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NTBD 3.04-0
Montagem de Redes Aéreas em Média Tensão com Cabos
Pré-Reunidos Al-8,7/15kV – 15/25kV
Instrução Técnica
Distribuição de Energia Elétrica
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NTBD 3.04-0
Montagem de Redes Aéreas em Média Tensão com Cabos
Pré-Reunidos Al-8,7/15kV – 15/25kV
DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO
DIVISÃO DE ENGENHARIA DE REDES AÉREAS
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SUMÁRIO
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO
1. MATERIAIS
1.2.1. Terminais
1.2.1.1. Terminal Contrátil a Frio
1.2.1.2. Terminal Modular
1.2.1.3. Terminal Termo-Contrátil
1.2.2. Emendas
1.2.2.1. Emenda das Fases
1.2.2.2. Emenda de Neutro
2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
4.1. Terminais
4.2. Emendas
5. CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES
5.1. Aterramentos
5.1.1. Aterramento do Neutro
5.1.2. Aterramento dos Terminais
5.1.3. Proteção contra Surtos Atmosféricos
5.1.4. Proteção Mecânica
5.1.5. Tabelas
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6.1. Inspeção
6.1.1. Inspeção Visual
6.1.2. Inspeção por Termovisão
6.1.3. Manutenção
6.1.4. Medições de Potenciais Elétricos
6.1.5. Relatório de Defeito em Cabo Pré-Reunido de Média Tensão
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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INTRODUÇÃO
O processo de montagem dos cabos pré-reunidos de média tensão não difere substancialmente dos
procedimentos habituais utilizados na execução de linhas aéreas de alumínio com cabos não isolados.
Entretanto, devido as características da isolação desse material, alguns serviços adicionais na
execução das emendas e terminais próprios dos cabos isolados tornam-se necessários, como adotar
cuidados especiais no manuseio do cabo.
• No capítulo 1 se descreve brevemente os materiais que fazem parte dos projetos dos cabos pré-
reunidos;
• No capítulo 2 menciona-se as ferragens e equipamentos especiais para a montagem do mesmo;
• No capítulo 3 detalham-se as operações de lançamento e tracionamento do cabo pré-reunido;
• O capítulo 4 trata da utilização dos acessórios (terminais e emendas) e das providências a serem
tomadas em cada caso, porém os detalhes da execução específica dos terminais e emendas, estão
nas instruções elaboradas separadamente;
• No capítulo 5 menciona-se algumas considerações sobre ensaios não habituais nos cabos aéreos
não isolados;
• No capítulo 6 são apresentados critérios de inspeção para aplicação de manutenção;
• No capítulo 7 é apresentada a referência bibliográfica utilizada.
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1. MATERIAIS
1.1.1. Descrição
O cabo pré-reunido para média tensão é um cabo de alumínio auto sustentado com
corda (mensageiro) em alumínio liga (Aldrey AlMgSi) de 120mm² e três fases de
240mm² isoladas para 15 kV e 25kV em polietileno reticulado (XLPE) ou borracha
etilenopropileno (EPR).
Possui uma camada semicondutora termofixa de proteção externa na cor preta de
0,8mm de espessura mínima. As fases são identificadas com números 1,2 ou 3,
impressos na cor branca.
Os três condutores fase são torcidos em hélice sobre o mensageiro que serve
simultaneamente de condutor neutro.
c) Vista do conjunto
Condutor
redondo de
alumínio
4
Camada
semicondutora 3
interna
Isolação para
15kV - NA 2
5
1
Camada
semicondutora
externa
a) Corte
Desenho Nº:
Data:
VISTA DE UMA FASE
Folha:
1/1
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DESCRIÇÃO ISOLAMENTO
CLASSE 8,7/15kV CLASSE 15/25kV
Material EPR/XLPE EPR / XLPE
Temp. de Trabalho 90ºC 90ºC
Temp. de Sobrecarga 130ºC 130ºC
Temp. de Curto-circuito 250ºC 250ºC
Espessura 4,5mm 6,8mm
Resist. de Isolamento 1,7 x 10 MOhm/km 2,4 X 10 MOhm/km
IMPORTANTE
Embora os cabos pré-reunidos sejam isolados para 8,7/15kV e 15/25kV, recomenda-se, por motivo de
segurança que esses cabos nunca devam ser tocados sem estarem desernegizados.
