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ARQUIVOLOGIA

Legislação Arquivística

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
ARQUIVOLOGIA
Legislação Arquivística
Elvis Miranda

Sumário
Legislação Arquivística. . ................................................................................................................. 3
1. Legislação Arquivística............................................................................................................... 3
1.1. Lei n. 8.159, de 8 de Janeiro de 1991 – Lei dos Arquivos. . ................................................... 3
1.2. Decreto n. 4.073/2002 – Regulamenta a Lei n. 8.159, de 8 de Janeiro de 1991,
que Dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados............................. 11
1.3. Decreto n. 4.915/2003 – Dispõe sobre o Sistema de Gestão de Documentos e
Arquivos da Administração Pública Federal.............................................................................19
1.4. Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação. . ............................................................ 23
1.5. Decretos n. 7.724/2012 e n. 7.845/2012............................................................................. 34
1.6. Lei n. 6.546/1978..................................................................................................................... 35
Questões de Concurso.................................................................................................................. 41
Gabarito............................................................................................................................................ 93

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Legislação Arquivística
Elvis Miranda

LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA
1. Legislação Arquivística
Quando você se depara com o tópico “legislação arquivística” no edital, a primeira questão
é: que lei ou norma deve estudar se o edital não especifica qual será cobrada? A primeira ideia
seria estudar toda e qualquer lei relacionada a arquivo, pois assim você estaria seguro e prepa-
rado para qualquer questão sobre o assunto, não?
Primeiro problema: existem inúmeras leis, decretos, resoluções e normas relacionadas a
arquivos no Brasil. Se você entrar na página do Conselho Nacional de Arquivos, CONARq, es-
tará disponível para download uma coletânea com centenas de páginas envolvendo toda a
legislação arquivística brasileira.
A questão agora é: vale a pena analisar toda esta teoria legislativa para tentar garantir uma
ou outra questão na prova? A princípio sim, pois toda questão faz diferença. A fim de facilitar
sua vida, é interessante analisar as provas anteriores e perceber que a grande maioria das
questões é direcionada a algumas, e não a todas as leis que envolvem arquivo, o que nos per-
mite direcionar seu estudo em cima do que costuma ser cobrado.
Assim, analisaremos as normas que costumam ser cobradas, apresentando o texto frio da
lei com comentários que permitam entender o seu fundamento e concluiremos o módulo com
a análise das questões cobradas anteriormente, de forma a fixar bem todo o conteúdo aborda-
do na aula. Vamos lá, então?

1.1. Lei n. 8.159, de 8 de Janeiro de 1991 – Lei dos Arquivos

Se fizermos uma análise das questões a respeito da legislação arquivística, a Lei n. 8.159/1991
é a mais cobrada. Você perceberá isso ao final do módulo, quando se deparar com as questões
de provas anteriores. É a lei mais importante envolvendo arquivos no Brasil. Não é à toa que é
chamada de “Lei dos Arquivos”.

CAPÍTULO I– DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 1º É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arqui-
vos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como
elementos de prova e informação.

A lei começa definindo a importância de se cuidar dos arquivos e destacando que o go-
verno (o poder público) tem a obrigação de gerenciar seus documentos, pois os arquivos são

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importantes não apenas para fins administrativos, como elementos de prova, mas também
para a cultura e o desenvolvimento científico nacional.

Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e
recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência
do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.

Esta é a mesma definição de arquivo que vimos no início de nosso curso, lembra? Conjunto
de documentos vinculados a uma pessoa física ou jurídica, acumulados ao longo de sua exis-
tência e que comprovam suas atividades, em qualquer suporte (em qualquer tipo de material).
Até aqui nenhuma novidade.

Art. 3º Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas


referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermedi-
ária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

Mais uma definição: agora de gestão de documentos. Como o próprio nome diz, é o con-
junto de todas as atividades de controle arquivístico que visam gerenciar os documentos da
instituição, desde a sua produção até seu destino final (eliminação ou guarda permanente).
Perceba que tudo o que estudamos em Arquivologia faz parte de um programa de gestão de
documentos.

Art. 4º Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou
de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujos sigilo seja imprescindível à seguran-
ça da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e
da imagem das pessoas.

Este artigo é praticamente uma cópia do artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição Federal,
que trata do direito de acesso à informação no Brasil. Em resumo, afirma que o cidadão tem
direito de acesso às informações contidas nos arquivos dos órgãos públicos, a não ser que se
trate de informações sigilosas.

Art. 5º A Administração Pública franqueará a consulta aos documentos públicos na forma desta Lei.
Art. 6º Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente da viola-
ção do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
CAPÍTULO II– DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Art. 7º Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício
de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal
em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.

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Resumindo: são arquivos públicos arquivos de órgãos e entidades públicas em todas as


esferas e poderes do governo.

§ 1º São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de


caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício
de suas atividades.

Também são considerados públicos arquivos de entidades privadas responsáveis pela


gestão de serviços públicos. Aqui não se trata de empresas privatizadas, e sim de empresas
privadas que executam atividades que pertencem ao governo e que, por qualquer motivo, o po-
der público tenha terceirizado a atividade. Os cartórios de registro público são bons exemplos
desta situação. São entidades privadas, mas que executam uma atividade pública, o que torna
seus arquivos como arquivos públicos, ou seja, pertencem ao governo, e não ao dono do cartó-
rio. É uma definição importante, porque evita, por exemplo, que o tabelião, ao ser destituído do
cargo, tenha o direito de levar com ele a documentação do cartório, pois esta documentação
pertence ao governo.

§ 2º A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento


de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição suces-
sora.

Se um órgão público for extinto, seu arquivo será transferido à entidade sucessora, ou seja,
à entidade que dará continuidade aos seus serviços, que é a situação mais comum, ou sua
documentação será recolhida a um arquivo público, de caráter histórico, para preservação da
memória daquele órgão que deixou de existir.

Art. 8º Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e permanentes.


§ 1º Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem movimentação,
constituam objeto de consultas frequentes.
§ 2º Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos
produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento
para guarda permanente.
§ 3º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e infor-
mativo que devem ser definitivamente preservados.

Aqui temos o conceito do ciclo de vida dos documentos ou teoria das três idades, princípio
importantíssimo da Arquivologia, sendo definido como norma nos arquivos do governo. Para
quem já estudou o assunto, não há muito o que acrescentar. Perceba que os parágrafos vin-
culados ao artigo definem com exatidão os conceitos das três idades documentais: corrente,
intermediária e permanente.

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Art. 9º A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será
realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de com-
petência.

Como estudamos no módulo referente ao ciclo de vida dos documentos, é importante que
os documentos sejam eliminados à medida em que percam seu valor administrativo e não te-
nham valor histórico para a sociedade. Para efetuar este controle, é necessária a utilização da
tabela de temporalidade, que definirá os prazos de guarda e destino final de cada documento.
Além disso, é necessária a autorização da instituição arquivística pública, na esfera de compe-
tência do órgão, para que os documentos possam ser eliminados. A seguir, teremos a defini-
ção do que seria a instituição arquivística pública em cada esfera de competência.

Art. 10. Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

Os documentos de valor permanente são aqueles que têm valor histórico e, portanto, não
podem ser eliminados. Isso se dá porque o valor histórico não prescreve (daí o termo impres-
critível). Além disso, tais documentos não podem ser alienados, ou seja, o governo não pode
se desfazer de seus documentos históricos, tendo a obrigação de preservá-los e tratá-los da
melhor forma possível.

CAPÍTULO III – DOS ARQUIVOS PRIVADOS


Art. 11. Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por
pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades.

Os conjuntos de documentos acumulados por pessoas físicas ou jurídicas, em suas ativi-


dades, são considerados arquivos privados.

Art. 12. Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público
e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e de-
senvolvimento científico nacional.

Aqui temos a informação de que o governo pode, em algumas situações, definir um arquivo
privado (seja de pessoa física ou jurídica) como de interesse público e social para a sociedade.
Isso se dá por meio de um Decreto Presidencial, de acordo com a regulamentação deste arti-
go. O arquivo pessoal de Oscar Niemayer, por exemplo, já foi considerado de interesse público
e social pelo governo.

Art. 13. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não poderão ser alie-
nados com dispersão ou perda da unidade documental, nem transferidos para o exterior.

Uma vez identificados como de interesse público e social, os arquivos privados continuam
pertencendo ao dono, ou seja, ele não perde a propriedade de seu arquivo. O arquivo de Oscar

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Niemayer, por exemplo, continua pertencendo à sua família, que o herdou. O detalhe é que a partir
desta identificação, este arquivo não pode ser transferido para outro país (para garantir o princípio
da territorialidade, que defende que um arquivo histórico permaneça no país a que pertence).
Este arquivo poderá, se for de interesse do proprietário, ser alienado (doado ou vendido)
mas esta operação deverá ser feita com o arquivo inteiro, ou seja, com todos os documentos
que formam o arquivo. A lei proíbe a dispersão do arquivo, ou seja, sua divisão em partes. Nes-
te caso o princípio a ser respeitado é o princípio da integridade ou da indivisibilidade, também
existente na Arquivologia.

Parágrafo único. Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na aquisição.

Se o proprietário tiver interesse em se desfazer do arquivo (por doação ou venda), o gover-


no terá prioridade.

Art. 14. O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e
social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor.

Perceba que o artigo fala em “poderá”, ou seja, se o proprietário quiser divulgar o acervo do
arquivo identificado como de interesse público e social, poderá fazê-lo, não sendo obrigado se
não tiver interesse.

Art. 15. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser deposi-
tados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas.

Mais uma vez temos o verbo “poderão”, e não “deverão”, o que significa que, mais uma vez,
fica a critério do proprietário decidir se quer doar ou emprestar (depositar a título revogável)
seu arquivo para o governo.

Art. 16. Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência
do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social.

Neste artigo, o governo aproveitou para identificar o arquivo da igreja Católica, que até o
início da vigência do Código Civil era responsável pelos registros de casamento no país, como
de interesse público e social, o que busca garantir a preservação desta documentação e sua
permanência no país.

CAPÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS


Art. 17. A administração da documentação pública ou de caráter público compete às instituições
arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.

Destaque aqui o termo “instituições arquivísticas públicas”. Este artigo diz que elas fica-
rão responsáveis pelo gerenciamento da documentação pública no Brasil, em cada esfera do
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governo (federal, estadual, do Distrito Federal e municipal). O problema agora é saber o que
seriam as instituições arquivísticas públicas.

§ 1º São Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do Poder Executivo, e os arquivos do Poder Legis-
lativo e do Poder Judiciário. São considerados, também, do Poder Executivo os arquivos do Minis-
tério da Marinha, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do Exército e do Ministério da
Aeronáutica.

Alguns destes ministérios já foram extintos, o que torna a lei um pouco defasada neste ar-
tigo. O que podemos destacar neste artigo é que, na esfera federal, temos arquivos vinculados
aos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário.

§ 2º São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o


arquivo do Poder Judiciário.

Na esfera estadual, também teremos órgãos vinculados aos três poderes, ou seja, Execu-
tivo, Legislativo e Judiciário.

§ 3º São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o Arquivo do Poder Legislativo e
o arquivo do Poder Judiciário.

Aqui temos um furo na lei, pois não há órgãos do Poder Judiciário vinculados ao governo
do Distrito Federal. O TJDFT, órgão no qual trabalho, e que muitos podem achar que é vinculado
ao GDF, é, na verdade, um órgão federal. De qualquer forma, a lei diz que no DF temos os três
poderes, e isso deve ser considerado como correto se vier a aparecer em sua prova, mesmo
sabendo desta incoerência.

§ 4º São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder Legislativo.

Nos municípios, e aqui a lei não errou, existem órgãos vinculados aos poderes Executivo e
Legislativo.

§ 5º Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua estrutura político-ju-
rídica.

O PULO DO GATO
Normalmente, ao cobrar este trecho da lei, o examinador costuma cobrar exatamente o ór-
gão para o qual você está prestando concurso. Por exemplo, em uma prova do Ministério da
Saúde, o exemplo será o do Ministério da Saúde, que no caso é um arquivo público federal, do
Executivo.

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Art. 18. Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e
recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos
sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
Parágrafo único. Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades
regionais.

Este artigo possui muito mais informação embutida do que parece à primeira vista.
O que temos aqui é que o Arquivo Nacional, órgão do Poder Executivo, fará a função de
arquivo permanente (arquivo histórico) de todo o Poder Executivo Federal. Isto pode ser per-
cebido na utilização do termo “recolhimento”, que na arquivologia quer dizer encaminhar ao
arquivo permanente. Portanto, o Arquivo Nacional tem a função de recolher, ou seja, buscar
os documentos históricos nos órgãos do Poder Executivo Federal e dar a estes documentos o
tratamento adequado à documentação histórica, de forma a facultar (liberar) o acesso para a
sociedade, já que são documentos que já prescreveram para o órgão e agora cumprem a fina-
lidade histórica. Lembra da teoria das três idades?
O Arquivo Nacional também é responsável pela gestão dos arquivos dos órgãos do Poder
Executivo Federal, e neste sentido podemos dizer que ele fiscaliza e orienta as atividades de
arquivo nesta esfera ou poder. No final, o Arquivo Nacional faz a função de instituição arqui-
vística pública no Poder Executivo Federal. Ou seja, nenhum ministério, agência ou órgão do
Poder Executivo Federal funciona como instituição arquivística pública (não estou dizendo que
não são arquivos públicos). O Arquivo Nacional é que faz esta função.
O que isso significa? Lembra do artigo 9º, que diz que eliminação de documentos públicos
só pode ser realizada mediante autorização da instituição arquivística pública na esfera de
competência do órgão? Pois é, no Poder Executivo Federal o órgão terá de encaminhar a lista-
gem de eliminação de documentos para ser aprovada pelo Arquivo Nacional para poder efetuar
a eliminação. E nos demais poderes (Legislativo e Judiciário), como funciona? Vejamos nos
artigos a seguir.

Art. 19. Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento dos docu-
mentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício das suas funções, bem
como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

Percebemos aqui que, no Poder Legislativo Federal, o próprio órgão tem a competência de
cuidar dos seus documentos permanentes e gerenciar o seu arquivo, ou seja, o próprio órgão
fará a função de instituição arquivística pública. O Senado Federal, por exemplo, não precisa
da autorização do Arquivo Nacional ou qualquer outro órgão para eliminar seus documentos.
O próprio órgão tem autonomia para cuidar dos seus arquivos.

Art. 20. Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento dos docu-
mentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, trami-
tados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos
documentos sob sua guarda.

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No Poder Judiciário Federal a coisa funciona da mesma forma que no Legislativo Federal,
ou seja, o órgão tem autonomia para cuidar dos seus arquivos, funcionando como instituição
arquivística pública. O STF, por exemplo, pode eliminar seus documentos (como todo o contro-
le que isso exige) sem necessidade da aprovação do Arquivo Nacional.

Art. 21. Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e
vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos,
observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei.

Nas demais esferas, deverão ser criadas normas que regulamentem o seu funcionamento.

CAPÍTULO V – DO ACESSO E DO SIGILO DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS


Art. 22 a 24. Revogados pela Lei n. 12.527/2011.

Toda esta parte foi revogada em função da Lei de Acesso à Informação, Lei n. 12.527/2011.

DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em
vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de
interesse público e social.

Qualquer pessoa que destruir ou danificar documentos permanentes (documentos histó-


ricos vinculados aos arquivos públicos) ou de interesse público e social (neste caso os docu-
mentos privados identificados pelo governo como de importância histórica, lembra do artigo
12?) será responsabilizado administrativamente (no caso de servidor público), penal e civil
(sujeito a indenização).
Perceba que não é uma boa ideia eliminar ou estragar documentos históricos, pois isto
poderá te trazer sérios problemas. A lei não entra nos detalhes de como se dará esta respon-
sabilização, mas o importante aqui é que prevê esta responsabilidade.

Art. 26. Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão vinculado ao Arquivo Na-
cional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de
Arquivos (SINAR).
§ 1º O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e inte-
grado por representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas, públicas e privadas.
§ 2º A estrutura e funcionamento do conselho criado neste artigo serão estabelecidos em re-
gulamento.

Aqui, a Lei cria o SINAR (Sistema Nacional de Arquivos), do qual fazem parte todos os arqui-
vos públicos do país, que tem como órgão central do Conarq, Conselho Nacional de Arquivos.

Art. 27. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Art. 28. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 8 de janeiro de 1991; 170º da Independência e 103º da República.
FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho

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1.2. Decreto n. 4.073/2002 – Regulamenta a Lei n. 8.159, de 8


de Janeiro de 1991, que Dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos
Públicos e Privados
CAPÍTULO I – DO CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS
Art. 1º O Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, órgão colegiado instituído no âmbito do Arqui-
vo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, tem por finalidade definir a
política nacional de arquivos públicos e privados.

O CONARQ é um órgão criado pela Lei n. 8.159/1991, com a finalidade de definir a política
nacional de arquivos públicos e privados.

O PULO DO GATO
Eis aí um artigo cobrado com certa frequência. Em geral são questões questionando qual o
órgão responsável pela implementação da política nacional de arquivos públicos e privados.
Como esta previsão vem da Lei n. 8.159/1991 e é reforçada agora neste Decreto, o enunciado
da questão pode se referir à Lei ou ao Decreto.

Art. 2º Compete ao CONARQ:


I – estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR, visando
à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivos;
II – promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados com vistas ao intercâmbio e à
integração sistêmica das atividades arquivísticas;
III – propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública atos normativos necessários ao
aprimoramento e à implementação da política nacional de arquivos públicos e privados;
IV – zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais que norteiam o funcionamen-
to e o acesso aos arquivos públicos;
V – estimular programas de gestão e de preservação de documentos públicos de âmbito federal,
estadual, distrital e municipal, produzidos ou recebidos pelo Poder Público;
VI – subsidiar a elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, sugerindo metas e prioridades
da política nacional de arquivos públicos e privados;
VII – estimular a implantação de sistemas de arquivos nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
da União, dos Estados, do Distrito Federal e nos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios;
VIII – estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados;
IX – identificar os arquivos privados de interesse público e social, nos termos do art. 12 da Lei no
8.159, de 1991;
X – propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública a declaração de interesse público
e social de arquivos privados;
XI – estimular a capacitação técnica dos recursos humanos que desenvolvam atividades de arquivo
nas instituições integrantes do SINAR;

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XII – recomendar providências para a apuração e a reparação de atos lesivos à política nacional de
arquivos públicos e privados;
XIII – promover a elaboração do cadastro nacional de arquivos públicos e privados, bem como de-
senvolver atividades censitárias referentes a arquivos;
XIV – manter, por meio do Arquivo Nacional, intercâmbio com outros colegiados e instituições, cujas
finalidades sejam relacionadas ou complementares às suas, para prover e receber elementos de
informação e juízo, conjugar esforços e encadear ações;
XV – articular-se com outros órgãos do Poder Público formuladores de políticas nacionais nas áreas
de educação, cultura, ciência, tecnologia, informação e informática;
XVI – propor a celebração, por meio do Arquivo Nacional, de acordos, convênios, parcerias e termos
de cooperação técnica com órgãos e entidades públicas e privadas em matéria de interesse mútuo; e
XVII – editar orientações técnicas para a implementação da política nacional de arquivos, por meio
de resolução.

Este artigo enumera as atribuições do Conarq, enquanto responsável pela implementação


da política nacional de arquivos públicos e privados. Se formos fazer uma estatística do que
costuma ser mais ou menos cobrado, no que se refere à legislação, eu diria que estas atri-
buições são mais cobradas para cargos que exijam formação superior em Arquivologia. Para
cargos que não exijam formação na área, não é tão comum ser cobrado, o que é até compreen-
sível, pois exigir que o candidato memorize todas as atribuições do Conarq sem ter formação
na área que justifique este conhecimento seria falta de bom senso por parte do examinador.
De qualquer forma, nada impede que estas atribuições sejam cobradas, o que sugere que vale
a pena dar uma olhada neste artigo.

