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Presidente: poderes

Tem um conjunto de poderes mais forte que não usa tanto e outros poderes “mais fracos”
que usa mais vezes |MAS| certos poderes “mais fracos” podem, às vezes, ser mais
eficientes e/ou ter mais força
Exemplo:
Casos de fogos florestais de alguns anos em que o PR falou com o país e a ministra da
administração interna demitiu-se no dia seguinte o PR não tem o poder de demitir um
ministro, mas o poder que tem de falar à nação, ou seja, o seu discurso, fui suficientemente
forte para que a ministra da administração interna entendesse que estava a ser criticada
pelo
PR e se demitir
Relativamente a outros órgãos- art. 133
Atos próprios art. 134
Relações internacionais art .135
Necessidade ou de exceção constitucional art 138
Nos sistemas parlamentares os chefes de Estado com poder simbólico (ex.: Rainha da
Inglaterra), também são comandantes das forças armadas e etc. nossa constituição
garante, pelo facto do PR ser diretamente eleito democraticamente, que o PR, querendo,
possa efetivamente usar todos os seus poderes (Jorge Reis Novais)
Tem uma legitimidade democrática igual ou mais forte que a AR
Presidente: poderes AR
Poder de vetar leis
Poder de enviar leis aprovadas pela AR para o TC
Dissolver a AR19= art 133 alínea e): convocar novas eleições legislativas deputados
que foram eleitos por 4 anos terminam o seu mandato antecipadamente por decisão do PR
Poder intenso: deputados da AR foram eleitos democraticamente, logo estaria a ir
contra vontade dos cidadãos que queriam que os deputados ficassem lá por 4 anos
deve ser usado com moderação
A CRP não estabelece nenhum critério de quando este poder deve ser convocado ex.:
se a AR não aprovarem leis nenhumas; ou se aprovar mais leis; se demitir o Gov. etc.
deixa nas mãos do PR de quando deve-se dissolver a AR |NO ENTANTO| só se
justifica se for para resolver um problema/bloqueio do sistema |OU SEJA| algo que
estivesse a pôr em causa um desequilíbrio no sistema não deveria criar outros
problemas, sob pena do PR de passar de árbitro e moderador a provocador de
instabilidade e criador de novos problemas
Exemplo teóricos:
NÃO: PR dissolve-se a AR porque tal tinha muitos deputados de esquerda e o
primeiro era de Direita novas eleições legislativas os cidadãos votam ainda
mais na esquerda e, para piorar a situação, pode levar a que os leitores percam fé no
PR, o levando a se demitir ou dificultando o resto do seu mandato redundante o
PR dissolver a AR por tal razão tudo depende dos eleitores
+/-: Instabilidade governativa de um governo minoritário não há certeza pode
acabar por acontecer o mesmo deve-se ter, pelo menos em teoria, alguma certeza
que se resolverá o problema

19 AR: talvez o poder mais importante do PR e que mostra a sua importância no


funcionamento do sistema
democrático

Sofia Reyes- UCP- DC- Profo Tiago Duarte

20
SIM: Instabilidade governativa de um governo minoritário20 governo não
consegue aprovar leis, oposição junta-se toda para aprovar leis que o governo não
quer deputados da aposição do parlamento juntam-se todos para aprovar uma
moção de censura ao Gov. governo é obrigado a demitir-se é preciso um novo
governo PR pergunta a cada partido se conseguem formar governo: A (Gov. que
acaba de cair) diz que não; B diz que não (têm ainda menos votos); C : não (só
poderiam se juntassem com o B e o D, mas o D não quer e o B queriam ser o 1o
ministro) PR chega à conclusão que não consegue formar governo com apoio
maioritário do parlamento só resta ao PR dissolver a AR + mais fazer um discurso
à nação dizendo porquê: “dispersão e radicalização dos partidos” que impede de
formar Gov. cidadãos deveriam votar diferentemente resolvendo o problema
resolve-se a crise politica
*Exemplo reais da dissolução da AR*:
Engenheiro António Gutierres (líder do Partido Socialista) foi 1o ministro em 2
governos em Portugal:
1) não teve maioria absoluta, mas conseguiu governar os 4 anos PSD, liderado por
Marcello Rebelo de Sousa, disse publicamente que ia-se abster de votar nas leis do
orçamento para o Gov. poder aprovar e continuar a governar
2) voltou a ganhar o Partido Socialista =115 deputados VS. Oposição= 115 em caso
de empate se volta a votar, mas se na segunda volta continuar a ter empate não se
aprova quando foi necessário aprovar o Orçamento de Estado (lei importante21)
mudança de líder do PSD22: Durão Barroso muda a estratégia política: votam
contra//+// resto da oposição pensava assim solução: deputado do CDS que tinha

sido presidente de ponte de Lima e, como pretendia voltar a o ser de novo, abstia-
se de votar as leis do orçamento em trocas de ajuda para Ponte de Lima23

deputado foi expulso do CDS depois de um processo disciplinar depois de 1 ano


voltou a repetir o mesmo Gov. e deputado ficaram mal vistos e foram muito
criticados aproveitando o resultados das eleições autárquicas onde perde a
câmara do Porto e de Lisboa o 1o Ministro Gutierres se demite como 1o ministro e
líder do partido quando o governo se demite o PR tem que nomear um novo
governo não podia usar o Partido socialista (não tinha líder e o Gov. tinha
acabado de ser demitido)//+// não havia deputados suficientes de cada partido,
mesmo com coligações, para criar uma maioria deputados pedem que se dissolva
a AR e que haja novas eleições legislativas PR concede o desejo para resolver o
problema PS teve tempo para ganhar um novo líder: Fé Rodrigues//+// PSD
aproveitou o tempo para se fortalecer quadro parlamentar muda: PSD e CDS
ganharam mais votos enquanto o PS perdeu votos a coligação do PSD e CDS fez
com que ganhassem maioria absoluta
Governo de Durão Barroso (depois do deputado limiano): governa 2 anos, |MAS|
depois é convidado pelos outros 1o ministros da EU a candidatar-se a Presidente da
comissão europeia decide aceitar o cargo demissão do 1o ministro implica

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