1.2.1. Terminais
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1.2.1.1. Terminal Contrátil a Frio (C.M. 336.884-7)
FIGURA 2
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Conector
Saia isolante
Tubo de alívio de
campo elétrico (tvr)
Cobertura de
aterramento
Aterramento
Desenho Nº:
Data:
TERMINAL TERMO-CONTRÁTIL
Folha:
1/1
1.2.1.3 Terminal Termo-Contrátil (C.M. 336.884-7)
É um terminal singelo, classes de tensão 8,7/15kV e 15/25kV, uso externo com sistema de
conexão e conector idênticos aos casos anteriores. Este terminal é composto por tubos e
saias termocontráteis. A execução do terminal fica concluída pelo método por
aquecimento. É aterrado com cordoalha de cobre de 3/8”.
FIGURA 4
1.2.2. Emendas
FIGURA 5
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É uma emenda condutora pré-formada, de tração total para a corda de 120mm² do cabo pré-
reunido. Deve-se observar que a corda do neutro seja de encordoamento à direita (sentido horário).
O comprimento da emenda é aproximadamente 1300 mm e sua aplicação similar aos demais
produtos pré-formados.
1.3.1. Postes
Serão utilizados postes de concreto de 10,5 e 12m de altura, cujo esforço suportável deverá ser
calculado de acordo com as características do projeto, seguindo a tabela de flechas e trações anexa,
conforme padrão da Bandeirante.
Na fase de projeto será conveniente definir pontos mecânicos afastados de acordo com o
comprimento da bobina, possibilitando pontos, firmes na linha que evitem a propagação, nas fases
isoladas, de esforços longitudinais não admitidos no dimensionamento das mesmas.
1.3.2. Ferragens
CONJUNTO SUPORTE á)
ÂNGULO (á
Suporte simples á < 10º
Suporte duplo 10º < á < 30º
Ponto mecâncio e Ancoragem dupla á > 30º
Fim de linha e Ancoragem simples á = 0º
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Manilha 329.076-9 1 1 2 1
Balacim 329.822-0 - 1 - -
Prolongador 329.826-2 - - 2 1
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2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
As ferramentas e equipamentos, com exceção dos mencionados abaixo, serão os comuns empregados
no lançamento de cabos de alumínio.
Preferencialmente equipada com sistema de freio de bobina. Caso a carreta não possua freio para
bobina, deverá ser executado na obra um sistema que permita o mesmo efeito.
Na falta de carreta, a bobina deve ser posicionada sobre cavaletes, devendo possuir o conjunto um
sistema que permita o controle da velocidade de rotação da bobina.
São roldanas especiais com o berço adequado para acomodação do conjunto fases mais neutro,
fixadas ao poste através de suportes tipo sela. O eixo da roldana é fixado em braço articulável para
permitir que o cabo pré-reunido permaneça no berço durante o puxamento, mesmo nas situações em
ângulo. Ver desenho padrão MP – 15-08.
Deve ser colocada sobre o cabo completo; a mesma se ajusta sobre o cabo completo apertando o
conjunto fortemente sem provocar danos.
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FIGURA 6
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É utilizada no alicate de compressão Y-35 de modo a realizar a conexão do conector tipo luva
empregado na emenda e do conector tipo pino empregado no terminal.
FIGURA 7
Desenho Nº:
Folha:
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É confeccionada em fibra de vidro, sendo utilizada para espaçar as fases do cabo pré-reunido de modo
a facilitar a confecção das emendas. Desenho padrão MP-15.11.
É utilizada para a reunião dos cabos fase ao neutro para melhorar a estética e evitar esforços de
tracionamento sobre as mesmas após a confecção das emendas e terminais tipo luva.
