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Manual de Operação

Drive-Tensão Média
SINAMICS PERFECT HARMONY GH180
Controle NXGpro
Lançamento de software versão 6,8

AJ A5E33474566
Edição 06/2019
www.siemens.com/drives
___________________
Indicações de segurança 1

2
___________________
Introdução

___________________
Informação de segurança 3

___________________
Indicações de segurança 4
NXGpro Control Descrição do NXGpro
___________________
Control 5

___________________
Descrição da interface do
hardware 6
Manual de instruções

___________________
Atribuição/endereçamento
dos parâmetros 7

___________________
Operação do controle 8

___________________
Funções de operação
avançadas 9

___________________
Interface do usuário do
software 10

___________________
Operação do software 11

___________________
Localização de falhas e
alarmes 12

___________________
Tabela NEMA A

___________________
Abreviaturas B

___________________
Historical Logger C

AJ
A5E33474566_BR
Informações jurídicas
Conceito de aviso
Este manual contém instruções que devem ser observadas para sua própria segurança e também para evitar
danos materiais. As instruções que servem para sua própria segurança são sinalizadas por um símbolo de alerta,
as instruções que se referem apenas à danos materiais não são acompanhadas deste símbolo de alerta.
Dependendo do nível de perigo, as advertências são apresentadas como segue, em ordem decrescente de
gravidade.

PERIGO
significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não
forem tomadas.

AVISO
significa que poderá haver caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes
não forem tomadas.

CUIDADO
indica um perigo iminente que pode resultar em lesões leves, caso as medidas de segurança correspondentes
não forem tomadas.

ATENÇÃO
significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de segurança correspondentes não forem
tomadas.
Ao aparecerem vários níveis de perigo, sempre será utilizada a advertência de nível mais alto de gravidade.
Quando é apresentada uma advertência acompanhada de um símbolo de alerta relativamente a danos pessoais,
esta mesma também pode vir adicionada de uma advertência relativa a danos materiais.
Pessoal qualificado
O produto/sistema, ao qual esta documentação se refere, só pode ser manuseado por pessoal qualificado para a
respectiva definição de tarefas e respeitando a documentação correspondente a esta definição de tarefas, em
especial as indicações de segurança e avisos apresentados. Graças à sua formação e experiência, o pessoal
qualificado é capaz de reconhecer os riscos do manuseamento destes produtos/sistemas e de evitar possíveis
perigos.
Utilização dos produtos Siemens em conformidade com as especificações
Tenha atenção ao seguinte:

AVISO
Os produtos da Siemens só podem ser utilizados para as aplicações especificadas no catálogo e na respetiva
documentação técnica. Se forem utilizados produtos e componentes de outros fornecedores, estes têm de ser
recomendados ou autorizados pela Siemens. Para garantir um funcionamento em segurança e correto dos
produtos é essencial proceder corretamente ao transporte, armazenamento, posicionamento, instalação,
montagem, colocação em funcionamento, operação e manutenção. Devem-se respeitar as condições ambiente
autorizadas e observar as indicações nas respetivas documentações.

Marcas
Todas denominações marcadas pelo símbolo de propriedade autoral ® são marcas registradas da Siemens AG.
As demais denominações nesta publicação podem ser marcas em que os direitos de proprietário podem ser
violados, quando usadas em próprio benefício, por terceiros.
Exclusão de responsabilidade
Nós revisamos o conteúdo desta documentação quanto a sua coerência com o hardware e o software descritos.
Mesmo assim ainda podem existir diferenças e nós não podemos garantir a total conformidade. As informações
contidas neste documento são revisadas regularmente e as correções necessárias estarão presentes na próxima
edição.

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Division Process Industries and Drives Ⓟ 02/2019 Sujeito a alterações Todos os direitos reservados
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90026 NÜRNBERG
ALEMANHA
Índice remissivo

1 Indicações de segurança ........................................................................................................................ 9


2 Introdução............................................................................................................................................. 11
2.1 Topologia de alimentação .......................................................................................................12
2.2 Vista de conjunto do controle .................................................................................................13
2.3 Protocolo para comunicação da célula ...................................................................................14
3 Informação de segurança...................................................................................................................... 15
4 Indicações de segurança ...................................................................................................................... 17
4.1 Informações Gerais de Segurança .........................................................................................17
4.2 Conceito de segurança ...........................................................................................................18
4.3 Observar as cinco regras de segurança .................................................................................19
4.4 Precauções de segurança e Avisos .......................................................................................20
4.5 Componentes sensíveis à ESD ..............................................................................................22
4.6 Campos Eletromagnéticos em Instalações de Engenharia de Potência Elétrica ..................24
4.7 Informação de segurança .......................................................................................................25
5 Descrição do NXGpro Control ............................................................................................................... 27
5.1 Sistema de controle ................................................................................................................29
5.1.1 Rack de controle digital (DCR) ...............................................................................................30
5.1.2 Placa de interface do sistema (SIB) .......................................................................................32
5.1.3 E/S do usuário ........................................................................................................................32
5.1.4 Fonte de alimentação do sistema de controle ........................................................................33
5.2 modos de controle ..................................................................................................................34
5.2.1 Controle vetorial de malha aberta (OLVC) .............................................................................37
5.2.2 Modo de teste de malha aberta (OLTM).................................................................................38
5.2.3 Controle do motor síncrono (SMC) .........................................................................................39
5.2.4 Controle Volts/Hertz (V/Hz) ....................................................................................................41
5.2.5 Controle de malha fechada (CLVC ou CSMC) .......................................................................41
5.2.6 Controle do motor de ímã permanente (PMM) .......................................................................41
5.2.7 PMM com transportador .........................................................................................................47
5.2.8 Modo síncrono com excitador sem escovas CC (SMDC) ......................................................52
5.3 Proteções Watchdog...............................................................................................................53
5.4 Malhas de controle..................................................................................................................54
5.4.1 Current Loop ...........................................................................................................................54
5.4.2 Speed Loop .............................................................................................................................54
5.4.3 Malha de fluxo .........................................................................................................................55

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 3
Índice remissivo

6 Descrição da interface do hardware ...................................................................................................... 57


6.1 Interfaces não acessíveis para os usuários ........................................................................... 58
6.1.1 Entradas e saídas do sistema para controle do motor .......................................................... 58
6.1.2 Porta do ponto de teste .......................................................................................................... 59
6.1.3 Potência de controle .............................................................................................................. 61
6.1.4 Modulador e fibra óptica ........................................................................................................ 61
6.1.5 Controle de bypass ................................................................................................................ 62
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários .................................................................................. 63
6.2.1 Interface homem-máquina ..................................................................................................... 63
6.2.2 Inibição da entrada (Relé de controle 3, CR3) ...................................................................... 64
6.2.3 Interface do encoder .............................................................................................................. 64
6.2.4 Entradas e saídas do usuário ................................................................................................ 66
6.2.4.1 Placa de E/S do usuário ........................................................................................................ 66
6.2.4.2 E/S externa discreta através do sistema WAGO ................................................................... 69
6.2.4.3 Interface para E/S externa ..................................................................................................... 69
6.2.5 Configuração da E/S .............................................................................................................. 71
6.2.6 E/S dedicada .......................................................................................................................... 72
6.2.6.1 E/S especificas para pré-carga tipo 4 .................................................................................... 72
6.2.6.2 E/S dedicada para pré-cargas do tipo 5 e 6 .......................................................................... 74
6.2.6.3 E/S dedicada para proteção de entrada (IP) ......................................................................... 75
6.2.7 Conexões de rede .................................................................................................................. 78
7 Atribuição/endereçamento dos parâmetros ........................................................................................... 81
7.1 Descrições do menu .............................................................................................................. 81
7.2 Notas de segurança para alterações dos parâmetros ........................................................... 84
7.3 Opções para o menu Motor (1) .............................................................................................. 86
7.4 Opções do menu Drive (2) ..................................................................................................... 97
7.5 Opções do menu Stability (3)............................................................................................... 131
7.6 Opções do Menu Auto (4) .................................................................................................... 144
7.7 Opções do menu Main (5) ................................................................................................... 157
7.7.1 Opções do menu Main (5) ................................................................................................... 157
7.7.2 Códigos e níveis de acesso de segurança .......................................................................... 160
7.8 Opções do menu Log Control (6)......................................................................................... 161
7.9 Opções para o menu Drive Protect (7) ................................................................................ 164
7.10 Opções para o menu Meter (8) ............................................................................................ 168
7.11 Opções para o menu Communications (9) .......................................................................... 174
7.12 Opções para os arquivos múltiplos de configuração ........................................................... 177
8 Operação do controle...........................................................................................................................183
8.1 Quadro de referência de sinal para o motor ........................................................................ 184
8.2 Bypass da célula .................................................................................................................. 187
8.2.1 Fast Bypass (U11) ............................................................................................................... 187
8.2.2 Forced Bypass - Non-faulted Cells ...................................................................................... 190
8.2.3 Bypass mecânico da célula ................................................................................................. 192
8.2.4 Comutação do ponto neutro durante o bypass.................................................................... 193

NXGpro Control
4 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Índice remissivo

8.3 Economizador de energia .....................................................................................................199


8.4 Monitoração de energia ........................................................................................................200
8.5 Proteção contra sobrecarga térmica do motor .....................................................................201
8.6 Retrocesso térmico por sobretemperatura ...........................................................................208
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada .........................................................................210
8.7.1 Proteção de um ciclo ............................................................................................................212
8.7.2 Proteção do transformador para monofase da célula ..........................................................214
8.7.3 Proteção do transformador através da limitação de correntes secundárias ........................215
8.7.4 Proteção contra perdas excessivas do inversor ...................................................................218
8.7.5 Detecção de arco elétrico do sistema...................................................................................222
8.8 Limitação do torque de saída do inversor.............................................................................223
8.8.1 Retrocesso de subtensão de entrada ...................................................................................223
8.8.2 Subtensão estendida através de condução .........................................................................224
8.8.3 Retrocesso monofásico de entrada ......................................................................................225
8.8.4 Retrocesso térmico do transformador ..................................................................................226
8.8.5 Configuração do limite de torque ..........................................................................................227
8.8.6 Limite de enfraquecimento de campo...................................................................................228
8.8.7 Sobrecarga de corrente da célula.........................................................................................228
8.8.8 Temporizadores de operação do inversor na célula ou sobretemperatura do
transformador ........................................................................................................................229
8.9 Gerador de comandos ..........................................................................................................230
8.9.1 Fontes de entrada analógica ................................................................................................231
8.9.2 Controlador proporcional-integral-derivativo (PID) ...............................................................231
8.9.3 Fontes de valor de referência ...............................................................................................233
8.9.4 Speed Profile ........................................................................................................................233
8.9.5 Anulação de velocidade crítica .............................................................................................234
8.9.6 Controle de polaridade..........................................................................................................235
8.9.7 Rampa de velocidade ...........................................................................................................235
8.9.8 Limites de velocidade ...........................................................................................................235
8.10 Estratégia de proteção tolerante do processo ......................................................................236
8.11 Ajuste do inversor .................................................................................................................238
8.11.1 Auto-tuning ............................................................................................................................238
8.11.2 Spinning Load .......................................................................................................................240
8.12 Registradores de dados ........................................................................................................242
8.12.1 Event Log ..............................................................................................................................242
8.12.2 Alarm/Fault Log .....................................................................................................................243
8.12.3 Historic Log ...........................................................................................................................243
8.13 Falhas e alarmes ..................................................................................................................244
9 Funções de operação avançadas ........................................................................................................ 245
9.1 Regulador de frequência (velocidade) ..................................................................................246
9.2 Sobre-modulação..................................................................................................................247
9.3 Compensação de escorregamento.......................................................................................248
9.4 Speed Droop .........................................................................................................................250
9.5 Regulador de fluxo ................................................................................................................251

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 5
Índice remissivo

9.6 Alimentação de fluxo-avanço ............................................................................................... 252


9.7 Referência externa de fluxo ................................................................................................. 254
9.8 Frenagem de dupla frequência ............................................................................................ 255
9.9 Frenagem regenerativa (seis etapas) .................................................................................. 260
9.10 Frenagem dinâmica com resistores externos ...................................................................... 262
9.11 Resistores atenuadores de tensão ...................................................................................... 264
9.12 Regulador de corrente de torque ......................................................................................... 265
9.13 Regulador de corrente de magnetização ............................................................................. 266
9.14 Malha de bloqueio da fase ................................................................................................... 267
9.15 Filtros de saída..................................................................................................................... 268
9.16 Transferência síncrona ........................................................................................................ 269
9.16.1 Opções do Gerador de Operação de Transferência Síncrona e Possíveis Condições
de Falhas ............................................................................................................................. 270
9.16.2 Sinais de entrada/saída para a transferência síncrona (L29) .............................................. 271
9.16.3 Transferência Síncrona sem Reator de Saída .................................................................... 272
9.16.4 Operação de transferência síncrona para motores síncronos ............................................ 277
9.16.5 Transferência síncrona para motores de ímã permanente (PMM) ...................................... 279
9.16.6 Configurações dos parâmetros para a operação de transferência síncrona ...................... 280
9.17 Pré-carga usando o SOP ..................................................................................................... 281
9.17.1 Perigo de Choque Elétrico ................................................................................................... 281
9.17.2 Limiting Function (aplicável a todos os tipos de pré-carga) ................................................ 281
9.17.3 Pré-condições para os tipos de pré-carga 1 a 3 .................................................................. 282
9.17.4 Pré-carga de tipo 1 (fechada) .............................................................................................. 283
9.17.5 Tipo 2 (Aberto) Pré-carga .................................................................................................... 285
9.17.6 Pré-carga de Tipo 3 (inversores em paralelo) ..................................................................... 287
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva .......................................................................................... 290
9.18.1 Perigo de Choque Elétrico ................................................................................................... 290
9.18.2 Limiting Function (aplicável a todos os tipos de pré-carga) ................................................ 290
9.18.3 Pré-carga usando E/S dedicada .......................................................................................... 291
9.18.4 Type 4 Pre-charge (somente capacitores de transferência aberta ressonante) ................. 291
9.18.5 Pré-condições para os tipos de pré-carga 5 e 6 .................................................................. 296
9.18.6 Pré-carga de tipo 5 (aberta) ................................................................................................. 298
9.18.7 Pré-carga Tipo 6 (Fechado) ................................................................................................. 304
9.19 Conexão de múltiplos inversores em paralelo ..................................................................... 311
9.19.1 Controle do inversor em paralelo ......................................................................................... 311
9.19.2 Controle de inversor mestre-escravo ................................................................................... 313
9.20 Modo de torque .................................................................................................................... 314
9.20.1 Torque estendido durante o passeio para aplicativos ESP ................................................. 315
9.21 Controle de alta performance .............................................................................................. 317
9.21.1 Operação com baixa velocidade.......................................................................................... 317
9.21.2 Modo de torque de partida elevado ..................................................................................... 317
9.22 Aplicação do transportador .................................................................................................. 319
9.22.1 Acesso rápido à rede para aplicações de transportadores ................................................. 319
9.22.2 Modo de torque de partida alta direcionado ao CLP para aplicações do transportador ..... 321

NXGpro Control
6 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Índice remissivo

9.22.3 Perda ativa com base em CLP para aplicações de transportadores ...................................326
9.23 Aplicações de cabos compridos ...........................................................................................329
9.23.1 Compensação da indutância do cabo ..................................................................................329
9.23.2 Perda de ressonância devido ao cabo de saída ..................................................................330
9.23.3 Operação de motores paralelos em cabos longos ...............................................................331
9.24 Inversor com transformadores de saída ...............................................................................332
9.25 Parâmetros do circuito equivalente do motor .......................................................................334
10 Interface do usuário do software ......................................................................................................... 337
10.1 Teclado SIMATIC..................................................................................................................338
10.1.1 Interface de usuário do Teclado SIMATIC ...........................................................................338
10.1.2 Tecla de Reset de Falha e Indicador LED de Falha.............................................................339
10.1.3 Tecla "automático" ................................................................................................................342
10.1.4 Tecla Stop .............................................................................................................................343
10.1.5 Tecla Start .............................................................................................................................343
10.1.6 Teclas numéricas ..................................................................................................................343
10.1.7 Tecla Enter/Cancel ...............................................................................................................346
10.1.8 Teclas de função shift ...........................................................................................................347
10.1.9 Teclas de seta .......................................................................................................................348
10.1.10 Indicadores de diagnóstico ...................................................................................................351
10.1.11 Display ..................................................................................................................................352
10.1.12 Resumo das sequências comuns da tecla shift e das teclas de seta ..................................360
10.1.13 Ajustando o brilho do visor da SIMATIC KTP700 HMI .........................................................363
10.2 Teclado multilíngue ...............................................................................................................367
10.2.1 Tecla de reset de falha e indicador de LED..........................................................................369
10.2.2 Tecla "automático" ................................................................................................................372
10.2.3 Tecla de parada manual .......................................................................................................372
10.2.4 Tecla de início manual ..........................................................................................................373
10.2.5 Teclas numéricas ..................................................................................................................373
10.2.6 Tecla Enter/Cancel ...............................................................................................................376
10.2.7 Teclas de função shift ...........................................................................................................377
10.2.8 Teclas de seta .......................................................................................................................378
10.2.9 Indicadores de diagnóstico ...................................................................................................382
10.2.10 Display ..................................................................................................................................383
10.2.11 Resumo das sequências comuns da tecla shift e das teclas de seta ..................................390
10.3 NXGpro ToolSuite .................................................................................................................392
10.4 Interface de comunicação .....................................................................................................393
10.4.1 Redes disponíveis .................................................................................................................393
10.4.2 Várias redes ..........................................................................................................................393
10.5 Medidas de Segurança .........................................................................................................394
10.5.1 Resumo .................................................................................................................................394
10.5.2 Segurança Industrial .............................................................................................................394
10.5.3 Vantagens .............................................................................................................................395
10.5.4 Níveis de segurança de parâmetro .......................................................................................395
10.5.5 Proteção contra gravação .....................................................................................................395
10.5.6 Proteção de Rede .................................................................................................................396
10.5.7 Proteção de barramento de campo ......................................................................................396
10.5.8 Conexão USB .......................................................................................................................397
10.5.9 Proteção Contra Vírus/Cartão de Memória ..........................................................................397

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 7
Índice remissivo

11 Operação do software ..........................................................................................................................399


11.1 Desenvolvimento e operação do SOP ................................................................................. 400
11.2 Funções de lógica do SOP .................................................................................................. 401
11.3 Avaliação do SOP ................................................................................................................ 402
11.4 Flags de entrada .................................................................................................................. 403
11.5 Flags de saída...................................................................................................................... 404
11.6 Descarregamento do SOP ................................................................................................... 405
11.7 Carregamento do SOP ........................................................................................................ 406
11.8 Múltiplos arquivos de configuração...................................................................................... 407
11.9 Seleção do SOP ativo .......................................................................................................... 408
12 Localização de falhas e alarmes ..........................................................................................................409
12.1 Falhas e alarmes.................................................................................................................. 410
12.2 Drive Faults and Alarms ....................................................................................................... 412
12.3 Falhas e alarmes da célula .................................................................................................. 443
12.3.1 Localização de falhas as falhas gerais da célula de potência e do circuito da célula de
potência ................................................................................................................................ 453
12.3.2 Localização de falhas Falhas de sobretemperatura da célula ............................................ 456
12.3.3 Localização de falhas por sobretensão ............................................................................... 456
12.3.4 Localização de falhas de links e de comunicação da célula ............................................... 457
12.3.5 Resumo do indicador de status para as placas bypass mecânico de média tensão .......... 457
12.4 Falhas e alarmes do usuário................................................................................................ 458
12.5 Condições de saída inesperadas......................................................................................... 459
12.5.1 Rollback de velocidade ........................................................................................................ 460
12.6 Proteção de entrada do inversor.......................................................................................... 463
12.7 Danos ao disco removível .................................................................................................... 466
12.8 Loss of Communication to Keypad ...................................................................................... 467
A Tabela NEMA ......................................................................................................................................469
B Abreviaturas ........................................................................................................................................471
C Historical Logger ..................................................................................................................................477
C.1 Historic Log .......................................................................................................................... 477
C.2 Historical Logger .................................................................................................................. 478
Glossário .............................................................................................................................................483
Índice ...................................................................................................................................................495

NXGpro Control
8 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Indicações de segurança 1
A Siemens oferece produtos e soluções com funções Industrial Security, que suportam o
funcionamento seguro de instalações, sistemas, máquinas e redes.
Para proteger instalações, sistemas, máquinas e redes contra ameaças cibernéticas, é
necessário implementar um conceito de segurança industrial completo (e manter o mesmo
continuamente) que corresponda ao estado atual da tecnologia. Os produtos e soluções da
Siemens formam uma parte desse conceito.
O cliente é responsável por evitar o acesso não autorizado às suas instalações, sistemas,
máquinas e redes. Esses sistemas, máquinas e componentes somente devem ser ligados à
rede da empresa ou à Internet se e na medida em que seja necessário e com as respetivas
medidas de segurança (p.ex. utilização de firewalls e/ou segmentação de rede) adotadas.
Para mais informações sobre as medidas de proteção no setor de Industrial Security, que
poderão ser implementadas, visite
https://www.siemens.com/industrialsecurity.
Os produtos e soluções da Siemens estão sendo constantemente aperfeiçoados, para
aumentar ainda mais sua segurança. A Siemens recomenda explicitamente aplicar as
atualizações do produto assim que estas estejam disponíveis e a utilizar unicamente as
versões mais atuais dos produtos. A utilização de versões desatualizadas ou que deixaram
de ser suportadas pode aumentar o risco de ameaças cibernéticas.
Para estar sempre informado sobre atualizações de produtos, assine o feed de Siemens
Industrial Security RSS em:
https://www.siemens.com/industrialsecurity

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 9
Indicações de segurança

NXGpro Control
10 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Introdução 2
SINAMICS Perfect Harmony™ GH180 drives de média tensão mantêm um sistema de
controle comum, o NXGpro controle. Este manual descreve o sistema NXGpro Control e o
hardware relacionado e as interfaces do usuário. Este manual cobre a atribuição do
parâmetro necessário para a operação e fornece descrições de funções específicas e
avançadas que podem ser exigidas no funcionamento do sistema NXGpro Control.
O Manual de Operação de Controle do NXGpro destina-se ao uso de SINAMICS Perfect
Harmony™ GH180 drives de tensão média. Este manual é direcionado para uso por
pessoas com conhecimento de trabalho do sistema NXGpro Control. As configurações
específicas da família do inversor são descritas em mais detalhes no Manual de Instruções
de Funcionamento específico pertencente à configuração de hardware. Além disso, para
informações relacionadas à manutenção e solução de problemas do sistema NXGpro
Control, consulte o Manual de Instruções de Funcionamento específico do inversor.

Versão do software NXGpro


Este manual aplica-se à versão 6.1 do software NXGpro e posteriores.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 11
Introdução
2.1 Topologia de alimentação

2.1 Topologia de alimentação


SINAMICS Perfect Harmony™ drives contêm células de potência interconectadas,
controladas individualmente.
Cada célula consiste em uma entrada trifásica e uma saída monofásica que são
configuradas em três sequências individuais concatenadas de células que criam três fases
de saída. Os dados de controle e diagnóstico são transmitidos entre o controle e as células
em canais de fibra óptica independentes.

NXGpro Control
12 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Introdução
2.2 Vista de conjunto do controle

2.2 Vista de conjunto do controle


SINAMICS Perfect Harmony™ GH180 drives mantém um controle simples "síncrono".
Coordena a topologia de alimentação complexa com base em células para produzir uma
modulação por largura de pulso simples (PWM) para a conexão de saída do inversor. A
operação básica se resume ao seguinte:
1. O controle envia uma mensagem a cada célula de potência pelos links de fibra
específicos. A resposta da célula de retorno, por uma fibra separada, comunica o status
da célula e o diagnóstico.
2. A célula executa o pedido ao disparar um par de chaves, o que resulta em um dos
seguintes resultados:
– Tensão DC positiva
– Tensão DC negativa
– Tensão zero
3. A célula de controle confirma que o par de chaves foi disparado.
4. O controle confirma o disparo pelo:
– Divisor da tensão de saída
– Hall de saída com efeito do transdutor de corrente
● Não há duas células que comutem ao mesmo tempo.
● A taxa de comutação da célula é baixa comparada à frequência de comutação efetiva do
inversor de frequência variável:
– A frequência portadora de 600 Hz por polo normalmente resulta em frequência de
comutação de 1200 Hz por célula.
● A frequência de comutação efetiva do inversor de frequência variável é calculada de
modo simples, como:
– frequência de comutação da célula * número de células por fase
● A taxa de comutação é constante sobre a faixa inteira de frequência de saída.
● O modo de controle padrão é o controle vetorial de malha aberta (OLVC). Os modos de
controle volts/hertz (V/Hz), o controle vetorial de malha fechada (CLVC) com encoder e o
controle de motor de ímã permanente (PMM) sem encoder também estão disponíveis.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 13
Introdução
2.3 Protocolo para comunicação da célula

2.3 Protocolo para comunicação da célula


SINAMICS Perfect Harmony™ GH180 as células de potência incorporam um protocolo
dedicado e simples, para comunicação com as células. Enquanto o inversor estiver em
funcionamento, a informação enviada a cada célula consiste em:
● habilitar operação
● disparar informação
● um bit de sincronização para o motor de realimentação de temperatura.
Informação enviada pelas células consiste em:
● temperatura da célula
● o status de falha
● um aviso do nível de tensão da célula baixa.
A informação de falha segue o projeto "wire-OR'd" em que todas as células podem ser
fechadas dentro de microssegundos desde a detecção de uma falha em qualquer célula
única. Após a falha ser detectada, execute rotinas de diagnóstico para identificar a falha
exata e a localização da célula.

Protocolo Avançado (AP)


Para determinadas células de potência GH180, está disponível um protocolo avançado (AP)
que fornece informações adicionais para e a partir das células de potência. AP mantém a
compatibilidade retrógrada com os tipos de células mais velhas.
O AP requer placas de controle de célula (CCBs) específicas capazes de se comunicarem
usando o AP a ser instalado em uma célula de potência. Tem todas as células de potência
são capazes de utilizar as CCBs do tipo AP.
O controle detecta a presença de CCBS com capacidade para AP em uma base individual
de célula, e pode cair dinamicamente ao protocolo original para um tipo de célula mais
velha. Embora este recurso esteja disponível no controle, não pode ser possível dentro dos
componentes eletrônicos de potência para misturar os tipos de células, a não ser que esteja
em execução no menor denominador comum do recurso da célula.
AP fornece realimentação adicional das células equipadas com este recurso do protocolo
para o controle enquanto o inversor está em execução. AP mantém os sinais rápidos
herdados necessários para lidar com o controle e falha.

NXGpro Control
14 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Informação de segurança 3
Informação de segurança
A Siemens oferece produtos e soluções com funções de segurança industrial que suportam
a operação segura de plantas, soluções, máquinas, equipamento e redes.
Com o intuito de proteger plantas, sistemas, máquinas e redes contra cyber ataques, é
necessário implementar - e continuamente manter - um conceito de segurança industrial
holística e de última geração. Os produtos e soluções da Siemens formam apenas um
elemento de tal conceito.
O cliente é responsável por impedir o acesso não autorizado às suas plantas, sistemas,
máquinas e redes. Sistemas, máquinas e componentes só devem ser ligados à rede da
empresa ou conectados à internet na medida do necessário, e com medidas de segurança
adequadas implantadas (por exemplo, uso de firewalls e segmentação de rede).
Além disso, as orientações da Siemens sobre as medidas de segurança apropriadas devem
ser levadas em conta. Para mais informações a respeito de segurança industrial, visite
http://www.siemens.com/industrialsecurity.
Os produtos e soluções Siemens passam por desenvolvimento contínuo para torná-los mais
seguros. Siemens recomenda a aplicação das atualizações do produto assim que
disponíveis e o uso das versões mais recentes do produto. O uso de versões não mais
suportadas de produtos e a não aplicação das atualizações mais recentes pode aumentar a
exposição dos clientes a ameaças virtuais.
Para se manter informado sobre as atualizações do produto, inscreva-se no RSS Siemens
Industrial Security: http://www.siemens.com/industrialsecurity.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 15
Informação de segurança

NXGpro Control
16 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Indicações de segurança 4
4.1 Informações Gerais de Segurança

Uso correto
SINAMICS Perfect Harmony™ GH180 inversores de média tensão devem sempre ser
instalados em áreas de operação elétrica fechadas. O inversor é conectado à rede industrial
por meio de um disjuntor.
As condições de transporte específicas devem ser observadas quando o equipamento é
transportado. O equipamento deve ser montado/instalado e as unidades de gabinetes
separadas devem ser conectadas corretamente pelo cabo e/ou pelo barramento elétrico de
acordo com as instruções de montagem/instalação. As instruções relevantes referentes ao
armazenamento correto, à instalação compatível com a EMC, ao cabo, à blindagem e ao
aterramento, assim como às fontes de alimentação auxiliares e adequadas devem ser
rigorosamente observadas. Uma operação livre de falhas depende de operação e
manutenção cuidadosas.
As seções de potência são projetadas para o uso de inversores de velocidade variável com
motores síncronos e assíncronos. Modos de operação, condições de sobrecarga, ciclos de
carga e condições ambientais diferentes do especificado neste documento somente são
permitidos através de acordos especiais com o fabricante.
O comissionamento deve ser realizado somente por pessoal de serviço treinado e de
acordo com as instruções de comissionamento.
Componentes de sistema como disjuntores, transformadores, cabos, unidade de
resfriamento, motor, sensores de velocidade etc., devem corresponder à operação do VFD.
A configuração do sistema somente pode ser feita por um integrador de sistema experiente.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 17
Indicações de segurança
4.2 Conceito de segurança

4.2 Conceito de segurança


O inversor de frequência variável de média tensão (VFD) e seus componentes estão
sujeitos a um abrangente conceito de segurança o qual, quando corretamente
implementado, garante instalação, operação, serviço e manutenção seguros.
O conceito de segurança inclui componentes e funções de segurança para proteger o
equipamento e os operadores.
O VFD também está equipado com funções de monitoração para proteger os componentes
externos.
O VFD opera de forma segura quando os sistemas de intertravamento e proteção
funcionam corretamente. De qualquer forma, existem áreas no inversor de média tensão
perigosas para o pessoal e que podem causar dano material se as instruções de segurança
descritas nesta seção e em toda a documentação do produto não forem rigorosamente
observadas.

NXGpro Control
18 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Indicações de segurança
4.3 Observar as cinco regras de segurança

4.3 Observar as cinco regras de segurança


Há cinco regras de segurança que sempre devem ser observadas para garantir a segurança
pessoal, além de evitar danos materiais. Obedeça sempre as etiquetas relacionadas à
segurança localizadas no próprio produto e sempre leia e compreenda cada precaução de
segurança antes de operar ou trabalhar no inversor.
As cinco regras de segurança:
1. Desconecte o sistema.
2. Proteja contra a reconexão.
3. Certifique-se de que o equipamento esteja desenergizado.
4. Aplique meios de aterramento.
5. Cubra ou feche componentes adjacentes que ainda estiverem energizados.

PERIGO
Perigo causado por altas tensões
Altas tensões podem causar morte ou ferimento grave se as instruções de segurança não
forem observadas ou se o equipamento for manuseado incorretamente.
Tensões potencialmente fatais ocorrem quando este equipamento está em funcionamento,
e podem permanecer presentes mesmo após o inversor ter sido desligado.
Garanta que somente pessoas qualificadas e treinadas realizem os trabalhos no
equipamento.
Siga as cinco regras de segurança durante cada estágio do trabalho.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 19
Indicações de segurança
4.4 Precauções de segurança e Avisos

4.4 Precauções de segurança e Avisos

PERIGO
Tensão Perigosa!
• Siga sempre os procedimentos de bloqueio/sinalização antes de começar qualquer
serviço de manutenção ou localização e resolução de falhas no inversor.
• Siga sempre as precauções de segurança padrão e os códigos locais durante a
instalação da fiação externa. A instalação deve sempre seguir as práticas de fiação e
os sistemas de isolamento conforme especificado na IEC 61800-5-1.
• Pode ainda haver tensões perigosas nos painéis do VDF mesmo quando a chave
seccionadora estiver aberta (desenergizada) e a fonte de alimentação estiver desligada.
• Somente pessoal qualificado deve instalar, operar, localizar falhas e fazer manutenção
no VDF. Indivíduo qualificado é "uma pessoa familiarizada com a construção e a
operação do equipamento e os perigos envolvidos."
• Trabalhe sempre com uma mão, use luvas de segurança elétrica, sapatos de
segurança isolados eletricamente e óculos de proteção. Além disso, trabalhe sempre
acompanhado por outra pessoa.
• Tome sempre muito cuidado ao manusear ou medir componentes que estão dentro da
caixa. Tome cuidado para evitar que os condutores do medidor entrem em curto-circuito
ou toquem em outros terminais.
• Use somente instrumentação (ex. medidores, osciloscópios, etc.) projetados para
medições de alta tensão (ou seja, há isolação dentro do instrumento, que não é
fornecida pela isolação do aterramento do rack do instrumento).
• Nunca presuma que o desligamento do desconector de entrada removerá toda a tensão
dos componentes internos. A tensão ainda está presente nos terminais da
seccionadora de entrada. Além disso, pode haver tensões que são aplicadas de outras
fontes externas.
• Nunca toque em nada dentro dos painéis do VDF até a confirmação de que não esteja
termicamente quente ou energizado.
• Nunca remova as blindagens de segurança (identificadas com um sinal ALTA TENSÃO )
ou tente medir pontos sob as blindagens.
• Nunca opere o VDF com as portas do gabinete abertas. A única exceção é o gabinete
de controle.
• Nunca conecte qualquer medidor aterrado (ou seja, não isolado) ou osciloscópio ao
sistema.
• Nunca conecte ou desconecte medidores, fiação ou placas de circuito impresso
enquanto o VDF estiver energizado.
• Nunca destruir o aterramento do instrumento.
• Quando um sistema está configurado com o mecanismo de comutação de bypass VFD
(p. ex.: contatores entre a linha e o motor e o VFD e o motor), estas chaves devem ser
intertravadas de forma que a tensão de linha nunca seja aplicada à saída do VFD se a
média tensão de entrada for removida do VFD.
• Quando um sistema é configurado com pré-carga do VFD, a média tensão está
presente no lado principal do transformador de entrada e do dispositivo à montante,
mesmo que o contator de média tensão não esteja fechado.

NXGpro Control
20 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Indicações de segurança
4.4 Precauções de segurança e Avisos

AVISO
Risco do arco da tensão
• O arco elétrico pode resultar em danos à propriedade, ferimento grave ou mesmo morte.
• O equipamento não foi testado e classificado para proteção contra arco elétrico.
• Evitar risco do arco da tensão depende de instalação e manutenção apropriadas.
• Equipamento aplicado incorretamente, selecionado incorretamente, cabos conectados
ou desconectados, ou a presença de materiais estranhos poderá provocar arco elétrico
no equipamento.
• Siga todas as regras de precaução e diretrizes aplicáveis que são utilizadas no uso do
equipamento de média tensão.
• O equipamento somente deve ser usado:
– para as aplicações definidas como adequadas na descrição técnica.
– juntamente com o equipamento e os componentes fornecidos por outros fabricantes
aprovados e recomendados pela Siemens.
• Siga sempre as regras / orientações do local de instalação / fábrica para equipamento
de proteção individual (EPI) com base no estudo sobre arco elétrico daquele local.

Precauções de segurança adicionais e advertências aparecem durante em todo o manual.


Estas mensagens importantes devem ser seguidas para reduzir o risco de ferimento ou
danos ao equipamento.

AVISO
Obedeça as Regras para Evitar Risco de Morte
• Sempre obedeça aos códigos locais e as especificações se componentes com falha ou
eliminações forem necessárias.
• Sempre assegure o uso de um veículo com plataforma plana nivelada para transportar
o sistema do VDF. Antes de descarregar, certifique-se de que a superfície de betão
esteja nivelada para armazenamento e posicionamento permanente.
• Confirme sempre as capacidades de tonelagem dos guindastes, cabos e ganchos ao
içar o sistema do VDF. Inclinar o gabinete ou abaixá-lo muito rapidamente pode
danificar a unidade.
• Nunca desconecte a alimentação de controle enquanto a média tensão estiver
energizada. Isto pode causar grave superaquecimento do sistema e/ou dano.
• Nunca armazene material inflamável sobre, dentro ou próximo à caixa do inversor. Isto
inclui gavetas e manuais do equipamento.
• Nunca use empilhadeiras para içar gabinetes que não estejam equipados com tubos de
içamento. Certifique-se de que a empilhadeira se encaixe adequadamente nos tubos de
içamento e tenha o comprimento apropriado.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 21
Indicações de segurança
4.5 Componentes sensíveis à ESD

4.5 Componentes sensíveis à ESD

Diretrizes para Manuseio de Dispositivos Eletrostaticamente Sensíveis (ESD)

ATENÇÃO
Equipamento sensível ESD
• Esteja sempre ciente da existência de descarga eletrostática (ESD) ao trabalhar próximo
ou ao tocar em componentes dentro do gabinete do VDF. As placas de circuito impresso
contêm componentes que são sensíveis à descarga eletrostática. O manuseio e a
manutenção de componentes sensíveis a descarga eletrostática devem ser feitos
somente por pessoal qualificado e somente após ler e compreender as técnicas
adequadas de descarga eletrostática. As orientações para descarga eletrostática a seguir
devem ser observadas. Seguir estas regras reduz significativamente a possibilidade da
descarga eletrostática danificar os componentes da placa de circuito impresso (PCB).
• Sempre transporte equipamento sensível à estática em sacolas antiestática.
• Sempre use ferro de solda com ponta aterrada. Além disso, use um pistão metálico a
vácuo ou malha de cobre ao remover a solda.
• Certifique-se de que qualquer pessoa que manusear as placas de circuito impresso
esteja usando uma pulseira adequada para descarga eletrostática aterrada. A pulseira
para descarga eletrostática deve estar conectada ao terra através do resistor de 1
megohm. Kits de aterramento estão disponíveis no mercado, na maioria dos
vendedores de equipamento eletrônico.
• O acúmulo de carga estática pode ser removido de um objeto condutor ao tocar o
objeto com um pedaço de metal devidamente aterrado.
• Ao manusear uma placa de microcomputador, segure-a sempre pelas bordas.
• Não deslize as placas de circuito impresso (PCBs) sobre superfícies (ex. uma mesa ou
bancada de trabalho). Se possível, execute a manutenção da placa de circuito impresso
em uma estação de trabalho que tenha cobertura condutora aterrada através de um
resistor de 1 megohm. Se uma bancada condutora não estiver disponível, uma bancada
limpa de aço ou de alumínio é uma excelente substituta.
• Evite plástico, Styrofoam™, vinil e outros materiais não condutivos. Eles são excelentes
geradores de estática e não liberam sua carga facilmente.
• Ao devolver componentes para a Siemens Industry, Inc., use sempre uma embalagem
antiestática. Isto limita os danos ao componente devido à descarga eletrostática.

Componentes que podem ser destruídos pela descarga eletrostática (ESD)

ATENÇÃO
Descarga eletrostática
Os componentes eletrônicos podem ser destruídos no caso de inadequação no manuseio,
transporte, armazenamento e despacho.
Acondicione os componentes eletrônicos em embalagem ESD adequada; por exemplo,
espuma ESD, sacos para embalagem ESD e contêineres de transporte ESD.
Para proteger seu equipamento contra danos, siga as instruções fornecidas abaixo.

NXGpro Control
22 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Indicações de segurança
4.5 Componentes sensíveis à ESD

● Evite contato físico com os componentes eletrônicos. Se precisar realizar algum trabalho
que seja extremamente necessário nesses componentes, é obrigatório o uso de uma das
ferramentas de proteção:
– Pulseira ESD aterrada
– Sapatos ESD ou faixas de aterramento ESD para calçados se houver também um
chão ESD.
● Não posicione componentes eletrônicos próximo a terminais de dados, monitores ou
televisões. Mantenha uma distância mínima da tela (> 10 cm).
● Os componentes eletrônicos não devem entrar em contato com materiais eletricamente
isolantes tais como filme plástico, peças de plástico, suportes isolantes de mesa ou
vestuários feitos de fibras sintéticas.
● Coloque os componentes em contato com materiais adequados à ESD, por exemplo,
mesas ESD, superfícies ESD, embalagem ESD.
● Realize a medição dos componentes somente se uma das condições a seguir for
atendida:
– O aparelho de registro está aterrado com um condutor de proteção.
– O cabeçote de medição de um medidor flutuante foi descarregado diretamente antes
da medição.
As medidas de proteção contra ESD necessárias para toda a faixa de trabalho em
dispositivos eletrostaticamente sensíveis estão ilustradas novamente nos seguintes
desenhos:. Instruções precisas para medidas de proteção contra ESD estão especificadas
no padrão DIN EN 61340-5-1.

1 Sentado
2 Em pé
3 Em pé / sentado
a Superfície condutora do chão, é eficaz apenas com a utilização dos sapatos ESD ou faixas de
aterramento de calçados ESD
b Mobília ESD
c Os sapatos ESD ou faixas de aterramento de calçados ESD são eficazes apenas em pisos
com superfície condutora
d vestuário ESD
e pulseira ESD
f Conexão terra do gabinete

Esquema 4-1 Medidas de Proteção ESD

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 23
Indicações de segurança
4.6 Campos Eletromagnéticos em Instalações de Engenharia de Potência Elétrica

4.6 Campos Eletromagnéticos em Instalações de Engenharia de


Potência Elétrica

AVISO
Campos eletromagnéticos "electro smog" quando operar instalações de engenharia de
potência elétrica
Os campos eletromagnéticos são gerados durante a operação de instalações de
engenharia de potência elétrica.
Os campos eletromagnéticos podem interferir com os dispositivos elétricos e causar mal
funcionamento. Por exemplo, o equipamento de marca-passo pode ser prejudicado,
levando a potenciais danos à saúde ou até mesmo à morte de pessoas. Portanto, é
proibido que pessoas usuárias de marca-passo entrem nessas áreas.
O operador da fábrica é responsável por tomar as medidas adequadas (etiquetas e alertas
de perigo) para proteger corretamente a equipe de operação e outras pessoas de
possíveis riscos.

● Observe as regulamentações relevantes de segurança e saúde nacionais aplicáveis. Por


exemplo, na Alemanha, "campos eletromagnéticos" estão sujeitos às regulamentações
BGV B11 e BGR B11 estipuladas pelo instituto de seguro de acidentes industriais da
constituição alemã.
● Fixe os avisos de alerta de perigo adequados na instalação.
● Coloque as barreiras ao redor das áreas perigosas.
● Tome medidas, por exemplo, use blindagens, para reduzir os campos eletromagnéticos
em sua origem.
● Certifique-se de que o pessoal esteja usando o equipamento de proteção adequado.

NXGpro Control
24 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Indicações de segurança
4.7 Informação de segurança

4.7 Informação de segurança


A Siemens oferece produtos e soluções com funções de segurança industrial que suportam
a operação segura de plantas, soluções, máquinas, equipamento e/ou redes. Existem
componentes importantes em um projeto de segurança industrial global. Com isso, os
produtos e soluções 'Siemens' são submetidos a um desenvolvimento contínuo. A Siemens
recomenda de forma vigorosa que você regularmente a atualização dos produtos.verifique.
Para a operação segura dos produtos e soluções da Siemens é necessário realizar ação
preventiva adequada e integrar cada componente em um projeto no estado da arte de
segurança industrial global. Produtos de terceiros que possam estar em uso também
deveriam ser considerados. Para mais informações a respeito de segurança industrial, visite
http://www.siemens.com/industrialsecurity.
Para se manter informado a respeito da atualização dos produtos quando eles ocorrerem,
se inscrever para receber os catálogos específicos aos produtos. Para mais informações
visite http://support.automation.siemens.com.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 25
Indicações de segurança
4.7 Informação de segurança

NXGpro Control
26 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição do NXGpro Control 5
O NXGpro Control monitora as condições da potência de entrada e status, coordena todos
os componentes de potência, controla a potência de saída ao motor e executa funções
especiais tais como integração a um processo e transferência de motores síncronos para e
a partir das linhas de alimentação. Ao mesmo tempo, o controle protege o inversor, o
processo do sistema conectado e o motor. Com células especialmente equipadas, o
controle também permite que as células regenerem a alimentação de modo limpo de volta à
alimentação da potência de entrada.

Esquema 5-1 Estrutura operacional do NXGpro Control

Indicação
Os termos velocidade e rapidez são usados alternadamente neste manual.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 27
Descrição do NXGpro Control

NXGpro Control
28 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição do NXGpro Control
5.1 Sistema de controle

5.1 Sistema de controle


O sistema NXGpro Control consiste em quatro seções funcionais principais:
1. Rack de controle digital (DCR)
2. Interface do sistema
3. E/S do usuário com conexão por fibra óptica
4. Fonte de alimentação.

Esquema 5-2 Sistema NXGpro Control

As seções a seguir descrevem cada uma das seções funcionais.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 29
Descrição do NXGpro Control
5.1 Sistema de controle

5.1.1 Rack de controle digital (DCR)


O NXGpro DCR consiste em três partes combinadas do sistema:
1. placa de controle principal
2. Placa de fibra óptica
3. Computador de placa simples usando fator de formulário ETX anexado à placa de
controle principal.

1 Tampa com orifícios para expansão


2 Expansão com fibra óptica
3 placa de controle principal
4 Placa de fibra óptica
5 Rede 1 (opcional)
6 Rede 2 (opcional)
7 Bypass, E/S do usuário FO, E/S crítica e comunicação adicional por fibra óptica
8 Interface do sistema
9 Portas USB (2)
10 Unidade removível compacta
11 Modem/depurador
12 Teclado
13 E/S externa do usuário (serial)
14 VGA
Esquema 5-3 Rack de controle digital (DCR) NXGpro

NXGpro Control
30 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição do NXGpro Control
5.1 Sistema de controle

placa de controle principal


Há três funções principais contidas na placa de controle principal:
● Digital: A seção de subsistema digital da placa de controle principal, tem uma função de
duas partes:
– fornecer vários interfaces de comunicação de dados para o controle.
– processar os dados de feedback do motor digitalizados a partir da seção analógica
para os comandos de ignição de polo para as células de potência.
● Analógico: A seção de subsistema analógico da placa de controle principal, tem uma
função de três partes:
– receber as entradas de feedback do motor analógico.
– executar o condicionamento do sinal analógico nos sinais de entrada de feedback.
– converter os sinais de feedback condicionados em dados digitais.
● Fonte de alimentação: A seção de fonte de alimentação para a placa de controle
principal é dividida em três partes:
– Entrada de potência CC com redundância
– Conversão de CC para CC com saídas reguladas
– Detecção de falha na fonte de alimentação.

Placa principal de fibra óptica/Placas de expansão de fibra óptica


Cada placa principal de fibra óptica possui uma função de três partes:
● Ponto de conexão e disparo do sinal para todas as conexões de fibra óptica para o
sistema de controle.
● Ponto de conexão para os módulos de comunicação em rede Anybus.
● Função mecânica usando diferentes dimensões de placa física que permitem o raio de
curvatura apropriado da fibra óptica a ser aplicado durante a montagem mecânica do
gabinete de controle.
As placas de expansão de fibra óptica são uma adição simples (fase A, B, C) à placa para a
placa principal de fibra óptica e são usadas para expandir o DCR da operação com 12
células de potência para a operação com 24 célula de potência. A potência para as placas
de expansão de fibra óptica é proveniente da placa principal de fibra óptica.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 31
Descrição do NXGpro Control
5.1 Sistema de controle

5.1.2 Placa de interface do sistema (SIB)


A placa de interface do sistema (SIB) possui uma função de duas partes:
1. interface entre o feedback do sistema de acionamento e o DCR.
2. plataforma para um circuito dedicado para o controle do disjuntor de entrada do
acionamento (M1 permissivo).

5.1.3 E/S do usuário


A placa de E/S de fibra óptica do usuário (E/S do usuário também é chamada de E/S interna
para compatibilidade reversa com sistemas NXG) é projetada para conexão da interface
externa do cliente no sistema de controle de acionamento. Cada E/S do usuário possui:
● 16 entradas digitais
● 20 saídas digitais
● 3 entradas analógicas
● 2 saídas analógicas
Toda E/S do usuário está contida em uma placa. Pode-se conectar até quatro E/S do
usuário juntas para aumentar o número de E/S disponível para uso. Uma placa de E/S por
fibra óptica para o usuário requer uma fonte de alimentação com capacidade de +24 Vcc
(+/-5%), 1 A a 50 C no mínimo.
O sistema externa de E/S WAGO pode ser incluído em determinadas aplicações, porém,
não está incluso em todos os sistemas. Consulte a seção E/S externa discreta através do
sistema WAGO para mais informações.

Veja também
E/S externa discreta através do sistema WAGO (Página 69)

NXGpro Control
32 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição do NXGpro Control
5.1 Sistema de controle

5.1.4 Fonte de alimentação do sistema de controle


O controle usa uma fonte de alimentação CC/CA externa. O projeto da fonte de alimentação
externa aceita a entrada de tensão CA e produz uma saída de tensão CC de três partes:
1. +12 Vcc digital
2. +/-15 Vcc analógico
3. +/- efeito Hall (+/-15 Vcc ou opção de +/-24 Vcc)
Uma placa de E/S por fibra óptica para o usuário requer uma fonte de alimentação com
capacidade de +24 Vcc (+/-5%), 1 A a 50 C no mínimo.

Esquema 5-4 Interação das seções funcionais

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 33
Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

5.2 modos de controle

Controle vetorial
Os inversores SINAMICS PERFECT HARMONY GH180 usam o controle vetorial para controlar
os motores de indução e os motores síncronos. O controle vetorial fornecem uma estrutura que
é simples de ser implementada e executa quase tão bem quanto um motor CC. A figura
Algoritmos do controle vetorial mostra uma representação simplificada dos algoritmos de
controle vetorial implementados nos inversores. Os componentes base do controle vetorial são:
1. Modelo do motor: determina o fluxo do motor, ângulo e velocidade.
2. Reguladores de corrente: estes reguladores são referidos como os circuitos interiores.
3. Reguladores de fluxo e velocidade: estes reguladores são referidos como os circuitos
exteriores.
4. Compensação de feed-forward (FF): melhora a resposta transiente da malha de torque e
malha do fluxo.

Componentes do controle vetorial

Modelo do motor
O modelo do motor usa a tensão do motor medida e queda de tensão de resistência do
estator para determinar a amplitude do fluxo do estator, velocidade do motor e ângulo do
fluxo. Isto permite uma compensação automática da resistência do estator. Uma simplificação
das equações do motor é obtida ao transformar as quantidades CA trifásicas, que são
referidas como sendo em uma estrutura de referência estacionária, as quantidades CC que
estão em uma rotação síncrona ou estrutura de referência DQ. Uma malha de fase travada
(PLL) dentro do modelo do motor localiza a frequência do estator e o ângulo do vetor do fluxo.

Reguladores de fluxo e velocidade


A amplitude de fluxo do motor é controlado pelo regulador de fluxo; sua saída forma o
comando para a magnetização ou componente produtor de fluxo. A velocidade do motor é
determinada pela frequência do estator e controlada pelo regulador de velocidade. Sua
saída é o comando para o regulador da corrente produtora de torque. A velocidade do motor
é compensada para escorregamentos em máquinas de indução.

reguladores de corrente
O ângulo do fluxo é usado para decompor as correntes medidas do motor em magnetização e
componentes produtores de torque. É a decomposição que permite o controle independente
do fluxo e torque, idêntico ao controle do motor DC. Estes componentes de corrente são
regulados para os seus valores comandados através dos reguladores de corrente. As saídas
dos reguladores de corrente são combinados e convertidos para produzir comandos de
tensão trifásica que são modificadas com sinais de várias outras rotinas de controle, antes de
serem passadas para o modulador. Estas rotinas de controle incluem:
● Compensação de tempo ocioso para compensar pelo tempo ocioso na comutação do
IGBTS superior e inferior de cada polo em uma célula de potência.
● Redução de pico para uma injeção terceira harmônica para maximizar a tensão de saída
do inversor, e para a marcha neutra do inversor durante o bypass da célula transparente.
● Comandos de tensão para produzir perdas para quebra de frequência dupla.

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5.2 modos de controle

compensação de feed-forward
Resposta transiente do fluxo e reguladores do torque são fornecidos com o uso da
compensação do feed-forward (FF) como mostrado na figura Algoritmos do controle vetorial.

Os números entre colchetes mostram o ID do parâmetro referente à função correspondente.


Esquema 5-5 Algoritmos do controle vetorial

Tabelas 5- 1 Símbolos usados na figura Algoritmos do controle vetorial

Símbolo Descrição
FluxDS Componente D do fluxo de motor como referido ao estator; também igual ao fluxo do
motor, visto que o componente Q é zero. Fluxo do motor é definido como: Motor_Tensão /
Estator_Frequência (rad/s). Fluxo (que tem unidades de volts segundos) também é
proporcional (mas não igual) ao coeficiente Volts-por-Hertz.
r Para um motor de indução: Motor_Velocidade = Estator_Frequência / Polo_ Pares–
Escorregamento_Velocidade
Esta é a frequência do rotor (mecânica), que é equivalente à velocidade do motor.
Para um motor síncrono: Motor_Velocidade = Estator_Frequência / Polo_ Pares

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Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

Símbolo Descrição
Ids Componente magnetizador da corrente do motor.
Iqs Componente produtor do torque da corrente do motor.
V ds,ref Saída do regulador da corrente de magnetização usada na transformação D-Q para
produzir tensões trifásicas.
V qs,ref Saída do regulador da corrente de torque usada na transformação D-Q para produzir
tensões trifásicas.
ωs Frequência do estator ou frequência da saída do inversor. Isto é velocidade do motor (r) +
escorregamento.
θs Ângulo de fluxo. Essa é a posição instantânea do vetor do fluxo de rotação.
Ia , Ib , Ic Correntes fase do motor.

Torque do motor em medida newton e alimentação do eixo podem ser calculados como:

Torque (Nm) = 3 * Pole_Pairs * Flux (V-secs) * Iqs (A)


≈ 3 * Pole_Pairs * Motor_Voltage (V) * Iqs (A) / (2 π * Frequency (Hz))
Alimentação do = Torque (Nm) * Velocidade (rad/s) = Torque (Nm) * Velocidade (rpm) / 9,55
eixo (W)
Velocidade = 120 * frequência nominal / quantidade de pares de polos
nominal

Modos do controle vetorial


O controle oferece vários modos de controle. Os modos são descritos nas seções que
seguem.

Resumo dos modos de controle

Modo de controle Controle vetorial Tipo de motor Encoder Funções


Modo de controle Controle vetorial Indução Sem encoder • Opção de bypass
vetorial de malha rápido
aberta (OLVC)
• Opção de carga
em rotação
Modo de teste de N/a Não para controle do N/a Bypass rápido e carga
malha aberta (OLTM) motor em rotação estão
desabilitados.
Modo de controle do Controle vetorial Síncrono Sem encoder • Opção de bypass
motor síncrono (SMC) rápido
• Opção de carga
em rotação
Modo de controle Sem controle vetorial Indução - geralmente Sem encoder • Sem bypass rápido
volts/hertz (V/Hz) múltipla conectada em
• Sem carga em
paralelo
rotação

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5.2 modos de controle

Modo de controle Controle vetorial Tipo de motor Encoder Funções


Modo de controle Controle vetorial Indução Com encoder • Opção de bypass
vetorial de malha rápido
fechada (CLVC)
• Opção de carga
em rotação
Modo de controle do Controle vetorial Síncrono Com encoder • Opção de bypass
motor síncrono rápido
fechado (CSMC)
• Opção de carga
em rotação
Modo de controle do Controle vetorial Motor de ímã Sem encoder • Opção de bypass
motor de ímã permanente rápido
permanente (PMM)
• Opção de carga
em rotação
• Torque de partida
energizado
habilitado
automaticamente
Modo do excitador CC Controle vetorial Síncrono com Sem encoder • Sem bypass rápido
sem escovas do motor excitador CC
• Sem carga em
síncrono (SMDC)
rotação

5.2.1 Controle vetorial de malha aberta (OLVC)


Controle vetorial de malha aberta (OLVC) é usado para a maioria das aplicações com
motores de indução simples. Neste modo, o controle estima o escorregamento do motor
como uma função de torque de carga, e fornece um desempenho que corresponde a um
inversor de vetor controlado com transdutor/sensor de velocidade acima de um certo limite
de velocidade. Com os parâmetros corretos do motor, o controle pode fornecer boa
performance mesmo com 1% da velocidade nominal.
Com este modo, a realimentação da velocidade é sintetizada da frequência do estator e do
escorregamento do motor estimado, e da compensação do escorregamento é automática.
Neste modo de controle, se a carga em rotação for selecionada, o inversor começa com a
varredura da faixa de frequência para detectar a velocidade do motor de rotação. Uma vez
que o inversor tiver completado a varredura, ou se a função for desabilitada, o inversor vai
para o estado magnetizante. Durante este estado, o inversor rampa o fluxo do motor a seu
valor comandado na taxa de rampa de fluxo especificado. Apenas quando a realimentação
do fluxo for dentro de 90% do fluxo comandado, o inversor é alterado para o estado de
funcionamento. Uma vez que estiver no estado de funcionamento, o inversor aumenta a
velocidade para o valor desejado. Todos os parâmetros de motores e do inversor são
necessários para este modo de operação. Para a maioria das aplicações os valores
especificados para os ganhos da malha de controle são suficientes.

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5.2 modos de controle

5.2.2 Modo de teste de malha aberta (OLTM)

CUIDADO

Modo de teste de malha aberta (OLTM) é usado para propósitos de teste somente durante
o comissionamento.
Não usar este modo para controlar um motor. Esse modo destina-se somente ao
comissionamento, com o objetivo de estabelecer a polaridade correta do sinal de retorno
da corrente. A velocidade não pode ultrapassar 20% da velocidade nominal durante o uso.

Em OLTM, os sinais de realimentação da corrente do motor são ignorados. Este modo de


controle é usado durante a configuração do inversor, quando a modulação nas células deve
ser verificada, ou quando testar o inversor sem uma carga. Também pode ser usado
quando o motor é conectado primeiramente ao inversor para certificar que os transdutores
de efeito hall estejam trabalhando corretamente e estejam fornecendo a correta polaridade
nos sinais de realimentação. Não use este modo para ajustar os fatores de escala para
entrada e saída, tensão e correntes.
Neste modo, o inversor passa pelo estado magnetizante ao estado de funcionamento sem
considerar o fluxo do motor. Para este modo só são necessários valores da placa de fabrico
e alguns parâmetros relacionados com o inversor. Certifique-se de que os seguintes ajustes
do parâmetro sejam configurados para este modo de controle
● Carga de giro e bypass rápidos estão desabilitados internamente para este modo.
● Aumente os momentos de aceleração e desaceleração no menu de rampa de
velocidade.
● Demanda de fluxo reduzido. Instabilidade de fluxo e tensão pode ocorrer com um motor
conectado.
● Desacople qualquer motor conectado de uma carga. Não opere a mais de 20 to 25 %, da
capacidade nominal, isso permite a verificação da polaridade de realimentação da
corrente.

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5.2 modos de controle

5.2.3 Controle do motor síncrono (SMC)


Para o controle do motor síncrono (SMC) o acionamento está equipado com um excitador
de campo que normalmente consiste num regulador de corrente baseado em SCR
(retificador controlado por silicone). O excitador de campo funciona para manter um nível de
corrente de campo que seja comandado pelo regulador de fluxo. Um exemplo de aplicação
para um motor síncrono sem escovas é mostrado na figura abaixo.

Esquema 5-6 Preparo do inversor para o motor síncrono com o excitador sem escovas CC

A figura mostra um motor síncrono sem escovas com o ferimento no excitador de estática
para CC trifásico na faixa 350 a 400 volts. Se este não for o caso, então um transformador é
necessário entre a potência auxiliar e o excitador de campo. A roda do circuito necessita
somente dum retificador.

Proteção do motor
O controle fornece proteção do motor mínima quando o motor é conectado ao inversor. Para
um sistema que emprega inversor, não uma célula, bypass, proteção externa do motor é
exigida. O controle desarmará o inversor em uma falha de perda de campo se o motor
consumir corrente reativa excessiva, o que ocorrerá quando o excitador falhar estando
ligado ou desligado. Um externo significa que desconectar a alimentação do excitador do
campo é necessário para proteger o motor completamente.

Implementação do regulador de fluxo


A estratégia de controle geral é similar à OLVC, com exceção da implementação do
regulador de fluxo. Consulte a figura Algoritmos de controle do vetor. Para motores
síncronos o regulador de fluxo fornece dois comandos de corrente, um para a corrente do
excitador de corrente e outro para o componente magnetizante da corrente do estator.

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Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

Determinação da velocidade do motor


SMC evita a necessidade de varredura de frequência do motor para determinar a velocidade
do motor. O controle usa a informação das tensões de velocidade induzidas por rotor no
estator para determinar a velocidade do rotor. O inversor começa, no estado magnetizante,
dando um comando de corrente do campo que é igual ao ajuste de parâmetro de corrente
de campo sem carga ao excitador. Isto dura um tempo igual ao tempo da rampa do fluxo
programável que é introduzido através do sistema do menu.
Após este período, o inversor passa para o estado de funcionamento. Na maioria dos casos,
o regulador no excitador de campo é lento, e o inversor aplica a corrente de magnetização
pelo enrolamento do estator para assistir o excitador no estabelecimento de fluxo
classificado no motor. Ao mesmo tempo, o regulador de velocidade comanda uma corrente
produtora de torque para acelerar o motor até à velocidade necessária. Assim que o
excitador de campo estabelece a corrente de campo necessária para manter o fluxo no
motor, o componente magnetizante da corrente do estator se reduz a zero. Deste ponto em
diante, o inversor fornece a corrente produtora de torque, para a aceleração ou
desaceleração que está na fase com a tensão de saída do inversor. Isso é, sob condições
de regime permanente, a condição do fator de potência da unidade é automaticamente
mantida na saída do inversor. O comando da corrente de campo é fornecida ao excitador de
campo através dum de saída analógica.

Resumo de diferenças entre SMC e OLVC


● O parâmetro de corrente sem carga representa o valor da corrente sem carga do campo
no SMC.
● Com o SMC os ganhos da malha do fluxo são ligeiramente mais baixos do que com o
OLVC.
● A carga em rotação sempre está habilitada em SMC.
● O regulador de corrente de magnetização do inversor usa o ganho proporcional para o
excitador de fluxo.
● Somente o autoajuste de estágio 1 pode ser usado com motores síncronos.
● Quando se está executando o autoajuste do estágio 1, deve-se causar o curto-circuito no
enrolamento do campo para obter a configuração de resistência do estator adequada.

CUIDADO

Uso incorreto de autoajuste de estágio 2 levará à instabilidade do inversor.


Nunca use o autoajuste do estágio 2 com motores síncronos.
Somente use o autoajuste do estágio 1 com motores síncronos.

Veja também
modos de controle (Página 34)

NXGpro Control
40 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

5.2.4 Controle Volts/Hertz (V/Hz)


O controle de volts/hertz (V/Hz) é usado quando o inversor está conectado a motores
múltiplos em paralelo. O algoritmo de controle é similar ao OLVC, com exceção de que não
usa alguns dos parâmetros do motor em seu algoritmo de controle que o OLVC usa. O
modo do torque de partida energizado está disponível neste modo de controle. V/Hz
também é usado para aplicações de cabo longo.

Indicação
Muitas das funções disponíveis com o OLVC, tais como o bypass rápido, carga em rotação,
e a compensação de escorregamento, não estão disponíveis neste modo, como a
realimentação individual e o controle de cada motor não são possíveis.

5.2.5 Controle de malha fechada (CLVC ou CSMC)


Controle vetorial de malha fechada (CLVC ou CSMC) é usado para controle de velocidade
mais preciso e para o torque mais alto em velocidades inferiores. Em aplicações onde a
operação de velocidade baixa, estável (abaixo de 1 Hz) sob condições de torque alto são
necessárias, um encoder pode ser usado para fornecer realimentação da velocidade. A
realimentação de velocidade do encoder é diretamente usada como uma entrada para o
regulador de velocidade.
Quando um encoder é usado com o inversor, o controle do tipo de malha é necessário para
ser estabelecido no CLVC para controle vetorial de malha fechada com um motor de
indução, ou o CSMC para o controle vetorial de malha fechada com um motor síncrono.
Habilitar a carga em rotação quando usar este modo de controle.

5.2.6 Controle do motor de ímã permanente (PMM)


O controle do motor de ímã permanente (PMM) é usado para motores com ímãs
permanentes, visto que esses motores têm especificações de contator especiais. Os ímãs
no PMM fornecem fluxo. O inversor não tem que gerar Ids para manter o fluxo. O controle do
fator de potência de saída (PF) é possível.
Embora os PMMs sejam considerados motores síncronos, os recursos do controle do PMM
diferem dos tipos de controle dos motores síncronos. Uma das diferenças é que o controle
do PMM ativa automaticamente o modo de torque de partida alto.

Indicação
Não há nenhuma capacidade de encoder para usar com o modo de controle do PMM. Não use
o CSMC para o controle do PMM para incluir um encoder, pois não funcionará corretamente.

Com o controle PMM, a saída reguladora de fluxo é desabilitada. Ao invés disso, Ids,ref é
calculado com base na seleção do modo de corrente reativa (2981). PF, conforme mostrado
nos diagramas vetoriais, é medido dos terminais de saída do inversor, não da referência do
motor.

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Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

A figura seguinte mostra o controle com o regulador de fluxo desabilitado.

Esquema 5-7 Regulador de fluxo para o modo de controle PMM.

As seleções possíveis para o modo de corrente reativa são:

Indicação
Como os modos automático e de avanço automático da fase aumentam a potência de saída e
a tensão do motor, eles devem estar desabilitados se a transferência síncrona do PMM for
tentada. O modo manual também pode impedir a operação correta da transferência síncrona.

Modo desabilitado
Este modo é a configuração de controle do PMM básica. Visto que o fluxo juntamente com o
eixo D e Ids e Vds são zero, a tensão do inversor é descompensada e a força
contraeletromotriz do motor é desconhecida.
A figura abaixo mostra o diagrama vetorial para o modo desabilitado.

Esquema 5-8 Modo desabilitado

● Ids,ref = 0
● PF de saída do inversor = 1
● A PF do motor (referência do rotor) é menor do que a unidade
● a compensação da Ids está desligada

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Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

modo automático
Neste modo, a PF está controlada para produzir o torque máximo por amp do PMM ao
certificar-se de que o torque que produz corrente esteja alinhado ao Cemf do motor. Isso é
realizado ao compensar pela perda de tensão e o atraso de fase causado pela indutância
total do estator, parâmetro Stator Ls Total (1081). Indutância total do estator é definida
como:
Indutância total do estator = indutância de vazamento + indutância do estator magnetizante
A figura abaixo mostra o diagrama vetorial para o modo automático:

Esquema 5-9 Modo automático

● Ids,ref = 0
● PF de saída do inversor < 1
● PF do motor (referência do rotor) = 1
● PF automático está ligado

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5.2 modos de controle

Modo manual
Este modo é usado em bancadas para as quais o controle manual é desejado. Ids,ref é
inserido manualmente pelo parâmetro Output Ids (2982). O valor inserido pode ser 100%
positivo ou negativo da capacidade da corrente do motor. A magnitude é prevenida de
tornar-se menor do que 1% para evitar a instabilidade. Vs é alinhado ao eixo q.
As figuras abaixo mostram os diagramas de vetor para o modo manual e o modo de rede
manual com o Ids positivo e Ids negativo.

Esquema 5-10 Modo manual / modo de rede manual (Ids) positivo

● Ids,ref > 0
● PF de saída do inversor < 1 baseado no vetor de corrente do estator
● PF do motor (referência do rotor) < 1
● A compensação XL está desligada (queda de tensão de indutância do motor não
compensada)

Esquema 5-11 Modo manual / modo de rede manual (Ids) negativo

● Ids,ref < 0
● PF de saída do inversor < 1 baseado no vetor de corrente do estator
● PF do motor (referência do rotor) < 1
● A compensação XL está desligada (queda de tensão de indutância do motor não
compensada)

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5.2 modos de controle

Modo manual de rede


Este modo é semelhante ao modo manual mas não tem todas as proteções do modo
manual. Ids,ref é fornecido pela rede como uma porcentagem * 10 para propósitos de
conversão de escala.
● Ids,ref é inserido pela rede
● Vs é alinhado ao eixo q
● PF de saída do inversor < 0 baseado no vetor de corrente do estator
● PF do motor (referência do rotor) < 1 (queda de tensão da indutância do motor não
compensado)
Consulte as figuras na seção do modo manual para diagramas vetoriais associadas com
este modo.
Tanto o modo manual e o modo de rede manual pode ser usado para testar as PMMS que
exigem um teste de corrente completo no qual nenhuma carga de torque esteja disponível.

Modo avançado de fase automática


O modo avançado de fase automática é semelhante ao modo automático em que trabalha
abaixo da velocidade nominal do motor, para obter máximo torque por amp, compensando
pela perda de tensão e troca de fase devido á indutância do estator. Acima da velocidade
nominal, o regulador de tensão é habilitado para manter a tensão da PMM na taxa de base,
produzindo Ids,ref negativa. O fluxo produzido no estator neutraliza o fluxo constante de ímãs,
portanto mantendo os volts dos terminais do motor conforme o contador EMF sobe. PMMs
têm um fluxo fixo e portanto uma razão V/Hz fixa.
● Abaixo da velocidade nominal, a saída do regulador de tensão é fixa em zero, de modo
que não adiciona mais fluxo à máquina. A referência para a tensão é a tensão
classificada do motor.
● Acima da velocidade nominal, o regulador de tensão sai dos limites do grampo, e a
corrente de Ids começa a mover-se em uma direção negativa, produzindo um campo de
contador na indutância do estator que mantém a tensão terminal do motor no valor
classificado do motor.

Esquema 5-12 Regulador de tensão de avanço automático da fase

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 45
Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

A figura abaixo mostra os diagramas vetoriais para o modo de avanço automático da fase
abaixo e acima da velocidade nominal.

Esquema 5-13 Avanço automático da fase abaixo da velocidade nominal

● Ids,ref = 0
● PF da saída do inversor < 1 (a queda de tensão de indutância do motor é compensada)
● PF do motor (referência do motor) = 1 com a queda de indutância do motor sendo
compensada
● PF automática está ligada (compensação XL)

Esquema 5-14 Avanço automático da fase acima da velocidade nominal

● Ids,ref é da saída do regulador de tensão


● PF da saída do inversor < 1 (a queda de tensão de indutância do motor é compensada)
● PF do motor < 1 (a compensação de XL está ativada)
● Ids < 0

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5.2 modos de controle

Ajuste do parâmetro para controle de PMM


Os parâmetros associados com este modo de controle são:
● Total Ls do estator (1081) para selecionar a PF automática ou controle avançado
automático de fase.
● Modo de tensão reativa (2981) para selecionar o modo de operação.
● Ids de saída (2982) para inserir um valor entre -100,0 % e 100,0 % para controle manual.

5.2.7 PMM com transportador


Iniciar um PMM em um sistema de transporte é mais difícil do que iniciar de forma
independente, devido às conexões mecânicas entre diferentes motores. A sequência requer
um CLP separado para coordenar toda a sequência inicial. Esta descrição relata a
sequência de partida e a interface fornecida pelo drive Siemens GH180 a um CLP externo.
Não fornece a programação do CLP.
Entre em contato com a fábrica da Siemens para entender completamente essa função.
Consulte os apêndices localizado no final deste manual.

Habilitando o PMM com função de transportador


Comece definindo o parâmetro “PMM for Conveyor” (2983), para “Ativar”. Isso habilita a
correta sequência de partida interna ao drive, ativando a interface de conexão para o CLP
externo. Para polias PMM acopladas através de um eixo comum, os ângulos do rotor
precisam estar alinhados eletricamente antes que o torque possa ser aplicado tanto pelos
motores principal e traseiro conectados ao mesmo eixo. Adicionando um ângulo de
deslocamento no motor traseiro, que representa a diferença entre os dois ângulos do rotor,
os motores trabalham juntos adequadamente. O Deslocamento é armazenado no parâmetro
“Current Offset Angle” (2984). O ângulo de deslocamento para o motor de referência
(cabeça) ou, para sistemas com apenas um motor por eixo, é sempre definido como zero.
Para iniciar várias polias com PMMs conectados, a sequência é essencialmente a mesma
para um motor ou para vários motores, assim que o deslocamento do motor traseiro é
inserido.
Novos parâmetros adicionados neste projeto. Estes são efetivos assim que a função é
ativada.

Tabelas 5- 2 Novos parâmetros

NAME ID OBJETIVO DO PARÂMETRO


PMM for Conveyor 2983 Ativa esta função de partida coordenada
Current Offset Angle 2984 Define o deslocamento do rotor apenas para o motor
“traseiro”
Current Scan Angle 2985 Define o intervalo de varredura do ângulo do rotor PMM
Current Scan Time 2986 Define o tempo total para o alinhamento do ângulo do
rotor
Current Stability Time 2987 Define um atraso entre as etapas para permitir a
configuração da corrente

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 47
Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

Os parâmetros existentes utilizados para esta função.

NAME ID OBJETIVO DO PARÂMETRO


Control Loop Type 2050 Define o drive para o modo de controle do PMM
Torque Current 2962 Valor de torque atual para toda o ângulo de varredura
Current Ramp Time 2963 Define a taxa de rampa atual (tempo para 1 PU)
Speed Fwd Min Limit 11 2090 Define o nível mínimo de velocidade de espera
Trq Current 2 2965 Define um nível de corrente secundário depois que o motor
começa a girar
Flux Ramp Rate 3160 Usado como um tempo de espera para permitir que o motor gire
PLL Acq Time 2964 Atraso de tempo para aquisição de PLL do ângulo de fluxo
Accel Time 1 2270 Define a taxa de rampa de velocidade
1O seguinte pode substituir o limite mínimo de velocidade 1 se o sistema estiver configurado
de acordo.
● Speed Fwd Min Limit 2 (ID 2110)
● Speed Fwd Min Limit 3 (ID 2130)
● Speed Rev Min Limit 1 (ID 21530)
● Speed Rev Min Limit 2 (ID 2170)
● Speed Rev Min Limit 3 (ID 2190)

Esquema 5-15 Diagrama de tempo com números de ID de parâmetro

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48 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

Indicação
Todos os parâmetros devem ser definidos da mesma forma em todos os drives, com
exceção do ângulo de deslocamento.

Motor Único de Controle do Transportador


O cenário mostrado na figura Sistema Transportador Levemente Acoplado representa
motores sequenciais que são levemente acoplados através de uma correia de polia. Existe
um motor para cada polia. O único acoplamento entre motor é através da correia do
transportador.

Esquema 5-16 Sistema Transportador Levemente Acoplado

O alinhamento ainda é necessário, mas espera-se que as polias deslizem sob a correia para
alinhar o deslocamento do ângulo do rotor entre os motores em todas as polias. Não há
necessidade de calibração adicional.
O ângulo de deslocamento deve ser definido como zero porque não é necessário. Os
motores estão então disponíveis para uma partida coordenada de todas as polias do
sistema de transporte.

Controle do Transportador de Motor Duplo


O controle do transportador de motor duplo exige um deslocamento para o motor traseiro.
Os motores compartilham um eixo comum e são mecanicamente bloqueados como
mostrado por ‘A’ e ‘B’ e, em seguida, ‘C’ e ‘D’ na figura Sistema Transportador Acoplado
Firmemente. É importante corrigir as diferenças de fluxo do rotor com base no alinhamento
físico desses eixos. Os motores, que têm um eixo comum, devem estar alinhados uns com
os outros antes de poderem fornecer torque suficiente. Esta é uma prática chamada de
calibração.
Uma vez que os motores comuns são calibrados, os dois motores devem então ser tratados
como uma única unidade para a sequência de partida semelhante ao controle de um único
motor, com o par atuando como um motor em operação.

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Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

Esquema 5-17 Sistema de Transporte Firmemente Acoplado (configuração típica)

Os ângulos de deslocamento dos motores em cada polia devem ser determinados conforme
descrito na sequência de etapas descrita abaixo.
1. Com relação ao diagrama de configuração típico de um sistema transportador firmemente
acoplado, inicie o transportador sem carga com um motor. (exemplo - Motor A)
2. Após o Motor A atingir uma rotação operacional estável, ligue o Motor B.
3. Utilizando um osciloscópio para olhar o ângulo do estator do Motor A (use saída
analógica interna) e compare com o ângulo do estator do Motor B. A diferença destes
dois ângulos é o ângulo de deslocamento do Motor B (= Ângulo do Estator B – Ângulo do
Estator A) e é salvo no parâmetro Ângulo de Deslocamento de Corrente (ID 2984).
4. Para o Motor A, este parâmetro está definido como zero.
5. Simultaneamente, enquanto a correia estiver em movimento, inicie o Motor C e o Motor
D com seus respectivos drives.
6. A medição do escopo dos dois ângulos estatores (do C e D) dará o deslocamento do
Motor D (= Ângulo Estator D – Ângulo Estator C) e é salvo no parâmetro ID 2984
7. Para o Motor C, este parâmetro é definido como zero.
A determinação do ângulo de deslocamento deve ser executada apenas uma vez.

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50 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

Sequência de partida comum (em relação à cada polia no transportador)


Todo o controle nesta sequência é feito por meio de uma interface entre um controle de
supervisão e motores individuais e respectivos drivers, endereçando cada polia como uma
única unidade.
Cada polia deve ser iniciada separadamente e em sequência para alinhar todas as polias
com um ângulo de fase comum e conhecido. Consulte a seguinte sequência de etapas.
1. Todos os parâmetros devem ser iguais para a partida, com exceção do ângulo de
deslocamento.
– Defina "Control Loop Type" para o PMM
– O PMM com transportadores deve ser configurado no parâmetro correto "PMM with
Conveyor" definido como "Ligado".
2. Na primeira polia, inicie todos os motores conectados enviando uma solicitação de
funcionamento a todos os motores conectados nessa polia.
3. Cada polia passa pelo seguinte:
– Começando em zero graus com a corrente sem rotação aumentando até o valor
definido por "Torque Current" (2962) com a taxa de rampa definida pelo "Current
Ramp Tiime" (2963).
– Faça a varredura do ângulo de corrente do motor de zero para um ângulo negativo
predeterminado "PMM Scan Angle", até que ele retorne ao ângulo positivo do ângulo
inserido. Todo este intervalo é varrido a uma taxa igual ao "Angle Scan Time".
– Manter corrente após varredura em zero graus.
4. "PmmRotorAligned_I" O sinalizador SOP é definido como verdadeiro pelo drive e o motor
permanece com a corrente em zero grau em um modo de espera, aguardando o
comando continue.
5. Depois que cada polia é alinhada em sequência e mostra o sinalizador alinhado, o
sinalizador de partida "PmmStartupContinue_O" para todos os drives deve ser emitido
simultaneamente em todas as polias no transportador.
6. Os motores iniciarão e passarão para a configuração rotação mínima "Speed Fwd Min
Limit 1", 2 ou 3 ou "Speed Rev Min Limit 1", 2 ou 3. A rotação é aumentada pela taxa da
rampa de velocidade. Todas os drives requerem os mesmos parâmetros, por se tratar de
loop de controle aberto.
7. Uma vez na rotação mínima, a rampa é mantida e a corrente se mantem por um atraso
de tempo igual à taxa de rampa de fluxo "Flux Ramp Rate" (3160) para garantir que o
motor está em movimento. Em seguida, "Low Frequency Compensation" é ativada.
8. A corrente é então reduzida para um nível de corrente secundário definido por "Trq
Current 2" (2965) – se for menor que o primeiro nível
9. O drive aguarda neste estado para detectar o ângulo de fluxo e estabilizar o PLL. O
atraso é definido por um período indicado por "PLL Acq Time" (2964).
10.Os loops de fluxo e rotação estão liberados e o PLL é usado como fonte para o ângulo
atual. A rampa de rotação é liberada e o regulador de velocidade predefinido para a
frequência de aquisição da PLL.
11.Após um atraso adicional de 2 segundos, a operação PMM PF é ativada – se usada. O
modo de alto torque de partida é concluído e o sinalizador SOP
"HighStartingTorqueModeComplete_I" é definido como verdadeiro.
12.A sequência de partida está completa e o transportador pode funcionar sem restrições
com o CLP, fornecendo todos os sinais para todos os drives conectados continuamente.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 51
Descrição do NXGpro Control
5.2 modos de controle

5.2.8 Modo síncrono com excitador sem escovas CC (SMDC)


O controle do motor síncrono com excitador sem escovas CC (SMDC) é usado para todas
as aplicações com motores síncronos (SMs) que têm excitador CC sem escovas.
Diferentemente de SMs com um excitador CA, SMs com um excitador CC sem escovas
exigem uma estratégia de início diferente para colocar o motor em sincronização.
Para o funcionamento SM normal com excitação CA sem escovas, o fluxo completo já está
estabelecido quando o inversor de frequência variável der a partida. O excitador CC não
pode fornecer qualquer corrente de campo principal, e consequentemente o fluxo, quando
parado. Para dar a partida em tal máquina, o inversor de frequência variável aplica uma
corrente de torque de partida energizada com um vetor de rotação diminuindo, para alinhar
o suficiente com os polos do rotor para começar a magnetização do motor. Quando o
alinhamento começar, o eixo do motor começará a girar. Uma vez que o motor estiver em
rotação, o inversor levará o motor à sincronização e transição à SMC normal.
A partida é baseada no método de torque de partida energizado já implementado no código
de controle. Isso acrescenta uma máquina de estado de partida que exige apenas a seleção
do modo de controle SMDC. O modo de torque de partida elevado é configurado interna e
automaticamente.
Uma vez em operação, a máquina continuará em operação como um SM padrão. A carga
em rotação e o bypass rápido não pode ser usado neste modo de controle, essas
características são desabilitadas internamente.

ATENÇÃO
Dano potencial ao motor
Se o motor não vir a parar completamente antes do reinício pode resultar em um torque
classificado maior no motor e eixo, e levar a um dano ao motor ou carga.
Certifique-se de que o motor parou completamente antes de reiniciar.

Ajustes do parâmetro para SMDC


Os parâmetros associados com este modo de controle são detalhados nas seções Opções
do menu Drive (2) e Opções do menu Motor (1) do capítulo Atribuição / endereçamento do
parâmetro. Esses parâmetros são:
● Control loop type (2050) no Menu Drive Parameter (2000)
● Max DC Exciter Curr (1105) no Menu Motor Parameter (1000)
● Initial Mag Current (1106) no Menu Motor Parameter (1000)

NXGpro Control
52 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição do NXGpro Control
5.3 Proteções Watchdog

5.3 Proteções Watchdog


As proteção watchdog internas a seguir funcionam em todos os modos de controle. O
propósito da proteção watchdog é desligar o inversor se um erro interno estiver prestes a
acontecer durante a operação. As proteções watchdog são:
● Watchdog de E/S - Essa proteção watchdog é construída no firmware do sistema como
parte do hardware. No desarme do watchdog de E/S, as saídas digitais abrirão ou
fecharão com base no ajuste de parâmetro de cada módulo. O padrão é abrir.
Para as saídas analógicas, as respostas a seguir são possíveis com base nos ajustes de
parâmetro do sistema:
– Ajuste padrão: as saídas analógicas são todas definidas como zero.
– As saídas analógicas usarão os valores padrões definidos nos parâmetros.
– As saídas analógicas reterão os últimos valores definidos nos parâmetros.
Qualquer circuito conectado a estes circuitos será afetado com uma destas respostas.
● Proteção watchdog da CPU - Essa proteção dispara se qualquer um dos processos do
sistema de funcionamento do inversor parar de funcionar. Essa função, habilitada pelo
parâmetro Enable Watchdog (2971) monitora o estado de todos os processos e desarma
o inversor após 20 segundos fixos se qualquer um dos processos não estiver em
funcionamento. Parâmetro Enable Watchdog (2971) está localizado no menu da
proteção watchdog (2970). Para detalhes consulte a seção Opções para menu Drive (2)
do capítulo Atribuição / endereçamento do parâmetro.
● Watchdog do disjuntor de entrada (M1 permissão) S - Essa proteção watchdog é
construída no firmware do sistema como parte do hardware. Ela faz com que o disjuntor
de entrada feche o relé permissivo (M1) para abrir em uma desarme de watchdog.
● Watchdog do modulador - Essa proteção watchdog desabilita todas as saídas da célula
se a CPU parar a comunicação com o modulador. Visto que a CPU parou de funcionar
adequadamente, nenhuma condição de falha pode ser exibida, mas os componentes
eletrônicos de potência podem desligar pelo watchdog do modulador.
Se o sistema de I/S Wago externos for usado, o watchdog Wago deve ser habilitado.
Consulte o parâmetro "Wago timeout" (2850) para mais informações.

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 53
Descrição do NXGpro Control
5.4 Malhas de controle

5.4 Malhas de controle


O controle inclui três circuitos de controle principais que são definidos nas seções seguintes.

5.4.1 Current Loop


Os circuitos de corrente formam o circuito mais interno do sistema de controle. É essencial
que essas malhas sejam estáveis para a correta operação do inversor. Quando os ganhos
da malha de corrente são muito baixos, as correntes de saída do inversor não têm a forma
de onda senoidal, isto é, podem ser vistas bandas mortas à volta das cruzes zero e os picos
não são suaves mas aparecem planos. Por outro lado, quando os ganhos da malha de
corrente são demasiado altos, sinais de alta frequência aparecem na forma de onda de
corrente senoidal. Também podem ocorrer disparos de corrente de E/S se for o caso.
Para a maioria das aplicações os valores pré-definidos para os ganhos da malha de
corrente são suficientes. O ajuste poderá ser necessário para aplicações de alta
performance e quando forem usados filtros de saída. Consulte a seção Filtros de saída no
capítulo Funções de operação avançadas para mais informações. Os ganhos de malha de
corrente inferior são recomendados em aplicações de transferências quando a capacidade
de tensão de saída do inversor é apenas um percentual um pouco maior do que o utilitário
ou tensão de linha. Esta capacidade é exibida como "Safe Voltage" na tela de depuração.

Veja também
Filtros de saída (Página 268)

5.4.2 Speed Loop


O controle da velocidade do motor é alcançada com o regulador de velocidade. A saída da
malha de velocidade forma o comando de corrente do torque (Iqs,ref). A velocidade padrão
ganha o trabalho bem quando o motor e a carga têm inércia similar. Os ganhos da malha de
velocidade necessitam de ajuste quando sua saída mostra oscilações significativas durante
pequenas alterações no comando de velocidade. Em geral, quando isso ocorre, reduza o
ganho integral primeiramente e reduza o ganho proporcional.
Valores padrão para o ganho de velocidade dupla Kf e a constante de tempo do filtro da
malha de velocidade são suficientes. Um valor mais próximo a 0,5 para o ganho de
velocidade dupla permite overshoot reduzido, enquanto um valor próximo a 1,0 torna o
regulador de velocidade um regulador de PI tradicional e poderia ter um overshoot maior.
Para aplicações nas quais o motor e a carga não têm inércia similar, o ajuste das
configurações- padrão é necessário, conforme os seguintes exemplos:
● Aplicações ESP têm motores com uma inércia bastante baixa. Em tais aplicações, os
ganhos integrais e o proporcional da malha de velocidade podem ser reduzidos por um
fator de 5 ou mais a partir de seus ajustes de parâmetro padrão.
● Aplicações de ventoinha têm motores com uma inércia bastante elevada. Em tais
aplicações, os ganhos integrais e o proporcional da malha de velocidade são
normalmente reduzidos por um fator de 2 a 5 de seus ajustes de parâmetro padrão.
Essas aplicações, em geral, não exigem uma resposta rápida do regulador de
velocidade, e uma redução nos ganhos da malha de velocidade evita mudanças grandes
ou abruptas no comando de corrente do torque.

NXGpro Control
54 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição do NXGpro Control
5.4 Malhas de controle

5.4.3 Malha de fluxo


A regulagem do fluxo do motor é alcançada com a malha de controle do fluxo. A saída da
malha de fluxo forma o comando de corrente de magnetização (Ids,ref). Os ganhos da malha
de fluxo pré-definidos funcionam bem na maior parte das aplicações de motor de indução.
Para aplicações de motores síncronos, use ganhos mais baixos. Os ganhos da malha de
fluxo precisarão de ajuste quando a saída do regulador mostrar oscilações significativas
durante a operação de estado estável.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 55
Descrição do NXGpro Control
5.4 Malhas de controle

NXGpro Control
56 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware 6
Este capítulo detalha os componentes de interface do hardware do NXGpro Control. O
escopo da interface, como descrito neste capítulo, é a partir do rack de controle até os
outros componentes do inversor e as interfaces do cliente, incluindo as descrições do
hardware de vários componentes. Este capítulo é dividido em duas seções, como segue:
● a primeira seção fornece uma visão geral das interfaces não acessíveis para os usuários:
estes componentes são internos ao projeto e a construção do inversor e são fornecidos
apenas como referência.
● a segunda seção fornece descrições mais detalhadas das interfaces acessíveis para os
usuários.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 57
Descrição da interface do hardware
6.1 Interfaces não acessíveis para os usuários

6.1 Interfaces não acessíveis para os usuários

6.1.1 Entradas e saídas do sistema para controle do motor


O inversor deve ter realimentação do sistema que está sob controle para funcionar
adequadamente. Devido a ampla gama de corrente e tensões de entrada, bem como dos
altos níveis de sinais perigosos de entrada e saída, a sensores interpostos são usados para
dimensionar os sinais para um nível seguro e útil no painel de controle e apresentá-los aos
controles,. que são compostos por atenuadores de tensão de entrada e saída,
transformadores de corrente de entrada (CTs) e sensores de efeito Hall. Informações
detalhadas, incluindo valores e localização dos sensores, estão descritas no manual de
instruções de operação para sistemas específicos.
Os sinais são redimensionados de maneira a apresentar os mesmos sinais de nível de
controle independentes dos níveis da fonte. Isto permite um algoritmo de controle único que
é consistente de acordo com a aplicação, porque os valores classificados são inseridos uma
vez para as entradas e o inversor responde de maneira semelhante ao convertido em
escala de acordo com os sinais da unidade. Isto é chamado de sistema normalizado.

Placa de interface do sistema (SIB)


No NXGpro control, uma placa de interface do sistema (SIB) externa ao rack de controle do
inversor (DCR) fornece a conectividade destes sinais no controle.

Esquema 6-1 placa de interface do sistema

NXGpro Control
58 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.1 Interfaces não acessíveis para os usuários

O SIB se conecta por meio do cabo até a placa de controle principal no rack de controle. O
SIB contém também várias conexões do usuário. São elas:
● A interface de encoder isolada para uma quadratura típica, o encoder óptico, interface do
tipo HTL. Consulte a seção Interface do encoder.
● Desarme/permissivo para fechar o contator de alimentação da linha de entrada principal
do inversor /disjuntor M1. Consulte a seção E/S dedicada para pré-cargas do tipo 5 e 6.
As funções a seguir são executadas pela SIB fornecem um sinal diretamente ao modulador
para desligar a comutação da célula imediatamente:
● Inibição ou sinal CR3 para o modulador. Consulte a seção Inibição da entrada (Relé de
controle 3, CR3).

Veja também
Interface do encoder (Página 64)
E/S dedicada para pré-cargas do tipo 5 e 6 (Página 74)
Inibição da entrada (Relé de controle 3, CR3) (Página 64)

6.1.2 Porta do ponto de teste


O NXGpro control possui uma porta de teste dedicada para medição segura dos sinais de
feedback críticos. Um conector do tipo DIN41612 está disponível na placa de controle
principal para interrupção de vários sinais de feedback analógicos para os pontos de teste.
Os sinais de feedback analógicos não têm pontos de teste na placa de controle principal e
somente estão disponíveis através deste conector. Além dos sinais analógicos, sinais FPGA
selecionados estão exibidos como pontos de teste. O conector do tipo DIN41612 permite o
uso de uma placa de ponto de teste ou um sistema de coleta de dados automático para
monitorar diretamente os sinais de feedback analógicos.

ATENÇÃO
Risco de dano ao equipamento.
Não tente fazer a medição manual direta dos sinais no conector da porta.
Isso pode causar dano aos componentes.
Ao invés disso, meça os sinais diretamente por meio da placa de ponto de teste.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 59
Descrição da interface do hardware
6.1 Interfaces não acessíveis para os usuários

Para o uso correto dos sinais além da placa de ponto de teste, consulte a documentação de
projeto para o escalonamento correto. Consulte a tabela abaixo para detalhes dos sinais
disponíveis.

Tabelas 6- 1 Sinais da porta de teste NXGpro: Pinos do conector (P5)

Quantidade Nome Descrição Número do pino Escalonamento na


placa de
interrupção
3 VIA, VIB, VIC Tensão de entrada 1, fase A, B e C A3; B5; A2 Pico de 5.3864 V
3 VIA2, VIB2, VIC2 Tensão de entrada 2, fase A, B e C B2; B3; B4 Pico de 5.3864 V
2 IIB, IIC Corrente de entrada fase B e C A5; A4 Pico de 5,0 V
3 VMA, VMB, VMC Tensão do motor, fase A, B e C A12; A13; A14 Pico de 5.3864 V
3 IMA, IMB, IMC Corrente do motor, fase A, B e C A7; A8; A9 5,00 V p-p
1 VCMV Tensão do motor de modo comum C1 Pico de 5.3864 V
3 IFA, IFB, IFC Corrente do filtro, fase A, B e C B7; B8; B9 Pico de 5,0 V
3 VMAIL, VMBIL, VMCIL Fase A, B e C B11; B13; B15 ~ 3.8 Vrms a
Tensão integrada do motor: baixa 100 % da
velocidade velocidade de
60 Hz
3 VMAIH, VMBIH, VMCIH Fase A, B e C B10; B12; B14 TBD
Tensão integrada do motor: alta
velocidade
2 Encoder Entrada do opto-acoplador A, B C13; C14 Lógica 3,3 V
1 IOC Sobrecorrente instantânea A10 3 fases IM
1 IOC REF Sobrecorrente instantânea - C3 Faixa de 0 a 3,3 V
referência
1 Inibir C2 3,3 V alto = inibir
8 CDA (A,B,C,D,E,F,G, H) Saídas DAC C4; C5; C6; C7; Faixa de (-)5 a
C8; C9; C10; C12 (+)5 V,
dependendo do
software
3 FPGA Pontos de teste FPGA A6; B6; A15 Lógica 3,3 V
3 AGND Terra analógico A1, A11, B1 N/a
2 DGND Terra digital C11, C16 N/a
1 Uso futuro A16 N/a
1 Uso futuro B16 N/a
1 Uso futuro C15 N/a

NXGpro Control
60 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.1 Interfaces não acessíveis para os usuários

6.1.3 Potência de controle


O NXGpro control é energizado por uma fonte de alimentação modular dedicada através de
um conjunto de cabo proprietário que faz a conexão com o DCR nas portas P6 ou P7. A
segunda porta é para a opção de fonte de alimentação redundante. A alimentação do
sensor de efeito Hall também é roteada a partir desta fonte de alimentação pelo DCR saindo
para os efeitos Hall do SIB. Estas fontes de alimentação são dedicadas para a operação
correta do controle e os efeitos Hall e não devem ser usadas para nenhum outro fim.

6.1.4 Modulador e fibra óptica


Como parte do sistema de controle, a seção do modulador da placa de controle principal
oferece controle coordenado das unidades de célula de potência que formam a parte de
potência do inversor para fornecer fonte de saída sinusoidal limpa trifásica para o motor.
O sistema de controle envia os sinais de referência de controle desejados e através do
modo de controle escolhido, regula a saída desejada fornecendo às células a informação de
modulação por largura de pulso (PWM) apropriada a partir do modulador. As células
requerem as informações de PWM para operar a ponte H do transistor em cada uma das
células. O modulador se comunica com esta informação e outras de status de cada célula
por meio de um cabo de fibra óptica. Os cabos de fibra óptica fornecem o isolamento
elétrico necessário a partida das altas tensões da célula. O cabo de fibra óptica é anexado à
placa principal de fibra óptica e às placas de expansão de fibra óptica no DCR.
O modulador também envia ao inversor o comando para que cada célula habilite os
transistores. A célula responde com as informações de status que é monitorada com cada
transmissão.
O modulador é projetado para executar as ações adicionais a seguir:
● O modulador pode desabilitar todas as células do inversor de modo rápido. Há, no
máximo, dois períodos de transmissão da célula para protegê-las.
● O modulador desabilita diretamente (através de lógica programada) a operação das
células nos seguintes casos:
– uma falha do link (fibra óptica) gerada se a célula não responder corretamente antes
do envio da próxima mensagem.
– um IOC (sobrecorrente instantânea).
– um PSFail (falha da fonte de alimentação).
– uma HE PSFail (falha da fonte de alimentação de efeito Hall).
– qualquer falha de bypass detectada.
– a presença de um sinal de inibição de hardware (CR3).
Se o inversor não atualizar o modulador em quatro ciclos de malha rápida, a proteção no
modulador desabilita as células. Esta proteção é o watchdog do modulador que é habilitado
automaticamente a qualquer momento e a habilitação do inversor é verdadeira permitindo
que os transistores nas células disparem ou liguem.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 61
Descrição da interface do hardware
6.1 Interfaces não acessíveis para os usuários

6.1.5 Controle de bypass


Quando uma opção de bypass é instalada, a configuração celular da parte de potência
garante que, se houver falha crítica de um componente na célula, a célula possa passar por
bypass na saída e que o inversor continuará a operar próximo da capacidade máxima. Isto é
feito através dos contatores de saída de cada célula.
O modulador controla a ativação dos contatores de bypass através de um link de fibra óptica
para a placa de bypass de média tensão (MV). A placa de bypass de MV contém circuito de
acionamento e de detecção para interface com os contatores de saída baseados na célula.
Através dessa interface, se o controle desarma diante de uma falha da célula, ele
imediatamente isola a célula defeituosa, compensa a mudança para o neutro para equalizar
as tensões de meada das três saídas e reativa a saída do inversor dentro de um ms,
dependendo do tempo de percurso do contator. Este recurso de bypass rápido fornece
disponibilidade máxima ao tornar o desarme da célula o mais transparente possível para o
processo do sistema.

PERIGO
Perigo de choque elétrico
Risco de morte e ferimentos graves.
A placa de bypass de média tensão está localizada na seção de tensão alta do inversor e
está no potencial de tensão alta.
Os componentes este área somente devem ser acessados por pessoal qualificado
Siemens.

NXGpro Control
62 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

6.2 Interfaces acessíveis para os usuários


O sistema de acionamento segue um conceito de projeto de interface no qual oferece uma
única régua de bornes para acesso aos sinais de interface necessários. Esta régua de
bornes pode ser dividida em seções por classificação de tensão e de uso. A régua de
bornes é designada pelo nome TB2. Suas subseções terão o prefixo TB2 e podem ter um
sufixo associado com a classificação das mesmas. Todos os seguintes sinais de interface
acessíveis ao usuário serão trazidos para a régua de bornes TB2 para uso do cliente.
Consulte os esquemas elétricos do sistema de seu inversor quanto aos pontos de conexão
efetivos.

6.2.1 Interface homem-máquina


A interface standard para o inversor é o teclado que está detalhado no capítulo Interface do
usuário do software. Ela é usada para controlar o inversor, alterar os parâmetros e ajustar e
monitorar o desempenho. Uma IHM com tela touchscreen opcional é oferecida com
execução em uma ferramenta baseada no PC ou em software proprietário da aplicação.
Além disso, uma ferramenta baseada em PC pode ser conectada opcionalmente para
controle, configuração e monitoração remota através de uma conexão Ethernet. A
ferramenta do inversor inclui todas as funcionalidades do teclado e fornece recursos
gráficos para uma variedade de sinais de controle interno. A ferramenta do inversor é parte
de uma coleção de ferramentas conhecida como ToolSuite. Consulte o Manual do software
NXGpro ToolSuite para mais informações.
Como parte das capacidades de diagnóstico do NXGpro control, as informações de
diagnóstico estão disponíveis por meio da conexão à porta VGA no DCR. O controle das
telas ocorre pelo uso de um teclado PC padrão conectado a uma das portas USB no DCR.
Esta capacidade também está disponível pelo software ToolSuite. Consulte o Manual do
software NXGpro ToolSuite para mais informações.

Veja também
Interface do usuário do software (Página 337)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 63
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

6.2.2 Inibição da entrada (Relé de controle 3, CR3)


A inibição da entrada, anteriormente conhecida como entrada do relé de controle 3 (CR3), é
usada para controlar diretamente a saída do inversor removendo o bit habilitado do inversor
no modulador. Isto remova a habilidade para as células serem comandadas para
comutação. Este é um hardware para conexão lógica, nenhum software é envolvido a partir
desta entrada. Há uma função SOP similar, porém, ela envolve o software. É importante
observar que isto apenas remove a habilidade para a comutação das células, não o
potencial de média tensão do inversor, ou a energia de inercial do motor e a aplicação
acionada.
A Inibição da entrada está localizada na placa de interface do sinal. A entrada é isolada
opticamente e pode ser de 24 Vcc ou 120 Vca, dependendo de qual conjunto de conexões
de entrada for usado. Ambas conexões não podem ser usadas ao mesmo tempo.
Geralmente, a potência de E/S interna é usada para acionar o circuito. O circuito é
distribuído em uma série de configuração de falha segura. Os dispositivos de comutação da
porta podem ser parte do circuito dentro do inversor. Os contatos secos são recomendados
mas não são necessários até que o circuito opere por um período excessivamente longo. A
conexão da tensão usada baseia-se na configuração específica do inversor. A conexão do
usuário é TB2. Consulte os esquemas elétricos específicos do inversor quanto às conexões
exatas do pino.

6.2.3 Interface do encoder


O controle vetorial de malha fechada requer sinais de realimentação de velocidade. Estas
entradas vêm de um encoder que detecta diretamente a velocidade do eixo e a posição
relativa do motor que está sendo acionado.
A opção de encoder do NXGpro usa a lógica de sinal de par diferencial da quadratura com
níveis lógicos HTL (9 a 15 V) para imunidade a ruído. O controle não suporta uma opção de
marcador para o encoder. O encoder recomendado deve ser isolado e atender as
especificações de saída. A fonte de alimentação de 15 Vcc da aplicação do encoder não
deve ser compartilhada para outros fins. Observe as especificações de cabo e blindagem
fornecidas com os diagramas. A blindagem entre o encoder e o inversor não deve nunca ser
terminada em ambas as extremidades devido ao potencial de dano das correntes de ruído.
Os sinais resultantes dos canais A e B a partir dos sinais do par de diferencial são
diretamente proporcionais à velocidade do eixo do motor. Os sinais são 90° fora da fase
entre eles. Os sinais comutam o relacionamento da fase dependendo da direção da rotação.

NXGpro Control
64 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

Esquema 6-2 Interface do encoder NXGpro

O nível do sinal na entrada para o inversor é de 0,5 Vccmáx. para o sinal baixo e 13,5 a 15
Vcc nominal (18 Vccmáx) para o sinal alto. A Siemens recomenda uma taxa mínima de pulso de
1024 pulsos por rotação para assegurar a boa regulagem da velocidade baixa.

Indicação
O inversor requer todos os quatro sinais de realimentação para funcionar corretamente.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 65
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

6.2.4 Entradas e saídas do usuário


O inversor oferece réguas de bornes conforme necessário para a conexão do usuário final
de sinais de entrada/saída (E/S) digitais e analógicas para o inversor. A implementação da
E/S específica é personalizada para cada inversor e você deve consulta os desenhos
fornecidos com o inversor. O controle faz a interface de cada um desses pontos de E/S
através da fibra óptica conectada às placas de E/S do usuário ou aos módulos de expansão
de E/S WAGO conectados RS232 (ou ambos). É possível conectar até quatro placas de E/S
do usuário conectadas com fibra ótica em uma série linear para maior capacidade. A
primeira placa na série é sempre dedicada à pontos de E/S críticos para a operação do
inversor. As outras conexões de E/S de expansão, conforme necessário, são destinadas
para o usuário para a E/S do sistema para a operação típica do inversor ou não críticas para
a proteção.
Na definição da E/S, os pontos de E/S associados à placa de E/S do usuário são chamados
de E/S interna e o WAGO é chamado de E/S externa.
O programa operacional do sistema (SOP) determina a rota dos sinais para cada um desses
pontos de E/S, ao passo que o controle fornece um meio para definir o sinal, o tipo e a
conversão de escala dos sinais analógicos.

Veja também
Desenvolvimento e operação do SOP (Página 400)

6.2.4.1 Placa de E/S do usuário


Geralmente um sistema NXGpro control possui uma placa de E/S do usuário conectada por
fibra óptica para as interconexões do sistema. A primeira placa é sempre usada para a E/S
crítica do sistema. Consulte a seção E/S dedicada para o mapeamento destas E/S.
O sistema de controle pode suportar até três placas de E/S do usuário adicionais por meio
da comunicação por fibra óptica. As placas podem ser posicionadas remotamente até 35
metros no comprimento da fibra. As placas disponíveis suportam ou todos os 24 V ou todos
os 120 V em suas entradas digitais. As entradas digitais não podem ser misturadas entre os
determinados níveis de tensão. O sistema é fixado para um nível de tensão em particular
pela placa escolhida.
Cada placa contém a seguinte E/S:

Tipo de E/S Número de E/S Faixas/Configuração


Entrada analógica 3 • Entrada #1: 0 a 20 mA ou 4 a 20 mA.
• Entradas #2 e #3: Selecionável entre:
– 0 a 20 mA ou
– 4 a 20 mA ou
– 0 a 10 Vcc ou
– 3 fios 100 Ω RTD
Saída analógica 2 Saída de 0 a 20 mA ou 4 a 20 mA
Entrada digital 20 Todo 24 Vcc ou todo 120 Vcc (dependendo da placa
escolhida)
Saída digital 16 A partir do relé C 1 Amp, 250 Vca, COSo = 0.4; 1 Amp, 30 Vcc

NXGpro Control
66 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

Esquema 6-3 Placa de E/S do usuário NXGpro

As 20 entradas digitais são isoladas eletricamente em cinco grupos de quatro com uma
conexão do neutro de ponto comum para cada grupo. Todos os terminais dos relés de
forma C estão disponíveis para as saídas digitais. A E/S analógica são isolados
individualmente. Os circuitos analógicos são energizados internamente e não necessitam de
uma fonte separada. Além disso, as entradas de 0 a 10 V fornecem uma alimentação
isolada de 11 Vcc para uso de um potenciômetro de 10 K Ohm. Enquanto os circuitos
possuem uma classificação de isolamento mais alta, o isolamento efetivo é limitado pelas
classificações dos conectores usados (300 Vca). O uso efetivo das conexões dependerá da
fiação individual do inversor para a régua de bornes TB2. Consulte o esquema elétrico
específico do inversor .

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 67
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

Enquanto o ganho e os ajustes de defasagem da E/S analógica interna são fornecidos no


software para as próximas gerações do equipamento, as placas de E/S do usuário do
NXGpro não necessitam de ajustes para a operação de 0 a 20 e 4 a 20 mA. Alguns ajustes
menores podem ser necessários para 0 a 10 Vcc e o uso de RTD devido à variações na
aplicação.
A placa tem um controlador incorporado que gerencia as E/Ss periféricas e a comunicação
entre a placa e o sistema. As opções de software existem para permitir a escolha do último
estado, estado definido ou estado zero no caso de perda de comunicação com o controle. A
própria placa requer uma fonte de alimentação 24 Vcc externa. As duas conexões da fonte
de alimentação são fornecidas para possibilitar uma opção de fonte de alimentação
redundante. A placa não contém o circuito para perda de detecção da fonte de alimentação
neste momento. As conexões com o sistema são simples e há três réguas de bornes de
encaixe removível para E/S e fonte de alimentação. As fibras ópticas usam o mesmo
sistema de encaixe e trava modular das células e bypass. Dois terminais de terra são
fornecidos para a conexão e a blindagem do painel.
A tabela a seguir mostra os identificadores de E/S e os nomes de flag SOP para cada ponto
de E/S nas placas de E/S do usuário conectadas por meio de interconexão por fibra óptica:

Tipo de E/S Nome de E/S Flags SOP correspondentes


Placa 1 (padrão)
Entrada analógica AI1 a AI3 N/a
Saída analógica AO1 a AO2 N/a
Entrada digital DI1 (0a) a DI20 (3e) InternalDigitalInput0a_I a InternalDigitalInput3e_I
Saída digital DO1 a DO16 InternalDigitalOutput0_O a InternalDigitalOutput15_O
Placa 2 (Opcional)
Entrada analógica AI4 a AI6 N/a
Saída analógica AO3 a AO4 N/a
Entrada digital DI21 (0a) a DI40 (3e) InternalDigital2Input0a_I a InternalDigital2Input3e_I
Saída digital DO17 a DO32 InternalDigital2Output0_O a InternalDigital2Output15_O
Placa 3 (Opcional)
Entrada analógica AI7 a AI9 N/a
Saída analógica AO5 a AO6 N/a
Entrada digital DI41 (0a) a DI60 (3e) InternalDigital3Input0a_I to InternalDigital3Input3e_I
Saída digital DO33 a DO48 InternalDigital3Output0_O to InternalDigital3Output15_O
Placa 4 (Opcional)
Entrada analógica AI10 a AI2 N/a
Saída analógica AO7 a AO8 N/a
Entrada digital DI61 (0a) a DI80 (3e) InternalDigital4Input0a_I to InternalDigital4Input3e_I
Saída digital DO49 a DO64 InternalDigital4Output0_O to InternalDigital4Output15_O

Veja também
E/S dedicada (Página 72)

NXGpro Control
68 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

6.2.4.2 E/S externa discreta através do sistema WAGO


O controle fornece uma interface para conectar sinais de controle externos análogos e
digitais para o inversor. A interface é flexível na quantidade de E/S necessária e fornecida
ao sistema. É chamado de E/S do usuário externa no software e é geralmente feita pelo
sistema configurado WAGO.
● E/S digital externa
– As entradas e saídas digitais WAGO estão disponíveis para as redes de
comunicação. As entradas digitais WAGO são mapeadas diretamente nos flags SOP
para usar dentro do SOP. Os dados de E/S digital somente estão disponíveis e
utilizáveis com o SOP (consulte o capítulo Operação do software para mais
informações). O SOP possui nomes de variáveis pré-definidos para E/S digital
externa. O SOP utiliza essas E/S para qualquer funcionalidade ou lógica necessária.
– E/S digital está disponível para uso com as redes de comunicação. Consulte o
Manual de funcionamento de comunicação NXGpro A5E33486415.
● E/S analógica externa
– Os dados de E/S analógica são usados conforme atribuídos ao sistema através da
seleção do menu, ou seja, atribuindo um ponto de E/S do módulo WAGO a uma
entrada ou a uma saída analógica baseada em menu e selecionando uma entrada
analógica WAGO como uma entrada ao inversor através do flag SOP da entrada
analógica associada. Ela é ativada ao configurar a seleção como verdadeira no SOP.
Isso pode ser feito direta ou condicionalmente.
Consulte Menu External I/O (2800) no capítulo Atribuição/endereçamento de parâmetros
deste manual para detalhes de configuração e uso.

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)
Operação do software (Página 399)

6.2.4.3 Interface para E/S externa


A interface que conecta os sinais de controle externos ao inversor é o sistema de E/S WAGO.
Uma porta serial dedicada se comunica com o sistema de E/S WAGO através do protocolo
Modbus.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 69
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

Configuração do sistema de E/S WAGO


É possível personalizar o sistema de acordo com as especificações da aplicação através
dos módulos de E/S WAGO (entrada/saída digitais, entrada/saída analógica). O sistema de
E/S WAGO consiste em uma série de módulos montados em trilho DIN que você pode
expandir ao inserir os módulos adicionais na série de módulos existentes. Eles são
conectados ao acoplador do barramento principal e a terminação é sempre na extremidade
da série através de um módulo de terminação . A documentação WAGO detalha os módulos
disponíveis e as instruções de configuração. Entre em contato com a Siemens com relação
aos módulos suportados pelo software NXGpro.

Indicação
Alterações na configuração original
Se forem feitas alterações na configuração original do sistema WAGO no sistema de
acionamento, o SOP deve ser revisado quanto à atribuição correta de E/S e o
funcionamento do SOP.

Agrupamento do módulos de E/S


Os módulos WAGO são codificados por cores de acordo com a função geral, conforme
exibido na tabela abaixo. Ao montar uma série, os módulos semelhantes devem ser
agrupados. Geralmente os módulos analógicos WAGO oferecem dois pontos de entrada ou
saída mas não são isolados entre eles por módulo. Os módulos de isolamento e de
distribuição de alimentação auxiliam na configuração oferecendo um barramento de
alimentação de ponto comum e/ou isolamento do grupo de módulo. Se devidamente
organizado, o sistema para oferecer níveis de tensão e sistemas diferentes.
Consulte a literatura no website da WAGO para informações específicas sobre as limitações
e potência do equipamento.

Esquema 6-4 Sistema de E/S WAGO

NXGpro Control
70 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

Tabelas 6- 2 Códigos de cores do módulo de E/S WAGO

Função do módulo Cor


Saída digital Vermelho
Entrada digital Amarelo
Saída analógica Azul
Entrada analógica Verde
Módulo especial Sem cor

Configuração das minisseletoras no acoplador Modbus


O acoplador Modbus proporciona a comunicação entre o controle e o sistema de E/S
WAGO. O acoplador Modbus é configurado na fábrica da Siemens e, geralmente, não há
necessidade de fazer alterações.

ATENÇÃO
Alteração das configurações padrão
Somente uma equipe treinada pela Siemens está autorizada para realizar as alterações
das configurações padrão.
O trabalho realizado incorretamente pode resultar em danos ao equipamento e
interrupções da operação.
Garanta que somente pessoas treinadas pela Siemens realizem os trabalhos no
equipamento.

6.2.5 Configuração da E/S


O sistema de controle contém um recurso de software programável que permite a interação
com a funcionalidade do inversor, isto é chamado de interpretador de programa de
operação do sistema (SOP).
O intérprete SOP é incorporado ao software do núcleo do inversor para a execução do SOP.
Para configurar a E/S, tanto interno quanto externo, a E/S deve ser atribuída junto a um
SOP para o sistema.
O intérprete do SOP mapeia os pontos de E/S digital no hardware para os flags internos do
sistema de acionamento com base nas informações no SOP. Também é possível que as
entradas e saídas não sejam especificamente atribuídos para serem inferidos no SOP pelo
use de suas funções dedicadas em uma declaração de programa.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 71
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

No formato mais avançado, as relações simples de booleanos permitem combinações mais


complexas de entradas externas ou internas. Além disso, os temporizadores, os contadores
e os comparadores permitem excelente capacidade de configuração da lógica.

Indicação
O SOP é gravado e compilado externamente, portanto, a verificação do erro é feita no nível
do compilador.
Siga a implementação correta do SOP como descrito no capítulo Operação do software.
Se as instruções no capítulo acima não for seguida corretamente, o inversor pode
apresentar instabilidade.

Veja também
Operação do software (Página 399)

6.2.6 E/S dedicada


Os sistemas NXGpro control devem utilizar ao menos uma placa de E/S do usuário.
Algumas das E/S na primeira placa receberam as atribuições padrão. Isto melhora o tempo
de resposta e evita que alterações no SOP afetem as medidas de proteção do inversor
atribuídas à E/S específica. As atribuições padrões são chamadas de E/S dedicadas. As
seções a seguir descrevem estas atribuições dedicadas.

6.2.6.1 E/S especificas para pré-carga tipo 4


Abaixo, as atribuições de pré-carga tipo 4. Elas são controladas internamente e não
precisam de intervenção SOP.

Indicação
Ocorrências de disjuntores de pré-carga ativados
O disjuntor de pré-carga deverá ser ativado na eventual ocorrência do seguinte:
• Sobretensão (>115%) ocorre durante a pré-carga
• Ativação de subtensão (PCVMRStatus_O)
• Falha de proteção de entrada
• Ativação LFR
• PB4/Parada de emergência
• Falha de status aberto do contator M2
• Trip_CB2 (TripPrechargeCB2_O) é afirmada

NXGpro Control
72 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

Os flags de controle de entrada SOP abaixo estão disponíveis para determinados tipos de
células utilizando a função de pré-carga selecionando a pré-carga Tipo 4. Não são usadas
entradas específicas.

Tabelas 6- 3 Flags de controle de entrada SOP tipo 4

Flag Função Descrição


StartCellPrecharge_O PrechargeRequest Solicitar início da pré-carga
PrechargeM2CloseAck_O M2CloseACK Realimentação do contato M2
PrechargeM1CloseAck_O M1CloseACK Realimentação do contato M1
TripPrechargeCB2_O (SOP) TripPrechargeCB2 Solicitar ativação de CB de pré-carga
PCVMRStatus_O PCVMRStatus Status da tensão de pré-carga (ativação CB UV) - '1' =
tensão em ordem
CB2Status_O CB2Status Status CB de pré-carga - '1' = CB está fechado

Há 16 saídas digitais na primeira placa de E/S do usuário:


● DO-0 a DO-15
Há uma saída digital na placa de interface do sistema:
● SIB M1 DOUT

Tabelas 6- 4 Saídas SOP e específicas tipo 4

Saída específica* Terminal Feedback SOP Função Descrição


DO-14 J4-7, 8, 9 CIMVType4 CIMV Comando para fechar M1
PrechargeM2Close_I Saída Determinado M2Close Comando para fechar M2
atribuída SOP
OpenPrechargeCB_I Saída Determinado BreakerTrip Comando para abrir (desarmar) o disjuntor
atribuída SOP da fonte de pré-carga
M1 DOUT SIB 51, 53, M1PermitClosed M1Close Se esse sinal for desenergizado, a média
Permissive
55 _I (TIMV) tensão do inversor desarmará
imediatamente.
Se o sinal não for desenergizado, ela será
inibida.

* Saída específica: Consulte o esquema elétrico específico do drive para as designações de saídas específicas

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 73
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

6.2.6.2 E/S dedicada para pré-cargas do tipo 5 e 6


As atribuições de E/S a seguir são dedicadas. Elas são controladas internamente e não
precisam de intervenção SOP. Se as entradas e saídas não estiverem listadas abaixo, elas
são controladas pelos flags SOP.
As E/S dedicadas listadas abaixo estão disponíveis para determinados tipos de células que
utilizam a função de pré-carga selecionando a pré-carga tipo 5 ou 6.

Indicação
Células 6SR32x resfriadas por água 750 V AP e 750 V AP 4Q, devem usar o mesmo tipo 5
ou 6 de pré-carga.

Há 20 entradas digitais:
● DI-0A a DI-3A
● DI-0B a DI-3B
● DI-0C a DI-3C
● DI-0D a DI-3D
● DI-0E a DI-3E

Tabelas 6- 5 Entradas dedicadas

DI-xx* Terminal Feedback SOP Função Descrição


DI-2B J7-9 InternalDigitalInput2b_I InSyncRelayACK Sincronização pré carga OK
Nota: A entrada dedicada está
disponível para ser usada se a
verificação de sincronização de
software estiver liberada.
DI-2D J8-9 InternalDigitalInput2d_I PrechargeRequest Solicitar início da pré-carga
DI-3D J8-10 InternalDigitalInput3d_I M2CloseACK Realimentação do contato M2
DI-0E J9-1 InternalDigitalInput0e_I M3CloseACK Realimentação do contato M3
DI-1E J9-2 InternalDigitalInput1e_I M4CloseACK Realimentação do contato M4
DI-2E J9-3 InternalDigitalInput2e_I M1CloseACK Realimentação do contato M1

* DI-xx: Consulte o esquema elétrico específico para as designações DI-xx


Há 16 saídas digitais na primeira placa de E/S do usuário:
● DO-0 a DO-15
Há uma saída digital na placa de interface do sistema:
● SIB M1 DOUT

Tabelas 6- 6 Saídas dedicadas

DO-xx* Terminal Feedback SOP Função Descrição


DO-9 J3-4, 5, 6 InternalDigitalOutput9 PrechgCompleteM1Close Comando para fechar M1
DO-10 J3-7, 8, 9 InternalDigitaOutput10 M2Close Comando para fechar M2
DO-11 J3-10, 11, 12 InternalDigitalOutput11 M3Close Comando para fechar M3
DO-12 J4-1, 2, 3 InternalDigitalOutput12 M4Close Comando para fechar M4

NXGpro Control
74 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

DO-xx* Terminal Feedback SOP Função Descrição


DO-13 J4-4, 5, 6 InternalDigitalOutput13 BreakerTrip Comando para abrir (desarmar)
o disjuntor da fonte de pré-carga
M1 DOUT SIB 51, 53, M1PermitClosed_I M1Close Permissive (TIMV) Se esse sinal for
55 desenergizado, a média tensão
do inversor desarmará
imediatamente.
Se o sinal não for
desenergizado, ela será inibida.

* DO-xx: Consulte o esquema elétrico específico para as designações DO-xx

Veja também
Entradas e saídas do sistema para controle do motor (Página 58)

6.2.6.3 E/S dedicada para proteção de entrada (IP)


As seguintes E/S dedicadas são reservadas para uso de proteção de entrada. Qualquer tipo
de célula pode usar estas E/S dedicadas se o parâmetro Dedicated Input Protect (7108)
estiver configurado como "ON". Se energizar "OFF", essa E/S reservada não funcionará a
menos que as células6SR4_0 resfriadas por ar ou as células6SR32x resfriadas por água
forem usadas. Essas células devem usar as entradas e as saídas dedicadas para falhas de
IP que são energizadas por padrão. A desativação do parâmetro Dedicated Input Protect
(7108) será inibida pelo código do software e ainda estará ativo (on).

Tabelas 6- 7 Entradas dedicadas

DI-xx* Terminal Feedback SOP Função Descrição


DI-3E J9-4 InternalDigitalInput3e_I LFRInputProtectACK Status de realimentação do
relé de falha de bloqueio (LFR)

* DI-xx: Consulte o esquema elétrico específico para as designações DI-xx

Tabelas 6- 8 Saídas dedicadas

DO-xx* Terminal Feedback SOP Função Descrição


DO-15 J4-10, 11, 12 InternalDigitalOutput3e_I LFRInputProtect Comando para energizar LFR
(pulso de 1 s)
M1 DOUT SIB 51, 53, M1PermitClosed_I M1Close Permissive Se esse sinal for desenergizado,
(TIMV)
55 a média tensão do inversor
desarmará imediatamente.
Se o sinal não for
desenergizado, ela será inibida.

* DO-xx: Consulte o esquema elétrico específico para as designações DO-xx

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 75
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

Os tipos de célula ou os modos de pré-carga quando a E/S dedicada não estiver em uso
Para todos os tipos de células e modos de pré-carga que não têm atribuições de E/S
dedicadas ou se a placa de E/S do usuário não for detectada (ou seja, quando usar a E/S
WAGO), a E/S digital interna deve ser mapeada para os flags SOP associados a esta
função. Os flags são totalmente controlados através do SOP.

proteção de entrada resistente à violação


O recurso "Proteção de entrada resistente à violação" testa o funcionamento correto do
disjuntor de entrada (ICB). O ICB deve funcionar corretamente ou o inversor será inibido
para prevenir a operação do inversor.
Os inversores equipados com o NXGpro control precisam de um disjuntor de entrada para
proteger o inversor. Consulte o manual Instruções de operação fornecido com o inversor
para mais informações sobre o esquema de proteção de entrada coordenada.

Indicação
Os inversores produzidos antes do NXGpro control podem não estar equipados com um ICB.

O recurso "Proteção de entrada resistente à violação" precisa da conclusão de um teste


para verificar se o disjuntor de entrada está operando corretamente e está apto a remover a
média tensão dentro do período especificado.
● O teste deve ser realizado e bem sucedido antes do inversor poder entrar em operação.
O teste deve ser executado uma vez inicialmente e repetido automaticamente a qualquer
momento que o sistema abrir o disjuntor de entrada. O resultado do teste é armazenado
na memória não-volátil no NXGpro control de forma que ele não precise ser realizado
sempre que o sistema for reenergizado.
● Se o teste não for realizado e bem-sucedido, o inversor será inibido e não poderá entrar
em operação.
● Este teste deve ser realizado e bem-sucedido se o rack NXGpro DCR for substituído.
Os parâmetros do menu associados ao recurso "Proteção de entrada resistente à
violação"são os seguintes:
● Parâmetro ID 7127 "Drive Has Input Breaker": Este parâmetro indica se o inversor possui
um disjuntor de entrada que esteja sob o NXGpro control.
– A configuração padrão é "sim".
– O ajuste do padrão como "não" para um inversor originalmente equipado com o
NXGpro control causará a operação incorreta do inversor. A opção "não" é para fins
de retrofit somente para sistemas que não estão utilizando um disjuntor de entrada.

NXGpro Control
76 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

Indicação
A Siemens recomenda usar um ICB sempre.

Indicação
O ajuste incorreto para esse parâmetro como "não" para inversores que precisam de
proteção ICB resultará em uma falha "Disjuntor de entrada necessário".

● Parâmetro ID 7125 "Input Breaker Open Time": Este parâmetro é usado para definir o
tempo máximo de abertura esperado para o disjuntor de entrada ao usar a Proteção de
entrada resistente à violação.
– O tempo padrão é de 0,4 segundos.
– O tempo máximo é de 0,5 segundos.
● ID do parâmetro ID 7126 "Test IP Interrupt Time": Esse parâmetro inicia o teste do
"Proteção de entrada resistente à violação" para medir o tempo de resposta do ICB. O
disjuntor de entrada abrirá durante o teste e será verificada a remoção da média tensão
dentro do período de tempo necessário.
Consulte o capítulo Localização de falhas e alarmes, seção Manuseio de falhas relacionadas
à proteção de entrada resistente à violação para informações relacionadas à falha.
A tabela a seguir fornece informações sobre a conexão da borne TB1. Consulte o esquema
elétrico específico do inversor quanto aos pontos de conexão da TB2.

Tabelas 6- 9 Informações sobre a conexão da SIB TB1

Disjuntor de entrada M1 DOUT ponto comum SIB TB1-51


(digital, saída a relé forma C, de 24 Vcc M1 DOUT NC SIB TB1-53
ou 120 Vca)
M1 DOUT NO SIB TB1-55

Veja também
Entradas e saídas do sistema para controle do motor (Página 58)
Drive Faults and Alarms (Página 412)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 77
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

6.2.7 Conexões de rede


O sistema de controle possui opções para duas conexões de rede. Elas são suportadas
através de módulos Anybus instalados dentro do DCR.

Módulos Anybus
Os módulos Anybus são placas de comunicação específicas para rede com uma interface
proprietária para o controle. Elas são montadas no rack DCR durante a montagem do
controle para o pedido específico.

1 Network 1
2 Network 2

Esquema 6-5 Rede Anybus 1 e 2 no DCR

Consulte o Manual de comunicação NXGpro para mais informações.

NXGpro Control
78 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

Porta Ethernet
A porta Ethernet DCR, localizada na extremidade do DCR, destina-se apenas para
manutenção. Ela é protegida para acesso físico apenas. A porta tem capacidade para
velocidades de 10 a 100 Mb. A conexão desta porta a qualquer etwork não é recomendada.
Consulte o Manual de comunicação NXGpro para mais informações e os protocolos
suportados.

Modem
A porta do modem é uma porta de comunicação especial para o monitoramento do status
do inversor apenas. Consulte o Manual de comunicação NXGpro para mais informações.

Esquema 6-6 Ethernet e modem no DCR

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 79
Descrição da interface do hardware
6.2 Interfaces acessíveis para os usuários

NXGpro Control
80 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros 7
7.1 Descrições do menu

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

As seções a seguir contêm uma descrição dos itens dos parâmetros disponíveis na
estrutura do menu de parâmetro do inversor. A tabela Resumo de menus e submenus lista
os principais menus e submenus do sistema. Cada menu e submenu está associada a uma
ID mostrada na coluna ID. Use a sequência de teclas [SHIFT]+[⇒] seguida pelo número de
ID para acessar diretamente cada item de menu. Use as quatro teclas de seta para navegar
pela árvore do menu.

Tabelas 7- 1 Resumo dos menus e dos submenus

Menu ID Nomes dos submenus ID Tabela Descrição


Menu Motor 1 Motor parameter 1000 Menu Motor parameter Insira dados
Current Profile 1092 Menu Current Profile específicos do motor.
Estes parâmetros
Limits 1120 Menu Limits fornecem
Auto-tune* 1250 Menu Auto-tune classificações por
Encoder 1280 Menu Encoder: CLVC somente unidade para a
maioria das variáveis
de saída.
Menu Drive 2 Drive parameter 2000 Menu Drive Parameter Configura o VFD para
PMM Control 2980 Menu PMM Control várias condições de
carga e aplicações do
Speed setup 2060 Menu Speed Setup inversor.
Torque reference 2210 Menu Torque Reference
Speed ramp setup 2260 Menu Speed Ramp Setup
Critical frequency 2340 Menu Critical Frequency
Spinning load 2420 Menu Spinning Load
Conditional time setup 2490 Menu Conditional Timer Setup
Cells 2520 Menu Cell
Sync transfer 2700 Menu Synchronous Transfer
External I/O 2800 Menu External I/O
Internal I/O 2805 Menu Internal I/O

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 81
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.1 Descrições do menu

Menu ID Nomes dos submenus ID Tabela Descrição


Output connection 2900 Menu Output Connection
High starting torque 2960 Menu High Starting Torque
Watchdog 2970 Menu Watchdog
Menu Stability 3 Input processing 3000 Menu Input Processing Ajusta os diversos
Output processing 3050 Menu Output Processing ganhos de malha de
controle do VFD,
Control loop test 3460 Menu Control Loop Test incluindo os ganhos
de regulagem de
corrente e do
regulador de
velocidade.
Menu Auto 4 Speed profile 4000 Menu Speed profile Configura os diversos
Analog Inputs 4090 Menu Analog Input valores de referência,
perfis de velocidade,
Analog Outputs 4660 Menu Analog Outputs anulação de
Speed setpoints 4240 Menu Speed Setpoint velocidade crítica e
Incremental speed setup 4970 Menu Incremental Speed Setup parâmetros do
comparador.
PID select 4350 Menu PID Select Configura os
parâmetros da PID.
Comparator setup 4800 Menu Comparator Setup Configura os
comparadores
analógicos
controlados através
do SOP.
Menu Main 5 Motor 1 Menu Motor Acessa os menus
Inversor 2 Menu Drive diretamente do
teclado.
Stability 3 Menu Stability
Auto 4 Menu Auto
Logs 6 Menu Logs
Drive protect 7 Menu Drive Protect
Meter 8 Menu Meter
Comunicação 9 Menu Communications
Security Edit Functions 5000 Menu Security Edit Functions Configura os recursos
de segurança.
Menu Logs 6 Event log 6180 Menu Event Log Configura e
Alarm/fault log 6210 Menu Alarm/Fault Log inspeciona os
registros de evento,
Historic log 6250 Menu Historic Log alarme ou falha e
histórico do inversor
de frequência
variável.
Menu Drive 7 Input protection 7000 Menu Input Protect Ajusta os limites do
Protect valor de referência
para variáveis críticas
do VFD.
Menu Meter 8 Display Parameters 8000 Menu Display Parameters Configura as variáveis
Hour meter setup** 8010 Hour Meter Setup para exibição na tela
de cristal líquido.
Input harmonics 8140 Menu Input Harmonics

NXGpro Control
82 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.1 Descrições do menu

Menu ID Nomes dos submenus ID Tabela Descrição


Fault display override* 8200 Menu Meter
Menu 9 Serial port setup 9010 Menu Serial Port Setup Configura os diversos
Communications Network Control 9943 Consulte o manual de recursos de
comunicação comunicação do VFD.
Network 1 configure 9900
Network 2 configure 9914
Display network monitor* 9950 Menu Communications
Serial echo back test* 9180 Consulte o manual de
comunicação
Funções Sop e seriais 9110 Menu Serial Functions
TCP/IP Setup 9300 Menu TCP/IP Setup

* Aplica-se somente ao teclado. O submenu não aparece na ferramenta do inversor.


** Aplica-se somente ao teclado. O submenu da ferramenta do inversor aparece na linha
superior do menu de status.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 83
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.2 Notas de segurança para alterações dos parâmetros

7.2 Notas de segurança para alterações dos parâmetros


Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção e, de preferência, entre em
contato com o serviço de atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração
padrão.

CUIDADO
Mudança dos valores dos parâmetros
Mudanças nos valores de parâmetro podem resultar no desarme do inversor, em
instabilidade ou danos às partes do inversor. As variáveis de entrada e saída nominais
determinam a conversão de escala interna para proteção, estabilidade e controle e nunca
devem ser alteradas das características reais do motor e do inversor.
Não altere as configurações dos parâmetros a seguir, a menos que esteja certo de que a
mudança é segura.
Se alterações forem necessárias, certifique-se de que durante a mudança dos parâmetros
o inversor não esteja em operação e a operação esteja inibida.

ATENÇÃO
Inserção dos valores corretos dos parâmetros
Inserir valores de parâmetro corretos pode afetar significativamente as funções do
inversor.
Não insira valores de parâmetro, a menos que esteja certo dos efeitos de tais mudanças.
Você é responsável por fornecer os valores de parâmetro corretos.

Indicação
Consulta à engenharia de aplicações Siemens
O parâmetros discutidos neste capítulo são baseados no hardware usado no inversor e nos
limites de concepção dos componentes do inversor.
Não altere estas configurações não devem ser alteradas em campo para atender as
condições locais, exceto nos casos em que tiverem sido feitas modificações no hardware e
a engenharia de aplicações da Siemens aprovar estas mudanças.

NXGpro Control
84 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.2 Notas de segurança para alterações dos parâmetros

Indicação
Prevenção de mudanças não autorizadas nos parâmetros
Para prevenir mudanças não autorizadas dos parâmetros, pode-se definir o flag
SOPKeySwitchLockOut_O como verdadeiro. Será possível exibir todos os parâmetros como
de costume. Consulte o capítulo Operação do software para informações sobre a
configuração dos flags SOP.
Adicionalmente, você pode modificar a senha para os níveis de segurança através da
função de edição de segurança no nível de segurança 7. Consulte a seção Códigos e níveis
de acesso de segurança para mais informações.

Indicação
Uso do recurso de ajuda
Um recurso de ajuda está disponível para todas as configurações de parâmetro. Pressione
a sequência de teclas [SHIFT] + [0] no teclado para ativar o recurso de ajuda.
Este recurso fornece um texto descritivo da seleção desejada, mais os valores mínimo e
máximo do parâmetro, se aplicável. Se mais de duas linhas de texto de ajuda estiverem
disponíveis, use as teclas de seta para cima ⇑> e para baixo ⇓> para navegar e visualizar
toda a mensagem de ajuda.
Os parâmetros estão ocultos na tela de menu quando não existir autorização de segurança
suficiente para a edição dos parâmetros em questão.
Itens de menu poderão estar ocultos se eles não se aplicarem à atual configuração do
inversor. Por exemplo: Se Network 1 Type (9901) estiver definido como "nenhum", todos os
parâmetros e menus associados de ID 9902 a 9966 (dados de registro e de configuração da
rede) não são exibidos.
A tabela Resumo de menus e submenus lista somente os menus associados com nomes de
submenu Off. Os parâmetros e funções encontrados nestes menus são descritos nas
seções a seguir. Use o nome do submenu associado a esta tabela para localizar a seção do
capítulo que explica os itens associados.
Os itens de menu mudam com novas versões do software. O sistema de menu aqui descrito
pode variar ligeiramente do sistema de menu em seu inversor. O seu inversor possui
funções de ajuda para todos os parâmetros e estas podem ser usadas caso a função não
esteja descrita aqui.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 85
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

7.3 Opções para o menu Motor (1)

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

O menu Motor (1) consiste nas seguintes opções de menu:


● Menu Motor Parameter (1000)
● Menu Limits (1120)
● Menu Speed Derate Curve (1151)
● Menu Auto-tune (1250)
● Menu Encoder (1280)
● Menu Current Profile (1092)
Estes menus são explicados nas tabelas a seguir.

Tabelas 7- 2 Parâmetros do menu Motor Parameter (1000)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Motor frequency 1020 Hz 60,0 15,0 400,0 Introduz a frequência nominal ou básica do
motor que consta na placa de identificação.
Full load speed 1030 RPM 1780 1 31500 Introduz a velocidade em plena carga do
motor que consta na placa de identificação.
A velocidade em plena carga corresponde a
velocidade básica ou nominal menos o
escorregamento.
Motor voltage 1040 V 4160 380 13800 Introduz a tensão nominal do motor que
consta na placa de identificação.
Full load current 1050 A 125,0 12,0 1.500,0 Introduz a corrente em plena carga nominal
do motor que consta na placa de
identificação.
No load current 1060 % 25,0 0,0 100,0 Introduz a corrente sem carga do motor
conforme a placa de identificação, se
fornecida, ou usa o valor padrão. O uso do
estágio 2 de autoajuste NÃO é
recomendado exceto em circunstâncias
especiais. Consulte a nota na descrição de
autoajuste.
Mag current thresh 1061 % 80,0 50,0 100,0 Limite necessário de corrente reativa para
magnetizar antes que ocorra um erro “Erro
de Magnetização”.

NXGpro Control
86 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Motor kW rating 1010 kW 746,0 90,0 100000,0 Insira o motor kW (0,746 * Hp) conforme a
placa de identificação.
Leakage 1070 % 16,0 0,0 30,0 Insere a indutância de fuga do motor com
inductance base na porcentagem da impedância base
do inversor se fornecido na placa de
identificação ou na folha do motor ou
calcula usando o estágio 1 de autoajuste.
Stator resistance 1080 % 0,10 0,00 25,00 Introduz a resistência do estator do motor,
se fornecida.
Use a seguinte fórmula para converter de
ohms para porcentagem:
[%Rs = 100 * √3 * Rs (em ohms) * (corrente
do motor/tensão do motor)], ou use a
função de estágio 1 de autoajuste.
Stator Ls Total 1081 % 50,00 5,00 200,00 A indutância do estator PMM igual a
indutância de fuga mais a magnetização da
indutância do estator. Isto é para motores
PMM somente.
Inertia 1090 Kgm2 30,0 0,0 100000,0 Introduza a inércia do rotor do motor, se
conhecida (1 Kgm2 = 23.73 lbft2), ou use a
função 2 de autoajuste. Consulte a
indicação na descrição de autoajuste antes
de usar.
Saliency constant 1091 % 0,2 0,0 2,5 Proporção entre a indutância total do eixo L
e a indutância mútua do eixo L. Introduz
como porcentagem da impedância básica
do inversor. É usado para compensar o
ripple de corrente conforme os polos do
rotor interage com os campos magnéticos
do estator.
Max DC Exciter 1105 0,25 0,00 1,00 Configura a corrente máxima do excitador
Curr quando der a partida em um SM com um
excitador CC (modo SMDC).
Initial Mag Current 1106 0,04 0,00 1,00 Corrente de magnetização inicial para
partida do motor síncrono com excitatriz CC.

Indicação
O parâmetro Stator Resistance pode ser usado para melhorar o torque de partida
Exemplo:
O valor estimado para resistência do estator usado como exemplo é 0,42%. Se, em vez
disso, usar 3300V e 156A como valores de base, será usado 0,63% (em vez dos 0,42%
usados originalmente).
Aumentar a configuração para 0,63% (ID do parâmetro 1080) resultará em compensação
maior de RI, ajudando na produção de torque.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 87
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

Tabelas 7- 3 Parâmetros do menu Limits (1120)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Seleciona o algoritmo de desarme por
sobrecarga:
• Constante: TOL baseado em corrente
Overload select 1130 2 para fixa
tempo • Tempo inverso direto: TOL baseado na
inverso com temperatura do motor
redução da
• Tempo inverso com redução de
velocidade
velocidade: TOL baseado na temperatura
do motor
• TOL de tempo inverso herdado (com ou
sem redução da capacidade de
velocidade) para tamanhos de motores
fora da faixa.
A inércia do motor deve ser precisa para que
o algoritmo do modelo de temperatura
funcione corretamente.
Nota: Selecione "constante" e configure os
dois próximos parâmetros (1139 e 1140)
para máximo, desabilitando esta função.
Overload pending 1139 % 105,0 para 10,0 210,0 Define o nível de sobrecarga térmica em que
as uma advertência de primeiro nível é emitida:
configuraçõ
• Modo constante: baseado na corrente
es de
total do motor como uma porcentagem
constante e
de tempo de classificação.
inverso • Modo inverso: porcentagem da
capacidade térmica com base no
aquecimento do motor do modelo
térmico.
Esse parâmetro não é usado para as opções
de TOL inverso herdado.
Overload 1140 % 110,0 para 20,0 210,0 Ajusta o nível de desarme por sobrecarga
configuraçõ térmica do motor e uma advertência de
es de desarme por impedância. Uma vez que este
constante e nível é alcançado, o contador de timeout é
tempo iniciado para a falha de sobrecarga.
inverso.
• Modo constante: baseado na corrente
100,0 para total do motor como uma porcentagem
modos TOL de classificação.
herdados.
• Modo inverso: porcentagem da
capacidade térmica com base no
aquecimento do motor do modelo
térmico.
• TOL de tempo inverso herdado (com ou
sem redução da capacidade de
velocidade) para tamanhos de motores
fora da faixa. Deve ser configurado para
100% para a operação correta.

NXGpro Control
88 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Overload timeout 1150 seg 5,0 para os 0,01 300,0 Define o tempo para o desarme por
modos de sobrecarga uma vez que o nível de desarme
tempo por sobrecarga foi alcançado. Como os
inversor. algoritmos de tempo inverso estimam o
60,0 para aquecimento térmico do motor, o timeout de
modo sobrecarga é mínimo para desarme.
constante.
60,0 para
modos TOL
herdados.
Speed Derate 1151 Submenus define a curva de uma carga Define a carga permitida do motor como
Curve quadrática para resfriamento automático com uma função de velocidade para personalizar
o ventilador interno do motor. Use os dados a curva de redução de capacidade para os
do fabricante, se disponíveis. dados específicos do fabricante do motor
para melhor proteção. Consulte a tabela
menu Speed Derate Curve (1151).
Maximum Motor 1159 Kgm2 0,0 0,0 500000,0 Define a inércia do motor para calcular a
Inertia capacidade térmica do motor para a função
TOL de tempo inverso. Não inclui a inércia
da carga.
Inserir zero permite que o software faça a
estimativa da capacidade térmica do motor
como padrão. Use os dados do fabricante,
se disponíveis.
Consulte o apêndice Tabela NEMA para o
valor correto.
Este parâmetro deve ser diferente de zero
para que os modos de tempo invertido
funcionem corretamente se os parâmetros
do motor estiverem fora da faixa suportada.
Esse parâmetro não se aplica para os
modos de tempo inverso herdado.
Motor trip volts 1160 V 4800 5 20000 Define o ponto de desarme por sobretensão
do motor.
Overspeed 1170 % 120,0 0,0 290,0 Define o desarme por sobrevelocidade do
motor com uma porcentagem da velocidade
nominal.
Underload enable 1180 Desabilitar Habilita ou desabilita a proteção de
sobrecarga.
I underload 1182 % 10,0 1,0 90,0 Define o nível de subcarga de corrente com
base na corrente nominal do motor.
Underload 1186 seg 10,0 0,01 900,0 Define o tempo para o desarme por
timeout subcarga. O tempo é cumulativo, aumenta e
diminui para medir o tempo total menos que
o limite de subcarga. Uma vez que o timeout
for alcançado, o inversor desarmará. O
inversor dispara um alarme se a corrente
cair abaixo do limite com uma histerese de
meio segundo.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 89
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Motor torque 1190 % 100,0 0,0 300,0 Define o limite de torque da motorização
limit 1 como uma função da corrente nominal do
motor. O limite 1 de torque (1190 e 1200) é
usado como padrão quando nenhum outro
limite de torque for selecionado através
SOP. A magnitude deste limite de torque é a
magnitude máxima efetiva para os limites de
torque remanescentes (1200, 1210, 1220,
1230 e 1240).
Limite de torque 1200 % -0,25 -300,0 0,0 Define o limite de torque regenerativo como
de uma função da corrente nominal do motor
regeneração 1 em plena velocidade. É permitido que o
limite aumente inversamente à velocidade
para um inversor de dois quadrantes.
Nota: Para acionamentos com capacitores
de filme plástico (ou seja, Tipo 6SR325
refrigerado a água), altere a configuração
para 0,15 %. Essas células têm menos
perdas e não fazer essa mudança pode
resultar em um desarme por sobretensão
durante a desaceleração do inversor.
Motor torque 1210 % 100,0 0,0 300,0 Define o limite de torque da motorização
limit 2 como uma função da corrente do motor
disponível. Seleciona via SOP.
Limite de torque 1220 % -0,25 -300,0 0,0 Define o limite de torque regenerativo como
de uma função da corrente nominal do motor
regeneração 2 em plena velocidade. É permitido que o
limite aumente inversamente à velocidade
para um máximo do limite do motor.
Seleciona via SOP.
Nota: Para inversores com capacitores de
filme (ex. 6SR325 resfriado à água), altere o
ajuste para 0,15 %. Essas células têm
menos perdas e não fazer essa mudança
pode resultar em um desarme por
sobretensão durante a desaceleração do
inversor.
Motor torque 1230 % 100,0 0,0 300,0 Define o limite de torque da motorização
limit 3 como uma função da corrente do motor
disponível. Seleciona via SOP.
Limite de torque 1240 % -0,25 -300,0 0,0 Define o limite de torque regenerativo como
de uma função da corrente nominal do motor
regeneração 3 em plena velocidade. É permitido que o
limite aumente inversamente à velocidade
para um máximo do limite do motor.
Seleciona via SOP.
Nota: Para inversores com capacitores de
filme (ex. 6SR325 resfriado à água), altere o
ajuste para 0,15 %. Essas células têm
menos perdas e não fazer essa mudança
pode resultar em um desarme por
sobretensão durante a desaceleração do
inversor.

NXGpro Control
90 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Phase Imbalance 1244 % 40,0 0,0 100,0 Define o nível de limite de corrente para o
Limit alarme de desbalanceamento de corrente de
fase de saída.
Ground Fault 1245 % 5,0 0,0 100,0 Define o limite de tensão para o alarme de
Limit falta à terra da saída.
Ground Fault 1246 seg 0,017 0,001 2.000 Define a constante de tempo de filtro para a
Time Const média da tensão de terra e atrasar a
resposta à detecção de falta à terra.
Peak Reduction 1248 Classificaçã Seleciona a redução de pico (ponto de
Enable* o da tensão injeção da terceira harmônica) com base no
do VFD VFD ou na tensão nominal do motor e a
conexão neutra:
• Classificação de tensão do VFD (padrão)
• Classificação de tensão do motor
Loss of field level 1141 % 40,0 5,0 50,0 Define a perda do nível de campo (Ids) para
o controle do SM.
Loss of field 1142 seg 10,0 0,5 25,0 Define a perda do período de timeout de
timeout campo (Ids) para o controle do SM.

* O objetivo do parâmetro Peak Reduction Enable (1248) é definir o ponto de partida da


injeção da terceira harmônica, a redução de pico, com base na tensão nominal do VFD
padrão ou da tensão nominal do motor. Consulte a figura a seguir. Isto é usado em
aplicações de bancada do motor em que a tensão nominal do VFD podem ser
consideravelmente maior que a tensão nominal do motor para reduzir o esforço por
tensão no isolamento de um motor menor.

Esquema 7-1 Redução do pico de injeção da terceira harmônica

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 91
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

Tabelas 7- 4 Parâmetros do menu Speed Derate Curve (1151)*

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


0 Percent Break 1152 % 0,0 0,0 200,0 Define a carga máxima do motor em 0 %
Point de velocidade.
10 Percent Break 1153 % 31,6 0,0 200,0 Define a carga máxima do motor em 10 %
Point de velocidade.
17 Percent Break 1154 % 41,2 0,0 200,0 Define a carga máxima do motor em 17 %
Point de velocidade.
25 Percent Break 1155 % 50,0 0,0 200,0 Define a carga máxima do motor em 25 %
Point de velocidade.
50 Percent Break 1156 % 70,7 0,0 200,0 Define a carga máxima do motor em 50 %
Point de velocidade.
100 Percent 1157 % 100,0 0,0 200,0 Define a carga máxima do motor em 100
Break Point % de velocidade.

* Os parâmetros nesta tabela são usadas para definir o algoritmo TOL do tempo inversor
para a redução de velocidade, no parâmetro Overload select (1130).

Tabelas 7- 5 Parâmetros do menu Auto-tune (1250)

Parâmetro ID Tipo Padrão Descrição


AutoTune1 1251 Desligado1 Permite salvar os ganhos da malha de corrente no nível de Auto-
- Curr tune stage 1
gains
Auto-tune 1260 Função Esta função determina a resistência do estator e a indutância de
stage 1 fuga do motor. O motor não roda durante essa fase. Se esta função
não for usada, os valores inseridos no menu são usados. Se a
função for usada, os parâmetros serão atualizados com os valores
calculados.
Auto-tune 1270 Função Esta função determina a corrente sem carga e a inércia do rotor do
stage 2 motor. O motor gira durante este estágio. Se esta função não for
usada, os valores inseridos no menu são usados. Use esta função
somente em circunstâncias especiais que precisem de altas taxas
de resposta.
1 Se este parâmetro estiver configurado para "Ligado", os ganhos da malha de corrente serão alterados durante o
estágio 1 de Auto Ajuste e irá calcular e sobrescrever os seguintes parâmetros de ganho da malha de corrente:
"Current reg prop gain" (3260)
"Current reg integ gain" (3270)
"Prop gain during brake" (3280)
"Integ gain during brake" (3290)
Os ganhos da malha de corrente secundária não são afetados:
"Current reg prop gain2” (3272)
"Current reg integ gain2" (3273)

NXGpro Control
92 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

Descrição detalhada sobre o autoajuste


O autoajuste fornece informações sobre o motor que otimizam o controle do processamento
de saída. O autoajuste é realizado em dois estágios, ambos são opcionais. Insira as
informações sobre o motor, se disponível, conforme descrito na tabela Menu Auto-
tune (1250). Consulte a seção Ajuste do inversor no capítulo Operação de controle para
mais informações.

CUIDADO
Stage 2 Auto-tuning
Usar o estágio 2 de autoajuste aumenta os ganhos da malha de corrente.
Não use esta função sem orientação do serviço de atendimento da Siemens.
Falha ao observar isto pode resultar em desempenho altamente estável.

Veja também
Ajuste do inversor (Página 238)

Tabelas 7- 6 Parâmetros do menu Encoder (1280): controle vetorial de malha fechada somente

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Encoder 1 1290 720 1 10000 Introduz o número nominal de pulsos por giro fornecido
PPR pelo encoder. Consulte o valor na placa de identificação.
Encoder 1300 0.75 0.1 0.999 Define o ganho do filtro para realimentação do encoder.
filter gain Este parâmetro pode possuir um valor entre 0,0, isto é,
sem filtragem, e 0,999, isto é, filtragem máxima.
Encoder 1310 % 5.0 1.0 75.0 Define o nível para o erro entre a saída do encoder e a
loss velocidade calculada do motor para determinar a perda
threshold do encoder.
Encoder 1320 Parar Define a resposta do inversor para uma perda de evento
loss (em de inversor
response falha)
• Parar (em falha)
• Malha aberta (controle). Se a malha aberta estiver
selecionada, ajuste o escorregamento do motor em
zero.

Tabelas 7- 7 Parâmetros do menu Current Profile (1092)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Motor current 1193 % 100 10 300 Valor de referência do limite 1 de corrente para o perfil
limit 1 de velocidade/corrente.
Speed at 1194 % 100 -200 200 Ponto 1 de velocidade do motor na curva do perfil de
current lim 1 velocidade/corrente.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 93
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Motor current 1195 % 100 10 300 Valor de referência do limite 2 de corrente para o perfil
limit 2 de velocidade/corrente.
Speed at 1196 % 100 -200 200 Ponto 2 de velocidade do motor na curva do perfil de
current lim 2 velocidade/corrente.
Motor current 1197 % 100 10 300 Valor de referência do limite 3 de corrente para o perfil
limit 3 de velocidade/corrente.
Speed at 1198 % 100 -200 200 Ponto 3 de velocidade do motor na curva do perfil de
current lim 3 velocidade/corrente.
Motor current 1202 % 100 10 300 Valor de referência do limite 4 de corrente para o perfil
limit 4 de velocidade/corrente.
Speed at 1203 % 100 -200 200 Ponto 4 de velocidade do motor na curva do perfil de
current lim 4 velocidade/corrente.
Motor current 1204 % 100 10 300 Valor de referência do limite 5 de corrente para o perfil
limit 5 de velocidade/corrente.
Speed at 1205 % 100 -200 200 Ponto 5 de velocidade do motor na curva do perfil de
current lim 5 velocidade/corrente.
Motor current 1206 % 100 10 300 Valor de referência do limite 6 de corrente para o perfil
limit 6 de velocidade/corrente.
Speed at 1207 % 100 -200 200 Ponto 6 de velocidade do motor na curva do perfil de
current lim 6 velocidade/corrente.
Motor current 1208 % 100 10 300 Valor de referência do limite 7 de corrente para o perfil
limit 7 de velocidade/corrente.
Speed at 1209 % 100 -200 200 Ponto 7 de velocidade do motor na curva do perfil de
current lim 7 velocidade/corrente.
Motor current 1301 % 100 10 300 Valor de referência do limite 8 de corrente para o perfil
limit 8 de velocidade/corrente.
Speed at 1302 % 100 -200 200 Ponto 8 de velocidade do motor na curva do perfil de
current lim 8 velocidade/corrente.
Motor current 1303 % 100 10 300 Valor de referência do limite 9 de corrente para o perfil
limit 9 de velocidade/corrente.
Speed at 1304 % 100 -200 200 Ponto 9 de velocidade do motor na curva do perfil de
current lim 9 velocidade/corrente.

NXGpro Control
94 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

Descrição detalhada da função do perfil de limite de corrente


A função de perfil de limite de velocidade/corrente pode ser adicionada ao modificar o SOP.
Este recurso consiste em nove valores de referência compostos de um valor de limite de
velocidade e corrente por cada ponto que cria a curva total. O inversor segue a curva feita
de nove valores de referência, conforme mostrado na figura abaixo. O objetivo desta função
é permitir que o usuário defina um ponto limite de corrente máxima associado a um ponte
de velocidade máxima especificado. Este limite não é absoluto, outros fatores podem
ocorrer fazendo com o controle reduza o limite, como descrito abaixo.

Esquema 7-2 Limite estimado de corrente do VFD

Operação do perfil do limite de corrente


Os flags SOP são usados para ativar esta função e indicar ao usuário quando a função está
ativa. O flag SOPCurrentLimitProfileEnable_O deve ser energizado como verdadeiro para
habilitar esta função. O menu Current Profile (ID 1092) é usado para definir os parâmetros
do perfil.
A função de perfil do limite de corrente pode ser explicada ao descrever o limite de torque
existente. Os limites de torque podem ser definidos pelo menus acessíveis por meio do
Drive Tool, teclado, registros de rede ou analógicos. O limite de torque real é definido ao
comparar estes limites de menu aos outros valores limitados, usados nas funções de lógica
limite. Os limites são verificados e o torque pode ser reduzido durante a frenagem, o bypass
da célula, a ocorrência da monofase, a condição de subtensão, o enfraquecimento do
campo, a sobrecarga térmica do transformador como calculado pelo controle e a
regeneração de sobretensão do motor.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 95
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.3 Opções para o menu Motor (1)

O perfil do limite de corrente é outra entrada para definir estes limites, porém, não altera
nenhuma função de limitação conforme descrito anteriormente na lógica de limite. O
controle tentará operar no limite de corrente definido no perfil, mas não pode fazer o
override das limitações na lógica do limite. O controle usar a magnitude mais baixa de todas
as fontes de limite na lógica do limite.

Considerações sobre rollback


O ajuste do limite de corrente neste perfil é uma configuração de limite de corrente máximo
que pode ser sobreposto pelos fatores do inversor externo, como perda de uma fase da
tensão de entrada, perda da célula etc. Se tal evento ocorrer, o limite de corrente é
internamento calculado pelo controle e pode não ser o limite de corrente desejado que foi
definido no perfil. Além disso, se a carga aumentar além do limite da corrente, a velocidade
será reduzida para manter o torque. Reduzir a velocidade pode, por sua vez, reduzir o
torque dependendo do próximo valor de referência de corrente dentro do perfil. Isto pode
causar um efeito cascata e deve ser considerado quando configurar o perfil.

NXGpro Control
96 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

7.4 Opções do menu Drive (2)

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

O menu Drive (2) consiste nos seguintes submenus:


● Menu Drive Parameter (2000)
● Menu Speed Setup (2060)
● Menu Torque Reference (2210)
● Menu Speed Ramp Setup (2260)
● Menu Critical Frequency (2340)
● Menu Spinning Load (2420)
● Menu Conditional Timer (2490)
● Menu Cell (2520)
● Menu AP Settings (2585)
● Synchronous transfer(2700)
● Menu External I/O (2800)
● Menu Internal I/O (2805)
● Menu Output Connection (2900)
● Menu High Starting Torque (2960)
● Menu Watchdog (2970)
Estes menus são explicados nas tabelas a seguir.

ATENÇÃO
Duplicação de endereço IP
A duplicação dos endereços IP causarão problemas de comunicação inesperados que
levarão à operação incorreta do inversor.
Para evitar duplicação de endereços IP, assegure que os endereços IP do inversor e o PC
NÃO sejam o mesmo antes de conectar um PC externo à conexão Ethernet do inversor.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 97
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

ATENÇÃO
Configuração incorreta dos valores nominais
Os valores nominais devem ser configurados de acordo com os valores nominais reais.
Falha ao fazer isso pode resultar no desempenho inesperado e pode desabilitar as
proteções do inversor.

Indicação
Consulta à engenharia de aplicações
O parâmetros discutidos nesta seção são baseados no hardware usado no inversor e nos
limites de concepção dos componentes do inversor.
Não altere estas configurações não devem ser alteradas em campo para atender as
condições locais, exceto nos casos em que tiverem sido feitas modificações no hardware e
a engenharia de aplicações da Siemens aprovar as mudanças.

Tabelas 7- 8 Parâmetros do menu Drive Parameter (2000)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Rated input 2010 V 4160 200 125000 Tensão nominal de entrada RMS para o inversor.
voltage Definida conforme a tensão nominal primária do
transformador de entrada.
Nota: O kit atenuador da entrada deve corresponder
à tensão nominal primária do transformador.
Rated input 2020 A 100,0 12,0 3000,0 Corrente de entrada RMS para o inversor. Definida
current de acordo com o kVA nominal da placa de
identificação do transformador de entrada, conforme
o observado abaixo.*

NXGpro Control
98 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Rated 2022 kVA 100 100 50000 Classificação da potência na placa de identificação
secondary da potência secundária do transformador em kVA
power Para transformadores refrigerados a ar:
1. Verifique a placa característica para a potência
nominal do transformador.
2. Verifique se há o seguinte texto na placa
característica do transformador… “soma de
secundários kVA classificado em _ _ _ _ kVA”.
3. Pegue o maior dos dois valores como a potência
secundária do transformador.
Para transformadores refrigerados a água:
1. Se o valor em kVA do transformador secundário
estiver descrito, use este valor.
2. Se o kVA do transformador secundário não
estiver descrito, use o kVA relacionado ao
transformador.
Nota: Para NXGpro versão 6.3, este parâmetro
possui um valor fixo de 50000. Este valor é aplicado
com um valor máximo e padrão de 50000. O valor
mínimo é definido em 49995. O drive vai funcionar
adequadamente, assim como com todas as versões
de software anteriores. Este valor fixo possui o
efeito de desabilitar a função de rollback
secundária.
Harmonic load 2024 1,12 1 1,25 Fator de carga harmônico para especificação do
factor engenheiro de projeto do transformador. Consulte
neste manual a seção "Proteção do Transformador
por Limitação de Correntes Secundárias".
Rated output 2030 V 4160 200 23000 Tensão nominal de saída do inversor RMS. Definida
voltage conforme a classificação do kit do elemento de
atenuação de saída.
Nota: Este valor é tipicamente igual ou superior a
tensão nominal do motor.
Rated output 2040 A 100,0 12,0 1.500,0 Corrente nominal de saída do inversor RMS. Define
current igual à classificação da corrente de saída da célula.
Nota: Dimensiona os efeitos Hall de saída e os
resistores de carga devem para a corrente nominal
da célula.
Hall Effects 2041 V 24 A tensão necessária dos transdutores de efeito hall
Voltage do inversor. As opções possíveis são:
• 15 V
• 24 V
Rated Leading 2042 % 50,0 0,0 75,0 Saída VAR de avanço nominal em porcentagem de
Vars VA do transformador de entrada nominal.
Rated Lagging 2043 % 50,0 0,0 75,0 Saída VAR de atraso nominal em porcentagem de
Vars VA do transformador de entrada nominal.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 99
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Control loop 2050 OLVC Seleciona o tipo de algoritmo da malha de controle1:
type
• V/Hz para motores paralelos.
• OLVC para motores de indução simples.
• CLVC para motores de indução simples com
sensor(es) de velocidade.
• OLTM para verificação da modulação da célula
e teste do transdutor de efeito Hall somente.
Não é destinado para controle de carga ou
motor contínuo.
• SMC sem sensor de velocidade.
• CSMC com sensor de velocidade.
• SMDC que ajusta automaticamente o torque de
partida alto.
• PMM.
Parallel system 2051 Desabilita Habilita a operação de controle do inversor paralelo.
r
Drives/motor 2052 1 1 99 Número de inversores conectados a um motor
winding simples.
Number of 2053 1 1 99 Número de conjuntos de enrolamentos do motor.
windings
Drive index 2054 0 0 255 Número sequencial do inversor determinado pelo
CLP.
Service Mode 2056 0 0 99999 Registrador de modo de serviço.
PMM Control 2980 Menu para controle PMM.

* O cálculo da corrente nominal de entrada é derivado conforme segue:


Rated Input Current = [(kVA nominal) x (802)] ÷ [(√3) x (tensão primária nominal
classificada) x (0,96) x (0,94)
= [(kVA nominal) ÷ (tensão primária nominal
classificada)] x 513,11
1 Alterar o tipo de algoritmo da malha de controle para OLTM ou V/Hz desabilitar o bypass
rápido (2600) e a carga em rotação (2430) independente da configuração do parâmetro.

NXGpro Control
100 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 9 Menu de Controle do PMM

Reactive 2981 Desabilitar Seleciona o método de fonte de corrente reativa


Current mode de saída para o controle PMM:

• Desabilitado: Ids, ref definido em zero, sem


regulador de fluxo.
• Manual: Ids, ref definido manualmente.
• Auto: mantém o fator de potência da
unidade (PF) como visto no rotor.
• Rede manual: Ids, ref definido através da rede.
• Avanço automático da fase: habilita um
regulador de tensão para fixar a tensão do
terminal à tensão nominal do motor. Este
método mantém o fator de potência da
unidade, como visto no rotor, abaixo da
velocidade nominal para produzir torque
máximo por amp do motor.
Nota: Para transferência síncrona de um PMM,
os modos automático e de avanço automático
da fase devem estar desabilitados.
Output Ids 2982 % 0,0 -100,00 100,00 Ids, ref. (corrente reativa) como porcentagem de
corrente nominal. Magnitudes dos pontos de
conexão do código interno de cair abaixo de
1,0%.
PMM for 2983 graus Desabilitar Seleciona o uso do PMM com partida
Conveyor coordenada para transportadores
Current Offset 2984 graus 0,0 0,0 180,00 Ângulo de deslocamento da máquina em graus
Angle elétricos
Current Scan 2985 graus 45,0 0,0 100,00 Ângulo máximo de varredura em graus elétricos
Angle
Current Scan 2986 graus 10,0 0,0 100,00 Duração da varredura em segundos
Time
Current 2987 graus 3,0 0,0 100,00 Estabilização de tempo para corrente antes e
Stability Time depois da varredura

Tabelas 7- 10 Parâmetros do menu Speed Setup (2060)*

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Ratio control 2070 % 100,0 -250,0 250,0 Ajusta a conversão de escala do valor de referência
da velocidade.
Speed fwd max 2080 % 100,0 0,0 275,0 O limite 1 de referência de velocidade máxima de
limit 1 avanço.
Speed fwd min 2090 % 0,0 0,0 200,0 O limite 1 de referência de velocidade mínima de
limit 1 avanço.
Speed fwd max 2100 % 100,0 0,0 200,0 O limite 2 de referência de velocidade máxima de
limit 2 avanço.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 101
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Speed fwd min 2110 % 0,0 0,0 200,0 O limite 2 de referência de velocidade mínima de
limit 2 avanço.
Speed fwd max 2120 % 100,0 0,0 200,0 O limite 3 de referência de velocidade máxima de
limit 3 avanço.
Speed fwd min 2130 % 0,0 0,0 200,0 O limite 3 de referência de velocidade mínima de
limit 3 avanço.
Speed rev max 2140 % -100,0 -275,0 0,0 O limite 1 de referência de velocidade reversa
limit 1 máxima.
Speed rev min 2150 % 0,0 -200,0 0,0 O limite 1 de referência de velocidade reversa
limit 1 mínima.
Speed rev max 2160 % -100,0 -200,0 0,0 O limite 2 de referência de velocidade reversa
limit 2 máxima.
Speed rev min 2170 % 0,0 -200,0 0,0 O limite 2 de referência de velocidade reversa
limit 2 mínima.
Speed rev max 2180 % -100,0 -200,0 0,0 O limite 3 de referência de velocidade reversa
limit 3 máxima.
Speed rev min 2190 % 0,0 -200,0 0,0 O limite 3 de referência de velocidade reversa
limit 3 mínima.
Zero speed 2200 % 0,0 0,0 100,0 O valor limite de velocidade zero. Use para o limite
do "desarme por velocidade mínima" ou alarme.

* Os parâmetros nesta tabela estão habilitados para serem usados pelos flags SOP. Se
habilitados, os valores serão usados como definidos.

Tabelas 7- 11 Parâmetros do menu Torque Reference (2210)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Sop / Menu 2211 Flag SOP Controla a fonte da demanda de torque,
control ou menu usa flag SOP ou menu.
Para utilizar uma fonte analógica ou de
rede, o flag SOP deve ser selecionado.
A demanda de torque padrão é sempre o
menu, independentemente desta
configuração, a não ser que um dos flags
SOP seja definido durante a pré-
configuração.
Torque setpoint 2220 % 0,0 -125,0 125,0 Define a demanda de torque desejada
quando menu é selecionado ou se
nenhum SOP for selecionado.
Holding Torque 2230 % 0,0 -100,0 100,0 Torque de retenção é usado para fornecer
uma defasagem para a saída de rampa de
torque.
Usado em uma aplicação que previne que
a carga desvie para trás em velocidade
zero ou para contar a carga fixa contra
gravidade onde uma defasagem no torque
seja necessária.

NXGpro Control
102 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Torque ramp 2240 seg 1,00 0,01 10,00 Controla a taxa de mudança do aumento
increase de comando do torque em segundos de
zero até o torque nominal.
Torque ramp 2250 seg 1,00 0,01 10,00 Controla a taxa de mudança da redução
decrease de comando do torque em segundos do
torque nominal até zero.
Torque 2242 1,00 -1,25 1,25 Converte em escala o comando de torque
command scalar para compensar as defasagens do sistema
e as mudanças de ganho.

Tabelas 7- 12 Parâmetros do menu Speed Ramp Setup (2260)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Accel time 1 2270 seg 5,0 0,0 3200,0 Tempo 1 de aceleração em segundo de
zero até a velocidade nominal.
Decel time 1 2280 seg 5,0 0,0 3200,0 Tempo 1 de desaceleração em segundo
da velocidade nominal até zero.
Accel time 2 2290 seg 5,0 0,0 3200,0 Tempo 2 de aceleração em segundo de
zero até a velocidade nominal.
Decel time 2 2300 seg 5,0 0,0 3200,0 Tempo 2 de desaceleração em segundo
da velocidade nominal até zero.
Accel time 3 2310 seg 5,0 0,0 3200,0 Tempo 3 de aceleração em segundo de
zero até a velocidade nominal.
Decel time 3 2320 seg 5,0 0,0 3200,0 Tempo 3 de desaceleração em segundo
da velocidade nominal até zero.
Jerk rate 2330 0,1 0,0 3200,0 Taxa jerk em tempo para atingir uma taxa
de aceleração que irá alcançar a
velocidade nominal em 1 s.

Tabelas 7- 13 Parâmetros do menu Critical Frequency (2340)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Skip center freq 1 2350 Hz 15,0 0,0 360,0 Introduza o centro da primeira faixa de
frequência crítica a ser evitada.
Skip center freq 2 2360 Hz 30,0 0,0 360,0 Introduza o centro da segunda faixa de
frequência crítica a ser evitada.
Skip center freq 3 2370 Hz 45,0 0,0 360,0 Introduza o centro da terceira faixa de
frequência crítica a ser evitada.
Skip bandwidth 1 2380 Hz 0,0 0,0 6,0 Introduza a largura de banda da primeira
faixa de frequência crítica a ser evitada.
Skip bandwidth 2 2390 Hz 0,0 0,0 6,0 Introduza a largura de banda da segunda
faixa de frequência crítica a ser evitada.
Skip bandwidth 3 2400 Hz 0,0 0,0 6,0 Introduza a largura de banda da terceira
faixa de frequência crítica a ser evitada.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 103
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 14 Parâmetros do menu Spinning Load (2420)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Spinning load 2430 Desl. Habilita ou desabilita a carga em rotação e
mode* definição da direção das varreduras de
frequência:
• Desl.
• Avanço
• Retorno
• Ambas; varre primeiro na direção de
avanço e depois na direção reversa.
Scan end 2440 % 20,0 1,0 50,0 O ponto em que a varredura termina se o
threshold fluxo do motor estiver acima deste nível,
como uma porcentagem do fluxo nominal
do motor.
Current Level 2450 % 15,0 1,0 50,0 Define o nível de corrente (Id) do inversor,
Setpoint como uma porcentagem da corrente
nominal do motor, usado durante a
varredura.
Current ramp 2460 seg 0,01 0,00 5,00 Tempo para acelerar em rampa a corrente
do inversor (Id) até o valor de referência do
nível de corrente.
Max current 2470 % 50,0 1,0 50,0 Define o nível de disparo de corrente para
cancelar a carga em rotação, como uma
porcentagem da corrente nominal do
motor, para a varredura. Use o valor
padrão de 50%.
Frequency scan 2480 seg 3,00 0,00 5,00 Define o tempo necessário para fazer a
rate varredura da velocidade nominal até zero.
O valor padrão de 3,00 s geralmente é
satisfatório.

* Se o modo de carga em rotação for desabilitado a partir deste parâmetro, ele irá
automaticamente habilitar conforme o necessário; no entanto, isto ocorre somente
quando o bypass rápido estiver habilitado e somente para a duração do bypass. Esta
ação é interna e não requer intervenção do usuário. Esta ação não afeta o parâmetro do
modo de carregamento giratório.

Tabelas 7- 15 Parâmetros do menu Timer Setup Menu (2490)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Cond stop timer 2500 seg 0,8 0,0 999,9 Tempo de permanência após a parada ser
invocada. Função de usuário definida.
Não implementada
Cond run timer 2510 seg 0,8 0,0 999,9 Tempo de permanência após o arranque ser
invocado. Função de usuário definida.
Não implementada

NXGpro Control
104 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 16 Parâmetros do menu Cell (2520)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Installed 2530 4 1 8 Número de células instaladas por fase no inversor.
cells/phase
Permitted min cell 2541 12 3 24 Defina a contagem mínima permitida de célula que
count estabelece o número máximo de células que pode
sofrer bypass. Pelo menos uma célula deve ser
operável em cada fase.
Uma restrição extra é forçada no código para permitir
somente um máximo de nove células em bypass. Uma
falha de bypass ocorrerá se a operação de bypass
tentar exceder o número.
Cell voltage* 2550 Vrms 630 Define o valor da tensão nominal da célula:
• 460 V
• 630 V
• 690 V
• 750 V (6SR4, 6SR5)
• Alta tensão 1375 V
• 600 V AP AFE (regenerador de PWM)
• 750 V AP
• 750 V AP 4Q (regeneração de seis etapas)
• Alta tensão 1375 V AP
Thermistor warn 2560 % 20,0 5,0 70,0 Define o nível em que um alarme de sobretemperatura
level da célula é gerado.
Contactor settling 2570 ms 250,0 200 1000,0 Tempo necessário para os contatores bypass
time mudarem de estado.
Max back EMF 2580 seg 7,0 0,0 10,0 Define o tempo máximo que o controle aguarda para que
decay time a tensão do motor caia enquanto tenta um bypass rápido.
Se ocorrer falha(s) de célula, o inversor poderá não ser
capaz de suportar a tensão real do motor. Se a tensão
do motor não cair abaixo da capacidade máx. de
tensão do inversor com a(s) célula(s) com falha dentro
do intervalo de tempo definido por este parâmetro, o
inversor emitirá uma falha.
Bypass Type 2590 Mec. Designa o tipo de bypass no inversor:
• Mecânico
• Nenhum
Fast bypass 2600 Desabil Habilita ou desabilita o bypass rápido da célula. A
itar desabilitação do bypass rápido com contatores
mecânicos ainda irá permitir o bypass manual após um
reset manual.
AP Settings 2585 Submenu Acessa as configurações da célula AFE.
Display Cell 2610 Função Exibe o status da célula:
Status • A = ativa
• B = com bypass
• F = com falha
O formato são todas de fase A, seguidas por todas de
fase B, seguidas por todas de fase C.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 105
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Display Bypass 2620 Função Exibe o status de bypass (o mesmo formato que para o
Status status da célula):
• A = disponível
• B = ativo
• U = não disponível
Force Cell Fault Função Permite que uma célula selecionada seja manualmente
(somente teclado) falhada. Normalmente usado para testar bypass de
célula.
Reset Bypassed 2640 Função Faz o reset das células com bypass quando o inversor
Cells está em um estado inativo. Use a função de reset
(teclado somente) somente após verificar se os problemas na(s) célula(s)
com falha foram solucionados.
Neutral 2630 T2 Defina o tipo de inversão de polo com base no ponto
Connection de ligação neutro da célula. Selecione o terminal da
célula, T1 ou T2, que forma a conexão neutra. Esta
seleção depende do terminal das células A1, B1 e C1
que é usado para formar o neutro do ponto de partida
do inversor.
Sync Check 2631 desligado Ative a verificação de sincronização de software de
Enable tensão média e pré-carga para Pré-carga Tipo 6.
Sync Check 2632 graus 0 0 15 Descrição: Define o ângulo máximo de fase permitido
Angle entre a tensão média e a tensão de pré-carga para
Pré-carga Tipo 6.
Prechrg M4 2633 seg 0 0 10 Atraso temporal para fechar M4 e estabilizar corrente.
Holdoff time Mantém o contator M3 até esgotar o tempo, em
seguida permite que a máquina de estado continue
através do fechamento de M4.
Precharge 2634 % 90 80 95 Estabelece o nível de tensão para parar a ressonância
Voltage M2 e avançar a máquina de estado de pré-carga.
Nota: O valor default é 90%. Anteriormente, o nível de
tensão foi fixado para tipo 1 e tipo 2 e codificado para
95%. Esses níveis podem exigir ajuste. Os níveis de tipo
restantes permanecem inalterados e não exigem ajuste.
Precharge 2635 desligado Habilita a pré-carga do transformador de entrada para
enable* proteger as células da corrente de energização:
• Tipo 1 alta tensão - 3CB
• Tipo 2 alta tensão - 2CB
• Tipo 3 - inversor paralelo
• Tipo 4 Aberto 1 CB
• Tipo 5 aberto (750 V AP e 750 V AP 4Q)
• Tipo 6 fechado (750 V AP e 750 V AP 4Q)
Nota: Todos os tipos são ressonantes, com exceção do
tipo 3.
Precharge delay 2636 seg 1,0 0,0 10,0 Atraso de tempo entre a conclusão da pré-carga e o
time início do diagnóstico da célula. Para as células HV e
6SR4_0, embora a pré-carga não seja usada, ela
substitui o atraso nominal de 1 segundo em
diagnósticos das células.

NXGpro Control
106 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Precharge service 2637 0 0 1 Seleciona o modo de manutenção de pré-carga.
mode
Precharge service 2638 0 0 1 Inicia a pré-carga no modo de manutenção.
start

* Para pré-carga de inversores 6SR325 resfriados por água, defina os parâmetros como
segue:
• Define o parâmetro Precharge enable (2635) como ‘Type 5 Open’ ou 'Type 6 Closed'.
• Defina o parâmetro Cell voltage (2550) como ‘750 V AP’ ou ‘750 V AP 4Q.’
Consulte o manual Instruções de operação para resfriamento por água para mais
informações sobre a célula 750 V AP.

CUIDADO
Configurações incorretas de parâmetro
O inversor não funcionará corretamente se os parâmetros relevantes não estiverem
ajustados corretamente.
As configurações incorretas de parâmetros poderão comprometer as funções do inversor e
causar danos materiais graves.
Verifique os parâmetros alterados e certifique-se de que todas as configurações de
parâmetro estão corretas.

Tabelas 7- 17 Parâmetros AP Settings (2585)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


AP Cells/phase 2581 0 0 8 Insere o número de células AP
instaladas por fase.
AP cell current 2582 A 787,0 300,0 1.500,0 Define a capacidade de corrente de
rating entrada AP para a célula.
AP cell overcurrent 2621 % 165,0 100,0 200,0 Define a capacidade de sobrecorrente
AP para a célula.
AFE cell input 2583 μH 242,0 50,0 500,0 Define a reatância AFE por linha de
reactance entrada de fase.
AP cell PWM 2584 25º Seleciona a frequência PWM da célula
harmonic AP como um múltiplo da frequência
fundamental. As seleções possíveis são
13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27 e 29. No
entanto, 29 não é uma seleção válida
para aplicações de 60 Hz.
AP cell control 2586 1 Seleciona o algoritmo de controle da
mode célula AP.
AFE cell DC P 2587 1,24 0,5 3,3 Define a constante proporcional do
gain controle CC da célula AFE.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 107
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


AP cell DC I gain 2588 4,8435 1 10 Define a constante integral do controle
CC da célula AP.
AP cell Id P gain 2589 0,2187 0,0078 4 Define a constante proporcional do
regulador de corrente real da célula AP.
AP cell Id I gain 2591 46,875 5,859 3000 Define a constante integral do regulador
de corrente real da célula AP.
AP cell Id D gain 2592 x100 0,0166 0 0,0333 Define a constante derivativa do
regulador de corrente real da célula AP.
AP cell Iq P gain 2593 0,2187 0,0078 4 Define a constante proporcional do
regulador de corrente reativa da
célula AP.
AP cell Iq I gain 2594 46,875 5,859 3000 Define a constante integral do regulador
de corrente reativa da célula AP.
AP cell Iq D gain 2595 x100 0,0166 0 0,0333 Define a constante derivativa do
regulador de corrente reativa da
célula AP.
AP diff temp fault lvl 2596 graus 24,0 10,0 30,0 Define o diferencial máximo de
temperatura da célula AP antes da
falha.
AP Mplx Data 2597 Temperat Seleciona a fonte para os dados
Select ura do ar multiplexados da célula AP.
AP sync ang offset 2579 graus 0 -180 180 Define a defasagem do ângulo síncrono
da portadora da célula AP para todas as
células. Use para defasar
transportadoras de inversor entre dois
ou mais inversores.
Set Angles 2598 Define os ângulos da célula AP em
função de sua relação com a tensão
primária.
AP cell ang off 1 2571 graus -181 -181 180 Define a defasagem do ângulo da célula
AP em relação a tensão primária do
transformador para esta classificação.*
AP cell ang off 2 2572 graus -181 -181 180 Define a defasagem do ângulo da célula
AP em relação a tensão primária do
transformador para esta classificação.*
AP cell ang off 3 2573 graus -181 -181 180 Define a defasagem do ângulo da célula
AP em relação a tensão primária do
transformador para esta classificação.*
AP cell ang off 4 2574 graus -181 -181 180 Define a defasagem do ângulo da célula
AP em relação a tensão primária do
transformador para esta classificação.*
AP cell ang off 5 2575 graus -181 -181 180 Define a defasagem do ângulo da célula
AP em relação a tensão primária do
transformador para esta classificação.*
AP cell ang off 6 2576 graus -181 -181 180 Define a defasagem do ângulo da célula
AP em relação a tensão primária do
transformador para esta classificação.*
AP cell ang off 7 2577 graus -181 -181 180 Define a defasagem do ângulo da célula
AP em relação a tensão primária do
transformador para esta classificação.*

NXGpro Control
108 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


AP cell ang off 8 2578 graus -181 -181 180 Define a defasagem do ângulo da célula
AP em relação a tensão primária do
transformador para esta classificação.*
Regen OV I gain 2623 0,0010 0,0001 1,0000 Define o ganho integral do regulador de
rollback de sobretensão da
regeneração.1
Regen OV P gain 2624 0,0000 0,0000 10,0000 Define o ganho proporcional do
regulador de rollback de sobretensão da
regeneração.1
Regen Shift Angle 2625 graus 0,00 -11,25 11,25 Ajuste do ângulo de regeneração.1

* -181 indica que células AP não estão instaladas nesta classificação.


1 São recomendados os valores padrão.

Tabelas 7- 18 Parâmetros do menu Synchronous Transfer (2700)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Phase I gain* 2710 2,0 0,0 15,0 Ganho do integrador da fase
Phase P gain* 2720 4,0 0,0 12,0 Ganho proporcional da fase
Phase offset 2730 graus 2,00 -90,00 90,00 Especifica o valor de referência do ângulo
da fase durante a transferência
ascendente. É definido como positivo,
expresso em graus de avanço, para evitar
o retorno de alimentação ao inversor.
Frequency Offset 2750 % 0,5 -10,0 10,0 Offset de frequência usado durante a
transferência descendente para
estabelecer a corrente de torque ao
acionar o regulador de velocidade no
limite.
Up transfer 2760 seg 0,0 0,0 600,0 Se o tempo necessário para transferência
timeout1 ascendente ultrapassar este valor, será
gerada uma falha de timeout de
transferência ascendente.
Certifique-se de que esta configuração
seja superior à configuração do tempo de
aceleração (2270, 2290 ou 2310). Ajuste
para 0 para desabilitar a falha de timeout.
Up transfer 2762 % 5,0 0,0 15 limite de oscilação de corrente quando o
threshold contator de linha fecha
Down transfer 2770 seg 0,0 0,0 600,0 Se o tempo necessário para transferência
timeout2 descendente ultrapassar este valor, será
gerada uma falha de timeout de
transferência descendente. Isto não é
afetado pela taxa de aceleração. Ajuste
para 0 para desabilitar a falha de timeout.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 109
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Down transfer 2772 % 5,0 0,0 15 A tensão do motor cai quando o contator
threshold de linha abre
Sync transfer 2775 Com reator Seleciona transferência de sincronização
type com ou sem reator
"com Reator"
"Sem Reator"

* São altamente recomendados os valores padrão. Alterar os padrões pode ter resultados
inesperados.
1 As "falhas" de timeout da transferência descendente e ascendente criam um alarme do
inversor e retornam o inversor ao estado anterior antes de tentar a transferência. Um
reset deve ser emitido para remover esta "falha" antes de tentar outra transferência.

Tabelas 7- 19 Parâmetros do menu External I/O (2800)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Analog Inputs 2810 0 0 24 Define a quantidade de entradas
analógicas na E/S externa conectada.
Analog Outputs 2820 0 0 16 Define a quantidade de saídas analógicas
na E/S externa conectada.
Digital Inputs 2830 0 0 96 Define a quantidade de entradas digitais
na E/S externa conectada.
Digital Outputs 2840 0 0 64 Define a quantidade de saídas digitais na
E/S externa conectada.
WAGO timeout 2850 seg 10,0 0,0 600,0 Define o período de timeout do "watchdog"
Wago. Defina em 0 para desabilitar esta
função.

Configuração de E/S externas


A E/S externa é configurada por meio do menu External I/O (2800). Você deve definir o
número total de E/S de acordo com a tabela para cada tipo de E/S, E/S analógica e E/S
digital. Se a contagem de E/S estiver incorreta, o drive indicará uma falha "Wago
configuration fault". Uma vez que o número de E/S correto tenha sido inserido, remova a
falha com um reset.
Para a operação correta do timeout WAGO, o parâmetro Enable Watchdog (2971) deve
estar habilitado. As minisseletoras do acoplador Modbus também devem ser ajustadas
corretamente, elas são configuradas na Siemens fábrica. Consulte a seção Entradas e
saídas do usuário no capítulo Descrição da interface do hardware.

Veja também
Entradas e saídas do usuário (Página 66)

NXGpro Control
110 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Submenus da E/S interna


O menu Internal I/O (2805) consiste nos parâmetros e submenus listados abaixo. Os
conteúdos destes submenus são explicados nas tabelas a seguir.

Tabelas 7- 20 Parâmetros do menu Internal I/O (2805)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Defina os 2819 Função Corrija os erros "o endereço do módulo antigo não é o
endereços do mesmo do novo" da E/S interna.
módulo
Tempo-limite 2821 seg 0.01 0.01 10 Defina o período do tempo-limite watchdog de E/S
watchdog interna.
Módulo 1 2806 Submenu Acesse o menu de configuração para o módulo 1 E/S
interna.
Consulte a tabela Menu do módulo 1 de E/S interna
(2806).
Módulo 2 2807 Submenu Acesse o menu de configuração para o módulo 2 E/S
interna.
Consulte a tabela Menu do módulo 2 de E/S interna
(2807).
Módulo 3 2808 Submenu Acesse o menu de configuração para o módulo 3 E/S
interna.
Consulte a tabela Menu do módulo 3 de E/S interna
(2808).
Módulo 4 2809 Submenu Acesse o menu de configuração para o módulo 4 E/S
interna.
Consulte a tabela Menu do módulo 4 de E/S interna
(2809).
Int Test Point 2860 Submenu Acesse o menu de configuração para Internal Test Point
DACA DACA.
Consulte a tabela Menu Internal Test Point DACA (2860).
Int Test Point 2865 Submenu Acesse o menu de configuração para Int Test Point
DACB DACB.
Consulte a tabela Menu Int Test Point DACB (2865).
Int Test Point 2870 Submenu Acesse o menu de configuração para Int Test Point
DACC DACC.
Consulte a tabela Menu Int Test Point DACC (2870).
Int Test Point 2875 Submenu Acesse o menu de configuração para Int Test Point
DACD DACD.
Consulte a tabela Menu Int Test Point DACD (2875).
Int Test Point 2880 Submenu Acesse o menu de configuração para Int Test Point
DACE DACE.
Consulte a tabela Menu Int Test Point DACE (2880).
Int Test Point 2885 Submenu Acesse o menu de configuração para Int Test Point
DACF DACF.
Consulte a tabela Menu Int Test Point DACF (2885).

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 111
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Int Test Point 2905 Submenu Acesse o menu de configuração para Int Test Point
DACG DACG.
Consulte a tabela Menu Int Test Point DACG (2905).
DACH ponto de 2915 Submenu Acesse o menu de configuração para DACH ponto de
teste int teste interno.
Consulte a tabela Menu DACH ponto de teste interno
(2915).

Tabelas 7- 21 Parâmetros do módulo1 Internal I/O (2806)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo de módulo 2801 0 0 2 Defina o tipo de módulo 1 de E/S interna. 0 =
nenhum módulo instalado.
Tensão 2561 V 120 -200 200 Defina a tensão do módulo necessária. As
opções possíveis são:
• 24 V
• 120 V
Int Analog In1 2815 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 1.
Consulte a tabela Menu Analog Input 1
(2815).
Int Analog In2 2825 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 2.
Consulte a tabela Menu Analog Input 2
(2825).
Int Analog In3 2835 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 3.
Consulte a tabela Menu Analog Input 3
(2835).
Int Analog Out1 2845 Submenu Acessa o menu de configuração para a saída
analógica interna nº 1.
Consulte a tabela Menu Analog Output 1
(2845).
Int Analog Out2 2855 Submenu Acessa o menu de configuração para a saída
analógica interna nº 2.
Consulte a tabela Menu Analog Output 2
(2855).

NXGpro Control
112 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 22 Parâmetros do módulo 2 Internal I/O (2807)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo de módulo 2802 0 0 2 Defina o tipo de módulo 2 de E/S interna. 0 =
nenhum módulo instalado.
Tensão 2562 V 120 -200 200 Defina a tensão do módulo necessária. As
opções possíveis são:
• 24 V
• 120 V
Int Analog In4 2689 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 4.
Consulte a tabela Menu Analog Input 4
(2689).
Int Analog In5 2693 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 5.
Consulte a tabela Menu Analog Input 5
(2693).
Int Analog In6 2701 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 6.
Consulte a tabela Menu Analog Input 6
(2701).
Int Analog Out3 2645 Submenu Acessa o menu de configuração para a saída
analógica interna nº 3.
Consulte a tabela Menu Analog Output 3
(2645).
Int Analog Out4 2653 Submenu Acessa o menu de configuração para a saída
analógica interna nº 4.
Consulte a tabela Menu Analog Output 4
(2653).

Tabelas 7- 23 Parâmetros do módulo 3 Internal I/O (2808)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo de módulo 2803 0 0 2 Defina o tipo de módulo 3 de E/S interna. 0 =
nenhum módulo instalado.
Tensão 2563 V 120 -200 200 Defina a tensão do módulo necessária. As
opções possíveis são:
• 24 V
• 120 V
Int Analog In7 2705 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 7.
Consulte a tabela Menu Analog Input 7
(2705).
Int Analog In8 2711 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 8.
Consulte a tabela Menu Analog Input 8
(2711).

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 113
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Int Analog In9 2715 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 9.
Consulte a tabela Menu Analog Input 9
(2715).
Int Analog Out5 2661 Submenu Acessa o menu de configuração para a saída
analógica interna nº 5.
Consulte a tabela Menu Analog Output 5
(2661).
Int Analog Out6 2669 Submenu Acessa o menu de configuração para a saída
analógica interna nº 6.
Consulte a tabela Menu Analog Output 6
(2669).

Tabelas 7- 24 Parâmetros do módulo 4 Internal I/O (2809)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo de módulo 2804 0 0 2 Defina o tipo de módulo 4 de E/S interna. 0 =
nenhum módulo instalado.
Tensão 2564 V 120 -200 200 Defina a tensão do módulo necessária. As
opções possíveis são:
• 24 V
• 120 V
Int Analog In10 2721 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 10.
Consulte a tabela Menu Analog Input 10
(2721).
Int Analog In11 2725 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 11.
Consulte a tabela Menu Analog Input 11
(2725).
Int Analog In12 2731 Submenu Acessa o menu de configuração para a
entrada analógica interna nº 12.
Consulte a tabela Menu Analog Input 12
(2731).
Int Analog Out7 2677 Submenu Acessa o menu de configuração para a saída
analógica interna nº 7.
Consulte a tabela Menu Analog Output 7
(2677).
Int Analog Out8 2685 Submenu Acessa o menu de configuração para a saída
analógica interna nº 8.
Consulte a tabela Menu Analog Output 8
(2685).

NXGpro Control
114 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Menus Internal Test Point

Tabelas 7- 25 Parâmetros do menu Internal Test Point DACA (2860)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2861 0 Lista de opções da fonte do Internal test
point DACA.
Consulte Lista de opções para gráficos e
variáveis de ponto de teste analógico.
DACA Scaler 2862 0.00 0.00 10.00 Converte em escala a faixa de saída da
variável selecionada, em pu para a faixa
completa.

Tabelas 7- 26 Parâmetros do menu Internal Test Point DACB (2865)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2866 0 Lista de opções da fonte do Internal test
point DACB.
Consulte Lista de opções para gráficos e
variáveis de ponto de teste analógico.
DACB Scaler 2867 0.00 0.00 10.00 Converte em escala a faixa de saída da
variável selecionada, em pu para a faixa
completa.

Tabelas 7- 27 Parâmetros do menu Internal Test Point DACC (2870)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2871 0 Lista de opções da fonte do Internal test
point DACC.
Consulte Lista de opções para gráficos e
variáveis de ponto de teste analógico.
DACC Scaler 2872 0.00 0.00 10.00 Converte em escala a faixa de saída da
variável selecionada, em pu para a faixa
completa.

Tabelas 7- 28 Parâmetros do menu Internal Test Point DACD (2875)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2876 0 Lista de opções da fonte do Internal test
point DACD.
Consulte Lista de opções para gráficos e
variáveis de ponto de teste analógico.
DACD Scaler 2877 0.00 0.00 10.00 Converte em escala a faixa de saída da
variável selecionada, em pu para a faixa
completa.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 115
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 29 Parâmetros do menu Internal Test Point DACE (2880)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2881 0 Lista de opções da fonte do Internal test
point DACE.
Consulte Lista de opções para gráficos e
variáveis de ponto de teste analógico.
DACE Scaler 2882 0.00 0.00 10.00 Converte em escala a faixa de saída da
variável selecionada, em pu para a faixa
completa.

Tabelas 7- 30 Parâmetros do menu Internal Test Point DACF (2885)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2886 0 Lista de opções da fonte do Internal test
point DACF.
Consulte Lista de opções para gráficos e
variáveis de ponto de teste analógico.
DACF Scaler 2887 0.00 0.00 10.00 Converte em escala a faixa de saída da
variável selecionada, em pu para a faixa
completa.

Tabelas 7- 31 Parâmetros do menu Internal Test Point DACG (2905)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2906 0 Lista de opções da fonte do Internal test
point DACG.
Consulte Lista de opções para gráficos e
variáveis de ponto de teste analógico.
DACG Scaler 2907 0.00 0.00 10.00 Converte em escala a faixa de saída da
variável selecionada, em pu para a faixa
completa.

Tabelas 7- 32 Parâmetros do menu Internal Test Point DACH (2915)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2916 0 Lista de opções da fonte do Internal test
point DACH.
Consulte Lista de opções para gráficos e
variáveis de ponto de teste analógico.
DACH Scaler 2917 0.00 0.00 10.00 Converte em escala a faixa de saída da
variável selecionada, em pu para a faixa
completa.

NXGpro Control
116 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 33 Lista de opções para gráficos e variáveis de ponto de teste analógico

Nome da Lista de Opções Localização do Descrição


Controle
Ids Saída Feedback da corrente reativa do Ids
Iqs Saída Feedback da corrente de torque do Iqs
Ids reference Saída Referência da corrente reativa da referência do Ids
Iqs reference Saída Referência da corrente do torque de referência do Iqs
Iqs reference filtered Saída Iqs reference filtered
Flux DS Saída Componente direto de flux do Flux DS
Flux QS Saída Componente de quadratura de flux do Flux
QS (zerado)
Vds reference Saída Referência Vds do componente direto da tensão de
saída
Vqs reference Saída Referência Vqs do componente de quadratura da
tensão de saída
Output frequency Saída Output frequency
Slip frequency Saída Slip frequency
Rotação do motor (slip de frequência) Saída Rotação do motor (slip de frequência)
Motor speed filtered Saída Rotação do motor filtrada
RLoss for braking Saída RLoss for braking
XLoss for braking Saída XLoss for braking
Field weakening limit Saída Field weakening limit
Dual Frequency Braking Limit Saída Dual Frequency Braking Limit
Limite máximo de corrente Saída Maximum Current Limit
Minimum Current Limit Saída Minimum Current Limit
Iq gain Saída Iq gain
Ua reference Saída Referência do modulador Ua
Ub reference Saída Referência do modulador Ub
Uc reference Saída Referência do modulador Uc
Flux D loss filtered Saída Flux D loss filtered
Flux Q loss filtered Saída Flux Q loss filtered
Id loss filtered Saída Id loss filtered
Iq loss filtered Saída Iq loss filtered
W loss Saída W loss
Ws filtered Saída Ws filtered
Theta loss Saída Theta loss
Flux DS filtered Saída Flux DS filtered
Ids Filtered Saída Ids Filtered
Iqs Filtered Saída Iqs Filtered
VD loss Saída VD loss
Ids No Load Saída Ids No Load
Stator resistance Saída Resistência do estator
Wp Reference Saída Wp Reference
Output Vector Angle Saída Ângulo do vetor de saída

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 117
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Nome da Lista de Opções Localização do Descrição


Controle
Medições de tensão da segunda fase A Saída Medições de tensão da segunda fase A
Medições de tensão da segunda fase B Saída Medições de tensão da segunda fase B
Medições de tensão da segunda fase C Saída Medições de tensão da segunda fase C
Ia Current Measurements Saída Ia Current Measurements
Ib Current Measurements Saída Ib Current Measurements
Ids Measured Current After Synch Filter Saída Ids Measured Current After Synch Filter (V/Hz)
(V/Hz)
Iqs Measured Current After Synch Filter Saída Iqs Measured Current After Synch Filter (V/Hz)
(V/Hz)
Demanda de velocidade bruta Comando Demanda de velocidade bruta
Auxiliary Demand Before Ramp Comando Auxiliary Demand Before Ramp
Auxiliary Demand After Ramp Comando Auxiliary Demand After Ramp
Speed demand Comando Speed demand
Speed Profile Output Comando Speed Profile Output
Critical speed avoidance output Comando Critical speed avoidance output
Polarity Change Output Comando Polarity Change Output
Minimum Demand Output Comando Minimum Demand Output
Ramp Output Comando Ramp Output
Speed Demand At Limit Input Comando Speed Demand At Limit Input
Speed reference Comando Speed reference
Raw flux demand Comando Raw flux demand
Saída rampa flux = referência flux Comando Saída rampa flux = referência flux
Energy Saver Output Comando Energy Saver Output
Saída Enfraquecimento do Campo Comando Saída Enfraquecimento do Campo
Flux Reference Comando Flux Reference
Corrente de entrada id Entrada Corrente de entrada id
Corrente de entrada iq Entrada Corrente de entrada iq
Corrente de entrada fase A Entrada Corrente de entrada fase A
Corrente de entrada fase B Entrada Corrente de entrada fase B
Corrente de entrada fase C Entrada Corrente de entrada fase C
Tensão de entrada fase A Entrada Tensão de entrada fase A
Tensão de entrada fase B Entrada Tensão de entrada fase B
Tensão de entrada fase C Entrada Tensão de entrada fase C
Média sequência zZero Entrada Média sequência zZero
Negative sequence D voltage Entrada Negative sequence D voltage
Negative sequence Q voltage Entrada Negative sequence Q voltage
Voltagem d Entrada Voltagem d
Voltagem q Entrada Voltagem q
Input frequency Entrada Input frequency
Input Power Average (kilowatts) Entrada Input Power Average (kilowatts)
Fator de potência de entrada Entrada Fator de potência de entrada
Coeficiente harmônico ah Entrada Coeficiente harmônico ah

NXGpro Control
118 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Nome da Lista de Opções Localização do Descrição


Controle
Coeficiente harmônico bh Entrada Coeficiente harmônico bh
Transformer thermal level Entrada Transformer thermal level
Nível de corrente reativo de um ciclo Entrada Nível de corrente reativo de um ciclo
Single phasing current level Entrada Single phasing current level
Under Voltage level Entrada Under Voltage level
Referência Lambda D Entrada Referência Lambda D
Line Flux Vector Angle Entrada Line Flux Vector Angle
Neutro à voltagem do terra Saída Neutro à voltagem do terra
Corrente de campo do motor de Saída Corrente de campo do motor de sincronização
sincronização
Velocidade do encoder em percentual Saída Velocidade do encoder em percentual
Motor voltage Saída Motor voltage
Output power Saída Output power
Corrente de filtro em fase A Saída Corrente de filtro em fase A
Corrente de filtro em fase B Saída Corrente de filtro em fase B
Corrente de filtro em fase C Saída Corrente de filtro em fase C
Voltagem real do inversor em fase A Saída Voltagem real do inversor em fase A
Voltagem real do inversor em fase B Saída Voltagem real do inversor em fase B
Voltagem real do inversor em fase C Saída Voltagem real do inversor em fase C
Tensão neutra do inversor Saída Tensão neutra do inversor
Máximo de volts de saída disponíveis Saída Tensão de saída máxima disponível
KInput KVAR Entrada KInput KVAR
EEfficiency Entrada EEfficiency
Drive State Saída Drive State
Variável do estado de transferência Saída Variável do estado de transferência ascendente
ascendente
Variável do estado de transferência Saída Variável do estado de transferência descendente
descendente
Diferença entre potência de saída e Entrada Diferença entre potência de saída e entrada
entrada
Corrente reativa de entrada acima do Entrada Corrente reativa de entrada acima do máx. permitido
máx. permitido
Diminuição de velocidade em rad/seg Saída Diminuição de velocidade em rad/seg
Estado de pré-carga Entrada Estado de pré-carga
Precharge Voltage Entrada Precharge Voltage
Corrente real de entrada Entrada Corrente real de entrada
Corrente real de entrada Entrada Corrente real de entrada
Referência da corrente reativa AFE Entrada Referência da corrente reativa AFE
Feed forward da tensão de entrada AFE Entrada Feed forward da tensão de entrada AFE
Corrente real de entrada (sem filtro) Entrada Corrente real de entrada (sem filtro)
Corrente reativa de entrada (sem filtro) Entrada Corrente reativa de entrada (sem filtro)
Potência reativa de entrada (sincronia Entrada Potência reativa de entrada (sincronia de filtro)
de filtro)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 119
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Nome da Lista de Opções Localização do Descrição


Controle
Potência real de entrada (sincronia de Entrada Potência real de entrada (sincronia de filtro)
filtro)
Solicitação máxima de saída Comando Solicitação máxima de saída
Status modo SMDC Saída Status modo SMDC
Limite usado em excesso no algoritmo Saída Limite usado em excesso no algoritmo de perda de
de perda de drive drive
Torque ramp output Saída Torque ramp output
Ângulo de atraso de operação de Saída Ângulo de atraso de operação de velocidade alta
velocidade alta
PInput Magnitude Fundamental de Entrada PInput Magnitude Fundamental de Tensão
Tensão
Rollup de rampa (rollback) atualmente Comando Rollup de rampa (rollback) atualmente desativado
desativado
Corrente total do motor Saída Corrente total do motor
Saída Va RMS Valor efetivo RMS Saída Va RMS
Saída Vb RMS Valor efetivo RMS Saída Vb RMS
Saída Vc RMS Valor efetivo RMS Saída Vc RMS
Saída Ia RMS Valor efetivo RMS Saída Ia RMS
Saída Ib RMS Valor efetivo RMS Saída Ib RMS
Saída Ic RMS Valor efetivo RMS Saída Ic RMS
Limite máximo de corrente Saída Limite máximo de corrente
Nível de desarme usado em algoritmos Saída Nível de desarme usado em algoritmos de perda
de perda excessiva do inversor excessiva do inversor
Status do modo de torque de partida Saída Status do modo de torque de partida elevado
elevado
Limite de torque de rollback do OT do Saída Limite de torque de rollback do OT do inversor
inversor
Potência da fase A de saída do inversor Saída Potência da fase A de saída do inversor
Potência da fase B de saída do inversor Saída Potência da fase B de saída do inversor
Potência da fase C de saída do inversor Saída Potência da fase C de saída do inversor
Potência da célula de saída máxima Saída Potência da célula de saída máxima
Limite de rollback da proteção Entrada Limite de rollback da proteção secundária do inversor
secundária do inversor

NXGpro Control
120 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Menus Internal Analog Input

Tabelas 7- 34 Parâmetros do menu Internal Analog Input 1 (2815)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2816 1 Define o modo de operação para AI1 interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
Hardware Zero 2817 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 1
Hardware Span 2818 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 1

Tabelas 7- 35 Parâmetros do menu Internal Analog Input 2 (2825)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2826 1 Define o modo de operação para AI2 interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• RTD
Hardware Zero 2827 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 2
Hardware Span 2828 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 2
RTD Alpha 2101 0.39 0.1 0,7 Define o valor alfa da entrada analógica dos
Value RTDs de E/S interna.

Tabelas 7- 36 Parâmetros do menu Internal Analog Input 3 (2835)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2836 1 Define o modo de operação para AI3 interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• RTD
Hardware Zero 2837 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 3
Hardware Span 2838 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 3
RTD Alpha 2102 0.39 0.1 0,7 Define o valor alfa da entrada analógica dos
Value RTDs de E/S interna.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 121
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 37 Parâmetros do menu Internal Analog Input 4 (2689)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2690 1 Define o modo de operação para AI4 interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
Hardware Zero 2691 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 4
Hardware Span 2692 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 4

Tabelas 7- 38 Parâmetros do menu Internal Analog Input 5 (2693)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2694 1 Define o modo de operação para AI5 interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• RTD
Hardware Zero 2695 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 5
Hardware Span 2696 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 5
RTD Alpha 2103 0.39 0.1 0,7 Define o valor alfa da entrada analógica dos
Value RTDs de E/S interna.

Tabelas 7- 39 Parâmetros do menu Internal Analog Input 6 (2701)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2702 1 Define o modo de operação para AI6 interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• RTD
Hardware Zero 2703 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 6
Hardware Span 2704 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 6
RTD Alpha 2104 0.39 0.1 0,7 Define o valor alfa da entrada analógica dos
Value RTDs de E/S interna.

NXGpro Control
122 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 40 Parâmetros do menu Internal Analog Input 7 (2705)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2706 1 Define o modo de operação para AI7 interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
Hardware Zero 2707 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 7
Hardware Span 2708 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 7

Tabelas 7- 41 Parâmetros do menu Internal Analog Input 8 (2711)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2712 1 Define o modo de operação para AI8 interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• RTD
Hardware Zero 2713 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 8
Hardware Span 2714 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 8
RTD Alpha 2105 0.39 0.1 0,7 Define o valor alfa da entrada analógica dos
Value RTDs de E/S interna.

Tabelas 7- 42 Parâmetros do menu Internal Analog Input 9 (2715)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2716 1 Define o modo de operação para AI9 interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• RTD
Hardware Zero 2717 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 9
Hardware Span 2718 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 9
RTD Alpha 2106 0.39 0.1 0,7 Define o valor alfa da entrada analógica dos
Value RTDs de E/S interna.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 123
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 43 Parâmetros do menu Internal Analog Input 10 (2721)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2722 1 Define o modo de operação para AI10
interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
Hardware Zero 2723 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 10
Hardware Span 2724 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 10

Tabelas 7- 44 Parâmetros do menu Internal Analog Input 11 (2725)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2726 1 Define o modo de operação para AI11
interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• RTD
Hardware Zero 2727 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 11
Hardware Span 2728 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 11
RTD Alpha 2107 0.39 0.1 0,7 Define o valor alfa da entrada analógica dos
Value RTDs de E/S interna.

Tabelas 7- 45 Parâmetros do menu Internal Analog Input 12 (2731)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Tipo 2732 1 Define o modo de operação para AI12
interna:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• RTD
Hardware Zero 2733 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 12
Hardware Span 2734 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 12
RTD Alpha 2108 0.39 0.1 0,7 Define o valor alfa da entrada analógica dos
Value RTDs de E/S interna.

