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Treinamento Série
BluePlant ALTUS
Rev. A 10/2012
Nenhuma parte deste documento pode ser copiada ou reproduzida de alguma forma sem
o consentimento prévio e por escrito da Altus Sistemas de Informática S.A., que se
reserva o direito de efetuar alterações sem prévio comunicado.
Conforme legislação vigente no Brasil, do Código de Defesa do Consumidor,
informamos os seguintes aspectos relacionados com a segurança de pessoas e instalações
do cliente:
Os equipamentos de automação industrial, fabricados pela Altus, são robustos e
confiáveis devido ao rígido controle de qualidade a que são submetidos. No entanto,
equipamentos eletrônicos de controle industrial (controladores programáveis, comandos
numéricos, etc.) podem causar danos às máquinas ou processos por eles controlados, no
caso de defeito em suas partes e peças, erros de programação ou instalação, podendo
inclusive colocar em risco vidas humanas.
Usuário deve analisar as possíveis consequências destes defeitos e providenciar
instalações adicionais externas de segurança que, em caso de necessidade, atuem no
sentido de preservar a segurança do sistema, principalmente nos casos da instalação
inicial e de testes.
É imprescindível a leitura completa dos manuais e/ou características técnicas do
produto, antes da instalação ou utilização do mesmo.
A Altus garante os seus equipamentos contra defeitos reais de fabricação pelo prazo de
doze meses a partir da data da emissão da nota fiscal. Esta garantia é dada em termos de
manutenção de fábrica, ou seja, o transporte de envio e retorno do equipamento até a
fábrica da Altus, em São Leopoldo, RS, Brasil, ocorrerá por conta do cliente. A garantia
será automaticamente suspensa caso sejam introduzidas modificações nos equipamentos
por pessoal não autorizado pela Altus. A Altus exime-se de quaisquer ônus referentes a
reparos ou substituições em virtude de falhas provocadas por agentes externos aos
equipamentos, pelo uso indevido dos mesmos, bem como resultantes de caso fortuito ou
por força maior.
A Altus garante que seus equipamentos funcionam de acordo com as descrições contidas
explicitamente em seus manuais e/ou características técnicas, não garantindo a satisfação
de algum tipo particular de aplicação dos equipamentos.
A Altus desconsiderará qualquer outra garantia, direta ou implícita, principalmente
quando se tratar de fornecimento de terceiros.
Pedidos de informações adicionais sobre o fornecimento e/ou características dos
equipamentos e serviços Altus, devem ser feitos por escrito. O endereço da Altus pode
ser encontrado na última capa. A Altus não se responsabiliza por informações fornecidas
sobre seus equipamentos sem registro formal.
DIREITOS AUTORAIS
MasterTool, NEXTO, PONTO, QUARK, PICCOLO, AL2003, PX, GRANO e DUO são
marcas registradas da Altus Sistemas de Informática S.A.
Sumário
Figuras
Introdução
O Curso MP5
O curso MP5 contempla a Série Altus BluePlant - a solução definitiva para supervisão e
sistemas de aquisição de dados e controle - explorando suas características básicas,
assim como as funcionalidades aquisição de dados, interface gráfica, relatórios, acesso a
bancos de dados externos e scripts, de maneira que o aluno possa especificar e
configurar interfaces de operação para aplicações que demandem recursos gráficos
diferenciados.
Os objetivos desse curso são:
• Fazer conhecer as funcionalidades básicas da Série Altus BluePlant no que se
refere a aplicações típicas, modelos, recursos, comunicação e instalação.
• Apresentar e utilizar a ferramenta BluePlant para o desenvolvimento de
aplicações de Interface Homem Maquina (IHM), explorando seus principais
recursos, tais como funções de aquisição de dados, interface gráfica, relatórios,
acesso a bancos de dados externos e scripts.
Esse curso é destinado aos clientes da Altus, potenciais usuários, profissionais técnicos e
engenheiros de áreas afins.
O curso tem duração de 24 horas e demanda como pré-requisito a participação prévia do
aluno no Curso MP1 — Introdução à Automação e certa experiência em aplicativos
Windows. Além disso, para explorar algumas funções mais avançadas de scripts é
necessário também o conhecimento do Microsoft .NET Framework e C# ou VB.NET.
O projeto didático do curso é concebido de forma a embasar o ensino direto, utilizando
metodologias que propiciam a integração entre a teoria e a prática e favorecem a
capacidade de construção e gestão do conhecimento e o auto-desenvolvimento contínuo.
Os recursos didáticos associados (Tutorial, Slides e Documentação de Produto)
contemplam elementos de instrução de alta qualidade pedagógica e suficientemente
compreensíveis, dinâmicos e atrativos. No seu contexto está prevista a flexibilização do
ensino para o desenvolvimento de habilidades de auto-aprendizagem.
Estruturação do Tutorial
O Tutorial fornece um suporte didático-pedagógico ao treinamento presencial,
possibilitando ao aluno um primeiro contato orientado com o(s) equipamento(s) e
enfatizando (se aplicável) a programação do(s) mesmo(s).
Pág.vii Altus Sistemas de Informática S/A
Introdução
Ementa do curso
O tutorial está dividido em capítulos, contemplando os tópicos indicados a seguir.
Capítulo 7: Aplicações
Tópicos abordados:
§ Referências e aplicações
§ Exercícios dirigidos
§ Referência rápida das linguagens script
§ Exercícios propostos
§ Estudo de caso selecionado
§ Avaliação
§ Encerramento
Avaliação do curso
A avaliação continuada e individualizada é uma prática corrente adotada pelo
Instrutor no curso. Desta forma, as seguintes estratégias de avaliação são
consideradas: acompanhamento do desenvolvimento do aluno (frequência,
participação, postura, interesse e construção do conhecimento) durante o curso pelo
Suporte Técnico e auto-avaliação via resolução das tarefas propostas caracterizadas
pelos Estudos Dirigidos, Pesquisa na Documentação e Aplicações.
Referências
1. Manuais de Utilização e Características Técnicas, bem como Tutoriais dos
produtos relacionados obtidos no site ALTUS (www.altus.com.br).
Terminologia
Neste Tutorial, as palavras “software” e “hardware” são empregados livremente, por sua
generalidade e frequência de uso. Por este motivo, apesar de serem vocábulos em inglês,
aparecerão no texto sem aspas.
As seguintes expressões podem ser empregadas no texto da Tutorial.
CP: Controlador Programável - equipamento composto por uma UCP, módulos de
entrada e saída e fonte de alimentação.
UCP: Unidade Central de Processamento é o módulo principal do CP, que realiza o
processamento dos dados.
Convenções Utilizadas
Os símbolos utilizados ao longo deste manual possuem os seguintes significados:
• Este marcador indica uma lista de itens ou tópicos.
MAIÚSCULAS PEQUENAS indicam nomes de teclas, por exemplo, ENTER.
TECLA1+TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas simultaneamente. Por exemplo,
a digitação simultânea das teclas CTRL e END é indicada como CTRL+END.
TECLA1, TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas sequencialmente. Por exemplo,
a mensagem “Digite ALT, F10” significa que a tecla ALT deve ser pressionada e liberada e
então a tecla F10 pressionada e liberada.
Maiúsculas GRANDES indicam nomes de arquivos e diretórios.
Itálico indica palavras e caracteres que são digitados no teclado ou vistos na tela. Por
exemplo, se for solicitado a digitar FACAO, estes caracteres devem ser digitados
exatamente como aparecem no manual.
NEGRITO é usado para nomes de comandos ou opções, ou para enfatizar partes
importantes do texto.
As mensagens de advertência apresentam os seguintes formatos e significados:
PERIGO:
O rótulo PERIGO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais resultarão se as precauções necessárias não forem tomadas.
CUIDADO:
O rótulo CUIDADO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos
materiais substanciais podem resultar se as precauções necessárias não forem tomadas.
ATENÇÃO:
O rótulo ATENÇÃO indica que danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos podem
resultar se as precauções necessárias não forem tomadas.
Suporte Técnico
ALTUS EXPRESS:
Obtenha informações ligando para 0800 510 9500 ou + 55 51 3589-9500 – Setor
Suporte Técnico.
INTERNET: http://www.altus.com.br
E-MAIL: suporte@altus.com.br
Tutoriais ALTUS
No site ALTUS você encontra também vários tutoriais que auxiliam na implementação
de aplicações específicas. Isso inclui: conexões, instalações, utilização de módulos
função e configurações diversas...
Cursos ALTUS
A Altus possui um calendário de treinamentos anual para profissionais da área de
automação industrial interessados em desenvolver aplicações, realizar reformas e prestar
manutenção em sistemas de controle de processos. Os cursos, que abordam as linhas de
produtos da empresa, têm como objetivo introduzir conceitos sobre automação industrial
e capacitar os participantes a desenvolver aplicações para controle de processos.
Também são realizados cursos especiais e IN COMPANY, de acordo com a solicitação
e necessidade dos clientes. Confira as opções de treinamento disponíveis no site
ALTUS.
Sistemas de Supervisão
O Sistema de Supervisão e Controle (SSC) é parte fundamental de praticamente
qualquer sistema de automação de processos. O SSC surgiu com a função básica de
fornecer uma interface amigável (geralmente gráfica) com os operadores do processo,
permitindo aos mesmos realizar as seguintes funções:
• Monitorar variáveis do processo em tempo real (temperatura, pressão, nível, dentre
outras);
• Diagnosticar falhas ou condições indevidas através de alarmes e eventos;
• Ajustar parâmetros do processo (setpoints);
• Enviar comandos para o sistema.
O SSC é popularmente chamado de SCADA ou IHM...
SCADA (Supervisory Control And Data Aquisition): Rigorosamente, um sistema SCADA
é compostos não somente pelo SSC, mas também pela instrumentação, CLPs e toda
infraestrutura de comunicação utilizada no sistema de automação e controle. Contudo,
é comum definir-se o software de supervisão como SCADA. Este geralmente é
localizado na sala de controle, rodando sobre plataforma PC.
IHM (Interface Homem-Máquina): Muitas vezes é necessária uma interface localizada
no chão de fábrica para que o operador tenha acesso local às informações do processo.
Estas interfaces variam de pequenos dispositivos alfanuméricos até interfaces coloridas,
dotadas de painel de membranas ou tela touch-screen.
É importante salientar que o Software de Supervisão não tem função de realizar
controle em tempo real, tal como um Controlador Lógico Programável (CLP). (Fábio
Terezinho e Paulo Cesar de Carvalho, 2009).
Descrição do Produto
Altus BluePlant é a solução definitiva para supervisão e sistemas de aquisição de dados
e controle. A reputação da Altus está associada à excelência no fornecimento de
sistemas de automação e produtos para controle de processos, como controladores
programáveis (CPs) e unidades terminais remotas (UTRs), oferecendo desempenho
superior, tecnologia no estado da arte e características como redundância, alteração
online, troca a quente, alta conectividade e outras funcionalidades avançadas. Esta vasta
experiência em sistemas de automação industrial serviu de base para o desenvolvimento
Pág.1-1 Altus Sistemas de Informática S/A
1. BluePlant: características técnicas
Alarmes e Segurança
Podem ser definidos vários níveis de alarme para cada ponto ou tag e toda uma gama de
comportamentos, tais como registro, reconhecimento, exibição, etc. os quais são pré-
definidos para facilitar a configuração. O sistema de segurança pode definir níveis de
acesso para cada objeto de tela. Condições de alarme e de segurança são
automaticamente replicadas nas aplicações redundantes. As ferramentas de alarme,
eventos e segurança fornecem todas as funcionalidades necessárias para criar aplicações
compatíveis com o FDA-CFR Parte 21.
Tendência e Historiadores
O BluePlant permite criar arquivos de historiador em bancos de dados externos, tais
como Microsoft SQL Server ou Oracle, ou mesmo usar o banco de dados Altus SQL
incorporado. Ele possibilita salvar os dados com base na alteração de dados ou
disparadores de grupo e tem uma opção exclusiva de faixa de tempo que impede o
registro de dados com um selo de tempo menor do que um valor pré-definido,
permitindo a criação de bancos de dados mais compactos. O acesso a um servidor de PI
da OSIsoft também é possível.
O recurso de selo de tempo pode utilizar um valor fornecido diretamente a partir da E/S
remota, em vez daquele do computador, garantindo maior precisão no evento. A
organização das amostras permite incluir ou remover Tags de registro sem perder a
compatibilidade com os últimos dados. Um objeto completo do tipo gráfico de tendência
também é fornecido para a visualização de dados online e históricos.
Dispositivos e Redes
O BluePlant é fornecido com um driver OPC para coleta de informações a partir de
dispositivos remotos. Além do OPC, o BluePlant também oferece suporte a drivers de
comunicação personalizados para acessar diretamente CPs, sistemas remotos de E/S,
Conjunto de Dados
O módulo de conjunto de dados incluído no BluePlant fornece uma interface de fácil
operação para a troca de dados em tempo real com bancos de dados externos, XML,
CSV ou arquivos de texto, bem como a possibilidade de acessar tabelas e consultas
SQL.
Para os mais populares bancos de dados e fontes de dados (Microsoft SQL Server,
Oracle, Arquivos CSV, Microsoft Access, PI, Firebird, Informix e Excel), o BluePlant
fornece configurações predefinidas que reduzem o gerenciamento de configurações a um
clique do mouse. Qualquer banco de dados que ofereça suporte a ODBC, ADO.NET ou
OLE-DB também pode ser acessado. Um mecanismo de banco de dados Altus DB SQL
incorporado é fornecido como opção de banco de dados local para a aplicação.
Os dados coletados via conjuntos de dados podem ser mapeados dinamicamente em
tempo real para pontos/Tags e podem ser usados em scripts ou relatórios ou ainda
apresentados em telas usando um poderoso objeto visual de grade de dados.
Relatórios
BluePlant oferece suporte a serviços web, XML e outras interfaces de troca de dados
com o objetivo de fornecer dados para as ferramentas de relatórios externas. Em
contraste com outros pacotes, onde os relatórios são necessariamente criados em outra
ferramenta, o BluePlant tem seu próprio Editor de Relatório interno.
O Editor de Relatório permite a inclusão de texto dinâmico, símbolo gráfico dinâmico e
gráficos, conjunto de dados e consulta de resultados, em um editor completo e de fácil
utilização. Os relatórios podem ser salvos nos formatos HTML, texto ou XPS e
facilmente apresentados em clientes remotos e monitores web.
Telas do Cliente
O editor gráfico incorporado no BluePlant utiliza a tecnologia WPF da Microsoft para
permitir a criação de ricas interfaces de usuário com mapeamento em tempo real de
valores e Tags do processo: um rico, poderoso e completo conjunto de animações
dinâmicas também está incluído.
As telas são salvas internamente usando XAML, o qual fornece independência de
resolução, isolamento do código e fácil extensibilidade. Uma biblioteca de símbolos,
onde os símbolos também podem manter um vínculo dinâmico com a biblioteca, acelera
Isolação de Módulo
Para um melhor desempenho, segurança e confiabilidade, os módulos de UCPs de maior
consumo e sensibilidade, tais como Scripts, Conjuntos de dados, Dispositivos (Drivers
de Comunicação), Relatórios e Telas, são executados em seus próprios processos ou no
Domínio da Aplicação em seu próprio segmento, independentemente do banco de dados
em tempo real do servidor.
Além das vantagens descritas anteriormente, a arquitetura BluePlant também permite a
distribuição da aplicação da aquisição de dados, ou qualquer aplicação intensiva de UCP
em diferentes computadores em um ambiente distribuído, proporcionando assim uma
maior flexibilidade para implementar vários cenários redundantes e consequente
simplificação da manutenção de campo.
Instalação
Para executar a instalação do software BluePlant é necessário realizar o download do
arquivo de instalação a partir do site www.altus.com.br. Em seguida, feche todos os
programas em execução no PC, clique duas vezes no arquivo de instalação e depois em
Next.
A tela de contrato de licença que aparecerá deve ser lida atentamente. Caso os termos da
licença sejam aceitos, selecione o radiobutton para continuar a instalação. Na tela de
instalação seguinte clique em Next para prosseguir.
Durante a instalação, aparecerá outra tela de licença, a qual deve ser lida atentamente.
Este acordo é sobre os Componentes do núcleo OPC Advosol. Caso sejam aceitos os
termos de licença, a caixa de verificação deve ser marcada para continuar a instalação.
Na próxima tela de instalação, clique em Next para prosseguir.
Neste momento se inicia a instalação dos Componentes do núcleo OPC Advosol.
Aguarde enquanto os arquivos necessários são instalados no PC. Isso pode levar alguns
minutos dependendo da configuração do PC.
Reflita com o Instrutor e colegas sobre essas Etapas versus Atividades no contexto do
software BluePlant.
Especificações técnicas
A documentação de produto inclui o detalhamento das especificações técnicas do
software BluePlant.
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as especificações técnicas do software
BluePlant.
4 Anotações:
Gerenciamento de Projeto
Após a inicialização do BluePlant aparecerá a janela de Gerenciamento do Projeto.
Ferramentas de Localização
A configuração da interface do usuário opera como uma página da web front-end onde
você pode facilmente navegar para os formulários e preenchê-los. A data é salva
automaticamente para o back-end, sem a necessidade de abrir/salvar/fechar os menus.
Submenu: o
conteúdo do
sub menu
muda quando
se seleciona
um novo item
do menu
principal
Área de trabalho
Módulos BluePlant
Itens do Menu Principal
Menu Editar
Para configurar os elementos básicos do seu projeto a partir doMenu Principal clique no
menu “Editar”.
Função
Tags Define/Edita Tags a serem usadas no projeto
Security Define permissões para o usuário e níveis de acesso ao projeto.
Devices Configura Protocolos de Comunicação e Aquisição de Dados do Dispositivo.
Alarms Configura Tags de Alarme e Grupos de Alarme para gerar Alarmes sob determinadas
condições.
Datasets Define fontes de dados tais como Arquivos, Bases de dados, Tabelas específicas e
Consultas pré-definidas.
Scripts Configura Scripts .NET em VB.NET ou C-Sharp
Displays Seleciona telas gráficas dinâmicas para configuração.
Reports Configura Relatórios que incluem símbolos gráficos atualizados nos formatos XPS, HTML,
ASCII e Unicode.
Tabela 2-1. Menu Editar
Menu Draw
Para configurar telas gráficas dinâmicas clique no ícone “Draw” do menu principal.
Os parâmetros de Aparência ditam o estilo do pincel ao desenhar o objeto na tela,
inclusive sua cor. A opção “Preencher” permite especificar cores, gradientes ou outros
objetos com os quais o gráfico pode ser preenchido.
As Configurações da Tela ditam os seus atributos. As telas podem ser configuradas
como PopUps, Diálogos ou telas normais.
Assim como qualquer objeto gráfico as telas podem apresentar uma variedade de cores e
padrões, bordas, títulos e outros.
Uma característica especial é que você pode especificar uma animação de transição entre
as telas, da mesma forma que no PowerPoint.
Menu Run
O ambiente Run permite acesso a todos os parâmetros de execução do projeto. As
funcionalidades a seguir estão contempladas:
• Prepara um Projeto para ser executado e o salva no histórico de compilação.
• Testa o projeto antes de publicá-lo para o uso no servidor.
• Especifica quais ferramentas de Diagnóstico e Módulos serão usados na
execução do projeto.
• Publica o projeto para habilitar sua instalação final. Atualiza os números de
Revisão de Publicação do projeto.
• Conta o número de Tags usadas no projeto. Fornece referência cruzada de
objetos no projeto.
• Customiza seu projeto para o uso de outros idiomas nas Mensagens de Alarme e
texto na tela.
Menu Info
As seguintes funcionalidades estão disponíveis no menu Info:
• Fornece acesso aos detalhes do projeto atual: versão do produto e do projeto,
localização, idioma local e informações de licença.
• Localiza informações relacionadas ao número de liberação do projeto e
alterações no mesmo.
• Deixa notas arbitrárias para outros engenheiros do projeto.
• Fornece uma Guia de referência da ajuda do BluePlant.
• Exibe as informações específicas de licença. As guias de registro auxiliam no
procedimento de registro online do produto.
Ferramentas BluePlant
Esta seção descreve as ferramentas usadas para desenvolver os elementos-chave dos
projetos BluePlant.
Menu Editar
No menu principal, clique no ícone “Editar”.
Com a guia “Objetos” selecionada clique na linha superior da tabela para definir um
novo Tag. Dê um clique duplo em outra linha para editar uma Tag já existente.
A guia Tipo é usada para criar Tags customizados, como PID, por exemplo.
A guia Historiador define parâmetros de coleção de dados para os Tags.
Segurança
No BluePlant a Segurança é usada para determinar quais usuários terão acesso aos vários
componentes do projeto. Isto inclui a possibilidade alterar valores de Tags, abrir telas,
gerar relatórios e outras opções.
Os Ids dos níveis Administrador e Hóspedes têm atributos incorporados. O
Administrador é o único usuário que pode apagar ou bloquear outros usuários e que
pode definir senhas para as interfaces de bancos de dados (DB). Os usuários hóspedes
são usados para login de usuários anônimos e não possuem senhas atribuídas a eles.
Dispositivos
O BluePlant suporta drivers de protocolo de comunicação embutidos para acesso direto
a CPs, E/S Remotas, padrões Fieldbus, laços únicos e múltiplos, scanners, códigos de
barras, dispositivos RFID e telas digitais. Também é suportado o OPC DA, embora na
maioria dos casos ele não seja necessário. Caso você precise de uma interface com um
dispositivo com um protocolo publicado, a Altus pode fornecer um driver embutido para
o seu dispositivo. Um toolkit de driver de protocolo também está disponível de tal forma
que você possa criar o seu próprio driver add-on.
Clique no ícone Dispositivos...
A Ferramenta de Configuração do Dispositivo pode importar banco de dados dos
servidores OPC, CSV ou arquivos de texto. Se o dispositivo for compatível, ele
automaticamente implementará um sistema multitarefa em redes TCP/IP ou em cenários
multisseriais. A sintaxe de endereçamento segue a convenção do nome do dispositivo
Pág.2-8 Altus Sistemas de Informática S/A
2. BluePlant: características operacionais
remoto, o que torna a configuração e manutenção muito mais fácil. Está incluído um
conjunto completo de desempenho e ferramentas de diagnóstico.
Alarmes
O sistema de alarmes do BluePlant fornece uma tremenda flexibilidade no
gerenciamento de alarmes no seu sistema. Podem ser definidos múltiplos níveis de
alarme para cada ponto/tag, além de uma ampla gama de comportamentos, tais como
logging, reconhecimento, exibição e outros, os quais são pré-concebidos para simplificar
a configuração.
As condições de Alarme são automaticamente replicadas em servidores redundantes
garantindo que não haja perda de alarme no caso de uma eventual falha no computador.
As ferramentas de Alarme e Evento fazem parte das ferramentas necessárias para criar
as aplicações compatíveis com a FDA-CFR Parte 21.
Clique no ícone Alarmes...
Definindo Grupos de Alarme é possível atribuir parâmetros comuns para vários alarmes,
como por exemplo, se o reconhecimento deve ser requerido para os alarmes, ou ainda se
você deseja que um som seja emitido. Você tem controle total sobre as cores para várias
condições de alarme – o que torna possível atender a padrões corporativos.
Pág.2-9 Altus Sistemas de Informática S/A
2. BluePlant: características operacionais
Datasets
O módulo Dataset incluído no BluePlant fornece uma interface de fácil utilização para a
troca de dados em tempo real com banco de dados externos, XML, CSV ou arquivos de
texto, assim como acesso a consultas SQL e tabelas.
Para os bancos de dados e fontes de dados mais comuns (Servidor SQL Microsoft,
Oracle, arquivos CSV, Microsoft Access, PI, Firebird, Informix e Excel), o BluePlant
fornece configurações pré-definidas que reduzem a configuração a um único clique de
mouse. Qualquer banco de dados que suporte ODBC, ADO.NET ou OLE-DB pode ser
acessado. Um Tatsoft DB SQL Database Engine embutido é também fornecido como
um banco de dados local para a sua aplicação.
Clique no ícone Datasets...
Scripts
O BluePlant suporta por inteiro as linguagens Microsoft .NET em completa integração
com o Microsoft .NET Framework. Dentro da arquitetura framework BluePlant você
pode compilar, realizar referência cruzada com os objetos e acessar diretamente as
classes .NET (usando a funcionalidade Intellisense) e seus objetos de projeto, incluindo
Alarmes, Relatórios e Nós de Comunicação.
Clique no ícone Script...
Displays
Poucos produtos incluem um editor gráfico WPF (Fundação de Apresentação do
Windows) totalmente integrado. O BluePlant vai além disto, oferecendo um modelo
WPF integrado, unicamente habilitado a fornecer um ambiente de configuração de
produto criado com ferramentas WPF e XAML. Isto permite aos usuários explorar todo
o potencial das placas de vídeo disponíveis atualmente e também obter uma experiência
de classe mundial para velocidade de desenvolvimento de aplicações e eficiência.
Reports
BluePlant oferece suporte a Web-Services, XML e outras interfaces de troca de dados
para fornecer dados para as ferramentas de relatórios externas. Diferentemente de outros
pacotes onde os relatórios são necessariamente criados em outra ferramenta, o BluePlant
tem seu próprio Editor de Relatórios incorporado.
O Editor de Relatórios permite a inclusão de texto dinâmico, símbolo gráfico dinâmico e
gráficos, dataset e consulta de resultados, em um editor de funcionalidade rica e fácil de
usar. Os relatórios podem ser salvos em HTML, Texto ou XPS e são facilmente
apresentáveis em clientes remotos e telas da web.
Menu Draw
Clique nesta caixa representada pela figura para acessar as ferramentas no menu
horizontal popout. Uma vez que a ferramenta é selecionada a partir deste menu ela
torna-se a ferramenta padrão para esse bloco na barra vertical. Essas opções permitem
que você crie objetos como Radio-Button, ComboBox, ListBox, PasswordBox,
DatePicker ou DateTimeTextBox.
Abrir Biblioteca de Símbolos
• Alinhamento inferior
• Mover para frente
• Mover para trás
• Redimensionar largura
• Redimensionar altura
• Espaçamento horizontal
• Espaçamento vertical
• Flip horizontal
• Flip vertical
• Bloquear elemento
• Desbloquear elemento (usar Ferramenta de Seleção Direta para selecionar o
objeto bloqueado)
• Desbloquear todos elementos
Menu Run
O ambiente Run permite o acesso a todas as funcionalidades de execução do Projeto.
A partir do menu principal, clique no ícone Run.
Teste de Projeto
Clique no ícone Teste.
Esta funcionalidade permite que você execute o projeto no modo teste, o que significa
habilitar as proteções que permitem a execução na mesma máquina em que o projeto
está sendo executado na inicialização. As funções de log Historiador e Alarme são
direcionados para usar arquivos temporários em vez do banco de dados para a produção
do projeto.
Execução do Projeto
Clique no ícone de Inicialização.