É utilizada para reconstituição da camada semicondutora externa dos cabos de fase do pré-reunido e a
sua aplicação deve ser conforme a ID – 4.007.
É utilizado para regularizar a instalação de forma a reconstituir o conjunto reunido das veias de fase
ao neutro mensageiro.
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• Durante as fases de lançamento e montagem do cabo pré-reunido devem ser seguidos com relação
ao cabo nú (neutro), quando cabíveis, todos os cuidados indicados na instrução nº 34 “Construção
de Linhas de Distribuição com Condutores de Alumínio” do Departamento de Engenharia da
Distribuição –DHD.
• Tratando-se de cabos isolados, devem ser tomadas as precauções necessárias durante a execução
dos serviços de lançamento.
• Em hipótese alguma o cabo deve entrar em contato com o solo, ou apoiar-se sobre cruzetas ou
qualquer outro elemento que possa ferir e arranhar a camada semicondutora externa.
• Sendo 950mm o raio mínimo de curvatura admitido pelo cabo, cuidados devem ser tomados para
que em nenhum caso o mesmo seja forçado a curvaturas mais acentuadas, que podem provocar
graves danos na isolação (o menor “raio de curvatura”, corresponde “a curvatura” mais acentuada).
• Não se deve efetuar o lançamento dos condutores antes de transcorridas no mínimo 48 horas da
execução da fundação em casos de postes com embasamento de concreto.
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Conforme o projeto, todos os postes já devem estar equipados com as ferragens necessárias indicadas
no item 1.2.3.
Para efetuar o puxamento sem provocar ferimentos na isolação, devem ser empregados as roldanas,
indicadas no item 2.2, fixados a cruzeta universal.
Coloca-se a bobina com seu dispositivo de freio na extremidade da linha em que houver maior
facilidade de execução dos serviços. A bobina deverá permanecer afastada não menos de 5m do
primeiro poste e guardar o maior alinhamento possível com a posteação.
A bobina deverá ser posicionada de maneira que o cabo seja lançado por cima, de modo que a mesma
gire no sentido indicado pela seta impressa no tambor.
Durante a operação de lançamento do cabo, o coordenador da operação deve controlar a velocidade a
fim de evitar que o cabo entre em contato com o solo.
O lançamento é feito através do cabo de tração, sendo utilizado cabrestante ou guincho portátil.
O cabrestante é colocado no outro xtremo do trecho a lançar cujo comprimento será em geral, o do
cabo ou corda do cabrestante.
No cabrestante se enrola um cabo de aço auxiliar de diâmetro 3/8”, denominado “Cabo de Tração” ou
“Cabo Guia”. Em lugar do cabo de aço pode-se utilizar, também, uma corda suficientemente resistente,
pois os esforços de puxamento não são elevados, devido a utilização das roldanas.
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FIGURA 8
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Durante todo o processo, o dispositivo de freio terá a função de brecar a bobina, de forma tal que em
nenhum instante o cabo forme entre os apoios uma flecha muito grande e se arraste pelo solo.
Deve-se lembrar que o cabo pré-reunido também não pode ficar submetido a curvaturas de raio menor
do que 90cm ( que é o raio mínimo de curvatura) sob perigo de provocar danos na isolação.
Na figura 8.a estão dispostos os elementos de puxamento na sua posição inicial, mostrando-se a
bobina com seu dispositivo de freio, os postes com as roldanas e o cabrestante.
Este lançamento se efetua manualmente, fazendo-se passar sucessivamente o “cabo de tração” por
todas as roldanas; tarefa que pode ser executadas com escada ou com ajuda de um cesta aérea, se
disponível.
Na figura 8.c se tem terminado o lançamento do cabo guia. Este é preso sempre ao cabo nú ou neutro
do pré-reunido (e nunca às fases), através de camisa de puxamento.
A ponta do cabo deverá ser preparada de acordo com a Figura 9, amarrando-se o conjunto dos cabos
de maneira a ficarem todos unidos, facilitando deste modo, a passagem dos cabos pelas roldanas.
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Camisa de Puxamento
Fases
Luva Giratória
FIGURA 9
Desenho Nº:
Data:
LUVA GIRATÓRIA
Folha:
1/1
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Uma vez emendados os cabos guias e o neutro do pré-reunido, põe-se em marcha o cabrestante e se
procede ao puxamento do cabo, a baixa velocidade, tal como se indica na Figura 8.d, acionando o
dispositivo de freagem quando for preciso com objetivo de que o cabo não fique tenso demais ou toque
no solo. Um eletricista deve acompanhar a entrada da ponta nas roldanas, evitando qualquer
irregularidade. Caso surja alguma resistência no puxamento é sinal que o conjunto ficou preso à entrada
da roldana. O cabrestante deve ser parado e um eletricista deverá subir ao poste para, manualmente,
alojar o cabo na roldana.
Na figura 8.e se tem terminado o puxamento do cabo. Nesse momento se fixa provisoriamente o neutro
do pré-reunido à cruzeta universal do poste de fim de linha, através do grampo de tensão ou alça pré-
formada e finalmente solta-se o cabo de tração.
Deve-se prever uma sobra de 2,5m de cabo para montagem dos terminais, não squecendo que
aproximadamente 0,30m da ponta do cabo deverá ser eliminada, pois poderá apresentar danos.
Uma vez realizado o lançamento do cabo, poderá ser iniciado o seu tracionamento.
Esta operação requer uma cuidadosa execução, já que um excesso de tração diminui a segurança da
linha pelo perigo da ruptura do cabo e caso contrário, uma tração insuficiente provocaria flechas
maiores, o que implicaria em contato físico com os circuitos inferiores.
Para o tracionamento do cabo deve se tomar como base os postes de ancoragem ou pontos
mecânicos.
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O cabo será tracionado ate alcançar a flecha correspondente o que não deve ser feito de modo algum
por estimativa e sim mediante a ajuda das tabelas de tração e medição, com dinamômetro, do esforço e
da flecha resultante.
Deverá determinar-se com a máxima exatidão possível a temperatura ambiente e o comprimento dos
vão em cada caso. Convém efetuar a determinação do esforço através de dinamômetro em vez de
medir-se a flecha, pois as mesmas são difíceis de serem obtidas com a exatidão necessária numa
operação de tracionamento, especialmente se os apoios se encontrarem em cotas distintas.
É aconselhável evitar-se o tracionamento em horas do dia nas quais a variação de temperatura é muito
rápida, como por exemplo no verão, às primeiras horas da manhã.
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Roldana
Cabo pré-reunido
Camelão
Dinamômetro
Tirter
Fases
Cabo neutro
Termômetro sombra
Poste de ancoragem
Poste seguinte
ou ponto mecânico
Notas:
a) Pode ser aproveitado o comprimento do cabo na bobina para o estabelecimento de
pontos mecânicos, ou seja, de aproximadamente 300m.
b ) D e v e s e r s e m p r e p r e v i s t o a o m e n o s u m aterramento do mensageiro a cada 300m.
Desenho Nº:
Data:
TRAÇÃO E FLECHA DOS CONDUTORES
Folha:
1/1
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O tracionamento será feito até um valor do esforço T (Kgf) do condutor correspondente a uma
temperatura 5º menor que a temperatura (ºC) de instalação indicada nas “Tabelas de Trações e
Flechas – Classe 8,7/15kV e 15/25kV”, afrouxando progressivamente até a tensão de trabalho
correspondente, que poderá ser determinada com as precauções indicadas acima.
Logo depois, se retirará a corda (neutro) das roldanas prendendo-às nos grampos de suspensão e
nos grampos de tensão.
As tabelas 1 e 2 do anexo dão os valores dos esforços “T” do condutor para cada valor de vão “L” e da
temperatura “O”, indicando também as flechas correspondentes.
Quando todos os vãos são aproximadamente iguais ou quando o trecho a tracionar constitui-se de um
único vão, como no caso de travessias, o uso da tabela é imediato e direto.
Quando os vãos que correspondem ao trecho entre pontos mecânicos são sensivelmente diferentes,
calcula-se o vão médio equivalente mediante a fórmula abaixo:
Leq = Ó L³ i
Ó Li
Com este valor e o da temperatura entra-se na tabela obtendo o valor “T” com o qual se efetuará o
tracionamento dinamométrico da corda (neutro).
O anexo contém as Tabelas de Tração para o cabo pré-reunido Al – 3 x 240 mm² + 1 x 120 mm² das
classes de tensão de 8,7/15kV e 15/25kV.
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4.1. Terminais
Chave de faca
F
FIGURA 11
Desenho Nº:
Folha:
1/1
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Se a fase 1 do cabo pré-reunido foi cortado com tamanho certo para ligá-lo na fase F,
quando o correto seria conectá-la na fase D, ao tentar ligá-la na fase certa, se ainda houver
possibilidade, ficará a mesma tensa e com excesso da curvatura, e a fase 3 com uma folga
anti-estética.
4.2. EMENDAS
Posteriormente podem ser efetuadas as emendas das fases com a elevação de um andaime
para os eletricistas.
1500 mm 1500 mm
FIGURA 12
Deverá ser deixada uma ponta de 1,5m para melhor distribuir as emendas (Figura 12) que deverão
ficar distanciadas entre si de 0,20m, ou seja, uma distância de 0,90m de centro a centro. Figura 13.
Desenho Nº:
EMENDAS Data:
Folha:
1/1
Deverá ser deixada uma ponta de 1,5m para melhor distribuir as emendas (Figura 12) que deverão
ficar distanciadas entre si de 0,20m, ou seja, uma distância de 0,90m de centro a centro. Figura 13.
FIGURA 13
Estes acessórios devem ser executados por elementos devidamente treinados, segundo o
estabelecido na instrução NTBD 3.04-0 - Montagem de Terminais e Emendas para Cabos Pré-
Reunidos de 240mm² – Al, 8,7/15kV e 15/25kV.
5. CONDIÇÕES COMPLEMENTARES
5.1 Aterramento
O neutro ou mensageiro do cabo pré-reunido devem ser aterrada a cada 300 m e nos extremos dos
circuitos, bem como em cada terminal intermediário se houver.
O aterramento da blindagem semicondutora do cabo, acompanha o cabo até o conector que segura a
cordoalha nos três tipos de terminais usados.
Os circuitos aéreos de distribuição construídos com cabos pré-reunidos devem ser sempre protegidos
contra a penetração de surtos de tensão devido a descargas atmosféricas, por meio de pára-raios de
distribuição, tanto no início quanto no final do trecho com esse cabo.
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Nos locais com incidência de pipas, deve-se colocar cabo guarda de modo a protegê-lo, quando
houver proteção de um outro cabo em nível superior.
5.1.5. Tabelas
As tabelas 4, 5 e 6 do Anexo, fornecem as distâncias mínimas estabelecidas por normas com relação
as edificações, solo e diferentes circuitos numa mesma posteação.
Após concluída a instalação e antes de ser energizado o circuito, deverão efetuar-se os ensaios abaixo
relacionados:
Será efetuado com “megger” apropriado e se determinará o valor de resistência entre cada fase do
circuito e terra, o qual será aceito se maior do que 1.000 Mohm/km.
O ensaio acima deverá ser feito antes do ensaio de tensão aplicada com c.c. descrito no ítem 5.2.2.
Será efetuado com retificador ou outra fonte apropriada para fornecer as tensões contínuas indicadas
na tabela 3 do anexo. Deve-se submeter cada fase até a tensão indicada na Tabela 3 durante um
tempo de 15 minutos, registrando as correntes de fuga e verificando a não perfuração do cabo.
Durante a prova, o condutor neutro (corda) deve ser efetiavamente aterrado, pelo menos nas
extremidades do lance.
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6.1. Inspeção
Os circuitos com cabos pré-reunidos devem ser inspecionados anualmente para efeito de manutenção
preventiva.
As inspeções devem ser realizadas visualmente e com equipamento de termovisão. Quando necessário
podem ser realizadas medições exploratórias de tensões entre as semicondutoras externas do cabo
pré-reunido e o neutro mensageiro.
