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ARQUIVOLOGIA

Legislação Arquivística

Livro Eletrônico
© 02/2019 – Editora Gran Cursos

PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro

VICE-DIRETOR: Rodrigo Teles Calado

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Élica Lopes

ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho.

SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima.

REVISÃO: Equipe Gran Cursos

DIAGRAMAÇÃO: Washington Nunes Chaves

CAPA: Washington Nunes Chaves

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ELVIS MIRANDA
Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia
pela Universidade de Brasília, com pós-gradu-
ação em Gerência de Projetos. É Analista Ju-
diciário do TJDFT, na área de Arquivologia,
desempenhando também a função de Gestor
Executivo do Projeto de Modernização de Ar-
quivos do TJDFT. Autor de obras voltadas para
concursos públicos na área de Arquivologia.

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Legislação Arquivística
Prof. Elvis Miranda

SUMÁRIO
3. Legislação Arquivística..............................................................................5
3.1. Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 – Lei dos Arquivos............................5
3.2. Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação.................................... 16
3.3. Decretos n. 7.724/2012 e n. 7.845/2012 .............................................. 20
3.4. Decreto n. 4.073/2002 – Cria o SINAR (Sistema Nacional de Arquivos)...... 22
3.5. Decreto n. 4.915/2002 – Cria o SIGA (Sistema de Gestão de Documentos
de Arquivo).............................................................................................. 23
3.6. Resoluções do CONARQ....................................................................... 24
3.6.1. Resolução n. 14............................................................................... 24
3.6.2. Resolução n. 40............................................................................... 26
Questões de Concurso – Cespe.................................................................... 30
Gabarito – Cespe....................................................................................... 52
Gabarito Comentado – Cespe...................................................................... 54
Questões de Concurso – FCC..................................................................... 101
Gabarito – FCC........................................................................................ 112
Gabarito Comentado – FCC....................................................................... 113

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3. Legislação Arquivística
Quando você se depara com o tópico “legislação arquivística” no edital, a primei-
ra questão é: que lei ou norma estudar, se o edital não especifica qual será cobrada?
A primeira ideia seria estudar toda e qualquer lei relacionada a arquivo, pois assim
você estaria seguro e preparado para qualquer questão sobre o assunto, não?
Primeiro problema: existem inúmeras leis, decretos, resoluções e normas rela-
cionadas a arquivos no Brasil. Se você entrar na página do Conselho Nacional de
Arquivos, CONARQ, estará disponível para download uma coletânea com centenas
de páginas envolvendo toda a legislação arquivística brasileira.
A questão agora é: vale a pena analisar toda essa teoria legislativa para tentar
garantir uma ou outra questão na prova? A princípio sim, pois toda questão faz
diferença. A fim de facilitar sua vida, é interessante analisar as provas anteriores
e perceber que a grande maioria das questões é direcionada a algumas, e não a
todas as leis que envolvem arquivo, o que nos permite direcionar seu estudo em
cima do que costuma ser cobrado.
Assim, analisaremos as normas que costumam ser cobradas, apresentando o
texto frio da lei com comentários que permitam entender o seu fundamento e con-
cluiremos o módulo com a análise das questões cobradas anteriormente, de forma
a fixar bem todo o conteúdo abordado na aula. Vamos lá, então?

3.1. Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 – Lei dos Arquivos

Se fizermos uma análise das questões a respeito da legislação arquivística, a Lei n.


8.159/1991 é a mais cobrada. Você perceberá isso ao final do módulo, quando se
deparar com as questões de provas anteriores. É a lei mais importante envolvendo
arquivos no Brasil. Não é à toa que é chamada de “Lei dos Arquivos”.

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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documen-
tos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvi-
mento científico e como elementos de prova e informação.

A lei começa definindo a importância de se cuidar dos arquivos e destacando que

o governo (o poder público) tem a obrigação de gerenciar seus documentos, pois os

arquivos são importantes não apenas para fins administrativos, como elementos de

prova, mas também para a cultura e o desenvolvimento científico nacional.

Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa
física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

Essa é a mesma definição de arquivo que vimos no início de nosso curso, lem-

bra? Conjunto de documentos vinculados a uma pessoa física ou jurídica, acumu-

lados ao longo de sua existência e que comprovam suas atividades, em qualquer

suporte (em qualquer tipo de material). Até aqui nenhuma novidade.

Art. 3º Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações


técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase
corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda per-
manente.

Mais uma definição: agora de gestão de documentos. Como o próprio nome diz,

é o conjunto de todas as atividades de controle arquivístico que visam gerenciar os

documentos da instituição, desde a sua produção até seu destino final (eliminação

ou guarda permanente). Perceba que tudo o que estudamos em Arquivologia faz

parte de um programa de gestão de documentos.

Art. 4º Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos, que

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serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas


cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à in-
violabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

Esse artigo é praticamente uma cópia do artigo 5º, inciso XXXIII, da Consti-

tuição Federal, que trata do direito de acesso à informação no Brasil. Em resumo,

afirma que o cidadão tem direito de acesso às informações contidas nos arquivos

dos órgãos públicos, a não se que se tratem de informações sigilosas.

Art. 5º A Administração Pública franqueará a consulta aos documentos públicos na for-


ma desta Lei.
Art. 6º Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorren-
te da violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
CAPÍTULO II
DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Art. 7º Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos,
no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do
Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas
e judiciárias.

Resumindo: são arquivos públicos os arquivos de órgãos e entidades públicas

em todas as esferas e poderes do governo.

§ 1º São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por ins-


tituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços
públicos no exercício de suas atividades.

Também são considerados públicos arquivos de entidades privadas responsá-

veis pela gestão de serviços públicos. Aqui não se trata de empresas privatizadas,

e sim de empresas privadas que executam atividades que pertencem ao governo e

que, por qualquer motivo, o poder público tenha terceirizado a atividade. Os cartó-

rios de registro público são bons exemplos dessa situação. São entidades privadas,

mas que executam uma atividade pública, o que torna seus arquivos como arqui-

vos públicos, ou seja, pertencem ao governo, e não ao dono do cartório. É uma

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definição importante, porque evita, por exemplo, que o tabelião, ao ser destituído

do cargo, tenha o direito de levar com ele a documentação do cartório, pois essa

documentação pertence ao governo.

§ 2º A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o


recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transfe-
rência à instituição sucessora.

Se um órgão público for extinto, seu arquivo será transferido à entidade suces-

sora, ou seja, à entidade que dará continuidade aos seus serviços, que é a situação

mais comum, ou sua documentação será recolhida a um arquivo público, de caráter

histórico, para preservação da memória daquele órgão que deixou de existir.

Art. 8º Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e per-


manentes.
§ 1º Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem mo-
vimentação, constituam objeto de consultas frequentes.
§ 2º Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente
nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua elimina-
ção ou recolhimento para guarda permanente.
§ 3º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, pro-
batório e informativo que devem ser definitivamente preservados.

Aqui temos o conceito do ciclo de vida dos documentos ou teoria das três ida-

des, princípio importantíssimo da Arquivologia, sendo definido como norma nos ar-

quivos do governo. Pra quem já estudou o assunto, não há muito o que acrescentar.

Perceba que os parágrafos vinculados ao artigo definem com exatidão os conceitos

das três idades documentais: corrente, intermediária e permanente.

Art. 9º A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter


público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua
específica esfera de competência.

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Como estudamos no módulo referente ao ciclo de vida dos documentos, é im-

portante que os documentos sejam eliminados à medida que percam seu valor

administrativo e não tenham valor histórico para a sociedade. Para efetuar esse

controle, é necessária a utilização da tabela de temporalidade, que definirá os pra-

zos de guarda e destino final de cada documento. Além disso, é necessária a auto-

rização da instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão, para

que os documentos possam ser eliminados. A seguir, teremos a definição do que

seria a instituição arquivística pública em cada esfera de competência.

Art. 10. Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

Os documentos de valor permanente são aqueles que têm valor histórico e, por-

tanto, não podem ser eliminados. Isso se dá porque o valor histórico não prescreve

(daí o termo imprescritível). Além disso, tais documentos não podem ser alienados,

ou seja, o governo não pode se desfazer de seus documentos históricos, tendo a

obrigação de preservá-los e tratá-los da melhor forma possível.

CAPÍTULO III
DOS ARQUIVOS PRIVADOS
Art. 11. Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou
recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades.

Os conjuntos de documentos acumulados por pessoas físicas ou jurídicas, em

suas atividades, são considerados arquivos privados.

Art. 12. Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de inte-
resse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevan-
tes para a história e desenvolvimento científico nacional.

Aqui temos a informação de que o governo pode, em algumas situações, definir

um arquivo privado (seja de pessoa física ou jurídica) como de interesse público e

social para a sociedade. Isso se dá por meio de um decreto presidencial, de acor-

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do com a regulamentação desse artigo. O arquivo pessoal de Oscar Niemeyer, por

exemplo, já foi considerado de interesse público e social pelo governo.

Art. 13. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não po-
derão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem transferidos
para o exterior.

Uma vez identificados como de interesse público e social, os arquivos privados

continuam pertencendo ao dono, ou seja, ele não perde a propriedade de seu ar-

quivo. O arquivo de Oscar Niemeyer, por exemplo, continua pertencendo à sua fa-

mília, que o herdou. O detalhe é que a partir dessa identificação, esse arquivo não

pode ser transferido para outro país (para garantir o princípio da territorialidade,

que defende que um arquivo histórico permaneça no país a que pertence).

Esse arquivo poderá, se for de interesse do proprietário, ser alienado (doado ou

vendido), mas essa operação deverá ser feita com o arquivo inteiro, ou seja, com

todos os documentos que formam o arquivo. A lei proíbe a dispersão do arquivo, ou

seja, sua divisão em partes. Nesse caso, o princípio a ser respeitado é o princípio

da integridade ou da indivisibilidade, também existente na Arquivologia.

Parágrafo único. Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na


aquisição.

Se o proprietário tiver interesse em se desfazer do arquivo (por doação ou ven-

da), o governo terá prioridade.

Art. 14. O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interes-
se público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou
possuidor.

Perceba que o artigo fala em “poderá”, ou seja, se o proprietário quiser divulgar

o acervo do arquivo identificado como de interesse público e social, poderá fazê-lo,

não sendo obrigado se não tiver interesse.

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Art. 15. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão
ser depositados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas.

Mais uma vez temos o verbo “poderão”, e não “deverão”, o que significa que,

mais uma vez, fica a critério do proprietário decidir se quer doar ou emprestar (de-

positar a título revogável) seu arquivo para o governo.

Art. 16. Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente


à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social.

Nesse artigo, o governo aproveitou para identificar o arquivo da Igreja Católi-

ca, que até o início da vigência do Código Civil era responsável pelos registros de

casamento no país, como de interesse público e social, o que busca garantir a pre-

servação dessa documentação e sua permanência no país.

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS
Art. 17. A administração da documentação pública ou de caráter público compete às
instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.

Destaque aqui o termo “instituições arquivísticas públicas”. Esse artigo diz que

elas ficarão responsáveis pelo gerenciamento da documentação pública no Brasil,

em cada esfera do governo (federal, estadual, do Distrito Federal e municipal). O

problema agora é saber o que seriam as instituições arquivísticas públicas.

§ 1º São Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do Poder Executivo, e os arquivos do


Poder Legislativo e do Poder Judiciário. São considerados, também, do Poder Executivo
os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministé-
rio do Exército e do Ministério da Aeronáutica.

Alguns desses ministérios já foram extintos, o que torna a lei um pouco defasa-

da nesse artigo. O que podemos destacar é que, na esfera federal, temos arquivos

vinculados aos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário.

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§ 2º São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legis-


lativo e o arquivo do Poder Judiciário.

Na esfera estadual, também teremos órgãos vinculados aos três poderes, ou

seja, Executivo, Legislativo e Judiciário.

§ 3º São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o Arquivo do Poder


Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.

Aqui temos um furo na lei, pois não há órgãos do Poder Judiciário vinculados ao

governo do Distrito Federal. O TJDFT, órgão no qual trabalho, e que muitos podem

achar que é vinculado ao GDF, é, na verdade, um órgão federal. De qualquer forma,

a lei diz que no DF temos os três poderes, e isso deve ser considerado como correto

se vier a aparecer em sua prova, mesmo sabendo dessa incoerência.

§ 4º São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder Legis-


lativo.

Nos municípios, e aqui a lei não errou, existem órgãos vinculados aos poderes

Executivo e Legislativo.

§ 5º Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua estrutura
político-jurídica.

Normalmente, ao cobrar esse trecho da lei, o examinador costuma cobrar exata-

mente o órgão para o qual você está prestando concurso. Por exemplo, em uma

prova do Ministério da Saúde, o exemplo será o do Ministério da Saúde, que no

caso é um arquivo público federal, do Executivo.

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Art. 18. Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produ-
zidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso
aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de
arquivos.
Parágrafo único. Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar
unidades regionais.

Esse artigo possui muito mais informação embutida do que parece à primeira

vista.

O que temos aqui é que o Arquivo Nacional, órgão do Poder Executivo, fará a

função de arquivo permanente (arquivo histórico) de todo o Poder Executivo Fede-

ral. Isso pode ser percebido na utilização do termo “recolhimento”, que na Arquivo-

logia quer dizer encaminhar ao arquivo permanente. Portanto, o Arquivo Nacional

tem a função de recolher, ou seja, buscar os documentos históricos nos órgãos do

Poder Executivo Federal e dar a esses documentos o tratamento adequado à docu-

mentação histórica, de forma a facultar (liberar) o acesso para a sociedade, já que

são documentos que já prescreveram para o órgão e agora cumprem a finalidade

histórica. Lembra da teoria das três idades?

O Arquivo Nacional também é responsável pela gestão dos arquivos dos órgãos

do Poder Executivo Federal, e nesse sentido podemos dizer que ele fiscaliza e orien-

ta as atividades de arquivo nessa esfera ou poder. No final, o Arquivo Nacional faz

a função de instituição arquivística pública no Poder Executivo Federal. Ou seja,

nenhum ministério, agência ou órgão do Poder Executivo Federal funciona como

instituição arquivística pública (não estou dizendo que não são arquivos públicos).

O Arquivo Nacional é que faz essa função.

O que isso significa? Lembra do artigo 9º, que diz que eliminação de documen-

tos públicos só pode ser realizada mediante autorização da instituição arquivística

pública na esfera de competência do órgão? Pois é, no Poder Executivo Federal o

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órgão terá de encaminhar a listagem de eliminação de documentos para ser apro-

vada pelo Arquivo Nacional para poder efetuar a eliminação. E nos demais poderes

(Legislativo e Judiciário), como funciona? Vejamos nos artigos a seguir.

Art. 19. Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento
dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício das
suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

Percebemos aqui que, no Poder Legislativo Federal, o próprio órgão tem a com-

petência de cuidar dos seus documentos permanentes e gerenciar o seu arquivo,

ou seja, o próprio órgão fará a função de instituição arquivística pública. O Senado

Federal, por exemplo, não precisa da autorização do Arquivo Nacional ou qualquer

outro órgão para eliminar seus documentos. O próprio órgão tem autonomia para

cuidar dos seus arquivos.

Art. 20. Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento
dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de
suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como pre-
servar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

No Poder Judiciário Federal a coisa funciona da mesma forma que no Legislativo

Federal, ou seja, o órgão tem autonomia para cuidar dos seus arquivos, funcionan-

do como instituição arquivística pública. O STF, por exemplo, pode eliminar seus

documentos (com todo o controle que isso exige) sem necessidade da aprovação

do Arquivo Nacional.

Art. 21. Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de or-
ganização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o
acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei.

Nas demais esferas, deverão ser criadas normas que regulamentem o seu fun-

cionamento.

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CAPÍTULO V
DO ACESSO E DO SIGILO DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS
Art. 22 a 24 – Revogados pela Lei n. 12.527/2011.

Toda essa parte foi revogada em função da Lei de Acesso à Informação, Lei n.

12.527/2011.

DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da le-
gislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente
ou considerado como de interesse público e social.

Qualquer pessoa que destruir ou danificar documentos permanentes (documen-

tos históricos vinculados aos arquivos públicos) ou de interesse público e social

(nesse caso, os documentos privados identificados pelo governo como de impor-

tância histórica; lembra do artigo 12?) será responsabilizado administrativa (no

caso de servidor público), penal e civilmente (sujeito a indenização).

Perceba que não é uma boa ideia eliminar ou estragar documentos históricos,

pois isso poderá te trazer sérios problemas. A lei não entra nos detalhes de como

se dará essa responsabilização, mas o importante aqui é que prevê essa responsa-

bilidade.

Art. 26. Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão vinculado ao Ar-
quivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um
Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
§ 1º O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Na-
cional e integrado por representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas, públi-
cas e privadas.
§ 2º A estrutura e funcionamento do conselho criado neste artigo serão estabelecidos
em regulamento.

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Aqui, a lei cria o SINAR (Sistema Nacional de Arquivos), do qual fazem parte

todos os arquivos públicos do país, que tem como órgão central do CONARQ, Con-

selho Nacional de Arquivos.

Art. 27. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Art. 28. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 8 de janeiro de 1991; 170º da Independência e 103º da República.
FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho

3.2. Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação

A Constituição Federal prevê, em seu artigo 5º, inciso XXXIII, o direito de aces-

so às informações nos arquivos públicos, exceto informações que sejam considera-

das sigilosas.

Art. 5º, XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da
lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.

Em 27 de dezembro de 2002, foi sancionado o Decreto n. 4.553/2002, que, por

nove anos, regulamentou o referido inciso. Esse Decreto deixou de vigorar a partir

da implantação da Lei n. 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informa-

ção, ou simplesmente LAI.

A LAI trouxe como alterações ao decreto anterior a diminuição dos prazos de si-

gilo para os documentos públicos e a criação de regras para que o governo divulgue

suas informações com maior transparência.

Vejamos a seguir os artigos vinculados à Arquivologia e que costumam ser co-

brados nessa matéria, com os respectivos comentários que permitirão compreen-

der e fixar o conteúdo da lei.

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Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no
inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Cons-
tituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I – os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legis-
lativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II – as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de eco-
nomia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Esta-
dos, Distrito Federal e Municípios.

Pelo que é exposto no artigo 1º, todos os órgãos e entidades públicas, em todas

as esferas e poderes, estão submetidos à LAI.

Art. 8o É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de re-


querimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de
informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 
§ 2o Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão
utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a
divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet). 

O art. 8º tornou obrigatória para os órgãos públicos a divulgação, na Internet, das

informações por eles produzidas e custodiadas. A partir dessa obrigatoriedade, foram

criados os chamados Portais da Transparência, onde os órgãos organizam e divulgam

suas informações e as tornam acessíveis ao cidadão. Perceba que o artigo fala em

“independentemente de requerimento”, ou seja, não há que se esperar que alguém

solicite a informação, ela já deve estar disponível. É a chamada transparência ativa.

Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos
órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo
o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1o Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não
pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2o Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminha-
mento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicita-
ção de informações de interesse público.

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Qualquer cidadão pode apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos

públicos, bastando que se identifique e indique a informação desejada. O órgão pú-

blico não pode questionar o motivo que leva o cidadão a solicitar aquela informação.

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à
informação disponível.
§ 1o Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o ór-
gão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou
obter a certidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso preten-
dido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o
órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou
entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2o O prazo referido no § 1o poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante
justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.

Em regra, a informação deverá estar disponível para acesso imediato a qualquer

cidadão. Se a informação não estiver disponível para acesso imediato, o órgão tem

um prazo de 20 dias, a contar da data da solicitação do requerente, para respondê-

-lo, podendo prorrogar por mais 10 dias se houver justificativa para tal.

Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor
e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá
ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação
prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos.

Esse artigo prevê os níveis de sigilo aplicados aos documentos públicos e os

prazos máximos que o governo pode restringir o acesso a documentos sigilosos.

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Na prática, quanto maior o grau de sigilo, maior o prazo em que o governo pode

segurar a informação. A classificação do documento em determinado grau de sigilo

deve ser feita por autoridade competente para tal, e, no momento da classificação, já

deve ser estabelecido o prazo em que o mesmo será mantido como sigiloso. Perceba

que não é obrigatório que se estabeleça o prazo máximo. Por exemplo, um documen-

to pode ser classificado como secreto e, nesse momento, deve ser definido o prazo

em que o mesmo estará restrito, podendo ser qualquer prazo não superior a 15 anos.

Nessa situação, se o cidadão solicitar acesso a esse documento, receberá como

resposta a informação de que o documento está classificado como secreto, e es-

tará nessa situação por oito anos, por exemplo. Assim, o cidadão saberá quando

a informação estará disponível. Se o governo achar conveniente, poderá liberar a

informação antes do prazo previsto, nunca em prazo posterior. Vencido o prazo, o

documento se torna ostensivo, ou seja, disponível para a sociedade.

Art. 35.
§ 1o É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, que decidirá, no
âmbito da administração pública federal, sobre o tratamento e a classificação de infor-
mações sigilosas e terá competência para:
I – requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecreta e secreta es-
clarecimento ou conteúdo, parcial ou integral da informação;
II – rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, de ofício ou me-
diante provocação de pessoa interessada, observado o disposto no art. 7o e demais
dispositivos desta Lei; e
III – prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre
por prazo determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça
externa à soberania nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às
relações internacionais do País, observado o prazo previsto no § 1o do art. 24.
§ 2o O prazo referido no inciso III é limitado a uma única renovação.

O grau de sigilo ultrassecreto é o único que pode, de acordo com o interesse do

governo, ser renovado. Essa renovação é permitida apenas uma vez, e pode ser por

qualquer prazo, limitado a 25 anos. No momento da renovação, já deve ser definido

esse novo prazo.

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Assim sendo, o limite máximo para que um documento permaneça restrito no

Brasil é 50 anos (se o prazo previsto foi de 25 anos quando definido como ultrasse-

creto e a renovação tiver sido feita pelo prazo máximo).

Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente
e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às
liberdades e garantias individuais.
§ 1o As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida
privada, honra e imagem:
I – terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo
máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legal-
mente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e
II – poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão
legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

Aqui temos um artigo que trata de documentos contendo informações pessoais,

que são diferentes dos documentos sigilosos. Em um hospital público, por exemplo,

o prontuário médico do cidadão é um documento pessoal, e não sigiloso – pois, se

fosse sigiloso, deveria estar classificado em um grau de sigilo e estaria disponível

à sociedade ao final do prazo daquele grau (cinco anos, por exemplo, para um do-

cumento reservado).

Para os documentos pessoais, a lei prevê o prazo máximo de 100 anos a contar

da data de produção do documento, podendo a pessoa sobre a qual trata a infor-

mação liberar o acesso se achar conveniente.

3.3. Decretos n. 7.724/2012 e n. 7.845/2012

Esses Decretos regulamentam a Lei de Acesso à Informação, trazendo maior

detalhamento de como os documentos sigilosos serão tratados no âmbito dos ór-

gãos públicos. Vejamos os artigos que nos interessam, no que diz respeito à Arqui-

vologia.

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Decreto n. 7.724/2012
Art. 33. Na hipótese de documento que contenha informações classificadas em dife-
rentes graus de sigilo, será atribuído ao documento tratamento do grau de sigilo mais
elevado, ficando assegurado o acesso às partes não classificadas por meio de certidão,
extrato ou cópia, com ocultação da parte sob sigilo.

É possível que um mesmo documento contenha informações em diferentes

graus de sigilo. É possível, inclusive, que o documento contenha informações sigi-

losas e ostensivas (sem grau de sigilo) simultaneamente. Nesse caso, o órgão deve

assegurar ao cidadão acesso às partes não sigilosas do documento.

Decreto n. 7.845/2012
Art. 26. A expedição e a tramitação de documentos classificados deverão observar os
seguintes procedimentos:
I – serão acondicionados em envelopes duplos;
II – no envelope externo não constará indicação do grau de sigilo ou do teor do docu-
mento;
III – no envelope interno constarão o destinatário e o grau de sigilo do documento, de
modo a serem identificados logo que removido o envelope externo;
IV – o envelope interno será fechado, lacrado e expedido mediante recibo, que indicará
remetente, destinatário e número ou outro indicativo que identifique o documento; e
V – será inscrita a palavra “PESSOAL” no envelope que contiver documento de interesse
exclusivo do destinatário”.

Esse artigo já estava previsto no Decreto n. 4.553/2002, que foi revogado com

o advento da Lei de Acesso à Informação. Ele prevê que o documento sigiloso deve

tramitar dentro de dois envelopes, sendo que no envelope externo não deve haver

qualquer indicação sobre o seu grau de sigilo. Assim, o documento poderá tramitar

sem chamar a atenção, evitando que pessoas não autorizadas possam tentar aces-

sá-lo indevidamente.

Art. 27. A expedição, a condução e a entrega de documento com informação classificada


em grau de sigilo ultrassecreto serão efetuadas pessoalmente, por agente público auto-
rizado, ou transmitidas por meio eletrônico, desde que sejam usados recursos de crip-
tografia compatíveis com o grau de classificação da informação, vedada sua postagem.

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Documentos ultrassecretos não poderão ser encaminhados via postal. Devem ser

entregues pessoalmente, por meio de agente público autorizado. Essa regra não vale

para os documentos secretos e reservados, que podem ser encaminhados via postal.

3.4. Decreto n. 4.073/2002 – Cria o SINAR (Sistema Nacional de


Arquivos)
Art. 1o O Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, órgão colegiado, vinculado ao Ar-
quivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei n. 8.159, de 9 de janeiro de 1991, tem por
finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, bem como exercer
orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documen-
tos de arquivo.

O CONARQ é um órgão criado pela Lei n. 8.159/1991, com a finalidade de defi-

nir a política nacional de arquivos públicos e privados.

Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos
e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Art. 11. O SINAR tem como órgão central o CONARQ.
Art. 12. Integram o SINAR:
I – o Arquivo Nacional;
II – os arquivos do Poder Executivo Federal;
III – os arquivos do Poder Legislativo Federal;
IV – os arquivos do Poder Judiciário Federal;
V – os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
VI – os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
VII – os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.
§ 1o Os arquivos referidos nos incisos II a VII, quando organizados sistemicamente,
passam a integrar o SINAR por intermédio de seus órgãos centrais.
§ 2o As pessoas físicas e jurídicas de direito privado, detentoras de arquivos, podem
integrar o SINAR mediante acordo ou ajuste com o órgão central.

Essa é a parte que mais nos interessa. O SINAR (Sistema Nacional de Arquivos)

é formado por TODOS os arquivos públicos do país, e tem como órgão central o

CONARQ.

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Entenda que um sistema é um conjunto de entidades que obedecem a normas

emanadas de uma unidade central, e passam a funcionar de forma padronizada.

Nesse caso, é o CONARQ que estabelece normas para que todos os arquivos públi-

cos do país respeitem e passem a obedecer.

3.5. Decreto n. 4.915/2002 – Cria o SIGA (Sistema de Gestão de


Documentos de Arquivo)
Art. 1o Ficam organizadas sob a forma de sistema, com a denominação de Sistema de
Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, as atividades de gestão de documentos no
âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal.

Lembre-se de que quando nos referimos à “administração pública federal”, esta-

mos falando do Poder Executivo Federal. Dessa forma, o SIGA (Sistema de Gestão

de Documentos de Arquivo) é formado apenas pelos órgãos dessa esfera e poder,

e não de todos os órgãos públicos do país, como o SINAR.

Art. 3o Integra o SIGA:


I – como órgão central, o Arquivo Nacional.

No SIGA, o Arquivo Nacional é o órgão central. Ou seja, é ele que estabelece

normas a serem seguidas pelos órgãos integrantes do sistema, que, no caso, são

os órgãos do Poder Executivo Federal.

Você percebeu que existem dois grandes sistemas de arquivos públicos no país: o

SINAR e o SIGA. Enquanto o SINAR é composto por TODOS os órgãos públicos do

país, o SIGA é formado apenas pelos órgãos do Poder Executivo Federal (também

chamado de Administração Pública Federal). Portanto, órgãos dessa esfera e poder

pertencem aos dois sistemas.

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Na grande maioria das vezes, questões que envolvam SINAR e SIGA cobrarão de

você a qual sistema pertence o órgão para o qual você está prestando concurso.

(CESPE-UNB/MI/2013) Os arquivos do MI seguem as orientações emanadas pelo

Sistema Nacional de Arquivos e pelo Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo.

(CESPE-UNB/ANAC/2012) Apesar de seguir as orientações do Conselho Nacional

de Arquivos, a ANAC não integra o sistema de gestão de documentos de arquivo.

3.6. Resoluções do CONARQ

O CONARQ, como órgão central do SINAR, Sistema Nacional de Arquivos, do

qual fazem parte todos os arquivos públicos do Brasil, tem como uma de suas fun-

ções criar normas referentes à área arquivística, que todos os seus integrantes têm

a obrigação de cumprir.

Vejamos a seguir algumas das Resoluções criadas pelo CONARQ, exatamente as

que costumam ser objeto de prova.

3.6.1. Resolução n. 14

Em aula anterior, trabalhamos o Plano de Classificação, que é uma relação de

todos os assuntos que geram documentos na instituição, organizados hierarquica-

mente, onde cada assunto recebe, normalmente, códigos que os identificam.

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A tabela de temporalidade, por sua vez, é o instrumento que define os prazos

de guarda e a destinação final para cada documento da instituição.

Essa resolução criou um plano de classificação específico para a atividade-meio,

ou seja, para as atividades administrativas, que serve de modelo para todos os

arquivos públicos do país. Como a área-meio é formada por atividades comuns a

todos os órgãos (recursos humanos, área financeira e área de material, por exem-

plo), cada órgão passa a ter a obrigação de finalizar seu plano de classificação e

com os documentos da área-fim.

Uma vez criado o plano de classificação da área-fim, este deverá ser aprovado

pela instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão, ou seja,

no Poder Executivo Federal, e deverá ser submetido para aprovação do Arquivo Na-

cional. Nos Poderes Legislativo e Judiciário Federal, o próprio órgão tem autonomia

para aprovar sua tabela.

Resolução n. 14, de 24 de outubro de 2001


O CONARQ resolve:
Art. 1º APROVAR a versão revista e ampliada do Código de Classificação de Documen-
tos de Arquivo para a Administração Pública: Atividades-Meio, como um modelo a ser
adotado nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR.
§ 1º Caberá aos órgãos e entidades que adotarem o Código proceder ao desenvolvi-
mento das classes relativas às suas atividades específicas ou atividades-fim, as quais
deverão ser aprovadas pela instituição arquivística pública na sua específica esfera de
competência.

Essa resolução ainda apresentou a tabela de temporalidade a ser implementada

na área-meio dos órgãos da Administração Pública Federal, ou seja, no Poder Exe-

cutivo Federal. Assim, tais órgãos passam, obrigatoriamente, a utilizar essa tabela,

que é um anexo da Resolução, em sua área administrativa.

Caberá a cada órgão do Poder Executivo Federal criar a tabela de temporalidade

da área-fim por meio de suas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos.

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Art. 2º Aprovar os prazos de guarda e a destinação dos documentos estabelecidos na


versão revista e ampliada da Tabela Básica de Temporalidade e Destinação de Docu-
mentos de Arquivos Relativos às Atividades-Meio da Administração Pública.
§ 1 Caberá aos órgãos e entidades que adotarem a Tabela proceder às adaptações ne-
cessárias para sua correta aplicação aos conjuntos documentais produzidos e recebidos
em decorrência de suas atividades, mantendo-se os prazos de guarda e a destinação
nela definidos.
§ 2º Caberá, ainda, aos órgãos e entidades que adotarem a Tabela estabelecer os pra-
zos de guarda e a destinação dos documentos relativos às suas atividades específicas
ou atividades-fim, os quais deverão ser aprovados pela instituição arquivística pública
na sua específica esfera de competência.

O plano de classificação da área-meio apresentado por essa resolução deve ser im-

plantado em todos os órgãos públicos no país. A tabela de temporalidade da área-

-meio apresentada nessa resolução, no entanto, só é obrigatória para os órgãos do

Poder Executivo Federal. Os órgãos do Poder Legislativo e Judiciário Federal ficam

livres para desenvolverem suas próprias tabelas, não sendo vedada a utilização da

tabela do CONARQ, se assim acharem conveniente.

3.6.2. Resolução n. 40

A Resolução n. 40 do CONARQ versa sobre a eliminação de documentos no âm-

bito dos órgãos públicos. Para quem já estudou o ciclo vital dos documentos e a

aplicação da tabela de temporalidade, fica mais fácil de entender essa resolução,

que traz procedimentos formais a serem seguidos quando do descarte dos docu-

mentos.

Art. 1º A eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do


SINAR ocorrerá depois de concluído o processo de avaliação e seleção conduzido pelas
respectivas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos – CPAD e será efeti-
vada quando cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.

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Parágrafo único. Os órgãos e entidades só poderão eliminar documentos caso possuam


Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos constituídas e com autorização da
instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência.

Esse artigo estabelece que a eliminação de documentos nos órgãos públicos só

é permitida se o órgão houver constituído uma comissão de análise ou de avaliação

de documentos. É aquela comissão que cria a tabela de temporalidade, definindo os

prazos de guarda para cada tipo de documentos, que vimos na aula sobre avaliação

e tabela de temporalidade. Ou seja, órgãos que não possuam essa comissão não

podem eliminar documentos.

Art. 2º O registro dos documentos a serem eliminados deverá ser efetuado por meio da
elaboração de Listagem de Eliminação de Documentos que, após a aprovação pela Co-
missão Permanente de Avaliação de Documentos – CPAD e pelas autoridades dos órgãos
e entidades a quem compete aprovar, deverá ser submetida à instituição arquivística
pública, na sua específica esfera de competência, para autorização da eliminação.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades deverão, obrigatoriamente, encaminhar, por
meio de correspondência oficial, duas cópias da Listagem de Eliminação de Documen-
tos, assinadas e rubricadas a fim de obter a autorização.

Para efetivar a eliminação de documentos, o órgão publico deve elaborar uma

listagem contendo os documentos que serão eliminados, que é chamada de Lista-

gem de Eliminação de Documentos. Essa listagem é, primeiramente, aprovada pela

Comissão Permanente de Avaliação de Documentos e pela autoridade competente

do órgão.

Após a aprovação no âmbito da instituição, essa listagem deverá ser submetida

à instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão para ser apro-

vada. Lembrando que, no Poder Executivo Federal, a instituição arquivística pública

é o Arquivo Nacional, e nos Poderes Judiciário e Legislativo Federal o próprio órgão

tem autonomia, ou seja, é a própria instituição arquivística pública na sua esfera

de competência.

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Art. 3º Após obter a autorização, os órgãos e entidades, para proceder à eliminação,


deverão elaborar e publicar o Edital de Ciência de Eliminação de Documentos, em peri-
ódico oficial, sendo que na ausência destes, os municípios poderão publicá-los em outro
veículo de divulgação local, para dar publicidade ao fato de que serão eliminados os
documentos relacionados na Listagem de Eliminação de Documentos.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades deverão encaminhar, obrigatoriamente, para a
instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência, uma cópia da
página do periódico oficial ou do veículo de divulgação local no qual o Edital de Ciência
de Eliminação de Documentos foi publicado.

Após aprovação pela instituição arquivística pública, o órgão elaborará um edi-

tal, chamado Edital de Ciência de Eliminação de Documentos, para que os interes-

sados possam tomar conhecimento.

Art. 4º Após efetivar a eliminação, os órgãos e entidades deverão elaborar o Termo de


Eliminação de Documentos, que tem por objetivo registrar as informações relativas ao
ato de eliminação, não sendo obrigatório dar publicidade em periódico oficial, devendo
ser dada publicidade em boletim interno ou, ainda, no próprio portal ou sítio eletrônico,
encaminhando uma cópia do Termo de Eliminação de Documentos para a instituição
arquivística pública, na sua específica esfera de competência, para ciência de que a eli-
minação foi efetivada.

Após a eliminação, o órgão elabora um termo de eliminação de documentos

para ficar arquivado no órgão, registrando o ato de eliminação. Esse termo não

precisa ser publicado em periódico oficial.

Art. 5º A eliminação de documentos arquivísticos públicos e de caráter público será efe-


tuada por meio de fragmentação manual ou mecânica, pulverização, desmagnetização
ou reformatação, com garantia de que a descaracterização dos documentos não possa
ser revertida.
§ 1° A eliminação dos documentos deverá, obrigatoriamente, ocorrer com a supervisão
de responsável designado para acompanhar o procedimento.
§ 2° A escolha do procedimento a ser adotado para a descaracterização dos documentos
deverá observar as normas legais em vigor em relação à preservação do meio ambiente
e da sustentabilidade.

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Esse artigo cita as formas pelas quais devem ser eliminados os documentos nos

órgãos públicos. A sugestão é que se tente garantir a preservação do meio ambien-

te, e que se utilizem de procedimentos que não permitam a leitura dos documentos

após a sua destruição.

