• . não há qualquer fonte que afirme a existência do princípio da personalidade;
• não existe qualquer norma que regule o direito a aplicar em relações mistas – pelo que não se saberia qual o direito aplicável nas relações entre um visigodo e um hispano romano. . b) A redacção latina do Código de Eurico e o seu conteúdo de Direito romano vulgar seria um sinal indicativo da sua aplicabilidade também aos hispanoNromanos;
. c) A visão personalista aceita que estavam em vigor duas ordens jurídicas.
Assim, quando em 506 entrou em vigor o Breviário este revogou, segundo Garcia Gallo, o Código de Eurico. Mas para isto acontecer só podia existir uma ordem jurídica. Esta revogação acontece pelo COMMUNITORIUM do Breviário. Nesta lei introdutória, o rei Alarico II dirigia ordens aos Comites (juízes romanos) em que apenas lhes permitia aplicar as normas constantes das leges et iura reunidos no Breviário, sob pena de morte. Gallo vê aqui uma revogação tácita do Código de Eurico, que não poderia mais ser aplicado. c) Lei de Teudis, de 546 – conhecemo - la integralmente num manuscrito. d) Esta diz que o seu âmbito de aplicação é territorial. O rei mandou - a inserir no Livro IV, Cap. 16 do Corpus Theodosianus – no Breviário de Alarico. Gallo diz que se a lei é de aplicação territorial e é inserida no Breviário é porque este era a única fonte em vigor, senão também teria sido mandada inserir no Código de Eurico. Estes argumentos foram rebatidos por Paulo Mêrea: