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IMT
➢ IMT- incidência
• Prédio (Artigo 1º)
O conceito de prédio é o definido no CIMI
Artigo 2º
O conceito de transmissão onerosa inclui:
Alínea a)
Nota: temos que ter tradição da coisa (entrega da posse do imóvel) e temos que ter que o
promitente comprador ao vai destinar o imóvel a sua residência própria e permanente.
R: Estamos perante um ato não sujeito a IMT, de acordo com o artigo 2/2 a) CIMT. Pois o
destino do imóvel é para habitação e não poderia ser.
Notas:
Alínea b)
O arrendamento com a cláusula de transmissão de propriedade.
Alínea c)
Os arrendamentos ou subarrendamentos a longo prazo (30 anos) .
Alínea d)
A aquisição de partes sociais ou de quotas nas sociedades em nome coletivo, em comandita
simples ou por quotas quando tais sociedades possuem bens imoveis e quando por aquela
aquisição por amortização ou quaisquer outros factos, algum dos sócios fique a dispor de ,
pelo menos, 75% do capital social, ou o número de sócios se reduza a dois casados ou unidos
de facto.
Duas situações:
i) Por aquela aquisição, por amortização ou quaisquer outros factos, algum dos
sócios fique a dispor de, pelo menos, 75 % do capital social;
ii) Ou o número de sócios se reduza a dois casados ou unidos de facto.
Notas:
Quaisquer outros factos- A possibilidade de poder haver um aumento de capital, sem imissão
de novas quotas. Continuando os mesmos sócios e mesmas quotas, havendo um sócio que
contribui com esse aumento (imaginarmos uma sociedade com 4 sócios com um capital social
de 100 mil euros, que teve um aumento de 50 mil euros, sendo quem fica encarregado desse
aumento é um só sócio)
Exemplo:
R: não esta sujeito a IMT, porque tem de ter 75% e neste caso só tem 65%.
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Artigo 2º nº3
O contrato de transmissão onerosa inclui:
Alínea a)
Celebração de contrato-promessa em que o promitente adquirente pode ceder a sua posição
contratual a terceiro;
Nota: É Contrato de promessa normal mas que tem uma clausula que diz “os outorgante
acordam em que o prominente adquirente poderá ceder a sua posição contratual”. Por
exemplo A e o B fazem um contrato de compra e venda . tem essa clausula. B encontra alguém
que esta interessado em comprar o mesmo prédio pelo preço contratado mais algum para ele,
porque e intermediário. Assim o negócio irá ser celebrado entre A e C
Exemplo professora:
Alínea b)
Cessão da posição contratual do promitente adquirente;
Alínea c) e d)
procuração irrevogável para alienação de imóvel e respetivo substabelecimento
Outorga de procuração que confira poderes de alienação de bem imóvel ou de partes sociais
ou unidades de participação a que se referem as alíneas d) e e) do n.º 2 em que, por renúncia
ao direito de revogação ou cláusula de natureza semelhante, o representado deixe de poder
revogar a procuração;
Alínea e)
Cedência de posição contratual ou ajuste de revenda, por parte do promitente adquirente
num contrato-promessa de aquisição e alienação, vindo o contrato definitivo a ser celebrado
entre o primitivo promitente alienante e o terceiro.
Exemplo:
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Contudo, ao abrigo da liberalidade contratual, B cede a sua posição contratual a C, mediante o
pagamento de um preço.
Nota: A diferença entre esta alínea e) a alínea b) do artigo º nº3 é que a alínea b) tem uma
clausula contratual estipulado no contrato e na alínea e) é a existência ou não de clausula no
contrato.
Exemplo:
A tem um imóvel à venda, por 100 000€
B sabe que C esta interessado nesse imóvel e que é capaz de pagar 120 000€
B faz primeiro um ajuste de revenda a C, e depois faz o contrato promessa com A.
Artigo 2º nº4
O disposto na alínea e) do número anterior não é aplicável sempre que o contrato definitivo
seja celebrado com terceiro nomeado ou com sociedade em fase de constituição no momento
em que o contrato-promessa é celebrado e que venha a adquirir o imóvel, desde que o
promitente adquirente seja titular do seu capital social.
Exemplo:
A e B tencionam formar uma sociedade comercial para explorar um determinado negócio para
o qual precisam de um imóvel
A encontra um imóvel nas condições que considera ideais
pretende segurar o negocio
mas como a sociedade ainda não esta formada, A celebra um CPCV como promitente
comprador
um mês depois, a sociedade é constituída, e A cede a sua posição de promitente comprador à
sociedade, e este compra o imóvel.
Artigo 2º nº5
Aliena a)
A resolução, invalidade ou extinção, por mútuo consenso, do contrato de compra e venda ou
troca de bens imóveis e as do respetivo contrato-promessa, quando, neste último caso,
ocorrerem depois de passados 10 anos sobre a tradição ou posse;
Exemplo:
Nota: a resolução do contrato destrói todos os seus efeitos, ou seja, tem efeitos retroativos.
Aliena b)
As permutas, pela diferença declarada de valores ou pela diferença entre os valores
patrimoniais tributários, consoante a que for maior;
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Nota:
As partes consideram que: “O prédio do B vale uma quantia X, que não foi dita e não é
necessário. Enquanto o prédio de A vale X + 10 000. O que interessa é a diferença entre os dois
não o valor de cada um.”
Exemplo:
A é proprietário de uma fração de imóvel que tem um VPT de 75 000
B e proprietário de uma fação de imóvel que tem um VPT de 80 000
Outorgam escritura pública em que permutam os dois imóveis e na escritura fica dito que A e
B permutam os dois imóveis nada havendo a pagar a nenhuma das partes, pois os outorgantes
consideram que ambos o imóveis têm o mesmo valor real de 110 000.
R: Sim está sujeito a IMT porque apesar dos valores declarados serem iguais os VPT são
diferentes
Alínea c)
O excesso da quota-parte que ao adquirente pertencer, nos bens imóveis, em ato de divisão
ou partilhas, bem como a alienação da herança ou quinhão hereditário;
Exemplo:
A morre, sucedendo-lhe B , cônjuge sobrevivo, e C e D filhos
Sendo A e B casados em separação de bens, a cada um dos defensores cabe 1/3 da herança
Da herança faz parte uma conta bancária de 80 000€, um imóvel X no valor de 300000€ e um
imóvel Y no valor de 160 000 €
Assim os excessos ser tributados de IMT, logo o excesso de B =160 000 - 153 333€= 6 667€
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Ambos serem tributados de IMT porque ambos excedem a quarta parte e esse valor que
excede será tributado.
Alínea e)
As entradas dos sócios com bens imóveis para a realização do capital das sociedades
comerciais ou civis sob a forma comercial ou das sociedades civis a que tenha sido legalmente
reconhecida personalidade jurídica, as entregas de bens imóveis dos participantes no ato de
subscrição de unidades de participação de fundos de investimento imobiliário fechados de
subscrição particular e, bem assim, a adjudicação dos bens imóveis aos sócios na liquidação
dessas sociedades e a adjudicação de bens imóveis como reembolso em espécie de unidades
de participação decorrente da liquidação de fundos de investimento imobiliário fechados de
subscrição particular;
1º. As entradas dos sócios com bens imoveis para a realização do capital das sociedades com
personalidade jurídica reconhecida
2º. As entregas de bens imoveis dos particulares no ato de subscrição de unidades de
participação de fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular
3º. A adjudicação dos bens aos sócios na liquidação dessas sociedades
4º. A adjudicação de bens imoveis como reembolso em espécie de unidades de participação
decorrente da liquidação de fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição
particular
1º. As entradas dos sócios com bens imoveis para a realização do capital das sociedades com
personalidade jurídica reconhecida
Exemplo:
A, B e C formam entre si uma sociedade por quotas.
A entra para o capital com o direito de propriedade sobre uma loja.
Exemplo:
A sociedade ALFA, Lda. Tem no seu património o direito de propriedade sobre um terreno.
os sócios deliberam dissolver a sociedade.
efetua-se a liquidação da sociedade.
na partilha, é adjudicada a propriedade do terreno ao socio A.
Alínea f)
As entradas dos sócios com bens imóveis para a realização do capital das restantes sociedades
civis, na parte em que os outros sócios adquirirem comunhão, ou qualquer outro direito,
nesses imóveis, bem como, nos mesmos termos, as cessões de partes sociais ou de quotas ou
a admissão de novos sócios;
Exemplo:
Temos uma sociedade civil ABC
O socio A entra para o capital social com o direito de propriedade de um armazém Y
como a sociedade não tem personalidade jurídica, a quem fica a pertencer o imóvel depende
do contrato de sociedade.
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se ficar a pertencer em comunhão a todos os sócios, existe facto tributável em IMT.
se mais tarde, for admitido um novo socio na sociedade, volta a haver um novo facto
tributável em IMT.
Nota:
Alínea g)
As transmissões de bens imóveis por fusão ou cisão das sociedades referidas na alínea e), ou
por fusão de tais sociedades entre si ou com sociedade civil, bem como por fusão de fundos de
investimento imobiliário fechados de subscrição particular.
Exemplo:
A sociedade ABC, Lda tem no seu património um imóvel X
A sociedade ABC e a sociedade LMN fundem-se, por incorporação de ABC em LMN
A propriedade do imóvel passa para a sociedade LMN
esta transferência de propriedade é um facto sujeito a IMT.
Alínea h)
As transmissões de benfeitorias e as aquisições de bens imóveis por acessão.
Exemplo:
Armando é inquilino de Bento
Armando faz obras (benfeitorias no imóvel locado)
ao terminar o contrato de arrendamento, Armando e Bento entram em acordo e Bento paga a
Armando 5000€ pelas benfeitorias.
Notas:
Acessão:
Exemplo:
A e proprietário do terreno X e constrói um muro de vedação entre o terreno dele e do
vizinho.
Posteriormente há um litígio de revindicação de propriedade e chegasse à conclusão de que o
A construí o muro em cima do terreno do vizinho.
O vizinho vai adquirir o muro por acessão.
Artigo 3º
Incidência simultânea a IMT e a imposto do selo
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São simultaneamente sujeitas a IMT e a imposto do selo, nos termos do respetivo Código, as
transmissões de bens imóveis:
a) Por meio de doações com entradas ou pensões a favor do doador, ou com o encargo
de pagamento de dívidas ao donatário ou a terceiro, nos termos do artigo 964.º do
Código Civil;
b) Por meio de sucessão testamentária com o encargo expresso do pagamento de dívidas
ou de pensões devidas ao próprio herdeiro ou legatário, ou a terceiro, tenham-se ou
não determinado os bens sobre que recai o encargo e desde que, quanto ao herdeiro,
o seu valor exceda a respetiva quota nas dívidas.
O que interessa ver aqui é apenas a situação-base: uma doação de A a B, em que B fica
obrigado a pagar as dívidas do doador
Exemplo
Álvaro é proprietário de uma quinta, no Douro, com o valor patrimonial de 300 000 euros.
Álvaro tem dívidas no valor de 100 000 euros
Álvaro tem dois filhos, Bernardo e Carla
Álvaro faz um acordo com Carla: doar-lhe o imóvel com a condição de esta pagar as dívidas do
pai.
Exemplo
Luísa é proprietária de um prédio habitacional em Braga.
Tem um filho Carlos.
Luísa faz um acordo com Carlos: doar-lhe o prédio, ficando Carlos obrigado a pagar a Luísa
uma pensão vitalícia de 1000 euros mensais.
Exemplo
Nuno morre deixando testamento.
No seu testamento, Nuno deixa uma casa que tem em Aveiro à sua neta Sofia.
No entanto, Nuno deixa estipulada como condição para esse legado que Sofia pague a dívida
que Nuno tem para com Mário.
Exemplo:
Abel morre.
Aberta a sucessão, verifica-se que existem 2 herdeiros legitimários, ambos filhos, B e C
Verifica-se a existência de um testamento, em que Abel dispõe de 10% da herança a favor do
Filho B.
Verifica-se existirem dívidas no valor de 100 000
O valor da herança sem as dívidas é de 200 000
O testamento estipula como condição que o Filho B fica obrigado a pagar todas as dívidas de
Abel.
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1. Qual o valor da dívida que cabe a B?
R:55% * 100 000 = 55 000
3.Ver se o valor da quota que lhe cabe por testamento é superior ao valor dívida que lhe cabia
E nas situações em que não existe transferência de propriedade nem de nenhum direito real
sobre o imóvel?
Nessas situações, o sujeito passivo é aquele que está numa situação mais similar à do
adquirente.
P. ex: o promitente comprador
Isenções do art. 6º
a)Estado, RA, autarquias, etc.
b) Estados estrangeiros
c) Isenções constantes de acordo
d) Pessoas coletivas de utilidade pública administrativa e de mera utilidade pública
quanto aos bens destinados, direta e imediatamente, à realização dos seus fins.
e) As instituições particulares de solidariedade social e entidades a estas legalmente
equiparadas, quanto aos bens destinados, direta e imediatamente, à realização dos
seus fins
f) Aquisições para fins religiosos
g) Aquisições de prédios classificados
h) Aquisições de bens situados em regiões economicamente desfavorecidas
i) Aquisições de bens por associações de cultura física
j) As aquisições de prédios rústicos para instalação de jovens agricultores
l) Aquisições de imóveis ligadas à educação, cultura, ciência
m) Os fundos de investimento imobiliário cujas UP sejam integralmente detidas pelas
entidades referidas na al. a)
As isenções do art. 7º
Aquisições de prédios para revenda, desde que o comprador esteja registado na AT como
tendo a atividade de compra de imóveis para revenda
Isenção do art. 8º
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Aquisições de prédios por parte de instituições de crédito (direta ou indiretamente) em
processo de execução
Isenção do art. 9º
Aquisição de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado
exclusivamente a habitação própria e permanente se o valor que serviria de base à liquidação
não exceder 92 407 €
Notas:
O IMT é liquidado antes da escritura. Porque quando se faz a escritura, o notário pede o
comprovativo da liquidação do IMT.
Esta isenção é automática. A pessoa que compra um prédio de 90 000€ para habitação
própria.
A pessoa que esta a fazer o titulo não pode pedir a declaração de isenção, pois esta é
automática.
Exemplo
• Uma IPSS tem um edifício onde funciona um centro de atividades de ocupação de
tempos livres
• O imóvel foi adquirido com isenção
• A IPSS vende o imóvel, porque o centro já não tem viabilidade económica
• Para não perder a isenção, a IPSS ainda pode pedir autorização prévia ao MF
Exemplo
O SP adquirente faz a demolição do prédio urbano adquirido e transforma-o num edifício com
uma qualificação completamente distinta
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Art. 11º/ 6 A isenção caduca se:
O imóvel não for revendido no prazo de 5 anos
Exemplo:
A comprou fração autónoma habitacional para sua habitação própria, em 1 de abril de 2015.
Beneficiou da isenção do art. 9º Em 1 de junho de 2020, tendo que mudar de cidade de
residência para trabalhar, deu a fração em arrendamento a um terceiro
Exemplo:
A adquire a B um imóvel com um VPT de 50 000€, o valor declarado na escritura é de 100 000€
- Qual é o valor tributável?
2 - No caso de imóveis omissos na matriz ou nela inscritos sem valor patrimonial tributário,
bem como de bens ou direitos não sujeitos a inscrição matricial, o valor patrimonial tributário
é determinado nos termos do CIMI.
3 - Ao valor patrimonial tributário junta-se o valor declarado das partes integrantes, quando o
mesmo não esteja incluído no referido valor patrimonial.
Exemplo: elevadores
Número 4
1º. Regra
Quando qualquer dos comproprietários ou quinhoeiros alienar o seu direito, o imposto é
liquidado pela parte do valor patrimonial tributário que lhe corresponder ou incide sobre o
valor constante do ato ou do contrato, consoante o que for maior;
Exemplo:
Ana e Bruno são comproprietários em partes iguais do imóvel X, com um VPT de 100 000€ Ana
aliena a sua quota, por 30 000 euros - Qual o valor tributável?
2ª Regra
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Quando ao tempo da constituição do direito de superfície temporário já esteja terminada a
construção das obras ou ultimada a plantação, deve observar-se o seguinte:
3.ª Regra
Quando ao tempo da constituição do direito de superfície temporário ainda não esteja
terminada a construção das obras ou ultimada a plantação, deve observar-se o seguinte:
4º.Regra
Nas permutas de bens imóveis, toma-se para base da liquidação a diferença declarada de
valores, quando superior à diferença entre os valores patrimoniais tributários;
Exemplo:
Ana é proprietária de um imóvel X com o VPT de 80 000 €
Bruno é proprietário de um imóvel Y com o VPT de 82 000€
Ana e B permutam os dois imóveis.
No DPA fica escrito que Bruno entrega a Ana 12 000 €, por ser essa a diferença estimada entre
os valores dos imóveis
Qual o valor tributável?
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• A diferença entre os VPT= 82 000€ - 80 000€= 2 000€
• Assim o valor tributável será de 12 000€ porque este é superior à diferença dos VPT
5.ª.regra
Nas transmissões por meio de dação de bens em pagamento, o imposto é calculado sobre o
seu valor patrimonial tributário, ou sobre a importância da dívida que for paga com os bens
transmitidos, se for superior
Exemplo:
A tem uma dívida de 85 000€ para com a sociedade BB Lda.
Em pagamento, entrega-lhe um imóvel com um VPT de 20 000 €
Qual o valor tributável?
6.ª.Regra
Quando a transmissão se efetuar por meio de renúncia ou cedência, o imposto é calculado
sobre o valor patrimonial tributário dos respetivos bens imóveis, ou incide sobre o valor
constante do ato ou do contrato, se for superior;
Exemplo:
A tem uma dívida de 40 000 € para com seu irmão B
Ambos são herdeiros na sucessão de C
A renuncia à sua parte da herança, na qual tinha direito a ½ de um imóvel com um VPT de 15
000€, em contrapartida da anulação da dívida
Qual o valor tributável?
R: 15 000€ x ½= 7500€
só seria o valor da dívida se no ato ficasse expresso que a dívida ficava paga.
7.ª. Regra
Se a propriedade for transmitida separadamente do usufruto, uso ou habitação, o imposto é
calculado sobre o valor da nua-propriedade, nos termos da alínea a) do artigo 13.º, ou sobre o
valor constante do ato ou do contrato, se for superior;
Exemplo 1:
Maria é proprietária de uma moradia que está dada de arrendamento ao seu afilhado Manuel.
A Maria acorda em fazer partilhas em vida com os filhos. A moradia é atribuída ao seu filho
João. Contudo, de acordo com a partilha, Maria fica com o usufruto (liberdade contratual). O
que pode fazer com este imóvel?
R: maria pode usar a casa (viver ou estar lá por algum tempo) e tem direito de fruir o bem, ou
seja, tirar rendimentos (ou seja, permite ao seu titular quer o uso quer a fruição). Se na
partilha fosse atribuído um direito de uso e habitação esta só tem o uso e a habitação, já não
tem a fruição. Quer isto dizer que se envés do usufruto na partilha fosse atribuído o uso e
habitação, Maria já não podia rendar, pois não pode tirar qualquer rendimento. Só pode usar a
casa para habitação.
Exemplo 2:
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A Maria tem 72 anos. O VPT do imóvel é de 60 000€. Fica estipulado na escritura que João fica
com a nua-propriedade e a Maria fica com o uso e habitação, ou seja, Maria é usufrutuaria.
João vende a nua propriedade à sua irmã Carla, ficando escrito na escritura que o valor dessa
venda é de 25 000€
Qual o valor da nua propriedade?
R: Artigo 13º al.a) CIMT- a operação tributável é a venda da nua propriedade. Temos de
determinar o VPT dessa nua propriedade.
