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AULA I
Faça uma leitura do texto na página 30 de seu livro didático, depois faça o que se peça:
1 – Quais foram as principais características do Império do Mali que o permitiram tornar-
se o poder mais influente em sua região por um longo período de tempo?
2 – Quais foram as causas do declínio do Império do Mali?
Aula II
Leia o texto entre as páginas 31 e 33 de seu livro didático e o trecho abaixo, depois faça o
que se pede:
Reino do Congo
O Reino do Congo remonta ao fim do século XIV e ocupou um território que se estendia
do rio Kwilu-Nyari (ao norte do porto de Loango) até o rio Loje (ao norte de Angola), do
Atlântico ao rio Kwango, cobrindo o Baixo Congo (na atual República Democrática do
Congo), o enclave de Cabinda, uma parte de Angola e do Congo-Brazaville. Isto significa
que, quando o descobridor português Diogo Cão lançou a âncora no rio Congo, em 1482,
o Reino do Congo, uma das civilizações mais prestigiosas da África Central, já tinha
quase um século de existência. O rei, Manicongo, morava na capital Mbanza Congo, que
foi rebatizada pelos portugueses com o nome de São Salvador, hoje situada na atual
Angola, perto da margem do rio Congo. A estrutura política do Congo no século XVI
segue o exemplo das estruturas políticas dos reinos costeiros africanos, cuja
característica principal é o Estado com poder centralizado. O grau de aperfeiçoamento
desse reino levou alguns autores ocidentais a pensar que tivesse sido criado pelos
portugueses no início do século XVI, hipótese que não resiste às provas históricas. […] As
receitas do governo provinham dos impostos [...]. O tributo era pago em tecidos de ráfia,
em marfim e em seres humanos capturados. Uma parte das receitas vinha também das
taxas de alfândega, de multas judiciárias e da pesca real das conchas marinhas, nzimbu,
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na ilha de Luanda. A concha marinha, nzimbu, servia de moeda e o rei tinha monopólio
sobre sua produção e circulação. Um caso único nos reinos africanos. […]
Aula III
Faça uma leitura do texto na página 33 de seu livro didático e do trecho a seguir, depois
faça o que se pede:
Mbanza Kongo
[…] o centro histórico de Mbanza Kongo, no norte de Angola, foi inscrito pela Unesco na
lista de Patrimônio Mundial. Capital política e espiritual do antigo Reino do Kongo – região
onde hoje estão localizados Gabão, República o Congo, Angola e República Democrática
do Congo –, Mbanza Kongo representa a importância da tradição kongo e seus conflitos
com a hegada dos portugueses e da religião católica na África Central, ao final do século
XV. Um reino que crescia e influenciava parte da África, no século XIII, representa uma
civilização de riqueza cultural inestimável. […] esse Império construiu a história e cultura
de países como Angola, Congo, República Democrática do Congo e Gabão e de seus
descendentes em todo o mundo. “Na cidade, existem 3 ‘lugares-chave’: Kulumbimbi,
Yala-Nkuwu e Ntotila. O Kulumbimbi é descrita pelas autoridades científicas angolanas
como o vestígio material da primeira catedral construída na África Subsaariana pelos
portugueses”, disse Bruno [Pastre Máximo, arqueólogo]. “[…] A árvore Yala-Nkuwu é uma
ligação com a ancestralidade mediada pela lei e ordem. Diante dela, foram feitos muitos
julgamentos. O Ntotila é o ‘monarca’ que governa o Reino do Kongo. Somente o Ntotila,
aquele que governa desde Mbanza Kongo, pode ter este título”, acrescentou o
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pesquisador. O reconhecimento do Mbanza Kongo é positivo para o mundo porque
estimula a pesquisa e reflexão sobre a história – comum a africanos, portugueses e
brasileiros. Foi do Reino do Kongo de onde partiu a maioria dos africanos escravizados
desembarcados as Américas, foi de lá que saiu o primeiro embaixador africano enterrado
no Vaticano, e também foi lá onde a primeira igreja católica (Kulumbimbi) da África
Subsaariana foi erguida.