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24 de março de 2016
Tatuagem: modismo ou
formação de identidade.
PROPOSTA
TEXTO 1
A tatuagem é o resultado de um depósito de pigmentos coloridos (ou não) insolúveis na pele. Esses pigmentos formam um
desenho e permanecem definitivamente na camada subcutânea.
Hoje em dia, a técnica mais comum introduz esses pigmentos com o uso de agulhas especiais na segunda camada do tecido
epitelial (pele), na região da derme. Mas há outras técnicas utilizadas, como a sumi, que usa o bambu em lugar de agulhas.
A tatuagem surgiu primeiramente entre tribos e clãs, como fator distintivo de grupo. Estima-se que isso ocorreu há pelo
menos 3500 anos atrás. Inclusive, foi comprovada uma tatuagem em uma múmia do século VII dos nossos tempos – e há
ainda quem diga que é um sintoma da modernidade. Depois, com as evoluções sociais e da própria tatuagem passou a ser o
que é hoje, ou seja, mais uma expressão da personalidade, uma marca particular do indivíduo.
Segundo o jornalista João do Rio: “primeiro homem, ao perder o pelo, descobriu a tatuagem”.
Outra forma de uso da tatuagem era para marcar os fatos que marcavam fases da vida, dentre eles o nascimento, a
puberdade, a reprodução e a morte. Em tempos modernos, a tatuagem se disseminou primeiro entre marinheiros para,
décadas depois se tornar comum entre presidiários. Foi por conta disso que, por um longo tempo tatuados foram
marginalizados.
O crescimento das tattoos em peles femininas é algo recente. Sendo hoje visto como algo normal, foi outrora visto como
bizarrice tamanha ao ponto de mulheres tatuadas se tornarem atrações em circo. Mas nem sempre foi motivo de
entretenimento, houve ainda momentos de utilização de tatuagens para fins terríveis, como para marcação de prisioneiros
judeus, que foram numerados durante a Segunda Guerra Mundial.
Com o tempo ela passou a ser utilizada para relatar os fatos da vida social, como:
transformar-se em guerreiro;
tornar-se sacerdote;
tornar-se rei;
casar-se;
celebrar a vida;
identificar os prisioneiros;
pedir proteção ao imponderável;
garantir a vida do espírito durante e depois do corpo.
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TEXTO 2
TEXTO 3
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serem tatuados. É aqui que entra o vício, que muitos assumem e provam com a pele.
Nem jovens, nem marginais
No mundo das tatuagens há também ideias feitas que o estudo de Ana Paula Castela clarifica. A primeira tem a ver com a
idade de quem as faz. A generalidade dos tatuados tem entre 25 e 40 ou mais anos, não só porque os menores precisam de
autorização parental, mas também porque não têm poder de compra. A tatuagem é mesmo um meio de afirmação da
juventude. “Há 30 anos os jovens queriam ter um ar adulto e hoje é exatamente ao contrário, os pais querem parecer-se
com os filhos”, diz Ana Paula Castela.
Este também deixou de ser um reduto de marginais e hoje “há advogados, juízes e professores com tatuagens”. Impunha-se
por isso a pergunta a Ana Paula Castela: tem tatuagens? A resposta é afirmativa e conta que durante as entrevistas fez
duas. “E vou fazer outra, porque não há dúvida que isto é um vício”.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: O Projeto Redação cá está para ajudá-lo a
realizar o seu sonho. Acreditamos na
- Tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”. colaboração mútua como meio de evolução e
- A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. nossa proposta é trabalhamos de forma a
- Apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos. orientar sua experiência com temas e
avaliações que sejam as mais próximas
possíveis do Enem.
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