Art. 2º-A Compete ao Arquivo Nacional, quanto à implementação da política nacional de arquivos
públicos e privados, no âmbito da administração pública federal:
I – celebrar acordos, convênios, parcerias e termos de cooperação com órgãos e entidades públicas
e privadas em matéria de interesse mútuo;
II – propor atos normativos ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública relativos ao apri-
moramento e à implementação da política nacional de arquivos públicos e privados;
III – fornecer subsídios para o arquivamento de documentos públicos em meio eletrônico, óptico ou
equivalente, observado a legislação; e
IV – estabelecer as diretrizes para a preservação e o acesso aos documentos públicos, independen-
temente de sua forma ou natureza.

Este artigo enumera as atribuições do Arquivo Nacional, a quem o Conarq está vinculado,
de acordo com o artigo 1º. Veja que o Decreto atribui bem menos atribuições ao Arquivo Na-
cional do que ao Conarq.

Art. 3º São membros conselheiros do CONARQ:


I – o Diretor-Geral do Arquivo Nacional, que o presidirá;
II – dois representantes do Poder Executivo Federal;

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III – um representante do Poder Judiciário federal;


IV – dois representantes do Poder Legislativo Federal;
V – um representante dos arquivos públicos estaduais e distrital;
VI – um representante dos arquivos públicos municipais;
VII – um representante de associações de arquivistas; e
VIII – quatro representantes de instituições de ensino e pesquisa, organizações ou instituições com
atuação na área de tecnologia da informação e comunicação, arquivologia, história ou ciência da
informação.
§ 1º Cada membro do CONARQ terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e im-
pedimentos.
§ 2º Os membros do CONARQ e respectivos suplentes serão indicados:
I – na hipótese do inciso II do caput:
a) um pelo Ministro de Estado da Economia; e
b) um pelo Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República;
II – na hipótese do inciso III do caput, pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal;
III – na hipótese do inciso IV do caput:
a) um pelo Presidente da Câmara dos Deputados; e
b) um pelo Presidente do Senado Federal; e
IV – nas hipóteses dos incisos V a VIII do caput, por meio de seleção pública realizada nos termos
do disposto em ato do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.
§ 3º Os membros do CONARQ e respectivos suplentes serão designados pelo Ministro de Estado da
Justiça e Segurança Pública.
§ 4º Os membros do CONARQ de que tratam os incisos VII e VIII do caput e respectivos suplentes
terão mandato de dois anos.
§ 5º O Presidente do CONARQ, em suas faltas e impedimentos, será substituído por seu substituto
legal no Arquivo Nacional.

Este artigo trata da composição do Conarq, com relação a seus membros.

Art. 4º Caberá ao Arquivo Nacional dar o apoio técnico e administrativo ao CONARQ.

De acordo com este artigo O Arquivo Nacional, por meio de sua equipe técnica, é responsá-
vel por dar o apoio necessário para que o Conarq desenvolva suas atividades.

Art. 5º O Plenário, órgão superior de deliberação do CONARQ, reunir-se-á, em caráter ordinário, no


mínimo, uma vez a cada quatro meses e, extraordinariamente, mediante convocação de seu Presi-
dente ou a requerimento de dois terços de seus membros.

De acordo com este artigo, o Plenário do Conarq deverá se reunir, em regra, pelo menos
uma vez a cada quatro meses, podendo ser reunido de forma extraordinária nos casos citados.

Art. 6º O quórum de reunião do CONARQ é de maioria absoluta dos membros e o quórum de apro-
vação é de maioria simples.

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Parágrafo único. Além do voto ordinário, o Presidente do CONARQ terá o voto de qualidade em caso
de empate.

De acordo com este artigo, o Plenário do Conarq deverá se reunir, com, no mínimo, a maio-
ria absoluta dos seus membros (ou seja, metade mais um) e, no caso de empate do que estiver
sendo discutido, caberá ao Presidente do Conarq o vote de desempate.

Art. 7º O CONARQ poderá instituir câmaras técnicas consultivas com a finalidade de auxiliar o Con-
selho a elaborar estudos e propostas normativas e propor soluções para questões da política nacio-
nal de arquivos públicos e privados e do funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos.
§ 1º As câmaras técnicas consultivas serão compostas na forma de ato do CONARQ e seus mem-
bros poderão ser conselheiros do CONARQ ou especialistas convidados.
§ 2º Os membros das câmaras técnicas consultivas serão designados pelo Presidente do CONARQ,
ad referendum do Conselho.
§ 3º As câmaras técnicas do CONARQ:
I – não poderão ter mais de cinco membros;
II – terão caráter temporário e duração não superior a um ano; e
III – estão limitadas a cinco operando simultaneamente.
§ 4º Os membros das câmaras técnicas que se encontrarem no Distrito Federal ou no Rio de Janeiro,
a depender do local de realização da reunião, participarão de forma presencial e os membros que se
encontrem em outros entes federativos participarão da reunião por meio de videoconferência.

Este artigo apresenta a possibilidade de que sejam criadas câmaras técnicas consultivas,
a fim de discutir e propor soluções para questões da política nacional de arquivos. Essas câ-
maras técnicas podem ser formadas por especialistas dos assuntos tratados, e será sempre
de caráter temporário.

Art. 7º-A Fica instituída a Comissão de Avaliação de Acervos Privados, no âmbito do CONARQ, de
caráter permanente, à qual compete:
I – receber as propostas de declaração de interesse público e social de acervos privados e instruir
o processo de avaliação;
II – convidar especialistas para análise do acervo privado, quando necessário;
III – emitir parecer conclusivo sobre o interesse público e social do acervo privado para apreciação
pelo Plenário do CONARQ; e
IV – subsidiar o monitoramento dos acervos declarados como de interesse público e social pelo
Poder Executivo federal.
§ 1º A Comissão de Avaliação de Acervos Privados terá de três a cinco membros e respectivos su-
plentes, nos termos do disposto em ato do CONARQ.
§ 2º Os membros da Comissão de Avaliação de Acervos Privados e respectivos suplentes, incluído
o seu Presidente:
I – poderão ser conselheiros do CONARQ ou especialistas convidados; e
II – serão designados pelo Presidente do CONARQ, ad referendum do Conselho.

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§ 3º A Comissão de Avaliação de Acervos Privados se reunirá em caráter ordinário sempre que


houver solicitação para análise de acervo privado e por convocação do seu Presidente e em caráter
extraordinário por convocação do seu Presidente ou solicitação de seus membros.
§ 4º O quórum de reunião da Comissão de Avaliação de Acervos Privados é de maioria absoluta dos
membros e o quórum de aprovação é de maioria simples.
§ 5º Além do voto ordinário, o Presidente da Comissão de Avaliação de Acervos Privados terá o voto
de qualidade em caso de empate.
§ 6º A Secretaria-Executiva da Comissão de Avaliação de Acervos Privados será exercida pelo Ar-
quivo Nacional.
§ 7º Os membros da Comissão de Avaliação de Acervos Privados que se encontrarem no Distrito Fe-
deral se reunirão presencialmente no Arquivo Nacional e os membros que se encontrem em outros
entes federativos participarão da reunião por meio de videoconferência.
§ 8º A participação na Comissão de Avaliação de Acervos Privados será considerada prestação de
serviço público relevante, não remunerada.

Este artigo regulamenta o artigo 12 da Lei n. 8.159/1991, que prevê que arquivos privados
podem ser identificados pelo poder público como de interesse público e social, desde que con-
siderados relevantes para a história e a cultura nacional.

Art. 9º A aprovação do regimento interno do CONARQ, mediante proposta deste, é da competência


do Ministro de Estado da Justiça.
Art. 9º-A O Presidente do CONARQ encaminhará relatório anual das atividades do CONARQ ao Mi-
nistro da Justiça e Segurança Pública.

Este artigo apresenta algumas competências do Ministro de Estado da Justiça, com rela-
ção ao Conarq, e ao Presidente do Conarq.

CAPÍTULO II – DO SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVOS


Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados,
visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Art. 11. O SINAR tem como órgão central o CONARQ.
Art. 12. Integram o SINAR:
I – o Arquivo Nacional;
II – os arquivos do Poder Executivo Federal;
III – os arquivos do Poder Legislativo Federal;
IV – os arquivos do Poder Judiciário Federal;
V – os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
VI – os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
VII – os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.
§ 1º Os arquivos referidos nos incisos II a VII, quando organizados sistemicamente, passam a inte-
grar o SINAR por intermédio de seus órgãos centrais.
§ 2º As pessoas físicas e jurídicas de direito privado, detentoras de arquivos, podem integrar o SI-
NAR mediante acordo ou ajuste com o órgão central.

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Esta é a parte que mais nos interessa, considerando o volume de questões geralmente
cobradas sobre este Decreto. O SINAR (Sistema Nacional de Arquivos), é formado por TODOS
os arquivos públicos do país, independentemente do Poder a que está vinculado e à sua esfera
(federal, estadual, municipal ou do DF) e tem como órgão central o CONARQ.
Entenda que um sistema é um conjunto de entidades que obedecem a normas emanadas
de uma unidade central, e passam a funcionar de forma padronizada. Neste caso, é o CO-
NARQ que estabelece normas para que todos os arquivos públicos do país respeitem e pas-
sem a obedecer.

Art. 13. Compete aos integrantes do SINAR:


I – promover a gestão, a preservação e o acesso às informações e aos documentos na sua esfera de
competência, em conformidade com as diretrizes e normas emanadas do órgão central;
II – disseminar, em sua área de atuação, as diretrizes e normas estabelecidas pelo órgão central,
zelando pelo seu cumprimento;
III – implementar a racionalização das atividades arquivísticas, de forma a garantir a integridade do
ciclo documental;
IV – garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente;
V – apresentar sugestões ao CONARQ para o aprimoramento do SINAR;
VI – prestar informações sobre suas atividades ao CONARQ;
VII – apresentar subsídios ao CONARQ para a elaboração de dispositivos legais necessários ao
aperfeiçoamento e à implementação da política nacional de arquivos públicos e privados;
VIII – promover a integração e a modernização dos arquivos em sua esfera de atuação;
IX – propor ao CONARQ os arquivos privados que possam ser considerados de interesse público e
social;
X – comunicar ao CONARQ, para as devidas providências, atos lesivos ao patrimônio arquivístico
nacional;
XI – colaborar na elaboração de cadastro nacional de arquivos públicos e privados, bem como no
desenvolvimento de atividades censitárias referentes a arquivos;
XII – possibilitar a participação de especialistas de órgãos e entidades, públicos e privados, nas
câmaras técnicas e na Comissão de Avaliação de Acervos Privados; e
XIII – proporcionar aperfeiçoamento e reciclagem aos técnicos da área de arquivo, garantindo cons-
tante atualização.
Art. 14. Os integrantes do SINAR seguirão as diretrizes e normas emanadas do CONARQ, sem pre-
juízo de sua subordinação e vinculação administrativa.

Este artigo apresenta a competência dos órgãos integrantes do Conarq, ou seja, as atribui-
ções de TODOS os órgãos e entidades públicas do país, com relação ao Conarq, já que todos
fazem parte do mesmo.

CAPÍTULO III – DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS


Art. 15. São arquivos públicos os conjuntos de documentos:
I – produzidos e recebidos por órgãos e entidades públicas federais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais, em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias;

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II – produzidos e recebidos por agentes do Poder Público, no exercício de seu cargo ou função ou
deles decorrente;
III – produzidos e recebidos pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia mista;
IV – produzidos e recebidos pelas Organizações Sociais, definidas como tal pela Lei no 9.637, de 15
de maio de 1998, e pelo Serviço Social Autônomo Associação das Pioneiras Sociais, instituído pela
Lei no 8.246, de 22 de outubro de 1991.
Parágrafo único. A sujeição dos entes referidos no inciso IV às normas arquivísticas do CONARQ
constará dos Contratos de Gestão com o Poder Público.
Art. 16. Às pessoas físicas e jurídicas mencionadas no art. 15 compete a responsabilidade pela
preservação adequada dos documentos produzidos e recebidos no exercício de atividades públicas.

Estes artigos regulamentam o artigo 7º da Lei n. 8.159/1991. Naquela lei, já se previa que
os arquivos públicos são aqueles acumulados por órgãos e entidades públicas em todas as
esferas e poderes. Aqui, o Decreto torna este conceito ainda mais claro.

Art. 17. Os documentos públicos de valor permanente, que integram o acervo arquivístico das em-
presas em processo de desestatização, parcial ou total, serão recolhidos a instituições arquivísticas
públicas, na sua esfera de competência.
§ 1º O recolhimento de que trata este artigo constituirá cláusula específica de edital nos processos
de desestatização.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, as empresas, antes de concluído o processo de desesta-
tização, providenciarão, em conformidade com as normas arquivísticas emanadas do CONARQ, a
identificação, classificação e avaliação do acervo arquivístico.
§ 3º Os documentos de valor permanente poderão ficar sob a guarda das empresas mencionadas
no § 2º, enquanto necessários ao desempenho de suas atividades, conforme disposto em instrução
expedida pelo CONARQ.
§ 4º Os documentos de que trata o caput são inalienáveis e não são sujeitos a usucapião, nos ter-
mos do art. 10 da Lei no 8.159, de 1991.
§ 5º A utilização e o recolhimento dos documentos públicos de valor permanente que integram o
acervo arquivístico das empresas públicas e das sociedades de economia mista já desestatizadas
obedecerão às instruções do CONARQ sobre a matéria.

Este artigo regulamenta a situação referente a empresas públicas em processo de deses-


tatização (ou privatização, que é o termo mais utilizado no dia a dia). Fica claro que a docu-
mentação identificada como de caráter permanente (de importância histórica para a socie-
dade) que integra o arquivo da entidade privatizada permanecerá na entidade até a sua total
prescrição administrativa e jurídica, quando então deverá ser recolhida ao arquivo público na
esfera de competência do órgão.

CAPÍTULO IV – DA GESTÃO DE DOCUMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL


Seção I – Das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos
Art. 18. (Revogado pelo Decreto n. 10.148, de 2019)

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Seção II – Da Entrada de Documentos Arquivísticos Públicos no Arquivo Nacional


Art. 19. Os documentos arquivísticos públicos de âmbito federal, ao serem transferidos ou recolhi-
dos ao Arquivo Nacional, deverão estar avaliados, organizados, higienizados e acondicionados, bem
como acompanhados de instrumento descritivo que permita sua identificação e controle.
Parágrafo único. As atividades técnicas referidas no caput, que precedem à transferência ou ao re-
colhimento de documentos, serão implementadas e custeadas pelos órgãos e entidades geradores
dos arquivos.
Art. 20. Após nomeação dos inventariantes, liquidantes ou administradores de acervos para órgãos
e entidades extintos, o Ministério da Economia solicitará ao Ministro de Estado da Justiça e Segu-
rança Pública a assistência técnica do Arquivo Nacional para a orientação necessária à preservação
e à destinação do patrimônio documental acumulado, nos termos do disposto no § 2º do art. 7º da
Lei n. 8.159, de 1991.
Art. 21. O Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, mediante proposta do Arquivo Na-
cional, editará instrução a respeito dos procedimentos a serem observados pelos órgãos e pelas
entidades da administração pública federal, para a execução das medidas constantes desta Seção.

Estes artigos regulamentam a preparação da documentação dos órgãos vinculados ao Po-


der Executivo Federal (que são quem enviam documentação para o Arquivo Nacional) quando
do envio desta documentação àquela instituição arquivística pública.

CAPÍTULO V – DA DECLARAÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO E SOCIAL DE ARQUIVOS PRIVADOS


Art. 22. Os arquivos privados de pessoas físicas ou jurídicas que contenham documentos relevan-
tes para a história, a cultura e o desenvolvimento nacional podem ser declarados de interesse públi-
co e social por ato do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.
§ 1º A declaração de interesse público e social de que trata este artigo não implica a transferência
do respectivo acervo para guarda em instituição arquivística pública, nem exclui a responsabilidade
por parte de seus detentores pela guarda e a preservação do acervo.
§ 2º São automaticamente considerados documentos privados de interesse público e social:
I – os arquivos e documentos privados tombados pelo Poder Público;
II – os arquivos presidenciais, de acordo com o art. 3º da Lei no 8.394, de 30 de dezembro de 1991;
III – os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência da
Lei no 3.071, de 1º de janeiro de 1916, de acordo com o art. 16 da Lei no 8.159, de 1991.
Art. 23. A Comissão de Avaliação de Acervos Privados, por iniciativa própria ou mediante provoca-
ção, encaminhará solicitação relativa à declaração de interesse público e social de arquivos priva-
dos, acompanhada de parecer, para deliberação do Conselho Nacional de Arquivos.
§ 1º O parecer será instruído com avaliação técnica da Comissão de Avaliação de Acervos Privados
de que trata o art. 7º-A.
§ 2º Da decisão do CONARQ caberá recurso ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública,
na forma prevista na Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
Art. 24. O proprietário ou detentor de arquivo privado declarado de interesse público e social deverá
comunicar previamente ao CONARQ a transferência do local de guarda do arquivo ou de quaisquer
de seus documentos, dentro do território nacional.

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Art. 25. A alienação de arquivos privados declarados de interesse público e social deve ser prece-
dida de notificação à União, titular do direito de preferência, para que manifeste, no prazo máximo
de sessenta dias, interesse na aquisição, na forma do parágrafo único do art. 13 da Lei no 8.159, de
1991.
Art. 26. Os proprietários ou detentores de arquivos privados declarados de interesse público e social
devem manter preservados os acervos sob sua custódia, ficando sujeito à responsabilidade penal,
civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos
de valor permanente.
Art. 27. Os proprietários ou detentores de arquivos privados declarados de interesse público e social
poderão firmar acordos ou ajustes com o CONARQ ou com outras instituições, objetivando o apoio
para o desenvolvimento de atividades relacionadas à organização, preservação e divulgação do
acervo.
Art. 28. A perda acidental, total ou parcial, de arquivos privados declarados de interesse público e
social ou de quaisquer de seus documentos deverá ser comunicada ao CONARQ, por seus proprie-
tários ou detentores.

Estes artigos (assim como o artigo 7º A já visto anteriormente) regulamentam o artigo


12 da Lei n. 8.159/1991, que prevê que arquivos privados podem ser identificados pelo poder
púbico como de interesse público e social, desde que considerados relevantes para a história
e a cultura da sociedade.

CAPÍTULO VI – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 29. Este Decreto aplica-se também aos documentos eletrônicos, nos termos da lei.
Art. 30. O Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública poderá editar normas complementares
à execução do disposto neste Decreto.
Brasília, 3 de janeiro de 2002; 181º da Independência e 114º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Silvano Gianni

1.3. Decreto n. 4.915/2003 – Dispõe sobre o Sistema de Gestão de


Documentos e Arquivos da Administração Pública Federal
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI,
alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 30 do Decreto-Lei n. 200, de 25 de
fevereiro de 1967, no art. 18 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, e no Decreto no 4.073, de 3 de
janeiro de 2002,
DECRETA:
Art. 1º As atividades de gestão de documentos no âmbito dos órgãos e entidades da administração
pública federal ficam organizadas sob a forma de sistema denominado Sistema de Gestão de Do-
cumentos e Arquivos – SIGA.
§ 1º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se arquivo o conjunto de documentos produ-
zidos e recebidos pela administração pública federal, em decorrência do exercício de atividades
específicas, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

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§ 2º Considera-se gestão de documentos, com base no art. 3º da Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de


1991, o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso,
avaliação e arquivamento dos documentos, em fase corrente e intermediária, independente do su-
porte, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

Lembre-se de que quando nos referimos à “administração pública federal”, estamos falan-
do do Poder Executivo Federal. Desta forma, o SIGA (Sistema de Gestão de Documentos de
Arquivo é formado apenas pelos órgãos desta esfera e poder, e não de todos os órgãos públi-
cos do país, como o SINAR).
O artigo traz ainda as definições de arquivo e gestão de documentos da mesma forma que
estão previstas na Lei n. 8.159/1991 nos seus artigos 2º e 3º.

Art. 2º O SIGA tem por finalidade:


I – garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública federal o acesso aos ar-
quivos e às informações neles contidas, de forma ágil e segura, resguardados os aspectos de sigilo
e as restrições legais;
II – integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivo desenvolvidas pelos ór-
gãos setoriais e seccionais que o integram;
III – divulgar normas relativas à gestão e à preservação de documentos e arquivos;
IV – racionalizar a produção da documentação arquivística pública;
V – racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação arquivística
pública;
VI – preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública federal;
VII – articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da informa-
ção pública federal; e
VIII – fortalecer os serviços arquivísticos nos órgãos e nas entidades da administração pública fe-
deral, com vistas à racionalização e eficiência de suas atividades.

Este artigo traz as finalidades do SIGA, enquanto Sistema de Arquivos. São finalidades que
buscam garantir a boa gestão dos documentos de órgãos e entidades da Administração Públi-
ca Federal, buscando integração, quando necessário, a outros sistemas de arquivo.

Art. 3º Integra o SIGA:


I – como órgão central, o Arquivo Nacional;
II – como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de
documentos e arquivos nos órgãos e nas entidades da administração pública federal; e
III – como órgãos seccionais, as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão
de documentos e arquivos nas entidades vinculadas aos órgãos da administração pública federal.

No SIGA, o Arquivo Nacional é o órgão central. Ou seja, é ele que estabelece normas a
serem seguidas pelos órgãos integrantes do sistema, que, no caso, são os órgãos do Poder
Executivo Federal.

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Você percebeu que existem dois grandes sistemas de arquivos públicos no país: o SINAR e o
SIGA. Enquanto o SINAR é composto por TODOS os órgãos públicos do país, o SIGA é formado
apenas pelos órgãos do poder Executivo Federal (também chamado de Administração Pública
Federal). Portanto, órgãos desta esfera e poder pertencem aos dois sistemas.

O PULO DO GATO
Na grande maioria das vezes, questões que envolvam SINAR e SIGA cobrarão de você a qual
sistema pertence o órgão para o qual você está prestando concurso.

001. (CESPE-UNB/MI/2013) Os arquivos do MI seguem as orientações emanadas pelo Siste-


ma Nacional de Arquivos e pelo Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo.

O MI está vinculado ao Poder Executivo Federal e, portanto, os arquivos do MI seguem as


orientações emanadas pelo Sistema Nacional de Arquivos e pelo Sistema de Gestão de Docu-
mentos de Arquivo.
Certo.

002. (CESPE-UNB/ANAC/2012) Apesar de seguir as orientações do Conselho Nacional de


Arquivos, a ANAC não integra o sistema de gestão de documentos de arquivo.

O SINAR (Sistema Nacional de Arquivos), que tem como órgão central o Conarq, engloba todos
os órgãos públicos, em todas as esferas e poderes. O SIGA abrange apenas os órgãos do Po-
der Executivo Federal. Desta forma, a ANAC está vinculada a estes dois sistemas.
Errado.

Art. 4º Compete ao órgão central:


I – planejar, coordenar e supervisionar os assuntos relativos ao Siga, em conjunto com a Comissão
de Coordenação do Siga;
II – definir, elaborar e divulgar as diretrizes e as normas gerais relativas à gestão de documentos e
arquivos a serem implementadas nos órgãos e nas entidades da administração pública federal, com
apoio da Comissão de Coordenação do Siga;
III – editar normas para regulamentar a padronização dos procedimentos técnicos relativos às ati-
vidades de gestão de documentos, independentemente do suporte da informação ou da natureza
dos documentos;

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IV – orientar a implementação, a coordenação e o controle das atividades e das rotinas de trabalho


relacionadas à gestão de documentos nos órgãos setoriais;
V – divulgar normas técnicas e informações para o aprimoramento do Siga junto aos órgãos seto-
riais e seccionais;
VI – promover cooperação técnica com instituições e sistemas afins, nacionais e internacionais; e
VII – promover a capacitação, o aperfeiçoamento e o treinamento dos servidores que atuam na
gestão de documentos e arquivos.

O artigo apresenta as competências do órgão central do SIGA, ou seja, o Arquivo Nacional.

Art. 5º Compete aos órgãos setoriais:


I – implementar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivos, em seu âmbito de
atuação e dos órgãos seccionais do Siga;
II – coordenar as rotinas de trabalho, no seu âmbito de atuação e dos órgãos seccionais do Siga,
com vistas à padronização dos procedimentos técnicos relativos à gestão de documentos arquivís-
ticos;
III – coordenar a elaboração de código de classificação de documentos de arquivo, com base nas
funções e atividades desempenhadas pelo órgão ou entidade, e acompanhar a sua aplicação no seu
âmbito de atuação e de seus seccionais;
IV – coordenar a aplicação do código de classificação e da tabela de temporalidade e destinação de
documentos de arquivo relativos as atividades-meio, instituída para a administração pública federal,
no seu âmbito de atuação e de seus seccionais;
V – elaborar, por intermédio da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos e de que trata o
art. 18 do Decreto n. 4.073, de 3 de janeiro de 2002, e aplicar, após aprovação do Arquivo Nacional, a
tabela de temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos às atividades-fim;
VI – promover e manter intercâmbio de cooperação técnica com instituições e sistemas afins, na-
cionais e internacionais;
VII – proporcionar aos servidores que atuam na área de gestão de documentos de arquivo a capaci-
tação, o aperfeiçoamento, o treinamento e a reciclagem garantindo constante atualização.
Art. 6º Revogado pelo Decreto n. 10.148, de 2019:
Art. 7º Revogado pelo Decreto n. 10.148, de 2019:
Art. 8º Revogado pelo Decreto n. 10.148, de 2019:
Art. 9º Os órgãos setoriais do SIGA vinculam-se ao órgão central para os estritos efeitos do disposto
neste Decreto, sem prejuízo da subordinação ou vinculação administrativa decorrente de sua posi-
ção na estrutura organizacional dos órgãos e entidades da administração pública federal.
Art. 10. Fica instituído sistema de informações destinado à operacionalização do SIGA, com a finali-
dade de integrar os serviços arquivísticos dos órgãos e entidades da administração pública federal.
Parágrafo único. Os órgãos setoriais e seccionais são responsáveis pela alimentação e processa-
mento dos dados necessários ao desenvolvimento e manutenção do sistema de que trata o caput
deste artigo.
Art. 11. Revogado pelo Decreto n. 10.148, de 2019:
Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 12 de dezembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
José Dirceu de Oliveira e Silva

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1.4. Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação


A Constituição Federal prevê, em seu artigo 5º, inciso XXXIII, o direito de acesso às infor-
mações nos arquivos públicos, exceto informações que sejam consideradas sigilosas.

XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Constituição Federal

Em 27 de dezembro de 2002, foi sancionado o Decreto n. 4.553/2002, que, por 9 anos


regulamentou o referido inciso. Este decreto deixou de vigorar a partir da implantação da Lei
`12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação ou, simplesmente LAI.
A LAI trouxe como alterações ao decreto anterior a diminuição dos prazos de sigilo para
os documentos públicos e a criação de regras para que o governo divulgue suas informações
com maior transparência.
Vejamos a seguir os artigos vinculados à Arquivologia e que costumam ser cobrados nesta
matéria, com os respectivos comentários que permitirão compreender e fixar o conteúdo da lei.

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art.
5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I – os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, in-
cluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II – as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista
e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Mu-
nicípios”.

Pelo que é exposto no artigo 1º, todos os órgãos e entidades públicas, em todas as esferas
e poderes, estão submetidas à LAI.

Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucra-
tivos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente
do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios,
acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.
Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à
parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas
a que estejam legalmente obrigadas.

Este artigo acrescenta as entidades privadas sem fins lucrativos citadas como também
sujeitas à Lei de Acesso à Informação.

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Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de


acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da ad-
ministração pública e com as seguintes diretrizes:
I – observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II – divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III – utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV – fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V – desenvolvimento do controle social da administração pública.

O destaque deste artigo é o item I, que considera a publicidade como regra e o sigilo a
exceção. Veja que o artigo prevê ainda que as informações de interesse público deverão ser
divulgadas, independentemente de solicitação, ou seja, não há que aguardar a solicitação de
informações por parte da sociedade para que órgãos e entidades públicas divulguem suas in-
formações, utilizando para isso os meios de comunicação que forem possíveis, principalmente
na área de tecnologia da informação.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I – informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
II – documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;
III – informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em ra-
zão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
IV – informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
V – tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação,
utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamen-
to, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
VI – disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos,
equipamentos ou sistemas autorizados;
VII – autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modi-
ficada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
VIII – integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e
destino;
IX – primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

O artigo traz definições de conceitos arquivísticos, importantes para que entendam artigos
que virão a seguir.

O PULO DO GATO
Muito cuidado para itens em que o examinador apresenta uma definição de um item previs-
ta neste artigo 4º vinculado a outro item do mesmo artigo, tornando o item incorreto. Isso é
muito comum.

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Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, me-
diante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil
compreensão.

O artigo atribui ao Estado a obrigatoriedade de divulgar suas informações, de forma ágil e


transparente.

CAPÍTULO II – DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO


Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos es-
pecíficos aplicáveis, assegurar a:
I – gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;
II – proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e
III – proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade,
autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

O artigo complementa o artigo anterior, atribuindo ao Estado a obrigatoriedade de divul-


gar suas informações, de forma ágil e transparente. Para tanto, utiliza definições previstas no
artigo 4º.

Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde
poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos
ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
III – informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qual-
quer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
IV – informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
V – informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua
política, organização e serviços;
VI – informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos,
licitação, contratos administrativos; e
VII – informação relativa:
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e
entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos
de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.

O artigo detalha a natureza das informações a que o cidadão terá direito a acesso. Veja
que, quando o órgão não puder fornecer a informação desejada, poderá indicar o local onde a
informação poderá ser encontrada (outro órgão, por exemplo).

§ 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos


de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segu-
rança da sociedade e do Estado.

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O artigo destaca a exceção ao acesso a informações que possam comprometer a seguran-


ça da sociedade e do Estado, pois tais informações são de caráter sigiloso.

§ 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é
assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da
parte sob sigilo.

Veja que um documento pode ser sigiloso apenas de forma parcial, ou seja, algumas de
suas informações são sigilosas e outras não. Nesta situação, as partes não sigilosas deverão
estar acessíveis à sociedade, tomando-se o cuidado de não divulgar as partes sigilosas.

§ 3º O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como funda-
mento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório
respectivo.
§ 4º A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado aos órgãos e entidades re-
feridas no art. 1º, quando não fundamentada, sujeitará o responsável a medidas disciplinares, nos
termos do art. 32 desta Lei.

Veja que a negação de acesso à informação solicitada pelo cidadão, sem fundamento, im-
plicará ao responsável medidas disciplinares, previstas no artigo 32 desta Lei.

§ 5º Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à autoridade


competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da respectiva docu-
mentação.
§ 6º Verificada a hipótese prevista no § 5º deste artigo, o responsável pela guarda da informação
extraviada deverá, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem
sua alegação.

Estes parágrafos tratam dos procedimentos a serem observados no caso de extravio da


informação solicitada pelo cidadão.

Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a


divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse
coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.
§ 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:
I – registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas
unidades e horários de atendimento ao público;
II – registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
III – registros das despesas;
IV – informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resul-
tados, bem como a todos os contratos celebrados;
V – dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e enti-
dades; e

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VI – respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.


§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos
os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios
oficiais da rede mundial de computadores (internet).
§ 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, aos se-
guintes requisitos:
I – conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objeti-
va, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
II – possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não
proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;
III – possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados
e legíveis por máquina;
IV – divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;
V – garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso;
VI – manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;
VII – indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou
telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e
VIII – adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com
deficiência, nos termos do art. 17 da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9º da Con-
venção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo n. 186, de
9 de julho de 2008.
§ 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulga-
ção obrigatória na internet a que se refere o § 2º, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo
real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos
no art. 73-B da Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

O Art. 8º tornou obrigatória para os órgãos públicos (com exceção dos municípios com
população de até 10.000 habitantes) a divulgação, na Internet, das informações por eles pro-
duzidas e custodiadas. A partir desta obrigatoriedade, foram criados os chamados Portais da
Transparência, onde os órgãos organizam e divulgam suas informações e as tornam acessí-
veis ao cidadão. Perceba que o artigo fala em “independentemente de requerimento”, ou seja,
não há que se esperar que alguém solicite a informação, ela já deve estar disponível. É a cha-
mada transparência ativa.

Art. 9º O acesso a informações públicas será assegurado mediante:


I – criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do poder público, em local
com condições apropriadas para:
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;
c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e
II – realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular ou a outras
formas de divulgação.

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O Art. 9º tornou obrigatória a disponibilização de um serviço de atendimento e fornecimento


de informações aos cidadãos. Em geral, cada órgão atribuiu esta competência a determinada
área da entidade, sendo muito comum, por exemplo, a área de Ouvidoria prestar este serviço.

CAPÍTULO III – DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO


Seção I – Do Pedido de Acesso
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a iden-
tificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode con-
ter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de
pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de infor-
mações de interesse público.

Qualquer cidadão pode apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos públicos,
bastando que se identifique e indique a informação desejada. O órgão público não pode ques-
tionar o motivo que leva o cidadão a solicitar aquela informação.

O PULO DO GATO
Muito cuidado para itens em que o examinador afirme que haja a obrigatoriedade de o soli-
citante apresentar o motivo para o pedido da informação, o que é incorreto. É um item muito
recorrente.

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou enti-
dade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a cer-
tidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o
interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação
aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar
a informação de que necessitar.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa,
o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua
interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.

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§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja anuên-
cia do requerente.
§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou
em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e
a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse
que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o
requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

Em regra, a informação deverá estar disponível para acesso imediato a qualquer cidadão.
Se a informação não estiver disponível para acesso imediato, o órgão tem um prazo de 20 dias,
a contar da data da solicitação do requerente, para respondê-lo, podendo prorrogar por mais 10
dias se houver justificativa para tal.

Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de re-
produção de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser
cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais
utilizados.
Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação
econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos
termos da Lei n. 7.115, de 29 de agosto de 1983.

Em regra, o serviço de busca e fornecimento de informação é gratuito. A exceção prevista


no artigo se refere aos custos de reprodução (cópia) do material solicitado.

Art. 13. Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manipulação possa
prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que esta
confere com o original.
Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, o interessado poderá solicitar que, a
suas expensas e sob supervisão de servidor público, a reprodução seja feita por outro meio que não
ponha em risco a conservação do documento original.

Aqui a Lei procura garantir a integridade do documento que não esteja em boas condições
de conservação, dando como opção a consulta por meio de cópia, de forma a não prejudicar
o original.

Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão
ou cópia.

Quando o órgão ou entidade negar o acesso à informação, por qualquer motivo, deverá
fornecer ao requerente os motivos desta negativa.

Seção II – Dos Recursos


Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso,
poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua
ciência.

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Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a de-
cisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o re-
querente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:
I – o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;
II – a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa
não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido
pedido de acesso ou desclassificação;
III – os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem
sido observados; e
IV – estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei.
§ 1º O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União de-
pois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela
que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º Verificada a procedência das razões do recurso, a Controladoria-Geral da União determinará ao ór-
gão ou entidade que adote as providências necessárias para dar cumprimento ao disposto nesta Lei.
§ 3º Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recur-
so à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.

Os artigos 15 e 16 tratam dos prazos para recurso, por parte do cidadão, quando lhe for
negado o acesso à informação.

CAPÍTULO IV – DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO


Seção II – Da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazos de Sigilo
Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, pas-
síveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:
I – pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;
II – prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou
as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;
III – pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;
IV – oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;
V – prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;
VI – prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico,
assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;
VII – pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e
seus familiares; ou
VIII – comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em anda-
mento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

O artigo enumera a natureza das informações que deverão ser tratadas como sigilosas
pelos órgãos e entidades públicas e, portanto, devem ser submetidas à restrição de acesso.

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Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão
de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como
ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no
caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos.
§ 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente
da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob
sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.
§ 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida como termo final de
restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do transcurso
do prazo máximo de classificação.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a
informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
§ 5º Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o inte-
resse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados:
I – a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e
II – o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.

Este artigo prevê os níveis de sigilo aplicados aos documentos públicos e os prazos máxi-
mos que o governo pode restringir o acesso a documentos sigilosos.
Na prática, quando maior o grau de sigilo, maior o prazo que o governo pode segurar a
informação. A classificação do documento em determinado grau de sigilo deve ser feita por
autoridade competente para tanto e, no momento da classificação, já deve ser estabelecido o
prazo em que este será mantido como sigiloso. Perceba que não é obrigatório que se estabele-
ça o prazo máximo. Por exemplo, um documento pode ser classificado como secreto e, neste
momento, deve ser definido o prazo em que estará restrito, podendo ser qualquer prazo não
superior a 15 anos.
Nesta situação, se o cidadão solicitar acesso a este documento, receberá como resposta
a informação de que o documento está classificado como secreto, e estará nesta situação por
oito anos, por exemplo. Assim, o cidadão saberá quando a informação estará disponível. Se
o governo achar conveniente, poderá liberar a informação antes do prazo previsto, nunca em
prazo posterior. Vencido o prazo, o documento se torna ostensivo, ou seja, disponível para a
sociedade.

O artigo 24 prevê os três graus de sigilo aplicados aos documentos públicos e seus prazos má-
ximos, a partir da Lei n. 12.527/2011. O detalhe é que antes desta lei, os graus e prazos eram
previstos pelo Decreto n. 4.553/2002, que foi revogado. Nesta legislação anterior, eram previstos

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quatro graus de sigilo (havia o grau confidencial, que deixou de existir com a nova regulamenta-
ção) e os prazos eram maiores. Sempre alerto para este detalhe, pois provas anteriores a 2012
trarão graus e prazos diferentes e o candidato deve estar atento quando for resolvê-las, para
não achar que aprendeu errado.

Seção IV – Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e Desclassificação


Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de
competência: (Regulamento)
I – no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
II – no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações
ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
III – no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções
de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão
ou entidade, observado o disposto nesta Lei.
§ 1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e
secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no
exterior, vedada a subdelegação.
§ 2º A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas nas
alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo
previsto em regulamento.
§ 3º A autoridade ou outro agente público que classificar informação como ultrassecreta deverá
encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que
se refere o art. 35, no prazo previsto em regulamento.

Este artigo prevê as autoridades competentes para classificar os documentos nos diferen-
tes graus de sigilo, no âmbito do Poder Executivo Federal. Nas demais esferas/poderes, haverá
legislação específica para esta definição.

Seção V – Das Informações Pessoais


Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com res-
peito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias
individuais.
§ 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra
e imagem:
I – terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de
100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à
pessoa a que elas se referirem; e

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II – poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou con-
sentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
§ 2º Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado por
seu uso indevido.
§ 3º O consentimento referido no inciso II do § 1º não será exigido quando as informações forem
necessárias:
I – à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e para
utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;
II – à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previs-
tos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;
III – ao cumprimento de ordem judicial;
IV – à defesa de direitos humanos; ou
V – à proteção do interesse público e geral preponderante.
§ 4º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não
poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o
titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos
históricos de maior relevância.
§ 5º Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de informação pessoal.

Aqui temos um artigo que trata de documentos contendo informações pessoais, que são
diferentes dos documentos sigilosos. Em um hospital público, por exemplo, o prontuário mé-
dico do cidadão é um documento pessoal, e não sigiloso, pois se fosse sigiloso, deveria estar
classificado em um grau de sigilo estaria disponível à sociedade ao final do prazo daquele grau
(cinco anos, por exemplo, para um documento reservado).
Para os documentos pessoais, a lei prevê o prazo máximo de 100 anos a contar da data de
produção do documento, podendo a pessoa sob a qual trata a informação liberar o acesso se
achar conveniente.

CAPÍTULO VI – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 35.
§ 1º É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, que decidirá, no âmbito da ad-
ministração pública federal, sobre o tratamento e a classificação de informações sigilosas e terá
competência para:
I – requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecreta e secreta esclarecimento
ou conteúdo, parcial ou integral da informação;
II – rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, de ofício ou mediante provoca-
ção de pessoa interessada, observado o disposto no art. 7º e demais dispositivos desta Lei; e
III – prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por prazo
determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à soberania
nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às relações internacionais do País,
observado o prazo previsto no § 1º do art. 24.

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§ 2º O prazo referido no inciso III é limitado a uma única renovação.


§ 3º A revisão de ofício a que se refere o inciso II do § 1º deverá ocorrer, no máximo, a cada 4 (qua-
tro) anos, após a reavaliação prevista no art. 39, quando se tratar de documentos ultrassecretos ou
secretos.
§ 4º A não deliberação sobre a revisão pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações nos
prazos previstos no § 3º implicará a desclassificação automática das informações.
§ 5º Regulamento disporá sobre a composição, organização e funcionamento da Comissão Mista
de Reavaliação de Informações, observado o mandato de 2 (dois) anos para seus integrantes e de-
mais disposições desta Lei. (Regulamento)

O grau de sigilo ultrassecreto é o único que pode, de acordo com o interesse do governo,
ser renovado. Esta renovação é permitida apenas uma vez, e pode ser por qualquer prazo, limi-
tado a 25 anos. No momento da renovação já deve ser definido este novo prazo.
Assim sendo, o limite máximo para que um documento permaneça restrito no Brasil é 50
anos (se o prazo previsto foi de 25 anos quando definido como ultrassecreto e a renovação
tiver sido feita pelo prazo máximo).

1.5. Decretos n. 7.724/2012 e n. 7.845/2012


Estes Decretos regulamentam a Lei de Acesso à Informação, trazendo maior detalhamento
de como os documentos sigilos serão tratados no âmbito dos órgãos públicos. Vejamos os
artigos que nos interessam, no que diz respeito à Arquivologia.

Art. 33. Na hipótese de documento que contenha informações classificadas em diferentes graus de sigilo,
será atribuído ao documento tratamento do grau de sigilo mais elevado, ficando assegurado o acesso às
partes não classificadas por meio de certidão, extrato ou cópia, com ocultação da parte sob sigilo.
Decreto n. 7.724/2012

É possível que um mesmo documento contenha informações em diferentes graus de sigi-


lo. É possível, inclusive, que o documento contenha informações sigilosas e ostensivas (sem
grau de sigilo) simultaneamente. Neste caso, o órgão deve assegurar ao cidadão acesso às
partes não sigilosas do documento.

Art. 26. A expedição e a tramitação de documentos classificados deverão observar os seguintes


procedimentos:
I – serão acondicionados em envelopes duplos;
II – no envelope externo não constará indicação do grau de sigilo ou do teor do documento;
III – no envelope interno constarão o destinatário e o grau de sigilo do documento, de modo a serem
identificados logo que removido o envelope externo;
IV – o envelope interno será fechado, lacrado e expedido mediante recibo, que indicará remetente,
destinatário e número ou outro indicativo que identifique o documento; e

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V – será inscrita a palavra “PESSOAL” no envelope que contiver documento de interesse exclusivo
do destinatário.
Decreto n. 7.845/2012

Este artigo já estava previsto no Decreto n. 4.553/2002, que foi revogado com o advento da
Lei de Acesso à Informação. Ele prevê que o documento sigiloso deve tramitar dentro de dois
envelopes, sendo que no envelope externo não deve haver qualquer indicação sobre o seu grau
de sigilo. Assim, o documento poderá tramitar sem chamar a atenção, evitando que pessoas
não autorizadas possam tentar acessá-lo indevidamente.

Art. 27. A expedição, a condução e a entrega de documento com informação classificada em grau
de sigilo ultrassecreto serão efetuadas pessoalmente, por agente público autorizado, ou transmiti-
das por meio eletrônico, desde que sejam usados recursos de criptografia compatíveis com o grau
de classificação da informação, vedada sua postagem.
Decreto n. 7.845/2012

Documentos ultrassecretos não poderão ser encaminhados via postal. Devem ser entre-
gues pessoalmente, por meio de agente público autorizado. Esta regra não vale para os docu-
mentos secretos e reservados, que podem ser encaminhados via postal.

1.6. Lei n. 6.546/1978


A Lei n. 6.546/1978 regulamenta as profissões de arquivista e de técnico de arquivo, pro-
fissionais que atuarão nos arquivos. Em regra, os artigos desta lei são muito cobrados em
provas específicas para estes cargos (Arquivista ou Técnico de Arquivo), não sendo muito co-
mum encontrarmos questões deste assunto em provas que não sejam deste cargo, mas nada
impede que sejam cobrados. Como é uma lei curta e de fácil compreensão, vale a pena tomar
conhecimento.

LEI N. 6.546, DE 4 DE JULHO DE 1978


Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º. O exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, com as atribuições esta-
belecidas nesta Lei, só será permitido:
I – aos diplomados no Brasil por curso superior de Arquivologia, reconhecido na forma da lei;
II – aos diplomados no exterior por cursos superiores de Arquivologia, cujos diplomas sejam reva-
lidados no Brasil na forma da lei;
III – aos Técnicos de Arquivo portadores de certificados de conclusão de ensino de 2º grau;
IV – aos que, embora não habilitados nos termos dos itens anteriores, contem, pelo menos, cinco
anos ininterruptos de atividade ou dez intercalados, na data de início da vigência desta Lei, nos cam-
pos profissionais da Arquivologia ou da Técnica de Arquivo;

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V – aos portadores de certificado de conclusão de curso de 2º grau que recebam treinamento es-
pecifico em técnicas de arquivo em curso ministrado por entidades credenciadas pelo Conselho
Federal de Mão de Obra, do Ministério do Trabalho, com carga horária mínima de 1.110 hs. nas
disciplinas específicas.

Este artigo prevê que os profissionais a aturem na área de arquivo serão o Arquivista e
o Técnico de Arquivo, sendo que o cargo de Arquivista será restrito aos portadores de curso
superior em Arquivologia e o cargo de Técnico de Arquivo será restrito a profissionais de nível
médio com formação em curso técnico específico da área.
O item IV abriu a possibilidade de que profissionais que, à época da regulamentação desta
lei, contassem com cinco anos ininterruptos ou dez anos intercalados atuando nas áreas de
arquivista ou técnico de arquivo também pudessem ser habilitados como tal. São os chama-
dos arquivistas ou técnicos de arquivo “provisionados” pelos profissionais da área. Como a
lei e sua regulamentação (Decreto n. 82.590) são de 1978, estes profissionais, em regra, já se
encontram aposentados.

Art. 2º São atribuições dos Arquivistas:


I – planejamento, organização e direção de serviços de Arquivo;
II – planejamento, orientação e acompanhamento do processo documental e informativo;
III – planejamento, orientação e direção das atividades de identificação das espécies documentais
e participação no planejamento de novos documentos e controle de multicópias;
IV – planejamento, organização e direção de serviços ou centro de documentação e informação
constituídos de acervos arquivísticos e mistos;
V – planejamento, organização e direção de serviços de microfilmagem aplicada aos arquivos;
VI – orientação do planejamento da automação aplicada aos arquivos;
VII – orientação quanto à classificação, arranjo e descrição de documentos;
VIII – orientação da avaliação e seleção de documentos, para fins de preservação;
IX – promoção de medidas necessárias à conservação de documentos;
X – elaboração de pareceres e trabalhos de complexidade sobre assuntos arquivísticos;
XI – assessoramento aos trabalhos de pesquisa científica ou técnico-administrativa;
XII – desenvolvimento de estudos sobre documentos culturalmente importantes.

Em regra, as atribuições dos Arquivistas envolvem atividades de gestão e planejamento na


área de arquivo, típicas de profissionais de nível superior.

Art. 3º São atribuições dos Técnicos de Arquivo:


I – recebimento, registro e distribuição dos documentos, bem como controle de sua movimentação;
II – classificação, arranjo, descrição e execução de demais tarefas necessárias à guarda e conserva-
ção dos documentos, assim como prestação de informações relativas aos mesmos;
III – preparação de documentos de arquivos para microfilmagem e conservação e utilização do
microfilme;
IV – preparação de documentos de arquivo para processamento eletrônico de dados.

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Em regra, as atribuições dos Técnicos de Arquivo são operacionais, e não de gestão e pla-
nejamento, como as atribuições dos Arquivistas, vistas anteriormente.

Art. 4º O exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, depende de registro na


Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho.

Este artigo prevê a necessidade de que o profissional da área de arquivo (Arquivo ou Téc-
nico de Arquivo) faça o registro na DRT do Ministério do Trabalho para que possa exercer sua
profissão. Este artigo chegou a ser revogado pela Medida Provisória 905, de 2019, mas esta
MP foi revogada e não virou lei, de forma que o artigo voltou a vigorar.

Art. 5º Não será permitido o exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo aos
concluintes de cursos resumidos, simplificados ou intensivos, de férias, por correspondência ou
avulsos.

Este artigo veda o exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo a quem
faça os cursos exigidos de forma intensiva ou por correspondência.

Art. 6º O exercício da profissão de Técnico de Arquivo, com as atribuições previstas no art. 3º, com
dispensa da exigência constante do art. 1º, item III, será permitido, nos termos previstos no regula-
mento desta Lei, enquanto o Poder Executivo não dispuser em contrário.
Art. 7º Esta Lei será regulamentada no prazo de noventa dias, a contar da data de sua vigência.
Esta Lei foi regulamentada pelo Decreto n. 82.590, de 6 de novembro de 1978, que veremos a seguir.
Art. 8º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 4 de julho de 1978; 157º da Independência e 90º da República.
ERNESTO GEISEL
Arnaldo Prieto
DECRETO N. 82.590, DE 6 DE NOVEMBRO DE 1978.
Regulamenta a Lei n. 6.546, de 4 de julho de 1978, que dispõe sobre a regulamentação das profis-
sões de Arquivista e de técnico de Arquivo.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Consti-
tuição, e tendo em vista o disposto no artigo 7º, da Lei n. 6.546, de 4 de julho de 1978,
DECRETA:
Art. 1º O exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, com as atribuições estabe-
lecidas nos artigos 2º e 3º deste Decreto, só será permitido:
I – aos diplomados no Brasil por curso superior de Arquivologia, reconhecido na forma da lei;
II – aos diplomados no exterior por cursos superiores de Arquivologia, cujos diplomas sejam reva-
lidados no Brasil na forma da lei;
III – aos Técnicos de Arquivo portadores de certificados de conclusão de ensino de 2º grau;
IV – aos que, embora não habilitados nos termos dos itens anteriores, contem, em 5 de julho de
1978, pelo menos, cinco anos ininterruptos de atividade ou dez intercalados, nos campos profissio-
nais da Arquivologia ou da Técnica de Arquivo;

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V – aos portadores de certificado de conclusão de curso de 2º grau que recebam treinamento es-
pecífico em técnicas de arquivo em curso ministrado por entidades credenciadas pelo Conselho
Federal de Mão de Obra, do Ministério do Trabalho, com carga horária mínima de 1.110 horas nas
disciplinas específicas.

Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 1º da Lei n.
6.576/1978.

Art. 2º São atribuições dos Arquivistas:


I – planejamento, organização e direção de serviços de Arquivo;
II – planejamento, orientação e acompanhamento do processo documental e informativo;
III – planejamento, orientação e direção das atividades de identificação das espécies documentais
e participação no planejamento de novos documentos e controle de multicópias;
IV – planejamento, organização e direção de serviços ou centros de documentação e informação
constituídos de acervos arquivísticos e mistos;
V – planejamento, organização e direção de serviços de microfilmagem aplicada aos arquivos;
VI – orientação do planejamento da automação aplicada aos arquivos;
VII – orientação quanto à classificação, arranjo e descrição de documentos;
VIII – orientação da avaliação e seleção de documentos, par fins de preservação;
IX – promoção de medidas necessárias à conservação de documentos;
X – elaboração de pareceres e trabalhos de complexidade sobre assuntos arquivísticos;
XI – assessoramento aos trabalhos de pesquisa científica ou técnico-administrativa;
XII – desenvolvimento de estudos sobre documentos culturalmente importantes.

Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 2º da Lei n.
6.576/1978.

Art. 3º São atribuições dos Técnicos de Arquivo:


I – recebimento, registro e distribuição dos documentos, bem como controle de sua movimentação;
II – classificação, arranjo, descrição e execução de demais tarefas necessárias à guarda e conserva-
ção dos documentos, assim como prestação de informações relativas aos mesmos;
III – preparação de documentos de arquivo para microfilmagem e conservação e utilização de mi-
crofilme;
IV – preparação de documentos de arquivo para processamento eletrônico de dados;

Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 3º da Lei n.
6.576/1978.

Art. 4º O exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, depende de registro na


Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho.

Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 4º da Lei n.
6.576/1978.

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Art. 5º O regime a que se refere o artigo anterior será efetuado a requerimento do interessado, ins-
truído com os seguintes documentos:
I – para Arquivista:
a) diploma mencionado no item I ou no item II do artigo 1º; ou documentos comprobatórios de ativi-
dade profissional de Arquivista, incluindo as de magistério no campo de Arquivologia, durante cinco
anos ininterruptos ou dez intercalados, até 5 de julho de 1978;
b) Carteira de Trabalho e Previdência Social.
II – para Técnico de Arquivos:
a) certificado mencionado no item III do artigo 1º; ou certificado de conclusão de curso de treina-
mento específico previsto no item V do artigo 1º; ou documentos comprobatórios do exercício das
atividades mencionadas no art. 3º, durante cinco anos ininterruptos, até 5 de julho de 1978;
b) Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 1º O requerimento mencionado neste artigo deverá conter, além do nome do interessado, a filia-
ção, o local e data de nascimento, o estado civil, os endereços residencial e profissional, o número
da Carteira de Identidade, seu órgão expedidor e a data, e o número de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda.
§ 2º Para comprovação das atividades profissionais de Arquivista e de Técnico de Arquivo, durante
o período mencionado no item IV do artigo 1º, o interessado deverá juntar documentos que demons-
trem, irrefutavelmente, o exercício.

Este artigo enumera os documentos a serem apresentados pelo profissional quando da


entrada do registro na DRT do Ministério do Trabalho, para o exercício das profissões de Arqui-
vista e de Técnico de Arquivo.

Art. 6º O exercício da profissão de Técnico de Arquivo, com as atribuições previstas no artigo 3º e


dispensa do certificado de conclusão de ensino de 2º grau, depende de registro provisório na Dele-
gacia Regional do Trabalho, do Ministério do Trabalho.
§ 1º O registro provisório de que trata este artigo terá validade de 5 anos, podendo ser esse prazo
prorrogado, por ato do Ministro do Trabalho, case comprove a inexistência de cursos em determina-
das cidades ou regiões.
§ 2º O registro provisório será efetuado a requerimento do interessado, instruído com a Carteira
de Trabalho e Previdência Social e declaração, do empregador ou da empresa interessada na sua
contratação, de que se encontra desempenhando ou em condições de desempenhar as atribuições
previstas no artigo 3º.

Este artigo apresenta a possibilidade de que o profissional possa exercer o cargo de téc-
nico de arquivo caso não haja o curso técnico na localidade em que a pessoa irá exercer sua
atividade, a partir de um registro provisório a ser solicitado na DRT. Este registro será válido por
cinco anos, podendo ser prorrogado, se ainda não houver o curso técnico de arquivo na cidade
ou região do profissional.

Art. 7º Não será permitido o exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo aos
concluintes de cursos resumidos, simplificados ou intensivos, de férias, por correspondência ou
avulsos.

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Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 5º da Lei n.
6.576/1978.

Art. 8º Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em con-
trário.
Brasília, DF, em 06 de novembro de 1978; 157º da Independência e 90º da República.
ERNESTO GEISEL
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QUESTÕES DE CONCURSO
Legislação Arquivística

Lei n. 8.159/1991

001. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TST/2008) A lei de arquivos apresenta características marca-


damente conceituais, sobretudo no que se refere ao conjunto de definições apresentadas para
termos importantes da Arquivística.

A Lei n. 8.159/1991, conhecida como a Lei de Arquivos, traz importantes conceitos da área de
Arquivologia.
Certo.

Art. 1º – Função e Finalidades dos Arquivos

002. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2014) São deveres do poder público a gestão documen-


tal e a proteção especial a documentos de arquivo, tais como instrumentos de apoio à cultura
e ao desenvolvimento científico.

O item apresenta corretamente o disposto no artigo 1º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

003. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IBRAM/2009) A gestão documental e a proteção a documen-


tos de arquivo são deveres do poder público definidos na legislação brasileira porque tais do-
cumentos, além de úteis como instrumento de apoio à administração, são elementos de prova
e informação, valiosos para a cultura e o desenvolvimento científico.

O item apresenta corretamente conceitos elencados na Lei n. 8.159/1991, em seu Art. 1º.
Certo.

004. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MS/2008) A legislação arquivística brasileira, apesar do gran-


de avanço, não considera os arquivos como instrumento de apoio à administração.

A primeira finalidade dos arquivos é servir de apoio à administração. Esta finalidade está pre-
sente na Lei n. 8.159/1991.
Errado.

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005. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEBRAE/2008) A preservação e a organização de documen-


tos de arquivo são garantidas por lei porque tais documentos podem servir de apoio às ativida-
des administrativas, ser elementos de informação e prova, além de contribuir para o desenvol-
vimento cultural e científico do país.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 1º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

006. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CENSIPAM/2006) O poder público tem a obrigação, definida


por lei, de conservar e organizar seus arquivos, porque os documentos são considerados ele-
mentos importantes para informação e prova. Os arquivos são responsáveis pela preservação
do patrimônio histórico documental, que deve estar a serviço da cultura e do desenvolvimento
científico nacional.

É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arqui-


vos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e
como elementos de prova e informação (Lei n. 8.159/1991 – Art. 1º).
Certo.

007. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-PA/2006) A legislação define que a gestão documental e


a proteção aos documentos de arquivo são deveres do poder público, pois os documentos,
quando organizados, são considerados, por um lado, fundamentais instrumentos de apoio à
eficácia administrativa no gerenciamento de informações e, por outro, importantes para o de-
senvolvimento da cultura e das ciências.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 1º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

008. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUNAG/2005) É dever do poder público a gestão documental


e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração,
à cultura, ao desenvolvimento científico e como elemento de prova e informação.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 1º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

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Art. 2º – Conceito de Arquivo

009. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANA/2006) Arquivo, segundo a definição legal, é o conjunto


de documentos de qualquer natureza e em qualquer suporte produzidos e recebidos por ór-
gãos públicos, instituições de caráter público, entidades privadas e pessoas físicas, no exercí-
cio de suas atividades específicas.

O item apresenta um conceito adequado para arquivo.


Certo.

010. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PREFEITURA DE BOA VISTA-RR/2004) Arquivo é o conjunto


de documentos produzidos e(ou) recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter pú-
blico, entidades privadas e pessoas físicas, em decorrência do exercício de suas atividades,
qualquer que seja o suporte de informação.

O item apresenta corretamente a definição de arquivo contida no artigo 2º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

Art. 3º – Gestão de Documentos

011. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DPF/2013) A gestão de documentos, reconhecida inclusive


na legislação brasileira, visa garantir que os arquivos sejam instrumento de apoio à administra-
ção, cultura, ao desenvolvimento cientifico e elementos de prova a informação.

A gestão de documentos está prevista no art. 3º da Lei n. 8.159/1991, e, de um modo geral,


visa garantir que os arquivos sejam instrumento de apoio à administração, cultura, ao desen-
volvimento cientifico e elementos de prova a informação, conforme estabelecido no art. 1º
desta mesma Lei.
Certo.

012. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-ES/2011) A gestão de documentos ainda não é legal-


mente reconhecida no Brasil.

Na verdade a Lei n. 8.159/1991, conhecida como a Lei dos Arquivos, prevê, em seu artigo 1º,
que “É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de
arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico

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e como elementos de prova e informação”. A mesma lei apresenta em seu artigo 3º a definição
de gestão de documentos como sendo “o conjunto de procedimentos e operações técnicas
referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e inter-
mediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”.
Errado.

013. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ME/2008) A gestão de documentos se institucionalizou com a


aprovação da Lei n. 8.159/1991, que dispôs sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

O artigo 3º da Lei n. 8.159/1991 apresenta o conceito de gestão de documentos, e o artigo 1º


desta mesma lei prevê que o poder público tem a obrigação de manter uma boa gestão docu-
mental em seus arquivos.
Certo.

014. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC/2007) A gestão de docu-


mentos é ignorada pela legislação arquivística brasileira.

O art. 3º da Lei n. 8.159/1991 define o conceito de gestão de documentos nos órgãos públicos.
Errado.

015. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CENSIPAM/2006) A gestão documental é um conceito admi-


nistrativo recente, por isso não está prevista na legislação. Ainda assim, tem sido adotada
porque visa melhorar a racionalização e a eficiência administrativa, sobretudo no controle da
informação necessária aos processos decisórios.

O art. 3º da Lei n. 8.159/1991 define o conceito de gestão de documentos nos órgãos públicos.
Errado.

Art. 4º – Direito de Acesso à Informação

016. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-AM/2019) A gestão de documentos assegura ao cidadão


o direito de acesso à informação, que lhe é legalmente conferido.

O artigo 4º da Lei n. 8.159/1991 garante ao cidadão o acesso à informação. Este artigo é base-
ado no artigo V, inciso XXXIII da Constituição Federal. A Lei n. 12.527/2011, conhecida como a
Lei de Acesso à Informação, regulamenta este assunto.
Certo.

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017. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ICMBIO/2015) O cidadão tem direito de receber dos órgãos


públicos informações de seu interesse ou de interesse coletivo.

O item afirma corretamente o que está previsto na Constituição Federal, em seu artigo 5º, inci-
so XXXIII e também na Lei n. 8.159/1991, Art. 4º.
Certo.

018. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRT-17ª/2013) As restrições legais ao pleno acesso aos do-


cumentos de arquivo são aplicadas principalmente em virtude da violação à vida privada e à
segurança do Estado.

O artigo 4º da Lei n. 8.159/1991 afirma que “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em docu-
mentos de arquivos, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, res-
salvadas aquelas cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem
como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas”.
Certo.

019. (CESPE/CEBRASPE/UNB/STM/2011) Segundo a Política Nacional de Arquivos, todos


têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de in-
teresse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos que devem ser prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida pri-
vada, da honra e da imagem das pessoas.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 4º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

020. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-ES/2011) As limitações constitucionais ao direito à infor-


mação inexistem na lei de arquivos.

Na verdade, a Lei n. 8.159/1991, conhecida como a “lei dos arquivos”, apresenta, em seu artigo
4º, o mesmo texto do artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição Federal, a respeito das limitações
do direito de acesso à informação: “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informa-
ções de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos
de arquivos, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à
inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas”.
Errado.

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021. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEBRAE/2008) Todos os órgãos públicos têm a obrigação de


garantir o acesso de qualquer cidadão brasileiro a informações que sejam de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, com exceção das informações cujo sigilo seja
necessário à segurança da sociedade e do Estado, além daquelas que violam a privacidade, a
honra e a imagem de outros cidadãos.

O item apresenta corretamente o previsto no artigo 4º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

022. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TST/2008) Todo cidadão tem direito de receber do TST infor-


mações de seu interesse, coletivas ou gerais, com exceção das que estejam ligadas à segu-
rança da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da
honra e da imagem das pessoas, por serem sigilosas.

É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos. Os documentos cuja divul-
gação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como aqueles necessários
ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pes-
soas são originalmente sigilosos (Lei n. 8.159/1991 – Art. 22 e 23).
Certo.

023. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MDS/2006) A lei determina que os órgãos públicos têm a obri-


gação de fornecer, a qualquer cidadão que solicitar, as informações contidas em documentos
de arquivo que forem do interesse particular do solicitante ou que representem interesse geral
da sociedade, excetuadas aquelas consideradas sigilosas, cujo sigilo foi estabelecido porque
tais informações podem afetar a segurança da sociedade e do Estado ou violar a intimidade, a
honra ou a imagem das pessoas.

É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos. Os documentos cuja divul-
gação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como aqueles necessários
ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pes-
soas são originalmente sigilosos (Lei n. 8.159/1991 – Art. 22 e 23).
Certo.

024. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUNAG/2005) A legislação arquivística garante o direito de


acesso às informações de interesse pessoal por parte de todo e qualquer cidadão.

O item apresenta corretamente o previsto no artigo 4º da Lei n. 8.159/1991, ainda que haja
restrições, previstas no mesmo artigo.
Certo.

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025. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PRG-DF/2005) Muito tem-se discutido acerca da abertura dos


arquivos militares com documentos produzidos no tempo do regime militar, de 1964 a 1985.
Em termos legais, as pessoas têm direito a receber de órgãos públicos todas as informações
de seu interesse particular contidas em documentos de arquivos, nos prazos previstos em lei,
sob pena de responsabilidade.

Nem todos os documentos dos órgãos públicos estão acessíveis aos cidadãos. Os documen-
tos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como aqueles
necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da ima-
gem das pessoas são originalmente sigilosos (Lei n. 8.159/1991 – Art. 23).
Errado.

Art. 7º – Arquivos Públicos

026. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MP-PI/2018) Conjuntos de documentos acumulados por en-


tidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos são considerados documen-
tos privados.

De acordo com o artigo 7º da Lei n. 8.159/1991, arquivos de entidades privadas encarregadas


da gestão de serviços públicos são considerados arquivos públicos, e não privados, como
afirma o item.
Errado.

027. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEE-DF/2017) Os conjuntos de documentos produzidos e re-


cebidos por instituições de caráter público e por entidades privadas encarregadas de serviços
públicos não são considerados arquivos públicos.

O item traz exatamente o conceito de arquivos públicos, segundo o artigo 7º da Lei n. 8.159/1991.
Errado.

028. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2015) São documentos públicos os produzidos e rece-


bidos por agentes do poder público no exercício de cargo público ou função pública, ou os
decorrentes desse exercício.

Segundo a legislação arquivística (Lei n. 8.159/1991) os arquivos vinculados a órgãos e enti-


dades públicas são considerados arquivos públicos.
Certo.

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029. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2015) Os documentos públicos incluem os conjuntos de


documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público e por entidades priva-
das encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.

O item traz exatamente o conceito de arquivos públicos, segundo o artigo 7º da Lei n. 8.159/1991.
Certo.

030. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TC-DF/2014) Os documentos acumulados pelas instituições


públicas e pelas entidades privadas encarregadas de serviços públicos não são considerados
documentos públicos, de acordo com a legislação em vigor.

Documentos acumulados pelas instituições públicas e pelas entidades privadas encarregadas de


serviços públicos são considerados documentos públicos, de acordo com a legislação em vigor.
Errado.

031. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MC/2013) Os documentos acumulados por entidades priva-


das encarregadas de gestão de serviços públicos são considerados documentos públicos.

O artigo 7º § 1º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “São também públicos os conjuntos de do-
cumentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades”.
Certo.

032. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MS/2008) Os documentos acumulados por órgãos públicos


e entidades públicas, em decorrência de suas funções e atividades, são considerados arqui-
vos públicos.

Arquivos mantidos por entidades públicas são considerados arquivos públicos.


Certo.

033. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MTE/2008) O conjunto documental produzido e(ou) recebido


pelo MTE em decorrência de suas funções administrativas é considerado arquivo público, di-
ferentemente dos conjuntos documentais produzidos e recebidos por instituições de caráter
público ou por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos, que são con-
siderados arquivos privados.

Arquivos mantidos por entidades privadas na gestão de serviços públicos também são consi-
derados arquivos públicos (Lei n. 8.159/1991).
Errado.

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034. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES/2008) São arquivos públi-


cos os conjuntos documentais acumulados pelos órgãos públicos de âmbito federal, estadual,
do Distrito Federal e municipal, além daqueles produzidos e recebidos por empresas privadas
encarregadas de serviços públicos no exercício de suas atividades.

O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei n. 8.159/1991,
em seu artigo 7º.
Certo.

035. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC/2007) São considerados


documentos públicos aqueles produzidos e recebidos por instituições de caráter público, e
por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas
atividades.

Tais arquivos são, realmente, considerados arquivos públicos, de acordo com a Lei n.
8.159/1991, em seu artigo 7º.
Certo.

036. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) São arquivos públicos os conjuntos


documentais acumulados pelos órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Fede-
ral e municipal, além daqueles produzidos e recebidos por empresas privadas encarregadas de
serviços públicos no exercício de suas atividades.

O artigo apresenta corretamente o que está previsto no artigo 7º e em seu § 1º da Lei n.


8.159/1991.
Certo.

037. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TSE/2007) São considerados documentos públicos os con-


juntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público e por enti-
dades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos, no exercício de suas atividades.

Tais arquivos são, realmente, considerados arquivos públicos, de acordo com a Lei n.
8.159/1991, em seu artigo 7º.
Certo.

038. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANA/2006) São considerados arquivos públicos os conjuntos


de documentos produzidos e recebidos exclusivamente por órgãos públicos da administração

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federal, naturalmente acumulados no exercício de suas atividades e guardados como prova de


tais atividades.

Documentos públicos não são apenas aqueles acumulados pelos órgãos federais, mas tam-
bém de órgãos nas esferas estadual e municipal.
Errado.

039. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CENSIPAM/2006) São considerados arquivos públicos os


conjuntos de documentos produzidos e recebidos – ao longo de suas funções e atividades
administrativas, legislativas e judiciárias – por órgãos e entidades públicas federais, estaduais,
do Distrito Federal e municipais, por agentes do poder público, empresas públicas, sociedades
de economia mista e por organizações sociais.

O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei n. 8.159/1991,
em seu artigo 7º.
Certo.

040. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CLDF/2006) Denomina-se arquivo público o conjunto de do-


cumentos custodiados em caráter definitivo, em razão de seu valor.

O item apresenta a definição de arquivo permanente, previsto no artigo 8º da Lei n. 8.159/1991,


e não de arquivo público, como afirma. A definição de arquivo público está prevista no artigo
7º da mesma lei: “O artigo 7º § 1º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “são também públicos os
conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por enti-
dades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades”.
Errado.

041. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2006) São considerados arquivos públicos apenas os con-


juntos de documentos oficiais, dotados de importância histórica, selecionados e colecionados
por órgãos públicos ou instituições de caráter público, ao longo de sua existência, visando
contribuir com a educação, a cultura e a memória nacional.

O artigo 7º da Lei n. 8.159/1991 é mais abrangente do que o afirmado neste item: “Os arqui-
vos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas
atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias”.
Errado.

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042. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEAD-EGPA/2005) O arquivo público é um conjunto de do-


cumentos produzidos ou recebidos por instituições não governamentais de âmbito federal,
estadual ou municipal em decorrência de suas funções específicas administrativas, judiciárias
ou legislativas.

Documentos mantidos por órgãos não governamentais não são considerados arquivos públicos.
Errado.

043. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUNAG/2005) Os arquivos públicos são o conjunto de do-


cumentos produzidos ou recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de
âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, também por instituições de caráter
público e, ainda, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.

O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei n. 8.159/1991,
em seu artigo 7º.
Certo.

044. (CESPE/CEBRASPE/UNB/INPA/2004) Por suas características de composição, o arqui-


vo do Ministério da Ciência e Tecnologia é considerado um arquivo público.

O arquivo do MCT é considerado um arquivo público, já que é vinculado a um órgão público, de


acordo com o artigo 7º da Lei n. 8.159/1991.
Certo.

045. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SGA-DF/2004) Os arquivos públicos são conjuntos de docu-


mentos produzidos e recebidos por órgãos públicos federais, estaduais, municipais e do Dis-
trito Federal (DF) em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.

O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei n. 8.159/1991,
em seu artigo 7º.
Certo.

046. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SGA-DF/2004) Os conjuntos de documentos produzidos e re-


cebidos por todos os tipos de entidades privadas são considerados documentos públicos.

Documentos mantidos por entidades privadas não são considerados arquivos públicos.
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Art. 7º § 2º – Extinção de Órgãos e Entidades Públicas

047. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPOG/2015) A cessação de atividades de instituições públi-


cas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação ao Ministério da Justiça
ou ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

O artigo 7º da Lei n. 8.159/1991 prevê que, quando da extinção de um órgão público, seu ar-
quivo deve ser transferido à entidade sucessora ou recolhido à instituição arquivística pública.
No caso de um órgão do Poder Executivo, por exemplo, a instituição arquivística pública é o
Arquivo Nacional, e não o Ministério da Justiça e o MPOG, como o item afirma.
Errado.

048. (CESPE/CEBRASPE/UNB/STJ/2015) Uma instituição pública ou de caráter público, após


cessar suas atividades, não poderá transferir sua documentação a outra instituição.

O artigo 7º da Lei n. 8.159/1991 prevê que, quando da extinção de um órgão público, seu ar-
quivo deve ser transferido à entidade sucessora ou recolhido à instituição arquivística pública.
Errado.

049. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TELEBRAS/2015) Caso a TELEBRAS encerre suas atividades,


o seu arquivo poderá ser doado a um centro de documentação ou de memória que trabalhe
com o tema das telecomunicações.

O artigo 7º da Lei n. 8.159/1991 prevê que, quando da extinção de um órgão público, seu ar-
quivo deve ser transferido à entidade sucessora ou recolhido à instituição arquivística pública.
Não existe a previsão de doação do arquivo, como afirma o item.
Errado.

050. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2014) De acordo com a legislação vigente, caso cessem


definitivamente as atividades de uma universidade federal, os documentos a ela pertencentes
deverão ser entregues ao Ministério da Educação ou ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

De acordo com a Lei n. 8.159/1991, caso cessem definitivamente as atividades de uma univer-
sidade federal, os documentos a ela pertencentes deverão ser entregues ao Arquivo Nacional,
como instituição arquivística pública responsável pelos arquivos do Poder Executivo Federal.
Errado.

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051. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CNJ/2013) O acervo documental de uma instituição pú-


blica extinta deve ser recolhido à instituição arquivística pública ou transferido à instituição
sucessora.

Quando um órgão público é extinto, seu acervo documental deve ser recolhido à instituição
arquivística pública ou transferido à instituição sucessora.
Certo.

052. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IBRAM/2009) A eliminação de documentos permanentes


produzidos por instituições públicas e de caráter público somente é possível mediante auto-
rização da instituição arquivística pública correspondente à esfera de competência do órgão.

Documentos permanentes não podem ser eliminados (Art. 10 da Lei n. 8.159/1991).


Errado.

053. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) Os arquivos de um órgão público


extinto deverão ser recolhidos à instituição arquivística pública ou transferidos à instituição
sucessora.

O artigo apresenta corretamente o que está previsto no artigo 7º § 2º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

054. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANTAQ/2005) A cessação de atividade de instituição pública


e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística
pública ou a sua transferência à instituição sucessora.

O artigo apresenta corretamente o que está previsto no artigo 7º § 2º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

Art. 8º – Constituição dos Arquivos Públicos

055. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PGE-PE/2019) Os documentos públicos são identificados


como correntes, intermediários ou permanentes.

O artigo 8º da Lei n. 8.159/1991 define que os documentos públicos (acumulados por enti-
dades do governo) são identificados como correntes, intermediários e permanentes. Desta
forma, a aplicação da teoria das três idades é obrigatória nos arquivos públicos.
Certo.

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056. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DPU/2016) Quando o documento está sem movimentação,


mas constitui objeto de consulta frequente, é correto considerá-lo documento corrente.

O artigo 8º § 1º da Lei n. 8.159/1991 define arquivo corrente como “aqueles em curso ou que,
mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas frequentes”.
Certo.

057. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ICMBIO/2015) Os documentos públicos são identificados


como ativos, temporários e elimináveis.

Os documentos públicos são identificados em correntes, intermediários e permanentes, de


acordo com o Art. 8º da Lei n. 8.159/1991.
Errado.

058. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPOG/2015) Os documentos públicos, de acordo com a Lei


dos Arquivos, podem ser identificados como especiais ou natodigitais.

A Lei n. 8.159/1991, em seu Art. 8º, afirma que os documentos públicos devem ser identifica-
dos como correntes, intermediários e permanentes, e não especiais ou natodigitais.
Errado.

059. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANCINE/2013) Conforme a legislação arquivística, os docu-


mentos de arquivo podem ser identificados em correntes, intermediários e permanentes.

O item apresenta corretamente o previsto no artigo 8º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

060. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MCTI/2012) Os documentos públicos são identificados como


ativos, inativos e elimináveis.

A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 8º, define os documentos públicos em correntes, intermedi-
ários e permanentes, e não ativos, inativos e elimináveis.
Errado.

061. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IBRAM/2009) Segundo a legislação arquivística brasileira, os


documentos públicos devem ser identificados como correntes ou permanentes. Os documen-
tos correntes são os que estão em curso ou que, mesmo sem movimentação, podem ser alvo
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de consultas. Os documentos permanentes são aqueles que, não sendo de uso corrente nos
órgãos produtores, são considerados importantes do ponto de vista probatório, dotados de
valor histórico e, por isso, devem ser preservados.

De acordo com a Lei n. 8.159/1991, os documentos públicos são identificados em corren-


tes, intermediários e permanentes (Art. 8º), e não apenas corrente e permanentes, como o
item afirma.
Errado.

062. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEBRAE/2008) Os documentos públicos são identificados


como ativos, reservados e permanentes. Os ativos são aqueles que estão em tramitação. Os
reservados são aqueles documentos que, tendo seu trâmite encerrado, são guardados indefi-
nidamente devido a seu valor como prova jurídica. Os permanentes são os documentos que
nascem sem valor administrativo, mas têm grande valor informativo e histórico, sendo guarda-
dos para fins de consulta pública e pesquisa.

Na verdade, o artigo 8º da Lei n. 8.159/1991 prevê que os documentos públicos são identifica-
dos como correntes, intermediários e permanentes, e não ativos, reservados e permanentes,
como afirma o item.
Errado.

063. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEBRAE/2008) A fim de garantir o acesso à informação e aos


documentos, mas pensando também na melhoria da eficiência na organização documental,
bem como na racionalização de custos, espaço físico e mão de obra, a legislação determina
que os documentos permanentes devem ser guardados por um período mínimo de 30 anos,
podendo ser eliminados após esse prazo.

Na verdade, de acordo com o artigo 8º da Lei n. 8.159/1991, os documentos permanentes não


devem ser eliminados.
Errado.

064. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SGA-AC/2006) Para fins administrativos e arquivísticos, os


documentos públicos são identificados como ativos, semiativos e inativos.

Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e permanentes.


Errado.

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065. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUNAG/2005) São considerados documentos permanentes


os conjuntos de documentos que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, são orga-
nizados para uso histórico e informativo, sendo periodicamente avaliados a fim de determinar
quais poderão ser eliminados.

O artigo 8º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Os documentos públicos são identificados como
correntes, intermediários e permanentes. § 1º – Consideram-se documentos correntes aque-
les em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas frequentes.
§ 2º – Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente
nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente. § 3º – Consideram-se permanentes os conjuntos de
documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preser-
vados”. O item está incorreto porque fez uma “mistura” das características de cada idade para
definir os arquivos permanentes.
Errado.

Art. 9º – Eliminação de Documentos nos Arquivos Públicos

066. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PGE-PE/2019) A eliminação de documentos acumulados por


instituições públicas deverá ser realizada mediante autorização da secretaria de justiça, no
âmbito federal, ou de seu similar, nos estados.

O artigo 9º da Lei n. 8.159/1991 define que a eliminação de documentos nos órgãos públicos
depende de autorização da instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão.
Isto significa que, no Executivo Federal esta eliminação depende de autorização do Arquivo Na-
cional. No Legislativo e no Judiciário Federal, o próprio órgão funciona como instituição arqui-
vística púbica, o que significa que não depende de autorização externa. Nas esferas estadual,
do DF e municipal, haverá legislação específica para cada esfera/poder.
Errado.

067. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2015) A eliminação de documentos de arquivo acumu-


lados pela administração pública federal somente poderá ocorrer com a autorização do Arqui-
vo Nacional.

O artigo 9º da Lei n. 8.159/1991 define que a eliminação de documentos nos órgãos públicos
depende de autorização da instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão.
Isto significa que, no Executivo Federal esta eliminação depende de autorização do Arquivo
Nacional, que faz a função de instituição arquivística pública nesta esfera/poder.
Certo.

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068. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ICMBIO/2015) Prevista na legislação arquivística, a elimina-


ção de documentos produzidos por instituições públicas é permitida desde que seja autoriza-
da por instituição arquivística pública.

A Lei n. 8.159/1991, em seu Art. 9º, afirma que a eliminação de documentos em órgãos públi-
cos no Brasil deve ser precedida por autorização de instituição arquivística pública, na esfera
de competência do órgão, como por exemplo, autorização do Arquivo Nacional, para os órgãos
do Poder Executivo Federal.
Certo.

069. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2014) A eliminação de documentos de arquivo de uma


universidade federal deverá ser autorizada pelo Arquivo Nacional.

A eliminação de documentos de arquivo de uma universidade federal deverá ser autorizada


pelo Arquivo Nacional, uma vez que o Arquivo Nacional é a instituição arquivística pública res-
ponsável pelos Arquivos do Poder Executivo Federal, conforme previsto na Lei n. 8.159/1991.
Certo.

070. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANS/2013) Para se eliminar documentos de arquivo da Agên-


cia Nacional de Saúde, deve haver autorização da Controladoria-Geral da União.

Na verdade, a eliminação de documentos na ANS depende de autorização do Arquivo Nacional,


que faz a função de instituição arquivística pública no âmbito do Poder Executivo Federal.
Errado.

071. (CESPE/CEBRASPE/UNB/UNIPAMPA/2013) As instituições arquivísticas públicas de-


tém o poder de autorizar a eliminação de documentos públicos.

O item apresenta corretamente o previsto no artigo 9º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

072. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DPRF/2012) No arquivo do DPRF, a eliminação de documen-


tos deve ser autorizada pelo Ministério da Justiça.

No arquivo do DPRF, a eliminação de documentos deve ser autorizada pelo Arquivo Nacional,
conforme prevê a Lei n. 8.159/1991 em seus artigos 9º e 18.
Errado.

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073. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-AL/2012) A legislação arquivística estabelece que docu-


mentos de valor permanente devem ser
a) considerados sem prescrição e inalienáveis.
b) eliminados após cem anos de arquivamento.
c) microfilmados ou digitalizados e, em seguida, eliminados os originais.
d) armazenados pelos setores de protocolo.
e) recolhidos ao Arquivo Nacional, instalado no Rio de Janeiro.

A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 10, afirma que os documentos de valor permanente são
inalienáveis e imprescritíveis.
Letra a.

074. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ALES/2011) Com relação à eliminação de documentos pro-


duzidos por instituições públicas e de caráter público, a eliminação deve ser realizada median-
te autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 9º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

075. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SERPRO/2008) Em um órgão público federal, quando há, na


tabela de temporalidade, a indicação para eliminação de documentos, os funcionários elabo-
ram uma lista dos documentos a serem destruídos, encaminham-na para análise no Congres-
so Nacional e, uma vez aprovada a eliminação naquela instância, deverá, ainda, ser sancionada
pelo presidente da República, para que possa ser executada.

A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realiza-
da mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competên-
cia (Lei n. 8.159/1991 – Art. 9º). Não existe a necessidade de aprovação pelo Congresso Nacional.
Errado.

076. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC/2007) A eliminação de


documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realizada, de acor-
do com a legislação em vigor, mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua
específica esfera de competência.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 9º da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

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077. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CLDF/2006) A eliminação de documentos de valor permanen-


te produzidos por instituições públicas e de caráter público somente poderá ser realizada me-
diante autorização da instituição arquivística pública, na sua esfera específica de competência.

O item apresenta o que está previsto no artigo 9º da Lei n. 8.159/1991, só que acrescentando
o termo “de valor permanente”, o que o torna incorreto, já que documentos de importância his-
tórica (de valor permanente) não podem ser eliminados.
Errado.

078. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUNAG/2005) Com base na Lei n. 8.159, de 8/1/1991, que


dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, na administração pública, a
eliminação de documentos produzidos por órgãos públicos e de caráter público somente po-
derá ser realizada mediante autorização da autoridade máxima do próprio órgão.

O artigo 9º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “A eliminação de documentos produzidos por insti-
tuições públicas e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição arqui-
vística pública, na sua específica esfera de competência”. Ou seja, a autorização não partirá
simplesmente da autoridade máxima do órgão, como o item afirma.
Errado.

Art. 10 – Arquivos Permanentes

079. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2015) Os documentos considerados de valor permanen-


te são prescritíveis e alienáveis.

A Lei n. 8.159/1991 estabelece que os arquivos de valor permanente são considerados impres-
critíveis e inalienáveis.
Errado.

080. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DPF/2014) Os arquivos de valor permanente do DPF são con-


siderados imprescritíveis e inalienáveis.

A Lei n. 8.159/1991 estabelece que os arquivos de valor permanente são considerados impres-
critíveis e inalienáveis.
Certo.

081. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2014) Os documentos de arquivo considerados de valor


permanente são imprescritíveis e inalienáveis, de acordo com a legislação arquivística.

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A Lei n. 8.159/1991 estabelece, em seu artigo 10, que os documentos de arquivo considerados
de valor permanente são imprescritíveis e inalienáveis.
Certo.

082. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANTT/2013) Os documentos de valor permanente são inalie-


náveis, mas prescritíveis.

Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.


Errado.

083. (CESPE/CEBRASPE/UNB/UNIPAMPA/2013) Os documentos públicos considerados


de valor permanente podem ser doados a instituições de pesquisa, como uma universidade,
por exemplo.

O artigo 10 da Lei n. 8.159/1991 prevê que os documentos permanentes, no âmbito dos arqui-
vos públicos, são inalienáveis e imprescritíveis. O termo inalienável significa que tais documen-
tos não podem ser doados ou vendidos.
Errado.

084. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANATEL/2012) Os documentos de valor permanente, conso-


ante legislação, não devem ser eliminados ou alienados.

A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 10, afirma que os documentos de valor permanente são
imprescritíveis e inalienáveis.
Certo.

085. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ABIN/2008) Os conjuntos de documentos de valor histórico,


probatório e informativo, que são considerados permanentes, devem ser preservados pelo pra-
zo de cinquenta anos, após o qual podem ser alienados, por meio de leilão público.

Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis. (Art. 10 da Lei n. 8.159/1991).


Errado.

086. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DFTRANS/2008) Os documentos permanentes são inaliená-


veis, mas prescritíveis.

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Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis (Lei n. 8.159/1991 – Art. 10º).
Errado.

087. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-PA/2006) A questão da avaliação de documentos é uma


das mais importantes no contexto da teoria arquivística. Considerando a legislação vigente,
assinale a opção correta acerca da eliminação de documentos de arquivo de valor permanente
oriundos do Poder Judiciário.
a) A eliminação é prevista em lei e autorizada para todos os processos cujo arquivamento te-
nha ocorrido há mais de trinta anos.
b) Nunca poderá ocorrer eliminação, devendo tais documentos ser preservados indefinidamente.
c) Quando ocorrer eliminação de documentos, deverá ser utilizada a fragmentação mecânica,
por questões de segurança das informações e a fim de possibilitar a reciclagem dos papéis.
d) A eliminação é permitida apenas quando prevista em tabela de temporalidade, devendo
ocorrer no processo de transferência para o arquivo intermediário.

O artigo 8º § 3º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Consideram-se permanentes os conjuntos de


documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preser-
vados”, ou seja, jamais serão eliminados. O artigo 10 ainda reforça esta ideia afirmando que
“os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis”. Desta forma, a elimi-
nação de documentos permanentes não é permitida.
Letra b.

088. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUNAG/2005) A legislação arquivística faculta que os docu-


mentos de valor intermediário sejam inalienáveis.

O artigo 10º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Os documentos de valor permanente são inalie-
náveis e imprescritíveis”. Ou seja, são os documentos permanentes, e não os intermediários,
como afirma o item, que a legislação prevê serem inalienáveis (o órgão não pode se desfazer).
Errado.

089. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MEC/2005) A legislação arquivística brasileira estabelece


que os documentos dotados de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis (Lei n. 8.159/1991 –


Art. 10º).
Certo.

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Art. 11 – Arquivos Privados (Definição)

090. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-MS/2013) A lei de arquivos — Lei n. 8.159/1991 — dispõe


que os arquivos privados são os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos exclusi-
vamente por pessoas físicas.

O artigo 11 da Lei n. 8.159/1991 define arquivo privado como o conjunto de documentos acu-
mulados por pessoas físicas ou jurídicas, acumulados no desempenho de suas atividades, e
não apenas de pessoas físicas, como afirma o item.
Errado.

091. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANA/2006) A legislação arquivística brasileira considera


como arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos e acumulados
por órgãos, entidades, sociedades de economia mista e organizações sociais, assim como por
pessoas físicas, em suas atividades administrativas.

Na verdade, o artigo 11 da Lei n. 8.159/1991 afirma que “consideram-se arquivos privados os


conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decor-
rência de suas atividades”.
Errado.

Art. 12 – Identificação de Arquivos Privados como de Interesse Público e


Social

092. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-MS/2013) A lei de arquivos — Lei n. 8.159/1991 — dispõe


que os documentos privados não podem ser considerados de interesse público.

O artigo 12 da Lei n. 8.159/1991 afirma que arquivos privados podem ser identificados pelo
poder público como de interesse público e social, quando apresentam valor histórico ou cien-
tífico para a sociedade.
Errado.

093. (CESPE/CEBRASPE/UNB/STM/2011) Os arquivos privados podem ser identificados


pelo poder público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como
conjuntos de fontes relevantes para a história e o desenvolvimento científico nacional.

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O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 12 da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

094. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ABIN/2008) Os arquivos privados podem ser identificados


pelo poder público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como
conjuntos de fontes relevantes para a história e para o desenvolvimento científico nacional.

O item apresenta corretamente o disposto no art. 12 da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

095. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANTAQ/2005) Os arquivos de entidades privadas encarrega-


das da gestão de serviços públicos podem ser identificados pelo poder público como de inte-
resse público e social.

Na verdade, o que está previsto no artigo 12 da Lei n. 8.159/1991 é que os arquivos privados,
e não os arquivos de entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos podem
ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e social, desde que sejam con-
siderados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico
nacional. Os arquivos de entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos são,
na verdade, caracterizados como arquivos públicos, de cordo com o previsto no artigo 7º desta
mesma Lei.
Errado.

096. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUNAG/2005) Qualquer arquivo privado pode ser identificado


pelo poder público como de interesse público e social, desde que seja considerado fonte rele-
vante para a história e(ou) o desenvolvimento científico nacional.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 12 da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

Art. 13

097. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IPHAN/2018) Os arquivos privados identificados pelo Estado


como de interesse público e social não podem ser transferidos para o exterior.

A Lei n. 8.159/1991 prevê que arquivos privados identificados como de interesse público e
social não podem ser transferidos para o exterior, em seu artigo 13).
Certo.

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098. (CESPE/CEBRASPE/UNB/STM/2011) Os arquivos privados identificados como de interes-


se público e social podem ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental ou trans-
feridos para o exterior, contanto que seu proprietário comunique, justificadamente, o poder público.

Na verdade, o artigo 13 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Os arquivos privados identificados
como de interesse público e social não poderão ser alienados com dispersão ou perda da
unidade documental, nem transferidos para o exterior”. Entende-se por “não ser alienado com
dispersão ou perda da unidade documental” que, quando doado ou vendido, o arquivo não
pode ser particionado, ou seja, deve ser alienado por inteiro, com todos os seus documentos.
Este detalhe obedece ao princípio arquivístico da integridade ou indivisibilidade dos arquivos.
Errado.

Art. 14

099. (CESPE/CEBRASPE/UNB/STJ/2015) Documentos pertencentes a arquivos privados


são franqueados sem necessidade da autorização formal do proprietário, caso seu conteúdo
seja de interesse público e social.

Na verdade, a Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 14, prevê que arquivos privados identificados
como de interesse público e social podem ser franqueados (ter seu acesso liberado) ao públi-
co, se houver interesse do proprietário.
Errado.

Art. 15

100. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-AM/2019) O depósito de um arquivo privado, mesmo que


este seja de notório interesse público, constitui ato irrevogável.

O art. 15 da Lei n. 8.159/1991 prevê que os arquivos privados identificados como de interesse
público poderão ser depositados, a título revogável, a instituições arquivísticas públicas.
Errado.

101. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANTT/2013) A declaração de interesse público e social de ar-


quivos privados de pessoas físicas ou jurídicas, mediante decreto do presidente da República,
importa na transferência do respectivo acervo para guarda em instituição arquivística pública.

Após a declaração de interesse público e social de arquivos privados de pessoas físicas ou jurí-
dicas, mediante decreto do presidente da República, não há a obrigatoriedade de transferência
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do respectivo acervo para guarda em instituição arquivística pública. O proprietário do referido


arquivo poderá, se houver interesse, doar, vender ou depositar a título revogável (emprestar) o
acervo a instituição arquivística pública (artigos 14 e 15 da Lei n. 8.159/1991).
Errado.

102. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUNAG/2005) Os arquivos privados considerados de interes-


se público e social serão declarados inalienáveis e ficarão depositados irrevogavelmente em
instituições arquivísticas públicas; somente o poder público determinará se o acesso aos do-
cumentos poderá ser franqueado.

O artigo 12 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Os arquivos privados podem ser identificados
pelo Poder Público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como
conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional”. Nesta
situação, o artigo 14 afirma que “O acesso aos documentos de arquivos privados identificados
como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu pro-
prietário ou “possuidor“ e o artigo 15 afirma que “Os arquivos privados identificados como de
interesse público e social poderão ser depositados a título revogável, ou doados a instituições
arquivísticas públicas”. Ou seja, cabe ao proprietário decidir se a documentação será disponi-
bilizada ao público ou não.
Errado.

103. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MCT/2004) Os arquivos privados declarados como sendo de


interesse público e social deverão ser transferidos para uma instituição arquivística pública.

Na verdade, conforme previsto nos artigos 14 e 15 da Lei n. 8.159/1991, o proprietário ou pos-


suidor de arquivos privados identificados como de interesse público e social é que determina-
rão, a partir do seu interesse, se querem vender, doar ou emprestar os arquivos identificados
como de interesse público e social.
Errado.

Art. 16

104. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-MS/2013) A lei de arquivos — Lei n. 8.159/1991 — dispõe


que os registros civis de arquivos de entidades religiosas não podem ser identificados como
de interesse público e social.

O artigo 16 da Lei n. 8.159/1991 afirma que “Os registros civis de arquivos de entidades religio-
sas produzidos anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse
público e social”.
Errado.

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Art. 17 – Organização e Administração de Arquivos Públicos

105. (CESPE/CEBRASPE/UNB/EMAP/2018) São considerados arquivos estaduais o arquivo


do Poder Executivo, o do Poder Legislativo e o do Poder Judiciário.

A questão foi considerada correta, com base no artigo 17 da Lei n. 8.159/1991, que afirma que,
na esfera estadual, existem arquivos públicos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
É uma questão, a meu ver, mal formulada, pois nas demais esferas (federal, distrital e munici-
pal também há arquivos destes poderes).
Certo.

106. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CNJ/2013) Os arquivos do Poder Judiciário estadual são con-


siderados arquivos estaduais.

Os arquivos do Poder Judiciário estadual são, realmente, considerados arquivos estaduais, de


acordo com o previsto no artigo 17 da Lei n. 8.159/1991.
Certo.

107. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-RJ/2012) Conforme o disposto na legislação arquivísti-


ca, os arquivos do TRE/RJ constituem arquivos federais.

Sendo o TRE-RJ um órgão federal, seus arquivos constituem arquivos federais, conforme pre-
visto no artigo 17 da Lei n. 8.159/1991.
Certo.

108. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-ES/2011) Os arquivos estaduais são formados pelos ar-


quivos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 17 da Lei n. 8.159/1991, em seu
parágrafo 2º.
Certo.

109. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PREFEITURA DE VITÓRIA-ES/2008) São considerados arqui-


vos municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder Legislativo.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 17 da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

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110. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SGA-DF/2004) A malha arquivística pública do país é consti-


tuída pelos arquivos federais, estaduais, municipais e do DF.

O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 17 da Lei n. 8.159/1991.


Certo.

Art. 18 – Competências do Arquivo Nacional

111. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-AM/2019) Compete ao Arquivo Nacional resguardar os do-


cumentos oriundos das atividades exercidas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

O Arquivo Nacional, de acordo com o artigo 18 da Lei n. 8.159/1991, é responsável pela gestão
e recolhimento dos arquivos da administração pública federal (Poder Executivo Federal). O TJ-
-AM é do Poder Judiciário estadual e, portanto, não está inserido nas competências do Arquivo
Nacional, como afirma o item.
Errado.

112. (CESPE/CEBRASPE/UNB/EMAP/2018) A gestão e o recolhimento dos documentos


acumulados pelos arquivos estaduais são de responsabilidade do Arquivo Nacional.

Ao Arquivo Nacional compete a gestão e o recolhimento de documentos acumulados pelo


Poder Executivo Federal, conforme previsto no artigo 18 da Lei n. 8.159/1991. Não é de com-
petência do Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos arquivos estaduais.
Errado.

113. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ICMBIO/2015) A responsabilidade pela gestão dos documen-


tos dos órgãos públicos é do Arquivo Nacional.

O Arquivo Nacional é responsável pelo recolhimento dos documentos históricos vinculados


aos órgãos do Poder Executivo Federal, de acordo com a Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 18.
Errado.

114. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DPF/2014) Os arquivos permanentes do DPF deverão ser cus-


todiados, de acordo com a legislação em vigor, pelo Poder Judiciário.

A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 18, estabelece que esses arquivos devem ser recolhidos ao Arquivo
Nacional, uma vez que estão vinculados à Administração Pública Federal (Poder Executivo Federal).

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Errado.

115. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MI/2013) Documentos do MI considerados permanentes de-


vem ser recolhidos ao Arquivo Público do Distrito Federal.

Documentos do MI (Ministério da Integração Nacional) considerados permanentes devem ser


recolhidos ao Arquivo Nacional, conforme previsto no artigo 18 da Lei n. 8.159/1991, uma vez
que fazem parte do Poder Executivo Federal (Administração Pública Federal), e não ao Arquivo
Público do Distrito Federal.
Errado.

116. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANAC/2012) Os documentos da ANAC considerados de valor


permanente devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional.

O arquivo permanente dos órgãos do Poder Executivo Federal, segundo o Art. 18 da Lei n.
8.159/1991, é o Arquivo Nacional. Portanto, os documentos da ANAC considerados de valor
permanente devem ser recolhidos àquele arquivo.
Certo.

117. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANATEL/2012) De acordo com a legislação, os documen-


tos permanentes das agências reguladoras devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional.

O arquivo permanente dos órgãos do Poder Executivo Federal, segundo o Art. 18 da Lei n.
8.159/1991, é o Arquivo Nacional, motivo pelo qual os documentos permanentes das agên-
cias reguladoras devem ser recolhidos àquele arquivo.
Certo.

118. (CESPE/CEBRASPE/UNB/INPI/2012) Os documentos considerados de valor perma-


nente devem ser mantidos com segurança nos órgãos públicos que os acumulam, sob su-
pervisão do Arquivo Nacional.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o reco-
lhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar
a política nacional de arquivos”. A partir da tradução deste artigo, fica claro que, no Poder
Executivo Federal, os documentos permanentes são encaminhados para o Arquivo Nacional.
Nas esferas estadual, do DF e municipal, em geral, esta documentação é encaminhada para
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os Arquivos Públicos Estaduais, do DF e Municipais. Apenas nos Poderes Legislativo e Judi-


ciário Federal o próprio órgão cuida de sua documentação permanente (conforme artigos 19
e 20 da Lei n. 8.159/1991).
Errado.

119. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPE-PI/2012) Competem ao Arquivo Nacional a gestão e o


recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelos Poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário em âmbito federal.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que o Arquivo Nacional efetua a gestão e o recolhi-
mento dos documentos produzidos e recebidos apenas pelo Poder Executivo Federal, e não
de todos os poderes, como afirma o item.
Errado.

120. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPE-PI/2012) Os arquivos considerados de guarda perma-


nente acumulados pelo Ministério Público do Estado do Piauí devem ser recolhidos ao Arqui-
vo Nacional.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que o Arquivo Nacional efetua a gestão e o recolhimento
(busca dos documentos permanentes para guarda) dos documentos produzidos e recebidos
apenas pelo Poder Executivo Federal. Como o MPE-PI não é um órgão federal, pode-se concluir
que seus documentos permanentes não serão encaminhados ao Arquivo Nacional.
Errado.

121. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-ES/2011) Compete ao Arquivo Nacional a gestão dos do-


cumentos produzidos e recebidos pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 atribui ao Arquivo Nacional a competência de efetuar a gestão


de documentos produzidos e recebidos no âmbito da Administração Pública Federal, ou seja,
apenas do Poder Executivo Federal, e não dos três poderes, como afirma o item.
Errado.

122. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2008) A UnB, por se tratar de um órgão da administração


indireta, não precisa recolher seu arquivo permanente ao Arquivo Nacional, em Brasília.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o reco-
lhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como
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preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar
a política nacional de arquivos”. Em resumo, o Arquivo Nacional recebe para guarda arquivos
permanentes dos órgãos vinculados ao Poder Executivo Federal, da qual a UnB faz parte. Por-
tanto, o item está incorreto.
Errado.

123. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MS/2008) O Arquivo Nacional é uma das principais autorida-


des do Estado envolvida na política arquivística brasileira.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o reco-
lhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a
política nacional de arquivos”.
Certo.

124. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MTE/2008) O MTE tem total autonomia para lidar com seus
arquivos, pois, no Brasil, não existe ainda uma política nacional que oriente os órgãos e entida-
des da administração pública federal com relação a arquivos.

Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos


pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua
guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos (Lei n. 8.159/1991 – Art. 18).
Errado.

125. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TST/2008) O recolhimento dos documentos produzidos e re-


cebidos pelo Poder Judiciário é de responsabilidade do Arquivo Nacional.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 atribui ao Arquivo Nacional a competência de recolher docu-


mentos de caráter histórico exclusivamente dos órgãos do Poder Executivo Federal.
Errado.

126. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SGA-DF/2004) Os critérios de organização, de gestão e de


acesso aos documentos e a vinculação dos arquivos estaduais, municipais e do DF são defini-
dos por instruções normativas do Arquivo Nacional.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 atribui ao Arquivo Nacional a gestão dos arquivos do Poder
Executivo Federal. Não cabe a ele, portanto, a gestão dos arquivos estaduais, municipais e do
DF. Nestas esferas, haverá leis específicas para cada estado, município e do DF.
Errado.

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127. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SGA-DF/2004) Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o re-


colhimento dos documentos produzidos e recebidos pelos arquivos do DF.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 atribui ao Arquivo Nacional a gestão dos arquivos do Poder
Executivo Federal. Não cabe a ele, portanto, a gestão dos arquivos do DF.
Errado.

Art. 20 – Administração dos Arquivos Públicos Federais do Poder Judiciário

128. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DPU/2016) Os documentos arquivísticos acumulados pelo


Poder Judiciário federal devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional, por serem documen-
tos federais.

A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 18, afirma que o Arquivo Nacional será responsável pelo
recolhimento dos documentos permanentes dos órgãos do Poder Executivo Federal. Nos po-
deres Legislativo e Judiciário Federal, os próprios órgãos deverão controlar seus documentos
permanentes (art. 19 e 20 da mesma lei).
Errado.

129. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-ES/2011) Competem aos arquivos do Poder Judiciário


Federal a gestão e a preservação dos documentos produzidos e recebidos em razão do exercí-
cio das funções desse poder, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias.

O item apresenta corretamente o que prevê a Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 20.
Certo.

130. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-ES/2011) A documentação de valor permanente acumu-


lada por tribunal regional eleitoral deve, de acordo com a legislação em vigor, ser recolhida ao
Arquivo Nacional, em Brasília.

O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 atribui ao Arquivo Nacional a competência de efetuar a gestão


de documentos produzidos e recebidos no âmbito da Administração Pública Federal, ou seja,
apenas do Poder Executivo Federal. O artigo 20 da mesma lei prevê que, no caso do Poder
Judiciário Federal, do qual o TRE-ES faz parte, o próprio órgão deve preservar e cuidar de sua
documentação permanente.
Errado.

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131. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRT-21ª/2010) Compete aos arquivos do Poder Judiciário fe-


deral a gestão e a transferência dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário
federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias,
bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

O item apresenta o previsto no artigo 20 da Lei n. 8.159/1991, com o detalhe de que trocou a
palavra recolhimento pela palavra transferência, o que, para o examinador, tornou o item incor-
reto, já que entendemos por recolhimento o envio de documento para a idade permanente e
transferência o envio de documentos para a idade intermediária.
Errado.

Art. 21 – Administração dos Arquivos Públicos Estaduais, Distritais e Muni-


cipais

132. (CESPE/CEBRASPE/UNB/EMAP/2018) Cabe à legislação estadual definir os critérios


de vinculação dos arquivos estaduais com os arquivos municipais.

A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 21, afirma que deverá haver legislação própria nas esferas
estadual, distrital e municipal para regulamentar os critérios de vinculação dos arquivos.
Certo.

133. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IPHAN/2018) Documentos públicos pertencentes a arquivos


permanentes constituem documentação pública histórica e, uma vez que devem estar dispo-
níveis ao cidadão, poderão ser recolhidos por ente de qualquer um dos poderes constituídos,
independentemente de sua origem.

A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 18, afirma que o Arquivo Nacional será responsável pelo
recolhimento dos documentos permanentes dos órgãos do Poder Executivo Federal. Nos po-
deres Legislativo e Judiciário Federal (artigos 19 e 20 da mesma lei), os próprios órgãos de-
verão controlar seus documentos permanentes. Já nas demais esferas/poderes, a lei prevê
que deverá haver legislação própria para regulamentar os critérios de vinculação dos arquivos
(previsão no artigo 21 da mesma lei).
Errado.

134. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TCE-RO/2013) Os documentos de arquivo de valor permanen-


te acumulados pelo TCE/RO devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional.
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O Arquivo Nacional, de acordo com o artigo 18 da Lei n. 8.159/1991, recebe os documentos


permanentes do Poder Executivo Federal. O TCE/RO, por ser um órgão vinculado à esfera esta-
dual (Rondônia), não está incluído nas competências do Arquivo Nacional. A mesma lei prevê,
em seu artigo 21, que legislação estadual regulamentará a administração e gestão dos arqui-
vos públicos nas esferas estadual, distrital e municipal.
Errado.

135. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PREFEITURA DE VITÓRIA-ES/2008) Os critérios de organiza-


ção e vinculação dos arquivos municipais, bem como a gestão e o acesso a esses documen-
tos, são definidos pela legislação estadual.

O artigo 21 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Legislação estadual, do Distrito Federal e munici-
pal definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem
como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e
nesta Lei”. Ou seja, os critérios referentes aos arquivos municipais serão definidos por legisla-
ção municipal, e não estadual, como afirma o item.
Errado.

Art. 25 – Responsabilização Penal, Civil e Administrativa a quem Destruir


ou Desfigurar Documentos Permanentes ou de Interesse Público e Social

136. (CESPE/CEBRASPE/UNB/PGE-PE/2019) O indivíduo que destruir documento público fi-


cará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa.

O artigo 25 da Lei n. 8.159/1991 apresenta a responsabilização penal, civil e administrativa


àquele que desfigurar ou destruir documentos públicos de caráter permanente ou de interesse
público e social. O item afirma que será responsabilizado desta forma quem destruir documen-
tos públicos em geral, o que não é verdade, até mesmo porque a eliminação de documentos
sem valor é prevista na legislação.
Certo.

137. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TCE-RO/2013) A legislação arquivística brasileira não prevê


punição para aquele que eliminem indiscriminadamente documentos públicos, o que dificulta
o combate a essa prática.

O artigo 25 da Lei n. 8.159/1991 afirma que “Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e
administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos
de valor permanente ou considerado como de interesse público e social”.
Errado.

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138. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRT-17ª/2013) A análise da legislação arquivística brasileira


revela a ausência de punição para a destruição de documentos públicos.

O artigo 25 da Lei n. 8.159/1991 afirma que “Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e
administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos
de valor permanente ou considerado como de interesse público e social”.
Errado.

139. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DPRF/2012) A legislação arquivística não estabelece penali-


dades para a eliminação de documentos considerados de valor permanente.

A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 25, afirma que ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e
administrativa aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente.
Errado.

140. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-RJ/2012) Consoante a legislação arquivística, estará su-


jeito a responsabilização penal, civil e administrativa aquele que destruir documentos de valor
permanente ou que sejam considerados de interesse público e social.

A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 25, afirma que estará sujeito a responsabilização penal, civil
e administrativa aquele que destruir documentos de valor permanente ou que sejam conside-
rados de interesse público e social.
Certo.

141. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CENSIPAM/2006) Qualquer pessoa que destruir ou danificar


documentos públicos, ou de interesse público e social, considerados de valor permanente, po-
derá ser responsabilizado penal, civil e administrativamente.

Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em vigor,


aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de
interesse público e social (Lei n. 8.159/1991 – Art. 25).
Certo.

Art. 26

142. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2015) O órgão que define a Política Nacional de Arqui-


vos Públicos e Privados é o Conselho Nacional de Arquivos.

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A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 26, apresenta a seguinte afirmação: “Fica criado o Conselho
Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política
nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR)”.
Certo.

143. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2008) O Conselho Nacional de Arquivos tem como uma


de suas competências estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional
de Arquivos.

O artigo 26 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CO-
NARQ), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como
órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR)”.
Certo.

Constituição Federal – Art. 5º, Inciso XXXIII

144. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ABIN/2018) O acesso às informações mantidas em arquivo


que sejam de interesse coletivo é um direito constitucional assegurado aos cidadãos pela ad-
ministração pública.

O acesso às informações mantidas em arquivos públicos, que seja de interesse do cidadão, é


garantido pela constituição federal, em seu Art. 5º, e regulamentada pela Lei n. 12.527/2011,
conhecida como Lei de Acesso à Informação.
Certo.

145. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ICMBIO/2015) O cidadão tem direito de receber dos órgãos


públicos informações de seu interesse ou de interesse coletivo.

O item afirma corretamente o que está previsto na Constituição Federal, em seu artigo 5º, in-
ciso XXXIII.
Certo.

146. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANP/2013) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos


informações de interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no

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prazo da lei, sob pena de responsabilidade, até mesmo aquelas relativas à segurança da socie-
dade e do Estado.

Informações que possam por em risco à segurança da sociedade e do estado são conside-
radas sigilosas e estão sujeitas a acesso restrito, de acordo com o artigo 5º, inciso XXXIII da
Constituição Federal.
Errado.

147. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANTT/2013) Todo cidadão tem direito a receber dos órgãos


públicos as informações contidas em documentos de arquivos, independentemente do caso.

Documentos sigilosos não estarão disponíveis aos cidadãos, conforme estabelecido no artigo
5º, inciso XXXIII da Constituição Federal.
Errado.

148. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CNJ/2013) Os órgãos ou entidades públicas deverão autori-


zar ou conceder acesso imediato a toda e qualquer informação contida em seus arquivos,
quando requerida pelo cidadão.

Informação sigilosas não serão acessíveis ao cidadão, conforme prevê o artigo 5º, inciso XXXIII
da Constituição Federal.
Errado.

149. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPE-PI/2012) Diante da necessidade de preservação da se-


gurança do Estado, da honra e da imagem das pessoas, nem todos os documentos podem ser
acessados pelos cidadãos.

O item traz corretamente o que está previsto no artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição Fede-
ral. Este artigo é regulamentado pela Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à
Informação.
Certo.

150. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPE-PI/2012) É assegurado por lei o acesso a documentos


públicos, ressalvados os cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Es-
tado, e os cujo sigilo seja necessário ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida
privada, da honra e da imagem das pessoas.
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O item traz corretamente o que está previsto no artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição Fede-
ral. Este artigo é regulamentado pela Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à
Informação.
Certo.

Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação)

151. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPU/2013) A política de acesso aos documentos de arquivo


tem, atualmente, como fundamento a Lei n. 8.159/1991, conhecida como Lei dos Arquivos.

Na verdade, é a Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à Informação, que funda-
menta a política de acesso aos documentos de arquivo.
Errado.

152. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEBRAE/2008) A desclassificação de um documento sigilo-


so acontece quando sua consulta é liberada.

A Lei n. 12.527/2011 trata do acesso à informação nos órgãos e entidades públicas. Nesta lei,
o termo “classificação” de documentos se refere à atribuição, por parte de autoridades com-
petentes, de grau de sigilo aos documentos. “Desclassificação”, por sua vez, corresponde à
retirada do grau de sigilo dos documentos, tornando-os ostensivos (liberados ao público).
Certo.

153. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MDS/2006) A legislação estabelece alguns conceitos e defini-


ções relativos à atribuição de graus de sigilo a documentos e informações, a começar pelo próprio
conceito de sigilo, que é definido como proteção contra revelação não-autorizada. Alguns outros
conceitos são: classificação, que é a atribuição de grau de sigilo pela autoridade competente; grau
de sigilo corresponde à gradação atribuída em decorrência da natureza ou conteúdo de documen-
tos ou informações; desclassificação, que é o cancelamento da classificação, seja por determi-
nação da autoridade competente, seja pelo fim do prazo estabelecido para manutenção do sigilo.

O item traz corretamente conceitos previstos na legislação que regulamenta o acesso à infor-
mação. À época em que a questão foi aplicada, era fundamentada no Decreto n. 4.553/2002,
vigente à época. Os conceitos se mantiveram na legislação atual (Lei n. 12.527/2011).
Certo.

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Art. 1º

154. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANTAQ/2014) A ANTAQ, dada a sua natureza jurídica, está


dispensada de seguir as disposições contidas na Lei de Acesso à Informação.

A ANTAQ, como todas as demais agências, não está dispensada de seguir as disposições con-
tidas na Lei de Acesso à Informação.
Errado.

155. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TC-DF/2014) A Lei de Acesso à Informação é aplicável a to-


das as esferas da administração pública brasileira.

A Lei de Acesso à Informação é aplicável a todas as esferas da administração pública brasilei-


ra (federal, estadual, DF e municipal).
Certo.

156. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TC-DF/2014) Os órgãos do poder público brasileiro devem ga-


rantir a proteção da informação sigilosa e a da informação pessoal, observada a sua disponi-
bilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

O item apresenta corretamente disposto da Lei de Acesso à Informação.


Certo.

Art. 4º

157. (CESPE/CEBRASPE/UNB/INPI/2012) Segundo a lei de acesso à informação, a autentici-


dade é a qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível,
sem modificações.

O item apresenta corretamente uma das definições apresentadas no artigo 4º da Lei n.


12.527/2011, a chamada Lei de Acesso à Informação.
Certo.

Art. 7º

158. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ABIN/2018) O acesso à informação compreende, entre ou-


tros, o direito de obter informação primária, íntegra, autêntica e atualizada.

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O item apresenta corretamente o que está previsto na Lei n. 12.527/2011, em seu artigo 7º, IV.
Entende-se por primariedade, segundo a lei, a “qualidade da informação coletada na fonte, com
o máximo de detalhamento possível, sem modificações”. Integridade, por sua vez, é a “qualida-
de da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino”. Autenticida-
de é a “qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada
por determinado indivíduo, equipamento ou sistema”. Todas estas definições estão no Art. 4º
desta Lei.
Certo.

159. (CESPE/CEBRASPE/UNB/INPI/2012) Não é facultado ao cidadão o acesso a informa-


ções sobre administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitações e
contratos administrativos.

Na verdade, o artigo 7º da Lei n. 12.527/2011 prevê que “O acesso à informação de que trata
esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:... VI – informação pertinente à admi-
nistração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos adminis-
trativos; ...”
Errado.

Art. 8º

160. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEE-DF/2017) É facultada a divulgação, na Internet, de infor-


mações de interesse coletivo ou geral por órgãos e entidades públicas, caso estes disponham
de outros meios ou instrumentos legítimos para divulgação desse tipo de informação.

A lei 12.527/2011 considera obrigatória a divulgação na internet, ainda que o órgão disponha
de outros meios legítimos para divulgação da informação. Isto está previsto no art. 8º desta lei.
Errado.

Arts. 10 e 11

161. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ABIN/2018) Todos têm direito à informação, entretanto os ór-


gãos públicos só deverão dar acesso às informações que sejam solicitadas por via do setor de
protocolo e arquivo.

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A lei 12.527/2011 afirma que “qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a in-
formações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo”,
ou seja, não apenas solicitadas por via do setor de protocolo e arquivo.
Errado.

162. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEE-DF/2017) Cidadão que solicite informações de interesse


público deve esclarecer a finalidade para a qual pretenda utilizar as informações requeridas.

A Lei n. 12.527/2011 determina que o órgão não pode exigir do usuário o motivo pelo qual ele
deseja ter acesso à informação. Isto está previsto no art. 10.
Errado.

163. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEE-DF/2017) A solicitação de acesso às informações reque-


ridas deve ser atendida no prazo máximo e improrrogável de vinte dias.

A Lei n. 12.527/2011 determina que o órgão tem 20 dias para atender a solicitação, que pode
ser prorrogada por mais 10 dias. Isto está previsto no art. 11.
Errado.

Art. 12

164. (CESPE/CEBRASPE/UNB/INPI/2012) O serviço de busca, fornecimento e reprodução


da informação concedido pela entidade pública ou órgão consultado é gratuito.

O artigo 12 da Lei n. 12.527/2011 prevê que “O serviço de busca e fornecimento da informação


é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública
consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressar-
cimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados”.
Errado.

Art. 24 – Graus de Sigilo e Prazos Máximos

165. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ABIN/2018) Transcorrido o prazo de classificação dos docu-


mentos ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, auto-
maticamente, de acesso público.
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O item apresenta o que está previsto na Lei n. 12.527/2011, art. 24, § 4º.
Certo.

166. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ABIN/2018) O prazo máximo de classificação de sigilo da in-


formação como reservada é de quinze anos.

O artigo 24 da Lei n. 12.527/2011 prevê que “os prazos máximos de restrição de acesso à infor-
mação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção
e são os seguintes: I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos”.
Errado.

167. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IFF/2018) O prazo máximo de restrição de acesso para docu-


mentos classificados como ultrassecretos é de
a) cinco anos.
b) dez anos.
c) quinze anos.
d) vinte anos.
e) vinte e cinco anos.

O prazo máximo para documentos classificados como ultrassecretos permanecerem restritos,


de acordo com a Lei n. 12.527/2011, é de 25 anos. A questão não trabalha com a possibilidade
de renovação, que é prevista para este grau de sigilo.
Letra e.

168. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IPHAN/2018) As informações e os arquivos devem ser aber-


tos ao público de forma ampla, caso não haja restrições de acesso decorrentes da classifica-
ção do sigilo dos documentos.

O acesso às informações mantidas em arquivos públicos, que seja de interesse do cidadão, é


garantido pela constituição federal, em seu Art. 5º, que destaca que tal acesso pode restringi-
do no caso de informações classificadas como sigilosas. O sigilo dos documentos públicos é
regulamentado pela Lei n. 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação.
Certo.

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169. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEE-DF/2017) Todos têm direito à informação, desde que ela


não esteja classificada em um dos graus de sigilo: ultrassecreto, secreto e reservado.

A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XXXIII garante o direito de o cidadão ter acesso
às informações nos órgãos públicos, salvo aquelas protegidas por sigilo. A Lei n. 12.527/2011,
em seu artigo 24, estabelece como graus de sigilo os graus ultrassecreto, secreto e reservado.
Certo.

170. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEE-DF/2017) A Lei n. 8.159/1991 estabelece categorias de


sigilo para documentos.

É a Lei n. 12.527/2011, a chamada Lei de acesso à informação, que estabelece categorias de


sigilo para os documentos, e não a Lei n. 8.159/1991.
Errado.

171. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEE-DF/2017) Um documento ultrassecreto pode permane-


cer em sigilo por prazo inferior a vinte e cinco anos.