NXGpro Control
124 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Menus Internal Analog Output

Tabelas 7- 46 Parâmetros do menu Internal Analog Output 1 (2845)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2846 1 Lista de opções da fonte da saída analógica
interna 1.
Consulte Lista de opções para fonte da
saída analógica interna.
Output Mode 2848 0 Modo da saída analógica interna 1:
• 4 a 20 mA
• 0 a 20 mA
Output Min 2841 % 0 -300 300 Saída analógica interna 1 mínima
Output Max 2842 % 100 -300 300 Saída analógica interna 1 máxima
Hardware Zero 2843 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 1
Hardware Span 2844 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 1
Padrão de saída 2849 % 0 0 100 Valor padrão de watchdog da saída
analógica 1

Tabelas 7- 47 Parâmetros do menu Internal Analog Output 2 (2855)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2856 1 Lista de opções da fonte da saída analógica
interna 2.
Consulte Lista de opções para fonte da
saída analógica interna.
Output Mode 2858 0 Modo da saída analógica interna 2:
• 4 a 20 mA
• 0 a 20 mA
Output Min 2851 % 0 -300 300 Saída analógica interna 2 mínima
Output Max 2852 % 100 -300 300 Saída analógica interna 2 máxima
Hardware Zero 2853 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 2
Hardware Span 2854 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 2
Padrão de saída 2859 % 0 0 100 Valor padrão de watchdog da saída
analógica 2

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 125
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 48 Parâmetros do menu Internal Analog Output 3 (2645)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2646 1 Lista de opções da fonte da saída analógica
interna 3.
Consulte Lista de opções para fonte da
saída analógica interna.
Output Mode 2648 0 Modo da saída analógica interna 3:
• 4 a 20 mA
• 0 a 20 mA
Output Min 2641 % 0 -300 300 Saída analógica interna 3 mínima
Output Max 2642 % 100 -300 300 Saída analógica interna 3 máxima
Hardware Zero 2643 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 3
Hardware Span 2644 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 3
Padrão de saída 2647 % 0 0 100 Valor padrão de watchdog da saída
analógica 3

Tabelas 7- 49 Parâmetros do menu Internal Analog Output 4 (2653)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2654 1 Lista de opções da fonte da saída analógica
interna 4.
Consulte Lista de opções para fonte da
saída analógica interna.
Output Mode 2656 0 Modo da saída analógica interna 4:
• 4 a 20 mA
• 0 a 20 mA
Output Min 2649 % 0 -300 300 Saída analógica interna 4 mínima
Output Max 2650 % 100 -300 300 Saída analógica interna 4 máxima
Hardware Zero 2651 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 4
Hardware Span 2652 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 4
Padrão de saída 2655 % 0 0 100 Valor padrão de watchdog da saída
analógica 4

Tabelas 7- 50 Parâmetros do menu Internal Analog Output 5 (2661)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2662 1 Lista de opções da fonte da saída analógica
interna 5.
Consulte Lista de opções para fonte da
saída analógica interna.
Output Mode 2664 0 Modo da saída analógica interna 5:
• 4 a 20 mA
• 0 a 20 mA

NXGpro Control
126 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Output Min 2657 % 0 -300 300 Saída analógica interna 5 mínima
Output Max 2658 % 100 -300 300 Saída analógica interna 5 máxima
Hardware Zero 2659 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 5
Hardware Span 2660 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 5
Padrão de saída 2663 % 0 0 100 Valor padrão de watchdog da saída
analógica 5

Tabelas 7- 51 Parâmetros do menu Internal Analog Output 6 (2669)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2670 1 Lista de opções da fonte da saída analógica
interna 6.
Consulte Lista de opções para fonte da
saída analógica interna.
Output Mode 2672 0 Modo da saída analógica interna 6:
• 4 a 20 mA
• 0 a 20 mA
Output Min 2665 % 0 -300 300 Saída analógica interna 6 mínima
Output Max 2666 % 100 -300 300 Saída analógica interna 6 máxima
Hardware Zero 2667 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 6
Hardware Span 2668 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 6
Padrão de saída 2671 % 0 0 100 Valor padrão de watchdog da saída
analógica 6

Tabelas 7- 52 Parâmetros do menu Internal Analog Output 7 (2677)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2678 1 Lista de opções da fonte da saída analógica
interna 7.
Consulte Lista de opções para fonte da
saída analógica interna.
Output Mode 2680 0 Modo da saída analógica interna 7:
• 4 a 20 mA
• 0 a 20 mA
Output Min 2673 % 0 -300 300 Saída analógica interna 7 mínima
Output Max 2674 % 100 -300 300 Saída analógica interna 7 máxima
Hardware Zero 2675 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 7
Hardware Span 2676 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 7
Padrão de saída 2679 % 0 0 100 Valor padrão de watchdog da saída
analógica 7

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 127
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 53 Parâmetros do menu Internal Analog Output 8 (2685)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Analog variable 2686 1 Lista de opções da fonte da saída analógica
interna 8.
Consulte Lista de opções para fonte da
saída analógica interna.
Output Mode 2688 0 Modo da saída analógica interna 8:
• 4 a 20 mA
• 0 a 20 mA
Output Min 2681 % 0 -300 300 Saída analógica interna 8 mínima
Output Max 2682 % 100 -300 300 Saída analógica interna 8 máxima
Hardware Zero 2683 0 -200 200 Zero da entrada analógica interna 8
Hardware Span 2684 1 0.75 1.25 Alcance da entrada analógica interna 8
Padrão de saída 2687 % 0 0 100 Valor padrão de watchdog da saída
analógica 8

Tabelas 7- 54 Lista de opções para fonte da saída analógica interna

Motor Voltage Neg Sequence Q Out Neutral Volts Analog Input #8


Total Current Input Frequency Synch Motor Field Input KVAR
Average Power Input Power Avg Motor Torque Drive Losses
Motor Speed Input Pwr Factor Encoder Speed Excess React Current
Speed Demand Ah Harmonic Analog Input #1 Speed Droop Percent
Speed Reference Bh Harmonic Analog Input #2 Torq Current (Iqs) Ref
Raw Flux Demand Total Harmonics Analog Input #3 Torq Current (Iqs) Fb
Flux Reference Xfmr Therm Level Analog Input #4 Torq Current (IqsFilt) Filtered
Current (RMS) 1 Cycle Protect Analog Input #5
Zero Sequence Av Single Phase Cur Analog Input #6
Neg Sequence D Under Volt Limit Analog Input #7

Tabelas 7- 55 Parâmetros do menu Output Connection (2900)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Filter CT sec 2910 0 0 250 Supondo giros primários = 5, os
turns giros laterais secundários dos
CTs são usados para medir as
correntes do capacitor do filtro
(não usado se a fonte de
corrente do filtro estiver definida
para "output CTs")..
Filtrar 2918 Filtro de TCs Define a fonte dos valores de
Correntes corrente de filtro usados no
Fonte algoritmo de compensação.

NXGpro Control
128 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Filter 2920 % 0.0 0.0 20.0 Define o indutor do filtro de
inductance saída, isto é, o valor da
impedância como uma função da
impedância de saída básica do
inversor; tipicamente 5 %.*
Filter 2930 % 0.0 0.0 20.0 Se Filter Currents estiver definido
capacitance para "Filter CTs", configure este
parâmetro para o capacitor do
filtro de saída, ou seja, valor de
admissão como uma razão da
admissão de saída de base do
inversor: normalmente 10 %. Se
a Filter Currents Source estiver
definida para "Output CTs",
configure este parâmetro para a
capacitância parasitária do cabo
de saída como uma relação de
admissão de saída de base do
inversor. Admitância é o inverso
de impedância.*
Cable 2940 % 0.0 0.0 50.0 Valor da resistência do cabo de
Resistance saída como uma função da
impedância de saída básica do
inversor.*
Cable 2941 % 0.0 0.0 50.0 A indutância do cabo de saída é
inductance usada para grandes
comprimentos de cabo. Introduza
em porcentagem da impedância
básica do inversor.*
Filter damping 2950 0.5 -5.00 5.00 Controla o ganho para oscilações
gain de amortecimento devido ao filtro
de saída. Use uma constante
positiva, normalmente 0,5, com
comprimento de cabo menor que
30.000 pés. Use uma constante
negativa, normalmente -0,5, para
grandes comprimentos de cabo.

* Consulte a seção Compensação da indutância do cabo no capítulo Funções avançadas


de operação para informações sobre o cálculo da impedância de base do inversor.

Veja também
Compensação da indutância do cabo (Página 329)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 129
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.4 Opções do menu Drive (2)

Tabelas 7- 56 Parâmetros do menu High Starting Torque (2960)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Enable High 2961 Desabilit Habilita ou desabilita o modo de operação de
Torque ar alto torque de partida.
Torque Current 2962 % 50.0 0.0 150.0 Define o valor de corrente de torque usada
no modo de alto torque de partida. Este valor
é determinado pelo atrito estática ou torque
de partida necessário para a aplicação.
Trq Current 2 2965 % 50.0 0.0 125.0 A corrente de torque de segundo nível para
cair após a partida.
Current ramp 2963 s 0.5 0.0 5.0 Define o tempo para a corrente de torque
time acelerar em rampa de zero até o nível de
corrente de torque (parâmetro nº 2962) para
o modo de torque de partida alto. O valor
padrão é aceitável na maioria dos casos.
PLL Acq time 2964 s 2.0 0.0 5.0 Define o tempo permitido para que a malha
de fase bloqueada adquira o fluxo e a
frequência do motor no modo de torque de
partida alto. O valor padrão é aceitável na
maioria dos casos. Menos tempo pode ser
necessário se o limite mínimo de velocidade
for inferior a 1 % da velocidade nominal.

Menu Watchdog

Tabelas 7- 57 Parâmetros do menu Watchdog (2970)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Enable watchdog 2971 Habilitação Habilita e desabilita o watchdog da CPU, que
assiste as várias linhas. Se uma linha parar
de funcionar, ocorre o timeout do watchdog,
desarmando o inversor para permitir o
timeout do watchdog do modulador. Há o
tempo de desarme fixo de 20 segundos.
Nenhuma falha é registrada e a CPU é
reiniciada.

É altamente recomendado que o parâmetro Enable Watchdog seja definido como habilitado.
Se o sistema de E/S WAGO estiver sendo usado, este parâmetro deve ser habilitado para a
operação correta do parâmetro Wago Timeout (2850).

NXGpro Control
130 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

7.5 Opções do menu Stability (3)

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

O menu Stability (3) consiste nas seguintes opções de menu:


● Menu Input Processing (3000)
● Menu Output Processing (3050)
● Menu Control Loop Test (3460)
● Dead Time Compensation (3550)
● Feed Forward Constant (3560)
● Sampling Delay Compensation (3570)
● Carrier Frequency (3580)
O menu Stability também contém menus e parâmetros adicionais. Estes menus e
parâmetros são explicados nas tabelas a seguir.

Tabelas 7- 58 Parâmetros do menu Stability (3)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Input processing 3000 Submenu Acessa submenus relacionados ao
processamento no lado da linha.
Consulte a tabela Menu Input Processing
(3000).
Output processing 3050 Submenu Acessa submenus relacionados ao
processamento no lado da linha.
Consulte a tabela Menu Output Processing
(3050).
Control loop test 3460 Submenu Acessa submenus relacionados ao teste de
malha de velocidade e de torque.
Consulte a tabela Menu Control Loop Test
(3460).
Dead time comp 3550 μs 16,0 0,0 50,0 Define o tempo morto, ou tempo de atraso de
disparo, dos IGBTs para compensação por
software.
Feed forward 3560 0,0 0,0 1,0 Define o ganho para feedforward de tensão. Isto
constant é usado para melhorar a resposta do regulador
de corrente do torque.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 131
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Sampling Delay 3570 % 0,0 0,0 150,0 Compensa o ângulo do vetor de fluxo para a
Comp amostra de atraso na operação do motor em
alta velocidade.
Carrier frequency 3580 Hz 600,0 100,0 1550,0 Insere a frequência de comutação do IGBT. O
controlador ajusta o valor inserido de acordo
com a resolução disponível a partir dos
registros do modulador, por exemplo, se você
inserir 400,0, a frequência real pode ser 398,6:
fC = frequência portadora da célula de potência
fO = frequência de saída nominal do inversor
Para fO < 167 Hz, fC = 600 Hz geralmente é
adequado. Um valor mais baixo de fC pode ser
escolhido com base em
300 Hz fC > (3,6 x fO) Hz.
Para fO = 167 to 330 Hz,
1550 Hz > fC > (3,6 x fO) Hz.
As altas frequências de comutação podem
resultar em redução da capacidade devido ao
aumento das perdas de chaveamento. Consulte
o serviço de atendimento ao cliente da Siemens
para os valores de redução de capacidade.

Tabelas 7- 59 Parâmetros do menu Input Processing (3000)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


PLL prop gain 3010 70,0 0,0 200,0 Ganho proporcional de malha bloqueada de
fase síncrona (PLL) de entrada.
PLL integral gain 3020 3840,0 0,0 12000,0 Ganho integral de PLL de entrada.
Input current scaler 3030 1,0 0,0 2,0 Define a conversão de escala para
realimentação de corrente de entrada. O valor
padrão geralmente é adequado.
CT secondary 3035 200 50 3000 Voltas laterais secundárias para CT da corrente
turns de entrada, voltas primárias iguais a 5.
Input voltage 3040 1,0 0,0 2,0 Define a conversão de escala para
scaler realimentação de tensão de linha de entrada. O
valor padrão geralmente é adequado.
PT secondary 3011 1 1 3000 PT de tensão de entrada de voltas secundárias.
turns
Var Control 3041 Submenu Acessa os parâmetros de controle de entrada
da célula.
Input Attenuator 3045 kOhm 3000 1 32767 Define a conversão de escala para valor
Sum nominal de entrada. Esta é a soma dos dois
resistores de entrada por fase.

NXGpro Control
132 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

CUIDADO
Ganhos PLL e os valores do parâmetro de conversão de escala
Alterar os ganhos PLL a partir dos valores padrão ou a configuração dos valores do
parâmetro de conversão de escala incorretamente pode causar resultados inesperados
que afetam o desempenho e desabilitam as proteções do inversor.
Os valores dos parâmetros de conversão de escala devem corresponder às taxas reais do
hardware.
Nunca altere os valores dos parâmetros de conversão de escala das taxas reais do
hardware.

Tabelas 7- 60 Parâmetros do menu VAR Control (3041)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


VAR prop gain 3042 0,2 0 200 Termo de ganho proporcional do regulador VAR
PI.
VAR integral gain 3043 0,1 0 12000 Termo de ganho integral do regulador VAR PI.
AFE Vd scaler 3036 1 0 2 Conversor de escala para tensão de entrada
para feedforward AFE Vd.
AFE Id scaler 3037 0 0 2 Conversor de escala para Id de entrada para
feedforward AFE Id.
AFE Iq scaler 3038 1 0 2 Conversor de escala para saída de regulador
VAR para comando AFE Iq.
AFE current scaler 3039 0,745 0 2 Conversor de escala para combinar célula AFE
por corrente de unidade com inversor por
corrente de unidade.
AFE Iq limit filter 3044 0,95 0,5 1 Constante de filtro para limite AFE Iq.
AFE Sat. filter 3046 1 0,1 3 Peso aplicado ao erro VAR dependendo de
quantas células AFE estão em saturação.

Tabelas 7- 61 Parâmetros do menu Output Processing (3050)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Low freq comp 3060 Submenu Acessa os parâmetros que afetam a
compensação para os polos do filtro do
hardware e do software.
Veja a tabela Menu de compensação de baixa
frequência (3060).
Flux control 3100 Submenu Acessa os parâmetros de controle de fluxo.
Consulte a tabela Menu Flux Control (3100).
Speed loop 3200 Submenu Acessa os parâmetros de malha de velocidade.
Consulte a tabela Menu Speed Loop (3200).
Current loop 3250 Submenu Acessa os parâmetros de malha de corrente.
Consulte a tabela Menu Current Loop (3250).

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 133
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Stator resis est 3300 Submenu Acessa os parâmetros de estimativa da
resistência do estator. Consulte a tabela Menu
Stator Resistance Estimator (3300).
Braking 3350 Submenu Acessa os parâmetros de frenagem de
frequência dupla. Consulte a tabela Menu
Braking (3350).
PLL prop gain 3420 188 1 500 Ganho proporcional PLL do vetor de fluxo.
O valor é altamente recomendado para a
maioria das aplicações.
PLL integral gain 3430 2760 0 12000 Ganho integral PLL do vetor de fluxo.
O valor é altamente recomendado para a
maioria das aplicações.
Output current 3440 1,0 0,0 2,0 Dimensionamento da escala para realimentação
scaler de corrente de saída.
O valor padrão geralmente é adequado.
Output voltage 3450 1,0 0,0 2,0 Escala para feedback de tensão de saída.
scaler O valor padrão normalmente é adequado.
Output attenuator 3455 kOhm 3000 100 32767 Conversão de escala para o valor nominal de
sum saída. Esta é a soma dos dois resistores de
saída por fase.

CUIDADO
Ajuste dos valores dos parâmetros de conversão de escala
Ajustar os valores dos parâmetros de conversão de escala incorretamente pode causar
resultados inesperados que afetam o desempenho e desabilitam as proteções do inversor.
Os valores dos parâmetros de conversão de escala devem corresponder às taxas reais do
hardware.
Nunca altere os valores dos parâmetros de conversão de escala das taxas reais do
hardware.

Indicação
Ajuste fino adicional do inversor
Muitos dos parâmetros no menu Output Processing usam os ajustes padrão.
Somente em circunstâncias especiais, você pode precisar alterar estes parâmetros para o
ajuste fino do inversor.

NXGpro Control
134 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Tabelas 7- 62 Parâmetros do menu Low Frequency Compensation (3060)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Low freq com gain 3080 1,0 0,5 5,0 Ganho por compensação de baixa frequência
para conversão de escala do fluxo estimado.
S/W compensator 3090 2,0 0,5 20,0 Polo de integrador de software usado para
pole estimativa de fluxo.

Indicação
Ajude com torque de partida maior utilizando parâmetros Low Frequency Compensation
Para dar partida no motor com maior torque de partida, aplique maior fluxo ao motor durante
a partida. Em um inversor configurado para aplicar 30% de fluxo nominal, e configurado
para aplicar 156A (ou 48% de corrente nominal), o aumento do fluxo do motor ao dar partida
também ajudará na produção do torque, uma vez que o torque = FluxDS * Iqs.
O parâmetro 3080 Low freq comp gain pode ser usado para aplicar mais fluxo ao motor na
faixa de velocidade de 0 a 4,5Hz.
Ao configurar este parâmetro para 0,75 (em vez do padrão de 1,0) haverá 133% de fluxo a
ser aplicado (inverso de 0,75) a 0 de velocidade, que é linearmente reduzido para 100% a
4,5Hz ou superior.

Descrição do parâmetro de Low Frequency Compensation Gain (ID # 3080)


O parâmetro pode ser ajustado para maior fluxo no motor (para fornecer Flux Boost) em
baixas velocidades. O valor padrão é de 1,0 p.u.
O fluxo do motor é controlado conforme mostrado nas equações a seguir.
Flux Boost = 1,0 - (1,0 / Low Freq. Comp. Gain
Fluxo do motor (ou FluxDS) = Impulso do Flux * Demanda de Fluxo, se
0 < fo < 0,25 Hz
= Demanda de fluxo + Impulso do
Fluxo* Demanda de Fluxo * (4,5 - fo)/4,25, se 0,25 < fo < 4,5 Hz.
= Demanda de Fluxo, se fo > 4,5 Hz.
Onde, fo é a frequência de saída do inversor em Hz.
● Exemplo 1
Uma configuração de 1,10 permitiria cerca de 9% mais fluxo em baixas velocidades.
Este valor (9%) de impulso é aplicado ao valor de Demanda da Fluxo (ID 3150) em
baixas velocidades, de 0 a 0,25 Hz. Acima de 0,25 Hz. O impulso é reduzido linearmente
para que nenhum impulso seja aplicado a 4,5 Hz e o fluxo do motor seja controlado para
corresponder à demanda de fluxo.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 135
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Este parâmetro é útil em aplicações onde é desejado um alto torque de partida. É


necessário tomar cuidado ao selecionar este parâmetro, uma vez que a corrente de
magnetização do motor aumenta rapidamente com o aumento do fluxo (acima do nominal).
Isso poderia resultar em corrente inferior de torque disponível, principalmente se a PF do
motor diminuir abaixo de 0,71.
● Exemplo 2
Para dar partida no motor com maior torque de partida, é possível aplicar maior fluxo ao
motor durante a partida. Em um drive configurado para aplicar 30% do fluxo nominal, e
configurado para aplicar 156 A (ou 48% da corrente nominal). Aumentar o fluxo do motor
na partida também ajuda na produção de torque, uma vez que:
Torque = FluxDS * Iqs
O parâmetro 3080 Low freq comp gain pode ser usado para aplicar mais fluxo ao motor na
faixa de velocidade de 0 a 4,5 Hz.
Ao configurar este parâmetro para 9,75 (em vez do padrão de 1,0) haverá 133% de fluxo a
ser aplicado (inverso de 0,75) a 0 de velocidade, que é linearmente reduzido para 100% a
4,5 Hz ou mais.

Descrição dos parâmetros do S/W Compensator Pole (ID# 3090)


Este parâmetro é usado para ajustar a compensação do polo de filtro de software para obter
melhor desempenho de baixo nível dos integradores.
Para motores de indução com baixo escorregamento (ex.: 0,17 Hz) a partida pode ser um
problema. Nessa frequência tão baixa de saída, os integradores usados para converter a
tensão do motor em fluxo não são precisos.
● Exemplo 3
Para alterar ωp, ajuste a ID do parâmetro 3090 S/W Compensator Pole de 2,0 rads/s
para 1,4 rads/s.
Este parâmetro (3090) representa o polo, ωp, na função de transferência do
integrador = 1(s + ωp). Quanto menor este valor, mais precisa a integração das tensões
do motor.

Mais informações para estimar o fluxo usando o polo do integrador de software


O NXG Control converte a realimentação de tensão do motor em fluxo do motor para fazer a
estimativa da velocidade e do torque. Este processo requer um integrador para converter a
tensão em fluxo. Um integrador tem a função de transferência 1/s no domínio Laplace. Se
implementado, isto converte para ganho infinito na frequência zero ou CC.
Este processo amplia o offset e o ruído que são produzidos pelas medições. Para limitar o
ganho em frequências extremamente baixas, a função de transferência é aproximadamente
1/(s + a), onde a é o polo do compensador S/W. O polo introduzido por a afeta o ângulo de
fase do fluxo do motor e é escolhido para ser baixo suficiente para que o erro introduzido
seja pequeno.
Em aplicações típicas que têm cabos curtos entre o motor e o VFD, o valor padrão de a, 2
rad/s, fornece um bom comprometimento entre o erro de ângulo da fase de fluxo e o ganho
reduzido em CC.
Em aplicações de cabo longo, o efeito de compensação da queda de tensão do cabo,
resistente ou indutiva, faz com que termos adicionais sejam introduzidos no cálculo do fluxo

NXGpro Control
136 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

do motor, ou seja, Vmotor = Vvfd – I*Rcabo – I*w*Lcabo. Isto requer que a seja aumentado para
evitar a sensibilidade de erros de offsets e de medições. Porém, há um efeito adverso no
recurso de torque de partida. Normalmente para cabos maiores que 5000 m, a pode ser
configurado na faixa de 4 a 6 rad/s. Com tal configuração, habilite High starting torque mode
(2960) para manter a boa capacidade de torque de partida.

Tabelas 7- 63 Parâmetros do menu Flux Control Menu (3100)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Flux reg prop gain 3110 1,72 0,0 10,0 Termo de ganho proporcional do regulador PI
de fluxo.
Flux reg integral 3120 1,0 0,0 1200,0 Termo de ganho integral do regulador PI de
gain fluxo.
Flux Filter Time 3130 seg 0,0667 0,0 10,0 Constante de tempo do filtro passa baixa usada
Const no erro de fluxo.
Flux table menu 3131 Submenu Parâmetros da tabela de moldagem de fluxo
Flux demand 3150 pu 1,0 0,16 10,0 Define a demanda de fluxo ou o V/Hz razão
desejado. Use a configuração padrão para
ajustar o V/Hz razão para os valores da placa
de identificação.
Flux ramp rate 3160 seg 0,5 0,0 5,0 Define o tempo de rampa para ir do fluxo zero
ao fluxo nominal. Este tempo estabelece o
tempo de magnetização do motor.
Energy saver min 3170 % 100,0 10,0 125,0 Define o menor valor de fluxo, como uma
flux porcentagem de fluxo de motor nominal que o
inversor aplicará a um motor sem carga.
O economizador de energia é ativado se você
inserir um valor menor que a demanda de fluxo.
O controle estabelece a quantidade de fluxo ou
tensão do motor que minimiza as perdas no
motor.
Flux droop 3195 % 0 0 200 Define a queda de fluxo para inversores para
manter a tensão equilibrada entre os inversores.
Esse parâmetro é usado para ajustes finos na
queda de fluxo com a principal referência
proveniente de um CLP externo. Consulte a
seção Controle do inversor em paralelo para um
IM simples.

Demanda de Fluxo Ajustável


Alguns motores exigem menos fluxo na partida para evitar a saturação, algumas aplicações
exigem maior torque na partida ou em baixa rotação e, portanto, um fluxo maior do que a
nominal para a partida. Outra possibilidade é aumentar o fluxo abaixo da rotação básica de
um motor para permitir maior torque até a velocidade nominal, com o motor atingindo a
tensão máxima abaixo da velocidade nominal – alterando significativamente a inclinação do
fluxo em Volts/Hz
Através da utilização de pontos de rotação fixa que são distribuídas com maior
concentração nas regiões menor velocidade de fluxo, um fluxograma pode ser criado para
atender a todos esses requisitos. O utilizador define o fluxo em cada velocidade de
referência para criar a curva de partida desejada.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 137
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Cada uma das 12 referências de velocidade é identificada no menu como "Flux @ xx% spd"
na demanda de fluxo de PU. O intervalo é de 0,0% (0,0) a 40% (0,4) com o fluxo padrão
definido para 1,0 em cada ponto de ajuste. A 13th referência de rotação é de 50% e é
definida pelo parâmetro original de "Demanda de Fluxo" (3150). Consulte a tabela Menu
Tabela de Fluxo (3131) Parâmetros.
Quando ativado pelo parâmetro "Flux Table Enable" (3132), a demanda de fluxo é definida
pela demanda de fluxo em cada rotação de referência e interpolação linear é usado para
tratar de pontos entre eles.
'Em utilização' é para fluxo reduzido na partida. A tabela vai estender em regiões de baixa
rotação até 50% da velocidade. Não há entradas de tabela de fluxo adicionais acima deste
ponto. Consulte a figura de Redução de Fluxo.

Esquema 7-3 Redução de Fluxo

NXGpro Control
138 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Para algumas aplicações, o impulso do fluxo em vez do enfraquecimento do fluxo é


desejado. Ver figura Impulso do Fluxo.

Esquema 7-4 Impulso de Fluxo

Além disso, há uma referência de velocidade independente para definir a velocidade na qual
a tensão nominal é atingida e pode ser usada com motores que têm o ciclo de trabalho para
permitir maior fluxo em velocidades menores que os valores nominais. Uma vez que a
tensão do motor é atingida, é mantida neste ponto para velocidades mais altas com fluxo
reduzido.
Este recurso é definido pelo parâmetro "Speed at rated volts" (ID 3145), e pode ser usado
com ou sem a tabela de demanda de fluxo ajustável – desde a tabela está configurado
corretamente. Essencialmente, esta função define o ponto em que começa enfraquecimento
de campo.

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 139
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Esquema 7-5 Enfraquecimento de Fluxo

Tabelas 7- 64 Menu da Tabela de Fluxo (3131) Parâmetros

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Flux Table Enable 3132 Desl. Ativa a tabela de modelamento de fluxo
Flux @ 0.0% spd 3133 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 0,0 percentual de rotação
Flux @ 0.5% spd 3134 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 0,5 percentual de rotação
Flux @ 1.0% spd 3135 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 1,0 percentual de rotação
Flux @ 1.5% spd 3136 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 1,5 percentual de rotação
Flux @ 2.0% spd 3137 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 2,0 percentual de rotação
Flux @ 2.5% spd 3138 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 2,5 percentual de rotação
Flux @ 5.0% spd 3138 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 5,0 percentual de rotação
Flux @ 10.0% spd 3140 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 10,0 percentual de rotação
Flux @ 15.0% spd 3141 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 15,0 percentual de rotação
Flux @ 20.0% spd 3142 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 20,0 percentual de rotação
Flux @ 30.0% spd 3143 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 30,0 percentual de rotação
Flux @ 40.0% spd 3144 1,00 0,15 2,0 Demanda de fluxo em 40,0 percentual de rotação
Speed at rated 3145 % 100,00 50,00 100,00 Percentual de rotação em que o motor está na
volts tensão nominal

Veja também
Controle do inversor em paralelo (Página 311)

NXGpro Control
140 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Tabelas 7- 65 Parâmetros do menu Speed Loop (3200)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Speed reg prop 3210 0,02 0,0 1,0 Termo de ganho proporcional do regulador PI
gain de velocidade.*
Speed reg integral 3220 0,046 0,0 1200,0 Termo de ganho integral do regulador PI de
gain velocidade.*
Speed reg Kf gain 3230 0,6 0,1 1,0 Permite uma variação suave do regulador de
velocidade de um PI simples (Kf = 1,0) para
uma malha de velocidade dupla (Kf = 0,5).
Speed filter time 3240 0,0488 0,0 10,0 Constante de tempo do filtro passa baixa usada
const no erro de velocidade.*
Droop in % @ FL 3245 % 0,0 0,0 10,0 Queda de velocidade desejada em porcentagem
current da velocidade nominal em corrente em plena
carga. Insira 0 para desabilitar.

* Os valores são automaticamente calculados após o estágio 2 de autoajuste.


Consulte a seção Autoajuste do Capítulo Operação de Controle para as advertências
associadas a esta função.

Tabelas 7- 66 Parâmetros do menu Current Loop (3250)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Current reg prop 3260 0,5 0,0 5,0 Prazo de ganho proporcional do regulador de
gain corrente PI*
Current reg integ 3270 25,0 0,0 6000,0 Prazo de ganho integral do regulador de
gain corrente PI.*
Current reg prop 3271 0,5 0,0 5,0 Ganho proporcional secundário do regulador de
gain2 corrente PI.
Current reg integ 3272 25,0 0,0 6000,0 Ganho integral secundário do regulador de
gain2 corrente PI.
Prop gain during 3280 0,16 0,0 5,0 Ganho proporcional do regulador de corrente PI
brake durante a frenagem de dupla frequência.*
Integ gain during 3290 9,6 0,0 6000,0 Ganho integral do regulador de corrente PI
brake durante a frenagem de dupla frequência.*

* Os valores são automaticamente atualizados após o estágio 1 de autoajuste.


Ganhos de malha de corrente secundária que podem comutar rapidamente sem interromper
o processo em execução com base no sinalizador SOP EnableSecondCurrentGains_O.
Quando EnableSecondGains_O = Falso -> conjunto de ganho 3260 e 3270 é usado (normal).
Quando O_EnableSecondGains = Verdadeiro --> conjunto de ganho de 3272 e 3273 é
usado no lugar.
Consulte a seção Autoajuste do Capítulo Operação de Controle para as advertências
associadas a esta função.

Veja também
Auto-tuning (Página 238)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 141
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Tabelas 7- 67 Parâmetros do menu Stator Resistance Estimator (3300)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Stator resistance 3310 Off Habilita ou desabilita a função de estimativa de
est resistência do estator:
• Off
• On
Este parâmetro não é implementado.
Stator resis filter 3320 0.0 0.0 1.0 Ganho do filtro de estimativa de resistência do
gain estator.
Stator resis integ 3330 0.002 0.0 1.0 Ganho integral de estimativa de resistência do
gain estator.

Tabelas 7- 68 Parâmetros do menu Braking (3350)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Enable braking 3360 Off Habilita ou desabilita DFB.
Nota: Você deve estar atento às pulsações de
torque e ao aquecimento do motor produzidos
com este método.
Pulsation 3370 Hz 275.0 100.0 5000.0 A frequência de pulsação de torque quando o
frequency DFB estiver habilitado. Ajuste para uma
frequência de pulsação de torque diferente. O
controle sempre recalcula o valor desejado
devido à resolução limitada. Ajuste para evitar
frequências de ressonância mecânica.
Brake power loss 3390 % 0.25 0.0 50.0 Quantidade de perdas de alta frequência no
início da frenagem. Afeta o limite do
componente Vq da tensão de frenagem de
saída.
VD Loss Max 3400 pu 0.25 0.0 0.5 Amplitude máx. da tensão de indução da perda.
Use isto para ajustar o torque de frenagem.
Define a amplitude da tensão limitadora de
perda máxima (Vd).
Braking constant 3410 pu 1.05 0.0 10.0 Razão das perdas induzidas pelo motor para
potência absorvida da carga.
Sempre configure este parâmetro a um valor
maior que 1,0.
A definição deste parâmetro a valores maiores
aumenta a amplitude das perdas no motor das
tensões Vq e Vd e aumenta a frenagem.
Tenha cuidado para evitar um desarme térmico
do motor.

NXGpro Control
142 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.5 Opções do menu Stability (3)

Indicação
Frenagem de dupla frequência (DFB)
A capacidade de frenagem é alcançada por meio da DFB.
Este recurso injeta um vetor de fluxo de rotação contrária muito além do escorregamento da
máquina. Isto cria uma função de frenagem e gera perdas adicionais no motor.
Você pode ajustar a frequência da injeção por meio de uma configuração de menu a fim de
evitar frequências críticas, isto é, ressonâncias mecânicas.
DFB é apenas para frenagem. Não use a DFB como substituição de um inversor de quatro
quadrantes. As perdas máximas no motor fornecem um torque de desaceleração que é
muito mais baixo que o torque regenerativo fornecido por um inversor regenerativo.

Indicação
Restrições à operação de dupla frequência
Quando AFE ou a regeneração em seis etapas estiver ativada, a DFB está desabilitada.

Tabelas 7- 69 Parâmetros do menu Control Loop Test (3460)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Test Type 3470 Velocidade Seleciona o tipo de teste da malha desejado:
• Velocidade
• Torque
Test positive 3480 % 30.0 -200.0 200.0 Limite de ida positivo das formas de onda do
teste.
Test negative 3490 % -30.0 -200.0 200.0 Limite de ida negativo das formas de onda do
teste.
Test time 3500 seg 30.1 0.0 500.0 Define o tempo para o inversor passar na
configuração de teste positivo ou negativo.
Begin test 3510 Função Inicia o teste da malha de velocidade ou de
torque.
Stop test 3520 Função Para o teste da malha de velocidade ou de
torque.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 143
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

7.6 Opções do Menu Auto (4)

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

O menu Auto (4) consiste nas seguintes opções de menu:


● Menu Speed Profile (4000)
● Menu Analog Input (4090)
● Menu Analog Outputs (4660)
● Menu Speed Setpoint (4240)
● Menu Incremental Speed Setup (4970)
● Menu PID Select (4350)
● Menu Comparator Setup (4800)
Estes menus são explicados nas tabelas a seguir.

Tabelas 7- 70 Parâmetros do menu Speed Profile (4000)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Entry point 4010 % 0,0 0,0 200,0 Define a porcentagem de comando da velocidade em
que o inversor começa a seguir o comando da
velocidade.
Exit point 4020 % 150,0 0,0 275,0 Define a porcentagem de comando da velocidade em
que o inversor para a seguir o comando da velocidade.
Entry speed 4030 % 0,0 0,0 200,0 Define o comando de velocidade em que o inversor
acelera ao receber um comando para iniciar quando a
função de perfil de velocidade é ativada.
Exit speed 4040 % 150,0 0,0 275,0 Define o comando da velocidade que o inversor atinge
no ponto de saída.
Auto off 4050 % 0,0 0,0 100,0 Define o nível de comando em que o inversor desliga.
Delay off 4060 seg 0,5 0,5 100,0 Define um atraso entre o tempo em que o comando
atinge o ponto Auto Off e o tempo em que o inversor
desliga.
Auto on 4070 % 0,0 0,0 100,0 Define o nível de comando em que o inversor liga.
Delay on 4080 seg 0,5 0,5 100,0 Define um atraso entre o tempo em que o comando atinge
o ponto Auto On e o tempo em que o inversor liga.

NXGpro Control
144 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Descrição detalhada de controle do perfil de velocidade


O controle do perfil de velocidade proporciona ao motor uma resolução maior na "faixa de
controle utilizável". A função do perfil de velocidade permite que a velocidade do motor seja
ajustada em pequenos incrementos, ou seja, em resolução mais alta, na faixa de operação
desejada. As figuras a seguir ilustra a vantagem do controle de perfil da velocidade.

Esquema 7-6 Vantagem do uso do controle do perfil de velocidade

Tabelas 7- 71 Parâmetros do menu Analog Input (4090) para entradas externas e internas

Parâmetro ID Tipo Descrição


Analog input #1 4100 Submenu Acessa o menu para configurar a entrada analógica 1.
Consulte a tabela Menu Analog Input #1 (4100).
Analog Input #2 4170 Submenu Acessa o menu para configurar a entrada analógica 2.
Consulte a tabela Menu Analog Input #2 (4170).
Analog Input #3 4232 Submenu Acessa o menu para configurar a entrada analógica 3.
Consulte a tabela Menu Analog Input #3 (4232).
Analog Input #4 4332 Submenu Acessa o menu para configurar a entrada analógica 4.
Consulte a tabela Menu Analog Input #4 (4332).
Analog Input #5 4341 Submenu Acessa o menu para configurar a entrada analógica 5.
Consulte a tabela Menu Analog Input #5 (4341).
Auxiliary input #1 4500 Submenu Acessa o menu para configurar a entrada auxiliar 1.
Consulte a tabela Menu Auxiliary Input #1 (4500).
Auxiliary input #2 4580 Submenu Acessa o menu para configurar a entrada auxiliar 2.
Consulte a tabela Menu Auxiliary Input #2 (4580).

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 145
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Configuração das entradas interna e externa


Configura as entradas analógicas para receber os dados convertidos dos módulos do
usuário selecionado como uma das opções a seguir:
● 0 a 20 mA
● 4 a 20 mA
● 0 a 10 V
● -10 V a +10 V (Observação: Não é permitido selecionar esta opção se a origem
analógica for uma das entradas E/S interna.)
Defina os valores mínimos e máximos para o dimensionamento e o limiar e ação para perda
de sinal (LOS).

Tabelas 7- 72 Parâmetros do menu Analogic Input #1 (4100)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Source 4105 Desl. Define a fonte de entrada para a entrada
analógica 1:
• Desl.
• Ext 1 a 24
• Int 1 a 12
Consulte a tabela Lista de opções para fontes de
entradas analógicas.
Type 4110 4–20 mA Define o modo de operação para a entrada
analógica 1:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• -10 V a +10 V (Observação: Não é permitido
selecionar esta opção se a origem analógica
for uma das entradas E/S interna.)
Min input 4120 % 0,0 -300,0 300,0 Entrada analógica mínima.
Max input 4130 % 100,0 -300,0 300,0 Entrada analógica máxima.
Loss point threshold 4140 % 15,0 0,0 100,0 Limite em que a perda da ação do sinal é
ativada. Insere como porcentagem de faixa
superior para qualquer tipo.
Loss of signal action 4150 Preset Seleciona perda da ação do sinal:
• Preset
• Manter
• Parada
Loss of signal 4160 % 20,0 -200,0 200,0 Perda da velocidade preset do sinal.
setpoint

NXGpro Control
146 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Tabelas 7- 73 Parâmetros do menu Analog Input #2 (4170)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Source 4175 Desl. Define a fonte de entrada para a entrada
analógica 2:
• Desl.
• Ext 1 a 24
• Int 1 a 12
Consulte a tabela Lista de opções para fontes de
entradas analógicas.
Type 4180 4–20 mA Define o modo de operação para a entrada
analógica 2:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• -10 V a +10 V (Observação: Não é permitido
selecionar esta opção se a origem analógica
for uma das entradas E/S interna.)
Min input 4190 % 0,0 -300,0 300,0 Entrada analógica mínima.
Max input 4200 % 100,0 -300,0 300,0 Entrada analógica máxima.
Loss point threshold 4210 % 15,0 0,0 100,0 Limite em que a perda da ação do sinal é ativada.
Insere como porcentagem de faixa superior para
qualquer tipo.
Loss of signal action 4220 Preset Seleciona perda da ação do sinal:
• Preset
• Manter
• Parada
Loss of signal 4230 % 20,0 -200,0 200,0 Perda da velocidade preset do sinal.
setpoint

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 147
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Tabelas 7- 74 Parâmetros do menu Analog Input #3 (4232)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Source 4233 Desl. Define a fonte de entrada para a entrada analógica 3:
• Desl.
• Ext 1 a 24
• Int 1 a 12
Consulte a tabela Lista de opções para fontes de
entradas analógicas.
Type 4234 4–20 mA Define o modo de operação para a entrada
analógica 3:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• -10 V a +10 V (Observação: Não é permitido
selecionar esta opção se a origem analógica
for uma das entradas E/S interna.)
Min input 4235 % 0,0 -300,0 300,0 Entrada analógica mínima.
Max input 4236 % 100,0 -300,0 300,0 Entrada analógica máxima.
Loss point threshold 4237 % 15,0 0,0 100,0 Limite em que a perda da ação do sinal é ativada.
Insere como porcentagem de faixa superior para
qualquer tipo.
Loss of signal action 4238 Preset Seleciona perda da ação do sinal:
• Preset
• Manter
• Parada
Loss of signal 4239 % 20,0 -200,0 200,0 Perda da velocidade preset do sinal.
setpoint

Tabelas 7- 75 Parâmetros do menu Analog Input #4 (4332)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Source 4333 Desl. Define a fonte de entrada para a entrada analógica 4:
• Desl.
• Ext 1 a 24
• Int 1 a 12
Consulte a tabela Lista de opções para fontes de
entradas analógicas.
Type 4334 4–20 mA Define o modo de operação para a entrada
analógica 4:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• -10 V a +10 V (Observação: Não é permitido
selecionar esta opção se a origem analógica for
uma das entradas E/S interna.)

NXGpro Control
148 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Min input 4335 % 0,0 -300,0 300,0 Entrada analógica mínima.
Max input 4336 % 100,0 -300,0 300,0 Entrada analógica máxima.
Loss point threshold 4337 % 15,0 0,0 100,0 Limite em que a perda da ação do sinal é ativada.
Insere como porcentagem de faixa superior para
qualquer tipo.
Loss of signal action 4338 Preset Seleciona perda da ação do sinal:
• Preset
• Manter
• Parada
Loss of signal 4339 % 20,0 -200,0 200,0 Perda da velocidade preset do sinal.
setpoint

Tabelas 7- 76 Parâmetros do menu Analog Input #5 (4341)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Source 4342 Desl. Define a fonte de entrada para a entrada
analógica 5:
• Desl.
• Ext 1 a 24
• Int 1 a 12
Consulte a tabela Lista de opções para fontes de
entradas analógicas.
Nota: O número da entrada analógica é
redundante porque o menu exibe o número de
entrada.
Type 4343 4–20 mA Define o modo de operação para a entrada
analógica 5:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• -10 V a +10 V (Observação: Não é permitido
selecionar esta opção se a origem analógica
for uma das entradas E/S interna.)
Min input 4344 % 0,0 -300,0 300,0 Entrada analógica mínima.
Max input 4345 % 100,0 -300,0 300,0 Entrada analógica máxima.
Loss point threshold 4346 % 15,0 0,0 100,0 Limite em que a perda da ação do sinal é ativada.
Insere como porcentagem de faixa superior para
qualquer tipo.
Loss of signal action 4347 Preset Seleciona perda da ação do sinal:
• Preset
• Manter
• Parada
Loss of signal 4348 % 20,0 -200,0 200,0 Perda da velocidade preset do sinal.
setpoint

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 149
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Tabelas 7- 77 Parâmetros do menu Auxiliary Input #1 (4500)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Source 4510 Desl. Fonte da entrada auxiliar 1:
• Desl.
• Ext 1 a 24
• Int 1 a 12
Consulte a tabela Lista de opções para fontes de
entradas analógicas.
Type 4520 4–20 mA Define o modo de operação para a entrada auxiliar 1:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• -10 V a +10 V (Observação: Não é permitido
selecionar esta opção se a origem analógica
for uma das entradas E/S interna.)
Min input 4530 % 0,0 -300,0 300,0 Entrada auxiliar mínima.
Max input 4540 % 100,0 -300,0 300,0 Entrada auxiliar máxima.
Loss point threshold 4550 % 15,0 0,0 100,0 Limite em que a perda da ação do sinal é ativada.
Insere como porcentagem de faixa superior para
qualquer tipo.
Loss of signal action 4560 Preset Seleciona perda da ação do sinal:
• Preset
• Maintain (mantém o comando)
• Parada
Loss of signal 4570 % 20,0 -200,0 200,0 Perda da velocidade preset do sinal.
setpoint

Tabelas 7- 78 Parâmetros do menu Auxiliary Input #2 (4580)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Source 4590 Desl. Fonte da entrada auxiliar 2:
• Desl.
• Ext 1 a 24
• Int 1 a 12
Consulte a tabela Lista de opções para fontes de
entradas analógicas.
Type 4600 4–20 mA Define o modo de operação para a entrada
auxiliar 2:
• 0 a 20 mA
• 4 a 20 mA
• 0 a 10 V
• -10 V a +10 V (Observação: Não é permitido
selecionar esta opção se a origem analógica
for uma das entradas E/S interna.)
Min input 4610 % 0,0 -300,0 300,0 Entrada auxiliar mínima.

NXGpro Control
150 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Max input 4620 % 100,0 -300,0 300,0 Entrada auxiliar máxima.
Loss point threshold 4630 % 15,0 0,0 100,0 Limite em que a perda da ação do sinal é ativada.
Insere como porcentagem de faixa superior para
qualquer tipo.
Loss of signal action 4640 Preset Seleciona perda da ação do sinal:
• Preset
• Manter
• Parada
Loss of signal 4650 % 20,0 -200,0 200,0 Perda da velocidade preset do sinal.
setpoint

Tabelas 7- 79 Lista de opções para fontes de entrada analógica

Desl. External 10 External 20 Internal AI6


External 1 External 11 External 21 Internal AI7
External 2 External 12 External 22 Internal AI8
External 3 External 13 External 23 Internal AI9
External 4 External 14 External 24 Internal AI10
External 5 External 15 Internal AI1 Internal AI11
External 6 External 16 Internal AI2 Internal AI12
External 7 External 17 Internal AI3
External 8 External 18 Internal AI4
External 9 External 19 Internal AI5

Use as variáveis da lista de opções para atribuir as entradas do hardware à variáveis analógicas internas usadas dentro do
código conforme atribuído pelas seleções do flag SOP associado.

Tabelas 7- 80 Parâmetros do menu Analog Output (4660) para saídas externas

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Analog 4660+4(n-1)+1 Submenu Submenu para a saída analógica n (n = 1 a 16).
output #n*
Analog 4660+4(n-1)+2 Total Define a fonte de entrada para a saída analógica n.
variable Current Consulte a tabela Lista de opções para os
parâmetros das variáveis de saída analógica.
Output 4660+4(n-1)+3 Unip Define o tipo de saída para o módulo:
module type
• Unip (Unipolar)
• Bip (Bipolar)
Full range 4660+4(n-1)+4 % 0,0 0,0 300,0 Converte em escala a faixa de saída da variável
selecionada.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 151
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

* Cada parâmetro de saída analógica, de 1 a 16, contém um submenu que consiste nos
seguintes parâmetros:
• Analog variable
• Output module type
• Full range
As fórmulas apresentadas na coluna ID dão o número de ID direto para a saída
analógica correspondente.
Por exemplo, para a saída analógica 4:
• A ID da saída analógica será 4660 + 4 (4 - 1) + 1 ou 4673.
• A ID de variável analógica para a saída analógica 4 será 4660 + 4 (4 - 1) + 2 ou 4674.

Configuração de saídas externas


Define as saídas analógicas através dos parâmetros da lista de opções nos Menus Analog
Output (4661 até 4721) até a configuração completa:
1. Seleciona a variável da lista de opções para ser a saída para o módulo de saída
analógica; toda as unidades estão em porcentagem.
2. Seleciona o tipo de saída, unipolar ou bipolar.
3. Seleciona a porcentagem do valor para fornecer a conversão de escala da variável.

Tabelas 7- 81 Lista de opções para parâmetros de variáveis da saída analógica

Motor Voltage Neg Sequence Q Out Neutral Volts Analog Input #8


Total Current Input Frequency Synch Motor Field Input KVAR
Average Power Input Power Avg Motor Torque Drive Losses
Motor Speed Input Pwr Factor Encoder Speed Excess React Current
Speed Demand Ah Harmonic Analog Input #1 Speed Droop Percent
Speed Reference Bh Harmonic Analog Input #2 Torq Current (Iqs) Ref
Raw Flux Demand Total Harmonics Analog Input #3 Torq Current (Iqs) Fb
Flux Reference Xfmr Therm Level Analog Input #4 Torq Current (IqsFilt) Filtered
Current (RMS) 1 Cycle Protect Analog Input #5
Zero Sequence Av Single Phase Cur Analog Input #6
Neg Sequence D Under Volt Limit Analog Input #7

NXGpro Control
152 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Tabelas 7- 82 Menu Analog Output #1 (4661)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Analog variable 4662 Define a variável de entrada para a saída analógica 1.
Output module type 4663 Define o tipo de saída para o módulo:
• unipolar
• bipolar
Full range 4664 % 0 0 300 Converte em escala a faixa de saída da variável
selecionada.

Tabelas 7- 83 Parâmetros do menu Speed Setpoint (4240)*

Parâmetro ID Unida Padrão Mín. Máx. Descrição


de
Speed setpoint 1 4250 rpm 0 -18000 18000 Valor de referência de velocidade programável1
Speed setpoint 2 4260 rpm 0 -18000 18000 Valor de referência de velocidade programável1
Speed setpoint 3 4270 rpm 0 -18000 18000 Valor de referência de velocidade programável1
Speed setpoint 4 4280 rpm 0 -18000 18000 Valor de referência de velocidade programável1
Speed setpoint 5 4290 rpm 0 -18000 18000 Valor de referência de velocidade programável1
Speed setpoint 6 4300 rpm 0 -18000 18000 Valor de referência de velocidade programável1
Speed setpoint 7 4310 rpm 0 -18000 18000 Valor de referência de velocidade programável1
Speed setpoint 8 4320 rpm 0 -18000 18000 Valor de referência de velocidade programável1
Jog speed 4330 rpm 0 -18000 18000 Define a velocidade de jog do inversor.
Safety setpoint 4340 rpm 0 -18000 18000 Velocidade preset de override de segurança.

* As entradas são ficas nas fontes do valor de referência do gerador de comando.


Consulte a seção Gerador de comando no capítulo Operação de controle.
1 Pode ser selecionado através de um contato externo e do SOP.

Tabelas 7- 84 Parâmetros do menu Incremental Speed Setup (4970)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Speed increment 1 4971 % 1,0 0,0 200,0 Quando selecionado por meio do SOP, aumentará
a demanda de velocidade de acordo com a
quantidade do programa.
Speed decrement 1 4972 % 1,0 0,0 200,0 Quando selecionado por meio do SOP, reduzirá a
demanda de velocidade de acordo com a
quantidade do programa.
Speed increment 2 4973 % 5,0 0,0 200,0 Quando selecionado por meio do SOP, aumentará
a demanda de velocidade de acordo com a
quantidade do programa.
Speed decrement 2 4974 % 5,0 0,0 200,0 Quando selecionado por meio do SOP, reduzirá a
demanda de velocidade de acordo com a
quantidade do programa.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 153
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Speed increment 3 4975 % 10,0 0,0 200,0 Quando selecionado por meio do SOP, aumentará
a demanda de velocidade de acordo com a
quantidade do programa.
Speed decrement 3 4976 % 10,0 0,0 200,0 Quando selecionado por meio do SOP, reduzirá a
demanda de velocidade de acordo com a
quantidade do programa.

Tabelas 7- 85 Parâmetros do menu PID Select (4350)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Prop gain 4360 0,39 0,0 98,996 Define o "ganho proporcional (P)" da malha de PID.
Integral gain 4370 0,39 0,0 98,996 Define o "ganho integral (I)" da malha de PID.
Diff gain 4380 0,0 0,0 98,996 Define o "ganho derivativo (D)" da malha de PID.
Min clamp 4390 % 0,0 -200,0 200,0 Define o valor mínimo para o integrador da malha de
PID.
Max clamp 4400 % 100,0 -200,0 200,0 Define o valor máximo para o integrador da malha
de PID.
Setpoint 4410 % 0,0 -200,0 200,0 Define um valor a ser usado como o valor de
referência para a malha de PID externa. O valor é
definido como um percentual da escala completa.
Este parâmetro pode ser usado no lugar de Analog
Input #1 (4100) para referência na malha de PID.

Uso de um controlador de PID para referência de velocidade


Quando usar um controlador de PID externo como a referência de velocidade, a entrada
analógica 1 (4100)ou o valor de referência (4410) é usada para comando PID e a entrada
analógica 2 é usada para realimentação PID.
A entrada é pré-selecionada através de SOP.
Consulte as tabelas Menu Analog Input #1 (4100) e Menu Analog Input #2 (4170) para
informações sobre conversão de escala.

CUIDADO
Fornecimento de parâmetros e entradas corretos para realimentação e comando de PID
Se você atribuir entradas incorretas para a realimentação e o comando de PID, isto pode
gerar instabilidade do sistema e dano mecânico grave.
Você é responsável pelo fornecimentos de parâmetros e entradas corretos para a
realimentação e o comando de PID.
Verifique se todos os parâmetros e entradas para realimentação e comando de PID são
atribuídos corretamente.

NXGpro Control
154 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Comparador

Tabelas 7- 86 Comparator Setup Submenu

Submenu Descrição
Configuração n do comparador Os submenus que contêm 32 conjuntos de comparadores
para uso personalizado no programa do sistema. Cada
conjunto de comparador (comparação 1 até comparação 32)
consiste em três parâmetros localizados nos menus de
configuração do comparador. Comparadores são flags do
programa do sistema (Comparator1_I through
Comparator32_I) que podem ser usados em qualquer lugar
dentro do ambiente do programa do sistema para controlar
chaves do software.

Indicação
Ao configurar o flag SOP "DebounceComparators_O" é adicionada uma histerese de 100
msec à configuração e liberação de todos os flags do comparador. Isso não deveria ser
alterado dinamicamente.

Tabelas 7- 87 Descrições do parâmetro Menu Comparator Setup

Item do menu Valor padrão Descrição


Comp n A na seleção de variável (lista) Valor manual As entradas “Comp n A” e “Comp n B”
(n=1-32) podem ser selecionadas a partir da
Tabela Variable Pick List for Comparator
Setup Submenus.
Comp n B in variable select (list) (n=1- Valor manual O flag do comparador compar_n_f (onde
32) n=1-16) no programa do sistema é
definido como verdadeiro se “Comp n A
in” > “Comp n B na lista de seleção de
variáveis.
Valor manual de Comp n 0,0% Mín: -1,000% Máx: 1,000%
Compare n tipo (lista) (n=1-32) ‘Mag’ se n=1;‘Off’ se n>1 “Compare n” pode ser definido da
seguinte maneira:
• assinado (ex., 10 > -50)
• magnitude (ex., -50 > 10)
• desativado (a comparação não é feita)

Tabelas 7- 88 Lista de opções para submenus de configuração do comparador

Manual Value Analog Input 17 Manual ID number


Analog Input 1 Analog Input 18 Internal Analog Input 1
Analog Input 2 Analog Input 19 Internal Analog Input 2

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 155
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.6 Opções do Menu Auto (4)

Analog Input 3 Analog Input 20 Internal Analog Input 3


Analog Input 4 Analog Input 21 Internal Analog Input 4
Analog Input 5 Analog Input 22 Internal Analog Input 5
Analog Input 6 Analog Input 23 Internal Analog Input 6
Analog Input 7 Analog Input 24 Internal Analog Input 7
Analog Input 8 Motor Speed Internal Analog Input 8
Analog Input 9 Motor current Internal Analog Input 9
Analog Input 10 Insira Valor manual Internal Analog Input 10
Analog Input 11 Max avail out Vlt Internal Analog Input 11
Analog Input 12 Magnetizing current ref (Ids Ref) Internal Analog Input 12
Analog Input 13 Magnetizing current (Ids)
Analog Input 14 Torque current ref (Iqs Ref)
Analog Input 15 Torque current (Iqs)
Analog Input 16 Frequência de Entrada

Veja também
Gerador de comandos (Página 230)

NXGpro Control
156 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.7 Opções do menu Main (5)

7.7 Opções do menu Main (5)

7.7.1 Opções do menu Main (5)

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

O menu Main (5) consiste nas seguintes opções de menu:


● Menu Motor (1)
● Menu Drive (2)
● Menu Stability (3)
● Menu Auto (4)
● Menu Log Control (6)
● Menu Drive Protect (7)
● Menu Meter (8)
● Menu Communications (9)
● Menu Security Edit Functions (5000)
● Padrão dos parâmetros/funções do arquivo
● Funções de idioma e segurança

Indicação
Descrição das opções do meu
O conteúdo dos menus 1 a 9 é explicado no fim deste capítulo posteriormente. Consulte a
seção adequada para descrições de opções dentro de cada menu.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 157
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.7 Opções do menu Main (5)

Você pode acessar todos estes menus diretamente usando o teclado ou partir do menu
Main (5). A figura abaixo mostra uma típica seleção de menu a partir do nível do menu Main,
conforme visualizado através do Drive Tool.

Esquema 7-7 Exemplo de menu Main

Os submenus e as funções do menu Main (5) são explicados nas tabelas que seguem.

Tabelas 7- 89 Parâmetros do menu Main (5)

Parâmetro ID Tipo Descrição


Motor 1 Submenu Acessa o menu Motor.
Drive 2 Submenu Acessa o menu Drive.
Stability 3 Submenu Acessa o menu Stability.
Auto 4 Submenu Acessa o menu Auto.
Logs 6 Submenu Acessa o menu Log Control.
Drive protect 7 Submenu Acessa o menu Drive Protect.
Meter 8 Submenu Acessa o menu Meter.
Communications 9 Submenu Acessa o menu Communications.
Security edit functions 5000 Submenu Acessa as funções para editar os códigos de segurança do item do
menu.
Set current as default 5045 Submenu Define todos os parâmetros padrão das configurações do parâmetro da
corrente.
Reset to defaults 5050 Submenu Reiniciar todos os parâmetros aos seus padrões de fábrica.
Select Language 5080 Lista de Define o idioma do teclado:
opções • Inglês (padrão)
(pick list)
• Português (Brasil)
• Alemão
• Chinês (simplificado)
• Russo
• Espanhol (moderno)
• Italiano (futuro)
• Francês (futuro)
Enter Security Code 5500 Função Insere o código de segurança para definir o nível de liberação de
informações para acesso.

NXGpro Control
158 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.7 Opções do menu Main (5)

Security edit functions


Um código de segurança eletrônico é fornecido para limitar o acesso não autorizado a
vários parâmetros dentro do equipamento do inversor.

Tabelas 7- 90 Parâmetros do menu Security Edit Functions (5000)

Parâmetro ID Tipo Descrição


Change security level 5010 Função Define o nível de segurança em um item de menu. Proíbe o acesso a
um menu ou aos itens do menu até que "enter security level" seja
definido para aquele nível ou para um nível superior.
Quando ativa, um "x" aparecerá como o primeiro caractere na segunda
linha do display.
1. Navegue pelo menu Main (5) até outro menu. O nível atual de
segurança aparecerá como o último caractere na segunda linha do
display.
2. Pressione [ENTER] para editar o nível de segurança do ID
mostrado.
3. Escolha o nível: 0, 5, ou 7.
Drive Running Inhibit 5020 Função Habilita ou desabilita a inibição de execução de um item de menu.
Proíbe que certos parâmetros sejam alterados quando o inversor
estiver no estado de funcionamento (D).
Quando ativa, um "x" aparecerá como o primeiro caractere na segunda
linha do display. O estado de inibição do funcionamento atual
aparecerá como o último caractere na segunda linha do display.
O bloqueio do funcionamento do inversor não permitirá que o
parâmetro seja alterado enquanto o inversor estiver funcionando.
O "0" indica que um parâmetro pode ser alterado enquanto o inversor
estiver funcionando.
O "1" indica que um parâmetro não pode ser alterado enquanto o
inversor estiver funcionando.
Change Security Codes 5090 Função Muda os códigos de segurança padrão para os vários níveis de
segurança usados pelo inversor. Consulte a seção Códigos e níveis de
acesso de segurança. É assim que o parâmetro aparece no teclado.

CUIDADO
Mudança das configurações dos parâmetros de Drive Running Inhibit (5020)
Mudanças em Drive running inhibit (5020) podem ativar as mudanças do parâmetro
enquanto o inversor estiver funcionando.
Isto pode resultar no desarme ou na instabilidade do inversor.
Não altere a configuração de Drive Running Inhibit (5020) de qualquer parâmetro, a menos
que esteja certo de que a alteração é segura.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 159
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.7 Opções do menu Main (5)

Edição dos níveis de segurança


Quando você seleciona uma dessas funções, o display retorna ao topo do menu Main (5).
Você pode navegar no sistema do menu normalmente.
1. Quando o item do menu que você quer alterar for mostrado, pressione a tecla [ENTER]
para editar o nível de segurança. Um asterisco (*) aparece do lado esquerdo do
mostrador para indicar que o menu ou o submenu está no modo de edição de segurança
e não no modo normal.
2. Pressione a tecla [CANCEL] para sair do modo de edição de segurança.

7.7.2 Códigos e níveis de acesso de segurança

Indicação
Mudança dos códigos de acesso padrão
Os códigos de acesso permitem que você acesse e altere as configurações de segurança
padrão do controle do inversor.
As opções do menu acima do nível de segurança 5 são destinadas apenas ao pessoal
treinado Siemens durante o comissionamento ou a manutenção.
A Siemens recomenda alterar os códigos de acesso para fornecer um nível mais alto de
segurança e evitar adulterações.

Acesse o menu Security Edit (5000) para alterar as configurações de segurança padrão de fábrica.
Quando o inversor está configurado para acesso em nível de segurança 7, o menu Security Edit
(5000) é visível a partir do menu Main (5). As funções deste menu são usadas para:
● definir os níveis de segurança para os itens do menu
● ocultar os itens do menu
● evitar alterações de parâmetros específicos.
O menu Security Edit Functions (5000) contém as funções de segurança descritas na tabela
abaixo.

Tabelas 7- 91 Códigos de acesso e níveis de acesso de segurança padrão

Nível de acesso Código de acesso Nível de segurança


padrão
0 Nenhum Acesso mínimo
5 5555 Acesso de partida para manutenção e/ou partida
7 7777 Acesso avanço para identificação/solução de problemas

Indicação
Alteração no Nível de Acesso
O Acesso de Segurança de Nível 8 foi removido desde a versão NXGpro 6,6.

NXGpro Control
160 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.8 Opções do menu Log Control (6)

7.8 Opções do menu Log Control (6)

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

O menu Log Control (6) consiste nas seguintes opções de menu:


● Menu Event Log (6180)
● Menu Alarm/Fault Log (6210)
● Menu Historic Log (6250)
Estes menus são explicados nas tabelas a seguir.

Tabelas 7- 92 Parâmetros do menu Log Control (6)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Upload all logs 6150 Função Carrega todos os registros à uma unidade de
disco USB conectada.*
Event Log 6180 Submenu Menu Access para registro de evento.
Consulte a tabela Menu Event Log (6180).
Alarm/Fault Log 6210 Submenu Menu acess para Alarm/Fault Log. Consulte
a tabela Menu Alarm/Fault Log (6210).
Historic Log 6250 Submenu Menu Access para registro de histórico.
Consulte a tabela Menu Historic Log (6250).

Tabelas 7- 93 Parâmetros do menu Historic Log (6180)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Upload event log 6190 Função Carrega o registro de evento em uma
unidade de disco USB conectada.*

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 161
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.8 Opções do menu Log Control (6)

Tabelas 7- 94 Parâmetros do menu Alarm/Fault Log (6210)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Alarm/Fault log display 6220 Função Exibe o registro de falha.
Alarm/Fault log upload 6230 Função Carrega o registro de falha em uma unidade de
disco USB conectada.*
Alarm/Fault log clear 6240 Função Apaga o registro de falha.

ATENÇÃO

* O NXGpro usa um driver padrão e não permite a instalação de drivers, portanto, alguns
dispositivos de disco USB pode não ser compatível com o NXGpro.
• Quando tentar baixar as informações usando um drive de disco USB, verifique se há
uma mensagem de falha no display do teclado como "Ocorreu um erro" ou "Erro ao
abrir o arquivo de saída".
• Essa última mensagem também pode ocorrer se o diretório raiz no disco removível
estiver muito cheio. Nesse caso, exclua alguns arquivos existentes no diretório raiz.
• Se o download falhar e o diretório raiz não estiver cheio, mude a marca ou o tipo de
drive de disco USB e tente novamente.

Tabelas 7- 95 Parâmetros do menu Alarm/Fault Log (6250)

Parâmetro ID Padrão Descrição


Store in event log 6255 On Quando selecionado, o registro histórico é armazenado
no registro de evento.
Historic log variable 1 6260 Spd Ref Seleciona a 1ª variável para o registro de histórico. 1
Historic log variable 2 6270 Trq I Cmd Seleciona a 2ª variável para o registro de histórico.1
Historic log variable 3 6280 Mtr Flux Seleciona a 3ª variável para o registro de histórico.1
Historic log variable 4 6290 Pwr Out Seleciona a 4ª variável para o registro de histórico.1
Historic log variable 5 6300 I Total Out Seleciona a 5ª variável para o registro de histórico.1
Historic log variable 6 6310 Mag I Fdbk Seleciona a 6ª variável para o registro de histórico.1
Historic log variable 7 6320 Mtr Flux Seleciona a 7ª variável para o registro de histórico.1
Historic log upload 6330 Carrega o registro de histórico em uma unidade de disco
USB conectada.

1 Consulte a tabela Variáveis da lista de opções do menu Historic Log para ver as
variáveis da lista de opções.

NXGpro Control
162 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.8 Opções do menu Log Control (6)

Tabelas 7- 96 Variáveis de lista de opções para Historic Log (todas as unidades estão em %)

Abreviatura Descrição
Mtr Spd Motor Speed
Spd Ref Speed reference
Spd Dmd Demanda de velocidade bruta
Trq I Cmd Comando da corrente do torque
Trq I Fdbk Realimentação da corrente do torque
Mag I Cmd Comando da corrente de magnetização
Mag I Fdbk Realimentação da corrente de magnetização
I Total Out Corrente total do motor
Mtr Volt Motor voltage
Mtr Flux Fluxo de motor
V Avail Tensão de linha disponível
V Avail RMS Tensão de linha RMS
Pwr Out Output power
V Neutral Volts neutros de saída
I Total In Total input current
Pwr In Potência de entrada
Freq In Input frequency
KVAR In PU de potência reativa de entrada
Drv Loss Perdas de potência do inversor interno em PU da potência de entrada
Xcess I Rct PU de corrente reativa de entrada excessiva (acima do limite)
Spd Droop PU da diminuição da velocidade
Freq Out PU de frequência de saída

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 163
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.9 Opções para o menu Drive Protect (7)

7.9 Opções para o menu Drive Protect (7)

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

O menu Drive Protect (7) consiste nas seguintes opções de menu:


● Menu Input Protect (7000)
● Menu Single Phasing (7010)
Estes menus são explicados nas tabelas a seguir.

Tabelas 7- 97 Parâmetros do menu Drive Protect (7)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Input protection 7000 Submenu Acesso aos parâmetros de proteção de
entrada. Consulte a tabela Menu Input
Protect (7000).
Drive IOC 7110 % 150.0 50.0 175.0 Valor de referência da sobrecorrente
setpoint instantânea do inversor como uma
percentagem da saída nominal do
inversor. Este parâmetro define um valor
limite comparador baseado em
hardware na placa de controle principal.
Cell Overload 7112 % 100.0 100.0 150.0 Sobrecarga de corrente da célula, como
Level uma percentagem da saída nominal do
inversor, permitida por 1 minuto a cada
10 minutos.
Ativar Pot. de 7114 Habilitação Habilitaç Desabilit Habilitar Transformer Secondary Power
reversão ão ar Rollback para carregamento de bypass.
Auto reset 7120 Não Habilitação do reset do inversor após
enable uma falha.
Auto reset time 7130 seg 1 0 120 Ajuste do tempo entre a falha e o seu
reset automático.
Auto reset 7140 4 1 10 Definição do número de tentativas de
attempts reset de um inversor antes do
desligamento permanente.
Auto reset 7150 seg 10 1 1000 Definição da quantidade de tempo entre
memory time as falhas, que irá apagar as tentativas
do contador.
Fault Reset 7160 Função Emissão de um reset da falha do
inversor quando selecionado.

NXGpro Control
164 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.9 Opções para o menu Drive Protect (7)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Thermal OT 7170 Submenu Submenu Thermal over temperature
Rollback rollback.
Consulte a seção Retrocesso térmico
por sobretemperatura para descrição de
operação.
Min Rollback 7171 Função Nível mínimo de retrocesso.
Level
Rollback Ramp 7172 Função Taxa base de retrocesso.
Rate
Cell OT Alarm 7174 Função Exibe o tempo acumulado na célula OT.
Timer
Xformer OT 7177 Função Exibe o tempo acumulado no alarme
Alarm Timer Xformer OT.

Veja também
Retrocesso térmico por sobretemperatura (Página 208)

Tabelas 7- 98 Parâmetros do menu Input Protect (7000)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Single phasing 7010 Submenu Acesso aos parâmetros da proteção
monofásica. Consulte a tabela Menu
Single Phasing (7010).
Undervoltage 7060 0.0 0.0 10.0 Termo de ganho proporcional do
prop gain regulador PI de subtensão.
Undervoltage 7070 0.001 0.0 1.0 Termo de ganho integral do regulador PI
integ gain de subtensão.
UV Flux 7075 0.05 0.0 0.5 Termo de ganho do regulador do
Reduction gain integrador de redução de fluxo de
subtensão. Reverte a demanda de fluxo
nos motores síncronos quando diante do
limite de fixação do índice de
modulação.
UV Flux 7076 0.01 0.0 0.5 Termo de ganho do regulador do
Recovery gain integrador de recuperação de fluxo de
subtensão.
MI Lim Spd 7077 0.01 0.0 0.5 Termo de ganho do regulador do
Reduce gain integrador de redução de velocidade de
sobremodulação. Reverte a demanda de
velocidade nos motores PMM quando
diante do limite de fixação do índice de
modulação.
MI Lim Spd 7078 0.01 0.0 0.5 Termo de ganho do regulador do
Recover gain integrador de recuperação de velocidade
de sobremodulação.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 165
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.9 Opções para o menu Drive Protect (7)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


1 Cyc Protect 7080 0.0025 0.0 1.0 Ganho do regulador integral para
integ gain detecção de corrente reativa excessiva
de entrada. A saída deste regulador é
usada para gerar a falha do inversor em
caso de fluxo de altas correntes reativas
na entrada, exceto quando média tensão
é aplicada ao inversor. Ajuste o ganho
para alterar a resposta em relação a
altas correntes reativas.
1 Cycle Protect 7081 % 50.0 0.0 100.0 Define o nível de saída do integrador no
Limit qual o inversor emite uma falha de
proteção de 1 ciclo.
Excess Loss 7084 % 5.0 1.0 5.0 Define o nível de perda excessiva de
Idle potência do inversor quando este está
inativo, em particular quando a célula
está em bypass rápido. O padrão é 5 %
de potência de entrada, que é o valor
codificado fixo de versões anteriores.
Excess Loss 7086 % 7.0 3,0 12,0 Define o nível de perda excessiva de
Running potência quando o inversor está em
funcionamento. O padrão é 7 % de
potência de entrada, que é o valor
codificado fixo de versões anteriores.
Xformer tap 7050 % 1 Selecione entre as configurações -5%,
setting 0%, +5%, +10% para equivaler à
definição de derivação do transformador.
Xformer 7090 0.0133 0.0 1.0 Ganho do regulador integral para limitar
thermal gain a corrente de entrada em 105% de seu
valor nominal.
Xformer 7100 0.5 0.0 10.0 Ganho para ajustar o modelo do
protection const transformador de entrada. Use o valor
padrão de 0,5.
Phase 7105 % 40.0 0.0 100.0 Definição do nível de corrente de
Imbalance Limit entrada, como uma percentagem da
corrente nominal de entrada, acima da
qual é emitido o alarme de desequilíbrio
de fases de entrada.
Ground Fault 7106 % 40.0 0.0 100.0 Define o nível acima do qual o inversor
Limit emite um alarme de falta à terra da
entrada.
Ground Fault 7107 seg 0.2 0.001 2.0 Define a constante de tempo do filtro
Time Const usado para a média da tensão neutra de
entrada ao detectar uma falta à terra.
Dedicated Input 7108 Off A proteção de entrada usa entradas e
Protect saídas dedicadas controladas por um
código NXGpro. As opções são:
• Off
• On

NXGpro Control
166 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.9 Opções para o menu Drive Protect (7)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


Input Breaker 7125 seg 0,4 0.02 0.5 Define o tempo máximo de abertura
Open Time esperado para o disjuntor de entrada.
Este valor é usado para a Proteção de
entrada resistente à violação.
Test IP 7126 Função Teste o tempo de resposta do tempo de
Interrupt Time interrupção do disjuntor de entrada. O
disjuntor de entrada abrirá durante o
teste.
Drive Has Input 7127 Yes Indica que o inversor possui um disjuntor
Breaker de entrada controlado pelo software
NXGpro. As opções são:
• Yes
• Não

Tabelas 7- 99 Parâmetros do menu Single Phasing (7010)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, min Máx. Descrição


SPD prop gain 7020 0.0 0.0 10.0 Termo de ganho proporcional do
regulador PI do detector monofásico.
SPD integral 7030 0.001 0.0 1.0 Termo de ganho integral do regulador PI
gain do detector monofásico.
SPD threshold 7040 % 50.0 0.0 100.0 Nível de saída do regulador abaixo do
qual é gerado um alarme.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 167
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.10 Opções para o menu Meter (8)

7.10 Opções para o menu Meter (8)

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

O menu Meter (8) consiste nas seguintes opções de menu:


● Menu Display Parameters (8000)
● Menu Hour Meter Setup (8010)
● Menu General Drive Parameters (definição de tempo/horário, versão de software, idioma,
unidades de saída)
● Menu Input Harmonics (8140)
Estes menus são explicados nas tabelas a seguir.

Tabelas 7- 100 Parâmetros do menu Meter (8)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Display params 8000 Submenu Acesso aos parâmetros de exibição. Consulte
a tabela Menu Display Parameters (8000).
Hour meter setup 8010 Submenu Acesso aos parâmetros de configuração do
horímetro. Consulte a tabela Hour Meter
Setup (8010).
Input harmonics 8140 Submenu Acesso aos parâmetros das harmônicas de
entrada. Consulte a tabela Menu Input
Harmonics (8140).
Fault display 8200 Desl. Habilitação ou desabilitação da exibição de
override mensagens de falha/alarme no teclado.
Set the clock time 8080 Função Alterar o horário e a data do chip do relógio
em tempo real.
Display version 8090 Função Exibir a versão instalada do firmware.
number
Customer order 8101 0 0 9999999999 Visualização do número de 10 dígitos do
pedido do cliente.
Customer drive 8110 1 0 9999999 Visualização do número do inversor do
cliente.

NXGpro Control
168 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.10 Opções para o menu Meter (8)

O menu a seguir contém as listas de opções para selecionar as variáveis a serem exibidas
na tela padrão do painel frontal.

Tabelas 7- 101 Parâmetros do menu Display Parameters (8000)

Parâmetro ID Padrão Descrição


Status variable 1 8001 DEMD Selecione a variável 1 para exibição da tela LCD.*
Status variable 2 8002 %SPD Selecione a variável 2 para exibição da tela LCD.*
Status variable 3 8003 VLTS Selecione a variável 3 para exibição da tela LCD.*
Status variable 4 8004 ITOT Selecione a variável 4 para exibição da tela LCD.*
Status variable 5 8005 IMRF Selecione a variável 5 para exibição na tela Tool1.*
Status variable 6 8006 IMRF Selecione a variável 6 para exibição na tela Tool1.*
Status variable 7 8007 IMRF Selecione a variável 7 para exibição na tela Tool1.*

* Consulte a tabela Variáveis da lista de opções para a tela frontal.


1 Disponível somente para ferramenta do inversor.
A tabela Variáveis da lista de opções para a tela frontal contém a abreviação, nome da
variável, unidades e descrição das variáveis padrão da lista de opções usadas nos menus,
tais como no menu Historic Log ou no menu Display Variable.
A coluna de nome da variável contém o nome da variável de exibição. A coluna de conteúdo
do nome da variável é exibida ao rolar através da lista das variáveis de exibição disponíveis.
A coluna de abreviação contém uma abreviação que é exibida após uma variável ser
selecionada a partir da lista. A abreviação possui um comprimento entre 3 e 4 caracteres e
é exibida no painel frontal do inversor.

Tabelas 7- 102 Variáveis da lista de opções para a tela frontal

Abreviatura Nome da variável Unidade Descrição


IMRF Mag current ref A Referência de Ids de saída.
ITRF Trq current ref A Referência de Iqs de saída.
FLDS Flux DS % DS do fluxo do motor. Componente principal de fluxo,
magnitude do vetorial de fluxo.
FLQS Flux QS % QS do fluxo do motor. Componente de quadratura;
normalmente próximo ou em zero.
VDRF Vds reference % Referência de Vds do motor. Componente direto.
VQRF Vqs reference % Referência de Vqs do motor. Componente de quadratura.
SLIP Slip frequency % Frequência de escorregamento do motor.
%SPD Motor speed %
FREQ Output Frequency Hz
RPM Motor speed rpm Velocidade do motor com correção de escorregamento.
VLTS Motor voltage V
IMAG Mag current filtered A Ids filtrado do motor. Tensão do motor produzindo
corrente.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 169
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.10 Opções para o menu Meter (8)

Abreviatura Nome da variável Unidade Descrição


ITRQ Trq current filtered A Iqs filtrado do motor. Torque produzindo corrente.
ITOT Motor current A Corrente total do motor.
%TRQ Torque out % Torque do motor. Percentagem do torque nominal.
KWO Output power kW Output power. Componente real da potência de saída.
RESS Stator resistance Resistência do estator do motor.
DEMD Speed demand % Demanda de velocidade do motor, antes da rampa.
SREF Speed reference % Referência de velocidade do motor. Entrada ao regulador
de velocidade, saída em rampa.
FDMD Raw flux demand % Demanda bruta de fluxo do motor.
FXRF Flux reference % Referência de fluxo do motor.
IDIN Id input current A Corrente real de entrada.
IQIN Iq input current A Input reactive current.
IAIN Corrente de entrada fase A Arms
IBIN Corrente de entrada fase B Arms
ICIN Corrente de entrada fase C Arms
IAVI Total input current Arms Corrente de entrada trifásica.
VAIN Tensão de entrada fase A Vrms
VBIN Tensão de entrada fase B Vrms
VCIN Tensão de entrada fase C Vrms
VZSQ Zero sequence voltage V Média da sequência zero de entrada.
VNSD Negative sequence D voltage V Tensão D de sequência negativa da entrada.
Componente direto da tensão de entrada de sequência
negativa, responsável pelas perdas de entrada e
aquecimento.
VNSQ Negative sequence Q voltage V Tensão Q de sequência negativa da entrada.
Componente de quadratura da tensão de entrada de
sequência negativa, responsável pelas perdas de
entrada e aquecimento.
VDIN Input D voltage Vrms Magnitude da tensão de entrada.
VQIN Input Q voltage V Tensão de entrada em quadratura. Isto aciona o PLL de
entrada. Um valor muito elevado implica que o PLL não
está bloqueado em relação à tensão de entrada.
VAVI Input voltage V Tensão de entrada. Tensão rms L-L, trifásica.
FRIN Input frequency Hz
KWIN Média da potência de entrada kW
PFIN Fator de potência de entrada %
HRCA Ah harmonic coefficient % Harmônica ah de entrada.
HRCB Bh harmonic coefficient % Harmônica bh de entrada.
HARM Total A, B harmonics % Harmônicas totais de entrada.
XTHL Transformer thermal level % Nível térmico do transformador de entrada.
1CRI One cycle reactive current level % Nível de corrente reativa de um ciclo da entrada.
SPHI Single phasing current level % Nível de corrente monofásica de entrada.
UNVL Under Voltage level % Nível de subtensão da entrada.
EFF Efficiency % Eficiência do inversor de entrada.

NXGpro Control
170 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.10 Opções para o menu Meter (8)

Abreviatura Nome da variável Unidade Descrição


THD Total Harmonic Distortion % Distorção das harmônicas totais de entrada.
VNGV Output Neutral Voltage V Tensão neutro a terra da saída.
%VNG Output Neutral Voltage % Tensão neutro a terra da saída.
SMFC Synch Motor Field Current A Motor, comando de corrente de campo do motor
síncrono.
%ESP Encoder Speed % Velocidade do encoder do motor.
ERPM Encoder Speed rpm Velocidade do encoder do motor.
IAF Phase A filter current A Ia, corrente do filtro de saída.
IBF Phase B filter current A Ib, corrente do filtro de saída.
ICF Phase C filter current A Ic, corrente do filtro de saída.
MVAO Measured Phase A volts V Tensão da fase A (Va) na saída do inversor.
MVBO Measured Phase B volts V Tensão da fase B (Vb) na saída do inversor.
MVCO Measured Phase C volts V Tensão da fase C (Vc) na saída do inversor.
MVNG Measured Output Neutral Voltage V Tensão neutra do inversor de saída.
%MAV Max Avail Output Volts % Tensão de saída máxima disponível na saída.
KVAR Input Avg Reactive Power KVAR Potência reativa média no inversor de entrada.
LOSS Excessive Drive Losses kW Perda de potência interna do inversor (entrada - saída).
XRCA Excessive Reactive current A Permitida corrente reativa de entrada acima do máx.
UXFR Up Transfer State value Variável de estado da máquina de estado para
transferência ascendente.
DXFR Down Transfer State value Variável de estado da máquina de estado para
transferência descendente.
%DRP Speed Droop % Queda de velocidade do motor. Desaceleração da
velocidade proporcional à corrente de torque.
Iarms Fase A Entrada de corrente RMS A Corrente de entrada na fase A em amperes RMS
Ibrms Fase B Entrada de corrente RMS A Entrada de corrente na fase B em amperes RMS
Icrms Fase C Entrada de corrente RMS A Entrada de corrente na fase C em amperes RMS

Esquema 7-8 Tela do medidor programável dinâmico com teclado padrão

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 171
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.10 Opções para o menu Meter (8)

Esquema 7-9 Tela do medidor programável dinâmico com teclado multilíngue

Tabelas 7- 103 Parâmetros do Hour Meter Setup (8010)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Display hour 8020 Função Exibição da quantidade de tempo que o inversor
meter se encontra operacional desde que foi
comissionado.
Preset hour 8030 Função Predefinição do horímetro conforme o tempo
meter acumulado que o inversor se encontra operacional
desde que foi comissionado em caso de uma
microplaca ter sido substituída em um inversor
existente.
Reset hour 8040 Função Reinicializar o horímetro quando o inversor é
meter comissionado.
Display Output 8050 Função Exibição das horas totais de kW de saída que
kWH meter foram acumuladas desde que o inversor foi
comissionado.
Preset output 8060 Função Predefinição do horímetro de kW de saída
kWH meter conforme um valor prévio quando a microplaca é
substituída.
Reset output 8070 Função Reinicialização do horímetro de kW de saída em
kWH meter zero.
Display input 8072 Função Exibição das horas totais de kW de entrada que
kWH meter foram acumuladas desde que o inversor foi
comissionado.
Preset input 8074 Função Predefinição do horímetro de kW de entrada
kWH meter conforme um valor prévio quando a microplaca é
substituída.
Reset input 8076 Função Reinicialização do horímetro de kW de entrada em
kWH meter zero.

NXGpro Control
172 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.10 Opções para o menu Meter (8)

Tabelas 7- 104 Parâmetros do menu Input Harmonics (8140)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Selection for 8150 IA Análise da seleção da harmônica:
HA
• IA
• IB
• IC
• VA
• VB
• VC
Harmonics 8160 1,0 0,0 30,0 Ordem da harmônica
order
Harmonics 8170 0,001 0,0 1,0 Termo de ganho integral do regulador de
integral gain harmônicas

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 173
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.11 Opções para o menu Communications (9)

7.11 Opções para o menu Communications (9)

ATENÇÃO
Duplicação de endereço IP
A duplicação dos endereços IP causarão problemas de comunicação inesperados que
levarão à operação incorreta do inversor.
Para evitar duplicação de endereços IP, assegure que os endereços IP do inversor e o PC
NÃO sejam o mesmo antes de conectar um PC externo à conexão Ethernet do inversor.

Indicação
Mudança dos parâmetros do inversor
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.
Familiarize-se com as observações de segurança na seção Notas de segurança para
alterações dos parâmetros e, de preferência, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens antes de alterar a configuração padrão.

O menu Communications (9) consiste nas seguintes opções de menu:


● Menu Serial Port Setup (9010)
● Network Control (9943)
● Network 1 Configure (9900)
● Network 2 Configure (9914)
● SOP and Serial Functions (9110)
● TCP/IP Setup (9300)
Estes menus são explicados nas tabelas a seguir.

Tabelas 7- 105 Parâmetros do menu Communications (9)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Serial port setup 9010 Submenu Acesso aos parâmetros de configuração da porta
serial. Consulte a Tabela Serial Port Setup Menu
(9010).
Network Control 9943 Submenu
Network 1 9900 Submenu
Configure Consulte NXGpro Communications Manual.
Network 2 9914 Submenu
Configure
Ativar Acesso 9971 Desligado Habilitar rápido acesso fo dois registros consecutivos
Rápido para controle de CLP.*
Display Network 9950 Função
Monitor

NXGpro Control
174 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.11 Opções para o menu Communications (9)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Serial echo back 9180 Função Consulte NXGpro Communications Manual.
test
Funções Sop e 9110 Submenu Acesso as funções que utilizam a porta serial local.
seriais Consulte a tabela Menu Serial Functions (9110).
TCP/IP setup 9300 Submenu Acesso às funções que configuram os parâmetros
para TCP/IP.
Consulte a tabela Menu TCP/IP Setup (9300).

* Consulte a seção Network Fast Register Access for PLC Applications no capítulo
Advanced Operating Functions para informações adicionais.

Tabelas 7- 106 Parâmetros do menu Serial Port Setup (9010)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Modem 9025 NXG1 Ajustar a senha do modem para o uso da serial port.
password Introdução da senha de quatro caracteres que pode
consistir em 0 a 9, A a Z, rolando através de cada
caractere.

Tabelas 7- 107 Parâmetros do menu SOP and Serial Functions (9110)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
System 9120 Função Transferir o SOP para uma unidade de disco USB
program conectada.*
download
System 9130 Função Transferir o SOP de uma unidade de disco USB
program conectada.*
upload
Display sys 9140 Função Exibição do nome do SOP atual.
prog name
Select system 9146 nowago.hex Exibição da lista de arquivos SOP no flash disk para
program a seleção daquele que está ativa.
Display drctry 9147 Função Exibição da versão atual do arquivo do diretório.
version
Multiple config 9185 Off Habilitação de múltiplos arquivos de configuração.
files
Parameter 9150 Função Transferência do atual arquivo de configuração a
data upload partir de um sistema remoto.*
Parameter 9160 Função Transferência do atual arquivo de configuração para
data um sistema remoto.*
download
Parameter 9170 Função Obtenção da impressão dos atuais dados de
dump configuração.*

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 175
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.11 Opções para o menu Communications (9)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Menu based 9111 Submenu Acesso aos temporizadores 1 a 16 do SOP
timer setup baseados em menu.
MenuTimer 1- 9112 a S 0.0 0.0 86400.0 Tempo-limite dos temporizadores 1 a 8 de menu.
8 9119
MenuTimer 9- 9121 a s 0.0 0.0 86400.0 Tempo-limite dos temporizadores 9 a 16 de menu.
16 9128

Use as funções de carregamento de parâmetros para transmitir os dados do inversor para


uma unidade de disco USB conectada.*
Use as funções de download de parâmetros para mover os dados de uma unidade de disco
USB conectada para o inversor.*

ATENÇÃO

* O NXGpro usa um driver padrão e não permite a instalação de drivers, portanto, alguns
dispositivos de disco USB pode não ser compatível com o NXGpro.
• Quando tentar baixar as informações usando um drive de disco USB, verifique se há
uma mensagem de falha no display do teclado como "Ocorreu um erro" ou "Erro ao
abrir o arquivo de saída".
• Essa última mensagem também pode ocorrer se o diretório raiz no disco removível
estiver muito cheio. Nesse caso, exclua alguns arquivos existentes no diretório raiz.
• Se o download falhar e o diretório raiz não estiver cheio, mude a marca ou o tipo de
drive de disco USB e tente novamente.

Tabelas 7- 108 Parâmetros do menu TCP/IP Setup (9300)

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
IP address 9310 172.17.20.16 0.0.0.0 255.255.255.255 Introduza o endereço IP do inversor em
decimal com ponto.
Subnet 9320 255.255.0.0 0.0.0.0 255.255.255.255 Introduza a máscara de subrede do
mask inversor em decimal com ponto (somente
teclado).
Gateway 9330 172.16.1.1 0.0.0.0 255.255.255.255 Introduza o endereço do conversor de
address protocolos do inversor em decimal com
ponto (somente teclado).

NXGpro Control
176 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.12 Opções para os arquivos múltiplos de configuração

7.12 Opções para os arquivos múltiplos de configuração


O inversor pode operar com múltiplos motores que podem variar em tamanho. O inversor
faz uso de múltiplos arquivos de configuração de parâmetros para realizar a operação com
múltiplos motores. Existe um arquivo de configuração mestre que é sempre denominado
current cfg. Os arquivos escravo são memorizado no cartão CompactFlash em uma
subpasta da pasta de configuração 'CfgFiles' denominada 'SubCfgs'. Os arquivos escravos
podem possuir qualquer nome válido conforme a convenção de denominação de arquivos
"xxxxxxxx.yyy".

Extensão de arquivo para os arquivos de configuração escravos


A extensão de arquivo para os arquivos de configuração escravos é sempre ‘.sfg’. Você não
pode adicionar ou alterar a extensão de arquivo para os arquivos de configuração escravos
por meio do menu. Selecione 8 caracteres somente para o nome do arquivo.
Pressione [ENTER] para salvar os parâmetros conforme constam na memória em um novo
nome de arquivo de configuração. Este arquivo será armazenado no cartão CompactFlash
no subdiretório ‘SubCfgs’. Esta função não faz com que este arquivo de configuração se
torne o arquivo de configuração ativo. Ela usa os dados atuais na memória para criar um
novo arquivo de configuração escravo. Qualquer parâmetros que seja salvo em um arquivo
de configuração escravo é identificado pelo ‘s’ minúsculo adjacente ao número de ID do
parâmetro se não tiver sido alterado em relação à configuração padrão, ou um ‘$’ se tiver
sido alterado em relação à configuração padrão, por exemplo, (s9586) ou ($9586).

Criação de arquivos de configuração


É possível criar arquivos de configuração em tempo de execução na memória do inversor e,
então, armazená-los no cartão CompactFlash.
Criação de arquivos escravos por meio dos menus do teclado. Para tal, configure os
parâmetros escravos conforme o desejado e grave-os no cartão CompactFlash, consulte a
tabela Parâmetros de ajuste e configuração do escravo.
É possível definir até 8 flags ao ponto para um arquivo de configuração. Use os menus para
mapear cada flag SOP em relação ao arquivo de configuração correspondente. Uma vez
mapeados, use os flags SOP para ativar o SOP para um motor em particular.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 177
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.12 Opções para os arquivos múltiplos de configuração

Descrições dos itens de menu

Multiple config files Use esta lista de opções para alternar entre os arquivos de
configuração escravos.
Desabilite este item definindo-o como "OFF". Nenhum outro menu
de arquivo de configuração múltipla será exibido.
Habilite este item definindo qualquer um dos flags SOP como
verdadeiro. O arquivo de configuração correspondente irá se tornar
ativo.
Show active config file Use esta função para exibir o arquivo de configuração atualmente
ativo.
Somente um arquivo de configuração poderá estar ativo de cada
vez.
Se o arquivo de configuração correto não for exibido, verifique a
precisão do arquivo SOP. Verifique o ‘menu Setup SOP
configuration flags' para certificar-se de que o arquivo correto está
mapeado em relação ao flag SOP.
Set active config file Use esta lista de opções para definir o arquivo exibido como sendo
o arquivo de configuração ativo.
Esta função cancela o que está definido no SOP. Qualquer
alteração no SOP é verificada em relação ao arquivo definido nesta
função. Quando é detectada uma alteração no SOP, este arquivo
será então o arquivo ativo. A configuração do menu do teclado será
ignorada. Isto assegura que nenhuma alternância não intencional
dos arquivos de configuração seja realizada.
Para retornar ao arquivo do teclado, defina-o por meio deste menu.
Se não ocorrer nenhuma alteração no SOP, o arquivo de
configuração definido através teclado permanecerá na memória.
Setup SOP config flags Use este submenu para a configuração do flag SOP.
Create new config file Use esta função para salvar os parâmetros escravos em um nome
de arquivo especificado por você. Use o teclado do inversor para
inserir o nome do arquivo. Para acessar os caracteres
alfanuméricos, use as teclas de setas para a esquerda ou direita
para posicionar o cursor. Use as teclas de seta para cima ou para
baixo para rolar até a letra ou número desejado.
Set SOPConfigFileX_O Use esta função para mapear o nome do flag no arquivo SOP,
SOPConfigFileX_O (X = 1 a 8) em relação ao nome de um arquivo de
configuração escravo.
Quando o SOP estiver sendo executado, e este flag estiver definido
como ‘true’, o arquivo de configuração será alterado para dentro da
memória. Este é um método para alterar entre múltiplos motores
usando um inversor.
Selecione os nomes de arquivo a partir da lista de opções ou crie
novos arquivos conforme o descrito.

NXGpro Control
178 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.12 Opções para os arquivos múltiplos de configuração

Tabelas 7- 109 Parâmetros de ajuste e configuração do escravo

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín. Máx. Descrição


Multiple config files 9185 Desl. Habilitação da operação de arquivo de
configuração múltipla.
Show active config file 9195 Exibição do atual arquivo de
configuração ativo no disco removível.
Set active config file 9196 defaults.sfg Definição do arquivo exibido como sendo
o arquivo de configuração ativo no disco
removível.
Setup SOP config flags 9186 Submenu Acesso ao menu para a configuração do
flag SOP.
Create new config file 9197 Criação de um novo arquivo de
configuração usando o teclado numérico.
Set SOPConfigFile1_O 9187 defaults.sfg Definição do nome do arquivo de
configuração 1 a ser usado com o flag
SOP 1 correspondente.
Set SOPConfigFile2_O 9188 defaults.sfg Definição do nome do arquivo de
configuração 2 a ser usado com o flag
SOP 2 correspondente.
Set SOPConfigFile3_O 9189 defaults.sfg Definição do nome do arquivo de
configuração 3 a ser usado com o flag
SOP 3 correspondente.
Set SOPConfigFile4_O 9190 defaults.sfg Definição do nome do arquivo de
configuração 4 a ser usado com o flag
SOP 4 correspondente.
Set SOPConfigFile5_O 9191 defaults.sfg Definição do nome do arquivo de
configuração 5 a ser usado com o flag
SOP 5 correspondente.
Set SOPConfigFile6_O 9192 defaults.sfg Definição do nome do arquivo de
configuração 6 a ser usado com o flag
SOP 6 correspondente.
Set SOPConfigFile7_O 9193 defaults.sfg Definição do nome do arquivo de
configuração 7 a ser usado com o flag
SOP 7 correspondente.
Set SOPConfigFile8_O 9194 defaults.sfg Definição do nome do arquivo de
configuração 8 a ser usado com o flag
SOP 8 correspondente.

Tabelas 7- 110 Menu de parâmetros para configuração do escravo

Parâmetro ID Parâmetro ID
Menu Motor
Motor kW rating 1010 50 Percent Break Point 1156
Motor frequency 1020 100 Percent Break Point 1157
Full load speed 1030 Maximum Load Inertia 1159
Motor voltage 1040 Motor trip volts 1160
Full load current 1050 Overspeed 1170
No load current 1060 Underload enable 1180

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 179
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.12 Opções para os arquivos múltiplos de configuração

Parâmetro ID Parâmetro ID
Mag current thresh 1061 I underload 1182
Leakage inductance 1070 Underload timeout 1186
Stator resistance 1080 Motor torque limit 1 1190
Inertia 1090 Regen torque limit 1 1200
Overload select 1130 Motor torque limit 2 1210
Overload pending 1139 Regen torque limit 2 1220
Overload 1140 Motor torque limit 3 1230
Overload timeout 1150 Regen torque limit 3 1240
0 Percent Break Point 1152 Phase Imbalance Limit 1244
10 Percent Break Point 1153 Ground Fault Limit 1245
17 Percent Break Point 1154 Ground Fault Time Const 1246
25 Percent Break Point 1155
Menu Drive
Control loop type 2050 Skip center freq 3 2370
Ratio control 2070 Skip bandwidth 1 2380
Speed fwd max limit 1 2080 Skip bandwidth 2 2390
Speed fwd min limit 1 2090 Skip bandwidth 3 2400
Speed fwd max limit 2 2100 Propositalmente em branco ------
Speed fwd min limit 2 2110 Spinning load mode 2430
Speed fwd max limit 3 2120 Scan end threshold 2440
Speed fwd min limit 3 2130 Current Level Setpoint 2450
Speed rev max limit 1 2140 Current ramp 2460
Speed rev min limit 1 2150 Max current 2470
Speed rev max limit 2 2160 Frequency scan rate 2480
Speed rev min limit 2 2170 Cond. stop timer 2500
Speed rev max limit 3 2180 Cond. run timer 2510
Speed rev min limit 3 2190 Permitted min cell count 2541
Accel time 1 2270 Fast bypass 2600
Decel time 1 2280 Phase I gain 2710
Accel time 2 2290 Phase P gain 2720
Decel time 2 2300 Phase offset 2730
Accel time 3 2310 Phase error threshold 2740
Decel time 3 2320 Frequency Offset 2750
Jerk rate 2330 Up Transfer Timeout 2760
Skip center freq 1 2350 Down Transfer Timeout 2770
Skip center freq 2 2360 Cable Resistance 2940
Menu Stability
Flux reg prop gain 3110 Integ gain during brake 3290
Flux reg integral gain 3120 Enable braking 3360
Flux Filter Time Const 3130 Pulsation frequency 3370
Flux demand 3150 Brake power loss 3390
Flux ramp rate 3160 VD Loss Max 3400

NXGpro Control
180 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.12 Opções para os arquivos múltiplos de configuração

Parâmetro ID Parâmetro ID
Energy saver min flux 3170 Braking constant 3410
Speed reg prop gain 3210 Test Type 3470
Speed reg integral gain 3220 Test positive 3480
Speed reg Kf gain 3230 Test negative 3490
Speed filter time const 3240 Test time 3500
Current reg prop gain 3260 Slip constant 3545
Current reg integ gain 3270 Feed forward constant 3560
Prop gain during brake 3280
Menu Auto
Entry point 4010 Delay on 4080
Exit point 4020 Prop gain 4360
Entry speed 4030 Integral gain 4370
Exit speed 4040 Diff gain 4380
Auto off 4050 Min clamp 4390
Delay off 4060 Max clamp 4400
Auto on 4070 Setpoint 4410
Menu Log Control
Historic log variable 1 6260 Historic log variable 5 6300
Historic log variable 2 6270 Historic log variable 6 6310
Historic log variable 3 6280 Historic log variable 7 6320
Historic log variable 4 6290
Menu Drive Protect
Auto reset Enable 7120 Auto Reset Attempts 7140
Auto Reset Time 7130 Auto Reset Memory Time 7150
Menu Display Configuration Data
Status variable 1 8001 Status variable 5 8005
Status variable 2 8002 Status variable 6 8006
Status variable 3 8003 Status variable 7 8007
Status variable 4 8004
Menu Meter
Customer order 8101 Harmonics order 8160
Customer drive 8110 Harmonics integral gain 8170
Selection for HA 8150 Fault display override 8200

Veja também
Múltiplos arquivos de configuração (Página 407)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 181
Atribuição/endereçamento dos parâmetros
7.12 Opções para os arquivos múltiplos de configuração

NXGpro Control
182 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle 8
Este capítulo abrange as funções de operação do inversor relacionadas ao NXGpro Control.
São abrangidos os recursos gerais e específicos da aplicação do inversor. Quando
aplicável, as funções são descritas listando primeiramente o recurso e depois os parâmetros
de menu associados.
Para recursos mais avançados do inversor, consulte o capítulo Funções avançadas de
operação.

Veja também
Funções de operação avançadas (Página 245)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 183
Operação do controle
8.1 Quadro de referência de sinal para o motor

8.1 Quadro de referência de sinal para o motor

Atribuição dos sinais de controle do motor


Aos sinais de controle que controlam o motor está atribuída uma polaridade para uso sobre
quatro quadrantes de controle para manter consistência dos algoritmos.
Esta seção esclarece o que são os sinais de controle e o que as suas polaridades significam
nos diversos quadrantes.

Quadro de referência
O quadro de quatro quadrantes de referência é definido como os quatro quadrantes de
operação de um motor. Estão divididos da esquerda para a direita pela direção da rotação e
de cima para baixo pela polaridade do torque na máquina. O fluxo de energia do inversor
para a máquina é denominado como motorização. O fluxo de energia do inversor para fora
da máquina e para dentro do inversor é denominado regeneração ou frenagem.
Os quadrantes I e II representam, respectivamente, os quadrantes de motorização em
avanço e de frenagem. Os quadrantes III e IV representam, respectivamente, os quadrantes
de motorização em retorno e de frenagem. As partes superior e inferior do diagrama
representam, respectivamente, as direções positiva e negativa do torque aplicado.

Esquema 8-1 Operação quatro quadrantes de um motor

NXGpro Control
184 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.1 Quadro de referência de sinal para o motor

O diagrama mostra a relação entre as polaridades dos sinais nas ordenações dos dois
eixos.
Isto é determinado pelas seguintes equações:

α = T/J ω = ∫αdt

onde:
α = aceleração T = torque
J = inércia (uma magnitude sem sinal) ω = velocidade rotacional
Partindo do repouso, se um torque positivo for aplicado ao motor, a aceleração será positiva
e a velocidade resultante aumentará na direção de avanço. Quando o motor estiver em
rotação na direção de avanço, se o torque aplicado se tornar negativo, o quadrante irá
alterar para o quadrante II, que mostra que o torque negativo produz aceleração negativa,
isto é, desaceleração, o que irá parar o motor.
No entanto, se for aplicado o mesmo torque continuamente, a velocidade do motor irá
diminuir para zero e começará acelerar na direção oposta, produzindo uma velocidade
rotacional negativa (ω), estando agora no quadrante III. Agora, se um torque positivo for
aplicado, o motor entra no quadrante IV e começa a desacelerar, pois a velocidade
rotacional é negativa. Quando a velocidade se reduz para zero, ela retorna ao quadrante I e
assume um valor positivo, pois o motor acelera nesta direção. Os símbolos dos sinais do
torque aplicado e da velocidade resultante são ilustrados na figura acima.
A frequência de injeção tem de ser sempre em oposição à direção de rotação e só é usada
no caso de frenagem ou fluxo negativo de energia. Portanto, é zero nos quadrantes de
motorização I e III, e é a polaridade inversa da frequência elétrica nos quadrantes de
frenagem II e IV. Consulte a tabela Polaridades de sinal.

Tabelas 8- 1 Polaridades de sinal

Sinais Quadrante I Quadrante II Quadrante III Quadrante IV


Velocidade de rotação (ωr) + + - -
Frequência elétrica (ωs) + + - -
Escorregamento (ωslip) + - - +
Torque + - - +
Corrente (Iq) + - - +
Tensão (Vqs) + - - +
Aceleração + - - +
Frequência de injeção (ωinj) 0 - 0 +
Potência (fluxo) + - + -
Corrente Mag (Id) + + + +
Tensão (Vds) + + + +

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 185
Operação do controle
8.1 Quadro de referência de sinal para o motor

Indicação
Polaridade de sinal para a frequência elétrica (ωs)
A polaridade elétrica é incerta para a frequência elétrica (ωs) nos quadrantes de frenagem (II
e IV), onde o escorregamento é oposto à velocidade rotacional, quando a magnitude da
velocidade se aproxima da magnitude do escorregamento. O sinal irá corresponder a aquele
do escorregamento, ao invés do sinal da velocidade do rotor, quando a magnitude do
escorregamento for maior que a velocidade do rotor. Isto se deve à relação entre o
escorregamento e o torque.

NXGpro Control
186 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

8.2 Bypass da célula

8.2.1 Fast Bypass (U11)


O bypass rápido limita a interrupção do torque a um processo de menos de ½ se uma falha
na célula for detectada. Esse recurso previne um tempo de inatividade operacional como
uma pequena interrupção no torque de saída, o que poderia fazer com que um processo de
acionamento de média tensão pare. A maioria dos processo pode permanecer funcional em
uma interrupção de ½ segundo ou menos.
Em bypass rápido, o inversor irá iniciar o suprimento de torque ao motor dentro de ½
segundo após a ocorrência de uma falha. Pode ser necessário mais tempo para o inversor
retomar a velocidade do valor de referência com base na inércia da carga e na perda de
velocidade quando o torque é interrompido.
O bypass rápido não evita a ocorrência de uma falha de inversor. Ele fornece um meio de
isolar a célula apresentado falha e recolocar o inversor no estado de funcionamento. A falha
do inversor ainda ocorre e é registrada pelo sistema.
O inversor pode atender a esta interrupção máxima de ½ segundo sob as seguintes
condições:

Detecção da falha da célula


Todas as falhas da célula são detectadas no hardware. O hardware é concebido para
desligar rapidamente o inversor de modo a impedir a ocorrência de danos adicionais. O
controle é notificado em caso de falha da célula; ele rapidamente determina qual célula
falhou e inicia o processo de bypass. Uma falha de célula é sempre uma falha de inversor.
O bypass rápido emite uma reinicialização automática para o inversor após o bypass da
célula ter sido concluído com sucesso.

Desarme do inversor
Quando o inversor desarma e para de fornecer torque ao motor, o motor age como um
gerador e produz uma tensão nos terminais de saída do inversor. Essa tensão vai
diminuindo com o tempo, mas pode se aproximar da tensão nominal de saída do inversor
durante alguns segundos. Se for feito o bypass de uma célula, as células remanescentes
podem não ser capazes de suportar esta tensão e poderá ocorrer um dano.
Uma verificação no controle serve para evitar este dano. O controle verifica se a tensão de
saída do motor pode ser suportada antes de realizar o bypass de uma célula e reinicia o
inversor. Se a verificação aprovar, é realizado o bypass da célula e torque é fornecido ao
inversor dentro de ½ segundo a partir do instante da ocorrência da falha. Se a tensão do
motor for muito alta, o bypass da célula é atrasado para permitir que a tensão se reduz para
um nível seguro.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 187
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

Número de células
Para garantir que um inversor irá realizar o bypass de uma falha de célula dentro de ½
segundo, o inversor deverá estar operando na tensão de saída que pode ser suportada com
uma célula a menos do que o número de células existente por fase.
● Uma opção é dimensionar o inversor de modo que ele possua mais células do que o
número mínimo requerido para fornecer a tensão necessária.
● Outra opção é limitar a velocidade máxima.
Em um inversor com uma célula adicional por fase, o bypass em menos de ½ segundo irá
ocorrer somente na primeira falha de célula por fase. Se uma segunda célula em uma fase
falhar, o controle precisará aguardar a tensão do motor se reduzir, portanto, o tempo de
bypass poderá ultrapassar ½ segundo.

Condições para bypass rápido


Para ativar o bypass rápido, as seguintes condições devem ser atendidas:
● "Bypass type" (2590), definido como "Mech"
● "Fast bypass" (2600) definido como "Ativar"
● "Control loop type" (2050) definido como "OLVC", "CLVC", "SMC", "CSMC" ou "PMM"
● Sem bloqueio ou comutação de falhas nas células
● Não há tempo limite da volta emf - emf muito alto para suportar a tensão nas células
remanescentes dentro do tempo definido por "Max back EMF decay time" (2580)
● Pré-carga completa se não for baseada em SOP
● Nenhuma falha relacionada a células individuais
● Nenhuma pequena falha de média tensão
● Nenhum alarme ou falha de temperatura da célula AFE
Se ALGUMAS destas condições não forem cumpridas, o bypass rápido será desativado.

Indicação
Limitações do bypass da célula
O bypass da célula é limitado para permitir que não seja realizado o bypass de mais do que
nove células em um mesmo momento. A tentativa de realizar o bypass de mais de nove
células irá resultar em uma falha de bypass e, subsequentemente, uma falha de inversor
devido ao bypass rápido.

NXGpro Control
188 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

Contagem mínima de células por fase


A contagem mínima de células limita o número de células que devem estar ativadas,
independentemente da fase, desde que pelo menos uma célula ativa esteja presente em
cada fase. Isso não determina a distribuição dessas células ativas. É possível que muitas
células possam realizar bypass em uma única fase, limitando a saída e um processo de
renderização inoperante. A contagem mínima de células não protege os enrolamentos
secundários do transformador. Por exemplo, um drive de 12 células com uma contagem
mínima de 9 poderia permitir que todas as três células que realizaram bypass se
originassem da mesma fase.
Aplicações especiais podem exigir a disponibilidade de sinalizadores SOP adicionais para
determinar se o drive possa continuar sendo executado com êxito após um bypass de
célula, conforme determinado pelo processo. Esses sinalizadores adicionais, que são
atualizados continuamente com o status mais recente, indicam o número de células ativas
restantes em uma fase na qual o número mínimo de células de bypass existe.
Os novos nomes de sinalizadores são os seguintes:
● MinCellsRunningInOnePhaseIs1_I -- Apenas uma célula permanece na fase mais curta
● MinCellsRunningInOnePhaseIs2_I -- Duas células permanecem na fase mais curta
● MinCellsRunningInOnePhaseIs3_I -- Três células estão na fase mais curta
● MinCellsRunningInOnePhaseIs4_I -- Quatro células estão na fase mais curta
● MinCellsRunningInOnePhaseIs5_I -- Cinco células estão na fase mais curta
● MinCellsRunningInOnePhaseIs6_I -- Seis células estão na fase mais curta
● MinCellsRunningInOnePhaseIs7_I -- Sete células estão na fase mais curta
● MinCellsRunningInOnePhaseIs8_I -- Oito células estão na fase mais curta

Veja também
Filtros de saída (Página 268)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 189
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

8.2.2 Forced Bypass - Non-faulted Cells

Forced Bypass - Non-faulted Cells


Esta característica adiciona a capacidade de forçar bypass de uma célula individual através
da criação de uma pseudo falha de células para aquela célula. A célula a sofrer o bypass é
designada inserindo-se sua fase e grau. Uma vez inserida, um aviso é exibido para
confirmar o desejo do usuário de fazer o bypass do celular. A "falha" é, em seguida, gerada
dentro do software de controle e não na célula real. Isso aparecerá como “xx - Forced Cell
Fault”, onde ‘xx’ é a fase de célula (letra) e grau (número).
O bypass forçado pode ser usado para casos em que uma célula pode estar funcionando
intermitentemente, mostrando um baixo barramento CC, ou obter OOS simulado com
bypass rápido desabilitado. Outro uso envolve a verificação dos contatores de ponte quanto
às conexões ou operação adequada. Este recurso fornece a habilidade de aplicar bypass
em células sem abrir o armário de distribuição.
Para ativar o recurso, use o sistema de menu e selecione o parâmetro de função “Forced
Cell Fault” (ID 2639).
Devem ser usados dois níveis de segurança para ativar este recurso.
● O pessoal autorizado pela fábrica ou pela Siemens deve ter acesso para permitir que
funcione nos estados de inversor Idle e Run. Pela possibilidade de causar um problema
durante a operação, ele não está disponível para propósitos gerais.
● O cliente tem acesso apenas quando o inversor está em Idle e somente no nível 7 de
segurança. Caso haja tentativa de forçar o bypass durante o funcionamento do inversor,
é gerada uma mensagem de erro neste sentido. Da mesma forma, este recurso não está
disponível se a “key lock” estiver ligada.
Quando ativada, se a célula selecionada já tiver sofrido o bypass, o usuário será notificado
com a mensagem, “Cell is bypassed”, e nenhuma outra medida será tomada. Se a célula
escolhida não estiver instalada, aparecerá uma mensagem de erro “Cell not installed”, e
nenhuma outra medida será tomada.
Na versão do teclado desta função, se o usuário tentar acionar esta função enquanto não
houver tensão média, será exibida uma mensagem de erro, “Medium voltage low”, e
nenhuma outra medida será tomada.
Na versão Drive Tool desta função, a seleção do item do menu para esta função fica
desabilitada se as condições (segurança insuficiente, ausência de média tensão) não forem
corretas para a operação.
Assim que for ativado, o controle do inversor cria um pseudo erro de célula que será
registrado como qualquer outra falha. Uma mensagem (“Forced cell fault”) é adicionada ao
evento e a falha registra declarando que o erro de célula é forçado. A mensagem de registro
de eventos também indicará se o erro foi iniciado com o Tool Suite ou com o teclado.
Nenhum registro permanente é mantido em relação ao status de bypass de célula, portanto,
se a potência de comando for interrompida, o bypass será reconfigurado. A remoção da
tensão média (MV) também fará com que os contatores de ponte se abram.
O uso do recurso de bypass forçado destina-se apenas a testar o bypass. Como a "falha"
forçada é gerada pelo software e não dentro da célula, ela deve ser persistente para que o
bypass funcione. No reset (ou bypass rápido) a célula sofre bypass. Se o número máximo
de células passadas em bypass for excedido, uma falha permanente da unidade é criada e

NXGpro Control
190 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

a função de reinicialização de células em bypass é impedida de funcionar (uma vez que a


unidade está continuamente em diagnóstico de células). A potência de controle deve ser
redefinida para restaurar as células em bypass (a potência de comando é removida para
substituir células defeituosas, de modo que seja semelhante em cenário de operação real).

Redefinição das células Bypassed Cells


O software NXGpro proporciona um mecanismo redefinindo as células que sofreram bypass
para que funcionem em conjunto com a função Force Cell Bypass, se for usada somente
para finalidades do ensaio e não houver nenhum erro de célula. Esta função é designada
“Reset bypassed cells” (ID 2640) e é configurada para a segurança Nível 7. Ela não pode
ser convocada enquanto o inversor estiver em operação.
Se o número de células necessárias para a operação ( "Contagem mínima de células
permitidas" - ID 2541) for alterado, a unidade deve reinicializar o diagnóstico de células. Isso
automaticamente causa o reset as células forçadas para bypass por esta função.

Indicação
A redefinição de células que sofreram bypass não deve ser usada para células que
realmente entraram em erro na operação.

Veja também
Regulador de corrente de torque (Página 265)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 191
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

8.2.3 Bypass mecânico da célula


O bypass mecânico da célula protege contra as seguintes falhas em potencial:
● Falha de qualquer componente nos circuitos de alimentação
● Falha de qualquer componente nos circuitos de comunicação
● Falha do semicondutor de potência
O montante tolerado de redução na capacidade irá depender da aplicação, mas na maioria
dos casos uma redução na capacidade é preferível a um desligamento completo.
Para implementar a opção de bypass mecânico da célula, um contator é adicionado à saída
de cada célula conforme ilustrado na figura abaixo.

Esquema 8-2 Célula de potência típica com contator de bypass


Assim que o controle detecta que uma célula apresentou falha, ele envia um comando para
fechar o respectivo contator. O ato de fechar o contator desconecta simultaneamente a
saída da célula do circuito e conecta as duas células adjacentes juntas. Estas etapas
retiram de forma eficiente a célula apresentando falha do circuito. O inversor pode, então,
ser reiniciado e sua operação pode continuar a uma capacidade reduzida.
Estes contatores não são classificados para interromper a corrente. Portanto, o inversor
permanece no estado inativo após um desarme até o contator ser fechado.

Ativação desta função


Qualquer falha de componente dentro da célula que possa ser detectada ativa a função de
bypass mecânico. Mesmo uma falha na ligação de fibra ótica que se comunica com a célula
pode ser detectada e poderá ser realizado o seu bypass.

Indicação
Limitações do bypass da célula
O bypass da célula é limitado para permitir que não seja realizado o bypass de mais do que
nove células em um mesmo momento. A tentativa de realizar o bypass de mais de 9 células
irá resultar em uma falha de bypass.

NXGpro Control
192 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

8.2.4 Comutação do ponto neutro durante o bypass


A comutação do ponto neutro garante que a tensão linha-a-linha permaneça a mesma. Em
um inversor , as células em cada fase são conectadas em série. O bypass de uma célula
apresentado falha não tem nenhum efeito sobre a capacidade de corrente do inversor, mas
reduz a capacidade de tensão.
Como a tensão exigida do motor é aproximadamente proporcional à velocidade, a
capacidade reduzida de tensão também irá reduzir a velocidade máxima exigida. Para
garantir que o inversor possa atender às especificações da aplicação, é importante
maximizar a tensão disponível do motor após uma ou mais células apresentarem falha.
As figuras a seguir ilustram a tensão disponível de um inversor em diferentes exemplos de
falha de célula. As células, representadas por círculos, são mostradas como fontes de
alimentação simples.

Inversor com 15 células, no qual não é realizado o bypass de nenhuma célula


A figura a seguir mostra um inversor de 15 célula com nenhuma célula em bypass. 100 %
das células estão em uso e 100 % da tensão plena está disponível. Os comandos de tensão
para grupos de três fases de células terão a fase A desviada da fase B em 120°, e da fase C
em 120°.

Esquema 8-3 Inversor com 15 células, simplificado

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 193
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

Saída do inversor com duas células em bypass


Quando for feito o bypass de células em uma das fases do inversor, a tensão de saída
ficará desequilibrada. Este exemplo mostra um inversor com 15 células após o bypass de
duas células na fase A. 87 % das células estão em uso, mas a tensão de saída está
desequilibrada.

Esquema 8-4 Saída do inversor com 2 células em bypass

Saída do inversor reequilibrada por meio do bypass de células funcionais (não usando a comutação
do neutro)
Uma solução é realizar o bypass de um número igual de células em todas as três fases,
mesmo que algumas não tenham apresentado falha. Este método evita o desequilíbrio, mas
sacrifica a capacidade de tensão. O exemplo a seguir mostra um inversor de 15 células
após o bypass de duas células em todas as fases para recuperar o equilíbrio. 87% das
células estão funcionais, mas apenas 60 % estão em uso e somente 60 % da tensão plena
está disponível.

Esquema 8-5 Saída do inversor reequilibrada por meio do bypass de células funcionais

NXGpro Control
194 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

Saída do inversor reequilibrada por meio do ajuste dos ângulos das fases (comutação do neutro)
Uma abordagem melhor é o uso da comutação do neutro. Este método tem vantagem
pelo fato do ponto estrela das células estar flutuando e não estar conectado ao neutro
do motor.
Comutação do neutro:
● comuta o ponto estrela das célula para fora do neutro do motor
● ajusta os ângulos das fases das tensões da célula
● ajuda a obter um conjunto equilibrado das tensões do motor apesar do fato das tensões
do grupo de células não estarem equilibradas.
Essa abordagem é equivalente à introdução de um componente de sequência zero em
vetoriais de comando de tensão para as células.
O exemplo mostra um inversor com 15 células após o bypass de duas células somente
na fase A. A comutação do neutro ajusta os ângulos de fase das tensões da célula, de
modo que a fase A seja desviada em relação à fase B e à fase C em 132,5°, ao invés
dos 120° normais. 87 % das células funcionais estão em uso e 80 % da tensão plena
está disponível.

Esquema 8-6 Reequilíbrio da saída do inversor usando a comutação do neutro

Esta abordagem de comutação do neutro pode ser aplicada em situações mais extremas.

Uso da comutação do neutro após a perda de três células


Este exemplo mostra um inversor com 15 células: cinco células permanecem na fase A;
uma célula falhou na fase B; duas células falharam na fase C.
Sem a comutação do neutro, todas as fases teriam que ser reduzidas para igualar a
contagem de células da fase C de modo a manter tensões equilibradas do motor. Seria feito
o bypass de 1 célula funcional na fase B e o bypass de duas células funcionais na fase A.
Somente 60 % das células originais permaneceriam em uso e somente 60 % da tensão
original estaria disponível.
Com a comutação do neutro, é feito o bypass somente das células apresentando falha. Os
ângulos de fase das tensões da célula foram ajustados para que a fase A seja desviada da
fase B em 96,9º e da fase C em 113,1°, em vez dos 120° normais. O ponto estrela das

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 195
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

células não mais coincide com o neutro das tensões do motor, mas a tensão do motor está
equilibrada. 80 % das células estão em uso e 70 % da tensão plena está disponível.

Esquema 8-7 Saída do inversor após a perda de 3 células

Uso da comutação do neutro após a perda de cinco células


Este exemplo mostra um inversor com 15 células: cinco células permanecem na fase A;
duas células falharam na fase B; três células falharam na fase C.
Sem a comutação do neutro, seria feito o bypass de uma célula funcional na fase B e o
bypass de três células funcionais na fase A. Somente 40% das células originais
permaneceriam em uso e somente 40% da tensão original estaria disponível.
Com a comutação do neutro, é feito o bypass somente das células apresentando falha. Os
ângulos de fase das tensões da célula foram ajustados para que a fase A seja desviada da
fase B em 61,1º e da fase C em 61,6°. O ponto estrela das células está longe do neutro das
tensões do motor, mas a tensão do motor está equilibrada. 67 % das células estão em uso e
50 % da tensão plena está disponível.

Esquema 8-8 Saída do inversor após a perda de 5 células

NXGpro Control
196 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

Tensão disponível após a falha com e sem comutação do neutro


O gráfico a seguir compara a tensão disponível após uma falha usando ou não a comutação
do neutro. Em muitos casos, a tensão extra disponível com a comutação do neutro irá
determinar se a falha da célula pode ser tolerada ou não.

Esquema 8-9 Tensão disponível após uma falha

A capacidade de tensão de um inversor após o bypass da célula pode ser calculada


conforme segue:
Se X é o maior número de células em bypass em duas das fases, então, a tensão máxima
na saída do inversor será:

Vout_bypass = Vout * (2*N - X) / (2*N)

onde: Vout é a tensão máxima de saída que o inversor pode fornecer (Vout =
1,78*N*Vcélula)
N é o número de fileiras (isto é, o número de células instaladas = 3*N)
Vcell é a tensão nominal da célula

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 197
Operação do controle
8.2 Bypass da célula

Exemplo
Para um inversor com 18 células, cada uma delas classificada para 690 V, a tensão máxima
de saída que este inversor pode fornecer é 7,37 kV:

Vout = 1,78 * 6 * 690 = 7,37 kV


Com N = 6 e Vcell = 690 V
Se após o bypass de células, o inversor possuir 6 células operacionais na fase A, cinco
células na fase B e quatro células na fase C, a tensão máxima que o inversor pode produzir
com a comutação do neutro conforme a fórmula acima é de 5,53 kV:

Vout_bypass = 7370 * (2 * 6 - 3) / (2 * 6) = 5,53 kV


Com X = 1 + 2 = 3, devido ao fato de 2 células na fase C e 1 célula na fase B
estarem em bypass.
A relação (Vout_bypass / Vout) está disponível como a tensão máxima disponível do
inversor (%MAV) para exibição no teclado e para uso nos menus do comparador e da saída
analógica.
Quando uma célula falha, o controle do inversor usa esta informação para calcular
automaticamente os ângulos de fase, de forma a manter as tensões do motor equilibradas.
Durante a comutação do neutro, cada fase do inversor opera com um fator de potência
diferente. Sob condições de carga leve, uma ou mais fases absorvem a potência real
enquanto a(s) outra(s) fase(S) está(ão) fornecendo potência ao motor.
Um aumento da tensão CC da célula nas células que estão absorvendo a potência real
pode causar uma condição de desarme do inversor. Para evitar um aumento da tensão CC
nas células, o controle automaticamente habilita a função do economizador de energia.
Consulte a seção Economizador de energia para informações associadas a esta função.

Veja também
Economizador de energia (Página 199)

NXGpro Control
198 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.3 Economizador de energia

8.3 Economizador de energia

Aprimorar o fator de potência com o controle do economizador de energia


O controle de economizador de energia reduz as perdas do motor e aprimora a eficiência
geral quando a carga demandada do motor for baixa. Isto é realizado por meio da redução
do fluxo em relação ao nominal quando o torque de carga não é exigido, reduzindo com isto
a corrente reativa.

Uso do economizador de energia no bypass da célula


O controle habilita automaticamente a função do economizador de energia quando um
conjunto desequilibrado de células estiver presente após o bypass da célula. Sob cargas
leves, uma ou mais fases podem absorver a potência do motor. Para evitar que a tensão CC
da célula aumente até um nível de desarme do inversor, a função do economizador de
energia reduz o fluxo do motor fazendo com que este opere com 70 % do fator de potência.
A este ponto de operação, os componentes de magnetização e torque da corrente do motor
são iguais e todas as células fornecem potência real ao motor. Na medida em que a carga
do motor é aumentada, o nível de fluxo do motor é automaticamente aumentado para
manter 70 % de fator de potência até o fluxo nominal, ou máximo fluxo possível, ser
atingido. Essa função assegura que as células forneçam potência real sob todas as
condições de operação.

Indicação
O impacto das alterações de carga sobre a resposta do inversor
A resposta do inversor em relação a súbitas alterações de carga é reduzida com a menor
demanda de fluxo.

Configuração dos parâmetros do controle de economizador de energia


Consulte o menu Flux Control (3100) na seção Opções para o menu Stability (3) do capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação ao parâmetro associado a esta função:
● Energy saver min flux (3170)
Ajuste este parâmetro em um valor que seja menor que a demanda de fluxo (3150). O
valor para a demanda de fluxo é tipicamente definido em 1,0. Dependendo da carga do
motor, o controle irá reduzir o fluxo do motor a um nível entre a demanda mínima de
fluxo do economizador de energia e a demanda de fluxo. Na medida em que a carga do
motor aumenta, o controle irá aumentar o fluxo do motor até que seja atingido o valor
definido pela demanda de fluxo.

Veja também
Opções do menu Stability (3) (Página 131)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 199
Operação do controle
8.4 Monitoração de energia

8.4 Monitoração de energia


O inversor pode exigir medidores de qualidade de energia (Power Quality Meters - PQMs).
O controle fornece PQMs como uma funcionalidade incorporada.
O inversor determina e exibe informações sobre a entrada e saída do inversor a medida que
o controle processa as formas de onda de entrada e realiza a amostragem contínua da
saída do inversor.
Para detalhes sobre a exibição destas informações, consulte o capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros, seção Opções para o menu Meter (8). Para uma
listagem completa dos parâmetros de exibição, consulte a tabela Variáveis da lista de
opções para a tela frontal nesta mesma seção.

Indicação
Software Model Estimate
Este modelo de software não mede a temperatura do motor diretamente; somente faz uma
estimativa a partir dos dados disponíveis. A estimativa não é melhor que os dados
disponíveis e tampouco melhor que a precisão dos parâmetros inseridos. Em particular, o
modelo de software não possui dados sobre a temperatura ambiente no local do motor.
Para aplicações críticas, é necessário usar um método de medição, como as
termorresistências dentro do motor.

Veja também
Opções para o menu Meter (8) (Página 168)

NXGpro Control
200 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.5 Proteção contra sobrecarga térmica do motor

8.5 Proteção contra sobrecarga térmica do motor


O NXG Control fornece o recurso de proteção contra sobrecarga térmica do motor (TOL)
para a proteção do motor. O TOL evita que o motor seja submetido a temperaturas
excessivas que possam levar ao superaquecimento.
Este modelo de software não mede diretamente a temperatura do motor; ele estima a
temperatura a partir dos dados disponíveis e depende da precisão dos parâmetros
introduzidos. O modelo de software não possui dados sobre a temperatura ambiente no
local do motor. Para aplicações críticas, deverá ser usado um método de medição direta, tal
como detectores de temperatura de resistência (Resistance Temperature Detectors - RTD)
dentro do motor.

Configuração dos parâmetros TOL


Consulte o menu Limits (1120) na seção Opções para o menu Motor (1) no capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros para a configuração
da proteção TOL do motor. Os parâmetros associados são:
● Overload select (1130)
● Overload pending (1139)
● Overload (1140)
● Overload timeout (1150)
● Speed derate curve (1151)
● Maximum motor inertia (1159)
Você pode selecionar uma das quatro opções no parâmetro de seleção de sobrecarga para
proteger o motor.

Modo constante
A primeira opção, "constant", é baseada na corrente fluindo para dentro do motor. O alarme
1 de sobrecarga térmica do motor para uma falha por sobrecarga iminente é emitido como
uma advertência quando a corrente do motor ultrapassar o parâmetro "overload pending". O
alarme 2 de sobrecarga térmica do motor é emitido e o temporizador de desarme térmico é
iniciado quando a corrente do inversor ultrapassa a configuração de sobrecarga. Se esta
condição estiver presente durante um período superior ao tempo definido no parâmetro
overload timeout, o inversor irá desarmar e anunciar o evento como falha por sobrecarga
térmica do motor.

Indicação
Exibição dos alarmes de sobrecarga térmica do motor
Os alarmes 1 e 2 devem ser habilitados por meio do SOP para que o inversor exiba estas
condições.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 201
Operação do controle
8.5 Proteção contra sobrecarga térmica do motor

Modos de tempo inverso


As segunda e terceira opções, "straight inverse time" e "inverse time with speed derating",
usam um software de modelo térmico do motor para determinar a temperatura do motor.
Para estas opções, a sobrecarga pendente e as configurações de sobrecarga representam
os limites de temperatura do motor, em percentagem da temperatura nominal do motor, nos
quais a advertência e o desarme por sobrecarga são gerados.

Indicação
Use valores adequados para motores fora da tabela NEMA
Para funcionar adequadamente com motores fora da tabela NEMA, o parâmetro "Inércia
máxima do motor" (ID 1159) deve conter o valor adequado. Caso contrário, use o histórico
da função de sobrecarga térmica.

Descrição do modelo térmico do motor


O modelo térmico do motor estima a temperatura do motor com base no calor líquido gerado
no motor e a sua massa térmica conforme o ilustrado na figura Modelo térmico do motor .

Indicação
Possíveis consequências da regulagem de parâmetros
Como este é um modelo térmico, os parâmetros para o estabelecimento do alarme
pendente de sobrecarga (1139) e da Sobrecarga (1140), os níveis estão em temperatura
de EU e, como tal, não aumentam rapidamente. Portanto, esses parâmetros não devem
ser ajustados do padrão, a menos que seja absolutamente necessário, e somente com
uma compreensão completa do impacto. Aumentá-los pode resultar na destruição da
proteção do motor.

Esquema 8-10 Modelo térmico do motor

NXGpro Control
202 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.5 Proteção contra sobrecarga térmica do motor

O modelo térmico do motor estima o calor gerado no motor a partir dos seguintes valores:
● tensões do estator
● correntes do estator
● parâmetros do motor.
O modelo térmico do motor faz uma estimativa do calor transferido pelo motor, devido ao
resfriamento do motor, a partir da corrente admissível do motor.
O cálculo da perda do motor também inclui as perdas geradas com a frenagem de dupla
frequência (DFB). A massa térmica do motor ou sua capacidade de calor, mostrada como
MTH, é determinada a partir da inércia máxima do motor listada no apêndice Tabela NEMA. É
possível inserir um valor conhecido para a inércia máxima do motor. Obtenha este valor
junto ao fabricante.

Tempo inverso direto


Escolha a proteção "straight inverse time" se o motor possuir um nível admissível de
corrente de 100 %, isto é, quando o motor for equipado com um ventilador de resfriamento
de velocidade constante.

Tempo inverso com redução da velocidade


Escolha "inverse time with speed derating" quando o motor não for equipado com um
ventilador externo. Com esta opção, o nível admissível de corrente é determinado a partir da
curva de redução da velocidade.

Indicação
Importância da redução de velocidade
O motor não possui ventilador externo e é resfriado somente pelo ventilador interno
montado no rotor, cuja eficiência diminui com a velocidade. Isto pode resultar em
sobreaquecimento do motor e falta de proteção.

Insira os valores admissíveis da curva de carga do motor para os diversos pontos de


interrupção de velocidade por meio do teclado. A curva de redução padrão fornece pontos
de interrupção para uma curva de resfriamento quadrática.

Esquema 8-11 Curva de redução de velocidade padrão mostrando carga máxima do motor como
função da velocidade

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 203
Operação do controle
8.5 Proteção contra sobrecarga térmica do motor

O fabricante do motor geralmente fornece os dados para a curva. O software do controle


usa o nível admissível de corrente para determinar a capacidade de resfriamento do motor.
Se preferir inserir um valor fixo de nível admissível de corrente diferente de 100 %, como na
opção "straight inverse time", é possível modificar a curva de redução de velocidade para ter
o mesmo nível desejado em os pontos de interrupção.

Esquema 8-12 Corrente do inversor (em percentagem da corrente nominal do motor) vs. tempo
necessário para temperatura do motor

O gráfico na figura acima mostra os resultados de uma avaliação experimental do modelo


térmico do software com a opção "straight inverse time" (configuração "overload" 100 %)
para vários níveis de corrente de inversor. Um motor de 4 kV, 300 cv foi usado para este
teste. Os dados de teste mostram o tempo necessário para a temperatura estimada do
motor ir da temperatura nominal para 120 % do nominal. Esta curva é bastante
conservadora quando comparada a um TOL de classe 10 que desarma em 280 s com 150
% de corrente e em 630 s com 125 % de corrente.

Modo de tempo inverso herdado


Esse algoritmo repete a operação de um relé de sobrecarga térmica comumente empregado
para proteger um motor de um stress térmico excessivo. Ele não é tão preciso quanto o
modelo térmico existente descrito acima, mas pode funcionar em uma faixa mais ampla. Ele
vem em duas opções de TOL de tempo inverso, nos tipos com redução de capacidade por
velocidade ou sem redução de capacidade, para proteger os motores que ultrapassam a
faixa da tabela NEMA. Portanto, use esse algoritmo com motores de tamanhos fora da faixa
somente.
Esse algoritmo usa a integração da alimentação sobre a capacidade de carga térmica para
determinar o equilíbrio do fluxo de energia. Em condições nominais, o sistema estará em
equilíbrio e pode operar continuamente nesse ponto desde que o motor esteja operando na
tensão e na corrente nominal ou abaixo delas e a temperatura ambiente esteja dentro das
tolerâncias do motor.

NXGpro Control
204 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.5 Proteção contra sobrecarga térmica do motor

Se a carga estiver acima da classificação ou se o resfriamento (proporcional à velocidade)


for inadequado, o motor aquecerá. O algoritmo fornece uma curva de redução de
capacidade inversamente baseada na velocidade quando somente o resfriamento do motor
for feito pelo ventilador montado no eixo interno. Para motores que usam um soprador
externo, essa curva de redução da capacidade não é necessária.
O algoritmo requer um limite de sobrecarga e um parâmetro de base de tempo que é
acessado através dos parâmetros listados abaixo.

Indicação
Quando alternar entre os modos TOL, certifique-se de que a base de tempo (integrador)
seja ajustada com o valor correto. Caso contrário, ele reiniciará com o padrão do modo
selecionado.

Os parâmetros a seguir são usados com modificações:


● Overload timeout (1150): esse parâmetro é usado para determinar a conversão de
escala da sobrecarga da curva típica (1 seg.). O ajuste é idealmente definido em 60
segundo como padrão para esse algoritmo de forma que a resposta do relé de
sobrecarga seja repetida. A curva é baseada em 150% da operação de sobrecarga com
a sobrecarga definida em 100%.
● Overload (1140): Esse parâmetro é usado para determinar o limite do algorítimo para o
TOL, acima do qual o inversor desarmará eventualmente (com base na curva). Para
esse algoritmo, ajuste-o com o nível da operação máxima normal, acima da qual o
algoritmo desarmará. O algoritmo foi desenvolvido para ter esse parâmetro definido em
100% e o tempo definido para o tempo-limite de sobrecarga de 60 segundos idealmente
para resposta do relé de sobrecarga, de forma que com 150% da sobrecarga, o inversor
desarmará nesse momento.
● Speed Derate Curve (1151 – 1157): Esse parâmetro é usado para caracterizar a perda
de capacidade com base na perda do resfriamento através de um ventilador de
resfriamento interno (baseado em rotor) no eixo.
● Overload select (1130): Esse parâmetro inclui dos itens adicionais na lista de opções:
Legacy TOL e Legacy TOL com redução da capacidade. Quando mudar de um modo
para o outro, o integrador TOL reinicia em zero.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 205
Operação do controle
8.5 Proteção contra sobrecarga térmica do motor

A figura a seguir mostra a resposta típica do relé TOL no gráfico de tempo inverso da
sobrecarga da corrente do motor (acima da classificação de 1,0 PU do motor) versus o
tempo para o desarme. Essa é a resposta de um relé TOL clássico com base na sobrecarga
de 150% para 1 segundo (tempo para o desarme). A figura é aproximada, mas representa a
resposta.

Esquema 8-13 Corrente do motor Vs. Tempo para ativação

Para outros níveis de corrente e tempo para desarme, a tabela abaixo também pode ser
considerada, com um Iovld defino em 1 PU (esses valores são aproximados):

Sobrecarga (%) Tempo para desarme (s)


150 1
140 1.3
130 1.8
120 3.1
110 7.2
100 Operação contínua

I Sobrecarga = 100%
I Tempo-limite = vários ajustes
A quantidade real de tempo até que o VFD desarme pode ser obtida diretamente na figura.

Exemplos
● Exemplo 1: A unidade está operando a 110% da capacidade
I tempo-limite = 1 segundo
Tempo real para desarme = 1 x 7,2 = 7,2 segundos
● Exemplo 2: A unidade está operando a 110% da capacidade
I tempo-limite = 50 segundos
Tempo real para desarme = 50 x 7,2 = 360 segundos

NXGpro Control
206 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.5 Proteção contra sobrecarga térmica do motor

● Exemplo 3: A unidade está operando a 150% da capacidade


I tempo-limite = 60 segundos
Tempo real para desarme = 60 x 1 = 60 segundos
● Exemplo 4: A unidade está operando a 120% da capacidade
I tempo-limite = 60 segundos
Tempo real para desarme = 60 x 3,1 = 186 segundos
Se uma sobrecarga de 150% for necessária para 1 minuto e ela for uma carga de torque
variável, o exemplo 3 é a configuração recomendada.
Para usar a tabela para outras configurações, a equação a seguir pode ser aplicada:

Tdesarme = Itempo-limite * TI-sobrecarga (0.1)


onde:
Tdesarme = tempo real de
desarme
Itempo-limite = tempo do desarme
do menu
TI-sobrecarga = tempo para desarme da tabela ou figura na quantidade de sobrecarga usada.
● Um primeiro alarme ocorre quando Tovld > (0,75 * Ttempo-limite).
● Um segundo alarme ocorre quando Tovld > (0,90 * Ttempo-limite).
● O desarme ocorre quando Tovld > Ttempo-limite resultando em uma falha do TOL.
Há a histerese em ambos os alarmes, mas nenhuma falha.

Thermal Memory Retention


O sistema incorpora um recurso que mantém a informação de sobrecarga térmica do motor
na memória não-volátil de modo que, se a energia for perdida e depois restaurada, a
mesma situação de sobrecarga pode ser aplicada a partir do momento em que a energia foi
perdida. O período de tempo que a energia fica desligada também é considerado para
ajustar o arrefecimento do motor enquanto o sistema estava desligado.

ATENÇÃO
Utilização da retenção da memória térmica
Este recurso funciona somente nos modos "Straight Inverse Time" e "Inverse Time with
Speed Derating".

Veja também
Opções para o menu Motor (1) (Página 86)
Tabela NEMA (Página 469)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 207
Operação do controle
8.6 Retrocesso térmico por sobretemperatura

8.6 Retrocesso térmico por sobretemperatura


O recurso de retrocesso térmico por sobretemperatura fornece um tempo de operação mais
longo para o inversor resfriado a ar que perdeu um pouco de sua capacidade de
resfriamento devido a um filtro de ar entupido, temperatura ambiente mais alta ou algum
outro problema de resfriamento.
O objetivo desse algoritmo é permitir que um inversor continue a funcionar após receber
dois alarmes de sobretemperatura (OT) da célula ou um alarme por sobretemperatura do
transformador, mas em uma saída de corrente com torque mais baixo. Isso permite que o
inversor e o processo associado continuem a operar até que um novo equilíbrio térmico seja
alcançado ou até que seja alcançada uma necessidade menos de torque do processo.
● Se um novo equilíbrio térmico for alcançado, o inversor pode operar indefinidamente.
● Caso uma menor necessidade de torque de processo seja alcançada, o desarme por
sobretemperatura do inversor pode ser atrasado até que um desarme por sobrecarga
ocorra.
As constantes de tempo térmico para todas as células são essencialmente as mesmas,
aproximadamente 100 segundos. Isso torna o algoritmo universal para todos os tipos de
células, embora o uso principal seja para inversores resfriados por ar.
Todas as células têm um alarme e uma térmica incorporada. O transformador também tem
vários interruptores térmicos instalados. Usar esses indicadores de advertência
precocemente, o algoritmo de retrocesso tenta evitar um desarme do inversor reduzindo a
saída de corrente real e assim reduzir as perdas de calor no inversor. Se a resposta for
adequada, o limite de torque do inversor acelerará o corrente de torque entre um ponto que
reiniciará os alarmes e um ponto em que os alarmes retornem. Nessa ação lenta e cíclica, o
inversor estabelecerá um novo ponto de equilíbrio térmico em um nível de torque reduzido.
Para evitar problemas, o algoritmo não fará nada até que os dois alarmes de
sobretemperatura da célula sejam detectados (ou um alarme de sobretemperatura do
transformador que é ponderado como duas células). Quando isso ocorre, o algoritmo irá
capturar e armazenará o comando de torque da lógica de tempo e usará como o ponto de
partida, encaixando à magnitude de IdsRef imediatamente. Em seguida, irá desacelerar o
limite de torque na direção do nível mínimo.
O limite de torque continua a desacelerar até que dois ou mais alarmes de
sobretemperatura estejam ativos e até que o limite programável mais baixo seja alcançado.
Uma vez que as condições de alarme forem reiniciadas, o limite de torque voltará ao limite
de torque baseado no menu na mesma taxa definida pelo parâmetro ou até que os alarmes
tornem-se ativos novamente. Se o limite inferior for baixo o suficiente para evitar um
desarme térmico, o inversor permanecerá ativo indefinidamente.
Como o algoritmo retrocede o nível de corrente de torque e, em seguida, a velocidade do
motor, ele é usado adequadamente somente para cargas que tenham uma relação direta
torque/velocidade em que repetir a velocidade irá reduzir a necessidade de torque. O
processo também deve ser tolerante à redução da velocidade e do torque para usar esse
recurso.

NXGpro Control
208 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.6 Retrocesso térmico por sobretemperatura

Os parâmetros a seguir afetam o desempenho do algoritmo:


● Min Rollback Level (7171): Esse parâmetro estabelece o limite inferior do algoritmo de
reversão. Ele é usado para definir o limite inferior ao qual o limite de torque pode ser
reduzido. Se definido em 100 %, o algoritmo é desabilitado.
● Rollback Ramp Rate (7172): Esse parâmetro define a curva ou a taxa de rampa. Ele
estabelece o comprimento da curva que a rampa considera o valor para ir de 1 PU a
zero. Ele é usado para desacelerar (na direção do nível mínimo) e para a rampa de
recuperação (na direção do limite do torque do motor do menu).
Funcionando corretamente, o limite de torque terá uma forma de onda cíclica serrilhada com
a frequência determinada pela curva e com percurso para cima e para baixo entre os limites
superior e inferior, baseando-se na busca por um novo equilíbrio térmico. Isso é mostrado
na figura a seguir.

Esquema 8-14 Ação de retrocesso por sobretemperatura

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 209
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada


O controle monitora as tensões e correntes dos lados de entrada e de saída. A monitoração
do lado de entrada permite que o controle responda aos eventos no lado de entrada do
inversor. Estão disponíveis os valores RMS das correntes e tensões de entrada, além da
potência de entrada, kVA, energia e fator de potência.
A figura Monitoração do lado de entrada mostra uma visualização simplificada das funções
implementadas para a monitoração do lado de entrada. As quantidades, tais como eficiência
do inversor, corrente média de entrada THD e componente individual da harmônica nas
tensões/correntes de entrada, também são calculadas. Todas as variáveis possuem uma
precisão de ±1 %, exceto a eficiência, cuja precisão é ±2 % e a corrente de entrada THD,
cuja precisão é de ±1 % acima de ~60 % da potência nominal. A tabela Símbolos usados na
figura monitoração do lado de entrada lista os símbolos utilizados na figura a seguir e
descreve os parâmetros por eles representados. As definições dos componentes Id e Iq da
corrente de entrada são diferentes das quantidades do lado de saída.
O monitoramento do lado de entrada permite ao inversor proteger o lado secundário do
transformador contra condições anormais. As falhas de perdas excessivas do inversor e de
proteção de um ciclo são geradas sob estas condições. O controle do lado de entrada
também fornece limitação da corrente de torque para condições de subtensão da linha,
monofásicas e de sobrecarga do transformador.

Indicação
Quando a potência do motor for menor ou igual a 5% da potência nominal, o cálculo de
eficiência causa erros e, portanto, a eficiência fica fixada em 90%.

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210 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

Os números entre colchetes mostram o ID do parâmetro referente à função correspondente.


Esquema 8-15 Monitoração do lado de entrada

Tabelas 8- 2 Símbolos usados na figura Monitoração do lado de entrada

Nome Descrição
Erms Tensão média de rms (em todas as três fases)
Ed Amplitude da tensão tendo em conta a definição de derivação do transformador. Isso representa a
tensão atual a ser fornecida às células. Se a definição de derivação for +5%, Ed será 5% inferior ao
Erms, e vice-versa.
Ea,b,c Tensões da fase de entrada corrigidas de sequência zero (defasagem de CC)
ωu Input frequency
θu Ângulo do fluxo do lado de entrada
Irms Corrente média de rms (em todas as três fases)
Id Componente real da corrente de entrada
Iq Componente reativo da corrente de entrada
Ia,b,c Componentes monofásicos da corrente de entrada

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 211
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

8.7.1 Proteção de um ciclo


A proteção de um ciclo também é chamada de detecção de corrente reativa excessiva de
entrada.
O controle usa corrente reativa de entrada para determinar se ocorreu uma falha "grave" no
lado secundário do transformador. Por exemplo, um curto-circuito em um dos enrolamentos
secundários irá resultar em um fator de potência pobre no lado de alta tensão do
transformador. Um modelo do transformador, baseado no fator de potência em carga
nominal (tipicamente 0,95), é implementado no processador de controle. A corrente reativa
de entrada do inversor é continuamente verificada com o valor previsto do modelo. Um
alarme/desarme é gerado se a corrente reativa atual exceder a previsão em mais de 10 %.
Esta verificação é evitada durante os primeiros 0,25 segundos após a energização de média
tensão para evitar que a corrente de energização cause desarme por ruído.

Implementação
A figura a seguir mostra a implementação da proteção de um ciclo.

Esquema 8-16 Implementação da proteção de um ciclo

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212 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

Modelo do transformador
O modelo do transformador na figura Implementação da proteção de um ciclo fornece o
valor máximo da corrente reativa de entrada para um determinado valor de constante do
transformador, Ktr, conforme indicado abaixo:
Ireativa,máx = 1,10 * (IqMáx + Ktr * IReal2)
A figura a seguir mostra um gráfico da corrente reativa máxima em função da corrente real
com uma constante de transformador de 0,5.

Esquema 8-17 Corrente reativa máxima em função da corrente real com constante de
transformador de 0,5

Temporizador integral
O ganho do temporizador integral pode ser calculado com base no tempo de resposta
pretendido (Tdesarme) como abaixo indicado:
Iganho = Tdesarme / (Erro * Slow_loop_sample_rate)
Onde:
● Erro é o erro máximo (por unidade) que pode ser tolerado entre Ireativa, máx. e a corrente
reativa atual Ireativa
● Slow_loop_sample_rate é a frequência amostra da malha lenta, tipicamente 450 a 900 Hz.

Indicação
Taxa de amostragem
Se a taxa de amostragem for inferior a 4500, a malha lenta corresponde a 1/5 da
frequência de amostragem (Fsamp).
Se a taxa de amostragem for de 4500 ou superior, a malha lenta corresponde a 1/10
de Fsamp.

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 213
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

Configuração dos parâmetros para a proteção de um ciclo


Defina o parâmetro Xformer protection const (7100), Ktr, conforme o fator esperado de
potência de entrada em carga plena. Em um transformador SINAMICS PERFECT
HARMONY GH180 típico, a potência em carga plena não é inferior a 0,96. Portanto, o valor
padrão de 0,50 para a constante de proteção do transformador é adequado. A tabela a
seguir mostra que o valor padrão é aceitável para fatores de potência tão baixos quanto
0,90, mas pode ser marginal.

Tabelas 8- 3 Constante de proteção do transformador para diversos fatores de potência em carga


plena

Carga plena PF Ktr


0.88 0.54
0.89 0.51
0.90 0.47
0.91 0.43
0.92 0.40
0.93 0.36
0.94 0.32
0.95 0.29
0.96 0.24

8.7.2 Proteção do transformador para monofase da célula


O secundário do transformador para uma célula que esteja experimentando uma entrada
monofásica poderia exceder a classificação de potência para os enrolamentos naquele
secundário. Isso afeta transformadores refrigerados a ar mais do que transformadores
refrigerados a água.
A proteção contra perda excessiva da unidade propulsora não será ativada porque o valor
limite de uma falha baseia-se nos níveis de sistema, sendo muito mais elevado do que para
uma célula individual. Tal erro no secundário do transformador pode levar à falha nos
enrolamentos secundários; e, se operar sem ser detectada, pode causar danos colaterais
nos enrolamentos circundantes. Portanto, a detecção desta condição é essencial.
Quando a célula for monofásica, e, em seguida, carregada, a detecção fará o ciclo entre
ligado e desligado com base na ondulação vista pela ligação do retificador. Isso é indicado
pela célula tanto como baixa tensão do barramento CC ou como Vavail baixa (saída do
retificador). Cargas pesadas farão com que esta ondulação seja mais acentuada,
especialmente em níveis de potência que podem afetar o secundário do transformador.
Adicionar histerese assegura a detecção do sinal para que um alarme possa ser emitido.
Este mesmo sinal é usado para criar a falha ou alarme, se o alarme original for contínuo por
cinco minutos.
Esta característica utiliza os bits de alarme de células individuais para os sinais Vavail em
cada célula, para criar um erro de célula individual que, por sua vez, fará com que a célula
entre em bypass. Se estiver definido para alarme com o "CellSPhaseAlarmEnable_O" flag
definido em verdadeiro, a célula não irá falha, mas o flag "CellSinglePhaseAlarm_I" será
definido como verdadeiro.

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214 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

A mensagem aparecerá no arquivo de falhas e arquivo de eventos em ambos os casos.


Este novo erro/alarme é utilizado para a mensagem de texto de erro "xx Input Single
Phase", onde xx é a fase e a classificação da célula. Este erro ou alarme é ativado em todos
os momentos onde a tensão média é considerada "OK, o que ocorre quando o valor filtrado
da tensão RMS de entrada (máximo de três tensões rms de fase de entrada) estiver acima
de 60% do nominal. Este erro ou alarme está concluído até a pré-carga - se a pré-carga for
usada. Observe que o flag monofásico de entrada da unidade propulsora deve ser falso
para a detecção de um evento da célula.
O algoritmo não diferencia entre os tipos de células, por isso, se o sinal estiver ativo (
refrigerado a água "Low DC Bus Warning), ele também define a nova falha para a célula
que está forçando o bypass.
A falha monofásica da célula funciona como outros erros de células que causam o bypass,
com a exceção de que não tem a necessidade de detectar diagnóstico das células. Ele cria
a falha, em seguida, força uma convocação para que o diagnóstico de células faça o bypass
da célula. Se o bypass rápido estiver ativo, fica transparente para o usuário. Se o bypass
rápido estiver desativado, mas o bypass ativado, fazer um reset do erro ignora a célula com
falha. Se o bypass não estiver habilitado ou não estiver disponível, então a unidade
propulsora entra em falha e permanece assim.
O reset do erro exige o reset das células que sofreram bypass através do parâmetro "Reset
bypassed cells" (ID 2640), ou fazer o ciclo de média tensão – que também reinicia o bypass
de célula. O alarme será cancelado automaticamente dentro de 5 minutos se a condição
não permanecer.
Este recurso utiliza as seguintes bandeiras SOP:
● CellSPhaseAlarmEnable_O – usado para ativar essa condição como uma falha
● CellSinglePhaseAlarm_I – uma célula está sendo executada com uma entrada
monofásica (desativada se definida como falha)

8.7.3 Proteção do transformador através da limitação de correntes secundárias


Normalmente um inversor GH180 é projetado de tal modo que os enrolamentos secundários
do transdutor não podem ser sobrecarregados. No entanto, em alguns casos inversores
foram submetidos a bypass, mas não redundância de células. Neste caso o bypass permite
a operação contínua do inversor, mas a potência de saída deve ser reduzida para limitar a
carga nos enrolamentos secundários do transformador.
Quando uma célula sofre um bypass, há menos células disponíveis para fornecer
alimentação ao motor. Isso aumenta a potência produzida por célula. Além disso, o
algoritmo de deslocamento do ponto neutro combinado com fator de potência do motor
desloca a distribuição de potência entre as células restantes. Isto significa que, como
resultado da circulação, as correntes de enrolamento secundário do transformador são
aumentadas quando a mesma energia é aplicada ao motor.
Como a potência real dos enrolamentos secundários do transformador não pode ser medida
diretamente, é necessário fazer uma aproximação. O algoritmo pede o cálculo direto da
potência de saída por fase.
A energia por fase é dividida pelo número de células ativas na fase, para obter uma carga
de potência de células nos enrolamentos secundários associados. Esta é então comparada
com a capacidade nominal do enrolamento secundário para determinar se há sobrecarga.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 215
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

Fatores adicionais de escala para transformadores refrigerados a água (W/C) e arrefecidos


a ar (A/C) são usados para carregamento harmônico, mas são diferentes, para permitir as
diferentes arquiteturas dos transformadores.
O parâmetro "Fator Harmônico de Carregamento" (2024) especifica a quantidade de
carregamento harmônico que é aplicada ao enrolamento secundário do transformador como
função da potência de enrolamento
Este fator de carga não pode ser determinado pelo fabricante, uma vez que constroem e
testam com formas de ondas senoidais, e, portanto, é determinado pelas especificações de
engenharia quando solicitado. Nominalmente, será 1,12 para transformadores refrigerados a
água, e 1,2 para transformadores refrigerados a ar.
O Alarme Secundário "Xfrm Secondary Alarm" é ajustado após um minuto da ativação da
reversão da proteção secundária do transformador. Este mesmo texto de alarme e flag são
usados quando a reversão é desativada para indicar que os enrolamentos secundários do
transformador estão sobrecarregadas. Não há falha associada à proteção do enrolamento
secundário do transformador quando o rollback está habilitado.
Devido ao fato da potência de saída do inversor ser proporcional ao produto da velocidade e
do torque, fica impossível sobrecarregar o transformador abaixo de aproximadamente 50%
da velocidade nominal. Isto aplica-se a todos os tipos de carga. A função de reversão será
revertida para torque nominal abaixo dessa velocidade - sem limite de torque reduzido. A
corrente de torque será limitada a 5% abaixo do nível de falha como o valor menor durante
a reversão pelo mesmo motivo.
Rollback Removal
"Ativar Reversão de Potência" (7114) pode ser configurado para desativar impedindo que o
algoritmo de proteção secundária do transformador afete o torque fornecido ao motor
Se a reversão for desativada, os enrolamentos secundários do transformador continuarão
protegidos via alarme de falha. Isso é obtido adicionando-se dois comparadores à saída do
integrador de erro da potência. Um é usado para definir um alarme e o outro causa uma
ativação. Esses níveis são definidos como potência de célula máx. 0,85 e 0,70 PU,
respectivamente. Estes tiveram como base os requisitos necessários para evitar que o
transformador opere continuamente nesta situação de potência marginal.
Rollback Algorithm Operation
Insira "Rated Secondary Power" (2022) de acordo com a placa de identificação do
transformador ou pelo grupo de engenheiros da Siemens e, em seguida, insira o "Harmonic
Load Factor" (2024) adequado ao tipo de transformador (1,12 para refrigerado a água ou 1,2
para refrigerado a ar), a menos que outro valor esteja disponível. Esses valores são usados
juntamente com o total de células instaladas para calcular a Capacidade de chaveamento
de potência da célula do transformador (Transformer Cell Power Rating).
"Corrente de Carga Total" (1050) e "Tensão da Célula" (2550) também são usados para a
transição desta classificação de potência para a mesma usada na saída do inversor e,
portanto, deve ser inserida adequadamente.
A potência de saída instantânea por fase é calculada e dimensionada para a potência
nominal de saída da célula. Isso fornece a classificação de potência de célula. O valor
máximo é subtraído do valor nominal, e, se for negativo, é utilizado para impulsionar um
integrador para o valor nominal. A saída é usada como um dos diversos limites de torque
dos quais o mais baixo é aplicado à saída do regulador de velocidade.

NXGpro Control
216 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

Assim que o integrador ficar abaixo do menor valor anterior, ele começa a reverter a
potência de saída para diminuir a potência de célula individual. Tal situação se manterá até
que um ponto de potência de equilíbrio seja atingido entre a potência real da célula e a
potência nominal da célula.
A potência máxima nominal da célula é baseada na classificação do enrolamento
secundário do transformador derivada do parâmetro "Potência Nominal Secundária" (2022),
o fator harmônico de carga, tensão e corrente nominais da célula e configuração da célula
(número de células instalado).

Esquema 8-18 Proteção da corrente secundária do transformador

Parâmetros
● Classificação da potência secundária do transformador – "Rated Secondary Power" (ID
2022) – em kVA
● Fator de carregamento harmônico – "Harmonic Load Factor" (ID 2024)
● Habilitar reversão excessiva de carregamento da potência secundária – "Power Rollback
Enable" (ID 7114) – desliga a reversão e passa a confiar no alarme e na falha (o padrão
é "Enable")
● Nível de Sobrecarga da Célula (7112) - Define o limite superior do integrador (para não
interferir com tal recurso)
● Corrente de carga total (1050) - corrente nominal do motor (para calcular a potência
nominal da célula PU)
● Tensão da célula (2550) - tensão da célula (para calcular a potência nominal da célula PU)
Flags SOP (como parte da palavra de falha 4)
● Trans2ndAlarm_I Alarme bit 30 se a potência secundária do transformador estiver alta
demais
● Trans2ndFault_I Falha bit 31 se a potência secundária do transformador estiver alta
demais
Avisos de falha/alarme
● "Xfrm Secondary Alarm"
● "Xfrm Secondary Fault"

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 217
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

Indicação
É possível ter um transformador refrigerado a água em uma unidade propulsora A/C ou um
transformador refrigerado a ar em uma unidade propulsora W/C. Defina o fator de carga
harmônica de acordo com o tipo de refrigeração do transformador .

Indicação
Quando a proteção de corrente secundária for o limite de torque ativo causando a reversão,
o display mostra "TRSB" na posição Mode.

Veja também
Proteção contra perdas excessivas do inversor (Página 218)

8.7.4 Proteção contra perdas excessivas do inversor


A proteção contra perda excessiva do inversor protege contra correntes de falha de baixo
nível. Após a energização inicial, os algoritmos de detecção possibilitam a detecção de falha
catastrófica da célula durante o bypass da célula, que possa resultar em dano colateral a
outras células adjacentes caso não seja adotada uma ação imediata por meio da remoção
da tensão de entrada da fonte do inversor. Este algoritmo é parte integrante da proteção de
entrada do inversor.
As perdas do inversor são calculadas como a diferença entre as potência de entrada e de
saída, e comparadas em relação às perdas de referência. Quando as perdas calculadas
ultrapassam as perdas de referência, um desarme do inversor é emitido. Esta condição é
"perdas excessivas do inversor."
Adicionalmente a esta resposta, a saída digital é definida como baixa no SOP, o que na
configuração padrão do inversor é usado para abrir o dispositivo de desconexão da entrada.
O limite fixo de referência é baixo o suficiente para detectar uma falha em um conjunto de
enrolamentos do transformador e, ao mesmo tempo, é suficientemente alto para evitar
desarmes por ruído. Quando o inversor não estiver fornecendo energia ao motor, as perdas
no sistema se devem principalmente ao transformador; o limite fixo é, então, abaixado para
aumentar a sensibilidade da rotina de proteção.
Uma função inversa de perda de potência é implementada para a proteção contra perda
excessiva do inversor. O algoritmo de perda excessiva do inversor está sempre habilitado e
pode ser definido como um alarme através de um flag SOP, para células que não sejam
refrigeradas a ar 6SR4 e 6SR5, ou refrigeradas a água 6SR325.
Para inversores refrigerados a ar 6SR4 e 6SR5 ou refrigerados a água 6SR325, a proteção
de entrada é implementada no código de controle para operação das saídas dedicadas para
abrir o contator principal. A interface do cliente deve permitir que estas saídas desarmem o
disjuntor para proporcionar esta proteção.

NXGpro Control
218 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

Cálculo das perdas do inversor


O controle usa a potência de saída e os cálculos da potência de saída para determinar se
ocorreu uma falha interna. A perda de potência do inversor é estimada como a diferença
entre a potência de entrada e a potência de saída. Essa quantidade é continuamente
verificada com um valor limite pré-definido que é baseado no tempo inverso, isto é, se o
valor limite for excedido com uma ampla margem, ocorre o desarme logo após o evento e
vice-versa.
A alimentação de recarga para as célula após uma linha de entrada prolongadamente baixa
ou queda da linha é contabilizada para evitar desarmes falsos.
O cálculo das perdas do inversor depende dos cálculos das potências de entrada e de
saída. Devido a esta dependência, é importante garantir que os valores a seguir sejam
definidos corretamente:
● Valores nominais de entrada e saída do inversor, tensão e corrente:
– Rated input voltage (2010)
– Rated input current (2020)
– Rated output voltage (2030)
– Rated output current (2040)
● Fatores de escala da entrada do inversor
– Input current scaler (3030)
– Input voltage scaler (3040)
● Relação de voltas do CT de entrada
– CT secondary turns (3035)
● Fatores de escala da saída
– Output current scaler (3440)
– Output voltage scaler (3450)
● Low Freq Wo (3070)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 219
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

Implementação
A figura a seguir mostra a implementação do circuito de falha da perda do inversor.

Esquema 8-19 Implementação do circuito de falha da perda do inversor

Curva de tempo inverso


A figura a seguir mostra as curvas de tempo inverso-para-desarme como uma função das
perdas calculadas do inversor para inversores resfriados por líquido ou por ar. Cada gráfico
mostra duas curvas: uma é usada quando o inversor está em estado inativo, isto é, é
aplicada média tensão mais o motor não está sendo operado; a outra é usada quando o
inversor está no estado de funcionamento, isto é, um tempo ligeiramente mais longo para o
desarme.

Esquema 8-20 Curvas de tempo inverso-para-desarme

NXGpro Control
220 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

Valor limite interno


O valor limite interno é uma função da potência nominal de entrada do inversor. Por
exemplo, no estado de funcionamento, o valor limite interno é dado como:

Valor limite interno (Watts) = 0,07 * potência nominal de entrada do inversor


= 0,07 * √3 * tensão nominal de entrada * corrente nominal
de entrada
Onde:
• Tensão nominal de entrada (ID 2010) e corrente nominal de entrada (ID 2020).

Parâmetros para a proteção contra perdas excessivas do inversor


Os valores de referência de funcionamento e de inatividade podem ser ajustados
separadamente por meio dos parâmetros.
Consulte o menu Input Protect (7000) na seção Opções para o menu Drive Protect (7) do
capítulo Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros para a
configuração da proteção contra perdas excessivas do inversor. Os parâmetros
associados são:
● Excess loss idle (7084)
● Excess loss running (7086)

CUIDADO
Configurações do valor limite interno
Os valores padrão desses parâmetros não serão alterados normalmente.
Consulte o atendimento ao cliente Siemens antes de alterar qualquer um desses
parâmetros.
Alterações não autorizadas podem fazer com que o sistema não fique devidamente
protegido.

Veja também
Proteção do transformador para monofase da célula (Página 214)
Proteção do transformador através da limitação de correntes secundárias (Página 215)
Opções para o menu Drive Protect (7) (Página 164)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 221
Operação do controle
8.7 Monitoração e proteção do lado de entrada

8.7.5 Detecção de arco elétrico do sistema


É uma especificação de segurança que a ocorrência de arco elétrico seja detectada o mais
rápido possível. Uma vez que o risco de arco elétrico for detectado, ele é contido e qualquer
fonte que possa fornecer energia extra é rapidamente desconectada. O circuito de detecção
também remove a capacidade de operação do inversor através da entrada CR3 para evitar
que um comando de operação seja emitido para as células.
A detecção do arco elétrico é manipulada fora do inversor, mas uma entrada digital deve
configurar o flag SOP "SystemArcFaultDetected_O" para produzir uma mensagem de
erro/falha e disparar a proteção da entrada. Isso permite que o inversor detecte a proteção
de entrada que foi disparada para registrar o evento, a falha e que a alimentação de entrada
foi removida. Esse flag SOP irá disparar uma falha de proteção de IP e registrará a
mensagem de falha. Ele também fará com que o relé LFR seja definido para a posição
disparada para indicar uma falha IP e requer um reset manual da chave seletora.
A mensagem de falha "System Arc Detected" será exibida no registro de eventos e no
registro de falhas para indicar que uma falha do sistema por arco elétrico foi disparadas e
MV foi desligado por meios externos.

NXGpro Control
222 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.8 Limitação do torque de saída do inversor

8.8 Limitação do torque de saída do inversor


O inversor usa as tensões e correntes medidas para implementar as condições de
retrocesso. Sob uma ou mais destas condições, o inversor continuará a operar, mas em um
nível mais baixo de torque de saída ou de corrente. Um limite de torque de saída irá forçar o
motor e o inversor a entrarem em retrocesso de velocidade, fazendo com que a velocidade
seja reduzida até que o torque demandado pela carga caia abaixo do limite de torque. Os
retrocessos são disparados por diversas condições e são descritos nas seções a seguir.

8.8.1 Retrocesso de subtensão de entrada


Quando a tensão da linha de entrada cai abaixo de 90 % de seu valor nominal, o inversor
limita a quantidade de potência e, portanto, o torque pode ser fornecido para a carga. A
potência máxima permitida do drive em função da tensão da linha é indicada na figura
Potência do Drive (Pmáxima) como Função de Intensidade da Tensão de Entrada (Ed). Com
uma tensão de entrada de 66%, a potência máxima do drive é limitada a 50% e é
rapidamente reduzida para um valor ligeiramente negativo em 65%. Este é o limite
regenerativo. Este limite força o inversor a absorver a potência do motor e a manter as
tensões do barramento CC da célula caso a tensão de entrada se recupere durante o tempo
de permanência funcional em média tensão. Este limite é implementado como uma função
inversa à velocidade para manter fluxo constante de energia ao barramento CC da célula.
Um regulador é implementado para igualar a potência máxima do inversor (Pmáx) em relação
à potência efetiva fluindo para dentro do inversor. A saída deste regulador define o limite do
torque de saída.

Esquema 8-21 Potência do inversor (Pmáx) como função da magnitude da tensão de entrada (Ed)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 223
Operação do controle
8.8 Limitação do torque de saída do inversor

8.8.2 Subtensão estendida através de condução


O principal objetivo do algoritmo de condução de subtensão original é manter a carga nos
capacitores para evitar um desarme de subtensão das células, causando uma falha no
drive. Isso foi desenvolvido com o drive em foco, para que um processo possa se recuperar
de uma interrupção de energia intermitente, afetando a velocidade de saída de energia das
células. Isso funcionou bem para cargas de alta inércia, mas cargas de baixa inércia não
carregam bem e os motores pararam rapidamente com a redução completa do torque.
Em aplicações com baixa inércia, como ESPs, quando a tensão de entrada colapsa e o
torque é removido, a gravidade em toda coluna de fluído faz com que o motor pare e, em
seguida, gire para trás. Como não há capacidade de regeneração em um drive refrigerado a
ar, isso força o drive a aguardar até que todo o fluido seja drenado do tubo para que a
bomba possa ser reiniciada, causando longos atrasos no processo. (Em cargas inerciais
mais elevadas (e motores), a inércia pode ser usada para facilitar a passagem, tornando
essa função de pouco uso nessas aplicações.) A intensão é usar a energia armazenada nas
células por períodos curtos de menos de 100 ms para continuar a fornecer torque positivo
em um nível reduzido para diminuir o colapso da coluna de fluído. Como o drive ainda está
fornecendo torque positivo, isso permite que o drive se recupere quando a tensão é
restaurada durante esse tempo, sem esperar que toda a coluna seja drenada, permitindo
uma recuperação mais rápida da que era possível no passado.
Este curto período de tempo (100ms) permite que o drive funcione a partir de uma curva de
torque/potência diferente, que pode ser programada por dois parâmetros:
● "Undervoltage Min Torque" (7064)
● "Undervoltage Min Speed" (7068)
O nível inferior é determinado pelo produto desses dois parâmetros em PU. A curva se
estende desde a interseção da energia de 50% a 66% da tensão até a interseção no limite
inferior de energia a 50% da tensão e está classificada como f3 na figura Curvas Antigas e
Novas.
A curva abaixo da tensão de 66% é temporariamente substituída por outra curva cujo limite
inferior é definido pelo nível de potência mais baixo. Ao final de 100ms (tensão menor que
66%), ele retorna à curva normal.
Limite de potência menor = minTorq * minSpd * convertido em potência de entrada
Limite de Torque Inferior = minTorq

NXGpro Control
224 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.8 Limitação do torque de saída do inversor

Esquema 8-22 Curvas Antigas e Novas

Veja também
Retrocesso de subtensão de entrada (Página 223)

8.8.3 Retrocesso monofásico de entrada


Com o NXGpro Control, o desequilíbrio da tensão de entrada (Edesequilíbrio) é usado para
retroceder o torque de saída do inversor. A figura abaixo mostra a redução na potência do
inversor como uma função da tensão de desequilíbrio. Se o desequilíbrio for inferior a 10 %,
o inversor funciona sem qualquer limite de saída. Existe uma redução linear à medida que a
tensão de desequilíbrio aumenta de 10 % para 30 %, em que a entrada neste ponto
apresenta uma condição monofásica. Quando a tensão de desequilíbrio aumentar para mais
de 30 %, o inversor limita a quantidade de potência de saída que pode ser fornecida para a
carga até 40 % do valor nominal.
Um regulador é implementado para igualar a potência máxima do inversor (Pmáx) com a
potência efetiva fluindo a partir do inversor. A saída deste regulador define o limite do torque
de saída.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 225
Operação do controle
8.8 Limitação do torque de saída do inversor

Esquema 8-23 Potência do inversor (Pmáx) como função da tensão de desequilíbrio de entrada
(Edesequilíbrio)

Parâmetros para os ganhos proporcional e integral do regulador


Consulte o menu Single Phasing (7010) na seção Opções para o menu Drive Protect (7) do
capítulo Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros associados
a esta função.
● SPD prop gain (7020) representa o ganho proporcional deste regulador.
● SPD integral gain (7030) representa o ganho integral deste regulador.
● SPD threshold (7040) define o nível para gerar um alarme monofásico se o nível de
saída deste regulador cair abaixo do valor limite SPD.
● Uma condição de retrocesso monofásica é indicada pelo inversor por meio da exibição
de SPHS ao invés de MODE no teclado e por meio da exibição de SPHS no ToolSuite.

Veja também
Opções para o menu Drive Protect (7) (Página 164)

8.8.4 Retrocesso térmico do transformador


As correntes de entrada para o inversor são continuamente monitoradas. A maior entre as
três correntes de entrada está limitada para estar a ou abaixo de 105% do valor nominal do
transformador. O torque de saída do inversor é reduzido quando este nível de corrente for
ultrapassado. Um regulador é implementado para limita a corrente máxima de entrada em
105 % por meio da redução da corrente de saída. A saída deste regulador define o limite do
torque de saída.

NXGpro Control
226 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.8 Limitação do torque de saída do inversor

Parâmetros para o ganho integral do regulador


Consulte o menu Input Protect (7000) na seção Opções para o menu Drive Protect (7) do
capítulo Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação ao parâmetro associado a
esta função.
● Xformer thermal gain (7090) representa o ganho integral deste regulador.
● Durante o retrocesso térmico do transformador, o inversor exibe T OL no teclado e no
ToolSuite.

Veja também
Opções para o menu Drive Protect (7) (Página 164)

8.8.5 Configuração do limite de torque


Quando a corrente do torque de saída do inversor de frequência variável ultrapassa a
definição do limite máximo de torque para o motor, o inversor irá limitar a corrente de saída.
Isto ocorre quando o inversor exibe TLIM no teclado e no ToolSuite.

Configuração do limite de torque de regeneração


Para um inversor de 2 quadrantes, uma função de velocidade inversa, baseada na
configuração do limite de torque de regeneração, é usada durante a desaceleração do
inversor. Isto força o inversor a absorver uma mínima quantidade de energia da carga,
suficiente apenas para superar as perdas e manter a tensão do barramento CC da célula.
Para um inversor de 4 quadrantes, isto é, um inversor que seja plenamente regenerativo,
não existe função de velocidade inversa e é permitida a capacidade de regeneração plena
do inversor.
Quando a energia está fluido do motor de volta para o inversor, este exibe RGEN no teclado
e no ToolSuite.

Configuração dos parâmetros para a definição do limite de torque


Consulte o menu Limits (1120) na seção Opções para o menu Motor (1) no capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros para a configuração
do limite de torque. Os parâmetros associados são:
● Motor torque limit 1 (1190)
● Motor torque limit 2 (1210)
● Motor torque limit 3 (1230)
● Regen torque limit 1 (1200)
● Regen torque limit 2 (1220)
● Regen torque limit 3 (1240)

Veja também
Opções para o menu Motor (1) (Página 86)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 227
Operação do controle
8.8 Limitação do torque de saída do inversor

8.8.6 Limite de enfraquecimento de campo


O limite de enfraquecimento de campo é um limite de torque baseado no fluxo do motor e
indutância de fuga do motor. Sob esta condição, o motor apresenta uma capacidade de
torque limitada. Este limite evita que o escorregamento do motor ultrapasse o
escorregamento do torque de arranque. Portanto, ele evita o funcionamento instável do
motor. Este limite geralmente ocorre quando o fluxo do motor é significativamente reduzido
durante a operação do economizador de energia ou quando o funcionamento estiver se
realizando além da velocidade básica do motor. Sob estas condições, um grande aumento
na carga irá forçar a limitação da saída, resultando mais em uma perda de velocidade do
que em arranque do motor. Uma condição de enfraquecimento de campo é indicada pelo
inversor por meio da exibição de F WK no teclado e no ToolSuite.

8.8.7 Sobrecarga de corrente da célula


O controle possibilita a configuração da sobrecarga de corrente da célula de potência. Uma
célula pode operar a este valor de sobrecarga durante 1 minuto a cada 10 minutos. Quando
a corrente estiver entre o nominal da célula e o nominal de sobrecarga, o tempo gasto neste
nível é inversamente proporcional à corrente de sobrecarga.
Se a capacidade de corrente do motor for inferior à aquela do inversor, o inversor irá exibir
este retrocesso como TLIM para limite de torque no teclado e no ToolSuite. No entanto,
quando a capacidade de corrente do inversor for inferior a aquela do motor, o inversor irá
exibir C OL para sobrecarga da célula.

Indicação
Capacidade de sobrecarga da célula de potência
As células de potência usadas nos inversores não têm uma capacidade de sobrecarga fixa.
Consulte o atendimento ao cliente Siemens para determinar o nível de capacidade de
sobrecarga para uma célula de potência específica.

Parâmetro para a sobrecarga de corrente da célula


Consulte o menu Input Protect (7000) na seção Opções para o menu Drive Protect (7) do
capítulo Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação ao parâmetro associado a
esta função:
● Cell Overload Level (7112)

Veja também
Opções para o menu Drive Protect (7) (Página 164)

NXGpro Control
228 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.8 Limitação do torque de saída do inversor

8.8.8 Temporizadores de operação do inversor na célula ou sobretemperatura do


transformador
Os temporizadores da célula independente de sobretemperatura do transformador (OT)
determinarão a duração em que os alarmes de temperatura (em condições que causam o
retrocesso) ficarão ativos. É importante registrar a duração do superaquecimento em um
inversor.
Os temporizadores registram a duração acumulativa dos alarmes por sobretemperatura de
várias células e do transformador. Os temporizadores acumulam, com resolução de um
segundo, a quantidade de tempo em que, pelo menos, dois alarmes por sobretemperatura
das células ou de um único transformador (primeiro nível) ficaram ativos enquanto o
inversor estava em operação.
Os temporizadores registram o tempo cumulativo de forma semelhante ao gravador kWHr.
Os temporizadores ficam ativos nas condições de alarme por sobretemperatura
independente do recurso de retrocesso estar ativo ou não, e não apenas quando o inversor
está em operação.
● O temporizador de alarmes da célula acumulará o tempo quando dois ou mais alarmes
por sobretemperatura das células estiverem ativos.
● O temporizador de alarmes do transformador acumulará quando o nível 1 de alarme
inferior estiver ativo.
Esses temporizadores são atualizados na marcha lenta com os temporizadores
incrementados pelo período de amostra da malha lenta sempre que as condições para a
contagem forem atendidas como descrito acima.
O registro de data e hora para entrar e sair do limite térmico é registrado no registro de
eventos. Os temporizadores podem ser visualizados no Drive Tool e no teclado numérico.
Os temporizadores não estão disponíveis através da rede.
Para exibir os temporizadores ou outras de suas funções, consulte o menu Thermal OT
rollback (7170).

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 229
Operação do controle
8.9 Gerador de comandos

8.9 Gerador de comandos


O controle inclui provisões para a entrada de demanda de velocidade de saída conforme o
exigido para uma aplicação específica. A fonte de referência ativa está configurada por
requisitos específicos do sistema e pode ser alterada dinamicamente. Isto é implementado
por meio do SOP do inversor.
As subseções a seguir definem os blocos funcionais do gerador de comandos mostrados na
figura abaixo.

Esquema 8-24 Gerador de comandos

Modos de parada
Existem três modos de parada no controle. A lógica SOP é necessária para selecionar os
modos:
● Ramp Stop para desaceleração em velocidade controlada: Ramp Stop selecionado E
Run Request falso
● Quick Stop para desaceleração rápida limitada por torque: Quick Stop selecionado E
Ramp Stop não selecionado E Run Request falso
● Coast Stop para desenergizar o motor rapidamente, a carga e o motor irão para por
inércia com base na fricção e na inércia: Quick Stop não selecionado E Ramp Stop não
selecionado E Run Request falso

NXGpro Control
230 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.9 Gerador de comandos

8.9.1 Fontes de entrada analógica


O controle dispõe de um meio para fornecer múltiplas fontes de entrada analógica que
podem ser selecionadas como entradas de solicitação para o sistema. O controle
dimensiona estes valores analógicos em unidades internas e monitora os níveis para uma
perda possível das condições do sinal. O controle inclui provisões para a pré-determinação
da ação do inversor de frequência variável perante a perda das condições de sinal, incluindo
manutenção da velocidade, transição para velocidade predefinida ou desarme do inversor
de frequência variável.

Ratio Control
O controle do coeficiente é simplesmente uma unidade de dimensionamento fracional
disponível para sinais de referência analógicos. Esta função permite que vários inversores
compartilhem o mesmo sinal de referência com níveis de sinal de saída redimensionados.

8.9.2 Controlador proporcional-integral-derivativo (PID)


O controle possui um controlador de PID integrado disponível para uso como uma entrada
de controle de processo do gerador de comandos.
A malha PID pode ser programada a partir da interface do usuário. Ela é usada para
incorporar um processo externo na forma de uma malha de controle externo ao inversor. O
valor de referência do comando PID pode ser tanto uma entrada analógica externa como
um valor de referência interno. A realimentação PID é sempre a partir de uma entrada
analógica. Os ganhos proporcional, integral e derivativo, bem como os limites de saída PID,
são programáveis.
O PID é ilustrado na figura a seguir.

Esquema 8-25 Controlador de PID

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 231
Operação do controle
8.9 Gerador de comandos

Configuração do controlador de PID


1. Selecione a saída PID como a demanda de velocidade para o sistema definindo o flag
SOPRawDemandPid_0 como verdadeiro.
2. A fonte de realimentação do comando PID é fixa na forma de entrada analógica nº 2. É
possível usar qualquer entrada analógica disponível no sistema, mas esta deve ser
designada como entrada analógica nº 2 no menu de configuração. Consulte o menu
Analog Input #2 (4170) na seção Opções para o menu Auto (4) do capítulo
Atribuição/endereçamento dos parâmetros.
3. O comando PID tem duas fontes possíveis: analog input #1 ou o menu PID set point
(4410). Selecione a fonte usando o flag SOP PidMenu_0:
– Defina o flag como verdadeiro para selecionar o menu PID set point como fonte.
– Defina o flag como falso para selecionar analog input #1 como fonte.
4. Configure a fonte analog input #1 conforme o menu Analog Input #1 (4100) na seção
Opções para o menu Auto (4) do capítulo Atribuição/endereçamento dos parâmetros.

Parâmetros para o controlador de PID


Consulte o menu PID Select (4350) na seção Opções para o menu Auto (4) no capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros para a configuração
do controlador de PID.

Veja também
Opções do Menu Auto (4) (Página 144)

NXGpro Control
232 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.9 Gerador de comandos

8.9.3 Fontes de valor de referência


Valores de referência são entradas internas de menu que incluem valores estáticos
baseados nas entradas do usuário, configurações do teclado ou demanda remota de uma
interface de comunicação de rede. Existe um total de oito entradas que são entradas do
menu de comunicações remotas. Há duas entradas adicionais que são reservadas para
valores de referência de supressão de segurança e de nível jog.
● Teclado
– Use o teclado do painel frontal ou o software ToolSuite para definir a demanda de
velocidade.
● Incremento/decremento (amostrar e reter)
– 2 entradas digitais que aumentam/diminuem a demanda bruta de velocidade na taxa
ativa de aceleração/desaceleração enquanto a entrada é mantida. Quando a entrada
é liberada, o valor da corrente é mantido.
● Etapa incremental/decremental
– 6 entradas digitais que proporcionam a alteração da etapa programável para a
demanda de saída cada vez que a entrada realiza a transição do estado baixo para o
estado alto.
● Níveis de pré-ajuste
– Múltiplos valores pré-ajustados definidos pelo usuário por meio do sistema de menu.
● Jog
– Definição do limite máximo de velocidade ativa, destinado para fins de teste de modo
a "perturbar" o motor.
● Rede de comunicação
– Valor digital conforme o definido por interface de comunicação externa para um
CLP/DCS.

8.9.4 Speed Profile


O perfil de velocidade usa o sinal de demanda de velocidade como entrada e gera uma
saída de demanda de velocidade modificada conforme linha reta de melhor ajuste (best fit
straight line - BFSL).

Parâmetro para o perfil de velocidade


Consulte o menu Speed Profile (4000) na seção Opções para o menu Auto (4) do capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros para a configuração
do perfil de velocidade e descrição detalhada do controle de perfil de velocidade.

Veja também
Opções do Menu Auto (4) (Página 144)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 233
Operação do controle
8.9 Gerador de comandos

8.9.5 Anulação de velocidade crítica


A anulação de velocidade crítica é usada para impedir que o inversor opere em faixas de
frequência que possam causar frequências ressonantes em sistemas mecânicos. O controle
oferece três bandas de anulação independentes.
O recurso de frequência crítica, também conhecido como anulação de ressonância, é
realizado usando frequências e bandas de inibição conforme o ilustrado na figura a seguir.

Esquema 8-26 Anulação de velocidade crítica (ressonância)

Parâmetros para a anulação de velocidade crítica


Consulte o menu Critical Frequency (2340) na seção Opções para o menu Drive (2) do
capítulo Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros associados
a esta função.

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
234 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.9 Gerador de comandos

8.9.6 Controle de polaridade


O controle de polaridade é um inversor. A saída do bloco de polaridade é a polaridade
oposta da entrada. A seleção deste recurso está baseada somente na lógica SOP.

8.9.7 Rampa de velocidade


A rampa de velocidade é um bloco funcional que toma uma demanda de entrada e gera
uma saída com uma taxa controlada de mudança, com base nos limites de aceleração e
desaceleração estabelecidos pelo usuário final. Estão incluídas provisões para conjuntos
múltiplos de configurações de aceleração e desaceleração. O controle fornece uma forma
de usar um dos três conjuntos separados de aceleração/desaceleração definidos no menu,
ou controle de rede PLC como selecionado pelo SOP.

8.9.8 Limites de velocidade


O limite de velocidade limita a saída final da cadeia de modelagem da demanda dentro de
limites de operação pré-ajustados definidos pelo usuário. Estão incluídas provisões para
conjuntos múltiplos de limites máximo/mínimo de rotação em avanço e limites
máximo/mínimo de rotação em retorno. O controle fornece uma forma de usar um dos três
conjuntos separados de limite de velocidade definidos no menu, ou controle de rede PLC
como selecionado pelo SOP.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 235
Operação do controle
8.10 Estratégia de proteção tolerante do processo

8.10 Estratégia de proteção tolerante do processo

Disponibilidade do processo
A disponibilidade do processo é o pré-requisito primário para utilizar um sistema de inversor
de frequência variável de média tensão em uma aplicação crítica para o processo. É
essencial que o operador do processo receba informações completas e precisas sobre o
status do inversor de forma a possibilitar ajustes que impeçam desarmes do processo e
interrupções na capacidade do processo.

Estratégia de proteção tolerante do processo (ProToPS™)


O ProToPS™ é uma implementação padrão do SOP do inversor. O ProToPS™ é um
programa de sistema implementado a partir da perspectiva do processo do cliente, que
coloca o operador no controle do processo.
O ProToPS™ indica uma alteração no estado do inversor de frequência variável ao
operador. Essas indicações identificam as alterações que podem influenciar a capacidade
do inversor de frequência variável em cumprir as exigências do processo ou para fornecer
indicações prévias de um desarme pendente do inversor de frequência variável.
O ProToPS™ permite que o operador do processo adote as seguintes ações:
● fazer correções no processo
● manter o inversor de frequência variável em serviço
● ajustar o processo para endereçar um desarme pendente do inversor de frequência variável
Com o ProToPS™, o operador do processo não só sabe o status geral dos inversores de
frequência variável, como também compreende a condição do inversor de frequência
variável que causou um alarme geral.

Função do ProToPS™
No ProToPS™ SOP todos os flags de retrocesso automático são desabilitados e o bypass
da célula é implementado como padrão. A necessidade de retrocesso ainda é necessária,
mas o operador do processo será agora responsável pela implementação de um retrocesso
como parte da correção do processo, em oposição ao fato do retrocesso do inversor de
frequência variável ditando, ou no pior dos casos, impedindo, o processo.
O ProToPS™ toma as indicações padrão de falha disponíveis no inversor de frequência
variável e as classifica em quatro categorias como segue:
1. Alarme
Um alarme indica que um limite de parâmetro do inversor de frequência variável foi
atingido ou que uma condição de sistema do inversor de frequência variável está
presente. Um alarme chama a atenção do operador para a condição, mas não demanda
nenhuma ação imediata.
2. Alarme de processo
Um alarme de processo indica que um limite de parâmetro do inversor de frequência
variável foi ultrapassado e que o processo deve ser limitado, ou que a capacidade do
inversor de frequência variável em atender a demanda do processo é limitada. Exemplos
de alarmes de processo incluem limites térmicos acima do limite nominal e a condição de
bypass de uma célula.

NXGpro Control
236 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.10 Estratégia de proteção tolerante do processo

3. Alarme de desarme
Um alarme de desarme indica claramente que o limite superior do parâmetro de um
inversor de frequência variável foi atingido e o desarme do inversor de frequência
variável está pendente. O operador recebe uma mensagem informando que a não ser
que o alarme possa ser apagado por meio de uma alteração do processo, irá ocorrer o
desarme do inversor de frequência variável.
4. Desarme
Algumas falhas do inversor de frequência variável não podem ser fornecidas com uma
advertência prévia. Este número limitado de falhas irá resultar em um desarme do
inversor de frequência variável. Uma mensagem de desarme também será indicada
quando o limite de tempo de alarme de desarme tiver sido excedido. O número de
desarmes ordenados é consideravelmente reduzido com a implementação do bypass da
célula.
Com o ProToPS™, o sinal VFD Run é mantido como "verdadeiro" e o sinal VFD Trip é
mantido como "falso" para todos os estados de alarme.

Implementação do ProToPS™
O ProToPS™ fornece as quatro categorias principais de indicação de proteção na forma de
sinais em separado de saída digital. O conceito é fornecer ao operador, ou ao programa do
processo, mensagens claras indicando a alteração de status no inversor de frequência
variável. Os sistemas WAGO e internal I/O fornecem estas saídas digitais. A localização das
saídas é mantida como um conjunto padrão de terminações TB2.
O ProToPS™ indica a informação específica sobre a alteração do parâmetro do inversor de
frequência variável, junto com a informação geral de categoria, como um endereço serial
por meio de uma interface de comunicação serial. O ProToPS™ suporta qualquer protocolo
de comunicação serial compatível com o produto de inversor de frequência variável.
Se outra informação específica de saída digital for necessária para um projeto específico do
cliente, essa informação deverá ser mapeada para um novo ponto de saída digital de um
módulo de saída digital adicional. As quatro saídas de categoria básica devem estar
presentes como saídas digitais, nas localidades dos pontos terminais TB2 designadas, para
validar a implantação do ProToPS™.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 237
Operação do controle
8.11 Ajuste do inversor

8.11 Ajuste do inversor


As seções a seguir descrevem as funções de ajuste do inversor.
● Autoajuste Esta seção descreve o recurso de autoajuste proporcionado pelo controle e o
seu uso na determinação dos parâmetros do motor e do controle.
● Carga em rotação Esta seção descreve a configuração da função de carga em rotação.
Esta função é usada pelo controle do inversor para detectar a velocidade do motor por
meio da varredura da frequência de saída ao longo da faixa de operação da aplicação.

8.11.1 Auto-tuning
Ao operar um motor de indução, o controle do inversor é capaz de realizar o autoajuste.
Essa função permite ao inversor estimar os parâmetros do circuito equivalente do motor.
Além de medir os parâmetros do circuito equivalente do motor durante o autoajuste, o
controle usa os parâmetros medidos do motor para ajustar as malhas de controle conforme
a melhor largura de banda de controle possível (a largura de banda de cada malha de
controle é fixada internamente no software) e, portanto, possibilita um bom desempenho em
aplicações exigentes. Essa função permite o ajuste do inversor sem a necessidade de um
procedimento de ajuste extensivo. Apesar do recurso de autoajuste poder ser usado em
todos os motores de indução, existem algumas limitações. Ambos os estágios de autoajuste
podem ser efetuados com motores de indução (OLVC ou CLVC).

Quando usar o autoajuste


O autoajuste é opcional e só é recomendado para aplicações nas quais é exigido alto
desempenho.
Na maioria das aplicações para fins gerais, tais como bombas e ventiladores, os dados
padrão para o circuito equivalente do motor são suficientes e o autoajuste não é necessário.

CUIDADO
Uso inadequado das afinações automáticas de estágio 1 e estágio 2
O uso inadequado pode resultar em instabilidade do inversor.
Não use o autoajuste para aplicações padrão. Use o autoajuste somente se a aplicação
exigir um ajuste especial.
Nunca use o autoajuste como substituto para a introdução manual de valores conhecidos.

NXGpro Control
238 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.11 Ajuste do inversor

Os parâmetros básicos do motor podem ser divididos nas seguintes categorias:


● Dados da placa de identificação estão prontamente disponíveis. Os exemplos incluem
tensão nominal do motor e corrente em carga plena.
● Os dados do circuito equivalente só estão disponíveis por parte do fabricante do motor.
– Caso estes dados estejam disponíveis, podem ser introduzidos no sistema de menus
do NXGpro.
– Se os dados não estiverem disponível, é possível usar as configurações padrão ou as
funções de autoajuste. Os exemplos incluem resistência do estator e corrente sem
carga. Os dados corretos do circuito equivalente são apenas necessários quando for
desejado um bom desempenho do controle, tal como alto torque de arranque ou
operação em velocidade muito lenta.

Implementação de autoajuste
Existem duas fases de afinação automática, cada uma sendo selecionada individualmente.

PERIGO
Perigo de choque elétrico
Tensões letais estão presentes nas saídas do inversor tanto no estágio 1 como no estágio
2 de autoajuste.
Mantenha-se afastado das saídas do inversor durante o autoajuste para evitar morte e
ferimentos graves.

CUIDADO
Uso incorreto de autoajuste de estágio 2
O uso incorreto resultará em instabilidade do inversor.
Nunca use o autoajuste de estágio 2 com motores síncronos ou quando os filtros de saída
estiverem conectados.
Use somente o autoajuste de estágio 1 com motores síncronos (SMC ou CSMC) ou
quando os filtros de saída estiverem conectados.

Estágio 1 de autoajuste (ID 1260)


O estágio 1 determina a resistência do estator e a indutância de fuga. Este estágio de
autoajuste não necessita que o motor seja desacoplado da carga. O motor não gira durante
este estágio, mas aplica tensão. Os dados obtidos no estágio 1 são usados nos reguladores
internos que controlam a corrente do motor. Os ganhos da malha de corrente são
automaticamente calculados e salvos pelo controle.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 239
Operação do controle
8.11 Ajuste do inversor

Estágio 2 de autoajuste (ID 1270)


O estágio 2 determina a corrente do motor sem carga e a inércia do motor. O motor gira em
30 % da velocidade nominal durante este estágio.

PERIGO
Movimento de rotação do motor
O motor gira durante o estágio 2 de autoajuste.
Mantenha-se afastado das partes móveis para evitar morte ou ferimentos graves.
Certifique-se de que é possível girar o motor antes de habilitar este teste.

Geralmente, o estágio 2 de autoajuste requer que o motor seja desacoplado da carga.


Cargas quadráticas, tais como bombas e ventiladores, não exigem que o motor seja
desacoplado para o estágio 2 de autoajuste. O controle foi concebido para minimizar os
erros provocados por essas cargas.
Os dados obtidos no estágio fase 2 são usados para otimizar a operação das malhas
externas que controlam a velocidade e fluxo do motor. Os ganhos das malhas de velocidade
e de fluxo são automaticamente calculados e salvos pelo controle.

8.11.2 Spinning Load


O recurso de carga em rotação permite que o inversor determine a velocidade de um motor
que já se encontra em rotação. Isto permite que o inversor aplique tensões de saída na
mesma frequência que o motor em rotação e minimize qualquer possibilidade de transiente
de velocidade ou de torque.

Quando usar a carga em rotação


Habilite a carga em rotação se qualquer um dos modos ou recursos de operação a seguir
forem selecionados:
● Fast bypass
● Reinício automático (controlado por meio dos parâmetros de reinicialização automática
7120 a 7150 e do SOP)
● Controle de motor síncrono (SMC e CSMC)
● Controle vetorial de malha fechada (CLVC)

Indicação
Características da operação de carga em rotação
A carga em rotação é desabilitada com os controles V/Hz e OLTM.
A carga em rotação é automaticamente habilitada se o bypass rápido estiver habilitado,
independentemente da configuração do menu.
Nos motores síncronos, a carga em rotação é quase que instantânea, isto é, o inversor
entra em um modo de varredura até o fluxo ser estabelecido e, então, a malha de fase
bloqueada (phase locked loop - PLL) trava-se na frequência de saída.

NXGpro Control
240 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.11 Ajuste do inversor

Implementação da carga em rotação


O recurso de carga em rotação é dividido em dois estágios:
● Durante o primeiro estágio, a carga em rotação opera automaticamente quando
habilitada e não requer nenhum ajuste por parte do usuário. O controle do inversor
monitora o fluxo do motor e é capaz de proporcionar um reinício instantâneo. Este
estágio é válido desde que exista fluxo detetável no motor. De modo típico, o inversor é
capaz de reiniciar instantaneamente caso a duração de tempo entre a desabilitação do
inversor e o reinício se mantiver dentro de 3 a 4 constantes de tempo do motor.
● O segundo estágio consiste em um recurso de varredura durante o qual um nível fixo de
corrente de frequência variável é aplicado ao motor. Isto é definido por meio do
parâmetro de valor de referência do nível de corrente (2450). O controle monitora o fluxo
medido do motor. Quando o fluxo do motor ultrapassa o valor limite de fluxo, definido
pelo parâmetro de valor limite de fim de varredura (2440), o controle assume que a
frequência aplicada é igual à velocidade de rotação do motor. Este estágio requer que os
parâmetros sejam afinados para que a varredura funcione corretamente.

Parâmetros para carga em rotação


Consulte o menu Spinning Load (2420) na seção Opções para o menu Drive (2) do capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros associados a esta
função.

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 241
Operação do controle
8.12 Registradores de dados

8.12 Registradores de dados


O controle inclui três registros de dados em separado para registrar os eventos detectados
pelo software. Os registros são armazenados na memória não-volátil e é possível captar os
dados por meio das portas USB ou da porta Ethernet do inversor de frequência variável.
● Porta USB: Use inserido uma unidade de disco USB. Os registros são salvos no diretório
raíz da unidade USB conectada.
● Porta Ethernet: É necessário conectar um PC, executando o software ToolSuite NGXpro,
ao inversor e realizar o upload dos arquivos diretamente a partir do PC. Consulte o
Manual do software NXGpro ToolSuite para informações operacionais.

8.12.1 Event Log


Cada registro de eventos é um arquivo circular muito extenso que é usado para registrar
eventos significativos do inversor. Os dados registrados possuem carimbo temporal com
uma resolução de 1 milissegundo. Os dados no registro incluem:
● Todos os alarmes e falhas, isto é, dados de registro de alarmes/falhas.
● Todas as alterações de parâmetros
● Se habilitado, o histórico é arquivado no momento de uma falha em forma truncada,
evitando o transbordamento do arquivo.
● Eventos significativos:
– Inicialização da CPU, incluindo versão de software do NXGpro.
– Status de média tensão.
– Alterações no estado de operação do inversor, isto é, inativo, magnetização,
funcionamento, parada.
– O estado de pré-carga muda
– Solicitações de reinicialização da falha.
– Sequência completa de pré-carga, incluindo sucesso, todos os estados e falhas.
O registro de eventos é armazenado em um arquivo no cartão CompactFlash. O tamanho
máximo do arquivo é de 512 kB (kilobytes). O arquivo é arquivado quando o tamanho
máximo é atingido e um novo arquivo é criado.
Consulte o menu Event Log (6180) na seção Opções para o menu Log Control (6) do
capítulo Atribuição/endereçamento dos parâmetros com relação aos parâmetros
associados.

Veja também
Opções do menu Log Control (6) (Página 161)

NXGpro Control
242 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do controle
8.12 Registradores de dados

8.12.2 Alarm/Fault Log


O registro de alarmes/falhas consiste em um buffer circular que registra até 256 falhas ou
alarmes, de modo que é possível acessar as 256 falhas e/ou alarmes mais recentes que
foram detectados. As falhas e/ou alarmes possuem registro de data e hora com resolução
de 1 segundo e também inclui um registro de data e hora mostrando quando foi feito o reset
ou quando a falha e/ou alarme foi apagado.
Consulte o menu Alarm/Fault Log (6210) na seção Opções para o menu Log Control (6) do
capítulo Atribuição/endereçamento dos parâmetros com relação aos parâmetros
associados.

Veja também
Opções do menu Log Control (6) (Página 161)

8.12.3 Historic Log


O registro de histórico registra os dados de operação do inversor e congela quando da
detecção de uma falha. Os dados registrados consistem em pontos de dados tanto fixos
como programáveis, que são amostrados na taxa de malha lenta, tipicamente 450Hz.
Quando da detecção de uma falha do inversor pelo software NXGpro, a falha é registrada à
hora =0 e o inversor continua a registrar dados durante um curto período de tempo após a
falha. Isto permite a recuperação dos dados imediatamente antes e após qualquer falha, de
modo que os dados operacionais antes ou após a falha podem ser revisados. Uma nova
falha irá sobregravar um registro de histórico gravado. A registro de eventos inclui a opção
para copiar e gravar o registro de histórico, de modo que todos os eventos de falha são
gravados.
O registro de histórico é armazenado na memória com um total de 512 registros. A memória
não-volátil é usada para armazenar os 78 registros mais recentes. Instantâneos são
registrados na taxa de atualização de ciclo lento:
● A maioria dos instantâneos são registrados antes da ocorrência de uma falha.
● 20 instantâneos são registrados após a ocorrência de uma falha.
Se o parâmetros Store in event log (6255) estiver ligado no momento de uma falha de
inversor, a porção não-volátil do registro de histórico é armazenada no registro de eventos
após a mensagem de falha.
Consulte o menu Historic Log (6250) na seção Opções para o menu Log Control (6) do
capítulo Atribuição/endereçamento dos parâmetros com relação aos parâmetros
associados.

Veja também
Opções do menu Log Control (6) (Página 161)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 243
Operação do controle
8.13 Falhas e alarmes

8.13 Falhas e alarmes


Se existir uma condição de falha ou alarme, esta será anunciada no teclado e registrada nos
registros de falhas e de eventos. Indicadores de hardware externos também são ajustados
conforme o definido no SOP. O acesso ao CLP está disponível para todas as falhas e
alarmes.
Todas as falhas removerão imediatamente a alimentação do motor e inibirão o
funcionamento do inversor, resultando em rampa de parada por inércia do motor. Algumas
falhas definidas pelo usuário podem controlar a resposta do inversor por meio do SOP. Os
alarmes são indicados e registrados, mas geralmente não inibem a operação do inversor.
As falhas são detectadas por meio de detecção direta de hardware ou pelo algoritmo do
software.
O controle inclui falhas e alarmes internos e a capacidade de definir "User Faults" (falhas do
usuário) por meio do SOP, que pode ser configurado como falhas ou alarmes.

NXGpro Control
244 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas 9
Este capítulo abrange as funções de operação avançadas do inversor relacionadas ao
NXGpro Control. Quando aplicável, as funções avançadas são descritas listando
primeiramente o recurso e depois os parâmetros de menu associados.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 245
Funções de operação avançadas
9.1 Regulador de frequência (velocidade)

9.1 Regulador de frequência (velocidade)


Um regulador de frequência gera a referência de corrente que produz o torque do motor. A
referência de frequência do estator (ωs,ref) é gerada pela saída do compensador de
escorregamento. A frequência do estator (ωsaída) vem da malha de bloqueio de fase, uma
estimativa a frequência efetiva do estator. O regulador de frequência é avaliado a 1/5 da
taxa de atualização da malha interna de corrente.

NXGpro Control
246 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.2 Sobre-modulação

9.2 Sobre-modulação
Sobremodulação
Para aumentar a tensão com o mesmo número de células, elas podem ser sobremoduladas.
Isto é feito automaticamente nos inversores refrigerados a ar 6SR4 e 6SR5 e refrigerados a
água 6SR325. Para os outros tipos de inversores, configure o flag OverModulationEnable_O
SOP como verdadeiro para sobremodulação das células.
Para desabilitar a sobremodulação, configure o flag OverModulationDisable_O SOP como
verdadeiro.
A sobremodulação pode ser usada no lugar da modulação padrão com a vantagem de que
menos células são necessárias. Uma desvantagem da sobremodulação é que ela pode
aumentar as harmônicas de saída.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 247
Funções de operação avançadas
9.3 Compensação de escorregamento

9.3 Compensação de escorregamento


Os motores de indução NEMA B exigem escorregamento da velocidade do rotor (rpm) em
relação à velocidade do estator (frequência) para desenvolver torque. A quantidade do
escorregamento é diretamente afetada pela carga da máquina. Para motores de indução, o
controle proporciona compensação de escorregamento à referência de velocidade para
permitir que o motor funcione na velocidade comandada, independentemente da saída de
torque exigida.
A compensação de escorregamento opera como um regulador de velocidade de malha
aberta, que eleva a frequência elétrica de saída do inversor a medida que a carga aumenta,
ou reduz a frequência do inversor a medida que a carga diminui, para manter a velocidade
comandada independentemente das condições de carga

Efeito da compensação de escorregamento sobre a velocidade do motor com NXGpro Control


Com a compensação de escorregamento, a frequência elétrica é sempre maior do que a
velocidade desejada do eixo, isto é, a frequência mecânica, para todas as cargas diferentes
de zero. Portanto, em uma demanda de velocidade de 100 %, o controle vetorial de malha
aberta (Open Loop Vector Control - OLVC) irá manter a velocidade do eixo na velocidade
síncrona nominal do motor, e não na velocidade de plena carga.

Exemplo: Operação da compensação de escorregamento para um motor de 6 polos


Um motor de 6 polos especificado para 60 Hz tem uma velocidade síncrona de 1200 rpm.
Insira a velocidade em plena carga conforme a placa de identificação, isto é, 1192 rpm, no
parâmetro Full load speed (1030).
O envio de uma demanda de velocidade de 100% irá produzir uma velocidade mecânica,
isto é, velocidade do eixo, de 1200 rpm com compensação de escorregamento. Isto irá
resultar em uma maior frequência (elétrica) de saída ao motor, de modo a fornecer o torque
necessário para atingir a velocidade desejada. A frequência de escorregamento é
diretamente proporcional ao torque necessário, até a corrente nominal de torque.
Dependendo da seleção, a tela irá exibir:
● Velocidade do motor, em rpm, de 1200 rpm
● Velocidade do motor, em percentagem, de 100 %
● Frequência do motor, em Hz, de 60,4 Hz no torque nominal ou, se a frequência do motor
estiver sendo exibida em percentagem, de 101 %

Cálculo da velocidade síncrona ou nominal


O envio de uma demanda de velocidade do inversor de 100 % significa o desejo de
velocidade síncrona ou nominal. Para o cálculo, siga a equação 1.
A velocidade síncrona, Ns, é definida por meio da fórmula:
1. NS = 120 * fNOMINAL / nº de polos

Cálculo do escorregamento
Em torque nominal, o escorregamento é definido como uma percentagem da diferença entre a
velocidade síncrona e a velocidade em plena carga (NFL), dividida pela velocidade síncrona:
2. Escorregamento (%) = 100 * (NS – NFL) / NS

NXGpro Control
248 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.3 Compensação de escorregamento

Cálculo da velocidade desejada do eixo com compensação de escorregamento


Se for desejada uma velocidade diferente da velocidade síncrona para a rotação do eixo,
use a equação a seguir para calcular a demanda desejada de velocidade.
Com compensação de escorregamento, subtraia a frequência de escorregamento da
frequência de saída (fOUT) para garantir que a velocidade mecânica se iguale à velocidade
desejada. Multiplique o torque por unidade (pu) (TPU) pelo escorregamento e o subtraia da
realimentação de velocidade (em frequência), adicionando-o efetivamente à referência de
velocidade:
3. SMOT = fOUT – (escorregamento * TPU)
4. SERR = SDMD – SMOT
Na equação 4, SERR representa o sinal de erro processado pelo regulador de velocidade. A
implicação deste fato é que para um comando de velocidade de 100 %, baseado na velocidade
síncrona, a frequência elétrica aplicada será maior do que a frequência nominal devido ao
aumento criado pela compensação de escorregamento. Consulte as equações 3 e 4. Isto irá
resultar no motor funcionando na velocidade mecânica real exigida, com a frequência elétrica
ajustada de modo a fornecer o torque necessário para produzir esta velocidade.

Limitação da frequência por meio da desativação da compensação de escorregamento


A compensação de escorregamento pode ser desabilitada para limitar o motor em uma
frequência elétrica específica. Usando o mesmo exemplo, defina o parâmetro Full load
speed (1030) como 1200 rpm. Isto desabilita a compensação de escorregamento por meio
da redução da equação 2 para produzir um escorregamento igual a zero. As equações 3 e 4
são reduzidas a:
1. Escorregamento = (1200 – 1200) / 1200 = 0
2. SMOT = fOUT – 0 = fOUT
O resultado final é que o inversor irá regular a frequência de saída ao invés da velocidade
do eixo do motor (velocidade mecânica). Não é efetuada compensação para
escorregamento.

Resumo
Com compensação de escorregamento:
● A velocidade do eixo de saída vai igualar a percentagem da velocidade síncrona
solicitada
● A frequência irá variar dependendo da carga, mas a velocidade será fixa
● Monitoração da velocidade do motor em rpm
Sem compensação de escorregamento, defina o parâmetro Full load speed (1030) conforme
a velocidade síncrona:
● A frequência de saída vai igualar a percentagem de demanda de velocidade da
frequência nominal
● A velocidade mecânica, isto é, a velocidade do eixo, irá variar com a carga, mas a
frequência será fixa
● Monitoração da frequência do motor em Hz

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 249
Funções de operação avançadas
9.4 Speed Droop

9.4 Speed Droop


A queda de velocidade é a diminuição na velocidade de um motor com uma tensão e
frequência constantes quando o motor está sob carga. A diferença entre a velocidade
síncrona (sem carga) do motor e a velocidade em plena carga é conhecida como
escorregamento. Normalmente, a compensação de escorregamento aumenta a frequência
de saída do inversor de frequência variável a medida que a velocidade do motor tenta
diminuir. Esta compensação mantém a velocidade constante do motor minimizando a
queda. Porém, a queda é necessária em algumas aplicações.

Aplicações que requerem queda de velocidade


A queda de velocidade é usada em sistemas que estão mecanicamente acoplados para
realizar o compartilhamento de corrente (carga). A queda de velocidade trabalha no sentido
de controlar o compartilhamento de corrente com múltiplos inversores em paralelo com um
motor único ou o compartilhamento da carga entre múltiplos motores com inversores em
separado, por exemplo, grandes transportadores ou trituradores de rocha, que são
mecanicamente acoplados à mesma carga. A queda de velocidade compartilha a carga ou a
corrente por meio de ligeira diminuição da demanda de velocidade a medida que a carga
aumenta. O equilíbrio é atingido quando a carga é uniformemente compartilhada entre os
inversores e/ou motores.

Esquema 9-1 Queda de velocidade

Esta função é linear e o montante da queda é diretamente proporcional à corrente de carga


(torque). A queda é aplicada ao longo de toda a faixa de velocidade.

Configuração do parâmetro para queda de velocidade


Consulte o menu Speed Loop (3200) na seção Opções para o menu Stability (3) do capítulo
Atribuições/endereçamento de parâmetros com relação ao parâmetro associado a esta função:
● Speed droop (3245)
As configurações de parâmetro para esta função são dependentes da aplicação. O
padrão é zero ou desabilitado.

Veja também
Opções do menu Stability (3) (Página 131)

NXGpro Control
250 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.5 Regulador de fluxo

9.5 Regulador de fluxo


O regulador de fluxo gera a referência de corrente de magnetização do motor. A referência
de fluxo (λds,ref) é gerada pela rampa de fluxo do controle. A realimentação de fluxo (λds) vem
do inversor D-Q de tensão do motor. O regulador de fluxo é avaliado a 1/5 da taxa de
atualização da malha interna de corrente.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 251
Funções de operação avançadas
9.6 Alimentação de fluxo-avanço

9.6 Alimentação de fluxo-avanço


A alimentação de fluxo-avanço é uma entrada de compensação para aumentar o
desempenho da malha de fluxo. Ela trabalha da seguinte maneira:
1. A referência de fluxo está presente no comando de fluxo sem carga quando habilitada.
Isto elimina um atraso na resposta da malha de fluxo que poderia ocorrer caso o início se
realizasse a partir de zero.
2. Em seguida, o fluxo baseado na carga é compensado por meio da alimentação de um
proporcional de referência associado ao comando de torque à saída do regulador de fluxo.
Isto compensa a redução de fluxo que resulta da interação com a corrente de torque,
aumentando a corrente (reativa) Id na forma de uma função linear em relação à corrente
(torque) Iq.
A funcionalidade da alimentação de fluxo-avanço é igualmente essencial tanto para os
motores de indução (IM) como para os motores síncronos (SM). A diferença entre os tipos
de motor é a seguinte:
● IM: compensação das perdas por indutância de fuga usando somente o parâmetro
Leakage inductance (1070) para afetar o montante da compensação.
● SM: compensação da indutância de fuga e uma parte da indutância mútua, usando o
parâmetro Saliency constant (1091). Este parâmetro se aplica somente ao controle do
motor síncrono e é usado no lugar do parâmetro de indutância de fuga. A zeragem da
constante de saliência ainda proporciona o termo de alimentação-avanço sem carga, que
essencialmente possibilita a referência de fluxo sem carga. A constante de saliência
fornece compensação adicional para as perdas de indutância devido às flutuação da
corrente de torque, para as quais o regulador pode ser muito lento quanto à correção.
Uma configuração muito alta pode fazer com que o fluxo do motor seja muito elevado,
resultado em sobretensão ou saturação do motor.

Esquema 9-2 Alimentação de fluxo-avanço do motor síncrono

NXGpro Control
252 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.6 Alimentação de fluxo-avanço

Indicação
Valor padrão para o parâmetro Saliency Constant (1091)
Use o valor padrão de 0,2.
Somente casos especiais poderão exigir a alteração do valor padrão.
Consulte o atendimento ao cliente Siemens antes de alterar o valor padrão.

Parâmetros para a alimentação de fluxo-avanço


Consulte o menu Motor Parameter (1000) na seção Opções para o menu Motor (1) do
capítulo Atribuições/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros associados
a esta função:
● Leakage inductance (1070)
● Saliency constant (1091)

Veja também
Opções para o menu Motor (1) (Página 86)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 253
Funções de operação avançadas
9.7 Referência externa de fluxo

9.7 Referência externa de fluxo


Para determinados tipos de motor síncrono, o fluxo deve ser reduzido para a partida. Na
maioria das vezes, trata-se de um problema térmico com grandes cargas de inércia e
praticamente nenhum resfriamento quando o rotor está estacionário. Este recurso é ativado
por meio de um flag SOP que, quando habilitado, permite que a demanda de fluxo venha
através de um registrador de rede ao invés de usar o valor internamente computado.
Este recurso também pode ser usado para importar um perfil de fluxo a partir de um
dispositivo externo, isto é, CLP ou PC, e transferí-lo para o motor por meio do registrador de
rede.

Parâmetros para a referência externa de fluxo


Local: Drive → Drive Protect → Input Protect
Os parâmetros associados com a referência externa de fluxo são detalhados na tabela a
seguir.

Parâmetro ID Unidade Padrão Mín, Máx. Descrição


min
Global Data to 9200 Submenu Menu dos registradores globais para dados
Drive enviados para o inversor a partir da rede.
Data to Drive 2201 a Nenhum Registrador global que contém os dados enviado
01 -Drive 32 2231 <lista de pela rede para o inversor. Um destes registradores
opções> deve ser definido como "Flux Demand" a partir da
lista de opções para usar o valor do registrador.

NXGpro Control
254 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.8 Frenagem de dupla frequência

9.8 Frenagem de dupla frequência

Especificações do inversor de frequência variável para a funcionalidade da frenagem


Diversas aplicações de inversor de frequência variável requerem torque negativo ocasional
para a frenagem. A maioria dos inversores estático usados para os inversores de frequência
variável não são capazes de retornar energia ao utilitário. Estas aplicações requerem
circuitos adicionais para regenerar a energia de frenagem na rede elétrica CA ou para
dissipar a energia de frenagem em um resistor.

Frenagem de injeção CC
Um método para se realizar isto, e que evita dispositivos adicionais de alimentação, é usar
os circuitos existentes para injetar corrente CC nos enrolamentos do motor. A frenagem de
injeção CC dissipa a energia de frenagem no motor.
● A frenagem de injeção CC não é eficaz, a não ser que a corrente disponível seja muitas
vezes superior à nominal, especialmente em grandes motores.
● É muito difícil estimar a velocidade do motor durante a frenagem de injeção CC.

Frenagem de dupla frequência (DFB)


A frenagem de dupla frequência é outro método de dissipar a energia de frenagem no
motor.
● DFB fornece torque muito mais alto por ampere em relação à frenagem por injeção CC.
● A DFB permite a estimativa contínua da velocidade do motor.
Da mesma forma como a frenagem de injeção CC, a DFB é implementada no software e
não requer nenhum hardware adicional que possa reduzir a confiabilidade do inversor.

Limitações da DFB
● Quando a DFB estiver habilitada, o fluxo do motor é reduzido acima de 50 % da
velocidade para evitar desarmes por sobretensão.
● O inversor deve ser mantido no estado de funcionamento de modo a produzir o campo
de contrarrotação para a produção de perda.
● A DFB não pode ser operada no modo de controle V/Hz.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 255
Funções de operação avançadas
9.8 Frenagem de dupla frequência

Operação da DFB
Habilite a DFB com o parâmetro Enable braking (3360) ou por meio do flag SOP
BrakingEnable_O.

DFB induz a perdas extras no motor ao aplicar um segundo conjunto de vetores de tensão
trifásica ao motor, além do conjunto normal de vetores de tensão usados para controle de
velocidade. O motor usa as perdas extra para absorver a energia cinética liberado durante a
frenagem.
Com a DFB, é exigida proteção do motor que é aplicada como segue:
1. Pulsações de torque:
– A DFB pode sujeitar o motor a até 1 pulsação de torque por unidade na frequência de
pulsação. Selecione a frequência de pulsação de torque por meio da entrada de
menu referente à frequência de pulsação de modo a evitar quaisquer frequências de
ressonância mecânica.
2. Aquecimento do motor:
– As perdas geradas durante a DFB causam o aquecimento do motor e limitam o
número de rampas de desaceleração da velocidade plena para zero que podem ser
realizadas repetidamente. O aquecimento do motor devido às perdas adicionais foi
concebido para não ser pior que uma partida de linha.
O software de modelo térmico do motor no controle monitora o aquecimento do motor
e proporciona um alarme e/ou um desarme para indicar aquecimento excessivo.
Consulte a seção Proteção contra sobrecarga térmica do motor para informações
sobre o modelo térmico. O número de rampas de desaceleração repetidas, da
velocidade plena para zero, é limitado em dois por hora. Esta limitação é baseada na
MG-1, parte 20, que assume que o motor tenha se resfriado até a sua temperatura
nominal antes da segunda rampa de desaceleração. Isto se aplica quando a inércia
da carga e o torque da carga corresponderem a aqueles para os quais o motor foi
concebido. É possível usar a DFB mais frequentemente com valores menores de
inércia de carga e/ou menores reduções de velocidade.

Pulsation Frequency
O segundo conjunto de vetores de tensão cria um vetorial de fluxo de contrarrotação que
produz um escorregamento elevado na máquina e gera estas perdas adicionais no motor. A
frequência de pulsação pode ser ajustada por meio de uma configuração de menu de forma
a evitar frequências críticas, isto é, ressonâncias mecânicas. A frequência de injeção é
sempre na rotação oposta da frequência elétrica aplicada ao motor, isto é, velocidade e
direção da máquina.

Indicação
Programação da frequência de pulsação
Selecione o parâmetro Pulsation frequency (3370) para programar a frequência de pulsação
por meio do controle. Este parâmetro proporciona uma referência para produzir a frenagem
adicional desejada do sistema. Ajuste esta configuração de parâmetros para evitar
ressonância no sistema.

NXGpro Control
256 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.8 Frenagem de dupla frequência

Efeitos dos vetoriais de tensão VA1 e VA2 adicionados sobre a DFB


Os vetoriais de tensão, VA1 normal e VA2 de indução de perdas, são adicionados
conjuntamente para produzir a função de frenagem.

Esquema 9-3 Tensões de dupla frequência adicionadas com tensões trifásicas normais

Indicação
Zero sequence voltage
A tensão de sequência zero é tensão de defasagem CC.

A seguir pode ser vista uma imagem do escopo dos dois vetoriais de tensão adicionados. A
forma de onda de tensão de frequência mais elevada VA2 está operando na forma de onda
de frequência mais baixa VA1.

Esquema 9-4 Forma de onda da frenagem de dupla frequência

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 257
Funções de operação avançadas
9.8 Frenagem de dupla frequência

O primeiro conjunto de vetoriais controla o torque e o fluxo no motor, sendo quase síncrono.
O segundo conjunto de vetoriais induz perdas no motor para absorver a potência de
frenagem retornada pelo primeiro conjunto de vetoriais.
As amplitudes dos dois conjuntos de vetoriais são coordenadas para melhor usar os limites de
corrente e tensão do inversor. Se a frequência do conjunto de vetoriais de indução de perdas
for selecionada com o objetivo de maximizar as perdas por ampère, isto automaticamente
minimiza as pulsações de torque por meio da minimização da corrente de indução de perdas.
As perdas dominantes em um motor são perdas de condução, proporcionais a I2R. As
perdas máximas por ampère exigem um valor elevado de R. A resistência nominal dos
enrolamentos do motor é fixada pelo modelo. A resistência efetiva depende da frequência.
Os enrolamentos do motor são deliberadamente concebidos para exibir um forte efeito de
"barra profunda", de modo que as suas resistências, que se encontram acima do valor limite
inferior, aumentam de forma mais ou menos proporcional em relação à frequência.
A frequência do conjunto de vetoriais de indução de perdas deve ser a mais elevada
possível para máxima resistência efetiva. Uma vez que essa frequência de indução de
perdas produz escorregamento negativo, ela terá uma sequência negativa. A frequência
máxima aplicada é limitada pela largura da banda de controle do inversor e também pela
tensão disponível. No entanto, uma vez que o conjunto de vetores de indução de perdas é
uma sequência negativa, a frequência do rotor será superior à frequência do estator devido
à velocidade de rotação.

Veja também
Proteção contra sobrecarga térmica do motor (Página 201)

Parâmetros para a DFB


Consulte o menu Braking (3350) na seção Opções para o menu Stability (3) do capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros associados a esta
função:
● Enable braking (3360)
● Pulsation frequency (3370)
● Brake power loss (3390)
● VD loss (3400)
● Braking constant (3410)
Use estas configurações de parâmetro para operar o inversor com a DFB:
● Escolha uma frequência de pulsação que evite as frequências de ressonância mecânica
do sistema, isto é, eixo e carga. Um estudo do sistema mecânico é necessário para
determinar as frequências ressonantes.
● Use "brake power loss" (3390) para definir o valor inicial das perdas do motor. O valor
padrão é satisfatório para a maioria dos casos.
● Use "VD loss" (3400) para definir a tensão máxima que é aplicada à segunda frequência, de
indução de perdas. Este parâmetro não pode ser definido em um valor superior a 0,5 pu. O
ajuste deste parâmetro irá ter um efeito direto sobre o torque de frenagem possível.
● Use "braking constant" (3410) para definir a relação entre as perdas de potência criadas
no motor e a energia absorvida pelo inversor durante a frenagem. O uso do valor padrão
fornece margem suficiente e evita que as tensões do barramento CC da célula
aumentem até níveis de desarme.

NXGpro Control
258 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.8 Frenagem de dupla frequência

Veja também
Opções do menu Stability (3) (Página 131)

Limitações da DFB
A corrente da saída do inversor mais a corrente de frenagem não devem exceder a
capacidade de corrente das células no inversor. Consequentemente, o torque de frenagem
é limitado no inversor, ele é maior em baixa velocidade e menor em alta velocidade. O
torque de frenagem típico, a ser esperado com a DFB, é ilustrado abaixo.

Esquema 9-5 Torque de frenagem com DFB para um motor típico

Nos motores de alta eficiência e especiais para uso com inversores, o torque de frenagem
que pode ser obtido com a DFB é inferior aos valores mostrados na figura acima.
Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens com os dados referentes ao motor
listados abaixo para determinar a capacidade de torque de frenagem em um motor de maior
eficiência. As informações sobre frequências críticas irão permitir uma seleção da
frequência de pulsação de torque.

Tabelas 9- 1 Dados referentes ao motor

CV nominal Tensão nominal


Frequência nominal Velocidade em carga plena
Eficiência em meia carga Eficiência em carga plena
Fator de potência em meia carga Fator de potência em plena carga
Torque de rotor bloqueado Corrente de rotor bloqueado
Torque de arranque Frequências críticas do sistema mecânico

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 259
Funções de operação avançadas
9.9 Frenagem regenerativa (seis etapas)

9.9 Frenagem regenerativa (seis etapas)


Algumas células possuem uma extremidade frontal ativa (active front end - AFE), que
permite que a potência de regeneração flua da saída para a entrada do inversor. Nenhum
reator de entrada do inversor é necessário para este algoritmos de regeneração.
Para este algoritmo, a tensão do barramento CC da célula não é controlada. Portanto,
quando a impedância da linha estiver alta e o inversor estiver realizando forte regeneração
em velocidade próxima ao nominal, onde a corrente primária de regeneração é a mais
elevada, a tensão de entrada do inversor pode aumentar até o ponto em que as células
desarmam devido à falha de sobretensão do barramento CC.

Operação da frenagem regenerativa


Para usar a frenagem regenerativa, a AFE deve ser mantida na condição energizada;
portanto, a solicitação de funcionamento deve estar ativa e a demanda de velocidade deve
ser reduzida a zero para frear a carga. Isto requer uma configuração SOP especial.

Função de retrocesso OV
A função de "retrocesso OV" limita o aumento na tensão de entrada do inversor, produzido
pela corrente regenerativa, para evitar uma falha devido à sobretensão do barramento CC
da célula. O torque de saída (potência) se reduz a um ponto que não irá causar uma
sobretensão. Após este ponto ser atingido, a limitação de torque causada pelo retrocesso é
vencida e pleno torque de frenagem estará disponível.

ATENÇÃO
Capacidades limitadas do inversor
Pode ocorrer um atraso quando da transição de motorização para frenagem regenerativa.
Não use a frenagem regenerativa como substituto para a operação plena em 4 quadrantes.

Parâmetros para a frenagem regenerativa


Consulte AP Settings (2585) na seção Opções para o menu Drive (2) do capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros associados a esta
função:
● Regen OV I gain (2623)
● Regen OV P gain (2624)
● Regen shift angle (2625)

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
260 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.9 Frenagem regenerativa (seis etapas)

Condições limite da frenagem regenerativa


A capacidade regenerativa é restrita quando a tensão de entrada da linha se torna muito
elevada. O retrocesso limita a capacidade regenerativa da corrente de torque de saída
quando a tensão de entrada (Erms) atinge ou ultrapassa 1,08 pu, e a diminui linearmente
até zero em 1,2 pu conforme mostrado na figura abaixo.

Esquema 9-6 Pmáx na regeneração com relação a Erms

As condições para habilitar este retrocesso são as seguintes conforme a prioridade. As duas
primeiras executam o algoritmo e a terceira é calculada pelo algoritmo de limitação da
sobretensão:
● Potência de entrada negativa do inversor (inversor somente em regeneração)
● O inversor está funcionando em seis etapas
● A tensão de entrada do inversor está em ou acima da tensão de entrada de 1,08
● A pré-carga está concluída.
Quando esta rotina de limitação estiver ativa e a sua saída estiver sendo usada para limitar
o torque regenerativo, a tela irá exibir o limite usado como "OVLT" no campo de modo do
teclado e da ferramenta do inversor, e "REGEN OV" na tela de depuração.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 261
Funções de operação avançadas
9.10 Frenagem dinâmica com resistores externos

9.10 Frenagem dinâmica com resistores externos


Esse recurso fornece uma função de parada rápida para um drive de dois quadrantes, para
que o motor possa ser parado mais rapidamente em condições especiais do que por
rampas. A desaceleração é baseada no motor e na inércia da carga e o dimensionamento
dos resistores de frenagem e dos contatores. SOP fornece essa função através de uma
entrada digital para acionar um evento de frenagem rápida ("Primeiro Diesel" ou "Freio de
Emergência"). Uma saída digital do SOP fornece controle para um dispositivo de saída para
conectar os bancos de resistores por todos os terminais do motor CA.
O inversor será comandado para entrar no modo de parada rápida e um segundo conjunto
do limite máximo de corrente para evitar o esforço extra do motor. O atraso mantém o "drive
ativo" e fornece ao motor corrente reativa para resultados máximos de frenagem. Uma vez
que a velocidade do motor alcançar a configuração de velocidade zero, o inversor entrará
no estado de parada por inércia, sairá da função de frenagem especial e reiniciará o
contador de frenagem. O flag de parada rápida, os limites de torque secundários e a ação
de frenagem pararão.
O mecanismo de frenagem dinâmica converte a ação do motor da máquina em uma ação
de gerador durante a frenagem. A técnica de frenagem dinâmica de um motor de indução é
o objetivo em uma ação de frenagem rápida ou em uma ação de desaceleração rápida dos
motores. Durante a frenagem, o motor começa a regenerar e, como resultado, uma alta
tensão é induzida por todos os terminais do estator.
O tempo de desaceleração necessário pelo motor depende do tempo necessário para
dissipar o calor gerado durante a regeneração. Para isso, os bancos de resistores são
alternados pelos motores.
Os bancos de resistores colocam grandes cargas nos circuitos elétricos. Quando um circuito
do gerador for descarregado com a resistência, as máquinas diminuirão suas rotações. Ao
variar a quantidade de excitação nos campos do motor de indução e a quantidade de
resistência imposta no circuito pelas grades de resistores, o motor de indução pode ser
desacelerado até quase parar. A energia elétrica gerada é dissipada através do banco de
resistores. Os bancos de resistores também protegem os IGBTs no circuito do inversor.
Alternar o banco de resistores pelos terminais permite que a energia térmica e a elétrica se
dissipem pelos resistores, desacelerando o motor rapidamente.
O controle do inversor pode manter a operação estável durante a desaceleração mesmo se
a conexão dos resistores mude abruptamente a impedância vista pelo inversor em seus
terminais de saída. O controle do inversor pode limitar a corrente de saída de forma
satisfatória sem causar desarmes por sobretensão nas células.

NXGpro Control
262 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.10 Frenagem dinâmica com resistores externos

Esquema 9-7 Frenagem dinâmica com resistores externos

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 263
Funções de operação avançadas
9.11 Resistores atenuadores de tensão

9.11 Resistores atenuadores de tensão


As tensões de entrada e saída são atenuadas de modo a fornecer um sinal de baixa tensão
para medição. De maneira típica, são usados dois resistores, nos lados de entrada e de
saída, para suportar as médias tensões. O circuito atenuador é usado para converter as
médias tensões em sinais de medição de baixa tensão. Os cálculos são realizados na
fábrica da Siemens. Em caso de problemas com os cálculos, consulte a Siemens.
Mesmo se o valor discreto dos resistores disponíveis não for igual ao valor calculado exato,
nenhum dimensionamento é necessário; o software dimensiona as tensões
automaticamente conforme o necessário.

ATENÇÃO
Estabilidade do inversor
A seleção de resistores atenuadores incorretos poderá causar resultados não intencionais
que poderão afetar a estabilidade e as proteções do inversor.
Os resistores atenuadores de entrada deverão ser selecionados de modo a corresponder à
classificação que consta na placa de identificação do transformador de entrada. Os
resistores atenuadores de saída deverão ser selecionados de modo a corresponder à
classificação que consta na placa de identificação do motor.

AVISO
Perigo de choque elétrico
A proteção dos transorbs no circuito atenuador é violada pela colocação de um terceiro
resistor dentro do painel de controle em série com os resistores de média tensão.
Se a proteção dos transorbs no circuito atenuador for violada, tensões perigosas serão
introduzidas no painel e controle e poderão causar morte ou ferimentos graves.
Nunca coloque um terceiro resistor dentro do painel de controle em série com os resistores
de média tensão para obter os valores calculados.

Tensões suportadas pelo software para os resistores atenuadores de tensão


Apesar das faixas de tensão para a entrada, de 200 a 125000 V, e para a saída, de 200 a
23000 V, possibilitarem grande flexibilidade, as tensões utilizáveis devem ser suportadas
pelo conjunto apropriado de resistores atenuadores. A entrada de valores no inversor
determina as tensões nominais de entrada e saída, respectivamente. Se a configuração não
for realizada conforme os valores representados pelos dispositivos de hardware efetivos, o
inversor pode não operar adequadamente.

NXGpro Control
264 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.12 Regulador de corrente de torque

9.12 Regulador de corrente de torque


O regulador de corrente de torque gera a tensão do eixo Q do motor. A referência de
corrente do motor produzindo o torque (Iqs,ref) é gerada pela saída do regulador de
frequência. A realimentação de corrente produzindo o torque (Iqs) vem do inversor D-Q de
corrente do motor. O regulador de corrente de torque é avaliado na taxa de atualização da
malha interna de corrente. Este regulador é a malha de controle mais interna, isto é, mais
rápida, no controle, operando na mesma taxa de amostragem do sistema. Isso é
tipicamente de 3 a 6 kHz ou aproximadamente 9 kHz para motores de alta velocidade.

Indicação
O inversor aumentará para uma taxa de amostragem mais alta para motores de alta
velocidade se um dos seguintes eventos ocorrer: se a frequência nominal do motor estiver
configurada para 240 Hz ou acima, ou se o indicador SOP "HighSpeedInterruptEnable_O"
estiver definido como verdadeiro.
Para trabalhar com uma taxa de amostragem mais alta, o integrador de hardware de alta
velocidade também deve estar ativado. O integrador de hardware de alta velocidade é
ativado automaticamente quando a taxa de amostragem mais alta é ativada.

Veja também
Forced Bypass - Non-faulted Cells (Página 190)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 265
Funções de operação avançadas
9.13 Regulador de corrente de magnetização

9.13 Regulador de corrente de magnetização


O regulador de corrente de magnetização gera a referência de tensão do eixo D do motor. A
referência de corrente de magnetização do motor (Ids,ref) é gerada pela saída do regulador
de fluxo. A realimentação de corrente produzindo magnetização (Ids) vem do inversor D-Q
de corrente do motor. O regulador de corrente de magnetização é avaliado na taxa de
atualização da malha interna de corrente. Este regulador é a malha de controle mais interna,
isto é, mais rápida, no controle, operando na mesma taxa de amostragem do sistema. Isto é
tipicamente 3 a 6 KHz ou aproximadamente 9 KHz para motores de alta velocidade.

NXGpro Control
266 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.14 Malha de bloqueio da fase

9.14 Malha de bloqueio da fase


O módulo da malha de bloqueio de fase gera o ângulo de fluxo (θ) e a frequência do estator
(ωout). O termo do eixo Q do fluxo é gerado por meio da transformação D-Q do fluxo do
motor (λqs). O módulo da malha de bloqueio de fase é avaliado a 1/5 da taxa de atualização
da malha interna de corrente.
A realimentação de tensão ao terminal do motor é integrada para possibilitar uma
realimentação de fluxo verdadeira em unidades Volt-seg. O PLL usa isto para fornecer uma
referência de fase de vetorial de fluxo para todo o controle interno do motor.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 267
Funções de operação avançadas
9.15 Filtros de saída

9.15 Filtros de saída


Os filtros de saída são usados pelos seguintes motivos:
● para o bombeamento de fundo com cabos longos.
● quando forem utilizados cabos de saída blindados.
● para evitar quaisquer problemas com reflexões de cabos.
● para endereçar especificações de interferência eletromagnética ou DV/DT.
● com os capacitores omitidos, o filtro pode ser usado como reatores de saída para a
transferência síncrona de modo a limitar a corrente que pode circular enquanto a saída
do inversor de frequência variável estiver conectado à entrada de média tensão.
O NXGpro control suporta filtros de saída para todos os modos de controle.

Concepção e operação do filtro de saída


O filtro de saída consiste em um filtro de cabo comprido usado para evitar que a dinâmica
do cabo de saída interfira com a saída do inversor. Ele é concebido para remover todos os
componentes de alta frequência na tensão de saída do inversor para que o resultado seja
uma forma de onda de saída senoidal quase que perfeita.
O filtro de saída adiciona perdas proporcionais ao quadrado da corrente de saída RMS. A
indutância do filtro é em série com a saída do inversor de frequência variável e a carga do
motor, e pode reduzir a capacidade de tensão de saída, dependendo do fator de potência
da carga. O filtro também introduz uma ressonância de amplificação, que poderá limitar o
ganho da malha fechada em aplicações de alto desempenho. O filtro consiste em indutores
em série em cada fase conectada entre as saídas do inversor e os terminais (motor) de
carga. Capacitores de shunt em cada fase se conectam entre os terminais de carga e estão
dispostos em uma configuração de estrela flutuante. Os capacitores são omitidos para
aplicações de transferência síncrona fechada.
Um filtro de saída apresenta preocupações adicionais sobre a estabilidade e a capacidade
de ignorar células redundantes. O parâmetro "Permitted Min cell count" (2541) limita o
número total de células no desvio, não o seu destino.

Veja também
Fast Bypass (U11) (Página 187)

NXGpro Control
268 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

9.16 Transferência síncrona


O recurso de transferência síncrona é usado para evitar solicitações mecânica e elétrica na
partida de linha em aplicações de velocidade constante. O inversor de frequência variável
dá partida suave no(s) motor(es) e o controle iguala as características elétricas da
linha/carga, permitindo que a transferência síncrona se realize "sem distúrbios".

Indicação
Especificações adicionais de hardware
A transferência síncrona exige hardware em adição ao inversor: reator de saída e quadro de
comando e manobra. Siemens recomenda a utilização de um CLP para aplicações com
múltiplos motores.

● A transferência ascendente é o processo de transferir um motor controlado por inversor


de frequência variável para a linha e, então, desacoplar o motor do inversor.
● A transferência descendente é o processo de transferir um motor energizado por linha ao
controle do inversor de frequência variável e, então, desacoplar o motor da linha.
Para obter sucesso nas transferências ascendente e descendente, a tensão de saída do
inversor de frequência variável deve equivaler a ou ultrapassar a amplitude da linha. Se a
linha for instável com variações de frequência e/ou tensão, o inversor de frequência variável
poderá não ser capaz de sincronizar e, por essa razão, a transferência é inibida.

Indicação
Aplicações que utilizam um motor síncrono
Em aplicações de transferência usando um motor síncrono, o inversor de frequência
variável deve ter controle sobre o suprimento do campo, com transição suave do controle do
campo para uma fonte externa por meio de um CLP.

Indicação
Modos de controle
As transferências síncronas ascendentes e descendentes não estão disponíveis nos modos
de controle V/Hz ou OLTM.

AVISO
Perigo de incêndio
A sequência inadequada das fases pode resultar em uma falha de inversor de frequência
variável relacionada à transferência síncrona, que poderá causar curto-circuito nas
conexões fase a fase da fonte de média tensão e se transformar em um perigo de
incêndio. Isto pode resultar em morte, ferimentos graves ou danos ao equipamento.
Certifique-se de que as fases de entrada e de saída estão corretamente instaladas de
modo a corresponder à sequência.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 269
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

Implementação da transferência síncrona do inversor de frequência variável


A transferência síncrona é inerente ao NXGpro Control. Para otimizar este recurso, a
engenharia da Siemens deverá ser envolvida, independentemente do escopo de
fornecimento, na configuração do quadro de comando e manobra e no sequenciamento
lógico tanto da segurança do equipamento como da segurança de pessoal. A engenharia da
Siemens pode fornecer quadros de comando e manobra, bem como reatores, como parte
do inversor ou fornecer as recomendações necessárias.

CUIDADO
Dano potencial às células de potência do inversor de frequência variável
O contator de saída do inversor de frequência variável e os contatores de linha do motor
nunca deverão ser fechados simultaneamente se o sinal de saída digital "transferência do
inversor de frequência variável permitida" estiver baixo ou quando a entrada do inversor de
frequência variável não estiver energizada.
Se essa condição não for assegurada, danos graves poderão ser causados nas células de
potência do inversor de frequência variável.

9.16.1 Opções do Gerador de Operação de Transferência Síncrona e Possíveis


Condições de Falhas

Verificação das opções do gerador de comandos


Antes de tentar a transferência síncrona, examine as opções do gerador de comandos
selecionadas durante a transferência pré-síncrona. É importante desabilitar as funções do
gerador de comandos que possam causar a falha da transferência.
Verifique se o perfil de velocidade, a função de mudança de polaridade e os limites de
velocidade não modificam a frequência de entrada quando a transferência síncrona é
solicitada. A frequência de entrada é tratada da mesmo forma como qualquer outra
demanda bruta de velocidade dentro do inversor.

Potenciais condições de falha


Durante a transferência síncrona, podem ocorrer três condições de alarme/falha:
● Up Transfer timeout (alarme):
– Significa que a transferência demorou mais do que o alocado no menu "Up transfer
timeout" (ID 2760).
● Down Transfer timeout (alarme):
– Significa que a transferência demorou mais do que o alocado no menu "Up transfer
timeout" (ID 2770).
● Phase Sequence (alarme ou falha):
– Indica que a sequência ou direção das fases de entrada do inversor são diferentes
daquelas da saída do inversor. A configuração incorreta da transmissão síncrona
pode resultar em uma falha de sobrecorrente imediata (IOC) ou falha na célula de

NXGpro Control
270 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

saturação (OOS). Deve-se notar que um OOS ou IOC é mais provável de ocorrer
devido à conexão de baixa impedância com a transmissão não reativa.

Indicação
Demais causas para a falha da transferência
Os alarmes de tempo-limite podem indicar que outras condições estão causando a
falha da transferência. Por exemplo, não existem células ativas remanescentes
suficientes no inversor para suportar a tensão da linha durante a transferência
descendente.
Neste caso, o inversor define o flag SOP InsufficientOutputVolts_I alto.

9.16.2 Sinais de entrada/saída para a transferência síncrona (L29)

Sinais de entrada/saída para a transferência síncrona


Excluindo as entradas de operação padrão, parada e referência de velocidade, a
transferência síncrona requer a implementação de 4 sinais de entrada e 6 sinais de saída
específicos. Estes sinais podem ser ligados por fios ou implementados como bits de
controle digital em uma das ligações de comunicação CLP suportadas pelo NXG.

Sinais de entrada ao inversor de frequência variável:


● Pedido de transferência ascendente
● Pedido de transferência descendente
● Status do contator de saída do inversor de frequência variável
● Status do contator da linha do motor

Sinais de saída do inversor de frequência variável:


● Transferência do inversor de frequência variável permitida
● Transferência ascendente permitida
● Transferência ascendente concluída
● Transferência descendente permitida
● Transferência descendente concluída
● Contator da linha do motor aberto

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 271
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

9.16.3 Transferência Síncrona sem Reator de Saída


Não ter um reator de saída proporciona redução de espaço. Ele também altera a
transferência para um estado de máquina de break-before-make - curto-circuito. Isto é
devido à detecção da condição do contator de linha. Todos os sinais de handshaking
permanecem os mesmos e funcionam da mesma maneira que quando um reator de saída
for especificado. A única diferença aqui é que o sinalizador de feedback de status do
contator de linha "LineContactorAcknowledge_O" não é usado.
Para acelerar a transferência de sincronização da máquina de estado, a espera pela
confirmação do contator é substituída por algoritmos internos para determinar o status do
contator de linha no local apropriado da máquina de estado. Este método é determinado
pela definição do parâmetro "Sync Transfer Type" (2775) para selecionar se deseja ou não
usar um reator de saída.

Transferência sem Reator


Na transferência, quando o contator de linha fecha, as origens opostas e a leve
incompatibilidade resultam na ondulação atual. A magnitude dessa ondulação determinará o
fechamento do contator de linha, que é detectado pelo loop rápido. Uma vez confirmado, a
saída do drive é desativada imediatamente e a máquina de estado é definida para o estado
concluído. Não há necessidade de aguardar a transição para o estado completo da
transferência para remover o compartilhamento do drive. Isto minimiza a quantidade de
tempo que ambas as fontes estão fornecendo o motor. TAqui não há outras alterações na
transferência da máquina de estado.
As magnitudes do feedback da corrente Id e Iq devem ser comparadas ao nível do limite do
menu – "Up Transfer Threshold" (ID 2762) – individualmente. Isso é usado no lugar do
feedback de reconhecimento de hardware quando o parâmetro – "Sync Transfer Type"
(ID – 2775) está definido como "Nenhum Reator".

Esquema 9-8 Diagrama do Estado de Transferência

NXGpro Control
272 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

Tabelas 9- 2 Estados de Transferência

ESTADO VALOR*
A – TRANSFER_INIT 0
B – WAITING_FOR_FREQUENCY_LOCK 1
C – WAITING_FOR_PHASE_LOCK 2
D – WAITING_FOR_CONTACTOR_CLOSURE 4
E – TRANSFER_COMPLETE 6

* Valor é o valor da variável da máquina de estado para fins de impressão.

Transferência para baixo sem reator


Duas fontes não podem ser conectadas por um longo período sem reatância intermediária.
Portanto, a máquina de estado foi redesenhada para eliminar a espera pelo aumento de
torque quando ambas as fontes estão conectadas. Isso foi feito permitindo que o drive
permanecesse desativado até que o contator de linha fosse aberto. O estado "Aguardar pelo
Torque" é ignorado e, após a sincronização com a linha, o contator da linha é comandado
aberto.
A perda da alimentação de linha para o motor é detectada por uma queda na tensão do
motor, significando que a linha não está mais alimentando o motor. Esta queda é detectada
quando o contator de linha origina feedback. Uma vez detectada, o regulador de velocidade
do drive e a rampa são pré-definidos e a saída é habilitada rapidamente. O drive, em
seguida, assume o controle de uma forma semelhante a uma trava de carga rotativa.
Como a operação é tão diferente da sequência normal de transferência descendente – que
é uma operação de pré interrupção, uma nova máquina de estado é necessária. A escolha
de qual máquina de estado de transferência a ser usada é determinada pelo controlador de
estado com a configuração do parâmetro "Sync Transfer Type".

Esquema 9-9 Diagrama de Estado de Transferência Descendente

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 273
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

A máquina do estado de transferência descendente consiste nos quatro estados a seguir.


Ele usa os mesmos sinalizadores de handshaking que com um reator, exceto que o
sinalizador de confirmação do contator de linha é ignorado.

Tabelas 9- 3 Estados de transferência para baixo

ESTADO VALOR*
A – TRANSFER_INIT 0
B – WAITING_FOR_FREQUENCY_LOCK 1
D – WAITING_FOR_CONTACTOR_OPENING 5
E – TRANSFER_COMPLETE 6

* Valor é o valor da variável da máquina de estado para fins de impressão.

Parâmetros Associados para Transferência Síncrona sem Reator


Esses parâmetros são usados para selecionar a operação sem reator de saída e para
definir os limites para detectar o status do contator de linha para transferência ascendente e
descendente.
● "Down Transfer Threshold" (ID 2772) – queda de tensão quando o contator linha abre
● "Up Transfer Threshold" (ID 2762) – instabilidade atual quando o contator de linha fecha
● "Sync Transfer Type" (ID 2775) – operação com ou sem reator

Transferência ascendente do motor de indução


A transferência ascendente acelera o motor até a velocidade do inversor de frequência
variável para igualar a frequência da linha assim que o software do inversor recebe a
"solicitação de transferência ascendente". O software do inversor usa a frequência da linha
de entrada do inversor como uma referência de velocidade. Assim que a frequência é
igualada, a fase também precisar ser igualada em relação a uma fase líder pré-determinada
para assegurar que o fluxo de potência esteja fora do inversor de frequência variável
enquanto o contator da linha é fechado. Para igualar a fase em relação a uma fase líder pré-
determinada, o software do inversor usa a frequência da linha e a informação sobre a fase a
partir da malha de fase de entrada bloqueada (Phase Locked Loop - PLL) e a informação da
fase de saída da PLL de saída de modo a determinar um ajuste de nônio da frequência que
é adicionado ao comando de velocidade. Quando a sincronização é finalizada, o contator do
inversor é aberto e o inversor é parado por inércia para concluir a transição.
Os procedimentos para a configuração da transferência ascendente são realizados durante
o processo de comissionamento.

NXGpro Control
274 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

Transferência descendente do motor de indução


A transferência descendente é usada para transferir um motor da linha para o inversor. Com
o NXGpro Control, o inversor monitora a tensão de saída antes de realizar o bloqueio na
frequência do motor por meio do algoritmo de carga em rotação. Para que o inversor
execute esta ação, o contator do inversor de frequência variável deve estar fechado no
início da sequência de transferência descendente enquanto a saída do inversor ainda está
desabilitada. O inversor é capaz de realizar o bloqueio dentro de poucos milissegundos. O
inversor, então, aumenta a corrente de torque de saída antes de indicar que está pronto
para aceitar o motor e abrir o contator da linha.
Os procedimentos para a configuração da transferência descendente são realizados durante
o processo de comissionamento.

Transferência síncrona com múltiplos motores


O inversor pode controlar múltiplos motores usando a metodologia de transferência
síncrona. Nestas aplicações, o inversor controla sequencialmente uma série de motores, um
de cada vez.

Esquema 9-10 Transferência síncrona de múltiplos motores

A figura Transferência síncrona de múltiplos motores mostra a configuração do inversor de


frequência variável para a transferência síncrona de uma implementação com dois motores.
Um CLP deve ser usado para as aplicações de transferência síncrona de múltiplos motores.
O CLP e a sua lógica podem ser fornecidos pela Siemens para coordenar a sequência de
transferência, bem como para controlar o quadro de comando e manobra. Além disso, os
relés de proteção do motor são recomendados já que o inversor de frequência variável não
pode proteger um motor operando a partir da linha.
Não é necessário que todos os motores conectados a um inversor configurado para
transferência síncrona tenham potências correspondentes. Caso sejam implementados

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 275
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

motores não correspondentes, o inversor deverá ser dimensionado para o pior caso de
carga. Cargas de motor "menores" podem ser mecanizadas por meio do parâmetro de
leitura/gravação de funcionalidade ou do recurso de arquivo de configuração múltipla do
NXGpro Control conforme o descrito no capítulo Operação do software. Como regra, a
menor característica nominal do motor deverá ser superior a 50 % das capacidades do
maior motor para assegurar a integridade do sinal de realimentação. Quando forem
utilizados motores não correspondentes, o arquivo de configuração adequado deverá estar
ativo para o motor em questão.

Interface CLP
O controle do inversor de frequência variável é realizado por meio de uma rede de
comunicação RS485 serial ou Ethernet usando um protocolo de comunicação compatível.

Exemplo de protocolo de comunicação compatível


Protocolo de comunicação ModBus Modicon:
● Uma interface CLP compatível com Modicon está localizada em cada um dos centros de
controle de motores.
● Os CLPs estão em rede com o controlador ModBbus principal, por exemplo, um PC, e
com a placa de comunicação no inversor.

Esquema 9-11 Comunicação usando uma configuração de rede ModBus

Indicação
Protocolo de comunicação compatível
Esta seção usa uma interface serial ModBus Modicon como um exemplo de protocolo de
comunicação compatível.
Pode ser usada qualquer rede de comunicação compatível.
A interface também pode ser obtida sem CLP ou por meio de controle lógico direito.

NXGpro Control
276 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

9.16.4 Operação de transferência síncrona para motores síncronos


A transferência síncrona com um motor síncrono (SM) é essencialmente igual a aquela com
um motor de indução (IM) com a adição da transferência do controle da excitatriz do
enrolamento do campo do motor de ou para o inversor de ou para uma fonte externa.
Portanto, para a transferência síncrona com motores síncronos, é necessário um sinal
analógico do inversor para controlar a corrente de campo e é necessário outro sinal
analógico do controlador para o inversor para realizar a leitura da saída do controlador
externo.
Para o reconhecimento com um controlador externo exigido, um mínimo de duas entradas
digitais e duas saídas digitais é necessário para possibilitar o reconhecimento adequado
entre o inversor e o controlador externo. O controlador externo é um CLP em separado para
a maioria das aplicações, caso o sinal de controle analógico seja uma malha de corrente de
4 a 20 ma.

ATENÇÃO
Potencial dano ao circuito
As malhas de corrente de 4 a 20 ma não podem ser chaveadas sem potencialmente
danificar o circuito.
Um CLP de intervenção pode digitalizar os sinais e retransmitir o sinal, facilitando a função
de chaveamento.
O CLP permite a monitoração e correspondência entre a fonte de referência do campo
externo e a fonte de referência do campo do inversor durante a transferência.

Transferência ascendente do motor síncrono


As transferências ascendentes são realizadas acelerando o motor síncrono até a velocidade
no inversor de frequência variável para igualar a frequência e, depois, a fase da linha. Isto é
realizado da mesma forma como para um motor de indução, usando a frequência da linha
de entrada do inversor como a referência de velocidade. A principal diferença ocorre após a
sincronia e quando ambos os contatores são simultaneamente fechados. Neste ponto, o
controle do campo tem que ser transferido do inversor para um controlador de campo
externo. Quando a transferência de campo é finalizada, o contator do inversor é aberto e o
inversor é parado por inércia para concluir a transição.

Transferência descendente do motor síncrono


A transferência descendente com controle de motor síncrono transfere um motor
funcionando, diretamente conectado a uma linha de potência, ao controle por meio do
inversor de frequência variável. A saída do inversor de frequência variável é sincronizada
com a linha conectada ao motor, não necessariamente a entrada para o inversor. O controle
utiliza a conexão através do contator de saída do inversor de frequência variável com os
dispositivos de potência desabilitados para sincronizar o inversor de frequência variável em
relação à linha. Uma vez sincronizadas, as saídas dos dispositivos de potência são
habilitadas em sincronia com a linha de modo que existirá pouco ou nenhum fluxo de
potência a partir do inversor, e nenhum de volta para o inversor. Um 2 quadrantes não pode
absorver potência.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 277
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

A transferência descendente de motores síncronos não envolve somente a transferência da


fonte de tensão do estator, mas também a transferência do controle da excitatriz de campo
em separado. Isto adiciona um nível de complexidade à lógica e ao controle.
A transferência descendente de motores síncronos requer um CLP externo ou equivalente
para controlar a transferência e para fornecer a referência da excitatriz do campo externo
quando o motor estiver na linha.

Pré-condições para a transferência descendente do motor síncrono


O controle usa o algoritmo de carga em rotação para sincronizar o inversor em relação ao
motor conectado na linha.
Pré-condições para a ativação da carga em rotação:
● O parâmetro Spinning Load Enable deve ser definido como verdadeiro.
● O inversor deve estar no estado "INATIVO" antes da transferência descendente.
● O motor está funcionando a partir da linha. O contator da linha está fechado e o sinal de
"reconhecimento do contator" é fornecido ao inversor.

Procedimento para o pré-ajuste do regulador do controle do campo interno


Consulte o menu Analog Input #4 (4332) na seção Opções para o menu Auto (4) do capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros para pré-ajustar o regulador do controle do campo
interno durante a transição entre as fontes. O sinal é realimentado a partir do CLP como o
nível de comando de campo ativo. A entrada analógica nº 4 é específica para esta função.
Nenhuma outra entrada poderá ser utilizada.
1. Selecione a fonte analógica correta através da lista de opções deste parâmetro. O
comando de campo a partir do inversor deve sair por meio de uma saída analógica
programável.
2. Selecione o item de menu para a saída analógica desejada e selecione
"Synch Motor Field" como o sinal. Este sinal vai para o CLP como a fonte do inversor
para o comando de campo.
3. Defina o flag SOPEnableAnalog4_O como verdadeiro e selecione a ação "Loss of Signal"
(LOS).

Veja também
Opções do Menu Auto (4) (Página 144)

NXGpro Control
278 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

9.16.5 Transferência síncrona para motores de ímã permanente (PMM)

ATENÇÃO
Dano potencial ao motor
A operação da linha para um PMM não é recomendada, pois não há proteção do motor
contra escorregamento do polo.
Usar a transferência síncrona com um PMM pode danificar o motor.

Indicação
Para transferência síncrona de um PMM, os modos automático e de avanço automático da
fase devem estar desabilitados. O modo manual pode ser usado com cautela, mas também
pode impedir a operação correta.

Transferência ascendente de um PMM


Com PMMs, as transferências ascendentes são realizadas acelerando o motor síncrono até
a velocidade no inversor de frequência variável para igualar a frequência e, depois, a fase
da linha. Isto é realizado da mesma forma que a transferência ascendente para um motor de
indução, usando a frequência da linha de entrada do inversor como a referência de
velocidade. Porém, com um PMM conectado à linha, não há nada para protegê-lo do
escorregamento do polo, que pode danificar o motor. O inversor tem uma detecção de
escorregamento de polo que irá protegê-lo. Além disso, o inversor tem a potência limitada
se comparado a uma fonte de linha de baixa impedância, pois as correntes de falha podem
ser mais altas.
Essa proteção externa deve ser fornecida pelo cliente e não está dentro do escopo do
projeto.

Transferência descendente de um PMM


Com PMMs, a transferência descendente é usada para transferir um motor da linha para o
inversor. Com o NXGpro Control, o inversor monitora a tensão de saída antes de realizar o
bloqueio na frequência do motor por meio do algoritmo de carga em rotação. Para que o
inversor execute esta ação, o contator do inversor deve estar fechado no início da
sequência de transferência descendente enquanto a saída do inversor ainda está
desabilitada. O inversor é capaz de realizar o bloqueio dentro de poucos milissegundos. O
inversor, então, aumenta a corrente de torque de saída antes de indicar que está pronto
para aceitar o motor e abrir o contator da linha.
A sequência inicial para o PMM requer que o inversor entre no modo de torque de partida
alto. Ele deve ser colocado em bypass se o motor estiver girando, principalmente na
frequência de linha.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 279
Funções de operação avançadas
9.16 Transferência síncrona

9.16.6 Configurações dos parâmetros para a operação de transferência síncrona


O menu Synchronous Transfer (2700) é usado exclusivamente para aplicações de
transferência síncrona. Consulte a seção Opções para o menu Drive (2) do capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros associados com esta
função.

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
280 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.17 Pré-carga usando o SOP

9.17 Pré-carga usando o SOP

9.17.1 Perigo de Choque Elétrico

PERIGO
Perigo de Choque Elétrico
Risco de choque elétrico durante o carregamento. Durante o carregamento, o lado primário
do transformador de entrada e o dispositivo a montante têm uma voltagem média, mesmo
se o contator MV não estiver fechado ou seriamente ferido.

9.17.2 Limiting Function (aplicável a todos os tipos de pré-carga)


A função de limitação que impede múltiplas tentativas back-to-back de pré-carga foi
adicionada e afeta todos os tipos de pré-carga. Esta função impedirá a ocorrência de
sucessivas tentativas de pré-carga mais do que uma vez por minuto ou 5 por hora. Isto é
parte do algoritmo permissivo usado no Tipo 5 e 6, a saída da qual define o flag
"DriveReadyToPrecharge_I".
Ele é desativado por padrão e pode ser ativado definindo o flag
"PrechargeLimitationEnable_O " SOP para verdadeiro. Caso mais de uma tentativa seja
feita dentro de um minuto, a mensagem "Precharge: too often - more than 1 per minute!"
aparecerá. Mais de 5 tentativas dentro de uma hora produzirá a mensagem "Precharge: too
often - more than 5 per hour!" As duas mensagens aparecerão no arquivo de eventos junto
com a mensagem de falha "not ready".
Caso uma tentativa de pré-carga seja feita quando DriveReadyToPrecharge_I for falso, um
alarme "Not ready to precharge" é estabelecido e exibido no teclado. O alarme será zerado
quando a condição DriveReadyToPrecharge_I for válida novamente – mas deverá ser
confirmada assim como com outros alarmes. Portanto, este flag deve ser usado na lógica
para criar a tentativa de pré-carga. Estas condições definem o alarme ativo: Alarme ativo
quando a ativação da pré-carga for verdadeira, a unidade propulsora não está pronta para
pré-carga, nenhuma falha de pré-carga ativa e a unidade propulsora não está ativamente
em pré-carga.
Este flag não será definido para verdadeiro se a unidade propulsora sofreu pré-carga uma
vez no último minuto, ou 5 vezes na última hora. Caso seja feita uma tentativa de pré-carga
com o DriveReadyToPrecharge não definido para verdadeiro, uma mensagem afirmando
que a unidade propulsora não está pronta será exibida no teclado e registrada no arquivo de
eventos. O início da pré-carga DEVE ser removido antes da nova tentativa e
DriveReadyToPrecharge deve retornar para verdadeiro. A unidade propulsora então poderá
responder à pré-carga.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 281
Funções de operação avançadas
9.17 Pré-carga usando o SOP

9.17.3 Pré-condições para os tipos de pré-carga 1 a 3


Além das questões de segurança, e assumindo que a potência de entrada esteja disponível,
as seguintes condições devem ser atendidas para iniciar os tipos de pré-carga 1 a 3.
Monitore toda a sequência de pré-carga através de um monitor externamente conectado ou
através da Debug Tool definida para o "Drive Misc Status Flags 2" usando Ctrl-Y no teclado
ou seleção do menu na ferramenta.

Pré-requisitos para iniciar os tipos de pré-carga 1, 2 ou 3


● O flag DriveReadyToPrecharge no canto inferior direito deve ser definido como verdadeiro
para que a pré-carga seja iniciada. Monitore o progresso por meio das variáveis
'MedVolts', 'Precharge State' e 'PrechargeExitState' no lado direito. Cada etapa na
sequência de pré-carga é registrada no registro de eventos, incluindo todas as condições
de falha que cancelam a pré-carga. Além disto, também é registrada a condição de saída
da máquina de estado de pré-carga.
● Se todas as condições estiverem atendidas, o flag DriveReadyToPrecharge_I é
verdadeiro. Se qualquer uma das condições não for atendida, o flag é definido como
falso; portanto, este flag pode ser usado como parte das condições para iniciar a pré-
carga. A pré-carga não pode ser inicializada ou iniciada se este flag não for verdadeiro.
Assim que a pré-carga começa, este flag se torna falso e se mantém falso até todas as
condições serem novamente atendidas.
● Quando todas as condições forem atendidas, a máquina de estado de pré-carga avança
do estado inicial de "INIT_PRECHARGE" para o estado "WAIT_FOR_VOLTS" e a pré-carga fica
ativa. A perda do flag DriveReadyToPrecharge_I faz com que a máquina de estado
permaneça no estado "INIT_PRECHARGE" até que o inversor esteja pronto e o flag
PrechargeStartEnable_O seja definido como verdadeiro.
– Tipos 1, 2 ou 3 de pré-carga selecionados
– Inversor não funcionando
– Média tensão é baixa (não OK)
– Saída para a permissão M1 está aberta, PrechargeM1Close_I é falso
– M1 está aberto, PrechargeM1CloseAck_O é falso
– M2 está aberto, PrechargeM2CloseAck_O é falso
– M3 está aberto, PrechargeM3CloseAck_O é falso
– Nenhuma falha de médio baixo
– LFR não desarmado e travado (devido à proteção de entrada) ou proteção de entrada
exclusiva não está sendo usada
– Não existe falha de pré-carga
– A tensão média não está desabilitada, MainInputVoltageDisable_O é falso, ou modo
de manutenção ou serviço está habilitado
– Nenhum alarme de disjuntor de pré-carga ativo
– Nenhum alarme de contator de pré-carga ativo
– Nenhuma falha de contator principal de pré-carga
– Nenhuma falha de proteção de entrada
– Não houve mais de 5 tentativas de pré-carga por hora e nem houve tentativa no
último minuto (se ativado)

NXGpro Control
282 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.17 Pré-carga usando o SOP

Indicação
Células em bypass
Se qualquer célula estiver em bypass antes de liberar a média tensão, o seu
respectivo contator bypass é aberto, pois a fonte de alimentação do contator bypass é
energizada por uma fase da entrada de média tensão.
Durante a pré-carga subsequente, se a célula for detectada como com falha, a pré-
carga será pausada indefinitivamente até uma reinicialização manual do inversor ser
ativada.
A pré-carga irá, então, continuar e será realizado o bypass da célula detectada como
apresentando falha após a conclusão da pré-carga.

A definição de PrechargeStartEnable_O como verdadeiro inicia a sequência de pré-carga. A


pré-carga não irá iniciar se DriveReadyToPrecharge_I não for verdadeiro ou se alguma das
condições acima não for atendida.
"Precharge voltage level" (2634) - Tensão para paralisar ressonância M2 e avançar para a
máquina de estado - Alcance - 80% a 95% com o padrão definido em 90 %.

Veja também
Pré-carga usando E/S dedicada (Página 291)

9.17.4 Pré-carga de tipo 1 (fechada)


A pré-carga de tipo 1 usa um circuito de capacitor escolhido para estar em ressonância com
a indutância dos enrolamentos secundários do transformador de entrada.
● Esta concepção do circuito permite que uma fonte de menor tensão carregue uma célula
com classe de tensão mais elevada ao limitar a energização ao transformador e aos
capacitores da célula.
● A tensão deve ser cuidadosamente monitorada para evitar a sobretensão das células.
Para evitar a sobretensão das células, um circuito resistor é conectado através do
contator M3 quando a mais alta das três tensões de fase de entrada, medida no primário
do transformador de entrada, atingir 95% da tensão nominal. O resistor sobreamortece o
circuito de pré-carga e o aumento de tensão é interrompido. Neste ponto, o circuito
capacitor é desconectado e o contator principal à fonte de média tensão é fechado. Uma
vez fechado, a rede do resistor é aberta e a pré-carga é concluída. A solicitação de pré-
carga pode ser removida. Isto constitui uma sequência de contator fechamento-antes da-
abertura (fechada).

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 283
Funções de operação avançadas
9.17 Pré-carga usando o SOP

Concepção do circuito de pré-carga de tipo 1


A pré-carga de tipo 1 usa os contatores M2 e M3 em adição ao contator principal de entrada
M1. A fonte de pré-carga pode ser conectada a um dos enrolamentos secundários
existentes ou pode ser um enrolamento exclusivo em separado do secundário. A segunda
escolha é preferível para as células de alta tensão, pois a aplicação de tensão quase que
nominal a partir de uma fonte externa é menos desejado do que fornecer 480 a 690 V CA a
um enrolamento secundário exclusivo especial no transformador.

Esquema 9-12 Conexões dos componentes de pré-carga de tipo 1

NXGpro Control
284 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.17 Pré-carga usando o SOP

Sequência de operação
1. Para iniciar a pré-carga,DriveReadyToPrecharge_I deve ser
verdadeiro.PrechargeStartEnable_O é definido como verdadeiro para iniciar a sequência.
2. M2 é fechado para iniciar a ressonância por meio da conexão de um capacitor em série
com o secundário, PrechargeM2Close_I é definido como verdadeiro.
3. Quando a tensão primária de entrada atingir a tensão máx. de meada definida pelo
parâmetro "Precharge voltage level" (2634), um resistor de perda é conectado através de
M3. PrechargeM3Close_I está definido como verdadeiro.
4. A confirmação de M3 retorna, PrechargeM3CloseAck_O é definido como verdadeiro. O
contator M2 é comandado para abrir, PrechargeM2Close_I é definido como falso.
5. O reconhecimento de M2 retorna, PrechargeM2CloseAck_O é definido como verdadeiro. O
contator M1 é comandado para fechar, PrechargeM1Close_I é definido como verdadeiro.
6. O reconhecimento de M1 retorna, PrechargeM1CloseAck_O é definido como verdadeiro. O
contator M3 é comandado para abrir, PrechargeM3Close_I é definido como falso.
7. O reconhecimento de M3 retorna, PrechargeM3CloseAck_O é definido como falso. A pré-
carga está concluída, PrechargeComplete_I é definido como verdadeiro. A solicitação de
pré-carga pode ser removida, PrechargeStartEnable_O é definido como falso.
8. Após a solicitação de pré-carga ser removida, o inversor estará agora é capaz de
funcionar. PrechargeDriveEnable_I é definido como verdadeiro.

Indicação
Falhas de pré-carga
As seguintes condições irão resultar em uma falha de pré-carga:
• falha em seguir a sequência
• falha em deixar um mínimo de 250 mseg entre a recepção de uma resposta e a
emissão do próximo comando
• remoção da habilitação do início da pré-carga antes do ciclo ser concluído.
Todo o reconhecimento deve obedecer à sequência de operação.

Veja também
Pré-carga usando E/S dedicada (Página 291)

9.17.5 Tipo 2 (Aberto) Pré-carga


A pré-carga de tipo 2 usa um circuito ressonante. A pré-carga de tipo 2 evita a energização
nas células; ela não evita a energização do transformador de entrada.
● Este tipo de pré-carga possui uma sequência de contator abertura-antes do-fechamento
(aberta), que não requer sincronia de fechamento entre a tensão de entrada ao circuito
de pré-carga e a tensão de entrada ao primário do transformador. A abertura da conexão
à fonte de pré-carga após todas as células estarem plenamente carregadas faz com que
o fluxo no transformador se desfaça quase que imediatamente. Assim, quando o contator
principal de entrada é fechado, a única energização é para a magnetização do próprio
transformador, e não para o carregamentos dos capacitores da célula.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 285
Funções de operação avançadas
9.17 Pré-carga usando o SOP

Concepção do circuito de pré-carga de tipo 2


A pré-carga de tipo 2 usa o contator M2 em adição ao M1. Um enrolamento secundário
adicional de pré-carga é usado para ser capaz de atingir a tensão nominal plena do primário
do transformador e dos secundários conectados à célula.

Esquema 9-13 Conexões dos componentes de pré-carga de tipo 2

NXGpro Control
286 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.17 Pré-carga usando o SOP

Sequência de operação
1. Para iniciar a pré-carga,DriveReadyToPrecharge_I deve ser
verdadeiro.PrechargeStartEnable_O é definido como verdadeiro para iniciar a sequência.
2. M2 é fechado para iniciar a ressonância por meio da conexão de um capacitor em linha
com o secundário. PrechargeM2Close_I é definido como verdadeiro.
3. Quando a tensão primária de entrada chegar à tensão máx de meada definida pelo
parâmetro "Precharge voltage level" (2634), o contator M2 recebe comando para
abrir.PrechargeM2Close_I está definido para falso.
4. O reconhecimento de M2 retorna, PrechargeM2CloseAck_O é definido como verdadeiro. O
contator M1 é comandado para fechar, PrechargeM1Close_I é definido como verdadeiro.
5. O reconhecimento de M1 retorna, PrechargeM1CloseAck_O é definido como verdadeiro. A
pré-carga está concluída, PrechargeComplete_I é definido como verdadeiro. A solicitação
de pré-carga deve ser removida, PrechargeStartEnable_O é definido como falso.
6. Com a remoção da solicitação de pré-carga, o inversor estará agora pronto para
funcionar.PrechargeDriveEnable_I é definido como verdadeiro.

Indicação
Falhas de pré-carga
As seguintes condições irão resultar em uma falha de pré-carga:
• falha em seguir a sequência
• falha em deixar um mínimo de 250 mseg entre a recepção de uma resposta e a
emissão do próximo comando
• remoção da habilitação do início da pré-carga antes do ciclo ser concluído.
Todo o reconhecimento deve obedecer à sequência de operação.

9.17.6 Pré-carga de Tipo 3 (inversores em paralelo)


A pré-carga em inversores em paralelo ou outros inversores selecionados é conhecida
como pré-carga de tipo 3. Ela pode usar um controlador excitador ou uma fonte fixa com um
elemento resistivo ao invés do capacitor ressonante para aumentar gradualmente a tensão
da célula.
A pré-carga deste tipo exige que a fonte de entrada, isto é, a saída da fonte de alimentação
do excitador ou da fonte independente, seja classificada com uma tensão suficientemente
alta para atingir o nível estabelecido pelo parâmetro "Precharge voltage level" (2634) da
tensão nominal de entrada sob todas as condições, sem ultrapassar a tensão de ativação
da pré-carga. Podem ser usadas duas fontes de entrada, cada uma deles endereçada
conforme suas limitações:
● Fonte de alimentação do excitador Neste caso, pode não ser necessário um resistor. Isto
depende da corrente necessária a partir da fonte para carregar os capacitores e também
de quaisquer questões de estabilidade com relação à malha de corrente da fonte de
alimentação do excitador. O único requisito real é a capacidade de carregar os
capacitores da célula dentro do intervalo de tempo estipulado.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 287
Funções de operação avançadas
9.17 Pré-carga usando o SOP

● Fonte independente/constante O status de contator M2 representa o status do contator


em série com a fonte de alimentação do excitador e o sinal de habilitação à fonte de
alimentação do excitador. Neste caso, o contator M2 está conectado ao enrolamento
secundário de pré-carga através do resistor em série.

Esquema 9-14 Conexões dos componentes de pré-carga de tipo 3

NXGpro Control
288 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.17 Pré-carga usando o SOP

Sequência de operação
1. Para iniciar a pré-carga,DriveReadyToPrecharge_I deve ser
verdadeiro.PrechargeStartEnable_O é definido como verdadeiro para iniciar a sequência.
2. M2 é fechado para conectar um resistor em série com o secundário de modo a limitar a
energização às células,PrechargeM2Close_I é definido como verdadeiro.
3. Quando a tensão primária de entrada chegar ao nível definido pelo parâmetro
"Precharge voltage level" (2634), o M2 recebe comando para abrir.PrechargeM2Close_I
está definido para falso.
4. O reconhecimento de M2 retorna, PrechargeM2CloseAck_O é definido como verdadeiro. O
contator M1 é comandado para fechar, PrechargeM1Close_I é definido como verdadeiro.
5. O reconhecimento de M1 retorna,PrechargeM1CloseAck_O é definido como verdadeiro. A
pré-carga está concluída,PrechargeComplete_I é definido como verdadeiro. A
solicitação de pré-carga deve ser removida,PrechargeStartEnable_O é definido como
falso.
6. Com a remoção da solicitação de pré-carga, o inversor estará agora pronto para
funcionar.PrechargeDriveEnable_I é definido como verdadeiro.

Indicação
Falhas de pré-carga
As seguintes condições irão resultar em uma falha de pré-carga:
• falha em seguir a sequência
• falha em deixar um mínimo de 250 mseg entre a recepção de uma resposta e a
emissão do próximo comando
• remoção da habilitação do início da pré-carga antes do ciclo ser concluído.
Todo o reconhecimento deve obedecer à sequência de operação.

Veja também
Pré-carga usando E/S dedicada (Página 291)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 289
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

9.18.1 Perigo de Choque Elétrico

PERIGO
Perigo de Choque Elétrico
Risco de choque elétrico durante o carregamento. Durante o carregamento, o lado primário
do transformador de entrada e o dispositivo a montante têm uma voltagem média, mesmo
se o contator MV não estiver fechado ou seriamente ferido.

9.18.2 Limiting Function (aplicável a todos os tipos de pré-carga)


A função de limitação que impede múltiplas tentativas back-to-back de pré-carga foi
adicionada e afeta todos os tipos de pré-carga. Esta função impedirá a ocorrência de
sucessivas tentativas de pré-carga mais do que uma vez por minuto ou 5 por hora. Isto é
parte do algoritmo permissivo usado no Tipo 5 e 6, a saída da qual define o flag
"DriveReadyToPrecharge_I".
Ele é desativado por padrão e pode ser ativado definindo o flag
"PrechargeLimitationEnable_O " SOP para verdadeiro. Caso mais de uma tentativa seja
feita dentro de um minuto, a mensagem "Precharge: too often - more than 1 per minute!"
aparecerá. Mais de 5 tentativas dentro de uma hora produzirá a mensagem "Precharge: too
often - more than 5 per hour!" As duas mensagens aparecerão no arquivo de eventos junto
com a mensagem de falha "not ready".
Caso uma tentativa de pré-carga seja feita quando DriveReadyToPrecharge_I for falso, um
alarme "Not ready to precharge" é estabelecido e exibido no teclado. O alarme será zerado
quando a condição DriveReadyToPrecharge_I for válida novamente – mas deverá ser
confirmada assim como com outros alarmes. Portanto, este flag deve ser usado na lógica
para criar a tentativa de pré-carga. Estas condições definem o alarme ativo: Alarme ativo
quando a ativação da pré-carga for verdadeira, a unidade propulsora não está pronta para
pré-carga, nenhuma falha de pré-carga ativa e a unidade propulsora não está ativamente
em pré-carga.
Este flag não será definido para verdadeiro se a unidade propulsora sofreu pré-carga uma
vez no último minuto, ou 5 vezes na última hora. Caso seja feita uma tentativa de pré-carga
com o DriveReadyToPrecharge não definido para verdadeiro, uma mensagem afirmando
que a unidade propulsora não está pronta será exibida no teclado e registrada no arquivo de
eventos. O início da pré-carga DEVE ser removido antes da nova tentativa e
DriveReadyToPrecharge deve retornar para verdadeiro. A unidade propulsora então poderá
responder à pré-carga.

NXGpro Control
290 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

9.18.3 Pré-carga usando E/S dedicada


Nestes tipos de pré-carga, o software usa E/S exclusiva para controlar todos os contatores.
As pré-cargas de tipos 5 e 6 realizam a leitura direta das entradas e das saídas do controle
sem nenhuma intervenção por parte do SOP. A única exceção é o flag
StartCellPrecharge_O para iniciar a pré-carga quando o inversor estiver pronto para esta
última (DriveReadyToPrecharge_I é verdadeiro).

Indicação
As células do tipo AP de 750 V refrigeradas a água devem usar pré-carga tipo 5 aberta ou
tipo 6 fechada.
Os outros tipos de inversores pode usar a pré-carga aberta do tipo 5 ou a fechada do tipo 6
se o hardware estiver no lugar.

Indicação
Os inversores resfriados por ar usados para plataformas flutuantes podem usar somente a
pré-carga do tipo 6 (fechada). A pré-carga para esses tipo de células serve apenas para
limitar o fluxo do transformador; isso é feito com a pré-carga do tipo 6 (fechada).

Veja também
Pré-carga de tipo 5 (aberta) (Página 298)
Pré-carga de tipo 5 (aberta) (Página 298)
Pré-carga Tipo 6 (Fechado) (Página 304)
Pré-condições para os tipos de pré-carga 1 a 3 (Página 282)
Pré-carga de tipo 1 (fechada) (Página 283)
Pré-carga de Tipo 3 (inversores em paralelo) (Página 287)
Pré-condições para os tipos de pré-carga 5 e 6 (Página 296)

9.18.4 Type 4 Pre-charge (somente capacitores de transferência aberta ressonante)


Type 4 Pre-charge é um modo de pré-carga aberto para uso com uma unidade propulsora
dentro da família 6SR4. A introdução da célula para esta unidade refrigerada a ar trouxe a
exigência de pré-carregar os capacitores sem pré-magnetização para o transformador.
A pré-carga foi adicionada à nova unidade, com uma transferência aberta de potência da
fonte de pré-carga para a linha. O objetivo principal foi o de limitar as correntes de surto
através da limitação da corrente de carga para os capacitores, embora não eliminando o
surto para o transformador. Para este pacote, não foi usado um resistor de perda. Por
razões de consistência, a operação do contator M1 é a mesma que aquela utilizada na pré-
carga tipo 5 e 6. No entanto, as outras entradas e saídas não são consistentes com o Tipo 5
ou Tipo 6 de pré-carga e devem ser atribuídas a partir de dentro da SOP. A única exceção é
a saída CIMV que substituirá o lugar da saída "Trip MV" do drive refrigerado a ar e o TIMV
da água resfriada usando o controle NXGII.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 291
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

O tempo para completar a pré-carga é de 30 segundos e 5 segundos para fechar o M1.


Ambos são codificados. A pré-carga deve ir da partida até a conclusão em menos de 30
segundos ou uma falha de pré-carga será ativada.
A pré-carga também controlará o disjuntor de pré-carga (PCB) – tanto no status de leitura
quanto no controle de comando – mas somente através de sinalizadores SOP – não I/O
dedicados. O flag "ClosePrechargeCB_I" é definido para verdadeiro caso não haja falha de
pré-carga ou falhas de Proteção de entrada (IP). Isso deve ser usado para fechar a PCB. Se
uma falha de pré-carga for detectada, o flag será eliminado (definido para falso) para abrir a
PCB. O hardware deve suportar isso no controle do disjuntor.
O diagnóstico da célula não é executado até que a pré-carga esteja concluída (M1 fecha e
começa assim que a tensão de entrada ultrapassar 60% da nominal).
Se todas as condições de pré-carga são atendidas, o DriveReadyToPrecharge_I sinalizador
é verdadeiro". Caso contrário, o DriveReadyToPrecharge_I sinalizador é definido como
falso. Portanto, este sinalizador deve ser usado como parte das condições para iniciar a pré-
carga. A pré-carga não pode ser inicializada ou iniciada se este flag não for verdadeiro.
Assim que a pré-carga começar, este flag se torna falso e se mantém falso até todas as
condições serem novamente atendidas.
Quando todas as condições forem atendidas, a máquina de estado de pré-carga avança do
estado inicial de "PRECHARGE_FAULTED" até "INIT_PRECHARGE2" para o estado
"PRECHARGE_READY". A perda do DriveReadyToPrecharge_I sinalizador faz com que a
máquina de estado retorne o ciclo "INIT_PRECHARGE2" até que o drive esteja pronto.
As mensagens de condição operacional e de falha acompanharão de perto as mensagens
para o tipo 5 e 6, exceto quando forem novas ou diferentes.
O disjuntor de pré-carga recebe comando para abrir sob as seguintes condições durante a
pré-carga, resultando em falha de pré-carga:
● A sobretensão (>115 %) ocorre durante a pré-carga
● Ativação de subtensão (PCVMRStatus_O)
● Falha da proteção de entrada
● Ativação LFR
● /-0983
● *9/
● Falha de status aberto do contator M2
● Ativação_CB2 é declarado (TripPrechargeCB2_O) através do SOP
A ativação de CB pode ser controlada somente através da configuração de um flag SOP
(ClosePrechargeCB_I) para ativar a CB. Para simplificar, esse sinalizador deve ser usado
como um único ponto de saída. Além de ser acionada por um evento interno, a configuração
do sinalizador de entrada SOP TripPrechargeCB2_O, também define o sinalizador SOP de
saída ClosePrechargeCB_I.

NXGpro Control
292 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Condições para definir a unidade propulsora pronta para pré-carga


Essas são as condições que definem o DriveReadyToPrecharge_I sinalizador:
● Pré-carga tipo 4 selecionada
● Inversor não funcionando
● Média tensão baixa (não OK)
● Saída para fechar M1 está aberta, Saída digital-14 - CIMV
● Saída para M1 Permissive está aberta, (FPGA_M1_PERMIT) – SIB 51, 53, 55 TIMV
● M1 está aberto, M1 Fechado Ack – PrechargeM1CloseAck_I – sinalizador SOP
● M2 está aberto, M2 Fechado Ack – PrechargeM2CloseAck_I – sinalizador SOP
● O disjuntor de pré-carga está fechado – CB2Status_O é verdadeiro – sinalizador SOP
● Monitor de tensão de pré-carga permissivo é bom – PCVMRStatus_O é verdadeiro –
sinalizador SOP
● Ativar flag do disjuntor de pré-carga falso - TripPrechargeCB2_O - comando para ativar é
falso - proveniente do SOP
● Nenhuma falha de médio baixo
● LFR não ativado (status LFR – DI-3E) e fixado (devido à Input Protection) e Internal I/O
funcionando
● Não existe falha de pré-carga
● Média Tensão não está desabilitada, MainInputVoltageDisable_O é falso
● Nenhum alarme de disjuntor de pré-carga ativo
● Internal I/O para M1 está funcionando (se houver um disjuntor de entrada)
● Nenhum alarme de contator de pré-carga ativo
● Nenhuma falha de contator principal de pré-carga
● Nenhuma falha de proteção de entrada
● A unidade propulsora tem um disjuntor de entrada (M1) - "Drive Has Input Breaker"
(7127)
● Não houve mais de 5 tentativas de pré-carga por hora e nem houve tentativa no último
minuto (se ativado)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 293
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Sequência de pré-carga
A sequência para a pré-carga é a seguinte:
1. A máquina Precharge State começa no "PRECHARGE_FAULTED" para inicializar. É
necessário DriveReadyToPrecharge_I avançar.
2. Assim que inicializada ela avança para o "INIT_PRECHARGE2" estado inicial, a fim de
DriveReadyToPrecharge_I esperar até que a condição seja verdadeira.
3. Assim que for verdadeira, o estado avança para o estado "PRECHARGE_READY" para
aguardar até que a pré-carga inicie. A perda do status Ready vai redefinir a máquina
para o estado "INIT_PRECHARGE2".
4. Quando o StartCellPrecharge_O estado é definido como verdadeiro
PRECHARGE_READY ele comanda M2 para fechar (conecta capacitor),
PrechargeM2Close_I é energizado e avança para o estado "M2_CLOSE".
– Logs de Evento: "Precharge Start type 4 (open)"
"Precharge: Close M2"
– A partir daqui, o sinal de partida deve permanecer verdadeiro até que a pré-carga
esteja concluída. Um temporizador iniciará neste estado e não deve exceder 30
segundos a partir da hora de início até a pré-carga completa.
5. Assim que o contator for confirmado fechado, o estado avança para
"WAIT_FOR_VOLTS2", onde ele espera por um nível da tensão da tensão de fase
máxima definida pelo parâmetro "Precharge voltage level" (2634).
– Log de Evento: "Precharge Waiting for voltage buldup..."
– Isso conta como uma tentativa de pré-carga para o contador. O diagnóstico das
células é mantido até M1 fechar.
6. Quando a tensão atinge "Precharge voltage level" (2634), M2 é comandado para abrir
– Log de Evento: "Precharge: Open M2",
– "PrechargeM2Close_I" é definido como falso", e o estado avança para "M2_OPEN".
– Registro de Evento: "Precharge: Close M1"
– Assim que a abertura do contator for confirmada e o fluxo do transformador declinar
(temporizador de meio segundo), a ativação de M1 (TIMV) recebe comando para
fechar; um temporizador de 0,5 seg. permitirá que o fluxo no transformador diminua,
e, em seguida, o estado avança para M1_CLOSE.
7. O comando de fechamento do M1 secundário (CIMV), (DO-15 - J4-7,8,9, - CIMV para
pré-carga de Gen4e tipo 4) é emitido e o estado avança para "WAIT_FOR_M1_ACK".
– Log de Evento: "Precharge: Waiting for M1 to close..."
8. Enquanto aguarda o fechamento do M1 (M1 ACK), PrechargeM1CloseAck_O, a curva de
queda excessiva de perda do drive é redefinida.
– Log de Evento: "M1 Closed - waiting for transformer voltage to rise"
– Além disso, leva 5 segundos para que a tensão de entrada básica atinja 80% antes
de mudar para "PC_COMPLETE" e definir o sinalizador "PrechargeComplete_I" e
ativar a habilitação do drive antes do carregamento(PrechargeDriveEnable_I). Se os 5
segundos expirarem, a pré-carga é abortada com uma falha de pré-carga.

NXGpro Control
294 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

9. Quando o contator M1 for confirmado fechado e ainda existir média tensão, o diagnóstico
da célula é habilitado. Isso define a pré-carga como completa.
– Log de Evento: "Precharge complete: No errors"
10.Assim que o estado concluído for atingido, a pré-carga será mantida até o reset no
circuito de falha. A máquina de estado de pré-carga não vai mais operar ou verificar
erros. A verificação de erros é transferida para a detecção de falhas normais. O
StartCellPrecharge_O sinal deve ser retirado neste ponto.
11.Se o CimvIsPulsed_O sinalizador for verdadeiro, o comando de fechar CIMV cairá um
segundo após atingir a tensão média. O relé existente permanecerá até o contator ser
desarmado.
Os flags SOP usados na pré-carga:
● DriveReadyToPrecharge
● DriveReadyToPrecharge_I – sinalizador que indica que todas as condições foram
atendidas para que a pré-carga inicie
● PrechargeM1CloseAck_I – sinalizador para indicar status de M1 (verdadeiro está
fechado)
● PrechargeM2CloseAck_I – sinalizador para indicar status de M2 (verdadeiro está
fechado) CB2Status_O – sinalizador para indicar status de CB2 (verdadeiro está CB2
fechado)
● CB2Status_O – sinalizador para indicar o status CB2 (verdadeiro está CB2 fechado)
● PCVMRStatus_O – sinalizador para indicar status de tensão de CB2 (verdadeiro está CB
fechado – nenhuma condição UV)
● TripPrechargeCB2_O – Comando para pré-carga CB2 desarmar (definido em SOP) –
causa falha da pré-carga
● MainInputVoltageDisable_O – sinalizador para desativar o contator M1 (verdadeiro é o
comando para abrir)
● ClosedPrechargeCB_I – sinalizador para disparar o disjuntor (verdadeiro está
desarmado) – deve se conectar ao hardware de saída
● StartCellPrecharge_O – sinalizador definido para iniciar a pré-carga – remover após
conclusão
● PrechargeLimitationEnable_O – sinalizador definido para ativar o algoritmo de limitação
de pré-carga
● PrechargeComplete_I – Indica que a pré-carga está concluída (M1 fechado e média
tensão acima de 80%)
● CimvPulsedOutputEnable_O – Defina como verdadeiro se o CIMV exigir uma saída
pulsada

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 295
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

E/S específica usada na pré-carga:


● Saída para M1 Permissive – SIB 51, 53, 55 (TIMV)
● Saída para fechar M1 – DO-14 – J4-7, 8, 9 (CIMV) – Pulsada ou mantida – seleção de
SOP (para pulsado)
● Saída para ativação de LFR – DO-15 – J4-10, 11, 12 (LFRInputProtect)
● Status de LFR – DI-3E – J9-4

Veja também
Pré-carga de tipo 5 (aberta) (Página 298)
Pré-condições para os tipos de pré-carga 5 e 6 (Página 296)

9.18.5 Pré-condições para os tipos de pré-carga 5 e 6


Além das questões de segurança, e assumindo que a potência de entrada esteja disponível,
as seguintes condições devem ser atendidas para iniciar os tipos de pré-carga 5 e 6.
Monitore toda a sequência de pré-carga através de um monitor externamente conectado ou
através da Debug Tool definida para o "Drive Misc Status Flags 2" usando Ctrl-Y no teclado
ou seleção do menu na ferramenta.

Indicação
Aplicações de pré-carga em operação com uso de indutor
Em algumas aplicações, os capacitores de pré-carga foram substituídos por indutores. Nessas
aplicações, pode ser necessário operar as pré-cargas Tipo 5 e Tipe 6 com o contator M3
mantido na posição fechada por períodos mais longos. Ao aumentar o tempo em que o M3
fica fechado, a corrente transitória será reduzida através do disjuntor de pré-carga quando o
M4 fechar. O tempo em que o M3 fica fechado é estendido através do atraso do fechamento
do contator M4. O parâmetro "Prechrg M4 Holdoff time" (ID 2633) pode ser usado para
especificar a quantidade de tempo que M3 fica fechado durante a pré-carga. O parâmetro
2633 pode ser ajustado de 0 a 10 segundos, onde o valor padrão é de 0 segundos, que é o
valor usado para a combinação de pré-carga padrão (capacitores vs. indutores).

Pré-requisitos para iniciar os tipos de pré-carga 5 ou 6


● O flag DriveReadyToPrecharge no canto inferior direito deve ser definido como verdadeiro
para que a pré-carga seja iniciada. Monitore o progresso por meio das variáveis
'MedVolts', 'Precharge State’' e 'PrechargeExitState' no lado direito. Cada etapa na
sequência de pré-carga é registrada no registro de eventos, incluindo todas as condições
de falha que cancelam a pré-carga. Além disto, também é registrada a condição de saída
da máquina de estado de pré-carga.
● Se todas as condições estiverem atendidas, o flag DriveReadyToPrecharge_I é
verdadeiro. Se qualquer uma das condições não for atendida, o flag é definido como
falso; portanto, este flag pode ser usado como parte das condições para iniciar a pré-

NXGpro Control
296 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

carga. A pré-carga não pode ser inicializada ou iniciada se este flag não for verdadeiro.
Assim que a pré-carga começa, este flag se torna falso e se mantém falso até todas as
condições serem novamente atendidas.
● Quando todas as condições forem atendidas, a máquina de estado de pré-carga avança
do estado inicial de"PRECHARGE_FAULTED" através de "INIT_PRECHARGE2" até o estado
"PRECHARGE_READY". A perda do flag DriveReadyToPrecharge_I faz com que a máquina de
estado retorne para"INIT_PRECHARGE2" até que o inversor esteja pronto.
– Pré-carga de tipo 5 ou 6 selecionada
– Inversor não funcionando
– Média tensão é baixa (não OK)
– Saída para permissão M1 está aberta, DO-2d – P14 – TIMV
– Saída para fechar M1 está aberta, DO-1c – P9 – CIMV
– M1 está aberto, M1 Close Ack – DI-2e – P18
– M2 está aberto, M2 Close Ack – DI-3d – P15
– M3 está aberto, M3 Close Ack – DI-0e – P16
– M4 está aberto, M4 Close Ack – DI-1e – P17
– Nenhuma falha de médio baixo
– LFR não desarmado e travado (devido à proteção de entrada) ou proteção de entrada
exclusiva não está sendo usada
– Não existe falha de pré-carga
– A tensão média não está desabilitada,MainInputVoltageDisable_O é falso ou modo de
manutenção ou serviço está habilitado.
– Nenhum alarme de disjuntor de pré-carga ativo
– Nenhum alarme de contator de pré-carga ativo
– Nenhuma falha de contator principal de pré-carga
– Nenhuma falha de proteção de entrada

Indicação
Células em bypass
Se qualquer célula estiver em bypass antes de liberar a média tensão, o seu
respectivo contator bypass é aberto, pois a fonte de alimentação do contator bypass é
energizada por uma fase da entrada de média tensão.
Durante a pré-carga subsequente, se a célula for detectada como com falha, a pré-
carga será pausada indefinitivamente até uma reinicialização manual do inversor ser
ativada.
A pré-carga irá, então, continuar e será realizado o bypass da célula detectada como
apresentando falha após a conclusão da pré-carga.

A definição de StartCellPrecharge_O como verdadeiro inicia a sequência de pré-carga. A


pré-carga não irá iniciar se DriveReadyToPrecharge_I não for verdadeiro ou se alguma das
condições acima não for atendida.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 297
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

9.18.6 Pré-carga de tipo 5 (aberta)


A pré-carga do tipo 5 controla o contator principal, M1, e utiliza três contatores de pré-
carga M2, M3 e M4. Ele concebido de forma que M1 não irá fechar até que M4 se abra.
Isto designa a pré-carga de tipo 5 como um tipo de pré-carga abertura-antes do-
fechamento ou aberta.
A pré-carga de tipo 5 pode ser implementada somente com a placa de E/S do usuário
devido à E/S dedicaa controlada diretamente controlada através do código NXGpro.

Indicação
Correção da falha de pré-carga
Em qualquer falha de pré-carga, é necessário examinar o registro de eventos com relação à
causa e corrigir o problema antes de prosseguir para uma nova tentativa.

Indicação
Ganho de pré-carga
O benefício da pré-carga é a limitação da energização do transformador.

NXGpro Control
298 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Concepção do circuito de pré-carga de tipo 5


O circuito de pré-carga consiste em uma coleção de capacitores, resistores e contatores
montados em um painel de fusíveis/pré-carga/controle (FPC) na seção de entrada do
inversor.

Esquema 9-15 Esquema do circuito de pré-carga de tipo 5

A fonte de pré-carga de baixa tensão entrando através do disjuntor de pré-carga está


localizada no lado esquerdo. A conexão aos enrolamentos secundários de pré-carga do
transformador de entrada está localizada do lado direito. A tensão durante a pré-carga é
monitorada por meio dos atenuadores de entrada no lado primário do transformador. O
contator M1 conecta a fonte de média tensão ao primário.
Os contatores de pré-carga são controlados diretamente pelo código NXGpro e não
requerem nenhuma interação do SOP, com exceção do comando de início da pré-carga.

Indicação
Os indutores de pré-carga podem substituir os capacitores em algumas instalações
especiais.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 299
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Esquema 9-16 Conexões dos componentes de pré-carga de tipo 5

NXGpro Control
300 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Sequência de operação
O bypass rápido é desabilitado durante a pré-carga. Portanto, não é realizada a
reinicialização ou o bypass das células apresentado falha até a pré-carga ser concluída. Só
serão exibidas mensagens de falha no teclado ou na ferramenta do inversor. Não existirá
nenhuma mensagem para reinicializar o inversor, mais esta ação é necessária. O flag SOP
PrechargeNeedsReset_I se torna verdadeiro quando a pré-carga se encontra neste estado. O
flag é reinicializado quando o inversor recebe uma reinicialização de falha. É possível utilizar
isto como um indicador de que a falha existe, mas não o use para emitir diretamente uma
reinicialização de falha.
1. O inversor inicia o funcionamento com a máquina de estado de pré-carga definida como
pré-carga apresentado falha e todos os contatores são comandos para abrir. Quando
todas as condições forem atendidas, ele passa através da inicialização de pré-carga.
2. Após a inicialização de todos os contatores e flags, ele avança para pronto para pré-
carga. M1 é verificado para assegurar que esteja aberto e o controlador de estado
aguarda pelo comando de iniciar a pré-carga.
3. O inversor está pronto para pré-carregar com todas as condições atendidas.
DriveReadyToPrecharge_I É verdadeiro.

4. Para iniciar a pré-carga, defina o flag StartCellPrecharge_O como verdadeiro por meio
do SOP. Isto liga a máquina de estado de pré-carga.
5. M1 é confirmado como estando aberto, M2 é comandado para fechar.
6. Com M2 fechado, a tensão de entrada do inversor aumenta. O inversor aguarda até que
90% da tensão nominal sejam atingidos. Os capacitores de pré-carga fornecem um
circuito ressonante com a indutância de entrada permitindo que uma tensão de entrada
secundária mais baixa carregue até 90 % da tensão de entrada nominal do inversor
através do secundário.
7. Quando a tensão de entrada atinge 60% do nominal, é iniciado o diagnóstico da célula e
a média tensão é considerada ‘OK’.
8. Assim que a tensão de entrada atinge 90% da tensão nominal de entrada (mais definição
de derivação), M3 é comandado para fechar de modo a amortecer a ressonância e
manter a tensão. A falha em conectar os resistores pode resultar em uma condição de
sobretensão nas células.
9. M3 é fechado, M2 é comandado para abrir.
10. M2 é aberto, M4 é comandado para fechar. M4 proporciona tensão de retenção sem queda
de resistência. Isto reduz a especificação de potência nominal nos resistores de
amortecimento/retenção de pré-carga. Se o parâmetro de ID 2633 "Prechrg M4 Holdoff time"
não for zero, o contator M4 não será fechado até depois do tempo de atraso de espera.
11.M4 é fechado, M3 é comandado para abrir. Esta sequência deve ser concluída dentro de
30 segundos ou irá ocorrer um tempo-limite resultando em uma falha de pré-carga.
12.O inversor, então, aguarda a conclusão do diagnóstico da célula. Se uma célula
apresentar falha, a pré-carga aguarda por uma reinicialização da falha. A reinicialização
da falha somente reconhece a falha e é realizada a saída do diagnóstico da célula para
que a pré-carga possa continuar. Na saída, será realizado o bypass de todas as células
apresentando falha desde que o bypass esteja habilitado.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 301
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Indicação
Cell Faults
Uma falha de célula detectada será exibida no teclado. Não será fornecida nenhuma
outra indicação de que uma reinicialização é necessária.
O inversor irá desarmar se ocorre uma das condições a seguir:
• falha de sobretensão
• falha de subtensão da célula
• falha de proteção de entrada
• a pré-carga é cancelada
• A média tensão cai abaixo de 60 %, conforme o lido por meio dos atenuadores de
entrada.
O inversor aguarda até a falha de célula ser reinicializada.

Indicação
Falha fatal do flag SOP
Todas as falhas da célula são falhas fatais e irão definir o flag SOP FatalFault_I.
Não use este flag para:
• remover o flag de habilitação da pré-carga, StartCellPrecharge_O
• definir o flag MainInputVoltageDisable_O
Se isto for feito durante a pré-carga, a pré-carga será cancelada com uma falha de pré-carga.

13.Quando o diagnóstico da célula for concluído, M4 é comandado para abrir, resultando


em uma queda na tensão de entrada, apesar dos capacitores da célula estarem
completamente carregados.

Indicação
Pré-carga no modo de serviço
Se o Modo de Serviço for selecionado, a pré-carga é concluída neste ponto com M4
fechado e o MV permanecerá ligado através da fonte de pré carregamento.

14.M4 é aberto, M1 é habilitado para fechar por meio de duas saídas digitais em separado:
Permissão para fechar M1 (M1 DOUT) na placa de interface do sistema e fechamento
completo de pré-carga M1 (DO-9) na placa #1 de E/S do usuário.
15.O inversor aguarda o contator M1 se fechar por meio da entrada digital para o
reconhecimento de M1 (DI-2E). O contator M1 se fecha para evitar o descarregamento
dos capacitores da célula e deve encontrar-se fechado antes da recepção do alarme de
baixa tensão do barramento da célula.
16.Quando o reconhecimento de M1 é recebido, a pré-carga estará concluída e o inversor é
conectado à fonte de média tensão e estará pronto para funcionamento. É realizada a
saída da máquina de estado de pré-carga e o estado de saída é registrado no registro de
eventos junto com todos os outros eventos de pré-carga registrados sequencialmente.

NXGpro Control
302 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Indicação
O funcionamento do inversor é inibido até que a pré-carga seja concluída com sucesso.

Em uma pré-carga bem sucedida, a máquina de estado permanece em PC_COMPLETE até a


reinicialização. Ela irá retornar à pré-carga apresentando falha (sem falha) e iniciar novamente.

Veja também
Pré-carga usando E/S dedicada (Página 291)
Type 4 Pre-charge (somente capacitores de transferência aberta ressonante) (Página 291)

Configuração dos parâmetros para a pré-carga de tipo 5


Use as seguintes configurações de parâmetros para operar a pré-carga de tipo 5. Consulte o
menu Cell (2520) na seção Opções para o menu Drive (2) do capítulo Atribuição/endereçamento
de parâmetros com relação aos parâmetros associados a esta função.
● Para operação normal:
– Pre-charge Enable (2635) em "Type 5 Open".
– Use a pré-carga de tipo 5 para qualquer tipo de célula, mas as tensões de célula (2550)
"750V AP" e "750V AP 4Q" devem usar as pré-cargas de tipo 5 ou de tipo 6. Estas são
as duas configurações definidas para o inversor 6SR325 resfriado por água.
● Para operação de manutenção ou serviço:
– Pre-charge Service Mode (2637). Este parâmetro conclui a pré-carga com M4
fechado. M1 nunca se fecha. Use somente para fins de localização de falhas.
– Pre-charge Service Start (2638). Este parâmetro inicia o modo de serviço da pré-
carga a partir do menu ao invés de por meio de um flag SOP.

ATENÇÃO
Alteração das configurações dos parâmetros do inversor
Não altere as configurações dos parâmetros do inversor.
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.

Veja também
Pré-carga usando E/S dedicada (Página 291)
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 303
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

9.18.7 Pré-carga Tipo 6 (Fechado)


A pré-carga de Tipo 6 é usada principalmente para drives refrigerados a água SINAMICS
Perfect Harmony™ mas podem ser usadas com qualquer drive. Ela usa quatro contatores:
M1, M2, M3 e M4. Ela concebida de forma que M4 não irá abrir até que M1 se feche. Isto
designa a pré-carga de tipo 6 como um tipo de pré-carga fechamento-antes da-abertura ou
fechada.
Esta operação de fechamento-antes da-abertura faz com que este tipo de pré-carga seja
ideal para limitar a corrente de energização do transformador e, portanto, pode ser usada
com células que não exigem pré-carga. A pré-carga de tipo 6 só pode ser implementada na
‘nova’ placa de E/S usando a placa "breakout" de E/S digital.
A pré-carga de tipo 6 pode ser implementada somente com a placa de E/S do usuário
devido à E/S dedicada é controlada diretamente controlada através do código NXGpro.

Indicação
Correção da falha de pré-carga
Em qualquer falha de pré-carga, é necessário examinar o registro de eventos com relação à
causa e corrigir o problema antes de prosseguir para uma nova tentativa.

Indicação
Ganho de pré-carga
O benefício da pré-carga é a limitação da energização do transformador. A pré-carga do tipo
6 é importante para esse propósito, devido à conectividade fechamento antes da abertura.
Isto se aplica, em particular, para inversores que apresentam alimentações de alta
impedância.

NXGpro Control
304 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Concepção do circuito de pré-carga de tipo 6


O circuito de pré-carga consiste em uma coleção de capacitores, resistores e contatores
montados em um painel de fusíveis/pré-carga/controle (FPC) na seção de entrada do
inversor.

Esquema 9-17 Esquema do circuito de pré-carga de tipo 6

A fonte de pré-carga de baixa tensão entrando através do disjuntor de pré-carga está


localizada no lado esquerdo. A conexão aos enrolamentos secundários de pré-carga do
transformador de entrada está localizada do lado direito. A tensão durante a pré-carga é
monitorada por meio dos atenuadores de entrada no lado primário do transformador. O
contator M1 conecta a fonte de média tensão ao primário.

Indicação
Instalações especiais
Os indutores de pré-carga podem substituir os capacitores de pré-carga em instalações
especiais.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 305
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Os contatores de pré-carga são controlados diretamente pelo código NXG e não requerem
nenhuma interação do SOP, com exceção do comando de início da pré-carga.

Esquema 9-18 Conexões dos componentes de pré-carga de tipo 6

NXGpro Control
306 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Sequência de operação
A média tensão é mantida ao longo de toda a pré-carga. Portanto, a reinicialização ou o
bypass de uma célula apresentando falha só irá se realizar quando o inversor for
comandado para reinicializar e se o bypass rápido estiver habilitado. Só serão exibidas
mensagens de falha no teclado ou na ferramenta do inversor. Não existirá nenhuma
mensagem para reinicializar o inversor, mais esta ação é necessária. O flag SOP
PrechargeNeedsReset_I se torna verdadeiro quando a pré-carga se encontra neste estado. O
flag é reinicializado quando o inversor recebe uma reinicialização de falha. É possível utilizar
isto como um indicador de que a falha existe, mas não o use para emitir diretamente uma
reinicialização de falha.
1. O inversor inicia o funcionamento com a máquina de estado de pré-carga definida como
pré-carga apresentado falha e todos os contatores são comandos para abrir. Quando
todas as condições forem atendidas, ele passa através da inicialização de pré-carga.
2. Após a inicialização de todos os contatores e flags, ele avança para pronto para pré-
carga. M1 é verificado para assegurar que esteja aberto e o controlador de estado
aguarda pelo comando de iniciar a pré-carga.
3. O inversor está pronto para pré-carregar com todas as condições atendidas.
DriveReadyToPrecharge_I É verdadeiro.

4. Para iniciar a pré-carga, defina o flag StartCellPrecharge_O como verdadeiro por meio do
SOP. Isto liga a máquina de estado de pré-carga.
5. M1 é confirmado como estando aberto, M2 é comandado para fechar.
6. Com M2 fechado, a tensão de entrada do inversor aumenta. O inversor aguarda até que
90% da tensão nominal sejam atingidos. Os capacitores de pré-carga fornecem um
circuito ressonante com a indutância de entrada permitindo que uma tensão de entrada
secundária mais baixa carregue até 90 % da tensão de entrada nominal do inversor
através do secundário.
7. Quando a tensão de entrada atinge 60% do nominal, é iniciado o diagnóstico da célula e
a média tensão é considerada ‘OK’.
8. Assim que a tensão de entrada atinge 90% da tensão nominal de entrada (mais definição
de derivação), M3 é comandado para fechar de modo a amortecer a ressonância e
manter a tensão. A falha em conectar os resistores pode resultar em uma condição de
sobretensão nas células.
9. M3 é fechado, M2 é comandado para abrir.
10.M2 é aberto, M4 é comandado para fechar. M4 proporciona tensão de retenção sem
queda de resistência. Isto reduz a especificação de potência nominal nos resistores de
amortecimento de pré-carga. Se a ID 2633 do parâmetro "Prechrg M4 Holdoff time" for
não-zero, o contator M4 não receberá comando de fechar antes do atraso temporal.
11.M4 é fechado, M3 é comandado para abrir. Esta sequência deve ser concluída dentro de
30 segundos ou irá ocorrer um tempo-limite resultando em uma falha de pré-carga.
12.O inversor, então, aguarda a conclusão do diagnóstico da célula. Se uma célula
apresentar falha, a pré-carga aguarda por uma reinicialização da falha. A reinicialização
da falha somente reconhece a falha e é realizada a saída do diagnóstico da célula para
que a pré-carga possa continuar. Na saída, será realizado o bypass de todas as células
apresentando falha desde que o bypass esteja habilitado.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 307
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Indicação
Cell Faults
Uma falha de célula detectada será exibida no teclado. Não será fornecida nenhuma
outra indicação de que uma reinicialização é necessária.
O inversor irá desarmar se ocorre uma das condições a seguir:
• falha de sobretensão
• falha de subtensão da célula
• falha de proteção de entrada
• a pré-carga é cancelada
• A média tensão cai abaixo de 60 %, conforme o lido por meio dos atenuadores de
entrada.
O inversor aguarda até a falha de célula ser reinicializada.

Indicação
Falha fatal do flag SOP
Todas as falhas da célula são falhas fatais e irão definir o flag SOP FatalFault_I.
Não use este flag para:
• remover o flag de habilitação da pré-carga, StartCellPrecharge_O
• definir o flag MainInputVoltageDisable_O
Se isto for feito durante a pré-carga, a pré-carga será cancelada com uma falha de pré-carga.

13.Quando o diagnóstico da célula for concluído, o sinal In-Sync é verificado para


determinar se M1 pode ser comandado para fechar. Não ocorre queda na tensão de
entrada e os capacitores de célula retêm a sua carga. É aguardado pelo sinal In-Sync de
forma indefinitiva na medida em que:
– a média tensão é mantida por meio do contator M4
– não ocorra uma falha de pré-carga
– o comando de pré-carga não seja removido.

Indicação
Pré-carga no modo de serviço
Se o modo de serviço estiver selecionado, a pré-carga é concluída neste ponto com
M4 fechado e a média tensão permanece energizada por meio da fonte de pré-carga.

NXGpro Control
308 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Indicação
Verificação de Sincronização Software
• Se a verificação de sincronização de software estiver desativada, o sinal In-Sync
será recebido da Entrada Digital 1 na placa User I/O.
• Se a verificação de sincronização de software é ativada, o drive usará as três
tensões de entrada adicionais presentes na placa de interface do sistema para
determinar se a tensão a montante do contator principal/disjuntor é compatível
com frequência, tensão e fase.
• A verificação de sincronização de software pode estar ativada para substituir o
sinal de sincronização interna.
• A verificação de sincronização pode ser ativada/desativada com o parâmetro
2631, Sync Check Enable. O software medirá a frequência, fase e magnitude das
tensões de entrada e saída de pré-carga.
• Se as frequências forem iguais, se houver voltagens válidas e se a magnitude da
diferença de fase estiver dentro do Sync Check Angle selecionável pelo usuário
(parâmetro 2631), o contator M1 poderá fechar.

14.Após receber o sinal In-Sync, M1 é comandado para fechar por meio de duas saídas
digitais em separado na placa de transição: Permissão para fechar M1 (DO-14) e pré-
carga concluída-fechar M1 (DO-9).
– O inversor aguarda 3 segundos para o contator M1 se fechar por meio da entrada
digital para o reconhecimento de M1 (DI-2E).
– Se o reconhecimento de M1 não retornar dentro de 5 segundos, ocorre uma falha de
pré-carga do contator M1, "PreChrg M1 Contactor Flt", e a pré-carga é cancelada.
1. Assim que o reconhecimento de M1 é recebido, M4 é comandado para abrir.
2. Com o reconhecimento da abertura do M4, as seguintes verificações ocorrem:
– a tensão de entrada deve estar acima de 80 %
– os contatores de pré-carga (M2, M3 e M4) devem estar todos abertos
– o flag SOP MainInputVoltageDisable_O deve ser falso.
3. A pré-carga está concluída, o flag PrechargeComplete_I é energizado como verdadeiro e
o inversor é conectado à fonte de média tensão e estará pronto para funcionamento. É
realizada a saída da máquina de estado de pré-carga e o estado de saída é registrado
no registro de eventos junto com todos os outros eventos de pré-carga registrados
sequencialmente.

Indicação
O funcionamento do inversor é inibido até que a pré-carga seja concluída com sucesso.

Em uma pré-carga bem sucedida, a máquina de estado permanece em PC_COMPLETE até


a reinicialização. Ela irá retornar à pré-carga apresentando falha (sem falha) e iniciar
novamente.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 309
Funções de operação avançadas
9.18 Pré-carga usando E/S exclusiva

Configuração dos parâmetros para a pré-carga de tipo 6


Use as seguintes configurações de parâmetros para operar a pré-carga de tipo 6. Consulte
o menu Cell (2520) na seção Opções para o menu Drive (2) do capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetros com relação aos parâmetros associados a esta
função.
● Para operação normal:
– Pre-charge Enable (2635) em "Type 6 Closed".
– Use a pré-carga de tipo 6 para qualquer tipo de célula, mas as tensões de célula
(2550) "750V AP" e "750V AP 4Q" devem usar as pré-cargas de tipo 5 ou de tipo 6.
Estas são as duas configurações definidas para o inversor 6SR325 resfriado por
água.
● Para operação de manutenção ou serviço:
– Precharge Service Mode (2637). Este parâmetro conclui a pré-carga com M4
fechado. M1 nunca se fecha. Use somente para fins de localização de falhas.
– Pre-charge Service Start (2638). Este parâmetro inicia o modo de serviço da pré-
carga a partir do menu ao invés de por meio de um flag SOP.

ATENÇÃO
Alteração das configurações dos parâmetros do inversor
Não altere as configurações dos parâmetros do inversor.
Somente o pessoal treinado da Siemens está autorizado a mudar os parâmetros do
inversor.

Veja também
Pré-carga usando E/S dedicada (Página 291)
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
310 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.19 Conexão de múltiplos inversores em paralelo

9.19 Conexão de múltiplos inversores em paralelo


É possível combinar múltiplos inversores em paralelo para propiciar uma potência mais
elevada do que aquela disponível com um único inversor. Existem duas possíveis
implementações para conectar os inversores em paralelo com o NXGpro Control. As seções
a seguir fornecem as características gerais de cada uma destas implementações com os
recursos disponíveis para cada modo.

9.19.1 Controle do inversor em paralelo

Múltiplos inversores em paralelo em um motor síncrono


Esta implementação usa um CLP como controlador mestre, que coordena e monitora a
operação de dois ou mais inversores em paralelo. Cada inversor opera de forma
independente em relação aos outros inversores. Este modo de operação proporciona os
seguintes recursos:
● Habilidade de operar múltiplos inversores (máximo de quatro) com um único motor
síncrono trifásico ou um motor síncrono multifásico.
● IHM simples que coleta dados de todos os inversores em paralelo.
● Os inversores se sincronizam uns em relação aos outros sem entradas externas e
mantêm a operação independente dos reguladores de velocidade e de fluxo ao mesmo
tempo em que compartilham a corrente de torque e a corrente de campo.
● O bypass rápido é possível e os inversores podem operar com número desigual de
células.
● O usuário pode introduzir um inversor no sistema que já se encontra em operação.

Esquema 9-19 Controle do inversor paralelo ao motor síncrono

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 311
Funções de operação avançadas
9.19 Conexão de múltiplos inversores em paralelo

Múltiplos inversores em paralelo em um motor de indução


Operar dois inversores em paralelo a um único motor de indução requer o equilíbrio do fluxo
fornecido por cada inversor.
O inversor requer que o uso de um CLP forneça a média de Ids para cada inversor em uma
rede. Isso é usado para modificar a demanda de fluxo através do conversor de escala de
queda do fluxo.
Como o fluxo é fornecido através da indução do estator para o rotor que é alimentado por
ambos inversores, a realimentação do fluxo para cada inversor deve ser precisa para
controlar a contribuição de cada inversor. Pela amostragem de realimentação do Ids de cada
inversor, uma média pode ser calculada para realimentação como referência para um
modificador da demanda de fluxo.
O CLP lê a média, as correntes reativas de cada inversor para a máquina, e divide a
necessidade de corrente em partes iguais. Depois, passa a parte de demanda de corrente
Ids para cada inversor através de uma conexão de rede. Ele proporciona a corrente total pelo
número de inversores conectados ao motor, determinando a parte de corrente produzida no
campo para cada inversor.
A corrente de magnetização total dos inversores deve ser uma parte igual de cada inversor
conectado. Isso igual a capacidade de torque de cada inversor para o torque total do motor
de forma que cada inversor contribua com a mesma quantidade de torque e corrente de
magnetização. O resultado é partes iguais entre cada inversor.
O balanceamento correto das correntes reativas que geram fluxo entre os inversores é mais
um exercício de equilíbrio entre as impedâncias do atenuador que em qualquer algorítimo
de controle ou ajuste de parâmetros de queda.

Esquema 9-20 Controle do inversor paralelo ao motor de indução

NXGpro Control
312 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.19 Conexão de múltiplos inversores em paralelo

Parâmetro para queda de fluxo


O parâmetro Flux Droop (3195) pode ser usado para converter em escala ou desligar esse
recurso ao ajustá-lo em zero, o valor padrão.

Indicação
O uso do parâmetro Flux Droop resulta em um fluxo mais baixo da máquina. Isso pode ser
ajustado ao aumentar levemente o parâmetro "Flux demand" (3150) em mais de 1,0.
A carga em rotação deve estar desabilitada para operação em inversores paralelos em um
único modo de indução.

9.19.2 Controle de inversor mestre-escravo


A configuração mestre-escravo permite que dois ou mais motores que estejam
mecanicamente acoplados uns aos outros compartilhem a igualdade de carga. Nesta
implementação, um inversor é designado como mestre enquanto outro ou mais inversores
são designados como inversores escravos. A regulagem de velocidade é realizada no
inversor mestre e o(s) inversor(es) escravo(s) controla(m) o torque com base em um
comando de torque remoto a partir do mestre. Este modo de operação proporciona os
seguintes recursos:
● Habilidade de operar um motor de indução por inversor. Os motores podem ser
acoplados a um eixo de motor comum, por meio de uma caixa de engrenagens
acionando uma carga comum, ou a uma correia de acionamento comum.
● Habilidade de operar múltiplos inversores (máximo de quatro) com um único motor
síncrono trifásico ou um motor síncrono multifásico.
● O inversor de frequência variável mestre pode ser determinado a partir de um sinal de
entrada digital. Este sinal, junto com a falha do inversor e o controle de torque do
inversor, pode ser usado para reconfigurar o sistema de forma que o escravo pode se
tornar mestre caso o inversor mestre apresente uma falha.
● O sistema pode ser implementado usando sinais analógicos convencionais de
velocidade e torque, bem como E/S exclusiva. Uma implementação alternativa usando
comunicação serial entre o controle do cliente e os inversores também é possível.

Esquema 9-21 Exemplo de controle de inversor mestre-escravo

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 313
Funções de operação avançadas
9.20 Modo de torque

9.20 Modo de torque


O modo de torque é adicionado para aplicações que necessitam deste recurso
especializado. A referência de torque é inserida por meio da entrada analógica 3 ou da rede.
Trata-se de um algoritmo modificado e saturado de malha de velocidade, que permite que o
torque seja controlado por meio do limite de torque, com retorno para o modo de velocidade
caso a exigência de torque apresente uma queda súbita. Isto evita uma perigosa condição
descontrolada causada pela aplicação de um torque fixo sem controle de velocidade. Neste
modo, é feito o bypass da rampa de velocidade para uma resposta mais rápida e a rampa
de torque é habilitada para controlar a aplicação de mudanças de torque. A queda de
velocidade é desabilitada no modo de torque.
Se o inversor de frequência variável for usado no modo de torque, a regulagem da
velocidade deverá se realizar externamente em relação ao inversor de frequência variável.
A entrada ao inversor neste tipo de aplicação é uma demanda de torque. A figura Modo de
torque ilustra uma vista generalizada do modo de torque.

Esquema 9-22 Modo de torque

Indicação
Speed Demand
A demanda de velocidade é definida em relação ao limite de velocidade do motor conforme
o mostrado na figura Modo de torque.

A demanda de torque pode ser enviada ao inversor de frequência variável de uma das três
maneiras a seguir:

NXGpro Control
314 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.20 Modo de torque

Esquema 9-23 Opções de demanda de torque

Dependendo da fonte da demanda de torque, deverão ser definidos os flags SOP e as


configurações de menu adequados. Em todos os casos, o flag TorqueMode_O deve ser
definido como VERDADEIRO para usar o modo de torque e o comando de torque
necessário deve ser estabelecido por meio da fonte selecionada.

Parâmetros para o modo de torque


Consulte o Menu Torque Reference (2210) na coluna Menu Options for Drive (2) do
capítulo Atribuição/endereçamento dos parâmetros sobre os parâmetros associados a essa
função:
● SOP/menu control (2211)
● Torque setpoint (2220)
● Holding torque (2230)
● Torque ramp increase (2240)
● Torque ramp decrease (2250)
● Torque command scaler (2242)

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

9.20.1 Torque estendido durante o passeio para aplicativos ESP


Condições de potência definidas por um apagão ou por um blecaute momentâneo, causam
muitas operações nas quais o SINAMICS GH180 Perfect Harmony™ VFD é empregado.
Normalmente, a velocidade é sacrificada por falta de energia para permitir que o drive passe
por uma breve interrupção de energia de entrada, utilizando a inércia da carga para manter
a tensão da célula.
Para aplicações ESP, a inércia é muito baixa; e, para um súbito colapso no torque, a coluna
de fluido colapsa rapidamente com um fluxo reverso devido à gravidade, resultando em um
motor de rotação inversa. Como as unidades são tipicamente de 2 quadrantes, elas não
podem reverter a direção da coluna com torque negativo na reaplicação da potência de
entrada.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 315
Funções de operação avançadas
9.20 Modo de torque

Para permitir breves cortes de energia, na faixa de milissegundos – tempo suficiente para
mudar para uma alimentação diferente – o torque deve ser mantido sem tensão de entrada
para evitar o colapso da coluna. A energia para este torque deve ser extraída das células.
Por um período de 100 ms, o torque pode continuar, mas a uma taxa reduzida.
A porção estendida deste algoritmo não entra em ação até que a tensão de entrada caia
abaixo de 50 % da tensão nominal. O algoritmo de reversão padrão será aplicado até esse
momento. Abaixo dos 50%, o algoritmo de torque estendido é ativado.
Dois parâmetros são usados para definir os níveis para essa transição nos primeiros 100 ms
após a perda da tensão de entrada Eles consistem em um ajuste para determinar o nível
mais baixo de velocidade – "Undervoltage Min Speed" (7068), e o nível de torque a ser
aplicado durante o passeio através do evento – "Undervoltage Min Torque" (7064).

Esquema 9-24 Resposta típica da velocidade da bomba durante a passagem prolongada de torque

Indicação
O torque prolongado durante o percurso depende da correspondência precisa do drive e
das configurações com a aplicação específica. O acordo com a fábrica é necessário antes
de ativar esta função

NXGpro Control
316 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.21 Controle de alta performance

9.21 Controle de alta performance


As aplicações que requerem um torque de partida elevado ou uma operação com baixa
velocidade são consideradas controle de "alto performance".

9.21.1 Operação com baixa velocidade


Em algumas aplicações, quando estável, a operação com baixa velocidade, abaixo de 1 Hz,
sob condições de torque elevado, é necessária. Um encoder pode ser usado para fornecer
realimentação de velocidade. O uso de um encoder com eixo é recomendado onde o bloco
de cálculo de escorregamento do controle é desabilitado de modo que a realimentação de
velocidade do encoder seja diretamente usada como uma entrada para o regulador de
velocidade. Quando um encoder for usado com o inversor, defina o tipo de malha de
controle como controle vetorial de malha fechada com um motor de indução (CLVC) ou
como controle vetorial de malha fechada com um motor síncrono (CSMC). Habilite a função
de carga em rotação do inversor quando este modo de controle estiver habilitado.

9.21.2 Modo de torque de partida elevado


Aplicações e motores especiais requerem um modo de torque de partida elevado. Exemplos
de motores que requerem um modo de torque de partida elevado (HST):
● Os motores de ímã permanente (PMM) têm uma fonte de fluxo fixo a partir dos ímãs e
devem estar em movimento a fim de bloquear a fase do fluxo.
● Os motores síncronos com excitador CC (SMDC) não podem ser magnetizados até que
o campo esteja alinhado aos pólos na máquina.
Ao pôr em funcionamento um PMM ou um SMDC a partir da espera, o vetorial de fluxo não
pode ser determinado até que o movimento seja estabelecido. É necessário aplicar uma
quantidade adequada de corrente de torque por um período curto de tempo para superar a
inércia do rotor e produzir movimento. Uma vez que ocorre o movimento, a PLL pode
bloquear o vetorial de fluxo.
Os motores síncronos (SM) e os motores de indução (IM) podem requerer um modo de
torque de partida elevado:
● Os SMs têm uma fonte de fluxo gerada externamente que pode ser pulsada para
fornecer uma realimentação suficiente para bloquear o ângulo do fluxo em espera. Os
SMs possuem características fracas de torque de partida.
● Os IMs possuem um fluxo criado por meio do acoplamento através do espaço livre e
podem ser controlados diretamente.
● No modo de controle V/Hz, os SMs e os IMs requerem um modo de torque de partida
elevado: para superar a fricção estática (atrito estático) que é alta tanto no motor quanto na
carga; quando uma grande carga inercial está conectada; ao operar um motor em cabos
longos em que uma quantidade significativa de impedância de carga está nos cabos.

Esquema 9-25 Exemplo do sistema em modo de torque de partida elevado

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 317
Funções de operação avançadas
9.21 Controle de alta performance

Nível de corrente secundária do torque de partida elevado


O nível de corrente secundária do torque de partida elevado serve para implementação
após o estado de partida inicial e antes que as malhas de controle sejam habilitadas para
evitar a saturação dos transformadores usados entre a saída do inversor e o motor
conectado devido às altas correntes e tensões associadas. A saturação pode causar
distorção e perdas excessivas. Quando a carga começar a se mover, o torque alto não é
mais necessário e o nível de corrente secundária é adequado.
O nível de corrente secundária é implementado através do parâmetro Trq Current 2 (2965).

Esquema 9-26 Modo de torque de partida elevado modificado

Parâmetros para o modo de torque de partida elevado


O modo de torque de partida elevado é selecionado internamente quando o PMM ou o
SMDC está selecionado como o modo de controle.
Consulte o menu High Starting Torque (2960) na coluna Menu Options for Drive (2) do
capítulo Atribuição/endereçamento dos parâmetros sobre os parâmetros associados a essa
função:
Para aplicações de cabos longos, defina o "limite de velocidade mínimo" a
aproximadamente o mesmo que o valor percentual da resistência total em série com o
motor. Por exemplo, se uma aplicação de cabo longo tiver a resistência de série total a
cerca de 30% da impedância de base do motor, defina o limite de velocidade mínimo a 30%
ou superior.

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
318 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

9.22 Aplicação do transportador


Para suporte das aplicações de transportador com base no CLP, há três componentes: Um
acesso mais rápido à rede e um modo HST baseado em CLP e perda com base em CLP.
As seções a seguir descrevem os componentes desta aplicação.

9.22.1 Acesso rápido à rede para aplicações de transportadores


Ativar Acesso Rápido
Para suporte direto de CLP, é necessário um rápido acesso à rede para os dois recursos.
Um algoritmo separado permite a recuperação dos dados para consumo direto da
localização de convocação. Neste algoritmo, a convocação origina-se a partir do controle de
circuito lento, dependendo do fato de ter uma banda larga de comunicação de dados alta o
suficiente para ser eficaz. Este recurso é habilitado através de um parâmetro de menu com
ID 9971 "Fast Access Enable".
"Fast Access Enable" (9971) – no menu Networks – lista de seleção – "off, on" (padrão
desligado) – usado para ativar ou desativar a aplicação PLC Conveyor Application
Se estiver habilitada, os sinais Speed Demand e Torque Demand são atualizados dentro do
circuito lento e não no filamento de comunicação. Isso também exige que "To Drive Register
#N" esteja definido para "Speed Demand" e o parâmetro "To Drive Register #N+1" definido
para "Torque Demand", onde "N" é o primeiro ou registro base de dois. Esses parâmetros
liberam o acesso rápido ao registro, depois dimensionam as entradas para velocidade e
torque de PU para uso no circuito de velocidade.
O valor da velocidade dimensionado é colocado na variável "Networks::SpeedDemand"
enquanto o limite de torque dimensionado é colocado na variável
"Networks::TorqueCommand". Eles estarão disponíveis para o modo CLP HST (ativado e
não concluído) e após concluir a perda ativa.
Ativar e utilizar o acesso rápido
1. Para ativar este recurso, é necessário que a Network 1 seja um tipo de rede válido. Se
não for um tipo de rede válida e o usuário tentar ativar este recurso, o usuário receberá a
mensagem "Network 1 not enabled" e o recurso não será habilitado.
2. Para usar "Fast Access Enable", o registro 2 "Network Data to the Drive" deve ser usado
para demanda de velocidade.
3. O próximo registro sequencial (registro 3 "Network Data to the Drive") deve ser usado
para a demanda de torque. Pelo fato da atribuição de registro ser necessária para que o
acesso rápido de registro funcione corretamente, ela será verificada automaticamente
pelo software quando for solicitada a ativação deste recurso. Se a atribuição de registro
não estiver correta e o usuário tentar ativar este recurso, o usuário receberá a
mensagem "Register definition is not correct" e o recurso não será habilitado.
Quando ativado, este método importa e dimensiona os dados de referência de velocidade e
de demanda de torque a partir de registros, usando os mesmos fatores de escala que
aqueles empregados pela comunicação de rede normal para esses dados. Este recurso
atualiza esses dados à taxa de circuito lento. Devido ao fato deste método aplicar-se
somente aos cartões Anybus™ produzidos, a rede Modbus™ não estará disponível para
utilização de acesso rápido.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 319
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

O acesso rápido não acelera a transferência de dados externos ao controle. Se a rede for
lenta, o acesso continua a operar à mesma taxa, mas os dados de leitura em leitura
permanecerão inalterados - com apenas a rede determinando a atualização dos dados.
A figura "Programa de acesso rápido à rede" demonstra o novo algoritmo para acessar os
comandos de velocidade e corrente diretamente do circuito lento para melhorar o
desempenho de controle. Este é um compromisso entre velocidade e flexibilidade, com a
restrição de que estes dois registos devem ser sequenciais para limitar o tempo de acesso
aos dados a partir da RAM de porta dupla do módulo Anybus. Esse acesso exige uma
coordenação com o controle de porta dupla, o qual exige algum grau de configuração e de
espera. Acessar dois registros reduz esse tempo pela metade em comparação ao registo
único de pesquisa normal num método de tempo. Assim que esses valores forem
recuperados da porta dupla, eles serão dimensionados e posicionados em dois registros
globais para acesso pelos algoritmos normais conforme necessário.

Esquema 9-27 Programa de acesso rápido à rede

Veja também
Perda ativa com base em CLP para aplicações de transportadores (Página 326)
Modo de torque de partida alta direcionado ao CLP para aplicações do transportador
(Página 321)

NXGpro Control
320 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

9.22.2 Modo de torque de partida alta direcionado ao CLP para aplicações do


transportador
O modo de torque de partida alta direcionado ao CLP (HST) adiciona a habilidade de
controlar o modo HST para um motor assíncrono em OLVC por meio de um CLP para uso
em sistemas de transportador que possuem múltiplas unidades propulsoras e motores
operando em uma correia comum controlada por um CLP comum. O CLP controla a
frequência e a corrente para o inversor diretamente de modo que diversas unidades
propulsoras paralelas possam ser iniciadas em uníssono.
O objetivo deste recurso é permitir que um CLP externo coordene a inicialização de
múltiplos motores conectados a uma carga comum, na qual é exigido um torque maior que o
arranque normal. Pelo fato de um IM não possuir condutor do sensor de posição do rotor e
precisar de um escorregamento para produzir torque inicial, é necessário usar força bruta
através da aplicação de uma corrente a um ângulo controlado em modo de circuito aberto
na esperança de mover a carga. Só depois que a carga estiver em movimento, a unidade
propulsora pode prender-se ao vetor de fluxo e reverter para OLVC a fim de controlar a
corrente de torque mais diretamente.
Quando vários motores e unidades estiverem conectadas a uma carga comum, a corrente e
frequência (velocidade) são coordenadas para produzir torque consistente para todos os
motores, sem causar tensão excessiva entre as seções da esteira. Isso é feito por meio de
um CLP externo para fornecer equilíbrio de carga necessário entre todos os motores.
Sendo que um IM utiliza escorregamento (diferença entre velocidade mecânica do rotor e
velocidade elétrica do estator) para proporcionar torque, ele pode ser magnetizado da
maneira normal para IMs. Uma vez magnetizado, uma máquina de estado aplicará um vetor
de corrente rotacional com a magnitude determinada por um comando de corrente externa e
as rotações controladas através de um comando externo de velocidade. Todas as rampas
de velocidade e corrente devem ser feitas dentro do CLP, exigindo, assim, o acesso rápido
ao registro de comunicações para permitir o bom funcionamento.
Este algoritmo fornece os meios para coordenar as unidades propulsoras e motores ao
longo do transportador, mas o CLP faz a sincronização. Além disso, as peças de passagem
de estado, em grande parte, são controladas por meio de sinais de intercâmbio entre o CLP
e o controle NXGpro.
A compensação de escorregamento é aplicada durante o modo HST de circuito aberto,
utilizando o comando corrente para calcular o escorregamento. Uma vez magnetizado, o
motor está girando e o vetor de fluxo é bloqueado pelo PLL, a mensagem de retorno da
corrente é decomposta em equipação de d-q. O escorregamento é então calculado como
normal para o modo de controle IM OLVC.
Por serem controlados externamente, as rampas para corrente e frequência são ignoradas
inteiramente até a conclusão da máquina de estado.
Após a conclusão da máquina de estado, a unidade suavemente transita para o circuito de
velocidade (integrador predefinido); e o comando de velocidade é gerado a partir da
demanda de velocidade de acesso rápido (rampa está predefinida para a rotação real do
motor). A corrente de comando é substituída pela saída do regulador de velocidade, e o
sinal de corrente externa é utilizado como uma limitação de corrente do torque dinâmico. Ao
utilizar o comando do sinal de corrente como o limite de torque dinâmico, o sinal de corrente
de torque controla a saída da unidade propulsora diretamente, desde que o regulador de
velocidade permaneça em saturação.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 321
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

A máquina de estado de modo HST permanece no estado inicializado até que a unidade
magnetize o motor e entre no estado Run. Ela começa, então, as passagens através da
máquina de estado. A sequência está descrita na figura Diagrama de impulsos do modo
torque alto de partida direcionado ao CLP.

Esquema 9-28 Diagrama do modo de torque alto de partida direcionado ao CLP

NXGpro Control
322 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

Funcionalmente, os controles podem ser subdivididos em dois segmentos:


1. durante máquina de estado HST
2. e, após conclusão da máquina de estado para operação contínua

Esquema 9-29 Fast Access Command_HST_Damping

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 323
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

Pressupondo o início em zero, a sequência para inicialização é a seguinte:


1. Modo de torque de partida alta (HST deve estar ativado) e modo controle de OLVC
ativados. A máquina de estado HST permanece em inicialização – ‘T1’ da máquina de
estado HST – até que a unidade propulsora entre no estado Run. O parâmetro "Fast
Access Enable" (9971) também deve estar ativado para desviar os consumos de
corrente e a velocidade com base na rede para as variáveis adequadas e atualizá-las à
taxa desejada.
2. O flag "PlcHstEnable_O" SOP deve estar definido para verdadeiro durante toda a
inicialização para uso dos sinais externos e controle da máquina de estado em modo
HST. Isso pode ser definido para verdadeiro pelo SOP e não configurá-lo
condicionalmente. Se o flag não estiver definido, o modo HST será o pré-ajustado para
utilização de sinais internos do gerador de comando com todas as transições de estado
controladas internamente também.

Indicação
Flag "PlcHstEnable_O" SOP
A Siemens recomenda que este flag seja definido continuamente.

3. Ao começar definindo o flag Inverter (unidade propulsora) Run Request


("InvRunRequest_O"), a unidade entra no estado de magnetização.
4. Durante a magnetização, a referência de fluxo aumenta através da rampa de fluxo até o
valor standard de fluxo definido pelo menu. A corrente reativa, IdsRef, é configurada para
o IM dentro do gerador de comando para referência de fluxo. Este nível é definido pela
configuração "No load current" (1060).
5. Assim que a saída de rampa de fluxo estiver acima de 95% do valor exigido, o sinal Flux-
At-Set-Point ("FluxAtSetPoint_I") é definido para verdadeiro, a unidade entra no estado
Run e a máquina de estado HST avança para o próximo estado. Este flag é definido
dentro da Rampa de fluxo do gerador de comando.
6. No estado Run, a máquina de estado HST avança para o estado 'T2'. A corrente de
torque Current é atribuída da entrada da rede até o sinal IqsFF, uma vez que os circuitos
de controle são desabilitados neste ponto. O cálculo de escorregamento usa o comando
de corrente em vez da mensagem de retorno da corrente até a conclusão da máquina de
estado. A entrada de corrente é totalmente controlada pelo CLP e deve ser aumentada e
controlada firmemente para impedir ativações de IOC ou OOS.
A razão pela qual são necessárias atualizações rápidas é fornecer resolução fina para
controle.
7. A referência Speed (entrada para o regulador de velocidade) vem diretamente da rede -
ignorando a rampa de velocidade e os outros algoritmos de modificação de velocidade. A
frequência de escorregamento é calculada internamente com base na referência de
corrente enviada do CLP e acrescentada a esta referência de velocidade (o comando de
velocidade torna-se a frequência). Os cálculos de rampa de velocidade e inclinação são
ignorados em toda a máquina de estado HST. Todas as atualizações de velocidade,
incluindo rampa, devem ser tratadas pelo CLP à taxa aumentada. Steps na entrada
podem resultar em uma ativação.

NXGpro Control
324 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

8. O CLP, em seguida, aplica as referências de corrente e de frequência em forma de


rampa. Ou seja, nenhuma rampa interna é usada e os limites de velocidade e de
corrente impostos não são excedidos. O CLP não permite uma configuração de
velocidade acima da frequência de escorregamento até que o fluxo seja estabelecido.
9. Assim que vez a rotação do motor atingir o escorregamento nominal do motor, a
máquina de estado avança para o próximo estado, 'T3' onde se atrasa para o
comprimento da taxa de rampa de fluxo. Após o atraso, o flag "MagnetizationComplete_I"
é definido e a máquina de estado avança para ‘T4’.
10.No estado ‘T4, a velocidade é aumentada até a referência desejada. Assim que chegar
lá, o CLP configura "CompleteHstMode_O" para avançar para o próximo estágio. A
unidade propulsora confirma com o flag "AtMinSpeed_I" e a máquina de estado avança
para o próximo estado ‘T5’.

Indicação
Sem o CLP, a unidade avançará até a velocidade conforme definido pelo parâmetro de
velocidade mínima ativo. Quando a velocidade do motor corresponder a esta velocidade,
o flag "AtMinSpeed_I" será definido e a máquina de estado avançará para o próximo
estado – ‘T5’.

11.No estado 'T5', os circuitos de controle são todos pré-definidos para as condições de
corrente e os circuitos são habilitados. A máquina de estado avança para o estado 'T6', o
estado final HST.
12.O cálculo de inclinação agora baseia-se em IqsFil (sinal de retorno da corrente Iqs
filtrado). A compensação de escorregamento fica ativa (com base em Iqs ref ao invés de
IqsFF) e o regulador de velocidade e a rampa são pré-definidos. Após um atraso de um
segundo, o flag completo HST "HighStartingTorqueModeComplete_I" está definido para
verdadeiro, a rampa de velocidade e o regulador de fluxo estão habilitados e a unidade
continua a funcionar, independente do modo de HST.
13.Usando o comando de velocidade desejada (através da rampa de velocidade), a unidade
funciona como se não tivesse modo HST O CLP continua a controlar a velocidade e
torque, redirecionado por meio de demanda de velocidade e limite de torque.
Ao longo de toda a partida, o CLP é responsável por aplicar os valores de frequência e
corrente adequados à inclinação dos flancos (rampa). O flag de ativação CLP HST deve ser
mantido durante toda a sequência.

Indicação
Se o flag PlcHstEnable_O não for definido durante o modo de HST, a máquina de estado vai
operar como acima, mas as entradas para velocidade e corrente virão das configurações do
menu e transições de condições internas. Se o Ativar acesso rápido não estiver definido,
não haverá variáveis a serem utilizadas e, mais uma vez, o HST voltará aos métodos pré-
ajustados.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 325
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

São usados os seguintes flags SOP para correspondência:

Flag Descrição
FluxAtSetPoint_I diz ao CLP para começar a aumentar a corrente e frequência
MagnetizationComplete_I indica que o estado de magnetização nos modos HST está concluído
PlcHstEnable_O diz à unidade para utilizar o CLP para as referências de frequência e corrente e
ignora as rampas internas
CompleteHstMode_O origina-se do CLP para finalizar o modo HST (assim que a velocidade de
partida for atingida)
AtMinSpeed_I usado como uma correspondência (saída) ao CLP de que o sinal
CompleteHstMode_Ofoi recebido e confirmado.
HighStartingTorqueModeComplete_I saída para CLP para modo HST com base em CLP
• indica que a máquina de estado concluiu
• passa para operação normal com os sinais de velocidade e torque de
corrente redirecionados para uso em modo Saturated Speed Reg

Indicação
Para máquina de estado HST
Speed Demand = Speed Ramp Output = Speed Ref = Network Speed Demand

Veja também
Perda ativa com base em CLP para aplicações de transportadores (Página 326)
Acesso rápido à rede para aplicações de transportadores (Página 319)

9.22.3 Perda ativa com base em CLP para aplicações de transportadores


Este recurso aplica-se às unidades utilizadas apenas para aplicações de transportador.
Devido à estrutura (várias unidades e motores) e requisitos (controle das oscilações de
torque transportadas através de correias transportadoras) de sistemas de transporte, um
CLP externo é usado para o controle completo sistema de transportadores.
O CLP tem pleno conhecimento de quaisquer oscilações na correia transportadora entre
vários pés de apoio, e pré-calcula os sinais de perda necessários, aparecendo sob a forma
de um nível de corrente. Em retorno, o CLP transmite estes sinais para cada unidade para
utilização nos algoritmos de controle.

Indicação
Coordenação e cálculo dos sinais de perda
O integrador de sistema tem a responsabilidade exclusiva de determinar as especificações
necessárias do tempo de ciclos do CLP para a resposta desejada do sistema, determinando
sinais necessários para a resposta desejada do sistema. Para uma melhor eficiência, o
tempo de circuito lento é o requisito mínimo.

NXGpro Control
326 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

As comunicações não devem ser dificultadas pela natureza típica de polling das redes de
comunicação de correntes, uma vez que não serão rápidas o suficiente para combater com
eficiência as oscilações nos cabos. Este divide-se em dois componentes - a velocidade da
rede, pela qual a unidade não tem controle, e a leitura e resposta aos sinais de perda.
Para atingir a largura de banda de 10 ms da resposta de perda desejada, o segmento de
comunicação original da unidade é reforçado. Este é o propósito do Acesso rápido à rede.

Esquema 9-30 Circuito de velocidade saturado

Pelo fato dos dados serem lidos e dimensionados a partir da convocação direta no circuito
lento, torna-se imediatamente disponível para os algoritmos normais associados. Não há lag
na coordenação de dois filamentos não-sincronizados no controle.
A figura "Perda ativa baseada no CLP" representa um diagrama de controle neste modo. As
duas entradas de CLP são mostradas à extrema esquerda.

Esquema 9-31 Perda ativa com base na CLP

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 327
Funções de operação avançadas
9.22 Aplicação do transportador

O sistema de menu permitirá a seleção deste processo. Uma vez que esta função utiliza
apenas as variáveis de demanda de velocidade e demanda de torque, então tudo o que é
necessário é uma simples entrada de comutação para ativar/desativar no menu.
Tal como acontece com outros motores de indução, a perda ativa deve trabalhar com ou
sem o modo de partida HST. Isto seria semelhante à conclusão da partida do modo HST, no
qual a demanda de velocidade entra na rampa e o comando de torque sai para a lógica
limite, limitando a corrente de torque. A demanda de velocidade terá que ser alta o
suficiente (com escorregamento) para manter o regulador de velocidade em saturação
(saída conectada ao limite de corrente).

Indicação
Função não compatível para unidades com objetivo geral
Esta função aplica-se SOMENTE às aplicações específicas do cliente e ao CLP HST.
Contate a Siemens para mais detalhes.

Veja também
Acesso rápido à rede para aplicações de transportadores (Página 319)
Modo de torque de partida alta direcionado ao CLP para aplicações do transportador
(Página 321)

NXGpro Control
328 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.23 Aplicações de cabos compridos

9.23 Aplicações de cabos compridos

9.23.1 Compensação da indutância do cabo


As aplicações de cabos longos apresentam um desafio já que os cabos tornam-se uma
contribuição significativa à impedância da carga total.
A compensação para a indutância do cabo afeta a tensão de saída durante as condições
transientes da corrente baseadas na frequência fundamental de saída.
Anteriormente, a compensação havia sido realizada apenas para a resistência do cabo. A
impedância de base do inversor é calculada da seguinte forma:

Zbase = [Vnominal/√3] * [1/Inominal]


onde:

Zbase = Impedância de base do inversor


Vnominal = Tensão de saída nominal do inversor
Inominal = Corrente de saída nominal do inversor
A impedância do cabo deve ser compensada para assegurar que o motor tenha a tensão
correta do terminal.

Esquema 9-32 Termina do motor vs. Cemf

Parâmetros para a compensação da indutância do cabo


Consulte o Menu Output Connection (2900) na coluna Menu Options for Drive (2) do capítulo
Atribuição/endereçamento dos parâmetros sobre os parâmetros associados a essa função:
● Cable inductance (2941)

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 329
Funções de operação avançadas
9.23 Aplicações de cabos compridos

9.23.2 Perda de ressonância devido ao cabo de saída

Perda de ressonância devido ao cabo de saída


Com SINAMICS Perfect Harmony™ GH180 os drives, o filtro de saída pode consistir em um
filtro capacitor-reator (LC) ou um filtro somente reator (L). Quando um filtro LC é usado, a
ressonância devida ao filtro pode ser amortecida pela unidade propulsora usando os
parâmetros no Menu "Output connection" e com "Filter CTs" ativado para o parâmetro "Filter
Currents Source" (ID 2918)
Quando um reator de saída (somente L) é usado como filtro de saída, os cabos de saída
podem ou não introduzir uma frequência de ressonância que interage com o controle do
drive. Normalmente, uma interação com o controle do drive ocorre quando a frequência de
ressonância do circuito de saída (incluindo o reator do filtro e os cabos de saída) está em
torno de 1 kHz ou menos. Em tais casos, a capacitância dos cabos de saída está na mesma
faixa que a capacitância em um filtro de saída típico. A frequência de ressonância pode ser
atenuada pela unidade quando "Output CTs" estiver ativado no parâmetro "Filter Currents
Source" (ID 2918). Quando está seleção está ativada, o controle usa a informação na
corrente de saída para criar uma resistência virtual para amortecer a ressonância.

Os parâmetros que precisam ser inseridos são:


Cable Inductance - (ID 2941) Isso deve representar a indutância total no circuito de saída (incluindo a
indutância do cabo e qualquer indutância do transformador de saída).
Introduza em porcentagem da indutividade básica do inversor.
Filter Inductance - (ID 2920) Configure o indutor do filtro de saída (isto é, o valor da impedância como
uma razão da impedância de saída básica do inversor; normalmente 5%)
Filter Capacitance - (ID 2930) Defina o parâmetro de capacitância do filtro para a capacitância
parasítica do cabo de saída como uma razão entre a admissão da saída
de base da unidade propulsora. Admitância é o inverso de impedância.
Filter damping gain - (ID 2950) Contate a assistência técnica para mais detalhes.

NXGpro Control
330 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.23 Aplicações de cabos compridos

9.23.3 Operação de motores paralelos em cabos longos


O inversor tem a capacidade de operar motores de indução paralelos em cabos longos
usando o parâmetro de compensação de indutância do cabo (2941).
Para que a operação com motores paralelos conectados ao mesmo inversor seja correta, o
comprimento do cabo e as especificações características devem ser atendidas.
O filtro de saída adicional pode ser necessário para cabos extremamente longos a fim de
compensar os efeitos da linha de transmissão quanto à impedância e ao comprimento do
dos cabos. A Siemens calculará os valores de impedância e a necessidade de filtros.
A estabilidade pode ser um problema devido à ressonância do cabo. Isso pode ser evitado
ao reduzir os ganhos da malha de corrente e diminuir a compensação de tempo morto
conforme necessário.

Esquema 9-33 Múltiplos motores em cabos longos usando um único inversor

Os parâmetros são os mesmos necessários para a impedância do cabo padrão e, se


precisar dos parâmetros do filtro de saída. Consulte o menu Output Connection (2900) para
esses parâmetros.

Veja também
Opções do menu Drive (2) (Página 97)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 331
Funções de operação avançadas
9.24 Inversor com transformadores de saída

9.24 Inversor com transformadores de saída


Uma diferença na tensão do inversor e do motor pode precisar usar um transformador de
saída para igualar as tensões. Os transformadores também são usados em aplicações com
cabos longos para reduzir as perdas dos cabos usando primeiro um transformador para
aumentar a tensão de saída no inversor e depois um segundo transformador para reduzir a
tensão no motor. Isso reduz as perdas do cabo que são proporcionais ao quadrado da
corrente (não da tensão).
A figura a seguir mostra uma configuração típica com um transformador de passo
ascendente para um cabo longo conectado a um transformador de passo descendente que,
por usa vez, está conectado ao motor.

Esquema 9-34 Cabo e transformador de saída

O inversor compensará as impedâncias para o inversor, o cabo e o transformador quando


configurado corretamente. Nesse caso, a indutância do motor é configurada usando os
seguintes parâmetros:
● Leakage inductance (1070): indutância de fuga do motor (LL)
● Stator resistance (1080): resistência do estator do motor (RS)
● Cable resistance (2940): resistência do cabo (len * R/len convertido pela taxa de voltas
de T1)
● Cable inductance (2941): a indutância total do cabo + a indutância do transformador
secundário T2 (ambos pela taxa de voltas de T1) + a indutância de T1
● Filter inductance (2920): pode ser usado para a indutância do transformador de T1 como
uma alternativa para adicioná-lo à impedância do cabo.
Se um transformador de saída for usado junto com um cabo (com ou sem um transformador
de passo descendente adicional), insira a impedância do cabo (e do transformador extra)
após aplicar a relação de voltas do transformador de T1 para a perda de tensão (com base
na corrente que passa por eles).

NXGpro Control
332 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.24 Inversor com transformadores de saída

Se um transformador de corrente for usado sozinho e conectado diretamente ao motor,


insira a indutância do transformador como indutância do filtro e indutância do cabo para que
o inversor possa compensar a perda de tensão proporcionalmente à corrente de saída. A
figura a seguir mostra um exemplo dessa configuração.

Esquema 9-35 Transformador de saída

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 333
Funções de operação avançadas
9.25 Parâmetros do circuito equivalente do motor

9.25 Parâmetros do circuito equivalente do motor


Esta coluna fornece uma descrição dos parâmetros do motor usados para ajustar
compensações adicionais do controle. Consulte s seção menu Motor do capítulo
Atribuição/endereçamento dos parâmetros para mais informações sobre descrição
operacional.
1. No-load current (1060): Isso representa a corrente reativa absorvida pelo motor ao
operar sob condições em vazio. Para motores de média tensão, este parâmetro está
normalmente na faixa de 15,0% a 30,0%. Este parâmetro é usado pelo controle para
aprimorar o desempenho transiente do regulador de fluxo durante uma carga repentina
ou durante mudanças de demanda de velocidade. Este parâmetro não tem efeito
significativo no desempenho em regime permanente do controle.
2. Leakage inductance (1070): Este parâmetro representa a indutância de fuga total do
motor e é aproximadamente igual à soma das indutâncias de fuga do estator e do rotor.
Para motores de média tensão, este parâmetro está normalmente na faixa de 15,0% a
20,0%. Este parâmetro é usado pelo controle para aprimorar o desempenho do
regulador de fluxo sob condições transientes, tais como carga repentina ou mudanças de
demanda de velocidade. Este parâmetro não tem efeito significativo no desempenho em
regime permanente do controle.
3. Stator resistance (1080): Este parâmetro representa a resistência por fase dos
enrolamentos do estator. Para motores de média tensão, este parâmetro está
normalmente na faixa de 0,02% a 2,0%. Quanto maior a potência em HP e a eficiência
do motor, menor será o valor da resistência do estator. Se a resistência do estator não
for conhecida, é preferível começar com o valor padrão de 0,1%, a não ser que se queira
um torque de partida elevado, isto é, superior a 80%. É muito importante definir este
parâmetro corretamente quando se deseja um torque de partida elevado.
4. Inertia (1090): Este parâmetro representa a inércia do sistema e é usada pelo controle
para exibir o valor da inércia estimado após a 2ª etapa do autoajuste. A mudança deste
parâmetro não afeta o funcionamento do controle.

Indicação
Necessidade dos valores dos parâmetros do motor
Um valor preciso dos parâmetros do motor descrito nesta coluna é necessário apenas
em uma aplicação de alta performance, isto é, aquela na qual o torque de partida
elevado, aproximadamente 100%, é necessário ou quando a operação em regime
permanente abaixo de 2 Hz com torque de carga elevado é necessária.

Veja também
Opções para o menu Motor (1) (Página 86)

NXGpro Control
334 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Funções de operação avançadas
9.25 Parâmetros do circuito equivalente do motor

Inserção dos parâmetros do circuito equivalente do motor a partir da folha de dados do fabricante
Normalmente quando o fabricante fornece os dados do motor, os símbolos usados têm o
seguinte significado:. Um exemplo de um motor de 6,6 kV, 619,7 A, 900 rpm é considerado
abaixo.

Símbolo Descrição Valor usado no exemplo


R1 Stator resistance (em ohms) 0,029 Ω
X1 Stator leakage inductance (em ohms) 0,792 Ω
R2 Rotor resistance (em ohms) 0,026 Ω
X2 Rotor leakage inductance (em ohms) 0,726 Ω
l_nl Motor no-load current (em A) 172 A
s Rated slip 0.4 %

Para converter esses valores aos ajustes de parâmetro do menu do NXGpro, primeiro
calcule a impedância de base do motor, Z em ohms:

Z = Vmotor / (Imotor * √(3)) = 6,149 Ω, para este exemplo.


Em seguida calcule as inserções do menu como mostrado abaixo:

Stator resistance (%) = 100 * (R1 / Z) = 0.47 %


Leakage inductance (%) = 100 * (X1 + X2) / Z = 24.3 %
No-load current (%) = 100 * l_nl / Imotor = 27.8 %
● A inércia não precisa se inserida. É usada pelo controle para informar o usuário sobre o
valor calculado por meio do uso da 2ª etapa do autoajuste. A inserção de um outro valor
para a inércia não surtirá efeito sobre o desempenho do controle.
● O fabricante apresenta o valor "quente" da resistência do estator.
– Use 100% do valor "quente" da resistência apenas se uma aplicação for de "alta
performance"
– Use 70% deste valor em aplicações nas quais não há necessidade de torque elevado
ou há operação com baixa velocidade.
● Quando o fabricante fornece os parâmetros do motor por unidade (pu), esses valores já
foram divididos pela impedância da base do motor (Z). Multiplique os valores de pu por
100 para calcular as inserções do menu.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 335
Funções de operação avançadas
9.25 Parâmetros do circuito equivalente do motor

NXGpro Control
336 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software 10
Interfaces para mudança e ajuste dos controles
Use um dos seguintes métodos para mudar parâmetros no inversor:
● Teclado SIMATIC
● Teclado multilíngue
● Ferramenta do inversor baseada em PC
● Via redes.
Este capítulo discute a navegação do teclado padrão e do teclado multilíngue
detalhadamente e apresenta a interface externa mais avançada da ferramenta do inversor
baseada em PC.
O quarto método apresentado envolve a mudança de parâmetros por meio de redes.
Envolve a programação em uma plataforma interconectada, por exemplo, uma CLP externa.
Para mais informações, consulte o Manual de comunicação NXGpro .

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 337
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

10.1 Teclado SIMATIC

10.1.1 Interface de usuário do Teclado SIMATIC


O inversor é equipado com um teclado e uma interface de tela localizados na parte frontal
do painel de controle do inversor. O Painel Touch do Teclado SIMATIC é diferente dos
teclados anteriores (Padrão e Multilíngua) fornecidos com o inversor. da perspectiva do
hardware, os painéis não foram adotados em substituição uns aos outros.

Funções do teclado

Esquema 10-1 Teclado SIMATICS

Use o teclado para:


● navegar pelo sistema do menu
● ativar funções de controle
● fazer o reset do sistema depois da ocorrência de falhas
● editar valores de parâmetro
● inserir códigos de acesso de segurança
● iniciar ou parar a unidade quando em comando local

NXGpro Control
338 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Acesso a parâmetros e funções de controle via teclado


Use o teclado e a interface de tela para acessar os parâmetros e as funções de controle do
inversor.
Os parâmetros estão organizados em grupos lógicos e são acessíveis por meio de uma
estrutura de menu.
1. Navegue pela estrutura do menu até os parâmetros desejados para visualizá-los ou
editá-los.
2. Use teclas de seta de navegação ou sequências especiais de teclas como atalhos. Um
resumo dessas sequências de teclas é dado mais tarde neste capítulo.
3. Use a tecla [SHIFT] em conjunto com as 10 teclas numéricas e a tecla [ENTER] para
acessar nove menus comuns do sistema, uma função da tela de ajuda e uma tecla
[CANCEL].

Atribuição de funções às teclas do teclado


O teclado contém 20 teclas. Cada uma dessa teclas tem pelo menos uma função associada
a ela; algumas delas têm mais. As seguintes colunas dão descrições e usos de cada uma
das teclas do teclado, bem como dos LEDs de diagnóstico e da tela embutida.

CUIDADO
Operação incorreta do teclado
Embora o inversor venha com interface de teclado e o sistema do menu seja protegido por
múltiplos níveis de senha programáveis, por segurança ou por outros motivos, o inversor é
capaz de funcionar sem o teclado.
A troca de componentes durante a operação pode causar ferimento ou impossibilitar as
funções do sistema.
Nunca adicione ou remova o teclado com alimentação aplicada ao controle.

10.1.2 Tecla de Reset de Falha e Indicador LED de Falha

Tecla [FAULT RESET]


A tecla [FAULT RESET] está localizada no canto inferior esquerdo do teclado e tem dois
objetivos:
● Se houver uma falha do inversor o reset tentará eliminá-la.
● Se não houver uma falha do inversor, mas houver um alarme ativo, o reset de falha
confirma o alarme.
A tecla [FAULT RESET] é uma tecla programável que funciona em conjunto com o SOP do
inversor. Em sua função básica, a tecla [FAULT RESET] é usada como um reset de falha
genérico, mas pode ser alterada para incorporar a lógica do sistema específica para uma
aplicação.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 339
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Condições de LED de falha


O LED de falha pode estar intermitente, aceso continuamente ou apagado.
● Um LED de falha intermitente significa que um alarme está ativo ou que não foi
reconhecido.
● Um LED de falha aceso continuamente significa que há uma condição de falha.
As condições do LED estão detalhadas na tabela seguinte:

Tabelas 10- 1 Status do LED de falha: Teclado multilíngue

Condição do LED Display Condição Condição do Alarme confirmado


de falha1 de falha Alarme (por meio do Reset de
Falhas)
Intermitente A tela de status terá a altura reduzida e o N/A Ativo (não Não
nome do alarme será mostrado em uma reconhecido)
caixa amarela na parte inferior da tela.
Intermitente* A tela de status terá a altura reduzida e o N/A Removido (não Não
nome do alarme será mostrado em uma reconhecido)
caixa amarela na parte inferior da tela.
Intermitente nenhum N/A Ativo Sim
(reconhecido)
Intermitente A tela de status terá a altura reduzida e os N/A Múltiplos Não
(veja a figura nomes dos alarmes serão mostrados em alarmes não
abaixo) rotação em uma caixa amarela na parte reconhecidos
inferior da tela.
Aceso Nome da falha Ativo N/A Não
continuamente*** Nota: O fundo fica vermelho para
indicação de falha.
Aceso Nome da falha na tela** Múltiplas N/A Não
continuamente*** Nota: O fundo fica vermelho para falhas
indicação de falha.

1 Até três falhas podem ser exibidas simultaneamente na tela.


* Depois que uma condição de alarme é removida, o LED de falha continuará a piscar
até que o alarme seja reconhecido. Os alarmes são autorremovíveis.
Pressione a tecla [FAULT RESET] para reconhecer o alarme.
** Use as teclas de seta para cima e para baixo para percorrer a lista de falha ativa.
*** Presume que a função "Fault display override" (ID 8200) esteja "Off".

NXGpro Control
340 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
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10.1 Teclado SIMATIC

Esquema 10-2 Múltiplos alarmes ativos

Remoção e reset de uma falha

Indicação
Indicação de falha
Se uma condição de alarme ocorrer antes de uma condição de falha ou durante, o LED e a
tela não indicarão a presença de um alarme até que a condição de falha seja removida e
que o reset seja feito. As condições de alarme são registradas no local de registro de
alarmes/falhas.
Uma falha sinaliza falhas do sistema com a produção do inversor desabilitada.
Remova uma condição de falha e faça seu reset imediatamente para garantir o
funcionamento apropriado do sistema.

Quando uma condição de falha ocorre, o indicador de falha fica vermelho.


Execute as seguintes etapas para fazer o reset do sistema:
1. Verifique a tela ou o registro de alarmes/falhas para determinar a causa da falha.
2. Corrija as condições que podem ter causado a falha.
3. Pressione a tecla [FAULT RESET] no teclado para fazer o reset do sistema.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 341
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10.1 Teclado SIMATIC

Remoção e reset de um alarme


Quando não há condições de falha mas ocorre uma condição de alarme, o indicador de falha
piscará em vermelho. Execute as seguintes etapas para reconhecer a condição de alarme:
1. Verifique a tela ou o registro de alarmes/falhas para determinar a causa do alarme.
2. Corrija as condições que podem ter causado o alarme.
3. Pressione a tecla [FAULT RESET] no teclado para reconhecer o alarme.
O reconhecimento de um alarme fará com que todos os alarmes deixem de ser exibidos
na tela do teclado. Contudo, se qualquer condição de alarme ainda existir, o LED de
falha piscará em vermelho.
4. Visualize o registro de alarmes/falhas para verificar o status dos alarmes.
5. Se houver falhas e alarmes, pressione a tecla [FAULT RESET] duas vezes para primeiro
fazer o reset da falha e depois reconhecer os alarmes.

Indicação
Reconhecimento de falhas ou alarmes no registro de alarmes/falhas
Quando o registro de alarmes/falhas tem mais de 256 falhas ou alarmes não
reconhecidos, a tela exibe a mensagem "Fault/Alarm log" "overflow".
A causa pode ser um alarme ou vários cujo reset não foi feito manualmente para
"reconhecer" o alarme.
Um alarme se autoprograma e faz seu próprio reset sem intervenção externa. Contudo,
para reconhecer um alarme, você precisa fazer o reset do alarme manualmente usando
o botão de reset de falha ou o reset de falha remoto.

10.1.3 Tecla "automático"


A tecla [AUTOMATIC] é programável e está localizada à direita da tecla [FAULT RESET] no
teclado.
Em aplicações padrão, a tecla [AUTOMATIC] é utilizada no SOP para determinar os vários
modos de operação do inversor. Em algumas aplicações de inversores refrigerados a ar, a tecla
[AUTOMATIC] pode ser usada para ligar os ventiladores para fins de manutenção. Neste caso,
os ventiladores permanecem ligados até que se atinja o tempo de desligamento do timer.

Indicação
Personalização do modo automático
O funcionamento automático pode ser definido pelo usuário, de modo a atender
necessidades específicas de aplicação, modificando-se o SOP.

Indicação
Modificação do programa fornecido pela fábrica
Não faça modificações sem antes consultar o serviço de atendimento ao cliente Siemens.

NXGpro Control
342 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
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10.1 Teclado SIMATIC

10.1.4 Tecla Stop


A tecla [STOP] é uma tecla programável localizada na parte inferior esquerda do teclado.
Em aplicações padrão a tecla [STOP] é programada via SOP para selecionar o modo de
parada quando o inversor estiver sob comando local. O modo de parada desliga o inversor
de maneira controlada.

Indicação
Modificação do programa fornecido pela fábrica
Não faça modificações sem antes consultar o serviço de atendimento ao cliente Siemens.

10.1.5 Tecla Start


A tecla [START] é programável e está localizada à direita da tecla [AUTOMATIC], do lado
esquerdo do teclado. Em aplicações padrão a tecla [START] é programada via SOP para
acionar o inversor quando estiver sob comando local. O comando de velocidade sob
controle local é controlado pelas setas para cima e para baixo do teclado SIMATIC ou da
tela sensível ao toque.

Indicação
Modificação do programa fornecido pela fábrica
Não faça modificações sem antes consultar o serviço de atendimento ao cliente Siemens.

10.1.6 Teclas numéricas


As teclas numéricas estão localizadas à direita no teclado. No Teclado do Painel Touch
SIMATIC as teclas numéricas podem ser ocultadas pressionando-se o ícone ocultar, e
mostradas pressionando-se o ícone mostrar. Essas 10 teclas, de 0 a 9, proporcionam as
seguintes funções:
● Inserção de códigos de acesso de segurança
● Função do menu Speed
● Modo de acesso ao menu numérico
● Mude os valores de parâmetros

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 343
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10.1 Teclado SIMATIC

Inserção do código de quatro dígitos de acesso de segurança


Use as teclas numéricas para inserir um código de acesso de segurança de quatro dígitos.
O código de segurança consiste em qualquer combinação de dígitos de 0 a 9 e dígitos
hexadecimais de A a F.

Indicação
Inserção de valores hexadecimais
"Hexadecimal" (hex) é um método de representação de números com o uso de dígitos de 0
a 9 e letras de A a F.
Pressione a tecla [SHIFT] seguida por números de [1] a [6] para inserir dígitos hex de A a F.
A tabela a seguir apresenta as sequências de teclas necessárias para inserir valores hex de
A a F e os equivalentes decimais.
A função de inserção hexadecimal está disponível apenas durante a inserção do código de
segurança.

Tabelas 10- 2 Atribuições de dígitos hexadecimais no teclado SIMATIC

Combinação de teclas Valor hex Equivalente decimal

A 10

B 11

C 12

D 13

E 14

F 15

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344 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
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10.1 Teclado SIMATIC

Acesso a menus por meio da função do menu Speed


Use as teclas numéricas para o atalho da função "menu Speed". Use a função do menu
Speed para acessar diretamente 10 menus básicos. Cada uma das teclas numéricas tem
um nome de menu associado impresso na parte superior de cada tecla.

Execute as seguintes etapas para acessar menus por meio da função do menu Speed:
1. Pressione [SHIFT] seguido pela tecla numérica, por exemplo.
– Pressione [SHIFT]+[1] para acessar o menu Motor.
– Pressione [SHIFT]+[2] para acessar o menu Drive.

Esquema 10-3 Tecla Numérica do Teclado Touch

Acesso a menus por meio do modo de acesso ao menu numérico


Use as teclas numéricas para o modo de acesso ao menu numérico, uma segunda função
de acesso ao menu para todos os menus restantes. Use para acessar o seguinte:
● menus
● submenus
● parâmetros
● listas de escolhas
O modo de acesso ao menu numérico requer mais sequências de teclas que a função do
menu Speed. Contudo, esta função dá acesso a todos os itens de segurança aprovados em
vez de apenas aos 10 menus básicos.
Para acessar itens desta maneira, é preciso que você saiba o número de ID de quatro
dígitos associado ao item alvo. Este número é apresentado na tela cada vez que o item é
exibido.
Para usar esta função, consulte Ativação do modo de acesso numérico na coluna Teclas de
seta neste capítulo.

Mudança de valores de parâmetros do sistema


Use as teclas numéricas para mudar os valores dos parâmetros do sistema:
1. Selecione um parâmetro para modificação. Assim que um parâmetro é selecionado, o
último dígito da esquerda do valor do parâmetro é sublinhado e chamado de dígito ativo .
2. Pressione uma tecla numérica para mudar o dígito ativo.
Este método automaticamente faz com que o próximo dígito à direita seja sublinhado.
3. Continue a pressionar as teclas numéricas até que o valor desejado seja exibido.
4. Pressione [ENTER] para aceitar o novo valor.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 345
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10.1 Teclado SIMATIC

Indicação
Edição de valores de parâmetro
Ao editar valores de parâmetro, você deve usar todos os campos de quatro dígitos usando
um zero onde for apropriado.
Por exemplo, para mudar o valor de um parâmetro de quatro dígitos de 1234 para 975,
insira 0975.

Indicação
Parâmetros sinalizados
Nos parâmetro sinalizados, isto é, valores de parâmetro que podem ser tanto positivos
quanto negativos, o primeiro dígito ativo é o sinal do valor.
Para mudar o sinal de um valor:
• Use as teclas de seta para cima e para baixo. O "dígito" ativo é o último da esquerda e
está sublinhado. Um "+" ou um "-" é exibido durante o processo de edição.
• Pressione [ENTER] para aceitar o novo valor.
Quando não estão sendo editados, os valores positivos são exibidos sem o sinal "+". Os
valores negativos sempre exibem o sinal "-", a não ser que o sinal negativo esteja implícito
no próprio nome do parâmetro.

10.1.7 Tecla Enter/Cancel


A tecla [ENTER] está localizada no canto inferior esquerdo das teclas numéricas.
Sua função é parecida à da tecla [ENTER] de um teclado padrão de PC.
A tecla [ENTER] é usada para escolher ou aceitar uma seleção ou confirmar uma operação.
Por exemplo: depois de localizar e exibir um parâmetro dentro da estrutura do menu, use a
tecla [ENTER] para editar o valor do parâmetro.
Funções comuns da tecla [ENTER] incluem:
● seleção de um submenu
● entrada no modo de edição para um valor de parâmetro selecionado
● aceitação de um novo valor de parâmetro após a edição
● início de uma função dentro do sistema do menu
Use a tecla [SHIFT] com a tecla [ENTER] como função de cancelamento. A função
secundária [CANCEL] aparece na parte inferior da tecla [ENTER].
Funções comuns da tecla [CANCEL] incluem:
● aborto da operação atual
● retorno à tela do menu anterior.
● rejeição de quaisquer modificações de um valor de parâmetro no modo de edição.

NXGpro Control
346 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
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10.1 Teclado SIMATIC

10.1.8 Teclas de função shift


A tecla [SHIFT] está localizada no canto inferior direito do teclado numérico.
Esta tecla é usada para acessar um segundo conjunto de funções em conjunto com outras
teclas no teclado.
As teclas usadas com a tecla [SHIFT] têm duas identificações, uma na parte inferior e uma
no centro da tecla. A função padrão da tecla, sem shift, fica no centro da tecla, em letras
pretas. A função da tecla com shift é mostrada na parte inferior da tecla em letras brancas
que combinam com as letras brancas da tecla [SHIFT] para identificar que elas são usadas
em conjunto.
Quando o inversor pede um valor numérico, por exemplo durante a inserção do código de
acesso de segurança ou a modificação do parâmetro, a função [SHIFT] das teclas
numéricas de 1 a 6 muda das funções do menu Speed para números hexadecimais de
A a F respectivamente. Consulte a tabela Atribuições de dígitos hexadecimais no teclado
para mais informações.

Ativação das funções da tecla [SHIFT]

Indicação
Uso da tecla [SHIFT]
Não é necessário pressionar simultaneamente a tecla [SHIFT] e a tecla de função desejada.

1. Pressione a tecla [SHIFT].


2. Solte a tecla [SHIFT]. Quando a tecla [SHIFT] está ativa, ela permanece apertada. A
identificação da função padrão desaparece das teclas numéricas e a identificação da
função com shift aparece com o centro da tecla em letras pretas. Quando acionada, a
tecla [SHIFT] fica em destaque.
3. Pressione a tecla de função desejada. A tecla [SHIFT] fica inativa e a exibição das teclas
numéricas volta à sua condição padrão.

Indicação
Remover a função SHIFT pendente
A função SHIFT é uma alternância. Pressione [SHIFT] novamente antes de pressionar
outras teclas para remover a função SHIFT pendente.

Funções comuns da tecla [SHIFT]


● Entrar em menus de velocidade, pressionando [SHIFT] mais a tecla do menu Speed
apropriada a partir da tela do medidor padrão.
● Uso da função [CANCEL], pressionando [SHIFT] + [ENTER] na sequência.
● Inserção de valores hex de A a F, pressionando de [SHIFT] + [1] a [SHIFT] + [6], ao
editar valores ou inserir um código de segurança. O teclado SIMATIC substitui os
números de [1] a [9] com o nome do atalho do menu quando o [SHIFT] está ativo.

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 347
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

● Acesso a menus, parâmetros ou listas de escolhas com base em números de ID,


pressionando [SHIFT] + [⇒].
● Retorno ao topo do menu ou submenu atual, pressionando [SHIFT] + [⇑].
● Ida ao final do menu ou submenu, pressionando [SHIFT] + [⇓].
● Remoção do nível de segurança atual para 0, pressionando
[SHIFT] + [⇐] + [SHIFT] + [⇐] + [SHIFT] + [⇐] a partir da tela do medidor padrão.
● Ajuste de um valor de parâmetro de volta ao seu ajuste de fábrica, pressionando
[SHIFT] + [⇐], enquanto na função de edição do parâmetro.
Um resumo das sequências da tecla [SHIFT] é apresentado na coluna Resumo das
sequências comuns da tecla [SHIFT].

10.1.9 Teclas de seta


Há quatro teclas de seta no teclado.
As teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] estão localizadas no canto inferior direito do
teclado.
As teclas de seta para a esquerda [⇐] e para a direita [⇒] estão localizadas na sequência
inferior do teclado.

Funções comuns das teclas de seta


● Navegação pela estrutura do menu
● Rolamento pelas listas de parâmetros
● Aumento ou diminuição de valores de parâmetro no modo de edição.
● Avanço manual ao próximo dígito no modo de edição.
● Aumento e diminuição da demanda de velocidade desejada do inversor no modo manual
local.
● Remoção do nível de segurança pressionando [SHIFT] + [⇐] três vezes a partir da tela
do medidor padrão.
● Entrada no modo de acesso ao menu numérico com [SHIFT] + [⇒].

Uso das teclas de seta esquerda e direita


1. Use as teclas de seta esquerda [⇐] e direita [⇒] para navegar pela estrutura do menu do
sistema.
2. Use a seta direita [⇒] para avançar para uma estrutura de submenu ou entrar no modo
de edição de parâmetro.
3. Use a seta esquerda [⇐] para retornar ao menu anterior.

NXGpro Control
348 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Exemplo: acesso ao menu principal


● A partir da tela do medidor padrão, pressione a tecla de seta direita [⇒] para acessar o
menu principal.
● [SHIFT] + [5] é um atalho ao menu principal.

Uso das teclas de seta para cima e para baixo


Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para rolar pelas listas de itens.

Exemplo: rolamento pela lista de opções dentro do menu principal


Depois de usar a tecla de seta direita [⇒] para chegar ao menu principal, pressione a tecla
de seta para baixo [⇓] para rolar pela lista de opções dentro do menu principal.
Essas opções podem ser parâmetros, listas de escolhas ou submenus.
Consulte a próxima coluna para informações sobre a estrutura do sistema do menu.

Exemplo: aumento ou diminuição da demanda de velocidade no modo manual


Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para aumentar ou diminuir a demanda
de velocidade desejada quando o sistema estiver no modo manual local.
À medida em que as teclas de seta para cima e para baixo são pressionadas, visualize as
mudanças na demanda de velocidade desejada na tela.

Esquema 10-4 Controle da Solicitação de Velocidade com uso das Teclas de Seta para Cima e para
Baixo

Indicação
Atribuição padrão na tela do painel frontal
O campo da demanda de velocidade (DEMD) na tela do painel frontal é atribuído por
padrão.
Esta atribuição da tela, e as outras três variáveis, podem ser mudadas a partir do sistema
do menu.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 349
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Edição de valores de parâmetro


As teclas de seta podem ser usadas para editar os valores dos parâmetros.
Execute as seguintes etapas para editar um valor de parâmetro:
1. Navegue pela estrutura do menu usando as teclas de seta e localize o parâmetro a ser
mudado.
2. Com o parâmetro exibido, pressione a tecla [ENTER].
Isso coloca o parâmetro selecionado no modo de edição.
Uma vez no modo de edição, um sublinhado é exibido sob o primeiro, isto é, a posição
mais significativa do valor do parâmetro.
3. O usuário agora tem alternativas para mudar o valor daquela posição:
– Você pode pressionar a tecla numérica desejada.
– Você pode usar as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para rolar pelos
números de 0 a 9 e selecioná-los para aquela posição.
– Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para mudar o sinal de valores de
número sinalizado.
– Ao usar as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para editar o valor de uma
posição de parâmetro, pressione as teclas de seta direita [⇒] e esquerda [⇐] para
mover para a próxima posição ou para a anterior do número a ser editado. Isso é
necessário em vez de usar as teclas numéricas que mudam automaticamente o
sublinhado para o próximo dígito do número.
4. Pressione a tecla [ENTER] para aceitar o novo valor ou pressione [SHIFT] + [ENTER]
para abortar a mudança.

Cancelamento do modo de segurança atual


Pressione a tecla de seta esquerda com a tecla [SHIFT] para cancelar o nível de acesso de
segurança atual e retornar ao nível 0.
Você pode aumentar o nível de acesso de segurança inserindo os códigos de segurança
adequados, mas não pode baixar o nível de acesso de segurança usando a opção
"Change Security Code" padrão do menu principal.

Retorno ao nível de segurança 0


Se inserir o nível 7 como um usuário experiente ou qualquer outro nível de segurança e
desejar retornar ao nível 0 por motivos de segurança quando tiver terminado, você tem as
seguintes opções:
● Aguarde 15 minutos sem atividade e a segurança retornará automaticamente ao nível 0.
● Use a sequência de teclas [SHIFT] + [⇐] + [SHIFT] + [⇐] + [SHIFT] + [⇐] apenas a partir
da tela do medidor padrão. Este método faz o reset do nível de segurança para 0 sem
interromper o funcionamento do inversor.
Não desconecte a tensão de comando como um método de fazer o reset do nível de
segurança.

NXGpro Control
350 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Quando é feito o reset do nível de segurança, a tela mostra a mensagem


"Security Level Cleared".

Esquema 10-5 Mensagem "Security Level Cleared" na tela

Ativação do modo de acesso ao menu numérico


Este modo permite que você vá instantaneamente a qualquer menu, parâmetro ou lista de
escolhas de segurança aprovada usando o número de ID de quatro dígitos associado ao
item alvo.
Execute as seguintes etapas:
1. Pressione a tecla [SHIFT] seguida pela tecla de seta direita [⇒]. A tela pede o número de
ID desejado.
2. Insira o número de ID desejado usando as teclas numéricas no teclado.
Se o número for um número de ID válido e o nível de segurança atual permite acesso
àquele item, o item desejado será exibido.

Indicação
Acesso a menus de nível de segurança mais elevado
Se você solicitar acesso a um número de menu ao qual é atribuído um nível de segurança
mais elevado que o nível de segurança atual, o inversor pedirá o código de nível de
segurança adequado.

Dentro da estrutura do menu, não no modo de edição, a seta direita age como a tecla
[ENTER] sobre o item do menu exibido, enquanto a seta esquerda sobe a hierarquia do
menu.

10.1.10 Indicadores de diagnóstico


O teclado e a interface da tela contêm três indicadores de diagnóstico de LED localizados
acima da tela:
● [POWER ON]
● [FAULT]
● [RUN]

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 351
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Funções dos indicadores de diagnóstico de LED

[POWER ON]
O indicador [POWER ON] é iluminado quando a tensão de comando é fornecida ao sistema.

[RUN]
O indicador [RUN] é iluminado quando o inversor está funcionando.

[FAULT]
O indicador [FAULT] é solidamente iluminado quando ocorre um ou mais erros do sistema,
por exemplo falha do teste de inicialização do sistema ou falha de sobretensão.
O indicador [FAULT] pisca quando um ou mais alarmes estão ativos ou não reconhecidos.
● Pressione a tecla [FAULT RESET] para remover quaisquer condições de falha existentes
e recuperar o sistema à operação normal.

10.1.11 Display
Após a energização ou o reset, o número da versão do software e a identificação da
Siemens são exibidos por alguns segundos. Depois, a tela do medidor é mostrada por
padrão. A tela do medidor padrão é o ponto de início do sistema do menu. Esta tela
permanece ativa até que teclas sejam pressionadas.

Reexibição do número da versão


Use a função de exibição do número da versão (8090) no menu Meter (8) para reexibir o
número da versão.
O número da versão é exibido na tela de identificação/versão.

Esquema 10-6 Tela de Identificação/Versão e Medidor SINAMICS

Indicação
O mostrador do medidor pode aparecer de forma diferente dependendo dos parâmetros de
medição selecionados.

NXGpro Control
352 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Descrição da tela do medidor


A tela do display do medidor contém cinco campos que são monitorados e atualizados
dinamicamente.
● MODE: modo de operação
● DEMD: demanda de velocidade
● RPM: rotações por minuto calculadas
● VLTS: motor voltage
● ITOT: corrente de saída total
O valor ou o estado de cada campo é mostrado dinamicamente na segunda coluna da tela.

Esquema 10-7 Tela do medidor programável dinâmico

campo [MODE]
O campo [MODE] é fixo.
Os últimos quatro campos na tela contêm valores de parâmetro que podem ser definidos
pelo usuário.
As quatro exibições de variáveis podem ser selecionadas a partir de uma lista de escolhas
por meio do uso dos parâmetros da tela (8000).
O campo [MODE] exibe o modo de operação atual do sistema.
Este campo pode ter qualquer uma das exibições mostradas na tabela Linha 1 do campo de
modo dependendo do modo de operação atual ou do estado atual do inversor.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 353
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Modo de retrocesso [RLBK]


A figura seguinte representa a tela no modo de retrocesso.

Esquema 10-8 Tela do medidor programável dinâmico no modo de retrocesso

O campo KYPD exibe o modo de operação atual do sistema.


Este campo pode ter qualquer uma das exibições mostradas na tabela Linha 2 do campo de
modo dependendo do modo de operação atual ou do estado atual do inversor.

Modo de regeneração [RGEN]


A figura seguinte representa a tela no modo de regeneração.

Esquema 10-9 Tela do medidor programável dinâmico no modo de regeneração

Modificação dos valores de parâmetro


As colunas seguintes ilustram as etapas a cumprir na tentativa de localizar e mudar os
seguintes parâmetros:
● Ratio Control
● Motor Frequency

NXGpro Control
354 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Exemplo de mudança dos parâmetros ratio control:


A tela de medição mostra a referência de velocidade comandada em percentual.

Esquema 10-10 Exibição do status no modo de medição

1. Pressione a seguinte combinação de teclas: [SHIFT] + [2].

Esquema 10-11 Exibição do status após a sequência das teclas [SHIFT] + [2]

2. A partir deste ponto, você pode selecionar um dos nove menus padrão.
Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para selecionar o menu desejado.
3. Pressione a tecla de seta para baixo [⇓] duas vezes. A figura seguinte mostra a tela
anterior à seleção do menu Speed Setup (2060).

Esquema 10-12 Exibição do status após a sequência da tecla [⇓] [⇓]

4. Pressione a tecla [ENTER] ou a seta direita [⇒] para entrar no menu Speed Setup
(2060).

Esquema 10-13 Exibição do status após a sequência da tecla [⇒]

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 355
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

5. Pressione a tecla de seta para baixo [⇓] uma vez para acessar o parâmetro ratio control
(2070).

Esquema 10-14 Exibição do status após a sequência da tecla [⇓]

6. Pressione [ENTER] para confirmar e entrar no modo de edição para o parâmetro de controle
da razão. "(edit)" aparece no display quando um parâmetro estiver no modo edição.

Esquema 10-15 Exibição do status depois de pressionar a tecla [ENTER] para mudar um parâmetro

7. Use as teclas de seta esquerda [⇐] e direita [⇒] para posicionar o cursor sob o dígito ou
sinal que deseja mudar.
Defina o dígito usando as teclas de número ou aumente ou diminua o dígito usando as
teclas de seta para cima [⇑] ou para baixo [⇓].
Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para mudar o sinal. O parâmetro é
gravado na memória uma vez que você pressionar [ENTER] ou a tecla de seta direita [⇒].
8. A figura seguinte representa a tela quando um número é inserido e está dentro da faixa
do sistema.

Esquema 10-16 Exibição do status ao inserir um valor na faixa do sistema

Indicação
Uso de asteriscos (*)
Um asterisco (*) é usado para indicar quando o valor padrão atual de um parâmetro é
mudado.
Isso permite que você veja rapidamente quais parâmetros foram mudados.
Para retornar um parâmetro ao seu valor de fábrica, pressione [SHIFT] + [⇐] enquanto
no modo de edição.

NXGpro Control
356 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Exemplo de mudança dos parâmetros motor frequency:


1. Pressione [SHIFT] [⇒] para chegar à tela de ID do parâmetro.
Insira o ID do parâmetro para motor frequency (1020).

Esquema 10-17 Exibição do status depois de pressionar [SHIFT] [⇒] e inserir o ID 1020

2. Pressione a tecla [ENTER] uma vez para mostrar a tela de motor frequency e então
pressione [ENTER] novamente para editar seu valor.

Esquema 10-18 Exibição do status depois de pressionar [ENTER] duas vezes

A faixa da variável é de 15 a 330.


Se, por exemplo, você tentar inserir 010 para motor frequency, uma mensagem de erro será
exibida por aproximadamente quatro segundos.
Então, o valor mostrado antes da tentativa de edição é exibido novamente.

Esquema 10-19 Exibição do status ao inserir um valor além da faixa do sistema

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 357
Interface do usuário do software
10.1 Teclado SIMATIC

Resumo dos Campos do Modo de Operação da Linha 1 e Linha 2


As seguintes tabelas apresentam as possíveis exibições do modo de operação das linhas 1
e 2 da tela em ordem de prioridade.

Tabelas 10- 3 Linha 1 do campo de modo

Ordem Código Significado Descrição


1 FRST Fault reset Exibido depois que o botão [FAULT RESET] é pressionado.
Nota: Isso pode não ser visível devido à velocidade de resposta a um
reset de falha.
2 TLIM Retrocesso por ajuste de O inversor está sendo limitado por um ajuste de parâmetro do menu.
parâmetro do menu
3 SPHS Retrocesso por monofase Uma condição de monofase da linha de entrada de dados está
limitando o torque do inversor.
4 UVLT Retrocesso por subtensão Uma condição de subtensão da linha de entrada de dados está
limitando o torque do inversor.
5 T OL Retrocesso por sobrecarga O inversor limitou a quantidade de torque produzido para evitar a
térmica sobrecarga térmica do transformador de entrada.
6 F WK Rollback por Esta condição existe quando o fluxo do motor está baixo e a aplicação
enfraquecimento de campo requer um torque elevado. Isso evita o "pull-out" do motor, uma
codição de operação instável do motor, por meio da diminuição do
torque do motor até que o fluxo seja reestabelecido no motor.
7 C OL Retrocesso por sobrecarga Um modelo de sobrecarga da corrente da célula calculou uma
da célula condição de sobrecarga térmica das células do inversor e o inversor
limitou a quantidade de torque admissível.
8 NET1 Limite da Rede 1 Torque limitado pelo ajuste de parâmetro da Rede 1.
9 NET2 Limite da Rede 2 Torque limitado pelo ajuste de parâmetro da Rede 2.
10 ALIM Limite de torque analógico Torque limitado por entrada analógica.
11 EALM Limite analógico externo O inversor está no limite de torque devido ao limite analógico externo
quando no modo de torque.
12 ENLM Limite de rede externo O inversor está no limite de torque devido ao limite de rede externo
quando no modo de torque.
13 EMLM Limite de menu externo O inversor está no limite de torque devido ao limite de menu externo
quando no modo de torque.
14 CIMB Limite de As células AFE estão no limite regenerador quando a soma dos
desbalanceamento da ganhos de tensão trifásica excedem 3 pu. Cada ganho de tensão de
célula fase é igual ao número de células instaladas por fase dividido pelas
células ativas naquela fase.
15 RLBK Retrocesso Aparece durante a aceleração se o inversor atingiu seu ajuste de
parâmetro de limite de torque.
16 RGEN Regeneração Durante a desaceleração normal, esta mensagem será exibida quando
o inversor está em operação no limite do torque regenerador.
17 BRKG Frenagem de dupla Aparece enquanto o inversor está desacelerando com a frenagem de
frequência frequência dupla habilitada.
18 OVLT Limite regenerador em 6- Indica que o limite de torque de regeneração em seis etapas está em
etapas vigor. Ele é definido quando a tensão da célula fica muito alta e serve
para reduzir o limite de torque de regeneração para limitar o fluxo de
energia da saída (motor) para as células para evitar a sobretensão da
célula.

NXGpro Control
358 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
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10.1 Teclado SIMATIC

Ordem Código Significado Descrição


19 BYPS Célula bypassed Indica que uma ou mais células está em bypass.
20 PRCH Pré-carga Um dos modos de pré-carga é selecionado e o drive está sendo pré-
carregado ou
pronto para ser pré-carregado.
21 OLTM Modo de teste de malha Aparece se o algoritmo de controle do inversor estiver definido em
aberta modo de teste de malha aberta.
22 MODE Tela em modo normal Esta é a mensagem típica da tela durante o funcionamento normal.
23 CURP Limite do modo do perfil da Aparece se o limite da corrente é devido à curva do limite do perfil da
corrente corrente.
24 OTRB Over temperature rollback Ocorre quando as chaves de OT da célula/transformador estiverem
aticas.
25 TSRB Reversão Secundária Ocorre quando a potência da célula é muito alta para classificações de
do Transformador potência secundária.
26 IPIT Input interruption time test O tempo de interrupção da entrada excedeu os limites permitidos ou a
failure função "Test IP Interruption Time" (7126) não foi executada.
27 NT1R Network1 limites de Limites de regeneração comandados pela Network 1.
regeneração
28 NT2R Network2 limites de Limites de regeneração comandados pela Network 2.
regeneração

Tabelas 10- 4 Linha 2 do campo de modo

Ordem Código Significado Descrição


1 NOMV Sem média tensão Não foi detectada tensão da linha de entrada de dados.
2 INH Inibição do CR3 A entrada de "inibição do inversor" ou CR3 é determinada.
3 OFF Estado inativo O inversor está pronto para operar mas está em estado inativo.
4 MAGN Estado de magnetização do O inversor está magnetizando o motor ou passando pelo estado de
motor magnetização do inversor.
5 SPIN Estado de carga em rotação O inversor está tentando detectar a velocidade do motor a fim de
sincronizar a frequência do inversor.
6 UXFR Up transfer state O inversor está no "estado de transferência ascendente" preparando-
se para transferir o motor à linha de entrada de dados.
7 DXFR Down transfer state O inversor está no "estado de transferência descendente" preparando-
se para transferir o motor da linha de entrada de dados ao inversor.
8 KYPD Demanda de velocidade a A fonte de demanda de velocidade do inversor é o teclado.
partir do teclado
9 TEST Teste de velocidade/torque O inversor está em modo de teste de velocidade ou de torque.
10 LOS Perda de sinal O sinal da entrada analógica de 4 a 20 mA do inversor caiu abaixo de
um ajuste de parâmetro pré-definido.
11 NET1 Network 1 Indica que o inversor está sendo controlado a partir da rede 1.
12 NET2 Network 2 Indica que o inversor está sendo controlado a partir da rede 2.

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10.1 Teclado SIMATIC

Ordem Código Significado Descrição


13 AUTO Modo automático O flag do SOP AutoDisplayMode_O é definido como verdadeiro
normalmente para indicar que o inversor está recebendo sua demanda
de velocidade de uma fonte que não é nem o teclado nem a rede. É
normalmente usado com uma fonte de velocidade de entrada
analógica. Este modo é totalmente determinado pelo ajuste de
parâmetro do flag do SOP. Ele não afeta o funcionamento do NXG.
14 HAND Modo hand Aparece se o inversor está operando sob condições normais.
15 BRAK Frenagem dinâmica Indica que a frenagem dinâmica está habilitada.
16 DECL Desaceleração (sem O inversor está desacelerando normalmente.
frenagem)
17 COAS Parada por inércia O inversor não está controlando o motor e está parando por inércia
apenas devido à fricção.
18 TUNE Auto Tuning O inversor está no modo "autoajuste", usado para determinar as
características do motor.
19 FALT Falha do inversor ativa Este modo é selecionado se existir qualquer falha do inversor, mas
normalmente não é exibido como a mensagem de falha é exibida. Isso
é exibido se a função "Fault display override" (8200) estiver habilitada.

10.1.12 Resumo das sequências comuns da tecla shift e das teclas de seta

Estrutura do sistema do menu


O sistema do menu consiste no menu principal e nos submenus que ramificam a partir do
menu principal ou de outros submenus. Há parâmetros dentro desses menus.
Ao navegar dentro de uma lista de parâmetros ou de uma lista de escolhas, selecione
[CANCEL] para sair para o menu.

NXGpro Control
360 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
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10.1 Teclado SIMATIC

Dentro de qualquer menu, selecione [CANCEL] para sair para a tela do medidor padrão.

Tabelas 10- 5 Resumo das sequências comuns da tecla [SHIFT] e das teclas de seta

Combinação de teclas Descrição


Do menu Speed ao menu Motor. Acesse a partir da tela do medidor padrão.
Insira o hexadecimal "A" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao menu Drive. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "B" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao menu Stability. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "C" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao menu Auto. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "D" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao Menu Principal. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "E" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança. A seta direita
[⇒] também insere neste momento de fora do sistema do menu.

Do menu Speed ao menu Logs. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "F" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao menu Drive Protect. Acesse a partir da tela do medidor padrão.

Do menu Speed ao menu Meter. Acesse a partir da tela do medidor padrão.

Do menu Speed ao menu Communications. Acesse a partir da tela do medidor padrão.

Do menu Speed a um menu de ajuda sensível ao contexto. Acesse a partir de qualquer local
exceto da tela do medidor padrão.

Cancele a ação atual, aborte a sequência de teclas atual ou saia do sistema do menu.

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10.1 Teclado SIMATIC

Combinação de teclas Descrição


Uso correto das combinações de teclas SHIFT e SETA
Use individualmente para navegar pela estrutura do menu.
No modo de edição, use para mudar a posição do cursor no campo de edição de um valor de
parâmetro.
Ele salta automaticamente sobre um ponto decimal ou um delimitador de campo.
Use individualmente para rolar pelas listas de opções de menu, listas e parâmetros.
Use para mudar a demanda de velocidade a partir da tela do medidor padrão.
No modo de edição, aumenta/diminui os dígitos sob o cursor e muda o sinal.

Entre no modo de acesso ao menu numérico.


Solicita-se então que você insira o número de 4 dígitos do menu ou do parâmetro associado.

Retorne ao item do topo do menu, submenu ou da lista de escolha selecionado(a) atualmente.

Recupere o nível de segurança 0.


Insira a sequência das teclas [SHIFT] + [⇐] 3 vezes seguidas a partir da tela do medidor padrão
para recuperar o nível de segurança 0.

Vá ao último item do menu, submenu ou da lista de escolha selecionado(a) atualmente.

Ao editar um valor cujo ajuste de fábrica foi mudado, esta sequência de teclas retorna o valor ao
seu ajuste de fábrica.

NXGpro Control
362 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
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10.1 Teclado SIMATIC

10.1.13 Ajustando o brilho do visor da SIMATIC KTP700 HMI


Para ajustar o brilho da tela do KTP700, execute as etapas a seguir, conforme indicado
abaixo:
1. Certifique-se de que o controle de potência do NXG esteja ativado. O MODO do drive
deve ser NOMV, INH, ou DESLIGADO.
2. Inicie na Tela Principal do NXG com o teclado digital exibido.

Esquema 10-20 Tela do Menu Principal NXG - teclado digital exibido

3. Pressione SHIFT e, em seguida, SETA À DIREITA. A tela do Parâmetro de Velocidade é


exibida

Esquema 10-21 Tela de parâmetros de velocidade

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 363
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10.1 Teclado SIMATIC

4. Digite o número 5500 no campo ID do parâmetro; Pressione ENTER duas vezes.


(Pressione ENTER e, em seguida, pressione ENTER novamente).

Esquema 10-22 Tela o Código de Segurança

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364 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
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10.1 Teclado SIMATIC

5. Toque no campo POWER na parte superior esquerda do visor até que o símbolo de
indicação mude de cor de vermelho para verde. Isso pode exigir que você toque no
campo POWER mais de uma vez.

Esquema 10-23 Mudança de Código de Segurança

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 365
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10.1 Teclado SIMATIC

6. Digite o Código de Segurança 7777, conforme indicado na tela Mudança do Código de


Segurança. A Tela Central de Início da SIMATIC KTP700 HMI agora é exibida.

Esquema 10-24 Tela da Central de Início

7. A configuração de brilho da tela está localizada no menu Display. Observe que essa
configuração é salva em um memo não volátil.

Esquema 10-25 Exibir Tela do Menu

Para retornar ao menu NXG Control, ligue e desligue a energia da SIMATIC KTP700 HMI.

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366 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

10.2 Teclado multilíngue


O inversor é equipado com um teclado e uma interface de tela localizados na parte frontal
do painel de controle do inversor.

Esquema 10-26 Teclado multilíngue e interface de tela

O teclado multilíngue destina-se à substituição direta do teclado padrão. A conexão elétrica,


a montagem e o ajuste mecânicos do teclado multilíngue e do teclado padrão são os
mesmos.

Funções do teclado
Use o teclado para:
● navegar pelo sistema do menu
● ativar funções de controle
● fazer o reset do sistema depois da ocorrência de falhas
● editar valores de parâmetro
● inserir códigos de acesso de segurança
● iniciar ou parar a unidade quando em comando local

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 367
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Acesso a parâmetros e funções de controle via teclado


Use o teclado e a interface de tela para acessar os parâmetros e as funções de controle do
inversor.
Os parâmetros estão organizados em grupos lógicos e são acessíveis por meio de uma
estrutura de menu.
1. Navegue pela estrutura do menu até os parâmetros desejados para visualizá-los ou
editá-los.
2. Use teclas de seta de navegação ou sequências especiais de teclas como atalhos. Um
resumo dessas sequências de teclas é dado mais tarde neste capítulo.
3. Use a tecla [SHIFT] em conjunto com as 10 teclas numéricas e a tecla [ENTER] para
acessar nove menus comuns do sistema, uma função da tela de ajuda e uma tecla
[CANCEL].

Atribuição de funções às teclas do teclado


O teclado contém 20 teclas. Cada uma dessa teclas tem pelo menos uma função associada
a ela; algumas delas têm mais. As seguintes colunas dão descrições e usos de cada uma
das teclas do teclado, bem como dos LEDs de diagnóstico e da tela embutida.

CUIDADO
Operação incorreta do teclado
Embora o inversor venha com interface de teclado e o sistema do menu seja protegido por
múltiplos níveis de senha programáveis, por segurança ou por outros motivos, o inversor é
capaz de funcionar sem o teclado.
A troca de componentes durante a operação pode causar ferimento ou impossibilitar as
funções do sistema.
Nunca adicione ou remova o teclado com alimentação aplicada ao controle.

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368 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

10.2.1 Tecla de reset de falha e indicador de LED

Tecla [FAULT RESET]


A tecla [FAULT RESET] está localizada no canto superior esquerdo do teclado e tem dois
objetivos:
● Se houver uma falha do inversor o reset tentará eliminá-la.
● Se não houver uma falha do inversor, mas houver um alarme ativo, o reset de falha
reconhece o alarme.
A tecla [FAULT RESET] é uma tecla programável que funciona em conjunto com o SOP do
inversor. Em sua função básica, a tecla [FAULT RESET] é usada como um reset de falha
genérico, mas pode ser alterada para incorporar a lógica do sistema específica para uma
aplicação.

Condições de LED de falha


O LED de falha pode estar intermitente, aceso continuamente ou apagado.
● Um LED de falha intermitente significa que um alarme está ativo ou que não foi
reconhecido.
● Um LED de falha aceso continuamente significa que há uma condição de falha.
As condições do LED estão detalhadas na tabela seguinte:

Tabelas 10- 6 Status do LED de falha: Teclado multilíngue

Condição do LED de Display Condição Condição do Alarme


falha1 de falha alarme confirmado
(por meio do
Reset de Falhas)
Intermitente A tela de status terá a altura reduzida e o N/A Ativo (não Não
nome do alarme será mostrado em uma reconhecido)
caixa amarela na parte inferior da tela.
Intermitente* A tela de status terá a altura reduzida e o N/A Removido (não Não
nome do alarme será mostrado em uma reconhecido)
caixa amarela na parte inferior da tela.
Intermitente nenhum N/A Ativo Sim
(reconhecido)
Intermitente A tela de status terá a altura reduzida e os N/A Múltiplos alarmes Não
(veja a figura abaixo) nomes dos alarmes serão mostrados em não reconhecidos
rotação em uma caixa amarela na parte
inferior da tela.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 369
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Condição do LED de Display Condição Condição do Alarme


falha1 de falha alarme confirmado
(por meio do
Reset de Falhas)
Aceso Nome da falha Ativo N/A Não
continuamente*** Nota: O fundo fica vermelho para indicação
de falha.
Aceso Nome da falha na tela** Múltiplas N/A Não
continuamente*** Nota: O fundo fica vermelho para indicação falhas
de falha.

1 Até três falhas podem ser exibidas simultaneamente na tela.


* Depois que uma condição de alarme é removida, o LED de falha continuará a piscar
até que o alarme seja reconhecido. Os alarmes são autorremovíveis.
Pressione a tecla [FAULT RESET] para reconhecer o alarme.
** Use as teclas de seta para cima e para baixo para percorrer a lista de falha ativa.
*** Presume que a função "Fault display override" (ID 8200) esteja "Off".

Esquema 10-27 Múltiplos alarmes ativos

NXGpro Control
370 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Remoção e reset de uma falha

Indicação
Indicação de falha
Se uma condição de alarme ocorrer antes de uma condição de falha ou durante, o LED e a
tela não indicarão a presença de um alarme até que a condição de falha seja removida e
que o reset seja feito. As condições de alarme são registradas no local de registro de
alarmes/falhas.
Uma falha sinaliza falhas do sistema com a produção do inversor desabilitada.
Remova uma condição de falha e faça seu reset imediatamente para garantir o
funcionamento apropriado do sistema.

Quando uma condição de falha ocorre, o indicador de falha fica vermelho.


Execute as seguintes etapas para fazer o reset do sistema:
1. Verifique a tela ou o registro de alarmes/falhas para determinar a causa da falha.
2. Corrija as condições que podem ter causado a falha.
3. Pressione a tecla [FAULT RESET] no teclado para fazer o reset do sistema.

Remoção e reset de um alarme


Quando não há condições de falha mas ocorre uma condição de alarme, o indicador de falha
piscará em vermelho. Execute as seguintes etapas para reconhecer a condição de alarme:
1. Verifique a tela ou o registro de alarmes/falhas para determinar a causa do alarme.
2. Corrija as condições que podem ter causado o alarme.
3. Pressione a tecla [FAULT RESET] no teclado para reconhecer o alarme.
O reconhecimento de um alarme fará com que todos os alarmes deixem de ser exibidos
na tela do teclado. Contudo, se qualquer condição de alarme ainda existir, o LED de
falha piscará em vermelho.
4. Visualize o registro de alarmes/falhas para verificar o status dos alarmes.
5. Se houver falhas e alarmes, pressione a tecla [FAULT RESET] duas vezes para primeiro
fazer o reset da falha e depois reconhecer os alarmes.

Indicação
Reconhecimento de falhas ou alarmes no registro de alarmes/falhas
Quando o registro de alarmes/falhas tem mais de 256 falhas ou alarmes não
reconhecidos, a tela exibe a mensagem "Fault/Alarm log" "overflow".
A causa pode ser um alarme ou vários cujo reset não foi feito manualmente para
"reconhecer" o alarme.
Um alarme se autoprograma e faz seu próprio reset sem intervenção externa. Contudo,
para reconhecer um alarme, você precisa fazer o reset do alarme manualmente usando
o botão de reset de falha ou o reset de falha remoto.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 371
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

10.2.2 Tecla "automático"


A tecla [AUTOMATIC] é programável e está localizada abaixo da tecla [FAULT RESET] no
teclado.
Em algumas aplicações de inversores refrigerados a ar, a tecla [AUTOMATIC] pode ser
usada para ligar os ventiladores para fins de manutenção. Neste caso, os ventiladores
permanecem ligados até que se atinja o tempo de desligamento do timer.

Indicação
Personalização do modo automático
O funcionamento automático pode ser definido pelo usuário, de modo a atender
necessidades específicas de aplicação, modificando-se o SOP.

Indicação
Modificação do programa fornecido pela fábrica
Não faça modificações sem antes consultar o serviço de atendimento ao cliente Siemens.

10.2.3 Tecla de parada manual


A tecla [MANUAL STOP] é uma tecla programável localizada na parte inferior esquerda do
teclado.
Em aplicações padrão a tecla [MANUAL STOP] é programada via SOP para selecionar o
modo de parada quando o inversor estiver sob comando local. O modo de parada desliga o
inversor de maneira controlada.

Indicação
Modificação do programa fornecido pela fábrica
Não faça modificações sem antes consultar o serviço de atendimento ao cliente Siemens.

NXGpro Control
372 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

10.2.4 Tecla de início manual


A tecla [MANUAL START] é programável e está localizada abaixo da tecla [AUTOMATIC]
do lado esquerdo do teclado.
Em aplicações padrão a tecla [MANUAL START] é programada via SOP para acionar o
inversor quando estiver sob comando local. O comando de velocidade sob controle local é
controlado pelas setas para cima e para baixo do teclado SIMATIC ou da tela sensível ao
toque.

Indicação
Modificação do programa fornecido pela fábrica
Não faça modificações sem antes consultar o serviço de atendimento ao cliente Siemens.

10.2.5 Teclas numéricas


As teclas numéricas estão localizadas centralmente no teclado. Essas 10 teclas, de 0 a 9,
proporcionam as seguintes funções:
● Inserção de códigos de acesso de segurança
● Função do menu Speed
● Modo de acesso ao menu numérico
● Mude os valores de parâmetros

Inserção do código de quatro dígitos de acesso de segurança


Use as teclas numéricas para inserir um código de acesso de segurança de quatro dígitos.
O código de segurança consiste em qualquer combinação de dígitos de 0 a 9 e dígitos
hexadecimais de A a F.

Indicação
Inserção de valores hexadecimais
"Hexadecimal" (hex) é um método de representação de números com o uso de dígitos de 0
a 9 e letras de A a F.
Pressione a tecla [SHIFT] seguida por números de [1] a [6] para inserir dígitos hex de A a F.
A tabela a seguir apresenta as sequências de teclas necessárias para inserir valores hex de
A a F e os equivalentes decimais.
A função de inserção hexadecimal está disponível apenas durante a inserção do código de
segurança.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 373
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Tabelas 10- 7 Atribuições de dígitos hexadecimais no teclado

Combinação de teclas Valor hex Equivalente decimal


A 10

B 11

C 12

D 13

E 14

F 15

Acesso a menus por meio da função do menu Speed


Use as teclas numéricas para o atalho da função "menu Speed". Use a função do menu
Speed para acessar diretamente 10 menus básicos. Cada uma das teclas numéricas tem
um nome de menu associado impresso na parte superior de cada tecla.

Execute as seguintes etapas para acessar menus por meio da função do menu Speed:
1. Pressione [SHIFT] seguido pela tecla numérica, por exemplo
– Pressione [SHIFT]+[1] para acessar o menu Motor.
– Pressione [SHIFT]+[2] para acessar o menu Drive.

Esquema 10-28 Tecla do teclado numérico

NXGpro Control
374 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Acesso a menus por meio do modo de acesso ao menu numérico


Use as teclas numéricas para o modo de acesso ao menu numérico, uma segunda função
de acesso ao menu para todos os menus restantes. Use para acessar o seguinte:
● menus
● submenus
● parâmetros
● listas de escolhas
O modo de acesso ao menu numérico requer mais sequências de teclas que a função do
menu Speed. Contudo, esta função dá acesso a todos os itens de segurança aprovados em
vez de apenas aos 10 menus básicos.
Para acessar itens desta maneira, é preciso que você saiba o número de ID de quatro
dígitos associado ao item alvo. Este número é apresentado na tela cada vez que o item é
exibido.
Para usar esta função, consulte Ativação do modo de acesso numérico na coluna Teclas de
seta neste capítulo.

Mudança de valores de parâmetros do sistema


Use as teclas numéricas para mudar os valores dos parâmetros do sistema:
1. Selecione um parâmetro para modificação. Assim que um parâmetro é selecionado, o
último dígito da esquerda do valor do parâmetro é sublinhado e chamado de dígito ativo .
2. Pressione uma tecla numérica para mudar o dígito ativo.
Este método automaticamente faz com que o próximo dígito à direita seja sublinhado.
3. Continue a pressionar as teclas numéricas até que o valor desejado seja exibido.
4. Pressione [ENTER] para aceitar o novo valor.

Indicação
Edição de valores de parâmetro
Ao editar valores de parâmetro, você deve usar todos os campos de quatro dígitos usando
um zero onde for apropriado.
Por exemplo, para mudar o valor de um parâmetro de quatro dígitos de 1234 para 975,
insira 0975.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 375
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Indicação
Parâmetros sinalizados
Nos parâmetro sinalizados, isto é, valores de parâmetro que podem ser tanto positivos
quanto negativos, o primeiro dígito ativo é o sinal do valor.
Para mudar o sinal de um valor:
• Use as teclas de seta para cima e para baixo. O "dígito" ativo é o último da esquerda e
está sublinhado. Um "+" ou um "-" é exibido durante o processo de edição.
• Pressione [ENTER] para aceitar o novo valor.
Quando não estão sendo editados, os valores positivos são exibidos sem o sinal "+". Os
valores negativos sempre exibem o sinal "-", a não ser que o sinal negativo esteja implícito
no próprio nome do parâmetro.

Veja também
Teclas de seta (Página 378)

10.2.6 Tecla Enter/Cancel


A tecla [ENTER] está localizada abaixo das teclas de seta para cima e para baixo do lado
direito do teclado.
Sua função é parecida à da tecla [ENTER] de um teclado padrão de PC.
A tecla [ENTER] é usada para escolher ou aceitar uma seleção ou confirmar uma operação.
Por exemplo: depois de localizar e exibir um parâmetro dentro da estrutura do menu, use a
tecla [ENTER] para editar o valor do parâmetro.
Funções comuns da tecla [ENTER] incluem:
● seleção de um submenu
● entrada no modo de edição para um valor de parâmetro selecionado
● aceitação de um novo valor de parâmetro após a edição
● início de uma função dentro do sistema do menu
Use a tecla [SHIFT] com a tecla [ENTER] como função de cancelamento. A função
secundária [CANCEL] aparece na parte superior da tecla [ENTER].
Funções comuns da tecla [CANCEL] incluem:
● aborto da operação atual
● retorno à tela do menu anterior
● rejeição de quaisquer modificações de um valor de parâmetro no modo de edição.

NXGpro Control
376 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

10.2.7 Teclas de função shift


A tecla [SHIFT] está localizada no canto inferior direito do teclado.
Esta tecla é usada para acessar um segundo conjunto de funções em conjunto com outras
teclas no teclado.
As teclas usadas com a tecla [SHIFT] têm duas identificações, uma na parte superior e uma
na parte inferior da tecla. A função padrão da tecla, sem shift, fica no centro da tecla, em
letras pretas. A função da tecla com shift é mostrada na parte superior da tecla em letras
brancas que combinam com as letras brancas da tecla [SHIFT] para identificar que elas são
usadas juntas.
Quando o inversor pede um valor numérico, por exemplo durante a inserção do código de
acesso de segurança ou a modificação do parâmetro, a função [SHIFT] das teclas
numéricas de 1 a 6 muda das funções do menu Speed para números hexadecimais de
A a F respectivamente. Consulte a tabela Atribuições de dígitos hexadecimais no teclado
para mais informações.

Ativação das funções da tecla [SHIFT]

Indicação
Uso da tecla [SHIFT]
Não é necessário pressionar simultaneamente a tecla [SHIFT] e a tecla de função desejada.

1. Pressione a tecla [SHIFT].


2. Solte a tecla [SHIFT]. Uma seta para cima [⇑] aparece no canto inferior direito da tela de
interface para indicar que o inversor está esperando que a segunda tecla seja
pressionada.
3. Pressione a tecla de função desejada. A seta para cima [⇑] é removida da tela.

Esquema 10-29 Local do indicador do modo shift na tela

A função SHIFT é uma alternância. Pressione [SHIFT] novamente antes de pressionar


qualquer outra tecla para remover a função SHIFT pendente e remover o indicador de seta.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 377
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Funções comuns da tecla [SHIFT]


● Entrar em menus de velocidade, pressionando [SHIFT] mais a tecla do menu Speed
apropriada a partir da tela do medidor padrão.
● Uso da função [CANCEL], pressionando [SHIFT] + [ENTER] na sequência.
● Inserção de valores hex de A a F, pressionando de [SHIFT] + [1] a [SHIFT] + [6], ao
editar valores ou inserir um código de segurança.
● Acesso a menus, parâmetros ou listas de escolhas com base em números de ID,
pressionando [SHIFT] + [⇒].
● Retorno ao topo do menu ou submenu atual, pressionando [SHIFT] + [⇑].
● Ida ao final do menu ou submenu, pressionando [SHIFT] + [⇓].
● Remoção do nível de segurança atual para 0, pressionando
[SHIFT] + [⇐] + [SHIFT] + [⇐] + [SHIFT] + [⇐] a partir da tela do medidor padrão.
● Ajuste de um valor de parâmetro de volta ao seu ajuste de fábrica, pressionando
[SHIFT] + [⇐], enquanto na função de edição do parâmetro.
Um resumo das sequências da tecla [SHIFT] é apresentado na coluna Resumo das
sequências comuns da tecla [SHIFT].

Veja também
Teclas numéricas (Página 373)

10.2.8 Teclas de seta


Há quatro teclas de seta no teclado.
As teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] estão localizadas no canto superior direito
do teclado.
As teclas de seta para a esquerda [⇐] e para a direita [⇒] estão localizadas na sequência
inferior do teclado.

