8. Síntese final (publicável), que deverá revestir as características antes referidas (pode optar
por colocar no inicio do projecto com o titulo: Resumo).
Anexos e apêndices
Anexos e apêndices constituem os elementos de pós-texto da
dissertação, devendo, por isso, ser remetidos para depois das
referências bibliográficas. Devem, porém, ser vistos como partes do
trabalho que incluem dados essenciais.
Por Anexo entende-se uma parte particular do trabalho, onde se
inclui material decisivo, nomeadamente resultados em bruto. Trata-
se de material não fundamental para o entendimento do trabalho,
mas determinante para a sua avaliação e verificação aprofundadas,
pelo que não deve ser considerado supérfluo. De resto, só nesta
circunstância é que estes dados devem ser incluídos.
Um Apêndice constitui uma parte suplementar, contendo material de
carácter informativo e cuja ausência não perturba o entendimento,
nem compromete as possibilidades de avaliação do trabalho. A sua
não inclusão não deixa, portanto, a dissertação incompleta.
Trabalhos académicos
Os trabalhos deverão ser apresentados impressos a 1,5 espaços, em papel,
formato livro (A4 letter ou A5, conforme regulamentado), e em CD-Rom,
com ficheiro em formato Word e em PDF (em ficheiro único, contendo todos
os elementos essenciais à avaliação). Quer em suporte papel, quer em
suporte electrónico, os documentos deverão ser entregues em número
regulamentado.
O tipo de letra deverá ser Arial, Courier ou Calibri (corpo 12, com excepção
dos casos particulares, devidamente justificados, como títulos, legendas e
chamadas para notas de rodapé de página, por exemplo).
As páginas deverão ser numeradas em ordem crescente, iniciando-se a
numeração árabe na primeira página do trabalho propriamente dito, devendo
os preliminares e os anexos ser numerados em romano. A numeração deverá
ser colocada à direita antes da margem inferior da página.
No verso da folha de rosto deve ser incluída uma ficha técnica com todos os
dados de identificação do trabalho resumidos.
Ficha técnica do trabalho
Modelo de ficha técnica:
FICHA TÉCNICA TECHNICAL RECORD
Título Title
Artigos de Revisão Sistemática Critica Critical Systematic Reviews
Autores/Editores Authors/Editors
Pocinho, M.; Pinto, A.; Botelho, A.; Guerreiro, M.; Pocinho, M.; Pinto, A.; Botelho, A.; Guerreiro, M.;
Jacinto, N.; Gomes, C.; Matos, R. Jacinto, N.; Gomes, C.; Matos, R.
Editora Publisher
Departamento de Ciência Complementares - Department of Complementary science - College
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de of Health Technology of Coimbra
Coimbra
Data Date
Dezembro de 2011 Decembre 2011
Design da capa e edição Cover Design and Pagination
Margarida Pocinho Margarida Pocinho
ISBN ISBN
000-000-0000-00-0 000-000-0000-00-0
O que devo ler para realizar a
investigação que me proponho?
A definição da Bibliografia teórica é um processo onde devemos estar preparados
para investir um certo tempo antes de começar a obter frutos. Os instrumentos que
podem auxiliar nessa procura são múltiplos, devendo centrar-me nos que são mais
adequados, ou exequíveis, ao tema em estudo e à disponibilidade do investigador
Vejamos os mais comuns:
1º INSTRUMENTO: Conversa com especialistas (a começar pelo orientador da
dissertação, se for esse o caso).
2º INSTRUMENTO: Enciclopédias, Dicionários Temáticos e Revistas Científicas - ver
os artigos mas também as recensões bibliográficas.
3º INSTRUMENTO: Pesquisa electrónica nos Catálogos Bibliográficos On-line - ver os
artigos mas também as recensões bibliográficas.
4º INSTRUMENTO: Pesquisa electrónica nos Motores de Busca na Net - - ver os
artigos mas também as recensões bibliográficas.
5º INSTRUMENTO: Consulta em Arquivos de Imprensa onde existam dossiers
organizados – como o Diário de Notícias ou o Público.
Como selecionar a informação e estabelecer uma bibliografia de
trabalho?

Esta etapa é crucial tanto para trabalhos académicos, Trabalhos de


Conclusão de Curso, dissertações de Mestrado, teses de Doutoramento e
Livre Docência ou mesmo relatórios empresariais. O primeiro passo deve
consistir em encontrar livros sobre o assunto estudado, pois eles fornecem
visões generalistas e completas para posterior processo de
estabelecimento de foco.
Entretanto, os livros não costumam trazer dados atualizados, o que é
fundamental, especialmente em áreas dinâmicas como Saúde e
Informática. Portanto a pesquisa deve continuar em periódicos e trabalhos
recentes como dissertações de Mestrado e teses de Doutoramento.
Finalmente, hoje em dia não se pode desprezar as pesquisas na Internet.
Localize livros utilizando bases de dados academicamente reconhecidas.
Uma das mais utilizadas na ESTESC é a B-ON, mas se estuda noutra
instituição, informe-se sobre a base de dados padrão disponível e o
repositório mais indicado.
Web of Science
Outra forma inquestionável de pesquisa é procurar por suas
palavras-chave no Web Of Science. A plataforma ISI Web of
Knowledge (WOK), enquanto fonte de informação, é uma
peça-chave para o sucesso da investigação científica e
tecnológica realizada em Portugal. Através do recurso às
bases de dados nela integradas, adquire-se rapidamente
conhecimento dos mais recentes desenvolvimentos
científicos alcançados à escala mundial. Ou seja, a
plataforma ISI Web of Knowledge permite a um investigador,
ou equipa de investigação, a trabalhar em Portugal estar ao
corrente do que é investigado pelos seus pares, em
qualquer parte do mundo em que estes se encontrem. Isto é
possível devido à actualização semanal da plataforma.
Web of Science

Ainda que a constante actualização da ISI Web of


Knowledge seja um dos seus traços mais
importantes, esta plataforma acumula informação
de várias décadas, nomeadamente:
Science Citation Index Expanded: 1945 – present
Social Sciences Citation Index: 1956 – present
Arts & Humanities Citation Index: 1975 – present
Current Chemical Reactions: 1986 – present
Index Chemicus: 1993 – present
Web of Science

