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A viabilidade biológica e evolutiva dos seres aeróbios foi e continua a ser condicionada
pela disponibilidade de oxigénio no meio. Mas, mais do que isso, exige mecanismos
eficazes de fornecimento de oxigénio às células e de remoção do dióxido de carbono.
As plantas também respiram?
Como regulam as suas trocas gasosas com o meio?
Que respostas adaptativas surgiram nos animais ao nível das estruturas respiratórias?
Quais as afinidades e as diferenças estruturais e funcionais entre os diversos tipos de
superfícies respiratórias?
Nos organismos unicelulares, a simples troca, por difusão destes gases através da
membrana plasmática, entre a célula e o ambiente é suficiente para garantir a eficácia
do processo. Já nos organismos multicelulares tudo depende da sua dimensão,
complexidade e natureza do meio onde habita. Nestes casos, é usual designar por
respiração as trocas gasosas entre o organismo e o seu meio.
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Concentração de iões
A abertura e o fecho dos estomas está associado a variação da concentração de iões K +
nas células-guarda
células-guarda
vacúolo
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pH < 7 pH > 7
pH < 7
amido Fosforilase glicose
pH > 7
diminui a aumenta a
pressão osmótica pressão osmótica
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TEMPERATURA
Estudos da abertura estomática em função da temperatura mostram
um ótimo de temperatura bastante largo, entre os 32 e os 38 ºC, para
muitas espécies. No entanto, a variação é pequena, sendo Q10 = 2 entre
18 e 35 ºC, e assim, os efeitos diretos de pequenas mudanças de
temperatura (2 ou 3 ºC), são geralmente pouco significativos dentro desta
gama de valores (Sebanek, 1992).
Em contrapartida, os efeitos indiretos podem ser muito importantes.
Por exemplo, o aumento de temperatura de apenas dois ou três graus,
vai aumentar drasticamente o gradiente de difusão do vapor de água,
de que resulta um aumento da transpiração e possivelmente o aumento
da carência hídrica da folha (Sebanek, 1992).
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HUMIDADE:
As células guarda reagem a diferenças de humidade do ambiente
muito rapidamente (figura 43). Assim, há dados que apontam para uma
maior abertura dos estomas de certas espécies, quando em ambientes
de elevada humidade relativa, e uma menor abertura em ambientes
mais secos
CONCENTRAÇÃO EM CO2:
Os estomas são sensíveis à presença de CO2, fechando sempre que a
concentração em CO2 aumenta quer na câmara estomática devido a um
aumento da respiração mitocondrial, quer devido a uma aumento do CO2
atmosférico.
Concentrações elevadas de CO2 causam um aumento da concentração
de cálcio citosólico [Ca2+]cit, este causa uma depolarização da membrana
plasmática com a consequente ativação do canal de aniões do tipo S; da
ativação duma e da modulação dum canal de aniões do tipo R (figura 41)
(Cousson, 2000 e Schroeder, 2001).