Funções comuns das teclas de seta


● Navegação pela estrutura do menu
● Rolamento pelas listas de parâmetros
● Aumento ou diminuição de valores de parâmetro no modo de edição.
● Avanço manual ao próximo dígito no modo de edição.
● Aumento e diminuição da demanda de velocidade desejada do inversor no modo manual
local.
● Remoção do nível de segurança pressionando [SHIFT] + [⇐] três vezes a partir da tela
do medidor padrão.
● Entrada no modo de acesso ao menu numérico com [SHIFT] + [⇒].

NXGpro Control
378 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Uso das teclas de seta esquerda e direita


1. Use as teclas de seta esquerda [⇐] e direita [⇒] para navegar pela estrutura do menu do
sistema.
2. Use a seta direita [⇒] para avançar para uma estrutura de submenu ou entrar no modo
de edição de parâmetro.
3. Use a seta esquerda [⇐] para retornar ao menu anterior.

Exemplo: acesso ao menu principal


● A partir da tela do medidor padrão, pressione a tecla de seta direita [⇒] para acessar o
menu principal.
● [SHIFT] + [5] é um atalho ao menu principal.

Uso das teclas de seta para cima e para baixo


Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para rolar pelas listas de itens.

Exemplo: rolamento pela lista de opções dentro do menu principal


Depois de usar a tecla de seta direita [⇒] para chegar ao menu principal, pressione a tecla
de seta para baixo [⇓] para rolar pela lista de opções dentro do menu principal.
Essas opções podem ser parâmetros, listas de escolhas ou submenus.
Consulte a próxima coluna para informações sobre a estrutura do sistema do menu.

Exemplo: aumento ou diminuição da demanda de velocidade no modo manual


Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para aumentar ou diminuir a demanda
de velocidade desejada quando o sistema estiver no modo manual local.
À medida em que as teclas de seta para cima e para baixo são pressionadas, visualize as
mudanças na demanda de velocidade desejada na tela.

Esquema 10-30 Uso das teclas de seta para cima e para baixo para controlar a demanda de
velocidade

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 379
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Indicação
Atribuição padrão na tela do painel frontal
O campo da demanda de velocidade (DEMD) na tela do painel frontal é atribuído por
padrão.
Esta atribuição da tela, e as outras três variáveis, podem ser mudadas a partir do sistema
do menu.

Edição de valores de parâmetro


As teclas de seta podem ser usadas para editar os valores dos parâmetros.
Execute as seguintes etapas para editar um valor de parâmetro:
1. Navegue pela estrutura do menu usando as teclas de seta e localize o parâmetro a ser
mudado.
2. Com o parâmetro exibido, pressione a tecla [ENTER].
Isso coloca o parâmetro selecionado no modo de edição.
Uma vez no modo de edição, um sublinhado é exibido sob o primeiro, isto é, a posição
mais significativa do valor do parâmetro.
3. O usuário agora tem alternativas para mudar o valor daquela posição:
– Você pode pressionar a tecla numérica desejada.
– Você pode usar as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para rolar pelos
números de 0 a 9 e selecioná-los para aquela posição.
– Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para mudar o sinal de valores de
número sinalizado.
– Ao usar as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para editar o valor de uma
posição de parâmetro, pressione as teclas de seta direita [⇒] e esquerda [⇐] para
mover para a próxima posição ou para a anterior do número a ser editado. Isso é
necessário em vez de usar as teclas numéricas que mudam automaticamente o
sublinhado para o próximo dígito do número.
4. Pressione a tecla [ENTER] para aceitar o novo valor ou pressione [SHIFT] + [ENTER]
para abortar a mudança.

Cancelamento do modo de segurança atual


Pressione a tecla de seta esquerda com a tecla [SHIFT] para cancelar o nível de acesso de
segurança atual e retornar ao nível 0.
Você pode aumentar o nível de acesso de segurança inserindo os códigos de segurança
adequados, mas não pode baixar o nível de acesso de segurança usando a opção
"Change Security Code" padrão do menu principal.

NXGpro Control
380 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Retorno ao nível de segurança 0


Se inserir o nível 7 como um usuário experiente ou qualquer outro nível de segurança e
desejar retornar ao nível 0 por motivos de segurança quando tiver terminado, você tem as
seguintes opções:
● Aguarde 15 minutos sem atividade e a segurança retornará automaticamente ao nível 0.
● Use a sequência de teclas [SHIFT] + [⇐] + [SHIFT] + [⇐] + [SHIFT] + [⇐] apenas a partir
da tela do medidor padrão. Este método faz o reset do nível de segurança para 0 sem
interromper o funcionamento do inversor.
Não desconecte a tensão de comando como um método de fazer o reset do nível de
segurança.
Quando é feito o reset do nível de segurança, a tela mostra a mensagem
"Security Level Cleared".

Esquema 10-31 Mensagem "Security Level Cleared" na tela

Ativação do modo de acesso ao menu numérico


Este modo permite que você vá instantaneamente a qualquer menu, parâmetro ou lista de
escolhas de segurança aprovada usando o número de ID de quatro dígitos associado ao
item alvo.
Execute as seguintes etapas:
1. Pressione a tecla [SHIFT] seguida pela tecla de seta direita [⇒]. A tela pede o número de
ID desejado.
2. Insira o número de ID desejado usando as teclas numéricas no teclado.
Se o número for um número de ID válido e o nível de segurança atual permite acesso
àquele item, o item desejado será exibido.

Indicação
Acesso a menus de nível de segurança mais elevado
Se você solicitar acesso a um número de menu ao qual é atribuído um nível de segurança
mais elevado que o nível de segurança atual, o inversor pedirá o código de nível de
segurança adequado.

Dentro da estrutura do menu, não no modo de edição, a seta direita age como a tecla
[ENTER] sobre o item do menu exibido, enquanto a seta esquerda sobe a hierarquia do menu.

Veja também
Resumo das sequências comuns da tecla shift e das teclas de seta (Página 390)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 381
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

10.2.9 Indicadores de diagnóstico


O teclado multilíngue e a interface de tela contêm três indicadores de diagnóstico de LED
localizados acima da tela:
● [POWER ON]
● [FAULT]
● [RUN]

Funções dos indicadores de diagnóstico de LED

[POWER ON]
O indicador [POWER ON] é iluminado quando a tensão de comando é fornecida ao sistema.

[RUN]
O indicador [RUN] é iluminado quando o inversor está funcionando.

[FAULT]
O indicador [FAULT] é solidamente iluminado quando ocorre um ou mais erros do sistema,
por exemplo falha do teste de inicialização do sistema ou falha de sobretensão.
O indicador [FAULT] pisca quando um ou mais alarmes estão ativos ou não reconhecidos.
● Pressione a tecla [FAULT RESET] para remover quaisquer condições de falha existentes
e recuperar o sistema à operação normal.
Consulte a figura Teclado multilíngue e interface de tela sobre o local dos três indicadores
de diagnóstico.

Veja também
Teclado multilíngue (Página 367)

NXGpro Control
382 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

10.2.10 Display
Após a energização ou o reset, o número da versão do software e a identificação da
Siemens são exibidos por alguns segundos. Depois, a tela do medidor é mostrada por
padrão. A tela do medidor padrão é o ponto de início do sistema do menu. Esta tela
permanece ativa até que teclas sejam pressionadas.

Reexibição do número da versão


Use a função de exibição do número da versão (8090) no menu Meter (8) para reexibir o
número da versão.
O número da versão é exibido na tela de identificação/versão.

Esquema 10-32 Tela de identificação/versão e tela do medidor

Indicação
Aparência da Tela do Medidor
O mostrador do medidor pode aparecer de forma diferente dependendo dos parâmetros de
medição selecionados.

Descrição da tela do medidor


A tela do display do medidor contém cinco campos que são monitorados e atualizados
dinamicamente.
● MODE: modo de operação
● DEMD: demanda de velocidade
● RPM: rotações por minuto calculadas
● VLTS: motor voltage
● ITOT: corrente de saída total
O valor ou o estado de cada campo é mostrado dinamicamente na segunda coluna da tela.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 383
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

campo [MODE]
O campo [MODE] é fixo.
Os últimos quatro campos na tela contêm valores de parâmetro que podem ser definidos
pelo usuário.
As quatro exibições de variáveis podem ser selecionadas a partir de uma lista de escolhas
por meio do uso dos parâmetros da tela (8000).
O campo [MODE] exibe o modo de operação atual do sistema.
Este campo pode ter qualquer uma das exibições mostradas na tabela Linha 1 do campo de
modo dependendo do modo de operação atual ou do estado atual do inversor.

Modo de retrocesso [RLBK]


A figura seguinte representa a tela no modo de retrocesso.

Esquema 10-33 Dynamic_Program_Meter_Display_Rollback

O campo KYPD exibe o modo de operação atual do sistema.


Este campo pode ter qualquer uma das exibições resumidas na tabela Linha 2 da tela do
modo dependendo do modo de operação atual ou do estado atual do inversor.

Modo de regeneração [RGEN]


A figura seguinte representa a tela no modo de regeneração.

Esquema 10-34 Dynamic_Program_Meter_Display

NXGpro Control
384 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Modificação dos valores de parâmetro


As colunas seguintes ilustram as etapas a cumprir na tentativa de localizar e mudar os
seguintes parâmetros:
● Ratio Control
● Motor Frequency

Exemplo de mudança dos parâmetros ratio control:


A tela de medição mostra a referência de velocidade comandada em percentual.

Esquema 10-35 Exibição do status no modo de medição

1. Pressione a seguinte combinação de teclas: [SHIFT] + [2].

Esquema 10-36 Exibição do status após a sequência das teclas [SHIFT] + [2]

2. A partir deste ponto, você pode selecionar um dos nove menus padrão.
Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para selecionar o menu desejado.
3. Pressione a tecla de seta para baixo [⇓] duas vezes. A figura seguinte mostra a tela
anterior à seleção do menu Speed Setup (2060).

Esquema 10-37 Exibição do status após a sequência da tecla [⇓] [⇓]

4. Pressione a tecla [ENTER] ou a seta direita [⇒] para entrar no menu Speed Setup (2060).

Esquema 10-38 Exibição do status após a sequência da tecla [⇒]

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 385
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10.2 Teclado multilíngue

5. Pressione a tecla de seta para baixo [⇓] uma vez para acessar o parâmetro ratio control
(2070).

Esquema 10-39 Exibição do status após a sequência da tecla [⇓]

6. Pressione [ENTER] para confirmar e entrar no modo de edição para o parâmetro de controle
da razão. "(edit)" aparece no display quando um parâmetro estiver no modo edição.

Esquema 10-40 Exibição do status depois de pressionar a tecla [ENTER] para mudar um parâmetro

7. Use as teclas de seta esquerda [⇐] e direita [⇒] para posicionar o cursor sob o dígito ou
sinal que deseja mudar.
Defina o dígito usando as teclas de número ou aumente ou diminua o dígito usando as
teclas de seta para cima [⇑] ou para baixo [⇓].
Use as teclas de seta para cima [⇑] e para baixo [⇓] para mudar o sinal. O parâmetro é
gravado na memória uma vez que você pressionar [ENTER] ou a tecla de seta direita [⇒].
8. A figura seguinte representa a tela quando um número é inserido e está dentro da faixa
do sistema.

Esquema 10-41 Exibição do status ao inserir um valor na faixa do sistema

Indicação
Uso de asteriscos (*)
Um asterisco (*) é usado para indicar quando o valor padrão atual de um parâmetro é
mudado.
Isso permite que você veja rapidamente quais parâmetros foram mudados.
Para retornar um parâmetro ao seu valor de fábrica, pressione [SHIFT] + [⇐] enquanto
no modo de edição.

NXGpro Control
386 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
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10.2 Teclado multilíngue

Exemplo de mudança dos parâmetros motor frequency:


1. Pressione [SHIFT] [⇒] para chegar à tela de ID do parâmetro.
Insira o ID do parâmetro para motor frequency (1020).

Esquema 10-42 Exibição do status depois de pressionar [SHIFT] [⇒] e inserir o ID 1020

2. Pressione a tecla [ENTER] uma vez para mostrar a tela de motor frequency e então
pressione [ENTER] novamente para editar seu valor.

Esquema 10-43 Exibição do status depois de pressionar [ENTER] duas vezes

A faixa da variável é de 15 a 330.


Se, por exemplo, você tentar inserir 010 para motor frequency, uma mensagem de erro será
exibida por aproximadamente quatro segundos.
Então, o valor mostrado antes da tentativa de edição é exibido novamente.

Esquema 10-44 Exibição do status ao inserir um valor além da faixa do sistema

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 387
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Resumo das exibições do modo de operação


As tabelas seguintes apresentam as possíveis exibições do modo de operação das linhas 1
e 2 da tela em ordem de precedência.

Tabelas 10- 8 Linha 1 do campo de modo

Ordem Código Significado Descrição


1 FRST Fault reset Exibido depois que o botão [FAULT RESET] é pressionado.
Nota: Isso pode não ser visível devido à velocidade de resposta a um
reset de falha.
2 TLIM Retrocesso por ajuste de O inversor está sendo limitado por um ajuste de parâmetro do menu.
parâmetro do menu
3 SPHS Retrocesso por monofase Uma condição de monofase da linha de entrada de dados está
limitando o torque do inversor.
4 UVLT Retrocesso por subtensão Uma condição de subtensão da linha de entrada de dados está
limitando o torque do inversor.
5 T OL Retrocesso por sobrecarga O inversor limitou a quantidade de torque produzido para evitar a
térmica sobrecarga térmica do transformador de entrada.
6 F WK Rollback por Esta condição existe quando o fluxo do motor está baixo e a aplicação
enfraquecimento de campo requer um torque elevado. Isso evita o "pull-out" do motor, uma
codição de operação instável do motor, por meio da diminuição do
torque do motor até que o fluxo seja reestabelecido no motor.
7 C OL Retrocesso por sobrecarga Um modelo de sobrecarga da corrente da célula calculou uma
da célula condição de sobrecarga térmica das células do inversor e o inversor
limitou a quantidade de torque admissível.
8 NET1 Limite da Rede 1 Torque limitado pelo ajuste de parâmetro da Rede 1.
9 NET2 Limite da Rede 2 Torque limitado pelo ajuste de parâmetro da Rede 2.
10 ALIM Limite de torque analógico Torque limitado por entrada analógica.
11 EALM Limite analógico externo O inversor está no limite de torque devido ao limite analógico externo
quando no modo de torque.
12 ENLM Limite de rede externo O inversor está no limite de torque devido ao limite de rede externo
quando no modo de torque.
13 EMLM Limite de menu externo O inversor está no limite de torque devido ao limite de menu externo
quando no modo de torque.
14 CIMB Limite de As células AFE estão no limite regenerador quando a soma dos
desbalanceamento da ganhos de tensão trifásica excedem 3 pu. Cada ganho de tensão de
célula fase é igual ao número de células instaladas por fase dividido pelas
células ativas naquela fase.
15 RLBK Retrocesso Aparece durante a aceleração se o inversor atingiu seu ajuste de
parâmetro de limite de torque.
16 RGEN Regeneração Durante a desaceleração normal, esta mensagem será exibida quando
o inversor está em operação no limite do torque regenerador.
17 BRKG Frenagem de dupla Aparece enquanto o inversor está desacelerando com a frenagem de
frequência frequência dupla habilitada.
18 OVLT Limite regenerador em 6- Indica que o limite de torque de regeneração em seis etapas está em
etapas vigor. É estabelecido quando a tensão da célula fica muito alta e serve
para reduzir o limite de torque regenerador para limitar o fluxo de energia
da saída (motor) às células para evitar a sobretensão das células.
19 BYPS Célula bypassed Indica que uma ou mais células está em bypass.

NXGpro Control
388 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Ordem Código Significado Descrição


20 PRCH Pré-carga Um dos modos de pré-carga é selecionado e o inversor está pré-
carregando ou pronto para pré-carregar.
21 OLTM Modo de teste de malha Aparece se o algoritmo de controle do inversor estiver definido em
aberta modo de teste de malha aberta.
22 MODE Tela em modo normal Esta é a mensagem típica da tela durante o funcionamento normal.
23 CURP Limite do modo do perfil da Aparece se o limite da corrente é devido à curva do limite do perfil da
corrente corrente.

Tabelas 10- 9 Linha 2 do campo de modo

Ordem Código Significado Descrição


1 NOMV Sem média tensão Não foi detectada tensão da linha de entrada de dados.
2 INH Inibição do CR3 A entrada de "inibição do inversor" ou CR3 é determinada.
3 OFF Estado inativo O inversor está pronto para operar mas está em estado inativo.
4 MAGN Estado de magnetização do O inversor está magnetizando o motor ou passando pelo estado de
motor magnetização do inversor.
5 SPIN Estado de carga em rotação O inversor está tentando detectar a velocidade do motor a fim de
sincronizar a frequência do inversor.
6 UXFR Up transfer state O inversor está no "estado de transferência ascendente" preparando-
se para transferir o motor à linha de entrada de dados.
7 DXFR Down transfer state O inversor está no "estado de transferência descendente" preparando-
se para transferir o motor da linha de entrada de dados ao inversor.
8 KYPD Demanda de velocidade a A fonte de demanda de velocidade do inversor é o teclado.
partir do teclado
9 TEST Teste de velocidade/torque O inversor está em modo de teste de velocidade ou de torque.
10 LOS Perda de sinal O sinal da entrada analógica de 4 a 20 mA do inversor caiu abaixo de
um ajuste de parâmetro pré-definido.
11 NET1 Network 1 Indica que o inversor está sendo controlado a partir da rede 1.
12 NET2 Network 2 Indica que o inversor está sendo controlado a partir da rede 2.
13 AUTO Modo automático O flag do SOP AutoDisplayMode_O é definido como verdadeiro
normalmente para indicar que o inversor está recebendo sua demanda
de velocidade de uma fonte que não é nem o teclado nem a rede. É
normalmente usado com uma fonte de velocidade de entrada
analógica. Este modo é totalmente determinado pelo ajuste de
parâmetro do flag do SOP. Ele não afeta o funcionamento do NXG.
14 HAND Modo hand Aparece se o inversor está operando sob condições normais.
15 BRAK Frenagem dinâmica Indica que a frenagem dinâmica está habilitada.
16 DECL Desaceleração (sem O inversor está desacelerando normalmente.
frenagem)
17 COAS Parada por inércia O inversor não está controlando o motor e está parando por inércia
apenas devido à fricção.
18 TUNE Auto Tuning O inversor está no modo "autoajuste", usado para determinar as
características do motor.
19 FALT Falha do inversor ativa Este modo é selecionado se existir qualquer falha do inversor, mas
normalmente não é exibido como a mensagem de falha é exibida. Isso
é exibido se a função "Fault display override" (8200) estiver habilitada.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 389
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

10.2.11 Resumo das sequências comuns da tecla shift e das teclas de seta

Estrutura do sistema do menu


O sistema do menu consiste no menu principal e nos submenus que ramificam a partir do
menu principal ou de outros submenus. Há parâmetros dentro desses menus.
Ao navegar dentro de uma lista de parâmetros ou de uma lista de escolhas, selecione
[CANCEL] para sair para o menu.
Dentro de qualquer menu, selecione [CANCEL] para sair para a tela do medidor padrão.

Tabelas 10- 10 Resumo das sequências comuns da tecla [SHIFT] e das teclas de seta

Combinação de teclas Descrição


Do menu Speed ao menu Motor. Acesse a partir da tela do medidor padrão.
Insira o hexadecimal "A" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao menu Drive. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "B" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao menu Stability. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "C" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao menu Auto. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "D" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao Menu Principal. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "E" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança. A seta direita
[⇒] também insere neste momento de fora do sistema do menu.

Do menu Speed ao menu Logs. Acesse a partir da tela do medidor padrão.


Insira o hexadecimal "F" a partir da edição de valor e dos prompts de segurança.

Do menu Speed ao menu Drive Protect. Acesse a partir da tela do medidor padrão.

Do menu Speed ao menu Meter. Acesse a partir da tela do medidor padrão.

Do menu Speed ao menu Communications. Acesse a partir da tela do medidor padrão.

NXGpro Control
390 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.2 Teclado multilíngue

Combinação de teclas Descrição


Do menu Speed a um menu de ajuda sensível ao contexto. Acesse a partir de qualquer local
exceto da tela do medidor padrão.

Cancele a ação atual, aborte a sequência de teclas atual ou saia do sistema do menu.

Use individualmente para navegar pela estrutura do menu.


No modo de edição, use para mudar a posição do cursor no campo de edição de um valor de
parâmetro.
Ele salta automaticamente sobre um ponto decimal ou um delimitador de campo.
Use individualmente para rolar pelas listas de opções de menu, listas e parâmetros.
Use para mudar a demanda de velocidade a partir da tela do medidor padrão.
No modo de edição, aumenta/diminui os dígitos sob o cursor e muda o sinal.

Entre no modo de acesso ao menu numérico.


Solicita-se então que você insira o número de 4 dígitos do menu ou do parâmetro associado.

Retorne ao item do topo do menu, submenu ou da lista de escolha selecionado(a) atualmente.

Recupere o nível de segurança 0.


Insira a sequência das teclas [SHIFT] + [⇐] 3 vezes seguidas a partir da tela do medidor padrão
para recuperar o nível de segurança 0.

Vá ao último item do menu, submenu ou da lista de escolha selecionado(a) atualmente.

Ao editar um valor cujo ajuste de fábrica foi mudado, esta sequência de teclas retorna o valor ao
seu ajuste de fábrica.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 391
Interface do usuário do software
10.3 NXGpro ToolSuite

10.3 NXGpro ToolSuite


O NXGpro ToolSuite é um pacote de software de aplicação baseada em PC que integra
várias ferramentas de software usadas para inversores baseados em NXGpro. Uma das
ferramentas existentes no ToolSuite é a Drive Tool. A Drive Tool permite que você navegue
pelas funções do inversor, monitore-as e controle-as, usando um PC e um mouse ou uma
tela touch screen. A Drive Tool é uma GUI de alto nível que opera em um PC equipado com
um sistema operacional Microsoft Windows. O controle e o PC que executa a Drive Tool têm
interface por meio do uso da ethernet e dos protocolos TCP/IP.
A estrutura da hierarquia do menu é ligeiramente diferente com esta ferramenta do que com
o teclado. Para cobertura completa da Drive Tool, consulte o Manual do usuário do software
NXGpro ToolSuite.

NXGpro Control
392 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.4 Interface de comunicação

10.4 Interface de comunicação


O controle proporciona um meio de os inversores estarem diretamente conectados a
diversas redes de comunicação CLP padrão da indústria. Uma descrição detalhada dos
recursos da rede é apresentada no Manual NXGpro Communications. Um resumo das
redes e de seus recursos associados são fornecidos nas subcolunas seguintes.

10.4.1 Redes disponíveis


O controle suporta as seguintes redes PLC padrão da indústria:
● Modbus™
● Modbus™ Ethernet
● Profibus™
● ProfiDrive™ (em conformidade com a especificação da versão ProfiDrive perfil 4.1)
● DeviceNet™
● ControlNet™

10.4.2 Várias redes


O controle permite que você opere duas interfaces de rede independentes de uma vez;
ambas podem monitorar o inversor, mas apenas uma pode controlar o inversor. As redes
não necessitam ser idênticas. Cada uma poderá mapear dados separadamente.
A capacidade de fornecer duas redes não está implementada como uma interface
redundante ou dual. O inversor de frequência variável fornece um meio de usar duas portas
separadas e você pode definir qual porta usar para controlá-lo. A mudança de uma porta de
rede para outra é implementada por meio do SOP.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 393
Interface do usuário do software
10.5 Medidas de Segurança

10.5 Medidas de Segurança

10.5.1 Resumo
Este capítulo fornece uma visão geral dos recursos de Segurança Industrial disponíveis
para SINAMICS Perfect Harmony GH180 proteção contra ameaças ao controle VFD. Os
recursos protegidos são:
● Níveis de segurança de parâmetro
● Proteção contra gravação
● Proteção de rede
● Conexão USB
● Proteção contra vírus (cartão de memória)
A Siemens recomenda usar todas as proteções disponíveis. Os procedimentos detalhados
estão localizados em outros capítulos deste manual.

10.5.2 Segurança Industrial


A Siemens fornece produtos e soluções com funções de segurança industrial que suportam uma
operação segura para fábricas, soluções, máquinas, equipamentos e/ou redes. Eles são
componentes importantes em um conceito holístico de segurança industrial. Com isso em
mente, os produtos e soluções da Siemens passam por um desenvolvimento contínuo. A
Siemens recomenda enfaticamente que você verifique regularmente as atualizações do produto.
Para a operação segura dos produtos e soluções da Siemens, é necessário se tomar medidas
preventivas adequadas (por exemplo, conceito de proteção de célula) e integrar cada
componente em um conceito holístico de segurança industrial de última geração. Produtos de
terceiros que possam estar em uso também devem ser considerados. Para mais informações
sobre segurança industrial, visite (http://www.siemens.com/industrialsecurity).

AVISO
Perigo devido a condições de operação inseguras devido a manipulação de software
Manipulação de Software (por exemplo: vírus, cavalos de Tróia, malware, worms) podem
causar estados operacionais inseguros durante a instalação do VFD. Esses estados pouco
seguros podem resultar em morte, causar ferimentos graves ao pessoal e / ou resultar em
danos materiais.
• Manter o software atualizado.
Encontre informações relevantes e boletins informativos neste endereço:
http://support.automation.siemens.com
• Incorpore os componentes de automação e drive em um conceito holístico de
segurança industrial de última geração para a instalação ou para a máquina.
Encontre mais informações neste endereço: http://support.automation.siemens.com
• Certifique-se de incluir todos os produtos instalados no conceito holístico de segurança
industrial.

NXGpro Control
394 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.5 Medidas de Segurança

10.5.3 Vantagens
A documentação de segurança industrial contém recomendações e informações para o
planejamento e projeto de sistemas ou instalações seguras. A documentação fornece
material de referência e orientação. Não é um requisito.
O objetivo da documentação é auxiliar os clientes a operar com segurança seus controles
ou fábricas. O operador é responsável por implementar as recomendações de segurança.

10.5.4 Níveis de segurança de parâmetro


O SINAMICS Perfect Harmony GH180 prevê níveis de segurança para mudanças de
parâmetros. Esses níveis de segurança não se destinam a mais do que a simples proteção
do acesso inadvertido a parâmetros com base na sofisticação da manutenção realizada.
Esses níveis de segurança são 0, 5, 7 e 8.
O SINAMICS Perfect Harmony GH180 controle permite que o usuário execute o seguinte:
● Alterar o código de acesso de segurança
● Definir o nível de segurança para parâmetros
● Ativar/desativar a capacidade de alterar parâmetros enquanto o drive está em operação

10.5.5 Proteção contra gravação


O GH180 drive contém um software chamado Programa Operacional do Sistema (SOP).
Este programa de operação do sistema pode ser modificado para que a gravação de
parâmetros não ocorra. Este SOP pode ser programado de tal forma que uma entrada
digital específica, sinalizador de rede e ou condições de operação devem estar presentes
para permitir a modificação dos parâmetros do teclado. Uma vez de definida, essa proteção
contra gravação de parâmetro também impede a seleção de um novo SOP por meio do
teclado. Este parâmetro de proteção contra gravação também impede a modificação de
parâmetros através da ferramenta de drive ToolSuite. Caso contrário, o cartão flash
precisará ser reescrito através da ferramenta de atualização de configuração ToolSuite para
permitir a modificação de parâmetros.

Indicação
Certifique-se de que a proteção contra gravação baseada em SOP possa ser desativada.
Caso contrário, o cartão flash precisará ser reescrito usando a ferramenta de atualização da
configuração ToolSuite para ativar a modificação de parâmetros.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 395
Interface do usuário do software
10.5 Medidas de Segurança

10.5.6 Proteção de Rede


A unidade SINAMICS Perfect Harmony GH180 suporta três redes, duas das quais são
redes de barramento de campo. A terceira rede suportada é uma rede Ethernet de
manutenção.
A conexão Ethernet de manutenção está localizada na porta frontal do drive GH180.

Indicação
Utilize somente a conexão Ethernet de manutenção para manutenção realizada no local
drive.
Se esta porta estiver disponível para uso dentro da fábrica, a Siemens recomenda o uso de
um dispositivo SCALANCE S615 para proteger essa conexão.

Veja também
Proteção de barramento de campo (Página 396)

10.5.7 Proteção de barramento de campo


Algumas redes de barramento de campo, como o Modbus TCB e Ethernet/IP™, são
baseadas em Ethernet. Redes de barramento de campo baseadas em Ethernet não devem
ser conectadas à rede Ethernet de manutenção do controlador.
O GH180 suporta a modificação de parâmetros por meio de redes de barramento de campo,
que devem ser ativadas usando a seleção de parâmetros. A menos que ativado, nenhum
parâmetro pode ser lido ou escrito por meio de redes de barramento de campo.

Veja também
Proteção de Rede (Página 396)

NXGpro Control
396 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Interface do usuário do software
10.5 Medidas de Segurança

10.5.8 Conexão USB


O drive GH180 suporta o uso de unidades flash USB para recuperação de log. Embora essa
interface USB não suporte o carregamento de software no controle, muito cuidado deve ser
tomado com qualquer mídia de armazenamento intercambiável para garantir que nenhum
software mal-intencionado possa estar presente nessa mídia.

AVISO
Risco de morte devido a manipulação de software ao usar mídia de armazenamento
intercambiável
O armazenamento de arquivos em mídia de armazenamento intercambiável representa
uma maior contaminação por risco de vírus e malware de software mal-intencionado. A
atribuição incorreta de parâmetros pode causar o mau funcionamento das máquinas, o que
pode levar à morte ou ferimentos ao colaborador.
• Certifique-se de proteger os arquivos armazenados em mídia de armazenamento
intercambiável
• Use medidas de proteção de software apropriadas, como scanners de vírus.

10.5.9 Proteção Contra Vírus/Cartão de Memória


O cartão de memória deve ser manuseado com cuidado especial para todos os dispositivos
SINAMICS que usam um cartão de memória para que nenhum software malicioso seja
carregado no sistema.

AVISO
Risco de morte devido a manipulação de software ao usar mídia de armazenamento
intercambiável
O armazenamento de arquivos em mídia de armazenamento intercambiável representa
uma maior contaminação por risco de vírus e malware de software mal-intencionado. A
atribuição incorreta de parâmetros pode causar o mau funcionamento das máquinas, o que
pode levar à morte ou ferimentos ao colaborador.
• Certifique-se de proteger os arquivos armazenados em mídia de armazenamento
intercambiável
• Use medidas de proteção de software apropriadas, como scanners de vírus.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 397
Interface do usuário do software
10.5 Medidas de Segurança

NXGpro Control
398 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do software 11
Um System Program (SOP) é desenvolvido para cada aplicação do inversor para configurar
o VFD para operar conforme o desejo do usuário final. O SOP permite que o usuário final
defina o funcionamento do inversor, onde possível, de modo que a resposta do sistema e a
configuração E/S estejam configuradas para a aplicação. O SOP é usado para definir fontes
de referência, selecionar um subconjunto de parâmetros em operação, configurar todas as
E/S e definir alarmes e condições de falha conforme o desejo do usuário final.

Indicação
Algumas falhas internas geradas pelo inversor definidas pela proteção do inversor não
podem ser modificadas pelo SOP.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 399
Operação do software
11.1 Desenvolvimento e operação do SOP

11.1 Desenvolvimento e operação do SOP


Todos os programas do sistema Siemens LD devem aderir aos procedimentos padrão da
Siemens. Não fazer isso pode resultar em dano ao inversor e pode anular a garantia do
sistema.
O arquivo do SOP é gravado pela Siemens e está de acordo com os padrões da Siemens
para proteção do inversor. O SOP pode ser modificado por pessoal treinado para mudança
de especificações. O teste do SOP é realizado nas instalações da Siemens LD.
O arquivo do SOP é descarregado no inversor em memória não-volátil. O funcionamento do
SOP é semelhante ao de um CLP por ler de cima a baixo e da esquerda para a direita de
forma cíclica. O inversor deve estar em estado inativo, ou seja, com a produção
desabilitada, para que um novo SOP seja descarregado e inicializado.

NXGpro Control
400 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do software
11.2 Funções de lógica do SOP

11.2 Funções de lógica do SOP


O inversor contém funções de lógica programáveis personalizadas que definem várias
funções e recursos do inversor. Essas funções lógicas são combinadas no SOP.

Indicação
Mudanças no SOP devem ser aprovadas pela Siemens.

Exemplos de função de lógica incluem:


● Lógica de controle de início/parada
● Lógica de controle de entrada e saída, por exemplo anunciadores, intertravamentos etc.
● Coordenação inversor-a-máquinas
O SOP é armazenado no cartão CompactFlash. Sob energização, ele é executado
continuamente pelo software de tempo de execução do inversor de modo repetitivo, fazendo
com que as declarações da lógica pretendidas executem suas funções.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 401
Operação do software
11.3 Avaliação do SOP

11.3 Avaliação do SOP


O arquivo de origem é o arquivo de texto que contém as declarações da lógica e as
atribuições de E/S que executa as operações desejadas do inversor. A avaliação das
declarações da lógica ocorre de cima para baixo, da esquerda para a direita, conforme
gravado no arquivo de origem. A única exceção é a declaração simples na qual a variável
de saída, isto é, o flag, é definida como verdadeira ou falsa. Essas declarações são
avaliadas uma vez somente na inicialização do SOP durante a energização ou quando um
novo SOP é descarregado ou selecionado.
Uma vez que uma variável de saída é definida como verdadeira ou falsa, ela fica disponível
imediatamente como uma entrada para quaisquer declarações da lógica subsequentes
dentro do contexto das tabelas de lógica. Não há limite de quantas vezes uma variável de
saída pode mudar estados de lógica dentro do contexto do programa. Contudo, somente a
avaliação final é uma produção para quaisquer flags de saída atribuídos ou E/S externa.

Indicação
A reatribuição de saídas é marcado com um flag como uma falha pelo compilador SOP
Utilities.

Indicação
O tempo do ciclo de avaliação do SOP é baseado na malha lenta com a malha de falha,
com o pior caso sendo dois ciclos da malha de falha ou cerca de 6,7 mseg.

NXGpro Control
402 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do software
11.4 Flags de entrada

11.4 Flags de entrada


Os flags de entrada são símbolos encontrados do lado direito de uma declaração de origem.
Eles expressam o estado de uma entrada ao sistema.
Os flags de entrada são identificados por <variável>_I.
Os flags de entrada representam itens como:
● digital inputs
● chaves
● o estado de um processo do sistema
● variáveis internas
● flags de comparação
● um literal (VERDADEIRO, FALSO).
Estes flags de entrada são combinados por meio de operadores unários e binários para
formar as expressões lógicas.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 403
Operação do software
11.5 Flags de saída

11.5 Flags de saída


Os flags de saída são símbolos encontrados do lado esquerdo do operador "=" da
atribuição. Eles direcionam o resultado da expressão de entrada para um propósito de
saída.
Os flags de saída são identificados por variável>_O.
Os flags de saída representam itens como:
● digital outputs
● chaves de controle do sistema.
O inversor tem um conjunto de símbolos pré-definidos que descrevem saídas de controle ou
"chaves" que podem ser controladas pelo SOP. Essas chaves podem controlar funções
como a fonte da referência da velocidade, uma seleção para a faixa de aceleração do
sistema e muito mais. Na maioria dos casos, para fazer com que o sistema funcione da
maneira pretendida, as chaves de controle adequadas devem ser definidas e outras
removidas pelo SOP.

NXGpro Control
404 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do software
11.6 Descarregamento do SOP

11.6 Descarregamento do SOP


O SOP deve ser descarregado no inversor para ser usado. As ferramentas para descarregar
o SOP estão no Siemens ToolSuite de ferramentas.
Use um dos seguintes métodos para descarregar o SOP:
● por meio de uma conexão serial RS232 usando o SOP Utilities.
● por meio de uma conexão Ethernet usando o Drive Tool.

Descarregamento do SOP via conexão serial RS232


Use um programa de comunicação serial para descarregar o SOP via conexão serial. Um
programa de comunicação serial está incluído no SOP Utilities, embora qualquer programa
de terminal baseado em Windows possa ser usado. O procedimento para descarregar o
arquivo é o seguinte:
1. Configure o inversor para receber o novo SOP pelo menu SOP and Serial Functions
(9110).
2. Certifique-se de que o inversor está conectado ao PC que executa o programa de
comunicação por meio de um cabo devidamente configurado.
3. Inicie o processo de descarregamento. Selecione a função System program download
(9120) para iniciar o processo de descarregamento.
4. Uma vez que o inversor está pronto para receber, inicie a transferência a partir do
programa do PC.
Se for usar o SOP Utilities, consulte o Manual do software NXGpro ToolSuite para detalhes.
Uma vez descarregado, o programa torna-se o SOP ativo.

Descarregamento do SOP via conexão serial de Ethernet


Use o Drive Tool para descarregar o programa via conexão de Ethernet. Você não precisa
configurar nada por meio do menu do inversor, ele é manuseável diretamente a partir do
PC. Uma vez descarregado, o arquivo torna-se o SOP ativo.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 405
Operação do software
11.7 Carregamento do SOP

11.7 Carregamento do SOP


Pode surgir a necessidade de visualizar e/ou modificar o arquivo do SOP instalado. Isso é
feito pela comunicação a partir do inversor a um PC externo e é conhecido como
carregamento. As ferramentas para carregar o SOP estão no Siemens ToolSuite de
ferramentas.
Use um dos seguintes métodos para carregar o SOP:
● por meio da porta de comunicação serial usando o SOP Utilities
● por meio da porta Ethernet usando o Drive Tool.

Carregamento do SOP via porta de comunicação serial


Use um programa de comunicação serial para carregar o SOP via porta de comunicação
serial. Você deve usar um programa que pode captar e salvar a informação carregada em
um arquivo no PC. O SOP Utilities proporciona esta funcionalidade. O procedimento para
carregar e salvar o arquivo é o seguinte:
1. Configure o software do PC para receber e salvar um arquivo.
2. Selecione a função System program upload (9130) a partir do menu SOP and Serial
Functions (9110) para iniciar a transferência.

Carregamento do SOP via conexão serial de Ethernet


Use o Drive Tool para carregar o SOP via conexão de Ethernet. Uma vez estabelecida uma
conexão com o inversor, selecione a função Upload System Program a partir do menu
Configuration. Consulte o Manual do software NXGpro ToolSuite para detalhes sobre a
Drive Tool.

NXGpro Control
406 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Operação do software
11.8 Múltiplos arquivos de configuração

11.8 Múltiplos arquivos de configuração


O controle permite o uso de até oito arquivos de configuração distintos. Isso permite o uso
do inversor com até oito motores distintos, não idênticos. Esses arquivos contêm a maioria
dos parâmetros do inversor, todos os parâmetros do motor e a maioria dos parâmetros de
ajuste da malha.
Para usar múltiplos arquivos de configuração, habilite o parâmetro Multiple config files
(9185) no menu SOP e Serial Functions . O padrão está desativado. O submenu associado
é o Setup SOP config flags (9186) , onde arquivos escravos podem ser criados e atribuídos
às variáveis do SOP por meio dos itens do menu.
Consulte a coluna Opções para múltiplos arquivos de configuração no capítulo
Atribuição/endereçamento de parâmetro para informação sobre criação e programação de
arquivos escravos.
Uma vez criados e habilitados, os arquivos são selecionados por meio dos oito flags do
SOPSOPConfigFile1_O aSOPConfigFile8_O na lógica do arquivo do SOP. Certifique-se de que
apenas um flag válido por vez está definido como verdadeiro dentro do SOP.

CUIDADO
Instabilidade potencial do inversor ou desarme
A comutação de flags do SOP pode causar instabilidade do inversor e/ou um desarme.
Não comute os flags do SOP enquanto o inversor estiver em funcionamento.

Já que os arquivos de configuração também podem ser mudados via menu, há um conflito
potencial que pode surgir entre o que deve ser usado: o arquivo selecionado do SOP ou do
menu. Se o menu for usado para fazer o override da seleção do SOP, a seleção do menu
torna-se a configuração ativa. Isso permanecerá em vigor até que o SOP mude o arquivo de
configuração para ser diferente da seleção do menu.

Veja também
Opções para os arquivos múltiplos de configuração (Página 177)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 407
Operação do software
11.9 Seleção do SOP ativo

11.9 Seleção do SOP ativo


É possível armazenar vários programas de sistema no cartão flash. O objetivo é o teste ou o
comissionamento de fábrica, visto que o SOP permite que o inversor seja executado com
conexões externas mínimas.

Indicação
Exigência ao selecionar o SOP ativo
Para selecionar um SOP ativo diferente, o inversor não deve estar em funcionamento.
Isso poderia causar instabilidade do inversor e/ou desarme.

Use o parâmetro Select system program (9146) para selecionar a partir de uma lista de
opções de todos os SOPs disponíveis. Para determinar o SOP selecionado atualmente, use
a função Display sys prog name (9140). Encontre ambos os parâmetros no menu SOP and
Serial Functions (9110).

NXGpro Control
408 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes 12
Este capítulo contém informações sobre localização de falhas, alarmes e erros.

PERIGO
Perigo de choque elétrico
O manuseio do equipamento com a alimentação de entrada principal conectada poderá
causar morte ou ferimento grave.
Desligue sempre a alimentação de entrada do equipamento antes de fazer um
procedimento de inspeção ou de manutenção.

AVISO
Pessoal de manutenção qualificado
Manuseio e manutenção incorretos podem causar morte ou ferimento grave.
Certifique-se de que apenas o pessoal de manutenção qualificado faça a manutenção do
equipamento e dos sistemas SINAMICS PERFECT HARMONY GH180 .

Consulte o capítulo Descrição do NXGpro Control sobre locais e detalhes dos principais
componentes de hardware do NXGpro Control. Consulte o manual avulso Instruções de
operação para todos os outros detalhes.

Veja também
Descrição do NXGpro Control (Página 27)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 409
Localização de falhas e alarmes
12.1 Falhas e alarmes

12.1 Falhas e alarmes


Se existir uma condição de falha ou de alarme, ela será informada no teclado. O software e
o hardware do controle detectam falhas e alarmes e os registram no registro de
alarmes/falhas e de eventos. As falhas são detectadas por meio de detecção direta de
hardware ou pelo algoritmo do software.
A lógica do sistema de controle da célula detecta as falhas da célula. A lógica do sistema de
controle da célula está localizada na placa de controle da célula em cada célula de potência
de saída. Cada célula de potência possui seu próprio circuito de detecção. O software de
controle interpreta as falhas da célula, exibe-as e registra-as com base na célula com a
falha e na falha especificamente.
Todas as falhas imediatamente inibirão a operação do inversor e removerão a alimentação
do inversor para o motor. Algumas falhas definidas pelo usuário podem controlar a resposta
do inversor via SOP. Os alarmes são informados e registrados, mas geralmente não inibem
a operação do inversor.
Consulte a tabela seguinte para determinar a resposta do inversor para várias condições de
falha e de alarme.

AVISO
Altas tensões
Desabilitar o inversor não necessariamente remove a tensão dos terminais do motor.
O motor, especialmente se estiver girando, pode ter tensão residual nos terminais e em
qualquer item conectado a ele.
Sempre respeite as cinco regras de segurança e as medidas de segurança no capítulo
Notas de segurança.

Tabelas 12- 1 Tipo de falha/alarme e respostas do inversor

Tipo Respostas do inversor


Falha ou falha do • Todos os disparos de IGBT são inibidos.
usuário
• Parada por inércia do motor.
• A falha é registrada. Consulte o menu alarm/fault log (6210).
• A falha é exibida no painel frontal.
• O LED de falha do teclado está aceso.*
• As falhas são registradas no registro de eventos e no registro de falhas.
Alarme ou alarme • O inversor não necessariamente volta do estado inativo por meio de uma parada por inércia ou
do usuário por rampa, a menos que seja especificamente exigido pelo SOP.
• O alarme é registrado. Consulte o menu alarm/fault log (6210).
• O alarme é exibido no painel frontal.
• O LED de falha do teclado pisca.*

* Consulte o capítulo Interface do usuário do software, coluna Tecla de reset de falha e


indicador de LED para informações sobre o LED.

NXGpro Control
410 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.1 Falhas e alarmes

Manuseio da falha
Para fazer o reset de uma falha manualmente, use a tecla [FAULT RESET] no teclado.
Retorne o inversor à condição de operação executando a inicialização manual ou forçando
oRunRequest_I igual a "verdade".
O reset de algumas falhas pode ser feito automaticamente se habilitado pela habilitação do
reset de falha automático (7120). Consulte a tabela Falhas autorresetáveis sobre uma lista
de falhas autorresetáveis. Elas são fixas e não ajustáveis. Se o reset for feito corretamente,
o inversor retornará automaticamente ao estado de funcionamento somente se
oRunRequest_I for mantido como "verdade". A tecla [FAULT RESET] do teclado também é
usada para reconhecer alarmes.

Tabelas 12- 2 Falhas autorresetáveis

Over Speed Fault Keypad Communication Encoder Loss


Under Load Fault Network 1 Communication Loss of Signal 1 to 24
Output Ground Fault Network 2 Communication Int AI1 to AI12 Loss of Signal
IOC Motor Over Volt Fault Loss Of Drive Enable
Menu Initialization Back EMF Timeout Motor Pull-out Fault
Medium voltage low Flt Failed To Magnetize SMDC PLL Start-up Fault
Line Over Voltage Fault Loss Of Field Current SM Pole Slip

Veja também
Opções do menu Log Control (6) (Página 161)
Tecla de reset de falha e indicador de LED (Página 369)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 411
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

12.2 Drive Faults and Alarms


O sensores de controle detectam todas as falhas e os alarmes do inversor, a partir do
hardware direto ou via algoritmos do software. Use as tabelas a seguir para localizar as
principais causas das condições de falha. As tabelas apresentam o tipo de resposta do
inversor, se é uma falha (F), um alarme (A) ou ambos (F/A), se pode ser habilitada ou
desabilitada usando o programa do sistema (SOP) ou se é permanentemente habilitada, isto
é, fixa no software.

Manuseio das falhas de alteração da linha de entrada de dados

Tabelas 12- 3 Falhas de alteração da linha de entrada de dados

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Input phase loss A Fixo Causa
Perda de fase de entrada.
Ação
1. Verifique os fusíveis e a conexão de entrada para conferir se as
fases de entrada estão conectadas adequadamente.
2. Use um osciloscópio para verificar a presença de todas as três
tensões de entrada VIA, VIB, VIC na placa de ponto de teste. A
placa de ponto de teste deve primeiro ser instalada.
Input ground A Fixo Causa
A tensão de terra de entrada estimada é superior ao limite definido pelo
limite de falta à terra no menu drive protection.
Ação
1. Use um osciloscópio para verificar a simetria (L-L e L-N) das três
tensões de entrada VIA, VIB, VIC na placa de ponto de teste.
2. Use um voltímetro para verificar se há CC de modo comum a neutro.
Line over voltage 1 A SOP Causa
A tensão RMS da entrada do inversor é superior a 110% da tensão de
entrada nominal do inversor.
Ação
Use um voltímetro para verificar se as tensões de entrada VIA, VIB,
VIC são os valores especificados para a tensão nominal:
• Placa de ponto de teste NXGpro : VIA, VIB, VIC ~3.8 Vrms. Valores
superiores a ~4.2 Vrms dispararão este alarme.
Nota: Este alarme pode ser causado por uma condição transiente e
pode não estar presente ao fazer as medições.
Line over voltage 2 A SOP Causa
A tensão RMS da entrada do inversor é superior a 115% da tensão de
entrada nominal do inversor.
Ação
Use um voltímetro para verificar se as tensões de entrada VIA, VIB,
VIC são os valores especificados para a tensão nominal:
• Placa de ponto de teste NXGpro : Valores VIA, VIB, VIC superiores
a 4.37 Vrms dispararão este alarme.

NXGpro Control
412 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Line over voltage fault F SOP Causa
A tensão RMS da entrada do inversor é superior a 120% da tensão de
entrada nominal do inversor.
Ação
Use um voltímetro para verificar se as tensões de entrada VIA, VIB,
VIC são os valores especificados para a tensão nominal:
• Placa de ponto de teste NXGpro : Valores VIA, VIB, VIC superiores
a 4,56 Vrms dispararão um alarme ou um desarme, dependendo do
SOP.
Nota: Esta falha causará uma falha de proteção de entrada se a E/S
exclusiva for usada para falhas de IP.
Medium voltage low 1 A SOP Causa
A tensão RMS da entrada do inversor é inferior a 90% da tensão de
entrada nominal do inversor.
Ação
Use um voltímetro para verificar se as tensões de entrada VIA, VIB,
VIC são os valores especificados para a tensão nominal:
• Placa de ponto de teste NXGpro : Valores VIA, VIB, VIC inferiores a
3,4 Vrms (90% do nominal) dispararão condições baixas de média
tensão.
Nota: Este alarme pode ser causado por uma condição transiente e
pode não estar presente ao fazer as medições.
Medium voltage low 2 A Fixo Causa
A tensão RMS da entrada do inversor é inferior a 70% da tensão de
entrada nominal do inversor.
Ação
Use um voltímetro para verificar se as tensões de entrada VIA, VIB,
VIC são os valores especificados para a tensão nominal:
• Placa de ponto de teste NXGpro : Valores VIA, VIB, VIC inferiores a
2,66 Vrms dispararão condições baixas de média tensão.
Medium voltage low Flt F Fixo Causa
A tensão RMS da entrada do inversor é inferior a 60% da tensão de
entrada nominal do inversor.
Nota: A falha não ocorrerá, mesmo depois que a condição de limite for
alcançada, até que a primeira falha da célula ocorra. Esta falha é então
registrada, e as falhas associadas das células são ignoradas.
Ação
Use um voltímetro para verificar se as tensões de entrada VIA, VIB,
VIC são os valores especificados para a tensão nominal:
• Placa de ponto de teste NXGpro : Valores VIA, VIB, VIC inferiores a
2,28 Vrms dispararão condições baixas de média tensão.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 413
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Input one cycle F/A Fixo Causa
or Possível falha no lado secundário do transformador.
excessive input reactive Ação
current 1. Remova a média tensão e inspecione visualmente todas as células
e suas conexões ao secundário do transformador.
2. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Nota: Esta falha causará uma falha de proteção de entrada se a E/S
exclusiva for usada para falhas de IP.
Input phase imbal F/A SOP Causa
O desbalanceamento da corrente da linha de entrada de dados do
inversor é superior ao ajuste de parâmetro no parâmetro de limite de
desbalanceamento da fase no menu drive protection. Esta falha / este
alarme pode estar em conjunto com um caminho neutro da corrente ou
com uma condição de falta à terra ou pode ser devida(o) a
enrolamentos em curto-circuito no transformador.
Ação
1. Use um osciloscópio e a placa de ponto de teste NXGpro para
verificar a simetria correta das tensões de entrada e das correntes:
VIA, VIB, VIC, IIB e IIC.
2. Verifique os valores dos atenuadores de entrada.
Nota: Durante a pré-carga, se assim equipado, é normal que as fases
estejam desbalanceadas.
PreChrg M1 Contactor F Causa
Flt Essa falha cancela a pré-carga e a mensagem é emitida no lugar da
falha da pré-carga.
As possíveis causas incluem:
• Bobina do contator sem alimentação.
• Fiação incorreta do contator e do contato auxiliar e conexão
incorreta com a placa de interface do sistema.
• Cabo solto ou com defeito entre o DCR e a placa de interface do
sistema.
• Placa de interface do sistema com defeito.
Ação
1. Verifique a alimentação de controle do contato (lado do cliente).
2. Verifique a fiação; verifique as conexões com a placa de interface
do sistema.
3. Verifique a conexão do cabo entre o DCR e a placa de interface do
sistema.
4. Substitua a placa de interface do sistema.
5. Substitua o DCR.

NXGpro Control
414 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


PreChrg Contactor A Causa
Alarm Durante a pré-carga, se algum contator de pré-carga (M2, M3 e M4)
não responder esperado, esse alarme é emitido junto com uma falha
de pré-carga. Depois de concluir a pré-carga, o comando para o
contator de pré-carga (M2, M3 e M4) é comparado à realimentação
(reconhecimento) e se não concordarem, um alarme é emitido.
As possíveis causas incluem:
• Bobinas do contator sem alimentação.
• Fiação incorreta dos contatores e dos contatos auxiliares.
• Falha no módulo 1 de E/S do usuário.
• Cabo de fibra óptica solto ou com falha entre o DCR e o módulo de
E/S do usuário NXGpro.
Ação
1. Verifique a alimentação de controle dos contatores.
2. Verifique a fiação; verifique as conexões com o módulo 1 de E/S do
usuário.
3. Verifique a conexão do cabo de fibra óptica entre o DCR e o
módulo de E/S do usuário NXGpro.
4. Substitua o módulo de E/S do usuário.
5. Substitua o DCR.
PreChrg Breaker A Causa
Opened Esse alarme indica que o disjuntor de pré-carga foi comandado para
abrir quando os contatores de pré-carga M2, M3 ou M4 não abrirem.
Esse alarme é aplicável somente para pré-cargas tipo 5 ou tipo 6.
As possíveis causas incluem:
• A fiação incorreta a partir do módulo 1 de E/S do usuário para os
contatores de pré-carga.
• O módulo de E/S do usuário está quebrado causando o relatório de
status incorreto dos contatores.
• Valores incorretos do resistor de atenuação para a tensão de
entrada necessária.
Ação
1. Verifique os contatores de pré-carga e os contatos auxiliares.
2. Substitua o módulo de E/S do usuário.
3. Avalie a fiação.
4. Verifique se há uma falha na proteção da entrada e corrija.

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Manuseio das falhas relacionadas a motor/saída

Tabelas 12- 4 Falhas relacionadas a motor/saída

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Over speed alarm A SOP Causa
A velocidade do motor é superior a 95% do ajuste do parâmetro para
Overspeed (1170) no menu limits (1120). Um inversor configurado
inadequadamente ou mal ajustado normalmente causa esta falha.
Ação
Verifique se os ajustes de parâmetro da placa de identificação do
motor e do inversor casam com os parâmetros correspondentes no
menu motor parameter (1000) e no menu drive parameter (2000).
Over speed fault F Fixo Causa
A velocidade do motor excede o ajuste do parâmetro para Overspeed
(1170) no menu limits (1120). Um inversor configurado
inadequadamente ou mal ajustado normalmente causa esta falha.
Ação
Verifique se os ajustes de parâmetro da placa de identificação do
motor e do inversor casam com os parâmetros correspondentes no
menu motor parameter (1000) e no menu drive parameter (2000).
Output ground fault A Fixo Causa
Esta falha é causada devido a uma condição de falta à terra de saída,
quando a tensão de terra estimada excede o parâmetro Ground Fault
Limit (1245) no menu limits (1120).
Ação
1. Use um osciloscópio e a placa de ponto de teste para verificar a
simetria correta das tensões de entrada e das correntes: VMA,
VMB e VMC. Se as tensões não forem o problema, verifique os
resistores divisores na unidade detectora do motor ou recoloque a
placa de interface do sistema.
2. Desconecte o motor do inversor de frequência variável. Use um
megômetro para verificar o isolamento do motor e do cabo.
Encoder loss Menu Menu Causa
O software detectou uma perda de sinal do encoder devido a um
encoder defeituoso ou a uma interface defeituosa do encoder.
Ação
1. Verifique se as informações no menu encoder (1280) estão corretas
para o encoder a ser usado.
2. Opere o inversor no modo de controle vetorial de malha aberta.
Selecione OLVC no control loop type (2050) do menu drive
parameter (2000).
3. Vá ao menu meter (8); selecione display parameters menu (8000) e
defina um dos display parameters (8001-8004) como ERPM ou
%ESP e observe se o ERPM segue a velocidade do motor.

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Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Mtr therm over load 1 A SOP Causa
A temperatura do motor ou a corrente do motor, dependendo da
escolha do método de sobrecarga, está acima do ajuste do parâmetro
overload pending.
Ação
1. Verifique se o parâmetro Overload pending (1139) está definido
corretamente.
2. Verifique as condições da carga e, se aplicável, verifique se o submenu
Speed Derate Curve (1151) casa com as condições da carga.
Mtr therm over load 2 A SOP Causa
A temperatura do motor ou a corrente do motor, dependendo da escolha
do método de sobrecarga, está acima do ajuste de parâmetro de overload.
Ação
Verifique se o parâmetro Overload (1140) está definido corretamente.
Consulte a coluna Mtr therm over load 1 acima.
Mtr therm over ld fault F Fixo Causa
A temperatura do motor ou a corrente do motor, dependendo da escolha
do método de sobrecarga, excedeu o ajuste de parâmetro da sobrecarga
para o tempo especificado pelo parâmetro over-load timeout.
Ação
Verifique se o parâmetro Overload timeout (1150) está definido
corretamente. Consulte a coluna Mtr therm over load 1 acima.
Motor over volt alarm A SOP Causa
Se a tensão do motor excede 90% do limite de sobretensão do motor
no menu motor limit.
Ação
Verifique os ajustes de parâmetro do menu para características
nominais do motor corretas e para ajuste de parâmetro do limite.
Motor over volt fault F SOP Causa
A tensão medida do motor excede o limite definido pelo parâmetro
Motor trip volts (1160) no menu limits (1120). Um inversor configurado
ou ajustado inadequadamente normalmente causa esta falha. Isso
pode incluir o ajuste de parâmetro do tap secundário. Uma condição de
linha elevada também pode causar isso.
Ação
1. Verifique se os ajustes de parâmetro da placa de identificação do
motor e do inversor casam com os parâmetros correspondentes no
menu motor parameter (1000) e no menu drive parameter (2000).
2. Verifique se os sinais nos pontos de teste VMA, VMB e VMC estão
oeprando corretamente em:
– 3,8 Vrms +/-0,20 V em plena velocidade na placa de ponto de teste.
Se uma tensão incorreta é percebida, verifique o divisor de tensão
na unidade detectora do motor ou recoloque a placa de interface do
sistema.
3. Verifique também os ajustes de parâmetro do tap no transformador.
Pode ser preciso mudar o ajuste de parâmetro do tap para
acomodar uma linha de entrada de dados elevada.

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Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Thermal OT Rollback A Parâmetro Causa
Quando habilitada (nível mínimo de retrocesso, ID 7171 abaixo de 100%)
e dois alarmes de sobretensão da célula ou o alarme de sobretensão do
transformador estiver ativa, o retrocesso de torque é calculado. Quando
esse retrocesso afeta a saída de torque, esse alarme ficará ativo.
Ação
1. Verifique se há filtros entupidos ou redução do fluxo de ar no
sistema de resfriamento
2. Verifique a temperatura do ar do ambiente.
3. Verifique a fiação da chave de sobretensão do transformador.
IOC F Fixo Causa
As falhas de sobretensão instantânea (IOC) do inversor acontecem
quando o sinal da IOC do ponto de teste na placa de interface do
sistema excede o nível definido pelo parâmetro drive IOC setpoint
(7110) no menu input protect (7000).
Ação
1. Verifique se a capacidade da corrente do motor (1050) está abaixo
do drive IOC setpoint (7110) no menu drive protect (7).
2. Verifique se o parâmetro Output current scaler (3440) está definido
a um número próximo de 1,0.
3. Verifique se os sinais em pontos de teste IMB e IMC na placa de
ponto de teste NXGpro correspondem à porcentagem dos sinais de
escala completa.
Under load alarm A SOP Causa
O torque que produz a corrente do inversor caiu abaixo de um valor
pré-selecionado definido pelo usuário.
Ação
Este alarme normalmente indica uma perda de condição de carga. Se
não for o caso, verifique o ajuste do parâmetro I underload (1182) no
menu limits (1120).
Under load fault F Menu Causa
Esta falha normalmente indica uma perda de condição de carga
quando o torque que produz a corrente do inversor caiu abaixo de um
valor pré-selecionado definido pelo usuário para a quantidade de
tempo especificada.
Ação
Se esta não for uma condição inesperada, verifique o ajuste do
parâmetro I underload (1182) e do parâmetro Underload timeout (1186)
no menu limits (1120).
Output phase imbal A Fixo Causa
O software detectou um desbalanceamento nas correntes do motor.
Este alarme pode estar em conjunto com um caminho neutro da
corrente ou com uma condição de falta à terra ou pode ser devido a
enrolamentos em curto-circuito no motor.
Ação
Verifique a simetria correta das correntes do motor nos pontos de teste
VMA, VMB, VMC, IMA, IMB e IMC na placa de ponto de teste. Se as
correntes forem assimétrica, verifique se os resistores de carga para os
transdutores de efeito Hall estão conectados corretamente.

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Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


In torque limit A SOP Causa
Este alarme é emitido quando o inversor está em retrocesso de
velocidade, devido a uma condição de limite de torque, por mais de
1 minuto.
Ação
1. Verifique as condições da carga.
2. Verifique os ajustes de parâmetro adequados para as
características nominais do motor e do inversor.
In torq limit rollback F/A SOP Causa
Esta falha ou este alarme, dependendo do SOP, é emitida(o) quando o
inversor está em retrocesso de velocidade, devido a uma condição de
limite de torque, por mais de 30 minutos.
Ação
1. Verifique as condições da carga
2. Verifique os ajustes de parâmetro adequados para as
características nominais do motor e do inversor.
Minimum speed trip F/A SOP Causa
A velocidade do motor está abaixo do ajuste de parâmetro zero speed
(2200). Isso é devido a uma condição de travamento do motor, se a
demanda de velocidade for maior que o ajuste do parâmetro zero
speed, ou a uma condição de demanda de velocidade baixa, em que a
demanda de velocidade é inferior ao ajuste do parâmetro zero speed.
Ação
Aumente o parâmetro motor torque limit (1190, 1210 ou 1230) se for
uma condição de travamento ou ajuste o parâmetro zero speed para
evitar a região em operação com velocidade baixa desejada.
Loss of field current F/A SOP Causa
Isso ocorre apenas com o controle de motor síncrono devido à falha do
excitador de campo ou perda de alimentação ao excitador.
Ação
Verifique se a fonte de alimentação ao excitador está energizada. Para
determinar se o excitador de campo está funcionamento corretamente:
• reduza o Flux demand (3150) para 0,40, aumente o Accel time 1
(2270) a um valor maior e opere o motor com 5% da demanda de
velocidade.

Se a referência da corrente de magnetização do inversor (Ids,ref) não


for a zero, o excitador de campo não está funcionando ou não está
ajustado adequadamente.

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Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Failed to magnetize F/A SOP Causa
Isso ocorre apenas com motores de indução devido à corrente de
magnetização elevada ou ao fator de potência fraco. O desarme ocorre
quando os Ids ou a corrente de magnetização é maior que o limite de
magnetização da corrente nominal por mais de cinco vezes a
configuração do parâmetro da taxa de rampa de fluxo.
Nota: Este limite é definido pelo parâmetro definido por "Mag current
thresh" (1061) e é nominalmente ajustado para 80% para a maioria dos
motores de indução. Para motores com maior contagem de polos com
menor fator de potência (menos eficiente), esse número pode ser muito
maior (foi ajustado para 95% para motores com 10 polos ou mais).
Com motores de indução, esse desarme normalmente ocorre apenas
ao iniciar, devido a ajustes de parâmetro incorretos para Stator
resistance (1080) e Cable resistance (2940), isto é, ajustes de
parâmetro superiores ao valor real, ou devido à configuração incorreta
da carga em rotação. Uma vez que o motor esteja magnetizado e
funcionando, é improvável que isso ocorra.
Nota: Durante o modo de torque de partida elevado, o tempo de
desarme usado é o do parâmetro flux ramp rate.
Ação
1. Aumente o parâmetro flux ramp time para dar mais tempo para a
corrente de magnetização se estabilizar na partida.
2. Verifique se o parâmetro Stator resistance (1080) está muito
elevado para a aplicação; reduza-o se não desejar uma operação
contínua a uma velocidade muito baixa. Verifique se a carga em
rotação está definida corretamente.
Back EMF timeout F Fixo O software temporizado aguardando que a tensão da força contra
eletromotriz do motor decaia a um nível seguro para o bypass ou a
ativação (inversor habilitado). A tensão segura é a quantidade de
tensão que o inversor pode suportar. A força contra eletromotriz é a
tensão do motor quando o inversor não está ativo. Se uma máquina de
indução tem uma constante de tempo longa ou se uma máquina
síncrona não desabilitou seu campo e em qualquer um dos casos a
máquina está em turbilhonamento, o limite de timeout causará uma
falha. Isso também é possível no caso de inversores paralelos
conectados a um motor único.

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Manuseio de falhas relacionadas ao sistema

Tabelas 12- 5 Falhas relacionadas ao sistema

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Excessive drive losses SOP Fixo Causa
As perdas do inversor estimadas estão muito elevadas devido a (1) um
problema interno nas células ou (2) erro de conversão de escala na
medição da tensão e da corrente no lado da entrada e da saída.
Ação
1. Remova a média tensão e inspecione visualmente todas as células e
suas conexões ao secundário do transformador. Inspecione todas as
conexões do transformador.
2. Inspecione todas as conexões incluindo os barramentos verificando
se há dano térmico.
3. Entre em contato com o serviço de atendimento ao cliente da
Siemens para suporte.
4. Com o inversor operando acima de uma potência nominal de 25%,
verifique se a eficiência estimada do inversor está acima de 95%. Se
não estiver, a conversão de escala da tensão e da corrente precisa
ser verificada.
Nota:
• Esta falha causará uma falha de proteção de entrada se a E/S
exclusiva for usada para falhas de IP.
• Essa proteção do inversor não funcionará adequadamente se as CTs de
entrada não estiverem instaladas corretamente. Isso seria indicado pela
potência de entrada negativa em um sistema de dois quadrantes.
Carrier frq set too low A Fixo Causa
O software detectou que um valor inserido no menu carrier frequency
(3580) estava abaixo do menor ajuste de parâmetro possível com base
nas informações do sistema.
Ação
1. Mude o valor inserido no menu carrier frequency (3580).
2. Verifique o valor do menu cells/phase (2530) instalado.
3. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Programa do sistema F Fixo Causa
O software detectou um erro no arquivo do SOP.
Ações
1. Recarregue o SOP.
2. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Menu initialization F Fixo Causa
O software detectou um erro em um dos arquivos armazenados no
cartão Compact Flash da placa da CPU.
Ação
Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Config file write alarm A Fixo Causa
Ocorre se o sistema não consegue gravar um arquivo de configuração
mestre ou escravo.
Ação
Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 421
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Falha de interrupção F Fixo Causa
Nenhuma interrupção detectada na inicialização.
Ação
1. Alterne a alimentação de controle.
2. Se isso não resolver o problema, entre em contato com o serviço de
atendimento ao cliente da Siemens.
Config file read error F Fixo Causa
Ocorre se o sistema não consegue ler dados a partir de um arquivo de
configuração mestre ou escravo.
Ação
Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
CPU temperature alarm A Fixo Causa
A temperatura da CPU é superior a 70ºC.
Ação
1. Verifique se a área próxima ao dissipador de calor da CPU não está
bloqueada.
2. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
CPU temperature fault F Fixo Causa
A temperatura da CPU é superior a 85ºC. Esta falha não é registrada
porque é feito o reset da placa.
Ação
1. Verifique se a área próxima ao dissipador de calor da CPU não está
bloqueada.
2. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
A/D hardware fault F Fixo Causa
O erro de hardware da placa analógico-digital persiste por mais de 10 amostras.
Ação
1. Verifique se a fonte de alimentação analógica para o DCR (+/-
15 Vcc analógica) não é superior a -10 % da saída especificada.
2. Substitua o DCR.
Watchdog M1 F Fixo Causa
permissão A falha "M1 Permit Watchdog" indica que ocorreu o tempo limite
watchdog de permissão M1. Para mais informações sobre o M1 Permit
watchdog, consulte a seção Proteções watchdog no capítulo Descrição
do NXGpro Control.
Ação
1. Alterne a alimentação de controle.
2. Substitua o DCR.
3. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Conexão da interface do F Fixo Causa
sistema O sistema possui linhas de detecção que indicam se o cabo para placa de
interface do sistema está conectado. Este cabo conectado ao sistema por
meio do pino cinquenta do conector na placa de controle principal. Se o
cabo não estiver conectado, é gerada uma falha "System Interface Conn".
Ação
1. Verifique se o cabo até a placa de interface do sistema está
conectado corretamente.
2. Substitua o cabo até a placa de interface do sistema.
3. Substitua o DCR.
4. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.

NXGpro Control
422 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
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Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Conexão da placa de F Fixo Causa
fibra óptica O sistema possui linhas de detecção que indicam se a placa de fibra
óptica está instalada. Se a placa de fibra óptica não estiver instalada
corretamente, será gerada a falha "Fiber Optic Board Conn".
Ação
1. Substitua o DCR.
2. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Falha FPGA CRC Error F Fixo Causa
O FPGA principal do NXGpro incorpora um sistema de verificação CRC
que detecta erros na lógica contida. Este sistema de verificação tem
uma saída que é alimentada no GLUE CPLD. A "FPGA CRC Error
Fault" é gerada quando o sinal de erro CRC é recebido da lógica GLUE.
Ação
1. Alterne a alimentação de controle.
2. Substitua o DCR.
3. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
F.O. Exp Bd Not found F Fixo Causa
O sistema possui linhas de detecção que indicam se cada uma das
quatro placas de expansão fibra óptica possíveis está instalada. Uma
falha "F.O. Exp Bd Not found" será gerada se qualquer uma das
condições a seguir for atendida:
1. O número de células por parâmetro de fase é superior a quatro e a
placa de expansão de fibra óptica para a classificação cinco não está
instalada.
2. O número de células por parâmetro de fase é superior a cinco e a
placa de expansão de fibra óptica para a classificação seis não está
instalada.
3. O número de células por parâmetro de fase é superior a seis e a
placa de expansão de fibra óptica para a classificação sete não está
instalada.
4. O número de células por fase é igual a oito e a placa de expansão
de fibra óptica para a classificação oito não está instalada.
Ação
1. Verifique se o número correto de células está inserido nos menus de
parâmetro do sistema.
2. Substitua o DCR.
3. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.

Veja também
Proteções Watchdog (Página 53)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 423
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio de falhas relacionadas ao modulador

Tabelas 12- 6 Falhas relacionadas ao modulador

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Modulator configuration F Fixo Causa
Durante a inicialização do rack de controle digital (DCR), uma série de
auto-testes são executados para garantir que o modulador está
funcionando adequadamente.
O software detectou um problema ao tentar inicializar o modulador.
Ação
1. Examine o aterramento do DCR.
2. Substitua o DCR.
Modulator board fault F Fixo Causa
Quando uma falha da célula é detectada, a rotina de falha inicia a rotina
de diagnóstico da célula. Se nenhuma falha da célula for encontrada,
esta falha é exibida. A indicação de falha da célula é do registro de falha
mestre do modulador.
Ação
1. Examine o aterramento do DCR.
2. Substitua o DCR.
Cell fault/modulator F Fixo Causa
O modulador tem uma falha indefinida de uma célula. A célula
apresenta uma falha, mas a falha é indetectável.
Ação
Verifique as células e os links de fibra.
Bad cell data F Fixo Causa
Bits do modo de pacote de dados da célula incorretos.
Ação
1. Verifique ambas as extremidades das ligações de fibra.
2. Verifique a placa de controle da célula e o DCR.
Cell config fault F Fixo Causa
A configuração da célula do modulador não está de acordo com o ajuste
de parâmetro do menu das células instaladas.
Ação
1. Certifique-se de que o número correto de células está inserido no
ajuste de parâmetro do menu.
2. Verifique o DCR.
3. Verifique se todas as fibras estão conectadas.
Modulator watchdog flt F Fixo Causa
O modulador detectou que a CPU parou de se comunicar com ele.
Ação
1. Faça o reset da tensão de comando do inversor.
2. Verifique se as práticas de aterramento estão adequadas.
3. Substitua o DCR.

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424 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Loss of drive enable F SOP Causa
O modulador detectou perda de habilitação do inversor.
Ação
1. Faça o reset da tensão de comando do inversor.
2. Verifique se as práticas de aterramento estão adequadas.

Manuseio de falhas relacionadas a fonte de alimentação de baixa tensão

Tabelas 12- 7 Falhas relacionadas a fonte de alimentação de baixa tensão

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Hall effect pwr supply F Fixo Causa
Todas as fontes que alimentam o efeito Hall na saída do inversor
falharam.
Ações
1. Dependendo do tipo usado no inversor, verifique se a fonte de
alimentação para o DCR para os sensores de efeito Hall não é
superior a -10 % da saída especificada (+/-15 Vcc ou +/-24 Vcc
dependendo da versão escolhida).
2. Verifique a condição física e as conexões do chicote elétrico da
fonte de alimentação.
3. Verifique a conexão do cabo DB50 no DCR (J3) e no SIB (P1)
4. Verifique a condição do cabo DB50 entre o DCR e a placa de
interface do sistema, certifique-se da continuidade dos
condutores para os pinos 41 a 50 a partir de um conector até o
outro lado.
5. Se as etapas acima não solucionarem o problema, entre em
contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Power supply F Fixo Causa
A fonte de alimentação DCR indicou uma perda de alimentação. Isso
pode ser devido à perda de CA ou a uma falha da fonte de
alimentação .
Ação
1. Verifique se a fonte de alimentação para o DCR está operando
corretamente.
– Entrada 90 a 264 Vca, 47 a 63 Hz
– 12 Vcc, não mais do que -10 % da saída especificada
2. Verifique a condição física e as conexões do chicote elétrico da
fonte de alimentação.
3. Se as etapas acima não solucionarem o problema, entre em
contato com o atendimento ao cliente Siemens.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 425
Localização de falhas e alarmes
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Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Red Hall Effct Pwr Sup A SOP Causa
Uma ou duas das fontes de alimentação do efeito Hall falharam.
Este alarme é habilitado quando o flag SOP
RedHallEfectPwrSupFailEn_O é definido como verdadeiro. Isto
somente deve ser feito para sistemas que usam fontes de
alimentação do efeito Hall redundantes.
Ação
1. Verifique se ambas fontes de alimentação para o DCR para os
sensores do efeito Hall não são superiores a -10 % da saída
especificada (+/- 15 Vcc or +/-24 Vcc dependendo da versão
escolhida).
2. Verifique a condição física e as conexões do chicote elétrico das
fontes de alimentação.
3. Verifique a conexão do cabo DB50 no DCR (J3) e no SIB (P1)
4. Verifique a condição do cabo DB50 entre o DCR e a SIB,
certifique-se da continuidade dos condutores para os pinos 41 a
50 a partir de um conector até o outro lado
5. Se as etapas acima não solucionarem o problema, entre em
contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Red Main Pwr Sup Fail A SOP Causa
Uma ou duas das fontes de alimentação principal falharam. Este
alarme é habilitado quando o flag SOP RedMainPwrSupFailEn_O é
definido como verdadeiro. Isto somente deve ser feito para sistemas
que usam fontes de alimentação do efeito principais redundantes.
Ação
1. Verifique se as duas fontes de alimentação para o DCR estão
operando corretamente.
– Entrada 90 a 264 Vca, 47 a 63 Hz
– 12 Vcc, não mais do que -10 % da saída especificada
2. Verifique a condição física e as conexões do chicote elétrico da
fonte de alimentação.
3. Se as etapas acima não solucionarem o problema, entre em
contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Falha de potência de 15 V F Fixo Causa
ou -15 V A fonte de alimentação analógica +/- 15 VA falhou (principal ou
redundante)
Ação
1. Verifique se a fonte de alimentação analógica para o DCR não é
superior a -10 % da saída especificada.
2. Verifique a condição física e a conexão do chicote elétrico da
fonte de alimentação.
3. Se as etapas acima não solucionarem o problema, entre em
contato com o atendimento ao cliente Siemens.

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426 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


F.O. Bd Power Supply F Fixo Causa
Falha da placa principal de fibra óptica +5 Vcc e/ou +3.3 Vcc.
Ação
1. Verifique se os LEDs "+5Vcc" e "+3.3Vcc" estão iluminados em verde.
2. Verifique se +5 Vcc e +3,3 Vcc falharam na placa principal FO:
– +5 Vcc: FALHA 5 V N = 0 Vcc
– +3.3 Vcc: FALHA 3,3 V N = 0 Vcc
3. Verifique se +5 Vcc e +3,3 Vcc não são superiores a -5 % da
saída especificada na placa pricipal FO:
– +5 Vcc: 5 Vcc – 5 % = 4,75 V mínimo [(TP4: +5 V) - (TP1: GND)]
– +3,3 Vcc: 3,3 Vcc – 5 % = 3,15 Vcc mínimo [(TP2: +3,3 V) -
(TP1: GND)]
4. Se as etapas acima não solucionarem o problema, entre em
contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Power supply regulada F Fixo Causa
Uma ou mais fontes de alimentação integradas falharam na placa de
Internal Reg Pwr Supply controle principal:
(para versão 6.3 e • +/-12 VA
superior s/w)
• +5 Vcc
• +3.3 Vcc
Ação
1. Verifique a condição e a conexão do chicote elétrico da fonte de
alimentação.
2. Verifique se as fontes de alimentação não estão fora da
tolerância na placa de controle principal:
– +/-12 VA: 24 Vcc -10% = 21,6 Vcc [(TP15: +12 VA) – (TP19: -
12 VA)]
– +5 Vcc – 5% = 4,75 Vcc [(TP12: +5 V) – (TP1: DGND)]
– +3,3 Vcc – 5% = 3,15 Vcc [(TP14: +3.3 V) – (TP1: DGND)]
3. Se as etapas acima não solucionarem o problema, entre em
contato com o atendimento ao cliente Siemens.
M1 Permit Pwr Supply F Fixo Causa
A falha "M1 Permit Pwr Supply" indica que uma fonte de alimentação
de permissão M1 na placa de interface do sistema falhou. Esta falha
somente será gerada se a permissão M1 for comandada para fechar.
Ação
1. Verifique se o LED da placa de interface do sistema "M1 PWR"
está aceso em verde.
2. Verifique a conexão do cabo DB50 no DCR (J3) e na placa e
interface do sistema (P1).
3. Verifique a condição do cabo DB50 entre o DCR e a placa de
interface do sistema. Certifique-se da continuidade dos
condutores para os pinos 39, 40, 45, 46 de um contector até o
outro lado.
4. Verifique se não há uma falha "POWER SUPPLY" ou "RED
MAIN PWR SUP FAIL".
5. Se as etapas acima não solucionarem o problema, entre em
contato com o atendimento ao cliente Siemens.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 427
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio de falhas relacionadas à E/S WAGO

Tabelas 12- 8 Falhas relacionadas à E/S WAGO

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Loss of signal (1 to 24) A Menu/ Causa
SOP O software detectou uma perda de sinal em uma das entradas de 4 a
20 mA (1 a 24). Isso normalmente é um resultado de uma malha
aberta ou de um sistema de acionamento defeituoso na malha de
corrente.
Ações
1. Verifique a conexão à entrada de 4 a 2 0 mA WAGO
correspondente à mensagem de perda do sinal e à fiação
associada.
2. Recoloque o módulo de WAGO afetado.
3. Entre em contatoSiemens com o atendimento ao cliente.
Wago communication alarm A Fixo Causa
O software não conseguiu estabelecer ou manter comunicação com o
sistema de E/S WAGO. O alarme é acionado quando a falta de
comunicação excede o timeout.
Este alarme ocorre apenas se o sistema de E/S WAGO é detectado
mas nenhuma E/S está sendo usada no sistema de E/S WAGO.
Ações
1. Verifique se o cabo entre a placa o DCR e o módulo do alarme de
comunicação Wago está conectado adequadamente.
2. Recoloque o módulo de comunicação WAGO.
3. Substitua o DCR.
4. Entre em contatoSiemens com o atendimento ao cliente.
Wago communication fault F SOP Causa
O software não conseguiu estabelecer ou manter comunicação com o
sistema de E/S WAGO. A falha é acionada quando a falta de
comunicação excede o timeout.
Esta falha ocorre apenas se a E/S está sendo usada no sistema de
E/S WAGO.
Ações
1. Verifique se o cabo entre a placa o DCR e o módulo do alarme de
comunicação Wago está conectado adequadamente.
2. Recoloque o módulo de comunicação WAGO.
3. Substitua o DCR.
4. Entre em contatoSiemens com o atendimento ao cliente.
Wago configuration F Fixo Causa
O número de módulos do WAGO não corresponde ao número definido
no menu.
Ação
1. Certifique-se de que o número correto de módulos do WAGO está
definido no menu.
2. Verifique os módulos do WAGO e a colocação no trilho DIN.

NXGpro Control
428 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio de falhas relacionadas a E/S interna (usuário)


Tabelas 12- 9 Falhas relacionadas a E/S interna (usuário)

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Loss of signal (1 to 12) A Menu/ Causa
SOP O software detectou uma perda de sinal em uma das entradas de 4 a
20 mA (1 a 12). Isso normalmente é um resultado de uma malha aberta
ou de um sistema de acionamento defeituoso na malha de corrente.
Ação
1. Verifique a conexão à entrada de 4 a 20 mA do módulo de E/S do
usuário correspondente à mensagem de perda do sinal e à fiação
associada.
2. Substitua o módulo de E/S do usuário afetado.
3. Entre em contatoSiemens com o atendimento ao cliente.
Int I/O Comm Fault F Fixo Causa
Esta falha ocorre quando o sistema apresentou um problema ao se
comunicar com o módulo E/S do usuário. Um número anexado à
mensagem de falha indicará com qual módulo o sistema tentava se
comunicar quando o erro ocorreu. No entanto, este número pode nem
sempre ser o módulo efetivo que apresenta problema. Ruído na rede
de fibra óptica pode gerar um resultado errôneo.
Ação
1. Substitua o módulo de E/S do usuário afetado.
2. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Int I/O Internal Err F Fixo Causa
Esta falha ocorre quando um módulo comunica um erro. Os três tipos
de erros do módulo que são comunicados e, portanto, que podem
gerar est falha são:
• Erro EEprom
• Erro do tipo de placa
• tempo-limite watchdog .
Qual desses erros gerou a falha, pode ser identificado pelos LEDs
piscando no módulo que comunicou o erro. Um número anexado à
mensagem de falha indicará qual módulo comunicou o erro.
Ação
1. Substitua o módulo de E/S do usuário afetado.
2. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Int I/O Config Fault F Fixo Causa
Três erros diferentes podem gerar esta falha:
1. Tipo de módulo ruim. Um tipo de módulo recebido não é suportado
pelo sistema. No momento, há dois tipos suportados:
– Tipo de módulo "1": 20 entradas digitais e 16 saídas digitais
– Tipo de módulo "2": 20 entradas digitais, 16 saídas digitais, 3
entradas analógicas e 2 saídas analógicas
2. Nenhum módulo encontrado. Nenhum módulo foi encontrado pelo
sistema e um ou mais dos tipos especificados pelos parâmetros do
menu são diferentes de zero.
3. Tipo de módulo incorreto. Um tipo de módulo não corresponde ao
tipo esperado definido pelos parâmetros do menu.
Ação
1. Certifique-se de que o número correto de módulos e tipos estejam
definidos no menu.
2. Verifique os cabos de fibra óptica até os módulos.
3. Substitua o módulo de E/S do usuário afetado.
4. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 429
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Int I/O Module Address F Fixo Causa
Esta falha é gerada quando o sistema identifica que o endereço antigo
informado pelo módulo não corresponde ao seu endereço atual.
Ação
1. Verifique se a cadeia de fibra óptica está correta e veja se o módulo
está na posição correta dentro dela.
2. Esta condição pode ser corrigida com o uso da "Set User I/O
Module Addresses Function".
3. Se "Set User I/O Module Addresses Function" não fizer a correção,
entre em contato com o serviço de suporte da Siemens.
Int I/O Watchdog Fault F Fixo Causa
O firmware informa que o software não transmitiu o bit watchdog no registro
de controle de E/S do usuário dentro do tempo-limite de 5 milissegundos.
Ação
1. Alterne a potência do DCR.
2. Substitua o rack DCR.
3. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
Voltage error module F Fixo Causa
Esta falha é gerada quando a tensão de E/S efetiva do módulo não
corresponde à configuração nos menus. Um número anexado à
mensagem de falha indicará qual módulo apresenta o erro. No entanto,
se vários módulos tiverem este erro, somente o número do primeiro
será exibido na mensagem de falha.
Ação
1. Verifique a configuração da tensão do módulo nos menus.
2. Verifique se o módulo possui a tensão nominal correta.
Int IO Illegal Inp Type F Fixo Causa
O software gera esta falha se uma entrada analógica do módulo estiver
definida nos menus como uma entrada de velocidade e o tipo de entrada
analógica estiver definido nos menus como "-10 volts a +10 volts".
Geralmente, a função "Internal I/O Error Prevention" evitará que isto ocorra.
Ação
Corrija as configurações do menu.

NXGpro Control
430 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio de falhas relacionadas a comunicação serial externa

Tabelas 12- 10 Falhas relacionadas a comunicação serial externa

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Keypad comm loss SOP SOP Causa
or O inversor não está se comunicando com o teclado.
Drive not communicating Ação
1. Verifique o cabo e as conexões do teclado.
2. Verifique se há falha da CPU.
Nota: É imprescindível que o watchdog da CPU esteja habilitado
(2971) para detectar esta situação e responder a ela adequadamente.
Network 1 communication SOP SOP Causa
O inversor não está se comunicando com a rede externa ativa.
Ações
1. Verifique se todas as conexões de rede estão fixas.
2. Verifique se a placa Anybus no.1 e a placa de comunicação estão
colocadas adequadamente.
3. Se a origem do problema não for encontrada, recoloque a placa
Anybus no.1 e depois a placa de comunicação.
Network 2 communication SOP SOP Causa
O inversor não está se comunicando com a rede externa ativa 2
Ações
1. Verifique se todas as conexões de rede estão fixas.
2. Verifique se a placa Anybus no.2 e a placa de comunicação estão
colocadas adequadamente.
3. Se a origem do problema não for encontrada, recoloque a placa
Anybus no.2 e depois a placa de comunicação.

Manuseio de falhas relacionadas à proteção de entrada resistente à violação

Tabelas 12- 11 Falhas relacionadas à proteção de entrada resistente à violação

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Input Breaker Required F Fixo Causa
Se o inversor tiver o parâmetro de menu "Drive has input breaker"
definido como "no" e o disjuntor de entrada for necessário para o tipo
de célula no inversor, então esta falha é enviada.
Ação
Altere o parâmetro de menu "Drive has input breaker" para "yes" e
certifique-se de que o inversor possua um disjuntor de entrada.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 431
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio de falhas relacionadas à transferência síncrona

Tabelas 12- 12 Falhas relacionadas à transferência síncrona

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Up transfer failed A SOP Causa
Ocorreu o timeout desde o pedido até a conclusão da sincronização de
transferência.
Ação
1. Verifique a linha de entrada para tensão e distorção.
2. Verifique o status do flag InsufficientOutputVolts_O ou da
tensão de saída contra a tensão segura para ver se a transferência
é proibida.
3. Aumente a configuração do menu ou defina o timeout em zero para
desabilitá-lo.
Down transfer failed A SOP Causa
Ocorreu o timeout desde a solicitação até a transferência descendente
síncrona.
Ação
1. Verifique a forma de onda da tensão de realimentação.
2. Verifique o status do flag InsufficientOutputVolts_O ou da tensão
de saída contra a tensão segura para ver se a transferência é proibida.
3. Aumente a configuração do menu ou defina o timeout em zero para
desabilitá-lo.
Phase sequence F/A SOP Causa
Os sinais da transmissão da frequência de entrada e o da frequência
de operação são opostos. Isso proibirá a transferência, mas não é fatal
para a operação normal. Esta falha precisa ser habilitada através dos
flags do programa do sistema para operações de transferência.
Ação
Troque um par de terminais do motor e altere o sinal de comando de
velocidade, se necessário.

Manuseio das falhas definidas pelo usuário

Tabelas 12- 13 Falhas definidas pelo usuário

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


User defined fault (64) F/A SOP Causa
Os flags UserFault_1 a UserFault_64 no SOP foram energizados
com o valor "verdadeiro". Eles podem ser configurados como falhas ou
alarmes e a mensagem pode ser definida através do SOP.
Ação
Consulte a seção Alarmes e falhas do usuário.

Veja também
Falhas e alarmes do usuário (Página 458)

NXGpro Control
432 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio de falhas relacionadas ao resfriamento

Tabelas 12- 14 Falhas relacionadas ao resfriamento

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


One blower not avail A SOP Causa
O inversor iniciou o alarme configurado quando o flag SOP
OneBlowerLost_O for verdadeiro e o alarme estiver habilitado pela
configuração OneBlowerLost_EN_O verdadeira. Em um inversor
resfriado a ar, quando um dos assopradores da célula ou do
transformador não estiver funcionando, ele é disparado via SOP.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Procure por sopradores com defeito ou obstruções.
3. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
All blowers not avail F/A SOP Causa
O inversor iniciou o alarme ou a falha quando AllBlowerLost_Oo flag
SOP for verdadeiro e o alarme/falha estiver habilitado pela energização
do flag AllBlowerLostEn_O verdadeiro. Este é o padrão para uma
falha sem maneira de alterar para uma advertência com esta versão.
Se um alarme for desejado, o flag AllBlowersLostWn_O também deve
ser energizado figurado como verdadeiro. Ele é disparado pelo SOP
quando dois dos três bancos de células ou ambos os bancos de
transformadores do assopradores não estiverem funcionando. Isto é
usado principalmente como um alarme de desarme que antecede um
desarme por sobretemperatura usado em inversores resfriados a ar
como parte do SOP padrão.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Procure por sopradores com defeito ou obstruções.
3. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Resfriamento insuficiente F/A SOP Causa
O inversor iniciou uma falha/alarme configurado quando o flag SOP
InsufficientCooling_O for verdadeiro e o flag
InsufficientCoolingEn_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é
uma falha. Se você quiser um alarme, o flag
InsufficientCoolingWn_O também deve ser energizado como
verdadeiro. Ele é usado quando um filtro de ar entupir para alertar
sobre a redução da vazão de ar. Isto não faz parte do SOP padrão.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Troque o filtro ou procure a obstrução.
3. Verifique a perda de ventilador(es).
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Nota: Em inversores recentes, um CLP separado controla o resfriamento. Neste caso, consulte a documentação
fornecida. As falhas a seguir não ocorrerão dentro do inversor se um CLP de resfriamento separado for usado.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 433
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


One pump not available A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
OnePumpFailure_O for verdadeiro e o flag OnePumpFailureEn_O for
verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é um alarme e não pode ser
alterado. Ele é usado como um alarme no SOP padrão para inversores
resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Procure por bombas com defeito que desarmaram CBs ou obstruções.
3. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Both pumps not available F/A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme/falha configurado quando o flag SOP
AllPumpsFailure_O for verdadeiro e o flag AllPumpsFailureEn_O for
verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é uma falha, mas pode ser
alterado para um alarme ao energizar o flag AllPumpsFailureWn_O
como verdadeiro. Ele é usado como um alarme no SOP padrão para
inversores resfriados a ar como um alarme de desarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Procure por bombas com defeito que desarmaram CBs ou obstruções.
3. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Coolnt Conduct > 3 μS A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
CoolantConductivityAlarm_O for verdadeiro e o flag
CoolantConductivityAlarmEn_O for verdadeiro para habilitá-lo. O
padrão é um alarme e não pode ser alterado. Ele é usado como um
alarme no SOP padrão para inversores resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique o nível de condutividade.
3. Verifique o ionizador.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Coolnt Conduct > 5 μS F/A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme/falha configurado quando o flag SOP
CoolantConductivityFault_O for verdadeiro e o flag
CoolantConductivityFaultEn_O for verdadeiro para habilitá-lo. O
padrão é uma falha, mas pode ser alterado para um alarme ao
energizar o flag CoolantConductivityFaultWn_O como verdadeiro.
Ele é usado como um alarme no SOP padrão para inversores
resfriados a ar como um alarme de desarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique o nível de condutividade.
3. Verifique o ionizador.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.

NXGpro Control
434 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Coolnt Inlet Temp > 60C F/A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
InletWaterTempHigh_O for verdadeiro e o flag
InletWaterTempHighEn_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é
um alarme, mas pode ser alterado para uma falha ao energizar o flag
InletWaterTempHighWn_O como falso. Verdadeiro é um alarme. Ele é
usado como um alarme no SOP padrão para inversores resfriados a ar
como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique a temperatura de resfriamento.
3. Verifique a vazão.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Coolnt Inlet Temp < 22C F/A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
InletWaterTempLow_O for verdadeiro e o flag
InletWaterTempLowEn_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é um
alarme, mas pode ser alterado para uma falha ao energizar o flag
InletWaterTempLowWn_O como falso. Verdadeiro é um alarme. Ele é
usado como um alarme no SOP padrão para inversores resfriados a ar
como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique a temperatura de resfriamento.
3. Verifique a vazão.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Cell water temp high F/A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
CellWaterTempHigh_O for verdadeiro e o flag CellWaterTempHighEn_O
for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é um alarme, mas pode ser
alterado para uma falha ao energizar o flag CellWaterTempHighWn_O
como falso. Verdadeiro é um alarme. Ele é usado como um alarme no
SOP padrão para inversores resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique a temperatura de resfriamento.
3. Verifique a vazão.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 435
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Coolnt Tank Level < 30" A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
LowWaterLevelAlarm_O for verdadeiro e o flag
LowWaterLevelAlarmEn_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é
um alarme e não pode ser alterado. Ele é usado como um alarme no
SOP padrão para inversores resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique o sensor.
3. Verifique e encha o tanque.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Coolnt Tank Level < 20" F/A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme/falha configurado quando o flag SOP
LowWaterLevelFault_O for verdadeiro e o flag LowWaterLevelFaultEn_O
for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é uma falha, mas pode ser
alterado para um alarme ao energizar o flag LowWaterLevelFaultWn_O
como verdadeiro. Ele é usado como um alarme no SOP padrão para
inversores resfriados a ar como um alarme de desarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique o sensor.
3. Verifique e encha o tanque.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Low Coolant Flow < 60% A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
LowWaterFlowAlarm_O for verdadeiro e o flag LowWaterFlowAlarmEn_O
for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é um alarme e não pode ser
alterado. Ele é usado como um alarme no SOP padrão para inversores
resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique o sensor.
3. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Low Coolant Flow < 20% F/A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme/falha configurado quando o flag SOP
LowWaterFlowFault_O for verdadeiro e o flag LowWaterFlowFaultEn_O
for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é uma falha, mas pode ser
alterado para um alarme ao energizar o flag LowWaterFlowFaultWn_O
como verdadeiro. Ele é usado como um alarme no SOP padrão para
inversores resfriados a ar como um alarme de desarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique o sensor.
3. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.

NXGpro Control
436 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Loss one HEX fan A SOP Causa
Nota: Os ventiladores O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
hexagonais são usados LossOneHexFan_O for verdadeiro e o flag LossOneHexFanEn_O for
em água para o trocador verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é um alarme e não pode ser
do calor nos inversores alterado. Ele é usado como um alarme no SOP padrão para inversores
resfriados a água. resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique o sensor.
3. Procure por um ventilador com falha.
4. Procure por obstruções.
5. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Loss all HEX fans F/A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme/falha configurado quando o flag SOP
LossAllHexFan_O for verdadeiro e o flag LossAllHexFanEn_O for
verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é um alarme, mas pode ser
alterado para uma falha ao energizar o flag LossAllHexFanWn_O como
falso. Verdadeiro é um alarme. Ele é usado como um alarme no SOP
padrão para inversores resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique o sensor.
3. Procure por um ventilador com falha.
4. Procure por obstruções.
5. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
All HEX fans on A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
AllHexFansOn_O for verdadeiro e o flag AllHexFansOnEn_O for
verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é um alarme e não pode ser
alterado. Ele é usado como um alarme no SOP padrão para inversores
resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique o sensor.
3. Procure por um ventilador com falha.
4. Procure por obstruções.
5. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 437
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio das falhas relacionadas à temperatura do transformador de entrada


Tabelas 12- 15 Falhas relacionadas à temperatura do transformador de entrada

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Xformer OT alarm A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
XformerOverTempAlarm1_O for verdadeiro e o flag
XformerOverTempAlarm1En_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é um
alarme e não pode ser alterado. Ele é usado como um alarme no SOP padrão
para inversores resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique os sensores.
3. Verifique os assopradores se resfriados ou a vazão e a temperatura
da água se resfriado a água.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Xformer OT trip alarm A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
XformerOverTempAlarm2_O for verdadeiro e o flag
XformerOverTempAlarm2En_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é
um alarme e não pode ser alterado. Ele é usado como um alarme no
SOP padrão para inversores resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique os sensores.
3. Verifique os assopradores se resfriados ou a vazão e a temperatura
da água se resfriado a água.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Xformer OT Fault F/A SOP Causa
O inversor iniciou um falha/alarme configurado quando o flag SOP
XformerOverTempFault_O for verdadeiro e o flag
XformerOverTempFaultEn_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é
uma falha, mas pode ser alterado para um alarme ao energizar o flag
XformerOverTempFaultWn_O como verdadeiro. Ele é usado como um
alarme no SOP padrão para inversores resfriados a ar como um alarme
de desarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique os sensores.
3. Verifique os assopradores se resfriados ou a vazão e a temperatura
da água se resfriado a água.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Xfrm Cool OT Trip Alarm A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme/falha configurado quando o flag SOP
XformerWaterTempHigh_O for verdadeiro e o flag
XformerWaterTempHighEn_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é
um alarme e não pode ser alterado. Ele é usado como um alarme no
SOP padrão para o inversor resfriado a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
2. Verifique a vazão e a temperatura da água.
3. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.

NXGpro Control
438 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio das falhas relacionadas à temperatura do reator de entrada

Tabelas 12- 16 Falhas relacionadas à temperatura do reator de entrada

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Reactor OT Alarm A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
ReactorTemperature1_O for verdadeiro e o flag
ReactorTemperature1En_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é
um alarme e não pode ser alterado. Ele é usado como um alarme no
SOP padrão para inversores resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a forma de onda da corrente de saída a forma senoidal.
2. Verifique o sensor.
3. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Reactor OT Trip Alarm A SOP Causa
O inversor iniciou um alarme configurado quando o flag SOP
ReactorTemperature2_O for verdadeiro e o flag
ReactorTemperature2En_O for verdadeiro para habilitá-lo. O padrão é
um alarme e não pode ser alterado. Ele é usado como um alarme no
SOP padrão para inversores resfriados a ar como um alarme.
Ação
1. Verifique a forma de onda da corrente de saída a forma senoidal.
2. Verifique o sensor.
3. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.
Reactor OT Fault F/A SOP Causa
O inversor iniciou uma falha/alarme configurado quando o flag SOP
ReactorTemperatureFault_O for verdadeiro e o flag
ReactorTemperatureFaultEn_O for verdadeiro para habilitá-lo. O
padrão é uma falha, mas pode ser alterado para um alarme ao
energizar o flag ReactorTemperatureFaultWn_O como verdadeiro. Ele
é usado como um alarme no SOP padrão para inversores resfriados a
ar como um alarme de desarme.
Ação
1. Verifique a forma de onda da corrente de saída a forma senoidal.
2. Verifique o sensor.
3. Verifique a entrada física conectada ao flag SOP.
4. Consulte o serviço de atendimento ao cliente da Siemens para a
lógica SOP correta.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 439
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio de falhas relacionadas ao bypass da célula

Tabelas 12- 17 Falhas relacionadas ao bypass da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Cell bypass COM fail F Fixo Causa
O sistema de controle não está se comunicando com a placa de
bypass de média tensão. O bypass está em uso.
Ação
1. Verifique se a conexão da fibra óptica entre o DCR e a placa de
bypass de média tensão está intacta.
2. Substitua a placa de bypass de média tensão.
3. Substitua o DCR.
Cell bypass acknowledge F Fixo Causa
O controle emitiu um comando para fazer o bypass da célula, mas a
placa de bypass da média tensão não retornou um reconhecimento.
Ação
1. Verifique se o contator bypass está funcionando corretamente.
2. Verifique a fiação entre a placa de bypass de média tensão e um
contator.
3. Substitua a placa de bypass de média tensão ou contator.
Cell bypass link F Fixo Causa
O sistema de controle não está se comunicando com uma placa de
bypass de média tensão, ou seja, a placa de bypass de média tensão
não está recebendo os comandos ou possui erros de paridade nas
mensagens do modulador. O bypass está em uso.
Ação
Consulte Cell bypass COM fail acima.
Cell bypass COM alarm A Fixo Causa
O sistema de controle não está se comunicando com a placa de
bypass de média tensão, mas o sistema de bypass não está em uso.
Ação
Consulte Cell bypass COM fail acima.
Cell bypass link alarm A Fixo Causa
O modulador não está se comunicando com a placa de bypass de
média tensão, mas o sistema de bypass não está em uso.
Ação
Consulte Cell bypass COM fail acima.
Cell bypass fault F Fixo Causa
A célula falhou ao entrar em bypass quando comandada a fazer isso.
Ação
1. Verifique o sistema de bypass e a placa de bypass de média
tensão do contator.
2. Consulte Cell bypass COM fail acima.

NXGpro Control
440 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Bypass Hardware Alarm A Fixo Causa
Esse alarme ocorre quando o bypass mecânico é habilitado, nenhum
alarme do link de bypass da célula e de comunicação de bypass da
célula é detectado e nenhuma das seguintes condições ocorrem:
• Os reconhecimento da bobina não são válidos (ou seja, o
reconhecimento é energizado quando o bypass não é solicitado).
• A placa de bypass não reconhece o sinal de ativação.
• Faltam 32 V na placa de bypass.
• Faltam 72 V na placa de bypass.
• O reset de watchdog está ativo na placa de bypass.
• O reset de alimentação está ativo na placa de bypass.
Ação
1. Verifique a tensão de alimentação para a placa de bypass de
média tensão.
2. Substitua a placa de bypass de média tensão.
xx bypass verify failed F Fixo Causa
xx = célula com falha Falha na verificação do fechamento do contator bypass. A solicitação
e o reconhecimento não correspondem.
Ação
Verifique o sistema de bypass e a placa de bypass de média tensão
do contator.
xx bypass ack failed F Fixo Causa
xx = célula com falha Falha no reconhecimento do fechamento do contator bypass.
Ação
Verifique o sistema de bypass e a placa de bypass de média tensão
do contator.
xx bypass avail warning A Fixo Causa
xx = célula com falha O alarme de bypass do nível da célula não está disponível. Somente
se o bypass é usado, mas não ativo.
Ação
Verifique o sistema bypass, o cabo de fibra óptica, a placa de bypass
de média tensão e a fonte.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 441
Localização de falhas e alarmes
12.2 Drive Faults and Alarms

Manuseio de falhas não específicas (globais) relacionadas à célula

Tabelas 12- 18 Falhas não específicas (globais) relacionadas à célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


Cell count mismatch F Fixo Causa
O software detectou uma diferença no número de células
detectadas versus o menu de células/fases instalado (2530).
Ação
1. Verifique se o menu de células/fase instalado (2530)
corresponde ao número real de células no sistema.
2. Verifique se todas as conexões do cabo de fibra óptica
estão corretas.
3. Substitua a placa de controle principal.
4. Substitua a(s) placa(s) fibra óptica.
Cell DC bus low A Fixo Causa
O barramento CC da célula está abaixo do nível do alarme. Ele
é energizado pela placa de controle da célula e volta da célula
como um Cell DC bus low para as células 6SR325 refrigeradas
por água, células HV e HV AP somente (CellBusLowFlag_I
flag SOP).
Ação
1. Procure pela entrada de fase única, as condições de linha
de entrada desenergizada, fusíveis de entrada queimados.
2. Procure por uma falha da placaa de controle da célula.
HV AP Cell Mismatch Flt F Fixo Causa
Ocorre somente com tipos de células HV. Se 1375 HV for
selecionado, qualquer célula do tipo AP detectada causará esta
falha.
Quando o tipo de célula 1375 HV AP for selecionado, uma
célula que não seja do tipo AP (sem falha de link) ou uma
célula que produz uma falha da célula HV AP irá energizar a
falha de diferença. Esta falha do inversor é persistente e não
pode ser removida.
Ação
1. Programe a célula com o firmware correto se todas as
proteções estiverem no lugar.
2. Substitua a célula que não corresponde.

