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Mercado de trabalho em relações públicas

Muitas pessoas afirmam que o mercado de trabalho em qualquer âmbito comunicacional está cada vez
menor e pior.

Mas a verdade é que a facilidade de comunicação faz com que muitas empresas entendam a urgência
de contratar soluções profissionais para esse setor. Isso não é diferente com o profissional de RP.

O mercado está em constante profissionalização, visto que é uma atividade relativamente nova, bem
como aponta para mais oportunidades. Já descrevemos quais as principais atividades que profissionais
de RP desempenham, mas vamos listar alguns cargos que um profissional de RP pode ocupar:

Assessor de comunicação

Assessor de imprensa

Gerente de eventos

Relacionamento com o cliente

Comunicação institucional

Jornalista de marca

Essas são apenas algumas opções. É claro que, como em qualquer outra profissão, o RP não
desempenhará todas essas funções. Estamos apresentando possíveis campos de atuação desse
profissional.

Kkkkkkkkkkkk

A percepção do consumidor: uma estratégia de marketing


Autor: Vladimir Nunes Brandão

Administrador formado pela UFRRJ

Proprietário da Czar Marketing e Mídia

Professor de Marketing e Mídia

“O objetivo desse artigo é informar que o assunto

Percepção do consumidor é de extrema importân-

Cia para a análise e o planejamento de produtos”.

Todo consumidor tem um jeito próprio de observar tudo que o rodeia e analisar quando interessar, ou
não analisar, quando não interessar. Existem fatores emocionais que determinam o modo como o
cérebro reage aos estímulos no confronto de consumidor e produto; são os códigos auditivos, visuais e
cinestésicos que sugerem ao cérebro a perceber aquele determinado produto atendendo assim o seu
desejo de consumidor no ponto de venda, ou levando-o até ele através de propaganda que também foi
criada observando esse critério.

Para a empresa conseguir sucesso de produto, tangível e intangível no mercado deve-se observar a
forma como o consumidor percebe o dia-a-dia faz uma projeção desse momento: do consumidor no
ponto de venda observando ou comprando um produto que desperte seu desejo e sua atenção.

É relevante para o sucesso de marketing, o lançamento de produto com pesquisa e análise da percepção
do consumidor para o qual o produto está direcionado. A priori, é assim que se concebe um produto, no
seu planejamento e no seu desenvolvimento, onde de fato exista a preocupação de não fugir da idéia
principal: o tipo de consumidor baseado no seu código perceptivo formando assim uma cadeia com
sucessivos acréscimos de valor passando por fabricante, atacadista, varejista e consumidor final.
Todos nós aprendemos por fluxo de informações que recebemos através dos nossos cinco sentidos:
audição, visão, paladar olfato, tato. Contudo, nós percebemos, organizamos e interpretamos essas
situações sensoriais de maneira individual. Percepção é o processo pelo qual as pessoas selecionam,
organizam, e interpretam informações para formarem uma imagem significativa do mundo.

Um mesmo estímulo pode causar diferentes percepções, devido a três processos perceptivos: atenção,
distorção e retenção seletivas. A pessoa comum pode ser exposta a mais de 1500 propagandas por dia,
mas não conseguem prestar atenção a todos esses estímulos. Atenção seletiva, a tendência de rejeitar a
maioria das informações às quais a pessoa é exposta sua mensagem será inútil para a maioria daquelas
que não participam do mercado de um determinado produto. Porém, se a mensagem é bem
direcionada com apelo e impacto bem esclarecido e percebido, a mensagem se destacará no meio de
muitas outras.

Alguns estímulos notados pelo consumidor nem sempre chegam até eles da forma desejada. Cada
pessoa tenta ajustar informações recebidas através de um padrão mental já existente. Distorção seletiva
é a tendência a interpretar as informações, dando-lhes um significado pessoal. O cliente poderá ouvir o
vendedor mencionar pontos positivos e negativos sobre um produto de outra marca, mas como ele tem
uma forte inclinação pela marca mais famosa poderá distorcer esse e chegar a uma conclusão de que a
marca mais famosa é a melhor.

