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ASA - O Essencial Básico - LinguaPortuguesa - Parte 3 - 7º - 8º - 9º
ASA - O Essencial Básico - LinguaPortuguesa - Parte 3 - 7º - 8º - 9º
Pratica!
Festa ______________________________________________________
______________________________________________________
Família ______________________________________________________
______________________________________________________
Montanha ______________________________________________________
______________________________________________________
Canto Cabeça
Expressões ou frases
Boletim I nformativo
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Actividade 2
4
Tipo de texto: narrativo – património literário oral – o conto popular
Morfologia: a interjeição
Unidade Linguagem e comunicação: níveis de língua
Sintaxe: frase simples
funções sintácticas
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto... Era precisamente esse o desafio que a Filipa e
a Ana tinham entre mãos: fazer a recolha de contos populares e, se possível, descobrirem diferentes ver-
sões do mesmo.
Foi num recanto beirão que descobriram uma daquelas pessoas que têm tanto de idade como de
sabedoria popular, que lhes contou este conto.
Um homem muito, muito rico tinha um filho único que, um dia, se abeirou dele
e lhe disse:
– Meu pai, quero ir para o Brasil. Ou mais rico ou mais pobre, voltarei ao cabo
de seis anos.
A partida do filho custou-lhe muito, porque não passavam necessidades, mas lá
o deixou ir. No Brasil, enriqueceu tanto que nem sabia o que era dele e, ao termi-
narem os seis anos, regressou, conforme prometera.
Vinha ele no alto mar quando se levantou uma tempestade. O navio não resis-
tia à força das ondas e começou a afundar-se.
– Ai! Nossa Senhora da Lapa nos valha! Dar-lhe-ei um manto riquíssimo se nos
salvarmos… – prometeu ele.
Mas o navio cada vez mais se afundava, embora o rapaz prometesse à Senho-
ra da Lapa quanto de valor tinha. Por fim, desesperado de todo, prometeu:
– Milagrosa Senhora da Lapa! Caso com a mulher mais pobrezinha que houver
no mundo se nos salvarmos! – e o navio logo começou a vir à tona da água.
Quando regressou a casa, ia muito combalido com tudo o que lhe acontecera.
Os pais estranhavam vê-lo naquele estado, porque, antes de partir para aquelas
terras, o filho sempre fora amigo de se divertir. A mãe chamou-o ao jardim e
pediu-lhe:
– Conta-me, filho, a razão desse teu desgosto. Mataste alguém? Roubaste?...
– Não, minha mãe… – e lá relatou o que passara. A mãe ouviu-o com muita
atenção e animou-o:
– Não te aflijas, filho. Vive, numa mina, uma rapariga chamada Aurora Deser-
ta. É a maior miséria que pode haver. A avó é quem anda a pedir por ela. Pega
numa espingarda, faz-te caçador e vai lá ver.
O rapaz foi. Realmente, maior miséria não podia haver! Convencido que cum-
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Unidade 4 | Actividade 2
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Interpreta!
_________________________________________________ Conto
_________________________________________________ O conto é uma narrativa breve, com uma
só acção e poucas personagens. Estas
02. Classifica-as quanto ao papel que desempenham na acção. caracterizam-se, geralmente, pela ma-
nha,astúcia,esperteza,uso de diferentes
_________________________________________________ ardis para conseguirem os seus fins.
Tanto o tempo como o espaço são, nor-
_________________________________________________ malmente,indeterminados.
_________________________________________________ Os temas variam entre o engano, a
superstição,a feitiçaria,a magia e a cren-
_________________________________________________ ça no destino.
_________________________________________________
05. A viagem teve êxito? Resume, em poucas linhas, o que aconteceu ao protagonista, até ao seu
regresso.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
06. Na hora de aflição, ele fez várias promessas à Senhora da Lapa. A qual delas a santa foi sensível?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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Unidade 4 | Actividade 2
08. Logo que casou com Aurora Deserta, voltou a fazer uma promessa à Nossa Senhora. Refere-a.
___________________________________________________________________________
09. Será que Aurora Deserta o amava verdadeiramente? Justifica a tua opinião.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Conhece a Língua!
Morfologia: interjeição
NOTAS
Interjeição
* Interjeições e locuções interjectivas
A interjeição é uma palavra invariável que
Alegria Espanto Animação Aplauso expressa sentimentos, emoções fortes, de
forma espontânea. Na escrita, faz-se,
Ah! Oh! Ah! Eh! Eia! Ena! Bis! Bravo! geralmente, acompanhar de pontos de
Chiça! Avante! Muito bem! exclamação, dependendo o seu significa-
Dor Terror Cólera Desejo do directamente do contexto em que é
empregue.
Ai! Ui! Ai! Ui! Irra! Oxalá! As locuções interjectivas têm exactamen-
Ai de mim! Credo! Apre! Deus queira! te o mesmo valor e significado que as
interjeições;no entanto,são formadas por
Nota: para conheceres outras interjeições, deverás consultar uma gra-
várias palavras.
mática, uma vez que a lista é muito extensa.
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Pratica!
“Ah! Ah! Cá temos um admirador! – exclamou o vaidoso, mal avistou o principezinho”. [cap. XI]
__________________________________________________________________________
Nota: Saint-Exupéry é um escritor francês, nascido em Lyon, a 29 de Junho de 1900. Entre as suas obras, desta-
ca-se O Principezinho, publicado em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. Esta obra oferece ao leitor a bele-
za do sonho, dá a conhecer o valor das coisas e das pessoas e mostra a simplicidade das verdadeiras relações
afectivas.
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Unidade 4 | Actividade 2
Conhece a Língua!
Linguagem e comunicação: níveis de língua
Níveis de língua
NOTAS
Os níveis de língua resultam da adequação da língua às diferen-
tes situações comunicativas e dependem de vários factores: Níveis de língua
– nível cultural; Embora não exista uma demarcação
rígida, reconhecem-se três níveis de
– meio social; língua: cuidado, corrente e familiar.
A língua cuidada é mais utilizada na
– situação;
expressão escrita,já que é mais elabora-
– receptores a quem se dirige. da, tem um vocabulário rebuscado e
uma construção gramatical complexa.
Na oralidade, surge, sobretudo, em oca-
siões solenes.
A língua corrente é a que corresponde à
norma linguística, usada pela maioria
dos membros da comunidade.Caracteri-
za-se pelo uso de palavras, expressões e
construções gramaticais simples.
A língua familiar é usada em situações
informais, entre amigos e/ou familiares.
Caracteriza-se pelo emprego de vocabu-
lário simples, diminutivos; pressupõe
um grande grau de proximidade entre o
emissor e o(s) receptor(es).
Há ainda que destacar outros registos de
língua, considerados especiais, nomea-
damente a língua popular, que se
caracteriza pela espontaneidade,simpli-
cidade e presença de expressões prover-
biais.Este registo é usado pelas camadas
menos alfabetizadas da população.
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Pratica!
1. Lê, atentamente, os excertos que se apresentam e identifica o nível de língua que cada um ilustra.
A.
Adão, Pai dos Homens, foi criado no dia 28 de Outubro, às 2 horas da tarde...
Assim o afirma, com majestade, nos seus Annales Veteris et Novi Testamenti,
o muito douto e muito ilustre Usserius, bispo de Meath, arcebispo de Armagh,
e chanceler-mor da Sé de S. Patrício.
Eça de Queirós, Adão e Eva no Paraíso
B.
Alpinismo – Desafie a Natureza
C.
Vila Nova da Serra, 12 de Outubro de 2004
Meu amorzinho:
Os dias, sem ti, parecem demasiado longos e aborrecidos. Olho, vezes sem
fim, a foto que tirámos junto ao farol, com a tia Floripes, e tenho saudades das
férias.
