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Legislação Arquivística
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ARQUIVOLOGIA
Legislação Arquivística
Elvis Miranda
Sumário
Legislação Arquivística. . ................................................................................................................. 3
1. Legislação Arquivística............................................................................................................... 3
1.1. Lei n. 8.159, de 8 de Janeiro de 1991 – Lei dos Arquivos. . ................................................... 3
1.2. Decreto n. 4.073/2002 – Regulamenta a Lei n. 8.159, de 8 de Janeiro de 1991,
que Dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados............................. 11
1.3. Decreto n. 4.915/2003 – Dispõe sobre o Sistema de Gestão de Documentos e
Arquivos da Administração Pública Federal.............................................................................19
1.4. Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação. . ............................................................ 23
1.5. Decretos n. 7.724/2012 e n. 7.845/2012............................................................................. 34
1.6. Lei n. 6.546/1978..................................................................................................................... 35
Questões de Concurso.................................................................................................................. 41
Gabarito............................................................................................................................................ 93
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LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA
1. Legislação Arquivística
Quando você se depara com o tópico “legislação arquivística” no edital, a primeira questão
é: que lei ou norma deve estudar se o edital não especifica qual será cobrada? A primeira ideia
seria estudar toda e qualquer lei relacionada a arquivo, pois assim você estaria seguro e prepa-
rado para qualquer questão sobre o assunto, não?
Primeiro problema: existem inúmeras leis, decretos, resoluções e normas relacionadas a
arquivos no Brasil. Se você entrar na página do Conselho Nacional de Arquivos, CONARq, es-
tará disponível para download uma coletânea com centenas de páginas envolvendo toda a
legislação arquivística brasileira.
A questão agora é: vale a pena analisar toda esta teoria legislativa para tentar garantir uma
ou outra questão na prova? A princípio sim, pois toda questão faz diferença. A fim de facilitar
sua vida, é interessante analisar as provas anteriores e perceber que a grande maioria das
questões é direcionada a algumas, e não a todas as leis que envolvem arquivo, o que nos per-
mite direcionar seu estudo em cima do que costuma ser cobrado.
Assim, analisaremos as normas que costumam ser cobradas, apresentando o texto frio da
lei com comentários que permitam entender o seu fundamento e concluiremos o módulo com
a análise das questões cobradas anteriormente, de forma a fixar bem todo o conteúdo aborda-
do na aula. Vamos lá, então?
Se fizermos uma análise das questões a respeito da legislação arquivística, a Lei n. 8.159/1991
é a mais cobrada. Você perceberá isso ao final do módulo, quando se deparar com as questões
de provas anteriores. É a lei mais importante envolvendo arquivos no Brasil. Não é à toa que é
chamada de “Lei dos Arquivos”.
A lei começa definindo a importância de se cuidar dos arquivos e destacando que o go-
verno (o poder público) tem a obrigação de gerenciar seus documentos, pois os arquivos são
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importantes não apenas para fins administrativos, como elementos de prova, mas também
para a cultura e o desenvolvimento científico nacional.
Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e
recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência
do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.
Esta é a mesma definição de arquivo que vimos no início de nosso curso, lembra? Conjunto
de documentos vinculados a uma pessoa física ou jurídica, acumulados ao longo de sua exis-
tência e que comprovam suas atividades, em qualquer suporte (em qualquer tipo de material).
Até aqui nenhuma novidade.
Mais uma definição: agora de gestão de documentos. Como o próprio nome diz, é o con-
junto de todas as atividades de controle arquivístico que visam gerenciar os documentos da
instituição, desde a sua produção até seu destino final (eliminação ou guarda permanente).
Perceba que tudo o que estudamos em Arquivologia faz parte de um programa de gestão de
documentos.
Art. 4º Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou
de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujos sigilo seja imprescindível à seguran-
ça da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e
da imagem das pessoas.
Este artigo é praticamente uma cópia do artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição Federal,
que trata do direito de acesso à informação no Brasil. Em resumo, afirma que o cidadão tem
direito de acesso às informações contidas nos arquivos dos órgãos públicos, a não ser que se
trate de informações sigilosas.
Art. 5º A Administração Pública franqueará a consulta aos documentos públicos na forma desta Lei.
Art. 6º Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente da viola-
ção do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
CAPÍTULO II– DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Art. 7º Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício
de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal
em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.
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Se um órgão público for extinto, seu arquivo será transferido à entidade sucessora, ou seja,
à entidade que dará continuidade aos seus serviços, que é a situação mais comum, ou sua
documentação será recolhida a um arquivo público, de caráter histórico, para preservação da
memória daquele órgão que deixou de existir.
Aqui temos o conceito do ciclo de vida dos documentos ou teoria das três idades, princípio
importantíssimo da Arquivologia, sendo definido como norma nos arquivos do governo. Para
quem já estudou o assunto, não há muito o que acrescentar. Perceba que os parágrafos vin-
culados ao artigo definem com exatidão os conceitos das três idades documentais: corrente,
intermediária e permanente.
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Art. 9º A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será
realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de com-
petência.
Como estudamos no módulo referente ao ciclo de vida dos documentos, é importante que
os documentos sejam eliminados à medida em que percam seu valor administrativo e não te-
nham valor histórico para a sociedade. Para efetuar este controle, é necessária a utilização da
tabela de temporalidade, que definirá os prazos de guarda e destino final de cada documento.
Além disso, é necessária a autorização da instituição arquivística pública, na esfera de compe-
tência do órgão, para que os documentos possam ser eliminados. A seguir, teremos a defini-
ção do que seria a instituição arquivística pública em cada esfera de competência.
Os documentos de valor permanente são aqueles que têm valor histórico e, portanto, não
podem ser eliminados. Isso se dá porque o valor histórico não prescreve (daí o termo impres-
critível). Além disso, tais documentos não podem ser alienados, ou seja, o governo não pode
se desfazer de seus documentos históricos, tendo a obrigação de preservá-los e tratá-los da
melhor forma possível.
Art. 12. Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público
e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e de-
senvolvimento científico nacional.
Aqui temos a informação de que o governo pode, em algumas situações, definir um arquivo
privado (seja de pessoa física ou jurídica) como de interesse público e social para a sociedade.
Isso se dá por meio de um Decreto Presidencial, de acordo com a regulamentação deste arti-
go. O arquivo pessoal de Oscar Niemayer, por exemplo, já foi considerado de interesse público
e social pelo governo.
Art. 13. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não poderão ser alie-
nados com dispersão ou perda da unidade documental, nem transferidos para o exterior.
Uma vez identificados como de interesse público e social, os arquivos privados continuam
pertencendo ao dono, ou seja, ele não perde a propriedade de seu arquivo. O arquivo de Oscar
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Niemayer, por exemplo, continua pertencendo à sua família, que o herdou. O detalhe é que a partir
desta identificação, este arquivo não pode ser transferido para outro país (para garantir o princípio
da territorialidade, que defende que um arquivo histórico permaneça no país a que pertence).
Este arquivo poderá, se for de interesse do proprietário, ser alienado (doado ou vendido)
mas esta operação deverá ser feita com o arquivo inteiro, ou seja, com todos os documentos
que formam o arquivo. A lei proíbe a dispersão do arquivo, ou seja, sua divisão em partes. Nes-
te caso o princípio a ser respeitado é o princípio da integridade ou da indivisibilidade, também
existente na Arquivologia.
Parágrafo único. Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na aquisição.
Art. 14. O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e
social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor.
Perceba que o artigo fala em “poderá”, ou seja, se o proprietário quiser divulgar o acervo do
arquivo identificado como de interesse público e social, poderá fazê-lo, não sendo obrigado se
não tiver interesse.
Art. 15. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser deposi-
tados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas.
Mais uma vez temos o verbo “poderão”, e não “deverão”, o que significa que, mais uma vez,
fica a critério do proprietário decidir se quer doar ou emprestar (depositar a título revogável)
seu arquivo para o governo.
Art. 16. Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência
do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social.
Neste artigo, o governo aproveitou para identificar o arquivo da igreja Católica, que até o
início da vigência do Código Civil era responsável pelos registros de casamento no país, como
de interesse público e social, o que busca garantir a preservação desta documentação e sua
permanência no país.
Destaque aqui o termo “instituições arquivísticas públicas”. Este artigo diz que elas fica-
rão responsáveis pelo gerenciamento da documentação pública no Brasil, em cada esfera do
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governo (federal, estadual, do Distrito Federal e municipal). O problema agora é saber o que
seriam as instituições arquivísticas públicas.
§ 1º São Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do Poder Executivo, e os arquivos do Poder Legis-
lativo e do Poder Judiciário. São considerados, também, do Poder Executivo os arquivos do Minis-
tério da Marinha, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do Exército e do Ministério da
Aeronáutica.
Alguns destes ministérios já foram extintos, o que torna a lei um pouco defasada neste ar-
tigo. O que podemos destacar neste artigo é que, na esfera federal, temos arquivos vinculados
aos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário.
Na esfera estadual, também teremos órgãos vinculados aos três poderes, ou seja, Execu-
tivo, Legislativo e Judiciário.
§ 3º São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o Arquivo do Poder Legislativo e
o arquivo do Poder Judiciário.
