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Direito Constitucional Pedro Lenza
Direito Constitucional Pedro Lenza
ADIN 5017
Controle de Constitucionalidade
Lei que surgiu após 1988 ela deve ter compatibilidade formal e material(nasceu
perfeita).
A emenda constitucional revoga a lei anterior que nasceu perfeita, e não torna está
incostitucional. Sendo assim, não cabe aqui inconstitucionalidade superveniente.
A emenda constitucional faz o que com a lei anterior que nasceu imperfeita? A EC
não pode corrigir a mesmo, pois ela já nasceu morta. O que acontece?
RE 346.084 – Neste processo a lei nasceu viciada, posteriormente venho a emenda
constitucional 20/98 e igualou/corrigiu a lei viciada. PESQUISAR ISSO.
Quem cria município é lei estadual, que observará certos pressupostos: Lei
complementar federal + EVM + Plebiscito.
O que aconteceu é que não tinha lei complementar e o STF deu prazo de 2 anos
para a elaboração da lei. Porém nada foi feito. O que aconteceu posteriormente foi que
o Congresso fez o artigo 96 do ADCT. Conclusão: A lei nasceu viciada/nula e se
tornou constitucional devido o Art. 96 do ADCT: Ficam convalidados os atos de criação,
fusão, incorporação e desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31 de
dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do respectivo Estado à
época de sua criação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 57, de 2008).
Repristinação – A lei regovada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a
vigência.
Lei 1 é revogada pela lei 2, vem a lei 3 e revoga a lei 2. A lei 1 não volta a ter força
no ordenamento.
Porém, pode haver pedido expresso na lei 3 para que a lei 1 volte a ter sua força no
ordenamento.
Lei 1 é revogada pela lei 2, em seguida vem uma ADI afirmando que a lei 2 é
inconstitucional, Efeito repristinatório decorrente de declação de
inconstitucionalidade.
Repristinação tem haver com revogação. Quando a lei 1 volta a ter força normativa
devido ao fato da lei 2 ter tido declarada inconstitucional pela ADI, a lei ressurge com
efeito repristinatório.
Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar
em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte
dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à
autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o
procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.
Desconstitucionalização -
Constituição de 1946
Na vigência da constituição 1946 que se introduziu o controle concentrado do STF,
através da EC n. 16 de 26/11/1965 – PGR: Procurador Geral da Republica – exclusivo
legitimado.
Constituição de 1967
Controle: EC n. 1/1969
OBS: ADI 3423, ADI 3520 estão discutindo a palavra “de comum acordo” do artigo
114, § 2, da CF.
Espécies de Inconstitucionalidade
Por ação:
Vício formal (referente ao processo legislativo / procedimento legislativo)
MONODINÂMICA.
Vicio formal:
Vício formal Orgânico - relacionado ao processo legislativo, notadamente
relativo à competência federativa. Exemplo: Um ente federativo invadiu a
competência de outro ente federativo. Estado de SP quer aplicar pena de
morte no estado.
Vício de material
Vício de decoro
Momentos do Controle
Controle Preventivo:
Aula 26/02/20014
a) Poder regulamentar;
b) Limites da delegação legislativa
Declaração inconstitucional
Não cabe ação declaratória incidental no controle difuso, pois, para julgar esta ação o
juiz tem que ser competente, sendo que o mesmo não tem competência para isso.
Plenário
Órgão especial
O plenário (reserva de plenário – art. 97, CF) ou órgão especial tem atribuição para
julgar a questão de inconstitucionalidade.
Exceção:
Exceção:
”ex tunc”: Destaca-se o art. 1º, § 2º, do Decreto n. 2.346/97, que, expressamente, fixa a
produção de efeitos ex tunc para a Resolução do SF em relação, exclusivamente, à
Administração Pública Federal direta e indireta.
Abstrativização
Controle Difuso
No controle difuso por regra, tem efeitos “inter partes” e “ex tunc”.
O STF admite a modulação no controle difuso fundamento do caso Estrela.
A CF prevê a possibilidade de efeitos “erga omnes” e “ex nunc” no controle difuso – art. 52, X,
CF.
Resolução do SF.
a) Na hipótese de declaração de inconstitucionalidade, na hipótese de decisão
definitiva do STF.
b) Ato discricionário.
c) Ao suspender o SF deve seguir exatamente a decisão do STF.
Abstrativização
a) Tema não resolvido ainda.
b) Está no STF por 3x2 contra abstratização
c) Súmula vinculante.
De acordo com o artigo 103, I, CDC – a coisa julgada quando interesse for difuso será “erga
omnes”.
Admitir o interesse “erga omnes” significa o mesmo efeito do julgamento da ADInesse caso
o juirz da ACP vai estar usurpando do STF.
Controle Concentrado
5.1 Na hipótese do artigo 4 da lei 9.868/00, petição inicial inepta, não fundamentada
ou manifestamente improcedente caberá Indeferimento de liminar pelo relator. Deste
indeferimento cabe agravo do relator que indeferir a petição inicial. Tendo este agravo
o prazo de 5 dias, diferentemente do agravo de instrumento que é 10 dias.
OBS: Lei municipal que viola lei constituição Federal não cabe ADI, pois não há previsão no
artigo 102, CF. Isso foi chamado de silêncio eloquente (não está na CF mais diz algo).
Entretanto, cabe ADPF.
OBS: Em ADI genérica no STF pode ter como parâmetro Const. Estadual? NÃO.
OBS: Lei Federal pode ser objeto da ADI genérica originária no TJ? NÃO.
OBS: Constituição Federal não pode ser parâmetro para ADI no TJ.
A lei municipal não pode ser objeto de ADI originária no STF. Contudo o STF poderá declarar a
inconstitucionalidade desta lei municipal no julgamento de recurso extraordinário interposto
contra acórdão do TJ na hipótese de norma de reprodução obrigatória.
Hipóteses:
Artigo 103, CF. é um rol taxativo, assim não pode ser ampliado. Salvo, por emenda
constitucional.
Legitimados VIII e XI tem que contratar advogado e outorgar procuração com poderes
específicos para propor a ADI e indicar o objeto.
ADI 2130
ADI 1663 – 24/04/2013
Governador X Estado
Partido político com representação no congresso nacional o partido tem que ter pelo
menos um deputado ou um senador.
O momento de aferir a representação é no momento da propositura da ação. Assim, não
modificará se o partido perder a representação posteriormente.
Tem que ser entidade de classe profissional, sendo assim, entidade estudantil não tem
legitimidade.
PROCEDIMENTO DA ADI
ADI 4103 realizada em Maio de 2012 Lei seca (venda de bebidas alcoólicas nas
proximidades das rodovias).
Julgamento da ADI
Competência: Plenário.
Quorum:
8 ministros.
ADIN? PL?
O efeito vinculante não atinge a função típica de legislar do poder legislativo, que
poderá editar uma lei com conteúdo idêntico àquela que fora objeto da ADIN.
COFINS
OBS: Não há hierarquia entre as leis (federal, estadual, municipal, ordinária, complementar).
Quem decide é a maioria absoluta (11 ministros no total, ou seja, 6 deles) do plenário. De
acordo com o artigo 22, CF é necessário pelo menos 8 ministros presentes. Em RECESSO, o
ministro presidente resolverá.
Efeito da cautelar: “erga omnes” e “ex nunc”. Salvo se o tribunal decidir que a decisão deva
ser retroativa.
ADI
Efeito prático
Pergunta - O juiz é obrigado a aplicar a lei no caso concreto ou o juiz pode de modo acidental
no controle difuso pode declarar a inconstitucionalidade da lei?
Resposta - O juiz não está preso a nenhum resultado de negativa da cautelar, assim poderá
declarar inconstitucionalidade da lei de modo acidental no controle difuso.
Art. 12 da lei 9868/99 Relevância da matéria e especial significado para a ordem social e a
segurança jurídica.
Artigo 12-E, §3 – O PGR nas ações que não for autor, terá vista do processo, por 15 dias, após o
decurso do prazo para informações.
1– Poder: será dada mera ciência (salvo na hipótese de desarrazoada inertia deliberanti e
previsão de prazo na constituição) preservação do principio da separação dos poderes.
2 – Órgão administrativo: o provimento tem caráter mandamental.
1 – (...)
2 - Suspender os processos judiciais ou de procedimentos administrativos;
3 - Outra providência do tribunal.
OBS: Houve situações em que o STF concedeu a posição concretista geral, sendo
uma exceção. Casos: MI 712, 708 e 670.
*Policiais civis (delegados, agente civil etc) não têm direito de greve.
*Militares (Força Armada Brasileira, bombeiros, PM) estão proibidos de fazerem
greve e sindicatos – art. 142, CF.
Se um órgão invade a esfera de outro estará cometendo anomalia no sistema. Por isso surgiu a
estrutura da função típica e a função atípica.
Legislativo:
Função Típica: legislar e fiscalizar
Função atípica: Exemplo: O presidente da república sendo julgado pelo crime
de responsabilidade pelo Senado. Exemplo 2: Quando o legislativo pratica atos
de burocracia como: dar férias para seus servidos, concede licença médica aos
seus servidos etc.
Atingindo 36, deverá ser acrescido de tantos quantos forem os deputados federais acima de
doze.
Regra 1
X= Número de deputados federais
y- Número de deputados estaduais
y= 3.x
Regra 2
X= Número de deputados federais
Y= Número de deputados estaduais
Deputado Estadual - Remuneração: Art. 27, §2º, CF Recebem subsídio fixado por iniciativa
da própria (...) com parâmetro em até 75% do Deputado Federal.
Deputado Federal – Remuneração: Artigo 49, VII, CF. Recebem também através de subsídio
com parâmetro no teto do funcionalismo, fixado por meio de decreto legislativo (805/2010).
Esse teto é de R$ 26,723,13.
Remuneração dos Vereadores: Recebem na forma de subsídio de acordo com o artigo 29, VI,
CF.
É um órgão.
Tem a denominação de Câmara Legislativa do Distrito Federal
OBS: A república federativa do Brasil é composta por União, Estados, DF, Municípios.
Território federal não é ente federativo, sendo considerada uma autarquia “longa manus da
União (uma extensão da União)”.
Tem pessoas que moram em território federal e necessitam ser representadas por alguém.
B) No âmbito da Câmara Territorial – Art. 33, §3, CF Essa lei não existe.
Artigo 33, §1, CF – Estabelece que os territórios poderão ser divididos em municípios, aos quais
se aplicará, no que couber, o disposto no capitulo 4 deste título.
Deputados Senadores
Representa Povo Estados e o DF
Mandado 4 anos (1 legislatura) 8 anos (2 legislatura)
Número de eleitos 8 a 70
Total
OBS: Para assumir a presidência da republica o deputado terá que ter no mínimo 35 anos.
a. Presidente da República
b. Presidente da Câmara dos Deputados
c. Presidente do Senado Federal
d. Requerimento da maioria dos membros de ambas as casas.
2) O Congresso Nacional somente pode deliberar sobre a matéria para a qual for
convocado. Ressalvada a apreciação de medidas provisórias em vigor na data da
convocação extraordinária.
Tipos de Sessão:
Ela visa anteceder a sessão ordinária e dar posse das respectivas mesas (a mesas são
chamadas de órgãos administrativos das casas).
Mandato de 2 anos.
A vedação (reeleição) que consta neste artigo não é norma de reprodução obrigatória
pelos Estados e DF.
Comissão Permanentes/Temática ou em Razão da Matéria - Art. 58, §2, CF.
Pode discutir e votar (portanto, aprovar) projeto de lei que dispensa, na forma do regimento, a
competência do plenário.
Comissão Temporária/Especial
É uma comissão específica com uma finalidade específica.
Objetivo: apurar fato determinado, não se pode criar CPI para criar fato genérico, exemplo:
criação de CPI para apuração de ocorrência de desvio de dinheiro no Estado.
Prazo: Prazo certo, determinado com limite de prorrogação deste prazo nos limites da
legislatura vigente (mandato de 4 anos). Ou seja, a CPI pode se estender até o final da
legislatura vigente.
A CPI não julga ninguém, apenas apura como se fosse um delegado na esfera policial,
deixando para o juiz julgar.
Jurisprudência
Cláusula de reserva constitucional de jurisdição/Postulado de reserva constitucional de
jurisdição
(RE 389.808, julgado em 15.12.2010 – art. 5, X versus art. 145, §1, CF – A quebra do
sigilo bancário não pode ser feita pela autoridade tributária, dependendo de autorização pelo
juiz. Ou seja, o auditor tem que solicitar ao juiz).
O entendimento é que o juiz não tem reserva de jurisdição, assim a CPI tem
legitimidade para decretar o sigilo bancário.
IMPORTANTE: A CPI Municipal não pode quebrar sigilo bancário, nem administração
tributária, nem MP, polícia judiciária. Ficando a legitimidade da quebra do sigilo bancário para
o juiz, CPI Federal/Estadual/Distrital.
Art. 27 §1, da CF
Art. 32, §3 – aos deputados distritais aplica-se o disposto do artigo 27, CF.
Art. 29, VIII – somente a inviolabilidade material.
Cassação do mandato
Extinção do mandato
Artigo 55, §2, CF: A perda do mandato será DECIDIDA pela câmara dos deputados ou câmara
dos senadores, por maioria absoluta, sendo votação aberta. Aqui a decisão parlamentar tem
natureza constitutiva.
Artigo 55, §3, CF: A perda do mandato será DECLARADA. Declarar significa reconhecer algo que
já existe. Sendo assim, tem natureza declaratória.
Art. 55, VI, CF: condenação penal em sentença transitado em julgado art. 55, §2, CF –
Decidida.
OU
Art. 55, IV, CF: perda do mandato na hipótese de ter direito políticos suspensos – art. 15, III, CF
art. 55, §3, CF – Declarada.
De acordo com o artigo 55, VI, CF c/c artigo 55, §2, CF a perda do mandato será decidida pela
casa.
A partir da aprovação da emenda constitucional de 2013 – a apreciação será pelo voto aberto,
pela maioria absoluta dos parlamentares.
IMPORTANTE: A art. 55, VI, CF é regra especial que prevalece sobre a regra geral do artigo 15,
III, CF c/c artigo 55, IV, CF.
Art. 56, I, CF Parlamentar que se torna Ministro do Estado não perde o cargo, porém a
peculiaridades estão suspensas, em vista que o mesmo não esta exercendo tal cargo.
Iniciativa concorrente – art. 60, I, II, III, CF PEC. (1/3 no mínimo dos membros da Câmara dos
deputados ou da Câmara dos Senadores).
Artigo 66, CF
Apresentado o projeto o presidente tem 15 dias para tomar uma decisão sobre o projeto o
mesmo. Se vetar tem 48 horas para comunicar os motivos do veto para o presidente do
Senado (também é o presidente do Congresso Nacional).
Características do veto:
I. Sempre expresso. Não existe veto tácito. O silêncio do presidente importará (...).
II. Sempre motivado. Não existe veto sem motivação. Por isso é exigido o prazo de 48
para apresentação da fundamentação ao presidente do Senado (também
presidente do Congresso Nacional).
a. Veto político: O projeto de lei é contrário ao interesse público.
b. Veto jurídico: O projeto de lei é inconstitucional. Controle prévio/preventivo.
III. Supressivo – Ou seja, não existe a hipótese de adicionar texto por parte do chefe
do poder executivo.
IV. Total ou Parcial – Texto integral. Ou seja, não existe veto de palavras.
Do império até EC 1/26 o veto era somente (...).
“Riders” – “Caudas orçamentárias”
“Pingentes” – “Disposições parasitárias”.
V. Superável ou Relativo – Não existe hipótese de veto absoluto. Necessariamente
deverá ser analisado pelo Congresso Nacional. Salvo, no conselho de segurança da
ONU.