Manda-me notícias e miminhos, numa carta, pela volta do correio.
Um beijo da tua Quicas
Inédito (das autoras)
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Unidade 4 | Actividade 2
D.
E.
Renato estava lívido. “Eh, pá… eh, pá…“. Deu alguns passos em silêncio e
depois berrou com toda a força: “Mas onde é que está esse tipo? Querem ver
que o sacana se deixou apanhar…” (…)
“Então, não tem nada que saber: o Silvino pisgou-se com as jóias.” (…)
“Eu sei o que vou fazer”, informou Arnaldo.
Abriu a porta da furgoneta, levantou o banco e tirou a pistola. “Vou dar
dois tiros nos cornos do gajo!”
Mário Zambujal, Crónica dos Bons Malandros
Boletim I nformativo
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Conhece a Língua!
Sintaxe: frase simples e funções sintácticas
Quando o aldeão concluiu o conto, a Filipa e a Ana Raquel olhavam-no com interesse.
A frase transcrita apresenta duas orações: dois sujeitos (o aldeão; a Filipa e a Ana Raquel), duas
formas verbais (concluiu; olhavam-no). É, por isso, uma frase complexa. Esta pode, no entanto, ser
dividida em duas frases simples ou mono-oracionais:
2. Lê as frases e assinala com uma cruz X apenas as frases sim- Complemento directo – elemento que é
ples: solicitado pelos verbos transitivos ou con-
jugados transitivamente, para lhes com-
A. Os contos nem sempre têm um final feliz. pletar o sentido;
Complemento indirecto – elemento
B. Em regra, os bons são recompensados e os maus punidos. nominal sobre o qual recai a acção; é,
regularmente, introduzido pela preposi-
C. Estas histórias perdem-se no tempo. ção a (ou pela contracção da preposição a
+ artigo definido o,a,os,as).
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Unidade 4 | Actividade 2
Pratica!
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Diverte-te!
Se conseguires identificar, pela ordem das palavras destacadas, as respectivas funções sintácticas,
dentro da frase em que se inserem, chegarás à saída do labirinto.
Abreviaturas: Sujeito – Suj.; Predicado – Pred.; Complemento Directo – CD; Complemento Indirecto – CI; Com-
plemento Circunstancial de modo – CCM; Complemento Circunstancial de Lugar – CCL; Complemento Circunstan-
cial de Tempo – CCT.
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Actividade 3
4
Tipo de texto: produções diversas – em prosa e em verso – do património literário oral
Léxico: formação de palavras
Unidade Expressão Literária: noções básicas de versificação
Quer a Ana Raquel quer a Filipa sentiam que o novo rumo da sua viagem através da Língua Portu-
guesa ainda tinha muito para lhes revelar. Por isso, continuaram a aventura. Ficaram particularmente
interessadas nos pequenos textos do património, cheios de ritmo e musicalidade: trava-línguas, len-
galengas, adivinhas, quadras populares, provérbios...
Trava-línguas NOTAS
Trava-línguas
Um copo, girocopo
Gargalhopo, copo cá O trava-línguas é um texto que apresenta
um conjunto de expressões constituídas
Por um copo, girocopo
por sequências de palavras cuja pronúncia
Gargalhopo, copo cá! se torna difícil.
Quem não for capaz de dizer
Um copo, girocopo
Gargalhopo, copo cá
Por um copo girocopo
Gargalhopo, copo cá
Não beberá.
Interpreta!
1. Concordas que a palavra trava-línguas é adequada para designar este tipo de texto? Justifica.
____________________________________________________________________________
2. Ao longo do texto, repete-se, insistentemente, um som. Identifica-o.
____________________________________________________________________________
3. Dá a tua opinião sobre a finalidade do seu uso repetido.
____________________________________________________________________________
4. Atenta na palavra “girocopo”. Que palavras te parecem estar na sua formação?
____________________________________________________________________________
5. Relembra o processo de formação de palavras e diz como a classificas quanto à sua formação.
____________________________________________________________________________
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Pratica!
Diverte-te!
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Unidade 4 | Actividade 3
Lengalenga
NOTAS
A criada lá de cima
É feita de papelão, Lengalenga
Quando vai fazer a cama A lengalenga é um texto narrativo, por
Diz assim para o patrão: vezes extenso, de origem popular, que
Sete e sete são catorze, apresenta um jogo verbal, dirigido à
Com mais sete, vinte e um, memorização.
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.
Interpreta!
1. Esta lengalenga apresenta-nos uma criada que se gaba dos muitos namorados que tem. Que adjec-
tivo utilizarias para caracterizar essa sua faceta?
____________________________________________________________________________
2. Consideras ou não intencional a escolha do determinante numeral cardinal sete? Justifica a tua opi-
nião.
____________________________________________________________________________
Formação de palavras
4. Como pudeste constatar, a palavra papelão rima com patrão.
Achas ou não que a rima é importante neste tipo de texto? Justi- Derivação
fica. As palavras derivadas são aquelas que
__________________________________________________ resultaram da junção de um afixo (prefixo
e/ou sufixo) à palavra primitiva. Estas
__________________________________________________ podem ser derivadas por:
Prefixação – quando à palavra primitiva
5. Fazendo uso da tua imaginação, tenta criar uma lengalenga que, se junta um prefixo (ex.:incorrecto);
graças à rima, seja fácil de memorizar.
Sufixação – quando à palavra primitiva
__________________________________________________ se junta um sufixo (ex.: correctamente);
__________________________________________________ Prefixação e sufixação – quando à pala-
vra primitiva se juntam um prefixo e um
__________________________________________________ sufixo (ex.:incorrectamente).
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Pratica!
1. Assinala com uma cruz, no quadrado correspondente, o processo de formação das palavras cons-
tantes na grelha, demarcando a palavra primitiva.
Derivadas por:
Palavras Primitivas
prefixação sufixação prefixação e sufixação
bisneto
infelizmente
folhagem
empobrecer
uniforme
desgraçada
2. Sabendo que desleal é o que não é leal e injusto é o que não é justo, explica o significado dos pre-
fixos des- e in-.
__________________________________________________________________________
des- in-
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Unidade 4 | Actividade 3
Diverte-te!
O baile de máscaras
Para participarem num baile de máscaras, as palavras resolveram disfarçar-se com os “adereços”
(prefixos) umas das outras. Cabe-te, a ti, desfazer a confusão, reescrevendo-as correctamente.
inilusão _______________________________________
repreocupação _______________________________________
destolerância _______________________________________
despor _______________________________________
extraver _______________________________________
reordinário _______________________________________
1. Quadra popular
Tenho um livrinho onde escrevo A quadra é constituída por um conjunto
Quando me esqueço de ti. de quatro versos.A quadra popular,como
É um livro de capa negra o próprio nome indica, é uma força de
expressão do povo, que fala de ideias ou
Onde inda nada escrevi. sentimentos, submetendo-se ao esque-
ma da rima cruzada [a) b) c) b)].
2.
Tenho uma pena que escreve
Aquilo que eu sempre sinta.
Se é mentira, escreve leve.
Se é verdade, não tem tinta.
Fernando Pessoa, in Quadras ao Gosto Popular
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Interpreta!
7. Como designas essas palavras quanto à relação que estabelecem entre si?
____________________________________________________________________________
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Unidade 4 | Actividade 3
Pratica!
A B
Vai-te embora, passarinho, Aqui estou à tua porta,
Deixa a vaga do loureiro, Como o feixinho de lenha,
Deixa dormir o menino, À espera da resposta
Que está no sono primeiro. Que de teus olhos me venha.
4. Resumidamente, enumera as características que fazem com que os textos A e B sejam classifica-
dos como quadras populares.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Conhece a Língua!
Escrita para apropriação de técnicas e modelos
A quadra popular é, talvez, pela sua estrutura simples, a produção em verso mais fácil de cons-
truir, por isso...
Mãos à obra
Prova que és poeta
Constrói uma quadra.
Usa bem a rima
Que a todos agrada.
Para te auxiliar nesta construção poética, aqui ficam outras quadras populares que poderão
servir-te de inspiração.
________________________
Em Coimbra aconteceu
________________________ Um caso muito interessante:
________________________ Uma andorinha fez o ninho
________________________ Na barba de um estudante.
________________________
A vida é má de entender,
________________________ Quem não entende sou eu:
________________________ Uns morrem com falta de ar
________________________ Outros é um ar que lhes deu.
Organiza um caderninho especial onde registes as quadras que conheceste durante a tua pes-
quisa, as quadras da tua própria autoria e da autoria dos teus amigos.
Para te facilitar a organização, poderás agrupá-las por temas (assuntos a que se referem).
Este trabalho poderá ser enriquecido com ilustrações.
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Unidade 4 | Actividade 3
Adivinhas
1. NOTAS
Bota e meia em cada pé,
quantas botas são? Adivinha e anedota
R: __________________________________ Adivinha
Texto que propõe um enigma,em geral,
com graça, convidando à procura da
2.
solução.
Qual é a coisa que se cria sem comer?
Anedota
R: __________________________________ A anedota é uma pequena composição
que, servindo-se de factos curiosos ou
3. caricatos do quotidiano, pretende obter
Passo a vida nas carteiras um efeito humorístico.
E muito bem dobradinho,
Refresco o rosto das damas,
Quando estou esticadinho.
R. __________________________________
Anedotas
Um indivíduo circulava, de noite, na rua, quando depara com um outro que
olha, insistentemente, o chão.
– O que é que o senhor procura?
– Procuro as chaves do carro que me caíram no passeio, do outro lado.
– E porque é que não as procura lá?
– Porque aqui tenho a luz do candeeiro e vejo melhor.
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Diverte-te!
Material necessário:
Uma ampliação do tabuleiro, um dado, um pino para cada jogador, cartões com adivinhas.
Como jogar:
Os jogadores colocam os pinos na casa “Prémio”, que serve de ponto de partida e de chegada.
Podem deslocar-se em todas as direcções, mas nunca retrocederem. Cada símbolo representa uma
actividade ou impõe uma regra. O ponto de interrogação (?) obriga a que se responda a uma adivi-
nha; se acertar, o jogador pode lançar, novamente, o dado e continuar; caso contrário, espera pela sua
vez. Se parar numa casa com o símbolo (), terá que contar uma anedota, sempre diferente; se con-
seguir, tem mais uma jogada; caso contrário, aguarda pela sua vez. Se um rapaz parar na casa com o
símbolo (F), ou uma menina parar na casa com o símbolo (D), fica sem jogar uma vez. A casa com
a seta (<) obriga a retroceder uma casa. As casas pretas impõem que só se recomece a jogar quan-
do sair o número 6, ao lançar o dado. Ganha o jogador que, depois de ter passado 5 vezes pela casa
“Prémio”, aí regresse com número exacto de pontos.
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Unidade 4 | Actividade 3
Provérbios
NOTAS
A.
A caminhada de mil léguas começa com o primeiro passo. Provérbio
O provérbio é um enunciado que traduz
Provérbio chinês
uma reflexão ligada a situações do quoti-
B. diano, verdades universais ou lições
Os velhos provérbios morais. Como as anteriores produções,
De noite – sentenciava um velho provérbio – todos os gatos transmite-se, preferencialmente, pela via
são pardos. oral e vai sendo perpetuado de geração
– Mas eu sou negro – disse um gato negro, atravessando a rua. em geração.
– É impossível: os velhos provérbios têm sempre razão. Por vezes,usa a rima.
Gianni Rodari, excerto de Histórias ao Telefone
Interpreta!
2. Consideras que essa mensagem é igualmente válida num país com uma cultura e uma tradição tão
diferentes como o nosso? Justifica.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Dá a conhecer a tua própria interpretação do provérbio: “De noite todos os gatos são pardos”.
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____________________________________________________________________________
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Língua Portuguesa – 7º. Ano
Pratica!
88
A utoteste
Agora, vais testar os teus conhecimentos para verificares o que
aprendeste nesta unidade.
V F
01. A lenda baseia-se somente em dados verídicos. v f
02. A preposição é uma palavra variável. v f
03. O campo lexical é formado por palavras que fazem parte de uma v f
determinada área.
09. A frase simples tem mais do que uma oração e mais do que uma for-
ma verbal.
v f
89
Actividade 1
5
Tipo de texto: narrativo – o conto O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello
Breyner Andresen
Unidade Expressão literária: categorias da narrativa
recursos estilísticos
O conto tem sempre o poder de nos levar para outras paragens. Quando a Filipa e a Ana Raquel se
aperceberam, já estavam demasiado envolvidas na história do Cavaleiro e, com ele, prosseguiram a via-
gem. Eis, aqui, a ficha que utilizaram no seu trabalho de pesquisa sobre a vida e a obra de Sophia de
Mello Breyner Andresen, autora deste conto.
Faz também uma cuidadosa investigação e regista os dados.
Ficha biobibliográfica
AUTOR
Nome: _________________________________________________________
Data de nascimento: ______________________________________________
Formação académica: _____________________________________________
Actividade profissional: ____________________________________________
Dados relevantes sobre a vida pessoal: ________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
OBRA
Livros publicados: ______________________________________________
____________________________________________________________
Prémios obtidos: ______________________________________________
____________________________________________________________
Outras referências _____________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
90
Unidade 5 | Actividade 1
Observa!
91
Língua Portuguesa – 7º. Ano
Interpreta!
O texto
92
Unidade 5 | Actividade 1
93
Língua Portuguesa – 7º. Ano
2. Qual é o motivo que ele apresenta para justificar essa decisão? Categorias da narrativa
_________________________________________________ Espaço – físico (cenário da acção);
_________________________________________________ social (características culturais, econó-
micas, políticas e morais do cenário da
_________________________________________________ acção).
_________________________________________________ Tempo – localização da acção num
determinado período temporal, época
3. Qual é a promessa que faz à família? do ano, etc.
_________________________________________________ Personagens – relevo:
_________________________________________________ – principal – aquela que desempenha
o papel de maior relevo;
_________________________________________________
– secundária – aquela cujo papel tem
_________________________________________________ um menor relevo;
– figurante – aquela que serve de ade-
4. Como o designas, no conjunto de personagens da obra, por ter um reço ao cenário da acção.
grande relevo? Narrador – aquele que produz o discur-
_________________________________________________ so narrativo; ser fictício criado pelo
_________________________________________________ autor, que pode participar na história
(participante) ou limitar-se a ser
_________________________________________________ observador (não participante).
_________________________________________________ Acção – desenvolvimento da própria
intriga.
5. A decisão que toma revela alguns traços da sua personalidade.
Regista-os, escolhendo adjectivos expressivos.
Adjectivos
O Cavaleiro é
6. Destaca todos os informantes temporais que te permitem reconstituir o tempo que durou a sua via-
gem até Jerusalém.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
94
Unidade 5 | Actividade 1
8. Jerusalém é o primeiro lugar visitado. Recolhe informações sobre esta cidade da Judeia, actualmente
capital do estado de Israel, e regista-as.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
95
Língua Portuguesa – 7º. Ano
Razão da sua
Data da saída de Quem o acompanha
Para onde se dirige permanência nesse
Jerusalém na viagem
local
NAVIO
96