Aqui temos um furo na lei, pois não há órgãos do Poder Judiciário vinculados ao governo
do Distrito Federal. O TJDFT, órgão no qual trabalho, e que muitos podem achar que é vinculado
ao GDF, é, na verdade, um órgão federal. De qualquer forma, a lei diz que no DF temos os três
poderes, e isso deve ser considerado como correto se vier a aparecer em sua prova, mesmo
sabendo desta incoerência.
Nos municípios, e aqui a lei não errou, existem órgãos vinculados aos poderes Executivo e
Legislativo.
§ 5º Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua estrutura político-ju-
rídica.
O PULO DO GATO
Normalmente, ao cobrar este trecho da lei, o examinador costuma cobrar exatamente o ór-
gão para o qual você está prestando concurso. Por exemplo, em uma prova do Ministério da
Saúde, o exemplo será o do Ministério da Saúde, que no caso é um arquivo público federal, do
Executivo.
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Art. 18. Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e
recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos
sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
Parágrafo único. Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades
regionais.
Este artigo possui muito mais informação embutida do que parece à primeira vista.
O que temos aqui é que o Arquivo Nacional, órgão do Poder Executivo, fará a função de
arquivo permanente (arquivo histórico) de todo o Poder Executivo Federal. Isto pode ser per-
cebido na utilização do termo “recolhimento”, que na arquivologia quer dizer encaminhar ao
arquivo permanente. Portanto, o Arquivo Nacional tem a função de recolher, ou seja, buscar
os documentos históricos nos órgãos do Poder Executivo Federal e dar a estes documentos o
tratamento adequado à documentação histórica, de forma a facultar (liberar) o acesso para a
sociedade, já que são documentos que já prescreveram para o órgão e agora cumprem a fina-
lidade histórica. Lembra da teoria das três idades?
O Arquivo Nacional também é responsável pela gestão dos arquivos dos órgãos do Poder
Executivo Federal, e neste sentido podemos dizer que ele fiscaliza e orienta as atividades de
arquivo nesta esfera ou poder. No final, o Arquivo Nacional faz a função de instituição arqui-
vística pública no Poder Executivo Federal. Ou seja, nenhum ministério, agência ou órgão do
Poder Executivo Federal funciona como instituição arquivística pública (não estou dizendo que
não são arquivos públicos). O Arquivo Nacional é que faz esta função.
O que isso significa? Lembra do artigo 9º, que diz que eliminação de documentos públicos
só pode ser realizada mediante autorização da instituição arquivística pública na esfera de
competência do órgão? Pois é, no Poder Executivo Federal o órgão terá de encaminhar a lista-
gem de eliminação de documentos para ser aprovada pelo Arquivo Nacional para poder efetuar
a eliminação. E nos demais poderes (Legislativo e Judiciário), como funciona? Vejamos nos
artigos a seguir.
Art. 19. Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento dos docu-
mentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício das suas funções, bem
como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
Percebemos aqui que, no Poder Legislativo Federal, o próprio órgão tem a competência de
cuidar dos seus documentos permanentes e gerenciar o seu arquivo, ou seja, o próprio órgão
fará a função de instituição arquivística pública. O Senado Federal, por exemplo, não precisa
da autorização do Arquivo Nacional ou qualquer outro órgão para eliminar seus documentos.
O próprio órgão tem autonomia para cuidar dos seus arquivos.
Art. 20. Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento dos docu-
mentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, trami-
tados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos
documentos sob sua guarda.
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No Poder Judiciário Federal a coisa funciona da mesma forma que no Legislativo Federal,
ou seja, o órgão tem autonomia para cuidar dos seus arquivos, funcionando como instituição
arquivística pública. O STF, por exemplo, pode eliminar seus documentos (como todo o contro-
le que isso exige) sem necessidade da aprovação do Arquivo Nacional.
Art. 21. Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e
vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos,
observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei.
Nas demais esferas, deverão ser criadas normas que regulamentem o seu funcionamento.
Toda esta parte foi revogada em função da Lei de Acesso à Informação, Lei n. 12.527/2011.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em
vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de
interesse público e social.
Art. 26. Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão vinculado ao Arquivo Na-
cional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de
Arquivos (SINAR).
§ 1º O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e inte-
grado por representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas, públicas e privadas.
§ 2º A estrutura e funcionamento do conselho criado neste artigo serão estabelecidos em re-
gulamento.
Aqui, a Lei cria o SINAR (Sistema Nacional de Arquivos), do qual fazem parte todos os arqui-
vos públicos do país, que tem como órgão central do Conarq, Conselho Nacional de Arquivos.
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O CONARQ é um órgão criado pela Lei n. 8.159/1991, com a finalidade de definir a política
nacional de arquivos públicos e privados.
O PULO DO GATO
Eis aí um artigo cobrado com certa frequência. Em geral são questões questionando qual o
órgão responsável pela implementação da política nacional de arquivos públicos e privados.
Como esta previsão vem da Lei n. 8.159/1991 e é reforçada agora neste Decreto, o enunciado
da questão pode se referir à Lei ou ao Decreto.
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XII – recomendar providências para a apuração e a reparação de atos lesivos à política nacional de
arquivos públicos e privados;
XIII – promover a elaboração do cadastro nacional de arquivos públicos e privados, bem como de-
senvolver atividades censitárias referentes a arquivos;
XIV – manter, por meio do Arquivo Nacional, intercâmbio com outros colegiados e instituições, cujas
finalidades sejam relacionadas ou complementares às suas, para prover e receber elementos de
informação e juízo, conjugar esforços e encadear ações;
XV – articular-se com outros órgãos do Poder Público formuladores de políticas nacionais nas áreas
de educação, cultura, ciência, tecnologia, informação e informática;
XVI – propor a celebração, por meio do Arquivo Nacional, de acordos, convênios, parcerias e termos
de cooperação técnica com órgãos e entidades públicas e privadas em matéria de interesse mútuo; e
XVII – editar orientações técnicas para a implementação da política nacional de arquivos, por meio
de resolução.
Art. 2º-A Compete ao Arquivo Nacional, quanto à implementação da política nacional de arquivos
públicos e privados, no âmbito da administração pública federal:
I – celebrar acordos, convênios, parcerias e termos de cooperação com órgãos e entidades públicas
e privadas em matéria de interesse mútuo;
II – propor atos normativos ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública relativos ao apri-
moramento e à implementação da política nacional de arquivos públicos e privados;
III – fornecer subsídios para o arquivamento de documentos públicos em meio eletrônico, óptico ou
equivalente, observado a legislação; e
IV – estabelecer as diretrizes para a preservação e o acesso aos documentos públicos, independen-
temente de sua forma ou natureza.
Este artigo enumera as atribuições do Arquivo Nacional, a quem o Conarq está vinculado,
de acordo com o artigo 1º. Veja que o Decreto atribui bem menos atribuições ao Arquivo Na-
cional do que ao Conarq.
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De acordo com este artigo O Arquivo Nacional, por meio de sua equipe técnica, é responsá-
vel por dar o apoio necessário para que o Conarq desenvolva suas atividades.
De acordo com este artigo, o Plenário do Conarq deverá se reunir, em regra, pelo menos
uma vez a cada quatro meses, podendo ser reunido de forma extraordinária nos casos citados.
Art. 6º O quórum de reunião do CONARQ é de maioria absoluta dos membros e o quórum de apro-
vação é de maioria simples.
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Parágrafo único. Além do voto ordinário, o Presidente do CONARQ terá o voto de qualidade em caso
de empate.
De acordo com este artigo, o Plenário do Conarq deverá se reunir, com, no mínimo, a maio-
ria absoluta dos seus membros (ou seja, metade mais um) e, no caso de empate do que estiver
sendo discutido, caberá ao Presidente do Conarq o vote de desempate.
Art. 7º O CONARQ poderá instituir câmaras técnicas consultivas com a finalidade de auxiliar o Con-
selho a elaborar estudos e propostas normativas e propor soluções para questões da política nacio-
nal de arquivos públicos e privados e do funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos.
§ 1º As câmaras técnicas consultivas serão compostas na forma de ato do CONARQ e seus mem-
bros poderão ser conselheiros do CONARQ ou especialistas convidados.
§ 2º Os membros das câmaras técnicas consultivas serão designados pelo Presidente do CONARQ,
ad referendum do Conselho.
§ 3º As câmaras técnicas do CONARQ:
I – não poderão ter mais de cinco membros;
II – terão caráter temporário e duração não superior a um ano; e
III – estão limitadas a cinco operando simultaneamente.
§ 4º Os membros das câmaras técnicas que se encontrarem no Distrito Federal ou no Rio de Janeiro,
a depender do local de realização da reunião, participarão de forma presencial e os membros que se
encontrem em outros entes federativos participarão da reunião por meio de videoconferência.
Este artigo apresenta a possibilidade de que sejam criadas câmaras técnicas consultivas,
a fim de discutir e propor soluções para questões da política nacional de arquivos. Essas câ-
maras técnicas podem ser formadas por especialistas dos assuntos tratados, e será sempre
de caráter temporário.