Com a integração b-on Biblioteca do Conhecimento Online na


plataforma ISI Web of Knowledge foram alcançados dois objectivos:
a plataforma ISI Web of Knowledge será completada devido à
possibilidade de ligação directa das suas referências bibliográficas
ao texto integral dos artigos para as instituições aderentes à b-on;
a b-on ficará enriquecida com as funcionalidades de pesquisa
características da ISI Web of Knowledge. Nomeadamente, pesquisas
por autor, pela afiliação do autor do(s) artigo(s), do número de
citações dos artigos, por revista, dos factores de impacto das
revistas, etc.
Esta plataforma, serve não só a comunidade científica mas também
as estruturas do Estado envolvidas em processos de avaliação e
decisão relativos à investigação científica e tecnológica nacional.
Não podemos esquecer também do Scielo (Scientific Electronic
Library Online), especializado em artigos em línguas latinas como
português e espanhol, nem uma boa fonte de consulta o Google
Académico.
Como aceder e consultar os catálogos
bibliográficos on-line?
BIBLIOTECAS NACIONAIS:
Biblioteca das instituições de ensino superior que contêm
repositórios cientificos
Outra biblioteca fundamental é a BIBLIOTECA NACIONAL, localizada
no Campo Grande. A sua página é acessível a partir de:
http://ipac.bn.pt/
Devo começar pela «Pesquisa Simples», seleccionando «Palavras no
título» (mais restrito) ou «Palavras no assunto» (mais amplo). A
«Pesquisa Avançada» permite-me o uso de operadores booleanos (E,
OU, NÃO), refinando o objecto de pesquisa. Em qualquer dos casos
devo ter em conta que as opções «Data de Publicação » (funciona por
intervalos), «Língua de Publicação» e «País de Edição» me permitem
limitar o âmbito da pesquisa, centrando-me no essencial
Como aceder e consultar os catálogos
bibliográficos on-line?
BIBLIOTECAS ESTRANGEIRAS…
A pesquisa necessita, muitas vezes, de recorrer a bibliotecas
existentes no estrangeiro. Duas referências são a este título
fundamentais. O portal GABRIEL (The Gateway to Europe’s National
Libraries) permite o acesso online aos catálogos das Bibliotecas
Nacionais de 41 Estados europeus:
http://portico.bl.uk/gabriel/libraries
O mais importante catálogo electrónico a nível mundial é porém o da
LIBRARY OF CONGRESS, situada nos E.U.A.: http://catalog.loc.gov/
Após seleccionar «Basic Search» recomenda-se optar por «Keyword»
ou «Command Keyword». Ambas permitem utilizar expressões com
várias palavras, deixar terminações em aberto ou aplicar os
operadores booleanos (AND, OR, NOT). Ver: Basic Search Tips.
Como aceder aos artigos científicos?
 
LILACS - LITERATURA LATINO-AMERICANA E DO CARIBE EM CIÊNCIAS
DA SAÚDE
LILACS é um índice bibliográfico da literatura relativa às ciências da
saúde, publicada nos países da América Latina e Caribe, a partir de
1982. É um produto cooperativo da Rede BVS. Em 2009, LILACS atinge
500.000 mil registros bibliográficos de artigos publicados em cerca de
1.500 periódicos em ciência da saúde, das quais aproximadamente 800
são atualmente indexadas. LILACS também indexa outros tipos de
literatura científica e técnica como teses, monografias, livros e capítulos
de. livros, trabalhos apresentados em congressos ou conferências,
relatórios, publicações governamentais e de organismos internacionais
regionais. LILACS pode ser acessada para pesquisa bibliográfica no
Portal Global de BVS e os registros são também indexados no Google.
http://lilacs.bvsalud.org/
Como aceder aos artigos científicos?
  
IBECS
IBECS - Índice Bibliográfico Espanhol de Ciências de Saúde,
produzido pela Biblioteca Nacional de Ciencias de la Salud
del Instituto de Salud Carlos III del Ministerio de Sanidad y
Consumo de España (http://www.isciii.es/) - contém
referências bibliográficas de artigos científicos publicados
em revistas de Ciências da Saúde editadas na Espanha,
abrangendo áreas como Medicina (incluindo Saúde
Pública, Epidemiologia e Administração Sanitária),
Farmácia, Veterinária, Psicologia, Odontologia e
Enfermagem.
Como aceder aos artigos científicos?
   
MEDLINE - LITERATURA INTERNACIONAL EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
MEDLINE é uma base de dados da literatura internacional da área médica e
biomédica, produzida pela NLM (National Library of Medicine, USA) e que
contém referências bibliográficas e resumos de mais de 5.000 títulos de
revistas publicadas nos Estados Unidos e em outros 70 países. A atualização
da base de dados é mensal. Contém referências de artigos publicados
desde 1966 até o momento, que cobrem as áreas :
Chemicals & Bioassays, Data & Software, DNA & RNA, Domains & Structures
, Genes & Expression, Genetics & Medicine, Genomes & Maps, Homology,
Literature, Proteins, Sequence Analysis, Taxonomy, Training & Tutorials,
Variation,
Estes recursos podem ser consultados na PubMed, Nucleotide, BLAST,
PubMed Central, Gene, Bookshelf, Protein, OMIM, Genome, SNP, Structure,
Como aceder aos artigos científicos?
BIBLIOTECA COCHRANE
A Biblioteca Cochrane consiste de uma coleção de
fontes de informação atualizada sobre medicina
baseada em evidências, incluindo a Base de Dados
Cochrane de Revisões Sistemáticas - que são
revisões preparadas pelos Grupos da Colaboração
Cochrane. O acesso à Biblioteca Cochrane através
da BVS está disponível aos países da América Latina
e Caribe, exclusivamente.
Como aceder aos artigos científicos?
 
SCIELO - SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE
SciELO - Scientific Electronic Library Online é um projeto
consolidado de publicação eletrónica de periódicos
científicos seguindo o modelo de Open Access, que
disponibiliza de modo gratuito, na Internet, os textos
completos dos artigos de mais de 290 revistas científicas do
Brasil, Chile, Cuba, Espanha, Venezuela e outros países da
América Latina. Além da publicação eletrônica dos artigos,
SciELO provê enlaces de saída e chegada por meio de nomes
de autores e de referências bibliográficas. Também publica
relatórios e indicadores de uso e impacto das revistas.
Posso usar qualquer motor de busca na
internet?
Os prós e os contras…
Pelo seu enorme potencial como pela comodidade, a pesquisa na Net
revela-se cada vez mais indispensável. Ela apresenta, todavia, alguns
inconvenientes que importa minimizar:
1) Dado o elevado volume de informação disponível a relação entre o
tempo gasto na pesquisa e os resultados alcançados nem sempre é positiva.
2) Muitos cibernautas experimentam uma certa dificuldade em discernir
entre a informação relevante, de qualidade, e a informação sem qualidade.
Ou seja: a boa informação existe, mas se não estivermos treinados para a
procurar, será muito difícil encontrá-la.
3) Limitar toda a pesquisa à Net. Nem tudo o que é importante está lá. A
Net é muito útil para trabalhos de investigação de curta duração (2, 3, 6
meses). Uma tese de pós-graduação ou de mestrado dificilmente se poderá
contentar com a pesquisa electrónica.
Antes de começar…
Eis alguns bons instrumentos que todo o cibernauta deve conhecer antes
de iniciar uma pesquisa de fôlego.
Os títulos são auto-explicativos:
Finding Information on the Internet: A Tutorial:
http://www.lib.berkeley.edu/TeachingLib/Guides/Internet/Strategies.html
Evaluating the Quality of Information on the Internet:
http://www.virtualchase.com/quality/
Evaluating Web Sites: Criteria and Tools:
http://www.library.cornell.edu/olinuris/ref/research/webeval.html
Starter Tips for Internet Research: Doing quality research on the Internet:
http://www2.etown.edu/vl/starter.html
O google
É o motor mais utilizado internacionalmente.
Graças a um algoritmo que avalia constantemente o
número de vezes que cada página é citada, através
dos links das outras páginas, o Google fornece, em
micro-segundos, uma lista ordenada de todas as
páginas relacionadas com a pesquisa. É todavia
importante recordar que as páginas mais “citadas”
não coincidem necessariamente com as mais
pertinentes para a nossa investigação. Mas é uma
ajuda imensa.
O google
 
Resultados rápidos
Conversão de unidades: basta digitar - 29
polegadas para centímetros, por exemplo que
aparece logo
29 polegadas = 73,66 centímetros
 
Calculadora: basta digitar a operação no campo
de busca ((2*3)/5+150-2) que aparece logo
 
O google
Para obter uma definição: para resultados relacionados apenas
à definição de uma palavra, use “definir” e “:”, por exemplo,
definir: saudade
Com efeito, quando se pesquisa no Google não se devem
colocar questões mas pensar palavras que apareceriam na
resposta do que digitar no campo de busca. Assi em vez de
perguntar “qual é a velocidade da luz?” é melhor escrever
“velocidade da luz é” ou ainda melhor definir: “velocidade da
luz”
Uma dica, para pesquisar notícias, é colocar entre aspas (”) as
palavras que se espera ver juntas no resultado; sinal de
subtração (-) para excluir palavra que não quer mas imagina
possível como resultado; e “~” na frente de palavra cujos
termos relacionados também seriam úteis
 
Artigos
Quantas partes tem
Quais os tipos de artigo
Qual a estrutura
◦ Investigação primária
◦ Investigação secundária

Apresentações em jornandas, ou similares


◦ oral
◦ Poster
◦ Publicação em actas
Quantas partes tem um artigo?
Os formatos de artigos em periódicos variam, mas muitos seguem o
esquema geral IMRAD, recomendado pelo International Committee of
Medical Journal Editors (ICMJE).
Tais artigos começam com um abstract, que é um resumo (em inglês)
do paper contendo um a quatro parágrafos.
A introdução, que faz uma exposição geral da pesquisa, incluindo uma
revisão das pesquisas similares.
A secção de material e métodos ou metodologia, detalha os
procedimentos utilizados na pesquisa, de forma a que ela possa ser
reproduzida por outrem.
A secção de 'resultados e discussão faz a apresentação dos resultados
obtidos e discute suas implicações.
Finalmente, a conclusão coloca a pesquisa em seu contexto, sugere
possíveis aplicações e a realização de pesquisas complementares.
artigo
As partes de um artigo, que podem ser lidas
isoladamente são: o resumo, a introdução o
método os resultados e a conclusão.
Além das 4 versões integrais, é importante que o
Título seja o menor resumo do trabalho. O título
deve remeter o leitor para o assunto que o artigo
trata.
O Resumo
apresenta em poucas palavras (±100) o Contexto
(motivação) e definição do problema, o Método
(como foi feito, com quais materiais e métodos), os
Resultados (e só resultados, sem voltar ao Método
nem precipitar a Discussão) e uma Discussão (uma
interpretação dos resultados, uma discussão sobre
seu impacto e significado).
A Introdução
estende a contextualização e a definição do
problema e, antes de passar para a próxima secção,
adianta todo o conteúdo do artigo.
O Método
é tudo o que se relaciona com a abordagem ao
problema tratado no artigo. É onde o autor revela
os materiais e métodos usados e delineia as etapas
do trabalho. Esta parte deve ser suficientemente
clara e detalhada para o leitor compreender (e
repetir, se quiser) como o autor executou a
pesquisa, mas não deve apresentar resultados ou
discuti-los.
Os Resultados
é a secção na qual os resultados da pesquisa são
apresentados, como o nome sugere. Deve apenas
apresentar os resultados – ou seja, não deve incluir
qualquer detalhamento da abordagem ou discussão
sobre o significado dos resultados.
Discussão
é o trecho no qual se interpretam os resultados,
discutindo os efeitos, o impacto, o significado dos
resultados para a área de conhecimento. É o trecho
que costuma ser mais difícil para os iniciantes, pois
requer interpretação, capacidade de síntese.
A Conclusão
sumaria o artigo, especialmente as principais
conclusões, e apresenta recomendações para novas
pesquisas.
Quais os tipos de artigos científicos?

