Você está na página 1de 15

0

O RENASCIMENTO E A FILOSOFIA HUMANISTA

LACERDA DE MOURA, Luciano RU: 1514573

RESUMO:
As transformações ocorridas no renascimento transformaram não apenas o
modo de vida da sociedade mas a maneira do homem ver a si mesmo como centro
dos acontecimentos ao seu redor, esse acontecimento fez com que o homem por
estar inserido nessa visão antropocêntrica, pudesse também modifica-las de forma
concreta. O humanismo surge neste contexto como expressão individual do
pensamento humano, moldando assim a forma de encarar a vida com mais coragem
e confiança, sem o temor imposto pelas autoridades eclesiásticas. Ao buscar
repensar a sua forma de ensino aprendizagem, mais ainda seu sentido.
Consideramos a História do renascimento um recorte temporal da Antiguidade
Clássica inserido nestas reflexões que podem, no seio das políticas públicas
enfatizar a preocupação com os tempos e espaços mais próximos ao
estudante/cidadão brasileiro. Acreditamos que as discussões entre
passado/presente/futuro, usados do passado, problematização
Antiguidade/Modernidade, que se reencontram no renascimento podem gerar uma
visão mais ampla, e uma discussão da relação entre o conhecimento acadêmico e
vida prática podem servir como importantes ferramentas a complementar a formação
de futuros professores para atuarem na Educação Básica. Entendemos que existe
uma necessidade de humanização que deveria ser obrigatória a ensinar pelo
presente na lei, mas também deve ser construída uma forma de ensiná-la. Nos
diferentes níveis de ensino nos quais estamos inseridos, que são: primeiramente, a
ideia da importância de estudar a Antiguidade Clássica, mas em seguir a perspectiva
dos legados dessas civilizações clássicas e humanistas tão bem representadas na
visão renascentista. O objetivo da pesquisa é mostrar a mudança de um
pensamento medieval para um renascimento do pensamento racional humano que
acarretou várias transformações tanto na área cientifica artística e literária da época,
dando início as grandes transformações da modernidade.

Palavras-chaves: Humanismo. Filosofia. Antropocentrismo.


1

1. INTRODUÇÃO:

O ensino de filosofia vem passando por diversas reflexões no Brasil e no


mundo. Assim consideramos o ensino da filosofia renascentista no recorte
temporal da contemporaneidade de muita importância e inserido nessas
reflexões que podem correr o risco de, no centro das políticas públicas, diminuiu
a importância nessa área humanista diante da perspectiva de enfatizar a
preocupação com tempos e espaços mais próximos do estudante/cidadão
brasileiro. Ao levar a muitos a refletir sobre o que está diferente no sistema de
ensino e como ele está distorcido em sua visão atual, e de forma temática levar o
aluno a refletir sobre os conhecimentos e virtudes relacionados a forma de
encarar o aprendizado. Busco com isso levar uma nova visão ao trazer aos
estudantes a reflexão e a argumentação e os caminhos que percorreu a
educação, artes e costumes gregos até os dias atuais. Ao levar o aluno a refletir
de diferente forma de como era as artes costumes e o aprendizado na
antiguidade clássica, estrutura social e econômica do período da antiguidade
clássica. Assim como disse Aristóteles ¨ Todos os homens tendem ao saber¨
(ARISTÓTELES-Metafisica 2002 p2) todo o trabalho do conhecimento pode ser
construído e trabalhado para o desenvolvimento do saber coletivo. A educação
seria um meio para a compreensão.
Destaco a compreensão crítica do oprimido consistia na condição de luta
política pela superação de condições concretas que causam a opressão. Segundo
Freire (1994, p.63) “o homem e somente o homem é capaz de transcender, de
discernir, de separar órbitas existências diferentes, de distinguir ‘ser’ do ‘não ser’, de
travar relações incorpóreas. Na capacidade de discernir estará a raiz da consciência
de sua temporariedade”.
Nessa perspectiva de análise, a escola apresenta conhecimentos
interessados e desinteressados que estariam a buscar a libertação do homem a
partir da visão da classe dominada. Assim, compreende as relações educacionais na
escola, como um dos instrumentos de opressão.
Com isso venho trazer a importância da cultura e civilização grega e seu
legado para a educação ocidental até os dias atuais.

2. AS INFLUÊNCIAS DO PERÍODO CLÁSSICO GREGO NO ENSINO


APRENDIZAGEM

Temos muitas referências nos livros e artes visuais sobre o período grego,
filmes, peças teatrais e literatura mais paramos pouco tempo para pensar o que
essa civilização influenciou ou ainda influência nos dias atuais, no meio de ensino
tanto no que diz respeito às escolas do ensino básico como nos cursos acadêmicos
e superiores. A educação clássica é uma complexa tradição com uma história
2

de mais de 2000 anos; é uma abordagem tradicional da educação que combina os


currículos históricos com a pedagogia das sete artes liberais. A metodologia da
educação clássica é evidente na Paidéia (“educação” ou “aprendizado”) dos antigos
gregos, cujo sistema incluía a educação e o treinamento nas culturas gregas e
helenísticas, e, assim, era um processo muito sistemático o desenvolvimento de
uma mente liberal e madura. A Paideia incluía matérias tais como geografia,
gramática, ginástica, matemática, música, história natural, filosofia e retórica.

3. O HOMEM É A MEDIDA

A educação é o meio pelo qual os valores espirituais e físicos do homem são


conservadores e passados. Ao comparar a educação da Antiguidade grega com as
grandes civilizações do oriente, é muito fácil observar um grande salto da primeira
em relação as outras. Não é à toa que a Grécia Antiga é apontada como o berço da
civilização ocidental. Os grandes sábios da Grécia diferente dos do oriente, não
eram considerados enviados dos deuses, profetas ou homens que eram sagrados, e
sim mestres independentes e formadores de seus ideais. Era um ambiente onde a
liberdade de pensamento predominava, como diz: (JAEGER, Werner., 2011 p1).
No diálogo Protágoras (séc. IV a. C., / de Platão 1999 p3), vemos que a
educação era uma espécie de modeladora do corpo e da alma. A educação física, a
musical e a literária eram as três bases que sustentavam a formação do homem
grego. A ginástica era estimulada não apenas para dar vigor físico ao praticante
como também – e principalmente – para incutir-lhe coragem. Todavia, se exercida
em excesso, tornaria o homem muito duro. A música e a literatura tinham uma
missão de educar a alma do homem, mas também deveriam ser ensinadas sem
exagero para evitar que o indivíduo tornasse sensível demais.
A palavra Paideia significa “criação de meninos”; antes dela, porém, apareceu
um termo ainda mais essencial à formação grega: a 1(arrete), que pode ser
traduzido por virtude.
As principais obras do helenismo vêm desde a idade heroica de Homero até o
Estado dominado pelos filósofos, idealizado por Platão. Como representantes da
Paideia grega estão os poetas, músicos, filósofos, retóricos, isto é, todos aqueles
que mexem com as palavras.
Atualmente existem muitas dúvidas sobre a autoria dessas obras, se foram
escritas por um só autor, e se são pertencentes à mesma época. Isso se dá porque
as características históricas da Ilíada a colocam como um poema muito mais antigo
que a Odisseia. Na prática, porém, continuamos agrupando-as sob o nome de
Homero. Além de haverem tido grande influência na educação do homem grego, tais
poemas são considerados testemunhos mais remotos daquela cultura, em que
estética e ética andavam juntas. Talvez por isso essas obras de arte se prestem ao
papel de mestres da juventude.
Se por um lado Platão criticava a falta de verdade existente nos poemas
épicos, por outro é inegável que nesses textos estejam manifestos a riqueza
humana e o espírito do homem superior. Tanto a Ilíada como a Odisseia nos
3

remetem através de mitos, a muitos grandes feitos do passado. As recordações


dessas ações exemplares representadas nos mitos já têm em si um conteúdo
educativo. Os mitos, não devem ser vistos como uma forma de comparação com a
vida do homem comum, e sim analisados pela sua própria natureza.
Na Ilíada está presente o ideal heroico do homem corajoso, guerreiro,
combativo, enquanto na Odisseia é valorizada a cultura e a moral aristocrática, a
moral dos maiores. Os heróis homéricos lutam para obter a honra no decorrer da
vida e não apenas para serem considerados honrados depois de suas mortes.
O homem vulgar não tem areté, que é um atributo da excelência humana que
orienta a práxis, a ação cotidiana do homem para o Bem. O texto épico busca narrar
um mundo ideal; portanto, tudo aquilo que é baixo, insignificante e falho é
simplesmente varrido dele. Apesar disso, na épica homérica deparamos com
situações semelhantes às vividas pelo homem comum, como, por exemplo, uma
pessoa recebendo conselhos de outra. Em um trecho da Ilíada, Fênix, o educador
do jovem Aquiles, herói-protótipo dos gregos, recorda-lhe a finalidade para a qual ele
foi educado: “proferir palavras e realizar ações”. Passagens como essa tinham
caráter normativo, eram passos a serem seguidos.
Com o tempo, a educação grega foi modificando e deixou para trás o sentido
inicial. A busca pela areté decorrente de uma formação mais ética acabou dando
lugar a um tipo de educação de uma forma mais utilitarista, que preparasse o aluno
para uma vida privada e pública. Uma espécie de adestramento infantil. Segundo
Jaeger:

(1¨s¨.Aretê (do grego ἀρετή aretê,ês, "adaptação perfeita,


excelência, virtude") é uma palavra de origem grega que expressa o
conceito grego de excelência, ligado à noção de cumprimento do
propósito ou da função a que o indivíduo se destina.[1] No sentido
grego, a virtude coincide com a realização da própria essência, e
portanto a noção se estende a todos os seres vivos. Segundo
Sócrates, a virtude é fazer aquilo que a que cada um se destina.
(Aquilo que no plano objetivo é a realização da própria essência, no
plano subjetivo coincide com a própria felicidade. Na Grécia Antiga,
aretê significava também a coragem e a força de enfrentar todas as
adversidades, e era uma virtude a que todos aspiravam. A raiz da
palavra é a mesma de aristos, que originou aristocracia, que significa
habilidade ou superioridade, e era constantemente usada para
denotar nobreza.) O termo era aplicado para qualquer coisa, desde a
descrição da boa fatura de um objeto utilitário até para indicar o
cidadão exemplar e o herói, mas em todos os casos a aretê de cada
um envolvia valores diferente). (JAEGER, W. 2011, p.3)

4. HUMANISMO RENASCENTISTA
4

Ao destacarmos o humanismo nesse período da renascença devemos


lembrar que essa transformação não era contra a religiosidade, mas na verdade
esse interesse pelo homem era o desejo privilegiado de entender essa criatura
criada por Deus. Os humanista quiseram manter uma relação com Deus e o mundo
natural, por meio do humanismo o homem começou a ser visto como imagem e
semelhança de Deus, romperam com o Teocentrismo que perdeu espaço para a
ideia do Antropocentrismo onde o homem se torna o centro artístico, filosófico e
cientifico.

Durante o renascimento cultural artístico e cientifico que


principalmente se caracterizou como um movimento intelectual.
O interesse pela Antiguidade Clássica não foi uma vontade de retornar ao
passado (“renascimento” significa renascer do mundo clássico), os medievais tinham
a consciência que viviam e tinham outros tipos de valores sociais e culturais ou seja,
eram pessoas diferentes das pessoas da antiguidade clássica.
A volta da valorização da ciência, da arte e da filosofia clássica era necessária
para o novo contexto histórico.
Retornou ás grandes obras dos pensadores clássicos que teve início na
filosofia Escolástica, o grande representante foi São Tomás de Aquino (1225-1274)
ele acreditava que a razão e o intelecto humano não deveria ser temida mas sim
acreditava que a razão era um outro caminho para Deus. As ideias do filósofo grego
Aristóteles foram utilizadas para explicar os ensinamentos da religião através de
princípios lógicos. No humanismo teve modificações nos ensinos das universidades
e teve uma valorização o ensino da Poesia, Filosofia e a História. O humanismo foi
um dos pontos centrais do renascimento.
A expressão dos sentimentos na pintura, esculturas que reproduziam
detalhadamente a anatomia humana são alguns exemplos de prestígio dessa época.
Mas não podemos limitar o renascimento apenas as artes e a ciência, mas também
uma mudança na forma de agir, pensar. O intelectualismo passou a ser dedicado ao
estudo do ser humano não enxergavam o mundo como um portal para o pós vida
cristão. Ajudou no surgimento da Filosofia Moderna (Iluminismo).
Os pensadores dessa época se interessavam nas características únicas de
cada ser humano, os que mais desfrutavam do renascimento eram as pessoas da
classe alta europeia.

PRINCIPAIS FILÓSOFOS DO RENASCIMENTO:


 Francisco Petrarca (1304-1374): Foi um intelectual, poeta e
humanista, é considerado inventor do soneto.
 Desidério Erasmo (1466-1536): Foi um teólogo e filósofo
humanista.
 Galileu Galilei (1564-1642): Físico, matemático, astrônomo e
Filósofo fundador da ciência moderna.
5

 Nicolau Maquiavel (1469-1527): Filósofo, historiador, poeta,


diplomata e músico fundador do pensamento e da ciência política moderna.
 Nicolau Copérnico (1473-1543): Astrônomo, médico, jurista,
governador, administrador e matemático, desenvolveu a teoria heliocêntrica
do sistema solar.
 Francis Bacon (1561-1626): Político, filósofo, cientista,
ensaísta.
 Leonardo da Vinci (1452-1519): Polímata, cientista,
matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto,
botânico, poeta e musico.

Esses são alguns dos filósofos mais famosos do renascimento e que


contribuíram para essa época.

5. A IMPRENSA DE GUTENBERG:

Em 1434 Johannes Gutenberg criou a imprensa, isso permitiu que os livros


fossem agora impressos em grande escala para que muitas pessoas pudessem ler o
que ajudou imensamente espalhar as ideias do renascimento por toda a Europa.
Um dos primeiros pensadores a ter seus livros impressos foi Erasmo de
Roterdã assim como outro grande pensador foi Thomas More.

6. O CIQUENCENTO (1500-1599):

Os cincos centros italianos de maior importância no século XV- Milão,


Florença, Veneza, os Estados Papais e o reino de Nápoles- formaram uma liga, em
1455, cujo objetivo era impedir que um deles buscasse exercer isoladamente o
controle sobre os demais. A chamada liga italiana durou até 1494, período em que
se intensificaram as investidas francesas sobre a região, as quais culminaram com a
invasão promovida por Charles VII naquele mesmo ano.
A partir de então, com a ruína financeira de Milão e Florença o centro de
produção artístico-cultural italiana deslocou-se para Roma, sobre tudo em virtude
das inciativas dos papas Júlho II (1443-1513), cujo pontificado se estendeu de 1503
a 1513, e dos seu sucessor, de 1513 a 1521, Leão X (1475-1521) este, filho de
Lorenzo de Médici sobe seus pontificados a sede da fé católica tornou-se um
cenário de luxo e sofisticação material, com a contratação de arquitetos, pintores e
escultores. Data desse período o início da construção da basílica de São Pedro e da
de coração do Palácio do Vaticano. Na pintura e na escultura, respectivamente,
Leonardo da Vinci (1452-1519) e Michelangelo (1475-1564) são considerados os
maiores expoentes italianos do cinquencento.
6

7. OS RENASCENTISTAS DE PORTUGAL E ESPANHA

Em Portugal o renascimento manifestou mudanças mais intensas na


literatura, principalmente no gênero da dramaturgia e da poesia épica, com
destaques para Gil Vicente no primeiro gênero, e para Luís de Camões no segundo.
O contexto em que Camões situou sua obra é o da exploração ultramarina
portuguesa, elemento presente em seu poema mais expressivo, Os Lusíadas, no
qual o leitor é levado a vivenciar a angústia, a melancolia e a aventura que
acompanhavam as expedições marítimas portuguesas entre os séculos XV e XVI.
Na Espanha, as manifestações da ideia humanista e da influência da estética
renascentista tanto na pintura quanto na literatura. Entre as produções pictóricas,
destacamos a grande obra de Doménikos Theotokópoulos (1541-1614).
Na literatura, o maior expoente do Renascimento espanhol e também o
primeiro romance da Idade Moderna é O engenhoso fidalgo Dom Quixote de la
Mancha, de Miguel de Cervantes (1547-1616). O propósito de Cervantes era, por
intermédio do humor que permeava a narrativa das malsucedidas aventuras de Dom
Quixote, ridicularizar a nobreza.

8. GIORDANO BRUNO

O filósofo italiano Giordano Bruno chegou a ser ordenado sacerdote pela


Ordem dos Pregadores. Em 1575, recebeu o título de doutor em Teologia. Porém,
por causa de suas ideias, foi acusado de heresia e teve de abandonar a ordem
religiosa da qual era membro. Passou a ensinar no norte da Itália, de onde teve de
fugir, primeiro para a Suíça, depois para a Inglaterra, França e Alemanha, tudo em
virtude do teor critico de seus ensinamentos. Voltou a Veneza e, em 1592, foi
acusado de heresia e preso pelo Tribunal do Santo Oficio, após sete anos
encarcerado, recusou-se a abjurar de suas ideias, e foi por isso, condenado a morte
na fogueira, em 1600.
Que ideias eram essas consideradas tão perigosas?
Inspirado no Heliocentrismo de Nicolau Copérnico e em teorias de filósofos
gregos da Antiguidade, ele contestava a teoria de um universo que era finito que
considerada oficial na Europa desde a antiguidade com Aristóteles.

9. REFORMA PROTESTANTE:

A reforma protestante é o movimento reformista no século XVI, começou a


partir de Martinho Lutero, um monge católico que não gostava de algumas práticas e
questões da Igreja Católica, o ponto de partida foi as 95 teses, Lutero deu origem à
o protestantismo. As suas causas eram relacionadas a aspectos políticos,
7

econômicos e teológicos, gerou interesses políticos de nobres que viram uma


possibilidade de romper com o papa, a questão da Igreja com a cobrança dos
impostos dos seus fiéis.
O poder do papa não era apenas religioso era também político, era impossível
se manter no poder sem a aprovação do papa a igreja tinha o monopólio.
Antes de Lutero já havia tido outros movimentos e pessoas do clero que
questionavam certos atos da Igreja Católica, existia vários reis e nobres que
gostariam de romper com o poder da Igreja ou seja sem precisar ter que obedecer
outro tipo de poder.

10. ESCULTURAS

As esculturas renascentistas são muito admiradas até hoje. Elas


representavam o homem como o centro do universo e buscavam, em sua forma,
representar não apenas os seres humanos em si mas também o movimento do
corpo humano. Elas representam o homem e os deuses e, com o decorrer do
tempo, elas ficam mais realistas e mais próximas da anatomia humana, expressando
padrões de beleza e a idealização das formas humanas. Cabe aqui ressaltar que os
gregos atribuíam aos deuses características próximas às humanas, ou seja, eles
eram antropomórficos.
Os renascentistas tiveram influência das esculturas gregas carregavam
muitas das características próximas dos sírios e egípcios, representando o corpo
humano de forma simples e pouco próxima da anatomia real. Mas, com o passar do
tempo, foram desenvolvendo diferentes técnicas e dominando outros materiais até
chegarem há um modelo de representação do corpo humano mais próximo da
anatomia, e trazendo os movimentos do corpo para a escultura em pedra. Por isso,
a arte grega e em especial as esculturas podem ser divididas em três períodos: o
didático, o arcaico e o clássico.
As obras deste período foram bem marcadas pela anatomia simplificada, a
representação achatada e frontal do corpo humano e pelas formas dos olhos e
narizes aumentados. Neste período as estátuas de mulheres eram cobertas por
algumas vestimentas enquanto as estátuas masculinas já apresentavam o nu.
Neste período houve um intenso processo de urbanização, como grandes
avanços comerciais, culturais e sociais. A arquitetura se desenvolveu por conta das
novas demandas do processo de urbanização e ganhou novos contornos com o
domínio do mármore. Neste período as representações do corpo humano ganham
mais detalhes e a anatomia passa a ser representada de forma um pouco mais
próxima ao do corpo humano real idealizado. No final deste período as
representações em escultura já demonstravam o movimento dos corpos.
As expressões artísticas gregas serviram muito de inspiração para o mundo
8

ocidental e a partir do renascimento tornou a principal forma de representação. Até


hoje as formas de expressão gregas – seja na arquitetura, na escultura ou mesmo
no teatro – fascinam e atraem pessoas interessadas em arte e serviram como base
para o desenvolvimento artístico no restante do mundo ocidental. Os adornos em
colunas, os templos, as peças teatrais e o próprio formato dos teatros bem como as
representações do corpo humano nas esculturas até hoje fazem parte das bases da
cultura ocidental e fizeram a Grécia ser conhecida como expoente artístico do
mundo antigo.

O período clássico durou de 450 a.C. a 323 a.C. e a anatomia humana


passou a ser representada com mais detalhes e mais semelhante. O nu feminino
também começou a ser representado, algo até então exclusivo do corpo masculino.
O renascimento aproveitou essa influência greco-romana para as expressões
artísticas serviram muito de inspiração para o mundo ocidental, especialmente a
partir do renascimento. Até hoje as formas de expressão gregas – seja na
arquitetura, na escultura ou mesmo no teatro – fascinam e atraem pessoas
interessadas em arte e serviram como base para o desenvolvimento artístico no
restante do mundo ocidental. Os adornos em colunas, os templos, as peças teatrais
e o próprio formato dos teatros bem como as representações do corpo humano nas
esculturas até hoje fazem parte das bases da cultura ocidental e fizeram a Grécia
ser conhecida como expoente artístico do mundo antigo. Ao retomar este
pensamento os renascentistas fizeram uma revolução no campo do pensamento
filosófico.
Cientes de que a cultura é tudo o que enforma a identidade de um povo, a
soma total dos seus valores e formas de conduta, as suas estruturas de
conhecimento e pensamento, a sua linguagem e modos de comunicação;
convencidos também da superioridade da cultura grega entenderam a educação
como um esforço deliberado de a encarnar, viver e ensinar, internacionalizando-a e
passando-a às gerações seguintes. Outro tanto fizeram os Romanos, que traduziram
o termo por humanistas, por ser este o melhor que encontraram para expressar o
ideal da educação helenística como um humanismo de aspiração e eleição: isto é, o
de uma formação holística da pessoa-humana, o da sua formação global e integral.
Como mais tarde diria Seneca, (Henri-Iréné Marrou, 2002), «são educativas aquelas
artes. que os gregos chamam ¨enciclopédicas¨, e os romanos chamam igualmente ¨
liberais¨», por serem elas dignam de um homem livre e lhe prepararem o espírito
para a virtude. Em nenhuma circunstância o estudo das matemáticas, das ciências
ou das tecnologias obscurecia o das humanidades. Antes as validava e delas
permanentemente se alimentava.
9

11. A EDUCAÇÃO RENASCENTISTA ERA UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL


E COMPLETAMENTE INTEGRADA NUM PROJETO GLOBAL

O ideal da educação humanista era a formação de um homem total, visando o


equilíbrio e a total harmonia do corpo e da alma, do carácter e do espírito, da
sensibilidade e da razão. O recurso a essas formas éticas de educação, inspiradas
nas palavras de sábios e educadores que a memória selecionou e a história
consagrou, tinha de facto uma função social bem mais importante do que a
puramente escolar. Esses sugestivos modelos de articulação linguística e literária
não só faziam germinar na alma dos alunos as primeiras sementes de sua
sensibilidade artística, como também os ajudavam a inculcar no seu espírito as tão
celebradas virtudes da justiça, da coragem, da prudência e da temperança.
Ajudavam-nos a ensaiar os seus primeiros passos no mundo complexo das
convenções retóricas, mas ensinavam-lhes simultânea e mimeticamente as normas
que governam a vida de um bom cidadão, não como vago ideal de realizações
estéreis, mas como uma obrigação moral e espiritual que aponta para a prática do
bem comum. Com a sua
forma, esses exercícios prescreviam normas que graduavam as composições do
aluno e o adestravam na arte de bem servir e comunicar pela palavra; com o seu
conteúdo, eles iam sensibilizando o mesmo aluno para todo um código de princípios
e valores morais que, com o tempo, lhe haveriam de formar o seu carácter e
temperar a conduta. Ora estes exemplos têm para nós hoje um grande valor
paradigmático, pois são aspectos que o nosso sistema de educação,
progressivamente secularizada, acabou desvalorizando e quase perdeu de vista. Na
sua ânsia incontida de se concentrar em formar especialistas e técnicos, ela pode vir
até a correr o risco de deixar desumanizado o homem, e transformá-lo em uma
simples peça anônima de uma máquina. Ignorando afinal, que o mais importante é
alimentar-lhe o seu espírito e investir na sua formação global, pois uma vez formado,
o espírito é uma força admirável, perfeitamente livre e totalmente disponível.

12. NICOLAU MAQUIAVEL (1469-1527)

Vamos pensar nas consequências do pensamento renascentista para a seara


política. A renascença proporcionou uma quebra de paradigma nesse campo tão
energética quanto a proporcionada no aspecto religioso. O primeiro passo para
compreendermos a filosofia de Maquiavel é ter em mente quais eram as condições
políticas da época em que o filósofo vivia, mas especificadamente, a condição
política da cidade de Florença, local onde ele residia, e das outras cidades que
compunham a Península Itálica.
Florença era uma cidade-Estado organizada em termos políticos sobe um
regime republicano e constituía um dos principais centros populacionais da
Península. Enquanto outros territórios do continente europeu, na porção ocidental, já
estavam unificados sobre o signo da monarquia, a Itália encontrava-se fragmentada
em um comgloroemrado de cidades.
10

Outro ponto importante que devemos considerar é a carreira política seguida


pelo pensador. Maquiavel exercera uma função semelhante a ofício de diplomata,
com o propósito de cuidar dos interesses da cidade de Florença foi justamente na
execução de tais tarefas que ele teve acesso ao comportamento das autoridades da
época e presenciou acontecidos políticos dos mais diversos. O objetivo de estudo,
sobre o qual sua filosofia versaria estava delimitado: a política, o poder e o
governante.
O que chama atenção para os escritos do pensador florentino é a forma como
ele aborda a questão política. Vamos ressaltar este aspecto antes de adentramos
nas próprias considerações do filosofo.
De início, lembremos que no período medieval havia um vínculo entre o poder
(Estado) e a religião; já para os gregos, havia um vínculo entre a ética e a política.
Em que ponto estas perspectivas foram mantidas na filosofia de Maquiavel?
Elas não foram. O filosofo acabou por abordar a questão política de forma
completamente autônomo, ou seja, a política vista pela própria política, e não por
sua ligação com outra área do saber.
Assim, sua empreitada filosófica compreendeu especificadamente, a
ascensão do soberano ao poder e a manutenção do poder por ele.
Dedicado a Lourenço de Médici, a obra mais conhecida de Maquiavel, O
Príncipe (1513cuja a primeira publicação foi publicado em 1532). Não deixava de ser
um ‘manual” sobre os atos de um governante para se manter no poder. O mais
interessante é que o pensador abordou diferentes relações que o governante
mantinha com o povo o clero, seus inimigos, os aliados, o exército etc. De fato, a
manutenção do poder depende muito dessa relação entre comandante e
comandados e das ações necessárias (por vezes, cruéis) para que o status do
comandante seja mantido. Isso significa, por exemplo, que, com relação aos súditos,
é oportuno que o governante tome medidas para que seja temido, pois o temor gera
respeito, o adversário titubeantes de tomar uma medida contra quem teme. Além
disso, Maquiavel ressaltou p quão produtivo era para o príncipe manter uma relação
de amizade, com o povo, com destaque para os benefícios que tao relação poderia
trazer ao governante.

Concluirei somente que é necessária a um príncipe que o


povo lhe vote amizade; do contrário, fracassará nas adversidades.
Nabis, príncipe dos espartanos, suportou o longo assédio de toda a
Grécia e de um exército romano poderosíssimo, e contra eles
defendeu a pátria e o Estado. Bastou-lhe apenas, quando o perigo
sobreveio, assegurar-se de poucos; não lhe bastaria isso, se o povo
fosse seu inimigo. E a quem estiver contra a minha opinião, baseado
naquele velho proverbio que diz que quem se apoia no povo tem
alicerces de barro, direi que isso é verdade quando um cidadão
acredita que o povo o liberte quando estiver, por acaso, oprimido pelo
seus inimigos ou pelos magistrados. Nesse caso, são frequentes os
enganos, como os Gracos e Roma e messer Giorgio Scali em
Florença. Tratando-se, porém, de um príncipe que saiba comandar e
seja homem de coragem, que não se abata nas adversidades, não
se esqueça das outras precauções e tenha com seu próprio valor e
conduta incutido confiança no povo, jamais será enganado por este e
vera que reforçou seus alicerces. (Maquiavel, 1996, p.69)
11

13. REVOLUÇÃO CIENTÍFICA MODERNA (séc. XVI/XVII)

Ocorre a ruptura das ciências particulares (ciências naturais como a física - e


mais tarde, a química e a biologia) com a filosofia. Somente no séc. XIX é que as
ciências humanas e sociais são criadas por meio do positivismo. O método científico
utilizado no período moderno é o indutivista e a imagem que resume a ciência
moderna é o prédio cartesiano (assim como foi a pirâmide platônica no período
antigo e o quebra-cabeça de Kuhn no período contemporâneo).

14. RENÉ DESCARTES (1596-1650)

É considerado o primeiro filósofo da modernidade e o próprio “pai da filosofia


moderna”. De fato, sua filosofia é marcante para o período que foi elaborada.
Podemos verificar, por exemplo, que Descartes tinha como motivação para
sua proposta filosófica a questão do conhecimento, tema amplamente discutido
pelos filósofos da modernidade. Incorporado a discussão sobre o conhecimento está
o exame do próprio sujeito como “sujeito que pensa”. O exame dessa noção tornou-
se paradigmático para a filosofia moderna e trouxe consequências extraordinária
para o pensamento da época e também para a contemporaneidade. A filosofia
cartesiana tem como contesto a influência dos avanços da ciência e a emergente
confiança do ser humano, que, de forma autônoma em relação a qualquer
interferência sobrenatural, tira suas próprias conclusões quanto ao conhecimento da
dinâmica da natureza e da forma pela qual tal conhecimento proporciona a
manipulação dos fatos naturais.

15. FRANCIS BACON (1561-1626)

Nasceu em Londres no seio de uma família abastada. Durante sua vida


profissional, ocupou cargos de relevância no governo inglês, como o de consultor
legal da Coroa, procurador geral e chanceler. Foi portador dos títulos de Barão de
Verlome e Visconde de Santo Albano. Como “homem de Estado”, estudou direito e
frequentou a Câmara dos Comuns por duas décadas aproximadamente. Foi
acusado de corrupção e condenado ao pagamento de multa. Posteriormente, não
pode mais exercer a carreira política.
A obra de Francis Bacon é constituída por variados assuntos que vão desde a
questão do método e da reflexão sobre os fundamentos do conhecimento até a
proposta de um Estado que promove e valoriza o saber cientifico. Vamos ressaltar a
proposta baconiana de cunho epistemológico pelos ecos por ela proporcionados
para o futuro desenvolvimento do pensamento da modernidade.
12

Os escritos do filósofo inglês estavam destinados a estabelecer uma nova


proposta para a ciência não somente em termos metodológicos, mas também em
relação ao objeto a ser analisado e à finalidade da própria ciência.
Qual seria a finalidade desta ciência? A ciência deveria ter uma finalidade
pratica por excelência, e não somente especulativa. Neste ponto, o filósofo criticou a
esse sivã teorização da filosofia escolástica, que trabalhava com questões
especulativas sobre aspectos teológicos. Para Bacon, a ciência deveria, por oficio,
ter como objetivo a natureza. Mais ainda, deveria esforçar-se para compreender a
causa e o dinamismo dos fenômenos naturais. A praticidade do saber tinha um alvo
especifico: a promoção do bem-estar do homem por isso, a experiência é a base de
todo o saber cientifico.
Qual era o significado da palavra conhecer para o pensador inglês? Conhecer
determinado fato natural significa entender a causa desse fenômeno, isso é, o
conhecimento da causa de determinado fenômeno representa a compreensão desse
fenômeno.
Assim, em resumo, o papel da ciência era o de promover a compreensão dos
fenômenos da natureza no intuito de manipular tais fenômenos (conhecendo suas
causas) para que fosse promovido o desenvolvimento de benefícios, segundo as
condições naturais que cerca o homem.