A percepção em seus códigos de absorção de uma mensagem diminui essas distorções mentais, porque
o cliente é atraído pelo produto que tem como característica a sua programação de leitura. Existe um
termo chamado retenção seletiva que faz com que os produtos analisados e não adquiridos fiquem
armazenados na mente. Isso significa que o que nos interessa a gente armazena para adquirir
posteriormente. Vendo uma propaganda do produto ou de determinada marca, com certeza o
consumidor comprará esse mesmo produto com uma enorme chance de ser da marca anunciada.

Devido a esses três fatores perceptivos: exposição, distorção e retenção, o profissional de marketing
tem de trabalhar com inteligência para conseguir agregar valor em estímulos visuais, auditivos e
cinestésicos aos seus produtos e em suas campanhas publicitárias.

Os teóricos do aprendizado postulam que a maior parte do comportamento humano é aprendida, e que
o aprendizado ocorre através da inter-relação de impulsos, estímulos, sugestões, resposta e reforço.

O impulso é um forte estímulo interno de auto-realização que exige ação, e impulso do cliente, torna-se
um motivo quando é mencionado para um objeto do estímulo específico para sua programação. Sua
idéia de comprar um produto é condicionada pela sugestão a sua volta. Sugestões são pequenos
estímulos que determinam quando, onde e como o cliente irá responder, se esses estímulos são
determinados para a percepção do cliente, o sucesso de venda é certo.
Ver produtos bem dispostos em vitrines, ouvir falar de promoções de produtos e preços e ser
influenciado pela esposa, são sugestões que influenciam na tomada e decisão do cliente podemos
estabelecer a demanda para um produto associando-o a fortes impulsos, quanto a sugestões
motivadoras e oferecendo um esforço positivo do vendedor no ponto de venda.

Por meio de ações ou aprendizado as pessoas formam suas crenças e atitudes, assim por sua vez,
influenciam o comportamento de compra. Crença é um pensamento descritivo da pessoa sobre alguma
coisa. O cliente pode acreditar que um produto de ótima qualidade e bem resistente custa caro. Esta
crença pode basear-se em comportamento real, opinião e fé, podendo ou não ser acompanhada de
larga emoção.

O marketing interessa-se pela crença dessas pessoas quanto a produto e serviços específicos, porque
essas crenças constituem imagens de marcas e produtos que afetam o comportamento de compra.
Quando algumas dessas crenças são erradas e impedem a compra, esse profissional de marketing tem
de promover uma campanha para corrigi-las.

As pessoas têm atitudes quanto à religião, política, roupas, música, comida e quase todo mais. Atitudes
são avaliações, sentimentos e tendência relativamente consistentes quanto a um objeto ou idéia. As
atitudes levam as pessoas a gostar ou desgostar de coisas, aproximar-se ou afastar-se delas. Assim, o
consumidor poderá ter atitudes do tipo “compre o melhor”, “os brasileiros têm o melhor produto do
mundo” “criatividade e auto-expressão são as coisas mais importantes da vida”.

As atitudes seguem um padrão, e é difícil mudá-las. Mudar uma atitude pode exigir ajustes difícil em
muitas outras. Portanto, a empresa deve tentar adequar seu produto a atitudes já existentes, a não ser
que o custo de tentar mudar essa atitude seja compensador.

Podemos agora entender as várias forças que atuam no comportamento do consumidor, levando em
conta que os códigos de percepção são decisivos para o desenvolvimento de atenção do desejo e da
satisfação do cliente. Sua escolha resulta da complexa interação entre fatores culturais, sociais, pessoais
e psicológicos. Embora muito desses fatores não possam ser influenciados pelo marketing, hoje se sabe
que nas ciências exatas e da computação são onde estão os melhores profissionais de percepção visual,
e nas ciências biológicas e médicas os auditivos e nas ciências humanas e sociais os cinestésicos.
Partindo desse fato podemos traçar o perfil do consumidor para qualquer produto.

O profissional de marketing considera pesquisas motivacionais sem sentido, e que seus enfoques
apresentam certos problemas; as amostras são pequenas e a interpretações dos resultados, quase
sempre subjetivas o que causa explicações umas tanto exóticas sobre comportamento de compra que
são na verdade bastante comum. Porém, outros crêem que esses enfoques podem proporcionar
interessantes insights das relações entre os consumidores e suas marcas preferidas. O profissional de
marketing que utiliza a pesquisa motivacional acredita que através dessa técnica flexível e variada
chega-se a novas descobertas sobre as motivações misteriosas e profundas por trás do comportamento
do consumidor.
Cada vez mais os profissionais de marketing se valem de abordagens ligadas a sensações e emoções
para sondarem a psique do consumidor e desenvolverem melhores estratégias de marketing. Muitas
agências de propaganda têm psicólogos e antropólogos e outros cientistas sociais desenvolvendo
pesquisas motivacionais. Uma dessas agências faz rotineiramente entrevistas individuais, tipo terapia,
para estudar os motivos subjacentes dos consumidores. Outras pedem que os consumidores descrevam
suas marcas favoritas se fossem animais ou carros e a partir daí fazem uma análise desses fatos. O
profissional de marketing que se utiliza de pesquisas motivacionais acredita que através dessa técnica
flexível e variada chega-se a novas descobertas sobre as motivações misteriosas e profundas por trás do
comportamento do consumidor.

“A motivação projetista dos estímulos

Da percepção do cliente é considerada co-

Mo a melhor forma de avaliar o desejo e a

Satisfação do consumidor onde são obser-

Vados os índices de maior percepção pelos

Consumidores”.

Os códigos perceptivos formam a personalidade do consumidor, sendo assim, um produto elaborado


para o consumidor auditivo terá em sua base de idéias construtivas a referência de percepção do meio
externo ao seu corpo através da audição que passa códigos auditivos para o cérebro e são enviados
estímulos auditivos em forma de desejo para o corpo atender aquele estímulo. A gama de produtos para
esse consumidor é concebida a partir de idéias ligada à saúde, vida e beleza.

O visual é o consumidor que percebe o meio externo através da visão. A visão desse consumidor é
programada para receber e perceber estímulos visuais, desenvolvendo assim o desejo do consumidor
visual, se atendido o desejo, o corpo entra em estado de repouso, se não atendido o corpo entre em
estado de estress que transforma o desejo em uma vontade e termina por ser arquivado no cérebro. O
consumidor visual prioriza o padrão de qualidade por ser detalhista e metódico.

O cinestésico tem percepção do meio externo a seu corpo através dos sentidos de Audição, visão,
paladar, olfato e tato. A criação de produtos para esse consumidor é a partir da percepção das vontades.
Os cinestésicos são homens e mulheres de formação por isso, formam opinião e são de extremo
interesse do marketing.
Nota:

O autor desse artigo ainda enfatiza a percepção do consumidor no planejamento e no desenvolvimento


de produto como forma eficaz de alcançar o sucesso de vendas. O consumidor também, pode ser
influenciado através de estímulos transmitidos por sua profissão somada ao estímulo no ponto de
venda, ou seja, o visual ou auditivo assume momentaneamente o papel e características de cinestésico.
Essa é uma estratégia de marketing para elaboração de produtos e apelos em propaganda desenvolvida
e apresentada no briefing do produto.

Referências de Pesquisa
FORGUS, R. Percepção: o processo básico do desenvolvimento cognitivo. São Paulo: Herder: EDUSP,
1971.

HOLLAND, B; SKINNER, B. F. Análise do comportamento. São Paulo: EPU, EDUSP, 1974.

KOTLER, P. Princípios de marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, c1999.

A percepção do cliente: uma estratégia de marketing. Disponível em


http://www.via6.com/vladimirbrandao. Acesso em: julho de 2008.

O comportamento do consumidor: um estudo de mercado. Disponível em


<http://www.via6.com/vladimirbrandao>. Acesso em julho de 2008

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