Existem vários tipos de artigos científicos; a terminologia


exata e as definições variam de campo e de publicação,
mas frequentemente incluem:
Letters: (também chamadas de comunicações, e que não
devem ser confundidas com as cartas ao editor) são
descrições breves de importantes descobertas em
pesquisas atuais as quais são rapidamente despachadas
para publicação imediata porque são consideradas
urgentes.
Notas breves: são descrições curtas de descobertas em
pesquisas atuais e que são consideradas menos urgentes
ou importantes do que as Letters
Artigos: possuem geralmente entre cinco e vinte páginas (5-20) e são
uma descrição completa de descobertas originais feitas em pesquisas
atuais.
Os artigos podem ser de divulgação (relato analítico de informações
atualizadas sobre um tema de interesse para determinada especialidade
que não requer necessariamente uma revisão de literatura retrospectiva)
ou de revisão (conhecidos como “reviews”). Estes ultimos dividem-se em
dois tipos fundamentais:
a) Revisão seletiva, crítica e analítica, com enfoque em um problema
científico particular e sua solução;
b) Revisão de literatura: são resultados acumulados de muitos artigos
diferentes sobre um tópico em particular numa narrativa coerente sobre o
estado da arte naquele campo.
Existem variações consideráveis entre campos científicos e periódicos:
artigos de 80 páginas não são raros em matemática ou
ciência da computação teórica.
Os artigos de revisão analisam e discutem trabalhos já
publicados, revisões bibliográficas
Existem ainda os relatos de caso clínico (case report): É um
importante meio de disseminação do conhecimentoreferente
aos aspectos clínico- patológicos de um tema científico. Novas
técnicas, terapias, diagnósticos, patologias, materiais e soluções
inovadoras para problemas especiais, fenómenos anatómicos e
fisiológicos, são exemplos a serem relatados. O objetivo desse
tipo de artigo científico é auxiliar no plano de tratamento de um
paciente, ajudando aos profissionais e também ao ensino. as
ilustrações são fundamentais nos artigos dessa natureza
(radiografias, fotos...). A estrutura e a apresentação de um
artigo científico modificam-se de revista para revista.
estrutura de um artigo de investigação
primária
Considera-se como didático a estrutura de um
artigo de investigação primária:
resumo/ introdução/ métodos/ resultados/
discussão/ conclusão/ referências bibliográficas.
Qual a estrutura de um artigo de investigação secundária?