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QUESTÕES DE CONCURSO – CESPE


Lei n. 8.159/1991

Art. 1º – Função e Finalidades dos Arquivos

Questão 1    (CESPE-UNB/FUB/2014) São deveres do poder público a gestão docu-

mental e a proteção especial a documentos de arquivo, tais como instrumentos de

apoio à cultura e ao desenvolvimento científico.

Questão 2    (CESPE-UNB/IBRAM/2009) A gestão documental e a proteção a docu-

mentos de arquivo são deveres do poder público definidos na legislação brasileira

porque tais documentos, além de úteis como instrumento de apoio à administra-

ção, são elementos de prova e informação, valiosos para a cultura e o desenvolvi-

mento científico.

Questão 3    (CESPE-UNB/MS/2008) A legislação arquivística brasileira, apesar

do grande avanço, não considera os arquivos como instrumento de apoio à ad-

ministração.

Questão 4    (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) O poder público tem a obrigação, de-

finida por lei, de conservar e organizar seus arquivos, porque os documentos são

considerados elementos importantes para informação e prova. Os arquivos são

responsáveis pela preservação do patrimônio histórico documental, que deve estar

a serviço da cultura e do desenvolvimento científico nacional.

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Art. 2º – Conceito de Arquivo

Questão 5    (CESPE-UNB/ANA/2006) Arquivo, segundo a definição legal, é o con-

junto de documentos de qualquer natureza e em qualquer suporte produzidos e

recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público, entidades privadas e

pessoas físicas, no exercício de suas atividades específicas.

Art. 3º – Gestão de Documentos

Questão 6    (CESPE-UNB/DPF/2013) A gestão de documentos, reconhecida inclu-

sive na legislação brasileira, visa garantir que os arquivos sejam instrumento de

apoio à administração, cultura, ao desenvolvimento científico e elementos de prova

a informação.

Questão 7    (CESPE-UNB/PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC/2007) A gestão de do-

cumentos é ignorada pela legislação arquivística brasileira.

Questão 8    (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) A gestão documental é um conceito ad-

ministrativo recente, por isso não está prevista na legislação. Ainda assim, tem sido

adotada porque visa melhorar a racionalização e a eficiência administrativa, sobre-

tudo no controle da informação necessária aos processos decisórios.

Art. 4º – Direito de Acesso à Informação

Questão 9    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) O cidadão tem direito de receber dos ór-

gãos públicos informações de seu interesse ou de interesse coletivo.

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Questão 10    (CESPE-UNB/TST/2008) Todo cidadão tem direito de receber do TST

informações de seu interesse, coletivas ou gerais, com exceção das que estejam

ligadas à segurança da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da inti-

midade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, por serem sigilosas.

Questão 11    (CESPE-UNB/MDS/2006) A lei determina que os órgãos públicos têm

a obrigação de fornecer, a qualquer cidadão que solicitar, as informações contidas

em documentos de arquivo que forem do interesse particular do solicitante ou que

representem interesse geral da sociedade, excetuadas aquelas consideradas sigilo-

sas, cujo sigilo foi estabelecido porque tais informações podem afetar a segurança

da sociedade e do Estado ou violar a intimidade, a honra ou a imagem das pessoas.

Questão 12    (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Muito tem-se discutido acerca da abertu-

ra dos arquivos militares com documentos produzidos no tempo do regime militar,

de 1964 a 1985. Em termos legais, as pessoas têm direito a receber de órgãos pú-

blicos todas as informações de seu interesse particular contidas em documentos de

arquivos, nos prazos previstos em lei, sob pena de responsabilidade.

Art. 7º – Definição de Arquivo Público

Questão 13    (CESPE-UNB/MP-PI/2018) Conjuntos de documentos acumulados por

entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos são considerados

documentos privados.

Questão 14    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Os conjuntos de documentos produzidos

e recebidos por instituições de caráter público e por entidades privadas encarrega-

das de serviços públicos não são considerados arquivos públicos.

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Questão 15    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) Os documentos acumulados pelas institui-

ções públicas e pelas entidades privadas encarregadas de serviços públicos não são

considerados documentos públicos, de acordo com a legislação em vigor.

Questão 16    (CESPE-UNB/MS/2008) Os documentos acumulados por órgãos públi-

cos e entidades públicas, em decorrência de suas funções e atividades, são consi-

derados arquivos públicos.

Questão 17    (CESPE-UNB/MTE/2008) O conjunto documental produzido e(ou) re-

cebido pelo MTE em decorrência de suas funções administrativas é considerado

arquivo público, diferentemente dos conjuntos documentais produzidos e recebidos

por instituições de caráter público ou por entidades privadas encarregadas da ges-

tão de serviços públicos, que são considerados arquivos privados.

Questão 18    (CESPE-UNB/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES/2008) São arquivos

públicos os conjuntos documentais acumulados pelos órgãos públicos de âmbito

federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, além daqueles produzidos e re-

cebidos por empresas privadas encarregadas de serviços públicos no exercício de

suas atividades.

Questão 19    (CESPE-UNB/PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC/2007) São considera-

dos documentos públicos aqueles produzidos e recebidos por instituições de caráter

público, e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no

exercício de suas atividades.

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Questão 20    (CESPE-UNB/TSE/2007) São considerados documentos públicos os

conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público

e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos, no exercício

de suas atividades.

Questão 21    (CESPE-UNB/ANA/2006) São considerados arquivos públicos os con-

juntos de documentos produzidos e recebidos exclusivamente por órgãos públicos

da administração federal, naturalmente acumulados no exercício de suas atividades

e guardados como prova de tais atividades.

Questão 22    (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) São considerados arquivos públicos os

conjuntos de documentos produzidos e recebidos – ao longo de suas funções e ati-

vidades administrativas, legislativas e judiciárias – por órgãos e entidades públicas

federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, por agentes do poder público,

empresas públicas, sociedades de economia mista e por organizações sociais.

Questão 23    (CESPE-UNB/SEAD-EGPA/2005) O arquivo público é um conjunto de

documentos produzidos ou recebidos por instituições não governamentais de âm-

bito federal, estadual ou municipal em decorrência de suas funções específicas ad-

ministrativas, judiciárias ou legislativas.

Questão 24    (CESPE-UNB/FUNAG/2005) Os arquivos públicos são os conjunto de

documentos produzidos ou recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos

públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, também por

instituições de caráter público e, ainda, por entidades privadas encarregadas da

gestão de serviços públicos.

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Questão 25    (CESPE-UNB/SGA-DF/2004) Os arquivos públicos são conjuntos de

documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos federais, estaduais, muni-

cipais e do Distrito Federal (DF) em decorrência de suas funções administrativas,

legislativas e judiciárias.

Questão 26    (CESPE-UNB/SGA-DF/2004) Os conjuntos de documentos produzidos

e recebidos por todos os tipos de entidades privadas são considerados documentos

públicos.

Art. 7º – Extinção de Entidades Públicas

Questão 27    (CESPE-UNB/FUB/2014) De acordo com a legislação vigente, caso

cessem definitivamente as atividades de uma universidade federal, os documentos

a ela pertencentes deverão ser entregues ao Ministério da Educação ou ao Ministé-

rio da Ciência e Tecnologia.

Questão 28    (CESPE-UNB/CNJ/2013) O acervo documental de uma instituição pú-

blica extinta deve ser recolhido à instituição arquivística pública ou transferido à

instituição sucessora.

Questão 29    (CESPE-UNB/IBRAM/2009) A eliminação de documentos permanen-

tes produzidos por instituições públicas e de caráter público somente é possível

mediante autorização da instituição arquivística pública correspondente à esfera de

competência do órgão.

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Arts. 8º a 10 – Arquivos Correntes, Intermediários e Permanentes

Questão 30    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) Os documentos públicos são identifica-

dos como ativos, temporários e elimináveis.

Questão 31    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) Prevista na legislação arquivística, a eli-

minação de documentos produzidos por instituições públicas é permitida desde que

seja autorizada por instituição arquivística pública.

Questão 32    (CESPE-UNB/DPF/2014) Os arquivos de valor permanente do DPF são

considerados imprescritíveis e inalienáveis.

Questão 33    (CESPE-UNB/FUB/2014) Os documentos de arquivo considerados de

valor permanente são imprescritíveis e inalienáveis, de acordo com a legislação

arquivística.

Questão 34    (CESPE-UNB/FUB/2014) A eliminação de documentos de arquivo de

uma universidade federal deverá ser autorizada pelo Arquivo Nacional.

Questão 35    (CESPE-UNB/ANTT/2013) Os documentos de valor permanente são

inalienáveis, mas prescritíveis.

Questão 36    (CESPE-UNB/ANATEL/2012) Os documentos de valor permanente,

consoante legislação, não devem ser eliminados ou alienados.

Questão 37    (CESPE-UNB/DPRF/2012) No arquivo do DPRF, a eliminação de docu-

mentos deve ser autorizada pelo Ministério da Justiça.

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Questão 38    (CESPE-UNB/MCTI/2012) Os documentos públicos são identificados

como ativos, inativos e elimináveis.

Questão 39    (CESPE-UNB/TJ-AL/2012) A legislação arquivística estabelece que do-

cumentos de valor permanente devem ser

a) considerados sem prescrição e inalienáveis.

b) eliminados após cem anos de arquivamento.

c) microfilmados ou digitalizados e, em seguida, eliminados os originais.

d) armazenados pelos setores de protocolo.

e) recolhidos ao Arquivo Nacional, instalado no Rio de Janeiro.

Questão 40    (CESPE-UNB/IBRAM/2009) Segundo a legislação arquivística brasilei-

ra, os  documentos públicos devem ser identificados como correntes ou perma-

nentes. Os documentos correntes são os que estão em curso ou que, mesmo sem

movimentação, podem ser alvo de consultas. Os documentos permanentes são

aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, são considerados

importantes do ponto de vista probatório, dotados de valor histórico e, por isso,

devem ser preservados.

Questão 41    (CESPE-UNB/ABIN/2008) Os conjuntos de documentos de valor his-

tórico, probatório e informativo, que são considerados permanentes, devem ser

preservados pelo prazo de cinquenta anos, após o qual podem ser alienados, por

meio de leilão público.

Questão 42    (CESPE-UNB/SERPRO/2008) Em um órgão público federal, quando há,

na tabela de temporalidade, a indicação para eliminação de documentos, os fun-

cionários elaboram uma lista dos documentos a serem destruídos, encaminham-na

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para análise no Congresso Nacional e, uma vez aprovada a eliminação naquela ins-

tância, deverá, ainda, ser sancionada pelo presidente da República, para que possa

ser executada.

Questão 43    (CESPE-UNB/DFTRANS/2008) Os documentos permanentes são ina-

lienáveis, mas prescritíveis.

Questão 44    (CESPE-UNB/SGA-AC/2006) Para fins administrativos e arquivísticos,

os documentos públicos são identificados como ativos, semiativos e inativos.

Questão 45    (CESPE-UNB/MEC/2005) A legislação arquivística brasileira estabelece

que os documentos dotados de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

Arts. 11 a 16 – Arquivos Privados

Questão 46    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) Os arquivos privados identificados pelo Es-

tado como de interesse público e social não podem ser transferidos para o exterior.

Questão 47    (CESPE-UNB/ANTT/2013) A declaração de interesse público e social

de arquivos privados de pessoas físicas ou jurídicas, mediante decreto do presi-

dente da República, importa na transferência do respectivo acervo para guarda em

instituição arquivística pública.

Questão 48    (CESPE-UNB/ABIN/2008) Os arquivos privados podem ser identifica-

dos pelo poder público como de interesse público e social, desde que sejam consi-

derados como conjuntos de fontes relevantes para a história e para o desenvolvi-

mento científico nacional.

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Questão 49    (CESPE-UNB/ANA/2006) A legislação arquivística brasileira considera

como arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos e

acumulados por órgãos, entidades, sociedades de economia mista e organizações

sociais, assim como por pessoas físicas, em suas atividades administrativas.

Arts. 17 a 21 – Da Organização e Administração dos Arquivos Públicos

Questão 50    (CESPE-UNB/EMAP/2018) São considerados arquivos estaduais o ar-

quivo do Poder Executivo, o do Poder Legislativo e o do Poder Judiciário.

Questão 51    (CESPE-UNB/EMAP/2018) Cabe à legislação estadual definir os crité-

rios de vinculação dos arquivos estaduais com os arquivos municipais.

Questão 52    (CESPE-UNB/EMAP/2018) A gestão e o recolhimento dos documentos

acumulados pelos arquivos estaduais são de responsabilidade do Arquivo Nacional.

Questão 53    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) Documentos públicos pertencentes a ar-

quivos permanentes constituem documentação pública histórica e, uma vez que

devem estar disponíveis ao cidadão, poderão ser recolhidos por ente de qualquer

um dos poderes constituídos, independentemente de sua origem.

Questão 54    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) A responsabilidade pela gestão dos docu-

mentos dos órgãos públicos é do Arquivo Nacional.

Questão 55    (CESPE-UNB/DPF/2014) Os arquivos permanentes do DPF deverão

ser custodiados, de acordo com a legislação em vigor, pelo Poder Judiciário.

Questão 56    (CESPE-UNB/CNJ/2013) Os arquivos do Poder Judiciário estadual são

considerados arquivos estaduais.

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Questão 57    (CESPE-UNB/MI/2013) Documentos do MI considerados permanentes

devem ser recolhidos ao Arquivo Público do Distrito Federal.

Questão 58    (CESPE-UNB/ANAC/2012) Os documentos da ANAC considerados de

valor permanente devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional.

Questão 59    (CESPE-UNB/ANATEL/2012) De acordo com a legislação, os docu-

mentos permanentes das agências reguladoras devem ser recolhidos ao Arquivo

Nacional.

Questão 60    (CESPE-UNB/TRE-RJ/2012) Conforme o disposto na legislação arqui-

vística, os arquivos do TRE/RJ constituem arquivos federais.

Questão 61    (CESPE-UNB/MTE/2008) O MTE tem total autonomia para lidar com

seus arquivos, pois, no Brasil, não existe ainda uma política nacional que oriente os

órgãos e entidades da administração pública federal com relação a arquivos.

Art. 25 – Disposições Finais

Questão 62    (CESPE-UNB/DPRF/2012) A legislação arquivística não estabelece pe-

nalidades para a eliminação de documentos considerados de valor permanente.

Questão 63    (CESPE-UNB/TRE-RJ/2012) Consoante a legislação arquivística, estará

sujeito a responsabilização penal, civil e administrativa aquele que destruir documen-

tos de valor permanente ou que sejam considerados de interesse público e social.

Questão 64    (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) Qualquer pessoa que destruir ou dani-

ficar documentos públicos, ou de interesse público e social, considerados de valor

permanente, poderá ser responsabilizado penal, civil e administrativamente.

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Resolução n. 14/2001, Conarq

Questão 65    (CESPE-UNB/DPF/2013) O Departamento de Polícia Federal deve uti-

lizar a tabela de temporalidade de documentos de arquivo elaborada pelo Conselho

Nacional de Arquivos, para avaliar os documentos de arquivo produzidos e (ou)

recebidos pela atividade-meio.

Questão 66    (CESPE-UNB/ANAC/2012) O Código de Classificação de Documentos

da Atividade-Meio, elaborado pela Câmara Técnica de Classificação do Conselho

Nacional de Arquivos, deve ser utilizado pelos órgãos das agências reguladoras fe-

derais responsáveis pelos arquivos.

Questão 67    (CESPE-UNB/ANCINE/2012) A exemplo das demais agências regula-

doras, a ANCINE é responsável pela elaboração de suas próprias tabelas de tempo-

ralidade de documentos da atividade-meio.

Questão 68    (CESPE-UNB/ANATEL/2012) O Conselho Nacional de Arquivos, por

meio do código de classificação de documentos da atividade-meio, estabelece um

modelo para a organização dos documentos acumulados pelas atividades-meio da

administração pública federal.

Questão 69    (CESPE-UNB/IBAMA/2012) Os documentos de arquivo produzidos

e(ou) recebidos pela atividade meio dos órgãos públicos federais, incluindo-se o

IBAMA, devem ser classificados de acordo com o Código de Classificação de Docu-

mentos de Arquivo, estabelecido pelo Conselho Nacional de Arquivos.

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Questão 70    (CESPE-UNB/MCTI/2012) A classificação dos documentos produzidos

e(ou) recebidos pela atividade-meio do MCTI é feita a partir do Código de Classi-

ficação de Documentos de Arquivo, elaborado pelo Conselho Nacional de Arquivos

para os órgãos da administração pública federal.

Constituição Federal – Art. 5º, XXXIII

Questão 71    (CESPE-UNB/ABIN/2018) O acesso às informações mantidas em ar-

quivo que sejam de interesse coletivo é um direito constitucional assegurado aos

cidadãos pela administração pública.

Questão 72    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) As informações e os arquivos devem ser

abertos ao público de forma ampla, caso não haja restrições de acesso decorrentes

da classificação do sigilo dos documentos.

Questão 73    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) O cidadão tem direito de receber dos ór-

gãos públicos informações de seu interesse ou de interesse coletivo.

Questão 74    (CESPE-UNB/ANP/2013) Todos têm direito a receber dos órgãos pú-

blicos informações de interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que

serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, até mesmo aquelas

relativas à segurança da sociedade e do Estado.

Questão 75    (CESPE-UNB/ANTT 2013) Todo cidadão tem direito a receber dos ór-

gãos públicos as informações contidas em documentos de arquivos, independente-

mente do caso.

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Questão 76    (CESPE-UNB/CNJ/2013) Os órgãos ou entidades públicas deverão au-

torizar ou conceder acesso imediato a toda e qualquer informação contida em seus

arquivos, quando requerida pelo cidadão.

Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011 e Decreto n. 7.724/2012)

Art. 1º

Questão 77    (CESPE-UNB/ANTAQ/2014) A ANTAQ, dada a sua natureza jurídica,

está dispensada de seguir as disposições contidas na Lei de Acesso à Informação.

Questão 78    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) A Lei de Acesso à Informação é aplicável a

todas as esferas da administração pública brasileira.

Questão 79    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) Os órgãos do poder público brasileiro de-

vem garantir a proteção da informação sigilosa e a da informação pessoal, observa-

da a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

Art. 7º

Questão 80    (CESPE-UNB/ABIN/2018) O acesso à informação compreende, entre

outros, o direito de obter informação primária, íntegra, autêntica e atualizada.

Art. 8º

Questão 81    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) É facultada a divulgação, na Internet, de

informações de interesse coletivo ou geral por órgãos e entidades públicas, caso

estes disponham de outros meios ou instrumentos legítimos para divulgação desse

tipo de informação.

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Arts. 10 e 11

Questão 82    (CESPE-UNB/ABIN/2018) Todos têm direito à informação, entretanto

os órgãos públicos só deverão dar acesso às informações que sejam solicitadas por

via do setor de protocolo e arquivo.

Questão 83    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Cidadão que solicite informações de inte-

resse público deve esclarecer a finalidade para a qual pretenda utilizar as informa-

ções requeridas.

Questão 84    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) A solicitação de acesso às informações

requeridas deve ser atendida no prazo máximo e improrrogável de vinte dias.

Art. 24 – Graus de Sigilo e Prazos Máximos

Questão 85    (CESPE-UNB/ABIN/2018) Transcorrido o prazo de classificação dos

documentos ou consumado o evento que defina o seu termo final, a  informação

tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

Questão 86    (CESPE-UNB/ABIN/2018) O prazo máximo de classificação de sigilo

da informação como reservada é de quinze anos.

Questão 87    (CESPE-UNB/IFF/2018) O prazo máximo de restrição de acesso para

documentos classificados como ultrassecretos é de

a) cinco anos.

b) dez anos.

c) quinze anos.

d) vinte anos.

e) vinte e cinco anos.

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Questão 88    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) A Lei n. 8.159/1991 estabelece catego-

rias de sigilo para documentos.

Questão 89    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Um documento ultrassecreto pode per-

manecer em sigilo por prazo inferior a vinte e cinco anos.

Questão 90    (CESPE-UNB/TRE-BA/2017) A respeito do grau de sigilo e do tempo para

desclassificação das informações de documentos sigilosos, assinale a opção que, de

acordo com a legislação pertinente, apresenta a associação correta entre o grau de

sigilo de um documento e o prazo máximo para a desclassificação desse grau.

a) ultrassecreto – setenta e cinco anos.

b) secreto – trinta anos.

c) reservado – cinco anos.

d) secreto – trinta e cinco anos.

e) reservado – doze anos.

Questão 91    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) No Brasil, o maior prazo de restrição de

acesso à informação é de 15 anos.

Questão 92    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) A Lei de Acesso à Informação no Brasil de-

finiu a classificação de sigilo dos documentos de arquivo.

Questão 93    (CESPE-UNB/CNJ/2013) Informações classificadas como sigilosas

por serem imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado se subdividem,

quanto ao grau de sigilo, em: ultrassecretas, secretas e confidenciais.

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Questão 94    (CESPE-UNB/ANCINE/2012) O prazo limite de restrição ao acesso a

informações classificadas como secretas em poder de entidade pública, como a

ANCINE, por exemplo, é de, no máximo, cinco anos.

Questão 95    (CESPE-UNB/TJAL/2012/ARQUIVISTA) O acesso restrito a um docu-

mento ultrassecreto deve ser mantido por

a) 10 anos.

b) 15 anos.

c) 20 anos.

d) 25 anos.

e) 5 anos.

Art. 27 – Autoridades Competentes para Classificar Documentos

Questão 96    (CESPE-UNB/IFF/2018) A classificação do grau de sigilo secreto para

um documento compete a

a) titulares de fundações.

b) autoridades que exerçam funções de direção.

c) chefes de seção.

d) arquivistas do órgão expedidor do documento.

e) advogados do órgão expedidor do documento.

Art. 31 – Documentos Pessoais

Questão 97    (CESPE-UNB/ABIN/2018) Informações pessoais são de acesso restri-

to e são classificadas como ultrassecretas.

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Art. 33 do Decreto n. 7.725/2012

Questão 98    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Os órgãos e entidades públicas devem

assegurar a concessão de acesso a partes ostensivas de processo sigilosos.

Art. 26 do Decreto n. 7.845/2012

Questão 99    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) A expedição e a tramitação de documen-

tos classificados devem ser realizadas em envelope único, pardo, contendo o grau

de sigilo e destinatário em local de fácil visualização.

Questão 100    (CESPE-UNB/FUB/2013) Os documentos considerados sigilosos são

recebidos pelos serviços de protocolo, mas devem ser enviados em envelope lacra-

do com a indicação da classificação de sigilo.

Questão 101    (CESPE-UNB/TST/2008) Na expedição e tramitação de documentos

sigilosos, a unidade de arquivo e protocolo deve observar o acondicionamento desses

documentos em envelopes duplos e indicar o grau de sigilo no envelope externo.

Questão 102    (CESPE-UNB/TJPA/2006) Entre as regras para tramitação de docu-

mentos sigilosos, está o seu acondicionamento em envelope duplo.

Questão 103    (CESPE-UNB/STJ/2004) A expedição de documentos classificados

como sigilosos requer envelopamento duplo.

Questão 104    (CESPE-UNB/STJ/2004) Para maior segurança e controle, no envelo-

pe externo deverá estar registrado o grau de sigilo do documento.

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Art. 27 do Decreto n. 7.845/2012

Questão 105    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) A condução e a entrega de documento

com informação classificada em grau de sigilo ultrassecreto não podem ser realiza-

das via postagem.

Questão 106    (CESPE-UNB/ANCINE/2006) Não é permitida a expedição de docu-

mentos confidenciais por meio postal; a remessa desse tipo de documento deve ser

feita apenas por intermédio de agente público autorizado.

Decreto n. 4.073/2002 – Conarq e Sinar

Questão 107    (CESPE-UNB/IFF/2018) Estimular programas de gestão e preservar

documentos públicos de âmbito federal, estadual, distrital e municipal, produzi-

dos ou recebidos em decorrência das funções executiva, legislativa e judiciária é

competência do

a) Sistema Nacional de Arquivos.

b) Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos.

c) Arquivo Nacional.

d) Conselho Nacional de Arquivos.

e) Ministério da Justiça.

Questão 108    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Os arquivos da SEE/DF fazem parte do

Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).

Questão 109    (CESPE-UNB/MPU/2013) Compete ao Arquivo Nacional definir as

normas gerais e estabelecer as diretrizes para o Sistema Nacional de Arquivos bem

como promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados.

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Questão 110    (CESPE-UNB/DPF/2013) O arquivo do Departamento de Polícia Fe-

deral é constituído de todos os documentos produzidos e/ou recebidos, no cumpri-

mento da missão institucional. O tratamento deste arquivo deve ser feito de acordo

com as orientações do Conselho Nacional de Arquivos.

Questão 111    (CESPE-UNB/ANATEL/2012) De acordo com a lei pertinente, a ANA-

TEL deve seguir as orientações do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR) e do Sis-

tema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA).

Questão 112    (CESPE-UNB/DPRF/2012) Em matéria de arquivo, o DPRF deve se-

guir as orientações do Sistema Nacional de Arquivos.

Questão 113    (CESPE-UNB/TJAL/2012/ARQUIVISTA) Assinale a opção que apre-

senta o órgão central do Sistema Nacional de Arquivos.

a) Ministério do Planejamento e Orçamento

b) Ministério da Cultura

c) Ministério da Justiça

d) Casa Civil da Presidência da República

e) Conselho Nacional de Arquivos

Decreto n. 4.915/2003 – Siga

Questão 114    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) As orientações a serem seguidas pela

SEE/DF são aquelas emanadas pelo Sistema de Gestão de Documentos da Adminis-

tração Pública Federal (SIGA), em razão das características especiais dessa unidade

da Federação.

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Questão 115    (CESPE-UNB/FUB/2014) As ações de gestão de documentos de deter-

minada universidade federal devem ser pautadas pelas orientações emanadas pelo

Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos da administração pública federal.

Questão 116    (CESPE-UNB/MI/2013) Os arquivos do MI seguem as orientações

emanadas pelo Sistema Nacional de Arquivos e pelo Sistema de Gestão de Docu-

mentos de Arquivo.

Questão 117    (CESPE-UNB/ANAC/2012) Apesar de seguir as orientações do Con-

selho Nacional de Arquivos, a ANAC não integra o sistema de gestão de documen-

tos de arquivo.

Questão 118    (CESPE-UNB/ANCINE/2012) A ANCINE, por ser uma agência regula-

dora, não precisa seguir as orientações do Sistema de Gestão de Documentos de

Arquivo (SIGA).

Questão 119    (CESPE-UNB/MCTI/2012) No MCTI, as orientações para a organiza-

ção dos documentos de arquivo são dadas pelo Sistema de Gestão de Documentos

de Arquivo (SIGA) e pelo Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).

Questão 120    (CESPE-UNB/TJ-RR/2012) Os arquivos do TJ/RR são considerados

arquivos federais, razão por que devem ser organizados conforme as orientações

do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA).

Questão 121    (CESPE-UNB/ABIN/2010) O Conselho Nacional de Arquivos, formula-

dor da política nacional de arquivos, é o órgão central do SIGA.

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Questão 122    (CESPE-UNB/ABIN/2010) São órgãos setoriais do SIGA as unidades

responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos de arquivo

nos ministérios e órgãos equivalentes.

Questão 123    (CESPE-UNB/ABIN/2010) Os ministérios e órgãos equivalentes de-

vem criar, para identificar necessidades, subcomissões de coordenação do SIGA.

Questão 124    (CESPE-UNB/ABIN/2010) Entre as competências do SIGA, inclui-se

a de estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos.

Questão 125    (CESPE-UNB/ABIN/2010) O SIGA organiza as atividades de gestão

de documentos dos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo.

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GABARITO – CESPE

1. C 24. C 47. E

2. C 25. C 48. C

3. E 26. E 49. E

4. C 27. E 50. C

5. C 28. C 51. C

6. C 29. E 52. E

7. E 30. E 53. E

8. E 31. C 54. E

9. C 32. C 55. E

10. C 33. C 56. C

11. C 34. C 57. E

12. E 35. E 58. C

13. E 36. C 59. C

14. E 37. E 60. C

15. E 38. E 61. E

16. C 39. a 62. E

17. E 40. C 63. C

18. C 41. E 64. C

19. C 42. E 65. C

20. C 43. E 66. C

21. E 44. E 67. E

22. C 45. C 68. C

23. E 46. C 69. C

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70. C 95. d 120. E

71. C 96. a 121. E

72. C 97. E 122. C

73. C 98. C 123. C

74. E 99. E 124. E

75. E 100. E 125. E

76. E 101. E

77. E 102. C

78. C 103. C

79. C 104. E

80. C 105. C

81. E 106. E

82. E 107. c

83. E 108. C

84. E 109. E

85. C 110. C

86. C 111. C

87. e 112. C

88. E 113. e

89. C 114. E

90. c 115. C

91. E 116. C

92. C 117. E

93. E 118. E

94. E 119. C

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GABARITO COMENTADO – CESPE


Lei n. 8.159/1991

Art. 1º – Função e Finalidades dos Arquivos

Questão 1    (CESPE-UNB/FUB/2014) São deveres do poder público a gestão docu-

mental e a proteção especial a documentos de arquivo, tais como instrumentos de

apoio à cultura e ao desenvolvimento científico.

Certo.

O item apresenta corretamente o disposto no art. 1º da Lei n. 8.159/1991.

Questão 2    (CESPE-UNB/IBRAM/2009) A gestão documental e a proteção a docu-

mentos de arquivo são deveres do poder público definidos na legislação brasileira

porque tais documentos, além de úteis como instrumento de apoio à administra-

ção, são elementos de prova e informação, valiosos para a cultura e o desenvolvi-

mento científico.

Certo.

O item apresenta corretamente os conceitos elencados na Lei n. 8.159/1991,

art. 1º.

Questão 3    (CESPE-UNB/MS/2008) A legislação arquivística brasileira, apesar

do grande avanço, não considera os arquivos como instrumento de apoio à ad-

ministração.

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Errado.

A primeira finalidade dos arquivos é servir de apoio à administração. Essa finalida-

de está presente na Lei n. 8.159/1991.

Questão 4    (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) O poder público tem a obrigação, de-

finida por lei, de conservar e organizar seus arquivos, porque os documentos são

considerados elementos importantes para informação e prova. Os arquivos são

responsáveis pela preservação do patrimônio histórico documental, que deve estar

a serviço da cultura e do desenvolvimento científico nacional.

Certo.

É dever do poder público a gestão documental e a proteção especial a documen-

tos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao de-

senvolvimento científico e como elementos de prova e informação (art. 1º, Lei

n. 8.159/1991).

Art. 2º – Conceito de Arquivo

Questão 5    (CESPE-UNB/ANA/2006) Arquivo, segundo a definição legal, é o con-

junto de documentos de qualquer natureza e em qualquer suporte produzidos e

recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público, entidades privadas e

pessoas físicas, no exercício de suas atividades específicas.

Certo.

O item apresenta um conceito adequado para arquivo.

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Art. 3º – Gestão de Documentos

Questão 6    (CESPE-UNB/DPF/2013) A gestão de documentos, reconhecida inclu-

sive na legislação brasileira, visa garantir que os arquivos sejam instrumento de

apoio à administração, cultura, ao desenvolvimento científico e elementos de prova

a informação.

Certo.

A gestão de documentos está prevista no art. 3º da Lei n. 8.159/1991 e, de um

modo geral, visa garantir que os arquivos sejam instrumento de apoio à adminis-

tração, cultura, ao desenvolvimento científico e elementos de prova à informação,

conforme estabelecido no art. 1º dessa mesma lei.

Questão 7    (CESPE-UNB/PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC/2007) A gestão de do-

cumentos é ignorada pela legislação arquivística brasileira.

Errado.

O art. 3º da Lei n. 8.159/1991 define o conceito de gestão de documentos nos

órgãos públicos.

Questão 8    (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) A gestão documental é um conceito ad-

ministrativo recente, por isso não está prevista na legislação. Ainda assim, tem sido

adotada porque visa melhorar a racionalização e a eficiência administrativa, sobre-

tudo no controle da informação necessária aos processos decisórios.

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Errado.

O art. 3º da Lei n. 8.159/1991 define o conceito de gestão de documentos nos

órgãos públicos.

Art. 4º – Direito de Acesso à Informação

Questão 9    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) O cidadão tem direito de receber dos ór-

gãos públicos informações de seu interesse ou de interesse coletivo.

Certo.

O item afirma corretamente o que está previsto na Constituição Federal, art. 5º,

XXXIII e também na Lei n. 8.159/1991, art. 4º.

Questão 10    (CESPE-UNB/TST/2008) Todo cidadão tem direito de receber do TST

informações de seu interesse, coletivas ou gerais, com exceção das que estejam

ligadas à segurança da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da inti-

midade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, por serem sigilosas.

Certo.

É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos pú­blicos. Os documentos

cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como

aqueles necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida priva-

da, da honra e da imagem das pessoas, são originalmente sigilosos (arts. 22 e 23,

Lei n. 8.159/1991).

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Questão 11    (CESPE-UNB/MDS/2006) A lei determina que os órgãos públicos têm


a obrigação de fornecer, a qualquer cidadão que solicitar, as informações contidas
em documentos de arquivo que forem do interesse particular do solicitante ou que
representem interesse geral da sociedade, excetuadas aquelas consideradas sigilo-
sas, cujo sigilo foi estabelecido porque tais informações podem afetar a segurança
da sociedade e do Estado ou violar a intimidade, a honra ou a imagem das pessoas.

Certo.
É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos pú­blicos. Os documentos
cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como
aqueles necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida priva-
da, da honra e da imagem das pessoas, são originalmente sigilosos (arts. 22 e 23,
Lei n. 8.159/1991).

Questão 12    (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Muito tem-se discutido acerca da abertu-


ra dos arquivos militares com documentos produzidos no tempo do regime militar,
de 1964 a 1985. Em termos legais, as pessoas têm direito a receber de órgãos pú-
blicos todas as informações de seu interesse particular contidas em documentos de
arquivos, nos prazos previstos em lei, sob pena de responsabilidade.

Errado.
Nem todos os documentos dos órgãos públicos estão acessíveis aos cidadãos.
Os documentos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Es-
tado, bem como aqueles necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade,
da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, são originalmente sigilosos

(Lei n. 8.159/1991 – Art. 23).

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Art. 7º – Definição de Arquivo Público

Questão 13    (CESPE-UNB/MP-PI/2018) Conjuntos de documentos acumulados por


entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos são considerados
documentos privados.

Errado.
De acordo com o art. 7º da Lei n. 8.159/1991, arquivos de entidades privadas
encarregadas da gestão de serviços públicos são considerados arquivos públicos,
e não privados, como afirma o item.

Questão 14    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Os conjuntos de documentos produzidos


e recebidos por instituições de caráter público e por entidades privadas encarrega-
das de serviços públicos não são considerados arquivos públicos.

Errado.
O item apresenta exatamente o conceito de arquivos públicos, segundo o art. 7º
da Lei n. 8.159/1991.

Questão 15    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) Os documentos acumulados pelas institui-


ções públicas e pelas entidades privadas encarregadas de serviços públicos não são
considerados documentos públicos, de acordo com a legislação em vigor.

Errado.
Documentos acumulados pelas instituições públicas e pelas entidades privadas en-
carregadas de serviços públicos são considerados documentos públicos, de acordo

com a legislação em vigor.

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Questão 16    (CESPE-UNB/MS/2008) Os documentos acumulados por órgãos públi-

cos e entidades públicas, em decorrência de suas funções e atividades, são consi-

derados arquivos públicos.

Certo.

Arquivos mantidos por entidades públicas são considerados arquivos públicos.

Questão 17    (CESPE-UNB/MTE/2008) O conjunto documental produzido e(ou) re-

cebido pelo MTE em decorrência de suas funções administrativas é considerado

arquivo público, diferentemente dos conjuntos documentais produzidos e recebidos

por instituições de caráter público ou por entidades privadas encarregadas da ges-

tão de serviços públicos, que são considerados arquivos privados.

Errado.

Arquivos mantidos por entidades privadas na gestão de serviços públicos também

são considerados arquivos públicos (Lei n. 8.159/1991).

Questão 18    (CESPE-UNB/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES/2008) São arquivos

públicos os conjuntos documentais acumulados pelos órgãos públicos de âmbito

federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, além daqueles produzidos e re-

cebidos por empresas privadas encarregadas de serviços públicos no exercício de

suas atividades.

Certo.

O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei

n. 8.159/1991, art. 7º.

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Questão 19    (CESPE-UNB/PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC/2007) São considera-


dos documentos públicos aqueles produzidos e recebidos por instituições de caráter
público, e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no
exercício de suas atividades.

Certo.
Tais arquivos são, realmente, considerados arquivos públicos, de acordo com a Lei
n. 8.159/1991, art. 7º.

Questão 20    (CESPE-UNB/TSE/2007) São considerados documentos públicos os


conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público
e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos, no exercício
de suas atividades.

Certo.
Tais arquivos são, realmente, considerados arquivos públicos, de acordo com a Lei
n. 8.159/1991, art. 7º.

Questão 21    (CESPE-UNB/ANA/2006) São considerados arquivos públicos os con-


juntos de documentos produzidos e recebidos exclusivamente por órgãos públicos
da administração federal, naturalmente acumulados no exercício de suas atividades
e guardados como prova de tais atividades.

Errado.
Documentos públicos não são apenas aqueles acumulados pelos órgãos federais,

mas também de órgãos nas esferas estadual e municipal.

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Questão 22    (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) São considerados arquivos públicos os

conjuntos de documentos produzidos e recebidos – ao longo de suas funções e ati-

vidades administrativas, legislativas e judiciárias – por órgãos e entidades públicas

federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, por agentes do poder público,

empresas públicas, sociedades de economia mista e por organizações sociais.

Certo.

O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei

n. 8.159/1991, art. 7º.

Questão 23    (CESPE-UNB/SEAD-EGPA/2005) O arquivo público é um conjunto de

documentos produzidos ou recebidos por instituições não governamentais de âm-

bito federal, estadual ou municipal em decorrência de suas funções específicas ad-

ministrativas, judiciárias ou legislativas.

Errado.

Documentos mantidos por órgãos não governamentais não são considerados ar-

quivos públicos.

Questão 24    (CESPE-UNB/FUNAG/2005) Os arquivos públicos são os conjunto de

documentos produzidos ou recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos

públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, também por

instituições de caráter público e, ainda, por entidades privadas encarregadas da

gestão de serviços públicos.

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Certo.
O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei
n. 8.159/1991, art. 7º.

Questão 25    (CESPE-UNB/SGA-DF/2004) Os arquivos públicos são conjuntos de


documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos federais, estaduais, muni-
cipais e do Distrito Federal (DF) em decorrência de suas funções administrativas,
legislativas e judiciárias.

Certo.
O item apresenta corretamente o conceito de arquivo público, de acordo com a Lei
n. 8.159/1991, art. 7º.

Questão 26    (CESPE-UNB/SGA-DF/2004) Os conjuntos de documentos produzidos


e recebidos por todos os tipos de entidades privadas são considerados documentos
públicos.

Errado.
Documentos mantidos por entidades privadas não são considerados arquivos públicos.

Art. 7º – Extinção de Entidades Públicas

Questão 27    (CESPE-UNB/FUB/2014) De acordo com a legislação vigente, caso


cessem definitivamente as atividades de uma universidade federal, os documentos
a ela pertencentes deverão ser entregues ao Ministério da Educação ou ao Ministé-
rio da Ciência e Tecnologia.

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Errado.

De acordo com a Lei n. 8.159/1991, caso cessem definitivamente as atividades de

uma universidade federal, os documentos a ela pertencentes deverão ser entre-

gues ao Arquivo Nacional, como instituição arquivística pública responsável pelos

arquivos do Poder Executivo federal.

Questão 28    (CESPE-UNB/CNJ/2013) O acervo documental de uma instituição pú-

blica extinta deve ser recolhido à instituição arquivística pública ou transferido à

instituição sucessora.

Certo.

Quando um órgão público é extinto, seu acervo documental deve ser recolhido à

instituição arquivística pública ou transferido à instituição sucessora.

Questão 29    (CESPE-UNB/IBRAM/2009) A eliminação de documentos permanen-

tes produzidos por instituições públicas e de caráter público somente é possível

mediante autorização da instituição arquivística pública correspondente à esfera de

competência do órgão.

Errado.

Documentos permanentes não podem ser eliminados (art. 10, Lei n. 8.159/1991).

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Arts. 8º a 10 – Arquivos Correntes, Intermediários e Permanentes

Questão 30    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) Os documentos públicos são identifica-

dos como ativos, temporários e elimináveis.

Errado.

Os documentos públicos são identificados em correntes, intermediários e perma-

nentes, de acordo com o art. 8º da Lei n. 8.159/1991.

Questão 31    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) Prevista na legislação arquivística, a eli-

minação de documentos produzidos por instituições públicas é permitida desde que

seja autorizada por instituição arquivística pública.

Certo.

A Lei n. 8.159/1991, no art. 9º, dispõe que a eliminação de documentos em órgãos

públicos no Brasil deve ser precedida por autorização de instituição arquivística

pública, na esfera de competência do órgão, como, por exemplo, autorização do

Arquivo Nacional, para os órgãos do Poder Executivo federal.

Questão 32    (CESPE-UNB/DPF/2014) Os arquivos de valor permanente do DPF são

considerados imprescritíveis e inalienáveis.

Certo.

A Lei n. 8.159/1991 estabelece que os arquivos de valor permanente são conside-

rados imprescritíveis e inalienáveis.

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Questão 33    (CESPE-UNB/FUB/2014) Os documentos de arquivo considerados de

valor permanente são imprescritíveis e inalienáveis, de acordo com a legislação

arquivística.

Certo.

A Lei n. 8.159/1991 estabelece, no art. 10, que os documentos de arquivo consi-

derados de valor permanente são imprescritíveis e inalienáveis.

Questão 34    (CESPE-UNB/FUB/2014) A eliminação de documentos de arquivo de

uma universidade federal deverá ser autorizada pelo Arquivo Nacional.

Certo.

A eliminação de documentos de arquivo de uma universidade federal deverá ser

autorizada pelo Arquivo Nacional, uma vez que o Arquivo Nacional é a instituição

arquivística pública responsável pelos arquivos do Poder Executivo federal, confor-

me previsto na Lei n. 8.159/1991.

Questão 35    (CESPE-UNB/ANTT/2013) Os documentos de valor permanente são

inalienáveis, mas prescritíveis.

Errado.

Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

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Questão 36    (CESPE-UNB/ANATEL/2012) Os documentos de valor permanente,

consoante legislação, não devem ser eliminados ou alienados.

Certo.

A Lei n. 8.159/1991, no art. 10, dispõe que os documentos de valor permanente

são imprescritíveis e inalienáveis.

Questão 37    (CESPE-UNB/DPRF/2012) No arquivo do DPRF, a eliminação de docu-

mentos deve ser autorizada pelo Ministério da Justiça.

Errado.

No arquivo do DPRF, a eliminação de documentos deve ser autorizada pelo Arquivo

Nacional, conforme prevê a Lei n. 8.159/1991, arts. 9º e 18.

Questão 38    (CESPE-UNB/MCTI/2012) Os documentos públicos são identificados

como ativos, inativos e elimináveis.

Errado.

A Lei n. 8.159/1991, no art. 8º, define os documentos públicos em correntes, in-

termediários e permanentes, e não ativos, inativos e elimináveis.

Questão 39    (CESPE-UNB/TJ-AL/2012) A legislação arquivística estabelece que do-

cumentos de valor permanente devem ser

a) considerados sem prescrição e inalienáveis.

b) eliminados após cem anos de arquivamento.

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c) microfilmados ou digitalizados e, em seguida, eliminados os originais.

d) armazenados pelos setores de protocolo.

e) recolhidos ao Arquivo Nacional, instalado no Rio de Janeiro.

Letra a.

A Lei n. 8.159/1991, no art. 10, afirma que os documentos de valor permanente

são inalienáveis e imprescritíveis.

Questão 40    (CESPE-UNB/IBRAM/2009) Segundo a legislação arquivística brasilei-

ra, os  documentos públicos devem ser identificados como correntes ou perma-

nentes. Os documentos correntes são os que estão em curso ou que, mesmo sem

movimentação, podem ser alvo de consultas. Os documentos permanentes são

aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, são considerados

importantes do ponto de vista probatório, dotados de valor histórico e, por isso,

devem ser preservados.

Certo.

De acordo com a Lei n. 8.159/1991, os documentos públicos são identificados em

correntes, intermediários e permanentes (art. 8º).

Questão 41    (CESPE-UNB/ABIN/2008) Os conjuntos de documentos de valor his-

tórico, probatório e informativo, que são considerados permanentes, devem ser

preservados pelo prazo de cinquenta anos, após o qual podem ser alienados, por

meio de leilão público.

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Errado.

Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis. (art. 10, Lei

n. 8.159/1991).

Questão 42    (CESPE-UNB/SERPRO/2008) Em um órgão público federal, quando há,

na tabela de temporalidade, a indicação para eliminação de documentos, os fun-

cionários elaboram uma lista dos documentos a serem destruídos, encaminham-na

para análise no Congresso Nacional e, uma vez aprovada a eliminação naquela ins-

tância, deverá, ainda, ser sancionada pelo presidente da República, para que possa

ser executada.

Errado.

A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter pú-

blico será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua

específica esfera de competência (art. 9º, Lei n. 8.159/1991). Não existe a neces-

sidade de aprovação pelo Congresso Nacional.

Questão 43    (CESPE-UNB/DFTRANS/2008) Os documentos permanentes são ina-

lienáveis, mas prescritíveis.

Errado.

Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis (art. 10, Lei

n. 8.159/1991).

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Questão 44    (CESPE-UNB/SGA-AC/2006) Para fins administrativos e arquivísticos,

os documentos públicos são identificados como ativos, semiativos e inativos.

Errado.

Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e per-

manentes.

Questão 45    (CESPE-UNB/MEC/2005) A legislação arquivística brasileira estabelece

que os documentos dotados de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

Certo.

Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis (art. 10º,

Lei n. 8.159/1991).

Arts. 11 a 16 – Arquivos Privados

Questão 46    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) Os arquivos privados identificados pelo Es-

tado como de interesse público e social não podem ser transferidos para o exterior.

Certo.

A Lei n. 8.159/1991 prevê que arquivos privados identificados como de interesse

público e social não podem ser transferidos para o exterior (art. 13).

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Questão 47    (CESPE-UNB/ANTT/2013) A declaração de interesse público e social

de arquivos privados de pessoas físicas ou jurídicas, mediante decreto do presi-

dente da República, importa na transferência do respectivo acervo para guarda em

instituição arquivística pública.

Errado.

Após a declaração de interesse público e social de arquivos privados de pessoas

físicas ou jurídicas, mediante decreto do presidente da República, não há a obri-

gatoriedade de transferência do respectivo acervo para guarda em instituição ar-

quivística pública. O proprietário do referido arquivo poderá, se houver interesse,

doar, vender ou depositar a título revogável (emprestar) o acervo a instituição

arquivística pública.

Questão 48    (CESPE-UNB/ABIN/2008) Os arquivos privados podem ser identifica-

dos pelo poder público como de interesse público e social, desde que sejam consi-

derados como conjuntos de fontes relevantes para a história e para o desenvolvi-

mento científico nacional.

Certo.

O item apresenta corretamente o disposto no art. 12 da Lei n. 8.159/1991.

Questão 49    (CESPE-UNB/ANA/2006) A legislação arquivística brasileira considera

como arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos e

acumulados por órgãos, entidades, sociedades de economia mista e organizações

sociais, assim como por pessoas físicas, em suas atividades administrativas.

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Errado.

Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou rece-

bidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades.

Arts. 17 a 21 – Da Organização e Administração dos Arquivos Públicos

Questão 50    (CESPE-UNB/EMAP/2018) São considerados arquivos estaduais o ar-

quivo do Poder Executivo, o do Poder Legislativo e o do Poder Judiciário.

Certo.

A questão foi considerada correta, com base na Lei n. 8.159/1991, que dispõe que,

na esfera estadual, existem arquivos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo

e Judiciário. É uma questão, a meu ver, mal formulada, pois, nas demais esferas

(federal, distrital e municipal), também há arquivos desses Poderes.

Questão 51    (CESPE-UNB/EMAP/2018) Cabe à legislação estadual definir os crité-

rios de vinculação dos arquivos estaduais com os arquivos municipais.

Certo.

A Lei n. 8.159/1991, no art. 18, estabelece que deverá haver legislação própria nas

esferas estadual, distrital e municipal para regulamentar os critérios de vinculação

dos arquivos.

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Questão 52    (CESPE-UNB/EMAP/2018) A gestão e o recolhimento dos documentos

acumulados pelos arquivos estaduais são de responsabilidade do Arquivo Nacional.

Errado.

Ao Arquivo Nacional compete a gestão e o recolhimento de documentos acumu-

lados pelo Poder Executivo federal. Não é de competência do Arquivo Nacional a

gestão e o recolhimento dos arquivos estaduais.

Questão 53    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) Documentos públicos pertencentes a ar-

quivos permanentes constituem documentação pública histórica e, uma vez que

devem estar disponíveis ao cidadão, poderão ser recolhidos por ente de qualquer

um dos poderes constituídos, independentemente de sua origem.

Errado.

A Lei n. 8.159/1991, no art. 18, dispõe que o Arquivo Nacional será responsável pelo

recolhimento dos documentos permanentes dos órgãos do Poder Executivo federal.

Nos Poderes Legislativo e Judiciário federal, os próprios órgãos deverão controlar seus

documentos permanentes. Já nas demais esferas/Poderes, a lei prevê que deverá

haver legislação própria para regulamentar os critérios de vinculação dos arquivos.

Questão 54    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) A responsabilidade pela gestão dos docu-

mentos dos órgãos públicos é do Arquivo Nacional.

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Errado.

O Arquivo Nacional é responsável pelo recolhimento dos documentos históricos vin-

culados aos órgãos do Poder Executivo federal, de acordo com a Lei n. 8.159/1991.

Questão 55    (CESPE-UNB/DPF/2014) Os arquivos permanentes do DPF deverão

ser custodiados, de acordo com a legislação em vigor, pelo Poder Judiciário.

Errado.

A Lei n. 8.159/1991 estabelece que esses arquivos devem ser recolhidos ao Ar-

quivo Nacional.

Questão 56    (CESPE-UNB/CNJ/2013) Os arquivos do Poder Judiciário estadual são

considerados arquivos estaduais.

Certo.

Os arquivos do Poder Judiciário estadual são, realmente, considerados arquivos

estaduais.

Questão 57    (CESPE-UNB/MI/2013) Documentos do MI considerados permanentes

devem ser recolhidos ao Arquivo Público do Distrito Federal.

Errado.

Documentos do MI considerados permanentes devem ser recolhidos ao Arquivo

Nacional, e não ao Arquivo Público do Distrito Federal.

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Questão 58    (CESPE-UNB/ANAC/2012) Os documentos da ANAC considerados de

valor permanente devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional.

Certo.

O arquivo permanente dos órgãos do Poder Executivo federal, segundo o art. 18 da

Lei n. 8.159/1991, é o Arquivo Nacional. Portanto, os documentos da Anac consi-

derados de valor permanente devem ser recolhidos àquele arquivo.

Questão 59    (CESPE-UNB/ANATEL/2012) De acordo com a legislação, os docu-

mentos permanentes das agências reguladoras devem ser recolhidos ao Arqui-

vo Nacional.

Certo.

O arquivo permanente dos órgãos do Poder Executivo federal, segundo o art. 18 da

Lei n. 8.159/1991, é o Arquivo Nacional, motivo pelo qual os documentos perma-

nentes das agências reguladoras devem ser recolhidos àquele arquivo.

Questão 60    (CESPE-UNB/TRE-RJ/2012) Conforme o disposto na legislação arqui-

vística, os arquivos do TRE/RJ constituem arquivos federais.

Certo.

Sendo o TRE-RJ um órgão federal, seus arquivos constituem arquivos federais.

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Questão 61    (CESPE-UNB/MTE/2008) O MTE tem total autonomia para lidar com

seus arquivos, pois, no Brasil, não existe ainda uma política nacional que oriente os

órgãos e entidades da administração pública federal com relação a arquivos.

Errado.

Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produ-

zidos e recebidos pelo Poder Executivo federal, bem como preservar e facultar o

acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política

nacional de arquivos (art. 18, Lei 8.159/1991).

Art. 25 – Disposições Finais

Questão 62    (CESPE-UNB/DPRF/2012) A legislação arquivística não estabelece pe-

nalidades para a eliminação de documentos considerados de valor permanente.

Errado.

A Lei n. 8.159/1991, no art. 25, dispõe que ficará sujeito à responsabilidade pe-

nal, civil e administrativa aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor

permanente.

Questão 63    (CESPE-UNB/TRE-RJ/2012) Consoante a legislação arquivística, estará

sujeito a responsabilização penal, civil e administrativa aquele que destruir documen-

tos de valor permanente ou que sejam considerados de interesse público e social.

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Certo.

A Lei n. 8.159/1991, no art. 25, dispõe que estará sujeito à responsabilização pe-

nal, civil e administrativa aquele que destruir documentos de valor permanente ou

que sejam considerados de interesse público e social.

Questão 64    (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) Qualquer pessoa que destruir ou dani-

ficar documentos públicos, ou de interesse público e social, considerados de valor

permanente, poderá ser responsabilizado penal, civil e administrativamente.

Certo.

Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legisla-

ção em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente

ou considerado como de interesse público e social (art. 25, Lei n. 8.159/1991).

Resolução n. 14/2001, Conarq

Questão 65    (CESPE-UNB/DPF/2013) O Departamento de Polícia Federal deve uti-

lizar a tabela de temporalidade de documentos de arquivo elaborada pelo Conselho

Nacional de Arquivos, para avaliar os documentos de arquivo produzidos e (ou)

recebidos pela atividade-meio.

Certo.

Como integrante da administração pública federal (Poder Executivo Federal), o De-

partamento de Polícia Federal deve utilizar a tabela de temporalidade de docu-

mentos de arquivo elaborada pelo Conselho Nacional de Arquivos, para avaliar os

documentos de arquivo produzidos e (ou) recebidos pela atividade-meio.

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Questão 66    (CESPE-UNB/ANAC/2012) O Código de Classificação de Documentos

da Atividade-Meio, elaborado pela Câmara Técnica de Classificação do Conselho

Nacional de Arquivos, deve ser utilizado pelos órgãos das agências reguladoras fe-

derais responsáveis pelos arquivos.

Certo.

O Código de Classificação de Documentos da Atividade-Meio, elaborado pela Câmara

Técnica de Classificação do Conselho Nacional de Arquivos, deve ser utilizado por todos

os órgãos do Poder Executivo federal, incluindo-se aí as agências reguladoras federais.

Questão 67    (CESPE-UNB/ANCINE/2012) A exemplo das demais agências regula-

doras, a ANCINE é responsável pela elaboração de suas próprias tabelas de tempo-

ralidade de documentos da atividade-meio.

Errado.

Todos os órgãos do Poder Executivo federal, a exemplo das agências reguladoras

federais, devem seguir a tabela de temporalidade elaborada pelo Conarq para os

documentos da atividade-meio, prevista na Resolução n. 14/2001.

Questão 68    (CESPE-UNB/ANATEL/2012) O Conselho Nacional de Arquivos, por

meio do código de classificação de documentos da atividade-meio, estabelece um

modelo para a organização dos documentos acumulados pelas atividades-meio da

administração pública federal.

