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Faraway Wanderers (Tian Ya Ke) - Priest
Faraway Wanderers (Tian Ya Ke) - Priest
TIAN YA KE
FARAWAY WANDERERS
Autora: Priest
Essa não é uma tradução oficial. É uma tradução feita por fãs.
ᘛ⋅※⋅ᘚ
ATENÇÃO!!!
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Como eu já havia anunciado antes aqui na pá gina, atualmente na China
tem uma enorme lista de novels BL que serã o adaptadas para dramas.
Essa novel també m será adaptada, foi anunciado que os atores Zhang
Zhe Han (张哲瀚) e Simon Gong Jun (龚 俊) serã o os protagonistas do
drama sob o nome de "A Tale of the Wanderers" (客 客). E já começaram
a gravar nessa primeira semana de junho, e está previsto ir ao ar em
2021.
Zheng Zhehan será "Zhou Zhishu" e Simon Gong Jun será "Wen Kexing".
Como sempre, os elementos BL serã o adaptados com uma relaçã o de
irmandade para a adaptaçã o do drama.
Ainda nã o se tem muitas informaçõ es, à medida que houver, vou
postando aqui.
Zheng Zhe Han como Zhou Zhishu Simon Gong Jun como Wen
Kexing
Adeus à Corte Imperial
Capítulo 01. Tian Chuang
Aviso: Gore[1] leve.
Flores de ameixa loresceram no pá tio, caindo por toda parte no chã o, na
neve que ainda estava para derreter, misturando-se à primeira vista. As
pé talas foram sopradas pelo quintal vagarosamente pelo vento.
O crepú sculo caiu como uma cortina, e no beiral a lua estava tã o fria
quanto a á gua.
Nos fundos do pequeno pá tio, meio escondido pela ameixeira, havia um
portã o de esquina, parecendo estar ali há muito tempo. Guardado por
dois homens bem construı́dos, armados de armaduras e armas, dentro
da porta havia um espaço distintamente grande. A varanda era estreita e
apertada, elevando-se por um caminho de pedra que levava a uma
prisã o negra. A atmosfera era sombria e pesada com o cheiro da morte.
O leve cheiro das lores foi aparentemente cortado pela porta, incapaz
de chegar a esse lugar.
Mais guardas lá dentro, com vá rias armas, icaram imó veis; as barras das
cé lulas estavam protegendo tã o grossas quanto o braço de um homem
adulto.
Seguindo o caminho estreito e escuro, mais para dentro da prisã o, havia
trê s grandes portas de pedra com mecanismos internos, cada uma
cuidadosamente guardada. Atrá s daquelas portas estava completamente
desprovido de vida mortal, como se o longo caminho que levasse até
aqui tivesse sido o caminho para o submundo cheio de almas
prejudicadas, iluminadas por luzes tremeluzentes que pareciam
bobagens.
Na cela no inal da prisã o, havia uma voz masculina baixa dizendo algo,
seguida por um breve silê ncio e ostensivamente um suspiro cansado.
De repente, um grito agudo cortou a escuridã o na prisã o, diminuindo a
luz por uma fraçã o de segundo. O grito era terrivelmente arrepiante,
como o de um animal moribundo, dando calafrios a qualquer alma
humana.
Um dos dois guardas do lado de fora, de costas para a cela, parecia ser
sangue fresco com suas expressõ es jovens e inexperientes. Ele nã o pô de
deixar de tremer depois de ouvir o grito, mas um olhar para o
companheiro mostrou que o outro estava surdo, ereto como uma
montanha; entã o ele també m se recompô s e olhou para baixo.
Mas esse grito icou mais estridente e continuou mais longo, a pessoa
continuou gritando até que sua voz cedeu e sua respiraçã o icou curta, e
eventualmente os gritos se tornaram gemidos e soluços, mais uma prova
de sua misé ria.
O recé m-chegado sentiu arrepios contı́nuos em seu corpo.
Apó s cerca de uma hora, o som inalmente diminuiu. Pouco tempo se
passou até que um homem de meia idade foi arrastado por duas
pessoas, parecendo meio morto. Seus braços estavam nus, a cabeça
inclinada para o lado, os cabelos encharcados de suor, os lá bios
mordidos, o sangue espumando no canto da boca, sem ferimentos
visı́veis, exceto pelos sete pontos principais de acupuntura no estô mago
e no peito, que foram esfaqueados por unhas carmesim profundas.
Parecia um mapa horrı́vel.
O jovem guarda nã o pô de deixar de seguir o homem com os olhos até
que ele desapareceu atrá s de uma porta de pedra.
Naquele momento, algué m atrá s dele disse: "Você se arrepende agora de
ter visto isso?"
Ele visivelmente tremeu de medo, virando-se para trá s e ver um homem
de manto turquesa aparecendo silenciosamente atrá s dele, pelos cé us,
por quanto tempo. O outro guarda já estava ajoelhado, entã o ele
rapidamente seguiu o exemplo: "Meu Lorde."
O homem de tú nica parecia ter quase vinte e poucos anos, portando-se
com uma graça acadê mica, mas havia traços de doença em sua pele. Seu
rosto era a iado, olhos brilhantes, cı́lios grossos aparentemente
escondendo metade do rosto quando ele olhava para baixo, o que era um
há bito comum. Nos raros momentos em que o homem olhou para cima,
um frio arrepiante em seus olhos podia ser visto. A adiçã o de uma
elegâ ncia no nariz e um desdé m enrolado nos lá bios era um toque
traiçoeiro em seu belo visual.
O homem olhou para o mais novo depois de perceber os honorı́ icos,
sorrindo gentilmente: "Você deve ser novo?"
O jovem assentiu. "Sim, meu Lorde."
Ele entã o deu um tapinha no ombro duas vezes: "Entã o você deve se
lembrar de nunca me chamar assim de agora em diante, o tı́tulo nã o será
mais meu. Basta me chamar de Senhor Zhou da pró xima vez."
O jovem olhou para cima rapidamente e depois para baixo novamente
com respeito. "Sim, Senhor Zhou."
Ele assentiu, balançando os braços: "Você s dois podem sair, eu quero um
espaço para mim."
Os dois guardas obedeceram e saı́ram lado a lado. O peitoril mais jovem
nã o pô de deixar de olhar para trá s por um segundo para ver o homem
de manto encostado no batente da porta, os olhos olhando para algo no
ar, mas també m nada ao mesmo tempo. De alguma forma, ele pensou
que o homem parecia querer ir para algum lugar muito distante.
Depois que a primeira porta de ferro foi derrubada, a velha guarda ao
lado dele falou subitamente em voz baixa: "Tendo visto o Lorde todo
amá vel, gracioso e acadê mico, você acredita que ele foi quem colocou as
'Pregos das Sete Aberturas por Trê s Outonos do velho Bi?"
O mais novo olhou para ele chocado e o velho de cabelos brancos
suspirou: "Ainda há muita coisa que você nã o entende. Se você entrar em
'Tian Chuang', nã o há saı́da, a fuga só resultará em morte ou em
completa desativaçã o."
No ano 04, sob o reinado de Rong Jia, em Da Qing, apenas ouvir o nome
'Tian Chuang' poderia fazer todo o tribunal tremer de medo.
Uma organizaçã o de coletores e assassinos de inteligê ncia leais apenas
ao Imperador, nã o havia informaçõ es de seus nú meros ou paradeiro -
sem dú vida, seu poder poderia se estender até o im da terra. Tian
Chuang foi formada pelo Imperador Helian Yi da Casa Rong quando ele
era o Prı́ncipe Herdeiro, e agora já estava totalmente estruturada e
estritamente regulamentada.
E o primeiro lı́der de Tian Chuang foi o homem de manto azul-turquesa,
ex-Lorde da Mansã o das Quatro Estaçõ es: "Senhor Zhou" Zhou Zishu.
Nã o havia segredos em Tian Chuang, fosse sobre assuntos judiciais ou
problemas camponeses; portanto, uma de suas regras era que, se uma
pessoa ainda pudesse falar, nã o poderia deixar a organizaçã o a menos
que estivesse morta ou pedisse as pró prias unhas.
A puniçã o "Pregos de Sete Aberturas por Trê s Outonos" signi icava que a
pessoa seria esfaqueada por unhas venenosas nos sete pontos de
acupuntura mais importantes na parte superior do corpo pela força
interna , bloqueando seus Oito Meridianos, prejudicando suas
habilidades em artes marciais e suas habilidades, capacidade de falar ou
se mover, depois de trê s anos, o veneno se espalharia completamente
em suas vı́sceras e eles chutariam o balde.
Eles viveriam suas vidas sem propó sito nesses trê s anos, e a experiê ncia
tornaria isso pior que a pró pria morte.
Mas, mesmo assim, ainda havia alguns que voluntariamente queriam ser
postos em coma apenas para deixar Tian Chuang.
Aqueles trê s anos para eles seriam o maior favor.
Depois de dispensar todo mundo, Zhou Zishu voltou para a pequena
cela, fechando a porta, com as mã os atrá s das costas, andando em
pensamentos profundos por um tempo. Entã o ele parou em um canto da
sala, tirando uma pequena caixa com as unhas dentro. Aquelas coisinhas
terrı́veis carregavam um aroma sombrio, nã o muito diferente das lores
de ameixa. Zhou Zishu inalou profundamente, depois desabotoou as
vestes.
Ele parecia relativamente bem construı́do, mas uma vez que as vestes
foram removidas, um corpo murcho apareceu, como se algo tivesse
drenado a vida completamente dele. Em seu corpo abatido, havia seis
pregos já aparecendo há muito tempo, quase se unindo à carne.
Ele olhou para seu corpo, sorrindo para si mesmo com ironia e pegando
uma faca nas proximidades. Apertando levemente os dentes, ele fez um
trabalho rá pido de cortar a carne que se agarrava à s unhas como se nã o
fosse carne pró pria. Seu peito estava rapidamente ensopado de sangue,
mas as unhas pareciam novas novamente.
Como se algo estivesse solto, ele gritou de dor, encostando-se
fracamente na parede no canto e lentamente deslizando para baixo, o
corpo tremendo incontrolavelmente. Seus lá bios estavam mortalmente
pá lidos, os dentes ainda rangiam; entã o ele de repente convulsionou,
olhos bem abertos e entã o lentamente se fechou logo depois, cabeça
virada para o lado.
Empalidecido e coberto de sangue, ele parecia um cadá ver.
Somente até o amanhecer, o homem se encolheu no canto da cela. Seus
olhos se abriram lentamente e ele tentou se levantar, mas suas pernas
fracas cederam e ele caiu. Ele conseguiu se levantar um pouco depois da
segunda tentativa, puxando um pano e mergulhando-o na á gua para
limpar a maior parte do sangue em seu peito com cuidado. Ele se vestiu,
pegando uma unha para se esconder em suas vestes.
Inspirando profundamente, ele abriu a porta da cela e saiu.
Deixando a prisã o para ir em direçã o ao pá tio com as lores e a neve,
Zhou Zishu sentiu um aroma relaxante absorvendo-o profundamente,
limpando o cheiro de sangue. Ele icou embaixo da ameixeira por um
bom tempo, cheirando as lores, sorrindo inconscientemente.
Entã o ele voltou a suspirar e falou humildemente: "Algué m aqui?"
Uma pessoa vestida de preto emergiu do nada, o corpo curvado
esperando suas ordens. Zhou Zishu entregou a eles uma icha de
comando de cor opaca e disse: "Diga ao mordomo-chefe Duan para me
acompanhar na reuniã o de Sua Majestade."
Ele pegou o sinal e desapareceu da maneira como apareceu, como se
nunca tivesse existido.
O mordomo-chefe Duan Pengju foi promovido pelo pró prio Zhou Zishu
depois que este assumiu o controle de Tian Chuang e operou apenas sob
suas ordens, ele era ao mesmo tempo capaz e descaradamente
ambicioso.
As vezes, Zhou Zishu via a versã o mais jovem de si mesmo nesse
homem.
Rapidamente, ele foi recebido por Duan Pengju com o token. O ú ltimo
estava confuso, como as pessoas na organizaçã o raramente se
revelavam, com exceçã o de seu lı́der, elas nã o tinham muitas chances de
ver Sua Majestade.
Zhou Zishu nã o falou muito, mas deixou que ele icasse no café da
manhã . "Vamos", disse ele depois, calculando que o imperador realizaria
uma reuniã o antecipada na corte.
No caminho para o palá cio, embora Duan Pengju nã o soubesse
exatamente qual era a intençã o de seu Mestre, ele o seguiu
silenciosamente.
Os dois inalmente chegaram ao escritó rio do imperador e, como Sua
Majestade Helian Yi já estava esperando, ele os enviou imediatamente.
Apó s os cumprimentos, Zhou Zishu tirou um tubo de bambu da manga e
o entregou a Helian Yi. "Majestade, aqui está o resultado da ú ltima
missã o."
Helian Yi pegou, mas nã o tinha pressa de olhar, em vez disso, avaliou
Zhou Zishu, franzindo a testa: "Você está cada vez mais doente
ultimamente, é importante que você chame o mé dico real depois disso.
Nã o con ie apenas na sua força juvenil e negligencie quaisquer
ferimentos internos."
Zhou Zishu sorriu, mas nã o assentiu, apenas respondendo: "Nã o sou
digno da preocupaçã o de Vossa Majestade."
Helian Yi olhou para Duan Pengju e perguntou apó s minutos de
surpresa: "Por que Pengju també m está aqui? Já faz um tempo desde a
ú ltima vez que te vi, ainda estou em alto espı́rito."
Duan Pengju sorriu, estreitando os olhos: "E uma grande honra ainda
estar nos pensamentos de Vossa Majestade."
Helian Yi sentiu que Zhou Zishu tinha mais alguma coisa a relatar, entã o
entreteve o negó cio com o tubo de bambu, extraindo uma pequena nota
de dentro. Olhando rapidamente com um sorriso no rosto, ele levantou a
cabeça para Zhou Zishu. "Foi perfeitamente executado. Com o que você
quer ser recompensado desta vez, Zishu?"
Era isso.
Zhou Zishu de repente se ajoelhou, Duan Pengju a reboque, já que este
nã o sabia mais o que fazer.
Helian Yi franziu a testa: "O que você está fazendo?"
Zhou Zishu estava quase sem fô lego, respondendo baixinho: "Só ouso
pedir um favor a Sua Majestade."
Helian Yi riu: "Nã o precisa se ajoelhar. Depois de ter arriscado sua vida e
seus membros por mim, com a exceçã o desta naçã o, você realmente
acha que eu nã o daria nada do seu desejo? Apenas levante-se e fale."
Zhou Zishu endireitou as costas, ainda ajoelhado. Entã o ele
silenciosamente removeu as camadas frontais das roupas grossas, e o
cheiro de sangue icou instantaneamente no rosto de todos. Seus
ferimentos recentemente arranhados estavam sangrando novamente,
possivelmente pelo passeio a cavalo.
"Zishu!" Helian Yi levantou-se do assento.
Duan Pengju icou aterrorizado com o silê ncio.
Zhou Zishu abriu a palma da mã o, sobre a qual repousava uma unha.
"Vossa Majestade, eu mesmo coloquei seis deles. O sé timo me tornará
incapaz de cuidar de assuntos reais. Venho aqui me despedir e só peço
que Sua Majestade permita que Pengju cumpra meu pedido."
Helian Yi icou pasmo, palavras incapazes de sair. Depois de um longo
tempo, ele se sentou desanimado, erguendo-se para encarar as vigas no
teto do escritó rio, murmurando: "Yunxing está longe no Noroeste,
, g g ,
Beiyuan ... Beiyuan nã o está mais aqui, agora até você está me
deixando?"
Zhou Zishu icou em silê ncio.
Apó s momentos de contemplaçã o, Helian Yi suspirou, aparentemente
dizendo: "Estou realmente sozinho, nã o estou."
Zhou Zishu continuou: "Sua Majestade nã o precisa se preocupar com
Tian Chuang. Pengju me ajuda há anos, acredito na capacidade dele..."
Duan Pengju interrompeu: "Meu Senhor! Você nã o deve dizer isso, nunca
tive tais intençõ es... Você ... Você nã o pode..."
Zhou Zishu sussurrou: "Elas sã o as unhas das sete aberturas por trê s
outonos, eu acabarei morrendo depois de trê s anos. O arco já foi
desenhado, nã o será parado..."
Ele fez uma reverê ncia a Helian Yi, recusando-se a olhar para cima,
mesmo depois de terminar: "Por favor, leve em consideraçã o todos os
anos que estive na servidã o de Sua Majestade e tenha meu desejo
realizado."
Helian Yi encarou rigidamente o homem ensopado de sangue e, naquele
momento, ningué m sabia o que esse justo imperador estava pensando -
a cautela, os cá lculos elaborados, as velhas chamas da guerra, as
amargas lutas, todos esses anos... trono, mas todos haviam falecido,
deixando-o sozinho.
Ningué m poderia escapar de toda a inevitabilidade deste mundo, ou do
abandono do tempo.
Depois de um longo tempo, ele fechou os olhos, acenando com o braço.
O canto dos lá bios de Zhou Zishu se ergueu em um sorriso: "Obrigado,
Majestade!"
Parecia que ele se deparara com a histó ria mais engraçada, a pele pá lida
e doentia corando levemente. Com grande satisfaçã o, ele se virou para
Duan Pengju, colocando as unhas nas palmas das mã os, "Faça."
Duan Pengju hesitou por um tempo, depois mordeu os lá bios, erguendo
o objeto vagamente vermelho e pregando-o no corpo de seu Senhor.
Depois de anos de testemunho, ele sabia que esse processo traria muita
dor, a ponto de até o homem mais forte se encolher e gritar, mas Zhou
Zishu apenas tremia um pouco, seu corpo ainda rı́gido. Nã o houve gritos,
apenas gemidos inaudı́veis ocasionais.
E até esses gemidos pareciam conter alegria.
Duan Pengju pensou que seu senhor devia estar louco.
Zhou Zishu icou parado por um longo tempo, depois se virou para
Helian Yi com a cabeça baixa, o rosto branco como papel.
A força de seu corpo estava diminuindo lentamente, a dormê ncia se
aproximando. Suas ú ltimas palavras foram: "Sua Majestade deve se
cuidar."
Sem esperar por uma resposta de Helian Yi, ele saiu do escritó rio, toda a
bagagem ao longo dos anos agora leve como pena. Sua silhueta pareceu
piscar por um momento, e ele desapareceu sem deixar vestı́gios.
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Notas da Tradutora:
Gore ou Splatter[1]. é um subgê nero cinematográ ico dos ilmes de
horror, que é caracterizado pela presença de cenas extremamente
violentas, com muito sangue, vı́sceras e restos mortais de humanos ou
animais. O objetivo das produçõ es desse gê nero – que també m
pertencem à literatura, mú sica, jogos eletrô nicos e artes plá sticas – é
horrorizar e chocar o espectador, despertando sensaçõ es de desespero,
ansiedade e medo.
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Volume 01 - Viajando livremente pelo
mundo com abundância de vinhos*
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Notas da Tradutora:
*O nome do Volume 01 corresponde a primeira parte de uma linha do
poema 懷 懷 / My Lament (Meu Lamento), de Du Mu.
Prata[1]. um tipo de moeda na China antiga, o tamanho padrã o para um
lingote de prata.
Tio[2]. um termo geral nã o relativo para abordar homens mais velhos.
Jovem Mestre [3]. um termo usado para abordar jovens nobres.
Querida mais bonita, tenha pena deste pobre velho[4]. duas linhas
do poema 代 悲 白頭翁 / A Grande Tristeza do Velho, de Liu Xiyi.
Ah-[5]. é um pre ixo de carinho usado entre pessoas que tê m um
relacionamento pró ximo, o primeiro nome do personagem é apenas
Xiang .
Fantasma faminto[6]. fantasmas de pessoas que izeram má s açõ es em
suas vidas antes da morte, eles estã o condenados ao inferno e
perpetuamente morrendo de fome.
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Capítulo 03. Santuário Abandonado
Nesse ponto da vida, Zhou Zishu nã o estava nem um pouco preocupado
com nada - ele estava familiarizado com cortejar a morte, a inal, entã o a
vulgaridade do pescador caiu em ouvidos surdos.
O barco navegou calmamente pela á gua. Do outro lado do rio, uma
jovem gritou melodiosamente: "Vendendo castanhas de á gua! Você quer
um pouco?" Era como se o tempo tivesse diminuı́do com o luxo do rio a
uma velocidade lenta. Mesmo que eu morra aqui, valerá a pena , pensou
Zhou Zishu.
A idé ia o havia cruzado antes - quando ele estava no meio de escalar a
Montanha dos Imortais em Penglai. Mas entã o ele lembrou que nã o
tinha visitado Jiangnan e toda a sua beleza natural, entã o, no sul, ele se
foi e novamente o pensamento ressurgiu naquele lugar. Uma emoçã o
desconhecida surgiu dentro dele. Ele mordeu a torta seca e dura,
tentando ao má ximo mastigar e engolir. Entã o ele inclinou a cabeça de
um lado para o outro em contemplaçã o, ele foi feito para viajar atravé s
de Jiangnan, mas ainda havia as trê s montanhas famosas e as cinco
sagradas[1] para ver, parando aqui seria uma grande pena.
Por causa disso, todos os pensamentos sobre a morte aqui foram
abandonados.
De repente, como se estivesse engasgado com a pró pria saliva, o
pescador parou de xingar. Ele se abaixou, a cabeça inclinada para uma
direçã o vaga, sem piscar.
Zhou Zishu icou intrigado, entã o ele en iou a cabeça para fora do convé s
do barco para seguir o olhar do velho.
Ele o viu examinando duas pessoas andando pela margem do rio - eram
o homem bonito de cinza e a bela moça de roxo que ele conheceu na
taverna. O pescador podia ser velho, mas era excepcionalmente
perspicaz e, ao olhá -lo mais de perto, via-se os templos salientes[2] sob
cabelos rebeldes, mã os grossas e fortes e mú sculos com io. Estava
muito claro que havia mais nele do que aparentava.
O par que o velho estava assistindo de initivamente també m nã o era
comum, já que eles o deixavam em guarda.
A menina bonita era vivaz, mas ela vinha a pé a poucos zhangs[3] atrá s
do homem sem falta, nunca uma vez ultrapassando seu limite.
Um olhar foi su iciente para Zhou Zishu saber que aquela garota era
empregada ou concubina, ela podia ter um pouco de maldade com uma
beleza que ele apreciava muito, mas no inal ela já pertencia a outra
pessoa, entã o ele parou de pensar demais e afastou o olhar, voltando a
atençã o para enfrentar a torta dura e seca .
A inal, era jianghu[4], a ambiguidade era um de seus itens bá sicos. Se a
corte real era um campo de batalha pela fama e pelo poder, jianghu era
um campo de batalha entre branco e preto. Embora alguns nã o tenham
conseguido entender isso, levaram o tı́tulo de heró i errante muito a
sé rio até morrerem.
Mas como tudo isso preocuparia um sem-teto incessantemente voraz
como ele?
Zhou Zishu se sentiu um pouco entediado depois que o pescador parou
de xingar, entã o provocou: "Ei, velho, esta torta nã o tem nem um pouco
de sabor. Eu nã o me importo se é sal ruim ou ino, entã o você deveria
pelo menos colocar um pouco."
O outro icou furioso de novo: "Como você ainda está falando merda com
tanta comida na boca? Sua merda gananciosa, vai morrer de fome por
trê s dias, veja como você vai reclamar entã o..."
No momento em que ele abriu a boca, suas palavras foram um luxo
interminá vel. Zhou Zishu sorriu, comendo sua torta com mais vigor,
sentindo-se um pouco sem-vergonha.
Atravessar o rio custa apenas algumas moedas, mas Zhou Zishu jogou
um fardo de prata no pescador de qualquer maneira. O ú ltimo nã o se
sentiu grato ou imerecido, ele o pegou e se afastou, com o rosto de um
cobrador de dı́vidas insatisfeito. Mal podia esperar para expulsar o mais
jovem do barco no momento em que chegassem ao outro lado: "Saia,
saia! Nã o perca meu tempo, tenho negó cios importantes a fazer."
Zhou Zishu terminou a torta vagarosamente, se esticando e saindo do
convé s. Ele respondeu enquanto ainda mastigava: "Você precisa
reencarnar ou algo assim, por que a pressa?"
Os olhos do pescador eram tã o grandes quanto pires, parecendo que ele
quer amaldiçoar toda a famı́lia e ancestrais do pirralho, mas ele engoliu
sua fú ria uma vez que se lembrou de alguma coisa, resmungando em vez
disso.
Era uma coisa boa que esse ato de pescador fosse apenas um disfarce
para seus negó cios, se ele fosse um deles, seria um mijado.
Olhando para o barco navegando mais longe da vista, Zhou Zishu
deliberadamente murmurou uma consideraçã o de absoluta excelê ncia
literá ria: "Foda-se!"
Durante a maior parte de sua vida, ele se misturou com o lado culto, mas
degenerado da sociedade, tudo o que eles izeram foi dizer Confucious
isso e Confucious aquilo, nunca uma palavra rude escapou de sua boca.
Ele se sentiu incrivelmente satisfeito depois de deixar escapar essa
maldiçã o, como se anos de frustraçõ es reprimidas tivessem
desaparecido completamente com ela.
E para sua surpresa, xingar acabou sendo uma coisa tã o agradá vel de se
fazer. Ele era todo sorrisos, sussurrando mais uma vez: "Coma merda
bastardo, pegou meu dinheiro e nã o conseguia nem fazer seu trabalho
direito."
Depois de re letir sobre as palavras, ele sentiu que tinham um gosto
ainda mais doce, e isso elevou seu humor muito. Com conteú do, ele
caminhou ao longo da margem do rio.
Zhou Zishu viajou para cá e para lá o dia inteiro e chegou à periferia da
cidade ao anoitecer. Ele encontrou uma lagoa e fez uma lavagem
completa, porque mesmo ele pró prio nã o agü entava mais o cheiro, pelo
menos ele deveria parecer um humano adequado. Ele pensou em
encontrar um lugar para passar a noite, e depois de mais algumas
centenas de metros na estrada, encontrou um santuá rio em ruı́nas e
abandonado. Ele fez uma cama de feno e adormeceu aos pé s da está tua
de Buda.
Na calada da noite, ele estava sem preocupaçõ es e poderia ter dormido
sem sonhos até de manhã , se nã o fosse pelos passos e ruı́dos humanos
pró ximos.
Trê s silhuetas apareceram na porta do santuá rio com o cheiro aparente
de sangue, levando Zhou Zishu a abrir os olhos e franzir a testa.
O ferido estava usando um chapé u, apoiado por um garoto na
adolescê ncia que possuı́a algum kung fu bá sico, mas cuja energia ainda
era instá vel. Como um touro doente, ele estava com falta de ar, ajudando
os feridos com um esforço extenuante. A ú ltima pessoa era uma velha
vestida como uma criada, cambaleando atrá s deles com uma bolsa nas
costas.
O jovem entrou pela porta, examinando o santuá rio cautelosamente
como um animal ferido. Ele nã o notou Zhou Zishu enquanto o ú ltimo
estava escondido na sombra da está tua, sua respiraçã o era leve.
Virando-se para o homem de chapé u, ele disse baixinho: "Tio Li, vamos
nos esconder aqui um pouco, sua ferida..."
Ele nã o conseguiu terminar sua frase, pois a pessoa com quem ele estava
conversando se esforçou para ajudá -lo e fez uma saudaçã o na direçã o de
Zhou Zishu: "Ah... esse amigo..."
Ele parou depois de levantar a cabeça. Zhou Zishu també m podia ver
claramente: essa pessoa era o pescador que conheceu antes. Nas costas
havia uma ferida de espada, encharcando todo o corpo em vermelho. O
mais jovem sentou-se ereto: "E você !"
O pescador riu amargamente: "Droga, é claro que é o pirralho mendigo
..."
Ele tropeçou para frente antes que pudesse terminar, e o jovem rapaz foi
rapidamente apoiá -lo com os braços, mas como este ú ltimo estava sem
força, ambos caı́ram no chã o com o menino soluçando: "Tio Li..."
O pescador explodiu de repente. Zhou Zishu nã o pô de deixar de se
aproximar para examinar a lesã o, notando uma estranha cor roxa
misturada com a vermelhidã o normal do sangue, cujo efeito eram seus
lá bios pá lidos e mortais. Ele franziu a testa.
O velho se esforçou ao má ximo para sorrir e falou em voz baixa: "Nã o é
como se você estivesse cagando em seus antepassados, garoto, você já
parou com as lá grimas? Eu ainda nem estou morto..."
A mulher també m estava enxugando as lá grimas: "Velho Li, o que nosso
jovem mestre faria se algo acontecesse com você ?"
Ele olhou para ela, inalando com grande di iculdade e disse ao garoto,
tremendo: "Eu... sou apenas algué m sem futuro... Mas eu devia a seu pai
há muito tempo, alé m da minha pró pria vida, nã o tenho mais nada para
pagar essa dı́vida..." Ele tossiu e espasmo de novo logo depois: "Jovem,
lembre-se disso cuidadosamente..."
Ele nã o conseguiu dizer ao garoto o que lembrar, pois passos mais
urgentes podiam ser ouvidos do lado de fora do santuá rio. Um homem
vestido de preto entrou, ele nem se deu ao trabalho de cobrir o rosto,
com uma cicatriz de um corte de faca. Vendo os trê s encurralados como
ratos, sua boca torceu. "Você s izeram bem, sendo capazes de escaparem
até aqui."
O garoto mordeu os lá bios. Ele puxou a espada amarrada no quadril,
jogando-se para o homem de preto: "Eu vou te matar!"
Era terrivelmente lamentá vel que seu momento surpreendente nã o
fosse sustentado por habilidades su icientes, por mais promissor que
parecesse, sua execuçã o era desajeitada e mostrava sua inexperiê ncia.
Ele foi desarmado com um movimento da mã o antes que pudesse
acertar um golpe, e foi repelido alguns metros depois de um golpe no
estô mago.
O garoto se levantou depois disso, com o rosto coberto de sujeira. Sem
medo, ele gritou e atacou novamente de mã os vazias.
O pescador també m queria se levantar, mas icou tã o ferido que caiu
imediatamente.
O inimigo sorriu friamente: "Olhe para este coelho tentando morder".
Ele evitou o ataque, dedos tortos com a intençã o de arranhar o meio das
costas do garoto. Sob a luz da lua, esses dedos nã o pareciam serem feitos
de carne e sangue humanos, brilhavam de um azul fraco, prontos para
dar o golpe mortal.
Inicialmente, Zhou Zishu se absteve de en iar o nariz nisso, mas ele tinha
um certo destino com esse pescador, tendo estado "no mesmo barco"
com ele, e o menino era jovem demais para ser morto com a idade. Ele
pegou uma pedra pequena na palma da mã o, mas antes que ele pudesse
atirar, houve um apito repentino. O homem de preto se encolheu e se
jogou no chã o plano, fazendo o garoto tropeçar no ar desde que nã o
pegou nada.
No local em que o homem de preto estivera momentos antes havia uma
arma escondida[4] em forma de ló tus.
Eles ouviram uma voz feminina delicada: "Que tipo de pessoa intimida
idosos e crianças tã o tarde da noite no meio do nada? Que audacioso."
Zhou Zishu se assustou quando essa voz era bastante familiar. Ele
retirou a pequena pedra, retornando à sua cama improvisada para ver as
coisas se desenrolarem silenciosamente.
O homem de preto se contraiu, o olhar latejando - Zhou Zishu pensou
que era por causa da cicatriz subindo. Seu rosto congelou, parecendo um
pouco engraçado, apesar da crueldade. Ele falou com raiva: "Mostre-se,
sua prostituta!"
A jovem apareceu na porta, sorrindo. Zhou Zishu a reconheceu como a
de roxo que havia ameaçado envenená -lo mais cedo. Que papel ele
estava fazendo hoje, vendo que metade das pessoas reunidas aqui era
algué m com quem ele já havia encontrado antes.
O dono da garota nã o estava em lugar algum, ela inclinou a cabeça,
apoiando-se na porta com uma expressã o inocente, um dedo raspando
levemente o rosto. "Velho desgraçado sem vergonha, como se atreve a
vir aqui para atacar idosos e crianças, sem poupar nem mesmo quem
está à porta da morte?"
Ao ser chamado de "aquele que está na porta da morte", o pescador,
tendo xingado vigorosamente algumas horas antes, caiu em silê ncio.
█ █ █
Notas da Tradutora:
Três montanhas famosas e as cinco sagradas[1]. refere-se à s Trê s
Montanhas Famosas: Huangshan, Lushan e Yandangshan; e as Cinco
Montanhas Sagradas: Grande Montanha do Leste Taishan, Grande
Montanha do Oeste Huashan, Grande Montanha do Sul Hengshan (em
Hunan), Grande Hengshan do Norte (em Shanxi) e Centro Grande
Montanha Songshan.
Templos salientes[2]. acreditava-se que eram homens mais
cuidadosos, perspicazes e capazes de inanciar.
Zhang[3]. uma medida de comprimento chinê s. Um zhang é cerca de
3,3m.
Jianghu[4]. traduz literalmente rios e lagos. Refere-se ao cená rio comum
nas histó rias de wuxia/xianxia
Arma escondida[4]. armas que estã o ocultas de alguma maneira
(geralmente escondidas nas roupas do proprietá rio). Sua e icá cia
depende fortemente do elemento surpresa.
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Notas da Tradutora:
Shanzhong[1]. ponto de acupuntura no centro do peito.
Três Geng[2]. uma medida do tempo, um geng é igual a duas horas.
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Capítulo 05. Os males
███
Notas da Tradutora:
Mesa de incenso[1]. geralmente o altar do templo.
Ladrão infame de lores[2]. uma gı́ria usada para chamar criminosos
sexuais.
Discípulo fechado[3]. o ú nico discı́pulo de um idoso em uma seita.
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Capítulo 06. A Beleza
Ningué m fez barulho. O grupo rapidamente trocou olhares,
desconsiderando Zhang Chengling para circular lentamente em torno de
Gu Xiang e Zhou Zishu.
Gu Xiang suspirou. "Que situaçã o infeliz. Eu nã o faço boas açõ es há
muito tempo, e é claro que no momento em que iz, os problemas vieram
até mim. Irmã o[1] Zhou, sou apenas uma donzela frá gil que nunca foi
atacada por tantos antes, estou com muito medo, por favor me proteja."
Essa ú ltima frase pode realmente assustar as pessoas até a morte. Zhou
Zishu quase teve que se esforçar para respirar adequadamente, dando a
Gu Xiang um olhar incomodado enquanto a garota fazia sua melhor cara
de poker.
Ela entã o olhou de volta para ele secamente.
O grupo de assassinos se sentiu um pouco deslocado durante esse
concurso de encarar com carinho. Nã o icou claro quem emitiu a ordem
para que outras pessoas seguissem adiante, mas em pouco tempo foi
criada uma formaçã o semelhante à rede, prendendo os dois por dentro.
Só agora Gu Xiang pronunciou um suave "Ah", rosto severo, interesse
despertado. A delicada charada foi abandonada, ela ignorou Zhou Zishu,
puxando uma pequena adaga, pronta para enfrentar o ataque que se
aproximava.
Ela tinha fé em sua pró pria capacidade, mas rapidamente percebeu que
a formaçã o era bastante difı́cil no momento em que a luta começou.
Havia quatorze inimigos e, embora fosse possı́vel que nem todos fossem
compatı́veis com ela, como um todo, eles criaram pressã o contı́nua por
todos os lados, tornando a situaçã o cada vez mais perigosa. Ela acabou
sendo forçada a recuar enquanto lutava, com a formaçã o se
aproximando simultaneamente dela, bloqueando todas as fugas.
A dú vida apodreceu em Gu Xiang quando ela se retirou ao lado de Zhou
Zishu. Eles icaram de costas um para o outro. O olhar de Zhou Zishu
escureceu. Ele observou seus inimigos sem piscar, dizendo a Gu Xiang:
"Eu os subestimei."
Gu Xiang nã o conseguiu entender primeiro. Sua testa suava fracamente.
"O que... é essa formaçã o?"
Zhou Zishu respondeu: "Eu nunca o encontrei antes, mas é dito que
existe uma chamada Formaçã o de Longe e Amplo[2] sua estrutura está
sempre mudando e bem coordenada. A lacuna de cada pessoa pode ser
preenchida por outras pessoas quase imediatamente e imaculadamente,
criando uma barreira atravé s da qual nada pode penetrar..."
Gu Xiang gritou quando Zhou Zishu usou a mã o nua para parar uma
lâ mina e a derrubou.
"Entã o o que fazemos agora?"
Zhou Zishu nã o respondeu, olhos totalmente focados. De repente, ele
voou, usando o altar como plataforma para se lançar ainda mais no ar, a
mesa empoeirada nem se mexeu durante todo o processo. Trê s homens
mascarados o seguiram imediatamente, espadas bloqueando todo o
caminho, mas Zhou Zishu inesperadamente se moveu para trá s,
contorcendo-se em defesa deles como um peixe para alcançar a está tua
de Buda.
Ele fez um barulho, e com uma força desconhecida, usando as mã os para
impulsionar a está tua para a frente, murmurando: "Buda, tenha piedade
e me ajude desta vez."
A está tua de pedra chegou aos homens mascarados com força total. Gu
Xiang imediatamente se abaixou para sair do caminho, sentindo o vento
roçando seus cabelos. Os trê s depois de Zhou Zishu no ar nã o foram tã o
rá pidos, eles nã o esperavam essa retaliaçã o. Encará -lo de frente era a
ú nica opçã o, já que nã o havia como evitar ou procurar assistê ncia, e
naturalmente eles foram repelidos, criando um buraco na formaçã o.
Gu Xiang riu: "Interessante".
Ela nã o deixou esse momento desperdiçar, e com um movimento do
braço, uma lecha foi lançada de dentro da manga. O que estava de frente
para ela teve que suportar o peso do ataque com o rosto dele, e eles
recuaram sem fazer barulho.
Os remanescentes perderam toda a coragem. A sé rie assassina de Gu
Xiang apareceu novamente, e ela começou a atacá -los sem se importar.
Zhou Zishu havia exaurido toda a sua força com esse movimento, seus
membros ainda em recuperaçã o agora temporariamente dormentes. Ele
se sentou calmamente na mesa de incenso, sem mais desejo de se gabar.
Gu Xiang só percebeu depois de um bom tempo. Ela se virou para ele,
com tom acusador: "Zhou Xu, o que você está fazendo?"
Zhou Zishu respondeu sem pressa: "Irmã zinha Gu, sou apenas um
mendigo frá gil que nunca foi atacado por tantos antes, tenho muito
medo, por favor, me proteja." (N/T: kkkkkkk preciso rir disso, mesmo
estando num momento tenso....)
As mã os de Gu Xiang tremiam de raiva. A faca dela mergulhou no peito
de algué m, a ponto de estar profundamente alojada na caixa torá cica e
incapaz de ser removida.
Gu Xiang era lexı́vel, mas nã o durou o su iciente em uma longa luta. Ela
icou frené tica depois de ter perdido a arma, recuando trê s passos,
tentando ao má ximo se defender. Zhou Zishu, depois de um bom tempo
para descansar, nã o voltou à luta imediatamente. Ele os observou com
uma risada, pegando algumas pedrinhas. Ele brincou com elas antes de
atirar abruptamente na testa de algué m que pretendia realizar um
ataque furtivo à garota.
"Isso nã o é bom, nada bom, seus movimentos nã o tê m estrutura para
isso" - ele deu algumas orientaçõ es ao mesmo tempo.
Ele era tã o rá pido quanto um raio, atirando outra pedra no ponto de
Huantiao[3] para fazê -los perder o equilı́brio e tropeçar para a frente,
convenientemente sob os pé s de Gu Xiang. Ela instintivamente levantou
a perna, uma luz re letida brilhando sob o sapato para revelar uma
pequena lâ mina, que foi usada para esfaquear a pessoa na garganta.
Zhou Zishu continuou devagar: "O fundamento é de extrema
importâ ncia, se suas fases nã o tê m raı́zes[4] e você se move sem uma
base, como você pode se controlar totalmente em uma situaçã o?"
Gu Xiang era inteligente. Ela dobrou as costas para desviar de uma
espada, chutando a perna do inimigo. Aproveitando-se deles caindo para
frente para restringir o pulso, ela pegou sua arma depois, reprimindo o
ponto Baihui[5] para matá -los para sempre.
Outra pedra foi disparada no ponto Jianjing[6] enquanto eles estavam
no meio do ataque, fazendo com que a parte superior do corpo
congelasse e caı́sse. Gu Xiang ouviu o mendigo reclamar
equivocadamente: "Nã o é bom, ainda nã o é bom, a formaçã o foi
interrompida, mas isso nã o é desculpa para correr riscos, pare de
subestimar as coisas."
Com essas palavras, a forma de ló tus criada a partir dos movimentos de
seus pé s se tornou mais viva e lexı́vel. Ela desviou de outro, que por
instinto mudou sua estraté gia, segurando a espada na horizontal,
expondo um ponto fraco que Gu Xiang poderia explorar. Ela facilmente
derrubou mais dois graças a isso.
Em nenhum momento, corpos cobriram o chã o. O resto das pessoas
mascaradas se entreolharam e se retiraram, sabendo que isso nã o daria
certo se continuassem. Zhou Zishu franziu a testa, essas pessoas eram
muito problemá ticas. Ele concordou em levar o menino a essa Tai Hu
Holdings ou a qualquer outro lugar, mas ele nã o toleraria os possı́veis
g q q g p
hordas de atacantes ao longo do caminho. Se ele os deixasse ir dessa vez,
eles voltariam mais tarde durante a jornada.
Esses assassinos com identidade ambı́gua, que tentavam erradicar todas
as pessoas da famı́lia do menino, eram as verdadeiras escó rias da terra.
Um movimento fugaz deixou Gu Xiang tonto - a pessoa que estava
sentada à mesa agora estava na porta do santuá rio. A pessoa mascarada
mais pró xima a ele só teve tempo de se inclinar um pouco antes que
seus ombros fossem desalojados com um estalo. Zhou Zishu colocou a
mã o em volta da garganta dele, torcendo-a com o mais suave
movimento, a ponta do dedo do pé levantou a arma caı́da da vı́tima ao
mesmo tempo.
Em seu rosto pá lido havia um sorriso que carregava toda a energia
demonı́aca do mundo...
Gu Xiang nã o conseguia acompanhar o que estava acontecendo, e antes
que ela percebesse, todo o restante do grupo de assassinos havia se
tornado cadá veres. Ela piscou espantada - as divagaçõ es daquele homem
esfarrapado valeram a pena, mas sua execuçã o na batalha foi uma das
mais limpas e crué is que ela já vira. E se fez uma pergunta: realmente
quem ele era?
Zhou Zishu na verdade nã o estava se segurando de maneira tã o
impressionante quanto ela pensava, as pernas dele como gelé ia, o corpo
nã o tendo tempo su iciente para se recuperar desde que tocou o chã o
novamente. Houve uma leve oscilaçã o para ele depois que ele terminou
todos eles, mas ele nã o tinha intençã o de deixar Gu Xiang descobrir,
recuando alguns passos quando sua força o permitia. Sua caminhada
parecia leve como uma pena, mas na realidade ele estava em um estado
miserá vel tentando ao má ximo encontrar algo que pudesse apoiá -lo.
Um par de braços apareceu de repente do nada, sustentando-o com
irmeza. Zhou Zishu assustou-se, ele nã o conseguiu sentir essa pessoa se
aproximando, sentindo o cabelo arrepiar. Felizmente, a pessoa queria
puramente ajudar sem mais motivos.
Os olhos de Gu Xiang brilharam quando ela exclamou: "Mestre!"
Zhou Zishu deu um suspiro de alı́vio por isso, endireitando-se. A pessoa
atrá s dele era o homem de cinza que viu na taverna, olhando em torno
de trinta anos, rosto inegavelmente bonito - embora seu olhar enervasse
a maioria das pessoas.
Aqueles olhos intensos estavam ixos em Zhou Zishu agora, cheios de
insolê ncia, parecendo que eles nã o queriam nada alé m de descobrir o
que havia sob a camada de má scara em seu rosto.
Zhou Zishu tossiu: "Obrigado..."
"Wen, Wen Kexing." O homem respondeu, suas expressõ es cheias de
vaga dú vida. Ele arrastou os olhos para o pescoço e as mã os de Zhou
Zishu, suspeitando apenas se acumulando ainda mais.
Mesmo que Zhou Zishu nã o pudesse detectar a intençã o do homem, ele
con iava em seu ofı́cio. Ele conhecia suas habilidades melhor do que
ningué m, se ele falhasse nesse disfarce simples, ele teria perecido
durante uma missã o anos atrá s. "Ah, obrigado, irmã o Wen." Ele disse
calmamente.
O homem desviou o olhar depois de um bom tempo, balançando a
cabeça: "Nã o é nada."
Ele entrou no santuá rio depois disso. Gu Xiang estava se afastando,
afastando os corpos, fazendo um assento para seu Mestre do feno. Wen
Kexing olhou para Zhou Zishu mais uma vez. "Eu nã o pretendia fazer
isso", acrescentou, caso este entendesse mal o que aconteceu.
Zhou Zishu reconheceu instantaneamente de onde Gu Xiang obteve sua
atitude peculiar. Ele se sentou e começou a meditar.
Apó s cerca de duas horas, ele abriu os olhos para Wen Kexing encostado
na parede, pernas cruzadas, ainda o observando atentamente. Ele nã o
pô de deixar de perguntar: "Há algo no meu rosto? Por que o irmã o Wen
continua me estudando?"
Wen Kexing perguntou com uma cara sé ria: "Você está usando um
disfarce?"
Zhou Zishu icou tenso, o rosto nã o revelando nada. "Como assim?"
O outro nã o se importou, murmurando baixinho: "Que estranho ...
Realmente, muito estranho. Nã o vejo se você está usando uma má scara
ou nã o, nã o posso ter certeza de que nã o está , hum..."
Ele esfregou o queixo, parecendo incerto. "Eu nunca estive errado antes,
no momento em que vi seu osso de borboleta[7], sabia que você tinha
que ser uma grande beleza."
Nada poderia ter preparado Zhou Zishu para essa resposta.
Wen Kexing assentiu, con irmando para si mesmo. "De initivamente nã o
estou errado desta vez, é claro que você está usando um disfarce."
Nada poderia ter preparado Zhou Zishu para esta resposta també m.
Wen Kexing nã o parou de encará -lo, apenas desistindo depois de um
longo perı́odo: "Embora eu nã o possa ver nada em você que indique
isso", ele inclinou a cabeça para trá s, "quã o bom você deve ser para eu
nã o ver atravé s de seus truques? Algué m como você pode realmente
existir? Isso é realmente, realmente, impossı́vel..."
Gu Xiang falou friamente: "Mestre, lembra-se da ú ltima vez em que você
me disse que um açougueiro era bonito só de olhar para as costas dele?"
A voz de Wen Kexing se suavizou. "Ele pode ser um açougueiro, mas
aqueles olhos lacrimejantes eram su icientes para provar seus encantos.
As pessoas nunca se importam com o passado de um heró i, por que isso
també m nã o pode ser aplicado a um açougueiro? Mas o que uma
pirralho inculta como você sabe mesmo?"
Gu Xiang suspirou: "Olhos lacrimejantes? Ele estava chorando de bocejo!
E alé m disso, seu nariz era grande, sua boca era grande, sua cabeça era
grande, seus ouvidos..."
A voz de Wen Kexing nã o deixou espaço para discussõ es: "Gu Xiang, você
é muito cega."
Zhou Zishu nã o tinha nada a fazer senã o veri icar o bem-estar de Zhang
Chengling.
█ █ █
Notas da Tradutora:
Irmão[1]. nesta situaçã o é usado para abordar um homem com vá rios
graus de familiaridade.
Formação de Longe e Amplo[2]. originalmente signi ica os Oito
Terrenos Baldios e Seis Constituintes refere-se a á reas extremamente
remotas alé m da China, signi ica as seis direçõ es (norte, sul, leste, oeste,
cima, baixo), basicamente tudo no universo.
Ponto Huantiao[3]. o ponto de acupuntura pró ximo à articulaçã o do
quadril.
Fases não têm raízes[4]. Zhou Zishu refe a cinco jeito - cinco fases em
iloso ia chinê s: madeira, fogo, terra, metal, á gua; e cinco gen - cinco
sentidos: olhos, ouvidos, nariz, lı́ngua e corpo.
Ponto Baihui[5]. o ponto de acupuntura no meio superior da cabeça.
Ponto Jianjing[6]. o ponto de acupuntura no ponto mais alto dos
ombros.
Osso de borboleta[7]. usado para descrever as escá pulas.
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Capítulo 07. Desativando
Desativando
Quando Zhou Zishu fez Zhang Chengling desmaiar, ele fez isso com medo
de que o menino abrigasse muitos pensamentos ruins, acalmá -lo era
uma necessidade. Quase nã o havia força, entã o o garoto acordou pouco
depois da chegada do estranho Wen Kexing.
Ele abriu os olhos, olhando atordoado para o teto, como se sua alma
tivesse deixado o corpo. Até ontem, ele ainda era o jovem mestre Zhang,
mimado por muitos - mesmo quando seu tutor lhe disse que ele era
totalmente estú pido e inú til, mesmo quando seu professor de artes
marciais estava secretamente desapontado por ser apenas lama, incapaz
de rebocar paredes[1] - sua vida era feliz e contente.
Ele fazia com que as pessoas o vestissem e o alimentassem, em todos os
lugares aonde fossem servos, servindo-o diligentemente, mesmo com
seus estudos medı́ocres até tarde da noite[2]. Eles o lisonjeavam o dia
inteiro, e mesmo quando Zhang Chengling sabia o seu valor, isso nã o o
impedia de se deleitar nos elogios falsos à s vezes. Sua vida passou com
esse privilé gio por catorze anos.
Entã o ele perdeu tudo em uma ú nica noite.
Sua casa se foi, seus pais foram mortos junto com todos os parentes e
amigos, seu mundo virou de cabeça para baixo. Ele estava apavorado,
mas nã o sabia o que fazer.
Zhou Zishu era do tipo que sabia peidar melhor do que consolar as
pessoas, entã o icou em sua casa silenciosamente. Havia apenas um
olhar vazio no rosto de Zhang Chengling, lá grimas escorrendo de seus
olhos.
Ele ouviu Wen Kexing perguntando a Gu Xiang: "Quem é essa coisinha?"
"Dizem que ele é ilho de Zhang Yusen."
Wen Kexing acenou com a cabeça sem expressã o, como o nome de Zhang
Yusen para ele nã o passava de uma mancha de poeira. Ele falou
novamente um pouco depois: "Ouvi dizer que a famı́lia Zhang era tã o
pobre que eles nã o tinham nada alé m de dinheiro, como um ilho de
Zhang Yusen acabou assim? Ele fugiu sem trazer pratas su icientes ou
estava perdido?"
Gu Xiang baixou a voz: "Pelo que ele nos disse, algué m matou todos os
Zhangs. As notı́cias devem ter abalado toda a cidade agora, mas acho
que você nã o ouviu sobre isso enquanto brincava em algum lugar."
Wen Kexing pensou um pouco, assentindo: "Nã o é de admirar que
houvesse tantos cadá veres."
Ele se virou para avaliar Zhou Zishu. "Entã o o que ele está fazendo
aqui?" Ele perguntou a Gu Xiang.
A garota zombou. "Aquele mendigo se chamava Zhou Xu. Ele se vendeu a
um homem morto por duas pratas, entã o agora ele tem que escoltar o
garoto até Tai Hu."
Os olhos de Wen Kexing se arregalaram, avaliando internamente algo
com um rosto completamente sé rio. Ele disse a Gu Xiang depois: "Agora
estou ainda mais certo de que ele é uma beleza, apenas pessoas bonitas
podem ser tã o burras."
Gu Xiang recorreu à ignorâ ncia, muito acostumada à s artimanhas de seu
Mestre. Zhou Zishu seguiu o exemplo, pois ainda tinha que avaliar
completamente a capacidade desse homem.
Ele se virou para olhar para Zhang Chengling choroso, sentindo-se um
pouco irritado e desejando que o mais novo já parasse. Ele cutucou-o
com a ponta dos dedos dos pé s, tossindo: "Jovem Mestre[3] Zhang, se
recomponha se já descansou. Nã o devemos icar neste lugar por muito
tempo, deve haver mais pessoas depois que terminarem o trabalho
deles. Esse tio Zhou é con iá vel, entã o o mı́nimo que ele fará é levá -lo a
Tai Hu sã e salvo."
Os olhos de Zhang Chengling mudaram para olhar em volta. No
momento em que pararam, ele cobriu o rosto com as mã os e se enrolou
em uma bola, chorando. Zhou Zishu sentiu uma dor de cabeça com os
gritos do menino, ele disse a si mesmo que uma repreensã o era
necessá ria, mas nã o tinha coragem de fazê -lo. Confortar crianças
també m nã o era seu forte, entã o o silê ncio era a melhor opçã o. Entã o, de
repente, ele se caminhou em direçã o à porta.
Ele estava apenas pretendendo veri icar o estado da está tua de Buda e
talvez restaurá -lo ao local original, argumentando que sua açã o anterior
parecia bastante ofensiva e nã o ajudaria se ele quisesse reunir mais
mé ritos. Zhou Zishu nã o esperava que Zhang Chengling - que naquele
momento supunha que o anciã o quisesse abandoná -lo - se precipitasse
para a frente, correndo para agarrar seus tornozelos, gritando: "Tio
Zhou, tio Zhou, por favor, nã o... por favor, nã o faça me deixe, eu... eu..."
Ele parecia extremamente lamentá vel chorando assim. Mesmo se
encontrando por puro acaso, o mais novo nã o tinham mais ningué m com
quem con iar, exceto Zhou Zishu, o ú ltimo era seu salvador, um Buda
vivo.
Zhou Zishu olhou para ele impassı́vel, com uma voz insı́pida: "Seu pai
nunca lhe disse que um homem de verdade tem ouro debaixo dos
joelhos[4]?"
Depois de momentos estrelados, graças a essas palavras, Zhang
Chengling inalmente alcançou algum tipo de compreensã o. Ele usou as
mangas para enxugar as lá grimas e ranhos com todas as suas forças.
"Honrar o cé u, a terra, o rei, a famı́lia e o professor[5] é uma questã o de
disciplina[6]. Você me salvou, tio Zhou, me deixa ser seu discı́pulo?"
Wen Kexing e Gu Xiang observaram a cena divertida, a ú ltima
sussurrando: "Ontem à noite ele ainda era uma criança tola, ele icou
esperto rá pido, hein?"
Zhou Zishu só conseguiu responder: "Levante-se primeiro."
Zhang Chengling recusou-se teimosamente. "Eu nã o vou icar até você
aceitar! Se nã o posso vingar minha famı́lia, valho a pena existir?
Shifu[7]...."
Zhou Zishu nã o se importava com seus argumentos, arrastando o jovem
pelo ombro. "Eu sou um invá lido que vai morrer em breve. E uma
bê nçã o su iciente para eu conseguir passar mais um dia, e você acha que
posso te ensinar alguma coisa? Ouvi dizer que o Senhor Zhao Jing, de Tai
Hu, é o velho amigo de seu pai, vá vê -lo e haverá pessoas melhores para
ajudá -lo com sua vingança."
Ele concentrou sua força interna nas palmas das mã os, pegando a
está tua e colocando-a de volta no altar, murmurando "pecaminoso,
pecaminoso". Ele fez uma saudaçã o nã o muito sé ria antes de se virar
para falar com Zhang Chengling, ainda estupefato: "Devemos sair agora
que você está totalmente acordado. Se você quer vingar sua famı́lia,
precisamos levá -lo ao Senhor Zhao o mais rá pido possı́vel, mas agora
devemos comer primeiro."
Ele se espreguiçou sem se importar, sorrindo para Gu Xiang e ignorando
Wen Kexing. Ele entã o deixou o santuá rio em um piscar de olhos, sem se
preocupar em veri icar se Zhang Chengling poderia alcançá -lo.
O menino icou em desâ nimo, mas seguiu apressadamente depois de
perceber que o homem já havia partido.
Wen Kexing esfregou o queixo, observando as duas silhuetas com
interesse ó bvio. "Vamos segui-los, vamos para Tai Hu." Ele se levantou e
disse a Gu Xiang.
O olhar travesso em seu rosto desapareceu. Ela respondeu em voz baixa
depois de alguns pensamentos: "Mestre, Zhang Chengling disse que o
massacre da famı́lia Zhang foi realizado pelos fantasmas de Qingzhu, Xue
Fang, o Fantasma Enforcado, estava lá ."
Wen Kexing olhou para ela sem expressã o. "Hum, entã o?"
Gu Xiang se assustou um pouco, perseguindo Wen Kexing, que já estava
saindo, perguntando-lhe com uma voz sé ria: "O Fantasma Enforcado era
claramente falso desde que eu o derrotei ontem. Mestre ... você sabe de
algo?"
"Ah-Xiang." Wen Kexing olhou para ela novamente, seus olhos parecendo
buracos negros que poderiam sugar as pessoas.
Gu Xiang se acalmou imediatamente, resmungando: "Eu sei, eu falei
demais."
Naquele momento, seu rosto estava pá lido, como se essa garota sempre
destemida estivesse com medo de algo. O olhar ixo de Wen Kexing
apenas se desviou de aprovaçã o apó s a resposta, enquanto ele
continuava adiante. Gu Xiang o seguiu, mantendo uma pequena
distâ ncia.
Ela ouviu Wen Kexing: "Vamos seguir essa pessoa Zhou. Meus instintos
nunca estã o errados, ele nã o pode ser outra coisa senã o bonito. Nó s o
pegaremos em lagrante eventualmente, Ah-Xiang, vamos fazer uma
aposta, já que você nã o acredita em mim."
Por causa disso, Zhou Zishu de initivamente nã o teve uma viagem
pacı́ ica.
Acompanhar Zhang Chengling nã o era diferente de carregar o maior
peido, pois havia interminá veis "moscas" pelo caminho. Ele acabou de
nocautear outro hoje à noite, lamentando suas decisõ es enquanto olhava
para as duas pratas.
Ele ainda tinha metade de sua força e suas habilidades nã o iam a lugar
algum, entã o essas pessoas deveriam saber melhor do que tocá -lo. Mas
as unhas tornaram as coisas imprevisı́veis, resultando em seu
aborrecimento com a tortura sem im, tanto da dor quanto do bando de
escó ria que atacava a cada minuto - sem mencionar o par de senhor e
empregada que icava atrá s deles sem nenhuma razã o.
Ele poderia jogá -los para fora da pista com facilidade se nã o tivesse sido
acompanhado por um pequeno fardo. Alé m disso, o misterioso Wen
Kexing tinha algum talento para ele, muitas vezes Zhou Zishu conseguiu
deixá -lo para trá s e acabou vendo o rosto terrivelmente convidativo
apenas meio dia depois.
Zhou Zishu silenciosamente arrastou o corpo de outro assassino para
fora antes de retornar ao quarto para meditar. Zhang Chengling nã o
notou nada, ainda profundamente adormecido com seus sonhos sem
sentido. Nos ú ltimos dias em que estavam viajando juntos, ele descobriu
que esse garoto nã o exibia nenhum comportamento arriscado, o ilho
chorã o de antes parecia ter desaparecido completamente, como se fosse
forçado à maturidade.
Ele nã o reclamou nem quando eles andavam em um ritmo muito lento,
obedecendo a todas as palavras de Zhou Zishu, sendo geralmente muito
honesto e sincero, sua ú nica falha era a incapacidade de parar de chama-
lo de Mestre, nã o importa o quanto ele tivesse sido corrigido.
Zhou Zishu acabou desistindo, acreditando que depois de deixar o
garoto em Tai Hu para os Zhaos, ele sairia imediatamente para viajar
para qualquer lugar que quisesse. Ele já tinha tudo planejado: depois de
ver as famosas montanhas e lagos, ele iria para o sul, e nã o para o norte,
pois havia um amigo em Nan Jiang, a quem nã o havia visitado. Ele tinha
que pelo menos vê -lo e tomar uma bebida juntos antes de descer para o
submundo...
De repente, o jovem na cama sacudiu e virou violentamente, encharcado
de suor. Ele era assim quase todas as noites, durante o dia, ele estava
calmo do lado de fora, com pensamentos de vingança e recuperaçã o da
estabilidade mental, mas as lembranças daquela noite predestinada se
tornaram pesadelos, sem deixá -lo ir. Zhou Zishu suspirou, sacudindo-o e
acordando-o.
Zhang Chengling soltou um grito e sentou-se, os olhos em branco. Ele só
reagiu depois de um bom tempo, murmurando para Zhou Zishu: "Tio
Zhou... eu nã o pretendia fazer isso."
Ele era tã o jovem e inexperiente que até seus olhos injetados de sangue
mantinham uma inocê ncia muito familiar. Zhou Zishu foi
instantaneamente lembrado de algué m que ele conheceu no passado.
Aquele que... cujo ú nico desejo era passear por toda parte em jianghu
com ele.
Ele nã o pô de deixar de icar sentado em transe.
Zhang Chengling falou com cautela. "Tio Zhou, eu nã o quis te acordar,
apenas sonhei com meu pai ..." Seus lá bios tremiam, pá lidos. "Eu posso...
eu posso parar de dormir se for um problema?"
Zhou Zishu deu um tapinha no ombro dele, a voz involuntariamente
macia. "Está tudo bem, durma o quanto quiser. Vou te acordar se houver
um pesadelo."
Zhang Chengling fez um barulho em resposta, rastejando de volta para
debaixo do cobertor, os dedos ainda inconscientemente segurando a
manga de Zhou Zishu.
O homem olhou para ela de forma signi icativa. Havia um
constrangimento no sorriso de Zhang Chengling quando ele retirou a
mã o.
Naquele momento, de um lugar aparentemente nã o muito distante,
havia algué m fazendo um som de "zunido" com as cordas da cı́tara.
Zhang Chengling sentiu aquele som como se sentisse um raio estalar ao
lado de seus ouvidos, até seus ó rgã os pareciam tremer. A dor começou
depois, e ele gritou alto, apertando o peito desesperadamente.
███
Notas da Tradutora:
Lama ruim que não consegue rebocar parede[1]. é um termo usado
para se referir a pessoas inú teis ou açõ es inú teis.
Estudos medíocres até tarde da noite[2]. literalmente traduzido como
donzela de manga vermelha, reabastecendo incenso, referindo-se ao ato
de estudiosos serem assistidos por empregadas com o incenso quando
estudam tarde da noite.
Jovem Mestre[3]. Termo usado para se referir aos jovens de famı́lias
nobres.
Um homem tem ouro debaixo dos joelhos[4]. signi ica que os homens
devem manter sua dignidade em qualquer situaçã o.
Honrar o céu, a terra, o rei, a família e o professor[5]. um dos
princı́pios mais importantes para um confucionista.
Questão de disciplina[6]. originalmente, traduzido literalmente como
lei do céu e princípio da terra.
Shifu[7]. ou Si hu, como també m é conhecido. Esse termo é composto
de dois ideogramas "si" signi ica professor e " hu" signi ica pai, A funçã o
do Si hu pode ser mais especi icamente descrita se você pensa nela
como uma combinaçã o de um professor, um pai, um padrinho e um
comandante militar. O Si hu é , naturalmente, seu professor. Ele passa
adiante o conhecimento que foi passado a ele por seu respectivo Si hu,
bem como a sabedoria ou "insight" adquiridos atravé s de sua
experiê ncia pessoal. O Si hu é como um pai no cuidado que ele tem para
com seus alunos. Ele zela por seu progresso na aprendizagem da arte,
pelo seu bem-estar pessoal, por sua conduta perante si mesmo e perante
os outros e pela formaçã o do seu cará ter. Seu Si hu é també m como um
padrinho no sentido de que ele é o seu mentor. Ele irá supervisioná -lo e
orientá -lo para que consiga atingir suas metas. Finalmente, o Si hu é
como um comandante militar porque ele merece o mesmo tipo de
respeito e obediê ncia que um soldado teria para com seu comandante
o icial.
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Capítulo 08. O Luar
O som da cı́tara era incrivelmente ino, como uma teia de aranha que
vinha de todas as direçõ es, carregando intençõ es traiçoeiras e mortais.
Gu Xiang també m sentiu o interior de seu corpo agitando com o som,
mas ela foi rá pida em avaliar a situaçã o, forçando-se imediatamente a se
acalmar.
Wen Kexing, que estava dormindo na cama momentos antes, já havia
acordado, parado junto à janela em silê ncio. A luz da lua encobria seu
rosto, suavizando suas feiçõ es. Seus olhos nã o piscaram, olhando
ixamente para algum lugar no escuro.
Sua sombra se estendeu muito atrá s dele. Ele permaneceu imó vel,
expressõ es lutuando entre o vazio e a alegria, criando a imagem de uma
está tua de pedra destacada, mas misteriosa. Sob a cobertura da noite,
sua aura perigosa foi libertada sem restriçõ es.
Ele parecia um fantasma vazio de emoçõ es humanas.
Gu Xiang era inteligente o su iciente para cobrir os ouvidos no momento
em que sentiu algo anormal, tentando ao má ximo bloquear o som vindo
de fora. Ela se sentou ereta, inalmente se livrando da ná usea apó s
minutos de meditaçã o.
Os dedos delgados de Wen Kexing roçaram as barras da janela, soltando
uma risada baixa: "Eles até recrutaram Qin Song com a 'Cançã o
Encantada'... isso de initivamente custaria uma fortuna. Faz uma
pergunta com quem eles querem lidar."
Num piscar de olhos, ele ouviu algo correndo pelo ar - o som era
espesso, quase irreconhecı́vel, como se viesse das cordas de um
instrumento velho e nã o utilizado. Havia també m outra pessoa jogando
pedras minú sculas no cé u noturno sem im.
Quase nã o havia som nos objetos voadores, mas aquelas rochas
indescritı́veis conseguiram interromper a mú sica interminá vel da cı́tara
de maneira tã o sutil, nã o muito diferente de como algué m jogou uma
pedra na á gua, criando instantaneamente ondulaçõ es que se espalharam
para lugares que ningué m podia ver ou pegar.
Como esperado, a mú sica parou.
Wen Kexing se inclinou na janela para ouvir atentamente, com os olhos
fechados. O canto dos lá bios dele se transformou em um sorriso.
De repente, a cı́tara ressoou novamente, a força carregada na mú sica
rivalizando com inundaçõ es e bestas gigantes. Seu usuá rio parecia ter
recorrido ao movimento de matar. Praticamente ao mesmo tempo, um
ruı́do estridente foi emitido no quarto ao lado. Parecia vir de uma lauta,
mas normalmente as lautas nunca emitiam sons tã o nı́tidos, tã o nı́tidos
a ponto de parecer que poderiam rasgar alguma coisa.
Uma batalha eclodiu entre a lauta intensa e a cı́tara demonı́aca com
re lexos implausı́veis de ambos os lados.
As cordas da cı́tara se partiram em um piscar de olhos.
O mundo mergulhou no silê ncio depois.
Wen Kexing ainda estava onde estava, balançando a cabeça e
resmungando: "Nossos antecessores nunca estiveram errados, é
inevitá vel que um espadachim morra com uma espada."
Gu Xiang soltou um suspiro depois que tudo passou, limpando o suor
frio na testa. "Diga, Mestre, isso é Qin ... Qin está morto?"
A voz de Wen Kexing era suave: "Mesmo que ele ainda esteja vivo, todos
os seus meridianos foram quebrados, ele é inú til agora. A morte seria
um destino mais feliz para ele."
De repente, ele abriu a janela, falando com Gu Xiang com uma voz ainda
mais baixa do que antes, como se nã o quisesse atrapalhar alguma coisa:
"Escute, Ah-Xiang, a vida sempre será fascinante. Se você quer algo,
esteja preparado para pagar pelo preço. Usar uma cı́tara para matar
pessoas é certamente divertido, mas é preciso ter cuidado com as que
podem morder."
Gu Xiang inclinou a cabeça. "Quando eles vã o morder de volta?"
Wen Kexing era paciente. "Quando eles sã o mais fortes que você ."
A garota assentiu, perguntando novamente depois de re letir sobre o
assunto: "Por que você tem que competir com algué m mais forte quando
pode escolher os mais fracos?"
Ele virou a cabeça para olhá -la. Sendo iluminado pela lua, o corpo inteiro
do homem parecia banhar-se em luz prateada, suas expressõ es icando
cada vez mais difı́ceis de ler. Depois de um bom tempo, ele respondeu:
"Ou você nã o pode escolher ningué m e ser uma boa pessoa como eu."
Wen "Boa Pessoa" Kexing entã o saiu pela janela, deixando uma Gu Xiang
sem palavras para trá s olhando para ele.
A situaçã o de Zhou Zishu també m nã o era exatamente ideal. Ele fez essa
lauta durante a jornada, saindo do té dio com muito pouca habilidade, as
notas nã o estavam certas, a a inaçã o em todo o lugar, entã o ele nunca
chegou a usá -lo. Ele nã o esperava que fosse ú til hoje à noite. Um grande
estalo apareceu apó s um ú nico uso, foi uma sorte para ele ter sido capaz
de manipular o oponente para dar tudo de si, porque só entã o ele
conseguiu dar o golpe fatal. Os resultados teriam sido muito diferentes
caso contrá rio.
Zhang Chengling parecia ter acabado de ser pescado na á gua. Como o
garoto nã o era competente o su iciente, mesmo que Zhou Zishu tivesse
ajudado a tapar seus ouvidos, os sons da cı́tara ainda o deixavam com
ferimentos internos. Seu rosto estava tã o pá lido quanto papel depois de
vomitar.
Zhou Zishu estava preocupado que ele era jovem e fraco demais para
meditar por conta pró pria, entã o colocou as mã os nas costas do jovem,
abaixando a voz: "Concentre-se".
Entã o ele usou sua força interior para ajudar o garoto, apenas se retraiu
depois que sua pele parecia um pouco melhor. Seu pró prio corpo estava
encharcado de suor.
Era uma bê nçã o que eles estivessem muito pró ximos de Tai Hu agora,
pensou ele, ou se sentiria incrivelmente humilhado por quase nã o
cumprir a missã o que prometera realizar. Como nunca fez boas açõ es
por grande parte de sua vida, ele nã o pô de falhar na primeira, isso
provavelmente causaria má sorte.
No jianghu, nã o havia quase ningué m que possuı́sse tanta informaçã o
quanto ele - o ex-lı́der de Tian Chuang. Ele sabia exatamente quem era a
pessoa com quem lutava no momento em que se enfrentaram.
Dizia a lenda que a "Cançã o Encantada" de Qin Song, que era um eunuco
que gostava de se vestir como mulher, as roupas coloridas que vestia
avisavam as pessoas de sua natureza venenosa. Graças ao fato de poder
matar pessoas sem deixar vestı́gios, ele foi muito valorizado. Seu
princı́pio era que quanto mais ele era pago, mais leal ele seria para essa
pessoa.
Desde que o silê ncio havia caı́do, Zhou Zishu supô s que ele estivesse
morto ou muito perto dele. Se ele tivesse sido tã o poderoso como antes,
teria terminado o outro, mas agora restava apenas metade de sua vida,
para que nã o houvesse certeza de sucesso. Alé m disso, isso pode ser
muito cruel.
Em seguida, ele ouviu o som de palmas fora e algué m elogiando, "Como
emocionalmente provocando[1] esta melodia noturna tem sido, como é
que algué m nã o perca sua cidade natal depois de ouvir isso. Irmã o Zhou
tem misturado o som da lauta e cı́tara lindamente sob a lua e estrelas
hoje à noite, esse talento, essa elegâ ncia deve pertencer apenas a uma
beleza."
Ele nunca tinha visto algué m falando tanto lixo.
Zhou Zishu pensou em como nã o notou o outro parado do lado de fora
da janela, algué m tã o imprevisı́vel seria difı́cil de lidar, mesmo quando
estivesse no seu melhor. Ele só conseguia pensar em trê s pessoas e meia
que possuı́am esse poder, seria tolice ofender algum deles.
Ele inalou, abrindo a janela, apontando para o rosto doentio com a pele
mortal pá lida e olhos sem brilho. "Essa beleza?" Ele perguntou.
Wen Kexing engasgou, olhando para o rosto que nã o era muito
desagradá vel, mas també m nã o era algo que as pessoas gostariam de ver
duas vezes. Ele se virou para assistir a lua depois disso.
Zhou Zishu levantou as pernas para se sentar no parapeito da janela,
seguindo o olhar do outro. A lua cheia estava especialmente brilhante
esta noite, o luar estava frio como a á gua e o chã o parecia coberto de
né voa.
Zhou Zishu se perguntou quem Wen Kexing era entre aquelas trê s e
meia pessoas perigosas, por outro lado, ele també m nã o tinha certeza
dos motivos do homem para segui-lo. A confusã o só aumentou quanto
mais ele pensava sobre isso.
Ele sentiu uma aura particular desse homem que sugeria que eles
poderiam ser pá ssaros de uma pena, o outro de initivamente nã o faria
algo se isso nã o o bene iciasse. Ele estava seguindo outro homem... ou,
na verdade, estava seguindo Zhang Chengling para Tai Hu, deve haver
algum tipo de plano por trá s disso. Depois de muitos pensamentos sem
conclusõ es só lidas, ele zombou de si mesmo - velhos há bitos morreram
duramente.
Ele olhou para Wen Kexing, estudando-o com entusiasmo, sorrindo: "Se
o irmã o Wen está realmente curioso, que tal me fazer perder a pele para
ver a carne lá dentro?"
Wen Kexing ergueu as sobrancelhas. "Por mim tudo bem."
Suas mã os estavam no rosto de Zhou Zishu, pouco depois que a palavra
"bem" foi pronunciada. Mas o ú ltimo estava preparado, inclinando-se
para trá s, uma perna levantada para chutar os pulsos de Wen Kexing.
Em apenas alguns segundos, havia tantos movimentos negociados para
frente e para trá s que deixariam qualquer espectador tonto.
Zhou Zishu sentiu que estava em desvantagem, pois sua posiçã o no
peitoril da janela limitava muitos movimentos, ele se abaixou para evitar
outro movimento, pulando. No entanto, a noite nã o era uma boa hora
para ele e, alé m do tormento anterior, uma unha causava dor intensa
naquele momento, fazendo-o desacelerar.
A palma da mã o de Wen Kexing estava perto de seu torso do nada, mas o
homem parou de repente antes de ser atingido por sua força.
Zhou Zishu olhou para baixo para vislumbrar a palma que estava quase
tocando seu peito, sua expressã o calma como sempre. Ele sorriu:
"Obrigado irmã o Wen por ter piedade de mim."
Ele foi interrompido por aquela mesma palma estendendo a mã o para
tocar seu rosto. Wen Kexing nã o parou por aı́ enquanto ele acariciava
lentamente com os dedos, aparentemente querendo determinar se era
realmente a pele humana.
Zhou Zishu nã o conseguiu dar um passo atrá s antes de Gu Xiang - depois
de ouvir os barulhos - olhar pela janela e puxar a cabeça para dentro
quase imediatamente, exclamando: "Oh meu Deus, que grosseria da
minha parte!"
Correto, exatamente o que ele també m estava pensando.
Wen Kexing icou muito perto dele com uma cara sé ria - a seriedade
icou ambı́gua sob a luz da lua, dando a impressã o de que ele estava
realmente sendo rude.
Gu Xiang nã o se incomodou em icar quieta: "Oh cara, eu estou icando
cega, estou icando cega..."
Zhou Zishu rapidamente tossiu, deu um longo passo para se acalmar. Ele
achou essa situaçã o hilá ria e embaraçosa. "O irmã o Wen viu do que meu
rosto é feito ainda?"
"Pele humana." Wen Kexing respondeu apó s momentos de re lexã o.
Zhou Zishu parecia concordar sem pensar.
Wen Kexing olhou para as mã os dele. "Estranho ... Que estranho, parece
que ele se tornou um com o seu corpo."
Zhou Zishu respondeu imperturbá vel: "E uma pena admitir isso, mas eu
realmente nasci com isso."
Se houvesse outra pessoa observando - excluindo Gu Xiang, é claro - que
ele de initivamente chegaria à conclusã o de que um desses dois homens
era um luná tico.
Wen Kexing sentiu um pouco de profundidade, olhando para Zhou Zishu
uma ú ltima vez antes de sair, nã o para o quarto, mas para algum lugar
fora. Gu Xiang ergueu a cabeça novamente, revirando os olhos enquanto
sorria: "Huh, o Mestre deve estar incapaz de aceitar a realidade no
momento, aposto que ele vai visitar sua linda amiga em Gou Lan
Bordello. E bom que ele se foi, todo mundo pode se preparar para
dormir agora."
Havia uma distâ ncia considerá vel entre eles e Wen Kexing, mas sem
olhar para trá s, sua voz ainda era transmitida a Gu Xiang direta e
claramente atravé s do ar.
Ele disse: "O que você acabou de dizer, Ah-Xiang?"
Gu Xiang cedeu: "Apenas quebrando o vento!"
Entã o ela rapidamente voltou para dentro - como se quisesse manter a
resposta para si mesma.
Só entã o Zhou Zishu expirou, liberando a tensã o de seu corpo. Cerrando
os dentes, ele se apoiou na parede sem emitir nenhum som.
Foi uma sorte que sua dor veio em fases e explosõ es. Ele esperou até se
sentir um pouco melhor para se recompor antes de voltar para dentro.
Esta noite parecia ser mais longa que o normal.
Trê s dias depois, Zhou Zishu - e um Zhang Chengling que icou
surpreendentemente mais magro depois de alguns dias - chegaram a Tai
Hu.
Ele bateu na porta, mas antes que ele pudesse explicar alguma coisa, o
mordomo olhou para Zhang Chengling, gritando: - Você é ... você é
Chengling? Você é mesmo Chengling?"
Entã o ele virou a cabeça para gritar com os criados: "Vá informar senhor,
rapidamente, que o jovem mestre Chengling está aqui! O jovem mestre
Chengling ainda está vivo!"
g g
Pouco tempo se passou até o Senhor Zhao Jing, de Tai Hu, estar à porta
para cumprimentá -los. Zhang Chengling caiu de joelhos; parecia que as
notı́cias haviam se espalhado por toda parte. Eles icaram lá chorando
juntos antes de fazer uma fanfarra de escoltá -los para dentro.
Finalmente, seus ancestrais nã o seriam mais assombrados, pensou Zhou
Zishu - ser uma boa pessoa era realmente cansativo.
███
Notas da Tradutora:
Como emocionalmente provocando[1]. as palavras de Wen Kexing
foram extraı́das de uma linha do poema 塞 下 曲 其一 / Primeira música
pela fronteira, de Li Bai. A linha tem uma imagem de quebra de um galho
de salgueiro, que é freqü entemente usada para descrever eventos
emocionais, como separaçã o.
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Capítulo 09. Na Floresta
Zhao Jing de Tai Hu, també m conhecido como o espadachim de Qiu Shan,
já foi uma igura de renome.
Antes de chegarem a Tai Hu, Zhou Zishu estava ansioso por conhecer
esse heró i esquivo cujo nome precedeu sua apariçã o. A expectativa
aumentou quando ele soube das notı́cias de que Yu Tianjie - o ú nico ilho
do patriarca da seita Hua Shan, junto com Mu Yunge - senhor da Mansã o
da Montanha Duan Jian e o Senhor "Caolho" Jiang Che també m estariam
no mesmo lugar.
Zhou Zishu conhecia seu status e histó rico como as costas da mã o - para
evitar ofensas, Tian Chuang tinha um arquivo separado de cada evento e
igura do jianghu dos ú ltimos cinquenta anos.
Por exemplo, Zhou Zishu sabia que Zhao Jing, o heró ico espadachim Qiu
Shan, já foi exilado de sua famı́lia e passou seus dias sofrendo. Por
dinheiro, ele cometera crimes nã o muito diferentes do que "Cançã o
Encantada" Qin Song havia feito. Ele só começou a usar seu nome
verdadeiro Zhao Jing novamente aos 27 anos, casando-se com a ú nica
ilha da famı́lia Feng que possuı́a o Tai Hu, usando o nepotismo para
construir riqueza. Ele també m matou secretamente aqueles que
conheciam seu passado e foi novamente aceito na famı́lia Zhao apó s o
casamento.
Outro exemplo seria o famoso jovem Senhor Yu Tianjie: dizia-se que ele
já teve um encontro com uma donzela da seita E Mei, mas a traiu depois,
resultando na garota cometer suicı́dio com o ilho ainda nã o nascido de
trê s meses - é claro, ela era honrosa o su iciente para nunca revelar o
nome do miserá vel amante.
Zhou Zishu estava profundamente interessado neles, pois sabia muito
bem o tipo de pessoa que todos eram, alé m disso, ele era fraco com os
argumentos de Zhang Chengling, entã o ele concordou em icar nos
Zhaos por mais uma noite.
Apesar de seu passado, Zhao Jing tinha uma aura galante, ele nã o olhou
para Zhou Zishu esfarrapado, que nem conseguia andar direito. Mas ele
també m era experiente e, atravé s das histó rias de Zhang Chengling
sobre os perigos que ele enfrentava na jornada, descon iava do passado
desse homem de aparê ncia mendiga.
Naquele dia, depois de ajudar os dois a se acalmarem, tomar um banho e
comida adequados, Zhao Jing chamou para Zhang Chengling no
escritó rio para contar o que havia acontecido nos ú ltimos dias.
A inal, Zhang Chengling ainda era criança - já era bastante difı́cil
encontrar algué m que pudesse chamar de famı́lia, entã o ele contou ao
anciã o tudo, até coisas que ele ainda precisava entender. Zhao Jing
ouviu-o aterrorizado, e depois da contemplaçã o, ele nã o pô de deixar de
perguntar: "Este ... cavalheiro Zhou, você sabe quem ele realmente é ?"
Zhang Chengling contou o que aconteceu no santuá rio abandonado sem
hesitar.
Zhao Jing estreitou os olhos e acariciou a barba. Ele confortou o jovem
brevemente antes de enviá -lo para a cama.
Dos dez dias de viagem juntos, Zhou Zishu conhecera essa criança Zhang
Chengling. Apesar de faltar muito devido a ser mimado desde tenra
idade, ele era um bom garoto de bom coraçã o, nunca se queixava quando
enfrentava di iculdades, a ponto de ser um pouco simpló rio. Como Zhao
Jing queria falar com ele, Zhou Zishu tinha certeza de que a raposa
astuta deve ter conseguido convencer Zhang Chengling a revelar
informaçõ es sobre ele sem querer.
Ele riu internamente - realmente nã o importava se ele era Zhou Xu ou
Zhou Zishu, pois os dois nomes estavam envoltos em misté rio de
qualquer maneira. Mesmo algué m com vasto conhecimento e amplos
recursos nã o saberia mais sobre Tian Chuang alé m das informaçõ es
gerais sobre a pró pria organizaçã o, muito menos sobre seu lı́der.
Mesmo se algué m investigasse "Lorde Zhou", eles só desenterrariam um
general nominal cuja responsabilidade era administrar os guardas reais
da corte interna, que valiam a pena agradecer, mas sem importâ ncia o
su iciente para serem vistos duas vezes.
Com certeza, desde o inı́cio da manhã do dia seguinte, Zhou Zishu se
tornou o mais recente tema quente entre os residentes da casa Tai Hu.
Era impossı́vel sair do quarto de hó spedes graças ao luxo interminá vel
de visitantes.
Ele nã o teve escolha a nã o ser cumprimentá -los e vê -los um por um -
Ah, Senhor Zhao, é realmente uma honra inalmente conhecê-lo, ver é
realmente crer, sua aparência trouxe uma aura tão próspera ... Você está
perguntando quem ensinou essa humilde? Ah, nós somos apenas ninguém,
não vale a pena ser mencionado.
Ah, senhor Qian, é realmente uma honra inalmente conhecê-lo, ver é
realmente crer, sua aparência trouxe uma aura tão próspera ... De onde eu
sou? Este é apenas um mendigo humilde, não vale a pena mencionar - não,
não, não sou da seita de Mendigos[1], como posso merecer me juntar a
eles? Eu sou apenas um ninguém, realmente ...
Ah, senhor Sun, é realmente uma honra inalmente conhecê-lo, ver é
realmente crer, sua aparência trouxe uma aura tão próspera ... Eu sou
apenas um ninguém, não seria fora do comum nada que você nunca ouviu
de mim.
Ah, Senhor Li, é realmente uma honra inalmente conhecê-lo, ver é
realmente crer, sua aparência trouxe uma aura tão próspera ... Não, não,
eu nunca conheci esse outro Senhor Li tão bem, o que tivemos foi apenas
uma assistência conveniente durante tempos di íceis. Qual seita? Eu sou do
nada, apenas um ninguém, não vale a pena mencionar, nem vale a pena
mencionar.
A medida que a noite se aproximava, Zhou Zishu estava sorrindo tanto
que todo o seu rosto icou rı́gido, foi preciso muita massagem para
retornar ao estado natural. Ele sabia profundamente em sua alma que a
paralisia completa nã o estaria longe se ele tivesse que sofrer mais um
dia disso, entã o ele imediatamente planejou sair.
Considerando a insistê ncia nas investigaçõ es sobre os negó cios de
outras pessoas, esses heró is jianghu nã o eram melhores do que
fofoqueiros intrometidos nos mercados, era como se desejassem poder
en iar a cabeça na casa dos outros e usar os olhos de á guia para
examinar tudo e qualquer coisa, vendo sob a pele para determinar se
aquilo era humano ou fantasma.
Se algué m dissesse que eram de uma das Oito Grandes Seitas e fosse um
discı́pulo dessa pessoa blá blá blá , o outro poderia responder que Oh,
realmente uma honra inalmente conhecê-lo, meu shishu[2]e seu Mestre
se conheciam há muito tempo. .
Caso contrá rio, eles seriam considerados estranhos e seu cará ter
precisaria de mais tempo para ser julgado.
Era noite. Sob a lua minguante, Zhou Zishu abriu os olhos. Ele estava
dormindo cedo desde que agora era a hora das unhas causarem
problemas. Mas a dor nã o era nada muito grave, ele só precisava
descansar.
Ele se levantou, hesitando um pouco; era reconhecidamente rude partir
sem se despedir. Ele deixou duas cartas para trá s: uma para Zhang
Chengling, dizendo: "As montanhas ainda são verdes, as águas ainda
luem longas e distantes[3]." Uma satisfaçã o incrı́vel tomou conta dele
depois de escrever a nota, pois ele sentiu que inalmente havia
encarnado ser um andarilho jianghu agora. A outra carta era para Zhao
Jing com uma mera frase: sempre grato pela estadia acolhedora .
Ele os colocou sob o bule antes de pular graciosamente no telhado.
No telhado havia um pequeno dragã ozinho[4] passeando. Sentiu uma
sombra fugaz e parou em alerta, olhos arregalados, mas nã o viu mais
nada. Inclinando a cabeça em confusã o, o gato correu em direçã o à
cozinha.
Zhou Zishu deixou os Zhaos sem emitir nenhum som. Ele tinha certeza
de que ningué m havia notado, entã o ele nunca imaginaria que havia
algué m aparentemente prevendo seus movimentos e já estava
esperando por ele em uma pequena loresta a apenas um quilô metro de
distâ ncia dos Domı́nios.
Zhou Zishu sentiu um aborrecimento crescente no momento em que
olhou para aquela pessoa. Ele viu Wen Kexing saudando-o sorrindo: "Ah,
que coincidê ncia, irmã o Zhou. Parece que estamos fadados, a inal,
apenas almas gê meas continuariam cruzando caminhos sob a luz da lua
assim."
Zhou Zishu sorriu de volta: "Verdadeiramente coincidê ncia, nã o é , irmã o
Wen?"
Por coincidência, minha peste , sua peste , ele pensou.
Ele inclinou a cabeça, perguntando depois de nã o ver Gu Xiang: "A jovem
senhorita Gu nã o está aqui?"
Wen Kexing deu uma resposta direta: "Essa garotinha é um
inconveniente, ela anda muito devagar; ela só estará no caminho
enquanto eu estou procurando por essa igura importante e ilusó ria que
é ... você ."
O sorriso congelou no rosto de Zhou Zishu. Ele olhou para Wen Kexing e
falou depois de um bom tempo: "Se esse inú til era uma igura
importante, o que seria do Monge Gu do Monte Chang Ming, o Rei
Venenoso do Palá cio Guanyin do Mar do Sul ou o Senhor Fantasma de
Cume de Qingzhu?"
Wen Kexing olhou de volta signi icativamente. "O Monge Gu nã o se
importa com os mortais, tudo o que ele procura é o caminho do cultivo.
Diz-se que o rei venenoso se misturou ao vasto mundo do jianghu, seria
difı́cil encontrá -lo, e o Senhor Fantasma nã o é menos ambı́guo, nunca
tive a chance de conhecer esse ... quanto a ser humano ou nã o, é uma
histó ria para outro dia."
Eles se entreolharam depois disso, sorrisos carregando intençõ es
maliciosas.
Zhou Zishu foi o primeiro a desviar os olhos. "Zhou- mou[5] é apenas um
transeunte, por que é que todos tê m os olhos em mim?"
Wen Kexing respondeu de uma maneira nã o muito diferente quando
algué m se reuniu com um velho amigo durante uma caminhada na
primavera. "Entã o por que o irmã o Zhou nã o ica mais com os Zhaos? Tai
Hu é popular por suas belas paisagens, por que você deve deixar isso em
breve sem olhar em volta?"
"Esse inú til já experimentou a incrı́vel vista de Tai Hu, icar só criará
inconvenientes desnecessá rios para o Senhor Zhao. Sem mencionar que
nã o nos conhecemos tã o bem. Fiz um favor por duas pratas, nã o vale a
pena arriscar minha vida por elas."
Zhou Zishu fez uma pausa antes de acrescentar: "Acompanhar o jovem
mestre Zhang é apenas para obter mé ritos, para que eu nã o tenha que
suportar nenhuma tortura no submundo depois da morte. Isso é tudo."
"Reunindo mé ritos." Wen Kexing repetiu um pouco de acordo,
balançando a cabeça: "Correto, o irmã o Zhou realmente compartilha a
mesma mente comigo, e como apenas pessoas bonitas podem fazer isso,
está claro- "
Os templos de Zhou Zishu palpitavam " é claro "; ele estava prestes a
interromper quando, de repente, um grito agudo foi ouvido
profundamente dentro da loresta atrá s de Wen Kexing.
Os dois pararam temporariamente.
Wen Kexing apontou para a direçã o do grito: "Veja, minha querida alma
gê mea, outra chance de reunir mé ritos apareceu." (N/T: kkkkkkkkk)
Zhou Zishu mostrou hesitaçã o, mas inalmente decidiu ir na direçã o do
som, respondendo de má vontade para o outro ao mesmo tempo: "Os
problemas oculares sã o muito graves, irmã o Wen, você deve procurar
um mé dico em breve."
Wen Kexing seguiu logo atrá s. O qinggong[6] de Zhou Zishu alcançou o
está gio em que ele podia viajar sem deixar vestı́gios, mas o outro
homem conseguiu acompanhá -lo sem falhas, mantendo sempre uma
pequena distâ ncia. Normalmente, algué m icava em silê ncio durante a
viagem, para nã o perder sua energia vital, mas Wen Kexing parecia nã o
se importar. "O irmã o Zhou está muito correto; Eu tenho que consultar
alguns mé dicos famosos sempre que tenho a chance de ser tratado
adequadamente. Até agora, ainda nã o consegui encontrar nenhum erro
no disfarce do irmã o Zhou, que visã o horrı́vel eu tenho e ainda nã o
tenho idade, que vergonha, vergonha."
Zhou Zishu realmente queria se livrar daqueles olhos que supostamente
estavam "piorando a cada dia".
Mas, pensando bem, ele nã o sabia o su iciente sobre esse homem e, com
o intelecto e autocontrole do lı́der de um ex-Tian Chuang, ele nã o faria
algo tolo assim.
Com uma velocidade incrı́vel, logo chegaram à parte mais profunda da
loresta. Lá eles viram um cadá ver.
A pessoa morreu horrivelmente: vestida com roupas pretas, a má scara
caı́da para os dois lados, revelando olhos bem abertos. Zhou Zishu sentiu
uma sensaçã o de familiaridade antes mesmo de ver o corpo claramente,
entã o se inclinou para inspecionar mais. Ele nã o pô de deixar de franzir o
cenho depois: "Esse nã o é ... Senhor Mu, o senhor da Mansã o da
Montanha Duan Jian?"
Hoje de manhã ele falou sem parar por uma hora, ningué m poderia
pensar que ele també m se tornasse uma "coruja da noite" como Zhou
Zishu, entã o uma coruja morta, infelizmente.
Wen Kexing se aproximou també m, esfregando o queixo com interesse:
"Noite de luar, roupas pretas, é possı́vel que..."
Zhou Zishu virou-se para o outro, pronto para ouvir suas deduçõ es.
Apenas para Wen Kexing continuar sua brilhante linha de pensamento:
"... que Senhor Mu está aqui colhendo lores[7]?"
Zhou Zishu se virou, sem expressã o, elogiando-se internamente por
manter a compostura.
Nã o havia vestı́gios de sangue no corpo de Mu Yunge ou ao lado dele,
mas seus lá bios icaram mais azuis. Zhou Zishu, depois de pensar um
pouco, abriu a frente da camisa. No peito havia apenas uma marca negra
em forma de mã o.
███
Notas da Tradutora:
Seita de Mendigos[1]. també m chamado de clã Mendigo, é uma das
seitas mais comuns que aparecem em um ambiente wuxia. E composto
de mendigos e é famoso pela coleta de informaçõ es.
Shishu[2]. tio-mestre é o irmã o aprendiz (sê nior e jú nior) do pró prio
mestre em uma seita.
As montanhas ainda são verdes, as águas ainda luem longas e
distantes[3]. signi ica que ainda há muito tempo para Zhou Zishu e
Zhang Chengling se encontrarem novamente.
Dragãozinho[4]. uma raça chinesa de gato domé stico.
Mou[5]. é um honorı́ ico antiquado usado para se referir a si mesmo de
maneira formal.
Qinggong[6]. é uma té cnica de arte marcial chinesa, frequentemente
retratada na icçã o wuxia como a capacidade de se mover levemente e
desumanamente rá pido, como deslizar na superfı́cie da á gua ou viajar
pelo ar sem ajuda externa.
Colhendo lores[7]. gı́ria para assé dio sexual.
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Capítulo 10. Mundo Inferior
███
Notas da Tradutora:
Rakshasa[1]. é um demô nio existente na mitologia hindu e no budismo.
é usado igurativamente para descrever coisas/pessoas que podem ver a
verdadeira natureza das coisas e diferenciar o bem e o mal.
Sétimo mês[3]. o dé cimo quinto dia do sé timo mê s do calendá rio
chinê s també m é chamado de Dia dos Fantasmas, esse é considerado
como quando espı́ritos e fantasmas saem do Submundo.
Primavera Amarela[4]. termo chinê s para o Submundo.
Flores de equinócio[5]. as lores associadas à morte. Acredita-se
també m que elas cresçam no Inferno e guiem as almas para sua pró xima
reencarnaçã o.
Ponte do Desamparo[6]. ponte que toda alma precisa atravessar antes
de reencarnar.
Você Sabia:
Os chineses acreditam em deuses e reencarnaçã o e a mitologia chinesa
em relaçã o a pó s-morte gira em torno da Roda da Reencarnaçã o.
Existem muitos conceitos mitoló gicos chineses relacionados à morte, a
maioria originada de idé ias do taoı́smo, budismo e religiã o popular.
As lores do equinó cio que desabrochavam ao longo do caminho eram
tã o vermelhas quanto o sangue. As á guas do Rio do Esquecimento
corriam calmamente, trê s mil anos a leste, depois trê s mil anos a oeste.
Espı́ritos errantes vieram e foram, eles caminharam na estrada para o
Submundo, atravessando a Ponte do Desamparo. Depois de beber o chá
Mengpo, eles esqueceriam tudo na vida anterior. As pessoas
atravessavam a Pedra das Trê s Vidas todos os dias, mas ningué m a
olhava de relance, mostrando que o Ciclo da Vida e da Morte era uma
mera fase de confusã o na mente. Essa passagem da novel de Lorde
Seventh, també m de Priest, apresenta o Ciclo da Reencarnaçã o, que é
descrito na mitologia chinesa, entã o vou explicar alguns termos que
foram escritos nesse capitulo e outros nã o. Inclusive també m poderá ler
a novel deste mesmo autor Guardian (tenho traduzida aqui na pá gina)
que fala sobre a Roda da Reencarnaçã o, e tb tem algumas informaçõ es
que eu postei junto sobre a Mitologia.
As Flores de equinó cio ou lores de lı́rio-aranha, sã o um tipo de planta
normalmente cultivada perto de cemité rios ao redor do equinó cio de
outono. Na cultura chinesa, eles sã o vistos como o tipo de lores que
desabrocham no Submundo para guiar os mortos à sua pró xima
reencarnaçã o.
O Rio do Esquecimento ica entre o caminho para o Submundo e a
Mansã o das Trevas (outro nome para o Submundo). A á gua do Rio é
usada para fazer as pessoas esquecerem a vida passada, que é dado por
Mengpo, a Dama do Esquecimento, e que ica ao lado da Ponte do
Desamparo que atravessa o Rio. O trabalho dela é garantir que os
mortos nã o se lembrem de nada depois de reencarnarem, e somente
quando tomam o chá que ela faz usando a á gua do Rio é permitido
atravessar a Ponte do Desamparo.
A Pedra das Trê s Vidas nasceu do conceito budista de reencarnaçã o, a
Pedra dita o destino amoroso das pessoas, as trê s vidas sã o: as vidas
anteriores, a presente e a futura.
O Submundo ou Diyu, "Reino dos Mortos ou Inferno" como pode ser
conhecido na mitologia chinesa. Ele é vagamente baseado em uma
combinaçã o do conceito budista de Naraka, crenças tradicionais
chinesas sobre a vida apó s a morte e uma variedade de expansõ es
populares e reinterpretaçõ es dessas duas tradiçõ es. Diyu é tipicamente
descrito como um labirinto subterrâ neo com vá rios nı́veis e câ maras,
para que as almas sã o tomadas apó s a morte para expiar os pecados que
cometeram quando eram vivos. O nú mero exato de nı́veis em Diyu e suas
divindades associadas as interpretaçõ es diferem entre budistas e
taoı́stas. Alguns falam de trê s a quatro "tribunais", outros mencionam
"Dez Tribunais do Inferno", cada um dos quais é governado por um rei
(conhecidos coletivamente como os Dez Reis Yama).
Os Dez Reis do Inferno começaram a ser difundido depois que a religiã o
tradicional chinesa foi in luenciada pelo budismo. Na mitologia chinesa,
o Imperador de Jade colocou o Deus Yama encarregado de supervisionar
os assuntos de Diyu. Existem muitos infernos localizados debaixo da
Terra - oito infernos escuro, oito infernos frios e 84.000 infernos variado
localizados na borda do universo. Tudo vai para Diyu apó s a morte, mas
o perı́odo de tempo que se gasta lá nã o é inde inido - depende da
gravidade dos pecados cometidos. Depois de receber a devida puniçã o, a
alma acabará por ser enviada para a Reencarnaçã o. Enquanto isso, as
almas passam de um está gio para outro de acordo com a decisã o de
Yama. Yama també m reduziu o nú mero de infernos a dez. Ele dividiu
Diyu em dez quadras, cada um dirigido por um "Rei Yama" e um Juiz,
enquanto ele permaneceu como o soberano de Diyu. Os dez Reis sã o: Rei
Qinguang, Rei Chujiang, Rei Songdi, Rei Wuguan, Rei Yanluo, Rei
Biancheng, Rei Taishan, Rei Dushi, Rei Pingdeng e Rei Zhuanlun. Cada
tribunal lida com um aspecto diferente de expiaçã o e puniçõ es; a
maioria das lendas a irmam que os pecadores sã o submetidos a torturas
horrı́veis até suas "mortes", apó s isso sã o restaurados ao seu estado
original para que a tortura seja repetida.
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Capítulo 11. A Caverna
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Notas da Tradutora:
Di Ting[1]. é uma besta mı́tica no budismo sob o controle de
Kṣ itigarbha. Diz-se ser capaz de ver atravé s de tudo e pode detectar os
verdadeiros desejos das pessoas em seus coraçõ es.
Cuns[2]. é uma unidade tradicional de comprimento, també m chamada
polegada chinesa. 1 cun é de cerca de 1.312 pol.
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Capítulo 12. Ilusões
Wen Kexing nã o tinha idé ia do que era a poeira que Zhou Zishu havia
jogado, mas ele nã o perguntou, como se já soubesse do que o outro era
capaz. Ele icou ao lado de Zhou Zishu silenciosamente. Segundos
depois, a respiraçã o pesada do animal que se aproximava lentamente
pô de ser ouvida. A criatura parecia ter notado algo, mantendo um passo
lento. Passou por um ponto a cerca de trê s zhangs deles.
A criatura era parecida com um cachorro, mas do tamanho de um pô nei,
toda preta. Ele ofegou pelo nariz, e no ar havia um leve cheiro de peixe.
Abrandou ainda mais, cheirando o ar como se suspeitasse de algo.
Zhou Zishu cruzou os braços na frente do peito, encostado na parede,
olhos estreitados, assistindo a cena atentamente.
Havia um sorriso fugaz apareceu no rosto de Wen Kexing, era arrepiante
e só esteve lá por uma fraçã o de segundo.
O animal nã o estava longe, mas ainda nã o havia notado a presença dos
dois. Ficou parado por um tempo e depois avançou, sendo observado
por dois pares de olhos humanos. Seguiu o cheiro de sangue até os
cadá veres dos monstros subaquá ticos. Depois de cheirar, ele berrou, a
cabeça abaixada e a boca mastigando alegremente - era realmente capaz
de decapitar os monstros humanó ides.
Wen Kexing e Zhou Zishu se entreolharam. Zhou Zishu estava
aterrorizado, embora ele nã o fosse mé dico legista, ele passara muito na
vida e seu conhecimento era vasto, era impossı́vel que ele nã o pudesse
reconhecer uma cabeça humana. Essa criatura é realmente humana? Ele
meditou.
Se era, como chegou a isso?
Wen Kexing cutucou-o, apontando para uma pequena estrada. Zhou
Zishu assentiu, saindo com cuidado.
A estrada se alargou e se estreitou de maneira imprevisı́vel. Apó s uma
quantidade desconhecida de curvas longe do ponto de partida, Wen
Kexing perguntou: "Existem outras marcas de dentes nos ossos desses
monstros mortos, você acha que eles podem canibalizar?"
Quando ele nã o estava falando bobagem, sua voz era baixa, quase como
suspirar sem força, como se ele nã o quisesse desperdiçar energia,
completado com uma pitada de indiferença. Ele fez uma pausa e
continuou: "Eles sã o humanos?"
Zhou Zishu olhou para ele, a voz també m baixa: "Perdoe-me, sou apenas
um tolo com conhecimento super icial."
Wen Kexing riu baixinho: "Você , conhecimento super icial? Hah."
Ele nã o pediu mais e continuou andando.
Depois de um tempo inde inido, em outra curva, quando a rá pida
"Primavera Amarela" apareceu novamente diante de seus olhos, Zhou
Zishu gritou: "Espere."
Wen Kexing olhou para ele, o comportamento irritante fazendo um
retorno: "O que há de errado, lindo irmã o Zhou?"
Zhou Zishu sabia muito bem que reagir apenas provocaria o outro, entã o
ele ignorou a tagarelice. "Essas criaturas subaquá ticas sã o incrivelmente
fortes e rá pidas, e podem se mover na á gua naturalmente. A besta que
vimos caminha em terra e sabe que precisa icar longe do rio, se nã o
caçar perto da á gua, como pode pegar os monstros?"
Wen Kexing parou de andar, examinando o chã o embaixo deles. Nã o
icou claro se ele estava monologando ou falando com Zhou Zishu: "Qual
é o tamanho deste lugar?"
Por que parecia que a estrada não tinha im?
Zhou Zishu falou de repente depois de cair na pensã o. "Este rio corre de
leste a oeste. Lembro-me claramente da direçã o, apesar de termos dado
algumas voltas, ainda estamos indo na direçã o norte-sul..."
"Você quer dizer que estamos correndo em cı́rculos?" Sú bito entusiasmo
assumiu Wen Kexing, ele piscou: "Eu també m ouvi sobre essa histó ria
em que uma pessoa..."
Zhou Zishu virou as costas para ele, fazendo uma marca na parede com a
ponta do dedo, depois, sem palavras, saiu para caminhar ao longo do rio
misterioso.
Wen Kexing nã o se importava que suas histó rias de fantasmas fossem
ignoradas. Ele esfregou o nariz, seguindo o outro com um sorriso.
De repente, eles ouviram um rugido que parecia abalar a caverna inteira.
No meio, havia um grito agudo que possivelmente pertencia a uma
criança.
Zhou Zishu parou de andar.
O choro miserá vel da criança começou a icar mais alto.
Zhou Zishu rapidamente correu nessa direçã o, ele estava a trê s zhangs
de distâ ncia em um piscar de olhos. Wen Kexing nã o conseguiu dizer o
que queria, com o braço estendido pendurado no ar. Ele engoliu as
palavras, balançando a cabeça e seguindo o outro.
p , ç ç g
Eles viram sob as garras da criatura meio cachorro e meio cavalo uma
menininha. As grandes presas estavam bem ao lado do pescoço pá lido
da garota, aparentemente prestes a morder. Zhou Zishu se impulsionou
mais alto no ar e atingiu o monstro. O ataque à distâ ncia era um dos seus
fortes, e a criatura foi atingida na cabeça, seu corpo todo bateu e rolou
para o lado.
Ele pegou a criança que estava apenas respirando fracamente.
O animal balançou a cabeça com toda a força, como se estivesse
desorientado depois de ser atingido. Depois de um momento, percebeu
que Zhou Zishu havia roubado sua comida e rugido, avançando em sua
direçã o.
A princı́pio, Zhou Zishu iria jogá -la para Wen Kexing por instinto, mas
depois parou. Seus pé s começaram a se mover em um padrã o estranho,
seu corpo misteriosamente capaz de recuar vá rios zhangs de distâ ncia.
Ele largou a garota e continuou andando.
A fera seguiu, o fedor da boca ensanguentada era indutor de dor de
cabeça. Zhou Zishu saltou para um lugar alto antes de pousar em cima
da fera em apenas alguns segundos.
Wen Kexing icou lá , ignorando completamente a garota chorando com
um rosto inexpressivo.
Zhou Zishu usou 'A Queda de Mil Pesos'[1] para manter a fera baixa, mas
era uma criatura inteligente, com o corpo tombando para rolar - se
algué m rolasse com ela, eles seriam esmagados em pó , mesmo que
fossem feito de metal.
Zhou Zishu imediatamente se aproveitou disso para pular com um grito,
chutando sua barriga.
As costas da criatura estavam cheias de mú sculos duros, mas a á rea do
estô mago era muito macia e o chute quase revirava todos os ó rgã os
internos. Rugia de dor, mas ainda podia se levantar graças à proteçã o da
pele grossa. Sua boca se alargou para morder Zhou Zishu. Suas pernas
traseiras eram incrivelmente fortes e, apesar de estar em agonia, ainda
era muito rá pido. Zhou Zishu estava prestes a desviar quando sua força
interna de repente atingiu uma parede.
Os dentes a iados do animal estavam bem na frente dele naquele
momento. Ele pressionou seu peito com uma palma e dobrou o cotovelo
do outro braço, arriscando sua vida enfrentando o ataque e atingindo o
cotovelo no nariz da criatura. Houve um som de seu nariz sendo
quebrado, sua garra rasgando o ombro esquerdo de Zhou Zishu,
fazendo-o sangrar instantaneamente.
Zhou Zishu percebeu que o nariz era a fraqueza da criatura. Ele ignorou
o ferimento, usando a mã o para atacar o nariz do animal novamente
com força su iciente para quebrar completamente os ossos da testa. Ele
cambaleou alguns passos e desceu com um estrondo alto.
Zhou Zishu franziu a testa, bloqueando os pontos de acupuntura no
ombro para parar o sangramento. Ele estava prestes a usar a á gua da
"Primavera Amarela" para limpar a ferida, mas depois lembrou-se das
criaturas meio-humanas-meio-demô nios lá em baixo e desistiu da ideia.
Ele ouviu Wen Kexing soltar um "Oh" e depois "Você tem ferimentos
internos?"
Zhou Zishu virou a cabeça para olhar para o outro e respondeu
calmamente: "Só nã o tive comida su iciente hoje à noite."
Entã o ele se abaixou para pegar a jovem, dando um tapinha nas costas
dela e falando com ela com uma voz suave: "De onde você é , como
chegou aqui?"
Wen Kexing riu zombando disso. "Você deveria perguntar a ela que tipo
de demô nio ela é . Por que você a salvou, a inal?"
A garota nã o disse nada, apenas se aprofundando no abraço de Zhou
Zishu.
Zhou Zishu parou de perguntar, dizendo a Wen Kexing: "Para reunir
mé ritos."
Wen Kexing olhou para o ombro ensangü entado em pensamentos
profundos, e de repente sorriu: "Eu peguei você , o irmã o Zhou esqueceu
de disfarçar a pele do seu ombro, essa á rea parece realmente diferente
do seu rosto e pescoço."
Zhou Zishu parou por alguns segundos antes de responder
bruscamente: "E por causa do banho de sol."
Wen Kexing ainda estava sorrindo: "E mesmo? E a primeira vez que ouvi
dizer que uma beleza pá lida pode ter aquele tom desbotado da pele
depois do banho de sol."
"Beleza Pá lida" Zhou Zishu recebeu elogios apó s essas palavras. Ainda
carregando a garota, ele estava prestes a dizer algo quando seus olhos
captaram algo e viram uma cena estranha: no corpo da besta morta, uma
planta surgiu, brilhando e lorescendo ... era uma á rvore de cerejeira!
Wen Kexing seguiu seu olhar, seu rosto empalidecendo rapidamente.
Zhou Zishu nã o teve tempo de se preocupar com isso, icou imó vel,
olhando a á rvore que ainda crescia. No ar havia uma fragrâ ncia
desconhecida. O corpo da fera semelhante a um cã o de caça nã o estava
em lugar algum, e as lores continuavam lorescendo como se
absorvessem energia má gica, logo, espalhou-se amplamente - parecia
que ele poderia tocá -lo se tivesse estendido a mã o.
Entã o havia uma pessoa parada embaixo da á rvore.
Ele era um jovem de sobrancelhas grossas e olhos grandes, lá bios
carnudos, aparentemente sempre sorrindo. Pé talas de lores caı́ram
sobre seus ombros, mas ele nã o se importou com isso, apenas
estendendo a mã o, os lá bios se movendo. Zhou Zishu conseguiu
entender o que estava falando - irmão mais velho .
Era Jiuxiao...
Naquele momento, era possı́vel que seu coraçã o tivesse parado de bater.
Houve uma dor repentina no ombro dele. Zhou Zishu gritou, baixando a
guarda. Ele olhou para baixo e viu a menina em seus braços abrindo a
boca para afundar os dentes em seu ferimento.
Ele agiu por instinto e usou força interna para jogá -la fora. Quando ele se
recompô s, a cerejeira e a pessoa desapareceram - na sua frente agora
havia apenas a caverna escura com o cadá ver da fera no chã o e a pilha de
ossos que eles examinaram momentos atrá s.
A garota que ele jogou fora soltou um grito desumano. Quando ele olhou
claramente, ela nã o era uma garota humana, mas na verdade o monstro
subaquá tico!
O monstrinho gritou com a boca aberta, encarando seu ferimento
sangrento com fome. Ele estava ansioso para atacar novamente, mas de
repente uma mã o estendeu e agarrou seu pescoço. A criatura nem
sequer lutou antes de seu pescoço ser quebrado e morrer
imediatamente.
Os lá bios de Wen Kexing se curvaram em diversã o, descartando o corpo
sem pensar. Ele falou como se nada tivesse acontecido: "Essas coisas
subaquá ticas ainda se atrevem a ir para a terra, mesmo quando tê m
medo do animal. Parece que nã o somos apenas nó s dois aqui embaixo."
Toda a força parecia ter saı́do de Zhou Zishu, ele soltou uma risada: "Nó s
apenas circulamos e voltamos ao local original?"
Wen Kexing o avaliou. "Você pode andar? Eu posso carregar você ... o
estilo nupcial també m ica bem, desde que você me deixe ver sua
verdadeira face."
Zhou Zishu sorriu secamente: "Obrigado, mas nã o há necessidade."
Ele cobriu a ferida no ombro, levantou o â nimo e continuou andando ao
longo da "Primavera Amarela". Entã o ele perguntou como se tivesse
acabado de se lembrar de algo: "Naquela é poca, vi uma á rvore com
lores crescendo no cadá ver da fera, com as penas do prı́ncipe[2]
pulando e cantando. O que você viu?"
Wen Kexing respondeu por trá s dele: "Eu vi uma coruja - eu disse antes
que corujas rindo só trariam má sorte, e eu nã o estava certo - eu
també m era uma pessoa carregando uma tigela com á gua vermelha e a
coruja derrubou..."
Zhou Zishu manteve a boca fechada. Ele mentiu, era justo que seu
companheiro mentisse em troca.
Ele assumiu a liderança e nã o olhou para trá s, entã o nã o viu a expressã o
de Wen Kexing naquele momento - o sorriso no rosto do homem
pareceu congelar por um longo tempo e seus olhos estavam vazios. Nã o
estava claro que ele estivesse olhando para o chã o ou para algo muito
distante. Vendo que Zhou Zishu nã o tinha paciê ncia para sua histó ria de
coruja, ele a engoliu e seguiu o outro.
█ █ █
Notas da Tradutora:
A Queda de Mil Pesos[1]. um movimento de arte marcial do estilo
Kungfu Pó lo da Flor de Cerejeira (梅花 樁).
Penas do príncipe[2]. uma planta da famı́lia Polygonaceae, també m
chamada de "rabo de cachorro" na China devido ao formato das lores.
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Capítulo 13. Exposto
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Notas da Tradutora:
Xinjiang[1]. é uma das subdivisõ es administrativas da China, localizada
no noroeste do paı́s.
Zhong Yuan[2]. as planı́cies centrais da China.
Três direções, oito trigramas e seis jias[3]. é uma forma antiga de
adivinhaçã o na China. Os elementos mencionados por Zhou Zishu sã o
alguns dos aspectos da metafı́sica chinesa nos quais essa té cnica se
baseiam.
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Capítulo 14. Fuga
Zhou Zishu olhou para ele antes de responder sem pressa: "Nã o vejo
como você está perto da morte."
Ele nã o tinha terminado quando Wen Kexing, como se estivesse
respondendo, gritou de dor com as costas dobradas. Uma das lâ minas
perfurou seu corpo até o punho, e seu rosto icou pá lido, pois ele só
podia dizer: "Você ..."
Zhou Zishu icou inicialmente chocado, mas logo ele correu na direçã o
oposta. No canto havia uma sombra fugaz que chamou a atençã o de
Zhou Zishu, graças ao caminho incrivelmente estreito. A sombra nã o
conseguiu evitar seu ataque a tempo, e ele tossiu sangue que manchou
toda a má scara. Ele recuou alguns degraus, mas ainda assim
conseguiram se levantar e correr.
Houve um "Oh" de Zhou Zishu quando ele percebeu que a pinha da
ú ltima vez nã o o impediu, porque nã o colocou força su iciente nela, mas
sim porque este era bom em ser um saco de pancadas.
De repente, uma igura fantasmagó rica apareceu do nada para agarrar o
pescoço da pessoa, apoiando-a contra a parede.
O homem de preto disse horrorizado: "Você .."
Wen Kexing inclinou a cabeça e sorriu, o outro braço levantado. A
lâ mina, que estava presa sob o braço, caiu no chã o. Suas roupas nã o
sofreram um ú nico arranhã o.
Zhou Zishu falou de uma maneira letá rgica: "Você realmente acreditou
na farsa dele? E a primeira vez que vejo um assassino tã o burro."
Com isso, Wen Kexing olhou para ele, pensativo. "Nã o é que ele seja
horrı́vel, seus olhos sã o muito a iados, meu amigo. Se você nã o estiver
ferido, ele pode ..."
Ele se interrompeu ali mesmo e balançou a cabeça, reforçando o aperto
no pescoço do homem vestido de preto. Havia um som borbulhante em
sua garganta enquanto seus olhos brilhavam com um medo indescritı́vel.
Wen Kexing sentiu a parte superior do corpo com a outra mã o e
cantarolou: "Armadura Dourada... Isso é uma coisa boa, uma pena que
isso desperdiçou em você ."
O homem forçou palavras quebradas com grande di iculdade, "Mas...
está ... m..."
Os lá bios de Wen Kexing se curvaram e com um "crack! ", o homem
convulsionou e icou quieto.
Zhou Zishu assistiu seu companheiro matando essa pessoa sem
interrogar, seus olhos escureceram um pouco. Ele deu um passo para
trá s e se apoiou na parede, braços cruzados enquanto pensava em
alguma coisa.
Wen Kexing removeu a má scara do homem para revelar completamente
sua identidade. Ele olhou em volta dos quarenta anos com um fı́sico
pequeno e maçã s do rosto altas e crué is, na bochecha direita, havia uma
grande marca de nascença vermelha. Os olhos dele eram pequenos, o
nariz grande e ele tinha dentes largos.
Wen Kexing comentou depois de examinar: "Vendo como ele está , ele
merece morrer, a inal."
Entã o ele levantou a cabeça para sorrir para Zhou Zishu: "Você
concorda, irmã o Zhou?"
Zhou Zishu respondeu: "Você é tã o cheio de bobagens."
Wen Kexing levantou os braços em um gesto de agradecimento: "Estou
incrivelmente honrado por você ter pensado em mim."
Zhou Zishu riu ironicamente e passou por ele para olhar o corpo. Havia
muitas perguntas ardentes dentro dele, como: Como a famosa Armadura
Dourada, que desapareceu de jianghu há muitos anos, acabou nas mãos
dessa pessoa? Esse era o verdadeiro Xue Fang, o Fantasma Enforcado?
Como foram feitas essas criaturas subaquáticas? Eles eram humanos?
Ele despiu o cadá ver em um piscar de olhos e encontrou uma tatuagem
assustadora de um rosto de fantasma nas costas. Zhou Zishu fez uma
pausa, ele nã o podia ser mais ningué m, a nã o ser um dos fantasmas.
O Enforcado? O Fantasma Enforcado Xue Fang, aparentemente, tinha
dentes de coelho?
Ugh ... Isso não está certo , e Zhou Zishu imediatamente abandonou essa
linha de pensamento semelhante ao Wen Kexing. Foram esses os
verdadeiros fantasmas que perseguiram ele e Zhang Chengling pelo
caminho? Impossı́vel - os fantasmas do Cume Qingzhu nã o poderiam se
dar bem se isso era tudo o que podiam fazer.
Por que o Fantasma Enforcado queria matar Yu Tianjie? E a pessoa que
seguiu o caminho do Fantasma do Luto Encantado?
O ato de matar iguras de renome nos arredores dos Domı́nios de Zhao
foi uma con irmaçã o direta de que eles foram os responsá veis pelo
massacre da famı́lia Zhang, que bem isso traria ao Vale Fantasma?
E ...Ele olhou para um amá vel Wen Kexing, questionando-o
repentinamente: "O irmã o Wen nã o proclamou que você nunca matou
ningué m desde que saiu de casa? Por que foi contra isso agora?"
Wen Kexing olhou furioso. "Ele queria terminar comigo primeiro, se eu
nã o tivesse sido esperto e inteligente o su iciente, eu teria morrido sob
essas lâ minas."
Zhou Zishu sorriu: "Você també m estava convencido de que esse
desastre nunca aconteceria com você , senhor de bom coraçã o Wen?"
Wen Kexing respondeu com bom senso: "Olhe para este e o rosto
fantasma nas costas, depois olhe para o jovem que encontramos - ele
perdeu a cabeça antes mesmo de se atrelar! Você nã o vê ? Isso prova o
fato de que esse homem era do tipo extremamente vil, ele precisava de
um motivo para tirar a vida de um bom coraçã o?"
Zhou Zishu olhou para ele, sem dizer nada.
Wen Kexing sacudiu a cabeça, a voz cheia de convicçã o: "Que triste um
adulto como você ser completamente ignorante de tais princı́pios. Nã o
consigo nem imaginar como você cresceu."
Zhou Zishu icou em silê ncio por um bom tempo. Entã o ele cuspiu:
"Grato pela educaçã o."
Wen Kexing foi rá pido em responder: "Nã o é nada, nã o seja tã o formal."
Zhou Zishu olhou para baixo, voltando a procurar o corpo. Enquanto ele
estava removendo a armadura, uma pequena bolsa caiu da á rea perto do
baú . Ele o retirou com cuidado e encontrou um pedaço de lá pis-lazú li
dentro. Era tã o grande quanto a palma da mã o e meticulosamente
trabalhada, aparentemente gravada com padrõ es.
Ele levantou um pedaço quebrado para examiná -lo sob a luz, "Lapis?"
Havia um "Ah" de Wen Kexing quando ele olhou mais de perto e o
recebeu do outro com as duas mã os, como se tivesse medo de quebrá -lo.
"Nã o é à toa que ele usava a Armadura Dourada, eu teria feito o mesmo
se isso estivesse em minha posse."
Zhou Zishu estava curioso com a atitude sé ria do outro homem. "O que é
isso?" Ele nã o pô de deixar de perguntar.
Wen Kexing respondeu: "Parece uma das cinco peças que compõ em a
lendá ria Armadura de Lá pis Azuli... eu pensei que fossem boatos, mas
parece que sã o reais, a inal. Dizem que depois de reunir todas as cinco
peças, você dominará toda a cena pugilista em Zhong Yuan, nã o importa
quem você seja. Alguns dizem que essas peças tê m o guia para o melhor
estilo de arte marcial escondido dentro delas, alguns dizem que ocultam
um mapa e, quando você segue as instruçõ es, ele o leva ao objeto dos
seus sonhos e desejos."
Ele colocou de volta na palma da mã o de Zhou Zishu com certa
relutâ ncia, enrolando os dedos do outro em torno dela. "Sã o as coisas
boas." Ele disse suavemente.
Zhou Zishu assentiu, entendendo imediatamente a mã o de Wen Kexing.
Ele colocou o pedaço de lá pis de volta na bolsa e jogou-o
descuidadamente de lado para continuar procurando o corpo do
Fantasma Enforcado. Depois de virar o cadá ver vá rias vezes e nã o
encontrar mais nada, ele se levantou com uma carranca: "Bem, isso é
problemá tico. Como vamos sair agora?"
Ele olhou para o ainda sentado Wen Kexing, continuando irritado:
"Estou lhe perguntando, Senhor "Boa Pessoa" Wen! Você matou esse
homem rá pido demais, quer que nos enterremos como ratos?"
Wen Kexing apontou para o Lá pis: "Você ... você nã o quer isso?"
Zhou Zishu respondeu com uma expressã o solene: "Se a peça inalizada
é feita de lá pis-real, vale uma fortuna, mas há apenas uma parte aqui,
por isso é totalmente inú til. Nem mesmo a loja de penhores aceitaria
isso."
Com isso, Wen Kexing riu baixinho e se levantou. Ele seguiu Zhou Zishu
enquanto perguntava: "Vendo como o irmã o Zhou é cauteloso, por que
você nã o acredita nos boatos? Você nã o tem nenhum desejo ou sonho?"
Zhou Zishu nã o se incomodou em olhar para trá s. "Nã o existe almoço
grá tis, e mesmo que você nã o queira, por que devo? Você també m nã o
tem desejos, irmã o caridoso Wen?"
Wen Kexing virou a cabeça, colocando cuidadosamente a bolsa no bolso
do peito. "E se eu quiser?" Ele perguntou.
Zhou Zishu olhou para ele e respondeu: "Ah".
E nada mais.
Eles andaram de um lado para o outro na caverna, revisitando o local de
onde pularam e a entrada com as lâ minas saindo. Zhou Zishu sentiu a
parede que os rodeava com as mã os: "Este portã o se fechou quando
tentamos sair, entã o o Fantasma Enforcado estava de initivamente
pró ximo. O mecanismo de controle també m pode estar em torno deste
local."
Mas eles eram completamente ignorantes sobre adivinhaçã o, entã o a
busca foi infrutı́fera. As sete unhas começaram a mexer um pouco,
informando Zhou Zishu que estava chegando meia-noite novamente.
Outro dia inteiro se passou com eles presos aqui embaixo, e
considerando que ele estava em uma condiçã o pior do que antes, comer
aquele animal de cachorro pode ser inevitá vel.
Enquanto pensavam muito, de repente, uma voz fraca podia ser ouvida
de algum lugar distante da entrada da caverna: "Depressa, encontrei
este lugar, deixe-me chamá -los: Mestre! Mestre! Você pode me ouvi ...
Mestre, você ainda está respirando? Se você estiver, eu vou arrancar
você desta sepultura, mas se você quiser ir ver o Rei do Inferno, nã o vou
incomodá -lo!"
Era Gu Xiang!
Por algumas razõ es desconhecidas, depois de ser perseguido por um
cachorro grande, mordido por um monstro, aterrorizado pela aparê ncia
do Fantasma Enforcado, Zhou Zishu sentiu-se incrivelmente agradecido
por sua voz.
Gu Xiang continuou a sussurrar: "Você nã o me ouviu ou já está morto?
Mestre, eu vou embora de verdade se você nã o falar!"
Só entã o Wen Kexing se manifestou sem pressa. "Ah-Xiang, você sabe o
que acontece com as meninas que falam demais e nã o fazem nada?"
Este parece ser um kungfu especial para emitir sons. Zhou Zishu já vira
isso do outro homem vá rias vezes; nã o importa onde ele estivesse ou
quã o quieto ele falasse, ele poderia fazer seu alvo ouvir o que ele dizia
com muita clareza.
Gu Xiang emitiu um gemido, pedindo a algué m: "Depressa, você nã o
ouviu o Mestre me dizendo para fazer mais e falar menos? Vamos tirá -lo
de lá ."
O som de escavaçõ es graves começou depois.
Zhou Zishu percebeu de repente: Em vez de nã o fazer muito, Gu Xiang
simplesmente nã o fez nada.
Demorou quase quatro horas para desenterrá -los, como desenterrar
dois grandes nabos.
Ao lado de Gu Xiang, havia uma multidã o de homens que pareciam
trabalhadores regulares. Ela gritou: "Olha! Eles estã o rastejando para
fora!"
Zhou Zishu nã o queria mais sair com suas palavras.
Wen Kexing permaneceu calmo, saindo com o rosto cheio de sujeira e
poeira. Ele olhou para Gu Xiang, ordenando-lhe: "Você pode calar a boca
agora."
Gu Xiang estendeu a lı́ngua, fazendo uma cara feia na direçã o de Zhou
Zishu.
Um "trabalhador" caminhou em direçã o a eles e cumprimentou
formalmente Wen Kexing: "Mestre, estamos atrasados."
Gu Xiang interrompeu: "Na verdade, vimos as marcas que você deixou
para trá s há muito tempo, mas os zhaos causaram um tumulto desde
que ocorreram duas mortes misteriosas, e todos aqueles covardes que
vieram aqui depois disso interromperam nosso progresso - como você s
dois acabaram assim, a inal?"
Wen Kexing respondeu: "Vimos uma coruja rindo."
Zhou Zishu olhou para todas as outras direçõ es ao mesmo tempo, como
se ser arrastado para isso fosse a ú ltima coisa que ele queria.
"Hã ?" Gu Xiang perguntou confuso.
Wen Kexing explicou: "Uma coruja rindo signi ica infortú nio, incluindo a
morte. E por isso que tivemos que nos esconder no subsolo, para que os
fantasmas pensem que já estamos mortos e eles nos deixem em paz."
"Oh!" Gu Xiang exclamou em iluminaçã o. (N/T: kkkkkk....rindo das piadas
de WK)
Wen Kexing deu um tapinha na cabeça, continuando descaradamente:
"Hum-hum, lembre-se, isso pode salvar sua vida um dia."
Entã o ele olhou para o homem vestido de trabalhador. "Velho Meng,
essas roupas nã o combinam com você . Vista-se como um açougueiro da
pró xima vez."
O velho Meng respondeu obedientemente: "Sim, mestre".
Wen Kexing acenou com a mã o: "Vá , nã o precisamos de todos reunidos
aqui e fazendo as pessoas pensarem que somos uma gangue de
criminosos."
O velho Meng assobiou, e o resto desapareceu no ar de uma maneira
muito organizada, seus traços desaparecendo completamente.
Zhou Zishu també m se despediu, mas Wen Kexing disse a ele: "Irmã o
Zhou, que tal eu te seguir?"
Zhou Zishu usou o silê ncio para proclamar sua objeçã o, apenas para
Wen Kexing continuar: "Eu sou um homem bom, para que eu possa lhe
ensinar a arte de reunir mé ritos no caminho." (N/T: eu preciso continuar
rindo.....kkkkkkk)
Zhou Zishu permaneceu em silê ncio.
Gu Xiang, atualmente assistindo a este concurso, parecia que a
atmosfera tinha icado muito estranha. Eventualmente, Wen Kexing deu
o golpe fatal: "E eu vou segui-lo, quer você queira ou nã o."
Havia um sorriso duro no rosto de Zhou Zishu quando ele respondeu:
"Entã o seja meu convidado, irmã o Wen."
Olhando para Zhou Zishu, Gu Xiang inalmente entendeu o que dizia o
ditado "uma mula só é obediente quando recebe uma surra"[1]. Quanto
à quando ela olhou para Wen Kexing, ela inalmente sabia como uma
pessoa podia ser tã o descarada que colocaria o resto do mundo em
vergonha. Ela seguiu os dois homens, sentindo-se extremamente
orgulhosa de aprender tanto em apenas uma noite.
███
Notas da Tradutora:
Uma mula só é obediente quando recebe uma surra[1]. termo é
usado para pessoas que sã o estupidamente teimosas e apenas um
tratamento severo as fará se adaptar a alguma coisa.
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Capítulo 15. Taberna
"Mestre, como você tem tanta certeza de que uma vez que uma pessoa
se disfarça, tem que ser mais feia do que normalmente é ?" Gu Xiang
perguntou.
Wen Kexing falou: "Nã o importa o quã o feias ou bonitas sejam as
pessoas, as caracterı́sticas com as quais elas nasceram tê m uma
qualidade harmoniosa. Uma vez que os ajustes sã o feitos, é impossı́vel
nã o escorregar e cometer um erro, e se você se tornar mais bonita,
haverá mais olhos em você , expondo esses erros com mais facilidade,
entende?"
Os trê s estavam andando na estrada principal que estava cheia de
pessoas no meio-dia. Zhou Zishu manteve sua energia bem, mantendo-
se mudo durante a conversa dos outros dois e ignorando os olhares
secretos ocasionais de Wen Kexing lançados em seu caminho, mas com
essas palavras, ele nã o pô de evitar sua surpresa. Esse homem com
certeza sabe muito, ele olhou para Wen Kexing e pensou.
Ser o centro das atençõ es deu um impulso ao ego de Wen Kexing,
enquanto ele continuava divagando. "A arte do disfarce é vasta, com
mé todos variados. Um pouco de tinta no rosto - esse mé todo requer
meticulosidade, já que a menor inconsistê ncia os apaga. Alguns criam
uma má scara semelhante à pele humana, este é muito mais e icaz e mais
difı́cil de detectar se o disfarce é bom em seu trabalho." Ele poupou um
olhar rá pido para Zhou Zishu.
Gu Xiang aplicou imediatamente o que lhe fora ensinado, sentindo o
rosto de Zhou Zishu com os dedos. Suas mã os eram macias, e em volta
das mangas havia um perfume refrescante que só poderia pertencer a
uma jovem donzela. Zhou Zishu nã o tentou desviar, ao contrá rio, ele
apenas riu e a deixou fazer o que queria. Ningué m sabia quem estava
tirando vantagem de quem naquele momento.
Ele perguntou suavemente e pacientemente depois de um tempo: "Você
encontrou alguma coisa?"
A expressã o de Gu Xiang estava cheia de dú vida, ela olhou para Wen
Kexing com ceticismo: "Mestre, eu ainda sinto que é real ..."
Wen Kexing respondeu: "E claro que ele nã o usará uma má scara de pele
humana, essa coisa nã o deixa espaço para a pele respirar. Ele teria que
removê -lo depois de um certo perı́odo de tempo, e é por isso que estou
me apegando a ele, para ver se ele fará isso.
Havia idolatria no rosto de Gu Xiang. "Entã o você perdeu tanto tempo
brincando só porque quer uma resposta para isso."
Wen Kexing apontou para Zhou Zishu: "Se ele é uma beleza,
de initivamente nã o estou desperdiçando nada."
Depois de re letir sobre as coisas, Zhou Zishu decidiu que nã o poderia
mais icar calado. "Desde quando eu estava brincando com você ?"
Wen Kexing respondeu sem pressa: "Agora nã o, mas você
de initivamente o fará no futuro."
Entã o ele també m estendeu a mã o para tocar o rosto de Zhou Zishu.
"Naquela é poca, quando toquei a pele do seu ombro, a sensaçã o era
diferente..."
Zhou Zishu afastou a mã o quando recuou. Wen Kexing ergueu as
sobrancelhas, descontente, apontando para Gu Xiang: "Como ela pode
tocar em você , mas eu nã o posso?"
Zhou Zishu casualmente ajeitou as mangas rasgadas. "Se você pode se
parecer com ela, estou disposto a tirar tudo para que você possa tocar o
quanto quiser."
Gu Xiang certa vez pensou que Zhou Zishu era um pobre mendigo que
era muito infeliz por ter encontrado seu Mestre e até simpatizado com
ele, mas depois dessa resposta, ela percebeu que eram apenas pá ssaros
da mesma maldita pena, nã o admira que eles se reunissem.
Ela só podia esperar agora que eles tinham que se mexer e lutar com sua
energia, eles causariam menos desastres para o mundo.
Wen Kexing virou-se para julgar Gu Xiang com um rosto ilegı́vel. Entã o
sua voz caiu: "Ah-Xiang, você pode ir agora."
Houve um "hein?" de Gu Xiang enquanto ela piscava inocentemente.
"Você quer que eu vá para onde?"
Wen Kexing cruzou os braços, realmente desejando nã o vê -la mais. "Este
mundo é interminá vel, exceto Dong Ting, você pode ir a qualquer lugar."
Gu Xiang, depois de um bom tempo parada ali, tolamente, deixou
escapar: "Você está com ciú mes de mim, Mestre?"
Wen Kexing olhou para ela. Gu Xiang imediatamente entendeu e deu um
tapa em si mesma: "Maldito seja, sua boca estú pida, sua boca estú pida,
que tal ..."
"Ah-Xiang."
Gu Xiang se afastou imediatamente com um "Aish", continuando a
divagar pelo caminho. "Tudo bem, tudo bem, eu vou fugir. Nã o se
preocupe, Mestre, eu vou embora para o lugar mais distante que puder,
um sapo de trê s pernas[1] pode ser difı́cil de encontrar, mas nã o um
homem de duas pernas! Nunca em minha vida ousaria roubar seus
homens, Mestre, por favor, você s dois sã o apenas meus convidados,
continuem com o que estã o fazendo..."
Ela desapareceu rapidamente de vista, ainda tagarelando.
Zhou Zishu assistiu a essa disputa entre Mestre e empregada com
interesse, pensando na parte "exceto Dong Ting", que parecia ter um
signi icado mais profundo.
Depois que Gu Xiang saiu, todo o comportamento de Wen Kexing mudou.
Ele tossiu pretensiosamente, estendendo a mã o. "Este pode ter a honra
de ter uma refeiçã o com você , irmã o Zhou?"
Mesmo se eu recusar, essa pessoa vai me seguir de qualquer maneira,
Zhou Zishu pensou, e se eu concordar que ele pagará pela minha comida.
Ele aceitou o pedido com muita alegria.
Wen Kexing liderou o caminho com o rosto mais brilhante. Zhou Zishu
fez uma introspecçã o interna. Quando ele era meio-fantasma voando
pelo palá cio, vestindo roupas e fazendo negó cios assassinos em um
lugar misterioso cheio de lores de damasco, ele podia ser brutal, mas
pelo menos havia uma graça nele como disfarce.
Desde quando ele se tornara descaradamente descarado?
Ele olhou para as costas de Wen Kexing e pensou: um homem é
conhecido pelo assunto que mantém de fato.
Eles estavam morrendo de fome quando chegaram à taberna, entã o
todos os pratos foram consumidos com e iciê ncia silenciosa, como se
tivessem medo de perder uma mordida. Seus pauzinhos batiam
ocasionalmente e pequenas brigas se seguiam sobre frango e porco.
Um admirador de comida e um entusiasta de refeiçõ es gratuitas
transformaram a mesa em uma batalha completa com uma atmosfera
assassina pesada.
Depois de ganhar um prato para si mesmo, Wen Kexing sorriu para Zhou
Zishu enquanto esperava o pró ximo prato: "Eu conheci minha partida,
nã o é à toa que essa refeiçã o se tornou muito mais deliciosa."
Zhou Zishu olhou para ele com desdé m. O que você é, uma galinha? Por
que toda essa luta?
Naquele momento, houve uma comoçã o no piso inferior. Um garçom
zombou alto: "Ei, jovem mestre, você com certeza se veste e se comporta
bem, por que você quer jantar e correr? E a carta de pré -pagamento sem
sentido també m, você deve ter ouvido muitas histó rias. Que estudioso
do tribunal você é entã o? Você é graduado em princı́pios[2] e, em caso
a irmativo, em qual exame você aceitou? E a caligra ia..."
A multidã o ao redor deles riu. Wen Kexing esticou a cabeça para olhar a
cena embaixo deles, esfregando o queixo enquanto sussurrava: "Uma
beleza..."
Zhou Zishu seguiu seu olhar. No andar de baixo, estava um jovem
perturbado, vestindo roupas azuis escuras, um xiao[3] no quadril. Suas
roupas nã o se destacavam à primeira vista, mas quando se olhava mais
de perto, os materiais eram incrivelmente requintados. O jade do xiao
també m era inamente trabalhado mesmo que nã o fosse um especialista,
sabia que devia custar uma fortuna. Zhou Zishu sentiu uma sensaçã o de
familiaridade na maneira como se vestia e ria baixinho.
Wen Kexing perguntou: "Do que você está rindo?"
"Ele tenta se vestir discretamente, mas acaba fazendo um trabalho
terrı́vel. Ele me lembra algué m que eu conhecia."
Enquanto conversavam, o jovem ignorante cercado pela multidã o
ergueu os olhos, os olhos brilhando sobre eles. Zhou Zishu balançou a
cabeça, ele certamente deve ser da nobreza mais distinta. Algué m
versado em comportamentos dissipados nunca teria aquele olhar de
corça para ele. "Irmã o Wen, sua chance de reunir mé ritos chegou."
Wen Kexing - inicialmente observando a expressã o de seu companheiro
- icou surpreso com isso, a mã o remexendo no bolso do peito. "Sim,
você tem razã o, é uma obrigaçã o para ajudar uma beleza necessitada ...
Hum?"
Ele parou de seguir seu caminho, com um rosto estranho: "Irmã o Wen."
"Hã ?"
"Eu estava pensando, que tal você fazer isso?" Wen Kexing sorriu sem
jeito: "Eu pró prio iz muito na minha vida, nã o há necessidade de roubar
seu momento ..."
Zhou Zishu sorriu para ele.
Depois de alguns segundos, Wen Kexing suspirou, os ombros caı́dos.
"Quando está vamos na rua, eu ajudei um homem arrojado quando ele
tropeçou e caiu, ele até sorriu para mim també m... Hah, como eu poderia
saber que uma pessoa com tanto charme era um ladrã o?"
Zhou Zishu ergueu as sobrancelhas, decidindo que ele deveria ser ainda
mais sem vergonha, ele nã o seria derrotado por essa pessoa. Decidido,
ele puxou convenientemente as mangas de Wen Kexing para limpar a
mã o nelas, depois tirou um lingote de prata do peito e jogou no andar de
baixo sem força. Bateu na cabeça do garçom cada vez mais ofensivo, o
homem ia gritar com quem izesse isso, mas sua raiva desapareceu
assim que ele pegou o objeto e percebeu que era prata brilhante.
Ele ouviu o tom preguiçoso de Zhou Zishu: "Coloque-o na minha conta."
Naturalmente, o garçom calou a boca, a cabeça abaixada com palavras de
a irmaçã o. O jovem de roupas azuis imediatamente olhou para Zhou
Zishu com gratidã o e subiu as escadas para agradecer pessoalmente ao
outro.
Zhou Zishu apontou para a mesa que estava vazia de comida e disse a
Wen Kexing: "Salvá -lo está comigo, esta refeiçã o está com você . Escreva
isso, você me deve trê s liangs de prata[3] agora.
Wen Kexing falou em voz baixa: "Posso usar meu corpo para pagar a
dı́vida?"
Zhou Zishu sorriu, imperturbá vel. "Desculpe, meu gosto ainda nã o é
re inado."
O jovem chegou onde estavam sentados. Ambos esconderam seus
sorrisos sorrateiros e exibiram o comportamento mais heró ico possı́vel.
O jovem curvou-se profundamente: "Meu nome é Cao Weining, por favor,
receba este gesto como um sinal de profunda gratidã o por sua ajuda."
Wen Kexing e Zhou Zishu falaram ao mesmo tempo: "Nã o é nada, jovem
mestre Cao, nã o há necessidade de ser tã o formal."
Eles se entreolharam signi icativamente depois, aproveitando a
peculiaridade da situaçã o.
Zhou Zishu tossiu e desviou o olhar primeiro. "Por favor, sente-se, jovem
mestre Cao. Meu nome é Zhou Xu, e este é ..."
"Wen Kexing." O outro sorriu e assentiu. Ele se sentou em silê ncio e um
pouco distante deles, seus comportamentos a imagem perfeita de um
cavalheiro.
Depois de agradecer, Cao Weining sentou-se sem dú vida. Ele era um
discı́pulo de porta fechada da seita Espada de Qing Feng e essa foi sua
primeira vez experimentando a vida no jianghu. Ele se separou de seu
tio-mestre e, sem saber, encontrou um ladrã o, e foi por isso que ele
estava nessa situaçã o embaraçosa. Ele estava bem e verdadeiramente
ignorante sobre o que fazer até o resgate de Zhou Zishu,
consequentemente, ele considerava essa pessoa um indivı́duo tã o justo,
mesmo seu rosto doentio nã o lhe parecia tã o grotesco.
Aproveitar as situaçõ es era o ponto mais forte de Zhou Zishu, suas
habilidades funcionavam em todos, exceto Wen Kexing. Apenas algumas
frases na conversa e Cao Weining já sentiam que eram os camaradas
mais pró ximos quando ele começou a contar ao outro tudo o que era
possı́vel. "Meu tio-mestre e eu estamos participando da reuniã o em
Dong Ting, mas há alguns dias algo terrı́vel aconteceu nas terras de
Zhao. Meu tio e o Senhor Zhao se conhecem há muito tempo, entã o ele
me disse para ir a Dong Ting primeiro para pedir desculpas ao Senhor
Gao Chong por estar atrasado..."
"Reuniã o de Dong Ting?" Zhou Zishu icou surpreso.
"Sim." Cao Weining explicou: "O irmã o Zhou ouviu falar da tragé dia da
famı́lia Zhang? Nã o só isso, ouvi alguns dias atrá s que o Patriarca de Tai
Shan morreu misteriosamente em seu pró prio quarto, junto com todos
os seus discı́pulos em uma ú nica noite, de uma maneira nã o muito
diferente dos Zhangs. O sortudo jovem mestre Zhang que sobreviveu
está agora com os Zhaos e sob a proteçã o do Senhor Zhao, ele con irmou
que os fantasmas do Cume Qingzhu estavam por trá s disso. Este
encontro em Dong Ting é convocado pelo Senhor Gao usando o
Comando de seu Reino, com o objetivo de reunir todos os heró is do
mundo para extinguir o Vale Fantasma."
Por instinto, Zhou Zishu olhou para Wen Kexing - apenas para encontrar
o homem profundamente investido na conversa. Ele até perguntou: "Isso
é real?"
"Absolutamente." Cao Weining respondeu. "O tio e eu estamos sob a
ordem do meu Mestre para participarmos."
Com certeza, esse ilhote era algué m experimentando a vida real pela
primeira vez, ele respondeu perguntas que nem sequer foram
perguntadas.
Wen Kexing disse: "A coleta de mé ritos nã o é seu objetivo, irmã o Zhou?
Que tal acompanhar esse jovem amigo, lutar contra os males é
certamente uma das maiores virtudes por aı́."
Zhou Zishu tomou um gole de vinho com os olhos abatidos, inseguro
sobre os motivos de Wen Kexing. Cao Weining bateu palmas: "De fato,
isso foi muito bem dito de você , irmã o Wen. Acho que você s dois sã o
muito justos e honrados e que podemos ser grandes amigos, entã o por
que você nã o vem comigo para Dong Ting?"
Hah, esse garoto tolo.
Wen Kexing sorriu: "Essa seria a nossa honra."
███
Notas da Tradutora:
Sapo de três pernas[1]. um sı́mbolo popular de prosperidade e
riqueza.
Graduado em princípios[2]. é o tı́tulo para a pessoa que obteve o
primeiro lugar durante o exame para se tornar o icial da justiça.
Xiao[3]. é um instrumento muito antigo chinê s que se desenvolveu a
partir de uma lauta simples im-soprado pelo povo Qiang do sudoeste
da China. A forma moderna com seis buracos remonta à dinastia Ming.
Liang de prata[4]. uma unidade monetá ria, um liang é igual a 50
gramas.
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Capítulo 16. Espírito de Raposa
A partir de entã o, a dupla se transformou em um trio. Dong Ting era um
dos destinos de Zhou Zishu de qualquer maneira, entã o ele nã o teve
objeçõ es.
Havia um tipo de pessoa que vivia com tanta normalidade que só
causava dores de cabeça para serem forçadas a pensar fora da caixa - um
exemplo disso seria Cao Weining. Alé m disso, havia outro tipo que nã o
podia deixar de se aprofundar em tudo e em qualquer coisa,
confundindo-se com muitas possibilidades antes mesmo de perceberem
- um exemplo disso seria Zhou Zishu.
Zhou Zishu e Wen Kexing voltaram à sua rotina habitual de troca de
insultos e ofensas com entusiasmo interminá vel, tentando sondar o
outro incessantemente.
Cao Weining confuso, depois de ouvi-los, deu a conclusã o inal: "Você s
dois tê m uma camaradagem tã o admirá vel".
Zhou Zishu calou a boca, olhando para Cao Weining em completo
silê ncio. Ele sabia que o Patriarca da seita Espada Qing Feng era uma
raposa manhosa, como diabos aquele homem conseguiu criar um coelho
inocente como este?
Wen Kexing aproveitou descaradamente isso para passar os braços em
volta dos ombros de Zhou Zishu, sorrindo para Cao Weining: "Obrigado,
jovem mestre Cao. De fato, decidi que nesta vida nã o me casarei com
mais ningué m alé m do irmã o Zhou."
A boca de Cao Weining estava tã o aberta quanto seus olhos.
Zhou Zishu revidou, já acostumado: "Receio ter que decepcionar o irmã o
Wen. Com a minha doença incurá vel, nã o vou viver por muito mais
tempo, que bem fará amarrar-se a esta alma que está morrendo
lentamente?"
Wen Kexing respondeu seriamente: "Se você se for, continuarei solitá rio
até o im da minha vida."
As palavras de Zhou Zishu carregavam punhais. "Para uma grande
mente sofrer a solidã o muitas vezes é o destino, quem sou eu para
mexer com ela?"
Wen Kexing nã o se intimidou: "Vamos lá , nã o seja muito humilde Ah-Xu,
isso é muito educado da sua parte."
Zhou Zishu rapidamente acenou com as mã os: "De jeito nenhum, por
que eu estaria."
O olhar de Cao Weining foi de um lado para o outro entre os dois.
Quando ele voltou a si, ele deixou escapar uma pergunta. "... E a doença
do irmã o Zhou que está obstruindo seus sentimentos um pelo outro?"
Apó s um breve momento de silê ncio, Wen Kexing começou a rir,
sentindo muito carinho por Cao Weining.
Zhou Zishu tossiu depois de um bom tempo, removendo os braços de
Wen Kexing que estavam em volta do pescoço e respondendo com um
rosto solene. "O irmã o Cao nã o precisa pensar muito nisso, o mais
pró ximo que eu e o irmã o Wen podemos nos tornar é um par distante."
Cao Weining franziu a testa, pensando que o outro estava tentando se
iludir. "Uma pessoa como o irmã o Zhou nã o deve sofrer assim", disse ele
com tristeza.
Zhou Zishu sorriu de volta amargamente: "Obrigado, irmã o Cao, mas nã o
me sinto nem um pouco..."
"Meu Mestre conhece algumas iguras peculiares no jianghu, felizmente
algumas sã o do Vale da Medicina Xamã . Seria maravilhoso se o irmã o
Zhou pudesse voltar comigo para casa depois de lidar com assuntos
relativos à s seitas nã o-ortodoxas, meu Mestre de initivamente possui
meios que podem ajudá -lo."
Zhou Zishu foi "levado à s lá grimas", entã o manteve a boca fechada.
Inesperadamente, Cao Weining era um verdadeiro homem de açã o,
entã o ele imediatamente fez uma saudaçã o com a palma da mã o:
"Espere por mim na pousada, vou enviar uma mensagem ao meu tio."
Ele se virou e saiu logo depois. Wen Kexing elogiou: "Quã o
entusiasmado, verdadeiramente, um homem que pode ser meu par."
Ele virou a cabeça para Zhou Zishu, estudando-o um pouco pensativo.
Wen Kexing fez uma pausa e perguntou: "O que é isso? Minhas palavras
apaixonadas conseguiram alcançar o coraçã o de Ah-Xu, a inal? Você está
planejando retribuir com seu corpo?"
Zhou Zishu sorriu friamente: "Perdoe-me, mas sinto que ... os motivos do
irmã o Wen para ir a Dong Ting sã o bastante intrigantes."
Wen Kexing icou sé rio: "Ajudar as pessoas necessitadas e ser generoso
sã o apenas pequenas virtudes, você sabe quais sã o as maiores?"
Zhou Zishu estreitou os olhos, encarando o outro homem sem dizer uma
palavra.
Wen Kexing respondeu devagar. "Um dia com o Inferno vazio é um dia a
mais da ascensã o, sempre foi impossı́vel coexistir o bem e o mal desde
os tempos antigos, você nã o acha?" Quando ele disse isso, seu olhar
calmo estava direcionado para algum lugar distante, revelando seu belo
per il lateral. Seu comportamento lú dico habitual desapareceu sem
deixar vestı́gios, e ele parecia uma está tua de pedra de Buda sem
expressã o.
"Este é o Mundo Mortal", continuou ele, "e no Mundo Mortal, monstros
nã o deveriam existir. Que... respeitá vel e virtuoso, Senhor Gao Chong
quer extinguir os males pelo bem de todos, se eu nã o lhe der uma ajuda,
todos os anos lendo livros sagrados serã o desperdiçados. Dizem que
somente depois de anos e anos de cultivo é que algué m conseguirá
pousar neste Reino, será inú til se eles nã o izerem uma marca para si
mesmos."
Zhou Zishu ainda icou em silê ncio. Wen Kexing olhou para ele. "O que
você acha, Ah-Xu?"
Depois de um longo tempo, Zhou Zishu riu baixinho. "O irmã o Wen fala
como se você fosse um verdadeiro cavalheiro."
Wen Kexing nã o respondeu diretamente ao ponto. "Existem trê s tipos de
pessoas neste mundo: quem pode comer carne, quem nã o se importa e
quem nã o aguenta, é assim que elas nascem, mas nã o é hilá rio se o
primeiro tipo nasce na pobreza e o terceiro tipo nasce no luxo?"
Zhou Zishu, apó s um perı́odo de quietude, falou calma e
cuidadosamente: "O irmã o Wen fala sobre tais misté rios que eu sou
incapaz de entender, no entanto, eu sei uma coisa."
"E o que é ?"
"Ningué m permanecerá inalterado uma vez empurrado para uma
situaçã o diferente."
Wen Kexing icou surpreso com isso por alguns segundos. Entã o ele riu
alto, sem restriçõ es, a ponto de rasgar. Zhou Zishu o observava, as
expressõ es permanecendo as mesmas, sua pele doentia nã o traindo
nenhuma emoçã o. Suas pá lpebras abaixaram, e ele parecia querer
procurar profundamente dentro da alma de Wen Kexing.
Depois de um tempo desconhecido, Wen Kexing icou de pé novamente,
respirando com di iculdade, as mã os enxugando as lá grimas no canto
dos olhos. "Ah-Xu, eu descobri que você é a primeira pessoa em toda a
minha vida que mais se adapta ao meu gosto... Você sabe, eu també m
sou um pouco experiente na arte de disfarçar."
Ele olhou para Zhou Zishu sem pestanejar, a tal ponto que até a falsa
camada de pele em seu rosto parecia desconfortá vel. Ele respondeu sem
pensar: "Você é mesmo?"
Wen Kexing disse com absoluta sinceridade: "Portanto, talvez eu me
transforme em Gu Xiang."
Zhou Zishu icou parado, atordoado. Quando viu que Wen Kexing o
olhava de cima a baixo, ele se recompô s imediatamente, virando-se para
a pousada sem dizer uma palavra.
Wen Kexing olhou para suas costas, seu olhar atraı́do pelas omoplatas
escondidas sob as roupas. Para ele, mesmo quando o outro homem
estava vestindo trapos e parecia abatido em sua pró pria misé ria, sempre
havia uma aura indescritı́vel que ele exalava. Ele o levou de volta à quela
tarde com o sol brilhante, quando Zhou Zishu fechou os olhos e se
encostou na parede da rua principal, seu comportamento de mendigo
parecendo mais relaxado do que qualquer outra pessoa neste mundo.
Mas Wen Kexing sabia que estava apenas tomando banho de sol.
Como esse homem pode não ser uma beleza deslumbrante? Wen Kexing
pensou presunçosamente. Durante os quase trinta anos em que ele
viveu, nunca esteve errado sobre isso.
Vendo que Zhou Zishu estava agora longe, Wen Kexing correu atrá s dele,
murmurando baixinho: "Como algué m pode saber se eles vã o mudar? E
se algué m é avesso à carne ou nã o, nã o será de todo infeliz se eles forem
jogados em um lugar desolado sem mais nada para devorar?"
Ao cair da noite, Cao Weining os alcançou. Ele sentiu que a atmosfera
entre os outros dois havia se tornado estranha, entã o perguntou
cautelosamente: "O irmã o Zhou e o irmã o Wen ... tiveram uma briga?"
"Nã o pense muito sobre isso, irmã o Cao." Eles responderam ao mesmo
tempo - novamente.
Wen Kexing estreitou os olhos para Zhou Zishu, seu olhar a iado e cheio
de provocaçã o. Zhou Zishu ingiu ignorâ ncia.
Cao Weining coçou a cabeça. "Na verdade... eu nã o sei dizer isso, mas
sim, eu já ouvi isso antes, mas nunca na minha vida eu vi isso com
homens de verdade..."
Wen Kexing olhou para ele silenciosamente, entã o ele continuou
apressado: "Por favor, nã o se engane, irmã o Wen, nã o quero dizer mais
nada, embora seja um pouco difı́cil de entender, mas você s sã o
indivı́duos muito cavalheirescos. Um pouco estranho, mas..." ele tossiu,
"por favor, nã o leve minhas palavras a sé rio, sempre temos que agir e
falar direito..."
Zhou Zishu serviu um copo de vinho para si mesmo e tomou alguns
goles. O garoto tolo está enredando suas palavras, ele pensou.
Cao Weining entã o abaixou a cabeça e só olhou para cima depois de um
bom tempo, o rosto vermelho e a voz baixa: "Entã o... você s dois querem
quartos separados ou apenas um quarto?"
Zhou Zishu engasgou com o vinho.
Até Wen Kexing teve que encarar Cao Weining e pensou: Achamos o
tesouro de um garoto, não achamos?
A atmosfera entre os trê s icou estranha; ningué m falou, apenas Zhou
Zishu estava fazendo sons de tosse. Mas, de repente, houve um grito
agudo do andar superior, fazendo os poucos convidados lá embaixo
levantarem a cabeça. Eles viram o garçom tropeçar como se tivesse
acabado de ver um fantasma, sua voz tremendo: "Um assassi ...
assassin... assassinato!"
O rosto de Cao Weining estava sé rio quando ele pegou sua espada e
subiu as escadas. Havia um par de homens e mulheres que faziam isso
ao mesmo tempo, eles se vestiam bem e pareciam irmã o e irmã . Sempre
havia pessoas que nã o conseguiam deixar de se preocupar com os
negó cios dos outros. Wen Kexing chutou Zhou Zishu com o pé . "Ah-Xu,
você nã o vai dar uma olhada?"
Zhou Zishu levantou-se e abaixou a parte superior do corpo: "Você
primeiro."
Wen Kexing correu para o andar de cima. Quando ele estava passando
por Zhou Zishu, ele de repente diminuiu a velocidade e se aproximou,
com a voz baixa: "Se você passar a noite comigo, eu me tornarei Gu
Xiang como desejar".
"Estou realmente honrado, mas pre iro dormir no está bulo."
Wen Kexing estalou a lı́ngua, olhando para o outro: "Você nã o é
divertido." Zhou Zishu seguiu logo atrá s dele.
No momento em que chegaram ao segundo andar, o cheiro de sangue
estava na cara deles. A porta da sala estava escancarada. Cao Weining
icou lá com uma expressã o grave, virando-se para acenar para os dois
adiante quando os viu. "Você deveria vir olhar para essa pessoa."
Zhou Zishu caminhou em sua direçã o e viu um homem apoiado no poste
da cama, com as roupas desleixadas, revelando o peito - havia uma
marca negra em forma de mã o. Seus braços foram cortados e jogados em
um canto, sangue espirrando por toda parte. A cabeça do cadá ver pendia
para o lado, os olhos desfocados, o rosto pá lido. Era evidente que ele
estava morto há um tempo.
Wen Kexing estava sussurrando e lamentando. "Este parece ... o ladrã o
que colidiu comigo outro dia."
Cao Weining també m soltou um "Ah!" e olhou mais de perto para o
cadá ver, sua expressã o complicada: "Ele... ele també m se parece com
quem se chocou contra mim!"
Os dois homens que compartilharam o mesmo destino e tiveram que
con iar em Zhou Zishu para obter ajuda se entreolharam, sentindo um
profundo sentimento de solidariedade.
Entã o eles ouviram a garota ao lado deles falar: "Eu conheço essa
pessoa, ele é Fang Buzhi, o Espı́rito de Raposa das Nove Garras!"
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Capítulo 17. Lápis
Cao Weining perguntou estupor. "Ele... Ele é aquele ladrã o deplorá vel
Fang Buzhi?"
A jovem donzela assentiu, apontando para a mã o esquerda do cadá ver.
"Dizem que Fang Buzhi é um homem na casa dos trinta e tem a mã o
esquerda deformada. També m há um boato nã o con irmado de que..."
Seu rosto icou rosa quando ela parou por aı́.
Zhou Zishu estudou o rosto do corpo e o queixo barbeado. Ele continuou
em seu lugar: "Alé m disso, há um boato de que Fang Buzhi tem outra
deformidade em seu corpo. Se nossa jovem se sentir desconfortá vel, é
melhor que você saia primeiro ou vire as costas para nó s. Tirar as calças
con irmará se ele é o ladrã o lendá rio ou nã o."
A garota olhou para seu companheiro com vergonha. Ele tossiu
levemente: "Xiaolian, você deveria ir."
Ela saiu e esperou na porta, de costas para o quarto.
No momento em que ela se virou, Wen Kexing habilmente despiu as
calças do morto para revelar que uma parte especı́ ica do corpo havia
sido cortada. Ele esfregou o queixo, pensando. "Entã o é ele, nã o admira
que eu nã o pudesse sentir nada fora do comum quando ele tocou antes."
Inabalá vel e completamente inquieto, ele continuou a remover
completamente as roupas de Fang Buzhi e procurou em volta. Ele
encontrou sua bolsa de dinheiro entre uma grande pilha de itens
variados e a abriu, muito feliz quando descobriu que nada havia sido
perdido. Com perfeito contentamento, ele colocou de volta no bolso do
peito, nã o esquecendo de dizer educadamente a Cao Weining: "Irmã o
Cao, venha aqui e veja se suas coisas ainda estã o aqui".
Cao Weining e o outro jovem o encararam, perplexos.
Zhou Zishu lembrou-o com um tom frio. "Os mortos sã o mais
importantes agora, senhor Caridoso Wen." Ele ignorou o olhar de
aprovaçã o do estranho, acrescentando: "Você pode me pagar de volta
agora?"
O rosto de Wen Kexing estava cheio de tristeza. "Nó s já pertencemos um
ao outro, por que você ainda está discutindo sobre isso?"
A medida que a expressã o do jovem se tornava ainda mais divertida,
Zhou Zishu agarrou o colarinho de Wen Kexing e jogou o incô modo do
homem de lado. Ele se agachou para examinar o corpo da cabeça aos
pé s, depois franziu o cenho e concluiu: "Ele morreu apó s um ú nico
golpe. O ataque percorreu seu corpo do peito à s costas, claramente o
resultado da Palma de Rakshasa."
O estranho exclamou: "Você está falando sobre a Palma de Rakshasa do
Fantasma do Luto Encantado?"
"Temo que sim." Zhou Zishu assentiu, cobrindo o corpo. Ele se virou para
a garota do lado de fora da porta. "Você pode entrar agora, jovem
senhorita."
O homem avaliou-os e fez uma saudaçã o: "Meu nome é Deng Kuan,
discı́pulo de Gao Chong, e esta é minha irmã aprendiz jú nior Gao
Xiaolian. Está vamos viajando para acumular experiê ncia, mas alguns
dias atrá s uma mensagem foi recebida do meu Mestre, por isso tivemos
que voltar correndo antes da reuniã o de Dong Ting. Como posso falar
com você ?"
Cao Weining se apressou em responder. "Ah, muitas desculpas por nossa
falta de tato, é uma honra conhecê -lo, jovem senhor Deng. E certamente
essa jovem senhorita deve ser ilha de Sir Gao? Meu nome é Cao
Weining, da seita Espada Qing Feng, atualmente seguindo a ordem do
meu patriarca para participar de Dong Ting. Meu tio també m estará lá
em breve, e no caminho em que encontrei ... esse mestre ladrã o. Foi uma
sorte minha ter sido assistido pelo irmã o Zhou e pelo irmã o Wen aqui."
Deng Kuan disse: "Entã o, de onde você s dois sã o corajosos ..."
Zhou Zishu, ainda agachado, virou-se para ele e sorriu. "Você
superestimou nossa coragem. Chamo-me Zhou Xu, um mero andarilho
espontâ neo que nã o pertence a nenhuma seita. Quanto a esse..."
Ele apontou para Wen Kexing, parando um pouco para obter um efeito
dramá tico. "Ele é Wen Kexing. Ele pode parecer gentil, mas na verdade
ele é um bandido sujo profundamente experiente..."
Wen Kexing respondeu calmamente: "Eu só estou brincando com você ,
Ah-Xu."
A voz de Zhou Zishu era leve. "E estou feliz por ser uma prioridade."
A atençã o de Gao Xiaolian evidentemente nã o estava mais no corpo. Em
contraste, Deng Kuan nã o parecia perturbado, apenas sorrindo
gentilmente com uma atitude que nã o era encolhida nem arrogante - as
maneiras de um verdadeiro heró i das seitas ortodoxas e algué m que
pertencia à força principal em Dong Ting. "Que engraçado você s dois. Se
você vem com o irmã o Cao a Dong Ting, entã o você é um de nó s - o
irmã o Zhou nã o disse que esse ladrã o també m morreu sob a Palma de
Rakshasa do Fantasma do Luto Encantado?"
Ele e Gao Xiaolian se entreolharam enquanto Zhou Zishu e Wen Kexing
se faziam de idiotas com sua expressã o de ignorâ ncia. Cao Weining
acabou perguntando: "Também? Ouvi dizer que os arredores dos
domı́nios de Zhao foram perturbados pelos fantasmas, eles ..."
Gao Xiaolian respondeu. "Entã o o jovem senhor Cao nã o sabia? Um
tempo antes, uma mensagem foi enviada por Tai Hu, dizendo que Senhor
Mu Yunge, da Mansã o da Montanha Duan Jian - que era hó spede dos
Zhaos na é poca - havia sido assassinado pela Palma de Rakshasa. Os
fantasmas do Vale causaram inú meras atrocidades, como ousam ser tã o
arrogantes."
Este lugar nã o estava longe de Dong Ting, pois levaria no má ximo um dia
para chegar lá - nã o era errado considerá -los já no domı́nio do Grande
Senhor Gao. Nã o icou claro se essa jovem estava tã o preocupada com a
justiça ou apenas com o fato de que havia algué m se intrometendo no
territó rio de seu pai.
No entanto, Deng Kuan e Cao Weining assentiram por instinto:
"Correto". "Absolutamente."
Quando a cena pugilista formou a maior Aliança, havia trê s peças do
Comando do Reino, cada uma na posse de uma igura respeitá vel. Eles só
poderiam ser usados em um momento de grande urgê ncia, quando as
peças eram reunidas, uma reuniã o de heró is podia ser realizada com os
participantes sendo qualquer um com talento e galanteria. Uma das
peças estava nas mã os do "Juiz de Ferro" Gao Chong, uma na do Mosteiro
de Shaolin[1], e a ú ltima peça dizia que pertencia ao eremita recluso
Monge Gu, do Monte Ming.
Foi bastante inesperado que a inquietaçã o sobre o Vale Fantasma
atingisse até o infame Monge Gu - que estava muito absorvido em seu
esforço de cultivo para prestar atençã o ao mundo exterior.
Depois que Deng Kuan conversou com Cao Weining, eles consultaram o
resto e decidiram contratar uma carruagem para entregar o cadá ver de
Fang Buzhi a Gao Chong imediatamente durante a noite, evitando mais
complicaçõ es.
Cao Weining e Deng Kuan pareciam ter se visto juntos, o primeiro
encontro deles parecia o de velhos amigos. Zhou Zishu icou
desapegado, ele nã o tinha ideia de como Gao Chong era como pessoa,
mas pelo menos ele havia ensinado seus discı́pulos e ilha a serem
pessoas decentes. Gao Xiaolian andava ao lado deles e, à s vezes, tocava
com tato e maneiras um completo contraste com sua juventude. Ela
tinha a mesma idade de Gu Xiang, mas nã o era propensa a ser
barulhenta ou vaidosa - uma dama exemplar.
p
Wen Kexing de repente suspirou e lamentou: "Se apenas a minha Gu
Xiang pudesse aprender uma coisa ou duas da jovem senhorita Gao."
Gao Xiaolian sorriu para ele graciosamente: "Por favor, nã o me lisonjeie,
grande irmã o Wen."
Zhou Zishu zombou, a voz baixa: "A jovem senhora Gao é ilha do Senhor
Gao, a inal, e Gu Xiang ... ela é uma boa criança, mas é inevitá vel que ela
nã o siga os passos de seu superior."
O rosto de Wen Kexing estava totalmente sé rio. "Ah-Xu, só estou
elogiando a senhorita Gao sinceramente, você nã o precisa icar com
ciú mes..."
Gao Xiaolian imediatamente olhou para eles com total constrangimento
e correu para alcançar Deng Kuan e Cao Weining, deixando Zhou Zishu e
Wen Kexing para trá s.
Zhou Zishu riu baixinho. "Irmã o Wen, há um assunto que me atormenta -
por que as roupas de Fang Buzhi estavam desarrumadas quando
entramos? Pelo que sei, o bom e velho Fang nã o era do tipo que tem uma
rotina normal."
Wen Kexing, usando a mã o para apoiar o queixo, revirou as coisas por
alguns minutos e depois perguntou: "Você quer dizer que o Fantasma do
Luto Encantado tinha gostado de Fang Buzhi e o ú ltimo lutava para
combater os avanços do primeiro, entã o ele matou seu objeto inatingı́vel
de fantasia em um acesso de raiva?" (N/T: ele é tão descarado...kkkk)
Ele balançou a cabeça e suspirou depois disso: "A inal, sempre era
inevitá vel que as belezas sofressem."
Zhou Zishu respondeu, sua expressã o nã o traindo nada. "Que excelente
explicaçã o do irmã o Wen, por que eu pensei que o assassino devia ter
matado Fang Buzhi por algo em seu corpo."
Wen Kexing engasgou com suas palavras brevemente, ingindo
concordar. "Parece bastante razoá vel."
Ele virou a cabeça e viu Zhou Zishu olhando-o de maneira signi icativa. O
outro homem perguntou: "O irmã o Wen perdeu mais alguma coisa
naquele dia, alé m da bolsa?"
Wen Kexing encarou seus olhos diretamente e confessou. "Sim. O
dinheiro estava intacto, mas a peça da Armadura de Lá pis nã o está em
lugar algum."
O sorriso no rosto de Zhou Zishu retrocedeu lentamente, seus olhos
escuros e frios como se estivessem submersos no gelo. Wen Kexing
parecia inocente e sorridente, como de costume.
Depois de um bom tempo, Zhou Zishu abaixou a voz. "O que devemos
fazer sobre isso, Senhor Caridoso Wen? Você nã o o matou, mas ele
morreu por sua causa."
Wen Kexing icou em silê ncio. Naquele momento, Cao Wining e Deng
Kuan estavam discutindo a doença de Zhou Zishu. Deng Kuan virou-se,
prestes a perguntar se ele conseguiria viajar durante a noite e se eles
deveriam contratar outra carruagem para ele, mas ele sentiu uma
mudança de atmosfera entre os dois homens.
Wen Kexing nã o estava mais sorrindo, e havia um lash ilegı́vel nos olhos
de Zhou Zishu. Deng Kuan icou perplexo e ia investigar mais os dois
quando Wen Kexing de repente riu, sua mã o tã o rá pida quanto um raio
segurando o queixo de Zhou Zishu quando ele se inclinou e o beijou.
Deng Kuan icou ali atordoado, mas educado, ele se virou sem jeito
depois de alguns minutos, ingindo calma no atordoado Gao Xiaolian e
Cao Weining. "Se... Entã o, nó s trê s devemos tomar medidas com
antecedê ncia, vamos fazer isso..."
Pena que ele calculou mal no momento em que desapareceu.
Quando os trê s se afastaram sem olhar para trá s, Zhou Zishu se soltou
das garras de Wen Kexing, dando um soco implacá vel no abdô men do
outro, sua expressã o fria. "A piada nã o é engraçada, irmã o Wen."
Wen Kexing inclinou-se para agarrar seu estô mago, uma sugestã o
irritante de um sorriso ainda evidente em seu rosto. "Eu nã o o matei,
mas ele morreu por minha causa? Você já pensou que está errado, Ah-
Xu?"
Zhou Zishu o observou friamente.
Wen Kexing se endireitou lentamente. No meio da estrada vazia à noite,
sua voz era baixa, quase como um suspiro. "Dentro da Armadura de
Lapis há o maior guia de artes marciais ou um tesouro de um paı́s rival,
quem nã o gostaria?"
Sua boca se curvou, mas o sorriso nã o alcançou seus olhos. "Fang Buzhi
nã o dava a mı́nima para o que roubou - mesmo que seja dinheiro de
caridade - desde que satis izesse sua ganâ ncia, por que ele nã o o queria?
O Fantasma do Luto Encantado foi forçado a entrar no Vale por seus
crimes e viver uma vida que é meio inferno, entã o por que ele nã o iria
querer isso? Por que você nã o? Você diz que só precisa reunir mé ritos
porque nã o quer que seus pecados passados sejam julgados no
Submundo, e se existe um objeto que possa torná -lo imbatı́vel e intocado
por fantasmas, por que você nã o quer isso?"
Zhou Zishu balançou a cabeça lentamente, zombando. "Eu nunca tive
medo de fantasmas batendo na minha porta."
Ele se afastou rapidamente, sem olhar para trá s.
Wen Kexing observou suas costas, suas expressõ es sombrias e
indecifrá veis. De repente, ele riu alto: "Você tem bom gosto no vinho de
cá ssia, meu querido Santo Zhou.
Enquanto Zhou Zishu tentou ignorá -lo, ele nã o pô de deixar de limpar a
boca ferozmente com as mangas, xingando: "Maldiçã o, Wen Kexing!"
(N/T: faz isso não, em breve vc vai querer mais.... aguardando o próximo
beijo ansiosa.)
███
Notas da Tradutora:
Mosteiro de Shaolin[1]. é um templo budista que ensina a arte marcial
de Shaolin. Na icçã o wuxia, Shaolin é frequentemente considerado uma
seita separada.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 18. Dong Ting
█ █ █
Notas da Tradutora:
Vinho amarelo[1]. um tipo de vinho de arroz.
Lentes de água[2]. ou lentilha d'á gua, como també m é conhecida, é
uma planta aquá tica que lutua, frequentemente usada na poesia e na
literatura como uma metá fora para uma pessoa despreocupada. O
salgueiro possui folhas inas, alongadas e lexı́veis; é frequentemente
usado como uma metá fora para resiliê ncia e adaptabilidade.
Liang[3]. um liang é igual a dez qians .
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 19. Noite de Fogo
███
Notas da Tradutora:
Xiang Yu[1]. era um senhor da guerra cruel, famoso por suas conquistas
no inal da dinastia Qin.
Shi Huang[2]. foi o imperador mais proeminente da dinastia Qin e é
uma das iguras mais in luentes da histó ria chinesa.
Imperador Guangwu[3]. foi um imperador durante a dinastia Han, e
Yin Lihua foi sua segunda imperatriz. Eles se conheceram quando eram
jovens e ele sempre se impressionou com a beleza dela naquela é poca.
Nan Ning Wang[4]. aqui, enquanto que literalmente se traduz em "Rei",
é um tı́tulo usado para os irmã os atuais/ ex-Imperador / Rei.
Senhor da Terra[5]. provavelmente se refere a uma divindade no mito
chinê s.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 21. Escorpião Venenoso
███
Notas da Tradutora:
Shifu[1].ou Sifu, como també m é conhecido. Esse termo é composto de
dois ideogramas "si" signi ica professor e " hu" signi ica pai, A funçã o do
Si hu pode ser mais especi icamente descrita se você pensa nela como
uma combinaçã o de um professor, um pai, um padrinho e um
ç p , p , p
comandante militar. O Si hu é , naturalmente, seu professor. Ele passa
adiante o conhecimento que foi passado a ele por seu respectivo Si hu,
bem como a sabedoria ou "insight" adquiridos atravé s de sua
experiê ncia pessoal. O Si hu é como um pai no cuidado que ele tem para
com seus alunos. Ele zela por seu progresso na aprendizagem da arte,
pelo seu bem-estar pessoal, por sua conduta perante si mesmo e perante
os outros e pela formaçã o do seu cará ter. Seu Si hu é també m como um
padrinho no sentido de que ele é o seu mentor. Ele irá supervisioná -lo e
orientá -lo para que consiga atingir suas metas. Finalmente, o Si hu é
como um comandante militar porque ele merece o mesmo tipo de
respeito e obediê ncia que um soldado teria para com seu comandante
o icial.
Corta manga[2]. ou manga cortada é uma gı́ria histó rica usada para
homossexuais nos perı́odos histó ricos, e Wen Kexing estava tentando
insinuar que ele tem certeza de que Zhou Zishu era um.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 22. O Divino
Wen Kexing sugou metodicamente todo o sangue envenenado no braço
de Zhou Zishu e tratou suas feridas com habilidade. Ele removeu o
bloqueio do meridiano do outro homem e pegou um pequeno frasco de
remé dio. Ele engoliu uma pı́lula e colocou mais uma na palma da mã o,
segurando-a perto da boca de Zhou Zishu enquanto ria, a voz arrastada
obscenamente. "Venha Ah-Xu, abra sua boca."
Zhou Zishu olhou de volta com um rosto sombrio. Wen Kexing,
totalmente energizado como estava, manteve seu sorriso ofuscante, o
olhar de outro homem poderia ser uma broca e nã o seria su iciente
perfurar seu rosto grosso. Ele deu uma olhada signi icativa em Zhang
Chengling e deliberadamente baixou a voz. "Nó s já nos beijamos e vimos
tudo o que há um no outro, por que você ainda é tã o tı́mido?"
Zhou Zishu tomou a pı́lula e saiu sem olhar para trá s.
Wen Kexing entã o sinalizou a Zhang Chengling, que ainda estava parado
lá , mudo. Ele disse, evidentemente de bom humor: "Vendo que seu shifu
nã o está funcionando, essa certamente é uma chance ú nica na vida de
você segui-lo. O que você está esperando?"
O cé u icou escuro. Os Escorpiõ es haviam atraı́do Zhang Chengling da
reuniã o de Dong Ting até aqui, e agora ele nã o tinha ideia de quã o longe
ele estava, fazendo com que ele icasse extremamente desorientado.
Depois de um tempo, Zhou Zishu voltou carregando algumas lebres
grandes e passou a fazer comida para os outros dois em silê ncio. Wen
Kexing disse a Zhang Chengling, sorrindo: "Você sabe qual é o segundo
tipo de pessoa mais adorá vel?"
Zhang Chengling olhou para ele. Fazia sentido desde que shifu foi ferido,
mas ainda assim, esse homem poderia facilmente controlá -lo sem suar a
camisa, o que realmente dizia o su iciente sobre sua capacidade. Alé m
disso, ele nã o parecia estar certo da cabeça, entã o o garoto icou ainda
mais intimidado. Ele balançou sua cabeça.
Wen Kexing continuou. "E o tipo que é duro por fora, mas macio por
dentro, entã o, você sabe qual é o tipo mais adorá vel?"
Zhou Zishu - atualmente estripando as lebres com grande habilidade -
olhou para Wen Kexing friamente. "Pare de jorrar bobagens e vá
encontrar um pouco de madeira."
Wen Kexing concordou alegremente, mas quando ele se virou, ainda viu
Zhang Chengling olhando perplexo pelo canto dos olhos. Pensando que o
garoto estava sendo curioso, ele explicou de maneira arrogante: "Esse
tipo seria aqueles que, alé m disso, tê m pernas longas e cintura ina para
combinar."
Zhou Zishu falou casualmente. "Nã o dê ouvidos a ele com esse lixo,
garoto."
O olhar incerto de Zhang Chengling voltou-se para Zhou Zishu. Ele
entendeu isso errado? Mas claramente este homem disse ...
Zhou Zishu continuou: "Afaste-se dele, para que ele nã o se interesse por
você ."
Wen Kexing tropeçou em folhas murchas e virou a cabeça, falando como
se estivesse machucado. "Você me prejudicou, Ah-Xu."
Zhou Zishu apontou para as lebres mortas. "Se você nã o for buscar
madeira agora, eu vou abrir você como iz com esses amiguinhos."
Wen Kexing assustou-se, fugindo enquanto protegia seu estô mago como
um coelho arisco.
Zhou Zishu encontrou um riacho para lavar as mã os, envolvendo
desajeitadamente a parte rasgada das mangas em volta do braço. A
sensaçã o dos lá bios de Wen Kexing ainda persistia, e ele estava ciente de
que o homem chegou a lamber levemente a ferida depois que ele
terminou, fazendo sua tê mpora palpitar - esse movimento foi
claramente intencional.
Zhou Zishu arrancou a má scara do rosto com raiva e a jogou na á gua.
Esta foi a primeira vez em toda a sua vida que ele conheceu um homem
tã o bizarro, tã o faminto pelo toque de outro homem que aceitaria com
prazer qualquer pessoa da vizinhança, que nã o deixasse chance de
exibir publicamente seu deslizamento de apetite sexual.
Quando ele virou o rosto para o lado, Zhang Chengling reconheceu o
rosto familiar e alegremente gritou: "Shifu!", Como se ele soubesse agora
que era ele. Ele mexia com o anciã o como um ilhote, mas ainda
mantinha uma certa distâ ncia sem cautela.
Zhou Zishu viu pelo canto dos olhos e cedeu, passando a mã o. "Venha
aqui."
Zhang Chengling foi até ele animadamente e falou com uma voz doce: "
Shifu ".
Apó s a contemplaçã o, Zhou Zishu disse: "Na sua velocidade, nã o
conseguiremos voltar hoje à noite, entã o vamos dormir aqui e o
devolveremos ao Senhor Zhao no inı́cio da manhã ."
Os olhos de Zhang Chengling escureceram instantaneamente. Ele nã o
disse nada, apenas encarando os sapatos em vez de um silê ncio abatido.
A alma facilmente persuadida de Zhou Zishu nã o suportava esse olhar
do garoto, entã o ele tossiu e franziu a testa. "O que você está fazendo?"
Zhang Chengling, ainda de cabeça baixa, respondeu calmamente. "OK."
O garoto icou em silê ncio mais uma vez, olhando furtivamente para
Zhou Zishu. Ele se virou uma vez preso, a boca tremendo, os olhos
piscando com uma ú nica lá grima agarrada aos cı́lios.
Zhou Zishu se inclinou sobre uma á rvore e sentou-se. Ele nã o tinha ideia
de como tratar esse garoto direito, ele acabou assim porque Zhang
Yusen o criou como faria com uma ilha, já que talvez ele estivesse
fadado a ser incapaz de ter uma? Como resultado, ele fez uma careta e
ingiu irritaçã o. "Fique em pé e levante a cabeça!"