Considera-se como didático a estrutura de um artigo


de investigação secundária:
resumo/ introdução/ metodologia/ resultados/
discussão/ conclusão/ referências bibliográficas.
Qual a estrutura de um artigo de investigação secundária?
O título deve identificar o trabalho como meta-análise ou como revisão sistemática.
O resumo deve ser estruturado com descrição dos seguintes aspectos:
a questão clínica, as fontes e bases de dados,
os métodos de revisão e seleção da literatura e de síntese quantitativa dos dados de
forma reprodutível,
os resultados com estimativas e intervalos de confiança, e
a conclusão com os resultados principais.
A introdução deve contextualizar e fundamentar o objetivo.
A metodologia deve detalhar as fontes e a forma de busca, o período e idioma, os
critérios de seleção dos estudos, a forma de avaliação de viés de publicação, a avaliação
de qualidade e validade metodológica dos estudos, a forma de extração dos dados
idealmente por dois pesquisadores, as características dos estudos, a forma de avaliação
da heterogeneidade e a forma de sintetizar matematicamente os dados.
Os resultados devem apresentar o fluxo da revisão (SmartArt), as características dos
estudos, forma de diagnóstico ou seleção, co-variáveis relevantes, tempo de
seguimento, tamanho da amostra), e as estimativas de desempenho diagnóstico ou
prognóstico, com os devidos intervalos de confiança.
Na discussão, sumarizar os pontos-chave, discutir as inferências clínicas com base na
validade interna e externa, interpretar os resultados à luz da totalidade das evidências,
descrever as limitações e os potenciais vieses, especialmente o viés de publicação, e
sugerir estudos futuros.
A Quality of Reporting of Meta-
analysis
A Quality of Reporting of Meta-analysis (QUOROM)
definiu que para publicação de meta-análises deve-
se, na publicação de resultados de meta-análise de
estudos diagnósticos e prognósticos, descrever
detalhadamente a metodologia, deixando explícita
cada etapa do processo.
Apresentações de artigos em colóquios,
jornadas, conferências, etc.
Conferência : Caracteriza-se pela apresentação de um tema informativo,
técnico ou científico, por autoridade em determinado assunto, para um
grande número de pessoas. Mais formal que a palestra, necessita de um
presidente de mesa, que fará a apresentação do conferencista. As
perguntas deverão ser feitas ao final do evento, por escrito e
identificadas.
Materiais/Atividades:
1 – Local:reserva e confirmação
2 – Cronograma da atividade
3 – Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz e banner
4 – Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5 – Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc.
7 - Outros: uma pessoa para presidir a conferência; duas pessoas para
receber e encaminhar as perguntas feitas pelo público.
Apresentações de artigos em colóquios,
jornadas, conferências, etc.
Palestra : Caracteriza-se pela apresentação de um tema pré-determinado a
um grupo pequeno, que já possui informações sobre o assunto. Menos
formal que a Conferência, exige a presença de um coordenador, para a
apresentação do palestrante e triagem de perguntas. Estas podem ser feitas
diretamente pela platéia (que deve ser menor do que a da conferência)
durante a apresentação e após a autorização do apresentador. Também
aceitam-se perguntas por escrito, desde que identificadas.
Materiais/Atividades:
1 – Local:reserva e confirmação
2 – Cronograma das Atividades
3 – Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz e banner
4 – Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem.
5 – Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc.
7 – Outros: uma pessoa para coordenar a palestra.
Colóquio : Semelhante à Conferência, o colóquio é apresentado por profissional de renome
e com notório saber no assunto e tem como objetivo o esclarecimento de um tema ou a
tomada de decisão. É mais utilizado em classes específicas, como por exemplo, o segmento
médico. Após a apresentação do tema, o plenário deve ser dividido em grupos para debates
e estudos e o resultado apresentado pelos líderes de cada grupo. A decisão final fica por
conta da votação do plenário.
Materiais/Atividades:
1 – Local: reserva e confirmação
2 - Cronograma da atividade
3 – Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz e banner
4 – Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem.
5 – Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Espaço para formação de grupos
6 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc.
7 – Outros: Duas a três pessoas para a organização e coordenação dos trabalhos após o
colóquio.
Video conferência : Caracteriza-se pela apresentação de um tema a
um grupo de pessoas, que tem interesse sobre o assunto, estando
os participantes dispostos em espaços diferentes e distantes. Essa
apresentação é feita por meio de recursos audiovisuais e
eletrônicos, que permitem a interação entre os participantes. Mas
essa ação é mais utilizada para um número pequeno de pessoas e
quando o público é apenas interno.
Materiais/Atividades :
1- Local: reserva e confirmação
2 – Assessoria de Comunicação: divulgação interna (e externa,
quando for o caso)
3 – Materiais: Camera, codificador e painel de controle
4 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
Workshop : É uma palestra dividida em duas partes: teórica e prática. A
primeira caracteriza-se pela apresentação teórica de um tema e a segunda
trata-se da fase prática, na qual os participantes testam as informações
recebidas.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma da atividade
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Espaço para a execução de atividades propostas
7 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
8 - Outros: materiais que vão ser utilizados na fase prática
Seminário : Caracteriza-se pela discussão de um tema proposto, do qual se estuda todos os
seus aspetos, pesquisados por grupos e apresentados por representantes, não havendo
tomada de decisão. É apresentado sob a forma dialogal, como palestra, painel, debate ou mesa
redonda, em período pré-determinado, com a presença de um coordenador que domine o
assunto e de um ou mais apresentadores, escolhidos pelo grupo. São permitidas perguntas, de
preferência escritas e identificadas. A duração do seminário é de um dia inteiro; se realizado
em mais de um dia é jornada.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Espaço físico adequado à proposta de trabalho
7 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
8 - Outros: duas a três pessoas para atuarem na coordenação dos trabalhos; uma pessoa para
presidir o seminário.
Simpósio : É a apresentação de um tema geral de grande interesse, que é dividido em
subtemas, por especialistas de renome, sendo seu objetivo final o intercâmbio de informações,
com a tomada de decisão. Mais eclético que o congresso, permite também a apresentação de
temas de interesses geral, e não só de classes específicas, no qual pessoas de todos os
segmentos e setores socioeconómicos podem ter interesse. A duração de um simpósio é, em
média, de um a três dias.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma da atividade
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Espaço físico adequado
7 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
8 - Outros: uma pessoa para presidir os trabalhos; uma pessoa para ficar responsável pela
coleta de todas as informações e compilar as mesmas em um só documento após o término do
simpósio
Congresso : É uma reunião formal e periódica de pessoas pertencentes a grupos profissionais com
o mesmo interesse, geralmente promovido por entidades associativas, objetivando estudar,
debater e chegar a conclusões sobre um tema geral, que é exposto em subtemas. Os congressos
apresentam, ainda, as comissões técnicas, formadas por grupo de estudiosos de um tema, com a
finalidade de analisar os trabalhos ou debaterem sobre os temas, que serão apresentados no
plenário, de acordo com o regimento. As apresentações, trabalhos e propostas são reunidos em
um só documento, entregue aos congressistas, juntamente com as conclusões do evento. A sua
duração é de cinco dias e sua realização, anual ou bienal.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma da atividade
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Equipe de recepção, encarregada de oferecer aos participantes infra-estrutura básica
7 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
8 - Outros: uma pessoa para presidir os trabalhos; uma pessoa para ficar responsável pela coleta
de todas as informações e compilar as mesmas em um só documento após o término do
congresso.
Encontro : Caracteriza-se pela reunião de pessoas de uma categoria profissional
para debater temas polémicos, apresentados por representantes dos grupos
participantes. Precisa de um coordenador para apresentar os representantes dos
grupos e a coordenação dos trabalhos, que podem ser expostos em forma de
palestras, conferências, mesas-redondas, painéis.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma da atividade
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Espaço físico adequado
7 – Infra-estrutura básica: recepção, água
8 - Outros: uma pessoa para coordenar os trabalhos.
Semana Académica : Caracterizada pela reunião de estudantes, coordenada
por professores, com apoio de profissionais da área, com o objetivo de discutir
temas relacionados com a classe a qual pertencem. O encontro académico de
um mesmo setor deve ser produtivo, objetivando informar aos estudantes de
hoje – profissionais do futuro – algo de suas áreas de atuação. É realizado,
como a nomenclatura diz, em sete dias.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Responsáveis pela Semana
7 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
Debate : É uma reunião entre duas pessoas, cada uma defendendo o seu ponto de
vista, geralmente antagónico e polémico. Exige a presença de um moderador ou
mediador, que coordena os trabalhos, estabelecendo as regras do evento. Pode ser
aberto ao público que, no entanto, não participa; as perguntas só podem ser feitas
pelo mediador, por um debatedor ou por pessoas especialmente convidadas para
este fim, que tenham interesse no tema debatido.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma da atividade
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Infra-estrutura básica: recepção, água
7 - Outros: uma pessoa para ser mediador no debate
Mesa-Redonda : Evento que reúne de quatro a oito pessoas que, sentadas em
semicírculo, debatem sobre um tema polémico, controvertido e de interesse, tendo cada
debatedor cerca de dez minutos para sua apresentação inicial. Após cada exposição, o
tema é discutido entre eles, com cerca de dois minutos para cada questão, sendo
admitidas perguntas, respostas e réplica, nunca tréplica. A mesa-redonda pode ser
aberta ou fechada. A primeira modalidade permite a intervenção da plateia e a segunda
restringe a participação aos apresentadores. É necessária a presença de um moderador
que coordena os trabalhos e estabelece as regras.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma da atividade
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
7 - Outros: uma pessoa para ser mediador dos trabalhos
Painel : Caracteriza-se por um quadro de apresentações, no qual um orador principal e até quatro
painelistas explanam sua visão sobre um tema predeterminado. É necessária a presença de um
moderador que coordena os trabalhos e fixa as regras do evento. O painel é dividido em duas partes:
- Primeira Parte: os painelistas apresentam o tema individualmente, de acordo com as regras do
evento, tendo o orador principal maior tempo de explanação. Os painelistas abordam subtemas ou
posições próprias do assunto abordado.
- Segunda Parte: são seguidas as mesmas regras da mesa-redonda, nas quais os painelistas debatem
entre si e respondem às perguntas da plateia, que devem ser feitas por escrito e identificáveis.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
7 - Outros: uma pessoa para ser moderador dos trabalhos; duas pessoas para a coleta e
encaminhamento das perguntas feitas pelo público.
Fórum: Este evento caracteriza-se pela troca de informações e debate de ideias,
com a presença de grandes audiências. Seu objetivo é o de conseguir a efetiva
participação da plateia, sempre numerosa, que deve ser sensibilizada e motivada.
Os temas são expostos por orador indicado pelos grupos participantes e
apresentados à mesa de trabalhos, constituída de autoridades ou especialistas. O
evento também deve ser coordenado por um moderador, que definirá as regras de
apresentação de cada grupo.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma da atividade
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5- Departamento de Eventos: cerimonial, materiais de apoio, decoração
6 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
7 - Outros: uma pessoa para servir de moderador dos trabalhos.
Curso: Evento educativo, caracterizado pela apresentação de um tema
específico, e que tem como objetivo o conhecimento, treinamento ou
reciclagem dos participantes, capacitando-os para o exercício das atividades
relacionadas ao assunto proposto. Por serem permitidas perguntas e
debates, o número de participantes não deve ultrapassar de 50 pessoas. A
duração de um curso depende de vários fatores, variando entre mínimo de
oito horas e o máximo de 12 meses.
Materiais/Atividades:
1- Local: reserva e confirmação
2- Cronograma
3- Departamento de Criação: folder, flyer, cartaz, banner
4- Assessoria de Comunicação: divulgação, fotografia e filmagem
5 – Infra-estrutura básica: recepção, água, etc
CHECK-LIST
A confeção de um check-list irá ajudar com mais precisão nas providências do evento.
Dessa forma, segue abaixo os itens mais importantes para a realização de um evento
cientifico.
Objetivo do Evento
Publico alvo
Data: ( a data e o horário do evento sempre são definidos segundo a agenda do reitor ou de
quem for o responsável direto pelo evento).
Hora:
Local: (deve ser definido de acordo com o tipo de evento).
Providências :
- Solicitação do e Confirmação da reserva
Detalhamento do local
- Localização exata: acesso
- Aspetos externos: limpeza, obras, iluminação.
- Aspetos internos: capacidade do auditório, estado de
conservação, segurança contra incêndio, saída de
emergência, iluminação, acústica, tipo de assento no
auditório, cor.
- Esboçar o local destinado: Palco (degraus de acesso,
tamanho do palco, púlpito fixo ou móvel, suporte para
bandeiras, bandeiras (quais e estado de conservação),
tipo da mesa principal, tamanho, altura, fachada aberta
ou fechada.
Materiais possíveis de serem
utilizados :
computador, microfone, mesa de som, sistema de gravação, sistema de tradução
simultânea, cabine de tradução, videoprojector, televisão, impressora, aparelho de
fax, máquina copiadora, linhas e aparelhos telefónicos, decoração com flores,
material de secretaria, etc.
Dimensionamento : Participantes internos e externos (convidados); responsável
(nome, endereço, telefones).
Abertura Oficial : Presidente da mesa, convidados, orador/apresentador.
Cronograma de atividades: ordem dos trabalhos.
Departamento de Criação: Confeção de materiais impressos – folder, flyer, cartazes,
banners, faixa, crachás, livro de assinatura, certificados de participação, sinalização.
Convites : Escolha do modelo e elaboração do texto, confeção, impressão gráfica,
responsável (nome, endereço, telefone e data da entrega); relação de convidados
(autoridades obrigatórias, convidados especiais, servidores e familiares), listagem
de encaminhamento (malote, correio, pessoal), confirmação de presenças
(listagem de confirmação, participantes ativos – palestrantes, homenageados –
confirmação pessoal), Responsável (nome e telefone).
Comunicação do evento e seu dimensionamento : Fotógrafo,
cobertura de imagens, divulgação por matérias jornalísticas,
distribuição de cartazes, entrevistas e coletiva com a imprensa.
Comunicação aos órgãos internos envolvidos : autoridades
internas, convocação ou convite.
Serviço : café, coffee break, pessoal de serviço (garçom, copeiras,
etc), material de serviço (copos, bandejas, etc), pessoal do serviço
de som (microfones, gravação), Comissão de Recepções para
Autoridades, Receptivo de Apoio, Convocação de equipe envolvida,
marcação de reunião das equipes, fechamento do check-list.
Assessoria de Comunicação Social : preparação de press-release e
briefing sobre o evento, divulgação do programa e material
ilustrativo/promocional, divulgação para a comunidade interna.
Decoração
Local do evento (auditório, plenário, sala, etc), mesa diretora dos trabalhos,
dispositivo das bandeiras, flores, painéis, faixas internas, prismas em acrílico,
banners.
Cerimonial: Comissão de recepções, reunião para definição de funções,
fornecimento de materiais, crachás, mesa de receptivo, material de apoio,
relação completa dos convidados, relação de autoridades confirmadas,
cartões de marcação de assentos, mapa de assentos no Plenário,
coordenação (roteiros de desenvolvimentos, pauta do evento, roteiro da
solenidade, mestre-de-cerimónias, composição da mesa de honra, cartões
de mesa, ata da sessão, livro de assinaturas e nominatas).
Relação de pessoal que pode ser necessário : Recepcionista, secretária,
digitador, office boy, mestre-de-cerimónias, jornalista, fotógrafo,
tradutor/intérprete, motorista, manobrista, digitador, operador de áudio
visual, operador de filmagem, operador de som/luz, eletricista, encanador,
maître/garçom, médico, enfermeiro, segurança e serviçais encarregados de
limpeza em geral.
Regras para uma boa apresentação
Os cuidados começam antes da preparação da
comunicação. Antes de mais nada, organize suas ideias,
dividindo tudo o que deseja expor no princípio, no meio
e no fim. É importante calcular o tempo de
apresentação e distribuir os slides dentro desse
período, para não acelerar ou lentificar a apresentação.
Bertoni sugere a regra do “10, 20 e 30”: dez slides
apresentados durante 20 minutos com fontes no
tamanho 30. Você pode ir além desses limites, mas
lembre-se: não exagere.
Antes de preparar uma apresentação, organize suas ideias. Faça uma análise
do que deseja expor, identificando qual é o começo, o meio e o fim.
A quantidade de slides deve ser dividida pelo tempo de apresentação. Assim,
você evita correria ou lentidão na tela, criando um bom ritmo com os slides.
A fonte escolhida não pode ser nem muito grande, nem muito pequena: o
ideal é o tamanho 30. Opte por estilos tradicionais, e não pelos
extravagantes.
Os slides não devem conter textos grandes. Se a idéia fosse fazer a platéia ler,
você poderia simplesmente mandar as informações por e-mail.
Opte por gráficos “limpos”: eles não devem ser carregados de cores,
desenhos, texturas ou outras informações, que roubam a atenção do público.
Depois de todo o conteúdo pronto e organizado, faça uma apresentação teste
para alguém que não participou da elaboração do conteúdo.
Evite efeitos especiais, como transições de textos e efeitos sonoros. São distrações
que não ajudam a sua apresentação.
Use fontes com cores que contrastem fortemente com o fundo da sua
apresentação. Use cores ou tons diferentes para enfatizar um ponto ou ideia. Mas
sem abusar deste recurso. Dê preferência a fundos claros e simples, sem muitos
detalhes ou cores.
Prefira apresentar seus dados em forma de gráficos. Tabelas são cansativas e difíceis
de acompanhar em uma apresentação.
Atenção para a poluição visual. O uso de cores em demasia ou com muitas figuras
em um mesmo slide dificulta para o público entender o mesmo.
Questões e dúvidas. Sempre ao final. Evite responder questões durante a
apresentação. Isto interrompe a mesma e causa dificuldade na continuidade dela.
Esclareça seu público que existirá um tempo para as questões e dúvidas ao final da
apresentação.
Sempre agradeça ao final ao público presente. Gentileza gera gentileza.
Deixe seus contatos ao final da apresentação:
Nota
Nunca se esqueça de passar o corretor ortográfico em
todos os textos, para evitar constrangimentos na hora
da exibição dos slides.
Não se esconda atrás da apresentação do PowerPoint.
Esse programa deve funcionar como material de apoio,
e não como escudo para os tímidos.
A palestra é o que mais importa, não os slides. Fale
para o público e não para os slides. Nunca dê as costas
para o público
Sempre esteja preparado. Traga a apresentação em 2
ou mais CD ou pen-drives.
Estrutura de uma apresentação
cientifica
Titulo
◦ É muito importante
◦ Tem de ser atraente
◦ Tem de dar ideia clara do tema tratado
Introdução
Prepara a audiência para o conteúdo principal
Componente vital da apresentação
Tem de captar o interesse da audiência
Introdução longa é aborrecida e tem pouco impacto na
audiência
Corpo da apresentação
Material e Métodos:
◦ Como fiz?
◦ Começar pelos materiais e a seguir descrever os
métodos abreviadamente (método novo,
descrever com maior detalhe)
◦ Resultados:
◦ O que encontrei?
◦ Parte importante da apresentação melhor
apresentar os resultados em gráficos ou tabelas
Conclusão

