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Abertura:
Voz oculta - Então, você aceitou Cristo quando era muito novo e, agora, sente que o
cristianismo é algo para crianças. Você acha que cresceu demais para a religião e que
está na hora de arrumar algo novo. Bom, são só um monte de ovelhas e um velho de
camisola, certo? Errado! O cristianismo é um relacionamento com Jesus, filho de Deus.
Algumas vezes, adolescentes realmente se dedicam a Cristo, fazendo coisas em casa e
na igreja, mas, uma vez que entram na escola, é como se retrocedessem. Nesta manhã,
descobriremos como nos manter devoto a Cristo não importando onde estejamos.
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Aprenda! Uma vez que se torne mais devoto a Cristo, as coisas devem mudar.
Como disse Steven Curtis Chapman, "Que tal a diferença? Que tal a mudança?
Que tal o perdão? Que tal uma vida que mostre que estou passando por uma
mudança?".
É hora de mostrar uma mudança na sua vida ao se relacionar
com o sexo oposto e manter sua integridade.
Meninos, leiam "A Batalha de Todo Homem".
Meninas, leiam "A Batalha de Toda Mulher".
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Viva!! Mude o modo como vive sua vida. Amadureça e porte-se de maneira
mais madura.
Isso não significa que você precise mudar todo seu visual, mas
que não deve utilizar roupas reveladoras, incluindo aquelas que
possuem logomarcas no peito e fazem parecer que seus seios
estão prestes a pular. Ouça boa música e evite vídeos
inapropriados.
O único modo de se vestir em um estilo que honre Cristo é
conhecendo Cristo. Você nunca O conhecerá completamente,
mas, durante a vida, orando e lendo sua palavra, pode conhecê-
Lo mais.
Aja como Jesus fez, e esta será uma vida que vale a pena. Uma
vez que conheça melhor Cristo, você entenderá como viver.
Pense, "OQJF" (o que Jesus faria)?
Musica Especial –
Oração – (contar uma experiência breve, sobre oração e depois orar)
Introdução a lição –
Lição – Professores
Musica especial –
Testemunho – (dois testemunhos rapido de como é
ser um adolescente cristão em meio a um mundo tão
distante de Deus)
Encerraento -Testemunhar e buscar viver o amor de Jesus atualmente é difícil
em todos os espectros da vida de um cristão, o ataque não é pequeno e sempre se está
suscetível à sedução do pecado. Isso ocorre em todas as idades, mas acredito que na
adolescência a coisa aperta um pouco mais. Digo isso porque sou adolescente e cristã,
por natureza é uma fase em que vivemos muitas incertezas, nos sentimos
incompreendidos e muitas vezes sozinhos, há muitas dúvidas e pouco autoconhecimento
e maturidade. Se essa bagunça emocional já é uma característica própria da
adolescência, quando somamos uma perspectiva cristã, a situação se complica um
pouco mais.
Nasci em uma família muito cristã, meus pais são membros consagrados da
Comunidade e desde pequena eu cresci em um ambiente com uma espiritualidade muito
forte; nasci no colo do Amor Ciumento. E esse amor por Jesus – e o amor que Ele tinha
por mim – sempre estava comigo, seja pelo incentivo dos meus pais e do meio em que
estava, ou pela minha própria sede. Assim foi, até que eu comecei a conviver com
pessoas com valores e crenças – ou descrenças – extremamente distintas da minha. Por
um lado foi bom porque eu aprendi a conviver com o diferente, o problema foi que o
diferente começou a me afetar, profundamente.
Não quero dizer que não podemos tecer questionamentos, Deus não quer filhos
alienados que se sintam obrigados a segui-Lo. O cristianismo e a busca pela santidade
são uma escolha, uma escolha séria que deve partir da contrição do coração daquele que
ama Jesus; mas quando os questionamentos começaram a alterar a minha essência e a
Verdade na minha vida, o relativismo se instaurou. E aí que está o maior desafio
do adolescente cristão: a capacidade de relativizar. Quer-se muito amar a Deus, mas
sem abrir mão das vaidades, das ficadas, das amizades tóxicas e das futilidades – sem
abrir mão do mundo.
Buscando Deus
Eu fiquei bem confusa com isso, porque eu me pegava pensando que por querer uma
juventude santa, eu era privada da adolescência normal, que de certa forma Jesus
arrancava a minha felicidade. Então, a minha forma de escapismo era a relativização, já
que eu não faço as coisas ruins e pérfidas que os adolescentes do mundo fazem, qual é o
problema em assistir tal série ou ler tal coisa, ou frequentar “X” lugar? Eu arrumava
justificativas para ser coerente e cair na tentação, além do mais eu já era uma
adolescente que era de Jesus, Ele já me privava de tantas coisas, não podia me privar da
única forma de estabelecer contato com os outros adolescentes “comuns”.
Além de relativizar e de isso ser um baita orgulho, eu comecei a banalizar o amor do
Pai, como se eu fizesse um favor a Ele em amá-lo, fora a minha dramatização
adolescente natural. E ao invés de justificar os meus pecados e me comparar com os
outros adolescentes, eu deveria me questionar se esses “jovens pagãos” estariam
vivendo as mesmas coisas se conhecessem a verdade que eu conheço. Porque eu
conheço o Jesus que é a Vida, mas eles não. Eu não tenho justificativa. Pode parecer
duro, mas, por sermos jovens, achamos que a conversão está lá longe, que ainda tem
muito tempo, que é muito radicalismo, que somos apenas inconsequentes, mas se
realmente amamos a Deus, nossa busca de santidade deve ser agora, mesmo que com
nossas imaturidades, dramas e incertezas. E isso só acontece quando fazemos uma
experiência verdadeira do amor de Deus.
Sim, eu sei que muitas vezes nos sentimos sozinhos e isolados, porque há sim um
conflito de valores muito grande, não é uma coisa fácil. Às vezes, somos rotulados
somente por acreditar, às vezes, dá vergonha de demonstrar a nossa fé, porque hoje
parece que ser cristão – acreditar em um Deus – é retrógrado, superficial e brega. Por
mais que tenha todas as adversidades, ser um adolescente cristão traz alegrias que a
efemeridade das festas e das ficadas não trazem. Jesus completa o nosso coração e só
Ele pode proporcionar a nós a adolescência mais sadia de todas.
Eu sei que pode parecer batido e eu mesma achava um tanto brega quando as pessoas
falavam que Jesus era a verdadeira alegria, porque Jesus não era o cara que eu
gostava, Jesus não era a festa que todas as minhas amigas iam e eu não, Jesus não era a
série que eu sabia que era ruim, mas que eu queria assistir de todo jeito porque estava
em alta. Jesus, muitas vezes, não assume a forma que nós gostaríamos que Ele
assumisse, mas Ele está nas maneiras mais sucintas do nosso cotidiano. Ele está
naqueles acontecimentos, nos gestos que vão trazer a alegria eterna para nós. Não pense
que uma adolescência com Cristo é uma negação a um estilo de vida, é, na realidade, a
forma mais autêntica de viver aqui, esperando o céu.
Se você é um adolescente e se sente sozinho por querer Jesus, saiba que há muitos que
lutam como você, por mais que pareça que o mal protagonize em nosso cotidiano, saiba
que você não está sozinho e acredite firmemente que apenas o seu jeito de viver, sem
precisar de muitas palavras, toca a vida de um tanto de gente.