Documentos classificados como ultrassecretos poderão assim permanecer por até 25 anos,
que é o prazo máximo estabelecido na lei 12.527/2011. Fica facultado à autoridade definir um
prazo menor ou ainda liberar o acesso antes do prazo definido, se a divulgação da informação
não colocar em risco a segurança da sociedade.
Certo.

172. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TRE-BA/2017) A respeito do grau de sigilo e do tempo para


desclassificação das informações de documentos sigilosos, assinale a opção que, de acordo
com a legislação pertinente, apresenta a associação correta entre o grau de sigilo de um docu-
mento e o prazo máximo para a desclassificação desse grau.
a) ultrassecreto – setenta e cinco anos.
b) secreto – trinta anos.
c) reservado – cinco anos.
d) secreto – trinta e cinco anos.
e) reservado – doze anos.

O Art. 24 da Lei n. 12.527/2011 apresenta como prazos máximos de restrição para documentos
classificados como sigilosos: ultrassecretos, 25 anos, secretos, 15 anos e reservados, 5 anos.
Letra c.

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173. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANVISA/2016) De acordo com a Lei de Acesso à Informação,


o acesso a dados contidos em documento classificado como reservado poderá ser restringido
por até cinco anos.

A Lei n. 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, prevê o prazo máximo de
sigilo para documentos reservados como 5 anos.
Certo.

174. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPOG/2015) Com relação ao grau de sigilo, os documentos


podem ser classificados como ostensivos, reservados, secretos ou ultrassecretos.

O Art. 24 da Lei n. 12.527/2011 apresenta como graus de sigilo as opções de ultrassecreto,


secreto ou reservado. Ostensivo não é um grau de sigilo. Na verdade, um documento ostensivo
é exatamente aquele que não apresenta qualquer restrição de acesso.
Errado.

175. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPOG/2015) Informação sigilosa é aquela submetida tempo-


rariamente à restrição de acesso público.

O item apresenta corretamente a definição de informação sigilosa. O art. 24 da Lei n. 12.527/2011


apresenta como graus de sigilo as opções de ultrassecreto, secreto ou reservado. Os prazos
máximos de sigilo para tais graus são, respectivamente, 25 anos, 15 anos e 5 anos.
Certo.

176. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPOG/2015) A informação, quando classificada na categoria


secreta, permanece por quinze anos com restrição de acesso.

O art. 24 da Lei n. 12.527/2011 apresenta como graus de sigilo as opções de ultrassecreto,


secreto ou reservado. Os prazos máximos de sigilo para tais graus são, respectivamente, 25
anos, 15 anos e 5 anos. Não há qualquer problema de se liberar o acesso ao documento antes
do prazo máximo, se o governo achar conveniente. Desta forma, não se pode afirmar que o
documento no grau de sigilo secreto permanecerá 15 anos com restrição de acesso.
Errado.

177. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DPF/2014) As três categorias de sigilo para a classificação


de um documento são: ultrassecreto, secreto e reservado.

As três categorias de sigilo para a classificação de um documento seguem o que dispõe a Lei
n. 12.527/2011, ou seja, ultrassecreto, secreto e reservado.
Certo.

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178. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TC-DF/2014) No Brasil, o maior prazo de restrição de acesso


à informação é de 15 anos.

No Brasil, o maior prazo de restrição de acesso à informação é de 25 anos, para os documen-


tos ultrassecretos, prorrogável por até mais 25 anos.
Errado.

179. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TC-DF/2014) A Lei de Acesso à Informação no Brasil definiu a


classificação de sigilo dos documentos de arquivo.

A Lei de Acesso à Informação no Brasil definiu a classificação de sigilo dos documentos de


arquivo em três níveis: ultrassecreto, secreto ou reservado.
Certo.

180. (CESPE/CEBRASPE/UNB/CNJ/2013) Informações classificadas como sigilosas por se-


rem imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado se subdividem, quanto ao grau de
sigilo, em: ultrassecretas, secretas e confidenciais.

Informações classificadas como sigilosas por serem imprescindíveis à segurança da socieda-


de ou do Estado se subdividem, quanto ao grau de sigilo, em: ultrassecretas, secretas e reser-
vadas, e não confidenciais como afirma o item.
Errado.

181. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MC/2013) Os documentos de arquivo acumulados pela ativi-


dade fim do MC são classificados, de acordo com a legislação em vigor, na categoria de sigilo
reservado.

O artigo 24 da Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à Informação, prevê que
“a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de
sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como
ultrassecreta, secreta ou reservada”. A classificação em determinado grau de sigilo levará em
consideração à natureza do assunto do documento, e não simplesmente por ser da área-fim,
como afirma o item.
Errado.

182. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SERPRO/2013) O prazo de restrição de acesso a documento


ultrassecreto é de vinte anos; findo esse período, ele será de acesso público.

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A Lei de Acesso à Informação no Brasil definiu a classificação de sigilo dos documentos de


arquivo em três níveis: ultrassecreto, secreto ou reservado. Os prazos máximos de sigilo, se-
gundo o artigo 24, é de, no máximo, respectivamente, 25, 15 e 5 anos.
Errado.

183. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TCE-ES/2013) Uma informação classificada como secreta


deve permanecer sigilosa por
a) vinte e cinco anos.
b) cinco anos.
c) dez anos.
d) quinze anos.
e) vinte anos.

A Lei de Acesso à Informação no Brasil definiu a classificação de sigilo dos documentos de


arquivo em três níveis: ultrassecreto, secreto ou reservado. Os prazos máximos de sigilo, se-
gundo o artigo 24, é de, no máximo, respectivamente, 25, 15 e 5 anos.
Letra d.

184. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANATEL/2012) São três as classificações de sigilo de docu-


mentos: ultrassecreta, secreta e reservada.

O item apresenta corretamente as três as classificações de sigilo de documentos segundo a


legislação arquivística: ultrassecreta, secreta e reservada.
Certo.

185. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANCINE/2012) O prazo limite de restrição ao acesso a in-


formações classificadas como secretas em poder de entidade pública, como a ANCINE, por
exemplo, é de, no máximo, cinco anos.

O prazo limite de restrição ao acesso a informações classificadas como secretas em poder


de entidade pública, de acordo com a Legislação vigente, é de, no máximo, quinze anos, não
podendo ser prorrogado.
Errado.

186. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IBAMA/2012) Os documentos considerados sigilosos são


classificados em ultrassecretos, secretos e reservados.
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A Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à Informação, em seu artigo 24, prevê
que os documentos sigilosos, no âmbito dos órgãos e entidades públicas, devem ser classifi-
cados nos graus de sigilo indicados no item.
Certo.

187. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MPE-PI/2012) Planos de guerra, descobertas científicas ex-


cepcionais e informações sobre política estrangeira de alto nível são assuntos que devem ser
classificados como secretos.

Os documentos citados são, claramente, de importância para a soberania nacional, e portanto,


devem ser classificados no nível ultrassecreto, e não secreto, como afirma o item.
Errado.

188. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-AL/2012) O acesso restrito a um documento ultrassecreto


deve ser mantido por
a) 10 anos.
b) 15 anos.
c) 20 anos.
d) 25 anos.
e) 5 anos

O artigo 24 da Lei n. 12.527/2011 prevê que os documentos sigilosos devem ser classificados
em um grau de sigilo: ultrassecreto, secreto ou reservado. Os prazos máximos de sigilo para os
documentos são de 25, 15 e 5 anos, respectivamente. Não quer dizer que o documento ficará
no prazo máximo, o que tornaria o enunciada da questão incorreto, mas percebemos que o
examinador quis perguntar o prazo máximo do grau ultrassecreto.
Letra d.

189. (CESPE/CEBRASPE/UNB/EBC/2011) A categoria dos documentos sigilosos compreen-


de, entre outros, os identificados como ultrassecretos e secretos.

O item apresenta corretamente alguns dos graus de sigilo em que podem ser classificados os
documentos sigilosos.
Certo.

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190. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DPU/2010) O procedimento de desclassificar documentos


consiste em
a) separar fisicamente os documentos destinados a eliminação.
b) possibilitar o empréstimo de documentos em âmbito interno.
c) liberar à consulta os documentos de natureza especial.
d) facultar o acesso aos documentos anteriormente classificados como sigilosos.
e) proceder à alteração da classificação atribuída anteriormente, com base no plano de classi-
ficação da instituição.

Desclassificar um documento consiste em retirar o grau de sigilo do mesmo, tornando-o osten-


sivo, ou seja, facultar (liberar) o acesso destes documentos.
Letra d.

191. (CESPE/CEBRASPE/UNB/DETRAN-PA/2006) Nível de segurança é como se denomina


a gradação de um documento sigiloso, de acordo com a natureza de seu conteúdo e a conve-
niência de limitar sua divulgação a um certo grupo de pessoas.

O item faz referência ao chamado “grau de sigilo” e não ao “nível de segurança”, como é afirmado.
Errado.

192. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANTAQ/2005) Os prazos a serem adotados na classificação


dos documentos em uma das categorias de sigilo serão computados considerando a data de
produção dos documentos.

O artigo 24 da Lei n. 12.527/2011 prevê que “A informação em poder dos órgãos e entidades
públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da socie-
dade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. § 1º Os
prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no
caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: I – ultrassecreta: 25 (vin-
te e cinco) anos; II – secreta: 15 (quinze) anos; e III – reservada: 5 (cinco) anos”. Note que a
questão é de 2005, onde a legislação vigente à época era o Decreto n. 4.553/2002, que trazia
um grau de sigilo a mais (confidencial) e prazos distintos, mas o detalhe cobrado neste item
continua válido com a legislação vigente atualmente.
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193. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-BA/2003) Os documentos sigilosos são divididos por ca-


tegorias, tendo cada uma delas um prazo de guarda. Quanto à natureza do assunto, esses
documentos podem ser incluídos na categoria de ostensivos.

Na verdade, ostensivo não é uma categoria quanto aos graus de sigilo dos documentos. O ter-
mo ostensivo é dado aos documentos que não apresentam qualquer restrição em seu acesso
e podem ser divulgados livremente. Os graus de sigilo previstos na legislação são ultrassecre-
to, secreto e reservado.
Errado.

194. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-BA/2003) Os documentos sigilosos são divididos por ca-


tegorias, tendo cada uma delas um prazo de guarda. Quanto à natureza do assunto, esses
documentos podem ser incluídos na categoria de públicos.

Na verdade, público não é uma categoria quanto aos graus de sigilo dos documentos. O termo
público é dado aos documentos vinculados aos órgãos e entidades públicas. Os graus de sigilo
previstos na legislação são ultrassecreto, secreto e reservado.
Errado.

195. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-BA/2003) Os documentos sigilosos são divididos por ca-


tegorias, tendo cada uma delas um prazo de guarda. Quanto à natureza do assunto, esses
documentos podem ser incluídos na categoria de oficiais.

Na verdade, oficial não é uma categoria quanto aos graus de sigilo dos documentos. O termo
oficial é dado aos documentos vinculados às entidades (instituições), que os diferencia dos
documentos pessoais (de pessoas físicas). Os graus de sigilo previstos na legislação são ul-
trassecreto, secreto e reservado.
Errado.

196. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-BA/2003) Os documentos sigilosos são divididos por ca-


tegorias, tendo cada uma delas um prazo de guarda. Quanto à natureza do assunto, esses
documentos podem ser incluídos na categoria de ultrassecretos.

Realmente, os documentos têm seus prazos de guarda estabelecidos na tabela de temporali-


dade, onde são separados por assunto ou categorias. Os graus de sigilo previstos na legisla-
ção são ultrassecreto, secreto e reservado.
Certo.

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Art. 27 – Autoridades Competentes para Classificar Documentos

197. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IFF/2018) A classificação do grau de sigilo secreto para um


documento compete a
a) titulares de fundações.
b) autoridades que exerçam funções de direção.
c) chefes de seção.
d) arquivistas do órgão expedidor do documento.
e) advogados do órgão expedidor do documento.

A Lei n. 12.527/2011, em seu artigo 27, estabelece as autoridades competentes para clas-
sificar documentos em cada grau de sigilo. O grau secreto, que é o grau tratado na questão,
pode ser atribuídos pelas autoridades com competência para atribuir o grau ultrassecreto,
além dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de eco-
nomia mista.
Letra a.

198. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEBRAE/2008) O vice-presidente da República não tem com-


petência para classificar documentos no grau de sigilo ultrassecreto.

O artigo 27 da Lei n. 12.527/2011 prevê que a classificação do sigilo de informações no âmbito


da administração pública federal é de competência: I – no grau de ultrassecreto, das seguintes
autoridades: a) Presidente da República; b) Vice-Presidente da República; c) Ministros de Esta-
do e autoridades com as mesmas prerrogativas; d) Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica; e e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior. Note
que a questão, à época, era fundamentada no Decreto n. 4.553/2002, que deixou de vigorar com
a nova Lei de Acesso à Informação, de 2011, mas esta questão já era correta de acordo com a
legislação anterior.
Errado.

Art. 31 – Documentos Pessoais

199. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ABIN/2018) Informações pessoais são de acesso restrito e


são classificadas como ultrassecretas.

Informações pessoais são de acesso restrito apesar de não se enquadram nos em nenhum
dos graus de sigilo. A Lei n. 12.527/2011 prevê, em seu artigo 31, que “terão seu acesso restrito,

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independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar
da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se
referirem”.
Errado.

Decreto n. 7.724/2012

Art. 33

200. (CESPE/CEBRASPE/UNB/SEE-DF/2017) Os órgãos e entidades públicas devem asse-


gurar a concessão de acesso a partes ostensivas de processo sigilosos.

O decreto 7.724/2012, que regulamenta a Lei de acesso à informação, em seu art. 33, garante
o direto de acesso a informações não sigilosas (ostensivas) que constarem em processos
parcialmente sigilosos.
Certo.

Decreto n. 7.845/2012

Art. 26

201. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IPHAN/2018) A expedição e a tramitação de documentos


classificados devem ser realizadas em envelope único, pardo, contendo o grau de sigilo e des-
tinatário em local de fácil visualização.

Os documentos classificados (entende-se por classificado, na legislação, o documento sigilo-


so), devem tramitar em envelope duplo, e não envelope único, como afirma o item.
Errado.

202. (CESPE/CEBRASPE/UNB/FUB/2013) Os documentos considerados sigilosos são rece-


bidos pelos serviços de protocolo, mas devem ser enviados em envelope lacrado com a indica-
ção da classificação de sigilo.

Os documentos considerados sigilosos são recebidos pelos serviços de protocolo, e de-


vem ser enviados em envelopes duplo, sem a indicação da classificação de sigilo no en-
velope externo.
Errado.

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Legislação Arquivística
Elvis Miranda

203. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IPHAN/2018) A expedição e a tramitação de documentos


classificados devem ser realizadas em envelope único, pardo, contendo o grau de sigilo e des-
tinatário em local de fácil visualização.

O artigo 26 do Decreto n. 7.845/2012 prevê que “a expedição e a tramitação de documentos


classificados deverão observar os seguintes procedimentos: I – serão acondicionados em en-
velopes duplos; II – no envelope externo não constará indicação do grau de sigilo ou do teor do
documento; e III – no envelope interno constarão o destinatário e o grau de sigilo do documen-
to, de modo a serem identificados logo que removido o envelope externo”.
Errado.

204. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TST/2008) Na expedição e tramitação de documentos sigilo-


sos, a unidade de arquivo e protocolo deve observar o acondicionamento desses documentos
em envelopes duplos e indicar o grau de sigilo no envelope externo.

O grau de sigilo deverá ser colocado no envelope interno, e não no envelope externo (Decreto n.
4.553/2002 – art. 24, vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma
forma pelo Decreto n. 7.845/2012, art. 26).
Errado.

205. (CESPE/CEBRASPE/UNB/TJ-PA/2006) Entre as regras para tramitação de documentos


sigilosos, está o seu acondicionamento em envelope duplo.

Documentos sigilosos deverão tramitar em envelope duplo (Decreto n. 4.553/2002 – art. 4º,
vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma forma pelo Decreto n.
7.845/2012, art. 26).
Certo.

206. (CESPE/CEBRASPE/UNB/STJ/2004) A expedição de documentos classificados como


sigilosos requer envelopamento duplo.

A tramitação de documentos sigilosos deve ocorrer em envelope duplo (Decreto n. 4.553/2002


– art. 24, vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma forma pelo
Decreto n. 7.845/2012, art. 26).
Certo.

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207. (CESPE/CEBRASPE/UNB/STJ/2004) Para maior segurança e controle, no envelope ex-


terno deverá estar registrado o grau de sigilo do documento.

O grau de sigilo estará registrado apenas no envelope interno (Decreto n. 4.553/2002 – art. 24,
vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma forma pelo Decreto n.
7.845/2012, art. 26).
Errado.

Art. 27

208. (CESPE/CEBRASPE/UNB/IPHAN/2018) A condução e a entrega de documento com in-


formação classificada em grau de sigilo ultrassecreto não podem ser realizadas via postagem.

O Decreto n. 7.845/2012 veda, em seu artigo 27, a expedição de documento classificado no


grau de sigilo ultrassecreto via postal, a partir do seguinte texto: “A expedição, a condução e
a entrega de documento com informação classificada em grau de sigilo ultrassecreto serão
efetuadas pessoalmente, por agente público autorizado, ou transmitidas por meio eletrônico,
desde que sejam usados recursos de criptografia compatíveis com o grau de classificação da
informação, vedada sua postagem”.
Certo.

209. (CESPE/CEBRASPE/UNB/ANCINE/2006) Não é permitida a expedição de documentos


confidenciais por meio postal; a remessa desse tipo de documento deve ser feita apenas por
intermédio de agente público autorizado.

Apenas os documentos ultrassecretos não podem ser expedidos via postal (Decreto n.
4.553/2002 – Art. 26, vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma
forma pelo Decreto n. 7.845/2012, art. 27).
Errado.

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GABARITO
1. C 37. C 73. a 109. C
2. C 38. E 74. C 110. C
3. C 39. C 75. E 111. E
4. E 40. E 76. C 112. E
5. C 41. E 77. E 113. E
6. C 42. E 78. E 114. E
7. C 43. C 79. E 115. E
8. C 44. C 80. C 116. C
9. C 45. C 81. C 117. C
10. C 46. E 82. E 118. E
11. C 47. E 83. E 119. E
12. E 48. E 84. C 120. E
13. C 49. E 85. E 121. E
14. E 50. E 86. E 122. E
15. E 51. C 87. b 123. C
16. C 52. E 88. E 124. E
17. C 53. C 89. C 125. E
18. C 54. C 90. E 126. E
19. C 55. C 91. E 127. E
20. E 56. C 92. E 128. E
21. C 57. E 93. C 129. C
22. C 58. E 94. C 130. E
23. C 59. C 95. E 131. E
24. C 60. E 96. C 132. C
25. E 61. E 97. C 133. E
26. E 62. E 98. E 134. E
27. E 63. E 99. E 135. E
28. C 64. E 100. E 136. C
29. C 65. E 101. E 137. E
30. E 66. E 102. E 138. E
31. C 67. C 103. E 139. E
32. C 68. C 104. E 140. C
33. E 69. C 105. C 141. C
34. C 70. E 106. C 142. C
35. C 71. C 107. C 143. C
36. C 72. E 108. C 144. C

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145. C 162. E 179. C 196. C


146. E 163. E 180. E 197. a
147. E 164. E 181. E 198. E
148. E 165. C 182. E 199. E
149. C 166. E 183. d 200. C
150. C 167. e 184. C 201. E
151. E 168. C 185. E 202. E
152. C 169. C 186. C 203. E
153. C 170. E 187. E 204. E
154. E 171. C 188. d 205. C
155. C 172. c 189. C 206. C
156. C 173. C 190. d 207. E
157. C 174. E 191. E 208. C
158. C 175. C 192. C 209. E
159. E 176. E 193. E
160. E 177. C 194. E
161. E 178. E 195. E

Elvis Miranda
Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília, com pós-graduação em
Gerência de Projetos. É Analista Judiciário do TJDFT, na área de Arquivologia, desempenhando também
a função de Gestor Executivo do Projeto de Modernização de Arquivos do TJDFT. Autor de obras voltadas
para concursos públicos na área de Arquivologia.

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