NXGpro Control
442 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

12.3 Falhas e alarmes da célula


As falhas e os alarmes que originaram na célula são registrados pela placa do PC seguindo
uma indicação de falha da célula de potência. Estas falhas estão disponíveis para a
inspeção usando um dos métodos a seguir:
● através do display do teclado
● carregado para um PC através da porta serial
● carregado para um PC através do Drive Tool
Todos os alarmes e falhas das células ativas são exibidas no display do teclado. Use as teclas
de seta para ir para cima e para baixo através das falhas. Use a função de carregamento do
registro de alarmes/falhas (6230) no menu alarm/fault log (6210) para carregar o registro para
um PC para análise e para enviar para a equipe correta da planta ou da Siemens.
Todas as falhas da célula são geradas pelo circuito localizado na placa de controle da célula
(CC) de cada célula de potência e são recebidas pela placa do microprocessador através do
circuito do modulador digital. Use a tabela a seguir como um guia rápido de localização de falhas
para localizar a condição de falha. Esta tabela lista as falhas que podem ocorrer em todos os
inversores SINAMICS PERFECT HARMONY GH180 a menos que de outra forma observado.
Todas as falhas das células são iniciadas pelo CCB localizadas em cada célula de potência.

Manuseio de falhas específicas (individuais) da célula

Tabelas 12- 19 Falhas específicas (individuais) da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx control fuse blown F Fixo Causa
xx = célula com falha Um ou mais fusíveis da potência de entrada para uma célula estão abertos.
Ação
Determine a causa para a falha do fusível, repare-a e, se necessário,
troque o fusível.
OverTemp Warning A SOP Causa
xx = célula que tem alarme A temperatura da célula está acima do limite de alarme programável.
Cada célula envia um sinal PWM para o modulador. Nas células AP -
6SR325 resfriado a água, LNG e HV AP, a temperatura é retornada em
uma palavra deste protocolo.
Este sinal representa a temperatura do dissipador de calor. A
temperatura excedeu o nível de alarme (a configuração padrão é de
20% do ciclo de trabalho.)
Ação
1. Verifique a condição do sistema de resfriamento.
2. Verifique as condições da carga do motor.
xx Over Temperature F Fixo Causa
xx = célula com falha Cada célula envia um sinal PWM para o modulador. Nas células AP -
6SR325 resfriado a água, LNG e HV AP, a temperatura é retornada em
uma palavra deste protocolo.
Este sinal representa a temperatura do dissipador de calor. A
temperatura excedeu o nível de falha fixo (80% do ciclo de trabalho).
Ação
1. Verifique a condição do sistema de resfriamento.
2. Consulte o manual de instruções de operação.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 443
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx Device Alarm A Fixo Causa
xx = célula que tem alarme Nas células 6SR325, LNG e HV refrigeradas por água, várias
condições são monitoradas fazem com que o dispositivo se esforce
(OOS, falha de comutação, ou chave sem comando). Após ocorrer
uma combinação de vários eventos, este alarme pendente é
energizado e não pode ser removido. Após a ocorrência de 18 eventos
OOS (não sequenciais), o alarme é energizado.
Ação
1. Reconheça o alarme para continuar a operação até que uma das
opções a seguir possam ser realizadas.
2. Substitua a célula.
3. Substitua o dispositivo na célula. Reinicie a célula internamente
(equipe da Siemens somente).
xx Device Failure F Fixo Causa
xx = célula com falha Nas células 6SR325, LNG e HV refrigeradas por água, várias condições
são monitoradas que forçam o dispositivo. Depois de ocorrer uma
combinação de eventos adicionais após um alarme, ou três eventos
sucessivos dentro de 60 segundos, esta falha é energizada e não pode
ser removida. Se ocorrerem 20 eventos OOS não sequenciais (ou três
eventos OOS sucessivos dentro de 60 segundos), a falha é energizada.
Essa falha também ocorre se a placa de controle da célula estiver com
defeito. Ela também pode ser energizada pela detecção de arco ou
tensão ou corrente no estado inativo, um desarme por watchdog CCB
ou problema de carregador de inicialização.
Energiza do flag SOP "Cell_I".
Ação
1. Reinicialize a falha da célula em bypass para continuar a operação
até que uma das opções a seguir possam ser realizadas.
2. Troque de célula.
3. Troque de dispositivo na célula. Reinicie a célula internamente
(equipe da Siemens somente).
xx control power F Fixo Causa
xx = célula com falha MV está okay, mas a tensão de comando para a célula está abaixo do
nível aceitável. Um ou mais fusíveis da tensão de comando estão
queimados e/ou o barramento CC está desenergizado possivelmente
devido aos fusíveis de alimentação. Nem todas as células têm fusíveis
de tensão de comando.
Ação
1. Verifique e substitua o fusível de controle da célula queimado ou os
fusíveis da potência de entrada.
2. Repare ou substitua o CCB.
xx IGBT OOS n F Fixo Causa
n = 1,2,3,4 Cada placa de disparo inclui os circuitos que verifica se cada IGBT está
xx = célula com falha totalmente ligado. Esta falha pode indicar um disparo deficiente, um
IGBT aberto ou uma falha no circuito de detecção, ou seja, os sinais
baixos da lógica geralmente como um resultado de um curto no coletor
Q1, Q2, Q3 ou Q4 para um emissor na ponte de alimentação da célula.
Ação
Verifique os componentes de potência da célula e a placa de disparo.

NXGpro Control
444 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx cap share F Fixo Causa
xx = célula com falha Uma falha compartilhada pelo capacitor indica se a tensão compartilhada
por dois ou três capacitores do link CC em série não está sendo
compartilhada igualmente, ou seja, a tensão em um capacitor individual
em uma célula foi detectada acima de 1/2 ou 1/3 da tensão do
barramento CC da célula. Isto pode ser causado por um resistor de
sangria quebrado, ou fios ou um capacitor do link CC (C1 e/ou C2).
Ação
1. Consulte o manual de instruções de operação.
2. Entre em contatoSiemens com o atendimento ao cliente.
xx link F Fixo Causa
xx = célula com falha Falha no link de comunicação da célula. A célula falhou ao responder
para um pacote de comando do modulador.
Ação
1. Verifique a conexão do cabo de fibra óptica em ambas as extremidades.
2. A célula pode precisar de manutenção.
3. Troque o cabo de fibra óptica.
4. Troque o CCB.
5. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
xx communication F Fixo Causa
xx = célula com falha Um erro na comunicação ótica do modulador foi detectado por uma
célula. Geralmente, isto é um erro de paridade causado por ruído, mas
também pode ser um erro de timeout causado por um canal de
comunicação com defeito na CCB.
Ação
1. Verifique as conexões de fibra.
2. A célula pode precisar de manutenção.
3. Troque a fibra.
4. Troque o CCB.
5. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
xx control fuse blown F Fixo Causa
xx = célula com falha Fusível de tensão de comando da célula queimado. Raramente, isto é
visto desde que a CCB tem uma fonte dupla de alimentação.
Ação
Verifique os fusíveis da célula e substitua se necessário.
xx DC bus low warning A Fixo Causa
xx=célula que tem alarme O barramento CC da célula está abaixo do nível do alarme. Isto se
aplica somente às células 6SR325, LNG ou HV refrigeradas por água.
Ação
Procure pela entrada de fase única, as condições de linha de entrada
desenergizada, fusíveis de entrada queimados.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 445
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx CA Vav Low Warning A Fixo Causa
xx = célula que tem alarme A entrada CA da célula está abaixo do nível do alarme. Ela é energiza
pela CCB e volta da célula como um/Vavail_ok flag interno em todas
as células, exceto 6SR325, LNG e HV refrigeradas por água.
Ação
1. Procure pela entrada de fase única, as condições de linha de
entrada desenergizada, fusíveis de entrada queimados.
2. Verifique se há falha na CCB.
xx DC bus over volt F Fixo Causa
xx = célula com falha A tensão do barramento em uma célula foi detectada acima do limite,
ou seja, o sinal do ponto de teste Vcc é >8,0 Vcc. Isto geralmente é
causado por um limite de regeneração que é muito alto ou o ajuste
incorreto do inversor.
Ação
Consulte o manual de instruções de operação.
xx DC bus under volt F Fixo Causa
xx = célula com falha A tensão do barramento CC detectada em uma célula está abaixo fora
do normal. O sinal no ponto de teste Vcc na CCB é <3,5 Vcc. Se este
sintoma for reportado por mais de uma célula, ele geralmente é
causado pela baixa tensão primária no transformador T1 principal.
Ação
1. Verifique a tensão da linha de entrada.
2. Procure por falhas nas outras células.

As falhas da célula a seguir ocorrerão somente durante o modo de diagnóstico da célula


imediatamente após a inicialização ou reset. Todos os IGBTs em cada célula são colocados
em gate sequencialmente e procuram pela operação correta, ou seja, bloquear ou não
bloquear. Consulte a tabela Falhas da célula de diagnóstico.

Indicação
Testes de comutação e bloqueio
Nem todos os tipos de célula tem testes de comutação e bloqueio. Consulte o manual de
instruções de operação.

NXGpro Control
446 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Tabelas 12- 20 Falhas das células de diagnósticos

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx Blocking Qn F Fixo Causa
n = 1,2,3,4 Durante o modo de diagnóstico da célula, o inversor verifica a tensão
xx = célula com falha em cada IGBT sob as condições "gate off". Uma falha de bloqueio é
reportado se for detectada a tensão insuficiente quando os transistores
de potência são desativados (não estão em gate). Isto pode indicar um
IGBT danificado ou mal funcionamento da placa de disparo ou a CCB.
Nenhum teste de comutação subsequente será realizado na célula.
Ação
Consulte o manual de instruções de operação.
xx Switching Qn F Fixo Causa
n = 1,2,3,4 Durante o modo de diagnóstico da célula, o inversor liga cada IGBT
xx = célula com falha individualmente, e verifique o colapso da tensão através dos
dispositivos. Uma falha de comutação é reportada se um dispositivo
suportar a tensão enquanto ele é acionado, ou seja, as tensões nos
pontos de teste VT1 e VT2 na CCB são > ±0,5 Vcc quando os
transistores de alimentação Q1-Q4 são colocados em gate.
Geralmente, esta falha é causada por um mal funcionamento da placa
de disparo, IGBT ou CCB.
Ação
Consulte o manual de instruções de operação.
xx Blocking timeout F Fixo Causa
xx = célula com falha Timeout do teste de bloqueio. Uma célula falhou no teste de bloqueio.
Nenhum teste de comutação subsequente será realizado na célula.
Ação
Verifique a célula ou a força contra eletromotriz muito alta.
xx switching timeout F Fixo Causa
xx = célula com falha Timeout de teste de comutação. Um dispositivo falhou no teste de
comutação depois que o bloqueio foi bem-sucedido.
Ação
Verifique a célula ou a força contra eletromotriz muito alta para
executar o teste.
xx Bad Cell Data F Fixo Causa
xx = célula com falha Para células que não são AP, o modo que retorna não corresponde
aos dados do modo solicitado.
Para células AP, os dados retornados não são os esperados (status de
EPLD inferior a 4 bits não é igual a Dh).
Ação
1. Verifique as conexões de fibra óptica em ambas as extremidades
CCB e DCR.
2. Troque o CCB.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 447
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx Cell fault/modulator F Fixo Causa
xx = célula com falha A célula está mostrando uma falha, mas nenhuma falha pode ser
determinada.
Ação
1. Verifique as conexões de fibra óptica em ambas as extremidades
CCB e DCR.
2. Troque o CCB.
xx DC Bus Dischrge alrm A Fixo Causa
xx = célula que tem Para células HV, mediante a remoção da tensão de entrada, um
alarme resistor de sangria de descarga conecta-se através do barramento CC
em 3 segundos. Falha ao ligar causa o alarme.
Ação
A célula deve ser reparada. A falha neste circuito permite uma tensão
insegura para permanecer na célula por um tempo maior.

As falhas listadas na tabela a seguir estão relacionadas somente às células que têm
protocolo avançado (AP); as células 600V AFE, 750V AP, 750V AP 4Q e 1375 HV AP.
Algumas se aplicam especificamente a apenas um tipo e são observadas como tal.

Tabelas 12- 21 falhas das células AP

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx AFE Over-current F Fixo Causa
xx = célula com falha Detecção de excesso de corrente na extremidade frontal ativa da célula.
Ação
1. Procure por transientes de linha em excesso.
2. Verifique o ajuste das células 600V AFE.
3. Verifique os ângulos em 750V AP 4Q.
4. Verifique a célula de efeito Hall.
5. Procure por conexões soltas.
6. Troque a CCB.
xx AFE Current Dev. F Fixo Causa
xx = célula com falha Uma falha AFE Current Dev ocorre somente para células 600 V AP
AFE. Esta falha indica que a célula não é capaz de produzir a corrente
solicitada.
Ação
1. Verifique a indutância dos reatores da linha de entrada e substitua
se estiverem errados.
2. Verifique os transdutores de efeito Hall e a CCB.
3. Analise as condições da linha e a demanda de corrente reativa no
momento da falha.
4. Ajuste o parâmetro "AFE Sat. filter" (ID 3046) conforme necessário.
5. Verifique se os parâmetros de ajuste da malha de corrente estão
ajustados corretamente.

NXGpro Control
448 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx AFE Loss of Lock A Fixo Causa
xx = célula que tem alarme Este alarme ocorre quando o sinal síncrono AFE das células de
potência gerado pelo modulador é perdido por 22 ms ou a quando a
célula falha ao obter uma atualização depois de 58 ciclos da portadora.
Ação
Se for determinado que a freqüência de linha não ficou muito baixa ou
se o disjuntor de entrada não abriu enquanto o inversor foi em
operação, substitui o CCB e /ou a célula de potência.
xx Inlet Sensor Loss A Fixo Causa
xx = célula que tem alarme Esta é um alarme de célula que indica a resistência do termistor da
temperatura é muita alta. Este alarme aplica-se às células 600 AP
AFE, 750 AP e 750 AP 4Q.
Ação
1. Repare todas as conexões soltas.
2. Substitua o termistor de água de entrada.
3. Troque a CCB.
xx Outlet Sensor Loss F Fixo Causa
xx = célula com falha Outlet Sensor Loss é uma falha de célula que indica a resistência do
termistor da temperatura é muita alta. Esta falha somente se aplica às
células 600 AP AFE, 750 AP e 750 AP 4Q.
Ação
1. Repare todas as conexões soltas.
2. Substitua o termistor de água de saída.
3. Troque a CCB.
xx Air Temp. Warning A Fixo Causa
xx = célula que tem alarme Este alarme ocorre quando a célula de potência detectar uma
temperatura do ar acima de 60° C na CCB. Este alarme aplica-se às
células 600 AP AFE, 750 AP e 750 AP 4Q e 1375 HV AP.
Ação
1. Procure por restrições de ar para a célula e remova qualquer
obstrução.
2. Procure pela operação correta dos sopradores do trocador de calor
dentro do painel da célula e repare conforme necessário.
3. Corrija as conexões soltas, substitua o termistor de água de saída
ou troque a CCB.
xx Over Temp. Interruptor A Fixo Causa
xx = célula que tem alarme Um alarme de comutação por sobretemperatura ocorre se a vazão da
água para a célula de potência for insuficiente para resfriar a célula. O
alarme de comutação por sobretemperatura aplica-se às células 600
AP AFE, 750 AP e 750 AP 4Q.
Ação
1. Procure por restrições na vazão de água para a célula e corrija
conforme necessário.
2. Repare todas as conexões soltas.
3. Substitua a CCB ou a célula.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 449
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx ADC Fail F Fixo Causa
xx = célula com falha Esta falha ocorre se o conversor analógico para digital dentro da CCB
parar de funcionar. Aplica-se às células 600 AP AFE, 750 AP e 750 AP
4Q e 1375 HV AP.
Ação
Substitua a CCB ou a célula de potência.
xx IGBT OOS n F Fixo Causa
xx = célula com falha Ocorre quando o IGBT não comuta corretamente ao ligar, mas tem
n = 11, 12, 13,14,15,16 uma tensão mais alta que a tensão de avanço descendente no
dispositivo. Aplica-se às células 600 AP AFE e 750 AP 4Q.
Ação
1. Verifique as conexões da célula entre as placas, incluindo o link de
fibra.
2. Altere as placas de acionamento do gate.
3. Troque a célula CCB.
4. Troque o IGBT.
xx AFE Configuration F Fixo Causa
xx = célula com falha A falha de configuração AFE ocorre quando uma célula não está
configurada corretamente. A falha de comutação da configuração AFE
é aplicável às células 600 AP AFE, 750 AP, 750 AP 4Q e 1375 HV AP.
Nota: Nas células 1375 HV AP, isto também causa uma falha por
diferença de HV AP que não pode ser removida.
Ação
1. Verifique as conexões do link de fibra óptica.
2. Troque a CCB.
3. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.
xx Dif. Aviso de temp A Fixo Causa
xx = célula que tem alarme As células 600 AP AFE, 750V AP, 750V AP 4Q e 1375 HV AP contêm
sensores que monitoram a temperatura da água de entrada e de saída
para o dissipador de calor dentro da célula. Esta diferença entre a
temperatura da água de entrada e de saída é transmitida de cada CCB
para o modulador. O controlador principal lê esta diferença de
temperatura e compara o valor ao parâmetro AP diff temp fault lvl
(2596).
Quando a diferença entre a temperatura de água de entrada e de saída
exceder o valor do parâmetro (2596), um alarme Cell Diff Temp
ocorrerá.
Ação
1. Substitua componentes entupidos dentro do caminho da água, ou
seja, células, mangueiras, reator de entrada.
2. Substitua a célula de potência.

NXGpro Control
450 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx Dif. Falha de temp F Fixo Causa
xx = célula com falha As células 600 AP AFE, 750V AP, 750V AP 4Q e 1375 HV AP contêm
sensores que monitoram a temperatura da água de entrada e de saída
para o dissipador de calor dentro da célula. Esta diferença entre a
temperatura da água de entrada e de saída é transmitida de cada CCB
para o modulador. O controlador principal lê esta diferença de
temperatura e compara o valor ao parâmetro AP diff temp fault lvl
(2596).
Quando a diferença entre a temperatura de água de entrada e de saída
exceder o valor do parâmetro (2596) em mais de 2 ºC, uma falha Cell
Diff Temp ocorrerá.
Ação
1. Substitua componentes entupidos dentro do caminho da água, ou
seja, células, mangueiras, reator de entrada.
2. Substitua a célula de potência.
xx AFE Will Not Run F Fixo Causa
xx = célula com falha Esta falha ocorre se a parte AFE for solicitada a operar quando as
condições dentro da célula não permitir que a parte AFE das células
operem. Esta falha somente se aplica às células (600V AFE AP e 750V
AP 4Q).
Ação
1. Verifique se todos os links de fibra óptica estão corretamente
conectados às células adequadas.
2. Verifique a realimentação da tensão de entrada.
3. Aplique a média tensão e use a função "Set Angles" para ajustar
corretamente os ângulos das células.
xx Cell Protect Fault F Fixo Causa
xx = célula com falha Esta falha se aplica somente quando as células que usam AP forem
usadas no sistema. Esta falha pode ser causada pelas seguintes
condições:
• A CCB detectou a ocorrência de um arco elétrico no hardware de
detecção da célula.
• A CCB detectou a sobretensão do barramento enquanto a célula
estava em bypass.
• A CCB detectou a sobretensão da entrada enquanto a célula
estava em bypass.
Se nenhuma causa puder ser detectada ou se os dados da célula não
puderem ser recuperados, uma falha de proteção geral aparecerá
sozinha.
Ação
1. Procure por evidências de danos na célula.
2. Substitua a célula.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 451
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx Improper cell type F Fixo Causa
xx = célula com falha Esta falha ocorre se a célula de seis etapas for selecionada (750V AP
4Q) e as células não configuram corretamente por um das seguintes
razões:
• Nenhuma célula do tipo quatro quadrantes (regenerador).
• DSP não reconhece a etapa seis habilitada.
• EPLD não reconhece a etapa seis habilitada.
Ação
1. Verifique se o firmware e o software da CCB estão corretos.
2. Substitua a(s) célula(s) com falha durante a manutenção.
xx AFE Not Ready Warn A Fixo Causa
xx = célula que tem alarme Este alarme se aplica somente quando as células AFE que usam AP
forem usadas no sistema. Este alarme é causado pelas seguintes
condições:
• A média tensão está OK
• Os diagnósticos da célula estão concluídos
• AfeReadyToRun_I é falso
• InvReadyToRun_I é verdadeiro
Ação
1. Determina a causa do alarme da célula.
2. Reajuste os ângulos nas células.
3. Verifique os fusíveis de entrada da célula.
4. Verifique a operação das fibras ópticas.
5. Troque a CCB.
Perda do sensor de A Fixo Causa
Entrada/saída xx Este alarme ocorre quando o sensor OT do dissipador de calor no
xx = célula que tem alarme sensor de temperatura de entrada detectar uma condição mais alta que
o valor de referência. Isto se aplica somente às células 1375 HV AP.
Ação
1. Procure por restrições na vazão de água para a célula e corrija
conforme necessário.
2. Repare todas as conexões soltas.
3. Substitua a CCB ou a célula.
xx HV AP Configuration F Fixo Causa
xx = célula com falha A falha é energizada quando o tipo de célula 1375 HV AP for
selecionado e um tipo de célula que não seja AP (sem falha de link) for
detectado ou uma célula AP que não foi configurada. Esta falha da
célula energizará a falha de diferença HV AP. Esta falha do inversor é
persistente e não pode ser removida.
Ação
1. Programe a célula com o firmware correto se todas as proteções
estiverem no lugar.
2. Substitua a célula que não corresponde.

NXGpro Control
452 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Indicação de falha Tipo Habilitação Potenciais causas e ações corretivas


xx HSink Thermstr Loss f Fixo Causa
xx = célula com falha HSink Sensor Loss é uma falha de célula que indica que a resistência
do termistor da temperatura está muita alta. Esta falha aplica-se
somente às células 1375 HV AP.
Ação
1. Repare todas as conexões soltas.
2. Substitua o termistor de água de saída
3. Troque a CCB.
xx Over Temp. Falha f Fixo Causa
xx = célula com falha Ocorre a falha do interruptor de sobretemperatura se o fluxo de água
para a célula de potência
for insuficiente para refrigerar a célula. A falha é aplicável às células
1375 HV AP.
Ação
1. Procure por restrições na vazão de água para a célula e corrija
conforme necessário.
2. Repare todas as conexões soltas.
3. Substitua a CCB ou a célula.

12.3.1 Localização de falhas as falhas gerais da célula de potência e do circuito da


célula de potência
Esta seção pode variar de acordo com o produto. Consulte o manual de instruções de operação
para detalhes específicos. Os tipos de falhas abordados nesta seção incluem o seguinte:
● Falhas devido ao(s) fusível(is) CA
● falhas de tensão de comando
● falhas do dispositivo fora de saturação (OOS)
● falhas de compartilhamento do capacitor
● falhas de bypass
● falhas de subtensão Vcc
● falhas de bloqueio
● Erro nas falhas de comutação
● Erro no retificador de entrada (diodo mais curto, diodo aberto, ou curto-circuito na
entrada AC)

Manuseio de falhas devido ao(s) fusível(is) CA queimado(s)


Estas falhas causadas pela queima dos fusíveis de alimentação na extremidade frontal da
célula.

Ação
1. Verifique os fusíveis e substitua todos os queimados, mais de um pode estar queimado.
2. Substitua as peças com defeito ou danificadas.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 453
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Manuseio de falhas de tensão de comando


Esta falha ocorre quando um ou mais fusíveis de controle que fornecem potência ao CCB
estiverem queimados. Isto é visto raramente porque o CCB é fornecido por 2 circuitos: a
ponte da fonte de tensão de comando e o link CC. Se uma falha da tensão de comando for
observado, os fusíveis CA também podem ser queimados.

Ação
Substitua as peças com defeito ou danificadas.

Manuseio das falhas de compartilhamento do capacitor


O banco de capacitores da célula é formado por 2 ou 3 bancos de capacitores em série. O
circuito no CCB mede a tensão em cada seção e se as tensões estiverem fora por qualquer
quantidade, a falha ocorre. Isto indica que a subcarga dos capacitores não está
compartilhando a carga igualmente e pode ser o resultado de capacitores com falha ou de
perdas de conexões.

Ação
Repare ou substitua os componentes danificados ou com defeitos.

Manuseio de falhas Q1-Q4 fora de saturação (OOS)


As falhas por falta de saturação ocorrem quando a junção do transistor for reduzida de
transportadores da carga em uma resistência de junção mais alta. Por sua vez, isso criou
uma grande queda de tensão e mais perdas no transistor que pode levar a falhas
prematuras. A causa do OOS pode ser uma placa de disparo com defeito ou uma transição
di/dt alta no dispositivo. A placa do gate é designada com o circuito para detectar uma
grande queda de tensão quando o dispositivo deve estar ligado, desligando o dispositivo em
uma condição de falha. A falha também pode ser causada por um CCB com defeito.
As falhas OOS repetitivas em um dispositivo podem reduzir a vida útil do dispositivo. Os
danos do dispositivo são cumulativos.

Ação
A causa exata precisa ser determinada antes de retirar uma célula de potência para
manutenção.

Manuseio de falhas quando o bypass falhou


Esta falha resulta da falha de uma célula em passar para bypass quando falhou. A causa pode
ser proveniente de um modulador com defeito, um link ruim entre o modulador e a placa bypass
de média tensão, uma placa bypass de média tensão ou um contator bypass com defeito.

Ação
Encontre e substitua os componentes com defeito.

NXGpro Control
454 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

Manuseio de falhas de subtensão Vcc


A falha por subtensão ocorre quando a tensão cai abaixo do limite do circuito de detecção
no CCB. Isto pode ser o resultado de um nível baixo de média tensão combinado com a
fuga de alta corrente pela carga ou simplesmente como uma carga excessiva que pode dar
um impulso momentâneo na corrente. Isso também pode ocorrer se um dos fusíveis de
alimentação CA falhar devido à subcarga.

Ação
1. Verifique os fusíveis da célula e verifique o registro histórico para dips da linha.
2. Corrija o problema antes de continuar a operação. Um CCB com falha também pode dar
uma falsa indicação.
3. Substitua as peças com defeito ou danificadas.

Manuseio das falhas de bloqueio


As falhas de bloqueio ocorrem quando IGBTs em curto devido à perfuração de sua junção
causada pelo excesso de corrente, ou seja, a alta densidade da corrente. Isto pode ser um
resultado de condições fora de saturação e desarmes frequentes. O dispositivo precisará
ser substituído quando a célula for removida para a manutenção. Um disparo com defeito
pode ser a causa principal. Um CCB com falha ou dados deficientes provenientes do CCB
pode dar uma indicação desta falha.

Ação
Substitua as peças com defeito ou danificadas.

Manuseio de falhas de comutação


As falhas de comutação ocorrem quando um dispositivo abre ou falha ao ligar. Isto pode ser
causado por um disparo com defeito ou por um dispositivo danificado. Além disso, um CCB
com defeito ou um modulador pode fornecer uma indicação de falha.
As falhas OSS repetitivas podem danificar o dispositivo ao reduzir a área de condução. Isto
resultaria em uma densidade de corrente mais alta que pode levar a uma eventual falha de
comutação.

Ação
Substitua as peças com defeito.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 455
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

12.3.2 Localização de falhas Falhas de sobretemperatura da célula


Apenas para inversores resfriados a água, as falhas de sobretemperatura da célula
geralmente são causadas por problemas no sistema de resfriamento. Use as etapas a
seguir para localizar falhas deste tipo de falha:

Curso de ação
1. Verifique os fluxos e as temperaturas do sistema de resfriamento.
2. Inspecione os caminhos de resfriamento da célula procurando mangueiras perfuradas ou
grandes vazamentos.
3. Certifique-se de que todas as válvulas dos coletores do painel da célula estejam
totalmente abertas.
4. Verifique se os assopradores estão funcionando corretamente.
5. Verifique a temperatura ambiente. Verifique se todas as portas do painel estão fechadas
para assegurar o fluxo de ar adequado.
6. Procure por um RTD com defeito na célula ou uma CCB com defeito.

12.3.3 Localização de falhas por sobretensão


Esta falha geralmente é usada por uma configuração incorreta ou inversor mal ajustado.
Use as etapas a seguir para localizar falhas deste tipo de falha.

Curso de ação
1. Verifique se as configurações da placa de identificação do motor e do inversor
correspondem aos parâmetros no menu do parâmetro do motor (1000) e o menu do
parâmetro do inversor (2000).
2. Reduza o torque do regenerador limita os parâmetros (1200, 1220, 1240) no menu de
limites (1120). Para inversores 6SR325 refrigerados por água (2 quadrantes) e
inversores HV, ajuste os parâmetros de limite de torque de regeneração em 0,15 %.
3. Reduza os parâmetros de ganho proporcional do regulador de fluxo (3110) e de ganho
integral (3120) no menu de controle de fluxo (3100).
4. Se a falha ocorrer no modo bypass, aumente o parâmetro de fluxo mínimo do
economizador de energia (3170) no menu de controle de fluxo (3100) em pelo menos 50%.
5. Se os sinais medidos na seção anterior parecerem estar corretos, mude a placa de
controle principal.

NXGpro Control
456 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.3 Falhas e alarmes da célula

12.3.4 Localização de falhas de links e de comunicação da célula


As falhas desta variedade pode ser o resultado de falhas do circuito no controle ou na CCB
da célula de potência.

Curso de ação
1. Verifique os links de fibra óptica e substitua-os, se necessário.
2. Verifique ou substitua o CCB.
3. Entre em contato com o atendimento ao cliente Siemens.

12.3.5 Resumo do indicador de status para as placas bypass mecânico de média


tensão
A placa de bypass mecânico MV inclui três LEDs que fornecem o status completo da placa
de média tensão. Estes LEDs são resumidos na tabela a seguir.

Indicação
Designações de falhas e alarmes
As falhas e os alarmes do usuário são intimamente interligados à configuração do SOP e
serão designados aqui genericamente como falhas, embora eles possam ser programados
como alarmes somente. Consulte o capítulo Operação do software para mais informações.

Tabelas 12- 22 LEDs de status da placa de bypass mecânico MV

Função do LED Cor Descrição


CommOK Verde Indica o link de comunicação ativo estabelecido com o modulador.
Falha Vermelho Indica que uma falha de bypass está ativa.
PwrOK Verde Este LED é controlador por hardware e indica que os 5 / 15 Vcc fornecidos estão na
tolerância.

Veja também
Operação do software (Página 399)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 457
Localização de falhas e alarmes
12.4 Falhas e alarmes do usuário

12.4 Falhas e alarmes do usuário


As falhas do usuário ocorrem devido às condições definidas no SOP. As falhas do usuário
são exibidas no teclado na forma de falha definida pelo usuário #n, onde n é igual 1 para 64.
As falhas também podem ser exibidas através das strings de texto definidas pelo usuário. A
maioria das falhas definidas pelo usuário são gravadas para responder a vários sinais da
E/S Wago, como módulos de entrada analógica através do uso de comparadores e módulos
de entrada digital.
Uma cópia do SOP é necessária para definir especificamente a origem da falha. Por
exemplo, o flag UserFault1_O é usado para exibir o evento de uma falha do assoprador. O
indicador de string UserText1 é usado para exibir a mensagem específica da falha. Se este
indicador de string não for usado, a falha exibida seria "User Fault x" onde x = 1 até 64.

Indicação
Começando pela versão de software 6.3.0, o "UserFaultxxWn_O" não permitirá a transição
entre a os estados de alarme/falha correspondentes (da falha para o alarme, ou do alarme
para falha) se uma falha ou alarme ativo existir para a falha do usuário associado. Assim
que o estado for liberado ou ajustado para zero, a transição ocorrerá. Isso pode causar
confusão se a lógica não for levada em consideração.

NXGpro Control
458 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.5 Condições de saída inesperadas

12.5 Condições de saída inesperadas


Em alguns casos, o inversor reverterá as condições de operação que limitam a quantidade
de corrente de saída, a velocidade de saída ou a tensão de saída, mas sem uma condição
de falha aparente exibida. As causas mais comuns destas condições são descritas nas
subseções que seguem.
Os displays do modo de teclado podem ser usados algumas vezes para localizar falhas que
causa a limitação da saída. No teclado padrão, os modos são exibidos em duas linhas à
esquerda do display do teclado. No teclado multilíngue, os modos são exibidos em duas
linhas na parte superior do display do teclado. Consulte as figuras Display do medidos
dinâmico programável para cada teclado no capítulo Interface do usuário do software.
Consulte as tabelas Resumo das exibições do modo de operação: linha 1 e linha 2 na seção
Display do capítulo Interface do usuário do software. As tabelas listam e descrevem a seguir
listam os displays do modo para a primeira e a segunda linhas. A primeira coluna Código
das tabelas lista a mensagem abreviada que é mostrada no display do teclado. As
descrições mais detalhadas de possíveis situações limite e dicas de localização de falhas
são listadas nas subseções que seguem.
Se o display do modo mostra um dos modos de limite de torque listados nas tabelas, o
inversor pode estar no modo de rollback de velocidade. O inversor está tentando reduzir a
velocidade de saída devido a uma condição de limite de torque. Use as etapas a seguir para
localizar falhas deste tipo de falha:

Ação
1. Verifique os parâmetros do limite de torque do motor (1190, 1210, 1230) no menu de
limites (1120).
2. Verifique se todas as classificações da placa de identificação do motor e do inversor
correspondem aos parâmetros definidos no menu do parâmetro do motor (1000) e o
menu do parâmetro do inversor (2000).
3. Verifique todas as causas do limite de torque.

Indicação
Identificação de peças sobressalentes
As peças sobressalentes estão disponíveis no serviço de atendimento ao cliente da
Siemens. Verifique o manual de instruções de operação para a identificação das peças.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 459
Localização de falhas e alarmes
12.5 Condições de saída inesperadas

12.5.1 Rollback de velocidade


O rollback de velocidade é um recurso do regulador de velocidade para evitar o bloqueio do
termo do integrador quando o regulador entra no estado não linear no limite de torque. A
saída do regulador, que é a referência de corrente de torque, é fixada a um dos limites do
torque. Isto ajusta o indicador interno se o limite mínimo (regeneração na direção de
avanço) ou se o limite máximo (motor na direção de avanço) é o limite ativo. O integrador
evita o bloqueio se o limite for ultrapassado.
No algoritmo do gerador de comando, a saída de rampa de velocidade (a entrada do
regulador de velocidade) é "rolled back", de forma que mantenha o regulador de velocidade
na saturação no limite de fixação, mas reinicializa o armazenamento interno da rampa para
tal nível.
Isto possibilita uma transição suave quando a condição de limitação for removida. Na
recuperação, a rampa continuará a partir daquele ponto até a demanda de velocidade
desejada até que o regulador de velocidade esteja satisfeito e a velocidade de saída
corresponda á velocidade desejada.
Esta ação evita que um passo inesperado de torque ou velocidade caso a fonte que limita o
torque, geralmente a carga, mudar de repente. Isto possibilita uma transição suave da
condição de operação não linear.

Indicação SOP de uma condição de limitação


Quando um limite de torque e a condição de rollback de velocidade estiverem em ação, o
limite de torque que causa do rollback pode ser indicado por um dos seguintes flags
indicadores.
Estes flags são diferentes dos flags SOP normais. Uma vez energizados, eles
permanecerão assim até que seja emitido um comando do SOP para reiniciá-los. Isto é
verdadeiro mesmo se a condição que causa o rollback da velocidade for transitória. Como
mostrado na tabela a seguir, os 10 primeiros flags são indicadores específicos, o 11º flag é
um flag genérico que será energizado quando um rollback ocorrer e o 12º flag é alternado
dentro do SOP para reinicializar a retenção nos outros flags.
A ideia dos flags retidos é evitar a perda de condições durante um rollback transitório.

Tabelas 12- 23 Flags indicadores de rollback de velocidade

Flag indicador de rollback de Descrição


velocidade
MenuTorqRollback_I O limite de torque no menu está causando o rollback
CellOverloadRollback_I A sobrecarga da célula está causando o rollback
SinglePhaseRollback_I A condição monofásica está causando o rollback
UndervoltageRollback_I A condição de subtensão está causando o rollback
FldWeakeningRollback_I O enfraquecimento do campo está causando o rollback
TolRollback_I A sobrecarga térmica (TOL) está causando o rollback
Network1Rollback_I O limite de torque da rede 1 está causando o rollback
Network2Rollback_I O limite de torque da rede 2 está causando o rollback
AnalogInRollback_I O torque de entrada analógica está causando o rollback
OverVoltRegenRollback_I O rollback regenerativo para a sobrecarga de seis etapas está ativa

NXGpro Control
460 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.5 Condições de saída inesperadas

Flag indicador de rollback de Descrição


velocidade
ARollbackOccurred_I Ocorreu um rollback (flag genérico global)
ResetIndicatorFlags_O Reinicializa todos os flags indicadores de retenção
SpeedRollupActive_I O inversor está no estado de rollback de limite regenerativo. Isto é conhecido como
"rollup" porque a saída da rampa está ajustada para o rollback do limite de torque do
motor, mas o resultado é uma referência de velocidade maior que antes da condição
limite ocorrer. Este flag não é retido.

Desabilitação do rollup de velocidade


O rollback de velocidade é um processo normal durante a parada da rampa ou em controle
de quatro quadrantes completo. Nem todos os processos levam à operação de rollback da
velocidade quando o inversor estiver em um limite de regeneração. Outros processos
podem considerá-lo inaceitável quando o limite de torque ocorre durante o quadrante de
regeneração no motor, resultando em "rollup de velocidade". Isto ocorre quando o limite de
torque está impedindo que o motor regenere muito rápido. A rampa ainda é afetada, mas a
saída da rampa será forçada até subir na velocidade para conseguir o ponto de equilíbrio
com a referência de velocidade (a entrada do regulador de velocidade) para manter o
regulador apenas dentro do ponto de saturação.o
Geralmente, isto é verdadeiro se a carga estiver parando acima da rampa da velocidade,
resultando em uma condição regenerativa do motor. A rampa fará o "rollup" para evitar o
erro de velocidade devido ao aumento excessivo. Este tipo de carga é conhecido com uma
carga de "recondicionamento". Um exemplo pode ser uma bomba com uma grande coluna
de líquido ou um ventilador de exaustão com vazão de ar que retorna na lâmina. Eles
tendem a empurrar o motor da direção inversa solicitando que o inversor "regenere" até
parar antes de avançar. Em aplicações de inversores de quatro quadrantes, este tipo de
carga é mais comum.
Os flags SOP podem ser usados para identificar ou desabilitar esta condição como listado
na tabela abaixo.
Tabela 8-10: Flags de controle de rollup de velocidade

Tabelas 12- 24 Flags de controle de rollup de velocidade

Flag de controle de rollup de Descrição


velocidade
DisableSpeedRollup_O Este flag desabilita totalmente o rollback de velocidade, tanto para o limite máximo
quanto para o mínimo, em movimento e regeneração do motor.
SpeedRollupActive_I Este flag é energizado quando o limite regenerativo está em efeito e uma condição de
rollup existir.

Uma condição especial pode ocorrer em inversores com pouca carga, geralmente em
bancadas de teste em que pequenos motores são usados em um inversor maior, ou se um
amortecedor na realimentação da tensão de saída for danificado. Com o rollup neste caso, a
referência de velocidade fica acima da velocidade comandada (demanda de velocidade).
Desabilitar o rollup de velocidade elimina esta condição.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 461
Localização de falhas e alarmes
12.5 Condições de saída inesperadas

Flag de desabilitação de rollup de velocidade


O flag de desabilitação do rollup de velocidade pode ser definido de duas maneiras:
● definindo o flag SOP como verdadeiro
● definindo o flag SOP condicionalmente.
Quando habilitado, ele funciona como segue. Se existir uma condição de rollup, o inversor
energizará o flag SpeedRollupActive_I . Isto pode ser usando no SOP como um indicador,
mas não é necessário na operação deste recurso.
Quando o motor estiver acima de 10% da velocidade nominal, o recurso simplesmente
desabilitará o rollback da rampa de velocidade e a rampa funcionará normalmente. Isto
pode causar um erro de velocidade mais grave porque nada está limitando a referência de
velocidade - a saída da rampa e a entrada para o regulador de velocidade.
Como a saída do regulador de velocidade (a referência de torque regenerativo) já está
fixado, a condição é transparente para o sistema. Quando a realimentação em rampa ficar
abaixo de 10% da velocidade nominal, ele entra em um mode de retenção especial que não
permite reduzir mais até que a realimentação de velocidade fique abaixo de 10%. Uma vez
que a realimentação da velocidade do motor ficar abaixo de 10%, o rollup de velocidade
estiver desabilitado, o inversor continuará a operar como se o recurso estivesse
desabilitado.

NXGpro Control
462 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.6 Proteção de entrada do inversor

12.6 Proteção de entrada do inversor


Esta seção descreve as rotinas usadas para detectar as condições anormais devido a uma
falha interna e para proteger o inversor. As falhas geradas pelas rotinas podem ser usadas
com o intertravamento adequado, através de uma saída a relé e/ou comunicação serial,
para desconectar a média tensão da entrada do inversor.
Configurar a falha de proteção da entrada produz uma mensagem de falha "falha de
proteção de entrada". Um interruptor externo é necessário para o reset da falha e do LFR.
Para os inversores 6SR4 e 6SR5, refrigerados a ar, ou 6SR325, refrigerado a água, a
proteção da entrada é manejada totalmente via I/O dedicado no módulo 1 do I/O interno.
Isto também se aplica aos inversores com parâmetros Dedicated Input Protect (7108)
habilitador. Consulte a seção E/S dedicada para proteção de entrada.

Falha de sobretensão da entrada


A partir da versão 5.1.0 do software, esta falha criará uma falha de proteção de entrada (IP).
Ela é codificada fisicamente para criar a falha se a tensão da linha de entrada exceder
120%. Isto é verdadeiro somente para proteção de entrada da E/S dedicada. A proteção de
entrada baseada no SOP deve incluir a sobretensão de entrada, LineOverVoltageFault_I,
falha na lógica da proteção de entrada.

Falhas de proteção baseadas na célula


As células com o protocolo AP podem ter detecção da proteção de entrada com base nas
células adicionais. Consulte o manual de instruções de operação. Estas incluem:
● detecção de arco elétrico
● sobretensão com a célula em bypass
● sobrecorrente com a célula em bypass.
Estas são células dependentes. Se as células contiverem estas falhas, elas também irão
disparar uma falha de proteção de entrada.

Proteção de entrada disparada pelo SOP


Os eventos externos podem ser usados para disparar uma falha de proteção de entrada. Isso
é obtido através do uso do flag SOP SetIPFault_O. A configuração disso para verdadeiro para
qualquer declaração de lógica SOP resultará na geração de uma falha de IP.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 463
Localização de falhas e alarmes
12.6 Proteção de entrada do inversor

Sobretemperatura do transformador e perda de resfriamento


A temperatura de todos os enrolamentos secundários é monitorada por dois conjuntos
conectados em série de interruptores térmicos que são normalmente fechados. O primeiro
conjunto abre quando a temperatura do transformador estiver acima da temperatura do
alarme 1, o segundo conjunto abre quando a temperatura do transformador estiver acima da
temperatura do alarme 2. Duas saídas, uma saída corresponde a cada conjunto, são lidas
pela lógica de controle. UmXfrmr Temperature Alarm 1 é emitido quando um ou mais
chaves de alarme 1 abrirem. Um Xfrmr Temperature Alarm 2é emitido quando um ou mais
chaves de alarme 2 abrirem. Quando ambas as condições existirem por 30 segundos, um
Xfrmr Over Temp Faulté gerado e causa o desarme do inversor.
Um sensor de vazão monitora a vazão do líquido de resfriamento através do inversor
resfriado a água. A implementação e o uso deste sensor são aplicações independentes.
Como um padrão, o alarmeLoss of Coolant Flow é emitido sempre que a taxa de vazão de
resfriamento detectada estiver abaixo de um nível predefinido por um período predefinido.
O SOP pode ser usado para desarmar o interruptor de média tensão quando as condições
de Xfrmr Temperature Alarm 1, Xfrmr Temperature Alarm 2, e Loss of Coolant Flow
existirem simultaneamente.

E/S dedicada para proteção de entrada


Para os inversores 6SR4_0 refrigerados por ar ou 6SR325 refrigerados por água, o software
NXGpro controla a E/S envolvida na proteção da entrada. Não é necessária nenhuma
intervenção para ativar este uso diferente do selecionado para estes tipos de células.
A proteção da E/S dedicada é suportada pelo parâmetro Dedicated Input Protect (7108). Ele
seleciona a E/S dedicada usada com o 6SR4_0 refrigerada por ar ou com o 6SR325
refrigerado por água para qualquer tipo de célula. O parâmetro "Drive Has Input Breaker"
(7127) também precisa ser definido como "yes". Toda proteção de entrada é manipulada
independente do SOP.
Para inversores que não sejam 6SR4_0 refrigerados por ar ou 6SR325 resfriados por água,
o parâmetro Dedicated Input Protect (7018) pode ser usado para habilitar a mesma proteção
se as entradas e saídas tiverem a fiação correta. Os flags SOP que normalmente seriam
associados a estas entradas e saídas são desabilitadas e não têm efeito quando as células
forem selecionadas.
Esse parâmetro pode habilitar somente e não pode desabilitar os tipos de células pré-
atribuídas atualmente por um código físico. A padrão para todos os tipos de célula, se o
parâmetro não for definido, é usar os flags SOP .

ATENÇÃO

Se esse parâmetro não for usado para as células do tipo HV-AP, todos os flags SOP de
proteção da célula associados devem ser adicionados à lógica de proteção de entrada do
SOP para assegura que o inversor tenha a proteção adequada.

No modo de queda, o SOP é responsável por agir nos flags SOP de detecção da proteção e
na abertura do disjuntor de média tensão de entrada. Para esses casos, o SOP deve conter
toda a lógica para utilizar corretamente os flags de proteção e avaliar a E/S adequada para
remover a conexão com a fonte de média tensão oportunamente.

NXGpro Control
464 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.6 Proteção de entrada do inversor

As entradas e saídas a seguir são dedicadas à proteção de entrada:

Contatos da placa de interface do sistema


TB1-51 C M1 permissivo Isto abre com uma falha de proteção de entrada e fecha após o
TB1-53 NF (permite que o reset da falha, incluindo o relé de falha de retenção (LFR).
circuito feche M1 Quando estiver aberto faz com o que TIMV caia para desarmas
TB1-55 NA
para ser concluído o interruptor de média tensão.
pelo cliente)
Contatos do módulo 1 de E/S do usuário
IDO_9 Fechar o comando É usado somente com a pré-carga tipos 5 e 6.
• Fecha o relé CIMV para acionar o interruptor de média
tensão.
• Abre se TIMV cai em uma falha de proteção de entrada.
IDO_14 Fechar o comando É usado somente com a pré-carga tipo 4.
• Fecha o relé CIMV para acionar o interruptor de média
tensão.
• Abre se TIMV cai em uma falha de proteção de entrada.
IDO_15 Pulso de retenção de Fornece um pulso de 1 segundo para desarmar o LFR com uma
proteção de entrada falha de detecção de entrada.
do LFR
DI-3E Status do LFR Reporta o status do LFR.
(proteção de
entrada)

Consulte a seção Entradas e saídas do usuário no capítulo Descrição da interface do


hardware, para descrições da E/S interna. Se o recurso específico estiver ligado, os flags
SOP associados não estão mais conectados.

Falha de arco elétrico do sistema


Esse recurso permite que o circuito de detecção externo informe ao controle que uma falha
por arco elétrico ocorreu e remova a alimentação de média tensão. O inversor é avisado
sobre esse evento externos e registrará a falha e o evento. Essa falha não causa a remoção
da alimentação de média tensão, ela registra o evento após a ocorrência. Consulte a seção
Detecção do arco elétrico do sistema no capítulo Operação de controle para informações
sobre esse recurso de segurança.

Veja também
Entradas e saídas do usuário (Página 66)
Detecção de arco elétrico do sistema (Página 222)

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 465
Localização de falhas e alarmes
12.7 Danos ao disco removível

12.7 Danos ao disco removível


Não use o Windows Explorer ou qualquer outro sistema operacional para atualizar ou copiar
os arquivos do disco removível. Fazer isso pode danificar o conteúdo do disco sem
nenhuma advertência visível. Isto ocorre devido a uma função de gravação incorreta ou a
danos do setor de inicialização do disco removível.
Use somente a Configuration Update Tool no ToolSuite para atualizar o software do inversor
ou para copiar ou duplicar as configurações do inversor. A utilização correta desta
ferramenta pode ajudar a evitar que a mídia removível seja corrompida. Use a Drive Tool
para adicionar ou remover os arquivos SOP.
Não remova a tensão de comando enquanto a gravação de um disco removível estiver em
andamento. Isto não pode corromper o disco removível. Aguarde 1 minuto antes de remover
a tensão de controle após uma falha do inversor para que a gravação do disco removível
seja concluída. O arquivo de configuração do registro de eventos e dos parâmetros estão no
disco removível.
As ferramentas ToolSuite mais recentes fornecem toda a funcionalidade necessária para
atualizar, copiar ou excluir os arquivos do disco removível. Não é necessário usar o
Windows Explorer nem outra ferramenta do sistema operacional para ler ou gravar no disco
removível.

NXGpro Control
466 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Localização de falhas e alarmes
12.8 Loss of Communication to Keypad

12.8 Loss of Communication to Keypad


Se o teclado detectar que o sistema de controle do inversor não está mais se comunicando,
o teclado exibirá a tela a seguir.

Esquema 12-1 Tela Loss of Communication to Keypad

Se esta tela for exibida:


● Verifique o cabo entre o sistema de controle do inversor e o teclado.
● Certifique-se de que o sistema de controle do inversor esteja funcionando corretamente.
● Ligar e desligar a alimentação do sistema de controle pode corrigir o problema.
● Se estas etapas acima não solucionarem o problema, entre em contato com o
atendimento ao cliente Siemens.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 467
Localização de falhas e alarmes
12.8 Loss of Communication to Keypad

NXGpro Control
468 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Tabela NEMA A
Os algorítimos de tempo inverso funcionarão corretamente apenas se a inércia máx. do
motor correta for usada. Se for conhecida pelo fabricante insira esse valor no parâmetro
“Maximum Motor Inertia” (ID 1159).
Se esse valor for zero, o software NXGpro tentará calcular o valor com base em “Motor kW
Rating” (1010) e na velocidade síncrona (com base em Motor Frequency (1020) e em Full
Load Speed (1030)).
Se os valores estiverem fora da faixa da tabela NEMA 20-1 da norma NEMA MG-1 em HP (kW)
ou velocidade síncrona, o valor máximo para a coluna de velocidade síncrona deve ser usado.
A tabela abaixo fornece os valores da tabela NEMA em unidades SI convertidas de lb-pés²
para kg-m², para facilitar a aplicação no inversor. Insira o resultado no parâmetro Maximum
Motor Inertia.
A tabela abaixo é criada ao converter os valores da tabela NEMA 20-1 por meio do cálculo a
seguir:

Carga Wk² = A * [Hp0,95 / (rpm/1000)2,4] - 0,0685 * [Hp1,5 / (rpm/1000)1,8]


A coluna Hp e a conversão em kW multiplicando HP * 0,746
kW = 0,746 * Hp
Conversão da inércia equivalente de Wk² para SI dividindo lb-pés² por 23,73
1 kg-m² = 23,73 lb-pés² portanto:
J (kg-m²) = J (lb-pés²) / 23,73

Tabelas A- 1 Tabela NEMA 20-1 da norma NEMA MG-1 1993 Parte 20.42 convertida em unidades SI, inércia máxima da
carga para motores de indução tipo gaiola polifases em 'kg-m²

Inércia de kW e velocidade em unidades de Kg-m² (23,73 lb-pés² = 1 kg-m²)


cv kW 3600 1800 1200 900 720 600 514 450 400 360 327 300
100 75 533.9 709.2 914.5 1150.9 1419.7
125 93 657.8 874.4 1127.7 1419.3 1750.9
150 112 565.1 780.4 1037.1 1338.0 1683.9 2077.5
200 149 508.2 738.7 1020.6 1356.9 1750.5 2204.0 2718.1
250 187 401.6 624.9 908.6 1255.8 1670.5 2157.6 2713.9 3350.2
300 224 275.6 474.9 739.6 1075.9 1487.1 1978.9 2553.7 3219.6 3973.9
350 261 317.3 547.0 852.5 1240.2 1715.5 2284.0 2945.6 3712.6 4584.9
400 298 176.9 358.2 617.8 963.8 1402.4 1940.6 2583.2 3337.5 4205.6 5191.7
450 336 196.6 398.7 687.7 1073.3 1563.0 2161.8 2878.2 3721.0 4690.3 5790.1
500 373 216.2 438.3 756.8 1182.0 1721.4 2385.2 3173.2 4100.3 5166.5 6384.3
600 448 18.7 92.8 254.1 516.2 893.0 1395.3 2033.7 2815.0 3754.7 4850.4 6114.6 7555.8
700 522 21.2 105.9 290.8 592.5 1025.7 1604.3 2338.8 3240.6 4323.6 5587.9 7045.9 8710.5

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 469
Tabela NEMA

Inércia de kW e velocidade em unidades de Kg-m² (23,73 lb-pés² = 1 kg-m²)


cv kW 3600 1800 1200 900 720 600 514 450 400 360 327 300
800 597 23.6 118.6 327.0 667.1 1156.3 1809.9 2642.2 3662.0 4884.1 6312.7 7964.6 9848.3
900 671 25.9 131.0 362.0 740.0 1284.5 2011.8 2937.2 4075.0 5436.2 7033.3 8874.8 10969.2
1000 746 28.2 143.0 396.5 811.6 1410.0 2212.4 3228.0 4483.8 5979.8 7741.3 9768.2 12081.8
1250 933 33.3 171.6 479.6 985.7 1716.8 2697.0 3944.4 5478.3 7315.6 9473.2 11963.8 14804.0
1500 1119 38.0 198.6 558.8 1152.5 2012.2 3164.8 4635.5 6447.5 8617.8 11167.3 14108.7 17463.1
1750 1306 42.3 223.8 634.2 1313.5 2296.7 3619.9 5309.7 7391.5 9886.2 12819.2 16207.3 20067.4
2000 1492 46.2 247.8 707.1 1469.0 2574.8 4066.6 5967.1 8314.4 11129.4 14437.4 18259.6 22629.6
2250 1679 49.7 270.5 776.7 1619.5 2848.7 4500.6 6611.9 9216.2 12347.2 16026.1 20278.1 25115.9
2500 1865 52.9 292.0 844.1 1765.7 3110.0 4922.0 7239.8 10101.1 13539.8 17585.3 22250.3 27602.2
3000 2238 58.4 331.2 970.9 2044.7 3615.7 5739.6 8457.6 11820.5 15866.0 20623.7 26127.3 32406.2
3500 2611 62.8 366.6 1089.3 2309.3 4100.3 6523.4 9633.4 13480.8 18112.1 23556.7 29877.8 37126.0
4000 2984 66.2 398.7 1199.3 2557.9 4559.6 7273.5 10762.7 15086.4 20295.0 26422.3 33544.0 41677.2
4500 3357 68.6 426.5 1301.7 2793.9 5002.1 7998.3 11858.4 16645.6 22418.9 29203.5 37126.0 46144.1
5000 3730 70.0 451.7 1397.4 3021.5 5423.5 8697.9 12916.1 18154.2 24483.8 31942.7 40581.5 50484.6
5500 4103 70.7 473.7 1486.7 3232.2 5828.1 9367.9 13940.2 19620.7 26464.4 34597.6 43994.9 54740.8
6000 4476 492.6 1569.7 3434.5 6215.8 10021.1 14934.7 21049.3 28445.0 37168.1 47324.1 58912.8
7000 5222 522.5 1718.1 3813.7 6949.0 11255.8 16835.2 23809.5 32195.5 42182.9 53729.5 67003.8
8000 5968 542.4 1845.3 4150.9 7627.5 12410.5 18630.4 26380.1 35819.6 46944.8 59924.1 74799.8
9000 6714 552.9 1952.4 4454.3 8251.2 13493.5 20324.5 28866.4 39233.0 51538.1 65866.0 82300.9
10000 7460 555.0 2040.9 4728.2 8824.3 14504.8 21913.2 31226.3 42520.0 55920.8 71597.1 89549.1
11000 8206 2111.3 4968.4 9351.0 15453.0 23430.3 33459.8 45680.6 60177.0 77117.6 96544.5
12000 8952 2166.0 5183.3 9839.9 16338.0 24863.0 35608.9 48672.6 64222.5 82427.3 103329.1
13000 9698 2204.0 5372.9 10282.3 17168.1 26211.5 37631.7 51580.3 68141.6 87568.5 109903.1
14000 10444 2229.2 5533.1 10686.9 17943.5 27517.9 39570.2 54319.4 71934.3 92498.9 116224.2
15000 11190 2237.7 5667.9 11057.7 18664.1 28697.9 41424.4 56974.3 75558.4 97303.0 122376.7

NXGpro Control
470 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Abreviaturas B
Esse apêndice contém uma lista de símbolos e abreviaturas mais usadas ao longo deste
grupo de manuais.

Tabelas B- 1 Abreviaturas mais usadas

Abreviatura Significado
• Função booleana AND
+ Função de adição ou booleano OR
∑ Resumo
µ Microssegundo
A Amp, Ampere
AC Corrente alternada
acel Aceleração
A/D Analógico-a-digital (conversor)
AI Entrada analógica
Alg Analógica
AP Protocolo avançado para comunicação das células
disp Disponível
BTU Unidades térmicas britânicas
C Centígrados ou capacitador
cap Capacitor
CCB Placa de controle de célula
ccw Sentido anti-horário
CE Antiga Conformidade Europeia, agora definição certa
CFM Pés cúbicos por minuto
CLVC Controle vetorial de circuito fechado
cmd Comando
com Comum
conn Conector
CPS Alimentação de energia do controle
CPU Unidade de processamento central
CSMC Controle de motor síncrono de circuito fechado
CT Transformador de corrente
cu Cúbico
curr, I Corrente
cw Sentido horário
D Derivado (PID), profundidade
D/A Digital para analógico (conversor)
db Decibéis

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 471
Abreviaturas

Abreviatura Significado
DC Corrente direta
DCR Rack de controle digital
DCS Sistema de controle distribuído
decel Desaceleração
deg, ° Graus
Div Divisão
dmd Solicitação
e Erro
ELV Tensão extra baixa
EMC Compatibilidade eletromagnética
EMF Força eletromotora
EMI Interferência eletromagnética
EPS Alimentação de energia do codificador
ESD Descarga eletrostática
ESP Bomba submersível elétrica
ESTOP, e-stop Parada de emergência
fb, fdbk Resposta
ffwd Feed Forward
FLC Corrente de carga total
freq Frequência
ft, ' Pés
fwd Avanço
gnd Aterramento
GUI Interface gráfica do usuário
H Altura
hex Hexadecimal
hist Histórico
cv Cavalo-vapor
hr Hora
HVca Aquecimento, ventilação e ar condicionado
HVF Fator de tensão harmônica
Hz Hertz
I Integral (PID)
ID Identificação
IEC International Electrotechnical Commission
IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers
IGBT Transistor bipolar de porta isolada
In Entrada
In, " Polegadas
INH Inibir
E/S Entrada(s)/saída(s)
IOC Sobrecorrente instantânea

NXGpro Control
472 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Abreviaturas

Abreviatura Significado
IP Proteção de entrada
k 1,000 (por exemplo, Kohm)
kHz KiloHertz
kV Kilo Volts
kVA Mil Volt Amps
kW Kilowatt
L Indutor
LAN Rede de área local
Lbs Libras (peso)
LCD Tela de cristais líquidos
ld Carga
LED Díodo de emissão de luz
LFR Relé de falha de bloqueio
LOTO Bloqueio/sinalização
Lim Limite
LOS Perda de sinal
lps Litros por segundo
mA Miliamperes
mag Magnetização
máx Máximo
MCC Centro de controle do motor
Mg Miligrama
Mín, min Mínimo, minuto
ms Milissegundo(S)
Msl Nível médio do mar
MV Média tensão
mvlt Tensão do motor
MW Megawatt
NC (normalmente fechado) Normalmente fechado
NEMA National Electrical Manufacturer’s Association
Não Normalmente aberto
NVRAM Memória de acesso aleatório não volátil
NXG Controle de geração seguinte
NXGpro Controle de geração seguinte pro
OLVC Controle vetorial de circuito aberto
O-M Sobre-modulação
OOS Fora da saturação (IGBT)
overld Sobrecarga
P Proporcional (PID)
Pa Pascals
pb Botão de pressão
PC Computador pessoal ou circuito impresso

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 473
Abreviaturas

Abreviatura Significado
PCB Placa de circuito impresso
PID Derivado integral proporcional
PLC Controlador lógico programável
PLL Ciclo de bloqueio de fase
pot Potenciômetro
pp Pico-para-pico
ppm Partes por milhão
PPR Impulsos por rotação
PQM Medidor de qualidade de potência
ProToPSTM Estratégia de proteção tolerante do processo
PSDBP Ponto de interrupção de densidade espetral de potência
psi Libras por polegadas ao quadrado
pt Ponto
PT Transformador de potencial
PWM Modulação da largura de impulso
Q1,Q2,Q3,Q4 Designações do transistor de saída
rad Radianos
RAM Memória de acesso aleatório
ref Referência
rev Inverso, rotação
RFI Interferência de frequências de rádio
RLBK Retrocesso
rms Raiz quadrada média
RPM Rotações por minuto
RTD Detetor de temperatura da resistência
RTU Unidade térmica remota
RX Receber (Comunicações RS232)
s Segundo(s)
SCR Retificador controlado por silicone
seg Segundo(s)
ser Série
SIB placa de interface do sistema
SMC Controle do motor síncrono
SOP Soma de produtos; programa do sistema operativo
spd Velocidade
stab Estabilidade
std Padrão
sw Interruptor
T1, T2 Terminais de saída TI e T2
TB Blocos de terminais
TBD A determinar
TCP/IP Protocolo de controle de transmissão/Protocolo de internet

NXGpro Control
474 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Abreviaturas

Abreviatura Significado
THD Distorção Total Harmônica
TOL Sobrecarga térmica
TP Ponto de teste
trq, τ Torque
TX Transmitir (Comunicações RS232)
UPS Fonte de alimentação ininterrupta
V Tensão, Volts
VA Volt-Amperes
Vca Volts AC
var Variável
Vcc Volts DC
vel Velocidade (velocidade)
VFD Acionamento de frequência variável
V/Hz Volts por Hertz
vlts Tensão, Volts
W Largura, Watts
WAGO Sistema de E/S de expansão (nome da marca)
xfmr, xformer Transformador

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 475
Abreviaturas

NXGpro Control
476 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Historical Logger C
C.1 Historic Log
O registro de histórico registra os dados de operação do inversor e congela quando da
detecção de uma falha. Os dados registrados consistem em pontos de dados tanto fixos
como programáveis, que são amostrados na taxa de malha lenta, tipicamente 450Hz.
Quando da detecção de uma falha do inversor pelo software NXGpro, a falha é registrada à
hora =0 e o inversor continua a registrar dados durante um curto período de tempo após a
falha. Isto permite a recuperação dos dados imediatamente antes e após qualquer falha, de
modo que os dados operacionais antes ou após a falha podem ser revisados. Uma nova
falha irá sobregravar um registro de histórico gravado. A registro de eventos inclui a opção
para copiar e gravar o registro de histórico, de modo que todos os eventos de falha são
gravados.
O registro de histórico é armazenado na memória com um total de 512 registros. A memória
não-volátil é usada para armazenar os 78 registros mais recentes. Instantâneos são
registrados na taxa de atualização de ciclo lento:
● A maioria dos instantâneos são registrados antes da ocorrência de uma falha.
● 20 instantâneos são registrados após a ocorrência de uma falha.
Se o parâmetros Store in event log (6255) estiver ligado no momento de uma falha de
inversor, a porção não-volátil do registro de histórico é armazenada no registro de eventos
após a mensagem de falha.
Consulte o menu Historic Log (6250) na seção Opções para o menu Log Control (6) do
capítulo Atribuição/endereçamento dos parâmetros com relação aos parâmetros
associados.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 477
Historical Logger
C.2 Historical Logger

C.2 Historical Logger


O NXGpro fornece um arquivo histórico para registrar de forma contínua uma série de
registros que consistem de 10 entradas. As entradas consistem do estado da unidade
propulsora, sete variáveis programáveis do usuário e duas palavras de dados de falha.
Essas informações são amostradas a cada ciclo de atualização do circuito de velocidade
amostrado e são armazenadas em um buffer circular. Quando ocorre uma condição de
falha, 491 amostras de pré-falha e 20 amostras de pós-falha são registradas juntamente
com a amostra de corrente (um total de 512 amostras) na memória não-volátil, juntamente
com o registro de data/hora. Essas informações permanecem na memória não-volátil até
que a próxima falha ocorra, na hora que a informação antiga for sobrescrita. Para preservar
múltiplos registros históricos, o usuário pode ativar (padrão é ativado) o ato de salvar os
registros no arquivo de registros de eventos. Para evitar a saturação do registro de eventos
com informações de registro histórico em excesso, o número de amostras de pré-falha é
reduzido para 57. Estes dados são preservados no Compact FLASH. As variáveis definidas
pelo usuário deverão ser selecionadas a partir de uma lista de seleção pré-definida para
registro histórico. As informações de falha são armazenadas nas quatro palavras dos dados
de falha.

Esquema C-1 Exemplo de registro histórico conforme visualizado na Drive Tool

NXGpro Control
478 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Historical Logger
C.2 Historical Logger

A seguir, uma referência para o significado individual de cada bit de falha.

Esquema C-2 Palavra de Falha 1

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 479
Historical Logger
C.2 Historical Logger

Esquema C-3 Palavra de Falha 2

NXGpro Control
480 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Historical Logger
C.2 Historical Logger

Esquema C-4 Palavra de Falha 3

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 481
Historical Logger
C.2 Historical Logger

Esquema C-5 Palavra de Falha 4

NXGpro Control
482 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Glossário

Álgebra booleana
Uma forma de regras de matemática desenvolvida pelo matemático George Boole e
utilizada na elaboração de sistemas digitais e lógicos.

AND
AND é uma função lógica booleana cuja saída é verdadeira se todas as entradas forem
verdadeiras em notação SOP, AND é representada como "∗" (por ex., C=A∗B), embora
possa estar omissa entre operandos algumas vezes, sendo implícita a operação AND
(por ex., C=AB).

Anulação de velocidade crítica


A anulação de velocidade crítica é uma função que permite ao operador programar até 3
frequências do sistema mecânico, que o inversor irá "saltar" durante a operação.

ASCII
ASCII é um acrônimo para Código Padrão Americano de Intercâmbio de Informações, um
conjunto de códigos de computador de 8 bits utilizado para representação de texto.

Baud rate
A baude rate é uma medida da velocidade de comutação de uma linha, representando o
número de alterações do estado da linha por segundo. A baud rate da porta serial é
selecionada através do parâmetro Baud Rate no menu Communications [9].

Bit
Bit é um acrônimo para BInary digiT. Tipicamente, os bits são usados para indicar um
estado verdadeiro (1) ou falso (0) dentro da programação do inversor.

Captar uma carga em rotação


"Captação de uma carga em rotação" é uma função que pode ser usada com cargas de alta
inércia (por ex., ventoinhas), em que o inversor pode tentar se ligar enquanto o motor já se
encontra em rotação. Esta função pode ser ativada através do menu de controle do sistema.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 483
Glossário

Carregamento
O carregamento é um processo através do qual a informação é transmitida do inversor para
um dispositivo remoto (tal como um PC). O termo "carregamento" implica a transmissão de
um arquivo completo de informação (por ex., programa do sistema) em vez de comunicação
interativa contínua entre os dois dispositivos. A utilização dum PC para carregar requer
software de comunicação disponível no PC.

Carrier frequency
A frequência portadora é a frequência de comutação dos dispositivos de alimentação
elétrica (IGBTs) na seção de potência de cada célula. A frequência portadora é medida em
ciclos por segundo (Hz).

CLVC
Um acrônimo para o controle vetorial de malha fechada, um dos modos de controle no
inversor. Este é um controle de fluxo vetorial para uma máquina de indução (IM), utilizando
um encoder para realimentação de velocidade.

CMP

Comparador
Um comparador é um equipamento que compara duas quantidades e determina sua
equivalência. Os submenus do comparador permitem ao programador especificar duas
variáveis a comparar. Os resultados das operações de comparação padrão podem ser
usados no programa do sistema.

Compensação de escorregamento
A compensação de escorregamento é um método de aumento da referência da velocidade
para o circuito regulador da velocidade (com base no torque do motor), para manter a
velocidade do motor à medida que muda a carga no motor. O circuito de compensação de
escorregamento aumenta a frequência, com a qual a seção do inversor é controlada para
compensar a diminuição da velocidade devido a uma queda da carga. Por exemplo, um
motor com a velocidade com carga total de 1760 rpm tem um escorregamento de 40 rpm.
As rotações rpm sem carga seriam 1800 rpm. Se a corrente indicada no motor for 100 A, o
inversor envia uma onda de 60 Hz do motor (carga total); então o circuito de compensação
do escorregamento vai fazer com que o inversor funcione 1,33 Hz mais depressa, para
permitir ao motor operar com 1800 rpm, que é a velocidade síncrona do motor.

Configuração atualização
Ver definição do conjunto de ferramentas (Tool Suite).

NXGpro Control
484 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Glossário

Conjunto de ferramentas (Tool Suite)


É o conjunto de programas desenvolvido pela Siemens que permite acesso mais fácil ao
inversor para programação e monitoração. Este inclui os componentes seguintes:
● Programa de iniciação do conjunto de ferramentas (Tool Suite Launcher) - também
referido como Tool Suite; usado para coordenar outras ferramentas.
● SOP Utilities - usado para iniciar um editor que compila ou inverte a conversão do
programa do sistema. Também permite para ligação em série ao inversor, para importar
e descarregar programas do sistema.
● Atualização da configuração (Configuration Update) - para cópias de segurança,
atualização e unidades de clonagem via acesso direto ao Flash Disk.
● Simulador de sistema anfitrião (Host Simulator) - usado para monitorar, programar e
controlar um inversor à distância a partir de um PC, através da porta ethernet integrada
no inversor. Suas funções principais são alterações dos parâmetros, display de status e
criação de gráficos de variáveis internas.
● Ferramenta de depuração (Debug Tool) - esta ferramenta é usada para visualizar ecrãs
de diagnóstico do inversor, para diagnosticar problemas do inversor ou melhorar a
performance, através da porta ethernet integrada no inversor.

Conversor
O conversor é o componente do inversor que altera a tensão CA para a tensão DC.

CSMC
Um acrônimo para o controle da máquina síncrona de malha fechada (SM), um dos modos
de controle do inversor. Este é um controle de fluxo vetorial para uma máquina síncrona,
utilizando um encoder para realimentação de velocidade e fornecendo um comando de
excitação de campo para utilização por um excitador externo de campo.

Dígitos hexadecimais
Dígitos hexadecimais (ou "hex") são "numerais" usados para representar números no
sistema numérico base de 16 (hex). Ao contrário do sistema decimal mais usual, que usa
numerais de 0 a 9 para tornar números em potências de 10, o sistema numérico base de 16
usa numerais 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, e F para tornar números em potências
de 16.

Download
Download é um processo através do qual a informação é transmitida de um dispositivo
remoto (tal como um PC) para o inversor. O termo "download" implica a transmissão de um
arquivo completo de informação (por ex., programa do sistema) em vez de comunicação
interativa contínua entre os dois dispositivos. A utilização de um PC para download requer
um software especial de comunicação em série disponível no PC, que pode ligar ao inversor
através de RS232 ou através do Host Simulator por uma ligação ethernet.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 485
Glossário

DRCTRY
Arquivo de diretório para símbolos e marcadores do sistema utilizado na compilação de
programas do sistema. Fornece uma tabela direta de consulta de nomes ASCII para
números internos ID. Além disso, também identifica se o marcador é uma palavra ou um
campo bit e se pode ser usado como entrada ou saída apenas, ou se pode ser usado para
ambos.

E/S
E/S é um acrônimo entrada/saída. E/S diz respeito a qualquer e todas as entradas e saídas
ligadas a um sistema de computador. Tanto as entradas como saídas podem ser
classificadas como analógicas (por ex., potência de entrada, saída do inversor, saídas de
contadores, etc.) ou digitais (por ex., fechos de contatos ou entradas de comutação, saídas
de relés, etc.).

ELV
ELV é um acrônimo para tensão extra baixa (extra low voltage) e representa qualquer
tensão que não excede um limite, geralmente é 50 VCA e 120 VDC (sem ondulação).

EMC

Escorregamento
Escorregamento é a diferença entre a frequência elétrica do estator do motor e a frequência
mecânica do rotor do motor, normalizada para a frequência do estator como indicado na
equação seguinte:
Escorregamento = (ωS - ωR) / ωS

ESD
ESD é um acrônimo para descarga eletrostática. ESD é um efeito secundário indesejado,
que ocorre quando se formam cargas estáticas numa superfície e são descarregadas para
outra. Quando estão envolvidas placas de circuito impresso, podem ocorrer uma operação
com falhas e danos nos componentes, devido à natureza sensível à estática dos
componentes da placa do PC. Estes efeitos secundários podem se manifestar como
problemas intermitentes ou falhas totais dos componentes. É importante reconhecer que
estes efeitos são cumulativos e podem não ser óbvios.

Falhas
Falhas são condições de erro que ocorreram no sistema. A gravidade das falhas é variável.
Do mesmo modo, o tratamento ou a ação corretiva para uma falha pode variar entre a
alteração de um valor de parâmetro e a substituição de um componente de hardware, tal
como um fusível.

NXGpro Control
486 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Glossário

Ferramenta de eliminação de erros


Ver definição do conjunto de ferramentas (Tool Suite).

Flash Card
Dispositivo de memória não volátil para o controle. Este grava o programa do inversor,
programa do sistema, relatórios, parâmetros e outros arquivos relacionados com o inversor.

FPGA
Rede de portas lógicas programáveis (Field Programmable Gate Array). Uma FPGA é um
circuito integrado que contém milhares de portas lógicas.

Função
Uma função é um dos quatro componentes encontrados no menu do sistema. As funções
são programas integrados que efetuam tarefas específicas. Exemplos de funções incluem
System Program Upload/Download e Display System Program Name.

Função Speed Menu


Speed menu é uma função do sistema do menu que permite que o operador acesse
diretamente qualquer um dos parâmetros do menu, ao invés de rolar pelo menu em busca
do item adequado. Esta função usa o botão [Shift] em combinação com a seta direita. O
usuário é avisado para introduzir um número de identificação de quatro dígitos associado ao
menu ou parâmetro pretendido.

Harmônicos
Harmônicos são correntes CA ou tensões indesejadas em múltiplos de números inteiros da
frequência fundamental. A frequência fundamental é a frequência mais baixa em forma de
onda (geralmente a frequência de repetição). Harmônicos estão presentes em qualquer
forma de onda não senoidal e não podem transferir potência em média.
Harmônicos resultam de cargas não lineares em que a corrente não é estritamente
proporcional à tensão. Cargas lineares, tais como resistores, capacitores e indutores não
produzem harmônicos. No entanto, os dispositivos não lineares tais como díodos e
retificadores controlados por silicone(SCRs) geram correntes harmônicas. Harmônicos
também se verificam em alimentações de energia ininterruptas (UPSs), retificadores,
transformadores, balastros, soldadores, fornos de arco e PCs.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 487
Glossário

Historic log
O registro de histórico é uma ferramenta de resolução/diagnóstico de problemas do controle.
O registro de histórico registra continuamente estados, inclusive estados do inversor, palavras
de falha interna e múltiplas variáveis selecionáveis pelo usuário. Esta informação é
demonstrada em cada ciclo lento da malha do controle (tipicamente 450 a 900 vezes por
segundo). Se ocorrer uma falha, o relatório congela um número pré-definido de amostras após
a ocorrência da falha e amostras dos dados antes e após a condição de falha ser gravada
para permitir uma análise pós-falha. O número de amostras gravadas pode ser selecionado
pelo usuário através do controle, bem como a opção de gravar o registro de histórico dentro
do relatório de ocorrências do inversor de frequência variável.

IGBT
IGBT é um acrônimo para transistores isolados de portas bipolares. IGBTs são
semicondutores que são usados na condução para fornecer uma comutação de confiança,
de alta velocidade, capacidades de alta potência, mais precisão de controle e menos ruído
do motor.

Intel hex
Intel hex se refere a um formato de arquivo em que os registros consistem em números de
formato hexadecimal ASCII (base 16) com informação sobre o endereço de transferência e
verificação de erro integrados.

Inversor
O termo "inversor" se refere ao equipamento de conversão de potência que converte de
forma controlada a potência de rede em potência para o motor.
O inversor é uma parte do inversor, que altera a tensão DC para a tensão CA. Por vezes, o
termo "inversor" é utilizado erradamente para referir o inversor completo (o conversor,
ligação DC e seções do inversor).

Inversor
O termo "inversor" se refere ao equipamento de conversão de potência que converte de
forma controlada a potência de rede em potência para o motor.
O inversor é uma parte do inversor, que altera a tensão DC para a tensão CA. Por vezes, o
termo "inversor" é utilizado erradamente para referir o inversor completo (o conversor,
ligação DC e seções do inversor).

Inversor de frequência variável (VFD)


Um inversor de frequência variável é um dispositivo que pega numa tensão fixa e fonte de
entrada CA de frequência fixa e a converte para uma tensão variável, saída de frequência
variável que pode controlar a velocidade dum motor.

NXGpro Control
488 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Glossário

Jumpers
Blocos de jumpers são grupos de pinos que controlam funções do sistema baseado no
estado dos jumpers. Jumpers (conectores pequenos e amovíveis) são instalados (ligados)
ou não instalados (desligados) para fornecer uma comutação hardware.

Ligação DC
A ligação DC é uma grande bateria de condensadores entre a seção do conversor e
inversor do acionamento. A ligação DC, juntamente com o conversor, estabelecem a fonte
de tensão para o inversor.

Lista de opções (pick list)


Uma lista de opções é um dos quatro itens encontrados no menu do sistema. Listas de
opções são parâmetros que possuem uma lista limitada de "valores" pré-definidos à
escolha, em vez de uma gama de valores usada por parâmetros.

Lógica Ladder (também diagrama Ladder)


Uma representação gráfica de lógica em que em duas linhas verticais, que representam a
potência, circulam da fonte, do lado esquerdo, e da dissipação do lado direito, com ramos
lógicos no meio, semelhante aos degraus de um escadote. Cada ramo consiste em diversos
contatos identificados, colocados em série e ligados a uma única bobina do relé (ou bloco
de função) do lado direito.

LVD
LVD é um acrônimo para diretriz de baixa tensão (Low Voltage Directive), uma diretriz de
segurança da UE.

Lvl RH
Este termo refere ambos os campos de segurança associados a cada parâmetro do
sistema. Estes campos permitem ao operador ajustar individualmente funções específicas
de segurança para cada opção do menu (submenu, parâmetro, lista de opções e função).
Estes campos são apresentados em informações de parâmetros e possuem os significados
seguintes. Lvl é o termo para o nível de segurança. Configuração R=1 bloqueia a alteração
do parâmetro e configuração H=1 oculta a opção do menu da visualização, até ser ativado o
nível correto de acesso.

Memória
Memória é a área de armazenamento para o comando que é um conjunto de chips RAM.

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 489
Glossário

Microprocessador

Modo de parada
O modo de parada é usado para desconectar o inversor duma forma controlada,
independentemente do seu estado atual.

Modo Jog
O modo jog é um modo de operação que usa uma velocidade jog pré-programada, quando
uma entrada digital (programada como a entrada do modo jog) estiver fechada.

Motor de indução
Um motor de indução é um motor CA que produz torque através da reação entre um campo
magnético variável (gerado no estator) e a corrente induzida nas bobinas do rotor.

NEMA 1 e NEMA 12
NEMA 1 é um grau de proteção em que nenhuma abertura permite a penetração de uma
haste com um diâmetro de 0,25 polegadas. As proteções NEMA 1 se destinam apenas para
utilização no interior. NEMA 12 é um grau NEMA mais rigoroso, em que o gabinete é, por
assim dizer, " à prova de pó" (no entanto, não é recomendável usar NEMA 12 em ambientes
condutores de pó). A proteção IEC aproximada equivalente é IP52.

Normalmente aberto (normally open) (NO)


Normalmente aberto se refere ao contato de um relé, que está aberto quando a bobina está
sem energia.

Normalmente fechado (normally closed) (NC)


Normalmente fechado se refere ao contato de um relé, que está fechado quando a bobina
está sem energia.

OLTM
Um acrônimo para o modo de teste de malha aberta, um dos modos de controle do inversor.

OLVC
Um acrônimo para controle vetorial de malha aberta (Open Loop Vector Control), também
conhecido como controle vetorial sem encoder. OLVC é um controle vetorial de fluxo que é
um dos modos de controle do inversor. O inversor calcula a velocidade rotacional do rotor e
usa a mesma para realimentação de velocidade.

NXGpro Control
490 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Glossário

OOS
OOS é uma abreviatura para fora de saturação (out of saturation) - um tipo de condição de
falha em que é detectada uma queda de tensão num dos IGBTs durante a condução. Isto
pode indicar que o motor está arrastando corrente demasiado rápido ou em excesso.

OR
OR é uma função lógica booleana cuja saída é verdadeira se qualquer uma das entradas for
verdadeira. Em notação SOP, OR é representado com "+".

Parâmetro
Um parâmetro é um dos quatro itens encontrados no menu do sistema. Parâmetros são
atributos do sistema, que possuem valores correspondentes e que podem ser monitorados
ou, em determinados casos, alterados pelo usuário.

PED

Perda da função de sinal


A perda da função de sinal é um esquema de controle que permite ao operador selecionar
uma das três ações possíveis no caso se perder o sinal de um sensor externo configurado
para especificar a velocidade máxima. Nesta condição o operador pode programar o
inversor (através do programa do sistema) para (1) regressar para uma velocidade pré-
programada, (2) manter a velocidade atual ou (3) efetuar uma parada controlada (rampa) do
inversor. Por defeito é mantida a velocidade atual.

PID
PID é um acrônimo para proporcional + integral + derivativo, um esquema de controle usado
para controlar equipamento modulador, de forma a que a saída do controle fique baseada
em (1) numa quantidade proporcional do erro entre o valor de referência e o atual valor de
realimentação, (2) a soma deste erro ao longo do tempo e (3) a alteração em erro ao longo
do tempo. As contribuições da saída de cada um destes três componentes são combinadas
para criar uma única resposta de saída. A quantidade de contribuição de cada componente
é programável através de parâmetros de ganho. Otimizando estes parâmetros de ganho o
operador pode "sintonizar" a malha de controle PID para uma eficácia máxima,
sobrerregulagem mínima, tempo rápido de resposta e ciclos mínimos.

Programa de iniciação do conjunto de ferramentas (Tool Suite Launcher)


Ver definição do conjunto de ferramentas (Tool Suite).

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 491
Glossário

Programa Operativo do Sistema


As funções das entradas e saídas programáveis são determinadas pelo programa padrão
do sistema. Estas funções podem ser alteradas, modificando os respectivos menus de
configuração do teclado e display frontal. Tarefas de E/S também podem ser modificadas ao
editar o programa de sistema (um arquivo de texto ACSII com a extensão .SOP),
compilando-o com o programa de compilador e então baixando-o ao controlador pela porta
serial. Tudo utilizando o programa de SOP Utility com o ToolSuite Siemens.

RAM
RAM é um acrônimo para Random Access Memory, uma área de armazenamento
temporário para informações de unidade. A informação em RAM se perde se deixar de ser
alimentada com energia. Por isso, é considerada uma memória volátil.

Regeneração
Regeneração é a característica de um motor CA atuar como um gerador, quando a
frequência mecânica do rotor é superior à frequência elétrica aplicada.

Relatório de falhas
As mensagens de falha são guardadas numa memória para consulta posterior. Esta
localização da memória é designada relatório de falhas. O relatório de falhas contém
mensagens de falha e mensagens de alarme, a data e hora de ocorrência, bem como a
hora e data do reset.

Relé
Um relé é um dispositivo controlado eletricamente, que efetua contatos elétricos para alterar
o seu status. Os contatos abertos se fecham e os contatos fechados se abrem, quando a
tensão nominal é aplicada à bobina de um relé.

RS232C
RS232C é uma norma de comunicação em série da Electronics Industries Association (EIA).

Simulador de anfitrião (Host Simulator)


Ver definição do conjunto de ferramentas (Tool Suite).

SMC
É um acrônimo para controle do motor síncrono, um dos modos de controle do inversor.
Esse modo computa a velocidade rotacional similar ao controle vetorial de malha fechada, e
controla a referência de campo ou o motor síncrono como no controle do motor síncrono de
malha fechada.

NXGpro Control
492 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Glossário

SOP
(1) SOP é um acrônimo para soma de produtos. O termo "soma-de produtos" vem da
aplicação de regras de álgebra booleana, para produzir um conjunto de termos ou
condições agrupados duma forma que representa caminhos paralelos (ORing) de condições
necessárias que têm de ser preenchidas (ANDing). Isto seria equivalente a ramos de
contatos ligados num relé lógico ladder, que liga a uma bobina de relé comum. Na verdade,
a notação pode ser usada como atalho para descrever a lógica ladder.
(2) SOP, quando é usada com extensão dum arquivo, se refere a System Operating
Program.

SOP Utilities
O programa dentro da definição do conjunto de ferramentas Siemens Tool usado para
converter texto e códigos transferíveis da máquina. Também pode ser usado para importar
e transferir arquivos através da ligação RS232.
Ver definição do conjunto de ferramentas (Tool Suite).

Submenus
Um submenu é um dos quatro componentes encontrados no menu do sistema. Submenus
são menus encaixados (ou seja, menus dentro de outros menus). Submenus são usados
para itens lógicos do menu de grupo baseado numa funcionalidade ou utilização similar.

Teorema De Morgan
O princípio de dualidade da álgebra de Boole utilizado para converter equações lógicas de
sistema em notação soma-de-produtos.

Torque
A força que a rotação gera (ou tenta gerar), como no caso dum motor.

usuário qualificado
Um usuário qualificado é uma pessoa com uma formação correta e familiarizado com a
construção e operação do equipamento e os perigos envolvidos.

Valor de referência
O valor de referência é a velocidade ideal ou desejada do inversor de frequência variável
para manter os níveis do processo (comando de velocidade).

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 493
Glossário

Velocidade síncrona
A velocidade síncrona se refere à velocidade de um campo magnético rotacional de um motor
de indução CA. É determinada pela frequência aplicada ao estator e pelo número de polos
magnéticos presentes em cada fase dos enrolamentos do estator. Velocidade síncrona é 120
vezes igual à frequência aplicada (em Hz) dividida pelo número de polos por fase.

VHZ
É um acrônimo para o controle volts por hertz , um dos modos de controle no inversor. Este
modo se destina a motores múltiplos conectados em paralelo. Para tal, desativa a carga em
rotação e bypass rápido. Isto é essencialmente um controle vetorial de malha aberta com
reguladores de corrente dessintonizados (menor largura de banda reduzindo o ganho).

NXGpro Control
494 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Índice

Cinco regras de segurança, 19, 19


CLP, 311
A resfriamento, 433
Comissionamento, 17
Abreviaturas, 471
compensação de escorregamento, 248
ajuste do inversor, 238
cálculos, 248
alarm/fault log, 342, 371
desabilitação, 249
alarme, 244, 409, 410
motor speed, 248
célula, 443
componente de harmônica, 210
localização de falhas, 409
comutação do ponto neutro
alimentação de fluxo-avanço, 252
após a perda de 3 células, 195
parâmetro saliency constant, 253
após a perda de 5 células, 196
parâmetros, 253
Inversor com 15 células, no qual não é realizado o
anulação de velocidade crítica, 234
bypass de nenhuma célula, 193
parâmetro, 234
Saída do inversor com 2 células em bypass, 194
Anybus™, 319
Conexão serial RS232, 405
Arco elétrico, 21
configuração da sobrecarga de corrente da célula, 228
Aterramento, 17
parâmetro, 228
Auto-tuning, 93, 238
Configuração do limite de torque, 227
Estágio 1, 141, 239
parâmetro, 227
Estágio 2, 40, 93, 141, 239
configuration update tool, 466
movimento de rotação do motor, 240
controlador de PID, 154
parâmetros do circuito equivalente do motor, 238
Controlador de PID, 231
configuração, 232
parâmetro, 232
B
controle de alta performance, 317, 335
Blindagem, 17 controle de inversor mestre-escravo, 313
bypass mecânico da célula controle de polaridade, 235
ativação, 192 Controle de volts/hertz, 41
limitações, 192 controle do inversor em paralelo, 311
bypass rápido, 62 Controle do motor de ímã permanente
modo automático, 43
Modo avançado de fase automática, 45
C Modo desabilitado, 42
Modo manual, 44
Cabo, 17
Modo manual de rede, 45
cabos
parâmetros, 47
compensação da indutância, 329
Controle do perfil de velocidade, 145
impedância de base do inversor, 329
controle vetorial
longos, 268, 318, 329
algoritmos, 34, 35
parâmetro, 329
compensação de feed-forward, 35
reflexões, 268
modelo do motor, 34
saída blindados, 268
modos, 36
Campos eletromagnéticos, 24
reguladores de corrente, 34
electro smog, 24
Reguladores de fluxo e velocidade, 34
Capacidade de sobrecarga da célula de potência, 228
Controle vetorial de malha aberta, 37, 41
carga em rotação, 37, 41, 104, 240, 278, 317
controle vetorial de malha fechada, 41, 64
parâmetro, 241
Conversão de escala, 146
CCB célula de potência, 457

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 495
Índice

correntes de falha de baixo nível, 218 Implementação, 220


Current Loop, 54 parâmetros, 221
curva de tempo inverso, 220 valor limite interno, 221
external I/O
configuração, 110
D
dados
F
referentes ao motor, 259
demanda de torque, 314, 319 falha, 244, 399, 409, 410
demanda de torque, 314, 319 alteração da linha de entrada de dados, 412
demanda de velocidade, 314 autorresetável, 411
desarme da célula, 62 bypass da célula, 440
Desarme do inversor, 187 célula, 442, 443
Descarga eletrostática, 22 célula AP, 448
DFB circuitos de potência, 453
Frenagem de dupla frequência, 255 compartilhamento do capacitor, 454
Limitações, 259 comunicação da célula, 457
Diretrizes dos ESD, 22 comunicação serial externa, 431
disco removível diagnóstico da célula, 447
arquivos, 466 display, 443
tensão de comando, 466 E/S WAGO, 428
drive efficiency, 210 falha de bloqueio, 455
drive losses falha de bypass, 454
cálculo, 219 falha de comutação, 455
drive tool, 337, 392, 405, 406, 466 fonte de alimentação de baixa tensão, 425
fusível CA queimado, 453
input protection, 463
E Internal I/O, 429
localização de falhas, 409
E/S dedicada, 72, 72, 74, 75
manuseio, 411
E/S digital, 71
modulador, 424
E/S do usuário, 32
motor/saída, 416
E/S externa, 69
proteção baseada na célula, 463
economizador de energia, 199
proteção de entrada resistente à violação, 431
parâmetro, 199
Q1-Q4 fora de saturação, 454
encoder, 64, 317
resfriamento, 433
realimentação de velocidade, 317
sistema, 421
Entrada principal, 136, 202
sobreaquecimento da célula, 456
Entradas auxiliares, 150
sobretensão da entrada, 463
Entradas externas e internas
Substitua a placa de bypass mecânico de média
configuração, 146
tensão, 457
entradas/saídas analógicas, 69, 71
subtensão Vcc, 455
entradas/saídas digitais, 69
tensão de comando, 454
equipe treinada, 71
Transferência síncrona, 432
erro
usuário, 410, 432, 458
localização de falhas, 409
falha da célula, 62
ethernet, 392, 405, 406
fast bypass, 104
conexão, 63
detecção da falha da célula, 187
Ethernet
limitações, 188
rede de comunicação, 276
número de células, 188
Excessive drive losses
fibra óptica, 62
curva de tempo inverso, 220
Cabo, 61

NXGpro Control
496 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Índice

filtros de saída, 268 limite de velocidade, 235


flash card, 408 localização de falhas, 464
fonte de alimentação (Power Supply), 33 altas tensões, 410
Fonte de alimentação auxiliar, 17 perigo de choque elétrico, 409
fontes de entrada analógica, 231 saída inesperada, 459
fontes de valor de referência, 233 Sobretemperatura do transformador:perda de
formas de onda, 200 resfriamento, 464
Frenagem de dupla frequência, 143, 255
limitações, 259
operação, 256 M
parâmetro, 258
malha de bloqueio da fase, 267
Frenagem de injeção CC, 255
Malha de fluxo, 55
frenagem regenerativa, 260
Malhas de controle, 54
condições limite, 261
Medidas de Proteção Eletrostática, 23
Função de retrocesso OV, 260
Medidores de qualidade de energia, 200
parâmetros, 260
Menu Auto, 144
Funcionamento do motor síncrono com excitador sem
Menu Analog Input, 145
escovas CC
Menu Analog Output, 151
parâmetros, 52
Menu Incremental Speed Setup, 153
Menu PID Select, 154
Menu Speed profile, 144
G
Menu Speed Setpoint, 153
gerador de comandos, 230, 270, 460 Menu Communications, 174
fontes de entrada analógica, 231 Menu Serial Port Setup, 175
fontes de valor de referência, 233 Menu SOP and Serial Functions, 175
Menu TCP/IP Setup, 176
Menu Drive, 97
H AP Settings, 107
Menu Cell, 105
high starting torque, 317
Menu Conditional Timer Setup, 104
Menu Critical Frequency, 103
Menu Drive Parameter, 98
I
Menu External I/O, 110
input protection, 218, 463, 463 Menu High Starting Torque, 130
E/S dedicada, 464 Menu Internal I/O, 111
input reactive current, 212 Menu Speed Ramp Setup, 103
Instalação, 17 Menu Speed Setup, 101
Instalação compatível com EMC, 17 Menu Spinning Load, 104
interface da rede, 393 Menu Synchronous Transfer, 109
Interface homem-máquina, 63 Menu Torque Reference, 102
interfaces de comunicação, 393 Menus Internal Analog
Internal I/O, 111 Input, 121, 121, 121, 122, 122, 122, 123, 123, 123,
intérprete do programa do sistema, 71 124, 124, 124
inverse time TOL, 92 Menus Internal Analog
Inversores de velocidade variável, 17 Output, 125, 125, 126, 126, 126, 127, 127, 128
Menus Internal Test Point, 115
Módulo 1 de E/S interna, 112
L Módulo 2 de E/S interna, 113
Módulo 3 de E/S interna, 113
LED, 410, 457
Módulo 4 de E/S interna, 114
Limite de enfraquecimento de campo, 228
limite de torque, 460

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 497
Índice

Menu Drive Protect, 164 Monitoração do lado de entrada, 210


Menu Input Protect, 165 motor
Menu Single Phasing, 167 folha de dados do fabricante, 335
Menu Log Control, 161 impedância de base, 335
Menu Alarm/Fault Log, 162 parâmetros do circuito equivalente, 334
Menu Event Log, 161 polaridades de sinal, 185
Menu Historic Log, 162 proteção, 201
Menu Main, 157 valores de parâmetro, 334
Menu Security Edit Functions, 159 motor de indução, 41, 317
Menu Meter, 168 Motor de indução, 34
Hour Meter Setup, 172 motor síncrono, 34, 41, 52, 254, 269, 317
Menu Display Parameters, 169 com Excitador sem escovas CC, 39
Menu Input Harmonics, 173 controle, 39
Menu Motor, 86 Motores assíncronos, 17
Menu Auto-tune, 92 motores de ímã permanente, 41, 317
Menu Current Profile, 93 Motores de indução simples, 37
Menu Encoder, 93 Motores síncronos, 17
Menu Limits, 88 múltiplos arquivos de configuração, 275
Menu Motor Parameter, 86 criação, 177
Menu Speed Derate Curve, 92 extensão de arquivo, 177
Menu Stability, 131 múltiplos motores, 275
Menu Braking, 142 parâmetros de ajuste e configuração do
Menu Control Loop Test, 143 escravo, 179
Menu Flux Control, 137 múltiplos inversores em paralelo, 311
Menu Input Processing, 132 múltiplos motores, 41
Menu Low Frequency Compensation, 135
Menu Output Processing, 133
Menu Speed Loop, 141 O
Menu Stator Resistance Estimator, 142
operação com baixa velocidade, 317, 335
Menu Var Control, 133
Menu Watchdog, 130
Menus Internal Analog Input, 121
P
Menus Internal Analog Output, 125
Menus Internal Test Point, 115 parâmetro, 81
Modbus ajuda, 85
acoplador, 71 alteração, 81, 84
Modbus™, 319 Drive Running Inhibit, 159
modelo do transformador estrutura do menu, 81
proteção de um ciclo, 213 funções de download, 176
modo automático, 342, 372 funções de upload, 176
modo de parada, 343, 372 Valores, 84
Modo de teste de malha aberta, 38 valores nominais, 98
modo de torque, 314 Peak Reduction Enable, 91
parâmetros, 315 Peças sobressalentes, 459
modo de torque de partida elevado, 41, 317 Perda da falha de campo, 39
Modo de torque de partida elevado perda de sinal, 146
Parâmetros, 318 perfil de fluxo, 254
modos de controle, 269 Perfil do limite de corrente, 95
resumo, 36 placa de controle de célula, 457
modos de parada, 230 Placa de E/S do usuário, 72
modulador, 61, 62 placa de interface do sistema, 32, 58
watchdog, 61 Polaridades de sinal, 185

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498 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Índice

polo do integrador do software, 136 Protocolo Avançado, 14


porta de comunicação serial, 406 protocolo de comunicação, 276
Porta Ethernet, 242 ProTops, 236
Porta serial RS485, 276 implementação, 237
Porta USB, 242 pulsation frequency, 256
pré-carga
cell faults, 302, 308
células em bypass, 283, 297 R
células resfriadas por ar, 304
Rack de controle digital
Células tipo 750 V AP, 291
Computador de uma placa, 30
concepção do circuito, 283, 285, 299, 305
placa de controle principal, 30, 31
falha, 298, 304
Placa de fibra óptica, 30, 31
falha fatal do flag SOP, 302, 308
rampa de velocidade, 235
falhas, 285, 287, 289
ratio control, 231
operação de manutenção ou serviço, 303, 310
rede, 337
parâmetros tipo 5, 303
Rede industrial, 17
parâmetros tipo 6, 310
redes disponíveis, 393
pré-condições, 282, 296
referência externa de fluxo, 254
sequência de operação, 285, 287, 289, 301, 307
parâmetros, 254
tipo 1, 283
regeneração, 184
tipo 2, 285
registradores
tipo 5, 291, 298
alarm/fault log, 243
tipo 6, 291, 304
event log, 242
Procedimento de bloqueio/sinalização, 20
falha ou alarme, 244
programa do sistema, 69, 399, 400, 458
historic log, 243, 477
arquivo de origem, 402
registradores de dados, 242
carregamento, 406
regulador
cartão compactflash, 401
controle do campo interno, 278
Comutação do flag do SOP, 407
corrente de magnetização, 266
declarações da lógica, 402
fluxo, 251
downloading, 405
frequência, 246, 265
flags de entrada, 403
torque current, 265
flags de saída, 404
velocidade, 248, 460
funções de lógica, 401
resistores atenuadores de tensão, 264
SOP ativo, 408
perigo de choque elétrico, 264
proteção
tensões suportadas, 264
perda excessiva do inversor, 218
retrocesso, 223
proteção de entrada resistente à violação, 76, 167, 431
monofásico, 226
Proteção de um ciclo, 212
térmico transformador, 227
constante de proteção do transformador, 214
rollback de velocidade, 460
modelo do transformador, 213
desabilitação, 461
parâmetro, 214
flags indicadores, 460
temporizador integral, 213
rollup de velocidade, 461
Proteção watchdog
rollup de velocidade
Parâmetro, 53
desabilitação, 462
Watchdog da CPU, 53
flags de controle, 461
Watchdog do disjuntor de entrada, 53
Watchdog do modulador, 53
Watchdog E/S, 53
Watchdog M1 permissão, 53
Protocolo avançado
cell faults, 448

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Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 499
Índice

S estrutura do sistema do menu, 360, 390


exibições do modo de operação, 358, 388
Saídas externas
função do menu speed, 345, 374
configuração, 152
funções, 338, 367
Security edit functions, 159
Indicadores de diagnóstico de LED, 352, 382
menu, 160
interface de tela, 367
segurança
modificação dos valores de parâmetro, 354, 385
altas tensões, 410
modo de acesso ao menu numérico, 345, 375
perigo de choque elétrico, 264, 409
modo de regeneração, 354, 384
Segurança
modo de retrocesso, 354, 384
códigos de acesso padrão, 160
mudança de parâmetros do sistema, 345, 375
Símbolos, 471
multilíngue, 337, 367
sinais de controle, 184
operação, 339, 368
quadro de referência, 184
padrão, 337
sinais de entrada/saída (E/S), 66
parâmetros sinalizados, 346, 376
sinais de realimentação de velocidade, 64
remoção e reset de um alarme, 342, 371
Sistema de controle
remoção e reset de uma falha, 341, 371
NXGpro, 29
tecla "automático", 342, 372
Sistema de E/S WAGO, 70
tecla "cancel", 346, 376
sobrecarga térmica do motor, 201
tecla "enter", 346, 376
alarmes, 201
tecla "shift", 344, 347, 361, 373, 377, 390
modelo térmico do motor, 202
tecla de início manual, 343, 373
parâmetros, 201
tecla de parada manual, 343, 372
tempo inverso com redução da velocidade, 202
tecla de reset de falha, 339, 369
tempo inverso direto, 202
teclas de seta, 348, 361, 378, 390
software do núcleo do inversor, 71
teclas numéricas, 343, 373
SOP, 399
tela do medidor, 353, 383
SOP utilities, 405
tela do medidor padrão, 352, 383
speed droop, 250, 314
tela do painel frontal, 349, 380
parâmetro, 250
valores hexadecimais, 344, 373
Speed Loop, 54
temporizador integral, 213
speed profile
tensão linha-a-linha, 193
parâmetro, 233
ToolSuite, 392, 406, 466
speed reference, 154
torque de frenagem, 259
Speed reference, 319
torque reference, 314
transferência ascendente
motor de indução, 274
T
motor síncrono, 277
TCP/IP, 392 transferência descendente
teclado, 63 motor de indução, 275
acesso a parâmetros de controle, 339, 368 motor síncrono, 277
acesso ao menu principal, 349, 379 pré-condições, 278
acesso ao nível de segurança, 351, 381 transferência descendente/ascendente
ativação do modo de acesso ao menu timeout, 110
numérico, 351, 381 transferência síncrona, 268, 269, 270, 277
campo "modo", 353, 384 dano ao circuito, 277
cancelamento do modo de segurança, 350, 380 falha, 269, 270
código de acesso de segurança, 344, 373 implementação, 270
condições de LED de falha, 340, 369 Interface CLP, 276
demanda de velocidade, 349, 379 motor síncrono, 277
edição de valores de parâmetro, 350, 380 múltiplos motores, 275
estrutura do menu, 392 parâmetros, 280

NXGpro Control
500 Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR
Índice

sinais de entrada/saída, 271


transferência ascendente, 269
transferência descendente, 269
transformador, 213
Transporte, 17

V
valor limite interno, 221
várias redes, 393
versão do software, 383
Versão do software, 11, 352
Vista de conjunto do controle, 13

W
WAGO, 458
timeout, 110

NXGpro Control
Manual de instruções, AJ, A5E33474566_BR 501

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