O documento discute a ideia de "mudar o mundo" e como ela só pode surgir em civilizações que fazem uma distinção absoluta entre a vida mundana e espiritual. Também explora como o individualismo extramundano envolve reconhecimento dos poderes terrenos e obediência à sociedade, mesmo que se mantenha um individualismo maior em relação a Deus. Por fim, aborda como a subordinação do homem na sociedade levantava questões mais importantes para os primeiros cristãos do que a propriedade privada.
O documento discute a ideia de "mudar o mundo" e como ela só pode surgir em civilizações que fazem uma distinção absoluta entre a vida mundana e espiritual. Também explora como o individualismo extramundano envolve reconhecimento dos poderes terrenos e obediência à sociedade, mesmo que se mantenha um individualismo maior em relação a Deus. Por fim, aborda como a subordinação do homem na sociedade levantava questões mais importantes para os primeiros cristãos do que a propriedade privada.
O documento discute a ideia de "mudar o mundo" e como ela só pode surgir em civilizações que fazem uma distinção absoluta entre a vida mundana e espiritual. Também explora como o individualismo extramundano envolve reconhecimento dos poderes terrenos e obediência à sociedade, mesmo que se mantenha um individualismo maior em relação a Deus. Por fim, aborda como a subordinação do homem na sociedade levantava questões mais importantes para os primeiros cristãos do que a propriedade privada.
(Pag.40)- “De facto se a considerarmos comparativamente, a ideia de “mudar o mundo” um
ar tão absurdo, acabamos par compreender que só pode surgir numa civilização que durante muito tempo mantivera implacavelmente uma distinção absoluta entre a vida, que de fato, é a dele. Esta loucura moderna enraíza-se naquilo a que alguém chamou de “O Absurdo da Cruz”.
(Pag.41) - “O individualismo extramundano engloba o reconhecimento e a obediência em
relação aos poderes deste mundo. Se se ilustrasse esta situação como uma figura, ela compor-se-ia de dois círculos concêntricos, representando o maior individualismo em relação com Deus e o mais pequeno a aceitação das necessidades, deveres e fidelidades do mundo, quer dizer a inserção numa sociedade pagã, depois cristã, que não deixou de ser holista.”
(Pag .46) - “Podemos assim supor, e verificamos que a subordinação do homem em
sociedade, quer no Estado quer em escravatura, levanta questões mais vitais para os primeiros cristãos do que a atribuição permanente de possessões a pessoas, quer dizer do que a propriedade privada das coisas. O ensinamento de Jesus sobre a riqueza como obstáculo e a pobreza como auxiliar da salvação dirige-se à pessoa individualmente considerada. Ao nível social, a regra secular da Igreja é bem conhecida, é uma regra de uso e não urna regra de propriedade.” .RESUMO: