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TIPO DE DOCUMENTO: MANUAL CÓD. DO DOCUMENTO: MAN.NUT.

001
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM REVISÃO: XX XX/XX/XXXX
NUTRIÇÃO ENTERAL E LACTÁRIO PÁGINA 1 DE 74

HISTÓRICO DE ANÁLISE
RESPONSÁVEL PELO ÚLTIMO AJUSTE:
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| HOSPITAL REGIONAL DO SERTÃO CENTRAL | RODOVIA CE 060 KM 198 – ESTRADA DO ALGODÃO | QUIXERAMOBIM/CE | CEP: 63.800–000 | CNPJ: 05.268.526/0016–57 |
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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 8
2 OBJETIVOS 8
3 APLICAÇÃO 8
4 PRODUTOS PRODUZIDOS 8
5 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 8
6 RESPONSABILIDADES 8
6.1 DO NÚCLEO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 8
6.2 DOS COLABORADORES 9
6.3 DA INSTITUIÇÃO 9
7 HIGIENE DOS MANIPULADORES 9
7.1 HIGIENE CORPORAL 9
7.2 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 9
7.2.1 Frequência obrigatória para lavar as mãos 10
7.2.2 Procedimento para higienização e antissepsia das mãos 10
7.2.3 Utilização de uniformes; aventais, máscaras e luvas descartáveis 10
7.3 PROCEDIMENTO PARA A ALIMENTAÇÃO E DESCANSO DOS 11
COLABORADORES DO LACTÁRIO
7.4 SAÚDE OCUPACIONAL 11
7.5 VISITANTES 11
7.6 EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES 11
7.7 SETORES DO LACTÁRIO 12
7.7.1 Vestiário de barreira 12
7.7.2 Sala de recebimento, prescrição e dispensação de dietas 12
7.7.3 Área de distribuição de dietas 12
7.7.4 Sala de manipulação e envase de dietas enterais 13
7.7.5 Sala de paramentação da NEO 13
7.7.6 Sala de manipulação e envase da NEO 13
7.7.7 Área de dispensação de dietas da NEO 13
7.7.8 Sala de preparo de alimentos in natura 13
7.7.9 Sala administrativa 14
7.7.10 Sala de armazenamento de dietas 14
7.7.11 Dispensa de material de limpeza - DML 14
7.7.12 Sala de repouso 14
7.7.12 Sala de repouso 14
7.7.13 Instalações sanitárias para funcionários 14
7.7.14 Sala de controle 14
7.7.15 Copa 15
8 EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS 15
8.1 HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS 16
9 ÁGUA 18
10 MANEJO DE ESGOTO E EFLUENTES 19
11 QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO DE INSUMOS 19
11.1 CONTROLE DE MATÉRIA-PRIMA 19
11.2 RECEBIMENTO DE INSUMOS 19
11.3 ARMAZENAMENTO DE INSUMOS 20
12 MANEJO DE RESÍDUOS 21
13 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS 22
14 POPs NND 22
15 HIGIENE DOS ALIMENTOS 22
16 ETAPAS BÁSICAS DOS FLUXOS OPERACIONAIS 23
16.1 FLUXOGRAMA DE DIETA ENTERAL 23

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16.1.1 Recebimento 24
16.1.2 Armazenamento em temperatura ambiente 24
16.1.3 Envase 24
16.1.4 Modulação 25
16.1.5 Manutenção em refrigeração 25
16.1.6 Distribuição 26
16.2 FLUXOGRAMA DE LEITE HUMANO 26
16.2.1 Triagem de doadoras 27
16.2.2 Ordenha 27
16.2.3 Pré-estocagem 27
16.2.4 Transporte 27
16.2.5 Recebimento 28
16.2.6 Armazenamento 28
16.2.7 Degelo 28
16.2.8 Envase 29
16.2.9 Manutenção fria 29
16.2.10 Aquecimento 29
16.2.11 Distribuição 29
16.3 FLUXOGRAMA DE FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES 30
16.3.1 Recebimento 30
16.3.2 Armazenamento em temperatura ambiente 31
16.3.3 Reconstituição com água a 70° C 31
16.3.4 Envase 32
16.3.5 Distribuição 32
16.4 FLUXOGRAMA DE PREPARAÇÕES LÁCTEAS 33
16.4.1 Recebimento 33
16.4.2 Armazenamento 34
16.4.3 Tratamento térmico 34
16.4.4 Modulação 34
16.4.5 Envase 34
16.4.6 Reaquecimento 35
16.4.7 Manutenção Quente 35
16.4.8 Distribuição 35
17 RASTREABILIDADE/MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTES 35
18 MICROBIOLÓGICA DE ÁGUAS E DIETAS 35
19 CAPACITAÇÃO/EDUCAÇÃO CONTINUADA 36
20 CONTROLE DE QUALIDADE/AUDITORIA 36
21 REFERÊNCIAS 37
22 APÊNDICES 39
Apêndice 01 - Relação de POPs do NND 39
Apêndice 02 - Higienização das Mãos com Água e Sabão 40
Apêndice 03 - Coleta de Amostras de Preparações Enterais e Preparações Lácteas 42
Apêndice 04 - Coleta e envio de amostras de preparações de dietas enterais, fórmulas 44
infantis reconstituídas e água para análise microbiológica
Apêndice 05 - Higienização de geladeira/freezer 46
Apêndice 06 - Higienização de liquidificador 48
Apêndice 07 - Controle dos utensílios da sala de envase de dieta enteral 50
Apêndice 08- Manipulação de dieta enteral 52
Apêndice 09 - Produção de preparações lácteas ou fórmulas infantis 54
Apêndice 10 - Recebimento de produtos no almoxarifado e abastecimento da sala de 56
envase de dieta enteral e sala de preparo de alimentos in natura
Apêndice 11 - Transporte de dietas enterais para unidades assistenciais 58

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Apêndice 12 - Recolhimento e higienização de mamadeira 60


Apêndice 13 - Controle de temperatura de caixa isotérmica para transporte de leite 61
humano
Apêndice 14 - Controle de temperatura de equipamento para armazenamento de leite 62
humano
Apêndice 15 - Controle de temperatura de equipamento para armazenamento de dieta 63
enteral
Apêndice 16 - Controle de temperatura e umidade do ambiente 64
Apêndice 17 - Plano de ação para não conformidade em relação à temperatura e 65
umidade de ambiente
Apêndice 18 - Controle de rastreabilidade de dieta oral 66
Apêndice 19 - Controle de rastreabilidade de dieta enteral 67
Apêndice 20 - Controle de rastreabilidade de fórmulas infantis para lactantes 68
Apêndice 21 - Checklist de recebimento de insumos para o lactário 69
Apêndice 22 - Controle de troca de esponja 70
Apêndice 23 - Controle de troca de hipoclorito 71
Anexo 01 - Cartaz informativo com a técnica para higienização das mãos, disponível 72
em todas as pias de higienização de mãos do lactário
Anexo 02 - Formulário de coleta de amostras de dieta enteral, fórmula infantil para 73
lactantes e água (LACEN) para análise microbiológica

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SIGLAS

APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle


BLH – Banco de Leite Humano
CAF – Central de Abastecimento Farmacêutico
CME – Central de Material e Esterilização
DML – Dispensa de Material de Limpeza
ETE - Estação de Tratamento de Efluentes
ISGH – Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar
HRSC – Hospital Regional do Sertão Central
LACEN/CE – Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará
LH – Leite Humano
LHOC – Leite Humano Ordenhado Cru
LHP – Leite Humano Pasteurizado
NND – Núcleo de Nutrição e Dietética
PCLH – Posto de Coleta de Leite Humano
POP – Procedimento Operacional Padrão
PVPS – Primeiro que Vence, Primeiro que Sai
SESMT – Serviço em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto
SCIH – Setor de Controle de Infecção Hospitalar

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DEFINIÇÕES

Lactário (em Estabelecimento Assistencial de Saúde / Hospitais): Unidade com área restrita,
destinada à limpeza, esterilização, preparo e guarda de mamadeiras, basicamente, de
fórmulas lácteas.

Fórmula Infantil para Lactentes: Produto em forma líquida ou em pó destinado à alimentação


de lactentes até o sexto mês de idade, sob prescrição, em substituição total ou parcial do
leite materno ou humano, para satisfação de suas necessidades nutricionais.

Nutrição Enteral: Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na
forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada
e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou
parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos
ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou
domiciliar.

Boas Práticas: São os procedimentos que devem ser adotados por todos os colaboradores
ou visitantes do lactário do HRSC, a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a
conformidade dos alimentos com a legislação sanitária. Esses procedimentos garantem ao
cliente/consumidor um produto seguro e livre de contaminantes.

Microrganismo: Organismos vivos invisíveis a olho nu, sendo que algumas formas podem
causar intoxicação alimentar quando conseguem crescer e multi plicar-se sem qualquer tipo
de controle. Às vezes são chamados de bactérias, germes ou micróbios.

Manipulador de alimentos: Todas as pessoas que trabalham com alimentação/dietas são


consideradas “manipuladores de alimentos”, ou seja, quem produz, coleta, transporta,
recebe, prepara e distribui.

Copeiro: Profissional responsável pela produção e distribuição de dietas aos pacientes, em


conformidade com a prescrição dietética do nutricionista. Produzem, suplementam, modulam,
porcionam, envasam e distribuem dietas orais, enterais, leite humano, fórmulas infantis para
lactentes baseadas nas boas práticas de manipulação de alimentos.

Manipulação de alimentos: São as operações que se efetuam sobre a matéria-prima até se


obter o produto terminado. Inclui a recepção, o processamento, o armazenamento, o
transporte e a distribuição.

Elaboração de dieta (oral, enteral e de lactário): São todas as atividades (manuais ou


automáticas) necessárias à obtenção de um alimento pronto (produto acabado).

