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AGANJÚ, O GRANDE IMPERADOR

AGANJÚ

Parte de sua vida como personagem histórico

Logo que Dàdá Ajaka retoma o trono em Oyo pela àngó não oferece mais resistência. Traz
um largo período de paz,segunda vez e S seu sucessor é Aganjú, seu filho, quem se
transformaria no quinto rei de Oyo e no diretor do sexto reinado em Oyo, pois Ajaka havia
sido rei em duas oportunidades.
O reinado de Aganjú foi longo e próspero. Ele tinha o dom de domar os animais salvagens e
as serpentes venenosas. Podia se ver várias delas arrastando-se pelo seu corpo sem fazer
mal algum. Dentro de sua casa ele tinha um leopardo que acostumara encostar seus pés
como se fosse uma esteira.
Embelezou todo palácio agregando praças na parte dos fundos, e na frente do mesmo
ornamentou postes esculpidos em latão, assim originando o costume de colocar colgantes
como adornos de acordo com ocasião festiva, sendo um soberano de gostos muito refinados.
Ao fim de seu reinado, Aganjú empreendeu uma guerra contra outro chefe cujo nome era
igual ao seu: Aganjú, ou Onisambo, por ter negado aceitar a mão de sua filha Iyayun. Nesta
guerra, o Onisambo e seus na, foram capturados, suas cidadestrês aliados: Onitede,
Onimeri e Alagbò destruídas e a noiva fortemente resguardada.
O final de seu reinado esteve , foigomarcado por grandes problemas domésticos. Seu único
filho Lubè descoberto tendo relações ilícitas e incestuosas com sua irmã Iyayun, ao que se
considerava causa de príncipes e também pessoas comuns perderem suas vidas. Aganjú se
enfureceu mais além das palavras, aplicando-lhe a pena mais alta que indicava a lei e foi
rigidamente levada ao pé da letra. O rei decretou sentença de morte e morreu pouco tempo
depois de tudo isso, não deixando nenhum herdeiro ao trono e nenhum nascimento
encaminhado de seu sucessor.
O nome de seu Basorun era Banija conhecido publicamente como Erankogbina. diante a
morte do rei, sem descendência para ocupar o trono, quem cuidou do cargo e dos assuntos
do reino foi Erankogbina, sendo a única esperança um filho de Iyayun em seu ventre (neto
de Aganjú), quem seria o herdeiro a assumir o trono de Oyo, (mas isso só se fosse um
menino). Foram realizados freqüentes sacrifícios sobre a tumba de Aganjú, enterrado em
frente ao palácio, para que permitira que Iyayun viesse dar a luz de um filho homem, que
desse modo sua descendência e seu nome não terminariam ali. Rezavam longas horas para
que Aganjú abençoasse aquela gestação. Ao final de seu período gestacional Iyayun deu a
luz um menino, e o povo encheu-se de glória e comemoraram festejando ri
(Bàbátundè).durante vários dias. O menino foi chamado Ko
Durante a ri terri, Iyayun foi nomeada Rainha e seu mandato duraria até Koinfância de Ko
idade suficiente para governar.
Pouco tempo depois, Aganjú se transformava em motivo de adoracão e culto, governando do
Orún, ajudando o Egbé (Comunidade). Logo após receber inúmeros sacrifícios e oferendas,
passou a ser considerado à, por ter sido um personagem histórico que viveu e morreu,
secomo Òrìs considerava que sua etapa como Ègún tampouco foi lembrada, porque estaria
à, que também élembrando sua história como rei de Oyo. Por isso, Aganjú é Òrìs à
apóscultuado como Ègún, como outros personagens que se transformaram em Òrìs terem
sido homenageados como antepassados divinizados.
kùn (leopardo),à Eà, Aganjú recebeu o nome de ÒrìsComo Òrìs sendo esse nome mais
conhecido como divindade em território Nigeriano, pois era muito valente, forte e causava
temor, tal como o leopardo, animal que gostava de ter em sua própria casa como emblema
de coragem. Seu culto é realizado àngó, sacrificando carneiros, pombos, galos, entre
outrosindependente ao de S àngó, suas ferramentas sãotà não tem a mesma forma que o
de Sanimais. Seu o distintas e se colocam em seu assentamento uma garra ou pedaço de
couro de leopardo em seu assentamento.

Seu colar de contas é vermelho;


Seu número é o nove (9)
Porta um machado e um iruke.
à deÉ um Òrìs azeite de palma (Dendê)
Se lhe oferecem bebidas alcoólicas fortes.