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Certo.

A Resolução n. 14/2001 do Conarq estabelece um plano de classificação de documen-

tos e uma tabela de temporalidade para os documentos da atividade-meio, que serve

de modelo para a organização dos documentos acumulados pelas atividades-meio da

administração pública federal.

Questão 69    (CESPE-UNB/IBAMA/2012) Os documentos de arquivo produzidos

e(ou) recebidos pela atividade meio dos órgãos públicos federais, incluindo-se o

IBAMA, devem ser classificados de acordo com o Código de Classificação de Docu-

mentos de Arquivo, estabelecido pelo Conselho Nacional de Arquivos.

Certo.

Todos os órgãos do Poder Executivo federal, a exemplo do Ibama, devem seguir o

plano de classificação e a tabela de temporalidade elaborados pelo Conarq para os

documentos da atividade-meio, previstos na Resolução n. 14/2001 do Conarq.

Questão 70    (CESPE-UNB/MCTI/2012) A classificação dos documentos produzidos

e(ou) recebidos pela atividade-meio do MCTI é feita a partir do Código de Classi-

ficação de Documentos de Arquivo, elaborado pelo Conselho Nacional de Arquivos

para os órgãos da administração pública federal.

Certo.

Todos os órgãos do Poder Executivo federal, a exemplo do MCTI, devem seguir o

plano de classificação e a tabela de temporalidade elaborados pelo Conarq para os

documentos da atividade-meio, previstos na Resolução n. 14/2001 do Conarq.

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Constituição Federal – Art. 5º, XXXIII

Questão 71    (CESPE-UNB/ABIN/2018) O acesso às informações mantidas em ar-

quivo que sejam de interesse coletivo é um direito constitucional assegurado aos

cidadãos pela administração pública.

Certo.

O acesso às informações mantidas em arquivos públicos, que sejam de interesse

do cidadão, é garantido pela Constituição Federal, no art. 5º, e regulamentado pela

Lei n. 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação.

Questão 72    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) As informações e os arquivos devem ser

abertos ao público de forma ampla, caso não haja restrições de acesso decorrentes

da classificação do sigilo dos documentos.

Certo.

O acesso às informações mantidas em arquivos públicos, que sejam de interesse

do cidadão, é garantido pela Constituição Federal, no art. 5º, que destaca que tal

acesso pode restringido no caso de informações classificadas como sigilosas. O si-

gilo dos documentos públicos é regulamentado pela Lei n. 12.527/2011, conhecida

como Lei de Acesso à Informação.

Questão 73    (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) O cidadão tem direito de receber dos ór-

gãos públicos informações de seu interesse ou de interesse coletivo.

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Certo.

O item afirma corretamente o que está previsto na Constituição Federal, art. 5º,

XXXIII.

Questão 74    (CESPE-UNB/ANP/2013) Todos têm direito a receber dos órgãos pú-

blicos informações de interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que

serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, até mesmo aquelas

relativas à segurança da sociedade e do Estado.

Errado.

Informações que possam pôr em risco a segurança da sociedade e do Estado são

consideradas sigilosas e estão sujeitas a acesso restrito.

Questão 75    (CESPE-UNB/ANTT 2013) Todo cidadão tem direito a receber dos ór-

gãos públicos as informações contidas em documentos de arquivos, independente-

mente do caso.

Errado.

Documentos sigilosos não estarão disponíveis aos cidadãos.

Questão 76    (CESPE-UNB/CNJ/2013) Os órgãos ou entidades públicas deverão au-

torizar ou conceder acesso imediato a toda e qualquer informação contida em seus

arquivos, quando requerida pelo cidadão.

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Errado.

Informações sigilosas não serão acessíveis ao cidadão, enquanto durar o seu prazo

de classificação.

Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011 e Decreto n. 7.724/2012)

Art. 1º

Questão 77    (CESPE-UNB/ANTAQ/2014) A ANTAQ, dada a sua natureza jurídica,

está dispensada de seguir as disposições contidas na Lei de Acesso à Informação.

Errado.

A Antaq, como todas as demais agências, não está dispensada de seguir as dispo-

sições contidas na Lei de Acesso à Informação.

Questão 78    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) A Lei de Acesso à Informação é aplicável a

todas as esferas da administração pública brasileira.

Certo.

A Lei de Acesso à Informação é aplicável a todas as esferas da administração pú-

blica brasileira (federal, estadual, DF e municipal).

Questão 79    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) Os órgãos do poder público brasileiro de-

vem garantir a proteção da informação sigilosa e a da informação pessoal, observa-

da a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

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Certo.

O item apresenta corretamente o disposto da Lei de Acesso à Informação.

Art. 7º

Questão 80    (CESPE-UNB/ABIN/2018) O acesso à informação compreende, entre

outros, o direito de obter informação primária, íntegra, autêntica e atualizada.

Certo.

O item apresenta corretamente o que está previsto na Lei n. 12.527/2011, art. 7º,

IV. Entende-se por primariedade, segundo a lei, a “qualidade da informação coleta-

da na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações”. Integri-

dade, por sua vez, é a “qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à

origem, trânsito e destino”. Autenticidade é a “qualidade da informação que tenha

sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equi-

pamento ou sistema”. Todas essas definições estão no art. 4º dessa lei.

Art. 8º

Questão 81    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) É facultada a divulgação, na Internet, de

informações de interesse coletivo ou geral por órgãos e entidades públicas, caso

estes disponham de outros meios ou instrumentos legítimos para divulgação desse

tipo de informação.

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Errado.

A Lei n. 12.527/2011 considera obrigatória a divulgação na internet, ainda que o

órgão disponha de outros meios legítimos para divulgação da informação. Isso está

previsto no art. 8º dessa lei.

Arts. 10 e 11

Questão 82    (CESPE-UNB/ABIN/2018) Todos têm direito à informação, entretanto

os órgãos públicos só deverão dar acesso às informações que sejam solicitadas por

via do setor de protocolo e arquivo.

Errado.

A Lei n. 12.527/2011 afirma que “qualquer interessado poderá apresentar pedido

de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por

qualquer meio legítimo”, ou seja, não apenas solicitadas por via do setor de proto-

colo e arquivo.

Questão 83    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Cidadão que solicite informações de inte-

resse público deve esclarecer a finalidade para a qual pretenda utilizar as informa-

ções requeridas.

Errado.

A Lei n. 12.527/2011 determina que o órgão não pode exigir do usuário o motivo

pelo qual ele deseja ter acesso à informação. Isso está previsto no art. 10º.

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Questão 84    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) A solicitação de acesso às informações

requeridas deve ser atendida no prazo máximo e improrrogável de vinte dias.

Errado.

A Lei n. 12.527/2011 determina que o órgão tem 20 dias para atender à solicitação,

que pode ser prorrogada por mais 10 dias. Isso está previsto no art. 11.

Art. 24 – Graus de Sigilo e Prazos Máximos

Questão 85    (CESPE-UNB/ABIN/2018) Transcorrido o prazo de classificação dos

documentos ou consumado o evento que defina o seu termo final, a  informação

tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

Certo.

O item apresenta o que está previsto na Lei n. 12.527/2011, art. 24, § 4º.

Questão 86    (CESPE-UNB/ABIN/2018) O prazo máximo de classificação de sigilo

da informação como reservada é de quinze anos.

Certo.

O prazo máximo para documentos classificados como reservados, de acordo com a

Lei n. 12.527/2011, é realmente de 15 anos.

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Questão 87    (CESPE-UNB/IFF/2018) O prazo máximo de restrição de acesso para

documentos classificados como ultrassecretos é de

a) cinco anos.

b) dez anos.

c) quinze anos.

d) vinte anos.

e) vinte e cinco anos.

Letra e.

O prazo máximo para documentos classificados como ultrassecretos permanece-

rem restritos, de acordo com a Lei n. 12.527/2011, é de 25 anos. A questão não

trabalha com a possibilidade de renovação, que é prevista para esse grau de sigilo.

Questão 88    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) A Lei n. 8.159/1991 estabelece catego-

rias de sigilo para documentos.

Errado.

É a Lei n. 12.527/2011, a chamada Lei de Acesso à Informação, que estabelece

categorias de sigilo para os documentos, e não a Lei n. 8.159/1991.

Questão 89    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Um documento ultrassecreto pode per-

manecer em sigilo por prazo inferior a vinte e cinco anos.

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Certo.

Documentos classificados como ultrassecretos poderão assim permanecer por até

25 anos, que é o prazo máximo estabelecido na Lei n. 12.527/2011. Fica facultado

à autoridade definir um prazo menor ou ainda liberar o acesso antes do prazo defi-

nido, se a divulgação da informação não colocar em risco a segurança da sociedade.

Questão 90    (CESPE-UNB/TRE-BA/2017) A respeito do grau de sigilo e do tempo

para desclassificação das informações de documentos sigilosos, assinale a opção que,

de acordo com a legislação pertinente, apresenta a associação correta entre o grau de

sigilo de um documento e o prazo máximo para a desclassificação desse grau.

a) ultrassecreto – setenta e cinco anos.

b) secreto – trinta anos.

c) reservado – cinco anos.

d) secreto – trinta e cinco anos.

e) reservado – doze anos.

Letra c.

O art. 24 da Lei n. 12.527/2011 apresenta como prazos máximos de restrição

para documentos classificados como sigilosos: ultrassecretos, 25 anos; secretos,

15 anos; reservados, cinco anos.

Questão 91    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) No Brasil, o maior prazo de restrição de

acesso à informação é de 15 anos.

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Errado.

No Brasil, o maior prazo de restrição de acesso à informação é de 25 anos, para os

documentos ultrassecretos, prorrogável por até mais 25 anos.

Questão 92    (CESPE-UNB/TC-DF/2014) A Lei de Acesso à Informação no Brasil de-

finiu a classificação de sigilo dos documentos de arquivo.

Certo.

No Brasil, a Lei de Acesso à Informação definiu a classificação de sigilo dos docu-

mentos de arquivo em três níveis: ultrassecreto, secreto ou reservado.

Questão 93    (CESPE-UNB/CNJ/2013) Informações classificadas como sigilosas

por serem imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado se subdividem,

quanto ao grau de sigilo, em: ultrassecretas, secretas e confidenciais.

Errado.

Informações classificadas como sigilosas por serem imprescindíveis à segurança da

sociedade ou do Estado se subdividem, quanto ao grau de sigilo, em: ultrassecre-

tas, secretas e reservadas, e não confidenciais, como afirma o item.

Questão 94    (CESPE-UNB/ANCINE/2012) O prazo limite de restrição ao acesso a

informações classificadas como secretas em poder de entidade pública, como a

ANCINE, por exemplo, é de, no máximo, cinco anos.

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Errado.

O prazo limite de restrição ao acesso a informações classificadas como secretas em

poder de entidade pública, de acordo com a legislação vigente é de, no máximo, 15

anos, não podendo ser prorrogado.

Questão 95    (CESPE-UNB/TJAL/2012/ARQUIVISTA) O acesso restrito a um docu-

mento ultrassecreto deve ser mantido por

a) 10 anos.

b) 15 anos.

c) 20 anos.

d) 25 anos.

e) 5 anos.

Letra d.

O acesso restrito a um documento ultrassecreto deve ser mantido por, no máximo,

25 anos, de acordo com a Lei n. 12.527/2011, art. 24.

Art. 27 – Autoridades Competentes para Classificar Documentos

Questão 96    (CESPE-UNB/IFF/2018) A classificação do grau de sigilo secreto para

um documento compete a

a) titulares de fundações.

b) autoridades que exerçam funções de direção.

c) chefes de seção.

d) arquivistas do órgão expedidor do documento.

e) advogados do órgão expedidor do documento.

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Letra a.

A Lei n. 12.527/2011, no art. 27, estabelece as autoridades competentes para clas-

sificar documentos em cada grau de sigilo. O grau secreto, que é o grau tratado

na questão, pode ser atribuído pelas autoridades com competência para atribuir o

grau ultrassecreto, além dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públi-

cas e sociedades de economia mista.

Art. 31 – Documentos Pessoais

Questão 97    (CESPE-UNB/ABIN/2018) Informações pessoais são de acesso restri-

to e são classificadas como ultrassecretas.

Errado.

A Lei n. 12.527/2011, no art. 31, trata dos documentos pessoais, que terão restri-

ção de acesso, mas não considerados documentos sigilosos, ou seja, não estarão

enquadrados em nenhum dos três graus de sigilo.

Art. 33 do Decreto n. 7.725/2012

Questão 98    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Os órgãos e entidades públicas devem

assegurar a concessão de acesso a partes ostensivas de processo sigilosos.

Certo.

O Decreto n. 7.724/2012, que regulamenta a Lei de Acesso à Informação, no

art. 33, garante o direto de acesso a informações não sigilosas (ostensivas) que

constarem em processos parcialmente sigilosos.

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Art. 26 do Decreto n. 7.845/2012

Questão 99    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) A expedição e a tramitação de documen-

tos classificados devem ser realizadas em envelope único, pardo, contendo o grau

de sigilo e destinatário em local de fácil visualização.

Errado.

Os documentos classificados (entende-se por classificado, na legislação, o docu-

mento sigiloso) devem tramitar em envelope duplo, e não em envelope único,

como afirma o item.

Questão 100    (CESPE-UNB/FUB/2013) Os documentos considerados sigilosos são

recebidos pelos serviços de protocolo, mas devem ser enviados em envelope lacra-

do com a indicação da classificação de sigilo.

Errado.

Os documentos considerados sigilosos são recebidos pelos serviços de protocolo e

devem ser enviados em envelopes duplo, sem a indicação da classificação de sigilo

no envelope externo.

Questão 101    (CESPE-UNB/TST/2008) Na expedição e tramitação de documentos

sigilosos, a unidade de arquivo e protocolo deve observar o acondicionamento des-

ses documentos em envelopes duplos e indicar o grau de sigilo no envelope externo.

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Errado.

O grau de sigilo deverá ser colocado no envelope interno, e não no envelope exter-

no (Decreto n. 4.553/2002, art. 24, vigente à época do concurso em questão e hoje

regulamento da mesma forma pelo Decreto n. 7.845/2012, art. 26).

Questão 102    (CESPE-UNB/TJPA/2006) Entre as regras para tramitação de docu-

mentos sigilosos, está o seu acondicionamento em envelope duplo.

Certo.

Documentos sigilosos deverão tramitar em envelope duplo (Decreto n. 4.553/2002,

art. 4º, vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma

forma pelo Decreto n. 7.845/2012, art. 26).

Questão 103    (CESPE-UNB/STJ/2004) A expedição de documentos classificados

como sigilosos requer envelopamento duplo.

Certo.

A tramitação de documentos sigilosos deve ocorrer em envelope duplo (Decreto n.

4.553/2002, art. 24, vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento

da mesma forma pelo Decreto n. 7.845/2012, art. 26).

Questão 104    (CESPE-UNB/STJ/2004) Para maior segurança e controle, no envelo-

pe externo deverá estar registrado o grau de sigilo do documento.

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Errado.

O grau de sigilo estará registrado apenas no envelope interno (Decreto n. 4.553/2002,

art. 24, vigente à época do concurso em questão e hoje regulamento da mesma

forma pelo Decreto n. 7.845/2012, art. 26).

Art. 27 do Decreto n. 7.845/2012

Questão 105    (CESPE-UNB/IPHAN/2018) A condução e a entrega de documento

com informação classificada em grau de sigilo ultrassecreto não podem ser realiza-

das via postagem.

Certo.

O Decreto n. 7.845/2012 veda, no art. 27, a expedição de documento classificado

no grau de sigilo ultrassecreto via postal, a partir do seguinte texto: “a expedição,

a condução e a entrega de documento com informação classificada em grau de si-

gilo ultrassecreto serão efetuadas pessoalmente, por agente público autorizado, ou

transmitidas por meio eletrônico, desde que sejam usados recursos de criptografia

compatíveis com o grau de classificação da informação, vedada sua postagem”.

Questão 106    (CESPE-UNB/ANCINE/2006) Não é permitida a expedição de docu-

mentos confidenciais por meio postal; a remessa desse tipo de documento deve ser

feita apenas por intermédio de agente público autorizado.

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Errado.

Apenas os documentos ultrassecretos não podem ser expedidos via postal (Decreto

n. 4.553/2002, art. 26, vigente à época do concurso em questão e hoje regulamen-

to da mesma forma pelo Decreto n. 7.845/2012, art. 27).

Decreto n. 4.073/2002 – Conarq e Sinar

Questão 107    (CESPE-UNB/IFF/2018) Estimular programas de gestão e preservar

documentos públicos de âmbito federal, estadual, distrital e municipal, produzi-

dos ou recebidos em decorrência das funções executiva, legislativa e judiciária é

competência do

a) Sistema Nacional de Arquivos.

b) Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos.

c) Arquivo Nacional.

d) Conselho Nacional de Arquivos.

e) Ministério da Justiça.

Letra c.

Cabe ao Conarq, como órgão central do Sistema Nacional de Arquivos (Sinar), esti-

mular programas de gestão de documentos e preservação de documentos públicos

em todas as esferas e Poderes.

Questão 108    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Os arquivos da SEE/DF fazem parte do

Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).

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Certo.

Todos os arquivos públicos do país fazem parte do Sistema Nacional de Arquivos

(Sinar).

Questão 109    (CESPE-UNB/MPU/2013) Compete ao Arquivo Nacional definir as

normas gerais e estabelecer as diretrizes para o Sistema Nacional de Arquivos bem

como promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados.

Errado.

As competências citadas são do Conarq, e não do Arquivo Nacional.

Questão 110    (CESPE-UNB/DPF/2013) O arquivo do Departamento de Polícia Fe-

deral é constituído de todos os documentos produzidos e/ou recebidos, no cumpri-

mento da missão institucional. O tratamento deste arquivo deve ser feito de acordo

com as orientações do Conselho Nacional de Arquivos.

Certo.

O arquivo do Departamento de Polícia Federal, como integrante do Sinar, deve se-

guir as orientações do Conarq, assim como também deve seguir as orientações do

Arquivo Nacional, como integrante do Siga.

Questão 111    (CESPE-UNB/ANATEL/2012) De acordo com a lei pertinente, a ANA-

TEL deve seguir as orientações do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR) e do Sis-

tema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA).

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Certo.

O Sinar engloba todos os órgãos públicos, em todas as esferas e Poderes. O Siga

abrange apenas os órgãos do Poder Executivo federal. Dessa forma, a Anatel deve

seguir as orientações de ambos os sistemas.

Questão 112    (CESPE-UNB/DPRF/2012) Em matéria de arquivo, o DPRF deve se-

guir as orientações do Sistema Nacional de Arquivos.