Armazenamento: É o conjunto de tarefas e requisitos necessários para conservar


corretamente as matérias-primas, ingredientes e produtos prontos para o consumo.

Contaminação: É a presença de substâncias ou agentes estranhos inclusive organismos e


microrganismos indesejáveis no produto. Agentes estranhos podem ser insetos,
microrganismos (contaminação biológica); pedaços de vidro, madeira, metais, borracha,
plástico (contaminação física); resíduos de metais pesados, detergentes ou de praguicidas
(contaminação química). A presença de qualquer um desses contaminantes é prejudicial ao
alimento, podendo ser nocivo à saúde humana.

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Contaminação cruzada: É a contaminação adquirida ao se entrar em contato com um


ambiente, equipamento, ou pessoa já contaminada. Nesse processo, os microrganismos de
uma área são transportados para outra área, em geral por um manipulador de alimentos,
causando a contaminação dos alimentos/dietas ou de uma superfície, em um lugar antes
sanitizado.

Intoxicação alimentar: Doença causada pela ingestão de produtos contaminados, podendo


causar dor abdominal, vômitos e/ou diarreia, dentre outros sintomas, podendo levar à morte.

Limpeza: É a remoção de resíduos/sujidades, ou qualquer outro material capaz de causar


uma contaminação.
Normalmente a limpeza é realizada em quatro ou cinco etapas:
1ª: Remoção de resíduos grosseiros através da utilização de vassouras, pás, etc.;
2ª: Aplicação de água corrente e detergente;
3ª: Enxágue com água;
4ª: Emprego de sanitizantes para eliminação das bactérias que sobrevivam;
5ª: Enxágue final.

Sanitização ou desinfecção
É a redução do número de micro-organismos através da aplicação de substâncias
sanitizantes, de maneira a impedir a contaminação do alimento que se produz. Essas
substâncias são aplicadas no prédio, sala de produção e instalações ao redor, equipamentos
e utensílios.

Detergente
Produto químico utilizado para a remoção de sujeiras, gorduras, proteínas e restos de
alimentos encontrados em uma superfície antes da desinfecção.

Substância Sanitizante
É um produto químico que reduz o número de contaminantes a um nível aceitável para não
afetar a saúde humana.

Procedimento Operacional Padrão (POP)


É uma descrição detalhada de todas as operações necessárias à realização de uma
atividade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade.

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1 APRESENTAÇÃO

O lactário do Hospital Regional do Sertão Central - HRSC é um setor do Núcleo de Nutrição


e Dietética – NND responsável pelo apoio aos setores assistenciais, produzindo e
distribuindo dietas orais e enterais para pacientes adultos e neonatais.

Conta com um documento norteador que é o Plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos
de Controle - APPCC, implementado na unidade visando a garantia, efetividade e eficácia do
controle dos perigos à produção de alimentos/dietas.

2 OBJETIVOS

Este Manual visa contribuir com os profissionais do lactário do NND do HRSC,


estabelecendo normas de boas práticas no processo produtivo de dietas enterais, de
fórmulas infantis para lactentes, de leite humano e de preparações lácteas, assegurando que
todos os envolvidos conheçam e cumpram as normas de higiene pessoal, higiene no
processo (setor de manipulação, equipamentos e utensílios) e todos os procedimentos
necessários para garantir que as dietas produzidas neste lactário cheguem aos pacientes
com qualidade e livres de contaminantes.

3 APLICAÇÃO

Tal instrumento aplica-se a todos os colaboradores envolvidos no processo de manipulação


das dietas enterais e do lactário e às pessoas que direta ou indiretamente nele interfiram.

4 PRODUTOS PRODUZIDOS

No lactário do HRSC são envasadas dietas enterais industrializadas, reconstituídas e


porcionadas fórmulas infantis para lactentes, porcionado leite humano, suplementada ou
modulada dietas orais ou enterais, além da produção de preparações lácteas para adultos.

5 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Este setor do HRSC funciona 24 horas durante os 07 dias da semana, de maneira


ininterrupta.

6 RESPONSABILIDADES

6.1 DO NÚCLEO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

É responsabilidade do NND assegurar o cumprimento das normas descritas neste Manual,


além de promover cursos para treinamento e capacitação dos colaboradores sobre Boas
Práticas de Manipulação de Alimentos.

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6.2 DOS COLABORADORES

Todos os colaboradores que tenham contato com o processo produtivo, matérias-primas,


material de embalagem, produto em fabricação, produtos prontos para o consumo,
equipamentos e utensílios devem ser treinados e conscientizados a praticar as medidas de
higiene e segurança no sentido de prevenir a contaminação alimentar.

6.3 DA INSTITUIÇÃO

 A Instituição torna-se responsável por garantir que:


 O candidato a emprego só será admitido após o exame médico admissional;
 O exame médico deve ser renovado periodicamente e após o afastamento por
enfermidade;
 Não contratar nenhuma pessoa que esteja afetada por doença infectocontagiosa ou que
apresente inflamações, infecções na pele, feridas ou qualquer outra anormalidade que
possa causar contaminação microbiológica no produto, no ambiente ou em outras
pessoas;
 No caso de a pessoa já ser contratada e apresentar qualquer anormalidade descrita
acima, direcioná-la para outra atividade que não seja a manipulação de alimentos.

7 HIGIENE DOS MANIPULADORES

Todos os colaboradores que exerçam atividades direta ou indiretamente no lactário do


HRSC devem ser conscientizados da importância da prática de medidas de higiene, a fim de
proteger os alimentos e dietas de contaminações químicas, físicas e microbiológicas.

7.1 HIGIENE CORPORAL

 Os colaboradores devem seguir os seguintes hábitos de estética e asseio:


 Tomar banho diariamente;
 Não utilizar perfumes, desodorantes ou hidratantes perfumados pois podem ser fonte de
contaminação, principalmente para o leite humano;
 Raspar barba e bigode diariamente;
 Unhas devem ser mantidas curtas, limpas e livres de qualquer tipo de esmalte ou base;
 Evitar coçar a cabeça, introduzir o dedo nas orelhas, olhos, nariz e boca;
 Evitar tocar com as mãos não higienizadas as matérias-primas, produto em fabricação e
produtos terminados;
 Durante o trabalho não é permitido o uso de anéis, alianças, brincos, colares, pulseiras,
relógios, ou qualquer outro adereço, com o objetivo de evitar que os mesmos:
 Desprendam-se e caiam no produto;
 Sejam a causa de acidentes pessoais;
 Não sejam desinfetados adequadamente.

7.2 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Qualquer manipulador de alimentos deve higienizar adequadamente e nos momentos


corretos as mãos a fim de se evitar contaminações em alimentos.

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7.2.1 Frequência obrigatória para lavar as mãos

As mãos devem apresentar-se sempre limpas, devendo ser lavadas com água potável,
sabão ou detergente e desinfetadas sempre que:
 For entrar no lactário;
 Iniciar o trabalho;
 Trocar de atividade;
 Antes e após o uso de luvas descartáveis;
 Manipular um alimento ou equipamento contaminado;
 Recolher lixos ou outros resíduos;
 Usar o sanitário, fumar, tossir, espirrar ou assoar o nariz etc.

7.2.2 Procedimento para higienização e antissepsia das mãos

Seguir: POP_ISGH_HRSC_GER_001_HIGIENIZAÇÃO_DAS_MAOS_COM_AGUA_SABAO,
em anexo.

Em todas as pias para higienização de mãos do lactário, constam cartazes com informações
escritas e visuais com as técnicas para a correta higienização das mãos.

7.2.3 Utilização de uniformes; aventais, máscaras e luvas descartáveis

 A uniformização padrão para os ambientes hospitalares segue as orientações da Norma


Regulamentadora 32 do Ministério do Trabalho 25 e da Portaria 2619 de 201117:
 Uniforme completo composto por camiseta de manga longa ou curta sem bolso acima da
cintura, calça, meia, calçado fechado e antiderrapante, e touca ou rede para cabelos;
 Deve estar sempre limpa e ser utilizada somente nas dependências internas da
instituição;
 Deve apresentar bom estado de conservação, sem rasgos, manchas, partes
descosturadas ou furos;
 Deve ser trocada diariamente;
 É vedada a utilização de colar ou correntes, pulseira, relógio, brincos, anel, aliança,
piercing e qualquer outro adorno que possa representar risco de contaminação dos
alimentos ou de acidentes.

Os copeiros devem trocar suas roupas vindas de casa por roupas privativas do próprio
hospital que recebem no início do turno de trabalho. A paramentação deve ser realizada em
área específica, antes da entrada na área de preparo ou manipulação do lactário.

Ao final do plantão, estas roupas privativas são descartadas em hampers localizados nos
banheiros ou no vestiário barreira do lactário para posterior recolhimento e destinação à
empresa terceirizada responsável pela higienização de todo o enxoval hospitalar; além disso,
é obrigatório o uso de touca em todas as áreas internas do lactário.

Para a distribuição de dietas utiliza-se jaleco. Não sendo permitida a entrada no lactário
portando jaleco utilizado na assistência seja por nutricionistas, copeiros ou visitantes. Os
jalecos ficam armazenados no vestiário barreira para utilização apenas no momento de
distribuição das dietas.

Antes de iniciar a manipulação de dietas enterais ou de fórmulas infantis para lactentes ou


ainda de leite humano, o copeiro também deve se paramentar com avental, máscara e luvas

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descartáveis, utilizados em apenas uma sessão de manipulação e em seguida descartados


os EPIs.

7.3 PROCEDIMENTO PARA A ALIMENTAÇÃO E DESCANSO DOS COLABORADORES


DO LACTÁRIO

Os colaboradores do NND são orientados a não consumirem alimentos dentro do lactário,


sendo encaminhados para uma copa externa para o consumo de lanches próprios ou,
conforme escala de intervalo, para o refeitório do HRSC para consumo de refeição
disponibilizada pela empresa.

Para o descanso dos colaboradores, existe dentro do lactário um repouso composto por um
beliche sendo o ambiente climatizado.