Nas inspeções visuais são verificadas a existência de objetos estranhos sobre o cabo, contatos com
ferragens, postes ou outros componentes, da rede, e a formação de gaiolas, ou seja, o
distanciamento dos cabos das fases e o neutro.
Nos casos de contatos externos ou objetos estranhos sobre o cabo deve-se verificar a integridade da
semicondutora externa, com o auxílio de uma cesta aérea. Se forem constatadas rachaduras ou
cortes na semicondutora externa, o local deve ser lixado com lixa d’água 600 e a seguir recoberto
com fira semicondutora. Esses serviços devem ser realizadas pelo eletricista sobre a cesta aérea,
equipado com EPIs para trabalho em sistemas na classe 15kV/25kV. A existência de gaiolas deve
ser regularizada com a instalação do material previsto no desenho padrão MP-15-32 1/1 ( item 2.10.)
de forma a reconstituir o conjunto reunido das veias de fase ao neutro mensageiro.
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É possível a ocorrência de valores elevados de tensão entre semicondutora e neutro, bem como de
centelhamentos, ou seja, pequenos arcos elétricos nesses locais. Como essas descargas são
pontuais, há necessidade de verificações com alguma minúcia e observar pequenas elevações de
temperatura.
6.1.3.Manutenção
Os locais que apresentam formação de gaiolas ou tenham sido identificados com pontos de
centelhamento devem ser verificados em nova inspeção visual com o auxilio de cesta aérea. Para a
identificação visual desses pontos, o neutro deve ser afastado das veias de fase onde poderão ser
notados resíduos carbonosos na cor preta. A região correspondente na semicondutora da veia de fase
em contato com o neutro deve ser verificada e se necessário lixada e recoberta com fita semi
condutora, conforme já descrito no item 6.1.1 (Inspeção Visual).
Os danos na semicondutora podem ser profundos, até a isolação, por esse motivo a manutenção
deve ser realizada com o desligamento da instalação. Nos vãos onde essa ocorrência é acentuada,
deve ser utilizado a aplicação do material previsto no desenho Padrão MP-15-32 1 (ítem 2.10).
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Ao serem instalados os pré-formado em um vão de cabo pré-reunido o primeiro pré-formado deve ter
sua extremidade de início amarrada ao neutro do mensageiro, para continuidade elétrica. A partir do
segundo, as extremidades devem ser superpostas a cada colocação do pré-formado até atingir o final
do vão. Finalmente a fixação com amarração do pré-formado ao neutro do mensageiro.
Deve ser preenchido o formulário apresentado no anexo 7 para todas as ocorrências com cabos pré-
reunidos.
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7. BIBLIOGRAFIA
• Norma EB-1334
“Cabos de potência multiplexados auto-sustentados com isolação extrudade de EPR ou XLPE para tensões
de 10kV a 35kV”
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ANEXOS
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VÃO [m] 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0
Temp. T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m)
(ºC)
0.0 1259 0.12 1248 0.22 1236 0.34 1226 0.50 1217 0.68 1210 0.89 1203 1.14 1198 1.41 1194 1.71 1190 2.04
5.0 1194 0.13 1190 0.23 1187 0.36 184 0.51 1181 0.70 1179 0.92 1177 1.16 1176 1.44 1174 1.74 1173 2.07
10.0 1130 0.13 1135 0.24 139 0.37 1143 0.53 1147 0.72 1150 0.94 1152 1.19 1154 1.6 1155 1.77 1157 2.10
15.0 1069 0.14 1082 0.25 1094 0.39 1105 0.55 1114 0.74 1122 0.96 1128 1.21 1133 1.49 1137 1.80 1141 2.13
20.0 1010 0.15 1032 0.26 1052 0.40 1069 0.57 1083 0.76 1095 0.99 1105 1.24 1113 1.52 1120 1.82 1126 2.16
25.0 954 0.16 984 0.27 1011 0.42 1034 0.59 1054 0.78 1070 1.01 1083 1.26 1094 1.54 1103 1.85 1111 2.19
30.0 900 0.17 939 0.29 973 0.43 1002 0.61 1026 0.81 1145 1.03 1062 1.29 1075 1.57 1087 1.88 1096 2.22
35.0 850 0.18 897 0.30 937 0.45 971 0.63 999 0.83 1022 1.06 1042 1.31 1058 1.60 1071 1.91 1082 2.25
40.0 802 0.19 857 0.31 904 0.47 942 0.64 974 0.85 1000 1.08 1022 1.34 1041 1.62 1056 1.93 1069 2.27
45.0 758 0.20 820 0.33 872 0.48 915 0.66 950 0.87 979 1.10 1004 1.36 1024 1.65 1041 1.96 1056 2.30
50.0 718 0.21 786 0.34 842 0.50 889 0.68 927 0.89 959 1.13 986 1.39 1008 1.67 1027 1.99 1043 2.33
VÃO [m] 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0
Temp. T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m)
(ºC)
0.0 12.59 0.14 1240 0.26 1222 0.41 1207 0.60 1195 0.82 1185 1.09 1177 1.38 1171 1.72 1166 2.08 1163 2.49
5.0 198 0.15 1188 0.27 1179 0.43 1172 0.62 1166 0.84 161 1.11 1158 1.41 1155 1.74 1152 2.11 1150 2.52
10.0 1139 0.16 1139 0.28 139 0.44 139 0.64 1139 0.86 1139 1.13 1139 1.43 1139 1.76 1139 2.14 1139 2.54
15.0 1082 0.17 1092 0.29 1100 0.46 1107 0.65 1113 0.88 1117 1.15 1120 1.45 1123 1.79 1125 2.16 1127 2.57
20.0 1028 0.18 1048 0.31 1064 0.47 1077 0.67 1088 0.91 1096 1.17 1103 1.48 1108 1.81 1112 2.19 1116 2.59
25.0 977 0.19 1006 0.32 1030 0.49 1049 0.69 1064 0.93 1076 1.19 1086 1.50 1094 1.84 1110 2.21 1105 2.62
30.0 928 0.19 966 0.33 997 0.50 1022 0.71 1042 0.95 1057 1.22 1070 1.52 1080 1.86 1088 2.24 1094 2.64
35.0 882 0.21 929 0.35 966 0.52 996 0.73 1020 0.97 1039 1.24 1054 1.54 1066 1.89 1076 2.26 1084 2.67
40.0 839 0.22 894 0.36 937 0.54 972 0.74 999 0.99 1021 1.26 1039 1.57 1053 1.91 1064 2.28 1074 2.69
45.0 799 0.23 861 0.37 910 0.55 949 0.76 979 1.01 1004 1.28 1024 1.59 1040 1.93 1053 2.31 1064 2.72
50.0 762 0.24 830 0.39 884 0.57 927 0.78 961 1.02 988 1.30 1010 1.61 1028 1.96 1042 2.33 1054 2.74
CIRCUITO
FIGURA PRÉ-REUNIDO PRIMÁRIO A (MM)
1 2500
2 500
3 1200
4 1000
Notas:
a) A tensão máxima de falha na semicondutora do cabo pré-reunido, classe 8,7/15 kV, é de 600V, motivo
pelo qual adotamos as distâncias mínimas deste cabo às edificações como sendo as normalizadas para
esta classe de tensão.
b) Se os afastamentos verticais da Figura 1 e 2 não puderem ser mantidos, exige-se os afastamentos
horizontais das Figuras 3 e 4;
c) Se o afastamento vertical entre condutores e a sacada exceder as dimensões das Figuras 1 e 2, não se
exige o afastamento da Figura 3, porém o afastamento da Figura 4 deve ser mantido.
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DISTÂNCIAS MÍNIMAS - HORIZONTAIS E VERTICAIS
FIGURA 01 FIGURA 02
FIGURA 03 FIGURA 04
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* Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, as distâncias mínimas dos cabos ao boleto dos trilhos, deve ser
de 12000 mm.
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