Art. 7º-A Fica instituída a Comissão de Avaliação de Acervos Privados, no âmbito do CONARQ, de
caráter permanente, à qual compete:
I – receber as propostas de declaração de interesse público e social de acervos privados e instruir
o processo de avaliação;
II – convidar especialistas para análise do acervo privado, quando necessário;
III – emitir parecer conclusivo sobre o interesse público e social do acervo privado para apreciação
pelo Plenário do CONARQ; e
IV – subsidiar o monitoramento dos acervos declarados como de interesse público e social pelo
Poder Executivo federal.
§ 1º A Comissão de Avaliação de Acervos Privados terá de três a cinco membros e respectivos su-
plentes, nos termos do disposto em ato do CONARQ.
§ 2º Os membros da Comissão de Avaliação de Acervos Privados e respectivos suplentes, incluído
o seu Presidente:
I – poderão ser conselheiros do CONARQ ou especialistas convidados; e
II – serão designados pelo Presidente do CONARQ, ad referendum do Conselho.
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Este artigo regulamenta o artigo 12 da Lei n. 8.159/1991, que prevê que arquivos privados
podem ser identificados pelo poder público como de interesse público e social, desde que con-
siderados relevantes para a história e a cultura nacional.
Este artigo apresenta algumas competências do Ministro de Estado da Justiça, com rela-
ção ao Conarq, e ao Presidente do Conarq.
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Esta é a parte que mais nos interessa, considerando o volume de questões geralmente
cobradas sobre este Decreto. O SINAR (Sistema Nacional de Arquivos), é formado por TODOS
os arquivos públicos do país, independentemente do Poder a que está vinculado e à sua esfera
(federal, estadual, municipal ou do DF) e tem como órgão central o CONARQ.
Entenda que um sistema é um conjunto de entidades que obedecem a normas emanadas
de uma unidade central, e passam a funcionar de forma padronizada. Neste caso, é o CO-
NARQ que estabelece normas para que todos os arquivos públicos do país respeitem e pas-
sem a obedecer.
Este artigo apresenta a competência dos órgãos integrantes do Conarq, ou seja, as atribui-
ções de TODOS os órgãos e entidades públicas do país, com relação ao Conarq, já que todos
fazem parte do mesmo.
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II – produzidos e recebidos por agentes do Poder Público, no exercício de seu cargo ou função ou
deles decorrente;
III – produzidos e recebidos pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia mista;
IV – produzidos e recebidos pelas Organizações Sociais, definidas como tal pela Lei no 9.637, de 15
de maio de 1998, e pelo Serviço Social Autônomo Associação das Pioneiras Sociais, instituído pela
Lei no 8.246, de 22 de outubro de 1991.
Parágrafo único. A sujeição dos entes referidos no inciso IV às normas arquivísticas do CONARQ
constará dos Contratos de Gestão com o Poder Público.
Art. 16. Às pessoas físicas e jurídicas mencionadas no art. 15 compete a responsabilidade pela
preservação adequada dos documentos produzidos e recebidos no exercício de atividades públicas.
Estes artigos regulamentam o artigo 7º da Lei n. 8.159/1991. Naquela lei, já se previa que
os arquivos públicos são aqueles acumulados por órgãos e entidades públicas em todas as
esferas e poderes. Aqui, o Decreto torna este conceito ainda mais claro.
Art. 17. Os documentos públicos de valor permanente, que integram o acervo arquivístico das em-
presas em processo de desestatização, parcial ou total, serão recolhidos a instituições arquivísticas
públicas, na sua esfera de competência.
§ 1º O recolhimento de que trata este artigo constituirá cláusula específica de edital nos processos
de desestatização.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, as empresas, antes de concluído o processo de desesta-
tização, providenciarão, em conformidade com as normas arquivísticas emanadas do CONARQ, a
identificação, classificação e avaliação do acervo arquivístico.
§ 3º Os documentos de valor permanente poderão ficar sob a guarda das empresas mencionadas
no § 2º, enquanto necessários ao desempenho de suas atividades, conforme disposto em instrução
expedida pelo CONARQ.
§ 4º Os documentos de que trata o caput são inalienáveis e não são sujeitos a usucapião, nos ter-
mos do art. 10 da Lei no 8.159, de 1991.
§ 5º A utilização e o recolhimento dos documentos públicos de valor permanente que integram o
acervo arquivístico das empresas públicas e das sociedades de economia mista já desestatizadas
obedecerão às instruções do CONARQ sobre a matéria.
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ARQUIVOLOGIA
Legislação Arquivística
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Art. 25. A alienação de arquivos privados declarados de interesse público e social deve ser prece-
dida de notificação à União, titular do direito de preferência, para que manifeste, no prazo máximo
de sessenta dias, interesse na aquisição, na forma do parágrafo único do art. 13 da Lei no 8.159, de
1991.
Art. 26. Os proprietários ou detentores de arquivos privados declarados de interesse público e social
devem manter preservados os acervos sob sua custódia, ficando sujeito à responsabilidade penal,
civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos
de valor permanente.
Art. 27. Os proprietários ou detentores de arquivos privados declarados de interesse público e social
poderão firmar acordos ou ajustes com o CONARQ ou com outras instituições, objetivando o apoio
para o desenvolvimento de atividades relacionadas à organização, preservação e divulgação do
acervo.
Art. 28. A perda acidental, total ou parcial, de arquivos privados declarados de interesse público e
social ou de quaisquer de seus documentos deverá ser comunicada ao CONARQ, por seus proprie-
tários ou detentores.
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ARQUIVOLOGIA
Legislação Arquivística
Elvis Miranda
Lembre-se de que quando nos referimos à “administração pública federal”, estamos falan-
do do Poder Executivo Federal. Desta forma, o SIGA (Sistema de Gestão de Documentos de
Arquivo é formado apenas pelos órgãos desta esfera e poder, e não de todos os órgãos públi-
cos do país, como o SINAR).
O artigo traz ainda as definições de arquivo e gestão de documentos da mesma forma que
estão previstas na Lei n. 8.159/1991 nos seus artigos 2º e 3º.
Este artigo traz as finalidades do SIGA, enquanto Sistema de Arquivos. São finalidades que
buscam garantir a boa gestão dos documentos de órgãos e entidades da Administração Públi-
ca Federal, buscando integração, quando necessário, a outros sistemas de arquivo.
No SIGA, o Arquivo Nacional é o órgão central. Ou seja, é ele que estabelece normas a
serem seguidas pelos órgãos integrantes do sistema, que, no caso, são os órgãos do Poder
Executivo Federal.
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Legislação Arquivística
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Você percebeu que existem dois grandes sistemas de arquivos públicos no país: o SINAR e o
SIGA. Enquanto o SINAR é composto por TODOS os órgãos públicos do país, o SIGA é formado
apenas pelos órgãos do poder Executivo Federal (também chamado de Administração Pública
Federal). Portanto, órgãos desta esfera e poder pertencem aos dois sistemas.
O PULO DO GATO
Na grande maioria das vezes, questões que envolvam SINAR e SIGA cobrarão de você a qual
sistema pertence o órgão para o qual você está prestando concurso.
O SINAR (Sistema Nacional de Arquivos), que tem como órgão central o Conarq, engloba todos
os órgãos públicos, em todas as esferas e poderes. O SIGA abrange apenas os órgãos do Po-
der Executivo Federal. Desta forma, a ANAC está vinculada a estes dois sistemas.
Errado.
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XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Constituição Federal
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art.
5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I – os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, in-
cluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II – as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista
e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Mu-
nicípios”.
Pelo que é exposto no artigo 1º, todos os órgãos e entidades públicas, em todas as esferas
e poderes, estão submetidas à LAI.
Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucra-
tivos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente
do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios,
acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.
Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à
parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas
a que estejam legalmente obrigadas.
Este artigo acrescenta as entidades privadas sem fins lucrativos citadas como também
sujeitas à Lei de Acesso à Informação.
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O destaque deste artigo é o item I, que considera a publicidade como regra e o sigilo a
exceção. Veja que o artigo prevê ainda que as informações de interesse público deverão ser
divulgadas, independentemente de solicitação, ou seja, não há que aguardar a solicitação de
informações por parte da sociedade para que órgãos e entidades públicas divulguem suas in-
formações, utilizando para isso os meios de comunicação que forem possíveis, principalmente
na área de tecnologia da informação.
O artigo traz definições de conceitos arquivísticos, importantes para que entendam artigos
que virão a seguir.
O PULO DO GATO
Muito cuidado para itens em que o examinador apresenta uma definição de um item previs-
ta neste artigo 4º vinculado a outro item do mesmo artigo, tornando o item incorreto. Isso é
muito comum.
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Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, me-
diante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil
compreensão.
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde
poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos
ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
III – informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qual-
quer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
IV – informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
V – informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua
política, organização e serviços;
VI – informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos,
licitação, contratos administrativos; e
VII – informação relativa:
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e
entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos
de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.
O artigo detalha a natureza das informações a que o cidadão terá direito a acesso. Veja
que, quando o órgão não puder fornecer a informação desejada, poderá indicar o local onde a
informação poderá ser encontrada (outro órgão, por exemplo).
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§ 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é
assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da
parte sob sigilo.
Veja que um documento pode ser sigiloso apenas de forma parcial, ou seja, algumas de
suas informações são sigilosas e outras não. Nesta situação, as partes não sigilosas deverão
estar acessíveis à sociedade, tomando-se o cuidado de não divulgar as partes sigilosas.