Certo.

O Sinar engloba todos os órgãos públicos, em todas as esferas e Poderes. Dessa

forma, o DPRF está vinculado a esse sistema.

Questão 113    (CESPE-UNB/TJAL/2012/ARQUIVISTA) Assinale a opção que apre-

senta o órgão central do Sistema Nacional de Arquivos.

a) Ministério do Planejamento e Orçamento

b) Ministério da Cultura

c) Ministério da Justiça

d) Casa Civil da Presidência da República

e) Conselho Nacional de Arquivos

Letra e.

O Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) é o órgão central do Sistema Nacional

de Arquivos (Sinar).

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Decreto n. 4.915/2003 – Siga

Questão 114    (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) As orientações a serem seguidas pela

SEE/DF são aquelas emanadas pelo Sistema de Gestão de Documentos da Adminis-

tração Pública Federal (SIGA), em razão das características especiais dessa unidade

da Federação.

Errado.

O Siga é aplicado apenas no âmbito do Poder Executivo federal. A SEE-DF, como

órgão distrital, não integra o Siga.

Questão 115    (CESPE-UNB/FUB/2014) As ações de gestão de documentos de deter-

minada universidade federal devem ser pautadas pelas orientações emanadas pelo

Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos da administração pública federal.

Certo.

As universidades federais estão vinculadas ao Poder Executivo federal, motivo pelo

qual as ações de gestão de documentos de determinada universidade federal de-

vem ser pautadas pelas orientações emanadas pelo Sistema de Gestão de Docu-

mentos de Arquivos da administração pública federal.

Questão 116    (CESPE-UNB/MI/2013) Os arquivos do MI seguem as orientações

emanadas pelo Sistema Nacional de Arquivos e pelo Sistema de Gestão de Docu-

mentos de Arquivo.

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Certo.

O MI está vinculado ao Poder Executivo federal e, portanto, os arquivos do MI se-

guem as orientações emanadas pelo Sistema Nacional de Arquivos e pelo Sistema

de Gestão de Documentos de Arquivo.

Questão 117    (CESPE-UNB/ANAC/2012) Apesar de seguir as orientações do Con-

selho Nacional de Arquivos, a ANAC não integra o sistema de gestão de documen-

tos de arquivo.

Errado.

O Sinar engloba todos os órgãos públicos, em todas as esferas e Poderes. O Siga

abrange apenas os órgãos do Poder Executivo federal. Dessa forma, a Anac está

vinculada a esses dois sistemas.

Questão 118    (CESPE-UNB/ANCINE/2012) A ANCINE, por ser uma agência regula-

dora, não precisa seguir as orientações do Sistema de Gestão de Documentos de


Arquivo (SIGA).

Errado.

O Siga abrange todos os órgãos do Poder Executivo federal. Dessa forma, a Ancine

está vinculada a esse sistema.

Questão 119    (CESPE-UNB/MCTI/2012) No MCTI, as orientações para a organiza-

ção dos documentos de arquivo são dadas pelo Sistema de Gestão de Documentos

de Arquivo (SIGA) e pelo Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).

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Certo.

O Sinar engloba todos os órgãos públicos, em todas as esferas e Poderes. O Siga

abrange apenas os órgãos do Poder Executivo federal. Dessa forma, o MCTI está

inserido em ambos os sistemas.

Questão 120    (CESPE-UNB/TJ-RR/2012) Os arquivos do TJ/RR são considerados

arquivos federais, razão por que devem ser organizados conforme as orientações

do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA).

Errado.

O Siga abrange apenas os órgãos do Poder Executivo federal. O TJ-RR, por ser um

órgão do Poder Judiciário na esfera federal, não faz parte desse sistema.

Questão 121    (CESPE-UNB/ABIN/2010) O Conselho Nacional de Arquivos, formula-

dor da política nacional de arquivos, é o órgão central do SIGA.

Errado.

O Arquivo Nacional, e não o Conselho Nacional de Arquivos, é o órgão central

do Siga.

Questão 122    (CESPE-UNB/ABIN/2010) São órgãos setoriais do SIGA as unidades

responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos de arquivo

nos ministérios e órgãos equivalentes.

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Certo.

De acordo com o Decreto n. 4.915/2003, art. 3º, são órgãos setoriais do Siga as

unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos

de arquivo nos ministérios e órgãos equivalentes.

Questão 123    (CESPE-UNB/ABIN/2010) Os ministérios e órgãos equivalentes de-

vem criar, para identificar necessidades, subcomissões de coordenação do SIGA.

Certo.

O Decreto n. 4.915/2003, no art. 8º, afirma que os ministérios e órgãos equivalentes

devem criar, para identificar necessidades, subcomissões de coordenação do Siga.

Questão 124    (CESPE-UNB/ABIN/2010) Entre as competências do SIGA, inclui-se

a de estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos.

Errado.

Estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos é

uma competência do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), estabelecida pelo

Decreto n. 4.073/2002.

Questão 125    (CESPE-UNB/ABIN/2010) O SIGA organiza as atividades de gestão

de documentos dos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo.

Errado.

O Siga compreende apenas os arquivos dos órgãos do Poder Executivo federal.

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QUESTÕES DE CONCURSO – FCC


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Lei n. 8.159/1991

Art. 1º Definição de Arquivo Público

Questão 1    (FCC/CASA CIVIL-SP/2010) Cabem à administração pública, na forma

da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear

sua consulta a quantos dela necessitem.

Art. 7º Definição de Arquivo Público

Questão 2    (FCC/DPE-RS/2017) O instituto da delegação de competências foi sem-

pre empregado pela administração estatal no Brasil, seja pelo número insuficiente

e pouco especializado de agentes públicos, em tempos passados, seja pela vontade

política de descentralização, mais recentemente. Os documentos acumulados por

uma empresa de direito privado, encarregada da prestação de serviços de ilumina-

ção de uma cidade ou de uma região, constituem, do ponto de vista legal,

a) arquivos públicos.

b) arquivos privados de interesse público.

c) arquivos privados.

d) patrimônio histórico.

e) bens tombados.

Questão 3    (FCC/TRT17/2004) Consideram-se públicos os documentos

a) produzidos, recebidos e acumulados pelos órgãos do poder público no desem-

penho de suas atividades.

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b) cujo conteúdo não seja de conhecimento das pessoas jurídicas de direito priva-

do.

c) reproduzidos por instituições do poder público.

d) fiscalizados pelo Ministério Público, no âmbito de suas atribuições.

e) submetidos a venda pública, em favor de uma entidade estatal.

Art. 8º a 10. Arquivos Correntes, Intermediários e Permanentes

Questão 4    (FCC/CNMP/2015) Os documentos de valor permanente são inaliená-

veis e imprescritíveis.

Art. 9º Eliminação de documentos nos Arquivos públicos

Questão 5    (FCC/MPU/2007) O descarte de documentos produzidos por instituições

públicas só será realizado mediante autorização do Ministério Público da União.

Art. 12. Arquivos privados

Questão 6    (FCC/TRT3/2009) os arquivos privados declarados de interesse público

e social são incorporados ao acervo das instituições arquivísticas públicas.

Art. 17 a 21. Da Organização e Administração dos Arquivos Públicos

Questão 7    (FCC/CNMP/2015) Compete ao Arquivo Nacional recolher documentos

dos poderes legislativo e judiciário das unidades da Federação.

Questão 8    (FCC/CASA CIVIL-SP/2010) Compete ao Arquivo Nacional a gestão e

o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelos poderes executivo,

legislativo e judiciário federais.

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Questão 9    (FCC/TRT3/2009) Os documentos acumulados pelo Tribunal Regional

do Trabalho da 3º Região são da competência

a) da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho.

b) do Ministério do Trabalho e Emprego.

c) do Poder Judiciário Federal.

d) do Arquivo Público Mineiro.

e) do Ministério Público do Trabalho.

Questão 10    (FCC/TRT3/2009) Os documentos intermediários dos órgãos públicos

federais são encaminhados para o Arquivo Nacional, onde se submetem a avaliação

e higienização.

Art. 25. Responsabilização a quem eliminar documentos permanentes

Questão 11    (FCC/INFRAERO/2011) Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e

administrativa aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente

ou considerado como de interesse público e social.

Artigos diversos

Questão 12    (FCC/CNMP/2015) Pela Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que

dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados,

a) os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

b) compete ao Arquivo Nacional recolher documentos dos poderes legislativo e ju-

diciário das unidades da Federação.

c) consideram-se passíveis de eliminação os documentos que, sem a devida ava-

liação, ingressam no arquivo permanente.

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d) a gestão de documentos abrange os arquivos em fase corrente, intermediária e

permanente.

e) os arquivos municipais subordinam-se aos estaduais, e estes, ao Arquivo Nacional.

Questão 13    (FCC/TRE-RR/2015) De acordo com a Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de

1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados,

a) os arquivos dos tribunais regionais ficam subordinados aos arquivos estaduais

das respectivas unidades da Federação.

b) os documentos produzidos pelo Poder Judiciário Federal são gerenciados, em

todas as suas fases, pelo Arquivo Nacional.

c) é dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial aos docu-

mentos de arquivo.

d) os documentos de valor permanente podem ser destruídos, por conveniência da

instituição que os produziu.

e) o acesso à informação contida nos documentos é exceção, e o sigilo é a regra.

Questão 14    (FCC/TRT15/2013) De acordo com a Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de

1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos,

a) são considerados privados os documentos produzidos por entidades privadas

encarregadas de serviços públicos.

b) os arquivos privados de interesse público podem ser alienados, desde que auto-

rizados pelo Conselho Nacional de Arquivos.

c) os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

d) os registros civis de entidades religiosas posteriores à vigência do Código Civil

de 1916 são considerados públicos.

e) os arquivos das Forças Armadas e do Ministério das Relações Exteriores têm

regime especial, fora do Poder Executivo.

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Questão 15    (FCC/TRT6/2012) Considere, com base na Lei n. 8.159, de 8 de janei-

ro de 1991, as seguintes disposições:

I – A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica

o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a

sua transferência à instituição sucessora.

II – Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimen-

to dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no

exercício de suas funções.

III – Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da

legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor

permanente.

Está correto o que se afirma em

a) I, II e III.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, apenas.

Questão 16    (FCC/TRT11/2012) Conforme a Lei de Arquivos (Lei n. 8.159, de 8 de

janeiro de 1991),

a) os documentos de valor permanente prescrevem a cada cem anos, devendo ser

reavaliados.

b) a administração da documentação pública compete às instituições arquivísticas

federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.

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c) a destruição de documentos de valor permanente ou considerados de interesse

público e social constitui crime inafiançável.

d) cabe ao Supremo Tribunal Federal autorizar a alienação de documentos de valor

permanente.

e) os danos materiais e morais decorrentes da violação do sigilo dos documentos

não podem ser objeto de ação penal, civil ou administrativa.

Questão 17    (FCC/TRT19/2011) A Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dis-

põe sobre a política nacional de arquivos públicos, estabelece, entre outras medi-

das, que

a) a eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter

público só será realizada mediante anuência do Arquivo Nacional.

b) todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular ou de interesse coletivo ou geral, desde que autorizadas pelo Conselho

Nacional de Arquivos.

c) os documentos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do

Estado ficam desobrigados de classificação depois de 10 (dez) anos.

d) são públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por institui-

ções de caráter público e por entidades privadas encarregadas da gestão de servi-

ços públicos.

e) ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legis-

lação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor temporário.

Questão 18    (FCC/TRE-PI/2009) A Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (Lei de

Arquivos), estabelece que

a) a eliminação de documentos produzidos por instituições públicas será realizada

mediante autorização da presidência da República.

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b) o acesso a documentos sigilosos referentes à honra e à imagem das pessoas

será restrito por um prazo máximo de 20 anos.

c) todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular ou de interesse coletivo ou geral.

d) a incorporação de documentos de origem privada aos arquivos públicos depende

de parecer do Conselho Nacional de Arquivos.

e) competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento

dos documentos produzidos e recebidos pelos Tribunais e outros órgãos judiciários.

Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011 e Decreto n. 7.724/2012)

Questão 19    (FCC/TRE-PI/2009) A legislação arquivística brasileira, inspirada em

preceitos constitucionais, abriga dispositivos contraditórios e de difícil gestão rela-

cionados ao acesso. Embora o direito à informação esteja assegurado, há limites

para o acesso, em razão da necessidade de

a) esquecer o passado e cultivar os heróis nacionais.

b) preservar a autoridade das instituições civis e salvaguardar as honras militares.

c) manter positiva a imagem do país ante os tribunais internacionais.

d) anistiar os crimes cometidos durante os regimes de exceção.

e) respeitar a intimidade das pessoas e garantir a segurança do Estado.

Questão 20    (FCC/CNMP/2015) O termo desclassificação corresponde, na área ar-

quivística,

a) à sistemática adotada por muitas instituições, quando não há certeza sobre o

valor primário de determinado documento.

b) ao procedimento que permite que determinados documentos de uma mesma

série fiquem liberados de prazos fixados pelas tabelas de temporalidade.

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c) ao ato pelo qual o arquivista fica autorizado a retirar do plano de classificação

determinada série, em razão do desaparecimento de parte de seus documentos.

d) ao ato pelo qual a autoridade competente libera à consulta, no todo ou em par-

te, documento anteriormente sujeito a grau de sigilo.

e) à decisão tomada por um diretor de arquivo público ao impedir a incorporação,

no acervo da instituição, de documentos vindos do arquivo intermediário.

Questão 21    (FCC/TRT15/2013) O conceito arquivístico que exprime a restrição ao

acesso a documentos, imposta pela pessoa física ou jurídica de origem, para efeitos

de segurança, é o de

a) proibição.

b) classificação.

c) veto.

d) repressão.

e) impugnação.

Art. 24. Graus de Sigilo e prazos máximos

Questão 22    (FCC/DPE-SP/2015) Os prazos máximos de restrição de acesso a do-

cumentos, informações e dados obedecem ao seguinte escalonamento:

a) sigiloso (até 20 anos), secreto (até 10 anos) e confidencial (até 5 anos).

b) ultrassecreto (até 25 anos), secreto (até 15 anos) e reservado (até 5 anos).

c) secreto (até 25 anos), confidencial (até 10 anos) e reservado (até 5 anos).

d) ultrassecreto (até 20 anos), confidencial (até 15 anos) e restrito (até 5 anos).

e) ultrassigiloso (até 30 anos), sigiloso (até 20 anos), secreto (até 15 anos) e re-

servado (até 5 anos).

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Questão 23    (FCC/TRE-RO/2013) O prazo máximo de restrição de acesso a infor-

mações ultrassecretas e secretas é, respectivamente, de 30 e 20 anos.

Questão 24    (FCC/TRT5/2013) As informações que, em nome da segurança da so-

ciedade ou do Estado, forem classificadas como ultrassecretas, secretas e reserva-

das, terão prazos máximos de restrição de, respectivamente,

a) 15, 10 e 5 anos.

b) 30, 20 e 10 anos.

c) 25, 15 e 5 anos.

d) 35, 25 e 15 anos.

e) 40, 20 e 10 anos.

Questão 25    (FCC/TRT1/2011) Os documentos públicos que contenham informa-

ções cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado poderão

ser classificados por 20 (vinte) anos, no máximo.

Decreto n. 4.073/2002 – Conarq e Sinar

Questão 26    (FCC/INFRAERO/2011) Quando, independentemente da posição que

ocupam nas respectivas estruturas administrativas, os arquivos de uma mesma

esfera governamental ou de uma mesma instituição, pública ou privada, funcionam

de modo articulado na consecução de objetivos técnicos comuns, segundo padrões

emanados de unidade central normativa, tem-se

a) um núcleo gestor de informação.

b) uma gerência informacional.

c) uma confederação arquivística.

d) um consórcio arquivístico.

e) um sistema de arquivos.

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Questão 27    (FCC/TRE-PI/2009) Em razão do Decreto n. 4.073, de 3 de janeiro de

2002, que regulamenta a Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (Lei de Arquivos),

os arquivos do Poder Judiciário Federal

a) ficam sob a custódia do Supremo Tribunal Federal.

b) fazem parte do Sistema Nacional de Arquivos.

c) acompanham as normas dos sistemas de arquivo dos Estados em que se encon-

tram sediados.

d) devem ser depositados nos arquivos dos municípios em que estão localizadas as

diferentes comarcas.

e) subordinam-se aos do Poder Legislativo Federal.

Questão 28    (FCC/TRT3/2009) De acordo com o Decreto n. 4.073, de 3 de janeiro

de 2002, que regulamenta a Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, os documentos

acumulados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3º Região

a) integram o Sistema Nacional de Arquivos.

b) podem ser descartados após 5 anos.

c) são desclassificados a partir da data de seu arquivamento.

d) constituem patrimônio da humanidade.

e) devem ter sua guarda terceirizada.

Questão 29    (FCC/TRE-AP/2006) A definição da política nacional de arquivos públi-

cos e privados, bem como a orientação normativa visando à gestão documental e

à proteção especial aos documentos do arquivo são atribuições do

a) Arquivo Federal Brasileiro.

b) Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos.

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c) Conselho Nacional de Arquivos.

d) Conselho Federal de Arquivologia.

e) Sistema Nacional de Arquivos.

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GABARITO – FCC
1. C 25. E

2. a 26. e

3. a 27. b

4. C 28. a

5. E 29. c

6. E

7. E

8. E

9. c

10. E

11. C

12. a

13. c

14. c

15. a

16. b

17. d

18. c

19. e

20. d

21. b

22. b

23. E

24. c

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GABARITO COMENTADO – FCC

Questão 1    (FCC/CASA CIVIL-SP/2010) Cabem à administração pública, na forma

da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear

sua consulta a quantos dela necessitem.

Certo.

A Lei n. 8.159/1991 define, em seu artigo 1º, que é dever do Poder Público a gestão

documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de

apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos

de prova e informação.

Questão 2    (FCC/DPE-RS/2017) O instituto da delegação de competências foi sem-

pre empregado pela administração estatal no Brasil, seja pelo número insuficiente

e pouco especializado de agentes públicos, em tempos passados, seja pela vontade

política de descentralização, mais recentemente. Os documentos acumulados por

uma empresa de direito privado, encarregada da prestação de serviços de ilumina-

ção de uma cidade ou de uma região, constituem, do ponto de vista legal,

a) arquivos públicos.

b) arquivos privados de interesse público.

c) arquivos privados.

d) patrimônio histórico.

e) bens tombados.

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Letra a.

A Lei n. 8.159/1991 define, em seu artigo 7º, como arquivos públicos, arquivos de

órgãos e entidades públicas ou arquivos de entidades privadas encarregadas na

gestão de serviços públicos. O enunciado apresenta um exemplo desta última situ-

ação prevista na legislação.