Inicialização é onde você configura como seu projeto será executado no modo de
produção. Isso significa habilitar as funções de log o Historiador e Alarme para usar
bancos de dados, conforme definido no projeto, em vez dos arquivos temporários
utilizados no modo teste.
Publicação do Projeto
Clique no ícone de Publicação.
Este recurso cria uma versão protegida de somente leitura, adequada para
implementação no campo.
Ao executar o comando Publicar, será criado um novo arquivo de projeto (com extensão
“teng”) com o número de versão selecionado.
Os projetos publicados (extensões de “tproj”) são semelhantes do projeto atual (extensão
“.proj”) e apenas podem ser abertos no modo somente leitura. Isso fornece um backup
das aplicações publicadas.
Menu Info
Notas no Projeto
Clique no ícone Notas.
Muitas vezes durante o desenvolvimento e implementação de um projeto, os
desenvolvedores precisam deixar notas para si próprios ou para outras pessoas que
colaboraram no projeto.
No BluePlant isto pode ser feito usando o utilitário Notas.
Pág.2-21 Altus Sistemas de Informática S/A
2. BluePlant: características operacionais
Informações de Licença
Clique no ícone Licença.
A guia Licença apresenta informações sobre a licença atual do BluePlant. Esta
informação é necessária caso você precise de um suporte técnico, bem como será útil no
momento de realizar a atualização de revisão.
A guia Atual fornece informações específicas sobre quantos usuários licenciados estão
atualmente disponíveis para o modo de engenharia e de tempo de execução.
Especificações do processo
Item Especificação
Misturador As eclusas fazem a retirada das matérias-primas dos silos numa taxa determinada pelos
inversores, depositando-as nas correias transportadoras. Balanças dinâmicas pesam o
material nas correias. As correias levam o material para mistura e homogeneização no
misturador. Um eixo helicoidal transporta o material composto até a esteira de saída.
Secador O secador é formado por uma esteira transportadora que conduz o material composto através
do forno. Este último é composto de duas zonas (uma para aquecimento e outra para
resfriamento e secagem). Uma balança totaliza a produção. O material resultante do processo
é depositado no silo apropriado. A esteira transportadora tem é comandada por um
acionamento reversível que permite também o ajuste de velocidade de transporte do material.
Um outro silo com abertura manual recebe o rejeito da produção, o qual pode ser pesado por
uma balança.
3. Editando a Aplicação
Edição da Aplicação
A figura a seguir ilustra a opção Edit (Editar) cujas configurações vamos explorar na
sequência.
NOTAS:
• Os tipos (Type) de Tags são: Digital, AnalogInt, AnalogDecimal, AnalogDouble,
Text, Timer, Counter, Reference, DateTime e UserTypes.
• Na coluna Parameters é configurada a banda morta dos Tags Analógicos e
ajustados os Tags Temporizadores (Timer) e Contadores (Counter).
• Se a coluna Array estiver vazia o Tag não é do tipo Array. Qualquer outro valor
“N” caracteriza um Tag Array (posições 0 até N). Por exemplo, se N=5, um Tag
com 6 elementos é criado (Tag[0] a Tag[5]).
• As opções de retenção de valor da coluna Retentive são: None (não-retentivo),
ValueOnly (salva o valor do Tag) e Properties (salva todas as propriedades do
Tag).
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as seguintes propriedades adicionais associadas
aos Tags descrevendo-as.
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as seguintes propriedades adicionais associadas
aos Tipos de Tags criados pelo usuário descrevendo-as.
NOTA:
• Os modos de conexão (Binding Modes) aceitos são os seguintes: OneTime (na
inicialização), OneWay (troca o nome do Tag quando a propriedade da fonte de
dados altera), TwoWay (qualquer alteração no nome do Tag ou na propriedade
da fonte de dados altera o campo oposto), OneWayToSource (propriedade da
fonte de dados altera quando o nome do Tag altera).
è Questão para discussão:
1- Analisando a figura a seguir identifique e reflita sobre o problema ocorrido.
Variáveis do processo
A partir do exposto anteriormente sobre o processo de Mistura e Secagem liste as
variáveis relevantes (também chamadas de Tags) que devem fazer parte da aplicação
BluePlant classificando-as como analógicas, digitais ou textuais (STRING), por
exemplo. Considere que estas variáveis podem ser do tipo DEVICE (dados relacionados
ao CP), DDE (dados provenientes de outro aplicativo e/ou computador) e MEMORY
(dados locais no terminal de operação). Considere ainda os níveis mínimos de acesso
que o operador deve ter a fim de estar habilitado a manipular o conteúdo da variável. Se
desejado, uma tabela, conforme mostrado abaixo pode ser elaborada previamente à
edição dos Tags na aplicação.
•
Nome
da
variável
Descrição Classificação
(DEVICE,
DDE ou
Tipo
(Analógica,
Digital,
Segurança
(Operação
ou
MEMORY) Textual...) Manutenção)
•
•
*Dica: Quando se planeja a base de dados da aplicação é interessante escolher para
apresentação somente os dados essenciais, de maneira que o sistema de supervisão se
torne conciso. Reflita sobre isso com o instrutor e a turma!
Esta aba possibilita a configuração dos protocolos e dos canais de comunicação (camada
física da rede).
O protocolo pode ser selecionado a partir da lista suspensa disponível no campo
Installed Protocols (Protocolos Instalados) conforme mostrado na figura a seguir.
Um novo canal pode ser criado via botão Create New... (Criar Novo...) conforme
ilustrado a seguir.
NOTA:
Se uma estação reserva for definida e ocorrer um erro de comunicação na estação
primária, o sistema automaticamente vai tentar a comunicação com a estação reserva.
NOTAS:
1. Os DataType (Tipos de Dados) permitidos são: Native (específico do protocolo),
Bit, Byte, Char, Short, Dword, Integer, Long, ULong, BCD, LBCD, Single, Real,
ASCII, Unicode, OPCDateTime, Timer, Counter e Control.
2. Os Modifiers (Modificadores) permitidos são: Bit, ByteSwap, WordSwap,
Stringlength e Array.
3. As opções de conversão de escala são: Scaling, TagMin, Tagmax, DeviceMin e
DeviceMax.
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as seguintes propriedades associadas aos Tipos
de Acesso criados pelo usuário descrevendo-as.
NOTAS:
1- Os grupos de alarme "Warning", "Critical" e "SystemEvents" são internos e não
podem ser excluídos, entretanto seus nomes e ajustes podem ser alterados.
2- As opções de registro (LogEvents) dos alarmes são: None (não registra), Active
(registra quando o alarme estiver ativo), ActiveAck (registra quando o alarme foi
reconhecido), ActiveNorm (registra quando o evento normalizou) e All (registra em
todas as situações descritas anteriormente).
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as seguintes propriedades associadas aos Grupos
de Alarmes descrevendo-as.
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as seguintes propriedades associadas à opção
Condition (Alarm > Items) descrevendo-as.
NOTAS:
1. Os fornecedores padrão para as bases de dados são: Odbc Data Provider, OleDb
DataProvider, SqlClient Data Provider, Microsoft SQL Server Compact Data
Provider e TatsoftDB 4 (conexão direta).
2. A lista de bases de dados disponíveis é criada dinamicamente e é baseada no
fornecedor selecionado. As opções mais usuais são: Microsoft Access Database,
Microsoft Excel Database, ODBC usando DSN, ODBC usando FILEDSN e SQL
Server Database.
3. O campo LogonPassword (Senha para LOGIN) somente pode ser acessado pelo
Administrador (ID de usuário = 2).
NOTAS:
1. As operações permitidas no item Access (Acesso) são: Read, Insert, ReadWrite e
Unrestricted.
2. No contexto do item Mapping (Mapeamento), ao executar os comandos Select e
Next a primeira linha no resultado selecionado é aplicada ao Tag. Por outro lado,
o comando Update faz com que o conteúdo do Tag seja escrito na linha.
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as seguintes propriedades associadas aos Files
(Arquivos) da base de dados descrevendo-as.
NOTA:
Existem quatro tarefas pré-configuradas. São elas: ServerStartup (é executada quando o
projeto começa a ser executado; ela roda na máquina do Servidor onde está o arquivo
TServer.exe), ServerShutdown (é executada no desligamento; roda no Servidor),
ClientStartup (é executada em cada máquina Cliente quando o módulo de visualização
começa a ser executado via arquivo TVisualizer.exe), ClientShutdown (é executada em
cada máquina Cliente quando o módulo de visualização é fechado).
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as seguintes propriedades adicionais associadas
à aba Tasks (Tarefas) da opção Scripts descrevendo-as.
NOTA:
Existem duas classes pré-configuradas. São elas: ServerMain (biblioteca de métodos
disponível para todas as tarefas do Servidor) e ClientMain (biblioteca de métodos
disponível para todos os Scripts dos clientes, incluindo Scripts de Display).
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as seguintes propriedades adicionais associadas
à aba Classes da opção Scripts descrevendo-as.
O .NET Framework é essencial para rodar vários programas que foram desenvolvidos
com o uso dessa tecnologia da Microsoft. Além de segurança, a tecnologia oferece
independência de plataforma, com algumas aplicações rodando em Linux, por exemplo.
Para estes softwares rodarem corretamente, eles necessitam de diversos componentes
que foram usados pelo programador e devem estar instalados na hora da execução.
Fonte: http://pcworld.uol.com.br/dicas/2007/05/31/idgnoticia.2007-05-31.2748475348/
A figura a seguir mostra o código referente à classe ClientMain mencionada
anteriormente.
NOTAS:
1. O modo de operação (Mode) inclui as seguintes opções: Page (é o modo padrão;
quando uma página é aberta ela automaticamente fecha a última página no layout
atual), Dialog (abre como uma caixa de diálogo, desabilitando os comandos em
todos os outros Displays abertos) e Popup (abre como um Popup acima dos
outros Displays e é fechado com a abertura de outro Display).
2. AllowSelection é uma função usada pelo projetista para remover seleção de
páginas, teste ou outros Displays do controle do operador, assegurando que os
itens removidos estejam disponíveis somente para contextos específicos da
aplicação.
As opções de permissões (RunSecurity) estão ilustradas na figura a seguir.
NOTA:
A posição de ancoragem pode ser alterada clicando uma vez no campo da tabela e
selecionando a posição desejada.
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as funcionalidades associadas ao módulo
Reports da opção Edit descrevendo-as.
4. Desenhando a Aplicação
Desenho da Aplicação
Draw
O desenho da aplicação é realizado no menu Draw (Desenhar). A figura a seguir mostra
as abas desse menu.
Procedimento de edição
1. Para agregar um componente à aplicação proceda conforme indicado na
sequência:
2. Selecione o componente via clique simples. Ele será realçado.
3. Posicione o cursor na área da tela, então clique e segure o botão esquerdo do
mouse.
4. Ao mesmo tempo arraste o cursor na área da tela.
5. Solte o botão esquerdo do mouse para finalizar a criação do componente.
Pág.4-1 Altus Sistemas de Informática S/A
4. Desenhando a Aplicação
Descrição
Ferramenta Mão: desloca a tela (via botão esquerdo do mouse) para a posição desejada
Cria objetos geométricos na tela: retângulo, elipse, polígono e polilinha. Para finalizar a
edição do objeto aperte o botão direito do mouse. Para acrescentar, modificar ou
remover pontos após a criação de um polígono ou polilinha use a ferramenta de seleção
direta.
Cria um objeto de marcação de opção (check box). Clicando com o botão direito do
mouse neste ícone aparece a barra de opções mostrada a seguir.
As opções, além do Check são: botão radial, caixas combo/lista/senha, item de menu,
controle de data, caixa de data/hora, rótulo e slider (botão deslizante).
Controles avançados... Clicando com o botão direito do mouse neste ícone aparece a
barra de opções mostrada a seguir.
NOTAS:
1. Um documento XPS (XML Paper Specification) é um formato de documento
que você pode usar para exibir, salvar, compartilhar, assinar digitalmente e
proteger o conteúdo de seu documento. O documento XPS é como uma folha de
papel eletrônica: não é possível alterar o conteúdo em uma folha de papel após a
impressão, e não é possível editar o conteúdo de um documento XPS após salvá-
lo no formato XPS. Nesta versão do Windows, você pode criar um documento
XPS em qualquer programa de impressão, mas pode apenas exibir, assinar e
definir permissões para documentos XPS no Visualizador XPS. (Fonte:
http://windows.microsoft.com)
2. O Microsoft Windows Presentation Foundation (WPF) fornece uma plataforma
integrada para a criação de aplicativos altamente abrangentes e visualmente
diferenciados. O Windows Presentation Foundation é um subsistema de
apresentação de próxima geração que unifica um conjunto completo de serviços
de saída: interface do usuário, criação de desenhos e imagens 2D e 3D,
impressão e processamento baseados em documentos, fala e serviços de áudio e
de vídeo. O Windows Presentation Foundation também introduz um novo
modelo de programação declarativa com o codinome "XAML", que permite que
as interfaces do usuário sejam especificadas como uma hierarquia de objetos com
propriedades e lógica. O XAML separa o design da interface do usuário do
código de maneira ordenada, permitindo que os designers de gráficos criem
interfaces do usuário atraentes e refinadas e que os desenvolvedores se
concentrem na lógica do aplicativo. Esse modelo de colaboração do
desenvolvimento de aplicativos permite que os desenvolvedores e designers
trabalhem de maneira eficiente e integrada. Além disso, a criação e o uso do
XAML é mais simples para as ferramentas, e o XAML pode ser compilado em
um aplicativo juntamente com classes escritas em qualquer linguagem
compatível com CLS, como o Visual Basic e o C#. (Fonte:
http://msdn.microsoft.com)
3. O registrador de tendência plota um gráfico de tendência de uma dada variável,
geralmente analógica, em função do tempo. O usuário deverá definir duas
coisas:
• Quais variáveis devem ser amostradas pelo sistema sincronamente com um
relógio e com qual frequência;
• Para cada gráfico, quais das variáveis registradas devem ser exibidas
simultaneamente em uma mesma tela.
Os períodos de amostragem que variam tipicamente de 100 ms a 1 hora devem ser
escolhidos de acordo com a velocidade real do processo. É normal escolher um período
para cada tipo de variável (temperatura, nível, pressão, etc.).
Os dados são geralmente armazenados em um buffer circular de tamanho B bytes. O
período total de armazenagem de dados irá depender do período de amostragem e de B.
(Seixas, 2012)
A seleção do Display desejado para visualização pode ser feita na caixa de seleção
mostrada na figura a seguir.
Pesquisa na Documentação:
Consulte, na documentação do produto, as funcionalidades associadas à barra de
ferramentas horizontal do menu Draw, descrevendo-as.
*Dica: você pode acrescentar suas próprias variáveis e métodos .NET nesta página.
*Dica: para simplificar o uso de símbolos em outras telas e aplicações, você pode
definir LABELS (rótulos) nas propriedades dinâmicas onde um Tag é esperado.
Você pode também criar e salvar seus símbolos. Veja um exemplo na figura a seguir.
NOTA:
Todos os símbolos são criados no contexto da aplicação e salvos na base de dados do
Projeto.
Descrição
Symbol Configurações do símbolo
Appearance Configurações de aparência do símbolo
Transform Ajustes de deslocamento e rotação do símbolo
Layout Ajuste da posição absoluta (Esquerda/Topo) e relativa do símbolo (Largura/Altura)
Dynamics Configuração da dinâmica do símbolo*
Replace Substituição de Tags e Strings
DisplaySettings Configurações do Display
Tabela 4-2. Barra de menus
*A dinâmica do símbolo pode estar associada a um dos perfis mostrados na figura a
seguir, os quais podem ser acessados via Menu Dynamics e botão Config....
Descrição da Dinâmica
Action Executa ações disparadas pela interface do usuário
Shine Altera a aparência do objeto dinamicamente
Hyperlink Abre um hyperlink
Security Define as permissões do objeto na execução
Visibility Altera a visibilidade e opacidade do objeto dinamicamente
MoveDrag Move o objeto dinamicamente
Scale Altera o tamanho do objeto dinamicamente
Rotate Rotaciona o objeto dinamicamente
Skew Deforma o objeto dinamicamente
Tabela 4-3. Perfis de dinâmica para o símbolo
5. Executando a Aplicação
Execução da aplicação
Os seguintes módulos estão disponíveis: Build (Compilar), Test (Testar), Startup
(Inicialização) e Publish (Publicar). Além disso, estão incluídas as seguintes
ferramentas: UseCount (Contagem de uso), Localization (Localização) e Extensions
(Extensões). A figura a seguir mostra as opções do ambiente de execução.
NOTA:
O nome de usuário selecionado deve ter permissões de inicialização e parada da
aplicação.
Configurações de teste
Na caixa Test settings (Configurações de teste) é possível definir o nome de usuário e
senha. Além disso, aparece aqui o Servidor e a Porta onde o projeto será executado.
O projeto pode rodar em um servidor local ou remoto. Neste caso, o destino é
especificado na opção Execution Path (Caminho de execução). A sintaxe da opção
*Dica: o projeto publicado é do tipo somente leitura e fornece uma cópia segura da
aplicação.
NOTA:
No caso de modificações de pequena monta no projeto publicado - quando o projeto
principal não estiver disponível - é possível criar uma versão alternativa do primeiro
arquivo “.teng”). Recomenda-se, no entanto, manter o projeto principal como fonte das
novas versões (arquivo “.tproj”).
Múltiplos idiomas
No projeto do Processo de Mistura e Secagem traduza a aplicação para dois diferentes
idiomas a sua escolha com o Google Tradutor. Acrescente três memórias e defina ações
para controlar o idioma no tempo de execução.
4 Anotações:
6. Informações da Aplicação
Projeto
Fornece informações sobre o Projeto atual. A tabela a seguir mostra as opções.
Tabelas Descrição
InfoProjectVersion Informações sobre o projeto atual
InfoProjectSettings Ajustes gerais do projeto
Tabela 6-1. Informações do Projeto
InfoProjectVersion
Fornece informações sobre o projeto atual.
Os campos “Amostra” e “Descrição” são editáveis. Os demais campos servem apenas a
título de informação.
NOTA:
Alguns campos de informação estão também disponíveis durante o tempo de execução
quando ao utilizar o Namespace Info.
InfoProjectSettings
Define as configurações globais para o Projeto.
NOTA:
Alguns campos de informação estão também disponíveis durante o tempo de execução
quando ao utilizar o Namespace Info.
Campos da Tabela
Campos Descrição
Code Language Seleciona a linguagem do Script
Culture Info Seleciona o idioma do Projeto
Default Page Size Define o tamanho padrão de página (valor
padrão: 1024x708)
Family Seleciona a família de RunTime correspondente
Model Seleciona o modelo de Runtime.
Target Framework Seleciona o Target Framework.
TraceWindow Message Seleciona os tipos de mensagem de
TraceWindow messages
Tabela 6-2. Campos da Tabela
Família
Estão disponíveis as seguintes opções:
• Express
• Enterprise
• Student
• Lite
Modelo
Estão disponíveis os seguintes modelos:
• Unlimited
• Server
• ControlLine
• Workstation
• Machine
• Panel
NOTA:
As opções do Modelo nesta guia dependem da Família Runtime.
Code Language
Estão disponíveis as seguintes linguagens:
• VB.NET
• CSharp
• Erro
• Informação
• Advertência
• Depuração
Track
Rastreia todas as alterações no projeto.
Campos Descrição
InfoTrackReleases Rastreia as liberações dos projetos publicados
InfoTrackChanges Rastreia as modificações deste projeto
InfoTrackTables Rastreia o status de tabelas de configuração
Tabela 6-3. Informações de Rastreamento
Info TrackReleases
Rastreia as liberações dos projetos publicados.
Campos Descrição Tipo de Atributo
dado
Build Número da compilação quando a String Somente
versão foi publicada leitura
DatePublished Data de publicação da liberação para String Somente
este projeto leitura
User Nome do usuário que publicou esta String Somente
versão leitura
VersionString Versão publicada String Somente
leitura
Tabela 6-4. Informações de Liberação
Info TrackChanges
Rastreia as modificações no projeto.
Tipo de
Campos Descrição Atributo
dado
Número de compilação do projeto String Somente
Build
quando a operação foi executada leitura
String
Comments Comentários definidos pelo usuário Editável
String Somente
Date Data de execução da alteração
leitura
Nome do módulo onde o objeto está String Somente
ModuleName
definido leitura
Somente
ObjectName Nome do objeto ou índice da linha String
leitura
Somente
RowState Operação executada no objeto String
leitura
Tabela 6-5. Informações de Alterações
Info TrackTables
Rastreia o status das tabelas de configuração.
Tipo de
Campos Descrição Atributo
dado
String Somente
ChangedSinceBuild Alterações desde a última compilação
leitura
String Somente
ChangedSincePublished Alterações desde a última publicação
leitura
String
Comments Comentários definidos pelo usuário Editável
String Somente
DateModified Última data de modificação
leitura
Número atual de linhas na tabela de Somente
Lines String
configuração. leitura
Somente
TableName Nome da tabela do projeto String
leitura
Tabela 6-6. Informações de Alterações
Notes
Notas do usuário sobre a configuração do projeto.
Campos Descrição
Notas e mensagens tipo “Post-it” visualizadas por toda
ChangedSinceBuild
a equipe de criação do projeto.
Tabela 6-7. Notas
InfoNotesNotes
As notas são visualizadas na área de trabalho ao editar o projeto.
Essa interface fornece um simples de “quadro de mensagens” para a criação de
lembretes críticos (notas) que são visíveis por todo o pessoal envolvido na criação do
projeto.
A mensagem “fechada” permanece “oculta”, mas não foi excluída. Para excluir uma
mensagem, selecione-a na tabela e clique com botão direito. Em seguida selecione a
opção “Excluir linha selecionada”.
Para abrir a mensagem, basta utilizar a opção “IsOpen" na linha de mensagem.
Para escrever mensagens para os operadores durante a execução do projeto use a opção
“OpenPopupNote()” disponível no objeto Runtime Client.
*Dica: se a opção online estiver disponível clique no item para acessar o tópico
desejado.
Configurações do ambiente
Edição da aplicação
1. Edição de Objetos de Tags
2. Edição de Tipos de Tags
Pág.7-1 Altus Sistemas de Informática S/A
7. Aplicações, Avaliação e Encerramento
Desenho da Aplicação
21. Desenho de Telas
22. Desenho de Telas (Código Associado)
23. Desenho de Símbolos
Execução da Aplicação
24. Execução da Compilação (Mensagens)
25. Histórico da Compilação
26. Teste da Aplicação
27. Execução da Aplicação
28. Publicação da Aplicação
Configurações do ambiente
Edição da aplicação
Edição de Displays
Edição de Relatórios
Desenho da Aplicação
Desenho de Telas
Desenho de Símbolos
Execução da Aplicação
Histórico da Compilação
Teste da Aplicação
Execução da Aplicação
Publicação da Aplicação
Exercícios Dirigidos
Esta seção contempla exercícios dirigidos que ilustram a utilização da ferramenta em
cenários específicos.
Objetivo
Criar um display do tipo menu com sete botões para alternar entre as telas da aplicação.
Este menu deve ter a aparência indicada a seguir.
Procedimento
1. Clique no ambiente Draw.
11. Clique no ícone na barra de ferramentas superior para visualizar uma prévia
do display.
12. Feche a visualização prévia do display.
13. Faça seis cópias do botão Main e altere os textos dos botões para: Device, Alarm
Online, Alarm History, Trend, Dataset e Report.
14. Selecione todos os sete botões via tecla Shift.
Objetivo
Criar o display Main. Ele simulará duas áreas onde a temperatura está aumentando e é
necessário utilizar dois ventiladores para manter ou reduzir a temperatura.
Procedimento
1. Clique na opção Edit e, na sequência, na seção Tags.
2. Na guia Objects crie os tags conforme mostrado a seguir.
area AnalogInt
temperature AnalogInt 2
fan2Enabled Digital 2
fan1Enabled Digital 2
Fan 2...
Switch 2...
If @Tag.fan1Enabled(@Tag.area) = 1 Then
@Tag.temperature(@Tag.area) -= 1
End If
If @Tag.fan2Enabled(@Tag.area) = 1 Then
@Tag.temperature(@Tag.area) -= 1
End If
Exercício 3: Dispositivos
Objetivo
Criar a um driver de comunicação usando o protocolo “Modbus Master – TCP and
RS232” sobre uma interface TCP/IP.
Procedimento
1. Clique na opção Edit e na seção Tags.
2. Crie os tags mostrados a seguir.
Nome Tipo
modbus000001 Digital
modbus000002 Digital
modbus000003 Digital
modbus400001 AnalogInt
modbus400002 AnalogInt
modbus400003 AnalogInt
Exercício 4: Alarmes
Objetivo
Criar alarmes online para visualização em tempo real.
Procedimento
1. Crie um novo Tag conforme mostrado a seguir.
Nome Tipo
FilterAlarm Text
Alarms...
Warning...
9. Configure o botão de reconhecimento geral dos alarmes (Ack All) com ação
dinâmica ajustando-o para “Alarm.AckAll”.
10. Configure o botão Turn off Beep (Som ao desligar) com ação dinâmica
ajustando-o para “Client.BeepOff”.
11. Vá para o display “Menu”.
12. Acrescente a ação dinâmica ao botão Alarm e ajuste a ação para OpenDispay =
“AlarmOnLinePage”.
Objetivo
Criar um histórico de alarmes.
Procedimento
1. Crie dois novos tags conforme mostrado a seguir:
Nome Tipo
StartDate TDateTime
EndDate TDateTime
EndDate...
Exercício 6: Tendência
Objetivo
Criar um gráfico de tendências para mostrar valores em tempo-real.
Procedimento
1. Clique na opção Edit e na seção Tags.
2. Clique em Types e crie um novo tipo chamado “Trend”.
3. Configure, no tipo Trend, os membros indicados a seguir.
TagName HistorianTable
Tag.temperature[1] Historian.Table.SaveOnChange
Tag.temperature[2] Historian.Table.SaveOnChange
Objetivo
Criar uma Database (base de dados) e uma DataGrid (tabela de dados) para
armazenamento e visualização, respectivamente, dos dados da aplicação.
Procedimento
1. Clique na opção Edit e na seção Tags.
2. Clique em Types e crie um novo tipo chamado “Employee”.
3. No tipo criado configure seus membros conforme indicado a seguir.
Nome Tipo
Admission TDateTime
Name Text
Identification AnalogInt
Nome Tipe
Employee Employee
10. Salve-a.
11. Clique em Data na tabela Employees e insira alguns dados nas colunas.
23. Clique no ícone e desenhe uma tabela de dados (DataGrid) no display. Configure-a
conforme indicado a seguir.
25. Configure nos botões a ação dinâmica com o valor de Tooggle (Alternar) com o
comando Dataset respectivo.
• Dataset.Table.TBEmployees.Select
• Dataset.Table.TBEmployees.Next
26. Vá para o display “Menu”.
27. Acrescente a ação dinâmica ao botão Dataset e ajuste a ação para OpenDispay =
“DatasetPage”.
Exercício 8: Relatório
Objetivo
Criar um relatório no formato XPS e exibi-lo no display.
Procedimento
1. Crie um novo tag conforme mostrado a seguir.
Nome Tipo
ReportFile Text
Objetivo
Compilar, executar, publicar e rastrear a aplicação.
Procedimento
1. Clique na opção Run (Executar), seção Build (Compilar).
2. Clique no botão Build… Aguarde o término da compilação.
3. Clique na seção Publish (Publicar).
4. Clique no botão Publish.
5. Verifique se o arquivo de projeto com a extensão “.teng” foi criado corretamente.
6. Clique na opção Info, seção Track (Rastrear).
7. Clique na aba Changes (Alterações).
Linguagem C#
Durante o desenvolvimento da plataforma .NET, as bibliotecas foram escritas
originalmente numa linguagem chamada Simple Managed C (SMC), que tinha um
compilador próprio. Mas, em Janeiro de 1999, uma equipe de desenvolvimento foi
formada por Anders Hejlsberg, que fora escolhido pela Microsoft para desenvolver a
linguagem. Dá-se inicio à criação da linguagem chamada Cool. Um pouco mais tarde,
em 2000, o projeto .NET era apresentado ao público na Professional Developers
Conference (PDC), e a linguagem Cool fora renomeada e apresentada como C#.
A criação da linguagem, embora tenha sido feita por vários programadores, é atribuída
principalmente a Anders, hoje um Distinguished Engineer na Microsoft. Ele fora o
arquiteto de alguns compiladores da Borland, e entre suas criações mais conhecidas
estão o Turbo Pascal e o Delphi.
A Microsoft submeteu o C# à ECMA para uma padronização formal. Em Dezembro de
2001 a associação liberou a especificação ECMA-334 Especificação da Linguagem C#.
Em 2003 tornou-se um padrão ISO (ISO/IEC 23270). Há algumas implementações em
desenvolvimento, destacando-se a Mono, implementação open source da Novell, o
dotGNU e o Portable.NET, implementações da Free Software Foundation, e o BDS
2008, implementação da CodeGear.
A Microsoft anunciou planos de adicionar o suporte a tipos parciais, generics e outras
características. A padronização pela ECMA/ISO destas características foi solicitada, mas
ainda não é parte da versão padrão da linguagem.
A linguagem suporta ponteiros através da palavra reservada unsafe (código não seguro),
que é obrigatório. Seu uso não é aconselhável, e blocos de códigos que o usam
geralmente requisitam permissões mais altas de segurança para poderem ser executados.
Em C# não existe herança múltipla, ou seja, cada classe só pode herdar apenas outra
classe e não mais do que uma, no entanto é possível simular herança múltipla utilizando
interfaces. Através da herança reduz-se o código através da sua reutilização.
Os gabaritos não são suportados, mas a linguagem possui um suporte abrangente a
generics. Nela podem se usar tipos genéricos para a maximização da reutilização de
código, segurança de tipo, e desempenho. A utilização mais frequente é para a criação de
classes. Pode criar as suas próprias interfaces genéricas, métodos, classes, eventos e
delegates. As classes genéricas podem ser utilizadas para permitir acesso aos métodos
usando tipos de dados específicos. Informações sobre os tipos usados em um tipo de
dados genérico podem ser obtidas em tempo de execução por meio de reflexão.
Há três tipos de passagem de parâmetros em C#, por valor, por referência e por saída. Na
passagem por valor é feita uma cópia do argumento da chamada do método para o
parâmetro do mesmo. Isso significa que as alterações que ocorrem nas variáveis
passadas por cópia dentro do método não se refletem fora dele. Na passagem por
referência toda alteração feita na variável passada por referência dentro do método
alterará também seu valor fora dele.
Por padrão todo objeto e vetor são passados por referência e toda estrutura e variáveis
primitivas são passadas por valor. Para se forçar a passagem por referência, tanto a
chamada do método como a declaração dele devem estar com os argumentos e
parâmetros precedidos pelas palavras reservadas ou ref ou out. A primeira é usada para
se manipular um parâmetro já inicializado antes da chamada do método, de forma a
somente editá-lo. A segunda é usada para se inicializar um parâmetro durante a
execução do método, retornando o resultado para o método que o chamou.
Ao contrário das outras linguagens de programação, nenhuma implementação de C#
atualmente inclui qualquer conjunto de bibliotecas de classes ou funções. Mesmo assim,
esta linguagem está muito vinculada à plataforma .NET, da qual obtém as suas classes
ou funções de execução. O código é organizado num conjunto de espaços de nomes que
agrupam as classes com funções semelhantes. Por exemplo, System.Windows.Forms
contém o sistema Windows Forms; System.Console é usado para entrada/saída de dados.
Um nível de organização superior é fornecido pelo conceito de montador, que pode ser
um simples arquivo ou múltiplos arquivos ligados juntos que podem conter muitos
espaços de nomes ou objetos. Programas que precisam de classes para realizar uma
função em particular podem se referenciar aos montadores como System.Drawing.dll e
System.Windows.Forms.dll assim como a biblioteca core (conhecida como mscorlib.dll
na implementação da Microsoft).
Objetivo
Elaborar lógicas simples em VB.NET e C# como suporte ao desenvolvimento de
aplicações no BluePlant. A lógica deve retornar o volume [m3] de material a partir da
medição da massa [kg] via balança colocada na esteira transportadora. Um fator de
correlação (densidade) deve ser especificado para converter de massa para volume.
Exercícios Propostos
Esta seção inclui alguns exercícios propostos para explorar funcionalidades
complementares do BluePlant. Consulte o Instrutor para orientações adicionais.
Objetivo
Incluir na aplicação um botão que altere o nome apresentado quando o Tag associado ao
mesmo mudar. Ele deve exibir LIGADO quando o Tag estiver em TRUE e
DESLIGADO quando o Tag estiver em FALSE.
4 Anotações:
Objetivo
Incluir a funcionalidade de pop-up visando o comando e monitoração dos motores da
aplicação. A ideia básica consiste em selecionar o motor desejado, por exemplo,
MOTOR1 e visualizar, via janela de pop-up, seus atributos tais como,
FUNCIONANDO, FALHA, etc. Além disso, deve ser possível comandar o motor
através dessa mesma janela (LIGAR e DESLIGAR).
4 Anotações:
Objetivo
Prever, na aplicação, o uso de uma biblioteca WPF externa - cuja fonte será indicada
pelo Instrutor - visando demonstrar os recursos gráficos avançados da ferramenta em
relação a objetos vetorizados (alta resolução).
4 Anotações:
Edição da aplicação
1- Tags
2- Segurança e Alarmes
3- Dispositivos, Conjunto de dados e Scripts
4- Displays e Relatórios
Desenho da aplicação
5- Objetos estáticos
6- Objetos dinâmicos
7- Símbolos e Cores
Execução da Aplicação
8- Compilação, teste e inicialização
9- Funcionalidades em tempo de execução
10- Informações de projeto
Informações da Aplicação
11- Informações de projeto
12- Informações de versão
13- Objetos em tempo de execução
Avaliação do Treinamento
Preencha a ficha de avaliação do treinamento.
Parabéns...
Se você seguiu a sequência indicada no tutorial e realizou as tarefas propostas com
sucesso, você atingiu plenamente os objetivos desse treinamento!!!
Comentários
Tipos de dados
Constantes
Enumerations
Operadores
Comparação Comparação
= < > <= >= <>
Aritimético == < > <= >= !=
+-*/ Aritimético
Mod +-*/
\ (divisão inteira) % (mod)
^ (eleva a potência) / (divisão inteira se ambos os operadores são ints)
Atribuição Math.Pow(x, y) (eleva a potência)
= += -= *= /= \= ^= <<= >>= &= Atribuição
= += -= *= /= %= &= |= ^= <<= >>= ++ --
Bitwise
And AndAlso Or OrElse Not << >> Bitwise
& | ^ ~ << >>
Logico
And AndAlso Or OrElse Not Logico
&& || !