§ 3º O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como funda-
mento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório
respectivo.
§ 4º A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado aos órgãos e entidades re-
feridas no art. 1º, quando não fundamentada, sujeitará o responsável a medidas disciplinares, nos
termos do art. 32 desta Lei.
Veja que a negação de acesso à informação solicitada pelo cidadão, sem fundamento, im-
plicará ao responsável medidas disciplinares, previstas no artigo 32 desta Lei.
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O Art. 8º tornou obrigatória para os órgãos públicos (com exceção dos municípios com
população de até 10.000 habitantes) a divulgação, na Internet, das informações por eles pro-
duzidas e custodiadas. A partir desta obrigatoriedade, foram criados os chamados Portais da
Transparência, onde os órgãos organizam e divulgam suas informações e as tornam acessí-
veis ao cidadão. Perceba que o artigo fala em “independentemente de requerimento”, ou seja,
não há que se esperar que alguém solicite a informação, ela já deve estar disponível. É a cha-
mada transparência ativa.
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Qualquer cidadão pode apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos públicos,
bastando que se identifique e indique a informação desejada. O órgão público não pode ques-
tionar o motivo que leva o cidadão a solicitar aquela informação.
O PULO DO GATO
Muito cuidado para itens em que o examinador afirme que haja a obrigatoriedade de o soli-
citante apresentar o motivo para o pedido da informação, o que é incorreto. É um item muito
recorrente.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou enti-
dade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a cer-
tidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o
interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação
aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar
a informação de que necessitar.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa,
o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua
interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.
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§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja anuên-
cia do requerente.
§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou
em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e
a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse
que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o
requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.
Em regra, a informação deverá estar disponível para acesso imediato a qualquer cidadão.
Se a informação não estiver disponível para acesso imediato, o órgão tem um prazo de 20 dias,
a contar da data da solicitação do requerente, para respondê-lo, podendo prorrogar por mais 10
dias se houver justificativa para tal.
Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de re-
produção de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser
cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais
utilizados.
Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação
econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos
termos da Lei n. 7.115, de 29 de agosto de 1983.
Art. 13. Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manipulação possa
prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que esta
confere com o original.
Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, o interessado poderá solicitar que, a
suas expensas e sob supervisão de servidor público, a reprodução seja feita por outro meio que não
ponha em risco a conservação do documento original.
Aqui a Lei procura garantir a integridade do documento que não esteja em boas condições
de conservação, dando como opção a consulta por meio de cópia, de forma a não prejudicar
o original.
Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão
ou cópia.
Quando o órgão ou entidade negar o acesso à informação, por qualquer motivo, deverá
fornecer ao requerente os motivos desta negativa.
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Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a de-
cisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o re-
querente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:
I – o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;
II – a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa
não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido
pedido de acesso ou desclassificação;
III – os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem
sido observados; e
IV – estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei.
§ 1º O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União de-
pois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela
que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º Verificada a procedência das razões do recurso, a Controladoria-Geral da União determinará ao ór-
gão ou entidade que adote as providências necessárias para dar cumprimento ao disposto nesta Lei.
§ 3º Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recur-
so à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.
Os artigos 15 e 16 tratam dos prazos para recurso, por parte do cidadão, quando lhe for
negado o acesso à informação.
O artigo enumera a natureza das informações que deverão ser tratadas como sigilosas
pelos órgãos e entidades públicas e, portanto, devem ser submetidas à restrição de acesso.
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Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão
de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como
ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no
caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos.
§ 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente
da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob
sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.
§ 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida como termo final de
restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do transcurso
do prazo máximo de classificação.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a
informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
§ 5º Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o inte-
resse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados:
I – a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e
II – o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
Este artigo prevê os níveis de sigilo aplicados aos documentos públicos e os prazos máxi-
mos que o governo pode restringir o acesso a documentos sigilosos.
Na prática, quando maior o grau de sigilo, maior o prazo que o governo pode segurar a
informação. A classificação do documento em determinado grau de sigilo deve ser feita por
autoridade competente para tanto e, no momento da classificação, já deve ser estabelecido o
prazo em que este será mantido como sigiloso. Perceba que não é obrigatório que se estabele-
ça o prazo máximo. Por exemplo, um documento pode ser classificado como secreto e, neste
momento, deve ser definido o prazo em que estará restrito, podendo ser qualquer prazo não
superior a 15 anos.
Nesta situação, se o cidadão solicitar acesso a este documento, receberá como resposta
a informação de que o documento está classificado como secreto, e estará nesta situação por
oito anos, por exemplo. Assim, o cidadão saberá quando a informação estará disponível. Se
o governo achar conveniente, poderá liberar a informação antes do prazo previsto, nunca em
prazo posterior. Vencido o prazo, o documento se torna ostensivo, ou seja, disponível para a
sociedade.
O artigo 24 prevê os três graus de sigilo aplicados aos documentos públicos e seus prazos má-
ximos, a partir da Lei n. 12.527/2011. O detalhe é que antes desta lei, os graus e prazos eram
previstos pelo Decreto n. 4.553/2002, que foi revogado. Nesta legislação anterior, eram previstos
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quatro graus de sigilo (havia o grau confidencial, que deixou de existir com a nova regulamenta-
ção) e os prazos eram maiores. Sempre alerto para este detalhe, pois provas anteriores a 2012
trarão graus e prazos diferentes e o candidato deve estar atento quando for resolvê-las, para
não achar que aprendeu errado.
Este artigo prevê as autoridades competentes para classificar os documentos nos diferen-
tes graus de sigilo, no âmbito do Poder Executivo Federal. Nas demais esferas/poderes, haverá
legislação específica para esta definição.
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II – poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou con-
sentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
§ 2º Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado por
seu uso indevido.
§ 3º O consentimento referido no inciso II do § 1º não será exigido quando as informações forem
necessárias:
I – à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e para
utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;
II – à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previs-
tos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;
III – ao cumprimento de ordem judicial;
IV – à defesa de direitos humanos; ou
V – à proteção do interesse público e geral preponderante.
§ 4º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não
poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o
titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos
históricos de maior relevância.
§ 5º Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de informação pessoal.
Aqui temos um artigo que trata de documentos contendo informações pessoais, que são
diferentes dos documentos sigilosos. Em um hospital público, por exemplo, o prontuário mé-
dico do cidadão é um documento pessoal, e não sigiloso, pois se fosse sigiloso, deveria estar
classificado em um grau de sigilo estaria disponível à sociedade ao final do prazo daquele grau
(cinco anos, por exemplo, para um documento reservado).
Para os documentos pessoais, a lei prevê o prazo máximo de 100 anos a contar da data de
produção do documento, podendo a pessoa sob a qual trata a informação liberar o acesso se
achar conveniente.
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O grau de sigilo ultrassecreto é o único que pode, de acordo com o interesse do governo,
ser renovado. Esta renovação é permitida apenas uma vez, e pode ser por qualquer prazo, limi-
tado a 25 anos. No momento da renovação já deve ser definido este novo prazo.
Assim sendo, o limite máximo para que um documento permaneça restrito no Brasil é 50
anos (se o prazo previsto foi de 25 anos quando definido como ultrassecreto e a renovação
tiver sido feita pelo prazo máximo).
Art. 33. Na hipótese de documento que contenha informações classificadas em diferentes graus de sigilo,
será atribuído ao documento tratamento do grau de sigilo mais elevado, ficando assegurado o acesso às
partes não classificadas por meio de certidão, extrato ou cópia, com ocultação da parte sob sigilo.
Decreto n. 7.724/2012
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V – será inscrita a palavra “PESSOAL” no envelope que contiver documento de interesse exclusivo
do destinatário.
Decreto n. 7.845/2012
Este artigo já estava previsto no Decreto n. 4.553/2002, que foi revogado com o advento da
Lei de Acesso à Informação. Ele prevê que o documento sigiloso deve tramitar dentro de dois
envelopes, sendo que no envelope externo não deve haver qualquer indicação sobre o seu grau
de sigilo. Assim, o documento poderá tramitar sem chamar a atenção, evitando que pessoas
não autorizadas possam tentar acessá-lo indevidamente.
Art. 27. A expedição, a condução e a entrega de documento com informação classificada em grau
de sigilo ultrassecreto serão efetuadas pessoalmente, por agente público autorizado, ou transmiti-
das por meio eletrônico, desde que sejam usados recursos de criptografia compatíveis com o grau
de classificação da informação, vedada sua postagem.
Decreto n. 7.845/2012
Documentos ultrassecretos não poderão ser encaminhados via postal. Devem ser entre-
gues pessoalmente, por meio de agente público autorizado. Esta regra não vale para os docu-
mentos secretos e reservados, que podem ser encaminhados via postal.
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V – aos portadores de certificado de conclusão de curso de 2º grau que recebam treinamento es-
pecifico em técnicas de arquivo em curso ministrado por entidades credenciadas pelo Conselho
Federal de Mão de Obra, do Ministério do Trabalho, com carga horária mínima de 1.110 hs. nas
disciplinas específicas.
Este artigo prevê que os profissionais a aturem na área de arquivo serão o Arquivista e
o Técnico de Arquivo, sendo que o cargo de Arquivista será restrito aos portadores de curso
superior em Arquivologia e o cargo de Técnico de Arquivo será restrito a profissionais de nível
médio com formação em curso técnico específico da área.
O item IV abriu a possibilidade de que profissionais que, à época da regulamentação desta
lei, contassem com cinco anos ininterruptos ou dez anos intercalados atuando nas áreas de
arquivista ou técnico de arquivo também pudessem ser habilitados como tal. São os chama-
dos arquivistas ou técnicos de arquivo “provisionados” pelos profissionais da área. Como a
lei e sua regulamentação (Decreto n. 82.590) são de 1978, estes profissionais, em regra, já se
encontram aposentados.
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ARQUIVOLOGIA
Legislação Arquivística
Elvis Miranda
Em regra, as atribuições dos Técnicos de Arquivo são operacionais, e não de gestão e pla-
nejamento, como as atribuições dos Arquivistas, vistas anteriormente.
Este artigo prevê a necessidade de que o profissional da área de arquivo (Arquivo ou Téc-
nico de Arquivo) faça o registro na DRT do Ministério do Trabalho para que possa exercer sua
profissão. Este artigo chegou a ser revogado pela Medida Provisória 905, de 2019, mas esta
MP foi revogada e não virou lei, de forma que o artigo voltou a vigorar.
Art. 5º Não será permitido o exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo aos
concluintes de cursos resumidos, simplificados ou intensivos, de férias, por correspondência ou
avulsos.
Este artigo veda o exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo a quem
faça os cursos exigidos de forma intensiva ou por correspondência.
Art. 6º O exercício da profissão de Técnico de Arquivo, com as atribuições previstas no art. 3º, com
dispensa da exigência constante do art. 1º, item III, será permitido, nos termos previstos no regula-
mento desta Lei, enquanto o Poder Executivo não dispuser em contrário.
Art. 7º Esta Lei será regulamentada no prazo de noventa dias, a contar da data de sua vigência.
Esta Lei foi regulamentada pelo Decreto n. 82.590, de 6 de novembro de 1978, que veremos a seguir.
Art. 8º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 4 de julho de 1978; 157º da Independência e 90º da República.
ERNESTO GEISEL
Arnaldo Prieto
DECRETO N. 82.590, DE 6 DE NOVEMBRO DE 1978.
Regulamenta a Lei n. 6.546, de 4 de julho de 1978, que dispõe sobre a regulamentação das profis-
sões de Arquivista e de técnico de Arquivo.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Consti-
tuição, e tendo em vista o disposto no artigo 7º, da Lei n. 6.546, de 4 de julho de 1978,
DECRETA:
Art. 1º O exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, com as atribuições estabe-
lecidas nos artigos 2º e 3º deste Decreto, só será permitido:
I – aos diplomados no Brasil por curso superior de Arquivologia, reconhecido na forma da lei;
II – aos diplomados no exterior por cursos superiores de Arquivologia, cujos diplomas sejam reva-
lidados no Brasil na forma da lei;
III – aos Técnicos de Arquivo portadores de certificados de conclusão de ensino de 2º grau;
IV – aos que, embora não habilitados nos termos dos itens anteriores, contem, em 5 de julho de
1978, pelo menos, cinco anos ininterruptos de atividade ou dez intercalados, nos campos profissio-
nais da Arquivologia ou da Técnica de Arquivo;
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V – aos portadores de certificado de conclusão de curso de 2º grau que recebam treinamento es-
pecífico em técnicas de arquivo em curso ministrado por entidades credenciadas pelo Conselho
Federal de Mão de Obra, do Ministério do Trabalho, com carga horária mínima de 1.110 horas nas
disciplinas específicas.
Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 1º da Lei n.
6.576/1978.
Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 2º da Lei n.
6.576/1978.
Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 3º da Lei n.
6.576/1978.
Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 4º da Lei n.
6.576/1978.
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Legislação Arquivística
Elvis Miranda
Art. 5º O regime a que se refere o artigo anterior será efetuado a requerimento do interessado, ins-
truído com os seguintes documentos:
I – para Arquivista:
a) diploma mencionado no item I ou no item II do artigo 1º; ou documentos comprobatórios de ativi-
dade profissional de Arquivista, incluindo as de magistério no campo de Arquivologia, durante cinco
anos ininterruptos ou dez intercalados, até 5 de julho de 1978;
b) Carteira de Trabalho e Previdência Social.
II – para Técnico de Arquivos:
a) certificado mencionado no item III do artigo 1º; ou certificado de conclusão de curso de treina-
mento específico previsto no item V do artigo 1º; ou documentos comprobatórios do exercício das
atividades mencionadas no art. 3º, durante cinco anos ininterruptos, até 5 de julho de 1978;
b) Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 1º O requerimento mencionado neste artigo deverá conter, além do nome do interessado, a filia-
ção, o local e data de nascimento, o estado civil, os endereços residencial e profissional, o número
da Carteira de Identidade, seu órgão expedidor e a data, e o número de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda.
§ 2º Para comprovação das atividades profissionais de Arquivista e de Técnico de Arquivo, durante
o período mencionado no item IV do artigo 1º, o interessado deverá juntar documentos que demons-
trem, irrefutavelmente, o exercício.
Este artigo apresenta a possibilidade de que o profissional possa exercer o cargo de téc-
nico de arquivo caso não haja o curso técnico na localidade em que a pessoa irá exercer sua
atividade, a partir de um registro provisório a ser solicitado na DRT. Este registro será válido por
cinco anos, podendo ser prorrogado, se ainda não houver o curso técnico de arquivo na cidade
ou região do profissional.
Art. 7º Não será permitido o exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo aos
concluintes de cursos resumidos, simplificados ou intensivos, de férias, por correspondência ou
avulsos.
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Legislação Arquivística
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Veja que este artigo apenas reproduziu o que já estava previsto no artigo 5º da Lei n.
6.576/1978.
Art. 8º Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em con-
trário.
Brasília, DF, em 06 de novembro de 1978; 157º da Independência e 90º da República.
ERNESTO GEISEL
Arnaldo Prieto
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QUESTÕES DE CONCURSO
Legislação Arquivística
Lei n. 8.159/1991
A Lei n. 8.159/1991, conhecida como a Lei de Arquivos, traz importantes conceitos da área de
Arquivologia.
Certo.
O item apresenta corretamente conceitos elencados na Lei n. 8.159/1991, em seu Art. 1º.
Certo.
A primeira finalidade dos arquivos é servir de apoio à administração. Esta finalidade está pre-
sente na Lei n. 8.159/1991.
Errado.
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Na verdade a Lei n. 8.159/1991, conhecida como a Lei dos Arquivos, prevê, em seu artigo 1º,
que “É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de
arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico
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e como elementos de prova e informação”. A mesma lei apresenta em seu artigo 3º a definição
de gestão de documentos como sendo “o conjunto de procedimentos e operações técnicas
referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e inter-
mediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”.
Errado.
O art. 3º da Lei n. 8.159/1991 define o conceito de gestão de documentos nos órgãos públicos.
Errado.
O art. 3º da Lei n. 8.159/1991 define o conceito de gestão de documentos nos órgãos públicos.
Errado.
O artigo 4º da Lei n. 8.159/1991 garante ao cidadão o acesso à informação. Este artigo é base-
ado no artigo V, inciso XXXIII da Constituição Federal. A Lei n. 12.527/2011, conhecida como a
Lei de Acesso à Informação, regulamenta este assunto.
Certo.
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O item afirma corretamente o que está previsto na Constituição Federal, em seu artigo 5º, inci-
so XXXIII e também na Lei n. 8.159/1991, Art. 4º.
Certo.
O artigo 4º da Lei n. 8.159/1991 afirma que “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em docu-
mentos de arquivos, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, res-
salvadas aquelas cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem
como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas”.
Certo.
Na verdade, a Lei n. 8.159/1991, conhecida como a “lei dos arquivos”, apresenta, em seu artigo
4º, o mesmo texto do artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição Federal, a respeito das limitações
do direito de acesso à informação: “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informa-
ções de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos
de arquivos, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à
inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas”.
Errado.
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É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos. Os documentos cuja divul-
gação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como aqueles necessários
ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pes-
soas são originalmente sigilosos (Lei n. 8.159/1991 – Art. 22 e 23).
Certo.
É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos. Os documentos cuja divul-
gação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como aqueles necessários
ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pes-
soas são originalmente sigilosos (Lei n. 8.159/1991 – Art. 22 e 23).
Certo.
O item apresenta corretamente o previsto no artigo 4º da Lei n. 8.159/1991, ainda que haja
restrições, previstas no mesmo artigo.
Certo.
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Nem todos os documentos dos órgãos públicos estão acessíveis aos cidadãos. Os documen-
tos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como aqueles
necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da ima-
gem das pessoas são originalmente sigilosos (Lei n. 8.159/1991 – Art. 23).
Errado.
O item traz exatamente o conceito de arquivos públicos, segundo o artigo 7º da Lei n. 8.159/1991.
Errado.
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O item traz exatamente o conceito de arquivos públicos, segundo o artigo 7º da Lei n. 8.159/1991.