7.4 SAÚDE OCUPACIONAL

Os colaboradores do NND são acompanhados pelo SESMT do HRSC. Realizam exame


admissional antes da contratação, além de exames periódicos anuais, quando de mudança
de função ou retorno ao trabalho em conformidade com os exames de saúde exigidos pela
Vigilância Sanitária e pelo PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

Os copeiros recebem do SESMT um óculos de proteção para a manipulação de leite


humano.

7.5 VISITANTES

Qualquer pessoa que não faça parte do quadro de colaboradores do lactário do HRSC é
considerada visitante, podendo constituir foco de contaminação para o processo produtivo
interno. Assim deve seguir as seguintes regras:
 Higienizar as mãos no vestiário barreia antes de entrar no lactário;
 Retirar jaleco que fora utilizado na assistência;
 Ainda no vestiário barreira, paramentar-se com touca encobrindo totalmente os cabelos;
 Não tocar em alimentos, dietas, fórmulas infantis para lactentes ou leite humano em
produção ou concluídos;
 É proibido ao visitante, comer, fumar, mascar ou proceder em desacordo com as normas
de higiene dos manipuladores;
 Os visitantes não devem entrar em áreas de produção ou manipulação de alimentos e
dietas quando estiverem com ferimentos, gripes, doenças transmissíveis, gastroenterites
ou qualquer outro quadro clínico que represente risco de contaminação.

7.6 EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES

O lactário do HRSC foi construído em área cujos arredores não emitem riscos às condições
gerais de higiene e salubridade.

Em todo o setor, as paredes internas foram construídas e revestidas com azulejos e com
tinta lavável de cor clara. O projeto permitiu espaço livre suficiente para o fluxo de pessoas e
materiais, já descontada a área ocupada pelos equipamentos instalados.
Os ângulos entre as paredes, paredes e teto, parede e piso são de fácil limpeza. Entre
paredes e teto não existem aberturas/ranhuras para evitar a entrada de pragas e formação
de ninhos.

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O piso é de material resistente a impacto, antiderrapante, impermeável, de fácil limpeza e


desinfecção. Possui inclinação adequada com os líquidos escoando para os ralos a fim de
facilitar a limpeza.

Os ralos possuem raio e largura suficientes para permitir o escoamento da água, cantos
arredondados e sistema de fechamento para impedir a entrada de insetos.

As portas são de fácil lavagem e resistentes à corrosão. A distância entre a porta e o piso
(altura inferior a 1 cm) impede a entrada de insetos e roedores.

O lactário não apresenta janelas para a área externa do prédio, mas existem 04 guichês de
entregas ou recebimentos de dietas ou de insumos. Estes guichês apresentam um vidro que
permanece abaixado, fechando a passagem e somente é levantado no momento de entrega
ou recebimento de dietas ou gêneros.

A iluminação é por meio artificial, com luminárias constituídas por calhas de proteção contra
quedas e explosões e são removidas periodicamente para higienização.

A edificação favorece que os resíduos sólidos e líquidos sejam removidos de forma eficaz.

7.7 SETORES DO LACTÁRIO

7.7.1 Vestiário de barreira

A área de entrada do lactário para colaboradores possui sistema para lavagem/desinfecção


das mãos com torneira, dispositivos para detergente/sanitizante, papel toalha e informativo
de procedimento para lavagens das mãos, lixeira com acionamento por pedal, além de local
de armazenamento de toucas para utilização obrigatória quando da entrada no lactário.
Neste mesmo ambiente, encontram-se ganchos na parede para guarda de jalecos utilizados
por copeiros ou nutricionistas nas unidades assistenciais.

Os escaninhos para guarda de pertences pessoais dos colaboradores ficam localizados


neste ambiente.

7.7.2 Sala de recebimento, prescrição e dispensação de dietas

Local climatizado composto por 02 geladeiras exclusivas para armazenamento de dietas


enterais envasadas, além de armários e gaveteiros para armazenamento de material de
insumos necessários para vários setores do lactário. Apresenta um guichê em vidro, do tipo
guilhotina, para a transferência de dietas orais ou enterais do eixo adulto produzidas ou
moduladas no lactário para a sua distribuição às unidades assistenciais.

7.7.3 Área de distribuição de dietas

Local destinado ao recebimento de dietas do eixo adulto produzidas ou moduladas pelo


lactário e, em seguida, são dispensados para as unidades assistenciais pelos copeiros
responsáveis pela distribuição de dietas. Apresenta ainda uma pia para
lavagem/desinfecção das mãos com torneira, dispositivos para detergente/sanitizante, papel
toalha e informativo de procedimento para lavagens das mãos e lixeira para resíduos
comuns com acionamento por pedal, além da guarda dos carros exclusivos para a
distribuição de dietas.

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7.7.4 Sala de manipulação e envase de dietas enterais

Ambiente climatizado destinado exclusivamente ao envase e modulação de dieta enteral


industrializada conforme prescrição dietética do nutricionista. Contém frigobar para
armazenamento de dietas enterais abertas, suporte para garrafão de água adicionada de
sais e estante e recipientes para armazenamento dos insumos necessários para execução
da atividade.

7.7.5 Sala de paramentação da NEO

A sala de paramentação para acesso à sala de manipulação da NEO possui sistema para
lavagem/desinfecção das mãos com torneira, dispositivos para detergente/sanitizante, papel
toalha e informativo de procedimento para lavagens das mãos e lixeira com acionamento por
pedal, além de gaveteiro com os EPI´s necessários para a paramentação obrigatória (touca,
luvas, máscara, avental descartável e óculos de proteção). As portas são do sistema vai e
vem, sem a necessidade do manipulador acionar maçanetas para acessar o ambiente.

7.7.6 Sala de manipulação e envase da NEO

Sala climatizada destinada exclusivamente para a manipulação de fórmula infantil para


lactente e de leite humano. Ocorre o descongelamento e porcionamento de leite humano e
reconstituição de fórmula infantil para lactentes sempre em conformidade com a prescrição
dietética do nutricionista. Contém um banho maria, um micro-ondas, estante e recipientes
para armazenamento de insumos necessários para a execução da atividade; lixeiras com
acionamento por pedal para resíduos infectantes e comuns, pia para higienização de
utensílios, guichê de passagem de copos plásticos utilizados com leite humano para a área
de higienização de mamadeiras e outro guichê em vidro, do tipo guilhotina para a
dispensação de dietas do eixo neonatal.

7.7.7 Área de dispensação de dietas da NEO

Local destinado ao recebimento de fórmulas infantis para lactentes ou de leite humano,


manipulados pelo lactário e em seguida, são dispensados para as unidades assistenciais
pelos copeiros responsáveis pela distribuição de dietas. Neste local também ocorre a guarda
dos carros de distribuição.

Área de recebimento e armazenamento de leite humano


Local onde ocorre, através de um guichê, o recebimento de leite humano proveniente do
Posto de Coleta de Leite Humano – PCLH ou do Banco de Leite Humano - BLH do HRSC.
Contém 02 freezeres e 01 refrigerador para armazenamento de leite humano e estantes
para estocagem de copos plásticos ou frascos de vidro para coleta deste leite. O ambiente
dispõe também de pia para lavagem/desinfecção das mãos com torneira, dispositivos para
detergente/sanitizante, papel toalha e informativo de procedimento para lavagens das mãos
e lixeira com acionamento por pedal, e uma pia para higienização de algum utensílio que se
fizer necessário.

7.7.8 Sala de preparo de alimentos in natura

Ambiente climatizado onde se realiza a suplementação e modulação de dietas orais


produzidas pela empresa terceirizada de alimentação, além de produção de preparações
lácteas para a ceia dos pacientes do eixo adulto. É composta por geladeira, frigobar,
espremedor de frutas, liquidificador, purificador de água, micro-ondas e fogão elétrico; a sala

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é composta por pia para lavagem/desinfecção das mãos com torneira, dispositivos para
detergente/sanitizante, papel toalha e informativo de procedimento para lavagens das mãos,
lixeira para resíduos comuns com acionamento por pedal, além de contentores para
segregação de resíduos recicláveis.

7.7.9 Sala administrativa

Setor climatizado composto por computadores e armários, destinado a atividades técnico-


administrativas relativas ao NND.

7.7.10 Sala de armazenamento de dietas

Ambiente climatizado apresentando guichê em vidro, do tipo guilhotina, para recebimento de


gêneros alimentícios, módulos e suplementos nutricionais, fórmulas infantis para lactentes e
dietas enterais. O armazenamento dos insumos é realizado em estantes, bancadas ou ainda
em prateleiras.

Os insumos armazenados são mantidos distantes das paredes e piso a fim de se evitar a
contaminação.

Apresenta ainda, uma pia para higienização de utensílios.

7.7.11 Dispensa de material de limpeza - DML

Local de guarda de todo o material necessário para higienização do ambiente.

7.7.12 Sala de repouso

Área interna climatizada com 01 beliche destinada ao repouso dos colaboradores do NND.

7.7.13 Instalações sanitárias para funcionários

O lactário do HRSC conta com dois sanitários, um feminino e outro masculino, contendo pia
para higienização de mãos com dispositivo para detergente e outro para papel toalha, lixeira
com acionamento por pedal, vaso sanitário e chuveiro. Não possui janela externa mas um
sistema de exaustão.

As instalações sanitárias são separadas dos locais de manipulação e armazenamento de


gêneros alimentares e não tem acesso direto para tais locais; são mantidos organizados,
higienizados e em adequado estado de conservação e funcionamento.

7.7.14 Sala de controle

Área destinada à guarda de equipamentos reservas do setor.

Área de recepção e lavagem de mamadeiras


Ambiente climatizado externo ao lactário no qual, mamadeiras são higienizadas. Para isso
contém duas pias para higienização de utensílios além de um guichê que se comunica com
a sala de envase e manipulação da NEO.

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7.7.15 Copa

Setor externo ao lactário destinado ao consumo de lanches dos colaboradores, contendo um


frigobar e pia para lavagem/desinfecção das mãos com torneira, dispositivos para
detergente/sanitizante, papel toalha e informativo de procedimento para lavagens das mãos
e lixeira para resíduos comuns com acionamento por pedal.

8 EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS

Os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com os alimentos, dietas


enterais, fórmulas infantis para lactentes ou ainda com o leite humano são de materiais que
não transmitem substâncias tóxicas, odores, nem sabores aos alimentos, conforme
estabelecido em legislação aplicável. São mantidos em adequado estado de conservação e
são resistentes à corrosão e a repetidas operações de limpeza e desinfecção.

As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na produção, embalagem,


armazenamento, transporte e distribuição de dietas, fórmulas infantis para lactentes ou leite
materno são lisas, impermeáveis, laváveis e estão isentas de rugosidades, frestas ou outras
imperfeições que possam comprometer a sua higienização, ou serem fontes de
contaminação para as dietas.

Todos os equipamentos são posicionados no lactário de forma a permitir o acesso à limpeza


e a manutenção, sendo esta realizada de forma programada e periódica, bem como a
calibração dos equipamentos ou instrumentos de medição, mantendo registro de realização
dessas operações no setor de Engenharia Clínica do HRSC e no NND.
Abaixo temos a descrição, quantitativo e a localização dos equipamentos:

EQUIPAMENTO QUANTIDADE LOCALIZAÇÃO


Área de recebimento e armazenamento
Seladora 01
de leite humano.
Balança digital 02 Sala de preparo de alimentos in natura.
Sala de recebimento, prescrição e
Geladeira para dieta enteral 02
dispensação de dietas.
Sala de preparo de alimentos in natura,
Geladeira 02
Área de recebimento e armazenamento
de leite humano.
Área de recebimento e armazenamento
Freezer 04
de leite humano.
Sala de manipulação e envase de dieta
enteral,
Frigobar 03
Sala de preparo de alimentos in natura,

Copa.
Liquidificador industrial 02 Sala de preparo de alimentos in natura.
Espremedor de frutas 01 Sala de preparo de alimentos in natura.
Sala de preparo de alimentos in natura,
Microondas 03
Sala de manipulação e envase da NEO.
Fogão elétrico 02 Sala de preparo de alimentos in natura.

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Purificador de água 01 Sala de preparo de alimentos in natura.


Banho-maria 01 Sala de manipulação e envase da NEO.
Área de dispensação de dietas,
Carros de distribuição 04
Área de dispensação de dietas da NEO.

Lista de utensílios e móveis


MÓVEIS / UTENSÍLIOS MATERIAL
Carros de distribuição Aço inoxidável
Caçarola Aço inoxidável
Estante Aço inoxidável
Bandejas Plástico
Funil Plástico
Mamadeira Plástico/borracha ou silicone (bico)
Copos para leite humano Polipropileno
Recipiente para armazenamento de LH Vidro
Caixa isotérmica Polipropileno

8.1 HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS

A higienização ambiental de todo o lactário é realizada por empresa terceirizada sob a


coordenação do setor de Hotelaria, seguindo as diretrizes do Manual de Higienização do
HRSC, mantendo as instalações, equipamentos, móveis e utensílios em condições higiênico
sanitárias apropriadas.

A higienização das instalações e sanitários são executadas por profissionais terceirizados


capacitados, enquanto a higienização de equipamentos, utensílios e móveis fica sob
responsabilidade dos colaboradores do lactário sendo realizada quantas vezes forem
necessárias durante o turno de trabalho e são tomadas precauções para impedir a
contaminação dos alimentos causada por produtos saneantes.

Os utensílios de higienização das instalações são próprios para a atividade e distintos dos
demais, mantidos conservados, limpos e disponíveis em número suficiente e exclusivo para
uso no lactário.

Os produtos saneantes utilizados são regularizados pelo Ministério da Saúde e desprovidos


de substâncias odorizantes, não sendo utilizado, em nenhuma área do lactário, produtos
para o fim de perfumar ou desodorizar ambientes. São identificados e guardados em local
reservado para essa finalidade (DML) ou disponíveis para a utilização nas áreas.

A diluição e distribuição de hipoclorito, álcool 70%, álcool em gel e detergente utilizados para
higienização de mãos, de ambiente, equipamentos e utensílios no lactário é atividade do
setor de Saneantes do HRSC, pautado no Manual Central de Saneantes - Medidas de
Biossegurança do ISGH.

A descrição do monitoramento da higiene das instalações, equipamentos, móveis e


utensílios estão descritas em POP´s (Procedimentos Operacionais Padronizados)
específicos do NND. Destaca-se que copos plásticos ou frascos de vidro para coleta,
armazenamento e distribuição de leite humano são reprocessados na Central de Material e
Esterilização - CME do HRSC.
A frequência de higienização das instalações é descrita, de forma simplificada no quadro
abaixo:
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LIMPEZA CONCORRENTE
FREQUÊNCIA
DIÁRIO
Área de recepção e lavagem de mamadeira Diária
Vestiário de barreira Diária
Área de distribuição de NE Diária
Sala de recebimento, prescrição e dispensação Diária
Sala administrativa Diária
Copa Diária
Sala de manipulação e envase enteral Diária
Sala de armazenamento de dietas Diária
Sala de preparo de alimentos in natura Diária
Instalações sanitárias Diária
DML Diária
Sala de repouso Diária
Sala de controle Diária
Sala de paramentação da NEO Diária
Sala de manipulação e envase NEO Diária
Área de dispensação de dietas da NEO Diária
Área de recebimento e armazenamento de leite humano Diária
Lixeiras Diária
LIMPEZA TERMINAL
FREQUÊNCIA
SEMANAL
Instalações sanitárias Segunda-feira
Área de recepção e lavagem de mamadeira Terça-feira
Sala de armazenamento de dietas Quarta-feira
Sala de preparo de alimentos in natura Quinta-feira
Sala de manipulação e envase enteral Sexta-feira
Copa Sábado
QUINZENAL FREQUÊNCIA
Vestiário de barreira 1º e 3º segunda-feira do mês
Sala de controle 1º e 3º terça-feira do mês
Área de distribuição de NE 1º e 3º terça-feira do mês
Área de dispensação de dietas da NEO 2º e 4º terça-feira do mês
Sala de paramentação da NEO 2º e 4º terça-feira do mês
Sala de recebimento, prescrição e dispensação 1º e 3º quarta-feira do mês
DML 1º e 3º sábado do mês
Copa 2º e 4º domingo do mês
MENSAL FREQUÊNCIA
Sala administrativa Último sábado do mês
Repouso Última sexta-feira do mês

Já frequência de higienização de equipamentos é descrita no quadro abaixo:

ITEM PROGRAMAÇÃO DE HIGIENIZAÇÃO


Geladeira 01,
Geladeira 03,
Frequência: Semanal
Geladeira 05,
Quando e responsável: equipe de copeiros
Geladeira 07,
do plantão do sábado diurno
Freezer 08,
Fogão,

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Bancadas (fogões, pia, manipulação oral e


louça limpa)
Fogão,
Microndas, Frequência: Semanal
Espremedor de frutas, Quando e responsável: equipe de copeiros
Purificador de água, do plantão do sábado noturno
Carros para entrega de dietas
Geladeira 02,
Geladeira 04,
Frequência: Semanal
Freezer 06,
Quando e responsável: equipe de copeiros
Microondas,
do plantão do domingo diurno
Balança,
Suporte para garrafão de água
Fogão,
Balança, Frequência: Semanal
Liquidificador, Quando e responsável: equipe de copeiros
Seladora, do plantão do domingo noturno
Caixas isotérmicas

9 ÁGUA

A água utilizada para os processos de produção de alimentos, higienização e limpeza é


proveniente do SAAE (Adutora de Pedra Branca), posteriormente é realizado o tratamento
com cloro, filtro de areia e decantador, logo em seguida passa pelo processo de osmose
reversa e é armazenada no reservatório superior do HRSC onde é realizado outro
tratamento com cloro e distribuída diretamente para o lactário por tubulação PVC. O HRSC
conta ainda com contingência de água com a presença de 05 poços artesianos, onde a água
captada dos mesmos passa pelo mesmo tratamento da água fornecida pelo SAAE.

O sistema de armazenamento apresenta-se isento de rachaduras e infiltrações, sendo


mantido sempre tampado e higienizado.

A higienização dos reservatórios de água é realizada a cada seis meses por empresa
especializada e contratada para este fim. Análise físico-química e microbiológica é realizada
mensalmente por empresa terceirizada. Os laudos de análise de água e comprovantes de
higienização dos reservatórios são arquivados no Setor de Manutenção do HRSC e também
disponíveis em pasta compartilhada na intranet. O Setor de Controle de Infecção Hospitalar -
SCIH do HRSC, realiza acompanhamento da qualidade da água fornecida para o HRSC e,
em casos de não conformidade, constrói junto a Manutenção, plano de ação visando sua a
solução.

No lactário, utiliza-se a água dos reservatórios do HRSC, após a passagem pelo purificador
de água no próprio setor para produção de dietas orais ou preparações lácteas do eixo
adulto. Além disso, utiliza-se também água adicionada de sais engarrafada para pacientes
em dieta enteral que necessitem de hidratação ou módulos nutricionais específicos. Esta
mesma água é fervida e destinada à reconstituição de fórmulas infantis para lactentes.

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10 MANEJO DE ESGOTO E EFLUENTES

A remoção de efluentes e água residuais é despejada na rede pública de esgoto, através de


ductos de remoção, que se encontram em bom estado de funcionamento e conservação,
não colocando em risco a rede de abastecimento de água potável.

Existe uma Estação de Tratamento de Efluentes – ETE no HRSC, para o tratamento de


efluentes provenientes de todo o hospital, para em seguida ser despejado na rede de esgoto
pública.

11 QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO DE INSUMOS

Os fornecedores de insumos para o lactário do HRSC são qualificados conforme Política


Institucional de Qualificação de Fornecedores do ISGH.

11.1 CONTROLE DE MATÉRIA-PRIMA

As matérias-primas utilizadas são adquiridas de fornecedores previamente cadastrado que


atendam quesitos documentais obrigatórios, seja na sede do ISGH ou na própria unidade
hospitalar pelo Setor e Suprimentos. Após cotação pelo fornecedor, a Central de
Abastecimento Farmacêutico - CAF ou o NND emitem parecer técnico sobre a conformidade
do insumo cotado em relação às características solicitadas.

11.2 RECEBIMENTO DE INSUMOS

Os veículos transportadores são inspecionados no momento das entregas de insumos pelos


auxiliares de farmácia da CAF ou pelos auxiliares administrativos do NND; sendo
observadas as condições higiênicas do veículo e dos entregadores.

Nenhum insumo destinado ao lactário requer transporte isotérmico ou refrigerado, mas sim
aberto com proteção ou fechado conforme quadro a seguir:

CARACTERÍSTICA INSUMO PERMITIDO PARA TRANSPORTE


Cereais e grãos pré-embalados como aveia
em flocos,

Alimentos processados à base de cereais


como amido de milho e preparações
instantâneas para produção de mingau,
TRANSPORTE ABERTO COM PROTEÇÃO
Alimentos desidratados como leite em pó e de
soja,

Chás;
Açúcar e adoçante dietético.
Dietas enterais,
TRANSPORTE FECHADO À
TEMPERATURA AMBIENTE (baú,Fórmulas infantis para lactentes,
contêineres e outros)
Suplementos e módulos nutricionais.

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Nesta etapa também são conferidas as características organolépticas dos insumos (cor,
odor e textura) de acordo com as caraterísticas dos mesmos, validade e integridade das
embalagens. Os gêneros alimentícios não devem apresentar umidade excessiva e objetos
estranhos; latas não devem estar enferrujadas, amassadas, estufadas e embalagens tetra
pak não devem estar estufadas ou com vazamento.

Insumos reprovados nesta etapa por condições que interfiram na qualidade sanitária do
mesmo, não são recebidos sendo devolvido ao fornecedor. Reprovações por questões
documentais, tais como divergência entre o físico e a nota fiscal, o insumo permanece em
quarentena na CAF ou no Almoxarifado da Nutrição, até a correção dos dados, para
somente então serem inseridos no sistema eletrônico de almoxarifado e liberados para
movimentação e consumo.

Quando há mais de um fornecedor para realizar a entrega, é seguido a seguinte ordem de


prioridades:
 Produtos com ruptura de estoque,
 Dietas enterais, fórmulas infantis para lactentes e suplementos ou módulos nutricionais,
 Gêneros alimentícios.

11.3 ARMAZENAMENTO DE INSUMOS

O armazenamento dos insumos utilizados pelo lactário, se dá no Almoxarifado da Nutrição


ou na sala de estocagem interna ao lactário. São ambientes limpos, organizados, arejados,
climatizados; sendo a temperatura e umidade dos ambientes controlada, garantindo a
proteção contra contaminantes. São armazenados em paletes ou estrados plásticos ou
ainda em estantes em aço inox; ambos produzidos em material liso, impermeável e lavável e
afastados das paredes.

Todos os insumos são identificados com etiquetas contendo o nome do produto, lote e sua
validade. Para os itens que apresentarem a validade mais próxima, suas etiquetas são
sinalizadas com adesivos vermelhos, respeitando o sistema PVPS (Primeiro que Vence,
Primeiro que Sai).

Insumos destinados à devolução, vencidos ou impróprios para o consumo ficarão


armazenados separadamente dos demais em local identificado como “Produtos em
Quarentena” até destinação final.

No lactário, após abertura das embalagens dos insumos e o não consumo de sua totalidade,
utiliza-se o critério de validade informada pelo fornecedor na embalagem, sendo que tal
informação fica disponível para todos os colaboradores através de uma etiqueta fixada na
embalagem original ou no recipiente no qual o gênero alimentício fora transferido.

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Modelo de etiqueta para utilização após abertura de embalagem de dieta enteral:

Modelo de etiqueta para utilização após a abertura de embalagem de gêneros alimentícios


ou fórmulas infantis para lactentes:

12 MANEJO DE RESÍDUOS

A segregação e destinação de resíduos no HRSC é pautada no Manual: Plano de


Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS do HRSC, assim, no lactário
são utilizados recipientes identificados e íntegros, de fácil higienização e transporte, e em
número e capacidade suficientes para conter os diferentes tipos de resíduos.

Todos os contentores para resíduos comuns ou infectantes são dotados de tampas


acionadas sem contato manual; os contentores para resíduos recicláveis apresentam tampa
do tipo vai e vem. Ambos são mantidos fechado, a fim de evitar também focos de
contaminação e atração de vetores e pragas urbanas.

Os contentores contém sacos plásticos descartáveis, sendo retirados pela equipe


terceirizada de higienização ambiental 03 vezes ao dia, em horário que não coincida com a
produção ou manipulação de gêneros alimentícios, dietas enterais, fórmulas infantis para
lactentes ou de leite humano, em seguida são destinados ao Abrigo de Resíduos externo ao
prédio do HRSC para, em seguida, serem recolhidos por empresa terceirizada especializada.

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13 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS

O controle integrado é feito com o objetivo de manter a população de pragas a níveis


aceitáveis, tais que não provoquem danos, não infestem ou contaminem os produtos,
matérias-primas, áreas de produção ou armazenamento.

O HRSC contrata uma empresa cadastrada para fazer o controle de pragas, recebendo
periodicamente um certificado de garantia de manutenção do serviço, ficando disponível no
Setor de Manutenção e no NND.

Inspeção periódica do estabelecimento e áreas circundantes é feita de forma a diminuir os


riscos de contaminação.

Se a área interna do hospital for invadida por algum tipo de praga, a aplicação deve ser feita
utilizando produtos de baixa toxicidade. É proibido usar venenos contra ratos e inseticidas
clorados. Nos equipamentos é proibido utilizar inseticidas com bases fosforadas porque eles
têm efeito residual. Durante a aplicação dos inseticidas, cobrir ou guardar os equipamentos,
utensílios e insumos.
Para evitar a proliferação de pragas, algumas medidas devem ser tomadas:
 Não deixar resíduos de matéria orgânica em cantos, pisos, paredes, armários e
equipamentos;
 Não deixar acúmulo de sucatas, material sem uso em desordem; bueiros, ralos e
acessos abertos;
 Manter pátios sempre limpos, fazer coleta diária do lixo, manter o reservatório de lixo
sempre bem higienizado, manter a grama aparada;
 Eliminar aberturas nas áreas internas, manter portas sempre fechadas e bem isoladas,
eliminando a entrada de pássaros, morcegos e roedores;
 Fazer inspeção periódica e cuidadosa das instalações.

14 POPs NND

Os procedimentos operacionais padrão – POP´s são desenvolvidos pelo NND e


periodicamente revisados, validados pelo SCIH e SESMT para somente então serem
publicados.

15 HIGIENE DOS ALIMENTOS

Não são permitidas durante a manipulação dos alimentos as seguintes práticas, com
objetivo de se prevenir contaminação das dietas:
 Falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir, fumar;
 Mascar goma, palito, fósforo ou similares, chupar balas, comer;
 Experimentar alimentos com as mãos;
 Tocar o corpo;
 Assoar o nariz, colocar o dedo no nariz ou ouvido, mexer no cabelo ou pentear-se;
 Enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta;
 Manipular dinheiro;
 Fumar;
 Tocar maçanetas com as mãos sujas;
 Fazer uso de utensílios e equipamentos sujos;

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 Trabalhar diretamente com alimento quando apresentar problemas de saúde, por


exemplo, ferimentos e/ou infecção na pele, ou se estiver resfriado ou com
gastroenterites;
 Circular sem uniforme nas áreas de serviço.

16 ETAPAS BÁSICAS DOS FLUXOS OPERACIONAIS

16.1 FLUXOGRAMA DE DIETA ENTERAL

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16.1.1 Recebimento

O recebimento de produtos deve ser feito pelo auxiliar administrativo treinado do NND
através de inspeção visual e registro documental definido pela instituição.

Os produtos são recebidos após verificar as especificações do pedido na nota (designação


do produto, lote e quantidade) e inspecionar as condições das embalagens primárias (sem
defeitos físicos, ausência de corpos estranhos, insetos e larvas, avarias), o prazo de
validade e o laudo de análise microbiológica de cada lote entregue pelo fornecedor,
conforme RDC nº 63/2000. Nessa etapa, as caixas e sacos plásticos primários devem ser
descartadas, evitando a entrada na área de armazenamento do lactário.

16.1.2 Armazenamento em temperatura ambiente

Os gêneros devem ser sanitizados com álcool 70% e mantidos em área limpa, arejada e
com boa ventilação entre si, respeitando os limites mínimos de distância entre paredes (10
cm), forro (60 cm) e piso (25 cm); além disso, espaçamento mínimo de 10 cm entre produtos
a fim de garantir a circulação de ar.

Conforme definido no Manual ABERC, 2015, o armazenamento deve ser em temperatura


ambiente ideal de 26°C e umidade entre 50% e 60%. O registro da temperatura e umidade
da área de armazenamento deve acontecer diariamente, a cada 12 horas, pelos copeiros em
planilha específica. A organização do estoque será em função da validade dos produtos
definidos pelos fabricantes, respeitando o sistema Primeiro que Vence, Primeiro que Sai
(PVPS). Gêneros alimentícios iguais, mas com validades diferentes serão armazenados
separadamente no estoque e aqueles que tiverem a validade mais próxima estarão
sinalizados com círculo vermelho na etiqueta de identificação do produto fixada na prateleira,
já produtos identificados com círculo amarelo sinaliza o segundo mais próximo a se vencer.

Gêneros alimentícios, dietas enterais, fórmulas infantis ou módulos nutricionais considerados


com qualidade suspeita (vencidos, embalagens violadas ou que apresentarem suas
características organolépticas alteradas) devem ser separados para devolução ou descarte,
sendo armazenados em prateleira separada e identificada com o termo “Prateleira exclusiva
para produtos em quarentena”. Qualquer divergência ou outro problema que possa afetar a
garantia da qualidade do produto deve ser informado ao nutricionista responsável para
devida ação.

16.1.3 Envase

O envase deve ser realizado em ambiente com temperatura entre 21° a 24°C e umidade
entre 40% e 60%, conforme definido pela ABNT NBR nº 7256/2005. O registro da
temperatura e umidade da sala deve acontecer diariamente, a cada 12 horas, com
sinalização das inconformidades.

Nessa etapa, ocorre a transferência do produto da embalagem primária para os frascos para
solução enteral previamente rotulados, no tempo máximo de 30 minutos por lote de
produção, com registro dos lotes produzidos por horário de refeição, a partir da abertura da
embalagem primária e do lote do produto.

O manipulador deve seguir os hábitos de higiene pessoal e sanitização das mãos antes de
entrar na sala de envase de nutrição enteral, fazendo uso de fardamento limpo, sapato
fechado e dos EPIs durante a manipulação (avental, gorro e máscara).

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O fluxo de porcionamento inicia-se com o envase da água potável, seguida das dietas
oligoméricas, depois pelas dietas poliméricas isentas de lactose, e, por fim, as dietas
poliméricas com lactose, prevenindo, assim, a contaminação cruzada do alimento. Para isso,
em cada etapa se faz uso de funil exclusivo sanitizado com detergente neutro e álcool 70%,
quando necessário.

Após o envase, submeter a dieta enteral à inspeção visual para garantir a ausência de
qualquer irregularidade na cor, viscosidade, homogeneidade e/ou fragmento de embalagem.

16.1.4 Modulação

Etapa de adição de módulos isolados ou combinados de nutrientes específicos na dieta


enteral, permitindo ajustar às necessidades nutricionais do paciente, com registro dos lotes
produzidos por horário de dieta, a partir da abertura da embalagem primária e do lote do
produto.

O fluxo da modulação se inicia pelas fibras alimentares, seguido da proteína e do simbiótico,


na sequência.

Após a modulação, submeter a dieta enteral à inspeção visual para garantir a ausência de
qualquer irregularidade na cor, viscosidade, homogeneidade e/ou fragmento de embalagem.

16.1.5 Manutenção em refrigeração

Quando for necessária a conservação, as dietas manipuladas, moduladas ou não, devem


ser armazenadas sob refrigeração, a uma temperatura de 02°C a 08°C, em geladeiras
exclusivas, por até 24 horas, contada a partir da hora de abertura da embalagem primária.

As dietas enterais, moduladas ou não, quando transportadas mas não entregues pelo
copeiro à unidade assistencial, devem retornar ao lactário para manutenção em refrigeração,
a uma temperatura de 02° a 08°C, por até 24 horas, seguindo a hora de abertura da
embalagem primária.

O controle de validade das dietas enterais é realizado em planilha específica.

16.1.6 Distribuição

É realizada em caixas isotérmicas e distribuídas pelo copeiro do lactário cerca de até 30


minutos antes do horário da dieta, em temperatura ambiente.

No ato da entrega, o copeiro do lactário deve realizar a conferência das dietas entregues
com a equipe de enfermagem, por meio de check list estruturado pela instituição.

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16.2 FLUXOGRAMA DE LEITE HUMANO

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16.2.1 Triagem de doadoras

Momento no qual é aplicado um Formulário de Cadastro de Doadoras no PCLH investigando


o uso de medicamentos, drogas de abuso e consumo excessivo de álcool, bem como o
relato de patologias durante o período de doação a fim de garantir a qualidade sanitária,
química e biológica do LH.

16.2.2 Ordenha

Etapa na qual o leite humano será ordenhado no PCLH do HRSC para em seguida ser
armazenado no Lactário. Requer um rigor higiênico-sanitário para conferir qualidade
sanitária ao leite ordenhado, assim as nutrizes devem utilizar gorro e máscara enquanto o
técnico em enfermagem utilizará gorro, máscara, óculos de proteção e luva durante o
processo de ordenha.

A prática da eliminação dos primeiros jatos de leite garante, por ação física de arraste, a
eliminação de 90% da população inicial de bactérias e, portanto, é recomendada.

Todos os utensílios que entrarão em contato com o leite devem ser previamente
esterilizados sendo que a embalagem específica para acondicionamento de LHO deve
garantir a manutenção de seu valor biológico, sem permitir trocas com o meio ambiente.
Devem ser quimicamente inertes, não permitindo trocas indesejáveis com o produto
acondicionado; apresentar vedamento perfeito, impedindo o contato com o meio externo; de
fácil higienização e ser resistente a processos de esterilização / sanitização e apresentar
resistência física ao estresse promovido por oscilações bruscas de temperatura, sendo
preferencialmente de plástico ou vidro.

Esta etapa deve ser realizada em ambiente com temperatura entre 21°C a 24°C, com
umidade relativa do ar entre 40% a 60%.

16.2.3 Pré-estocagem

Armazenamento temporário do LHOC no PCLH antes da transferência para o Lactário.

Utiliza-se equipamento exclusivo com compartimentos distintos para refrigeração e


congelamento, sendo identificado com “Cuidado, Leite Humano”, sendo que cada
equipamento contém termômetros de registro de temperatura máxima e mínima. Tal aferição
de temperatura ocorre 02 vezes ao dia e é anotado em planilha específica para este fim.
O LHOC deve atender as seguintes recomendações de temperatura:
 Refrigerado: válido por 12 horas desde que mantido a temperatura máxima de 5°C.
 Congelado: válido por 15 dias desde que mantido a temperatura máxima de -3°C.

16.2.4 Transporte

O envio do LHOC do PCLH para o Lactário ou de LHOC do Lactário para o BLH se dá


através de caixas isotérmicas exclusivas para este fim, sinalizadas com “Cuidado, leite
humano”. São acondicionados massa de soluções criogênicas também conhecidas como
bolsas de gelo reciclável estabilizadas a -12°C para manter a temperatura da caixa a -4°C,
enquanto o tempo de transporte não deve exceder 06 horas.

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Preferencialmente transportar separados produtos refrigerados de congelados, visto a


transferência de calor que ocorre entre eles, entretanto, a rota interna de transporte utilizada
é realizada do PCLH diretamente para o Lactário, durando menos de 05 minutos.

16.2.5 Recebimento

Na chegada do LH ao Lactário, seja proveniente do PCLH ou do BLH, confere-se a


temperatura do produto, sendo recomendada:
 produtos resfriados: máxima de 5°C e
 produtos congelados: máxima de -1°C.

Desinfecta-se a embalagem externa de LH com pano descartável umedecido com álcool


70%, que deve ser friccionado por 15 segundos em toda a superfície da embalagem.

16.2.6 Armazenamento

Etapa na qual o LH será estocado no Lactário para posterior porcionamento e consumo


como LHOC ou LHP, ou envio para Banco de Leite Humano (BLH) para pasteurização.

Utiliza-se equipamento exclusivo e identificado com “Cuidado, leite humano”, com


compartimentos distintos e identificados para estocagem de LHOC e LHP, sendo que cada
equipamento contém termômetros de registro de temperatura máxima e mínima. Tal aferição
de temperatura ocorre 04 vezes ao dia e é anotado em planilha específica para este fim.

Conforme o produto, devem atender as seguintes recomendações de temperatura:


LHOC
Refrigerado: válido por 12 horas desde que mantido a temperatura máxima de 5°C.
Congelado: válido por 15 dias desde que mantido a temperatura máxima de -3°C.

LHP
Refrigerado: após o descongelamento, válido por 24hs desde que mantido a temperatura
máxima de 5°C.
Congelado: válido por 06 meses desde que mantido a temperatura máxima de -3°C.

Caso o equipamento de armazenamento sob cadeia fria encontrar-se com temperatura


acima de 7°C, deve-se descartar o leite humano independente do aspecto físico do produto.

16.2.7 Degelo

Etapa na qual o LH, seja LHOC ou LHP congelado passará ao estado líquido para consumo.

O descongelamento ocorre em banho maria a 36-40°C, com utilização de estantes para


evitar a entrada com água nos recipientes de LH, podendo também ser utilizado o micro-
ondas. Durante o processo de degelo, os frascos devem ser agitados suavemente e
frequentemente, para que o leite aquecido próximo à superfície da embalagem possa entrar
em contato com aquele que ainda se encontra congelado, possibilitando uma troca de calor
mais eficiente; até observar a presença de uma pedra de gelo de 2 cm no centro do frasco.

A temperatura final do LH submetido a degelo não deve exceder 5°C.

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16.2.8 Envase

Etapa do processo realizada exclusivamente no lactário, onde o LH descongelado será


porcionado em embalagem previamente rotulada com identificação do produto e paciente a
que se destina, conforme o mapa de prescrição dietética do nutricionista. Deve-se manipular
pequenos lotes de LH a fim de garantir a cadeia fria do processo, o LH não deve ultrapassar
os 5°C.

16.2.9 Manutenção fria

LH envasado e destinado às unidades assistenciais devem ser armazenados em


equipamento exclusivo ou caixa térmica com temperatura máxima de 5°C até o momento do
reaquecimento para a distribuição.

16.2.10 Aquecimento

As alíquotas descongeladas e porcionadas de LH, conservadas em equipamento


refrigerador ou caixa térmica a 5°C, devem ser aquecidos a 36°C para distribuição.

16.2.11 Distribuição

A distribuição de LH se dá através de caixas isotérmicas identificadas e exclusivas para este


fim, sanitizadas com álcool 70%, e sem gelo reciclável, pois o leite estará aquecido a 36°C.

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16.3 FLUXOGRAMA DE FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES

16.3.1 Recebimento

O recebimento de produtos deve ser feito pelo auxiliar administrativo treinado do NND
através de inspeção visual e registro documental definido pela instituição.

Os produtos são recebidos após verificar as especificações do pedido na nota (designação


do produto, lote e quantidade) e inspecionar as condições das embalagens primárias (sem
defeitos físicos, ausência de corpos estranhos, insetos e larvas, avarias), além do prazo de
validade. Nessa etapa, as caixas e sacos plásticos primários devem ser descartadas,
evitando a entrada na área de armazenamento do lactário.

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16.3.2 Armazenamento em temperatura ambiente

Os gêneros devem ser sanitizados com álcool 70% e mantidos em área limpa, arejada e
com boa ventilação entre si, respeitando os limites mínimos de distância entre paredes (10
cm), forro (60 cm) e piso (25 cm); além disso, espaçamento mínimo de 10 cm entre produtos
a fim de garantir a circulação de ar.

Conforme definido no Manual ABERC, 2015, o armazenamento deve ser em temperatura


ambiente ideal de 26°C e umidade entre 50% e 60%. O registro da temperatura e umidade
da área de armazenamento deve acontecer diariamente, a cada 12 horas, pelos copeiros em
planilha específica. A organização do estoque será em função da validade dos produtos
definidos pelos fabricantes, respeitando o sistema Primeiro que Vence, Primeiro que Sai
(PVPS). Gêneros alimentícios iguais, mas com validades diferentes serão armazenados
separadamente no estoque e aqueles que tiverem a validade mais próxima estarão
sinalizados com círculo vermelho na etiqueta de identificação do produto fixada na prateleira,
já produtos identificados com círculo amarelo sinaliza o segundo mais próximo a se vencer.

Gêneros alimentícios, dietas enterais, fórmulas infantis ou módulos nutricionais considerados


com qualidade suspeita (vencidos, embalagens violadas ou que apresentarem suas
características organolépticas alteradas) devem ser separados para devolução ou descarte,
sendo armazenados em prateleira separada e identificada com o termo “Prateleira exclusiva
para produtos em quarentena”. Qualquer divergência ou outro problema que possa afetar a
garantia da qualidade do produto deve ser informado ao nutricionista responsável para
devida ação.

16.3.3 Reconstituição com água a 70° C

A reconstituição é a etapa onde há a homogeneização da fórmula infantil hipoalergênica em


pó previamente calculada e medida com a água aquecida, feita diretamente no frasco de
dieta para solução enteral ou copo próprio para alimentação infantil estéreis e livres de
bisfenol A, conforme volume a ser produzido.

Esta reconstituição deve ser realizada em ambiente com temperatura entre 21°C a 24°C e
umidade entre 40% e 60%, conforme definido pela ABNT NBR nº 7256/2005. O registro da
temperatura e umidade da sala deve acontecer diariamente, a cada 12 horas, com
sinalização das inconformidades.

O manipulador deve seguir os hábitos de higiene pessoal e sanitização das mãos antes de
entrar na sala de preparo da fórmula infantil, fazendo uso de fardamento limpo, sapato
fechado e dos EPIs durante a manipulação (avental, gorro, luvas e máscara).

A água potável deve ser previamente aquecida à temperatura mínima de 70°C, por 5
minutos, em fogão elétrico convencional, e reposta a cada 06 horas ou quando necessário.
Ainda, pode ocorrer a necessidade de aquecimento em forno micro-ondas por 15 segundos
para atingir a temperatura ideal de reconstituição.

O fluxo de produção deve ser iniciado pela fórmula infantil hipoalergênica elementar, seguida
pela fórmula extensamente hidrolisada, prevenindo, assim, a contaminação cruzada do
alimento. Para isso, em cada etapa se faz uso de funil e seringas exclusivas para a
característica da fórmula.

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16.3.4 Envase

Etapa na qual ocorre a transferência da fórmula infantil hipoalergênica reconstituída, por


meio de seringa, para os recipientes específicos para alimentação infantil previamente
rotulados, seguindo o fluxo de produção.

Após o envase, submeter a dieta infantil reconstituída à inspeção visual para garantir a
ausência de qualquer irregularidade na cor, viscosidade e homogeneidade da fórmula.

O tempo de produção (reconstituição e envase) não deve exceder 30 minutos, com


distribuição da dieta imediatamente em seguida.

16.3.5 Distribuição

É realizada em caixas isotérmicas e distribuídas pelo copeiro do lactário, cerca de até 10


minutos antes do horário da refeição, em temperatura ambiente.

No ato da entrega, o copeiro do lactário deve realizar a conferência das dietas entregues
com a equipe de enfermagem, por meio de check list estruturado, priorizando a segurança
do paciente.

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16.4 FLUXOGRAMA DE PREPARAÇÕES LÁCTEAS

16.4.1 Recebimento

O recebimento de produtos deve ser feito pelo auxiliar administrativo treinado do NND
através de inspeção visual e registro documental definido pela instituição.

Os produtos são recebidos após verificar as especificações do pedido na nota (designação


do produto, lote e quantidade) e inspecionar as condições das embalagens primárias (sem
defeitos físicos, ausência de corpos estranhos, insetos e larvas, avarias), além do prazo de
validade. Nessa etapa, as caixas e sacos plásticos primários devem ser descartadas,
evitando a entrada na área de armazenamento do lactário.

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16.4.2 Armazenamento

Os gêneros devem ser sanitizados com álcool 70% e mantidos em área limpa, arejada e
com boa ventilação entre si, respeitando os limites mínimos de distância entre paredes (10
cm), forro (60 cm) e piso (25 cm); além disso, espaçamento mínimo de 10 cm entre produtos
a fim de garantir a circulação de ar.

Conforme definido no Manual ABERC, 2015, o armazenamento deve ser em temperatura


ambiente ideal de 26°C e umidade entre 50% e 60%. O registro da temperatura e umidade
da área de armazenamento deve acontecer diariamente, a cada 12 horas, pelos copeiros em
planilha específica. A organização do estoque será em função da validade dos produtos
definidos pelos fabricantes, respeitando o sistema Primeiro que Vence, Primeiro que Sai
(PVPS). Gêneros alimentícios iguais, mas com validades diferentes serão armazenados
separadamente no estoque e aqueles que tiverem a validade mais próxima estarão
sinalizados com círculo vermelho na etiqueta de identificação do produto fixada na prateleira,
já produtos identificados com círculo amarelo sinaliza o segundo mais próximo a se vencer.

Gêneros alimentícios, dietas enterais, fórmulas infantis ou módulos nutricionais considerados


com qualidade suspeita (vencidos, embalagens violadas ou que apresentarem suas
características organolépticas alteradas) devem ser separados para devolução ou descarte,
sendo armazenados em prateleira separada e identificada com o termo “Prateleira exclusiva
para produtos em quarentena”. Qualquer divergência ou outro problema que possa afetar a
garantia da qualidade do produto deve ser informado ao nutricionista responsável para
devida ação.

16.4.3 Tratamento térmico

Para preparações lácteas que necessitem de cozimento: a massa do mingau (aveia ou


amido de milho) é levada à panela para ser cozida em água potável até atingir o ponto
desejado. Logo após, é transferida para o liquidificador onde outros ingredientes são
adicionados e, então, são homogeneizados.

Para preparações lácteas que não necessitem de cozimento (farinha láctea, flocos de
cereais, mistura a base de milho ou arroz): água potável no ponto de fervura é adicionada no
liquidificador seguido de todos os ingredientes, sendo em seguida homogeneizado.

Em qualquer uma das situações de preparo, a temperatura no centro geométrico da


preparação deve ser de 74°C, ou de 65°C por 15 minutos ou ainda, 70°C por 02 minutos.

16.4.4 Modulação

Etapa na qual são adicionados módulos nutricionais à preparação láctea pronta conforme
prescrição dietética do nutricionista, como por exemplo: módulo de proteína, de fibra, de
lipídio, FOS, espessante alimentar ou suplemento calórico.

16.4.5 Envase

Etapa na qual ocorre a transferência da preparação láctea para copos descartáveis


previamente rotulados. Logo após, eles são tampados. Etapa realizada em pequenos lotes a
fim de se cumprir os critérios de temperatura mínima de 60°C por no máximo de 30 minutos
de exposição à temperatura ambiente, conforme recomenda o MESA PAS.

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16.4.6 Reaquecimento

Preparações lácteas que encontrarem-se com no mínimo 60°C por até 06 horas ou menos
que 01 hora abaixo de 60°C após o envase ou a distribuição, devem ser reaquecidas até
atingirem 74°C ou 65°C por 15 minutos ou 70°C por 02 minutos no centro geométrico.

16.4.7 Manutenção quente

Os copos descartáveis envasados com preparações lácteas que não forem distribuídos
imediatamente são mantidos em equipamentos de manutenção a quente, seguindo os
critérios de validade:
Temperatura superior a 65°C: no máximo 12 horas.
Temperatura entre 60°C e 65°C: por no máximo 06 horas.
Temperatura abaixo de 60°C: máximo de 01 hora.
Fora deste limite, o produto pronto é descartado.
Quando houver o retorno ao Lactário de preparações lácteas após a distribuição, as
temperaturas devem ser monitoradas, anotadas e seguidos os seguintes critérios de
validade:
temperaturas abaixo de 60°C: validade máxima de 01 hora ou devem ser reaquecidos
cumprindo os critérios descritos no item “reaquecimento”.

16.4.8 Distribuição

As preparações lácteas são distribuídas através de carros de distribuição não térmico e são
levadas imediatamente após o preparo para o paciente. O produto pronto permanece em
temperatura superior a 65°C, por no máximo 12 horas; em temperaturas entre 65°C e 60°C
por, no máximo, 06 horas e em temperaturas inferiores a 60°C, por no máximo 01 hora,
considerando-se desde o início da manutenção quente. Fora destes limites, os produtos são
descartados.

