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Contrato promessa com eficácia real

1. Dispõe no (art 413) que as partes por declaração expressa, documento solene e
inscrição no registo podem conferir ou atribuir ao contrato promessa, eficácia real. É o
que resulta do (art 413).
2. Os contratos que produzem efeitos reais são os que permitem a transmissão ou a
constituição de direitos reais, mas também a sua modificação ou até extinção. Alguns
destes contratos para além da sua aptidão para produzir efeitos reais vêm esses
efeitos verificados pela mera celebração do contrato de acordo com o art 408.
3. Se o contrato produz efeitos reais, é particular se deste for transmitido ou
constituído direitos reais significa que um dos contraentes passará a ser titular de um
direito real que até então não fazia parte da sua esfera jurídica.
4. A par dos direitos de personalidade, os direitos reais possuem uma caraterística
semelhante qual seja a da oponibilidade erga omnes. Assim, um titular de direito real
pode, em princípio opor o seu direito a todos quantos estejam em situação que o
ponham em causa.
a. Não se circunscreve apenas, pois, à eficácia inter partes.

Responsabilidade extra- contratual

1- A responsabilidade civil é uma das fontes do direito das obrigações e divide se em


responsabilidade contratual é aquela que provem do comprimento dos contratos e
esta previsto nos art 798º e seguintes do código civil. A responsabilidade
extracontratual é a que resulta da violação de direitos absolutos ou da pratica de atos
ilícitos, ou ainda de atos que sendo lícitos causam prejuízo a outrem, e está previsto
nos art 483º e seguintes do código civil.
No âmbito da responsabilidade civil encontramos 3 tipos de responsabilidade:
1- Responsabilidade por factos ilícitos;
2- Responsabilidade pelo risco/ Objetiva;
3- Responsabilidade por factos lícitos;

Neste caso estamos perante a responsabilidade por factos ilícitos já que se trata de uma
agressão. Esta responsabilidade esta prevista no art 483º nº1 do C.C, aplicam se os seguintes
pressupostos:

1:º Facto voluntário;


2.º Ilicitude;
3.º Culpa: dolo ou negligência;
4.º Dano: patrimonial (danos emergentes e lucros cessantes) e não patrimonial;
5.ºNexo de causalidade facto/dano;

Com base no art 483º do C.C aquele que violar ilicitamente o direito de outrem ou qualquer
disposição legal destinada a proteger interesses alheios fica obrigado a indemnizar o lesado
danos resultantes da violação.(ressoltou para danos )

Danos Patrimoniais:

1- despesas hospitalares (600,00€);


2- 1 mês sem trabalhar num projeto que lhe rendia 3000,00€;

Danos não patrimoniais:


1- 3 costelas partidas;
2- Vários hematomas ;
3- Ferida de 5cm na perna esquerda;
4- Desgosto, tristeza, depressão, medo, trauma, insegurança;
5- dores, sofrimento, submetido a tratamento dolorosos;

Promessa Pública:

1) Diz-se promessa pública, a declaração feita mediante anúncio divulgado entre os


interessados, na qual o autor se obriga a dar uma recompensa ou gratificação a quem
se encontre em determinada situação ou pratica certo facto (positivo ou negativo) –
conforme decorre do artigo 459.º do Código Civil.

2) O autor do negócio fica obrigado à prestação logo que haja alguém que se encontre
na situação prevista – tenha praticado ou deixe de praticar o facto – mesmo que esse
alguém, credor dele, não saiba que existe a promessa pública.

3) É uma declaração negocial recetícia: tem como destinatário um sujeito


indeterminado, mas determinável. O artigo 460.º do Código Civil, determina que:
- Se a promessa tiver prazo ela dura enquanto se mantiver o prazo;
- Se não tiver prazo, pode ter um termo imposto pela natureza ou pelos fins
da promessa e também caducará findo esse período.
4) promessa pública, como negócio unilateral que é, não se identifica com as ofertas
ao público a que se refere o artigo 230.º do Código Civil. Estas são propostas negociais
que, fazendo parte de um contrato in itinere ou em mera expectativa, só se
aperfeiçoam com a aceitação de outra parte, que completa o ciclo da formação
contratual.
Concurso

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