Certo.
O artigo 7º § 1º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “São também públicos os conjuntos de do-
cumentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades”.
Certo.
Arquivos mantidos por entidades privadas na gestão de serviços públicos também são consi-
derados arquivos públicos (Lei n. 8.159/1991).
Errado.
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O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei n. 8.159/1991,
em seu artigo 7º.
Certo.
Tais arquivos são, realmente, considerados arquivos públicos, de acordo com a Lei n.
8.159/1991, em seu artigo 7º.
Certo.
Tais arquivos são, realmente, considerados arquivos públicos, de acordo com a Lei n.
8.159/1991, em seu artigo 7º.
Certo.
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Documentos públicos não são apenas aqueles acumulados pelos órgãos federais, mas tam-
bém de órgãos nas esferas estadual e municipal.
Errado.
O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei n. 8.159/1991,
em seu artigo 7º.
Certo.
O artigo 7º da Lei n. 8.159/1991 é mais abrangente do que o afirmado neste item: “Os arqui-
vos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas
atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias”.
Errado.
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Documentos mantidos por órgãos não governamentais não são considerados arquivos públicos.
Errado.
O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei n. 8.159/1991,
em seu artigo 7º.
Certo.
O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei n. 8.159/1991,
em seu artigo 7º.
Certo.
Documentos mantidos por entidades privadas não são considerados arquivos públicos.
Errado.
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Elvis Miranda
O artigo 7º da Lei n. 8.159/1991 prevê que, quando da extinção de um órgão público, seu ar-
quivo deve ser transferido à entidade sucessora ou recolhido à instituição arquivística pública.
No caso de um órgão do Poder Executivo, por exemplo, a instituição arquivística pública é o
Arquivo Nacional, e não o Ministério da Justiça e o MPOG, como o item afirma.
Errado.
O artigo 7º da Lei n. 8.159/1991 prevê que, quando da extinção de um órgão público, seu ar-
quivo deve ser transferido à entidade sucessora ou recolhido à instituição arquivística pública.
Errado.
O artigo 7º da Lei n. 8.159/1991 prevê que, quando da extinção de um órgão público, seu ar-
quivo deve ser transferido à entidade sucessora ou recolhido à instituição arquivística pública.
Não existe a previsão de doação do arquivo, como afirma o item.
Errado.
De acordo com a Lei n. 8.159/1991, caso cessem definitivamente as atividades de uma univer-
sidade federal, os documentos a ela pertencentes deverão ser entregues ao Arquivo Nacional,
como instituição arquivística pública responsável pelos arquivos do Poder Executivo Federal.
Errado.
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Quando um órgão público é extinto, seu acervo documental deve ser recolhido à instituição
arquivística pública ou transferido à instituição sucessora.
Certo.
O artigo 8º da Lei n. 8.159/1991 define que os documentos públicos (acumulados por enti-
dades do governo) são identificados como correntes, intermediários e permanentes. Desta
forma, a aplicação da teoria das três idades é obrigatória nos arquivos públicos.
Certo.
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O artigo 8º § 1º da Lei n. 8.159/1991 define arquivo corrente como “aqueles em curso ou que,
mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas frequentes”.
Certo.
A Lei n. 8.159/1991, em seu Art. 8º, afirma que os documentos públicos devem ser identifica-
dos como correntes, intermediários e permanentes, e não especiais ou natodigitais.
Errado.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 8º, define os documentos públicos em correntes, intermedi-
ários e permanentes, e não ativos, inativos e elimináveis.
Errado.
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Legislação Arquivística
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de consultas. Os documentos permanentes são aqueles que, não sendo de uso corrente nos
órgãos produtores, são considerados importantes do ponto de vista probatório, dotados de
valor histórico e, por isso, devem ser preservados.
Na verdade, o artigo 8º da Lei n. 8.159/1991 prevê que os documentos públicos são identifica-
dos como correntes, intermediários e permanentes, e não ativos, reservados e permanentes,
como afirma o item.
Errado.
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O artigo 8º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Os documentos públicos são identificados como
correntes, intermediários e permanentes. § 1º – Consideram-se documentos correntes aque-
les em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas frequentes.
§ 2º – Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente
nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente. § 3º – Consideram-se permanentes os conjuntos de
documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preser-
vados”. O item está incorreto porque fez uma “mistura” das características de cada idade para
definir os arquivos permanentes.
Errado.
O artigo 9º da Lei n. 8.159/1991 define que a eliminação de documentos nos órgãos públicos
depende de autorização da instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão.
Isto significa que, no Executivo Federal esta eliminação depende de autorização do Arquivo Na-
cional. No Legislativo e no Judiciário Federal, o próprio órgão funciona como instituição arqui-
vística púbica, o que significa que não depende de autorização externa. Nas esferas estadual,
do DF e municipal, haverá legislação específica para cada esfera/poder.
Errado.
O artigo 9º da Lei n. 8.159/1991 define que a eliminação de documentos nos órgãos públicos
depende de autorização da instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão.
Isto significa que, no Executivo Federal esta eliminação depende de autorização do Arquivo
Nacional, que faz a função de instituição arquivística pública nesta esfera/poder.
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A Lei n. 8.159/1991, em seu Art. 9º, afirma que a eliminação de documentos em órgãos públi-
cos no Brasil deve ser precedida por autorização de instituição arquivística pública, na esfera
de competência do órgão, como por exemplo, autorização do Arquivo Nacional, para os órgãos
do Poder Executivo Federal.
Certo.
No arquivo do DPRF, a eliminação de documentos deve ser autorizada pelo Arquivo Nacional,
conforme prevê a Lei n. 8.159/1991 em seus artigos 9º e 18.
Errado.
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A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 10, afirma que os documentos de valor permanente são
inalienáveis e imprescritíveis.
Letra a.
A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realiza-
da mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competên-
cia (Lei n. 8.159/1991 – Art. 9º). Não existe a necessidade de aprovação pelo Congresso Nacional.
Errado.
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O item apresenta o que está previsto no artigo 9º da Lei n. 8.159/1991, só que acrescentando
o termo “de valor permanente”, o que o torna incorreto, já que documentos de importância his-
tórica (de valor permanente) não podem ser eliminados.
Errado.
O artigo 9º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “A eliminação de documentos produzidos por insti-
tuições públicas e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição arqui-
vística pública, na sua específica esfera de competência”. Ou seja, a autorização não partirá
simplesmente da autoridade máxima do órgão, como o item afirma.
Errado.
A Lei n. 8.159/1991 estabelece que os arquivos de valor permanente são considerados impres-
critíveis e inalienáveis.
Errado.
A Lei n. 8.159/1991 estabelece que os arquivos de valor permanente são considerados impres-
critíveis e inalienáveis.
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A Lei n. 8.159/1991 estabelece, em seu artigo 10, que os documentos de arquivo considerados
de valor permanente são imprescritíveis e inalienáveis.
Certo.
O artigo 10 da Lei n. 8.159/1991 prevê que os documentos permanentes, no âmbito dos arqui-
vos públicos, são inalienáveis e imprescritíveis. O termo inalienável significa que tais documen-
tos não podem ser doados ou vendidos.
Errado.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 10, afirma que os documentos de valor permanente são
imprescritíveis e inalienáveis.
Certo.
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Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis (Lei n. 8.159/1991 – Art. 10º).
Errado.
O artigo 10º da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Os documentos de valor permanente são inalie-
náveis e imprescritíveis”. Ou seja, são os documentos permanentes, e não os intermediários,
como afirma o item, que a legislação prevê serem inalienáveis (o órgão não pode se desfazer).
Errado.
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O artigo 11 da Lei n. 8.159/1991 define arquivo privado como o conjunto de documentos acu-
mulados por pessoas físicas ou jurídicas, acumulados no desempenho de suas atividades, e
não apenas de pessoas físicas, como afirma o item.
Errado.
O artigo 12 da Lei n. 8.159/1991 afirma que arquivos privados podem ser identificados pelo
poder público como de interesse público e social, quando apresentam valor histórico ou cien-
tífico para a sociedade.
Errado.
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Na verdade, o que está previsto no artigo 12 da Lei n. 8.159/1991 é que os arquivos privados,
e não os arquivos de entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos podem
ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e social, desde que sejam con-
siderados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico
nacional. Os arquivos de entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos são,
na verdade, caracterizados como arquivos públicos, de cordo com o previsto no artigo 7º desta
mesma Lei.
Errado.
Art. 13
A Lei n. 8.159/1991 prevê que arquivos privados identificados como de interesse público e
social não podem ser transferidos para o exterior, em seu artigo 13).
Certo.
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Na verdade, o artigo 13 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Os arquivos privados identificados
como de interesse público e social não poderão ser alienados com dispersão ou perda da
unidade documental, nem transferidos para o exterior”. Entende-se por “não ser alienado com
dispersão ou perda da unidade documental” que, quando doado ou vendido, o arquivo não
pode ser particionado, ou seja, deve ser alienado por inteiro, com todos os seus documentos.
Este detalhe obedece ao princípio arquivístico da integridade ou indivisibilidade dos arquivos.
Errado.
Art. 14
Na verdade, a Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 14, prevê que arquivos privados identificados
como de interesse público e social podem ser franqueados (ter seu acesso liberado) ao públi-
co, se houver interesse do proprietário.
Errado.
Art. 15
O art. 15 da Lei n. 8.159/1991 prevê que os arquivos privados identificados como de interesse
público poderão ser depositados, a título revogável, a instituições arquivísticas públicas.
Errado.
Após a declaração de interesse público e social de arquivos privados de pessoas físicas ou jurí-
dicas, mediante decreto do presidente da República, não há a obrigatoriedade de transferência
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O artigo 12 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Os arquivos privados podem ser identificados
pelo Poder Público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como
conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional”. Nesta
situação, o artigo 14 afirma que “O acesso aos documentos de arquivos privados identificados
como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu pro-
prietário ou “possuidor“ e o artigo 15 afirma que “Os arquivos privados identificados como de
interesse público e social poderão ser depositados a título revogável, ou doados a instituições
arquivísticas públicas”. Ou seja, cabe ao proprietário decidir se a documentação será disponi-
bilizada ao público ou não.
Errado.
Art. 16
O artigo 16 da Lei n. 8.159/1991 afirma que “Os registros civis de arquivos de entidades religio-
sas produzidos anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse
público e social”.
Errado.
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A questão foi considerada correta, com base no artigo 17 da Lei n. 8.159/1991, que afirma que,
na esfera estadual, existem arquivos públicos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
É uma questão, a meu ver, mal formulada, pois nas demais esferas (federal, distrital e munici-
pal também há arquivos destes poderes).
Certo.
Sendo o TRE-RJ um órgão federal, seus arquivos constituem arquivos federais, conforme pre-
visto no artigo 17 da Lei n. 8.159/1991.
Certo.
O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 17 da Lei n. 8.159/1991, em seu
parágrafo 2º.
Certo.
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O Arquivo Nacional, de acordo com o artigo 18 da Lei n. 8.159/1991, é responsável pela gestão
e recolhimento dos arquivos da administração pública federal (Poder Executivo Federal). O TJ-
-AM é do Poder Judiciário estadual e, portanto, não está inserido nas competências do Arquivo
Nacional, como afirma o item.
Errado.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 18, estabelece que esses arquivos devem ser recolhidos ao Arquivo
Nacional, uma vez que estão vinculados à Administração Pública Federal (Poder Executivo Federal).
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Errado.
O arquivo permanente dos órgãos do Poder Executivo Federal, segundo o Art. 18 da Lei n.
8.159/1991, é o Arquivo Nacional. Portanto, os documentos da ANAC considerados de valor
permanente devem ser recolhidos àquele arquivo.
Certo.
O arquivo permanente dos órgãos do Poder Executivo Federal, segundo o Art. 18 da Lei n.
8.159/1991, é o Arquivo Nacional, motivo pelo qual os documentos permanentes das agên-
cias reguladoras devem ser recolhidos àquele arquivo.
Certo.
O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o reco-
lhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar
a política nacional de arquivos”. A partir da tradução deste artigo, fica claro que, no Poder
Executivo Federal, os documentos permanentes são encaminhados para o Arquivo Nacional.
Nas esferas estadual, do DF e municipal, em geral, esta documentação é encaminhada para
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O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que o Arquivo Nacional efetua a gestão e o recolhi-
mento dos documentos produzidos e recebidos apenas pelo Poder Executivo Federal, e não
de todos os poderes, como afirma o item.
Errado.
O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que o Arquivo Nacional efetua a gestão e o recolhimento
(busca dos documentos permanentes para guarda) dos documentos produzidos e recebidos
apenas pelo Poder Executivo Federal. Como o MPE-PI não é um órgão federal, pode-se concluir
que seus documentos permanentes não serão encaminhados ao Arquivo Nacional.
Errado.
O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o reco-
lhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como
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preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar
a política nacional de arquivos”. Em resumo, o Arquivo Nacional recebe para guarda arquivos
permanentes dos órgãos vinculados ao Poder Executivo Federal, da qual a UnB faz parte. Por-
tanto, o item está incorreto.
Errado.
O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o reco-
lhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a
política nacional de arquivos”.
Certo.
124. (CESPE/CEBRASPE/UNB/MTE/2008) O MTE tem total autonomia para lidar com seus
arquivos, pois, no Brasil, não existe ainda uma política nacional que oriente os órgãos e entida-
des da administração pública federal com relação a arquivos.
O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 atribui ao Arquivo Nacional a gestão dos arquivos do Poder
Executivo Federal. Não cabe a ele, portanto, a gestão dos arquivos estaduais, municipais e do
DF. Nestas esferas, haverá leis específicas para cada estado, município e do DF.
Errado.
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O artigo 18 da Lei n. 8.159/1991 atribui ao Arquivo Nacional a gestão dos arquivos do Poder
Executivo Federal. Não cabe a ele, portanto, a gestão dos arquivos do DF.
Errado.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 18, afirma que o Arquivo Nacional será responsável pelo
recolhimento dos documentos permanentes dos órgãos do Poder Executivo Federal. Nos po-
deres Legislativo e Judiciário Federal, os próprios órgãos deverão controlar seus documentos
permanentes (art. 19 e 20 da mesma lei).
Errado.
O item apresenta corretamente o que prevê a Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 20.
Certo.
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O item apresenta o previsto no artigo 20 da Lei n. 8.159/1991, com o detalhe de que trocou a
palavra recolhimento pela palavra transferência, o que, para o examinador, tornou o item incor-
reto, já que entendemos por recolhimento o envio de documento para a idade permanente e
transferência o envio de documentos para a idade intermediária.
Errado.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 21, afirma que deverá haver legislação própria nas esferas
estadual, distrital e municipal para regulamentar os critérios de vinculação dos arquivos.
Certo.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 18, afirma que o Arquivo Nacional será responsável pelo
recolhimento dos documentos permanentes dos órgãos do Poder Executivo Federal. Nos po-
deres Legislativo e Judiciário Federal (artigos 19 e 20 da mesma lei), os próprios órgãos de-
verão controlar seus documentos permanentes. Já nas demais esferas/poderes, a lei prevê
que deverá haver legislação própria para regulamentar os critérios de vinculação dos arquivos
(previsão no artigo 21 da mesma lei).
Errado.
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O artigo 21 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “Legislação estadual, do Distrito Federal e munici-
pal definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem
como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e
nesta Lei”. Ou seja, os critérios referentes aos arquivos municipais serão definidos por legisla-
ção municipal, e não estadual, como afirma o item.
Errado.
O artigo 25 da Lei n. 8.159/1991 afirma que “Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e
administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos
de valor permanente ou considerado como de interesse público e social”.
Errado.
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O artigo 25 da Lei n. 8.159/1991 afirma que “Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e
administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos
de valor permanente ou considerado como de interesse público e social”.
Errado.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 25, afirma que ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e
administrativa aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente.
Errado.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 25, afirma que estará sujeito a responsabilização penal, civil
e administrativa aquele que destruir documentos de valor permanente ou que sejam conside-
rados de interesse público e social.
Certo.
Art. 26
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A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 26, apresenta a seguinte afirmação: “Fica criado o Conselho
Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política
nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR)”.
Certo.
O artigo 26 da Lei n. 8.159/1991 prevê que “fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CO-
NARQ), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como
órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR)”.
Certo.
O item afirma corretamente o que está previsto na Constituição Federal, em seu artigo 5º, in-
ciso XXXIII.
Certo.
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prazo da lei, sob pena de responsabilidade, até mesmo aquelas relativas à segurança da socie-
dade e do Estado.
Informações que possam por em risco à segurança da sociedade e do estado são conside-
radas sigilosas e estão sujeitas a acesso restrito, de acordo com o artigo 5º, inciso XXXIII da
Constituição Federal.
Errado.
Documentos sigilosos não estarão disponíveis aos cidadãos, conforme estabelecido no artigo
5º, inciso XXXIII da Constituição Federal.
Errado.
Informação sigilosas não serão acessíveis ao cidadão, conforme prevê o artigo 5º, inciso XXXIII
da Constituição Federal.
Errado.
O item traz corretamente o que está previsto no artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição Fede-
ral. Este artigo é regulamentado pela Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à
Informação.
Certo.
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O item traz corretamente o que está previsto no artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição Fede-
ral. Este artigo é regulamentado pela Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à
Informação.
Certo.
Na verdade, é a Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à Informação, que funda-
menta a política de acesso aos documentos de arquivo.
Errado.
A Lei n. 12.527/2011 trata do acesso à informação nos órgãos e entidades públicas. Nesta lei,
o termo “classificação” de documentos se refere à atribuição, por parte de autoridades com-
petentes, de grau de sigilo aos documentos. “Desclassificação”, por sua vez, corresponde à
retirada do grau de sigilo dos documentos, tornando-os ostensivos (liberados ao público).
Certo.
O item traz corretamente conceitos previstos na legislação que regulamenta o acesso à infor-
mação. À época em que a questão foi aplicada, era fundamentada no Decreto n. 4.553/2002,
vigente à época. Os conceitos se mantiveram na legislação atual (Lei n. 12.527/2011).
Certo.
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Art. 1º
A ANTAQ, como todas as demais agências, não está dispensada de seguir as disposições con-
tidas na Lei de Acesso à Informação.