Reitera as ideias apresentadas na introdução


Flui naturalmente dos resultados
Auxilia a entender o significado da apresentação
Não deverá ser longa
Quando diz “finalmente”, “por último” ou em
“conclusão” deve ser mesmo verdade
Se quer acabar com agradecimentos, faça uma
pausa após as Conclusões
Quantos slides preciso?

Para 20 minutos
Título – 1slide –
Introdução 1-3 slides – 3 minutos
Corpo (material, métodos, resultados) – 9 -12 slides- 15
minutos
Conclusão – 1 a 2 slides – 2 minutos

Gaste em média 1 minuto por slide excepto em gráficos que


deve reduzir para metade
Erros frequentes
Linhas a mais por slide
Palavras a mais por linha
Linhas que se estendem em excesso para parte
inferior do slide
Efeitos de animação que distraem
Fraco esquema de cores
Texto: tipo de letra
Use tipos de letra standard : Arial, Helvetica,
Tahoma, Times, Verdana
Não use maiúsculas, diminuem a compreensão
Use caixa alta para a primeira letra
Usar negrito e itálico com moderação para realçar
texto
Estilo de apresentação

Não memorize a apresentação:


Recitar palavra a palavra elimina a naturalidade gera
monotonia
Soará como se estivesse a ler e não a comunicar
com a audiência
Apoie-se em notas ou slides:
Permite expor com espontaneidade
Transmite segurança e confiança
Permite agir com naturalidade
Durante a apresentação
Voz
◦ Volume
◦ Fale para a última fila
◦ Projecte a voz sem gritar
Velocidade
Nem muito rápido
Nem m u i t o l e n t o
Não se apresse porque tem material a mais para
encaixar no tempo que tem
Período de discussão

Porque perguntam/ comentam?


Porque querem uma informação adicional
Porque não entenderam bem
Porque querem exibir-se
Porque querem ajudar
Porque querem atrapalhar
Porque estão avaliar sua postura
Como agir?

Oiça cuidadosamente a questão até ao fim


Antes de responder reflita sobre a questão, não se
apresse a responder
Refletir um pouco antes de responder revela
respeito pelo inquiridor
dá tempo para ter a certeza que realmente
responde à questão
Responda de forma sucinta e delicada, algumas
vezes um sim ou não será suficiente
O que é um poster
Um poster é um instrumento de comunicação exibido
em diversos suportes que sintetiza e divulga o conteúdo
a ser apresentado.
O poster científico geralmente segue o planeamento de
uma publicação: título e autores, introdução, métodos,
resultados, discussão e conclusões. A sequência não
precisa ser obrigatoriamente seguida.
Deve considerar que o instrumento poster deve ser
mais dinâmico, enquanto instrumento de comunicação.
 