Durante a ditadura vislumbra se uma hipótese de veto absoluto que foi
denominada de “pocket veto” (veto embolsado). Que era quando o congresso
estava em recesso, assim não sendo analisado o veto.
MS 31816
Promulgação: É um ato formal que atesta a existência valida da lei e sua executoriedade.
Conforme artigo 66, §7, CF:
Promulgação em 48 pelo presidente da república
Não fazendo o presidente deverá o presidente do Senado Federal promulgar em 48
horas
Não fazendo o presidente do Senado Federal deverá o vice – Presidente do Senado
Federal no prazo de 48 horas promulgar.
Artigo 66, §5, CF – Se o veto não for mantido é igual a sanção, será o projeto enviado para
promulgação .
Artigo 66, ª6, CF - Se a lei não for promulgada.
EMENDAS A CONSTITUIÇÃO
São frutos do poder constituinte derivado reformador, também chamado de poder de 2 grau,
poder constituído, poder instituído e poder secundário. Todos esses nomes dão a entender
que esse poder é subordinado e limitado juridicamente.
Limitação temporal: período que a CF não pode ser modificada, ou seja, ela se torna
imutável/granítica/intocável.
Tratados internacionais
Todo tratado deve ser aprovado pelo Congresso Nacional
LEI DELEGADA
É esta resolução que determina ou não a apreciação da lei delegada, elaborada pelo
Presidente da República pelo CN.
Inciso I –
Inciso II –
Inciso III –
MEDIDA PROVISÓRIA
Editado pelo Presidente da República. Ou seja, é o EXECUTIVO legislando.
Por regra, a Medida Provisória não pode tratar sobre matéria orçamentária de acordo com o
artigo 62, §1, I, “d” CF.
Se o CN não fazer decreto legislativo no prazo o que acontecerá? Artigo 62, §11, CF.
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Art. 31 da CF
OBS: O MP e o tribunal de contas (MP especial) tem natureza jurídica de órgão jurídico
brasileiro.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 81, caput – vaga se der nos 2 primeiros anos de mandato 90 dias – eleição direta.
Art. 81, §1 – vaga se der nos 2 últimos anos de mandato 30 dias – eleição indireta.
MINISTRO DE ESTADO
IMPORTANTE: O ministro de Estado da defesa deve ser brasileiro NATO – artigo 12,
§3, VII, CF.
Salvo se o crime de responsabilidade for conexo com aquele praticado pelo presidente da
república – O senado Federal julgará - conforme artigo 52, I, CF.
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AD 2220
Súmula 722 STF – são da competência
legislativa da União a definição dos crimes de
responsabilidade e o estabelecimento das
respectivas normas de processo e
julgamento.
Artigo 51, I, CF - Competência da câmara dos deputados para autorizar por 2/3: Crimes do:
Presidente da República, Vice Presidente da República e Ministros de Estados. Se não for
autorizado o processo termina (arquiva-se).
Artigo 86, §2, CF – O presidente da republica ficará afastado de suas atribuições pelo prazo de
180 dias. Terminado este prazo e o processo ainda não concluído, cessará o afastamento.
- Aqui é uma exceção da regra do artigo 81, CF, pois tem a possibilidade do afastamento
acima de 30 e 90 dias.
Na vigência do mandato o presidente só poderá ser responsabilizado por fato que tenham
relação com o exercício das suas funções.
Prisão do presidente da república – art. 86, §3 – enquanto não tiver sentença condenatória.
Assim não se aplica prisão preventiva ou prisão cautelar ao mesmo.
Se o senado federal condenou o presidente, nada pode ser feito pelo poder judiciário para
modificar o mérito da questão. Assim, não cabendo qualquer recurso contra eventual
condenação. Se ocorrer alguma ilegalidade processual caberá um mandado de segurança, por
exemplo.
PODER JUDICIÁRIO
Aula 13/08/2014
A sentença produzida em outro país não vale no Brasil devido a soberania do Brasil.