Breve descrição do comportamento de Aganjú em seus omo (filhos)


(Observado em uma localidade de Ekiti)

Quando chega ao mundo em seus filhos, tem movimentos ágeis, elegantes e suntuosos
como o leopardo, é alegre, canta e dança com as crianças. Possui caráter guerreiro e jovem,
sendo assim, gosta de diversão, de festas, boas comidas e dos tambores. Da saltos e grita
quando consegue algum presente ou ganha alguma coisa por parte da assistência. Coloca-se
uma tira de tecido vermelho atado em sua cabeça.
Aganjú é o Òrìsà patrono das regiões selvagens como o leopardo, dos vulcões e explosões
causadas pelo mesmo, devido a ter empregado o uso da pólvora em seu reinado.
Em fim, Aganjú o grande imperador de Oyó, de Ègún à Òrìsà.
Alguns Adurá-Orin de Aganjú

Olúwa gun bàábo igbó elefà l’òrìsà, Olúwa gun bàábo igbó elefà nú ebo
(Nosso Senhor, sobe ao alto das grandes folhas no mato sagrado e atrai aquele que tem
Orixá, sobe ao alto das grandes folhas no mato, você que atrai e limpa com oferendas)

Olú wò gùn má bó igbo èle fà l’òrìsà, Olú wò gùn má bó igbo èle fà l’òrìsà
(Senhor que observa do alto para que o covarde não escape de ser atraído por sua violência
de Orixá)

Olúghohún má bó igbo èle fà l’òrìsà, olú wò gùn má bó igbo èle fà l’òrìsà


(Julga aquele que viola os tabus, que o covarde não escape de ser atraído por sua violência
de Orixá)

Olú wò gùn má bó igbo èle fà l’òrìsà, Olú wò gùn má bó igbo èle fà l’òrìsà
(Senhor que observa do alto para que o covarde não escape de ser atraído por sua violência
de Orixá)

Aganjú èkó mi’nà’ wè jéjé ori jéjé Aganjú èkó mi’nà’ wè jéjé ori Sàngó
(Aganjú me ensine também o caminho de cumprir a tradição de minha cabeça, a cumprir os
juramentos, me ensine a cumprir a tradição de ter cabeça de Xangô)

Aganjú èkó mi’nà’ wè jéjé ori jéjé Aganjú èkó mi’nà’ wè jéjé ori Sàngó
(Aganjú me ensine também o caminho de cumprir a tradição de minha cabeça, a cumprir os
juramentos, me ensine a cumprir a tradição de ter cabeça de Xangô)

Òdodo sí èmi r’emi Aganjú màá ní sé olà, òdodo mò èrè mi Sàngó, Àgànjú màá ní sé olà
(Faça justiça para mim Aganjú, que sempre faça e tenha honra, sabe a verdade que me
beneficia Xangô, Aganjú que sempre faça e tenha honra.)

Òdodo sí èmi r’emi Aganjú màá ní sé olà, òdodo mò èrè mi Sàngó, Àgànjú màá ní sé olá
(Faça justiça para mim Aganjú, que sempre faça e tenha honra, sabe a verdade que me
beneficia Xangô, Aganjú que sempre faça e tenha riqueza.)
Mostra de um Itan de Olooke que fala de Aganju
Conta o mito dos tempo da criação que no principio do mundo, só reinava Yeye Olokun, a
deusa do oceano avó de Ya Olokun e bisavó de Yemoja, e Olodumare, o deus supremo estava
aborrecido com tanta monotonia de só haver água cobrindo tudo, então ordenou a Oro Ina, o
fogo universal, matéria de origem do sol, a lava vulcânica contida nas entranhas da terra, a
fazer surgir com a força vital da existência que lhe deu Olodumare a primeira colina do fundo
do mar que cresceu em forma de um vulcão em erupção lançando lava que Oroina, com a
ajuda de Oloke, Aganju, e Igbona, traziam das profundezas da terra e que eram resfriadas
por Olokun. Foi assim que nasceu Oke, a montanha, divindade que também é conhecida
como Oloke, o dono e senhor da montanha.

Aqui mostra que Aganju tem uma certa ligaçao com Olooke,Ayrá Igbona e Orania..Em geral
Aganju tem outros caminhos,mas em geral,Aganju é ligado a Esú(muito nao se faz Aganju
sem assentar Esú e da lhe muita ciencia)Ligado a Osun,Oyá,Yemonjá e Ibejí ta até prq ele é
um Orisá menino(criança0Inclusivel seus oros de encantamento mostra issu rs !!

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