Aquele que conhece a causa de uma natureza (ex.:branco ou


calor), apenas em relação a certos objetos, tem um conhecimento
imperfeito dela; e aquele que consegue produzir efeitos apenas
sobre alguns dos materiais suscetíveis possui um Poder igualmente
imperfeito. E aquele que conhece apenas as causas eficiente e
material (que são variáveis e funcionam apenas como veículos
capazes de carregar formas apenas em algumas coisas) podem
fazer novas descobertas em algum material bastante semelhantes e
antes preparado, mas não chegam a tocar a extremidade
profundamente enraizada das coisas. Mas quem conhece as formas
compreende a unidade da natureza em materiais que são muito
diferentes uns dos outros. E assim pode descobrir e trazer à luz
coisas que nuca foram realizadas e nunca foram realizadas e nunca
se tornaram existentes nem pelas vicissitudes da natureza, nem
pelos esforços experimentais, nem mesmo pelo acaso; coisas
improváveis de serem cogitadas pela mente dos homens. Por isso, o
verdadeiro pensamento e a livre Operação são resultados das
descobertas das Formas. (Bacon, 2014, p. 112)

16. METODOLOGIA:

A metodologia foi embasada em estudos bibliográficos de autores


modernos e contemporâneos.
13

17. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Com essa análise histórica e filosófica notamos o esforço de grandes homens


que pensaram a possibilidade de trazer novamente o pensamento embasado na
razão do ser humano, e não mais uma visão teológica como explicação dos
fenômenos do homem e do cosmo, trazendo novamente o que foi amplamente
trabalhado na antiguidade clássica.

O resultado do esforço destes grandes pensadores e artistas cominou em


grandes invenções e inovações o que viria se chamar de idade moderna, trazendo
novamente a razão humana no centro desta época.

Devemos muito na atualidade a esses grandes pensadores que


revolucionaram a maneira de ver o homem em relação ao próprio universo e tudo o
que o cerca.

Todo este trabalho exalta a importância que este período histórico da filosofia
renascentista impactou em nossa cultura ocidental, principalmente na colonização
das Américas e seus respectivos Estados na contemporaneidade. Com todos esses
efeitos causados na cultura e pensamento ocidental, deveríamos repensar uma
possível nova abordagem de rebuscar estes conceitos como o humanismo para a
nossa civilização tão fragmentada e focada apenas em um processo cientifico-
tecnológico mas que deixou de lado muito dos aspectos humanos exaltados no
renascimento.

18. REFERÊNCIAS:

ALIGHIERI. A Divina Comédia. Tradução Pedro Xavier Pinheiro 1822-1882.


Composto e Impresso nas oficinas de D. GIOSA- Indústrias Gráficas S / A. Rua
JAVAÉS, 465- SÃO PAULO MARÇO- 1955.

BACON. Francis, 1561-I626 O progresso do conhecimento / Francis Bacon;


tradução, apresentação e notas Raul Fiker. — São Paulo: Editora UNESP, 2007. O
2006 da tradução brasileira: Fundação Editora da UNESP (FEU) Praça da Sé, 108
0100I-900 — São Paulo — SP.

COPÉRNICO. Os quinhentos anos do Commentariolus de Copérnico –


Celso Luis Levada; Huemerson Maceti; Ivan José Lautenschleger; Miriam de
Magalhães Oliveira Levada. Revista. Revista Pitágoras – ISSN 2178-8243, v.4, n.4.
FINAN - Nova Andradina/MS, dez/mar 2013.
14

DESCARTES. Meditações sobre a filosofia Primeira. Edições em latim e


em português. Tradução, Nota Prévia e revisão Fausto Castilho. Editora UNICAMP
2004.

DESCARTES. Princípios da Filosofia. Tradução João Gama. Edições 70.


1644.

ERASMO. Elogio da Loucura. Tradução base Paulo M. Oliveira.

FERREIRA. Fábio História da Filosofia Moderna. Editora Intersaberes,


2015.

LA BOÉTIE. Discurso sobre servidão voluntária(1549). © 2006 — Étienne


de la Boétie.

GALILEU e CAMPANELLA. Bruno, Giordano, 1548-1600. B922s 3. ed. —


São Paulo: Abril Cultural, 1983. CIP-Brasil. Catalogação-na-Publicação Câmara
Brasileira do Livro, SP. Traduções de Helda Barraco, Nestor Deola e Aristides Lôbo.

MAQUIAVEL. O Príncipe. Com comentários de Napoleão 1 e Cristina da


Suécia. Traduzido do italiano por Fulvio Lubisco- São Paulo: Jardim dos livros, 2007

MIRADOLA. Botticelli e a « antropologização » do Direito - em busca de


uma representação da Justiça no Quattrocento. Revista Ética e Filosofia Política –
Nº 14 – Volume 2 – Outubro de 2011. Karine Salgado2 Thiago Álvares Feital3.

PARACELSO. A Chave Da Alquimia. Título original: OPERA OMNIA. Capa;


Atiibal Monteiro Traduffao;. 1973 Esta obra foi composta e impressa nas oficias da
IMPRES-SP para a Editora TrSs, SP, Brasil.Editores: Luis Carta, Domingo
Alzugaray, Fabrizio FasanoRedator-chefe: Ignacio de LoyolaSecretArio editorial:
Armando GongalvesDlstribiit<; ao para todo o Brasil: Ferniiiido Chinaglia
Distrlbuidora S.A. Riia Tcodoro da Siiva, 907, font; 25H"4ti48 Rio dc Janeiro, GB.

Você também pode gostar