Zhang Chengling começou, suas costas endireitadas imediatamente. No
momento em que ele levantou a cabeça, lá grimas rolaram em seu rosto
como se uma represa tivesse se aberto. Zhou Zishu icou ainda mais
preocupado, sua voz sem saber suavizar. "Limpe o rosto, por que você
está chorando?"
Zhang Chengling limpou o rosto com muito esforço e icou ainda mais
sombrio porque nã o conseguia limpar o rosto completamente. Essa
parecia ser a ú ltima gota e ele falou entre soluços quebrados: "Shifu... shi
... eu nã o choro o tempo todo, eu... eu... é só que eu vi você , vi você e me
senti muito triste ... eu, eu ... eu ... "
Zhou Zishu sentiu uma dor de cabeça terrı́vel surgindo, entã o desviou o
olhar com uma expressã o indiferente, nã o desejando mais encarar o
garoto.
Wen Kexing voltou com madeira nesse exato momento e icou um pouco
atordoado.
O cé u icou completamente escuro. A luz do sol estava desaparecendo
gradualmente do horizonte, deixando o cé u ocidental com uma sombra
sombria de cinza acinzentado. A estrela da tarde estava pendurada em
um galho de á rvore e o vento começou a aumentar, espalhando a
sensaçã o de frescor.
Wen Kexing silenciosamente a iou a madeira e acendeu o fogo,
colocando as lebres cuidadosamente preparadas por Zhou Zishu e
assando pacientemente. Entã o ele começou a cantarolar uma mú sica
desconhecida que parecia um pouco com "Os dezoito toques[1]" e se
adequava completamente à s suas maneiras. Zhou Zishu estava sentado
ao seu lado sem palavras, uma perna dobrada e as mã os nos joelhos.
Zhang Chengling sentou-se ao lado deles, tentando ao má ximo parar
seus soluços.
Depois de um bom tempo, o cheiro de carne começou a lutuar no ar, e o
estô mago de Zhang Chengling roncou alto, fazendo-o corar. Wen Kexing
olhou para ele e sorriu: "Tem que esperar um pouco mais, ainda nã o está
totalmente cozido."
Zhang Chengling assentiu carinhosamente. Wen Kexing sentiu que era
ainda mais bem-comportado do que um coelhinho, entã o se virou para
Zhou Zishu: "Oh, querido, me ouça. Se ele quer te acompanhar tanto, por
que você nã o deixa? Por que repetidamente resgatá -lo, se você o quer
fora de vista?"
Zhou Zishu levantou-se lentamente e colocou as mã os perto do fogo
enquanto os pontos de acupuntura no peito estavam começando a doer,
fazendo-o temer o frio.
Wen Kexing chutou-o com a ponta dos sapatos. "Estou te perguntando
aqui."
"Eu o resgato porque gosto." Zhou Zishu respondeu, ainda lento.
Zhang Chengling falou de repente, sua voz rouca e tremendo um pouco.
"Na verdade, você nã o precisa, shifu, eu só trago problemas. Há tantas
pessoas que querem me matar, eu... eu nã o sou habilidoso em nada, e até
as levou a machucá -lo..."
Wen Kexing o confortou. "Nã o se preocupe, a pele dele é mais grossa por
aı́ - nã o me olhe assim. As pessoas normais tê m apenas uma camada de
pele, ao contrá rio de você que é como um bolo de arroz inteiro[2], como
se nã o fosse su iciente."
No rosto atô nito de Zhang Chengling, Wen Kexing continuou sua
explicaçã o pacientemente. "Olhe para os braços dele, você vê como a cor
da pele do pulso para baixo é completamente diferente do pulso para
cima? Seu shifu nã o pode mentir para salvar a vida dele, mas ele ainda
nã o está disposto a se revelar para mim mesmo agora."
Zhou Zishu o ignorou e rasgou uma parte das pernas da lebre para
saborear sem pressa.
Quando ele estava prestes a rasgar outro, Wen Kexing se encolheu de
desgosto. "Ainda nã o terminou de assar, você é um fantasma faminto?"
Somente quando Zhou Zishu engoliu a carne ele se voltou para Wen
Kexing. "Você era uma mulher na sua vida passada, por que você cheira a
produtos de beleza o tempo todo? E, independentemente de todos os
seus lenços, vive com a boca cheia de bobagens."
Wen Kexing calou a boca instantaneamente.
Alguns minutos depois, as lebres foram assadas lindamente com uma
pele dourada brilhante, crocante por fora e macia por dentro. Zhou
Zishu chamou Zhang Chengling para se juntar a eles, e os dois homens e
um garoto mergulharam completamente sem cerimô nia, pois estavam
todos famintos depois de um dia inteiro. Logo, restavam apenas ossos
limpos.
Agora cheios, os trê s estavam sentados ao redor do fogo para se aquecer.
Zhou Zishu se recostou e fechou os olhos para descansar, enquanto Wen
Kexing disse a Zhang Chengling: "Por que seu kungfu é tã o ruim? Seu pai
nã o te ensinou nada?"
Zhang Chengling murmurou. "Ele fez. Sou burro e preguiçoso demais,
entã o já esqueci a maioria deles."
Wen Kexing respondeu depois de alguns pensamentos, balançando a
cabeça. "Quando eu era pequeno e meu pai me ensinava coisas, eu
també m era preguiçoso, mas nã o sou realmente estú pido ..."
Zhou Zishu nã o pô de deixar de zombar, com os olhos ainda fechados.
Wen Kexing o ignorou, julgando Zhang Chengling da cabeça aos pé s e
depois disse casualmente. "Você quer aprender alguma coisa?"
A cabeça de Zhang Chengling levantou-se, olhando para o homem com
olhos brilhantes.
A paixã o em seu olhar deixou Wen Kexing atordoado de surpresa. Fazia
um tempo desde que ele viu tanta honestidade, perseverança e desejo
imprudente em algué m. "Você ... criança, por que você de repente se
transformou em um lobo agora?"
Zhang Chengling se ajoelhou abruptamente. "Senhor! Por favor, ensine-
me, farei qualquer coisa por você !"
Wen Kexing esfregou o nariz e pigarreou. "Olhe para você , eu nã o estou
interessado nos ilhotes." Uma tosse.
O fogo lançou tons de vermelho no rosto do garoto, cobrindo seus traços
ainda levemente infantis com determinaçã o, depois vulnerabilidade e
imploraçã o.
Sendo encarado intensamente assim, Wen Kexing reagiu da mesma
maneira que Zhou Zishu, que desviou o olhar inquieto. Depois de alguma
hesitaçã o, ele suspirou e levantou-se, espanando-se e pegando uma vara
de madeira moderada. "Tudo bem, eu vou te ensinar alguns
movimentos. Atençã o, eu nã o vou fazê -los duas vezes."
Para sua promessa, ele demonstrou muito bem. Zhang Chengling nã o
perdeu nada e começou a praticar sozinho depois. Ele realmente nã o era
um garoto brilhante, e enquanto Wen Kexing disse que nã o repetia, ele
se viu corrigindo o garoto e explicando-o em detalhes. Zhang Chengling
olhou para ele com os olhos brilhantes, a excitaçã o fazendo sua voz
tremer. "Obrigado senhor, obrigado senhor!" Ele repetiu.
Wen Kexing, evidentemente nunca tendo recebido tanta gratidã o,
começou a revelar um raro lado cauteloso de si mesmo.
Eles continuaram depois da meia-noite, mas Zhang Chengling parecia
nã o mostrar sinais de fadiga, ainda praticando vigorosamente. Wen
Kexing sentou-se a um lado em silê ncio, sua expressã o sorridente
desapareceu. Ele parecia ter pensamentos profundos.
De repente, ele ouviu a voz gentil do aparentemente adormecido Zhou
Zishu. "Seu sobrenome é Wen... Quem era 'O Divino' Wen Ruyu para
você ?"
O corpo inteiro de Wen Kexing pareceu sacudir. Depois de um tempo, ele
abaixou a cabeça. "Ele era meu pai."
Zhou Zishu, com os olhos bem abertos, olhou para seu per il lateral. Ele
falou novamente com um tom muito mais sé rio. "Eu sempre ouvi falar e
respeitei O Divino Senior Wen Ruyu com sua espada "Queda
Deslumbrante", que viajou com sua esposa e gê nio mé dica Gu Miaomiao
para ajudar os necessitados e depois se retirou para uma vida reclusa.
Peço desculpas por nunca ter percebido que você é descendente dele."
███
Notas da Tradutora:
Os dezoito toques[1]. uma cançã o folcló rica chinesa.
Arroz inteiro[2]. ou zongzi, é um prato feito de arroz, recheado com
diferentes recheios e com camadas de folhas de bambu como embrulho.
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Capítulo 23. Histórias Antigas
███
Notas da Tradutora:
Estrofe[1]. passagem retirada do poema 離 離 / Drooping Millet, da
coleçã o Book of Odes [Livro de Odes] compilada por Confú cio.
Zongzhou[2]. també m chamada de Haojing (o texto original chama de
Zongzhou Haojing), é um dos dois assentamentos que compõ em a
capital da dinastia Zhou Ocidental. O rei Ping mudou a capital de
Zongzhou para Luoyang, iniciando a dinastia Zhou Oriental.
Histórias[3]. Wen Kexing estava propositadamente misturando as
lendas para mexer com Zhang Chengling, o conto O Menino Vermelho é
separado do conto Cobra Branca.
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Capítulo 24. Rosto Fantasma
██
Somente no outono da noite Zhou Zishu terminou suas refeiçõ es. Ele
estava encostado nos trilhos da varanda da taberna, tomando pequenos
goles de vinho quando algué m entrou e disse algo para a pessoa sentada
na mesa ao lado dele, ambos pagaram sua comida e foram embora. Zhou
Zishu abriu mais os olhos quando percebeu que metade da taberna já
havia sumido. Ele puxou um jovem aleató rio para o lado dele e
perguntou: "O que aconteceu?"
"Acabamos de receber notı́cias de que a mansã o Gao capturou um
fantasma com sucesso e eles farã o uma execuçã o pú blica!"
As sobrancelhas de Zhou Zishu se enrugaram. Gao Chong havia
capturado um fantasma? Nesse momento, ele não tinha mais dúvidas
sobre a aparência dos fantasmas, mas qual era a intenção do Vale
Fantasma de fazer tudo isso?
Foram eles que causaram crimes desprezíveis quando ainda viviam entre
outros e tiveram que entrar no vale para procurar refúgio, eles não teriam
medo de agir em plena luz do dia novamente?
A Armadura de Lápis estava realmente escondendo algum tipo de grande
segredo, tão terrível que poderia atrair até os fantasmas para fora do Vale
e fazer o bem falado Senhor Gao se calar e usar um truque tão estúpido
para desviar a atenção das pessoas?
Ainda imerso em pensamentos, Zhou Zishu bateu em algué m enquanto
descia as escadas. Ele murmurou um pedido de desculpas, mas uma vez
olhando para cima, icou surpreso: era o discı́pulo do Monge Gu com sua
aura sobrenatural.
Houve um sú bito pensamento em sua cabeça: mesmo ele tendo que
consumir arroz, a inal?
O discı́pulo de Monge Gu disse: "Nã o é nada", e alisou suas roupas. Ele
tomou a iniciativa: "Ouvi o jovem de Qing Feng dizer que você foi quem
acompanhou o descendente de Zhang até Tai Hu? Prazer em conhecê -lo,
meu nome é Ye Baiyi[3].
Ele nã o era nada parecido com Gao Chong, que era um indivı́duo muito
mais sociá vel. Ao seu redor havia um ar de desapego de toda maté ria
mortal - quase o fez sentir como se nã o existisse. Sem mencionar,
també m havia um estranho sentimento de dissonâ ncia nele.
Zhou Zishu icou surpreso e intrigado ao saber que essa pessoa falaria
com ele primeiro, entã o habitualmente recorreu a brincadeiras vazias
como respostas.
Ye Baiyi nã o se importava com eles, olhando-o com indiferença. Sua
frase seguinte foi: "Vejo que sua respiraçã o está estagnada e que seus
movimentos sã o pesados, tudo o que você está sobrecarregado agora
está alé m da cura. Mas quã o estranho é que algué m como você possa
possuir um espı́rito tã o vital?"
Zhou Zishu icou em silê ncio. Ele sentiu que esse homem devia ter
cultivado sua aura imortal no Monte Chang Ming por tanto tempo que
ele nã o falou mais da maneira humana, assim como seu Mestre.
Apó s algumas re lexõ es, Ye Baiyi perguntou mais: "Quanto tempo você
tem, trê s anos? Dois anos?"
Nesse tó pico, Zhou Zishu sentiu que nem a recusa nem a aquiescê ncia
eram a resposta certa. Ele sorriu rigidamente: "Como você está com
olhos atentos, irmã o Ye, nã o é de admirar..."
Era como se Ye Baiyi usasse redes iltrantes nos ouvidos enquanto abatia
toda essa bobagem. Ele nã o esperou que Zhou Zishu terminasse antes de
responder: "Todo mundo que está perto da morte mostrará pelo menos
alguns sinais[4] e terá que suportar o sofrimento alé m das palavras, mas
você ainda está aqui se entregando a luxos. Isso mostra que você
de initivamente tem alguma experiê ncia sé ria - desde quando essas
pessoas surgiram em nossa cena pugilista..." Entã o ele se virou e se
afastou, ignorando completamente Zhou Zishu.
Depois de deixar uma grande distâ ncia entre eles, ele pareceu se
lembrar de algo e virou a cabeça para o homem atrá s dele: "Se você nã o
se importa, trate-me para beber um dia."
Como se fazer isso fosse uma das minhas maiores realizações na vida ou
algo assim, Zhou Zishu pensou silenciosamente.
Ele seguiu a maioria das pessoas até a mansã o Gao para ver do que se
tratava esse lendá rio "fantasma" e nã o viu nada alé m de um homem de
aparê ncia feroz de meia-idade sendo amarrado na frente deles - entã o
era assim que se sentia ao assistir a uma execuçã o pú blica. A parte
superior do corpo do Fantasma estava intencionalmente nua para
mostrar o rosto de fantasma feroz nas costas, indicando que este devia
ser o verdadeiro negó cio.
Enquanto Zhou Zishu estava se afastando, uma mã o pousou
silenciosamente em seu ombro. Wen Kexing apareceu do nada, sorrindo
docemente para ele: "Eu procurei por você o dia todo, onde você foi?"
Ignorando a pergunta, Zhou Zishu apontou para o homem: "Você acha
que ele é um fantasma real ou nã o?"
"Hum?" Wen Kexing olhou para aquela direçã o que estava apontando,
discordando: "O rosto fantasma indica que nã o se pode mais mostrar
seu rosto em plena luz do dia, quem o tatuaria casualmente nas costas
sem motivos? No entanto, esse amigo infeliz també m pode ter causado
ofensa a algué m, e essa pessoa poderia tê -lo emoldurado e o jogado aqui
fora para ser executado publicamente."
Suas palavras foram casuais, mas muitas coisas foram reveladas a Zhou
Zishu: a tatuagem do rosto fantasma exigia um pigmento especial de
uma planta chamada "planta Inferior", que só existia no Vale Fantasma.
Alé m disso, nem todos que entraram no Vale Fantasma sobreviveram -
assim como nem todos os espı́ritos dos mortos poderiam reencarnar ou
se transformar em fantasmas, eles poderiam muito bem sofrerem e ser
erradicados completamente do mundo. Esse lugar era um mundo
exclusivamente cachorro-com-cachorro, e você tinha que estar vigilante
ao seu redor para permanecer vivo e ganhar uma tatuagem assim.
Zhou Zishu olhou pensativo para o homem tatuado. Naquele momento, a
tensã o era palpá vel entre a multidã o, e algué m da seita Hua Shan havia
sugerido queimar essa pessoa viva.
De repente, ele se virou, atravessando a multidã o e saiu rapidamente.
█ █ █
Notas da Tradutora:
Existe um poema que é assim: 'O que é amor, ó mundo? Isso faz
aqueles pássaros jurarem um vínculo até a morte?[1]. parte retirada
do poema 摸魚兒 雁 丘
- / Birds Grave, de Yuan Haowen.
O lago das cerejeiras tinha milhares de quilômetros de
profundidade, mas não pode ser comparado a[2]. parte retirada do
贈汪倫
poema / Para Wang Lun, de Li Bai.
Ye Baiyi[3]. signi ica "roupas brancas".
Todo mundo que está perto da morte mostrará pelo menos alguns
sinais[4]. refere-se aos sintomas que levam a pessoa a morte.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 25. Baiyi
██
Zhou Zishu, sem saber que havia assinado seu destino por ter um
conhecido assim, estava atualmente angustiado com um assunto muito
materialista o "Estô mago do Gigante" de Ye Baiyi o deixara com um
problema de dinheiro.
Apó s o curto concurso de encarar Wen Kexing, Zhou Zishu chegou à
conclusã o: se Wen Kexing era con iá vel, as porcas podiam escalar
á rvores. Ele deve ter tido uma sorte terrı́vel de encontrar tanto um
grande comilã o quanto um vagabundo, que ó timo.
Wen Kexing, vendo que o olhar de Zhou Zishu estava azedo, nã o pô de
deixar de apertar suas roupas ao seu redor. Ele disse em voz baixa: "Eu
só vendo meu valor de entretenimento e nã o meu corpo, você nã o deve
me deixar aqui."
Zhou Zishu perguntou: "Entã o, o que você vai fazer agora?"
Wen Kexing disse: "Já que você é quem nos tratou, você deve se vender."
Zhou Zishu resmungou: "Eu nã o sou uma donzela, você vai me comprar
se eu me vender?"
Os olhos de Wen Kexing brilharam imediatamente: "Claro, eu comprarei
você mesmo que eu tenha que vender todas as minhas fortunas!"
Zhou Zishu baixou a voz: "Você pode vender todas as suas fortunas para
pagar esta refeiçã o primeiro, entã o?"
Depois de um longo silê ncio, Wen Kexing inalmente respondeu: "Ah-Xu,
que tal corrermos?"
Zhou Zishu virou o rosto sem dizer uma palavra. Ele poderia ter feito
algumas atividades desonestas para ganhar algum dinheiro, mas ainda
restava alguma consciê ncia nele, sair sem pagar uma refeiçã o era muito
contrá rio ao seu có digo de conduta e... Ele olhou para o rosto
abertamente descarado de Wen Kexing, e há esse homem desprezível.
No momento em que seu rosto se virou, ele viu algué m entrando. O
espı́rito de Zhou Zishu foi revivido quando ele gritou: "Que coincidê ncia,
jovem senhorita Gu!"
No momento em que Gu Xiang ouviu e viu os dois, seu rosto icou verde
de medo. Ela iria embora imediatamente, mas nã o era tã o rá pida quanto
Wen Kexing. O homem já estava em pé na frente dela e perguntou
serenamente: "Ah-Xiang, por que você está correndo?"
Uma pá lida Gu Xiang conseguiu responder: "Mas ... Mestre, eu apenas...
segui... o caminho errado."
Wen Kexing deu um tapinha no ombro dela e a puxou de volta para
dentro: "Nã o seja tı́mida, se você estiver aqui, entã o ique."
Gu Xiang sentiu arrepios em sua pele, sentindo que nã o havia como seu
Mestre abrigar boas intençõ es. Mas agora que ela nã o podia escapar, ela
tinha que icar perto de cada passo dele com nervosismo, sua postura
nã o muito diferente de algué m que seria executado. Wen Kexing a levou
para a mesa deles e perguntou: "Você tem dinheiro com você ?"
Imediatamente Gu Xiang retirou tudo o que tinha, de migalhas de prata a
papel-moeda e lingotes de ouro. Só agora Wen Kexing assentiu com
satisfaçã o e gritou com a con iança de um homem carregado: "Mostre-
nos a conta!"
Gu Xiang pensou: Não é de admirar que a cartomante tenha me dito para
usar minha riqueza para evitar a má sorte, o misericordioso Buda!
Agora que ela os ajudara, Wen Kexing era razoá vel o su iciente para
deixá -la ir junto novamente, nã o mais a afugentando. Andando à frente
deles estava Zhou Zishu, que estava deliberando algo, depois de um
tempo, ele de repente olhou para trá s e perguntou diretamente. "Irmã o
Wen, por que você queimou a sala do pirralho Zhang naquela noite?"
Gu Xiang icou alarmado: "Mestre, você cometeu um incê ndio
criminoso?"
Wen Kexing disse totalmente sé rio: "Vi um fenô meno astronô mico
indicando que o garoto enfrentaria uma grande calamidade e precisava
que o fogo fosse sufocado, entã o iz isso imediatamente."
No meio de sua palestra, ele viu os rostos desdenhosos de Zhou Zishu e
Gu Xiang, e acrescentou: "Atos feitos por boa vontade nã o precisam ser
ditos em voz alta, nã o me olhe com tanta adoraçã o." (N/T: WK é o
melhor.... tão descarado....kkkkkkkkkkkkkkkk)
Gu Xiang disse: "Mestre, você també m pode ver meu destino nas
estrelas?"
Wen Kexing respondeu: "Haverá um grande desastre acontecendo se
você nã o calar a boca por um dia."(N/T: kkkkk)
Como esperado, Gu Xiang nã o abriu a boca novamente.
Eles voltaram ao local onde a execuçã o ocorreu durante o dia. A maioria
da multidã o havia se dispersado e o Fantasma nã o estava em lugar
algum. Dizia-se que suas habilidades em artes marciais foram
completamente prejudicadas e uma corrente era atravessada por suas
omoplatas para mantê -lo no lugar. Eles chegaram quando Cao Weining,
acompanhado por Zhang Chengling, estava procurando por eles. "Irmã o
Zhou, o jovem irmã o Zhang me disse que você é o Mestre dele..." De
repente, ele parou de falar para olhar Gu Xiang, que estava atrá s de Wen
Kexing, com a boca aberta.
Gu Xiang piscou algumas vezes sem motivo, enquanto Cao Weining a
encarava estupidamente.
Ao lado dele, Zhou Zishu limpou a voz. Cao Weining foi puxado para fora
do transe e corou profundamente, gaguejando: "Se-Senhorita...
desculpas, eu nã o quis ser rude, realmente, apenas..."
Gu Xiang, sem saber o que fazer com isso, sentiu que esse jovem nã o
estava muito bem da cabeça. Ela viu Cao Weining abruptamente dar
alguns passos para trá s enquanto falava com a menor voz possı́vel: "Meu
sobrenome é Cao, primeiro nome Weining, de Tai-Tai Hang, pertencente
à linha "Wei" da seita Espada Qing Feng, meu Mestre é - é o Pa-Patriarca
de Qing Feng, Mo Huaiyang..."
Depois de julgá -lo uma vez, Gu Xiang perguntou a Wen Kexing: "Mestre,
o que há de errado com ele?"
Quebrados no chã o antes que ele pudesse anunciar toda a sua á rvore
genealó gica, estavam os sentimentos puros e juvenis de Cao Weining
que haviam acabado de lorescer.
Zhou Zishu olhou para Zhang Chengling e disse depois de alguns
pensamentos: "Por aqui, pirralho". Vendo que o anciã o nã o o afastou
mais, Zhang Chengling icou muito feliz e o seguiu alegremente. Wen
Kexing deu um tapinha no ombro de Cao Weining e voltou para seu
quarto com Gu Xiang.
No momento em que Gu Xiang passou por ele, Cao Weining pô de sentir
uma onda de fragrâ ncia que confundiu seu cé rebro completamente.
Somente quando eles se foram há muito tempo, ele saiu do transe e
começou a sussurrar de espanto. "Guan-guan cantava a águia-pescadora,
de onde, no meio da água, o Norte era famoso por ter beleza... quem com
um cavalheiro faria um par predestinado... Como pode existir uma jovem
donzela tão bonita, como existe[1] ..."
Ele se afastou enquanto ainda lamentava, e novamente se afogou em sua
paixã o.
Gu Xiang sussurrou para Wen Kexing, uma vez que eles estavam longe:
"Mestre, o velho Meng també m está aqui, ele quer lhe contar ..."
Wen Kexing estava completamente imperturbá vel. O canto de seus
lá bios se levantou, mas nã o havia sinal de sorriso em seus olhos. Ele
disse gentilmente: "Até o melho Meng quer me dizer o que fazer?"
"...Sim."
Zhou Zishu silenciosamente trouxe Zhang Chengling para seu pró prio
quarto. Assentindo uma vez, ele disse. "Sente-se, eu quero lhe perguntar
uma coisa."
Zhang Chengling estava sentado, perfeitamente bem-comportado. "O
que você quer saber, shifu?"
Zhou Zishu pensou antes de perguntar: "O homem com a marca de uma
mã o no rosto que você conheceu naquele dia perguntou sobre se você
havia encontrado um homem com um dedo faltando?"
Zhang Chengling assentiu. Zhou Zishu perguntou novamente. "Entã o
você o conheceu?"
Zhang Chengling balançou a cabeça. "Shifu, quem é esse homem?"
Nã o dando uma resposta ao mais novo, Zhou Zishu cruzou as pernas, o
dedo indicador batendo levemente em um dos joelhos. Dizia-se que Xue
Fang, o Enforcado Fantasma, havia perdido um dedo, por isso sabia que
o homem de preto que Gu Xiang matou no santuá rio abandonado nã o
era ele.
Mas qual era a intençã o do Fantasma do Luto Encantado, vestido de
vermelho?
Depois de um tempo, ele falou devagar com seriedade incomum. "Tente
se lembrar mais claramente, garoto, você viu algo fora do comum
naquela noite?"
Por "naquela noite", ele quis dizer a noite em que toda a famı́lia Zhang
foi assassinada. A respiraçã o de Zhang Chengling acelerou e Zhou Zishu
suavizou sua voz ainda mais. "Nã o apresse as coisas, apenas pense com
cuidado. Receio que essa memó ria possa ser muito importante."
Zhang Chengling empalideceu. Depois de um bom tempo, ele balançou a
cabeça enquanto respondia com uma voz embargada: "Shifu, você me
pergunta se havia algo incomum, mas nã o foi a noite inteira um evento
incomum?"
As sobrancelhas de Zhou Zishu franziram e ele nã o o empurrou mais.
Depois de um grave silê ncio, ele disse. "Vou lhe ensinar uma rima
mnemô nica, você tem que tentar compreendê -lo e utilizá -lo para
promover seu cultivo. Você pode vir até mim se houver alguma
confusã o."
Zhang Chengling icou pasmo.
Zhou Zishu acrescentou. "Você nã o deve sair do lado do Senhor Zhao
durante os pró ximos dias e nã o deve agir por conta pró pria ou deixar a
mansã o de Gao, entende?"
Os olhos de Zhang Chengling se arregalaram. "Shifu... Obrigado, shifu!"
Zhou Zishu tossiu sem jeito e repreendeu-o: "Pare de falar bobagens e
lembre-se do que vou dizer, nã o repetirei pela segunda vez."
███
Notas da Tradutora:
Guan-guan cantava a águia-pescadora, de onde, no meio da água, o
Norte era famoso por ter beleza ... quem com um cavalheiro faria
um par predestinado... Como pode existir uma jovem donzela tão
bonita, como existe[1]. ele misturou vá rios poemas. A primeira e a
ú ltima linha sã o de The Song of Osprey , e a segunda linha é de Reeds ;
ambos os poemas sã o do Livro de Odes de Confú cio . A terceira linha é de
Ode a A Beauty , de Li Yannian.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 27. Abate
[Aviso para descrição grá ica da violência (mais do que o habitual)]
Ele sabia que estava sonhando, mas a visã o diante dele era real demais
para ser assim. O vento do norte roçou sua má scara, mas ele nã o sentiu
o frio. Ele estava esperando lá por tanto tempo, com a má xima calma,
seu pulso ainda mais lento que o normal. O sol terminou de atravessar o
cé u e a noite estava caindo.
Zhou Zishu assistia tudo, separado de tudo como um há bito. Ele nã o
sabia como se ver como um humano - algué m com emoçõ es, com um
senso de certo e errado. Era para sua pró pria autopreservaçã o, contanto
que ele agisse sem pensar, ele nã o seria levado à loucura.
Ele era apenas um par de mã os ensanguentadas nas quais repousava o
reino de Da Qing. A prosperidade era como mangas lindamente
decoradas e suas mã os estavam escondidas para sempre dentro delas,
di icultando as pessoas realmente vê -lo. Até que a era podre da guerra
acabasse e a paz reinasse sobre o povo, outro capı́tulo da histó ria
começaria ...
Zhou Zishu abaixou a cabeça. O rosto da pessoa em seu sonho era
nebuloso, mas ele pensou que ainda podia ver os traços que pertenciam
a uma garotinha - ela estava nos braços da babá como um cordeiro
inocente e indefeso, enquanto seu protetor nunca se afastava de sua
tarefa com um expressã o desesperada em seu rosto.
A jovem levantou os olhos e disse em voz baixa. "Meu pai é uma boa
pessoa, meu irmã o mais velho també m é uma boa pessoa, eu també m
sou uma boa pessoa, somos todos pessoas boas, você nã o deve nos
matar."
Ele lembrou. Durante o reinado do falecido imperador, para dar um
golpe fatal no segundo prı́ncipe, Tian Chuang foi condenada a assassinar
toda a famı́lia do o icial da corte o Senhor Jiang Zheng, que foi demitido
recentemente de seu cargo e planejava deixar a capital. A ilha de Senhor
Jiang, Jiang Xue, tinha apenas quatro anos, uma garota incrivelmente
inteligente. Como ela seria se tivesse a chance de crescer?
Zhou Zishu sentiu as mã os levantadas, entã o um grito estridente
feminino atravessou o cé u noturno. A espada atravessou seu peito,
depois o corpo da menina. Nã o havia desgosto ou pesar, pois ele estava
acostumado a isso desde que assumiu sua posiçã o.
Importava se as pessoas eram bondosas ou leais? Nunca houve uma lei
que proibisse as pessoas boas de tirar suas vidas.
Mas ele ouviu um suspiro prolongado no ar, algué m estava dizendo: Olho
por olho.
Dor aguda cravou em seu peito quando ele acordou e se sentou.
Com movimentos excruciantes, ele se inclinou para a frente e apertou o
peito, os dentes cerrados para reinar nos ruı́dos doloridos. Seus dedos
agarraram um canto do cobertor com força, as juntas brancas, seu
cabelo selvagem, aparê ncia inteira miserá vel. Em meio à agonia de
esmagar ó rgã os, ele pensou, atordoado: Olha, Zhou Zishu, seu
desgraçado, você também vai morrer.
Esta noite, o sono foi negado a Zhou Zishu, Wen Kexing, Gu Xiang e Ye
Baiyi.
Wen Kexing, em vez de sair, sentou-se em frente à janela em silê ncio. Gu
Xiang estava ao lado dele, a solenidade enfeitava seu semblante
geralmente ingê nuo. Ela olhou para fora e viu um cé u noturno sombrio
que nunca fora diferente do passado, a quietude fazendo-a parecer uma
lanterna obscura.
A janela aberta deixava entrar o vento frio e as roupas e cabelos de Gu
Xiang tremulavam. O livro eró tico sobre a mesa també m virou algumas
pá ginas ao vento, criando sons de farfalhar. Wen Kexing permitiu que
um sorriso lento se espalhasse por seu rosto e falou suavemente: "Eu
espero por isso há vinte anos."
Gu Xiang apenas olhou para ele em silê ncio. O sorriso em seu rosto
mostrava um alı́vio inconcebı́vel que se aproximava da alegria manı́aca.
Sem nenhuma fonte de luz por perto, ele quase nã o parecia humano,
provocando reverê ncia nela.
Wen Kexing estendeu a mã o e fez um movimento de agarrar,
aparentemente querendo pegar o vento. "Meu desejo é que nã o exista
nenhuma força no meu caminho, sejam humanos ou fantasmas, imortais
ou demô nios... quero que o mundo se livre deles e que eles sejam
jogados de volta ao inferno, onde pertencem."
Na outra mã o, havia um pedaço de papel. O olhar de Gu Xiang parou no
deslizamento amarelado, no qual um rosto de um fantasma estava
rabiscado de maneira desarrumada - parecia o trabalho de uma criança.
Wen Kexing levantou-se e acendeu uma vela, pairando o papel acima
dela até queimar em cinzas.
Sua expressã o era de pura adoraçã o.
Ye Baiyi dormiu até ser arrancado do sonho por um motivo
desconhecido. Havia uma nı́tida falta de desorientaçã o em seus olhos,
que deveria ser tı́pica de algué m que acabara de acordar. Ele
permaneceu na cama de bruços, as mã os levantando lentamente o
estranho pingente no pescoço para vê -lo. Olhando mais de perto, era
possı́vel ver que as jó ias eram trabalhadas com habilidade e eram uma
miniatura exata do Comando do Reino.
Ye Baiyi fechou os olhos, murmurando: "Changqing, eu sempre tenho um
mau pressentimento sobre isso, por que você nã o está mais aqui ..."
O mundo seria muito mais pacı́ ico se o Comando do Reino, o Vale
Fantasma, a Armadura de Lá pis e Tian Chuang deixassem de existir?
Na manhã seguinte, ao lado da luz do sol, todos foram recebidos com
cadá veres.
Havia nove no total, dispostos em cı́rculo em um local nã o muito
distante da mansã o Gao, no meio havia a palavra "fantasma" escrita em
sangue. A cena toda se espalhou por quase dez metros de largura,
bloqueando uma rua inteira e parecia estar exatamente no local em que
o fantasma foi executado na manhã de ontem.
Quando Zhou Zishu chegou lá , a maioria dos cadá veres havia sido
identi icada. Os fantasmas foram justos o su iciente para garantir que
todas as seitas recebessem a mesma "bê nçã o": havia um corpo para cada
uma das oito seitas mais a famı́lia Gao, variando em gê nero, idade e
status diferentes.
Um deles era o discı́pulo de Gao Chong. Zhou Zishu nã o tinha uma
impressã o distinta dessa pessoa alé m de nã o ser tã o destacado quanto
Deng Kuan e do tipo silencioso, ele ajudava os convidados
ocasionalmente e nã o falava muito. Gao Xiaolian chorou a ponto de
quase desmaiar, mas a favor de inspecionar os corpos com o abade Ci
Mu, Gao Chong ignorou sua preciosa ilha e deixou Deng Kuan com ela.
Um deles tinha um io de seda no pescoço, um foi atingido pelas Palmas
Sangrentas, um foi drenado de sangue, um foi cortado em partes ... Cada
morte parecia ter uma causa diferente.
Zhou Zishu ouviu algué m suspirando ao lado dele. "Os fantasmas do
Cume Qingzhu estã o todos rastejando para fora do ninho."
Ele virou a cabeça e viu Ye Baiyi. Zhou Zishu icou surpreso ao ver uma
leve camada de tristeza em seu rosto, fazendo-o parecer uma está tua de
porcelana de Guanyin.
Por instinto, Zhou Zishu perguntou: "O quê ?"
Ye Baiyi lançou-lhe um olhar, com o rosto inexpressivo: "Você é surdo?"
Imediatamente, Zhou Zishu se virou antes que pudesse se envergonhar
ainda mais. A mã o de Ye Baiyi pousou em seu ombro e ele falou como se
algué m falasse com um conhecido pró ximo: "Venha hoje à noite, quero
lhe mostrar este lugar." O tom de sua voz nã o era diferente do de Zhou
Zishu quando ele conversou com Zhang Chengling na noite passada.
Zhou Zishu decidiu que iria ignorar esse homem até que aprendesse a
falar como um ser humano normal novamente, mas sem rodeios, ele
assentiu.
Ele imediatamente se arrependeu depois e desejou poder remover a
cabeça irritante do corpo. Ele começou a avaliar se valia a pena
apaziguar sua alma para matar um discı́pulo do Monge Gu agora para
cobrir suas pegadas.
De repente, houve uma voz na multidã o. "Por que essas pessoas foram
assassinadas? Todos nó s condenamos publicamente o Vale Fantasma, e
os Fantasmas haviam se misturado conosco sem que ningué m soubesse,
entã o por que eles miraram apenas nas nove? Eles sã o realmente tã o
estú pidos em fazer uma guerra contra toda a cena pugilista? Ou alguns
de você s escondem algo de nó s?"
Gao Chong levantou-se ao ouvir isso, pá lido e abatido à primeira vista.
Ele parecia tropeçar um pouco, mas quando Deng Kuan correu para o
lado, ele afastou a assistê ncia. Seus olhos examinaram as seitas
atualmente enfurecidas, depois dispararam para aqueles que estavam
sussurrando com dú vidas.
Seu olhar parecia ter peso e fazer com que todos se acalmassem
completamente.
Entã o eles o viram, uma lenda entre artistas marciais há mais de vinte e
cinco anos, com seus cabelos grisalhos e rosto solene, murmurando
lentamente. "Isso é uma dı́vida de sangue."
Gao Chong abaixou a cabeça para encarar os nove cadá veres. Ele
levantou a voz. "Isso é uma dı́vida de sangue ... Uma dı́vida que eles
devem à famı́lia Gao, uma dı́vida que eles devem a todas as seitas, o
mundo... Uma dı́vida sangrenta que eles devem a qualquer pessoa com
consciê ncia!"
Ele parecia ter problemas para respirar por um segundo. O abade Ci Mu
virou as contas de oraçã o em suas mã os e disse "Amitabha Budha" antes
de fechar os olhos e murmurar oraçõ es pelos mortos. Deng Kuan olhou
para o velho Mestre com preocupaçã o, ele ainda queria ajudá -lo, mas
reprimiu o desejo por considerar o ato desrespeitoso.
Quando Gao Chong olhou para cima, lá grimas brotaram em seus olhos.
Ele apontou para o cadá ver que pertencia à sua famı́lia. "Este meu
discı́pulo icou ó rfã o quando ele era pequeno e, quando se juntou à
famı́lia, ele pegou meu sobrenome, e se chamava Gao Hui. Ele nã o falava
muito e foi provocado por outras crianças, eles o chamavam de Antigo
Desligamento..."
Parecia que ele queria rir, mas nã o podia. As discı́pulas da mansã o Gao já
estavam berrando.
Depois de parar um pouco, ele continuou. "Esse pequeno recluso era um
bom garoto, você deve tê -lo visto nos ú ltimos dias, ele era tã o inocente e
honesto... mas um bom garoto, no entanto, sempre trabalhou duro,
nunca se adaptou. Ele tinha uma avó que o adotou das ruas, ela tem mais
de oitenta anos agora. Ela é cega e com de iciê ncia auditiva, nã o pode
realmente reconhecer ningué m alé m do neto, e isso é apenas algumas
vezes ... Veja, como vou lhe contar as novidades? Todo mundo, você s sã o
todos os heró is cavalheirescos, por favor, tenha piedade de mim e me
diga como posso contar a ela sobre isso!"
O vento de outono em Dong Ting sussurrou alto, e um silê ncio mortal se
espalhou pela cena. Gao Chong, uma igura antiga e respeitada, curvava-
se para eles com as mã os na frente, implorando para eles - como posso
contar a ela sobre isso?
Até uma boca rude como Feng Xiaofeng se calou. Nesse ponto, se algué m
ousou proferir uma sı́laba desnecessá ria, deveria ser considerado abaixo
de um animal.
Hua Qingsong, o recé m-nomeado Patriarca da seita Tai Shan, foi o
primeiro a falar. "Até que os fantasmas sejam exterminados, este mundo
nã o conhecerá a paz. A partir de agora, nossa seita Tai Shan está sob o
comando do Senhor Gao, esta é a nossa promessa! Colocaremos nossas
vidas em risco para vingar nosso ex-patriarca, para vingar a morte de
nossos inocentes colegas discı́pulos!"
Apó s a morte sú bita do Patriarca de Tai Shan, a seita icou sem lı́der, e
Hua Qingsong era apenas um homem exagerado na casa dos vinte anos.
Ele nã o tinha idé ia de que, uma vez que ele falasse, outras grandes seitas
nã o tivessem escolha a nã o ser seguir o exemplo e mostrar sua posiçã o.
Na tarde do mesmo dia, sob a direçã o de Gao Chong, um grande funeral
foi realizado para os mortos. O cé u de Dong Ting estava permeado de
sobriedade, como se houvesse uma praga acontecendo, todas as
atividades na cidade foram desaceleradas.
Gao Chong era um homem capaz, que havia unido todos que antes
estavam agindo por seus pró prios impulsos.
A noite, depois que Zhou Zishu enviou Zhang Chengling - o garoto
escapou novamente para vê -lo - ele foi recebido com um convidado nã o
convidado que era Ye Baiyi. O homem era tã o indiferente que nã o se
incomodou em usar roupas que o ajudassem a se misturar à noite, ele
bateu descaradamente na janela e chamou: "Você , siga-me."
Era tarde demais para executar seu plano de assassinato, entã o Zhou
Zishu o seguiu para fora.
Na sala ao lado dele, Wen Kexing já ouviu tudo acontecendo. Seus braços
cruzaram e ele franziu a testa, o rosto azedo.
Gu Xiang, que estava fechando os olhos e pendurada de cabeça para
baixo em uma viga no telhado, foi acordada por ele. Ela bocejou e
perguntou: "Mestre, você disse desde o inı́cio que este Zhou Xu tinha um
passado misterioso e era mais do que parecia, e você estava preocupado
que ele estragasse seu plano. Faz apenas alguns dias desde que você
começou a segui-lo, como você já está mudando para icar de olho nele o
tempo todo?" (N/T: acredito que isso é o vinagre escorrendo.....)
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Capítulo 28. Monge Gu
Wen Kexing lançou-lhe um olhar frio, uma voz venenosa: "O que faz você
pensar que pode interferir nos meus negó cios?"
Seu tom era tã o extraordinariamente cruel que pegou Gu Xiang de
surpresa, seus olhos se arregalaram e ela pulou do teto. Ela começou a
seguir Wen Kexing desde pequena, e sabia que, embora ele levasse
muito a sé rio assuntos importantes, isso nã o signi icava que ele nã o
permitisse algumas brincadeiras. As brincadeiras de Gu Xiang com ele
eram uma prá tica frequente e ele nunca demonstrou desaprovaçã o,
entã o ela nã o entendeu o que era aquilo.
Gu Xiang o examinou cautelosamente, a voz suave: "Mestre, isso ..."
Wen Kexing icou em silê ncio e inalou depois de um bom tempo, ainda
se sentindo incrivelmente irritado. Ele se inclinou casualmente na janela
para apreciar o vento frio e disse a Gu Xiang com uma voz suave: "Diga,
de acordo com você , aparentemente eu nã o estou nem um pouco
interessado em mulheres, só posso dormir com homens bonitos e
prejudicar aqueles que nã o o parece tã o bom? Nã o posso ter um amigo
ou dois só para conversar?"
Ele nã o tinha a intençã o de assustar Gu Xiang, mas a garota nã o tinha
ideia do que ele queria dela, entã o ela só icou aterrorizada. Ela
gaguejou: "Sim, Mestre, eu estava errada."
Tudo o que Wen Kexing estava prestes a dizer foi engolido quando viu o
olhar perdido de Gu Xiang. Conversar com ela era uma tarefa á rdua, pois
eles nã o estavam no mesmo comprimento de onda. De certa forma, ele
sentiu uma quantidade acumulada de tristeza consigo mesmo, hoje em
dia, o terreno em que ele estava cercado tinha medo dele ou pensava que
ele era um louco teimoso. Poucos teriam se sentado com ele perto do
fogo, ouvindo-o cantar fora do tom, falando de histó rias antigas que só
ele podia entender assim.
De repente, ele perguntou: "Ah-Xiang, você acha que eu sou louco?"
Gu Xiang icou atordoada e olhou para ele, hesitante. Vendo a calma
maçante no rosto dele sem nenhum traço de raiva, ela assentiu
nervosamente. Wen Kexing virou-se e zombou.
Depois de pensar um pouco, Gu Xiang acrescentou: "Estou te seguindo,
mesmo que você esteja."
"E por que você quer seguir um louco?"
Gu Xiang se esforçou ao má ximo para formular seus pensamentos.
Mesmo quando criança, ela se recusava a estudar, o que era uma alegria
ainda maior quando ningué m a obrigava a fazê -lo, entã o agora o que ela
sabia era muito pouco. Nesse momento, ela percebeu que ter algum tipo
de educaçã o era ú til, a inal, pois ela tinha tanta coisa que queria dizer,
mas nã o sabia por onde começar.
No inal, ela deixou escapar: "Quem se importa se você está bravo, eu
ainda acho que você é mil vezes melhor que os outros."
Wen Kexing olhou para ela. Depois de um tempo, um sorriso se espalhou
por seu rosto.
Sobre aquele sorriso que parecia trazer solidã o, Gu Xiang sentiu uma
sensaçã o de formigamento por dentro, entã o ela continuou sem
restriçã o: "Mestre, eu acho ... você é realmente uma ó tima pessoa."
Wen Kexing riu alto e assentiu: "Bom, depois de toda a sua besteira hoje
à noite, você inalmente falou a lı́ngua humana novamente." Entã o ele
abriu a janela e pulou para fora.
Gu Xiang perguntou: "Mestre, onde você está indo?"
Wen Kexing acenou com os braços. "Ye Baiyi nã o é do tipo que se con ia,
seu rosto pá lido só pode signi icar problemas. Vou ver como o pequeno
Zhou bobo está indo contra aquele homem. Estou preocupado com ele."
Ele desapareceu antes que Gu Xiang pudesse responder. Depois de voltar
aos seus sentidos, ela inalmente percebeu quem era o "Zhou bobo" e
brilhou enquanto murmurava: "Agora inalmente sei como é mentir sem
sequer piscar, Zhou bobo... bobo... se ele é realmente assim, entã o eu sou
a garota mais estú pida da Terra."
Talvez fosse lamentá vel que ningué m a tivesse ouvido, caso contrá rio ela
teria recebido um comentá rio sobre isso - ela poderia ver isso apenas
como uma piada auto-depreciativa, mas havia de initivamente alguma
verdade nisso.
Ye Baiyi nã o disse a Zhou Zishu o propó sito de trazer os dois aqui à
meia-noite. Com seu qinggong veloz como um raio, era como se ele
estivesse voando alé m da sombra. Zhou Zishu percebeu com espanto
que se o outro homem nã o estivesse esperando por ele
intencionalmente, ele teria icado na poeira há muito tempo.
Eles se perseguiram assim por um longo perı́odo de tempo antes de Ye
Baiyi parar, com as mã os atrá s das costas, com o per il voltado para Zhou
Zishu. O ú ltimo nã o tinha ideia de por que ele foi levado a esse
cruzamento vazio, mas havia um palpite. Ele icou a alguns passos de
distâ ncia, examinando o homem em silê ncio.
Ye Baiyi nã o deu mais detalhes, deixando-o sob seu escrutı́nio. Esse
homem tinha uma estatura robusta e, geralmente, quando algué m usava
branco, carregava uma aura eté rea e elegante incompará vel ou uma
predisposiçã o frı́vola e pretensiosa. Pareceria que parte do peso fı́sico de
seu corpo havia sido tirado um pouco da aparê ncia de algué m de fora,
mas esse nã o era o caso de Ye Baiyi.
A noite, ele parecia uma antiga está tua de Buda e, por alguma razã o,
Zhou Zishu teve a sensaçã o de que a arma do homem tinha que ser uma
espada muito pesada para complementar sua posiçã o inabalá vel.
Depois de um longo tempo, Ye Baiyi perguntou: "O que você descobriu?"
Zhou Zishu assustou-se, inalmente capaz de identi icar por que havia
um sentimento distante emanando. Ele abaixou a cabeça: "Por favor,
perdoe os olhos terrı́veis deste jú nior, pois eu o desrespeitei
severamente nos ú ltimos dias."
Ye Baiyi, apó s um perı́odo de silê ncio, repentinamente golpeou as mã os
no ombro esquerdo de Zhou Zishu em um movimento agudo e brutal,
realmente nã o havia chance de argumentar com ele.
Zhou Zishu, alarmado, voou vá rios metros para longe do chã o para se
esquivar. Ye Baiyi foi atrá s dele imediatamente, com as mangas
queimadas, com a intençã o de bloquear todos os pontos importantes de
acupuntura em seu corpo.
Zhou Zishu disse que o estilo de artes marciais do outro se inclinava
para o caminho "difı́cil" e, como ele pró prio havia perdido metade de sua
força principal, nã o podia arriscar um confronto direto. Inicialmente, ele
queria utilizar seu qinggong avançado para fugir, mas depois descobriu
que era um erro. O ataque de seu oponente estava em toda parte ao
mesmo tempo, e ele nã o tinha nenhuma in luê ncia em permanecer no ar
assim. Como uma soluçã o terrı́vel, ele chutou os pulsos de Ye Baiyi.
Ye Baiyi nã o icou perturbado e agarrou sua panturrilha. Zhou Zishu
torceu o corpo e usou essa força para deslizar e cair no chã o
suavemente. Quando seus pé s tocaram a terra, sua expressã o mudou e
ele falou com uma voz lenta e profunda. "O que você quer, senhor?"
Ye Baiyi retirou seu ataque. Depois de julgá -lo, ele disse: "Cançã o
Encantada" Qin Song já foi um discı́pulo daquele velho maldito, sendo
expulso da seita por sua inutilidade. Na verdade, ele ainda manteve
alguma capacidade de tocar instrumentos de seu Mestre, mas todo o seu
cultivo foi destruı́do com a sua mú sica assim. Primeiro pensei em como
esse mundo já havia dado à luz uma prole tã o perigosa, mas acontece
que ... Ei, patife, você usa uma espada de chicote, correto?"
Os olhos de Zhou Zishu se arregalaram quando ele deu meio passo para
o lado, as mã os se recolhendo instintivamente nas mangas. A intençã o
assassina que estava há muito enterrada agora ressurgia - era a primeira
vez que ele estava no tipo de situaçã o em que nã o conseguia avaliar com
precisã o a capacidade de seu oponente, mas o outro homem o conhecia
muito bem.
Vendo isso, os lá bios de Ye Baiyi se curvaram, seu sorriso rı́gido e
zombeteiro: "Se eu quisesse fazer algo para você , você realmente acha
que ainda poderia icar lá e falar comigo? As habilidades de qinggong
que você acabou de demonstrar pertencem ao ú nico ramo "Sem
Fronteiras, Sem Traços". Seu shifu é o ex-senhor da casa Si Ji, Qin
Huaizhang, nã o é ? Humm, quando se trata de ser mesquinho, você s
realmente sã o pá ssaros da mesma pena."
Zhou Zishu respondeu friamente. "Você é uma igura altamente
respeitada nesta cena pugilista, Monge Gu, mas meu Mestre faleceu há
muito tempo. Este jú nior nã o permitirá que você manche a reputaçã o
dele, mesmo que isso signi ique tratá -lo com desprezo."
Ye Baiyi foi surpreendido, gritando: "O quê ? Qin Huaizhang está morto?"
Zhou Zishu nã o teve a chance de responder. O olhar de Ye Baiyi
escureceu, sua expressã o um pouco perdida. Ele olhou para baixo. "E
claro, tantos anos se passaram... Já faz tanto tempo que eu nã o... nã o sei
mais nada... As coisas mudaram, até Qin Huaizhang deixou de existir."
Zhou Zishu o examinou com uma careta. Ao descobrir que o outro
homem nã o possuı́a má vontade e estava apenas falando
enigmaticamente, ele relaxou.
Ele tinha certeza de que a pessoa à sua frente era a lenda Monge Gu do
Monte Chang Ming, mas nã o tinha idé ia de como ele conseguiu manter
sua aparê ncia jovem ao longo dos anos. Talvez os rumores de que ele
havia atingido a imortalidade fossem verdadeiros, a inal?
Ye Baiyi estendeu a mã o. "Deixe-me ver sua espada."
Quando foi recebido com nenhum movimento de Zhou Zishu, seu tom
icou impaciente. "Você acha que eu nã o vi essa coisa? Foi um presente
meu para o seu shifu naquela é poca, e eu nã o vou me incomodar em
roubá -la de você , entã o por que nã o posso dar uma olhada? Que
discı́pulo incompetente Qin Huaizhang tem!"
Foi quando Zhou Zishu foi lembrado de que havia as palavras "Baiyi"
esculpidas em sua espada. Uma vez ele pensou que era algum tipo de
lema misterioso, mas acabou que era o nome desse homem. Seu rosto
icou sombrio e ele se sentiu incrivelmente desconfortá vel,
involuntariamente, ele desceu a cintura e procurou um pouco antes de
puxar uma impressionante espada de chicote. Ele deu a Ye Baiyi.
Ye Baiyi lançou um rá pido olhar para a pele pá lida e desnutrida de sua
mã o. Ele fez uma careta, examinando-o enquanto recebia a arma.
"Sempre pulando em uma roupa tã o nojenta - eu odeio isso mais sobre
você e seu shifu."
Zhou Zishu nã o se incomodou em revidar. Maldito velhote, ele pensou.
Ye Baiyi segurava a espada de chicote nas mã os. A arma, cheia de sua
energia principal, começou a enrijecer e vibrar um pouco, produzindo
zumbidos. Uma triste reminiscê ncia brilhou sob os cı́lios longos e inos
de Ye Baiyi. Ele olhou para a espada "Baiyi" e pensou: Todos os velhos
conhecidos se foram agora, pelo contrário, esses objetos ainda perseveram
e agora estão nas mãos de seus sucessores.
Ele devolveu a Zhou Zishu depois de um longo tempo.
Zhou Zishu falou sem nenhuma indicaçã o de seus verdadeiros
sentimentos: "Por que você me chama aqui a essa hora, alé m de testar
meus antecedentes? Existe..."
Ele foi cortado pela palma da mã o de Ye Baiyi em seu peito, tã o rá pido
que ele nã o teve tempo de reagir. Se o outro homem tivesse a intençã o
de matá -lo, ele teria sido totalmente impotente para retaliar. Ele parou
de falar, o corpo enrijecido.
No entanto, Ye Baiyi nã o fez nada alé m de franzir a testa. Zhou Zishu
sentiu um luxo suave de energia central transmitindo da mã o do outro
para ele, como se estivesse investigando dentro de seu corpo.
Desencadeado por dentro, as unhas começaram a agir novamente,
fazendo com que ele suasse frio. Ele tentou reinar.
De repente, o poder se multiplicou, o pequeno riacho se transformou em
um rio, enchendo seus meridianos meio secos. Zhou Zishu sentiu que os
pregos icaram mais agitados pelo incentivo externo, tudo icou escuro
diante de seus olhos quando ele cambaleou para trá s.
Havia uma sombra de algué m aparecendo nas suas costas, essa pessoa
gritou: "O que você está fazendo?" enquanto pegava Zhou Zishu em seus
braços. Ele ergueu uma manga para afastar a mã o de Ye Baiyi, e com um
"Oh", o homem entrou em choque descaradamente com ele. Ye Baiyi
entrou em contato com uma forte energia demonı́aca, isso o assustou e
deu a seu peito uma sensaçã o sufocada.
Wen Kexing icou ainda mais surpreso. Ele apenas utilizou a maior parte
de sua força principal naquele ataque, mas encontrou uma parede
aparentemente nã o rastreá vel. Seu aperto na cintura de Zhou Zishu se
apertou quando ele se inclinou um pouco para frente para cobrir o
homem em seus braços e estabilizar seus pé s.
Ele entã o inspecionou Ye Baiyi, estreitando os olhos completamente
desprovidos de alegria. Seu olhar lembrou Ye Baiyi de uma vı́bora -
terrivelmente arrepiante e irmemente colada a você como uma larva
roendo os ossos.
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Capítulo 29. Arrependido
Ye Baiyi franziu o cenho levemente. Seu rosto parecia ainda mais falso
do que o de Zhou Zishu, pois parecia que estava duro por tanto tempo e
todos os movimentos minú sculos pareciam estranhos. Ele perguntou. "E
você ? Quem é você ?"
Wen Kexing sorriu cruelmente e o chamou de volta. "Por que você nã o se
apresenta antes de me perguntar? E assim que o Monge Gu ensina seu
discı́pulo a se comportar?"
Zhou Zishu, ainda usando Wen Kexing como apoio, estava tendo
di iculdades para icar de pé . Tossiu secamente algumas vezes, sentindo
como se sua garganta estivesse queimando. Ele virou o rosto para o lado
e vomitou um bocado de sangue.
Ao ver isso, o rosto de Wen Kexing icou sombrio quando ele o
repreendeu: "Você també m é estú pido, Zhou Xu, por que você o deixou
sentir-se assim quando nem sequer sabe quem ele é ?"
Ainda não tive a chance de tocar em você! foi o que ele nã o disse em voz
alta enquanto olhava para Ye Baiyi.
Zhou Zishu, ocupado tentando estabilizar sua respiraçã o depois que seu
corpo foi arruinado por Ye Baiyi, nã o ouviu nada sobre o absurdo de
Wen Kexing. Durante o processo, ele olhou para o homem
miseravelmente.
Ye Baiyi perguntou mais. "Seu kung fu nã o é ruim, de quem você é
discı́pulo? E qual é o seu relacionamento com essa criança?"
Wen Kexing inalmente viu a estranheza na maneira como o outro
homem falava. Enunciava as palavras muito lentamente como um
homem velho e, com suas expressõ es faciais, dava uma sensaçã o
irritá vel e misteriosa.
Wen Kexing nã o era do tipo impensado. Agora que o impulso emocional
inicial havia desaparecido, a dú vida começou a lorescer em seu peito.
Antes que ele pudesse responder, Zhou Zishu levantou as mangas para
limpar o sangue no canto da boca, a voz gentil: "Qual é a sua intençã o,
Monge Gu?"
Ye Baiyi respondeu, imperturbá vel: "Quero ver se seus ferimentos ainda
sã o recuperá veis". Depois de parar um pouco, ele continuou. "E eu nunca
disse que sou o Monge Gu, nã o ique à frente."
Wen Kexing nã o icou surpreso, pois ele já sabia que Zhou Zishu sofreu
ferimentos internos, mas a segunda frase o pegou desprevenido. Zhou
Zishu assumiu que ele era o Monge Gu, e enquanto Ye Baiyi negou isso, a
maneira como ele se referiu a esse nome nã o tinha um senso de
respeito, ele falou era como se o Monge Gu fosse seu colega.
Wen Kexing nã o pô de deixar de olhar para o rosto completamente nã o
enrugado de Ye Baiyi mais uma vez e pensou: Que tipo de abominação é
esse velho?
Ye Baiyi falou com Zhou Zishu: "Os juniores sempre seguirã o os passos
de seus seniores. Eu sei que Qin Huaizhang fez um trabalho totalmente
errado ao ensinar seus discı́pulos, mas eu aconselho você a icar longe
desse homem que você nem conhece bem. Ele é ainda mais má notı́cias
que você ."
Wen Kexing sentiu que esse homem com estô mago sem im nasceu para
ser sua arquemese. Seu peito estava apertado quando ele deixou
escapar: "Você nem sabe bem? Velho, você já ouviu falar sobre o conceito
de alma gê mea? Você en iou o nariz antigo em todos os problemas
existentes e agora quer ditar o que fazemos?"
Ye Baiyi, que já nã o é uma pessoa agradá vel, rosnou: "Você está tentando
morrer, pirralho?" baixinho e atacou ele.
Zhou Zishu, com sua respiraçã o instá vel, nã o era adequado para estar no
meio dessa briga entre esses dois homens insolentes, entã o ele recuou
astuciosamente e sentou-se no topo de uma parede pró xima para
assistir e se recuperar.
Durante esse perı́odo, quando as pessoas estavam preocupadas demais
com a Armadura de Lapis e o Vale Fantasma para poder dormir bem,
ningué m tinha idé ia de que, naquele pequeno beco, acontecia um
confronto raramente visto entre dois mestres das artes marciais. Ye
Baiyi negara ser o Monge Gu e Zhou Zishu agora nã o tinha certeza de
quem ele realmente era, mas ao ver esse nı́vel sem precedentes de
habilidades em artes marciais, ele sendo Monge Gu nã o parecia nada
demais.
Por outro lado, Wen Kexing nã o mostrou sinais de que estava em
desvantagem. Quando Zhou Zishu olhou mais de perto, sua abordagem
de artes marciais era totalmente diferente de seu pai, o "Divino" Wen
Ruyu - nã o, nem o lendá rio Wen Ruyu conseguiu segurar uma vela no
nı́vel de seu ilho.
Os poucos movimentos que Wen Kexing ensinou a Zhang Chengling
naquela é poca foram retirados do mé todo de seu pai e deram uma
sensaçã o muito neutra e equilibrada.
A partir de agora, Zhou Zishu viu que cada movimento dele mostrava um
nı́vel incrı́vel de crueldade, e ele era incapaz de discernir de que seita
poderia ser com esse tipo de estilo, isso para ele era um territó rio
totalmente desconhecido. Parecia o modo que Gu Xiang se engajou em
batalha, mas ele parecia ainda mais experiente do que a garota. No geral,
nã o foi o que ele herdou de seus pais ... Zhou Zishu estreitou os olhos,
sua teoria lentamente tomando forma.
Ao mesmo tempo, ele nã o sabia como se sentir sobre isso: todas as
iguras do mundo das artes marciais que ele nã o conseguia identi icar
estavam reunidas aqui na sua frente hoje à noite.
De repente, ele sentiu gotas de á gua da chuva caı́rem do cé u enquanto o
vento parecia esfriar. Depois de algumas gotas, uma garoa chegou
silenciosamente.
Zhou Zishu apertou suas vestes externas, esticando as pernas e
balançando-as. Ele levantou a voz para falar com os homens atualmente
lutando: "Ei, senhor Ye, irmã o Wen, está chovendo agora e eu sinto
muito frio, entã o que tal pararmos com isso?"
Sua voz soava como a de uma platé ia de circo, e nã o algué m assistindo
dois mestres de artes marciais.
Ye Baiyi fez um barulho de desprezo e recuou alguns metros. Quando ele
caiu no chã o, ele arrumou suas roupas desgrenhadas, aquelas mangas
etereamente esvoaçantes rasgadas por Wen Kexing. Zhou Zishu sentiu
que esse era o mau há bito de Wen Kexing, como sua orientaçã o nã o
costumava ser discutida em voz alta, ele nã o podia deixar de impor a
todos os outros.
Wen Kexing estava lutando um pouco. Ele segurou o peito e deu um
passo para trá s, sentindo que seus ó rgã os estavam virados de cabeça
para baixo. Tossiu sangue, as costelas doendo depois do ataque do outro
homem, ele nã o tinha ideia se eles ainda estavam intactos ou nã o.
Ye Baiyi olhou para Wen Kexing silenciosamente. "Você passou do seu
limite. Se nã o tivé ssemos parado, eu poderia ter tirado sua vida nos
pró ximos dez movimentos."
Os ombros de Wen Kexing se curvaram para a frente enquanto ele estava
lá , olhando friamente para Ye Baiyi.
Zhou Zishu suspirou. "Sê nior, como nosso antecessor, por que a morte
deve ser o ú nico tratamento que você tem para nó s?" Por favor, volte
para sua montanha e viva sua vida de homem velho, por que se preocupar
com suas preocupações e correr para Dong Ting para mexer nos negócios
dos outros?
Inesperadamente, essas palavras pareciam servir de lembrete para Wen
Kexing. Sem medo nos ossos, ele falou: "Você passou do seu auge. Se
você ainda estiver vivo, dez anos depois, eu serei o ú nico a tirar sua
vida."
Ye Baiyi parecia atordoado, como se tivesse acabado de ouvir a maior
piada do mundo. Ele riu imediatamente, seu rosto de pedra de Buda
mudou de maneira perturbadora. Zhou Zishu estava preocupado que
essas linhas rı́gidas em seu rosto pudessem quebrar se ele continuasse.
Ye Baiyi respondeu: "Tirar minha vida? Bom, bom ... ningué m se atreveu
a dizer isso para mim nos ú ltimos cinquenta anos, certamente estarei
esperando por você ."
Ele estava prestes a sair, mas parecia se lembrar de algo. Ele se virou
para contemplar Zhou Zishu contemplativamente e falou depois do
silê ncio: "Nã o sei como tratar seus ferimentos."
A expressã o de Zhou Zishu permaneceu inalterada enquanto a diversã o
brilhava dentro dele. Ye Baiyi parecia que ele o mantinha em alta
consideraçã o ou algo assim. Ele respondeu: "Você nã o sabe tudo, senhor,
ningué m espera que você tenha uma soluçã o em primeiro lugar."
Ye Baiyi balançou a cabeça. "Seus meridianos quase murcharam
completamente, como uma á rvore antiga sem raı́zes. Mesmo remover o
veneno dentro de você nã o ajudará , de fato, canalizar mais energia em
você quebrará seus meridianos moribundos e você só poderá perecer."
Wen Kexing cambaleou em choque quando ele se virou e deu a Zhou
Zishu um olhar de descrença. O outro homem ainda estava empoleirado
no topo do muro, completamente calmo e indiferente, a chuva caiu sobre
ele e deixou seu cabelo molhado. Ele parecia um raio de luz fraca e, se
Wen Kexing nã o tivesse testemunhado o que ele fez na caverna, uma vez,
nunca teria percebido que era algué m com ferimentos.
A risada de Zhou Zishu ressoou no ar: "Meu destino está selado, entã o?"
Ye Baiyi assentiu sem rodeios.
Olhando para ele, Zhou Zishu chegou à conclusã o de que, desde que Ye
Baiyi havia se escondido na montanha por muito tempo, alé m de seu
apetite interminá vel, ele havia perdido todo o tato. Ele suspirou:
"Senhor, por que você deve zombar de mim indiretamente assim? Eu
nunca iz mal a você antes, entã o, por favor, nã o repita esse assunto, nã o
é uma coisa agradá vel de se falar."
Ye Baiyi olhou para ele silenciosamente antes de sair sem dizer mais
uma palavra.
Zhou Zishu suspeitava que o homem o chamou aqui por um assunto
diferente, mas ele havia esquecido depois da luta. No entanto, ele nã o o
lembrou e pulou da parede.
Wen Kexing ainda estava olhando para ele com uma expressã o ilegı́vel,
entã o ele chamou. "Por que você ainda está aı́? Você está ferido ou ..."
Ele nã o pô de continuar, quando Wen Kexing de repente se aproximou e
segurou o rosto entre as mã os frias.
A á gua escorreu pelo rosto de Wen Kexing e o mundo ao seu redor
estava cheio do som da chuva. Ele nã o tinha expressã o, cabelo selvagem
grudado no rosto pá lido, olhos escuros. Aqueles olhos lembraram Zhou
Zishu do olhar despreocupado que ele recebeu de Wen Kexing na
taberna na primeira vez em que se conheceram.
Wen Kexing começou a conversar. "Quando eu era pequeno, a mã e me
obrigou a ler e o pai me obrigou a aprender a lutar. Em nossa aldeia,
outras crianças puderam brincar e só eu nã o, tive que icar lá dentro
para ler e praticar com a espada e só podia sair quando o cé u estava
escuro. Quando eu estava animado para me juntar a outras pessoas,
essas crianças já foram chamadas para casa pelos pais para jantar."
Zhou Zishu sentiu que a posiçã o atual era um pouco estranha, entã o ele
inclinou a cabeça na tentativa de sair do controle. Mas entã o ele viu o
olhar atordoado de Wen Kexing, a chuva grudava nos cı́lios e, quando ele
piscou, escorreu pelo rosto, dando a ilusã o de que estava chorando.
"Eu realmente odiava meus pais naquela é poca, entã o eu sempre icava
de mau humor. Meu pai me disse que se eu esperasse até que eu
crescesse para praticar minhas habilidades, seria tarde demais. Pensei
que, se esperasse crescer para poder brincar como uma criança, seria
tarde demais també m."
Ele fez uma pausa, a palavra "tarde" mantida dentro de sua boca e
repetiu, como se estivesse experimentando sua amargura com cuidado.
Entã o ele passou os braços em volta do pescoço de Zhou Zishu,
abraçando-o como uma criança machucada.
Zhou Zishu suspirou. Wen Kexing nã o foi o ú nico a provar a amargura
dessa palavra.
Entã o Wen Kexing se soltou e perguntou: "Seus ferimentos nã o podem
ser tratados?"
Zhou Zishu balançou a cabeça e sorriu zombeteiro.
Wen Kexing, depois de cair em silê ncio, perguntou novamente.
"Quantos... quantos anos você tem?"
Zhou Zishu calculado. "Cerca de dois a trê s anos."
Wen Kexing de repente começou a rir. Zhou Zishu sentiu que algo estava
errado com sua atitude: "Você está bem?"
Wen Kexing balançou a cabeça, recuando passo a passo. "Durante toda a
minha vida, nunca posso me divertir quando quero, quando cresci um
pouco, queria estudar com meus pais, mas eles nã o estavam mais lá .
Diga, você acha ... Eu nasci na hora errada? Que sorte..."
Ele parou de sorrir, virou-se e saiu, deixando um Zhou Zishu confuso
para trá s.
Que sorte que eu realmente não me apaixonei por você.
Só se conhecia o outono quando a chuva fria chegava, á rvores de guarda-
sol morrendo de velhice, o sofrimento do frio sob um cobertor ino,
desperdiçando suas vidas longe... todos os arrependimentos tardios no
inal, arrependimentos que nã o havı́amos encontrado antes.
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Capítulo 30. Noite chuvosa
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Neste ponto, Zhou Zishu estava regalando velhas histó rias da famı́lia
Zhang para um Zhang Chengling totalmente sem noçã o de memó ria.
Para o lado, Wen Kexing dormia, ignorante. Apesar de Zhou Zishu chutar
ele longe, ele ainda estava segurando em sua manga irmemente,
deitado esvoaçado para fora de uma maneira indecorosa.
Quando Cao Weining tinha arrastado Zhou Zishu para fora esta manhã ,
Zhou Zishu estava prestes a comer, incapaz de fazê -lo, ele só poderia
embrulhá -lo e mantê -lo para mais tarde. Agora, ele tirou e deu para
Zhang Chengling, vendo este jovem espetá -lo rapidamente.
"Sobre coisas que aconteceram há 30 anos, eu só sei deles
aproximadamente. Seu pai era provavelmente ainda jovem, entã o,
quando um gê nio das artes marciais chamado Rong Xuan[2] apareceu
no jianghu, com sua espada longa, ele era quase incompará vel no
mundo, e ele adorava viajar para fazer amigos com os heró is por toda
parte; supostamente, ele era muito pró ximo com a geraçã o mais jovem
dos cinco principais clã s naquela é poca. Agora, os cinco grandes clã s
nunca falam dele, mas como o descendente da famı́lia Zhang você deve
saber sobre isso també m, certo?"
Zhang Chengling acenou com a cabeça. Havia um pouco de bolo no canto
da boca. Ele disse: "Mas o meu pai nunca mencionou ele."
"Nã o só seu pai nã o o menciona, mas para estes trinta anos, seu nome
també m tem sido tabu absoluto. Zhou Zishu suspirou, e continuou:
"Depois, Rong Xuan casou-se com uma esposa. De acordo com os boatos,
sua esposa també m era uma senhora excepcional, extremamente bonita,
e era pelo nascimento no Vale dos Curandeiros..."
Neste ponto, ele fez uma pausa de repente, e baixou a cabeça para olhar
para Wen Kexing para o lado, pensando, também nascido no Vale dos
Curandeiros, a menos que isso também seja uma coincidência?
Ele levantou a cabeça, e Zhang Chengling estava olhando para ele sem
piscar, esperando que ele continuasse.
Zhou Zishu tinha algumas suspeitas, mas nã o queria revelá -los na frente
dele, e continuou: "Os dois estavam profundamente apaixonados, e eram
um jogo celestial, mas quem sabia, um dia, algué m tinha causado a
morte da esposa de Rong Xuan."
Zhang Chengling icou chocado, e fez uma pergunta estú pida: "Por quê ?"
Zhou Zishu riu. Para matar alguém, alguém precisava de uma razão?
Ainda assim, ele pensou sobre isso, e explicou: "Vamos dizer que a maior
parte era... 'uma pessoa inocente condenada pelo seu estoque de jade'.
Eu nã o testemunhei as té cnicas de espada de Rong Xuan, só ouvi dizer
que ela realmente vive até ser sem precedentes e impossı́vel de imitar.
Antes mesmo de completar 30 anos, ele começou uma seita e inventou a
lendá ria 'Espada Fengshan'. A incapacidade de ver a Té cnica de Espada
Fengshan que dividir montanhas e dividir o mar naquela é poca em açã o
també m é um dos maiores arrependimentos da vida. Que a Espada
Fengshan dele é dividida em duas partes. O pergaminho superior é o
mantra atrá s dele[3], o menor rola a té cnica da espada; o pergaminho
inferior foi sua pró pria invençã o, enquanto o rumor diz que ele escreveu
o pergaminho superior depois de calhar com um manual secreto antigo.
Você sabe que... as palavras 'sem par mestre' sozinho pode levar as
pessoas à loucura."
Zhang Chengling perguntou: "O que aconteceu depois?"
"Depois, Rong Xuan afundou em dor profunda e experimentou desvio qi.
Seu comportamento transformado, e ele começou a matar inocentes.
Sem outra escolha, os cinco maiores clã s naquela é poca trabalharam
juntos, mesmo invocando o Comando do Reino para caçá -lo juntos - para
pensar sobre isso, da ú ltima vez que o Comando do Reino fez uma
apariçã o até agora, já se passaram cerca de trinta anos. Depois, Rong
Xuan fugiu para o Bosque de Bambu na Montanha Fengya, e teve uma
batalha feroz com aqueles que o caçavam que eram liderados por cinco
grandes clã s. Ningué m sabe quantos morreram naquela batalha, e de
acordo com boatos, você ainda pode ouvir os mortos lamentando até
hoje. Quem poderia pensar que o melhor dos amigos poderia virar suas
armas uns contra os outros, e dar um ao outro inferno contı́nuo?"
Poderia ser que todos os laços neste mundo eram tão impermanentes?
Ele fez uma pausa por um tempo, e acenou com a cabeça. "Na verdade, o
Bosque de Bambu na Montanha Fengya é o Vale Fantasma. Até hoje,
ningué m sabe por que os Fantasmas naquela é poca estavam com Rong
Xuan. Essa batalha foi travada durante incontá veis dias e noites, até
Rong Xuan cometer suicı́dio no inal. O nú mero de heró is sob este cé u foi
reduzido pela metade, e os cinco grandes clã s nunca se recuperaram. Foi
porque desta batalha, onde ambas as partes sofreram pesadas perdas,
que a regra que uma vez entra no Vale Fantasma, eles nunca podem sair
foi de inido, ganhando os ú ltimos trinta anos de paz."
Aqui, Zhou Zishu franziu a testa. Ele tinha começado a saber desta
histó ria atravé s de boatos, e embelezou com seus pró prios palpites.
Narrando-o assim, havia realmente muitas partes que ele nã o entendeu,
como o que realmente tinha acontecido na Montanha Fengya naquela
é poca, ou como a esposa de Rong Xuan tinha morrido. Como é que tal
gê nio, que deveria ter se tornado um grande mestre de sua é poca,
acabar no Vale fantasma, e cair com essas pessoas? Felizmente, Zhang
Chegling nã o era uma criança inteligente, e só ouviu, confuso, sem
entender muito.
Os acontecimentos dentro deste caso foram enterrados pelo passar do
tempo. Quanto disso foi sem escâ ndalos o su iciente para ser exposto?
Aqueles que eram participantes estavam mortos, ou se atreveram a nã o
falar sobre isso, nem mesmo Tian Chuang tinha desvendado a verdade.
Zhou Zishu suspeitava que... a Armadura Lapis era uma relı́quia da
batalha na Montanha Fengya de tantos anos atrá s.
A noite, Zhou Zishu inalmente arrancou a mã o de Wen Kexing que tinha
um aperto de morte em suas roupas, e foi caçar algum jogo para assar
para o jantar. Ele ponderou que ele poderia ir a qualquer lugar sem
questã o, mas trazer esta criança com ele seria um fardo.
No entanto, ele nã o queria forçá -lo també m, mas prefere deixar Zhang
Chengling decidir seu pró prio caminho.
Wen Kexing estava muito bê bado, mesmo quando a noite caiu, ele ainda
estava deitado lá como uma pilha de lama, incapaz de se levantar. Zhou
Zishu ensinou Zhang Chengling mais algumas linhas da rima, disse-lhe
para entendê -lo por si mesmo, em seguida, inclinou-se contra a parede
para o lado, fechando os olhos para se recuperar. Ele nã o sabia quanto
tempo tinha passado antes que ele cochilasse, mas de repente ele sentiu
uma mã o encontrar o seu caminho para ele, astutamente desabotoando
sua parte superior.
Zhou Zishu agarrou o pulso da pessoa e abriu os olhos.
O Wen Kexing deste momento nã o tinha o menor pouco de embriaguez,
vendo que ele tinha sido pego, ele nã o entrou em pâ nico, apenas sorriu
para ele no escuro, e ainda disse, razoavelmente: "Eu só queria ver como
é o lendá rio Trê s Pregos de Trê s Outono das Sete Acupunturas, eu nã o
estava prestes a fazer nada para você , nem eu ia fazer qualquer
movimento em você ."
O ditado 'A provisã o de uma explicaçã o é sempre uma tentativa de
encobrir a verdade, e cobrindo para cima é sempre o inı́cio de um erro'
foi encarnado neste homem viscoso com o sobrenome Wen.
Com um de seus pulsos preso por Zhou Zishu, sua outra mã o presa no
chã o, ele estava quase metade deitado sobre Zhou Zishu. Zhang
Chengling já estava dormindo como os mortos; suas respiraçõ es e
palavras eram tã o silenciosos quanto eles poderiam fazê -los, e na
escuridã o, havia uma sugestionabilidade para eles que nã o poderia ser
de inido.
Wen Kexing de repente se aproximou, tirou seu manto exterior, e
enrolou-o em torno de Zhou Zishu. Ele brincou com uma mecha de
cabelo ao lado da cabeça de Zhou Zishu, e perguntou em voz baixa: "A-
Xu, é 'Zhou Xu 'seu nome real?"
Zhou Zishu jogou a mã o fora e empurrou-o para longe, e disse, con iante
com justi icativa: "Que piada Wen-xiong está fazendo? Como 'Wen
Kexing' é o seu nome verdadeiro."
Ouvindo isso, Wen Kexing levantou as sobrancelhas, e perguntou-lhe em
resposta com uma voz ainda mais suave: "Entã o, de acordo com você ,
qual deve ser o meu nome?"
Zhou Zishu icou em silê ncio por um tempo, antes de perguntar em um
murmú rio: "Wen-xiong, Wen é o seu sobrenome verdadeiramente? Eu
sinto que, seu sobrenome deve ser Rong em vez disso."
███
Notas da Tradutora:
Shi[1] aqui refere-se a ter "laços mundos" també m conhecidos como
suas famı́lias tiveram relacionamentos de longa data.
Rong Xuan[2]. signi ica "mostrar a aparê ncia".
Pergaminho superior é o mantra atrás dele[3]. signi ica "té cnica do
coraçã o": Mais ou menos como o caminho que o aluno tem para possuir
um entendimento de praticar a té cnica da espada. Normalmente
insepará vel da té cnica da espada para manuais de wuxia.
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Capítulo 33. O Mestre dos Fantasmas
███
Notas da tradutora:
Dage[1]. termo de endereço para um homem um pouco mais velho que
você .
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Capítulo 34. Lady Raposa
Quando Zhou Zishu entrou no banco mais uma vez, nã o foi apenas o
lojista que saiu para recebê -lo.
Ao saber de sua chegada, um homem gordo e de aparê ncia afortunada
saiu para recebê -lo. Este homem tinha sobrancelhas inas, olhos inos, e
um nariz carnudo, seu rosto como um coque branco fofo que tinha
acabado de ser retirado do vapor, era um rosto agradá vel, afá vel.
Curvando-se ligeiramente, o lojista muito respeitosamente seguindo
dois passos atrá s deste homem.
Uma vez que ele viu Zhou Zishu, ele congelou pela primeira vez por um
momento, antes de perguntar, sondando: "Você é ... Lorde Zhou?"
Zhou Zishu sorriu, dizendo: "Por que, Pingan nã o me reconhece mais?"
Este homem que tinha vindo para recebê -lo era o Chefe Song do "Banco
Pingan", Song Pingan. [N/T: para quem não sabe, Pingan é também um
personagem de Lord Sevenh, ele é o mordomo do Lorde Sétimo Beiyuan.]
Rumores tinha que este homem era originalmente a governanta da
Mansã o Nanning, que saiu no mundo para começar um negó cio de
negociaçã o com algumas de suas economias depois que seu mestre
tinha passado. Nem mesmo poucos anos se passaram, e seu negó cio
estava prosperando.
Seus empreendimentos estavam em todo o paı́s, ele nunca parou de
fechar de um lugar para outro, e ningué m sabia onde ele estaria. Muitos
comerciantes sabiam que este Chefe Song era astuto em negó cios, mas
era um tipo raro que era justo e nã o astuto. Gradualmente, com grandes
testemunhos e ambiçã o de sobra, o negó cio Song prosperou.
Extremamente animado, ele ordenou ao lojista para fechar loja,
dispensou os assistentes, limpou o lugar, e convidou Zhou Zishu para se
sentar, dizendo: "Este servo estava originalmente perto de Yangzhou,
mas eu corri mais uma vez que eu ouvi a notı́cia. Meus subordinados já
deram ao meu senhor serviço insatisfató rio? Meu mestre tem faltado a
você por um bons anos!"
Logo depois, Pingan baixou a voz. "Muito obrigado a Lorde Zhou, por
esconder a notı́cia sobre o meu mestre deixando a Capital todos esses
anos atrá s, para que possamos ter esses poucos anos de paz."
Zhou Zishu tomou um gole de chá , sorrindo. "Nã o é nenhum problema, o
Lorde Sé timo está se passando bem?"
No entanto, ele estava pensando, problemas só pára quando o seu mestre
morrer, se ele sumir mais cedo, todo mundo pode viver paci icamente.
Pingan sorriu. "Ele está muito bom, muito bom, obrigado, meu senhor,
por mantê -lo em seus pensamentos. Este servo enviou uma carta uma
vez que ele tinha recebido a notı́cia, e apenas recebi a resposta do
mestre ontem. Ele diz que ele está vindo para cá com o feiticeiro, e
provavelmente pode chegar em cerca de dez para quatorze dias..."
Ouvindo isso, o rosto calmo de Zhou Zishu espasmava uma vez. Ele
pensou, o mundo pugilista da Planı́cie Central estava em caos su iciente,
e este encrenqueiro ainda queria adicionar a ele - verdadeiramente era
um ano de má fortuna, acumulando todos os tipos de desastres naturais
e catá strofes humanas. No entanto, ele ainda era cortê s em discurso
como ele disse: "Como eu poderia incomodar o Lorde Sé timo e o
feiticeiro?"
Pingan disse: "Nã o é nada, meu mestre tem sido extremamente livre sem
nada para fazer depois de assumir a residê ncia permanente na fronteira
sul, e esta é uma chance perfeita para ele fazer algum exercı́cio. O Mestre
disse que ele ainda prometeu ao meu senhor todos esses anos atrá s para
encontrá -lo uma bela, senhora de Nanjiang de cintura ina para ser sua
esposa."
Zhou Zishu eclodiu suando, e disse à s pressas: "Eu brinquei, estava
brincando..."
No entanto, ele inexplicavelmente lembrou o dia anterior no pá tio
abandonado, e a maneira sé ria em que Wen Kexing tinha dito: "Eu quero
viver o resto da minha vida com você ". Parecia que a cadeira debaixo de
sua bunda tinha crescido unhas, tornando-o desconfortá vel e sentir-se
estranho por toda parte.
Pingan trocou algumas gentilezas com ele, antes de passar para o tema
propriamente dito: "Este servo ordenou que seus subordinados pareçam
notı́cias sobre a Armadura de Lapis que meu senhor veio para perguntar.
Eles encontraram algumas coisas nos ú ltimos dias - meu senhor sabe
que um homem chamado Shen Zhen apareceu em Dongting com um
reverendo Shaolin ontem, e trouxe um pedaço da Armadura de Lapis
com ele?"
Zhou Zishu icou atordoado. "Shen Zhen, o chefe do clã Shen em
Shuzhong?"
Pingan acenou com a cabeça. "Sim, eu sei. Esta pessoa tem icado longe
de assuntos mundanos por um longo tempo, para aparecer tã o de
repente agora, ele deve ter ouvido falar da tragé dia da famı́lia Zhang, e
nã o podia esperar mais."
A mente de Zhou Zishu girou instantaneamente, e ele reagiu
imediatamente, dizendo: "Oh sim, naquela é poca, o clã Lu de Taixing nã o
tinha um herdeiro e só tinha aqueles poucos discı́pulos inú teis, que
foram todos entregues ao lı́der da seita Taishan Hua Fangling. Contando
a famı́lia Zhang... poderia ser que a lendá ria cinco peças da Armadura de
Lapis está de fato nas mã os dos cinco grandes clã s do passado?"
Pingan disse: "Mestre Zhou pode realmente inferir dez coisas de uma
ú nica notı́cia. Uma vez Shen Zhen apareceu, Gao Cheng també m
reconheceu a presença de um pedaço da Armadura de Lá pis na mansã o
da famı́lia Gao, e inalmente revelou a histó ria por trá s deste objeto. Você
já ouviu falar do 'Manual Yin Yang', 'Té cnica de Espada Fengshan', e o
'Mantra de Cultivo das Seis Harmonias'?"
Zhou Zishu franziu a testa ligeiramente e acenou com a cabeça. "Eu só
ouvi pouco sobre o Manual Yin Yang. Eu nã o tenho certeza de se ele
realmente existe ou nã o, mas é dito ser uma relı́quia sagrada do Vale dos
Curandeiros, capaz de reviver os mortos e cultivar carne de osso branco,
alegou curar qualquer doença. A té cnica da Espada Fengshan foi criada
por Rong Xuan, o especialista inigualá vel que se voltou para o caminho
demonı́aco trinta anos trá s. O Pergaminho Inferior é uma instruçã o
té cnica de espada, enquanto a teoria inscrita no Pergaminho Superior foi
o que ele tinha inferido e adaptado do Mantra de Cultivo de Seis
Harmonias. Passado para baixo desde os tempos antigos, o 'Mantra do
Cultivo das Seis Harmonias' tem muitas partes faltando. E obscuro e
complexo, difı́cil de entender, e pode-se muito facilmente sofrer desvio
qi ao praticá -lo. Independentemente disso, seu poder é incompará vel,
com nenhum concorrente neste mundo que possa superá -lo... entao
signi ica que o segredo da Armadura de Lá pis sã o os dois manuais
clá ssicos que Rong Xuan tinha deixado para trá s?"
Pingan acenou com a cabeça. "De fato. De acordo com heró i Gao, Rong
Xuan experimentou um desvio qi devido ao luto de perder sua esposa,
mas foi devido à sua té cnica impró pria que sua natureza demonı́aca
cresceu depois. Depois que Rong Xuan morreu, uns poucos encontraram
a Armadura de Lá pis, e viu que as duas grandes té cnicas maravilhosas e
o "Manual Yin Yang" do Vale dos Curadores estavam contidos nele. Mas
qualquer gongfu praticante nã o poderia suportar a tentaçã o arruinando
a vida de qualquer um. Eles sentiram que este objeto era muito perigoso,
e assim quebrou a Armadura de Lapis em pedaços, e concordou que
cada um dos cinco clã s manteria um fragmento, para evitar que essas
té cnicas demonı́acas de reaparecesse no jianghu."
Zhou Zishu franziu a testa ao ouvir isso. Meia batida depois, ele
lentamente acenou com a cabeça, e disse: "Isso é o que Gao Chong disse
també m..."
Pingan disse com uma expressã o apologé tica: "As habilidades deste
servo sã o verdadeiramente limitadas."
Zhou Zishu balançou a cabeça, sorrindo, e disse: "Nem mesmo Tian
Chuang e Mansã o das Quatro Estaçõ es pode conhecer todos os detalhes
dos acontecimentos verdadeiros da tragé dia de trinta anos atrá s, muito
menos você , um empresá rio. Você já foi de uma grande ajuda - embora,
falando nisso, se os cinco grandes clã s cada um conté m um fragmento da
Armadura Lapis, onde está o o clã Zhao? Zhao Jing deu uma explicaçã o
para isso?"
Pingan acenou com a cabeça. "O chefe do clã Zhao alegou que a
Armadura Lapis do clã Zhao tinha sido roubada, e seu paradeiro atual é
desconhecido. Uma vez que esta notı́cia foi declarada, a multidã o quase
se revoltou, o lı́der da seita Huashan parecia ter evidê ncias concretas e
alegou que Zhao Jing usurpou a Armadura de Lapis da famı́lia Zhang. O
homem que este servo enviou para lá ontem disse que o lı́der da seita
Huashan e o heró i Zhao quase foi aos golpes."
Zhou Zishu pensou no pedaço de Armadura Lapis que ele tinha visto na
caverna subterrâ nea naquele dia. Ele era provavelmente a peça faltando
que o clã Zhao tinha perdido, e o ladrã o foi, sem dú vida, qualquer um
dos os dois que tinham morrido naquela noite, Yu Tianjie ou Mu Yunge.
Infelizmente, como um louva-a-deus perseguindo a cicada inconsciente
do oriole por trá s dele, um fantasma do Vale Fantasma tinha se
aproveitado, e depois, o pedaço da Armadura Lapis tinha acabado nas
mã os de Wen Kexing por acaso. Entã o ele tinha sido roubado por Fang
Buzhi, mas agora Fang Buzhi estava morto, suspeito de ter morrido
pelas mã os do Fantasma do Luto Encantado...
Zhou Zishu sentiu-se desconfortá vel, como se uma pedra tivesse sido
colocada em seu coraçã o, bile surgindo. Ele pensou: esse assunto poderia
ser mais complexo?
Perturbado, ele deu adeus Pingan, e voltou a procurar Zhang Chengling.
Zhou Zishu nã o con ia completamente no que Gao Chong tinha dito - no
passado, ele teve que lidar com grandes quantidades de informaçõ es, e
aqueles apresentados ao Imperador tinha que ser a verdade absoluta
desmontado de falsidades. Para examinar uma informaçã o, ele
geralmente tinha que veri icar detalhadamente as causas e
consequê ncias dela, até que nã o havia totalmente falhas na informaçã o,
antes que ele ousasse apresentá -la. Era por isso que ele estava
acostumado a duvidar de qualquer coisa que ele ouviu enquanto semi-
acreditava, pronto para substituir qualquer anterior informaçã o que ele
sabia a qualquer momento.
Entrando na taverna, ele levantou a cabeça e imediatamente vislumbrou
Wen Kexing e Zhang Chengling com Cao Weining e Gu Xiang, e se
perguntou como essas quatro pessoas tinham conseguido se reunir um
ao outro. Logo depois, ele notou que Zhang Chengling e Wen Kexing
estavam ocupando um canto da mesa cada um com expressõ es
excepcionalmente graves. Nã o está claro por que, ele subiu as escadas,
prestes a encontrá -los, bem qquando ele ouviu Cao Weining arejar suas
opiniõ es.
"... O que mais me preocupa é o incê ndio criminoso no quintal de um clã
justo e ortodoxo. Todos estã o prejudicando os laços amigá veis por esta
Armadura de Lapis, eles nã o ouviram falar da histó ria dos Dois Lis matar
três guerreiros?[1] Eu só temo que uma catá strofe recai sobre o mundo
pugilista por causa disso, e até lá , será um ' luxo de cadá veres[2]'."
Muito tola e ingenuamente, Gu Xiang perguntou: "Fluxo de quê ?"
Cao Weining se irritou pacientemente: "'A beira do rio excluı́a, os
cadá veres luem como um rio.' Ele descreve como o laozi idoso sentiu
como se seu espı́rito tinha visitado o rio uma noite em um sonho, e
olhou para baixo para ver os mortos luindo rio abaixo com a á gua
corrente. Extremamente melancó lico, ele foi inspirado..."
Olhos arregalados, Gu Xiang exclamou: "Mestre,Cao-dage sabe tanto, ele
até faz referê ncias literá rias!"
Zhou Zishu imediatamente entendeu por que as expressõ es de Zhang
Chengling e Wen Kexing eram tã o solenes. Assumindo indiferença, ele
virou-se com o pé , e foi para fora.
Mas ele foi visto por Wen Kexing de olhos a iados, de lá bios soltos, uma
pessoa que tinha que levar outros para baixo na lama junto com ele, de
qualquer maneira, que imediatamente gritou com fervor, "A-Xu, por que
você está saindo? Estamos esperando por você por tanto tempo, venha
rapidamente!"
...eu não vou. Zhou Zishu pensou, este Deus da má sorte[3]Mestre do
Vale Wen realmente incorporou oito vidas sangrentas de iniqü idade.
Wen Kexing alegremente puxou uma cadeira para fora, disse a Zhou
Zishu para se sentar, e pessoalmente derramou vinho para ele,
ansiosamente atento quando ele disse: "Rá pido, prove o bom vinho
desta taverna, o sabor é tradicional, nã o é ruim."
Sem expressã o, Zhou Zishu tentou usar seu olhar para transmitir sua
avaliaçã o sobre ele.
Wen Kexing olhou para ele por meia batida, entã o, de repente, disse com
uma voz tı́mida, "Ainda estamos em pú blico..."
Vendo isso, Gu Xiang cobriu os olhos de Zhang Chengling com uma mã o
e disse, com uma careta: "Mesmo um olho do cã o será cego."
Com um rosto vermelho, Cao Weining gaguejou: "Senhorita, senhorita,
senhorita Gu, na verdade, você nã o tem que invejar o amor profundo de
Zhou-xiong e Wen-xiong, você é linda como uma lor, deve haver... Deve...
algué m que secretamente te admira..."
Gu Xiang piscou seus olhos largos e inocentes para ele, perguntando:
"Ah? Realmente? Onde?"
Cao Weining olhou para ela em um torpor, meia batida depois, ele
perguntou em um nã o-sequitur: "Senhorita Gu, eu po-po-posso chamá -la
de A-Xiang també m?"
Zhou Zishu baixou a cabeça para beber seu vinho em grande
concentraçã o, lembrando-se que era indelicado ter visto ou ouvido
qualquer coisa, mas nã o tinha era tã o agonizante quanto sentado em um
tapete de unhas, até mesmo sua lı́ngua estava dormente. Foi a primeira
vez em sua vida onde ele nã o conseguiu provar o que era no seu copo.
Mas neste momento, uma pessoa entrou pela porta. Ao colocar os olhos
nessa pessoa, a raivosa taverna acalmou-se em um instante - esta era
uma mulher, que entrou com seu olhar ixo em algo em particular.
Percebendo o garçom carregando placas olhando para ela,
completamente piso[4], ela sorriu ligeiramente, e os pratos nas mã os do
garçom caiu e quebrou no chã o.
Ela era realmente muito bonita, naquele instante, a maioria das pessoas
que colocaram os olhos nela veio para a decisã o unâ nime que ela era a
mulher mais bonita que eles tinham visto em suas vidas. Até Gu Xiang foi
á gape por um momento, antes de ela puxar a manga de Cao Weining,
sussurrando: "Olhe para ela, ela nã o é uma deusa?"
No entanto, Cao Weining só olhou uma vez na direçã o que Gu Xiang
estava olhando e rescindiu sua atençã o, sussurrando: "O olhar desta
mulher se desvia e deriva - os livros sobre isionomia chamam isso de
um 'olhar intoxicante', ela absolutamente nã o tem boas intençõ es, e nã o
pode se comparar com... com..."
Suas ú ltimas palavras foram murmuradas muito suavemente, tã o
suavemente que Gu Xiang, que estava olhando trans ixado na beleza, nã o
notou.
Mas uma risada escapou de Wen Kexing, que ponderou que Cao Weining
nã o era uma pessoa rá pida em si mesmo, e nã o admira que fosse tã o
avesso a outros cujos olhares se desviaram rapidamente. Mesmo que ele
tinha de inido o seu coraçã o em Gu Xiang, que estava sempre em um
torpor.
Essa beleza varreu seu olhar ao redor do lugar uma vez, em seguida,
subiu, indo em sua direçã o. Ela nã o olhou para mais ningué m, seu olhar
trancado apenas em Zhou Zishu, como se seu par de olhos amorosos
tinha um ú nico espaço para ele. Ela passeou para icar ao lado dele, e
inclinou-se a dizer com um há lito lorido,
"Posso pedir que me compre uma bebida?"
Esta era a senhora sorte caı́da dos cé us - qualquer um teria sido
desorientado com o impacto. Mas sem sequer esperar por Zhou Zishu
para falar, uma mã o de terceira roda tirou para fora de um lado e
plantou-se entre eles como uma barricada. Wen Kexing en iou a mã o nas
vestes de Zhou Zishu, pescou sua bolsa de moedas para fora em um
piscar de olhos, e corajosamente empurrou-a em suas pró prias vestes,
em seguida, disse calmamente, "Senhorita, eu nã o tenho medo."
███
Notas da tradutora:
Dois Lis matar três guerreiros[1]. na verdade seria "Dois Taos matar
trê s guerreiros" que narra a histó ria que para se livrar de seus trê s
poderosos generais como uma medida preventiva, um rei faz com que
eles compartilhem dois pê ssegos inestimá veis (桃, tao). Os dois
primeiros pegam os pê ssegos mas o terceiro, achando injusto, relata
suas pró prias realizaçõ es. Vendo que o terceiro general está longe mais
meritó rio, os dois primeiros cometem suicı́dio por vergonha. O terceiro,
em seguida, mata-se por arrependimento causando as mortes dos dois
primeiros. Aqui, Cao Weining provavelmente confunde com outro ditado
桃(tao)满e erroneamente substitui 'tao' com 'li'.
Fluxo de cadáveres[2]. refere-se ao tempo passando muito
rapidamente e implica que se deve valorizar o momento, mas aqui Cao
Weining usa errado (novamente). 逝 者 pode se referir ao falecido, e如夫
um ' luxo de homens ", entã o Cao Weining interpreta a linha para estar
se referindo a um rio de cadá veres.
Deus da má-sorte[3]. literalmente se traduz em "deus da praga" (ou
seja. portador da praga), mas瘟 (wen) també m é um homofono para o
sobrenome de Wen Kexing.
Completamente piso[4]. signi ica "呆"鸡" (iluminado" atordoado como
uma galinha de madeira') e diz que o化 成 呆头 鹅 (iluminado,
'transformado em um ganso atordoado').
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Capítulo 35. Raposa Verde
███
Notas das tradutora:
Quando o vento e a chuva vem à noite, que sabe quantas lágrimas
são derramadas[1]. a citaçã o original do poema é 雨 花知 多 少
:Quando o vento e a chuva entram na noite, quem sabe quantas lores
caı́ram.
Morrer sob a peônia[2]. refere-se à s mulheres (també m conhecida
como morrer debaixo de uma mulher no meio do sexo).
Pele pintada dos mitos[3].uma histó ria de 'Contos Estranhos' de um
estú dio chinê s (compilado em 1740) sobre um comerciante que traz
uma mulher bonita para casa apenas para descobrir que ela é um
demô nio comedor de coraçã o que usa um terno de bela pele humana.
Essência espiritual[4]. na tradiçã o taoı́sta, isso també m signi ica o seu
jizz. Basicamente, ela gosta de maratona de sexo até a outra pessoa
morrer.
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Capítulo 36. Sem arrependimentos
███
Enquanto isso, assim como Zhou Zishu e Wen Kexing estavam prestes a
deixar o beco um apó s o outro, a atmosfera entre eles era estranha, e o
grito de uma mulher saiu do azul de perto. Zhou Zishu fez uma pausa em
seus passos.
Logo depois, uma sombra branca brilhou na frente de seus olhos, e com
um "plop", a Raposa Verde Liu Qianqiao foi jogada no chã o como um
saco de arroto pelo intruso. Ela rolou para o lado, tentando levantar-se,
mas suas acupunturas parecia ter sido selada e ela caiu de volta para
baixo.
Esta pessoa, que nã o tinha piedade terna para o sexo mais justo e
casualmente jogou a pessoa ao redor, nã o era nenhum alé m daquele
velho glutã o Ye Baiyi.
Ye Baiyi apontou para Liu Qianqiao, e perguntou Zhou Zishu: "O que há
com essa aberraçã o feia louca como um cã o? "
Estas palavras atingiram um nervo de Liu Qianqiao, e ela olhou para Ye
Baiyi como ela queria cortá -lo em mil pedaços. Naquele momento, Zhou
Zishu percebeu - a razã o pela qual essa pessoa Ye era estranho, era
provavelmente porque ele tinha sido solteiro por toda a sua vida, e se
uma mulher estava disposta a gastar o resto de sua vida com algué m
como ele, nã o importa escalar uma á rvore, uma porca fê mea subiria
para os Cé us!
Wen Kexing, agarrando o pulso de Zhou Zishu e deu um passo à frente,
depois olhou para Ye Baiyi - por alguma razã o desconhecida, este Mestre
do Vale Wen irradiou forte inimizade para o anciã o Ye, mas, claro, esta
razã o poderia ser algo semelhante ao instinto bestial que fez lobos e
cã es guardar sua comida - apenas para ouvir Wen Kexing dizer, muito
infeliz, "Por que é que você novamente, pendurado ao redor como um
espectro nos assombrando?" [N/T: sinto cheiro de vinagre
escorrendo.......kkkkk, isso mesmo guarda o que é seu....]
Ye Baiyi olhou para ele e ignorou-o. Era quase como se a tolerâ ncia de Ye
Baiyi dele tivesse aumentado por muito desde que Wen Kexing tinha
corajosamente prometido tirar sua vida dentro de dez anos.
Apontando para Liu Qianqiao, ele disse friamente: "Eu vim porque eu
estava perseguindo um ladrã o. Assim quando eu estava prestes a pegá -
lo, esta mulher de repente saltou para fora, bloqueando meu caminho
insistentemente, e o ladrã o escapou.
Zhou Zishu franziu a testa como ele considerava Liu Qianqiao, e
perguntou a Ye Baiyi: "Ladrã o? Sê nior é tã o alto acima de assuntos
mortais, mas tornou-se um policial que prende ladrõ es? Que ladrã o é tã o
notá vel, o que ele roubou?"
Ye Baiyi disse: "Na noite depois que você saiu, a mansã o da famı́lia Gao
foi assaltada. O que mais poderia ter ele roubado?"
Wen Kexing e Zhou Zishu olharam um para o outro, atordoado - que tipo
de pessoa era tinha a capacidade de rouba a mansã o da famı́lia Gao
fortemente guardada?
Ye Baiyi lançou um olho em Zhou Zishu, e disse: "Garoto, é melhor você
tomar cuidado. Shen Zhen está morto."
Mesmo com seus re lexos rá pidos, Zhou Zishu nã o podia deixar de
pausar, imaginando o que a morte de Shen Zhen tinha a ver com ele e
por que ele tinha que ser cauteloso. Antes que ele pudesse falar, Wen
Kexing já tinha perguntado em seu nome: "E daı́?"
Ye Baiyi nã o respondeu, mas levantou a cabeça para olhar alé m dos dois.
Uma linha muito distinta formada entre suas sobrancelhas -
inacreditavelmente, este Buda de pedra franziu a testa.
Um vento gelado soou por trá s dos dois, e algué m disse: "Claro que tem
que haver com você . Naquele dia, o Heró i Gao recebeu uma nota. Nela
estava escrito: "Se você quer Zhang Chengling vivo, troque a Armadura
Lapis por ele". Por preocupaçã o com o ilho de um velho amigo, Heró i
Shen imediatamente saiu para rastrear o remetente, mas quando o
encontramos, ele já era um cadá ver. Em sua mã o, ele ainda estava
segurando uma nota idê ntica à que o Heró i Gao tinha recebido, e a
mansã o da famı́lia Gao foi assaltada naquela noite. Você nos diz, o que
isso tem a ver com você ?"
Ouvindo uma bagunça desorganizada de passos, Zhou Zishu sabia que
uma multidã o enorme havia chegado. Suspeita subindo em seu coraçã o,
ele se virou e descobriu que aquele que tinha falado era Cang San lı́der
da seita Huang Daoren, a quem ele tinha enviado voando naquele dia.
Huang Daoren era extraordinariamente presunçoso quando ele tinha
falado, juntamente com suas caracterı́sticas de rao, ele parecia um
roedor gigante cuja cauda estava icando em linha reta em grande
pomposidade.
Zhou Zishu nã o sabia por que, mas suas mã os e pé s estavam de repente
ansiosos para mandá -lo voar de novo.
Nã o muito atrá s de Huang Daoren, Yu Qiufeng icou calmamente, com o
rosto ainda como á gua quando ele pediu, "Mestre Zhou, você poderia
explicar onde você foi naquele dia, depois de levar o menino Zhang para
longe sob os olhos do pú blico?"
Como diz o ditado, "um feitiço de chuva de outono, um ataque de geada";
depois daquela noite de chuva de outono em Dongting, o tempo estava
perto de congelar. No entanto, no momento, o lı́der da seita Huashan
ainda poderia balançar seu leque na mã o, interrogando Zhou Zishu nas
ruas com palavras claramente enunciadas, dando o ar leve de algué m
independente de assuntos mundanos - era provavelmente o que as
pessoas ao seu redor nã o podia suportar uma brisa tã o fresca, e fugiu de
seu leque de ferro[2].
Zhou Zishu fez uma pausa, mergulhou a cabeça, e riu de repente,
perguntando: "Por que, todo mundo aqui se sente que alé m de
sequestrar Zhang Chengling e obter a Armadura Lapis da famı́lia Zhang,
eu també m o levou refé m e resgatou todas as outras duas peças da
mansã o da famı́lia Gao?"
Huang Daoren disse: "Nã o é esse o caso?"
Zhou Zishu levantou a cabeça para olhar para o cé u e suspirou
levemente de repente, balançando a cabeça. "Eu estava errado. Por que
eu pensei que o cé rebro de um porco poderia ter ideias humanas..."
Wen Kexing complementou com sá lvia: "Nada supera o aprendizado de
seus erros, é a maior bê nçã o de todas para mudar em seus caminhos
equivocados."
"Você ..." Huang Daoren estava prestes a ir até ele, só para Yu Qiufeng
fechou seu leque dobrá vel e o parou com um braço na frente dele,
dirigindo-se Zhou Zishu, "Mestre Zhou, posso perguntar isso entã o? Nó s,
juntamente com o jovem heró i Ye, está vamos perseguindo um canalha
vadio que era o suspeito da mansã o da famı́lia Gao. Por que esse canalha
desapareceu neste lugar, como nó s encontramos com você s dois em vez
disso, e..."
Ele lançou os olhos para baixo e encontrou o olhar de Liu Qianqiao por
acaso. Como se ela tivesse sido encharcada com á gua fria, Liu Qianqiao
tremeu levemente, mas Yu Qiufeng riu, e arrastou seu tom quando ele
disse, "Oh? Esta senhora nã o pode ser a lendá ria Raposa Verde Liu
Qianqiao, pode? Com seus mil variaçõ es imprevisı́veis até mesmo
Deuses ou fantasma, para o que este humilde Yu teve o prazer de ser
capaz de testemunhar este indivı́duo... o rosto verdadeiro - é realmente a
sorte de trê s vidas."
Uma vez que as palavras "Raposa Verde Liu Qianqiao" deixaram sua
boca, surpresa, nojo e desprezo passou por cima dos rostos da multidã o
por trá s Yu Qiufeng, parecia que a reputaçã o desta mulher já estava
podre até certo ponto. Seus pontos de acupuntura tinha sido selado por
Ye Baiyi, e ela nã o poderia mostrar-lhes claramente mesmo com seu
poder total. Deitada no chã o assim, seu rosto corado vermelho, a cicatriz
em sua bochecha esquerda parecia pulsar vividamente, aparecendo
ainda mais aterrorizante e repulsiva.
Do nada, Zhou Zishu lembrou o momento em que ela tinha entrado na
taverna, cada passo e levantamento de sua mã o con iante e sem esforço,
gracioso como uma fada, atraindo o olhar admirador de todos em um
instante.
Ele caminhou em direçã o a ela, olhos ixos nela, mesmo que ele sabia
que ela nã o valia a pena simpatia, um traço leve de pena para ela subiu
nele.
A aparê ncia de algué m era tã o importante assim?
Liu Qianqiao olhou para Yu Qiufeng. Sua boca se abriu, como se ela
quisesse falar, mas seus lá bios tremeram duas vezes, e ela engoliu as
palavras de volta para baixo.
Ye Baiyi de repente falou. "Nã o é culpa dele."
Yu Qiufeng riu, e disse: "Heró i Ye ainda é jovem e viveu na Montanha
Changming por muito tempo, e, portanto, ainda nã o entende que as
pessoas tê m coraçõ es e mentes traiçoeiros. "Mestre Zhou a irma que ele
nã o tem nenhuma relaçã o com este assunto em tudo, você se atreve a
despir, e vamos veri icar se há uma pequena má scara fantasma em suas
costas?"
Wen Kexing instantaneamente gritou: "O quê ? Mesmo que ele tire a
roupa, ele nã o pode tirar a roupa para você . Quem você s acham que
você s sã o?" [N/T: mais vinagre.....kkkkkkkkkk. ]
Yu Qiufeng ignorou-o, concentrando toda a sua atençã o apenas em Zhou
Zishu, perguntando: "O Mestre Zhou recusa porque ele tem algo sobre
ele que é muito desprestigiado para mostrar aos outros?"
Desacreditado demais para mostrar aos outros? Um senso de auto-
zombaria subiu em seu coraçã o. Isso tudo era muito ridı́culo - nã o havia
absolutamente nada em suas costas, mas ele tinha sete pregos no peito.
No entanto, eles nã o eram como a má scara fantasma, algo que só
poderia icar escondido nas sombras?
De repente, ele riu, pensando: Por que eu deveria icar escondido nas
sombras? De volta quando o imperador tinha subido no trono, eu era o
único que estabeleceu uma cadeia de dominó de planos em movimento
para acabar com a gangue do Segundo Príncipe, e foi o único que escolheu
um monte de vermes que tinham comido buracos na corte podre. De volta
quando os brutos do Norte tinham invadido as Planícies Centrais e foram
direto para a Capital, fui eu quem guardou o Portão de Chengwu até a
morte sem mover uma única polegada. A razão pela qual esta nação de
Daqing pode gradualmente se recuperar dos ventos e tempestades e os mil
buracos de enigmas nele para mostrar uma pitada de vivacidade, de modo
que todos vocês podem viver e trabalhar em paz livremente, mesmo
estalar uns com os outros como cães, porque vocês não tem nada melhor
para fazer - todo o trabalho sujo, de má reputação por trás de uma era
gloriosa, eu gerenciei tudo sozinho - de volta então, meus métodos eram
cruéis, e eu machuquei as pessoas, mas hoje, eu também posso arrastar
este corpo quebrado e alma desprezível para fazer o bem e acumular bom
karma. Do começo ao im, minhs consciência tem sido limpa, então por
que eu tenho que me esconder nas sombras?!
O olhar de Zhou Zishu varreu Yu Qiufeng, e depois de um momento de
silê ncio, ele disse levemente: "Sim, quem você acha que é ?"
███
Notas da tradutora:
Eles dizem que o cheiro de crisântemo vem do frio amargo[1].
citaçã o original:梅 花 香 苦 寒の, "o cheiro da ameixa vem do frio
amargo", as lores de ameixa sobrevivem ao inverno para lorescer.
Leque de ferro[2]. em Viagem ao Oeste, Sun Wukong tem que pegar
emprestado o icô nico leque de ferro da Senhora Demonı́aca para colocar
para fora o fogo do inferno para que sua comitiva possa prosseguir. Em
uma nota relacionada, a Criança Vermelha, també m conhecida como o
personagem principal nos contos que Wen Kexing conta a Zhang
Chengling, é ilho da Senhora Demonı́aca.
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Capítulo 37. Circo
Nesses dez anos, em que ele tinha vivido como nem homem nem
fantasma, seu coraçã o era de ferro e pedra - nunca uma vez incerto, e
nunca entrou em pâ nico. Assumindo a responsabilidade da mansã o das
Quatro Estaçõ es como uma criança de quinze anos, encontrando o
prı́ncipe herdeiro, Helian Yi, e por acaso provocou seu heroı́smo juvenil
aos dezoito anos, estabelecendo Tian Chuang sozinho aos 23 anos, tudo
o que ele deveria ter feito, ele tinha feito.
Mesmo que seu nome nã o pudesse ser registrado nos anais, as
montanhas e os rios desta naçã o, eram monumentos de suas
contribuiçõ es.
Como Zhou Zishu disse isso, o canto de sua boca levantou ligeiramente,
fazendo parecer ainda mais como uma careta. Mas o olhar que ele
lançou sobre eles era como a varredura de um feixe de luz gelada, em
que instantaneamente, Huang Daoren hesitou em seus passos, e uma
vontade de recuar de repente veio à tona em seu coraçã o. Mas depois de
vislumbrar Yu Qiufeng no canto de seu olho, ele nã o teve escolha a nã o
ser icar irme.
Huang Daoren sempre sentiu que Yu Qiufeng e seu ilho morto eram
rostos bonitos super iciais. Eles eram inú teis em tudo, e só podia con iar
em sua seita - que estava constantemente diminuindo pelo dia - para
manter su icientemente aparê ncias para espremer-se em ser incluı́da
entre as poucas grandes seitas. A seita Cangsan sempre teve boas
relaçõ es com a seita Huashan o tempo todo, e Huang Daoren sentiu que
ele estava ajudando esses rostos bonitos, mas inú teis em todos os
aspectos em nome de laços de sua seita. Por um, ele podia se gabar de
quã o honrado ele era, e por outro, ele tinha pena de Yu Qiufeng.
Na frente de um homem tã o lamentá vel e covarde, como Huang Daoren
poderia recuar?
Ele silenciosamente chamou uma avaliaçã o da grande multidã o atrá s
dele, e foi imediatamente assegurado, pensando, há tantos de nó s,
mesmo que cada um de nó s só tenha carimbado em você uma vez, é o
su iciente para achatar você em macarrã o. E assim ele gritou com
grande vigor: "O que há para falar com ele sobre, saberemos uma vez
que prendê -lo e interrogá -lo!"
Sua voz foi uma explosã o direito pelo ouvido de Yu Qiufeng, franzindo a
testa levemente, Yu Qiufeng distraidamente animou algumas vezes com
aquele leque ilustrado de paisagem, seu rosto inclinado ligeiramente
para o lado. Ele estava completamente irritado por ter que se juntar com
cafajeste como Huang Daoren, sentindo que alé m de sua aparê ncia
simples, suas açõ es e maneiras eram mais como um hooligan - mesmo
aldeia que faz o abate de porcos, ou açougueiros de carnes no mercado
era mais re inado do que ele era. Nã o só Huang Daoren era uma mente
simples, mas ele també m ainda gostava de correr sobre, com aldeias
dentro de dez li capaz de ouvir sua voz uma vez que ele abriu a boca
como se ele estivesse com medo de que ningué m sabia que ele estava lá .
Yu Qiufeng considerava Zhou Zishu com um sorriso gelado e nã o
retomou onde Huang Daoren tinha deixado fora, pensando que se nã o
fosse para o poder de enfraquecimento da seita Huashan nestes ú ltimos
anos, e que ele estava preocupado que seria difı́cil para eles para ter
sucesso sem apoio, como ele estaria disposto a reivindicar irmandade
com este tipo de pessoa viscosa? Se este idiota estava disposto a tomar
cobrança, ele iria deixá -lo, mas ele nã o estavam tã o bem que essas duas
pessoas eram de origem desconhecida e perı́cia indeterminada, e
ningué m sabia que tipo de atitude o descendente do monge antigo
realizaria. Ele usaria Huang Daoren para testar as á guas.
E assim algo estranho aconteceu - Huang Daoren tinha intençã o de usar
Yu Qiufeng para pegar de onde ele tinha deixado uma vez que ele havia
gritado, e ter a multidã o atrá s dele um enxame todos em uma vez depois
disso, entã o ele nã o teria que colocar qualquer esforço e ainda poderia
esperar presunçosamente fora para um lado.
No entanto, ele nã o esperava que Yu Qiufeng permanecesse em silê ncio,
esperando que ele avançasse em perigo.
Nã o está claro sobre a situaçã o, a multidã o por trá s Huang Daoren só
olhou para ele, e ningué m se moveu um ú nico passo.
Dezenas de pessoas entupidas no beco estreito, mas naquele instante,
nenhuma pessoa falou, deixando o beco em silê ncio mortal.
Em metade da existê ncia de uma vida, Wen Kexing nunca tinha
testemunhado uma visã o tã o bizarra. Ele sempre foi o tipo de rir quando
ele queria, chorar quando ele desejava, e jogar o ru iã o quando ele
sentiu como ele - nã o se preocupando em ser educado, ele cacarejado
ruidosamente, apontando para Huang Daoren como ele vaiou: "Nã o me
diga que os poucos de você s nã o foi ensinados corretamente e
esqueceram suas falas? Obter fora do palco, como é que você se atreve a
vir executar a ó pera quando você ainda nã o familiarizou se com os
passos? Você nã o vai ganhar nenhuma dica de ningué m."
Depois de observar a situaçã o por meia batida, Ye Baiyi disse: "Que
bobagem é essa." E virou-se para sair, negligenciando Liu Qianqiao. Em
um lash, nã o havia nenhum traço de sua igura branca.
Pensando que todo este encontro era um circo, Zhou Zishu nã o queria
entreter essas pessoas por muito mais. Ele fez para sair, mas Huang
Daoren deu um grito estranho de: "Garoto, nã o pense que você pode ir",
e atacou. A igura de Zhou Zishu endireitando de repente, e sem olhar
para trá s, ele ordenou: "Se perca!" Um turbilhã o de sua manga comprida
nasceu duas rajadas de força; com grande precisã o, um atingiu Huang
Daoren no ombro, o outro em seu joelho, e Huang Daoren icou
realmente tã o bem comportado como uma criança, rolando
obedientemente.
Wen Kexing estava rindo tanto que ele teve que se sustentar na parede,
incapaz de icar direto. Foi sua primeira vez descobrindo que este Zhou
Xu nã o era apenas simpá tico, mas també m tinha um senso de
travessuras que ele nã o percebeu que ele pró prio possuı́a, e isso era
muito interessante.
Mas a tragé dia ocorreu antes que ele parasse de rir, mas ele nã o tinha
enquanto a atençã o de todos estava focada em Zhou Zishu, Yu Qiufeng de
repente causou problemas. Sua espada longa assobiou como ele deixou a
bainha, e empunhou no pescoço de Wen Kexing sem aviso.
Mesmo que cada palavra de seu anterior foi dirigida a Zhou Zishu como
se ele nã o tivesse visto Wen Kexing em todos, ele tinha sido realmente
secretamente tomando nota dele - mesmo se Wen Kexing tinha se
transformado em cinzas, o elegante lı́der da seita Huashan ainda se
lembraria que era ele, que o tinha feito cair vergonhosamente na frente
de tantos espectadores. Se ele nã o se vingasse por isso, Yu Qiufeng
sentia que ele estava degradando sua pró pria identidade como um
homem - é claro, isso foi pura sobreposiçã o do lı́der de seita Yu, parte,
porque mesmo se ele tivesse se vingado, nem mesmo um tolo nesta terra
iria tratá -lo como um homem.
Wen Kexing bateu a palma da mã o na parede e se inclinou para trá s,
perto horizontalmente, para evitar o golpe.
Determinado, a espada de Yu Qiufeng chegou mais uma vez em uma
enxurrada de golpes, cada um mais cruel do que o ú ltimo. Wen Kexing
icou ainda mais perplexo. Naquele dia, ele tinha realmente tomado um
monte de vinho, e tinha sido completamente espirrado, incapaz de
lembrar que ano ou dia tinha sido, ele tinha esquecido há muito tempo
sobre isso "mal-entendido trivial" com o lı́der da seita Yu, e mesmo se
ele tivesse lembrado, ele provavelmente nã o ia pensar muito dele - Yu
Qiufeng nã o era uma jovem donzela certinha que precisava preservar
sua pró pria beleza e rosto. Se ele caiu, que assim seja, qual era o
problema?
Entã o ele nã o tinha ideia de como ele, um transeunte "inocente", tinha
ofendido este lı́der de seita Yu.
Olhando para os ataques de seu oponente, era como se ele tivesse
arrebatado sua esposa - Wen Kexing sentiu muito injustiçado, porque os
homens, em geral, nã o tinham esposas masculinas.
Ele nã o retaliou, recuando sem descanso, dizendo: "Diga, o que você
quer dizer com isso?"
Yu Qiufeng deu uma risada fria. "Aqueles de caminhos nã o ortodoxos sã o
de mal abominá vel. As massas demanda que eles sejam espancados, é
infrutı́fero explicar isso, morra!"
Wen Kexing inclinou o rosto para o lado, evitando o impulso ú nico, e
desprendeu dois dedos com precisã o, prendendo a espada de Yu Qiufeng
entre eles. Ele zombou: "Demanda para que eles sejam derrotados?
Minhas desculpas, eu nã o sou um rato, e eu nã o estou implorando para
você fazer este tipo de açã o - nã o venha depois carregado de rancores
profundos contra mim, como veneno de rato!"
Ele fez um barulho suave de esforço, e a espada de Yu Qiufeng estalou
em sua mã o.
No mundo pugilista, entre as maiores maneiras de humilhar outra
pessoa, despedaçando a arma de algué m está atrá s de matar o pai de
algué m e roubar sua esposa.
Os olhos de Yu Qiufeng icaram avermelhados. Ele dirigiu uma palma em
direçã o ao peito de Wen Kexing direito como ele saltou para enviar um
chute voando em sua virilha, seus movimentos rá pidos, como ele tinha
aperfeiçoado cada ataque atravé s de prá tica intensa.
Felizmente, depois de Huang Daoren tinha "rolado" longe, a multidã o
atrá s dele que parecia estar gostando o show inalmente percebeu que
eles deveriam estar erradicando o mal e foi importunarem Zhou Zishu –
ningué m notou que neste canto negligenciado, o lı́der da seita Huashan
estava colocando uma performance do "Provocando a pontapé s[1]" na
frente da multidã o!
Eventos estranhos ocorriam todos os anos, mas havia particularmente
muitos deles este ano!
Inclinando-se para o lado, Wen Kexing levantou o joelho e acertou na
coxa de Yu Qiufeng. Instantaneamente, um crack poderia ser ouvido
como o osso fraturado.
Simultaneamente, sua palma colidiu de frente com a dele, Yu Qiufeng só
sentiu uma onda torrencial de energia interna surgindo para ele com a
palma, mas já era tarde demais. Sua pró pria palma parecia ser puxada
para seu oponente, que poderosa onda como um tsunami de energia
interna inundando seus nervos e vasos sanguı́neos, quase engolindo o a
um ponto.
Naquele instante, Yu Qiufeng levantou os olhos em pâ nico e vislumbrou
a expressã o deste atrevido, homem irreverente - escuro e distante,
inteiramente indiferente, como um verdadeiro demô nio que massacrou
incontá veis sem a menor cintilaçã o em comportamento.
Com o grito a iado de uma mulher, uma rajada de vento mordendo
passou, trazendo algumas agulhas tã o inas quanto o io de cabelo
lançando violentamente em direçã o Wen Kexing. Quase re lexivamente,
ele soltou Yu Qiufeng e bateu uma palma para elas - a uma distâ ncia que
as agulhas foram derrubadas tortas, mas a força de sua palma ainda nã o
havia se dispersado. Incapaz de desviar a tempo, a força de sua palma
atingiu um golpe na mulher atrá s, direto no peito, enviando-a voando e
batendo-a contra a parede.
Foi apenas neste momento que Wen Kexing pode ver claramente que a
pessoa que o havia emboscado era ningué m menos do que Liu Qianqiao,
que tinha desativaado seus pontos de acupuntura sem ningué m saber.
Ele foi primeiro pego de surpresa, entã o, como se de repente ele
entendesse algo, ele chamou, "A-Xu, venha rá pido, eu testemunhei algum
adulté rio!"
Zhou Zishu nã o sabia o que dizer a ele. Voltando-se, ele chutou um
persistente buscador de morte longe, inclinou-se para pegar Liu
Qianqiao, e disse, cortado: "Corte o absurdo para fora, vamos!"
Wen Kexing fez um som de reconhecimento, e escapou com Zhou Zishu
sem protesto.
Os dois saltaram para longe em grande velocidade com qinggong, e
depois de uma longa distâ ncia indeterminada, depois que eles já tinham
perdido os encrenqueiros de vida baixa de sua trilha, Zhou Zishu
inalmente parou, jogou a quase viva Liu Qianqiao sob uma á rvore, e
selou alguns de seus principais pontos de acupuntura.
Wen Kexing cruzou os braços, rindo: "Otimo, você a levou embora, agora
sua reputaçã o como um vilã o pouco ortodoxo foi ainda mais cimentada.
Ele pensou sobre isso, em seguida, re letiu feio: "Tudo bem, de qualquer
forma, eu nã o tenho uma boa reputaçã o també m. Você é meu, entã o isso
conta como icar juntos para melhor ou para o pior." [N/T: declaração de
posse......kkkkkk]
Zhou Zishu nem olhou para ele, curvando-se para examinar a condiçã o
de Liu Qianqiao. Ele tomou uma pequena garrafa de remé dio fora de
suas vestes e en iou uma pı́lula em sua boca sem um segundo
pensamento independentemente de funcionar, e disse: "Lao[2] Wen, a
boca é destinada a comer, nã o para falar porcaria - apenas uma fraçã o de
força mais, e você teria matado ela no local."
Ouvindo um pouco irritado, mas inexplicavelmente o endereço familiar
de "Lao Wen", Wen Kexing icou instantaneamente feliz. Quanto à s
palavras que se seguiram, ele automaticamente assumiu que elas eram
apenas demonstraçã o seu amor duro.
Liu Qianqiao tossiu uma vez, este movimento de luz quase fez com que
ela desmoronasse. Ela olhou para Zhou Zishu com olhos irritados,
falando com muito esforço, "Por que... você está ingindo bondade?"
Zhou Zishu ignorou suas palavras, agachado para perguntar: "Deixe-me
perguntar-lhe, onde você aprendeu o suas habilidades de disfarce?"
Liu Qianqiao nã o esperava que esta fosse a primeira pergunta fora de
sua boca, ela fez uma pausa, depois cuspiu, e disse corajosamente,
apesar de estar perto da morte, "O que isso tem a ver com você ?"
Ouvindo isso, Wen Kexing disse: "Senhorita Liu, você estava mudando
sua aparê ncia e arrebatando a Armadura de Lapisr tudo para Yu
Qiufeng? Deixe-me dar-lhe um conselho, entã o: uma mulher nã o tem
que ter medo de ser feia ou estú pida, mas deve ter mais medo de ser
cega. Esse tipo de lixo, é um desserviço para você ter caı́do por ele. Sabe
como Yu Qiufeng nos encontrou? Por que Ye Baiyi teria perseguido um
homem de preto naquele beco? Quem foi que enganou você de
propó sito, fazendo você achar que o homem fugitivo de preto era Yu
Qiufeng, de modo que você iria atacar Ye Baiyi? Quem expô s sua
identidade na frente de todos? Ele estava usando você como um escudo
humano, boba."
Com suas palavras, ele rasgou os "problemas de donzela" desta mulher
nã o mais no auge de sua juventude. Isso foi mais fatal do que a
"aberraçã o feia" de Ye Baiyi tinha sido. Se Liu Qianqiao possuı́sse um
pouco de energia para se mover, ela teria rastejado para seus pé s e
mordido.
Zhou Zishu disse: "Cale a boca!"
Recebendo a ordem, Wen Kexing imediatamente fechou a boca apertado,
como se ele estivesse desejando que ele tinha crescido com apenas um
ú nico lá bio.
Olhando para seu rosto, Zhou Zishu estimou a idade de Liu Qianqiao, e
de repente perguntou: "Você ... quando você era pequena, você conheceu
um homem estranho que nã o tinha sobrancelhas, que estava ferido e
morrendo de fome para a morte, e você deu-lhe comida?"
Na juventude de seu shifu Qin Huaizhang, ele já havia se refugiado em
uma fazenda depois de ser severamente ferido pelos inimigos caçando-o
para baixo. Sem dinheiro, foi tudo graças a uma menina com cicatrizes
no rosto que tinha secretamente lhe trazido comida que ele pode
sobreviver ao pior dele. Sem nada sobre ele para recompensá -la, e
sentindo muita pena dela ao ver sua des iguraçã o, Qin Huaizhang
ensinou-lhe algumas té cnicas de disfarce. No entanto, ele nunca tinha
pensado que isso, ao invé s, iria prejudicá -la no futuro.
Liu Qianqiao nã o disse nada, mas ao ouvir estas palavras, um breve
olhar de surpresa voou rapidamente em seu rosto. Zhou Zishu entendeu,
baixou a cabeça para pensar, e tirou uma garrafa de pomada para ferida
fora de suas vestes. Ele colocou na frente de Liu Qianqiao e disse:
"Decida o que é melhor para si mesmo, a partir de agora."
q p p g
Entã o ele se levantou e foi embora.
Eufó rico, Wen Kexing seguiu depois de Zhou Zishu, dizendo: "Ela estava
planejando contra você , no entanto, você ainda é tã o bom para ela, isso é
realmente..."
Mas de repente ele parou de falar, porque ele viu Zhou Zishu pescar
outra garrafa de pomada para fora de suas vestes enquanto caminhava,
esfregando seu conteú do em seu pró prio rosto. Nã o era ó bvio no inı́cio,
mas depois de mais alguns esfregõ es, uma cor diferente da pele foi
gradualmente revelada.
Os olhos de Wen Kexing nem piscavam, aumentando ainda mais
enquanto ele olhava...
███
Notas da tradutora:
Provocando a pontapés[1]. se Yu Qiufeng tivesse usado sua mã o, teria
sido traduzido como um trabalho manual. Mas desde que Yu Qiufeng
está usando a perna dele aqui, ele nã o poderia simplesmente tirá -lo
como como tortura.
Lao[2]. signi ica velho, seria velho Wen, mas é mais um endereço ı́ntimo
entre amigos que se conhecem por muito tempo se nenhuma das partes
é passado da meia-idade.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 38. Impasse[1]
███
Enquanto estes dois velhos mestres estavam despreocupadamente
lertando um com o outro, Zhang Chengling estava sentado nos degraus
sozinho, contemplando a vida. Ele nã o sabia o que tinha acontecido,
quando ele tinha inalmente retornado aos seus sentidos, Gu Xiang o
agarrou e o colocou de lado. Logo depois, sangue quente espirrou em
seu rosto, e gritos explodiu em torno dele. No rosto bonito, Gu Xiang
tinha uma expressã o assassina, a adaga em sua mã o pingando sangue.
Em seus pé s estava a mã o do mú sico de roupa preta que andava por aı́
tocando seu instrumento... e as duas metades de uma cobra pequena,
brilhantemente padronizada e venenosa.
Com um rosto medonho pá lido, o mú sico pulou da janela e fugiu.
Sabendo que nã o era mais seguro para icar neste lugar por muito
tempo, Gu Xiang arrastou Zhang Chengling para cima e disse a Cao
Weining, "Vamos, vamos sair daqui!"
Assim que ela terminou de falar, cerca de dez homens de roupa preta
emergiram do nada, cada um deles armado com um gancho- o segundo
esquadrã o suicida dos Escorpiõ es Venenosos tinha chegado!
Todos na taverna, incluindo o garçom, recuaram antes que a situaçã o
piorasse, suas refeiçõ es nã o pagas para em sua pressa. Cao Weining
perguntou em um ú nico suspiro: "O que está acontecendo? Porque essas
pessoas apareceram de repente? O que eles vã o fazer?"
Segurando sua adaga na mã o, Gu Xiang lentamente examinou os
Escorpiõ es Venenosos. Sentindo as palmas das mã os suar um pouco, ela
virou a adaga em torno de um arco leve, internamente lamentando a
situaçã o. Eles tinham corrido para o esquadrã o suicida Escorpiã o
Venenoso agora, de todos os tempos possı́veis, era fá cil de conseguir sua
saı́da, mas e se algo ruim aconteceu com este pequeno pirralho
enquanto ela estava cuidando dele?
Com o estilo de seu mestre de fazer as coisas, ele nã o a esfolaria viva?
Os Escorpiõ es Venenosos pareciam estar cautelosos em relaçã o a Gu
Xiang també m, lentamente fechando todos os trajetos de fuga. Fora do
canto de seu olho, Gu Xiang viu Cao Weining, sua expressã o atordoado, e
Zhang Chengling, que visivelmente nã o tinha habilidade de luta, e se
sentia irremediavelmente perto da morte. Este foi o momento mais
infeliz de toda a sua vida.
Entã o ela disse a Cao Weining simplesmente: "Você esqueceu? Os
guerreiros suicidas dos Escorpiõ es Venenosos querem matar o pequeno
pirralho.
Cao Weining disse "Ah", como ele lembrou que as poucas pessoas mortas
na mansã o da famı́lia Gao foram mortos assim, e instantaneamente
levantou a guarda. Brandindo sua espada, ele instruiu Zhang Chengling,
"Nã o saia do meu lado."
As sobrancelhas inas de Gu Xiang tricotadas. Decidindo atacar primeiro
para controlar melhor a situaçã o, ela reuniu um monte de armas
escondidas em sua mã o, e lançou as para fora como se nã o lhe
custassem nada. A escaramuça começou...
Zhou Zishu suspeitava que Gu Xiang era o "Perigo Pú rpura do Vale
Fantasma", esta donzela era jovem, mas tinha muitas tá ticas, e sua
habilidade marcial era, sem dú vida, forte. Cao Weining embora seu
talento em poesia e cançõ es faz as bolas de algué m doer um pouco, ele
era, a inal, o mais notá vel discı́pulo desta geraçã o da seita Espada
Qingfeng, e nunca tinha comprometido no treinamento de kongfu,
apesar dele deslizar na leitura. Unindo suas proezas combinadas era de
fato fora do comum, mesmo que os oponentes fossem os guerreiros
suicidas dos Escorpiõ es Venenosos, eles ainda poderiam se colocarem
numa luta dando tudo de si.
No entanto, eles estavam condenados, porque eles ainda tinham que
proteger um pouco de peso morto chamado Zhang Chengling.
Em toda sua vida, Gu Xiang nunca teve tal desvantagem ao cometer
assassinato. Ocupado com um guerreiro suicida, Cao Weining, com a
guarda baixa, deixou um guerreiro passar por ele e atacar Zhang
Chengling. Sob coaçã o, Cao Weining agarrou Zhang Chengling e atirou-o
em Gu Xiang.
Com um "Aiyo", Gu Xiang o pegou, independente, de ser uma pessoa que
pesava cerca de cento e dez libras, o impulso bateu seu trê s, quatro
passos tortos, e levou-lhe algum esforço para estabilizar-se. Ao mesmo
tempo, ela esfaqueou até a morte um Escorpiã o Venenoso que quase
tinha pego seu cabelo em seu gancho, e uma arma escondida saltou da
ponta de seu sapato para o estô mago de outro Escorpiã o Venenoso. Este
ú ltimo nã o morreu instantaneamente, ainda persistente, com outra
facada suplementar dela, ele inalmente foi para encontrar o Deus da
morte.
O brilho das lâ minas e o lash de espadas zunindo sobre a cabeça de
Zhang Chengling e passando por seus ouvidos, de vez em quando, ele
suspeitava que alguma parte do corpo dele tinha sido cortado, e queria
estender uma mã o para sentir se ele ainda estava lá , e entã o ele teve que
sofrer com Gu Xiang e Cao Weining jogando-o ao redor como um saco de
artilharia. Girando pelo ar, ele estava tonto alé m da medida.
No momento em que houve uma parada temporá ria para o con lito
caó tico, a bainha das calças de Gu Xiang já estava tingida de vermelho
pelo sangue de seus oponentes, e ela tinha sido tomada com um gancho
na cintura.
Felizmente, ela tinha evitado rapidamente o su iciente, caso contrá rio, a
beleza pouco teria se tornado duas metades de um pouco de beleza. Seu
rosto bonito tinha perdido toda a cor, e Cao Weining, extremamente
desgrenhado, nã o estava melhor.
Era como se fossem as ú nicas trê s criaturas vivas que restavam neste
lugar.
Gu Xiang ordenou decisivamente: "Saia agora! Caso contrá rio, haverá
mais problemas, rá pido!"
Cao Weining e Zhang Chengling se olhavam. Embora o problema tinha
passado, eles estremeceram ao pensar no que tinham acabado de
experimentar, e fez para sair com ela. Neste momento, um gemido veio
do canto da parede; Zhang Chengling virou a cabeça para ver aquele
velho mendigo rastejando para fora da pilha de cadá veres, que quase
mijou nas calças de medo. A tigela lascada contendo as moedas de cobre
caiu no chã o, as moedas se espalhando, encharcando de sangue. O velho
mendigo nã o podia mesmo icar de pé , sua voz mudou de tom quando
ele resmungou, tremendo, "Assa-assassinato!"
Cao Weining era, a inal, de uma seita in luente, ortodoxa, e tinha sido
educado nas quatros virtudes cardeais desde que ele era uma criança.
No momento, ele franziu a testa, sentindo que era terrı́vel deles terem
causados problemas a este idoso devido ao seu momento de negligê ncia.
Entã o ele subiu para perguntar: "Sê nior, você está ferido?"
Aquele velho mendigo levantou a cabeça para olhar para ele com olhos
desfocados. Meia batida depois, ele proferiu, "Ah...", como se suas
palavras tivessem sido assustadas com ele.
Zhang Chengling caminhou até ele també m, dizendo com uma voz suave:
"Vovô , você deve fugir rapidamente, os bandidos estã o chegando em
breve."
Ele tinha acabado de dar ao velho mendigo uma moeda de cobre, e o
outro ainda o reconheceu agora, pronunciando "Aiyo, Aiyo , algué m
morreu!" quando ele agarrou o cotovelo de Zhang Chengling.
Observando friamente para um lado, de repente o olhar de Gu Xiang
endureceu, e como um raio, ela saltou, sua adaga caindo para cortar o
braço do velho mendigo.
Horrorizado, Cao Weining gritou: "A-Xiang, nã o!"
Mas era tarde demais. A adaga na mã o de Gu Xiang dirigiu-se para
aquele velho com poder explosivo, como se estivesse assustado, o velho
retratou a mã o. Ele foi rá pido o su iciente, mas Gu Xiang nã o o poupou
desta chance, abruptamente mudando movimentos - enviando sua
adaga para cima em uma mã o negra, ela mergulhou-a em seu pescoço,
esfaqueando atravé s de sua aorta, sangue jorrando dois metros de
altura.
Cao Weining e Zhang Chengling olhou com olhos arregalados para esta
menina encharcada de sangue, uma Asura viva, em choque,
completamente perplexo.
Sem expressã o, Gu Xiang arrancou a adaga do cadá ver daquele velho, e
casualmente levantou uma manga para limpar o sangue em seu rosto.
Levantando o olhar, ela viu expressõ es inescrutá veis, ligeiramente
temerosa e horrorizada nos rostos dessas duas pessoas, e perguntou: "O
quê ?"
Cao Weining apontou para o corpo do velho, sua lı́ngua em nó s enquanto
gaguejava: "Ele... ele era só ... só um velho mendigo, você ... você o
matou..."
Hmph, seitas ortodoxas in luentes - o olhar nos olhos de Gu Xiang icou
frio em um instante. Sem explicar-se, ela virou-se para bainha de sua
adaga, pegou Zhang Chengling para cima e para a esquerda.
No entanto, Cao Weining cautelosamente a pegou. Meia batida depois,
ele murmurou, atrapalhando com suas palavras: "Eu nã o quis dizer isso
assim... A-Xiang, nã o estou dizendo que você está errada, eu nã o... Eu
també m nã o acho que você mata aleatoriamente, é só que se você
estiver errada, e se ele for um velho mendigo comum, e se... você
perceber isso no futuro? Estou preocupado que você vai se sentir
incomodada com isso."
Gu Xiang fez uma pausa em seus passos quase imperceptivelmente. Ela
icou em silê ncio por um tempo, antes de dizer bruscamente, "Besteira,
por que eu tenho que icar triste?"
Cao Weining suspirou levemente, dizendo: "E sempre perturbador, é só
que você nã o está ciente de si mesma..." suspiro, "vamos sair
rapidamente, nã o sabemos onde Zhou-xiong e Wen-xiong foram, e se
outro grupo de Escorpiõ es Venenosos chegarem, serã o outros que terã o
que se sentir tristes por nó s!"
Gu Xiang fez beicinho e permaneceu em silê ncio, pensando, este Cao
Weining... mesmo que ele é um pouco de um simplório, ele é realmente
uma pessoa decente.
█ █ █
Notas da tradutora:
Impasse[1]. Mais precisamente, o tı́tulo se traduz em "matar por ko". Ko
descreve uma situaçã o no jogo chinê s Go onde tanto as pedras pretas
quanto as brancas estã o em torno umas das outras e uma pedra tem que
ser removida de cada lado volta apó s volta, esgotando lentamente
ambas as partes. Esse impasse tem de ser resolvido por uma regra
externa.
Não tinha problema com sua visão, então deve ser um problema
com seu coração, ou estava perdendo alguns buracos, ou que estava
muito aberto[2]. realmente se refere à capacidade de intuir e entender
insinuaçõ es implı́citas, mas toda a frase joga na palavra "coraçã o".
Perder alguns buracos refere-se ao conceito de 窍, onde um buraco
aberto signi ica ser iluminado sobre algo - se Wen Kexing está faltando
alguns buracos, isso signi ica que ele é muito subdesenvolvido
mentalmente para saber o que está fazendo.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 39. Fugindo do perigo
██
Notas da tradutora:
Poema[1]. de Estados em Guerra do poeta Qu Yuan Li Sao (O Lamento).
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Capítulo 43: Missão de resgate
Ao ver que era Ye Baiyi, a ausê ncia de expressã o de Wen Kexing cresceu.
Ao ver que Ye Baiyi estava olhando sem piscar para o rosto de Zhou
Zishu, a falta expressã o de Wen Kexing cresceu ainda mais.
Zhou Zishu, por outro lado, icou bastante surpreso. De longe, ele se
curvou e disse: "Sê nior Ye".
Ye Baiyi olhou para ele por mais um tempo, antes de ele comentar: "E
você ? Por que você sempre tem que fazer você parecer tã o medonho -
você nã o se parece muito com um humano adequado como este? Alé m
disso os antigos tê m o ditado "Onde quer que você vá e nã o importa a
situaçã o, nã o se deve mudar seu nome, muito menos os olhares
naturalmente concedidos a você por seus pais. Você nã o sabe o que
signi icava por 'viver tã o simples como o dia'?"
Zhou Zishu levantou a cabeça para olhar para o cé u, como se esta açã o
pudesse suprimir seu desejo silencioso de bater em Ye Baiyi. Meia batida
depois, ele inalmente baixou a cabeça, colocou um sorriso humilde de
desculpas, e disse graciosamente: "Como queixa o sê nior."
Indiferente, Ye Baiyi acenou com a cabeça, e disse-lhes: "Siga-me."
Wen Kexing sentiu que era impossı́vel fazer sentido da teimosia deste
velho atravé s da ló gica signi icativa, e respondeu friamente. "Quem é
você ? Eu te conheço?"
Ye Baiyi olhou para ele. Era impossı́vel discernir qualquer expressã o
feliz ou infeliz em particular de seu rosto. Ele permaneceu em silê ncio
por um tempo, antes que ele perguntou: "Você s nã o querem saber o que
aconteceu com Rong Xuan e sua esposa Yue Feng'er trinta anos atrá s,
bem como o que a verdade por trá s de toda essa bagunça da Amadura
Lapis é ?"
Wen Kexing, que já tinha se afastado e estava prestes a sair, parou
abruptamente em seus rastros.
Com o rosto virado para o chã o, era impossı́vel para qualquer um dizer
que expressã o ele tinha.
Os poucos deles estavam em tal impasse para uma meia-batida, antes
Wen Kexing inalmente virou e perguntou em um tom de voz muito
incré dulo, "Por que nó s... queremos saber o que aconteceu com Rong
Xuan e sua esposa?"
De repente, Ye Baiyi suspirou, e disse: "Quando você viver para ser a
idade que eu sou agora, você vai entender que à s vezes, ser capaz de
dizer o que uma pessoa quer nã o é tã o difı́cil quanto você pensa."
Wen Kexing imediatamente nã o gostava de seu tom de voz que estava
exibindo sua antiguidade.
Zhou Zishu trocou olhares com ele, e perguntou: "O sê nior tem alguma
informaçã o?"
Ye Baiyi sorriu brevemente - por causa dessa cara dura dele, era sempre
impossı́vel para os outros dizer se ele tinha sinceramente a intençã o de
um sorriso, ou se fosse um sarcá stico, falso. Logo depois, eles o ouviram
dizer: "O que eu sei? Eu nã o sou mais do que um velho tolo que viveu
por muitos anos como um eremita na Montanha Changming, o que eu
posso saber?"
Ele se virou e caminhou, de costas para eles. "Embora eu conheça uma
pessoa que pode ser claro sobre o que aconteceu todos esses anos
atrá s."
Zhou Zishu instruiu Zhang Chengling, "Continue", e alcançou Ye Baiyi.
Wen Kexing achou um pouco estranho també m, entã o ele perguntou:
"Que pessoa tem tal conhecimento onipotente?"
Ye Baiyi nem sequer olhou para trá s como algumas palavras derivadas
de sua boca. "Long Que Mansã o das Marionetes."
A testa de Zhou Zishu franziu como ele nã o podia deixar de apontar: "A
lenda fala de fato tal Mansã o das Marionetes dentro de Shuzhong, mas
está escondida nas profundezas das montanhas. O senhor da Mansã o
das Marionetes, Long Que, é um mestre das armadilhas e da arte da
porta de desaparecimento, que a mansã o parece ser migrató ria. Eu
tenho repetidamente ordenado homens para criar um mapa, e cada vez,
aquele que editou o mapa juraria que nã o havia nada de errado com o
mapa, mas quando um visitou o lugar novamente, nã o haveria nenhum
traço da mansã o que aparece e desaparece misteriosamente..."
Ye Baiyi disse: "Você é inú til."
De fato, a boca de um cã o nã o poderia proferir nada tã o precioso como
mar im.
Zhou Zishu fechou os olhos, respirou fundo, cerrou o punho para
cenchá -lo mais uma vez, e silenciosamente considerava a cabeça de Ye
Baiyi, que ele encontrou cada vez mais adequado para bater. Para um
lado, Zhang Chengling estava puxando no canto de sua camisa, abrindo a
boca para fazer uma pergunta, mas foi ferozmente olhado por Zhou
Zishu. Irritavelmente batendo o canto de sua camisa de volta, Zhou Zishu
o repreendeu: "Você é um patife de mais de uma dé cada de idade, se
você tem algo a dizer, diga. O que é que está a fazer sendo uma violeta
encolhendo de uma jovem esposa?"
Ele estava claramente enfurecido, Zhang Chengling retraiu a cabeça, e
nã o se atreveu a falar.
Zhou Zishu lançou um olhar para ele. "Apresse-se e diga o que você tem a
dizer!"
"Shi, shifu, vamos continuar indo para Shuzhong?"
Zhou Zishu assustou-se, percebendo que ele estava certo, era uma
jornada bastante longa. Assim, Zhang Chengling trouxe problemas sobre
si mesmo: porque ele tinha feito uma pergunta que ele nã o deveria ter
perguntado, ele foi torturado de vá rias maneiras por seu malvado shifu
Zhou Zishu para o resto da viagem. As vezes, ele foi feito para reverter
seu luxo de qi e andar em suas mã os, e, em sua mã o, outras vezes, Zhou
Zishu apertou uma mã o para baixo em seu ombro, ordenando que o
adolescente para extenuantemente apressar seu caminho para a frente
com toda a energia que ele tinha, quase como se estivesse carregando
uma carga tã o pesada quanto a de uma montanha enorme... foi pior do
que a morte.
De um lado, Wen Kexing nã o falou. Ele continuou em voz alta quebrando
suas nozes abertas e lanchando-as, Zhou Zishu, enquanto aparenta ser
pensativo contemplando um problema ao mesmo tempo. Vendo que
Zhou Zishu estava ignorando a velha mula Ye Baiyi, ele fez rara conversa
com Ye Baiyi. "Como você está ... relacionado com Rong Xuan? Por que
você quer saber o que aconteceu 30 anos atrá s?"
Ye Baiyi olhou para ele, e permaneceu em silê ncio por um longo tempo.
Justo quando Wen Kexing pensou que ele estava prestes a dizer algo, ele
ouviu o bico do pá ssaro de Zhou Zishu bicar seu absurdo: "Por que você
quer perguntar sobre os negó cios de todos, como aquelas velhas que
adoram fofocar? O que isso tem a ver com você ?"
Wen Kexing exercia força em seus dedos, e uma casca de nozes
estilhaçada em sua mã o. Como uma arma escondida, as peças
dispararam sobre um zhang para fora, trazendo com eles uma forte
rajada de vento.
j
Wen Kexing estava prestes a atirar nele por mais algumas linhas, mas
um vislumbre chamou sua atençã o. Focou seu olhar, ele descobriu um io
surpreendente de prata entre os cabelos longos de Ye Baiyi, e ele
observou incré dulo, "Hm? Sim, você está cinzando."
Ele nã o sabia se era apenas sua imaginaçã o, mas naquele instante, as
pupilas de madeira de Ye Baiyi pareciam um lash, tã o fugazmente que
era imperceptı́vel. Subconscientemente, ele levantou a mã o para tocar
seu pró prio cabelo, mas a meio caminho de sua cabeça, ele a colocou
para baixo novamente, e só disse indiferentemente: "Você nunca viu
cabelo branco antes? Uma pessoa ignorante acharia tudo estranho."
Wen Kexing pensou nisso. Verdade, esta velha aberração era antiga, se
esta fosse qualquer outra pessoa, seus restos já teriam crescido frios. O que
era um io de branco?
Depois disso, ele nã o conseguia mais encontrar um tó pico de conversa,
como Ye Baiyi tinha a capacidade de dirigir pessoas longe de irritá -lo. Na
estrada de Dongting para Shuzhong, Ye Baiyi era como um manequim
que poderia andar - foi apenas quando ele comeu, onde essa grande
força da natureza que poderia varrer uma armada tã o sem esforço
quanto enrolar um tapete fez as pessoas perceberem que ele era um ser
vivo.
Zhou Zishu e Wen Kexing estavam entediados em lá grimas. Sem nada
para fazer, eles só poderiam brigar e fazer piada um contra o outro,
icando in initamente com a voz rouca. No inı́cio, Ye Baiyi ainda os ouvia
sem expressã o e calmamente - até mais tarde, quando ele sentiu que os
dois estavam sendo ridı́culos, sobre o qual ele ralhou: "Se você s dois sã o
capazes o su iciente, suma e vá lutar na cama. Pare de tagarelar, você s
estã o como dois grilos enormes. E que você nã o pode levantar, ou que
você s sã o donzelas disfarçadas de homens? Que você s estã o ingindo
serem contidos? Tomando o seu mole toque como entretenimento, tanto
de você s, calem a boca!"
Zhang Chengling estava atualmente andando com suas mã os de acordo
com a forma como Zhou Zishu havia lhe ensinado.
Invertendo seu luxo de qi foi extremamente difı́cil em primeiro lugar, e
ao ouvir isso, ele primeiro congelou, antes de algo vagamente clicado na
mente da criança meio crescida. Seu rosto icou vermelho, seu qi bateu
em um nó , e ele caiu instantaneamente, segurando seu pescoço
enquanto ele chorava " Aiyo, aiyo ", corando.
Se Ye Baiyi nã o tivesse a irmado que poderia localizar a "Mansã o das
Marionetes", Zhou Zishu e Wen Kexing estavam quase planejando se
unir e ensinar este velho peido uma liçã o. Os dois trocaram olhares com
p ç
coordenaçã o nã o dita, mas por alguma razã o desconhecida, quando Wen
Kexing olhou para aquela expressã o bonita da pessoa de ira mal
suprimida, seu olhar inconscientemente derrapou para baixo, como se
ele pudesse ver alé m de suas vestes para olhar para a carne e ossos
dentro. Ele imaginou isso por um momento, sua maçã de Adã o
balançando uma vez, e de repente sentiu como se houvesse de fato
alguma razã o para as palavras de Ye Baiyi.
Com seu ú ltimo modo de entretenimento, os dois espontaneamente se
uniram para torturar Zhang Chengling.
Se Zhou Zishu lhe disse para "reunir seu verdadeiro qi, e deixá -lo subir
em seu qihai[1], guiá -lo atravé s de seus meridianos, para transformá -lo
em sua cabeça como ele circula como ele gosta, livremente", Wen Kexing
iria secretamente informá -lo que "seu qi interno é instá vel, e seu poder
marcial é muito fraco, é por isso que o seu qi interno se dispersa
facilmente e nã o se reú ne tã o prontamente", que ele deve "progredir
constantemente em adequada sequê ncia, sentir o verdadeiro qi em você ,
e deixar a natureza tomar o seu curso."
O que ambos disseram soou muito razoá vel, e pobre Zhang Chengling
nã o sabia qual ouvir. Como ele atrapalhou, o qi verdadeiro sobre ele
reuniu-se por um segundo apenas para espalhar o pró ximo, ou luiu na
direçã o adequada por um momento apenas para reverter sua direçã o no
pró ximo. Ocasionalmente, ele ainda tinha que passar por esse mé todo
especial de treinamento de Zhou Zishu - Zhou Zishu nã o parecia que ele
tinha colocado muita força, mas aquela mã o pesando no ombro de
Zhang Chengling parecia um milhã o de gainhos.
Um sentimento de preocupaçã o involuntariamente subiu no coraçã o de
Zhang Chengling quando ele pensou, e se ele nã o poderia crescer mais
alto por causa de como seu shifu continuou pressionando para baixo
sobre ele durante um longo perı́odo de tempo? O semblante selvagem e
bravio de Feng Xiaofeng apareceu em sua mente, e ele
involuntariamente tremeu.
Zhou Zishu nã o sabia sobre suas preocupaçõ es internas, e sentiu que,
enquanto esta criança era de fato trabalhadora, ele simplesmente nã o
conseguia compreender a essê ncia dos ensinamentos. Quando ele tinha
ensinado Liang Jiuxiao, Zhou Zishu sempre resmungou que ele era muito
estú pido - muitas vezes, ele tinha apenas conseguido suprimir sua
agitaçã o para ensiná -lo. No entanto, quem sabia, que comparado com
Zhang Chengling, Liang Jiuxiao era um gê nio de primeira linha.
Se nã o fosse por esses anos que ele passou no tribunal, que desde entã o
o castigou a paciê ncia um longo tempo atrá s, Zhou Zishu sentiu que ele
poderia até ter tido a vontade de matar esta criança que lhe deu muito
luto com um ú nico golpe de palma.
Na verdade, Zhang Chengling també m foi injustiçado. Em primeiro lugar,
o kongfu de Wen Kexing e o kongfu Zhou Zishu nã o compartilhava a
mesma abordagem, se tivesse sido outra pessoa ensinando-o, ele ainda
poderia fazer algum progresso. No entanto, entre esses dois, nenhum
deles sabia ensinar um discı́pulo.
Se um deles disse algo, o outro tinha que dizer sua pró pria peça, e eles
nã o se importavam se os outros poderia entendê -los. As vezes, como
eles gemiam, eles até começariam a brigar entre si mesmos, e se eles nã o
podiam resolver suas brigas, eles deixariam para combater
explosivamente seu descontentamento mú tuo para fora, antes de
retornar. No inal, sempre resultaria nas faces lavadas de deleite de
ambos, e um Ye Baiyi explicando como um narrador iria para um lado
que eles estavam "usando desculpa de trocar té cnicas para participar de
assuntos impró prios". Todas as suas palavras servidas a fazer era
inspirar uma onda interminá vel de pensamentos em um Zhang
Chengling perpetuamente envergonhado, enquanto ele,
simultaneamente, nã o entendia nada.
Com o passar dos dias, ele sentiu que nã o só sua capacidade marcial nã o
estava melhorando, ele mostrou sinais de regressã o. A mã o de seu shifu
pesava em seu ombro só parecia crescer mais pesado a cada dia, e estava
prestes a esmagar o fô lego fora dele.
Na verdade, este mé todo de aprender kongfu que Zhang Chengling tinha
adotado era extremamente arriscado. Se ele fosse algué m que sofre o
tormento in ligido por estes dois, sem a mã o pesada de Zhou Zishu em
seu ombro inconspicuosamente ajudando-o a regular seu qi interno, ele
teria sido submetido a desvio de qi há muito tempo.
Eles viajaram extremamente rapidamente a pé . Nã o muitos dias depois,
eles já tinham deixado Dongting, esse lugar cheio de problemas, muito
atrá s e chegou a Shuzhong.
Neste dia, Zhang Chengling genuinamente nã o poderia continuar
andando mais, apertando os dentes, ele forçou-se a andar por mais de
dez li. T^^empora latejando continuamente, ele ofegou pesadamente
com sua boca aberta, e seu coraçã o sentiu como se estivesse prestes a
saltar para fora de seu peito. Para cada passo que ele deu, ele tinha que
exercer toda a energia que ele tinha.
A voz de Zhou Zishu soou friamente pelo ouvido. "Por que, é só isso, e
você nã o pode aguentar mais? Mantenha-se indo!
Wen Kexing virou a cabeça para olhar para ele e levantou a sobrancelha,
como se ele també m sentisse que Zhang Chengling era lamentá vel, e nã o
podia deixar de interromper, "A-Xu..."
"Cale a boca". Sobrancelha de Zhou Zishu nã o sequer tanto como se
contrair um pouco, faltando nem um pouco da humanidade como ele
era. Ele ordenou: "Pirralho, eu lhe disse para continuar andando."
Já estava icando embaçado e escuro diante dos olhos de Zhang
Chengling. Ele queria falar, mas ele nã o poderia, mas ele nã o poderia
uma vez que ele abriu a boca, seu qi interno começaria a vazar, e quando
isso acontecer, a mã o de Zhou Zishu, que só parecia magra como lenha,
iria levá -lo para o chã o como se ele estivesse replantando uma cenoura.
Shuzhong era montanhosa. Ao redor deles, o chã o se levantou e caiu em
aparentemente ilimitando ondulaçõ es, e uma sensaçã o de desespero,
um de nunca ser capaz de chegar ao im desta jornada sem im, de
repente subiu dentro de Zhang Chengling. O tremor de suas pernas
estava crescendo mais vigoroso, e ele levantou a cabeça com grande
esforço para olhar para o rosto de seu shifu. Esse belo per il lateral ainda
estava gelado e nem sequer olhou para ele. Era como uma está tua de
pedra sem sentimentos e sem desejos.
"Respira contı́nuo e interminá vel, passando pelo rendu, como centenas
de rios luindo para o mar, sem deixar um rastro - "
"Há forma de qi interno, á gil como uma cobra, nunca extinto, nunca
quebrado, ele vaza e lui livremente--"
Nessa fraçã o de segundo, diante da cadeia de montanhas de Shuzhong,
quando parecia que Zhang Chengling tinha sido forçado a desespero,
uma linha rapidamente brilhou atravé s de sua mente - com forma, mas
sem limites, dispersa, mas nunca extinto!
Ele sentiu, de repente, seu peito repleto de energia e sua visã o crescendo
cada vez mais embaçado, mas ele foi capaz de sentir as mudanças dentro
de seu corpo mais intimamente. Na verdade, o qi interno que foi
difundido por todo o seu corpo sempre esteve lá , mas ele nã o tinha era
apenas a maneira correta de enfrentá -lo. Uma vez que ele entendeu o
conceito, ele de repente sentiu uma grande onda de energia dentro dele,
desalojando com força a mã o que Zhou Zishu tinha em seu ombro.
A ú ltima coisa que ele viu foi a expressã o atordoada de Zhou Zishu,
entã o tudo icou preto diante de seus olhos e ele desmaiou de cabeça.
██
Notas da tradutora:
Qihai[1]. um ponto de acupuntura 1,5 polegadas abaixo do umbigo.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 45: Antecipação
Zhou Zishu franziu a testa em sua mã o que tinha sido arremessada fora.
Ye Baiyi olhou para trá s e friamente disse: "Nã o está ruim? Você
inalmente empurrou-o para a borda para a sua morte, você está
satisfeito?
Wen Kexing era o ú nico com alguma consciê ncia: ele se inclinou para
'recuperar' Zhang Chengling, colocou uma palma nas costas, e canalizou
um io ino de qi verdadeiro em seu corpo. Um tempo depois, ele fez um
macio som de surpresa, e disse: "Esse garoto... inacreditavelmente, seus
meridianos sã o mais amplos do que os de qualquer pessoa comum por
natureza. Será que ele é realmente um talento maravilhoso?"
Zhou Zishu respondeu: "De fato. Eu descobri quando eu estava
ajudando-o a regular seu qi depois que ele foi ferido por ondas de
choque da Cançã o Encantada daquela vez."
Ele tirou Zhang Chengling das mã os de Wen Kexing. O rosto do jovem
estava pá lido e sua testa foi irmemente tricotada. As bainhas de suas
pernas de calça balançavam acima de seus tornozelos, apenas deste lado
muito curto. No instante curto de um mê s e meio, ele parecia ter
crescido um pouco mais alto novamente. Zhang Chengling havia nascido
da famı́lia Zhang, e foi, alé m disso, o ú nico ilho de Heró i Zhang, depois
de tantos anos, ele nã o deveria ter sido tã o carente. Naquele dia, quando
Zhou Zishu tinha ajudado a curar sua lesã o, ele descobriu que as
fundaçõ es de força interna desta criança tinha sido de fato fortemente
construı́da foi apenas que ele nã o poderia usá -lo.
Para desenhar uma comparaçã o, ele era como uma criança que tinha
sido armado com uma arma a iada, mas nã o tinha a força para maniá -lo.
Testemunhando isso, Ye Baiyi també m achou interessante, e chegou a
uma mã o para beliscar Zhang Chengling em vá rias partes de seu corpo.
Ele comentou curiosamente: "Inacreditavelmente, tal pessoa existe
nesta terra: com um cé rebro fenomenalmente estú pido, mas nascido
com um grande fı́sico. E o Cé u pretendendo que ele leve uma vida
abençoada, ou uma difı́cil?"
Depois disso, ele olhou para Zhou Zishu e disse: "Seus meridianos sã o
claros e largos. Ele é excelente material para trabalhar em primeiro
lugar, mas sua capacidade de compreender conceitos é muito pobre, e,
por outro lado, ele tem mais di iculdade do que qualquer outro para
descobrir o caminho... Sim, você pode empurrá -lo um pouco mais, de
qualquer forma, ele nã o vai morrer tã o cedo."
Muito felizmente, Zhang Chengling tinha apenas desmaiado.
Por causa de Zhang Chengling, naquele dia, os outros trê s decidiram
encontrar um lugar para icar e esperar uma noite para este pequeno
pirralho se recuperar antes de entrar nas montanhas. Como de costume,
Zhou Zishu foi pontualmente torturado em vigı́lia à meia-noite pelos
pregos nele. Ele enrolado em uma bola, dedos pressionando seu peito,
mas ele nã o usou sua energia interna para suprimi-lo. Ele só deitou na
cama com os olhos aberto, olhando para o luar brilhando atravé s da
janela, olhando como se ele estivesse em um deslumbramento - ele foi
intimamente experimentando a sensaçã o desses pregos em seu corpo.
Comparado com antes, os Trê s Pregos de Outono das Sete Acupunturas
nã o só doeu quando agiu agora. A sensaçã o original que parecia que
algué m estava usando uma faca pequena para vasculhar em torno de seu
peito parecia ter diminuı́do, ou poderia ter sido que ele já tinha crescido
dormente para ele. Por outro lado, havia uma nova sensaçã o gradual de
algo pesando em seu peito que fez com que sua respiraçã o gaguejasse
entre exalaçõ es, e parecia ter crescido mais e mais distinta nos ú ltimos
dias.
Zhou Zishu sabia que este era algum tipo de pressá gio - dos trê s anos,
pouco menos da metade já tinha passado.
Há muito tempo, ele sempre pensou que esses trê s anos adicionais eram
uma espé cie de bondade. Mas ele só sabia agora que era, de fato, outra
forma de tortura cruel.
Morte nã o o assustava - nos ú ltimos vinte e ı́mpares anos, nã o tinha sido
fá cil para ele sobreviver até hoje. Todas as té cnicas que ele tinha usado
para forçar Zhang Chengling a pegar kongfu foram aqueles que ele tinha
sofrido atravé s de quando ele era mais jovem, mas ele tinha sofrido
ainda mais impiedosos, e ele nem mesmo tinha o dom natural dessa
criança para suportar essa dureza sem o menor dano. Ele tinha vivido
tanto, experimentou tantos eventos que ele nã o tinha medo de ningué m
ou qualquer coisa nesta terra. Se ele era destemido na vida, o que era tã o
aterrorizante na morte?
No entanto, o que agonizou-o foram estes trê s anos, em que ele teve que
contar os dias como ele aguardava sua morte.
Ele tinha resistido tanto com sua vontade inabalá vel, e nunca realizou
um desejo de morte. Ainda nestes dias - onde ele tinha mais liberdade,
tinha menos apego a perder, e era mais alegre e selvagem - ele tinha que
esperar a morte vir. Nã o foi muito irô nico?
Zhou Zishu descobriu que isso era provavelmente outra coisa estú pida
que ele tinha feito.
Neste momento, houve uma batida leve em sua porta do lado de fora.
Zhou Zishu fez uma pausa, tomada para tras --Wen Kexing e Ye Baiyi
nunca bateu. Ele desceu da cama. A onda de dor maçante em seu peito
quase o fez deitar-se novamente. Sua mã o inconscientemente apertado
em torno do cobertor, desenhando em duas respiraçõ es profundas, ele
engajou seu verdadeiro qi com esforço extenuante para suprimir o
sufocante sentimento, antes de inalmente colocar uma expressã o mal-
humorada para atender a porta.
Zhang Chengling estava do lado de fora, uma mã o ainda hesitantemente
levantada para ele queria bater Novamente. Uma vez que a porta se
abriu e ele viu a pele pobre de Zhou Zishu, ele imediatamente baixou a
cabeça culpadamente e em perigo como ele tinha cometido algum
pecado abominá vel, e murmurou em uma voz tã o suave como um
zumbido de mosquito, "Shifu".
Zhou Zishu franziu a testa. "O que você está fazendo?"
O canto da boca de Zhang Chengling puxou para baixo. Ele parecia que
queria chorar, mas estava segurando-o. "Shifu, acabei de acordar... e nã o
consigo voltar a dormir."
Zhou Zishu cruzou os braços e inclinou-se contra a porta, zombando:
"Entã o... você está dizendo que você quer que eu cante uma cançã o de
ninar e embalar você para dormir?"
Zhang Chengling enterrou a cabeça ainda mais baixo. Zhou Zishu estava
preocupado que seu pescoço ia estalar. Ele estava atualmente no
profundo inverno, e mesmo em Shuzhong, era bastante frio à meia-noite.
Com sua lesã o interna agindo para cima, Zhou Zishu nã o poderia
suportar o frio muito bem. Ainda sentindo um pouco de frio a partir da
leve brisa soprando para ele, ele pegou seu frasco de vinho e tomou um
gole enorme, olhando para Zhang Chengling com aborrecimento quando
ele perguntou: "Você pode ser mais simples? Se você tem algo para dizer,
rapidamente diga isso, se você tem um peido para soltar, rapidamente
solto-o."
Zhang Chengling disse com uma voz tranquila: "Shifu, sonhei com meu
pai e eles novamente. Tem sido tã o difı́cil. Por que nã o os esqueci? Sou
especialmente inú til?
Zhou Zishu fez uma pausa. Depois de um longo tempo, Zhang Chengling
assumiu que Zhou Zishu nã o queria se incomodar com ele por mais
tempo, e furtivamente levantou a cabeça para olhar para ele. Ele estava
muito arrependido de ter vindo aqui sem um segundo pensamento, mas
descobriu que Zhou Zishu tinha virado ligeiramente para tomar um
passo de lado, e levemente acenou com a cabeça para ele, sinalizando
para ele entrar.
Como se tivesse sido muito aliviado de um fardo, Zhang Chengling
entrou obedientemente depois dele.
Zhou Zishu acendeu a vela. Nã o havia á gua na sala, entã o ele tomou um
copo, desprendeu o frasco para derramar meia xı́cara de vinho, e
entregou-a a Zhang Chengling. Zhang Chengling nã o sabia que seu vinho
era forte e bebeu uma boca cheia, apenas para sentir um pequeno fogo
queimar uma linha de sua garganta para o seu estô mago. Seu rosto icou
vermelho instantaneamente e ele engasgou, incapaz de formar qualquer
palavra.
Zhou Zishu olhou para seu comportamento bobo, e seu rosto tenso
relaxado ligeiramente por sua pró pria vontade. Ele virou a cabeça de
lado, rindo levemente.
Esta foi a primeira vez de Zhang Chengling vendo seu "mestre rigoroso"
rir em sua direçã o com seu pró prio rosto, e ele nã o se atreveu a mesmo
exalar muito alto, olhando mudo para ele.
Quando se conheceram em Jiangnan naquele ano, ele nã o tinha ningué m
em quem con iar. Ao redor dele, havia apenas este homem que falou
loquazmente para os outros, mas tinha poucas palavras para ele, e ele se
agarrou a ele como um homem afogado agarrando-se a uma linha de
vida. Ele sabia que seu shifu era bom, e nã o podia ajudar, mas queria
estar perto dele, mas també m estava com medo de que ele provocasse
sua irritaçã o - embora seu shifu parecia que ele era perpetuamente
irritado por ele. Lentamente, esta pisa cautelosa se transformou em
respeito temeroso; cada vez ele queria falar com ele, ele tinha que
passar por um ataque de tremor de seus nervos.
Mas mesmo assim, toda vez que ele se sentia triste, ele ainda nã o podia
deixar de vir procurá -lo – no coraçã o de Zhang Chengling, seu pai e shifu
parecia completamente diferente da cabeça aos de frente, mas para
alguns razã o desconhecida, ele apenas sentiu que eles eram o mesmo
tipo de pessoa.
Esse tipo de pessoa que era alta e ampla, corajosa e forte, e que... tratou-
o bem.
Zhang Chengling disse: "Shifu, seguimos o Sê nior Ye aqui para procurar
aquela Mansã o das Marionetes e pedir sobre a Armadura Lapis. Depois
de esclarecer as coisas que aconteceram há tantos anos, entã o
saberemos por que eles queriam matar meu pai?"
Zhou Zishu engatilhou uma sobrancelha, e evitou o tema para dar uma
resposta rá pida: "Quem sabe".
Zhang Chengling franziu a testa, e quebrou seus miolos sobre ele por um
momento antes de dizer: "Shifu, você acha que há pessoas que vã o matar
outros sem qualquer razã o? Eu pensei muito sobre isso, e a razã o por
que eles mataram o meu pai porque meu pai fez algo maligno?"
Zhou Zishu pensou nisso por um tempo. Esta pergunta era muito
imensa, e ele icou perplexo. Nã o sabendo como explicá -lo por um
momento, ele baixou a cabeça para dar uma olhada naquele pequeno
pirralho que ainda estava franzindo a testa como se estivesse
perturbado até os ossos, pegou-o pelo colarinho, e arrastou-o fora do
quarto, dizendo: "Desde que você dormiu tanto no dia que ele te deixou
com foda-tudo para fazer agora e incapaz de dormir, como o pá ssaro
estú pido e lento tem que partir primeiro para evitar icar para trá s, você
poderia muito bem praticar corretamente. Parece que eu nã o te forcei o
su iciente, que você ainda tem energia para continuar imaginando coisas
sem sentido."
Enquanto ele falava, ele agarrou um punhado de pedrinhas pequenas do
chã o, inclinou os dedos e, fora do azul, jogou-os em Zhang Chengling.
Zhang Chengling foi incapaz de desviar a tempo, a pedra bateu ele bem
na cabeça, e assim como ele exclamou "aiyo", outra pedra tinha chegado.
Esquerda sem
escolha, ele só poderia embaralhar longe em suas mã os e joelhos,
enquanto seu shifu mal o ridicularizava: "No gongfu que te ensinei, nã o
há um movimento chamado 'Cachorro Come Porcaria'."
Neste momento, Zhang Chengling nã o teve tempo para pensar, e só
poderia colocar em todo o seu esforço contra essas pedrinhas pequenas
em cascata sobre ele como uma rede bem tecida sem saı́da. Ele só deixou
um suspiro de alı́vio quando Zhou Zishu tinha esgotado suas pedras,
mas mesmo antes que ele tinha terminado de exalar essa respiraçã o, ele
ouviu Zhou Zishu dizer: "Foi aquela coisa que você realizou as Nuvens à
Deriva na Formaçã o dos Nove Palá cios. Até o rastreamento de uma
aranha é mais agradá vel de se ver! Os primeiros passos foram ainda
adequadamente realizado, mas quais foram esses passos no inal? Você
ica aqui, e faz isso uma vez do começo ao im. Se você cometer um erro
novamente, eu vou quebrar suas malditas pernas!"
Assustado em extrema cautela, de uma maneira que lembra um bebê
aprendendo a andar, Zhang Chengling contemplou profundamente cada
passo antes que ele levantou a perna. Ele estava pisando com mais
cuidado do que a velha avó aleijada, como se ele estivesse com medo de
pisar e matar até mesmo uma formiga no chã o.
De tempos em tempos, ele ainda tinha que dar uma espiada em Zhou
Zishu, constantemente preocupado que Zhou Zishu lhe daria problemas
de repente e realmente quebrar suas malditas pernas.
Zhou Zishu sentou-se, meditando que esta coisinha era certamente
inú til. Seu peito ainda se sentia apertado, momentaneamente incapaz de
segurá -lo para trá s, ele virou a cabeça de lado e começou a tossir. Um
traço sinistro de um rubor apareceu no lado de seu per il pá lido. Sob a
luz da lua, parecia bastante assustador em sua gravidade.
Neste momento, ele sentiu um calor nas costas. Olhando por cima do
ombro, ele viu Wen Kexing, que tinha aparecido há algum tempo sem
que ele percebesse, de pé atrá s dele e estabelecendo um sobretudo nele.
Silenciosamente, ele sentou-se ao lado de Zhou Zishu, e depois de um
tempo, perguntou do nada: "Dó i?"
Zhou Zishu zombou. "Que tal você tentar també m?"
Abruptamente, Wen Kexing estendeu a mã o para testar as á guas,
escovando suavemente a frente de suas vestes. Por alguma razã o
desconhecida, Zhou Zishu nã o se afastou, mas sentou-se lá , o frasco com
metade do vinho permanecendo nele ainda pendurado de sua mã o. Wen
Kexing levou na visã o seu peito, que era tã o esquelé tico quanto seus
dedos eram, e o prego mais alto martelado nele. A luz em seus olhos
cintilou. Entã o, ele desenhou em uma respiraçã o sú bita e profunda de ar,
e ressarcido as vestes de Zhou Zishu.
Os dois sentaram-se ombro a ombro, mas nã o tinham palavras um para
o outro neste momento.
Um tempo depois, Wen Kexing inalmente perguntou: "Eu digo, depois
de gastar tanto esforço todos esses anos, eu tenho inalmente
encontrado essa pessoa com quem tenho a inidade e é do meu agrado.
Você nã o pode morrer em mim?"
Zhou Zishu perguntou em resposta: "Isso é algo que eu tenho uma
palavra a dizer?"
Wen Kexing nã o disse mais nada. De repente suspirando, ele moveu seu
olhar para longe de Zhou Zishu como se ele nã o quisesse vê -lo por mais
tempo, e ixou os olhos em Zhang Chengling, que estava balançando no
pá tio como uma criança aprendendo a andar. Casualmente pegando
algumas pedras do chã o, ele jogou um para fora, batendo Zhang
Chengling direito em seu fundo, e disse: "Pequeno pirralho, o que eles
chamam de leveza marcial do corpo tudo se resume a uma palavra:
velocidade. Você acabou tomando seu pró prio tempo como você está
bordando lores, isso é praticar qinggong? Os passos e tudo o que é
super icial - mesmo um dançarino de posse de espı́rito ainda pode ter
passos a seguir. Mesmo que você nã o izer um ú nico passo em falso, há
algum uso em fazê -lo tã o lentamente?"
Zhang Chengling olhou para os dois, sentindo-se muito injustiçado. Ele
descobriu que nã o só fez estes dois diferem em suas opiniõ es sobre a
prá tica qi, eles també m tinham diferido na maneira como eles
ensinaram qinggong, nã o havia simplesmente nenhuma maneira para
ele continuar vivendo.
De um lado, Wen Kexing continuou incomodando "Você tem que ser
rá pido", enquanto lançava as pedras em busca dele. Embora Zhou Zishu
nã o falasse, seu olhar nã o deixou os pé s de Zhang Chengling um ú nico
centı́metro, como se ele predatoriamente esperasse para que ele
escorregasse para que ele pudesse ter uma desculpa para quebrar as
pernas ...
p
Esta noite nã o poderia ter sido mais estressante.
Zhang Chengling suspirou calmamente em seu coraçã o, e de repente
lembrou que seu sonho o tempo todo nã o era para se tornar algum
mestre sem par. Se nã o fosse pela sú bita tragé dia da famı́lia Zhang, ele,
na verdade, só queria abrir uma loja de sobremesas no futuro, ganhar o
su iciente para alimentar sua famı́lia, realizar seus deveres iliais, e
ocupando-se harmoniosamente acolhedor e enviando as pessoas fora de
cada dia.
Ele nunca se atreveu a falar deste sonho. Agora, ele tinha medo de
pensar nisso sozinho.
No amanhecer do segundo dia, depois de Ye Baiyi tinha comido oito pã es
no vapor e derrubou duas enormes tigelas de congee sem pausa, e assim
como Zhou Zishu e os outros dois estavam se preparando para se mover
para outra mesa, ele inalmente anunciou que ele estava trazendo-os
para as montanhas hoje - ele tinha pensado em uma maneira de quebrar
a formaçã o em torno da Mansã o das Marionetes.
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Capítulo 46. Infortúnio
██
Notas da tradutora:
Yu Boya destruindo seu Qin[1]. o mesmo conto que cunhou o termo 知
(alma gê mea/iluminada). aquele que conhece sua mú sica): enquanto
toca sua pró pria composiçã o o Rio correndo pelas Altas Montanhas, Yu
Boya conheceu um lenhador, que instintivamente entendeu sua mú sica.
Depois que este lenhador morreu, ele tocou a mesma peça em seu
tú mulo, e quebrou seu qin no chã o porque nunca haveria outra pessoa
que compartilhasse a mesma compreensã o dele e de sua mú sica.
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Capítulo 47. Fantoche
A pı́ton era ainda mais alta que Zhou Zishu quando subiu à altura total.
Abrindo sua boca, ele mergulhou para morder a garganta de Zhou Zishu.
Arremessando Zhang Chengling em um canto, Zhou Zishu dobrou e
abaixou, desembainhando a espada Baiyi no mesmo instante, e trouxe-a
para a parte de trá s do pescoço da besta.
Quando a lâ mina de Baiyi colidiu com a pele daquela grande cobra,
faı́scas de atrito pareciam voar; a pele no pescoço da pı́ton nã o foi
quebrado em menor nú mero. Sua cauda sacudiu, e passou raspando
pelo ombro de Zhou Zishu. Se Zhou Zishu nã o tivesse evitado
rapidamente o su iciente, este movimento poderia ter quebrado seu
pescoço. Com um baque, a cauda da cobra caiu no chã o, agitando uma
nuvem de poeira e detritos.
Zhou Zishu recuou trê s passos seguidos, seu coraçã o esfriando. Ele sabia
que se nã o tivesse sido Baiyi, mas qualquer espada comum em sua mã o,
teria sido quebrada por este ú nico golpe.
Instantaneamente, ele sentiu que algo estava errado, e um pensamento
de repente brilhou atravé s de sua mente - quando essa pı́ton tinha
aberto sua boca e correu para ele, ele nã o tinha sentido o fedor de
sangue! Esses animais comem suas presas cruas, com pele e sangue
inteiros, o ano todo. Como nã o poderia ter o fedor de sangue em sua
boca?
Enrolado em uma bola, mas com o pescoço estendido, Zhang Chengling
observou-a de perto por um tempo, antes que ele de repente
exclamasse: "Shifu, isso parece uma cobra arti icial!"
Teria sido tudo bem se ele tivesse falado apenas, mas ele nã o tinha que
grande cobra empurrou com vigor, arqueou o pescoço, e virou-se para
ele, assoprando. Mas Zhang Chengling nã o parecia tã o assustado como
ele tinha sido anteriormente, e pulou mudo do chã o para seus pé s. Sem
esquecer de tirar o pó das calças enquanto ele apontava para que a
pı́ton, que estava olhando predatoriamente para ele e pronto para dar
uma mordida fora dele, ele disse, "Shifu, olha, essa cobra parece tã o
real..."
Antes que ele pudesse terminar sua sentença, a pı́ton já tinha corrido
para ele.
Mais cedo, Zhang Chengling estava aterrorizado, mas ao dar uma olhada
e perceber que era falso agora, ele começou a se tornar negligente, como
se ele sentisse que uma vez que uma cobra arti icial nã o tinha que comer
as pessoas, nã o há nenhum perigo. Zhou Zishu nã o sabia o que dizer a
ele - nã o havia realmente qualquer diferença entre a cobra
transformando-o em um saco, e engolindo-o depois que ele tinha sido
transformado em um saco?
Mas Zhou Zishu nã o podia simplesmente icar de lado e assistir, como
Zhang Chengling estava prestes a perder sua vida insigni icante. Ele
pulou do chã o plano, saltando para o lado da cabeça da cobra com os
braços estendidos em ambos os lados dele como asas, e bateu torto na
cabeça da cobra com um ú nico chute.
Aquela cobra, feita de algum material desconhecido, era
surpreendentemente resistente alé m de qualquer comparaçã o.
Ao aterrissar, Zhou Zishu sentiu sua panturrilha começar a doer
vagamente.
Desta vez, Zhang Chengling nã o se atreveu a dizer nada.
No instante em que Zhou Zishu tinha pousado, ele tinha vislumbrado
uma passagem escura atrá s do corpo da pı́ton. Uma ideia tinha se
formado em sua mente. Agora, ele instruiu Zhang Chengling com uma
voz tranquila: "Um tempo mais tarde, eu vou distraı́-la. Você correrá em
direçã o à caverna ali, mas nã o entre nela. Espere por mim na entrada,
você ouviu?"
Zhang Chengling acenou com a cabeça obedientemente.
A grande cobra balançou a cabeça, como se tivesse conseguido seus
rolamentos de volta. Zhou Zishu empurrou Zhang Chengling duro. "Vá !"
Fechando os olhos, Zhang Chengling atacou para a frente como uma
mosca sem cabeça. Quase como se ele fosse demonstrando como os
ratos afundou, ele quase esbarrou direto na pı́ton. Com o coraçã o
palpitante, Zhou Zishu apressadamente en iou sua espada. Atingiu a
pı́ton nesses olhos feitos de algum material desconhecido e arrancando
um para fora. Incapaz de se preocupar com Zhang Chengling para o
momento, a grande pı́ton saltou para a frente para a batalha de morte
com Zhou Zishu - é claro, uma vez que nã o estava vivo em primeiro
lugar, era difı́cil para ele morrer outra vez.
Zhou Zishu subiu ao longo da parede de rocha, sugado em um há lito
repentino, e saltou dois, trê s zhangs mais alto. Aquela pı́ton o perseguiu
implacavelmente. Do canto do olho, Zhou Zishu vislumbrou que Zhang
Chengling tinha chegado a entrada da caverna e estava olhando em sua
direçã o com um rosto cheio de ansiedade. Deixando de lado sua
preocupaçã o, ele chutou da parede de rocha dura, virando atravé s do ar
sobre ele. Seu corpo dobrado como se tivesse sido quebrado em dois, e
ele mergulhou de cabeça para o espaço estreito e apertado.
Nã o importa o quã o intrincadamente tivesse sido construı́do, aquela
pı́ton arti icial ainda era um fantoche. Ele seguiu
ele mais, mas o espaço era verdadeiramente muito estreito, e sua cintura
- que poderia até quebrar uma espada - nã o era tã o lexı́vel quanto a de
Zhou Zishu.
Havia uma "rachadura" no ar. Zhou Zishu pousou, rolando para o lado
uma vez que ele tocou o chã o - mas ele tinha preocupado
desnecessariamente, uma vez que a cobra só tinha sido encurtado por
meio segmento. A metade que ainda estava conectada estava preso na
entrada estreita, e sua cauda gigante, balançando no ar, parecia
ligeiramente cô mico.
Zhang Chengling imediatamente saltou para ele. "Shifu, você nã o se
machucou, nã o é ?"
Zhou Zishu olhou para ele sem dizer nada. Zhang Chengling estava
extremamente preocupado, seus olhos piscando. Se nã o fosse pelo fato
de que a autoridade de seu shifu era muito poderosa na maior parte do
tempo, Zhang Chengling teria atacado ele e senti-lo para cima e para
baixo para garantir que ele nã o estava faltando qualquer parte.
Zhou Zishu suspirou, e deu-lhe um tapa na parte de trá s do crâ nio,
dizendo. "Lesã o interna - e isso també m é causada por como você me
irritou. Siga de perto atrá s de mim."
Zhang Chengling balançou a cabeça, e cautelosamente seguiu-o para a
entrada que a cobra grande tinha sido guarda.
Este era um segmento muito estreito de corredor com uma porta à
frente deles. Zhou Zishu parou na porta, estendendo um braço para
parar Zhang Chengling em seus rastros, e instruiu-o em voz baixa,
"Fique perto da parede, de um lado." Em um espaço tã o estreito, se
houvesse de fato um mecanismo oculto que surgisse uma vez que ele
empurrasse a porta, seria verdadeiramente inevitá vel.
Zhou Zishu hesitou por um momento, e errar no lado da cautela, ele
instruiu Zhang Chengling novamente, "Segure a respiraçã o."
Entã o ele cutucou a porta pequena com a maior cautela. As dobradiças
guincharam, poeira em cascata, e o corpo inteiro de Zhou Zishu tenso,
mas nada aconteceu.
Ele levantou a pé rola luminescente em sua mã o e olhou para fora, e viu
que era uma pequena câ mara de pedra envolto inteiramente em poeira.
Duas pessoas icaram no canto, mas nã o estavam se movendo.
Zhou Zishu agarrou a frente das vestes de Zhang Chengling e
cuidadosamente se aproximou daqueles dois, apenas para descobrir
quando ele se aproximou que eles nã o eram pessoas, mas dois fantoches
humanos.
Eles eram do tamanho de humanos reais e tomaram as formas de um
homem e uma mulher. Eles tinham sido construı́dos com detalhes
precisos até cada cabelo, e parecia que eles estavam vivos: seus olhos
estavam olhando para a porta, como se eles estivessem realmente
olhando esses dois invasores.
Zhou Zishu franziu a testa, nã o admira que este lugar foi chamado
Mansã o das Marionetes. Esta mansã o nã o parecia ter qualquer sinal de
vida, e tinha fantoches de aparê ncia estranha em todos os lugares. Com a
liçã o anterior da cobra arti icial, Zhou Zishu nã o se atreveu a ser
descuidado. Observando as articulaçõ es dos fantoches, ele observou que
eles pareciam mais lexı́vel do que a grande cobra. Ele provavelmente
seria incapaz de reutilizar seus velhos truques. Em voz baixa, ele disse a
Zhang Chengling: "Caminhe à minha frente, lentamente."
Seguindo suas instruçõ es, Zhang Chengling pisou com cautela enquanto
Zhou Zishu caminhava trá s de costas contra Zhang Chengling, seus olhos
nunca deixando esses dois fantoches, mesmo por um ú nico segundo.
Do outro lado da câ mara de pedra, Zhang Chengling sussurrou: "Shifu,
há uma porta à frente."
Ao ouvir isso, Zhou Zishu segurou sua espada horizontalmente na frente
de si mesmo, e disse a Zhang Chengling para abrir caminho, virou-se e
empurrou a porta pequena e velha. Antes dele era outro corredor, o im
muito longe para estar à vista. Zhou Zishu disse em voz baixa: "Vamos
nos mover".
As duas pessoas entraram no corredor uma apó s a outra. Antes de
partirem, Zhou Zishu hesitou por um segundo - esses dois fantoches
eram como qualquer outro fantoche no mundo, sem vida e incapaz de se
mover. Ainda por alguma razã o desconhecida, ele sentiu os cabelos em
sua posiçã o de trá s na extremidade, e re lexivamente fechou a pequena
porta atrá s deles.
Assim, ele nã o viu que no instante em que ele fechou a porta, os olhos
dos dois fantoches na pedra câ mara disparou ao mesmo tempo, como se
perseguindo sua igura.
Esta passagem minú scula parecia jogar sons ao redor, seus passos
ecoaram, fazendo o lugar parecer especialmente solitá rio e desolado,
mas també m especialmente sinistro e sombrio. Abruptamente,
inexplicavelmente, os arrepios de Zhang Chengling subiram por todo o
corpo. Ele encanou-se calmamente: "Shifu, eu estou... eu estou um pouco
assustado."
Ele se arrependeu de suas palavras no momento em que deixaram sua
boca, pensando que Zhou Zishu estava indo para repreendê -lo. No
entanto, Zhou Zishu levantou uma mã o casual e colocou a palma da mã o
em seu ombro. Sua mã o era tã o ina, mas tã o quente. Zhang Chengling
virou a cabeça para o lado, e pela luz fraca da pé rola luminescente, viu o
per il lateral de Zhou Zishu. Isso colocou seu coraçã o à vontade.
Nã o se sabia quanto tempo estava no corredor de pedra, mas justo
quando Zhou Zishu estava icando sem paciê ncia, eles inalmente
chegaram ao im dele. Zhou Zishu pensou para si mesmo que ele nã o
sabia onde Ye Baiyi e Wen Kexing tinha ido mais cedo, mas ele nã o
estava particularmente preocupado també m. Se houvesse pessoas que
poderiam sobreviver mesmo quando o cé u caı́sse e o chã o entrasse em
colapso, seria aqueles dois. Em vez disso, era um pouco mais difı́cil para
si mesmo, que estava trazendo Zhang Chengling, este pequeno patife que
só fez problemas em momentos crı́ticos, junto com ele.
No inal do corredor de pedra havia outra porta. Desta vez, era uma
porta enorme, era como se seu campo visual tivesse subitamente
ampliado. Zhou Zishu puxou Zhang Chengling para atrá s dele e
empurrou a porta aberta - parecia ser um grande salã o, um salã o vazio
grande com nenhuma coisa nele todo. O olhar de Zhou Zishu derrapou
para baixo, e ele notou que o chã o era de fato na cor cinza escuro.
Zhang Chengling en iou a cabeça para olhar para o seu lado, olhando
para seu shifu com um olhar questionador, sem saber por que Zhou
Zishu parou aqui.
Acostumado a operar com cautela, Zhou Zishu extraiu uma migalha de
prata de suas vestes e jogou-a para fora. A migalha de prata pousou no
chã o cinza escuro, rolou duas vezes, e nada aconteceu - ele abaixou a
guarda ligeiramente, mas neste momento, uma gota de á gua caiu do teto.
Sob a vigilâ ncia de dois pares de olhos, que a gota de á gua caiu direito
sobre a prata que ele tinha jogado para fora, e depois disso, foi
dissolvido onde estava no chã o!
Entã o, algo ainda mais aterrorizante ocorreu - gota por gota, que a á gua
corrosiva tocou para baixo em diferentes pontos, crescendo cada vez
mais concentrado, até que parecia que tinha começado a chover.
Zhou Zishu entendeu entã o por que o chã o era esse tipo de cor cinza
escuro sinistro. Se uma pessoa foi abandonado por este tipo de á gua da
chuva fatal, até mesmo seus ossos seriam reduzidos a cinzas.
Seu coraçã o afundou - neste mundo, havia té cnicas qinggong que
poderia usar para atravessar a neve sem deixar uma marca, mas nã o
havia de initivamente nenhuma pessoa poderia usar para derivar
atravé s da chuva e nã o ter um ú nico toque na queda.
Zhou Zishu deu um passo atrá s, e disse: "Esta estrada é intransitá vel.
Estamos voltando."
Eles tinham acabado de se virar quando ouviram outro conjunto de
passos vindo do longo corredor de pedra.
Toque — toque — toque — toque ——
Zhang Chengling estava quase agarrado a Zhou Zishu com todo o seu
corpo enquanto ele gaguejava: "Shishishishi... shifu, é ... isso é uma
assombraçã o?"
Zhou Zishu levantou um dedo, sinalizando-o para calar a boca. Voltando-
se para Zhang Chengling, ele disse: "Feche essa porta, no caso de
acidentalmente entrarmos nela novamente. Rapidamente faça-o, em
seguida, esconda-se pela porta, e nã o faça um som.
Zhang Chengling imediatamente fez o que ele instruiu. Esses passos
estavam icando cada vez mais rá pidos, mais e mais irmemente
agrupado, eventualmente se transformando de um sedado caminhar em
uma corrida louca. Todos de repente, nã o havia som em tudo. A luz da
pé rola luminescente só poderia iluminar um pequeno pedaço de chã o na
frente dele, entã o Zhou Zishu nã o tinha outra escolha a nã o ser
concentrar e a iar seus ouvidos. No entanto, neste corredor de pedra
apertado, alé m de Zhang Chengling, ele nã o podia ouvir uma segunda
pessoa respirando.
Um lash de luz cortando atravé s da escuridã o. Re lexivamente, Zhou
Zishu levantou sua espada Baiyi para desviar. A espada pesada de seu
oponente bateu para baixo, a força dele chocano a conjuntura de seu
polegar e indicador dormente. Na fraçã o de segundo, Zhou Zishu teve
um vislumbre claro de quem era a outra pessoa, e suor frio derramou
suas costas - que a pessoa que estava balançando a espada pesada em
sua mã o era ningué m menos do que o fantoche masculino da pequena
câ mara de pedra mais cedo.
A mente de Zhou Zishu resmungou em alta velocidade.
Instantaneamente, ele percebeu que a pessoa que tinha projetado este
lugar tinha uma mente tortuosa: se eles tivessem acionado um
mecanismo na câ mara de pedra pequena agora, o designer temia que ele
iria imediatamente recuar com Zhang Chengling em reboque. Essa á rea
era vasta e vazia, e nã o havia dú vida de que os fantoches nã o poderiam
executar qinggong. Mesmo que teria sido difı́cil, para um especialista
que poderia lidar com a pı́ton arti icial, nã o teria sido uma situaçã o sem
esperança.
Era como se o designer tivesse previsto exatamente. Tudo o que ele
tinha que fazer era levá -los para esta situaçã o sem esperança onde eles
nã o poderiam avançar mesmo um passo. Neste corredor apertado,
mesmo que tivesse, proezas marciais auto-abaladas do mundo, era difı́cil
utilizá -lo completamente, seu objetivo era bloquear todas as avenidas
disponı́veis para uma pessoa.
Zhou Zishu lamentou a situaçã o, retirou sua força e depois cortou para a
frente. A lâ mina Baiyi colidiu com o braço do fantoche, mas nã o poderia
fazer um amassado - se ele foi feito do mesmo material como que grande
cobra tinha sido ou nã o, o fantoche era, sem dú vida, tã o difı́cil. Sem
esperar Zhou Zishu reagir, o fantoche mecanicamente balançou sua
espada para ele novamente.
Zhou Zishu cronometrou exatamente certo, fez um som leve de esforço, e
executou uma manobra brilhante.
Graciosamente, Baiyi girou em um lançamento há bil, lâ mina desviando
de lâ mina. Exercendo grande força, ele canalizou seu luxo contı́nuo de
energia interna para a arma santi icada, e bateu a pesada espada na mã o
direita desse fantoche em duas.
Zhang Chengling nunca tinha visto este nı́vel de té cnica antes, e segurou
a respiraçã o como ele ixou seus olhos sobre ela.
No entanto, esse fantoche nã o se importava em tudo. Seus dedos se
abriram mecanicamente para abandonar sua pesada espada, e entã o ele
balançou o braço sobre - ele nã o temia dor ou morte, todo o seu corpo
disponı́vel para usar como arma. Com a incompreensı́vel situaçã o, Zhou
Zishu agarrou o braço balançando para ele. Se ele fosse uma pessoa
normal, seu braço teria sido deslocado pelo ú nico rebocador de Zhou
Zishu, mas este fantoche era extremamente resistente. Em vez disso, ele
empurrou para Zhou Zishu, forçando-o a recuar até que suas costas
foram pressionada contra a porta d a câ mara de pedra atrá s dele.
Zhou Zishu retirou a mã o e encolheu para trá s. Com um boom, o
fantoche tinha perfurado um enorme buraco na porta. Ele nã o poderia
ter sido mais grato que ele tinha preparado para quaisquer problemas
futuros mais cedo e disse Zhang Chengling para fechar esta porta, mas
no momento seguinte, ele nã o poderia mais trazer-se para se alegrar -
por trá s deste fantoche masculino, ele viu uma marionete feminina. Esta
coisa parecia que ela era incapaz de virar, e só poderia andar para a
frente.
Entã o ela caminhou para a frente, deslizando diretamente para Zhang
Chengling, que tinha recuado para o outro canto mais cedo, a im de sair
do caminho de Zhou Zishu e o do fantoche masculino.
Alarmado, Zhou Zishu abaixou o arco horizontal do braço do fantoche
masculino, e atirou-se em Zhang Chengling. O fantoche feminino parecia
estar se movendo mais rá pido do que ele, mas ele nã o tinha acabado de
conseguir um escudo para Zhang Chengling quando a longa lauta na
mã o do fantoche varreu em direçã o a ele como um pau. O lugar era
muito pequeno, e sem nenhuma maneira de evitar o golpe, Zhou Zishu
p q g p
absorveu o peso dele com o seu para trá s, tossindo instantaneamente
uma boca cheia de sangue.
Braços apoiados contra a parede, o sangue fresco em sua boca pingou no
ombro de Zhang Chengling.
Seu corpo arremessou para a frente involuntariamente e quase esmagou
aquele jovem debaixo dele. Neste ponto no tempo, Zhang Chengling
ignorou seu pró prio medo, e apressadamente estendeu as mã os para
apoiá -lo.
Pressionando Zhang Chengling para baixo, Zhou Zishu laboriosamente
se esquivou para o lado, e a marionete feminina deu o segundo golpe
passando pela cabeça, perdendo por pouco o couro cabeludo.
Sua Baiyi quase escapou de sua mã o. Os Sete Pregos de trê s outono das
sete acupunturas em seu peito tremeram violentamente, e sua visã o
icou momentaneamente escura.
Zhang Chengling enfureceu-se: "Você ousa machucar meu shifu? Eu vou
lutar com você !"
Ele se jogou naquele fantoche sem se importar. Este pirralho sempre foi
tı́mido quando ele deveria ter sido ousado, mas ousado quando ele
deveria ter sido tı́mido, mas Zhou Zishu fez um movimento tarde demais
para segurá -lo, e assistiu como Zhang Chengling ferozmente saltou para
o fantoche feminino distante. Desarmado, era como se ele fosse mordê -
la com os dentes.
"Pequeno pirralho..." Zhou Zishu queria dizer algo, mas seu pró prio
sangue o sufocou uma vez que ele abriu sua boca e ele nã o conseguia
parar de tossir.
Logo neste instante, a parede do corredor de pedra ao lado do fantoche
feminino de repente foi derrubada. Incapaz de desviar no tempo, a
marionete feminina foi esmagada por baixo dela, ainda acenando a
lauta de metal na mã o. Uma pessoa irremediavelmente desgrenhada,
limpando-se quando ele disse: "O que é esse lugar esquecido por Deus...
A-Xu!"
Zhou Zishu soltou um sopro de alı́vio, e quase nã o conseguiu inalar o
pró ximo suspiro. Este foi o primeiro tempo em sua vida que ele estava
tã o feliz em ver Wen Kexing.
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Capítulo 48. Uma situação traiçoeira
██
O autor tem algo a dizer:
As ordens para a impressã o personalizada de Huai Dao (The Way of the
Evil) estã o abertas~ Desculpe a todos, esta é a minha primeira vez
fazendo isso, eu ainda estou um pouco desajeitado nisso, alguns de
você s deram feedback de que a capa é muito feia, *embreagens cara*...
Quando as pré -encomendas de Qi Ye (Lord Seventh) se abrirem, eu vou
tentar fazê -lo parecer mais agradá vel.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 50. A chave
O velho virou a orelha para eles. Ele deu uma contraçã o neuró tica, e as
correntes sobre ele estremeceu juntamente com o movimento.
Furtivamente, Zhang Chengling puxou Zhou Zishu, e perguntou em uma
pequena voz", Shifu ... essas correntes, elas estã o presas atravé s de seus
ossos pipa[1]?"
Zhou Zishu silenciou-o, olhou para cima com uma carranca - e descobriu
que as correntes sobre este velho nã o estavam envolvidas em torno dele,
mas foram perfurados atravé s dele. Embora os ossos pipa, atravé s da
ró tulas, as feridas lá tinha apodrecido, deixando apenas osso. Na visã o
de Zhou Zishu, para ser capaz de ainda sobreviver como este já era um
feito difı́cil.
O fedor dentro da casa era avassalador, com fezes e mijo por toda parte.
As cores originais reconhecimento passado longo desbotado, as roupas
do velho nã o poderiam mesmo cobrir seu corpo, totalmente privando
ele do decoro que um ser humano deveria ter tido. Ele abriu a boca, e
como se ele nã o tivesse falado em muito tempo, sua pronú ncia foi lenta e
arrastada quando ele perguntou-lhes roucamente: "Quem... sã o você s?
Onde está ... Long Xiao?"
Ye Baiyi perguntou: "Long Xiao é tetraplé gico em uma cadeira de rodas?
Ele está morto, como era parente de você ?"
Ouvindo isso, o velho icou atordoado por um longo tempo. De repente,
ele abriu a boca. A expressã o em seu rosto parecia ser de um riso
saudá vel, mas nem um ú nico pedaço de som saiu.
Entã o, algumas lá grimas escuras lentamente sairam do canto de seu
olho, caiu instantaneamente, e desapareceu.
Ye Baiyi ignorou-o, apenas agachado para examinar as correntes de ferro
sobre ele, e deixá -lo rir e chorar intermitentemente como um luná tico.
Um bom tempo depois, Ye Baiyi inalmente estendeu a mã o para Zhou
Zishu. "Empreste-me sua espada."
Zhou Zishu sabia que ele estava pretendendo usar Baiyi para quebrar as
correntes, entã o ele afrouxou-o de si mesmo e entregou-o. Pegando a
espada, Ye Baiyi cortou em um comprimento de cadeia. Houve um a iado
"clang", mas essa corrente nã o se moveu nem um pouco, e nã o tinha
sequer um amassado. Em vez disso, a espada Baiyi em sua mã o tremia
continuamente.
Olhando para ele, Zhou Zishu sentiu seus dentes doerem.
Aquele velho de repente falou. "Você nã o precisa... desperdiçar sua
energia, é inú til."
Ye Baiyi perguntou: "Que pecado abominá vel você cometeu que fez
aquele tetraplé gico te odiar tanto?"
O velho icou em silê ncio por um momento, entã o disse: "Eu cometi... a
ú nica coisa que eu iz para deixá -lo
para baixo foi para levantar tal ... ilho como ele."
Os poucos trocaram olhares. Agora, eles entenderam por que a vergonha
de Long Xiao tinha virado fú ria entã o quando Ye Baiyi tinha dito "a
menos que você é ilho de Long Que"-- este velho glutã o era
praticamente uma divindade, com a maneira como ele estava
acidentalmente certo sobre uma relaçã o tã o implausı́vel.
Muito tempo depois, Wen Kexing de repente perguntou: "Você disse que
o nome dele era Long... nã o é o ' ilial' (Xiao) de 'piedade ilial', nã o é ?"
Sentindo que Wen Kexing estava realmente cutucando em pontos
doloridos, Zhou Zishu bateu nele com o cotovelo. Na ousadia de se
afastar, Wen Kexing suportou o peso dele, e olhou lentamente para Zhou
Zishu quando ele esfregou seu osso da costela.
O velho riu roucamente: "Eu devo ter cometido os maiores pecados da
minha vida anterior, tã o grave como assassinato e incê ndio criminoso, e
está sofrendo retribuiçã o cá rmica nesta vida!"
O velho se inclinou contra a cama. Estendendo uma mã o que se
assemelhava à pele de uma tangerina, ele esfregou esse poste de novo e
de novo. Tendo falado por um tempo, sua lı́ngua parecia ter lexı́vel para
cima. "Este era meu quarto e de Yu Zhui naquela é poca, e aquela
pequena besta nasceu aqui. Venho para pensar nisso, nó s marido e
mulher, vamos morrer em suas mã os. Heh, nã o é esse destino?"
Zhou Zishu perguntou com uma voz suave: "Yu Zhui é sua estimada
esposa?"
Rosto daquele velho era muito medonho para se colocar os olhos, mas
ele era impossı́vel dizer se era bonito ou feio, alegre ou melancó lico. Mas
quando as duas palavras "Yu Zhui" foram mencionadas, esse rosto
coberto com trincheiras parecia relaxar muito. Uma lá grima ainda
estava presa na ruga profunda de sua boca. Ele brilhava, mas nã o caiu de
qualquer maneira. Ele suspirou. "Eu a perdi porque ela deu à luz ao
garoto. Depois que Yu Zhui se foi, construı́ a Mansã o das Marionetes, e
demiti os servos..."
Zhang Chengling olhou para Wen Kexing em espanto chocado. Ele estava
encontrando este Sê nior Wen mesmo mais incrı́vel, porque ele tinha
razã o mesmo sobre isso. O velho continuou: "Eu prometi a Yu Zhui para
criar aquela besta corretamente, mas ele nasceu incapaz de icar de pé .
Entã o eu transmitia a ele cada gota de conhecimento que eu tinha,
minha vida valia a pena dele, pensando que mesmo que ele nã o pudesse
dominar qualquer outra coisa, ele ainda poderia ter tido a capacidade de
sustentar-se!
Ye Baiyi perguntou: "Se foi assim, por que ele quis aprisioná -lo?"
Toda a armaçã o do velho começou a tremer. Depois de um longo tempo
de silê ncio, ele inalmente murmurou: "Ele queria o Manual Yin Yang."
Alé m de Zhang Chengling, os olhares das outras trê s pessoas icaram
sé rios enquanto olhavam sem piscar para este velho meio morto. Zhou
Zishu perguntou com uma voz suave: "E o... Manual Yin Yang da Madame
Rong?"
O velho acenou com a cabeça, e disse lentamente: "Nova carne rega
sobre os ossos mortos, como Yin e Yang sã o invertido - "
Nã o havia nenhuma doença intratá vel no mundo que o lendá rio artefato
sagrado do Vale dos Curandeiros nã o poderia tratar. Mesmo a Raposa
Verde desejava que pudesse curar seu rosto, mas ela nã o tinha mais sede
por ele do que um homem altamente ambicioso que tinha nascido
paralisado?
Zhou Zishu pensou rapidamente, e perguntou: "Nã o era o Manual Yin
Yang selado dentro da Armadura Lapis juntamente com o Manual de
Espadas Fengshan e o Mantra de Cultivo das Seis Harmonia? Será que
ele pensou que a Armadura Lapis estava com você ?"
"Armadura Lapis?" Aquele velho zombou. Balançando a cabeça, ele
disse: "Você s todos, estã o errados. Eu era o ú nico que criou a Armadura
Lapis todos esses anos atrá s, mas é apenas uma fechadura. Se você
quiser obter as coisas seladas dentro dela, as cinco peças de Armadura
Lapis sã o inú teis. Mesmo seis peças, sete peças, oito peças sã o inú teis.
Ainda falta uma 'chave'."
Ye Baiyi levantou uma sobrancelha. "A chave está com você ?"
O velho disse de madeira: "Eu nã o tenho isso."
Ye Baiyi o perseguiu por respostas. "Se nã o está em suas mã os, em cujas
mã os pode estar?"
O velho riu quase auto-depreciativo. "Sim, você nã o acredita nisso. Ele
també m nã o."
Zhou Zishu o considerou de perto por um longo tempo, entã o de repente
perguntou: "Sê nior Long, você sabe cujas mã os a chave está , nã o é ?"
O velho virou a cabeça para enfrentar Zhou Zishu como se pudesse vê -lo.
Acenando, ele disse: "Você está correto, eu sei - eu iz um voto naquela
é poca. Ningué m poderia revelar onde estava, e ningué m poderia ter dito
de o paradeiro da chave. Longo Xiao... Long Xiao estava louco."
Ye Baiyi estreitava os olhos, e continuou, insistente. "Entã o, você é
algué m que sabe sobre o que aconteceu entre Rong Xuan e os outros 30
anos atrá s?"
O velho acenou com a cabeça em silê ncio, mas antes que Ye Baiyi
pudesse perguntar, ele disse: "Nã o posso falar disso. Rong Xuan e sua
esposa sã o benfeitores que salvaram minha vida. Prometi isso à Senhora
Rong. Nã o posso falar dele."
Ye Baiyi respondeu friamente: "Isso nã o depende de você ."
O velho riu, e moveu a perna com esforço extenuante. Sentindo-se ao
redor o metal em cadeia que tinha sido perfurado atravé s de sua ró tula,
ele levantou-a para Ye Baiyi para ver, e continuou a fazer luz dele, "O que
mais você pode fazer comigo? Long Xiao, aquela pequena besta... já me
manteve preso por trê s anos. O que mais você pode fazer comigo?"
Olhando para este velho, para quem mesmo exalar era uma tarefa,
inclinar-se contra o poste com um fraco, mal há indı́cios de um sorriso e
um comportamento languido, Zhou Zishu foi subitamente lembrado
daquelas palavras que o General Fan Kuai[2] de uma era passada tinha
proferido: "Eu nã o tenho medo de nem mesmo a morte, por que eu vou
recusar uma mera xı́cara de vinho?", e ele nã o poderia ajudar a si
mesmo de especular que tipo de pessoa este Long Que era.
Ele era chocantemente talentoso, no entanto, para uma pessoa, ele iria
se isolar da agitaçã o da humanidade, e sozinho construir a Mansã o das
Marionetes altamente misteriosa e perigosa, para uma promessa, para
manter um segredo, ele viveu atravé s de trê s anos de inferno na Terra, e
nem mesmo o seu pró prio ilho bioló gico poderia afrouxar a lı́ngua...
Zhou Zishu de repente sentiu que porque havia este velho homem - que
estava agarrado ao seu ú ltimo suspiro de vida - diante de seus olhos,
ningué m mais em todo o jianghu estava apto a ser chamado de "nobre
heró i".
O braço que Wen Kexing estava abraçando-o apertou abruptamente,
como se ele quisesse pressionar o corpo inteiro de Zhou Zishu está em
seu pró prio corpo. Zhou Zishu franziu a testa ligeiramente. Voltando-se
para olhar para ele, ele encontrou Wen Kexing olhando dormente para
Long Que. Nã o havia nenhum traço de riso em seu rosto, e por um
momento, Zhou Zishu até pensou que um brilho de umidade poderia ter
passado naqueles incrivelmente olhos escuros dele. Mas ele estava lá
por apenas um breve instante, e entã o ele se foi.
Ele ouviu-o dizer a Ye Baiyi. "Ei, velha aberraçã o, uma vez que ele nã o
está disposto a falar, parar de pedir para as pessoas nã o gostar de você ."
Ye Baiyi o ignorou. Agarrando o braço de Long Que, ele disse friamente:
"Eu nã o quero saber sobre a Armadura Lapis ou a chave ou o que quer
que seja. Eu só quero perguntar, como Rong Xuan e sua esposa
morreram todos esses anos atrá s?"
Ele estava segurando-o tã o irmemente que as veias na parte de trá s de
suas mã os estavam salientes. Uma expressã o de dor mostrou no rosto de
Long Que no aperto excessivamente apertado, mas ainda assim ele
insistiu, "Eu nã o sou..."
Wen Kexing franziu a testa, derrubou Zhou Zishu, e o passou para Zhang
Chengling. Para alguns razã o incerta, ele surtou em Ye Baiyi com raiva,
"Velha aberraçã o, você nã o teve o su iciente?"
Entã o, sem aviso pré vio, ele de repente se meteu em problemas
lançando um ataque nas costas de Ye Baiyi.
Como Zhang Chengling apoiou o peso de Zhou Zishu, ele olhou mudo
para Wen Kexing e Ye Baiyi brigando em um turbilhã o vertiginoso de
movimento, de queixo frouxo. Ele nã o entendia em tudo por que esses
camaradas de antes tinha de repente se desentendido um com o outro.
A comoçã o quando estes dois brigaram nã o era menor; esta prisã o que
manteve Long Que em cativeiro começou a tremer como se houvesse um
terremoto, como eles foram um para o outro com a força de demolir uma
casa. Cada movimento de Wen Kexing foi perverso e brutal, como ele nã o
estava mais segurando para fora de consideraçã o por suas relaçõ es.
Enfurecido, Ye Baiyi repreendeu: "Malandro, você está louco?"
Wen Kexing bufou friamente. "Você é uma monstruosidade, e eu quero
bater em você . Nã o posso fazer isso?"
Sempre que Zhang Chengling encontra algo que ele nã o entendia, ele
pedia esclarecimento, e assim, ele perguntou Zhou Zishu, "Shifu ..."
Zhou Zishu o ignorou. Sua testa estava irmemente franzida como os
eventos parecia de repente assumir uma forma aproximada em sua
mente. De repente iluminado, ele empurrou Zhang Chengling para longe,
caminhou para o lado de Long Que, e sentou-se.
Long Que inclinou a cabeça para ouvir por um momento, entã o
perguntou: "Você foi ferido?"
Zhou Zishu disse: "Seu ilho fez isso."
Long Que começou a rir. Com uma voz baixa e rouca, ele disse: "Tudo
bem... olhe para mim, você ainda está decente."
Zhou Zishu nã o falou, mas começou a examinar de perto as correntes em
seu corpo. Quando se tratava de armadilhas e mecanismos, ele estava
completamente em uma perda, mas ele nã o estava quando se tratava de
instrumentos de tortura, no entanto, nenhum estava mais familiarizado
com eles do que o ex-lı́der de Tian Chuang. Ainda assim, mesmo depois
que Zhou Zishu tinha olhado sobre ele repetidamente, ele nã o podia
dizer o que essa cadeia de metal era feito. Entã o ele desistiu, e disse a
Long Que: "Estou no limite das minhas habilidades. Agora que seu ilho
está morto, o que vai acontecer com você ?"
Long Que pensou sobre isso, e disse calmamente: "E hora de eu morrer
també m - eu deveria ter morrido um longo tempo atrá s, mas ele nã o me
deixou. Ningué m pode controlar o que eu faço. Em toda a minha vida, a
coisa que me arrependo o má ximo nã o é educar bem o ilho de Yu Zhui.
Eu sei que ele é meu ilho també m, mas eu sempre senti que ele tirou a
vida de Yu Zhui. Se ao menos... todos esses anos, se eu tivesse sido
apenas um pai um pouco melhor, eu nã o teria o prejudicado assim."
Zhou Zishu sentiu que havia razã o nestas palavras, e també m nã o sabia
como confortá -lo. No im, ele admitiu honestamente, "Isso é verdade."
A essa altura, Ye Baiyi e Wen Kexing tinham literalmente levantado o
telhado. Os dois saltaram para fora e continuou sua luta, mas esta prisã o
escura foi muito iluminado de repente. Como se ele podia sentir o sol,
Long Que estendeu a mã o trê mulo para ele, e suspirou em profunda
satisfaçã o.
Zhou Zishu estava prestes a falar quando Ye Baiyi, incapaz de tolerá -lo
mais, enfurecido fora da casa, "O que você está en iando o nariz nisso,
patife? Long, eu tenho que saber o que aconteceu com Rong Xuan todos
esses anos atrá s, nã o importa o quê . Ele era meu discı́pulo!"
Com este rugido a luta que foi dada uma pausa. A perna de Wen Kexing
congelou em uma varredura horizontal no ar. Segurando esta postura
cô mica, ele considerava Ye Baiyi com um olhar estranho, ruminando
desde Rong Xuan e Long Que eram da mesma geraçã o, e Ye Baiyi era o
shifu de Rong Xuan... Poderia essa pessoa Ye realmente ser um bastardo
tartaruga de longa duraçã o[3]?
Ye Baiyi olhou para ele friamente, e virou-se para voltar para a casa. De
pé na frente de Long Que, ele olhou para ele de uma altura, e disse
duramente: "Naquela é poca, Rong Xuan roubou as Seis Harmonias de
Cultivar o Mantra de mim, deixou a montanha, e nunca mais voltou.
Hoje, por causa do que ele deixou para trá s, o mundo pugilista das
Planı́cies Centrais invocou o Comando do Reino. Eu nã o mereço saber o
que aconteceu todos esses anos atrá s?"
Long Que perguntou: "Você é Ye... Você ..."
"Eu sou Ye Baiyi."
Long Que respirou fundo e balançou a cabeça, suspirando. "Eu nã o achei
que o Sê nior ainda estaria vivo..."
Um idoso cujo cabelo e bigodes eram inteiramente brancos estava se
dirigindo a uma pessoa com um jovem rosto de homem como "Sê nior"--
esta cena diante de seus olhos era extremamente estranha.
Zhou Zishu pensou um pouco, em seguida, interveio: "Eu tropecei em
uma armadilha na Mansã o das Marionetes com dois fantoches humanos,
macho e fê mea. Há muitos fantoches humanos nesta mansã o, mas todos
eles sã o de cabeça nua, polida, e feito do mesmo molde. Nenhum deles
era como aquele casal, que foram feitos com grande detalhe e se
assemelhava a seres humanos reais. Sê nior Long, esse par de fantoches
humanos, eram você e sua esposa estimada, ou Rong Xuan e sua esposa?
Long Que fechou os olhos. Muito tempo depois, ele inalmente
respondeu: "Rong Xuan e sua esposa."
Zhou Zishu disse com uma voz suave: "No inal, eles correram os crâ nios
um do outro como pedacinhos."
A mã o de Long Que tremia quase despercebidamente. Ye Baiyi
perguntou: "Rong Xuan passou por um desvio de qi?"
Long Que balançou a cabeça silenciosamente, e disse: "De fato. Antes de
Madame Rong morrer, ele já tinha descido a insanidade de desvio de qi.
Madame Rong morreu em suas mã os."
██
Notas da tradutora:
Ossos pipa[1]. escá pulas
Fan Kuai[2]. foi um general militar han ocidental mais conhecido por
seu envolvimento na Festa dos Homens de Hong, onde ele salvou a vida
do futuro imperador da dinastia Han Liu Bang.
Bastardo tartaruga de longa duração[3]. a tartaruga chinesa de casca
mole (の 八) també m é o termo para "bastardo", e tartarugas sã o
conhecidas por sua longevidade.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 51. O Passado
Mesmo até o ú ltimo, Wen Kexing foi incapaz de tirar o corpo de Long
Que daquela cama, atravé s do qual um grande pilar de ferro tinha sido
apostado, e teve que colocar a cama acesa també m. Ele tinha acabado de
assassinar algué m, e ele estava agora cometendo incê ndio criminoso -
ele estava carregando esses atos maus-bons até o im.
Nã o muito longe, Zhang Chengling icou, olhando para a fumaça e
fuligem subindo. Abruptamente, seus olhos regados, e um profundo
sentimento de melancolia inexplicavelmente bem dentro dele. Só entã o,
uma mã o apoiou em seu ombro. Visã o turva, Zhang Chengling levantou a
cabeça para olhar, apenas para ver Zhou Zishu.
A luz do fogo estava re letindo nos olhos de Zhou Zishu. Zhang Chengling
nã o sabia se ele estava falando com ele, ou murmurando para si mesmo,
enquanto ele falava com uma expressã o con litante: "O que você está
chorando? Todos os humanos morrerã o eventualmente."
Tal era o jianghu. Alguns riram e beberam livremente, o mundo era deles
para vagar como eles gostavam, e eles vieram e foram sem deixar
rastros. Outros calmamente chegou ao im de sua jornada em um lugar
desolado como este, onde apenas um punhado de estranhos - cada um
abrigando os seus pró prios segredos - viu-o fora em sua viagem fria e
sombria para o mundo inferior sem nada a dizer. Todos os dias haveria
jovens que estavam em ê xtase por estarem um passo mais perto de
realizar seus sonhos. Todos os dias haveria també m algué m que passou.
Assim, os trê s icaram na Mansã o das Marionetes. Wen Kexing
encontrou uma grande pedra e a ergueu na frente da pequena cela, que
paredes tinham sido escurecidas por fuligem. Nele, ele esculpiu pela
primeira vez a data "Oitavo dia do dé cimo segundo mê s do 53º ano[1]",
e alegou que queria tomar seu tempo escrevendo, até que a primavera
chegou no ano seguinte.
Zhou Zishu zombou sem comentá rios, mas Zhang Chengling
silenciosamente se alegrou ao ouvir isso - um dia atrá s, ele ainda sentia
que este lugar era fortemente uma armadilhada, e nã o havia canto dele
que era nã o sinistro. Agora, no entanto, ele sentiu que este lugar era
como um paraı́so fora do mundo mortal. Ele nã o tinha que lutar por sua
vida, nem ele teve que fugir de pessoas caçando-o. Todos os dias, tudo o
que ele tinha que fazer era praticar artes marciais, espaço fora, e sofrer
broncas do shifu... de qualquer forma, desde que seu shifu nã o poderia
realmente cortar sua cabeça fora para usá -lo como um pote de câ mara,
ele poderia repreendê -lo no entanto. Um preocupado menos sobre as
contas quanto mais eles empilhados, e a pele de um icou mais espessa
quanto mais ele era repreendido - este sempre foi o ú nico verdadeiro
axioma desde os tempos antigos.
Ainda havia alguns quartos ao lado da cela. Alguns deles eram quartos
de hó spedes, enquanto outros olharam como os aposentos dos servos,
embora como eles nã o tinham sido vividos por muitos anos, eles tinham
se tornado irremediavelmente degradado. Para demonstrar sua piedade
ilial, Zhang Chengling correu para limpá -los - embora eles ainda eram
feios, os poucos deles foram usados para dormir á spero na natureza, e
feito fazer como tal.
Naquela noite, assim como Zhou Zishu tinha caı́do e estava à deriva para
dormir, ele ouviu a porta do quarto rangido. Um io de vento frio correu
para dentro, e a porta foi rapidamente fechada mais uma vez por aquela
pessoa. Naquele momento, Zhou Zishu estava imediatamente acordado e
perdeu todos os traços de sonolê ncia. Ainda por alguma razã o
desconhecida, ele nã o abriu os olhos, como se ele fosse totalmente
indiferente.
Wen Kexing estava abraçando seus cobertores para si mesmo, seu
sorriso escó ria e devasso como ele estava ao lado de sua cama e disse:
"Meu quarto é impossı́vel de icar, há um fantoche no canto da parede
com a cabeça coberta de teias de aranha. Parece um pouco absurdo, uma
vez que eu abrir meus olhos enquanto deitado na cama, eu estou tendo
um concurso de olhares com ele..."
Olhos fechados, Zhou Zishu interrompeu-o: "Você pode transformá -lo."
Wen Kexing colocou os cobertores em seus braços e disse: "Eu nã o tenho
interesse em bundas de fantoches. Mova-se em um pouco, faça algum
espaço para mim."
Zhou Zishu nã o disse mais nada, e se fez de morto.
Wen Kexing disse: "A-Xu, uma pessoa deve ter compaixã o pelos outros.
Você continua dizendo que você quer fazer boas açõ es e acumular
mé ritos, mas você nã o está disposto a compartilhar metade de sua cama
comigo depois de passarmos por situaçõ es de vida ou morte juntos. E
isso adequado?"
Zhou Zishu abriu os olhos e lançou um olhar de lado para ele. Ele disse:
"Eu nã o senti que era apropriado apenas agora, mas agora, eu sinto que
é muito apropriado..."
Abruptamente, ele parou de falar - porque Wen Kexing tinha decidido se
mover mais rá pido do que seu cé rebro poderia achar que tem que
trabalhar. Enchendo os braços sob os joelhos e ombros de Zhou Zishu,
Wen Kexing levantou ele, cutucou-o para dentro por trê s polegadas, e,
em seguida, alegremente plantou sua pró pria bunda para baixo, deitado
como um cuco que tinha tomado conta de um ninho de magpie.
Uma vez feito, ele até soltou um suspiro de profunda satisfaçã o.
No inı́cio, a cama nã o era pequena, mas uma vez que Wen Kexing se
apertou sobre ela, Zhou Zishu sentiu que mesmo virando era difı́cil.
Imperceptivelmente, seu corpo inteiro icou rı́gido. Tentando muito
ingir como se nã o fosse nada, Zhou Zishu virou-se e apresentou Wen
Kexing com as costas, e en iou-se nos cobertores como se ele nã o podia
esperar para dormir. Mas ele tinha aberto os olhos no instante em que
ele tinha virado, e agora, ele sentiu como se ele nã o poderia fechá -los,
nã o importa o que.
Wen Kexing parecia achar sua cama excepcionalmente confortá vel. Um
momento ele estava se virando, e no seguinte, ele estava mudando como
um macaco enorme coçando-se. Aconteceu que esse espaço era tã o
pequeno, que um ú nico peido da outra pessoa poderia agitar a moldura
da cama como um pequeno terremoto, capaz de sentir cada movimento
dele, Zhou Zishu de repente sentiu uma sensaçã o de irritaçã o subir
dentro dele, e desejou que ele pudesse chutá -lo para fora da cama.
Depois de um tempo, Wen Kexing inalmente se acalmou. Zhou Zishu
forçou-se a fechar os olhos, tentando ignorar a pessoa atrá s dele, mas ele
ouviu Wen Kexing de repente dizer, "A-Xu..."
Zhou Zishu o ignorou. Entã o ele ouviu o embaralhar de cabelo contra o
travesseiro - que a pessoa tinha provavelmente virado a cabeça para trá s
para olhar para as costas. Uma vez que o pensamento veio, ele se sentiu
desconfortá vel durante todo o seu para trá s, como se houvesse um
pequeno inseto rastejando ao longo dele. Wen Kexing fez uma pausa.
Descobrindo que Zhou Zishu nã o tinha intençã o de respondê -lo, ele
estendeu uma garra de Lushan[2], descansou levemente ao lado da
cintura de Zhou Zishu, e chamado suavemente mais uma vez, "A-Xu..."
Instantaneamente, o cabelo de Zhou Zishu estava em suas extremidades.
Chicoteando em torno de raiva, ele amaldiçoou: "Você vai dormir? Se
você nã o, scram, vai falar com esse fantoche de volta em seu pró prio
quarto!"
Wen Kexing tirou a cabeça do pró prio braço dobrado. Rosto virado para
o lado, ele olhou para Zhou Zishu, e disse com um ar justi icado: "Estou
aqui, mas você vai dormir sem dizer nada. Você nã o sabe que eu tenho
projetos indecentes em você ?"
Internamente, Zhou Zishu opinou que esta pessoa tinha atingido tal
estado de falta de vergonha que nã o tinha pioneiros diante dele, nem
haveria quaisquer sucessores depois dele, e realmente nã o conseguia
pensar em nada a dizer a ele. Aquela mã o que Wen Kexing tinha
colocado em sua cintura parecia ielmente icar onde estava, mas suas
pontas dos dedos estavam esporadicamente acariciando o local.
Re lexivamente, Zhou Zishu pensou em bater a mã o para longe, mas um
olhar para o comportamento destemidamente despreocupado de Wen
Kexing mudou de ideia. Ele se virou, deitou-se com a clara intençã o de
dormir como os mortos, e deixou uma frase: "Faça o que quiser."
E, com força de vontade incompará vel, voltou a agir como um cadá ver.
Wen Kexing importunou-o por um tempo mais, e ao ver que Zhou Zishu
era realmente um especialista raro com uma abundâ ncia de força de
vontade, ele riu sem som atrá s das costas, e levemente fechou os olhos.
No meio da noite, Wen Kexing abruptamente sentiu a pessoa ao seu lado
se contraindo mais levemente. Ele acordou imediatamente, sabendo que
a meia-noite tinha chegado.
Talvez fosse o tempo frio, e os cobertores nã o estavam isolando o
su iciente - como eles dormiam, eles tinham rolado um para o outro.
Zhou Zishu com as costas foi ligeiramente curvada, fazendo-o parecer
como se ele estivesse aninhado no abraço de Wen Kexing. Na segunda
metade de cada noite, Zhou Zishu nunca poderia dormir, e ele estava
muito acostumado com isso. No entanto, quando ele abriu os olhos e
ouviu outra pessoa respirando ao lado dele, ele lembrou que ainda havia
uma pessoa assim ao seu lado. Sentindo-se um pouco estranho, ele
queria mudar de lado despercebido, mas os dois ferimentos internos
que ele tinha sofrido impediu-o de invocar a energia para fazê -lo.
Deixado sem escolha, ele cerrou os dentes irmemente e sentiu a dor.
A testa de Wen Kexing franziu. Apertando o braço, ele levantou
ligeiramente o corpo superior, e libertou uma mã o para descansar nas
costas de Zhou Zishu. No entanto, ele nã o se atreveu a agir
precipitadamente, e apenas perguntou com uma voz suave, "O que é
isso, dó i?
Zhou Zishu nã o disse nada, mas inconscientemente curvado suas costas
ainda mais, seus dedos apertando nos lençó is - todas as noites, era isso
enquanto à meia-noite, quando a dor alternava doı́a o má ximo. Uma vez
que ele conseguiu passar por isso, ele poderia meditar por conta
pró pria, e tolerá -lo melhor.
Ele fechou os olhos. Nas noites mais frias do inverno, o suor se acotoava
inamente nas laterais de sua testa. Ele tentou o seu melhor para
retardar a respiraçã o e estanca-la, mas mesmo assim, Wen Kexing ainda
podia ouvir o instá vel tremer de sua respiraçã o.
Ele calmamente puxou Zhou Zishu para seu abraço pelos ombros e
costas. Seu outro braço cercado sua cintura para deixar Zhou Zishu
descansar a cabeça contra o peito, e, como se ele estivesse abraçando
uma criança no espasmo de um pesadelo, Wen Kexing gentilmente
acariciou suas costas para acamá -lo.
Para esta rara vez, Zhou Zishu concordou.
Naquele momento, ambos estavam acordados, mas ambos estavam em
silê ncio. Como a noite interminá vel deslizou passado pela janela, tempo
e dor parecia incomparavelmente prolongado, tã o prolongado que ... ele
exigiu para ser esculpido profundamente no osso como uma memó ria.
Internamente, Zhou Zishu estava um pouco estupefato. Durante o dia,
eles propositadamente puxavam truques sujos um para o outro, para
minar a outra parte, mas na noite, eles eram assim, como se eles só
tinham um ao outro. Nã o era muito errá tico?
██
O autor tem algo a dizer:
Tosse tosse, é um pouco curto...
A tragé dia vai a esse... Eu consertei o sistema, instalei o software,
conectado à Internet, e pensei que eu era fantá stico. Entã o eu saltei em
QQ por um tempo, mas a tragé dia ocorreu no meio da alegria. Eu tinha
sido presunçoso por quinze minutos quando a tela de exibiçã o morreu
completamente. Depois de mexer por um tempo, eu identi iquei que era
um problema com o hardware, que estava fora do escopo das minhas
capacidades, e decidir ligar para a linha de suporte ao cliente amanhã ...
Alé m disso, Huai Dao (The Way of the Evil) reabre hoje~
██
Notas da tradutora:
Oitavo dia do décimo segundo mês do 53º ano[1]. o antigo
calendá rio chinê s era dividido o tempo em ciclos de 60 anos.
Garra de Lushan[2]. originá ria da histó ria do general da dinastia Tang,
An Lushan tendo ~relaçõ es ı́ntimas~ com os famosos Consorte Yang
ç g
(Yang-guifei ), onde ele acidentalmente arranhou seu peito enquanto
exigia chupar e icou as marcas.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 53. Celebração de Ano Novo
Wen Kexing fez o que havia prometido. Ele tinha montado aquele
pedregulho grande lá , fez uma agradá vel a irmaçã o de que ele queria
tomar seu tempo escrevendo um epitá io para velho Mestre Long, e na
verdade "tomou seu tempo"- como ele estava bordando, ele esculpiu
apenas dez ou mais palavras todos os dias, e mesmo teve que examiná -
los de todas as direçõ es. As linhas tinham que rimar, as palavras tinham
que ser uniformes e em linha reta, e o roteiro tinha que ser so isticado.
Uma vez que ele terminou de escrever, ele ainda teve que tomar alguns
passos para trá s para admirá -lo por conta pró pria - com as mã os atrá s
das costas, com a cabeça balançando em autoa irmaçã o, era como se ele
se achava um Li Bai vivo ou Du Fu.
E entã o realmente foi dar uma olhada no que ele tinha escrito. Ele tinha
escrito muito, mas tinha ido para a cidade com sua criatividade e vagou
dezenas de milhares de quilô metros fora do tó pico - se ele estivesse
escrevendo um contrato para comprar um burro, nem mesmo um ú nico
cabelo do animal seria mencionado dentro de suas trê s pá ginas de vento
longo. Mesmo Zhang Chengling, ao vê -lo, pensou que Sê nior Wen tinha
sido provavelmente muito focado para compor este epitá io, na medida
em que ele tinha esquecido sobre o velho Sê nior Long.
Zhou Zishu tinha começado a vagar pelo jianghu em uma idade jovem, e
sempre tinha sido construı́do duro, capaz para resistir a uma surra.
Depois de dois dias de ser fraco e frá gil, ele retomou sua vivacidade, e
torturou Zhang Chengling, fazendo-o treinar ao longo dos topos das
paredes no pequeno pá tio desta mansã o nas montanhas. A di iculdade
foi alé m das palavras, mas a pequena juventude, por medo de que seu
shifu declarasse sua lesã o curada e que eles saı́ssem, ousou nã o
reclamar um pouco.
Mas era mais prová vel que este inverno estivesse muito frio. Mesmo
Shuzhong tinha congelado mais, seus humanos e criaturas um pouco
preguiçosos demais para se mover, e Zhou Zishu tinha realmente
esquecido sobre a questã o de sair.
Eles celebraram o Laba[1] como ele passou, em seguida, o menor Ano
Novo[2]. Mesmo que houvesse apenas trê s pessoas nesta mansã o
maciça, todos os dias ainda estava cheio de barulho e comoçã o
tumultuada.
Quando Zhou Zishu se enrolou no abraço de Wen Kexing por metade da
outra noite, ele assustou Wen Kexing em excesso de cautela no segundo
dia - Wen Kexing sabia que Zhou Zishu era atormentado por seus
ferimentos, mas ele nã o sabia que este estava atormentado severamente.
Agora, como este coraçã o de Wen Kexing começou a doer em seu nome,
ele tratou Zhou Zishu como uma boneca de porcelana, e nã o se atreveu a
lutar sem sentido com ele mais.
No entanto, depois de dois dias de observaçã o terrivelmente cautelosa,
ele descobriu que esta "Boneca de Porcelana Zhou" era implacá vel até
certo ponto, e era algué m que nã o manteve essas instâ ncias de agonia
em mente com todos. No intervalo do amanhecer todos os dias, uma vez
que a dor tinha passado, ele parecia ter esquecido como um bicho com
um perı́odo de memó ria no entanto curto que levou para de inir sua
pata para baixo - ele tirou sarro dos outros quando ele deveria, e
amaldiçoado quando ele deve. Era como se lavar o rosto poderia lavar o
rosto demais exaustã o sobre ele, mas ele nã o tinha no café da manhã , ele
estava repleto de energia, como de costume, e seus pauzinhos
continuaram a voar. Ele nã o era nem um pouco mesquinho em tomar
comida, e estava completamente operando como normal.
Naquele momento, Wen Kexing entendeu que algumas pessoas nã o
estavam destinadas a levar uma vida mimada.
Amimá -lo, e ele poderia muito bem ir mimar um porco, mas era um
desperdı́cio de seus sentimentos.
Quando Long Xiao estava vivo, havia aldeõ es ao pé da montanha
entregando suprimentos para a mansã o todos os meses. Muito
descon iado dos outros, Long Xiao trabalharia os fantoches para
recuperar os itens e pagar, mas nã o atender pessoalmente os moradores.
Em um piscar de olhos, o ano novo estava virando a esquina. Zhou Zishu
e Wen Kexing passaram a maior parte do dia estudando o fantoche,
durante o qual os dois tinham lutado numerosas rodadas com suas
palavras.
Depois que cada um deles tinha obtido cerca de cinco denominaçõ es
diferentes com base em torno do assunto principal de "bom para nada",
eles inalmente descobriram que o fantoche nã o ouviu instruçõ es de
ningué m. Assim, o Mestre do Vale Wen teve que condescender para
encontrar seu caminho ao redor com um mapa em ordem para recolher
os bens festivos.
Toda vez que eles vinham, os aldeõ es simples e honestos tinham visto
apenas fantoches arti iciais.
Desta vez, ao testemunharem de repente um ser de carne e sangue
descer do cé u diante de seus olhos, eles pensaram que uma divindade
tinha inalmente descido para o mundo mortal. Eles até rezaram
repetidamente apó s sua igura, que, dentro do piscar de um olho,
desapareceu sem deixar rastro com seu qinggong sem par.
Os trê s arrumaram-se de alegria, e aguardavam o ano novo e suas
celebraçõ es.
O que signi ica celebrar o ano novo? Durante um ano inteiro, plebeus
trabalharam e labutaram, relutante em comer e usar o seu melhor. Eles
ansiavam pelos cé us para poupá -los um pouco de comida, ansiava para o
mundo ser pacı́ ico no pró ximo ano, ansiava por toda a famı́lia, velho e
jovem, para voltar e reunir - viver nã o era fá cil, e como eles ansiavam,
nã o era como se eles nã o se sentissem abandonados. Era apenas que
depois de milhares de anos de tal modo de vida, este pouco de
desamparo tinha afundado e estabeleceu-se profundamente em seus
ossos, e nã o era mais tã o facilmente aparente.
Só no dia de Ano Novo, eles poderiam deixar-se totalmente indulgentes
de uma só vez - eles pendurariam alguns estalando fogos de artifı́cio
para fazer uma agitaçã o, e tirar todos os alimentos que eles eram
geralmente relutantes em devorar a im de recompensar-se
adequadamente.
Mesmo que tivessem que apertar os cintos imediatamente apó s a
chegada da primavera. Durante todo o ano, eles olharam para a frente
para esta breve chance de indulgê ncia, mas ele nã o tinha mesmo que
eles fossem totalmente sem um tostã o, desde que ainda nã o era uma
famı́lia, este Ré veillon tinha que ser celebrado.
O Mestre do Vale Wen nunca tinha pensado que o dia em que ele teve
que cozinhar pessoalmente o jantar de vé spera de Ano Novo viria
durante sua vida. Zhang Chengling costumava ser um jovem mestre, e
até mesmo embora ele fortemente queria exibir sua piedade ilial, ele foi
infelizmente desajeitado, e foi incapaz de cumprir esses deveres, mesmo
que ele desejasse. Quanto a Zhou Zishu - ele costumava ser um senhor, e
ainda continuou vadiando em torno de um agora.
Wen Kexing sentiu que este evento valia a pena comemorar, e assim
investiu grande esforço nisso, correndo para e fora ocupado. Em
primeiro lugar, ele apontou para Zhang Chengling e instruiu: "Pequeno
pirralho, vá abater o frango. "
Congelando, Zhang Chengling olhou para o frango cacarejando
descontroladamente para o lado, em seguida, apontou para si mesmo e
perguntou: "Sê nior, eu? ... Abater... ele? "
Bem-humorado, Wen Kexing disse: "Pode massacrá -lo. Rá pido, o frango
tem que ir no fogã o mais cedo, o gosto só vai afundar depois de uma
longa fervura."
Nervosamente, Zhang Chengling pegou a faca, e na ponta dos pé s.
Invocando sua coragem, ele levantou seus braços, cerrou os dentes como
ele fechou os olhos, e balançou a faca para baixo. Esse frango pulou para
o lado, asas batendo, e evitou o golpe. Endireitando o pescoço e gritou
uma vez, como se tivesse a intençã o de lutar contra ele até a morte.
Zhang Chengling deu um passo cauteloso, se esvaiu e estendeu a mã o
para pegá -lo. O frango, capaz de dizer que ele só parecia duro por fora,
pulou ferozmente, e bicou em sua mã o. Assustado, Zhang Chengling
empurrou sua mã o para trá s e recuou. Dado uma polegada, o frango
tomou uma milha, e perseguido por trá s. Entre o humano e o frango, nã o
estava claro qual estava tentando massacrar o outro, eles começaram a
agitar sobre no pá tio pequeno, cacarejando e lamentando. [N/T:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk]
Zhou Zishu agachou-se na porta da cozinha com um talo de grama seca
saindo de sua boca, assistindo-o com muito prazer. Vendo que ele estava
olı́ncito, Wen Kexing en iou o pé para fora e cutucou-o com a ponta de
seu sapato, instruindo: "Faca de gado[3], vá abater o frango."
Zhou Zishu engatilhou uma sobrancelha e olhou para ele. Para o lado,
Zhang Chengling uivou, "Shifu, salve-me!"
E assim, no inal, Lorde Zhou nã o disse nada, e obedientemente foi
abater o frango. Ele era e iciente em matar pessoas, e era igualmente
e iciente em abater animais - o galo guerreiro corajoso inalmente
murchou em suas mã os, e nem sequer teve a chance de deixar quaisquer
ú ltimas palavras antes dele perecer. Habilidade de Zhou Zishu em
destripar era incompará vel, nã o um pouco depois, ele tinha limpado o
frango, lavou as mã os, e voltou sem mais nada para fazer mais uma vez.
Wen Kexing olhou para o seu produto acabado, e silenciosamente
brincou para si mesmo que esta pessoa era de tal virtude má xima.
Entã o, quando ele cortou os legumes, ele ordenou: "Acenda um fogo sob
o fogã o."
Havia um fantoche imó vel ao lado do fogã o com a cabeça abaixada,
evidentemente, estas tarefas neste lugar geralmente nã o eram
completadas pelos humanos. Como ele pegou o fantoche e con igurou o
à parte, Zhou Zishu ouviu Wen Kexing poupar um momento de sua
agitaçã o e entusiasmo prestes a provocar: "Aquela criança nã o- ilial
Long realmente nã o sabe como aproveitar as coisas. Quando algué m
come, deve-se comer algo feito à mã o por um ser humano. Tem alma e
sabor para ele, e pode até ter amor..."
Ele lançou um olhar de lerte para Zhou Zishu, e disse: "Quando você
experimentá -lo mais tarde esta noite, você vai ser capaz de dizer. "
p p
Zhou Zishu o ignorou. Ele se agachou no chã o para examinar o fogã o
como se ele estivesse de frente para um grande inimigo, e pegou as
pinças de fogo em um porã o desajeitado. No entanto, nã o importa como
ele segurou, ele achou estranho, e mudou seu aperto novamente,
examinando-o algumas vezes mais.
Depois de esperar por um longo tempo apenas para nã o receber
nenhuma resposta, Wen Kexing inclinou a cabeça para dar uma olhada, e
nã o poderia conter-se de dizer: "Isso é o su iciente, o que você está
recebendo de olhar para ele amorosamente? Apresse-se e acenda o fogo.
"
Desde quando Zhou Zishu fez algo assim? Ele naturalmente assumiu que
ele deve trazer um feixe de lenha e en iá -lo na base do fogã o. Entã o ele
inclinou a cabeça, e viu que a base nã o estava completamente
preenchida. Pensando que seria problemá tico adicionar mais lenha mais
tarde, e desejando fazer todo o trabalho agora para que ele nã o teria que
mais tarde, ele veio com a brilhante ideia para levar outro pacote mais,
en iou tudo isso na base do fogã o, e acendeu-o.
Isso foi desastroso. Mesmo antes das faı́scas aparecerem, a fumaça negra
emergiu primeiro. No entanto, ele esquivou-se rapidamente o su iciente,
levantando as pinças e dando um grande passo para trá s quando ele
olhou para o fogã o incompreensı́vel. Correndo para salvar a situaçã o,
Wen Kexing raspou mais da metade da lenha, virou a cabeça de lado
para tossir duas vezes, e disse: "Inferno, você está tentando queimar a
casa?"
Zhou Zishu icou em silê ncio por uma batida, entã o, agindo como se
soubesse o que estava dizendo, persistiu em lançar seu julgamento com
um ar justi icado: "Esta lenha é de má qualidade. A fumaça é tã o pesada,
a madeira está provavelmente muito molhada."
Ele, també m, foi convidado para fora da cozinha sem explicaçã o por Wen
Kexing, que tinha lá grimas escorrendo em seu rosto. Ele e Zhang
Chengling olhou um para o outro, e sentou-se esperando pela comida.
[N/T: kkkkkkkkkkk....dois jovens mestres.... num sabem fazer nada.]
O cé u tinha escurecido completamente no momento em que Wen Kexing
inalmente terminou de preparar uma mesa inteira de um banquete de
Ré veillon. Estava icando mais frio lá fora, o vento noroeste sacudiu as
treliças da janela sem parar, mas a sala estava torrada dos poucos fogõ es
pequenos dentro da casa. Uma fragrâ ncia estava subindo gradualmente
a partir do aquecimento do vinho no fogã o. Zhang Chengling
arrebatadoramente levou os pratos um por um para a mesa, quando ele
se sentou, ele sentiu como se tivesse sido hipnotizado pelo vapor.
Ele tinha pensado que ele nunca iria ter uma casa novamente, que ele
estava destinado a ser um sem dinheiro para a vida toda. No entanto,
quem teria sabido que ele ainda tinha a chance de celebrar o Ano Novo
corretamente? Ele sentiu a maior parte do desamparo em seu coraçã o
dispersar, mas ele olhando para Zhou Zishu, em seguida, para Wen
Kexing ansiosamente, ele re letiu que os Cé us provavelmente sorriu
sobre ele.
Zhou Zishu sempre foi um amante do vinho, e foi tentado pelo cheiro do
vinho neste momento.
Ele primeiro derramou um copo para si mesmo, deixou cair o olhar,
trouxe-o para o nariz e cheirou-o por um longo tempo, antes de
inalmente tomar uma boca cheia dele. Ele sentiu que embora a ibra da
casa deste fazendeiro nã o era de marca top, tinha uma fragrâ ncia pura
que era indescritı́vel, e quando derreteu na lı́ngua, aqueceu ele por
dentro todo o caminho para baixo.
Ele lembrou que, nesta é poca dos ú ltimos anos, a Capital era a mais
animada. Havia o mercado noturno, a Donzela Lunar tocando sua cançã o
no Rio Olhando a Lua, e com o toque de recolher da noite na cidade
levantada para o Ano Novo - era mais movimentado. Mas mesmo o vinho
de alta qualidade naquela xı́cara, envelhecido por dé cadas, parecia ter
sido manchado com o cheiro de rouge, mas ele nã o tinha enquanto ele
provou em sua lı́ngua, ele sempre tinha outras coisas em sua mente, e o
vinho perderia seu gosto. Que o vinho nunca tinha sido tã o perfumado
como este.
Do nada, um par de pauzinhos bateu em sua tigela, e jogou um pouco de
comida nele. Tomado de volta, Zhou Zishu levantou a cabeça, e viu Wen
Kexing - que geralmente tinha prazer em arrebatar as coisas das pessoas
- olhando para ele com um sorriso gentil e quente em seu rosto, dizendo:
"Coma alguma coisa, nã o só beba."
Com isso, ele sentiu como se algué m tivesse levemente arrancado uma
parte do coraçã o dele.
De repente, Wen Kexing suspirou, e ponderou: "Este é o Ano Novo mais
adequado que eu comemorei na minha vida."
Zhang Chengling nã o sabia sobre as origens desta igura misteriosa, e
ouviu em confusã o, apenas para ouvir Wen Kexing continuar: "Em anos
anteriores, neste dia, eu nã o iz mais do que lidar com um monte de
pessoas que ou queria entrar no meu lado bom ou que tinha intençõ es
nefastas, em seguida, beber algumas xı́caras de vinho com Gu Xiang
como observâ ncia, nó s dois. Nã o tı́nhamos nada para conversar sobre
qualquer um, e nó s nos misturamos atravé s de outro Ano Novo assim."
q q
Ele balançou a cabeça. "Se você nã o tem uma famı́lia, para que está
celebrando o Ano Novo? Você está apenas procurando se fazer
chateado."
Aos olhos de Zhang Chengling, este Sê nior Wen instantaneamente se
transformou em uma pessoa lamentá vel com uma trá gica histó ria de
fundo, e ele começou a simpatizar com ele. No entanto, Zhou Zishu olhou
para ele com um leve traço de um sorriso e disse: "E o seu females
masculinos... ı́ntimos?"
Wen Kexing disse: "Um paga dinheiro para icar bê bado, o outro vende
seus sorrisos e corpo - como pode ser algum tipo de celebraçã o? A-Xu,
estamos celebrando o ano novo muito bem, nã o ique com ciú mes."
Zhou Zishu queria muito espirrá -lo com o vinho, mas no inal das contas
nã o podia suportar fazê -lo.
Depois de muita hesitaçã o, ele ainda espirrou em sua pró pria boca.
Depois de um jantar de reuniã o mal-humorado, Zhang Chengling
encontrou uma sé rie de bombinhas de algum lugar e acendeu no pá tio.
Vermelho e ardente, as bombinhas marcaram a passagem de um ano, ele
começou a rir em voz alta como uma juventude sem problemas.
Zhou Zishu sentou-se nos degraus, derrubando uma xı́cara apó s a outra.
Wen Kexing sentou-se també m, abruptamente estendeu a mã o, e
arrebatou sua taça de vinho. Inclinando o olhar para ele, ele sorriu,
propositalmente localizando o lugar onde seus lá bios tinham acabado de
tocar, e derrubou a metade restante do vinho. Uma vez feito, ele lambe a
borda do copo, como se nã o tivesse sido su iciente para saciá -lo.
Zhou Zishu virou a cabeça para desviar o olhar dele, sentindo suas
orelhas aquecerem. Sorrindo alegremente, Wen Kexing pegou sua mã o, e
puxou-a em seu pró prio abraço para aquecê -lo.
Em seu coraçã o, ele sentiu que esta era a celebraçã o de Ano Novo mais
feliz que ele já teve em sua vida.
██
Notas da tradutora:
Laba[1]. (腊 八) é o 8º dia do dé cimo segundo mê s, é um festival menor
durante o qual é costume comer algo chamado congee Laba.
Menor Ano Novo[2]. é o 23/24º dia do dé cimo segundo mê s, as famı́lias
geralmente realizam a limpeza da primavera e oferece oferendas ao
Deus da cozinha.
Faca de gado[3]. usar uma faca destinada a abater gado para matar
uma galinha, acredito que esteja se referindo ao fato de que o Zhou é um
ex-assassino de Tian Ching.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 54. Um rude despertar
██
Nota da tradutora:
Bloqueios de Captura e os Arremessos Zhanyi[1]. refere-se a uma
mirı́ade de formas e estilos, mas uma fonte da dinastia Ming (de muitas
fontes) sugere que consiste em: arco, besta, lança lexı́vel, sabre, espada,
lança militar, escudo, machado, arma de vara/alabarda, chicote, quebra-
espadas, picareta, estaca bidentada, tridente, corda, e mã os nuas.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Volume 03 - Todos eles estão fazendo roupas
de casamento para os outros
██
Notas da tradutora:
Embora o jardim verdejante permaneceu sempre verde, os
transeuntes envelhecem[1]. poema Olhando para as maré s·
Relembrando Luoyang do poeta da dinastia Norte Song Qin Guan.
O vento subiu do leste de Luoyang, e passou pelo oeste[2]. De
Iluminados ('torre de vigia') do poeta da dinastia Tang Cao Ye, este
poema descreve um senhor de Luoyang perdendo-se em prazer
glamoroso e ignorando o sofrimento dos plebeus.
No local da Capital Oriental, seu esplendor já passou. Havia alguns
cavalos inos no estado da estrada[3]. a antiga rede chinesa de
estradas consistia em estradas legı́timas para uso do governo, ampla o
su iciente para os cavalos correrem para que os suprimentos pudessem
ser transportados.
Pragas Venenosas[4]. mais especi icamente "as cinco criaturas
venenosas e quatro pragas" (の 毒 ののの): os cinco primeiros sã o
escorpiã o, cobra, centopeia, lagarto e sapo, enquanto os quatro ú ltimos
sã o ratos, baratas, moscas e formigas.
Três Obediências e Quatro Virtudes[5]. é um Có digo de conduta
confutivo que rege a moralidade e o comportamento social das donzelas
e mulheres casadas, até prostitutas tiveram que seguir esses princı́pios.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 56. Corvo Negro
██
Do outro lado, Zhou Zishu e Wen Kexing, que nã o voltou à noite,
encontrou um estranha acaso també m.
Como Wen Kexing ouviu as vozes e ranger da cama crescer cada vez
mais desenfreado, ele poderia nã o ajudar, mas sentir-se um pouco
intrigado. Normalmente, em um bordel, esses assuntos agradá veis
ocorreriam nos quartos privados dessas donzelas que entreteriam
clientes. Esta donzela era surda, cega ou estú pida, para ser
desconhecendo o espaço vazio sob as tá buas de cama, e que abrigava um
grande anã o dos Escorpiõ es Venenosos?
Ele puxou a mã o de Zhou Zishu para si mesmo e escreveu em sua palma,
de quem é esse quarto?
Zhou Zishu fez uma pausa, entã o escreveu, o líder dos Escorpiões.
Wen Kexing icou ainda mais perplexo. Em particular, ele se perguntou -
poderia o chefe dos Escorpiõ es Venenosos realmente deixar uma
prostituta entreter clientes em seu pró prio quarto? Ele pensou em
choque, poderia ser que o chefe Escorpiã o está sem dinheiro, que o
principal negó cio de assassinato e incê ndio criminoso foi insu iciente
para manter a vida, e ele teve que recorrer a lidar no negó cio do prazer
també m como um trabalho paralelo?
Ele escreveu na palma da mã o de Zhou Zishu novamente. A esposa do
escorpião chefe?
Zhou Zishu balançou a cabeça, e Wen Kexing icou ainda mais perplexo.
Depois de ouvir atentamente por um tempo, ele descobriu que havia
realmente trê s pessoas na sala - foi apenas que as condiçõ es de batalha
entre este homem e mulher eram verdadeiramente intensos, e quase
escondeu os ruı́dos da outra pessoa. Embora a respiraçã o dessa pessoa
adicional era extremamente leve, ele poderia dizer que era ligeiramente
apressada. O choque de Wen Kexing estava crescendo, ele sentiu que o
hobby deste chefe Escorpiã o era... verdadeiramente estranho.
Entã o ele escreveu, ele não pode levantar?
Zhou Zishu fez uma pausa por um longo perı́odo de tempo. Depois de
um momento muito longo, ele inalmente acenou com sua cabeça
gravemente.
Seu per il lateral re letia a luz da lua que tinha acabado de subir. Sua
expressã o era empresarial, como se Lorde Zhou estivesse lidando com
os principais assuntos do paı́s, e nã o escutando no privado. Wen Kexing
olhou para ele e sentiu que de todas as pessoas que assumiram uma
falsa aparê ncia de decoro neste mundo, se essa pessoa reivindicar o
segundo lugar, ningué m poderia reivindicar o primeiro.
Finalmente, depois de um longo tempo, os ruı́dos dentro da sala se
acalmaram gradualmente. Pensando que eles estavam quase prontos,
Zhou Zishu esperou pacientemente que eles saı́ssem. No entanto, um
momento depois, as tá buas da cama começaram a ranger mais uma vez,
soando ainda mais animado nesta rodada – a testa de Zhou Zishu
franziu. Quando esses dois vã o parar? Como de pele grossa e sem
vergonha que tinha que ser, para ser capaz de dar a suar tã o
entusiasticamente enquanto algué m estava apreciando o show que eles
estavam colocando!
Wen Kexing estava quase feliz por sua expressã o con litante. Ouvindo os
ruı́dos de dentro do quarto e a cançã o intermitente vindo do jardim da
frente, ele olhou para a pessoa na frente dele, seus olhos vagando sobre
a cintura e pernas de Zhou Zishu em particular - aqueles dois dentro da
sala eram altamente espirituoso, e como nã o havia nada a fazer na mã o,
Wen Kexing de todo coraçã o ixou os olhos em um lugar que era
indelicado para olhar, e seus pensamentos se tornaram lascivos.
Ele entreteve seus pensamentos lascivos por um tempo, em seguida,
levantou uma mã o e colocou-a do lado da cintura de Zhou Zishu. A testa
de Zhou Zishu franziu ainda mais fortemente, e ele virou a cabeça para o
lado para varrer um olhar sobre ele. Sorrindo descaradamente, Wen
Kexing colocou o dedo indicador na pró pria boca, seu comportamento
muito inocente.
Zhou Zishu pensou que as provocaçõ es de Wen Kexing o tinham tornado
um pouco insensı́vel a esses assuntos. Se Wen Kexing tivesse uma
sensaçã o em deixá -lo, mas ele nã o tinha Zhou Zishu era um homem de
qualquer maneira, e ainda estava em debate quem estava se
aproveitando do outro. Magnâ nimo, ele ignorou-o.
Tendo se aproveitado dele, Wen Kexing continuou com sua pretensã o de
inocê ncia e lentamente deslizou sua palma inferior, cada vez mais
satisfeito quando ele descobriu que esta igura era agradavelmente
esbelta, embora um pouco magra demais. Mas havia benefı́cios para um
quadro ino, bem - se suas roupas estavam fora, esta pequena cintura
poderia ser envolta inteiramente dentro do aperto de Wen Kexing, e
seria ainda mais atraente.
Disposto a perder, Zhou Zishu retaliou beliscando seu lanco,
cronometrando-o com um guincho da mulher dentro da sala. Ele até
esfregou os dois dedos juntos, bufou um luxo de luz de ar de sua boca,
inclinado seu olhar para Wen Kexing, e sorriu.
O olhar nos olhos de Wen Kexing escureceu imediatamente. Ele
arrastou-o em um abraço apertado, e beijou ele antes que o sorriso de
Zhou Zishu pudesse desaparecer. Como nenhum deles se atreveu a fazer
qualquer barulho, eles só poderiam exercer o escopo limitado que eles
tinham, colocando suas habilidades uns contra o outro sob grande
restriçã o. Zhou Zishu nã o tinha sido capaz de reagir a tempo na primeira
ocasiã o, e na segunda ocasiã o, ele tinha sido em agonia de seus
ferimentos. Esta foi a primeira ocasiã o em que eles estavam no mesmo
chã o.
Entre os dois, um se reuniu entre as belezas, conheceu incontá veis
cortesã s de alto escalã o, e assumiu a visita a todos os bordé is deste
mundo como seu dever; o outro tinha escapado da Capital do rio
Olhando a Lua de dez milhas, e estava muito acostumado a tal
entretenimento social e desempenhar o papel exigido dele. Eles eram
veteranos de alianças, mesmo quando veio para o deslizar de lá bios e
dentes, se nã o fosse uma força prevalecendo sobre a outra, tinha que ser
a outra força prevalecendo sobre ele.
Depois de um perı́odo indeterminado de tempo, quando o sopro de ar
em seu peito quase o sufocou, quando mesmo aqueles ruı́dos
excessivamente entusiasmados das duas pessoas na sala tinham
acalmado, Wen Kexing inalmente deixou ir Zhou Zishu, que estava
igualmente tentando suprimir sua respiraçã o instá vel, agarrou a mã o, e
inclinou-se muito perto.
De repente, ele parou de sorrir e olhou para Zhou Zishu calmamente,
como se ele tivesse mil coisas a dizer naquele instante, mas inalmente
resignou todos eles ao silê ncio. Como aqueles na sala cessaram suas
atividades, a cançã o que vinha do jardim da frente icou mais distinta.
Uma voz delicada e feminina estava cantando baixinho, "Memó rias de
ameixa me trazem para Xizhou, para ele em Jiangbei um ramo dele vai..."
Na palma da mã o de Zhou Zishu, Wen Kexing escreveu, em traços claros,
enquanto sua afeição por mim for como a minha para você, não vou
deixar que seja em vão[1].
Zhou Zishu olhou para ele em silê ncio por muito tempo. Suavemente,
sua mã o enrolada fechada, e suavemente, ele segurou o dedo de Wen
Kexing na palma da mã o. No entanto, foi apenas um breve toque, no
instante seguinte, suas mã os estavam separadas. Ele baixou os olhos,
evitando o olhar de Wen Kexing mais uma vez, e suspirou quase
imperceptivelmente.
Neste momento, dentro da sala, um homem disse com uma voz baixa e
satisfeita: "Isso é o su iciente, você pode sair. Depois disso, veio o som da
porta fechando, e Zhou Zishu aproveitou a chance de subir para o ar, tã o
á gil como um pardal. Aterrissando sem som no telhado, ele arrancou um
azulejo solto com movimentos á geis para produzir uma lacuna estreita,
e olhou para dentro.
Wen Kexing olhou para seus pró prios dedos, como se o calor da palma
da mã o dessa pessoa ainda estivesse sobre eles.
Mas a brisa da noite era muito fria, com um sopro suave do vento, ele se
dissipou sem deixar rastros. Em que momento, ele nã o podia colocar
palavras para o que ele estava sentindo, e só poderia - como ele estava
zombando si mesmo - sorrindo amargamente.
██
O autor tem algo a dizer:
Está nevando amanhã , o(>_<)o ~~
Muito angustiado, muito angustiado, muito angustiado ...
██
Nota da tradutora:
Enquanto sua afeição por mim for como a minha para você, não vou
deixar que seja em vão[1]. da Cançã o da Divina do Rio/Cançã o do Rio
do Poeta li Zhiyi (卜 算 · 我 长 江 头).
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 57. O Jogador
Zhou Zishu pensou que seus pró prios movimentos eram muito leves,
mas o homem na sala parecia já ter o notado há um tempo atrá s, mas ele
p j p
nã o tinha levantado a cabeça tã o descaradamente, e aconteceu de
encontrar seus olhares.
Surpreso, Zhou Zishu fez uma pausa, apenas para ver o homem sorrir
para ele. Teria, portanto, sido indelicado de Zhou Zishu ser reticente,
entã o ele virou do telhado, bateu na janela levemente, e anunciou: "Nó s
convidados chegamos sem ser convidado. Que o mestre desta casa nos
perdoe."
A janela foi aberta por dentro. Dentro da sala, um homem de vestes
internas brancas, estava segurando uma tigela de chá . Seu olhar vagava
sobre o rosto de Zhou Zishu, e varreu Wen Kexing uma vez. Ele sorriu,
em seguida, perguntou com uma voz suave: "Se estes dois senhores
tinham desejado assistir també m, você s poderiam ter batido na porta e
entrado. Por que o furtividade?"
Sua voz era quase insubstancial, especialmente gentil e suave, como se
ele temia algo surpreendente se ele falasse alto. Ele era de aparê ncia
re inada e cortê s - com monó litos, e um nariz que era carnudo na ponta,
mas estreito nas asas[1], ele se parecia muito com uma pessoa decente
na superfı́cie.
Baseado em suas feiçõ es sozinho, nã o se poderia dizer que ele era de
fato o chefe dos Escorpiõ es Venenosos que estava faltando em oito vidas
de moral.
Naturalmente, Zhou Zishu era de pele grossa, ao ouvir isso, ele nã o se
sentiu um pouco desconfortá vel.
Ele disse graciosamente: "Muito obrigado por sua grande generosidade -
mas isso nã o será necessá rio. Verdade seja, viemos aqui para solicitar
uma questã o de você ."
Este chefe Escorpiã o lançou um olhar para eles, e ponderou: "A maioria
das pessoas que me procuram vê m para fora apenas por duas coisas. Ou
eles vê m para ordenar meus ilhos para cometer crimes hediondos, ou
eles vê m perguntar que ordenou aos meus ilhos que cometessem tais
crimes hediondos. Com suas habilidades e capacidades, tenho medo que
você seja o ú ltimo?"
Zhou Zishu falou francamente: "De fato".
O Escorpiã o deixou a tigela de chá de lado. Cruzando os braços, ele o
considerava de perto com interesse. "O que você pode me dar?"
"Diga seu preço", Zhou Zishu se gabou.
Vendo que ele era muito magnâ nimo, seu comportamento ousado como
se ele fosse apoiado por uma bolsa gorda, o Escorpiã o sorriu
ligeiramente - geralmente, pessoas como esta eram geralmente muito
cheio de si mesmos, e pensou que nã o havia nada em todo o mundo - cé u
e terra incluı́do - que eles nã o poderiam realizar, ou nã o poderia
oferecer . Ou isso, ou... eles já tinham tomado sua decisã o de renegar
este negó cio.
"Estabeleça um preço de venda tã o ultrajante quanto você deseja, mas
eu nã o vou estar negociando com um preço de compra baixo - eu vou
simplesmente pagar em tudo."
O Escorpiã o desenhou: "Mesmo que eu te peça para passar uma noite na
minha cama, você vai concordar?"
Zhou Zishu considerava seu rosto meticulosamente. Seu olhar examinou
a cintura do Escorpiã o, lanco e coxas em seguida, entã o ele
relutantemente concordou, "Claro."
Wen Kexing, que estava ouvindo com prazer para um lado,
imediatamente protestou. "De jeito nenhum! Nó s temos compartilhado
uma cama por tanto tempo, e eu nunca vi você concordar com isso
alegremente!"
Zhou Zishu lhe fez um olhar e rebateu: "Você tem as respostas para o
que estou prestes a perguntar?"
Wen Kexing engasgou.
Por outro lado, o Escorpiã o riu e lambeu os lá bios, seu olhar fechando
ferozmente entre os dois deles. Entã o, ele tirou um frasco pequeno de
suas vestes, balançou-o duas vezes, e derrubou dois dados para fora
dele. Segurando-os em sua palma, ele disse baixinho: "Que tal isso?
Jogue comigo. Ganhe uma rodada comigo, e eu vou te dizer uma
informaçã o. Perca uma rodada para mim..."
Wen Kexing sussurrou para Zhou Zishu: "Finalmente entendo por que
ele está tã o ansioso para ganhar dinheiro rá pido. Com este vı́cio, nã o
importa o quã o grande suas propriedades e fortunas, eles nã o sã o
su icientes para ele arruinar. Você nã o ouviu falar, 'A busca de mente
ú nica de ganhar dinheiro faz com que os dois olhos de um homem para
queimar vermelho, transforma suas trê s refeiçõ es diá rias sem gosto,
seiva seus quatro membros de energia, ele vai abandonar seu trabalho,
negligenciar sua famı́lia, ser facilmente enfurecido, pedir dinheiro
emprestado de todos os outros[2]...'"
Zhou Zishu pisou em seu pé .
O Escorpiã o sorriu e disse: "Há razã o para isso, quando você coloca
dessa forma. No entanto, a vida nã o é um grande jogo com apostas altas
també m? Tantas pessoas querem me matar, se eu morrer, eles ganham.
Se eu nã o morrer, eles vã o icar inquietos o tempo todo, sem saber em
que dia o colecionador de almas virá coletar. Você nã o acha que é muito
chato se a vida inteira de algué m prossegue paci icamente e
suavemente?"
Zhou Zishu cortou decisivamente a discussã o profunda desses dois
jovens sobre a vida, e perguntou: "O que acontece se perdermos uma
rodada para você ?"
O Escorpiã o inclinado um olhar para ele, e disse de lazer: "Nã o se
preocupe. Eu nã o quero o seu dinheiro, e nem eu quero sua vida. Se você
perder uma rodada, você s dois vã o fazer um show para mim, até que eu
me sinta refrescado, vendo você s dois ir para ele - embora você s dois
senhores devem pensar sobre isso, e tomar apenas o que você pode
lidar. Se você perder muito mal, nã o será fá cil embrulhar isso també m."
Sem uma palavra, Zhou Zishu disse resolutamente: "Vejo você outra
hora."
No mesmo momento, Wen Kexing, que nã o poderia ter pedido nada
melhor, gritou: "Eu acho que essas estacas sã o bastante boas!"
Zhou Zishu ingiu que nã o o conhecia, e se afastou apaticamente. Atrá s
dele, o Escorpiã o disse: "Assim, e você está com medo. Você até me disse
para nomear qualquer preço antes."
Zhou Zishu nã o parou de andar, e apenas disse: "Eu já sou um homem
velho, esqueça as provocaçõ es."
Ao lado, Wen Kexing sorriu pedindo desculpas: "Isso... Escorpiã o- xiong,
por favor, desculpe-o, meu cô njuge é bom em todos os outros aspectos,
mas é tı́mido, e de pele ina..."
Antes mesmo de terminar sua sentença, ele viu Zhou Zishu voltar sem
expressã o e perguntou ao Escorpiã o: "Diga seus termos, em que
apostamos?"
As vezes, se os mé todos de provocaçã o eram ú teis ou nã o dependiam de
quem a pessoa os emprega. Assim como o Escorpiã o tinha levantado o
pequeno frasco de dados em sua mã o, Zhou Zishu zombou friamente e
disse: "Estes sã o jogos meramente triviais - eu tenho medo que mesmo
se izermos isso por uma noite inteira, ainda seremos incapaz de decidir
sobre um vencedor."
O Escorpiã o franziu a testa. Ele pensou por um momento, em seguida,
virou-se e caminhou ainda mais no quarto. Wen Kexing e Zhou Zishu
pularam pela janela, só para ver o Escorpiã o produzir uma bolsa de
pequenas agulhas tã o inas como pelos de boi. A testa Zhou Zishu
franziu -- ele tinha caı́do vı́tima dessas coisas antes.
O Escorpiã o beliscou uma agulha entre o dedo e o polegar, lambeu-a
levemente com a ponta de sua lı́ngua, e disse: "Estes nã o tiveram a
chance de ser revestido com veneno. Por que nã o apostamos quem pode
comer mais destes?"
Zhou Zishu e Wen Kexing olharam um para o outro. Naquele instante,
eles compartilharam o mesmo pensamento, suas mentes separadas
como um: Por que Ye Baiyi não está aqui?
O Escorpiã o estreitava os olhos, abria a boca e mordia.
Inacreditavelmente, que a agulha era como um macarrã o - ele mastigou-
o em segmentos, em seguida, engoliu a agulha assim. Zhou Zishu e Wen
Kexing olhou um para o outro. Nenhum deles tinha pensado que este
chefe Escorpiã o teria dentes de ferro.
Sorrindo, o Escorpiã o perguntou: "Os dois cavalheiros vã o jogar ou se
despir?"
Wen Kexing parecia querer escolher o ú ltimo. Zhou Zishu abruptamente
pegou uma taça de vinho da mesa, desenrolou seu pró prio frasco, e
encheu o copo até a borda. Estendendo a mã o para beliscar duas
agulhas, ele moeu nas pontas dos dedos juntos uma vez, e essas duas
agulhas inas se transformou em um monte de pó , dissolvendo-se no
vinho em um piscar de olhos. Ele levantou a cabeça e olhou para o
Escorpiã o. Contrariando a expectativa, o Escorpiã o era muito cortê s,
gesticulando para ele ir primeiro.
Zhou Zishu terminou o vinho em sua xı́cara com uma carranca, e
mostrou o fundo vazio dele para ele.
Observando o semblante de Zhou Zishu enquanto ele estava parado,
Wen Kexing sentiu que o vinho provavelmente nã o tinha gosto melhor
do que se tivesse uma noz nele.
O Escorpiã o sorriu quando disse: "Este irmã o aqui, nã o me culpe por
nã o lembrá -lo – beber com vinho como você está fazendo ocupa mais
espaço em seu estô mago do que comê -lo seco como eu estou fazendo.
Será que você s dois senhores querem me levar, uma ú nica pessoa,
juntos?"
Wen Kexing imediatamente acenou com as mã os e disse: "Nã o, nã o, nã o,
eu nã o tenho o interesse re inado ou dentes para isso. Você s dois vã o em
frente, vá em frente."
De repente, Zhou Zishu sorriu, e disse: "Eu comi duas agulhas, e você
comeu uma. Acho que isso é o o su iciente para marcar a vitó ria sobre
você ."
