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André, não venho igual a muitos pedir algo lhe seja fácil,
neste mundo tecnológico onde tudo se resume a e-mails no
menssenger com um ou no máximo dois parágrafos mau escritos, peço
que leia esta carta. Sou pretensioso e desrespeitoso ao ponto de
pedir mais, pois sabendo que o Senhor é homem de muitos
compromissos, imploro que leia sem pressa, com atenção nas
virgulas que serão os subtopes dessas palavras tão importantes
para mim e minha família.
Não sou Advogado e nem versado nos termos da lei, o que tenho em
comum com um advogado é a oralidade versátil de um literato, sim
sou escritor, com quatro livros escritos e apenas um publicado.
Sou algo igual aos escritores americanos da década de 30 que eram
estivadores, pintores, operários ou desempregados vivendo de
bicos, ainda assim tendo o dom da palavra escrita.
Agora, eu que sempre pareci a mim mesmo uma pessoa sensata sou um
louco que gasta um beneficio pago pelo estado para tentar receber
novamente. Onde estão as provas? Porque mentiram e continuam
mentindo? Se a Caixa Econômica nada tem a temer porque me negam o
direito de saber a verdade. O dinheiro é meu, estava em meu nome,
então porque eu não devo saber nada… Porque?
Até quando? Dr. Janones, não o chamarei de pai dos pobres como
chamaram a Getúlio Vargas, pois num governo populista pai é quem
dá o pão com a mão esquerda e a bofetada com a mão direita. O
chamarei de Companheiro dos Pobres, por como escreveu Albert
Camus; Se alguém anda atrás de mim é meu seguidor, se anda a minha
frente é para que o siga, mas se anda ao meu lado, então somos
companheiros.