Note: AndAlso and OrElse sao avaliações lógica do tipo curto-circuito
Concatenação de strings Note: && and ||sao avaliações lógica do tipo curto-circuito
& Concatenação de strings
+
If
saudacao= If(idade < 20, "Tudo bem ?", "Ola") saudacao= idade < 20 ? "Tudo bem ?" : "Ola";
' Uma linha não requer "End If", nem "Else"
If language = "VB.NET" Then langType = "texto"
' Usar : para por dois comandos na mesma linha
If x <> 100 And y < 5 Then x *= 5 : y *= 2 if (x != 100 && y < 5) { // múltiplos comandos precisam estar entre
' Preferido {}
If x <> 100 And y < 5 Then x *= 5;
x *= 5 y *= 2;
y *= 2 }
End If Não precisa de _ ou : desde que ; é usado para terminar cada
' para quebrar linhas longas use _ (underscore) comando
If teste1 < teste2 And teste3 > 100 Then _
outra linha
'If x > 5 Then
x *= y
ElseIf x = 5 Then
x += y
ElseIf x < 10 Then if (x > 5)
x -= y x *= y;
Else else if (x == 5)
x /= y x += y;
End If else if (x < 10)
Select Case color ' Deve ser um tipo primitivo x -= y;
Case "pink", "red" else
r += 1 x /= y;
Case "blue"
b += 1
Case "green" switch (color) { // precisa ser um inteiro ou string
g += 1 case "pink":
Case Else case "red": r++; break; // break é obrigatorio
other += 1 case "blue": b++; break;
End Select case "green": g++; break;
default: other++; break;
}
Loops
do
i++;
loop com teste posterior while (i < 10);
Arrays
' 4 é o indice do último elemento, então ele trata 5 elementos // 5 é o tamanho do array
Dim names(4) As String string[] names = new string[5];
names(0) = "Macoratti" names[0] = "Macoratti";
names(5) = "Miriam" ' Throws System.IndexOutOfRangeException names[5] = "Miriam"; // Throws System.IndexOutOfRangeException
' Redimensiona um array mantendo os valores existentes // C# não pode redimensionar um array dinamicamente. Copie em
ReDim Preserve nomes(6) um novo array
string[] nomes2 = new string[7];
Array.Copy(nomes, nomes2, nomes.Length); // ou
Dim DuasD(rows-1, cols-1) As Single nomes.CopyTo(nomes2, 0);
DuasD(2, 0) = 4.5 float[,] DuasD = new float[rows, cols];
DuasD[2,0] = 4.5f;
Dim jagged()() As Integer = { _ int[][] jagged = new int[3][] {
New Integer(4) {}, New Integer(1) {}, New Integer(2) {} } new int[5], new int[2], new int[3] };
jagged(0)(4) = 5 jagged[0][4] = 5;
Funções
' Passa por valor (é o padrão) // ' Passa por valor (é o padrão)
Sub TestFunc(ByVal x As Integer, ByRef y As Integer, ByRef z As void TestFunc(int x, ref int y, out int z) {
Integer) x++;
x += 1 y++;
y += 1 z = 5;
z=5 }
End Sub int a = 1, b = 1, c; // c não precisa inicialização
Dim a = 1, b = 1, c As Integer ' TesatFunc(a, ref b, out c);
TestaFunc(a, b, c) Console.WriteLine("{0} {1} {2}", a, b, c); // 1 2 5
Console.WriteLine("{0} {1} {2}", a, b, c) ' 1 2 5 ' Aceita número de argumentos variáveis
' Aceita número de argumentos variáveis int Sum(params int[] nums) {
Function Sum(ByVal ParamArray nums As Integer()) As Integer int sum = 0;
Sum = 0 foreach (int i in nums)
Tratamento de exceção
Namespaces
Classes / Interfaces
... ...
End Interface }
// Extendendo uma interface // Extendendo uma interface
Interface IAlarmClock interface IAlarmClock : IClock {
Inherits IClock ...
... }
End Interface
// Implementando uma interface //Implementando uma interface
Class WristWatch class WristWatch : IAlarmClock, ITimer {
Implements IAlarmClock, ITimer ...
... }
End Class
Construtores
Objetos
Structs
Public Sub New(ByVal nome As String, ByVal gpa As Single) public Aluno(string nome, float gpa) {
Me.nome = nome this.nome = nome;
Me.gpa = gpa this.gpa = gpa;
End Sub }
End Structure }
Dim stu As Aluno = New Aluno("Jefferson", 3.5) Aluno stu = new Aluno("Jefferson", 3.5f);
Dim stu2 As Aluno = stu Aluno stu2 = stu;
Propriedades
Console I/O
File I/O
Fonte: http://www.macoratti.net/vbnxcshp.htm
Glossário
AppDomain Sequência finita de instruções bem definidas, objetivando à resolução de problemas.
Assembly Refere-se a um arquivo executável (.EXE) ou Library (.DLL) criada usando código gerenciado e
framework Microsft .NET. Termo relacionado à Microsoft .NET.
Designer Componente de Designer do programa TManager usado para o design das telas sinóticas
(representações gráficas de processos industriais gerados no ambiente DRAW.
Device Module Módulo que permite a implementação de protocolos de comunicação (Dispositivos) entre máquina remota
e o servidor que executa o projeto e mantém o RuntimeDB.
Domain, Server Refere-se aos valores e localização dos objetos em Tempo de execução. Objetos de Domínio do Servidor
Domain,Client Domain em execução no servidor são os objetos em execução no Servidor durante o tempo de execução. Valores
associados a este objeto são system-wide. Domínio do Cliente significa que o objeto está em execução na
estação do Cliente e cada máquina pode apresentar diferentes valores.
Internal Module Características e programas que implementam funções de sistema internas executadas sem nenhuma
configuração do usuário. A tarefa de Sincronização de Rede e o Gerador de Relatório de Background são
um exemplo deste módulo. Algumas ferramentas do Studio (ModuleInformation.exe, por exemplo) podem
exibir informações de status dos módulos internos, entretanto esta informação é necessária somente para
otimizações avançadas de sistema.
Main Project File Refere-se ao banco de dados SQL Studio codificado que contém a configuração do Projeto. A extensão
.TPROJ referencia o projeto atual ainda em desenvolvimento. A extensão .TENG referencia projetos de
somente leitura publicados.
Modifier (Device/Points Parâmetro auxiliar para leitura e escrita de pontos para um dispositivo, para o tratamento de Arrays,
máscaras de bit, strings, swap e outras operações nas quais a definição do tipo dos dados não é
suficiente para defini-los completamente. Neste caso, são necessários parâmetros adicionais para definir
o DataType.
Module Um programa que acessa o banco de dados em tempo real (RtDB) e pode ser composto de uma ou mais
Assemblies.
Namespace Um espaço de endereço. Todos objetos criados com um Namespace têm nomes exclusivos. “Address
space” pode também ser entendido como uma forma de hierarquizar os objetos. Todas as variáveis de
processo são agrupadas na tag namespace; todos os relatórios agrupados no relatório namespace. O
nome de um objeto deve ser exclusive dentro do namespace a qual pertence o objeto.
Object Type (RunObj Determina o tipo de objeto de tempo de execução (display, relatório, script).
type)
Objects, Runtime Objetos de tempo de execução são todos aqueles objetos visíveis (através de seus nomes) para acessar
Objects o projeto via scripts e displays, tais como Tags, Relatórios, Grupos de Alarme, Displays entre outros.
Também devem ser usados por desenvolvedores de módulo de tempo de execução. Por exemplo, o
Módulo de Alarme iniciará e atualizará os valores dos objetos de tempo de execução associados aos
Alarmes.
ObjectValues, Objetos de tempo de execução (por exemplo, Tags, deviceNodes, etc.) podem ter uma ou mais
PropertyValue propriedades definidas. A TAG (e a propriedade VALOR), por exemplo, apresentam MIN, MAX,
DESCRIÇÃO entre outras propriedades.
ObjectWatch Utilitário de diagnóstico para verificar e modificar os valores dos objetos no tempo de execução.
Parameters(Tag Definição dos parâmetros de comportamento e valores dosTags de processamento.
Configuration)
Project Um conjunto de configurações Studio, desenhos de telas, relatórios, documentos e Notas de usuário
criadas e editadas com uma entidade única.
projectDB / ProjetoDB (ou Projeto Banco de Dados) é um banco de dados proprietário que contém informações de
ProjectDatabase configuração. Corresponde a arquivos com a extensão <Project>.Tproj (tipo atual, por exemplo) ou
<Project>_version.Teng (tipo liberado, por exemplo).
Property Propriedade (valor) associado a um Tag ou objeto de execução.
RunDB, Runtime Um banco de dados de tempo real criado quando o projeto está em execução. Todos os objetos em
Database execução acessíveis via script (tais como Tags, Reports) são gerados internamente, com código
encapsulado e cessível via classe RunDB.
Runtime Um projeto com módulos carregados e em execução.
Runtime Startup Operação que situa o projeto no tempo de execução. Esta operação pode ser executada a partir do
programa TStartup.exe na versão atual do Studio, ou TServer.exe na versão publicada do projeto.
RuntimeDB Cópia do banco de dados do ProjetoDB que contém informações específicas sobre o RuntimeDB quando
uma versão do Tempo de Execução é publicada. Corresponde aos arquivos com
<projeto>_<versão>.trun.
Tag Uma variável de processo. Nome de um Namespace que inclui todas as variáveis criadas pelo usuário em
uma configuração de projeto.
Tag Type Define o tipo de objetos na Tag Namespace: Digital, Analógico, Texto. Estas Tags são uma classe de
compostos ou propriedades acessadas diretamente tais como, Mínimo, Máximo, Valor, Qualidade. Cada
propriedade é internamente criada como ValueType.
Task (Script.Task) Programa de Tarefa escrito em VB.NET (ou C #) executado no servidor ou cliente durante o tempo de
execução de um projeto. A execução será no servidor ou cliente, dependendo da configuração da
propriedade de domínio no script.
TManager Programa que executa a configuração de um projeto.
Toggle Inverte o valor de uma variável. Valores maiores que zero são convertidos a zero; zero é convertido para o
valor "1".
TWelcome Studio inicial e tela de seleção de projeto.
Visibility (Tag Visibility) Refere-se ao sistema de Tag. Tags podem ser Privados.Públicos ou Protegidos.
xbap XAML browser application. Aplicação executada dentro de um browser. Termo relacionado à Microsoft
.NET.