Imediatamente executando uma tá tica dissimulada, ele bateu a palma da
mã o sobre a mesa, e aquelas magras agulhas tã o inas como cabelos de
boi foram espalhadas pelo ar, sua luz fria brilhando em todas as
direçõ es. O Escorpiã o sentiu uma força machucando-o, deu um grito
baixo fora do re lexo, e abaixou-se dele. Quando ele olhou para trá s
novamente, ele viu que todas as agulhas de cabelo de boi na mesa mal
tinha perdido ele como eles doloroso passado, e foram incorporados na
parede. Surpreendentemente, eles estavam presos centı́metros de
profundidade; se ele queria recuperá -los, ele nã o poderia fazê -lo.
Wen Kexing nã o poderia deixar de dar um grito de aprovaçã o,
interiormente meditando que este movimento de A-Xu era de fato
incomparavelmente sem vergonha, assim como sua pró pria maneira de
fazer as coisas. Na verdade, foi assim dizendo: quando algué m cantou, o
outro seguiu[3].
O Escorpiã o franziu a testa, em seguida, sua testa lentamente relaxado
mais uma vez. Ainda plá cido, ele perguntou: "Posso perguntar ao irmã o
seu sobrenome?"
Zhou Zishu disse: "Meu sobrenome é Zhou."
O Escorpiã o acenou com a cabeça. "Zhou-xiong tem boa habilidade
marcial, e uma boa mente para tá ticas, mas..."
Ele desprendeu os dedos. Uma agulha ina estava plana em sua palma.
Como ele trouxe-o para sua boca, o Escorpiã o sorriu e disse: "Eu tenho
medo que é um empate desta vez."
No entanto, Zhou Zishu desenrolou seus dedos sem pressa també m, e
revelou uma agulha que ele també m tinha secretamente escondido em
sua palma em algum momento no tempo. Ele nã o comeu, só trouxe a
agulha na frente do Escorpiã o, e mediu-o contra a sua - a expressã o do
Escorpiã o mudou abruptamente. Só que agora ele estava descobrindo
que a agulha em sua pró pria mã o era um segmento mais curto; em
algum momento, tinha sido tosada em metade pela força da palma da
mã o desta pessoa.
Zhou Zishu tinha a agulha ina em sua mã o em pó ino, e disse, sorrindo:
"Duas agulhas para um e meio, o que você diz?"
O Escorpiã o olhou para ele acidamente. Wen Kexing e Zhou Zishu
pensaram que ele ia criar problemas, mas enquanto o personagem deste
chefe Escorpiã o nã o era notá vel, suas maneiras de jogo eram bastante
decentes.
Uma batida mais tarde, ele virou o olhar impassı́vel, e disse: "Tudo bem.
Deve-se estar disposto a admitir a derrota se ele está disposto a apostar.
O que você quer perguntar sobre?"
Zhou Zishu disse: "Alé m de Sun Ding, quem pagou para matar Zhang
Chengling?"
O Escorpiã o fez uma pausa, entã o olhou para eles novamente, e como se
ele percebesse algo, ele disse: "Zhang Chengling? Oh, eu sei quem você s
dois sã o agora... meus homens perderam a noçã o de você s em Dongting,
do que está se meçando. Eu nã o tinha pensado que você já encontrou
este local, você é onisciente de fato - venha comigo."
Enquanto ele falava, ele arrancou as tá buas da cama para fora, e
rastejando para a abertura. Zhou Zishu e Wen Kexing seguiu de perto
atrá s.
Os dois homens seguiram o Escorpiã o para baixo em um tú nel secreto -
o exterior deste lugar era todo rouge e beleza, mas seu interior era
extraordinariamente sombrio e sinistro. O Escorpiã o levou-os em uma
jornada de voltas e voltas, para baixo inú meras escadas, antes que eles
inalmente chegaram ao fundo. Zhou Zishu e Wen Kexing olhou ao redor,
apenas para descobrir que este lugar era uma masmorra. Rosnados
reprimidos que soou humano, mas també m desumano tocou todos ao
seu redor, e os dois instintivamente continuou em guarda.
O Escorpiã o recuperou uma tocha da parede, icou na frente de uma
cela, e disse com o fantasma de um sorriso: "Você s senhores podem vir e
olhar para esta coisa, você s devem ser velhos conhecidos."
Poderia ter sido agravado pela luz, enquanto ele falava, uma sombra
tragicamente pá lida pulou no Escorpiã o. Foi retido pela porta da cela, e
tã o temı́vel desnudou os dentes para eles. Zhou Zishu e Wen Kexing
tinha um olhar claro para ele, mas ele nã o tinha surpreendentemente,
havia uma criatura trancada lá , um exatamente o mesmo que aquela
criatura humana, mas desumana que tinha encontrado naquela
misteriosa subterrâ nea caverna naquele ano!
Eles assistiram o olhar do Escorpiã o para aquela criatura
calorosamente, como se fosse uma beleza sem par. Ele disse baixinho,
"Estes sã o nossos homens envenenados. Eles costumavam ser humanos
antes de um ano de idade, mas depois que eles virou um, continuamos a
alimentá -los com toxinas até hoje. Eles cresceram pele impenetrá vel e
osso duro, e estã o repletos de intençã o de matar. Eles sã o crianças muito
boas, realmente... mas eles sã o apenas nã o muito obediente. Talvez as
toxinas usadas tenham prejudicado seus cé rebros. As toxinas ainda
precisarã o ser melhoradas no futuro."
O sorriso tinha sumido do rosto de Wen Kexing. Voz baixa, ele
perguntou: "Você foi o ú nico que con igurou a caverna subterrâ nea, e o
comprador foi o Fantasma da Lı́ngua Longa?"
O Escorpiã o disse: "De fato."
Wen Kexing o cortou: "eu matei o Fantasma de Lı́ngua Longa. Quem
eram as pessoas que vieram depois da vida de Zhang Chengling em
Dongting depois?"
Um sorriso astuto apareceu no rosto do Escorpiã o. Ele disse: "Eu só
disse que o comprador era o Fantasma de Lı́ngua Longa. Eu nã o disse
que nã o havia mais ningué m instruindo-o a fazê -lo por trá s das cenas."
Zhou Zishu disse: "Ah, esta é mais uma pergunta. Você está insinuando
que se quisermos obter essa resposta, temos que jogar uma segunda
vez?"
O Escorpiã o inclinou-se ligeiramente, e disse: "Satisfaça-me, Zhou-
xiong."
Zhou Zishu apertou a manga, irritado. "Diga seus termos, no que
apostamos?"
O Escorpiã o sorriu, e disse: "Meu gongfu nã o é tã o bom quanto o de
Zhou-xiong, nem minha mente tã o á gil como a de Zhou-xiong quando se
trata de tá ticas. Se apostarmos nesses joguinhos, tenho medo de perder
de novo. Que tal deixarmos isso para o destino? Vamos de cabeça para
cima daqui, para o im da rua. Entre você s dois, um será vendado. A
partir do momento que a mã o dessa pessoa toca o leã o de pedra no inal
da rua, vamos ver se a vigé sima pessoa a passar diante de nossos olhos é
um homem ou uma mulher. Como é isso?"
Wen Kexing nã o pô de deixar de dizer: "Este jogo é muito inú til, eu nã o
posso ver como isso te bene icia."
O Escorpiã o disse serenamente: "Nã o importa no que apostamos. Para
mim, o que é importante é o ato do jogo. Ele pode ser comparado com
como os outros devem comer quando eles estã o com fome, e beber
quando eles estã o com sede. Se você nã o me deixar jogar, eu nã o vou ser
capaz de continuar vivendo... o que você diz?"
Wen Kexing suspirou, sentindo que ele estava se encontrando
especialmente em muitas coisas estranhas este ano. Ele apontou para
Zhou Zishu e disse: "Venda-o, para que ele nã o pense que eu tenho
intençõ es nefastas."
Zhou Zishu olhou para o Escorpiã o, e nã o se opô s. Wen Kexing sentiu ao
redor na frente de seus pró prios mantos por um longo tempo, pescou
um lenço, amarrou-o sobre os olhos de Zhou Zishu, agarrou seu braço, e
disse ao Escorpiã o: "Depois de você ."
As trê s pessoas izeram o seu caminho de volta para o nı́vel do solo, e
chegou à entrada do distrito do prazer nesta forma semelhante a jogar
esconde-esconde. O Escorpiã o disse: "Zhou- xiong, ao levantar a mã o,
você será capaz de tocar esse leã o. Convidados em primeiro lugar - por
favor, faça sua aposta."
Zhou Zishu e Wen Kexing disseram por unanimidade: "Masculino".
Embora houvesse cortesã s entre aqueles que estavam rondando aqui
també m, havia mais convidados buscando prazer vagando por aı́. Uma
vez que este chefe escorpiã o foi generoso, eles aceitaram este cortê s
convite. Uma emoçã o vaga brilhou no rosto do Escorpiã o. Seus olhos se
iluminaram, e ele lambeu seus lá bios como se ele nã o pudesse esperar.
"Tudo bem".
A partir do instante em que Zhou Zishu levantou a mã o, o Escorpiã o
começou a contar: "dezoito, dezenove..."
Suas açõ es estavam deixando até Wen Kexing ansioso. Zhou Zishu já
tinha arrancado a venda há muito tempo atrá s, e estava assistindo sem
pestanejar. A vigé sima pessoa passou, em longos mantos e cabelo em
uma coroa - era um homem!
Um sorriso lentamente apareceu no rosto de Zhou Zishu. Ele estava
prestes a falar, mas como essa pessoa veio mais perto, seu sorriso
congelou em seu rosto. Por outro lado, o Escorpiã o varreu um olhar
presunçoso sobre os dois, e abruptamente deu um passo à frente para
parar este transeunte, assustando o transeunte. Eles ouviram ele dizer
com uma voz suave: "Este lugar é um bordel, e será altamente
inconveniente para esta senhorita entrar. A reputaçã o virtuosa de uma
donzela é preciosa, entã o, por favor, volte atrá s."
Aquele rosto pá lido e suave daquele "homem" começou a icar roxo. O
Escorpiã o se desculpou, "Perdoe-me", e, em um movimento tã o rá pido
como um raio, abruptamente retirou o xale de volta de 'seu' pescoço. O
transeunte deu um pequeno grito de surpresa - "sua garganta " era
surpreendentemente suave, sem um ú nico galo à vista.
O Escorpiã o se virou, todo sorrisos. Colocando as mã os juntas em suas
mangas, ele disse com alegria para Zhou Zishu, "Zhou-xiong, o que você
diz sobre isso?"
██
Notas da tradutora:
Nariz que era carnudo na ponta, mas estreito nas asas[1]. os
chineses chamam isso de nariz de vesı́cula biliar de porco (吊 胆 鼻).
Frase[2]. este é um estilo de escrita chamado de "字", onde dez
valores/liçõ es sã o listados na forma de dez chengyu que contê m
nú meros de um a dez. Wen Kexing sobe para oito aqui.
Quando alguém cantou, o outro seguiu[3]. ou quando o marido canta,
a esposa segue - a esposa vai junto com qualquer coisa que seu marido
faça, també m usado para descrever um casamento harmonioso. Wen
Kexing diz o equivalente a "quando algué m canta, algué m segue",
ofuscando os papé is do marido e da esposa.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 58. Uma experiência angustiante
██
O autor tem algo a dizer:
Um resfriado ruim, mê s de tese, e ainda estou atualizando. *lá grimas
escorrendo* Eu sou realmente muito diligente!
██
Notas da tradutora:
Corte de papel xuan[1]. cerca de 100 folhas de papel.
Vigia noturno já tinha ido pelas ruas com seu gongo[2].o tempo à
noite foi dividido em 5 gengs , cada um com duraçã o de cerca de 2 horas.
Um vigia noturno seria andar pelas ruas, batendo um gongo e
anunciando que horas eram.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 59. Cruzando caminhos novamente
██
O autor tem algo a dizer:
*tosse tosse*, eu atualizei tarde hoje à noite, principalmente porque eu
tive um pequeno acidente = = =
Quando saı́ do chuveiro me senti um pouco fraco, e eu pensei que eu
estava muito persistentemente em pé ereto por conta pró pria. Mas
quando uma garota veio me ajudar, descobri que eu estava na
horizontal...
No processo disso, esqueci de ligar a perspectiva onisciente da terceira
pessoa, entã o nã o posso veri icar os detalhes de como eu caı́ de cara.
Embora, felizmente, eu, como um adulto que pesa mais de noventa
catties (45+ kg), meu centro de gravidade se moveu para baixo em mais
da metade da distâ ncia sob aceleraçã o gravitacional, e eu nã o tenho
nenhuma contusã o em qualquer lugar. Evidentemente, meu personagem
ainda é decente...
██
Notas da tradutora:
Troca de taças de vinho[1]. um ritual tradicional de casamento chinê s
onde os noivos beberã o de copos separados, e em seguida, troca seus
copos para beber.
Ator de teatro[2]. Cao Weining o chama de 花 脸, que é um papel
cô mico menor com maquiagem facial especı́ ica (の) em Opera chinesa.
Sim, ele tecnicamente o chamou de "palhaço".
Pó de dormir[3]. é um pó feito de estramô nio/armadilha do diabo.
Três sapateiros[4]. vem de um idioma "Trê s sapateiros juntando seus
cé rebros rivalizam com o brilho de Zhuge Liang". (Leitura posterior:
https://www.theworldofchinese.com/2016/09/a-match-of-wits/ )
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 60. Marido e mulher
Zhou Zishu nã o conseguia descobrir por que essas duas pessoas viriam
até aqui - eles tinham mesmo encontrar-se uns com os outros e estavam
lutando. Por outro lado, Wen Kexing icou de lado e assistiu
placidamente em meio ao tumulto.
Liu Qianqiao já estava ferida, e Huang Daoren estava gradualmente se
aproximando dela. Vendo que ela estava se arrastando, forçado a
continuar recuando, ele saltou para o ar e balançou sua faca horizontal
para baixo com um fole. Traços de brutalidade brilhou atravé s de seu
rosto e sua expressã o foi dura e feroz, sem nenhum traço da postura
valente que ele possuı́a quando Zhou Zishu tinha enviado-o voando com
um chute.
Ele era realmente um oportunista que agiu fraco em face daqueles mais
fortes do que ele, e afetou força na presença daqueles mais fracos do que
ele!
Liu Qianqiao mexeu para levantar sua espada curta acima de sua cabeça
para desviar-se. Sua espada era na verdade alguns centı́metros mais
longa do que a adaga de Gu Xiang, mas cada centı́metro a menos de
espada foi, a inal, acompanhada por uma onça mais de perigo, e ela nã o
tinha tantos truques como Gu Xiang tinha. Este arriscado desvio
permitiu que a lâ mina de Huang Daoren para pastar as pontas dos
dedos, deixando-a sentir sua fria e sinistra intençã o de matar. A espada
curta despedaçada no punho, Liu Qianqiao caiu no chã o em um acidente
desajeitado, e rolou para longe.
Entre os dois, um perseguido incansavelmente, e o outro correndo para
sua vida loucamente, como uma cena de uma tó xica relaçã o. Enquanto
observava Huang Daoren perseguir a donzela à distâ ncia como uma
criatura selvagem, Wen Kexing cutucou Zhou Zishu e insinuou: "Aquela
garota está em perigo. Você nã o vai resgatá -la?"
Zhou Zishu sentiu que esta pessoa realmente nã o tinha nada melhor
para fazer, e respondeu educadamente sem mesmo olhar para ele, "Este
marido tem medo que você vai icar com ciú mes."
Wen Kexing icou em silê ncio por um longo tempo, antes que ele
dissesse com uma expressã o solene: "A-Xu, seja um pouco mais sé rio.
Pare de tirar vantagem de mim o tempo todo."
Zhou Zishu nã o podia ajudar a si mesmo de virar a cabeça para olhar
para ele e pensou com surpresa: essa pessoa Wen sabe a palavra "sério"?
Entã o ele viu Wen Kexing franzindo a testa ligeiramente, sua atitude de
grande decoro, e dizendo com total seriedade: "Eu guardo rancor muito
facilmente. Continue me provocando, e se eu nã o posso me conter
quando nos submetemos ao Rito do Duque de Zhou[1] no futuro, porque
q q [ ] p q
eu ainda me lembro de todos esses casos, você é o ú nico que que
sofrerá ."
Zhou Zishu icou em silê ncio por um longo tempo. "Você se preocupa
desnecessariamente."
Entã o, sem um segundo olhar para trá s, ele deu perseguiçã o na direçã o
os rastros da Raposa Verde Liu Qianqiao. Neste punhado de meses que
eles tinham passado guardado em Shuzhong, alguma outra coisa deve
ter acontecido no jianghu, ele pensou. Indı́cios da atmosfera tensa que
anunciava uma tempestade vindo já tinha surgido quando eles estavam
em Dongting, mas eles tinham coincidentemente deixado para ir a
Mansã o das Marionetes naquele momento.
Do canto de seu olho, Zhou Zishu escaneou Wen Kexing, que estava
seguindo despreocupadamente atrá s dele, e pensou: como o Mestre do
Vale Fantasma, ele não pode ter percebido o estado de assuntos de volta
então - e ele saiu com Ye Baiyi, deixando seus subordinados para brincar?
Ele não tem medo que alguém realmente obtém a Armadura Lapis e a
chave, e adquire as técnicas marciais de Rong Xuan, que será desvantajoso
para ele?
Com base nas observaçõ es de Zhou Zishu, houve algum caso
inquestioná vel entre Liu Qianqiao e aquele belo homem de meia-idade
que adorava usar um leque, Yu Qiufeng. Huang Daoren nã o era o lacaio
de Yu Qiufeng? Por que deixá -lo solto para caçar e matar Liu Qianqiao?
Que benefı́cio a morte de Liu Qianqiao o traz... ou teve con litos internos
ocorreu entre a tripulaçã o de Yu Qiufeng e Huang Daoren?
O olhar de Zhou Zishu brilhou quando ele lembrou das duas peças da
Armadura Lapis perdidas por roubo na mansã o da famı́lia Gao - quando
Shen Zhen tinha morrido, nã o teria sido fá cil para os Fantasmas se
in iltrarem em Dongting discretamente, cercado por numerosos
especialistas como tinha sido. Era muito prová vel que um espiã o no
interior tinha roubado a Armadura Lapis em nome do Vale Fantasma.
Em conexã o, ele lembrou de Yu Tianjie, o ú nico ilho de Yu Qiufeng que
tinha morrido fora da mansã o da famı́lia Zhao, havia um pedaço de
Armadura Lapis no Fantasma de Lı́ngua Longa, que tinha matado Yu
Tianjie...
Até mesmo o roubo garantiu um legado hereditá rio de pai para ilho?
Zhou Zishu ponderou.
Ruminando sobre este assunto, seus pensamentos vagou cada vez mais
longe, até um grito trá gico repentino puxou seus pensamentos de volta
para o presente. Zhou Zishu levantou a cabeça a tempo de ver Huang
Daoren cortar um dos braços de Liu Qianqiao. Sangue escorria para a
ç Q q g p
distâ ncia, ela tropeçou quatro, cinco passos para trá s, antes que ela nã o
pudesse aguentar por mais tempo e caiu no chã o com um "baque".
Alegremente, Huang Daoren pesou seu sabre e fechou-se sobre ela com
passos lentos como ele disse: "Por que, ainda recusando-se a entregá -
lo?"
É o que ele acha? O que é isso? Zhou Zishu franziu a testa, imaginando se
o pequeno caso secreto de Liu Qianqiao e Yu Qiufeng tinha sido
descoberto. Poderia Huang Daoren ter pensado que a Armadura Lapis
que o adú ltero roubou estava nas mã os da adulta?
Escondido nas sombras, ele observou Huang Daoren. A cabeça deste
homem cresceu na forma de uma batata, e deve estar funcionando como
um, ele opinou - mesmo se Yu Qiufeng realmente nã o poderia ter
mantido nada escondido por mais tempo e tinha sido exposto, por que
ele entregou uma coisa tã o importante sobre esta mulher?
Se as premissas que ele tinha deduzido eram verdadeiras, era claro que
uma vez Yu Qiufeng, aquele homem viscoso, tinha sentido que a situaçã o
estava indo errada, ele tinha empurrado esta puta boba para fora como
um bode expiató rio. No entanto, Liu Qianqiao tinha que ser tã o
profundamente sentimental, e permaneceu de boca fechada.
Neste momento, Wen Kexing cutucou-o novamente, e a linha de
pensamento de Zhou Zishu foi interrompida novamente. Atirando nele
um olhar irritado, Zhou Zishu perguntou em um murmú rio quase
imperceptı́vel: "O que é desta vez?"
Sorrindo, Wen Kexing apontou para a cena de violê ncia e gore que
estava jogando fora nã o muito longe deles, e disse em voz baixa: "Se você
quer saber, por que nã o resgatá -la, e perguntar a ela corretamente?"
Zhou Zishu sentiu que ele nã o estava abrigando quaisquer boas
intençõ es, e re lexivamente perguntou: "Por que você nã o a resgata?"
Wen Kexing disse: "Nã o posso resgatá -la. Um homem tã o elegante,
carismá tico e charmoso como eu nunca pode interferir para resgatar
uma mulher. Caso contrá rio, se ela se apaixonar por mim no futuro, e eu
nã o gosto de mulheres, entã o nã o vou ter que decepcioná -la? Este tipo
de negó cio dá carma ruim, é algo que nunca se deve..."
Esta pessoa nã o discerniu entre cená rios que eram apropriados para ser
maluco, Zhou Zishu pensou. Encontrando sua maneira desagradá vel
para o olhar, ele levantou um botã o fora de seu colarinho, e carregou-o
em sua palma. No entanto, assim quando ele estava prestes a sacudi-lo
para fora, e antes que ele pudesse fazer qualquer movimento, Zhou
Zishu olhou coalescido abruptamente. Ele disparou para o lado, puxando
Wen Kexing junto com ele – "algué m está vindo!"
Os dois tinham acabado de sair do caminho quando ouviram uma
corcunda fria vindo da loresta.
A orelha de Zhou Zishu se contorceu inconscientemente. Achando
interessante, Wen Kexing nã o poderia ajudar a si mesmo de chegar a
brincar com ele. Zhou Zishu pegou o pulso, e deu-lhe um olhar de aviso
ao longo com ele.
Depois disso, duas iguras que poderiam ser reconhecidas mesmo na
escuridã o apareceu - eles nã o eram nada alé m desses dois velhos,
Pê ssego Vermelho e Salgueiro Verde. O que tinha humphed era Vovó
Pê ssego Vermelho. Olhando para Huang Daoren com uma expressã o
rancorosa, ela enfureceu: "Huang, você está planejando reivindicá -la
para si mesmo?"
Ele nã o sabia se era porque ele tinha pendurado em torno de Wen
Kexing por muito tempo, mas estas palavras plantou um pensamento
nã o muito indecente na mente de Zhou Zishu. Subconscientemente, ele
lançou um olhar de lado para Wen Kexing, só para vê -lo considerar essas
quatro pessoas com uma expressã o estranha. Como se ele fosse suspirar
de sentimento, Wen Kexing moveu os lá bios ligeiramente, enviando suas
palavras diretamente para a orelha de Zhou Zishu: "Tais alianças
clandestinas entre um grande nú mero de participantes com predileçõ es
incomuns realmente faz um envergonhado que seu pró prio
conhecimento do que o mundo tem a oferecer está faltando..."
Zhou Zishu beliscou o pulso, e Wen Kexing fechou a boca
obedientemente. Como eles ouviram atentamente para a conversa
acontecendo do outro lado, eles viram Huang Daoren sorrir falsamente
para estes dois velhos, entã o, abruptamente levantou a voz e disse em
voz alta: "Como eu ousaria incomodar você s dois? Uma cadela como
esta, eu posso facilmente capturar por conta pró pria."
Vovô Salgueiro Verde olhou friamente para ele, e disse: "Nã o brinque
com a gente."
Huang Daoren nã o falou. Ele recuou meio passo para o lado, como se
para evitar a insinuaçã o, mas o sabre em sua mã o nã o voltou para sua
bainha. Em vez disso, ele pendurado de sua mã o com guarda, como se
demonstrando o que era feito por "afá vel em aparê ncias, mas hostil no
coraçã o".
Vovó Pê ssego Vermelho olhou-o com guarda, considerou Liu Qianqiao
como uma cobra venenosa, e disse: "Moça jovem, é melhor responder o
que a Vovó lhe pedir. Isso vai salvar o esforço da vovó , e salvá -la de
tormento fı́sico."
O frio do inı́cio da primavera ainda estava mordendo, mas Liu Qianqiao
estava toda encharcada de suor frio como se ela tinha estado
transportando á gua. Ela nã o tinha conseguido parar o sangramento de
seu braço decepado em tempo, seu rosto estava extremamente pá lido, e
ela estava tremendo de dor em todo lugar como uma folha de vento
forte.
Ainda assim, ela olhou para essas trê s pessoas teimosamente, rangendo
os dentes para tentar parar o tremor da voz quando ela disse: "Se... Se
quiser me matar, me mate. Por que você está falando tanto absurdo?!"
Se uma pessoa como Liu Qianqiao tinha proferido isso, era mais
prová vel que ela nã o sabia de nada – para ela, como poderia uma
simples posse ser mais importante do que sua vida?
No entanto, esses trê s patifes brutos nã o conseguiam entender isso.
Vovó Pê ssego Vermelho riu friamente. "Você está recusando uma oferta
educada de puniçã o! Sua mã o disparou para fora, e uma fraçã o de
segundo depois, Liu Qianqiao emitiu um grito curto - Vovó Pê ssego
Vermelho tinha cortado seu outro braço també m.
Sem qualquer apoio, Liu Qianqiao caiu no chã o, com todo o corpo
espasmo. Ela empurrou para cima repetidamente, ofegante fortemente
com a boca aberta como um peixe moribundo, contorcendo-se no chã o
como se ela estivesse tentando virar-se para sentar.
Os olhos de Liu Qianqiao estavam desfocados, mas ela murmurou: "Se
você quiser me matar... entã o me mate..."
Huang Daoren sorriu, e desenhou: "Pê ssego Vermelho-dajie , se ela
morrer assim, isso vai arruinar as coisas. Ela tomou um golpe de mim, e
já está no inal de sua vida. Deixe um pouco de misericó rdia quando
você colocar a sua faca sobre ela... de qualquer maneira, nã o há muitas
maneiras de fazer uma mulher falar?"
Ele era devasso na aparê ncia, e parecia ainda mais depois que sorriu.
Wen Kexing suspirou, de repente, sombrio em todas as mudanças que o
tempo eventualmente trouxe ao mundo. "As mais jovens geraçõ es
ofuscam os anteriores. Eu sinto que ele se assemelha a um demô nio
supremo do jianghu mesmo mais do que eu."
Zhou Zishu inalmente lançou o botã o em sua mã o. Ele nã o se conteve, o
botã o bateu o pulso da mã o que Huang Daoren estava usando para
segurar seu sabre, e rasgou um buraco atravé s dele. Huang Daoren
gritou como um porco sendo abatido.
Originalmente, Zhou Zishu nã o estava disposto a interferir em assuntos
que nã o eram seus. Liu Qianqiao nã o era uma boa pessoa també m,
quando ele tinha deixado-a fora da vez anterior, já tinha sido em nome
de suas habilidades de disfarce, o que signi icava que ela poderia ter tido
alguma a iliaçã o com o senhor anterior da mansã o das Quatro Estaçõ es.
Desta vez, no entanto, ele de repente sentiu que tal mulher que tinha
passado sua vida inteira - até o seu momento de morte - tolamente à
espera de um canalha deve morrer intocada, se ela tinha que morrer.
Nã o havia necessidade de sofrer tal humilhaçã o de Huang Daoren.
Até agora, Huang Daoren e os outros dois nunca tinham visto o rosto
real de Zhou Zishu. Sobre sua emergê ncia sú bita, os trê s congelaram por
um momento. Vovô Salgueiro Verde olhou para ele, e perguntou: "Quem
é você ?"
Zhou Zishu levantou o canto de seus lá bios em um sorriso, mas nã o
respondeu. De repente, ele deslizou rapidamente como uma tempestade,
e pegou a espada curta de Liu Qianqiao. Houve um borrã o antes de
Huang Daoren, e entã o aquele homem já estava bem na frente dele.
Como ele empurrou de volta para fora do re lexo, ele sentiu um frio
alarmante na frente de sua garganta. Em descrença, Huang Daoren
baixou a cabeça e olhou para baixo - sua garganta tinha sido cortada com
os golpes de um 'dez'.
Minha garganta se partiu - este foi o ú ltimo pensamento de Huang
Daoren, depois que o sangue de sua garganta jorrou em seus pé s uns
bons poucos. Seu corpo inteiro convulsionou uma vez, em seguida,
derrubado com um acidente, e ele se tornou um morto Daoren.
A ponta de seu sapato tocou o chã o levemente, e Zhou Zishu meio
girando ao redor, a espada curta em sua mã o ainda pingando sangue.
Seu cabelo comprido foi descuidadamente amarrado com uma tira de
pano – neste momento, alguns ios de seu cabelo longo estavam
pendurados soltos, e envolto por seu rosto. A luz do amanhecer, um
rosto extremamente pá lido e extremamente bonito olhou para Vovó
Pê ssego Vermelho e Vovô Salgueiro Verde com o traço de um sorriso.
Vovó Pê ssego Vermelho e Vovô Salgueiro Verde instintivamente deu um
passo para trá s.
Como se nã o houvesse força em suas pernas, Zhou Zishu lentamente
caminhou até eles. O sangue eluido para baixo do ponto da espada curta
em sua mã o, em seguida, atravé s das lacunas entre os dedos, para pingar
em uma trilha no chã o.
A aura emanando deste jovem naquele momento era arrogante, a
pressã o dele quase sufocando Pê ssego Vermelho e Salgueiro Verde. Com
um rugido enfurecido, Pê ssego Vermelho levantou a bengala e balançou-
a na cabeça de Zhou Zishu. Num piscar de olhos, Zhou Zishu nã o estava
mais onde ele tinha estado. Sentindo perigo repentino, Vovó Pê ssego
Vermelho juntou sua energia, e rolou a frente. Naquele mesmo
momento, ela sentiu um frio nas costas. Uma grande força a atingiu. Sua
visã o icou preta, e ela vomitou uma boca cheia de sangue - ela pensou
que seus pró prios intestinos poderiam ter sido rompidos pelo impacto.
Os olhos do vovô Vovô Salgueiro Verde estavam arregalados. Ele olhou
para a Vovó Pê ssego Vermelho que tinha sido enviada voando,
possivelmente morta, e olhou para o jovem que estava se voltando para
ele. Sem mais hesitaçã o, ele abandonou sua antiga esposa e fugiu
sozinho.
Zhou Zishu nã o deu perseguiçã o. Ele deixou cair o olhar, colocou a
espada curta, e ajoelhou-se ao lado de Liu Qianqiao. Ele estendeu a mã o,
com a intençã o de selar os pontos de acupuntura perto de sua ferida
continuamente sangrando, mas Liu Qianqiao levantou a cabeça para
olhar para ele e balançou a cabeça com a menor inclinaçã o - ela estava
indo para morrer, ela sabia.
Wen Kexing saiu de seu esconderijo, e icou atrá s de Zhou Zishu
silenciosamente.
Zhou Zishu perguntou baixinho: "A Armadura Lapis está na verdade com
Yu Qiufeng, mas ele correu, e pediu-lhe para distraı́-los, nã o é ?"
Liu Qianqiao olhou para ele, mas nã o falou.
Zhou Zishu suspirou. "Eu nã o tenho nenhum interesse na Armadura
Lapis. Você está prestes a morrer, o que é tã o difı́cil sobre acenar com a
cabeça uma vez?"
Wen Kexing riu zombando, e disse por trá s dele: "Senhorita Liu, eu lhe
disse no inı́cio que Yu Qiufeng nã o é nada de bom."
Liu Qianqiao abriu a boca. Sua voz era extremamente fraca, mas ela nã o
tinha Zhou Zishu teve que virar o ouvido para ela.
Ligeiramente. Ele ouviu seu murmú rio: "O salgueiro é verdejante na
superfı́cie serena do lago, a lor manté m a companhia da lua distante.
Ano apó s ano, a mesma, mesma cena..."
Em seguida, a ú ltima faı́sca de luz em seus olhos de repente se dissipou,
sua cabeça pendurada, e nã o havia vida nela. Sem sua permissã o, sua
boca sorriu gentil em seu semblante assustador. Por causa dessa falha
no rosto, ela tinha esquilos sua aparê ncia verdadeira longe por uma
vida. No entanto, ela estava destinada a entrar neste mundo de cara nua,
e deixar desnudado.
No inal, ela nã o conseguiu completar essa metade da "Cançã o do
Hawthorne Bruto".
Zhou Zishu suspirou, e estendeu a mã o para fechar os olhos suavemente.
Os dois homens ouviram uma explosã o de cacarejando, engrossada com
a idade, vindo de trá s deles. Aquela Vovó Pê ssego Vermelho tinha
evitado rá pido - mesmo que ela foi gravemente ferido pela força da
palma da mã o de Zhou Zishu, ela nã o estava morta. Como ela regurgitou
sangue, ela apontou para Liu Qianqiao e riu: "O marido e sua esposa
sã o... sã o meramente pá ssaros na mesma loresta. Quando o desastre
acontece, eles voam suas pró prias maneiras separadas... muito menos
que ela, sua relaçã o com Yu nã o era mesmo socialmente legı́tima, Haha...
ao longo da histó ria, as mulheres sempre foram tolas para o amor,
enquanto os homens sempre foram raso de coraçã o. Ela... nã o conseguia
entender mesmo isso, evidentemente, ela nã o morreu uma morte
injusta, a morte, dela nã o foi injusta!"
Zhou Zishu olhou para ela, mas nã o se preocupou com ela. Ele
simplesmente se levantou e caminhou de volta na direçã o que eles
tinham vindo.
Wen Kexing seguiu atrá s dele, e depois que eles tinham coberto alguma
distâ ncia, ele de repente perguntou: "Seu gongfu parece ser de um nı́vel
de habilidade mais alta agora do que era quando eu te conheci... por que
isso assim?"
Os passos de Zhou Zishu pararam. Quando ele olhou para trá s, houve
uma solenidade rara na expressã o de Wen Kexing. Zhou Zishu sorriu,
apontou para seu pró prio peito e disse: "Quando eu te conheci, estava
selando metade da minha energia interna."
"E agora?"
"Agora, cerca de quatro quintos dela como era no meu auge voltou."
No entanto, Wen Kexing nã o parecia excepcionalmente feliz em ouvir
isso, mas apenas ixou seu olhar sobre ele silenciosamente. Zhou Zishu
virou-se e continuou andando à frente, comentando irreverentemente:
"Quando eu morrer, toda a proeza marcial que eu tinha no meu auge terá
retornado."
██
O autor tem algo a dizer:
As pré -encomendas para Lord Seventh estã o abertas ^_^
Nã o há grandes mudanças no conteú do geral, corrigi alguns erros de
digitaçã o e frases com erro na estrutura, apaguei um pouco de besteira,
entã o eu quebrei uma confusã o complicada, um capı́tulo extra de Helian
Yi e um capitulo de Wu Xi, e completei ambos. O conteú do aproximado
pode ser inferido a partir dos tı́tulos dos capı́tulos.
██
Notas da tradutora:
Rito do Duque de Zhou[1]. nos primeiros anos da dinastia Zhou
Ocidental, todos estavam vadiando o tempo todo. O Duque de Zhou disse
essa nã o vai voar, e proibiu o sexo pré -matrimonial.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 61. Formação
Cao Weining e Zhang Chengling estavam segurando um balde de fezes
cada. O fedor apagou os Cé us. Encontrando alegria em meio à misé ria,
Cao Weining pensou: A-Xiang é realmente cheia de sagacidade e
estratagemas, uma Zhuge entre as mulheres.
Zhang Chengling nã o tinha a mesma grande visã o de mundo. Ele pensou
que Gu Xiang nã o tinha oito vidas de moral.
Como os trabalhadores, os dois cobriram os baldes de solo noturno com
tampas, e colocou muita camu lagem sobre eles. Sob a direçã o de Gu
Xiang, eles organizaram-nos em posiçã o no telhado, na terra, criando a
formaçã o mais nojenta da histó ria até agora - uma formaçã o de balde de
solo noturno.
Por outro lado, a estrategista militar Gu cobriu o nariz e icou longe.
Depois que os baldes estavam no lugar, ela acenou para os dois, mas com
o nariz coberto, e falou com Zhang Chengling em uma voz baixa, "Você
memorizou o caminho que eu lhe disse?"
Zhang Chengling acenou com a cabeça e disse: "Tenha certeza, Gu Xiang-
jiejie. Eu nã o vou tropeçar no Nuvens à Deriva dos Nove Passos dos
Palá cios, shifu vai quebrar minhas pernas de outra forma."
Gu Xiang cutucou-o na cabeça com a ponta do dedo e disse: "Dê um
passo errado, e você vai tornar-se Inseto Fedorento Zhang."
Ela deu outra olhada em Cao Weining, balançou o braço em um arco
largo, e ordenou: "Açã o!"
As trê s sombras divergiram durante a noite. Como um morcego, Gu
Xiang agarrou-se aos beirais da pousada, completamente parada. Os
olhos da menina eram extraordinariamente brilhante na escuridã o,
como os de uma pequena criatura que foi silenciosamente dando seu
tempo para atacar sua presa. Depois disso, seu olhar brilhou, fora do
canto de seu olho, ela pegou a luz de fogo que estava subindo no pá tio
atrá s, e sabia que Cao Weining já estava ali. Eles só tiveram que esperar
o fogo acender um pouco mais alto...
Entã o ela ouviu Cao Weining, esforçando suas cordas vocais, uivando do
pá tio, "Oh nã o! O pré dio vai desabar!"
Gu Xiang quase se engasgou com um sopro de qi. Mais do seu lado, Cao
Weining tinha sido singularmente preocupado com o pensamento de Gu
Xiang no telhado, e tinha casualmente gritado tal frase. Quando as
palavras estavam fora de sua boca, ele, també m, tinha percebido que ele
tinha dito a coisa errada, e à s pressas corrigiu-se: "Nã o, nã o, quero dizer,
fogo! Fogo! Corra, rá pido! O pré dio está queimando!"
Uma batida depois, o caos se seguiu dentro da pousada. Algumas
mulheres de preto, despenteada e à s pressas vestidas, correu para
veri icar a perturbaçã o fora. Os outros convidados dentro da pousada se
juntaram na comoçã o, clamor subindo de todos os cantos da noite
tranquila. Gu Xiang virou do telhado, puxou sua má scara, e
indiferentemente misturado na multidã o sob a cobertura de confusã o,
em seguida, furtivamente arremessou alguns sinalizadores mensageiro
de sua manga larga. Aqueles sinalizadores mensageiros disparou para
fora, e explodiu entre a multidã o barulhenta. A medida que as pequenas
lambidas de fogo surgiam, gritos se levantaram de todos os lugares.
Algué m gritou: "O fogo entrou nos quartos!", e todos mexeram em
direçõ es diferentes, forçando as mulheres de preto, alé m uma da outra
no caos.
Gu Xiang franziu a testa interiormente. Este caos estava excedendo suas
expectativas um pouco, e eles teriam que proceder com mais cautela a
partir de agora. No entanto, parecia que os Cé us estavam a ajudando.
Assim quando ela estava de pé no corredor como uma tola, uma mulher
de preto que tinha sido separada do resto pela multidã o empurrou-a
abruptamente e gritou: "Vá veri icar a moça Gao! Algué m poderia está
fazendo isso de propó sito!"
Gu Xiang ansiava por cacarejar em voz alta, mas rapidamente se
submeteu a ser arrastada junto, e juntas, elas se dirigiram para a sala
que Gao Xiaolian foi aprisionada - seu coraçã o estava batendo mais e
mais rá pido em grande excitaçã o. No entanto, o infortú nio atingiu sua
alegria. Aquela mulher que estava arrastando-a junto tinha um sentido
aguçado de alerta, assim quando ela estava prestes a empurrar a porta
aberta e entrar, ela abruptamente olhou de volta para Gu Xiang
estranhamente, e perguntou: "Por que você está tremendo?"
O coraçã o de Gu Xiang afundou. Lutando para colocar um
comportamento nervoso, ela murmurou: "Eu... eu estou... assustada..."
Ela nã o sabia com quem esta mulher a tinha confundido, mas ela nã o
sabia o que fazer donzelas jovens de sua idade eram provavelmente em
torno da mesma construçã o e tamanho. A mulher atirou em Gu Xiang
um olhar condescendente, e empurrou a porta aberta para entrar
quando ela bufou. "Olhe como você é inú til e covarde. Fique de guarda
na porta. Se você se atrever a deixar algué m entrar..."
Antes que ela pudesse terminar sua sentença, houve um frio repentino
em sua cintura. Ela levantou a cabeça para olhar Gu Xiang em descrença
- ela sentiu todo o seu corpo icar dormente, e uma geada indescritı́vel
rastejou para baixo de sua cintura. Incapaz de se mover, ela caiu. Gu
Xiang apressadamente estendeu a mã o para apoiá -la, e disse baixinho:
"Cuidado com o limiar."
Entã o ela fechou a porta de dentro do quarto em um movimento luido.
Gao Xiaolian estava ligado a tabela. Havia outra mulher de preto na sala,
que ouviu a comoçã o assim que ela acendeu a vela, olhou em sua
direçã o, e viu o pâ nico de Gu Xiang como ela apoiou a alma azarada.
A outra mulher de preto veio, agachou-se, e perguntou ansiosamente: "O
que aconteceu com ela?"
Gu Xiang disse em voz baixa: "Eu... nã o sei, de repente ela desmaiou
assim. Ela poderia estar tendo uma convulsã o?"
A mulher de preto estava veri icando a condiçã o de sua companheira
quando ouviu o improviso de Gu Xiang faı́sca de criatividade, e
instantaneamente levantou a cabeça em alarme. "Você ..."
Gu Xiang estava deitada à espera dela. Ela levantou a manga, e uma
nuvem de fumaça branca ondulou fora, machucado o rosto da mulher de
preto. Sabendo o quã o letal era, a mulher de preto instantaneamente
segurou a respiraçã o. Mas ela nã o esperava o frio repentino em seu
pescoço, ela nã o tinha visto que um punhal tinha surgido na mã o de Gu
Xiang, e quando ela segurou a respiraçã o em pâ nico, cego pela fumaça
branca, Gu Xiang tinha cortado uma grande abertura em sua garganta.
Gu Xiang sempre foi implacá vel em sua execuçã o - em um instante, as
cordas vocais da mulher foram des iadas, e ela caiu no chã o sem um
som, morta. Gao Xiaolian foi congelada em choque.
Gu Xiang arrancou a má scara em seu rosto e jogou de lado quando ela
disse: "Mulher estú pida, com medo até de farinha." Enquanto ela falava,
suas mã os nã o pararam, no mı́nimo, e ela em alguns golpes, ela cortou
atravé s as cordas em Gao Xiaolian. Em alegria surpresa, Gao Xiaolian fez
para subir a seus pé s, mas antes das palavras de gratidã o poderia até
mesmo deixar sua boca, a porta foi subitamente chutada para dentro por
Cao Weining caindo sobre si mesmo, dizendo: "A-Xiang, rá pido! Eu nã o
posso segurá -las por mais tempo!"
Neste momento, Zhang Chengling subiu do lado de fora da janela e
acenou vigorosamente para eles. Gu Xiang empurrou Gao Xiaolian e
disse a Zhang Chengling: "Leve-a!"
Os trê s tinham discutido isso de antemã o. Cao Weining colocou sua
má scara de volta em alta velocidade e puxando à s pressas em uma saia
preta longa. Sem se importar com mais nada, Zhang Chengling carregava
Gao Xiaolian em suas costas, e correu para longe da pousada
rapidamente, com Gu Xiang e Cao Weining ingindo persegui-lo. Gu
Xiang até gritou para o show: "Ladrã ozinho, você nã o vai escapar!"
Eles colocam em um ato de fragilidade como eles ingiram persegui-lo,
mas Gu Xiang ingiu um manco, e Cao Weining agarrou em seu peito,
balançando como se ele estava prestes a entrar em colapso a qualquer
momento. No meio do caminho, um vendaval forte os bateu por trá s, e a
voz velha e rouca de Bruxa do Veneno Negra soou: "Todos você s, sai fora
do meu caminho!"
Ela passou pelos dois como um turbilhã o.
Um monte de mulheres de preto seguido de perto atrá s da Bruxa do
Veneno Negro, ultrapassando estas duas boas irmã s - irmã s que nã o
tinha esquecido de perseguir o inimigo para baixo, mesmo que elas
tinham sido emboscada e gravemente feridas.
Gu Xiang e Cao Weining trocaram olhares. O aleijado nã o estava mais
aleijado, e os desmancha-prazeres parou de agarrar em seu coraçã o,
fugindo pela rota que tinham discutido de antemã o.
Zhang Chengling e Gao Xiaolian estavam em uma situaçã o muito mais
angustiante. Sem saber por que ele insistiu em levá -la como ele
murmurou sob sua respiraçã o continuamente, Gao Xiaolian sentiu que
ela era um fardo para ele. Mais cedo, ela já havia reconhecido Cao
Weining e Zhang Chengling em uma divisã o de segundos, neste
momento, ela foi tocada, e disse: "Irmã ozinho, me coloque para baixo. Eu
ainda tenho a minha habilidade marcial, eu posso correr junto com
você ."
Nas pausas entre sua recitaçã o do mantra, Zhang Chengling acrescentou
em uma resposta apressada: "Nã o, ainda temos alguma distâ ncia para ir.
Uma vez que ele lembrou a "formaçã o de solo noturno" à frente, ele icou
ansioso e ousou nã o se distrair, recitando o mantra com sua
concentraçã o total.
Gao Xiaolian poderia ler a situaçã o, vendo que ele disse isso com muita
solenidade, ela entendeu que eles poderiam ter feito algum tipo de
arranjo, calou a boca, e nã o o perturbou. Entã o ela viu que ele, utilizando
alguma té cnica desconhecida, moveu-se tã o rapidamente como um
fantasma, e estava silenciosamente surpresa. Mal tinha sido um ano, ela
pensou, que encontro extraordiná rio tinha este jovem, para tornar-se
tã o quali icado?
Quando Zhang Chengling pegou o cheiro de um fedor refrescante, ele
sabia que eles tinham chegado. Seus nervos foram puxados tenso, e suas
orelhas picadas para capturar qualquer som - ele sabia que a Bruxa do
Veneno Negro estava quase os alcançando. Se fosse em qualquer outro
momento, ele teria medo de sua inteligê ncia, mas neste momento, ele
lembrou que ele estava carregando outra pessoa, e essa pessoa estava
contando com ele para salvar sua vida. Nã o importava se algo
acontecesse com ele, mas se esta Senhorita Gao for recapturada por
essas mulheres ruins, as coisas nã o terminariam bem para ela. Ele
sentiu-se crescer mais poderoso, como se a força tinha inundado atravé s
de todo o seu corpo, e uma vez com um grito alto, ele,
surpreendentemente, aumentou sua velocidade mais uma vez.
Nesta noite, Zhang Chengling tinha realmente triunfado sobre a sua
tı́mida autto-moleza, sem saber, e sua mentalidade tinha avançado
muito. Se ele fosse ainda mais longe, sua habilidade marcial teria
elevado um nı́vel també m. Varrendo todos os outros pensamentos fora
de sua mente, apenas o que Gu Xiang tinha dito permaneceu em sua
cabeça - ele nã o podia dar mesmo um passo errado.
Mais rá pido e mais rá pido sua recitaçã o cresceu, e como uma sombra,
ele atirou ao longo da rota, passando por baixo a formaçã o de solo
noturno que eles tinham criado anteriormente. Assim quando a Bruxa
do Veneno Negro tinha pensado que ela estava prestes a alcançá -los, o
ladrã o diminuiu o ritmo do nada. Como ela poderia estar disposta a
deixar eles irem? Instantaneamente, ela perseguiu-os loucamente a toda
velocidade.
Abruptamente, ela sentiu um io na captura de ar em sua manga. Algo
puxou para ela, o primeiro pensamento da Bruxa do Veneno Negro foi
que havia um mecanismo de armadilha, e sem tempo para pensar sobre
isso també m de perto, ela disparou para longe. Depois disso, um balde
de solo noturno escondido em um local escondido derramou onde ela
estava de pé , seu conteú do espirrando adiante.
Apesar de tudo, a Bruxa do Veneno Negro era uma mulher, a inal, e era
um pouco germofó bica. Como ela poderia suportar algo assim? Temendo
que mesmo uma gota iria icar sobre ela, ela apressadamente recuou
alguns passos, apenas para sentir seu pé esbarrar em algo. Seu coraçã o
se arrastou. Apontando sua posiçã o ouvindo os sons, ela se esquivou de
outra calamidade, mas antes mesmo de tocar o chã o, o terceiro balde de
solo noturno foi derrubado em um segundo a cascata foi direto para a
cabeça da Bruxa do Veneno Negro.
A camarada estava lı́vida. Ela ansiava aos gritos: "Ladrã ozinho, vou jogar
seu cadá ver em um milhã o de pedaços!"
Mas ela nã o podia abrir a boca, por medo de que uma tragé dia iria bater
uma vez que ela abrisse. Aquele jovem que carregava Gao Xiaolian em
suas costas foi há muito tempo - ela queria destruı́-lo em um milhã o de
pedaços, mas ela nem tinha um alvo.
A sorte de suas discı́pulas nã o era melhor que a dela. Cada uma delas
sucumbiu a esta formaçã o do balde de solo noturno; este brilhante,
estupendo grupo de mulheres de preto que iria massacrar qualquer
Deus ou divindade que estivesse em seu caminho foram vencidas assim,
era indescritı́vel.
Zhang Chengling só desceu Gao Xiaolian quando ele chegou ao seu ponto
de encontro. Gu Xiang e Cao Weining estavam esperando por eles, uma
vez que eles viram as duas pessoas, eles imediatamente veio para
recebê -los. Zhang Chengling disse: "Elas... nã o virá perseguindo, virá ?"
Gu Xiang deu um tapinha no pró prio peito e disse: "Isso é impossı́vel,
desde que ela seja uma fê mea, ela nã o se atreverá a correr sobre a noite
com o rosto coberto de merda!"
Cao Weining disse animadamente: "A formaçã o de A-Xiang é
extraordiná ria!"
Gu Xiang parecia estar um pouco envergonhada por seus elogios, e
rapidamente bateu a mã o quando ela disse, "Eu só estou imediatamente
aplicando o que acabei de aprender, isso é algo que o Lorde Sé timo me
ensinou... Oh, Sim, Lorde Sé timo també m disse que se encontrarmos
Zhou Xu, temos que mandar uma mensagem para ele!"
Gao Xiaolian icou imensamente grata e agradeceu-lhes profusamente.
Gu Xiang, ocupada com o envio de uma mensagem para o Lorde Sé timo e
o Grande Feiticeiro, acenou. Depois de uma noite agitada, os quatro
mudaram os disfarces sobre eles, e voltou, sob a liderança de Zhang
Chengling, para a pousada que Zhou Zishu e os outros estavam
hospedados para se reunir com esses dois homens.
Gao Xiaolian icou muito em silê ncio na viagem. Embora Cao Weining e o
resto tinham suas perguntas, Zhang Chengling nã o pediria. Cao Weining
observou sua expressã o, sentiu que ela estava em um mau humor, e
achou rude para ser curioso, e Gu Xiang nã o se importava. Alegremente,
ela correu em direçã o à pousada de Zhou Zishu e o resto estavam
hospedados, e depois de Zhang Chengling tinha apontado o caminho, ela
foi para a porta de Wen Kexing e gritou: "Mestre! Você perdeu m..."
Antes que ela pudesse terminar sua sentença, a porta do quarto ao lado
dela abriu. Wen Kexing olhou violentamente para ela, baixando a voz
para sussurrar: "Por que você está fazendo um tumulto? A-Xu acabou de
adormecer."
Gu Xiang congelou com a boca aberta. Ela apontou para Wen Kexing e
disse: "Mestre, você ,
você , você ..."
Mesmo se estivesse morto, Zhou Zishu ainda teria sido acordado por
este grito dela. Resignado, ele levantou-se da cama, drapeou um roupã o
sobre os ombros, e saiu. Ele acenou com a cabeça para Gu Xiang e Cao
Weining primeiro, olhou ferozmente em Zhang Chengling em seguida, e
viu Gao Xiaolian, que ele nã o esperava ver. Surpreso, ele contornou o
resto deles para icar na frente dela, e perguntou: "Senhorita Gao, por
que você está aqui?"
Gao Xiaolian já havia conhecido Wen Kexing antes, e tinha acabado de
ouvi-lo dizer "A-Xu". Imediatamente percebendo que este estranho na
frente dela poderia ser, ela perguntou: "Você é ... Zhou..."
"Sim, é realmente este humilde." Zhou Zishu acenou com a cabeça.
Espiando seu estado despenteado e desgrenhado, ele rapidamente
instruiu o garçom a preparar comida e um quarto para ela.
Gu Xiang ainda estava olhando com os olhos arregalados para o lado.
"Mestre, você inalmente... devastou ele?"
Wen Kexing varreu um olho sobre ela, e varreu um olhar sobre Cao
Weining, que estava se mesando em ingrataçã o como se ele estivesse se
encontrando com seu sogro, e comentou: "Nã o acho que você pode ser
presunçosa só porque você tem a famı́lia de seu marido agora."
Entã o ele ignorou o jovem casal, e desceu para fazer os botõ es do
exterior do roupã o de Zhou Zishu com cuidado.
Os poucos arrumados antes de se sentarem. Zhou Zishu ouviu pela
primeira vez Gu Xiang falar sobre todo o processo de resgate, acolheu
Gao Xiaolian em seguida, antes que ele inalmente perguntou
gentilmente: "Senhorita Gao, por que você está aqui sozinha, e por que
você foi capturada pela Bruxa do Veneno Negro? Onde está o Heró i
Gao?"
Gao Xiaolian icou em silê ncio por um longo momento. Entã o,
abruptamente, um lamento esvaido por ela. Soluçando, ela engasgou:
"Meu pai... meu pai está morto!"
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Capítulo 62. Equilíbrio
Uma vez que ela proferiu estas palavras, os poucos deles foram
brevemente surpreendidos. Zhou Zishu sentou-se ligeiramente mais
reto, mas nã o perseguiu qualquer linha de questionamento, como se ele
estava virando algo em sua mente enquanto ele esperou por Gao
Xiaolian para desabafar suas emoçõ es. Ele franziu a testa.
Wen Kexing olhou para ele, e com um gesto muito natural, colocou um
xiaolongbao na tigela na frente de Zhou Zishu com seus pauzinhos.
Vislumbrando isso pelo do canto de seu olho, Gu Xiang apressadamente
baixou sua cabeça, e ingiu nã o ter visto isso por decoro. Um tempo
depois, ela furtivamente levantou-a cabeça novamente, seu olhar
vagando entre os dois homens. Ela pensou sobre isso, sentiu que a
situaçã o era desigual, e colocou uma na tigela de Cao Weining també m.
Cao Weining foi imediatamente sobrecarregado com prazer pelo favor
que a ele foi mostrado.
Por outro lado, Zhang Chengling foi o ú nico que comentou com Gao
Xiaolian. Ele nã o podia suportar vê -la chorar, mas como ele estava
inarticulado, ele nã o sabia o que dizer. Ele só podia acompanhá -la
cuidadosamente em sua dor, e depois de um tempo, inalmente veio com
algo a dizer, "Senhorita... Gao, nã o ique triste, meu pai també m está
morto..."
Zhang Chengling mordeu o lá bio, silenciosamente repreendendo a si
mesmo. Foi absurdo ele dizer algo como isso - só porque seu pró prio pai
tinha morrido, isso signi ica que o pai de outra pessoa merecia morrer?
Ele começou a entrar em pâ nico um pouco. No entanto, Gao Xiaolian,
sabendo que ele tinha boas intençõ es, nã o o levou ao coraçã o. Ela
apertou um sorriso para ele em agradecimento.
Neste momento, Cao Weining falou: "Ouvi dizer que há um tempo atrá s,
o Heró i Gao pessoalmente acompanhou os restos mortais do Heró i Shen
para Shuzhong. Depois... alguma coisa aconteceu entã o?"
Gao Xiaolian estendeu a mã o para limpar os olhos de lá grimas e baixou o
olhar, sua expressã o assentiu - enquanto está menina tinha sido sensı́vel
desde que a conheceram, ela era, a inal, uma jovem de uma famı́lia rica.
Mesmo quando ela saiu de casa, ela tinha seus shixiongs para protegê -la,
e ela carregava um indı́cio de ingenuidade inexperiente. No entanto, no
curto espaço de alguns meses, ela tinha passado por muito e parecia ter
se tornado outra pessoa inteiramente. Sua voz ainda tremia, mas suas
emoçõ es foram já reinado dentro e ela falou baixinho: "Naquela é poca,
papai disse que queria enviar tio Shen para fora em uma ú ltima viagem
com os outros heró is. No inı́cio, ele concordou em levar Deng-shixiong e
eu junto, mas de repente ele mudou de ideia um dia antes de partirmos,
e me fez icar para trá s. Eu... naquele momento, eu pensei que ele estava
indo de volta em sua palavra, e tive uma briga com ele, mas papai foi
in lexı́vel sobre nã o me trazer junto. Ele até disse... disse um monte de
coisas que nã o soam bem, coisas como como a situaçã o atual era tensa,
que podı́amos encontrar muitos problemas no caminho, que os
Fantasmas do Vale ainda estavam à espreita lá fora, e eu iria retardar sua
jornada..."
Uma gota de lá grima deslizou pelo rosto dela. Zhou Zishu disse
gentilmente: "Seu pai deve ter icado preocupado sobre algo que era
inconveniente para ele levar você , e fez você icar para trá s em
consideraçã o por sua segurança."
Gao Xiaolian acenou com a cabeça. "Mas eu..."
Zhou Zishu disse: "Enquanto você estiver sã e salva, você está
preservando sua linhagem nesta terra, e nã o deixaram os esforços de
seu pai ir para o lixo."
Gao Xiaolian mordeu o lá bio. Um longo tempo depois, ela continuou: "Eu
nã o estava disposta a aceitá -la, e planejei para segui-los sorrateiramente
depois que eles partiram. Mas quem diria que o papai... Papai mandou
pessoas para me manter sob vigilâ ncia, e saiu com o shixiong. Eu iquei
mal-humorada por meio mê s, antes do shixiongs e shidis me protegendo
me libertou, e disse que este també m era um arranjo que papai tinha
feito. Eles queriam me escoltar para um lugar para se encontrar com
eles. Naquela é poca... Eu senti que algo estava errado."
Os poucos deles nã o podiam se importar em comer enquanto a ouviam.
Apenas a expressã o de Wen Kexing ainda era bastante plá cida, ele nã o
interrompeu, mas comeu lentamente e com uma elegâ ncia gentil
raramente vista.
Ocasionalmente, ele colocava pequenas porçõ es na tigela de Zhou Zishu
com seus pauzinhos.
Gao Xiaolian disse: "Eu fugi quando sua guarda estava baixa, planejando
ir para Shuzhong para encontrar papai, mas... mas eu encontrei Deng-
shixiong na viagem para lá . Ele estava gravemente ferido, e algué m
estava caçando-o para baixo."
Cao Weining perguntou: "Foi o Vale Fantasma..."
Abruptamente, Zhou Zishu cortou-o, abrindo a boca para perguntar:
"Você reconhece a pessoa que foi caçá -lo? Eram pessoas da reuniã o dos
heró is em Dongting?"
Cao Weining olhou para ele com os olhos arregalados e boca á gape. Ele
engoliu, entã o murmurou lentamente, "Zhou... Zhou-xiong, essas
palavras provavelmente nã o sã o melhores para falar irreverentemente?"
Zhou Zishu inclinou-se para trá s em sua cadeira, e disse em voz suave:
"De acordo com a Senhorita Gao, o Heró i Gao trouxe pessoas de vá rias
grandes seitas com ele. Se eles eram realmente os Fantasmas, por que
eles iriam caçar Deng Kuan quando Heroi Gao tem a vantagem em
nú meros? De quem sã o as vidas, eles estã o desesperados em perder?"
Gao Xiaolian começou a tremer por toda parte. "Sim... você está certo,
eles eram o povo comum das seitas ortodoxas. Eles disseram que o papai
foi o ú nico que matou o tio Shen, disse que ele era o culpado que
prejudicou a famı́lia Zhang e o lı́der da seita Taishan, conspiraram com
os fantasmas malignos para... para obter a Armadura Lapis. Eles até
revelaram a histó ria do que Rong Xuan e o resto izeram todos esses
anos atrá s, como eles roubaram os manuais secretos de vá rias seitas
com o envolvimento do papai, e por causa de sua pró pria reputaçã o,
papai escondeu esta parte do passado, mesmo tentando matar
testemunhas, reivindicá -lo para seus pró prios..."
Olhos arregalados, Zhang Chengling aparafusado a seus pé s. "O quê ?
Ele..."
Zhou Zishu levantou a cabeça para olhar para ele, e ordenou friamente:
"Pequeno pirralho, sente-se."
Zhang Chengling olhou para ele. "Shifu, ela disse... ela disse..."
A voz de Gao Xiaolian subitamente subiu em tom enquanto ela gritava:
"Nã o é verdade, eles estã o falando absurdo, eles estã o caluniando meu
pai, meu pai nã o é esse tipo de pessoa!"
Zhou Zishu apenas disse friamente: "Na verdade, o heró i Gao nã o é esse
tipo de pessoa. Senhorita Gao, continue."
Sua voz estava baixa, e parecia ter uma espé cie de efeito especial suave.
Gao Xiaolian olhou para ele, e sentiu que ela tinha exagerado.
Ligeiramente envergonhada, ela lançou os olhos para baixo, e continuou,
"Deng- shixiong me disse para correr... Eu estava aterrorizada fora do
meu juı́zo, e fugir cegamente. Eu també m estava com medo de que
algué m estaria me perseguindo, entã o eu evitei multidõ es na estrada.
Shixiong foi gravemente ferido, nã o sei se ele... se ele ainda estar..."
Zhou Zishu e Wen Kexing trocaram um olhar. Pelo que parece, eles
pensaram, o destino de Deng Kuan era provavelmente sombrio.
Cao Weining disse: "Entã o você fugiu cegamente, correu para a Bruxa do
Venenoso Negro, e acidentalmente deixou deslizar sua identidade? Foi
isso que as tentou, e as fez sequestrá -la?"
Gao Xiaolian acenou com a cabeça. "Eu acidentalmente nã o deixei
escapar. Algué m tinha me alcançado, durante o qual a Bruxa do Veneno
Negro interferiu e me levou embora... elas acreditavam totalmente que o
papai tinha a Armadura Lapis, e que agora que ele estava morto, essa
coisa medonha de initivamente estaria em minhas mã os..."
Ela era mais uma Zhang Chengling.
Gu Xiang interjeceu: "Oh, sim, sim, depois que nos separamos em
Dongting da ú ltima vez, Cao-dage e eu esbarramos em Lorde Sé timo.
Lorde Sé timo disse que eles iam pensar em uma maneira de salvar a
vida de Zhou Xu, e procuramos por você s juntos por um tempo. Mas nó s
simplesmente nã o sabı́amos que lugar distante onde um pá ssaro nem
cagou para você s dois para quem se casasse..."
Ouvindo que suas palavras estavam se tornando mais ridı́culas, Cao
Weining tossiu à s pressas uma vez para cortá -la fora.
No entanto, Wen Kexing fez uma pausa. Ignorando o absurdo de Gu
Xiang, ele perguntou: "Lorde Sé timo disse que há uma soluçã o?"
Gu Xiang disse: "O Grande Feiticeiro disse que ele pensou em algumas, e
nos fez contatá -los depois que encontramos Zhou Xu - de acordo com
rumores, essas mulheres de preto sã o os inimigos sobreviventes dos
Feiticeiros Negros de Nanjiang anos atrá s. O Grande Feiticeiro matou a
maioria deles nos primeiros anos, mas entã o eles enganaram um monte
de putas bobas de algum lugar para se tornar seus seguidores, e tê m
sobrevivido por uns bons anos. Desta vez, eles vieram para enlamear as
á guas, e o Grande Feiticeiro disse que esta era uma boa oportunidade
para marcar todas elas. Cao-dage e eu nã o tinha nada para fazer, entã o
nó s fomos manter um vigia, tudo em nome de reunir mé ritos fazendo
boas escrituras. Quem diria que nó s esbarrarı́amos com a Srta. Gao?
Desta vez, nó s atingimos mé ritos de coleta de ouro!"
Wen Kexing olhou para ela com um olhar estranho, franziu a testa
ligeiramente, mas nã o disse nada. Em vez disso, ele virou a cabeça para
perguntar a Zhou Zishu: "O que você acha?"
Zhou Zishu icou em silê ncio por um longo tempo, antes que ele
suspirasse e disse: "Quase todos aqueles que sabem o que aconteceu
morreram, deixando apenas uma pessoa. Os vencedores e os perdedores
sã o evidentes - por que você precisa me fazer tal pergunta?"
██
No mesmo momento, Lorde Sé timo e o Grande Feiticeiro, os assuntos
em discussã o, també m estavam em uma pousada. Lorde Sé timo estava
feliz brincando com um pauzinho, e foi infantilmente tentando o seu
mais difı́cil para suportá -lo em seu im.
Infelizmente, a cabeça do pauzinho nã o era plana, mas tinha uma leve
curva para ele. Ele estava tentando por um longo tempo sem sucesso,
mas ainda estava determinado posicionando-o com sua concentraçã o
total, mesmo negligenciando sua refeiçã o.
O Grande Feiticeiro o observou por um longo tempo, e inalmente
suspirou. Suavemente, como se ele estivesse persuadindo uma criança,
ele disse: "Beiyuan, pare de brincar. Coma sua refeiçã o corretamente."
Lorde Sé timo fez um barulho de acordo, mas ainda assim seu olhar nã o
mudou do pauzinho. O Grande Feiticeiro teve que alimentá -lo colher a
colher, mas este nã o era o Grande Feiticeiro de Nanjiang que parecia
gelado, e foi um homem de muitas palavras, mas ele parecia ter
paciê ncia in inita para o Lorde Sé timo.
Lorde Sé timo estava acostumado, e comeu cada colher que foi
alimentado. O Grande Feiticeiro nã o pô de ajudar e perguntou: "O que
você está fazendo?"
Lorde Sé timo disse: "Eu quero manter este pauzinho em seu im."
O Grande Feiticeiro franziu a testa, sem entender o que quis dizer com
isso. Ele arrancou o infeliz pauzinho de sua mã o, e espetou-o levemente
na mesa. Como se a superfı́cie da mesa fosse feita de tofu, o Feiticeiro
perfurou um buraco nele, e o pauzinho foi plantado irmemente nele.
Lorde Sé timo olhou para ele. "Este seu mé todo é de força bruta, você nã o
pode fazê -lo assim."
O Grande Feiticeiro sorriu indulgentemente, mas nã o disse mais nada, e
apenas o viu mexer em torno sem comentá rios quando ele alimentou-o.
Lorde Sé timo murmurou para si mesmo: "Um pauzinho nã o pode icar
por conta pró pria. Preciso achar outro pauzinho."
Enquanto falava, ele pegou o outro pauzinho. Depois de muito tempo, ele
tinha de fato precariamente equilibrado os dois pauzinhos em suas
cabeças, apoiando-se uns aos outros na mesa. Com cuidado, Lorde
Sé timo puxou as mã os para longe, e começou a falar extremamente
suavemente, como se ele estivesse com medo de que uma respiraçã o
grande derrubaria os pauzinhos que ele tinha passado por tantos
problemas para erguer.
O Feiticeiro ouviu-o dizer: "Alcançar o equilı́brio- é realmente muito
difı́cil."
O Grande Feiticeiro estava um pouco confuso, e perguntou: "O quê ?"
Alegremente, Lorde Sé timo disse: "Se você deseja uma situaçã o para
resultar em algo duradouro e está vel, deve estar em equilı́brio.
Harmonia é uma espé cie de equilı́brio, e divisã o é outro tipo de
equilı́brio. O caminho para o equilı́brio é ningué m menos que..."
O Grande Feiticeiro beliscou sua ponte do nariz e o interrompeu.
"Beiyuan, pare de divagar sobre coisas irrelevantes."
No entanto, Lorde Sé timo nã o estava zangado. Como se ele estivesse
acostumado a ser cortado, ele continuou: "Para alcançar o equilı́brio que
você deseja, há muitas condiçõ es que tê m que ser cumpridas, e é
terrivelmente difı́cil de conseguir isso. Em primeiro lugar, ambos os
lados tê m que ter igualdade. Nã o pode haver um mais forte ou lado mais
fraco, caso contrá rio, o partido mais forte vai devorar o mais fraco.
Sendo igualmente igualado sozinho nã o vai fazer qualquer - há a
possibilidade de que dois lados igualmente iguais vã o lutar até a morte
para produzir um vencedor. Ainda tem que haver algumas barricadas
naturais, ou feitas pelo homem que nã o devem ser cruzadas. Ambas as
partes terã o medo de atacar, pois eles sã o cautelosos de destruir todo o
resto, mas o rato que é o alvo deles. Ambas as partes tê m suas
consideraçõ es, e se recusam a ser os instigadores... normalmente, em
ordem para que um equilı́brio tã o perfeito e elegante possa acontecer,
vá rias coincidê ncias tê m que ocorrer em tandem - em outras palavras,
os cé us construı́ram isso. Se é um produto das mã os humanas, eles
precisam avançar com passos extremamente cautelosos, colocando suas
peças com cuidado. Um passo errado, e eles vã o perder o jogo inteiro. No
entanto, é extraordinariamente fá cil arruinar a situaçã o."
Enquanto ele falava, ele estendeu a mã o para levar um dos pauzinhos de
distâ ncia. O outro pauzinho caiu em conformidade e bateu direto em um
prato de doces, produzindo rachaduras inas na linha do cabelo.
Lorde Sé timo sorriu e disse: "Ele só precisa ser assim - remover uma das
placas, e a situaçã o em equilı́brio é instantaneamente tracejada. Mas...
por que remover esta placa?"
O Grande Feiticeiro perguntou curiosamente: "O que é que você viu
desta vez?"
Lorde Sé timo pegou a tigela de chá , mergulhou a cabeça e tomou um
gole, entã o balançou a cabeça e sorriu.
"Revelar isso, eu nã o posso."
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Capítulo 63. A Véspera
E vamos de novidadessss!!!
Para quem está acompanhando essa novel magni ica sabe que iriam
lançar um drama dela, e na semana passada foi lançado o drama Word of
Honor, que está maravilhoso. Podem
██
Zhou Zishu e seu grupo permaneceram na pousada para aguardar Lorde
Sé timo e o Grande Feiticeiro. Enquanto eles estavam se divertindo na
Mansã o das Marionetes em Shuzhong, esquecendo-se do mundo lá fora
como eles existiam em um sonho feliz fora do tempo, a situaçã o tensa no
mundo pugilista das Planı́cies Centrais a um io de cabelo longe do caos
tinha chegado ao está gio onde as milhares de mudanças potenciais que
poderiam ocorrer em um ú nico suspiro estavam fora do controle de
qualquer um.
Hoje, os cinco maiores clã s haviam se separado, suas alianças se
desintegraram há muito tempo, sua gló ria passada agora enterrada sob
trê s pé s de terra amarela. Gao Chong e Zhao Jing foram considerados os
ú nicos que sobreviveram.
O enredo perverso de Gao Chong de conspirar com Xue Fang, o
Fantasma Enforcado do Vale Fantasma, para se livrar de Zhao Jing, o
ú ltimo obstá culo, foi inalmente exposto quando falhou, e a notı́cia jogou
todo o mundo pugilista em alvoroço.
Em um instante, tudo poderia ser claramente explicado - sabendo a
localizaçã o precisa de cada pedaço da Armadura Lapis, e as fraquezas de
cada pessoa, capaz de roubar a Armadura Lapis da mansã o da famı́lia
Zhao com facilidade, manipular todos os heró is sob o cé u na palma da
mã o, enganar Shen Zhen da Armadura Lapis, e roubar sob sua pró pria
vigilâ ncia apertada... alé m do heroi Gao, o possuidor do Comando do
Reino, havia mais algué m que pudesse realizar tudo isso?
Aqueles que tinham sido enganados tã o totalmente inalmente viram a
luz. Ao mesmo tempo, muitas emoçõ es surgiram dentro delas, mas nã o
sabiam como articulá -las.
Gao Chong morreu rugindo de riso, como se ele tivesse enlouquecido. O
Fantasma Enforcado Xue Fang estava ferido e desaparecido, Zhao Jing
estava fortemente ferido, e ningué m sabia onde a Armadura Lapis
estava.
Posteriormente, houve rumores de que antes do lı́der da seita Huashan
Yu Qiufeng ter ido ao clã Shen, ele havia planejado até tarde da noite
com Gao Chong em segredo... no dia em que a Armadura Lapis da famı́lia
Zhao tinha desaparecido, o ilho de Yu Qiufeng, Yu Tianjie, havia fugido
da mansã o da famı́lia Zhao tarde da noite. No inı́cio, as massas
acreditavam que ele foi morto pelo Fantasma Enforcado. No entanto, o
corpo que tinha sido encontrado estava sem cabeça, re letindo sobre
isso agora, quem poderia realmente veri icar que o falecido era Yu
Tianjie naquela é poca?
Eles ainda tinham que explicar as complexidades sinuosas para isso?
Deng Kuan estava morto, Gao Xiaolian estava desaparecido. Como se
tivessem planejado isso de antemã o, todos na mansã o da famı́lia Gao
tinham se espalhado como um bando de criaturas alarmadas, e o
paradeiro de Yu Qiufeng era desconhecido - no momento, o pior caso era
que todas as cinco peças tinham pousado nas mã os dos Fantasmas. A
loja marcial de trinta anos atrá s estava prestes a ser desbloqueada, e
aquele demonı́aco Mantra de Cultivo de Seis Harmonias estava prestes a
ser revelado mais uma vez.
O momento mais sombrio do mundo pugilista nas Planı́cies Centrais
tinha descido.
Na sé tima noite eles estavam hospedados na pousada, um bom tempo
depois da meia-noite, Zhou Zishu respirou apó s o tormento desta noite.
Incapaz de dormir, ele embalou um pote de vinho em seus braços, pegou
uma tigela lascada, e sentou-se no telhado para bebê -lo.
Gu Xiang estava sentado no pequeno pá tio, olhando para o cé u, de costas
para Zhou Zishu. Mesmo com seu nı́vel de habilidade marcial, ela nã o
detectou que havia algué m no telhado atrá s dela.
Era raro que ela nã o icasse rouca, ela sentou-se lá calmamente com o
queixo na mã o, suas pernas longas e esbeltas estendidas. Ela estava
segurando uma folha de grama em sua mã o, e brincou com ela de vez em
quando. Com esse jeito dela, ela, de fato, deu um sentimento de que ela
estava sozinha sob o vento frio e o orvalho, só brio o su iciente para
saber que a memó ria de noites estreladas do passado nã o eram mais.
Wen Kexing abriu a porta e saiu. Olhando para a parte de trá s da silhueta
de Gu Xiang, ele suspirou de repente, como se um io de melancolia
estivesse se desenrolando dentro dele de ver uma ilha crescer, sob sua
asa. Lentamente, ele saiu da sala, levantou a cabeça para olhar para Zhou
Zishu, e entã o sentou-se calmamente ao lado de Gu Xiang.
Gu Xiang olhou para ele, e disse sem alegria, "Mestre."
Wen Kexing sorriu. Este sorriso dele nã o tinha o ar irreverente de um
ru iã o, mas em vez disso era muito fraco, quase gentil. Ele perguntou:
"Por que, você e o famoso estudioso Cao teve uma briga? Será que ele
enfureceu você ?"
Gu Xiang continuou a dizer sem muito â nimo: "Se ele se atrever, esta
velha empregada vai castrá -lo."
Wen Kexing começou a auto-re letir. Uma donzela adequada, que parecia
como qualquer outra donzela, onde ele errou ao criá-la, que ela agora
tinha esse tipo de comportamento?
Ele bocejou, deu um tapinha na cabeça dela grosseiramente, e
perguntou: "O que é entã o? E o meio da noite e você nã o está dormindo
– porque você está ensopada de tristeza no pá tio?"
Gu Xiang deu-lhe um olhar apá tico, o queixo em suas mã os, e nã o falou.
Wen Kexing suspirou. Ele deu um tapinha na cabeça de Gu Xiang e disse:
"Eu digo, por que você começou a resgatar pessoas com aquele tolo Cao
Weining? Reunindo mé ritos fazendo boas açã o, també m... por que, você
está com medo que os velhos da seita Espada Qingfeng nã o permitirá
Cao Weining retornar?"
Gu Xiang deixou cair o olhar. Ela inchou o rosto e mordeu o lá bio, sem
dizer uma palavra, e pegou a telha no chã o com o dedo indicador, como
se ela ainda fosse uma menina muito jovem.
Quando se tratava de concursos de habilidade, ela era destemida, de
aparê ncia, ela era igualmente destemida, mas ela estava com medo
quando se tratava de seu status.
Mesmo que ela fosse invencı́vel nas artes marciais, mesmo que ela fosse
bonita o su iciente para derrubar cidades, estas nã o poderiam triunfar
sobre seu status. Alegar que você é uma donzela de bom pé - quem
acreditaria em você?
Nã o havia sequer um ú nico humano ao pé da Montanha Fengya, poderia
haver uma donzela de boa posiçã o? Aquele louco e demente Mestre do
Vale Fantasma tinha se deparado com ela quando ela ainda era uma
criança, e a manteve ao seu lado. Ela nã o tinha nem pai nem mã e, e tudo
o que lhe foi conhecido foi o abate in ligido, ou abate experiente - ela
poderia crescer em uma donzela de boa posiçã o?
Até Gu Xiang estava perdida. Ela sempre conseguiu o que queria,
ocasionalmente recorrendo a meios inescrupulosos, ocasionalmente por
ser irracional e teimosa, e embora seu temperamento nã o fosse nada
grande à s vezes... esta foi a primeira vez que ela sabia que ela era uma
mulher que nã o pertencia à luz.
Uma noiva feia ainda podia enfrentar os sogros, mas ela era o Perigo
Roxo. Ela nã o se atreveu.
Gu Xiang ponderou sobre isso por um longo tempo, antes que ela
inalmente apertar um sorriso e disse a Wen Kexing: "Aquele seu cô njuge
é muito melhor. Ele nã o tem que se preocupar com bocas para alimentar
uma vez que ele comeu seu preenchimento - nã o tem um bando de tias
por aı́ ... aiyo!"
Antes mesmo que ela pudesse terminar sua sentença, um objeto atingiu
seu crâ nio. Ela levantou a cabeça para ver Zhou Zishu olhando para ela
de cima no telhado. A tigela de vinho em sua mã o estava faltando, e ele
estava olhando para Gu Xiang com a dica de um sorriso.
Com a dor do impacto, Gu Xiang agarrou seu crâ nio e disse a Wen
Kexing: "Por que você nã o o mantm sob controle!"
Zhou Zishu deslizou para baixo do telhado, deu um tapinha no ombro de
Wen Kexing, e instruiu: "Vá e aqueça a cama de seu senhor."
Wen Kexing fez um som muito solı́cito de acordo, e foi sem uma segunda
palavra. Os olhos de Gu Xiang se abriram enquanto ela sugava em uma
respiraçã o profunda. Ou este mundo tinha virado de cabeça para baixo,
ela pensou, ou ela estava tendo um pesadelo.
Zhou Zishu sentou-se no chã o, suspirou e disse: "Por que você está se
preocupando cegamente, sem problemas como você é ? No começo,
pensei que ainda poderia viver bem por um ano e meio, mas parece que
nã o há muito tempo agora. De acordo com o Grande Feiticeiro, meus
meridianos nã o podem suportar minha energia interna... este gongfu
tornou-se um fardo em vez disso. A qualquer momento, a vela da minha
vida pode sair, eu vou chutar o balde, e sair para encontrar os Reis
Yamas no Inferno."
Gu Xiang olhou para ele com os olhos arregalados, sem saber o que dizer.
Muito tempo depois, ela inalmente disse com uma pequena voz: "Você
realmente tem uma sorte terrı́vel."
Zhou Zishu nã o tinha expectativas para que sua boca terrı́vel produzisse
palavras agradá veis, mas ao ouvir isso, uma risada escapou dele, no
entanto. Ele balançou a cabeça e disse: "Foda-se. Gu Xiang, se você nã o
fosse uma moça jovem, eu teria que bater em você oito vezes por dia."
Gu Xiang cuidadosamente escorregou afastado, olhando Zhou Zishu em
guarda. Entã o ela viu que este homem estava apenas bebendo e nã o
tinha nenhuma intençã o real de bater nela, e soltou um suspiro de alı́vio.
Ela pensou sobre isso, e magnanimamente o consolou: "Lorde Sé timo
disse que o Grande Feiticeiro poderia ter pensado em uma soluçã o,
talvez possa realmente salvá -lo?"
Zhou Zishu segurou um gole de vinho em sua boca, saboreando seu
gosto por um longo tempo como se ele nã o pudesse suportar engoli-lo.
Um momento muito longo depois, ele inalmente disse: "E difı́cil."
Gu Xiang piscou, e franziu a testa, como se ela realmente nã o
entendesse. Muito tempo depois, ela inalmente cutucou Zhou Zishu com
a ponta do sapato, e perguntou: "Você é suicida?"
Zhou Zishu deu uma olhada nela e disse: "Você é suicida."
"Se é assim, naquela é poca, por que você ..."
Zhou Zishu começou a sorrir.
Quando ela olhou para este homem sorrir lentamente, silenciosamente,
o coraçã o de Gu Xiang começou a bater um pouco mais rá pido fora de
nenhuma razã o. Ela mudou o olhar rapidamente, as pessoas diziam que
mulheres bonitas eram prenúncios de desastre, mas como se viu, homens
bonitos eram também, ela pensou. Ela ouviu Zhou Zishu dizer: "Para
mim, há apenas dois caminhos na vida - ou viver bem, ou morrer bem.
Para isso, eu posso tolerar muito por um perı́odo de tempo, mas
ningué m nunca deve entreter a ideia de me parar."
Ele era um mestre de esquemas astutos, e de coraçã o mole à s vezes, mas
quando nã o era a ocasiã o para ternura, seu coraçã o poderia ser tã o
in lexı́vel quanto pedra. Ele poderia ser duro com os outros, e poderia
ser duro consigo mesmo també m. Ele sempre fez o que queria, nunca
escondendo o que queria como um segredo pesado para carregar em
seu coraçã o. Mesmo que ele tivesse pago um preço que outros achariam
muito alto para o que valia, ele nunca olhou para trá s, e nunca se
arrependeu de sua decisã o.
Eu jogo minha cabeça para trás para rir dos céus, e proceder no meu
caminho, e como posso ser alguém mundano?
Zhou Zishu olhou para Gu Xiang e disse baixinho: "Moça, você decide
quem você é . Outros nã o tê m nada a dizer sobre isso. Eu vejo que você é
muito inteligente, mas por que você nã o entende isso?"
Gu Xiang ouviu-o, quase estupefada. Zhou Zishu terminou o pote de
vinho em suas mã os, arremessou-o para um lado, e virou-se para voltar
para seu quarto.
Ele tinha acabado de empurrar a porta aberta quando uma mã o
disparou para fora da escuridã o, agarrou-o apertado, e bateu a porta,
fechando-a. Zhou Zishu nã o resistiu e deixou o homem derrubá -los na
cama. Ele levantou o olhar lentamente para encontrar Wen Kexing.
Depois de uma longa quietude, Wen Kexing de repente mergulhou a
cabeça, e atacou seus lá bios em um beijo mordedor. Sua respiraçã o, um
pouco frené tica, tinha um perigo indescritı́vel para ele. Um longo
momento depois, Zhou Zishu abruptamente empurrou-o para longe,
levantou o cotovelo para bate-lo sob as costelas de Wen Kexing, e virou-
os para Wen Kexing entre suas mã os abaixo dele. Seu cabelo solto e
desgrenhado drapeado de suas tê mporas, e veio descansar no peito de
Wen Kexing. Na escuridã o, havia apenas aquele par de olhos,
surpreendentemente brilhante.
Zhou Zishu perguntou: "Se eu morrer, nã o seria uma perda para você ?"
Wen Kexing nã o falou. Abruptamente, ele virou o rosto de lado, e
prendeu os dentes no pulso de Zhou Zishu, como se quisesse beber seu
sangue e festejar sua carne. A testa de Zhou Zishu estava cheia de dor,
mas ele nã o se afastou, e deixou Wen Kexing mordê -lo sem uma ú nica
palavra. O sangue escorria lentamente, deslizando pelo canto da boca de
Wen Kexing nos lençó is, encharcando um grande pedaço dele em um
instante.
Depois de um perı́odo indeterminado de tempo, quando os braços de
Zhou Zishu estavam começando a tremer ligeiramente, Wen Kexing
inalmente fechou os olhos lentamente, soltou a mandı́bula e lambeu a
ferida que ele havia in ligido. Entã o ele se sentou, puxou Zhou Zishu em
seus braços, bateu em seus pontos de acupuntura para parar o
sangramento, e disse: "Eu vou. Eu nunca teria sido tã o devastado pela
perda em toda a minha vida."
Zhou Zishu sorriu sem som, e disse: "Seu louco."
O louco rasgou uma tira de pano de suas pró prias vestes internas,
enfaixou o pulso de Zhou Zishu, entã o abriu o cobertor e os enrolou nele.
E assim, eles dormiram nos braços um do outro, mergulhados no cheiro
de sangue.
Depois de mais trê s dias, Lorde Sé timo e o Grande Feiticeiro inalmente
chegaram.
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Capítulo 64. Uma aposta na vida
██
Notas da tradutora:
Pata do urso(1). era uma iguaria da dinastia Zhou, embora tenha sido
proibida nos tempos contemporâ neos, pois os ursos estã o agora em
perigo.
Até o Céu e a terra desaparecerão um dia, mas este amor é
eterno(2). referê ncia a citaçã o original de A Cançã o do Arrependimento
Eterno de Bai Juyi é 长久有时尽此恨绵绵绝期: Até o cé u eterno e a terra
desaparecerã o um dia, mas esse arrependimento é eterno.
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Capítulo 65. Alarmado
██
Neste momento, aquele grupo de pessoas, que era alvo desse esquema,
ainda estava à vontade.
Naquele dia, Zhang Chengling encontrou Zhou Zishu e contou-lhe de sua
intençã o de partir com Gu Xiang e os outros. Zhou Zishu revirou os olhos
para ele, e deu-lhe uma resposta de duas palavras: "Sonhe."
Zhang Chengling abriu a boca, e decidiu tirar uma folha do livro de Wen
Kexing - importunando-o incansavelmente, seguindo Zhou Zishu por um
dia inteiro, tagarelando para ele sem parar. Até quando Zhou Zishu
voltou para seu quarto à noite e estava prestes a bater a porta para
fechá -la, ele en iou um pé , en iou-o entre a porta e inclinou a mã o contra
a moldura da porta. Levantando a cabeça para olhar teimosamente para
seu shifu, ele implorou: "Shifu, permita-me sair, eu nã o posso nã o fazer
nada, eu..."
O olhar de Zhou Zishu escureceu. Ele nã o era uma pessoa paciente, ele
estava de bom humor, entã o ele tinha permitido este pequeno pirralho
importuná -lo o dia todo, mas qualquer um icaria irritado agora
també m. Ele levantou um pé e chutou em seu peito - Zhang Chengling
pensou que ele estava testando suas habilidades marciais, e virou para
trá s alegremente, esquivando-se deste golpe. Assim que ele abriu a boca
para falar, Zhou Zishu fechou a porta para ele com um baque.
Em algum momento, Wen Kexing se materializou atrá s de Zhang
Chengling. Suspirando em suas belas e perturbadas fantasias, ele disse:
"Otimo, nã o há nenhuma maneira que eu possa entrar pela porta agora."
(N/T: kkkkk esses dois é uma confusão, aguardando ansiosamente se
acertarem logo....)
A cabeça de Zhang Chengling caiu. Ele icou para o lado como uma
berinjela que tinha sido derrotado pela geada. O tom lamentá vel de Wen
Kexing soou como se ele tivesse sido a causa da nã o entrada de Wen
Kexing. Wen Kexing suspirou novamente, e insinuou: "Se um homem
manté m câ maras vazias, seus desejos podem muitas vezes icar sem
data. Quando seus desejos nã o sã o desatados, ele pode fazer algumas
coisas irracionais. Quando ele perde o senso de racionalidade, ele
pode..."
Embora Zhang Chengling fosse um pouco lento para reagir, ele nã o era
estú pido. Naquele instante, ele sentiu uma aura assassina subir de Wen
Kexing, como uma nuvem branca de vapor ondulasse de uma caixa de
pã es fumegante sobre o fogo, assustado, ele saltou para seus pé s e se
mexeu para longe, desaparecendo da linha de visã o de Wen Kexing.
Wen Kexing viu a igura dele sair, como se estivesse um pouco perplexo e
nã o entendia o porquê . Levantando a mã o para bater, ele preparou a
outra mã o na janela, preparando-se para arrombar a janela para
experimentar a emoçã o de um estuprador pela primeira vez.
Inesperadamente, a porta se abriu. Wen Kexing, que estava se
preparando para cometer um ato perverso, icou atordoado. Mesmo
quando Zhou Zishu virou-se ligeiramente para deixá -lo entrar, ele ainda
estava preso de uma maneira nã o vista perplexa, e disse: "Você está ...
deixando-me entrar?"
Zhou Zishu lançou um olhar para ele, e levantou uma sobrancelha. "Nã o
vai entrar? Esqueça, entã o." Levantando a mã o, ele se moveu para fechar
a porta, mas Wen Kexing apressadamente empurrou sua mã o de lado e
adentrou em seu caminho, sobrancelhas espalhadas em alegria.
No entanto, Zhou Zishu acendeu as velas, sem o menor sinal de ir
descansar durante a noite. Ele se inclinou para derramar duas xı́caras de
chá , e sentou-se à mesa. Olhos abaixados, ele nã o parecia ter qualquer
intençã o de brincar, mas parecia que ele tinha algo sé rio para discutir.
Wen Kexing o observava por um tempo com um sorriso atrevido, mas
lentamente, a expressã o em seu rosto desbotou. Ele pegou uma xı́cara de
chá , mas segurou-a na mã o sem beber dela. Encostado no encosto de sua
cadeira, ele esticou as pernas, cruzou-as, e virou a cabeça para o lado
para olhar para Zhou Zishu. Ele perguntou: "Por que, você tem algo a me
dizer? Você decidiu con iar no casamento de agora em diante, ou..."
Zhou Zishu terminou com uma risada curta. Levantando o olhar para
observá -lo, ele disse: "Você nã o tem algo a me dizer, Mestre do Vale
Wen?"
As palavras de Wen Kexing foram na garganta dele. Ele abriu a boca, mas
só balançou a cabeça um longo momento depois. Sorrindo, ele disse: "O
Grande Feiticeiro de Nanjiang é uma igura capaz. Estou muito certo dde
que dará tudo certo se ir com ele."