17 RASTREABILIDADE/MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTES

Todo a produção de dietas enterais, de leite humano, de fórmulas infantis para lactentes, de
preparações lácteas e de módulos ou suplementos nutricionais manipulados no lactário do
HRSC tem sua rastreabilidade garantida através de planilhas que descrevem o lote do
insumo utilizado, a data e horário e para qual paciente se destinou.

18 MICROBIOLÓGICA DE ÁGUAS E DIETAS

Baseado em cronograma existe no NND, mensalmente são enviadas 05 amostras de


produtos do lactário para análise microbiológica no LACEN/CE; entre dietas enterais,
fórmulas infantis reconstituídas para lactentes, água adicionada de sais, aguá do purificador
ou ainda água fervida para reconstituição de fórmulas infantis para lactentes. Os laudos
microbiológicos são recebidos e arquivados pelo NND, analisados e enviados para o SCIH
do HRSC. Caso haja alguma não conformidade nas amostras analisadas, um plano de ação
é desenvolvido a fim de sanar tal questão, sendo, por fim, encaminhado ao SCIH.

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19 CAPACITAÇÃO/EDUCAÇÃO CONTINUADA

Após a admissão, o colaborador recebe um treinamento admissional com as informações


para o exercício de sua função, na qual são abordadas condutas corretas no serviço,
procedimentos de higiene e os riscos das atividades que serão executadas.

Mensalmente ou quando necessário há palestras de conscientização e sensibilização para


colaboradores do lactário sobre Boas Práticas de Preparo, contaminantes alimentares,
doenças transmitidas por alimentos e também em temas relacionados à Segurança do
Trabalho.

20 CONTROLE DE QUALIDADE/AUDITORIA

 Existe implantado no lactário do HRSC, um Plano APPCC – Análise de Perigos e Pontos


Críticos de Controle; que contribui para a garantia, a efetividade e a eficácia do controle
dos perigos à produção de dietas no lactário;
 Seguir com a Qualificação de Fornecedores em conformidade com a Política institucional;
 Antes de iniciar o uso de um novo ingrediente e/ou novo fornecedor, fazer testes prévios
para definir a dosagem correta e o modo de uso, especificando esses dados na
formulação;
 Estabelecer plano de amostragem para coleta de amostras e frequência para análise
físico-química/microbiológica dos lotes produzidos;
 Monitorar as análises da água usada na higienização dos equipamentos e na área
produtiva;
 Monitorar e analisar as planilhas usadas no controle de qualidade e demais dados
usados no controle dos processos;
 Monitorar e checar se a limpeza, manutenção e conservação dos prédios, instalações,
equipamentos estão sendo realizadas de maneira correta, de acordo com POP´s no
manual.

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21 REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVAS. Manual


ABERC de práticas de elaboração e serviço de refeições para coletividades. ABERC, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15635:2015: Sistema de


gestão da segurança de alimentos: Serviços de Alimentação – Requisitos de boas práticas
higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais. Rio de Janeiro, 2015.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto nº 8552 de 3 de novembro de 2015.


Regulamenta a Lei nº 11265, de 3 de janeiro de 2006, que dispõe sobre a comercialização
de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e de produtos de puericultura
correlatos.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n.


43 de 19 de setembro de 2011. Regulamento técnico para fórmulas infantis para lactentes.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional Vigilância Sanitária. Resolução - RDC n.


50, de 21 de fevereiro de 2002. Regulamento Técnico para planejamento, programação,
elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n.


63 de 6 de julho de 2000. Regulamento Técnico para terapia de nutrição enteral.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n° 171, de 04 de setembro de


2006. Regulamento Técnico para o funcionamento de Bancos de Leite Humano. Diário
Oficial da União 05 set 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da


Diretoria Colegiada no 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre regulamento técnico
de boas práticas para serviços de alimentação. Diário Oficial da União. 16 set 2004.

GALEGO, D. S. et al. Manual de Lactários: Lactário nos estabelecimentos assistenciais de


saúde e creches. ILSI Brasil International Life Sciences Institute do Brasil, 2017.

GUIA de elaboração do Plano APPCC. Rio de Janeiro: SENAC/DN, 2201. 282 p (Qualidade
e Segurança alimentar). Projeto APPCC Mesa. Convênio CNC/CNI/SEBRAE/ANVISA.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Saúde. Coordenação dos Institutos de Pesquisa.


Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS no 5, de 9 de abril de 2013. Aprova o
regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e
para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção, anexo. Diário Oficial do Estado de
São Paulo. 19 abr 2013.

Manual Central de Saneantes - Medidas de Biossegurança, ISGH, Versão: Fevereiro, 2017.

Manual de Boas Práticas de Nutrição Enteral, Hospital Regional do Cariri/ISGH, Versão 01:
Novembro/2015.

Manual de Higienização, HRSC/ISGH, Versão: Março/2020.

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Plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) – Núcleo de Nutrição e


Dietética /Lactário, Versão: Julho/2020.

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde – PGRSS, HRSC/ISGH, Versão:


Abril/2020.

Política Institucional de Qualificação de Fornecedores, ISGH, Versão: Março de 2017.

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22 APÊNDICES E ANEXOS

Apêndice 01 - Relação de POPs do NND:

1. POP_ISGH HRSC_GER_001_HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA SABÃO;

2. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_001_COLETA AMOSTRAS PREPARAÇÕES ENTERAIS


E PREPARAÇÕES LÁCTEAS;

3. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_002_COLETA ENVIO AMOSTRAS PREPARAÇÕES


ENTERAIS ANÁLISE MICROBIOLÓGICA;

4. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_003_HIGIENIZAÇÃO DA GELADEIRA FREEZER;

5. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_004_HIGIENIZAÇÃO DO LIQUIDIFICADOR;

6. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_005_HIGIENIZAÇÃO DOS UTENSÍLIOS DA SALA DE


NUTRIÇÃO ENTERAL;

7. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_006_MANIPULAÇÃO DE DIETA ENTERAL;

8. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_007_ PREPARO DE FÓRMULAS LÁCTEAS;

9. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_008_RECEBIMENTO DE PRODUTOS NO
ALMOXARIFADO;

10. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_009_TRANSPORTE DE DIETAS ENTERAIS PARA


UNIDADES ASSISTENCIAIS;

11. POP_ISGH_HRSC_NUT_LAC_010_HIGIENIZAÇÃO DE MAMADEIRAS

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Apêndice 02 - Higienização das Mãos com Água e Sabão

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Apêndice 02 - Higienização das Mãos com Água e Sabão (continuação)

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Apêndice 03 - Coleta de Amostras de Preparações Enterais e Preparações Lácteas

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Apêndice 03 - Coleta de Amostras de Preparações Enterais e Preparações Lácteas


(continuação)

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Apêndice 04 - Coleta e envio de amostras de preparações de dietas enterais, fórmulas


infantis reconstituídas e água para análise microbiológica

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Apêndice 04 - Coleta e envio de amostras de preparações de dietas enterais, fórmulas


infantis reconstituídas e água para análise microbiológica (continuação)

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Apêndice 05 - Higienização de geladeira/freezer

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Apêndice 05 - Higienização de geladeira/freezer (continuação)

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Apêndice 06 - Higienização de liquidificador

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Apêndice 06 - Higienização de liquidificador

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Apêndice 07 - Controle dos utensílios da sala de envase de dieta enteral

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Apêndice 07 - Controle dos utensílios da sala de envase de dieta enteral (continuação)

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Apêndice 08- Manipulação de dieta enteral

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Apêndice 08 - Manipulação de dieta enteral (continuação)

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Apêndice 09 - Produção de preparações lácteas ou fórmulas infantis

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Apêndice 09 - Produção de preparos lácteos e fórmulas infantis (continuação)

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Apêndice 10 - Recebimento de produtos no almoxarifado e abastecimento da sala de envase


de dieta enteral e sala de preparo de alimentos in natura

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Apêndice 10 - Recebimento de produtos no almoxarifado e abastecimento da sala de envase


de dieta enteral e sala de preparo de alimentos in natura (continuação)

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Apêndice 11 - Transporte de dietas enterais para unidades assistenciais

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Apêndice 11 - Transporte de dietas enterais para unidades assistenciais (continuação)

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Apêndice 12 - Recolhimento e higienização de mamadeira

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Apêndice 13 - Controle de temperatura de caixa isotérmica para transporte de leite humano

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Apêndice 14 - Controle de temperatura de equipamento para armazenamento de leite


humano

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Apêndice 15 - Controle de temperatura de equipamento para armazenamento de dieta


enteral

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Apêndice 16 - Controle de temperatura e umidade do ambiente

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Apêndice 17 - Plano de ação para não conformidade em relação à temperatura e umidade


de ambiente

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Apêndice 18 -Controle de rastreabilidade de dieta oral

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Apêndice 19 -Controle de rastreabilidade de dieta enteral

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Apêndice 20 -Controle de rastreabilidade de fórmulas infantis para lactantes

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Apêndice 21 - Checklist de recebimento de insumos para o lactário

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Apêndice 22 - Controle de troca de esponja

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Apêndice 23 - Controle de troca de hipoclorito

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Anexo 01 - Cartaz informativo com a técnica para higienização das mãos, disponível em
todas as pias de higienização de mãos do lactário

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Anexo 02 - Formulário de coleta de amostras de dieta enteral, fórmula infantil para lactantes
e água (LACEN) para análise microbiológica

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HISTÓRICO DAS VERSÕES


PRÓXIMA
VERSÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO DATA RESPONSÁVEL / FUNÇÃO
REVISÃO
Marcia Rocha Amici - Gerente de
00 Documento inicial 26/10/2020 26/10/2022
Nutrição - HRSC
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