Errado.
Art. 4º
Art. 7º
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O item apresenta corretamente o que está previsto na Lei n. 12.527/2011, em seu artigo 7º, IV.
Entende-se por primariedade, segundo a lei, a “qualidade da informação coletada na fonte, com
o máximo de detalhamento possível, sem modificações”. Integridade, por sua vez, é a “qualida-
de da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino”. Autenticida-
de é a “qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada
por determinado indivíduo, equipamento ou sistema”. Todas estas definições estão no Art. 4º
desta Lei.
Certo.
Na verdade, o artigo 7º da Lei n. 12.527/2011 prevê que “O acesso à informação de que trata
esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:... VI – informação pertinente à admi-
nistração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos adminis-
trativos; ...”
Errado.
Art. 8º
A lei 12.527/2011 considera obrigatória a divulgação na internet, ainda que o órgão disponha
de outros meios legítimos para divulgação da informação. Isto está previsto no art. 8º desta lei.
Errado.
Arts. 10 e 11
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A lei 12.527/2011 afirma que “qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a in-
formações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo”,
ou seja, não apenas solicitadas por via do setor de protocolo e arquivo.
Errado.
A Lei n. 12.527/2011 determina que o órgão não pode exigir do usuário o motivo pelo qual ele
deseja ter acesso à informação. Isto está previsto no art. 10.
Errado.
A Lei n. 12.527/2011 determina que o órgão tem 20 dias para atender a solicitação, que pode
ser prorrogada por mais 10 dias. Isto está previsto no art. 11.
Errado.
Art. 12
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O item apresenta o que está previsto na Lei n. 12.527/2011, art. 24, § 4º.
Certo.
O artigo 24 da Lei n. 12.527/2011 prevê que “os prazos máximos de restrição de acesso à infor-
mação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção
e são os seguintes: I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos”.
Errado.
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A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XXXIII garante o direito de o cidadão ter acesso
às informações nos órgãos públicos, salvo aquelas protegidas por sigilo. A Lei n. 12.527/2011,
em seu artigo 24, estabelece como graus de sigilo os graus ultrassecreto, secreto e reservado.
Certo.
Documentos classificados como ultrassecretos poderão assim permanecer por até 25 anos,
que é o prazo máximo estabelecido na lei 12.527/2011. Fica facultado à autoridade definir um
prazo menor ou ainda liberar o acesso antes do prazo definido, se a divulgação da informação
não colocar em risco a segurança da sociedade.
Certo.
O Art. 24 da Lei n. 12.527/2011 apresenta como prazos máximos de restrição para documentos
classificados como sigilosos: ultrassecretos, 25 anos, secretos, 15 anos e reservados, 5 anos.
Letra c.
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A Lei n. 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, prevê o prazo máximo de
sigilo para documentos reservados como 5 anos.
Certo.
As três categorias de sigilo para a classificação de um documento seguem o que dispõe a Lei
n. 12.527/2011, ou seja, ultrassecreto, secreto e reservado.
Certo.
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O artigo 24 da Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à Informação, prevê que
“a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de
sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como
ultrassecreta, secreta ou reservada”. A classificação em determinado grau de sigilo levará em
consideração à natureza do assunto do documento, e não simplesmente por ser da área-fim,
como afirma o item.
Errado.
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A Lei n. 12.527/2011, conhecida como a Lei de Acesso à Informação, em seu artigo 24, prevê
que os documentos sigilosos, no âmbito dos órgãos e entidades públicas, devem ser classifi-
cados nos graus de sigilo indicados no item.
Certo.
O artigo 24 da Lei n. 12.527/2011 prevê que os documentos sigilosos devem ser classificados
em um grau de sigilo: ultrassecreto, secreto ou reservado. Os prazos máximos de sigilo para os
documentos são de 25, 15 e 5 anos, respectivamente. Não quer dizer que o documento ficará
no prazo máximo, o que tornaria o enunciada da questão incorreto, mas percebemos que o
examinador quis perguntar o prazo máximo do grau ultrassecreto.
Letra d.
O item apresenta corretamente alguns dos graus de sigilo em que podem ser classificados os
documentos sigilosos.
Certo.
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O item faz referência ao chamado “grau de sigilo” e não ao “nível de segurança”, como é afirmado.
Errado.
O artigo 24 da Lei n. 12.527/2011 prevê que “A informação em poder dos órgãos e entidades
públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da socie-
dade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. § 1º Os
prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no
caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: I – ultrassecreta: 25 (vin-
te e cinco) anos; II – secreta: 15 (quinze) anos; e III – reservada: 5 (cinco) anos”. Note que a
questão é de 2005, onde a legislação vigente à época era o Decreto n. 4.553/2002, que trazia
um grau de sigilo a mais (confidencial) e prazos distintos, mas o detalhe cobrado neste item
continua válido com a legislação vigente atualmente.
Certo.
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Na verdade, ostensivo não é uma categoria quanto aos graus de sigilo dos documentos. O ter-
mo ostensivo é dado aos documentos que não apresentam qualquer restrição em seu acesso
e podem ser divulgados livremente. Os graus de sigilo previstos na legislação são ultrassecre-
to, secreto e reservado.
Errado.
Na verdade, público não é uma categoria quanto aos graus de sigilo dos documentos. O termo
público é dado aos documentos vinculados aos órgãos e entidades públicas. Os graus de sigilo
previstos na legislação são ultrassecreto, secreto e reservado.
Errado.
Na verdade, oficial não é uma categoria quanto aos graus de sigilo dos documentos. O termo
oficial é dado aos documentos vinculados às entidades (instituições), que os diferencia dos
documentos pessoais (de pessoas físicas). Os graus de sigilo previstos na legislação são ul-
trassecreto, secreto e reservado.
Errado.
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A Lei n. 12.527/2011, em seu artigo 27, estabelece as autoridades competentes para clas-
sificar documentos em cada grau de sigilo. O grau secreto, que é o grau tratado na questão,
pode ser atribuídos pelas autoridades com competência para atribuir o grau ultrassecreto,
além dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de eco-
nomia mista.
Letra a.
Informações pessoais são de acesso restrito apesar de não se enquadram nos em nenhum
dos graus de sigilo. A Lei n. 12.527/2011 prevê, em seu artigo 31, que “terão seu acesso restrito,
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independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar
da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se
referirem”.
Errado.
Decreto n. 7.724/2012
Art. 33
O decreto 7.724/2012, que regulamenta a Lei de acesso à informação, em seu art. 33, garante
o direto de acesso a informações não sigilosas (ostensivas) que constarem em processos
parcialmente sigilosos.
Certo.
Decreto n. 7.845/2012
Art. 26
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O grau de sigilo deverá ser colocado no envelope interno, e não no envelope externo (Decreto n.
4.553/2002 – art. 24, vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma
forma pelo Decreto n. 7.845/2012, art. 26).
Errado.
Documentos sigilosos deverão tramitar em envelope duplo (Decreto n. 4.553/2002 – art. 4º,
vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma forma pelo Decreto n.
7.845/2012, art. 26).
Certo.
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O grau de sigilo estará registrado apenas no envelope interno (Decreto n. 4.553/2002 – art. 24,
vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma forma pelo Decreto n.
7.845/2012, art. 26).
Errado.
Art. 27
Apenas os documentos ultrassecretos não podem ser expedidos via postal (Decreto n.
4.553/2002 – Art. 26, vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma
forma pelo Decreto n. 7.845/2012, art. 27).
Errado.
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GABARITO
1. C 37. C 73. a 109. C
2. C 38. E 74. C 110. C
3. C 39. C 75. E 111. E
4. E 40. E 76. C 112. E
5. C 41. E 77. E 113. E
6. C 42. E 78. E 114. E
7. C 43. C 79. E 115. E
8. C 44. C 80. C 116. C
9. C 45. C 81. C 117. C
10. C 46. E 82. E 118. E
11. C 47. E 83. E 119. E
12. E 48. E 84. C 120. E
13. C 49. E 85. E 121. E
14. E 50. E 86. E 122. E
15. E 51. C 87. b 123. C
16. C 52. E 88. E 124. E
17. C 53. C 89. C 125. E
18. C 54. C 90. E 126. E
19. C 55. C 91. E 127. E
20. E 56. C 92. E 128. E
21. C 57. E 93. C 129. C
22. C 58. E 94. C 130. E
23. C 59. C 95. E 131. E
24. C 60. E 96. C 132. C
25. E 61. E 97. C 133. E
26. E 62. E 98. E 134. E
27. E 63. E 99. E 135. E
28. C 64. E 100. E 136. C
29. C 65. E 101. E 137. E
30. E 66. E 102. E 138. E
31. C 67. C 103. E 139. E
32. C 68. C 104. E 140. C
33. E 69. C 105. C 141. C
34. C 70. E 106. C 142. C
35. C 71. C 107. C 143. C
36. C 72. E 108. C 144. C
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Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília, com pós-graduação em
Gerência de Projetos. É Analista Judiciário do TJDFT, na área de Arquivologia, desempenhando também
a função de Gestor Executivo do Projeto de Modernização de Arquivos do TJDFT. Autor de obras voltadas
para concursos públicos na área de Arquivologia.
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