Mergulhando a ponta do dedo no chá , Zhou Zishu desenhou padrõ es
sem sentido na superfı́cie da mesa. "Nada mais?"
Wen Kexing levantou a cabeça e o observou. Ele olhou para alé m das
belas caracterı́sticas do homem antes dele, suavizado pela luz, e foi
lembrado de muitas coisas - ele sentiu como se tivesse conhecido essa
pessoa por muito, muito tempo. Uma emoçã o tinha agitado dentro dele
no momento em que ele colocou os olhos nos ossos de suas costas, mais
tarde, ele tinha crescido a gostar de sua identidade, e tinha pensado que
... Entã o, era assim que o lı́der de Tian Chuang era realmente como
pessoa. De repente, a outra pessoa era como uma alma semelhante dele
neste mundo - ambos eram lobos solitá rios que tinham sido pegos nas
armadilhas dos caçadores, lutando com toda a sua vida para se libertar
sem sucesso, e assim, estavam dispostos a roer suas pró prias pernas
sem piedade.
Ele nã o podia evitar-se de segui-lo, de observá -lo. Entã o surgiu uma
revelaçã o sobre ele - ele percebeu, pela primeira vez, que se Zhou Zishu
pudesse viver assim, també m seria uma possibilidade para si mesmo
viver assim?
Como ele ponderou, e ponderou, a noçã o consumiu-o inteiro, e uma vez
que o tinha consumido, ele nã o poderia libertar-se dele.
Inconscientemente, ele estendeu a mã o e tocou o rosto de Zhou Zishu,
com os dedos ligeiramente dobrados e escovando a bochecha
suavemente. A pele grosseira do homem era fria quando entrou em
contato com sua palma, coberta com calos e cicatrizes. De repente, ele
disse: "Nã o morra. Se você morrer, e eu viver sozinho, eu nã o vou icar
muito sozinho?"
Zhou Zishu agarrou seu pulso, mas nã o jogou a mã o fora. Ele sorriu e
disse: "Enquanto houver um pingo de chance de sobrevivê ncia, eu nã o
posso morrer. Esta vida é minha. Esta habilidade marcial é minha. Os
Cé us me concederam esse caminho na vida - se eles querem tirá -lo, nã o
será tã o fá cil."
Wen Kexing podia sentir sua respiraçã o em seus dedos. Olhos meio
fechados, ele murmurou, quase em transe: "Naquele ano, uma coruja
derrubou a tigela de á gua vermelha que um aldeã o carregava em suas
mã os..."
Zhou Zishu olhou para ele. Expressã o imutá vel, ele fez a pergunta que
uma vez ele tinha feito: "Por que o aldeã o estava carregando uma tigela
de á gua vermelha em suas mã os?"
Lentamente, Wen Kexing começou a sorrir, e disse: "A á gua é incolor, mas
se o sangue humano cair nela, nã o vai icar vermelha?"
Zhou Zishu olhou para ele, e nã o disse mais nada. Wen Kexing parecia de
repente voltar aos seus sentidos - a luz voltou para seus olhos distantes,
e eles se curvaram em um sorriso enquanto ele olhava para ele e disse:
"A-Xu, durma comigo uma vez. Assim, nó s dois manterı́amos um ao
outro em nossos coraçõ es. Você nã o vai morrer tã o facilmente entã o, e
nem eu. O que você acha?"
Ele disse brincando, mas Zhou Zishu nã o se envolveu, mas apenas olhou
para ele com um olhar estranho. Um tempo depois, ele inalmente
perguntou: "Você é realmente sincero sobre isso?"
Wen Kexing riu, todo o seu quadro inclinando-se para Zhou Zishu. Ele
falou, quase escovando os lá bios de Zhou Zishu: "Você nã o pode dizer se
eu sou verdadeiramente sincero ou nã o?"
Atordoado, Zhou Zishu fez uma pausa ligeiramente, e disse em voz baixa:
"Eu... realmente nã o posso dizer. Nã o experimentei muitos casos de
sinceridade ao longo da minha vida, e nã o consigo identi icá -la. Você
está ?"
Os dedos de Wen Kexing subiram no ombro e puxaram o coque de
cabelo solto. Cabelos escuros em cascata para baixo, fazendo o homem
duro diante de seus olhos parecer alguns graus mais frá gil em um
instante. Ele deixou cair o sorriso atrevido, e disse em voz muito suave,
mas com certeza importante, "Eu estou."
Em seguida, ele fechou os olhos e pressionou os lá bios para Zhou Zishu,
lançando seu coraçã o, afetado alé m da medida, para as profundezas
mais profundas de sua decisã o alé m do retorno, abandonando todas as
reservas adicionais.
Lentamente, Zhou Zishu levantou a mã o. Um longo, muito tempo depois,
ele inalmente veio para descansar em seu ombro, dedos agarrando o
pano sobre ele.
Do nada, um grito explodiu na noite. Zhou Zishu olhos um pouco
atordoados liberado imediatamente; Wen Kexing fez uma pausa no que
estava fazendo, e naquele instante quando ambos estavam distraı́dos,
eles caı́ram no chã o juntos naquela posiçã o sugestiva.
Sem expressã o, Wen Kexing baixou o olhar, puxou as vestes abertas dele
e de Zhou Zishu para trá s fechadas, e perguntou calmamente: "Neste
momento... dizer, devo ferver o intruso vivo, ou refogá -lo com molho?
██
O autor tem algo a dizer:
Desculpe a todos, eu disse que atualizaria de manhã , mas me senti muito
mal esta manhã quando acordei e nã o pude icar sentado. Eu só podia
levantar da cama para escrever algumas palavras, entã o nã o ser capaz
de aguentar por mais tempo e deitar-se, intermitentemente...
Perdoe-me se há lugares onde parece descontı́nuo.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 66. Emboscada à noite
De pé nas sombras onde o luar nã o podia alcançar, o Escorpiã o estava
envolto em uma grande capa encapuzada, quando a brisa ligeira fez
crescer, ele parecia uma sombra que tinha silenciosamente coalescido
em forma no canto.
Ele tinha uma bela juventude em uma coleira, um dos dois que tinha se
retirado de sua cama mais cedo. O jovem estava vestido com
equipamento noturno e tinha uma corrente no pescoço. A outra
extremidade dele estava na mã o do Escorpiã o. Ele era como um cã o
bonito, rosado de lá bio e branco perolado de dentes.
O Escorpiã o estendeu os dedos, e gentilmente penteou o cabelo do
jovem, suspirando: "Se nã o viermos e deixarmos o Mestre Wen um
lembrete, temo que essa pessoa capaz e impressionante passe o resto de
sua vida com ternura tã o doce que nem mesmo a imortalidade o tenta.
Isso nã o é bom - se todos os heró is sã o tã o pouco ambiciosos, quem vai
revelar o verdadeiro rosto desse heró i?"
O belo jovem olhou como se estivesse gostando muito e cutucou os
dedos inconscientemente, querendo mais carı́cias. Algumas iguras
escuras correram para a pequena pousada. Os convidados que
infelizmente estavam envolvidos nesta situaçã o assustaram-se com seus
sonhos, gritos surgindo de todos os lugares. De repente, a porta de um
quarto se abriu, e um rapaz desleixado, meio crescido mexido para fora
de dentro. Um Escorpiã o Venenoso estava em perseguiçã o atrá s dele.
O Escorpiã o assistiu sem interferir. Embora o jovem parecia uma
bagunça risı́vel, seus passos nã o eram nem um pouco em desordem, e
era de fato um soberbo qinggong. Ele parecia ainda estar grogue do sono
e nã o tinha noçã o de revidar, mas apenas correu, escondendo-se,
chorando: "Caramba, por que é esse bando de pessoas de preto de novo?
Você está lá quando eu durmo, e ainda lá quando eu acordar! Eu nã o iz
nada digno de tal rancor como desenterrar seus ancestrais!"
Sua voz quebrou no ú ltimo som em um grito. O Escorpiã o Venenoso
depois dele tinha lançado uma agulha ina de boi. Zhang Chengling
saltou de cara primeiro para o chã o como um cã o sufocando na lama,
contorceu-se algumas vezes com seu fundo para cima como um enorme
verme carnudo, e entã o rolou á gil para o lado, saltando para seus pé s.
Escalando o pilar de madeira para um lado, ele torceu, voltando- se, um
objeto beliscado em sua mã o. Arremessando-o com veemê ncia para o
Escorpiã o Venenoso atrá s dele, ele gritou: "Cuidado com a minha
agulha!"
Aquele Escorpiã o Venenoso arqueou para trá s no re lexo. Desde o
momento em que nasceu, Zhang Chengling sempre foi o enganado, e
agora ele inalmente conseguiu enganar outra pessoa sob a in luê ncia de
truques baratos empregados por uma sé rie de pessoas sem escrú pulos e
sem vergonha, como Gu Xiang, seu shifu, e mais - Zhang Chengling estava
praticamente muito feliz. Ele agarrou-se ao pilar de madeira e
escorregou para cima como um urso preto, até mesmo explicando feio,
"Haha, você é muito burro. Meu shifu me ensinou a enganar os outros
com isso."
Uma voz irritada soou, "Sem sentido, quando eu lhe ensinei truques tã o
baixos e desprezı́veis?"
Aquele pobre Escorpiã o, quando ele tinha acabado de perceber o que
estava acontecendo e estava prestes a dar perseguiçã o, uma rajada de
vento o atingiu por trá s. Antes que ele pudesse virar a cabeça, ele rolou o
pescoço para o chã o. O riso de Zhang Chengling pegou em sua garganta,
e ele olhou mudo para Wen Kexing, que havia se materializado do nada.
Naquele instante, com sua visã o, tudo o que ele tinha sido capaz de
capturar era uma sombra que tinha cortado atravé s do ar. Entã o a
cabeça do Escorpiã o Venenoso se separou do corpo. Wen Kexing icou
apá tico para o lado, com a cabeça baixada. Suas vestes eram sem
manchas; apenas quatro dedos de sua mã o esquerda estavam pingando
de sangue.
Ele nã o tinha sabre ou espada, ou qualquer arma a iada na mã o. No
entanto, ele usou algum mé todo misterioso para 'cortar' a cabeça do
Escorpiã o Venenoso do pescoço de mã os nuas. Ele poderia ter possuído a
habilidade de condensar o ar na ponta dos dedos na aura de uma lâmina?
Todo o comportamento de Wen Kexing foi um de um fantasma malicioso
que se afastou do Inferno - sua expressã o nã o era particularmente grave
ou sé ria, mas fazia com que outros nã o pudessem deixar de desejar
retirar distâ ncias para longe dele.
Abraçando o pilar, Zhang Chengling abriu a boca. Nenhuma palavra saiu.
A essa altura, Gu Xiang, Cao Weining e Gao Xiaolian tinham saı́do e se
juntado à luta. De lazer, Zhou Zishu apareceu na porta, destampando a
pequena garrafa medicinal que o Grande Feiticeiro lhe havia dado, e,
sem tomá -la com á gua, engoliu uma pı́lula. Cruzando os braços na frente
do peito, com o cinto ainda amarrado, ele nã o se armou com a espada
Baiyi. Seu olhar passou por Wen Kexing e os outros para descansar
diretamente sobre onde o Escorpiã o estava nas sombras.
A janela para o quarto do Grande Feiticeiro tinha sido aberta há algum
tempo. O Grande Feiticeiro nã o pulou na briga, mas simplesmente
assistiu pela janela. Quando seu olhar caiu sobre Wen Kexing, sua testa
vincou.
Lorde Sé timo, com um roupã o espalhado sobre os ombros, perguntou
por trá s dele: "O que você acha de sua habilidade marcial?"
O Grande Feiticeiro icou em silê ncio por um momento, e entã o disse:
"Se é uma questã o de verdadeira habilidade marcial, no auge de suas
habilidades, Lorde Zhou pode tentar ter uma luta justa com ele. No
entanto, se eles realmente trocarem golpes, ele será incapaz de marcar a
vitó ria sobre essa pessoa."
Parando um pouco, surpreso, Lorde Sé timo perguntou: "E você ?"
O Grande Feiticeiro balançou a cabeça. "A menos que eu nã o tivesse
outra escolha, eu nunca vou enfrentar essa pessoa em combate."
Olhar sombrio, ele olhou para Wen Kexing, que estava no meio do pá tio -
Wen Kexing parecia ter sorrido ligeiramente, levantou a mã o, e entã o
pulou em seus quatro dedos, ainda pingando sangue humano, uma vez.
Deixou uma mancha de sangue vermelha nos lá bios.
Seja o Grande Feiticeiro ou Zhou Zishu, embora eles possam ter sido
especialistas de cujo calibre eram raros no jianghu, suas habilidades
marciais foram transmitidas por um Mestre, e entã o - de acordo com
como algué m os havia ensinado - lentamente descobriu por conta
pró pria, aguçado e polido atravé s da labuta.
Embora o cultivo dependesse de seu cará ter e escolhas, eles foram
inalmente guiados no bá sico por um Mestre. Para todos, sua motivaçã o
para dominar as artes marciais era se tornar capaz, cumprir suas
pró prias aspiraçõ es, mesmo que outros nã o pudessem dizer, havia um
ofı́cio inegá vel e inabalá vel para suas artes marciais, mas essa pessoa era
diferente.
As habilidades marciais dessa pessoa foram polidas por dé cadas de
casos de vida ou morte nas tempestades de massacres sangrentos - ele
nã o tinha mantras, nenhum conjunto ixo de movimentos, mas apenas
uma escolha para viver, ou morrer, vez apó s vez.
Esta era provavelmente o tipo mais assustador de artes marciais do
mundo.
O Escorpiã o abriu a boca ligeiramente. Houve um tremor inesperado em
sua voz, no que poderia ter sido medo ou excitaçã o, seus dedos
apertados, machucando a bela juventude em seu aperto. As
caracterı́sticas do jovem se esforçavam um pouco em uma expressã o de
dor, mas ele nã o se atreveu a lutar. Ele ouviu o murmú rio do Escorpiã o:
"Se eles agora a irmarem que ele nã o é o Mestre do Vale Fantasma, eu
nã o vou acreditar com a minha vida."
Abruptamente, ele soltou o jovem que ele estava levando na mã o, deu
um tapinha na nuca, e disse: "Vá encontrar aquele garoto com uma sorte
inacreditá vel. Vá brincar com ele um pouco, nó s adultos vamos ter uma
conversa."
O jovem saiu no comando. Surpreendentemente, suas habilidades
marciais eram bastante fortes.
Ao mesmo tempo, o Escorpiã o colocou os dedos na boca e assobiou.
Apó s o comando, todos os Escorpiõ es Venenosos sobreviventes saltaram
para fora da á rea de batalha, e formaram ileiras arrumadas ao seu lado.
O Escorpiã o saiu do escuro para icar diante de Wen Kexing, e saudou-o
com a palma da mã o sobre o punho. "Senhores, nos encontramos de
novo."
Wen Kexing afrouxou seu aperto, e o cadá ver de um escorpiã o venenoso
caiu no chã o. Ele lançou um olho sobre o Escorpiã o, matando a intençã o
de dizer como ele perguntou em extremo aborrecimento: "Você veio
buscar a morte?"
A bela juventude que o Escorpiã o trouxe já tinha varrido para Zhang
Chengling. Apá tico, o Escorpiã o nã o lhe poupou outro olhar, mas foi na
verdade Zhou Zishu, que nã o tinha se movido um centı́metro para um
lado, que levantou a cabeça para olhar para os dois jovens envolvidos no
duelo. Ele parecia mudar um pouco, entã o hesitou, e inalmente nã o
interferiu - que os ataques da bela juventude eram crué is, e estavam
forçando Zhang Chengling a entrar em pâ nico e fugir imediatamente.
No entanto, Zhou Zishu poderia dizer que se as habilidades marciais
desses dois fossem chamadas de ruins, elas nã o eram muito atrozes. Ele
já sabia que Zhang Chengling era o tipo de pessoa que faria progressos
ao ser empurrado à beira do desespero. De qualquer forma, com tantas
pessoas por perto, ele nã o tinha medo de que houvesse algum percalço
com o pequeno pirralho e deixá -los em dia.
O Escorpiã o sorriu e disse: "Eu nã o ouso, nã o ouso. Este humilde ainda
valoriza muito sua vida. Uma vez que nosso alvo foi dado a proteçã o do
Mestre do Vale, mesmo que possuamos a coragem das bestas, nã o
ousamos tentar o destino."
Wen Kexing olhou para ele, irritado, como se estivesse prestes a
arrancar a cabeça do Escorpiã o se ele continuasse a falar bobagem.
O Escorpiã o continuou: "Eu vim por uma razã o nã o mais do que eu fui
incumbido por algué m de passar uma mensagem para este Jovem
Mestre Zhang."
Wen Kexing levantou a cabeça para olhar para aqueles dois jovens, que
já estavam causando um tumulto. Muito preguiçoso para se preocupar
com ele, ele voltou com uma expressã o muito suja. Quando ele veio para
o lado de Zhou Zishu, ele baixou o olhar e rescindiu seu comportamento
desagradá vel, antes de inalmente perguntar calmamente: "Você tomou
a medicaçã o?"
Zhou Zishu fez um barulho de reconhecimento, e perguntou ao
Escorpiã o: "Que mensagem?"
O Escorpiã o icou com as mã os entrelaçadas nas costas, e levantou a
cabeça para olhar para Zhang Chengling, que ainda estava se
escondendo e se esquivando mais cedo, mas agora foi capaz de retornar
alguns golpes apesar de sua maneira agitada, e nã o podia ajudar um
barulho de curiosidade. Este jovem tinha produzido uma espada que
parecia sucata em algum momento anterior no tempo, pode-se dizer à
primeira vista que tinha sido irreverentemente obtido para a prá tica.
Seus movimentos, que pareciam nã o ter ordem para eles, pareciam
esconder duas formas de espada excepcionais. Um era sereno e
adequado, cheio da nobre aura do melhor e talento ı́mpar de uma naçã o,
e o outro á gil e charmosamente desenfreado - se fosse exercido em sua
plenitude, teria sido tã o agradá vel aos olhos quanto nuvens à deriva e
riachos correndo.
As duas formas de espada foram desajeitadamente costuradas juntos de
uma maneira desajeitada e imprudentemente contundente pelo jovem,
era tã o estranho quanto parecia, mas havia uma harmonia estranha para
ele.
O Escorpiã o poderia dizer, també m, que dentro de dez movimentos, os
ataques aparentemente ferozes da criança que ele criou seriam
neutralizados, e suspirou: "Um mestre de renome produzirá um bom
discı́pulo, a inal."
Abruptamente, ele levantou a voz, e disse em voz alta: "Jovem Mestre
Zhang, você quer saber quem é o verdadeiro culpado por trá s da morte
de sua famı́lia?"
Ouvindo isso, Zhang Chengling icou momentaneamente abalado. Uma
vez distraı́da, a corrente em torno do pescoço de seu oponente doeu
para ele, e emaranhado com a espada em sua mã o. A espada nã o era
qualquer arma impressionante em primeiro lugar, ele instantaneamente
quebrou em dois. Imediatamente aproveitando sua vantagem, o belo
jovem em perseguiçã o levantou o sombrio bastã o de sabre em sua mã o,
e balançou-o na cintura de Zhang Chengling.
Sob coaçã o, Zhang Chengling caiu para o lado. Fora de soluçõ es, ele
levantou a perna e chutou na virilha do jovem. O jovem icou surpreso e
enfurecido, mas só podia virar de lado para evitá -lo.
Todos os presentes nã o podiam ajudar as expressõ es estranhas em seus
rostos.
Zhou Zishu e Wen Kexing trocaram um olhar, e disseram ao mesmo
tempo, com a mesma atitude que nã o tem nada a fazer comigo: "Que
tipo de discı́pulo você produziu?"
Wen Kexing olhou, e disse: "Ele é claramente seu discı́pulo."
Zhou Zishu disse como se estivesse certo: "Besteira, como posso
produzir um discı́pulo que nã o sabe nada alé m de truques baratos e
desprezı́veis? Ele é claramente do seu tipo."
Zhang Chengling saltou para cima, pisando a Formaçã o Nove Palá cios a
todo vapor, deixando aquele belo jovem persegui-lo ao longo das
paredes. Ele ouviu o Escorpiã o continuar com um sorriso, apó s sua luta
de surpresa: "Que criança, recusando-se a icar con inado a uma forma
particular - vou ser honesto, aquele que matou seu pai, aquele que
causou a morte do lı́der da seita Taishan, aquele que assassinou o lı́der
do clã Shen, aquele que transferiu a culpa e a recompensa para o Heró i
Gao , sã o todos uma pessoa."
Zhang Chengling perguntou em voz alta: "Quem é ?"
O Escorpiã o perguntou em resposta: "Quem você acha que é ? No
momento, quem pode possuir a Armadura Lapis em segredo
inescrupuloso, enquanto convoca todos os heró is sob o cé u para cercar o
Vale Fantasma, e eliminar todas as testemunhas antes de reunir a 'chave'
do Vale fantasma e a Armadura Lapis?"
Zhou Zishu soltou um "ah", olhou para Wen Kexing, e disse
signi icativamente: "A chave do Vale Fantasma - nã o é de admirar... o que
Long Que tinha dito era novo para todos nó s, mas apenas o Mestre do
Vale estava calmo e nem um pouco espantado."
Wen Kexing disse: "Você nã o está surpreso."
Zhou Zishu sorriu e disse: "Nã o tenho nada para me surpreender- o Vale
Fantasma está adormecido há muitos anos. Por que um traidor
apareceria do nada e colocaria seus olhos na Armadura Lapis? Ele está
correndo um risco tã o grande, se ele está tentando prender um
predador premiado sem isca, que é muito anormal."
Wen Kexing hesitou por um longo momento, entã o explicou em tons
baixos: "De fato, os Dez Fantasmas Abominá veis do Vale estã o presos em
uma luta interminá vel, com Sun Ding e Xue Fang na liderança. Antes
disso, o Fantasma do Luto Encantado usou algum mé todo desconhecido
para in luenciar as alianças da maioria dos Fantasmas em relaçã o a si
mesmo, empregando o poder das massas para suprimir os fracos. No
Vale, o partido que nã o tem o poder que outros possuem deve morrer,
entã o Xue Fang tomou o caminho arriscado... ou, ele estava planejando
tal dia desde há muito tempo atrá s, para roubar a 'chave'."
Zhou Zishu acenou com a cabeça, e disse, arrastando as palavras: "Oh,
'algum mé todo desconhecido...'"
Dos cinco maiores clã s daqueles anos atrá s, só restava uma pessoa.
Mesmo que Zhang Chengling fosse mais burro do que era agora, ele
poderia entender quem as palavras do Escorpiã o estavam sugerindo.
Naquele instante, seu coraçã o parou de bater, e ele rugiu: "Você está
falando bobagem! Isso é impossı́vel!"
Zhou Zishu levantou a cabeça e disse calmamente: "Pequeno pirralho,
uma vontade forte é indispensá vel se algué m quiser se tornar algué m
grande. Você nã o tem que puxar a lã sobre seus pró prios olhos sobre um
assunto que você já viu a verdade de - é claro, se você acha que ele está
jorrando besteira, você també m pode deixá -lo passar para fora de sua
outra orelha."
Enquanto ele falava, sua igura brilhou brevemente, embora ele nã o
parecesse ter se movido, e apareceu pelo lado de Cao Weining.
Saqueando suavemente a espada de Cao Weining dele, ele estendeu o
braço e jogou-a para cima, e disse: "Pegue. Você nã o quer ir embora com
Gu Xiang e o resto? Se você pode matar o imitador de cara pá lida, eu vou
deixá -lo sair."
Voando, Zhang Chengling pegou a espada de Cao Weining. Com um gı́rio,
a espada longa foi retirada da baia, e com um grito alto, ele nã o hesitou
mais, balançando-a para a bela juventude.
Ele estava praticamente tratando a espada de Cao Weining como o Sabre
Anelado de Fio de Ouro, naquele instante, seus golpes eram
surpreendentemente de poder, ilimitado volá til, uma tempestade
intensa, surgindo que deu à luz - ningué m lhe tinha ensinado isso.
Chocado, aquele belo jovem entrou em pâ nico, seus ataques jogados em
desordem, e deu um passo para trá s re lexivamente - ele, na verdade,
tinha um pé manco que normalmente nã o era evidente, mas tornou-se
ó bvio quando ele bateu um recuo apressado neste momento. Um sorriso
enigmá tico de repente apareceu no rosto do Escorpiã o. Naturalmente,
Zhang Chengling tinha notado sua manca també m, olhar aguçando
abruptamente, um ó dio vicioso torcendo suas feiçõ es, ele trouxe a
espada para baixo.
Ele cortou aquele jovem do rosto ao peito.
O sangue espalhado encharcou seu rosto.
Zhang Chengling virou a cabeça, olhou para o Escorpiã o, e disse: "Você
está dizendo que é o tio Zhao."
Os assassinos dos Escorpiõ es Venenosos só começaram a aparecer
quando Zhao Jing o trouxe para Dongting- por que Zhao Jing deixou Zhou
Zishu, de origem desconhecida, levá-lo tão facilmente naquela época?
Porque o melhor momento para dar o golpe mortal foi quando Zhang
Chengling nã o estava ao seu lado.
Todas as testemunhas do ano passado tinham morrido, hoje, apenas
Zhao Jing, que tinha se machucado por causa dos ortodoxos, foi deixado.
No momento, ele era altamente respeitado e considerado, reputado
como nenhum outro ...
Isso nã o era nada menos que a verdade.
██
O autor tem algo a dizer:
Essa é a verdade?
Evidentemente nã o...*rasteja para longe* = =
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 67. A Despedida dos Caminhos
Aquela bela juventude nã o estava morta, a inal, Zhang Chengling nunca
tinha machucado algué m antes. Embora sua execuçã o fosse implacá vel,
ele hesitou por um momento, e deixou um corte muito longo e profundo
em seu oponente, do qual o sangue estava borbulhando.
O Escorpiã o olhou para Zhang Chengling. Estranhamente, ele riu, e
murmurou: "Há apenas algumas pessoas com tanta sorte neste mundo.
Boa criança, seu potencial é imensurá vel."
Ele se inclinou, inclinando-se para observar a bela juventude no chã o.
Espasmo corporal, o jovem olhou para o Escorpiã o, o desejo de lutar
pela vida surgindo em seu rosto. O Escorpiã o agarrou seu queixo
suavemente, e balançou a cabeça. "Uma pena que o rosto está marcado."
Entã o, sua mã o apertou, e o pescoço do jovem entortou em um â ngulo
nã o natural. Ele o estrangulou morto.
O Escorpiã o nem poupou seu cadá ver de olhar. Acenando para poucos
deles, ele se virou e saiu, trazendo seus Escorpiõ es Venenosos com ele.
Zhang Chengling agarrou a espada ensanguentada na mã o e icou
sozinho sozinho no pá tio. Ele parecia estar tremendo todo.
Cao Weining caminhou até ele cautelosamente, arrancou sua pró pria
espada da mã o de Zhang Chengling, e a limpou. Ele olhou para o corpo
do jovem no chã o em apreensã o persistente, em seguida, deu um
tapinha no ombro de Zhang Chengling e disse: "Isso... Estamos todos
surpresos com isso, na verdade. Ele nã o parece um bom homem para
mim - o que ele disse pode nã o ser verdade."
Ele olhou para cima, como se procurasse ajuda, mas viu Gao Xiaolian
congelado em choque, Gu Xiang profundamente em pensamento, e os
outros dois... claramente como se eles tivessem esse resultado há muito
tempo em mente.
Cao Weining pensou na resposta de Zhou Zishu à pergunta de Wen
Kexing, naquele dia em que Gao Xiaolian havia contado seus encontros.
"Quase todos aqueles que sabem o que aconteceu morreram, deixando
apenas uma pessoa. Os vencedores e os perdedores sã o evidentes."
Os vencedores e os perdedores... eram evidentes? Ele nã o podia evitar um
arrepio discreto - entã o eles já tinham descoberto na é poca, entã o eles
tinham...
Abruptamente, Zhang Chengling levantou a cabeça, e disse a Zhou Zishu:
"Shifu, eu me lembro daquela pessoa que se vestia de preto e forçava
respostas para fora do meu pai. Agora mesmo, eu... Eu..."
Ele virou a cabeça, seu olhar caindo sobre o corpo do jovem. Sua
garganta balançou, mas ele tremeu ainda mais furiosamente. Ele
levantou a mã o, na ponta dos pé s ligeiramente, e disse: "Era ele... sobre
este alto, tinha ombros muito largos, uma de suas pernas... uma de suas
pernas, nã o foi facilmente visto, mas quando ele estava me perseguindo,
ele andou muito rá pido; ele mancava, como ele, é aquela pessoa, que
feriu gravemente o tio Li, ele... ele..."
"Ah", Gu Xiang exclamou baixinho, uma mã o sobre sua boca. Seus olhos
já arregalados estavam prestes a sair de suas ó rbitas, como se ela tivesse
ouvido as notı́cias mais assustadoras deste mundo.
Wen Kexing deu uma olhada nela. Impassivamente levantando uma mã o
que nã o tinha sangue humano sobre ele, ele acalentou a cabeça de Zhang
Chengling, acenou com a cabeça, e disse sem muita emoçã o, "Eu sei."
Ele levantou a cabeça. Seu olhar parecia perfurar durante a noite,
olhando para algum lugar muito longe, e estranhamente, um sorriso
apareceu em seu rosto, como se ele fosse um viajante cansado que tinha
inalmente tido um vislumbre do verdadeiro rosto do destino depois de
atravessar distâ ncias e distâ ncias, sobre grandes montanhas e atravé s de
rios largos. Havia um toque sutil de zombaria, mas mais do que era
alı́vio e tranquilidade que nã o podia ser colocado em palavras.
Gu Xiang baixou a mã o lentamente, e disse com uma voz suave,
"Mestre..."
Imediatamente, Wen Kexing levantou a mã o para impedi-la, e disse:
"Você é uma donzela que foi casada fora - como a á gua que foi jogado
para fora da porta. De agora em diante, este assunto nã o tem nada a ver
com você . Amanhã , você encontrará Ye Baiyi, como deveria fazer. Claro,
nã o vou reter seu dote. Nã o volte lá ."
Zhang Chengling queria ser mais forte, no entanto ele poderia, ele tinha
acabado de decidir icar alto como um homem de verdade para proteger
as pessoas que ele deveria proteger, e exterminar as pessoas que ele
deveria estar exterminando, nã o importa o que ele encontrou, ele nunca
iria recuar, e nunca temer. Mas era como se suas lá grimas nã o parassem,
aterrissando uma gota atrá s da outra - ele se viu covarde, mas també m
sentiu como se tivesse voltado para aquela criança fraca e indefesa que
nã o conseguia realizar nada.
Vilõ es tinham matado sua famı́lia, ele queria aprender artes marciais
adequadamente para se tornar mais forte, para que ele pudesse proteger
seus parentes e amigos de mais danos no futuro, ou mesmo matar vilõ es,
para vingar aqueles que tinham morrido.
Mas era o tio Zhao...
Ele era a pessoa a quem seu pró prio pai, antes de fechar os olhos para
sempre, tinha puxado a mã o do tio Li e fez tio Li prometer que ele iria
con iar-lhe, ele era aquela pessoa que, naquele templo dilapidado na
natureza naquela noite fria, tio Li tinha agarrado shifu irmemente e
instruı́do a con iar-lhe.
Ele era aquela pessoa que tinha icado ao seu lado dia e noite naqueles
tempos mais sombrios. Ele era aquela pessoa que, com os olhos
avermelhados, proclamou na frente de todos os heró is sob o cé u para
ajudar Zhang Chengling a obter justiça para sua famı́lia. Ele era...
Os caminhos deste mundo eram muito á rduos, e a natureza humana
muito complexa. Se ele nã o pudesse con iar naqueles mais pró ximos a
ele, aqueles que ele achava mais con iá veis, o que mais poderia fazer
uma pessoa con iar-se a algué m inteiramente?
Wen Kexing suspirou levemente. Olhando para longe da multidã o, ele se
virou e voltou para seu quarto. No entanto, Zhou Zishu fez uma pausa,
acenou para Zhang Chengling e disse: "Pequeno pirralho, venha aqui."
Zhang Chengling esfregou duro em seus olhos, mas muito rapidamente,
sua visã o estava embaçada novamente. Ele sabia que Zhou Zishu estava
mais irritado com seu choro, e ele engasgou: "Shi... shifu, eu nã o quero
chorar, eu só ... Eu só ... Eu vou icar bem em um tempo..."
Zhou Zishu exalou. Ao contrá rio do habitual, ele nã o disse nada, mas
estendeu a mã o para puxar Zhang Chengling em seu abraço. Zhou Zishu
tinha apenas casualmente colocado um manto exterior sobre seu manto
interno, vestido do lado externo inamente, seu calor facilmente esvai
atravé s de suas roupas. Zhang Chengling enterrou seu rosto no peito de
Zhou Zishu, e naquele instante, sentiu como se estivesse se abrigando
contra uma montanha que nunca desmoronaria.
Os laços jurados entre as grandes casas nã o eram mais do que mentiras
e traiçã o, e ainda assim, estranhos que se conheceram por acaso
poderiam sobreviver se apoiando uns nos outros.
Cao Weining puxou Gu Xiang, e eles saı́ram calmamente. Gao Xiaolian
respirou fundo, e voltou para seu quarto també m, profundamente
perturbado. Apenas mestre e discı́pulo foram deixados no pá tio, atravé s
da janela, o Grande Feiticeiro olhou para eles, e nã o podia deixar de
perguntar baixinho, "Isso é ... Lorde Zhou? Desde quando ele tem isso..."
Lorde Sé timo riu suavemente. Em um murmú rio, como resposta ou para
si mesmo, ele disse: "Ele nã o era sempre assim? Naquela é poca, ele era o
mesmo para Jiuxiao. Embora ele sempre se comportou como um pai
rigoroso ou irmã o mais velho na superfı́cie, ele planejou tudo e fez
arranjos para Jiuxiao em segredo. Uma pena, como essa pessoa nã o
apreciou seu esforço."
O Grande Feiticeiro olhou para ele. O quarto nã o estava iluminado,
principalmente escondido nas sombras, com apenas a luz da lua
iluminando um pequeno quarto de seu rosto, Lorde Sé timo era
etereamente bonito. Ele disse: "Se você diz que ele é um grande
humanitá rio de boa virtude e etiqueta, ele pode nã o se atrever a
reconhecer isso. Se você diz que ele nã o é uma boa pessoa, no entanto...
ele fez aqueles atos que os cé us o derrubariam, mas nenhum deles foi
cometido por desejos egoı́stas para seus pró prios ins."
Abruptamente, ele se virou, pegou algo, e saiu, suspirando quase
imperceptivelmente.
Lorde Sé timo entrou no pá tio, e colocou o objeto em sua mã o nos braços
de Zhang Chengling. Era uma espada de ferro preto, Zhang Chengling
mexeu para pegá -la. Ele congelou, perplexo, e lentamente
desembainhou-a quando Zhou Zishu acenou com a cabeça.
Essa espada era extraordinariamente larga, mesmo o dobro da largura
de Cao Weining. Nã o havia brilho para ser visto, mas tinha um ar antigo
e primitivo nela. Brilhando com uma luz maçante, a lâ mina foi
mantitulada com o densa miasma da carni icina. Quando segurada na
mã o, ela tinha um peso só lido e abundante, e era cerca de duas a trê s
vezes mais pesada do que uma espada comum.
Havia duas palavras esculpidas ao longo do corpo: Grande Fome.
Lorde Sé timo disse: "Meus subordinados me deram isso para brincar. E
magnı́ ica, mas sou um aluno pobre, é inú til se eu me apegar a ela. E
complicada empunhar també m, pois é muito densa. Você pode tê -la."
Zhang Chengling foi "ah", seus olhos de aros vermelhos, um pouco
perdidos sobre o que fazer.
Lorde Sé timo disse: "Uma espada maravilhosa deve ser dada a um heró i,
mesmo que ele só se torne um heró i no futuro. Nã o há esperança para
mim, que nã o será nada mais do que um rico nesta vida. Leve-a, e faça o
seu melhor para nã o decepcioná -la."
Zhou Zishu disse seriamente: "Nossa gratidã o ao Lorde Sé timo."
Lorde Sé timo riu levemente, inclinando um olhar para ele, e disse
signi icativamente: "Nossa amizade durou alguns anos agora - nó s
lutamos juntos, jogamos com nossas vidas juntos. Você brinca e joga com
os outros assim, mas por que você se torna tã o sé rio e chato uma vez
que você se vira para mim?"
Zhou Zishu fez uma pausa, surpreso.
Lorde Sé timo bateu a mã o, virou-se e caminhou de volta para seu
quarto, dizendo: "Zishu, eu nã o sou mais o Senhor de Nan'ning, e você
nã o é mais Lorde Zhou. Com sua inteligê ncia, você , surpreendentemente,
nã o descobriu isso?"
Zhou Zishu icou em silê ncio por um momento. Em seguida, um feixe de
alı́vio de repente brilhou em seu rosto. Rindo em voz alta, ele disse ao
Lorde Sé timo: "Claro que nã o me atrevo a brincar. Lorde Sé timo tem
caracterı́sticas tã o bonitas, eu tenho medo que o meu pote de vinagre
em casa vai quebrar." (N/T: kkkkkkkkkkkkk.... aya já está assumindo né...)
Lorde Sé timo parou em seus rastros, mas ele nã o estava com raiva. Ele
apenas olhou para ele, dividido entre alegria e constrangimento,
balançou a cabeça em renú ncia, e entrou na sala.
Zhou Zishu nã o dormiu a noite toda. Ele ensinou a Zhang Chengling um
conjunto de té cnicas de espada no pá tio, e o jovem observou
atentamente com os olhos inchados. Ele ainda era lento para aprender,
mas ele nã o tinha que assistir a um movimento que qualquer outra
pessoa aprenderia vendo-o uma vez demonstrado algumas vezes e
perguntar sobre cada aspecto dele até que ele entendeu completamente,
antes que eles pudessem passar para o pró ximo.
Depois, ele tirou pincel e papel, e desenhou cada movimento que Zhou
Zishu havia ensinado no papel. Na lateral, ele anotou o mantra e tomou
notas confusas, como se quisesse anotar cada palavra que Zhou Zishu
havia dito.
Zhou Zishu perguntou: "Para que você está desenhando isso? Nã o vai
fazer apenas praticar quando você voltar?"
De cara vermelha, Zhang Chengling murmurou: "Shifu, eu nã o me
familiarizei com aqueles que você me ensinou da ú ltima vez, eu... Eu sei
que sou estú pido, entã o eu estou fazendo uma regra para mim. Eu tenho
que praticar cada movimento dez mil vezes, antes de começar a praticar
o pró ximo, e eu vou revisá -lo de vez em quando. Todas as manhã s, eu
acordo cedo para recitar... recitar..."
Lembrando que Zhou Zishu nã o gostava de sua constante recitaçã o dos
mantras, ele parou e nã o falou mais. Cuidadosamente, ele levantou a
cabeça para espiar Zhou Zishu, e en iou a lı́ngua de forma ovelha.
Zhou Zishu olhou para ele com um olhar complexo. Sabedoria escondida
sob a pele de um tolo, rapidez escondida dentro de membros
desajeitados, sem pressa e paciente, cada passo honesto e verdadeiro - o
Escorpiã o tinha dito que Zhang Chengling tinha sorte, mas, de repente,
ele sentiu que ele era o mais sortudo, que tinha recebido a nata da
cultura como discı́pulo.
Entã o ele deu um tapinha no ombro dele, e disse: "Você pode sair
amanhã . Faça o que puder, e nã o... seja indigno da espada que o Lorde
Sé timo lhe deu."
No dia seguinte, os quatro deles - Gu Xiang, Cao Weining, Gao Xiaolian e
Zhang Chengling - partiram em sua jornada. Eles estavam procurando
por Ye Baiyi, mas ao mesmo tempo, Cao Weining estava preocupado com
a seita Espada de Qingfeng. Gao Xiaolian e Zhang Chengling també m
desejaram descobrir a verdade, e decidiram caçar secretamente as
trilhas de Zhao Jing e os outros. Gao Chong tinha sido um dos titulares
do Comando do Reino. Ye Baiyi nã o icaria de lado quando ele tinha
fugido da tragé dia, e eles poderiam se deparar com ele.
Assim como ele tinha colocado estes quatro raivosos para fora e estava
planejando voltar para seu quarto para descansar, Zhou Zishu empurrou
a porta aberta e viu Wen Kexing esperando por ele em seu quarto. Wen
Kexing estava sentado no parapeito da janela, uma perna pendurada do
lado de fora, a outra enrolada, os dedos entrelaçados e descansando
sobre seu joelho. Percebendo que Zhou Zishu tinha entrado, ele levantou
a cabeça e sorriu.
Entã o ele disse: "A-Xu, eu també m vou embora."
Zhou Zishu fez uma pausa, e perguntou: "De volta à Montanha Fengya?"
Wen Kexing acenou com a cabeça. "Eu vim para vagar por tempo
su iciente - eu conheci quase todas as pessoas e vi quase todos os pontos
turı́sticos que eu nunca encontrei na minha vida antes. E hora de eu
voltar e terminar meu negó cio. A-Xu..."
Ele parecia ter algo a dizer, mas nã o sabia por onde começar. Tudo o que
ele podia fazer era agarrar seu pró prio cabelo, e entã o borrar, "Você ...
recupere corretamente, e você nã o está autorizado a me trair. Vou
procurá -lo na Montanha Changming, se..."
Zhou Zishu tirou seu frasco, balançou-o em sua mã o, e serviu-se uma
xı́cara de vinho. Ele nã o olhou para ele, e nã o fez nada mais do que
interromper, "Entendi. Saia e nã o morra."
Wen Kexing sorriu sem som, e deixou duas palavras: "Tome cuidado". No
momento seguinte, ele nã o estava mais lá , deixando um parapeito vazio
refrigerado pela brisa, como se nunca tivesse havido uma pessoa
sentada lá em primeiro lugar.
Zhou Zishu tomou a xı́cara de vinho de uma só vez.
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Capítulo 68. Deixando ir
██
Quando o Lorde Sé timo e o Grande Feiticeiro voltaram carregando um
monte de suprimentos mé dicos, eles avistaram Zhou Zishu sentado no
pá tio, entalhando uma lauta. Seu artesanato nã o era nada grande, e ele
estava usando materiais de seu entorno, mesmo tendo arruinado alguns
antes, todos os sons que eles faziam abafados quando tocados e
produzindo um campo de pó de madeira. Quando Lorde Sé timo se
aproximou, ele descobriu que sua ú ltima lauta já havia tomado forma.
O Grande Feiticeiro acenou com a cabeça para Zhou Zishu, depois se
virou e entrou na casa, sem ter nada a dizer a ele.
Lorde Sé timo, por outro lado, sentou-se ao lado. "O que você está
fazendo?"
"Cultivando-me fı́sica e espiritualmente", Zhou Zishu respondeu
preguiçosamente. Ele colocou sua lauta esculpida na boca, em seguida,
soprou, inalmente fazendo-a soar... quando outros tocaram a lauta, foi
um som celestial que entrou nas nuvens, mas quando ele a tocou, foi um
ruı́do demonı́aco que perfurou o ouvidos, à s vezes estridentes, à s vezes
roucos, e nem uma ú nica nota a inada independentemente, cantando e
piando. Isso claramente nã o era auto-cultivo - era o cultivo da
resistê ncia de qualquer ouvinte.
Cobrindo as orelhas, Lorde Sé timo tirou a faca de entalhe e o pedaço de
madeira de suas mã os. Seus dedos eram extraordinariamente á geis, em
apenas alguns movimentos, a lauta estava totalmente moldada. A
primeira vista, nã o parecia diferente da arte de Zhou Zishu, mas depois
que este a pegou de volta, levou-a aos lá bios e testou-a, a mudança foi
audı́vel. Ele tocou uma cantiga folk das terras selvagens, o que era
realmente muito bom.
No inal, ele largou a lauta com um sorriso. "Você é digno de ter sido o
dâ ndi nú mero um da Capital que podia pegar e largar qualquer coisa,
desde poesia a cançõ es, a jantar, beber, correr e jogar. Toda aquela
brincadeira rendeu a você alguns truques."
Lorde Sé timo sorriu. "Ele saiu?"
O outro acenou com a cabeça.
"Você nã o foi?"
"Eu queria, é claro, mas há muita confusã o na extremidade dele. Um
louva-a-deus está caçando uma cigarra com uma centena de lugre atrá s
dela. Vou esperar um pouco, depois vou fazer uma avaliaçã o. Eu vou
pescar quando for a hora certa."
"Você só vai pescar ele? Nada mais?" Lorde Sé timo olhou para ele. "Se ele
fosse Jiuxiao, você nã o icaria tã o despreocupado."
Zhou Zishu sorriu, balançando a cabeça. "Como ele poderia ser
comparado a Jiuxiao? Ele era apenas uma criança, enquanto ele... sabe o
que precisa fazer. També m nã o posso me intrometer nos negó cios dele.
Ele tem que resolvê -los sozinho."
Enquanto falava, ele se levantou para esticar os mú sculos. En iando a
lauta curta que Lorde Sé timo havia esculpido e seu cantil no cinto, ele
se virou. "Muito obrigado pela lauta - se eu nã o adivinhei errado, aquele
Escorpiã o é o primeiro lugre. Vou sair, pego um vaso com gravura de
lores e me preparar para voar com ele."
Lorde Sé timo ergueu a cabeça para olhar para ele. As costas de Zhou
Zishu estavam contra a luz, a expressã o em seu rosto nã o era clara, mas
suas bochechas pareciam ter bordas douradas. "Vá rá pido e volte
rá pido", disse ele com um sorriso. "Nã o negligencie o seu tempo de
cura."
Zhou Zishu acenou e saiu.
O outro abaixou a cabeça, talhou outra lauta pequena, soprou a
serragem e a levou aos lá bios, como se fosse mandá -lo embora.
Aquele som claro e rico ecoou como o tom estimulante do vento, suas
notas arrastando suavemente. Apesar de nã o ser mais do que uma lauta
grosseira feita de ervas daninhas, ela lhe permitiu tocar como a graça
natural de uma é poca aparentemente lorescente, bem como seu
esplendoroso barulho estava chegando.
Que pena que, antes do inal da mú sica, a lauta morreu e a igura de
Zhou Zishu já havia desaparecido há muito tempo.
Lorde Sé timo baixou os olhos, riu e jogou a lauta para o lado.
Levantando-se e recolhendo as mangas, ele entã o se virou para entrar.
Há muito tempo, quando Zhou Zishu e ele ainda estavam na Capital,
quando ele ainda era o Prı́ncipe Nan'ning que receberia uma centena de
respostas para todas as suas ligaçõ es, e quando Zhou Zishu ainda era o
chefe de Tian Chuang que distorcia e torcia no escuro, ele havia
acreditado que os dois eram o mesmo tipo de pessoa.
No entanto, chegando a este dia, ele percebeu que eles nã o eram os
mesmos de forma alguma. Ele nunca teve o mesmo tipo de espı́rito de
jianghu do homem, onde algué m rolava com os socos. Ele nunca teve a
mente tã o aberta antes. Ver Zhou Zishu viver tã o honestamente... na
verdade o deixou com um leve ciú me.
Zhou Zishu permaneceu no telhado de uma alameda de lores por dois
dias, bebendo completamente cerca de dez jarros de vinho, depois do
que ele inalmente conseguiu esperar até que o Escorpiã o trouxesse
todo o seu rebanho de Escorpiõ es Venenosos.
Com certeza, as cadelas nã o tinham coraçã o. Aquele Fantasma do Mal de
pernas bambas, que tentou matar Zhang Chengling, provavelmente o
chamou para atacar Wen Kexing e depois voltar para lidar com Zhao
Jing. Ele també m izera deliberadamente um jovem de pernas aleijadas
provocar Zhang Chengling, como se temesse que o menino nã o se
lembrasse ou que Wen Kexing nã o soubesse quem estava por trá s do
Fantasma de Lı́ngua Longa.
Ambos os lados estavam juntando dinheiro e se vendendo, e depois
disso, eles ainda pretendiam tirar proveito da devastaçã o apó s sua
batalha feroz para cozinhar essas pessoas todas juntas em uma panela.
Foi realmente muito astuto.
Zhou Zishu nã o estava com pressa. Extraindo uma má scara de pele
humana de suas lapelas, seu belo rosto se foi sem deixar vestı́gios com
um golpe de sua mã o. Ele se misturou à multidã o, seguindo-os de uma
distâ ncia moderada.
Apó s trê s dias de perseguiçã o, ele percebeu que eles nã o estavam indo
direto para a Montanha Fengya, parecendo ter feito um desvio no meio,
como se estivessem indo especi icamente para lidar com algum tipo de
incô modo. Muito rapidamente, ele aprendeu que esse 'incô modo' era na
verdade Yu Qiufeng.
O homem já havia explorado a Raposa Verde para fugir da calamidade,
mas nã o teve tanta sorte dessa vez. Ele estava diante de uma equipe de
Escorpiõ es Venenosos que o perseguia como gatos caçando um rato, e
tudo o que ele podia fazer era fugir desesperadamente, atualmente
ainda mais exausto do que Zhang Chengling. Agora, ele nã o tinha
ningué m o protegendo - costumava haver uma mulher que poderia ter
feito isso, mas ela estava morta.
Ele usava apenas trapos, parecendo muito mais um mendigo do que
Zhou Zishu quando entrou em jianghu. Onde estava um pingo do líder da
seita Yu, que agarrou um leque que dançava levemente?
A seita Huashan havia restabelecido seu lı́der e nã o o reconhecia mais.
Ele havia se tornado parecido com um cachorro de rua.
Eventualmente, a rota de fuga de Yu Qiufeng chegou ao im, e ele foi
capturado vivo antes do Escorpiã o.
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Notas da tradutora:
[1] A primeira metade é de Imortal na Ponte Magpie de Qin Guan , a
segunda metade é de Sonho da Câ mara Vermelha de Cao Xueqin .
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Capítulo 69. Retornando
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Zhao Jing reuniu heró is de todos os tipos nas Planı́cies Centrais, prestes
a atacar a Montanha Fengya em nome da reti icaçã o do caminho justo, se
vingando e eliminando rancores. O juramento de "ningué m entra,
ningué m sai" de trinta anos antes já foi quebrado. Neste mundo, onde
todos os malfeitores seriam expulsos, uma puri icaçã o completa
começaria.
Simultaneamente, uma igura que nã o estava à vista de ningué m por
muito tempo chegou à Montanha Fengya.
A montanha tinha a altura de mil lâ minas. Cercado por todos os lados, o
Cume do Bambu Verde icava no meio.
Era o inı́cio do verã o, quando as plantas começavam a lorescer e os
pá ssaros faziam tumultos. Um pequeno caminho serpenteava direto
para o vale. Se nã o fosse pela placa gigante dizendo 'Aqueles com Almas,
Nã o Passe', seria um paraı́so de paisagens deslumbrantes.
Este era o Vale Fantasma.
Uma igura alta apareceu ao lado da gigantesca placa de pedra.
Inclinando a cabeça para trá s para vê -lo por um minuto, o leve traço de
um sorriso inundou seu rosto.
Este era Wen Kexing. Ele mesmo nã o sabia ao certo o caminho que havia
tomado para chegar ao Vale um passo à frente de todos os outros. Ele
estava conduzindo um cavalo preto puro, o animal parecia ter
inteligê ncia, andando inquieto perto do sinal como se nã o quisesse
entrar.
Ele sorriu, estendendo a mã o para acariciar seu rosto. Ele tirou o freio e
a sela, depois deu um tapinha no corpo. "Prossiga."
De uma forma humana, o cavalo piscou seus grandes olhos enquanto o
observava por um tempo. Depois de trotar alguns passos para longe,
olhou para trá s, para o homem, como se um tanto relutante em se
separar dele. Ao vê -lo acenar para ele, ele acelerou em grandes
passadas.
Wen Kexing icou parado por um segundo. "Aqueles com almas, nã o
passem..." ele zombou. Com um levantar da mã o, pareceu haver uma
rajada forte enrolada dentro de sua manga enquanto ele golpeava
duramente o sinal da pedra, apagando assim trê s quartos de suas
palavras com um estrondo. Detrito caiu em sucessã o. Aquele som
enorme invadiu o Vale enquanto era carregado pelo vento, reverberando
sem parar.
Pouco depois, uma silhueta cinza apareceu do nada. Os gritos vindos de
sua boca eram extremamente agudos, como pedaços de ferro se
chocando, e ouvi-los podia causar arrepios. "Quem se atreve a invadir..."
Suas palavras subsequentes icaram presas em sua garganta, aquela
sombra cinza parando a trê s zhangs de Wen Kexing. Depois de dar uma
boa olhada em quem tinha vindo, uma expressã o indescritı́vel,
totalmente amedrontada apareceu nele em um instante, sons
gorgolejantes saindo de sua laringe. Ele quase nã o conseguia formar
nenhum som. "M-M-M...Mestre do Vale."
Reagindo rapidamente, ele se ajoelhou no chã o com um plop, entã o
enterrou a cabeça, como se estivesse prestes a ser enterrado, ponto inal.
"Saudaçõ es respeitosas a você , Mestre do Vale," ele tremeu.
Wen Kexing nem mesmo olhou para ele. "Lao Meng e Sun Ding já
voltaram?" perguntou ele, indiferente. "Diga a eles para virem me ver."
Sem esperar que o Fantasma menor respondesse, ele passou direto por
ele. O homem vestido de cinza, entretanto, parecia ter acabado de
suportar uma catá strofe de vida ou morte, só quando o outro se afastou
é que ele ergueu os olhos, trê mulo, com as costas inteiras encharcadas
de suor frio.
Lentamente, ele revelou uma expressã o odiosa, levantou-se e deslizou
silenciosamente para a loresta. Mestre do Vale Fantasma - aquele era
um luná tico genuı́no, um verdadeiro demô nio do mal. Seu humor
oscilava, onde em um momento, ele estaria conversando com algué m,
todo sorrisos, e no pró ximo, ele poderia ter arrebatado a cabeça do
outro.
Alé m de Perigo Roxo, que ele criara desde a infâ ncia, ningué m mais
ousava fazer barulho demais diante dele, já que ele era um luná tico. Ele
nã o amava nada e parecia nã o ter desejos. Todo o seu ser era semelhante
a uma má quina que só poderia massacrar.
Ningué m poderia suborná -lo. Ningué m sabia o que ele estava pensando.
Ningué m sabia o que ele queria. Ningué m sabia quando ele criaria
desastres. Ningué m sabia como evitar seus golpes.
Estranhos nã o sabiam de nada, mas este lugar era a terra de fantasmas
malignos.
Sem moralidade, sem humanidade. Os fracos eram apenas carne para os
fortes se banquetearem - e ele era forte, entã o podia fazer o que
quisesse. Mesmo se ele estivesse apenas olhando a terra, tagarelando
sobre assuntos domé sticos, ele ainda faria as pessoas agirem como se
estivessem enfrentando um grande inimigo.
Isso porque, em geral, os lobos nã o teriam paciê ncia para tagarelar com
os coelhos.
No entanto, mesmo que este homem louco nã o parecesse um humano,
ele ainda era um. Os olhos do Fantasma de roupa cinza brilharam - o
louco acabara de entrar em um beco sem saı́da, mas ele nem sabia disso.
Depois de menos de trê s quartos de hora, Lao Meng correu para o Salã o
Yama. Nã o havia mais ningué m esperando ociosamente dentro dele, sem
o solitá rio Wen Kexing, bem como a empregada desconhecida parada ao
lado dele. O homem já havia tirado as roupas sujas da viagem, agora
envolto em longas tú nicas escuras, e estava sentado languidamente em
cima de uma cadeira espaçosa.
Seu cabelo estava solto, como se tivesse acabado de ser lavado. A criada
o penteava com cautela.
Menos da metade de seu rosto estava escondido sob o cabelo preto
como o corvo, mas os cantos de sua boca ainda exibiam um sorriso,
carmesim, e as vestes foram amarradas à s pressas com um cinto
vermelho escuro. Todo o seu corpo exalava um pouco de uma aura
medonha.
Lao Meng o elaborou em sua cabeça. Ele sabia que tinha a vantagem,
mas ao ver como ele estava, um arrepio percorreu seus ossos, por algum
motivo. Mal capaz de controlar suas emoçõ es, ele se ajoelhou
respeitosamente e baixou os olhos para desviar do olhar de Wen Kexing.
"Saudaçõ es respeitosas a você , Mestre do Vale."
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Volume Final- Basta olhar para o
pergaminho inal de gratidão,
ressentimento, afeto e ódio
Capítulo 70. Véspera
O olhar de Wen Kexing pousou sobre ele. Inclinando ligeiramente a
cabeça, ele avaliou Lao Meng como uma criança curiosa, como se o
estivesse vendo pela primeira vez. Lao Meng se preparou enquanto se
ajoelhava ali. Depois de nã o muito tempo, ele já estava começando a
suspeitar, incapaz de suprimir seus pró prios tremores.
Não... ainda não era a hora. Não havia absolutamente nenhuma maneira
de ele prevalecer sozinho sobre este homem. Ele precisava de ajuda ...
"Hm. Onde está Sun Ding?" Wen Kexing perguntou de repente.
Lao Meng sabia desde o inı́cio que faria essa pergunta, entã o nã o entrou
em pâ nico, trazendo a resposta que havia pré -preparado: desde a luta
interna entre Gao Chong e Zhao Jing, até a aparência de Xue Fang,
também como o avanço impetuoso de Sun Ding e seu status atualmente
desconhecido.
O outro deu um ah . "A luz do que você disse, Sun Ding provavelmente se
perdeu dentro dele?" ele perguntou, suave.
Lao Meng abaixou a cabeça para admitir seu erro. "Foi esse subordinado
que lidou mal com isso."
Wen Kexing icou quieto. Houve um silê ncio extremo por toda parte. Lao
Meng nã o pô de deixar de querer olhar para cima para ver sua reaçã o,
mas se controlou rigidamente - por oito anos, este homem tinha existido
para fazer uma pessoa estremecer, e quando ele icava quieto, ele podia
fazer sua pele arrepiar todos os mais.
Ainda assim, inesperadamente, depois de esperar muito tempo, ele
apenas ouviu Wen Kexing soltar uma frase aé rea de sua boca. "Já que os
convidados estã o chegando, vá fazer os preparativos. Eles sã o nomes de
jianghu renomados que nã o podem ser desprezados."
Lao Meng inalmente nã o conseguiu mais se controlar, erguendo a
cabeça para vê -lo. Ele tinha a noçã o de que estaria perdendo uma
camada de pele, nã o esperava que o outro fosse tã o tolerante a ponto de
deixá -lo ir.
"Mais alguma coisa?" Wen Kexing perguntou, sem expressã o.
Lao Meng balançou a cabeça apressadamente. "Nã o. Este subordinado
vai se retirar."
Curvado com a cabeça baixa, ele encarou o homem enquanto este
recuava para a entrada, apó s o que ele respeitosamente curvou-se
novamente, entã o se virou para sair. No entanto, Wen Kexing parecia ter
se lembrado de repente de algo, chamando por ele. "Espere um
segundo."
A bochecha de Lao Meng se contraiu um pouco. Ele nã o se atreveu a
olhar para cima, parando em seus passos de acordo com suas palavras.
"Ah-Xiang acabou de encontrar um marido", ele ouviu o outro dizer,
ligeiramente animado. "Eu prometi que daria a ela um dote de duas ruas
e meia. Prepare isso para mim e nã o seja muito mesquinho."
"Entendido", respondeu Lao Meng, inclinando-se.
Apó s a retirada, ele icou sob o sol e gentilmente enxugou o suor frio do
rosto, estoico enquanto se afastava. Uma premoniçã o sinistra aprisionou
abruptamente seu coraçã o, pois ele tinha a sensaçã o geral de que o
homem parecia ter colhido algo... ele tinha cerca de oitenta por cento de
certeza do resultado agora, mas ainda havia algumas variá veis, como o
Fantasma Enforcado desaparecido, Xue Fang.
O esquema de Lao Meng era muito simples, ele sabia que Xue Fang,
aquele lixo, nunca seria capaz de encontrar qualquer intermediá rio de
seitas honestas e famosas. Por acaso, ele já havia tido contato anterior
com Zhao Jing, e usou essa oportunidade para ganhar algum poder, fazer
Zhao Jing erroneamente acreditar que ele tinha a chave, e entã o iniciar
uma aliança. Agora, todos os seus inimigos se foram e a Armadura Lá pis
estava completa, de modo que a aliança naturalmente se desfez. Zhao
Jing e ele arriscariam suas vidas lutando, e quem quer que fosse aquele
que inalmente abriu o arsenal... bem, era viver ou morrer.
Ele estava empurrando Wen Kexing agora para que eles lutassem sem
descanso. Será que Xue Fang, escondendo a cabeça e mostrando o rabo
com a chave, poderia realmente se manter afastado o tempo todo? Ele
havia pegado a coisa para abrir o arsenal sozinho, e agora que a
Armadura estava completa, Lao Meng nã o tinha fé de que seria capaz de
se ajudar.
Na verdade, outro objetivo dessa guerra era tirar Xue Fang. Naquela
é poca, ele colheria os lucros das lutas dos outros e ainda teria a mã o-de-
obra dos Escorpiõ es Venenosos disponı́vel para uso.
Apó s a saı́da de Lao Meng, Wen Kexing parecia que estava brincando
com uma pequena criatura enquanto brincava com as folhas de uma lor
crescendo em um vaso. A empregada estava penteando seu cabelo com
cuidado, até que de repente ela nã o tomou cuidado e puxou uma mecha
de seu cabelo. O homem franziu ligeiramente a testa e ela prontamente
caiu de joelhos, seu corpo inteiro tremia como uma folha ina em uma
grande tempestade, a voz como seda de aranha. "Mestre do Vale... eu..."
Ele gentilmente estendeu a mã o para levantar o queixo dela, apenas
para ver o rosto da donzela icar branco de medo. Ele entã o suspirou.
"Por que, algué m icou ofendido? Outro forçou você a me atender como
bode expiató rio?"
Um sorriso apareceu em seu rosto, mais feio do que o choro, enquanto
ela se obrigava a falar. "Servir você , Mestre do Vale, é ... é a sorte desta
escrava, é ..."
Olhos esfriando, ele a deixou ir. "Se você está infeliz, diga isso. Se eu
fosse você , certamente nã o estaria disposto a jogar minha vida fora na
presença de um grande demô nio. E ainda assim, você realmente..."
Ele olhou para a garota que tremia como uma peneira, prestes a morrer
de medo, e de repente parou de falar, perdendo o interesse em falar com
ela. Levantando-se, ele se inclinou para pegar o pente que havia caı́do no
chã o e acenou para que ela se afastasse. "Você pode ir."
A donzela icou surpresa no inı́cio, icando muito feliz logo depois.
Olhando para ele como se ela tivesse praticamente escapado da
catá strofe, ela subseqü entemente reprimiu sua expressã o com
velocidade, com muito medo de ser muito ó bvia em suas açõ es. "Tudo
bem," ela sussurrou, entã o fugiu em alta velocidade, para que ele nã o
mudasse de ideia.
Dentro do maciço Salã o Yama, ele icou sozinho com um vaso de lores.
Realmente se assemelhava ao Submundo, nem um pouco de ar humano.
Ele sentiu como se sua mente tivesse sido completamente corrompida
por aquelas pessoas. Antes, ele era incomparavelmente familiarizado,
incomparavelmente acostumado com tais ambientes, e quando nã o
havia ningué m por perto, ele se sentia seguro, seu coraçã o à vontade.
Depois de sair para uma viagem e depois voltar, no entanto, ele
descobriu que este lugar onde viveu por oito anos inteiros havia icado
sufocante.
Nenhum de vocês precisa se preocupar, na verdade, ele pensou
silenciosamente. Assim que encontrar uma estrada real para o mundo
humano, voltarei a ser um humano, voltarei a ser o mesmo de quando fui
"lá fora" - descontraído e de temperamento equilibrado, não mais
temperamental, não mais louco, não mais vivendo uma vida casualmente
matando pessoas. Haverá... alguém ao meu lado também... ele não tem
medo de mim, e eu sou bom para ele. Ele é alguém com quem posso icar a
vida toda ...
Ele semicerrou os olhos, como se estivesse se lembrando de algo. Um
sorriso, nem sinistro nem indiferente, apareceu em seu rosto e ele
gentilmente soltou a planta que estava enrolando.
Viver a vida ... que frase bonita foi.
██
Zhou Zishu parecia um pouco trá gico no momento. Qualquer um que
tivesse seguido um bando de Escorpiõ es por mais de meio mê s nã o seria
muito bom de se olhar també m, mas em sua opiniã o, isso nã o era nada
muito extenuante.
O remé dio do Grande Feiticeiro foi de grande efeito, quase eliminando
sua doença. Foi descrito como sendo capaz de suprimir o veneno das
Sete Acupunturas, e entã o o fez. A dor que uma vez irrompia
inevitavelmente a cada meia-noite, reduzindo-o a um estado de meia-
vida, de repente se foi, o que ele nã o estava acostumado. Em qualquer
caso, ele nã o era uma pessoa enjoada, as tarefas que ele mesmo deveria
fazer em Tian Chuang eram geralmente muito mais difı́ceis do que isso.
Depois de mais de meio mê s, os Escorpiõ es Venenosos pararam em uma
pequena cidade a cerca de trinta li de distâ ncia da Montanha Fengya. O
Escorpiã o deu uma ordem, e todos os outros, bem treinados, vestiram
uma massa negra de roupas, vestindo-se como plebeus de todos os
negó cios. Como gotas d'á gua, eles logo "desapareceram" na populaçã o
da cidade.
Enquanto Zhou Zishu seguia o exemplo, sob a aparê ncia calma dessa
cidade comum, uma corrente negra borbulhava.
Como se estivesse esperando por algué m, o Escorpiã o parou aqui e se
recusou a ceder.
Em apenas alguns dias, a palavra do vento chegou - Zhao Jing estava
liderando os heró is do Reino, espalhando avisos de heroı́smo por toda
parte para uma cruzada contra o rebanho de fantasmas malignos. O que
foi mais instigante foi que ele apenas divulgou avisos, de forma alguma
invocando o 'Mandamento da Terra'.
O reverendo Cimu era realmente um velho monge astuto como uma
tartaruga de mil anos. Assim que Gao Chong morreu, ele farejou algo na
brisa e imediatamente caiu "terrivelmente doente". Como se o Buda
inalmente tivesse se lembrado desse seu iel crente, ele rapidamente foi
chamá -lo para .
Outro detentor da Escritura, o "descendente" do Monge Antigo, Ye Baiyi,
també m estava em algum lugar desconhecido.
Enquanto isso, o quarteto de Gu Xiang tinha uma missã o diferente.
Submetendo-se a um simples disfarce, eles entã o alcançaram as pessoas
de aparê ncia assassina que haviam lutado para a Montanha.
Cao Weining rapidamente percebeu que desta vez, nã o apenas seu
shishu, Mo Huaikong, veio pessoalmente da seita da Espada Qingfeng,
mas até mesmo seu lı́der de seita shifu, Mo Huaiyang, també m.
Ele foi um pouco confuso sobre a situaçã o. Ele e seu shishu foram
inicialmente enviados montanha abaixo porque seu shifu estava em
reclusão - ele havia saído disso agora? As duas iguras principais da seita
estavam se misturando aqui com Zhao Jing - seu shifu conhecia a
verdadeira face daquele hipócrita Zhao, ou não?
Mo Huaikong sempre foi um idiota, mas Mo Huaiyang parecia um pouco
imortal. Ele era bastante há bil para falar com as pessoas, era agradá vel
para todos, nã o era arrogante ou mal-humorado e conseguia conquistar
o coraçã o das pessoas. Nã o era estranho que, quando ele e Mo Huaikong
eram de igual excelê ncia, a posiçã o de lı́der da seita caiu sobre ele.
O quarteto alugou uma carruagem, ingindo ser as geraçõ es mais jovens
de camponeses comuns. Manchado em seus rostos estava alguma coisa
suposta de 'mudança de rosto' que Gu Xiang havia inventado, na
verdade, era apenas um pouco de amarelo que os tornava difı́ceis de
notar, totalmente nã o no mesmo nı́vel que a grande reforma de Zhou
Zishu.
Sabendo que o shifu de Cao Weining estava presente, Gu Xiang icou um
pouco mais nervosa. As circunstâ ncias exatas estavam confusas, Zhao
Jing estava dominando a situaçã o como um todo, Cao Weining estava
vacilando e Zhang Chengling mais Gao Xiaolian estavam de repente
vendo um inimigo, assassino de seu pai, olhos quase vermelhos, mal
consolá veis.
Dos quatro, Gu Xiang sozinho ainda era capaz de pensar sobre as coisas
com a cabeça fria, entã o ningué m mais tinha ideias. Agora, era a mulher ,
Ah-Xiang, que tinha a prerrogativa.
"Este é um assunto extremamente urgente", disse ela. "Pense nisso,
irmã o Cao. Se você precipitadamente for até seu shifu e contar a ele, ele
vai acreditar em você ou naquele 'Heró i' Zhao?"
Cao Weining ponderou sobre isso por um minuto, entã o nã o respondeu
muito, sentindo que ela fazia sentido. "Bem. Vou ouvir você ", disse ele
com um aceno de cabeça, como um marido à disposiçã o de sua esposa.
Vendo que ele estava bem em falar sobre isso, ela suspirou de alı́vio. Na
verdade, ela trouxe outro tipo de cená rio à mente: Mo Huaikong seria
fá cil de lidar, mas Mo Huaiyang, que estava descendo a montanha de
repente, estava com Zhao Jing assim. Ele realmente foi enganado por ele,
ou ele tinha algum outro plano? Houve vá rios dias em que ela enfrentou
o perigo, quase sendo descoberta vá rias vezes, a im de observá -lo, e ela
acreditava que o velho nã o era um personagem tã o simples.
"Como devemos fazer isso, entã o, Srta. Gu?" Perguntou Gao Xiaolian.
"Nó s esperamos," ela declarou sem hesitaçã o. "Ainda nã o encontramos
Ye Baiyi. Com tã o poucos de nó s, nã o podemos fazer nenhum grande
truque de virar o cé u, muito menos com tantas pessoas. Mesmo Zhao
Jing sozinho já seria o su iciente para comermos sujeira. Como todos
correram para o Vale Fantasma, que nã o é um caqui fá cil de colher,
haverá uma grande luta..."
Ela fez uma pausa, franzindo as sobrancelhas ao pensar de repente: Por
que seu Mestre disse a ela para ir encontrar Ye Baiyi agora? O Lorde
Sétimo e o Grande Feiticeiro não estavam igualmente ociosos? Seus
métodos eram de longo alcance, então deixá-los ir seria metade do
trabalho com o dobro do efeito? Ela se lembrou das palavras de Wen
Kexing, onde ele dizia que casar era como água derramada e que ela não
teria mais conexão com o Vale a partir de então. Ele achava ... que o Vale
não tinha chance de vitória nesta guerra?
O que ele estava ... realmente planejando?
"Ah-Xiang?"
Cao Weining deu um tapinha em seu ombro, e só entã o ela se recuperou.
"Nã o podemos fazer nada agora", ela continuou. "Apenas siga atrá s deles,
observe silenciosamente as mudanças e observe os movimentos de Ye
Baiyi."
Na superfı́cie, ela estava indiferente, mas sua mente estava sendo
cautelosa. Mesmo tendo a proteçã o de Wen Kexing, viver no Vale por
tantos anos foi o su iciente para ela ter mais habilidades de
sobrevivê ncia do que as garotas tı́picas. Nesse instante, ela se tornou a
peça-chave entre os quatro, com sua declaraçã o emitida, ningué m a
refutou.
Eles entã o continuaram assim sem contratempos, até alguns dias depois,
quando ocorreu um incidente.
Ye Baiyi... tinha aparecido.
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Capítulo 71. Lutas Internas
Zhao Jing e sua tripulaçã o já estavam abaixo da Montanha Fengya neste
momento crucial. O grupo de Gu Xiang entrou em outra estrada como
ladrõ es, se escondendo atrá s de uma grande pedra. Ela, tendo crescido
na Montanha, estava in initamente familiarizada com esta rota, ela havia
escolhido um local excelente onde eles nã o seriam encontrados
facilmente, mas poderia facilmente ver as posiçõ es de todos os outros.
Zhang Chengling e o resto nunca tinham estado em um lugar como este
antes. Eles nã o tinham ideia de que, sob a liderança de Gu Xiang, eles
haviam desviado da placa que dizia 'aqueles com almas, nã o passem', e
já estavam pisando no territó rio do Vale Fantasma, um pé dentro desta
terra terrivelmente perversa e ameaçadora.
Felizmente, Gu Xiang os escondeu bem, e aquelas iguras principais mais
os Fantasmas menores nã o tinham tempo livre para notá -los.
Nesse momento, Ye Baiyi chegou. Ele viajou sozinho em um cavalo
solitá rio, ainda em suas roupas brancas atraentes e estranhamente
grossas. Havia uma pequena jarra em seus braços e uma espada
carregada em suas costas.
Zhang Chengling exclamou, rapidamente obtendo a boca coberta por Gu
Xiang. Nã o era de se admirar que ele estivesse chocado - fazia apenas
menos de meio ano desde que ele o tinha visto, mas a cabeça de cabelo
escuro de Ye Baiyi tinha icado meio branca desde entã o. Olhando para
ele à distâ ncia, ele tinha o mesmo rosto esculpido em pedra que era
imune ao tempo, mas com os cabelos grisalhos o coroando, uma aura
rala e morta vagamente o permeou.
Foi como... o tempo que estagnou sobre ele repentinamente entrou em
movimento. Nã o havia nada visto em seu rosto, apenas uma ligeira
indicaçã o visı́vel em seu cabelo, preparando um para quando esta
está tua de pedra fosse erodida pelo vento e levada pelo vento.
Cao Weining esticou o pescoço para ver, mas sua linha de visã o pousou
na espada nas costas de Ye Baiyi. Nã o estava claro de onde o homem a
havia obtido, se nã o fosse examinado com cuidado, quase se pensaria
que estava carregando um sabre anticavalaria gigante, por ser
extremamente largo e comprido. De seus ombros largos, uma cabeça
inclinada e uma cauda foram reveladas, como um dragã o semelhante a
vida tinha sido gravado no punho e na bainha, suas costas arqueando
como se estivesse prestes a voar para a cobertura de nuvens a qualquer
momento. Só de olhar para ele, dava para sentir seu ar feroz de vontade
de se mover, que parecia se estender desde o im do cé u.
"Esse é ... esse é o limite antigo das costas do dragã o ... isso ..." ele
murmurou para si mesmo.
Gu Xiang estreitou os olhos, examinando. "O que é isso?" ela perguntou,
nã o muito orgulhosa para pedir conhecimento a um subordinado.
Cao Weining estava tremendo um pouco. Ele puxou suavemente a manga
dela, mal conseguindo suprimir sua voz, mas incapaz de suprimir sua
excitaçã o. "As lendas dizem que existem trê s espadas lendá rias. A
Espada Espiritual Sem Nome, apesar de nã o ter nenhuma inscriçã o em
espada, é uma celebridade entre as espadas, extraordinariamente
brilhante e incompará vel no mundo. A Espada Pesada da Grande Fome é
um general entre espadas, só lido e imaculado, inigualá vel em bravura e
ferocidade. Nenhuma delas pode se comparar à Antiga Lâ mina das
Costas do Dragã o, no entanto. E um soldado de grande crueldade, dito
ser fundido em ferro divino, onde nem mesmo as divindades podem
suportá -la... é difı́cil imaginar que estaria realmente nas mã os do
descendente do Monge Antigo. Todas as trê s dessas armas famosas
estã o faltando.
Ao ouvir seus resmungos, Zhang Chengling desamarrou a Grande Fome,
que pendia de sua cintura. Ele sabia que o que Lorde Sé timo lhe dera
nã o era uma falsidade. Lembrando-se das palavras dos mais velhos de
que 'a riqueza nã o deve ser revelada', ele envolveu habilmente uma
camada de pano rasgado e imperceptı́vel ao redor da bainha. "G-Grande
Fome... está aqui comigo", disse ele a Cao Weining.
Os olhos do ú ltimo quase saltaram das ó rbitas. Ele aceitou a espada com
as duas mã os, tremendo, usando reverentemente a ponta do dedo para
afastar o trapo... velho de Zhang Chengling , revelando assim a espada
preciosa, suas joias cobertas de poeira. Com os olhos praticamente
cheios de lá grimas de emoçã o, ele apontou trê mulo para Zhang
Chengling e balbuciou incoerentemente. "Esta é a Grande Fome! O
General, Grande Fome! Você é abusador de artefatos celestiais! Sua ...
vaca mascadora de peô nia! Seu queimador de qin! Fogã o de guindaste!
Você ... v-você ... praticamente cometeu o pecado condená vel de queimar
livros e enterrar estudiosos vivos!"
Gu Xiang rapidamente o silenciou. Os quatro olharam para ver que a
multidã o do outro lado parecia pressionada pelo ı́mpeto de Ye Baiyi,
abrindo caminho automaticamente para ele, de forma que ele tivesse um
caminho direto para a frente de Zhao Jing. Nã o havia nenhuma
expressã o no rosto de Ye Baiyi, e ele parecia sempre arrogante, nunca
desmontando, estando em um ponto alto o tempo todo em que
atravessou a multidã o.
Zhao Jing icou surpreso com seu cabelo grisalho no inı́cio,
imediatamente apó s o qual ele nã o conseguia mais manter sua
expressã o... falando nisso, suas habilidades de autoconduçã o contida
eram muito inferiores à s de Gao Chong, mas ele protegia segredos,
enquanto o outro tinha o desejo de assassinato. Foi assim que a lacuna
de superioridade foi estabelecida.
Ele se forçou a cerrar os punhos, sorrindo. "E você , Jovem Heró i Ye. Você
realmente veio bem na hora! Junte-se a nó s em nossa cruzada.."
"A Armadura Lapis. Você tem ou nã o?" Ye Baiyi o interrompeu
duramente, ainda sem descer do cavalo enquanto ele o olhava com
indiferença.
A multidã o começou a alvoroçar-se. O rosto de Zhao Jing icou rı́gido.
Zhang Chengling e os outros ouviram, os coraçõ es pulando de medo. As
sobrancelhas de Gu Xiang franziram. "O que está acontecendo?" ela
perguntou à queles ao seu redor. "Ele nã o está com eles?"
"Nã o, senhorita Gu", Gao Xiaolian sussurrou em resposta. "Heró i Ye é um
dos proprietá rios da 'Escritura do Mundo'. As trê s peças da Escritura,
quando reunidas, podem convocar os heró is do reino. Apenas uma
dessas peças estava nas mã os do Monge Anciã o, e ele ignorou os
assuntos mundanos por muito tempo. Para Dongting, meu pai tinha ido
pessoalmente ao sopé da Montanha Changming para perguntar por ele,
mas ele acabou de enviar um discı́pulo seu para descer a montanha.
Heró i Ye apenas defende Escritura, ele nã o se associa de forma alguma
com os outros, agindo sempre sozinho. "
Depois de pensar um pouco, ela acrescentou algo. "Sinceramente, papai
icou surpreso ao receber o Heró i Ye. Af ... a inal, há rumores de que o
Monge já faleceu."
Aqueles de jianghu sabiam apenas que o Monge existia, e nada sobre seu
nome, sobrenome, idade ou origem. No entanto, calculando a idade da
Escritura, pelo menos cem anos se passaram. O fato de o 'Monge Antigo'
ter passado há muito tempo durante um perı́odo tã o longo nã o era um
boato muito surpreendente.
Zhao Jing parecia irritado, e precisar levantar a cabeça para ver Ye Baiyi
o deixou ainda mais infeliz. "O que você quer dizer, Heró i Ye?" ele
perguntou com um sorriso frio.
Ye Baiyi nã o desperdiçou muita expressã o, nã o prestando atençã o nele.
Ele meramente varreu seu olhar ao redor, entã o aumentou ligeiramente
o volume de sua voz. "Nã o importa se todos você s lutam ou causam uma
confusã o. Qualquer pessoa que queira fazer uma cruzada pode fazê -lo.
No entanto, há uma clá usula: enquanto eu estiver vivo, ningué m deve
sequer pensar em abrir o arsenal."
Este homem ainda nã o se importava com ningué m, seu tom era como se
ele nã o se importasse com o Imperador Celestial també m. Até mesmo
Zhou Zishu, que tinha habilidades de autocontençã o, rilhara os dentes
repetidamente e queria espancá -lo, para nã o falar dessas pessoas que
nã o o conheciam em detalhes. Algué m bufou friamente no local. "Hah, o
sucessor do Monge Antigo realmente segue seu nome. Ele tem uma boca
grande e um grande ego!"
Os olhos de Ye Baiyi se arregalaram. Quase nã o viu quem havia falado -
acabou sendo Feng Xiaofeng, que nunca se sentou nos ombros de Gao
Shannu desde que este icou cego, em vez disso agindo como seus olhos
e constantemente olhando para ele. Ele ainda tinha a aparê ncia de uma
ponta de espinho que poderia explodir com um solavanco e nã o dava a
cara para ningué m. Se estivesse entre os primeiros em termos de
palavras maldosas, ele poderia ser chamado de tirano do jianghu, mas
ainda tinha alguma afeiçã o por seu Gao Shannu.
"Nã o estou brincando", respondeu Ye Baiyi.
"Foi ele que agitou esta situaçã o, certo?" Gu Xiang perguntou Cao
Weining, a voz baixa.
Zhang Chengling havia seguido os outros até a Mansã o das Marionetes
em Shuzhong. Ele sabia algo sobre a sequê ncia de eventos e sussurrou
para eles. "Aquele... Sê nior Ye ... nã o é um 'Jovem' Heró i. Ele é muito velho
e disse ser o mestre de Rong Xuan, que morreu há trinta anos."
Depois disso, ele explicou a eles o que sabia.
Os outros trê s o encararam por um longo tempo, apó s o qual Gu Xiang
suspirou. "Por minha pró pria avó ... há quanto tempo ele está vivo? Ele é
como uma tartaruga!"
Vendo que ela nã o falava mais a linguagem humana, Cao Weining
rapidamente a interrompeu. "Entã o, isso quer dizer que o objeto mais
importante no arsenal é , na verdade ... Anciã o Ye? Ele desceu a
montanha, ouviu sobre a Armadura Lá pis e foi perguntar pela velha
verdade?"
Gu Xiang o puxou, apontando para as pessoas abaixo. "Ei, olhe. Eles
estã o começando a lutar."
Os quatro moveram suas cabeças para fora de trá s da pedra ao mesmo
tempo, observando cuidadosamente.
Para começar, esse esquadrã o de virtuosos artistas marciais abrigava
individualmente seus pró prios motivos ocultos, entã o, é claro, havia
també m um subconjunto incorporado a eles que era particularmente
estú pido. Eles foram legitimamente enganados por Zhao Jing, decidindo
decapitar fantasmas malignos pelo bem do povo. As palavras de Ye Baiyi
foram como uma rocha quebrando, enviando mil ondas.
Algumas pessoas sussurravam em suspeita, enquanto outras eram
instigadas por aqueles que queriam que fossem. A busca de Ye Baiyi por
uma surra incitou a multidã o a repreendê -lo com raiva. "Pelo que vejo,
aquele cara é um problema", disse um deles. "Ele era procurado por Gao
Chong e sempre o seguia em Dongting. Ele tem que ser seu camarada!"
Ye Baiyi sempre foi um cavalheiro que agia, nã o falava. Ouvindo isso, ele
puxou um chicote de cavalo, e aquele em questã o teve uma visã o clara
dele vindo em direçã o a seu rosto, mas ainda nã o foi capaz de se
esquivar. Ele foi violentamente chicoteado voando, o que deixou uma
marca vermelho-sangue em seu rosto - simé trica.
Zhao Jing emitiu um sinal com os olhos. Vá rias pessoas atacaram Ye
Baiyi ao mesmo tempo, e a multidã o mal conseguia ver como ele estava
se movendo, os vá rios voaram para cercá -lo, mas em um piscar de olhos,
cada um deles foi enviado rolando de volta com os braços faltando ou as
pernas encurtadas. Enquanto isso, o cavaleiro Ye Baiyi parecia nã o ter se
movido nem um pouco, ainda segurando o pequeno jarro em uma das
mã os e o chicote na outra.
As artes marciais do homem eram terrivelmente de alto nı́vel. Os olhos
de Zhao Jing estremeceram. "Vamos todos nos acalmar, primeiro",
algué m disse. "O Monge Anciã o tem sido algué m virtuoso por muito
tempo, entã o seu descendente certamente nã o pode ser pior.
Independentemente do que aconteceu com Gao Chong, a Escritura é
infalı́vel."
Os olhos de Cao Weining se arregalaram ao ouvir aquela voz - quem
falava era seu shifu, Mo Huaiyang. Ele nã o pô de deixar de icar nervoso,
uma mã o cerrada em punho enquanto suava. Ele simplesmente ouviu o
homem usar um tom amá vel com Ye Baiyi. "Heró i Ye, o que você diz deve
ter fundamento. Você nã o pode deixar escapar palavras ao acaso.
Ficarı́amos felizes em acreditar em você , entã o peço que seja franco e
diga a todos: a Armadura está realmente nas mã os de algué m e estamos
sendo usados?"
Gu Xiang observou com olhos frios, notando que, neste momento, o
grupo já havia se dividido vagamente em duas facçõ es. Mo Huaiyang
icou em silê ncio durante toda a jornada, muito subjugado, mas foi capaz
de obter um poder igual ao de Zhao Jing em algum ponto desconhecido
no tempo.
Esse bando de heró is se reuniu, se transformou em uma turba
turbulenta e, antes mesmo de chegarem à Montanha, começaram a lutar
entre si.
Ela deu uma espiada em Cao Weining, ainda mais certa em seu coraçã o...
que o shifu desse cara idiota tinha grandes ambiçõ es para esta viagem.
Zhao Jing nã o esperava que Mo Huaiyang se tornasse um traidor, quase
desejando arrancar a pele do homem. Ainda assim, ele nã o conseguiu
impedir Ye Baiyi de falar. Não seria que tinhauma consciência culpada?
Ye Baiyi nã o estava comprando as coisas de Mo Huaiyang, poré m, apenas
falando friamente. "Abrir o Arsenal requer dois itens: a Armadura e a
chave. Investiguei por um longo tempo e posso adivinhar que a chave
provavelmente está nas mã os de algué m do Vale Fantasma. Se eles
també m tivessem a Armadura, eles teriam tempo de esperar para lutar
com todos você s agora? Se eles tentarem em vã o abrir o Arsenal... hah.
Vou ter que assumir o papel de um exorcista, entã o."
"A armadura estava nas mã os de Gao Chong", defendeu Zhao Jing. "Antes
de sua morte, ele queria unir forças com o Fantasma Enforcado para me
matar, mas nã o conseguiu, entã o ele mesmo morreu. O paradeiro de Xue
Fang é desconhecido, entã o a Armadura provavelmente está com ele..."
Ye Baiyi zombou. "Eu realmente ouviu que o Vale Fantasma tem
constantemente enviado pessoas para caçar Xue Fang, mas o Fantasma
do Luto Encantado, um de seus caçadores, morreu há poucos dias. Se
Xue Fang tem esse tipo de habilidade notá vel, por que ele ainda nã o
abriu o Arsenal, em vez de se esconder?"
"O que o Fantasma do Luto Encantado fez foi o mal de assassinar algué m
por sua propriedade. Por que eu saberia alguma coisa sobre esses
fantasmas malignos? Muito provavelmente, os despojos foram divididos
de forma desigual e ambos os lados estã o sofrendo por isso. Em
qualquer caso, Gao Chong era astuto e tinha muitos capangas, como eu
saberia a quem ele deu a Armadura?"
"Oh. A Armadura que as cinco famı́lias principais vigiavam juntas foi
perdida, mas você nã o está investigando isso como todo mundo, ao invé s
disso, leva pessoas para atacar a Montanha Fengya. Onde está a ló gica
nisso, Heró i Zhao?" Ye Baiyi rebateu.
Seu discurso estava icando cada vez mais ameaçador. Zhao Jing icou
pasmo por um momento, entã o mordeu de volta. "A luz de sua
implicaçã o, aqueles demô nios nefastos e malignos que todo mundo
precisa capturar e decapitar... não deveriam ser mortos?"
Mo Huaiyang franziu a testa e caminhou atrá s de Ye Baiyi,
imediatamente apó s o que quase metade da multidã o o seguiu para
longe de Zhao Jing.
"Lı́der da seita Mo, qual é o signi icado disso?" o ú ltimo questionou.
"Nã o fale de outras coisas, Heró i Zhao. Vamos obter uma explicaçã o clara
e, em seguida, julgar as coisas a partir disso."
Zhao Jing há muito sabia que Mo Huaiyang era desleal. Esse velho
demônio que está se aproveitando de um fogo para saquear será um risco
de agora em diante, se eu não me livrar dele aqui e estabelecer meu poder,
pensou ele, um fogo em seu coraçã o.
Enquanto ele pensava, ele fez um pequeno gesto com os dedos. As
pessoas na cena estavam em desordem, entã o nenhum deles percebeu,
mas o grupo de Gu Xiang percebeu a anormalidade por meio de seu
ponto de vista, apó s o que eles viram uma pessoa muito simples atrá s de
Zhao Jing escapar da multidã o depois de ver seu gesto. Eles icaram
olhando o tempo todo, entã o testemunharam a pessoa recuar para fora
do grupo e fazer outro gesto em uma direçã o. Dentro da densa loresta,
uma sombra negra passou voando, segurando uma pequena besta na
mã o.
Escorpiõ es Venenosos!
Imediatamente, Cao Weining nã o teve mais tempo para pensar. Ele
saltou de trá s da rocha, seus movimentos de transporte alcançando o
auge. "Shifu!" ele gritou: "Cuidado!"
Gu Xiang nã o foi capaz de segurá -lo, sentindo um arrepio em seu
coraçã o.
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Capítulo 72. Exposição
Cao Weining voou, entã o jogou para o lado a arma que o Escorpiã o havia
disparado contra Mo Huaiyang. Vendo-o dar um passo à frente, Zhang
Chengling subconscientemente fez um gesto para se levantar, apenas
para ser empurrado de volta para baixo por Gu Xiang.
Ela respirou fundo, embora parecesse que nã o poderia afundar em seu
peito, icando presa ali ao lado do cheiro da vegetaçã o da loresta. Seus
dedos tremiam ligeiramente, as pontas apertando inconscientemente as
roupas no ombro de Zhang Chengling. "Nã o se mova," ela sussurrou.
"Nenhum de você s se move."
O sú bito aparecimento de Cao Weining assustou todos em seu rastro,
exceto Zhao Jing, que reagiu imediatamente. "Onde está o rato que está
escondendo a cabeça e atacando furtivamente?!"
