Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSPER
INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA
HOLDING FAMILIAR:
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO E PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO
SÃO PAULO
2016
2
Holding Familiar:
Planejamento Sucessório e Proteção do Patrimônio
SÃO PAULO
2016
3
Holding Familiar:
Planejamento Sucessório e Proteção do Patrimônio
BANCA EXAMINADORA
Prof.
Instituição: Assinatura: ________________________
Prof.
Instituição: Assinatura: _________________________
5
RESUMO
ABSTRACT
Family Societies represent an important part of societies. This present work aims to
study and understand the peculiarities of corporate planning through the
establishment of a Family Holding in this fascinating world of family businesses. The
complexity of affective relationships, the need for heritage protection and the tax
planning needs a common tool. The Family Holding establishes a corporate
administration and a strategic business unit, therefore avoiding the installation of
internal conflicts and consequent damages for the whole family. The summary of the
characteristics and the strategic benefits of the Family Holding establishment will be
presented at the end of this work.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
1. EMPRESAS FAMILIARES .............................................................................. 10
1.1. Aspectos Gerais .............................................................................................. 10
1.2. A empresa familiar e sua importância na economia brasileira ......................... 12
1.3. Sucessão na Empresa Familiar ....................................................................... 13
2. HOLDING ........................................................................................................ 16
2.1. Origem e Conceito ........................................................................................... 16
2.1.1. Sociedade Simples ....................................................................................... 17
2.1.2. Sociedade Limitada ...................................................................................... 18
2.2. Classificações da Holding ................................................................................ 19
2.2.1. Holding Familiar ............................................................................................ 19
3. PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO E A HOLDING FAMILIAR ......................... 23
3.1. Aspectos Societários e Proteção do Patrimônio .............................................. 23
3.2. Aspectos Fiscais e Tributários ......................................................................... 25
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 27
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 28
8
INTRODUÇÃO
O sistema das sucessões, previsto na Legislação Civil, na maioria das vezes não
atende as pretensões dos indivíduos. Desse modo, o planejamento sucessório,
apesar de um utensílio pouco utilizado, pode garantir uma partilha de bens que
melhor reflita a vontade final do interessado.
1
BERNHOEFT, 1996, apud, LEONE, Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra. Sucessão na Empresa Familiar. São
Paulo. Atlas, 2005. p. 41.
9
1. EMPRESAS FAMILIARES
De acordo com Bornholdt, 75% das empresas familiares estão sob o comando dos
fundadores, 20% delas encontram-se sob a gestão dos filhos dos fundadores
(primeira geração) e apenas 5% sob o controle das gerações seguintes.2
Na medida em que os espaços e as diferenças entre o "velho" e o "novo" vão se
estreitando, é importante criar regras claras, cuja implantação e o desenvolvimento
possam ocorrer ao longo do tempo.3
2
BORNHOLDT, Werner. Governança na empresa familiar. Porto Alegre: Bookman, 2005. p. 5.
3
Ibidem, p. 45
4
Ibidem, p. 34.
5
LEONE, Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra. Empresa Familiar: desvendando competências,
racionalidades e afetos. São Paulo: Atlas, 2010. p. 17.
11
Além da complexidade nas relações interpessoais dos sujeitos que integram uma
empresa familiar, também existe a questão da garantia de sobrevivência da empresa
no mercado globalizado, o que com a modificação dos mercados, torna-se cada vez
mais difícil. Todavia, é notório a força de algumas empresas familiares na economia
global – tema que será abordado no próximo tópico.
Para Bornholdt os pontos fortes da organização familiar no país são: (a)
proximidades entre a empresa e o centro do poder; (ii) possibilidade de decisões
ágeis; (iii) conhecimento das características do país; (iv) facilidade para implantar
mudanças estruturais; e (v) agilidade para estabelecer parcerias tecnológicas.7
De igual modo, conforme preceitua Ricca, os pontos fortes são: (a) carisma do
fundador; (b) rapidez de decisão; (c) lealdade e obediência dos empregados à
tradição e cultura empresarial muito forte; (d) nome do fundados como um símbolo;
(e) se a figura do dono é um exemplo, a empresa como um todo cria valores
consentâneos com os do fundados (...).8
A imagem de empresa familiar não pode ser mais associada à imagem tradicional
de gestão patriarcal ou matriarcal de negócios. Atualmente existem grupos e
empresas familiares que tem uma estrutura financeira e de gestão altamente
profissional.9
6
CASTRO; MORAIS; CRUBELLATE, 2001, apud LEONE, Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra. Empresa
Familiar: desvendando competências, racionalidades e afetos. São Paulo: Atlas, 2010. p.18.
7
BORNHOLDT, 1990, apud LEONE, Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra. Sucessão na Empresa Familiar:
preparando as mudanças para garantir sobrevivência no mercado globalizado. São Paulo: Atlas, 2005. p.12.
8
Ibidem, RICCA, 1998, apud LEONE, p.13.
9
Ibidem, p. 16.
12
Deste cenário presume-se que a empresa familiar é crucial para o Brasil e seu
desenvolvimento econômico, contudo enfrenta um obstáculo para seu
desenvolvimento que é a sucessão.
10
OLIVEIRA, 1999, apud, LEONE, Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra. Sucessão na Empresa Familiar:
preparando as mudanças para garantir sobrevivência no mercado globalizado. São Paulo: Atlas, 2005. p. 23.
11
Disponível em: < http://www.pwc.com.br/pt/10minutes/assets/10-min-empresas-familiares-13.pdf >.
Acesso em 23 nov.2016.
13
Assim sendo, percebe-se que a empresa familiar tem papel fundamental não só na
economia brasileira, como mundial.
Todavia, como se pode constatar não são todos os países que as empresas
familiares recebem este reconhecimento. De toda sorte, se observarmos no geral,
as empresas familiares vêm cativando o seu espaço e prosperando na economia
global.
Nota-se, portanto, um contexto positivo para as empresas familiares. Analisando
todos os aspectos na economia brasileira, a empresa familiar no Brasil é realmente
reconhecida, somente carece de incentivos do Governo, são eles de natureza fiscal
e tributária, formação de profissionais, investimentos, treinamento em Governança
Corporativa e Sucessão que são pontos essenciais para a sobrevivência de uma
empresa familiar e crescimento estratégico.
12
BRASIL, Lei 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm> Acesso em 26 out. 2016
13
LEONE e SOUSA, 1993, apud, LEONE, Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra. Sucessão na Empresa Familiar:
preparando as mudanças para garantir sobrevivência no mercado globalizado. São Paulo: Atlas, 2005. p. 41.
14
Para que isso não ocorra, a Governança Corporativa assume o papel, como uma
espécie de salvação para tentar minimizar tais conflitos, buscando a transparência
nas relações familiares através de métodos de planejamento e supervisão.
É claro que quando falamos de sucessão não existe formula mágica para que isso
aconteça e dê certo em 100% (cem por cento) dos casos, mas destaca-se alguns
pontos que devem ser estudados nos sucessores, tais como qualificação técnica,
postura de liderança, respeito, confiança e claro o interesse singular do indivíduo.
A mudança de gestão deve ser planejada, preparada e implantada com cautela, a
fim de que mudança de geração não coloque em perigo a empresa.15
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(SEBRAE), os herdeiros devem ser conscientizados de que não herdaram uma
empresa, mas uma sociedade composta por pessoas que não se escolheram. Desta
feita, é imprescindível separar os conceitos de familiar, propriedade e empresa e o
clima de diálogo deve estar presente para tratar os conflitos já existentes e os que
podem surgir. 16
Em seguida, o mesmo artigo lista algumas variáveis que afetam o processo de
sucessão e que tem forte tendência a ser tornarem conflitos:
Quem será o novo responsável pelo comando da empresa?
Quando acontecerá a transição?
Como será o processo de sucessão?
Quem pode e quem não pode fazer parte da empresa?