Questão 3    (FCC/TRT17/2004) Consideram-se públicos os documentos

a) produzidos, recebidos e acumulados pelos órgãos do poder público no desem-

penho de suas atividades.

b) cujo conteúdo não seja de conhecimento das pessoas jurídicas de direito priva-

do.

c) reproduzidos por instituições do poder público.

d) fiscalizados pelo Ministério Público, no âmbito de suas atribuições.

e) submetidos a venda pública, em favor de uma entidade estatal.

Letra a.

Documentos públicos são aqueles mantidos por órgãos públicos no desempenho de

suas atividades.

Questão 4    (FCC/CNMP/2015) Os documentos de valor permanente são inaliená-

veis e imprescritíveis.

Certo.

Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis, de acordo

com o artigo 10 da Lei n. 8.159/1991.

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Questão 5    (FCC/MPU/2007) O descarte de documentos produzidos por instituições

públicas só será realizado mediante autorização do Ministério Público da União.

Errado.

O descarte de documentos nos órgãos públicos deve ser autorizado pela instituição

arquivística pública, na esfera de competência do órgão (previsão no artigo 9º da

Lei n. 8.159/1991). No Poder Executivo Federal, por exemplo, esta autorização é

feita pelo Arquivo Nacional.

Questão 6    (FCC/TRT3/2009) os arquivos privados declarados de interesse público

e social são incorporados ao acervo das instituições arquivísticas públicas.

Errado.

Arquivos privados, identificados pelo governo como de interesse público e social,

continuam como propriedade de seus acumuladores, que poderão, se houver in-

teresse, vendê-los, doá-los ou emprestá-los ao governo, conforme previsto nos

artigos 12 a 15 da Lei n. 8.159/1991.

Questão 7    (FCC/CNMP/2015) Compete ao Arquivo Nacional recolher documentos

dos poderes legislativo e judiciário das unidades da Federação.

Errado.

Compete ao Arquivo Nacional recolher documentos apenas do Poder Executivo, na

esfera Federal.

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Questão 8    (FCC/CASA CIVIL-SP/2010) Compete ao Arquivo Nacional a gestão e

o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelos poderes executivo,

legislativo e judiciário federais.

Errado.

O Arquivo Nacional é responsável pela gestão e recolhimento de documentos vin-

culados apenas ao Poder Executivo Federal. Esta previsão está no artigo 18 da Lei

n. 8.159/1991.

Questão 9    (FCC/TRT3/2009) Os documentos acumulados pelo Tribunal Regional

do Trabalho da 3º Região são da competência

a) da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho.

b) do Ministério do Trabalho e Emprego.

c) do Poder Judiciário Federal.

d) do Arquivo Público Mineiro.

e) do Ministério Público do Trabalho.

Letra c.

O TRT 3ª Região está vinculado ao Poder Judiciário Federal e, portanto, a adminis-

tração de seus arquivos está vinculada a esta esfera/poder.

Questão 10    (FCC/TRT3/2009) Os documentos intermediários dos órgãos públicos

federais são encaminhados para o Arquivo Nacional, onde se submetem a avaliação

e higienização.

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Errado.

O Arquivo Nacional recebe os documentos permanentes, e não intermediários,

e apenas do Poder Executivo Federal, e não de todos os órgãos federais, conforme

afirma o item.

Questão 11    (FCC/INFRAERO/2011) Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e

administrativa aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente

ou considerado como de interesse público e social.

Certo.

O item apresenta corretamente previsão contida no artigo 25 da Lei n. 8.159/1991.

Questão 12    (FCC/CNMP/2015) Pela Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que

dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados,

a) os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

b) compete ao Arquivo Nacional recolher documentos dos poderes legislativo e ju-


diciário das unidades da Federação.

c) consideram-se passíveis de eliminação os documentos que, sem a devida ava-

liação, ingressam no arquivo permanente.

d) a gestão de documentos abrange os arquivos em fase corrente, intermediária e

permanente.

e) os arquivos municipais subordinam-se aos estaduais, e estes, ao Arquivo Nacional.

Letra a.

Os documentos de valor permanente não inalienáveis e imprescritíveis, conforme

previsão no artigo 10 da Lei n. 8.159/1991. A letra “b” está incorreta, porque o Ar-

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quivo Nacional recolhe documentos apenas do Poder Executivo Federal (previsto no

art. 18 da Lei n. 8.159/1991). A letra “c” está incorreta, porque os documentos só

podem ser eliminados após avaliação e aplicação da tabela de temporalidade, e não

se elimina documentos na idade permanente. A letra “d” está incorreta, porque a

gestão de documentos está envolvida apenas com as idades corrente e intermediá-

ria (previsão no artigo 3º da Lei n. 8.159/1991). A letra “e” está incorreta, porque o

Arquivo Nacional fiscaliza e controla apenas os arquivos do Poder Executivo Federal

(artigo 18 da Lei n. 8.159/1991).

Questão 13    (FCC/TRE-RR/2015) De acordo com a Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de

1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados,

a) os arquivos dos tribunais regionais ficam subordinados aos arquivos estaduais

das respectivas unidades da Federação.

b) os documentos produzidos pelo Poder Judiciário Federal são gerenciados, em

todas as suas fases, pelo Arquivo Nacional.

c) é dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial aos docu-

mentos de arquivo.

d) os documentos de valor permanente podem ser destruídos, por conveniência da

instituição que os produziu.

e) o acesso à informação contida nos documentos é exceção, e o sigilo é a regra.

Letra c.

Apenas a letra “c” está correta, prevista no artigo 1º da Lei n. 8.159/1991. A letra

“a” está incorreta, porque os arquivos dos tribunais regionais são vinculados ao

Poder Judiciário Federal, e, portanto, não estarão subordinados aos arquivos esta-

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duais (previsto no art. 17 da Lei n. 8.159/1991). A letra “b” está incorreta, porque

o Arquivo Nacional tem competência apenas sobre os arquivos do Poder Executivo

Federal (previsto no artigo 18 da Lei n. 8.159/1991). A letra “d” está incorreta,

porque documentos permanentes não podem ser eliminados (previsto no artigo 10

da Lei n. 8.159/1991). A letra “e” está incorreta, porque o acesso às informações

nos arquivos públicos é a regra, e não a exceção (previsão no artigo 5º, XXXIII da

Constituição Federal e no artigo 4º da Lei n. 8.159/1991).

Questão 14    (FCC/TRT15/2013) De acordo com a Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de

1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos,

a) são considerados privados os documentos produzidos por entidades privadas

encarregadas de serviços públicos.

b) os arquivos privados de interesse público podem ser alienados, desde que auto-

rizados pelo Conselho Nacional de Arquivos.

c) os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

d) os registros civis de entidades religiosas posteriores à vigência do Código Civil

de 1916 são considerados públicos.

e) os arquivos das Forças Armadas e do Ministério das Relações Exteriores têm

regime especial, fora do Poder Executivo.

Letra c.

Apenas a letra “c” está correta, com previsão no artigo 10 da Lei n. 8.159/1991

A letra “a” está incorreta, porque os arquivos de entidades privadas encarregadas

de serviços públicos são considerados arquivos públicos, e não privados (previsto

no art. 7º, II, da Lei n. 8.159/1991). A letra “b” está incorreta, porque os arquivos

privados considerados de interesse públicos e sociais não precisam de autorização

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do Conarq para serem alienados. Esta alienação (venda ou doação) pode ocorrer
se houver interesse do proprietário e desde que não haja o desmembramento do
arquivo (previsão no artigo 13 da Lei n. 8.159/1991). A letra “d” está incorreta,
porque a Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 16, define como arquivos públicos os
registro civis de arquivos de entidades religiosas anteriores à vigência do novo
Código Civil e não posteriores. A letra “e” está incorreta, porque os arquivos das
Forças Armadas e do MRE estão vinculados ao Poder Executivo Federal (Art. 17, I,
da Lei n. 8.159/1991).

Questão 15    (FCC/TRT6/2012) Considere, com base na Lei n. 8.159, de 8 de janei-


ro de 1991, as seguintes disposições:
I – A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica
o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a
sua transferência à instituição sucessora.
II – Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimen-
to dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no
exercício de suas funções.
III – Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da
legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor
permanente.

Está correto o que se afirma em


a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, apenas.

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Letra a.

Todos os itens estão corretos, de acordo com a Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de

1991, em seus artigos 8º, 20 e 25.

Questão 16    (FCC/TRT11/2012) Conforme a Lei de Arquivos (Lei n. 8.159, de 8 de

janeiro de 1991),

a) os documentos de valor permanente prescrevem a cada cem anos, devendo ser

reavaliados.

b) a administração da documentação pública compete às instituições arquivísticas

federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.

c) a destruição de documentos de valor permanente ou considerados de interesse

público e social constitui crime inafiançável.

d) cabe ao Supremo Tribunal Federal autorizar a alienação de documentos de valor

permanente.

e) os danos materiais e morais decorrentes da violação do sigilo dos documentos

não podem ser objeto de ação penal, civil ou administrativa.

Letra b.

A Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, em seu artigo 17, afirma que a adminis-

tração da documentação pública compete às instituições arquivísticas federais, es-

taduais, do Distrito Federal e municipais.

Questão 17    (FCC/TRT19/2011) A Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dis-

põe sobre a política nacional de arquivos públicos, estabelece, entre outras medi-

das, que

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a) a eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter

público só será realizada mediante anuência do Arquivo Nacional.

b) todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular ou de interesse coletivo ou geral, desde que autorizadas pelo Conselho

Nacional de Arquivos.

c) os documentos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do

Estado ficam desobrigados de classificação depois de 10 (dez) anos.

d) são públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por institui-

ções de caráter público e por entidades privadas encarregadas da gestão de servi-

ços públicos.

e) ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legis-

lação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor temporário.

Letra d.

A Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, em seu artigo 7º, apresenta esta definição

para arquivos públicos. A letra “a” está incorreta porque esta exigência só é válida

para órgãos do Poder Executivo Federal. A letra “b” está incorreta porque não há a

necessidade de autorização por parte do Conarq. A letra “c” está incorreta porque

a desclassificação de documentos sigilosos pode ocorrer no prazo máximo de 50

anos. A letra “e” está incorreta porque a referência é válida para os documentos de

valor permanente, e não temporário.

Questão 18    (FCC/TRE-PI/2009) A Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (Lei de

Arquivos), estabelece que

a) a eliminação de documentos produzidos por instituições públicas será realizada

mediante autorização da presidência da República.

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b) o acesso a documentos sigilosos referentes à honra e à imagem das pessoas

será restrito por um prazo máximo de 20 anos.

c) todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular ou de interesse coletivo ou geral.

d) a incorporação de documentos de origem privada aos arquivos públicos depende

de parecer do Conselho Nacional de Arquivos.

e) competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento

dos documentos produzidos e recebidos pelos Tribunais e outros órgãos judiciários.

Letra c.

A Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (Lei de Arquivos), estabelece que todos têm

direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou

de interesse coletivo ou geral.

Questão 19    (FCC/TRE-PI/2009) A legislação arquivística brasileira, inspirada em

preceitos constitucionais, abriga dispositivos contraditórios e de difícil gestão rela-

cionados ao acesso. Embora o direito à informação esteja assegurado, há limites

para o acesso, em razão da necessidade de

a) esquecer o passado e cultivar os heróis nacionais.

b) preservar a autoridade das instituições civis e salvaguardar as honras militares.

c) manter positiva a imagem do país ante os tribunais internacionais.

d) anistiar os crimes cometidos durante os regimes de exceção.

e) respeitar a intimidade das pessoas e garantir a segurança do Estado.

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Letra e.

A Lei n. 12.527/2011 regulamenta o disposto no artigo 5º, XXXIII da Constituição

Federal, que determina que o cidadão tem direito de receber do Estado informações

de seu interesse, que estiverem em seus arquivos, com exceção de informações

que possam comprometer a segurança da sociedade e a intimidade das pessoas.

Tais informações serão tratadas como sigilosas pelo poder público.

Questão 20    (FCC/CNMP/2015) O termo desclassificação corresponde, na área ar-

quivística,

a) à sistemática adotada por muitas instituições, quando não há certeza sobre o

valor primário de determinado documento.

b) ao procedimento que permite que determinados documentos de uma mesma

série fiquem liberados de prazos fixados pelas tabelas de temporalidade.

c) ao ato pelo qual o arquivista fica autorizado a retirar do plano de classificação

determinada série, em razão do desaparecimento de parte de seus documentos.

d) ao ato pelo qual a autoridade competente libera à consulta, no todo ou em par-

te, documento anteriormente sujeito a grau de sigilo.

e) à decisão tomada por um diretor de arquivo público ao impedir a incorporação,

no acervo da instituição, de documentos vindos do arquivo intermediário.

Letra d.

No que se refere ao grau de sigilo dos documentos, o termo classificação se refere à

atribuição, por parte da autoridade competente, de grau de sigilo a um documento.

Desclassificação, por sua vez, é a retirada do grau de sigilo do documento, tornan-

do-o ostensivo, seja pelo término do prazo de sigilo, seja por decisão de autoridade

competente.

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Questão 21    (FCC/TRT15/2013) O conceito arquivístico que exprime a restrição ao

acesso a documentos, imposta pela pessoa física ou jurídica de origem, para efeitos

de segurança, é o de

a) proibição.

b) classificação.

c) veto.

d) repressão.

e) impugnação.

Letra b.

No que se refere ao grau de sigilo dos documentos, o termo classificação se refere à

atribuição, por parte da autoridade competente, de grau de sigilo a um documento.

Questão 22    (FCC/DPE-SP/2015) Os prazos máximos de restrição de acesso a do-

cumentos, informações e dados obedecem ao seguinte escalonamento:

a) sigiloso (até 20 anos), secreto (até 10 anos) e confidencial (até 5 anos).

b) ultrassecreto (até 25 anos), secreto (até 15 anos) e reservado (até 5 anos).

c) secreto (até 25 anos), confidencial (até 10 anos) e reservado (até 5 anos).

d) ultrassecreto (até 20 anos), confidencial (até 15 anos) e restrito (até 5 anos).

e) ultrassigiloso (até 30 anos), sigiloso (até 20 anos), secreto (até 15 anos) e re-

servado (até 5 anos).

Letra b.

As informações classificadas como ultrassecretas, secretas e reservadas, terão pra-

zos máximos de restrição de, respectivamente, 25, 15 e 5 anos, de acordo com o

previsto na Lei n. 12.527/2011, em seu artigo 24.

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Questão 23    (FCC/TRE-RO/2013) O prazo máximo de restrição de acesso a infor-

mações ultrassecretas e secretas é, respectivamente, de 30 e 20 anos.

Errado.

As informações classificadas como ultrassecretas, secretas e reservadas, terão pra-

zos máximos de restrição de, respectivamente, 25, 15 e 5 anos, de acordo com o

previsto na Lei n. 12.527/2011, em seu artigo 24.

Questão 24    (FCC/TRT5/2013) As informações que, em nome da segurança da so-

ciedade ou do Estado, forem classificadas como ultrassecretas, secretas e reserva-

das, terão prazos máximos de restrição de, respectivamente,

a) 15, 10 e 5 anos.

b) 30, 20 e 10 anos.

c) 25, 15 e 5 anos.

d) 35, 25 e 15 anos.

e) 40, 20 e 10 anos.

Letra c.

As informações classificadas como ultrassecretas, secretas e reservadas, terão pra-

zos máximos de restrição de, respectivamente, 25, 15 e 5 anos, de acordo com a

legislação pertinente.

Questão 25    (FCC/TRT1/2011) Os documentos públicos que contenham informa-

ções cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado poderão

ser classificados por 20 (vinte) anos, no máximo.

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Errado.

As informações classificadas como ultrassecretas, secretas e reservadas, terão pra-

zos máximos de restrição de, respectivamente, 25, 15 e 5 anos, de acordo com a

legislação pertinente.

Questão 26    (FCC/INFRAERO/2011) Quando, independentemente da posição que

ocupam nas respectivas estruturas administrativas, os arquivos de uma mesma

esfera governamental ou de uma mesma instituição, pública ou privada, funcionam

de modo articulado na consecução de objetivos técnicos comuns, segundo padrões

emanados de unidade central normativa, tem-se

a) um núcleo gestor de informação.

b) uma gerência informacional.

c) uma confederação arquivística.

d) um consórcio arquivístico.

e) um sistema de arquivos.

Letra e.

O enunciado da questão traz o conceito de sistema de arquivos. No brasil, temos na

esfera pública como destaque o SINAR, que engloba todos os órgãos públicos, em

todas as esferas e poderes, e o SIGA, que engloba os órgãos do Poder Executivo

Federal.

Questão 27    (FCC/TRE-PI/2009) Em razão do Decreto n. 4.073, de 3 de janeiro de

2002, que regulamenta a Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (Lei de Arquivos),

os arquivos do Poder Judiciário Federal

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a) ficam sob a custódia do Supremo Tribunal Federal.

b) fazem parte do Sistema Nacional de Arquivos.

c) acompanham as normas dos sistemas de arquivo dos Estados em que se encon-

tram sediados.

d) devem ser depositados nos arquivos dos municípios em que estão localizadas as

diferentes comarcas.

e) subordinam-se aos do Poder Legislativo Federal.

Letra b.

O SINAR engloba todos os órgãos públicos, em todas as esferas e poderes. Desta

forma, os arquivos do Poder Judiciário Federal fazem parte deste sistema.

Questão 28    (FCC/TRT3/2009) De acordo com o Decreto n. 4.073, de 3 de janeiro

de 2002, que regulamenta a Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, os documentos

acumulados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3º Região

a) integram o Sistema Nacional de Arquivos.

b) podem ser descartados após 5 anos.

c) são desclassificados a partir da data de seu arquivamento.

d) constituem patrimônio da humanidade.

e) devem ter sua guarda terceirizada.

Letra a.

O SINAR engloba todos os órgãos públicos, em todas as esferas e poderes. Desta

forma, os arquivos do TRT 3ª Região fazem parte deste sistema.

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Questão 29    (FCC/TRE-AP/2006) A definição da política nacional de arquivos públi-

cos e privados, bem como a orientação normativa visando à gestão documental e

à proteção especial aos documentos do arquivo são atribuições do

a) Arquivo Federal Brasileiro.

b) Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos.

c) Conselho Nacional de Arquivos.

d) Conselho Federal de Arquivologia.

e) Sistema Nacional de Arquivos.

Letra c.

O enunciado apresenta a competência atribuída ao CONARq (Conselho Nacional de

Arquivos), previsto no artigo 1º do Decreto n. 4.073/2002.

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