Entretanto, para que a sentença de fora seja valida aqui é preciso de homologação de
sentença estrangeira e concessão de ezequatro para o seu cumprimento.
O Brasil se submete à jurisdição de tribunal penal internacional cuja criação tenha manifestado
adesão conforme artigo 5, §4 da CF. O Brasil não precisa homologar esta, pois o Brasil se
submete a ela.
Crimes que são julgados pelo Tribunal Penal Internacional estão previsto no “Estatuto de Roma
– Decreto 4388/02”:
a. Genocídio
b. Crimes contra humanidade
c. Crimes de guerra
d. Crimes de agressão
Princípio da complementaridade – conforme art. 1 do Estatuto de Roma: O TPI só atua no
caso de incapacidade ou omissão da justiça do país.
ADI 3486 e ADI 3493 questionam o IDC - Incidente de Deslocamento de Competência para a
justiça Federal.
NOVIDADES DA EC – 45/2004
1- SÚMULA VINCULANTE
A súmula (não vinculante) 1 de 370 foram feita todas no ano de 1963 chamadas de Súmulas
da jurisprudência predominante do STF Ministro Victor Nunes Leal.
Esta súmula mesma não sendo vinculante ela é impeditiva, pois impede recursos de sentenças
que estão em conformidade com estas súmulas. Sendo assim é apenas um efeito processual.
Outro efeito processual é que o juiz pode decidir monocraticamente apelação no tribunal se já
tiver súmula em conformidade com o caso. Assim, não se sujeito a decisão colegiada.
Art. 103 – A da CF
Aula 14/08/2014
Requisito formal:
Matéria constitucional;
Reiteradas decisões sobre questão contravertida e;
Quórum de 2/3.
Efeito vinculante
Em relação aos demais órgãos do poder judiciário e à Administração Pública direta e indireta,
nas esferas federal, estadual e municipal.
- 103-A, § 3, CF – reclamação.
Súmula Vinculante 33 – Trata da aposentadoria especial do servidor público.
OBS: O executo quando cria uma medida provisória não está vinculado as súmulas.
2 - MILITARES
Exceção a regra do júri: Conforme artigo 303 da lei 7.565/86 (código brasileiro de aeronáutica)
– Mesmo na hipótese de Crime doloso contra a vida praticado por militar da União contra
civil – competência da Justiça Militar.
Aplica-se essa exceção quando aeronave é classifica como hostil seu último recurso é o
abatimento/destruição da aeronave – Lei do abate - 9.614/98.
IMPORTANTE: Conclusão, a justiça militar da União pode julgar cívil (pessoa comum).
Entretanto, a justiça militar dos Estados não julga cívil (pessoa comum).
Crime doloso contra a vida praticado por militar estadual – a competência depende da vítima:
se a vítima for militar, competência militar. Se a vítima for cívil é o tribunal do júri.
Art. 125, §5 – Compete ao juiz de direito do juízo militar processar e julgar crimes militares
praticados por militar estadual cometido contra civil. Salvo, a competência do júri quando o
militar praticar crime contra a vida contra vítima cívil.
O juiz de direito do juízo militar também tem competência para Ações contra atos
disciplinares.
Quando o julgamento for pelo Conselho de Justiça (órgão de julgamento da justiça militar) –
presidido pelo juiz de direito togado competência julga demais crimes militares.
Aula 20/08/2014
3 - JUSTIÇA DO TRABALHO
Art. 111, CF – De acordo com este artigo a justiça do trabalho é composta pelos órgãos listados
abaixo:
TST
TRT
JUÍZES DO TRABALHO
Composição do TST: 27 ministros (era 17 e virou 27 porque faltava 10 juízes togados, sendo
que antes existia a figura do juiz classista).
Desses 27 ministros:
Súmula 363 do STJ – Competência da justiça Estadual - ação de cobrança por profissional
liberal contra cliente.
- A justiça de trabalho julga ações que envolvam direito de greve da iniciativa privada –
piquetes – AÇÃO POSSESSÓRIA - conforme súmula vinculante 23 STF. Sendo servidor público é
Justiça Estadual.