Como fazer um poster
 
a) Nome da Instituição
b) Autor
c) Orientador
d) Conteúdo
Textos
Dados (tabelas, gráficos, diagramas, estatísticas...)
Imagens (desenhos, fotografias, ilustrações...)
e) Referências
d) contacto
Não esqueça
Preparação é a chave do êxito
Na hora de organizar uma apresentação, seja ela
do tipo que for há 3 aspectos-chave:
População alvo
O tempo e o espaço
conteúdo
Estrutura de um projeto

PROF. DOUTORA MARGARIDA POCINHO 90


Clique no ícone para adicionar uma imagem

Comunicão oral
suporte

PROF. DOUTORA MARGARIDA POCINHO 91


Clique no ícone para adicionar uma imagem

PROF. DOUTORA MARGARIDA POCINHO 92


Mendeley
MINI-CURSO
MENDELEY

MARGARIDA POCINHO PHD


O gerir artigos e referências é fundamental para economia de tempo de
estudantes, pós-graduandos e autores no geral. Principalmente os que
tem um base de dados superior a 50 artigos

MARGARIDA POCINHO PHD


O Programa Mendeley gere e faz muito mais.
Permite compartilhar os artigos com amigos
sublinhar e colocar anotações nos PDFs (formato mais usado para
artigos científicos).

MARGARIDA POCINHO PHD


Não usar um gerenciador de artigos ou de referências representa
um atraso semelhante a digitar uma tese em uma máquina de
escrever. .

MARGARIDA POCINHO PHD


Existem milhares de gerenciadores, neste link
http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_reference_management_s
oftware
tem a lista completa.
O Mendeley é o melhor deles e além de tudo, é gratuito.

MARGARIDA POCINHO PHD


Parte 1- Criando uma conta e
instalar o programa

MARGARIDA POCINHO PHD


Parte 2- Inserindo os artigos e
deixando suas referências corretas
Como colocar seus artigos no Mendeley e sincronizar com sua conta
online.
Caso tenha dificuldades em entender o conceito de identificadores
digitais veja este vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=iFbybKBHdeg&feature=player_emb
edded

MARGARIDA POCINHO PHD


Parte 3- Colocando notas e sublinhando artigos científicos
Neste vídeo veja como sublinhar, anotar e como procurar os artigos em sua
biblioteca.

http://www.youtube.com/watch?v=0mU795H__s0&feature=player_embedd
ed
2 minutos Ou
https://youtu.be/gUGPY8g0w6k
completo - 53 minutos)

MARGARIDA POCINHO PHD


Parte 4- Cópia de segurança dos artigos
Como ter uma pasta de backup dos artigos do Mendeley no seu
computador e na nuvem do Mendeley.
http://www.youtube.com/watch?v=pJyJHkEPZrA&feature=player_embe
dded

MARGARIDA POCINHO PHD


Parte 5 – Compartilhamento de artigos
Como compartilhar artigos com colegas para colaboração científica.

http://www.youtube.com/watch?v=WKBdVw3z2j0&feature=player_em
bedded

MARGARIDA POCINHO PHD


compartilhar os artigos anotados com colegas para colaboração
científica.
A unica forma de fazer isso é usando o WATCHED FOLDERS.
Clica-se em
TOOL>OPTIONS>WATCHED FOLDERS, e vai chegar ao
seguinte menu :

MARGARIDA POCINHO PHD


MARGARIDA POCINHO PHD
 

Da mesma forma é possível suprimir do Mendeley dados que você não


quer que saia nas referências

MARGARIDA POCINHO PHD


Caso opte por reinstalar o mendeley tenha MUITO
CUIDADO para nao perder seus dados.
É preciso ter CERTEZA que uma cópia dos seus PDF está
na nuvem!
veja como aqui:

MARGARIDA POCINHO PHD


veja alguns detalhes:

1- se intalar o mendeley no seu novo computador ele já aloca


automaticamente seus artigos o processo acabou…
mas, verifique se tudo está la, principalmente os PDF…

MARGARIDA POCINHO PHD


veja alguns detalhes:
2- caso os dados e principalmente os PDF nao estejam la, o que
aconteceu é que os dados e arquivos não estão na nuvem…
então sincronize todos os seus PDF

MARGARIDA POCINHO PHD


veja alguns detalhes:
para isso clique em
◦ all documents => edit settings => synchronize attached files

Clique no botao SYNC e depois verifique se esta tudo na nuvem

MARGARIDA POCINHO PHD


veja alguns detalhes:
uma vez que os dados estejam na nuvem, eles serão transferidos
automaticamente para o seu equipamento

lembre-se de fazer uma cópia através do FILE ORGANIZER, por


segurança e praticidade…
REPITO: se desinstalar o Mendeley do seu pc antigo e os PDF ANTES DA
SINCRONIZAÇÃO vai perder os arquivos…

MARGARIDA POCINHO PHD


por ultimo
não deixe o mendeley desktop instalado com sua senha num PC que
não esteja sobre seus cuidados.
Outra pessoa pode apagar dados, que também serão apagados da
nuvem e do seu PC.
Se não quiser usar mais o seu pc desconecte da sua conta Mendeley…

MARGARIDA POCINHO PHD


VAMOS LÁ PRATICAR UM POUCO

MARGARIDA POCINHO PHD


Licenciada em Serviço Social
Licenciada em Psicologia
Metodologias Mestre em toxicodependências e patologias
de psicossociais

Investigação Mestre em psicologia psicodinâmica


Doutora em Ciências Biomédicas - Saúde
Mental
Pós-graduação em gestão de equipas de
cuidadores de idosos
Pós-graduação em terapias contextuais
Margarida Pocinho
Pós graduação em parentalidade positiva
Pós-graduação em intervenção em crise,
emergência e catástrofe

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