Percentagem a deduzir: 25%
25% x 60 000€= 15 000€
60 000 – 15 000= 45 000€
O valor do ato (venda do João a Carla) é de 25 000€. Como 45 000> 25 000, o valor tributável é
45 000€.
8º.Regra
Quando se constituir usufruto, uso ou habitação, bem como quando se renunciar a qualquer
desses direitos ou o usufruto for transmitido separadamente da propriedade, o imposto é
liquidado pelo valor atual do usufruto, uso ou habitação, calculado nos termos da alínea b) do
artigo 13.º, ou incide sobre o valor constante do ato ou do contrato, se for superior.
Notas:
Exemplo 1:
Suponha que Maria tem uma dívida de 30.000€ para com Rui (com os dados do caso anterior
da regra 7). Instaurada a ação de execução é penhorado e vendido o usufruto que Maria tem
sobre a casa, vindo a ser este adjudicado pelo valor de 32.000€. A operação é tributável?
Artigo 13º al.b)- calcular o valor do usufruto que maria tem sobre a casa.
Pergunta 1:
1- se a operação é aceitável ?
R: Sim ,porque é uma aquisição onerosa.
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Temos de determinar o vpt do usufruto, aplicando o art.13° al.b),
então : se o vpt da nua propriedade era de 45.000 o vpt do usufruto é de 15.000
Agora temos de comparar com o valor constante do ato que é de 32.000
Então o valor tributável é o valor do contrato que é de 32.000.
Exemplo
Ana é proprietária de um prédio urbano, que tem um VPT de 100 000 euros.
Transmite o usufruto vitalício do mesmo imóvel a Joaquim, onerosamente, pelo preço de 40
000 euros.
Joaquim tem 67 anos na data do negócio jurídico.
• Só que agora, para calcular o valor tributável da operação, aplicamos a al. b) do artigo
• Joaquim tem 67 anos, logo o valor a deduzir ao VPT do imóvel é de 30%
100 000 – (30% *100 000) = 70 000
• O VPT da nua propriedade é 70 000
• O VPT do usufruto é 100 000 – 70 000 = 30 000
9º-Regra
Se o pensionista adquirir os bens onerados com pensão, o imposto incide sobre o valor
patrimonial tributário abatido do valor atual da pensão, ou sobre o valor constante do ato ou
do contrato, se for superior.
Nota: Fica obrigado a pagar pensão enquanto tiver o imóvel, mensal ou anual.
10º.Regra
Nos arrendamentos e nas sublocações a longo prazo, o imposto incide sobre o valor de 20
vezes a renda anual, quando seja igual ou superior ao valor patrimonial tributário do respetivo
prédio, e incide sobre a diferença entre o valor patrimonial que os bens tinham na data do
arrendamento e o da data da aquisição ou sobre o valor declarado se for superior, caso o
arrendatário venha a adquirir o prédio
Exemplo1:
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R: 10º regra do artigo 12º
1000 x 12= 12 000€
12 000 x 20= 240 000€
O valor que vai servir de base para a liquidação e de 240 000€ porque e o valor maior,
em relação ao valor patrimonial tributável, pois este ultimo é de 75 000€.
Art. 13º
Exemplo 1
A tem 75 anos.
É proprietário do imóvel X, com um VPT de 150 000€
Acorda em fazer partilha em vida com os seus sobrinhos B e C, atribuindo- lhes a nua
propriedade do imóvel, mas ficando com o usufruto.
R:
Exemplo 2
11.ª Regra
Nas partilhas judiciais ou extrajudiciais, o valor do excesso de imóveis sobre a quota-parte do
adquirente, nos termos da alínea c) do n.º 5 do artigo 2.º, é calculado em face do valor
patrimonial tributário desses bens adicionado do valor atribuído aos imóveis não sujeitos a
inscrição matricial ou, caso seja superior, em face do valor que tiver servido de base à partilha;
Exercício:
Faz se a partilha:
A Eduarda leva o imóvel X;O Filipe leva o imóvel Y O Gualter leva a conta bancária e o
automóvel.
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Há alguma norma tributada em IMT?
Temos de ir ao artigo 2.º CIMT, sendo então aplicável o seu número 5 c) pois será tributado
apenas o excesso da quota parte.
A quota de cada um nos imóveis é de 100 000 + 120 000= 220 000€ : 3= 73 333€
Quer no caso de Eduarda quer no caso de filipe existe excesso da quota-parte que lhe cabia em
imóveis, sendo então duas operações tributadas em IMT, de acordo com o artigo 2/5 c).
Ps: diferente de uma permuta pois na partilha judicial ou extrajudicial temos lá o VPT dos
imóveis. O valor tributável para cada uma das pessoas seria para Eduarda 26 667€ e no caso de
filipe seria de 46 667€, de acordo com o artigo 12/4 11°.
Notas:
1º- temos algum facto tributado em IMT? Art.2°/5 c) CIMI- vamos calcular a quota de cada um
nos imóveis :
Vamos aplicar a regra 11° do art.12° CIMT: Para calcular o valor do excesso temos de ver o VPT
( não nos vamos preocupar com valor da inscrição matricial ) e ver o valor que for superior,
mas aqui temos se tiver uma partilha quer judicial quer notarial, temos a avaliação dos bens na
partilha. No caso não temos valores da partilha diferente dos VPT, vamos então ver os VPT dos
imóveis. No caso da Eduarda 26.667 E do Filipe será 46.667
12.ª Regra
Nos atos previstos nas alíneas e) e f) do n.º 5 do artigo 2.º, o valor dos imóveis é o valor
patrimonial tributário ou, caso seja superior, aquele por que os mesmos entraram para o ativo
das sociedades ou para o património dos fundos de investimento imobiliário;
Exemplo:
Berta forma com mais três pessoas uma sociedade por quotas.
Berta realizava a sua entrada de capital com a entrega a sociedade do direito de propriedade
sobre um imóvel seu X.
O imóvel X tem o VPT de 50 000€.
Ps: sempre que existe uma entrada em espécie para uma sociedade tem de haver sempre um
relatório do ROC.
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Vamos imaginar que no relatório de avaliação é atribuído ao imóvel o valor de 120 000€.
Se aplicamos al. E) ao f) do 2ºnº5 o valor que se dava era 120 000€
(Então aqui tomávamos em conta o valor do imóvel dado pelo relatório de avaliação)
14.ª. Regra
O valor dos bens imóveis ou do direito de superfície constituído sobre os imóveis locados,
adquiridos pelo locatário, através de contrato de compra e venda, no termo da vigência do
contrato de locação financeira e nas condições nele estabelecidas, será o valor residual
determinado ou determinável, nos termos do respetivo contrato;
Exemplo
Almerindo faz contrato de locação financeira, com o banco BB, SA, tendo este contrato por
objeto um escritório, com um VPT de 100 000 euros.