Algué m ao lado dele entendeu rapidamente, mostrando sua arma como
se estivesse enfrentando um inimigo enorme. "Cuidado, pessoal!" ele
gritou. "Cuidado com a emboscada dos fantasmas do mal!"
A recente atmosfera hostil e argumentativa na multidã o mudou mais
uma vez. O Escorpiã o escondido na escuridã o havia evacuado
rapidamente apó s seu ataque, nã o se importando se eles tiveram
sucesso ou nã o, a tal ponto que a multidã o nã o conseguiu nem mesmo
pegar o assassino.
Gu Xiang observou claramente, o interior de sua cabeça uma bagunça.
Cao Weining sair agora tinha sido um grande erro. Com a situaçã o como
essa, havia algué m como Zhao Jing, que provavelmente usaria a questã o
para avançar seus pró prios objetivos, e como Mo Huaiyang, que tinha
planos profundos e segredos insondá veis, e como Ye Baiyi, que se
precipitou presunçosamente procurando problemas ...
Mo Huaikong, que estava pensando em roubar o poder usando a
aparê ncia de Ye Baiyi, prontamente percebeu que agora nã o era um bom
momento, já que todos eles ainda estavam parados na fronteira do Vale
Fantasma e tudo se transformou em problemas. Ao ver Cao Weining
agora, ele nã o pensou muito mais nisso, apenas franzindo a testa.
Ele sabia o que estava acontecendo com Cao Weining, Gu Xiang e os
outros, entã o ele gritou apressadamente: "Por que você só agora nos
alcançou, seu pirralho? Você estava usando os pé s para bordar esse
tempo todo? Venha pra cá !"
Isso fez parecer que ele simplesmente havia sido enviado por seu shishu
para fazer algo.
Mesmo que Cao Weining realmente nã o fosse o mais inteligente, ele nã o
era estú pido. Ele concordou verbalmente, depois caminhou
silenciosamente atrá s de Mo Huaikong.
No entanto, se as coisas fossem tã o simples, Gu Xiang nã o teria icado
instantaneamente sem ideias, outros nã o se importavam, mas Feng
Xiaofeng ainda estava por perto. Ele se lembrou de que ela havia cegado
Gao Shannu com veneno e considerou Cao Weining um chacal do mesmo
bando. Vê -lo era como ver seu inimigo matando o pai. "Você ainda tem
cara para aparecer na frente de todos, Cao Weining?!" ele gritou. "Você
ensinou um discı́pulo realmente bom, Mo! Ele é amigo de um demô nio,
foi seduzido pela beleza e ajuda os malfeitores!"
Cao Weining parou no meio do caminho, pensando: Está tudo acabado.
Ao ouvir isso, o olhar de Mo Huaiyang pousou em Cao Weining, o rosto
ligeiramente sombrio. "O que está acontecendo? Para onde você foi?"
"Shifu, encontrei alguns amigos de Nanjiang e os ajudei a lidar com
alguns resı́duos dos Feiticeiros Negros", o outro respondeu
respeitosamente. "Eu acidentalmente cortei o contato com shishu. Eu
nã o sabia que todos estavam aqui, nem esperava ter a sorte de me
encontrar com você , desde que vim para encontrar Ye... H ... Heró i Ye."
Nada disso era falso, mas a verdade. Ele nã o disse a verdade total, mas
sua linguagem corporal nã o estava confusa, e seu caminho de
pensamento era claro e razoá vel. Depois disso, ele apertou o punho em
direçã o a Ye Baiyi. "Heró i Ye, este humilde foi con iado por outro para
pedir algo de você ."
Ye Baiyi lançou-lhe um olhar bastante surpreso. "Quem fez? O que é
isso?"
"Há um amigo que está gravemente ferido e precisa se curar em um
lugar extremamente frio. Eles estã o se perguntando se o local sagrado
da Montanha Changming poderia ser emprestado para isso..."
O homem nã o teve nenhuma reaçã o a princı́pio, tonto por um breve
momento, entã o deu uma resposta super icial. "Diga a esse amigo para
fazer o que ele quiser. No sopé da montanha está a aldeia de Changming
e, alé m dela, há uma estrada que vai até a cintura. A á rea em que moro
ica perto do cume, no entanto. Se você pode chegar lá depende de suas
habilidades."
Cao Weining sabia que Gu Xiang podia ouvi-lo e, portanto, isso poderia
ser visto como uma tarefa concluı́da. "Muito Obrigado."
Ye Baiyi assentiu. Como se repentinamente se entediasse, ele virou a
cabeça do cavalo sem fazer barulho, prestes a deixar este lugar de certo
e errado. Mo Huaiyang lançou um olhar para o grupo de Zhao Jing ainda
parecendo que o assunto nã o havia terminado, a mente disparada, entã o
bloqueou Ye Baiyi. "Heró i Ye. Suas palavras nã o foram claras. Você pode
realmente sair assim?"
O outro olhou para ele. "O que mais você quer? Já dei uma explicaçã o
clara", respondeu ele, indiferente. "Zhao nã o é nada bom. Como por
você ..."
Sua boca rı́gida revelou um sorriso rı́gido, e ele falou friamente, como
um cadá ver que ganha vida. "Eu nã o acho que você seja nada."
O canto do olho de Mo Huaiyang se contraiu. Zhao Jing quase foi forçado
a uma situaçã o terrı́vel, apenas capaz de suspirar de alı́vio devido à
interrupçã o de Cao Weining. "Este Zhao é um homem rude", disse ele ao
ver esta cena, "e eu nã o me conduzo com a cautela e a ordem que
aqueles de você s que lê em fazem, sempre agindo de acordo com o que
eu penso ... Gao Chong costumava ser meu irmã o. Que amizade
condenada à merda. Nã o sei o que ele estava tramando. Neste ponto, eu
o odeio, mas odeio os ilhos da puta da Montanha Fengya ainda mais!"
Seus olhos de tigre se arregalaram, salientes com o desejo de se abrir, e
seus pelos instantaneamente se ergueram. "Essa coisa com a Armadura
Lapis foi causada pelo Vale Fantasma a trinta anos atrá s," ele gritou.
"Trinta anos depois, este desastre surgiu por causa deles mais uma vez!
Nosso poder nã o tinha sido su iciente antes, entã o nã o podı́amos
eliminar esses demô nios, o que nos deixou preocupados com eles. Há
tantas calamidades acontecendo na loresta marcial agora - isso ainda
nã o é su iciente?"
A multidã o barulhenta icou em silê ncio mais uma vez. Zhao Jing
pareceu se acalmar um pouco, olhando para Ye Baiyi. "Heró i, você esteve
recluso na Montanha Changming o ano todo, entã o nã o saberia", disse
ele, cordial. "Existem algumas coisas neste mundo que nã o sã o o que
parecem ser na superfı́cie. Eu nã o sei quem te enganou, para você ter tal
mal-entendido comigo..."
Sua voz sutilmente parou ali, e ele lançou um olhar para Mo Huaiyang.
Essa implicaçã o nã o precisava ser declarada. Por que Ye Baiyi apareceu
de repente como um cavaleiro solitário e Mo Huaiyang assumiu a
liderança de outros agora? Isso não foi pré-planejado?
Depois disso, seu olhar pousou em Cao Weining. "Heró i Cao, sempre o vi
como um jovem talento com um futuro ilimitado e uma pessoa honesta
que compreende o que sã o cortesia, justiça, honra e vergonha, bem
como entende o que é lealdade e piedade ilial.."
Feng Xiaofeng deu um passo à frente. Zhao Jing estendeu a mã o para
detê -lo. "Eu ouvi você dizer que tem con lito com eles por causa de uma
senhora, irmã o Feng. Houve até uma grande luta com muitas pessoas
desconhecidas misturadas dentro, e eles sequestraram Zhang Chengling
... "
As costas de Cao Weining icaram rı́gidas.
O nome 'Zhang Chengling' esteve eternamente ligado à Armadura Lapis,
um assunto muito sensı́vel no momento. Assim que isso saiu, até a
expressã o de Mo Huaiyang mudou, e ele cerrou os dentes. "O que está
acontecendo, seu pequeno bastardo?"
Mo Huaikong conhecia a situaçã o, assim que o anciã o percebeu que as
coisas estavam icando ruins, ele rapidamente falou. " Tosse, era só uma
garotinha selvagem que veio sabe-se lá de onde. Ela nã o sabia falar e nã o
era nem um pouco civilizada..."
Feng Xiaofeng riu friamente, puxando Gao Shannu para fora da multidã o.
"Uma garotinha selvagem? Isso está certo?" ele perguntou, estridente. "O
que você está insinuando, Heró i Mo, é que nosso par mestre-servo é
realmente inú til, onde até mesmo uma garota selvagem aleató ria
poderia cair em nossas cabeças e cegar Ah-Shan, hm? Alé m disso...
naquele dia, você nã o encontrou um pequeno demô nio na estrada e,
deliberadamente, os deixou ir? E porque você achou que ela era atraente
que você fez isso?"
O rosto de Mo Huaikong inchou como uma berinjela. Ele se conteve por
um longo tempo, mas inalmente disse: "Seu mentiroso de merda!"
Feng Xiaofeng enlouqueceu, puxando Gao Shannu enquanto ele uivava.
"Seu velho bastardo! Nem pense em proteger aquele bastardo mais
jovem, você s estã o todos no mesmo bando! Se você nã o der uma
explicaçã o para Ah-Shan hoje, seus olhos vã o compensar os dele!"
Assim, todos os heró is que mal conseguiram parar por um minuto
icaram irritados novamente.
Mo Huaiyang cerrou os dentes, fazendo sua pergunta palavra por
palavra. "Diga-me, seu pequeno bastardo ... quem é essa mulher?"
Cao Weining abaixou a cabeça, dando um passo para trá s. Ao mesmo
tempo, o nã o muito distante Zhang Chengling teve que soltar um chiado
- as unhas de Gu Xiang estavam beliscando sua pele.
"Ouvi dizer que havia dois homens com a mulher", zombou Zhao Jing,
"com aparê ncias estranhas e artes marciais bizarras. Eles levaram Zhang
Chengling també m. Este Zhao é um ignorante, e nã o tenho certeza de
onde esses dois vieram."
Especialistas desconhecidos no mundo marcial das Planícies Centrais... isso
não estava se referindo diretamente ao Vale Fantasma?
Mo Huaiyang bateu com a mã o no meio do peito de Cao Weining,
golpeando-o dez passos para trá s, de modo que ele nã o conseguia mais
icar de pé , e fazendo-o sentar no chã o e tossir com a boca cheia de
sangue. Ele cobriu o peito com um rosto pá lido, mas cerrou os dentes
com irmeza, sem dizer uma palavra.
Mo Huaiyang deu um passo à frente, olhando para ele. "Você ainda nã o
vai falar?" ele continuou a pressionar.
Ele ergueu a palma da mã o e pressionou-a sobre a coroa de Cao Weining,
como se fosse espancá -lo até a morte. Mo Huaikong abriu a boca,
murmurando, "Shixiong ..."
"Cale a boca", disse Mo Huaiyang friamente. "Cao Weining, você está
falando?"
Cao Weining fechou os olhos.
Gu Xiang suspirou. "Nã o importa o que aconteça, você s dois
absolutamente nã o devem sair", disse ela a Zhang Chengling e Gao
Xiaolian, com a voz baixa. "Lembre-se disso: se você s dois també m
saı́rem, nó s quatro morreremos aqui. Você me escuta?"
"Irmã Gu Xiang..." Zhang Chengling começou.
Gao Xiaolian agarrou-o de repente. "Nã o se preocupe", disse ela a Gu
Xiang, parecendo determinada.
A outra olhou para ela, acenou com a cabeça, e entã o seu corpo disparou
de repente, aparecendo diante de todos. "Bah, você s todos sã o pé ssimos!
O que você quer comigo?"
██
Abaixo da Montanha Fengya, o tempo estava mudando de repente, mas
també m nã o estava muito tranquilo em Cume do Bambu Verde. Um
Fantasma explorador com roupas cinza aproximou-se de Lao Meng e
disse algo baixinho em seu ouvido. O ú ltimo fez uma pausa, uma
expressã o que era um tanto grotesca em seu rosto. "O que você disse?
Eles estã o... lutando montanha abaixo?"
O Fantasma acenou com a cabeça.
A testa de Lao Meng icou franzida em choque por um longo tempo.
Entã o, de repente ele começou a rir, o som icando cada vez mais alto até
que ele estava praticamente balançando para frente e para trá s com
alegria. "Você disse... você disse que Zhao Jing e eles começaram a lutar
lá ... hahahaha! Zhao Jing, ah, Zhao Jing! Eu o considerei um lobo alfa,
como um grande inimigo, mas ele na verdade é apenas uma ovelha,
sendo traı́do por ... por um bando de 'seitas justas'! Isso é muito
engraçado!"
Ele riu abruptamente, mas parou abruptamente. Em um instante,
nenhuma imagem de sorriso estava nele, e ele agora nã o era mais aquele
velho servo gentil e sincero. Os mú sculos de suas bochechas ainda
tremiam ligeiramente, um tom malé volo lentamente apareceu neles.
"Bom. Sendo esse o caso, nã o vamos nos preocupar com eles. Vamos
começar a saldar essa dı́vida por dentro. Xiao Ke, vá colocar todo o
nosso pessoal nas defesas e mova-os para ... o lugar combinado."
O Fantasma icou surpreso. Imediatamente entendendo o que ele queria
fazer, sua voz estava um tanto inconscientemente trê mula. "Sim!"
Lao Meng arrumou suas roupas, fechou os olhos com força e escondeu
sua ferocidade. Parecendo o mesmo velho de sempre, ele caminhou para
o Salã o Yama.
Wen Kexing estava despreocupadamente ocioso, no meio de um quadro.
Quando algué m foi enviado por Lao Meng para anunciá -lo, ele apenas
deu uma resposta indiferente sem levantar a cabeça, curvado como se
todo o seu eu estivesse colado no papel.
Lao Meng entrou, viu que o outro estava de bom humor com um sorriso
nos lá bios, e acreditou que os Cé us realmente o estavam ajudando.
"Mestre do Vale, o dote que você me mandou preparar está pronto.
Posso convidar você para dar uma olhada nisso?"
Wen Kexing a irmou distraidamente, sem olhar para cima. Ele fez
algumas pinceladas no papel com a ponta do pincel por um longo tempo,
entã o disse: "Mn. Espere um segundo."
Lao Meng curvou obedientemente a cabeça, baixou os olhos e esperou
nas proximidades. O bastã o de incenso na mesa encurtava cun por cun.
Nã o se sabe quanto tempo se passou antes que Wen Kexing endireitasse
as costas e terminasse satisfeito sua pintura, balançando a cabeça
enquanto a admirava. Lao Meng deu uma olhada rá pida, entã o viu que a
cena do papel era extremamente simples, era uma á rvore, vá rias pedras
e um homem parado ali, sem per il, apenas uma vista dele por trá s.
O homem era um pouco magro, indı́cios dos ossos das costas
aparecendo atravé s de suas vestes largas. Lao Meng maravilhou-se
consigo mesmo: Não me diga que, porque esse lunático saiu em uma
viagem, ele realmente começou a se acreditar ser humano, aprendendo a
ser magoado pela saudade de amor?
Wen Kexing largou a pintura, pesou-a cuidadosamente com pesos de
papel, deixou-a secar de lado e se voltou para Lao Meng. Ao vê -lo, o
sorriso terno e caloroso imediatamente tornou-se gelado. "Mostre o
caminho," ele ordenou, conciso.
Lao Meng abaixou a cabeça, concordou, entã o se virou para ir embora,
escondendo o sorriso fugaz e irreprimı́vel no canto da boca.
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Capítulo 73. Regras e Regulamentos
█ █
Enquanto isso, na Montanha Fengya, um grupo apareceu de repente
quando todos estavam igualmente exaustos. Foi como se tivessem caı́do
do cé u. Seu lı́der era um jovem vestido com sedas, e atrá s dele estava
uma massa negra de Escorpiõ es Venenosos.
Nesse momento, o homem com cicatrizes que estava ao lado de Zhao
Jing de repente saiu e se ajoelhou. "Mestre," ele gritou para o Escorpiã o.
Que pena que Zhao Jing já estava morto, senã o ele nã o teria ideia do que
fazer nesta situaçã o. O Escorpiã o acenou com a cabeça, o olhar varrendo
a á rea, com plena satisfaçã o, ele descobriu que de seus trê s clientes -
Zhao Jing, Sun Ding e Lao Meng - dois e meio em cada trê s estavam
mortos. Tudo o que restou foi a metade ensanguentada de Lao Meng,
que estava olhando para ele em ê xtase com uma expressã o de alı́vio.
O Escorpiã o riu friamente. "Acredito que todos os heró is aqui estã o bem
desde nosso ú ltimo encontro", a irmou em um tom peculiar.
O sorriso no rosto de Lao Meng estagnou. Ele observou enquanto o
Escorpiã o acenava com a mã o e, em seguida, enquanto os Escorpiõ es
vestidos de preto se en ileiravam para cercar a cena inteira. "Qual é o
signi icado disso, Mestre dos Escorpiõ es?" ele se enfureceu.
O outro sorriu. "Estou coletando meu interesse."
Em seguida, ele riu forte e alto, sentindo que nesta terra ningué m era
superior a ele. Independentemente de algué m ser da facçã o virtuosa ou
demonı́aca, eles morreriam enquanto ele viveria, e nenhum deles
poderia sair do escopo de suas manipulaçõ es.
Ele era tã o autocon iante demais, que nã o percebeu que um dos
Escorpiõ es que trouxera com ele nã o estava se conformando.
No dia anterior à saı́da dos Escorpiõ es, Zhou Zishu agarrou a
oportunidade de se tornar um substituindo do outro. Ele estava se
arriscando, mas felizmente, o desejo de controle do Escorpiã o era tã o
forte que seu povo normalmente nã o dizia nada alé m de 'sim'. Ele
pretendia icar perto do Escorpiã o para que pudesse lidar facilmente
com ele quando chegasse a hora, mas, ao entrar em cena e examiná -lo,
nã o viu a igura de Wen Kexing de jeito nenhum!
Silenciosamente, como um homem invisı́vel, ele se misturou aos
Escorpiõ es sem pestanejar, o olhar procurando por todo o lugar. De
repente, seus olhos se arregalaram quando ele avistou uma igura
familiar atrá s de uma pedra enorme. Era ... Gu Xiang?
Seu coraçã o saltou rapidamente. No espaço de um segundo, todos os
tipos de cená rios passaram por sua mente, por que Gu Xiang estava aqui?
Ela se machucou? Onde estava Wen Kexing?
Ele respirou fundo, controlou-se com força e cuidadosamente se afastou
da multidã o. Depois de deslizar para trá s da pedra, ele se inclinou
lentamente, icou ali rı́gido por um minuto, entã o se abaixou para
procurar suavemente pela respiraçã o no nariz da garota usando sua
mã o. Ele sabia que nã o havia ló gica por trá s de tal açã o - o corpo dela já
estava frio, aquele rosto sempre sorridente nã o tinha mais vida para ele.
Um longo tempo depois, ele se endireitou de volta, entã o soltou um
suspiro que estava preso com força em seu peito. Rasgando
violentamente a má scara e o disfarce do rosto, ele pensou consigo
mesmo: Droga, para onde Wen Kexing foi?
Neste exato momento, o Escorpiã o havia terminado de se regozijar, e
entã o nã o pô de deixar de se assustar. Ele també m percebeu que o
Mestre do Vale Fantasma nã o estava presente.
O Fantasma Enforcado ainda nã o havia aparecido neste momento, e o
Mestre Fantasma nã o estava em lugar nenhum. Uma nuvem escura
parecia estar cobrindo a cabeça do Escorpiã o.
Quanto mais ele pensava, mais inquieto icava. Sentindo cada vez mais
que o restante daqueles que icaram aqui nã o eram nada com que se
preocupar, ele entã o chamou um Escorpiã o, ordenou isso e aquilo dele, e
entã o foi procurar a Montanha Fengya ele mesmo com o resto.
Se ele nã o assistisse aquele de quem temia morrer na sua frente, seria
para sempre difı́cil para ele icar à vontade.
Mo Huaiyang acreditava ter escapado. Ele havia fugido mais da metade
de um shichen de Fengya antes de suspirar de alı́vio, mas, de repente,
uma explosã o de ruı́dos sussurrantes chegou a seus ouvidos. Ele
rapidamente ergueu a cabeça e imediatamente deu um grande passo
para trá s assustado.
Wen Kexing era como o Rei do Inferno ganhando vida. Seu ritmo era
lento quando ele saiu do outro lado da loresta. Em uma de suas mã os
estava uma espada que pegara de algum morto desconhecido, e sua
ponta se arrastava enquanto ele caminhava, passo a passo.
"Lı́der da seita Mo", disse ele. "Este humilde foi encarregado de
acompanhá -lo em sua jornada, por favor."
A cada passo que dava, suas mangas esfarrapadas se arrastavam no
chã o, deixando inos traços de sangue atrá s deles. Sua postura de andar
estava um pouco distorcida, como se ele estivesse puxando
teimosamente metade de seu corpo imó vel. Enquanto ele falava, uma
pequena ferida em seu rosto se abriu para vazar mais uma vez, e ele
lambeu levemente o sangue que caı́a dela, ainda se aproximando.
Mo Huaiyang cerrou os dentes. Ele sabia que Wen Kexing era uma lecha
chegando ao im de sua trajetó ria - o Mestre do Vale dos Fantasmas era
um Deus? O outro havia sido cercado por vá rios especialistas, sozinho,
por vá rios shichens, e entã o foi esfaqueado por Zhao Jing antes de sua
morte. Qualquer outra pessoa teria desmaiado há muito tempo, entã o
ele nã o acreditava que o homem fosse capaz de fazer muito.
Mesmo com esses pensamentos, poré m, suas panturrilhas ainda
tremiam ligeiramente.
Wen Kexing inclinou a cabeça para o lado, rindo. Mo Huaiyang de
repente rugiu loucamente, e a Espada Qingfeng, outrora detida pelos
lı́deres da seita no passado, foi desembainhada. Exercendo tudo o que
aprendera em toda a sua vida, ele fez uma manobra hermé tica.
O outro també m fez um movimento. Uma de suas mã os era inú til, o que
tornava a açã o muito lenta, e sua espada gasta foi transformada em
vá rios pedaços por Qingfeng. Mo Huaiyang icou encantado, virando a
mã o para cortar o braço com a espada destruı́da, mas havia apenas uma
imagem residual da que estava à sua frente e entã o ele se foi.
Mo Huaiyang exclamou mentalmente que isso nã o era bom e, no
segundo seguinte, sentiu um arrepio no pescoço. Seu corpo inteiro
congelou.
O pedaço quebrado da espada de Wen Kexing estava preso em sua
garganta, dedos gelados parecendo bater em sua pele. O homem
suspirou. "Estou sem forças", ele sussurrou.
Imediatamente depois disso, ele empurrou a mã o para a frente e o
sangue jorrou do pescoço de Mo Huaiyang. Este ú ltimo convulsionou
enquanto desmaiava, fazendo ruı́dos gorgolejantes com a garganta.
Logo, seu sangue foi drenado e ele parou de se mover.
Wen Kexing parecia incapaz de continuar em pé . Ele tropeçou, entã o
miseravelmente caiu sentado no chã o. Sinto muito, Ah-Xiang, ele pensou
vagamente, por permitir que ele morresse tão rapidamente.
Ah-Xiang. Que menininha irritante ... por mais de dez anos, ele viveu na
escuridã o, sem luz do dia. A ú nica coisa viva que o acompanhava agora
se foi.
Passos soaram nã o muito longe, e entã o uma voz familiar foi ouvida.
"Nã o admira que eu nã o tenha visto você , Mestre do Vale. Acontece que
você está apenas aqui, se refrescando na sombra."
Wen Kexing sentiu que deveria se levantar, matar aquele homem e entã o
continuar vivendo, mas ele nã o tinha nenhum poder para reunir. Tudo o
que ele podia sentir era cansaço. Virando silenciosamente a cabeça, ele
olhou para o Escorpiã o e seu sorriso mal intencionado.
Depois de vinte anos suportando humilhaçã o por causa de seus
objetivos, e tudo o que ele queria fazer agora sendo realizado ... ele iria
morrer aqui?
██
Notas da tradutora:
[1] De 'Pá tio Cheio de Fragrâ ncia', de Su Shi.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Capítulo 77. Final - Parte III
Apesar da aparê ncia trá gica e impotente de Wen Kexing, o Escorpiã o
ainda estava a dois zhangs de distâ ncia dele, sorrindo e estalando a
lı́ngua. "Quã o inesperado, quã o inesperado."
Wen Kexing ainda conseguiu forçar um sorriso. "O que é inesperado?"
ele perguntou levemente.
O Escorpiã o balançou a cabeça. "Mestre Fantasma, nã o importa o quã o
impressionante e capaz algué m seja, quando eles caem em tal situaçã o...
quem pode dizer como os caminhos do mundo vã o com certeza?"
O outro respirou fundo que só parecia atingir seu peito, tornando sua
resposta muito fraca. "Como você está errado, irmã o Escorpiã o. Sou o
Mestre Fantasma há oito anos, mas nunca tive um dia de sono tranquilo.
O que há de tã o 'impressionante' aı́?"
O Escorpiã o ponderou sobre isso, entã o acenou com a cabeça. "Você está
certo. Pessoas como nó s nã o tê m a vida feliz e sem preocupaçõ es que as
pessoas comuns tê m."
Olhando para este homem extraordiná rio e incomum, Wen Kexing
sorriu. "Nã o me atrevo a me comparar com sua capacidade abrangente,
irmã o Escorpiã o. Eu nã o conseguir dormir bem era apenas porque tinha
medo de que outra pessoa me matasse. Agora... inalmente nã o há
necessidade de eu ter mais medo."
"Isso é verdade," o Escorpiã o disse com um aceno de cabeça. "Você está
prestes a morrer, entã o, naturalmente, nã o há necessidade de temer a
morte."
"Lao Meng... você o matou?" Wen Kexing perguntou de repente.
O homem riu zombeteiramente. "Se eu nã o o matasse, nã o estaria
apenas esperando que ele me matasse primeiro, entã o? Esse era o seu
devotado antigo servo, Mestre Fantasma, mas ele ainda queria de todo o
coraçã o que você morresse. Por que se preocupar em mantê -lo em sua
mente?"
Wen Kexing acenou com a cabeça para isso. "Quantos... sobraram vivos
no Vale?"
O Escorpiã o sentiu que esse cara tinha muitos obstá culos, mas
respondeu de qualquer maneira. "Você precisa perguntar? Zhao se
livrou de metade, e a metade restante das ileiras feridas
inevitavelmente caiu em minhas mã os. Como é impensá vel de sua parte
ser tã o magnâ nimo. Você nã o tem tempo para cuidar de si mesmo, mas
ainda está preocupado com as vidas e mortes do povo do Vale. De
geraçõ es sucessivas de Mestre Fantasma... você realmente é o mais
afetuoso e leal."
Wen Kexing riu silenciosamente. Sua expressã o era um tanto bizarra,
mas ele ainda parecia calmo. "Fantasmas malignos à beira da morte
ainda sã o fantasmas. Provavelmente nã o sã o fá ceis de lidar."
"Existem aqueles entre os meus homens que sã o guerreiros suicidas," o
Escorpiã o respondeu, nã o se preocupando minimamente. "Algumas
centenas deles morrendo nã o é muito. Nem me importo."
"Tudo bem", disse Wen Kexing, fechando os olhos. "Você é muito
motivado e tem um estilo ousado, irmã o Escorpiã o. Você merece ser a
igura formidá vel de uma geraçã o... ah, Lao Meng. A coisa mais trá gica
sobre ele nã o é outro senã o o fato de que, apesar de estar claramente no
tabuleiro, ele ainda acreditava ser o ú nico que segurava os peõ es. Risı́vel,
nã o é ?"
Seus lá bios mal puderam ser vistos se movendo nas ú ltimas palavras,
que eram quase difı́ceis de ouvir. Vendo isso, o Escorpiã o pareceu se
tranquilizar e deu um passo à frente. "E claro. Você é algué m de mente
aberta, Mestre Fantasma... me dê seu anzol. "
Assim que ele estendeu a mã o, algué m colocou uma arma nela. Ele
conteve o sorriso enquanto olhava para Wen Kexing, que estava
encostado em uma á rvore e já achando difı́cil se mover. "Algué m como
você deveria ser liquidado por minhas pró prias mã os. Usar outro para
isso seria bastante rude."
Enquanto falava, ele ergueu o gancho horizontalmente sobre o peito,
depois avançou lentamente. "Por favor, vá em frente para estrada da
Primavera Amarela, Mestre Fantasma."
Ele entã o ergueu o gancho bem alto. Wen Kexing abriu seus olhos negros
como breu, olhando para ele calmamente, parecia haver poças de á gua
estagnada dentro deles. Era como se aquele que ia morrer nã o fosse ele.
De repente, o Escorpiã o sentiu um forte vendaval atacando-o pela
lateral. Sua intençã o de matar era muito proeminente, e todos os seus
cabelos foram arrepiados por causa daquela aura assassina. Com um
grito alto, ele ergueu o gancho ainda mais alto para obstruı́-lo. O recé m-
chegado era um homem vestido de preto vestido como um Escorpiã o
Venenoso, mas sem má scara, e a espada lexı́vel que ele segurava passou
pelo gancho para se enrolar inabalavelmente em volta do braço do
Escorpiã o - o homem gritou quando o referido braço foi levantado, apó s
o que caiu limpo para longe dele.
Os poucos Escorpiõ es Venenosos atrá s dele prontamente e
obedientemente saı́ram em reaçã o. Tudo o que foi ouvido foi um feitiço
de ruı́dos estridentes e o que se viu foi uma exibiçã o deslumbrante. Em
um piscar de olhos, a poeira baixou, um icou sozinho enquanto vá rios
deitados, e cada um dos ú ltimos estava sem o braço empunhando a
arma, estivessem vivos ou nã o.
Wen Kexing teve uma visã o clara do recé m-chegado, apenas para
suspirar. "Idiota", ele sussurrou. "Por que você veio aqui?"
Zhou Zishu lançou-lhe um olhar com o canto do olho, sorrindo
friamente. "Vim buscar o seu cadá ver, seu idiota."
O remé dio do Grande Feiticeiro suprimiu os Pregos das Sete
Acupunturas, e a habilidade de Zhou Zishu foi restabelecida em cerca de
noventa por cento de seu perı́odo de pico. Mesmo que ele lutasse
sozinho e abertamente, nã o havia como o Escorpiã o ser pá reo para ele,
sem falar no que ele acabara de fazer sendo classi icado como um
ataque furtivo.
Zhou Zishu se virou para ele, a ponta de sua espada Baiyi ligeiramente
pendurada, a voz ligeiramente á spera. "Você ousa agir contra quem é
meu?"
Wen Kexing olhou ixamente para as costas que bloqueavam sua visã o.
Seus dedos que estavam pendurados no chã o começaram a tremer
levemente.
A tez do Escorpiã o estava pá lida de dor, mas ele esboçou um sorriso de
qualquer maneira. "Ah... é você , irmã o Zhou," ele administrou. "Eu nã o
sabia que você iria nos agraciar com sua presença. Meu erro."
Ele olhou assustadoramente para os dois, entã o acenou com a mã o.
"Chegou um especialista, por isso nã o vamos provocar o ridı́culo para
nó s mesmos. Para nó s, as colinas verdes nunca mudam e as á guas
lı́mpidas correm para sempre - recue!"
Os poucos Escorpiõ es ainda vivos subiram e rapidamente o seguiram
enquanto ele recuava. Zhou Zishu nã o o perseguiu, apenas se virando
para olhar para Wen Kexing.
Os olhos do ú ltimo brilharam, mas ele sorriu. "Você ainda deve ter
cuidado com ..."
Antes que ele pudesse terminar, as pupilas de Zhou Zishu encolheram.
Seu corpo girou e Baiyi se transformou em um belo padrã o de imagens
residuais. Acertou algo com um ding, apó s o qual um grunhido abafado
veio da loresta atrá s; ele balançou a cabeça com um suspiro. "Usando o
mesmo truque duas vezes na mesma pessoa... esses Escorpiõ es fazem
outra coisa senã o as mesmas coisas de sempre? Com base nisso, como
eles estã o em paridade com a Mansã o das Quatro Estaçõ es em tudo?"
Wen Kexing o encarou por um minuto, em transe, entã o começou a
sorrir, estendendo a mã o para o alto para agarrar o ar.
Zhou Zishu franziu a testa. "O que você está fazendo?"
"Há ... luz ao seu redor," Wen Kexing sussurrou. "Estou pegando para que
eu possa ver."
Zhou Zishu ergueu ligeiramente uma sobrancelha. Cruzando os braços
na frente do peito, ele se encostou no tronco de uma grande á rvore. "Na
verdade... Xue Fang nem está por perto, está ?"
Wen Kexing continuou sorrindo. Ele olhou para os pró prios dedos
obsessivamente, depois os afrouxou um pouco, como se algo pudesse
vazar de sua palma completamente vazia. Sua voz ainda estava
extremamente baixa e sua respiraçã o era como a seda ina, como se
pudesse ser interrompida a qualquer momento. "Você poderia dizer."
"E quanto à chave real?"
"Perdido, já que o joguei do topo da montanha," Wen Kexing respondeu
lentamente, estreitando os olhos.
Zhou Zishu acenou com a cabeça, de repente sem saber como reagir.
Sem a chave, nã o havia sentido em ter a Armadura Lapis, e todos que
lutaram até a morte em Fengya, acabando por se transformar em
cadá veres, nã o sabiam até a morte que o que eles estavam lutando era
na verdade apenas uma pilha de lixo.
"Levei trê s anos para promover secretamente Sun Ding," Wen Kexing
continuou suavemente. "De que outra forma um idiota como esse
poderia ser um rival do Fantasma Enforcado e do Fantasma da
Impermanê ncia?"
"Depois disso, você atraiu o Fantasma Enforcado para roubar a chave
quando a luta deles estava icando quente."
Wen Kexing riu. "Eu nã o tinha, mas todos queriam... trinta anos atrá s,
fantasmas malignos de todos os tamanhos começaram a ansiar pelo
Arsenal. A Armadura Lapis pertencia aos cinco clã s principais, enquanto
os Fantasmas ainda nã o estavam estabelecidos, entã o eles nã o ousaram
agir precipitadamente, apenas conseguindo fazer as coisas acontecerem
com a chave," ele explicou em um sussurro.
Entã o, ele virou a cabeça e tossiu duas vezes, o que trouxe alguns
vestı́gios de sangue para fora com eles. Ele gentilmente os enxugou do
rosto antes de continuar. "Antigamente, Madame Rong deu a chave para
meu pai. Todos pensaram que apenas trê s estiveram presentes, entã o.
Madame Rong morreu, e Long Que guardou o segredo até seu tú mulo...
se as coisas realmente tivessem sido assim, o mundo teria sido muito
pacı́ ico, nã o seria?"
"Houve um quarto?" Zhou Zishu franziu a testa, apó s o que teve uma
rá pida compreensã o. "Era Zhao Jing? Ele... nã o tinha nenhum poder real
naquela é poca, entã o, como nã o conseguia falar sobre isso com pessoas
de seitas justas, ele secretamente se juntou ao Vale Fantasma?"
"Eh, provavelmente... eles estã o todos mortos agora, em qualquer caso."
Wen Kexing soltou uma risada fria, permanecendo em silê ncio por um
longo tempo antes de respirar fundo. "E ridı́culo que Madame Rong e o
resto nunca acabaram contando ao meu pai qual era exatamente a chave
que deram a ele, tudo para manter o segredo deles. Ele só via isso como
algo importante que nunca poderia ser jogado fora, e foi por isso que ele
levou minha mã e para se esconder em uma pequena aldeia na montanha
por dez anos inteiros... infelizmente, no ano que eu tinha nove anos, algo
lamentá vel aconteceu naquele Vila. Uma coruja.."
"Chega", interrompeu Zhou Zishu. Depois de um minuto de silê ncio, ele
suavizou seu tom. "E o bastante. Já se passaram tantos anos, você nã o
precisa..."
"Meus pais acreditavam que estavam implicando os aldeõ es", continuou
o outro, apesar de tudo. "Eles queriam lutar até o amargo im e
simplesmente me mandaram embora na noite. Eu nã o estava
preocupado e nã o sabia meu pró prio peso, entã o voltei sorrateiramente.
Eu vi..."
Ele suspirou, erguendo lentamente a cabeça para olhar o cé u vago e
escuro. "Eu vi... o corpo do meu pai, cortado em dois pedaços. Minha
mã e caiu para o lado. Seu cabelo estava em desordem, suas roupas nã o
eram mais da cor original, seu rosto havia sido mutilado, seu nariz havia
sido cortado, o contorno de suas feiçõ es era invisı́vel e um cajado havia
perfurado seu peito e suas costas, passando bem sob suas omoplatas.
Você sabe como eu a reconheci? "
Zhou Zishu o observou sem dizer uma palavra.
"Eu gostava de gente bonita quando era jovem e achava que minha mã e
era a pessoa mais bonita do mundo. Eu gostava de me agarrar a ela e
dizer para me carregar, entã o me acostumei a ver suas omoplatas.
Mesmo quando eu morrer, nã o vou esquecer isso."
"Foi assim que a chave caiu nas mã os do Vale Fantasma, mas ... como
você ...?"
"Eu?" Wen Kexing ergueu as sobrancelhas e, de repente, começou a rir.
Quanto mais ele ria, mais alto icava, até que um ruı́do semelhante a um
choramingo inalmente saiu de sua garganta. Nã o icou claro se ele
estava realmente rindo ou chorando. "Eu? Tropecei vá rias vezes em
minha jornada até lá e iquei parecendo um macaco de lama imundo
muito antes disso. No segundo que aqueles fantasmas malignos me
notaram, eu acreditei que iria morrer e iquei ali estupefato. Um veio e
me agarrou, mas entã o eu inconscientemente o mordi, fazendo-o gritar e
dizer: 'E um pouco luná tico'. As pessoas ao meu redor riram. Uma
mulher disse que queria arrancar minha pele para transformá -la em um
casaco de couro humano quando voltasse. Eu estava terrivelmente
assustado... entã o pensei em uma soluçã o."
A garganta de Zhou Zishu balançou ligeiramente, a testa ligeiramente
franzida, mas ele ainda nã o disse nada.
Já tinha icado tarde no dia. Houve um silê ncio absoluto ao redor. Wen
Kexing tossiu mais algumas vezes e depois continuou. "Eu... bem
embaixo de todos os seus olhos vigilantes, eu me aproximei, deitei de
bruços e mordi um bocado apó s o outro do cadá ver do meu pai. Ele nã o
era fá cil de mastigar e demorou muito para rasgar os pedaços, depois
engolir sua carne até meu estô mago... e pensei um pouco na minha
cabeça, eu nã o fui feito de seu sangue para começar? Enquanto
observavam, eles lentamente pararam de rir. No inal das contas, o
homem que eu tinha mordido estava no comando, e ele disse que eu
nasci um fantasma, entã o eu nã o deveria permanecer no mundo
humano. Depois disso, ele me trouxe de volta com ele para o Vale
Fantasma."
Zhou Zishu se abaixou e colocou a mã o na lateral do rosto de Wen
Kexing. Talvez devido à perda de sangue, os olhos do homem estavam
ligeiramente desfocados e sua pele estava congelando, ao sentir calor,
ele inconscientemente inclinou a cabeça para acariciar a palma da mã o.
"Estou aqui há vinte anos inteiros", disse ele, sem fô lego. "Pelos
primeiros doze, eu sobrevivi desesperadamente, escalei
desesperadamente para cima, desesperadamente... pelos pró ximos oito,
eu inalmente subi ao topo e me preparei para o meu evento principal."
"Você secretamente ajudou Sun Ding, forçou o Fantasma Enforcado a
uma situaçã o terrı́vel, induziu-o a roubar a chave, perseguiu-o, matou-o
e depois se livrou do cadá ver e da chave", disse Zhou Zishu. "Isso criou o
verniz de que ele havia fugido, fazendo com que o Vale Fantasma saı́sse
com força total para caçá -lo. Você assistiu Sun Ding e Lao Meng, cada um
abrigando seus pró prios motivos, observou-os..."
"Neste mundo", Wen Kexing o interrompeu, "só há uma coisa que pode
destruir os espı́ritos malignos... e é o coraçã o humano."
Ele virou abruptamente a cabeça para o lado e tossiu como se seus
pulmõ es estivessem se abrindo, a respiraçã o interna turva, a sensaçã o
de sufocamento o inundando. De repente, uma mã o foi pressionada
contra o centro de suas costas e uma suave corrente de força interna se
espalhou por seus meridianos e canais instantaneamente, clareando
vagamente sua consciê ncia.
Ao vê -lo respirar lentamente, Zhou Zishu imediatamente controlou seus
esforços. "Você está sem forças, mas seu ferimento é mais sé rio em
comparaçã o. Precisa ser embrulhado para estancar o sangramento, do
contrá rio terei muito medo de ajudá -lo a colocar sua força interna em
movimento."
Entã o, ele olhou nos olhos de Wen Kexing. "Eu vou te perguntar isso:
você quer viver?"
O outro o observou em silê ncio por muito, muito tempo. "Você vai... me
deixar?"
Sorrindo levemente, Zhou Zishu balançou a cabeça.
Como se sua vida dependesse disso, Wen Kexing cerrou os maxilares,
agarrou sua mã o e se ergueu à força. "Viver... por que eu nã o gostaria de
viver? Por que eu nã o poderia viver?! Todas aquelas pessoas sem
vergonha e vis do mundo conseguem viver, entã o por que... por que eu
nã o posso...? Eu tenho que..."
Ele nã o conseguia mais recuperar o fô lego facilmente, o corpo
balançando enquanto ele ofegava sem parar. Zhou Zishu suspirou, selou
seus principais pontos de acupuntura e o pegou nos braços, saindo da
montanha.
Ele trouxe o homem coberto de sangue para aquela pequena cidade.
Levou nada menos que dois dias para Wen Kexing acordar, onde ele mal
conseguia comer um pouco de comida e bebida. Depois de mais alguns
dias, Zhou Zishu alugou uma carruagem para levá -los a Luoyang, mas
pouco antes de partirem, encontraram Gao Xiaolian e Zhang Chengling.
Este ú ltimo ainda estava em choque. Assim que o viu, ele imediatamente
se jogou sobre ele e chorou dolorosamente, soluçando e soluçando.
"Shifu... Irmã o Cao, ele..."
Os olhos de Gao Xiaolian també m estavam vermelhos. Zhou Zishu
suspirou. "Eu sei," ele disse gentilmente, e colocou a palma da mã o no
topo da cabeça do outro para acalmá -lo.
Imediatamente depois disso, Zhang Chengling pronunciou outra frase:
"Shifu... E-eu matei algué m també m... Eu matei algué m..."
A mã o de Zhou Zishu congelou. Wen Kexing, que estava reclinado dentro
da carruagem, també m desviou o olhar, olhando para o diabinho com
espanto.
Gao Xiaolian cerrou os punhos. "Eu tive minha parte nisso també m. Nã o
chore - aquele cara era um vilã o! Ele merecia ser morto! Nó s nos
perdemos na Montanha Fengya, entã o nos deparamos com um homem
vestido com roupas vistosas. Depois de segui-lo um pouco, descobrimos
que ele era na verdade o chefe dos Escorpiõ es Venenosos. Por alguma
razã o, poré m, seu braço foi cortado e ele parecia ter sido atingido por
agulhas envenenadas... "
Zhou Zishu parecia satisfeito, enquanto Wen Kexing nã o resistiu e soltou
uma risada abafada. "Depois disso, o cara parecia que nã o conseguia
manter seus Escorpiõ es sob controle", Zhang Chengling complementou,
"e eles lutaram entre si ..."
"Você s dois usaram a confusã o para eliminar o Escorpiã o?" Wen Kexing
perguntou baixinho.
Zhang Chengling fez um barulho de protelaçã o, sentindo que mesmo que
a outra parte fosse um cara mau, seu pró prio ato de usar a crise de outra
pessoa també m era muito desprezı́vel.
O homem riu alto - isso era ter uma divindade guardiã cuidando de você.
Depois, Gao Xiaolian enxugou as lá grimas e despediu-se deles, voltando
para a Mansã o Gao. Depois de suportar todos os tipos de provaçõ es, a
menina cresceu durante a noite. Zhang Chengling foi com Zhou Zishu e
Wen Kexing para Luoyang, e depois de se juntar ao Lorde Sé timo e ao
Grande Feiticeiro, as cinzas de Rong Xuan e Madame Rong foram
trazidas para Changming.
Apó s um mê s de recuperaçã o, o Grande Feiticeiro começou a remover os
pregos de Zhou Zishu, reconectando seus meridianos.
A neve pesada caiu dos cé us em Changming naquele dia. Wen Kexing
estava fora da sala, parecendo estar mentalmente calmo mesmo quando
ouviu gritos vindos de dentro. Lorde Sé timo deu um tapinha no ombro
dele de repente. "Nã o se preocupe, ok? Se fosse qualquer outra pessoa,
haveria apenas trinta por cento de certeza, mas é Zishu. Nada vai dar
errado."
Wen Kexing virou a cabeça para olhar para ele.
Lorde Sé timo sorriu. "Já que ele foi capaz de colocar os pregos em si
mesmo há muito tempo, por que ele icaria com medo quando eles
fossem arrancados? Ele é ..."
Suas palavras seguintes se desintegraram, mas um pequeno sorriso
estava em seu rosto, como se ele estivesse se lembrando de algo.
Lorde Sé timo parecia ter um carisma estranho que fazia com que
algué m icasse ao seu lado e depois se acalmasse. Mesmo assim, a calma
de Wen Kexing durou apenas um breve momento, depois do qual ele se
virou e saiu. Este menino bonito realmente se parece com uma raposa,
pensou consigo mesmo. Eu preciso estar em guarda.
Essa açã o confundiu completamente o pró prio Lorde Sé timo.
Depois de icar em coma total por trê s meses, Zhou Zishu inalmente
acordou. Ele sentiu como se todo um conjunto de grilhõ es pesados
tivesse sido liberado dele, seu corpo inteiro icando mais leve, sem a
mã o direita - que estava sendo agarrada com força por algué m que
estava aparentemente exausto, enquanto ele se inclinava para um
cochilo.
Zhou Zishu icou momentaneamente distraı́do, pensando nos eventos
que levaram a esse ponto como se fossem de uma vida atrá s.
No inal, entretanto, ele simplesmente olhou para suas mã os
entrelaçadas por um tempo, sorrindo gentilmente. Ontem, ele havia
morrido quando foi para a cama, e no outro acordou como algué m novo.
Os anos que se passaram nada mais foram do que esperar algué m assim,
que poderia icar com ele de manhã e à noite, segurando sua mã o.
FIM------
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Extra 1: Em Changming
██
Notas da tradutora:
[1] De Convite de Liu Shijiu, de Bai Juyi.
[2] De Neve do Rio, de Liu Zongyuan .
[3] De Beber sozinho sob o luar, de Li Bai.
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Extra 2: Um Amado, um Con idente
As pessoas no jianghu estavam fazendo um barulho terrı́vel, mas quem
realmente tinha visto a chave da Armadura Lá pis antes?
Wen Kexing sim.
Ele lembrou que a 'chave' que tinha iniciado inú meras tempestades
sangrentas na verdade tinha sido apenas um cun comprido, ino como a
asa de uma cigarra e nã o pesava praticamente nada na mã o, como uma
espé cie de lor de contas de formato estranho que uma jovem senhora
poderia usar em seu cabelo.
Que lor terrı́vel.
No topo da Montanha Fengya, o vento forte soprou nas longas tú nicas de
Wen Kexing. Sua palma estava machucada. O Fantasma Enforcado
acabara de morrer por suas mã os, seu cadá ver já havia caı́do sob os
penhascos, ido embora, e daquele ponto em diante, haveria ainda mais
pessoas escondendo corpos lá .
Os humanos mortais não podem entrar nesta terra de espíritos malignos à
vontade?
Muito bem! Eu, em uma casca de mortalidade, irei empurrar este mundo
espiritual para que você dê uma olhada.
Ele abriu a mã o e arremessou. A chave leve havia se transformado em
pedaços de poeira em sua palma, caindo nas profundezas in initas dos
penhascos abaixo.
"Ah-Xiang, vamos embora."
Ele se posicionou na orientaçã o de um espectador observador, entã o
trouxe sua irmazinha com ele para caminhar por jianghu por mais de
trê s meses, esperando que vá rias pessoas izessem suas apariçõ es.
Nesses meses, ele passou por terras de lorestas luxuriantes e cultivo de
bambu, passou por mares de areia amarela e deserto, para beber um
gole na neve de um dia ensolarado, e entã o pelas mã os de um belo
bordel, enchendo seus pulmõ es com o fragrâ ncia cosmé tica de lores de
pê ra.
Depois, em Jiangnan, ele encontrou um vagabundo que estava tomando
banho de sol enquanto se encostava na quina de uma parede.
Vagabundos nã o eram nada de estranho. O que era estranho era que ele
notou um leve luz pendurado nos olhos e condensado sobre os cı́lios do
homem, entã o sentiu como se algo tivesse preso em seu coraçã o, como
se ele tivesse testemunhado a ascensã o da paz e da queda da derrota
nele. Amor e ó dio adquiridos ao longo de geraçõ es, gratidã o e vingança
conquistadas desde tempos imemoriais - tudo o que pressionava
fortemente em seu peito foi aliviado um pouco, alé m de seu controle.
"Toda a minha vida de estar para baixo e para fora, eu volto para o
interior do cá lice..." ele recitou de repente.
"O que?"
Ah-Xiang era uma garota burra que nã o entendia porcarias de cachorro.
Ela nã o conseguia nem mesmo compreender as palavras dos humanos
com clareza, para nã o falar de quaisquer acontecimentos passados
tristes ou ansiedades lamentosas do ano presente. Ele nã o teve escolha a
nã o ser disfarçar com um sorriso.
Contra as expectativas, Ah-Xiang se inclinou totalmente para fora da
janela, olhou para baixo e gritou na pró xima batida: "Jovem Mestre, olhe
para aquele cara. Se você disser que ele é um mendigo, ele nã o tem
nenhuma tigela velha ao lado para isso. Se você disser que nã o é , ele
icou sentado lá estupidamente a manhã toda, sem fazer nada alé m de
sorrir como um idiota. Ele é um idiota?"
Naquele momento, Wen Kexing icou um pouquinho irritado, como se
um canto de seus pensamentos tivesse sido arrancado, como se essa
garota estú pida tivesse jogado uma pedra em á guas agradá veis e
espelhadas, causando ondulaçõ es em todas as direçõ es.
Ele se acomodou, no entanto, e deu uma resposta controlada. "Ele está
tomando banho de sol."
Ele percebeu que o mendigo os ouvira, levantando a cabeça para olhar
para ele. Eles estavam em uma varanda, a rua era larga e os sons dos
humanos pareciam uma panela fervendo. Com esse tipo de força
auditiva...
Wen Kexing acariciou as pontas de seus pauzinhos, sua recente
languidez vencida. Essas artes marciais nã o eram fracas. Abaixo da
superfı́cie de Jiangnan, uma corrente subterrâ nea estava crescendo
ferozmente e já era uma temporada de turbulê ncia. Nã o eram poucos os
que iam e vinham de todas as seitas importantes, aclamadas como
famosas - de que estrada tinha vindo esse?
Naquela noite, Wen Kexing trouxe Ah-Xiang com ele para pensar em
todos os mé todos possı́veis para seguir o vagabundo, mas,
inesperadamente, ele viu um bom show em um corredor desgastado que
estava vazando ar de todos os seus quatro lados.
No cı́rculo marcial de hoje, as pessoas com aquele discernimento, aquela
habilidade e aquela presença podiam ser contadas em ambas as mã os -
quem era ele? Na verdade, o pró prio Wen Kexing nã o sabia dizer com
certeza se o havia seguido por cautela ou simplesmente por pura
curiosidade.
Algumas pessoas, que se gabavam por muito tempo como solitá rias no
topo, ao encontrarem abruptamente algué m que chamasse sua atençã o,
normalmente seriam incapazes de resistir a persegui-los para examiná -
los minuciosamente.
No entanto, ele nunca tinha pensado que essa perseguiçã o o enredaria
inextricavelmente por mais da metade de sua vida.
Daquele corredor degradado no meio do nada, uma criança que só sabia
chorar foi escoltada até o Lago Tai. Zhao Jing, o espadachim Qiushan do
lago, era seu inimigo nú mero um para toda a vida.
Emoçõ es correndo por todo o lugar dentro desta imagem, ele se opô s
à quela que havia sido comprada por duas moedas de prata o dia todo. As
vezes, Wen Kexing re letia: se ele não tivesse agitado esse reservatório de
água desastrosa, Zhang Chengling teria sido capaz de permanecer na
obscuridade, contando com a proteção de seu pai para viver sua vida?
Mesmo que o povo jianghu inevitavelmente suspirasse com a mençã o
desse tigre de um pai tendo um cachorro de um ilho, aquele pai tigre
pelo menos ainda estaria por perto. Com ambos os pais, sua família teria
prosperado inanceiramente. O que importaria, se ele vivesse a vida atrás
de portas fechadas?
O peito de Wen Kexing continha demô nios, vergonha e um coraçã o que
estava in initamente congelado. Conseqü entemente, ele foi obrigado a
nã o trair nenhuma de suas emoçõ es complexas, importunando o
vagabundo Ah-Xu independentemente das consequê ncias.
Quanto à origem do homem, Wen Kexing já tinha um palpite, mas ainda
nã o conseguia entendê -lo de forma alguma. Por que alguém cuja
autoridade havia alcançado um grau tão elevado se rebaixou a avançar e
recuar como adequado? A carni icina sem im que ele experimentou foi
como um grande sonho, onde ele lutuou pela vida assim, como ele poderia
ainda abrigar o coração culto de uma criança?
Na é poca em que os dois estavam juntos na Primavera Amarela, Wen
Kexing nã o resistiu em procurar uma peça da Amadura Lá pis no corpo
do diabrete, mas acabou batendo em uma unha lexı́vel.
Para os escritores, o precioso era um tesouro. Para guerreiros, poderia -
que laços ele tinha com aquele objeto estranho e discordante?
Ele sabia que aquele diabo doentio, completamente com pele pá lida e
nada muito para se olhar, tinha sido instantaneamente e irmemente
marcado na carne macia de seu coraçã o.
Depois disso, até mesmo os Escorpiõ es Venenosos se misturaram a isso.
Heró is e covardes de todas as esferas da vida vieram para fazer suas
pró prias apresentaçõ es, ocupando o pequeno palco até a borda. Ah-Xu e
ele escoltaram Zhang Chengling de volta para aquelas facçõ es justas que
tinham a boca cheia de "virtudes tradicionais" e, no meio do caminho,
ele observou o homem dar dicas sobre artes marciais à quele garoto
idiota, por um momento, ele nã o resistiu em querer mostrar sua
habilidade, també m realizando um ou dois movimentos.
Ele nã o esperava que Ah-Xu, a partir de um movimento de espada que
foi transformado alé m do reconhecimento, seria capaz de expor
prontamente a histó ria da 'Espada Qiuming'.
Os Céus e a Terra estavam manifestos, e jianghu era tão vasto, quem se
lembraria de seus errantes tão fugazes como estrelas cadentes?
Só ele poderia.
Por um perı́odo tã o curto de tempo, o mundo foi sua cabana. Wen Kexing
encontrou um pequeno espaço de trê s qui de largura, onde ele poderia
sentar-se paci icamente com outro igual e relembrar juntos sobre um
velho casal que, para a maioria das pessoas neste mundo, nã o tinha
signi icado.
Ele ouviu a voz suave do homem, em meio ao vento e aos gorjeios dos
insetos. "Se algué m tem apenas a si mesmo a vida inteira, guardar contra
todos alé m de si mesmo em todos os momentos e em todos os lugares,
nunca estar perto de ningué m, nunca sentir nada por ningué m, apenas
amar a si mesmo... nã o seria miserá vel? Ser um cara mau... é muito
doloroso."
Wen Kexing teve uma espé cie de impulso naquela é poca, querendo
derramar todo o sofrimento que ele teve em sua vida, despejar as
má goas que encheram seu peito para seu con idente nã o declarado ver.
No entanto, ele nunca teve uma maneira de fazer isso, apenas capaz de
divulgar algumas frases por meio de um conto desarmô nico, errante,
como o de Qin Hui.
Doloroso demais! ele pensou. Ser um cara mau é muito doloroso.
Por que você e eu não nos encontramos dez anos antes, Ah-Xu? Por que é
que quando eu o tinha conhecido, eu já era tanto humano como fantasma,
ainda não quer, e você já estava próximo da morte por uma lesão? Por que,
neste mundo, lares e felicidade sempre são destruídos, e amigos e
con identes sempre se encontram tarde?
Os heróis chegarão ao im de suas estradas, as belezas perderão seus
encantos à medida que envelhecem... se alguém quiser viver de acordo com
seu próprio coração, quão di ícil isso deve ser?
Pode ter começado a partir daı́, onde uma obsessã o demonı́aca interna
de repente nasceu em seu coraçã o. Ele pensou: Por que não posso seguir
meus próprios desejos desta vez? Por que não posso mantê-lo comigo?
Dentro da Mansã o da Marionete, ao se aproveitar do ferimento grave do
homem, ele icou momentaneamente perdido na loucura, querendo
pressionar a mã o em seu ponto de acupuntura de qihai, pensando, eu só
preciso de um pouco. Mesmo que doa um pouco, só preciso de um pouco.
Então, posso manter Ah-Xu na palma da minha mão por muito, muito
tempo.
Esse caminho de insensibilidade acumulada foi, no entanto, derrotado
pelo golpe daquela frase um tanto angustiada: "As outras pessoas nã o
entendem, mas você també m nã o entende?"
Como posso não entender?
De todas as coisas vivas que ele tinha visto em sua vida, só Ah-Xu pesava
muito no ı́ntimo de seu coraçã o. Ele cedeu ao maldito vagabundo, cedeu
até que isso arrancou seu coraçã o e corroeu seus ossos, até que ele nã o
suportou desobedecê -lo nem um pouco.
Isso era exatamente o que parecia ser humano.
Isso era...
Os vilõ es do mundo, incompará veis em desprezo, eram como carpas
cruzando o rio. També m havia pessoas incomuns semelhantes em
grandeza a Long Que. Aquele ano na Mansã o das Marionetes foi quase o
mais calmo e feliz que ele teve em seus trinta anos de vida.
Ele, Ah-Xu e o pirralho Zhang Chengling matavam aves, ensopavam
carne, ferviam carneiro e matavam vacas, dividindo uma tigela de vinho
rural cru.
Ele pegou a mã o de Ah-Xu, que facilmente esfriaria apó s seu ferimento,
em seus braços para aquecê -la, e entã o sentiu como se seu pró prio
coraçã o estivesse derretendo també m. Ele acreditava estar um pouco
embriagado, de alguma forma.
A boca de Ah-Xu era cruel, mas seu coraçã o estava insuportavelmente
macio.
Ah-Xu era um homem adulto, mas ainda tinha muito medo de comer
nozes.
Ah-Xu era um bebedor que bebia tanto vinho bom quanto vinho inferior.
Ah-Xu era ...
Um con idente que ele teve a sorte de encontrar em sua vida, um amigo
ı́ntimo... um amado.
Mesmo assim, ele acabou tendo que acordar desse sonho. Ainda havia
muitos distú rbios acontecendo no Jianghu. A terrı́vel tempestade que ele
pró prio havia posto em movimento nunca parou para um descanso, e o
Cume do Bambu Verde estava em uma turbulê ncia perigosa. Muitos
partidos já haviam chegado, enquanto um contrapeso ainda nã o havia
retornado à sua posiçã o.
Como ele era o forasteiro de fala mansa, o Velho Wen, ele també m era o
Mestre Fantasma, cujas roupas vermelhas haviam sido tingidas de
sangue. Essas duas pessoas, que deveriam ser completamente
irrelevantes uma para a outra, foram fortemente presas no mesmo corpo
devido a profunda inimizade. Quão bizarro era isso?
Ele inalmente conseguiu derrubar seus inimigos, um por um, nesta
ú ltima batalha, mas ele també m perdeu sua garotinha roxa.
Ah-Xiang ...
Ah-Xiang, gege está se vingando por você. Se você tem uma próxima vida,
precisa renascer em uma boa família, com pais para protegê-la e apoiá-la,
e irmãos para amá-la e cuidar de você. Quando chegar a hora de seus dez
li de dote, você pode escolher sua a inidade com seu idiota de menino, Cao
Weining, de volta, onde vocês serão uma combinação perfeita. Não tenha
nada a ver com as pragas dos justos e demoníacos nunca mais.
Quando ele enfrentou os Escorpiõ es sozinho, ele estava coberto de
sangue e suor. Olhando para o cé u vazio, ele relembrou a recompensa de
seu pró prio ó dio imenso, uma exaustã o indescritı́vel dentro dele.
Ele pensou: Meu rancor foi aplacado. A morte estava chegando. Posso
muito bem ... desistir, certo?
Mas algué m nã o ia deixar a morte acabar com seus problemas.
Quando Ah-Xu veio com a luz da espada Baiyi, como um elegante nobre
erudito, as emoçõ es no coraçã o de Wen Kexing nã o podiam ser
explicadas claramente para os de fora.
Que rancor de décadas? Que sofrimento silencioso? Qual Armadura Lapis?
Tudo isso foi rapidamente lançado para o fundo de sua mente. Alé m do
vagabundo à sua frente, ele nã o conseguia ver mais nada.
Cativado em tal instante, ele pensou: Enquanto ele estiver disposto a me
dar o menor carinho, a partir de agora, todos os dias que ele viver, eu
viverei com ele. Se ele morrer, vou segurar um feixe de grama seca, me
encharcar em querosene e queimar junto com ele, virando cinzas, me
tornando um com a terra no mesmo lugar.
Contanto que você esteja disposto, contanto que você me queira ...
Posso fazer um pedido extravagante por um minuto, para icar com você
até crescermos os cabelos brancos da idade?
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Extra 3: Última Vida, esta Vida
Alguns que morreram olhariam para trá s em suas pró prias vidas e nã o
se preocupariam. Suas trê s almas hun e sete po desapareceriam pela
metade, e eles seguiriam o Senhor Ceifador em uma né voa pela Estrada
da Primavera Amarela, esquecendo-se enquanto caminhavam, sem
saber que noite era mesmo quando chegaram à Ponte de Desamparo.
Depois disso, eles pegariam aquela tigela de sopa do esquecimento, e
suas vidas anteriores iriam embora completamente.
Aqueles que izeram o bem teriam seus mé ritos virtuosos discutidos.
Aqueles que izeram o mal iriam para o Submundo. Se eles merecessem
renascimento ou transmigraçã o, eles entrariam novamente no Ciclo de
Reencarnaçã o. Depois da morte, tudo estava resolvido e a consciê ncia
estaria tã o limpa quanto a neve branca, começando de novo.
Portanto, sempre que algué m fechava os olhos, as pessoas que ainda
viviam sempre fariam tudo o que pudessem para satisfazer quaisquer
desejos que deixassem inacabados, para poupá -los do sofrimento extra
enquanto viajavam pela Estrada da Primavera Amarela.
Alguns ainda teriam obsessõ es nã o resolvidas de antes da morte, e suas
almas os seguiriam em sua caminhada, sem vontade, tudo por causa dos
ganhos materiais do plano mortal. Eles seriam entã o obrigados a se
banhar Primavera Amarela e, depois de se recuperarem, um barqueiro
iria parar para vê -los renascer.
Os acontecimentos dos vivos nã o eram para os mortos se preocupar.
A Estrada da Primavera Amarela era muito longa - o comprimento que
algué m levaria para esquecer era exatamente o mesmo.
A ú nica coisa que nã o podia ser esquecida era o amor. Depois de
caminhar quatro mil, quatrocentos e quarenta e quatro zhangs, eles
ainda podiam olhar para trá s e se alinhar sob a Ponte do Desamparo.
Aqueles que esperavam por outra pessoa à s vezes esperavam um ou
dois dias, à s vezes uma dé cada ou duas, ou à s vezes uma vida mortal
inteira.
Alguns esperariam que outro viesse, mas esse algué m estaria tã o fora de
si que nã o conseguiriam mais se lembrar deles. Ocasionalmente, haveria
alguns que poderiam, mas eles seriam um idoso com um jovem, e
mesmo que eles não devessem se reconhecer, eles acabariam apertando
as mã os um do outro com lá grimas nos olhos, o tempo todo um
Mensageiro Fantasma os alertava de perto: "Você s dois, chegou a hora.
Vá em frente ... "
No amor do Mundo Mortal, sempre houve uma predileçã o por fazer
alguns juramentos de amor eterno, mas esses eram apenas termos que
nã o durariam mais do que algumas dé cadas, nã o mais do que um ciclo
de vida ou morte de renascimento, e entã o seria: 'Você é você e eu sou
eu'. Como isso não era ridículo?
Essas palavras foram o que Cao Weining estava ouvindo o Mensageiro
Fantasma dizer a Meng Po enquanto ele se agachava ao lado da Ponte do
Desamparo.
O Mensageiro havia declarado que seu nome em vida fora o sobrenome
Hu, nome Jia, e ele era uma pessoa apaixonada. Cao Weining o ouviu
incomodar Meng Po com sua tagarelice sem parar, enquanto ela o
ignorava, servindo sopa em seu pró prio ritmo. A Ponte nunca parou de
se metamorfosear, a lenda a irmava que a quantidade de sopa do
esquecimento ingerida correspondia à largura da Ponte. Uma tigela
esqueceu uma era, o pó voltou ao pó , a terra à terra.
O Mensageiro Hu Jia balbuciou durante metade do dia, mas nunca viu
Meng Po levantar a cabeça, entã o ele chegou perto para conversar com
Cao Weining. "Criança, por que você nã o está bebendo a sopa?
Esperando por algué m?"
Os mortais eram insı́pidos no amor e na sorte, e todos eles eram
medı́ocres. Era raro ter um tã o lú cido, onde até mesmo um fantasma
imortal do Submundo estaria disposto a falar mais com ele.
"Ah..." Esta foi a primeira vez que Cao Weining falava com o Mensageiro,
e ele icou mais ou menos surpreso com o favor. "Haha, sim. Tu es..."
Hu Jia nã o tinha absolutamente nenhuma intençã o de manter um
intercâ mbio com ele, ele provavelmente estava icando entediado por
nã o ter nada para fazer e queria encontrar algué m em quem despejar
palavras. "Houve outro que esperou aqui antes", ele o interrompeu, "e
uma vez que ele começou, ele esperou por trezentos anos."
Cao Weining foi pego de surpresa. "Trezentos anos... quem viveu por
tantos anos?" ele estremeceu. "Aquele que ele estava esperando... nã o
tinha o sobrenome Ye, certo?"
"Ei, por que você se preocupa com o sobrenome dele? O sobrenome é
apenas o nome que você tem. Se o sobrenome de algué m for Huang ou
Di para 'Imperador' em uma vida, depois de saltar para aquela Fonte de
Renascimento, sua pró xima vida pode ter o sobrenome Zhu ou Gou para
'porco' e 'cachorro'. Quem sabe." Hu Jia acenou com a mã o e apontou
para a Pedra das Trê s Vidas. "Ele icou sentado lá , esperando por
trezentos anos. Entã o ele voltou para o lugar que ele começou, onde ele
conheceu seu algué m. Mas, bem, você sabe como foi?"
"Como?" o outro perguntou, incitando-o.
"Ele escolheu outra combinaçã o melhor." Hu Jia suspirou.
Nesse momento, Meng Po inalmente ergueu a cabeça para olhar para
ele. "Mensageiro Hu, preste atençã o em suas palavras," ela disse
inexpressivamente.
Hu Jia deu um sim. "Bem. Esse cara estava em algum lugar nas ileiras de
imperadores, prı́ncipes, generais e ministros. Tenho que obedecer à lei
do carma e nã o posso falar sobre isso... quem você está esperando, meu
jovem?"
"Estou esperando minha esposa."
Hu Jia nã o achava isso nada estranho. "Quantos anos ela tinha quando
você morreu?"
"Dezessete", Cao Weining respondeu honestamente.
"Dezessete... quando morri, eu també m tinha uma esposa de dezessete
anos em casa. Que pena..." Hu Jia balançou a cabeça. Aquela é poca foi há
muito tempo, e ele nã o conseguia mais se lembrar com clareza de como
aquela esposa era. "Eu aconselho você a nã o esperar. Ela continuará
crescendo ao longo da vida e, quando voltar, será uma senhora idosa na
casa dos setenta. Ela há muito se esqueceu de um homem da
adolescê ncia. Eu vi muitas pessoas antes disso virem esperando e
saı́rem esperando, apenas por uma cena de expectativa e depois de
desgosto. Você deve parar de pensar nas coisas o mais rá pido possı́vel e
se servir de um tonel de sopa de Meng Po. Você vai esquecer
completamente qualquer tipo de esposa ou concubina que você teve."
Meng Po ergueu a cabeça novamente, ainda sem expressã o. "Mensageiro
Hu, preste atençã o em suas palavras."
Hu Jia calou a boca, abatido, mas viu Cao Weining começar a sorrir. "Isso
seria ó timo, e estou ansioso por isso. Seria melhor se ela nã o se
lembrasse mais de como eu sou. Assim que ela passar diante de mim -
de olhos brilhantes, sem preocupaçõ es e feliz - e eu vê -la seguir em
frente, eu nã o terei mais preocupaçõ es."
"Você nã o se sente infeliz?" Hu Jia se perguntou.
Cao Weining olhou para ele de forma estranha. "Por que eu icaria
infeliz?" ele rebateu. "Essa é minha esposa, nã o minha inimiga. Como vê -
la bem me deixa infeliz?"
O outro icou mudo por um breve momento, sorrindo. "Você está
reagindo bem."
"Eu estou?" Cao Weining disse com certo embaraço, coçando a cabeça.
"Nã o tive nenhuma outra vantagem na vida do que ser capaz de nã o
levar nada a sé rio... bem, há apenas uma coisa. Fui espancado até a
morte pelo meu pró prio shifu. Receio que ela tenha levado muito a sé rio
e nunca vá deixá -lo ir."
"Que tipo de coisa escandalosa você fez, para ele bater em você até a
morte?"
"Tosse... provavelmente é por causa daquela coisinha sobre o justo e o
demonı́aco serem incapazes de coexistir. Ele disse que minha esposa era
uma vilã do Vale Fantasma e eu insisti em icar com ela. Num acesso de
raiva porque sua dignidade foi posta em xeque, ele me matou."
Seu tom era relaxado a ponto de parecer que ele estava falando sobre
outra pessoa, e era difı́cil dizer, só de ouvir, que ele estava se lembrando
de sua pró pria maneira de morrer. Hu Jia icou intrigado e agachou-se ao
lado dele. "Você nã o tem nenhum ó dio?"
Cao Weining apontou para um Senhor Ceifador que estava lutuando
com um fantasma. "Na estrada, ouvi que cavalheiros recitam 'o pó volta
ao pó , a terra volta à terra'. Senti entã o que, por maiores que sejam
minhas queixas, nã o há nada a odiar. Já estou em repouso no solo, entã o
que poder o ó dio teria? Eu nã o estaria apenas di icultando as coisas para
mim?"
Hu Jia ergueu os olhos para ver Hei Wuchang passando lutuando com
seu rosto preto e vazio, e sussurrou uma reclamaçã o. "Ei, nã o dê ouvidos
a eles. Nossos Senhores Ceifadores do Submundo sempre dizem apenas
uma frase, e eles dizem isso por sabe-se lá quantos anos, nunca
mudando isso uma ú nica vez..."
O olhar de Meng Po era um brilho ixo mais uma vez. "Mensageiro Hu,
preste atençã o em suas palavras", disse ela sem expressã o pela terceira
vez.
Hu Jia suspirou, apontando para ela enquanto falava baixinho com Cao
Weining. "Viu? Isso també m se aplica a nossao Meng Po. Durante
sé culos, percorri a Ponte do Desamparo e sempre que o faço, ela diz
aquela frase: 'Mensageiro Hu, preste atençã o à s suas palavras.' Este
Submundo é um lugar realmente solitá rio."
Cao Weining sorriu. Enquanto ouvia o solitá rio Senhor Mensageiro
balbuciar em seu ouvido, ele olhou para a estrada percorrida, pensando:
Se Ah-Xiang se tornasse uma velha, como ela seria? Ela de initivamente
seria uma pessoa com muita energia, animada e ousada. Ela...
De repente, ele se levantou, os olhos em cı́rculos abertos. Ele viu que em
uma á rea nã o muito distante, uma garota familiar estava atualmente
seguindo um Senhor Ceifador com um salto em seu passo. Enquanto
caminhava, ela rodeava incessantemente o Senhor Ceifador de
perguntas, que se concentrava com a cabeça baixa enquanto
caminhavam, ignorando-a completamente. Sendo pressionados com
tanta urgê ncia, eles só podiam dizer: "A poeira retorna ao pó , a terra
retorna à terra."
Cao Weining abriu a boca para gritar: "Ah-Xiang..."
Gu Xiang parou em seu caminho, entã o inclinou a cabeça para olhar. Por
um momento, ela icou atordoada. No inı́cio, parecia que ela queria
chorar, mas acabou sufocando tudo, transformando-o em um rosto que
sorria largamente. Ela mergulhou nele como um passarinho. "Irmã o
Cao! Eu sabia que você estaria esperando por mim!"
Como se já nã o a visse há uma vida, ele a abraçou com força, mas depois
voltou a pensar: Com sua aparência, ela não se tornou uma velhinha... isso
não signi ica que ela morreu cedo? Depois disso, ele icou preocupado e
chateado, centenas de sentimentos se cruzando dentro dele. Suas
lá grimas começaram a cair, caindo na á gua da Primavera Amarela,
formando cı́rculo apó s cı́rculo de ondulaçõ es, assustando até os
barqueiros.
Hu Jia fechou a boca, observando o casal que se abraçava com um
sorriso distante.
Apenas esse encontro na cabeceira da Ponte parecia se estender para
sempre, até que os cé us murcharam e a Terra envelheceu.
Outro Mensageiro Fantasma na Ponte gritou: "Você s dois, chegou a hora.
Vá em frente..."
Como um pê ndulo totalmente dedicado ao seu dever, a mesma frase por
si só saı́a de sua boca ano apó s ano.
Gu Xiang ergueu a cabeça do abraço de Cao Weining, olhando
ferozmente para o Mensageiro. "Por que você está tã o impaciente? Você
está chamando sua alma porra aı́?![1]"
O que estava na Ponte congelou, pensando consigo mesmo: Não é
exatamente isso que estou fazendo?
Hu Jia começou a rir. "Que senhora ousada", comentou. "Essa é uma
esposa destemida que você tem, meu jovem."
Cao Weining parecia feliz e educado, apesar das lá grimas. "Perdoe minha
falta de vergonha."
Levantando-se, Hu Jia apontou para a ponte. "Tudo bem, siga seu
caminho. Nã o perca o momento do seu Renascimento. Se você estiver
apenas por um minú sculo momento de distâ ncia, será difı́cil dizer se
suas vastas riquezas se transformarã o em mendigos de beira de estrada.
Se seus links cá rmicos nã o forem usados, você pode continuar como está
na pró xima vida."
Com isso, ele os conduziu pela Ponte. Diante de Meng Po e sua sopa, Gu
Xiang hesitou. "Se bebermos isso, vamos esquecer tudo. Nã o podemos
simplesmente nã o, vovó ?"
Meng Po olhou para ela com um rosto bonito e vazio, balançando a
cabeça silenciosamente.
"Pequena senhorita, se você nã o tomar a sopa, será uma vaca ou um
cavalo na pró xima vida", disse Hu Jia. "Beba."
Os olhos de Gu Xiang rapidamente icaram vermelhos novamente.
Abaixando a cabeça, ela nã o estava disposta a se mover,
independentemente de qualquer persuasã o. Hu Jia nã o aguentou, indo
falar com Meng Po. "Olhe para isso. Seria bom tornar as coisas um pouco
mais suaves, certo? Isso nã o é fá cil. Neste lugar, milhares e milhares de
anos se passam, mas nã o é prová vel que algum dia veremos um casal de
amantes que pode encontrar o amor, nã o importa o que aconteça. E
realmente..."
"Mensageiro Hu..."
"Sim, sim, eu cuidarei das minhas palavras," ele apressadamente
atendeu.
Ela hesitou por um momento, entã o de repente tirou dois pedaços de
cordã o vermelho de suas mangas, estendeu-os em sua mã o e os
apresentou a Gu Xiang. Esta ú ltima foi pega de surpresa. "Leve-os rá pido,
jovem senhorita," Hu Jia apressadamente saltou de lado. "Anciã Meng Po
está mostrando misericó rdia. Esta é uma oportunidade fatı́dica que
mesmo vá rias vidas nã o seriam capazes de cultivar. Pegue-os e amarre-
os em seus pulsos, vai evitar que você se pergunte se vai se encontrar na
pró xima vida."
Gu Xiang rapidamente pegou as cordas vermelhas e amarrou-as
desajeitadamente nos pulsos de Cao Weining e em seus pró prios pulsos.
Em seguida, eles se deram as mã os, beberam a sopa do esquecimento
juntos e depois voltaram ao Ciclo de Reencarnaçã o.
Atrá s deles, a voz distante daquele Senhor Ceifador foi ouvida. "A poeira
retorna ao pó , a terra retorna à terra ..."
Havia també m a re lexã o de Hu Jia. "Pergunte ao mundo o que
exatamente é o amor...[2] até Meng Po ampliou seus horizontes."
"Mensageiro Hu, preste atençã o em suas palavras."
Quinze anos depois, na cidade de Luoyang, a jovem dama da casa do
senhorio Li conduziu sua cerimô nia de maioridade. O irmã o de longa
data do senhorio Li, Heró i Song, visitou seu ú nico ilho, um motivo era
dar os parabé ns pelo aniversá rio e o outro era propor casamento.
Na é poca em que este par de crianças estava com panos, eles foram
criados juntos e, ao brincar com eles, os adultos descobriram que, dos
dois pequeninos, um tinha uma marca vermelha na mã o esquerda e o
outro tinha uma marca vermelha marca em sua mã o direita. Como
poderia nã o ser um laço cá rmico, produzido no ú tero?
Conseqü entemente, um noivado foi irmado.
Agora era a estaçã o das ameixas verdes. Um rapaz cavalgou em um
cavalo de bambu...[3]
██
Notas da Tradutora:
[1] Um pouco perdido no contexto: tradicionalmente, quando uma
pessoa icava gravemente doente, à s vezes acreditava-se que sua alma a
estava deixando, entã o as pessoas chamavam seu nome em voz alta para
fazer sua alma voltar. Consequentemente, 'chamado da alma'.
[2] Do poema de Yuan Haowen, Pegando Peixe.
[3] Baseado em versos da Balada Changgan de Li Bai.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
Extra 4: Baiyi, Jianghu
Dizia-se que quando os Celestiais chegassem ao im de sua expectativa
de vida calculada, eles passariam por Cinco Decadê ncias . Uma vez
acostumados a permanecer dentro dos limites da bem-aventurança, eles
relutariam em se separar, absorvendo o Veneno da Aversã o. De acordo
com o 'Cultivo Mental das Seis Harmonias', uma vez que um 'Celestial'
comesse e bebesse da fumaça e do fogo do Mundo Humano, ele
apresentaria uma aparê ncia minguante, seus cabelos icando brancos, o
qi enfraquecendo gradualmente e o corpo diminuindo gradualmente.
Eles nã o iriam mais prosperar, aproximando-se de seu pró prio caixã o.
Ye Baiyi estava se sentindo muito bem agora. Seu cabelo icava mais
branco a cada dia, como se algué m tivesse uma escova e o pintasse em
algum lugar invisı́vel, aos poucos. Quando recolhido casualmente, sairia
em grandes pedaços també m. As vezes, ele sofria de delı́rio e se esquecia
de onde estava e para onde estava indo. Sua energia estava faltando, à s
vezes, ele nã o conseguia dormir à noite, e à s vezes ele dormia, entã o
achava difı́cil abrir os olhos quando o sol já estava alto no dia seguinte.
Mesmo assim, ele se sentia feliz, livre e sem o menor sinal de "aversã o".
O que as Seis Harmonias reivindicaram era um absurdo absoluto.
A causa raiz disso foi provavelmente o fato de que ele nunca se
considerou um Celestial, mas se sentiu um morto-vivo.
Em sua opiniã o, uma vez que ele estava fora de Changming, ele era o
morto-vivo que agora tinha aberto seus olhos para ganhar vida, mesmo
que fosse apenas por alguns breves anos, mesmo se ele mais uma vez
trilhasse o caminho da mortalidade onde estava nasceu, envelheceu,
adoeceu e morreu.
Ele comia muita comida diariamente. As vezes, ele percorria distâ ncias
muito longas apenas para experimentar um lanche supostamente
delicioso de alguma á rea. Os antigos diziam que querer comida e sexo
era a natureza humana, ele estava muito velho para ter vontade de sexo,
entã o ele jogou todo o seu ser na comida. Ele nã o era um comedor
exigente, comendo de tudo e gostando de tudo, onde até mesmo uma
tigela de tofu, agarrada ao acaso pela dona de um bar de beira de
estrada, poderia ser saboreada por um bom tempo.
Para algué m que comeu comida fria e á gua da neve por um sé culo, a
acidez, doçura, amargura e tempero do mundo eram todas coisas
preciosas.
Ele havia visitado pessoas que sabiam do que acontecera trinta anos
atrá s. Depois de percorrer todas as rotas possı́veis, ele inalmente
encontrou os tú mulos comuns de Rong Xuan e Yue Feng'r, pegou de volta
a Lâ mina Antiga coberta de poeira Costas do Dragã o, em seguida, juntou
g p g g j
seus ossos, cremou-os e colocou-os em uma jarra , e encarregou outro
de entregá -los a Changming.
Ele queria obstruir aqueles que estavam lutando para abrir o Arsenal,
mas depois de ver uma farsa em primeira mã o, ele se sentiu cansado de
novo ... o que suas vidas e mortes tinham a ver com ele?
Pensando ser apenas um velho à beira da morte, ele nã o tinha nada com
que se preocupar enquanto viveu, e nada para fazer o dia inteiro. Assim,
ele assumiu o dever de viajar ao Norte e ao Sul do Grande Rio e comer
toda a comida do Reino. Talvez ele fosse até o dia em que nã o pudesse
mais se mover, e onde acabasse seria simplesmente o lugar em que
morreria.
A propó sito, ele sentia falta de Rong Changqing de vez em quando.
Rong Changqing, seu ú nico amigo neste mundo, já estava morto há trinta
anos.
Apesar disso, Ye Baiyi ainda conseguia se lembrar, sem um ú nico detalhe
perdido, como o outro era, como era quando jovem e orgulhoso, como
era quando adolescente e caprichoso, e até mesmo como era quando
uma criança balbuciante.
Orgulhoso e selvagem durante sua vida, Ye Baiyi recusou-se a lembrar de
pessoas insigni icantes. A ú nica lembrança vı́vida que tivera desde seu
nascimento pertencia à quele homem.
Rong Changing cresceu com ele desde que eram jovens. Ao contrá rio de
Ye Baiyi, que saiu em busca de brigas no momento em que nasceu, ele
era um homem muito charmoso, cujas ligaçõ es para os outros eram
semelhantes a limpezas com uma brisa fresca. Ele gostava de bons
vinhos, espadas famosas, pessoas bonitas e até mesmo literatura.
Qualquer pessoa no mundo poderia ter sido seu amigo, visto que lhe
deram uma xı́cara de á lcool, mas infelizmente ele só teve um amigo
genuı́no - Ye Baiyi, que, quando nã o estava praticando, só zombava dos
outros.
O trabalho inicial da "Mã o Fantasma" de Rong Changqing foi a espada da
Grande Fome. Na é poca, ele era apenas um jovem ningué m. Sem um
ú nico cuidado, ele casualmente entregou a lâ mina que outros
chamariam mais tarde de "o General entre as espadas" para um velho
mendigo errante, que lhe deu um pote de vinho de macaco e um livro de
té cnicas secretas.
O vinho, ele trouxe de volta para compartilhar com Ye Baiyi, enquanto o
livro continha as seçõ es sobreviventes do que as geraçõ es seguintes
chamariam de Seis Harmonias.
Mais tarde, Ye Baiyi ouviria que, por grande coincidê ncia, a Grande
Fome, que havia vagado pelo jianghu, havia caı́do nas mã os do ó rfã o
Zhang. De repente, ele achou isso um pouco absurdo, como se seu povo e
esses eventos estivessem vagamente conectados em um cı́rculo. A morte
gerou a morte, a idade gerou a idade, este se tornou um segmento de
misé ria que nã o foi totalmente explicado, sem ningué m para trá s para
fazê -lo totalmente.
Rong Changqing era jovem, dos que praticavam artes marciais, qual
poderia resistir à magia de ser um com os Cé us? Sua aptidã o nã o tinha
sido su iciente, no entanto. As vezes, quando Ye Baiyi pensava nisso, ele
sentia que a coisa era na verdade um livro demonı́aco com todos os tipos
de armadilhas dentro dele, atraindo os humanos para andar passo a
passo até que fossem condenados sem tré gua. Talvez apenas uma pessoa
entre milhõ es fosse escolhida por ele, entã o se tornaria seu novo
sucessor, tornando-se a imagem cuspida de algo que nã o era humano
nem fantasma.
Rong Changqing, um gê nio do cé u, con iou em sua pró pria força para
completar inutilmente as Seis Harmonias, resultando num desvio de qi.
Naquela é poca, Ye Baiyi estava em turnê , olhando para a Montanha
Changming, pensando que nã o era frequente e muito adequada para sua
reclusã o solitá ria ocasional. Os aldeõ es abaixo da montanha haviam
acabado de espalhar boatos cada vez mais graves sobre um 'Monge
Antigo'.
Madame Rong ainda nã o era uma garota casada, mas descartou seu
status para carregar Rong Changqing subindo a montanha nas costas,
implorando a Ye Baiyi para salvá -lo.
Os dois haviam esgotado suas mentes para mé todos, sem absolutamente
nenhum resultado. No inal, por falta de opçã o, Ye Baiyi decidiu trocar
seus destinos, transferindo o poder de Rong Changqing para si mesmo.
Surpreendentemente, quando tratou dele, ele realmente compreendeu
completamente o mé todo das Seis Harmonias maravilhosas por algum
acaso cá rmico.
Muitas pessoas pediram sucessivamente tal coisa, mas ainda nã o o
receberam. Essa 'torta' celestial, fedendo a merda de cachorro, em vez
disso pousou na cabeça de algué m que abraçou a vontade de morrer.
Rong Changqing era sentimental. Ele havia decidido retribuir seus dois
benfeitores casando-se com Madame Rong e fazendo companhia a Ye
Baiyi por toda a vida em Changming.
Ele tinha sido um idiota. Ele nã o tinha ideia de que Madame Rong nã o
queria manter outro homem gelado em uma companhia fantasmagó rica
tã o fria em toda a sua vida, nem tinha ideia de que Ye Baiyi... nã o queria
que ele se casasse com ela .
Ele tinha sido um idiota. Trocar uma espada famosa por um livro
demonı́aco tinha sido uma coisa tola, e estar absorto naquele livro tinha
sido uma segunda coisa tola, mas na verdade, essas duas coisas
anteriores juntas nã o eram tã o tolas quanto sua terceira coisa tola.
Alguma vez existiu algo mais ridículo do que isso no mundo?
Sim. Algo ainda mais ridı́culo foi o ilho de Rong Changqing, Rong Xuan.
Ele tinha sido uma criança tã o tola quanto seu velho, e um idiota marcial
tã o determinado quanto seu shifu, Ye Baiyi. Ele tinha sido uma
combinaçã o das de iciê ncias de todos, tornando sua vida destinada à
tragé dia.
Ele nã o tinha entendido que a coisa que os artistas marciais procuravam
por toda a vida estava nas mã os de seu shifu e papai. Por que os dois
eram tão reservados? Ele os tinha ouvido dizer que era um objeto
extremamente perigoso, mas os jovens nã o viam o perigo da mesma
forma que os mais velhos.
Na era da juventude de qualquer pessoa, eles inevitavelmente
acreditariam que eram diferentes dos outros. O que outra pessoa nã o
podia fazer, eles podiam, e o que matou outra pessoa nã o os mataria.
Rong Xuan havia fugido carregando as Costas do Dragã o, que Ye Baiyi
havia passado para ele. Rong Changqing e Madame Rong tiveram uma
grande briga. A garota que antes era talentosa, linda, aspirante, irme e
iel havia se transformado em uma mulher idosa e desesperada por
dé cadas dentro da solidã o congelada. Ela havia diferido deles, ela tinha
sido uma lor que precisava de excitaçã o, precisava de luz solar e
presença humana.
Carni icina de trinta anos. O primeiro passo foi fugir, como se fosse uma
predestinaçã o... talvez tenha começado de Rong Xuan, talvez de Rong
Changqing. Talvez tenha começado ainda antes, daquele velho mendigo
errante e daquela espada general 'Grande Fome', criada tã o
discretamente.
Talvez tenha sido simplesmente um cı́rculo, repetido continuamente na
mente das pessoas, continuado por geraçõ es.
Trinta anos depois, Wen Kexing se agarrou a uma pequena dica, pô s-se a
trabalhar e virou tudo de cabeça para baixo.
Mas, isso era tudo passado... na tarde de algum dia qualquer, Ye Baiyi,
que acabara de terminar a ú ltima garfada de seu caldo em uma pequena
taverna, de repente teve um pensamento apá tico, os vivos e os mortos
estavam todos no passado.
Aqueles situados dentro do campo de jogo, cada um tinha suas
respectivas dores, como ele, como Madame Rong, como Wen Kexing,
como Zhou Zishu, como Zhao Jing, e até mesmo como Gu Xiang e Cao
Weining. Todos eles tentaram 'pular'.
Ye Baiyi queria pular dessa maldiçã o de ser um com os Cé us. Madame
Rong queria pular da Islâ ndia que era Changming. Wen Kexing queria
deixar de ser um espı́rito maligno e retornar ao mundo humano. Zhou
Zishu queria pular de Tian Chuang e ser livre. Zhao Jing queria pular fora
das regras de todos os jianghu, desprezar todos lá de cima e agarrar o
universo em suas mã os. Gu Xiang e Cao Weining queriam pular dos
preconceitos arraigados do mundo para icarem juntos, sozinhos
enquanto jogavam tudo por um.
Eles entraram em con lito, contestaram, planejaram até a exaustã o e
arriscaram suas vidas.
Assim como um abismo, alguns pularam e saı́ram, enquanto outros nã o
conseguiram, caindo para a morte.
E, aquele abismo tinha um nome. Era ... jianghu
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