Qual o limite para a admissão de membros da família na empresa?
Como será exercida a autoridade?
Que preparação será necessária para o processo de transição?
O que será feito, se o processo sucessório não for bem-sucedido?
Quem pode possuir cotas da empresa?
Como serão avaliados e pagos os membros da família?
O que acontecerá em caso de divórcio ou falecimento?
Que responsabilidades há em relação à comunidade?
Que responsabilidades há em relação aos funcionários mais
antigos?
Que responsabilidade há em relação aos outros membros da
família?17
Nota-se, portanto, que várias das questões indicadas acima, podem ser facilmente
eliminadas com um diálogo das partes, planejamento, treinamento e
14
COHN, 1991, apud, LEONE, Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra. Sucessão na Empresa Familiar:
preparando as mudanças para garantir sobrevivência no mercado globalizado. São Paulo: Atlas, 2005.
p. 51.
15
Ibidem. p.53.
16
Disponível em: < https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/e-importante-planejar-a-sucessao-
na-empresa-familiar,d5e89e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD >. Acesso em 24 nov.2016
17
Ibidem. Acesso em 24 nov.2016
15
18
Conforme: CHEHAB, Eduardo. Por que tão poucas empresas familiares conseguem chegar à segunda
geração? . 2011. Disponível em: http://www.ibefsp.com.br/artigos/por-que-tao-poucas-empresas-familiares-
conseguem-chegar-a-segunda-geracao/ >. Acesso em: 25 nov. 2016.
16
2. HOLDING
A palavra Holding tem sua origem da expressão holding, do verbo do idioma inglês
to hold, que significa manter, controlar ou guardar.
Os objetivos de uma Holding são diversos, tais como (i) representação institucional
do grupo; (ii) administradora dos interesses de seus sócios ou acionistas; (iii) sócia
ou acionista das coligadas e controladas do grupo; (iv) coordenadora de investimento
do grupo; (v) prestadora de serviços às empresas do grupo; e (vi) gerenciadora de
interesses societários internos.19
A holding teve seu início há mais de 20 anos nos Estados Unidos por grande
influência de uma entidade financeira, onde a visão antiga considerava a palavra
sinônimo de delito econômico e fraude.20
Com o passar dos anos, o entendimento supracitado foi se modificando. Convém
destacar o entendimento de LODI21 sobre o tema:
Enquanto as empresas, chamadas operadoras estão preocupadas
com o mercado em que atuam, com as tendências do cliente, com a
concorrência e com outros problemas externos, a holding tem uma
visão voltada para dentro. Seu interesse é a produtividade de suas
empresas controladas e não o produto que elas oferecem. A holding
como empresa controladora tem como meta principal a rentabilidade.
A ela não compete saber o que se faz, mas sim se faz o melhor e
mais rentavelmente.
O surgimento da holding se deu no Brasil em 1976 com a Lei nº 6.404, a Lei das
Sociedades Anônimas, como é o caso do artigo 2º, § 3º que ordena:
Apesar de não existir previsão expressa na Lei 6.404/76, a holding pode ser
constituída na forma de EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada,
Sociedade Limitada, Sociedade Anônima e Sociedade Simples, cuja discussão
doutrinaria para essa última hipótese vem se pacificando com o decorrer dos anos.
19
Conforme: LODI, João Bosco et al. Holding. 3. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. p. 55.
20
Ibidem. Conforme: LODI, João Bosco et al. p. 2.
21
Ibidem, p.1.
22
BRASIL, Lei nº 6.404, de 15 de Dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm>. Acesso em 25 out. 2016.
17
Sendo assim, o tipo societário adotado não altera a sua característica nem
compromete a sua finalidade, tampouco diferencia o tratamento fiscal da holding.
Usualmente, utiliza-se para as holdings familiares a forma de Sociedade Limitada.
Antes de mais nada, cabe destacar que o Código Civil, como regra geral, classifica
as sociedades de duas formas, são elas: (i) as sociedades empresárias e as (ii) as
sociedades não empresarias, conforme art. Art. 982 do Código Civil23:
Art. 982 - Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a
sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de
empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se
empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
23
BRASIL, Lei 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 10 nov. 2016
18
24
COELHO, Fabio Ulhôa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 24ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2012,
p.186.
25
Ibidem, p. 186.
26
BRASIL, Lei 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em 10 nov. 2016
19
uma norma que determina que existam duas pessoas fiscais, no mínimo, para a
gerencia e que outros sócios poderão ser pessoas jurídicas. 27
São por alguns desses motivos que a Sociedade Limitada se mostra mais vantajosa
para constituição de uma Holding. A praticidade encontrada na Sociedade Limitada
se assemelha com o escopo da Holding.
27
Conforme: LODI, Edna Pires; LODI, João Bosco. Holding. 3. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
p. 16.
28
BULGARELLI, Waldirio. Manual das Sociedade Anônimas. 13 Ed. São Paulo: Atlas, 2001. p. 299.
29
Conforme: LODI, Edna Pires; LODI, João Bosco. Holding. 3. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
p. 63.
20
Na atual conjuntura econômica do Brasil, as pessoas físicas buscam cada vez mais
proteger o seu patrimônio de quaisquer ações que possam deprecia-lo.
Na holding familiar, todos os herdeiros, junto com seus pais, são colocados na
mesma condição: sócios.31
Na maioria dos casos para melhor estruturar a Holding Familiar é elaborado
Contrato/Estatuto Social, a depender do tipo societário escolhido, seguido de acordo
de acionistas, com a finalidade de regular questões como direito de voto,
administração, entrada e saída de sócios etc. Desse modo, em caso de discórdias,
a votação decidirá sobre os caminhos a serem seguidos na empresa, rejeitando a
emoção dos membros e agindo como pessoa jurídica, evitando, portanto, que as
empresas sejam afetadas.
30
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Holding, administração corporativa e unidade estratégica de negócio:
uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1995. p. 19.
31
Conforme: RYZEWSKI, Juliano. Holding Familiar. Disponível em:
http://revistavisaojuridica.uol.com.br/advogados-leis-jurisprudencia/99/artigo323905-1.asp. Acesso em 03
nov. 2016.
21
Conforme expõe LODI, existem 04 (quatro) pontos que sustentam o bom negócio.
Os documentos utilizados são32:
32
LODI, Edna Pires; LODI, João Bosco. Holding. 3. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. p. 78.
33
Ibidem, p. 78.
34
Ibidem, p. 78-86
35
Ibidem, p. 78-86
22
36
Conforme: LODI, Edna Pires; LODI, João Bosco. Holding. 3. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
p. 78-86
37
Ibidem, p. 78-86.
38
Ibidem, p. 78-86.
39
LEONE, Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra. Sucessão na Empresa Familiar: Preparando as mudanças
para garantir sobrevivência no mercado globalizado. São Paulo: Atlas, 2005. p. 41.
23
Assim sendo, o desgaste emocional dos sucessores com disputas judiciais de posse
e administração do patrimônio, será evitado e no caso da Holding Familiar, este
ponto é decisivo para evitar o desgaste dos laços familiares e, inclusive,
prosseguimento da sociedade de forma saudável.
Ainda, o sucedido poderá acrescentar cláusulas para evitar a dissolução dos bens,
visando a proteção do patrimônio.
Ainda preceitua o autor sobre o tema, as quotas doadas aos herdeiros serão
gravadas com as cláusulas de inalienabilidade, incomunicabilidade,
impenhorabilidade e reversão.41
40
VISCARDI, Diego. Holding Patrimonial: As Vantagens Tributárias e o Planejamento Sucessório. JurisWay,
São Paulo, 2016. Disponível em: < http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=12303>. Acesso em 23
nov.2016.
41
Ibidem. Acesso em 23 nov.2016.
24
42
Conforme: VISCARDI, Diego. Holding Patrimonial: As Vantagens Tributárias e o Planejamento Sucessório.
JurisWay, São Paulo, 2016. Disponível em: < http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=12303>. Acesso
em 23 nov.2016.
43
Ibidem. Acesso em 23 nov.2016.
44
Ibidem. Acesso em 23 nov.2016.
45
Ibidem. Acesso em 23 nov.2016.
25
Por fim, para auxiliar no entendimento dos pontos elencados no capitulo, apresenta-
se abaixo, o processo de constituição de uma Holding Familiar e a continuidade com
a morte do sucedido e o inventário, vejamos:
46
MAMEDE, Gladston et al. Holding Familiar e suas Vantagens.6 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.p. 87.
47
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Holding, administração corporativa e unidade estratégica de negócio:
uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1995. p. 30.
48
Ibidem, CARON, 1987, apud, OLIVEIRA. p. 30.
26
49
ORSI, apud, TEIXEIRA, João Alberto Borges. Holding Familiar: Tipo Societário e seu Regime Tributário. 2007.
Disponível em: < http://www.fiscosoft.com.br/a/3gw6/holding-familiar-tipo-societario-e-seu-regime-
tributario-joao-alberto-borges-teixeira-2007.%20Acesso%20em%2025/10/2013 > Acesso em: 25 nov. 2016.
50
Conforme: VISCARDI, Diego. Holding Patrimonial: As Vantagens Tributárias e o Planejamento Sucessório.
JurisWay, São Paulo, 2016. Disponível em: < http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=12303>. Acesso
em: 23 nov.2016.
51
Ibidem. Acesso em 23 nov.2016.
52
MARTINS, Danilo. Holdings: Patrimônio Blindado. 2014. Disponível em: <
http://www.valor.com.br/financas/3389076/holdings-patrimonio-blindado> Acesso em: 23 nov. 2016.
27
CONSIDERAÇÕES FINAIS
À luz da realidade fática conhecida pelo empreendedor nacional, é fácil notar o quão
oneroso é exercer a atividade empresarial no Brasil. A pesada carga tributária
somada aos outros encargos e as nuances do mercado aumentam de forma
incomensurável o risco.
Ainda, importante ressaltar que os benefícios podem ir além, pois a Holding poderá
usufruir de outros instrumentos societários para suporte, tais como conselho de
família – citado no trabalho e acordo de acionistas.
REFERÊNCIAS
Livros
BORNHOLDT, Werner. Governança na empresa familiar, implementação e
prática. Porto Alegre: Bookman, 2005. p.182.
COELHO, Fabio Ulhôa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 24ª Ed.
São Paulo: Saraiva, 2012, p.556.
LODI, João Bosco et al. Holding. 3. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2004, p. 165.
MAMEDE, Gladston et al. Holding Familiar e suas Vantagens.6 ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2014.p. 87.
Artigos online
CHEHAB, Eduardo. Por que tão poucas empresas familiares conseguem chegar
à segunda geração?. 2011. Disponível em: http://www.ibefsp.com.br/artigos/por-que-
tao-poucas-empresas-familiares-conseguem-chegar-a-segunda-geracao/>. Acesso
em: 25 nov. 2016.
PWC. Empresa familiar: Um negócio que se adapta ao século 21. 2013. Disponível
em: < http://www.pwc.com.br/pt/10minutes/assets/10-min-empresas-familiares-
13.pdf >. Acesso em 23 nov.2016.
RYZEWSKI, Juliano. Holding Familiar. Disponível em: <
http://revistavisaojuridica.uol.com.br/advogados-leisjurisprudencia/99/artigo323905-
1.asp.> Acesso em 03 nov. 2016.
29
TEIXEIRA, João Alberto Borges, Holding Familiar: Tipo Societário e seu Regime
Tributário. 2007. Disponível em: < http://www.fiscosoft.com.br/a/3gw6/holding-
familiar-tipo-societario-e-seu-regime-tributario-joao-alberto-borges-teixeira-
2007.%20Acesso%20em%2025/10/2013 > Acesso em: 25 nov. 2016.
Legislação
BRASIL, Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em:
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm> Acesso em 26 out.
2016