Fica estipulado que o contrato tem a duração de 10 anos, que Almerindo pagará ao banco uma
renda anual de 12.960,00 euros.
Fica estipulado que, no final do período do contrato, e uma vez satisfeitas todas as rendas,
Almerindo poderá adquirir a propriedade do bem contra o pagamento de um valor de 1200
euros.
Se no final do contrato Almerindo pagar esse valor, adquire a propriedade do bem.
O valor tributável será 1200 euros.
Notas:
• A locação é o contrato pelo qual uma parte cede a outra onerosamente o uso de uma
coisa (bem móvel ou imóvel).
• É entregue o bem a título de locação, fica a pagar mensalidades como se de um
empréstimo se tratasse. No final do contrato se a pessoa pagou tudo direitinho fica
então no final tem a opção de compra/ adquire ou não do bem.
• A locação financeira em móveis é muito corrente. Já a locação financeira em imóveis é
mais para as empresas não tanto para particulares.
• ALD- alugar de longa duração.
Esquema exemplificativo:
A empresa ALFA faz com o banco BETA um contrato de locação financeira do imóvel X.
O imóvel X tem um VPT de 150 000€. Vamos imaginar que o lising é a 10 anos, dando uma
renda anual de 16 800€.
Fica estipulado no contrato que caso a ALFA queria adquirir a propriedade do bem no final do
contrato deverá pagar ao banco o valor residual de 2 000€.
Suponhamos que chega ao final do contrato e a sociedade AlFA quer adquirir o bem, cumpriu
as mensalidades e paga o valor residual, aqui é que temos o ato tributado em IMT, pois as
rendas não são tributadas.
Ou seja, o valor tributável é os 2 000€, sendo este o valor residual.
(Ver de qual regra é) Mesmo que o valor do ato seja inferior ao VPT é sempre o valor do ato
que conta (esta é exceção)
16.ª. Regra
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O valor dos bens adquiridos ao Estado, às Regiões Autónomas ou às autarquias locais, bem
como o dos adquiridos mediante arrematação judicial ou administrativa, é o preço constante
do ato ou do contrato
Exemplo
Temos aqui um caso que vai contra a regra geral do art. 12º. O valor tributável é o valor da
adjudicação.
Nota:
• Aqui não interessa o VPT, é sempre o valor constante do ato e não o VPT, mesmos eu
esse valor constante do ato seja inferior ao VPT é esse que vale.
18.ª Regra
Nas situações previstas nas alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 2.º, o imposto incide apenas sobre
a parte do preço paga pelo promitente adquirente ao promitente alienante ou pelo cessionário
ao cedente;
Exemplo
Em primeiro lugar, há que começar por assentar quais são os atos tributáveis em IMT
São 3 atos:
3) A compra e venda
Valor tributável
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2) Na cessão da posição contratual: 3 000 (regra18ª)
3) Compra e venda: aqui vamos recorrer ao art. 22º, 3: no contrato definitivo, o valor
tributável é a diferença entre o valor da venda (que no caso é 20000) e os valores pagos nos
factos tributários anteriores (que no caso são 2000 + 3000)
Notas:
1 ato tributável- Temos a Alínea a) do n 3 do artigo 2, pois exige um Contrato promessa com
cláusula que permite a cedência de posição contratual.
3 ato tributável- E temos a compra e venda que é tributada pelo artigo 2//1.
Ou seja, na 1- tributação a incidência será sobre 2 000€, pois é a parte paga por Carminda a
título de sinal.
3 ato tributável temos de aplicar outra regra, nomeadamente o artigo 12/1 e remeter para o
artigo 22/3 ( esta norma diz que na verdade que foi sendo pago imposto este imposto apenas
incide sobre o remanescente) ou seja, neste caso irá ficar tributado o valor de 17 000€
(O inicial é o de 20 000€, depois temos mais 2 liquidações uma de 2mil euros e 3 mil euros,
logo a anterior foi sobre 3 mil euros que foi a cessão assim sendo, o valor tributável é de 20
000- 3 000= 17 000€)
Quadro:
Operações tributáveis:
• Contrato promessa com cláusula - artigo 3/2 a). Neste ato o sujeito passivo é a
Carminda pois é a promitente adquirente, sendo aqui o valor tributável o que está
paga nomeadamente 2 mil- artigo 12/4 18°
• Cessão de posição contratual- artigo 3/2 b). O sujeito passivo passa a ser Elvira pq é a
promitente compradora, sendo o valor tributável o de 3 mil euros pois é o que ela
paga a Carminda- artigo 12/4 18°
• Contrato de compra e venda- 2/1. Sendo o sujeito passivo Elvira e o valor tributável é
de 20 000 - 3 000= 17 000€ de acordo com o artigo 12/1 + 22/3
• Porque certamente quero ganhar dinheiro com aquele contrato que fiz, porque quem
compra arranja um outro comprador com um bom negócio.
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5 - Para efeitos dos números anteriores, considera-se, designadamente, valor constante do ato
ou do contrato, isolada ou cumulativamente:
Notas:
F) artigo 2º/2 b
Caso:
Notas: temos aqui uma situação muito parecida com a locação financeira.
regra vai ser a do artigo 12/5 g)- valor de rendas acordadas- 15 (anos) X 10 000€= 150 000€
19.ª Regra
Quando se verificarem as transmissões previstas nas alíneas d) e e) do n.º 2 do artigo 2.º, o
imposto é liquidado nos termos seguintes:
a) Pelo valor patrimonial tributário dos imóveis correspondente à quota ou parte social
maioritária, ou pelo valor total desses bens, consoante os casos, preferindo em ambas as
situações o valor do balanço, se superior;
b) No caso de aquisições sucessivas, o imposto será liquidado sobre a diferença de valores
determinada nos termos da alínea anterior;
Art. 2º, 2
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operações de resgate, aumento ou redução do capital ou outras, das quais resulte que um dos
titulares ou dois titulares casados ou unidos de facto fiquem a dispor de, pelo menos, 75 % das
unidades de participação representativas do património do fundo.
Exemplo 1
A sociedade ALFA, lda. tem 5 sócios: A com 30%, B com 30%, C com 10 % , D com 15% e E com
15%
A compra a quota de B em 20 de abril de 2018.
A compra em seguida a quota de D, em 20 de maio de 2020, ficando com 75% do capital social
da sociedade A sociedade é proprietária de 2 imóveis: o imóvel X com um VPT de 80 000
euros, e o imóvel Y com um VPT de 120 000 euros.
Valor tributável
Imóvel X
O VPT é mais alto que o valor do balanço, logo toma-se por base o VPT
O VPT é 80 000
75% * 80 000 = 60 000
Imóvel Y
O valor do balanço é mais alto que o VPT, logo toma-se o valor do balanço como base
O valor do balanço é 140 000 75% * 140 000 = 105 000
Suponhamos agora que A adquire, em dezembro de 2020, a quota de C: 10% Existe facto
tributário, pois é como se A adquirisse mais uma quota do imóvel
Valor tributável
Imóvel X
10% * 80 000 = 8 000
Valor tributável: 8 000
Imóvel Y
10% * 140 000 = 14 000
Valor tributável: 14 000
Artigo 14
Trata-se da avaliação estudada no IMI para os imoveis que não tenham determinação de
matéria tributável.
Artigo 15.º
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Aquisições consideradas a título gratuito e oneroso
Nas transmissões de bens imóveis previstas nas alíneas a) e b) do artigo 3.º, o valor sujeito a
imposto corresponde:
a) À importância das entradas e das dívidas, ou do valor atual das pensões, calculado este nos
termos da alínea c) do artigo 13.º, a título de tributação da aquisição onerosa;
b) Ao excedente do valor dos bens, a título de tributação da aquisição gratuita.
Exemplo
Álvaro é proprietário de uma quinta, no Douro, com o VPT de 300 000 euros.
Álvaro tem dívidas no valor de 100 000 euros
Álvaro tem dois filhos, Bernardo e Carla
Álvaro faz um acordo com Carla: doar-lhe o imóvel com a condição de esta pagar as dívidas do
pai.
Notas:
Caso:
Berta faz doação de um apartamento ao seu afilhado Carlos, ficando no contrato de doação
estipulado que Carlos pagará uma dívida que Berta tem ao banco no valor de 80.000€.
Exemplo
O valor tributável vai ser determinado de acordo com o art. 13º, al. c)
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Renda anual: 1000 * 12 = 12000
12 000 * 20 = 240 000
Aplicação da percentagem da al a)
240 000* 55% = 132 000
C nunca pode ficar sujeito a IMT porque não lhe é atribuído nenhum imóvel
B recebe um imóvel. No entanto, o VPT do imóvel que B recebe (160 000 euros) não
ultrapassa (pelo contrário é inferior) à quota que lhe cabia (180 000). Logo, não fica sujeito a
IMT
D recebe também um imóvel. E o imóvel que D recebe tem um VPT que excede o valor da
quota que lhe caberia na herança.
As taxas
Quais são
Como se aplicam
O CIMT tem taxas diferentes para as seguintes situações
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• Aquisição de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado
exclusivamente a habitação própria e permanente
• Aquisição de prédios rústicos
• Aquisição de outros prédios urbanos e outras aquisições onerosas
• A taxa é sempre de 10 %, não se aplicando qualquer isenção ou redução sempre que o
adquirente tenha a residência ou sede em país, território ou região sujeito a um
regime fiscal mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das
Finanças, sem prejuízo da isenção
Artigo 17
Notas:
Artigo 17°/1
Em vez de ser uma só taxa é progressiva, igual acontecesse no irs, ou seja, por escalões
Ex: Alberto adquire por compra e venda uma moradia pelo preço de 600.000€.
O vpt é de 380.000€.
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O maior escalão que lá cabe na maior que diz “287 213” se estamos a aplicar a alínea a) e o
nosso valor tributável é 450.000€
Agora a cada parcela vamos aplicar a sua taxa : ( ver sempre da direita para a esquerda e de
cima para baixo para ler )
Significa que na parcela 287 213, então vamos aplicar 3,8361 % ( aplicamos a taxa da tabela da
esquerda seguinte a este, logo os 8%, ou seja, (287 213 X 3,836 1) + (162 787 X 8%)= 11 017,77
+ 13022,96 = 24 040,74
O imposto é de 24 040,74€.
Caso:
Alberto adquire por Compra e Venda uma moradia por um preço de 450 000€. O VPT é de 380
000€. Calcule o IMT a pagar por Alberto?
A dificuldade maior esta na 1º parcela- que é o limite superior do maior escalão que la cabe.
1 º passo: Temos de olhar para os limites superiores dos escalões e qual é o maior que cabe o
nosso valor. Ou seja, no nosso caso é nos 287 213 17 a)
O VPT é 450 000€ = 1º parcela- 287 213(pois é o que diz o nº3 do artigo 17, tem de ser 2
partes, em que a 1º tem de caber dentro de 450 000€) 2º parcela- 450 000€ - 287 213= €
162 787 € (ou seja, a diferença).
Na 1º parcela vamos aplicar a taxa de 3,836 1, aplicamos a taxa da tabela da esquerda seguinte
a este logo 8, ou seja, (287 213 x 0,03836 1) + (162 787 x 0,08) =
Exemplo:
A adquire uma moradia para sua habitação própria e permanente, pelo valor declarado de 280
000 euros (sendo o VPT de 220 000 euros)
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Vai-se aplicar a taxa média do 3º escalão: 1,7274%
E vai-se aplicar a taxa marginal do 4º escalão: 3,8361
Calculamos as multiplicações:
172 348 * 1,7274% = 2977,14 euros
107 652 * 7% = 7535,64 euros
Em seguida somamos:
(172 348 * 1,7274%) + (107 652 * 7%) = 2977,14 + 7535,64 = 10 512,78 euros
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5 - Nos casos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 2.º, a taxa aplicável aos montantes
referidos na regra 18.ª do n.º 4 do artigo 12.º é a que corresponder à totalidade do preço
acordado no contrato, não lhe sendo aplicável a taxa referida na alínea a) do n.º 1.
Art. 2º
3 - Considera-se que há também lugar a transmissão onerosa para efeitos do n.º 1 na outorga
dos seguintes atos ou contratos:
a) Celebração de contrato-promessa de aquisição e alienação de bens imóveis em que seja
clausulado no contrato ou posteriormente que o promitente adquirente pode ceder a sua
posição contratual a terceiro;
b) Cessão da posição contratual no exercício do direito conferido por contrato-promessa
referido na alínea anterior;
Caso:
3-qual é a taxa ?
R: Aplica-se o 17°/5
( mas isto não sai, só deu exemplo para vermos para que era esta regra do art.17/5)
Exemplo
Abel outorga, na qualidade de promitente vendedor, CPCV com Bárbara, esta na qualidade de
promitente compradora, de uma moradia.
O VPT da moradia é de 150 000 euros.
O preço estipulado é de 200 000 euros.
É estipulada a obrigação de Bárbara pagar a Abel, no momento da outorga do CPCV a quantia
de 10 000 euros a título de sinal e início de pagamento.
É ainda incluída no contrato uma cláusula que autoriza Bárbara a ceder a sua posição
contratual.
Bárbara declara no título do contrato que pretende destinar a moradia a sua habitação própria
e permanente
Valor tributável?
Regra 18ª do art. 12º : o imposto incide apenas sobre a parte do preço paga pelo promitente
adquirente ao promitente alienante ou pelo cessionário ao cedente;
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Vamos ter que encontrar a taxa que corresponder à totalidade do preço
I = 3 901,30 + 1 935,65
I = 5 836,95
I = 5 836,95
Vamos aplicar “a taxa” que corresponde ao valor total da operação/preço global da compra e
venda - 2,9185%
Liquidação
Artigo 19º
Iniciativa da liquidação
1 - A liquidação do IMT é de iniciativa dos interessados, para cujo efeito devem apresentar, em
qualquer serviço de finanças ou por meios eletrónicos, uma declaração de modelo oficial
devidamente preenchida.
2 - A liquidação é promovida oficiosamente pelos serviços de finanças que forem competentes
e sempre que os interessados não tomem a iniciativa de o fazer dentro dos prazos legais, bem
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como quando houver lugar a qualquer liquidação adicional, sem prejuízo dos juros
compensatórios a que haja lugar e da penalidade que ao caso couber.
3 - A declaração prevista no n.º 1 deve também ser apresentada, em qualquer serviço de
finanças ou por meios eletrónicos, antes do ato ou facto translativo dos bens, nas situações de
isenção.
Notas:
O comprador antes de compra, tem de levar todos os documentos (dados do imóvel, preço,
dados pessoais etc) e chegar lá e dizer venho pagar IMT porque vou fazer uma compra e
venda…. Liquidação é feita antes do ato
N°1-Os interessados e o SP ( o adquirente ) ele toma a iniciativa (ou seja, vai as finanças e diz
que quer liquidar / pagar o IMT)
N°2- Se os interessados não o fizerem, terá então de ser o chefe das finanças.
N°3- A liquidação é feita antes do ato.
Artigo 21.º
Competência para a liquidação
1 - O IMT é liquidado pelos serviços centrais da Direcção-Geral dos Impostos (agora é
Autoridade Tributária), com base na declaração do sujeito passivo ou oficiosamente,
considerando-se, para todos os efeitos legais, o ato tributário praticado no serviço de finanças
competente.
2 - Para efeitos do número anterior, são aplicáveis as regras seguintes:
a) Quando a liquidação for efetuada com base na declaração do sujeito passivo, considera-se
competente para a liquidação do IMT, o serviço de finanças onde é apresentada a declaração
referida no n.º 1 do artigo 19.º;
b) Nos casos em que a liquidação é promovida oficiosamente considera-se competente para a
liquidação do IMT, o serviço de finanças da área da situação dos prédios, sem prejuízo do
disposto nos números seguintes.
c) Quando a declaração for apresentada por meios eletrónicos ou nos termos da alínea c) do
n.º 1 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 263-A/2007, de 23 de julho, considera-se competente
para a liquidação do IMT o serviço de finanças do domicílio ou sede do sujeito passivo.
4 - Nos casos previstos no número anterior, se não houver lugar a liquidação de imposto do
selo, a liquidação do IMT é promovida pelo serviço de finanças onde estiverem situados os
bens, e se estes ficarem situados na área de mais de um serviço de finanças, por aquele a que
pertencerem os de maior valor patrimonial tributário.
Notas:
N1- quem faz a liquidação e a AT, com base na declaração que o SP entrega
• Quem líquida e o serviço das finanças competente ( art.19, ou seja, qualquer serviço
das finanças, no IMT pode ser qualquer um porque não tem territorialmente
competente)
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Artigo 22º
Momento da liquidação
1 - A liquidação do IMT precede o ato ou facto translativo dos bens, ainda que a transmissão
esteja subordinada a condição suspensiva, haja reserva de propriedade, bem como nos casos
de contrato para pessoa a nomear nos termos previstos na alínea b) do artigo 4.º, salvo
quando o imposto deva ser pago posteriormente, nos termos do artigo 36.º.
2 - Nas transmissões previstas nas alíneas a), b), c) e d) do n.º 3 do artigo 2.º, o imposto é
liquidado antes da celebração do contrato-promessa, antes da cessão da posição contratual,
da outorga notarial da procuração ou antes de ser lavrado o instrumento de
substabelecimento, sem prejuízo do disposto no número segui
Notas:
• Nº1 - Ou seja, tem de dar tempo que a finanças faça a liquidação antes do ato.
Tem de ficar no contrato que se destina p/ex, habitação própria permanente para
usufruir da isenção.
• A liquidação e feita antes do ato- significa que quando nós vamos para a escritura já
levamos comprovativo que o imposto foi pago
• Artigo 30º:
✓ É importante do ponto de vista prático.
✓ Imaginem que o prédio tem um VPT de 120.000€, mas por qualquer razão não
vale isso.
Artigo 31.º
Liquidação adicional
1 - Em caso de omissão de bens ou valores sujeitos a tributação ou havendo indícios fundados
de que foram praticados ou celebrados atos ou contratos com o objetivo de diminuir a dívida
de imposto ou de obter outras vantagens indevidas, são aplicáveis os poderes de correção
atribuídos à administração fiscal pelo presente Código ou pelas demais leis tributárias.
Notas:
• A Sociedade ALFA, adquiriu um imóvel para revenda pelo valor de 200 000€. O imóvel
tinha um VPT de 100 000€. O valor declarado na compra e venda, escritura, foi de 100
000€.
• Ocorre que durante uma Inspeção na empresa vendedora, a autoridade tributária
encontrou provas de que o preço verdadeiro pelo que o imóvel foi comprado foi de
200 000€.
• A AT vai aqui fazer uma liquidação adicional, ou seja, uma liquidação da diferença do
valor declarado junto com juros.
Caso:
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Levada a cabo uma inspeção, na empresa vendedora, a AT encontrou provas de que o preço
verdadeiro (porque o imóvel foi comprado) foi 200.000€.
O IMT já foi liquidado uma vez, agora a AT vai fazer uma liquidação adicional (sobre o valor em
falta, mais juros compensatórios, mais uma contraordenação).
Em suma : sempre que haja motivos que a AT tenha de liquidar sobre algum caso em que já foi
liquidado, mas por exemplo foi liquidado mal.
3-
Valor tributável- 180 000€
180 000 : 172 348 = 7652
IMT = (172 348 x 2,26363%) + (7 652 x 7%)
= 3 901,26+ 535,64
= 4 436,9€
Imposto de Selo
Por exemplo: compra e venda irá pagar IMT e imposto de selo, onde ambos incidem sobre o
mesmo valor.
Um contrato invalido:
( viola a lei)
1. Anulabilidade (anulação) (se as partes não quiserem fazer nada o contrato fica assim)
2. Nulidade (declaração de nulidade) (fica nulo independentemente da vontade das
partes)
3. Inexistência(declaração de inexistência)
O imposto de selo incide numa destas invalidades, oi seja, só depois de ocorrer uma destas
invalidades é que o imposto de selo incide.
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indo a incidir diretamente sobre o contrato. Isto da invalidade encaixa-se na verba 1.1 da
tabela geral do imposto de selo a que se refere o artigo 1º nº1.
Exemplo:
Exemplo:
A e B fazem contrato de doação do imóvel X. este contrato está ou não sujeito a imposto de
selo?
R: sim
Verba 1.2
“1.2 - Aquisição gratuita de bens, incluindo por usucapião, a acrescer, sendo caso disso, à da
verba 1.1 sobre o valor 10%”
Exemplo:
R: não porque para que se aplique este artigo tem que estar em causa uma doação modal, ou
seja, tinha que haver contrapartida, o que não é o caso.
R: Artigo 9º nº4 (remete para o artigo 12º nº1 do CIMT) incide sobre o valor (verba 1.1, final)
artigo 13º nº2. O valor tributável vai ser os 100 000 euros.
Exemplo:
Artigo 1
O imposto selo incide sobre
• Atos
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• Contratos
• Documentos
• Títulos
• Papéis
• E factos sujeitos há tabela geral
Artigo 9º
Valor tributário:
Procedimento da liquidação
• Quem
• Quando
• Onde
Artigo 1 (este artigo é o que nos diz onde insidie o importo de selo) -Vamos a tabela e
verificamos se se encaixa.
Dissemos que era uma aquisição onerosa do direito de propriedade, que cabe na tabela geral,
na verba 1.1.
Assim está sujeito a imposto selo, pela verba 1.1
Temos de atentar no artigo 2/1 a),ou seja, o sujeito passivo é aquele que celebra o contrato de
compra e venda, ou seja, é o profissional que exara a E.P, se for advogado ou solicitador é que
há uma autentificação do DPA.
Porém o encargo do imposto é do adquirente nos termos do artigo 3/3a) in fine(na parte final).
Isto quer dizer que o sujeito passivo tem de exigir comprovativo que o adquirente pagou o
imposto senão não celebra o ato.
4. Que imposto vai ser pago/qual o valor tributável sobre que incide a taxa?
Artigo 9º nº4 + 12º CIMT.
O valor tributável em imposto selo é o maior dos valores entre o VPT é o valor da
transação, logo no caso é 140 000€ (valor do VPT).
Cálculo: 140 000 X 0,8% (verba 1.1) = 1120€
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6. Quando se faz a liquidação?
A lei não faz referência as onerosas, mas o ato não pode ser celebrado sem ser feita a
liquidação, assim tem que ser celebrado sem ser feita liquidação, assim tem que ser feita a
liquidação 20 dias antes do ato.
Os profissionais não pode celebrar o ato sem ter liquidado o ato, senão quem procede ao
pagamento é o profissional.
Art23/4- em princípio o procedimento segue os mesmos trâmites que no CIMT.
O comprador tem de ir às finanças preencher a declaração antes do ato, as finanças
líquidas e ele o que tem de levar é a liquidação feita.
7. Pagamento:
Juntando aqui mais uma regra a do art.41º, quem procede ao pagamento é o sujeito passivo,
ou seja, os profissionais.
43º e 44º- Vai juntar todo o imposto selo que tem de pagar ao estado no mês do maio,
entregamos a declaração.
Artigo 41º
Artigo 5/1 a)-no momento da assinatura
tem de ser pago até ao 20º dia do mês seguinte ao que nasceu a obrigação tributaria. Logo, se
o contexto foi celebrado no dia 15 de maio de 2021 tem de pagar o imposto ate ao dia 20 de
junho de 2021, Artigo 44º-
O artigo 2/1a)
Artigo 3/1 titular do interesse económico numa compra e venda quem é?
Artigo 52ª
O solicitador nesse caso tem até o dia 20 de cada mês entrega a lista do mês anterior.
4. De quem é o encargo?
R:Artigo 3/3 a), logo será também o donatário. Sendo então a mesma pessoa sobre quem
recai o encargo e o sujeito passivo.
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5. Como se procede a liquidação?
6. Quem faz a liquidação ?
R: É os serviços/ autoridade tributária(AT), artigo 25º
9. Procedimento
O donatário vai a qualquer serviço de dimanavas e faz a participação, os serviços
procedem a liquidação e notificam o donatário artigo 36.
10. Qual o momento para pagar ?
R: Artº 45/1
Imaginemos que o arrendamento é para iniciar no dia 1/06/2021, até quando tem de ser dada
a declaração?
tem até 31/07/2021 para comunicar.
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7. Quando é pago?
R: no mesmo prazo que a declaração, artigo 44º nº6 e 60º nº2.
1. Está sujeita a imposto selo a herança (as adjudicações antes das isenções)?
R:Sim de acordo com o artigo 1 + tabela geral- verba 1.2
Cada um dos bens está sujeita a imposto pela verba 1.2.
3 etapas essenciais:
1) Cabeça de casal tem de provar o cargo pela habilitação de herdeiros.
2) Liquidação feita, artº 33º nº1
3) Notificação e pagamento, artº 36º
Pagamento- ato de administração, artº 45º nº1 (feito pelo cabeça de casal)
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7. Isenções, artº 6º al. e)
Estão isentos todos (Maria, José e Ana) menos o Cláudio que é sobrinho.
Imposto associado ao cláudio é 10% x 50 000= 5000€
Outros casos:
• Fernando empresta 20 000€ à prima Francisca. Está sujeito a IS? Verba 17.1
• Hipoteca voluntária- verba 10
• Trespasses- verba 27.1. Se o valor do trespasse for 100 000€ (100 000 x 5%), o IS é
5000€. O SP é o trespassante. O encargo recai sobre a sociedade (adquirente), artº 3º
nº3 al. v).
• Fazer testamentos- verba 15.6
1.2 – Comparação do valor que tinha direito a receber em partilha com o valor
que recebeu.
500 000 : 4= 125 000€
Tem direito a ¼ de metade do valor do prédio (meação do marido porque a outra
metade já era dela)- tinha direito a ¼ do direito de propriedade, mas em vez disso
recebe 50% do usufruto (150 000).
¼ x 0,5 x 1 000 000
125 000€ – 75 000€= 50 000€
Conclusão: Leopoldina recebe a menos 50 000€
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